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1 O CALDEIRÃO DA ACESSIBILIDADE O CALDEIRÃO DA ACESSIBILIDADE (V. 5) (V. 5) Por Fernando Zornitta*¹ O texto pondera sobre os caminhos a percorrer para conquista da acessibilidade em Fortaleza e propõe quatro programas públicos para o processo de integração das forças sociais; para que a médio prazo se consiga mudar um paradigma cultural estabelecido, que hoje é de desrespeito ao direito do outro e de uma postura coletiva de que “nos espaços e nas vias públicas tudo pode”. OS CAMINHOS DA ACESSIBILIDADE A conquista da acessibilidade em Fortaleza ou em qualquer cidade tem de ocorrer por uma via civilizada; pela conjugação de esforços e de um trabalho de conscientização social - levando-se em conta o direito universal, mas também os tremendos desníveis sociais. No ponto em que o problema chegou, com as ruas e espaços públicos interditados e inacessíveis, representam apenas a ponta deste iceberg, que está se destacando pelo "aquecimento global" do problema que é multifuncional. Para a solução, o importante não será “correr e chegar por primeiro”, o essencial será saber se certa é a direção em que se vai; segundo afirmava Humberto Rohden; isto é, não bastarão soluções paliativas, amostras de soluções, remendos; mas sim, um trabalho constante e condicionado pelos problemas urbanos, comuns às metrópoles. A relação primeira do homem com o seu habitat é de ordem econômica. Ele vem para a cidade em busca de trabalho e melhores condições de vida; de habitação, de serviços urbanos básicos – mas normalmente não encontra a oportunidade e fica à margem. Em Fortaleza e na grande maioria das cidades convivemos com o paradoxo da desigualdade social; com milhares de pessoas nas ruas em busca do seu sustento; enquanto milhares de outras estão a espera do seu direito de usufruir da cidade - direitos universais garantidos por força de lei; os quais não os têm de fato. Mas essa não é a única fonte do problema; a falta de acessibilidade tem sua base numa postura cultural e atitudinal – independentemente de classe social que se analise- tanto assim é que vemos clínicas médicas, escolas, hospitais, e órgãos públicos com calçadas loteadas e com vagas demarcadas para suas clientelas, comércios expondo produtos na via pública; bares e restaurantes com

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A acessibilidade arquitetônica e urbanística é um direito humano universal, entretanto, o aspecto social dos que vivem do comércio informal nas ruas deve ser resolvido e o poder público legalmente instituído é que tem o dever de implantar programas públicos de sensibilização e de inclusão.

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O CALDEIRÃO DA ACESSIBILIDADE O CALDEIRÃO DA ACESSIBILIDADE (V. 5)(V. 5) Por Fernando Zornitta*¹

O texto pondera sobre os caminhos a percorrer para conquista da acessibilidadeem Fortaleza e propõe quatro programas públicos para o processo de integraçãodas forças sociais; para que a médio prazo se consiga mudar um paradigmacultural estabelecido, que hoje é de desrespeito ao direito do outro e de umapostura coletiva de que “nos espaços e nas vias públicas tudo pode”.

OS CAMINHOS DA ACESSIBILIDADE

A conquista da acessibilidade em Fortaleza ou em qualquer cidade tem deocorrer por uma via civilizada; pela conjugação de esforços e de um trabalhode conscientização social - levando-se em conta o direito universal, mastambém os tremendos desníveis sociais. No ponto em que o problema chegou, comas ruas e espaços públicos interditados e inacessíveis, representam apenas aponta deste iceberg, que está se destacando pelo "aquecimento global" doproblema que é multifuncional.

Para a solução, o importante não será “correr e chegar por primeiro”, oessencial será saber se certa é a direção em que se vai; segundo afirmavaHumberto Rohden; isto é, não bastarão soluções paliativas, amostras de soluções,remendos; mas sim, um trabalho constante e condicionado pelos problemasurbanos, comuns às metrópoles.

A relação primeira do homem com o seu habitat é de ordem econômica. Ele vempara a cidade em busca de trabalho e melhores condições de vida; dehabitação, de serviços urbanos básicos – mas normalmente não encontra aoportunidade e fica à margem. Em Fortaleza e na grande maioria das cidadesconvivemos com o paradoxo da desigualdade social; com milhares de pessoasnas ruas em busca do seu sustento; enquanto milhares de outras estão a esperado seu direito de usufruir da cidade - direitos universais garantidos por forçade lei; os quais não os têm de fato.

Mas essa não é a única fonte do problema; a falta de acessibilidade tem suabase numa postura cultural e atitudinal – independentemente de classe socialque se analise- tanto assim é que vemos clínicas médicas, escolas, hospitais, eórgãos públicos com calçadas loteadas e com vagas demarcadas para suasclientelas, comércios expondo produtos na via pública; bares e restaurantes com

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mesas e cadeiras no passeio, obras públicas e de particulares impedindo otrânsito de pessoas e de veículos; edificações, equipamentos e espaços urbanosinacessíveis.

O FOCO PARA A MUDANÇA

Por se tratar de um problema de cultura e não de educação (pois se pressupõeque um médico dono de uma clínica ou um professor dono de uma escola ou oadministrador público tenham passado pela universidade, pela escola e tidoeducação), o foco da mudança deve ser em forma de conscientização; a começarpelos gestores da administração pública (que durante anos fecharam os olhospara esse problema que se alastrou e chegou ao seu limite); deve-se ter aparticipação dos cidadãos, das entidades, dos comerciantes e de toda a sociedadepara a mudança desse paradigma cultural.

A solução para o problema não pode vir pela força; não deve vir só de cimento epavimentação, mas através da conscientização da população para umamudança cultural em sintonia com as leis conquistadas.

Há mais de seis anos fazendo o registro através de fotografias das barreiras àacessibilidade em Fortaleza e em outras cidades do Ceará e do Brasil, constatou-se que o problema parte essencialmente de uma postura arraigada de que: “emvia pública, nos espaços de uso coletivo tudo pode”; cada um faz da calçada oque quer: expõe e comercializa produtos, presta serviços, estaciona carros;deposita materiais para obras; despeja o lixo - sem preocupar-se com o outro ecom os demais habitantes.

O poder publico que não propôs políticas públicas para reversão desse quadro,deixando o problema alastrar-se por toda a cidade, começa a ser posto à prova ecobrado pelas ausência de ações e de políticas públicas para a conquista dodireito universal. Nesse sentido, os movimentos sociais dos segmentos até entãoinvisíveis, tem o apoio dos órgãos de defesa, como os Ministérios Públicos Federale Estaduais.

Esse processo de pressão fará surgirem ações e propostas de soluções importantes,mas se não estiverem focadas em soluções holísticas e sistêmicas, todas poderãoser paliativas e trazerem pela frente situações como as que convivemos por “seisinteiros anos na Praça da Sé”, que ainda presenciamos na quase totalidade dos

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espaços públicos e de uso coletivo em Fortaleza, com a cultura da encampaçãode calçadas, praças, praias para todo o tipo de atividade que não respeita odireito de todos e a acessibilidade universal.

Todos têm direitos, mas o exercício desse direito por alguns não pode impedir ode outros. Não é o conflito que interessa às pessoas que esperam para poderemusufruir da cidade – principalmente aquelas pessoas com mobilidadereduzidas - PCDs, idosos, obesos, gestantes - e nem interessa à comunidade e aspessoas sem deficiências.

O que é fundamental é conseguir-se de forma pacífica, lenta e gradual senecessário, fazer com que toda a sociedade se engaje nessa causa de promoção daacessibilidade.

A causa da acessibilidade deve ser construída junto a todas as forças sociais e deforma gradual. Deve oferecer alternativas para quem busca o seu sustento nasruas; deve ter como foco o direito universal. Deve-se trabalhar o bom sensohumano antes de fazer valer as leis de uma hora para outra, como se nãotivéssemos permitido pela omissão, que tudo estivesse como está atualmente.

Deve ser permeadas por ações e campanhas, como as da DENGUE, da AIDS, doALCOOL E DIREÇÃO ou CONTRA A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS EADOLESCENTES. Deve ser insistente e dar o tempo de assimilação, dematuração, de conscientização; para depois fazer-se valer a “Lei Seca”.

A mudança de um padrão comportamental só ocorrerá pelo processo deconscientização e a força da Lei – já conquistada - e dos princípios deurbanidade – de bem viver nas cidades – devem andar juntos e um permear ooutro.

Na apresentação intitulada ACESSIBILIDADE NO AMBIENTE URBANO – EMBUSCA DOS CAMINHOS DA URBANIDADE E DO DIREITO UNIVERSAL, foiexposto esse problema, mas também apresentados os caminhos para a solução emquatro programas públicos para o enfrentamento e o início do processo demudança de um padrão cultural; todos eles são voltados à integração de forçassociais para resolução desse problema que é coletivo, com foco nas pessoas e naconvicção na correteza de postura das nossas instituições.

O trabalho foi apresentado e exposto em audiências públicas do Fórum doIdoso e da Pessoa com Deficiência e em eventos na Capital, no interior do Estado

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e em outras unidades da Federação desde 2010. Em 04 de agosto de 2010 foiassinado um TAC, em que as autoridades da Secretaria do Meio Ambiente e daRegional Centro apresentaram propostas para os problema e barreiras àacessibilidade em área delimitada em 9 quarteirões do Centro e que foramapresentados em outra audiência pública que aconteceu em 02 de setembro de2010. Foram trazidos pelo MPE/FID propostas e indicativos de soluções, mas amunicipalidade quase nada fez até o final do último mandato da ex-prefeita.

Em 13 de setembro de 2012, em evento no Teatro do SESC Emiliano de Queiroze organizado pelo MPE/FID e pelo Conselho Estadual dos Idosos, que buscavaapresentar aos candidatos à Prefeitura – Gestão 2013-17 – a demanda e osprincipais problemas dos de idosos e de PCDs. Todos os “prefeituráveis”,inclusive da atual administração eleita, de Roberto Cláudio, assinaram umdocumento, assumindo o compromisso de desenvolvê-los na sua gestão.

O “essencial” é que as políticas se traduzam em programas públicos - com suasrespectivas ações (como os quadro programas para ajudar a mudar o paradigmacultural da falta de acessibilidade para serem aplicados em Fortaleza e emqualquer cidade brasileira), que considere o problema social que está por detrásdas barreiras a acessibilidade, da encampação das ruas e espaços públicos, quetambém precisa de uma atenção do poder público legalmente instituído.

O processo da conquista da acessibilidade não precisa e não deve ser truculento,deve ser proativo e agir junto às pessoas a nível de conscientização para umasolução a médio prazo. Embora a legalidade, o imediatismo poderá gerar oconflito e não terá efetividade se não for trabalhada a cultura da inclusão e dapromoção da acessibilidade.

É necessário, começar um processo de conscientização de toda a população, paraque todos sejam partícipes do processo; para que os direitos de todos e das pessoascom mobilidade reduzida sejam alcançados a médio prazo e que calçadas,praças e demais espaços públicos sirvam para atender as funções que sedestinam e à própria comunidade.

O objetivo último tem como foco a “urbanidade”; onde o cidadão deve respeitaro direito do outro, seguir as leis e os códigos de posturas para bem viver nascidades.

Infelizmente, Fortaleza e a grande maioria das cidades brasileiras acordaram-se

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tardiamente e pressionadas (pois já deveria estar toda acessível desde 2007 -Dec. 5296/2004 e NBR 9050) e a revelia das Leis, terão agora de acelerar opasso para mudar um padrão de comportamento já estabelecido, além deexecutar as pressas obras, pois por longo tempo fecharam os olhos para oproblema, que se estabeleceu (a revelia das leis conquistadas).

Algumas cidades rapidamente promoveram ações para acelerar os processos,criando secretarias municipais específicas e programas para conquistar aacessibilidade. Dentre estas Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba.Entretanto a quase totalidade das cidades, não foram específicas em abordar oproblema. Fortaleza, criou uma Secretaria de Direitos Humanos e umaCoordenadoria da PCD, mas sequer tinha um órgão de planejamento urbano efoi só no final de 2012 que foi criado um órgão que mais se aproximasse deuma perspectiva de planejamento. Nas Secretarias Regionais, ligados aos setoresde infraestrutura, nenhum programa específico para abordagem direta doproblema.

Os grandes eventos - as duas Copas de Futebol, de 2013 e de 2014 – bem comoos Jogos Olímpicos de 2016, poderiam ajudado a acelerar o processo deeliminação de barreiras e de promoção da acessibilidade, entretanto, até até opresente momento, da Copa das Confederações, só as obras viárias deinfraestrutura para os jogos e interligação dos estádios foram priorizadas.

Entretanto, a solução não virá de forma pontual, em função de um evento ououtro. O problema é multifuncional e cultural. Para ajudar a mudar umdeterminado quadro ou questões urbanas, as ferramentas e os programas deverãoser abrangentes, ter o olhar para o coletivo, com boa técnica e fundamentada nalegalidade; para a melhoria da qualidade de vida de todos e na perspectiva dasustentabilidade ambiental.

ALGUNS PROGRAMAS E AÇÕES PARA A SOLUÇÃO

Programas voltados a conjugação de esforços e a conscientização dos atores dacidade podem ajudar no processo de no sentido da melhoria da qualidade devida de todos e, também, no caminho da eliminação de barreiras e conquistada acessibilidade. Para tanto, o compromisso do gestor deve ser único epermeado pela correta gestão, alijada da política partidária ou dapermissividade e fundamentada na legalidade. Alguns foram pensados para

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contribuir nesse processo, a saber:

- O PROGRAMA SOLIDARIZE-SE - Programa de educação e de conscientizaçãopara mobilização comunitária nas cidades brasileiras, para resolução dosproblemas que nela ocorrem e que o poder público e a própria sociedade queremuma ação e necessitam de uma conjugação de esforços para a sua solução(exemplo, mudança de um paradigma cultural, tais como de acessibilidade daspessoas com deficiências e com mobilidade reduzida; coleta seletiva e o destinodo lixo; desocupação de áreas e espaços públicos com atividades comerciaisirregulares, com moradia (áreas de risco, lagoas– dentre outras).

Ações públicas sem a participação da coletividade não podem ter efetividade,principalmente se dependerem das suas próprias ações.. O programaSOLIDARIZE-SE propõe o engajamento da comunidade para a solução dos seuspróprios problemas e contando com a sua solidariedade e participação.

- O PROGRAMA ACESSIBILIDADE NO AMBIENTE URBANO – EXPLICITANDOBARREIRAS E APONTANDO SOLUÇÕES - propõe um conjunto de audiênciaspúblicas nas áreas das Secretarias Executivas das Regionais, através dosMinistérios Públicos Estaduais e Federais, para que, em conjunto com aadministração pública e entidades de classe e da sociedade, seja diagnosticada aamplitude do problema e consiga-se iniciar um processo de reversão do atualquadro, que é de omissão quanto a proliferação das barreiras; quanto aencampação dos espaços público e quanto ao descumprimento das leis. Fazendo-se o “mea culpa”, reconhecendo-se o problema e atuando-se através de projetospara a conscientização da sociedade e em função da mudança de um padrãocultural.

- O PROGRAMA CIDADE ACESSÍVEL – ACESSIBILIDADE NO AMBIENTEURBANO & DIREITOS UNIVERSAIS – O Programa se propõe à desenvolver açõespara contribuir com a mudança de postura da sociedade, a partir daconscientização das comunidades, especialmente a estudantil e universitáriadas cidades brasileiras nas diversas unidades da federação, em função dessaperspectiva, para que a médio prazo haja uma mudança cultural, que faça a

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inclusão desse segmento de pessoas e para que no futuro tenhamos cidadãosconscientes e o respeito às diferenças.

- O PROGRAMA + URBANIDADE + ACESSIBILIDADE – O programa se propõe adesenvolver acoes integradas entre todas as instâncias sociais para promover a acessibilidade e a eliminação das barreiras arquitetônicas e urbanísticas nascidades brasileiras; bem como acoes de conscientização em função dasmudanças atitudinais dos seus administradores e habitantes; atuando no maisamplo espectro da sociedade; junto ao legislativo, ao executivo e ao judiciário;junto as entidades dos setores produtivos, junto as instituições de ensino, juntoao terceiro setor e as comunidades.

Esses quatro programas propostos são contribuições para o start do processo desolução do problema; que se não for enfrentado de forma amena e solidária,poderá vir a esquentar o “caldeirão da acessibilidade”; que está sendotemperado pela falta de oportunidade da grande maioria da população, pelaluta dos direitos universais das minorias - dos segmentos mais prejudicados eexcluídos do usufruto da cidade (direitos esses já legalizados mas não ainda nãoconquistados de fato), por um poder público que tem ficado omisso das suasobrigações e, principalmente, pela falta de urbanidade de todos.

*¹ J. Fernando Zornitta, Ambientalista, Arquiteto e Urbanista, pós-graduado (Especialista) em Lazer eRecreação (Escola Superior de Educação Física da UFRGS) e em Turismo (OMT/ONU - Centro de Treinamentoda OMT para a Europa SIST-ROMA / Governo Italiano); cursos de Sub-especialização da OMT/ONU em Romaem Marketing Turístico, em Relações Públicas e Publicidade para o Turismo e em Técnica de Organização deCongressos. Estágio de Aperfeiçoamento em Planejamento Turístico na Universidade de Messina – Itália.Período presencial do Curso de Doutorado junto à Universidade de Barcelona em Planejamento eDesenvolvimento Regional (projeto de pesquisa com foco no desenvolvimento do turismo na América Latina eno Caribe). Curso de Técnico de Realização Audiovisual pelo Instituto Dragão do Mar/Min.Trabalho/FAT/FUNTELC e desenvolve atividades como artista plástico e designer. Tem produção literária –livro e artigos técnicos publicados. É co-idealizador e sócio-fundador de ONGs atuantes nas áreas de meio-ambiente, cinema e vídeo, esportes e lazer – dentre outras. Há seis anos é membro do GTPA (Grupo deTrabalho em Planejamento da Acessibilidade do CREA-CE), do GTMA (Grupo de Trabalho em Meio Ambientedo CREA-CE), do FID/MPE - Fórum do Idoso e da Pessoa com Deficiência.

E-mails: [email protected]

Fones: (85) 86291385 / 99480120

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