nÚmero 38 /// abril 2013 - rostos.pt · mais sobre a vida que o lago sus-tenta ... quando se fala...

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NÚMERO 38 /// ABRIL 2013 FOLHA VIVA REVISTA DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA MATA DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA ARRÁBIDA A PATRIMÓNIO MUNDIAL DA UNESCO Poluição Luminosa | Limpezas Ecológicas

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NÚMERO 38 /// ABRIL 2013

FOLHA VIVAREVISTA DO CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTALDA MATA DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA

ARRÁBIDA A PATRIMÓNIO MUNDIAL DA UNESCOPoluição Luminosa | Limpezas Ecológicas

caminhos2

EDITORIALO desafio de assumir a vereação e a responsabili-dade sobre a Sustentabilidade Ambiental na Câmara Municipal do Barreiro foi ponderado, bem como foi considerada a responsabilidade de dar continuidade ao notável trabalho iniciado e desenvolvido pelos verea-dores que me antecederam, nesta área. Tem sido um trabalho árduo e consistente, apoiado numa excelente equipa de técnicos que integram a Divisão de Susten-tabilidade Ambiental. Prova disso, foi a atribuição do 1º Prémio de Qualidade de Serviços Públicos, em 2011, ano em que o Centro de Educação Ambiental (CEA) comemorou o seu 6º aniversário.

A conclusão do processo de criação da Reserva Na-tural Local do Sapal do Rio Coina e Mata Nacional da Machada (RNL Barreiro), em outubro de 2012, foi o culminar de um percurso longo, traduzindo o justo reconhecimento da importância da área no concelho, para o concelho e para a região. O caminho, agora, passa pela definição de estratégias de preservação e desenvolvimento, baseadas na criação de novas opor-tunidades, tendo em mente conceitos como Economia Verde, Ecossistemas e Biodiversidade. A dinamização

económica baseada no património natural, que não implique a depreciação dos recursos, mas sim a con-servação, envolve uma inversão de mentalidades, que pode impedir o abandono e perda de património natural.

O CEA continuará a dinamizar os Campos de Férias para os jovens, promovendo tempos livres de qualida-de, além de dar a conhecer e suscitar interesse pela RNL Barreiro, continuará com o apoio às escolas do concelho, bem como a todas as entidades e cidadãos que pretendam desenvolver atividades e projetos na área do ambiente.

No Eco-moinho do Jim, as atividades de sensibilização ambiental, em parceria com a S.energia – Agência Re-gional de Energia, serão uma constante, assim como a colaboração com a iBikeBarreiro e com todos que pretendam aí desenvolver atividades.

Será, para mim, uma honra poder dar um contributo, ainda que breve, aos projetos de desenvolvimento em prol da preservação e dinamização do Ambiente no Barreiro.

FICHA TÉCNICA

CÂMARA MUNICIPAL DO BARREIRORua Miguel Bombarda2834-005 Barreirowww.cm-barreiro.pt

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA MATA DA MACHADA E SAPAL DO RIO COINA

Tel.: 211 919 362

Coordenação de Edição e Redação:Divisão de Sustentabilidade Ambiental

Design e Paginação: Rostos da Cidade EDIÇÃO DIGITAL Data de Edição: abril de 2013

OLGA PAREDESVereadora do Ambiente da Câmara Municipal do BarreiroVice-presidente do Conselho de Administração da [email protected]

É na Amareleja que encontramos a maior central solar fotovoltaica do mundo. Com 46 Mwp de potência, a central produz 93 milhões de Kw, o equivalente ao consumo de 30 mil habitações, evitando, anualmente, a emissão de de cerca de 90 toneladas de CO2.Com uma superfície de 250 hectares, tem 262.080 painéis.A energia solar (energia térmica e luminosa) é captada por painéis solares, e transformada em energia elétrica ou mecâni-ca, sendo também utilizada em residências, para o aquecimento da água.Trata-se de uma fonte de energia limpa e renovável, pois não polui o meio ambiente e não se esgota.

A caminhada até ao lago.

RESERVA O SÁBADOA iniciativa "Reserva o Sábado" faz já parte da agenda de quem visita o Centro de Educação Ambiental da Mata da Machada e Sapal do Coina.Integrada na programação da Reserva Natural Local, esta atividade desen-volve-se no 1º sábado de cada mês, promovendo ações que estimulem o contacto com a natureza, com espe-cial enfoque para esta área protegida.

Assim, no dia 2 de março, a “Far-mácia Herbal” reuniu meia centena de participantes em torno de temas como a Ayurveda (medicina indiana

milenar), os princípios básicos que regem a fitoterapia ayurvédica e as propriedades das plantas. De forma generalizada, os partici-pantes ficaram com a noção de que os tratamentos e produtos herbais se destacam por serem harmo-niosamente assimiláveis e livres de químicos, logo, mais facilmente eliminados pelo corpo e na maioria dos casos praticamente isentos de efeitos secundários.O sucesso desta iniciativa levou à repetição do workshop agendado.Já no dia 6 de abril, foi “A Vida Se-

creta do Lago” (da Mata da Machada) que esteve em destaque.Sob a orientação dos biólogos Mário Carmo e Helena Lopes, os 23 par-ticipantes puderam ver e aprender mais sobre a vida que o lago sus-tenta (os seus micro-organismos e outros seres vivos como plantas, aves, insetos, etc.), bem como a sua interação e implicação com a vida humana.

Estamos já a preparar a próxima ini-ciativa, no dia 4 de maio.Reserve o Sábado!!

paisagens 3

Um habitante do lago.Preparação de cremes hidratantes.Todos colaboraram na preparação das amostras de água recolhidas.

O guia pode ser uma ferramenta muito útil para

identificar as espécies que observamos.

Click !!! Fotorreportagem

A importância das plantas. As amostras de água do lago observadas

ao microscópio.Alguns produtos necessários para fazer tinturas.

O grupo junto ao lago da Mata da Machada.

paisagens4

Como já é hábito, no 1º domingo do mês, o Eco-moinho abriu as suas por-tas para a realização da Cicloficina, numa parceria com a iBikeBarreiro. Esta ação permite a aprendizagem de pequenas reparações em bicicletas, promovendo assim o uso deste veículo na cidade.

Uma vez que nesse dia, 7 de abril, se assinalou o Dia Nacional dos Moi-nhos, o Eco-moinho associou-se à iniciativa, cujo objetivo é chamar a atenção para o inestimável valor patrimonial dos nossos moinhos tradicionais.

O conceito desta iniciativa é simples: a cada ano, pretende-se colocar em funcionamento simultâneo e abrir ao público para acesso livre tantos moinhos quantos for possível em todo o país.

O Eco-moinho do Jim preparou assim algumas ações de educação ambiental dirigidas aos mais novos, e proporcio-nou visitas ao espaço para os mais curiosos.

ECO-MOINHO DO JIM COMEMORA O DIA NACIONAL DOS MOINHOS

Participação coletiva para um objetivo comum é o mote deste evento, agen-dado, este ano, na sua 2ª edição, para 3 e 4 de maio. No site da Câmara Mu-nicipal do Barreiro (CMB), e até 20 de abril, é possível efetuar a sua inscrição, preenchendo o formulário online, ou descarregar um folheto informativo com Ficha de Inscrição que, depois de preenchida, pode ser enviada por e-mail, para o endereço eletrónico [email protected], ou entregue no Posto de Turismo do Barreiro (telefone: 21 099 0837), no Mercado Municipal 1º de Maio, na Av. Alfredo da Silva, em qualquer uma das oito juntas de Freguesia do Concelho ou no Hiper-mercado Continente do Barreiro.

Durante o período de entrega de pro-jetos, a CMB recebeu mais de 50 pro-postas, algumas – em breve divulgadas no site da CMB – de grande dimensão que, certamente, marcarão a imagem da cidade. As pré-candidaturas, refira--se, terminaram no dia 22 de março.

O Dia B é uma iniciativa que visa mobilizar a comunidade de todo o concelho do Barreiro em torno da ci-

dadania ativa, da auto-organização e da procura coletiva de soluções para a cidade, através de intervenções no espaço público (limpeza urbana, de praias, de florestas, manutenção de jardins e espaços verdes, reparação de mobiliário urbano e intervenções artísticas, como pintura de fachadas degradadas e emparedadas).

Em 2012, o Dia B movimentou 1200 pessoas, em 80 ações, em 8 freguesias, em torno da cidadania ativa. Em 2013, o dia 3 de maio será reser-vado à comunidade educativa, com 24 escolas que irão participar, e o dia 4 será o dia em que a cidade se abre à participação de todos.

DIA B – MOVIMENTE ESTA IDEIA

PAISAGENS 5

O iBikeBarreiro apelou aos barreirenses para que "entrem na primavera em família, de bicicleta", juntando-se ao passeio que promoveu no dia 24 de março.

Em família, pode-se desfrutar de um bom passeio de bicicleta, contemplando o despertar da primavera e pro-

movendo a saúde. Quem quisesse, podia levar o seu cesto de piquenique, e ficar pelo Rosário para desfrutar do descanso com uma paisagem diferente.

O passeio teve início marcado para as 10h, no largo do Mercado 1º de Maio, e ao longo de 15km, que passaram pelo Lavradio, parque José Afonso na Baixa da Banheira, Alhos Vedro e frente ribeirinha da Moita, até ao Rosário, os 37 participante exploraram pontos selecionados do percurso, experimentando a circulação na cidade de bicicleta.

Refira-se que este evento pertence a um conjunto de atividades promovidas pelo movimento iBikeBarreiro e tem o apoio da Câmara Municipal do Barreiro, Junta de Freguesia do Barreiro, S.energia, Grupo Transtejo e Fórum Barreiro.

Usar capacete dá-me segurança?Sim. Mas não chega!

2º PASSEIO DA PRIMAVERA

Quando se fala em segurança, ocorre logo o uso de capacete. Se há tema que cause uma discussão entre ciclistas urbanos, dado que este não é obrigatório, é o uso ou não do capacete.

Em desportos com risco de queda aparatosa (BTT ou patins) é claro que deve ser usado. Em circulação urbana, de percursos curtos a baixa velocidade, justifica-se? A favor, temos o aumento da segurança em quedas. Mas questiona-se a sua eficácia em colisões, e a resultante falsa sensação de segurança.

Facilmente se esquece o propósito do seu uso, o nível de proteção e que é apenas um dos elementos da se-gurança. O uso do capacete aumenta a segurança mas não garante uma circulação segura! É um elemento de segurança passiva, para proteger a cabeça em caso de queda, mas não é desenhado para colisões de velocidade.

Para garantir a segurança, importa não esquecer todos os outros elementos de proteção passiva (luvas, óculos, manutenção da bicicleta) e uma panóplia de hábitos de condução para uma segurança ativa e de preven-

ção: assertividade e antecipação na condução; olhar frequentemente por cima do ombro aumenta o campo visual, comunica com motoristas e anuncia a inten-ção de manobra; sinalização gestual atempada e clara de manobras; respeito do código de trânsito; perceção constante e atenta do trânsito automóvel; velocidade adequada e não arriscar.

O capacete ajuda, mas o importante é nunca precisar dele.Votos de pedaladas seguras.

Mais informações através de [email protected] ou em http:\\ibikebarreiro.blogspot.com

PROJETO ESCOLA6

PROJETO “EDUCAÇÃO AMBIENTAL:PRÁTICAS EDUCATIVAS EM ARTES VISUAIS" Com o objetivo de inspirar “jovens” em formação e crescimento a serem mais conscientes e responsáveis como cidadãos de uma casa que se chama “planeta Terra”, mergulhámos, profes-soras e alunos, nesta aventura durante sete semanas. Vinte e seis jovens e duas professoras da Escola Secundária de Santo André (ESSA), convidaram como parceiros de jornadas o CEA, o pintor Kira, a pintora Isabel Seruca e a professora Paula Celeste.

O projeto tomou forma, passando por várias fases e permitindo experiências diversificadas aos participantes. Com o tema “Educação Ambiental: Práticas edu-cativas em Artes Visuais”, abrimo-nos à magia de descobrir, representar e cons-truir com outro “olhar”. Experimentámos rabiscos, traços, manchas que surgiram através das nossas mãos guiadas pelo nosso coração e mentes curiosas.

Espaços físicos: a sala de aula B0.5 na ESSA, a Mata da Machada e o atelier do pintor Kira que nos recebeu num abraço amistoso com as sete cores

do arco íris; Workshop de reutiliza-ção e reciclagem com Isabel Seruca e Paula Celeste numa dança de formas e volumes.

São pequenos os passos que se tor-nam necessários dar: estimar, proteger, plantar e preservar espaços naturais locais, como a Reserva Natural Local do Sapal do Rio Coina e da Mata da Machada. Ensinar, revelar, aprender a olhar, a ver, a pensar, a amar e a agir com as formas naturais, com o outro e com o Planeta. Zelar para que o ambiente natural e humano nos proporcione saúde e bem-estar a todos os níveis.

“Se a experiência nos mostrar uma ver-dade melhor: Devemos ser flexíveis nos nossos pensamentos, para que as ideias preconcebidas e os preconceitos não nos privem da oportunidade de obter um co-nhecimento mais amplo e actualizado (…).” Edward Bach

PROF.ª ISABEL TOSTÃO E PROF.ª ESTAGIÁRIA LUCIANA GREGÓRIOESCOLA SECUNDÁRIA DE SANTO ANDRÉ

De 18 a 22 de março, 21 crianças e jovens, numa altura da pausa letiva, ocuparam os seus tempos e aprende-ram ‘a brincar’, no Campo de Férias da Páscoa promovido pelo Centro de Educação Ambiental (CEA) da Mata da Machada e Sapal do Rio Coina, com o objetivo de privilegiar o contacto direto com a natureza, numa clara valorização e estímulo de comportamentos am-bientalmente sustentáveis.O tema central foi a proteção do meio ambiente e, como sempre, as dinâmicas do grupo foram acompanhadas e con-duzidas por monitores especializados.

Os participantes puderam, entre ou-

tras atividades, construir comedou-ros de pássaros a partir de pinhas e sementes, descobrir as árvores da Mata da Machada, explorar este es-paço ao longo de 7km através de um roadbook e, literalmente, “meter as mãos na massa” para fazer um folar no forno de lenha.

Para assinalar o Dia Mundial da Ár-vore e da Floresta, os participantes plantaram 28 pinheiros-mansos, e encerraram a semana com uma pe-quena dramatização perante o olhar de admiração de pais, encarregados de educação e monitores.

CAMPO DE FÉRIAS DA PÁSCOA

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REBENTOS8

Sabias que... a 29 de maio comemora-se o Dia Mundial da Energia?

… em 10 minutos, um furacão produz mais energia que todas as armas nucleares juntas?

… a eletricidade foi descoberta pelo grego Tales, por volta de 600 a.C, constatando

que ao esfregar um pedaço de âmbar com um pano, este atraía pequenos objetos?

… uma lâmpada fluores-cente usa 75% menos energia do que as típicas lâmpadas incandes-centes, e dura 10 vezes mais?

… os Estados Unidos consomem 25% da

energia mundial?

… um avião Jumbo com o tanque de combustível cheio é suficiente para conduzir um automóvel quatro vezes à volta do mundo?

Vamos Ler?VAMOS CUIDAR DA TERRA Anabela Marisa Azul, Catarina Schreck Reis, Helena FreitasImprensa da Universidade de Coimbra

Através das atividades propostas, descobre o que é o efeito de estufa, os fenómenos que contribuem

para o aquecimento do clima a nível global e as alterações climáticas, bem como os impactes que as ações comuns ao dia-a-dia podem ter no funcionamento global da Terra. Des-cobre ainda as medidas ao alcance de todos para cuidar da Terra.

O que faz...O Astrónomo

O Astrónomo estuda o universo: a sua origem e evolução. Com a ajuda de telescópios e câmaras, observam corpos celestes como as estrelas, os planetas, galáxias, entre outros, de forma a pode-rem obter mais dados que nos ajudem a compreender como todo o universo funciona.

REBENTOS 9

1Começa por separar 9 botões grandes, de co-res diferentes. Depois, escolhe 9 botões mais pequenos, em cores que contrastem com os

grandes, e junta-os em pares.

2Quando encontrares a combinação de cores que te agrade mais, pega num botão grande e passa-o por um elástico fininho (encon-

tras à venda em retrosarias).

3Pega então no botão mais pequeno, passa-o também pelo elástico, de forma a que fique por cima do botão maior. Pega

na ponta do elástico e passa-os nos outros furos destes botões, de forma a fixá-los. Repete este procedimento com os outros pares de botões.

4Quando acabares, ata firmemente as pontas do elástico. Podes por um pouco de cola no nó, para fixar melhor. Depois

de seca a cola, corta o excesso de elástico das pontas.

A primavera está aí, enchendo os jardins de flores coloridas. Enche-te tu também de cor: reutiliza os botões ve-lhos que tens lá em casa e faz uma bonita pulseira com eles.E porque não aproveitas, e fazes também uma para a tua mãe, para lhe ofereceres no Dia da Mãe?

Mãos à obra!!Pulseira de botões

O primeiro tipo de máquina fotográfica foi a câmara obscura, que em latim significa “quarto escuro”. Tratava--se de um quarto escuro com um buraquinho na parede que deixava passar a luz. A imagem aparecia virada ao contrário na parede oposta ao buraco.Foi o árabe Alhazen de Basora, que viveu há aproxi-madamente 1000 anos, quem descobriu este processo.

A partir do século XVI, muitos artistas, como por exem-plo Leonardo da Vinci, usavam as câmaras escuras, agora mais pequenas, para os ajudar a desenhar com maior rigor. As imagens refletidas eram feitas de luz e só existiam no interior da câmara, por isso o significa-do etimológico das palavras gregas: foto (luz) e grafia (desenhar/escrever). Assim, fotografia era a “escrita com luz”.

Apesar de conseguirem copiar as imagens, não as con-seguiam guardar ou imprimir.

Mais tarde, os cientistas descobriram que alguns químicos mudavam de cor quando a luz incidia neles. Foi em 1826 que Joseph Niépce pegou numa folha de metal barrada de uma substância chamada betume, e a colocou numa câmara obscura. Apontou-a durante 8 horas para uma janela e a luz deixou uma imagem permanente no be-tume. Surgia assim a primeira foto!

No entanto, este processo de captura de imagem era muito lento e pouco prático. Louis Daguerre descobriu, na década de 1830, que podia produzir imagens em folhas de cobre revestidas com químicos. Estas fotos, que ficaram

conhecidas como daguerrotipos, demoravam meia hora a tirar. Apesar do avanço, as fotos só podiam ser tiradas se houvesse sol. No entanto, o que era considerado o maior inconveniente, era a dificuldade em obter cópias.

Foi outro inventor, William Talbot, que fazia experiências com o que chamou de calótipos, que superou o problema em 1841. Com seus calótipos obtinham-se negativos, em apenas 1 minuto, que logo deveriam ser passados aos positivos em outras folhas. Em 1844, foi publicado o primeiro livro com fotografias.

Por volta da década de 1850, qualquer pessoa podia tirar a sua fotografia num estúdio.Poucos anos depois, em 1888, George Eastman lançou a Kodak nº1, a primeira máquina fotográfica que podia ser usada em casa.Nos dias que correm, com o avanço da tecnologia, tirar fotografias já é acessível a todos com uma máquina fotográfica digital ou telemóvel com câmara, deixando de haver o limite de fotografias disponíveis que era imposto pelos rolos, e que permitem capturar milhões de momentos em todo o mundo.

Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

Grandes invenções

A primeira fotografia tirada mostra edifícios e telhados.

REBENTOS10

Alhazen de Basora observou como as imagens, após atravessarem o buraco de

uma tenda, apareciam refletidas invertidas.

A Kodak n • 1 foi a primeira

máquina fotográfica

portáti l, que podia ser usada

por fotógrafos amadores.

A História das Invenções, Texto Editora

Máquina Fotográfica

O Lacerta lepida é certamente o lagarto de maior dimensão da Península Ibé-rica, com um porte que pode alcançar os 80 cm de comprimento. Tem uma presença robusta, apresentando uma cauda muito comprida, membros fortes e uma cabeça saliente.

É facilmente identificável não só pelo seu tamanho, mas também por apre-sentar um dorso verde e amarelado, com manchas escuras; por outro lado, o seu ventre é esbranquiçado ou mes-mo amarelado. Lateralmente, apresenta várias filas com manchas azuis, por vezes rodeadas de preto. Outra caracte-rística marcante deste lagarto é, como já foi referido, a sua longa cauda, que apresenta a mesma coloração do cor-po, com a excepção de quando se está em presença de uma cauda regenerada. Fisicamente, a diferença entre sexos é facilmente identificável, uma vez que os machos possuem uma cabeça signifi-cativamente mais larga que as fêmeas, e também apresentam o início da cauda mais longo e consequentemente mais estreito.

Os sardões movem-se com grande agi-lidade entre a vegetação, no entanto, e quando se sentem ameaçados, não hesitam em trepar a rochas se não exis-

tirem outros refúgios nas proximidades. O período de hibernação pode iniciar-se em outubro ou novembro e durar até fevereiro ou março. Durante os meses de verão permanecem inativos nas ho-ras de maior calor, apresentando dois picos de atividade, um de manhã e outro ao fim do dia. São facilmente obser-váveis em locais com boa insolação, tais como estradas, muros, montes de pedras ou troncos de árvores. Contudo, assim que detetam algum movimento, fogem rapidamente, o que torna difícil observá-los a curta distância.

Relativamente ao habitat, o sardão é comum em zonas rochosas, terre-nos agrícolas e matagais, preferindo sempre áreas bem expostas ao sol e evitando zonas excessivamente húmi-das e com elevado ensombramento. Necessita, no entanto, de uma determi-nada densidade de vegetação, que lhe proporcione abrigo em caso de perigo. É facilmente observável em olivais, onde encontra refúgio nas árvores que apresentam troncos ocos e tortuosos. A sua dieta é baseada, essencialmente, em invertebrados tais como gafanho-tos, abelhas, aranhas e centopeias, e é complementada com vegetais e frutos. Pode igualmente predar lagartixas e pequenos mamíferos.

O Lacerta lepida apresenta uma dis-tribuição tipicamente mediterrânica, estando presente na Península Ibéri-ca, sul de França e noroeste de Itá-lia. Infelizmente, e dada a pressão a que tem vindo a ser sujeito, as suas populações apenas são abundantes em algumas zonas isoladas, sendo que, em Portugal tornou-se uma espécie rara em zonas mais áridas de algumas regiões do norte português. Esta pres-são é feita diretamente pela ação do homem, que constitui a principal causa do declínio observável da espécie. O sardão também é alvo de uma elevada taxa de mortalidade por atropelamento, uma vez que a espécie utiliza com fre-quência as estradas por serem locais com muito boa exposição solar. Entre os seus inimigos naturais destacam-se algumas espécies de cobras, rapinas como por exemplo, falcões, açores, milhafres e águias, bem como outras aves como a cegonha, mas também mamíferos como o saca-rabos, o toi-rão, a fuinha e o lince.

Independentemente desta aparente raridade a nível nacional, o sardão, encontra-se classificado com o es-tatuto de não ameaçado, mas fazen-do parte Anexo II da Convenção de Berna.

OBSERVATÓRIO 11

SARDÃO Lacerta lepida CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Reptilia

Ordem: Squamata

Família: Lacertidae

Género: Lacerta

Espécie: Lacerta lepida

impressoes coloridas12

POLUIÇÃO LUMINOSAMais um desafio para a HumanidadeSempre que vamos passear à noite num espaço rural, quan-do olhamos para o céu reparamos o quanto este é estrela-do. Num simples olhar vislumbramos estrelas, cometas e constelações, quase desconhecidas para muitos de nós que vivem nas grandes cidades. Desde pequenos que aprende-mos que independentemente do ponto em que estamos é sempre possível identificar a Estrela Polar, mas este feito torna-se quase impossível quando estamos numa cidade. Mas qual a razão para este facto? A resposta é simples: excesso de iluminação!

Por diversas razões, que vão desde segurança até ao bem--estar das populações, as cidades são ricas em iluminação, o que se tornou num novo fenómeno de poluição, desco-nhecido por muitos de nós: a poluição luminosa.

A poluição luminosa consiste na utilização excessiva de iluminação artificial, que resulta da utilização inconsciente de recursos, que incomoda e prejudica o ambiente. Assim este tipo de poluição é considerado um efeito colateral da industrialização, sendo a sua principal fonte a iluminação pública, mas existem muitas outras como: luminárias inter-nas e externas das residências e outros estabelecimentos, anúncios publicitários, iluminação viária, sinalização aérea e marítima, entre outras. Este tipo de poluição é mais in-tensa em zonas com uma grande densidade populacional e fortemente industrializadas, como a América do Norte, Europa e Japão.

Apesar de se tratar de uma situação que os astrónomos há muito chamam à atenção, só nos últimos anos é que se iniciaram estudos para perceber quais os efeitos que o excesso de iluminação poderá ter sobre o ambiente. Os resultados obtidos até ao momento são preocupantes, de-monstrando que a escuridão é tão importante como a luz do dia. Assim, além do grande desperdício económico e de recur-

sos energéticos, verifica-se que a poluição luminosa tem influência sobre vários fatores:• No sistema biológico humano, uma vez que o período no-

turno tem efeitos reparadores ao nível físico e psicológico;• Nas aves, com alterações ao nível das rotas de migração;• Nos peixes provoca danos irreversíveis nos olhos;• Nas plantas verifica-se um desequilíbrio na fotossíntese

e no processo de polimerização.

Em todo o caso, a iluminação é essencial, principalmente a iluminação pública; desligar as luzes seria promover aciden-tes de trânsito, contribuir para o aumento da criminalidade e diminuir o nosso bem-estar. De forma a minimizar-se os efeitos negativos, estão no entanto a começar a desenhar-se novas estratégias para a utilização de iluminação artificial.

Península Ibérica à noite (NASA)

Lisboa à noite (@joseph)

PROJECTO “DARK SKIES RANGERS”

O NUCLIO – Núcleo Interactivo de Astronomia está neste momento a coordenar o projeto internacional “Dark Skies Rangers”, que tem como objetivo sensibilizar a comuni-dade educativa e população no geral para a problemática da poluição luminosa. Através deste projeto, cada um de nós pode participar ativamente, bastando para tal inscrever-se como auditor e assim avaliar os sistemas de iluminação exterior de um determinado local. Para mais informações sobre o projeto, poderá consultar o site www.dsr.nuclio.pt

Porquê esta candidatura?

O Bem Arrábida possui valores de excecional qualidade que importa preservar, promover e legar às gerações futuras, quer do ponto de vista natural, quer do ponto de vista cultural - sen-do por isso esta uma candidatura a património mundial misto.

É um sítio natural de valor mundial pela sua beleza, mas tam-bém enquanto importante testemunho de processos geológicos e lugar de uma riqueza florística e de conjuntos vegetativos assinalável e mesmo única, ilustrativa da história da vida na Terra.É um sítio cultural de valor mundial como testemunho da adap-tação milenária do homem ao meio. Na Arrábida, o património cultural tem uma rica dimensão material, mas também uma significativa dimensão imaterial, associada a práticas, representações, expressões, conheci-mentos e saber-fazer.

Trata-se, pois, de um património vivo, transmitido de geração em geração, recriado permanentemente pelas comunidades e grupos em função do seu meio, e fator imprescindível para criar e fortalecer um sentimento de identidade e de continui-dade.Por tudo isto, a candidatura da Arrábida a património mundial misto justifica-se plenamente.

Uma Candidatura da Região e do País - Arrábida a Património Mundial da UNESCO

A Associação de Municípios da Região de Setúbal em conjunto com as Câmaras Municipais de Palmela, Sesimbra e Setúbal, e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) partiu para este projeto com os olhos postos no futuro da região e do país.

Os municípios da Região de Setúbal, a sua Associação e o conjunto dos restantes agentes de desenvolvimento regional que participaram na construção do Plano Estratégico para o

Desenvolvimento da Península de Setúbal (PEDEPES), iniciada em 2000, consensualizaram entre si a Candidatura da Arrábi-da a Património Mundial, enquanto projeto estratégico para o desenvolvimento regional, visando a valorização do património natural e cultural da região.

A candidatura ganhou corpo e dinâmica própria, promoveu o debate, a reflexão e a partilha de ideias entre centenas de entidades e instituições; firmou uma colaboração ativa através da assinatura de protocolos com diversas entidades como o Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, entre outras, que permitiram dar suporte téc-nico-científico à candidatura; juntou pessoas e individualida-des, das artes, do desporto, da cultura, da ciência, da política, todos em torno do objetivo comum de classificar a Arrábida como Património Mundial.

Após a entrega do dossiê de candidatura a 1 de fevereiro na UNESCO em Paris, segue-se agora a avaliação dos vários elementos da candidatura na vertente Cultural e Natural, pe-las duas Organizações Consultivas da UNESCO: o ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios) e a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), res-petivamente.

Prevendo-se que as peritagens terão lugar entre setembro e novembro, estamos a desenvolver medidas que visam a pre-paração, no terreno, da visita dos peritos da IUCN e ICOMOS, assim como a execução das medidas consideradas prioritárias no Pré-Plano de Gestão entregue no dossiê da candidatura, nomeadamente a constituição da “Equipa Arrábida”, de fun-cionamento permanente, a qual terá a responsabilidade de acompanhamento de todo o processo.

Estamos hoje mais perto de assegurar o que sonhámos com o lançamento desta candidatura.

AMRS – ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIO DA REGIÃO DE SETÚBAL

ARRÁBIDA A PATRIMÓNIO MUNDIAL DA UNESCO

PERFIL 13

ECO-página14

Já as nossas avós sabiam que o vina-gre faz milagres na limpeza da casa: além de eliminar a sujidade, gordura e bactérias, é um produto barato e não poluente.Aproveite as cascas de citrinos ou especiarias que já tenham expirado a validade para juntar ao vinagre e fazer produtos de limpeza. O cheiro do vina-gre tornar-se-á menos intenso e, após secar, terá desaparecido, deixando apenas o agradável aroma dos restan-tes componentes.É também um presente original para oferecer!

Atenção: Não use este produto em granito ou mármore. O vinagre é ácido e pode manchá-los.

VAI NECESSITAR DE:

•Vinagrebranco(vinagredeálcool)

•Cascasdecitrinos(Sempolpa.Tor-na o composto pegajoso!)

•Ervas(Rosmaninho,menta,tomilho,ou outras.)

•Asespeciariasemgrão (As especiarias moídas podem entu-pir o pulverizador.)

•Essências(Opcional.Servemape-nas para intensificar o cheiro.)

•Óleosessenciais(Opcional.Servemapenas para intensificar o cheiro.)

Limpezas ecológicas

Passado o tempo de maceração, passe o conteúdo para outro fras-co, através de um passador, coan-do as cascas e especiarias.Guarde o vinagre aromatizado num frasco vedado. Esta mistura tem uma validade de cerca de um ano.

Para o usar, misture num frasco pul-verizador uma parte deste concen-trado e duas partes iguais de água. Pulverize uma pequena área para testar o aroma. Lembre-se que o cheiro a vinagre desaparece, depois da área borrifada secar. Se, mesmo assim, considerar que este cheiro é muito forte, junte mais umas gotas de extrato ou de óleo essencial.

Para fazer um produto com laranja e especiarias, junte paus de ca-nelas, cravinhos e (se pretender) extrato de amêndoa num frasco. Encha com cascas de laranja e adi-cione vinagre até cobrir a mistura.Coloque a tampa no frasco e deixe repousar por duas semanas (no máximo, um mês).

Se quiser, pode optar por uma mistura de limão, rosmaninho e extrato de baunilha, procedendo como explicado anteriormente.

Experimente também uma mistura de lima e tomilho ou de toranja e menta (pode substituir as folhas de menta por extrato)

Adaptado de: www.theyummylife.com/Natural_Citrus_Vinegar_Cleaners

Destinos 15

Durante cinco séculos, a realeza por-tuguesa usou as suas sumptuosas mansões e propriedades de luxo como residências de verão para desfrutar do ar puro e do refrescante microclima da serra, escapando ao calor citadino. Em tempos descrita pelo poeta inglês Lord Byron como um “Glorioso Éden”, esta terra onírica e fantástica continua a atrair grandes escritores e realizadores de cinema, os quais encontram inspi-ração tanto na incomparável beleza de Sintra como nas suas lendas e história.

O centro histórico de Sintra é um mu-seu a céu aberto, repleto de tesouros magníficos, como os jardins do luxuo-so Tivoli Palácio de Seteais, o Convento dos Capuchos do século XVIII, o Parque de Monserrate e diversos museus. As pequenas lojas encantadoras, os an-tiquários, os restaurantes e os cafés enriquecem de igual forma esta vila pi-toresca, além dos vários museus onde poderá apreciar desde arte moderna a arqueologia e brinquedos históricos.

O Palácio Nacional encontra-se no cen-tro histórico. Trata-se de um monumento impressionante, conhecido por ser o

único palácio real do país, de origem medieval, que permanece intacto. A es-plêndida combinação de estilos – Mou-risco, Gótico e Manuelino – assim como as suas salas ricamente ornamentadas,

os azulejos de tipo oriental, as pinturas delicadas, a mobília antiga e as belís-simas tapeçarias valem bem a visita a este palácio. Porém, as características mais notórias deste monumento são as duas altas chaminés cónicas – um verdadeiro ponto de referência nos ares brumosos de Sintra.

O Castelo dos Mouros, que remonta aos séculos VIII–XIX, ergue-se num dos cumes da serra. Conquistada pelo rei D. Afonso Henriques em 1147 e restaurada por ordem do rei D. Fernando II em 1839, esta estrutura militar colossal manteve--se preservada ao longo do tempo.

O excêntrico Palácio da Pena, um dos ex-líbris da paisagem de Sintra, é considerado uma das obras-primas arquitetónicas mais originais de Portu-gal. Faz lembrar um palácio de contos de fadas e exibe uma fusão de estilos Gótico, Manuelino, Mourisco e Indiano. Remonta ao século XIX e está classifi-cado como Património da Humanidade da UNESCO, contendo uma série de torreões exóticos, baluartes e cúpulas de tons pastel, janelas com caixilhos minuciosamente trabalhados e piná-culos de cores reluzentes. Mandado construir pelo rei D. Fernando II e pela rainha D. Maria com o propósito de criar um retiro idílico para a realeza, este palácio romântico contém salas de estilo vitoriano, trompe-d’oeils, mobília real e jardins magnificamente cuidados.

A Quinta da Regaleira foi mandada construir pelo milionário português António Augusto Carvalho no início do século XX e é considerado “um sonho arquitetónico tornado realidade”. Pro-jetado pelo arquiteto visionário italiano Luigi Manini, este local, classificado como Património Mundial da UNESCO, distingue-se pela fusão de elementos góticos, manuelinos e neoclássicos. Possui uma bonita capela, muitos jar-dins e elegantes lagos. Uma das suas características mais intrigantes é a escadaria em espiral – uma série de degraus que o conduzirá a uma área de grutas e cavernas misteriosas.

Sintra A magnífica vila de Sintra é toda ela mágica e cheia de esplendor.Caracterizada pelo seu encanto e serenidade singulares, oferece cenários de uma beleza surpreendente, com a sua vasta serra rochosa, densa vegetação e praias imaculadas. Designada de “Serra da Lua” pelos Celtas e de “Mons Lunae” pelos Romanos, a mística serra de Sintra abrange também um vasto parque natural que se estende até à costa marítima de Cascais.

A famosa escadaria em espiral da Quinta da Regaleira.

Do Castelo dos Mouros descortina-se uma vista única sobre a Serra de Sintra.

Palácio da Pena, digno de um conto de fadas.

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AGENDA3 E 4 DE MAIO

DIA B – MOVIMENTE ESTA IDEIA Local: pelas 8 freguesias do município do BarreiroInformações: 212 170 904 ou www.dia-b.org

Sob o mote Participação Coletiva Por 1 Objetivo Comum, esta iniciativa dinamiza diferentes ações de voluntariado urbano, contribuindo para o reforço da coesão socioterritorial.

ATÉ 2 DE JUNHO 360˚ CIÊNCIA DESCOBERTALocal: Fundação Calouste GulbenkianInformações: www.gulbenkian.pt

9 A 12 DE MAIO CURSO - CETÁCEOS DE PORTUGALLocal: Moinho da Mourisca - SetúbalOrganização: Escola de MarInformações: www.escolademar.pt

6 A 10 DE MAIO CURSO – IDENTIFICAÇÃO DE PEIXES DOS ECOSSISTEMAS FLUVIAIS DE PORTUGAL

Local: Museu Nacional de História Natural e da CiênciaInformações: https://sites.google.com/site/cursopeixesfluviais