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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde
Curso de Psicologia Núcleo 2.8 Terapia Comportamental (2012)
Rua Monte Alegre, 984 - Perdizes - São Paulo/SP – CEP 05014-901
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Núcleo 2.8 - Terapia Comportamental
DEPARTAMENTOS ENVOLVIDOS: Métodos e Técnicas
COORDENADOR: Paola Espósito de Moraes A lmeida
PROFESSORES: Al ice Maria de Carvalho Del l i t t i , Den igés Maure l Regis Neto, Marcos
Alexandre de Medeiros, Maria Lu isa Guedes, Paula Suzana Gióia
ÊNFASE: PSICOLOGIA, PRÁTICAS CLÍNICAS E SAÚDE
JUSTIFICATIVA:
O núcleo possib i l i ta ao aluno apl icar e d iscut i r em profund idade os recursos e
l imites de uma proposta teórica dentro da Psico logia que, pautando-se pela prát ica
da pesquisa cient í f ica , tem se most rado promissora no enfrentamento dos mais
d i ferentes problemas do comportamento humano: desde os mais simples aos mais
incapacitantes.
RELAÇÃO DO NÚCLEO COM A FORMAÇÃO ATÉ O 4º ANO:
Até o 4º ano o aluno teve a oportun idade de formação teór ica básica em Anál ise
Experimenta l do Comportamento. Cumpre agora que ele possa apl icar esse
conhecimento em s i tuações que necessi tem da atuação do ps icó logo. O t rabalho
prát ico, a lém de r ico em termos de poss ib i l idades de ação dentro dessa abordagem,
atende a um modelo que local iza os prob lemas nas re lações dos indiv íduos com o
mundo, modelo este que será adotado tanto nas discussões teóricas quanto nas
intervenções cl ín icas do Núcleo.
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RELAÇÃO COM A ÊNFASE:
O Núcleo se estrutura em função de t rês possib i l idades de estág ios:
1. Atendimento cl ín ico a indiv íduos, famíl ias e/ou casais que procuram a *Clínica
Psicológica “Ana Maria Poppovic ” .
2. Atendimento cl ín ico/educacional a cr ianças (e suas famí l ias) com
desenvolv imento at íp ico na *Associação de amigos do Autista (AMA). .
3 . Atendimento cl ín ico a indiv íduos com comportamentos obsessivo-compulsivos –
pacientes do “Programa de Doenças Afetivas e Ansiedade” (Prodaf), na
UNIFESP .
O foco do núcleo é a discussão e promoção de prá t icas c l ín icas derivadas da
Anál ise do Comportamento.
OBJETIVOS DO NÚCLEO:
• Criar cond ições para o aluno aprender a apl icar os pr incípios de Anál ise do
Comportamento no d iagnóst ico em d i ferentes problemas e sofr imento
humanos.
• Preparar o a luno para atuar, interv indo em diferentes si tuações através da
anál ise e manejo de cont ingências, segundo enfoque do Behavior ismo Radica l.
• Ensinar o a luno a ava l iar o próprio t raba lho, aval iando cont inuamente sua
prát ica.
DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE AUTO – AVALIAÇÃO DO NÚCLEO:
Os professores pretendem avaliar o trabalho do Núcleo por tres diferentes fontes de informação:
1. relatório final sobre a evolução do processo terapêutico de cada cliente elaborado pelos
alunos
2. respostas dos estagiários a questionário sobre as atividades propostas no núcleo.
3. desempenho acadêmico dos alunos.
4. avaliação dos professores sobre o núcleo.
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Programa 1: Fundamentos teóricos e possibilidades da terapia comportamental
PROFESSOR: Maria Luisa Guedes, Paola Espósito de Moraes Almeida Nº créditos: 03
EMENTA:
Apresentar os pressupostos da f i losof ia behavior ista radica l, de modo a propiciar
um aprofundamento do conceito de comportamento enquanto re lação suje i to e
ambiente. Especialmente as re lações suje i to-homem e ambiente-homem. O estudo
dessas re lações permite entender o suje i to como aquele que faz que fa la, que
pensa, que conhece, que se auto conhece, que sente. Apropriar-se da v isão de
homem, entender as re lações que produzem o que se def ine como saúde e evolução
humanas e as que produzem prob lemas, doenças e destru ição, é fundamental para a
apl icação e produção de prát icas e proced imentos que façam frente aos desaf ios
dos mais d i ferentes problemas humanos.
OBJETIVOS:
Este curso pretende cr iar condições para que o aluno possa:
• Aprofundar seu conhecimento acerca da proposta do Behavior ismo Radica l para
as questões da subjet iv idade.
• Ident i f icar os pressupostos teóricos e característ icas da terap ia comportamenta l;
• Discut i r e aval iar as possib i l idades da perspect iva behavior ista rad ical para a
prát ica c l ín ica.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. O Conceito de Homem na perspect iva behavior is ta
2. Behavior ismo Radica l e as questões da subjet iv idade humana.
3. Característ icas da Terapia Comportamental
FORMAS DE AVALIAÇÃO:
O aluno será ava l iado pela part ic ipação nas aulas e pelo desempenho na
preparação e execução de seminár ios e também em provas escr i tas indiv idua is.
BIBLIOGRAFIA:
a) Bibliografia Básica
1. Skinner, B.F (1989,1991) Questões recentes na Análise do Comportamento. Campinas Ed Papirus
2. Skinner, B.F (1989,1991) Ciencia e Comportamento Humano.. São Paulo, Ed Martins Fontes.
3. Skinner, B.F (1974, 1982) Sobre o Behaviorismo. São Paulo, Ed Cultrix, Ed USP.
b) Bibliografia Complementar
Skinner, B. F. (1967, 2007) Por que eu não sou um psicólogo cognitivista. Revista Brasileira de
Analise do Comportamento. Vol 3, n.2, 307-318.
Gui lhardi , H.J Aspectos ét icos e técn icos da prát ica psicoteráp ica: a visão
comportamenta l. Disponível em http: / /www.terapiaporcont ingencias.com.br/ Acesso
em 10 de maio de 2011.
Tour inho, E. Z. ; Luna, S. V. (org) (2010) Anál ise do Comportamento - Invest igações
histór icas, conceitua is e apl icadas . São Paulo, Editora Roca.
Banaco, R(org). (1997) Sobre Comportamento e Cognição. Volume 1-Aspectos teóricos, metodológicos
e de formação em análise do comportamento e terapia cognitivista. São Paulo, ARBytes Editora.
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Programa 2: Terapia comportamental de indivíduos e grupos
PROFESSOR: Alice Maria de Carvalho Dellitti, Denigés Maurel Regis Neto
Nº créditos: 02
EMENTA:
Fornecer subsíd ios para o a luno a anal isar funcionalmente problemas específ icos e
aval ia r o impacto que têm sobre os comportamentos do próprio indivíduo e dos
membros do grupo. Ainda busca habi l i ta r o a luno a manejar técn icas para a solução
de ta is problemas no contexto ind iv idua l ou grupal.
OBJETIVOS:
Considerando a grande procura por Terapia Comportamenta l nas modal idades
indiv idual e em grupo, bem como a grande desenvolv imento de pesquisas e a
crescente prát ica nesta área, o curso fornecerá subsídios teór icos e prát icos para
que o aluno possa:
• fazer a aná l ise das cont ingências que estão envolv idas nas que ixas,
• p lanejar e efetuar a intervenção terapêut ica (o que ocorrerá no estágio)
• aval ia r as intervenções ut i l izadas e seu próprio comportamento como
terapeuta.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Habi l idades básicas para intervenção em terapia comportamental: técnicas de
observação e entrevis ta in ic ia l .
• Bases da Terapia ana l í t ico-func ional (FAP)
• Interações terapêut icas na terap ia em grupo e indiv idual
• Característ icas e part icular idades do atend imento ind iv idual e
de grupos
• A formação de grupos terapêut icos com d iferentes queixas e
seus manejos
• Exercício de aná l ise de cont ingências de d iversas que ixas
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• Subsídios exper imenta is para anál ise de cont ingências
• Estratég ias de mudança do comportamento: o
automonitoramento.
FORMAS DE AVALIAÇÃO:
O aluno será ava l iado pela part ic ipação nas aulas e pelo desempenho na
preparação e execução de seminár ios. Também será ava l iado por provas escri tas
indiv iduais.
BIBLIOGRAFIA:
a) Bibliografia Básica
1. DELITTI; A. M.; DERDYK P. (ORG.). (2008) TERAPIA ANALÍTICO-
COMPORTAMENTAL EM GRUPO . SANTO ANDRÉ: ESETEC.
2. KOHLENBERG, R.J. ; TSAI, M.(2004) - PSICOTERAPIA ANALÍTICA FUNCIONAL:
CRIANDO RELAÇÕES TERAPÊUTICAS INTENSAS E CURATIVAS . ESETEC, SANTO
ANDRÉ,
3. SIDMAN, M. (2001). COERÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES. CAMPINAS: LIVRO
PLENO.
b) Bibliografia complementar:
BRANDÃO, M. Z. DA S., CONTE, F. C. DE S., BRANDÃO, F. S. , INGBERMAN, Y. K.,
MOURA, C. B. DE, SILVA, V. M. DA, & OLIANE, S. M. (ORGS.). (2003) SOBRE
COMPORTAMENTO E COGNIÇÃO: VOL. 12. SANTO ANDRÉ: ESETEC
GUILHARDI, H. J. & AGUIRRE, N. C. DE (ORGS.)(2006). SOBRE
COMPORTAMENTO E COGNIÇÃO : VOL. 18. EXPONDO A VARIABILIDADE. SANTO
ANDRÉ: ESETEC.
GUILHARDI, H. J. , MADI, M. B. B. P. , QUEIROZ, P. P., & SCOZ, M. C. (ORGS.).
(2001) SOBRE COMPORTAMENTO E COGNIÇÃO: VOL. 8 . SANTO ANDRÉ:
ESETEC.
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DELITTI, M (1997) (ORG.)SOBRE COMPORTAMENTO E COGNIÇÃO : VOL 2 A
PRÁTICA DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E DA TERAPIA COGITIVO-
COMPORTAMENTAL . SÃO PAULO,ARBYTES EDITORA LTDA
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Programa 3: A Análise do Comportamento na prática
Professor: Marcos Alexandre de Medeiros
Nº créditos: 02
EMENTA:
Desenvo lver no a luno a habi l idade de observação de comportamentos como forma
de coletar dados para elaboração de uma h ipótese d iagnóst ica, e p lanejamento de
uma intervenção.
OBJETIVOS:
Criar condições para que o aluno aprenda a observar e descrever cont ingências de
reforçamento para futura intervenção
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- O que é apl icação em anál ise do comportamento - Obtenção de dados - a aval iação comportamental - Obtenção de dados - entrev ista - Obtenção de dados – observação - Regist ro Comportamental - Ident i f icação de respostas
FORMA DE AVALIAÇÃO:
O aluno será ava l iado pela part ic ipação nas aulas e pelo desempenho na
preparação em at iv idades de aula. Também será ava l iado por provas escri tas
indiv iduais.
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BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia básica:
1. Fagundes, A .J..M ; Kanfer, F. H. (1992) Descrição, definição e registro do comportamento. São
Paulo: EDICON.
2.Gui lhardi , H.J Zamignani, D. R. (2001) Sobre Comportamento e cognição, 8:
expondo a var iabi l idade. São Paulo:ARBytes
3. Mart in,G; Pear,J. (2007) Modif icação de Comportamento- o que é e
como fazer . São Paulo , Editora Roca.
Bibliografia complementar
Guilhardi , H.J Aspectos ét icos e técn icos da prát ica psicoteráp ica: a visão
comportamenta l. Disponível em http: / /www.terapiaporcont ingencias.com.br/ Acesso
em 23 de Junho de 2011.
Bohm, C. H; S i lva, L Gimenes. Automonitoramento como técn ica terapêut ica e de
aval iação comportamenta. Disponíve l em
http: / /www.psico log.com.br /e107_f i les/downloads/Revista_Psico log.pdf Acesso em
23 de Junho de 2011.
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Estágio Supervisionado
PROFESSORES: Alice Maria Delit t i , Maria Luisa Guedes, Paola Almeida, Paula
Gióia, Denigés Regis Neto e Marcos Alexandrede Medeiros.
Nº créditos: 05
EMENTA:
Sob supervisão e participação direta do professor (através do espelho unidirecional ou participando do
atendimento) a meta do estágio é modelar- através de feedback imediato, da modelação e das
discussões em pequenos grupos imediatamente após a sessão, as sutis habilidades que caracterizam
o ser terapeuta comportamental.
OBJETIVOS:
Permit i r o t re ino do aluno na aval iação de cr ianças, ado lescentes e adultos, e
levantar as possíve is re lações estabe lec idas entre o indivíduo e seu ambiente,
garant indo a ident i f icação de cont ingências que envolvem comportamentos que
serão a lvo de intervenção, ass im como déf ic i ts comportamentais específ icos.
Pretende-se, também, inst rumental izar o a luno para o manejo de prob lemas
humanos com enfoque cl ín ico e/ou educacional percebendo-se enquanto prof issiona l
dentro desse processo.
ATIVIDADES PREVISTAS PARA OS ALUNOS:
• seleção de indivíduos para terap ia ind iv idual ou de grupo;
• seleção de famí l ias para entrevistas;
• entrevista com os ind ivíduos para melhor conhecimento do problema apresentado
como queixa;
• anál ise funciona l da queixa em diferentes momentos do processo terapêut ico;
• condução, junto com o professor, da sessão terapêut ica;
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• le i tu ras de textos concernentes a possíve is problemát icas dos cl ientes e/ou
prof issiona is não contempladas nos Programas;
• aval iação do repertór io in ic ia l dos indiv íduos com desenvolvimento at íp ico e
t re ino de habi l idades específ icas.
• Entrev ista com fami l ia res de ind ivíduos com necessidades especia is, com ênfase
na ident i f icação de comportamentos re levantes para a promoção de interações
terapêut icas na famíl ia .
FORMA DE AVALIAÇÃO:
A aval iação será fe i ta com base na conduta do aluno durante o estágio, nos
re latór ios parcia is e f inal dos atendimentos, pr io r izando as habi l idades técnicas e
comportamentos ét icos.
INSTITUIÇÃO E CLIENTELA:
2 grupos na*Clínica Psicológica “Ana Maria Poppovic ” : Indivíduos, famí l ias e/ou
casais que buscam atendimento terapêut ico;
1 grupo na*Associação de amigos do Autista (AMA). Crianças com
Desenvo lvimento At íp ico: portadores aut ismo.
1 grupo no “Programa de Doenças Afetivas e Ansiedade” (Prodaf). Grupo de
atendimento a pacientes com Transtorno Obsessivo Compulsivo