o aspil de petróleo e gás em macaé equipe uff jorge britto marco vargas bruno ferreira de...

86
O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

125 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé

Equipe UFFJorge Britto

Marco VargasBruno Ferreira de Oliveira

Page 2: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Conheça a Bacia de CamposExtensãoDo Estado do Espírito Santo (próximo a Vitória) até Arraial do Cabo, no litoral norte do Rio de Janeiro.(Cerca de 100 mil km²)

Delimitação da Bacia de Campos

Page 3: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Delimitação da Bacia de Campos

Page 4: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

A relevância da atividade Off-shore na região

Page 5: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Relevância da Produção Off-shore na Bacia de Campos – Produção por localidade (1000

barris)

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

BRASIL 450.626 471.862 530.855 546.080 540.717 596.255 628.797 638.018 663.275 711.883Terra 76.316 77.170 78.952 79.738 78.632 74.962 70.841 69.893 66.337 65.465Mar 374.310 394.692 451.902 466.342 462.085 521.292 557.957 568.126 596.938 646.418AM-TERRA 15.773 15.743 15.914 15.410 15.541 14.376 13.062 12.276 11.657 12.351CE - TERRA 849 893 828 997 806 593 559 668 699 761CE-MAR 4.027 4.705 4.207 4.419 4.176 3.796 3.250 3.098 2.788 2.539RN - TERRA 27.340 25.817 25.038 24.658 24.774 23.031 20.435 19.676 19.208 18.295RN-MAR 4.417 3.768 3.810 3.917 4.319 4.153 3.731 3.141 3.124 3.012AL-TERRA 2.035 2.108 2.446 2.586 2.477 2.572 2.935 2.897 2.139 2.246AL-MAR 272 298 277 190 196 186 162 126 109 96SE-TERRA 8.904 9.212 9.681 10.840 11.433 11.909 12.044 12.889 12.371 12.583SE-MAR 4.564 3.860 3.251 2.650 2.530 2.307 2.300 2.404 4.823 3.515BA-TERRA 16.848 16.310 16.061 16.064 16.324 16.144 15.703 15.525 15.156 14.642BA-MAR 11 - - - - - - 134 284 338ES-TERRA 4.568 7.087 8.984 9.183 7.278 6.338 6.103 5.963 5.108 4.587ES-MAR 99 62 1.138 6.617 4.407 5.945 16.759 36.197 37.133 31.371RJ-MAR 358.751 380.466 438.292 446.238 443.156 501.772 529.627 520.922 547.348 605.213SP-MAR 566 559 578 534 509 514 457 724 302 333PR-MAR 1.603 974 349 1.777 2.793 2.619 1.670 1.380 1.029 -% RJ-TOTAL 79,6% 80,6% 82,6% 81,7% 82,0% 84,2% 84,2% 81,6% 82,5% 85,0%% RJ-MAR 95,8% 96,4% 97,0% 95,7% 95,9% 96,3% 94,9% 91,7% 91,7% 93,6%

Fonte: Anuário ANP (2010)

Page 6: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Macaé: Evolução da População

Nome do município

Total da população

2000

Total da população

2010

Taxa de Cresciment

o% Pop urbana % Pop rural

Rio de Janeiro 14.391.282 15.993.583 11,10% 96,70% 3,30%Rio das Ostras 36.419 105.757 190,40% 94,60% 5,40%Maricá 76.737 127.519 66,20% 98,40% 1,60%Casimiro de Abreu 22.152 35.373 59,70% 80,70% 19,30%Macaé 132.461 206.748 56,10% 98,10% 1,90%Carapebus 8.666 13.348 54,00% 79,00% 21,00%Iguaba Grande 15.089 22.858 51,50% 100,00% 0,00%Armação dos Búzios 18.204 27.538 51,30% 100,00% 0,00%Quissamã 13.674 20.244 48,00% 64,30% 35,70%Cabo Frio 126.828 186.222 46,80% 75,40% 24,60%Mangaratiba 24.901 36.311 45,80% 88,10% 11,90%

Page 7: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Macaé: Evolução da População e do emprego formal

A- População B - Emprego FormalB/A - Indice de formalização

2000 129.576 37.975 29,30%2002 140.466 56.521 40,20%2004 152.063 63.683 41,90%2006 160.725 85.297 53,10%2008 188.787 103.159 54,60%2010 206.748 115.775 56,00%Crescimento 59,60% 204,90% 91,10%

Page 8: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Distribuição setorial do PIB municipal

Agropecuária Indústria Serviços Administração

Pública 2000 1,03% 53,69% 45,29% 13,60% 2001 0,94% 54,42% 44,64% 12,97% 2002 0,60% 58,67% 40,74% 11,24% 2003 0,60% 55,90% 43,50% 11,28% 2004 0,58% 55,02% 44,40% 12,15% 2005 0,49% 58,77% 40,74% 10,95% 2006 0,47% 60,44% 39,09% 10,86% 2007 0,50% 52,00% 47,50% 13,37% 2008 0,44% 54,87% 44,69% 13,04%

Fonte: IBGE e Ceperj

Tendência geral: grande peso da indústria e participação crescente de serviços no período mais

recente

Page 9: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Distribuição do Emprego formal por Atividade

SUBS IBGE 2000 2002 2004 2006 2008 2010 varEXTR MINERAL 4.542 11.451 13.408 18.496 22.562 26.786 489,70%MIN NAO MET 46 101 119 66 68 58 26,10%IND METALURG 430 1.098 1.482 2.359 1.912 2.063 379,80%IND MECANICA 518 1.142 2.616 2.896 5.375 5.915 1041,90%ELET E COMUN 53 280 2 24 10 17 -67,90%MAT TRANSP 560 336 4 123 284 438 -21,80%MAD E MOBIL 24 30 26 38 43 51 112,50%PAPEL E GRAF 83 105 125 129 122 149 79,50%BOR FUM COUR 6 84 129 250 341 48 700,00%IND QUIMICA 36 54 81 121 74 398 1005,60%IND TEXTIL 74 92 112 71 84 87 17,60%IND CALCADOS - 1 1 - - - - ALIM E BEB 905 1.727 1.794 2.792 3.832 5.030 455,80%SER UTIL PUB 83 444 527 320 293 612 637,30%CONSTR CIVIL 4.470 8.187 7.121 10.173 12.518 7.559 69,10%COM VAREJ 4.621 6.550 7.485 8.427 10.115 11.913 157,80%COM ATACAD 549 817 743 994 1.783 2.527 360,30%INST FINANC 344 389 447 527 671 778 126,20%ADM TEC PROF 8.278 8.553 9.264 15.766 13.908 17.528 111,70%TRAN E COMUN 4.114 5.561 6.202 6.547 10.636 11.994 191,50%ALOJ COMUNIC 2.702 3.766 5.710 4.748 5.541 6.657 146,40%MED ODON VET 980 815 962 1.989 3.321 3.901 298,10%ENSINO 860 984 1.320 1.285 1.709 2.290 166,30%ADM PUBLICA 3.291 3.571 3.543 6.736 7.507 8.527 159,10%AGRICULTURA 406 383 460 420 450 449 10,60%TOTAL 37.975 56.521 63.683 85.297 103.159 115.775 204,90%

Page 10: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Distribuição de Estabelecimentos por Atividade

SUBS IBGE 2000 2002 2004 2006 2008 2010 VarEXTR MINERAL 42 46 44 57 68 66 57,10%MIN NAO MET 9 9 9 9 8 6 -33,30%IND METALURG 12 18 27 34 24 25 108,30%IND MECANICA 13 19 29 37 43 55 323,10%ELET E COMUN 1 4 1 4 4 3 200,00%MAT TRANSP 5 4 2 5 8 6 20,00%MAD E MOBIL 10 11 8 8 9 9 -10,00%PAPEL E GRAF 7 11 16 15 16 19 171,40%BOR FUM COUR 4 8 10 10 13 9 125,00%IND QUIMICA 10 11 10 13 9 13 30,00%IND TEXTIL 12 20 17 14 14 18 50,00%IND CALCADOS - 1 1 - - - - ALIM E BEB 36 41 41 48 54 53 47,20%SER UTIL PUB 2 4 7 11 9 13 550,00%CONSTR CIVIL 114 134 155 158 174 161 41,20%COM VAREJ 818 953 1.111 1.198 1.279 1.390 69,90%COM ATACAD 59 62 80 92 121 128 116,90%INST FINANC 25 28 29 31 42 48 92,00%ADM TEC PROF 314 397 462 494 534 590 87,90%TRAN E COMUN 84 100 124 147 182 203 141,70%ALOJ COMUNIC 258 266 338 424 471 510 97,70%MED ODON VET 192 207 236 276 290 318 65,60%ENSINO 43 52 61 75 96 119 176,70%ADM PUBLICA 6 6 9 10 10 16 166,70%AGRICULTURA 136 134 141 122 125 129 -5,10%TOTAL 2.212 2.546 2.968 3.292 3.603 3.907 76,60%

Page 11: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Remuneração Média mensal por Atividade

SUBS IBGE 2000 2002 2004 2006 2008 2010 varEXTR MINERAL 2.032 3.965 5.452 6.320 7.573 8.255 306,20%MIN NAO MET 315 452 609 663 740 1.085 244,40%IND METALURG 672 912 1.448 1.646 1.909 2.517 274,30%IND MECANICA 1.192 2.176 2.536 3.022 3.182 4.053 239,90%ELET E COMUN 2.992 2.652 1.895 1.023 1.114 1.572 -47,40%MAT TRANSP 590 629 871 1.242 2.779 2.815 377,00%MAD E MOBIL 307 372 405 548 707 831 170,70%PAPEL E GRAF 410 465 573 712 806 849 107,30%BOR FUM COUR 220 489 1.975 2.378 2.074 1.969 794,50%IND QUIMICA 838 1.081 1.045 1.700 2.326 4.917 487,10%IND TEXTIL 210 357 430 599 658 744 253,90%IND CALCADOS 350 446ALIM E BEB 391 552 643 884 1.196 1.349 245,20%SER UTIL PUB 1.557 923 1.884 3.348 4.422 3.298 111,80%CONSTR CIVIL 709 1.014 1.603 1.828 2.038 2.417 240,70%COM VAREJ 391 544 612 666 810 979 150,20%COM ATACAD 639 812 1.354 2.100 2.247 2.982 366,80%INST FINANC 1.763 1.842 2.266 2.369 2.577 2.900 64,50%ADM TEC PROF 874 1.245 1.794 1.533 1.800 2.514 187,80%TRAN E COMUN 1.002 1.830 2.410 1.989 3.388 4.034 302,50%ALOJ COMUNIC 436 553 692 803 972 925 112,30%MED ODON VET 439 527 685 969 1.654 1.888 330,10%ENSINO 629 856 994 1.057 1.114 1.267 101,50%ADM PUBLICA 798 1.022 1.390 1.720 1.897 2.166 171,30%AGRICULTURA 290 328 429 530 655 860 196,10%TOTAL 879 1.639 2.280 2.554 3.172 3.715 322,50%

Page 12: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Comparação de renda per capita

Município

Domicílios particulares com

rendimento nominal mensal domiciliar per

capita 1

Valor do rendimento

nominal médio mensal

domiciliar per capita

Valor do rendimento

nominal mediano mensal

domiciliar per capita

BRASIL 54.946.260 830,85 500RIO DE JANEIRO 5.003.345 1074,36 510NITERÓI 161.695 2031,18 1084RIO DE JANEIRO 2.052.243 1518,55 700MACAÉ 63.850 1065,8 600RIO DAS OSTRAS 33.317 1043,6 625RESENDE 37.364 960,2 550MARICÁ 40.596 944,58 595PETRÓPOLIS 93.030 931,38 510ARMAÇÃO DOS BÚZIOS 8.670 919,4 534ITATIAIA 9.023 917,31 510VOLTA REDONDA 82.099 907,51 580MIGUEL PEREIRA 8.071 901,55 510NOVA FRIBURGO 62.038 897,22 530TERESÓPOLIS 51.121 897,06 510MANGARATIBA 11.198 862,99 510CABO FRIO 56.959 857,93 510

Page 13: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Evolução comparada de PIB per capita

Macaé Rio de Janeiro relação

2000 13 875 9 642 1,442001 17 564 10 369 1,692002 22 824 11 543 1,982003 26 751 12 514 2,142004 31 031 14 664 2,122005 33 900 16 057 2,112006 40 299 17 693 2,282007 37 735 19 245 1,962008 42 394 21 621 1,96

Var 205,50% 124,20% 36,30%

Page 14: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Evolução de PIB por atividadeano 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

agro 14.820 17.793 20.435 17.591 20.847 23.608 23.777 27.144 28.763 31.788 ind 438.922 928.756 1.181.917 1.731.164 1.940.127 2.253.896 2.859.636 3.524.358 2.985.099 3.968.574 serv 676.881 783.433 969.602 1.202.088 1.509.552 1.819.068 1.982.169 2.279.426 2.726.435 3.231.667 apu 202.886 235.280 281.809 331.557 391.567 497.717 532.759 633.470 767.228 943.405 impostos 104.292 142.316 272.649 322.268 481.594 622.099 436.782 646.182 656.310 771.343 PIB 1.234.915 1.872.298 2.444.604 3.273.110 3.952.120 4.718.671 5.302.364 6.477.109 6.396.606 8.003.372

agro 1,20% 1,00% 0,80% 0,50% 0,50% 0,50% 0,40% 0,40% 0,40% 0,40% ind 35,50% 49,60% 48,30% 52,90% 49,10% 47,80% 53,90% 54,40% 46,70% 49,60% serv 54,80% 41,80% 39,70% 36,70% 38,20% 38,60% 37,40% 35,20% 42,60% 40,40% apu 16,40% 12,60% 11,50% 10,10% 9,90% 10,50% 10,00% 9,80% 12,00% 11,80% impostos 8,40% 7,60% 11,20% 9,80% 12,20% 13,20% 8,20% 10,00% 10,30% 9,60% PIB 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

agro 4,44% 5,49% 5,60% 5,01% 5,13% 4,74% 4,65% 5,42% 5,66% 4,60% ind 3,77% 5,91% 6,21% 7,15% 7,01% 6,44% 7,11% 7,92% 7,80% 8,22% serv 0,95% 1,05% 1,19% 1,27% 1,46% 1,60% 1,57% 1,66% 1,76% 1,85% apu 1,35% 1,48% 1,55% 1,58% 1,74% 1,97% 1,88% 2,02% 2,15% 2,30% impostos 0,63% 0,69% 1,13% 1,37% 1,99% 1,71% 1,17% 1,61% 1,49% 1,51% PIB 1,44% 2,01% 2,18% 2,53% 2,80% 2,80% 2,93% 3,41% 3,26% 3,51%

agro 0,06% 0,07% 0,07% 0,05% 0,04% 0,05% 0,05% 0,06% 0,04% 0,04% ind 0,36% 0,60% 0,61% 0,74% 0,73% 0,69% 0,83% 1,04% 0,92% 1,05% serv 0,13% 0,14% 0,15% 0,17% 0,18% 0,20% 0,19% 0,19% 0,20% 0,21% apu 0,20% 0,21% 0,22% 0,23% 0,24% 0,27% 0,25% 0,26% 0,27% 0,29% impostos 0,08% 0,09% 0,15% 0,16% 0,21% 0,23% 0,15% 0,20% 0,18% 0,18% PIB 0,17% 0,24% 0,25% 0,29% 0,31% 0,32% 0,34% 0,40% 0,36% 0,40%

% da microrregião no Rio de Janeiro

% da microrregião no Brasil

Macaé

ESTRUTURA-MUNICIPIO

Page 15: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Desempenho Comercial Externo de Macaé

2006 2007 2008 2009 2010

EXPORTAÇÃO (US$) 521.809.843 2.233.039.592 4.474.850.769 1.773.652.179 3.591.083.399IMPORTAÇÃO (US$) 221.319.553 339.337.885 509.120.311 407.351.164 594.590.248SALDO (US$) 300.490.290 1.893.701.707 3.965.730.458 1.366.301.015 2.996.493.151CORR. COMÉRCIO (US$) 743.129.396 2.572.377.477 4.983.971.080 2.181.003.343 4.185.673.647Rank do Município nas Xs do Estado 3 3 2 3 2% NA EXPORTAÇÃO ESTADO 4,4% 15,1% 23,4% 16,2% 16,1%% NA IMPORTAÇÃO ESTADO 3,0% 3,5% 3,5% 5,0% 3,6%% SALDO DO ESTADO 6,6% 36,6% 85,4% 48,1% 53,9%% CORR. COMÉRCIO DO ESTADO 3,9% 10,6% 14,8% 11,5% 10,8%Saldo - Rank municípios brasileiros 52 9 1 8 7Corrente - Rank municípios brasileiros 62 27 16 21 19IMP - Rank municípios brasileiros 78 74 71 58 69EXP - Rank municípios brasileiros 57 13 5 11 11

Tendências: exportações e saldo comercial expressivos, com destaque entre os municípios fluminenses

Fonte: SECEX

Page 16: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Pauta de exportações – Macaé

2010 US$ Part % 2009 US$ Part % 2010/2009

TOTAL DA ÁREA 3.591.083.399 100 2.672.873.308 100 34,35

TOTAL DOS PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS 3.586.458.442 99,87 2.662.027.540 99,59 34,731 OLEOS BRUTOS DE PETROLEO 3.563.352.825 99,23 2.646.336.332 99,01 34,652 OUTROS ACESSORIOS P/TUBOS DE FERRO FUNDIDO,FERRO OU ACO 4.324.140 0,12 943.248 0,04 358,433 OUTS.FERRAMENTAS DE PERFUR.ETC.DE MET.COMUNS.INCL.PARTE 2.292.542 0,06 1.724.110 0,06 32,974 OUTS.TUBOS D/PERFURAÇÃO S/COST.D/FERRO,AÇO 2.175.740 0,06 27.497 0 ---5 PARTES DE OUTRAS MAQUINAS DE SONDAGEM/PERFURACAO 2.151.551 0,06 781.102 0,03 175,456 ANCORAS E FATEIXAS E SUAS PARTES,DE FERRO FUNDIDO,ETC. 1.699.206 0,05 6.727.823 0,25 -74,747 PARTES E ACESS.DE INSTRUMENTOS E APARS.DE GEODESIA,ETC. 1.039.307 0,03 442.602 0,02 134,828 CONTEINERES (CONTENTORES) INCL.DE TRANSP.FLUIDOS,ETC. 735.000 0,02 0 0 09 OUTRAS OBRAS DE FERRO OU ACO 683.700 0,02 1.655.151 0,06 -58,6910 OUTRAS FLANGES P/TUBOS,DE FERRO FUNDIDO/FERRO OU ACO 636.134 0,02 365.238 0,01 74,1711 TORNEIRAS E OUTROS DISPOSITIVOS P/CANALIZACOES,ETC. 574.853 0,02 470.794 0,02 22,112 OUTS TUBOS OCOS FER/AÇO P/OLEOD./GASODUT. 571.284 0,02 0 0 013 OUTS.PARAFUSOS/PINOS/PERNOS,DE FERRO FUNDIDO/FERRO/ACO 556.075 0,02 381.009 0,01 45,9514 OUTS.PARTES DE MAQUINAS E APARS.MECAN.C/FUNCAO PROPRIA 545.039 0,02 57.766 0 843,5315 OUTS.AMIDAS ACICLICAS,DERIV.E SAIS DESTE PROD 481.553 0,01 0 0 016 PARTES DE MAQS.E APARS.P/SELECIONAR,ETC.SUBST.MINERAIS 467.634 0,01 290.041 0,01 61,2317 OUTRAS CICLOEXILAMINAS E SEUS SAIS 394.861 0,01 0 0 018 OUTRAS EMBREAGENS 386.220 0,01 0 0 019 LAMIN.FERRO/ACO,QUENTE,L>=60CM,N/ENROLADO,4.75<=E<=10MM 288.963 0,01 0 0 020 OUTRAS PARTES P/MOTORES DIESEL OU SEMIDIESEL 262.654 0,01 297.634 0,01 -11,75

Tendência geral: forte especialização na exportação de petróleo bruto

Fonte: SECEX

Page 17: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Pauta de importações – Macaé2010 US$ Part % 2009 US$ Part % 2010/2009

TOTAL DA ÁREA 594.590.248 100 661.714.230 100 -10,14TOTAL DOS PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS 406.912.241 68,44 447.913.801 67,69 -9,151 OUTS.FERRAMENTAS DE PERFUR.ETC.DE MET.COMUNS.INCL.PARTE 45.789.956 7,7 26.521.735 4,01 72,652 PARTES DE OUTRAS MAQUINAS DE SONDAGEM/PERFURACAO 39.656.587 6,67 32.025.262 4,84 23,833 TUBOS FERRO/ACO,SOLD.LONG.ARCO,SEC.CIRC.D>406MM,P/OLEOD 37.502.415 6,31 127.787.879 19,31 -70,654 OUTROS COMPRESSORES DE GASES,CENTRIFUGOS 36.044.126 6,06 7.484.610 1,13 381,585 OUTS.TUB.UTIL.EXT.PETROL.D/AÇOS-INOXIDÁVEIS 24.327.150 4,09 46.235.803 6,99 -47,386 OUTRAS MAQUINAS E APARELHOS MECANICOS C/FUNCAO PROPRIA 20.274.856 3,41 11.140.905 1,68 81,997 OUTRAS OBRAS DE FERRO OU ACO 17.998.470 3,03 11.321.164 1,71 58,988 OUTROS ACESSORIOS P/TUBOS DE FERRO FUNDIDO,FERRO OU ACO 14.553.940 2,45 23.639.027 3,57 -38,439 TORNEIRAS E OUTROS DISPOSITIVOS P/CANALIZACOES,ETC. 13.858.627 2,33 11.161.316 1,69 24,1710 PARTES DE OUTRAS TURBINAS A GAS 12.590.144 2,12 15.446.899 2,33 -18,4911 TUBOS FERRO/ACO,SOLD.ETC.SEC.CIRC.D>406MM,P/REV.POCOS 9.551.616 1,61 1.995.779 0,3 378,5912 CORDEIS,CORDAS E CABOS,DE OUTRAS FIBRAS SINTETICAS 8.740.306 1,47 1.106.812 0,17 689,6813 OLEOS MINERAIS BRANCOS (DE VASELINA/PARAFINA) 7.412.749 1,25 14.490.794 2,19 -48,8514 VALVULAS DE SEGURANCA OU DE ALIVIO 6.865.895 1,15 4.878.026 0,74 40,7515 VALVULAS TIPO ESFERA 6.730.032 1,13 4.347.939 0,66 54,7916 PARTES E ACESS.DE INSTRUMENTOS E APARS.DE GEODESIA,ETC. 6.393.161 1,08 5.056.690 0,76 26,4317 OUTRAS TURBINAS A GAS,DE POTENCIA>5000KW 6.195.830 1,04 31.471.953 4,76 -80,3118 PARTES DE TORNEIRAS,OUTS.DISPOSITIV.P/CANALIZACOES,ETC. 6.153.997 1,03 9.668.274 1,46 -36,3519 OUTS.PARTES DE MAQUINAS E APARS.MECAN.C/FUNCAO PROPRIA 6.022.713 1,01 3.381.440 0,51 78,1120 OUTS.APARS.P/INTERRUPCAO,ETC.DE CIRCUITOS ELETR.T>1KV 5.887.166 0,99 1.710.706 0,26 244,1421 CORRENTES DE ELOS SOLDADOS,DE FERRO FUNDIDO/FERRO/ACO 5.483.316 0,92 23.536 0 ---22 OUTS.TUBOS D/PERFURAÇÃO S/COST.D/FERRO,AÇO 5.282.800 0,89 5.167.809 0,78 2,2323 VALVULAS DE RETENCAO 4.969.260 0,84 2.370.236 0,36 109,6524 OUTS.ANTENAS EXC.P/TELEFONES CELULARES 4.206.992 0,71 49.063 0,01 ---25 OUTRAS PARTES DE COMPRESSORES DE AR/OUTRAS GASES 4.088.485 0,69 7.230.487 1,09 -43,4526 OUTS.INSTRUMENTOS,APARELHOS E MAQS.DE MEDIDA/CONTROLE 3.965.511 0,67 3.515.472 0,53 12,827 OUTRAS OBRAS FORJADAS/ESTAMPADAS,DE FERRO OU ACO 3.937.728 0,66 4.980.098 0,75 -20,9328 JUNTAS,GAXETAS,SEMELHS.DE BORRACHA VULCAN.N/ENDURECIDA 3.661.580 0,62 3.643.793 0,55 0,4929 OUTS.PARTES DE BOMBAS P/LIQUIDOS 3.644.942 0,61 3.724.338 0,56 -2,1330 OUTROS PRODS.E PREPARS.A BASE DE COMPOSTOS ORGANICOS 3.591.098 0,6 1.651.343 0,25 117,4731 OUTS.QUADROS,ETC.C/APARS.INTERRUP.CIRCUITO ELETR.T<=1KV 3.578.153 0,6 1.853.378 0,28 93,0632 OUTRAS ESTRUTURAS FLUTUANTES 3.491.978 0,59 636.767 0,1 448,3933 CABOS DE POLIESTERES 3.459.381 0,58 535.998 0,08 545,4134 OUTS.APARS.P/INTERRUPCAO,ETC.P/CIRCUITOS ELETR.T<=1KV 3.340.332 0,56 2.656.401 0,4 25,7535 PARTES DAS MAQUINAS DE SONDAGEM ROTATIVAS 3.266.809 0,55 3.987.252 0,6 -18,0736 OUTS.PARAFUSOS/PINOS/PERNOS,DE FERRO FUNDIDO/FERRO/ACO 2.957.763 0,5 2.332.902 0,35 26,7837 OUTS.TUBOS FERRO FUND/FERRO/ACO,S/COST.P/REV.POCOS,ETC. 2.887.829 0,49 702.152 0,11 311,2838 OUTS PARTES DE MAQS.E APARELHOS DE TERRAPLANAGEM E ETC. 2.873.221 0,48 2.204.396 0,33 30,3439 OUTRAS CORDAS E CABOS,DE FERRO/ACO,N/ISOL.P/USO ELETR. 2.838.268 0,48 2.836.446 0,43 0,0640 OUTROS APARELHOS P/FILTRAR OU DEPURAR GASES 2.837.059 0,48 6.938.921 1,05 -59,11

Fonte: SECEX

Tendência: forte

dependência da importação

de componentes

e equipamentos

Page 18: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Situação Fiscal do município

Ano População Valor Corrente Valor RealValor Per capita

Receita Tributaria

% Royalties/ receita tributária

Receita Orcamentária

% Royalties/ receita orçamentária Investimentos

% Royalties/ investimento

1999 129.686 37.219.526 98.972.711 761 13.553.230 2,75 92.773.717 0,4 10.555.499 3,532000 134.479 90.351.755 214.362.248 1.589 16.591.337 5,45 173.183.748 0,52 29.600.005 3,052001 139.449 113.194.864 243.688.450 1.744 25.526.519 4,43 251.962.972 0,45 33.144.103 3,422002 144.603 194.061.125 356.448.584 2.458 44.129.986 4,4 361.258.182 0,54 42.014.076 4,622003 149.947 256.136.554 396.977.945 2.642 67.959.931 3,77 513.101.013 0,5 147.444.755 1,742004 155.489 293.831.876 413.271.487 2.651 91.577.338 3,21 564.641.614 0,52 212.620.027 1,382005 161.235 346.291.968 464.507.309 2.875 112.683.617 3,07 664.269.080 0,52 109.780.145 3,152006 167.194 408.416.989 537.551.229 3.211 139.278.668 2,93 801.082.699 0,51 59.620.586 6,852007 173.373 353.801.517 441.822.680 2.544 189.473.063 1,87 885.569.713 0,4 72.131.685 4,92008 179.781 501.680.925 563.444.988 3.131 250.308.336 2 1.150.731.987 0,44 86.880.672 5,77

Ano ISS ICMS Royalties2004 55,8 97,5 287,62005 72,6 100,3 347,82006 89,6 94,1 413,12007 156,6 140,9 349,12008 191 186,9 406,92009 198,9 214,6 345,1

Crescimento 256% 120% 20%

Page 19: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

As redes de ligação e a expansão física urbana.Até a década de 70 a expansão da cidade estava contida a região central, próximo a foz do Rio Macaé, com três vetores definidos, ao Norte, além do rio Macaé, e ao Sul seguindo a linha litorânea e o terceiro em direção ao interior.

A ocupação da Petrobras no território, no fim da década de 70, é marcada pela instalação de três grandes bases: -Imbetiba, localizada na região central;-Parque dos Tubos de Imboassica, localizada na região Sul. -Estação Cabiúnas ao Norte do território de Macaé;

BARUQUI, 2004

Page 20: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

A década de 90 marca a consolidação dos vetores Norte e Sul, que alcançam o limite territorial de expansão do município junto ao litoral.

Page 21: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Problemas• Aumento da pressão sobre a infra-estrutura de serviços públicos,• Especulação imobiliária nas áreas nobres, surgimento de

loteamentos clandestinos, invasões e favelização. • Alguns indicadores sociais do município revelam um baixo nível de

desenvolvimento social e humano. • 810ª posição dentre os 5 mil municípios do país, segundo

informações do IDH. • Município era o 25º pior município do Estado (2003) no que se

refere ao Índice de Gini (0,44), o 35º pior município do Estado (2000) no que se refere à razão entre a renda dos 10% mais ricos e 40% mais pobres (18,04%), o 5º município do Estado (2000) em percentual de pessoas que vivem em domicílios localizados em aglomerados subnormais, o 27º município com mais falta de infra-estrutura em domicílios (2006).

• Somente 10% da população tinha acesso ao saneamento básico (2004). Aumento de 322% na taxa de homicídios (100.000 habitantes) entre 1980 e 2002, conduzindo o município à maior taxa de homicídios do Estado do RJ em 2002 e à 15ª maior do país em 2006.

• Intensificação de deseconomias de aglomeração

Page 22: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Crescimento desordenado (áreas ambientalmente sensíveis) Zona Norte da cidade de Macaé - RJ

Page 23: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

O papel de coordenação da Petrobras

Page 24: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

UO-BC

UO-ES

UO-RIO

E&P-SSE

TRANSPETRO

GÁS E ENERGIA

SERVIÇOS

COMPARTILHADO

TIC - Tecnologia da Informação e Telecomunicações

TERMINAL DE CABIÚNAS

TERMOELÉTRICA ML

JURÍDICO

FINANÇAS

ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

US-SUB

US-PO

US-SS

US-TA

US-AP

US-CONT

E&P-SERV

Estrutura da Petrobras na Bacia de Campos

CONTABILIDADE

Page 25: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Esquema simplificado da cadeia de exploração e produção de petróleo ebgás (E&P) na Bacia de

Campos

Page 26: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Modalidades de compras da Matriz de

Estratégia de Suprimentos da Petrobras

Page 27: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Evolução da política de aquisição de bens e serviços da Petrobras

• Autonomia para operacionalização ao nível das suas unidades de negócios. Compras das UNs de E&P tendem a ser descentralizadas, enquanto o Setor de Materiais da sede da companhia permanece centralizando boa parte das compras para as áreas de abastecimento e refino.

• Procedimentos de gestão estratégica de suprimentos com vistas à redução dos riscos de suprimentos do impacto financeiro que os materiais trazem para a empresa.

• Adoção de práticas de compras que considerem o “ciclo total de vida” do produto (ou o “custo total”), no lugar somente do preço de aquisição, de requisitos técnicos e do prazo de entrega.

• Consolida-se uma lógica de Contratos Globais para alguns itens: nesse caso, os fornecedores instalam “lojas” dentro da Petrobras e fornecem continuamente durante cerca de um a dois anos. Modelo de negócio é utilizado para itens que têm compras muito repetidas

• Cadastro de Fornecedores resulta em CRCC ou Certificado de Registro de Classificação Cadastral. Empresas que obtém este registro – denominado - passam por uma avaliação detalhada da Petrobras que inclui alguns requisitos que são obrigatórios e outros classificatórios.

• Dimensões básicas para obtenção de um CRCC: (i) Dimensão Técnica; (ii) Dimensão Econômica: (ii) Dimensão Legal; (iii) Condições SMS,; (iv) Condições Gerenciais.

• Outros instrumentos de relacionamento da Petrobras com fornecedores envolvem: 1) Vendor List; 2) Petronect; 3) Registro Local Simplificado.

Page 28: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Evolução da política de aquisição de bens e serviços da Petrobras

• Ênfase na maior seletividade no processo de contratação no início da década (2002): alterações na forma de selecionar e acompanhar o desempenho das prestadoras de serviço no que diz respeito aos aspectos trabalhistas, sociais, econômico-financeiros, técnicos, de segurança e meio-ambiente.

• Objetivos: (i) reduzir o número de contratos e garantir a eficiência produtiva da empresa; (ii) minimizar riscos de acidentes; (iii) reduzir o não cumprimento de contratos por parte dos fornecedores de bens e serviços e (iv) reduzir as ações trabalhistas contra a empresa

• Impacto desestabilizador sobre MPEs: (i) generalização de contratos de cinco anos e a intermediação de EPCistas,; (ii) critério econômico-financeiro elevado exclui as PMEs dos processos licitatórios de maior vulto; (iii) critérios mais rigorosos relacionados à qualificação da mão-de-obra, certificações de qualidade e ao atendimento a padrões de segurança, meio ambiente e saúde ocupacional

• Reversão a parir de 2008, na na direção de tentativa de atrair um maior número de empresas – inclusive MPMEs – para a base de fornecedores da empresa. Decisão política mais ampla de utilizar a política de aquisições da Petrobras como instrumento importante de política industrial.

• Necessidade de atender uma demanda crescente motivada pela aceleração de investimentos no setor, em particular com a perspectiva de novas descobertas e novas áreas de exploração vinculadas ao potencial da camada pré-sal.

Page 29: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Evolução da política de aquisição de bens e serviços da Petrobras

• Petrobras passa a identificar no mercado supridor local oportunidades para melhorias de custos, prazos e qualidade de bens e serviços, reconhecendo que o pós-vendas das empresas locais usualmente tende a ser mais ágil, se comparado com os mesmos serviços providos por empresas estrangeiras.

• Compromisso com a manutenção de um conteúdo nacional de no mínimo 65% nos empreendimentos da estatal dentro do princípio da competitividade, o qual é mantido nos Planos de Negócios mais recentes da Petrobras.

• Reforça-se importância do estabelecimento de parcerias e o desenvolvimento de uma cultura corporativa baseada na consciência da necessidade de desenvolver essas “novas relações” com fornecedores

• Projeto Relacionamento com o Mercado, implementado em 2010, estabelece que os gerentes de contratação de bens e de serviço reservem uma tarde por mês exclusivamente para o atendimento aos fornecedores, por meio de reuniões pré-agendadas.

• Realização sistemática de Rodadas de Negócio através das quais as unidades da Petrobras se comprometem a participar de eventos promovidos pela Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip) e Sebrae.

• Dinamização da base de MPEs fornecedoras via o projeto intitulado “Inserção competitiva e sustentável de micro e pequenas empresas na cadeia produtiva de petróleo, gás e energia”, resultante de convênio Petrobras–SEBRAE (existente desde 2004 e ampliado em 2008).

• Fomento à consolidação de redes de cooperação (Redes Petro) com base no diagnóstico da cadeia produtiva local e no levantamento de oportunidades para MPEs e do mapeamento da oferta das mesmas, mobilizando instituições e fornecedores de diferentes portes.

• Tentativa de consolidar a experiência acumulada com a criação dessas redes e de garantir a continuidade e o aprofundamento da cooperação com a Petrobras com a criação de uma “rede das redes”, a Rede Petro Brasil em 2010

Page 30: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Metas de Produção e Óleo e Gás

Page 31: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Previsão de Investimentos – Plano de Negócios – 2010-2015

Page 32: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Demanda Projetada para a Cadeia Produtiva Offshore (estudo ONIP - 2010)

Page 33: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Demanda da UM-BC (R$ Bilhões) - 2009

SERVIÇOS BENSTOTAL 170 10,2 EXTERIOR 100 6,0 BRASIL 70 4,2 OUROS ESTADOS 11 1,6 RIO DE JANEIRO 59 2,9 OUTROS MUNICÍPIOS 34 1,6 MACAÉ 25 1,3

Page 34: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Detalhamento da configuração do APL por atividade

Page 35: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Estrutura do APL por atividade (levanta-

mento anterior)

Instituições de Apoio

Rede de Ciência e Tecnologia

Instituições sediadas no município do Rio de Janeiro .

AGLOMERADO

PETROLÍFERO DE MACAÉ 30.000

TRABALHADORES 1.200 empresas

SEC. IND e COM. MACAÉ.

GEPS/ACIM

REDEPETRO/ SEBRAE

C. DES. MACAÉ

CALDERARIA, PINTURA E REPAROS 164 unidades/ .

DESENVOLVIMENT0 COMPLETAÇÃO Árvores de natal Risers, dutos flexíveis, minifolders 30 unidades

MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS E MANUTENÇÃO EM PLATAFORMAS : 270 unidades

Prospecção de Petróleo 20 Empresas

ENGENHARIA DE RESERVATÓRIOS 10 unidades

CENPES/Petrobras

ONIP

COPPE

FORNECEDOR ES DE INSUMOS E BENS DE CAPITAL. 100 unidades TRANSPORTE E COMUNICAÇÕES 80 unidades

CONSTRUÇÃO CIVIL 76 unidades

ONPETRO

PROCESSAMENTO e TRANSPORTE DE ÓLEO E GÁS 20 unidades

Alojamento e alimentação 260 unidades

NUCEM

CEFET

LENEP/UENF

IMMT

PUC-RJ

PETROBRAS + 11 operadoras

11.000 Funcionários

Outras atividades 200 unidades

CETEPETRO

FAPERJ

Page 36: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Evolução do emprego 2002-2010

Até 19 20 a 99 100 a 500

Mais de 500

Total Até 19 20 a 99 100 a 500

Mais de 500

Total Até 19 20 a 99 100 a 500

Mais de 500

Total

11100 - Extraçao de petróleo e gás natural 23 424 954 6.418 7.819 0,2% 3,8% 5,5% 34,1% 13,8% -47,8% -87,5% -74,4% 76,1% 48,5% 11207 - Atividades de serviços relacionados com a extração de petróleo e gás 30 623 2.420 509 3.582 0,3% 5,7% 14,0% 2,7% 6,3% 146,7% 7,7% 66,1% 291,9% 88,7%Atividades Básicas 53 1.047 3.374 6.927 11.401 0,6% 9,5% 19,5% 36,8% 20,2% 64,2% -28,1% 26,3% 92,0% 61,4% 29513 - Fabrç de máq e equip para a prospecção e extração de petróleo1 236 437 - 674 0,0% 2,1% 2,5% 0,0% 1,2% 500,0% -2,1% 155,6% 194,1%Máquinas e equipamentos 69 412 1.293 656 2.430 0,7% 3,7% 7,5% 3,5% 4,3% 236,2% 82,3% 74,2% 162,5% 104,0%Construção-infraestrutura 161 471 1.314 502 2.448 1,7% 4,3% 7,6% 2,7% 4,3% 50,9% 18,5% -8,1% 650,0% 135,9%Transporte e logística 82 252 1.960 725 3.019 0,9% 2,3% 11,3% 3,9% 5,3% 130,5% 224,2% 32,0% 17,2% 47,2%Hotéis e alimentação 580 1.095 885 - 2.560 6,2% 9,9% 5,1% 0,0% 4,5% 108,3% 17,0% 98,8% 97,0%Serviços empresariais 87 320 1.002 - 1.409 0,9% 2,9% 5,8% 0,0% 2,5% 674,7% 285,3% 335,7% 553,5%Sub-total 1.032 3.597 9.828 8.810 23.267 11,0% 32,6% 56,8% 46,9% 41,2% 155,1% 49,9% 67,2% 165,2% 105,6%Total 9.398 11.017 17.302 18.804 56.521 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 36,2% 24,7% 29,2% 93,6% 50,9%

06000 - Extração de petróleo e gás natural 12 53 244 11.304 11.613 0,1% 0,4% 1,1% 31,1% 13,6% -100,0% 32,1% -36,9% 30,8% 29,2% 09106 - Atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural74 671 4.019 1.995 6.759 0,6% 4,9% 18,0% 5,5% 7,9% 28,4% 6,7% -33,6% 307,8% 71,8%Atividades Básicas 87 753 4.263 13.299 18.402 0,7% 5,5% 19,1% 36,5% 21,6% 31,0% 4,4% -33,8% 72,3% 44,8% 28518 - Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo6 231 1.117 628 1.982 0,0% 1,7% 5,0% 1,7% 2,3% -33,3% -100,0% 26,9% -100,0% -28,3%Máquinas e equipamentos 232 751 2.253 1.722 4.958 1,8% 5,5% 10,1% 4,7% 5,8% -22,0% -8,7% 51,3% 110,5% 59,3%Construção-infraestrutura 243 558 1.208 3.765 5.774 1,9% 4,1% 5,4% 10,3% 6,8% 24,7% 39,2% 1,1% 17,2% 16,3%Transporte e logística 189 817 2.587 850 4.443 1,5% 5,9% 11,6% 2,3% 5,2% 80,4% 39,5% 115,4% 62,8% 89,9%Hotéis e alimentação 1.208 1.281 1.759 795 5.043 9,4% 9,3% 7,9% 2,2% 5,9% 29,6% 40,7% -17,1% 365,2% 69,0%Serviços empresariais 674 1.233 4.366 2.935 9.208 5,3% 9,0% 19,5% 8,1% 10,8% -4,3% -17,3% -35,3% 32,9% -8,9%Subtotal 2.633 5.393 16.436 23.366 47.828 20,6% 39,3% 73,5% 64,2% 56,1% 19,6% 15,2% 5,3% 70,9% 39,3%Total 12.799 13.739 22.356 36.403 85.297 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 24,3% 25,2% 22,8% 51,7% 35,7%

06000 - Extração de petróleo e gás natural - 70 154 14.783 15.007 0,0% 0,4% 0,6% 26,8% 13,0% -100,0% -83,5% -83,9% 130,3% 91,9% 09106 - Atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural95 716 2.667 8.136 11.614 0,6% 4,2% 9,7% 14,7% 10,0% 216,7% 14,9% 10,2% 1498,4% 224,2%Atividades Básicas 114 786 2.821 22.919 26.640 0,7% 4,6% 10,3% 41,5% 23,0% 115,1% -24,9% -16,4% 230,9% 133,7% 28518 - Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo4 - 1.417 - 1.421 0,0% 0,0% 5,2% 0,0% 1,2% 300,0% -100,0% 224,3% 110,8%Máquinas e equipamentos 181 686 3.408 3.624 7.899 1,1% 4,0% 12,4% 6,6% 6,8% 162,3% 66,5% 163,6% 452,4% 225,1%Construção-infraestrutura 303 777 1.221 4.414 6.715 1,9% 4,5% 4,4% 8,0% 5,8% 88,2% 65,0% -7,1% 779,3% 174,3%Transporte e logística 341 1.140 5.573 1.384 8.438 2,1% 6,6% 20,3% 2,5% 7,3% 315,9% 352,4% 184,3% 90,9% 179,5%Hotéis e alimentação 1.565 1.803 1.459 3.698 8.525 9,8% 10,5% 5,3% 6,7% 7,4% 169,8% 64,7% 64,9% 233,0%Serviços empresariais 645 1.020 2.826 3.902 8.393 4,1% 5,9% 10,3% 7,1% 7,2% 641,4% 218,8% 182,0% 495,7%Subtotal 3.149 6.212 17.308 39.941 66.610 19,8% 36,1% 63,0% 72,3% 57,5% 205,1% 72,7% 76,1% 353,4% 186,3%Total 15.905 17.203 27.456 55.211 115.775 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 69,2% 56,1% 58,7% 193,6% 104,8%

Valores Absolutos Distrib. Perccentual Taxa de Crescimento

Ano 2002 Ano 2002 2002-2006

Ano 2006 Ano 2006 2006-2010

Ano 2010 Ano 2010 2006-2010

Page 37: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Evolução de estabelecimentos 2002-2010

Até 19 20 a 99 100 a 500

Mais de 500

Total Até 19 20 a 99 100 a 500

Mais de 500

Total Até 19 20 a 99 100 a 500

Mais de 500

Total Tamanho Médio

11100 - Extraçao de petróleo e gás natural 4 6 3 2 15 0,2% 2,3% 4,2% 13,3% 0,5% 0,0% -83,3% -66,7% 100,0% -33,3% 521 11207 - Atividades de serviços relacionados com a extração de petróleo e gás 6 11 9 1 27 0,2% 4,3% 12,5% 6,7% 0,9% 100,0% 9,1% 88,9% 200,0% 63,0% 133 Atividades Básicas 10 17 12 3 42 0,4% 6,6% 16,7% 20,0% 1,5% 70,0% -17,6% 50,0% 133,3% 33,3% 271 29513 - Fabrç de máq e equip para a prospecção e extração de petróleo1 5 3 - 9 0,0% 1,9% 4,2% 0,0% 0,3% 100,0% -40,0% 66,7% 22,2% 75 Máquinas e equipamentos 13 9 6 1 29 0,5% 3,5% 8,3% 6,7% 1,0% 146,2% 77,8% 83,3% 100,0% 110,3% 84 Construção-infraestrutura 30 9 5 1 45 1,2% 3,5% 6,9% 6,7% 1,6% 116,7% 22,2% 40,0% 300,0% 93,3% 54 Transporte e logística 14 5 9 1 29 0,6% 1,9% 12,5% 6,7% 1,0% 228,6% 260,0% 44,4% 0,0% 169,0% 104 Hotéis e alimentação 129 29 4 - 162 5,1% 11,2% 5,6% 0,0% 5,7% 69,8% 24,1% 50,0% 61,7% 16 Serviços empresariais 24 6 6 - 36 1,0% 2,3% 8,3% 0,0% 1,3% 350,0% 383,3% 283,3% 350,0% 39 Sub-total 220 75 42 6 343 8,8% 29,1% 58,3% 40,0% 12,0% 121,4% 65,3% 85,7% 183,3% 105,8% 68 Total 2.513 258 72 15 2.858 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 25,9% 32,6% 48,6% 66,7% 27,3% 20

06000 - Extração de petróleo e gás natural 4 1 1 4 10 0,1% 0,3% 0,9% 16,0% 0,3% -100,0% 0,0% 0,0% 50,0% -20,0% 1.161 09106 - Atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural12 12 17 3 44 0,4% 3,5% 15,9% 12,0% 1,2% 75,0% 16,7% -23,5% 200,0% 29,5% 154 Atividades Básicas 17 14 18 7 56 0,5% 4,1% 16,8% 28,0% 1,5% 29,4% 7,1% -22,2% 114,3% 17,9% 329 28518 - Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo2 3 5 1 11 0,1% 0,9% 4,7% 4,0% 0,3% -50,0% -100,0% 20,0% -100,0% -36,4% 180 Máquinas e equipamentos 32 16 11 2 61 1,0% 4,7% 10,3% 8,0% 1,7% 9,4% 6,3% 27,3% 50,0% 13,1% 81 Construção-infraestrutura 65 11 7 4 87 2,1% 3,2% 6,5% 16,0% 2,4% 6,2% 72,7% -14,3% 0,0% 12,6% 66 Transporte e logística 46 18 13 1 78 1,5% 5,3% 12,1% 4,0% 2,1% 30,4% 16,7% 69,2% 100,0% 34,6% 57 Hotéis e alimentação 219 36 6 1 262 6,9% 10,5% 5,6% 4,0% 7,2% 32,0% 44,4% 16,7% 400,0% 34,7% 19 Serviços empresariais 108 29 23 2 162 3,4% 8,5% 21,5% 8,0% 4,5% 5,6% -20,7% -47,8% 150,0% -4,9% 57 Subtotal 487 124 78 17 706 15,4% 36,3% 72,9% 68,0% 19,4% 20,9% 18,5% -3,8% 100,0% 19,7% 68 Total 3.165 342 107 25 3.639 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 16,9% 26,3% 15,9% 72,0% 18,2% 23

06000 - Extração de petróleo e gás natural - 1 1 6 8 0,0% 0,2% 0,8% 14,0% 0,2% -100,0% -83,3% -66,7% 200,0% -46,7% 1.876 09106 - Atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural21 14 13 9 57 0,6% 3,2% 10,5% 20,9% 1,3% 250,0% 27,3% 44,4% 800,0% 111,1% 204 Atividades Básicas 22 15 14 15 66 0,6% 3,5% 11,3% 34,9% 1,5% 120,0% -11,8% 16,7% 400,0% 57,1% 404 28518 - Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo1 - 6 - 7 0,0% 0,0% 4,8% 0,0% 0,2% 0,0% -100,0% 100,0% -22,2% 203 Máquinas e equipamentos 35 17 14 3 69 0,9% 3,9% 11,3% 7,0% 1,6% 169,2% 88,9% 133,3% 200,0% 137,9% 114 Construção-infraestrutura 69 19 6 4 98 1,9% 4,4% 4,8% 9,3% 2,3% 130,0% 111,1% 20,0% 300,0% 117,8% 69 Transporte e logística 60 21 22 2 105 1,6% 4,9% 17,7% 4,7% 2,4% 328,6% 320,0% 144,4% 100,0% 262,1% 80 Hotéis e alimentação 289 52 7 5 353 7,8% 12,0% 5,6% 11,6% 8,2% 124,0% 79,3% 75,0% 117,9% 24 Serviços empresariais 114 23 12 5 154 3,1% 5,3% 9,7% 11,6% 3,6% 375,0% 283,3% 100,0% 327,8% 55 Subtotal 589 147 75 34 845 15,9% 34,0% 60,5% 79,1% 19,7% 167,7% 96,0% 78,6% 466,7% 146,4% 79 Total 3.701 432 124 43 4.300 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 47,3% 67,4% 72,2% 186,7% 50,5% 27

Valores Absolutos Distrib. Perccentual Taxa de Crescimento

Ano 2002 Ano 2002 2002-2006

Ano 2006 Ano 2006 2006-2010

Ano 2010 Ano 2010 2006-2010

Page 38: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Evolução de remuenrações médias 2002-2010

Até 19 20 a 99 100 a 500

Mais de 500

Total Até 19 20 a 99 100 a 500

Mais de 500

Total

11100 - Extraçao de petróleo e gás natural 3.680 3.147 3.029 4.850 4.532 -57,4% -69,8% 40,3% 52,5% 60,9% 11207 - Atividades de serviços relacionados com a extração de petróleo e gás 2.374 2.329 3.285 924 2.775 68,4% 109,4% 37,7% 462,0% 71,1%Atividades Básicas 2.941 2.660 3.212 4.562 3.980 23,2% 67,9% 40,3% 54,9% 59,5% 29513 - Fabrç de máq e equip para a prospecção e extração de petróleo 502 3.203 2.198 2.547 865,9% -11,3% 73,0% 30,9%Máquinas e equipamentos 931 2.593 1.257 887 1.375 129,4% -30,3% 115,1% 156,0% 74,0%Construção-infraestrutura 1.564 926 1.385 2.262 1.488 -18,8% 221,9% 86,3% -6,9% 51,5%Transporte e logística 1.381 1.548 2.426 4.113 2.730 -17,6% 56,6% 13,0% -59,1% -11,6%Hotéis e alimentação 336 460 619 487 43,0% 36,7% 54,4% 55,4%Serviços empresariais 1.150 1.083 1.046 1.061 -17,3% 60,2% 92,6% 55,7%Sub-total 853 1.537 2.100 4.120 2.723 13,8% 36,4% 33,3% 15,9% 31,7%Total 548 1.141 1.676 2.442 1.639 45,3% 42,7% 47,2% 46,4% 55,8%

06000 - Extração de petróleo e gás natural 1.568 951 4.251 7.395 7.294 -100,0% 402,6% 183,5% 33,6% 35,4% 09106 - Atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural 3.997 4.877 4.522 5.194 4.750 -4,5% 14,4% 24,6% 26,2% 31,8%Atividades Básicas 3.624 4.467 4.507 7.065 6.350 -7,5% 23,4% 32,8% 23,1% 30,6% 28518 - Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo4.850 2.841 3.804 2.665 3.334 -79,1% -100,0% 55,4% -100,0% 76,8%Máquinas e equipamentos 2.136 1.806 2.705 2.272 2.392 -9,7% 102,1% 64,5% 31,7% 52,8%Construção-infraestrutura 1.270 2.982 2.581 2.107 2.255 45,8% -13,0% 28,8% 26,9% 21,8%Transporte e logística 1.139 2.424 2.743 1.681 2.413 124,4% 21,2% 99,2% 197,5% 104,3%Hotéis e alimentação 480 628 955 939 756 45,2% 26,2% 30,1% 56,6% 51,7%Serviços empresariais 951 1.735 2.016 1.239 1.653 21,8% -6,2% 14,7% 236,8% 81,9%Subtotal 970 2.097 2.799 4.777 3.585 30,9% 17,4% 54,6% 31,4% 44,4%Total 796 1.628 2.468 3.575 2.554 37,9% 21,7% 46,6% 41,5% 45,4%

06000 - Extração de petróleo e gás natural 4.782 12.053 9.878 9.877 -100,0% 52,0% 298,0% 103,7% 117,9% 09106 - Atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural 3.816 5.582 5.633 6.557 6.262 60,7% 139,7% 71,5% 609,5% 125,6%Atividades Básicas 3.354 5.510 5.983 8.699 8.295 14,0% 107,2% 86,3% 90,7% 108,4% 28518 - Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo1.015 5.909 5.895 102,1% -100,0% 168,8% 131,4%Máquinas e equipamentos 1.929 3.650 4.450 2.992 3.654 107,1% 40,8% 253,9% 237,2% 165,8%Construção-infraestrutura 1.851 2.595 3.325 2.674 2.746 18,3% 180,2% 140,1% 18,2% 84,5%Transporte e logística 2.555 2.939 5.465 5.001 4.930 85,0% 89,8% 125,2% 21,6% 80,6%Hotéis e alimentação 697 793 1.243 1.471 1.147 107,6% 72,5% 100,8% 135,7%Serviços empresariais 1.158 1.628 2.313 4.173 3.005 0,7% 50,3% 121,0% 183,2%Subtotal 1.270 2.461 4.328 6.276 5.177 49,0% 60,1% 106,1% 52,3% 90,2%Total 1.098 1.982 3.618 5.058 3.715 100,4% 73,7% 115,9% 107,1% 126,7%

Ano 2010 2006-2010

Valores Absolutos Taxa de Crescimento

Ano 2002 2002-2006

Ano 2006 2006-2010

Page 39: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Estrutura do arranjo – 2010 – 1ª parte

Até 19 20 a 99 100 a

500 Mais de

500 Total Até 19 20 a 99 100 a

500 Mais de

500 Total Até 19 20 a 99 100 a

500 Mais de

500 Total

06000 - Extração de petróleo e gás natural - 70 154 14.783 15.007 - 1 1 6 8 4.782 12.053 9.878 9.877 1.876 09106 - Atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural 95 716 2.667 8.136 11.614 15 14 13 9 57 3.816 5.582 5.633 6.557 6.262 204 19225 - Produtos derivados do petróleo, exceto produtos do refino 19 - - - 19 1 - - - 1 1.044 1.044 19Atividades Básicas 114 786 2.821 22.919 26.640 16 15 14 15 66 3.354 5.510 5.983 8.699 8.295 404 25110 - Estruturas metálicas 3 37 - - 40 2 1 - - 3 611 747 737 13 25390 - Serviços de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais 16 151 119 - 286 3 4 1 - 8 1.570 1.430 1.906 1.636 36 28127 - Equipamentos hidráulicos e pneumáticos, exceto válvulas 4 30 - - 34 1 1 - - 2 4.515 3.402 3.533 17 28135 Válvulas, registros e dispositivos semelhantes 14 - - - 14 1 - - - 1 1.925 1.925 14 28143 - Compressores 11 - - - 11 1 - - - 1 6.207 6.207 11 28224 Máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas e pessoas - 35 - - 35 - 1 - - 1 1.620 1.620 35 28518 - Máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo 4 - 1.417 - 1.421 1 - 6 - 7 1.015 5.909 5.895 203 30113 - Construção de embarcações e estruturas flutuantes 5 - 214 - 219 1 - 1 - 2 - 1.558 1.523 110 33112 - Manutenção e reparação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras - 41 - 1.303 1.344 - 1 - 1 2 3.978 2.782 2.818 672 33147 - Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos da indústria mecânica 98 334 1.456 2.321 4.209 20 8 5 2 36 1.801 4.567 3.674 3.110 3.390 117 33171 - Manutenção e reparação de embarcações 17 - 202 - 219 3 - 1 - 4 1.091 4.361 4.107 55 33210 - Instalação de máquinas e equipamentos industriais 9 58 - - 67 1 1 - - 2 1.085 7.120 6.310 34Máquinas e equipamentos 181 686 3.408 3.624 7.899 34 17 14 3 69 1.929 3.650 4.450 2.992 3.654 114Subtotal 3.149 6.212 17.308 39.941 66.610 518 147 75 34 845 1.270 2.461 4.328 6.276 5.177 79Total 15.905 17.203 27.456 55.211 115.775 3.308 432 124 43 4300 1.098 1.982 3.618 5.058 3.715 27

No de empregos No de estabelecimentos Remuneração Média Mensal Tmanho Médio

Page 40: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Estrutura do arranjo – 2010 – 2ª parte

Até 19 20 a 99 100 a

500 Mais de

500 Total Até 19 20 a 99 100 a

500 Mais de

500 Total Até 19 20 a 99 100 a

500 Mais de

500 Total

42235 - Construção de redes de transportes por dutos, exceto para água e esgoto - 31 - - 31 - 1 - - 1 2.489 2.489 31 42928 - Montagem de instalações industriais e de estruturas metálicas 29 92 - 2.727 2.848 6 3 - 3 15 1.651 2.148 2.483 2.463 190 43991 - Serviços especializados para construção não especificados anteriormente 115 126 - - 241 26 2 - - 33 1.043 1.346 1.201 7 71120 - Serviços de engenharia 108 362 797 1.687 2.954 16 8 3 1 31 2.536 3.599 2.495 2.984 2.911 95 71197 - Atividades técnicas relacionadas à arquitetura e engenharia 51 141 424 - 616 9 4 3 - 17 2.336 1.909 4.885 3.993 36Construção-infraestrutura 303 777 1.221 4.414 6.715 57 19 6 4 98 1.851 2.595 3.325 2.674 2.746 69 49302 - Transporte rodoviário de carga 218 477 957 - 1.652 36 10 4 - 52 1.306 1.609 2.014 1.804 32 50114 - Transporte marítimo de cabotagem 31 214 742 - 987 3 3 3 - 9 4.586 3.825 6.379 5.769 110 50211 - Transporte por navegação interior de carga 7 - 224 - 231 1 - 1 - 2 946 6.816 6.638 116 50301 - Navegação de apoio 14 146 2.509 727 3.396 3 3 8 1 15 10.166 6.581 6.991 7.823 7.164 226 51111 - Transporte aéreo de passageiros regular - 70 - - 70 - 1 - - 1 1.967 1.967 70 51129 - Transporte aéreo de passageiros nãoregular - 205 401 - 606 - 3 2 - 5 2.824 3.591 3.332 121 52117 - Armazenamento - - 292 - 292 - - 1 - 1 1.315 1.315 292 52320 - Atividades de agenciamento marítimo 15 28 - - 43 4 1 - - 6 1.742 3.089 2.619 7 52397 - Atividades auxiliares dos transportes aquaviários não especificadas anteriormente 25 - 303 - 328 5 - 2 - 7 5.630 6.484 6.419 47 52401 - Atividades auxiliares dos transportes aéreos 16 - 145 - 161 1 - 1 - 2 6.764 6.485 6.513 81 52508 - Atividades relacionadas à organização do transporte de carga 15 - - 657 672 4 - - 1 5 1.356 1.878 1.866 134Transporte e logística 341 1.140 5.573 1.384 8.438 57 21 22 2 105 2.555 2.939 5.465 5.001 4.930 80 55108 - Hotéis e similares 235 598 112 - 945 35 17 1 - 55 740 837 1.329 871 17 55906 - Outros tipos de alojamento não especificados anteriormente 46 - 111 - 157 12 - 1 - 15 639 1.283 1.094 10 56112 - Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas 1.145 954 - - 2.099 181 28 - - 238 677 718 696 9 56121 - Serviços ambulantes de alimentação 12 - - 506 518 2 - - 1 3 1.160 1.402 1.396 173 56201 - Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada 127 251 1.236 3.192 4.806 23 7 5 4 42 769 971 1.231 1.482 1.372 114Hotéis e alimentação 1.565 1.803 1.459 3.698 8.525 253 52 7 5 353 697 793 1.243 1.471 1.147 24 70204 - Atividades de consultoria em gestão empresarial 30 32 - - 62 7 1 - - 10 1.583 1.708 1.648 6 71201 - Testes e análises técnicas - 125 621 - 746 - 3 3 - 8 3.212 3.509 3.459 93 78108 - Seleção e agenciamento de mãodeobra 21 - - - 21 4 - - - 4 787 787 5 78205 - Locação de mãodeobra temporária 3 187 707 588 1.485 1 3 3 1 9 1.006 1.634 1.546 794 1.258 165 78302 - Fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros - 27 - 523 550 - 1 - 1 2 2.040 975 1.028 275 80111 - Atividades de vigilância e segurança privada 41 85 410 - 536 6 2 2 - 10 575 880 1.025 968 54 82997 - Atividades de serviços prestados principalmente às empresas 550 564 1.088 2.791 4.993 83 13 4 3 111 1.193 1.363 2.613 5.484 3.920 45Serviços empresariais 645 1.020 2.826 3.902 8.393 101 23 12 5 154 1.158 1.628 2.313 4.173 3.005 55Subtotal 3.149 6.212 17.308 39.941 66.610 518 147 75 34 845 1.270 2.461 4.328 6.276 5.177 79Total 15.905 17.203 27.456 55.211 115.775 3.308 432 124 43 4300 1.098 1.982 3.618 5.058 3.715 27

No de empregos No de estabelecimentos Remuneração Média Mensal Tmanho Médio

Page 41: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Estrutura Empresarial do Arranjo

Page 42: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Estrutura de Atividades na produção off-shore

Page 43: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Receitas dos fornecedores de serviços e equipamentos de E&P em 2007

Page 44: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Empresas Para-petroleiras atuantes no APL

Empresa Tipo Origem de capital

Áreas de atuação

FMC Technologies Equipamentos EUA Sistemas submarinos; cabeças de poço de superfície; controle de fluidos; sistemas flutuantes; outros.

Vetco Gray Equipamentos EUA Fornecimento de sistemas, produtos e serviços em atividades de perfuração e produção de petróleo onshore e offshore .

Aker Kvaerner Subsea Equipamentos Noruega Fornecimento de serviços de construção e engenharia, produtos em tecnologia e soluções integradas para indústrias;

Cooper Cameron Equipamentos EUA Fornecimento de sistemas de controle de pressão e direcionamento de fluxo; sistemas para cabeça de poço.

BJ Services Serviços EUA Serviços de bombeamen to/compressão; processos e tubos, serviços de completa ção de poço; outros.

Halliburton Serviços EUA Soluções digitais e consulto ria; serviços de perfuração; avaliação de formação; siste mas de fluidos; outros.

Schlumberger Serviços França Serviços de cimentação e completação;serviços de estimulação e testes de poço; outros;

Baker Huges Serviços EUA Perfuração e avaliação de formação; serviços de cimentação e completação de poço; outro.

Weatherford Serviços EUA Serviços de perfuração; avaliação; completação; pro dução; intervenção; outros.

Page 45: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Tipos de Empresas atuantes no APL: diferenciação de 4 grupos

• 1) firmas operadoras de petróleo e gásdemandantes dos bens e serviços: Petrobras e outras operadoras: OGX, Total Fina Elf, Shell (Enterprise), Exxon Mobil, Pan Canadian, Repsol-YPF, Wintershull, Devon, ChevronTexaco, Agip, Unocal e Ocean Energy INC.

• 2) firmas que atuam como fornecedores de bens e serviços offshore de alta complexidade tecnológica: para-petroleiras especializadas nas atividades off-shore (Prospecção, Perfuração, Fornecedores de equipamentos de poço, Fornecedores de serviços de poço e Fornecedores de Serviços e equipamentos Offshore) e grandes EPCistas (empresas de engenharia) especializadas na implemetação e grandes projetos.

• 3) empresas que fornecem bens e serviços para atividades offshore, mas sem expressiva complexidade e dinamismo tecnológico, nas áreas de serviços de segurança em geral, manutenção preventiva e reparos em sistemas e equipamentos elétricos (geradores, bombas, etc), firmas de mergulho, firmas fornecedoras de serviços de calderaria, soldagem, de transporte marítimo (em embarcações) e aéreo (em helicópteros) para as unidades de produção no mar, entre outras.

• 4) empresas que fornecem bens e serviços auxiliares e que não estão situados nas áreas essenciais das compradoras: serviços de limpeza, mantimentos e serviços de cozinha (catering), hotelaria, segurança predial e de instalações, material e mobiliário para escritórios, serviços de seguros, entre outros. Empresas são, em sua maioria, locais e os bens e serviços fornecidos possuem pouca complexidade e dinamismo tecnológico.

Page 46: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Configuração Espacial do APL

Três importantes aglomerações industriais: Novos Cavalheiros, Parque dos Tubos e Imbetiba.

• Novos Cavalheiros: concentra grandes e médias empresas da indústria do petróleo. A Rua Professor Aristeu Ferreira da Silva concentra mais de 300 empresas prestadoras de serviço para a exploração e produção offshore de petróleo (Ex: astech, Prosenge, Schlumberger, BSM Engenharia, National Oilwell, Techblast, Q&B, Workshop, Sparrows, Halliburton, Stolt)

• Imboássica: unidade da Petrobrás responsável por toda parte de tubulação da empresa (Parque de Tubos). Principais empresas em Imboássica: Petrobrás, Cooper Cameron, IESA, Aker Kvern, Tuboscope Vetco, Odebrecht, Baker Hughes, Weatherford.

• Imbetida: principal unidade da Petrobrás, próxima ao porto de Imbetiba e ao aeroporto de Macaé. Mais de 80% dos atracamentos de navios e embarcações que transportam suprimentos, e equipamentos para as plataformas da BC ocorrem no porto de Imbetiba representando um total mensal de 230.000 toneladas de carga e, em média, 4,5 mil pessoas.

• As áreas periféricas da cidade abrigam empresas de menor porte e é caracterizada pela falta de infra-estrutura.

Page 47: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Configuração Espacial do APL

Page 48: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Viabilidade da produção local e diferentes estágios da cadeia produtiva off-shore

Presença em Macaé como

base logística de operação

Presença em Macaé como

ponto de distribuição

Presença em Macaé como Unidade de produção

Page 49: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Macro-tendências do sistema de relacionamentos

• Inter-relação entre operadoras e seu núcleo de fornecedores especializados apresenta um elevado grau de complexidade.

• Fortalecimento da capacidade inovativa na atividade off-shore da atividade esbarra na necessidade de desenvolvimento de um amplo espectro de tecnologias de produção: “sistema de produção e inovação complexo”.

• Atividade petrolífera exige um esforço adicional por parte da companhia de petróleo em capacitar técnica e economicamente seus fornecedores: participação das empresas fornecedoras no processo inovativo.

• Caráter centralizador das companhias de petróleo, não só no planejamento das atividades inovativas mas também no desenvolvimento da capacitação tecnológica dos diversos agentes envolvidos.

• Interação dessas empresas com fornecedores e com a infra-estrutura científica e tecnológica torna-se fundamental.

• Processo inovativo da indústria de petróleo e gás brasileira encontra-se fortemente condicionado pelas estratégias da Petrobras.

• Crescente sofisticação estrutural das redes estabelecidas entre a Petrobras e seus fornecedores.

• Fortalecimento da capacitação produtiva e inovativa requer a coordenação de ações da Petrobras, com empresas para-petroleiras, empresas EPCistas e fornecedores de equipamentos.

Page 50: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Macro-tendências do sistema de relacionamentos

• Evolução estrutural de cadeia sinaliza na direção de maiores dificuldades para MPEs fornecedoras uma vez que, em vez de fornecimento direto às operadoras, consolida-se a necessidade de reposicionamento na cadeia de fornecimento, passando cada vez mais para a condição de subfornecedoras.

• Apropriação de valor pelas pequenas e microempresas tende a diminuir, ao mesmo tempo em que se tornam necessárias capacitações relativas ao desenvolvimento de relações comerciais. Neste sentido, a baixa qualificação de recursos humanos para atividades técnicas e de gestão parece ser um dos grandes gargalos para as pequenas e microempresas.

• Exigências da operadora, apesar de terem efeito fundamental na indução da capacitação tecnológica do setor, têm reflexos também em sentido inverso, podendo gerar obstáculos à expansão das escalas produtivas requerida para acelerar o processo de capacitação.

Page 51: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Resultados de pesquisa de Campo

Page 52: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Infra-estrutura Institucional

Page 53: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Quadro institucional (T0):• Cadastro de fornecedores de bens e serviços (ONPI): estrutura incipiente e

papel sinalizador.• Programa Competitividade é a Nossa Plataforma (2001): Parceria Sebrae,

ONIP e MCT para oferecer cursos adaptados às exigências do mercado offshore.

• Programa de Capacitação de Fornecedores da Cadeia Produtiva e Petróleo e Gás (2002): Iniciativa do Sebrae-RJ, Prefeitura de Campos e UN-BC com ênfase em diagnóstico de demandas e capacitação de fornecedores em Qualidade Total, ISO 9000, SMS (Saúde, Meio Ambiente e Segurança), entre outros.

• Programa Qualidade Rio - Região Nordeste Fluminense, resultante de uma parceria entre Petrobrás, Sebrae/RJ, Prefeitura de Macaé e Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM) cujo objetivo do programa era incentivar o desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade nas organizações da região.

• Montagem de oito centros de qualificação e certificação em Macaé – mobilizando SENAI e CEFET - voltados para atender as empresas prestadoras de serviço nas funções críticas identificadas pela Petrobrás (nas áreas de caldeiraria, eletricidade, instrumentação e mecânica)

• Constituição do Grupo de Empresas Prestadoras de Serviços na Indústria de Petróleo e Gás - GEPS, a partir da percepção, por parte das PMEs, dos impactos potencialmente negativos gerados pela reorientação da política de contratação da Petrobras.

Page 54: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Quadro institucional (T0):• Intensificação de relacionamentos entre a Petrobras e instituições de C&T refletindo

impactos da regulamentação da ANP ( 1% dos recursos de participação especial em projetos de P&D, dos quais 50% em projetos cooperativos0.

• Ênfase em articulações da Petrobras com instituições universitárias tradicionais como COPPE-UFRJ e PUC-RJ.

• Estrutura educaciona incipiente no município, que não tinha uma tradição de pólo universitário, inclusive do ponto de vista regional (comparada à Campos), face à maior concentração de universidades e centros de formação técnica em Campos.

• Montagem de infra-estrutura educacional: 17 cursos de escolas técnicas de 2º grau, dos quais 7 deles relacionados com atividades da indústria do petróleo. Dos 28 cursos superiores (1028 alunos inscritos) oferecidos 9 estavam relacionados com a indústria de petróleo e gás natural.

• Articulação Firjan – Sesi em cursos de formação básica até o segundo grau, incluindo tanque de formação de mergulhadores.

• Criação em 2001, da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo e Gás da Bacia de Campos – OMPETRO

• Criação em 2002, da Câmara de Desenvolvimento Econômico pela Secretaria de Indústria e Comércio do Município de Macaé em parceria com o SEBRAE.

• Estruturação de Redepetro-BC em fase inicial: baixo grau de formalização; ênfase em sensibilização de agentes e prioridades direcionadas para Gestão das informações; Ofertas e Demandas, Eventos, Fontes de Financiamento e Fomento, Editais

Page 55: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Quadro institucional (T1):• Reestruturação e profissionalização da Redepetro-BC via convênio entre

SEBRAE/RJ, FIRJAN, ACIM, ONIP, Município de Macaé e PETROBRAS. • Grupo Executivo da Redepetro-BC assume a função de gestor do projeto APL de

Petróleo, Gás e Energia da Bacia de Campos; acompanhando a implementação das ações do projeto que visa estruturar o arranjo.

• Focos: compartilhamento de informações e recursos; busca de relações qualificadas com o mercado fornecedor e comprador; atendimento de demandas tecnológicas; aproximação com entidades de fomento; fortalecimento do mercado regional com o aumento do conteúdo local nas encomendas.

• Estruturação de rodadas de negócios entre empresas fornecedoras e grandes empresas de construção e montagem.

• Consolidação de Redepetro-BC como centro de inteligência competitiva, voltado para o monitoramento de cenários e tendências (mercadológicas e tecnológicas) e para a identificação de desafios e das oportunidades.

• Definição de cinco focos estratégicos para as atividades da RedePetro-BC: 1) Inteligência Competitiva; 2) Cultura da Cooperação; 3) Desenvolvimento de Fornecedores; 4) Inovação; 5) Acesso a Mercado.

• Busca de aumento da captação de receita por meio da reativação e/ou estabelecimento de convênios. Criação de Selo Rede Petro-BC.

• Promoção de missões empresariais, precedidas de visitas técnicas, para propiciar trocas de informações/interesses e relacionamento, entre outras atividades. Participação mais efetivas em feiras do setor.

• Reforço de articulação com outras associações; organização de I Encontro de Negócios entre as Associadas das Redes Petro do Estado do Rio de Janeiro, articulando associadas das quatro redes vinculadas ao setor no Estado ( Redes Petro Rio, Duque de Caixas, Leste Fluminense e Bacia de Campos).

Page 56: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Quadro institucional (T1):• Lançamento do Projeto de Fortalecimento do Arranjo Produtivo Local de Petróleo:

seminário com a participação de 72 empresas e 24 instituições. • Desenvolvimento de metodologia para diagnóstico de demanda e para

implementação de Plano de Desenvolvimento Empresarial (P.D.E.),• Diagnósticos de demandas de crédito na região da Bacia de Campos envolvendo

Banco do Brasil, CAIXA e Bradesco, para criação de linhas específicas para o APL, através de encontros entre empresas, bancos (BB, CAIXA e BRADESCO) e Sebrae,: liberação de R$ 12 milhões em créditos para empresas do projeto. Estas ações incluem também o atendimento customizado por meio do Sebrae e a articulação para constituição da Sociedade de Garantia de Crédito.

• Desenvolvimento de programa de capacitação de fornecedores, contemplando 28 turmas e 690h de instrutoria, com cursos nas áreas de Qualidade, SMS, Normas ISSO, Liderança/Estratégia, Finanças, Gestão de Pessoas, e Comercial. Realização de aproximadamente 670 horas de Consultorias na área de Gestão e Certificação, atendendo 278 empresas e 967 interessados

• Ações de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, baseadas na realização de 3 clínicas tecnológicas, com ênfase nas áreas de Qualidade e Produtividade na Soldagem, Planejamento e Controle da Produção, Proteção Intelectual e Patentes.

• Elaboração do catálogo eletrônico da Rede Petro BC e promoção comercial baseada na realização de Encontros de Desenvolvimento de Fornecedores com Itens Críticos da Petrobras. Entre 2007-2010, estes encontros contemplaram 213 itens, com 435 empresas participantes, identificação de 264 fornecedores potenciais e cadastramento de 79 empresas. Dos itens avaliados, 59% deixaram de ser críticos e do total de empresas identificadas como potenciais fornecedores, 305 se converteram em empresas cadastradas, sendo que 33 delas foram vencedoras de 42 licitações

Page 57: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Resultados de Encontros de Desenvolvimento de Fornecedores da RedePetro-BC

2007 2008 2009 2010 TOTALTotal de Itens Trabalhados 42 101 38 32 213Empresas Participantes 91 37 187 120 435Potenciais Fornecedores 66 27 129 42 264Empresas Cadastradas 40 12 17 10 79

Page 58: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Quadro institucional (T1):• Realização de Rodada de Negócios na Protection OffShore, mobilizando

76 empresas ofertantes, através de 137 reuniões que geraram R$ 34,3 milhões em expectativa de negócios, segundo valores estimados informados pela empresas âncoras participantes: (UTC, Global Industries, Wellstream, Transocean e Lupatech)

• Apoio ao cadastramento de fornecedores locais através da montagem de escritório de apoio voltado para orientação orientada para cadastros Petrobras e ONIP. Como resultado, 66% das empresas participantes do projeto possuem ao menos um dos cadastros (Cadastro Corporativo - CRCC) ou Registro Local.

• Indicadores de resultados: em 886 empresas atendidas e 2.884 atendimentos realizados ao longo de 2010-2011. Avaliação de impactos a partir de metodologia SIGEOR.

• Evidências: 1) o crescimento do número médio de postos de trabalho das empresas atendidas, de 31 empregados me 2008 para 35 empregados em 2010 (crescimento de 12,9%); 2) o crescimento das vendas brutas médias da empresas atendidas, de R$ 3,65 milhões empregados me 2008 para R$ 6,19 milhões em 2010 (crescimento de 69,6%); 3) o crescimento das vendas brutas de R$ 215 milhões em 2008 para R$ 328 milhões em 2010; 4) o crescimento do volume geral de negócios em Macaé em 70,7% evoluindo de R$ 2,77 bilhões em 2008 (dos quais R$ 2,22 bilhões vinculados a serviços e R$ 0,55 bilhões vinculados a bens) para R$ 4,73 bilhões em 2010 (dos quais R$ 3,36 bilhões vinculados a serviços e R$ 1,37 bilhões vinculados a bens).

Page 59: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Quadro institucional (T1):• Metodologia SIGEOR e resultados finalísticos: (1) Aumentar o volume de

vendas brutas das micro e pequenas empresas participantes do projeto em 7,5% até dezembro de 2010, 10,00% até dezembro de 2011, 12,5% até dezembro de 2012 e até 15,0% até dezembro de 2013; (2) Aumentar o número de postos de trabalho nas micro e pequenas empresas participantes do projeto em 4,0% até dezembro de 2010, 5,0% até dezembro de 2011, 6,0% até dezembro de 2012 e até 7,0% até dezembro de 2013.

• Metodologia SIGEOR e resultados Intermediários: (1) reduzir o número de itens de baixa competitividade do cadastro da Petrobras Bacia de Campos em 30,0% até dezembro de 2010, 35,00% até dezembro de 2011, 40,00% até dezembro de 2012 e até 45,00% até dezembro de 2013; (2) Aumentar o número de micro e pequenas empresas participantes do projeto cadastradas na Petrobras Bacia de Campos em 15,0% até dezembro de 2010, 17,50% até dezembro de 2011, 20,00% até dezembro de 2012 e até 22,50% até dezembro de 2013; (3) Aumentar o número de micro e pequenas empresas participantes do projeto cadastradas na ONIP em até 15,0% até dezembro de 2010, 17,50% até dezembro de 2011, 20,00% até dezembro de 2012 e até 22,50% até dezembro de 2013.

• Avaliação SIGEOR: Maiores clientes: Petrobrás (49,1%); -Schlumberger (20,8%); Transocean (18,9%); Halliburton (15,1%); Pride (11,3%); Queirós Galvão e Brasdril (9,4% cada); SBM (7,5%); Baker Hughes, Acergy, , Fugro, Lupatech, Continental e Oderbrecht (5,7% cada). Dentre são “Outros Clientes” (84,9%), encontram-se a Transpetro, BR Distribuidora, Petroserv, Atlas Copco, BH e outros.

Page 60: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Outras instituições • Criação do Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de

Petróleo e Gás Natural) em 2003. Objetivo de maximizar a participação da indústria nacional de bens e serviços, desenvolvendo projetos de aumento do conteúdo nacional nas áreas específicas de Exploração & Produção, Transporte Marítimo, Abastecimento e Gás & Energia.

• Busca do desenvolvimento de fornecedores locais, através da identificação de nichos para substituição da importação de itens (equipamentos, componentes, etc) onde o fornecimento por parte de empresas nacionais apresenta benefícios potenciais.

• Coordenação de diagnósticos e implementação de programas de formação de mão de obra em diferentes campos.

• Novas ferramentas do Prominp: Portal de Oportunidades da Cadeia de Suprimentos do Setor de Petróleo e Gás Natural; Encontros de Desenvolvimento de Potenciais Fornecedores; Fóruns regionais; Projeto de Fortalecimento de Arranjos Produtivos Locais de Petróleo.

• Desenvolvimento do Projeto do Fórum Regional do Prominp da Bacia de Campos, Desenvolvimento de Potenciais Fornecedores: ênfase em Encontro de Negócios, com foco nas demandas de contratação de bens e serviços de baixa competitividade da Petrobras Bacia de Campos.

Page 61: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Metodologia de Análise - Prominp

Page 62: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Metodologia de Análise - Prominp

Page 63: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Outras instituições • Estabelecimento de sedes regionais da Organização

Nacional das Indústrias do Petróleo (ONIP) e do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) e, a decisão da Firjan de abrir uma nova unidade local do Senai.

• Busca de atração de investimentos da indústria petrolífera por governos de municípios adjacentes, destacando-se os municípios de Rio das Ostras, Quissamã e Carapebus, que oferecem distritos industriais conhecidos como Zonas Especiais de Negócios com benefícios fiscais e infra-estrutura para instalação em seus respectivos territórios.

• Busca de atração de investimentos realizada pelo município de Campos dos Goytacazes consubstanciada no Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam).

• Criação do FUMDEC - Fundo Municipal De Desenvolvimento Econômico e Social, em 2005 pela Prefeitura de Macaé.

• Melhoria da infra-estrutura educacional

Page 64: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Infra-estrutura educacional

Matrículas Docentes Escolas

Matriculas / escola

Matrículas/ docentes

Docentes/ escolas

Ensino fundamental 30.890 1.660 98 315 19 17 Ensino fundamental - escola pública estadual 2.629 165 10 263 16 17 Ensino fundamental - escola pública federal - - - - - - Ensino fundamental - escola pública municipal 23.003 1.057 61 377 22 17 Ensino fundamental - escola privada 5.258 438 27 195 12 16 Ensino médio 6.549 607 25 262 11 24 Ensino médio - escola pública estadual 3.802 246 8 475 15 31 Ensino médio - escola pública federal 501 49 1 501 10 49 Ensino médio - escola pública municipal 996 142 7 142 7 20 Ensino médio - escola privada 1.250 170 9 139 7 19 Ensino pré-escolar 6.246 383 81 77 16 5 Ensino pré-escolar - escola pública estadual - - - - - - Ensino pré-escolar - escola pública federal - - - - - - Ensino pré-escolar - escola pública municipal 4.928 260 55 90 19 5 Ensino pré-escolar - escola privada 1.318 123 26 51 11 5

Page 65: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Infra-estrutura universitária

Universidades/Faculdades Nível CursoFaculdade Salesiana Maria Auxiliadora Graduação Administração; Comunicação Social; Jornalismo; Publicidade e

Propaganda; Radialismo; Engenharia; Engenharia de Produção

Femass Graduação Administração; Engenharia de Produção; Sistemas de Informação

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Macaé (FAFIMA)

Graduação Pedagogia e Letras

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Macaé (FAFIMA)

Pós-Graduação Educação com Suporte de Informática, Letras e Psicopedagogia

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Macaé (FAFIMA)

MBAs Gestão Empresarial, Gestão Ambiental, Petróleo e Gás e Gerência Avançada de Projetos

UFRJ Graduação Ciências Biológicas; Farmácia; Química; Enfermagem; Nutrição

UFF Graduação Administração, Ciências Contábeis e DireitoUniversidade Estácio de Sá Graduação Administração e Turismo; Gestão de Recursos Humanos e

Gestão de Negócios-Petróleo e GásCEFETMacaé Graduação Tecnólogo em Perfuração e Gestão em Petróleo e Gás

Page 66: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Pesquisa com setor produtivo

Page 67: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Amostra Investigada

1. Micro 13 41,9% 124 1,2%2. Pequena 8 25,8% 294 2,9%3. Média 8 25,8% 1.709 17,0%4. Grande 2 6,5% 7.950 78,9%

Total 31 100,0% 10.077 100,0%

%Tamanho Nº de Empresas % Nº de Empregados

Page 68: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Introdução Inovações entre 2007 e 2009 Micro Pequena Média Grande Descrição Sim Sim Sim Sim

1. Inovações de produto* 69,2% 50,0% 87,5% 100,0%

1.1. Produto novo para a sua empresa, mas já existente no mercado?

69,2% 50,0% 87,5% 100,0%

1.2. Produto novo para o mercado nacional? 0,0% 12,5% 50,0% 50,0%

1.3. Produto novo para o mercado internacional? 0,0% 0,0% 12,5% 0,0%

2. Inovações de processo* 76,9% 75,0% 87,5% 100,0%

2.1. Processos tecnológicos novos para a sua empresa, 76,9% 75,0% 87,5% 100,0%

2.2. Processos tecnológicos novos para o setor de atuação?

0,0% 12,5% 25,0% 50,0%

3. Outros tipos de inovação* 0,0% 12,5% 37,5% 50,0%

3.1. Criação ou melhoria substancial, do ponto de vista tecnológico, do modo de acondicionamento de produtos (embalagem)?

0,0% 0,0% 12,5% 0,0%

3.2. Inovações no desenho de produtos? 0,0% 0,0% 16,7% 0,0%

3.3. Inovações visando melhorar o desempenho ambiental?

0,0% 12,5% 37,5% 100,0%

4. Realização de mudanças organizacionais (inovações organizacionais)*

61,5% 50,0% 75,0% 100,0%

4.1. Implementação de técnicas avançadas de gestão ? 30,8% 37,5% 62,5% 50,0%

4.2. Implementação de significativas mudanças na estrutura organizacional?

7,7% 37,5% 50,0% 50,0%

4.3. Mudanças significativas nos conceitos e/ou práticas de marketing ?

23,1% 0,0% 0,0% 0,0%

4.4. Mudanças significativas nos conceitos e/ou práticas de comercialização ?

15,4% 0,0% 37,5% 0,0%

4.5. Implementação de novos métodos e gerenciamento, visando a atender normas de certificação (ISO 9000, ISSO 14000, etc)?

53,8% 37,5% 75,0% 100,0%

Page 69: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Adoção de inovações, 2003-2010 Inovações de produto 2003-2010

69,2%

50,0%

87,5%

100,0%

50,0%

69,2%

58,3%

100,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Micro Pequena Média Grande

2010

2003

Inhovações de Processo, 2003-2010

76,9% 75,0%

87,5%

100,0%

50,0%

76,9%

66,7%

100,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Micro Pequena Média Grande

2010

2003

Inovações organizacionais, 2003-2010

61,5%

50,0%

75,0%

100,0%100,0% 100,0% 100,0%

66,7%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

120,0%

Micro Pequena Média Grande

2010

2003

Page 70: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Fontes de Informação para o Aprendizado - Grau de Importância

Micro Pequenas Médias Grandes 1. Fontes Internas 1.1. Departamento de P & D 0,02 0,04 0,24 0,60 1.2. Área de produção 0,28 0,45 0,68 1,00 1.3. Áreas de vendas e marketing, 0,02 0,20 0,30 0,30 1.4. Outras 0,02 0,00 0,00 0,00 2. Fontes Externas 2.1. Outras empresas dentro do grupo 0,02 0,00 0,36 0,80 2.2. Empresas associadas (joint venture) 0,02 0,00 0,25 0,80 2.3. Fornecedores de insumos 0,10 0,28 0,56 0,60 2.4. Clientes 0,51 0,50 0,73 0,65 2.5. Concorrentes 0,25 0,36 0,46 0,30 2.6. Outras empresas do Setor 0,41 0,29 0,39 0,65 2.7. Empresas de consultoria 0,02 0,16 0,20 0,00 3.Universidades e Outros Institutos de Pesquisa 3.1. Universidades 0,02 0,24 0,28 0,80 3.2. Institutos de Pesquisa 0,02 0,20 0,30 0,30 3.3. Centros de capacitação profissional, de assistência técnica e de manutenção

0,02 0,20 0,34 0,60

3.4. Instituições de testes, ensaios e certificações 0,02 0,28 0,48 0,30 4. Outras Fontes de Informação 4.1. Licenças, patentes e “know-how” 0,02 0,04 0,41 1,00 4.2. Conferências, Seminários, Cursos e Publicações Especializadas

0,02 0,25 0,48 0,60

4.3. Feiras, Exibições e Lojas 0,72 0,38 0,59 0,30 4.4. Encontros de Lazer (Clubes, Restaurantes, etc) 0,02 0,16 0,39 0,45 4.5. Associações empresariais locais (inclusive consórcios de exportações)

0,46 0,36 0,40 0,60

4.6. Entidades Ambientais 0,02 0,00 0,15 0,00 4.7. Informações de rede baseadas na internet ou computador 0,05 0,23 0,36 0,00

Page 71: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Treinamento e Capacitação de Recursos Humanos, 2007 a 2009

Micro Pequena Média Grande 1. Treinamento na empresa 0,25 0,45 0,83 1,00 2. Treinamento em cursos técnicos realizados no arranjo 0,43 0,54 0,68 1,00 3. Treinamento em cursos técnicos fora do arranjo 0,15 0,41 0,48 1,00 4. Estágios em empresas fornecedoras ou clientes 0,15 0,16 0,31 0,15 5. Estágios em empresas do grupo 0,00 0,13 0,33 0,00 6. Contratação de técnicos/engenheiros de outras empresas do arranjos

0,08 0,13 0,51 0,15

7. Contratação de técnicos/engrenheiros de empresas fora do arranjo

0,08 0,13 0,38 1,00

8. Absorção de formandos dos cursos universitários localizados no arranjo ou próximo

0,00 0,13 0,44 0,30

9. Absorção de formandos dos cursos técnicos localizados no arranjo ou próximo

0,00 0,13 0,36 0,60

Page 72: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Atividades cooperativas, 2002 e 2009

50,00%

92,30%100,00%

66,70%

100,00%

87,50%

37,50%41,70%

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

120,00%

1. Micro 2. Pequena 3. Média 4. Grande

2002

2009

Page 73: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Principais Parceiros de Atividades, 2007 a 2009 segundo grau de Importância

Micro Pequena Média Grande 1. Empresas 1.1. Outras empresas dentro do grupo 0,08 0,00 0,25 0,80 1.2. Empresas associadas (joint venture) 0,00 0,00 0,38 0,50 1.3. Fornecedores de insumos (equipamentos, materiais, componentes e softwares)

0,38 0,15 0,45 0,00

1.4. Clientes 0,00 0,08 0,35 0,15 1.5. Concorrentes 0,14 0,00 0,31 0,80 1.6. Outras empresas do setor 0,00 0,08 0,11 0,50 1.7. Empresas de consultoria 0,00 0,00 0,04 0,00 2. Universidades e Institutos de Pesquisa 2.1. Universidades 0,00 0,25 0,11 0,00 2.2. Institutos de pesquisa 0,09 0,20 0,20 0,00 2.3. Centros de capacitação profissional de assistência técnica e de manutenção

0,31 0,24 0,15 0,00

2.4. Instituições de testes, ensaios e certificações 0,00 0,11 0,11 0,00 3. Outros Agentes 3.1. Representação 0,00 0,00 0,00 0,00 3.2. Entidades Sindicais 0,00 0,00 0,04 0,00 3.3. Entidades Ambientais 0,00 0,00 0,04 0,00 3.4. Órgãos de apoio e promoção 0,46 0,13 0,25 0,00 3.5. Agentes financeiros 0,00 0,00 0,13 0,00

Page 74: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Formas de Cooperação, 2007 a 2009

Micro Pequena Média Grande 1. Compra de insumos e equipamentos 0,29 0,20 0,30 0,30 2. Venda conjunta de produtos 0,00 0,13 0,24 1,00 3. Desenvolvimento de Produtos e processos 0,00 0,25 0,38 1,00 4. Design e estilo de Produtos 0,00 0,00 0,00 0,00 5. Capacitação de Recursos Humanos 0,60 0,50 0,50 0,80 6. Obtenção de financiamento 0,00 0,04 0,00 0,00 7. Reivindicações 0,31 0,13 0,25 1,00 8. Participação conjunta em feiras, etc 0,38 0,13 0,40 1,00 9. Outras 0,00 0,00 0,00 0,00

Page 75: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Vantagens da Localização no Arranjo

Micro Pequena Média Grande 1. Disponibilidade de mão-de-obra qualificada 0,08 0,13 0,36 0,15 2. Baixo custo da mão-de-obra 0,00 0,00 0,20 0,15 3. Proximidade com os fornecedores de insumos e matéria prima

0,17 0,04 0,28 0,50

4. Proximidade com os clientes/consumidores 0,92 0,75 0,63 1,00 5. Infra-estrutura física (energia, transporte, comunicações)

0,00 0,00 0,19 0,65

6. Proximidade com produtores de equipamentos 0,00 0,00 0,08 0,00 7. Disponibilidade de serviços técnicos especializados 0,00 0,00 0,15 0,00 8. Existência de programas de apoio e promoção 0,00 0,00 0,08 0,00 9. Proximidade com universidades e centros de pesquisa

0,00 0,00 0,15 0,00

Page 76: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Síntese e Recomendações

Page 77: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Características Básicas do Arranjo

• A pesar do papel de coordenação de Petrobras (principalmente) e de outras operadoras, empresas para-petroleiras e EPCistas no arranjo, o grau de enraizamento territorial das atividades de exploração off-shore na região da Bacia de Campos, e especificamente no município de Macaé, é ainda restrito.

• Base local de produção de insumos e equipamentos é limitada, com a estrutura do APL estando vinculada fundamentalmente à base logística das operações off-shore e às exigências de prestação na localidade de uma série de serviços especializados por empresas fornecedoras estruturadas em diferentes níveis hierárquicos da cadeia de suprimento.

• Atividades do APL estão relacionadas principalmente ao fornecimento de serviços especializados complexos (por empresas para-petroleiras de maior porte) e de serviços pouco complexos por empresas locais. MPEs dedicam-se principalmente à provisão local de serviços de menor complexidade tecnológica.

• Papel de coordenação da Petrobras, através da sua política de suprimento e de programas de mobilização de fornecedores continua fundamental para os rumos do arranjo.

• Movimento de entrada de novos agentes induzida pela atratividade logística da região, envolvendo novas operadoras (empresas multinacionais e a OGX) e uma atuação mais incisiva de empresas para-petroleiras. Tendência à concentração empresarial a partir de aquisição e fusão de empresas comandada por empresas de maior porte (em geral EMNs).

• Além do seu papel como base logística e centro prestador de serviços técnicos especializados, existe potencial para que Macaé venha também a se converter em um pólo provedor de insumos em setores mais críticos nas áreas de Mecânica, Elétrica, Caldeiraria e Instrumentação,

Page 78: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

As ações da Petrobras • Mais recentemente, a atuação descentralizada da Petrobras, através de suas

diversas unidades operacionais, tem estimulado ações orientadas para a territorialização dos esforços de capacitação comandados pela empresa, através da mobilização de Núcleos Regionais de Capacitação.

• Além da dimensão territorial, observa-se também que desde 2005, a Petrobras adotou novo modelo de gestão do processo de inovação, baseado na estruturação de Redes Temáticas, que refletem um esforço orientado ao incremento da cooperação com instituições de pesquisa para dar suporte ao seu esforço inovativo.

• Implementação de uma nova política de contratações, dotada de maior flexibilidade, para que cada unidade da estatal pudesse ajustá-la às idiossincrasias regionais/locais.

• No caso específico da Petrobras UN-BC, dado o caráter estratégico dessa província petrolífera, esta política contrapõe-se, em alguma medida, à adoção de uma lógica de contratações que teve por objetivo principal a redução do número de contratos, através da adoção de critérios mais rígidos de contratação e da transferência de boa parte do processo para EPCistas e fornecedores de primeiro nível.

• As ações coletivas desenvolvidas pela RedePetro-BC parecem indicar, por um lado, uma reação das PMEs à atual política de contratação da Petrobras, no sentido de se tornarem mais competitivas para permanecerem no mercado, e, por outro lado, a busca em arrefecer a acentuada assimetria existente nas relações de suprimento no setor.

• Impacto positivo do Prominp e o Plano Nacional de Qualificação Profissional

Page 79: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

As ações da Petrobras: Tendências de maior comprometimento

• Terceirização mais seletiva e cuidadosa, avaliando impactos na cadeia.

• Sinalização cuidadosa e planejada da demanda• Padronização de insumos e componentes

considerando capacitação de fornecedores.• Apoio à consolidação de redes regionais de

forma coordenada com SEBRAE.• Customização de políticas de acordo com

criticidade dos itens.• Estímulo e indução do acesso ao cadastro dos

fornecedores locais.• Mobilização de Redes Temáticas com recorte

mais nitidamente regional

Page 80: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Estímulos ao Dinamismo do arranjo • Estímulos à manutenção do dinamismo do APL: em função dos

investimentos previstos para a viabilização da exploração da camada pré-sal, consolida-se a expectativa de crescimento expressivo da produção local de óleo e gás e da demanda de serviços e equipamentos associados.

• Possibilidade efetiva de dinamização da produção local, em função da aceleração desses investimentos e da adoção de estratégias mais ativas de internalização do suprimento de bens e serviços por parte das empresas para-petroleiras e EPCistas.

• Impacto potencial dos desafios tecnológicos associados à exploração do pré-sal, em termos de demandas de capacitação e inovação, também resulta na abertura de “janelas de oportunidades” que podem favorecer a produção local.

• Possibilidade de dinamização da base de conhecimentos e das articulações com a infra-estrutura de C&T a partir dos desafios tecnológicos do pré-sal.

• Manutenção e ampliação dos estímulos advindos da política industrial setorial (coordenada pela própria Petrobras e pelo Prominp) com ênfase na elevação do conteúdo nacional, apesar do foco territorial ainda limitado da mesma.

Page 81: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Estímulos ao Dinamismo do arranjo • Dimensão dos investimentos do pré-sal abre a oportunidade de

viabilizar a produção local de diversos itens até então importados: existência de brechas de portfólio e lacunas de competitividade em produtos de média/elevada complexidade.

• Limitação estaria associada a três fatores principais: 1) limitação na oferta de mão-de-obra qualificada, elemento determinante para a fragilidade das firmas de engenharia; 2) esforço ainda incipiente e desarticulado de inovação ao longo da cadeia produtiva que exige forte interação entre os agentes sob a liderança da Petrobras; 3) frágil articulação dos EPCistas com as empresas fornecedoras domésticas.

• Possibilidade de utilização do arranjo produtivo de Macaé como uma espécie de “laboratório” para a implementação dessas políticas poderia ter desdobramentos importantes sobre a sua configuração e sobre a sua sustentabilidade no longo prazo.

• Fortalecimento da base institucional de apoio à dinamização de PMEs fornecedoras locais, a partir de ações do Sebrae e da RedePetro-BC

Page 82: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Evolução do arranjo e desenvolvimento regional • No plano do desenvolvimento regional, a indústria do petróleo trouxe

muitos impactos positivos para a região, como investimentos, a diversificação da base produtiva e a geração de trabalho e renda.

• Atividade também trouxe o crescimento desordenado do município, do passivo social e ambiental, além da desestruturação de segmentos tradicionais como a agricultura e a pesca, e desdobramentos importantes sobre a centralidade regional.

• Participação do poder público enquanto agente no processo de coordenação coletiva ainda é modesta: modelo de regulação da indústria petrolífera enfatiza o plano nacional deixando um vácuo nas esferas regional/local.

• Apesar de modestos, é possível verificar avanços tanto nas instâncias de coordenação e governança como nos investimentos em infra-estrutura física e da base de conhecimento no arranjo de Macaé, impulsionados, sobretudo, pelos recursos oriundos dos royalties petrolíferos.

• Dinamismo da economia de Macaé resultou num processo de reversão da centralidade regional em direção àquele município, que concentra as principais atividades da cadeia petrolífera, em detrimento da histórica centralidade desempenhada pelo município de Campos dos Goytacazes.

Page 83: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Evolução do arranjo e desenvolvimento regional • Transbordamento dos impactos positivos e negativos da instalação da cadeia

produtiva petrolífera em direção a outros municípios além de Macaé tendeu a acarretar impactos importantes em termos das disparidades intra-regionais, favorecendo os municípios se adaptaram melhor ao novo contexto econômico, político e social da região.

• Apesar do dinamismo da base econômica de Macaé, o que reforça a sua centralidade regional, observa-se uma falta de centralidade decisória no tocante aos rumos desse processo, devido à força econômica e política das presenças físicas da Petrobras, das multinacionais do setor (Halliburton, Pride, Transocean, Schumberger, Baker Hugues, General Eletric, Techint, etc.) e de grandes empresas brasileiras (UTC, Mendes Júnior, Odebrecht, Schain, etc.).

• Tendência ao aumento da exploração de petróleo em bacias sedimentares adjacentes com potencial promissor (Bacias de Santos e do Espírito Santo).

• Possibilidade que o estímulo à localização de empresas atuantes no segmento off-shore em Macaé por questões de facilidade logística possa ser, em parte, carreado para outras localidades.

• Este processo pode ser acelerado em função da fragilidade do processo de governança, da persistência de desigualdades sociais e econômicas, da precariedade dos investimentos em infra-estrutura urbana e das limitações da base de conhecimentos relacionada à infra-estrutura de C&T local, características típicas de localidades de baixo desenvolvimento ainda presentes no arranjo.

• Apesar da melhoria da base local no tocante à infra-estrutura de conhecimento, observa-se uma desarticulação de base político-institucional local, com reflexos na deterioração do território, principalmente no plano urbano e ambiental, o que pode ter desdobramentos no surgimento de deseconomias locacionais,

Page 84: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Recomendações • Momento de transição – consolidação de políticas, com condiçõs para

realização de salto qualitativo.• Recorte mais nitidamente setorial das políticas deve ser articulado à

dimensão territorial, de particular relevância para a análise dos processos produtivos e inovativos na indústria de petróleo e gás.

• Capacidade de integração de competências e de coordenação de esforços inovativos a partir das Redes Regionais pode e deve ser incrementada.

• Apesar da importância dos esforços já realizados, percebe-se que as redes regionais operam mais como um canal de acesso de fornecedores ao poder de compra da Petrobras do que como sistemas locais de inovação.

• Petrobras, através de suas diversas unidades operacionais, pode desempenhar um papel crucial na estruturação e fortalecimento de sistemas locais de inovação.

• Para montagem de uma estrutura de apoio ao desenvolvimento do parque fornecedor regional, três dimensões críticas podem ser destacadas: 1) Adequação das condições da infra-estrutura local de C&T no sentido de gerar competências e possibilitar o aprofundamento de esforços inovativos; 2) reforço da presença de instituições especificamente direcionadas para a formação de mão de obra técnica requerida para estruturação de uma base mais ampla de fornecedores locais; 3) reforço de instituições e outras instâncias de coordenação do processo de capacitação gerencial, produtiva e tecnológica de empresas locais.

Page 85: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Recomendações • Quatro diretrizes estratégicas podem ser destacadas como orientações para a

condução de uma política de desenvolvimento do parque de fornecedores locais (Oliveira et alli, 2009).

• 1. “Upgrade funcional” que envolve a utilização da oportunidade dos investimentos programados na região para ampliar a atuação de empresas locais. Empresas podem iniciar sua atuação na IPGN a partir da necessidade de fornecimento de serviços industriais de manutenção e reparação. Possibilidade de induzir empresas que atualmente fazem a manutenção de equipamentos a migrarem para a posição de supridor de equipamentos.

• 2.Criação de estímulos ao deslocamento de empresas nacionais de maior porte para a região, para atender demandas geradas pela expansão da indústria de petróleo e gás sobre a ampliação da capacidade instalada existente no país. Demanda local, em determinados segmentos, pode oferecer uma escala produtiva suficiente para tornar atrativa a ampliação da capacidade com a instalação de nova planta na região.

• 3.Fornecimento de produtos inexistentes no mercado nacional por empresas a serem instaladas na região, visando suprir lacunas produtivas que necessitam ser preenchidas para dar maior competitividade à indústria de petróleo e gás.

• 4.Desenvolvimento de micro e pequenas empresas de alto conteúdo tecnológico, para explorar as janelas de oportunidades abertas em função de desafios tecnológicos vinculados á exploração da camada pré-sal.

• Dimensão dos investimentos associados à exploração do pré-sal extrapolam em muito os limites territoriais do APL, ampliando as oportunidades para as empresas do arranjo.

• No plano regional, estes investimentos tenham desdobramentos em outros setores e localidades. No plano setorial, além das atividades off-shore, é provável que os mesmos tenham desdobramentos em atividades dowstream do setor de petróleo – estimulando a ampliação do parque de refino e da indústria petroquímica – em outras atividades associadas, com aquelas vinculadas á infra-estrutura portuária, dutoviária e à construção naval

Page 86: O ASPIL de Petróleo e Gás em Macaé Equipe UFF Jorge Britto Marco Vargas Bruno Ferreira de Oliveira

Recomendações • No plano territorial, além do espraiamento dos impactos para regiões

adjacentes (como Rio das Ostras, Campos dos Goytacazes e Cabo Frio), destacam-se também grandes projetos de investimento da região que podem representar uma demanda adicional para empresas do APL – como os investimentos do Comperj e do Porto do Açu.

• Perspectiva de acirramento da competição territorial com outras bases logísticas (Bacia de Santos e Espírito Santo) pelos investimentos do pré-sal pode não ser necessariamente negativa, pois poderia representar uma ampliação da demanda para as empresas instaladas no arranjo.

• Para explorar estas oportunidades, seria importante que as empresas locais buscassem desenvolver vantagens competitivas e acumular capacitações que lhes permitissem competir com rivais não-locais em outros mercados, dando início à atividade de exportação de produtos e serviços a outras regiões produtoras de petróleo e gás.

• Necessidade de coordenar investimentos, capacitações e padrões de especialização no âmbito de macro-complexo de óleo e gás fluminense.

• Conhecimento tecnológico e a relação com as empresas petrolíferas instaladas na região deveriam ser mobilizados para induzir as firmas locais a diversificarem suas atividades para outros segmentos industriais,

• Necessidade que as lideranças locais se articulem de forma a viabilizar as transformações necessárias para viabilizar uma trajetória de desenvolvimento local baseada na diferenciação dos processos produtivos regionais. Necessidade de dinamização de planejamento urbano e territorial