o ano internacional das cooperativas e o programa gênero e...
TRANSCRIPT
Boletim Informativo .
O Ano Internacional das Cooperativas e o Programa Gênero e Geração
PÁG. 03
BOLETIMINFORMATIVO
Boletim Informativo do Cooperativismo Solidário do Paraná • Edição Novembro 2012 • Ano I
Ao encerrarmos o ano de 2012,
nós integrantes da Secretaria das Mulheres
da UNICAFES Paraná, nos sentimos
honrados/as, com vossa participação nos
diversos espaços e momentos da nossa rede
de estratégias do Programa Gênero e
Geração.Nas ações desenvolvidas em 2012
percebemos ainda alguns imites e desafios,
bem como muitos avanços, os quais
queremos socializar com todas/os,
lembrando que cada um/a de nós fomos
responsáveis por esse trabalho cultivado,
portanto: a colheita é nossa, é do
cooperativismo solidário!Por ser 2012 o Ano Internacional
das Cooperativas, o trabalho de Gênero e
Geração alavancou vários avanços, dentre as
principais ações destacamos:?A elaboração de Projetos aprovados no
Ministério de Desenvolvimento Agrário
(MDA), na Caixa Econômica Federal, no
Instituto do Consulado da Mulher, no
Ministério da Agricultura, Pesca e
Abastecimento (MAPA);?A organização, articulação e formação
nas Regiões Oeste, Centro Oeste,
Fronteira e Sudoeste, por meio do
trabalho das coordenadoras regionais
com apoio das centrais e Bases Regionais
Cooperativas da Cresol;?Os Intercâmbios em níveis estadual (com
a Secretaria das Mulheres da Bahia)
e internacional (com a organização belga
KVLV);?A busca de novas oportunidades nos
g r u p o s d e g ê n e r o
para agregação de valor aos produtos
DO COOPERATIVISMO SOLIDÁRIO
Gênero e Geração
Programa
Clair Bianco SteinerDiretora da Secretaria de Mulheres da Unicafes Paraná
(como farinha de pinhão) e exploração
à mercados alternativos, como os cafés
servidos em feiras;?A organização de grupos de mulheres
com planejamento e cronograma para
potencializar formações e o conjuntos
de estratégias;?A Integração entre os ramos através de
ações do Programa;?A Formação das multiplicadoras em
eventos específicos e eventos da área
de formação da UNICAFES Paraná;?A participação de agricultoras, jovens e
diretores/as de cooperativas e a
variedade de produtos expostos no III
Encontro Interestadual do Dia da
Mulher Rural, em Medianeira, no dia 18
de outubro de 2012;?A Realização de cursos, dias de campo,
intercâmbios e reuniões nos municípios
para articular a comercialização da
produção.Reiteramos nossa alegria e
satisfação em contar com todos (as) nesta
luta dentro do Programa Gênero e Geração
e convidamos para continuar em 2013
com mais entusiasmo e participação!Agradecemos por este ano cheio
de realizações e planejamos ampliar
nossos trabalhos nas Regiões do Vale do
Ribeira-Metropolitana e Noroeste do
Estado do Paraná. Desejamos a todos um Feliz Natal
e um próspero ano novo repleto de
trabalho de gênero e geração!
Realização: Apoio:
Federação de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado do Paraná
FEDERAÇÃO
UNICAFES PR
02
e Mais de 900 agricultoras comemoram o
Dia da Mulher Rural em Medianeira
Em 18 de outubro, no III Encontro Interestadual
do Dia da Mulher Rural, reuniram-se em torno de 900
participantes, maioria mulheres, diretores/as, jovens e
autoridades governamentais e de organizações sociais e
cooperativas. A mística de abertura conferiu ao encontro um
ambiente para rememorar (tornar a passar pelo
coração) as experiências da Agricultura Familiar, como
espaço, de produção de alimentos. Alimentos
produzidos por muitas “mãos”! Histórias de lutas e
trabalho, cultivando na terra desenvolvimento e
alimento!Tornar visível e comemorar o Dia Mundial da
Alimentação significou valorizar as contribuições das
mulheres, num ciclo que inicia com o cultivo e amplia-se
com a mesa farta e diversificada, contribuindo com a
saúde e a energia que fortalece a vida. V a l e
lembrar que esta dinâmica enlaça na valorização do
trabalho e da identidade das mulheres agricultoras, nem
sempre reconhecidas, que neste dia foram a
centralidade do evento: celebrar o Dia Internacional da
Mulher Rural e refletir sobre as condições/situações de
exclusão e empobrecimento que muitas destas são
submetidas.
Evento que se tornou tradicional no meio cooperativista, o III Encontro superou expectativas e cresce a cada ano que passa.
Abertura
Escrito por Iara Aquino HennAssessora do Programa
03
Lembrar da contribuição das mulheres e jovens no
fortalecimento do cooperativismo solidário também foi um dos
objetivos do encontro, retratado na exposição de produtos artesanais e alimentícios que os
grupos participantes do Programa Gênero e Geração trouxeram para a mostra. O cooperativismo, como saída para superar as relações de produção,
comercialização e geração de renda nas suas formas
submissas e de exploração por uma proposta solidária.
Fundada nos princípios humanos da construção
coletiva/organizativa, o cooperativismo também se
sustenta e se fortalece das “mãos” das mulheres e
jovens que tecem os fios de uma sociedade mais justa e
igualitária, onde a economia solidária é tônica das
relações e da produção..
A programação contou com
conferências de pessoas ilustres, como Nelsa
Inês Fabian Nespolo, da Justa Trama, Lygia
Pupatto, do Ministério das Comunicações e
Vera Lúcia de Oliveira Daller, do Ministério da
Agricultura Pecuária e Abastecimento, com
temas relacionados ao empoderamento,
fortalecimento e valorização da atuação de
mulheres e jovens e a importância das
organizações cooperativas.
Celebrar o Ano Internacional das Cooperativas e o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito também significou dar sentido às
lutas de acesso, construção e trabalho em prol de inclusão social e econômica. Marco deste acúmulo e resistência é fruto de homens, e
mulheres, jovens, crianças e idosos que lutam por tempos e espaços melhores na Agricultura Familiar. Um coletivo que se organiza nas
experiências singulares e organizativas acumulando referenciais que demarcam cultura, participação social e outras formas econômicas.
Conferências
Exposição de produtos
e
04
Entre os dias 1º a 9 de novembro, um grupo de mulheres da KVLV veio ao Brasil para conhecer um pouco mais das mulheres que
fazem parte do Programa Gênero e Geração no Paraná, para escutar um pouco mais de suas histórias, experiências e projetos que mudaram
suas vidas. Este ano a delegação contou com 11 pessoas, das quais estavam a presidente da KVLV, Dominica Van Gool, três agricultoras da
Bélgica, demais membras da KVLV e a assesssora do Trias da Bélgica, Barbara Luypaert.
Não diferente do trabalho desenvolvido pelo Programa Gênero e Geração no estado, a KVLV atua diretamente com as mulheres,
oferecendo serviços e ajudando o dia a dia da mulher do meio rural e urbano. Para melhor oferecer serviços e atenção a suas membras, a
KVLV se dividiu, gerando um departamento específico para cuidas das agricultoras da Bélgica, chamado KVLV Agra. Nelas estão contempladas
agricultoras ricas, pobres, de propriedades pequenas e grandes, especializadas em alguma cultura ou diversificada.
Como a KVLV Agra ajuda suas associadas??Aprendendo juntas?Desenvolvendo seus contatos?Tendo mulheres em comitês e direções?Lutando por condições melhores?Cuidando de suas famílias?Lutando por direitos de igualdade entre homens e mulheres na Agricultura
1. Grupo de mulheres de Pitanga e Coorlaf / 2. Grupo de mulheres de Itapejara do Oeste / 3. Grupo de mulheres da Seção Jacaré
4. Grupo de mulheres do Assentamento Missões / 5. Grupo de mulheres de São Sebastião / 6. Grupo de mulheres de Pinhão 7. Unicafes Paraná / 8. Central Cresol Baser e Comissão Organizadora do Programa Gênero e Geração
Mulheres belgas conhecem experiências
da agricultura familiar brasileira
Quem é KVLV?Organização parceira da ong Trias Brasil, que existe há mais de 100 anos na Bélgica (sua criação foi no ano de 1911). Atualmente tem mais de 104 mil membros. Delas, 9.000 são mulheres que trabalham diretamente com agricultura como nós!
O slogan da KVLV “Vrouwen met vaart” significa “Mulheres em velocidade”.
KVLV e grupo de mulheres do Assentamento Missões.
Galeria de fotos das visitas e atividades da KVLV no Brasil:
Escrito por Giseli ObaraTrias Brasil
1 1 1 2 3 3
4 5 6 7 8
05
e
Receitas feitas no workshop da KVLV
com o grupo de mulheres de Pitanga:
Bolacha (areia-manteiga)“Koekjes (zand-boterkoekjes)”Ingredientes:500 gr de farinha250 gr de manteiga200 gr de açúcar1 ovoPreparação: Manteiga a temperatura ambiente. Misture a farinha, o açúcar e o ovo. Adicione a manteiga cortada e misture. Amasse até homogeneizar. Unte a forma. Recorte bolachas na expessura de +/- 1 cm. Leve ao forno de 200°c por 10 min. Retire, deixe esfriar e desenforme (para não partirem)
Bolacha de areia Sobremesa Real“Zandkoekjes Dessert Royal”
Ingredientes:
140 gr de manteiga 25 gr de clara60 gr de açúcar em pó170 gr de farinhaUma pitada de salCerejas marascas
Preparação: Bata a manteiga muito suave. Acrescente o açúcar em pó e bata até ficar homogêneo
Tortinha com massa de fermento“Kleine taartjes met gistdeeg”Ingredientes200 gr de farinha20 gr de fermento (ou fermento em pó)50 gr de manteiga50 gr de açúcarUma pitada de sal1 l de líquido1 ovo
PreparaçãoJunte o fermento e o líquido morno, adicione o açúcar e
dissolva. Numa tigela, coloque a farinha e faça uma covinha. Coloque na covinha o açúcar, a manteiga suave e o fermento. Misture bem, de dentro a fora. Em cima de uma placa ou uma mesa, amasse até uma massa lisa (deixe levantar durante +/- uma hora). Desenrole a massa em conformidade com a forma. Cubra a borda de torta com ovo batido. Recheie (com geléia, maçãs, cerejas, damasco). Decorar com filinhas ou tampa. Cozer a 200°C
CompostagemEscrita por Elizangela Loss
O melhor adubo para a horta é o COMPOSTO, que é a mistura de restos de culturas, alimentos e estercos fermentados em pilhas, que através da ação de fungos e bactérias e outros microrganismo, se transforma em um excelente adubo orgânico.
Como montar uma compostagem?Materiais usados:?Palhas e outros restos
culturais?Esterco de animais?Fosfatos naturais?Terra do mato?Restos de lixo orgânico da
cozinha?Galhos de árvores?Água
Preparo e manejo do composto?15 cm de palhas e 5 cm de estercos.?Última camada de palha;?E m c a d a c a m a d a
umedecer a camada;?Depois molhar, quando
perceber que o material está seco demais;
?Não compactar;?Revire o monte 3 semanas
após o início;?Pilha de compostagem:?Sugestão: 1,5 m de altura e 1,5 m de largura.?Cobrir com folhagens para evitar perda de umidade;?Não acrescentar mais materiais depois que terminou
de montar o composto.
O que acontece com o monte de composto
?Esquentará nos primeiros dias. Não deixar passar de 70 ºC
?Volume diminui no decorrer do processo (50 a 70%).?Se cheirar amônia, revolver o monte.?Usar a barra de ferro para controle de temperatura, se
inserida por 3 minutos no centro da pilha e após a retirada a barra testa a temperatura colocando a mão , caso esteja com a temperatura insuportável ao toque da mão, é necessário molhar a compostagem.
COMPOSTO PRONTO TEM: cheiro agradável, cor escura, massa uniforme, reservas de nutrientes e
riqueza biológica.
Materiais presentes na compostagem
06
e
Higiene e comportamento do manipulador
Alimentação saudável: Mitos e Tabus
A ciência comprova: a alimentação saudável é a base para a saúde
Andréa Nesi • Bianca Rebonatto • Carina B.M.Chagas • Evelin Bortolon • Magali Biondo
No informativo anterior tivemos uma breve introdução sobre BOAS PRÀTICAS DE FABRICAÇÀO, Hoje veremos um dos passos mais importantes deste tema, a higiene e o comportamento dos manipuladores.
Os manipuladores de alimentos são responsáveis pelo processamento do produto, e devem ter atenção especial para higiene pessoal. Os colaboradores quando bem capacitados, e com a consciência de sua importância na qualidade e segurança do alimento, obtém responsabilidade frente ao processo e ao produto minimizando a contaminação. Sendo assim, citamos alguns itens que fazem parte da higiene dos manipuladores (OPS, 2006).
Um dos passos mais importantes para um manipulador é a lavagem das mãos e também dos antebraços. As mãos são o instrumento de trabalho principal e deve ser mantida sempre limpa.
A higienização deve ser realizada sempre que necessário, quando for iniciar a manipulação, após manipulação de material contaminado, Após usar os sanitários, ou sempre que achar necessário.
Aquilo que se come e bebe não é somente uma questão de escolha individual. Segundo o Guia Alimentar Brasileiro, a pobreza, a exclusão social e a qualidade da informação disponível frustram ou, pelo menos, restringem a escolha de uma alimentação mais adequada e saudável. O que se come e se bebe é ainda, em grande parte, uma questão familiar e social. Em geral, contrariamente ao que se posa imaginar as escolhas alimentares são determinadas não tanto pela preferência e pelos hábitos, mas muito mais pelo sistema de produção e de abastecimento de alimento e paradigmas espalhados por toda a sociedade.
Em paralelo a tudo isso, o tema alimentação ainda é cercado por diversos mitos e tabus, que são crenças e superstições referentes à ingestão de alimentos ou à combinação deles, que seriam prejudiciais à saúde.
Apesar de não terem nenhuma comprovação científica, os tabus acabam sendo assumidos pela população. Alguns dos tabus alimentares mais registrados e difundidos pelo Brasil:
Escrito por Katia R. Celuppi
QUANDO LAVAR AS MÃOS?
?Ao chegar ao trabalho e antes de iniciar as tarefas;
?Ao iniciar um novo serviço ou trocar de atividade;
?Depois de utilizar o sanitário, tossir, espirrar ou assoar o nariz;
?Depois de usar panos ou materiais de limpeza;
?Depois recolher lixo ou outros resíduos;
?Sempre que tocar em sacarias, caixas, garrafas, sapatos e etc.;
?Depois de manusear alimentos crus ou não higienizados;
?Antes de iniciar o manuseio de alimentos prontos;
?Depois de tocar em alimentos estragados;
?Depois de manusear dinheiro;?Depois de fumar (quando permitido
e em local apropriado);
Os manipuladores devem tomar muito cuidado com cortes e caso esteja com alguma doença como diarreia, vômito, gripes, dor de garganta, conjuntivite, essas são situações onde se deve estar sempre alerta para a higiene das mãos. Um comportamento adequado pode via a causar toxinfecções nos consumidores destes alimentos, por isso sempre é recomentado o cumprimento das boas práticas para que seja garantida a segurança dos alimentos.
Existe não só a lavagem de mãos para garantir a qualidade dos produtos preparados, outros hábitos podem também influenciar em uma manipulação responsável dos alimentos bem como:?Não deve ser permitido o uso de alianças, anéis, brincos, colares, pulseiras, ou
qualquer outro adorno;?Quando necessário o uso de óculos, este deve estar preso por um cordão que passe
por trás do pescoço.?Utilizar uniforme para a manipulação dos alimentos diminuindo o risco de
contaminação dos alimentos através do contato com a pele cabelos suor ou até mesmo com a poeira proveniente da parte externa
?Quando o manipulador estiver com ferimentos ou cortes, , deve utilizar curativo e luvas para evitar que o curativo molhe ou se perca no alimento.
Seguindo essas práticas em casa, em um estabelecimento Industrial ou comercial, não devemos esquecer os cuidados com a higiene das nossas mãos, esses cuidados, juntamente com as demais práticas de higiene, auxiliam na qualidade do produto fabricado.
No próximo Informativo nosso assunto será Higiene dos ambientes, como devemos agir para garantir uma boa higiene nas instalações.
07
e
Ações do programa nas regiõesFronteira
Oeste
O Programa Gênero e Geração realizou no dia 23 de novembro, em Realeza, Curso de Bordados em Fita com o grupo de agentes de jovens. O encontro aconteceu na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, sob as orientações da instrutora Nadir Potrik.
No dia 22 de novembro, o grupo de Mulheres de Ampere realizou Curso de Panificação, com a instrutora Mirna Raffaelly da Emater de Santo Antônio. Nesse dia foram feito cucas, pães e bolachas. Participaram do curso 13 mulheres que fazem parte do Grupo de Gênero e Geração.
Também foi realizada Dia de C a m p o p a ra s o c i a l i z a ç ã o d o s conhecimentos na unidade familiar de Jane Torres, em Realeza, onde foram conhecidas as experiências de produção de leite a pasto. Este momento contou com a participação dos/das jovens da Casa Familiar Rural.
Escrito por Janete RottavaCoordenadora Regional do Programa
Escrito por Cresol Cascavel
O Programa na Fronteira conta hoje com 11 grupos e estão em organização mais dois, com potencial de profissionalização das mulheres na agroindustrialização de panificados.
No dia 22 de novembro, a Cresol - Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária realizou, em Cascavel, o 1º Encontro de Mulheres e Jovens, dentro das ações do Programa Gênero e Geração. Mais de 400 pessoas participaram do evento que aconteceu na Comunidade Aliança do Oeste no Reassentamento São Francisco. O objetivo principal foi a inclusão das mulheres no cooperativismo solidário e ampliação da participação destas na cooperativa, além de debater as contribuições das mulheres e jovens na gestão das unidades familiares.
Segundo o presidente da Cresol Baser Vanderley Ziger, "um encontro como este nas cooperativas singulares valoriza o trabalho, a participação e a identidade das mulheres na cooperativa e na unidade familiar. Resultam em aumento do número das associadas, acesso a serviços e produtos das cooperativas e amplia os espaços de formação de associadas". Para Clair Bianco Steiner, Diretora da Secretaria das Mulheres da UNICAFES
Paraná, "o encontro contribui com o programa na expectativa das mulheres, que anseiam por espaço e reconhecimento de seu trabalho, participação e contribuições ao cooperativismo solidário" .
eCentro Oeste
Sudoeste
Escrito por Savete Vizentin - Integrante da Comissão Organizadora do Programa
Escrito por Marta D. Pintro - Coordenadora do Programa
O Grupo Vida (Gênero e Geração) participou do Curso de Desenvolvimento de Produto e Gestão do Empreendimento em Economia Solidária (alimentação), oferecido por meio da parceria entre a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária do Estado do Paraná e a Fecilcan – Universidade Estadual do Paraná – Campus de Campo Mourão.
Em Pitanga, o curso aconteceu na sede Coorlaf e teve o apoio de diversas entidades como: Cresol Pitanga, Coorlaf P i ta n ga , C o n s a d Pa ra n á C e nt ro, Amocentro, Território da Cidadania Paraná Centro e Prefeitura Municipal. Durante as 250 horas de curso, as 24 mulheres tiveram acesso aos conhecimentos, dentre estes destacamos: Educação Ambiental; Fundamentos da Economia Solidária; Associativismo; Cooperativismo; Boas
O Programa de Gênero e Geração no Sudoeste do Paraná tem oportunizado momentos de diálogo, troca de experiências, informações, relatos e confraternização para várias mulheres e jovens do Sudoeste do Paraná, assim como em outras regiões do estado.
Por meio do Programa, algumas famílias têm diversificado suas unidades de produção familiares, proporcionando
sustentabilidade para as mesmas, pois uma única fonte de renda pode comprometer a vida da família agricultora em muitos momentos.
Salientamos a importância do entendimento e do apoio dos diretores presidentes das entidades da Agricultura Familiar para o andamento das ações e do êxito das mesmas, agradecendo a todos em todos os momentos em que estivemos presentes.No município de Marmeleiro já tivemos ações práticas, como a produção de oito tipos de bolos recheados, com o objetivo de consumo próprio para as famílias e também para a comercia l ização, objetivando uma nova fonte de renda para a s fa m í l i a s i n t e re s s a d a s e q u e diagnosticaram essa demanda.
Em outro momento, tivemos práticas de ornamentação natalina para as
casas e comercialização da mesma. Os momentos de reunião aconteceram na Casa Familiar Rural de Marmeleiro, parceira dos trabalhos juntamente com a Cresol de Marmeleiro, que também é parceira e apóia as ações do Programa de Gênero e Geração nas suas mais diferentes áreas de atuação, pois as demandas surgem das necessidades das mulheres do grupo e a construção do trabalho é sempre coletivo.
Os momentos de oportunidade, de aprendizado, de conversas informais, de ajuda entre todos e da interação que se fortalece, são fundamentais para o crescimento, autonomia e melhoria na auto estima de todas, aliando-se a isso possibilidades de novas fontes de renda para as famílias agricultoras viverem com melhor qualidade de vida e dignidade.
Práticas de manipulação de alimentos; Formação de preços; elaboração de cardápio para fornecimento público e os princípios da panificação.
O curso finalizou com a participação na 23ª Fecopi de Pitanga com Stander da Coorlaf, no qual as mulheres puderam expor divulgar e comercializar produtos que durante o curso foram desenvolvidos priorizando a qualidade, embalagens e preço justo usando o slogan “Produzido por Nós”. Para Rose l i P i ttner Inst rutora responsável pelo Curso em Pitanga, os conteúdos desenvolvidos vão contribuir na formação e crescimento pessoal das mulheres, ampliando o conhecimento, melhorando e agregando mais valor e qualidade aos produtos que serão comercializados.
ExpedienteBoletim Informativo do Programa Gênero e Geração do Cooperativismo Solidário do Estado do Paraná
Distribuição dirigida e gratuitaTiragem: 2.000 exemplaresDiagramação: Lilian Lazaretti dos Santos
Revisão: Iara Aquino HennJornalista responsável: Lilian Lazaretti dos SantosOrganização: Gisele Obara (Trias Brasil) e Iara Aquino Henn (Unicafes PR)
08