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1 NÚCLEO REGIONAL DE FRANCISCO BELTRÃO ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – ENSINO FUNDAMENTAL AMPÉRE – PARANÁ PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

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NÚCLEO REGIONAL DE FRANCISCO BELTRÃO

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – ENSINO FUNDAMENTAL

AMPÉRE – PARANÁ

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

NOVEMBRO/2011

SUMÁRIO

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1 – INTRODUÇÃO..................................................................................................... 03

2 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE......................................10

3 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS...............................22

4 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA..............32

5 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO............44

6 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA.........................53

7 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA..............................64

8 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA.......................83

9 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA.......95

10 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA INGLÊS..................................................................................................

113

11 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR

EM CONTRATURNO................................................................................................

125

12 - ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR DE CONTRA TURNO DA

DISCIPLINA DE MATEMÁTICA................................................................................

130

13 - ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR DE CONTRA TURNO DA

DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA ….....................................................134

ANEXO......................................................................................................................

139

Anexo 1: JUSTIFICATIVA – AVALIAÇÃO TRIMESTRAL.........................................

140

Anexo 2- PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE............................

141

Anexo 3 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS...................

149

Anexo 4 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA....

156

Anexo 5 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO..

174

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Anexo 6 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA...............

176

Anexo 7 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA...................

181

Anexo 8 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA.............

186

Anexo 9 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

194

Anexo 10 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA

ESTRANGEIRA MODERNA INGLÊS........................................................................

211

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1. INTRODUÇÃO

A construção da Proposta Pedagógica Curricular é mais um passo importante

na afirmação da educação como um direito universal, pois vem auxiliar o professor

a reorganizar a sua prática educativa, tornando cada vez mais próxima da realidade

dos sujeitos do processo de ensino.

Dessa forma, compreendemos que esse é um documento que traz, em si, o

chão da escola e traça estratégias que visam o trabalho do professor e garante a

apropriação do conhecimento por parte dos alunos.

A Escola oferta o Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano, com 04 (quatro)

turmas e um total de 42 alunos, no período matutino das 07h15 às 11h40, pelo

número de alunos classifica-se em Porte 1, utilizando a Organização Curricular por

disciplinas da Base Nacional Comum e a parte diversificada da matriz curricular é

composta por Língua Estrangeira Moderna (Inglês). Oferta também o Programa de

Atividades Complementares Curriculares em Contra turno, sendo assumido como

política pública as Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, tendo 04

horas de carga horária semanal e funciona em período contrário do turno da escola.

Os sujeitos de nossa escola, os alunos, são oriundos de classes não

assalariadas, filhos de agricultores, com renda em torno de 1 (um) a 3 (três) salários

mínimos. Quanto à escolaridade dos pais, a maioria possui somente as primeiras

séries do curso primário (Lei 4024/61). Havendo ainda uma minoria de analfabetos.

A organização curricular em nossa escola baseia-se na discussão e

construção coletiva, no conjunto de atividades planejadas de forma a recriar novas

práticas educativas visando o pleno desenvolvimento do educando.

Buscamos desenvolver um currículo integrado, centrado na organização das

atividades, com base nas experiências e diferenças individuais dos alunos, cuja

função é definir, o papel das disciplinas escolares na organização do trabalho

pedagógico, assim aproximando os conteúdos de cada disciplina, tendo em vista a

unidade dos processos educativos.

Enfim, o currículo está baseado nas dimensões científicas, artística e

filosófica do conhecimento, quando afirma: “... entende-se a escola como o espaço

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do confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos

do cotidiano popular. Essas são as fontes sócio-históricas do conhecimento em sua

complexidade”. (DCEs, 2008, p. 23).

Contudo apontamos nosso currículo fundamentado em uma concepção

cientificista, onde os princípios servem de critérios que organizam tanto a relação do

conhecimento sistematizado, quanto à contextualização dos mesmos na vida do

aluno como prática social, com vista a transformação desta realidade na qual está

inserido.

As utilizações do termo letramento vêm sendo discutidas de forma muito

eficaz por especialistas em educação. Para eles, trata-se de um termo relativamente

novo no vocabulário utilizado por aqueles que não têm envolvimento na prática

educacional. Entretanto, tal termo ressalta um sinônimo amplamente conhecido por

educadores há muito tempo: muitos indivíduos conhecem a simbologia das letras,

mas, não conseguem decifrá-las corretamente.

Fica evidente quando comparamos que existe uma diferença fundamental

entre alfabetização e letramento. A alfabetização é um processo praticamente

mecânico apreendido, na maioria das vezes, dentro das salas de aula e o

letramento é um conjunto de conhecimentos que o indivíduo acumula ao longo da

vida. Seguindo esta linha de pensamento há alfabetização um dia tem fim, isto é,

termina quando o indivíduo adquire a capacidade de compreensão dos sinais que

compreendem determinada língua escrita.

Logo, é importante ressaltar que alfabetização e letramento caminham juntas

embora nem todo sujeito letrado precise, necessariamente, ser alfabetizado. É difícil

imaginar, no entanto, que alguém possa exercer tal condição em grau satisfatório (o

mais alto deles) sem que antes tenha sido alfabetizado. Este fato pode ser explicado

se considerarmos que a maioria absoluta do conhecimento que se pode adquirir

está disponível na forma de símbolos grafo cêntricos. Letramento: é, sobretudo, um

mapa do coração do homem, um mapa de quem você é, e de tudo que pode ser.

Magda Soares. Alfabetização: é um processo dentro do letramento e, segundo

Magda Soares, é a ação de ensinar/aprender a ler e a escrever.

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Estamos, portanto, diante de um imenso desafio que é deixarmos de nos

preocupar apenas com os elevados índices de analfabetos retratados pelas

pesquisas e passarmos a nos preocupar com os mais elevados ainda índices de

iletrados que nem sequer são quantificados pelas pesquisas. Necessitamos abraçar

a ideia de que somente quando adquirirmos um nível satisfatório de letramento será

capaz de nos igualarmos as sociedades que hoje consideramos mais

desenvolvidas.

Com isso, é preciso ter bem definido que o processo de ensino estrutura-se

nas ideias prévias dos alunos e dos professores, advindas do contexto de suas

experiências e de seus valores culturais, as quais são reformuladas e re-elaboradas

a partir dos conceitos científicos que fundamentam cada disciplina.

No processo educativo, avaliação é vista numa dimensão formadora,

diagnóstica do processo de ensino e aprendizagem, a qual permite que haja uma

reflexão sobre a ação da prática pedagógica, permitindo que a escola possa

reorganizar conteúdos, instrumentos e novos métodos de ensino contribuindo assim

para o acompanhamento diário do desempenho do aluno e a compreensão de suas

dificuldades de aprendizagem. A avaliação nessa perspectiva visa à formação de

sujeitos que se apropriam do conhecimento para compreender as relações

humanas em suas contradições e conflitos.

Contudo, a Proposta Pedagógica Curricular, visa contemplar os desafios

educacionais contemporâneos e temas da Diversidade: Enfrentamento à Violência

na Escola, Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação Ambiental, Educação

Fiscal, Educação das Relações Etnico-Raciais e Afrodescendência e Educação do

Campo.

Para que isso se efetive no âmbito escolar, propõem-se novas ações

pedagógicas como: Adaptações Curriculares para alunos com dificuldades de

aprendizagem; encaminhamento destes alunos para profissionais especializados

(fonoaudiólogos, neurologistas, psicólogos); mais atenção e diferenciação nas

atividades para alunos com necessidades educacionais, sem contudo individualizar

ou “empobrecer” o ensino, além de outras alternativas passíveis de discussão e

inclusão.

Visto que as adaptações curriculares propostas pelo MEC visam promover o

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desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos que apresentam necessidades

educacionais especiais, tendo como referência a elaboração do projeto pedagógico

e a implementação de práticas inclusivas no sistema escolar. Inclusive a LDB (Lei

de Diretrizes e Bases) prevê que a adaptação curricular é um direito dos alunos com

necessidades educacionais especiais, conforme rege seu Artigo 59, Os sistemas de

ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização

específica, para atender às suas necessidades;

II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível

exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e

aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os

superdotados;

III - Professores com especialização adequada em nível médio ou superior,

para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular

capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

IV - educação especial para o trabalho, visando sua efetiva integração na

vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem

capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os

órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade

superior nas áreas artísticas, intelectual ou psicomotor;

V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares

disponíveis para o respectivo nível ensino regular.

Dessa forma os critérios de adaptação curricular serão indicadores do que os

alunos devem aprender, de como e quando aprender, das distintas formas de

organização do ensino e de avaliação da aprendizagem com ênfase na necessidade

de recursos e apoio adequados.

No que diz respeito à prevenção ao uso indevido de drogas, pode-se concluir

de que é uma problemática ainda não enfrentada na realidade de nosso espaço

escolar. Todavia a escola como instituição social, precisa compreender suas

atribuições neste contexto para atuar e intervir, tornando necessário a

implementação desta prática pedagógica no seu currículo, através de ações

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pedagógicas de prevenção de caráter crítico e histórico, articuladas aos conteúdos

das diferentes disciplinas da Educação Básica em conformidade com as Diretrizes

Curriculares Estaduais.

Com isso, professores e alunos podem desenvolver e ampliar argumentos

consistentes e críticos sobre situações e contextos nos quais as drogas estão

presentes.

O PEP (Prontidão Escolar Preventiva) é um programa desenvolvido pela

Secretaria Estadual de Educação, o qual foi implantado na escola, cujo objetivo é

capacitar toda a comunidade escolar, para que sejam agentes atuantes colocando

os conhecimentos adquiridos em prática para que em caso de uma situação real de

emergência, a própria comunidade escolar possa enfrentar o problema e iniciar o

atendimento até a chegada das equipes especializadas de emergência.

“Pensar a educação” a partir do mundo do campo para o campo, levando em

conta seu contexto em termos de cultura, maneira de conceber o tempo, espaço,

meio ambiente, modo de vida, organização familiar, trabalho, amparados pelo artigo

28 da LDB Nº. 9394/96 que estabelece: a oferta da educação básica para a

população rural deve ser adaptada e adequada as suas particularidades da vida

rural de cada região (com metodologia, avaliação, calendário diferenciado).

A Educação do Campo compreende a educação básica em suas etapas de

Educação infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional

Técnica de nível médio integrada com o ensino médio e destina-se ao atendimento

às populações rurais em suas mais variadas formas de produção da vida –

agriculturas, familiares, extrativistas, pescadores, artesanais, ribeirinhos, assentados

e acampados da Reforma Agrária, quilombolas, caiçaras, indígenas e outra -

Resolução CEB/CNE nº. 2, de 28 de abril de 2008.

A escola precisa investir em uma interpretação da realidade que possibilite a

construção de conhecimentos, potencializadores, de modelos de agricultura, de

novas matrizes tecnológicas, da produção econômica e de relações de trabalho e

de vida que garantam a melhoria da qualidade de vida dos que vivem e sobrevivem

no e do campo, e daqueles que dele dependem, pois não existem espaços

melhores e piores, mas espaços diferentes que coexistem, e a educação está

presente em ambos, por isso deve evidenciar a potencialidade e a capacidade de

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cada um considerando suas especificidades. (BRASIL, 2003, p.29).

Faz-se necessário um trabalho voltado a Educação Ambiental, estimulando a

reflexão e tomada de consciência dos aspectos sociais que envolvem as questões

ambientais locais e mundiais, tais como: sociedade e meio ambiente; mudanças

climáticas acerca do aquecimento global, desenvolvimento, sustentabilidade e ética

ambiental; legislação ambiental e os princípios legais que regem as atividades da

educação ambiental, numa perspectiva crítica, sócio-histórica, política e econômica

por meio de ações pedagógicas que proporcionam o conhecimento sistematizado,

em busca de um sujeito histórico capaz de pensar e agir criticamente na sociedade,

com vista a emancipação e transformação social.

A inserção da temática Educação Fiscal como objetivo estimular a mudança

de valores, crenças e culturas do indivíduo, na perspectiva da formação de um ser

integral, como meio de propiciar o exercício da cidadania e a transformação social.

Neste sentido, os professores trabalharão em diferentes formas de

abordagem, nos conteúdos das disciplinas contemplando reflexões acerca da

função socioeconômica dos tributos, possibilitando o conhecimento da

administração pública, bem como, incentivando o acompanhamento pela sociedade,

da aplicação dos recursos públicos, criando assim, condições para uma relação

democrática entre o estado e o cidadão.

Incluem-se a esta proposta de trabalhar com a Educação das relações

Etnico-raciais e Afrodescendência o cumprimento da lei nº. 10639/03 e a lei nº.

11645/08 que estabelecem a obrigatoriedade da história e cultura Afro-Brasileira e

Indígena. Buscando promover o reconhecimento da identidade, da história e da

cultura da população negra Paranaense, assegurando a igualdade e valorização

das raízes Africanas ao lado das Indígenas, Europeias e Asiáticas a partir do ensino

da história e cultura Afro-Brasileira e Africana. Considerando-se assim a diversidade

cultural Paranaense sob uma perspectiva de inclusão e igualdade social proposta

nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica Estadual.

Os desafios Socioeducacionais Contemporâneos: enfrentamento à violência,

combate ao uso indevido de drogas, cidadania e direitos humanos e os demais

Temas da Diversidade: Educação do Campo, Gênero e Sexualidade devem ser

abordados e contextualizados no currículo disciplinar, privilegiando ciência e

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conhecimento, cultura e valores, condições indispensáveis para se alcançar uma

convivência em que todos sejam respeitados indistintamente.

Desta maneira, através do processo de humanização, o qual se dá pela

apropriação dos conhecimentos científicos, filosóficos e estéticos, é possível

caminhar rumo à transformação da sociedade pela ação humana.

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2. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE

2.1 APRESENTAÇÃO

A disciplina de Arte precisa ser abordada com seus conteúdos e toda a sua

dimensão histórica.

Em 1549 a 1759 no Estado do Paraná ocorreu a primeira forma registrada de

arte na educação. Nas missões das comunidades indígenas, realizaram um trabalho

de catequização com os ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica,

literatura, escultura, pintura, música e artes manuais. Essa arte era de tradição da

alta idade média e renascentista Européia.

Nos anos de 1792 a 1800, o governo de Marquês de Pombal extingue o

currículo dos Jesuítas e apresenta a primeira Reforma Educacional Brasileira –

Reforma Pombalina – que dá ênfase ao ensino da ciência com o objetivo de

desenvolver o Brasil. O ensino de Arte baseia-se apenas o desenho geométrico

associado à matemática, é considerado importante. Nesse período são implantadas

as aulas régias, que eram aulas avulsas que supriam as disciplinas antes oferecidas

pelos jesuítas.

1808 a família real vem para o Brasil e D. João VI inicia uma série de obras e

ações: entre estas ações esta o convite a vários artistas para virem ao Brasil com a

finalidade de instituírem escolas de arte e promover um ambiente cultural aos

moldes europeus.

1816 a 1826 - Chega ao Brasil um grupo de artistas franceses (Missão

Francesa), que seguiram o estilo neoclássico, encarregados da função da Academia

de Belas Artes (1826), na qual os alunos podiam aprender as artes e ofícios

artísticos. Os exercícios eram centrados na cópia e reprodução de obras

consagradas. No Brasil, apenas dos artistas já estarem desenvolvendo uma Arte

Barroca, com características próprias, sofrem a imposição do neoclassicismo. A

partir desse período foram disseminadas aulas particulares de piano. As mulheres

podiam, finalmente, ter contato com a arte, no caso, aprendendo a tocar esse

instrumento.

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1886 - No Paraná, iniciou-se um processo de constituição da Escola

Profissional Feminina, oferecendo, alem de desenho e pintura, cursos de corte e

costura, flores e bordados, que faziam parte da formação da mulher.

1890 – Surge a primeira reforma educacional e o primeiro currículo do Brasil

República. Direcionava o ensino novamente para a valorização da ciência e da

geometria.

1920 – Em contraposição a todas as reformas anteriores de ensino que

impõem modelos que não correspondem à cultura doas alunos - inicia-se um

movimento de valorização da cultura nacional, expressada na educação pela escola

nova.

1922 A Semana de Arte Moderna é considerada um marco importante para a

ate brasileira e os movimentos nacionais. Neste período, foi valorizado o ensino da

arte para a educação das crianças, através da expressividade, espontaneidade e a

criatividade.

1931 – Foi instituído, nas escolas, o ensino da música, através do canto

orfeônico, que teve como grande incentivador o compositor Heitor Vilas Lobos.

Durante todo o período do Governo de Getúlio Vargas, a música foi muito difundida

nas escolas e conservatórios. Os professores trabalhavam com o canto orfeônico,

ensino dos hinos, canto coral, provendo apresentações para grandes públicos.

1948 – Augusto Rodrigues cria, no Rio de Janeiro, a 1ª Escolinha de Arte do

Brasil, na firma de Atelier – livre, com a finalidade de desenvolver a criatividade

incentivando a expressão individual, seguindo a pedagogia da Escola Nova.

1954 – É criada a primeira Escola de Arte na Educação básica do Paraná no

Colégio Estadual (CEP) em Curitiba com o objetivo de trabalhar a dimensão criativa

do aluno através das Artes Plásticas, Música e Teatro.

1971 – A Lei Federal nº. 5692/71, no seu artigo 7º determinou a

obrigatoriedade do ensino de Arte nos Currículos do Ensino Fundamental (a partir

da 5ª série) e Médio. Contraditoriamente, neste momento de repressão política e

cultural, o ensino da Arte torna-se obrigatória.

1990 – É elaborado no Paraná, o Currículo Básico do Ensino de Primeiro

Grau e o Currículo do Segundo Grau, visando à transformação social.

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As Leis que tornaram obrigatórias, nos Currículos Escolares a disciplina de

Artes, lentamente promoveram mudanças no panorama do ensino desta disciplina.

Em nosso Estado, a disciplina é apresentada como ares de conhecimento.

O ensino da Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa

também a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito, frente a uma sociedade

construída historicamente e em constante transformação.

A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contempla as linguagens das

Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro, cujos conteúdos estruturantes

estão articulados entre si, compreendem aspectos significativos do objetivo de

estudo e possibilitam a organização dos conteúdos específicos.

Os conteúdos estruturante da disciplina de Arte, para o Ensino Fundamental,

são:

- Elementos Formais;

- Composição;

- Movimentos e Períodos.

Tais conteúdos estruturante apresentam uma unidade interdependente e

permitem uma correspondência entre as linguagens. De cada um dos conteúdos de

abordagem, conforme a linguagem trabalhada.

Os objetivos gerais da disciplina de Artes tem como foco:

- Levar o aluno a descobrir uma nova maneira de olhar o mundo através da

Arte, perceber as diferentes manifestações artísticas nas diversas linguagens,

deixando-o preparado para reconhecer, identificar e produzir estas linguagens no

seu cotidiano, percebendo-as na sociedade e no meio em geral, abrindo um leque

de possibilidades através de uma postura crítica com visão holística, baseada no

conhecimento do homem e sua produção;

- Desenvolver tendências positivas sob diversos pontos de vista relacionada à

Arte procurando integrar pluralidade cultural e a produção artística do aluno

baseada em seu cotidiano e o conhecimento da produção artística da humanidade.

Conhecer e entender as produções artísticas para que tenha uma

compreensão do mundo no qual a dimensão poética esteja presente num

movimento de transformação referente a cada momento, ser flexível buscando uma

postura crítica imperativa no meio em que vive.

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2.2 Conteúdos Básicos da Disciplina de Arte

6º ANO – ÁREA MÚSICAConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodiaEscalas: diatônicapentatônicacromáticaImprovisação

Greco_RomanaOrientalOcidentalAfricana

6º ANO – ÁRTES VISUAISConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura,escultura,arquitetura...

Gêneros: cenas da mitologia...

Arte Grego-Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-Histórica

6º ANO – ÁREA TEATROConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Personagem:expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro.Espaço,Cênico,adereços.

Técnicas:jogos, teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...

Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.

Grego-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

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6º ANO – ÁREA DANÇAConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodosMovimento corporal

Tempo

Espaço

KinesferaeixoPonto de apoioMovimentos articularesFluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento

FormaçãoNíveis (alto, médio e alto)Deslocamento (direto e indireto)

Dimensões (pequeno e grande)

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

Pré- história

Greco-romana

Renascimento

Dança Clássica

7º ANO – ÁREA MÚSICAConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclóricos, indígena, popular e étnico

Técnicas: vocal, instrumental e mista. Improvisação

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

7º ANO – ÁREA ÁRTES VISUAISConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

PontoLinhaTexturaForma

ProporçãoTridimensionalFigura e fundoAbstrata

Arte Indígena

Arte Popular

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SuperfícieVolumeCor

PerspectivasTécnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura...

Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta...

Brasileira e Paranaense

Renascimento

Barroco

7º ANO – ÁREA TEATROConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Personagem:expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

espaço

Representação,Leitura dramática,Cenografia

Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...

Gêneros: Rua e arena, caracterização

Comédia dell' Arte

Teatro popular

Brasileiro e Paranaense

Teatro Africano

7º ANO – ÁREA DANÇAConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

MovimentoCorporal

Tempo

Espaço

Ponto de ApoioRotaçãoCoreografiasSalto e quedaPeso(leve e pesado)Fluxo (livre, interrompido e conduzido)

Lento, rápido e moderado

Níveis (alto, médio e baixo)Formação DireçãoGênero; Folclórica, popular e etnica.

Dança popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

8º ANO – ÁREA MÚSICAConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Altura,

Duração

Ritmo

Melodia

Indústria Cultural

Eletrônica

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Timbre

Intensidade

Densidade

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental e mista.

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

8º ANO – ÁREA ARTES VISUAISConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Semelhanças,

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas:desenho, fotografia,audio-visual e mista...

Indústria Cultural

Arte no séc XX

Arte contemporânea

8º ANO – ÁREA TEATROConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação no Cinema e nas Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos, teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

8º ANO – ÁREA DANÇAConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

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Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e desaceleração

Direções (frente, atrás, direita e esquerda)ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero:Indústria Cultural e espetáculo.

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

9º ANO – ÁREA MÚSICAConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista.

Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Música Engajada

Música Popular Brasileira

Música Contemporânea

9º ANO – ÁREA ARTES VISUAISConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo visual

Técnicas: Pintura, grafitte, performance...

Gêneros: Paisagem

Realismo,

Vanguardas,

Muralismo e Arte Latino-Americana

Hip Hop

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Luz urbana, cenas do cotidiano...

9º ANO – ÁREA TEATROConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Personagem:expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Técnicas:Monólogo, jogos teatrais,direção, ensaio, teatro-fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

9º ANO – ÁREA DANÇAConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

MovimentoCorporal

Tempo

Espaço

KinesferaPonto de apoioPesoFluxoQuedasSaltosGirosRolamentosExtensão (perto e longe)

CoreografiaDeslocamento

Gênero: Perfomance e moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

2.3 Encaminhamento Metodológico em Arte

A arte é uma área do conhecimento que interage nas diferentes instâncias

intelectuais, culturais, políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções

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históricas que influem e é influenciado pelo pensar, fazer e fruir arte.

Os conteúdos serão trabalhados de forma expositiva onde o professor

encaminhará e coordenará os trabalhos de maneira que ocorra a

interdisciplinaridade de expressão de ideias do grupo que promovendo

observações, experimentações, discussões e análises, possa entrar em contato não

só com a forma e as linguagens técnicas artísticas, mas também com as ideias e

reflexões propostas pelas diferentes formas de arte.

Dessa maneira, o professor pode criar e ampliar condições de aprendizagem

pela análise de um determinado contexto histórico abordando elementos artísticos

que identifiquem determinadas sociedades e a forma como se deram a estilização

de seus valores pensamentos e ações e contribuindo para ampliar o entendimento e

a atuação dos alunos ante os problemas vitais que estão presentes na sociedade

atual.

Metodologicamente, se inclui ainda, trabalhos com conteúdos que incluam a

arte indígena, africana, e ocidental e contemple diferentes realidades de seu

cotidiano observando a riqueza de elementos, diversidade na cultura brasileira e

regional, reconhecendo-se nesse panorama cultural.

As pesquisas serão trabalhadas como forma de aumentar os conhecimentos

sobre os temas discutidos em sala de aula e por vezes serão apresentados em

forma de seminários individuais duplas ou em grupos.

O conhecimento artístico será trabalhado através de diferentes

experimentações e materiais abordando as várias linguagens da Arte (Artes Visuais,

Música, Dança e Teatro) e serão desenvolvidos em sala de aula, espaços

alternativos ou em casa, seguindo orientações e sendo os resultados apresentados

em sala ou ao público através de exposições.

A experimentação das várias linguagens artísticas assim como de diferentes

técnicas, materiais e tecnologias são essenciais à formação da identidade e de uma

nova cidadania da criança e do jovem ajudando a formar a consciência perante uma

sociedade multicultural, onde o aluno confronta seus valores, crenças e

competências culturais diariamente no contexto em que está inserido. E é esse

contato constante com temas e atividades que ajudará a compreender criticamente

o seu momento pessoal e o seu papel como cidadão numa sociedade.

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Trabalhos interdisciplinares incluirão gincanas que integrem os diferentes

conteúdos, em especial a Educação Fiscal, Arte Afro e Africano e a Educação do

Campo, criando assim um processo de aproximação do aluno com o universo

artístico. Para a explanação dos conteúdos serão utilizados diferentes meios como:

vídeos, textos, jornais, livros, recursos audiovisuais e tecnológicos, etc.

Na metodologia de Arte buscar-se-á diferentes formas para que o

aprendizado ocorra respeitando as especificidades de cada faixa etária, voltando o

olhar para as duas fases, da infância e da adolescência e adequando cada

conteúdo com a realidade escolar em que se esta inserido.

2.4 AVALIAÇÃO

Será realizada de forma continua e paralela, levando em conta as

dificuldades para possível redimensionamento do planejamento.

De acordo com as DCEs a concepção de avaliação é diagnóstica e

processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e

avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática

pedagógica. Em concordância com a LDB (nº. 9.394/96, art. 24, inciso V) que diz “a

avaliação é continua e cumulativa do desempenho do aluno com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais”.

Durante o processo de avaliação, valorizaremos o conhecimento prévio do

aluno, onde poderá elaborar seus registros de forma sistematizada, oportunizando

para o mesmo apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas,

socializando o conhecimento e o professor utilizará esses dados como referência

para propor abordagens diferenciadas. Para isso o professor deverá ter um

diagnóstico da turma para elaborar o Plano de Trabalho Docente.

Adotar-se-á no mínimo três avaliações somatórias realizadas ao longo do

bimestre, que serão através de vários instrumentos de avaliação, como: trabalhos

artísticos realizados e apresentados em sala de aula ou como tarefa em casa,

avaliações escritas relacionadas aos conteúdos trabalhados, trabalhos realizados

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individualmente ou em grupo, pesquisas bibliográficas e de campo, debates em

forma de seminários e simpósios, provas teóricas e práticas, audiovisual e

iconográficas apresentadas ou não em sala e exposições de trabalhos.

As formas de avaliação também considerarão a observação e registro,

avanços e dificuldades de cada um a partir da própria produção, como o aluno

soluciona seus problemas e o relacionamento com os colegas e discussões em

grupo, considerando os objetivos propostos para cada trabalho, e a conclusão dos

mesmos, leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão

mais efetiva da realidade.

A recuperação será realizada de forma continua e paralela, oferecendo a

oportunidade ao aluno de reapresenta - los em nova data, mediante revisão do

conteúdo, utilizando-se para isso de novas e diferentes metodologias, visando assim

à apropriação do conhecimento.

2.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇAO DO CAMPO: Eixos Temáticos.

Escola Estadual Água Boa Vista – Ensino Fundamental. Projeto Político Pedagógico. Abril, 2007.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Regimento Escolar. Dezembro, 2008.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO - MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília/2006.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares de ARTE. Curitiba, julho, 2008.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de Historia e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos Currículos escolares. Paraná, Curitiba. 2005.

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3. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

3.1 APRESENTAÇÃO

O conhecimento da história das Ciências se constrói através do pensamento

do ser humano. Segundo a DCE (2008),

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda a sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida. (DCE, 2008 p.88).

A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento

científico, mas também as técnicas pelas qual esse conhecimento é produzido.

Diante da impossibilidade de compor uma análise totalmente abrangente a respeito

da história da ciência, optou-se por um refletir sobre a gênese, o desenvolvimento, a

articulação e a estruturação do conhecimento científico, apontando caminhos para a

compreensão de que na ciência, rompe-se com modelos científicos anteriormente

aceitos, como explicações para determinados fenômenos da natureza.

Compreendendo o contexto histórico, percebe-se o quanto o homem

aperfeiçoou suas técnicas, formulando teorias, experiências e conceitos,

desenvolvendo novas tecnologias, contudo, sem se preocupar com os prejuízos que

poderiam causar ao Planeta.

Portanto, justifica-se a disciplina de Ciências na Educação Básica, como de

fundamental importância para proporcionar um ensino democrático e transformador,

como meio de conscientização, para a sobrevivência do ser humano e do Planeta,

evitando prejuízos aos mesmos.

Esta proposta procurará formar alunos críticos, investigadores, éticos e

conscientes, a fim de compreender a influência dos avanços tecnológicos na

natureza e a participação do homem em conjunto com a matéria e a energia, para

preservar e manter a saúde do corpo humano, buscando harmonia entre as

tecnologias e o meio ambiente, respeitando as diversidades sociais e de diferentes

culturas, sabendo explorar e respeitar o meio em que se encontra, seja ele, cidade,

periferia ou campo, a fim de enfrentar e encontrar soluções para os problemas

ambientais e socioculturais com os quais possa vir a se defrontar.

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Desta forma, segundo a DCE, 2008.

O objetivo primordial do ensino de Ciências (...) voltou-se, neste momento histórico, a analise das implicações sociais da produção científica, com vistas a fornecer ao cidadão elementos para viver melhor e participar do processo de redemocratização iniciado em 1985. (…) Nesse sentido, em termos práticos, o currículo escolar valorizou conteúdos científicos mais próximos do cotidiano, no sentido de identificar problemas e propor soluções. (DCE, 2008 p. 103).

3.2 OBJETIVOS GERAIS:

Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte

integrante e agente de transformação do mundo em que vive, respeitando os

demais seres vivos e outros componentes do ambiente, bem como, buscando na

tecnologia um meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e

necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e do homem.

3.3 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS - 6° ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Conteúdos Básicos:

Astronomia:

Universo

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Sistema Solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

Matéria

Constituição da matéria

Sistemas Biológicos

Célula

Morfologia e Fisiologia dos seres vivos

Energia

Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade

Organização dos seres vivos

Ecossistemas

Evolução dos seres vivos

Conteúdos - 7º Ano

Conteúdos Estruturantes:

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Conteúdos Básicos

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Astronomia

Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Matéria

Constituição da matéria

Sistemas Biológicos

Célula

Morfologia e Fisiologia dos seres vivos

Energia

Formas de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade

Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

Conteúdos – 8º Ano

Conteúdos Estruturantes:

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Conteúdos Básicos:

Astronomia

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Origem e evolução do universo

Matéria

Constituição da Matéria

Sistemas Biológicos

Célula

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos

Energia

Formas de energia

Biodiversidade

Evolução dos Seres Vivos

Conteúdos - 9° Ano

Conteúdos Estruturantes:

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Conteúdos Básicos:

Astronomia

Astros

Gravitação Universal

Matéria

Propriedade da matéria

Sistemas Biológicos

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos

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Mecanismos de herança genética

Energia:

Formas de Energia

Conservação de energia

Biodiversidade

Interações Ecológicas

3.4 METODOLOGIA

O ensino de ciências propõe uma prática pedagógica que leve a integração

dos conhecimentos científicos e valorize as diferentes formas metodológicas.

A prática docente necessita de amparo do Projeto Político Pedagógico da

Escola, dos interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida, das

informações científicas atualizadas, considerando como essencial a abordagem

integradora dos conteúdos específicos da ciência.

O professor de Ciências é responsável pela mediação entre o conhecimento

científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções

alternativas dos estudantes e deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos

que utilizem recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a

interatividade no processo de ensino aprendizagem e a construção de conceitos de

forma significativa.

Cabe então, a nós educadores perceber que a entrada do aluno na escola,

não pode representar uma ruptura com o processo anterior, vivido em casa ou na

instituição de educação infantil, mas sim, dar continuidade as experiências

anteriores adquiridas, para que elas, gradativamente sistematizem com os

conhecimentos da Ciência.

É de suma importância retomar os conteúdos das séries iniciais do Ensino

Fundamental, pois estaremos dando sequência no processo de formação, sempre

lembrando que nossos alunos estarão vivendo a fase de transição da infância para

adolescência, e assim, e necessário coerência entre os conteúdos trabalhados nos

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anos iniciais e nos anos finais, assegurando uma melhor aprendizagem e uma nova

compreensão do mundo em que ele vive.

Por isso, cabe a nós tornar as aulas mais criativas, adaptando novos métodos

de ensino conforme o ano que o aluno encontra-se. Teremos que proporcionar

aulas dinâmicas, criativas e alegres, fazendo o uso de diferentes materiais

pedagógicos e recursos tecnológicos para assim abranger o educando nos

diferentes canais de aprendizagem.

Salientamos que, para que o objeto de conhecimento proposto pelo

professor, torne-se o objeto de conhecimento para o aluno, é necessário que o

educando esteja mobilizado para dirigir sua atenção, seu sentir, seu pensar, seu

fazer sobre esse objeto, em outras palavras, é preciso tornar o ato de aprender

numa ação intencional por parte do aluno. Para isso, utilizaremos diversas

metodologias, sempre procurando respeitar o tempo de cada aluno para aprendê-lo,

reconhecendo que os valores humanos não são alheios ao aprendizado científico e

que a ciência deve ser aprendida em suas relações com a tecnologia e com as

demais questões sociais.

Nas aulas de Ciências, os conteúdos estruturante estarão articulados com os

conteúdos básicos, através de questionamentos, buscando a formação dos

estudantes como cidadãos, que passam a exercer influência sobre o uso consciente

do meio ambiente e da tecnologia, visando proporcionar benefícios para toda a

sociedade.

Os encaminhamentos metodológicos que serão utilizados são:

Aulas expositivas, questionando e explicando os conteúdos estruturante e

específicos, contemplando os temas: Inclusão, Cultura Afro, Educação do

Campo, importância da Educação Fiscal, Educação Ambiental e Prevenção

ao uso indevido de Drogas.

Pesquisas em grupo e individual, utilizando jornais, revistas, fitas de vídeo,

desenhos, artigos, teatro, internet, portal educacional dia-a-dia educação.

Construção de experimentos e maquetes embasadas em pesquisas, visando

o projeto Com Ciência com exposição e apresentação.

Aula prática no pátio da escola para a observação do ecossistema.

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Pesquisa de campo orientada, incluindo visitação a locais relacionados a

estudos.

Cartazes representativos relacionados aos conteúdos.

Fitas de Vídeo e CD´s, bem como utilização do laboratório de informática,

como instrumento de pesquisa e reforço de conteúdos.

Observação, coleta e estudo da biodiversidade.

Troca de experiências entre alunos através de conversação e

questionamento.

Palestra referente a assuntos abordados em sala de aula, com profissionais

especializados.

Observação, coleta, estudos, secagem e embalagem de plantas medicinais.

Pesquisa e debate inter - séries sobre os assuntos pertinentes aos

conteúdos.

Para atender as necessidades especiais dos alunos no seu processo de

aprender e construir conhecimentos far-se-á a adaptação curricular de grande e de

pequeno porte. As adaptações de grande porte serão de responsabilidade da

equipe pedagógica e administrativa da escola, bem como da SEED.

As adaptações de pequeno porte serão de responsabilidade específica do

professor, no qual se constituem de ajustes nas ações planejadas a serem

desenvolvidas no contexto da sala de aula e deverão ser registradas em documento

próprio no Plano de Trabalho Docente. Estas poderão ser implementadas em

várias áreas e momentos da atuação do professor como: na promoção do acesso

ao currículo, nos objetivos de ensino, no conteúdo ensinado, no método de ensino,

no processo de avaliação e na temporalidade.

3.5 AVALIAÇÃO

A Avaliação de Ciências acontecerá através de um processo contínuo e

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cumulativo em relação ao desempenho do estudante com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos. Será planejada pelo professor, com trabalhos

realizados em sala de aula, atividade oral e escritas contemplando os conteúdos

estruturantes e específicos trabalhados, experimentos e pesquisas em forma de

apresentação, e seminários, acompanhamento do caderno do aluno, tarefas e

participação na Feira de Ciências de forma conceitual, como avaliação mediadora,

pois pode propiciar ao educando um momento de interação e construção

significativa, importante para o processo de ensino aprendizagem, valorizando os

conhecimentos alternativos dos estudantes construídos no cotidiano e nas

atividades experimentais utilizando diversas estratégias e recursos pedagógicos.

Serão registradas pelos professores no mínimo (03) três avaliações por

bimestre que resultarão de forma somativa em seus Registros de Classe. A

recuperação de conteúdos será de forma concomitante ao processo ensino e

aprendizagem.

3.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – EF. Projeto Político Pedagógico. Abril 2007.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Regimento Escolar. Dezembro, 2008.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – Planejamento Anual. Agosto 2010.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO - MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília/2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de historia e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Paraná, Curitiba, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

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Educação do Campo. Curitiba, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências. Curitiba, julho 2008.

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4. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

4.1 APRESENTAÇÃO

Os alunos, que essa Proposta Curricular estará atendendo, pertencem a

diversas classes sociais, são filhos de agricultores, empregadas domésticas,

arrendatários e trabalhadores temporários, operários do campo.

Na elaboração desse documento foi levado em conta, em nossas reflexões e

decisões, a sociedade em que vivemos o mundo globalizado em que essa

sociedade se situa as culturas em que estamos imersos as desigualdades e as

diferenças culturais, o aluno com que trabalhamos, assim como os conhecimentos

que julgamos relevantes no mundo de hoje.

Esta Proposta visa um ensino e uma aprendizagem de qualidade, formando

indivíduos capazes de bem lidar com a diferença e a mudança, que valorizem a

inovação e que saibam questionar, desafiar e propor alternativas, bem como

projetar e ajudar a desenvolver uma sociedade nas quais todos os indivíduos sejam

valorizados e tenham garantido um padrão mínimo de qualidade de vida, não soem

termos materiais como também em termos culturais e sociais.

Através do exposto objetivamos que a escola torne-se um espaço de

pesquisa, despertando no aluno o espírito observador, de busca, de análise, de ter

prazer no aprender, no conhecer coisas novas. Trazendo para dentro da sala de

aula dimensões presentes na vida pessoal, social e cultural dos alunos, ou seja,

investindo numa educação capaz de construir e reconstruir o conhecimento.

A finalidade da educação é a promoção do homem através de domínio do

conhecimento da realidade que se apresenta para nela poder interferir. Ao ofertar

estudos referentes ao Ensino Fundamental, este estabelecimento escolar terá como

referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, que consideram os

conteúdos como meios para que o educando possam produzir bens culturais,

sociais, econômicos e deles usufruírem.

Quanto ao atendimento a educando com necessidades educativas especiais,

será considerada a situação em que se encontra individualmente este educando,

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priorizando ações educacionais específicas e oportunizando o acesso, a

permanência e o êxito no espaço escolar.

Mesmo que o educando apresente características diferenciadas decorrentes

não apenas de deficiências, mas, também de condições sócio-culturais diversas e

econômicas desfavoráveis, eles terão o direito a receber apoio daqueles

normalmente oferecidos pela educação escolar.

Garante-se desta forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando

o direito a igualdade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a

todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que

cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades.

Esportes: Como conteúdo da Educação Física, o esporte deve propiciar uma

leitura do fenômeno esportivo para a compreensão de sua complexidade social,

histórica e política. Busca-se que o aluno tenha um entendimento crítico dos

esportes, os quais devem ser tratados de forma mais ampla; isto é, desde sua

condição técnica, tática, seus elementos básicos, até o sentido da competição

esportiva, a expressão social e histórica e sua significação cultural como fenômeno

de massa.

Jogos e Brincadeiras: Todo jogo comporta regras, autonomia em sua

determinação, torna-se importante para os alunos auxiliarem na construção das

regras, podendo ser questionadas e reelaboradas conforme as necessidades e

desafios, como: conteúdos específicos da Educação Física devem ser elaborados

por meio de expressões e manifestações artísticas desses elementos a partir do

levantamento de dados, apresentações e exposições.

Ginástica: A partir do conhecimento da ginástica, o professor poderá

organizar a aula de forma que os alunos possam movimentar-se descobrindo e

reconhecendo as possibilidades e limites do próprio corpo permitindo à interação, o

conhecimento, a partilha de experiências que viabilizem a reflexão, a inserção crítica

do mundo, o que implica reconhecer suas inúmeras possibilidades de significação e

representação.

Lutas: Os professores possam transmitir para seus alunos, através de vídeos,

professores capacitados, experiências vividas nas mais variadas lutas como: caratê,

judô, capoeira e outras, pois são meios de socialização e desenvolvimento

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psicomotor.

Dança: Possibilita o entendimento dos valores culturais, sociais e pessoais. O

conteúdo da dança não poderá reproduzir estruturas predominantes, mas sim

ressignificar os valores, os sentidos, os códigos. A dança enquanto linguagem social

que permite a transmissão de sentimentos e emoções da afetividade vivida nas

esferas da religiosidade, do trabalho, dos costumes (SOARES, 1992, p.82), pode

ser marcada pela particularidade da criação e pela especificidade dos gestos que

caracterizam cada aluno.

A escola deve ofertar as mais diversas modalidades de dança privilegiando

as experiências de maneira livre e espontânea, oportunizando a todos a

participação e interesse.

No âmbito da educação do campo o objetivo é que o estudo tenha a

investigação como ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos

conteúdos escolares de forma que possa valorizar as singularidades regionais e

localizar as características nacionais, tanto em termos de identidades sociais e

políticas dos povos do campo, quanto em termos da valorização da cultura

construída nos diferentes lugares do país, é uma educação que deve ser no e do

campo.

4.2 OBJETIVOS GERAIS

Refletir sobre as necessidades atuais de ensino, superando uma visão

fragmentada de homem, que permite o entendimento do corpo em muito de sua

complexidade;

Produzir uma cultura escolar de Educação Física que mobilize práticas que

afirmem valores e sentidos, que ampliem as possibilidades formativas, evitando

formas de discriminação, segregação e competição exacerbada;

Mediar situações conflitantes que envolvam a corporalidade por meio do

dialogo e da reflexão, dispondo de argumentos que favoreçam os esclarecimentos

dos sujeitos envolvidos no processo educativo justamente por sua constituição

interdisciplinar.

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Abordar as manifestações corporais a partir de diferentes possibilidades de

expressão observando as manifestações de alegria, dor, preconceito, prazer, raiva,

medo e etc. Utilizando como índice para uma pratica voltado para a busca da

autonomia, tendo consciência dos limites e das possibilidades de expressão dos

indivíduos.

4.3 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - 6º ANO

Esporte

Jogos e brincadeiras

Ginástica

Lutas

Dança

ESPORTE

Origem dos diferentes esportes;

Princípios básicos dos esportes e regras;

Elementos básicos constitutivos dos esportes: Arremessos, deslocamentos,

passes e fintas.

JOGOS E BRINCADEIRAS

Construções coletivas de jogos e brincadeiras;

Por que brincamos?

Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

Brinquedos e brincadeiras da cultura africana e sua ressignificação nas

praticas corporais afro - brasileiras.

GINÁSTICA

Origem da ginástica e sua mudança no tempo

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Diferentes tipos de ginástica

Práticas Ginásticas

Auto conhecimento corporal

Relaxamento e descontração

LUTAS

Pesquisar a origem e histórico das lutas

Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas

Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta

Vivenciar movimentos característicos da luta como: Ginga esquiva e golpes.

DANÇA

Danças Folclóricas

Danças de Rua

Danças Criativas

Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 7° ANO

Esportes

Jogos e Brincadeiras

Ginástica

Lutas

Dança

ESPORTE

Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;

Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos;

Regras oficiais, regras construtivas dentro da sala de aula.

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JOGOS E BRINCADEIRAS

Construção coletiva de jogos e brincadeiras;

Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e

crianças;

Jogos recreativos.

GINÁSTICA

Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

Diferentes tipos de ginástica;

Práticas ginásticas;

Relaxamento e descontração;

Movimentar-se: O corpo que se desloca;

Manifestações estético-corporais.

LUTAS

Lutas de aproximação;

Capoeira;

DANÇA

Danças folclóricas

Dança de rua;

Danças criativas;

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança;

Experimentação de movimentos corporais ritmos, expressivos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - 8º ANO

Esportes

Jogos e Brincadeiras

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Ginástica

Lutas

Dança

ESPORTE

Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

O esporte como fenômeno de massa;

Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;

Sentido da Competição esportiva;

Praticas esportivas.

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

Diferenças entre o jogo e esporte;

Construção coletiva de jogos e brincadeiras

GINÁSTICA

Princípios básicos de diferentes ginásticas;

Expressividade corporal;

Práticas das ginásticas;

Manifestações estéticas – corporais;

Estudo da pratica corporal da cultura negra;

O corpo sujeito a vítima da violência: como drogas, preconceitos e tabus

corporais.

LUTAS

Lutas que mantém a distância;

Capoeira

Lutas de aproximação

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42

DANÇA

Diferentes tipos de dança;

Por que dançamos?

Danças tradicionais e folclóricas;

Mímicas, imitação e representação.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 9° ANO

Esportes

Jogos e Brincadeiras

Ginástica

Lutas

Dança

ESPORTES

Possibilidade dos esportes como atividade corporal;

O esporte com fenômeno de massa;

Práticas esportivas: esporte com e sem materiais e equipamentos;

Sentido da competição esportiva;

O esporte com atividade física.

JOGOS E BRINCADEIRAS

Construção coletiva de jogos e brincadeiras

Por que brincamos?

Diferentes manifestações e tipos de jogos;

Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

Diferenças entre jogos esporte;

GINÁSTICA

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Diferentes tipos de ginástica;

Práticas ginásticas,

Cultura da rua, cultura do circo: Malabares e acrobacias;

Relaxamento e descontração;

Movimentar-se o corpo que se desloca.

LUTAS

Lutas que mantém a distância;

Capoeira;

Lutas de aproximação.

DANÇA

A dança e o teatro como possibilidades de manifestações corporais;

Diferentes tipos de dança;

Danças tradicionais e folclóricas;

Mímicas, imitação e representação;

Expressão corporal com e sem materiais.

4.4 METODOLOGIA

Pensamos a Educação Física com abordagem pedagógica, com práticas

corporais como a dança, a ginástica, as lutas, os jogos e brincadeiras e esporte,

sendo prático teórico, sempre dando ênfase ao crescimento e ao desenvolvimento

humano crítico e saudável.

Quando pensamos no ensino de Educação Física voltada para os Anos

Finais do Ensino Fundamental de Nove Anos, partimos do pressuposto de que não

existem fórmulas mágicas ou receitas prontas de como ensinar, porque o ensino,

como um processo de construção coletiva, é mediado pela relação

professor/aluno/conhecimento. Nesse sentido, há de se considerar, no cotidiano de

nossas aulas, a possibilidade de alterar o planejamento previsto por meio de

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intervenções criativas e inovadoras, que facilitem a aprendizagem dos alunos de

maneira prazerosa e significativa.

O professor não poderá esquecer que o aluno estará vivendo e passando

pela fase da infância e da adolescência, sendo assim as metodologias referentes ao

tempo, espaço, brincadeiras lúdicas e outros, deverão ser revistas e adequadas

conforme o ano e a idade em que o nosso educando se encontra.

O compromisso da área da Educação Física com a formação cidadã,

demanda que o processo ensino-aprendizagem seja orientado, sobretudo, pelos

seguintes princípios metodológicos:

Reconhecimento e valorização das experiências e conhecimentos prévios

dos alunos;

Consideração da diversidade cultural como ponto de partida da educação

inclusiva;

Integração teoria-prática;

Interdisciplinaridade;

Articulação coerente entre conteúdos, métodos e recursos didáticos;

Re-significação da concepção dos espaços e tempos;

Avaliação processual e permanente;

Aprendizagem continuada;

A Educação Física tem como função social, contribuir para que os alunos se

desenvolvam sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, terem autonomia

sobre ele, e adquirir uma expressividade corporal. Sendo assim, a mesma é

desafiada a propiciar ao aluno oportunidades de:

• Aprender a conhecer e a perceber, de forma permanente e contínua, seu

corpo, suas limitações, na perspectiva de superá-las, e suas potencialidades, no

sentido de desenvolvê-las, de maneira autônoma e responsável.

• Aprender a conviver consigo, com o outro e com o meio ambiente.

O repensar as metodologias para o Ensino de Nove Anos nos remete

também no repensar a Educação Física como um todo, pois deve tratar das práticas

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corporais construídas ao longo dos tempos. Todavia, não se trata de qualquer

prática ou movimento, e sim daqueles que se apresentam na forma de esporte,

ginástica, jogos, brincadeiras, lutas, dança, movimentos expressivos, dentre outros.

Por isso, essas vivências, seus conceitos, sentidos e significados são conteúdos

legítimos a serem problematizados em todos os níveis da educação.

Durante o ano serão desenvolvidas atividade extra - classe como: Jogos

inter-séries, circuito de xadrez, festival de atletismo e gincanas recreativas

desportivas e culturais.

4.5 AVALIAÇÃO

Entendemos que a avaliação da aprendizagem também ocupa um lugar

importante no ambiente escolar e, consequentemente, na Educação Física. Se tal

tema era tido apenas como uma etapa final do processo de ensino e aprendizagem,

é possível perceber que atualmente a avaliação passa a ocupar um lugar mais

central na relação.

Assim, no desenvolvimento do processo avaliativo, deve-se prestar atenção a

alguns detalhes, como, por exemplo: os tipos de avaliação e de instrumentos

utilizados, para uma reorientação do processo avaliativo.

A avaliação ajuda a compreender aspectos que devem ser revistos, ajustados

ou reconhecidos para o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo.

Do ponto de vistas do aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas

conquistas, dificuldades e possibilidades. Para a escola, possibilita reconhecer

prioridades e localizar ações educacionais que demandam mais apoio.

Acontece durante todo o processo escolar, com a finalidade de avaliar o

crescimento do aluno, a fim de priorizar a qualidade e o processo de ensino-

aprendizagem, sendo contínua, formativa e acumulativa, podendo assim identificar

os progressos do aluno, com vista a diminuição das desigualdades sociais, visando

buscar novas formas de entendimento e compreensão de seus significados no

contexto escolar, propondo outros encaminhamentos que a superação das

dificuldades constatadas.

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Os critérios e instrumentos de avaliação é a valorização da cultura corporal

de movimento, relacionar os elementos da cultura corporal com saúde e qualidade

de vida, através de trabalhos bibliográficos, testes orais e escritos, avaliação prática.

A recuperação realizar-se-á após cada prova escrita e prática com retomada

dos conteúdos não apropriados pelos alunos e a realização de uma nova avaliação.

Viabilizar uma avaliação diagnóstica, através de auto avaliação, seminários,

exposição prática, teórica de trabalhos, aulas práticas e teóricas, maquetes,

avaliação escrita e oral.

4.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Projeto Político Pedagógico. Abril 2007.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Regimento Escolar. Dezembro, 2008.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO - MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília/2006.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Educação Física. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2008.

SOARES, Carmem Lúcia. Metodologia do Ensino de Educação Física, São

Paulo: Cortez, 1992.

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5 – PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

5.1 APRESENTAÇÃO

Inicia-se a apresentação dessa disciplina destacando o histórico com os

marcos mais importantes da mesma para que assim seja implementada de forma

eficaz na Rede Pública Estadual. A primeira Constituição brasileira de 1824, imposta

pelo Imperador D. Pedro I, determinava que no espaço escolar, o Ensino Religioso

era, tradicionalmente, o ensino da Religião Católica Apostólica Romana. Somente

após a Proclamação da República em 1889, foi rejeitada a hegemonia católica e o

ensino tornou-se público, gratuito e obrigatório.

Sendo assim o Ensino Religioso centrou-se historicamente no ensino do

catolicismo pela proximidade do Império com a Igreja Católica. Tal influência pode

ser constatada em todas as constituições do Brasil expressando a hegemoneidade

cristã na definição dos preceitos legais.

Os debates em torno de sua permanência como disciplina escolar tem sido

intensos na busca de explicação que justificam as novas configurações da

disciplina.

Segundo Costella (2004) três fatores dão enfoque ao Ensino Religioso:

1º - Pluralidade social, que garante por meio da constituição, a liberdade

religiosa;

2º - Diz respeito a própria maneira de aprender o conhecimento, devido as

profundas transformações da educação e da comunicação;

3º - Mostra uma profunda reviravolta nas concepções, repulsa dos valores

ocasionando um vazio, um local reservado ao princípio transcendente que fora

destruído pela sociedade.

As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná para o Ensino Religioso

expressam a necessária reflexão em torno dos modelos de ensino e no processo de

escolarização, diante das demandas sociais contemporâneas que exigem a

compreensão da diversidade cultural.

Dentre os desafios para o Ensino Religioso destaca- se a necessária

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superação das tradicionais aulas de Religião, conteúdos que tratem da diversidade

das manifestações religiosas, construídas historicamente e marcadas pelos

aspectos econômicos, políticos e sociais.

O Ensino Religioso além de expressar o processo de escolarização vai tratar

também da diversidade das manifestações religiosas e culturais como:

Rever a história de como a Cultura Afro-Brasileira e seus descendentes iniciou o

processo de formação de sua cultura religiosa através da vivência dos brancos

com suas feitas tradicionais cristãs, vinculando a ela suas crenças, pela adoção,

ex: São Jorge com seus Oguns e Nossa Senhora com Iemanjá;

Promover atividades que sensibilizem os educados para o respeito sobre a

diversidade de cultos.

5.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Pela observância dos aspectos que marcam o sagrado e as relações que se

estabelecem em decorrência dele, nas diferentes manifestações religiosas a serem

tratadas pelo Ensino Religioso, ressalta-se a necessidade de definir como

conteúdos estruturantes desta disciplina referenciais que incluam nos conteúdos

escolares a pluralidade das tradições religiosas.

Dessa forma, os conteúdos estruturantes compõem os saberes, os

conhecimentos de grande amplitude, os conceitos ou práticas que identificam e

organizam os campos de estudos a serem contemplados no Ensino Religioso.

Apropriados das instâncias que contribuem para compreender o sagrado, os

conteúdos estruturantes propostos para o Ensino Religioso são:

- Paisagem Religiosa;

- Universo Simbólico Religioso;

- Texto sagrado.

Os conteúdos estruturantes de Ensino Religioso não devem ser entendidos

isoladamente; antes, são referências que se relacionam intensamente para a

compreensão do objeto de estudo em questão e se apresentam como orientadores

para a definição dos conteúdos escolares.

A relação do sagrado com os conteúdos estruturantes pode ser apresentada

conforme o seguinte esquema:

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Paisagem Religiosa

Por paisagem religiosa define - se a combinação de elementos culturais e

naturais que remetem a experiências do sagrado, que por força dessas experiências

anteriores remetem a uma gama de representações sobre o transcendente e o

imanente. A paisagem religiosa é fruto do espaço social e cultural construído

historicamente, em vivências dos inúmeros grupos humanos. Portanto, a paisagem

sagrada é uma imagem socialmente construída, de maneira que é preciso

compreendê-la corretamente para entender tal aspecto do estudo do sagrado.

Universo Simbólico Religioso

A complexa realidade que configura o universo simbólico tem como chave de

leitura as diferentes manifestações do sagrado no coletivo, cujas significações se

sustentam em determinados símbolos religiosos.

Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem

papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões

no mundo. Neste contexto, o símbolo é definido como qualquer coisa que veicule

uma concepção; pode ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho,

uma obra de arte, uma notação matemática, entre tantos outros.

De modo geral, a cultura se sustenta por meio de símbolos, que são criações

humanas cuja função é comunicar ideias. Os símbolos são partes essenciais da

vida humana, todo sujeito se constitui e se constrói por meio de inúmeras

linguagens simbólicas. Ao abranger a linguagem do sagrado, os símbolos são as

bases da comunicação e constituem o veículo que aproxima o mundo vivido,

cotidianamente, do mundo misterioso dos deuses, deusas, encantados, enfim, da

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linhagem de seres supra-sensíveis que habitam o território do inefável. O símbolo é

um elemento importante porque para o estudo do sagrado também o é.

Texto Sagrado

Os textos sagrados expressam ideias e são meios de dar viabilidade à

disseminação e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e

manifestações religiosas, o que ocorre de diversas maneiras, como: dança

sagradas, pinturas sacras, textos orais e escritos, entre outras.

Ao articular os textos sagrados aos ritos – festas religiosas, situações de

nascimento e morte –, as diferentes tradições e manifestações religiosas buscam

criar mecanismos de unidade e de identidade do grupo de seguidores, de modo a

assegurar que os ensinamentos sejam consolidados e transmitidos às novas

gerações e novos adeptos. Tais ensinamentos podem ser retomados em momentos

coletivos e individuais para responder a impasses do cotidiano e para orientar a

conduta de seus seguidores.

Algumas tradições e manifestações religiosas são transmitidas apenas

oralmente ou revividas em diferentes rituais. Por sua vez, os textos sagrados

registram fatos relevantes da tradição e manifestação religiosa, quais sejam: as

orações, a doutrina, a história, que constituem sedimento no substrato social de

seus seguidores e lhes orientam as práticas. O que caracteriza um texto como

sagrado é o reconhecimento pelo grupo de que ele transmite uma mensagem

originada do ente sagrado ou, ainda, que favorece uma aproximação entre os

adeptos e o sagrado.

A compreensão, interpretação e significação do texto podem ser modificada

conforme a passagem do tempo ou, ainda, para corresponder às demandas do

tempo presente. Pode, também, sofrer alterações causadas pelas diversas

interpretações secundárias, diferentes do texto original.

Como conteúdo estruturante, o texto sagrado é uma referência importante

para o Ensino Religioso, pois permite identificar como a tradição e as manifestações

atribuem às práticas religiosas o caráter sagrado e em que medida orienta ou estão

presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas explicações da

morte e da vida.

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5.3 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Os conteúdos específicos para a disciplina de Ensino Religioso têm como

referência os conteúdos estruturantes, já apresentados. No caso do Ensino

Religioso, o sagrado é o objeto de estudo da disciplina, portanto, o tratamento a ser

dado aos conteúdos específicos estará sempre a ele relacionado.

A organização curricular se dá conforme o quadro apresentado a seguir:

Conteúdos - 6ª ano

1. ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

- A estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes

formas de compreensão e de relações com o Sagrado.

- Os fundadores e/ou líderes religiosos.

- As estruturas hierárquicas.

2. LUGARES SAGRADOS

- As características dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de

reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado

nestes locais.

- Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

- Lugares construídos: Templos, cidades sagradas, etc.

3. TEXTOS SAGRADOS ORAIS E ESCRITOS

- Os ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes

culturas religiosas.

- Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.), Vedas do

hinduísmo, escritas bahá´is, fé Bahá, tradições orais africanas, afro-brasileiras e

ameríndias, alcorão islâmico, etc.

4. SÍMBOLOS RELIGIOSOS

- Entender os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos

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conforme os seguintes aspectos: Ritos; Mitos; Cotidiano em arquitetura religiosa,

mantras, paramentos, objetos, etc.

Conteúdos - 7ªano

1. TEMPORALIDADE SAGRADA

Observar o tempo sagrado nas diversas tradições religiosas a partir do (s):

- O evento da criação nas diversas tradições religiosas.

- Os calendários e seus tempos Sagrados (nascimento do líder religioso, passagem

de ano, data de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos).

2. FESTAS RELIGIOSAS

Verificar os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos: fraternização,

rememoração dos símbolos e datas importantes. Entre eles:

- Peregrinações;

- Festas familiares;

- Festas nos tempos;

- Datas comemorativas.

Por exemplo: festa do dente sagrado (budismo), ramadã (islamismo), Kuarup

(indígena), festa de iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaísmo), etc.

3. RITOS

Observar as práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas,

destacando:

- Ritos de passagem;

- Mortuários.

- Propiciatórios, entre outros.

Exemplo: a dança (xire), candomblé, kiki (kaingang, ritual fúnebre), a via sacra,

festejo indígena de colheita, etc.

4. VIDA E MORTE.

Apresentar as respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado. As seguintes

interpretações podem ser consideradas:

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- O sentido da vida nas tradições/manifestações;

- Reencarnação;

- Ressurreição;

- A questão da morte e a maneira como se lida com o culto aos mortos (exemplo:

dia de finados).

5.4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA DISCIPLINA

No início do ano letivo deverá ser feito um diálogo para que haja

compreensão sobre o próprio nome Ensino Religioso, isto é, as aulas não tratarão

especificamente de uma religião, e sim, de um conhecimento assegurado no

Capitúlo V da Constituição Nacional.

Durante as aulas os alunos trabalharão com pesquisas, orientadas pelo

professor; textos ilustrativos; histórias; mensagens; cartazes; músicas; textos e

encenações.

O encaminhamento metodológico pressupõe um constante repensar das

ações que sucederão o trabalho. Fomentarão respeito as diversas manifestações

religiosas e valorização do universo cultural dos alunos.

O professor estabelecerá uma relação pedagógica com os conhecimentos

que compõe o universo sagrado das manifestações religiosas, respeitando o direito

à liberdade de consciência e a opção religiosa do educando.

Para atender as necessidades especiais dos alunos no seu processo de

aprender e construir conhecimentos, far-se-a a adaptação curricular de grande e de

pequeno porte.

As adaptações de grande porte serão de responsabilidade da equipe

pedagógica e administrativa da escola, bem como da SEED.

As adapataçaões de pequeno porte serão de responsabilidade específica do

professor no qual se constituem de ajustes nas ações planejadas a serem

desenvolvidas no contexto da sala de aula e deverão ser registradas em documento

próprio no Plano de Trabalho Docente. Estas poderão ser implementadas em

várias áreas e momentos da atuação do professor como: na promoção do acesso

ao currículo, nos objetivos de ensino, no conteúdo ensinado, no método de ensino,

no processo de avaliação e na temporalidade.

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5.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário

estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se

apropriou do conteúdo e foi capaz de relacioná-lo com outras disciplinas. A

avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica,

fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa,

contribui para a transformação social.

A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em

diferentes situações de ensino e aprendizagem, a qual permitirá acompanhar e

registrar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno, em articulação

com a intencionalidade do ensino proposto.

Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem a

aprovação ou reprovação do aluno, recomenda-se que o professor registre o

processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam a escola, ao aluno, aos

seus pais ou responsáveis a identificação dos progressos obtidos na disciplina.

A avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo,

como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de

concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em

torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o sagrado, sua complexidade,

pluralidade, amplitude e profundidade.

5.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA – EF. Projeto Político Pedagógico, abril, 2010.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Regimento Escolar. Dezembro, 2008.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares do Ensino Religioso. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2006.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO DO PARANÁ. Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de historia e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolar. Paraná, Curitiba, 2005.

____________ . Caderno Pedagógico de Ensino Religioso: O Sagrado no Ensino Religioso. Paraná, Curitiba, 2008.

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6. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

6.1 APRESENTAÇÃO

As relações entre o homem e a natureza fazem parte das estratégias de

sobrevivência dos grupos humanos e de construção do espaço geográfico.

Na antiguidade classifica-se o conhecimento em relação a sociedade

natureza que tinham características físicas objetivando a localização de cidades ou

regiões dos impérios. Esses conhecimentos objetivaram organizações políticas e

econômicas.

Na idade média as verdades geográficas eram influenciadas pelo poder

político e pela organização socioespacial da época. (PARANÁ 2008, p. 38)

No século XVI passam a ser descritos e representados os elementos do

espaço (rios, montanhas, desertos, etc) e também as relações homem-natureza.

(PARANÁ 2008, p. 39)

No século XVII temas como “comércio, formas de poder, crescimento

populacional, etc.” começam a passar pelo olhar objetivador da ciência e, mais

tarde, abrangeria as pesquisas da geografia. (PARANÁ 2008, p. 39)

Só no século XIX os saberes geográficos passam a aprofundar as questões

filosóficas, econômicas e políticas que buscam explicar as questões referentes ao

espaço físico nacional com o objetivo de servir aos interesses políticos do Estado na

perspectiva do nacionalismo econômico, esse fato foi marcado com a criação do

IBGE em 1934. (PARANÁ 2008)

As diretrizes Curriculares oportunizam um repensar da prática pedagógica

dos professores de Geografia trazendo questões epistemológicas, teóricas e

metodológicas, com o objetivo de estimular as reflexões a respeito da Geografia e

do seu ensino, problematizando a abrangência dos conteúdos desse campo do

conhecimento, necessário para compreensão do espaço geográfico no atual

período histórico. Essa reflexão será ancorada num suporte teórica crítico de ensino

e abordagens metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos e

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culturais ao atual contexto histórico. (PARANÁ 2008)

O objetivo do estudo de Geografia é o Espaço Geográfico, entendido como o

espaço produzido e apropriado pela sociedade, (composto por objetivos naturais,

culturais e técnicos) e ações (relações sociais, culturais, políticos e econômicas)

inter-relacionados.

O ensino de Geografia tem por objetivo a formação de um aluno consciente

das relações críticas da Geografia.

Estabelecer relações com a Natureza fez parte das estratégias de

sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização.

Esses conhecimentos permitiram às sociedades se relacionarem com a Natureza e

modificá-la em benefício próprio.

Assuntos que mais tarde constituiriam parte do conhecimento disciplinar de

Geografia tornar-se preocupação de Estados, Sociedade e pensadores

interessados, por diferentes razões, em conhecer o espaço geográfico. Temas

como comércio, formas de poder, organização do Estado, produtividade natural do

solo, recursos minerais, Crescimento populacional, formas de representação de

territórios e extensões de territórios eram preocupações de grandes impérios

coloniais.

Porém, somente nos fins do século XVI, esses temas começaram a passar

pelo “olhar objetivador da ciência”. Nessa época, o reconhecimento do método

indutivo experimental como método científico deu às pesquisas sobre a natureza

uma legitimidade científica que, mais tarde abrangeria as pesquisas em Geografia

(ARAÚJO, 2003, p. 24).

Até o século XIX, contudo, não havia sistematização da produção geográfica.

Os estudos relativos a esse campo do conhecimento estavam dispersos em obras

diversas, desde literárias até relatórios administrativos e, por isso, embora a

Geografia ainda não existisse como ciência “os temas geográficos estavam

legitimados como questões relevantes, sobre as quais cabia dirigir indagações

científicas”(MORAIS, 1987, p. 41).

Quanto mais culto um povo, maior o domínio sobre a natureza, o que

proporcionaria melhores condições de vida, conseqüentemente o aumento da

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população e a necessidade de mais espaço para continuar seu processo evolutivo.

Pode-se, portanto, aceitar como regra que uma grande parte dos progressos

de civilização é obtida mediante um desfrute mais perspicaz das condições naturais,

e que neste sentido esses progressos estabelecem uma relação mais estreita entre

o povo e o território. (...) a civilização traz consigo o fortalecimento de uma ligação

mais intima entre a comunidade e o solo que a recebe. (PARANÁ, 2008, p. 40 apud

RATZEL, 1990, p. 72).

Com esse posicionamento teórico e político Ratzel criou o conceito de espaço

vital, que representava “uma proporção de equilíbrio entre a população de uma

dada sociedade e os recursos disponíveis para suprir suas a premências territoriais”

(PARANÁ, 2008 p. 40 apud MORAIS, 1987, p. 56).

Esse modo de pesquisar e pensar o espaço pressuponha que a

compreensão da totalidade do espaço geográfico do planeta seria alcançada pelo

entendimento da soma de suas partes. Isso foi transposto para o ensino por meio

de uma metodologia que valorizava a abordam enciclopédia e fragmentada dos

conteúdos e sua intensa memorização.

Conforme Paraná (2008, p. 42 apud Vlach 2004), as idéias geográficas foram

inseridas no currículo escolar brasileiro no século XIX apareciam de forma indireta

nas escolas das primeiras letras. No ensino Médio, o colégio Pedro II, no Rio de

Janeiro, teve sua estrutura curricular definida pelo artigo 3° do decreto de 2 de

dezembro de 1837, que previa, como um dos conteúdos contemplados, os

chamados princípios de Geografia. Essa primeira inserção dos conteúdos

geográficos tinha como objetivo enfatizar a descrição do território, sua dimensão e

suas belezas naturais. No Brasil, o percurso das mudanças desconcertadas na pós-

guerra foi afetado pelas tensões políticas dos anos de 1960 que trouxeram

modificações no ensino de Geografia e na organização curricular e atrasou a

chegada das abordagens teórico-conceituais críticas na escola.

Assim, estas Diretrizes Curriculares se apresentam como documento

norteador para um repensar da prática pedagógica dos professores de Geografia, a

partir de questões epistemológicas, teóricas e metodológicas que estimulam a

reflexão sobre essa disciplina e seu ensino. (PARANÁ, 2008)

Problematizar a abrangência dos conteúdos desse campo do conhecimento,

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bem como reconhecer os impasses e contradições existentes são procedimentos

fundamentais para compreender e ensinar o espaço geográfico no atual período

histórico.

Essa reflexão deverá ser ancorada num suporte crítico que vincule o objetivo

da geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e abordagens

metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais do atual

contexto histórico. Para isso, será necessário ter como perspectiva tanto os

períodos precedentes, quanto os possíveis movimentos de transformações futuros,

numa análise que considere permanentemente, o processo histórico.

É preciso formar um aluno versado ante as relações sócio-espaciais de seu

tempo, compreendendo as relações entre o processo histórico da formação da

sociedade, o funcionamento da natureza nos seus mais variados aspectos,

assumindo o quadro conceitual das teorias críticas da Geografia, possibilitando

compreender sua posição e interação entre sociedade e natureza.

É necessário atender às preocupações fundamentais apresentadas nos

Desafios Educacionais Contemporâneos, transmitindo os conhecimentos

considerados como questões emergenciais para a conquista da cidadania.

Na busca dessa abordagem relacional, trabalha com diferentes ações

espaciais e temporais, bem como com os fenômenos sociais, culturais e naturais

característicos de cada paisagem, para permitir uma compreensão processual e

dinâmica de sua constituição para identificar e relacionar aquilo que a paisagem

representa as heranças das sucessivas relações do tempo entre a sociedade e a

natureza em sua interação.

A análise da paisagem deve focar as dinâmicas de suas transformações e

não simplesmente a descrição e os estudos de um modo aparentemente estático.

Isto requer a compreensão da dinâmica entre os processos sociais, físicos e

biológicos inseridos em contextos particulares ou gerais. A preocupação básica é

abranger os modos de produzir, de existir e de perceber os diferentes lugares e

territórios como os fenômenos que constituem essas paisagens de forma que sua

dinâmica possa interagir na totalidade com fatores naturais, sociais, econômicos e

políticos.

O ensino de Geografia muito pode contribuir para a formação ética, na

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60

medida em que se direcione a aprendizagem ao desenvolvimento de atitudes, com

a confiança dos alunos na própria capacidade e na dos outros para contribuir

conhecimentos sobre os lugares e paisagens, explicando e compreendendo a sua

história e o seu presente. As análises serão feitas considerando os impactos locais,

um modo de vida baseado nas crescentes necessidades de consumo.

Considerando que o objeto de estudo da Geografia é o Espaço Geográfico e,

segundo a concepção teórica assumida, serão apontados os conteúdos

estruturantes da Geografia para o Ensino Fundamental. As Diretrizes Curriculares

da Educação Básica – GEOGRAFIA – do estado do Paraná são a base para os

conteúdos estruturantes descritos a seguir. Saberes relacionados a alguns dos

campos de estudo de uma ciência, considerados basilares e fundamentais para a

compreensão de seu objeto de estudo no ambiente da Educação Básica. A partir

destes, derivam-se os conteúdos específicos que compõem o trabalho pedagógico

e a relação de ensino e aprendizagem no cotidiano escolar.

6.2 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - 6° ANO

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia e

exploração.

A formação, localização e exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do

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espaço geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos.

A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade

cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

CONTEÚDOS - 7° ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e

indicadores estatísticos.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização.

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A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do

espaço geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

CONTEÚDOS – 8°ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS:

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente.

A nova ordem mundial, os territórios supracionais e o papel do Estado sócio

espaciais.

A circulação da mão-de-obra, capital, das mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do

espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e modernização da agricultura.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

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63

CONTEÚDOS – 9° ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS:

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supracionais e papel do Estado.

A revolução técnica científica informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos.

As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e suas movimentações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re) organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.

6.3 METODOLOGIA

Durante as aulas de Geografia, o professor precisa utilizar metodologias de

ensino que consigam inserir os alunos no seu contexto social, através de diálogos

abertos, pois assim, irá tornar o ensino da Geografia algo produtivo e ligado com os

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pensamentos e inovações do mundo moderno, o qual nossos educandos estão

inseridos.

A busca por novas formas de aprendizagem deve fazer parte do cotidiano do

professor do Ensino Fundamental de Nove Anos, pois é muito importante que os

conteúdos a serem trabalhados tenham conexão com a realidade dos alunos, e

sejam dinâmicas e atrativas.

É preciso compreender que o aluno ao ingressar no 6° ano do Ensino

Fundamental ainda está vivendo a fase da infância e que no decorrer dos anos

passará para a fase da adolescência, e essa mudança requer uma atenção maior

da nossa parte enquanto educadores, pois conforme a fase em que se encontra o

aluno, a metodologia deve ser revista e adaptada. O diálogo e à construção do

conhecimento em conjunto entre professor e aluno é uma das metodologias

essenciais no ensino da Geografia, uma vez que, dinamiza e busca novos meios de

compreender os assuntos a serem desenvolvidos.

Como a Geografia é uma ciência rica em seu conteúdo, sendo o espaço

geográfico seu campo de abrangência, a busca por metodologias que consigam

levar o conteúdo ao aluno de maneira mais compreensível, seja através do livro

didático, o qual é um importante apoio, não devendo ser o único meio, ou através de

outras tecnologias e criatividades é que irá diferenciar um ensino de qualidade.

Sendo assim, o planejamento é extremamente necessário, pois com tudo

estrategicamente planejado, embora algumas vezes, tendo que modificar o plano

facilita muito o processo de ensino aprendizagem.

A flexibilidade deve fazer parte do trabalho, onde se observa que os alunos

possuem ritmos diferentes e isso precisa ser respeitado, assim, é fundamental uma

constante avaliação deste planejamento, bem como sua readequação se for

necessário. Utilizar recursos didáticos disponíveis e adequados ao tema estudado,

como transparências, slides, vídeos, jornais, fotografias, dentre outros faz parte do

processo de aprendizagem.

Interligar teoria, prática e realidade, utilizando a cartografia como linguagem é

essencial, para isso sugere-se a utilização de diferentes materiais que propiciam a:

Observação do espaço de vivência e as transformações ocasionadas

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pelo homem no meio.

Leituras de textos, músicas, conteúdos de revistas informativas, jornais,

internet, os quais serão analisados e discutidos.

Aulas expositivas com textos, músicas, mapas, jornais, revistas, trabalhos

em grupos, para socialização dos alunos no desenvolvimento da disciplina.

Entrevistas, debates, exposições, palestras.

Documentários referentes aos conteúdos em fita de vídeo e CD.

Confecção de maquetes e mapas, trabalhos de campo.

Sendo o professor o elo entre o ensino e a aprendizagem, deve estar

sempre buscando maneiras de ampliar as formas de ministrar os conteúdos,

levando sempre em consideração, que o aluno estará vivendo uma fase de

amadurecimento físico e emocional que devem ser respeitados e compreendidos.

6.4 AVALIAÇÃO

A avaliação não deve exigir apenas memorização dos conteúdos abordados,

mas sim, contemplar formas de comunicação dos alunos na escrita ou interpretação

de textos. Deve ser diagnostica e contínua contemplando as diferentes práticas

pedagógicas: leitura e interpretação de diferentes tabelas e gráficos, relatório de

experiências práticas de aulas de campo ou laboratório, construção de maquetes,

produção de mapas.

Portanto, a proposta avaliativa deve ser bem clara para os alunos, ou seja,

que eles saibam que são avaliados em cada atividade proposta. Sendo assim, a

avaliação é um processo linear de construção e reconstrução, assentado na inter-

relação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo, ou seja,

professor-aluno.

A recuperação paralela será realizada após a conclusão e avaliação de cada

conteúdo trabalhado, retomando-o de forma diferenciada para que o educando

aprenda, propiciando ao aluno e ao professor repensarem sobre o que se

apresentou improdutivo, corrigindo seu desempenho.

O aluno que durante o processo apresentar dificuldade de aprendizagem terá

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direito de fazer a recuperação contínua e paralela, na qual serão trabalhados os

conteúdos não assimilados, reconhecendo suas dificuldades e saná-las.

Para atender as necessidades especiais dos alunos no seu processo de

aprender e construir conhecimentos, far-se-a adaptação curricular de grande e de

pequeno porte.

6.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA - EF. Projeto Político Pedagógico, abril

2010.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Regimento Escolar. Dezembro, 2008.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO - MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília/2006.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Geografia. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2008.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de historia e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Paraná, Curitiba, 2005.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação do Campo. Curitiba. 2006.

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7. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA

7.1 APRESENTAÇÃO

A disciplina de História esta inserida no currículo escolar brasileiro, como

disciplina obrigatória, contribuir para legitimação valores do cidadão.

A História do Brasil passou a fazer parte do currículo em 1901, mas

raramente era aplicada didaticamente, ganhando ênfase somente a partir do

governo de Getulio Vargas, com o intuito de reforçar o caráter moral e cívico dos

conteúdos escolares.

Durante o regime militar o Estado efetuou um amplo programa de

reorganização educacional, pois pretendia aumentar o controle sobre o espaço e a

sociedade. A história manteve seu caráter estritamente político pautado no estudo

de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual.

A partir da Lei n° 5692/71, o ensino centrou-se numa formação tecnicista,

visando preparar mão-de-obra para o mercado de trabalho.

A História passa a compor juntamente com a Geografia a disciplina de

Estudos Sociais, no primeiro grau. O Estado objetivava, assim, exercer um maior

controle ideológico, levando o aluno a cumprir seus deveres patrióticos,

privilegiando noções e conceitos básicos para a adaptação à realidade.

A partir da década de 1980, afloram as críticas sobre os Estudos Sociais e se

propõe o retorno da disciplina de História, que se concretiza na década seguinte,

fundamentada na pedagogia histórico-crítica, que propunha uma renovação do

ensino de história voltada para a historiografia social.

Num contexto de reformas educacionais, o MEC divulgou entre os anos de

1997 e 1999, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e

Ensino Médio. No Ensino Fundamental os PCNs apresentavam as disciplinas como

áreas do conhecimento e a História foi mantida em sua especificidade, com a

intenção de formar cidadãos preparados para exigências cientifico- tecnológicas da

sociedade contemporânea.

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68

O Estado do Paraná incorporou, no final dos anos 1990, os Parâmetros

Curriculares Nacionais como referência para a organização curricular de toda a rede

pública estadual. A implementação dos PCNs aconteceu de modo autoritário,

apesar de ser garantida na LDBEN/96 a autonomia das escolas para a elaboração

de suas propostas curriculares.

Com este propósito a SEED organizou um projeto de formação continuada

para os professores da disciplina articulando ao processo de construção de

diretrizes curriculares, pela definição de orientações comuns ao ensino de historia

para rede publica estadual. Sob uma perspectiva de inclusão social estas diretrizes

consideram a diversidade cultural nos locais de memória paranaense de modo que

buscam contemplar demandas em que também se situam os movimentos sociais

organizados e destacam os seguintes aspectos.

O cumprimento da lei n° 13.381/01, que torna obrigatória no Ensino

Fundamental e Médio da Rede Publica Estadual os conteúdos de história do

Paraná.

A análise histórica da disciplina e as novas demandas sociais para o ensino

de História se apresentam como indicativos para estas diretrizes curriculares por

que possibilitam a reflexão a respeito dos contextos históricos em que os saberes

foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina.

Neste documento, a organização do currículo para o ensino de História tem

como referência os conteúdos estruturantes, entendidos como saberes que

aproximam e organizam os campos da história e seus objetos. Os conteúdos

estruturantes são identificados no processo histórico da constituição da disciplina e

no referencial teórico que sustenta a investigação da história política, sócio

econômico e cultural, a luz da nova Esquerda Inglesa e da Nova Historia Cultural,

que encerem conceitos relativos à consciência histórica.

O ensino de História, enquanto disciplina, contribui para o desenvolvimento

dos alunos como sujeitos conscientes que compreenderão a mesma como pratica

da cidadania, dando assim relevância aos conhecimentos, a experiência e a pratica.

O objeto de estudo da História são os processos históricos pertinentes a

inter-relações humanas praticadas no tempo, onde gerações buscam um ou outro

elemento para compor suas novas criações, buscando assim através de suas

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69

necessidades criar novos instrumentos tecnológicos que contribuam na vida

cotidiana e nas diversas formas de trabalho.

A História é a maior depositária de exemplos que marcaram a evolução do

progresso humano através dos tempos, pois um povo sem história e sem o

historiador é um povo sem memória.

A educação do Campo é uma política pública no Estado do Paraná , e se

apresenta também como expressão de uma política nacional que promove o

resgate da divida histórica social, frente à obrigatoriedade da oferta de educação

para toda a população.

A introdução do ensino nas escolas, do programa de conscientização

tributária é fundamental para despertar nos jovens a pratica de cidadania, o respeito

ao bem com a certeza de que o bem-estar-social somente se consegue com a

conscientização de todos.

Promover a consciência crítica a respeito da relação entre o desenvolvimento

social e a Geração Arrecadação dos Tributos com o objetivo de aprofundar os

conteúdos referentes à temática, ampliando a participação para outras secretarias

de estado, Universidades escolas e particulares.

Por tanto, quer se propiciar um ensino democrático transformador e critico,

para que o aluno faça parte das possibilidades que a sociedade oferece e não de

determinismo da classe dominadora.

Esta proposta busca efetivar a inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira

para valorizar devidamente a História e a cultura do povo negro juntamente com as

demais etnias na perspectiva de afirmação de uma sociedade multicultural e

pluriétnica. Considera também as necessidades especiais educativas dos alunos

favorecendo a participação desses nas atividades adaptando materiais

metodológicos de estratégia de ensino aprendizagem e procedimentos avaliativos

de acordo com a necessidade real da turma e do aluno.

7.2 OBJETIVOS GERAIS

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70

A finalidade da História é a busca da superação das carências humana

fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações são

compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos e

propõe ações no presente e projetos de futuro. Já a finalidade do ensino de história

é a formação de um pensamento histórico a partir da produção de conhecimento.

Esse conhecimento é provisório, configurado pela consciência histórica dos sujeitos.

Estimular a formação da visão crítica, levando o educando a interpretar a

realidade em que vive percebendo que a mesma não é eterna e tão pouco imutável,

mas conseqüência das ações de pessoas como ele, que viveram em tempos e

espaços diferentes.

Desenvolver no aluno a consciência histórica e o espírito participativo,

levando-a perceber que a participação coletiva constrói e caracteriza a vida em

sociedade.

Propiciar aos educandos meios e possibilidades para que construa seus

próprios conceitos históricos ao longo de seu processo ensino-aprendizagem.

Proporcionar, não só a compreensão da própria realidade e a formação

da identidade, mas também a concepção e compreensão da diferença da

alteralidade, tanto por se inteirar na sociedade multicultural atual quanto pra julgar o

próprio sistema político social em que vive.

7.3 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES- 6º a 9º ANO

Relações de Trabalho;

Relações de Poder;

Relações Culturais.

6° ANO

OS GRUPOS HUMANOS NA HISTÓRIA

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71

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Produção do conhecimento histórico

Arqueologia no Brasil

Povos indígenas no Brasil e no Paraná

A humanidade e a história

Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações

As primeiras civilizações da América

As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia

A chegada dos Europeus na América

Formação da sociedade brasileira e americana

Península Ibérica nos séculos XIV e XV: Cultura, sociedade e política

Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Produção do conhecimento histórico

O historiador e a produção do conhecimento histórico

Tempo, temporalidade

Fontes, documentos;

Patrimônio material e imaterial;

Pesquisa

Articulação da História com outras áreas do conhecimento

Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia,

etnologia, e outras.

Arqueologia no Brasil

Lagoa Santa: Luzia (MG)

Serra Da Capivara (PI)

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72

Sambaquis (PR)

Povos Indígenas no Brasil e no Paraná

Ameríndios do Território brasileiro

Kaingang, Guarani, Xita e Xokleng

A humanidade e a história

De onde viemos, quem somos, como sabemos?

Noções do campo, cidade e suas relações com a natureza.

Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações.

Teorias do surgimento do homem na América

Mitos e lendas origem do homem

Desconstrução do conceito de Pré-história

Povos agrafos, memória e história

As primeiras civilizações da América

Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas.

Ameríndios da América do norte

As primeiras civilizações na África, Europa, Ásia

Egito, Núbia, Gana e Mali*

Hebreus, gregos e romanos

Observações: não se trata aqui de “esgotar” a história destas civilizações,

mas sim, levantar alguns aspectos como religiosidade, organização social.

A chegada dos europeus na América

(dês)encontros entre culturas

Resistência e dominação

Escravização

Catequização

Formação da Sociedade brasileira e americana

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73

América Portuguesa]

América Espanhola

América franco-inglesa

Organizações político-administrativas (capitanias hereditárias, sesmarias)

Manifestações culturais (sagrada e profana)

Organização social (família patriarcal e escravismo)

Escravidão de indígenas e africanos

Economia (pau-Brasil, cana-de-açucar e minérios).

Península Ibéricas nos séculos XIV e XV: Cultura, Sociedade e Política.

Reconquista do território

Religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo.

Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa

Songai, Benin, Ifé, Congo, Monotapa (Zimbawe) e outros.

Comercio

Organização política-administrativa

Manifestação social

Uso de tecnologias: engenho de açúcar, a batea, construção civil...

Organização do Orçamento familiar.

7°ANO

DAS CONTESTAÇÕES Ä ORDEM COLONIAL ATÉ A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL-SÉCULO XVII AO XIX

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Expansão e consolidação do território

Colonização do território “paranaense”

Movimentos de contestação

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74

Chegada da família real ao Brasil

O processo de independência do Brasil

Consolidação dos estados nacionais europeus e Reforma Pombalina

Independência das treze colônias inglesas da América do Norte

Invasão napoleônica na Península Ibérica

O processo de independência Américas

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Expansão e consolidação do território

Missões

Bandeiras

Colonização do território “paranaense”

Economia

Organização social

Manifestações culturais

Movimentos de contestação

Quilombos (BR e PR)

Irmandades: manifestações religiosas- sincretismo

Revoltas Nativistas Nacionalistas

Inconfidência mineira

Conjuração baiana

Chegada da família real ao Brasil

De colônia a Reino Unido

Missões artístico- científicas

Biblioteca nacional

Banco do Brasil

Urbanização da Capital

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75

O processo de independência do Brasil

Governo de D. Pedro I

Constituição outorgada de 1824

Unidade Territorial

Manutenção da estrutura social

Confederação do Equador

Província Cisplatina

Haitanismo

Revoltas regenciais:

Males, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha.

Consolidação dos estados nacionais europeus e Reforma Pombalina

Reforma e contra-reforma

Orçamento tributário municipal

Independência das treze colônias inglesas da América do Norte

Dinastia Africana

Revolução Francesa

Comuna de Paris

Invasão napoleônica na Península Ibérica

O processo de independência Américas

Haiti

Colônias espanholas

8°ANO

PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX A CONSTITUIÇAO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

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76

A construção

Emancipação política do Paraná

O processo de abolição da escravidão

Os primeiros anos da Republica

Organização Fiscal nas três esferas federal estadual municipal

Questão Agrária na América Latina

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

A construção

Governo de D. Pedro

Criação do IHGBL

Lei de Terras, Lei de Terras, Lei Euzébio Queiroz-1885

Início da imigração européia

Emancipação política do Paraná

Organização política- administrativa

Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e

externas (europeus)

A Guerra do Paraguai e/ ou a Guerra da Tríplice Aliança.

O processo de abolição da escravidão

Legislação

Resistência e negociação

Discursos:

Abolição

Imaginação - senador Vergueiro Branqueamento e miscigenação

(Oliveira Vianna, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha

Os primeiros anos da Republica

Ideias positivistas

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Imigração asiática

Oligarquia,coronelismo e clientelismo

Movimentos de contestação: campo e cidade

Paraná

Guerra do contestado

Greve de 1917- Curitiba

Paranismo:movimento regionalista- Romário Martins, Zaco Paraná,

Langue de Morres, João Turim.

Organização Fiscal nas três esferas federal estadual municipal

Ludismo

Socialismo

Anarquismo

Relacionar: Taylorismo, Fordismo, Toyotismo.

Questão Agrária na América Latina

Revolução Mexicana

Processo histórico da posse da terra ao longo da historia

Primeira Guerra Mundial

9°ANO

PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XX AO XXI – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

A semana de 22 e o repensar da nacionalidade

Populismo no Brasil e na América latina

Construção do Paraná Moderno

Crise de 29

A ascensão dos regimes totalitários na Europa

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Independência das colônias afro- asiáticos

Regime Militar no Paraná e no Brasil

Movimentos de contestação no Brasil

Redemocratização

Brasil no contexto atual

Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina

Movimentos de contestação no mundo

Fim da bipolarização mundial

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

A semana de 22 e o repensar da nacionalidade

Economia

Organização social

Organização Político- administrativa

A “revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945)

Leis trabalhistas

Voto Feminino

Ordem e Disciplina no trabalho

Mídia e divulgação do regime

Criação do SPHAN, IBGE

Futebol e carnaval

Populismo no Brasil e na América latina

Cárdenas- México

Peron Argentina

Vargas, JK, Jânio Quadros e João

Construção do Paraná Moderno

Governos de Manoel Ribas, Moisés Lupion, Bento Munhoz da Rocha

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Netto e Ney Braba.

Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa

Copel, Banestado, Sanepar, Codepar

Movimentos culturais

Movimentos sociais no campo e na cidade

Ex.: Revolta dos colonos década de - sudoeste

Os Xetá

Crise de 29

Surgimento da taxação fiscal suas origens e dos gastos públicos

A ascensão dos regimes totalitários na Europa

Movimentos populares na América Latina

As lutas Camponesas pela posse da terra e pela reforma agrária.

Segunda Guerra Mundial

Independência das colônias afro- asiáticos

Guerra fria

Regime Militar no Paraná e no Brasil

Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação

O uso ideológico do futebol na década de 70

O tricampeonato da liga mundial

A criação da liga nacional (campeonato brasileiro)

Movimentos de contestação no Brasil

Resistência armada

Tropicalismo

Jovem Guarda

Novo sindicalismo

Redemocratização

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Constituição de 1988

Movimentos populares rurais urbanos: MST (Movimento Sem Terra),

MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia), CUT (Central única dos

Trabalhadores), Marcha Zumbi dos Palmares.

Brasil no contexto atual

A comemoração dos “500 anos do Brasil”: analise e reflexão

Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina

Política de boa vizinhança

Revolução Cubana

11 de setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende

Censura aos meios de comunicação

O uso ideológico do futebol na década de 70

Movimentos de contestação no mundo

Maio de 68- França

Movimento Negro

Movimento Hippie

Movimento Homossexual

Fim da bipolarização mundial

Desintegração do bloco socialista

Neoliberalismo

Globalização

11 de setembro nos EUA

África e América Latina no contexto atual

7.4 METODOLOGIA

Pretendemos que o ensino de História contribua para a construção da

consciência histórica. Torna-se necessário que ao planejarmos nossas aulas

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façamos a problematização dos conteúdos propostos para a produção do

conhecimento histórico, levando em consideração que a mesma é processual e

deverá ser retomada constantemente.

Pensando no ensino fundamental de nove anos, algumas mudanças na

metodologia serão necessárias, pois teremos alunos na fase da infância e também

alunos na fase da adolescência. Essa transição de fase, requer diferentes métodos

de ensino, levando sempre em consideração o ano em que nosso educando se

encontra.

Abranger os diferentes canais de aprendizagem (visual, auditivo e

sinestésico) nas aulas de História é de grande valia, pois a mesma da abertura para

que os alunos utilizem e manuseiem mapas, gravuras, desenhos e fotografia e

assistam vídeos e/ou recorte de filmes relacionados ao conteúdo.

Sendo assim, as aulas de História, irão além do livro didático, buscando

sempre outros referenciais teóricos que possam complementar os conteúdos

abordados em sala de aula. É imprescindível o uso da biblioteca, necessitamos

como educadores conhecer o acervo e orientar os alunos para que possam adquirir

autonomia na busca do conhecimento.

Através da problematização de alguns temas e sempre que o assunto permitir

devemos aproximar essa problematização a uma situação ligada diretamente à

realidade do aluno na escola, em casa, em relação a uma situação do município, do

estado do país, etc. Sendo assim, o aluno é estimulado a refletir, a relacionar

situações, formar conceitos, a posiciona-se diante dos problemas do mundo

contemporâneo, a buscar o conhecimento por meio de pesquisas ou entrevistas.

Pensando que nossos educandos ainda estarão na fase do pensamento

concreto, o uso de imagens e mapas como elementos importantes para a

compreensão dos assuntos abordados serão de estrema importância. As imagens

são reproduções de pinturas, gravuras, desenhos e fotografias que se constituem

como riquíssimas fontes de conhecimento histórico. Para isso, precisamos

identificar o conteúdo das imagens, pesquisar o contexto em que foi criado,

conhecer seus autores, verificar as condições em que foram produzidos, o público

a que se destinam e repassar isso aos alunos.

Com mapas objetiva-se localizar espacialmente os acontecimentos

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estudados. Busca-se através de textos literários, músicas, manifestos e documentos

promover e facilitar a compreensão dos conteúdos trabalhados, pois assim o aluno

irá sentir-se estimulado a buscar sempre em jornais, revistas, rádio e televisão

informações e motivos para reflexão, comparação e questionamentos.

Para tanto se faz necessário uma abordagem dos conteúdos sob a

exploração de novos métodos de produção do conhecimento histórico e que

tenham coerência entre os conteúdos trabalhados nos anos iniciais em consonância

com os anos finais do ensino fundamental, então é preciso incluir na metodologia de

trabalho:

Vários recortes temporais

Diferentes contextos de documentos

Formas de problematização em relação ao passado

Condições de elaborar conceitos que permitam pensar historicamente

Superação da ideia de história como verdade absoluta.

A partir dessas considerações pode se afirmar que a definição dos conteúdos

estruturantes, entendidos como fundamentais na organização curricular não é

neutra, mas carregada de significados que se materializam a partir das correntes

historiográficas privilegiadas, na delimitação e seleção dos conteúdos e, ainda, nas

finalidades do ensino de História.

Conteúdos estruturantes são saberes, conhecimentos construídos

historicamente e considerados fundamentais para compreensão do objeto e

organização dos campos de estudos de uma disciplina escolar. Deles derivam os

conteúdos específicos que compõe o trabalho pedagógico e a relação ensino-

aprendizagem no cotidiano da escola.

7.5 AVALIAÇÃO

Avaliação é um tema pertinente nas atuais discussões pedagógicas. A

realidade dos tempos atuais nos mostra uma sociedade em constante mutação,

diversificada e globalizada. Vivemos a era da informação e as pessoas

acompanham ou sofrem as influências de tais movimentos.

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A situação vivida hoje no sistema escolar em termos de avaliação é muito

problemática e tem profundas raízes. Este, não é um problema de apenas uma

disciplina, curso, série ou escola, mas sim, é problema de todo o sistema

educacional que impõe certas práticas.

A era que vive exige uma ressignificação das práticaseducativas, voltando-se

à formação e educação de novos sujeitos. Quando falamos em novos sujeitos, os

queremos críticos, conscientes e autônomos significando que devemos realizar a

avaliação segundo uma proposta emancipatória, que está voltada para o futuro que

pretende transformar, a partir da crítica, do autoconhecimento, da autonomia para

tomar decisões conscientes, levando o educando a descrever sua própria

caminhada e a criar suas próprias alternativas de ação.

O processo avaliativo vem sempre acompanhado de dúvidas, angústias,

incertezas e até incoerências, e, no entanto, constitui-se no processo crucial para a

vida de quem está sendo avaliado.

Todo educador é avaliado e deve avaliar continuamente para melhorar o

processo de ensino e aprendizagem, cultivando a responsabilidade ética, pois a

avaliação sempre inclui uma dimensão de discernimento. Podemos nos perguntar:

Por que avaliar? Para buscar a melhoria da qualidade da docência; otimizar o que é

objeto da avaliação; evitar erros na ação docente; revisar os resultados das ações

planejadas e procurar sempre inovar na prática educativa, construindo uma práxis

pedagógica que tenha como princípios à reflexão sobre e na ação.

A avaliação propicia um momento de mudança, avanço, progresso, enfim,

aprendizagem. Ela é processual, contínua, participativa, diagnóstica e investigativa.

A avaliação faz parte do ato educativo, do processo de aprendizagem, avalia-se

para diagnosticar avanços e entraves, para interferir, agir, problematizar e redefinir

os rumos e caminhos a serem percorridos.

A avaliação do processo ensino aprendizagem deve realizar-se por meio de

diversos recursos. É importante que o professor adote o que julgar mais adequado a

suas propostas e às características dos alunos. A considerar os conteúdos de

História efetivamente tratados em aula essenciais para o desenvolvimento da

consciência Histórica, segue-se algum critério a serem observados na avaliação dos

alunos ao longo do Ensino Fundamental:

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O conceito de tempo foi construído de forma a permitir o estudo das

diferentes dimensões e contextos históricos propostos para o nível de ensino em

questão.

Empregam conceitos históricos para analisar diferentes contextos.

Compreendem a historia como pratica social, da qual participam como

sujeitos de seu tempo.

Analisam as diferentes conjunturas históricas a partir das dimensões

econômico - social, política, e cultural no ensino fundamental.

Compreendem o conhecimento histórico é produzido com base no

método da problematização de distintas fontes documentais a partir das quais o

pesquisador produz a narrativa histórica.

Explicitam e respeita a diversidade étnico-racial, religiosa social e

econômica, a partir do conhecimento dos processos históricos e;

Compreendem que a produção do conhecimento histórico pode validar

refutar ou complementar a produção histórica já existente.

Estes critérios não esgotam o processo de avaliação pelo professor de

História são indicativos a serem enriquecidos para orientar o planejamento das

práticas avaliativas em consonância com as diretrizes.

O professor utilizar – se - á de testes, exercícios, pesquisas, trabalhos em

grupos, seminários, debates, produções escritas e orais, interpretações de charges,

mapas e imagens. E ainda de observações sistemáticas e dialogo, sendo este a

melhor fonte para o verdadeiro conhecimento do aluno.

Destacam-se ainda a auto-avaliação do aluno e do professor, o conhecimento

construído e seu uso no cotidiano, conceitos elaborados pensamentos críticos,

expressões oral e escrita, interesse capacidade de pesquisa. Também a presença

marcante valores, atitudes (as inteligências múltiplas - aquilo que o aluno tem maior

facilidade) o progresso obtido desde o início do ano.

O aluno que apresentar dificuldades de aprendizagem, durante o processo

avaliativo terá a oportunidade fazer a recuperação paralela. Sendo que nessa

recuperação através de estudos e atividades serão trabalhados os conteúdos não

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assimilados no processo de aprendizagem.

Salienta-se que o professor tem autonomia na elaboração das avaliações

devendo respeitar o nível de exigências e orientações do PPP.

7.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, Kátia C.P. Diálogos com a História, 5° a 8° séries, Manual do professor.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Planejamento Anual. Fevereiro, 2010.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Projeto Político Pedagógico. Abril,

2007.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Regimento Escolar. Dezembro, 2008.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO - MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília/2006.

PILETTI, Nelson. História e vida integrada- 5° a 8° séries. Manual do professor.

São Paulo Ática/2001.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Ético-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Outubro. Curitiba, 2008.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Geografia. Versão Preliminar. Curitiba, julho, 2008.

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8. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

8.1 APRESENTAÇÃO

A Historia da Matemática revela que os povos das antigas civilizações

conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram

a compor a Matemática que se conhece hoje. Há menções na literatura da Historia

da Matemática de que os babilônios, por volta de 2000 a c. acumulavam registros

que hoje podem ser classificados como álgebra elementar. Foram as primeiras

considerações feitas pela humanidade a respeito de idéias que se originaram de

simples observações provenientes da capacidade humana de reconhecer

configurações físicas e geográficas, comparar formas, tamanhos e quantidades.

O ensino da Matemática contribui como todo ensino para transformações

sociais não apenas através da socialização do conteúdo, mas também através de

uma dimensão política intrínseca a essa socialização.

Esse ensino tem como objeto de estudo as formas espaciais e as

quantidades que visam possibilitar a emancipação humana e social, tornando a

sociedade mais justa e diminuindo as desigualdades sociais.

A Educação Matemática encontra-se centrada nas relações entre o ensino e

a aprendizagem e o conhecimento matemático. Pode-se afirmar que a Educação

matemática deve ser desenvolvida no campo da investigação e da produção do

conhecimento de natureza científica e a melhoria da qualidade do ensino.

Este campo de investigação prevê a formação de um estudante critico, capaz

de agir com autonomia nas suas relações qualitativas, no entanto as suas

generalizações ajudam a formar pessoas com consciência social.

8.2 OBJETIVOS GERAIS

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A Educação Matemática visa investigar e desenvolver a natureza

científica, a produção de conhecimento, propiciando a melhoria do ensino e da

aprendizagem, levando a formação integral do ser humano e sua emancipação.

Para termos um ser crítico, questionador na sociedade permitindo generalização,

aplicação e capacidade de agir com autonomia.

Aplicar pratica bem como metodológicos de ensino que possam colaborar

para a formação de um aluno reflexivo e criativo, respeitando a diversidade cultural

e utilizando recursos didáticos de diferentes formas, atendendo as reais

necessidades para a formação integral do educando.

8.3 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 6º A 9º ANO

Números, operações e álgebra;

Grandezas e Medidas;

Geometrias;

Tratamento da informação;

Funções

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 6° ANO:

Números, operações e álgebra:

Sistema de Numeração Decimal e não Decimal.

Números naturais e suas representações.

Conjuntos numéricos (naturais)

As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação,

divisão, potenciação e radiciação).

Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente)

em números decimais.

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Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de caçulo (frações e

decimais).

Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, (semelhançae

diferença).

Ângulos.

Expressões numéricas.

Medidas:

Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário.

Transformação de unidades de medidas de massa, capacidade,

comprimento e tempo.

Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na

resolução de problemas algébricos.

Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo.

Poliedros regulares e suas relações métricas.

Geometria:

Classificação nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.

Construção e representações no espaço e no tempo.

Planificação de sólidos geométricos.

Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas.

Desenho geométrico com uso de régua e compasso.

Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos.

Ângulos, polígonos e circunferências.

Classificação de triângulos.

Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides.

Círculo e cilindro.

Noções de Geometria Espacial.

Tratamento de informação:

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89

Coleta, organização e descrição de dados.

Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas,

listas, diagramas, quadros e gráficos.

Noções de probabilidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 7° ANO:

Números, operações e álgebra:

Sistema de Numeração Decimal e não decimal.

Números naturais e suas representações.

Conjuntos Numéricos (naturais, racionais, inteiros, reais, e irracionais).

As seis operações e suas inversas (adição, subtração,

multiplicação,divisão, potenciação e radiciação).

Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente)

em números decimais.

Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de

equivalência.

Juros e porcentagem nos seus diferentes processos de cálculo (razão,

proporção, frações e decimais).

Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, (semelhança e

diferença). Grandezas diretamente e inversamente proporcionais.

Equações, inequações e sistemas de equações de 1° e 2° graus.

Ângulos.

Expressões numéricas.

Medidas:

Organização do sistema métrico e do sistema decimal e do sistema

monetário.

Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,

comprimento e tempo.

Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na

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resolução de problemas algébricos.

Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo.

Poliedros regulares e suas relações métricas.

Geometria:

Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.

Planificação de sólidos geométricos.

Desenho geométrico com uso de régua e compasso.

Ângulos, polígonos e circunferências.

Representação cartesiana e confecção de gráficos.

Interpretação geométrica de equações, e sistema de equações.

Círculo e cilindro.

Noções de geometria espacial.

Área e volume.

Tratamento da informação:

Coleta, organização e descrição de dados.

Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas,

listas, diagramas, quadros e gráficos.

Noções de probabilidade.

Médias moda e mediana.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - 8° ANO:

Números, operações e álgebra:

Sistemas de Numeração Decimal e não decimal.

Conjuntos Numéricos (naturais, racionais, inteiros, reais e irracionais).

As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação,

divisão, potenciação e radiciação).

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Números naturais e suas representações.

As noções de vértices e incógnitas e a possibilidade de cálculo a partir da

subtração de letras por valores numéricos.

Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e

diferença.

Grandezas diretamente e inversamente proporcionais.

Equações sistema de equação de 1° e 2° graus.

Polinômios e o caos notável.

Ângulos.

Fatoração.

Cálculo do número de diagonais de um polígono.

Expressões Numéricas.

Medidas:

Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário.

Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,

comprimento e tempo.

Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na

resolução de problemas algébricos.

Capacidade volume e suas relações.

Ângulos e arcos - unidade, fracionamento e cálculo.

Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles.

Triângulo retângulo – Relações Métricas e Teorema de Pitágoras.

Polígonos regulares e suas relações métricas.

Geometria:

Elementos de geometria euclidiana.

Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos.

Condições de paralelismo e perpendicularidade.

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Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro.

Desenho geométrico com o uso de régua e compasso.

Ângulos, polígonos e circunferências.

Classificação de triângulos.

Representação cartesiana e confecção de gráfico.

Interpretação geométrica dos produtos notáveis

Estudo dos poliedros do Platão.

Construção de polígonos inscritos em circunferências.

Circulo e Cilindro.

Noções de geometria espacial;

Tratamento da informação:

Coleta, organização e descrição de dados.

Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas,

listas, diagramas, quadros e gráficos.

Geográficos de barra, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas

histograma.

Noções de probabilidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 9° ANO.

Números, operações e álgebra:

Sistemas de Numeração Decimal e não Decimal.

Conjuntos Numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais).

Números Naturais e suas representações.

As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação,

divisão, potenciação, radiciação).

As noções de proporcionalidade; fração, razão proporção, (semelhança e

diferença).

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Grandezas diretamente e inversamente proporcionais.

Equações, inequações e sistemas de equação de 1° e 2° graus.

Ângulos.

Cálculo do número de diagramas de um polígono.

Expressões numéricas.

Funções.

Juros, porcentagem.

Trigonometria no triângulo e no retângulo.

Medidas:

Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário.

Transformação de unidades de medida de massa, capacidade,

comprimento e tempo.

Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na

resolução de problemas algébricos.

Capacidade, volume e suas relações.

Ângulo e arcos - unidade fracionamento e cálculo.

Congruência e semelhança de figuras planas - Teorema de Talles.

Triângulo, retângulo - Relações métricas e Teorema de Pitágoras.

Triângulo qualquer.

Polígonos regulares e suas relações métricas.

Geometria:

Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não

euclidiana.

Condições de paralelismo e perpendicularidade.

Desenho geométrico com uso de régua e compasso.

Ângulos, polígonos e circunferências.

Representação cartesiana e confecção de gráfico.

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Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de

equação.

Construção de polígonos inscritos em circunferências.

Círculo e cilindro.

Noções de Geometria Espacial.

Tratamento da informação:

Coleta, organização e descrição de dados.

Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas,

listas, diagrama, quadros e gráficos.

Gráficos de barras, coluna, linhas poligonais, setores e de curvas e

histograma.

Noções de probabilidade.

Médias, moda e mediana.

8.4 METODOLOGIA

As atividades metodológicas desenvolvidas na disciplina de Matemática serão

estruturadas, de forma simultânea ou sequencial, oferecendo ao aluno a

oportunidade de perceber e analisar o assunto a ser trabalhado sob diversos

ângulos, de forma que o aluno se aproprie dos conhecimentos.

Os procedimentos metodológicos serão desenvolvidos através de: Aulas

interativas; Produção individual e coletiva, oral e escrita; Debates; Pesquisas;

Confecção de materiais didáticos; Dinâmicas de grupo e oficinas;

Algumas aulas estarão pautadas através de caminhos lúdicos, onde o

professor deverá atuar durante o processo de ensino-aprendizagem exercendo a

função de facilitador do processo, ou seja, agindo como mediador entre o aluno e a

construção do conhecimento matemático, estimulando ideias matemáticas para que

o aluno consiga estabelecer relações com a realidade que ele vivencia.

Pensando nos alunos que estarão frequentando o ensino de nove anos e

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vivendo as fases da infância e da adolescência, é muito importante que sejam

realizadas atividades que vislumbrem os mesmos e em seguida, partam para a

matematização, fazendo questionamentos e finalizando com o registro do que o

aluno aprendeu.

Uma das estratégias metodológicas é deflagrar ideias na cabeça do aluno,

pois o professor, precisa levantar questionamentos que induzam o aluno a pensar e

isso poderá ser feito através de situações-problemas, por exemplo. É muito

importante que o educador não de a resposta, e sim, vá dialogando até que o aluno

mesmo consiga estabelecer relação (pingue-pongue), sempre ouvindo o que o

aluno tem a acrescentar sobre o assunto, sem criticá-lo ou ridicularizá-lo.

Também, é necessário trabalhar com o aluno atividades que os levem a

experimentar, pois exprime o caráter dinâmico e investigativo da matemática.

Utilizar os materiais concretos, é estimular a aprendizagem no aluno dos conceitos

matemáticos básicos e deve sim ser, utilizado pelo professor como suporte para que

tais conceitos sejam construídos de forma mais simples.

Nas aulas de matemática, o jogo será usado como recurso para a

aprendizagem, uma vez que o mesmo permite que o aluno consiga estabelecer

relação entre o conteúdo estudado com o mundo que vivencia. Além do espírito

inovador, desafia os alunos ao cumprimento de regras, desenvolvendo

responsabilidade, decisão, propiciando a interdisciplinaridade e aprendizagem.

Enfim, é importante que os alunos entendam a história da matemática no

contexto da prática escolar. Faz-se necessário que compreendam a natureza da

matemática e a sua relevância na vida da humanidade.

8.5 AVALIAÇÃO

A avaliação não deve ser restrita como um único objetivo de quantificar o

nível de informação assimilado pelo aluno, mas sim abordará a compreensão dos

conceitos, o desenvolvimento de atitudes e procedimentos e a criatividade nas

soluções, pois ela é um diagnostico do processo pedagógico, do ponto de vista dos

conteúdos trabalhados, dos objetivos e da apropriação e produção do

conhecimento, onde faz emergir os aspectos que precisam ser modificados na

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pratica pedagógica.

Podem ser adotadas diversas praticas e métodos avaliativos como:

observações, intervenções e provas escritas, orais e de demonstração, trabalhos

em grupo e participação em atividades desenvolvidas na sala de aula ou fora dela,

trabalhos de campo, criação de diversas atividades que possam ser um diagnostico

do processo pedagógico em desenvolvimento, ou seja, um processo continuo, que

vem contemplar explicações, justificativas e argumentações orais, uma vez que

revelam aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes em

avaliações escritas.

Durante o bimestre serão realizado duas avaliações escritas: individual e

coletiva, as avaliações orais e de participação ser feitas diariamente, através da

exposição daquilo que o aluno aprendeu do conhecimento cientifico matemático,

bem como, os relacionamentos sociais e históricos do mesmo.

A recuperação paralela será realizada após a conclusão de cada conteúdo

trabalhado, retomando-o de forma diferenciada para que o educando aprenda.

8.6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Projeto Político Pedagógico. Abril,

2008.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Regimento Escolar. Dezembro, 2008.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO - MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília/2006.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Matemática. Curitiba, julho, 2008.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Caderno Temático inserção dos conteúdos de historia e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba, julho, 2005.

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9. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

9.1 APRESENTAÇÃO

A disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar os currículos escolares

brasileiros nas últimas décadas do século XIX. Mas a formação do professor, só

teve início nos anos 30 do século XX, iniciando-se assim um processo de

“democratização”do ensino,com ampliação de vagas, eliminação dos exames de

admissão, etc.

A disciplina de Português, com a Lei 5692/71 passou a denominar-se, no 1°

grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação em

Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries).

A gramática deixa de ser o enfoque principal do Ensino de Língua e a teoria

da comunicação torna-se o referencial.

Na década de 70 chegam ao Brasil as novas concepções sobre a aquisição

da Língua Materna contribuindo para pedagogia tecnicista, geradora de um ensino

baseado na modernização. Nesta década desenvolveu - se também a leitura do

texto literário no ensino primário e ginasial com a finalidade de transmitir a norma

culta da língua, constituindo base para os exercícios gramáticos e estratégias para

incutir valores religiosos, morais e cívicos.

A partir dos anos 80 os estudos linguísticos mobilizaram os professores para

a discussão e o repasse sobre o ensino da língua materna.

Na década de 90 fundamentou - se a proposta interacionista ou discursiva,

propondo uma reflexão do uso da linguagem oral e escrita. No caso do currículo do

Paraná, pretendia-se uma prática pedagógica que enfrentasse o normativismo e

estruturalismo e, na literatura dos textos, bem como a proposição de textos

significativos e com menos ênfase na conotação moralista.

Passa-se a levar em conta o conhecimento prévio do leitor, permitindo-lhe

assim fazer previsões e referências sobre o texto.

A língua configura um espaço de interação. Ela mesma, só se constitui pelo

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uso, ou seja, movida pelos sujeitos que interagem. A linguagem nessa concepção é

vista como de ação entre sujeitos históricos e socialmente situados que se

constituem uns aos outros em suas relações dialógicas. Na medida em que

possibilita a interação e a constituição humana, ela pode ser considerada como

trabalho e produto do trabalho. Com a construção coletiva das DCES, outros

posicionamentos de ensino da Língua e Literatura envolveram diretamente os

professores em uma discussão critica em relação a outras práticas, tais como: a

educação do campo que até pouco tempo havia historicamente marginalizada na

construção de políticas públicas. Pretende - se o desenvolvimento de uma educação

que, seja crítica, cuja característica central é a problematização dos conhecimentos

que devem ser discutidos de forma a gerar indagações e a elaboração de um

conhecimento que parte dos próprios povos do campo e de suas experiências

vividas.

Na linguagem o homem se reconhece humano, interage e troca experiências,

compreende a realidade em que está inserido e o seu papel como participante da

sociedade.

A utilização da língua efetua - se de enunciados (orais e escritos), concretos

e únicos que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade humana.

O enunciado reflete as condições específicas e as finalidades de cada uma das

esferas, não só por seu conteúdo (temático) e por seu estilo verbal, ou seja, para

seleção operada nos recursos da língua- recursos lexicais, fraseológicos e

gramaticais-, mas também, e, sobretudo, por sua construção composicional. Estes,

três elementos (conteúdo temático, estilo e construção composicional) são

marcados pela especificidade de uma esfera de comunicação. Qualquer enunciado

considerado isoladamente é, claro, individual, mas, cada esfera de utilização da

língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que

denominamos gêneros dos discursos.

A Língua Portuguesa e Literatura objetiva instigar o aluno, a fim de torná-lo

capaz de fazer inferências em suas leituras possibilitando o uso de diferentes

linguagens.

O conhecimento científico da Língua Portuguesa é importante porque

contribui para o desenvolvimento intelectual e social do indivíduo. O mesmo

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contribui na forma de expressar-se como um ser crítico, capaz de ter suas próprias

opiniões, ser cidadão livre e consciente. Para isso precisa buscar novos

posicionamentos quanto à prática de ensino através de leitura e escrita para

formação de discentes capazes de interagir com o meio social suscitando

mudanças.

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a

cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos

discursos do cotidiano e posicionamento diante dos mesmos.

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por

meio de práticas sociais; considerando - se os interlocutores, em seus objetivos, o

assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção leitura.

Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizados os gêneros

e tipo de texto, assim, como os elementos gramaticais empregados na sua

organização.

Aproxima, pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da

Leitura, a constituições de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do

trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

Portanto o ambiente escolar proporcionará e promoverá atividades que

possibilitam ao aluno tornar - se um falante cada vez mais ativa e competente,

capaz de compreender os discursos dos outros e de organizar os seus de forma

clara, coesa, coerente.

9.2 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS - 6° ANOConteúdo Estruturante:

Discurso como prática Social.

Conteúdos Específicos

Gêneros discursivos:

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História em quadrinhos, piadas, lendas, fábulas, contos de fadas,

poemas, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral, comercial para TV,

carta pessoal, receita, convite, autobiografia, cartaz, classificados, verbetes,

quadrinhas, cantigas de roda, bilhetes, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de

jogo, anedotas, entre outros.

Prática de Leitura:

Interpretação textual, observando:

Conteúdo temático;

Interlocutores;

Fontes;

Ideologia;

Papéis sociais representados;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Informatividade;

Marcas linguísticas;

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.

As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro

formal e informal. Texto verbal e não-verbal.

Prática de Oralidade:

Adequação ao gênero:

Conteúdo temático; conteúdo

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas;

Procedimentos e marcas linguísticas;

Típicas da conversação (entonação, repetições, pausas, etc.);

Variedades linguísticas;

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Intencionalidade do texto;

Papel do interlocutor

Participação e cooperação;

Particularidades de pronúncia de algumas palavras.

Práticas de Escrita:

Adequação ao gênero;

Conteúdo temático;

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas;

Linguagem formal/informal;

Argumentação;

Coerência e coesão textual;

Organização das ideias;

Finalidade do texto;

Refacção textual.

Análise Linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:

Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que

falam no texto;

Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias;

como elementos do texto;

A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífen;

Acentuação gráfica;

Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;

A representação do sujeito no texto (expressivo/elíptico; determinado/

indeterminado; ativo/passivo);

Neologismo;

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Figuras de Linguagem

Alguns procedimentos (hipérbole, ironia, eufemismo, antítese);

Linguagem digital;

Semântica;

Particularidades de grafia de algumas palavras.

CONTEÚDOS - 7° ANO

Conteúdos Específicos:

Gêneros Discursivos:

Entrevista (oral e escrita), crônica,música,notícia,estatutos, narrativa

mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas, paródia, chat,

provérbios,torpedos, álbum de família, literatura de cordel, carta de reclamação,

diário, carta ao leitor, instruções de uso, cartum, história em quadrinhos, placas,

pinturas, provérbios, entre outros.

Práticas de Leitura:

Identificação do tema;

Interpretação textual, observando:

Conteúdo temático;

Interlocutores;

Intertextualidade;

Informatividade;

Intencionalidade;

Marcas linguísticas;

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

inferências.

Práticas de Oralidade:

Adequação do gênero:

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Conteúdo temático:

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas;

Variedades linguísticas

Intencionalidade do texto;

Papel do locutor e do interlocutor

Participação e cooperação;

Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

Práticas de Escrita:

Adequação ao gênero;

Conteúdo temático;

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas;

Argumentação;

Paragrafação;

Clareza de ideias;

Refacção textual.

Análise Linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:

Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;

Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias

como elementos do texto;

A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico, acentuação

gráfica;

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Processo de formatação de palavras;

Gírias;

Alguma figura de concordância verbal e nominal;

Particularidades de grafia de algumas palavras.

CONTEÚDOS - 8° ANO

Conteúdos específicos:

Gêneros Discursivos:

Regimento, slogan, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico,

narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia,resumo,

anúncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica,

relato pessoal, outdoor, blog, júri simulado, regulamentos entre outros.

Práticas de Leitura:

Interpretação textual, observando:

Conteúdo temático;

Interlocutores;

Fonte:

Ideologia:

Intencionalidade:

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos ( aspas,travessão, negrito, figuras de

linguagem);

Semântica;

Operadores argumentativos;

Ambiguidade, sentido denotativo e conotativo;

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

Relações dialógicas entre textos.

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Práticas de Oralidade:

Adequação ao gênero;

Conteúdo temático;

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas;

Coerência global do discurso oral;

Variedades linguísticas;

Papel do locutor e do interlocutor;

Participação e cooperação;

Turnos de fala;

Particularidades dos textos orais;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

Finalidade do texto oral.

Práticas de Escrita:

Adequação ao gênero;

Conteúdo temático;

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas;

Argumentação;

Coerência e coesão textual;

Paráfrases de textos;

Paragrafação;

Refacção textual;

Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:

Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e oral;

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Conotação e denotação;

As funções das conjunções na conecção de sentido do texto;

Progressão referencial ( locuções adjetivas, pronomes, substantivos...);

Função do adjetivo, advérbio,pronome, artigo e de outras categorias

como elementos do texto;

A pontuação e seus efeitos e sentidos no texto;

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hifem, itálico;

Acentuação gráfica;

Figuras de linguagem;

Procedimentos de concordância verbal e nominal;

A elipse na sequência do texto;

Estrangeirismos;

As irregularidades e regularidades de conjugação verbal;

A função do advérbio: modificador e circunstanciador;

Complementação do verbo e de outras palavras.

CONTEÚDOS 9º ANO

Conteúdos Específicos:

Gêneros Discursivos:

Artigo de opinião, debate, reportagem oral e escrita, manifesto, seminário,

relatório científico, resenha crítica, narativa fantástica, romance, histórias de humor,

contos, música, charges, editorial, curriculum vitae, entrevista oral e escrita,

assembleia, agenda cultural, reality show, conferência, palestra, fotoblog,

depoimentos, imagens, instruções, entre outros.

Práticas de Leitura:

Interpretação textual, observando:

Conteúdo temático;

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Interlocutores;

Fonte;

Intencionalidade;

Intextualidade;

Ideologia;

Informatividade;

Marcas linguísticas;

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

Informações implícitas em textos;

As vozes sociais presentes no texto;

Estética do texto literário.

Práticas de oralidade:

Adequação ao gênero;

Conteúdo temático;

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas;

Intencionalidade do texto oral;

Argumentação;

Papel do locutor e do interlocutor;

Turnos de fala;

Elementos extralinguístico: Entonação, pausas, gestos...

Práticas de escrita:

Adequação e gênero;

Conteúdo temático;

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas;

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Argumentação;

Resumo de textos;

Paragrafação;

Paráfrase;

Refacção textual.

Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:

Conotação e denotação;

Coesão e coerência textual;

Vícios de linguagem;

Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;

Expressões modalizadoras (que revelam aposição do falante em relação

ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...);

Semântica;

Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

Função do adjetivo, advérbio, pronome,artigo e de outras categorias

como elementos do texto;

A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

Acentuação gráfica;

Estrangeirismo, neologismos, gírias;

Procedimentos de concordância verbal e tempos verbais;

Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;

A função das conjunções e preposições na conexão das palavras do

texto;

Coordenação e subordinação nas orações do texto.

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9.3 METODOLOGIA

“Refletir sobre o ensino da língua e da literatura implica pensar também as

contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da

contemporaneidade”.

Quando pensamos no Ensino Fundamental de Nove Anos, é importante que,

o professor estabeleça uma “linguagem comum”, um universo de significação

comum entre educando e educador. O professor deve entrar em continuidade com

as representações que o aluno tem da realidade na fase do pensamento concreto e

a partir daí estabelecer novas relações, porém não basta apenas, verificar como se

dão estas relações e sim, entendê - las em sua dinâmica.

As metodologias para o Ensino de Nove Anos, serão diversificadas,

procurando estimular a autonomia intelectual e o pensamento crítico de cada

educando, tornando - o capaz de adaptar - se a novas situações da realidade.

Quanto ao ensino abstrato, descontextualizado e acrítico, propomos um ensino

contextualizado, criativo, crítico e adaptado a nova realidade do aluno. A inserção

da experiência e do saber proporcionará uma abordagem interdisciplinar que

estimulará a reconstrução do conhecimento e outras competências cognitivas

superiores.

Sabendo que os alunos têm tempos diferentes de absorção de conteúdos e

que a sua entrada no Ensino Fundamental de Nove Anos acontecerá mais cedo,

cabe ao professor perceber as dificuldades e a individualidade dos estudantes e

assim, desenvolver métodos de acessar cada um. O respeito e a atenção

direcionada a cada aluno, poderá ser uma das maneiras, de tranquilizar os alunos

com mais dificuldades de aprendizagem e com isso, fazer com que o desempenho

deles melhore a longo prazo. Cabe a cada educador, produzir materiais

individualizados, incentivar os alunos a se ajudarem entre si e oferecer exercícios de

reforço, conforme o grau de dificuldade de cada aluno.

Para que a relação entre professor e aluno realmente aconteça, é

extremamente importante que cada educador saiba reconhecer e compreender que

o aluno, estará vivendo a fase de amadurecimento, passando da infância para a

adolescência e essa fase de transformação deverá ser respeitada para que assim,

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seja utilizada de maneira correta, as metodologias de ensino, conforme a idade e o

ano que nosso educando se encontra.

O aluno será considerado no estado da Língua Portuguesa como sujeito de

um processo histórico, social, detentor de um repertório linguístico que precisa ser

considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa. As

indicações que seguem serão problematizadas a partir da pesquisa, reflexão,

discernimento e comprometimento de cada profissional da educação.

ORALIDADE

As variedades linguísticas e as diferentes construções da língua, inclusive

quanto aos aspectos argumentativos do discurso, serão desenvolvidos em sala de

aula atividades que favoreçam o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir

como as relacionadas a seguir:

Apresentação de temas variados: história de família, da comunidade, um

filme, um livro etc.

Depoimentos sobre situações significativas evidenciadas pelo próprio

aluno ou pessoas de seu convívio;

Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções

tomadas, colher e dar informações, dar avisos, fazer convites etc;

Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as

similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita;

Debates, seminários, júris - simulados e outras atividades que

possibilitem o desenvolvimento da argumentação.

Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações

para serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando - se as pausas,

hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual, descontinuidade do

discurso, grau de formalidade comparação com outros textos, etc.

LEITURA

A leitura não será somente nos livros didáticos. O professor trabalhará com

uma infinidade de textos, a fim de desenvolver a subjetividade do aluno, os mesmos

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serão selecionados, de modo com que haja clareza e entendimento:

Algumas estratégias podem favorecer, na escola, o envolvimento com a

leitura, como: cercar os alunos de livros que possam ser folheados, selecionados e

levados para casa; o professor ler para os alunos; proporcionar um ambiente

iluminado e atrativo; organizar exposições de livros; ler trechos de obras e expô - los

em cartazes; produzir, com os alunos; um quadro de avisos sobre o prazer de ler,

ilustrado com seus temas preferidos; leitura oral, desde poemas até histórias

prediletas; o professor pode comentar sua história de leitura com classe; produzir

coletivamente peças de teatro e dramatização sobre textos lidos; discutir, antes da

leitura; o título e as ilustrações da história; encontrar músicas apropriadas para o

momento da leitura; criar momentos em que alunos exponham suas ideias, opiniões

e experiências de leitura; não vincular a leitura a questionários, trabalhos puramente

escritos e cansativos a realização da leitura extraclasse; escolher o autor do mês

ou do bimestre e trabalhar a leitura de suas obras.

O trabalho com a leitura em sala de aula permite que o aluno perceba seu

papel na interação com o texto uma vez que este carrega em si ideologias, mas

somente a partir da visão de mundo de quem o lê.

Possibilita abarcar diferentes tipos de textos e gêneros textuais, pode - se

contemplar também os textos de imprensa, dentre os quais destacam - se: notícias

editoriais, artigos, reportagens, cartas de leitores, entrevistas. Como exemplo, de

textos lúdicos, tem - se as travas - línguas, quadrinhas, adivinhas, parlendas e

piadas. Verbetes enciclopédias, relatórios de experiências, artigos e textos didáticos

estão entre os textos de divulgação científica, assim como os textos de publicidade

(propagandas, classificados).

ESCRITA

A escrita deve ser pensada e trabalhada em uma perspectiva que aborda o

texto como unidade que potencializa os sentidos, através da prática textual.

Por meio do processo, em que o aluno cria hábitos de planejar, escrever,

revisar e reescrever seus textos que refletem seus pontos de vista, suas fantasias e

sua criatividade, através da troca de uma palavra por outra, de um sinal de

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pontuação por outro, do acréscimo ou da exclusão de uma ideia etc.

Quando há uma propaganda de produção escrita, é necessário saber quem

será o leitor deste texto, quem será o seu destinatário.

Realizado todo esse processo, é importante garantir a socialização da

produção textual, seja afixando no mural da escola os textos de alguns alunos

(neste caso, convém fazer um rodízio, para que todos os alunos tenham seus textos

no mural) seja reunindo os diversos textos em que uma coletânea, ou publicando -

os em um jornal. Dessa forma, além de se recuperar o caráter interlocutivo da

linguagem, garante - se a constituição dos autores dos diferentes textos e dos

possíveis leitores em sujeitos do fazer linguísticos.

Dentro da análise linguística, o professor planejará atividades que

possibilitem aos alunos a reflexão sobre seu próprio texto – tais como atividades de

revisão de reestruturação ou refacção do texto.

De análise coletiva de um texto selecionado e sobre e sobre outros textos, de

diversos gêneros, que circulam no contexto escolar e extra – escolar. O estudo do

texto e da sua organização sintático - semântica permite ao professor a exploração

das categorias gramaticais, conforme cada texto em análise. Mas ele não deve

perder de vista que, nesse estudo, o que vale não é a categoria em si: é a função

que ela desempenha os sentidos do texto.

9.4 AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica e contínua, priorizando a qualidade e o processo

de aprendizagem do aluno. Em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o

professor utilizar-se-á da observação diária e instrumentos variados, selecionados

de acordo com cada conteúdo e ou objetivo, viabilizando uma avaliação formativa.

No processo de avaliação serão analisados o ritmo e o processo de

aprendizagem de cada aluno, refletindo sobre as dificuldades encontradas e

planejando as intervenções pedagógicas necessárias. A recuperação será contínua

e paralela, com o objetivo de melhora no processo de aprendizagem do aluno.

Na oralidade

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Será avaliada considerando a participação nos diálogos, relatos e

discussões, a clareza na exposição de ideias, a fluência da sua fala, o seu

desembaraço, a argumentação ao defender seus pontos de vista, adequando o

discurso texto aos diferentes interlocutores e situações. Ser um falante ativo e

competente, capaz de compreender os discursos dos outros e organizar o seu de

forma clara, coesa e coerente.

A interação ocorrerá na medida em que houver ouvinte para tanto faz-se

necessário desenvolver a sensibilidade de saber ouvir, o que favorecerá a

convivência social.

Na leitura

Propor questões abertas, discussões, debates, e outras atividades que lhe

permita avaliar as estratégias que eles empregam no decorrer da leitura, a

compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como

valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.

Na escrita

Ver os textos como uma fase do processo de produção, nunca como um

produto final. Em primeiro lugar haverá clareza na proposta de produção textual, os

parâmetros em relação ao que se vai avaliar será bem definido pelo professor, e

para o aluno. Produzir textos escritos dadas as condições: quem escreve, o que,

para quem, para que, por que, quando, onde e como escreve. Perceber que a

escrita é um processo, que compreende revisão, reestruturação e reescrita de que

esses momentos se constituem em um produtivo momento de reflexão linguística.

Os elementos linguísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser

avaliados em uma prática reflexiva e contextual, que possibilite a eles a

compreensão desses elementos no interior dos textos.

Nossa escola desenvolve avaliações bimestrais, porém realiza-se também

avaliação contínua através da observação diária sobre os avanços dos alunos que

não conseguem apropriar-se do conhecimento em questão, os professores então,

trabalharão novamente o conteúdo não assimilado com estratégias diferentes para

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posterior avaliação, visando à apropriação dos conteúdos por parte dos alunos.

9.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Projeto Político Pedagógico. Abril,

2008.

ESCOLA ESTADUAL DE ÁGUA BOA VISTA. Regimento Escolar. Agosto, 2008.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO - MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília/2006.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA. 2008.

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10. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA E LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS

10.1 APRESENTAÇÃO

A assinatura do decreto, pelo príncipe regente Dom João VI cria-se as

cadeiras de inglês e francês com o objetivo de melhorar a instrução pública e

entender as demandas advindas da abertura dos portos ao comércio.

A publicação de Cour de linguística génerele por Ferdinand Saussure, na

Europa inaugura os estudos da linguagem em caráter cientifico. Os estudos de

Saussure forneceram elementos para definição do objeto de estudo da lingüística: a

língua. Tais estudos fundamentaram o estruturalismo, uma das principais correntes

da língua moderna.

Em muitas das escolas de emigrantes o currículo é centrado no ensino da

língua e da cultura dos ascendentes das crianças, e por isso ainda encontram

comunidades bilíngues no Paraná.

A reforma educacional de São Paulo admitia a oferta do ensino primário por

escolas particulares, desde que fossem respeitadas as orientações de caráter

nacionalista; o ensino em língua portuguesa ministrada por professores brasileiros

natos; sendo que o ensino da língua estrangeira era proibido para crianças menores

de 10 anos, que ainda não dominassem corretamente o português.

A dependência econômica cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos,

ainda que eminente após o final da Guerra Fria, mas que já acompanhava o Brasil

desde a Independência, intensificou - se, e, com isso, a necessidade em aprender

inglês tornou - se cada vez maior. Assim, falar inglês passou a ser um anseio das

populações urbanas e o ensino desta língua ganhou mais espaço no currículo.

A oferta de línguas estrangeiras nas escolas públicas após o parecer 581/76,

bem como uma tentativa de rompimento com a hegemonia de um único idioma

ensinado nas escolas, foi a criação do Centro de Línguas Estrangeiras no Colégio

Estadual do Paraná.

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Apesar das dificuldades, como: a falta de professores, a desistência dos

alunos e a falta de espaço, o projeto do Centro de Línguas tem sido preservado pela

SEED há 10 anos.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96, determinou a

oferta obrigatória de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna no Ensino

Fundamental, artigo 26 parágrafo 5°.

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. Assim, como principio social e dinâmico não se limita a uma visão

sistêmica e estrutural do código linguístico, é heterogênea, ideológica e opaca.

Nessa perspectiva, a língua repleta de sentidos a ela conferidos por nossas

culturas, nossas sociedades, organiza e determina as possibilidades de percepção

do mundo e estabelece entendimentos possíveis.

A cultura é concebida como um processo dinâmico e conflituoso de produção

de significados sobre a realidade em que se dá em contextos sociais.

A língua se apresenta como espaço de construções discursivas de produção

de sentidos indissociáveis dos contextos em que ela adquire sua materialidade

inseparável ao oportunizar o desenvolvimento consciência sobre o papel exercido

na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre a

comunidade local e o mundo.

No mundo atual, a língua inglesa é a linguagem da comunicação universal.

Além da tecnologia e da comunicação, grandes negócios são realizados nos quatro

cantos do globo exigindo parceiros internacionais.

Os aspectos textuais são importantes para desenvolver a percepção e

organização dos diferentes gêneros da linguagem com ênfase na comunicação.

Propiciar por meio do estudo da língua estrangeira reflexão sobre a língua

materna, diferenças culturais, valores de cidadania e identidade, oportunizando ao

aluno a compreensão e produção de enunciados, construção de significado por

meio do engajamento de interagir, comunicando - se em diferentes situações, os

quais envolvem a leitura, oralidade, escrita e interação.

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10.2 CONTEÚDOS

CONTEÚDOS - 6° ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso como Prática Social.

CONTEUDOS BÁSICOS:

Gêneros Discursivos:

Textos informativos, publicitários, literários, poemas, diálogos, anúncios,

reportagens, propaganda, historia em quadrinhos, charges, tiras, bilhetes, cartas,

recados, receitas, cardápio, cartão postal, folhetos, outdoor, texto em áudio. E-mail,

mensagem de celular, msn, música e filme.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutores;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Repetição proposital de palavras;

Marcas linguísticas: coesão coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação recursos gráficos (com aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

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Finalidade do texto;

Informatividade;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

CONTEÚDOS - 7° ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Discurso como Prática Social.

CONTEUDOS BÁSICOS:

Gêneros Discursivos

Textos informativos, publicitários, literários, poemas, diálogos, anúncios,

reportagens, propaganda, historia em quadrinhos, charges, tiras, bilhetes, cartas,

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recados, receitas, cardápio, cartão postal, outdoor, texto em áudio. E-mail,

mensagem de celular, msn, musica e filme.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Informações explicitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos, (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem,

Acentuação gráfica;

Ortografia;

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Concordância verbal e nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas,

Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.

CONTEÚDOS - 8° ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso Como Prática Social.

CONTEUDOS BÁSICOS:

Gêneros Discursivos:

Textos informativos, publicitários, literários, poemas, diálogos, anúncios,

reportagens, propaganda, historia em quadrinhos, charges, tiras, bilhetes, cartas,

recados, receitas, cardápio, cartão postal, folhetos, outdoor, texto em áudio. E-mail,

mensagem de celular, msn, musica e filme.

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

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Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais no gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função, das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); figuras de

linguagem;

Concordância verbal e nominal;

Semântica;

Operadores e argumentativos;

Ambiguidade; significado das palavras; figuras de linguagem

Semântica;

Operadores argumentativos;

Ambiguidade;

Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

Expressões que denotam ironia e humor no texto léxico.

ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos, (como aspas, travessão,negrito);

Concordância verbal e nominal; Semântica;

Operadores argumentativos;

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Ambiguidade;

Significado das palavras;

Figuras de linguagem;

Sentido conotativo e denotativo;

Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

Conteúdo Temático

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação expressão facial, corporal e

gestual, pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc)

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

CONTEÚDOS - 9° ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso Como Prática Social.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Gêneros Discursivos

Textos informativos, publicitários, literários, poemas, anúncios,

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reportagens, propaganda, historia em quadrinhos, charges, tiras, bilhetes, cartas,

recados, receitas, cardápio, cartão postal, outdoor, texto em áudio. E-mail,

mensagem de celular, msn, musica e filme.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

Palavras ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

Polissemia;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); figuras de

linguagem;

Léxico.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

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Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal / nominal.

ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação expressão facial, corporal e

gestual, pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc.).

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito’

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10.3 METODOLOGIA

Aprendizagem de uma segunda língua requer despertar no educando o gosto

e o interesse pelo idioma.

Este estabelecimento oportuniza meios para que o aluno possa ouvir

entender e expandir seu conhecimento e aprimorar seu espírito crítico, na interação

com a leitura, produção oral, diferenças culturais, valores e conhecimentos

promotores de uma educação para a cidadania e respeito às diferenças.

O professor trabalhará em forma de diálogos, interpretações de míni textos,

leituras de imagens, exercícios, cartas, cartões postais, confecções e ilustrações de

cartazes e desenhos. Explorando a oralidade e a escrita através da repetição do

vocabulário, das frases dos textos e palavras com os colegas na prática.

O aluno, ao interagir com os textos provenientes de vários gêneros,

perceberá que as formas linguísticas não são sempre idênticas ou assumem o

mesmo significado, mas são flexíveis e variam dependendo do contexto e da

situação em que a pratica social e o uso da linguagem ocorre.

Os conteúdos propostos serão apresentados ao aluno através de atividades

orais e escritas, recursos áudios visuais simples, atividades lúdicas, música, aulas

expositivas, atividades individuais e em grupo ou em duplas e outras práticas que

podem ser sugeridas pelo próprio aluno, no decorrer do processo ensino-

aprendizagem.

10.4 AVALIAÇÃO

Avaliação direta, através da participação, desembaraço, contribuição do

aluno nas conversações. Ainda é preciso as diferentes naturezas da avaliação

diagnóstica e formativa que se articula com os objetivos específicos e conteúdos

definidos nas escolas, respeitando as diferenças individuais.

A avaliação de forma contínua com realizações de atividades, prevalecendo

os aspectos qualitativos, capacidade de reflexão e oportunidade para o

desenvolvimento de autonomia de pensamento.

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A recuperação escolar é apontada como a grande saída para ajudar os

alunos com dificuldades em suas aprendizagens, sendo de forma paralela aos

conteúdos.

A aprovação do aluno ocorrerá através da aferição do conhecimento, com

média de aprovação 6, 0 (seis virgule zero) e frequência de 75% (setenta e cinco

por cento).

10.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei n°. 9394, de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Projeto Político Pedagógico. Abril,

2008.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Regimento Escolar. Dezembro, 2008.

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO - MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília/2006.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, julho, 2008.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de historia e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Paraná, Curitiba, 2005.

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11. PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRA TURNO

Nível de Ensino: Ensino Fundamental – Séries Finais

Macrocampo: Tecnologias da Informação, da Comunicação e uso de Mídias.

Turno: Vespertino

Número de Alunos: 42

11.1 CONTEÚDO

O uso das mídias tecnológicas auxiliando no processo de ensino-

aprendizagem.

11.2 Justificativa

Esta proposta pedagógica foi elaborada, pensando que, da mesma forma

como a criatividade inventiva do homem gera novas ferramentas tecnológicas e

modifica constantemente os instrumentos que inventa, existe um efeito inverso: a

tecnologia modifica a expressão criativa do homem, modificando sua forma de

adquirir conhecimento e interferindo na sua cognição.

Quando observamos a grande dificuldade que nossos alunos possuem para

manusear o computador e usufruir, dos recursos e opções tecnológicas que ele

pode oferecer, sentimos a necessidade em desenvolver tal atividade, pois, é

fundamental que a escola como meio de construção do conhecimento e de

socialização do saber, viabilize uma elaboração conjunta para utilizar

adequadamente os recursos tecnológicos e extingua o tradicionalismo do processo

de ensino-aprendizagem que se faz presente no uso dessa tecnologia na escola.

Desenvolver esta proposta pedagógica na escola será uma fonte de acesso

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ao conhecimento, que contribuirá com a formação de alunos cidadãos, críticos e

criativos, bem como auxiliará no desenvolvimento dos trabalhos propostos na

escola. Tendo acesso ao uso das mídias, automaticamente, os alunos repassarão

em casa os conhecimentos que adquirirem na atividade desenvolvida na escola e

assim, teremos concretizada uma aprendizagem significativa que ajude a escola no seu

envolvimento com a sociedade.

11.3 OBJETIVOS

Proporcionar aos alunos o conhecimento das noções básicas de informática,

para que tenha facilidade de usufruir os recursos e opções tecnológicas disponíveis,

como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos trabalhados, além de

preparar os alunos para uma sociedade mais informatizada.

Conteúdos: Noções básicas de informática; Recursos do computador;

Produção de texto:

11.4 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Para a realização das atividades será utilizado o laboratório de informática e

Data Show, para que durante as aulas expositivas e demonstrativas seja mais

prático ensinar como trabalhar com as noções básicas de informática e os recursos

disponíveis no computador, sempre enfatizando e retomando as características

principais para iniciar as atividades planejadas.

Utilizando Data Show será possível mostrar aos alunos para que serve cada

tecla do teclado e como se usa, mostrando e exercitando a datilografia, como

também auxiliar o educando a identificar os arquivos, como gravar, digitar textos,

produzir slides, acessar a internet, criar e utilizar E-mail.

Será trabalhada a pesquisa e produção de textos, enfatizando textos

científicos, sempre retomando a digitação, formatação, como inserir figuras, realizar

a impressão simples e em duplex, utilizar o E-mail para enviar as atividades

produzidas.

O trabalho será desenvolvido em conjunto com os professores das turmas

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nas diversas disciplinas, pois o planejamento será flexível, para que possa auxiliar

na aprendizagem e nos trabalhos propostos no decorrer do ano letivo.

11.5 AVALIAÇÃO

Será contínua, observando se o aluno se apropriou do uso tecnológico da

computação, fazendo – o útil nas atividades escolares e cotidianas.

Não haverá atribuição de notas, mas será avaliada a compreensão cotidiana

dos participantes tanto nas atividades desenvolvidas durante a proposta quanto nas

atividades em sala de aula nas demais disciplinas.

A recuperação será feita nos momentos em que houver necessidade de

retomar os conteúdos, pois para que a compreensão e fixação aconteçam é

necessária uma contínua retomada das atividades tanto na parte oral quanto na

prática.

11.6 RESULTADOS ESPERADOS

Para o aluno: Esperamos que o aluno seja capaz de: produzir pequenos

textos utilizando a digitação; formatação; criação de arquivos (pastas); saiba inserir

figuras; consiga utilizar a impressora com facilidade; pesquise textos científicos; e

utilize a internet como uma ferramenta onde é possível criar E-mail e utilizar esse E-

mail como um recurso a mais para se comunicar com professores e colegas e

auxiliar na aprendizagem e no desenvolvimento dos trabalhos propostos.

Para a escola: Que o uso das mídias seja para os educandos uma fonte de

acesso ao conhecimento, que contribua com a formação de alunos - cidadãos,

críticos e criativos e auxilie no desenvolvimento dos trabalhos propostos na escola.

Para a comunidade: Que os alunos repassem em casa os conhecimentos

que adquiriram na proposta pedagógica desenvolvida na escola, como forma de

auxiliar no cotidiano familiar, integrando educação, tecnologia e cidadania com o

intuito de que uma transformação social aconteça e que melhore as condições de

vida da comunidade e não apenas ensine a utilizar o computador.

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Ata da comunidade/Conselho EscolarATA Nº. 03/2011

Aos trinta dias do mês de maio de dois mil e onze, reuniram – se nas dependências

da Escola Estadual Agua Boa Vista – Ensino Fundamental os membros do

Conselho Escolar e a Associação de Pais Mestres e Funcionários para selecionar e

aprovar a proposta de atividade complementar curricular de contra turno,

apresentaram trés propostas de atividade, nas referidas macro campos cultura e

arte, tecnologias da informação da comunicação e uso das mídias e

aprofundamento da aprendizagem. Ambas foram analisadas cuidadosamente para

que o escolhido venha atender realmente os anseios da comunidade escolar é a de

tecnologias da informação e uso das mídias , pois proporcionará aos alunos o

conhecimento das noções básicas da informática, já que a escola dispõe do

laboratório de informática e os alunos ainda possuem grande dificuldade para

usufruir recurso tão indispensável nos dias atuais. Nada mais havendo a ser tratado,

encerro a presente ata que segue assinada por todos os presentes. Ampére, 30 de

maio de 2011. Raciana Paini Borges, Glaucea Rosa Bressiani Hellsheim, Flávio

Antonio da Silva, Marcio Pivatto, Marinete B. Kreische, Edes Luis T. Velozo, Enor

Vogel, Silvana E. Vanin, Noemi Rissi, Iracema Lulek, Orildes F. T. Bortolomedi,

Marlene N. Plucinski. (cópia fiel da ata da página 32 verso, do Livro de Reuniões).

11.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Projeto Político Pedagógico. Abril,

2008.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA - E.F. Regimento Escolar. Dezembro,

2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. O Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

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______, Superintendência da Educação/Secretaria de Estado da Educação.

Instrução Nº. 004/2011: Atividades Complementares Curriculares de Contra turno.

Curitiba. 2011.

______, Superintendência da Educação/Secretaria de Estado da Educação.

Instrução Nº. 007/2011: Critérios para abertura de demanda de hora-aula, do

suprimento e das atribuições dos profissionais das Salas de Apoio à Aprendizagem

do Ensino Fundamental, da Rede Pública Estadual do Paraná. Curitiba. 2011.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO: Resolução Secretarial nº. 1690/2011 que institui o Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contra turno na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino, 2011.

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12. ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRA TURNO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

Título: Sala de Apoio a Aprendizagem de Matemática.

12.1 Justificativa

Esta proposta de Matemática em contra turno almeja um ensino que

possibilite aos estudantes do 6º e 9º Ano, não somente aprender os conteúdos

matemáticos por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a

partir dela, o aluno amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o

desenvolvimento da sociedade e de sua formação cidadã.

Sentimos que nossos alunos possuem grande dificuldade em compreender a

matemática como um ensino de concepções e, por isso, desenvolver essa atividade,

possibilitará ao educando realizar análises, discussões, conjecturas, apropriações e

formulações de ideias e conceitos que contribuam para a formação de futuros

cidadãos, nas relações sociais e políticas.

Para ser um sujeito crítico e participativo, necessita saber contar, medir,

calcular, resolver problema, construir estratégias, argumentar logicamente,

conhecer formas geométricas, organizar, analisar, interpretar e conhecer formas

diferenciadas de abordar problemas.

Por tanto, esta atividade extracurricular irá se constituir um importante

instrumento na construção de técnicas e estratégicas para descrever e aplicar em

outras áreas do conhecimento, bem como desenvolver o espírito crítico e criativo do

educando, levando - os a descoberta dos fatos mais significativos, garantindo a

continuidade do aprendizado.

12.2 Objetivos

Esta atividade em contra turno deve levar o aluno do ensino fundamental de

nove anos a: Encarar a matemática de uma maneira mais natural, para que seja

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capaz de construir o seu próprio conhecimento matemático; Perceber que através

do estudo da matemática, é possível evoluir como cidadão e conseguir

compreender melhor tudo o que acontece em nosso planeta, ampliando assim a

visão de mundo; Desenvolver o raciocínio lógico e estimular a sua curiosidade;

Interligar o estudo da matemática com seu cotidiano, perceber a presença da

matemática em tudo que faz; Desenvolver e resolver situações - problemas, criando

e elaborando técnicas de resoluções válidas no encontro das soluções.

12.3 CONTEÚDOS

Números e Álgebra; Grandezas e Medidas; Geometrias; Funções e

Tratamento da Informação.

12.4 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Durante as aulas, serão utilizadas variadas metodologias, sempre as

adequando conforme o ano em que se encontra o educando. Propiciando dinâmicas

de grupo, pesquisas que resultem em produção individual e coletiva, aulas pautadas

através de atividades lúdicas, aulas que vislumbrem os alunos e logo após

possibilitem a matematização do conteúdo trabalhado, aulas dialogadas, que

deflagrem ideias novas para os educandos e os induzam a pensar, aulas de

experimentação que levem o aluno a exprimir o caráter dinâmico e investigativo da

matemática e outras.

Na preparação das aulas, o professor da Sala de Apoio a Aprendizagem de

Matemática fará uso das tendências metodológicas da Educação Matemática, como

Resolução de Problemas.

Critérios de Participação: Sobre as vagas e os critérios de participação dos

alunos nas Atividades Complementares Curriculares, em Contra turno:

a) as atividades serão desenvolvidas com um número mínimo de 25

participantes; caso haja desistência de alunos inscritos nas atividades, a vaga

deverá ser ocupada por outro participante;

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b) nas Escolas de Educação Especial, o numero mínimo de participantes na

atividade será estabelecido conforme as necessidades dos alunos e legislação

específica;

c) poderão participar das atividades somente alunos regularmente

matriculados na Rede Pública Estadual;

d) a escola deverá priorizar a participação de alunos que se encontra em

situação de vulnerabilidade social, bem como as necessidades sócias educacionais

e considerar o contexto social descrito no Projeto Político - Pedagógico da Escola;

e) os alunos do ensino fundamental menores de 14 anos não poderão

participar de atividades propostas no período noturno.

12.5 AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo de ensino-aprendizagem e, como

tal, deve levar em conta as competências pedagógicas de aquisição do

conhecimento matemático e as competências sociais a serem adquiridas pelos

alunos.

Será contínua, observando o desempenho e a participação (ver

principalmente se o aluno aprendeu ou não), de cada aluno e como desenvolverá as

atividades propostas, dentro de determinado conteúdo.

Como não haverá atribuição de notas, será avaliada a compreensão cotidiana

do educando e a recuperação será feita nos momentos em que houver necessidade

de retomar os conteúdos que não foram assimilados.

12.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Projeto Político Pedagógico. Abril,

2008.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA - E.F. Regimento Escolar. Dezembro,

2008.

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136

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. O Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

______, Superintendência da Educação/Secretaria de Estado da Educação.

Instrução Nº. 004/2011: Atividades Complementares Curriculares de Contra turno.

Curitiba. 2011.

______, Superintendência da Educação/Secretaria de Estado da Educação.

Instrução Nº. 007/2011: Critérios para abertura de demanda de hora-aula, do

suprimento e das atribuições dos profissionais das Salas de Apoio à Aprendizagem

do Ensino Fundamental, da Rede Pública Estadual do Paraná. Curitiba. 2011.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO: Resolução Secretarial nº. 1690/2011

que institui o Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contra

turno na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino, 2011.

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13. ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR DE CONTRA TURNO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Título: Sala de Apoio a Aprendizagem de Português

13.1 JUSTIFICATIVA

Através desta atividade extracurricular será possível refletir o ensino da

Língua e da Literatura, pois implica pensar as contradições, as diferenças e os

paradoxos da contemporaneidade. Apesar do grande acesso à leitura, os alunos da

Escola Estadual Água Boa Vista - EF possuem enorme dificuldade para ler e

escrever e muitos não compreendem os textos que leem.

Por isso, desenvolver tal atividade, será de suma importância para os

educandos no sentido, em que é preciso que a escola promova, por meio de uma

gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele

se envolva nas práticas do uso da língua, sejam leitura, oralidade ou escrita.

Então, apenas saber ler e escrever não basta, é necessário, usar

socialmente a leitura e a escrita, praticar a leitura e a escrita e posicionar-se

interagindo com as exigências da sociedade diante das práticas de linguagem.

13.2 OBJETIVOS

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la

a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do

cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto e o

contexto de produção;

Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos e assim ampliar seu

conhecimento lingüístico - discursivo;

Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da

oralidade, da leitura e da escrita;

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13.3 CONTEÚDOS

Conteúdo Básico de Língua Portuguesa para Alfabetização para 6º ANO Oralidade. Reprodução oral de histórias, poesias, causos, experiências pessoais,

programas de TV;

. Relatos de filmes, desenhos, brincadeiras, jogos, histórias familiares e do

cotidiano;

. Exploração de ritmo e rima das palavras;

. Transmissão oral de recados, avisos e informações;

. Domínio progressivo da linguagem padrão;

. Sequência lógica na exposição de ideias na narrativa;

. .Dramatização e mímicas;

. Reprodução oral de textos informativos, poéticos, jornalísticos e

publicitários.

Leitura. Leitura do professor para os alunos de textos informativos, jornalísticos,

poéticos e publicitários;

. Leitura de trava línguas, fabulas e lendas;

. Leitura de avisos, bilhetes, receitas, bulas, cartas, cartazes e textos

informativos em geral;

. Leitura de livros de literatura;

. Leitura de textos produzidos em parceria (professor e aluno);

. Leitura de textos produzidos coletivamente;

. Leitura de textos produzidos em dupla (aluno com aluno);

. Leitura de palavras significativas de um texto lido;

. Leitura de parágrafos significativos de um texto lido;

. Reconhecimento de diferentes estilos de textos sobre o mesmo tema;

. Reconhecimento das ideias relevantes de um texto ouvido ou lido;

. Síntese das ideias principais de um texto lido;

. Leitura com fluência, ritmo e pontuação adequada.

Escrita

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139

. Exploração de diferentes materiais escritos: nome, rótulo, folheto,

calendário, livro de literatura, receita, bulas, historia em quadrinho, letra de musica;

. Representação pelo desenho de textos ou historia, lidas e produzidas

individual ou coletivamente;

. Produção coletiva de textos e a partir de um texto lido ou ouvido;

. Tentativas livres de produção de texto;

. Exploração da escrita, estabelecendo relações diversas na palavra através

da troca, acréscimo ou supressão da letra, silaba;

. Tentativas livres de produção de texto;

. Exploração da escrita, estabelecendo relações diversas na palavra através

da troca, acréscimo ou supressão de letras, sílabas;

. Domínio gradativo dos aspectos formais da escrita: sinais de pontuação,

ponto final, exclamação, interrogação, dois pontos, reticências, travessão;

. Utilização de parágrafos, compreendendo sua função na organização do

texto;

. Uso de letra maiúscula, correção ortográfica, acentuação, eliminação das

redundâncias;

. Expansão de ideias;

. Utilização de discurso direto e indireto;

. Resumo de textos lidos;

. Reestruturação de textos, observando – se os aspectos formais que vão

sendo trabalhados em sala de aula.

13.4 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Será propiciada ao educando a prática, a discussão, a leitura de textos das

diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária, digital, etc.).

O professor trabalhará em forma de diálogos, interpretações de míni-textos,

produção de textos, leituras de imagens, exercícios, cartas, cartões postais,

confecções e ilustrações de cartazes e desenhos. O aluno, ao interagir com os

textos provenientes de vários gêneros, perceberá que as formas linguísticas não

são sempre idênticas ou assumem o mesmo significado, mas são flexíveis e variam

dependendo do contexto e da situação em que a pratica social e o uso da

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linguagem ocorre.

Os conteúdos propostos serão apresentados ao aluno através de atividades

orais e escritas, recursos áudios - visuais simples, atividades lúdicas, música, aulas

expositivas, atividades individuais e em grupo ou em dupla e outras práticas que

podem ser sugeridas pelo próprio aluno, no decorrer do processo ensino-

aprendizagem.

13.5 CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

Sobre as vagas e os critérios de participação dos alunos nas Atividades

Complementares Curriculares, em Contra turno:

a) as atividades serão desenvolvidas com um número mínimo de 25

participantes; caso haja desistência de alunos inscritos nas atividades, a vaga

deverá ser ocupada por outro participante;

b) nas Escolas de Educação Especial, o número mínimo de participantes na

atividade será estabelecido conforme as necessidades dos alunos e legislação

específica;

c) poderão participar das atividades somente alunos regularmente

matriculados na Rede Pública Estadual;

d) a escola deverá priorizar a participação de alunos que se encontra em

situação de vulnerabilidade social, bem como as necessidades sócias educacionais

e considerar o contexto social descrito no Projeto Político - Pedagógico da Escola;

e) os alunos do ensino fundamental menores de 14 anos não poderão

participar de atividades propostas no período noturno.

Avaliação: A avaliação será contínua e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos. A recuperação de estudos dar-se-á de forma

permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

13.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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141

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA. Projeto Político Pedagógico. Abril,

2008.

ESCOLA ESTADUAL ÁGUA BOA VISTA - E.F. Regimento Escolar. Dezembro,

2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. O Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

______, Superintendência da Educação/Secretaria de Estado da Educação.

Instrução Nº. 004/2011: Atividades Complementares Curriculares de Contra turno.

Curitiba. 2011.

______, Superintendência da Educação/Secretaria de Estado da Educação.

Instrução Nº. 007/2011: Critérios para abertura de demanda de hora - aula, do

suprimento e das atribuições dos profissionais das Salas de Apoio à Aprendizagem

do Ensino Fundamental, da Rede Pública Estadual do Paraná. Curitiba. 2011.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO: Resolução Secretarial nº. 1690/2011 que institui o Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contra turno na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino, 2011.

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ANEXOS

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Anexo 1: JUSTIFICATIVA SISTEMA DE AVALIAÇÃO TRIMESTRAL

Com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino da Escola Estadual do

Campo de Água Boa Vista - EF, através de reunião realizada com toda a

comunidade escolar o sistema de avaliação será aprimorado, buscando otimizar o

rendimento e aproveitamento dos nossos alunos.

A partir do ano letivo de 2013, o sistema de Avaliação será Trimestral, ou

seja, teremos entrega de boletins três vezes ao ano. O professor passa há ter mais

tempo para acompanhar a aprendizagem e realizar a recuperação dos

conhecimentos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re) construir.

O rendimento mínimo exigido pelo estabelecimento continuará sendo a nota

6,0 (seis vírgula zero) por disciplina para o Ensino Fundamental e frequência

mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total das horas aula letivas.

Durante o trimestre o professor realizará diversas atividades como:

pesquisas, testes, trabalhos em grupos, tarefas extraclasse, seminário e provas,

que em conjunto terão valor 10,0 (dez vírgula zero); • uma prova de recuperação

trimestral, também com valor 10,0 (dez vírgula zero) concluirá o processo em cada

trimestre. Essa oportunidade de recuperação será ofertada a todos os alunos,

mesmo aqueles que tenham obtido nota igual ou maior que 6,0 (seis vírgula zero);

O conteúdo das avaliações acompanhará as aulas, sendo vantagem para o

aluno, pois diminuirá a quantidade de conceitos por provas e os mesmos serão

avaliados mais vezes, visto que, entre as avaliações, haverá um período para que o

professor retome conteúdos para as provas seguintes.

O aperfeiçoamento do sistema avaliativo tem o objetivo de tornar o estudo

mais agradável e contínuo, desenvolvendo em nossos alunos o hábito de estudar.

Obs: na sequência estarão somente os conteúdos de cada disciplina por

trimestre.

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Anexo 2. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE

6º ano MUSICA ARTES VISUAIS TEATRO DANÇA

1º trimestre Ocidental e

Oriental

Arte Pré-Histórica e

Arte Oriental

Teatro Oriental Pré-história

2º trimestre Africana Arte Africana e

Egipcia

Teatro Medieval Dança Clássica

3º trimestre Greco-Romana Arte Greco-

Romana

Greco-Romana

Renascimento

Greco-Romana

Renascimento

6º ano – ÁREA MÚSICA

Conteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica

Pentatônica

Cromática

Improvisação

Greco - Romana

Oriental

Ocidental

Africana

6º ano – ÁREA ARTES VISUAIS

Conteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura,

escultura,

arquitetura...

Gêneros: cenas da

mitologia...

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-Histórica

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146

6º ano – ÁREA TEATRO

Conteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro.

Espaço Cênico,

Adereços.

Técnicas:

jogos, teatrais, teatro

indireto e direto,

improvisação,

manipulação, máscara...

Gênero: Tragédia,

Comédia e Circo.

Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

6º ano – ÁREA DANÇA

Conteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera, eixo

Ponto de apoio

Movimentos articulares

Fluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto, médio e alto)

Deslocamento (direto e

indireto)

Dimensões (pequeno e

grande)

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

Pré- história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

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7º ano MUSICA ARTES VISUAIS TEATRO DANÇA

1º trimestre Música popular Arte Popular

Brasileira e

Paranaense

Arte Indígena

Teatro Popular,

Brasileiro e

Paranaense

Dança Popular

Indígena

2º trimestre Étnica oriental Arte Brasileira e

Paranaense

Renascimento

Comédia dell’arte Brasileira e

Paranaense

3º trimestre Étnica ocidental Gotica, Bizantina e

Barroco

Teatro Africano Africana

7º ano – ÁREA MÚSICAConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e

Períodos

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo, Melodia, Escalas

Gêneros: folclóricos, indígena,

popular e étnico

Técnicas: vocal, instrumental e

mista. Improvisação

Música popular e

étnica (ocidental e

oriental)

7º ano – ÁREA ARTES VISUAIS

Conteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e

Períodos

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo, Abstrata

Perspectivas

Técnicas: Pintura, escultura,

modelagem, gravura...

Gêneros: paisagem, retrato,

Arte Indígena

Arte Popular

Brasileira e

Paranaense

Renascimento

Barroco

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148

natureza morta...

7º ano – ÁREA TEATRO

Conteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e

Períodos

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais.

Ação

espaço

Representação

Leitura dramática,

Cenografia

Técnicas: jogos teatrais, mímica,

improvisação, formas

animadas...

Gêneros: Rua e arena,

Caracterização

Comédia dell' Arte

Teatro popular

Brasileiro e

Paranaense

Teatro Africano

7º ano – ÁREA DANÇA

Conteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de Apoio, Rotação

Coreografias, Salto e queda

Peso(leve e pesado)

Fluxo (livre, interrompido e

conduzido) Lento, rápido e

moderado, Níveis (alto, médio

e baixo), Formação Direção

Gênero; Folclórica, popular e

étnica.

Dança popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

8º ano MUSICA ARTES VISUAIS TEATRO DANÇA

1º trimestre Indústria

Cultural - Rap

Indústria Cultural Indústria

Cultural

Indústria Cultural -

Hip Hop

2º trimestre Eletrônica e Arte no Séc. XX Realismo Musicais Dança

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149

Minimalista Moderna

3º trimestre Rock, Tecno Arte

Contemporânea

Expressionismo

Cinema Novo

Expressionismo

8º ano – ÁREA MÚSICA

Conteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Altura,

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de

ambos.

Técnicas: vocal,

instrumental e mista.

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

8º ano – ÁREA ARTES VISUAIS

Conteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Semelhanças,

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização, Deformação

Técnicas:

desenho, fotografia,

audio-visual e mista...

Indústria Cultural

Arte no séc XX

Arte contemporânea

8º ano – ÁREA TEATRO

Conteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais

Representação no Cinema e

nas Mídias

Texto dramático

Indústria Cultural

Realismo

Expresionismo

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150

Ação

Espaço

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos, teatrais,

sombra, adaptação cênica...

Cinema Novo

8º ano – ÁREA DANÇA

Conteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Giro, Rolamento, Saltos

Acelaração e

desaceleração

Direções (frente, atrás,

direita e esquerda)

Improvisação

Coreografia, Sonoplastia

Gênero: Indústria Cultural

e espetáculo.

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

9º ano MUSICA ARTES VISUAIS TEATRO DANÇA

1º trimestre Música

Contemporânea

Muralismo e Arte

Latino-Americana

Hip Hop

Teatro do

Oprimido

Dança

Contemporânea

Hip Hop

2º trimestre Música Popular

Brasileira.

Realismo Teatro Pobre

Teatro do

Absurdo

Dança Moderna

3º trimestre Música

Engajada

Vanguardas Vanguardas

Teatro Engajado

Vanguardas

9º ano – ÁREA MÚSICA

Conteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

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Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal,

instrumental e mista.

Gêneros: popular, folclórico

e étnico.

Música Engajada

Música Popular Brasileira

Música Contemporânea

9º ano – ÁREA ARTES VISUAISConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo visual

Técnicas: Pintura, grafitte,

performance...

Gêneros: Paisagem urbana,

cenas do cotidiano...

Realismo,

Vanguardas,

Muralismo e Arte Latino-

Americana

Hip Hop

9º ano – ÁREA TEATROConteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Técnicas: Monólogo,

jogos teatrais, direção,

ensaio, teatro-fórum,

Dramaturgia,

Cenografia, Sonoplastia,

Iluminação, Figurino.

Teatro engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

9º ano – ÁREA DANÇA

Conteúdos Estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

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Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera, Ponto de

apoio

Peso, Fluxo, Quedas,

Saltos, Giros,

Rolamentos

Extensão (perto e longe)

Coreografia,

Deslocamento

Gênero: Performance e

moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

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Anexo 3. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

Conteúdos Estruturantes:

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Conteúdos Básicos 6º Ano:Primeiro TrimestreAstronomia: Universo;

Sistema solar;

Movimentos terrestres;

Movimentos celestes;

Astros.

Matéria: Constituição da matéria.

Sistemas Biológicos: Níveis de organização celular.

Energia: Formas de energia;

Conversão de energia;

Transmissão de energia.

Biodiversidade: Organização dos seres vivos;

Ecossistemas;

Evolução dos Seres Vivos.

Segundo TrimestreAstronomia: Universo;

Sistema solar;

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Movimentos terrestres;

Movimentos celestes;

Astros.

Matéria: Constituição da matéria.

Sistemas Biológicos: Níveis de organização celular.

Energia: Formas de energia;

Conversão de energia;

Transmissão de energia.

Biodiversidade: Organização dos seres vivos;

Ecossistemas;

Evolução dos Seres Vivos.

Terceiro TrimestreAstronomia: Universo;

Sistema solar;

Movimentos terrestres;

Movimentos celestes;

Astros.

Matéria: Constituição da matéria.

Sistemas Biológicos: Níveis de organização celular.

Energia: Formas de energia;

Conversão de energia;

Transmissão de energia.

Biodiversidade: Organização dos seres vivos;

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155

Ecossistemas;

Evolução dos Seres Vivos.

Conteúdos Básicos 7º Ano:Primeiro TrimestreAstronomia: Astros;

Movimentos terrestres;

Movimentos celestes.

Matéria: Constituição da matéria.

Sistemas Biológicos: Célula;

Morfologia e Fisiologia dos seres vivos.

Energia: Formas de energia;

Transmissão de energia.

Biodiversidade: Origem da vida;

Organização dos seres vivos;

Sistemática.

Segundo Trimestre Astronomia: Astros;

Movimentos terrestres;

Movimentos celestes;

Matéria: Constituição da matéria.

Sistemas Biológicos: Célula;

Morfologia e Fisiologia dos seres vivos.

Energia:

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156

Formas de energia;

Transmissão de energia.

Biodiversidade: Origem da vida;

Organização dos seres vivos;

Sistemática.

Terceiro Trimestre Astronomia: Astros;

Movimentos terrestres;

Movimentos celestes.

Matéria: Constituição da matéria.

Sistemas Biológicos: Célula;

Morfologia e Fisiologia dos seres vivos.

Energia: Formas de energia;

Transmissão de energia.

Biodiversidade: Origem da vida;

Organização dos seres vivos;

Sistemática.

Conteúdos Básicos– 8º AnoPrimeiro Trimestre Astronomia:

- Origem e evolução do Universo.

Matéria: Constituição da Matéria.

Sistemas Biológicos: Célula;

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos.

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Energia: Formas de Energia.

Biodiversidade: Evolução dos Seres Vivos.

Segundo Trimestre Astronomia: Origem e evolução do Universo.

Matéria: Constituição da Matéria.

Sistemas Biológicos: Célula;

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos.

Energia: Formas de Energia.

Biodiversidade: Evolução dos Seres Vivos.

Terceiro Trimestre Astronomia: Origem e evolução do Universo.

Matéria: Constituição da Matéria.

Sistemas Biológicos: Célula;

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos.

Energia: Formas de Energia.

Biodiversidade: Evolução dos Seres Vivos.

Conteúdos Básicos - 9º Ano:Primeiro Trimestre Astronomia:

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Astros;

Gravitação Universal.

Matéria: Propriedades da Matéria.

Sistemas Biológicos: Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos.

Mecanismos de herança genética.

Energia: Formas de Energia;

Conservação de energia.

Biodiversidade: Interações Ecológicas.

Segundo Trimestre Astronomia: Astros;

Gravitação Universal.

Matéria: Propriedades da Matéria.

Sistemas Biológicos: Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos;

Mecanismos de herança genética.

Energia: Formas de Energia;

Conservação de energia.

Biodiversidade: Interações Ecológicas.

Terceiro Trimestre Astronomia: Astros;

Gravitação Universal.

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159

Matéria: Propriedades da Matéria.

Sistemas Biológicos: Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos;

Mecanismos de herança genética.

Energia: Formas de Energia;

Conservação de energia.

Biodiversidade: Interações Ecológicas.

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160

Anexo 4. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

6º ANO

1º Trimestre

ConteúdosEstruturan

tes

ConteúdosBásicos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Voleibol

Pesquisar e discutir questões históricas dos Esportes, como: Sua origem, sua evolução, seu contexto atual.Propor a vivencia de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos Esportes e possíveis adaptações as regras.

Espera-se que o aluno conheça dos esportes:O surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;Sua relação com jogos populares;Seus movimentos básicos, ou seja , os seus findamentos.

Jogos eBrincadeiras

Brincadeiraspopulares;Cantigas de rodas.

Abordar e discutir a origem e Histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivencia e confecção de brinquedos,jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.

Dança Danças folclóricas

Pesquisar e discutir a origem e Histórico das danças.Contextualizar a dança.Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.

Conhecimento sobre a origem e alguns significados(místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças; Criação e adaptação tantos das cantigas de rodas quanto de diferentes sequencias de movimentos.

Ginástica Ginástica rítmica

Estudar a origem e Histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.Aprender e vivenciar os movimentos básicos da ginástica (Ex: Saltos, rolamentos, parada de mãos e roda)Construção e experimentação

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporaiscircences;Aprendizado dos fundamento básicos da ginástica.SaltarEquilibrarRolar/Girar

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161

de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.Pesquisar a cultura do circo.Estimular a ampliação da consciência corpora.

TreparBalançar/EmbalarMalabares.

Lutas Lutas de aproximação

Pesquisar a origem e Histórico das lutas.Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.Experimentar a vivencia de jogos de oposição.Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.Vivenciar movimentos característicos da luta como: A ginga, esquiva, e golpes.

Conhecer os aspectos históricos,filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

2º Trimestre

ConteúdosEstruturan

tes

ConteúdosBásicos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte BasqueteHandebol

Pesquisar e discutir questões históricas dos Esportes, como: Sua origem, sua evolução, seu contexto atual.Propor a vivencia de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos Esportes e possíveis adaptações as regras.

Espera-se que o aluno conheça dos esportes:O surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;Sua relação com jogos populares;Seus movimentos básicos, ou seja , os seus findamentos.

Jogos eBrincadeiras

Jogos de tabuleiro

Abordar e discutir a origem e Histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivencia e confecção de brinquedos,jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.

Pesquisar e discutir a origem e Conhecimento sobre a origem

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Dança Danças de rua

Histórico das danças.Contextualizar a dança.Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.

e alguns significados(místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças; Criação e adaptação tantos das cantigas de rodas quanto de diferentes sequencias de movimentos.

Ginástica Ginástica circense

Estudar a origem e Histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.Aprender e vivenciar os movimentos básicos da ginástica (Ex: Saltos, rolamentos, parada de mãos e roda)Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.Pesquisar a cultura do circo.Estimular a ampliação da consciência corpora.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporaiscircences;Aprendizado dos fundamento básicos da ginástica.SaltarEquilibrarRolar/GirarTreparBalançar/EmbalarMalabares.

Lutas Lutas de aproximação

Pesquisar a origem e Histórico das lutas.Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.Experimentar a vivencia de jogos de oposição.Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.Vivenciar movimentos característicos da luta como: A ginga, esquiva, e golpes.

Conhecer os aspectos históricos,filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

3º Trimestre

ConteúdosEstruturan

tes

ConteúdosBásicos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Pesquisar e discutir questões históricas dos Esportes, como:

Espera-se que o aluno conheça dos esportes:

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163

Esporte Futsal

Sua origem, sua evolução, seu contexto atual.Propor a vivencia de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos Esportes e possíveis adaptações as regras.

O surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;Sua relação com jogos populares;Seus movimentos básicos, ou seja , os seus findamentos.

Jogos eBrincadeiras

Jogos cooperativos

Abordar e discutir a origem e Histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivencia e confecção de brinquedos,jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.

Dança Danças criativas

Pesquisar e discutir a origem e Histórico das danças.Contextualizar a dança.Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.

Conhecimento sobre a origem e alguns significados(místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças; Criação e adaptação tantos das cantigas de rodas quanto de diferentes sequencias de movimentos.

Ginástica Ginástica geral

Estudar a origem e Histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.Aprender e vivenciar os movimentos básicos da ginástica (Ex: Saltos, rolamentos, parada de mãos e roda)Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.Pesquisar a cultura do circo.Estimular a ampliação da consciência corpora.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporaiscircences;Aprendizado dos fundamento básicos da ginástica.SaltarEquilibrarRolar/GirarTreparBalançar/EmbalarMalabares.

Lutas Capoeira

Pesquisar a origem e Histórico das lutas.Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.Experimentar a vivencia de jogos de oposição.

Conhecer os aspectos históricos,filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.Reconhecer as possibilidades

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164

Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.Vivenciar movimentos característicos da luta como: A ginga, esquiva, e golpes.

de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

7º ANO

1º Trimestre

ConteúdosEstruturan

tes

ConteúdosBásicos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Voleibol

Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da históriaAprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivencia dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.

Jogos eBrincadeiras

Brincadeiraspopulares

Cantigas de rodas.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras.Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.Estudar os jogos as brincadeiras suas diferenças regionais.

Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

Dança Danças folclóricas

Recorte históricos delimitando tempos e espaços, na dança.Experimentação de movimentos corporais rítmicos /expressivosCriação e adaptação de

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o braik, frevo e maracatu; Criação e adaptação de coreografia ritmica e expressiva.Conhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da

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coreografias.Construção de instrumentos musicais.

construção de instrumentos musicais como: pandeiro e chocalho.

Ginástica Ginástica rítmica

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral.Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica ritmica:Aprendizado dos movimentos e elementos do GR como: salto, piruetas e equilíbrios.

Lutas Lutas de aproximação

Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta, como:Ginga esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

Apropriação dos aspectos históricos , filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.Conhecer a história da judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

2º Trimestre

ConteúdosEstruturan

tes

ConteúdosBásicos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte BasqueteHandebol

Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da históriaAprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivencia dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.

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166

Jogos eBrincadeiras

Jogos de tabuleiro.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras.Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.Estudar os jogos as brincadeiras suas diferenças regionais.

Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

Dança Danças de rua

Recorte históricos delimitando tempos e espaços, na dança.Experimentação de movimentos corporais rítmicos /expressivosCriação e adaptação de coreografias.Construção de instrumentos musicais.

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o braik, frevo e maracatu; Criação e adaptação de coreografia ritmica e expressiva.Conhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como: pandeiro e chocalho.

Ginástica Ginástica circense

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral.Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica ritmica:Aprendizado dos movimentos e elementos do GR como: salto, piruetas e equilíbrios.

LutasLutas de aproximação

Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta, como:Ginga esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

Apropriação dos aspectos históricos , filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.Conhecer a história da judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

3º Trimestre

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167

ConteúdosEstruturan

tes

ConteúdosBásicos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Futsal

Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da históriaAprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivencia dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.

Jogos eBrincadeiras

Jogos cooperativos.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras.Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.Estudar os jogos as brincadeiras suas diferenças regionais.

Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

Dança Danças criativas

Recorte históricos delimitando tempos e espaços, na dança.Experimentação de movimentos corporais rítmicos /expressivosCriação e adaptação de coreografias.Construção de instrumentos musicais.

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o braik, frevo e maracatu; Criação e adaptação de coreografia ritmica e expressiva.Conhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como: pandeiro e chocalho.

Ginástica Ginástica geral

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral.Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica ritmica:Aprendizado dos movimentos e elementos do GR como: salto, piruetas e equilíbrios.

Pesquisar e analisar a Apropriação dos aspectos

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168

Lutas Capoeira

origem das lutas de aproximação, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta, como:Ginga esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

históricos , filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.Conhecer a história da judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

8º ANO

1º Trimestre

ConteúdosEstruturan

tes

ConteúdosBásicos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Voleibol

Recorte histórico delimitando tempos e espaços , no esporte.Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como; lazer , esporte de rendimento, condicionamento físico,assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde.Analisar o contexto do esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo. Vivencia prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde, Compreender a influencia da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

Brincadei

Recorte histórico delimitando tempo e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos.

Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos ou criados, sejam

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169

Jogos eBrincadeiras

raspopulares;

Cantigas de rodas.

Organização de festivais.Elaboração de estratégias de jogo.

eles competitivos ou de tabuleiro.Conhecer o contexto históricos em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.

Dança Danças folclóricas

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.Análise dos elementos e técnicas da dança.Vivencia e elaboração de enquetes(que são pequenas sequências cômicas).

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identifiquem as diferentes danças.Montar pequenas composições coreográficas.

Ginástica Ginástica rítmica

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.Vivencia e prática da postura e elementos ginásticos.Estudar a origem da ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades.,pensando suas mudanças ao longo dos anos.Manuseio dos elementos da ginástica rítmica.Vivencia de movimentos acrobáticos.

Manusear os diferentes elementos da GR como: corda, fita, bola, maças, arco.Reconhecer as possibilidades de viven-ciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

Lutas Lutas de aproximação

Organização de roda de capoeira.Vivenciar jogos de oposição com o intuito de aprender movimentos direcionados a projeção e imobilização.

Conhecer os aspectos históricos , filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.Aprofundar alguns elementos da capoeira, procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

2º Trimestre

ConteúdosEstruturan

tes

ConteúdosBásicos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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170

Esporte BasqueteHandebol

Recorte histórico delimitando tempos e espaços , no esporte.Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como; lazer , esporte de rendimento, condicionamento físico,assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde.Analisar o contexto do esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo. Vivencia prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde, Compreender a influencia da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

Jogos eBrincadeiras

Jogos de tabuleiro

Recorte histórico delimitando tempo e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos.Organização de festivais.Elaboração de estratégias de jogo.

Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos ou criados, sejam eles competitivos ou de tabuleiro.Conhecer o contexto históricos em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.

Dança Danças de rua

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.Análise dos elementos e técnicas da dança.Vivencia e elaboração de enquetes(que são pequenas sequências cômicas).

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identifiquem as diferentes danças.Montar pequenas composições coreográficas.

Ginástica Ginástica circense

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.Vivencia e prática da postura e elementos ginásticos.Estudar a origem da ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades.,pensando suas mudanças ao longo dos

Manusear os diferentes elementos da GR como: corda, fita, bola, maças, arco.Reconhecer as possibilidades de viven-ciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

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171

anos.Manuseio dos elementos da ginástica rítmica.Vivencia de movimentos acrobáticos.

Lutas Lutas de aproximação

Organização de roda de capoeira.Vivenciar jogos de oposição com o intuito de aprender movimentos direcionados a projeção e imobilização.

Conhecer os aspectos históricos , filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.Aprofundar alguns elementos da capoeira, procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

3º Trimestre

ConteúdosEstruturan

tes

ConteúdosBásicos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Futsal

Recorte histórico delimitando tempos e espaços , no esporte.Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como; lazer , esporte de rendimento, condicionamento físico,assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde.Analisar o contexto do esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo. Vivencia prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde, Compreender a influencia da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

Recorte histórico delimitando tempo e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos.Organização de festivais.

Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos ou criados, sejam eles competitivos ou de

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172

Jogos eBrincadeiras

Jogos cooperativos

Elaboração de estratégias de jogo.

tabuleiro.Conhecer o contexto históricos em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.

Dança Danças criativas

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.Análise dos elementos e técnicas da dança.Vivencia e elaboração de enquetes(que são pequenas sequências cômicas).

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identifiquem as diferentes danças.Montar pequenas composições coreográficas.

Ginástica Ginástica geral

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.Vivencia e prática da postura e elementos ginásticos.Estudar a origem da ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades.,pensando suas mudanças ao longo dos anos.Manuseio dos elementos da ginástica rítmica.Vivencia de movimentos acrobáticos.

Manusear os diferentes elementos da GR como: corda, fita, bola, maças, arco.Reconhecer as possibilidades de viven-ciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

Lutas Capoeira

Organização de roda de capoeira.Vivenciar jogos de oposição com o intuito de aprender movimentos direcionados a projeção e imobilização.

Conhecer os aspectos históricos , filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.Aprofundar alguns elementos da capoeira, procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

9º ANO

1º Trimestre

ConteúdosEstruturan

tes

ConteúdosBásicos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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173

Esporte Voleibol

Recorte histórico delimitando tempos e espaços.Organização de festivais esportivos.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Vivencia prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.

Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas.Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.

Jogos eBrincadeiras

Brincadeiraspopulares;

Cantigas de rodas.

Organização e criação de gincanas. RPG(Role-playing game, jogo de interpretação de personagens), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e RPG.Diferenciar jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:*Visão do jogo:Objetivo:O Outro:Relação;ResultadoConsequência;Motivação

DançaDanças folclóricas

Recorte histórico delimitando tempo e espaço na dança.Organização de festivais de danças.Elemento e técnicas constituinte da dança.

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.Conhecer os diferentes ritmos passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão,e nas danças de origens africanas.Criar e vivenciar atividades de danças, as quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

Estudar a origem da ginástica: trajetória até o surgimento da Ed. Física.

Conhecer e vivenciar as técnicas da ginástica ocidentais e orientais.

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Ginástica Ginástica rítmica

Construção de coreografia.Pesquisar sobre a ginástica e a cultura de rua (Circo, malabares, acrobacias).Análise sobre o modismo relacionado à ginástica.Vivencia das técnicas específicas das ginásticas desportivas.Analisar a interferência de recursos ergogênicos ( Doping).

Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influencia da ginástica pela busca do corpo perfeito.

LutasLutas de aproximação

Pesquisar a Origem e os aspectos históricos das lutas.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características de diferentes formas de lutas.

2º Trimestre

ConteúdosEstruturan

tes

ConteúdosBásicos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

EsporteBasqueteHandebol

Recorte histórico delimitando tempos e espaços.Organização de festivais esportivos.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Vivencia prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.

Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas.Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.

Jogos e Jogos de

Organização e criação de gincanas. RPG(Role-playing game, jogo de interpretação de personagens), compreendendo que é um jogo de estratégia e

Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e RPG.Diferenciar jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:

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Brincadeiras

tabuleiro imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

*Visão do jogo:Objetivo:O Outro:Relação;ResultadoConsequência;Motivação

Dança Danças de rua

Recorte histórico delimitando tempo e espaço na dança.Organização de festivais de danças.Elemento e técnicas constituinte da dança.

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.Conhecer os diferentes ritmos passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão,e nas danças de origens africanas.Criar e vivenciar atividades de danças, as quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

GinásticaGinástica circense

Estudar a origem da ginástica: trajetória até o surgimento da Ed. Física.Construção de coreografia.Pesquisar sobre a ginástica e a cultura de rua (Circo, malabares, acrobacias).Análise sobre o modismo relacionado à ginástica.Vivencia das técnicas específicas das ginásticas desportivas.Analisar a interferência de recursos ergogênicos ( Doping).

Conhecer e vivenciar as técnicas da ginástica ocidentais e orientais.Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influencia da ginástica pela busca do corpo perfeito.

LutasLutas de aproximação

Pesquisar a Origem e os aspectos históricos das lutas.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características de diferentes formas de lutas.

3º Trimestre

ConteúdosEstruturan

tes

ConteúdosBásicos

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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Esporte Futsal

Recorte histórico delimitando tempos e espaços.Organização de festivais esportivos.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Vivencia prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.

Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas.Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.

Jogos eBrincadeiras

Jogos cooperativos.

Organização e criação de gincanas. RPG(Role-playing game, jogo de interpretação de personagens), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e RPG.Diferenciar jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:*Visão do jogo:Objetivo:O Outro:Relação;ResultadoConsequência;Motivação

Dança Danças criativas

Recorte histórico delimitando tempo e espaço na dança.Organização de festivais de danças.Elemento e técnicas constituinte da dança.

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.Conhecer os diferentes ritmos passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão,e nas danças de origens africanas.Criar e vivenciar atividades de danças, as quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

Estudar a origem da ginástica: trajetória até o surgimento da Ed. Física.Construção de coreografia.

Conhecer e vivenciar as técnicas da ginástica ocidentais e orientais.Compreender a relação existente

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Ginástica Ginástica geral

Pesquisar sobre a ginástica e a cultura de rua (Circo, malabares, acrobacias).Análise sobre o modismo relacionado à ginástica.Vivencia das técnicas específicas das ginásticas desportivas.Analisar a interferência de recursos ergogênicos ( Doping).

entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influencia da ginástica pela busca do corpo perfeito.

Lutas CapoeiraPesquisar a Origem e os aspectos históricos das lutas.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características de diferentes formas de lutas.

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Anexo 5. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

6º ANO

1º TrimestreORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

- Os fundadores e/ou líderes religiosos.

- As estruturas hierárquicas.

TEXTOS SAGRADOS ORAIS E ESCRITOS

Literatura oral ou escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.), Vedas do

hinduísmo, escritas bahá´is, fé Bahá, tradições orais africanas, afro-brasileiras e

ameríndias, alcorão islâmico, etc

2º TrimestreLUGARES SAGRADOS

Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc; Lugares

construídos: Templos, cidades sagradas, etc

3º TrimestreSÍMBOLOS RELIGIOSOS

Entender os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos

conforme os seguintes aspectos: Ritos; Mitos; Cotidiano em arquitetura religiosa,

mantras, paramentos, objetos, etc.

7º ANO

1º TrimestreTEMPORALIDADE SAGRADA

Observar o tempo sagrado nas diversas tradições religiosas a partir do (s): Evento

da criação nas diversas tradições religiosas. Calendários e seus Tempos Sagrados

(nascimento do líder religioso, passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da

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semana, calendários religiosos).

FESTAS RELIGIOSAS

Verificar os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos: fraternização,

rememoração dos símbolos e datas importantes. Entre eles:

Peregrinações;

Festas familiares;

Festas nos templos;

Datas comemorativas.

Por exemplo: festa do Dente Sagrado (budismo), Ramadã (islamismo), Kuarup

(indígena), festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaísmo), etc.

2º TrimestreRITOS

Observar as práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas,

destacando: Ritos de passagem; Mortuários. Propiciatórios, entre outros. Exemplo:

a dança (xire), candomblé, kiki (kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, festejo

indígena de colheita, etc.

3º TrimestreVIDA E MORTE

Rever as respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado. As seguintes

interpretações podem ser consideradas: O sentido da vida nas

tradições/manifestações; Reencarnação; Ressurreição; A questão da morte e a

maneira como se lida com o culto aos mortos (exemplo: dia de finados).

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Anexo 6. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

6º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

1º TRIMESTRE 1º TRIMESTRE

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço

produção geográfico

Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

1)Formação e transformação das

paisagens

naturais e culturais.

2)Dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de

exploração.

3)A formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

2º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço

produção geográfico

Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

4)A distribuição espacial das atividades

produtivas e a (re) organização do

espaço

geográfico.

5) As relações entre campo e a cidade

na sociedade

capitalista.

6) A evolução demográfica, a

distribuição

espacial da população e os indicadores

estatísticos.

3º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

A mobilidade populacional e as

manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

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182

Dimensão cultural demográfica do espaço

produção geográfico

Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

8)As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

7º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

1º TRIMESTRE 1º TRIMESTRE

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço

produção geográfico

Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

1) A formação, mobilidade das fronteiras

e a

reconfiguração do território brasileiro.

2) A dinâmica da natureza e sua

alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração.

3) As diversas regionalizações do

espaço

brasileiro.

4) As manifestações sócias espaciais da

diversidade cultural.

2º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço

produção geográfico

Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

5) A evolução demográfica da população,

sua distribuição espacial e indicadores

estatísticos.

6) Movimentos migratórios e suas

motivações.

7) O espaço rural e a modernização da

agricultura.

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183

3º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço

produção geográfico

Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

8) A formação, o crescimento das

cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a

urbanização.

9) A distribuição espacial das atividades

produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico.

10) A circulação de mão-de-obra, das

mercadorias e das informações.

8º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

1º TRIMESTRE 1º TRIMESTRE

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço

americano

Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

1) As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

2) A formação, mobilidade das fronteiras

e a

reconfiguração dos territórios do

continente.

3) A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado

sócio espaciais.

4) A circulação da mão-de-obra, do

capital, das

mercadorias e das informações.

2º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

5) A distribuição espacial das atividades

produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico.

6) As relações entre o campo e a cidade

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184

Dimensão cultural demográfica do espaço

americano

Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

na sociedade

capitalista.

7)O espaço rural e a modernização da

agricultura.

8) A evolução demográfica da população,

sua distribuição espacial e os

indicadores

estatísticos.

3º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço

americano

Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

9) Os movimentos migratórios e suas

motivações.

10) As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

11) Formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

9º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

1º TRIMESTRE 1º TRIMESTRE

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço

geográfico

1) As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

2) A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

3) A revolução técnico científica

informacional e os novos arranjos no

espaço da produção.

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185

Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

4) O comércio mundial e as implicações

socioespaciais.

2º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

5) A formação, mobilidade das fronteiras

e a reconfiguração dos territórios.

6) A evolução demográfica da população,

sua distribuição espacial e os

indicadores

estatísticos.

7) As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

8) Os movimentos migratórios mundiais e

suas motivações.

3º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

9) A distribuição das atividades

produtivas, a

transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico.

10) A dinâmica da natureza e sua

alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção.

11) O espaço em rede: produção,

transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

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186

Anexo 7. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA

6º ANO - Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias

Conteúdos Estruturantes: Relações de Poder

Relações de Trabalho

Relações Culturais

Conteúdos Básicos: A Experiência humana no tempo;

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;

As culturas locais e a cultura comum.

Conteúdos Específicos:

1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

A humanidade e a História

Os registros Históricos.

Conceito de Tempo e

patrimônio histórico.

A importância da História

oral e sua articulação com

outras áreas do

conhecimento.

Teorias do surgimento do

homem na América e a

pré-

história brasileira

América Pré - colombiana:

incas, maias e astecas;

As primeiras civilizações

na Europa, na África e na

Ásia - MESOPOTAMIA,

EGITO, HEBREUS,

FENÍCIOS E PERSAS;

Civilizações Orientais:

CHINA, INDIA E JAPÃO.

A Civilização Grega sua

formação histórica e

mitologia

As cidades-estado e as

relações de escravidão, do

caminho a consolidação da

democracia;

Diferentes sujeitos na

civilização grega: crianças

e mulheres- ontem e hoje;

A Antiguidade grega e o

legado que nos deixou;

A Civilização Romana:

formação, organização

política luta pela posse da

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Os povos indígenas no

Brasil e no Paraná.

terra e religiosidade;

A influência cultural

romana

para nossa civilização

ocidental e a crise e

decadência do Império

Romano.

7ºANO - A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da

Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços.

Conteúdos Estruturantes: Relações de Poder

Relações de Trabalho

Relações Culturais

Conteúdos Básicos: As relações de propriedade;

A Constituição histórica do mundo do campo e do mundo da

cidade;

As relações entre o campo e a cidade;

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade;

A Experiência humana no tempo;

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;

As culturas locais e a cultura comum.

Conteúdos Específicos:

1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

A expansão marítima

europeia e a divisão das

terras do novo mundo.

A conquista e a

A alta Idade Média e o

feudalismo na Europa - as

relações entre campo e

cidade.

A transição do feudalismo

para o Mercantilismo

destacando a formação

dos estados nacionais

modernos e o

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188

organização político-

administrativa da colônia -

a relação entre Brasil e

Portugal.

As atividades econômicas

no campo - constituição

histórica e a produção

açucareira.

A Mineração e o

desenvolvimento das

cidades enfatizando os

conflitos existentes na

sociedade.

A sociedade e a religião na

colônia, destacando dentro

da Historia e Cultura Afro -

Brasileira a vida dos

escravos africanos, as

resistências contra a

escravidão e a

religiosidade africana.

Quilombolas no Paraná.

O Sistema feudal - em

seus aspectos sociais,

econômicos, políticos e

culturais, destacando o

poder da Igreja católica

A baixa idade média – as

transformações na

agricultura, o papel das

cidades, as feiras, as

novas relações de trabalho

e as Cruzadas.

A propriedade coletiva, a

unificação e história do

povo islâmico

renascimento das cidades;

O comércio com o Oriente

os cercamentos na

Inglaterra;

O Renascimento cultural e

a cultura teocêntrica e

antropocêntrica;

A reforma e contra reforma

religiosa e o sincretismo

religioso (formas de

resistência afro-brasileira)

8º ANO - O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência

Conteúdos Estruturantes: Relações de Poder

Relações de Trabalho

Relações Culturais

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Conteúdos Básicos: História das relações da humanidade com o trabalho;

O trabalho e a vida em sociedade;

O trabalho e as contradições da modernidade;

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

Conteúdos Específicos:

1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

A sociedade patriarcal no

Brasil colônia, as relações

de trabalho e o período

Imperial;

Questão escravocrata no

Brasil Imperial e a

situação do afro-

descendente na

atualidade.

As transformações de

regime político no século

XVII e as Revoluções

Inglesas

O Iluminismo, a Revolução

Industrial e o surgimento

do trabalho assalariado.

Transformações

ambientais provocadas

pelas industrias e os

desafios da

conscientização ambiental

Mudanças sociais,

movimento operário,

socialismo, anarquismo e

os movimentos sindicais

de hoje, destacando sua

importância para

sociedade;

O Trabalho e a vida

cotidiana nas colônias

espanholas e suas lutas

pela independência;

A independência da

América inglesa;

A declaração dos direitos

do homem e do cidadão e

a Revolução Francesa;

A História do Paraná e a

luta pela posse da Terra

O trabalho assalariado

e os movimentos liberais

e nacionalistas;

A unificação da Alema

nha e da Itália;

O imperialismo na África,

na Ásia e na América

Latina;

A consciência negra e o

combate ao racismo;

A Primeira Grande Guerra

e a Revolução Russa.

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190

nos dias atuais .

9º ANO - Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das

Instituições Sociais

Conteúdos Estruturantes: Relações de Poder

Relações de Trabalho

Relações Culturais

Conteúdos Básicos: A constituição das instituições sociais;

A formação do estado;

Sujeitos, guerras e revoluções.

Conteúdos Específicos:

1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE 3º TRIMESTRE

Brasil República das

Oligarquias

O Governo Getúlio Vargas

Os Governos Populistas

no Brasil.

Os Governos Militares

A Nova República e

Redemocratização do

Brasil.

Os Países Hispanos

Americanos no Século XX.

Experiências Socialistas

na América

América Latina no Século

XXI

O Período entre- guerras e

a formação dos estados

totalitários;

Crise de 29;

Segunda Guerra Mundial;

A Guerra Fria

A Descolonização Afro -

asiática;

A crise do Socialismo

Real;

Conflitos contemporâneos

no Oriente Médio;

O Neoliberalismo e a

Globalização.

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191

Anexo 8. PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATAMÁTICA6° ANO1º TrimestreConteúdos Estruturantes: Números e álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento de informação

Conteúdos Básicos: Sistema de Numeração

Conjuntos numéricos

Números naturais

Tabuada

Múltiplos e divisores

Números Primos

Decomposição de números primos

Minimo múltiplo comum

Potenciação e radiação

Expressões numéricas

Geometria plana e espacial

2º TrimestreConteúdos Estruturantes Números e álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento de informação

Conteúdos Básicos: Sólidos geométricos

Polígonos, figuras planas

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192

Leitura e interpretação de tabelas e gráficos

Medidas e comprimentos

Medidas de massa

Medidas de áreas

Medidas de volume

Medidas de tempo

Medidas de ângulos

3º TrimestreConteúdo Estruturantes: Números e álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento de informação

Conteúdos Básicos: Números fracionários

Fracões equivalentes

Simplificação de frações

Comparação de frações

Operações com frações

Números decimais

Dados, tabelas e gráficos

Porcentagem

Sistema monetário

7° ANO1º TrimestreConteúdo Estruturantes: Números e álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento de informação

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Conteúdos Básicos: Formas geométricas espaciais

Operações com frações e números decimais

Ângulos (reto, obtuso e agudo)

Polígono e tabuada

2º TrimestreConteúdo Estruturantes: Números e Álgebra

Grandezas e medidas

Geometria

Tratamento da informação

Conteúdo Básico: Números positivos e negativos

Números inteiros na reta numérica

Comparando os números positivos e negativos

Operações com números positivos e negativos

Localização e caminho

Coordenadas

Noções de volume

Volume do paralelepípedo, retângulo e cubo

Litro e mililitro

3º TrimestreConteúdo Estruturantes: Números e Álgebra

Grandezas e medidas

Geometria

Tratamento da informação

Conteúdo Básico:

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194

Cálculos algébricos

Expressões algébricas

Simplificação de expressões algébricas

Formulas e equações

Proporções e regra de três

Porcentagem, gráficos e possibilidades

Média aritmética

Moda e mediana

Juros simples

8° ANOConteúdos Estruturantes: Números e álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento de Informação

1º TrimestreConteúdos Básicos: Números primos

Operações com fracões

Potencias e raízes

Conjuntos dos números reais

Ângulos

Polígonos

Tabuada

Conteúdos Específicos

Números primos e compostos

Decomposição em fatores primos

Calculo de MMC

Operações com fracões

Operações de potencias e propriedades

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195

Potencia de base 10

Notação cientifica

Raízes

Conjuntos dos números naturais, inteiros, racionais e irracionais

Medidas de ângulo

Operando com medidas de ângulos

Ângulos de um triângulo, de um polígono e ângulos especiais

Triângulos ( características e construção)

Diagonais de um polígono

2º TrimestreConteúdos Básicos: Tratamento de informação

Simetria

Calculo Algébrico

Equações e Inequações

Conteúdos Específicos Gráficos e tabelas

Probabilidade

Simetria de rotação e translação

Expressões algébricas, formulas e equações

Operações monômios e polinômios

Produtos notáveis

Fatoração

Frações Algébricas

Equações, Inequações e sistemas do 1º grau

3º TrimestreConteúdos Básicos

Triângulos

Quadriláteros

Medidas de Superfície

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196

Regra de trés

Circunferência e circulo

Conteúdos Específicos Triângulos e seus elementos

Lados e ângulos de um triangulo

tipos de triângulos

Mediana, Bissetriz, altura e mediatriz de triângulos

Quadriláteros e seus elementos

Áreas e volume de paralelogramos, triângulos, losangos e trapézios

Regra de três simples e composta

Circunferência, circulo e seus elementos

9° ANOConteúdos Estruturantes: Números e álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento de Informação

1º TrimestreConteúdos Básicos:- Números Reais

- Propriedades dos radicais

- Noções de analise combinatórias

- Noções de probabilidade

- Estatísticas

Conteúdos Específicos:- Conjuntos Numéricos (naturais, racionais, inteiros, irracionais e reais)

- Propriedades dos radicais

- Situações problemas que envolvam contagem para análise combinatória

- Problemas sobre chances de ocorrências de um determinado evento.

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197

Variável estatística e tipos de frequência.

2º TrimestreConteúdos Básicos:- Equação do 2º grau

- Equações Biquadradas

- Equações irracionais

- Noção intuitiva de Função Afim

- Noção intuitiva de Função Quadrática

- Juros Simples e Compostos

Conteúdos Específicos:- Identificação do grau de equação e resolução de equações de 2º grau completas e

incompletas

- Equações biquadráticas através das equações do 2º grau

- Resolver equações irracionais

- Reconhecer a relação de dependência de uma variável em relação à outra

- Reconhecer uma função afim e sua representação gráfica e sua declividade em

relação ao sinal da função

- Função quadrática, sua representação gráfica e a concavidade da parábola em

relação ao sinal da função

- Situações problemas que envolvam Juros Simples e Compostos

3º TrimestreConteúdos Básicos:- Regra de Três Composta

- Teorema de Pitágoras

- Relações métricas no Triângulo Retângulo

- Trigonometria no Triângulo Retângulo

- Geometria Plana

- Geometria Espacial

- Geometria Analítica

- Geometria não- euclidianas

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Conteúdos Específicos:- Situações problemas utilizando a Regra de Três Composta

- Teorema de Pitágoras – relações métricas do triângulo retângulo

- Conhecer e aplicar as Relações métricas no Triângulo Retângulo para saber as

medidas dos lados de um triângulo retângulo

- Conhecer e aplicar as relações trigonométricas de um triângulo retângulo

- Semelhanças de polígonos, estabelecendo relações entre eles

- Aplicar os critérios de semelhança dos triângulos – Teorema de Tales

- Noções básicas de geometria projetiva

- Calculo da superfície e volume dos poliedros

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Anexo 9. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

Conteúdos

Conteúdo Estruturante: O discurso como prática social.

6º ANOConteúdos Básicos - 1º TrimestreGêneros discursivos: História em quadrinhos, piadas, adivinhas, lendas,

fábulas, contos de fadas, narrativa de aventura, poemas.

→ Práticas de Leitura conteúdo temático;

interlocutores;

fonte;

ideologia;

papéis sociais representados;

intertextualidade;

intencionalidade;

informatividade;

marcas linguísticas;

identificação do argumento principal e os argumentos secundários;

→ Práticas de Oralidade→ Adequação ao gênero:

conteúdo temático;

elementos composicionais;

marcas linguísticas;

→ Procedimentos e marcas linguísticas

típicas da conversação (entonação, repetições, pausas, etc.);

→ Variedades linguísticas;

→ Intencionalidade do texto;

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→ Papel do locutor e do interlocutor:

participação e cooperação;

→ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.

→ Práticas de Escrita

→ Adequação ao gênero:

conteúdo temático;

elementos composicionais;

marcas linguísticas;

→ Linguagem formal/informal;

→ Argumentação;

→ Coerência e coesão textual;

→ Organização das ideias/parágrafos;

→ Finalidade do texto;

→ Refacção textual.

→ Análise Linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade

→ Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias; como

elementos do texto;

→ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

→ Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífen;

→ Acentuação gráfica;

→ A representação do sujeito no texto (expressivo/elíptico;

determinado/indeterminado; ativo/passivo);

→ Particularidades de grafia de algumas palavras.

Conteúdos Básicos - 2º TrimestreGêneros discursivos: quadrinhas, cantigas de roda, narrativa de aventura,

dramatização, exposição oral, carta pessoal, receita, convite, autobiografia.

→ Práticas de Leitura

conteúdo temático;

interlocutores;

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fonte;

ideologia;

papéis sociais representados;

intertextualidade;

intencionalidade;

informatividade;

marcas linguísticas;

identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

→ Texto verbal e não-verbal.

→ Práticas de Oralidade→ Adequação ao gênero:

conteúdo temático;

elementos composicionais;

marcas linguísticas;

→ Procedimentos e marcas linguísticas

típicas da conversação (entonação, repetições, pausas, etc.);

→ Variedades linguísticas;

→ Intencionalidade do texto;

→ Papel do locutor e do interlocutor:

participação e cooperação;

→ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.

→ Práticas de Escrita→ Adequação ao gênero:

conteúdo temático;

elementos composicionais;

marcas linguísticas;

→ Linguagem formal/informal;

→ Argumentação;

→ Coerência e coesão textual;

→ Organização das ideias/parágrafos;

→ Finalidade do texto;

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→ Refacção textual.

→ Análise Linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade

→ Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no

texto;

→ Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;

→ A representação do sujeito no texto (expressivo/elíptico;

determinado/indeterminado; ativo/passivo);

→ Particularidades de grafia de algumas palavras.

Conteúdos Básicos - 3º Trimestre

Gêneros discursivos: comercial para TV, cartaz, classificados, verbete, fotos,

mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros.

→ Práticas de Leitura

conteúdo temático;

interlocutores;

fonte;

ideologia;

papéis sociais representados;

intertextualidade;

intencionalidade;

informatividade;

marcas linguísticas;

identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

→ As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e

informal.

→ Práticas de Oralidade

→ Adequação ao gênero:

conteúdo temático;

elementos composicionais;

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marcas linguísticas;

→ Procedimentos e marcas linguísticas

típicas da conversação (entonação, repetições, pausas, etc.);

→ Variedades linguísticas;

→ Intencionalidade do texto;

→ Papel do locutor e do interlocutor:

participação e cooperação;

→ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.

→ Práticas de Escrita

→ Adequação ao gênero:

conteúdo temático;

elementos composicionais;

marcas linguísticas;

→ Linguagem formal/informal;

→ Argumentação;

→ Coerência e coesão textual;

→ Organização das ideias/parágrafos;

→ Finalidade do texto;

→ Refacção textual.

→ Análise Linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade

→ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

→ Acentuação gráfica;

→ Neologismo;

→ Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;

→ Figuras de pensamento (hipérbole, ironia, eufemismo, antítese);

→ Linguagem digital;

→ Particularidades de grafia de algumas palavras.

7º ANOConteúdo Estruturante: O discurso como prática social.

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Conteúdos Básicos - 1º Trimestre

Gêneros Discursivos: Entrevista (oral e escrita), exposição oral, crônica de ficção, notícia, mapas, carta de reclamação, carta ao leitor, relato pessoal.

→ Práticas de Leitura→ Identificação do tema; conteúdo temático; interlocutores; fonte; intertextualidade; informatividade; intencionalidade; marcas linguísticas;→ Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;→ Inferências.

→ Práticas de Oralidade→ Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas;→ Variedades linguísticas;→ Intencionalidade do texto;→ Papel do locutor e do interlocutor:- participação e cooperação;→ Particularidades de pronúncia de algumas palavras;→ Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

→ Práticas de Escrita→ Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas;→ Argumentação;→ Paragrafação;→ Clareza de ideias;→ Refacção textual.

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→ Análise Linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:→ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

→ Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

→ Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;→ Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;→ Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto;

Conteúdos Básicos - 2º TrimestreGêneros discursivos: música, propaganda, paródia, literatura de cordel,

placas e pinturas.

→ Práticas de Leitura→ Identificação do tema; conteúdo temático; interlocutores; fonte; ideologia; intencionalidade; informatividade; marcas linguísticas: → Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;→ Inferências.

→ Práticas de Oralidade→ Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas;→ Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação;→ Particularidades de pronúncia de algumas palavras;→ Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos, etc.→ Práticas de Escrita→ Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais;→ marcas linguísticas;→ Argumentação;

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→ Clareza de ideias;→ Refacção textual.

→ Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade

→ Acentuação gráfica;

→ Algumas figuras de pensamento (prosopopeia, ironia...)

Conteúdos Básicos - 3º TrimestreGêneros discursivos: resumo, biografia, álbum de família, júri simulado,

regulamentos, torpedos.

→ Práticas de Leitura→ Identificação do tema; conteúdo temático; interlocutores; fonte; intertextualidade; informatividade; intencionalidade; marcas linguísticas;→ Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;→ Inferências.

→ Práticas de Oralidade→ Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas;→ Variedades linguísticas;→ Intencionalidade do texto;→ Papel do locutor e do interlocutor:- participação e cooperação;→ Particularidades de pronúncia de algumas palavras;→ Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

→ Práticas de Escrita→ Adequação ao gênero: conteúdo temático;

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elementos composicionais; marcas linguísticas;→ Argumentação;→ Paragrafação;→ Clareza de ideias;→ Refacção textual.

→ Análise Linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade→ Gírias;→ Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal;→ Particularidades de grafia de algumas palavras.

8º ANOConteúdo Estruturante: O discurso como prática social.

Conteúdos Básicos - 1º Trimestre

Gêneros Discursivos: telejornal, reportagem (oral e escrita), pesquisa, crônica jornalística, slogan, anúncio publicitário, outdoor.

→ Práticas de Leitura conteúdo temático; interlocutores; fonte; ideologia; intencionalidade; informatividade; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem); semântica; operadores argumentativos; ambiguidade, sentido conotativo e denotativo;→ Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;→ As diferentes vozes sociais representadas no texto;→ Linguagem verbal, não-verbal, midiático, infográficos, etc.→ Relações dialógicas entre textos

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→ Práticas de Oralidade→ Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas; coerência global do discurso oral; variedades linguísticas;→ Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação; turnos de fala;→ Particularidades dos textos orais;→ Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos, etc.→ Finalidade do texto oral.

→ Práticas de Escrita→ Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais;→ marcas linguísticas;→ Argumentação;→ Coerência e coesão textual;→ Paráfrase de textos;→ Paragrafação;→ Refacção textual.

→ Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade

→ Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e oral;

→ A função das conjunções na conexão de sentido do texto;

→ Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes, substantivos...);

→ Figuras de linguagem;

→ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

→ Acentuação gráfica.

Conteúdos Básicos - 2º TrimestreGêneros Discursivos: conto fantástico, narrativa de terror, narrativa de

humor, narrativa de ficção científica, sinopse de filme.

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→ Práticas de Leitura conteúdo temático; interlocutores; fonte; ideologia; intencionalidade; informatividade; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem); semântica; operadores argumentativos; ambiguidade, sentido conotativo e denotativo;→ Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;→ As diferentes vozes sociais representadas no texto;→ Linguagem verbal, não-verbal, midiático, infográficos, etc.→ Relações dialógicas entre textos

→ Práticas de Oralidade→ Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas; coerência global do discurso oral; variedades linguísticas;→ Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação; turnos de fala;→ Particularidades dos textos orais;→ Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos, etc.→ Finalidade do texto oral.

→ Práticas de Escrita→ Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais;→ marcas linguísticas;→ Argumentação;→ Coerência e coesão textual;

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→ Paráfrase de textos;→ Paragrafação;→ Refacção textual.

→ Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade

→ Conotação e denotação;

→ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

→ A elipse na sequencia do texto;

→ Estrangeirismos;

→ Procedimentos de concordância verbal e nominal;

→ A função do advérbio: modificador e circunstanciador.

Conteúdos Básicos - 3º TrimestreGêneros Discursivos: charge, paródia, poema, blog, email, chat, fotoblog.

→ Práticas de Leitura conteúdo temático; interlocutores; fonte; ideologia; intencionalidade; informatividade; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem); semântica; operadores argumentativos; ambiguidade, sentido conotativo e denotativo;→ Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;→ As diferentes vozes sociais representadas no texto;→ Linguagem verbal, não-verbal, midiático, infográficos, etc.→ Relações dialógicas entre textos

→ Práticas de Oralidade→ Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas; coerência global do discurso oral;

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variedades linguísticas;→ Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação; turnos de fala;→ Particularidades dos textos orais;→ Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos, etc.→ Finalidade do texto oral.→ Práticas de Escrita→ Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais;→ marcas linguísticas;→ Argumentação;→ Coerência e coesão textual;→ Paráfrase de textos;→ Paragrafação;→ Refacção textual.

→ Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade

→ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

→ A elipse na sequencia do texto;

→ Estrangeirismos;

→ As irregularidades e regularidades da conjugação verbal.

9º ANO Conteúdo Estruturante: O discurso como prática social.

Conteúdos Básicos - 1º Trimestre

Gêneros Discursivos: artigo de opinião, debate, reportagem oral e escrita, manifesto, conferência, seminário, editorial, palestra.

→ Práticas de Leitura→ Interpretação textual, observando: conteúdo temático; interlocutores; fonte; intencionalidade; intertextualidade;

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ideologia; informatividade; marcas linguísticas.→ Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;→ Informações implícitas em textos;→ As vozes sociais presentes no texto;→ Estética do texto literário.

→ Práticas de Oralidade→ Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas.→ Variedades linguísticas;→ Intencionalidade do texto oral;→ Argumentação;→ Papel do locutor e do interlocutor: turnos de fala;→ Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

→ Práticas de Escrita → Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas;→ Argumentação;→ Resumo de textos;→ Paragrafação;→ Paráfrase;→ Intertextualidade;→ Refacção textual.

→ Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade→ Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;→ Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...);→ Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;→ Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como

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elementos do texto.

Conteúdos Básicos - 2º TrimestreGêneros Discursivos: narrativa fantástica, romance, histórias de humor,

resenha crítica, contos, novela fantástica.

→ Práticas de Leitura→ Interpretação textual, observando: conteúdo temático; interlocutores; fonte; intencionalidade; intertextualidade; ideologia; informatividade; marcas linguísticas.→ Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;→ Informações implícitas em textos;→ As vozes sociais presentes no texto;→ Estética do texto literário.

→ Práticas de Oralidade→ Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas.→ Variedades linguísticas;→ Intencionalidade do texto oral;→ Argumentação;→ Papel do locutor e do interlocutor: turnos de fala;→ Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

→ Práticas de Escrita → Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas;

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→ Argumentação;→ Resumo de textos;→ Paragrafação;→ Paráfrase;→ Intertextualidade;→ Refacção textual.

→ Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade→ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;→ Procedimentos de concordância verbal e nominal;→ Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;→ A função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto.

Conteúdos Básicos - 3º TrimestreGêneros Discursivos: música, charges, agenda cultural, reality show,

imagens, instruções, entrevista oral e escrita.→ Práticas de Leitura→ Interpretação textual, observando: conteúdo temático; interlocutores; fonte; intencionalidade; intertextualidade; ideologia; informatividade; marcas linguísticas.→ Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;→ Informações implícitas em textos;→ As vozes sociais presentes no texto;→ Estética do texto literário.→ Práticas de Oralidade→ Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas.→ Variedades linguísticas;→ Intencionalidade do texto oral;→ Argumentação;→ Papel do locutor e do interlocutor:

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turnos de fala;→ Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...

→ Práticas de Escrita → Adequação ao gênero: conteúdo temático; elementos composicionais; marcas linguísticas;→ Argumentação;→ Resumo de textos;→ Paragrafação;→ Paráfrase;→ Intertextualidade;→ Refacção textual.→ Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade→ Coesão e coerência textual;→ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;→ Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;→ Coordenação e subordinação nas orações do texto.→ Vícios de linguagem;→ Estrangeirismos, neologismos, gírias.

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Anexo 10. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LEM - MATRIZ CURRICULAR

Conteúdo Estruturante: O discurso como prática social.

Conteúdos Básicos:

6º ANOLEITURA Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Acentuação gráfica;

Ortografia.

ESCRITA Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Ortografia;

Acentuação gráfica.

ORALIDADE Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...;

Adequação do discurso ao gênero;

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Turnos de fala;

Pronúncia.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICALEITURA

É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Relacione o tema com o contexto atual;

Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:

Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

Acompanhe a produção do texto;

Encaminhe e acompanhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos das

ideias, dos elementos que compõe o gênero;

Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, etc.

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AVALIAÇÃOLEITURAEspera-se que o aluno:

Identifique o tema;

Realize leitura compreensiva do texto;

Localize informações explícitas no texto;

Amplie seu horizonte de expectativas;

Identifique a ideia principal do texto.

ESCRITAEspera-se que o aluno:

Expresse as ideias com clareza;

Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo:

às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

à continuidade temática;

Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função

do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

ORALIDADE Espera-se que o aluno:

Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua

materna.

Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.;

Respeite os turnos de fala.

7º ANOLEITURA Identificação do tema;

Intertextualidade;

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Intencionalidade;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Acentuação gráfica;

Ortografia.

ESCRITA Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Ortografia;

Acentuação gráfica.

ORALIDADE Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

ORALIDADEEspera-se do aluno:

Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/

informal);

Apresentação de ideias com clareza;

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Compreensão de argumentos no discurso do outro;

Exposição objetiva de argumentos;

Organização da sequência da fala;

Respeito aos turnos de fala;

Análise dos argumentos apresentados pelos alunos em suas apresentações

e/ou nos gêneros orais trabalhados;

Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em

íngua materna;

Análise de recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-

juvenis, filmes, etc.

9º ANOLEITURA Identificação do tema;

Intertextualidade:

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico:

Coesão e coerência:

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Discurso direto e indireto:

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto:

Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação: recursos

gráficos( como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística.

Acentuação gráfica:

Ortografia.

ESCRITA Tema do texto ;

Interlocutor;

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Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos( figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica.

ORALIDADE Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICALEITURAÉ importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

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Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e

ideologia;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

Relacione o tema com o contexto atual;

Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de

palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de

expressões que denotam ironia e humor;

Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de

diferentes gêneros;

Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:

Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor,

intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade,

temporalidade e ideologia;

Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;

Acompanhe a produção do texto;

Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das

ideias, dos elementos que compõem o gênero;

Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e

denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.

Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:

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Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em

consideração a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do

texto;

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões faciais, corporal e gestual,

pausas e outros;

Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre

outros.

AVALIAÇÃOLEITURAEspera-se do aluno:

Realização de leitura compreensiva do texto;

Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

Posicionamento argumentativo;

Ampliação do horizonte de expectativas;

Ampliação do léxico;

Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

Identificação da ideia principal do texto;

Análise das intenções do autor;

Identificação do tema;

Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões

no sentido conotativo e denotativo.

ESCRITAEspera-se do aluno:

Expressão de ideias com clareza;

Elaboração de textos atendendo:

às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

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à continuidade temática;

Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,

intertextualidade, etc.;

Utilização adequada de recursos linguísticas como: pontuação, uso e função

do artigo, pronome, substantivo, etc.

Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo,

bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o

gênero proposto.

ORALIDADEEspera-se do aluno:

Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/

informal);

Apresentação de ideias com clareza;

Compreensão de argumentos no discurso do outro;

Exposição objetiva de argumentos;

Organização da sequência da fala;

Respeito aos turnos de fala;

Análise dos argumentos apresentados pelos alunos em suas apresentações

e/ou nos gêneros orais trabalhados;

Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em

língua materna;

Análise de recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-

juvenis, filmes, etc.

GÊNEROS A SEREM TRABALHADOS:6º ano 1º Trimestre Histórias em Quadrinhos

Letras de Músicas

Álbum de Família

Fotos

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226

Desenho Animado

2º Trimestre Tiras

Charge

Cartum

Caricatura

Cartazes

Placas

3º Trimestre Cartão

Bilhete

Letras de Músicas

Mapas

Convite

7º ano1º Trimestre Mapas

Letras de Músicas

Cartum

Tiras

Anúncio

2º Trimestre Rótulos

Placas

Home Page

Cartão Postal

Horóscopo

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227

3º Trimestre Letras de Músicas

Notícias

Folder

Filmes

E-mail

8º ano1º Trimestre Letras de Músicas

Tiras

Receitas

Biografias

Notícias

2º Trimestre Folder

Anúncio de Emprego

Sinopses de Filmes

E-mail

Classificados

3º Trimestre Torpedos

Diário

Cardápio

Entrevista

Vídeo Clip

9º ano1º Trimestre Letras de Músicas

Reportagem

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228

Sinopses de Filmes

Caricatura

Autobiografia

2º Trimestre Comercial para TV

E-mail

Filmes

Cartazes

Mapas

3º Trimestre Seminário

Exposição oral

Bulas

Relato Histórico

Biografia