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O avanço da gestão da energia e as oportunidades O avanço da gestão da energia e as oportunidades para o setor industrial no Brasil

Felipe Sgarbi

Agenda

• O ICA/Procobre

• Gestão de Energia e a ISO 50001• Gestão de Energia e a ISO 50001

• O setor industrial brasileiro

• Conclusões

|O avanço da gestão da energia e as oportunidades para o setor industrial no Brasil – 04/11/2015

O ICA/Procobre


International Copper Association – ICA / Procobre:apresentação

• Líder na promoção mundial do cobre

• Mais de 90 anos de atividade

• 43 empresas globais associadas (mineradoras e fabricantes)

• Cerca de 500 parceiros mundiais:

• Orçamento operacional: US$ 64,5

| O avanço da gestão da energia e as oportunidades para o setor industrial no Brasil – 04/11/2015

• Orçamento operacional: US$ 64,5 milhões em 2015, incluindo co-financiamento

•Apoio ao desenvolvimento de normas técnicas:

• Motores elétricos e transformadores de alta eficiência

• Gestão de Energia - ISO 50001 e normas associadas

International Copper Association – ICA / Procobre:iniciativas no Brasil

• Gestão de Energia - ISO 50001 e normas associadas

• Gestão de Ativos - ISO 55000 e normas associadas

• Sistemas fotovoltaicos

• Veículos elétricos

•Ações de promoção e incentivo à eficiência energética

•Fundador da Rede Latino-Americana de Eficiência Energética: www.red-lac-ee.org

•Capacitação e disseminação de tecnologia – Plataforma Leonardo Energy: www.leonardo-energy.org.br

Produto Produto Produto de Produto de

International Copper Association – ICA / Procobre:iniciativas no Brasil

CobreProduto Produto

“standard”“standard”

Produto de Produto de Alto Alto

RendimentoRendimento

International Copper Association – ICA / Procobre:presença mundial

EUROPAEUROPA- Reino Unido - Itália - França

AMÉRICA DO NORTEAMÉRICA DO NORTE- Canadá- USA

- Reino Unido - Itália - França- Alemanha - Polônia - Hungria- Suécia - Espanha - Bélgica- Grécia - Russia


AMÉRICA LATINAAMÉRICA LATINA- México- Brasil- Perú- Chile

ÁSIAÁSIA- Singapura

- Austrália- China- Índia

- Japão

A gestão de energia e a ISO 50001


Gestão de energia:introdução

• Uso sistêmico de técnicas de gestão e tecnologias visando ao aumento do tecnologias visando ao aumento do desempenho energético de uma organização

Operação

Tecnologia / Comportamento


equipamentos Comportamento

Gestão de energia: motivações globais


Fonte: Energy and Climate Change: World Energy Outlook Special Report, 2015.

Gestão de energia: motivações globais

100% Unrealised energy

efficiency potential

20%

40%

60%

80%


Realised energy



Fonte: World Energy Outlook, 2012.

20%

Industry Transport Power

generation

Buildings

Gestão de energia: histórico internacional da ISO 50001

• UNIDO 2007 – identifica necessidade de uma norma internacional sobre gestão da energiainternacional sobre gestão da energia

• USA e Brasil – assumem a liderança do desenvolvimento da ISO 50001

• Publicada em 2011 – participação de 56 países

• Desempenho energético – novo padrão de sistemas • Desempenho energético – novo padrão de sistemas de gestão com requisito específico para energia

• 2015 – 2018: primeira revisão - adaptação à estrutura comum dos sistemas de gestão de energia desenvolvido pela ISO


Gestão de energia: histórico nacional da ISO 50001

• 2008 – Instalação da ABNT CEE 116

• 2011 – Publicação da ABNT ISO 50001

• 2015 – Instalação do ABNT CB 116 – Gestão e • 2015 – Instalação do ABNT CB 116 – Gestão e Economia de Energia


O avanço global da ISO 50001

3441

4000

ISO 50001 – Principais implementadores

• 7346 sites certificados até 2014

3441

9731000

1500

2000

2500

3000

3500

• Alemanha é o principal país (3441)

• Brasil: 13 certificações

408 354245 227 224 161 123 120

0

500


Reinhard Peglau, Senior Scientific Officer on Environmental Management at the German Federal Environment Agency

Estudos de caso: Chrysler

• Motivação: redução de custos, benefícios ambientais

• Engajamento da alta direção: 40% da conta de energia referia-se a desperdíciosdesperdícios

• Foco: eficiência energética de processos produtivos e edificações

• Destaques:

• Sistemas de iluminação – Economia anual de US$ 110 mil

• Sistemas de aquecimento e ventilação – Economia anual de US$ 2 milhões

• Principais ações:

• Redesenho de processos

• Mudança de comportamento

• Mudanças operacionais


Fonte: http://www.cleanenergyministerial.org/Portals/2/pdfs/GSEP_chrysler_case_study.pdf

Estudos de caso: Harbec

• Indústria de protótipos plásticos de pequeno porte

• Motivação: reduzir emissões de carbono, oportunidades de negócios (cadeias • Motivação: reduzir emissões de carbono, oportunidades de negócios (cadeias de suprimentos globais)

• Destaques:

• Desempenho energético: melhoria de 16,5%

• Investimento: US$ 127.000,00

• Payback: menos de 2,5 anos

• Economia de 6.300 GJ / ano

• Principais ações:• Principais ações:

• Mudança operacionais em planta de cogeração



energy.gov/betterbuildings/superior-energy-performance

Estudos de caso: IBM

• Planta de semicondutores

• Motivação: redução de custos, redução das emissões de carbono• Motivação: redução de custos, redução das emissões de carbono

• Visão corporativa: eficiência energética como vantagem competitiva

• Destaques:

• Redução de consumo de energia: 9.2% em 2013

• Economia de US$ 550.000,00


• Otimização dos sistemas de HVAC

• Instalação de inversores de frequência



Fonte: http://www.cleanenergyministerial.org/Portals/2/pdfs/GSEP_chrysler_case_study.pdf

• Comprometimento da alta direção –“Cultura energética corporativa”

Principais lições

“Cultura energética corporativa”

• Equipes de energia permanentes

• Envolvimento de todos os níveis hierárquicos da organização

• Foco inicial nos processos mais • Foco inicial nos processos mais energo intensivos


O setor industrial brasileiro


O setor industrial brasileiro:plantas industriais


Eletrobrás, 2008. Pesquisa de posse de equipamentos e hábitos de uso – ano base 2005;

O setor industrial brasileiro:intensidade energética


Oshiro, A. Análise da intensidade energética: um estudo de caso para São Paulo. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Energia, USP.

O setor industrial brasileiro:consumo de energia

Consumo total = 249.868 x 103 toe


EPE, 2015. Balanço Energético Nacional – ano base 2014.

O setor industrial brasileiro:consumo de eletricidade

Consumo total = 531.080 GWh


EPE, 2015. Balanço Energético Nacional – ano base 2014.

O setor industrial brasileiro:oportunidades de promoção da eficiência

Foco de ações principais

Aquecimento direto Calor de processo Força motriz


• Força motriz: 70% da eletricidade na indústria

O setor industrial brasileiro:oportunidades de promoção da eficiência

indústria

• Motores antigos

• Sobredimensionamento

• Baixo uso de inversores de

frequência


Potencial de economia

15 TWh / ano(2,8% do consumo em 2014)

EPE, 2014. Nota técnica 26/14.

O setor industrial brasileiro:custo de energia economizada


CNI, 2012. Eficiência energética na indústria: o que foi feito no Brasil, oportunidades de redução de custos e experiência internacional.

Estudos de caso: Tupy

• Foco: força motriz (sistemas de exaustão, torres de resfriamento - 35% do consumo energético do parque fabril)

• Destaques:

• Aprox. R$ 10 milhões em investimento

• Retorno: 5 anos

• Economia de 10.600 MWh / ano

• Redução de Demanda de Ponta: 400 kW


• Substituição de motores antigos

• Inversores de frequência


Fonte: Programa Indústria + Eficiente. CELESC

Estudos de caso: BRF

• Foco: força motriz (geração de frio, tratamento de água)

• Destaques:• Destaques:

• Aprox. R$ 4 milhões em investimento (113 motores novos)

• Retorno: 2,6 e 2,3 anos

• Economia de 8.700 MWh / ano

• Economia de R$ 500.000,00 / ano



• Substituição de motores antigos (alguns

> 40 anos)



Estudos de caso: Tigre

• Foco: força motriz

• Destaques:• Destaques:

• Aprox. R$ 4,5 milhões em investimento

• Retorno: 2,5 anos

• Economia de 5.300 MWh / ano (11,2% do consumo)


• Principais ações:• Principais ações:

• Substituição de motores antigos



Considerações finais

• Projetos de eficiência energética X Gestão de energia permanente

• Ampliação do mercado de gestão de energia

• Utilização dos recursos financeiros existentes para a promoção da gestão de energia


Obrigado

Para mais informações, favor contatar:[email protected]

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