o campeão

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ERRAMOS na última eleição? A credibilidade dos políticos junto à opinião pública está em franco declínio e ironicamente eles convivem com seus eleitores absolutamente como se tudo fosse normal não cumprir promessas de campanhas e até o absurdo de políticos como Paulo Maluf ser procurado pela Interpol, e continuar seu livre trânsito em Brasília como cidadão acima de qualquer suspeita. Mas, à nossa realidade local, estamos acompa- nhando com curiosidade o corre-corre dos atuais prefeitos fazendo malabarismos para apresentarem obras de impacto a seus eleitores logo mais, em outubro próximo. Bacchim foi a Brasília e pleiteou R$ 6,5 milhões para construção do Teatro Municipal no Macarenko, com capacidade para 396 pessoas, cerca de 1,2 mil metros quadrados de construção. NESTA EDIÇÃO Senna diz que viu Deus - 3 O partido é corrupto? - 4 Cidadania - 6 De mãe para mãe - 8 O lindo e o belo - 10 Decoração - 15 O mercado das 250 cm³ - 17 SaveiroCross 2013 - 19

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Page 1: O Campeão

ERRAMOS na última eleição?A credibilidade dos políticos junto à opinião

pública está em franco declínio e ironicamente eles convivem com seus eleitores absolutamente como

se tudo fosse normal não cumprir promessasde campanhas e até o absurdo

de políticos como PauloMaluf ser procurado

pela Interpol,e continuar

seu livre trânsitoem Brasília como

cidadão acima de qualquer suspeita.Mas, à nossa realidade local, estamos acompa-

nhando com curiosidade o corre-corre dos atuais prefeitos fazendo malabarismos para apresentarem

obras de impacto a seus eleitores logo mais, em outubro próximo.

Bacchim foi a Brasília e pleiteou R$ 6,5 milhõespara construção do Teatro Municipal noMacarenko, com capacidade para 396pessoas, cerca de 1,2 mil metrosquadrados de construção.

NESTA EDIÇÃO

• Senna diz que viu Deus - 3

• O partido é corrupto? - 4

• Cidadania - 6

• De mãe para mãe - 8

• O lindo e o belo - 10

• Decoração - 15

• O mercado das 250 cm³ - 17

• SaveiroCross 2013 - 19

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O poder público faleceu?O PIB de Sumaré supera o de Americana, Bauru, Indaiatuba, Limeira... Mas a estrutura pública de Sumaré supera essas cidades?

Paul Singer no Roda Viva

As redes sociais revolucionam. Hoje o cidadão tem oportunidade de se mani-festar - e ser ouvido - não apenas a nível nacional mas também localmente, sem precisar do favor e simpatia dos donos do veículo de comunicação tradicional.Há pouco, artigo em jornal da região colocou Sumaré nas alturas. Na Internet, pessoas que souberam pinçar no tal jornal a mensagem que eleva o PIB de Su-maré, a compararam ao chocante contraste social na cidade. A ativa atuação do empresariado realmente gera renda, mas a falência do poder público é mostra nossos políticos não souberam acompanhar o ritmo dado à cidade pela inicia-tiva privada.Uma página denominada ACORDA SUMARÉ tornou-se tribuna onde o ci-dadão deixa recados nem sempre favoráveis ao governo da cidade. A foto e o texto abaixo foram baixados daquela página que contava com 64 assinantes se manifestando.A síntese do texto impresso que doirava Sumaré: “A posição de Sumaré em re-lação ao PIB - Produto Interno Bruto coloca a cidade em 67º lugar no ranking do Brasil, segundo informações divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O PIB representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos na cidade e mensura as atividades econômicas.Sumaré chega estar à frente inclusive de Estados como Roraima e próximos de Estados como Acre e Amapá, na frente de capitais como Porto Velho/RO, Palmas/ TO, Rio Branco/AC, Macapá/AP e também das cidades como Bauru, Limeira, Americana, Indaiatuba, Uberaba/MG, Foz de Iguaçu/PR, Jacareí, Re-sende/RJ, etc.Entre os municípios mais bem classificados no Estado de São Paulo, Sumaré ocupou a 20ª posição em 2009, o município ficou na 3ª posição, perdendo apenas para Campinas e Paulínia na região da RMC.Enfim, Sumaré possui vistosos números oficiais. Entretanto, o gritante fosso social é diligentemente levado sob o tapete.

As redes sociais tornaram-se redes dos incluídos: a um “click”, um protesto é anotado em todos os estratos sociais - como fez grupo de moradores de Sumaré ao realçarem registrando o abandono de uma rua, de um bairro

Brasil Um governo forte se faz perdoando(Juscelino Kubitschek)

No programa Roda Viva, da TV Cultura, as-sistimos fantástica aula onde os entrevistadores souberam tirar preciosos ensinamentos do con-ceituado professor.Algumas de suas respostas: “Se nós queremos uma democracia devemos defendê-la - e foi duro conquistá-la. Com suas imperfeições é in-finitamente melhor que a regime militar sob o qual vivemos por 21 anos, não contra inimigos que não existem no momento, mas contra sua decadência.Se a juventude virar as costas aos partidos a de-

mocracia é passível de perecer por falta de estí-mulo, de significado.Durante algum tempo alimentava a proposta de que deveríamos estimular as pessoas a entrarem nos partidos políticos exatamente para contra-balançar a parte profissional que não é ruim em si - não estou acusando os companheiros...Dentro do PT, partido muito grande, existe uma juventude que no último congresso, se im-pôs, abriu espaço para si nos órgãos de direção, assumiu cargos propondo uma mudança no estatuto do partido que exige não só paridade entre homens e mulheres, algo belíssimo.

Isso é sinal de que há uma juventude dentro do partido que não se conforma como o partido está.Uma das coisas revolucionárias que foi apro-vada e colocada no estatuto e não foi muito comentada é que o deputado deveria voltar à base depois de dois anos de mandato fazer outra coisa que não legislador.É uma coisa maravilhosa...Dentro dessa problemática da transformação de todos os partidos em máquina eleitoral.Obviamente que não é só no PT. Gostaria que houvesse um partido que não o fosse, mas é uma coisa que se observa no mundo inteiro.

Verdade é essa. É uma falha da democracia re-presentativa.A ideia da democracia representativa não é ter legisladores profissionais, que profissionalmen-te representam outros que não são eles .Seria os trabalhadores, camponeses, empresários, fossem eles representarem seus iguais às suas classes.Essa profissionalização, essa especialização na política fere a ideia da representação.”Vale a pena assistir: No Google - Roda Viva - Paul Singer - 23/04/2012

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Senna diz que viu DeusCatólico, Ayrton conta que depois do acidente em 1988, Deus começou a falar-lhe através da Bíblia

Adriana Bernardino Sharada

(21-03-12) – Em entrevista à revista Playboy nos idos de 1990, o piloto Ayrton Senna, que completaria 52 anos, relatou aseguinte experiência:“No treinamento de sábado me dei conta de que o carro estava desequi-librado, sem possibilidade real de vi-tória. O McLaren de Berger teve os mesmos problemas.Ganhar em Montecarlo era muito im-portante, e eu expliquei a Deus. Ele sabe tudo o que acontece em nosso coração. Mas é necessário entregar-se através da oração. E foi o que fi z. Quando o domingo chegou, já no warm-up, eu tive uma sensação e uma visão. Eu podia ver--me fora do carro. Em torno da má-quina e de meu corpo havia uma linha branca, uma espécie do auréola, que me proporcionava força e proteção.Entrei em uma outra dimensão. Tive uma paz incrível e certeza de que es-tava equilibrado, no corpo e na alma. Geralmente, antes de sair eu me con-centro, muito sério.Desta vez eu saí sorrindo, mesmo. Eu deixei os boxes com o mesmo carro que um dia antes havia apresentado problemas, e os defeitos tinham desa-parecido! Estavam lá, mas não os sen-tia, não me incomodavam(...)”.O depoimento de Senna, já conhecido de muitos dos seus fãs, é tão profun-do que, com uma leitura concentra-da, há chance de também nós trans-cendermos subitamente o cotidiano. Eu costumava voltar a essa narrativa sempre que as máquinas me pareciam desconectadas demais da criação divi-na. Senti necessidade de retomá-la – e

compartilhá-la com quem ainda não a conhece – depois de, a convite da BMW, pilotar um MINI John Cooper Works Challenge (modelo de compe-tição da MINI Challenge), no Autó-dromo de Capuava, interior de São Paulo, com outros jornalistas.Aceitei o convite dividida entre a curiosidade de pilotar um carro de corrida de verdade e o medo de me aventurar, sozinha, por velocidades em curvas desconhecidas.De início, pareceu-me que só o ritual de entrar no carro, minuciosamente preparado para uma competição, seria sufi ciente para desmascarar a mono-tonia que esconde a natureza vibrante da vida. Mas havia mais. Depois de sentir o ronco ronco do motor 1.6 litro de 211 cv, tudo que eu havia sido até aquele momento – opi-niões recentes ou jurássicas sobre mim e o mundo, recordações ou projetos – transitou de pensamentos barulhentos a sussurros, até desaparecerem com-pletamente.Não tive a sorte de vivenciar algo tão grandioso como o que descreve Ayr-ton, mas houve um momento, acho que foi numa curva, em que não havia mais eu, o carro e a pista, mas uma coisa só. Desapareceu também qualquer neces-sidade de ser outra coisa, de chegar ou voltar, de desejar que o mundo fosse diferente daquilo.Estava tudo certo, no lugar. Foi uma experiência que durou, suponho, poucos segundos, mas abriu para mim uma porta em que bato há anos: a da meditação. Não é fácil meditar. Sen-tada em posição de semilótus, coluna ereta, olhos semiabertos, tentando

reduzir os pensamentos, eu era ainda alguém que queria meditar. Quem di-ria, num carro de corrida, sem qual-quer intenção ou preparo prévio, tornei-me a própria meditação.Dimensões do sentir - Esse fato é quase antigo, data de dezembro de 2011. Não para dizer que somos ou podemos mais, menos ou tanto

quanto os homens, mas para lem-brar que atividades culturalmente estigmatizadas – como uma mulher pilotar um carro de corrida – não deveriam nos impedir de viver o que quer que seja. A capacidade de sentir não pertence a este ou àquele gênero: são da di-mensão do humano.

Mito - Senna continua a despertar nos contemporâneos reações até místicas

Opinião

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Para mim 99% não me interessa. Eu sempre quero100%... (Ayrton Senna)

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O sarcástico sorriso da Cachoeira“Ou os brasileiros saem às ruas para incendiar a CPI e explodir o homem bomba ou serão todos súditos da rainha risonha do bicho”

Andressa Mendonça não vai posar para a “Playboy”. Pelo menos por enquanto. Ela recu-sou o convite da revista: “O meu papel, neste momento, não é esse”, explicou a mulher de Carlinhos Cachoeira em entrevista a “O Glo-bo”. Qual seria o papel de Andressa neste mo-mento?Aparentemente, algo um pouco mais obsceno do que vender sua nudez graças à prisão do ma-rido: rir.Quando ela disse que “o Cachoeira é uma pes-soa encantadora”, a repórter Maria Lima per-guntou: “Por isso encantou tanta gente?”Andressa concluiu seu streeptease moral com uma risada: “Acredito que sim”.A musa dos caça-níqueis também riu ao dizer que não ia “dar esse gostinho” (expor sua nu-dez), e que deixaria “só para o Cachoeira”.A graça que Andressa vê nas coisas à sua volta traz a dimensão pornográfi ca que faltava ao caso do bicheiro. Não pode haver nada mais obsceno do que as risadas da Sra. Cachoeira no centro de um dos maiores escândalos políticos brasileiros. Ninguém precisa tirar a roupa.Fora um eventual défi cit cognitivo da moça, o que será que lhe inspira tamanha tranquilidade e senso de humor? Não se sabe. O que se sabe é que ela diz estar confi ante no doutor Márcio Th omaz Bastos, advogado de Cachoeira e tam-bém, coincidentemente, de Lula.Depois dos indícios de que, além de privatizar o senador Demóstenes Torres, o bicheiro é dono de coisa maior – incluindo um bom pedaço do PAC –, os altos círculos da República parecem conspirar pela paz interior de Andressa.Romântica, a emergente dama do cerrado la-menta não ter podido ver o parceiro no dia de seu aniversário. Mas conta que deixou na peni-tenciária um cartão onde escreveu “coisas lindas de uma mulher apaixonada”.

O enredo policial não a constrange, e isso lhe dá confi ança para dizer ao ser amado que tudo é “apenas uma turbulência da vida”.“Quem não passa por isso?”, questiona a lou-ra de 28 anos, convencida da normalidade da situação. E emenda o argumento defi nitivo: “Quem está livre de ser preso?”Ninguém. Qualquer pessoa de bem, que pague em dia os seus deputados e senadores, pode ter o

azar de acordar um dia vendo o sol nascer qua-drado. São as fatalidades da vida. Nessas horas, não adianta desespero. Melhor pensar em coisas boas, como o Supremo Tribunal Federal.Certamente é um alento para a jovem Andressa Cachoeira lembrar o bando do mensalão, que também pagava regiamente os seus parlamen-tares, e encontrou no STF um calmante para suas angústias.

Qual partido émais corrupto?“Tatu Bola”, simpático blog de discussão, dia desses, respondeu a um questiona-mento: “Por aqui não é costume se defen-der a corrupção, seja ela vinda da direita ou esquerda, nem todos são santos nestes altares mas convenhamos, este povinho da direita, tenha a santa paciência, basta olhar as pesquisas, faça uma consulta junto aos tribunais, quem sabe assim você passa a ver o mundo com outros olhos.Veja só esta pesquisa do MCCE - Movi-mento de Combate à Corrupção Eleito-ralhttp://furomc.blogspot.com/2010/10/psdb-e-dem-lideram-o-ranking-dos.html”.

Das duas vezes em que visitou o marido seguiu em voo fretado a partir de Goiânia. Pagou pelaviagem R$ 60.000,00 ida e volta. Em Mossoró as regras são rígidas para os presos, quase sempreconfi nados em celas individuais. A visita íntima, por exemplo, é quinzenal e tem duração de umahora. Andressa, que só usa roupas de grife, é dona de uma loja de lingerie, com uma sex shop e “salade fetiche” num shopping center de Goiânia. Esse drama envolvendo poder e dinheiro pode não terfi nal feliz. Vamos supor que Andressa decida falar o que sabe? Vamos supor que Cachoeira decidafalar o que sabe? Ou se Demóstenes cair atirando? Mas não se preocupem porque nada disso iráacontecer. Enquanto isso, a fantasia corre solta... (DeLaDoDeLáalela).

Brasil

696658262423171410

20,419,5

117,17,77,16,85

4,12,9

Ranking dos partidos políticos mais corruptos de 2000 a 2007

Partido PercentualNúmero absolutode políticos cassados

Fonte: MCCE

Você consegue muito mais com sua palavra amável e um revólverdo que somente com uma palavra amável. (Al Capone)

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Erramos ao votar na última eleição?O problema do eleitor é que quem quer que se proponha a ser candidato tem visão bem diferente de quem vota

Bacchim e osnovos viadutos

O prefeito José Antonio Bacchim estevedia 17 de maio na Casa Civil da Presidênciada República, em Brasília, paradiscutir a construção de novos viadutos deacesso à região central. Bacchim defendetrês novas interligações viárias: na avenidada Amizade com a avenida José Mancine,no Jardim Primavera, ligando com as ruasruas Francisco Giaj Levra e avenida JúliaVasconcelos Bufarah e no Jardim Rosa eSilva (região do Picerno) com a avenidaJoão Argenton. Entre as três novas interligaçõesviárias, a prioridade será o viadutoque ligará a avenida da Amizade com aJosé Mancine. “Faremos todos os esforçospara que a construção deste viaduto sejagarantida ainda dentro do nosso mandatoe, nas reuniões em Brasília, sentimos queo Governo da presidenta Dilma Rousseff ,está olhando com a devida atenção paraessa nossa demanda. Sem dúvida, estamosno caminho certo”, declarou o prefeitoBacchim.

O Ministério da Saúde divulgou assistênciafi nanceira aos Estados com possibilidade de sur-to do vírus da Dengue. O total será de R$ 92,8 milhões, benefi ciando mais de 100 milhões de pessoas em todo o país.A verba da Saúde é uma tentação. Na ótica de muitos administradores que recebem essa verba, fi cam tentados pois é muito dinheiro que pode-ria ser aplicado em “cositas otras”...A cidade de Arataca, Bahia, recebeu R$1.772.099,29. Mas os Agentes Comunitá-rios de Saúde ameaçavam parar as atividades

Teatro Municipalno Macarenko

O prefeito Bacchim protocoloutambém no Ministério do Turismo nomesmo dia 17de maio, o projeto paraconstrução do Teatro Municipal noJardim Macarenko, região central deSumaré.O projeto prevê a construção do teatro,mais de 2 mil metros de estacionamentos,pista de skate, área de leitura,academia ao ar livre, iluminação, pistasde caminhada, entre outros benefícios.Toda essa estrutura será construída naPraça Ana Macarenko Azenha, umaárea de 14 mil metros quadrados, localizadoentre a avenida Sete de Setembroe as ruas Antonio Zamarchi, Itália eMachado de Assis.O prefeito José Antonio Bacchim(PT) é muito simpático, fala bem, mascompletando dois mandatos, apenasagora, faltando alguns meses para eleentregar o cargo, descobre algumas dasgrandes necessidades de Sumaré...

porque, segundo eles, desde do mês de Janeiro não recebem salários. Outros tiveram seus sa-lários cortados e receberam apenas R$13,00, outros R$14,00 e por aí vai. Onde foi aplicado o dinheiro público de Arataca? Em várias partes do Brasil se repete o caso Arataca.Em Nova Odessa, não sabemos se a verba do Ministério da Saúde chegou e foi devidamenteaplicada pois até então a prefeitura era uma cai-xa preta. Entretanto, se o referencial fosse pelo número de pernilongos que têm invadido a ci-dade - a verba não chegou...

Sonhos na prefeitura de Sumaré Nova Odessa e os pernilongos

Cidades

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Refis: 3M • LORENZETTI • AQUALIMP • IBBL • LATINA

A cidade há muito necessita de um local onde possa promover com dignidade seus eventos.

Iniciadas nos anos 90, as piscinas públicas de Nova Odessa foram iniciadas pelo atual prefeito ManuelSamartin e viraram motivos de abaixo-assinados, protestos, chacotas, enfi m, o que se observamesmo é que viraram grande criadoro de mosquitos. Essas piscinas já engoliram muito dinheiroe discursos. Serão um dia utilizadas, ou se aguarda mais uma vez a eleição para a inauguração?

Os políticos e a as fraldas são semelhantes, possuem o mesmo conteúdo(Eça de Queiroz)

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Wendell Stein

Ainda me lembro que estudar inglês no começo dos anos 90 não era uma tarefa fácil. Os cursos eram muitos caros, poucas escolas no Brasil e métodos que duravam quase 10 anos. As metodologias enfocavam principalmente a gramática, tudo muito sem graça em uma época que a internet e a velocidade da comuni-cação ainda eram coisas de ficção científica. Naqueles anos, os pou-cos felizardos que tinham como fa-zer intercâmbio, principalmente pelo intermédio do Rotary Clube, tinham a oportunidade de atingir uma fluên-cia vivenciando a cultura americana vivendo em casas de família.Hoje as coisas mudaram e tudo ficou mais rápido, mais fácil. A nossa eco-nomia já proporciona a classe média a possibilidade de uma vez ao ano se aventurar em uma viagem inter-nacional. As fronteiras se tornaram menores, mas com a globalização o mercado se tornou mais exigen-te. Hoje o candidato a um emprego não deve dominar apenas duas lín-guas (pois o domínio do português é essencial), e sim mais do que três idiomas. As multinacionais que se

Os desafios do idiomaestabeleceram no Brasil vieram de todas as partes do mundo, então idiomas como o alemão, mandarim, japonês e espanhol são cada vez mais decisivos em uma entrevista de emprego.Acompanhando estas tendências as escolas de idiomas também se mo-dernizaram, tanto em sua estrutura como em sua metodologia. Hoje é possível fazer intensivos que pos-sibilitam aos alunos atingir uma flu-ência em menos de dois anos. De acordo com Matheus Barijan, diretor da Alps Idiomas Sumaré “Neste ce-nário competitivo quem sai na frente tem melhores chances de vencer. Por isso, a escola de idiomas tem que ter a melhor metodologia e com horários flexíveis para atender os clientes”, concluiu. A boa notícia é que para aqueles que já falam inglês, de acordo com pesquisas britânicas, tem 40 % a mais de facilidade em aprender um novo idioma. Então por que não to-mar uma iniciativa de vida e apren-der uma nova língua?

Alps Idiomas Sumaré, Rua Cabo Hoffman, 128 - Pq Franceschini, Tel. 3873-9414 / 3306-9214

Sete brasileiros chegam à final doconcurso para orquestra do YouTube

Foram selecionados 336 finalistas de 46 países

Músicos de todo o mundo enviaram vídeos para tentar fazer parte da Orquestra Sinfô-nica do YouTube 2011 que se apresentou em março na Ópera de Sydney. Ao todo, 336 finalistas, de 46 países, foram escolhidos, sete deles músicos brasileiros. Para fazer parte

da orquestra, o músico tinha que enviar sua audição em vídeo ou uma improvisação--solo de uma peça composta especialmente pelo compositor americano Mason Bates.

A primeira edição da orquestra do site de vídeos aconteceu em 2009 no Carnegie Hall, em Nova York, e contou com a participaçãode duas instrumentistas que atuam no

Brasil: a mineira Larissa Mattos, que toca violoncelo, e a búlgara Irina Kodin, que é vio-linista da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). Espetáculo imperdível:

http://www.youtube.com/watch?v=LnKJpYGCLsg&feature=related

NOVA ODESSA - Do outro lado da rua, sinal aberto para se iniciar a travessia da rua, na visão de um usuário de cadeira de rodas os obstáculos estão muito além do coisa física...

Pequenas sugestões que rendembom diálogo com o traveisseiro

Claudio Diogo, sócio-diretor da Tekaore, especializada em treinamento de equipescomerciais, usa no seguimento corporativo argutas observações pin-çadas do regaçofamiliar. A sugestão a seguir é exemplo para levarmos para o travesseiro: “Quando um adolescente dá muito trabalho, eu costumo dizer que, não é apenas ele que está errando, mas seus pais também. Falta alguma coisa dentro de casa que justifique aquele comportamento. Em uma empresa, seja ela pequena, média ou grande, é igual”, afirma.

CidadaniaEducação Seja legal com os NERDS. Você pode acabar

trabalhando para eles... (Bill Gates)

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www.ocampeao.comE D I Ç Ã O 1 4 0 • M A I O / 2 0 1 2 7Não se preocupe com o que aconteceu,

vamos inventar o amanhã... (Steve Jobs)Tecnologia

A revolução dos portáteisArguto observador do mundo digital, Ethevaldo Siqueira no início do ano escreveu que tudo indicava que 2012 seria o ano dos ultrabook

Ethevaldo Siqueira

Nova safra de equipamentos portáteisestá chegando ao mercado. São ultra-books,tablets e smartphones. Você vai surpreen-der-se com os avanços desses dispositivos,a começar do ultrabook, um dos maiores sucessos do Consumer Electronics Show (CES 2012), realizado em Las Vegas.Tudo indica que 2012 será o ano do ul-trabook.Para reforçar essa previsão, é bom lembrar que serão lançados 70 modelos diferentes nos próximos meses, em todo o mundo.Por isso, não duvido que esse computadorse transforme até numa espécie de sonho de consumo de tecnologia pessoal. Uma dream machine.Sua chegada ao mercado brasileiro deverá ocorrer em abril. Embora ainda seja um conceito recente de computador portá-til, o ultrabook veio para fi car. Por isso, sugiro que você esqueça três nomes do passado:notebook, laptop e netbook. Pense daqui para frente em ultrabook. Como é fácil de concluir, ele se inspirou no conceito, na elegância e no sucesso do Macbook Air, da Apple, criado por Steve Jobs e lançado em 2008.Sua expansão mundial agora resulta de umainiciativa da Intel, que lançou o Projeto Ultrabook há poucos meses e obteve a adesão de mais de uma dúzia de indús-trias de todo o mundo.

Oito exigências

Para um computador ser ultrabook, não basta ser fi ninho. Ele deve ser ultraleve, ultrafi no e ultrarrápido. E mais: seus fa-bricantes prometem que ele terá vida útil ultralonga.Para dar maior uniformidade ao conceito,o Projeto Ultrabook da Intel sugere que essa máquina tenha, pelo menos, oito ca-racterísticas básicas.São elas: 1) espessura máxima de 19,3 mi-límetros ou 0,8 de polegada; 2) ser muito mais durável e mais compacto; 3) utilizar microprocessador avançado, multinúcleo, de baixo consumo de energia; 4) o preço sugerido para o consumidor não deve ser superior a US$ 1 mil; 5) armazenamento de dados em memória fl ash, ou seja, com tecnologia de estado sólido (SSD, de solid state drive); 6) inicialização rápida; 7) re-ligação instantânea ao sair de hibernação; garantia de, no mínimo, cinco horas de autonomia da bateria, sem necessidade de recarga.

Muitas opções

O melhor desempenho dessas novas máqui-nasé assegurado, acima de tudo, pelos super-chips mais recentes da Intel, da Qualcomm, da IBM, da Texas e da ARM, bem como mi-croprocessadores já famosos, como o Fusion da AMD e o Tegra 3 da Nvidia. Vale lembrar que a AMD anunciou no CES 2012 de Las Vegas seus planos para a produção do Trinity, um chip de baixíssimo consumo de ener-gia, destinado a ultrabooks superfi nos, cujo preço deverá ser no máximo de US$ 500. Como exemplo de economia de energia, o ultrabook Sony Vaio Z promete, com bate-ria auxiliar acoplada à máquina, autonomia de 15 horas de trabalho sem necessidade de recarga.Raras vezes a indústria tomou iniciativa tão louvável como essa, atendendo a tantas aspi-rações dos usuários quantas são contempla-das por essa nova geração de portáteis.Embora o limite superior de preços sugeri-do seja de US$ 1 mil, é mais provável que a maioria dos ultrabooks custe entre US$ 500 e US$ 700. Alguns, mais sofi sticados, como o HP Envy 14 Spectre, custarão por volta de US$ 1.400.

Tablets vs. Ultrabooks

É pouco provável que o ultrabook seja um competidor direto de tablets de sucesso como o iPad ou o Galaxy II. Até porque a Apple e a Samsung estarão lançando periodi-camente versões mais avançadas. Reciproca-mente, esses tablets não deverão inviabilizar a aceitação do ultrabook pelo mercado. É mui-to mais provável que ambos os dispositivos sejam complementares e tenham seu espaço próprio.Pessoalmente, para quem tem suas dúvi-das, aconselho que optem pelo portátil que melhor atenda às suas necessidades: seja o ultrabook, para quem gosta dos recursos de funcionalidade e usabilidade tradicionais dos computadores; seja o tablet, para aqueles que preferem a leveza e a versatilidade desses dis-positivos.

Fonte: O Estado de S. Paulo

A Intel se incomodacom o avanço dos tablets

Velocidade nunca é demais.. Este é olema da Intel, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, muito conhe-cida pela inovação trazida ao mercado mundial de computadores, especialmente nos seus processadores.E neste ano que se inicia, a Inteljá anunciou muitas novidades, entre elas o Ultrabook e os seus mais novos proces-sadores da família Ivy Bridge, que serão rápidos o sufi ciente para ligar o seu com-putador em 3 segundos. Trata-se de uma verdadeira revolução.Em 2011, a Intel lançou a segunda ge-ração dos processadores da família Core,o Core I3, I5 e I7 Sandy Bridge, elevando o desempenho dos computadores a pata-mares antes inatingíveis. Com uma arqui-tetura de 32nm, era possível embutir ain-da mais transistores num mesmo espaço físico, aumentando a número de clocks por minuto em múltiplos cores.Em testes realizados, o desempenho do

processador chegava a ser até 800% maiorem relação a geração antiga (Core2Duo,Core2Quad). Isto só foi possível ao adi-cionar mais inteligência no processador, com tecnologias como Turbo Boost, que aumenta o desempenho da máquina so-mente quando é preciso, economizando energia, e o Hyper Th reading, que simula núcleos lógicos em partes do processador que estão ociosas.

Intel Ivy BridgeA tecnologia não para

A Intel, conhecida por ser uma empresajovem e inovadora, apresentou o Ultra-book em 2011 e agora em 2012, a nova geração de processadores, o Intel Ivy Bridge. Com uma arquitetura ainda me-nor, 22 nanômetros, os novos processado-res da Intel poderão ter clocks ainda mais elevados, na casa de 4 GHZ a 5GHZ. Isto é possível pois, ao reduzir o tamanho dos transistores, um mesmo chip de silício pode agrupar ainda mais deles, aumen-tando a efi ciência de processamento.Só para você ter idéia, um transistor de 22nm é menor que o vírus da gripe, ou seja, completamente invísivel a olho nú.Segundo o vice presidente de inovação da Intel, Shmuel Mooly Eden, os novos pro-cessadores Intel Ivy Bridge serão capazesde iniciarlizar o sistema operacional em 3segundos. É isto mesmo que você leu, o sistema operacional carregando em in-críveis 3 segundos! E ainda mais, mesmo com o equipamento desligado, você po-derá receber atualizações das redes sociais, e-mails, etc.

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www.ocampeao.comE D I Ç Ã O 1 4 0 • M A I O / 2 0 1 2 8Sociedade

De mãe para mãeCarta enviada de uma mãe para ou-tra mãe em São Paulo, após assistir a noticiário na TV.Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão, contra a trans-ferência do seu fi lho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FE-BEM no interior do Estado.Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu fi lho, das difi -culdades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.Vi também a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de comissões pastorais, órgãos e entidades de defesa de direitos humanos, ongs, etc.Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.Enorme é a distância que me separa do meu fi lho.Trabalhando e ganhando pouco, idên-ticas são as difi culdades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domin-gos porque labuto, inclusive aos sába-dos, para auxiliar no sustento e educa-ção do resto da família...Felizmente conto com o meu insepa-rável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu fi lho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu fi lho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.No próximo domingo, quando você

estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu fi lho, eu estarei visitan-do o meu e depositando fl ores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...Ah! Ia me esquecendo, e também ga-nhando pouco e sustentando a casa, pode fi car tranqüila viu, de meu lado estarei pagando de novo, o colchão que seu querido fi lho queimou lá na última rebelião da Febem.Também você estará recebendo do meu imposto, um Auxílio Reclusão por cada fi lho que seu fi lho deixou com você, no valor de mais ou me-nos R$ 800,00, por cada fi lho seu, enquanto eu, sem o meu companhei-ro, trabalho o dia inteiro para ganhar 1(um) salário mínimo.Nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum re-presentante destas “Entidades” que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indi-car “os meus direitos”!

Os outros são realmente terríveis. A única sociedadepossível é a de nós mesmos. (Oscar Wilde)

Mulher Chorando - Portinari, 1944

Coisas de família

E-mail para a cunhada

“Oi Dina:Somente ontem conversei conversei com meus parentes de Uberlândia e Campinas.Ficaram muito felizes com a festa.Elogiaram tudo e, sobretudo a harmonia.É normal, lá para aquelas bandas, haver sempre algum sururu durante ou depois das festas. É tradição...Mas, por quê o sucesso da festa da Jú?Parece que a Natureza conspirou a favor dos dois pombinhos. Concordas?Tudo foi feito dentro de um clima semluxo onde todos se sentiram à vontade; Não houve ostentação para exigir con-trapartida dos convidados.Se na Capital é comum os noivos se despedirem dos convidados no cartó-rio, aqui eles lutaram para recepcionar os parentes mais queridos. E fi zeram bonito!Para surpresa geral, as tias Cajazeirassimplesmente adotaram a menina como se fosse a fi lha que estivesse a casar!Prezada Dinorá: Por mais que tenhas participado da festa, infelizmente fi cas-te fora de algo que é reservado exclusi-vamente a quatro pessoas: aos pais dos noivos.Todos os convidados acompanharamcada detalhe da cerimônia ao ar livre.Entretanto, ao ter a alegria do nasci-

mento de uma fi lha e vinte anos depois, a satisfação de ter ali um sem-número de pessoas reunidas para brindarem ao amadurecimento dessa fl or, é um senti-mento difícil de ser compartilhado ta-manha a emoção que se apossa de quem caminha com essa fi lha em direção ao altar.Essa emoção se apossa dos pais e duracomo um longo gozo por toda a festa.Tal êxtase, entretanto, permite que os pais se comuniquem, sorriam, posem para fotos, mas estão de certa forma en-gasgados.É muita emoção em forma de alegria.E a Natureza conspirava para aquela animação - como durou aquela festa, observaste?Noite adentro, em dado momento, o pai notou aquela menina vestida de noi-va, a dançar com as amigas ao som de um DJ que atendia a linha do tempo de todo coração.Era animação pura! Era uma discoteca?Não. Era algo maior! Aquela moleca de branco a dançar, requebrar ou a parti-cipar de um “trenzinho” circulando entre os convidados fê-lo projetar um fl ash-back desde o nascimento daquela fl orzinha que estava se lançando para a responsável vida adulta com sorriso e alegria de criança na sua maior festa.Obrigado por vocês estarem tão presentes.Se alguém tem dúvida do que é umafamília, pergunte à Avó Dona Beatriz Rosa Paula!”O bilhete acima fora enviado a DinoráPaula, em 2007. Hoje, infelizmente, sua mãe, Beatriz Rosa Paula não está mais entre nós. Foi uma grande perda para os fi lhos, netos, bisnetos, genros, noras e também para os inúmeros amigos, pois no fi nal desta década ela estaria comple-tando 100 anos!Mas fi ca o legado de um berço que elae José Paula sempre fi zeram questão de ensinar aos fi lhos que retidão é algo que se aprende dentro de casa!

Beatriz Rosa Paula - in memoriam

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www.ocampeao.comE D I Ç Ã O 1 4 0 • M A I O / 2 0 1 2 9Odontologia

Motorzinho resisteMelhorias ajudaram a reduzir a dor, mas não eliminaram o barulho do aparelho

Fabiano Carrijo Justino, 25, analista de sistemas, foi recentemente ao dentista e saiu do consultório revoltado. Ele visita o profi ssional a cada seis meses para garantir a saúde dos dentes e, agora, decidiu colocar um aparelho ortodôntico. Para isso, preci-sou retirar um dente siso. “A cirurgia foi a mesma da época da minha bisavó”, conta Fabiano. “Não entendo por que os avanços tecnológicos da medicina não chegaram ao consultório dos dentistas”, desabafa. No Brasil, ainda não há dados com relação ao número de pessoas que têm medo de ir ao dentista. Contudo, sabe-se que Fa-biano não está sozinho ao tentar driblar o consultório. E o principal vilão para os pacientes de dentistas, o famoso “motor-

Novo horário de atendimento• 2.ª a 6.ª das 8h00 às 22h00• Sábados das 8h00 às 20h00• Domingos e feriados das 8h00 às 20h00

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zinho”, ainda não ganhou um substituto. Mas quem sofre na hora de marcar a con-sulta no dentista por medo da dor até pode fi car tranquilo. Especialistas dizem que, ao contrário do que se imagina, os avanços tecnológicos chegaram com força total aos consultórios odontológicos. Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Odontologia de Minas Gerais (ABO-MG) e diretor da Sociedade Brasi-leira de Periodontia (Sobrape), Gerdal Ro-berto Sousa, a odontologia recebeu avan-ços tecnológicos “incríveis” nas últimas décadas. Para Gerdal, poucas pessoas sabem dos avanços porque só vão ao dentista para procedimentos específi cos, e muitos, in-

clusive, não fazem o acompanhamento correto. “Com a boca aberta e os olhos direcionados ao teto, é difícil ver os avan-ços no consultório”, justifi ca. Contudo, diz Gerdal, que é especialista em laser na odontologia, os avanços não precisam ser vistos: “Eles podem ser sentidos”. O especialista explica que, graças à tecno-logia, é possível realizar, em poucos dias, tratamentos que antes eram tidos como de longo prazo. Além disso, os avanços con-tribuíram muito para diminuir, e até elimi-nar, a dor sentida pelos pacientes. Uma das conquistas mais importantes tra-zidas pelo avanço tecnológico, na opinião de Gerdal, é a obtenção de um diagnós-tico mais rápido, preciso e efi ciente. “Há 20 anos, os diagnósticos não eram mili-metricamente precisos como são agora”, comenta.Atualmente, tomografi as volumétricas permitem a localização específi ca de ner-vos para a instalação de implantes, ajudam a prever acidentes anatômicos no rosto, a medir a densidades dos ossos e a diagnosti-car vários tipos de lesão. Além disso, aparelhos de ultrassom se en-carregam da limpeza de tártaros, e lasers são usados para curar feridas e eliminar bactérias da boca. O antigo canal, que trazia tanta fobia a quem precisava limpar o interior de um dente, agora é feito com instrumentos à base de titânio que têm velocidades especiais para diminuir o im-pacto e se concentrar somente nos pontos que precisam ser atingidos no interior do dente.

Aparelho de laser de baixa intensidade eliminabactérias nos dentes e na boca

O sorriso custa menos que a eletricidadee dá mais luz (provérbio escocês)

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A arte das tribos do Rio Omo é definida em três palavras: os dedos, a velocidade e a liberdade

Qual a diferença entre o lindo e o belo?As tribos do Rio Omo, são gênios de uma arte ancestral. Eles têm o dom da pintura, e o seu corpo é uma imensa tela

A BELEZA vem da emoção que temos dian-te de uma obra de arte quando percebemos o que o artista tenta transmitir. A BELEZA vem também da sensação de conseguirmos ver o mundo da maneira que pensamos ter sido a intenção do artista. Dessa forma, até mesmo uma marcha fúnebre pode ser bela, apesar de triste. Porque a beleza emociona, e o mundo da arte, como o mundo real, tem aspectos agradáveis e alegres, assim como desagradáveis

e tristes.E de onde veio essa idéia de “boniteza”? O BONITO está associado à idéia de harmo-nia, simetria, equilíbrio e proporcionalidade, herança da Grécia Antiga. O BONITO se baseia num modelo universal, “agradável aos olhos”, que mostra o mundo não como ele é, mas como deveria ser. Geralmente é associado à características como a alegria, a distração e o disfarce das imperfeições.Sob o trecho acima, extraído e adaptado de Questões de Arte, de Cristina Costa, O Cam-peão pergunta: o quê é ser artista? O que é preciso para se ter espírito que enxergue o belo ou amplie o lindo para maravilhoso?

As Tribos do Omo - África

Hans Sylvester, fotógrafo alemão, fotografou durante seis anos, as tribos de Surma e Mur-si e lançou um livro chamado “O Povo de Omo”. As tribos do Rio Omo, nos confi ns da Etiópia, são gênios de uma arte ancestral. Eles têm o dom da pintura, e o seu corpo é uma imensa tela. A força da sua arte é defi -nida em três palavras: os dedos, a velocidade e a liberdade. Aos seus pés, o rio Omo, sobre um triân-gulo Etiópia-Sudão-Quênia, o grande vale do Rift que separa lentamente a África, uma região vulcânica que fornece uma imensa

paleta de pigmentos, ocre vermelho, caulim branco, verde revestido, amarelo luminoso ou cinzento das cinzas que na ponta dos dedos deles se transforma em pura arte.Desenham com as mãos abertas, da extremi-dade das unhas, às vezes com uma extremi-dade de madeiras, cobrem-se de colmo, um caule esmagado. Desenham círculos, linhas, pintas, fl ores e zig-zags.Apenas o desejo de decorar, para encantar e ser bonito, um jogo e um prazer permanen-te. Eles simplesmente mergulham seus dedos na argila e em dois minutos, tronco, peitos, pêlos pubianos, pernas, não faz nada menos do que nascer um Miró, Picasso, Pollock, um Tápies, um Klee....Hans Silvester dedicou-se ao longo de sua vida, a investigar nosso mundo, captando e promovendo os mais íntimos e, talvez, enig-máticos fenômenos biológicos. Tem levado o artista nascido na Alemanha, a um certo número de carreiras, incluindo incursões no jornalismo, ativismo, fi lantropia e ambien-tais. Nascido em Lörrach, Alemanha, em 1938, Silvester se formou na Escola de Friburgo, em 1955, antes de começar sua vida como um viajante e fotógrafo. Seus trabalhos têm sido exibidos em Marlbo-rough Gallery, em Nova York (2010, 2009), Galeria Marlborough, Monaco (2010, 2009), e Polka Galerie, Paris, França (2009), E é tema de quase 50 livros, incluindo um ensaio fotográfi co em Camargue, em 1960, uma documentação bem considerado de natureza da Europa em 1982 e preserva uma série de livros sobre Provence publicados ao longo da década de 1990. Seu livro mais re-cente é a Natural Fashion: Tribal Decoration da África (New York: Th ames and Hudson, 2008).

Arte Temos a arte para não morrer da verdade.(Friedrich Nietzsche)

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Os equipamentos para cozinha disponíveis no mercado são inúmeros e não faltam produtos com tecnologia avançada para montar um espaço onde é possível extrair o máximo de produtivida-de e qualidade na elaboração de refeições. Porém, cada tipo de cozinha tem seus “curingas”, aqueles equipamentos indispensáveis que aumentam a efi ciência e trazem versatilidade aos serviços.A escolha dos elementos adequados deve partir de duas informações básicas – o cardápio que será servido e a quantidade de público do restaurante. A defi nição dos pratos que serão elaborados em uma cozinha é fundamental, pois certos pratos precisam de equipamentos especiais ou vários utensílios durante seu preparo e algumas máqui-nas têm múltiplas funções atendendo a diversas necessidades durante seu processo de preparo.

Forno até para fritar.

Os fornos combinados vêm conquistando espaço e não podem faltar tanto na cozinha comercial simples como nas mais sofi sticadas ou industriais. Donos de restaurantes e chefs já perceberam que o retorno do investimento nesses equi-pamentos é garantido devido à tecnologia que utilizam e ao grande número de funções disponíveis. Com eles é possível preparar pratos cozidos, assados, gratinados, fritos ou sobreme-sas. Todos esses alimentos podem ser elaborados e colocados simultaneamente nesses fornos sem que haja interferência nos sabores.Além das múltiplas funções que desempenham, ocupam pouca área física, já que um forno de

1m2 pode substituir caldeirões, fogões e frita-deiras, que ocupariam uma área de 4 m2.Em cozinhas que utilizam o processo de regene-ração de alimentos congelados, resfriados ou já prontos, os combinados são fundamentais por-que possuem alta velocidade nessa função, além de contribuírem para diminuir riscos de conta-minação dos alimentos. Como funcionam com injeção de vapor não provocam grande perda de peso e o sabor dos alimentos é preservado.MARCELO TAS, jornalista e comunicador de TV. Tem três fi lhos: Luiza, 21 anos, Miguel, 9, e Clarice, 5. É âncora do “CQC” e autor do Blog do Tas. Aceita com gratidão críticas e sugestões sobre essa coluna no e-mail: [email protected]

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Nos grandes centros, os roteiros “Onde ir” são guias obrigatórios pois a oferta é tão massiva que o melhor é se orientar. Nossa região, ponto de referência para egressos das metrópolis à procura de novo projeto de vida, longe das estressantes fi las para tudo, engarrafamentos, enfi m, tais migrantes que trazem certa exigência, fi cam encantados com nossas casas que não se espelham nos modismos mas desenvolvem layouts menos sofi sticados porém, autênticos à realidade local, cativam com esmerada cozinha, algo como carteira de identidade da casa. O pessoal bonito é consequência...Nova Odessa e Sumaré já conseguem segurar boa parte de seus consumidores e muitas dessas casas se orgulham de fi sgar mais de 60% de seu movimento com pessoas de outras cidades. Isso não era assim. Nossos empreendedores estão retendo evasão de divisas!

A arte da vida consiste em fazer da vida uma arte.Sua vida depende de muitas coisas, mas antes de tudo ela depende de você.

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Roteiros

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A história da Pezão Materiais para Constru-ção se iniciou quando duas famílias compra-ram em março de 1992 um pequeno negócio que parecia não ter futuro.Acostumados sem moleza, os sócios hoje contabilizam casos pitorescos que marca-ram essa trajetória tão rápida (parece!) que chegam a detalhes de um filme que jamais esquecerão, pois eram os próprios atores e o roteiro não imaginado, não supunham uma certa pitada de sofrimento intercalados com ternos momentos resultados de relatos de clientes felizes que finalizaram suas obras e irem à loja se confraternizar com os fun-cionários, a realização do sonho - o final de aluguel...Se a pequena loja possuía seus momento de satisfação como esses relatos de clientes, por outro lado, contabilizava grandes prejuízos que se tornaram garantidos e esperados em todas as estações chuvosas pois o Picerno era um bairro em formação e não havia asfalto algum.Então, quando chovia semanas seguidas e as entregas precisavam ser realizadas em ruas que eram puro barro... os caminhões atola-vam... sempre! O parco lucro das vendas iam para constan-tes consertos que os atoleiros engoliam com as pontas de eixo quebradas...

Há moradores que se orgulham de ao longo dos anos virem construindo suas casas e de-pois ampliadas, e hoje realizadas, não tiveram dúvida em elogiar o bom relacionamento que tiveram com a Pezão nessa caminhada, como é o caso de Marcelo da Agropecuária, que faz questão de afirmar que até hoje, des-de seu começo, sempre foi cliente Pezão.Wagner, um dos sócios dessa loja de materiais de construção, certa feita observou a este jor-nal arguta percepção de uma sociedade que vai à luta: “Veja Campeão, as pessoas querem dignidade. Na época de chuvas, asfalto zero lá para cima, enorme contingente de pessoas que trabalham no comércio de Nova Odessa e Americana, moram ilhadas pelo barro, toda manhã nos impressionava quando desciam a avenida de barro utilizando saquinhos de su-permercados para protegerem os pés, até che-garem à ponte do Quilombo, onde começa o asfalto - aquela ponte ficava branquinha de saquinhos plásticos”. A região do Picerno teve momentos marcan-tes envolvendo moradores e visitantes... No Portal Bordon por exemplo, formada por grande canavial, corria para ali o pessoal que não gostava da Lei para se esconder da po-lícia... A família Pezão têm muitas histórias para contar. 20 anos são apenas ponto de partida.

Ao completar 20 anos, a Pezão atende tanto Sumaré e Nova Odessa assim como toda a região

Empreendedores

Pezão e seus 20 anosEssa loja viu Nova Odessa e a região do Picerno evoluir participando também da história desse importante bairro de Sumaré

Seja obcecado por soluções, não problemas.(Donald Trump)

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www.ocampeao.comE D I Ç Ã O 1 4 0 • M A I O / 2 0 1 2 15Decoração A decoração da vida são suas escolhas, decidindo

o enfeite a atribui-la. (Bernardo Cavalcanti)

UNIDADE NOVA ODESSARua Silvio de Paula, 936Bairro N. Sra. de Fátima 3466.6272 | 3466.7980Fax: [email protected]

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Com a casa tomada por livros, a biblio-tecária e o engenheiro, apaixonados por literatura, precisavam de soluções de ar-mazenamento por todo o apartamento. No home theater, a arquiteta Eleine Ca-zärini usou mais de 250 exemplares para decorar a estante embutida, com 2,31m de altura por 2,34 de largura. O segredo, aqui, foi “camufl ar” os aparelhos eletrô-nicos: “Ao inserir livros no ambiente, o interessante é aproveitar sua variedade de formas e cores para tirar o destaque dos equipamentos que destoarem do clima da decoração”, sugere a profi ssional.Para não poluir o visual, laca branca e ze-brano revestem a marcenaria, que ainda conta com algumas prateleiras de vidro, dando passagem à iluminação embutida.Em outro apartamento os proprietários optaram por guardar livros e CDs pre-feridos no quarto, longe do alcance das crianças. Como a metragem do cômodo é reduzida (9,6 m²), a arquiteta Cristiane Schiavoni aproveitou um can-U Deco-

ração to sem uso, justamente na quina entre o quarto e o banheiro da suíte. Ali, criou um avanço de 25 cm com gesso, complementado por prateleiras de vidro com espessura de 15 mm.

O material transparente permite que a iluminação focada, criada pelas lâmpadas dicroicas embutidas, difunda-se por toda a estrutura.

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Elas têm estilo próprio e conquistaram de vez o motociclista brasileiro. Sucesso na Eu-ropa já há alguns anos, as motos esportivas de baixa cilindrada se tornaram as novas ve-detes do mercado nacional de duas rodas. Segundo a Abraciclo, associação que reúne os fabricante de motos, o segmento entre 150 e 450cc, que inclui as pequenas esporti-vas de 250cc, somou no primeiro trimestre desse ano 44.414 motos vendidas. Parece pouco em relação aos números gigantescos da faixa das 125 e 150cc, mas já é o segundo nicho mais concorrido do Brasil, correspon-dendo a 9,6% do mercado.Caracterizadas pela carenagem integral, pedaleiras recuadas e posição de pilotagem mais agressiva, as mini-esportivas diferem das suas irmãs maiores em termos de motor e desempenho, mas garantem boas doses de adrenalina por um preço mais acessível. Além disso, se apresentam como uma alter-nativa às tradicionais motos street de 250cc que vemos pelas ruas.Hoje, são quatro os modelos que brigam pela preferência do motociclista brasileiro no grupo das esportivas de 250cc. Entre elas, estão a Kawasaki Ninja 250R e Ka-sinski Comet GT 250R, que chegaram ao mercado em 2007 e 2009, respectivamente e, juntas, já venderam mais de 22 mil uni-dades. Mais uma vez, parecem números menores, mas quando comparamos com as outras motos esportivas à venda no Bra-sil, cada uma representa 20% do mercado. Além das recém-chegadas Dafra Roadwin 250R e Honda CBR 250R.A guerra dos motores - Para rivalizar com a Comet 250 e com a popular “Ninjinha”, ambas equipadas com motores bicilíndri-cos, outras marcas entraram na briga, mas optaram por motores de apenas um cilindro que, em teoria, possuem maior torque em baixas rotações.

estão consolidando cada vez mais o seu es-paço e mostrando que atitude e estilo de pi-lotagem agressivo não precisam necessaria-mente ser sinônimos de motocicletas caras e alta velocidade.Primeiro degrau - Um detalhe entre as mi-ni-esportivas é o fato de elas representarem um novo degrau na evolução do motociclis-ta. Se antes a faixa das 250cc representava um piloto que naturalmente estava deixan-do as streets de 125/150cc, com as espor-tivas isso não acontece, sendo que grande parte dos pilotos já vai direto para ela após tirarem a habilitação e as utilizam como preparação para as motos maiores.“Na nossa avaliação, 30% [dos proprietá-rios] vem das 150cc e 70% já vai direto pra a Comet 250”, afirma Rogério Scialo, da Ka-sinski, reforçando que o modelo de 250cc também é grande responsável pelas vendas da Comet GT 650R, a esportiva de média cilindrada da marca. “Ela [a GT 250R] é a porta de entrada para o ‘mundo speed’. A maioria dos consumidores chega na conces-sionária e fala: “depois eu venho buscar essa aqui, referindo-se à Comet 650”, finaliza.O mesmo ocorre entre os compradores da Ninja 250R. “Metade dos nossos consumi-dores já tinha uma moto, a outra metade é formada por um público entrante”, co-menta Ricardo Suzuki, que ainda frisa as características da pequena Ninja nas pistas. “Muitos motociclistas também a procuram como uma alternativa de baixo custo de ma-nutenção para um trackday, ou seja, roda em um autódromo”.Ainda que iniciante no segmento, pelo menos no Brasil, a Honda também já tem conhecimento desta particularidade do mercado, como revela o presidente da mar-ca, Issao Mizoguchi. “A CBR 250R é uma motocicleta para se iniciar no segmento das motocicletas premium”, conclui.

É o que acontece com a Honda CBR 250R, importada da Tailândia e que chega às con-cessionárias da marca este mês. “O motor foi construído para ter muito torque em baixa rotação. Aí que ele leva vantagem so-bre a concorrência, principalmente as bici-líndricas”, afirmou o engenheiro da Honda, Alfredo Guedes Jr, sobre a novidade, que traz ainda uma opção com o freio Combi-ned ABS, algo inédito no segmento. A pre-visão da Honda é vender 680 CBR 250R/mês.Já a Dafra Roadwin 250 chegou ao merca-do brasileiro ainda mais cedo, em fevereiro deste ano. Primeiro fruto da parceria com a coreana Daelim, a versão nacional teve a lanterna traseira remodelada e, segundo o presidente da marca, Creso Franco, prima pelo conforto ao pilotar. “A Roadwin tem uma série de detalhes que tornam a sua pilo-tagem mais confortável, sem perder a espor-tividade”, afirma o executivo, acrescentando

que a projeção inicial era de vender 300 motos por mês.As diferenças - Outro ponto que difere as quatro motocicletas é o preço. Disponível em uma versão única, a Roadwin sai na frente ao ser oferecida por R$ 12.490. No entanto, a mini-esportiva da Honda chega com preço semelhante ao das veteranas – leia-se Comet (R$ 14.990) e Ninjinha (a partir de R$ 15.550) – e parte de R$ 15.490 e chega a R$ 17.990 na versão com o C--ABS.Novidades - O diretor da Kazinski -confir-ma o lançamento de outro modelo mono-cilíndrico dentro deste segmento já para o início de 2013, que seria uma alternativa ao “V2” atualmente adotado pela marca. Tudo indica que a moto em questão seja a Comet SR com motor de 150cc, exposta pela mar-ca no último Salão Duas Rodas.Com novidades chegando ao mercado ago-ra e outras ainda para vir, as mini-esportivas

No seguimento das 250cc o equilíbrio de vendas entre as marcas é a alegria das menos conhecidas

Motos Sem coragem, não há glória...(Ronnie Peterson)

O aquecido mercado das 250 cm³As motos carenadas de 250cc estão revolucionando o mercado de duas rodas e roubando espaço das tradicionais street

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São Paulo – A Honda apresentou na edição2011 do Salão de Tóquio o carro N Box, pri-meiro modelo da nova série de veículos pe-queninos que a montadora está, aos poucos, lançando no mercado japonês. A mini-van tem espaço para quatro passageiros e é mais uma materialização do principio M/M – Man Maximum/Machine Minimum (mais pessoas e menos máquinas), desenvolvido pela montadora como base para o Honda Fit.Mas a grande surpresa por trás do N Box,além do seu formato notoriamente quadra-do, é a simplicidade com a qual a Honda re-solveu o problema de pontos-cegos. Ao invés de apelar para sensores e câmeras instaladas nos arredores do veículo, e que naturalmen-te tornam o valor de um carro mais alto, a montadora recorreu ao uso do bom e velho

São Paulo – O modelo 2011 do Volvo S60tem um sistema de detecção de pedestres, que um radar com imagens captadas por uma câmera para calcular a distância e a tra-jetória de objetos em movimento. Dessa for-ma, o veículo é capaz de identifi car a posição onde um pedestre poderá estar no momento seguinte e se há chances de atropelamento. Caso o sistema projete a possibilidade de um acidente, um aviso sonoro alerta o motorista. E se o motorista ainda assim não reagir ime-diatamente, o carro automaticamente freia.Segundo a Volvo, o sistema é capaz de reco-nhecer crianças a partir de 80 centímetros dealtura e qualquer pessoa maior do que isso, eimpedir completamente colisões caso o ve-ículo esteja a até 32 km/h. Se a velocidade for superior, o carro ao menos reduz a veloci-dade antes do impacto. O desenvolvimento do sistema segue a linha de desenvolvimento

jogo de espelhos.Na parte frontal do retrovisor, há um espelhocôncavo, usado em conjunto com outrosdois espelhos instalados na parte interna do N Box, à direita do volante (lembrando os motoristas japoneses conduzem como os in-gleses, ou seja, o motorista está ao direito do veículo).O trio facilita a execução de manobras comobaliza e amplia a visibilidade do que se tem do meio fi o, por exemplo. Além disso, tam-bém conta com espelhos fi xados na traseira do carro, do lado esquerdo e também no para-choque.A carroceria da mini-van, que chega ao pátio das concessionárias nipônicas no dia 16 de dezembro, é 90% fabricada com materiaisrecicláveis.

adotada em 2008 pela montadora, que, na ocasião, declarou que “até 2020, ninguém irá se machucar com gravidade ou morrer em um Volvo”.

Dica valiosaA revista 4 Rodas publicou há anos umasugestão valiosa. Sugeria ao motorista paraquando no ato de ligar o motor do carro, an-tes, tomasse a iniciativa de desligar toda fontede consumo de energia naquele momento.O motivo é que o motor-de-arranque é umgrande bebedor de energia. Estando rádio,ar-condicionado, limpador de pára-brisa,etc., a grande prejudicada será a bateria queirá pedir água mais cedo...

A simplicidade do N Box pode transformá-lo em grande apelo de vendas. Chegará à fábrica Honda de Sumaré?

A Volvo desenvolveu algo tão importante que certamente outras montadoras logo estarão oferecendo o mesmo

AutosNo Honda N Box

pontos-cegos são eliminadosCriado o sistema

anti-atropelamento

A desconfi ança é a mãe da segurança.(Madeleine Scudéry)

Av. Rebouças, 2506 - Jd. Alvorada - Sumaré - 3873.6929Desde 1989

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www.ocampeao.comE D I Ç Ã O 1 4 0 • M A I O / 2 0 1 2 18Autos O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar

de novo com mais inteligência. (Henry Ford)

A linha 2013 da Volkswagen Saveiro Cross ganhou freios ABS e airbags frontais entre os itens de série, assim como foi feito com outros modelos da montadora para atender à nova legislação brasileira que entra em vigor daqui a dois anos.Além dos equipamentos de segurança, a picape leve acrescentou faróis com a função“Coming & Leaving Home”, que acende os faróis ao entrar e sair do carro, soleirascom a inscrição “Cross” e pedaleiras em alumínio.Com o acréscimo dos itens, a VW aumentou o preço da picape em R$ 1.540 e a Saveiro Cross 2013 custa R$ 49.220.

São Paulo - A aliança entre GeneralMotors e PSA Peugeot Citröen deve dar um passo à frente no Brasil. Segun-do a revista Veja, as duas montadoras vão construir uma nova fábrica em

conjunto no país. A fábrica, que pode-rá fi car no Rio de Janeiro ou em Minas Gerais, vai produzir quatro modelos de automóveis, dois de cada montadora.A parceria entre General Motors e PSA Peugeot Citröen foi anunciada no iní-cio de março. A GM aceitou pagar cer-ca de 420 milhões de dólares por uma participação de 7% na Peugeot.As duas montadoras vão compartilhar plataformas de veículos, componentes e módulos e criar uma joint venture para compras, com volume de compras de 125 bilhões de dólares por ano. As duas devem desenvolver pelo menos dois novos carros em conjunto neste ano. Elas calculam que podem reduzir seus custos em mais de 1 bilhão de dó-lares por ano com a parceria.

Nova linha da picape teve acréscimo de R$ 1.540 em seu preço. Novo Saveiro Cross 2013 custa R$49.220

Linha de montagem da GM: nova fábrica será operada em conjunto com PSA Peugeot Citröen,segundo a revista Veja.

VW SaveiroCross 2013ganha ABS e airbags

GM e PSA Peugeot Citröenterão fábrica conjunta no Brasil

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Os 10 carros com maior índicede roubos do Brasil em 2011

Levantamento feito a pedido de EXAME.com mostra os carros com maior índice de roubo e furto entre as mais de 255 mil ocorrências no país no ano passado.Para deixar um comentário você precisa se iden-tificar. Escolha um dos tipos de identificação abaixo:Roubos mais distribuídos entre os modelosSão Paulo – O número de carros roubados e furtados em 2011 diminuiu ligeiramente em relação a 2010: 255.210 contra 264.381 no ano anterior. Foram cerca de 5 carros roubados ou furtados em cada 1.000. Mas parece que as

ocorrências foram mais bem distribu-ídas. O número 1 da lista dos carros com maior índice de roubos e furtos, o Volkswagen Crossfox, teve um per-centual menor que o primeiro lugar de 2010, o já fora de linha Fiat Stilo.A lista a seguir não considera os car-ros com maior número absoluto de carros furtados ou roubados, que obviamente são os mais populares. O ranking considera os carros com maior índice de roubo em relação à frota, feito para EXAME.com a pe-

dido da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização), a partir de dados do Denatran.Dos mais roubados em termos absolutos, Gol, Uno, Palio, Corsa e Celta são os campeões, con-centrando quase 40% das ocorrências no país. Esse tipo de dado é usado no cálculo dos preços dos seguros. De acordo com as seguradoras, são preferidos pelos ladrões os carros com peças em comum com outros modelos, principalmente aqueles fora de linha, mais fáceis de revender nos desmanches.

Ganância das seguradoras

Seguradoras se recusavam a pagar a indeni-zação integral e utilizavam peças compradas no ‘mercado paralelo’O Departamento de Proteção e Defesa do Con-sumidor (DPDC) do Ministério da Justiça mul-tou em mais de R$ 500 mil, cada uma, as segura-doras Porto Seguro e Marítima por se recusarem a pagar a indenização integral em casos de perda total de veículos. Em vez de ressarcirem os valores que constavam nos contratos, as seguradoras pa-gavam o valor de mercado dos automóveis.Para a Porto Seguro, a multa pela irregularidade foi de R$ 563.250,72, enquanto a Marítima foi multada em R$ 594.540,00. De acordo com o

DPDC, os valores das multas foram calculados com base no número de segurados indenizados durante o período da infração. Os valores, quan-do pagos, deverão ser depositados no Fundo de Defesa de Direitos Difusos.O Departamento também multou a Itaú Se-guros por utilizar peças usadas ou adquiridas no “mercado paralelo” no conserto de veículos acidentados, sem autorização dos consumidores. Segundo o órgão, a seguradora obrigava as ofi-cinas credenciadas a utilizarem equipamentos de segunda mão. Nesse caso, a multa aplicada foi de R$ 455.111,04.

Fonte: poyastro.blogspot.com.br/2012/04

Autos O drama é uma vida da qual se eliminaramos momentos aborrecidos. (Alfred Hitchcock)

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