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Diz que o Sr. ministro do Império j empreza (sei agora, que é uma empre- ^ ...-:¦. _:_¦•- •__¦!d™ „;„ i .m Tiotnw mptite -nnrip.vosa) sei vira sos do pode^arrogando-se o governo o . _. £g^íf ^nicípãl PoHf vis-! za/ naturalmente poderosa) ser direito de cVear cargos públicos remu- j om m l™™™Bf™™^° °promm- bem a população deste, capital, forne nerados sem acquiescencia nem voto j ciaram_se favoravelmente a esta "me- do noder legislativo, sanccionariamos j dida. Não me consta que o Sr. visconde ;£& ooV.íiVà nnp nn* ™rece ! do Bio Branco fosse ouvido sobre ella. por esse modo aquillo que nos parece ge g fosse? deveria COnsultar a com- Nomeações c mais nomeações Consta-nos que foi nomeado enge- nheiro consultor do ministério do Im- perio o Sr. brigadeiro Christiano Pe- reira de Azeredo Coutinho, em sub- stituição do Sr. Dr. Francisco Pereira Passos. Como a nossa memória é fraca, não nos recordamos da lei que creou este e outros lugares congêneres, motivo pelo qual nem a designamos nem in- dicamoso numero sob o qual figura na legislação do Império. Consta-nos mais que o ordenado cor- respondente a esse cargo é de nove contos e seiscentos mil réis annuaes. No momento em que a politica da economia severa é a única que pôde restabelecer a confiança dos círculos financeiros, confiança que se acha abalada com grande prejuízo para todo o paiz e para o próprio governo, esta e outras nomeações que apparecem à luz da publicidade, ou que ficam secretas, não nos parecem muito efflcazes para robustecer a publica na sinceridade das promessas do governo imperial. E' sem duvida uma anomalia extra- vagante que a secretaria do Império tenha necessidade de um engenheiro consultor, quando pelo espirito da lei que creou o ministério das obras pu- blicas, a esta repartição devia per- tencer não somente a execução das grandes obras emprehendidas por to- dos os ministérios, .como- a consulta sobre todas ellas, pois qlie díspOe a Se- eretaria de um grande pessoal profis- sional. Talvez que uma excepção possa ser tolerada a essa regra que nós torna- riamos absoluta, se porventura tives- semos poder para tanto : essa excep- ção seria relativa ás obras militares, nas quaes, como é justo, devem ter voto os engenheiros especialistas que pertencem ao exercito. Mas em obras de architectura, ou de caracter puramente civil, não nos pa- rece qne seja indispensável um con- sultor especial para o ministério do Império, a titulo de empregado per- manente e vencendo um honorário elevado. E' sempre desagradável á imprensa ter de formular censuras destas a pro- posito de um nome próprio e de um cavalheiro a quem não podemos querer prejudicar ou lastimar, citando-o como mais um exemplo da tendência do nosso governo para a dissipação dos dinheiros. Mas se nos conservasse-mos silen- ciosos em face desses verdadeiros abu- FOLHETA DO GLOBO ser uma illegalidade. Convenca-se o governo imperial de que infelizmente a sua palavra éjá hoje inefficaz para infundir a con- fiança no animo da população e reer- gueiv,*|'om o credito nacional-, a estima pelos titulos da própria divida publica. E* justamente essa debilidade cul- posa que leva os governos a multipli- car o numero dos pensionistas do The- souro e augmentar desproporcionada- mente as despezas do Estado, o que faz nascer a desconfiança do capital e o receio de que o governo lance mão de suecessivas emissões de apólices, ou mesmo de papel-moeda, para fazer face aos empenhos e compromissos. No momento actual é isso o que se dá. E sem que o governo procure dar uma prova solemne da sua sincerida- de e do seu amor á economia, n~o creando mais empregos, supprimindo as commissões que ainda existem pas- seando pela Europa e pela America, retrahíndo-se,emfim, de todos os gastos dispensáveis para concretãr o seu es- forco e recursos nas obras de grande utilidade publica e de caracter repro- duetivo, ser-lhe-ha impossível resta- belecer a confiança no mercado mone- tario e obter os recursos de que carece para saldar as suas dividas. Dentro de poucos dias estará o the- souro talvez abrindo as suas arcas para receber nellas, em deposito a juros, o capital assustado que não sabe em que condições se encontrará ama- nhã, á vista da ameaça constante das necessidades do governo. Que justicação terá o governo, quan- do chegar esse momento, para assim súbtrahir ao gyro do credito toda essa massa de capital disponível, quando pela sua parte nenhum esforço em- prega para diminuir fas despezas im- produetivas do Estado ? A confiança que temos nos altos ta- lentos do honrado Sr. ministro da fa- zenda faz-nos esperar que S. Ex. ao menos, receberá estas observações com o espirito calmo e a superioridade de ünn*53tadista que, além. do~--conheci-- mento real-do nosso estado financeiro, tem a consciência dos seus déveíès e da sua responsabilidade. E' tempo de inaugurar-se. ao menos no terreno econômico, uma política franca e leal. Os erros politicos, as injustiças do poder, as demasias dos partidos, são males que a todo o tempo se pôde re- parar. Mas os erros econômicos são fataes em suas desastrosas conseqüências, porque compromettem o presente e o porvir das sociedades e á custa de grand.es e dolorosos sacrifícios podem ser attenuados. missão de que eu, o Sr. senador Cruz cendo-íhe" boá carne pelos preços do contrato '? E' licito duvidal-o ; todo o poder absoluto tende a abusar, não escapará a esta regra geral nhora do mercado, ha de fornecer car- ella Se- Machado e o Sr. Dr. Perdigão Malhei- ne boa quando a tiver; e ^hdo_é|t| ros fazemos parte, commissão pelo mes-. lhe faltar, ou quando não lhe com xei %.¦¦¦¦- F.-„„íj„ ,.,,™„„,7„ ^„™ «™»™l n.mnnral-a. nelo nreco, que Inepeuiieui mo Sr. visconde nomeada para especial mente estudar o commercio de gado de pro- ducção do paiz, desde o interior até sua en- trada no matadouro. Assevero em meu nome, e no de meus collegas, que esta commissão especial não foi ouvida nem consultada. Se-porém o articulista tem certeza de que o Sr. visconde do Rio Branco foi consultado sobre esta questão, o que me custa acreditar, sem outras provas, em honra de seu nobre carac- ter, então tenho o direito de me quei- xar e declarar que a commissão espe- ciai, de que faço parte, foi mistificada e tratada sem nenhuma consideração; circumstancia esta que ainda mais me confirma na resolução, que tomei, de demitir-me. Para chamar simpathia para a causa que defende, procurou o articulista nsinuar, que eu não quizesse admittir á commu nhão de direitos, perante o governo, a par da de Minas Geraes, as provincias do Rio Grande, Santa Ca- tharina e Paraná. Amo muito a provincia de Minas terra de meu berço ; mas sou antes de tudo brazileiro. A prova tenho-a em todos os actos de minha vida, pelos quaes hei mostrado que, o que sobre- tudo anhelo. é a prosperidade do Brazil. Não defendi os interesses da provincia de Minas, mas os de Goyaz e Matto-Grosso, que fornecem aquella a maior parte do gado, que depois de invernado alli e engordado, é exportado para o consumo desta corte. Claramente o sustentei na minha carta hoje publicada. Outrosim não me oppuz, a que as provincias do Rio Grande, Santa Ca- tharina, e Paraná, concorressem com o seu gado para o mercado desta ca- pitai. Não podia proferir tal absurdo. Declarei e sustento, que o governo deve conceder-lhes iodas as facilidades para que ellas possam para aqui trans- portar seu gado, mas oa livre concurren- cia com as provincias centraes, para as quaes tambem lembrei ao governo a necessidade de prolongar as estra- das de ferro, como melhor meio de transporte para seu gado, e a supres- são de todos os impostos e álcavalas, que sobre elle pesam desde p ponto de partida até sua entrada no mata- douro. O que não posso por forma alguma admittir é o iniquo e injustificável mo- nopoiio que o.governo concedeu a Eu- do ro" Brazileiro Berlink, de elle aba- ter metade do numero de rezes destinadas compral-a pelo preço, que os boiadeiros, ha de fornecer carne pelo preço da boa. Por muito tempo a empreza conseguirá manter-se nesta posição sem que a acção do governo possa alcancal-a. Sabe-se quanto e nuíla entre nós a fiscalisação e quantos meios directos e indirectos se podem em- prsgar para illudil-a. Afinal quando o clamor publico se tornar incessante e poderoso ; quando produetores e consumidores de mãos dadas exigirem a cessação do fatal mo- nopoiio, o governo veivse-ha forçado a rescindir o contrato, median te grossa indemnisação. Areseindil-o então depois de haver elle produzido todo seu cor- te]o de males, melhor será que o go- vêrno o rescinda já, antes que a em- preza desenvolva seu plano de campa- nha e faca despezas, que autonsem a exigir ávultada indemnisação. Tendo, emitfcido francamente minha opinião, declaro que não voltarei mais a esta questão. 20 de Setembro; de 1876. C. FtJlíQUlM. Mala do Sul Entrou dos portos do sul o paquete nacional Rio de Janeiro. Ri© Gfi^amíle «1» Saal Datas até 12 do corrente. Na capital tivera lugar uma reunião em casa do barão de S. Borja, de m- fluencias do partido conservador, afim T CJãjetaS da A^erieá {EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE PHI- LADELPHIA (Da índependeme Relge) IA departamento da guerra : Phiiadelphia, 12 de Junho. í Depois de ter percorrido a exposição perfunetoriamente, vamos estudar al- gUns pontos importantes delia e come- càremos, si o quizerdes, este exame pèio edificio do g-overno dos Estados- unidos": não ha nenhum que mais nóvó seja ou que ofl*ereça mais interes- ¦jsánte conjuneto aos estrangeiros ; ten- taremos, portanto, sem entrar em de- talhes muito technicos, dar uma exacta descripção delle e uma exposição com- ptèta.\-ty.. :Foi, como sabeis, neste edificio es- pecial que o governo dos Estados-Uni- dos reunio tudo quanto interessa ãos serviços do exercito, da marinha e da engenharia,, aos serviços públicos do interior, postas, telegraphos, educa- cão; estatística, etc.,- emfim aos pro- âuetos do solo, á sua mmeralogia, zoo- lógía, flora, etimologia, etc. O edifício, construído em lugar alto e separado, está confiado á guarda de certo numero de officiaes de artilharia, engenharia e marinha, exercendo cada um vigilan- cia em seus respectivos departamentos e póndo-se á disposição dos visitantes com tanta cortezia como competência. Estes departamentos são em numero de quatro, a saber : da guerra, marinha, intenor e o Smthsonian inslitute, que en- cerra as collecções ethnologicas, zoo- lógicas, etc. Hoje nos oceaparemos somente com o departamento da guerra. A primeira secção que attrahe nossa attencãò, é o serviço dos signaes: Uma te- liz tránformacão fez delia uma das ms- ituicões melhor organisadas e mais ateis" dos Estados-Unidos. Devem to- <Ios lembrar-se. do papel importante que o corpo intitulado «dos signaes» prestou na uitima guerra, transmit- mostra as variações do tem- campo po, a BO^essã^§ç^^^g^^^^g^ íi' AA+ ííP Íâ8 foram expôs-1 Ia o imposto deve ser pago pór fpjlos de batalha, nao -tovam «£F ,o ,m]/CTem ^aa-ar. ' ó uma prova raes etc.y etc. Os relatórios mensaes primeira %gmÈtè& MvlSPÜ culatra que foi adap^ P°f sSolnnd!maii completos pelos dados _ A, -. fornecidos pelos-observatórios das g|^g^g^^arinaiae guerra outras partes do mundo,de sorte que SgSSfeg?£e$-%?n'essa época os* i^scer nas montanhas ^^^^ I i^oOO^elsâs aí^s para ãüastr^- do oceano ^-espingarda áctuaímente adoptada jecto airavCi ua. ^——, do oceano j -^ £vstema Sprlrtgfield. B' raiada, atlântico e até nas costas da Europa |^MSS»W 1,200 metros), ou da África onde vai rebentar. Ob- ^^M^sg^^^-Ã^iiiKairáBíftíe de sahehi quásí todos, s.ew jêcto atravez da America, do oceano de deliberar-se sobre a org-anisação das chapas para o eleitorado, juizes de paz, etc \ relação decidira sobre o recurso de viâmáo, sustentando a doutrina de qne não ha recurso das decisões dos juizes de direito, mandando incluir votantes. Ha mais de mez estavam terminados os trabalhos da qualificação, pela jun- ta municipal, e ainda se não tez a dis- tribuição dos títulos de votantes. Faziam-se preces pelo restabeleci- mento do bispo diocesano. Continuavam os casos de hydro- phobia. Desapparecera, havia üm mez, o pm'a.o-cunbymio~dcsta^(MpitatrA.qyi e. _qne_ está o mal, aqui o veneno corrosivo, oue hade enfraquecer, e por fim matar qae naae eniraquecer, . a producção nas "provincias de Minas, Goyaz e Matto-Grosso, as quaes. poj tindo observações e noticias para os districtos onde o telegrapho não podia funecionar. « Vè-se ahi todos osinstru- mentos e accessorios empregados no serviço das telegraphias de campanha, que ira o complemento necessário do M corpo de signaes. Depois da guerra iam ser abolidos e licenciados esses serviços temporários, quando lembra- ram-se de aproveital-os. Ha algum tempo que se faziam tentativas para prever as variações do tempo por uma serie de observações e de mducçoes ; o Smühsonian institute tinha a este res- peito obtido úteis resultados; e a maior parte das estações militares do paiz ti- nham. por sua parte, estabelecido uma serie de observações que podiam servir de base a novos cálculos. O o-eneral Myer. que commandara durante a guerra o corpo de signaes, íoi encarregado de organisar militar servacóes feitas ém pleno mar corro- boramas dos portos terrestres, e em breve se hão de construir edifícios adaptados a esse serviço, ficando assim completa süa organização. Não ha necessidade de fazer resaltar a utilidade de tal systema não para a navegação, como para a agricul- tura é para tudo quanto de perto ou de longe, espera um beneficio . ou um prejuízo das variações do tempo. Como todas as cousas praticas tornou-se este serviço aqui rapidamente popular. As «probabilidades», são gratuitamente distribuídas e afixadas quasi èm todos os logares, nas agencias do correio, remettidas ás folhas: ninguém pôde ho-je prescindir dellas. . O edifício do governo mostra-nos um ' dos postos de observações em plena actividade; funecionam todos os in- strumentos, e, coúsa. notável, todos fuceionam autographicamente, isto e, consignam seus resultados - sobre o papel sem que haja necessidade de pessoa alguma para verificar as obser- vacões feitas. A maior parte destes in- strumentos. que são de invenção ameri- cana. são engenhosissimos. Para tornar mais' sensível a acção delles, foram submettidos a intempéries artificiaes, correntes de ar violentas, chuvas finas etc. etc. e transcrevendo fielmente em uma folha de papel desenrolada por um movimento mecânico todas as varia- ções a que o experimentador o sub- ínette.-.". , ,_ Vo lado deste compartimento estão expostos specimens de equipamentos e de armamentos utilisados pelo governo ou por elle experimentados. E' mutil dizer-vos que a collecção deve ser rica, porque,em determinada oceasião todas as forcas intellectuaes e physicas do paiz congregaram-se para este lado, e sabeis como é inventivo o espirito ame- francez Baptista, que -trabalhava.ein. -íninte todos os postos de observação, ^jíacsíào aliaííeHitieza Do Sr. Dr. Caetano Furquim de Al- meida recebemos para publicar o se- ^No^/òruai do Commercio de hoje foi publicado um artigo anonymo, em que lav calista pretende defender o co- trato de 14 do corrente, em que o go- verno concedeu a Eudoro Brazileiro Berlink o privilegio mauditade «6«g metade do numero de rezes destinadas para o consumo desta corte. sua posição, são as fornecedoras natu- raes dogado de consumo para esta corte.. » . Por ultimo assevera o articulista que deixando o produetor mineiro (sempre Minas para desvirtuar a questão) de estar á mercê do boiadeiro, commissa- rio e marchante, poderá tratar directa- mente com a empreza e deixar de dar lucro a esses intermediários para deixal-o ao po- vo, graças ao preço por que poderá este com- prar a carne Livre de tantos intermediários. Eis descoberto todo o segredo da em- preza. O que ella quer é ver-se em campo, sem concurrentes. e armada do fatal monopólio que lhe faculta a cláusula 8a do contrato, impor o preço aos míseros boiadeiros, produetores ou outros, que vierem cahir debaixo de seu cutello. Encontrando ein campo um comprador, não podendo todos elles reunidos obter para todo o gado que vier das 3 províncias de Minas, Goyaz e Matto Grosso, senão metade da matança diária, e nao podendo alem disso" fazel-o retroceder para o ponto donde partio, eii-os entregando- sa á discireão á empreza, que lhes imporâ nma capitulação sem condi- cões. pagando-lhes o preço mínimo, que seus interesses lhes dictarem. Chegada ao apogêo de seu poder a nma olaria. Suspeita-s© xpie tora as- sassinado. Em Santa Victoria fôrá nomeado au- dictor de guerra para funecionar no conselho de guerra, a que responde uma praça do 5o regimento de cavalla- ria, o juiz municipal Dr. José Pinto Ferreira de Oliveira. O director da repartição das obras publicas foi incumbido de medir e marcar a área necessária á povoaçâo que se pretende fundar nas cabeceiras do Bojurú, para onde deve ser remo- vida a sede da freguezia de Nossa Se- nhora da Conceição do Estreito. Em SanfAnna do Livramento appa r recêra um bando de gafanhotos e se- «•uira em di recção á Banda Oriental, deixando a lavoura bastante damm- ficada. Em Bag-é designara-se o dia 28 do corrente para a reunião dos eleitores e supplentes, afim de proceder-se a or- ganisação da mesa parochial, que tem de servir na próxima eleição. Falleceram : em Piratiny D. Antonia Corrêa da Silva, viuva, do Sr. Domin- o-os Corrêa da Silva e no Eio Grande o Sr. coronel Porfirio Ferreira Nunes. Saudámos hontem a um poeta morto saudámos hoje a um poeta viv para gloria do seu paiz e do seu nome. Vínculos de familia, cuidados de pai, deveres domésticos, e quem sabe se dado á vida no Brazil, e com especiali- dade no interior, os dotes com que a na- tureza ornou-o, mostram claramente que elle nasceu para viver em Pariz. Antes de emprehender sua viagem á Europa, que, de tanto proveito e uti- lidade lhe foi, elle sabia decore o ainda, conhecia pouco mais ou menos as bel- lezas que ia admirar. Nasceu com a intuição da Europa. E' poeta na mais completa accepção da palavra. Tem o amor do bello leva- Saiaía Catlaa-pima e EParaaaa As noticias são de interesse local. uml-os entre si e coordenar seus-tra- balhcs Estes postos são hoje numero- sissimos.-oertode cem, estendem-se de uma a outra extremidade dos Es Lados- Unidos, estão em relação continua por linhas telegraphicas especiaes e dão resultados sorprendentes. Vejamos a maneira por que pro-^ Tres vezes em 24 horas, isto é, com intervallo de 8 horas, todo os postos do naiz se entregam ao mesmo tempo a ama serie de observações relatiy.as 1 , ao estado do barometro; 2o, ao do ther- moine tro; 3o. ao estado hygrometnco do ar, 4o; á quantidade de chuva ou de neve cabida: 5°, á direcçao e velocidade dos ventos. Os resultados são nume- diatamente transmittidos pelo tele- o-rapho e concentrados no escriptorio central do general Myer, em ^as- bington, «.ndeos cálculos sao feitos poi officiaes experientes e onde os quadros de tempo provável para os principaes pontos do território são immediata- mente apanhados e enviados por tela- s-rammas para todas as direcções. O resultado desses cálculos e que vemos figurar todos os dias na cabeça dos -jornaes americanos sob -a ru- brica «Probabilidades», o que faz com que appellidem o general Myer de «Pai Probabilidade». As observa- cões diárias, impressas em boletins, especiaes são reunidas em uma espe- pecie de relatório hebdomadário que rirano..•"-,- O que lhes permettio sahirem rapi- damente deste periodo transitório fo- ramos esforços para as invenções úteis e fecundas, que empregaram assim que terminou a guerra. Tanta perseverança desenvolveram na luta. quanta energia na obra dapaz, e por nào terem querido se deixar es- terilisar, na inactividade de uma vasta organização militar, as forças vitaes e a seiva metade da nação, foi que re- cobraram em poucos annos a prosperi- dade cujo testerauho está na presen ue exposição. As estatisticas que temos á vista mostram que o.exercito regu- lar e actual dos Estados Unidos apenas «ttmgre 24,-000-homen3V entretanto que os últimos dados apresentam para mais de 3.800.0Ó0 homens aptos para o ser- viço militar. Os soldos são bem pagos: um -»-eneral recebe 67.500 francos por anno. um brigadeiro 55,QP0, um coro- nel 17,500, um major 12,500, um capi- tão de cavallaria 10,000 e um tenente de cavallaria 8,000. Mas é preciso ter em vista, para es- tabelecer.-uma comparação, as diüe- rencas que existem no" valor do di- nheiro, e a maioria dos homens moços deste paiz nutrem a esperança de crear ama situação mais brilhante e sobre- tudo mais 'rápida para apetecerem a carreira militar em tempo de paz. As collecções de uniformes e de ar- mamento expostos offerecem verda- deiro interesse histórico. Deparamos como pesado mosquete e o vestuário pit- toresco do minuterinan da revolução,ate os últimos aperfeiçoamentos do equi- pamento e da arcabenaria modernas. O tenente Metcalfe, que installou esse departamento, foi além de seu pro- gi-amma, mostrando-nos espingardas que podem contar centenas de annos: por exemplo um mosquete que perten- ceu aos hespanhoes que oecuparam o México no fim do XVI seeulo. Outras espingardas de todas as épocas e de todas as nações, estão symetricamente collocadas e rotuladas como speci- mens; é preciso porém observar que se encontramos ahi armas apanhadas no carrega-se rapidameute pela culatra e 30 a 40 tiros por minuto; e leve, relativamente a outras ém usò, e pos- sue' um mecanismo que _ expe lie-a cápsula do cartucho depois de cada tiro.' , . ,'" f, Estas espingardas são fabricadas a vista dos visitantes por uma serie cie interessantíssimas machinas, dirigidas por operários da « National armory » de Springfield (Massachussôtts), Estas machinas são tão bem organisadas e methodicamente reguladas que a mão d'obra torna-se quasi nulla. Pode-se applicar a mesma observa-- cão. e ainda com maiá propriedade, a manufactura de cartuchos que tunc- ciona ao lado. Uma placa de cobre passa sob uma espécie de podão a vapor que corta pequenas rodellas de alguus ceutime- tros de diâmetro: estas comprimidas sob a accão de uma serie de machinas tomam suecessivamente a forma de um dedal que se vai alongando e se adel- o-acando até que attinge ao diâmetro desejado, perto de 114millimetros; de- pois do que, as cápsulas são, sempre mecanicamente cortadas em uma al- tura idêntica, aplanadas em nma das extremidades contendo na parte inter- na um disco de metal com dous ont- cios. o qual separa o fulminato da pol- vorá, carregadas e municiadas com: a balaconica que fica justamente oceu- pando a extremidade livre. As balas são fabricadas a parte, cortadas em uma barra de chumbo e comprimidas a frio, o que faz augmen- tar muito sua densidade. Cada cartu- cho passa por desoito machinas diffe- rentes antes de ficar prompto, e deste modo se podem fabricar 500,000 por conta do governo durante a exposição. Sahe o milheiro de cartuchos por 24 dollars (120 francos). A superioridade dos cartuchos metallicos sobre os outros está hoje perfeitamente demonstrada ; em todo caso correspondem á parte e=:censial do programma deste offícial da revolução que recommendava aos seus homens « confiança em Deus e na pólvora secca. » - . (Continua). rvT4.t>>:SyjyvreaEKgrcs«*giJs^r=vs*«»JBrW 55S CUBS0 L y. Curso ele Economia Pol ataca pro ffessadk» na Escola Mêfiitár 5UUÍLS.BJ..O . ilUpOilO Ueoapituiavão^.— R»»gras gera -s d- .— Triplica iii.la.qipj i-og»jaldadu,. pro i)Ôi'SiohalUTa"ttB emodefo^K»—EUi-.t^rt-thnjr.^ nas Esta-lo».— CretUt» pnblicn.—Diu ¦; gra» des ca- teorias cie empresam »• Divida Huctuante e divida coi^ulid.tda.—Empieslimã foría-io.—Pa- p -1-niüèda.—ÉmpnísUthos siisfançadóV.—ui.lij- tes .io Uk-souio.—Concurrenci 1 d tli»iíúai-.» com oindvduo ao epit 1 d:spoi:ve!.— 0 L-tsdo csusade decadt-ncia de suas n.-(id,s,—Davem- seco "demuar os emprestarios ? llazao-quo 0= iustificj.tti».—O em,resti:iH) eletneat.de vida e também elemento de morto. —Qud o oiipres- timo a preferir, o nacionl ou O cstranseirq .'r- Distineção a fazer.—Divida consolidada nVerna ctxterâa;— V'àeta»em da divida externa.— Como acudir ás despezas cxlraordmai ia? fosca nvter.—Q empréstimo foiçado dito p.pel- nioêd-i.-— Eslados-Unidos na ultima guerra.— . EquijUriip da icceita edetpe/.a. «esumoda d utfiná? que o puderem pagar. 2a o imposto deve ser proporcional a fortuna de cada um.*•'¦'¦':- 31 o imposto não deve exceder ao que ¦ as-necessidades sociaes requerem-" ' 4a "o imposto deve ser applieaao do . modo mais útil e razoável.:. - 5a o imposto deve ser moderado., . 6a o imposto deve ser certo ò nao ar- bitraríò.... 7a o imposto deve ser exigido, em- época mais conveniente ab "çpntrw buinte.:, _ 8a o imposto deve ser de arrecadação menos dispendiosa. Estas regras podem-se reduzir a tres geraes —- segundo os tres seguintes princípios —egualddde, proporcionalidade e moderação. Trataremos agora do recurso de que o Estado pôde lançar mão para oeçor- rer ás despezas publicas, questões estas que se prendem aos empréstimos dós Es- tados e ao credito publico. Variados são os systemas de empres- timo, que classificaremos em duas grandes categorias : (a)Empréstimo a prazo mais ou me- nos longo, Cóm amortização em épocas fixas e marcadas. - i (b)Empréstimo não amortizado ou com amortização á vontade góyer- no, chamados"de renda perpetua. Tal é a grande divisão do empres-r ; timo propriamente dito, que importa para o Estado uma divida._ Se o empréstimo é a prazo curto pa- gavel, por emissão de bilhetes do the- souro, essa divida se diz fluctuãnte. Se o empréstimo é o prazo longo amortizavel ou não em prazo certo por emissão de apólices, essa divida se diz consolidada. tal é a grande divisão do empréstimo em relação ao Estado./ " Temos, porém, os empréstimos tor- çados, e empréstimo disfarçados: Chamam-se empréstimos forçados^ os que são impostos pela autoridade^a certas classes de cidadãos. A historia b- uanceira nos disso sobejo exemplo. Em regra esses empréstimos,que são expedientes injustos e reprovados, con- stituem divida fluctuãnte. E o papel-moeda não será um em- prestimo forçado ? Para nós o é, embora sendo mais egual do que os empréstimos forçados propriamente ditos, não tenha o lado injusto e condemnavel daquelles. E como considerar a emissão ào papel moeda, divida fluctuãnte ou divida consolidada? Quando estudámos a natureza do papel moeda concluímos que, sendo nma divida do Estado, não pôde-ser classificada, nem como fluctuãnte nem- como consolidada visto como tem caraC- teres de ambas, ou não tem dene- nhuma.£ '?.'¦:. y Por isso parece-nos fazer boà clàssi- ficação dizendo que a divida do Estado póclé ser: Consolidada.. Tflnf.r.nánte- í Papel moeda. " Os empréstimos disfarçados são o uso que o Estado faz dos saldos ou ca- pitaes dos depósitos do thesouro,dos bens de ausentes, dos depósitos das Caixas Econômicas sob a sua garantia e fiscalisa- ção, dos saldos das caixas de amorti- zacão. Estes empréstimos entram sem du- vida na classe da divida fl-uctiinnte. Em uma condição normal e boa administração de finanças, o Estado, com o imposto e com o empréstimo a curto prazo ou divida fluctuãnte, como satisfaz ás obri- - , ,,u;,v..11r.,M.tP anticipacão de renda, Recapitulaiido .o que. ultimamente ^ç^| q-Re tem contrahido, desde que dissemos sobre o imposto temos : Io que a multiplicidade tende a desap- parecer mas que a unidade desejada não passará de um ideal. que o imposto directo acha na in- dustria e profissão a suá melhor base. 3o que tomando a renda e não o capi- tal, consegue-se melhor a egualdade re- commenda da para a contribuição. 4o que visto não se conseguir a um- dade para o imposto não se pôde deixar de combinar os systemas fixo, propor- cional e progressivo. 5o que o systema progressivo deve ser o svstema7*ro/)ora<*-iaí progressivo limita- do, que realisa a justiça recommendada para o imposto. Podemos **** for econômico e re i-rado de modo a "~H y^Tt^ZT^JZ ^«^-5^2 IgdE^T.-A' WB ¦ Hk'WÊÈm&y^-->-y$ê$£' mm^B^EÈÊÊÊ&M?È£Ê m--iw^mã-y.yyyly mm'7í^^^íS-rrMMÍ servam-no habitualmente desta capital e longe do borbormho da imprensa, que foi a sua paixão e o seu nobre officio, quando ostentou ao publico as galas do seu talento. Não ha brazileiro algum dado ás let- trás, sem mesmo ter com ellas grande intimidade, a quem seja desconhecida o nome de Pedro Luiz, um dos espin- tos mais perfeitos, amenos e scintil- lantes, uma das intelligencias mais ro- bustas e poderosas, que tem apparecido nesta terra de opulencia intellectual e de maravilhas da natureza. Todos conhecem aquella physiono- mia sympathica, alegre, em cujo sem- blante jamais se descortina a menor nuvem de tristeza ou de pezar; sempre jovial, achando uma palavra agradável para qualquer pessoa com quemfalla,ou deixando escapar alguma phrase de espirito, como elle as tem, aproposito da primeira representação de uma opera lyrica ou do ultimo artigo de John Lemolne no Jornal dos Debates. Pedro Luiz é um espirito athenien- se. Amolda-se á sociedade em que vive sem o menor constrangimento, falia do café, dospaióes, da machina de brmnr •ante da Venus de Milo, da Transfigura- cão de Raphael,da grandeza dos Alpes, do genio de Shakspeare e de um dis- curso de Thiers. Aquella alma bem conformada, nao sente ódio.. Pedro Luiz vinga-se do adversário pela nobreza, atira um dito de espirito yu uma phrase picante, e segue seu ca- nimbo. Se elle é admirador de tudo quanto é o-rande, é tambem admirado pelo seu Talento, e mais dotes que a natureza prodigalisou-lhe. De uma senhora de muito espirito, que reside hoje na Europa, ouvi a se- guinte phrase : « Elle é até bonito. Todos os assumptos são familiares a Pedro Luiz. Vimol-o estudante, sendo sempre dos primeiros. Formado,redigio com superior talento a Actualidade e o Correio Mercantil. Politica, artes, lettras, discutio com a mesma vantagem com que discutio a questão da cabotagem, com que analy- sou a circular famosa dp visconde de Inhomirim ou com que é capaz de cri- ticar o derradeiro romance francez. No parlamento pronunciou um dis cio prophetico do combate que hoje se sustenta em todo o mundo, entre o theocratismo e o espirito moderno. Talvez haja hoje quem tenha esque- cido aquella peca monumental de elo- quencia, mas ainda não houve entre nós, quem com mais razão fizesse jus ás settas envenenadas dos órgãos do ul t ramontanismo. Oh! ainda hoje nos lembramos com prazer do enthusiasmo que despertou o celebre discurso de Pedro Luiz ! É verdade que mais tarde, foi esse discurso, a razão que se oppozpara não fazer elle parte de um ministério. Em qualquer outro paiz, bastava aquelle discurso para tornal-b celebre; entre nós não faltou quem dissesse que tudo aquillo era phantasia de poeta. Ha tres annos, quando estrelou- na assembléa de Versailles Challemel- Lacour, a imprensa franceza sem dis- tineção de côr politica e até os corres- pondentes do Times e de outras folhas inglezas, disseram que a «daquelle dia em diante contava a França mais um grande orador.» Entre nós é pela indif- ferença e pelo ridículo que se acolhe a apparição de qualquer talento novo. A primeira grande celebridade de Pedro Luiz foi devida á ode composta por oceasião de ser inaugurada a esta- tua do primeiro imperador. Aquella poesia fogosa, scintillante, onde havia fogo, enthusiasmo, paixão, vehemencia, avivou muito espirito adormecido. A fôrma elegante, o colo- rido vivo, a riqueza das figuras, o ardor das idéas, faziam lembrar as odes gregas e romanas lidas nas cidades treita, elle nos relatava tudo aquillo com a maior simplicidade e com o ar agradável que sempre tem. Imagina tú, dizia elle, que du- rante muitos annos o E.... suppôz que aquella ode era de O... ecomo elle muita gente, apezar de ser ella assig- nada por mim! Mas nesta terra de especialidades, quem é medico e faz versos cabe no ridículo, o advogado autor de ro- mances não é tomado a serio, o enge- nheiro que se oecupa de politica é tido por incapaz em sua profissão, e afinal de contas quem não faz cousa algu- ma de sério, é homem de talento e de aptidão ! Ha tempos, incumbiu-se Pedro Luiz de uma questão de advocacia, e sobre ella escreveu uma pequena monogra- phia jurídica. Apenas a distribuio en- tre seus amigos íntimos. Alguns des- sW, homens verdadeiramente.superio- res, escreveram-lhe cartas realmente bonrosas, elogiando.aquelle trabalho.' E assim são as cousas ! Pedro Luiz não é somente poeta e ar- tista. ,É' dotado de um espirito de ob- servação, realmente inexcedivel. Conversem com elle a respeito da Eu- ropã, ouçam as sua considerações ju- diciosas, as^ suas'observações justas .e sensatas, e ficar-se-ha ainda mais cheio de enthusiasmo pelo seu talento, um dos mais radiantes da nossa America. Nós o vimos entre tres amigos con- tar algumas das impressões que rece- beu em Veneza.Q„, v,™ Fòi comprar pedras falsas em um palácio velho perto da igreja S. Lou- renco; oh! meus amigos, disse-nos asses- as barcarolas melancólicas dos som- brios gondoleiros. Oh! que illusão tive eu, quando soube que os gondoleiros eram coris- tas em disponibilidade! Vai-se assim a arte! E assim vai sempre Pedro Luiz com o seu espirito chispante amenisando a conversa em que toma parte. Quem não o conhecer e ouvil-o fallar da familia e dos filhos, fica logo esti- mando-o. Com que, carinho conta uma historia dos meninos. Quando está na côrtè,onde todos os seus amigos o festejam e o procuram constante- mente, tem um desejo, é voltar ao seio da familia. Mas nem a familia, nem a politica, nem a lavoura, lhe abafam a musa, sempre fresca, sempre viva, e da maior espontaneidade. A sua conversa sobre artes e litteratura é sempre, um pe- estabelecer obre o imposto : regras geraes representado é um dos mnis bellos tra ços do caracter nacional, qua assim per- mitte o culto da amizade no seio da tolerância reciproca para "com as opi- niões políticas. Como tudo fallava do passado nada mais natural, nada mais lógico do que despertar Pedro Luiz a sua musa, ás vezes adormecida, mas sempre vivaz e inspirada aos accordes de um coração generoso como o seu e de uma intelli- gencia como a sua, lúcida e pene- trante. A musa não faltou á evocação, e é essa ultima inspiração, essa ultima composição, moldada, como a oceasião o requeria, no estylo da Namouna de Musset, ora ligeira e sarcástica, ora sentimental e melancólica, ora intima e familiar, mas sempre nobre e eleva- PRI3C.V.I'1DE5 Veio commigo aqui paia esta mesa üma d ma... não simam ai r. pios! Nympha não é, nem fala, mm prineezJ, Mas o caso nâo é de calaf» ios... E' uma d'-n7C-lla cheia dn chimeras, Que conheeesíes muito em outras eras. E' meiga e boa a minha comp nheira ! 1'oiêm, nervosa—ás ve-u-s esquisita Tem no? modes um quô de feiticeira. E dizem mesmo q»»e ]\ foi bonita... le encontr-i amigos, não se vai embora, Mas fiquem certos de que não namora. Coiladinha! Ha que tempo me acimpanba!... Outr'ora, em plena luz ; agora, a medo, Do ipô á sombra, á encosta da montanha Dá-me nm dso de amor—muito cm s^redo... E c nta, no meu lar. com voz divina, Desui patria —o céu—a cava;ina! ^, ^ Festejou a sorrir a minha aurorai Cerca-mè a esposa de ps-rfume santo 1 t m seismas doces á min!)'aimá chura, É* de seus olhos que rebenta o pranto : É é vi-ta —ás vez* s— cheia de ternuivs. . '•om meus lilh/s brincando, em travessuras. queno poema, um mimoso folhetim. -gSSS».Pllfcpf^»«»****8B reli casa lezas artísticas, que Itália, naquella terra de tantas recor- daçOes históricas. Embora haja perfeitamente se amol contemplou najgiosa, a propósito de u.m pedido, em apparencia insignificante, do . padre Janrard. Esse discurso foi como que o annun- que celebravam victorias ou festas so- - » \ envergonhado ao subir lÀmiu*. nos .mandes dias da liberdade I ^^eüãs. escadas. Aqui era a estatua lemnes, nos grandes ou de suffragios de reconhecimento aos cidadãos illustres. : Houve muita gente de saber e posi- ção, qne nesse dia foi injusta com o talento de Pedro Luiz ! de Dante, alli á de Petrarca, e eu de chapéo na cabeça!, D'outra vez contava-nos elle qüe se deleitava muitas vezes em passeai- á Ainda lia pouco na intimidade; es^noiteoias çònd<*>lasveneziaiias,ouvi.n<ib Vamos dar disso a prova. Po-?* iniciativa sua alguns amigos se reuniram para obsequiar ao actual ministro da agricultura o Sr. conse- lheiro Thomaz Coeiho. Obsequiar não é de certo a phi-ase; porque a intenção do banquete offere- cido a esse cavalheiro era ainda mais fina e dessas que não podem deixar de tocar o coração... até o.de um- prq-: prio ministro. Eátavam casualmente aqui na corte alguns velhos amigos' dos tempos riso- ,nhos da juventude, quando todoseram estudantes em S, Paulo e còmpanhei- ;ros inseparáveis! ^ Por' uma singularidade," ou um ca- pricho da sorte, o:ülustre ministro de um gabinete conservador achourse^éin unidade- de opinião politica no. circulo; fios amigos que o rodeavam. ;y -—. «TSis aqui representada a, opinião paiz! disse um delles. >: y_ __Haò, disse outro, o que aqui estát Em ¦ eítas quadras —fiem-se em mulheres 1— Fica tristea. menina va porosa... « r m is que eu diffii então « nao desesperes ! » »n imf ,r- í?az beiço... e fo^assim toda chorosa... cio que 1*5 p.u__q *e n3o p,-,ss0 mi,u cantar duetto... â piibÜCÍ- Canto a ária final do Ttigolello." Suuvent femme varie . bem o dizia Ouem nos jogos de'amor lavrava tento ; È o Verdi moduiou a.^mphoma La donna è mobile qual piuma al vento .' Arremedo «a então—só por despique— A* Francisco Primeiro e Tambeilick ! Mas tem razão a minha pobre EgeriaJ. Não me pôde aturar—mezes e mezes, V».slaboiesda vida e da materií», Ella triste se esconde.. - e muitas vezes, nmnd) (por bobo) trato de política. Fica de cama... pallida o rachitica, ara brincar comnesco neste d-a, HSntem fui- manso e manso convidai a... 5h t não quiz vir 1.. Não sei. o que senlia 1. Eu com tal arte avelludei a falia'••• Qüe ella sahio do canto era um Ifflg^g; . Qual gésadâ do bolso de estudante ! equilibrar a sua receita com a des- peza.. % .. Tem necessidades emprescmdlveis a satisfazer (despeza), tem a receita pre- cisa para as satisfazer (imposto). .-v Mas a demora na arrecadação do im- posto pôde perturbar a marcha da ad- ministracão, pôde entorpecer o cum- primento da obrigação? Daqui nasce a justiça do empréstimo a prazo curto como aVanco de receita, eque se opera' entre nós pelos bilhetes do thesòiitro. Esta transacção em nada pôde infiüir sobre a producção e sobre o çpmmer- cio, que é o grande intermediário (te- quella, porque não ha retirada d.e capi- tal da circulação senão temporária- « Ei-o nsdando abi em plena gloria"! Seu espiiito vasto não repousa. Grava c m fogo ,o nome em nossa historia I E c >tri ares de quem náo quer a cousa... E' alma que se eleva e não so g sta ! E sabes, no Brazil—que emero 6 a pasta !.; a Uniram-se com migo a festejal-o, D.» passando evocando a;pura idé^-r., U is amig-is que sabem ad iral-o, Uns pancadas di velha Paulicóa : DJS-jamos biincar â nossa moda, E por isso apertou-se bsm a roda. « Irão ainda dous famo:os cabos : Convidou-se o Quintino e o Bellegarde, » dous Fferóés (eu não direi— diabos) Peste bello paiz, a qu»m Deus Guard?..• Com os outros, são tens vel h s amigos, Tem ms letras o amor brazões antigos! «A roda é o Calvf-tinho, feiticeiro Paulo Torrão ameno—o grand» Jaco— O Mane'.o Araújo, esse bregeiro ! O Martiniano, aquelle grand- taco... Com certeza... não soje purificado Do meio deites este teu creado... « Não vás coi. tar a ora, minha louca ! ü»;sses amigos gr ças e mysterioa... íguas passadis'.. .ai! ca a- e, b- cca ! Ku não gosto senão de assumptos&• rios... Qae pena ! Era completo ó nosso bsòdio Se viessem o B.stoí: oo Custodio,...;-: da ; é essa ultima composição que te mos hoje o prazer de lançar -dade.^. _: Encontra-se nella as mesmas belle- zas, e mesmo encanto e gosto qué tanto apreciávamos ha annos atraz, quando liamos as suas admiráveis versões das poesias de Lamartine. . Ha nesses trabalhos tanta delicadeza, que muitas gente fica em duvida si a versão I não é preferível ao original'. Não sépódebem retratar Pedro Luiz: »fora preciso hábil pincel efirmeza de mãn. Apenas cóm alguma fidelidade e mui rapidamente, ensaiamos este per- fiL E'fraco o pincel e mal .preparada a tinta,. * Mas ! o que nao se pôde ter mais por. aquelle ámavel espiíitoi é amisade. e estiihâ superiores ás que lhe vota tbdfu a redaccSp do Globos a que. élle pro- %emd^;hrüho, com alguma^.pagi- <i^^^^^a^*&: ... L„„«„„ a~ ,.«««,¦ ^-ceasodep.es»ampçao e.agua beata...) So-hc-se nivea mão de unn duque a. Unhas gentis—os dedos aíilados— ^ Veias azues trabindi> a morbide?fa ^..,., Entre sedas é* aírninh... - - èrA mil cuidado*.. T raudo espinhos a uma linda r-^i Mimos fazendo á jurity medrosa... Assim fiz eu-â * oa rapariga^ ,. E veio ter comu.igo a u-. s.-a festa. Vibrante aiuda da^aixao antiga '.. a -. nas; da?- sü?& imEressÇes de viagem áAÉurqp§.. « Vem cà—disse macio, a^p bre moça— Não le lembras do nosso Thomaz Coelho ? E' nrmstro—e, ninguém aqui nos ouça, Assaz aordoo setitior de meu conselho— Tem dl lour.s colhido fartas messes S^ o mesmo Thomaz; qüe4u conheces '. « Meu bem ! ó minha flor ! anda commigo! Teràs medo da farda do miaistrotí; ';»•;. Mas nelle verás o m>fso ami o!. Falia de cliuva... sem floar sinl-trò! i imp.niC a » paiz gato porlebre. . Anda ! pois nem sequer lemos Léfebre... « Quemssbese tens bina d-» gordura ? . Pois nào goitas-de mim? Ora, o qtiê-é iáso?... Um ministro—,uve bem—da agricujtu^ài. Deve ter boas banhas c tout.iço...' " Ah! dest& solo o que teriam dito Se o seu ministro fosse alg-im palilo.L ..; A « Has de abraçal-0. 6 sempre carinlu-so, .. ... váo trado o J... B... —está bonito; O ohar 6'o m smo, azul e lutainosõ... íNão te fies no lápis do Mosquito E o que prendia ma!s uma pequena..._.- A mesma barba lou a —á nazarena 1 « Faze-lbe, lindo, a tua continência, lhe um beijo na f onte sciritillanteyy. E não lhe arrünies com « Eiceltehcia » Trata-o como n6srtempos.de estudante.; - JÜas não chores !... ad nosso bom Salgado -Basta^ lembrar os-sonhosidp passado, .-yy \ Da vida o i io —lúcido retrata Da aurora o o har sereno, as logras tr.ancaa.Uj I Mas nas tré, idas ondas arrebata " > Sonhos; 3more3;-TÍsosi èspWahças...¦ ¦ Prende ars lyrios de outr'ora uma saudade.. Vibra a canção da nossa mocidádè""Ss" Não disse mais... De prompto, mens seahores. S-meiiíaa-súViciaoparafóOj -* En*eitou-se galante, colheu flores, Alegrõu-as com òsen melhor sorriso, Para occuitar o pranta... Peço escusa ; Não a conhecem, aão? -E' a minha musa. :..;.-y iv.h- ¦¦.í.ófÍHH - :*s m ¦¦': ¦ '¦"-¦-.-,: 9 r." . -yy:.:.' ¦'¦ .-. -¦"' .''¦-"''' ' '¦';.. ~:" ¦-"'*" ».;•"¦¦'¦*'• _ v . ;:;• --- ,¦•»:¦-. '-¦.- I^^^^-Jl;: ., : "¦yy - -:-'->*«..:.'*# '-¦::..:-: :---yyây ¦ ¦-*¦ -'*.¦¦ " í..'. '-- - -. ^HHK&Cr'-»-;.--'';:''. -r.:-~yy. '¦'.'¦- '',-y'yy '¦¦-"'. 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CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA .

COETB B NICTHEROY

DE HOJE ATÉ AO FIM DO ANNO

Numero avulso 40 réis %* ongin*.*- p*o publicados nio serio roatituidoa

Pablica-s») todos' os di*M

ÜM:

Oreã o dos interesse do nomm^.^'^^g.-#: ^^StVÍ^.:0 GLOBO é propriedade deiuma associação COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS. PÃRTipOS POLIT»

Ojfieinas e Redacção — Rua 4os Ourives n. 51

_ -.- 11 ¦ ——^.^^«^^^^^^^^^^^

HBjjfl

m'EDICÇÃO DE

MMfefllPl

Nomeações k mais nomeações ( pro-gvamma

"das economias do governo.)

Questão alimentícia.Mala do Sul.Gastas da America ( a exposição de

Philadelphia. )Cursos públicos.Chronica diária. \Vias de communicação. '•.O estabelecimento balneário (ecti-

torial do «Caldense».) \ ',

Folhetins: Pedho Luiz (perfil apenna.)

A Herança, por Jules Sandeau.

Diz que o Sr. ministro do Império j empreza (sei agora, que é uma empre-• ^ ...-:¦. _:_¦•- •__¦! d™ „;„ i .m Tiotnw mptite -nnrip.vosa) sei virasos do pode^arrogando-se o governo o . _.

£g^íf ^nicípãl PoHf vis-! za/ naturalmente poderosa) serdireito de cVear cargos públicos remu- j

om m l™™™Bf™™^°

°promm- bem a população deste, capital, forne

nerados sem acquiescencia nem voto j ciaram_se favoravelmente a esta "me-

do noder legislativo, sanccionariamos j dida. Não me consta que o Sr. visconde;£& ooV.íiVÃ nnp nn* ™rece

! do Bio Branco fosse ouvido sobre ella.por esse modo aquillo que nos parece ge g fosse? deveria COnsultar a com-

Nomeações c mais nomeações

Consta-nos que foi nomeado enge-nheiro consultor do ministério do Im-

perio o Sr. brigadeiro Christiano Pe-reira de Azeredo Coutinho, em sub-

stituição do Sr. Dr. Francisco PereiraPassos.

Como a nossa memória é fraca, nãonos recordamos da lei que creou este e

outros lugares congêneres, motivo

pelo qual nem a designamos nem in-dicamoso numero sob o qual figura

na legislação do Império.Consta-nos mais que o ordenado cor-

respondente a esse cargo é de nove

contos e seiscentos mil réis annuaes.No momento em que a politica da

economia severa é a única que pôderestabelecer a confiança dos círculosfinanceiros, confiança que se achaabalada com grande prejuízo para todo

o paiz e para o próprio governo, esta e

outras nomeações que apparecem à luz

da publicidade, ou que ficam secretas,

não nos parecem muito efflcazes pararobustecer a fé publica na sinceridadedas promessas do governo imperial.

E' sem duvida uma anomalia extra-vagante que a secretaria do Império

tenha necessidade de um engenheiroconsultor, quando pelo espirito da lei

que creou o ministério das obras pu-blicas, a esta repartição devia per-tencer não somente a execução das

grandes obras emprehendidas por to-

dos os ministérios, .como- a consultasobre todas ellas, pois qlie díspOe a Se-eretaria de um grande pessoal profis-sional.

Talvez que uma excepção possa ser

tolerada a essa regra que nós torna-riamos absoluta, se porventura tives-semos poder para tanto : essa excep-

ção seria relativa ás obras militares,nas quaes, como é justo, devem ter

voto os engenheiros especialistas que

pertencem ao exercito.Mas em obras de architectura, ou de

caracter puramente civil, não nos pa-rece qne seja indispensável um con-

sultor especial para o ministério do

Império, a titulo de empregado per-manente e vencendo um honorário

elevado.E' sempre desagradável á imprensa

ter de formular censuras destas a pro-

posito de um nome próprio e de umcavalheiro a quem não podemos querer

prejudicar ou lastimar, citando-o como

mais um exemplo da tendência do

nosso governo para a dissipação dos

dinheiros.Mas se nos conservasse-mos silen-

ciosos em face desses verdadeiros abu-

FOLHETA DO GLOBO

ser uma illegalidade.Convenca-se o governo imperial de

que infelizmente a sua palavra éjáhoje inefficaz para infundir a con-fiança no animo da população e reer-

gueiv,*|'om o credito nacional-, a estima

pelos titulos da própria divida publica.E* justamente essa debilidade cul-

posa que leva os governos a multipli-car o numero dos pensionistas do The-

souro e augmentar desproporcionada-mente as despezas do Estado, o que faznascer a desconfiança do capital e o

receio de que o governo lance mão desuecessivas emissões de apólices, oumesmo de papel-moeda, para fazer face

aos empenhos e compromissos.No momento actual é isso o que se

dá. E sem que o governo procure daruma prova solemne da sua sincerida-de e do seu amor á economia, n~o

creando mais empregos, supprimindoas commissões que ainda existem pas-seando pela Europa e pela America,retrahíndo-se,emfim, de todos os gastosdispensáveis para concretãr o seu es-forco e recursos nas obras de grandeutilidade publica e de caracter repro-

duetivo, ser-lhe-ha impossível resta-belecer a confiança no mercado mone-

tario e obter os recursos de que carece

para saldar as suas dividas.Dentro de poucos dias estará o the-

souro talvez abrindo as suas arcas

para receber nellas, em deposito a

juros, o capital assustado que não sabe

em que condições se encontrará ama-

nhã, á vista da ameaça constante das

necessidades do governo.Que justicação terá o governo, quan-

do chegar esse momento, para assim

súbtrahir ao gyro do credito toda essa

massa de capital disponível, quando

pela sua parte nenhum esforço em-

prega para diminuir fas despezas im-

produetivas do Estado ?A confiança que temos nos altos ta-

lentos do honrado Sr. ministro da fa-

zenda faz-nos esperar que S. Ex. ao

menos, receberá estas observações com

o espirito calmo e a superioridade de

ünn*53tadista que, além. do~--conheci--mento real-do nosso estado financeiro,

tem a consciência dos seus déveíès e

da sua responsabilidade.E' tempo de inaugurar-se. ao menos

no terreno econômico, uma políticafranca e leal.

Os erros politicos, as injustiças do

poder, as demasias dos partidos, são

males que a todo o tempo se pôde re-

parar.Mas os erros econômicos são fataes

em suas desastrosas conseqüências,

porque compromettem o presente e o

porvir das sociedades e só á custa de

grand.es e dolorosos sacrifícios podemser attenuados.

missão de que eu, o Sr. senador Cruz

cendo-íhe" boá carne pelos preços docontrato '? E' licito duvidal-o ; todo opoder absoluto tende a abusar,não escapará a esta regra geralnhora do mercado, ha de fornecer car-

ellaSe-

Machado e o Sr. Dr. Perdigão Malhei- ne boa quando a tiver; e ^hdo_é|t|

ros fazemos parte, commissão pelo mes-. lhe faltar, ou quando não lhe com xei%.¦¦¦¦- .-„„íj„ ,.,,™„„,7„ ^„™ «™»™l n.mnnral-a. nelo nreco, que Inepeuiieuimo Sr. visconde nomeada para especialmente estudar o commercio de gado de pro-ducção do paiz, desde o interior até sua en-trada no matadouro. Assevero em meunome, e no de meus collegas, que estacommissão especial não foi ouvida nemconsultada.

Se-porém o articulista tem certezade que o Sr. visconde do Rio Brancofoi consultado sobre esta questão, oque me custa acreditar, sem outrasprovas, em honra de seu nobre carac-ter, então tenho o direito de me quei-xar e declarar que a commissão espe-ciai, de que faço parte, foi mistificadae tratada sem nenhuma consideração;circumstancia esta que ainda mais meconfirma na resolução, que tomei, dedemitir-me.

Para chamar simpathia para a causaque defende, procurou o articulistansinuar, que eu não quizesse admittir

á commu nhão de direitos, perante ogoverno, a par da de Minas Geraes, asprovincias do Rio Grande, Santa Ca-tharina e Paraná.

Amo muito a provincia de Minasterra de meu berço ; mas sou antes detudo brazileiro. A prova tenho-a emtodos os actos de minha vida, pelosquaes hei mostrado que, o que sobre-tudo anhelo. é a prosperidade doBrazil. Não defendi só os interessesda provincia de Minas, mas os deGoyaz e Matto-Grosso, que fornecemaquella a maior parte do gado, quedepois de invernado alli e engordado,é exportado para o consumo destacorte.

Claramente o sustentei na minhacarta hoje publicada.

Outrosim não me oppuz, a que asprovincias do Rio Grande, Santa Ca-tharina, e Paraná, concorressem como seu gado para o mercado desta ca-pitai. Não podia proferir tal absurdo.Declarei e sustento, que o governodeve conceder-lhes iodas as facilidadespara que ellas possam para aqui trans-portar seu gado, mas oa livre concurren-cia com as provincias centraes, paraas quaes tambem lembrei ao governoa necessidade de prolongar as estra-das de ferro, como melhor meio detransporte para seu gado, e a supres-são de todos os impostos e álcavalas,que sobre elle pesam desde p ponto departida até sua entrada no mata-douro.

O que não posso por forma algumaadmittir é o iniquo e injustificável mo-nopoiio que o.governo concedeu a Eu-do ro" Brazileiro Berlink, de só elle aba-ter metade do numero de rezes destinadas

compral-a pelo preço, queos boiadeiros, ha de fornecer carnemá pelo preço da boa. Por muito tempoa empreza conseguirá manter-se nestaposição sem que a acção do governopossa alcancal-a. Sabe-se quanto enuíla entre nós a fiscalisação e quantosmeios directos e indirectos se podem em-prsgar para illudil-a.

Afinal quando o clamor publico setornar incessante e poderoso ; quandoproduetores e consumidores de mãosdadas exigirem a cessação do fatal mo-nopoiio, o governo veivse-ha forçadoa rescindir o contrato, median te grossaindemnisação. Areseindil-o então depoisde haver elle produzido todo seu cor-te]o de males, melhor será que o go-vêrno o rescinda já, antes que a em-preza desenvolva seu plano de campa-nha e faca despezas, que autonsema exigir ávultada indemnisação.

Tendo, emitfcido francamente minhaopinião, declaro que não voltarei maisa esta questão.

20 de Setembro; de 1876.C. FtJlíQUlM.

Mala do SulEntrou dos portos do sul o paquete

nacional Rio de Janeiro.

Ri© Gfi^amíle «1» Saal

Datas até 12 do corrente.Na capital tivera lugar uma reunião

em casa do barão de S. Borja, de m-fluencias do partido conservador, afim

T CJãjetaS da A^erieá

{EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE PHI-LADELPHIA

(Da índependeme Relge)

IA departamento da guerra :Phiiadelphia, 12 de Junho.

í Depois de ter percorrido a exposiçãoperfunetoriamente, vamos estudar al-gUns pontos importantes delia e come-càremos, si o quizerdes, este examepèio edificio do g-overno dos Estados-unidos": não ha nenhum que maisnóvó seja ou que ofl*ereça mais interes-¦jsánte conjuneto aos estrangeiros ; ten-taremos, portanto, sem entrar em de-talhes muito technicos, dar uma exactadescripção delle e uma exposição com-ptèta. \-ty..:Foi, como sabeis, neste edificio es-pecial que o governo dos Estados-Uni-dos reunio tudo quanto interessa ãosserviços do exercito, da marinha e daengenharia,, aos serviços públicos dointerior, postas, telegraphos, educa-cão; estatística, etc.,- emfim aos pro-âuetos do solo, á sua mmeralogia, zoo-lógía, flora, etimologia, etc. O edifício,construído em lugar alto e separado,está confiado á guarda de certo numerode officiaes de artilharia, engenharia emarinha, exercendo cada um vigilan-cia em seus respectivos departamentose póndo-se á disposição dos visitantescom tanta cortezia como competência.Estes departamentos são em numero dequatro, a saber : da guerra, marinha,intenor e o Smthsonian inslitute, que en-cerra as collecções ethnologicas, zoo-lógicas, etc.

Hoje nos oceaparemos somente como departamento da guerra.

A primeira secção que attrahe nossaattencãò, é o serviço dos signaes: Uma te-liz tránformacão fez delia uma das ms-ituicões melhor organisadas e mais

ateis" dos Estados-Unidos. Devem to-<Ios lembrar-se. do papel importanteque o corpo intitulado «dos signaes»prestou na uitima guerra, transmit-

mostra as variações do tem- campo

po, a BO^essã^§ç^^^g^^^^g^

íi' AA+ ííP Íâ8 foram expôs-1 Ia o imposto deve ser pago pór fpjlosde batalha, nao -tovam «£F ,o m]/CTem ^aa-ar. '

ó uma prova

raes etc.y etc. Os relatórios mensaes primeira %gmÈtè& MvlSPÜculatra que foi adap^ P°fsSolnnd!maii completos pelos dados _ A, -.

fornecidos pelos-observatórios das g|^g^g^^arinaiae guerra

outras partes do mundo,de sorte que SgSSfeg?£e$-%?n'essa época os*

i^scer nas montanhas ^^^^ I i^oOO^elsâs aí^s para ãüastr^-do oceano ^-espingarda áctuaímente adoptada

jecto airavCi ua. ^——, do oceano j -^ £vstema Sprlrtgfield. B' raiada,

atlântico e até nas costas da Europa |^MSS»W 1,200 metros),

ou da África onde vai rebentar. Ob- ^^M^sg^^^-Ã^iiiKairáBíftíe

de sahehi quásí todos, s.ewjêcto atravez da America, do oceano

de deliberar-se sobre a org-anisaçãodas chapas para o eleitorado, juizes depaz, etc

\ relação decidira sobre o recursode viâmáo, sustentando a doutrina deqne não ha recurso das decisões dosjuizes de direito, mandando incluirvotantes.

Ha mais de mez estavam terminadosos trabalhos da qualificação, pela jun-ta municipal, e ainda se não tez a dis-tribuição dos títulos de votantes.

Faziam-se preces pelo restabeleci-mento do bispo diocesano.

Continuavam os casos de hydro-phobia.

Desapparecera, havia üm mez, o

pm'a.o-cunbymio~dcsta^(MpitatrA.qyi e. _qne_está o mal, aqui o veneno corrosivo,oue hade enfraquecer, e por fim matarqae naae eniraquecer, .a producção nas "provincias de Minas,Goyaz e Matto-Grosso, as quaes. poj

tindo observações e noticias para osdistrictos onde o telegrapho não podiafunecionar. « Vè-se ahi todos osinstru-mentos e accessorios empregados noserviço das telegraphias de campanha,que ira o complemento necessário do

M corpo de signaes. Depois da guerraiam ser abolidos e licenciados essesserviços temporários, quando lembra-ram-se de aproveital-os. Ha algumtempo que se faziam tentativas paraprever as variações do tempo por umaserie de observações e de mducçoes ; oSmühsonian institute já tinha a este res-peito obtido úteis resultados; e a maiorparte das estações militares do paiz ti-nham. por sua parte, estabelecido umaserie de observações que podiam servirde base a novos cálculos.

O o-eneral Myer. que commandaradurante a guerra o corpo de signaes,íoi encarregado de organisar militar

servacóes feitas ém pleno mar corro-boramas dos portos terrestres, e embreve se hão de construir edifíciosadaptados a esse serviço, ficandoassim completa süa organização.

Não ha necessidade de fazer resaltara utilidade de tal systema não só paraa navegação, como para a agricul-tura é para tudo quanto de perto oude longe, espera um beneficio . ou umprejuízo das variações do tempo. Comotodas as cousas praticas tornou-se esteserviço aqui rapidamente popular. As«probabilidades», são gratuitamentedistribuídas e afixadas quasi èm todosos logares, nas agencias do correio,remettidas ás folhas: ninguém pôdeho-je prescindir dellas.

. O edifício do governo mostra-nos um' dos postos de observações em plenaactividade; funecionam todos os in-strumentos, e, coúsa. notável, todosfuceionam autographicamente, isto e,consignam seus resultados - sobre opapel sem que haja necessidade depessoa alguma para verificar as obser-vacões feitas. A maior parte destes in-strumentos. que são de invenção ameri-cana. são engenhosissimos. Para tornarmais' sensível a acção delles, foramsubmettidos a intempéries artificiaes,correntes de ar violentas, chuvas finasetc. etc. e transcrevendo fielmente emuma folha de papel desenrolada por ummovimento mecânico todas as varia-ções a que o experimentador o sub-ínette. -.". , ,_

Vo lado deste compartimento estãoexpostos specimens de equipamentos ede armamentos utilisados pelo governoou por elle experimentados. E' mutildizer-vos que a collecção deve ser rica,porque,em determinada oceasião todasas forcas intellectuaes e physicas dopaiz congregaram-se para este lado, esabeis como é inventivo o espirito ame-

francez Baptista, que -trabalhava.ein. -íninte todos os postos de observação,

^jíacsíào aliaííeHitieza

Do Sr. Dr. Caetano Furquim de Al-meida recebemos para publicar o se-

^No^/òruai do Commercio de hoje foi

publicado um artigo anonymo, em quelav calista pretende defender o co-trato de 14 do corrente, em que o go-verno concedeu a Eudoro BrazileiroBerlink o privilegio mauditade «6«gmetade do numero de rezes destinadas

para o consumo desta corte.

sua posição, são as fornecedoras natu-raes dogado de consumo para estacorte. . » .

Por ultimo assevera o articulista quedeixando o produetor mineiro (sempreMinas para desvirtuar a questão) deestar á mercê do boiadeiro, commissa-rio e marchante, poderá tratar directa-mente com a empreza e deixar de dar lucroa esses intermediários para deixal-o ao po-vo, graças ao preço por que poderá este com-prar a carne Livre de tantos intermediários.

Eis descoberto todo o segredo da em-preza. O que ella quer é ver-se só emcampo, sem concurrentes. e armada dofatal monopólio que lhe faculta acláusula 8a do contrato, impor o preçoaos míseros boiadeiros, produetores ououtros, que vierem cahir debaixo deseu cutello. Encontrando ein campoum só comprador, não podendo todoselles reunidos obter para todo o gadoque vier das 3 províncias de Minas,Goyaz e Matto Grosso, senão metadeda matança diária, e nao podendoalem disso" fazel-o retroceder para oponto donde partio, eii-os entregando-sa á discireão á empreza, que lhesimporâ nma capitulação sem condi-cões. pagando-lhes o preço mínimo,que seus interesses lhes dictarem.

Chegada ao apogêo de seu poder a

nma olaria. Suspeita-s© xpie tora as-sassinado.

Em Santa Victoria fôrá nomeado au-dictor de guerra para funecionar noconselho de guerra, a que respondeuma praça do 5o regimento de cavalla-ria, o juiz municipal Dr. José PintoFerreira de Oliveira.

O director da repartição das obraspublicas foi incumbido de medir emarcar a área necessária á povoaçâoque se pretende fundar nas cabeceirasdo Bojurú, para onde deve ser remo-vida a sede da freguezia de Nossa Se-nhora da Conceição do Estreito.

Em SanfAnna do Livramento apparrecêra um bando de gafanhotos e se-«•uira em di recção á Banda Oriental,deixando a lavoura bastante damm-ficada.

Em Bag-é designara-se o dia 28 docorrente para a reunião dos eleitorese supplentes, afim de proceder-se a or-ganisação da mesa parochial, que temde servir na próxima eleição.

Falleceram : em Piratiny D. AntoniaCorrêa da Silva, viuva, do Sr. Domin-o-os Corrêa da Silva e no Eio Grandeo Sr. coronel Porfirio Ferreira Nunes.

Saudámos hontem a um poeta morto

saudámos hoje a um poeta viv

para gloria do seu paiz e do seu nome.

Vínculos de familia, cuidados de pai,

deveres domésticos, e quem sabe se

dado á vida no Brazil, e com especiali-

dade no interior, os dotes com que a na-

tureza ornou-o, mostram claramente

que elle nasceu para viver em Pariz.

Antes de emprehender sua viagem

á Europa, que, de tanto proveito e uti-

lidade lhe foi, já elle sabia decore

o ainda, conhecia pouco mais ou menos as bel-

lezas que ia admirar.Nasceu com a intuição da Europa.

E' poeta na mais completa accepção

da palavra. Tem o amor do bello leva-

Saiaía Catlaa-pima e EParaaaa

As noticias são de interesse local.

uml-os entre si e coordenar seus-tra-balhcs Estes postos são hoje numero-sissimos.-oertode cem, estendem-se deuma a outra extremidade dos Es Lados-Unidos, estão em relação continua porlinhas telegraphicas especiaes e dãoresultados sorprendentes.

Vejamos a maneira por que pro-^

Tres vezes em 24 horas, isto é, comintervallo de 8 horas, todo os postos donaiz se entregam ao mesmo tempo aama serie de observações relatiy.as 1 ,ao estado do barometro; 2o, ao do ther-moine tro; 3o. ao estado hygrometncodo ar, 4o; á quantidade de chuva ou deneve cabida: 5°, á direcçao e velocidadedos ventos. Os resultados são nume-diatamente transmittidos pelo tele-o-rapho e concentrados no escriptoriocentral do general Myer, em

^as-bington, «.ndeos cálculos sao feitos poiofficiaes experientes e onde os quadrosde tempo provável para os principaespontos do território são immediata-mente apanhados e enviados por tela-s-rammas para todas as direcções.

O resultado desses cálculos e quevemos figurar todos os dias na cabeçados -jornaes americanos sob -a ru-brica «Probabilidades», o que faz comque appellidem o general Myer de«Pai Probabilidade». As observa-cões diárias, impressas em boletins,especiaes são reunidas em uma espe-pecie de relatório hebdomadário que

rirano. .•"-,-O que lhes permettio sahirem rapi-

damente deste periodo transitório fo-ramos esforços para as invenções úteise fecundas, que empregaram assim queterminou a guerra.

Tanta perseverança desenvolveramna luta. quanta energia na obra dapaz,e por nào terem querido se deixar es-terilisar, na inactividade de uma vastaorganização militar, as forças vitaes ea seiva dé metade da nação, foi que re-cobraram em poucos annos a prosperi-dade cujo testerauho está na presen ueexposição. As estatisticas que temosá vista mostram que o.exercito regu-lar e actual dos Estados Unidos apenas«ttmgre 24,-000-homen3V entretanto queos últimos dados apresentam para maisde 3.800.0Ó0 homens aptos para o ser-viço militar. Os soldos são bem pagos:um -»-eneral recebe 67.500 francos poranno. um brigadeiro 55,QP0, um coro-nel 17,500, um major 12,500, um capi-tão de cavallaria 10,000 e um tenentede cavallaria 8,000.

Mas é preciso ter em vista, para es-tabelecer.-uma comparação, as diüe-rencas que existem no" valor do di-nheiro, e a maioria dos homens moçosdeste paiz nutrem a esperança de crearama situação mais brilhante e sobre-tudo mais

'rápida para apetecerem a

carreira militar em tempo de paz.As collecções de uniformes e de ar-

mamento expostos offerecem verda-deiro interesse histórico. Deparamoscomo pesado mosquete e o vestuário pit-toresco do minuterinan da revolução,ateos últimos aperfeiçoamentos do equi-pamento e da arcabenaria modernas.

O tenente Metcalfe, que installouesse departamento, foi além de seu pro-gi-amma, mostrando-nos espingardasque podem contar centenas de annos:por exemplo um mosquete que perten-ceu aos hespanhoes que oecuparam oMéxico no fim do XVI seeulo. Outrasespingardas de todas as épocas e detodas as nações, estão symetricamentecollocadas e rotuladas como speci-mens; é preciso porém observar que seencontramos ahi armas apanhadas no

carrega-se rapidameute pela culatra edá 30 a 40 tiros por minuto; e leve,relativamente a outras ém usò, e pos-sue' um mecanismo que _ expe lie-acápsula do cartucho depois de cadatiro. ' , . ,'" f,

Estas espingardas são fabricadas avista dos visitantes por uma serie cieinteressantíssimas machinas, dirigidaspor operários da « National armory »de Springfield (Massachussôtts), Estasmachinas são tão bem organisadas emethodicamente reguladas que a mãod'obra torna-se quasi nulla.

Pode-se applicar a mesma observa--cão. e ainda com maiá propriedade, amanufactura de cartuchos que tunc-ciona ao lado.

Uma placa de cobre passa sob umaespécie de podão a vapor que cortapequenas rodellas de alguus ceutime-tros de diâmetro: estas comprimidassob a accão de uma serie de machinastomam suecessivamente a forma de umdedal que se vai alongando e se adel-o-acando até que attinge ao diâmetrodesejado, perto de 114millimetros; de-pois do que, as cápsulas são, sempremecanicamente cortadas em uma al-tura idêntica, aplanadas em nma dasextremidades contendo na parte inter-na um disco de metal com dous ont-cios. o qual separa o fulminato da pol-vorá, carregadas e municiadas com: abalaconica que fica justamente oceu-pando a extremidade livre.

As balas são fabricadas a parte,cortadas em uma barra de chumbo ecomprimidas a frio, o que faz augmen-tar muito sua densidade. Cada cartu-cho passa por desoito machinas diffe-rentes antes de ficar prompto, e destemodo se podem fabricar 500,000 porconta do governo durante a exposição.Sahe o milheiro de cartuchos por 24dollars (120 francos). A superioridadedos cartuchos metallicos sobre os outrosestá hoje perfeitamente demonstrada ;em todo caso correspondem á partee=:censial do programma deste offícialda revolução que recommendava aosseus homens « confiança em Deus efé na pólvora secca. » -

. (Continua).rvT4.t>>:SyjyvreaEKgrcs«*giJs^r=vs*«»JBrW 55S

CUBS0 L y.

Curso ele Economia Pol ataca proffessadk» na Escola Mêfiitár

5UUÍLS.BJ..O. ilUpOilO

Ueoapituiavão^.— R»»gras gera -s d-.— Triplica iii.la.qipj i-og»jaldadu,. pro

i)Ôi'SiohalUTa"ttB emodefo^K»—EUi-.t^rt-thnjr.^ nasEsta-lo».— CretUt» pnblicn.—Diu ¦; gra» des ca-teorias cie empresam »• — Divida Huctuante edivida coi^ulid.tda.—Empieslimã foría-io.—Pa-p -1-niüèda.—ÉmpnísUthos siisfançadóV.—ui.lij-tes .io Uk-souio.—Concurrenci 1 d • tli»iíúai-.» comoindvduo ao epit 1 d:spoi:ve!.— 0 L-tsdocsusade decadt-ncia de suas n.-(id,s,—Davem-seco

"demuar os emprestarios ? — llazao-quo 0=iustificj.tti».—O em,resti:iH) eletneat.de vida etambém elemento de morto. —Qud o oiipres-timo a preferir, o nacionl ou O cstranseirq .'r-Distineção a fazer.—Divida consolidada nVernactxterâa;— V'àeta»em da divida externa.—Como acudir ás despezas cxlraordmai ia? défosca nvter.—Q empréstimo foiçado dito p.pel-nioêd-i.-— Eslados-Unidos na ultima guerra.—

. EquijUriip da icceita edetpe/.a. — «esumodad utfiná?

que o puderem pagar.2a o imposto deve ser proporcional a

fortuna de cada um. *•'¦'¦':-31 o imposto não deve exceder ao que ¦

as-necessidades sociaes requerem-"' 4a "o imposto deve ser applieaao do .modo mais útil e razoável. :. -

5a o imposto deve ser moderado., .6a o imposto deve ser certo ò nao ar-

bitraríò. ...7a o imposto deve ser exigido, em-

época mais conveniente ab "çpntrw

buinte. :, _8a o imposto deve ser de arrecadação

menos dispendiosa.Estas regras podem-se reduzir a tres

geraes —- segundo os tres seguintesprincípios —egualddde, proporcionalidadee moderação.

Trataremos agora do recurso de queo Estado pôde lançar mão para oeçor-rer ás despezas publicas, questões estasque se prendem aos empréstimos dós Es-tados e ao credito publico.

Variados são os systemas de empres-timo, que classificaremos em duasgrandes categorias :

(a) Empréstimo a prazo mais ou me-nos longo, Cóm amortização em épocasfixas e marcadas. - i

(b) Empréstimo não amortizado oucom amortização á vontade dò góyer-no, chamados"de renda perpetua.

Tal é a grande divisão do empres-r ;timo propriamente dito, que importapara o Estado uma divida. _

Se o empréstimo é a prazo curto pa-gavel, por emissão de bilhetes do the-souro, essa divida se diz fluctuãnte.

Se o empréstimo é o prazo longoamortizavel ou não em prazo certo poremissão de apólices, essa divida se dizconsolidada.tal é a grande divisão do empréstimoem relação ao Estado. /

"

Temos, porém, os empréstimos tor-çados, e empréstimo disfarçados:

Chamam-se empréstimos forçados^ osque são impostos pela autoridade^acertas classes de cidadãos. A historia b-uanceira nos dá disso sobejo exemplo.

Em regra esses empréstimos,que sãoexpedientes injustos e reprovados, con-stituem divida fluctuãnte.

E o papel-moeda não será um em-prestimo forçado ?

Para nós o é, embora sendo maisegual do que os empréstimos forçadospropriamente ditos, não tenha o ladoinjusto e condemnavel daquelles.

E como considerar a emissão ào papelmoeda, divida fluctuãnte ou dividaconsolidada?

Quando estudámos a natureza dopapel moeda concluímos que, sendonma divida do Estado, não pôde-serclassificada, nem como fluctuãnte nem-como consolidada visto como tem caraC-teres de ambas, ou não tem dene-nhuma. £ '?.'¦:. y

Por isso parece-nos fazer boà clàssi-ficação dizendo que a divida do Estadopóclé ser:

Consolidada..Tflnf.r.nánte-

í

Papel moeda. "

Os empréstimos disfarçados são ouso que o Estado faz dos saldos ou ca-pitaes dos depósitos do thesouro,dos bensde ausentes, dos depósitos das CaixasEconômicas sob a sua garantia e fiscalisa-ção, dos saldos das caixas de amorti-zacão.

Estes empréstimos entram sem du-vida na classe da divida fl-uctiinnte.

Em uma condição normal e boaadministração de finanças, o Estado,com o imposto e com o empréstimo acurto prazo ou divida fluctuãnte, como

satisfaz ás obri-- , ,,u;,v..11r.,M.tP anticipacão de renda,Recapitulaiido .o que. ultimamente

^ç^| q-Re tem contrahido, desde quedissemos sobre o imposto temos :

Io que a multiplicidade tende a desap-parecer — mas que a unidade desejadanão passará de um ideal.

2° que o imposto directo acha na in-dustria e profissão a suá melhor base.

3o que tomando a renda e não o capi-tal, consegue-se melhor a egualdade re-commenda da para a contribuição.

4o que visto não se conseguir a um-dade para o imposto não se pôde deixarde combinar os systemas — fixo, propor-cional e progressivo.

5o que o systema progressivo deve sero svstema7*ro/)ora<*-iaí progressivo limita-do, que realisa a justiça recommendadapara o imposto.

Podemos ****

for econômico e re i-rado de modo a "~H

y^Tt^ZT^JZ ^«^-5^2

IgdE^T.-A'

WB ¦Hk 'WÊÈm&y^-->-y$ê$£'

mm^B^EÈÊÊÊ&M?È£Êm--iw^mã-y.yyylymm'7í^^^íS-rrMMÍ

servam-no habitualmentedesta capital e longe do borbormho da

imprensa, que já foi a sua paixão e o

seu nobre officio, quando ostentou ao

publico as galas do seu talento.

Não ha brazileiro algum dado ás let-

trás, sem mesmo ter com ellas grandeintimidade, a quem seja desconhecida o

nome de Pedro Luiz, um dos espin-

tos mais perfeitos, amenos e scintil-

lantes, uma das intelligencias mais ro-

bustas e poderosas, que tem apparecido

nesta terra de opulencia intellectual e

de maravilhas da natureza.

Todos conhecem aquella physiono-mia sympathica, alegre, em cujo sem-

blante jamais se descortina a menor

nuvem de tristeza ou de pezar; sempre

jovial, achando uma palavra agradável

para qualquer pessoa com quemfalla,oudeixando escapar alguma phrase de

espirito, como só elle as tem, aproposito

da primeira representação de uma opera

lyrica ou do ultimo artigo de John

Lemolne no Jornal dos Debates.

Pedro Luiz é um espirito athenien-

se. Amolda-se á sociedade em que vive

sem o menor constrangimento, falia do

café, dospaióes, da machina de brmnr

•ante da Venus de Milo, da Transfigura-

cão de Raphael,da grandeza dos Alpes,

do genio de Shakspeare e de um dis-

curso de Thiers.Aquella alma bem conformada, nao

sente ódio..Pedro Luiz vinga-se do adversário

pela nobreza, atira um dito de espirito

yu uma phrase picante, e segue seu ca-

nimbo.Se elle é admirador de tudo quanto é

o-rande, é tambem admirado pelo seu

Talento, e mais dotes que a natureza

prodigalisou-lhe.De uma senhora de muito espirito,

que reside hoje na Europa, ouvi a se-

guinte phrase : « Elle é até bonito.

Todos os assumptos são familiares a

Pedro Luiz. Vimol-o estudante, sendo

sempre dos primeiros. Formado,redigio

com superior talento a Actualidade e o

Correio Mercantil.Politica, artes, lettras, discutio com

a mesma vantagem com que discutio a

questão da cabotagem, com que analy-

sou a circular famosa dp visconde de

Inhomirim ou com que é capaz de cri-

ticar o derradeiro romance francez.No parlamento pronunciou um dis

cio prophetico do combate que hoje se

sustenta em todo o mundo, entre o

theocratismo e o espirito moderno.Talvez haja hoje quem tenha esque-

cido aquella peca monumental de elo-

quencia, mas ainda não houve entre

nós, quem com mais razão fizesse jusás settas envenenadas dos órgãos doul t ramontanismo.

Oh! ainda hoje nos lembramos com

prazer do enthusiasmo que despertouo celebre discurso de Pedro Luiz !

É verdade que mais tarde, foi esse

discurso, a razão que se oppozpara não

fazer elle parte de um ministério.Em qualquer outro paiz, bastava

aquelle discurso para tornal-b celebre;

entre nós não faltou quem dissesse quetudo aquillo era phantasia de poeta.

Ha tres annos, quando estrelou- na

assembléa de Versailles Challemel-

Lacour, a imprensa franceza sem dis-

tineção de côr politica e até os corres-

pondentes do Times e de outras folhas

inglezas, disseram que a «daquelle dia

em diante contava a França mais um

grande orador.» Entre nós é pela indif-

ferença e pelo ridículo que se acolhe a

apparição de qualquer talento novo.A primeira grande celebridade de

Pedro Luiz foi devida á ode composta

por oceasião de ser inaugurada a esta-

tua do primeiro imperador.Aquella poesia fogosa, scintillante,

onde havia fogo, enthusiasmo, paixão,vehemencia, avivou muito espirito

adormecido. A fôrma elegante, o colo-

rido vivo, a riqueza das figuras, o

ardor das idéas, faziam lembrar as odes

gregas e romanas lidas nas cidades

treita, elle nos relatava tudo aquillo

com a maior simplicidade e com o ar

agradável que sempre tem.— Imagina tú, dizia elle, que du-

rante muitos annos o E.... suppôz queaquella ode era de O... ecomo elle

muita gente, apezar de ser ella assig-

nada por mim!Mas nesta terra de especialidades,

quem é medico e faz versos cabe no

ridículo, o advogado autor de ro-

mances não é tomado a serio, o enge-nheiro que se oecupa de politica é tido

por incapaz em sua profissão, e afinal

de contas só quem não faz cousa algu-

ma de sério, é homem de talento e

de aptidão !Ha tempos, incumbiu-se Pedro Luiz

de uma questão de advocacia, e sobre

ella escreveu uma pequena monogra-

phia jurídica. Apenas a distribuio en-

tre seus amigos íntimos. Alguns des-

sW, homens verdadeiramente.superio-res, escreveram-lhe cartas realmentebonrosas, elogiando.aquelle trabalho.'

E assim são as cousas !Pedro Luiz não é somente poeta e ar-

tista. ,É' dotado de um espirito de ob-

servação, realmente inexcedivel.Conversem com elle a respeito da Eu-

ropã, ouçam as sua considerações ju-diciosas, as^ suas'observações justas .e

sensatas, e ficar-se-ha ainda mais cheio

de enthusiasmo pelo seu talento, um

dos mais radiantes da nossa America.Nós o vimos entre tres amigos con-

tar algumas das impressões que rece-

beu em Veneza. Q„, v,™— Fòi comprar pedras falsas em um

palácio velho perto da igreja S. Lou-

renco; oh! meus amigos, disse-nos

asses-

as barcarolas melancólicas dos som-

brios gondoleiros.Oh! que illusão tive eu, quando

soube que os gondoleiros eram coris-

tas em disponibilidade! Vai-se assim

a arte!E assim vai sempre Pedro Luiz com

o seu espirito chispante amenisando

a conversa em que toma parte.

Quem não o conhecer e ouvil-o fallar

da familia e dos filhos, fica logo esti-

mando-o. Com que, carinho conta

uma historia dos meninos. Quandoestá na côrtè,onde todos os seus amigos

o festejam e o procuram constante-

mente, só tem um desejo, é voltar ao

seio da familia.

Mas nem a familia, nem a politica,nem a lavoura, lhe abafam a musa,

sempre fresca, sempre viva, e da maior

espontaneidade. A sua conversa sobre

artes e litteratura é sempre, um pe-

estabelecerobre o imposto :

regras geraes

representado é um dos mnis bellos tra

ços do caracter nacional, qua assim per-mitte o culto da amizade no seio da

tolerância reciproca para "com as opi-

niões políticas.Como tudo fallava do passado nada

mais natural, nada mais lógico do quedespertar Pedro Luiz a sua musa, ás

vezes adormecida, mas sempre vivaz e

inspirada aos accordes de um coração

generoso como o seu e de uma intelli-

gencia como a sua, lúcida e pene-trante.

A musa não faltou á evocação, e é

essa ultima inspiração, essa ultimacomposição, moldada, como a oceasiãoo requeria, no estylo da Namouna de

Musset, ora ligeira e sarcástica, ora

sentimental e melancólica, ora intima

e familiar, mas sempre nobre e eleva-

PRI3C.V.I'1DE5

Veio commigo aqui paia esta mesaüma d ma... não simam ai r. pios!Nympha não é, nem fala, mm prineezJ,Mas o caso nâo é de calaf» ios...E' uma d'-n7C-lla cheia dn chimeras,Que conheeesíes muito em outras eras.

E' meiga e boa a minha comp nheira !1'oiêm, nervosa—ás ve-u-s esquisitaTem no? modes um quô de feiticeira.E dizem mesmo q»»e ]\ foi bonita...le encontr-i amigos, não se vai embora,Mas fiquem certos de que não namora.

Coiladinha! Ha que tempo me acimpanba!...Outr'ora, em plena luz ; agora, a medo,Do ipô á sombra, á encosta da montanhaDá-me nm dso de amor—muito cm s^redo...E c nta, no meu lar. com voz divina,Desui patria —o céu—a cava;ina! ^, ^

Festejou a sorrir a minha auroraiCerca-mè a esposa de ps-rfume santo 1SÍ t m seismas doces á min!)'aimá chura,É* de seus olhos que rebenta o pranto :É é vi-ta —ás vez* s— cheia de ternuivs. .'•om meus lilh/s brincando, em travessuras.

queno poema, um mimoso folhetim.

-gSSS».Pllfcpf^»«»****8B relicasalezas artísticas, queItália, naquella terra de tantas recor-

daçOes históricas.Embora haja perfeitamente se amol

contemplou najgiosa, a propósito de u.m pedido, em

apparencia insignificante, do . padreJanrard.

Esse discurso foi como que o annun-

que celebravam victorias ou festas so- - » \ envergonhado ao subirlÀmiu*. nos .mandes dias da liberdade I

^^eüãs. escadas. Aqui era a estatualemnes, nos grandesou de suffragios de reconhecimento aoscidadãos illustres.

: Houve muita gente de saber e posi-ção, qne nesse dia foi injusta com o

talento de Pedro Luiz !

de Dante, alli á de Petrarca, e eu de

chapéo na cabeça!,D'outra vez contava-nos elle qüe se

deleitava muitas vezes em passeai- á

Ainda lia pouco na intimidade; es^noiteoias çònd<*>lasveneziaiias,ouvi.n<ib

Vamos dar disso a prova.Po-?* iniciativa sua alguns amigos

se reuniram para obsequiar ao actual

ministro da agricultura o Sr. conse-

lheiro Thomaz Coeiho.

Obsequiar não é de certo a phi-ase;

porque a intenção do banquete offere-

cido a esse cavalheiro era ainda mais

fina e dessas que não podem deixar de

tocar o coração... até o.de um- prq-:

prio ministro.Eátavam casualmente aqui na corte

alguns velhos amigos' dos tempos riso-

,nhos da juventude, quando todoseram

estudantes em S, Paulo e còmpanhei-;ros inseparáveis! ^

Por' uma singularidade," ou um ca-

pricho da sorte, o:ülustre ministro de

um gabinete conservador achourse^éin

unidade- de opinião politica no. circulo;

fios amigos que o rodeavam. ;y-—. «TSis aqui representada a, opinião

dó paiz! disse um delles. >:y_ __Haò, disse outro, o que aqui estát

Em ¦ eítas quadras —fiem-se em mulheres 1—Fica tristea. menina va porosa...« r m is que eu diffii então « nao desesperes ! »

»n imf ,r- í?az beiço... e fo^assim toda chorosa...cio que 1*5 p.u__q

*e n3o p,-,ss0 mi,u cantar duetto...

â piibÜCÍ- Canto a ária final do Ttigolello."

Suuvent femme varie . bem o diziaOuem nos jogos de'amor lavrava tento ;È o Verdi moduiou a.^mphoma —La donna è mobile qual piuma al vento .'Arremedo «a então—só por despique—A* Francisco Primeiro e Tambeilick !

Mas tem razão a minha pobre EgeriaJ.Não me pôde aturar—mezes e mezes,V».slaboiesda vida e da materií»,Ella triste se esconde.. - e muitas vezes,nmnd) (por bobo) trato de política.Fica de cama... pallida o rachitica,

ara brincar comnesco neste d-a,HSntem fui- manso e manso convidai a...5h t não quiz vir 1.. • Não sei. o que senlia 1.Eu com tal arte avelludei a falia'•••Qüe ella sahio do canto era um Ifflg^g; .Qual gésadâ do bolso de estudante !

equilibrar a sua receita com a des-peza. . % ..

Tem necessidades emprescmdlveis asatisfazer (despeza), tem a receita pre-cisa para as satisfazer (imposto). .-v

Mas a demora na arrecadação do im-posto pôde perturbar a marcha da ad-ministracão, pôde entorpecer o cum-primento da obrigação? Daqui nascea justiça do empréstimo a prazo curtocomo aVanco de receita, eque se opera'entre nós pelos bilhetes do thesòiitro.

Esta transacção em nada pôde infiüirsobre a producção e sobre o çpmmer-cio, que é o grande intermediário (te-quella, porque não ha retirada d.e capi-tal da circulação senão temporária-

« Ei-o nsdando abi em plena gloria"!Seu espiiito vasto não repousa.Grava c m fogo ,o nome em nossa historia IE c >tri ares de quem náo quer a cousa...E' alma que se eleva e não so g sta !E sabes, no Brazil—que emero 6 a pasta !.;

a Uniram-se com migo a festejal-o,— D.» passando evocando a;pura idé^-r.,U is amig-is que sabem ad iral-o,Uns pancadas di velha Paulicóa :DJS-jamos biincar â nossa moda,E por isso apertou-se bsm a roda.

« Irão ainda dous famo:os cabos :Convidou-se o Quintino e o Bellegarde,Sã » dous Fferóés (eu não direi— diabos)Peste bello paiz, a qu»m Deus Guard?..• •Com os outros, são tens vel h s amigos,Tem ms letras o amor brazões antigos!

«A roda — é o Calvf-tinho, feiticeiro —Paulo Torrão ameno—o grand» Jaco—O Mane'.o Araújo, esse bregeiro !O Martiniano, aquelle grand- taco...Com certeza... não soje purificado

Do meio deites este teu creado...

« Não vás coi. tar a ora, minha louca !ü»;sses amigos gr ças e mysterioa...íguas passadis'.. .ai! ca a- e, b- cca !Ku não gosto senão de assumptos&• rios...Qae pena ! Era completo ó nosso bsòdioSe viessem o B.stoí: oo Custodio,...;-:

da ; é essa ultima composição que te

mos hoje o prazer de lançar-dade. ^. _:

Encontra-se nella as mesmas belle-

zas, e mesmo encanto e gosto qué tanto

apreciávamos ha annos atraz, quandoliamos as suas admiráveis versões das

poesias de Lamartine.. Ha nesses trabalhos tanta delicadeza,

que muitas gente fica em duvida si a

versão I não é preferível ao original'.Não sépódebem retratar Pedro Luiz:

»fora preciso hábil pincel efirmeza de

mãn. Apenas cóm alguma fidelidade e

mui rapidamente, ensaiamos este per-fiL E'fraco o pincel e mal .preparada atinta, . *

Mas ! o que nao se pôde ter mais por.aquelle ámavel espiíitoi é amisade. eestiihâ superiores ás que lhe vota tbdfua redaccSp do Globos a que. élle pro-

%emd^;hrüho, com alguma^.pagi- <i^^^^^a^*&:... „„«„„ a~ ,.«««,¦

^-ceasodep.es»ampçao e.agua beata...)

So-hc-se nivea mão de unn duque a.Unhas gentis—os dedos aíilados— ^Veias azues trabindi> a morbide?fa ^..,.,Entre sedas é* aírninh... - - èrA mil cuidado*..T raudo espinhos a uma linda r-^iMimos fazendo á jurity medrosa...

Assim fiz eu-â * oa rapariga^ ,.

E veio ter comu.igo a u-. s.-a festa.Vibrante aiuda da^aixao antiga '.. a -.

nas; da?- sü?& imEressÇes de viagem

áAÉurqp§.. « Vem cà—disse macio, a^p bre moça—Não le lembras do nosso Thomaz Coelho ?E' nrmstro—e, ninguém aqui nos ouça,Assaz aordoo setitior de meu conselho—Tem dl lour.s colhido fartas messes •

S^ o mesmo Thomaz; qüe4u conheces '.

« Meu bem ! ó minha flor ! anda commigo!Teràs medo da farda do miaistrotí; ';»•;.Mas nelle só verás o m>fso ami o!.Falia de cliuva... sem floar sinl-trò!Nã i imp.niC a » paiz gato porlebre. .Anda ! pois nem sequer lemos Léfebre...

« Quemssbese tens bina d-» gordura ? .Pois nào goitas-de mim? Ora, o qtiê-é iáso?...Um ministro—,uve bem—da agricujtu^ài.Deve ter boas banhas c tout.iço... '

"

Ah! dest& solo o que teriam ditoSe o seu ministro fosse alg-im palilo.L ..; A

« Has de abraçal-0. 6 sempre carinlu-so, .. ...váo trado o J... B... —está bonito;O ohar 6'o m smo, azul e lutainosõ...íNão te fies no lápis do MosquitoE o que prendia ma!s dé uma pequena..._.-A mesma barba lou a —á nazarena 1

« Faze-lbe, lindo, a tua continência,Dá lhe um beijo na f onte sciritillanteyy.E não lhe arrünies lá com « Eiceltehcia »Trata-o como n6srtempos.de estudante.; -JÜas não chores !... ad nosso bom Salgado-Basta^ lembrar os-sonhosidp passado, .-yy \'«

Da vida o i io —lúcido retrataDa aurora o o har sereno, as logras tr.ancaa.Uj

I

Mas nas tré, idas ondas arrebata " >Sonhos; 3more3;-TÍsosi èspWahças...¦ ¦Prende ars lyrios de outr'ora uma saudade..Vibra a canção da nossa mocidádè""Ss"

Não disse mais... De prompto, mens seahores.S-meiiíaa-súViciaoparafóOj -*En*eitou-se galante, colheu flores,Alegrõu-as com òsen melhor sorriso,Para occuitar o pranta... Peço escusa ;Não a conhecem, aão? -E' a minha musa.

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mente, com certeza de ser immediata-mente embolsado.

A. concurrencia aqui do thesourocom o indivíduo ao capita] disponivel,e que procura collocacão, nao temgrandes inconvenientes.

Quando o Estado, ou o governo sahefora dessa esphera, e cont.ahe empres-timos a prazo curto,para despezas paraque não" tem receita, ou para que naoterá senão em remota época; para des

rial nullmca***-.. a riqueza decahe edesapparece.

O empréstimo é o elemento de mor te*Considerando o empréstimo coiiio elè-

mento de progresso é de desenvolvi-mento, e nào como ruinosO, pergunta-se o que se deve preferir,o empréstimonacional ou o estrangeiro *?

Esta questão para nós se resolve daseguinte maneira:

Se a nação tem em si capitães dis

lenciano «.—Reconheça a assignatura nérria, LibeíatO Lopes da Silva júnior. I Sí. PauB©.—Dous dias adiantam-'asdo requerimento .e formule os èstatü-', Repro vados 2. | folhas que recebemos dessa provinciatoSj de Conformidade com os arts. 4o e56 do decreto n. 2,711 de 19 de Dezem-bro de Í86Ô. . ,

— Pelo mmis-éíio da marinha:

Hoje serão chamados a exame osalumnos ségüiütés:

Erá francez.—Américo Octayip Pe-reira dos Santos, Antônio Gabriel Coú-

cobrir e saldar deficits, de certo que oelemento desorganisador e fatal dasfinanças entra na administração, quevai pouco a pouco se oberandô de di-"vidas,

porque o juro vai Constituindodéficit, o déficit vai sendo pago da mes-ma fórma,e nesta progressão ascen-dente nao è difficil entrever a bancarota

Poroutro lado considere-sa os frUctos_,<- concurrencia do Estado eonl o indi-viúuo em relação ao Capital disponivel.

.v, ..E'. regra qu. quando o Estado naotèm credito, nada o possue e por isso ocapital procura abrigar-se aquellecomo o.mais garantido, do pagamento

. de interesse embora menor, e de inte-gralisál-o quando for exigido; nestaluta. o soffrimento da producção è irre-

I media vel. se a producção è que dá a.riqueza, se, a riqueza è que tem de dar

. a quota.de renda ao Estado, è claro que* ¦•.••soffrendo fi produco&o,so_f_e a riqueza,soffre a renda do Estado, e eis como o

,v-prop.io Estrado concorrendo ao capitale tirando á industria o seu influxo eproveito» concorre para a decadênciade suas vendas.

.-i.. -Oõmp_ehende-se finalmente qual oparadeiro que aguarda o Estado nestascondições : augmento de deficils, du-plicach:..} de divida, e enfraquecimentode renda.

•jue utopia é esta que parece querercondemnartodo o empréstimo, como setora possível a nação nào dever? comose fora um mala divida de uma nação*?

Longe de nós semelhante pensa-mento;

Temos tratado do empréstimo comodivida fluetuante, por avanço de receita. em condições norniaes, e a estaoperação ficasse limitado.

As naç.Oes precisam caminhar mnis•^rapidamente na estrada do progresso'-dó-.que

o indivíduo», porque este euve-lhece no século, e aquellas os contai*'. por assim dizer, por annos.

Precisam ganhar em annos, o queA*£tn uma marcha lenta só ganharia-a•í/ém: seonlos, e como dispõem de recur-• _o_ naturaese poderosos para attingir• a esse fim, o devem ambicionar.

As gerações presentes silo mais oumenos egoístas, e nos sacrifícios quefazem pelo Estado querem em trocoGommodidades, que de certo nào podemconseguir na orbita limitada dessesrecursos; precisam ter enthusiasmopelo progresso, para terem compensa-ção do sacrifício que fazem, e o Estadodeve alimentar aquelle e suaviâar ;ieste.

Como alcançar esse âesiáeratum ? Osrecursos naturaes o poderão dar"?

De certo que nao; logo, temos osmeios extraordinários—o empréstimopropriamente dito.

Esse empréstimo, porém, para ser pro-"veitoso,deve representar uma empreza.uma obra produêtiva, senão reproduc-tiva, porque, satisfazendo às necessi-dades que temos apresentado, concorreliara uma producção que contém em simesma os germens do euns que custa(juro) . os elementos de pagamento(quota de Hiuortlzaçao).

Desde que o empréstimo assim rea-em resultado uma producção.

de

jpezas que são improduetivas, para poniveis que procuram çplfoôáç.o-, sSfiiprejuízo da industria è do trabalho,sem duvida que o empréstimo nacio-nai è preferível ao estrangeiro ; seporém não tem esses capitães, ou se ostendo pouco são elles já para á indús-tria e para o trabalho, não lia razãopara qüé se nãó preíira o empréstimoestrangeiro.

Daqui também uma distincção paraa divida em divida consolidada interna, edivida consolidada externa.

Na falia de capitães internos, o ap-pello aos capitães externos,que vem serepresenta rem trabalhos produc ti vos,tem mais a grande vantagem dé aug-mentar esse capitai pela immigração,que entra Uâ circulação interna, e quevai assim suecessivamente se rep.ro-duzindo, e augmentando a producção,o trabalho e a industria.

Ha casos, porém, que pesam sobre asnações, casos de força maior, e queobrigam a despezas

"extraordinárias,

como por exemplo no caso de gúcrrà,de peste, e de fome.

Essas despezas sem duvida que des-equilibram os orçamentos, tornando-seextraordinária,

O systeínà pôde sèí complexo ,pàraas satisfazer-^ assim pódé-sé reduzira despeza Ordinária para abrir espaçoa essa extraordinária, póde-se lançar

r ... —13 _— g-

* ri*4. • rt i - ¦ rena uu. oem..., __utujuiu uau*'- \._u.-

. VirgiúiaRosa de,: Souza e Rita_ Uai- jtinll0 _praco, Antônio Rodrigues dádina da Rocha Valladão. — Deferidos. ! güveira Eugênio Vida! Leite Ribeiro,

Honorato Dias da Silva.—Informe a', Fernaüdo Manoei da Silva, GabrielMartins Ferreira, Manoel Pinto de Al-meida Montenegro e Virgílio CatãoMazza.

Em aritíimetica,—Francisco de IriartQxoby, Francisco Thomaz Pinheiro,Frederico Luiz de Vincehzi, GuilhermeNicoll, Izidro Torres de Souza Valentee Jacintho Augusto Pinto Júnior•

pelo Rio de JaneiroAs noticias sáo de interesse mera-

mente local. ,

f

v

tira o devedor os recursosseus ônus. é daro que o Estado temtudo a ganhar, nada perde—avançauo progresso, satisfaz o sentimento dagerm-ão presente, compensa todos ossacrifícios, "lia nova fonte para o aug-mento de suas rendas — e nã* pesando--rrt-ir—c-\-T»rtírt'*-niaí.e," nao Q ittllge, nemo empobrece.

G quanto não ganha o credito pu-blico desse Estado? O dinheiro quepedio emprestado tem um felis empre-gp, ahi está operando e desenvolvendoa riqueza, garantindo o credor sem ve-xnme do devedor; e pois, quando quei-ra cpmmettiineniros de igual ordem,não encontrará credor desconfiado quelhe vire as costas, ou usurario que comelle especule; encontrará credor que sedê por muito feliz em achar onde col-locar seus capitães, com garantia ebom interesse.

O empréstimo assim considerado.Nenhum inconveniente offeiece, dev*1

•¦se. applaudido, porque neste casonação que muito deva nem por issodeixa de ser rica.

As-fontes de sua renda prosperam,o seu desenvolvimento moral e mate-rial concorre para o bem-estar de iodes.a producção cresce e se desenvolve todosos dias. a* riqueza augmentae progride.O empréstimo é n elemento de vida.

Vejamos, porém, o inverso. E' o Es-tado lirodigo que desbarata suas ren-das com despezas improduetivas, quese vê com deficits, reproduzidos e aug-montados annualmente, que entendeque os empréstimos tem o mérito do sal-dar esses deficits. E' o Estado qne parasatisfazer a sua vaidade irreíiectida.entende pedir emprestado, e pegarnesse capital applical-o a obras semvalor ou a despezas que não tem razãode ser.

Neste caso, em vez de marchar nosannos de vida. retrograda, em vez desatisfazer a geração presente, a lançauo abatimento e no desespero.

As fontes de sua renda decrescerm,o seu desenvolvimento moral e mate-

mão do imposto extraordinário ou daugmento excepcional da quota, quedeve cessar logo que cesse a causa quélevou a fixai esse imposto on a aug-meútar-lhe a quota.

E não se poderá lançar mão do em-;prestimo"?

Em these absol uta nos pronunciamosconti'*.! empréstimos nestes casos, por-que em regra elles concorrem parauma. desüezã improduetiva, isto é, quenão traz

"em si germen algum de pré-

ducção.NTão qué. di_ôr que não haja excep-

eões, que podem modificar o rigor daregra.

Em taes circumstancias nos parece,que nestes casos o recurso qué pôdeser menos injusto e menos desigualpara o contríbuinté—é o empréstimoforçado-, tiàe esse que obriga certaé determinada classe a esse ônus, esim o que importa egualdade de sa-crificios para todos.

Trata-se. de um softVimento geral, éentão é justo, è egúal que Iodos co-par-ticipeni do sacrificio a fazer em relaçãoa esse soffrimento.

Queremos fallar da emissão de papel-moeda, de que nos deram exemplo os Es-tados-Unidos nessa ultima gaierra co-lossal, que espantou o mundo, nãotanto pela constância é pertinácia comque foi sustentada, como por ter dadolugar a esses inventos de destruição,que levaram as nações celebres na artee estratégia militar a fazerem essesmelhoramentos, que menos assombramo espirito em os . ver Conceber, doque no resultado destruidor que pro-duzem, transformando os grandes ca-pitães de outrora, que encheram omundo com a sua faina- em figuras se-cundarias qtlo fora de seu século nãotèm valor algum mais.

Esta emissão de papel, moeda torna-setributo egual para todos : não importapara o Estado senão o dever da amor-tização annual que deve ser real e ef-fectíva. como concurso de economiasque traz o equilíbrio da receita e des-peza: íestauraildo-se assim com previ-dencia 6 sabedoria as finanças do Es-tado.

Ha neste proceder algum soffrinientotemporário, qué encontra compensaçãono futuro; o que de certo não se achano empréstimo propriamente dito, queimporta, ônus de juro, e ônus de amor-tizacão.—O'desequilíbrio da receita e despeza

no primeiro ça-o épassageiro, cumpreá economia cóm menor sacrifício res-laura-Lo : no segundo muito mais du-rado ti. o -r-rão eterno com immenso edunlu *":-u*v.iíii*_. de restauração.

ÍÀe-muiindo temos que :r •¦;¦ í-mTh-í eimo a curto prazo como

adi:;nía.m.'MTO de receita tem toda jus-tica. e a porre ação.

:'" O inpres.iu-O alongo prazo comjuro e am-.- ização, se justifica parade.-.p '/.;•:-¦ produetivas.

3o O empréstimo forçado ou emissãode papel moeda, é admissível para asdespezas extraordinárias, comtantoque se torne meio irremediável e liqnesujeito á amortização»

T. A.Eio. 9 de Setembro de 1876.

contadoria.Erancísco José Manoel Verani.—In-1

deferido.Joaquim Ferreira Corrêa Pires.—

Junte o 'supplicante documento comque prove estar desligado da sociedadePires, Chaves & Almeida-

Companhia Brazileira de Navegaçãoa Vapor.—A' contadoria.

E. P. Wilson &C, Silva Monteiro&._C. e Alberto Henscliel.—Avisos aoministério da fazenda.

Typographias Nacional e do Jornaldo Commercio.—-Idem, idem, á conta-doria. , _.

João Gomes da Silva".—informe o Sr.inspector do arsenal.

Joaquim José da Costa Araújo.—Idem.

__i-_istea-go da nnarimlia. —Poraviso de 19 do corrente foi nomeado ocapitão-tenente Antonio Severiano Nu-nes para exercer o lugar, de .2° com--mandante do co.po dè inipériaés ma-rinlíéifos.

Ministério da agricultura.—Por portaria de 19 do corrente- fqi no-meado o agrimensor Joáqiiini JOsê dosRéis Linia, ajudante da commissãq in-cumbida de fazer estudos prelimi-nares de exploração nos rios Mogy-guassú.Piracicaba e outros na provin-cia de S. Paulo.

Partida. —¦ Seguio hontem paraPernambuco, no paquete nacionalCeará, o Sr. conselheiro Theodoro Ma-chado Freire Pereira da Silva.

Foro «lesta eapitaS.—Acha-se noexercicio de juiz da Ia vara commer-ciai o Sr. Dr.' Antonio Paulino Soaresde Souza, substituto «do Sr: Dr. Theo-doro Machado Freire Pereira da Silva:

Cs.es soltos. — Ante-hontem, çfoi'queixar-se â 9.á estação da guarda ur-baUa Antonio de Oliveira Rocha Jünior,morador á rua da America n. 40 queum menino residente em sua casa,de.nome João FraricisCo Xavier haviasido mordido por um cão bravo per-tendente ao morador do sobrado n. 56da mesnia rua ria occasião, em que opequeno por alli passava. .. ¦

O subdelegado do 2o districto de Sarit'Anna tomou conhecimento do facto, emandou intimar o dono do cão.

Andaral-y.—Escrevem-nos:« As autoridades municipaes deci-

didiniente já se tornaram affei tas àsreclamações da .inlprénsa". por isso quenão ligani grande i o téresáé aos pedidosque se lhes faz, de pôr cobro a abusos,que o código de posi uras .prevê.

« Ainda úãó t.v_ ..sultado a recla-uia'ção que por intermédio da imprensafizeram os moradores deste bairro,contra o abuso de algumas pessoasdeixarem ásolta cabras,burros, porcose outros .animaes-

« Õs jardins, e chácaras çircunivi-zinhos estão todos devastados e não harênie'dio senão ir cada um tomando aprovidencia que julg-ar conveniente,ainda mesmo que seja preciso fazerjustiça de Fafe.

« Se as cousas continuarem assim,como_ até aqui; terenioâ de lamentargraves confiictos.

« Os Srs. fiscaes que olhem paraisto; é só o que desejam os moradores.»

FOLHETIM DO

3POR TIJL/iiS SANDBAU

PRIMEIRA PARTE

IIII

Tendo ficado só com Spiegel, Mullere Edith, que não tinham pressa de dor-mir,entretinham-seem deliciosa pales-tra sem se importar com a hora jáadiantada da noite. Não forjavam

projecto algum em que não envolves-sem Spiegel, uão suppondo üm mo-mento que este pudesse pensar em nãoacompanhal-os. Spiegel deixava-os fal-lar, e escutava-os em silencio.

Não cansavam Edith e Muller de re-cordar a mais minuciosa particularida-de.as circumstancias mais insiguifican-tes da visita do conde Sigismundo ;pois uão havia mais que duvidar, queo testador generoso que escolheraMuller para seu lega tario universalnão era, nem podia ser. outro senãoaquella mysteriosa visita.

Quem diria, pensava Edith, queaquella ária tyroliana que aprendiem nossas montanhas, aquella ária tãosimples e poética, que eu cantava para-distrahir-te, viesse um dia conquistar-nos a opulencia'?

Quem diria, acerescentava Mui-ler, como que fallando comsigo mesmo,

que uma sonata composta para meusdiscípulos, e que com tamanha indif-ferença mostrou o conde ter ouvido,]eva-l"o-hia a offerecer-me dádiva tão

rica?E eu que o aceusava de ignorante !

'*_-T-.'L?^__E_.-i-i

â&

Requerimentos.— Foram despa-chados:

Pelo ministério do Império :Dr. Martinho Alvares da -Silva Cam-

pos.—A vista da disposição expressado art. *2", § 2o do decreto n. 2,675 de20 de Outubro de 1875 não pode sei*deferido.

Pelo ministério da agricultura:Joaquim Adolpho Pinto Pacca.—Não

tem lugar.Companhia « Club de corridas va-

_i_i>Xi»^_pmr,sssfc3g*r*-r*s_?-_

eu que suspeitava que nada entendesseelle da minha arte ! E no entanto eraum homem de gosto, um conhecedorprofundo!

—Mas, meu amigo,redarguio Edith,lembra-te que quando entrou, tu nãotocavas a tua sonata, e eu cantavaa ária tyroliana.

—Ora, julgas então, replicou imme-diatamente Muller, que uma cançãotyroliauabastasse para decidir o condeSigismundo a deixar-nes o seu cas-tello e o dominio de Hildesheim ?

—E porque não '? proseguio Edith,pois não vi a tua emoção, que chegas-te até a ch!.>••::•• quando eu cantava ?

Ora, vamos; replicou Muller, umdominio., üin castello em troca de umacanção tyroliana; não perdeste teutempo ; sem duvida a canção operoumetade do prodígio, o resto conse-gui-o o som de tua voz. No entantonão esquece que o testamento do cond^SigdsmundO explica-se em termos mui-to claros a meu respeito. E' para dar-me tempo, é para permittir que meentregue em plena liberdade ás minhasinspirações que lega-me o conde a for-tuna de seus antepassados.

Mas também esqueces, meu caroamigo, respondeu Edith, que, por dis-posição expressa, te ordena o condeque mandes gravar em sua lousa a áriaque eu cantava quando entrou emnossa casa.

Recorda-te bem de sua attitudequando eu estava ao piano. Calava-se,porque applaudia-me tacitamente.Assim explico a expressão de seu rosto:estava attonito, comsigo mesmo indi-•4'nado por ver que o autor de sente-lhante sonata vivia obscuro e reduzi-*•do a dar lições para manter-se.

-SrutaSitiaile. —Informam-nos quealguns conduetores de bonds da com-pau hia de S. Christovãd; notoriamenteda linha do Sacco de Alferes, conti-miam a maltratar com pancadas, osvendedores de folhas. Ha poucos diasfizemos sobre este assumpto um appelloao Sr. gerente da companhia, mas acre-ditamos que se S. S. deu algumas pro-videncias, não foram ellas cumpridas,porque os seus subordinados conti-nuam a praticar os mesmos aetós deselvageria qué anteriormente prati-cavam.

Quer nos parecer que por fórma al-guma o Sr. gerente da companhia deS. Christovão desejará que, conformedissemos ua anterior noticia, recorra-mos á policia para reprimir e castigaros máos actos que praticam os seusconduetores e cocheiros;

Esperamos que desta vez não tenha-mos clamado no deserto é que o Sr.gerente lance mão dé medidas energ-i-cas para qué cesse o abuso.

Assassinato.— Na fazenda CamposEhjsios, propriedade do Sr. barão deIpiabas, no municipio de Valença, foiassassinado José Loque, administradorda mesma fazendo, por um dos escra-vos. O infeliz deixa oito orphãos.

0 facto deu--.se no dia 13 do correntee a 19 a autoridade não havia compa-recido para fazer o corpo de delicto !

O assassino ainda não foi preso e nemse conhecem os motivos do crime.

Corpo ssailitar de polseia ílaeartt*.—0 commandante da força queesteve de serviço ua estação centralda estrada de ferro D. Pedro II mandoupor ordem do respectivo agente apre-sentar á autoridade local um estran-geiro por estar embriagado, o qual porordem da mesma autoridade ficourecolhido á 9." estação da guarda ur-bana.

•fnry da côrte.—Promettemos daros pormenores do julgamento do 2o réode n.ontem,. Deocleciano Maria Teixeirade Mello- aceusado do crime de offensasphysicas leves.

Este réo acceitou o mesmo conselhoque julgou José da Silva Leira, e quefoi absolvido, como .declarámos hon-tèm ; foi, porém, condemnado.

As circumstancias eram outras,intei-ramente outras.

Havia uma certeza de que fora elle,quem ministrou, a iiavalhá com qüe ómenor fez o ferimento em Manoel Coe-lho de Oliveira; e, além disto, consta-va, o que elle não negou, ter já cum-prido sentença por outro crime e terjá estado preso outras vezes. .

Foi defendido péld Sr: tir: Ffariéí.édMendes de Paiva, e condemnado napena de 8 mezes de prisão simples emulta correspondente á metade dotempo por estar incurso nas penas dacomplicidade (arts. 35 e 201 do CódigoCrimináli

Continuando a fuucciónar este tri-bunal, julgou honteiri mais £cU- pi'--cessos, em que era autora a j ustiça eréos Antônio José da Silva Braga eJoaquim Çoéllio, aceusados este docrime de offensas physicas; sendo seudefensor o.Di*; Borba Júnior, e aquelleaceusado de crinlé dè morte, seu de-feusor Dv. Presciliano.

Chamadas as testemunhas, foi o con-selho sorteado e ficou composto dos se-giiinies Srs. que tomaram logo assento:Miguel José de Mello, João deSouza Rosa, José IgnaCio de Almeida,Adolpho Simons.én- Carlos LeopoldoCésar BurlamaqUe, João de Souza Mar-tins, José da Costa Silva, Jorge Frede-rico Muller, Luiz Marcellino da Costa,Manoel Fernandes Fig*ueira, BenedictoAntonio Bueno, João Curvello Cavai-can ti.

Juramentado o conselho, foi o réointerrogado pelo presidente do tribu-nai, e declarou Joaquim Coelho,ser natural de Portugal, de idade32 annos, solteiro, trabalhador deenxada, morador antes de ser presoâ rua do Andarahy, analphabeto, equanto ao crime neg-ou.

Lido,porém,o processo, constava queno dia 31 de Março do corrente anno,o réo atracou-se com Joaquim Gomesdos Santos Freitas, de quem tinha sidoempregado e para quem tinha traba-lhado.

O motivo da desordem foi fútil: tra-tava-se de uma questão de cigarros, eo réo estava preso desde aquella data ;por conseqüência ha perto de seis me-zes.

O jury o absolveu.Seguio-se o julgamento de Antouio

José da Silva Braga, aceusado de lio-micidio.

Foi defensor nomeado e.v-o/ficio, áquel-le, o Dr. Presciliano Freire.

A.cceito o mesmo conselho, foi o réointerrogado e declarou ser natural dePortugal, de idade 23 annos, solteiro,official de selleiro, morador antes deser. preso, á rua do General Câmara,em casa do seu mestre João da Costa,sabendo ler e escrever. -"

Quanto ao facto da morte de José deOliveira Barros neg*ou, dizendo que nodia 12 de Março do corrente anno teveuma questão com elle, pois mandandoBarros buscar café por um dos rapazesda offlcina, e observando-lhe elle res-pondente que não o devia fazei*, porqueo patrão se zangava, Barros, irritado,deu no respondente Com a armação deuma sella e depois com um mártellona face, abaixo do olho esquerdo.

Perguntado si o respondente feriracom uma faca a Barros"? Respondeuque ferio, mas que não se lembra sefoi com essa faca ou outro instrumen-to, pois travada a luta, cahiram ambosno chão.

Seg-uio-se a aceusação e a defesa, eafinai foi o réo Braga condemnado a12 annos de prisão com trabalho, gráomédio do art. 193 do Código Criminal.

Hoje serão julgados José Francisco

Tribunal ala Btelação.— Em vis-ta do grande numero de feitos queéxistiani lia secretaria desse tribuilalsem andamento, resolveu d Sr: conse-lheiro presidente convocar uma sessão"extraordinária para hoje.

Minas.—Dessa província as datasvão a 14 do corrente.

. Falleceu no dia 28 do.mez passado oimportante fazendeiro da Ponte Novao Sr. Custodio José Ferreira da Silva.

I»__fjiuete asiíerieánoé f-»; Entrouhontem de New-York, com escala porPernambuco, o paquete Wilmington.—Segue para Panamá.

Arribada.— Entrou hontem arrí-bado, com água aberta, o brigue hes-panhol T-ibiadabo, procedente da Con-ceição do üruguay. Segue para Ha-vaiia;

Companhia Carioca e StlacB-ue-Io.—Escrevem-nos:

Chame V. a attenção do Sr. gerenteda Companhia Carioca e Riachuelopara á maneira in civil com que. ;amaioria dos conduetores dos bondstratam os passageiros que por ellestransitam.

« Ora recusam receber passageirosqué éstáo â espera, Ora parar o carropara saltar algum, e quando o lazénié sempre tão apressadamente, que opassageiro, ás vezes uma senhora, ficaem risco de quebrar uma perna oupelo menos levar furiosa queda.

« Para corroborar o que dizemos,basta citar o facto de estarem hontem,ás 10 1/2 horas da manhã, algumas se-nhofas na rua do Riachuelo á esperade um bond, e quando passou o den. í. daquella companhia, o.cohductornão quiz ter a amabilidade de parar. »

Álíastee_i-iei_._í «i'agwa. — Cons-ta-iios qe_e regressa,brevemente paraEuropa o Sr»' Gabrielli, emprezario dasobras de abastecimento d'ag_a a estacapital.., Acçrescentaremos que se diz não terencorítrado esse. cavalheiro promp-tas as plantas e mais trabalhos de,quese encarregara o governo : achando-seapenas concluído o plano do ferro-car-ril que, na execução das obras, develigar está -apitai -ao lugar donde setem de fazer a derivação das agUas.-

Era snais commodo.— IgnacioGonçalves. Braga ante-hontem , járiiüito embriagado, entrou .èm umacasa de pasto 110 largo de S. Domingose pedio que o servissem. Foi prompta-mente attendido; mas, quando termi-nou a refeição, entendeu que não de-via,pag'ar as despezas. Não entendendoassini o dotío da casa, travaram luta,sendo Braga preso e levado á presençado subdelegado do Io districto do Sa-cramento.

Correio* |*:tí_*í__-—Pelo vapor Gas-sendi o. correio expedirá malas, hoje,para Hamburgo, recebeudo-se corres-pondeneia até ás 2 Horas da tarde, oporte é obrigatório por este vapor.t.-^*_A&.vi__i_-____-a ag_BaB_____p_*a_i

Começa agora.

Exames de preparatórios.— Oresultado dos exames a que se proce-deu hontem na inspectoria geral dainstrucção primaria e secundaria domunicipio da côrte foi o seguinte:

Em álgebra.—Compareceram 6. Ap-provados plenamente 3: Augusto dePaula Ramos, Luiz Torquato da CruzSilva, Zeferino Justino da Silva Mei-relles. Approvados 3. Alfredo Augustode Castro, Antônio do Rego Travassos.Cornelio Evangelista de Queiroz.

Em francez.—Compareceram 8. Ap-provados plenamente 2 : duardo JoséBarbosa Júnior, Lourenço Vieira deAzeredo Coutinho. A.pprovados 4. Diogode Mattos Azevedo, Honorio AugustoPereira, José Severino da Silva Capa-

E' facto, replicou Edith, mas,quando quiz retirar-se, pedio uma co-pia da ária tyroliana que eu acabavade cantar.

Spieg-el, que testemunhava esta pe-quena discussão domestica, escutava-os sorrindo.

• — Crianças, disse-lhes elle, nadaaté aqui lhes pôde perturbar a con-cordia e a união da vida conjugai; ariqueza é que devia despertar-lhesmáos sentimentos de inveja e vaidade;tomem cuidado, a momentos que lhesrondam o coração, procurando penetrarnelle, a vaidade e a inveja. Mas enlou-queceste, meu amigo? Por que nio tivonão teria a voz de tua boa Edith enter-necido até ao âmago da alma o condeSigismundo, evocaudo-lhe alguma re-cordação querida

*? E tú, Edith, porquequeres que o conde tenha ouvido semexperimentar tal ou qual admiraçãoa sonata que tantas vezes tem feitoas nossas delicias. Porque motivo,ouvindo-a, não terá podido o conde teradivinhado o gênio de Muller? Ambos,portanto concorreram para enternecero conde, ambos tem, portanto, direitoá recompensa, e deve ser-lhes g-ratopensar que cada um deve ao outro ariqueza que lhes envia o céo.

A estas palavras, Edith correu aabraçar Franz.

Spiegel tem razão, disse ella, foia tua sonata que enriqueceu-nos.

Não, disse Muller apertando suamulher ao coração; não, foi a cançãomelodiosa que canta vas, foi a magia detua voz, minha Edith.

Foi a ária tyroliana, foi tua voz, x

Feno nacional. — Recebemos oprospecto e projecto de estatutos deUnia companhia, que se propõe esta-belecer nesta cida desunia industriaútil,cujo produeto é atransformação decertas

' forragens, até hoje sem presti-

mo, eni uma boa alimentação para osanimaes herbívoros.

A preparação foi privilegiada pordecreto n. 5,991 de 8 de Setembro de1875 e obteve na ultima ExposiçãoNacional menção honrosa.

Julgamos, pois, digna de animaçãoesta nosso industria, que nos libertaráaté certo ponto, da grande importaçãode forragens do estrangeiro.

_?eiaía*jeimíi-ira<i.os eere_»ros. —Ante-hontem eiltre o francez NicoláoGrule e Antonio dos Santos, ambosmuito embriagados, suscitou-se umaquestão por causa de uma nota de vintemil réis que Santos allegava ser sua eNicoláo também. Levado o facto aoconhecimento da autoridade verificouella ser a nota de Santos e não de Ni-coláo. Foram ambos dormir no xadrez.

Ferimento.—Ante-hontem, apre-sentou-se na. policia João Josó Louren-ÇO com um fc_i__ci-to íia testa, decla-rando que fora aggredido e ferido pelocatraeiro da praça das Marinhas denome José de Calhais.

a época das tossese constipações e outros males da gar-g*anta e peito: , , ....

Se todos soubessem coni que facili-dade e certeza estes males são reme-diados e curados com o peitorax decereja nn ayer, soffreriam muito me-nos do ode actualmente soffrem.

Jorge Júnior e Antonio Ferreira, estepor offensas leves e aquelle por furto.

O (cCatliolicoB.—Lè-se na TribunaLiberal de 19 do corrente .-

« Hontem destribuio este periódicoo seu quinto e ultimo numero.

« Despedindo-se, lança este grito deg*uerra.

« Povo, ergue-te: pega no teu invi-cto machado e entoa a tua canção he-roica, reivindica teus direitos pôster-g*ados, teus direitos escriptos no Evan-gelho, vinga tua honra e teus briosoffendidos; querem deschristianisar.

« E logo em seguida a esta procla-mação incendiaria, faz votos para quea Nação suste as catastrophes e com-moços de que está ameaçada. »

centou com certo ar grave, creiam quetambém o quadro da vida honesta e la-boriosa que levam aqui, a graça e a bel-leza de teus filhos, o espectaculo de tuasdoces alegrias, o que concorreu de al-gum modo para enternecer o conde,para despertar a sua generosidade.

Ora bem! disse Muller a Spiegel.e continuas a estar prevenido com esseviajante ocioso*? Censuras-nos aindapor termos acolhido esse visitante in-discreto *? Reconheces agora que eramsem fundamento as tuas apprehensões,e que sem causa te assustavas ?

Tinha razão e não tinha ao mes-mo tempo, replicou tristemente Spie-gel.. Não tinha razão, pois que o condeSigismundo veio satisfazer as tuasmais caras aspirações; tinha razão,meu Franz, boa Edith, pois que elleveio separar-nos.

Separar-nos ! E porque? exclama-ram ao mesmo tempo Edith e Mulleradmirados do que ouviam.

Então não vens comnosco ? dizia amoça em voz tremula..

O que sig-nifica isto ? perguntouMuller em tom arrebatado.

Olhem, meus amigos, disse-lhes,eu me conheço. Vivi feliz em compa-nhia de ambos no seio da mediania;estimo-os muito, sabem, consagro-lhesvivo e sincero affecto. Franz, eu souteu irmão; Edith, tu_ és minha irmã.Teus filhos são meu contentamento;via-me só no mundo, encontrei aquiuma familia. Estimo-os com todo o ex-tremo e não estimo a mais ninguém nomundo, e nó entanto não os acompa-nho.

E' assim, proseguio Edith, que

B>ttseJo «le morrer. — Bonifácio,escravo' de Silva Monteiro & C, es-tando fugido da casa de seus senho-res vagava ante-hontem pela rua daSaúde, alta noite, Chamado pelo ron-dante. procurou fugir, mas não o rio-dendo, puchou por um ferro com oqual ferio-se no ventre. Não obstante afera ainda quiz atracar-se com o ron-dante, que só pôde prendel-o e leval-oá policia com o auxilio de outrosguardas.

O Sr.A.ve-Mariá.—Joaquim Ave-Maria foi encontrado ante-hontem,dormindo na rua e declarou ao ron-dante não ter domicilio.

Foi levado á presença do subdele-g*ado do Io districto de Santa Rita.

__.halroaTu_.en-O.'— Ante-hontem acarroça de conduzir trastes n. 59, pas-sando" em disparada pela rua díi Con-ceição, foi de encontro a um combustorda

'rua de Theophilo Ottoni, e inutili-

sou-o.O conduetor do vehiculo pôz-se ao

largo, log-o que vio o desastre que oc-casionara.

Falleeimento.—Falleceu em Pe-cropolis o negociante desta praça Ma-noel José da Silva Ferreira Bastos.

Pagadoria do TSaesouro.—Hojepagam-se as contas dos seguintes Srs.*.

Ministério da guerra.—Almoxarife,do Hospital Militar da Côrte, PedroAffonso dos Santos, Eduardo JúlioJanvrot, Raymtüido Nüiies &C, An-tonio Joaquim de Freitas & Dias, Bar-ros Franco & C, Antônio Rodrigues deAraújo Pinheiro, Antonio José doCouto, Francisco dà Rocha Vaz, Fran-cisco Martins Pinheiro, ConipanhiaEconômica, Joaquim José de Farias,José Moreira da Fonseca e Souza, A.M. Fernandes da Silva & C. e AntonioCaetano Áreas.

Ministério dá agricultura,—- B. J.Pinto, João Soares Neiva, José Joa-quim Calheiros de Miranda, Dr. Anto-nio José Ribeiro da Cruz Rangel.

Ministério da marinha.— AugmstoJosé Verne, Manoel Gonçalves Cavai-canti de Albuquerque, José Duarte dePonte Ribeiro, despezas miúdas dointernato do collegio D. Pedro II, edespezas miúdas da Escola Polytech-nica, Carlos Felippe de Oliveira e Au-gusto de A.7.A_p.dn Lemos.

Também se pagam as contas e folhasjá annunciadas, é se continua a pre-venir que taes pagamentos só se effec-tuarão cVora em

"diante nas terças,

quintas e sabbados.íc A Lanterna _>.—Critica politica.

Vende-se por toda a parte, a 100 rs.

quem "examinar o mappa dessa pro-

vincia," organisado pelo engenheiroGerber, que suppômos ser o melhor,verá que de Piumhy a via férrea pro-posta ha de seguir,ou pelo valle do rioGrande, ou pelo do rio das Velhas(affiuente do Paranahyba), po? Desem-boque, ou seguirá deste povoado comrumo norte em procura de um pontoonde possa atravessar a caudaloso Pa-rariahyba para a provincia.de Goyaz.

Se o traçado fôr pelo valle do rioGrande, ha*de necessariamente encon-trâl', nas proximidades de S. Franciscode bailes, a linha % estudada atrayezda provincia de" S. PaÕlo. Se seguir ovalle do rio das Veíhás e pndei'ati-s-vessar 0 Paranahyba nas proximidadesda foz daquelle fio, o qüé f mais quéproblemático, ou ainda se procuraratravessal-o mais acima, para chegara Cuyabá terá de atl-avéssar no sul daprovíncia de Goyaz os importáí-tcí? riosVeríssimo, Corumbá, Meia-Ponte,Doti-rados, dos Bois e Turvo, todos elleslargos, e fundos.

O Paranahyba é tambeiil muitolargo e furídó é não sé pôde lançar ailiuma ponte em qualquer ponto. Hamuitos lugares onde as suas margenssão baixas e alagadiças, em outros sãoaltas é escabrosas.

Qual é, pois, a vantagem que have-ria em abandonar a já estudada linhapela provincia de S. Paulo, paraadoptáí-se um, projecto desconhecidopela de Minas* i~ ..

Em artigos publicados sobre este as-sumpto, lemos com profundo pézãr, oseguinte argumento em favor da h-nha de Minas :

« Sé quizerem levar a estrada (deMatto-Grosso) pela província de S.Paulo, ainda diremos : ella não pre-cisa de auxilio do governo, ahiainicia-Uva particular está fazendo prodígios.

« 0 niesmo não se dá com a provinciade Minas.-.-.- »'

Mai iremos^ sé forem accettas comomotivo para o abandono de uma pro-vincia os prodígios que nella faz a ini-ciativa particular.

A provincia de Minas é a mais popu-losa do lmi.©rio, é aquella que maiornumero dê representantes envia aoparlamente, mas apezar disso ainda.osmineiros não formararíi _r_ siia provin-cia e com os seus capitães, uma som-panhia que construísse um só kilometrode estrada de ferro ; mas essa províncianão tem direito de queixar-se, porquea maior via ferreà que temos—a deD. Pedro II, vai do Sul ao Norte daprovincia, sendo construída á custa detodo o Império : a pi-ojectada estradado Rio Verde também: tem a garantiado governo geral e a de Leopoldina,comquanto tenha a subvenção kilome-tricá da provincia, conta bem poucosaccioiii.ta. mineiro..

E porque náo sé níové á nea e po-

escrupulosos, afim ,de não induzir emerros aquelles que os empregam nestascommissões, nem comprometter capi-taes alheios, nem.... a própria repu-tacão.

Estes' dous traçados, porem, tem umponto commum*— a aldêa de S. Fran-cisco de Salles, na margem direita dorio Grande, e dahi seguem a mesmadirectriz pelo valle desse rio até aoporto de SanfAnna no rio Paranahyba.

Reservamos para outro artigo o exa-me comparativo dos diversos traçadospropostos.

pulosa provincia de Minas? Porquenão ha alli iniciativa particular.

A falta de energia e de iniciativaestão longe de ser virtudes, ou de me-recer acoi-oçoamentoi e é realmentelamentável qü_ táí argumento sejaapresentado como razão de preferenciapara os favores do Estado.

Qualquer outro traçado, pela provm-cia de Minas Geraes, que não procuraro valle do Rio Grande, é simplesmenteabsurdo; é inexeqttivéí, sem o dispen-

Edith, è tua sonata, Franz, exclamou j nos tens amizade ? tú, tu nunca nosSpiegel sorrindo; creiam-me, aceres- •! estimaste.

Faculdade tle _ned_c_na. — Noexame de sufficiencia a que foi hontemsubmettida a Sra. Clemência Cocural,foi approvada plenamente em partos.¦¦¦^¦^^y*jfw.*Mira¥*w«__^

E são assim os amigos ! exclamouMuller ;, perdoam menos voluntária-mente a nossa prosperidade do que anossa má fortuna. A felicidade, muitomais do que a adversidade, é o cadinhodos affectos humanos.

E' a mim a quem fallas por essafórma? replicou Spiegel em tom debrando resentimento; para respon-der-te ahi está a minha vida inteira.Ingratos, desafio a que duvidem daminha sinceridade. Disse-lhes que meconhecia; conhecem-me tão bem comoeu próprio. Fico satisfeito sabendo queno lugar para onde se dirigem nadalhes faltará; Deus me livre de quererempanar a felicidade que os espera.Quanto a mim, aborreço as relaçõesnovas, tenho medo de caras que vejopela primeira vez._.__ O que queres dizer com isso? ré-

plicóu asperamente Miüler; referes-teá familia do conde Sigismundo de Hil-desheini? Uma familia trata vel, compgarantem a carta do tabellião e o tes-tamento do conde I Serias digno delastima se vivesses sob o mesmo tectoque o major Bildmann e as Sràsi deStolzenfels, não é assim ? Não são, èmteu entender, da melhor gèrtte, nemde boa casta, não é verdade? ..

Não dig*o isso.— E além disso quem te obrigaria avel-os? Lá, como aqui, não estaráscomo em tua casa?

O que queres, meu amigo! res-pondeu tranquillamente Spiegel. Nãõ.aprecio muito a vida de castello. Vi-vam vocês como lhes for do agrado, édeixem-me viver a meu modo. Nãodeixaremos por isso-de ser amigos;respondo pelo íneu e pelos seus cora-cões.

BU5C-t(_*l i_t-u.: '.rq^r.-.-SlX.iL<S£SSZl£K}iaaSS

Vias «Ie eosnmunaeaçao paraj!Iatí©-<-trosso e interior «lo55ra-.il

ITres traçados disputam a preferen-

cia para a° via férrea que deve ligar aprovincia de Matto-Grosso á capitaldo Império :

1.° Um,que partindo de um ponto daestrada de ferro D. Pedro II, siga pelointerior da provincia de Minas Geraes,por Oliveira, Tamanduá, Formiga ePiumhy, e atravesse o sul_ da provin-cia de Goyaz em direcção á capital dade Matto-Grosso.

2.° 0 traçado, estudado pelo enge-nheiro Sr."Lloyd, pela provincia deParaná, aproveitando a parte nave-gavel dos rios Ivahy, Ivinheima eBrilhante.

3.° O que foi estudado pelo enge-nheiro Sr. Dr. Pimenta Bueno na pro-vincia de S. Paulo, que parte da cida-de de S. João do Rio Claro, segue pelovalle do rio Corumbatahy, galga a di-visa das águas do rio Mogy-g*uassú,dasdo Tietê, desce pelo valle do ribeirãoda Onça ao do rio Turvo, procura o rioGrande, que, atravessando na cachoei-ra dos índios, perto da aldêa de S.Francisco de Sales, segue pela mar-gem direita desse rio até ao porto deSanfAnna no rio Paranahyba.

O primeiro traçado pela provincia deMinas-Geraes nãó está estudado, mas,sagas—__i—_—1saí_bsoa_'—^asg—i—sa—i¦_***_—_—_¦——««àá__B>

Em vão Edith e Muller redobraramde instâncias; em vão voltaram ácarga no dia seguinte e nos demais:Spieg*el permaneceu surdo a todos osrog*os e persistio em sua resolução.

Franz despedio-se de seus discipu-los participando-lhes officialninientea herança que recebera. Os rendimen-tos de Hildesheim não montavam tal acem mil florins, como haviam dito osjornaes de Munich, mas a quarentamil,, o que não deixava de ser umabella fortuna.

O dominio estava desonerado dé hy-

pothecas; não haviam também dividas.Depois de ter cumprido as formali-

dades exigidas pela lei, Muller tratou,sem perda de tempo, dos preparativospara a partida. Para supprir a tudoquanto lhe era preciso, contrahio umpequeno empréstimo a juro

-algum

tanto usurario ; mas os herdeiros nadatinham a ver com isso e convinha queMuller e Edith fizessem boa figura che-gando em Hildesheim, para o que en-traram em contribuição as mais ricaslojas da cidade. Comquanto tivessemagora terras e um castello, Fránz, deaccordo com Edith, deliberaram con-servar a casa que oecupa vam em Mulhs-tadt, tencionando compral-a mais tardepara offerecel-a a Spiegel.:

-7- Uma vez que estás resolvido a nãónos acompanhar, disse-lhe elle, nós éque voltaremos a procurar-te. Dentrode nove mezes, estaremos aqui juntos,nesta mesma casa onde passámos tãobellos e tão ditosos dias. Talvez queentão, quando tornarmos a partir, con-sintas em seguir comnosco. .:::.:

Na véspera do dia marcado para apartida, estando Muller a queimar, á

dio de sommas fabulosas om movimentos de terra e em pontes enorn.es.

O traçado pela provincia do Paranáparece-nos irreriríssívelmeute condem-nado pela opinião. Os estudos destalinha começaram em Coritiba, capi-tal da província, entretanto essa cida-de não está ligada ao litoral por umavia térrea, nem parece haver probabi-lidade de sel-o ainda por muitos annos.

Além disso o custo desta via de com-municacão mixta, fluvial e férrea, estáorçado ém uma somma avultadissima—cerca de Cem mil contos de réis.

Resta-nos examinar o traçado pelaprovíncia de S. Paulo.

Além dos estudos feitos pelo enge-nheiro Sr. Pimenta Bueno, por ordemdo governo, mandou a conipanhia daestrada de ferro paulista que os seusengenheiros fizessem um reconheci-mento pelos valles dos rios Mogy-guassú, Pardo e Grande.

A julgar pelo papel da linha e pelaplanta geral levantada pela commissãodo g*overno, é este traçado in com para-velmente superior ao dos engenheirosda companhia paulista : o traçado Pi-menta Bueno é o mais curto, atravessaregúoes mais apropriadas á cultura docafé, algumas das quaes já fazem co-lheitas importantes, e os movimentosde terra são relativamente pouco im-portantes. Houve, entretanto quemavançasse que o traçado dos engenhei-ros da paulista, era 30 léguas maiscurto, e custaria seis mil contos menos.Não sabemos com que fundamento sefez semelhante allegação, porquanto apoucos dias é que appareceu a plantada commissão do g*overno, e os orça-mentos ainda não foram publicados.

Não havia, pois, os necessários ele-mentos para a comparação da extensãodas linhas, e quanto ao

"custo, só pode-

reinos saber qual será a menos dispen-diosa depois que os engenheiros daCompanhia Paulista apresentarem es-tudos positivos, e um orçamento quepossa ser confrontado com o da com-missão do g*overno, quando este fôr pu-blicado.

Uma discussão sobre estradas deferro só pôde interessar quando basea-da em dados certos e positivos. E' as-sumpto que não admitte devaneios, eos engenheiros, incumbidos de estudosdesta ordem, devem ser extremamente

O Estabelecimento balneário

(Editorial do Calitevse)

Graças ao decreto ri. 6106, de 18 deJaneiro do anno que corre, fí-0^ lu^-dada na côrte em virtude de contractocelebrada pelo governo desta provin-cia, de 8 de Janeiro de 1873, coni oSr. Dr". José Caetano dos Santos, un_£-sociedade anonyma para exploraçãodas fontes tíiermaes dos Poços. Eirafins do mez passado esteve nos Poços,,onde demorou-se por alguns dias oSr. Capmr Dr. Antônio José LeiteLobo, distincto engenheiro hydrauiico-que foi encarregado pela empreza aelevantar os planos e dirigir as o_>ras,que brevemente vão-se iniciar. « y#!mos vêr, escreveu-nos um amigo da.côrte, si convertemos a modesta po-voacão dos Poços em uma Estação.Thermal, que cfisp-nse-n.os buscar emterras estranhas o que possuímos emnosso paiz, e talvez superior.|ggnen.0- o que será daqui a 5 ou (fffluwsesse recanto da provincia de Minas,onde a mão da Providencia com tantaliberalidade lançou essas maravilhosaságuas, a par de um clima, que não en-contra rival na opinião dos enten-

Verno cáldense., como brazííeíros*que verdadeiramente se interessampelo. progresso desta terra, sentimosviva satisfação ao ai.nunciar que bre-vemente vão ser beneirciadas as nos-sas virtuosas fontes thefuiaes, cons-truindo-se sobre ellas estabelecimento-,balneotherapícos, a um tempo dignosdelia, e dos actuaes adiantamentos Ciasciencia. . „

E, pois, graças, mil graças sejam,dadas ao illustre Sr. Dr. José Caeíanodos Santos, que escudado por s-ua üoa,vontade, rara tenacidade e mque&ran-tavel energia, soube despertar a at-tencão do nosso governo em íavor tíeuma das maiores riquezas naturaes do*paiz, .operando os obstáculos e ap-Mamando os caminhos, que daqui aipouco têm de conduzil-o á consecução,de um fim grandioso e altamente hu-manitario .,

Mas não é bastante o que ja tez oe-overno, é preciso- fazer mais, a me-nos que não queira dotar-nos com umbeneficio incompleto e até certo ponto,improficuo. E, se não, vejamos.

Supponhamos, como cremos", que o-Sr. Dr. José Caetano dos Santos leve

por diante â fltií empreza em que.metteu hombros, supponhamos que s«construem sobre as" fontes thermaes,dos Poços estabelecimentos balneothe-rapicos", em tudo correspondentes assuas virtudes e aos dados .científicosactuaes, ainda assímas nossas águasficarão incompletamente beneficiadas,á mingua de estradas que fácil-tema concurrencia dos que dellas nee^S-sitaren.. Ora. si com as actuaes es-bradas, que dos Poços conduzem á,Mogymirim e á estação da Boa-Vista,as quaes são péssimas, pelo menos eraquasi todo o seu traje.to por esta pro-

na deficiência quasi ab-se

isassaB*—————_¦————>—R.

vista de Spiegel, os papeis que não

queria levar comsigo,cahio-lhe ás mãosa única symphonia, que se lembrou deescrever. Folheou a partição, passoupor ella os olhos distrahidamente, sor-rindo com desdém, e já dispunha-se aatiral-a á fogueira, quando Spiegel,por um movimento rápido, tomou-lheo braço.

0 que vais fazer, desgraçado ?exclamou arrebatando-lhe a sympho-nia; vais reduzir a cinzas os fruc-tos de tua mocidade ; o campo fecuh-do dos mais bellos annos de nossavida. Por mais imperfeitas que sejamestas melodias, sabes se algum diaterás. outra vez a graça e a sua vi-dade da inspiração que as dictou?

Ora! respondeu Muller; é limpobre, esboço, um ensaio, agoraque possuo muito, isto é, disponho detempo e liberdade, devo em memóriado conde Sigismundo, e por minhaprópria honra, mostrar para quantosirvo, estreiandO por um trabalho demão dè mestre.— Louvo a tua ambição; no en-

tanto é justo que respeitemos ostra-balhos de nossa mocidade. E' por ellesque derramamos o que de melhor seencerra em nós, é por elles que esfb-lhamos a virgindade de nossa alma.Queres saber, Muller? ha duas cousasque nunca devemos ultrajar, pormaiores que sejam os defeitos que umadellas apresente; sejarii quaés foremas angustias que nos tenha feito tragara outra: uma é o nosso primeiro traba-lho, á outra o nosso" primeiro amor.Poderás escrever partições mais artisti-cas; mas a inexperiência e a singelezatêm um encanto-que não pôde destruira arte. Deixa que eu guarde esta sym-

piasivincia,soluta de commodos para balneantes,temos visto estações therm-i.es _ nosPoços serem concorridas por mais dedoús mil doentes, imagine-se a que*numero não ascenderia es5a cohcur-rencia se fossemos dotado com dousramaes de estrada de ferro, que* ligas-sem os Poços (já) á linha niog.ya.ina edepois á linha do Rio-Verde, de q*ie êconcessionário o Dr. Couto de Mu-lhães _

Ainda : o facto de por-se os Poços emcontado directo com S. Paulo e a côrte-pela via férrea, não só facilitaria o uso*das águas aos doentes, que com ellastivessem relação, como a um sem nu-mero de outros que só viriam em de-manda dos nossos bello. ares, e bemassim ainnumeras pessoas qüe viriamter aqui a estação thermal, unicamentepelo prazer de acompanharem paren-tes ou amigos, ou por pura diversão.

Ora, se este benéfico concurso de*circumstancias se desse, comprehen-de-se, em pouco tempo a modesta po-voacao dos Poços, transformada emgrande e pitoresca cidade, tornar-se-hia.não só fonte de saúde e vida como tam-bem, e o que vale tanto ou mais, focode luz, de civilisação e progresso paraeste abençoado torrão.

E, portanto, temos fé que o governoattentas estas reclamações, envidará,todos os esforços possiveis para quequanto antes sejamos dotados com uma*,via férrea, que nos ponha em contacto-pelo menos, com a linha mogyanna,pois só assim se completará o benefi-cio que intentou fazer ás fontes -her-mães dos Poços, já nomeando uraa-commissão dé homens competentespara analysar as águas e dar parecei*sobre o séu valor therapeutico, já con-»cedendo, pelo decreto n. 6,106, a socie-dade anonyma Thermas de D. Pedro IIautorisação para funecionar e assim,dotar-nos com estabelecimentos bai-»nearios,que estejam na altura das nos-sas fontes e da balneotherapia actual.

phonia, uma vez que não a quereslevar comtigo ; terei mais de umaoccasião de repetil-a para amenizar aminha solidão.

No dia seguinte, ao levantar do sol,entrava pelo pateo da habitação deMuller uma carruagem puchada porquatro cavallos.

As crianças já estavam de pé, ba-tendo as mãosinhas, saltando de con-tentes lembrando-se que iam viajar decarro. Spieggl tomou-as nos braços, co-brio-as de beijos, e sentio uma lagrimarolar-lhe das palpebras, á lembrançade que a casa que enchiam com seusgorgeios ficaria muda eomo que umagaiola vazia. Foi esse o único movi-mento de fraqueza que deixou ver nahora da despedida.

Bem que não fosse destituído de sen-sibilidade, Spiegel era um desses ho-mens que nunca se mostram tão frios,como quando experimentam emoçõesprofundas. Nelle, tudo passava-se 110intimo ; o fundo do lago, podia seragitado sem que á superfície se mos-trassê uma rüg*a.

Mais do que tudo receiava as scenasserisibilisadoras, -

Tendo abraçado cordialmente á Fránae a Edith, e vendo-os prestes a cho-rar, fel-os entrar na carruagem, bateuarrebatadamente a portinhola, deu osignal da partida, e lá se foi encerrarem seu quarto.

Alguns dias antes de seguir viagem,Muller havia escripto ao intendente deHildesheim commúnicando-lhe a suapróxima chegada, e dando-lhe algu-mas ordens; queria ter uma recepçãomodesta, e próhibia que entrassem emdespezas.

(Continua.)\

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P ôíoÍ>o;-^:Ma de êtmêiPò, Qulntâ^feiia "&Í Ttó!RpilBi0wÍtíÍS$3f: 3

DESPEZA

Para aluguel dos terre-nos para o corte

2 feitores, ordenado.

Se ha empreza útil, de futuro solidofe garantido, certo é a que se propõe^beneficiar as águas thennaes dos Po-•cos ; a sociedade, ao que nos consta, já•ernittio acções no valor -de oitocentos j J administrador, orde-contos, capital autorizado por lei; aí nado ,..,,.directoria da associação, que tem á sua | 55 trabalhadores a2*?500frente o homem intelligente, activo e j preparaCão do fêno....enérgico, que não ha muito foi o con: Conduccão pelo cami-cessionário do antigo privilegio, vai nll0 Je ferr0 de 250iniciar as obras da empreza ; é justo, j far^os ,.pois, que o governo não deixe inutili- | Direccao geral e outros:sarem-se esforços tão profícuos e que I ...--x.tão bem podem" ser aproveitados ; na-bilite-no/s quanto antes a sermos do-tados com uma via férrea, condiçãosive qua non do ulterior successr/daemnreza, que só assim poderá produzirfl 'Utilidade que delia se espera»

Ainda uma vez, graças, mil graças.uo Sr. Dr. José Caetano dos Santos,;pelo muito que ]k fez em nosso benefi-¦ cio ; permiti» Deus que os seus ener-g-icos esforços sejam coroados de plenosuccesso.

50#0008HS000

ATTESTADOCOMPANHIA PERRO-CAKKIIi

YIIsLÀrisÀBKLDE

Art« 12; Effectuada a transferencia jdo estabelecimento, na fôrma dita, o!concessionário

Operação

T íhss v Nniipq ficará! ° Dr- Rodrigues dos Santos praticouLuiz V. Nunes ncara do corrente a operação de, . no„„ occupando o cargo de gerente, perce- ,^. rpHamada ™r um nro-

Rio de Janeiro, 26 de Junho de 1876. j Dendo um ordenado de 12:000g annuaes gSpggg? reclamaria por um pio

por deliberação da assemblea geral*CAPITULO II

Dá assemblea geralArt. 13. A assemblea geral dos ac-

55#00Ó

373j?250

wwwiaw

ESTATÍSTICAMeteorologia. — No Imperial Ob-

servatorio Astronômico fizeram-se 110dia 20 us sesruintes observações :Homs Th. Cent. Th. Pdhr. Bar

7500000

376S750de 300 dias:lll:975íS0üò2â5:000í!000

113:025íí!000

&

O. Psychr. A1w.1v

14,1716.0814,8414,54

7—M. 20.6 69,08 755.929ítãO—M. 24.5 76,10 756,933

1—T. 22,4 72,32 750,680t 4--T. 23,0 73,40 756,182

Céo nublado em cirro-cumulus com•pequenos etractus pelo alto. Serras eluontes nublados e nevoados e hori-zonte ne voado. Aragem branda deNO. pela maD*na e SSE. fresco á tarde.

p^ED!T0BIÂES

iRniprcza elo abastecimento<t'a£*ua

Tendo recebido informações que al-guein, sendo sem duvida -áctuado pormotivos maliciosos, está fazendo re-presentações falsas, a respeito de minhaposição, declaro que nunca consentiser, ou de agir como engenheiro as-.sistente n'estas obras, e foi somentepara evitar qualquer diíficuldade destaespécie que ueixei a empreza.

Rio de Janeiro, 18 de Setembro de1876.

LOTIlS DE AOIJILAK JACKSON.

eventuaes

SommaiRECEITA

Produeto da venda de250 fardos de 50 kiloscada um, 12^500 kilos(40 % menos do valordo importado) á razãode kilo, 60 réis

Saldo diário....Calculo por um anno

Custeio.Receita....»....«

Saldo annual...

ohoaViento

Material empregado no fabrico deS50 fardos diários de 50 kilos cadaum.Valor do terreno neces-

sario pai*a á colloca-ção da fabrica

1 telheiro para o depo-sito do feno

1 telheiro para 6 pren-sastelheiro para o pessoal

e utensílios.«,6 prensas para enfardar

e sua collocação a1:500$

6 carros para bois a300$

18 juntas de bois a3Ô0($

Utensílios para os mes-mos

3 animaes para sella a3003

Utensílios e ferramentaspara o pessoal

balançaso rio Pa-

Ulm. Sr. Luiz Vieira Nunes.—Em j e sua demissão do lugar só poderá ser10#000 ; resposta ao seu quesito tenho a dizer I

137#500 | qUe os animaes (Testa Companhia Co-25$000 j nieram muito bem a amostra de feno

! nacional que V. S. se dignou mandar! aqui, tanto que o Presidente da Com-

87#750; panhia encommendòú Cem fardos domesmo féno.—Àndrew Clark, Superin-1 cionistas, que se reputará constituída jtendente. -. í sempre que estiver representado mais (, -.—;—=¦« Reconheço verdadeiro o signai su- ; de um terço do capital realisado, reü» ,77pra.—Rio, 19 de Julho de 1876.—Em ! nir-se-ha ordinariamente no 1° de Julho j

OIjf? purotestemunho de verdade.—Pedro José de 1 de «jadaànno e todas a.-1 Vezes qüé assim iCastro-, "or necessário para os negócios sociaes, I

attestados ! precedendo convocação da directoria. ¦ Parece realmente que a tísica estava« Francisco Gomes Machado,tenente- j A directoria será obrigada a convo- ; predestinada a suecumbir ás qualida-

coronel honorário do exercito e coronel! Car a assetabléa geral sempre qué o j des.balsamicas é curativas da secreçãocommandante do corpo policial da pro-! reclamarem accionistas representando ! d0 figado de bacaUiáo. O óleo puro me-vincia do Rio áé Janeiro, etc, etc; j üm terço das acções émittídas. | dicinalde figado de bacalháo, de Lan-'« Àttésto que o fenó nacional', pré- j Art. 14. Às deliberações serão toma- mau & i^mp, 0 qual em virtude daparado do capim melíado, está muito | das por maioria relativa d^yçtps, me- ¦ *jua

re.cpnhercida pureza e excellencia,

Ajudaram a operação o Dr. MansoSayão e vários estudantes de medi-cina.

No. dia 15, a düatação de um profun-I do abeesso da cosa em uma doente

com 13 annos de idade.

iiièdiciiiai «ie figa-st« zíss Ijacalfiaáo, «le "Lanman &Kesnp.

2:000$000

4:000$000

1 .'ÕOOgOOO

1:500^000

9.-000ÍS000

1.-800JÜ000

5:400fl000

OOOiüOOO

900^000

500*000150*1000

lias condições de ser applicado aos ani- j nos qaandò se tratar dá reforma de es- ; obteve a supremacia ém todos os mer-mães cavállares, o que affirmo, devido j tatutos óu de augmento de capital, cados do mundo, produz resultadosá experiência por mim feita; tio correr j casos em que é indispensável a repre- ! sem precedentes. Os ditos senhores têm" " ^és,

com as cavalgaduras sentaçao e voto de maioria absoluta j em seu poder uma multidão de attes-das acções émittídas. tados médicos a seu favor (além das

§ li9 A assemblea geral é a compe* : infinitas cartas dos cohvalescentes), otente para approvar ou hão as contas que tud0 formaria um grosso volume.e balanços da directoria,. em vista do . üg ditos attestados foram recebidos derelatório da commissãò fiscal que será •

qdasi todas as partes do mundo civili-nomeada annualmente e será composta I sad0. Alguns dos casos acíiiam-se ex-de 3 membros eleitos por assemblea , tensamente escriptos em forma de dia-geral. : rio, com os progressos da cura de dia

Art. 15. Se convocada a assemblea j em dia> As asseroões authenticas, sãogeral não se reunir o numero dos ac-: séiú dúvida alguma,-mui extraordina-cionistas na fôrma do art. 13 — nessa | rjas e provam do inodo o mais in-

outra | contestável,, que as peiores. moléstiaspara quinze dias depois e então se deli-: dog orgffos da respiração, são suscep-bérará, e validaménte, qualquer que tiveis de cura. O oieò puro medicinal

a o numero das acções representa- 1 (]e f*g.ad0 de bacalháo, de Lanman óc

de dous mézés, com as cavalgadurasdeste corpo. Quartel em Nictheroy, 19de Agosto de 1876.— Francisco GomesMachado. >*¦

« Côrte, 24- de Agosto de 1876. -7-Attesto, a bem da verdade; que os ani-rtiaés hérbivoros alimentam-se bemcom o feno nacional, preparado pelo Sr.Luiz Vieira Nunes e privilegiado pelogoverno imperial. Reconheci que assuas propriedades nutritivas são com-paradas às da forragem denominada— .alfafa—que do estrangeiro é importada mesma reunião convocar-se -hano paiz, e que os animaes dão preferen-

'* """' *""cia ao feno a que me refiro.

Sendo verdadeiro o referido, assigno sejeste attestado autorisando ao mesmo das.senhor a fazer o uso que lhe convier. Art.—Rio de Janeiro, 24 de Agosto de1876;—Barão de Sapucaia-,

« ReconheCo â assignatura supra.—Rio, 24 de Agosto de 1876.—Em teste-munho da verdade—Francisco PereiraRamos.»

1 barca pararahyba lcOOOâQOO

Eventuaes aõO^OOO

Engenheiro hydraulico.-^-__

H.utoO maior favor que se pode fazer a

uma senhora que precise de luto, é oinculcar-lhe a casa especial de FAZEN-DAS PRETAS (•

Sedas pretasO maior e o mais barato sortimento¦de sedas pretas, da corte, é o da casa

especial de FAZENDAS PRETAS. .)

28:Ô50,<!000Valor em deposito de

12,000 tardos, paragarantia dos contra-tos e por motivos deforca maio*.', a razãodel-3493 17-916#000

Capital para a cessão do .,.,.';privilegio 60/ÓuOjÜOOO

Existente em caixa paraseu custeio 23:234^000

Estatutos

DA COMPANHIA. A.NONTMA PENO NACIO-NAL, PREV-n^iíT.vnO PELO DECRETO EM»PERIAL, N. 5.991 DE 8 DE «SEfEMBKOd3í 1PT75.

PROSPECTOO decreto n. 5.991 de 8 de Setembro

«üe 1875 concedeu privilegio por 10annos para o fabrico da utilissima for-:rag-em, que se denomina Feno Nacional.«cujo preparo foi inven rado pelo con-cessionário do dito privilegio.

Exposto o Ffno Nacional na exposiçãode 1875, foi seu inventor premiadocom uma menção honrosa e considera-da digna de animação a producção dareferida forragem.

T-osta ella no mercado tem encon-'brado grande acceitaçSo e procura,con-"forme se vê dos attestados abaixo trans-¦criptos, passados por pessoas compe-tentes e experientes que a tem einpre-gado na alimentação de animaes desuas emprezas e fazem repetidos e im-porínntes pedidos e encommendas doprodueto.

E' elle colhido gratuitamente, por-apianto todos os estabelecimentos ru-raes consentem, sem pagamento algumque se corte em seus terrenos a hervade que se faz o Fèno Nacional; seu pre-paro é facilivno e baratissimo.

Entretanto para o desenvolvimentoem \arga escala, indispensável á satis-fa^üo do consumo, convém empregaralgum capital para o salário dos traba-Ihadores oecupados no côrte, preparo e•enfardamento, para telheiros, prensase utensílios próprios para enfardamen-to da dita forragem.

Não possuindo o inventor este capi-«tal, resolveu ceder seu privilegio á«empreza que o quizer aproveitar emdevida escala mediante vantagens queo remunerem da cessão de seu direito.

Do seguinte calculo do cax*ital, pro-ducção e resultado do preparo e vendaido Feno Nacional, vê-se que o custo eliquido produeto de 250 fardos de 50kilos cada um, fabricados diariamenteseria:

Somma 130:000*000

CONSUMO ÍJO « PENO NACIONAL » DESDEJUNHO A 7 DE AGOSTO, PELAS DIVER-SAS COMPANHIAS DE BONDS E OUTROS,SEGUNDO CONTAM OS DOCUMENTOS*

Companhia»Ferro Carril Flumi- ,nense j

S. Christovão....Villa-IsabelBotaiiicalNictheroy.•«;•••Corpo policiai da

Vincianeiro

Diversos particulares..,, para

experiências

Art7§ li

pro-do Rio de Ja-

59.500 kilos.

5,770 kilos.»

ESTATUTOS DA COMPANHIA ANO-NYMA—FENO NACIONAL

CAPITU',0 I

Art. l.° E' creada nesta cô.rtè Umacompanhia anonyma_ denominada.—Fèno'Nacional—com filiaes nas provin-cias, tendo poi- fim o preparo e vendado fêno íiaCionai, privilegiado pelodecreto n. 5,991 de 8 de Setembrode 1875. , , :.,

Art. 2.° Seu pr«à2o séra de 20 annoscontados da data da approvação dospresentes estatutos, o seu capital seráde 130:000^ constituídos por 1,300 ae*ções no valor de .100$ cada tíriiá;

Art-. 3;0 Começara a funecionar logoque forem approvados estes estatutos.Suas acções serão transferi veis logoque se houver realizado um terço deseu valor nominal-.

A transferencia Ôperar-se-ha por ter-mo lavrado nos livros da companhia eassignados pelos comprador e ven-dedor.

Art. 4o Respondem os. accionistassomente pelo valor nominal dé suasacções',hlás perdem todo o direito sobreestas, assim cemo sobre as entra fiasfeitas, não as realizando pontualmente.

Art. 5o Os accionistas serão obriga-dos a depositar 20 % do valor no-minai de cada acção no aÇto de Sua as-signatüra no, Baíicú Industriai e Mer-cantil do Rio de Janeiro.

Depois da approvação dos estatutospelo governo imperial, as entradasserão por chamadas a que precederão

com SS-paÇos

16. O accionista terá um votopor. cada cinco acções, mas nenhumterá niais de 20 votos seja qual fôr onumero das que possuir.

Da directoria17'7. Compete â directoria i f>.Administrar todos os negócios

dá companhia, nomear e demittir osempregados que malversarem, mar-car-lhes os vencimentosi e respectivosdeveres fazendo para isso os neCes-sarios regulamentos".

§ 2.'° Celebrar contratos é veiidas doprodueto da companhia e resolver edecidir todos os negócios sociaes.

. § 3.° Encerrar as contas seinestraes,fazer os dividendos,. e apresentar an*-üuaiméiité Õ balanço e relatório de

| Kemp, não contém nenhuma substan-cia estranha, e sim, é absolutamentepuro, é çonservã-sé líesdal em todos

! os climas; circumstancias estas que sedevem ter sempre presente. Acha-se ávenda em todas as principaes lojas dedrogas.

Ms S94I

26,500

1500Somma-,. ÇjO o9,270

ATTESTADO

ESCRIPTOIUO DA BOTANICAL GARDENRAIL 110AD COHPANV

Rio de Janeiro, 17 de Julho de 1876.O abaixo assignado, superintendeu-

te da Botanical Garden Rail RoadConipany, tem a satisfação de certiíi-car que ò feno nacional preparado peloSr. Luiz Vieira Nunes é de grandevantagem para o sustento de animaes.

A experiência feita com os destacompanhia é muito satisfactoria, epor isso recommendo o dito feno,attendendo á sua qualidade.—S. 077-les.

«Reconheço verdadeiro o signai su-pra.»—Rio,

"19 de Julbo de 1876.—Em

testemunho da verdade.—Pedro José deCastro. »

ATTESTADOESCRIPTORIO DA COMPANHIA DE

S. CHRISTOVÃO

Rio de Janeiro, 16 de Julho de 1876.Attesto que fiz experiência em 44

animaes desta companhia, alimentamdo-os por espaço de vinte e dous comfeno nacional, preparado do capim mel-lado pelo Sr. Luiz Vieira Nunes, e oresultado foi o mais saíisfactorio possi-vel.—Cândido A. da Silva Porto, gerente.

Reconheço verdadeira a firma supra.—Rio, 19 dé Julho de 1876.—Em teste-munho da verdade.—Francisco Manoelda Cunha.

os precisos annunciosnunca m&iiós de 30 dias

Art. 6.° Ao concessionário e Orgánisá-dores desta companhia lhes serão con-cedidas— 300— acções do.numero das1,300, as quaes considerar-se-hão desdelogo realisadas em todo seu valor e 30contos de réis pela cessão dô seu di-reito á companhia¦.

Art. 7."" Os negoüios da companhiadurante o primeiro quatriennio, serãodirigidos e administrados por uma di-rectoria de tres membros eleitos porseus organisadores e as seguintes serãopela assemblea geral dos accionistas.

Os directores escolherão entre si unipresidente.

Art. 8.° Para ser eleito director énecessário possuir pelo, menos 50 ac-cões, as quaes não poderão ser trans-feridas durante o exercício de seucargo.

Art. 9.b Os directores perceberão umordenado annual de 3:600i? cada um emais a porcentagem de 5 °/0 dos lucroslíquidos da companhia, toda vez que odividendo exceda de 12 % para seusaccionistas.

Art. 10. Os 20 % que se deve depo-sitar no acto de se subscrever as ac-cões, na fôrma do art. 5— serão postosá disposição do concessionário e or-ganisadòres da companhia para seremdestinados á manutenção e desenvolvi-mento do estabelecimento já montadopelo concessionário do privilegio, parao preparo e venda do feno nacional.

Art. 11. A acquisição definitiva domesmo estabelecimento pela compa-nhia, se fará mediante inventario, se-gundo preço e condições que serãocombinados entre o concessionário e acompanhia.

4.° Convocar a assemblea geraldos accionistas e fazer as chamadas docapital; :

§ 5.b Representar a companhia emjuizo, quer accione quer seja accio-nada.

§ 6.° Prover a tudo que fòr a bemda"' companhia fiscal.isan.do e promo-vénáo a prosperidade delia.

Ain*. 18. Dos lucros líquidos dacompanhia deduzir-se-hão 5 u/0 para ofundo de reserva.

Este fundo de reserva e o capital quese fôr realizando poderá ser empregadoem apólices da

"divida pnblica ou ac-

cões da mesma companhia.Art. 19. Por morte, renuncia ou im-

pedimento de qualquer director, osqüe restarem chamarão um accionistanas. condições do art. 8-7-para substi-tuií-o ate á primeira reunião da as-sembléa geral em que definitivamentese prehencherá a vaga por meio deeleição.

Art. 20. Os lucros líquidos de cadasemestre — feitas as deducções do art.9 è 18 — serão distribuídos pelos ac-cionistas no-j mezes de Janeiro e Julhode cada anÜOs

Art. 21. A companhia poderá li-quidar por maioria absoluta dos accio-nistas,e nos casos previstos no art.285 do Código Commercial.

Art. 22. No caso de liquidação ella

Râo-Vei-íle

0;Sr. Dr. Ramos de ílueiroz temvindo á imprensa para declarar que,com a quantia de 13,000:000,$' elle pro-põe-se a construir a estrada de ferro doRio-Verde do entroncamento da dePedro II. á Harra, ho Sapucaliy. ;

ds capitalistas, encarregados de or-ganizar a companhia, fizeram arranjospreliminares com o Sr. Watson para aconstrucção da estrada, dependendo oquanfum

'da conclusão dos estudos e

orçamentos que se estão íazendo.O Sr. Watson, para ser acceito como

construetor, offerece fiança de casasrespeitáveis de Londres, corno exige alei inglezas

Cd nio o &v. Dr. Queiroz já está ba-bilitado a fixar o custo da construcçãoda obra em 13,000:000$ e propõe-se afazel-a por esse preço, eu lhe declaroem nome dos capitalistas, que ellesestão promptos a aeceitar a sua propostauma vez que o Sr. Dr. apresente, como'o Sr. Watson, fiança idônea de que aexecutará.

Fico pois á espera disto, asseverandoa S. S.que os commentarios tão poucomerecidos que dirigio a. uma pessoa aquem não conhece e que nunca o offeri-deu, não serão razão para que a com-panhia deixe de ajustar com S. S., umavez que lhe sejam presentes as garan-tias que nestes casos exige a lei ins*le-za

Companhia Resgate Militar

Não se tendo reunido o numero pre-ciso de accionistas pára haver, assem-bléa geral, esta deverá ter lugar nodia 21 do corrente, ás 4 1/2 horas da,tarde, no escriptorio da companhia, árua Primeiro de Marco n. 73.

Rio, 18 de Setembro de 1876.—L. R.Costa, presidente interino.

Paeguctá

Terá lugar, no dia ló de Outubro pró'-ximo futuro, com toda a pompa e es-pléhdor a festa do glorioso S. Roque,precedida de novenas què principiarãodo dia 22 do corrente, pelas 7 horas danoite, sendo a musica das novélias es-cripta expressamente para esse fimpelo digno professor João Pereira daSilvai cantando algumas Exmas. Sras.que generosamente por devoção se pre-stam, acompanhadas pela sociedademusical Recreio de S. Roque, queigualmente se presta, e sob a regen-cia do professor Francisco João daCosta Lima. O programma ua fèstâserá detalhadamente annunciado. Ten-do de haver leilão de oífertas na vespe-ra e dia da festa, rogo por isso a todosos devotos epie quizerem concorrer comseus donativos,- hajam de envial-os árua Larga de S/ Joaquim n: 134, ou áPaquetá. Rio de Janeiro, 20' de Setem-bro de 1876.—O thesoureiro, João AivcsR ibeiro CirnCi

Obras câa «loca sia Alfândega

Precisa-se para .construcção de umcães e escada .ém frente íi praça D. Pe-dro II, o seguinte:

Pedras desbastadas no leito, sobre-leito ê topos.

Lageões brutos e lageotas.Cantaria para capeamento geral e

dos canos.Pilastraá de Cantaria lavrada,Degráos de cantaria lavrada para a

escada.Cantaria lavrada.O fornecimento do material será feito

de Conformidade corri os desènhos.exis-tentes no escriptorio, ficando o forne-cedor sujeito a uma multa desde quenão õ satisfizer quinze dias depois daapresentação dos pedidos, devendo paraisso depositar iiá tlléáouráràá daãlfan-dega a quantia que lhe fôr marcadasegundo a importância do contrato.

As propostas poderão abranger todoo material ou separadamente a canta-ria lavrada da pedra désuãstadá o bruta.

Todo o material será collocado pelofornecedor no lugar da construcção.

As propostas serão dirigidas até 21do corrente ao meio-dia, ao Illm. Sr.engenheiro director das obras da,docada alfândega, no escriptorio da dirèc-cão, ápraça D. Pedro II, onde se darãoaos proponentes todos os esclarecimen-tos que forem precisos.

Rio de Janeiro, 9 de Setembro de 1876-—d escripturario, Duque Estrada Meyer.

Banco do BrazilDo dia 21 do corrente até ao em\mé

tiver lugar a assemblea geral dos Srs.accionistas, ficam suspensas as trans-ferenciás de aeções deste Banco, Se-cretaria do BánCo do brazil, 18 deSetembro de 1876.—Luiz Martins doAmaral, secretario.

0 Banco Gomnieroiâ! do Rio deJaneiro

ê rüa PMÉo mm ®âuca sobre o Banco de Portu-

gatl : e>n Ostíoa, Porto e suasagenciã-iã «éná dfversas SocalSd».des de Portu.««ral.

íniperial Ironandade de SantaCruz dos Militares.

A meza administrativa desta Impe-rial Irmandade manda fazer publico,para conhecimento de todos os irmãose mais devotos, que as festas compro-missaes da exaltação da Santa Cruz, deNossa Senhora das Dores e de S. PedroGonçalves, terão lugar, com a solem-nidaae e explendor do costume, ás 11horas dos 2l, 22 e 23 do corrente mez ;sendo a primeira com missa pontificai,pelo Ex. Monsenhor Felix, Capellão dairmandade, tendo o Sacramento expôs-to; na qual pregará o Evangelho oRev=' Sr. conego Figueiredo de Andra-de, executando a oyçhesta, sob a direc-cão do professor Francisco Gròmes deCarvalho, a grande missa de Bertini,e cantando os solos Mme. Lumay,Melle", Deímary, a Sra, D. El vira Fer-reira e os Srs. Cevrone,- Trívero e Trin-dade; na segunda pregará o Evange-lho o Ex.- Monsenhor Breves, e seráexecutada a missa e credo de N. S. daGloria do maestro Rossi; e tia terceirapregará ao Evangelho o Revm. conegoAcacio deAuu-eu.executando-sea missado maestro Santos Pinto e o credo dePedro Teixeira.

De ordem, pois, do Ex. Sr. geíiéralprovedor e da meza, convido as Exs.senhoras da devoção da Piedade, bemcomo as Exs. devotas de" Nossa Senhoradas Dores para abrilhantarem físsasfestas com a sua presença.

Consistorio em 19 de Setembro de187o. . JO tenente-coronel, Ayréâ Antônio deMoraes Ancora., irmão de capella.

¦!M

IOeguro emprego .de *4.

tiifoHItRlIiF;'do novo, elegante e bem construidoprédio da rua do Principe dos Cajueirosn. 22, com paredes-mestras de pedra ecal emadeiramentó de lei, o que ha dasuperior, tudo muito bem assoalhado,forrado e pintado,tudo feito com esmeropara morada particular,comoseja: gaz,tanques, bacias, etc, com abundânciade ar e luz, tendo acommodações parafamilia numerosa, sendo o_2°andaromelhor e próprio para dormitório, comfresco e lindo terraço, etc.

AMANHA'sexta-feira \ 2 cio corrente

AO MEIO-DIA EM PONTOAS PORTAS SS© MESMO PBJEDIOo qual pôde ser examinado todos osdias, até á hora do leilão, das 9 damanhã ás 4 da tarde.

A chave acha-se no armazém de me-lhados, defronte, n. 31, com o Sr. Joa-quim.

ROBERTO GRETvenderá em leilão, amanhã sexta-feira22 do corrente, ao meio-dia em ponto,o prédio acima referido, o qual'serveperfeitamente para qualquer familiaexigente e de tratamento.

Será vendido livre de qualquer onuade imposto, foro e transmissão.

Cujo prédio será vendido a quemmais der, por conta do respectivo pro-prietario, e para liquidação de um ne-gocío.

O comprador garantirá o seu lançocom 10 •/.

Estrada Ferro E>* Pea i*o

PROPOSTAS PARA FORNECIMENTOOQRMKNTKS

DE

v**J PPrÇ|'ÇÉQ

Uio, 20 de Setembro."Na hora official da Bolsa

VENDERAM-SE

Apólices geraes 'le 0 "(o a. •.208

5". A6023

:ç<«s do Banoo Industrial a.•• a .

¦ da C. de Carr. Flum. a

1:002í!í<íV!:0O3S0O

í-u.flnonH«SQ*0

9 '8000

APRESENTARAM-**E :

Xr4$i-ãcdores

•S.OfOsr-b a d.631 » (SOut.)

CompradoresMETAES

20G.Propriet100 Tran at.50:">Ciim. Gale.

5) C eLav.50 Cari uiig.

IJIVF.HS.V.S COMPANHIAS

1080,10!TO.VOOO;7080. ó::õõgOOO ,

lOOi'000". 8 igOOl

A Bolsi consorvou-se activa para apoHces ge-raes de (5 o/o.fechando o mercado i^om c mpradoresfrancesa 1:0¦<<% 1:'»"1,V e 1:002# a dinheiro.

Vão houve movimento digno de mencionar-se.quanto a metaes e acçOes.

será íeita Como determina o CódigoCommercial e mais leis em vigor.

Da gerenciaAo gerente pertencem privativa-

mente as seguintes attrihuiçOes '. § 17 Administrar os estabelecimen-

tos fabris da companhia e dirigir asoperações que constituem o seu oh-jecto

'agenciando e promovendo con-forme as instrucções da directoria ascompras e vendas que conyierem.

§ 2.* Admittií e despedir o pessoalque lhe fòr subordinado.

§ 3.° Incumbir-se da inspecção quo-tidiana, e zelar esciupulosaníente osinteresses da companhia.

§ 4.° Apresentar semanalmente ex-posição e conta de sua administração,franqueando sempre a escripturaçãorespectiva.

Art. 24. Todos quantos subscrevemacções desta companhia ficão desdelogo sujeitos aos presentes estatutose qualquer alteração que o governoimperial julgue conveniente para suaapprovação e finalmente para adiantarpor conta da companhia as desx*ezasindispensáveis para sua installação.

— Seguem-se as firmas.—Côrte, de Setembro de 1876.—Or-

ganisador.— Ed. Arthur,— Concessio-nario.—Luiz V. Nunes.

Escriptorio.—Rua do Hospício n. 30,Io andar.

De ordem do Sr. director recebem-se nesta secretaria, até o dia 10 de Ou-tubro próximo futuro, propostas para

! o fornecimento de 20,000 dorinentes,•sob as condições ^seguintes: .i As madeiras deverão ser das quali-! dades mais próprias para dormentes,I perfeitamente sãs, espurgadas debran-

co e sem defeitos. .| Os dormentes serão rectos, de sec-

'áf

""ir-*

rS>s£

AAjgmM:ÁSàíJelaçêo Brazileira Mm-'

tããt5da<Íe*

Não se tendo reunido numero suííi-ciente de associados para constituir-sea assemblea geral convocada para hoje,fica mareada á nova reunião para o dia23 do corrente, ás 11 noras da manhã,devendo verificar-se com os associadosque se acharem presentes, seja qualfor o capital que representem, nos ter-mos do .que dispõe o § 2o do art. 25 dosrespectivos estatutos.

Rio de Janeiro, 2 de Setembro de187(5.—O director geral interino, Do-micia.no Ferreira Monteiro de Barros.

5S$aEí.5*o al&euião

Vende-se o novo prédio á rua daAlfândega, canto da rua da Candeia-ria, em frente ao Banco do Brazil; tra-ta-se na rua da Alfândega n. 65, Ioandari

Aro,

rs /èm

cios importantesutensílios e maisobjectos perten-tes ás

D. PM)R0 ÍI-f

.'¦.•;

:AS DE

H(Quinta-feira

e aue não podem ser suppridas por i da~ ^angular, .com uma das faces,prensa, as . gUpei.ior ou inferior, sefíadobrigam a ^ semula3 ou lavradas i

declarações feitas na imprensa, as | "*,1Tlftv*ni. ou inferior, serrada, c as late-quaes juridicamente nãoninguém.

Couto nE MagÀliLIüs

Um \tiIto abasneiloiiaílo

á machado.uinte

2". ,ooTerão as dimensões seg-

Comprimento LarguraGrossura • 0,m14

Tolerar-se-ha uma ligeira curvaturaE? realmente para lamentar que o no sentido horizontal, não excedendo

Governo Imperial não tenha querido a flecha de 0"rt,13. A secção transversalaproveitar-se dos notáveis conheci- poderá ser trapesoidal, comtanto quementos lingüísticos do Illm. Sr. An- a largura da menor das duas faces pa-tonio Augusto da Costa Aguiar.e ainda ; rallelas não seja inferior a 0m,20.mais estranha vel é.esse incomprehep- Será rejeitado qualquer dormentesivel abandono,sendo o Sr. Costa Àgui- qUe apresentai* Unia tíu mais d.iinen-ar recommendado pelo Sr. Guilherme soes inferiores ás indicadas nos artigosScully, o insignephilologo e talentoso! precedentes; os que, porém, tiveremproprietário do Anglo Brazilian Times, j dimensões superiores serão admittidos,cujos profundos conhecimentos da lin- comtanto que seu comprimento nãogiia portugueza os Srs, ministros têm f exceda de dous metros esetenta e cinco.ido muitas occasiões de apreciai* em j centímetros, e a largura de 0'^,36. Peloconversas com S. S. ; excesso de dimensões não terá o forne-

Quanto á pureza do seu estylo, na; cedor indemnisação alguma,lingua ingleza. os leitores do Anglo Os dormentes* serão entregues emBrazilian Times tem periodicamente oc-j qualquer das estações desta estrada,casião de apreciar e saborear. Não O fornecimento começará dentro dopôde por certo o Sr. Costa Aguiar en- prazo de 40 dias, a contar da data emcontrar no mundo, juizo critico que j que fôr aceiía a proposta, e continuarámais abone o seu talento e estudos | ha razão de 5,000 dormentes por mez

W Tf }M T5T IfTl (S?

J E -21. so corrente

ÁS 11 HORAS DA MANHÃ

70 RUA DA SAÚDE 70O catalogo vem na «Jornal

«lo Cosíasisereio *© c*e Saoje.

s>aas=3S3™:sBsr«g'=«a«aEg«iB^^

:ú H si» ».»s» í4* ••-*

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Ilf illl MáDE

«S© -jíSpas, 3-V ^kssrtofáí IO» «leei-lastís, contendo vânlso t5*rtío C5"J-"regado, dito branco ía qnã25*<Sa«3e,t5nto, brancode Sa,vfinfeo

«ln«Sò B?«fS-'tO íií-;<s» eíe.teneentes á Iá«g«ifirsna ste

e ete.,iílação

HÊÃl COMPâNHS/los

Pi :Í6S a- Vapor de Sou-iib^/inDbOit

3F5-o<í«g«;5jxo r\o preçocias i"»assagens.

O PAglíEfE A "VAPOR

philologicos do que o do illustradissimoSr. Guilherme Scully.

Ingrata Palria.

^I^^^Er-aagS-^'g^^•^^' Jix^t^&ttzXdL&ãz:

Secretaria da directoria da Estradade Ferro D. Pedro II. Rio de Janeiro,13 de Setembro de 1876.—O secretario.Nuno Pinheiro de Campos Nunes.

à

NA DOCA DA ALFÂNDEGA

cSwallov. v, Marselha, vários se

9S7-0I9g730«l0:000 a

5:000 ("15 Out.)10:' 00 (our)..

5H0 'Onça-1.10:CO0 (dnllars'6:003 1/2 (dob)

LETRAS HYPOTHECARIAS

6:ü00f' B. B. (-4 c)S0 1/2 o/0

5.0008 » » (5 c) 78 o/o 1:0

"0,Ç B. Prcd. 70 "/o10:000,1,' 6f)l/2o/0

APÓLICES GEHAES DE Õ °/o

10:0C08 81 »/.

APÓLICES GERAES DE 6 %

1500 100

I 76

EMPRÉSTIMO DE 1808

50 1:0518000j115

Ç"£|76<>987209S7-2S°/o

30'7. 018960178000

S0 o/o75 %68%68 o/o

79 o/

Fora <5a BolsaO mv cado de Cambio tornou a soffrer nova

depreciação, reduzindo os bancos a taxa de seu

papel sobre Londres a 21 1/í d. As letras parti-cui.i es foram Degociadas a 24 1/2, 24 7/16 e24 3/8 d. As operações foram regulares.

Sobre França passaram-se diversas sommas a302 rs. por franco, papel bancário e 387 r=. particular.

Não houve transícpã-' em metues e acçõss.De apólices geraes de 6 o/n negociaram-se alguns

lotes a 1:00280 0.As vendas de cafó foram mais que regulares, e

as de assucar pequenas, para o consumo local.Fretaram-se dous navios para Nova-York, café

um a £ 260 e outro a £ 200; ambos por inteiro

l:0O0S0801:00180001:002.^000

Rendas fiscaes

1:010F060l^iSííüOO

APÓLICES PROVINCIAES de 6 %

23:000# (Rio. J.) 92 % ACÇÕUS DB BANCOS

25 Rural ... SO^OOÜ"/"

Rendeu:hoje..

Desde odial.».

Idem em1875..

Alfand.

136:853^3

2.224:1078567

Recob. Mesa prov.

10:0588473 6:3978500

211.5278531 211:5278531

2.086:278(J3871250:50781841108:5678329

50 100 3razil.... 2*2380 ".0 ,....

100 2228500 15 200 Industrial 146S000100 Predial... 1208000 300

COMPANHIAS DE SEGUROS

30 Garantia.. lOOgOOO 1C0 Prev idente. ejôOr 50SOCnflança.. lSfiOO 20 Argos 2808'CO 10 Fidelidade. 2ífi000..50 Loti-rica... 4.0 :«>00 20 Integridade íOfiOOO 20 N. Regen. 1008000

COMPANHIAS Í)B ESTRADAS DE I

70 Leopoldnia. IÍ08ÔÓQI 50 a......•. ...100 Sor.c

1100

2008000190Sü:'02208000221800011280001058000

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1780002208000

2080CO

FERRO

... lOàíOlOab 7180.0

105S000

IMPORTAÇÃOEmbarcações em descarga

no dia SI

ATRACADAS A TRAPICHES

'.d;-.ar Ingiezneros.

- SO AfíCORABOURp D.\ DtSCARGA

Ho roa sueca « Mathias » Marselha, telh> e saldesp* chado e \ inhos para despache.

Barca iUliana « Çerruto Pietro » Marselha ; te-ihas d.sp -chadas e vinhos para despacho e al-fandega.

Brigue allemão o Lutzburg s, Hamburg.«; gene-ros para despacho e para o trapiche Moss.

"arca Ubliana • Carolina Galatola «, Marselha;tflhas d(;spích,idas, vinhos para despacho ealfândega.

Vapor injíl^i. « Gassendi », Liverpool e escalas.alfândega e Maxwell.

Barca ingleza « Noi thern Ptar », Londres, gene-ros para o trapiche Pedra do Sal.

Barca franc«2a « Seraphine », Marselha, telhas etijolos despachados.

Vapor inglez « Minho », Southampton e escalas,alfândega.

Patacho norte-americano, « Henry P. Dervey »,Rosário, alfafa despachada.

Vap«.r italiano «Ester». Buenos-Ayres, alfândegae trapiche Pedra do Sal.

Vapor allemão «Bio» iiamburgo e escalas, -lfan-degae Maxwell.

Barra por-ugueza «tlothilde,» Porto, cebollaspara d«spacho.

Brigue inglez « Coutess of Dudley » Cette. vinhospara dt-spacho.

Barca fiance2a « Matilde,» Havre, tijolo*! e telhaid spachadas.

Brigue sueco «Betty» Cette, vinhos para des-pacho.

NO ANCORADOURO DA PRAIA DO PEIXE

Brigue portuguez «Recife», Montevidéo, xarque.Barca hespanhola <• Joven Henrique.- Conceição

do üruguay, xarque.Patacho hespanhol «Nicasia », Montevidéo,

xarque.Patacho portoguez «Chiistina», Buenos-Ayres,

xarque.Bri-ue portuguez «Damião», Paysandd, xarque.Patacho portuguez a Gomes de Castros, Monte-

vidéo, xarque.Patacho hespanhol «Nueva Villa deTasso»,Pay-

sandd, xarque.Patacho hespanholaPedro», Buenos- Ayres.xarque.Brigue nacional «Maria»/ Üruguay, xarque.Patacho oriental «Emiliae, Montevidéo, xarqua.Polaca hespanhola « Maria Asunta », Paysandú,

xarque.Polaca hespanhola «Angela», Montevidéo, xar-

que.Patacho hespanhol «Francisca » Montevidéo xar-

que

Soeieí?iâ.*?e Messsaâíío dos Expo-sâiíores da Industria Brassi-lelra.Hoje, ás (J1/2 horas da tarde, haverá

sessão á rua da Quitanda u. 9, so-brado.—O Io secretario, M. C. Menezesde Macedo.

PORTI LHO & Cs •*&

QUINTA-FEIRA 21 i MUMAO MEIO-DIA EM PONTO

NO TMPÍ

RO j ¦

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- GBEY

lliij-O.ll»

SORRE O

(Para Março.ju-• ros de.......

COMPANHIAS DK CAHRIS DK FERRO

155 S.Christov, 190(í000j 50

ioOFíiiminonse lOOfJOOO;20

7»l.

18ÕSO0O188,"!00Q

Barca ingleza « Satellite», Lendr.es (Ferreira),gêneros para deposito.

Barca franceza « Laurentine ». Liverpool 'Portas)vários gêneros para deposito.

Galera portugueza « America », Porto (Saúde),vários gêneros.

Barca allemã « Wooffmong», arribada (Ilha dasEnxadas), deposita o carregamento com queentrou.

Patacho allemão « Helius », Liverpool (Moss).vários gêneros para deposito. .

Salera portugueza «África», Porto (Saúde), vários j

gêneros.Barca norte-americano « G. H. Tucher », Buenos- !

Avtos (Lazareto). alfsfa para deposito.Brigue francez « Suz3ne.» Buenos Ayies ( Gam- I

bòa, ) alfafa para deposito. ._Barca all.ma «Elise» Gonova, (Moss), vários •

(Gamboa)gêneros para deposito.

Brigue nacional « Cecilia Cathaiinense, » Pay-sSndú, xarque. .

Patacho allemão «Jacobus », S. Nicolau, xarque.

DESCARREGANOO GÊNEROS ADESPACHADOS

GRANEL E

Galera oortugueza «-Joven Amélia», Lisboa; salSaúde). ,

IGaleia ingleza «Emily Augusta», Liverpool; car, vão 'Gamboa),

1 Barca n .rte-americana «P. Skolueld)>, oarditt;carvão (Gan.bôa). '

j Galera ingleza «G. Wjlmot», Cardiff; carvão(Gamboa). .

Galera portugueza «Fortuna», Porto ; sal fPrai-nha). í',V;:' -

l.dsar inalez ««Teresina». CadiX'; pai Saudej.

Barca allemã «Anna Elise», Cardiff; 'Gamboa).L'igar in.íik-z «Chiteor», Lha do Sal ; sal (Saúde).Barca sueca «Jacob», Swansea ; carvão (Gamb a)Barca p.w tu.sueza «! ea!», Lisboa ; sal vSaude).ban-a allemS «Molly»; Memel; madeira (Laza-

reto).Lugar p.ntuguez ,'D.ntc», Potto ; tal í"Saude;.B rea inglesa «Tiger», Cardiff; carvão (Mo-

cangue).«Mera norte-americana a Carrie Clark--, Cardiff

carvão (Moc-.nguê).I.dgar p¦-. tuguez ^Guilherme», Lisboa; sai

(feauae).Ba«c ingleza « Madras », Greenwick ; carvãi;

(Gambi^a)-Galera ingls^a «Niagara», Port Gamble ; antenas

e vesgonteas de pinho (Ilha do Bom-Jesus .Galera ingleya Star of England», New-Port; tri-

lhos (Gamboa'.Galera norte-americana «Bertha», Liverpool;

cai vão (Gamboa''.Galera norte-americana «C. F. Sargents, Cardiff;

carvão (Gamboa).Barca italiana -Ester Gênova», Ilha de Maio; sa!

(Saúde).Galera ingleza «Etta», Liverpool; carvão :.Gam-bòa. ,V-V

Brigue sueco «Fritz- Lisboa ; sal (Saúde.)Barca ingleza «Hawthour», Ilha do Sal; sal(^aude)- .. ,.„

Galera norte-americana "Prússia", Cardiff; cai-vão, (Gamboa.) vr

Galera norte-americana "Suzam Gilmore New-Castle; carvão. (Gamboa.) ^

S-rigue portuguez "Bôa Sorte", Ilha do Sal ; sal.

Galera" americana ..Alexander" Cardiff(tica das Enxadas.)

Brigue sueco "Oscar".

(Saúde,) ,. - i.Patacho norte-americano, «Sullivan». Brunswick;,

madeira. (Chiehòrra).Barca ingleza vLucayas», Liverpool;

(Ilha das Enxarias". _ .._Patacho allemão «Christina», Csrdin;

(Gamboa). -'Barca ingleza « Algema »

(Gamboa). 7, í . u-.jBarca norte-americana « G. Fairechild »,

carvão, (Gamboa) • , „ . . .Barca ingleza « Magdala », Sunderland;(Gamboa). _

Lüear inglez «Vixeò», Ilha do Sal. . .Lúfar allemSo «Louise», Westerwick ; madeira.

BaKftÜguez^ud^cia», Porto sal, (Sau^jBarca ingleza « Mary Ann»

Í%tachoad"inamarq. «Mette » Lisboa, sal (SaudejuBarca ingleza, « Mary A. Marshall», Sunderland,

carvão, (Gambi^a).. < .; 7Barca allemã, « Pbilotbea » N

B-twfffiemii. « Stephanie », Glasg«,w/ carvão.

BarcnSrl^meric; «Krelin » Chorrefield, madei-ra (Saúde). . .

Barca norueguense « Pnmus »,de ferro, (Gamboa ) ; ¦'.'-' , •„„ |

Brigue allemão «Treiheits Bjoneb«.rg. madeira, j(Ilha do Caj ii).

FOI VISITADO NO DIA 20

Brigue sut;co «O car» Westerwich.Barca inale a «Coutest» Nova-York.

Banco Mercantil Portuense38 ÍIÍ:lÍtÍÍ4

SiAfcjgBg-:

38

EXPORTAÇÃO5

Enlra?las ele váriosE F. P. II Cabot. B. dentro

carvão,

Café'. Dia 19 .. KilDesde 1 do mez »Id. btn 1^75. . *Algodão. Dia 19 »Desdeol°domez nId. em 1875... »Fumo. Dia 19... »Desde 1 d«> mez »Id. eni 1875... »Toucinho. D«a 19 »De^de I do mezbt. em 1875...Agüard. Dia 19,Desde 1 d..- mezId. em "iS7õ

Í27.501 1f"2S20 63,'>377.083,67.3 1.8**."* 2-17 817,786").372,1513.024.5441.297,003

O vapor fiaiicez «Henri IV» despachado no da5 do corrente par,: o Ha-1*>, iganifestou 6,120acc. s de caf-'.

O i aquete in- lez «Olbers », despachado no dia1 do mez passtdo par S.outhampton, seguio c >m

i parte da carga com que entrou. '" O vapor inglez «M mn-n», de.*pac"i; do no dia31 do mez passado p:na Ant.erpia, manifostouí"..:3*2"í saccas de café.

O Vipor ir.glez « «alilôo »; despachado no d:a2u do mez passado pira o Rio da Prata, man-festou 306 saccas de caf-" 70 caixis, 6 ) latas. 1)fardos e 240 volumes de fumo. 23 caixas dec gai ros e 10 barris d ¦¦ mu\ de fumo

O vapor inglez «IIi:-() -re^us >. desp,chado nod!a 11 do corrente para o Rio d« Pr.ta, mani-festeu 3-1 saccas do café c varias miudezas.

5.76985.0S7

215,080

65,562113,037

11,07933,920

139,169 Õ9,5i4» 113,199 4.3Í0

, pip. 60s » 78 1,003. * 242 * 892

©espaelaos ete ex^Boa-íaçãono stia S©

« Dante », Fiorita <£C3fé no v.«lor de

Embareações alespaclaaslasno dia.SO

Westerwich ; madeira,

inswick:

earvão,

carvão,

New-Casllé; carvão,

Cardiff;

carvão,

sal, (Saúde))k; madeira

, sal, (Saúde)N. Po;t., carvão,

aôa, sal (Saúde)..U», Sunderland,

Castle, carvão,

Ne\V-Y«->rk — NoLüg. port.Tavolara, S2-3 sacc s de

25:776^380. t _ .'">ía barea norueg « Beta ». ii- ss irmãos, 581saccas de cafc no valor de 18:196§920

Rio i.a '-rata—No vap. ing. «ííevehus », Athav-de e MayL.k, 50 saccas de café no valor de1:560»OJO ..". ,r . ." _ A

B-.1T1MOBE—Na bar a ing. «Mary Ann», J. Moore&C3.0OO -ac«.-asde oofé no valor de'93:9608-0i.

Estados-Unidos—Na"barca i g'eza «Cont st», ,T.'• B¦ adshaw &i '" , 4,000 saccas de c fé no va'or

deli5:280/yC00. , .

Barca ingleza «Comassie, * N. Castle, carvão(Gamboa. )

Barca portugueza « Firmeza, » ilha do Sal, sal,( Saúde.) ^

Ldgaringlez «May » N. Castle. carvão ( Gam.--bòa.)

Barca ingleza «William Jones,» N. Port, carvão,(Gamboo. )

Hamburgo e escalas — Vap. ing. a Gassendi. »733 tons., consig. N. Megaw-Y.-ule : não fe-chou «¦• mauifesto,

Baltimore — Lúg. amer « Spotlees, » 435 tons ,consi-s. Wright e C. : manifestou 8,000 saccasde café. ,

Lisboa a ordena — Lúg. sueco « Jokob Lands-t<on, » 215 tons. consig. o capitão : mamfes-tou 3,834 saccas de café.

Santa < athamu.—Brig. nac. « Sorpres .23Õ tons., consig. o capitão : manifestou-varioseeneros. . •

—"Pat. port. «Francisco Felix», tbí tons.,consig., A. da Rocha .Rfjmariz': manifestouvarias gêneros.

— Pat. nac « Ricardo ». 348 tons., consig.,M. V • Nogueira : manifestou vários ^eno-.osN. B.—O vapor inglez « Galilôo », despachado

no dia 15 do corrente paia Londres e escalas ma-nifestou 6,14) saccas de café.' -Transito do vapor « Camões». 1,700 couros seccos, 20 rolos de dito e varias miudezas.

A barca americana « Ophelia H. Hime », despa-ch'da no dia 15 do coirent" para Baltimore, ma-nifestou 2,5'.)9 saccas de café.

N. B. — O paquete allemão « Salier », despa-chado no dia 15 do corrente pera Bremen e es-calas manifestou 7.219 saccas de café.

O vapor francez «Senegal » despachado no„„ -dia 5 do con ente para Bo deaux manifestou

canos j 5 g68 sacoas> 4 bír,icaí e 3 1[2 ditas de café.

O vapor francez « üenduza », despachado nodia 11 do corrente para o Rio da Prata manifes-tou 66 saccas de café, 176 caixas,88 rolos de fumo.

Cnfé,

Recafítíàíação8.-154 saceas no valor de 264:979|}280.

autorizado pelo Exm. Si*. Dr. juiz com-méi-cial da 2a vara, venderá em leilílohoje, no lug-ai* é liorã acima designa-dos, a importante factura dé vinhosfinos portuguezes, vindos por diversosnavios e de diversas marcas, tado su-perior. cuja factura será vendida emlotes a quem mais der por conta da re-ferida liquidação.

Oliveira, sua inulh r e 2 filhos; Dr. Franciscode Assis Vieira ueno, Dr. Carlos Pa s doBarros, Anloni¦- Ileariqüe da Fonseci Júnior.,T ão Dias de OliveiraCoutO. sua mulher Joaquim

3 Pacheco Filho. Estevão Resende, sua mulher.Olhos e 1 criada, D. Julia Decker, João

José dos Santos Lima, Fran isco J"pineili,Amancio de Camargo Neves, Mathias Gonçalvesdo Oliveira Roxo. e* ciiados. j ,ré An onioVieira, sua mulher e 2 filhos, D. Marianá ?-o-ch do. D. Maria Adelaide. D. Julia Câmara e

criada, Antônio Pedro. J. Gil, Salvüdor daSilva, Antônio Pinto, Christiano de Jesus, Lu-ciano Antônio da Silva, José Antônio de Carva-lho, Eduardo Augusto iBrandã•>, Jo é da Trin-dade, Victorino Fernandes Fcirro , Joaquim.Io;é de Araújo Sdva. J aquim Mo; tiiro, Autc-nio Gomes oa llocha Leal, José Gomes da Ro-cha Leal- Júnior, Joaquim Teixeir.s PeixojoGuiinaiães, Augusto Coelho, D. Francisc.;Bálbina. l?raric s'c-> Couto Roçhã;, Aurélio LopesB plisla dos Anjos, Miguel Avelino FerreiraJoão Frederico Russel. 2.*> lenentu Frar«c:scoAntônio Macedo, José Theophilo dos Santo *,

Manoel Dias Salvador, Dr. Luiz Manoel Albu-querque Galvão e 1 criado,José Tavano, JoãoCorr ôa de Brito. Dr.Fiancisco Lopes <\''- Frei-tas 2 praças e 1 preso ; o portuguez AnacliitoLopes; os dinatnarquezi.'S aíanoél A. Wiibirlimine, Lud-.tvicoJordaa, AdarnSuLin, W; ldeinarChristian - ertelsen ; o inglez Herírj Adam ;cs ita ian<-'sFi ancisco de Solvo, Amabile Felice esua mulher, Michele Florió, Conte Vincenzo, e4 «migrantes.

KNTRABAS N*0 DIA 20

New-York po« Pernambuco, 25 ds ,.(5 ds..doultimo ) — Vap. ámerio. «Wilminíton» > >9j

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SOUTHAMPTONn'.im\ escala pela

8ÃHÍA, PÊEXAMBDCÔ,~S. VICENTE E IISB01,no dia 24 do corrente, ás 8 horas da

manha.Este paquete recebe passageiros para

Cherburgo e Havre, que seguirão <3eSouthampton por conta da companhia*

"Encoinaaneinlas até á 1 Biora da"la

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fornece vinlio_jratâs, aos Srs. passa-

geiros «Ie "toiSas

as eíasses.Para fretes, passagens e mais infoi^

mações, trata-se na agencia

\ -UA PRfMKiRO U BARCO 6E. W. BIA.Y, agente.

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¦'•"ív .¦-¦¦¦',:::'fl

Josó Balthaza-* Ferreira Baptista. e 1 escravaa entregar.

Campos— 2 ds. Pat «Julio ». 209 tons. m. An-t nio de Oliveira Godim, equip. 8 : c. váriosaenwo- a Reis Urandãc e C. : passags., JoséPires Ferreira Leal e o portuguez João Fernan-des dos Santos ; eaL2 ds. hiat-- « Gerente », 133 tons., m. Maneei

Francisco Xavier Rangel, equip, 9 : c. váriosgêneros a C>mp:.nhia Espr ito-Santo o Campos.

3 ds. pat. « Tres de Maio », 28 tons., m Joa-quim de Souza Arnellos. equip. 7 : c. aguar-dente áJijsô tacheco daCestr.

Villa db Santa Cnuz—5 ds., hiate « Rios I»53 ton?. m. Fr; nci-o Pedro da Silva, equip. 6:c, m deira a Faria Cunha & C-

Mangauatiua c Angra—10 hí., v,.p. «Marambaia»66 tons. m. A. L. dcCastco. equip. 14 c. café aMano 1 Pereira Rodrigues Porto, passageirosHenrique José Fi.lho, Aliredo Borges Medeir.-s.

Ilha do Cal—37 ds., pat. ingl. «Zvicon» 177lons. m. J. W. Vanstone. equip. 6 c. sal aAzevedo BériardÕ «5* Ribeiro.

Santos—1 d., vap. ing. «Gas:endi», 738 tons.,m.~J. Amstmng, equ;p. 36: c. vários gêneros aNort n Meg--.w e Youle. ,

Rio de S. João—I d., hiate «Gargoa , 44 tons.,m. uànõelMoiéira, «qu p. f?: c. vanr-s gênerosa Antônio José Barbosa Guimarães; passag.D. Feii íana Maria da Conceição. ..-•.-.

— 1 d., h ate «União dos T«es Morros», 49 tons.,m. Francisco José Pascoal, equip. 9: c, café aAntônio José Duarte e C. .

**"'¦*.

MíCahé—1 d., pat. «Santa Quitena», 121 tons.,ni. João Francis o, equip. 8 : c. cafó e aguar-der«te a Bruno Alves e Carneiro.

A'-

MOVIMENTO DO P0HT0'sahidas no d'a 20

Estados-Unidos por Pernamabuco—Pat. ameri-..Wa er Wecht» 212 tons. ni. Leonardo S. Ta-

wes equip. 7: em lastro de ped.-a.Nova-York—Hiate amerie. «Heniy Smith» 443

tons., m. John B vd. equip 6: c. café.GASPE-—Brig. ingl. 7Hebe» S33 tons. m, Philip

Le Marchand, equip. 9: em lastro de pedra.Ilha Bourbon—Barca franc. «Luise Collet»

E, Folange, equip. 13: em469

lastro de

Barca ingleza «Midas», New-PÒrt; trilhos de ferro j Bãrca norueguense « Melitus», Raumo, madeira.I ( Sí Christovão.)

1¦£«v*,-*

:^7;".M."í;^-lmm-AAA. a -..-., .>:,- ,. -_ - /..- . ,/- .:- -m

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* 3 - ~ $ 'j,s '" ' '*" 'â^C'

'....• ... l' ~.

„_^_^ ___ __'¦_ ._ s, L

40,000 laranjas. . , . , A „„O vapor francez «Kivadavia,» despachado nc-

dia 5 do corrente p^ra o Havre e espias ma-nifestou 6,691 saccas de café, 3 barricas de dito,331 ditas de tapioc3. ' ..

O vaprr fr.aocez «"Niger,»,despachado no. asa 16do corrente para Bordeaux, manifestou 6,*23S"saceas de c;i fé.

O vapor inglez «Tycho Brahe,» despachndo nodia 12 d corrente para o Rio da Prata, sej.uio"com

parte da carga com que entrou.

7.77

tons., m

Portos "do

Norte—Paq. «"eará=. comm". J. P.G.Alcoforado; passais: tenen'e.Leopoldo Bandeirade Govêa, sua'mulher e 1 escrava, Dr. Jos-íTento da Cunha Figueiredo Juoior. AntcmoCailos tustamante, c nselheiro Theodoro Ma-.chado Freire Pereira* da Silva e 1 lilh •;. Cosme I MeméE por Pernambuco—20 ds. do ultimo.

ItóiIo dé Òl veira Eufrazia.iiberta. 3 ex-praças; [ ali. «Atlantic», 21S tons. ,m. G.BIoh.., equ.p

os franc «es Jean Abadie, Louise Tiegler, Jeaa [Eugène PLnle. Jeau lumat; o belga Jacques .Wal«-wvk; os portuguez? F ancisco da Luz e jManoel José da Guerra. A. F. de Moraes.

PEfiNAVBüco—Pat, ali. « Catliarina». 117 t ns , Im H.Drevcr, equip. G : em lastro de pedra. ;

Paranaguá—Lúg. noru^. «Ur», 3J5 tons., ni. L.A. Steen, epuio. 7: c. vários gêneros.

Lacuna—Hiat* «Lagunense».61 tons., m ^AugustoCarneiro d >s Santos, equip. 6 : em..las'r.i..de

Campos—Hiate «PenaL a». 137 lon?., m AntônioMaria Rebolla eqúip, 9: c. vários gêneros-

«tantos—Paq. ccS. José» c-.mm. Lu:z de OdveiraMello, passags. Dr. Henriqu- R gadas e 1 cria-«io, Benjamin Franklim de Aibuqusrque Lima.Quintiliano da Siiv; Lobato. .1 ,aquim José opsReis Lima, Maitins Christ- ff, Manoel Lopes de

lons. m. Holrnes, equ p. 43 : c. lastioaJ. MWright Ss C.vem Arribado para tomar, carvão,segue para Panamá :.-'

Cardiff—3á ds., gáli ingl. «Oimara», 1,353 tons.,m. George Simpson, equip." 37: c. cirvao aNoiton Megaw & Youle.-

Havre—17 ds.,barca franc.«Lusitaní-», 533 tons.,-m. í aron, equip. 18: c. vários gêneros a Au-gusto Leuba 5s C.

Güarapãuy—í ds ,hiate <«Co c. Oliveira» 31 tons.,m."Eduardo Manoel de Oliveira, equip.5: ccafé a l oueuço Gome-s &s Irmãi, passageiroIlernn negildo Tòleotino Pinh' iro. .

Montev DÈoeescilas, 10ds., (2th . dcS.int ,-s) —Paq. «Rio de Janeiro », comm. l.*> tenenteErnesto do Prado Seixas, passags. dar-se-ha arelaçãj amanhã.

Paysandú — 15 ds«, poi. hesn. «Teresa*1, 210tons., m. GbrielOliver" Piá, equip., 8 : c.caríie a Souza limão cO Rocha,

Trapani — 60 d«. Lúg; ital. «GiuseppaLanata»,46? tons.,m. E. Marcelío, equip. lá : c. sal áordem.

bris.8

c. pinho a K«rn Hayn & C.Conceição do Urcguay—-17 ds„ brg. hesp.

«Tibidabo», 275itons., ra Jayme Alsina.equi;».10: «:. carne á prcfèni:

"Vem arribado conPagua•- aberta e segue oara Havana.'Maceió—10 ds.,lúg.,-*Vieira»,S5"« tons.,m.João de

Du-us V!eita,equip9: c.váriosgêneros a DuaitePrado & C; pa-sa*. D. Feücia Elvina arbaradé Lyra, Paulino A. Ferreira e 11 escravos aentregar.

Cabo-Verdr por Pernambuco ~ 17 ds. do ultimobirc. pirt. «Audácia.» 519 tons., rn. JoaquimLoürenço" de Almê'da, ecpiip. 12 r c. sul aAugusto da Rocha Rbmaris e C

: Victohia — 3 ds, pat. Espadarte» T55 tons., m.i Dezidftrio José de Oliveira Valença. equip. «S :

c. café ;s Farui e C.; pnssags. Angristo C<-zarda Silveira Jcsô Rodrigues Pereira Maphado,

Relação dos , passageiros entrad» hon'.em dsS.-mtos no vapor Alice

Manoel José Dias da Silva e 1 íllho, José Al-berto da Costa, D. Gabriela Maria do Espirito-Sanlo, Joaquim Carneiro Oliveira e Silva, CarlosHedemann, Joaquim Jo;é Azevedo, José Domin-"os Mãrtiòs ; o francez Theodoro Trouillc ; os

portuguezes Gregorio Paschotl, Francisco Jo5oVieira ; o árabe Alebrane, e 1 escravo a eu-tregar.

<

Relação dos passageiros sahidos hontem para Im-betiba no yjpor Imbetiba :

Luiz Au;ustoPereir« Campos» José Marcellinoda Silva Lima Dr. Domin os Monteiro Peixoto,-sua mulher e i filhos, Ped-o Berrini e aua mulher,José (lòníês Pinheiro, Samuel Antooio de OliveiraJosé Frederico, J. José de Oliveira Belém, Anto- .nio Carlos Pereira de Souza, José Nogueira. Joa-quim de Andrade, Francisco R. da Co3ta, Anto-nio de S. Campos, Manoel da C. Júnior, Bernardo

Camaii, Dilüno "*into Ferreira, Fortunato dG .Oliveira Piii;o Juaior Francisco do Sá Mar-quis Guimarães, esua mulher. Diogo de Abreu :Teixeira, Carlos da Uva. Jose Maria Rodrigues;::Francisco Xavier Gonçalves, conselheiro CostePereira, e sua mulher, Henrique Gonçalves^.Rita Maria dõs Dores, commendador Jo-ãFrancisio Monteiro Guimarães, Frsncisco Jos«i:Mai lin?, su« mulher e 2 filhos, Nar- izo dos Sani:tos, Joaquim* dos Santos Carvalho, João Fe4^reira RoMa, Salvador S. Bu^ho. B. dos Santo8;;Gonçalves, E*mera'da dos Santas Gonçalves^1D.'<melilde dos Santos Gonçalves, Joanna Lessá7;dos Sant s, Antônio.Dias de Souza Couto e sua'mulher, Josó Dias Braga, Joaquim Nicomede:?,Mafaldo Pinto. Adelinà' de Campos.. Joffe^;lippa; os portuguezesm^ <ie b™tl%0'Â0.S<JMaitins de Santi,^: o sueco João Ruff; o

- allemão Hermano Marli. . ¦ -

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commandante DE SOMER, da Unha directa, esperado de

até o dia 24 do corrente, sahirá para MOIWEVIDÈO E BUEKOS-A). RES

«.cg-ols «Ba íadâsíseiisavel «Sc-Siofi'a.

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zenach, dous minutos, o mais, bastampara fazer desapparecer a mais fortecomichao! Vende-se á prova! Curatambem inflamrnações, inchação e per-das d-àgüàs pelos escrotos; único de-

posito, 50 rua de Gonçalves Dias.

R U A P R I M £ 1 R 0 O E M A R ÇOAutorisado pelo decreto imperial n. 5,742 de 16 de Setembro de 1874

.. . . . . ." 125000:OOOSOOO . . .- .. 1,702:080SOOO

. . * . í300:040SüO0

77

ATTENÇÃO0 estabelecimento de fazendas e rou-

pas feitas da rua da Constituição ns.26 e 28, mudou-se para a rua Sete deSetembro n. 105, esquina da de Gon-çalves Dias. —Antônio Bento Moreifa. (*

Capital d.o Banco.Dito já realisado .Fundo de reserva.

fl 1, J. 1. TEIXEIRAMEDICO

mudou-se do n. 31 da rua dos Volunta-rios da Pátria para o n. 7 da mesmarua, e continua cem consultório áruada Rosário n. 55, onde estará das 2 ho-ras ás 3 nos dias úteis á disposição dosseus clientes.

ÍA;

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-;-.- ;¦¦¦ ;/.-..:-•-¦. ,.~;^v.~ J^í^V? ^?v

I i _f II¦ : •/•.- ^vP W <fc i5^commandante Lormier, da linha circular, sahirá para

LIBOA E BORDEAUXtocaado tua. T-Sa.ia.ta* -P^-Tjsaawitoaíso e "O-ais.ai

uo dia 5 de Outubro, às 8 horas da manhã.

Para fretes, passag-ens e mais informações, trata-se na ag-encia, e paracarga, com o Sr. H. David, corretor da companhia, á rua do Visconde deítaborahy n. o, Io andar."JBJE3.. .TOLINI, agente

I0I1ITSCH1 LLOYDDE

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O PAQUETE¦Bf^B" 3 "*i5,^-r if*Ú 1ii%, *"ÍT,°?F"*"tf"*"«> /"^

jl*-— -_C*CV^T^Í5Í^

0 na dre João Pires de Amorim, Geraldo Pires de Amorim e sua mulner,Eugênio Pires cie Amorim (presentes):Antônio Pires de Amorim e sua mulher.oDr. Joaquim P. de Amorim estía mu-lher, José P. de Amorim Junior e suamulher, o Dr. Èmiliano Pires de Amo-rim, Diogo Pires de Amorim, Joaquina"Maria de Amorim, o Dr. Antônio Pintoda Cunha e sua mulher, João de SaüesPinheiro e sua mulher, José Luiz Ho-mem de Azevedo e sua mulher, Anto-nio Pedro de Carvalho e sua mulher,Herculano Martinho de Carvalho e suamulher. Francisco Emilio da Costa esua mulher (ausentes) sinceramenteagradecem á todas as pessoas que sedignaram acompanhar os resto.smortaesde seu sempre chorado pai e sogro JoséPires de Amorim; e de novo lhes ro-

gam o obseciuio de assistirem a missado sétimo dia com libera-me que, pelodescanso eterno de sua alma, será ce-lebrada na igreja de Santa Rita, sexta-feira 22 do corrente ás 8 1/2 horas : e

por este acto de caridade desde .*|â seconfessam summamente agradecidos.^S_g_SS-S*S"^*rl^ÍSS2

Para utilidade das pessoas que nos dias uteis nào podem facilmente obter SAQUES BANCÁRIOS s* breas praças de Portugal este Banco estará aberto até ás 8 horas da tarde, c nos domingos e dias santifleadosaté ao meio-dia, começando em 22 do corrente.

Saca qualquer quantia sobre todas as cidades e Yitlas de Portugal e Ilhas. As letras entregain-seimmediatamente.

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TiEPILATORIO i'Hpara fazer cahir em 5 minutos os ca-bellos de qualquer parte do corpo, semaffectar a cutis. Deposito ás BichasMonstro, 50 rua de Gonçalves Dias.

sã ira

DiI!

_4 ' T¦y*---^Jfci*ilp |KM_M)M> má mi S w ¦ ¦¦ip«íiímpim»^f^^^^^^^^^^^T^

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O VAPOR

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I â ^ IÃ^í*1 %,- i m À

sahirá a 2-1 do corrente,manhã.

ás 9 horas da

Fazendas e modasF. Vianna & Brazil avisam ás pes-

soas que quizerem comprar fazendasbaratissimas, a aproveitarem esta oc-casião, por terem de liquidar parte dasmesmas fazendas afim de dar lugar auma importante factura que vão rece-ber por estes dias de altas novidadesde fazendas próprias para o verão, nobem conhecido armazém barateito árna da Assembléa n. 110.

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A. conducção dos Srs. passageirospara bordo é*por conta da companhia,a qual tem pessoa competente paratambem tratar dos despachos da ba-

gagem.

Seguirá na presente se-mana o patacho Continente;

g^ recebe carga pelo trapicheda Ordem ; trata-se com

Carregai «Sc Bastos, á rua da Candelárian. GB.

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Recebo carga todos os dias pelo tra-piche da companhia.

_ Para mais informações, no escripto-rio do mesmo trapiche; entrada pelo

BECCO DO CLETO.

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acontecer com o uso de bichas servidas,devem-se comprar por atacado e a va-rejo, õ0 rua de Gonçalves Dias, casadas BICHAS MONSTRO.

O proprietário deste estabelecimentoJoaquim José Branco, pede a todas as

pessoas que se dirigirem a este lugarpara visitarem o seu hotel, que se achabem montado. O prédio deste hotel,situado no lugar mais hygienico, e o

que tem mais vastos commodos, na-vendo-os especiaes para famílias.

O mesmo proprietário tem tambembons animaes para condução dos Srs.visitantes e encarrega-se de mam-dal-os por preços moderados â estaçãoda estrada de ferro, nos dias que forem

previamente designados pelos mteres-oo ri Qg

Caxambú, 11 de Setembro de 1876.

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os que padecem dos olhos ou dos ouvi-dos ! não devem hesitar em usar daagua santa para uns.e das g^ottas divi-nas para outros, surdez, cataratas, etc,já se pôde provar que aqui como naEuropa curaram completamente pes-soas soffrendo ou desenganadas desdemuitos annos; único deposito ás Bi-chás Monstro, 50 rua de GonçalvesDias.

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Cura certa, rápida e radical dos rheu-matismos, o.s mais inveterados.

Único deposito, casa das bichasmonstro, rua de Gonçalves Dias n. 50.

VERNIZ METALLICOpreserva a adherencia das _ os. ras e con-chás, áoris annos, sem precisar tirar daagma as embarcações; preserva 30annos as estacas de podridões e dosvermes. Único deposito ás Bichas-Monstro, 50, ruaVai a indicação.

üj Mi «vitf III li I il flMiitJ

».

_F SIíS-E &. Cs ein liquidação, mudaram a fabrica de calçado da ruados Ourives n. 64, para a rua Sete de Setembro n. 56; têm sempre grandesortimento de calcado, que vendem em porção e a varejo por preços muitomoderados. Fabricam,'sobre medida., calçado de todas as qualidades, tantopara homens como para senhoras, eá fantasia para bailes, theatros, etc, etc.

CASA EI PETROPOLISAluga-se a casa n. 1 á rua D. Isabel,

em Petropolis: a dita casa é um pala-cete ainda novo e tem os seguintesapêndices: grande cocheira, sobra-do com excellentes commodos emcima para criados (é um chalet); mag-nifico banheiro; grandes viveiros paragallinhas e para pássaros ; agua enca-nada até ao interior da casa para todoo serviço de asseio; e finalmente espa-çosos e"bellos jardins para ambos oslados da casa.

Aluga-se completamente montada,com mobílias de salas e de quartos dedormir, loucas, crystaes, chnstofles,etc, ou só, á vontade de quem a quizer.

Para tratar-se, em Nictheroy, á ruada Praia n. 63, fabrica de cigarros, oumesmo em Petropolis com o Sr. CarlosAlves de Mesquita, árua do Imperador.

No Piau um bom sitio de café^, umalégua distante da estação de S. Vi-

Tendo 40 alqueires de terras, as me-lhores que se possa desejar, cafezaesde idade de 9 annos para baixo, parase colher mais de mil arrobas de catetendo pequena casa de morada,moinho,monjollo, etc Um magnífico terreirode café, com casa começada, agoadacomo ha poucas em quantidade e ai-tura, sendo rarissimo encontrar-se taoboa agoada unida a terreno de 1" qua-lidade tendo parte em umengenho decafé muito próximo do sitio.

Vende-se tambem todos mantimen-tos existentes, com alguns escravos ousem elles. '

Sete Caxoeiras, 10 de Setembro de1876.—Joaquim Dias Bicalho.

li ti-r*

ajs ^i>tdo;r.xní3..a.

de Gonçalves Dias.

Alfândega 76

¦39 ¦A-IÜJW-.f-r. ^T_3W^TÇW»^_.

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ÍSÍlf^EJmmí_t>___S_r !' S $C-TT,V>35rí^5

Soeiétê (lêuêralede Trans--umm lantimes aIM.m

O PAQUETE A VAPOR FRANCEZ

gsggÍ5S

sps^ w y&

\ LUGA-SE a casa n. 38 da rua dot\ Marq uez de Olinda, em Botafogo;tem agua e gaz, bonito jardim nafrente : a chave está na mesma,e paratratar á rua da Assembléa n. 75.

a LUGA-SE uma boa casa com excel-/__ lentes commodos para familia maisque regular, tem agua, gaz e quintal,bonita vista e bons ares, por preçoeommodo. na rua de Santa Izabel ii."8(Cattete).

&LUGA-SE a casa térrea da rua Alcan-"tara, na cidade Nova, por preço com-modo. Tem quintal murado, esgoto,latrina, c acaba de ser concertada. Aschaves estão na venda defronte, ondese trata.

A LUGA-SE o prédio da rua da As-nsumpção n. 10 (placa) ; trata-se napraia de Botafogo n. 122 ( placa.)

II 4y il ã ® í Ei III**1 S"í

GRANDE PJTJDâDE DE PECHINCHASde seda de

^^_^ m| - .^g». ^^-^^s^^^M

*tave_rs ll| A?y'r|5Í!^J

¥^^______SS^^^^_E

IT Alugam-se carroças de molas, especiaes para transporte de pianos, trastese todos os objectos dé, casas ;de família, por preços mais baratos _do quedem

AESPINGARDA iMi

s7m KP

'.JWi. inm\

ÈfÈâ.

li-O-prirtie-m-iS© cartas

d© enterro, a qizalq.ia.or»hora «do «lia © da _aoit©

if RÜA DQS ODRIVES

OFFii;illMS\PM.aPrec3sam-se «ie _a eBa,ss«B usara

a raa ela •IJttttamíSa n. »I, placa.

commandante GUIRAUD, esperado doBio da Prata até o dia 26 do corrente,sahirá, depois da indispensável demorapara

iSE?*•*"*-;.

L!

\ LUGA-SE a casa\ Harmonia n. G7 .

da Gamboa n. 71, padaria.

térrea da rua dae trata-se na rua

Para frete, passagensmaçOes, trata-se com os

BâBCELQIAe mais infor-

\ LUGA-SE para ajudante de cozinhai \ e copeiro ou outro qualquer serviço,um escravo muito fiel; na rua da Con-stituição n. 38.

ENJÔO DO MAR.—Remédio efflcaz

contra este terrivel inimigo dos via-jantes ; á rua do Ouvidor n. 78.

E.cumsBgnataraos

J. ALBERT | G.m da àlfauátóí34 B'

" " ¦' "* " " '" *"¦" ***""

N^T^sW-i- -AvA1''1 ¦^¦¦'.'J-rjtyx»*___-_."SVi-. «Ü.ji-;TTn" • ¦

COMPANHIADE

HAVERÁ' em algures quem nao as

conheça'? Moças, novos e velhos,negociantes, jornalistas todos á umaas conhecem. A' ellas, ás bellissimas—Tintas de Monteiro.

Ricas grenadinescores,

Cassas c baptisies de linho,finíssimas, a 200

Superiores chitas largas, fran-cezas, a 200

Superiores ditas, muito finas,a 240 .•

Chitas para colchas com bom-. tos padrões,

Grenadines pretas, lisas ( va-lem 500; a 200

Fustões de felpo e alcochoado,superior, a 500, 560

Chalés lisos, de uma só côr, a.Ditos superiores, listrados, o

que ha de melhor, 4,$ e.....Ditos em xadrez a 1^500,

11*800 Rico mulsair liso, superior, a

400, e 500 Brim de linho trançado, a400 eDito idem ds espinha, a 400

500. 600, 700 e...Completo sortimento de fustfio

bordado, o que ha de melhore mimosos g'ostos

Cobertores brancos, com felpo, aDitos encarnados, para cama

de casados, Ditos brancos listrados de pura

lã. a 3#500 Meias,em caixa, para senhora,

imitação de fio d'Escossiá, aColchas" de cores, marca Papa,3g500e

El viras á imitação, Cortes de gripe com uin figu-

rino da ultima moda, Completo sortimento de fazendas

brancas, e por preços muito commodossó no acreditado armazém de F. Vian-na Brazil.

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__ . Qualquer outra casa. -m^^yih^Jí ->.. ¦,._2£fe-.-.. jíSüsí"^. fÁ^i£?m é&^^-^

ANTÔNIO MOREIRA TAVARES kâláPwa^aifí-5 ®P,(\T\ ^Tlf 111 f.^ íl DSAdlvosado do Conselho d>EsUdo Q W

^-\hXT3J^Ú^]kjWd |WÜÍÍQ \ék U UA^OíU ^ W

I ^^iIoGenmiic«w""»» fl* '^::i

A^TiGO LARGO DO RCCíO

T P0153

EXCELLENTE PURGANTE]

P0if I

-0

MíEfiidiO TBAKSATLANTICA

LINHA DOS AÇORESO PAQUETE

MOÇAS que escreveis as vossas cartas

de amores ! usai das lindas tintas,violeta e verde-negTO de — Monteiro:

MYSTERIO DE BALHAM:—Depoisque o Sr. Bravo foi envenenado com

veneno que introduziram em uma gar-rafa de vinho de Borgonha, tem-sevendido em Londres milhares de —Rolhas de fechaduras ; —vende-se estautilissima e valiosa novidade á rua doOuvidor n. 78 e café do Rio de Ja-neiro.

PENNAS CHIMICAS.—Vende-se com

grande abatimento para acabar, narua do Ouvidor n. 78.

110 Rüâ DA AISEMBLEÂ 110(PRÓXIMO AO LARGO DA CARIOCA)

Fugiram da Imperial Fabrica de Ci-garros de S. João de Nictheroy os dousescravos seguintes, pertencentes a An-tonio Angusto Coelho e Souza:

Abel, com os signaes seguintes: es-tatura regular, boa presença, retinto,crioulo, de 27 annos, sem barba, bemfallante, soffre de darthros nos pés, etem cicatrizes no peito, produzidaspor medicamentos cáusticos; levou ca-misa branca e calça parda e talvez cal-ca e jaqueta de panno preto, novas.Õccupava-se em lavar roupa na fa-brica.

Gualter, com os signaes seguintes:estatura regular, boa presença, retin-to, sem barba, bem fallante, mas pau-sadamente. beiços grossos, olhos gran-des. crioulo, de 17 annos, é pedreiro,em cujo oíricio trabalhava a jornal, emNictheroy, onde é muito conhecido,bem como o escravo Abel.

Dá-se 50*000 pela apprehensão decada um. (•

O PÜRGATSVO MAIS AGRADÁVEL E SALUnão tem o defeitoE empregado com preferencia ao citrato de magnesia e

desse ultimo, de formar cálculos de phosphato-ammonuico-magnesico. Este preciosomedicamento é o mais efficaz nas coustipações teimosas, no embaraço gástrico,falta de n-™»'^" n.ovf.nvh:ip.nf>s .ntfislrmàes. nleurisia. febres dos paizes quentes.

LEITE & UNUÂRIOESPIMGARDEIROiS

Neste já bem conhecido estabeleci-mento deste ramo de negocio, encontra-se o melhor e mais variado sortimentode armas dos mais acreditados fabri-cantes da Europa, a saber: espingardasde um e dous canos para caça, ditasde um cano Flobert, ditas de um edous canos Lafaucheux de carregar portres svstemas, ditas de seis tiros, di-tas de"percussão central, pistolas deum e dous canos de seis tiros, rewol-vers, cartuchos de todas as qualidadese calibres, espoletas, polvarinhos,chumbeiros, saccos para caça, estribosde ferro e metal, caçambas de metal,facas e facões para matto, canivetes,assim como outros generos concernemtes ao mesmo ramo de negocio, que sóá vista poderá ser apreciado, por pre-ços mais módicos que em outra qual-quer parte.

HIGIENE DA PELLE

„s DOS l-0S0OjtOs

ERUPÇÕES — C0HIÍ0BS

Prowenídoj ou Oure

Cpe!«

appetite,p^.... -._ - . - T, .e geralmente empregado quando o purgante e necessário.—Deposito em Pariz,Boullay 8, rue Neuve de S. Aügustin.e no Rio de Janeiro em casa dos Srs.

FONSECA BRAGA & C-

bacbas, ardobes ^ãa

SffOVÒ COT.D-Ca.SA_Sdo mundo elegante'; poderoso contra

todas as ajfecçõétDA SP? DERME

Paris Lyon23, me BeautrelUisl 83, me de Lyon

Deposito uo Rio-de-Janeiro, P. RODDE.

BELLEZA DO ROSTO

44 ROA DÔ VIS(antiga do.c

NDE DE IlÂlÂPESCADORES)

RU A P ü ü- I H M Á 22

IW10li! «llfl m IJMi kWÍU4 i._ i Lag? mi

Âs únicas machinas quo'd.iggg^ÉII! sem quebrar o arroz

TIMA INVENÇÃOI]LrPrivilegiadas por decreto Imperial sob n. 6,270, de 20 de Julho de 1876 e

approvadas pela Auxiliadora da Industria Nacional.

Venáem-seem casa dos Srs. CYRILLO DE CASTRO «fe C», casa especial de machinas paraa lavoura.

fl. 59 _ PRAÇA DO GENS{RAL OSOBIO — N. 59OS Píg.OPII.íETA"iaiOS

mmCOCOTA

"SChitas largas superiores, 160 rs ; di-

tas escuras, 200 rs.; beija flor, lindospadrões,-320 rs.: ei viras, 320 rs.; cortesde casemira, 2$: fustão branco, 320 rs.:dito amarello, 320 rs.; collarmhos e

punhos, li?; morim Mana Angií com18 metros 4$ ; meias peças de dito, 1»;colletes para senhora, li. 500; ditos su-periores, 4#; riscados Oxford, 140 rs.;dito branco e preto, 160 el80 rs.; cas-sas de linho, 200 rs.; cortinados paracama, brancos, peça, 9,<.500, tem 22metros ; morim, peça, 2$ e 2J500 ; etudo barato; na casa da Cocota, á ruada Assembléa n. 50, olhai é o VelhaCocota, é o Bernardo da Velha Cocota,nada de eng-anos.

BEMHR'0 iWÊ LOPES PEREIRA DE MELLO

Lustres, arandellas, pendentes debronze e crystal, modelos novos e de-licados, figuras para jardins bu entra-das, globos e tudo quanto é precisopara este systema de illuminação desdeo mais modesto até o mais rico.

78 BOA DÂ ALFÂNDEGA 78EM FRENTE A CASA DO LAPORT (•

%? __ ^sortimento de globos, chaminés e co-pos de vidro duro, temperado.

78 RÜÂ DA ALFÂNDEGA 18Em frente á casa. Eaport. (*

Sa-ns %&*& &mm

Directamente e das mais importan-tes fabricas, acabam de chegar novasremessas de lustres, arandellas debronze e crystal para keros ene e velas,lampepes de mesa e globos de gostosnunca'vistos.

78 RUA DA ALFÂNDEGA 78 <J

Em frente á casa Laport

_.1I

^ in- «T X A ÜS I ífl THIATRO GYMNASIO

_rf_£"S____fl__.

PERDEU-SE a apólice da divida pu-

blica do valor de 1:000*$, de juro de6 °/o en. 106,489; quem a achou dirija-seárua do Visconde de Uruguay n. 95,em Nictheroy.

ÍE•:. C.

ENTRADO,

sahirá depois da indispensáveldemora para as iilias

S. MIGUELTERCEIRA E

<svV FA1AL

EM DIREITURAPassagens, fretes de valores em me-

taes, sa«_ues por qualquer quantia, etc

NÍO SB RECEBE CARGA.. .

ESCRIPTORIO DA COMPANHIA

26 RÜÁ DO VÍSCONDJÍ M INflAUMá

PARA uma bella escripturacão, niti-

da, correcta e brilhante, só as tin-tas azul, preta e preta azeviche deMonteiro.

PRECISA-SE vender—Tmtas de Mon-

teiro—a todas as pessoas que soube-rem escrever. Elias ensinam até aquem nao entende do riscado.

VENDEM-SE as tintas violeta, roxa e

preta de — Monteiuo — a todas aspessoas que a desejem comprar, emqualquer livraria da corte e de todo oImpério.*^7*Er¥DE*SI-SE cortes de gor-^"^ gorão preto encorpado,(pura seda) com SO covados a5©j. cada uni.; na casa especialde fazendas _ pretas á rua da

26 Quitanda n. lá, sofurado-

AKTOSIO MOREIRi Di SILVA k

7ÍT73 Rna deS. José 71 E73CASA FILIAL NA RUA DO

SENADOR EUSEBIO N. 68.

Acabam de receber um grande e va-riado sortimento de obras de vime,meias mobílias e peças avulsas, sofás,aparadores, consolos, mesas, cadeirasde braços e sem braços, ditas de encos-to, ditas de balanço," ditas para crian-cas, de mesa e pára meninas de col-íegio, berços e carrinhos de diversosgostos, cestos para roupa, assim comosofás, cadeiras, mesas e rnochos deferro para jardim, generos americanos,cadeiras de páo, ditas austríacas, fer-ragens, fogOes de todos os tamanhos, ecutilarias : tudo com grande reducçãonos preços.

í'Vllll"Li Si

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•_r— ¦" v- -í^-í -5^w"^ —_Tr_- -h^.r* __ir^T*i^arV^/!!_!*»-> __> ¦)_w¦•¦¦ '.¦-;v;.'-' "^ç &'tí-rm'p^^r-'^iSAA:iAW'. ííVK kl_ Í'í'*'7%^-,-Av.i.m^^- ¦-

'¦^ÊmÈmSÈÊBÊÈÈÊm mm. wm !¦

r^-^jr--'^1

te

Fugio no dia 12 o escravo Thonifiz,de iiaeao, 50 annos presumíveis, tamas pernas e mãos inchadas, barba ecabello branco, levou calça de zuarte;paletot e chapéo preto. Protesta-secontra quem o acoutár e gratifiça-se a;quem. o apprehender e levar á rua ú.àCarjn.òn. 24, sobrado. .-.'"-,

_5 wagons; os tigres, biafelo e outroslòrte 4ue Q paralòisQ de Arcliimedes

00,000 visitantes na prov-incia do Rio!!com seu trem especial de

animaes, a palaiica mais

EMPREZA SIMÕES & C.COMPANHIA DRAMÁTICA

DIRiemA PELO ARTISTA

Inimenso triumpho nas cidades do interior—Completo delírio nas famílias agricultoras—Decidida manif.'stação de superioridade '-'.

i • ¦

'~-~^..^-'"'--':J'-'r^.~

O Circo Chiarcrati eo, durante sua

Estréa da chegada em S, -Çíh-i-istoTão

SEXTA-.FEIHA; 22 D^ ;fflÉÍÍlÍÍI|iarini. com seus vastos recursos, dará um curto numero de espectaculos neste centro aristo-

ia Yia^em pela orfeita de seu itinerário, ^^0^^^0M^^M%^Ê^T0^'Ü; 1 M^lr^-r ¦: Beç«?^tia."rio.

Qointa feira 21 de SetembroRecita n. 34

1* representação da, magníficacomedia em 4 actos, de Vie to rien

3 Sardou

i ÍNTIMOSTomam parte os artistas Furtado

Coelho,'SiMÔiísV:;Gtísmão, Martins, Pe-regrino, Felippe, Bittencourt, Santos eBarros, e as Sras.'D-.' Jesüinâ, Luvini,Adelaide, Elisa e Henriqueta. * " -

Miseenscéne de Ftirtado Coelho;

A's S horas.

Os bilhetes acham-se â venda no-b:"lheteiro do thea,tro. - '

As encommendas só se respeitam aás 2 horas."

Os 'espectaculos

principiarão ás 8 horas da noite,iTyp. do GTL.OBP rua dós Ourives n èl.

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