O 24 de abril na Casa de Saúde Bento Menni É um dia sempre especial para a Comunidade Hospitaleira, pois diversos

motivos nos lançam na sua preparação e celebração envolvente e fraterna:

¶ Celebramos a Festa de S. Bento Menni, fundador da nossa Congregação

de Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus e patrono do nosso

centro.

¶ Festejamos o dia do colaborador, numa visão alargada, dando asas à

imaginação do encontro e da comunhão nos valores hospitaleiros.

¶ Apresentamos e divulgamos iniciativas dos utentes: a II Exposição de

trabalhos artísticos, no Espaço Arte da CSBM e o I Caderno de poesia – Um

Silêncio Cheio de Rosas, da autora Maria de Lurdes Ribeiro, na Biblioteca

Municipal Eduardo Lourenço.

Neste espírito de partilha, queremos destacar um excerto da mensagem da Superiora geral, Irmã

Anabela Carneiro, dirigida a todos os que formamos a Comunidade Hospitaleira – doentes, irmãs,

colaboradores, voluntários, familiares, benfeitores e amigos:

“A celebração desta Festa, preparada sempre com muito entusiasmo e empenho em todas as

comunidades, centros e dispositivos assistenciais, faz-nos voltar o olhar a S. Bento Menni que, com as

duas Fundadoras, iniciou este projeto de atenção integral às pessoas com sofrimento psíquico e

outras enfermidades.

(…)

A melhor forma de celebrar a Festa de S. Bento Menni é fazer que hoje, aí onde chama a dor,

estejamos os que formamos a Comunidade Hospitaleira, servindo e amando…

Pedimos a intercessão de S. Bento Menni e, em vésperas do XXI Capítulo geral, renovemos o nosso

compromisso de “ser fortes e valentes na prática da santa hospitalidade” (C. 660).

Sumário - O 24 de abril, principais realizações: . Momento de Ação de Graças . Abertura II Exposição de Arte . Almoço-convívio . Ringue da hospitalidade . Caderno de poesia – “Um Silêncio Cheio de Rosas” - VII Fórum de Psicologia - UBI - Carnaval 2018 em imagem - Celebração dos Patronos . S. José – unidades 05 e 06 . S. João de Deus – unidade 07 - Dia Mundial do Doente - Grupo GAR – “Entre-Nós” - 5 Anos de Esperanças e Afetos - As Janeiras no TMG - IV Dia Diocesano dos Adolescentes - XIII Congresso S. João de Deus . Psiquiatria e SM 100/Sem Tabus - Próximas realizações: . Peregrinação Hospitaleira . Mês Mariano . Aniversário da Fundação I.H.S.C.J. – Celebração Nossa Senhora do S.C.J. . Dia de María Angustias Giménez . Passeios …

Boletim Janeiro-Abril - Núm.49. Ano 2018 - Casa de Saúde Bento Menni – Guarda

Bairro da Luz 6300-575 GUARDA * Telef.: 271200840 * Web: www.irmashospitaleiras.pt/csbm/

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Principais realizações:

1. Momento de ação de graças e de louvor com a celebração da Eucaristia.

Às 11h00, reunimo-nos na Igreja do Centro para

glorificar o Senhor através de S. Bento Menni. Tivemos

oportunidade de Lhe agradecer a figura insigne de

Bento Menni, esse coração sem fronteiras, que

queremos continue a ser para todos ícone modelar de

compaixão, de inclusão e de empreendimentos socio-

sanitários de humanidade.

Nesta celebração evidenciamos Bento Menni

como voluntário. Assim no ofertório,

sublinhámos três características da sua vida

através de três símbolos: Um coração que

não sabe dizer basta – amor sem limites; pés que não

se cansam de buscar novos caminhos para a prática

da hospitalidade; mãos que tocam todas as situações

para libertar e dignificar aos mais frágeis e

necessitados.

No momento de ação de graças representou-se Bento Menni jovem a colaborar com os Irmãos de S.

João de Deus no transporte dos soldados feridos na guerra de Magenta.

Outro facto: Bento Menni a

comunicar aos Irmãos e às

Irmãs a urgência de ir para o

terreno atender todos os que

sucumbiam pela epidemia da

cólera que alastrou durante os

meses de verão e outono de

1885, em Espanha.

Exemplos inspiradores que queremos atualizar.

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2. Abertura da II Exposição, no Espaço Arte.

A Casa de Saúde Bento Menni inaugurou há um ano, o Espaço Arte, onde estiveram expostas obras

feitas pelos utentes da casa. Este ano, a exposição foi renovada.

Entrando no hall, vira-se à direita, e vê-se logo o nome recortado em metal prateado, “Espaço Arte”.

Vêem-se em primeiro lugar os cadeirões feitos em azulejo, com diferentes cores, feitios e intenções. O

espaço não é largo, mas é comprido. A parede à direita foi revestida com madeirinha clara e focos de

luz direcionados. As obras expostas são quadros de 60x 80 cm, e outras mais pequenas. Foram

executadas com a técnica Schimmel’art, ou seja, colar papelinhos pequenos e coloridos até obter uma

pintura. As obras apresentadas são cópias de Miró, Picasso e outros, e são obras muito coloridas e

atrativas.

A primeira é “O Gato”, de Miró. A seguir, estão dois quadros com o perfil de um homem e de uma

mulher. Depois, vem “O peixe tropical” de Picasso. Uma versão pequena da “Torre Eiffel”, e quatro

galos de diversos autores, cujo objetivo foi participar numa exposição com essa temática. Ainda há

uma mandala de Abril e duas pinturas pequenas de Picasso.

Vale a pena vir ver a exposição, que tem causado admiração nos visitantes, não só pela perfeição dos

trabalhos, mas porque é bom ver do que são capazes os utentes desta casa.

Joana Sarmento

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3. Almoço convívio de colaboradores, voluntários e irmãs.

Depois da participação na Eucaristia, abertura da II Exposição de trabalhos artísticos no Espaço Arte e

refeição dos utentes, encontramo-nos no bar para confraternizarmos à volta da mesa. É sempre um

momento descontraído e de satisfação.

Este ano fomos brindados, nas mesas das entradas, com um quadro onde podíamos ler mensagens

retiradas das cartas de S. Bento Menni.

Há que destacar a presença do Diretor gerente, Dr. Rui

Pinto que começou a fazer parte desta Comunidade

Hospitaleira precisamente no dia anterior, a 23 de abril.

O Serrano dá os parabéns à Comissão de Festas.

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4. Ringue da Hospitalidade

“Na defesa dos nossos Valores” Duas equipas formadas por profissionais de diferentes serviços, competem para defender o valor

que lhes foi atribuído, ganha a equipa que conseguir

chegar ao campo adversário e tirar a bandeira com o

valor hospitaleiro.

Irão ser realizadas várias eliminatórias até que uma

equipa saía vencedora e reúna o maior número de

valores hospitaleiros.

Esta dinâmica (baseada no futebol humano), para além de trabalhar os valores

hospitaleiros de forma lúdica, proporciona aos profissionais uma tarde diferente de

convívio e de atividade física promotora de bem-estar.

Porque ser Hospitaleiro “é viver com o coração e gastar a vida

inteira apoiando cada irmão”. As pessoas que trabalham na

missão são um irmão que deve ser cuidado e apoiado, para

que possam dar o melhor de si ao outro!

Carla Costa Psicóloga

ÉTICA EM TODA

A ATUAÇÃO

ACOLHIMENTO

LIBERTADOR

Os grupos aguardam instruções para saltarem para o ringue.

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5. Apresentação do I caderno de poesia – “Um Silêncio Cheio de Rosas”

É com satisfação que deixamos alguns elementos referentes ao momento de apresentação e

lançamento do caderno de poesia da autoria de Maria de Lurdes Ribeiro – Um Silêncio Cheio de

Rosas.

A sessão decorreu no final da tarde, na

Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço.

Acorreram várias pessoas, algumas mais

ligadas ao mundo da literatura, alguns

familiares, um grupo significativo de

colaboradores, voluntárias e irmãs da Casa

de Saúde Bento Menni, amigos, promotores

da iniciativa, com destaque do Dr. Américo

Rodrigues, orientador da Oficina de Escrita

da CSBM.

A mesa era constituída, da esquerda para a direita: a Autora, Maria de Lurdes Ribeiro, a Vereadora da

Ação Social e Educação, Lucília Monteiro, a Irmã superiora, Isabel Morgado, a Apresentadora, Odete

Ferreira.

Abriu a sessão a Irmã Isabel Morgado,

proferindo três palavras de agradecimento.

Disse:

“A 1ª palavra é de agradecimento à presença

de todos os que acolheram esta iniciativa

que tem a colaboração da Câmara Municipal,

aqui representada pela Sra. vereadora da

Ação Social e Educação, Dra. Lucília Monteiro

e que na criação e desenvolvimento da

Oficina de Escrita da Casa de Saúde Bento Menni conta com a dinamização semanal do Sr. Dr. Américo

Rodrigues.

A 2ª palavra de agradecimento é dirigida à direção da Biblioteca Eduardo Lourenço que nos acolhe e

nos disponibiliza este espaço de encontro, de difusão da cultura e de confraternização.

A 3ª palavra de agradecimento, porque dirigida à autora da obra literária, a querida Milú, quero que

seja a mais sonante, a mais forte e a mais terna. Obrigada Milú por este feito. Hoje todos estamos

mais enriquecidos, com o perfume de Um silêncio cheio de rosas. Obrigada.”

De seguida a Dra. Joana Sarmento e o Dr. Américo Rodrigues declamaram alguns poemas.

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Depois seguiu-se a erudita e eloquente

apresentação pela Sra. Dra. Odete Ferreira,

que reproduzimos em grande parte:

“ (…)

Quando fui convidada para esta

apresentação, parei na encruzilhada, entre

o medo e o sim. O convite honrava-me.

Mas como dizer não, se eu amo o silêncio,

se as rosas me fascinam e os espinhos me

desafiam?

Para dizer sim, demorei apenas o tempo de fazer, em voo d’águia, a leitura dos poemas de Maria de

Lurdes Ribeiro e das cores do sol, na capa de Conceição Fagundes.

Entrar na poesia de Maria de Lurdes Ribeiro

não será difícil. A palavra poética vai-nos

alumiando o caminho. Mas falar do que

sentimos nessa viagem não é fácil. É como

pedir a uma criança que reconte a história de

magia que a encantou. Ela hesita, tenta,

faltam-lhe as palavras.

Li e reli o livro e entrei no labirinto das vozes

e das “imagens oblíquas” (sic) da poeta. E ia

reescrevendo em mim as suas vozes, o seu

tempo, os seus lugares. Como se cada poema também me pertencesse. Não é o destino do poema ser

de cada leitor? Fui tateando cada verso, cada imagem, cada palavra, fui-

lhe palpando o ritmo, navegando no sonho, perseguindo o enigma.

Neste livro, moram a alegria e a angústia, o êxtase e o desamor, a

solidão e as vozes, a presença e a partida, a ânsia de libertação e as

amarras, a saudade e as lágrimas, o espanto e o destino, a fonte e o

“rosto distorcido” nas águas, as pequenas coisas e o mar, o renascer das

águas e o nada, o passado em sépia, o presente em fuga, a carta branca

do amanhã, a plenitude e a finitude, a dádiva da única vida, a utopia do

renascer.

No entanto, a poeta não nos deixa em desalento. A cor, o perfume das

rosas e os rouxinóis chegam, apesar do vento frio e do céu escuro. A

memória da mãe, a imagem do menino e a presença do amor acalmam-

lhe a inquietação da vida.

Mas que o leitor não leia a obra para encontrar a autora. Não foi

Pessoa, na sua Autopsicografia, quem nos revelou que o Poeta é um

fingidor?

Que o leitor leia a obra para se encontrar a si próprio.

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Citando Jean Cocteau: “

Ecrire est un acte d'amour. S'il ne l'est pas il n'est qu'écriture.

“Escrever é um ato de amor. Se não for, não passa de escrita.”

(Os poemas que declamou colocaremos noutro espaço)

Depois de a Milú tomar a palavra, descrevendo o trajeto e contexto em que surgiram os poemas, de

agradecer aos diferentes intervenientes com uma expressão de alegria e de missão cumprida,

encerrou a sessão a Sra. Vereadora que destacou a importância desta iniciativa e o apoio, numa

dinâmica de inclusão, que a autarquia está sempre pronta a oferecer.

Após os aplausos, com muita satisfação e alegria, a Milú foi autografando os livros que lhe eram

apresentados e recebendo as manifestações de apreço e carinho.

VII Fórum de Psicologia da Universidade da Beira Interior

O gabinete de psicologia da Casa de Saúde Bento Menni foi convidado a estar presente com

uma comunicação no VII fórum de psicologia da Universidade da Beira Interior no dia 08/03/2018.

Este convite surge no âmbito de uma parceira na área da investigação e estágios com o referido

estabelecimento de ensino superior.

Foram apresentados os principais projetos de reabilitação psicossocial, enquadrados no

modelo assistencial hospitaleiro e divulgada a missão, visão e valores do Centro. O tema da

comunicação foi o seguinte: ”Saúde Mental uma perspetiva reabilitadora”. Esta comunicação foi

dividida em 2 momentos, num primeiro

momento a Dra. Carla Costa, psicóloga

clínica, apresentou a Casa de Saúde,

alguns conceitos ligados à doença

mental, à reabilitação e recovery e os

projetos em curso. Num segundo

momento a estagiária de psicologia

clinica, Inês Marques apresentou o mais

recente projeto de reabilitação

psicossocial do gabinete de psicologia:

“ConheceR-mE”, que é uma aplicação

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prática do Programa de Cuidados Integrados de Recuperação para a Doença Mental Grave (CIR),

desenvolvido pela Coordenação Nacional para a Saúde Mental, do Ministério da Saúde. Este surge

enquadrado no projeto de estágio de 2 alunas da UBI (Daniela Vieira e Inês Marques) e fundamentado

numa necessidade de recuperação pessoal, da pessoa assistida em psiquiatria na CSBM, no âmbito da

reabilitação psicossocial, assumindo um importante papel, uma vez que oferece uma oportunidade às

pessoas com doença mental de participarem ativamente no seu tratamento e, consequentemente nas

suas vidas.

Os resultados desta intervenção são muito positivos nomeadamente nos ganhos de

empowerment, satisfação com a vida e na redução dos sintomas psicopatológicos.

Inês Marques e Daniela Vieira Estagiárias de Psicologia Clinica

Algumas Imagens Carnaval 2018 - CSBM

Celebração do Dia do Patrono das unidades 05 e 06 – São José Queridos papás, felicitações pelo vosso dia! Sede para

os vossos filhos como São José: guardiões do seu

crescimento em idade, sabedoria e graça”. Estas foram

algumas das palavras proferidas na mensagem

enviada pelo Papa Francisco no dia 19 de março, data

em que se celebra o Dia do Pai.

Inspirados na figura de São José, patrono da Igreja

universal e em particular das nossas unidades 05 e

06, foi em família hospitaleira que celebrámos este

dia com diversos momentos, dos quais destacamos a

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colocação do painel com a imagem de São José no hall do piso e a tarde recreativa que decorreu no

átrio do encontro, com um momento de música e dança, no qual as pessoas assistidas e

colaboradores estiveram presentes.

Posteriormente houve lugar para uma sessão de partilha no âmbito da espiritualidade, tendo como

figura principal São José. Seguiu-se a reunião com as famílias, onde foram apresentados os resultados

dos questionários de satisfação, o plano de atividades e esclarecidas as dúvidas e os anseios dos

familiares presentes.

Encerrámos o programa deste dia com a celebração da eucaristia, onde o grupo de Leigos

Hospitaleiros marcou presença e acompanhou alguns doentes.

Celebração do dia do patrono da unidade 07 – São João de Deus Se considerarmos atentamente a misericórdia de Deus, nunca deixaremos de fazer o bem de que formos

capazes: com efeito, se damos aos pobres por amor de Deus

aquilo que Ele próprio nos dá, Ele promete-nos o cêntuplo

na felicidade eterna”. (Cartas de S. João de Deus)

No dia 8 de março celebrámos em família

hospitaleira o patrono da unidade 07, com três momentos:

o de partilha e convívio entre pessoas assistidas, familiares e

colaboradores, um segundo, onde se realizou uma reunião

com familiares para apresentação dos resultados dos

questionários de satisfação e onde foram ainda

apresentadas as atividades programadas para o presente

ano. Por último, o dia terminou com a celebração da eucaristia, onde as pessoas assistidas marcaram

presença.

Marco Martins - Enf. Chefe

Dia Mundial do Doente

O Dia Mundial do Doente foi instituído em 1992 pelo Papa João Paulo II e é celebrado

anualmente a 11 de fevereiro. Este ano o tema da mensagem do Papa Francisco recorda-nos as

palavras que Jesus Cristo do alto da cruz que dirige a Maria, a sua mãe e a João, o discípulo amado:

«Eis o teu filho (…) Eis a tua mãe! E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-A como sua». (Jo 19, 26-

27)

Na Casa de Saúde Bento Menni a comemoração antecipou-se para o dia 10 de fevereiro. O

programa, rico em calor humano e alegria englobou, dois momentos distintos mas complementares

que enriqueceram todos os que se associaram à festa.

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A tarde recreativa iniciou-se às 15 horas com a atuação do Grupo Folclórico “Ó da Guarda” da CSBM,

com o tradicional reportório de danças e cantares. Seguiu-se o Grupo de “Cavaquinhos da Póvoa do

Mileu“, que ao som dos cavaquinhos entoaram canções populares, contagiando o público não só a

cantar mas a dançar, enquanto a alegria reinava.

O tempo corria velozmente e foi olhando para o relógio que o Grupo de cantares “Vozes da

Quinta de Gonçalo Martins” arrebatou aplausos, todos queriam mais, “que lindas canções,” e ainda

“uma pena não puderem cantar mais” diziam os mais entusiasmados. Ficou a promessa … um dia

vamos voltar.

Era tempo da Eucaristia, momento de ação de graças e louvor e todos a correr encheram por

completo a Igreja, já por si bem composta com a comunidade. O Grupo Coral” Pedras Vivas” da

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Guarda solenizava a celebração, os cânticos e a música elevaram os nossos pensamentos e a emoção

era visível no rosto de todos. Em conjunto reforçamos a fé em Cristo e pedimos a proteção de Maria.

Ana Escada - A. Social

GRUPO GAR “Entre-Nós”

No dia 12-3-2018 o grupo de Auto representantes “Entre-Nós” da Guarda comemorou 5 anos

de atividade.

Planeámos um dia em cheio!

De manhã, veio a Dra. Cátia Azevedo socióloga e técnica do núcleo da EAPN (Rede Europeia

Anti-Pobreza) da Guarda, orientar um debate sob o título “DESPIR OS PRECONCEITOS, VESTIR A INCLUSÃO”.

Acompanhada por leis do Diário da República e por fotografias expressivas, as cerca de 40 pessoas

das unidades de psiquiatria a assistir não se coibiram de dar as suas opiniões e de discutir

abertamente os diversos problemas sociais que eram mostrados.

De tarde, foi uma festinha só para os membros do “Entre-Nós”. Houve bolo de chocolate muito

bem confecionado pela Nádia Reis, a quem agradecemos, sumos e uma pequena homenagem à Dra.

Carla Costa que nos acompanhou desde o inicio do grupo, tendo sido substituída em Março deste ano

pelo Enfermeiro Rui Costa.

Ficou assim assinalado o nosso 5º

aniversário, e o grupo mantem-se cheio

de ideias para este ano.

Joana Sarmento

5 ANOS DE ESPERANÇAS E AFETOS

Existem projetos na nossa vida que nos

dão alento e força para acreditar que é sempre

possível fazer a diferença. “Entre-Nós” teve esse

condão!

O de tentarmos construir algo de

diferenciador e potenciador das pessoas com

doença mental. Fazer por dar auto

representatividade às pessoas que se encontram fragilizadas em algumas das áreas da vida, mas que

preservam tantas outras competências e saberes. Um exemplo de resiliência e esperança que faz

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qualquer um sentir que a força está em querer e ter ao dispor meios e canais facilitadores para chegar

mais longe.

Passados 5 anos de crescimento, partilhas e sobretudo de afetos, o grupo cresceu, modificou-

se e segue o seu rumo. Desejo que continuem a trilhar em nome próprio e dos que não tem

possibilidade de se expressar, tudo o que acresce bem-estar e qualidade na Casa de Saúde Bento

Menni. Ao atual dinamizador do grupo – Enfermeiro Rui Costa, um bem-haja por aceitar este desafio

de coração aberto.

“NÃO BASTA MUDAR: É PRECISO APERFEIÇOAR” MUDAR É FAZER ALGO DIFERENTE E APERFEIÇOAR É FAZER ALGO MELHOR.

Carla Costa - Psicóloga clinica

Com todos, participamos no espetáculo das janeiras – TMG. 06-01-2018

IV Dia Diocesano dos Adolescentes No âmbito do Dia Diocesano dos Adolescentes, que decorreu na Guarda no dia 28 de abril,

recebemos na Casa de Saúde Bento Menni 23 jovens de Trancoso, acompanhados pelo responsável

do Departamento, Sr. Padre Valter Duarte e duas dinamizadoras de grupo.

Esta celebração da Fé dos jovens da nossa diocese é uma tentativa de fazer despertar nos jovens o

gosto e o conhecimento pela comunidade cristã. Para o Padre Valter “uma oportunidade para os

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nossos adolescentes perceberem a multiplicidade de escolhas que a inserção numa comunidade

comporta”.

A pensar nas pessoas mais frágeis, o grupo experimentou algumas dinâmicas de encontro em

instituições de solidariedade social que se dedicam ao apoio das pessoas mais vulneráveis e

desfavorecidas.

A Irmã Isabel Morgado apresentou, de forma sucinta, as origens da Congregação, a expansão pelos

quatro continentes, a presença em Portugal, a missão e visão humanista cristã, realçando os valores

que norteiam a prestação de cuidados em Saúde Mental e Psiquiatria no nosso Centro.

Neste período de tempo, relativamente curto mas cheio de entusiasmo, os jovens visitaram a

instituição, contactaram mais de perto com os utentes da área da deficiência intelectual e da

psicogeriatria, demonstrando um “à vontade” e uma alegria contagiante; deram e receberam afetos e

a música apareceu por magia … jovens e utentes entoaram canções populares e no fim distribuíram o

logotipo do encontro “SORRISOS DE DEUS “.

No dizer de alguns jovens, o tempo voou, desconheciam esta realidade que os fascinou e tocou no

coração.

O responsável agradeceu o acolhimento e expressou a sua gratidão pela Obra que tanto dignifica a

diocese, realçou a dignidade com que todos são tratados independentemente da sua condição física

ou mental e o ambiente caloroso e humano. A emoção era visível nalguns rostos principalmente nos

mais jovens, e ficou a promessa, outro dia voltaremos… Talvez um fim-de-semana … quem sabe … E

nós ficamos a aguardar mais Sorrisos de DEUS.

Ana Escada - A. Social

XIII Congresso S. João de Deus - Obras Hospitaleiras: Ciência e Humanismo sob o tema Psiquiatria & Saúde Mental 100/SEM TABUS

Nos dias 19, 20 e 21 de abril, a Irmã Isabel Morgado e 8 colaboradores/as da Casa de Saúde Bento

Menni dirigiram-se a Lisboa para o XIII Congresso S. João de Deus - Obras Hospitaleiras: Ciência e

Humanismo sob o tema Psiquiatria & Saúde Mental 100/SEM TABUS.

O primeiro dia do XIII Congresso foi direcionado para uma vertente

mais prática nomeadamente, para a participação nos Workshops Pré-

Congresso. Desta forma, variadíssimos temas preencheram a tarde do

dia 19. Assim, os mesmos contaram com uma vasta equipa de

dinamizadores que abordaram desde o tema central do congresso a

temas mais abrangentes. Por conseguinte, estiveram incluídos:

“Intervenção Familiar em pessoas com doença mental grave”, cujo

dinamizador foi Jaime Grácio; “Espiritualidade – psicopatologia e saúde

mental”, orientado por Vasco Pinto Magalhães; “Luchar contra el

estigma”, pelo dinamizador Francisco del Omo; “Qualidade de Vida e

bem-estar em pessoas com doença mental”, de Ana Luísa Soares e, por último, “Reabilitação Cognitiva

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na demência”, realizado por Ana Antunes, Carla Pombo e Cátia Gameiro.

O fim desse dia encerrou com comunicações livres, isto é, vários autores autopropuseram-se a

apresentar trabalhos que desenvolveram nas mais variadas Casas de Saúde das Irmãs Hospitaleiras,

cujos temas se prendem com investigações e desenvolvimento de projetos.

Considero, que foi um dia com uma vertente mais prática e, como tal, possibilitou aprendizagens e

novos conhecimentos que poderei aplicar futuramente na minha prática profissional, tendo sido por

isso bastante enriquecedor.

O dia seguinte iniciou-se a Conferência Inaugural do Congresso. A primeira conferência teve o tema

“Hospitality and mental health”, do médico psiquiatra e psicoterapeuta Michael Musalek, sendo que a

mesma foi moderada pelo também médico psiquiatra António Pacheco Palha. Este tema, assentou nos

conceitos de hospitalidade e saúde mental. O Dr. Musalek demonstrou que é necessário haver uma

conexão entre o terapeuta e o paciente, designada de atmosfera e, para determinados fins

terapêuticos, esta tem de ser verificada e modificada. Em suma, “não há saúde sem saúde mental; não

há saúde mental sem saúde social; não há saúde social sem uma elevada hospitalidade”. Em seguida,

iniciaram-se as conferências Saúde Mental Sem Tabus: Realidade ou Ilusão? A primeira coube ao

Diretor da área de Saúde Mental da Congregação das Irmãs Hospitaleiras em Madrid, Francisco del

Omo, que apresentou “Combate al estigma en Salud Mental”, a segunda foi apresentada pela jornalista

da SIC Conceição Lino “Estigma – e se fosse consigo?”, por último, Luís Madeira exibiu uma exímia

apresentação acerca “Da Prática Médica à Função Social da Medicina”, revelando um novo paradigma

face à prática da medicina nas universidades e especificidades subjacentes. Estas conferências tiverem

um tema nuclear, o estigma, e, desta forma, foi possível concluir que, embora estejamos a viver numa

era altamente informatizada e globalizada, pautada por mudanças nas crenças dos indivíduos ainda

existe estigma na doença mental, nomeadamente na esquizofrenia. No fundo, é necessário

compreender as especificidades do estigma associado à doença mental e como este pode ser um

problema de saúde pública e, ao mesmo tempo, um grande obstáculo para a qualidade de vida destas

pessoas. Todo o mundo tem que ser considerado como um estigma, como as doenças mentais, como

um problema importante de saúde pública e o maior obstáculo para garantir a qualidade de vida das

pessoas que sofrem. Algumas estratégias para a erradicação do estigma poderão ser algo irrealistas,

porém, tem de ser minimizar as consequências deste. Sumarizando, “quem só sabe de doenças, nada

sabe”.

O segundo ciclo de conferências iniciou-se com o tema “La Atencíon a Personas com Discapacidad

Intelectual: Un Modelo Multidimensional Integral basado en la Calidad de Vida, relaciones com El

Entorno Y Apoyos”, pela psicóloga Laura Galán. Seguindo-se as conferências Da Prevenção à

Reabilitação Psicossocial: Caminhos e Intervenções. Relativamente a este segundo painel, a primeira

apresentação coube a Augusto Carreira, médico pedopsiquiatra, que abordou o tema “Intervenção

precoce na infância e na adolescência” revelando que são necessárias medidas preventivas na doença

mental que passam nomeadamente por programas de treino de competências parentais e formações

específicas. João Albuquerque, médico psiquiatra, no Centro de Recuperação Assumar foi o preletor

do tema “Programas de intervenção em pessoas com deficiência e alterações de comportamento” com

base numa perspetiva ecológica da deficiência intelectual. Ou seja, como estrutura de base é

necessária uma inclusão pela lógica da relação, isto é, com suporte emocional e relacional para que a

criança se sinta segura. Nomeou inclusivamente programas de intervenção integral na perspetiva do

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comportamento na deficiência intelectual que assentam no consentimento informado, numa

comunidade mais inclusiva, trabalhando a expetativa do indivíduo, no fundo, uma abordagem

centrada na pessoa, alusiva ao modelo integral de cuidados. A terceira apresentação coube a Carlos

Ramalheira, médico psiquiatra, que trouxe o tema das “Novas Dependências”. O mesmo apontou um

fenómeno emergente no que diz respeito ao consumo de novas substâncias pois, há cada vez mais

novas drogas sintéticas que não constam nas listas europeias e, como tal, pouco ou nada se sabe das

sequelas negativas que as mesmas podem ter. A apresentação que se seguiu foi realizada pelo médico

psiquiatra Manuel Martín e teve como tema a “Inovacíon assistencial en la atención a las personas com

demência”. Este preletor referiu novas áreas de inovação particularmente, no diagnóstico precoce –

prevenção, comunicação e integração – hospitalidade domiciliária-assistencial e uma especial atenção

aos cuidadores. Por último e não menos importante, foi a apresentação realizada por Joaquina

Castelão “As famílias no processo de reabilitação das pessoas com doença psiquiátrica grave” que trouxe

uma ótica igualmente relevante acerca da prestação dos cuidados que as famílias têm na doença

mental grave e nas dificuldades que as mesmas sentem ao não terem apoios suficientes.

Este dia encerrou com um momento musical, com guitarra portuguesa e com uma degustação de

vinho do porto – “Porto de Honra”.

O último dia foi dedicado aos serviços de saúde mental e às neurociências aplicadas. Assim, a primeira

conferência foi realizada por Miguel Xavier, este apresentou “Organização de serviços em Saúde Mental

e Psiquiatria”.

Esta palestra consistiu na apresentação do Plano Nacional para a

Saúde Mental, propostas prioritárias para a extensão a 2020, feita

através do Enquadramento e Plano de Ação. Apresentou também

dados sobre a avaliação da implementação do Plano Nacional para

a Saúde Mental e foi possível perceber, muito sucintamente, que

houve uma redução do número de camas na Rede Pública e que

Portugal produz mais com menos profissionais. Todavia, existem

poucos enfermeiros especialistas em Portugal. Mencionou a

Ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com

Deficiência que significa que há uma garantia internacional que vais

ser implementada. Contudo, face a esta última alínea, o mesmo mostrou grandes inseguranças e

receios em como o panorama se situa nomeadamente, nos casos dos inimputáveis.

Por fim, face às conferências sobre o tema Neurociência Aplicada, Telma Canário apresentou uma

aplicação móvel designada “Mefacylita na reabilitação da pessoa com doença psiquiátrica”. A segunda

apresentação coube à médica psiquiatra Laura Laffanchini “Technological activities in the clinical

practice at St. John of God in Brescia: from the computerized medical report to the tele-psychiatry”. A

mesma, trouxe um lado inovador com recurso às tecnologias nomeadamente, com a introdução de

relatórios clínicos em computador e uma investigação piloto de consultas de psiquiatria online. A

terceira apresentação foi realizada por Albino Maia sobre a “Estimulação cerebral não invasiva na

depressão: do diagnóstico ao tratamento”. O médico psiquiatra investigador na Fundação

Champalimaud abordou o tema da estimulação cerebral com recurso à terapia electroconvulsiva nas

áreas do córtex pré-frontal, para o tratamento da depressão. Por fim, a última apresentação foi feita

por Ricardo Magalhães cujo tema foi “As Redes do stresse: da engenharia à imagiologia”. Este

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mencionou o mapeamento das redes cerebrais, através de uma técnica inovadora, feita em parceria

com laboratórios de Paris.

A Sessão de Encerramento consistiu na entrega dos prémios (posters e comunicações livres).

Em suma, creio que foi um congresso pautado pelo rigor científico e pela inovação de projetos e

programas nas áreas de saúde mental grave. Embora haja prevenção para perturbações de ansiedade

e depressão há de facto uma emergência na prevenção das doenças mentais graves pois, são as que

têm mais carga e esforços em todos os sentidos: diagnóstico e tratamento.

Inês Franco Alves Marques Estagiária de Psicologia Clínica e da Saúde

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Eis o Roll-Up que representou o nosso centro nas XIII Jornadas de S. João de Deus, indicando as suas características, estruturas, áreas e projetos. Apresentamos também dois posters e uma comunicação livre. No espaço reabilitação terapêutica, a área da psiquiatria apresentou um quadro, cujos artistas denominaram de “Noite e Dia”, como o poema ao lado expressa (pág. anterior).

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A NOITE E O DIA

No quadro feito com pedaços de azulejos, vejo duas caras que representam o dia e a noite. Os rostos

são diferentes, um com um aspecto mais alegre do que o outro. Queremos com esta obra mostrar

como se deve viver a vida com altos e baixos, na

nossa realidade.

No fundo uma rosa vermelha rodeada pelas suas

pétalas verdes. O conjunto pode representar a alegria.

Algumas fitas de diversas cores representam um dia

de festa que pode começar à noite e acabar de dia.

Mas as duas caras mostram a realidade. Deixar de

viver a solidão e erguer a alma para Deus que dê a

cada um muita força e coragem para conseguir

enfrentar o dia-a-dia.

Uns dias com mais felicidade do que os outros, e pôr

o escuro de parte, viver o dia com alegria e esperança!

José Carlos Ferreira

MUSEU AO AR LIVRE

No dia 25 de abril de 2018, por volta das 10.30h, fomos à inauguração da exposição “Gentes de Abril”,

que se realizou no Jardim José de Lemos, aqui na cidade da Guarda.

Lá encontrámos o nosso trabalho, uma boneca bem colorida e enriquecida com um cesto de verga no

braço, cheio de cravos vermelhos, que de certeza todas as pessoas gostaram de ver.

Depois dirigimo-nos todos para outra inauguração do Campus Internacional de Escultura

Contemporânea da Guarda, “Museu ao ar livre”, uma colecção de arte contemporânea, não

esquecendo o elemento paisagístico e criativo, para valorizar o espaço natural e convidar o cidadão a

usufruir da arte em contexto de lazer.

Ouvimos cantar um grupo coral, composto pelos jovens alunos do Conservatório de Música da cidade

da Guarda e, de seguida, a apresentação das obras dos vários artistas que vou citar: 1 Milena Janeva,

Bulgária; 2 Elena Saracino, Itália; 3 Kei Naramura, Japão; 4 Nils Hansen, Alemanha; 5 José A. Elvira,

Espanha; 6 Susana Piteira, Portugal; 7 Alexey Ranis, Rússia; 8 David Léger, França; 9 Thierry Ferreira,

França / Portugal; 10 Florencio Maillo, Espanha; 11 Masa Pavnovic, Sérvia.

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Houve uma partilha de arte citadina com um projecto de aproximação entre a cidade da Guarda e

Santa Marta de Tormes, uma cidade da província de Salamanca, Espanha.

Ouvimos o nosso Presidente da Câmara e o Presidente da Câmara de Tormes.

M. Dionísio Seno

IV Marcha pela Saúde Mental

No passado dia 30 de abril, a Casa de Saúde Bento Menni (CSBM), realizou a IV Marcha pela

Saúde Mental com o objetivo de assinalar o Dia Mundial da Saúde, que se celebra no dia 7 de abril

desde o ano de 1950.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem há mais de 7 décadas como visão orientadora a

“Saúde Para Todos”, apelando assim aos líderes mundiais que os cuidados de saúde de qualidade

cheguem a todos os cantos do mundo

sem restrições financeiras. Daí o tema

apresentado este ano ter sido a

“Cobertura Universal de Saúde: para

todos, em todo o lado.”

Tratando-se de um assunto mais

direcionado para a gestão dos serviços

de saúde, a CSBM sem nunca fugir a

ideia principal, quer garantir a saúde a

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todas as pessoas, sinalizando os “Benefícios da Atividade Física na Saúde Mental”, uma vez que é um

tema que abrange a população em geral e é acessível a todas as idades.

Deste modo, a nossa instituição apela à prática do exercício físico no intuito de prevenir

depressões, crises de ansiedade e ajudar a melhorar a autoestima e o bem-estar da pessoa.

A concentração dos participantes foi pelas 14:30 na Alameda de Stº André, onde se realizou

uma atividade que conciliou a música e

movimento orientado pela Dra. Sofia

Ferreira (Fisioterapeuta na ULS

Guarda/CSBM).

A moldura humana daqueles que

quiserem marcar presença na marcha

ganhou forma com os utentes,

colaboradores e voluntários da CSBM. A

estes juntaram-se diversos parceiros e

entidades locais (familiares;

representantes da ASAG; direção,

professores e alunos da Escola Superior de Saúde-IPG; alunos e professores da Escola do Bairro da

Luz; utentes e profissionais do Departamento de Psiquiatria da ULS da Guarda; utentes e profissionais

da ADM Estrela, ASTA, Centro Social e Paroquial da Sé e Centro de Formação Assistência e

Desenvolvimento – CFAD) e outros que de forma voluntaria e comprometida se entregaram a esta

causa tão nobre.

À hora marcada, pelas 15 horas, a marcha

teve início com o seguinte percurso: saída da

Alameda em direção ao Jardim José de Lemos, R.

Batalha de Reis, R. Alves Roçadas, Largo João de

Almeida, em seguida continuou pela R. Dr. Lopo de

Carvalho até a entrada do centro comercial La Vie.

Aí mudou de direção, subindo o Largo

do Torreão, R. Francisco de Passos com

passagem na Praça Luís de Camões com

destino à escadaria da Sé da Guarda. Durante

todo o percurso foram proferidas diversas

mensagens com intenção de sensibilizar a

comunidade para o tema da Saúde Mental.

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Marco Martins Enf. Chefe André e Tiago

Alunos do 4º ano do curso de licenciatura em enfermagem Escola Superior de Saúde – IPG

Alguns números:

Ü Participaram na Marcha, com comunicação formal à organização, 250 pessoas.

Ü Pessoas ligadas diretamente à

CSBM – utentes, profissionais,

voluntários, estagiários, ASAG:

116.

Ü Escola do Bairro da Luz -

crianças e professores: 81.

ÜDepartamento de psiquiatria

da ULSG e outras instituições: 53.

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Próximas realizações/participações:

» 01-31/5: Mês mariano

» 17/5: Peregrinação a Fátima » 26/5: Participação no X Encontro de Danças e Cantares - CSBJ

» 01/6: 137º Aniversário da fundação da Congregação e celebração da Patrona - Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus » 17/6: Arraial hospitaleiro

» 03/7: Passeio dos utentes a Salamanca

» 04/7: Apresentação de obra da Oficina de Escrita da CSBM » 11 e 27/7: Passeio dos Colaboradores e Irmãs

» 02/8: Memória de María Angustias Giménez