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PROCESSO ENGENHARIA Código NTI-CIV-019 Padrão de Especificação Revisão g Área Civil Corporativo Especificações Técnicas para Serviços de Construção Civil Página 1 / 436 g 06/03/09 Revisão Item 1- Acrescentado NR 33 CAS/ DVM FRP f 30/01/06 Revisão Geral AECDOMUS NMG e 24/11/04 Atendendo Comentários da VCP-Pacheco (23/11/04) cmy/KTY MS/KTY d 09/11/04 Reformatado conforme NTI-ENG-023 Rev. 0 cmy/KTY MS/KTY c 16/05/00 Revisão onde indicado MS b 24/04/00 Revisão Conforme Comentários KBR a 24/03/00 Revisão Geral KBR 0 07/12/98 Emissão Inicial FRP C.Monteiro REV. DATA DESCRIÇÃO DA REVISÃO POR VERIFICADO APROVADO DOCUMENTO IMPRESSO É CÓPIA DE TRABALHO. NTI-CIV-019_Rev.f.doc ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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PROCESSO ENGENHARIA Código NTI-CIV-019

Padrão de Especificação Revisão g

Área Civil

Corporativo

Especificações Técnicas para Serviços de Construção Civil Página 1 / 436

g 06/03/09 Revisão Item 1- Acrescentado NR 33 CAS/ DVM FRP f 30/01/06 Revisão Geral AECDOMUS NMG e 24/11/04 Atendendo Comentários da VCP-Pacheco (23/11/04) cmy/KTY MS/KTY d 09/11/04 Reformatado conforme NTI-ENG-023 Rev. 0 cmy/KTY MS/KTY c 16/05/00 Revisão onde indicado MS b 24/04/00 Revisão Conforme Comentários KBR a 24/03/00 Revisão Geral KBR 0 07/12/98 Emissão Inicial FRP C.Monteiro

REV. DATA DESCRIÇÃO DA REVISÃO POR VERIFICADO APROVADO DOCUMENTO IMPRESSO É CÓPIA DE TRABALHO. NTI-CIV-019_Rev.f.doc

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

PARA SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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Cód. ou Revisão Cód. ou Revisão Página 0 a b c d e f g h i j k l m página 0 a b c d e f g h i j k l m

001 0 a b 0 d e f f 051 0 a b 0 d e f f 002 0 a b 0 d e f f 052 0 a b 0 d e f f 003 0 a b c d e f f 053 0 a b 0 d e f f 004 0 a b 0 d e f f 054 0 a b 0 d e f f 005 0 a b 0 d e f f 055 0 a b 0 d e f f 006 0 a b 0 d e f f 056 0 a b 0 d e f f 007 0 a b 0 d e f f 057 0 a b 0 d e f f 008 0 a b 0 d e f f 058 0 a b 0 d e f f 009 0 a b 0 d e f f 059 0 a b 0 d e f f 010 0 a b c d e f g 060 0 a b 0 d e f f 011 0 a b 0 d e f f 061 0 a b 0 d e f f 012 0 a b 0 d e f f 062 0 a b 0 d e f f 013 0 a b 0 d e f f 063 0 a b 0 d e f f 014 0 a b c d e f f 064 0 a b 0 d e f f 015 0 a b 0 d e f f 065 0 a b 0 d e f f 016 0 a b 0 d e f f 066 0 a b 0 d e f f 017 0 a b 0 d e f f 067 0 a b 0 d e f f 018 0 a b 0 d e f f 068 0 a b 0 d e f f 019 0 a b 0 d e f f 069 0 a b 0 d e f f 020 0 a b 0 d e f f 070 0 a b 0 d e f f 021 0 a b 0 d e f f 071 0 a b 0 d e f f 022 0 a b 0 d e f f 072 0 a b 0 d e f f 023 0 a b 0 d e f f 073 0 a b 0 d e f f 024 0 a b 0 d e f f 074 0 a b 0 d e f f 025 0 a b 0 d e f f 075 0 a b c d e f f 026 0 a b 0 d e f f 076 0 a b 0 d e f f 027 0 a b 0 d e f f 077 0 a b 0 d e f f 028 0 a b 0 d e f f 078 0 a b 0 d e f f 029 0 a b 0 d e f f 079 0 a b 0 d e f f 030 0 a b 0 d e f f 080 0 a b 0 d e f f 031 0 a b 0 d e f f 081 0 a b 0 d e f f 032 0 a b 0 d e f f 082 0 a b 0 d e f f 033 0 a b 0 d e f f 083 0 a b 0 d e f f 034 0 a b 0 d e f f 084 0 a b 0 d e f f 035 0 a b 0 d e f f 085 0 a b 0 d e f f 036 0 a b 0 d e f f 086 0 a b 0 d e f f 037 0 a b 0 d e f f 087 0 a b 0 d e f f 038 0 a b 0 d e f f 088 0 a b 0 d e f f 039 0 a b 0 d e f f 089 0 a b 0 d e f f 040 0 a b 0 d e f f 090 0 a b 0 d e f f 041 0 a b 0 d e f f 091 0 a b 0 d e f f 042 0 a b 0 d e f f 092 0 a b 0 d e f f 043 0 a b 0 d e f f 093 0 a b c d e f f 044 0 a b 0 d e f f 094 0 a b 0 d e f f 045 0 a b 0 d e f f 095 0 a b 0 d e f f 046 0 a b 0 d e f f 096 0 a b 0 d e f f 047 0 a b 0 d e f f 097 0 a b 0 d e f f 048 0 a b 0 d e f f 098 0 a b 0 d e f f 049 0 a b 0 d e f f 099 0 a b 0 d e f f 050 0 a b 0 d e f f 100 0 a b 0 d e f f

Nota: Este controle indica a revisão que está sendo emitida. manter as folhas não afetadas e substituir as alteradas pela última

revisão.

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PROCESSO ENGENHARIA Código NTI-CIV-019

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Corporativo

Especificações Técnicas para Serviços de Construção Civil Página 3 / 449

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Cód. ou Revisão Cód. ou Revisão Página 0 a b c d e f g h i j k l m Página 0 a b c d e f g h i j k l m

101 0 a b 0 d e f f 151 0 a b 0 d e f f 102 0 a b 0 d e f f 152 0 a b 0 d e f f 103 0 a b 0 d e f f 153 0 a b 0 d e f f 104 0 a b 0 d e f f 154 0 a b 0 d e f f 105 0 a b 0 d e f f 155 0 a b 0 d e f f 106 0 a b 0 d e f f 156 0 a b 0 d e f f 107 0 a b 0 d e f f 157 0 a b 0 d e f f 108 0 a b 0 d e f f 158 0 a b 0 d e f f 109 0 a b 0 d e f f 159 0 a b 0 d e f f 110 0 a b 0 d e f f 160 0 a b 0 d e f f 111 0 a b 0 d e f f 161 0 a b 0 d e f f 112 0 a b 0 d e f f 162 0 a b 0 d e f f 113 0 a b 0 d e f f 163 0 a b 0 d e f f 114 0 a b 0 d e f f 164 0 a b 0 d e f f 115 0 a b 0 d e f f 165 0 a b 0 d e f f 116 0 a b 0 d e f f 166 0 a b 0 d e f f 117 0 a b 0 d e f f 167 0 a b 0 d e f f 118 0 a b 0 d e f f 168 0 a b 0 d e f f 119 0 a b 0 d e f f 169 0 a b 0 d e f f 120 0 a b 0 d e f f 170 0 a b 0 d e f f 121 0 a b 0 d e f f 171 0 a b 0 d e f f 122 0 a b 0 d e f f 172 0 a b 0 d e f f 123 0 a b 0 d e f f 173 0 a b 0 d e f f 124 0 a b 0 d e f f 174 0 a b 0 d e f f 125 0 a b 0 d e f f 175 0 a b 0 d e f f 126 0 a b 0 d e f f 176 0 a b 0 d e f f 127 0 a b c d e f f 177 0 a b 0 d e f f 128 0 a b c d e f f 178 0 a b 0 d e f f 129 0 a b 0 d e f f 179 0 a b 0 d e f f 130 0 a b 0 d e f f 180 0 a b 0 d e f f 131 0 a b c d e f f 181 0 a b 0 d e f f 132 0 a b 0 d e f f 182 0 a b 0 d e f f 133 0 a b 0 d e f f 183 0 a b 0 d e f f 134 0 a b 0 d e f f 184 0 a b 0 d e f f 135 0 a b 0 d e f f 185 0 a b 0 d e f f 136 0 a b 0 d e f f 186 0 a b 0 d e f f 137 0 a b 0 d e f f 187 0 a b 0 d e f f 138 0 a b 0 d e f f 188 0 a b 0 d e f f 139 0 a b 0 d e f f 189 0 a b 0 d e f f 140 0 a b 0 d e f f 190 0 a b 0 d e f f 141 0 a b 0 d e f f 191 0 a b 0 d e f f 142 0 a b 0 d e f f 192 0 a b 0 d e f f 143 0 a b c d e f f 193 0 a b 0 d e f f 144 0 a b 0 d e f f 194 0 a b 0 d e f f 145 0 a b 0 d e f f 195 0 a b 0 d e f f 146 0 a b 0 d e f f 196 0 a b 0 d e f f 147 0 a b 0 d e f f 197 0 a b 0 d e f f 148 0 a b 0 d e f f 198 0 a b 0 d e f f 149 0 a b 0 d e f f 199 0 a b 0 d e f f 150 0 a b 0 d e f f 200 0 a b 0 d e f f

Nota: Este controle indica a revisão que está sendo emitida. manter as folhas não afetadas e substituir as alteradas pela última

revisão.

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PROCESSO ENGENHARIA Código NTI-CIV-019

Padrão de Especificação Revisão g

Área Civil

Corporativo

Especificações Técnicas para Serviços de Construção Civil Página 4 / 449

NTI-CIV-019_Rev f.doc

Cód. ou Revisão Cód. ou Revisão Página 0 a b c d e f g h i j k l m Página 0 a b c d e f g h i j k l m

201 0 a b 0 d e f f 251 0 a b 0 d e f f 202 0 a b 0 d e f f 252 0 a b 0 d e f f 203 0 a b 0 d e f f 253 0 a b 0 d e f f 204 0 a b 0 d e f f 254 0 a b 0 d e f f 205 0 a b 0 d e f f 255 0 a b 0 d e f f 206 0 a b 0 d e f f 256 0 a b 0 d e f f 207 0 a b 0 d e f f 257 0 a b 0 d e f f 208 0 a b 0 d e f f 258 0 a b 0 d e f f 209 0 a b 0 d e f f 259 0 a b 0 d e f f 210 0 a b 0 d e f f 260 0 a b 0 d e f f 211 0 a b 0 d e f f 261 0 a b 0 d e f f 212 0 a b 0 d e f f 262 0 a b 0 d e f f 213 0 a b 0 d e f f 263 0 a b 0 d e f f 214 0 a b 0 d e f f 264 0 a b 0 d e f f 215 0 a b 0 d e f f 265 0 a b 0 d e f f 216 0 a b 0 d e f f 266 0 a b 0 d e f f 217 0 a b 0 d e f f 267 0 a b 0 d e f f 218 0 a b 0 d e f f 268 0 a b 0 d e f f 219 0 a b 0 d e f f 269 0 a b 0 d e f f 220 0 a b 0 d e f f 270 0 a b 0 d e f f 221 0 a b 0 d e f f 271 0 a b 0 d e f f 222 0 a b 0 d e f f 272 0 a b 0 d e f f 223 0 a b 0 d e f f 273 0 a b 0 d e f f 224 0 a b 0 d e f f 274 0 a b 0 d e f f 225 0 a b 0 d e f f 275 0 a b 0 d e f f 226 0 a b 0 d e f f 276 0 a b 0 d e f f 227 0 a b 0 d e f f 277 0 a b 0 d e f f 228 0 a b 0 d e f f 278 0 a b 0 d e f f 229 0 a b 0 d e f f 279 0 a b 0 d e f f 230 0 a b 0 d e f f 280 0 a b 0 d e f f 231 0 a b 0 d e f f 281 0 a b 0 d e f f 232 0 a b 0 d e f f 282 0 a b 0 d e f f 233 0 a b 0 d e f f 283 0 a b 0 d e f f 234 0 a b 0 d e f f 284 0 a b 0 d e f f 235 0 a b 0 d e f f 285 0 a b 0 d e f f 236 0 a b 0 d e f f 286 0 a b 0 d e f f 237 0 a b 0 d e f f 287 0 a b 0 d e f f 238 0 a b 0 d e f f 288 0 a b 0 d e f f 239 0 a b 0 d e f f 289 0 a b 0 d e f f 240 0 a b 0 d e f f 290 0 a b 0 d e f f 241 0 a b 0 d e f f 291 0 a b 0 d e f f 242 0 a b 0 d e f f 292 0 a b 0 d e f f 243 0 a b 0 d e f f 293 0 a b 0 d e f f 244 0 a b 0 d e f f 294 0 a b 0 d e f f 245 0 a b 0 d e f f 295 0 a b 0 d e f f 246 0 a b 0 d e f f 296 0 a b 0 d e f f 247 0 a b 0 d e f f 297 0 a b 0 d e f f 248 0 a b 0 d e f f 298 0 a b 0 d e f f 249 0 a b 0 d e f f 299 0 a b 0 d e f f 250 0 a b 0 d e f f 300 0 a b 0 d e f f

Nota: Este controle indica a revisão que está sendo emitida. manter as folhas não afetadas e substituir as alteradas pela última revisão.

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PROCESSO ENGENHARIA Código NTI-CIV-019

Padrão de Especificação Revisão g

Área Civil

Corporativo

Especificações Técnicas para Serviços de Construção Civil Página 5 / 449

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Cód. ou Revisão Cód. ou Revisão Página 0 a b c d e f g h i j k l m Página 0 a b c d e f g h i j k l m

301 0 a b 0 d e f f 351 0 a b 0 d e f f 302 0 a b 0 d e f f 352 0 a b 0 d e f f 303 0 a b 0 d e f f 353 0 a b 0 d e f f 304 0 a b 0 d e f f 354 0 a b 0 d e f f 305 0 a b 0 d e f f 355 0 a b 0 d e f f 306 0 a b 0 d e f f 356 0 a b 0 d e f f 307 0 a b 0 d e f f 357 0 a b 0 d e f f 308 0 a b 0 d e f f 358 0 a b 0 d e f f 309 0 a b 0 d e f f 359 0 a b 0 d e f f 310 0 a b 0 d e f f 360 0 a b 0 d e f f 311 0 a b 0 d e f f 361 0 a b 0 d e f f 312 0 a b 0 d e f f 362 0 a b 0 d e f f 313 0 a b 0 d e f f 363 0 a b 0 d e f f 314 0 a b 0 d e f f 364 0 a b 0 d e f f 315 0 a b 0 d e f f 365 0 a b 0 d e f f 316 0 a b 0 d e f f 366 0 a b 0 d e f f 317 0 a b 0 d e f f 367 0 a b 0 d e f f 318 0 a b 0 d e f f 368 0 a b 0 d e f f 319 0 a b 0 d e f f 369 0 a b 0 d e f f 320 0 a b 0 d e f f 370 0 a b 0 d e f f 321 0 a b 0 d e f f 371 0 a b 0 d e f f 322 0 a b 0 d e f f 372 0 a b 0 d e f f 323 0 a b 0 d e f f 373 0 a b 0 d e f f 324 0 a b 0 d e f f 374 0 a b 0 d e f f 325 0 a b 0 d e f f 375 0 a b 0 d e f f 326 0 a b 0 d e f f 376 0 a b 0 d e f f 327 0 a b 0 d e f f 377 0 a b 0 d e f f 328 0 a b 0 d e f f 378 0 a b 0 d e f f 329 0 a b 0 d e f f 379 0 a b 0 d e f f 330 0 a b 0 d e f f 380 0 a b 0 d e f f 331 0 a b 0 d e f f 381 0 A b 0 d e f f 332 0 a b 0 d e f f 382 0 A b 0 d e f f 333 0 a b 0 d e f f 383 0 A b 0 d e f f 334 0 a b 0 d e f f 384 0 A b 0 d e f f 335 0 a b 0 d e f f 385 0 A b 0 d e f f 336 0 a b 0 d e f f 386 0 A b 0 d e f f 337 0 a b 0 d e f f 387 0 A b 0 d e f f 338 0 a b 0 d e f f 388 0 A b 0 d e f f 339 0 a b 0 d e f f 389 0 A b 0 d e f f 340 0 a b 0 d e f f 390 0 A b 0 d e f f 341 0 a b 0 d e f f 391 0 A b 0 d e f f 342 0 a b 0 d e f f 392 0 A b 0 d e f f 343 0 a b 0 d e f f 393 0 A b 0 d e f f 344 0 a b 0 d e f f 394 0 A b 0 d e f f 345 0 a b 0 d e f f 395 0 A b 0 d e f f 346 0 a b 0 d e f f 396 0 A b 0 d e f f 347 0 a b 0 d e f f 397 0 A b 0 d e f f 348 0 a b 0 d e f f 398 0 A b 0 d e f f 349 0 a b 0 d e f f 399 0 A b 0 d e f f 350 0 a b 0 d e f f 400 0 A b 0 d e f f

Nota: Este controle indica a revisão que está sendo emitida. manter as folhas não afetadas e substituir as alteradas pela última revisão.

Cód. ou Revisão Cód. ou Revisão

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PROCESSO ENGENHARIA Código NTI-CIV-019

Padrão de Especificação Revisão g

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Especificações Técnicas para Serviços de Construção Civil Página 6 / 449

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Página 0 a b c d e f g h i j k l m Página 0 a b c d e f g h i j k l m401 0 a b 0 d e f f 451 402 0 a b 0 d e f f 452 403 0 a b 0 d e f f 453 404 0 a b 0 d e f f 454 405 0 a b 0 d e f f 455 406 0 a b 0 d e f f 456 407 0 a b 0 d e f f 457 408 0 a b 0 d e f f 458 409 0 a b 0 d e f f 459 410 0 a b 0 d e f f 460 411 0 a b 0 d e f f 461 412 0 a b 0 d e f f 462 413 0 a b 0 d e f f 463 414 0 a b 0 d e f f 464 415 0 a b 0 d e f f 465 416 0 a b 0 d e f f 466 417 0 a b 0 d e f f 467 418 0 a b 0 d e f f 468 419 0 a b 0 d e f f 469 420 0 a b 0 d e f f 470 421 0 a b 0 d e f f 471 422 0 a b 0 d e f f 472 423 0 a b 0 d e f f 473 424 0 a b 0 d e f f 474 425 0 a b 0 d e f f 475 426 0 a b 0 d e f f 476 427 - - - - - - f f 477 428 - - - - - - f f 478 429 - - - - - - f f 479 430 - - - - - - f f 480 431 - - - - - - f f 481 432 - - - - - - f f 482 433 - - - - - - f f 483 434 - - - - - - f f 484 435 - - - - - - f f 485 436 - - - - - - f f 486 437 487 438 488 439 489 440 490 441 491 442 492 443 493 444 494 445 495 446 496 447 497 448 498 449 499 450 500

Nota: Este controle indica a revisão que está sendo emitida. manter as folhas não afetadas e substituir as alteradas pela última

revisão.

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PROCESSO ENGENHARIA Código NTI-CIV-019

Padrão de Especificação Revisão g

Área Civil

Corporativo

Especificações Técnicas para Serviços de Construção Civil Página 7 / 449

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ÍNDICE GERAL DE ASSUNTOS

1. OBJETIVO

2. DESMATAMENTO E DESTOCAMENTO E LIMPEZA

3. TERRAPLENAGEM

4. PAVIMENTAÇÃO

5. SISTEMAS SUBTERRÂNEOS

6. MOVIMENTO DE TERRA

7. DEMOLIÇÕES

8. ESTACAS

9. ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO MOLDADO "IN LOCO"

10. ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO OU PROTENDIDO - PRÉ-MOLDADO

11. PREPARO DE PASTAS E ARGAMASSAS

12. ARGAMASSA DE NIVELAMENTO E ENCHIMENTO E ADESIVOS ESTRUTURAIS PARA ANCORAGEM

13. ALVENARIAS DE TIJOLOS COMUNS E LAMINADOS

14. ALVENARIAS DE BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO

15. ALVENARIAS DE TIJOLOS DE BARRO MACIÇOS À VISTA - SEM REVESTIMENTO

16. ALVENARIAS DE BLOCOS DE VIDRO

17. REVESTIMENTOS

18. REVESTIMENTOS COM ARGAMASSA

19. REVESTIMENTOS - BARRA LISA

20. REVESTIMENTOS - AZULEJO

21. CONTRA-PISO E TRATAMENTO DE JUNTAS ESTRUTURAIS

22. PISO CIMENTADO DESEMPENADO

23. PISO DE CONCRETO DESEMPENADO

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24. PISO DE LADRILHO CERÂMICO

25. PISO - ARGAMASSA DE ALTA RESISTÊNCIA

26. PISO VINÍLICO

27. PISO LAMINADO PLÁSTICO ANTIESTÁTICO

28. PISO DE BORRACHA SINTÉTICA

29. PISO EPOXI

30. PISO CARPETE

31. ´PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS ANTICORROSIVOS

32. PISO ELEVADO

33. SOLEIRAS E RODAPÉS

34. FORROS BASE MINERAL

35. FORROS FIBRA DE VIDRO

36. GABINETES, TAMPÕES E METAIS

37. METAIS E APARELHOS SANITÁRIOS

38. ESQUADRIAS DE MADEIRA

39. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

40. ESQUADRIAS DE FERRO

41. ESQUADRIAS DE FERRO - PORTA CORTA-FOGO

42. PORTAS TOLDO

43. FERRAGENS

44. COBERTURAS, FECHAMENTOS LATERAIS E RUFOS

45. DOMUS DE FIBERGLASS

46. CALHAS DE FIBERGLASS

47. CALAFETAÇÃO E VEDAÇÃO

48. IMPERMEABILIZAÇÃO - ALICERCES

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49. IMPERMEABILIZAÇÃO DE LAJES DE COBERTURA COM MANTA PRÉ-FORMADA DE BORRACHA SINTÉTICA

50. DIVISÓRIAS REVESTIDAS COM LAMINADO MELAMÍNICO

51. DIVISÓRIAS REVESTIDAS COM CIMENTO AMIANTO

52. DIVISÓRIAS DE GRANILITE

53. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

54. VIDROS E VIDRAÇARIA

55. ESPELHOS PLANOS COM MOLDURA

56. PINTURA GERAL

57. LIMPEZA E VERIFICAÇÃO FINAL

58. RESERVATÓRIOS DE CONCRETO

59. CERCAS DE TELAS DE ARAME COM MOURÕES DE AÇO GALVANIZADO

60. CERCAS DE TELAS DE ARAME COM MOURÕES DE CONCRETO ARMADO

61. EXECUÇÃO DE RESERVATÓRIO DE CONCRETO ARMADO

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1. OBJETIVO

O presente documento tem por finalidade estabelecer as diretrizes gerais a serem seguidas na execução dos serviços de Construção Civil Votorantim Celulose e Papel, doravante designada CONTRATANTE. “Toda Norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários e sugestões para seu aprimoramento deverão ser encaminhadas à VCP, aos cuidados da GEE – Gerência de Engenharia de Especialidades – Processo Engenharia/JAC”.

1.1. Generalidades

Fazem parte das presentes Especificações todas as normas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, compreendendo: • Normas de execução de serviços e/ou obras, • Especificações; • Métodos de ensaio; • Materiais e fornecedores; • Estocagem; • Terminologias; • Padronização; • Simbologias.

Casos específicos e/ou omissões serão submetidos e avaliados pela FISCALIZAÇÃO.

A seguir, denomina-se: CONTRATADA - Responsável pela execução dos serviços descritos neste

documento. CONTRATANTE - Votorantim Celulose e Papel S.A. FISCALIZAÇÃO - Os funcionários da Votorantim Celulose e Papel, ou por ela

designada, responsáveis pela fiscalização dos serviços executados pela CONTRATADA..

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2. DESMATAMENTO, DESTOCAMENTO E LIMPEZA

2.1. Descrição

Este trabalho consistirá na remoção de árvores, tocos, raízes, vegetação rasteira, lixo, matéria orgânica e outros materiais indesejáveis existentes dentro da área de implantação do prédio, dos desvios, acessos, áreas de construção, áreas de empréstimo dentro e fora do limite de trabalho e outras áreas onde estas operações deverão ser feitas de acordo com as indicações dos desenhos, estas Especificações e as dterminações da FISCALIZAÇÃO.

2.2. Conservação da propriedade

As estradas, ruas, utilidades e instalações existentes dentro e fora da área definida deverão ser protegidas dos danos e prejuízos que possam ser ocasionados pelas operações da CONTRATADA. A Fiscalização indicará à CONTRATADA as árvores a serem destocadas e as estruturas a serem demolidas ou removidas. A Construção deverá proteger todas as instalações que, de acordo com as indicações dos desenhos ou da FISCALIZAÇÃO, devam permanecer no lugar depois de executados os serviços.

Qualquer marco de controle removido ou arrancado pelos equipamentos de construção deverá ser reimplantado pela CONTRATADA no lugar devido, sem ônus para a CONTRATANTE.

2.3. Equipamento

As operações de desmatamento, destocamento e limpeza serão executadas mediante a utilização de equipamentos adequados, tratores de esteira equipados com lâmina frontal, guinchos e escarificadores, serras mecânicas portáteis, complementados por serviços manuais. O equipamento será dimensionado em função da densidade e tipo de vegetação e dos prazos exigidos para a execução dos trabalhos..

2.4. Execução

O desmatamento, destocamento e limpeza na área definida deverão ser executados mantendo uma defasagem adequada em relação à terraplenagem de maneira a não prejudicar o andamento destes serviços. Por outro lado, a defasagem deve ser limitada para não permitir o desenvolvimento da vegetação em áreas já preparadas até que se inicie o movimento de terra. Caso haja necessidade de repetir a operação devido a atrasos no início das operações pela CONTRATADA sem solicitação da CONTRATANTE, esta deverá ser executada sem nenhum ônus para a mesma.

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A área na qual serão executadas em sua plenitude as operações de desmatamento, destocamento e limpeza será compreendida entre as estacas de amarração "off-sets", com o acréscimo de 2 metros para cada lado. No caso de empréstimo, a área mínima será a indispensável a sua exploração. Dentro destes limites, o terreno natural deverá ser limpo e destocado numa profundidade tal que permita remover todos os tocos, raízes grandes da vegetação e materiais inadequados, incluindo nestas áreas as partes em aterro até 2 metros de altura.

Nas áreas destinadas a aterros de cota vermelha superior a 2 metros, o desmatamento deverá ser executado de modo que o corte das árvores fique, no máximo, ao nível do terreno natural. Se, porém, no local do aterro houver necessidade de execução de obras de fundação, cravação de estacas ou rasgamento de valas de drenagem profunda, o destocamento deverá ser feito no caso de aterros até 2 metros de altura. As árvores marginais á faixa de domínio não atingidas pelo desmatamento deverão ter podados seus galhos que estiverem atrapalhando a execução dos serviços.

2.5. Remoção de materiais

O material proveniente do desmatamento, destocamento e limpeza será estocado ou removido para além da área da unidade, fora das vistas dos usuários da fábrica e depositado em lugares onde a CONTRATADA, sem ônus para a CONTRATANTE, obtenha permissão necessária para depositá-lo. Os materiais resultantes das decapagens dos locais de corte e aterro, das jazidas e de empréstimos deverão ser colocados em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO e espalhados de maneira a apresentarem uma superfície uniformemente acabada. A critério da FISCALIZAÇÃO o material poderá ser estocado para posterior utilização e para revestimento vegetal. Em nenhum caso será permitida a acumulação de materiais combustíveis ou entulhos nas adjacências da área, objeto desta Especificação.

O material proveniente do desmatamento, destocamento e limpeza será de propriedade da CONTRATANTE que indicará à CONTRATADA o destino a ser dado, isto é, remoção ou armazenamento de partes aproveitáveis. Os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza deverão ser executados integralmente antes de iniciar as escavações para terraplenagem.

2.6. Controle da execução

O controle das operações de desmatamento, destocamento e limpeza será feito por apreciação visual da qualidade dos serviços, antes do início da terraplenagem.

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3. TERRAPLENAGEM

3.1. Serviços Topográficos

A locação da obra será feita pela CONTRATADA em conformidade com os desenhos de projeto. O sistema de coordenadas e referências de nível a serem adotados são os estabelecidos pela CONTRATANTE identificados por um ponto X = ______ e Y =_______, conforme projeto. A CONTRATADA fica obrigada a conservar os marcos de referência nas condições que forem entregues. Todas as marcações complementares serão efetuadas a partir dos pontos acima indicados e serão por conta da CONTRATADA.

3.2. Serviços Preliminares

Desmatamento, Destocamento, Limpeza e Remoção do Solo Vegetal, conforme Especificação Técnica - Item 2.

3.3. Escavações

3.3.1. Generalidades

Cortes são segmentos do terrapleno cuja implantação requer escavação do material constituinte do terreno natural, já desmatado e limpo, ao longo e no interior dos limites das seções de projeto ("off-sets").

3.3.2. As operações de cortes compreendem

• Escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o "greide" da

terraplenagem indicado no projeto.

• Escavação, em alguns casos, dos materiais constituintes do terreno natural, abaixo do "greide" da terraplenagem, quando se tratar de solos de elevada expansão, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, conforme observações da FISCALIZAÇÃO durante a execução dos serviços (solos impróprios).

• Remoção das camadas de má qualidade visando o preparo das fundações de

aterro (solos impróprios).

• Transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

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3.3.3. Materiais

Os materiais ocorrentes nos cortes serão classificados quanto à dificuldade de escavação em conformidade com as seguintes definições:

A. Materiais de 1a Categoria

Compreendem os solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade que apresentem.

B. Materiais de 2a Categoria

Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não alterada, cuja extração se processe por combinações de métodos que obriguem a utilização de equipamento de escarificação de grande porte e, eventualmente, poderá envolver o uso de explosivos ("fogachos") ou mesmo processos manuais adequados.

Estão incluídos nesta classificação os blocos de rocha, de volume inferior a 2,00 m3 e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m.

C. Materiais de 3a Categoria

Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente ao da rocha não alterada e blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,00 m, ou de volume igual ou superior a 2,00 m3, cuja extração e redução a fim de possibilitar o carregamento se processem somente com o emprego contínuo de explosivos.

3.3.4. Equipamentos

A escavação dos cortes será executada mediante a utilização racional de equipamento adequado que possibilite a execução dos serviços sob as condições especificadas e produtividade requerida. No corte em solo serão empregados equipamentos com lâminas, escavo-transportadores ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operação incluirá, complementarmente, a utilização de tratores e motoniveladoras para escarificação e manutenção de áreas de trabalho, além de tratores para a operação de "pusher".

3.3.5. Execução

A escavação de cortes subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos à CONTRATADA, em conformidade com o projeto.

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A escavação será precedida da execução dos serviços preliminares e, eventualmente, das obras de drenagem para remanejamento do sistema ora existente.

O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da utilização adequada ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados, para constituição dos aterros, os materiais que pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes sejam compatíveis com as especificações de execução dos aterros, em conformidade com o projeto. Atendido o projeto em greide longitudinal e seção transversal e, desde que técnica e economicamente aconselhável, a juízo de FISCALIZAÇÃO, as massas em excesso que resultariam em bota-foras poderão ser integradas aos aterros, constituindo alargamentos de plataforma ou abatimento dos taludes.

Referida operação deverá ser efetuada desde a etapa inicial da construção do aterro. As massas excedentes que não se destinarem ao fim indicado no parágrafo anterior serão objeto de remoção, de modo a não constituirem ameaça à estabilidade dos platôs e nem prejudicarem o meio ambiente. Se, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de solos de expansão e capacidade de suporte inadequadas ou solos orgânicos, promover-se-á o rebaixamento na espessura indicada pela FISCALIZAÇÃO, procedendo-se à execução de novas camadas constituídas de materiais selecionados, de tal sorte a poderem vir a ser utilizados como subleito do futuro pavimento. Os taludes dos cortes deverão apresentar, após a operação de terraplenagem, inclinação indicada no projeto. Qualquer alteração posterior da inclinação só será efetivada caso o controle tecnológico, durante a execução, a fundamentar. Os taludes deverão apresentar superfície desempenada, obtida pela normal utilização do equipamento de escavação. Nos pontos de passagem de cortes para aterro a FISCALIZAÇÃO deverá exigir, precedendo este último, a escavação escalonada até profundidades necessárias, objetivando promover a perfeita solidarização entre ambos, evitando-se, desta forma, a ocorrência de eventuais comportamentos diferenciados. Nos cortes em que o projeto indicar ou naqueles em que vierem a ocorrer deslizamentos será executado o terraceamento e respectivas obras de drenagem dos patamares, bem como o revestimento das saias dos taludes para proteção contra a erosão. As valetas de proteção dos cortes serão obrigatoriamente executadas e revestidas, independente das demais obras de proteção projetadas.

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As obras específicas de proteção dos taludes, objetivando sua estabilidade, serão executadas em conformidade com esta Especificação. Obras de proteção recomendadas excepcionalmente serão objeto de estudo, a serem acordados com a FISCALIZAÇÃO.

3.3.6. Controle

O acabamento da plataforma de corte será procedido mecanicamente, de maneira a obter-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias: • Variação de altura máxima de menos 0,05 m; • Variação máxima de largura de + 0,20 m não se admitindo variações para

menos; • O acabamento do talude de corte deverá obedecer a inclinação indicada no

projeto.

3.4. Empréstimos

3.4.1. Generalidades

Tais serviços compreendem as escavações a serem processadas na área das jazidas com a finalidade de suprir-se os aterros referentes à área da Fábrica.

3.4.2. Materiais

Os solos a escavar para os aterros deverão ser isentos de matéria orgânica, entulhos, etc., para utilização nos serviços de pavimentação e/ou aterros propriamente.

3.4.3. Equipamentos

A escavação será executada mediante a utilização adequada de equipamentos que possibilitem a execução dos serviços sob as condições específicas e de produtividade requerida.

No corte em solo serão empregados tratores equipados com lâminas, escavo-transportadores ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operação incluirá complementarmente a utilização de tratores motoniveladores para manutenção de áreas de trabalho.

3.4.4. Execução

A escavação será precedida da execução dos serviços preliminares. Nenhum serviço de escavação nas áreas de empréstimo deverá ser iniciado sem a prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.

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Caberá à FISCALIZAÇÃO a fixação das espessuras de camadas de solos aproveitáveis. As áreas de empréstimos deverão ser mantidas com drenagem apropriada e com taludes estáveis.

O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da utilização ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados para constituição dos aterros, os materiais que pela classificação e caracterização efetuadas nas escavações, sejam compatíveis com as especificações de execução dos aterros em conformidade com o projeto.

Constatada a conveniência técnica e econômica da reserva de materiais nos empréstimos para confecções das camadas superficiais serão os mesmos deixados por escavar até sua oportuna utilização. A recuperação ambiental das áreas utilizadas como emprestimo deverá ser realizada conforme indicado pela FISCALIZAÇÃO.

3.5. Aterros

3.5.1. Generalidades

Os aterros referem-se a todo o material de boa qualidade provenientes de cortes ou de empréstimos ou jazidas externas em obediência aos desenhos de projeto e a estas Especificações. Compreendem, basicamente, as seguintes operações: a) Descarga, espalhamento, conformação conveniente umedecimento ou

aeração e compactação dos materiais, oriundos de cortes ou de empréstimos, desde o terreno limpo até 1,00 m abaixo do "greide" de terraplenagem projetado - corpo dos aterros;

b) Descarga, espalhamento, conformação conveniente umedecimento ou

aeração e compactação dos materiais destinados à execução do último metro da camada final de aterro - camada final;

c) Descarga, espalhamento de materiais, preferencialmente arenosos, para

substituição de solos de qualidade inferior, situados nas fundações dos aterros até o nível do terreno natural.

3.5.2. Materiais

De maneira geral, os solos que deverão constituir o corpo e camada final dos aterros deverão se situar entre os de melhor qualidade, proveniente dos cortes ou empréstimos. Para os forros de aterros, entretanto, deverão ser previstos materiais inertes à água, tais como: seixos ou cascalhos, ou areia e rachão (enrocamento).

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Não deverão ser aceitos solos que apresentem em sua constituição vestígios orgânicos, micáceas ou diatomáceas.

Para o corpo dos aterros e camada final os solos deverão apresentar Índices de Suporte California com valores médios característicos não inferiores a 4 e 10%, respectivamente. A expansão destes, entretanto, não deverá ultrapassar 2%.

3.5.3. Equipamentos

Para a execução dos aterros, os equipamentos de compactação deverão ser compatíveis com as exigências técnicas apresentadas nesta Especificação e com o tempo previsto no cronograma para a execução dos serviços. Na construção dos aterros poderão ser empregados tratores de lâmina, escavo-transportadores, moto-escavo-transportadores, caminhões basculantes, motoniveladoras, rolos lisos, de pneus, pés de carneiro, estáticos e vibratórios e compactadores manuais, vibratórios ou acionados com ar comprimido.

3.5.4. Execução

A seguir estão descritos os procedimentos básicos a serem adotados na construção dos aterros convencionais (corpo, camada final e forro). Preparo das Camadas de Aterro a) O tratamento da superfície das camadas deverá garantir a solidarização entre

os solos das diversas camadas do aterro compactado;

b) Toda a água de qualquer natureza, tal como de mananciais e de chuvas existentes nas áreas de fundação, deverá ser convenientemente isolada, drenada e conduzida continuamente para além das áreas de fundação do aterro, de modo que não haja, ou seja minimizada, interferência no preparo da fundação e no lançamento das camadas iniciais de aterro;

c) O aterro deverá ser constituído segundo os taludes, dimensões e cotas

indicados nos desenhos de projeto e de acordo com as determinações de FISCALIZAÇÃO. Toda a irregularidade constatada pela FISCALIZAÇÃO, relativa a acabamentos finais, deverá ser corrigida pela CONTRATADA as suas expensas.

3.5.5. Lançamento de Solos

a) A colocação de material no aterro será iniciada após a inspeção e aprovação pela FISCALIZAÇÃO da camada de aterro já executada;

b) Durante a colocação de materiais deve ser evitada a formação de lentes, bolsões e camadas contínuas de material que difiram substancialmente em textura e características do material circundante.

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3.5.6. Espalhamento em Camadas

Após o lançamento, os materiais serão espalhados com trator de lâmina ou motoniveladora, em camadas aproximadamente horizontais. a) Serão confirmadas pela FISCALIZAÇÃO as espessuras máximas de camada

para os diferentes materiais. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar de 0,25 m;

b) Para as camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar de 0,20 m; c) Para os forros de aterro a espessura não deverá ultrapassar de 0,50 m;

d) No caso de utilização de compactadores manuais, a espessura de camada

será, no máximo, de 0,10 m, devendo ser estabelecida pela FISCALIZAÇÃO a mínima cobertura da área com o tipo de compactador. Será necessário inspeção visual cuidadosa, com ensaios de campo para verificação de eficiência desta compactação.

As espessuras das camadas poderão ser aumentadas a critério da FISCALIZAÇÃO, caso se verifique que a variação proposta não prejudique a homogeneidade de camada após compactação e satisfaça aos requisitos de densidade. Por outro lado, caso constatada a necessidade pela FISCALIZAÇÃO, a espessura da camada poderá ser reduzida para uma compactação mais eficiente. Durante o lançamento e espalhamento, a CONTRATADA deverá manter equipe de serventes, necessária para remoção de eventuais raízes, detritos e outros materiais que possam constituir obstáculo à compactação eficiente dos materiais.

3.6. Compactação

Os materiais, em cada camada de aterro, deverão ser compactados até atingir o grau de compactação mínima igual a 95% com relação a energia do ensaio de Proctor Normal, no corpo do aterro e 100% no último metro do aterro com umidade de compactação variando entre - 2% e + 2% em relação à umidade ótima. Deverão também ser compactadas a 100% do PN as camadas de aterro em espessuras inferiores a 1 m (entre o "greide" acabado e o terreno narutal, após a remoção do solo vegetal) procedendo-se previamente à escarificação e compactação do terreno natural. Os forros não serão objeto de compactação controlada, sendo simplesmente adensados pelas máquinas de terraplenagem. Após o lançamento e o espalhamento, o teor de umidade, caso não satisfaça aos limites estabelecidos pela FISCALIZAÇÃO, deverá ser corrigido até se atingir estes valores. No caso do solo a ser usado no aterro apresentar umidades inferiores às especificadas serão levados à umidade adequada e compactados. Esta correção será executada normalmente com carros-tanques sendo, porém, indispensável a utilização de barras aspersoras. Para se conseguir a necessária homogeneidade da umidade em toda a

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camada, a passagem do carro-tanque deve ser seguida de um equipamento que revolva e misture eficientemente a camada. Caso sejam utilizadas grades de discos leves, a abertura dos suportes dos discos deve ser regulada de maneira a se obter a máxima homogeneização de umidade.

No caso de excesso de umidade, a correção se fará pela exposição do material ao sol e gradeamento contínuo do material lançado. Após a homogeneização de umidade da camada lançada, esta será compactada com rolos compactadores, de modo a produzir cobertura total e uniformemente distribuída em toda a área, com o número total especificado de passadas, aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A velocidade de deslocamento do rolo compactador deverá ser da ordem de 5 km/h. A FISCALIZAÇÃO poderá autorizar o aumento dessa velocidade se não houver prejuízo para a obtenção dos graus de compactação especificados em toda a espessura da camada.

Todas as áreas de difícil acesso ao equipamento usual de compactação serão compactadas mediante o uso de equipamento adequado como: placas vibratórias, sapos pneumáticos etc. A execução será em camadas, nas mesmas condições de massa específica aparente seca e umidade descritas para o corpo dos aterros. Durante a construção os serviços já executados deverão ser mantidos com boa conformação e permanente drenagem superficial.

3.6.1. Controle

Controle Geral da Compactação

a) O controle de compactação será feito através de acompanhamento permanente e inspeção visual das diversas operações de escavação, lançamento, espalhamento, umidificação, mistura e compactação e confirmado pelos resultados dos ensaios de controle executados por firma especializada pu por laboratórios da CONTRATADA, aprovado pela FISCALIZAÇÃO;

b) Previamente à compactação, a FISCALIZAÇÃO aprovará a umidade do

solo; c) Posteriormente à compactação serão executados os ensaios de controle. No

caso destes ensaios fornecerem valores satisfatórios para os graus de compactação atingidos, a compactação será aceita pela FISCALIZAÇÃO. No caso desses ensaios indicarem valores inaceitáveis para os graus de compactação e teores de umidade, a camada deverá ser escarificada, gradeada, corrigida a umidade e novamente compactada;

d) Os limites e tolerâncias especificados aplicam-se à camada em toda a sua

espessura e a FISCALIZAÇÃO poderá exigir recompactação ou

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homogeneização do teor de umidade quando verificar que as operações executadas não são sufucientes em profundidade;

e) Estando aprovada pela FISCALIZAÇÃO a umidade do material e, caso não

seja atingido o grau de compactação, será feita a recompactação da camada. Para a recompactação será aplicada um mínimo de 3 passadas adicionais, quando usado rolo pé-de-carneiro ou 2 passadas, quando utilizado o rolo pneumático ou a critério da FISCALIZAÇÃO.

3.6.2. Controle Tecnológico

a) Para controle tecnológico da compactação deverá ser adotado o método desenvolvido por J.Hilf do US BUREAU OF RECLAMATION, USA (Hilf J.W. - "A Rapid Method of Construction Control of Embankments of Cohesive Soils" , Engineering Monograph no 26, Denver, Colorado, 1959);

b) A faixa de desvios dos teores de umidade dentro das quais deverão se situar

os resultados dos ensaios de controle para os solos na construção do aterro é a seguinte:

• (- 2%) menor ou igual desvios dos teores de umidade menor ou igual (+ 2%);

• Os desvios dos teores de umidade referidos são iguais à diferença entre os

teores de umidade de compactação e os teores ótimos de umidade, obtidos estes últimos através dos ensaios de compactação executados de acordo com a NBR-7182 da ABNT.

c) O grau de compactação, juntamente com o teor de umidade dos solos das

camadas compactadas, serão verificados rotineiramente:

c1) Para cada 300 m3 ou fração de solo compactado no campo dos terraplenos em geral ou a critério da FISCALIZAÇÃO;

c2) Para cada 200 m3 ou fração de solo compactado nas camadas finais da

terraplenagem ou a critério da FISCALIZAÇÃO.

3.6.3. Controle Geométrico

O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:

a) Variação da altura máxima de menos 0,05 m para o eixo e bordos; b) Variação máxima da largura de mais 0,30 m para a plataforma, não se

admitindo variação para menos.

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O controle da altura será efetuado por nivelamento da faixa de trabalho. O acabamento, quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes, será verificado pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com o projeto.

3.7. Serviços de Acabamento da Terraplenagem

3.7.1. Geral

Os serviços de acabamento visam a regularização final das superfícies do terrapleno e a proteção dos taludes.

3.7.2. Regularização Final

Após atingidas as cotas previstas no projeto, todas as áreas terraplenadas, nos cortes e aterros, deverão ser acabadas com o emprego de motoniveladora, obedecendo-se aos níveis e caimentos indicados.

O material em excesso proveniente dos acertos dos taludes deverá ser compactado no pé destes ou ser removido.

A abertura de canaletas de drenagem superficial, nos cortes e aterros, também deverá ser feita com o emprego de motoniveladora, quando aplicável.

3.7.3. Tratamento dos Taludes

Todos os taludes permanentes (externos), de aterro e corte, deverão ser revestidos com gramíneas perenes à medida em que forem sendo executados ou conforme desenhos de projeto.

As gramíneas serão preferencialmente da variedade Batatais, São Carlos ou ainda espécies da região e plantadas com adubação sobre uma camada de terra vegetal previamente colocada ou conforme desenhos de projeto.

O serviço inclui a manutenção e irrigação da vegetação pelo menos durante três meses e deverá ser aceito pela FISCALIZAÇÃO.

3.8. Drenagem de Proteção

3.8.1. Valas e Valetas

As valetas laterais aos cortes e aterros deverão ter profundidades, inclinações e revestimento de acordo com os detalhes de Projeto. Quando não revestidas deverá ser feito um alisamento nas paredes e fundo das mesmas, mantendo o contorno hidráulico isento de pedras, entulhos etc. Valas de maior porte terão paredes em taludes de, no máximo, 1:2 (V:H) a não ser que as condições do solo local exijam menor inclinação. Outrossim, essas valas deverão ser executadas nos mesmos padrões das valetas de estradas.

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A locação dos sistemas de drenagem deverá ser apoiada em referências de nível auxiliares lançados ao longo e fora da diretriz e da rede. Estas referências auxiliares serão inconfundíveis com a referência de nível oficial e devem espaçar-se no máximo 100 m com precisão de 5 mm / km.

3.8.2. Escavação de Valas

A escavação das valas deverá ser, via de regra, executada de jusante para montante obedecendo-se as dimensões, cotas e declividades indicadas em projeto.

A largura das valas, quando não indicada, deverá ser a mínima, considerando espaço necessário para execução dos trabalhos. Onde for necessário, a escavação deverá ser precedida de preparo do terreno, consistindo com destocamento e limpeza. O material escavado e passível de reaproveitamento para reaterro será, sempre que possível, colocado ao lado da vala obedecendo-se aos seguintes critérios:

• Quando a vala possuir escoramento deverá ser deixada uma distância mínima

de 0,60 m entre a borda da escavação e o pé do monte de material escavado;

• Quando não houver escoramento a distância mínima será igual à profundidade da vala;

• Quando, por necessidade da obra, o material escavado não puder ser colocado ao lado da vala, será o mesmo removido a um local de estocagem indicado pela FISCALIZAÇÃO. O material inaproveitável para o reaterro será transportado ao local de bota-fora.

No caso onde o projeto não indicar berços, o fundo da vala deverá ser regularizado e apiloado, preenchendo-se os excessos de escavação e/ou depressões com areia ou outro material de boa qualidade.

3.8.3. Escoramento de Valas

As paredes das valas serão escoradas quando necessário e a critério da FISCALIZAÇÃO.

Os escoramentos a serem utilizados compreendem basicamente dois tipos (contínuo e descontínuo), devendo sua execução obedecer ao adiante indicado.

3.8.4. Escoramento Contínuo

Será empregado onde o solo ocorrente revelar baixa resistência ao cisalhamento ou quando outra circunstância exija uma contenção estanque das paredes das

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valas. Serão utilizadas estacas de madeira com bordos de encaixe (tipo macho-fêmea) ou escoramento metálico-madeira, com longarinas e estroncas.

3.8.5. Escoramento Descontínuo

Será empregado onde o solo ocorrente revelar alguma coesão. Serão utilizadas estacas de madeira, distanciadas no máximo 1,00 m entre si, sustentadas por longarinas e estroncas.

3.8.6. Esgotamento de Valas

Para drenagem a céu aberto devem ser previstas canaletas longitudinais e paralelas à tubulação, esgotadas através de poços.

Para melhorar as condições de esgotamento a escavação deverá ser construída por techos separados entre si por "damas" com largura mínima de 1,00 m que serão furadas no assentamento da tubulação. Para a execução destas devem ser verificadas as características do solo.

Recomenda-se, sempre que possível, a utilização de bombas elétricas, sendo conveniente manter em reserva, no mínimo, uma bomba a explosão para suprir eventuais faltas de energia e/ou gerador próprio.

3.8.7. Bases de Apoio para Tubulações

As bases de apoio para tubulações enterradas devem ser executadas conforme indicado nos desenhos de projeto. Para tubos rígidos serão utilizados berços constituídos por colchão de material granular com espessura mínima de 0,20 m entre a geratriz externa inferior do tubo e o fundo da vala ou fundação. Os berços para apoio das tubulações serão compactados no estado saturado, utilizando-se compactadores metálicos vibratórios manuais.

Em casos especiais serão utilizados berços de concreto com ou sem dreno a serem executados de acordo com os desenhos de projeto.

3.8.8. Instalação e Assentamento de Tubulações

Geral Todas as redes do sistema e seus respectivos acessórios serão implantados conforme indicado nos desenhos de projeto e observadas as normas recomendadas pelo Fabricante para cada tipo de material. No transporte, estocagem e manuseio das diversas tubulações devem ser tomadas atenções especiais para evitar choques ou cargas que afetem a integridade do material e respeitadas as normas recomendadas pelo Fabricante.

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Todas as tubulações serão assentadas a partir do ponto mais baixo do sistema ou em pontos pré-estabelecidos, não sendo permitidas deflexões maiores que as previstas nos desenhos de projeto.

As tubulações que apresentarem trincas ou quebras não poderão ser utilizadas no sistema, mesmo após sua reparação, sem a prévia autorização da FISCALIZAÇÃO. No cruzamento de tubulações, o assentamento destas em nível superior só será executado após o assentamento, testes e compactação dos tubos no nível inferior. Meia-Canas de Concreto Deverão ser do tipo ponta e bolsa e rejuntadas com argamassa de cimento e areia. Quando não indicadas em projeto as meia-canas deverão ter diâmetro menor ou igual 0,40 m. O assentamento dar-se-á de jusante para montante.

3.8.9. Tubulações de Concreto

Os tubos serão do tipo ponta e bolsa e a classe dos mesmos será aquela indicada nos desenhos de projeto, de acordo com as normas NBR-9793 e NBR-9794.

A junta dos tubos deverá ser feita com aniagem embebida em nata de cimento, socada e capeada por argamassa de cimento e areia.

A argamassa a ser empregada nas juntas rígidas deverá obedecer ao traço 1:3 em volume, usando-se o menor volume de água potável que permita atingir a plasticidade desejável. As juntas serão executadas após verificação e aprovação do alinhamento e nivelamento da rede.

3.8.10. Obras Hidráulicas em Concreto e/ou Alvenaria

Serão executadas em concreto e/ou alvenaria os dispositivos dos sistemas indicados nos desenhos de projeto.

Estes serviços, formas, ferragens, características dos materiais e outras informações necessárias à execução encontrar-se-ão indicados nos desenhos de projeto.

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3.8.11. Reaterro de Valas

Para realização do reaterro das valas deverão ser tomados cuidados especiais em relação aos métodos de compactação e equipamento de forma a garantir uniforme distribuição de cargas sobre as tubulações.

O material a ser utilizado no reaterro da vala, até um nível de 0,20 m acima da geratriz superior externa das tubulações, deverá ser selecionado, isento de pedras, materiais orgânicos e corpos estranhos.

A compactação do material sobre o berço e até 0,20 m acima da geratriz superior externa da tubulação será executada em camadas de 0,20 m cuidadosamente adensadas, evitando-se choques com as tubulações e garantindo a estabilidade transversal e longitudinal das redes. Em cada camada será realizado adensamento manual às laterais dos tubos.

Os resultados obtidos não deverão ser inferiores a 95% Proctor Normal método NBR-7182 .

A complementação do reaterro, após alcançado o nível indicado de 0,20 m acima da geratriz externa superior do tubo, deverá ser liberada pela FISCALIZAÇÃO depois de verificados os serviços antecedentes. Esse reaterro será realizado em camadas de 0,20 m bem compactadas, de modo a que a sua densidade resulte aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes da vala.

Quando tiver sido realizado escoramento da vala, este só será retirado após preenchimento do reaterro até 0,60 m acima da geratriz superior externa da tubulação de forma a evitar problemas de perturbação e consequente perda da capacidade reativa do reaterro.

3.8.12. Ensaios e Testes nas Tubulações

Condições Gerais Após instalação dos diversos sistemas serão os mesmos ensaiados para verificação da sua estanqueidade. Os testes seguirão a forma descrita nesta Especificação e/ou normas correspondentes.

Os resultados dos ensaios serão documentados e elaborado planilha / relatórios de aceitação pela FISCALIZAÇÃO.

Os testes, sempre que possível, deverão ser executados em condições constantes de temperatura.

Antes do início dos ensaios será verificada a perfeita instalação das redes, acessórios, equipamentos e sua perfeita fixação ou ancoragem conforme definido pelo projeto.

O comprimento do trecho submetido a teste não deverá exceder a 300 m.

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Todas as tubulações em ensaio devem ter suas juntas expostas para permitir a inspeção.

A aceitação provisória e/ou definitiva pela FISCALIZAÇÃO será a seu critério e depende dos resultados dos ensaios e da inspeção realizada. Ensaios de Estanqueidade nas Linhas de Drenagem

Serão realizados após concluídos todos os serviços de instalação dos sistemas de esgoto e drenagem onde aplicável e a critério da FISCALIZAÇÃO.

Constará em submeter o trecho entre poços de visita a uma pressão positiva de 4 mca através de coluna de fumaça, não sendo permitido queda de pressão durante um período de 30 minutos.

3.8.13. Serviços Complementares de Drenagem

Tampões Ao final de cada dia de trabalho, ou quando necessário, serão colocados tampões em todas as aberturas de tubos para protegê-los. Especial atenção deverá ser dada a fim de evitar a possibilidade de material estranho penetrar nos tubos.

3.8.14. Limpeza

Concluídos os trabalhos e antes de entrar em serviço, as redes de tubulação deverão ser limpas, removendo-se eventuais entulhos que porventura ali tenham ficado.

3.8.15. Aceitação

Os sistemas de drenagem serão aceitos se:

a) Realizados os ensaios descritos, as instalações tenham sido aprovadas; b) Se constatado na inspeção visual que todos os materiais, serviços e

acabamentos estão de acordo com o especificado ou solicitado nos desenhos de projeto;

c) Tenham sido introduzidas nos desenhos de projeto as alterações de campo

aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

3.9. Obras de Proteção contra erosão

3.9.1. Generalidades

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As obras de proteção contra erosão deverão ser executadas conforme detalhes indicados nos desenhos de projeto.

3.9.2. Controle

O tanto quanto possível, as dimensões, conformações e cotas constantes nos desenhos de projeto deverão ser atendidas pela CONTRATADA. Outrossim, não será aceita a utilização de materiais que não observem o mínimo de qualidade prevista no projeto.

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4. PAVIMENTAÇÃO

4.1 Considerações Gerais

Deverão ser consideradas juntamente com o que estipula este documento todas as normas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, compreendendo: - Normas de execução de serviços e/ou obras - Especificações - Métodos de ensaio - Terminologias - Padronização - Simbologias Deverão ser considerados também os métodos de ensaio e especificações do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes – DNIT / Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER (Última Edição e as prescrições da NR). 18 (Obras de Construção, Demolições e Reparos – Norma Regulamentadora aprovada pela Portaria No. 3214 de 08 de junho de 1978). Casos específicos e/ou omissos serão resolvidos pelas presentes Especificações Técnicas ou pela FISCALIZAÇÂO. As estruturas constantes desta especificação foram projetadas em função das solicitações de tráfego, das condições e possibilidades de manutenção e vida útil do pavimento. Todas as estruturas de pavimento projetadas e respectivos locais de implantação encontram-se indicados nos desenhos de projeto. As obras de pavimentação contemplam aos seguintes serviços: - Regularização e preparo do subleito; - Execução do reforço do subleito; - Sub-base de brita graduada; - Base de macadame betuminoso; - Sub-base estabilizada granulometricamente; - Base brita graduada; - Camada intermediária de binder e revestimento em concreto betuminoso usinado a

quente; - Sub-base de concreto rolado; - Revestimento em placas de concreto adensado; - Imprimação / pintura betuminosa; - Passeios em concreto; - Assentamento de guias e execução de sarjetas;

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4.2 Condições Gerais

Os serviços somente serão aceitos e recebidos quando satisfizerem estas Especificações e respectivos desenhos de projeto e também tenham sido introduzidas nos desenhos de projeto as alterações de campo aprovadas pela FISCALIZAÇÂO (“ as built” dos desenhos originais).

Todos os serviços deverão ser executados de maneira a permitir o rápido escoamento das águas pluviais objetivando dar condições para o trabalho, mesmo em época de chuva. Para itens não especificados ou incompletos deverão ser utilizadas as normas, métodos e especificações do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes - DNIT / Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER (Última Edição) Deverão ser cumpridas pela CONTRATADA todas as exigências em vigor para o atendimento às Normas de Segurança e Higiene do Trabalho, conforme Portaria Regulamentadora do Ministério do Trabalho. Os serviços deverão ter uma seqüência de execução de modo que evitem problemas de deterioração de obras já executadas, devido às intempéries.

Todos os materiais deverão ser de boa qualidade e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Toda alteração no projeto original que se fizer necessária, com a devida autorização da FISCALIZAÇÂO e da PROJETISTA, deverá ser anotada pela CONTRATADA nos respectivos desenhos ou em modificações de campo e remetida à FISCALIZAÇÂO imediatamente após a realização da alteração.

4.3. Serviços Topográficos

Caberá à CONTRATADA a elaboração de todos os serviços topográficos necessários ao bom desenvolvimento das obras de pavimentação, tais como: demarcação dos alinhamentos, controle dos níveis, greides de projeto e conformações dos pisos, bem como a manutenção dos referenciais de níveis e eixos principais, utilizados na locação da obra.

4.4. Regularização e Preparo do Subleito (DNIT / DNER–ES–299 / 97)

4.4.1 Aplicação e Conceito

Esta se aplica à regularização do subleito das vias e pátios.

Regularização é a operação destinada a conformar o subleito natural das vias, quando necessário, transversal e longitudinalmente compreendendo cortes e

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aterros até 0,20 m de espessura. O que exceder a 0,20 m será considerado como terraplenagem (escavação ou aterro). Será executada de acordo com os perfis transversais e longitudinais indicados no projeto. A operação de regularização será executada prévia e isoladamente à construção do pavimento, sendo o trecho liberado para pavimentação, após aprovação pela FISCALIZAÇÃO.

4.4.2 Materiais

Os materiais empregados na regularização do subleito serão os do próprio subleito. No caso de necessidade de adição ou substituição de solos, esses deverão ser provenientes de ocorrências de materiais semelhantes aos do próprio subleito e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, com as seguintes características mínimas, ou as especificadas em projeto: • Diâmetro máximo de partícula igual ou inferior a 76 mm;

• Índice de Suporte Califórnia (ISC) determinado com a energia de compactação do método DNIT / DNER ME-129 / 94 (Proctor Normal) igual ou superior a 7%;

• Expansão inferior a 2%.

4.4.3 Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de regularização:

a) Motoniveladora com escarificador;

b) Carro-tanque com distribuidor de água;

c) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso-vibratório e pneumáticos;

d) Grade de discos.

Poderão ser utilizados outros equipamentos, desde que autorizados pela FISCALIZAÇÃO.

4.4.4 Execução

Serão removidos toda a vegetação, material orgânico e outros materiais impróprios, porventura existentes no leito das vias e pátios. Após execução de cortes e adição de materiais necessários para atingir o greide de terraplenagem indicado no projeto, proceder-se-á a uma escarificação geral até a

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profundidade de 0,20 m, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento. Os aterros, além dos 0,20 m previstos, serão executados de acordo com as Especificações de terraplenagem correspondentes. O grau de compactação deverá ser no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio DNIT / DNER-ME 129 / 94 (Proctor Normal) e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima obtida no ensaio + 2%.

4.4.5 Controle Tecnológico

Nas Vias Para o controle tecnológico dos trabalhos de regularização do subleito serão procedidos os seguintes ensaios: a) Determinações de massa específica aparente, "in situ" com emprego de

frasco de areia DNIT / DNER-ME 092 / 94 ou pelo método de Hilf a cada 100 m de pista e nos pontos indicados pela FISCALIZAÇÃO;

b) Uma determinação do teor de umidade, cada 100 m, imediatamente antes do

início da compactação; c) Um ensaio de compactação, segundo o método DNIT / DNER-ME 129 / 94

(Proctor Normal) para determinação da massa específica aparente, seca, máxima, com espaçamento de 100 m de pista, com amostras coletadas em pontos obedecendo sempre à ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo etc. a 0,60 m do bordo.

Se for verificada pela FISCALIZAÇÃO a homogeneidade do material, o número de ensaios poderá ser diminuído.

Nos Pátios

Para as áreas destinadas a estacionamento e/ou manobras, os ensaios a serem executados serão os mesmos especificados acima obedecendo, neste caso, à seguinte freqüência: a) Determinação de massa específica aparente "ïn situ":

ÁREA NÚMERO MÍNIMO DE ENSAIOS

200 < s < 600 m2 3

600 < s < 1000 m2 4

1000 < s < 2000 m2 5

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s < 2000 m2 1 a cada 500 m2

b) Uma determinação do teor de umidade, no mínimo, a cada 500 m2

imediatamente antes de se iniciar a compactação; c) Ensaios de compactação com amostras coletadas nos locais de determinação

da massa específica aparente "in situ".

O número de ensaios em compactação poderá ser diminuído ou aumentado conforme a homogeneidade do material e a critério da FISCALIZAÇÃO.

4.4.6 Controle Geométrico

Após execução da regularização proceder-se-á a relocação e ao nivelamento do eixo e dos bordos da pista, permitindo-se as seguintes tolerâncias: a) Em relação às cotas do projeto: - 2 cm; b) Em relação a semilargura da plataforma: + 5 cm; c) Para a flecha de abaulamento, até 20% em excesso, não se tolerando falta.

Para as áreas destinadas a estocagem e/ou manobras será permitida a tolerância de - 2 cm com relação às cotas de projetos, verificadas por nivelamento de uma malha quadrada, com pontos espaçados de 10 m entre si.

4.4.7 Aceitação

A camada estará concluída e em condições de aceitação quando, ao ser procedida a verificação, os valores encontrados estejam de acordo com os máximos e mínimos especificados para controle tecnológico e geométrico. Além destes requisitos, entretanto, caberá à FISCALIZAÇÃO, em última análise, aceitar ou não os serviços, após inspeção da qualidade do acabamento quanto à uniformidade e "desempeno" da superfície final.

4.5. Execução do Reforço do Subleito (DNIT / DNER–ES–300/97)

4.5.1 Aplicação e Conceito

Esta estabelece o processo de construção da camada de reforço do subleito.

Reforço do subleito é a camada de espessura constante transversalmente e de acordo com o dimensionamento do pavimento.

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O reforço do subleito é parte integrante do pavimento e que, por razões técnico-econômicas, será executado sobre o subleito regularizado. Nos locais onde a FISCALIZAÇÃO constatar que o Índice de Suporte Califórnia do subleito apresenta valores abaixo de 7% deverá ser executado um reforço, por substituição do material do subleito, nas espessuras indicadas abaixo: ISC DO SUBLEITO (CBR) ESPESSURA DO REFORÇO

7% Desnecessário 6% 10 cm 5% 15 cm 4% 20 cm 3% 30 cm 2% 55 cm

4.5.2 Materiais

O material a ser empregado deverá ser proveniente de jazida, possuindo características superiores às do subleito e deverá ser previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

O Índice de Suporte Califórnia (ISC) mínimo determinado segundo o método DNIT / DNER-ME 049/94 e com energia de compactação do método DNIT / DNER-ME 129/94 (AASHO Intermediário) deverá ser igual ou superior a 7%. A expansão máxima deverá ser de 2%.

4.5.3 Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamento para execução do reforço do subleito:

a) Motoniveladora pesada com escarificador;

b) Carro-tanque distribuidor de água;

c) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso-vibratório e pneumáticos;

d) Grade de discos; e) Pulvimisturador.

Os equipamentos de compactação e misturas serão escolhidos em função com o tipo de material empregado.

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4.5.4 Execução

Compreendem as operações de espalhamento, pulverização, umedecimento e aeração, compactação e acabamento do material importado, na plataforma já regularizada, obedecendo à espessura indicada no dimensionamento do pavimento. O reforço deve ser executado em camadas de, no mínimo, 10 cm e, no máximo, 20 cm de espessura após a compactação. O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente seca, máxima, obtida no ensaio DNIT / DNER – ME-129/94 e o teor de umidade deverá ser o da umidade ótima no ensaio citado + 2% e ser compatível com o equipamento de compactação a ser utilizado.

4.5.5 Controle Tecnológico

O Controle Tecnológico dos trabalhos de execução de reforço do subleito será procedido identicamente ao especificado para o controle tecnológico da regularização do subleito, exceto no que se refere ao ensaio de compactação que, para este serviço, deverá ser executado segundo o método DNIT / DNER ME-129/94 (AASHO Intermediário).

4.5.6 Controle Geométrico

Após execução do reforço do subleito proceder-se-á a recolocação e ao nivelamento do eixo e dos bordos da pista, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) Em relação às cotas do projeto: - 2 cm; b) Em relação a semilargura da plataforma: + 5 cm; c) Flecha de abaulamento até 20% em excesso, não se tolerando falta.

Para as áreas destinadas à estocagem e/ou manobras será permitida a tolerância de - 2 cm em relação às cotas do projeto verificadas por nivelamento de uma malha quadrada, com pontos espaçados de 10 m entre si.

4.5.7 Aceitação

A camada de reforço do subleito concluída estará em condições de aceitação quando, ao ser procedida a verificação, os valores encontrados estejam de acordo com os máximos e mínimos especificados para controle tecnológico e geométrico.

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Além destes requisitos, entretanto, caberá à FISCALIZAÇÃO, em última análise, aceitar ou não os serviços após inspeção da qualidade do acabamento quanto à uniformidade e "desempenho" da superfície final.

4.6 Sub-base de Brita Graduada (DNIT / DNER-ES-301/97)

A sub-base de brita graduada é um material granular constituído de agregados preparados em usina. Esta camada será submetida á compressão e construída sobre o subleito preparado adequadamente. Materiais, equipamentos, execução, controles tecnológicos e geométricos devem atender a especificação de Serviços DNIT / DNER ES-301/97, em sua última edição.

4.7 Base de Macadame Betuminoso (DNIT / DNER-ES-311/97)

A base de macadame betuminoso é constituída de camadas alternadas de ligante e agregado, devidamente espaçados, nivelados e compactados. Materiais, equipamentos, execução, controles tecnológicos e geométricos devem atender a especificação de Serviços DNIT / DNER ES-311/97, em sua última edição.

4.8 Sub-base estabilizada granulometricamente (DNIT / DNER-ES-301/97)

4.8.1 Aplicação e Conceito

Esta se aplica à execução de sub-bases granulares constituídas de camadas de solos, misturas de solos, misturas de solos e materiais britados ou produtos totais de britagem.

4.8.2 Materiais

Os materiais a serem empregados em sub-base devem apresentar um Índice de Suporte Califórnia igual ou superior a 20% e expansão máxima de 1%, determinados segundo o método DNIT / DNER-ME-49-94 e com a energia de compactação correspondente ao método DNIT / DNER-ME-129-94.

O agregado retido na peneira no 10 deve ser constituído de partículas duras e duráveis, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, isentos de matéria vegetal ou outra substância prejudicial.

4.8.3 Equipamentos

São indicados os seguintes equipamentos para execução da sub-base:

a) Motoniveladora pesada, com escarificador;

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b) Carro-tanque distribuidor de água;

c) Rolos compactadores tipo liso, liso-vibratório e pneumático;

d) Grade de discos.

Além desses poderão ser usados outros equipamentos aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

4.8.4 Execução

Compreende as operações de espalhamento, mistura e umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizadas na pista devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após atingir a espessura projetada. Quando houver necessidade de executar camadas de sub-base com espessura final superior a 0,20 m, essas serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura 0,20 m. A espessura mínima de qualquer camada de base será 0,10 m após a compactação. O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio DNIT / DNER-ME-129/94 (Proctor Normal) e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima obtida do ensaio, + 2%.

4.8.5 Controle Tecnológico

Serão programados ensaios de controle de conformidade com critérios técnicos estabelecidos, acrescido dos seguintes ensaios:

a) Ensaios de caracterização, compreendendo limite de liquidez, limite de

plasticidade e granulometria, respectivamente seguindo os métodos DNIT / DNER-ME-122-94, DNIT / DNER-ME-82-94 e DNIT / DNER-ME-80-94, com espaçamento máximo de 150 m de pista e, no mínimo, dois grupos de ensaios por dia;

b) Um ensaio do Índice de Suporte California com a energia de compactação do

método DNIT / DNER-ME-129-94, com espaçamento máximo de 300 m de pista e, no mínimo, um ensaio cada dois dias.

4.8.6 Controle Geométrico

Após a execução da sub-base, proceder-se-á à recolocação e nivelamento da área permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) + 10 m quanto à largura da plataforma;

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b) Até 20% em excesso para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta; c) Não se tolerará nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de +

0,02 m relação à espessura do projeto;

d) No caso de se aceitar dentro das tolerâncias estabelecidas uma camada de sub-base com espessura média inferior à do projeto, o revestimento será aumentado de uma espessura estruturalmente equivalente à diferença encontrada;

e) No caso de aceitação de camada de sub-base, dentro das tolerâncias estabelecidas, com espessura média superior à de projeto, a diferença não será deduzida da espessura do revestimento.

4.8.7 Aceitação

A camada estará concluída e em condições de aceitação quando, ao ser procedida à verificação, os valores encontrados estejam de acordo com os máximos e mínimos especificados para controle tecnológico e geométrico. Além destes requisitos, entretanto, caberá à FISCALIZAÇÃO, em última análise, aceitar ou não os serviços após inspeção da qualidade do acabamento quanto à uniformidade e "desempeno" da superfície final.

4.9 Base em Brita Graduada (DNIT / DNER-ES-303/97)

4.9.1 Aplicação

A execução de base de brita graduada consistirá no fornecimento, espalhamento e compactação dos materiais na maneira indicada nesta Especificação.

4.9.2 Materiais

A Base de Brita graduada será executada com agregados que preencham os seguintes requisitos:

a) Deverão possuir composição granulométrica enquadrada em uma das faixas

do quadro a seguir:

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PORCENTAGEM, EM PESO, PASSANDO

PENEIRA TAM. MÁX. 1. ½" TAM. MÁX. ¾"

2" 100 -

1.½" 90 - 100 -

1" - 100

¾" 50 - 85 90 - 100

3/8" 34 - 60 80 - 100

no 4 25 - 45 35 - 55

no 40 8 - 22 8 - 25

no 200 2 - 9 2- 9

b) A diferença entre as porcentagens que passam nas peneiras no 4 e no 40 deverá variar entre 2 e 30%;

c) Deverão ser constituídos de partículas duras e duráveis, isentas de

fragmentos moles, alongados ou achatados, isentos de matéria vegetal ou outra substância prejudicial;

d) Quando submetida ao ensaio CBR deverá apresentar o valor mínimo de 60%

para o Índice de Suporte Califórnia; e) Quando submetidos ao ensaio de abrasão Los Angeles o agregado retido na

peneira no 10 não deverá apresentar desgaste superior a 55%.

4.9.3 Equipamentos

O equipamento mínimo a ser utilizado na construção da base de brita graduada é o seguinte:

a) Usina de solos munida de silos, dosador de umidade e misturador;

b) Distribuidor de agregado autopropulsionado com dispositivos que permitam

distribuir o material em espessura adequada, uniforme e na largura do espalhamento;

c) Rolos de pneus autopropulsionados ou rolos vibratórios ou outro

equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO para a compactação da mistura;

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d) Caminhões basculantes para o transporte dos materiais; e) Régua de madeira ou metálica, com arestas vivas e comprimento de 3,00 m; f) Soquetes manuais de tipo adequado; g) Pequenas ferramentas, tais como: enxadas, pás etc.

4.9.4 Execução

a) A mistura dos agregados deve apresentar-se uniforme quando distribuída no

leito da estrada e cada camada deve ser espalhada em uma única operação evitando-se segregação;

b) O distribuidor de agregado deverá ter seu emprego vedado se deixar sulco,

zonas endentadas ou outras marcas inconvenientes na superfície que não possam ser eliminadas por rolagem ou evitadas por ajustes de operação;

c) Não será permitido o uso de moto-niveladora durante as operações de

espalhamento e compactação, exceto nos seguintes casos:

• Para corrigir segregações inevitáveis nas bordas e para conformar a superfície da base após a compactação, dentro das tolerâncias especificadas;

• Para colocar a base de brita graduada sobre acessos e ligações das vias, áreas de interseções com ruas, áreas de acostamento e em locais inacessíveis ao equipamento de distribuição do agregado especificado.

d) Após a distribuição, o agregado umedecido deverá ser compactado a, no

mínimo, 100% em relação à massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio DNIT / DNER-ME-129/94 e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado, + 2%.

e) A compactação deverá começar nos bordos da área e progredir

longitudinalmente para o centro, de modo que o rolo compressor cubra, uniformemente, em cada passada, pelo menos a metade da largura do seu rastro da passagem anterior; nas curvas a rolagem progredirá do lado mais baixo para o mais alto, paralelamente ao leito da via nas mesmas condições de recobrimento de rastro. Nas partes adjacentes ao início e fim do trecho, a compactação deverá ser executada transversalmente à faixa;

f) A compactação deverá prosseguir até que a densidade aparente do material se

iguale ou exceda aquela pré-fixada no projeto. A fim de facilitar a compactação e assegurar sua uniformidade, a camada que está sendo compactada deverá apresentar um teor de umidade uniforme e dentro da faixa de umidade especificada;

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g) A base de brita deverá ser executada em camadas de, no máximo, 0,20 m,

no mínimo, 0,10 m de espessura após compactada; h) Os compressores não poderão fazer manobras sobre as camadas que estejam

sofrendo rolagem e as passadas sucessivas do compressor deverão ser feitas ao longo de extensões levemente diferentes;

i) O acabamento será dado por concluído quando a camada deixar de apresentar

marcas da passagem do rolo;

j) A camada acabada deve apresentar-se uniforme, isenta de ondulações e sem saliências ou rebaixos. Nos lugares onde essas condições não forem respeitadas, a critério da FISCALIZAÇÃO, o material será removido e substituído por mistura fresca, a qual será comprimida até que adquira densidade igual a do material circunjacente, com o qual deverá ficar intimamente ligado de forma que o serviço acabado não tenha aspecto de remendo;

k) Durante todo o período de construção da base de brita graduada e até a

execução da camada subsequente, os materiais e as extensões em construções ou prontas deverão ser protegidos contra os agentes atmosféricos e outros que possam danificá-los.

4.9.5 Controle Tecnológico

a) Determinação de massa específica, "in situ" com espaçamento máximo de

100 m nos pontos onde foram coletadas as amostras para os ensaios de compactação;

b) Determinação do teor de umidade, idem ao Item a, imediatamente antes de iniciar a compactação;

c) Uma análise granulométrica do agregado com espaçamento máximo de 150 m;

d) Um ensaio de compactação segundo o método DNIT / DNER-ME 129/94 para determinação de massa específica aparente seca máxima de 100 m;

O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido caso se verifique a homogeneidade do material.

4.9.6 Controle Geométrico

Após a execução da base, proceder-se-á à recolocação e nivelamento da plataforma permitindo-se as seguintes tolerâncias:

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a) Em relação à largura da plataforma: + 0,10 m;

b) Na verificação do desempenho longitudinal da superfície não se tolerarão flechas maiores que 0,01 m quando determinada por meio de régua de 3,00 m. As declividades longitudinais e transversais não serão inferiores a 20% dos valores estabelecidos no projeto;

c) Não se tolerará nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de + 0,01 m; relação à espessura do projeto.

4.9.7 Aceitação

A camada estará concluída e em condições de aceitação quando, ao ser procedida a verificação, os valores encontrados estejam de acordo com os máximos e mínimos especificados para controle tecnológico e geométrico.

Além destes requisitos, entretanto, caberá à FISCALIZAÇÃO, em última análise, aceitar ou não os serviços após inspeção da qualidade do acabamento quanto à uniformidade e "desempeno" da superfície final.

4.10 Camada Intermediária de Binder e Revestimento em Concreto Betuminoso Usinado à Quente (DNIT 033/2005-ES)

Estas camadas compõem o revestimento flexível resultante da mistura à quente em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) e material betuminoso, espalhado e comprimido a quente. Sobre a base imprimada, a mistura será espalhada de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura indicada no projeto. A faixa a ser utilizada deve ser aquela cujo diâmetro máximo seja igual ou inferior a 2/3 da espessura da camada de revestimento. Deve ser analisada a faixa a ser aplicada conforme a tabela a seguir. Para a execução das camadas intermediárias em “binder” recomenda-se a utilização da faixa “A” a seguir indicada.

A composição do concreto betuminoso (CBUQ) ou “Binder” deve satisfazer os requisitos abaixo:

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PENEIRA PORCENTAGEM PASSANDO EM PESO A B C

2” 1 ½” 1” ¾” ½”

3/8” No.4 No.10 No.40 No.80 No.200

50,8 38,1 25,4 19,1 12,7 9,5 4,8 2,0 0,42 0,18 0,074

100 95 – 100 75 – 100 60 – 90

- 35 – 65 25 – 50 20 – 40 10 – 30 5 – 20 1 - 8

- 100

95 – 100 80 – 800

- 45 – 80 28 – 60 20 – 45 10 – 32 8 – 20 3 - 8

- - -

100 85 – 100 75 – 100 50 – 85 3 – 75 15 – 40 8 – 30 5 - 10

Betume solúvel no CS (+) % 4,0–7,0 Camada de ligação (“ Binder”)

4,0-7,5 Camada de ligação e rolamento

4,5-9,0 Camadas de rolamento

Materiais, composição de mistura, equipamento, execução e controle devem atender a Especificação de Serviço DNIT 033/2005-ES, em sua última revisão.

4.11. Sub-base de Concreto Rolado (DNIT–056/2004-ES)

4.10.1 Aplicação

Esta Especificação se aplica à execução da camada de sub-base de pavimentos com base e revestimento de placas de concreto simples.

4.10.2 Definição dos Trabalhos

A sub-base de concreto rolado consiste na aplicação de uma camada de concreto seco, de consistência dura, baixo teor de cimento e trabalhabilidade tal que permita compactação por rolos compressores ou equipamento semelhante com a finalidade de:

• Aumentar a capacidade de suporte do subleito e torná-lo razoavelmente uniforme ao longo da faixa do pavimento;

• Eliminar o fenômeno de bombeamento de finos plásticos, eventualmente existentes no subleito;

• Evitar os efeitos de retração e expansão de volume dos solos do subleito.

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4.11.3 Materiais

Cimento Portland

O cimento empregado deverá obedecer a: • NBR 5732, para cimento portland comum (tipo I); • NBR 5733, para cimento portland ARI (tipo V); • NBR 5735, para cimento portland de alto forno (tipo III); • NBR 5736, para cimento portland pozolânico (tipo IV); • NBR 11578, para cimento portland composto (tipo II – E; Z ou F);

Agregados Poderão ser utilizados quaisquer brita ou pedregulho desde que respondam aos requisitos necessários indicados a seguir, quanto à granulometria e à dureza, bem como à ausência de matéria orgânica nociva e argila.

a) Quanto à granulometria é recomendável utilizar agregados com dimensão máxima característica de 38 mm, pois o uso de agregados acima desta dimensão pode acarretar dificuldade na obtenção da compactação e da necessária regularidade da superfície acabada.

É muito comum e em geral vantajoso o emprego de agregado de tamanho máximo igual a 19 mm. O agregado miúdo - material passando na malha ABNT No 4 - é geralmente areia natural e pedrisco (brita 0). Deve ser bem guardado, sem deficiências de finos.

b) Quanto à dureza recomenda-se que o agregado graúdo apresenta uma

perda de massa, no máximo, igual a 55% quando submetido ao ensaio de abrasão Los Angeles.

Água A água deverá ser isenta de matéria orgânica, óleos e outras substâncias prejudiciais à hidratação do cimento. Pressupõe-se adequadas as águas potáveis.

Dosagem A relação cimento / agregado, em peso, deverá ser fixada entre os limites de 1:16 e 1:24, de modo a obter-se uma resistência mínima à compressão simples de 5,0 MPa aos 7 dias.

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O teor de umidade da mistura variará de 5,5 a 6,5% em relação ao peso dos materiais secos.

4.11.3 Equipamentos

Os equipamentos que devem ser utilizados para o preparo, transporte e lançamento de concreto rolado é o seguinte:

• Usina normal de concreto com capacidade adequada; • Caminhões betoneiras; • Vibro acabadora de asfalto ou distribuidora comum de agregado; • Rolo liso de 6 a 8 t, vibratório ou não; • Motoniveladora; • Caminhões basculantes; • Pequenas ferramentas como enxadas, pás, réguas etc.

Outros equipamentos poderão ser utilizados desde que previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

4.11.4 Execução

Espalhamento Espalhamento do concreto deverá ser executado com o equipamento indicado sobre o subleito devidamente preparado de acordo com especificação respectiva, em espessura tal que, após compactada, a camada atinja a espessura do projeto; geralmente adota-se uma altura de espalhamento de 20 a 30% maior do que a espessura de projeto. Compactação O número de passadas necessárias para atingir a compactação desejada deve ser determinado na prática com a execução prévia de um pequeno trecho experimental; geralmente são suficientes de 6 a 8 passadas para o rolo tandem liso vibratório de 6 a 8 t, tendo-se o cuidado de "acamar" previamente o material solto com uma ou duas passadas do rolo sem vibração; o rolo liso comum exige 8 a 10 passadas normalmente. Cantos e bordas devem ser especialmente trabalhados por compactação manual, com placa vibratória ou com rolos lisos de pequena largura. Cura O processo recomendado de cura é por pintura com emulsão betuminosa ou um asfalto recortado, na dosagem aproximada de 0,8/m2.

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Antes da execução da camada de concreto de revestimento (placas) é recomendável, embora não imprescindível, observar o espaço de 3 dias de cura inicial do concreto rolado. Não deve ser permitido tráfego de nenhuma espécie sobre a sub-base de concreto rolado.

4.11.5 Controle de Execução

Granulometria

É essencial o controle da granulometria dos agregados. Para tanto deverá ser efetuada coleta da mistura na usina, no mínimo, uma vez por dia de trabalho e todas as vezes que se observar variação na textura do material durante o espalhamento e a compactação. Compactação O controle da compactação deverá ser executado pela medida "in situ" da massa específica aparente seca do material compactado, utilizando-se o método do frasco de areia (DNIT / DNER-ME-92-64). O ensaio deverá ser feito à razão de cinco por 1.500 m2 de sub-base de concreto pobre rolado até 12 horas após a compactação.

4.10.6 Controle Geométrico

A base pronta deverá ter a forma definida pelos alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal estabelecidas pelo projeto.

A tolerância de cotas para efeito de aceitação ou rejeição dos serviços é de 0,02 m, para mais ou menos, das cotas do projeto em cada ponto; a tolerância de flecha será de modo a garantir a declividade de 20% do projeto para menos.

As depressões na base, quando verificadas com uma régua de 3,00 m de comprimento, deverão ser inferiores a 0,01 m. A faixa de variação da espessura pode ser estabelecida entre os seguintes limites: • Furos individuais: 12% da espessura de projeto; • Média dos furos: 8% da espessura de projeto.

4.10.7 Aceitação

A camada estará concluída e em condições de aceitação quando, ao ser procedida a verificação, os valores encontrados estejam de acordo com os máximos e mínimos especificados para controle tecnológico e geométrico.

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Além destes requisitos, entretanto, caberá à FISCALIZAÇÃO, em última análise, aceitar ou não os serviços, após inspeção da qualidade do acabamento quanto a uniformidade e "desempeno" da superfície final.

4.12 Revestimento em Placas de Concreto Adensado (DNIT/DNER-ES-327/97)

4.12.1 Considerações Gerais

Os pavimentos de concreto de cimento adensado são constituídos de placas de concreto não armadas, ou, eventualmente armadas, desenpenhando simultaneamente as funções de base e de revestimento.

4.12.2 Assentamento As placas de concreto constituintes do pavimento deverão ser assentadas sobre uma sub-base estabilizada com material granular de jazida, a fim de que sejam evitados os efeitos de bombeamento e seja assegurado às placas, um suporte uniforme ao longo do tempo. Todos os panos pavimentados deverão ser instalados confinados entre guias, sargetões ou outros para evitar movimentações. Recomenda-se, quando do uso em tráfego pesado, a adoção do desenho “espinha de peixe” no assentamento dos elementos a uma inclinação de 45º do tráfego principal a fim de se evitar movimentação do pavimento quando da mudança de direção dos veículos em situação parada.

4.12.3 Materiais

As placas deverão ser produzidas com agregados miúdos, slump baixo e através de vidro-prensas, atendendo a NBR 9781 e pré approvadas em esaios conforme NBR 9780. A resistência mínima à compressão dos elementos da placa deverá ser de 35Mpa, podendo exceder este valor sempre que necessário, em função do carregamento a que for submetido o pavimento. A definição da espessura dos elemento deverá ser dada adotando-se o seguinte critério: Mínimo de 60 mm para tráfego de pessoal e veículos leves; Mínimo de 80 mm para tráfego de veículos de porte médio (até 18 ton) Mínimo de 100mm para tráfego de veículos pesados (até 40 tom)

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4.12.4 Conformação das Placas

A VCP exige a utilização de elementos com 16 faces laterais, do tipo G16 Ref. Glasser ou similar equivalente.

4.12.5 Pavimentos intertravados Os pavimentos intertravados deverão ser executados obrigatoriamente com contenções laterais de forma a impedir o deslocamento das placas (blocos). Estas contenções deverão ser executadas em todo o perímetro externo do pavimento e quando acontecerem interrupções do pavimento na parte interna devidoaos poços, canaletas, estruturas diversas, etc., também deverão ser providos de contenções internas. É recomendável, para efeito de execução deste tipo de pavimento, seguir o prescrito pela Associação Brasileira de Cimento Portland, atrvés do boletim PR-1, Prática Recomendada – Pavimentos Intertravados. Os blocos deverão ser obrigatoriamente constituídos de 16 faces laterais, devendo ser dimensionadas para tráfego leve ou pesado, de acordo com o especificado no projeto.

4.13 Imprimação / Pintura Betuminosa (DNIT/DNER-ES-306/97 e DNIT/DNER- ES-307/97)

4.13.1 Aplicação

Consiste a imprimação na aplicação de uma camada de material betuminoso com o objetivo de aumentar a coesão, promover a aderência entre a camada subjacente e o revestimento asfáltico e impermeabilizar a base. Poderá ser utilizada, também, com o objetivo de impedir a aderência de uma sub-base de concreto pobre rolado e um revestimento em placas de concreto adensado.

4.13.2 Materiais

Todos os materiais devem satisfazer as especificações aprovadas pelo DNIT / DNER. Podem ser empregados asfalto diluído tipo CM-70 e alcatrão tipo AP-4 a AP-6.

A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material de suporte.

A taxa de aplicação (T) é aquela que pode ser absorvida em 24 horas devendo ser determinada, experimentalmente, no canteiro de obra. A taxa de aplicação

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varia de 0,8 a 1,6 litros/m2, conforme o tipo de textura e do material betuminoso escolhido.

4.13.3 Equipamentos

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela FISCALIZAÇÃO, devendo estar de acordo com esta Especificação, sem o que não será dada a ordem para o início do serviço.

Para a varredura da superfície utilizam-se, de preferência, vassouras mecânicas rotativas podendo, entretanto, ser manual esta operação. O jato de ar comprimido poderá, também, ser usado.

A distribuição do ligante deve ser por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento que permitam a aplicação do material betuminoso em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser de tipo de circulação plena com dispositivos que possibilitem ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento de ligante. Os carros distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. O depósito de material betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material betuminoso a ser aplicado em um dia de trabalho.

4.12.4 Execução

Após a perfeita conformação geométrica da superfície procede-se à varredura, de modo a eliminar o pó e o material solto existente. Aplica-se, a seguir, o material betuminoso adequado na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e de maneira mais uniforme. O material betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10oC em dias de chuva ou quando esta estiver iminente. A temperatura de aplicação do material betuminoso deve ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade para espalhamento. As faixas de viscosidade recomendadas para espalhamento são de 20 a 60 segundos, Saybolt-Furol, para asfaltos diluídos. Deve-se imprimir a faixa inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que possível, fechada ao trânsito.

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Deverá ser evitado o excesso de asfalto nas juntas transversais e longitudinais resultantes da superposição das faixas de distribuição durante a operação. A fim de evitar a superposição ou excesso nos pontos inicial e final das aplicações deverão ser colocadas faixas de papel situadas transversalmente à faixa de trabalho, de modo que o início e o término da aplicação do material betuminoso situem-se sobre essas faixas, as quais serão a seguir retiradas. Qualquer falha de aplicação do material betuminoso deve ser imediatamente corrigida. Nos trechos onde houver falhas de bicos deverão ser imprimados com espargidor manual.

4.13.5 Controle da Qualidade

4.13.5.1 Controle do Material

O material betuminoso deverá ser examinado em laboratório, obedecendo a metodologia indicada pelo DNIT / DNER e considerado de acordo com as especificações em vigor.

O controle constará de: a) Para todo carregamento de asfaltos diluídos

• 1 ensaio de viscosidade cinemática a 60ºC (MB-826 da ABNT); • 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol para todo carregamento que chegar

à obra DNIT / DNER ME 004/94); • 1 ensaio do ponto de fulgor e combustão, vaso aberto Cleveland (DNIT /

DNER-ME-148/94); b) Para alcatrões

• 1 ensaio de viscosidade Engler (ASTM 1665); Deverá ser executado 1 ensaio de destilação DNIT / DNER ME-012/94 /ABNT-MB-43 para verificar a quantidade de solvente recebida na obra para cada 100 t.

4.13.5.2 Controle da Execução

A temperatura de aplicação deverá medida no caminhão distribuidor a fim de verificar o atendimento ao intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura. O controle da quantidade do ligante betuminoso aplicado (taxa de aplicação T), será feito aleatoriamente mediante a colocação de bandejas, de peso e área conhecidos na pista onde está sendo feita a aplicação. Por intermediário de

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pesagens, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade de ligante betuminoso aplicado.

Para trechos de imprimação de extensão limitada ou com necessidade de liberação imediata, com área de no máximo 4000 m2, deverão ser feitas, no mínimo, 5 determinações de T para controle.

Nos demais casos, para segmentos com área superior a 4000 m2 e inferior a 20000 m2, será definido pelo executante o número de determinações em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade, conforme a tabela seguinte:

4.12.6 Critérios para Aceitação

4.12.6.1 Material

Os resultados de todos os ensaios deverão atender às respectivas especificações.

4.12.6.1 Temperatura

Os resultados de todas as medições deverão situar-se no intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura, de acordo com as especificações de materiais aplicáveis.

4.12.6.2 Taxa de Aplicação

Os resultados da taxa de aplicação (T) serão analisados estatisticamente e aceito se:

X - ks ≥ valor mínimo admitido e X + ks ≤ valor máximo admitido

Sendo:

nX

X i∑=

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,1 1,08 1,06 1,04 1,01α 0,45 0,35 0,3 0,25 0,19 0,15 0,1 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostrask = coeficiente multiplicadorα = risco do executante

Tabela - Amostragem Variável

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1)( 2

−= ∑

nXX

s i onde :

Xi – valor individual; X – média da amostra; s – desvio padrão da amostra; k – coeficiente tabelado em função do número de determinações; n – número de determinações. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, completados ou refeitos. Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

4.12.7 Cura e Proteção

Deverá ser evitado o tráfego sobre a imprimação antes da sua cura completa.

O tempo necessário para esta cura deverá ser determinado experimentalmente no campo e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

4.14 Passeios em Concreto

4.14.1 Aplicação

Passeios são áreas revestidas de concreto não estrutural moldados “ in loco”, utilizados para circulação de pedestres.

4.14.2 Materiais

Brita para base: deverá ser utilizada brita no. 2, isenta de qualquer material estranho. Concreto para placas moldadas “in loco”; o concreto será dosado racionalmente de modo a obter-se uma mistura de trabalhabilidade adequada e satisfazendo a resistência a compressão de fck >= 20 MPA.

4.14.3 Equipamentos

O mínimo obrigatório será:

. conjunto de betoneiras com capacidade adequada;

. carrinhos de mão;

. formas laterais (metálicas ou de madeira);

. ferramentas manuais;

. soquetes de 10 lb.

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4.14.4 Execução

O subleito deverá ser executado conforme item “ Reguarização e Preparo do Subleito”. A base em brita deverá ser executada na espessura indicada no projeto, e compactada adequadamente. O lançamento e acabamento do concreto deverá sobre base de brita livre de água acumulada e de pontos fracos, sendo em seguida batido, vibrado mecanicamente e nivelado com desempenadeira até se obter uma superfície nivelada e uniforme. O nivelamento final será feito com desempenadeira de aço. Quando a superfície de concreto tiver secado o suficiente, receberá acabamento final por escova de pelo fino, passando-se a escova em ângulo reto relativamente às bordas do passeio, com passadas adjacentes paralelas ligeiramente sobrepostas para formar uma superfície uniforme de aparência áspera. Deverão ser executadas juntas com sarrafos de madeira de ½” x 3” e a distância entre juntas deve ser conforme indicado no projeto. Todos os elementos que estivem no passeio, tais como bocas de lobo, tampões, etc., deverão ser conforme indicado em projeto. Após a cura suficiente e remoção das formas, deverá ser removido qualquer material estranho e reaterrada a área adjacente até a elevação indicada no projeto.

4.15 Assentamento de guias e execução de sarjetas

4.14.1 Assentamento de Guias

As guias poderão ser moldadas no local com utilização de equipamentos específicos para talo, ou poderão ser do tipo pré-moldadas tipo PMSP com dimensões de (30x 15x13) cm com um metro de comprimento e o consistirá dos seguintes serviços: a) Execução de Base As guias serão assentadas sobre uma base de concreto com largura de 30 cm e espessura uniforme de 10 cm.

Nos casos de guias e sarjetas executadas concomitantemente, a base de concreto deve ter largura tal que abranja, inclusive, a da sarjeta.

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A resistência mínima do concreto simples será de TR = 135 kg/cm2.

O concreto deverá ter consistência suficiente para assegurar às guias um assentamento estável, ainda antes do endurecimento.

O concreto deverá ser contido lateralmente por meio de formas da madeira assentadas em conformidade com os alinhamentos e perfis do projeto.

Depois de umedecido ligeiramente o terreno de fundação, o concreto deverá ser lançado e apiloado convenientemente de modo a não deixar vazios. b) Assentamento O assentamento das guias deverá ser feito antes de decorrida uma hora do lançamento do concreto na forma.

As guias serão escoradas, nas juntas, por meio de blocos de concreto (bolas) com a mesma resitência da base. As juntas serão com argamassa de cimento e areia de traço 1:3. A face exposta da junta será dividida ao meio por um friso de aproximadamente 3 mm de diâmetro, normal ao plano do piso. c) Encostamento de Terra A faixa de 1,00 (um) metro contígua às guias deverá ser aterrada com material de boa qualidade. O aterro deverá ser feito em camadas paralelas de 15 cm, compactadas, com soquetes manuais com peso mínimo de 10 kg e seção não superior a 20 x 20 cm.

4.15.2 Execução de Sarjetas de Concreto

A sarjeta terá largura indicada em projeto (usualmente 30 a 45 cm), com espessura de 15 cm, executada com concreto estrutural com fck >= 20 MPa. Consistirá nos seguintes serviços: a) Execução da Base A base sobre a qual será executada a sarjeta será de concreto de cimento de 10 (dez) cm de espessura uniforme e da mesma largura prevista para a sarjeta. O concreto deverá ser contido lateralmente por meio de formas de madeiras assentadas em conformidade com os alinhamentos e perfis do projeto.

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Depois de umedecido ligeiramente o terreno de fundação, o concreto deverá ser lançado e apiloado convenientemente e de modo a não deixar vazios. b) Formas Para fazer face aos esforços laterais, as formas devem ser feitas com pranchas de 3,8 cm (1.½"), mais ou menos, e 3 m de comprimento. Nos trechos em curva essa espessura poderá ser alterada/reduzida. Essas pranchas deverão ser firmemente fixadas e travadas, de forma a impedir a sua movimentação. As pranchas deverão ser assentadas em cotas que assegurem à superfície um caimento indicado em projeto. c) Preparo, Lançamento e Acabamento do Concreto O concreto deverá ter plasticidade e umidade tais que possa ser facilmente lançado nas formas onde, convenientemente apiloado e alisado, deverá constituir uma massa compacta sem buracos ou ninhos. A mistura deverá ser executada por processos mecânicos. Antes do lançamento do concreto devem ser umedecidas a base e as fôrmas. Nas fôrmas deve o concreto ser convenientemente apiloado de modo a bem se adensar, sem vazios e falhas. Junto às paredes das formas deverá ser usada uma ferramenta do tipo de uma colher de pedreiro de cabo longo que, ao mesmo tempo em que se apiloa, afasta das paredes as pedras maiores, produzindo superfícies uniformes e lisas. Após o adensamento, a superfície da sarjeta deverá ser modelada com gabarito e acabada com auxílio de desempenadeiras de madeira até apresentar uma superfície lisa e uniforme. Quando o pavimento for asfáltico a aresta da sarjeta deverá ser chanfrada num plano formando um ângulo de 45 graus com a superfície. d) Juntas As juntas serão do tipo "seção enfraquecida" com espaçamento indicado em projeto (usualmente de 4 a 6m metros). A altura das juntas deverá estar compreendida entre 1/3 e 1/4 da espessura da sarjeta e sua largura não deverá exceder de 1,0 cm.

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Após o endurecimento do concreto as juntas deverão ser perfeitamente limpas com escova de aço ou jato de ar e enchidas com mistura asfáltica "a quente" composta de cimento asfáltico de penetração 50/60 e cimento Portland na proporção em peso de 1:1. e) Controle Tecnológico Durante a concretagem deverão ser moldados 2 (dois) corpos de prova para cada 200 (duzentos) metros lineares de sarjeta e ensaios de acordo com as Normas Brasileiras (compressão simples).

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5. SISTEMAS SUBTERRÂNEOS PARA DRENAGEM

5.1 Descrição geral dos sistemas e materiais

Os materiais e serviços abrangidos por estas especificações, se referem aos seguintes sistemas subterrâneos

5.1.1. Sistema de Drenagem de Efluente Pluvial(DRP)

• Coleta e condução de águas pluviais;

• Material - tubo de concreto armado CA-2, ponta e bolsa, junta rígida, conforme Norma NBR-9794 para diâmetros > 300 mm;

• Tubo de PVC rígido, ponta e bolsa, junta elástica, tipo esgoto público, conforme Norma NBR 7362 para diâmetros de 100 a 250 mm

5.1.2. Sistema de Drenagem de Efluente Sanitário (ESP)

• Coleta e condução de esgotos sanitários na área externa às instalações hidro-

sanitárias contribuintes;

• Material - tubo de PVC rígido, ponta e bolsa, junta elástica tipo esgoto público, conforme Norma NBR 7362.

5.1.3. Sistema de Drenagem de Efluente Alcalino (EFC)

• Coleta e condução de efluente alcalino;

• Material - tubo em resina ester-vinílica “Derakane 411-45” reforçado externamente com fibra de vidro;

• Canaleta de concreto com revestimento conforme especificação.

5.1.4. Sistema de Drenagem de Efluente Ácido (EFA)

• Coleta e condução de efluente ácido;

• Material - tubo em resina ester-vinílica “Derakane 411-45” reforçado externamente com fibra de vidro;

• Canaleta de concreto com revestimento antiácido, conforme especificação.

5.2. Descrição Geral dos Serviços

5.2.1. Os serviços a executar são compostos por :

• Locação de redes - Serviços Topográficos;

• Identificação de interferências com serviços já executados;

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• Escavação de valas;

• Escoramento de valas;

• Drenagem e Esgotamento de valas;

• Embasamento e envoltório de tubulação;

• Montagem e/ou assentamento de tubos;

• Execução dos envelopes elétricos e aterramentos;

• Construção de caixas de inspeção e obras hidráulicas enterradas;

• Testes de estanqueidade

• Reaterro de valas e retiradas do escoramento;

• Restauração de superfície;

• Limpeza e verificação final das obras.

5.3. Testes de Estanqueidade

5.3.1. Geral

Todos os sistemas de tubulações serão testados e os resultados devidamente documentados. Ficarão a cargo da CONTRATADA os equipamentos para a execução dos testes. Sempre que possível, os testes serão executados durante condições constantes de temperatura, e não deverão estar submetidos a luz solar direta. Antes da aplicação das pressões de testes, deverá ser verificada a correta montagem dos equipamentos necessários ao procedimento indicado para os testes. O testes serão documentados pela CONTRATADA e testemunhados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, a qual autorizará o início dos mesmos. Caso sejam contatados vazamento, estes serão corrigidos e será realizado novo teste.

5.3.2. Testes em Tubulações de Conduto Forçado

A pressão de testes em cada linha deverá ser no mínimo 1,5 vezes a sua pressão de serviço. O procedimento para a execução dos testes está indicado a seguir. O comprimento das seções para testes não deverá exceder 600 m. Para que não ocorram movimentações durante a aplicação da pressão de teste, a vala será parcialmente reaterrada. O reaterro deverá alcançar um mínimo de 0,40m acima

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da geratriz superior externa do tubo e será executado de acordo com as especificações pertinentes a este serviço. As juntas deverão ficar expostas para permitir a inspeção. Antes do início do teste, as ancoragens (temporárias ou não) deverão estar executadas . As válvulas inclusas ao trecho em teste deverão estar abertas. A tubulação deverá ser preenchida com água introduzida através dos pontos baixos do trecho em teste, sendo o mesmo desaerado através dos pontos altos. O trecho a ser testado deverá permanecer completamente cheio d’água durante um tempo mínimo de 24 horas para sua completa desaeração, acomodação e equilíbrio térmico. Após este tempo a pressão no trecho será lentamente aumentada até atingir-se a pressão de teste requerida. O teste terá duração mínima de 1hora. Dentro deste período a pressão efetivamente medida não deverá cair abaixo da pressão de serviço especificada. Caso a pressão medida caia abaixo da pressão de serviço, um volume adicional de água será introduzida no trecho até retornar-se ao valor da pressão de teste.

5.3.3. Testes em Tubulações de Conduto Livre

O teste de estanqueidade será executado com fumaça. Esta dever ser introduzida na tubulação através de obstrução previamente preparada. A fumaça dever ser continuadamente introduzida até que se atinja uma pressão de 0,5 kg/cm². Esta pressão adicional, ou o tempo necessário para a inspeção de todas as juntas, prevalecendo o tempo maior.

5.3.4. Serviços Complementares

Ao término da obra, a CONTRATADA deverá limpar e varrer toda a área afetada pela execução dos serviços, removendo todos os detritos originados. As tubulações deverão ser limpas por meio de circulação de água. As caixas de inspeção deverão estar isentas de detritos que possam ocasionar o mau funcionamento dos sistemas. Após o término dos serviços a superfície do terreno deverá ser recomposta na forma original pela CONTRATADA.

Ao final, será procedida uma cuidadosa vistoria, por parte da FISCALIZAÇÃO, das condições da limpeza efetuada, para entrega dos serviços.

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5.3.5. Sinalização dos Sistemas Subterrâneos

A critério da FISCALIZAÇÃO , serão providenciadas a indicação de sinais permanentes para localização de pontos principais de sistema de tubulações, tais como poços de visita, válvulas, hidrantes, curvas, estações de recalque, etc. As indicações poderão ser fixadas numa parede, num poste ou nas tampas das caixas.

Para efeito de manutenção, deverão ser consultados os desenhos de sistemas subterrâneos devidamente revisados “conforme construído”.

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6. MOVIMENTO DE TERRA

6.1 Os serviços referentes à movimentação de terra abrangem:

• Limpeza da área a ser escavada;

• Escavações;

• Depósito do material ao lado da cava, limitado somente ao necessário;

• Escoramento com tábuas e pontaletes;

• Nivelamento e consolidação do fundo das cavas;

• Esgotamentos eventuais de água do fundo das cavas;

• Aterro, reaterro e apiloamento;

• Outros serviços

6.2. Escavações

De acordo com a natureza do terreno, a finalidade e a altura de vala que se deseja, será determinada a largura e a secção da cava a escavar. A largura da cava deverá ser suficiente para permitir o trabalho no seu interior. Antes do início das escavações, quando em áreas já construídas, a CONTRATADA deverá solicitar da CONTRATANTE todas as informações possíveis sobre as instalações enterradas existentes, ou bem como fazer um completo levantamento do local, junto aos vizinhos e órgãos públicos responsáveis, se for o caso, para evitar danos nestas instalações durante as escavações. Se durante as escavações forem encontradas tubulações ou construções enterradas, a CONTRATADA deverá consultar a CONTRATANTE sobre qual o procedimento a ser tomado. A CONTRATADA deverá assumir a responsabilidade sobre quaisquer danos as instalações enterradas existentes. Durante os trabalhos de escavação a CONTRATADA deverá proteger contra danos e sob responsabilidade toda e qualquer construção porventura existente, tais como pavimentações, paredes, postes de iluminação, etc. As cavas deverão ser escavadas com um ângulo de declividade em função estabilidade do solo ou com escoramento. Caso necessário as cavas serão esgotadas pela CONTRATADA para garantir a continuidade e segurança dos trabalhos, arcando com todas as despesas do esgotamento.

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6.3. Escoramento

Quando não tiver condições de executar escavações com as paredes das cavas inclinadas, quer pelas condições do subsolo, quer por tratar-se de áreas confinadas, então estas deverão ser escoradas obrigatoriamente para profundidade acima de 2,00m, para garantir a segurança e integridade dos operários, dos logradouros das redes de instalações circunvizinhas. Os escoramentos serão contínuos e/ou descontínuos e executados com pranchas de peroba ou pinho (araucária) de 5 cm de espessura no mínimo. Os travamentos do escoramento serão determinados de acordo com a profundidade da escavação. Os escoramentos serão acrescentados ou aprofundados na medida em que as escavações progredirem.

6.4. Drenagem

A CONTRATADA deverá considerar no seu custo de escavação as despesas com eventuais bombeamentos ou outros serviços complementares para drenagem de cavas, caso sejam necessários. O material para drenagem deverá ser o suficiente para manter o fundo das cavas livres de água durante os trabalhos, despejando-a em áreas que não interfiram com o trabalho. O bombeamento não poderá ser suspenso sem autorização da CONTRATANTE e deverá ser executado de tal forma que não remova o material de grão fino necessário à sub-base da cava.

6.5. Preparo do Fundo de Cavas

O fundo das cavas deverá ser regularizado, compactado e nivelado nas cotas do projeto e previamente aprovado pela CONTRATANTE antes de prosseguir o trabalho. Quando no fundo da cava for encontrado material instável a FISCALIZAÇÃO deverá ser informada e indicará qual o procedimento a ser adotado antes da concretagem da fundação. O leito deverá então ser preparado com material aprovado, em camadas não superiores a 10 cm de espessura.

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6.6. Aterros e Reaterros

Nenhum aterro e reaterro poderá ser iniciado antes da autorização da CONTRATANTE.

Os materiais para aterro e reaterro deverão estar totalmente isentos de resíduos orgânicos, vegetais, madeira ou qualquer outra impureza que afete a qualidade do aterro. O lançamento e compactação deverão ser executados em camadas com espessuras nunca superior a 20 cm, sendo o material uniformemente espalhado. Antes do lançamento da primeira camada o solo original deverá ser devidamente escarificado e compactado. Após o lançamento, cada uma deverá ser compactada na umidade ótima até atingir um grau de compactação mínimo de 95% PN. Não será admitido o lançamento de nova camada sem que a subjacente esteja devidamente compactada e aprovada pela CONTRATANTE.

6.7. Remoção de Terra Excedente

Toda a terra excedente das escavações (quando solicitado pela CONTRATANTE), será removida para local fora da Propriedade, sob exclusiva responsabilidade e custos da CONTRATADA. Caso necessário e a critério da CONTRATANTE o material poderá ser removido para local dentro da Propriedade.

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7. DEMOLIÇÕES

Todos os trabalhos de demolição deverão ser executados com cuidado, sem danificar as partes que deverão ser conservadas. Todo o material imprestável, resultante das demolições, deverá ser removido para fora da propriedade ou ter o destino que a CONTRATANTE determinar. Todo o material aproveitável, resultante das demolições, será limpo e reaproveitado onde especificado ou armazenado, ficando à disposição da CONTRATANTE. Todas as áreas a demolir, situadas em ambientes de trabalhos, deverão ser confinadas ou protegidas com tapumes. Eventuais faces de concreto existente, de ligação com concreto novo, deverão ser apicoadas e limpas, a fim de receber aplicação de adeviso a base de epóxi ou outro material que a FISCALIZAÇÃO determinar. As estruturas existentes onde se tenham que efetuar demolições, serão convenientemente escoradas, a fim de permitir as demolições necessárias e não ocasionar danos aos demais elementos estruturais.

As instalações hidráulicas e elétricas, que porventura existirem nas partes a serem demolidas ou reformadas deverão ser desligadas, cortadas e isoladas pela CONTRATADA para posterior religação por sua conta e risco. Os cortes de instalação elétrica e hidráulica só poderão ser feitos com a anuência da FISCALIZAÇÃO para evitar transtornos ao funcionamento da Fábrica.

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8. ESTACAS

8.1 Estaca Tipo Franki 8.1.1 Objetivo

Esta Especificação tem por objetivo estabelecer as condições técnicas para a execução da fundação em estacas moldadas, no local do tipo “FRANKI”

. 8.1.2 Documento de Referência

NBR-6122 - Projeto e execução de fundações

8.1.3 Condições Gerais

Casos específicos omitidos nesta Especificação deverão ser submetidos à FISCALIZAÇÃO.

8.1.4 Materiais

Os materiais necessários à execução das estacas tipo “FRANKI” serão fornecidas pela CONTRATADA, e deverão atender as exigências a seguir descritas:

8.1.4.1 Água

A água destinada à preparação e amassamento dos concretos moldados no local, deverá atender à NM-137 ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas: óleos, sais, ácidos, matéria orgânica e outras que possam interferir com as reações de hidratação do cimento ou afetar o bom adensamento do concreto devendo, ainda, atender aos seguintes limites: • pH da água filtrada: 5,8 a 8 • matéria orgânica (expressa em oxigênio consumido): < 3 mg/l • resíduo sólido: < 5.000 mg/l • sulfatos (expresso em íons SO4 --): < 300 mg/l • cloretos (expresso em íons Cl-): < 500 mg/l • açúcar: < 5 mg/l

8.1.4.2 Materiais para Concreto

Os materiais que comporão as misturas a empregar na preparação dos concretos, destinados à execução das estacas moldados no local deverão apresentar características e propriedades, conforme descrição a seguir:

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8.1.4.2.1 Cimento

O cimento Portland deverá ser do tipo III ou II E-32 que atendam às exigências das NBR-5735 ou NBR-11578 da ABNT, respectivamente.

8.1.4.2.2 Agregados

Os agregados miúdos e graúdos deverão atender aos requisitos constantes da NBR-7211 e, ainda, não conter minerais que provoquem reação com os álcalis do cimento Portland, determinada conforme o método C-1260 da ASTM (ensaio acelerado).

8.1.4.2.3 Aditivos

Os aditivos, eventualmente utilizados na preparação dos concretos não poderão conter cloretos, que venham a provocar a corrosão das armaduras e deverão atender às exigências da NBR-11768.

O uso de aditivos deverá receber a aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.

8.1.4.2.4 Aços

As barras de aço de categoria CA-25, que serão utilizadas nas bitolas e comprimentos indicados no Projeto para a execução das estruturas, deverão atender às exigências da NBR-7480.

8.1.5 Generalidades

Antes de iniciados os serviços de execução das estacas a CONTRATADA deverá encaminhar à FISCALIZAÇÃO, para a devida aprovação, os traços do concreto, discriminando o conteúdo, o tipo e a marca do cimento, do aço e dos outros materiais, a serem utilizados na execução das estacas. Não será admitido o uso de traço com consumo de cimento inferior a 350 kg/m3 de concreto e relação água/cimento maior que 0,48 l/kg.

Nos locais de ocorrência de solo e/ou águas agressivas, e de acordo com as exigências da FISCALIZAÇÃO, o concreto deverá ser dosado de modo que a relação água-cimento seja igual a 0,45 l / kg, a fim de que o mesmo não seja passível de ser atacado pela agressividade do meio. As estacas deverão ser cravadas exatamente nas posições indicadas no Projeto. No caso de estacas inclinadas, a locação será definida em função do nível de cravação e da cota de arrasamento. Quando estes dois níveis forem diferentes dever-se-á calcular a posição exata da locação no nível da cravação de acordo com a inclinação da estaca.

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A superfície do terreno preparada para os serviços de estaqueamento deverá se situar pelo menos 0,50 m (meio metro) acima das cotas de arrasamento das estacas a serem executadas. Os comprimentos médios indicados nos Desenhos de Projeto foram estimados com base nos resultados das investigações geotécnicas disponíveis. Os comprimentos reais executados, de responsabilidade da CONTRATADA, deverão atender às solicitações do Projeto, e deverão, ainda ser confirmados pela FISCALIZAÇÃO.

O comprimento final das estacas será determinado no momento da cravação do tubo, levando-se em consideração as sondagens mais próximas, os esforços do Projeto, o diagrama de cravação e a “nega”. Após a execução da base alargada os dados serão reanalisados, concluindo-se pelo acerto ou não da camada escolhida para apoio da estaca. Para que a estaca possa ser considerada como de base alargada tipo “FRANKI” é necessário que os últimos 150 l de concreto dessa base sejam introduzidos com uma energia mínima de 2,5 MN.m (250 tm) para as estacas de diâmetro inferior ou igual a 45cm e 5MN.m (500tm) para as estacas de diâmetro superior a 45cm. No caso do uso de volume diferente a energia deverá ser proporcional ao volume.

Durante a concretagem das estacas deverá ser feito um controle efetivo da dosagem do concreto que está sendo preparada na betoneira. Deverão ser anotados e controlados o tipo, a marca e a quantidade de cimento, as quantidades efetivas em volume dos agregados, e da quantidade efetiva da água, todos utilizados no preparo do concreto a cada betonada. Para cada dia deverá ser determinada e anotada, ao menos uma vez, a umidade da areia (no caso de chuva deverão ser feitas medidas adicionais). Só será permitido o uso de um tipo e marca de cimento. Salvo casos especiais a CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO o novo traço para aprovação.

A qualidade das areias, brita, água e cimentos que serão utilizadas no concreto das estacas tipo “FRANKI” deverá ser controlada e aprovada por Laboratório idôneo. Estes materiais somente poderão ser utilizados após a aprovação da FISCALIZAÇÃO. Essa obrigação é extensível aos elementos de solda, e outros materiais usados na execução das estacas. Para cada estaca deverão ser retirados ao menos 6 corpos de prova cilíndricos do concreto utilizado no fuste. Essa amostragem deverá ser feita junto ao equipamento utilizado para a cravação e o apiloamento.

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A moldagem desses corpos de prova deverá ser feita observando as diretrizes da NBR-5738. Deverá também, ser determinado o índice de consistência do concreto conforme a NBR-7223, para controle da quantidade de água lançada no amassamento do concreto utilizado na execução da estaca.

A FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de alterar, a seu critério, a sistemática de amostragem e Controle Tecnológico do concreto aplicado nas estacas tipo “FRANKI”. A concretagem da estaca deverá ser feita até 0,50m acima da cota de arrasamento. O preparo da cabeça da estaca para ligação com o bloco de fundação deverá ser feito cuidadosamente com o emprego de ponteiros, colocados horizontalmente, ou pouco inclinados com a ponta para cima, evitando-se a formação de trincas ou fissuras no concreto.

8.1.6 Equipamentos de Cravação

O equipamento empregado na cravação das estacas deve apresentar bom estado de conservação e funcionamento, e sua torre deverá ter uma altura compatível com a cota de cravação e com o comprimento das estacas a serem executadas. Os martelos deverão apresentar diâmetro condizente com os tubos empregados e pesos mínimos de acordo com a tabela no 1. O tubo empregado na cravação deverá ser de preferência monolítico. Serão permitidas complementações do comprimento do tubo através de emendas por encaixe quando essas emendas se situarem acima do nível d’água do terreno e desde que expressamente autorizados pela FISCALIZAÇÃO. O comprimento do tubo de aumento será limitado a 25% do comprimento da estaca a executar.

8.1.7 Seqüência de Execução

Quando as estacas são executadas em grupos, deve-se considerar os efeitos dessa execução sobre o solo, a saber, seu levantamento e deslocamento de lateral, os quais devem ser reduzidos na medida do possível pela escolha conveniente do tipo de cravação. Alguns tipos de solos, particularmente, os aterros e as areias fofas, são compactadas pela cravação das estacas e a seqüência de execução dessas estacas em um grupo deve evitar a formação de um bloco de solo compactado capaz de impedir a execução das demais estacas. Havendo necessidade de atravessar camadas resistentes pode-se recorrer a cravação do tubo de “ponta aberta”, e escavação interna tendo-se o cuidado de não descalçar as estacas já executadas. Em qualquer caso, a seqüência de execução deve ser do centro do grupo para a periferia, ou de um bordo de direção ao outro.

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Quando o terreno não for conhecido da CONTRATADA, deverá ser feita uma verificação dos fenômenos citados. Para isso, por um procedimento topográfico adequado, será feito o controle (segundo a vertical e duas direções horizontais ortogonais) do deslocamento do topo de uma estaca à medida que as vizinhas são cravadas. No caso de ser constatado o levantamento da estaca, cabe adotar uma providência capaz de anular o seu efeito sobre a capacidade de carga da estaca. Assim:

1o- Para as estacas armadas, a execução de uma delas requer que todas as situadas em um círculo de raio igual a 6 vezes o diâmetro da estaca tenham sido concretadas pelo menos, 24 horas. As estacas desse tipo em que se constatar o levantamento só serão aceitas após análise justificativa de cada caso. Se a estaca tiver base alargada, o fuste deverá ser ancorado à base através de armação. 2o- Estacas moldadas no solo não armadas, não poderão ser utilizadas se constatado o levantamento da estaca ou do solo circundante. O efeito do deslocamento lateral será analisado em cada caso.

8.1.8 Procedimento Para Execução Das Estacas

A execução de estacas tipo “FRANKI” compreende, basicamente, quatro etapas:

• Cravação do tubo. • Execução da base alargada. • Colocação da armadura. • Concretagem da base e do fuste.

8.1.8.1 Cravação do Tubo

Com o tubo na posição de cravação, determinado por uma circunferência traçada com centro no piquete que define a locação do eixo da estaca, derrama-se no seu interior uma certa quantidade de brita e areia que é apiloada pelo martelo, formando na extremidade inferior do tubo uma “bucha”, cuja função, é ao receber o choque da queda do martelo, arrastar o tubo, por atrito, provocando sua penetração no terreno. A bucha tem também efeito da vedação do tubo. A altura da “bucha” dentro do tubo deve variar de 1,00 a 1,80 m sendo o controle realizado mediante uma marca de giz, feita no cabo de sustentação do martelo a qual corresponde exatamente ao comprimento total do tubo. Caso seja necessário recompor a “bucha” mais brita e areia deverão ser derramados no tubo.

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Na execução da primeira estaca de cada bloco será feito um diagrama de cravação completo conforme modelo contido no anexo no 1.

Ao ser atingida energia de cravação compatível com as cargas da estaca para penetração de 0,50 m de tubo com altura de queda de 6,00 m, deverão ser tomadas negas (deslocamentos verticais do tubo) para 10 golpes de 1,00 m e 1golpe de 5,00 m. O valor da nega de 10 golpes de 1,0 m deve ser inferior ao obtido para a nega de 1 golpe a 5,00 m.

Nas demais estacas de um mesmo bloco, se não for feito diagrama de cravação, a nega é tomada ao se atingir a cota da primeira estaca ou ao verificar-se que a cravação está ficando demasiadamente difícil. É desejável que nas demais estacas seja feito ao menos para os últimos 30 % de cravação do tubo.

É desejável, mesmo obtendo-se negas diferentes, que todas as estacas de um mesmo bloco fiquem com comprimentos praticamente iguais.

8.1.8.2 Execução da Base Alargada

Após a tomada da nega, e concluindo-se que a cravação atingiu cota conveniente para apoio da estaca, passa-se à execução da base alargada.

A execução da base deverá ser feita fixando os cabos do moitão da máquina, nesta condição a “bucha” deverá ser expulsa mediante golpes de grande altura do martelo. Durante esta operação o tubo deverá ser suspenso lentamente.

No final da expulsão da “bucha”, quando ainda restam cerca de 0,20 m de material dentro do tubo, o tubo estará em posição de aproximadamente 0,50 m acima daquela atingida no final da cravação. Nesta condição deverá ser iniciada a execução da base alargada propriamente dita, mediante o lançamento de pequenas quantidades de concreto seco dentro do tubo e do apiloamento do concreto pelo martelo.

À medida em que se aumenta a quantidade de material lançado na base, vai-se diminuindo a “bucha” residual de aproximadamente 0,20 m até 0,00 m, o que deve ocorrer no final da execução da base, salvo se o terreno apresentar “pressão”. Durante a operação o tubo deve permanecer imóvel.

Na primeira estaca de cada bloco será feito um diagrama da base, anexo ao diagrama de cravação. É desejável que nas demais estacas de um mesmo bloco também se faça o diagrama da base.

A base será considerada concluída quando a introdução do material, correspondente ao volume de uma caçamba com 150 l, exigir uma energia não inferior a 5,0 MN.m.(500 tm).

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Nas demais estacas de um mesmo bloco, onde não for feito diagrama de base, deve-se executar a mesma com volume equivalente ao da primeira estaca do bloco.

Caso não seja atingida a energia desejada, com um volume da base compatível, os critérios de fixação das negas deverão ser reanalisados, até que se estabeleçam valores congruentes entre diagrama e cravação, negas, volume de base e energia necessária à sua execução.

8.1.8.3 Colocação da Armadura

Executada a base, introduz-se a armação que deverá ser confeccionada obrigatoriamente com aço CA-25, e nas suas posições e comprimentos conforme indicado nos Desenhos de Projeto.

Concluída a colocação da armadura, quantidade de concreto de consistência adequada deverá ser lançada dentro do tubo, promovendo-se seu apiloamento enérgico, à medida que o tubo é lentamente extraído. Ao restar cerca de 0,20 m de bucha de segurança dentro do tubo, deverá ser verificado se a armação ficou ancorada na base e não acompanha o tubo no seu içamento. Caso a ancoragem não tenha ficado perfeita, repete-se a operação tantas vezes quantas forem necessárias para que a armação permaneça imóvel enquanto o tubo é arrancado.

8.1.8.4 Concretagem do Fuste

A concretagem do fuste consiste na operação repetida de lançamento de uma caçamba de concreto de consistência adequada, extração parcial do tubo e apiloamento do concreto lançado mediante 3 golpes de martelo caindo de 0,50 a 1,00 m de altura. O comprimento da bucha de segurança será função das características do terreno, e deverá ser mantida de modo a garantir a estanqueidade dentro do tubo.

A concretagem da estaca será feita até cerca de 0,50 m acima da cota de arrasamento.

Muito importante nessa etapa é o controle de encurtamento da armadura. A taxa de encurtamento não deve sofrer grandes variações. Se há um aumento muito grande num determinado ponto é indício de que a armadura sofreu impacto do martelo sendo necessário então recravar o tubo reiniciando todo o processo de execução da estaca.

8.1.9 Preparo da Cabeça das Estacas

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As estacas moldadas no solo apresentam, em geral, um excesso de concreto em relação à cota de arrasamento, o qual deve ser retirado, com os mesmos cuidados indicados no item 8.1.5 (penúltimo parágrafo). É indispensável que o desbastamento do excesso de concreto seja levado até atingir o concreto de boa qualidade, ainda que isso venha a ocorrer abaixo da cota de arrasamento recompondo-se, a seguir, o trecho de estaca até essa cota. Na recomposição da estaca, é necessário que a seção emendada possa resistir a todas as solicitações que nela possam ocorrer durante o trabalho da estaca.

8.1.10 Controle da Execução

Para o controle da execução a CONTRATADA deverá manter na obra um registro completo de cravação das estacas através do preenchimento dos anexos:

• Tabela de resumo de estaqueamento tipo “FRANKI” (anexo no 1) • Boletim de execução de estacas tipo “FRANKI” (anexo no 2) • Boletim de controle efetivo da produção do concreto para estacas tipo

“FRANKI” e outros dados tais como: desaprumo e desvio da locação, qualidade dos materiais empregados, consumo de materiais por estaca, comportamento da armadura, deslocamento horizontal e levantamento de estacas por efeito de cravação de estacas vizinhas, anormalidades de execução.

Em cada obra dever-se-á tirar o diagrama de cravação e da base em pelo menos 10 % das estacas executadas, conforme descrito no item 8.1.7, sendo obrigatoriamente incluídas as estacas mais próximas aos furos de sondagens. A FISCALIZAÇÃO exigirá a seu critério que um certo número de estacas sejam escavadas abaixo da cota de arrasamento. Para cada obra, e desde que não especificado ao contrário, no mínimo uma estaca a cada grupo de 200 estacas executadas, ou fração, deverá ser ensaiada. Sempre que houver dúvida sobre uma estaca, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir comprovação de seu comportamento satisfatório. Se essa comprovação não for julgada suficiente e dependendo da natureza da dúvida a estaca deverá ser substituída ou seu comportamento comprovado através de prova de carga executada nos termos da NBR-12131. O ônus destes serviços será de obrigação da CONTRATADA.

8.1.11 Locação e Tolerâncias de Execução das Estacas

A locação dos eixos das estacas será de responsabilidade da CONTRATADA.

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8.1.11.1 Excentricidade Quanto às tolerâncias de cravação das estacas, deverão ser observadas as seguintes diretrizes:

• Para estacas isoladas não travadas em duas direções aproximadamente

ortogonais, será tolerado um desvio entre os eixos das estacas e o ponto de aplicação da resultante das solicitações do pilar, de 10 % do diâmetro da estaca.

É obrigatório na verificação da segurança à flambagem do pilar, levar em conta um acréscimo de comprimento da flambagem dependente das condições de engastamento da estaca.

• Para estacas isoladas travadas as vigas de travamento deverão ser

redimensionadas para a excentricidade real quando a mesma ultrapassar a 10% do diâmetro da estaca Quanto à flambagem a verificação deverá ser feita apenas quanto ao pilar.

• Para um conjunto de estacas alinhadas a excentricidade na direção do

plano das estacas deverá ser verificada a solicitação das estacas.

Havendo um acréscimo de no máximo 15 % da carga admissível de Projeto da estaca, a correção deverá ser feita mediante acréscimos da quantidade de estacas ou por recurso estrutural. Havendo ocorrência de excentricidade na direção normal do plano das estacas, deverá ser adotado o critério descrito para estacas isoladas não travadas.

• Para um conjunto de estacas não alinhadas deverá ser verificada a

solicitação em todas as estacas. Havendo acréscimos superiores a 15 % da carga admissível de Projeto, a correção deverá ser feita mediante acréscimo de estacas ou através de recurso estrutural.

8.1.11.2 Desvio de Inclinação Havendo desvios de verticalidade os critérios para avaliação do comprimento destes desvios serão os a seguir descritos:

• Sempre que uma estaca apresentar desvio angular em relação a posição

projetada deverá ser feita verificação de estabilidade, tolerando-se sem medidas corretivas um desvio de 1:100;

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• Em se tratando do grupo de estacas, a verificação deverá ser feita para o conjunto levando-se em conta a contenção do solo e as ligações estruturais.

TABELA No 1 CARACTERÍSTICAS DOS PILÕES PARA EXECUÇÃO DE ESTACAS TIPO “FRANKI”

Diâmetro Nominal da Estaca

(mm)

Carga Admissível

Nominal

(MN)

Massa Mínima do Pilão

(kN)

Diâmetro Mínimo do

Pilão

(mm)

Volume da Caçamba

Normalmente Utilizada

(litros)

Volume da Base

(litros)

Energia para Última Caçamba da Base

350

0,40 (sem armadura) 0,55 (com armadura)

15

220

90

90

1,5 MN.m para 90L

400 0,75 20 250 90 180 1,5 MN.m para 90L

500

1,3

28

310

90 ou 150

180 3,0 MN.m para 90L

ou 5,0 MN.m para 150L

600 1,7 30 380 150 300 5,0 MN.m para 150L Observação: As massas indicadas representam as mínimas aceitáveis. No caso de estacas de

comprimento acima de 15 m a massa mínima deve ser aumentada em função do comprimento.

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ANEXO NO1 – RESUMO DE ESTANQUEAMENTO TIPO FRANKI

ÁREA: TRECHO: FOLHA

VCP SUB-TRECHO:OBJETO: TABELA RESUMO DE ESTAQUEAMENTO TIPO FRANKI

ESTACA DIÂMETRO PESO DO COMPRIMEN- COTA DE COTA DE METROS NEGAS NÚMERO DE GOLPES COMPRIMEN- SOBRA DA AR- MARCA DO CONSUMO

DATA NO EXTERNO MARTELO TO CRAVADO CRAVAÇÃO ARRASA- NÃO CON- 10 a 1m 1 a 8m ALTURA DE QUEDA TO DA ARMA- MAÇÃO ACIMA OBSERVAÇÕES CIMENTO DE CON-DO TUBO (kg) (m) (m) MENTO CRETADOS (mm) (mm) PARA EXECUÇÃO ÇÃO DO ARRASA- UTILIZADO CRETO

(m) (m) (m) DA BASE (m) MENTO (m) (m3)

ENGo DA SUB EMPREITEIRA ENGo DA EMPREITEIRA ENGo DA FISCALIZAÇÃO

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ANEXO No 2 - BOLETIM DE EXECUÇÃO DE ESTACAS TIPO FRANKI

VCPÁREA:SUB-TRECHO:OBJETIVO:

TRECHO:

DATA: ___/___/___ FOLHA

GRÁFICO DE CRAVAÇÃO CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO E DA ESTACAPROF. No DE h QUEDA

(m) GOLPES (m) CARACTERÍSTICAS DO TUBO NEGAS 10 x 4 m 1 x 5 m0-0,5 DIÂMETRO (mm) (mm)1,0 COMPRIMENTO (m) BASE1,5 AUMENTO (m) P/MARCA GOLPES VOLUME h QUEDA2,0 MÁQUINA (m)2,5 CARACTERÍSTICAS DO PILÃO3,0 DIÂMETRO (mm)3,5 PESO (kg)4,0 COTA DE CRAVAÇÃO (m)4,5 COTA DE ARRASAMENTO (m)5,0 METROS CRAVADOS5,5 METROS CONCRETADOS6,0 SONDAGEM MAIS PRÓXIMA6,5 CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO7,0 CIMENTO TIPO: MARCA:7,5 No DO C.P. RUPTURA RUPTURA OBSERVAÇÕES8,0 AOS 7 DIAS AOS 28 DIAS8,59,09,510,010,511,011,512,012,513,013,514,014,515,015,516,016,517,017,518,018,519,019,520,020,521,021,522,022,5LEVANTAMENTO (mm) OBSERVAÇÕES:

ENGo DA SUB-EMPREITEIRA ENGo DA EMPREITEIRA ENGo DA FISCALIZAÇÃO

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8.2 ESTACÃO (ESTACAS DE ALTA CAPACIDADE DE CARGA)

8.2.1 Objetivo

A presente especificação estabelece as condições técnicas a serem observadas na construção de estaca de alta capacidade de carga de concreto moldada no local (estacão), utilizada ou não como elemento integrante de paredes de contenção de maciços para execução de obras escavadas a céu aberto.

8.2.2 Documento de Referência

NBR-6122 - Projeto e execução de fundações

8.2.3 Generalidades

Os trabalhos de execução dos estacões são de responsabilidade da CONTRATADA e abrangerão:

• o fornecimento dos equipamentos, materiais e mão-de-obra necessários às

escavações, assim como dos misturadores homogeneizadores e circuladores de lama bentonítica empregados para estabilizar as escavações a serem executadas nos diâmetros, e profundidades indicados no Projeto;

• o fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários

ao preparo dos concretos moldados no local conforme exigidos no Projeto, seu lançamento, adensamento, acabamento, proteção e cura, tudo de acordo com os procedimentos construtivos aprovados pela FISCALIZAÇÃO;

• a realização de ensaios de recebimento dos materiais, e de controle da

suspensão bentonítica, bem como o controle da execução dos concretos moldados no local.

Casos omissos, deverão ser submetidos à FISCALIZAÇÃO.

8.2.4 Materiais

8.2.4.1 Bentonita

A bentonita a empregar na preparação da suspensão aquosa deverá ser a sódica, capaz de formar gel tixotrópico. A bentonita sódica deverá atender às seguintes exigências: • finura (resíduo na peneira no 200): < 1 % • teor de umidade: < 15 % • limite de liquidez: > 440 %

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• viscosidade Marsh 1.500/1.000 da suspensão a 6 % em água destilada: > 40s • sedimentação da suspensão a 6 % em 24 horas: < 2 % • água separada por presso - filtração de 450cm3 da suspensão a 6 %, nos primeiros 30 minutos, com pressão de 0,7 MPa: < 18 cm3 • pH da água filtrada 7 a 9 • espessura do “cake” no filtro-prensa: < 2,5 mm Estas exigências deverão ser confirmadas sempre que houver mudança do fornecedor ou suspeita da qualidade da bentonita em cada partida recebida na obra.

8.2.4.2 Água

A água destinada à preparação da suspensão bentonítica, ao amassamento dos concretos moldados no local, deverá ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas: óleos, sais, ácidos, matéria orgânica e outras que possam interferir com as reações de hidratação do cimento ou afetar o bom adensamento do concreto devendo, ainda, atender aos seguintes limites:

• pH da água filtrada: 5,8 a 8 • matéria orgânica (expressa em oxigênio consumido): < 3 mg/l • resíduo sólido: < 5.000 mg/l

• sulfatos (expresso em íons SO4 --): < 300 mg/l

• cloretos (expresso em íons Cl-): < 500 mg/l • açúcar: < 5 mg/l

8.2.4.3 Materiais para Concreto

Os materiais que comporão as misturas a empregar na preparação dos concretos, destinados à execução dos estacões moldados no local deverão apresentar características e propriedades, conforme descrição a seguir:

8.2.4.3.1 Cimento

O cimento Portland deverá ser do tipo III ou II E-32 que atendam às exigências das NBR-5735 ou NBR-11578 da ABNT, respectivamente.

8.2.4.3.2 Agregados

Os agregados miúdos e graúdos deverão atender aos requisitos constantes da NBR-7211 e, ainda, não conter minerais que provoquem reação com os álcalis do cimento Portland, determinada conforme o método C1260 da ASTM (ensaio acelerado).

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8.2.4.3.3 Aditivos

Os aditivos, eventualmente utilizados na preparação dos concretos não poderão conter cloretos, que venham a provocar a corrosão das armaduras e deverão atender às exigências da NBR-11768. O uso de aditivos deverá receber a aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.

8.2.4.3.4 Aços

As barras e fios de aço de categoria CA-50 e CA-60, que serão utilizados nas bitolas e comprimentos indicados no Projeto para a execução das estruturas, deverão atender às exigências da NBR-7480. Quando indicado no Projeto, ou de acordo com a aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO, a soldagem das barras de aço deverá ser executada com eletrodo do tipo E 7018 de modo a não introduzir modificações nas características mecânicas das barras de aço. As soldagens efetuadas para finalidades construtivas serão executadas às expensas da CONTRATADA.

8.2.5 Composição dos Concretos

8.2.5.1 Concreto Para Execução dos Estacões

O concreto destinado à execução dos estacões moldados no local deverá apresentar consumo de cimento Portland, de 420 + 20 kg/m3 de concreto e relação água/cimento não superior a 0,48 l/kg e, ainda, atender as exigências contidas nos Desenhos de Projeto. Estes parâmetros somente serão modificados após efetuada análise de resultados dos ensaios experimentais, e com autorização da FISCALIZAÇÃO. Deverá, ainda, apresentar índice de consistência compatível para lançamento submerso compreendido entre 160 e 200 mm, medido de acordo com a NBR-7223 da ABNT.

8.2.6 Procedimentos Construtivos

8.2.6.1 Preparo da Suspensão Bentonítica

A suspensão bentonítica será obtida a partir da mistura de água e bentonita sódica, de modo a ser adequada para garantir a estabilidade da escavação em todas as etapas de execução, durante as quais, a FISCALIZAÇÃO efetuará os controles necessários indicados no item 8.2.8 desta Especificação.

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A quantidade de bentonita para obtenção da suspensão deverá ser de no mínimo 30 kg por m3 de água.

Os misturadores empregados no preparo da suspensão bentonítica deverão ser providos de aparelhos para medição da água adicionada e apresentar erro não maior que 3 % (três por cento). A medida da bentonita deverá ser efetuada através da adição de sacos inteiros, não se admitindo a mistura de frações.

A suspensão poderá ser executada de outra maneira, se houver conectados, ao misturador, dispositivos de homogeneização que permitam a expansão da bentonita e nos quais a viscosidade da suspensão seja constantemente controlada.

A suspensão somente poderá ser retirada do misturador quando não houver grumos visíveis de bentonita. Normalmente, a suspensão deverá expandir-se depois da mistura. São consideradas suspensões suficientemente expandidas aquelas que são utilizadas entre 12 e 24 horas após a mistura à temperatura ambiente.

Se o tempo de mistura for aumentado, de modo a se obter 90 % (noventa por cento) da viscosidade final, confirmada através de ensaios, não será necessário considerar o tempo de expansão.

Os equipamentos para homogeneizar a mistura, que provoquem a formação localizada de turbilhonamento, sem abranger o resto da mistura no reservatório, não serão considerados como equipamentos de homogeneização.

Caso seja utilizado reservatório de dimensões superiores a 3m3, deverá ser verificado se há ocorrência de sedimentação, principalmente em suspensões com pouca estabilidade ou em suspensões já utilizadas anteriormente.

Se o material sedimentado for regularmente misturado na suspensão, não haverá restrições à sua utilização. Caso contrário, os reservatórios deverão ser lavados a intervalos regulares e o material sedimentado retirado.

8.2.6.2 Escavação

Para evitar a comunicação entre duas escavações, adjacentes, a execução da escavação dos estacões deverá ser feita de modo alternado, não sendo permitida nova escavação caso a adjacente não esteja preenchida há, pelo menos, 24 horas. O equipamento utilizado nas escavações deverá ter diâmetro para a execução da escavação dos estacões conforme indicado nos Desenhos de Projeto.

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A escavação do furo será mecânica, devendo nos 2 primeiros metros empregar segmento-guia. A continuidade da escavação será executada sem proteção, utilizando-se, para tanto, suspensão bentonítica para estabilização das paredes do maciço escavado.

Este intervalo de tempo somente poderá ser modificado pela FISCALIZAÇÃO, após verificar e avaliar as condições particulares do maciço em escavação.

O nível da suspensão bentonítica deverá ser mantido, permanentemente, até o topo dos estacões escavados.

Havendo paralisação dos serviços, exigindo que a suspensão permaneça muito tempo na escavação, esta deverá ser mantida até o topo da escavação, preferivelmente ao nível do segmento-guia.

Nessa condição, deverá ser mantido pessoal técnico para que numa eventual emergência, possa ser adicionada mais suspensão bentonitica na escavação, quando necessário, ou para manter a sua homogeneidade. Não poderá ser adicionada água pura à suspensão bentonítica, no estacão escavado. Se a escavação do estacão for preenchida com lama já utilizada na escavação do estacão adjacente, que está sendo concretado, deverão ser tomadas providências para impedir que impurezas, tais como pasta de cimento ou concreto extravasem para a nova escavação. O reaproveitamento da lama já utilizada deverá ser interrompido, logo que sejam observadas impurezas, mesmo quando houver controle de laboratório. Normalmente avalia-se que surjam impurezas de cimento na suspensão, até 1 m acima da superfície do concreto.

Por precaução, deverá ser providenciado pelo menos o dobro da quantidade necessária de lama para preencher a escavação.

Nos casos de emergência, em que se fizer necessário o preenchimento de uma escavação, este deverá ser feito com argamassa fluída e pobre em aglomerante, e em quantidade suficiente, de modo a possibilitar sua colocação imediatamente na escavação.

A argamassa será composta pela mistura em massa na proporção de 1 parte de cimento, 1 parte de cal hidratada e 16 partes de areia seca e água em quantidade não superior a 1,6 partes, de modo a obter a condição de autoadensável. Na eventual ocorrência deste caso, os trabalhos de escavação somente serão retomados depois de obtida resistência da

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argamassa de no mínimo 1,0 MPa, medida em corpos de prova de 5x10 cm, de modo a não oferecer riscos à continuidade da escavação.

Concluída a escavação, deverá ser certificado pela FISCALIZAÇÃO, que a mesma esteja limpa no fundo e que o tipo de solo é aquele previsto no Projeto Não havendo tal confirmação a escavação deverá prosseguir até obtenção da condição de assentamento do estacão prevista no Projeto. A CONTRATADA será obrigada a definir o(s) local(is), a(s) metodologia(s) para lançar o material escavado e a lama bentonítica utilizada e executá-los de modo a atender as leis municipais e/ou estaduais sem comprometer o meio ambiente. De nenhuma forma será admitido o lançamento de materiais escavados ou de suspensão bentonítica nas galerias de águas pluviais ou nas redes de esgotos. Havendo constatação dessa ocorrência pela FISCALIZAÇÃO, os serviços de desobstrução, limpeza e remoção destes materiais serão executados pela CONTRATADA e sem ônus à VCP.

8.2.6.3 Execução da Concretagem

Antes do início da concretagem, deverá ser removida a lama residual do fundo da escavação e misturada à suspensão para torná-la homogênea. Esta mistura deverá ser executada de modo a abranger todo o estacão, desde a superfície até o fundo.

Adicionalmente, deverá ser controlado o teor de areia, através do ensaio indicado no item 8.2.8.1.4, verificando, assim, se a suspensão é adequada ao processo de concretagem. Os estacões que apresentarem suspensão de lama bentonítica com características adequadas, deverão ser concretadas imediatamente. Não deverá ocorrer intervalo superior a 5 horas entre o final do processo de homogeneização ou o final da escavação e o início da concretagem. Para controlar o volume de concreto lançado no estacão deverão ser efetuados os controles contidos no anexo no 2 desta especificação.

8.2.6.4 Colocação da Armadura no Estacão

A armadura será colocada no estacão em gaiolas pré-fabricadas. A armadura não deverá ficar imersa na suspensão de bentonita por mais de 2 horas, sem que a concretagem seja executada.

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É obrigatória a instalação de espaçadores antes da colocação da gaiola na escavação, garantindo assim o cobrimento de 5cm da armadura, conforme indicado nos Desenhos de Projeto. Os espaçadores deverão ser circulares, dotados de furo central, para facilitar as operações de descida da gaiola na escavação e não permitindo a sua remoção dos locais de fixação. Serão, ainda, pré-fabricados no pátio de armação empregando argamassa composta em massa por 1 parte de cimento:3 partes de areia e 0,5 partes de água. Os sistemas de caranguejos, espaçadores e gabaritos necessários à montagem das gaiolas, devem ser tais que não impeçam a passagem do tubo metálico de concretagem. Caso o comprimento da gaiola supere 25m e havendo a necessidade de sub-divisão deste comprimento, a FISCALIZAÇÃO poderá autorizar a sua partição, desde que mantidos os traspasses da armadura, com a perfeita união entre as seções.

A CONTRATADA optando pela solidarização das barras através de solda com eletrodo, este deverá ser do tipo E 7018 e efetuada com 4 segmentos de cordões singelos, sem ônus para a VCP, conforme ilustrado na figura 1 seguinte:

R 0,6R

solda

15 cm

15 cm

15 cm

Fig.1 - Detalhe de solda para emenda de barras

A CONTRATADA deverá prever e empregar sistema que impeça a flutuação da armadura durante o processo de concretagem.

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8.2.6.4.3 Concretagem

Concluída a colocação e o posicionamento da armadura, o concreto não deverá ser lançado diretamente sobre a suspensão, mas sim introduzido na escavação através de um tubo metálico tipo “tremie” liso e de comprimento tal que atinja o fundo da escavação. O tubo de diâmetro entre 0,20 e 0,30 m, liso em ambas as faces, deverá ser perfeitamente estanque e estar limpo, sem incrustações, quando da sua utilização.

Para que o concreto não seja contaminado pela lama bentonítica, previamente ao lançamento do concreto, deverá ser colocada no tubo de aço uma bola de borracha que será expulsa à medida que o concreto for sendo lançado e o tubo inicialmente alçado de 10 a 20 cm.

O concreto deverá ser lançado continuamente, mantendo-se sempre a extremidade inferior do tubo imersa, entre 1,5 e 2,0 m no concreto.

O lançamento do concreto deverá ser contínuo e sem interrupções, até 0,50 m acima da cota de arrasamento indicada no Projeto. A velocidade de subida do concreto deverá ser de 8 m/hora, desde que não ocorra deslocamento ou flutuação da armadura.

Havendo tal ocorrência a CONTRATADA deverá reduzir a velocidade de lançamento do concreto ou instalar dispositivos que impeçam a sua flutuação.

Caso a FISCALIZAÇÃO julgar necessária a remoção de uma porção maior que 0,50 m, esta e a correspondente reposição será efetuada sem ônus para a VCP. A CONTRATADA deverá dispor de todos os equipamentos necessários, para garantir o cumprimento desta Especificação, bem como para permitir o rigoroso controle da execução destes serviços.

8.2.7 Tolerâncias

A CONTRATADA deverá tomar todas as medidas necessárias, quanto ao equipamento e operadores, no sentido de minimizar os desvios do estacão em relação à sua posição teórica de Projeto. O desvio máximo admissível é de 1 % (um por cento) na vertical. No caso de se observarem desvios superiores ao estipulado, a CONTRATADA deverá proceder a todas as medidas corretivas sem ônus para a VCP. Estas medidas corretivas não deverão ser executadas sem prévia anuência da FISCALIZAÇÃO.

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8.2.8 Controle da Qualidade

Com base nos requisitos abaixo relacionados a CONTRATADA implantará e executará um programa de controle da qualidade, que será auditado pela FISCALIZAÇÃO, devendo incluir todas as exigências contidas nesta Especificação.

8.2.8.1 Suspensão Bentonítica

Os resultados dos ensaios de controle da qualidade da suspensão, recém misturada ou reaproveitada, a seguir relacionados e resumidos na tabela 1, deverão ser registrados em formulário conforme o Anexo 1 desta Especificação.

8.2.8.1.1 Massa Específica da Suspensão

A massa específica é responsável pelo equilíbrio hidrostático dentro da escavação. A mesma deverá ser fixada sempre pela CONTRATADA, em função do tipo de solo existente no local, da profundidade do lençol freático e do comprimento do estacão a ser escavado.

A massa específica da suspensão deverá situar-se entre 1.030 kg/m3 e 1.100 kg/m3 sendo obtida pela expressão:

γ =MV

onde,

M = massa da amostra de suspensão bentonítica; V = volume da amostra de suspensão bentonítica.

8.2.8.1.2. Viscosidade da Suspensão

A viscosidade caracteriza o comportamento reológico da suspensão, importante para garantir a estabilidade dos grãos individuais nas paredes da escavação. Adicionalmente, serve também para detetar uma eventual contaminação da suspensão. A viscosidade deverá ser determinada pelo tempo de escoamento de um dado volume de suspensão bentonítica através do funil de Marsh. A viscosidade Marsh da suspensão bentonítica, durante a escavação, deverá estar compreendida entre 30 e 90 s.

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8.2.8.1.3 Sedimentação

Para confirmar a manutenção da estabilidade do gel formado pela expansão da bentonita, deverá ser medida a sedimentação da suspensão, que não deverá superar a 4%. A medida da sedimentação será feita pelo preenchimento de uma proveta graduada com 1000ml de suspensão bentonítica, e assim permanecendo durante 24 horas. O percentual de sidimentação será obtido pela relação:

sV V

Vxf i

i% =

−100 onde;

Vi = volume inicial da suspensão = 1000 ml; Vf = volume final da suspensão tomado no topo do material sedimentado.

8.2.8.1.4 Teor de Areia no Fundo da Escavação

O excesso de areia na suspensão ou no fundo da escavação, possibilita a formação de bolsões de areia dentro do concreto. Com vistas a contribuir para que não ocorra esse risco, o teor de areia no fundo da escavação deverá ser controlado imediatamente antes do início da concretagem, e não deverá ser maior que 3 % (em massa).

O conteúdo de areia será determinada pela massa do material retido na peneira no 200 para uma amostra de suspensão de bentonita, retirada, da última camada escavada, através de amostrador de mais ou menos 1.300 cm3. O percentual do teor de areia (a%) é obtido pela relação:

8.2.8.1.5 Alcalinidade

Durante a execução dos trabalhos de execução dos estacões, deverão ser efetuados ensaios de alcalinidade da suspensão de bentonítica através de indicadores, papel tornassol ou escala de cores. O pH correspondente deverá situar-se entre 7 e 11.

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8.2.8.1.6 Espessura do “cake”

A espessura de “cake” medida no filtro-prensa não deverá superar a 2,0 mm.

8.2.8.2 Controle dos Materiais Componentes

O controle dos materiais componentes dos concretos deverá ser efetuado nos termos da NBR-12654 da ABNT.

8.2.8.3 Concreto Moldado no Local

O critério de controle da qualidade do concreto moldado no local, deverá ser efetuado nos termos do item 5.8.2 da NBR-12655 da ABNT, permitindo, assim, a liberação individual de cada estacão executado, uma vez que individualmente não há volume suficiente para a formação de lotes com amostragem parcial.

TABELA 1: RESUMO DAS EXIGÊNCIAS DA SUSPENSÃO BENTONÍTICA

DETERMINAÇÃO EXIGÊNCIA (À 20oC) MÉTODO DE ENSAIO

Massa específica 1.030 a 1.100 kg/m3 Balança de lama

Viscosidade 30 a 90 segundos Cone de Marsh

Sedimentação ≤ 2% Proveta graduada

Teor de areia < 3% Frasco de areia

pH 7 a 11 Indicador

Espessura do cake < 2,0 mm Presso-filtro

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Anexo 1

Boletim de Controle: Do Estacão

Trecho Subtrecho Bloco Lado no

Características da Suspensão

1.- Material:

. Procedência: Lote no: 2.- Dosagem: . Bentonita: Água: 3.- Alcalinidade: pH: 4.- Sedimentação (suspensão 1000 ml após 24 horas): 5.- Massa Específica:

Amostra ”A” Amostra “B” Amostra “C” Massa bruta: Massa bruta: Massa bruta: Massa tara: Massa tara: Massa tara:

Massa líquida: Massa líquida: Massa líquida: Volume amostra: Volume amostra: Volume amostra:

γA = γB = γC = Massa Específica Média =

6.- Viscosidade: . Amostra do misturador: segundos . Amostra do painel (1/2 altura): segundos 7.- Porcentagem de Areia (a%):

Amostra ”A” (Fundo) Amostra “B” (1/2 alt.) Amostra “C” (3/4 alt.) Massa bruta: Massa bruta: Massa bruta: Massa tara: Massa tara: Massa tara:

Massa líquida: Massa líquida: Massa líquida: Massa peneira “200”: Massa peneira “200”: Massa peneira “200”:

a% A= A% B = a% C = Porcentagem Média de Areia a% M=

Data do Ensaio / / Técnico: .

Operador: .

Observações

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BOLETIM DE EXECUÇÃO DE ESTACAS ESCAVADAS

VCP OBRA:LOCAL:CLIENTE:

Anexo 2

CARACTERÍSTICAS DA ESTACA NO PILAR NO DATA DA EXECUÇÃO ___/___/___DIÂMETRO DIÂMETRO COMPRIM. COTA DO TOPO COTA DO FUN- COTA DE AR- COTA DE PARA- COTA DE APO- COTA DE ALTURADA CAMISA DO FURO DA CAMISA DA CAMISA DO DA CAMISA RASAMENTO DA DO CONCR. IO PREVISTA APOIO REAL CONCRETADA

FERRAGEM LONGITUDINAL ∅ ( kg/ml) OBS:ESTRIBO QUANTIDADE/ML. ∅ ( kg/ml)TOTAL ml x kg/ml kg

HISTÓRICO DA PERFURAÇÃO SONDAGEM MAIS MATERIALPRÓXIMA NO ESCAVADO

COTA COTA TIPO DE TERRENO COTA COTA TIPO DE

TERRENO

ANTES DA DESARENAÇÃO DEPOIS DA DESARENAÇÃO

% DE AREIA _________________ % DE AREIA ________________

DENSIDADE_________________ DENSIDADE________________

VISCOSIDADE _______________ VISCOSIDADE ______________

P.H. ________________________ P.H. _______________________TEMPO DE DESARENAÇÃO ______

CAMI NO DA VOL. HORÁRIO/CONCRETO PROFUNDIDADE PROFUN. DENTRO SUBIDA TEÓRI- SUBIDA PROFUND. DO TUBO FICHA DO TUBO RESIST. DO(m) TUBO CONCRETO REAL DO DE CONCRETO

NHÃO NOTA FORN. SAÍDA INÍCIO FIM DO ANTES DEPOIS ANTES DEPOIS CA DO CON- CONCR. ANTES DEPOIS ANTES DEPOIS CONCRETO fc28

FISCAL (m 3) USINA LANÇA LANÇA LANÇA LANÇA LANÇA LANÇA CRETO (m) (m) LANÇA LANÇA LANÇA LANÇA kg/cm 2

123456789

101112131415

VOLUME REAL VOLUME TEÓRICO DIFERENÇA TOTAL % A MAIS DE CONCRETO TRAÇO DE CONCRETO

m3 m3 m3

DATA EXECUTOR DATA CONSTRUTOR DATA

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8.3 ESTACAS PRÉ-MOLDADAS

8.3.1 Objetivo

Esta Especificação tem por objetivo estabelecer as condições técnicas para a execução de fundações em estacas pré-moldadas de concreto.

8.3.2 Documentos de Referência

NBR-6122 - Projeto e execução de fundações

8.3.3 Condições Gerais

As condições aqui se aplicam aos 3 tipos de estacas: • convencional • concreto armado centrifugado • concreto protentido As estacas deverão ser executadas obedecendo as exigências estabelecidas no Projeto. Os casos omissos, deverão ser submetidos à FISCALIZAÇÃO/Projeto. A adoção de normas específicas internacionais não mencionadas nesta Especificação deverá ser previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

8.3.4 Aceitação de Estacas

A CONTRATADA deverá comprovar a qualidade do concreto, e de seus materiais constituintes, utilizado na produção das estacas, através de certificados com os resultados dos ensaios realizados, inclusive de resistência à compressão simples, expedidos por firma ou instituição aceita pela FISCALIZAÇÃO. Serão consideradas defeituosas as estacas que apresentarem fissuras visíveis que se estendam por toda a seção transversal, ou quando acusarem qualquer defeito que, a juízo da FISCALIZAÇÃO, afete a sua resistência, ou vida útil. É de responsabilidade da CONTRATADA a substituição das estacas consideradas defeituosas pela FISCALIZAÇÃO. A utilização das estacas será autorizada pela FISCALIZAÇÃO somente se a sua fabricação apresentar pelo menos 28 dias de idade.

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8.3.5 Equipamento de Cravação

Os equipamentos de cravação, acessórios e técnicas empregadas na cravação das estacas, deverão atender a esta Especificação e ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Antes das estacas serem cravadas, a CONTRATADA deverá fornecer informações detalhadas sobre o equipamento e acessórios que pretende usar nas operações de cravação, para que a FISCALIZAÇÃO forneça aprovação por escrito. Tais informações deverão mencionar as técnicas de cravação, bem como a seqüência de operações a ser seguida pela CONTRATADA. Os equipamentos, os acessórios e as técnicas de execução estarão sujeitos a aprovação da FISCALIZAÇÃO, mesmo durante a cravação das estacas e, se necessário, poderão ser mencionados para alcançar a penetração requerida, ou para evitar quaisquer danos às estacas. O equipamento de cravação para as estacas de concreto deverá ser composto por um martelo devidamente aprovado. A cravação será executada por bate-estacas, cujo tipo de peso do martelo tiverem sido aprovados pela FISCALIZAÇÃO. De preferência, as estacas deverão ser cravadas com o tipo mais pesado de bate-estaca disponível e que possa garantir o máximo de cravação sem causar dano à estaca. Quando for usado martelo de gravidade para cravação de estacas de carga admissível de até 1 MN (100tf), este deverá ter peso igual ao da estaca, ou maior, sendo neste caso no máximo igual a 1,5 vezes o peso da estaca. Em qualquer caso, a altura da queda do martelo não deverá ser superior a 1,20m. Para estacas com carga admissível superior a 1MN (100tf) a escolha do equipamento deverá ser efetuada com base nos critérios de Projeto da estaca. Todo o bate-estaca utilizado na cravação das estacas, deverá dispor de guias.

Quando forem utilizados bate-estacas dotado de motor à explosão, acionados por combustível Diesel, só serão aceitos aqueles cujo peso do pistão for, no mínimo 1/3 do peso da estaca utilizada. Este equipamento deverá estar em bom estado de funcionamento, de modo a possibilitar a aplicação da energia nominal prevista. A FISCALIZAÇÃO somente aceitará o equipamento no canteiro acionados por motor após executar teste de eficiência conforme descrito a seguir:

• Com o bate-estacas em funcionamento, verificar se os graus de combustão saem

exclusivamente pelos labirintos laterais destinados para este fim. Caso a fumaça saia pelo topo do pistão, ou outra parte qualquer não prevista, o bate-estacas será rejeitado.

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• Com a bomba Diesel desligada, existindo apenas ar na câmara de combustão, levantar o pistão mecanicamente a 1m e então deixá-lo cair. O pistão deverá dar um pancada inicial e outras sucessivamente amortecidas pelo colchão de ar existente na câmara. Caso haja perda de ar, o bate-estacas será rejeitado.

Outros equipamentos e instrumentos requeridos, aqui não descritos, deverão ser adequados para o uso pretendido, e deverão ser submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

8.3.6 Armazenamento e Manuseio de Estacas O armazenamento e manuseio de estacas deverão ser feitos de modo a não ocasionar flexões ou provocar trincas, lascas ou quaisquer defeitos nas mesmas. Quando forem constatados defeitos nas estacas que não possam ser utilizadas a FISCALIZAÇÃO recusará as mesmas, e as despesas pela substituição dos elementos recusados correrão por conta exclusiva da CONTRATADA.

8.3.7 Determinação do Comprimento das Estacas

O comprimento previsto das estacas, com base nos resultados das sondagens, indicado nos Desenhos de Projeto, tem valor informativo aproximado. O comprimento real executado, de responsabilidade da CONTRATADA, deverá ser confirmado pela FISCALIZAÇÃO. Resultados mais coerentes serão obtidos a partir de estacas de prova. Para que as armaduras longitudinais (diâmetro φ) possam ser embutidas nos blocos de fundação, as cabeças das estacas deverão ficar (55 x φ) cm acima da cota de arrasamento prevista. Caso a cabeça de uma estaca fique abaixo da cota de arrasamento, a FISCALIZAÇÃO poderá autorizar a complementação, de acordo com o Projeto. Qualquer outra solução poderá ser apresentada pela CONTRATADA e somente será executada se houver a devida aprovação da FISCALIZAÇÃO.

8.3.8 Estacas de Prova

A critério da FISCALIZAÇÃO, para definir em cada local o comprimento correto das estacas a serem cravadas, a CONTRATADA deverá cravar estacas de prova. As estacas de prova deverão ser determinadas pela FISCALIZAÇÃO. Em cada estaca de prova deverá ser tirado um diagrama de cravação. As estacas de prova deverão ser cravadas com o mesmo bate-estacas que será utilizado para o estaqueamento e a critério da FISCALIZAÇÃO, poderão fazer parte da estrutura definitiva.

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A FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de solicitar a recravação de qualquer estaca de prova ou estaca definitiva, quando isso se tornar necessário, para confirmar seu comprimento ou capacidade. O intervalo de tempo entre a cravação original e a recravação deverá ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

8.3.9 Locação e Tolerâncias de Cravação das Estacas

A locação dos eixos das estacas será de responsabilidade da CONTRATADA. Quanto às tolerâncias de cravação das estacas deverão ser observadas as seguintes diretrizes:

• Para estacas isoladas e não travadas o desvio entre os eixos da estaca e o ponto

de aplicação da resultante das solicitações do pilar não poderão exceder a 10% do diâmetro da estaca. Havendo desvio superior ao acima fixado, a correção da excentricidade deverá ser feita através de recurso estrutural.

• Para estacas isoladas travadas, as vigas de travamento deverão ser

dimensionadas para a excentricidade existente, quando esta superar a 10% do diâmetro da estaca.

• Para um conjunto de estacas alinhadas, se for constatada excentricidade na

direção do plano das estacas, deverá ser efetuada a verificação da solicitação nas estacas, provocada por esta condição. Havendo acréscimo superior a 15% da carga admissível de Projeto, a correção deverá ser feita por acréscimo da quantidade de estacas já cravadas ou por recursos estruturais.

• Para um conjunto de estacas não alinhadas, deverá ser verificada a solicitação

em todas as estacas. Havendo acréscimos superiores a 15% da carga admissível de Projeto a correção deverá ser feita mediante cravação de mais estacas ou através de recursos estruturais.

A verificação da verticalidade de cada estaca deverá ser feita imediatamente antes do início da cravação, e, durante a cravação, de acordo com a natureza do terreno a critério da FISCALIZAÇÃO.

Será admitido desvio angular de no máximo 1% em relação à posição de Projeto. A tolerância para a diferença entre cotas de assentamento de estacas de um mesmo bloco será, no máximo, igual ao valor da distância entre os eixos das estacas. Concluída a cravação das estacas deverá ser feita verificação da estrutura para avaliar a influência das conseqüências das tolerâncias das estacas na estrutura.

8.3.10 Cravação de Estacas

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A cravação será executada por bate-estacas que foram previamente examinados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. As estacas não deverão ser cravadas antes de terminados os serviços de terraplanagem, a menos que haja autorização da FISCALIZAÇÃO.

Quando a natureza da cravação for tal que ocasione avarias na cabeça das estacas, as mesmas deverão ser protegidas por um anel de aço do tipo aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Quando a área de cabeça de qualquer estaca for maior que o martelo, deverá ser usado um anel adequado para distribuir uniformemente o golpe, evitando deste modo, tanto quanto possível, a tendência de rachar ou fragmentar a estaca. Durante a cravação das estacas pré-moldadas de concreto, deverá ser usado um coxim adequado entre o cabeçote do bate-estacas e a cabeça da estaca. A espessura do coxim deverá variar em função da energia do bate-estacas e da resistência encontrada na cravação.

Quando necessário, deverá ser usado um coxim adicional. Os coxins deverão ser inspecionados regularmente, não devendo ser permitido o emprego de coxim que tenha perdido sua forma inicial e sua consistência natural. Deverão ser tomadas precauções no sentido de evitar a ruptura da estaca, ao atingir qualquer obstáculo que torne difícil a sua penetração. A critério da FISCALIZAÇÃO, esses obstáculos deverão ser removidos.

Em função do tipo de equipamento de cravação a ser empregado, peso do martelo, do capacete e da estaca, será determinada pela CONTRATADA a “nega” admissível a ser obedecida, que deverá ser previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO. As estacas serão cravadas, em cada caso, até a “nega” aprovada pela FISCALIZAÇÃO, devendo a mesma ser obtida sempre com o mesmo martelo. No bate-estacas de queda livre, durante a determinação da “nega”, o martelo deverá ter altura de queda livre de 1m. Emendas de estacas poderão ser executadas somente quando aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. A cravação das estacas com auxílio de suplementos só será permitida quando expressamente autorizada pela FISCALIZAÇÃO. Havendo utilização de suplementos os índices de “nega” deverão ser corrigidos Para toda estaca danificada nas operações de cravação devido a defeitos internos, de cravação, ou com seu topo abaixo da cota de arrassamento prevista, a

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CONTRATADA poderá adotar um dos procedimentos abaixo relacionados, conforme instruções da FISCALIZAÇÃO, e sem ônus à VCP.

• arrancamento da estaca , preenchimento do furo deixado pela mesma com areia

e cravação de outra no mesmo local; • cravação de uma ou mais estacas adjacentes em substituição à defeituosa; • emenda da estaca em extensão suficiente para atender o Projeto.

8.3.11 Corte de Estacas

Terminada a cravação e verificado o índice de “nega” em todas as estacas de um mesmo bloco de fundação, a FISCALIZAÇÃO autorizará o corte das estacas em altura de cerca de 0,80m acima da cota de arrasamento.

O corte das estacas deverá ser feito manualmente e sempre normalmente ao eixo. Para a concretagem do bloco de fundação, deverá ser removido o concreto existente nas estacas acima do nível de arrasamento, deixando a armadura livre e limpa para ser embutida no bloco de fundação. Esses cortes deverão ser feitos com ponteiras na direção perpendicular ao eixo da estaca, deixando-se plana a superfície do topo, após o corte. Se necessário, deverão ser realizadas escavações para a execução dos cortes.

8.3.12 Emendas de Estacas

As estacas deverão sempre que possível, ser inteiras. Quando não for possível evitar emendas, estas deverão ser feitas de acordo com os detalhes propostos pela CONTRATADA e previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO. As emendas, qualquer que seja o tipo, deverão transmitir adequadamente os esforços totais previstos para as estacas. Fissuras, desprendimentos de material, ou quaisquer outros sinais de defeitos na emenda serão motivo de rejeição. Se a emenda for danificada no reinicio da cravação deverá ser removida e refeita. O módulo superior da estaca deverá ser fabricado especialmente para essa finalidade.

8.3.13 Controle de Cravação

O controle da cravação será feito através de diagrama de cravação e das “negas” observadas. Deverá ser feito o diagrama de cravação para, pelo menos, 10% das estacas da obra. Esses dados deverão constar de boletim que deverá ser preenchido pela CONTRATADA, e uma das vias entregue à FISCALIZAÇÃO.

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As estacas serão cravadas até atingir o valor da “nega” aprovada pela FISCALIZAÇÃO. A “nega” expressa em milímetros para os últimos 10 golpes do martelo deverá ser confirmada em mais duas determinações subsequentes. Será assumido como valor de “nega” o resultado da primeira determinação.

8.3.14 Registro das Operações de Cravação

A CONTRATADA deverá fazer um registro completo da cravação da cada estaca, do qual constará:

• Data de cravação (de início e fim). • Número e localização da estaca, identificando o número do desenho, estrutura,

apoio, etc. • Dimensões (diâmetro, comprimento, etc.).

• Cota do terreno no local da cravação. • Cota de arrasamento. • Comprimento cravado da estaca. • Comprimento real entre ponta e arrasamento. • Sobra acima do arrasamento ou suplemento. • Tempos de interrupção da operação, suas causas e hora em que a mesma

ocorreu.

• Descrição do martelo, incluindo tipo, modelo, peso e altura de queda ou energia nominal.

• Descrição do suplemento, incluindo peso e comprimento. • Observações especiais que se fizerem necessárias. • Uma via de cada boletim será fornecida à FISCALIZAÇÃO.

8.3.15 Provas de Carga

Sempre que houver dúvida sobre uma estaca, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir comprovação de seu comportamento satisfatório. Se esta comprovação não for julgada suficiente, e dependendo da natureza da dúvida, a estaca deverá ser substituída, ou seu comportamento comprovado através da execução de prova de carga, observando as diretrizes da NBR-12131.

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O ônus dessa prova de carga ocorrerá por conta da CONTRATADA.

8.4. ESTACAS ESCAVADAS E INJETADAS (ESTACA TIPO RAIZ)

8.4.1. OBJETIVO

A presente especificação estabelece as condições técnicas a serem observadas na construção de estacas escavadas executadas através de injeção de argamassa (Estaca tipo Raiz), utilizada em conjunto ou isoladamente, como fundação de edificações ou base de equipamentos.

8.4.2. DOCUMENTO DE REFERÊNCIA

NBR-6122 - Projeto e execução de fundações

8.4.3. GENERALIDADES

Os trabalhos de execução das estacas tipo raiz são de responsabilidade da CONTRATADA e abrangerão:

• o fornecimento dos equipamentos, dos tubos metálicos necessários para o

revestimento da perfuração, de todos os materiais e mão-de-obra necessários às escavações, assim como dos misturadores homogeneizadores e circuladores de lama bentonítica quando empregados para estabilizar as escavações a serem executadas nos diâmetros, e profundidades indicados no Projeto;

• o fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários

ao preparo da lama bentonítica, da argamassa a ser injetada no local e das armaduras de aço conforme exigidos no Projeto, bem como a sua injeção, tudo de acordo com os procedimentos construtivos aprovados pela FISCALIZAÇÃO;

• a realização de ensaios de recebimento dos materiais, e de controle da

suspensão bentonítica, bem como o controle da execução das argamassas executadas no local.

Casos omissos, deverão ser submetidos à FISCALIZAÇÃO.

8.4.4. MATERIAIS

8.4.4.1. Bentonita

A bentonita a empregar na preparação da suspensão aquosa deverá ser a sódica, capaz de formar gel tixotrópico.

A bentonita sódica deverá atender às seguintes exigências:

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• finura (resíduo na peneira no 200): < 1 % • teor de umidade: < 15 % • limite de liquidez: > 440 % • viscosidade Marsh 1.500/1.000 da suspensão a 6 % em água destilada: > 40 s • sedimentação da suspensão a 6 % em 24 horas: < 2 % • água separada por presso - filtração de 450cm3 da suspensão a 6 %, nos primeiros 30 minutos, com pressão de 0,7 MPa: < 18 cm3 • pH da água filtrada 7 a 9 • espessura do “cake” no filtro-prensa: < 2,5 mm

Estas exigências deverão ser confirmadas sempre que houver mudança do fornecedor ou suspeita da qualidade da bentonita em cada partida recebida na obra.

8.4.4.2. Água

A água destinada à preparação da suspensão bentonítica e ao amassamento das argamassa injetadas no local, deverá ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas: óleos, sais, ácidos, matéria orgânica e outras que possam interferir com as reações de hidratação do cimento ou afetar o bom adensamento da argamassa devendo, ainda, atender aos seguintes limites:

• pH da água filtrada: 5,8 a 8 • matéria orgânica (expressa em oxigênio consumido): < 3 mg/l • resíduo sólido: <5.000 mg/l

• sulfatos (expresso em íons SO4 --): < 300 mg/l

• cloretos (expresso em íons Cl-): < 500 mg/l • açúcar: < 5 mg/l

8.4.4.3. Materiais para Argamassa de Injeção

Os materiais que comporão as misturas a empregar na preparação da argamassa, destinada à execução das injeções no interior da escavação deverão apresentar características e propriedades, conforme descrição a seguir:

8.4.4.3.1. Cimento

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O cimento Portland deverá ser do tipo III ou II E-32 que atendam às exigências das NBR-5735 ou NBR-11578 da ABNT, respectivamente.

8.4.4.3.2. Agregado Miúdo

O agregado miúdo deverá atender aos requisitos constantes da NBR-7211 e, ainda, não conter minerais que provoquem reação com os álcalis do cimento Portland, determinada conforme o método C1260 da ASTM (ensaio acelerado).

8.4.4.3.3. Aditivos

Os aditivos, eventualmente utilizados na preparação da argamassa não poderão conter cloretos, que venham a provocar a corrosão das armaduras e deverá atender às exigências da NBR-11768. O uso de aditivos deverá receber a aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.

8.4.4.4. Aços

As barras e fios de aço de categoria CA-50 e CA-60, que serão utilizados nas bitolas e comprimentos indicados no Projeto para a execução das armaduras das estacas raiz, deverão atender às exigências da NBR-7480. Quando indicado no Projeto, ou de acordo com a aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO, a soldagem das barras de aço de categoria CA-50 deverá ser executada com eletrodo do tipo E 7018 de modo a não introduzir modificações nas características mecânicas das barras de aço.

8.4.5. COMPOSIÇÃO DA ARGAMASSA

A argamassa utilizada na execução das estacas raiz, moldadas no local, deverá apresentar consumo de cimento Portland, de 780 + 20 kg/m3 de argamassa e relação água/cimento não superior a 0,48 l/kg e, ainda, atender às exigências contidas nos Desenhos de Projeto. Estes parâmetros somente serão modificados após efetuada análise de resultados dos ensaios experimentais, e com autorização da FISCALIZAÇÃO. Quando a argamassa for executada no próprio canteiro de obras a umidade da areia deverá der determinada, obrigatoriamente, a cada novo recebimento de areia e a cada período (manhã e tarde) de trabalho. A quantidade de água resultante desta umidade será descontada do total a ser lançado na betoneira.

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8.4.6. Procedimentos Construtivos

8.4.6.1. Preparo da Suspensão Bentonítica Quando julgado necessário pela CONTRATADA e aprovada pela FISCALIZAÇÃO o emprego de suspensão bentonítica, a sua preparação será obtida a partir da mistura de água e bentonita sódica, de modo a ser adequada para garantir a estabilidade da escavação em todas as etapas de execução, durante as quais, a FISCALIZAÇÃO efetuará os controles necessários indicados no item 8.4.8 desta Especificação. A quantidade de bentonita para obtenção da suspensão deverá ser de no mínimo 30 kg por m3 de água.

Os misturadores empregados no preparo da suspensão bentonítica deverão ser providos de aparelhos para medição da água adicionada e apresentar erro não maior que 3 % (três por cento). A medida da bentonita deverá ser efetuada através da adição de sacos inteiros, não se admitindo a mistura de frações. A suspensão poderá ser executada de outra maneira se houver conectados ao misturador, dispositivos de homogeneização que permitam a expansão da bentonita e nos quais a viscosidade da suspensão seja constantemente controlada. A suspensão somente poderá ser retirada do misturador quando não houver grumos visíveis de bentonita. Normalmente, a suspensão deverá expandir-se depois da mistura. São consideradas suspensões suficientemente expandidas aquelas que são utilizadas entre 12 e 24 horas após a mistura à temperatura ambiente. Se o tempo de mistura for aumentado, de modo a se obter 90 % (noventa por cento) da viscosidade final, confirmada através de ensaios, não será necessário considerar o tempo de expansão. Os equipamentos para homogeneizar a mistura, que provoquem a formação localizada de turbilhonamento, sem abranger o resto da mistura no reservatório, não serão considerados como equipamentos de homogeneização. Caso seja utilizado reservatório, deverá ser verificado se há ocorrência de sedimentação, principalmente em suspensões com pouca estabilidade ou em suspensões já utilizadas anteriormente.

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Se o material sedimentado for regularmente misturado na suspensão, não haverá restrições à sua utilização. Caso contrário, os reservatórios deverão ser lavados a intervalos regulares e o material sedimentado retirado.

8.4.6.2. Escavação Para evitar a comunicação entre duas escavações, adjacentes ou pertencentes a um mesmo bloco, a execução da escavação das estacas raiz deverá ser feita de modo alternado, não sendo permitida nova escavação caso a adjacente não esteja preenchida há, pelo menos, 24 horas. Este intervalo de tempo somente poderá ser modificado pela FISCALIZAÇÃO, após verificar e avaliar as condições particulares do maciço em escavação. O equipamento utilizado nas escavações deverá ter diâmetro para a execução das estacas conforme indicado nos Desenhos de Projeto. A escavação do furo será mecânica, devendo ser obrigatoriamente iniciada com revestimento. A continuidade da escavação poderá ser executada sem revestimento, utilizando-se, para tanto, suspensão bentonítica para estabilização das paredes do maciço escavado. Quando utilizada, o nível da suspensão bentonítica deverá ser mantido, permanentemente, até o topo da escavação. Havendo paralisação dos serviços, exigindo que a suspensão permaneça muito tempo na escavação, esta deverá ser mantida até o topo da escavação, preferivelmente rente ao topo do tubo metálico de revestimento. Não poderá ser adicionada água pura à suspensão bentonítica já lançada na escavação. Se a escavação da estaca raiz for preenchida com lama já utilizada na escavação da estaca adjacente, que está sendo injetada, deverão ser tomadas providências para impedir que impurezas, tais como pasta de cimento, extravasem para a nova escavação. O reaproveitamento da lama já utilizada deverá ser interrompido, logo que sejam observadas impurezas, mesmo quando houver controle de laboratório. Normalmente avalia-se que surjam impurezas de cimento na suspensão, até 1 m acima da superfície da estaca. Por precaução, deverá ser providenciado pelo menos o dobro da quantidade necessária de lama para preencher a escavação.

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Nos casos de emergência, em que se fizer necessário o preenchimento de uma escavação, este deverá ser feito com argamassa fluída e pobre em aglomerante, e em quantidade suficiente, de modo a possibilitar sua colocação imediatamente na escavação. Esta argamassa será composta pela mistura em massa na proporção de 1 parte de cimento, 1 parte de cal hidratada, 16 partes de areia seca e água em quantidade não superior a 1,6 partes, de modo a obter a condição de autoadensável. Na eventual ocorrência deste caso, os trabalhos de escavação somente serão retomados depois de obtida resistência da argamassa de no mínimo 1,0 MPa, medida em corpos de prova de diâmetro 5cm e 10 cm de altura, de modo a não oferecer riscos à continuidade da escavação. Não havendo tempo hábil para esta operação a escavação será preenchida com a argamassa da estaca raiz, devendo a perfuração ser reiniciada, em local a ser definido pelo Projetista, somente 7 dias após o seu preenchimento. A CONTRATADA será obrigada a definir o(s) local(is), a(s) metodologia(s) para lançar o material escavado e a lama bentonítica utilizada e executá-los de modo a atender as leis municipais e/ou estaduais sem comprometer o meio ambiente. De nenhuma forma será admitido o lançamento de materiais escavados ou de suspensão bentonítica nas galerias de águas pluviais ou nas redes de esgotos. Havendo constatação dessa ocorrência pela FISCALIZAÇÃO, os serviços de desobstrução, limpeza e remoção destes materiais serão executados pela CONTRATADA .

8.4.6.3. Execução da Injeção Antes do início da injeção de argamassa, deverá ser controlado o teor de areia, através do ensaio indicado no item 8.4.8.1.4, verificando, assim, se a suspensão é adequada ao processo de injeção. Para controlar o volume da argamassa injetada na escavação deverão ser confirmados os volumes resultantes da escavação e os volumes realmente nela injetados.

8.4.6.4. Colocação da Armadura A armadura será colocada na escavação em gaiolas pré-fabricadas.

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A armadura não deverá ficar imersa na suspensão de bentonita por mais de 2 horas, sem que a injeção seja executada. É obrigatória a instalação de espaçadores antes da colocação da gaiola na escavação, garantindo assim o cobrimento de 4cm da armadura, conforme indicado nos Desenhos de Projeto e contribuindo no posicionamento da gaiola na estaca a ser formada. Os espaçadores deverão ser circulares, dotados de furo central, para facilitar as operações de descida da gaiola na escavação sem permitir a sua remoção dos locais de fixação. Estes espaçadores deverão ser instalados, obrigatoriamente, na armadura de estribo da gaiola. Serão, ainda, pré-fabricados no pátio de armaduras empregando argamassa composta em massa por 1 parte de cimento:3 partes de areia e 0,5 partes de água. Os sistemas de caranguejos, espaçadores e gabaritos necessários à montagem das gaiolas, devem ser tais que não impeçam a passagem da haste de injeção da argamassa.

Caso o comprimento da gaiola supere 25m e havendo a necessidade de sub-divisão deste comprimento, a FISCALIZAÇÃO poderá autorizar a sua partição, desde que mantidos os traspasses da armadura, e a perfeita união entre as seções. A CONTRATADA optando pela solidarização das barras através de solda com eletrodo, este deverá ser do tipo E 7018 e efetuada com 4 segmentos de cordões singelos, sem ônus para a VCP, conforme ilustrado na figura 1 seguinte:

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R 0,6R

solda

15 cm

15 cm

15 cm

Fig.1 - Detalhe de solda para emenda de barras

A CONTRATADA deverá prever e empregar sistema que impeça a flutuação da armadura durante o processo de injeção.

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8.4.6.5. Injeção da Argamassa Concluída a colocação e o posicionamento da armadura, a argamassa não deverá ser injetada diretamente sobre a suspensão, mas sim introduzida na escavação através de uma mangueira de borracha dotada de uma haste na extremidade, de comprimento tal que atinja o fundo da escavação. A injeção da argamassa deverá ser contínua, até 0,50 m acima da cota de arrasamento indicada no Projeto. A velocidade de subida da argamassa deverá ser feita de modo que não ocorra deslocamento ou flutuação da armadura. Somente será admitida interrupção da injeção para a retirada do revestimento metálico, utilizado para contenção da escavação. Caso a FISCALIZAÇÃO julgar necessária a remoção de uma porção maior que 0,50 m, esta e a correspondente reposição será efetuada sem ônus para a VCP. A CONTRATADA deverá dispor de todos os equipamentos necessários, para garantir o cumprimento desta Especificação, bem como para permitir o rigoroso controle da execução destes serviços.

8.4.7. TOLERÂNCIAS

A CONTRATADA deverá tomar todas as medidas necessárias, quanto ao equipamento e aos operadores, no sentido de minimizar os desvios da estaca raiz em relação à sua posição teórica de Projeto. O desvio máximo admissível é de 1 % (um por cento) na vertical. No caso de se observarem desvios superiores ao estipulado, a CONTRATADA deverá proceder a todas as medidas corretivas sem ônus para a VCP. Estas medidas corretivas não deverão ser executadas sem prévia anuência da FISCALIZAÇÃO.

8.4.8. CONTROLE DA QUALIDADE

Com base nos requisitos abaixo relacionados a CONTRATADA implantará e executará um programa de controle da qualidade, que será auditado pela FISCALIZAÇÃO, incluíndo todas as exigências contidas nesta Especificação.

8.4.8.1. Suspensão Bentonítica Os resultados dos ensaios de controle da qualidade da suspensão, recém misturada ou reaproveitada, a seguir relacionados e resumidos

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na tabela 1, deverão ser registrados em formulário conforme o Anexo 1 desta Especificação.

8.4.8.1.1. Massa Específica da Suspensão

A massa específica é responsável pelo equilíbrio hidrostático dentro da escavação. A mesma deverá ser fixada sempre pela CONTRATADA, em função do tipo de solo existente no local, da profundidade do lençol freático e do comprimento a ser escavado. A massa específica da suspensão deverá situar-se entre 1.030 kg/m3 e 1.100 kg/m3 sendo obtida pela expressão:

VM

=γ onde,

M = massa da amostra de suspensão bentonítica; V = volume da amostra de suspensão bentonítica.

8.4.8.1.2. Viscosidade da Suspensão

A viscosidade caracteriza o comportamento reológico da suspensão, importante para garantir a estabilidade dos grãos individuais nas paredes da escavação. Adicionalmente, serve também para detetar uma eventual contaminação da suspensão. A viscosidade deverá ser determinada pelo tempo de escoamento de um dado volume de suspensão bentonítica através do funil de Marsh. A viscosidade Marsh da suspensão bentonítica, durante a escavação, deverá estar compreendida entre 30 e 90 segundos.

8.4.8.1.3. Sedimentação

Para confirmar a manutenção da estabilidade do gel formado pela expansão da bentonita, deverá ser medida a sedimentação da suspensão, que não deverá superar a 4%. A medida da sedimentação será feita pelo preenchimento de uma proveta graduada com 1000ml de suspensão bentonítica, e assim permanecendo durante 24 horas. O percentual de sidimentação será obtido pela relação:

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x100V

VVs%i

if −= onde;

Vi = volume inicial da suspensão = 1000 ml; Vf = volume final da suspensão tomado no topo do material sedimentado.

8.4.8.1.4. Teor de Areia no Fundo da Escavação

O excesso de areia na suspensão ou no fundo da escavação, possibilita a formação de bolsões de areia dentro da argamassa injetada. Com vistas a contribuir para que não ocorra esse risco, o teor de areia no fundo da escavação deverá ser controlado imediatamente antes do início da concretagem, e não deverá ser maior que 3 % (em massa). O conteúdo de areia será determinada pela massa do material retido na peneira no 200 para uma amostra de suspensão de bentonita, retirada, da última camada escavada, através de amostrador de mais ou menos 1.300 cm3. O percentual do teor de areia (a%) é obtido pela relação:

x100amostradatotalmassa

200 nº peneira na massaa% =

8.4.8.1.5. Alcalinidade

Durante a execução dos trabalhos de execução das argamassas, deverão ser efetuados ensaios de alcalinidade da suspensão de bentonítica através de indicadores, papel tornassol ou escala de cores. O pH correspondente deverá situar-se entre 7 e 11.

8.4.8.1.6. Espessura do “cake”

A espessura de “cake” medida no filtro-prensa não deverá superar a 2,0 mm.

8.4.8.2. Controle dos Materiais Componentes O controle dos materiais componentes das argamassas deverá ser efetuado nos termos da NBR-12654 da ABNT.

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8.4.8.3. Controle da Argamassa Injetada O critério de controle da qualidade da argamassa injetada, deverá ser efetuado nos termos do item 5.8.2 da NBR-12655 da ABNT, à semelhança do controle feito para concreto, permitindo, assim, a liberação individual de cada estaca executada, uma vez que individualmente não há volume suficiente para a formação de lotes com amostragem parcial.

8.4.8.4. Controle da Execução da Estaca Tipo Raiz Para cada estaca executada, o controle da execução das estacas deverá incluir as seguintes informações: a) descrição do método executivo, com apresentações de esquemas

elucidativos; b) diâmetro da perfuração; c) diâmetro, espessura e profundidade do revestimento a ser

recuperado ou a ser perdido; d) uso ou não de lama betonítica; e) armadura longitudinal e estribos (diâmetro e espaçamento das

barras e fios); f) profundidade da perfuração; g) pressões de injeção em cada cota; h) volume da argamassa injetada em cada estágio e total após a

conclusão da estaca; i) características da argamassa e maneira de preparo (traço, relação

água/cimento, aditivos, marca e tipo do cimento utilizado).

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Tabela 1: Resumo das Exigências da Suspensão Bentonítica

DETERMINAÇÃO EXIGÊNCIA (À 20oC) MÉTODO DE ENSAIO

Massa específica 1.030 a 1.100 kg/m3 Balança de lama Viscosidade 30 a 90 segundos Cone de Marsh Sedimentação ≤ 2% Proveta graduada Teor de areia < 3% Frasco de areia pH 7 a 11 Indicador Espessura do cake < 2,0 mm Presso-filtro

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Anexo 1

Boletim de Controle: Da Estaca Raiz

Trecho Subtrecho Bloco Lado no

Características da Suspensão 1.- Material:

. Procedência: Lote no: 2.- Dosagem: . Bentonita: Água: 3.- Alcalinidade: pH: 4.- Sedimentação (suspensão 1000 ml após 24 horas): 5.- Massa Específica:

Amostra ”A” Amostra “B” Amostra “C” Massa bruta: Massa bruta: Massa bruta: Massa tara: Massa tara: Massa tara:

Massa líquida: Massa líquida: Massa líquida: Volume amostra: Volume amostra: Volume amostra:

γA = γB = γC = Massa Específica Média =

6.- Viscosidade: . Amostra do misturador: segundos . Amostra do painel (1/2 altura): segundos 7.- Porcentagem de Areia (a%):

Amostra ”A” (Fundo) Amostra “B” (1/2 alt.) Amostra “C” (3/4 alt.) Massa bruta: Massa bruta: Massa bruta: Massa tara: Massa tara: Massa tara:

Massa líquida: Massa líquida: Massa líquida: Massa peneira “200”: Massa peneira “200”: Massa peneira “200”:

a% A= A% B = a% C = Porcentagem Média de Areia a% M=

Data do Ensaio / / Técnico: . Operador: .

Observações:

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8.5 ESTACAS TIPO HÉLICE CONTÍNUA

8.5.1 Introdução

Esta especificação estabece as condições técnicas a serem observadas na execução das estacas de concreto moldadas “in loco” escavadas através de trado contínuo e injeção de concreto através da haste central do trado simultaneamente com sua retirada do solo (Estacas tipo Hélice Contínua Monitorada).

8.5.2 Normas E Especificações

As recomendações contidas na NBR-6122, última revisão, especificações e métodos em vigor, elaborados pela ABNT, quando aplicáveis, são consideradas parte integrante desta especificação. Os casos omissos deverão ser submetidos à Fiscalização e/ou à Projetista. Também são consideradas parte integrante desas o Manual de Especificações de produtos e Procedimentos da ABEF (Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia. A adoção de normas específicas internacionais não mencionadas nesta espeficiação deverá ser previamente aprovada pela Fiscalização e/ou Projetista.

8.5.3 Condições Gerais

Casos específicos omitidos nesta especificação deverão ser submetidos ao exame da FISCALIZAÇÃO.

8.5.4 Escopo De Fornecimento

Os serviços de execução das estacas tipo hélice contínua são de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA e abrangerão (não restrito a tal, se necessário à completa execução dos trabalhos):

• O fornecimento dos equipamentos de escavação, trados metálicos

necessários às perfurações, todos os materiais e mão-de-obra necessárias às escavações de acordo com o que for indicado no projeto.

• O fornecimento do concreto, aço, arame, etc., enfim todos os materiais necessários à execução dos trabalhos.

• A realização dos ensaios de recebimento de materiais e testes que se fizerem necessários para assegurar o bom desempenho das estacas executadas.

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8.5.5 Materiais

8.5.5.1 Água

A água destinada à preparação e amassamento dos concretos moldados no local, deverá atender a NM-137 ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas: óleos, sais, ácidos, matéria orgânica e outras que possam interferir com as reações de hidratação do cimento ou afetar o bom adensamento do concreto devendo, ainda, atender aos seguintes limites:

• pH da água filtrada 5,8 a 8 • matéria orgânica (expressa em oxigênio consumido) ≤3mg/l • resíduo sólido ≤5.000 mg/1 • sulfatos (expresso em íons SO4) ≤300 mg/l • cloretos (expresso em íons CI) ≤500 mg/l • açúcar ≤5 mg/l

8.5.5.2 Materiais para Concreto

Os materiais que irão compor as misturas a empregar na preparação dos concretos, destinados à execução das estacas moldados no local deverão apresentar características e propriedades, conforme descrição a seguir:

8.5.5.2.1 Cimento

O cimento Portland deverá ser do tipo III-32 ou II E-32 que atendam as exigências das NBR-5735 ou NBR-11578 da ABNT, respectivamente.

8.5.5.2.2 Agregados

Os agregados miúdos e graúdos deverão atender aos requisitos constantes da NBR-7211 e, ainda, não conter minerais que provoquem reação com os álcalis do cimento Portland, determinada conforme o método C-1260 da ASTM (ensaio acelerado)

8.5.5.2.3 Aditivos Os aditivos, eventualmente utilizados na preparação dos concretos, não

poderão conter cloretos que venham a provocar a corrosão das armaduras e deverão atrender as exigências na NBR-11768.

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O uso de aditivos deverá receber a aprovação prévia da

FISCALIZAÇÃO.

8.5.5.2.4 Aços As barras de aço de cateria CA-50 que serão utilizadas nas bitolas e

comprimentos indicados no Projeto para a execução das estruturas , deverão atender às exigências na NBR-7480.

8.5.6 Caracterização Do Processo Executivo

A estaca Hélice Contínua Monitorada é uma estaca de concreto moldada “ in loco”, sem revestimento, executada introduzindo-se no terreno, por rotação, até uma profundidade pré-estabelecida, um trado helicoidal contínuo, sem retirada de solo escavado, além daquele volume ocupado pela ferramenta de perfuração. Esta constitui-se por um trato helicoidal soldado externamente a um tubo vazado (haste central) de ponta fechada por uma tampa do tipo alçapão, que evita a entrada de solo e água durante a fase de perfuração. Atingida a profundidade desejada, injeta-se concreto sob pressão, através da haste central que força a abertura da tampa e preenche o vazio que vai sendo deixado no solo a medida que o trado vai sendo extraído, sem rotação. Todo o processo executivo acima mencionado, deve ser continuadamente monitorado, com registro da velocidade de avanço e de rotação e o torque de rotação na fase de descida do trado, velocidade de sua extração, pressão e volumes de concreto ijetados durante a extração e inclinação da haste do trado helicoidal.

8.5.7 Equipamento De Execução Das Estacas

Antes das estacas serem executadas, a Contratada deverá forneceder informações detalhadas sobre o equipamento e acessórios que pretende usar, para que a Fisacalização e/ou Projetista forneça aprovação por escrito. Tais informações deverão mencionar as técnicas de execução, bem como a seqüência de operações a ser seguida pela Contratada.

A perfuração será executada por meio do trado helicoidal contínuo, cujo torque mínimo à rotação não deverá ser inferior a 8tf.m para estacas até 60cm de diâmetro e não inferior a 18 tf.m para diâmetros superiores a este valor. A profundidade limite de perfuração do equipamento não deverá ser inferior à 22m. A capacidade extrativa do trado helicoidal, sem rotação, não deverá ser inferior à 40tf para estacas até 60cm de diâmetro inclusive e não inferior a 70tf para estacas com diâmetro superior a 70cm.

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A bomba de injeção de concreto pelo tubo interno ao trado helicoidal deve manter no mínimo uma pressão de injeção de 0.1MPa. O equipamento deve possibilitar a execução de estacas com inclinação de até 1H:4V. A monitoração dos parâmetros de execução mencionados no item 3.2, deve ser obtida através de medidor eletrônico tipo TARACORD CE ou similar, e aprovado pela Fiscalização e/ou Projetista.

O solo escavado pela extração do trado helicoidal deve ser removido simultaneamente a escavação para área próxima a ser indicada pela Fiscalização, com auxílio de equipamento tipo BOBCAT ou similar.

8.5.8 Concreto das Estacas

O traço do concreto, juntamente com os certificados de qualidade do cimento e agregados deverá ser submetido à aprovação da Fiscalização e/ou Projetista. O concreto das estacas deve ter fck � 25MPa, e consumo mínimo de cimento de 350kg/m3. A dimensão máxima do agregado deverá ser compatível com a bomba de concreto, podendo-se utilizar brita 1 se os equipamentos para bombeamento e os para colocação da armaduras estiverem adequados. O slump test do concreto deve ser 20cm � slump � 24cm, sendo facultativo o emprego de aditivos plastificadores, excetuando aditivos que contenham cloretos. O concreto deve ter plasticidade tal que permita instalação da armadura de ligação da estaca com o bloco de coroamento. É vedado o uso de pó de pedra como agregado, salvo se for recomendado por engenheiro especialista em tecnologia de concreto. A concretagem deverá ser feita até a superfície do terreno. O excesso de concreto relativo à diferença entre nível do terreno e cota de arrasamento será demolido quando do arrasamento das estacas. Este volume pode ser minimizado retirando-se, com auxílio de uma lata, o excesso de concreto fresco, até no máximo 10cm acima da cota de arrasamento.

8.5.9 Armaduras das Estacas

As armaduras das estacas poderão ser de 3 tipos:

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Uma gaiola mais curta (arranque) que confere a estaca resistência para suportar esforços horizontais, momentos e tração de pequena magnitude. Esta gaiola tem de modo geral um comprimento inferior a 6m. Uma gaiola com comprimento superior a 6m, dimensionada para suportar esforços de flexão e horizontais de maior magnitude. Para as estacas submetidas a esforços de tração de maior magnitude serão colocadas uma ou mais barras de grande diâmetro (25,4mm), mais longas, no centro da estaca. Neste caso, a armaduras será complementada pela armaduras de arranque (“a”).

As armações serão enfiadas no concreto fresco, imediatamente após a finalização da concretagem.

As gaiolas deverão ser providas de espaçadores plasticos ou concreto, em forma de roletes para garantir o cobrimento da armadura.

Quanto mais adequado o equipamento para fazer esta operação de descida da armaduras, mais fácil ela será e menos danos serão sofridos pela gaiola e menor poderá ser sua rigidez e resistência.

Recomenda-se então que a gaiola de armaduras seja empurrada para dentro do concreto inicialmente de forma manual, e no final com auxílio de retro escavadeira. Se o nível de arrasamento for muito inferior ao da superfície do terreno e se deseja evitar desperdício de aço, a gaiola poderá ser empurrada para baixo através de um suplemento de madeira em forma de T (de cabeça para baixo), que se apoiará no primeiro anel de estribos. A estribagem helicoidal da estaca será executada de modo que no metro inferior da armadura o diâmetro do estribo seja reduzido gradualmente até que o diâmetro da última volta do estribo seja 10cm inferior ao da parte superior da armadura. Tal atitude facilita a descida da armadura no concreto, em função do “cone” formado. Recomenda-se que as gaiolas tenham os estribos soldados (pelo menos parte deles) e que o primeiro estribo seja mais grosso, e com volta dupla, obrigatoriamente soldado já que será através dele que a gaiola será empurrada. Estas medidas de enrijecimento da gaiola deverão ser aumentadas ou diminuídas na obra em função de desenvolver-se prática e adequar-se os equipamentos. Para as barras centrais, que serão colocadas sempre depois da gaiola recomenda-se um guincho que consiga levantar a barra totalmente deixando-a na posição vertical, sendo então introduzida. Neste caso não há necessidade de dispositivos (espaçadores) que garantam o cobrimento.

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Deverá ser previsto um dispositivo que suporte a barra até que o concreto tenha sua cura, fixando-a.

Se não houver equipamento adequado para esta operação, ou se o dispositivo de suporte forçar a barra a sair do prumo, ela deverá ser provida de espaçadores.

8.5.10 Preparo de Cabeças e Ligação com o Bloco de Concreto

O excesso de estaca decorrente do processo de concretagem deverá ser quebrado até as cotas de arrasamento previstas no projeto.

O arrasamento deverá ser executado com auxílio de ponteiro manual ou martelete elétrico, que produz pouca vibração. Em ambos os casos, dever-se-á trabalhar com o equipamento em direção próxima a horizontal.

Caso alguma estaca tenha ficado concretada até a cota inferior a desejada poder-se-á recompor a seção até a cota necessária, ou abaixar-se o bloco, em ambos os casos comunicando-se ao engenheiro calculista para eventuais acertos na ferragem do pilar/estaca.

A estaca deverá penetrar 5 cm no bloco. Armaduras da mesma será limpa e introduzida no bloco.

8.5.11. Determinação do Comprimento das Estacas

O comprimento previsto das estacas, com base nos resultados das sondagens, tem valor informativo aproximado, devendo ser confirmado em obra na execução de estacas piloto com acompanhamento de engenheiro especialista. Se necessário poderão ser indicadas estacas para instrumentação.

8.5.12. Locação de Estacas e Tolerâncias

A locação dos eixos de estacas será feita por meio de topografia, gabarito, etc. Caso se usem piquetes, estes deverão ser cravados no chão energicamente, com um mínimo de 50cm. Deve-se lembrar que a máquina sobre esteiras trafega continuamente na área, com tendência de movimentação dos piquetes, caso estes não estejam firmes. O ideal é que a cabeça dos piquetes fique cerca de 10cm abaixo do nível do terreno com piquete auxiliar curto lateral apenas para “lembrar” da estaca. Aplicam-se as tolerâncias especificadas na NBR-6122, item 7.9.7.5.

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A verificação da verticalidade de cada estaca deverá ser feita imediatamente antes do início da execução.

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8.5.13 Controle e Registro das Operações de Execução

O controle e registro de execução será feito através de folha, cujo modelo será submetida à aprovação pela Fiscalização, devendo constar, no mínimo: Data de execução (início e fim). Número e localização da estaca, identificando o número do desenho, estrutura, apoio, etc. Diâmetro nominal da estaca.

Cota do terreno no local da execução. Cota de arrasamento. Comprimento executado da estaca. Velocidade de avanço do trado. Velocidade de rotação do trado durante a perfuração. Torque de rotação do trado durante a perfuração. Velocidade de extração do trado. Pressão de injeção do concreto. Volume de injeção de concreto e perfil interpretado da estaca.

Observações especiais que se fizerem necessárias.

Uma via de cada boletim será fornecida à fiscalização e/ou projetista.

8.5.14 Ensaios de Integridade (Pit)

Em função dos resultados poderão ser indicados ensaios de integridade (PIT) em todas as estacas, ou em algumas em especial.

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8.5.15 Provas de Carga

Caso se julgue necessário poderão ser indicadas provas de carga estática, em estacas aleatórias ou escolhidas para este fim por algum motivo em particular.

Sempre que houver dúvida sobre uma estaca, a Fiscalização e/ou Projetista poderá exigir comprovação de seu comportamento. Se esta comprovação não for julgada suficiente, e dependendo da natureza da dúvida, a estaca deverá ser subtituída ou seu comportamento comprovado através da execução de prova de carga.

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9. ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO MOLDADO "IN LOCO"

9.1. Objetivo

Esta Especificação tem por objetivo estabelecer as diretrizes gerais técnicas a serem observadas na execução das estruturas de concreto simples e armado, moldadas no local, a serem construídas pela VCP, de modo a atender todos os requisitos necessários ao bom desempenho destas estruturas em adequação ao estabelecido no projeto.

Referidas condições técnicas, abrangem:

• especificações dos materiais para a construção das estruturas de concreto; • critério para obtenção das misturas de concreto; • procedimentos gerais a serem observados para a produção dos concretos; • diretrizes para implantação do sistema de controle da qualidade dos materiais e das

estruturas de concreto.

Particularmente para a execução de peças pré-moldadas ou pré-fabricadas deverão ser atendidos os requisitos estabelecidos no item 10 da NTI-CIV-019.

9.2. Condições Gerais

Os trabalhos em concreto para execução das estruturas abrangerão:

• fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários ao

preparo dos concretos com características exigidas no Projeto, seu transporte, lançamento, adensamento, acabamento, proteção e cura tudo de acordo com planos de concretagem previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO;

• a execução, montagem e remoção de fôrmas e escoramentos;

• fornecimento e a colocação das armaduras de aço para concreto armado, aterramento, barras ou ganchos de ancoragens, amarrações, travas e outras peças embutidas previstas no Projeto, inclusive as juntas construtivas e de dilatação;

• os cuidados necessários para limpeza, lançamento do concreto e tratamento das

juntas de concretagem; • as medidas necessárias ao atendimento às tolerâncias dimensionais;

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• a realização de ensaios de recebimento de materiais e o controle da execução das estruturas de concreto.

A critério da VCP, a CONTRATADA deverá prestar à FISCALIZAÇÃO, previamente ao início dos serviços, as seguintes informações:

• sistemática de abastecimento, estocagem, manuseio e utilização dos materiais

utilizados na preparação do concreto e/ou materiais incorporados às estruturas; • sistemática e equipamentos que serão empregados na mistura dos componentes do

concreto; • localização dos estoques principais, e eventualmente secundários, de materiais e

meios de transporte a serem empregados.

Caso seja empregado o concreto dosado em central, fora do canteiro de obras, à FISCALIZAÇÃO deverá ser assegurado o direito de acesso aos locais de estocagem de materiais para inspeção e retirada de amostras.

À CONTRATADA será facultada a pré-seleção das fontes, tipos e marcas dos diversos materiais, cabendo, no entanto, à FISCALIZAÇÃO, a decisão final sobre a utilização dos mesmos, em cada empreendimento específico. Independentemente do eventual controle da qualidade de materiais e concretos exercido pela FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA deverá proceder ao controle de materiais componentes, a fim de assegurar a contínua obediência a esta Especificação. Além disso, se solicitada para tanto, a CONTRATADA deverá informar, antes do lançamento do concreto nas fôrmas, quais partidas de materiais que serão utilizadas, para que as mesmas sejam aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

9.3. Normas, Especificações, Métodos Oficiais

Esta Especificação vem complementar as seguintes normas (especificações e métodos) da ABNT em suas últimas edições: NBR-5733 - Cimento Portland de alta resistência inicial; NBR-5734 - Peneiras para ensaio; NBR-5735 - Cimento Portland de alto forno; NBR-5736 - Cimento Portland pozolânico; NBR-5738 - Moldagem e cura de corpos de prova de concreto, cilíndricos ou

prismáticos; NBR-5739 - Ensaios de compressão de corpos de prova cilíndricos de

concreto; NBR-5740 - Análise química de cimento Portland – disposições gerais; NBR-5741 - Cimento Portland – extração e preparação de amostras; NBR-5750 - Amostragem de concreto fresco produzido por betoneira;

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NBR-5916 - Junta de tela de aço soldada – Ensaio de resistência ao cisalhamento;

NBR-6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado; NBR-6122 - Projeto e execução de fundações; NBR-6152 - Materiais metálicos – Determinação das propriedades mecânicas

à tração; NBR-6153 - Produto metálico – Ensaio de dobramento semi-guiado; NBR-6230 - Ensaios físicos e mecânicos de madeiras; NBR-6465 - Agregados-determinação da abrasão “Los Angeles”; NBR-7190 - Cálculo e execução de estruturas de madeira; NBR-7203 - Madeira serrada e beneficiada; NBR-7211 - Agregados para concreto; NBR-7212 - Execução de concreto dosado em central; NBR-7215 - Ensaio de cimento Portland; NBR-7216 - Amostragem de agregados; NBR-7217 - Agregado-determinação da composição granulométrica; NBR-7218 - Agregado-determinação do teor de argila em torrões; NBR-7219 - Agregado-determinação do teor de materiais pulverulentos; NBR-7220 - Areia para concreto – Avaliação das impurezas orgânicas; NBR-7221 - Areia – ensaio de qualidade; NBR-7223 - Determinação da consistência do concreto pelo abatimento do

tronco do cone; NBR-7225 - Materiais de pedra e agregados naturais; NBR-7227 - Cimento Portland – Determinação de óxido de cálcio livre pelo

etileno glicol; NBR-7389 - Apreciação petrográfica de agregados; NBR-7477 - Determinação do coeficiente de conformação superficial de

barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado; NBR-7480 - Barra e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado; NBR-7481 - Telas de aço soldada, para armadura de concreto; NBR-8800 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios; NBR-8803 - Perfil extrudado à base de cloreto de polivinila (PVC) para juntas

de estruturas de concreto; NBR-8804 - Perfil extrudado à base de elastômeros para juntas de estruturas

de concreto – Determinação de características físicas, extração acelerada e efeito de álcalis;

NBR-8953 - Concreto – classificação pela resistência à compressão de concreto para fins estruturais;

NBR-9002 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado; NBR-9607 - Prova de carga em estruturas de concreto armado e protendido; NBR-10908 - Aditivos para argamassa e concretos – ensaio de uniformidade; NBR-11580 - Determinação da água da pasta de consistência normal; NBR-11581 - Determinação dos tempos de pega; NBR-11768 - Aditivos para concreto de cimento Portland; NBR-12624 - Perfil de elastômero vulcanizado; NBR-12655 - Preparo, controle e recebimento de concreto;

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NBR-13956 - Sílica ativa para uso em cimento Portland, concreto, argamassa e pasta de cimento Portland.

DIN-1048 ASTM-C-1260 Portland Alkali Reactivity of Aggregates (Mortar - Bar Method) NM137 Argamassa e Concreto – Água para amassamento e cura de

argamassa e concreto de cimento Portland. CETESB L1-007

9.4. MATERIAIS

9.4.1. Cimento Portland

9.4.1.1. O cimento Portland a ser empregado na preparação dos concretos

moldados no local, deverão ser do tipo III (NBR-5735) ou tipo IIE ou IIF com classe 32 (NBR-11578), sendo utilizados, preferencialmente, nesta ordem.

Para as estruturas que apresentarem espessuras superiores a 0,80 m, ou que estiverem em contato com ambientes potencialmente agressivos (solos ou águas) deverá ser empregado de modo obrigatório o cimento Portland de alto forno CPIII ou pozolânico CPIV, de classes 32, que atendam às exigências da NBR-5735 ou da NBR-5736, respectivamente.

Os ensaios que definirão o caráter agressivo dos solos e das águas que estarão em contato com o concreto, serão executados e comparados com os limites estabelecidos nas normas DIN-1048 e Cetesb-L1-007. O cimento Portland tipo V, atendendo às exigências da NBR-5733, será utilizado somente para execução de elementos pré-moldados ou pré-fabricados devendo, ainda, receber anuência da FISCALIZAÇÃO.

9.4.1.2. Por ocasião da recepção do cimento na obra, as embalagens deverão

apresentar-se íntegras e isentas de sinais indicativos de hidratação. Ensaios expedidos de finura por peneiramento e massa específica subsidiarão esta confirmação.

9.4.1.3. A quantidade máxima de 30 t ou fração, de uma mesma entrega, será

considerada como um lote. Os lotes serão considerados distintos se forem recebidos em datas diferentes ou se forem de procedências diferentes.

9.4.1.4. O armazenamento de cada um dos lotes será efetuado de maneira a

proporcionar proteção contra umidade, e permitir a verificação fácil da

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sua procedência, data de recepção e a sua respectiva identificação recebida durante a inspeção.

9.4.1.5. Não serão permitidas pilhas com mais de 10 sacos. Se o cimento for

entregue a granel, cada tipo deverá ser depositado em silos distintos.

9.4.1.6. Os silos deverão ser inspecionados periodicamente, visando verificar a eventual formação de crostas que possam prejudicar o funcionamento do sistema de abastecimento da central.

9.4.1.7. O lote recebido na obra deverá ser acompanhado do certificado de

qualidade indicando o tipo, a marca e a massa do lote. 9.4.1.8. A amostragem será efetuada a partir da obtenção de uma amostra

composta de dois exemplares com aproximadamente 25 kg cada, colhida nos termos da NBR-5741, sendo que um dos dois exemplares será mantido em local seco e protegido para eventual comprovação.

9.4.1.9. As amostras deverão ser submetidas aos ensaios necessários ao

confronto com as condições impostas pelas Especificações. 9.4.1.10. O lote será automaticamente aceito sempre que os resultados dos

ensaios atenderem às exigências das Especificações correspondentes. 9.4.1.11. O não atendimento à Especificação implicará na rejeição do lote. 9.4.1.12. Independentemente dos ensaio, serão rejeitados os sacos que estiverem

avariados, manchados, com o seu conteúdo alterado pela umidade ou apresentando variação superior a 2%, para mais ou para menos, dos 50 kg líquidos. Se a massa média de 30 sacos, de um mesmo lote for inferior a 50 kg, todo o lote será rejeitado.

9.4.2. Agregados

Os agregados miúdos e graúdos deverão obedecer ao especificado na NBR-7211 e mais as seguintes:

a) Não conter teores prejudiciais de constituintes minerais que conduzam a uma

expansão maior que 0,10% provocada pela reação álcali-agregado e determinada conforme o método C-1260 da ASTM (ensaio acelerado).

b) Apresentar desgaste por abrasão, não superior a 40%, medida na máquina de

ensaio Los Angeles (NBR-6465).

9.4.2.1. Agregado miúdo

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9.4.2.1.1. Poderão ser empregados dois tipos de agregado miúdo: areia natural quartzosa ou areia artificial, proveniente da britagem de rochas estáveis, ambas com grãos de dimensão máxima igual a 4,8 mm.

9.4.2.1.2. O agregado miúdo poderá ser constituído pela mistura dos materiais

citados, desde que a porcentagem de areia natural quartzosa seja superior a 50% e a sua adoção se fará mediante avaliação de desempenho através de estudos de dosagem e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

9.4.2.1.3. Variação superior a 0,2, para mais ou para menos, no módulo de finura

do agregado miúdo, em relação ao módulo de finura da amostra adotada no estudo de dosagem, exigirão ajustes nos traços dos concretos.

9.4.2.2. Agregado graúdo

9.4.2.2.1. O agregado graúdo será a pedra britada proveniente da britagem de

rochas estáveis, com um máximo de 15% passando pela peneira 4,8 mm.

9.4.2.2.2. O agregado graúdo deverá ser completamente lavado antes de entregue

à obra, seja qual for sua procedência.

No recebimento dos agregados será verificada sua uniformidade e a presença de impurezas, rejeitando-se os carregamentos que apresentarem padrões duvidosos. O seu armazenamento deverá ser adequado, de forma a permitir a sua separação por dimensão máxima e procedência, cuidando-se para que durante as operações de carga e descarga não haja contaminação com óleos, graxas e materiais ferrosos trazidos pelos veículos. O controle da qualidade dos agregados será feito através de inspeções e de ensaios, realizados em amostras colhidas conforme a NBR-7216, para cada 50m3 ou sempre que houver variação aparente das suas características. As amostras deverão ser submetidas aos ensaios necessários ao confronto com as condições impostas pelas Especificações. O lote será aceito toda a vez que os resultados dos ensaios das amostras de cada lote satisfizerem às condições da Especificação NBR-7211.

9.4.3. Água

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A água destinada à produção de argamassas, e concretos e, também, utilizada para limpeza das superfícies e cura do concreto deverá ser limpa, isenta de óleo, siltes, ácido e matéria orgânica em quantidades que prejudiquem a pega e o posterior endurecimento do concreto ou, ainda, provoque manchamento nas superfícies de concreto aparente. Presumem-se como satisfatórias as águas classificadas como potáveis, com pH entre 5,8 e 8,0 e que atendam as exigências da NM-137.

No caso de ser considerada suspeita, a água só poderá ser utilizada se submetida a ensaios comparativos de tempos de pega NBR-11581 e de resistência à compressão NBR-7215 utilizando-se um mesmo cimento e uma água considerada satisfatória como comparação. O tempo de início de pega não deverá diferir de 30 minutos e o tempo de fim de pega de mais de 1 hora em relação aos da pasta preparada com água de qualidade comprovada.

A resistência à compressão nas idades de 7 a 28 dias, não deverá ser inferior a 90% do valor correspondente à argamassa preparada com água de qualidade comprovada.

9.4.4. Aços

9.4.4.1. As telas de aço soldadas e as barras e fios de aço que constituirão as

armaduras, utilizadas de acordo com indicações do Projeto, deverão atender às exigências da NBR-7481 e da NBR-7480.

As partidas de telas e barras de aço deverão ser recebidas, inspecionadas visualmente para detecção de falha de pontos de solda ou corrosão pontual excessiva, procedendo-se em seguida, a identificação e separação em lotes de acordo com as Especificações, e bitolas. Seu armazenamento deverá ser efetuado de modo a proporcionar proteção adequada e manter a integridade do material quando da sua utilização. As telas de aço soldadas e as barras de aço serão depositadas sobre plataformas de modo a evitar o contato com o solo, que deverá ser firme com leve declividade.

9.4.4.2. Telas de aço soldadas para armadura do concreto

9.4.4.2.1. As partidas de telas de aço soldadas deverão ser divididas em lotes, de

cada um dos quais deverá ser retirada amostra para determinações que comprovem, através dos ensaios relacionados a seguir, o atendimento às condições especificadas:

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- características dimensionais (comprimento nominal das franjas, comprimentos das telas, espaçamento e bitola dos fios);

- tração (NBR-6152), com determinação das resistências características de escoamento e convencional à ruptura e do alongamento após a ruptura;

- cisalhamento das juntas soldadas NBR-5916.

9.4.4.2.2. Para a definição do tamanho do lote e do número de amostras para os ensaios, deverá ser considerado o especificado na NBR-7481.

9.4.4.2.3. Os ensaios poderão ser realizados no fornecedor, com anuência da

FISCALIZAÇÃO, seguindo o aço para a obra já liberado. Neste caso, cada feixe deverá estar lacrado, com o lacre preso numa das amarrações do mesmo.

9.4.4.2.4. As partidas deverão seguir acompanhadas do respectivo certificado de

ensaio, emitido por laboratório especializado idôneo.

9.4.4.3. Barras de aço para armadura do concreto

9.4.4.3.1. As partidas de barras serão divididas em lotes, considerando as massas máximas indicadas na NBR-7480. De cada lote serão colhidas amostras para a execução dos ensaios relacionados a seguir, objetivando a confirmação do atendimento às exigências especificadas:

- massa real - tração (NBR-6152) com determinação das resistências

características de escoamento e convencional de ruptura, e do alongamento após a ruptura;

- dobramento NBR-6153.

9.4.4.3.2. As amostras ensaiadas deverão atender às respectivas Especificações. 9.4.4.3.3. Deverão ser rejeitadas as partidas que apresentarem falta de

homogeneidade geométrica e defeitos prejudiciais. 9.4.4.3.4. O lote será aceito se as amostras ensaiadas segundo as normas da ABNT atenderem às respectivas Especificações.

9.4.4.4. Emendas de Barras de Aço para Concreto Armado

9.4.4.4.1. Tipos de Emendas

Consideram-se, em princípio, passíveis de emprego os tipos de emendas descritos abaixo:

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a- por traspasse (para φ < 25 e de uso impedido em tirantes ou pendurais);

b- por caldeamento (para φ > 10); c- com luvas prensada tipo “CCL” ou “Rudloff/VSL”, conforme a

NBR-11561; d- com luvas rosqueadas tipo “Lenton” ou “Rudloff/VSL”; e- com solda.

9.4.4.4.2. Procedimentos de Execução

• Antes de iniciar a execução das emendas de barras na obra, o processo de emenda e o desempenho do operador deverão ser verificados e aprovados, através de ensaios de avaliação.

• As emendas deverão ser executadas por pessoal com experiência em

cada tipo de emenda, empregando equipamento e dispositivos preferencialmente de regulagem automática, apropriados ao processo e à bitola da barra a ser emendada.

a- Emendas por Traspasse

Na execução de emendas por traspasse, o comprimento “L” do trecho traspassado deverá obedecer os detalhes contidos nos Desenhos de Projeto.

b- Emendas por Caldeamento

Na execução de emendas por caldeamento dever-se-á observar:

• se as extremidades das barras estão planas e normais ao eixo das barras;

• se o resfriamento da solda está sendo feito, gradualmente, somente

pelo contato com o ar. A emenda acabada deverá sofrer inspeção visual para verificar se o

metal de ligação preencheu todo o espaço vazio da luva.

c- Emendas por Luva Sob Pressão ou Rosqueada

Na execução de emendas por luva sob pressão dever-se-á verificar, por inspeção visual, se a deformação da luva é uniforme e se o diâmetro externo da luva, após prensagem, confere a resistência desejada à emenda, observando que este diâmetro deve ser igual ao obtido nos ensaios de controle de emendas deste processo.

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Para execução de emendas por luvas rosqueadas, dever-se-á verificar se as roscas das barras e da luva não estão danificadas, se estão perfeitamente limpas, e se apresentam a resistência desejada à emenda. O comprimento da luva deverá ser adequado ao diâmetro das barras, de modo a assegurar correta transmissão de esforços.

d- Emendas com solda

d1- Na execução das emendas com solda por justaposição de barras deverá ser verificado se:

• o cordão de solda tem o comprimento indicado nos Desenhos ou

Detalhes de Projeto; • estão contínuos; • as barras soldadas não apresentam excentricidade em relação ao

eixo de uma delas no caso.

d2- Na execução de solda à topo por caldeamento os requisitos estabelecidos na NBR-6118 estão sendo cumpridos.

9.4.4.4.3. Ensaios de Avaliação

Estes ensaios serão utilizados para avaliar o processo de execução da emenda e o desempenho do operador. A avaliação deverá ser efetuada, conforme especifica a NBR-11919 e deverá ser efetuada sempre que houver substituição do operador. Para execução de cada ensaio de avaliação, dever-se-á constituir uma amostra, composta de 6 segmentos com emenda e 4 segmentos não emendados, provenientes da mesma barra. Cada segmento deverá ter comprimento (L) de: L = 20 φ + 20 (cm), sendo φ o diâmetro da seção nominal da barra, considerado em (cm). Nos elementos emendados, a emenda deverá localizar-se no centro do segmento, conforme ilustrado na figura abaixo:

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Metade dos corpos de prova deverão ser submetidos ao ensaio de tração, reservando-se os restantes para eventual contraprova.

Para efeito de cálculo da resistência, a área da seção do corpo de prova emendado será considerada igual à seção da barra de origem.

Se qualquer resultado do ensaio de tração não satisfazer às exigências da NBR-7480 para corpos de prova não emendados, como também para os corpos de prova emendados, a causa da deficiência deverá ser averiguada (no material, no processo de execução, ou no desempenho do operador) e, uma vez feitas as devidas correções, repetir-se-á o ensaio nos mesmos moldes anteriores. Esta avaliação deverá ser refeita sempre que houver modificação no processo de execução das emendas ou substituição do operador. Mesmo não havendo tais alterações, as avaliações, deverão ser refeitas pelo menos a cada 6 meses.

9.4.4.4.4. Controle da Qualidade

a- Amostragem Após terem sido avaliados o processo e o operador, durante a execução dos serviços será implantado o controle da qualidade considerando 3 planos de amostragem, a saber:

Plano Tamanho do lote (no de barras emendadas)

Número de barras emendadas para ensaios

1 10 1 2 20 1 3 40 1

O corpo de prova para ensaio deverá ser retirado ao acaso dentre as barras emendadas, observando-se o seguinte critério de escolha do plano de amostragem:

• Para os 5 primeiros lotes, adotar-se-á o plano 2.

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• Para os demais lotes, a amostragem será feita em função do plano adotado para os 5 lotes anteriores e dos resultados a eles correspondentes, de acordo com a tabela seguinte:

Plano Adotado Resultados obtidos Plano a Adotar

Próximos 5 Lotes 1 2 3

Todos aprovados 2 3 3

1 2 3

1 lote rejeitado na contraprova 1 1 2

1 2 3

Mais de 1 lote rejeitado na contraprova 1 1 1

b- Encaminhamento para Ensaio

Os corpos de prova serão encaminhados para ensaio, acompanhados das seguintes informações:

• identificação da amostra; • local de aplicação; • nome do operador; • classe e categoria do aço e nome do fabricante das barras;

• processo de emenda (detalhando seus aspectos relevantes); • data de execução da emenda.

c- Ensaio

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Os corpos de prova deverão ser ensaiados observando-se a seguinte metodologia descrita abaixo: Os corpos de prova emendados somente deverão ser executados após ter-se verificado que os resultados dos ensaios dos corpos não emendados satisfazem às exigências prescritas na NBR-7480 para a categoria do aço. Para execução de cada ensaio de avaliação, dever-se-á constituir amostras para cada diâmetro e tipo de aço da armação. Cada amostra deverá ser constituída de 6 segmentos com emendas e 4 segmentos não emendados, para comparação. A fim de evitar dúvidas de interpretação dos índices de ensaio, devido às variações por corrida de aço, os segmentos da mesma amostra devem ser extraídos de uma mesma barra.

Cada segmento deve ter o comprimento (L) de: L = 20 φ + 20cm, sendo φ o diâmetro nominal da barra. Nos segmentos emendados, a emenda deve localizar-se no centro do segmento. Os corpos de prova devem ser ensaiados à tração, de acordo com a NBR-6152, determinando-se as resistências de escoamento e de ruptura dos corpos de prova sem emendas e dos emendados.

Para efeito de cálculo de resistência, a área da seção transversal do corpo de prova emendado deverá ser considerada igual à da seção de barra de origem determinada de acordo com a orientação da NBR-7480. Se qualquer resultado dos ensaios prévios, com os corpos de prova emendados, não atenderem esta Especificação, deve ser procurada a causa da deficiência (no processo de emenda ou no desempenho do operador) e, feitas as devidas correções. Neste caso, os ensaios deverão ser repetidos na mesma forma anterior. Para verificação do atendimento das exigências para aceitação do lote, conforme descrito no item 9.4.4.4.5. desta Especificação, define-se como:

Carga Nominal de Serviço: o valor em kN, correspondente ao produto 28,6 x a área nominal da seção transversal da barra em cm2;

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Carga Nominal de Escoamento: o valor em kN, correspondente ao produto 50 x a área nominal da seção transversal da barra em cm2; Carga Nominal de Ruptura: o valor em kN, correspondente ao produto 55 x a área nominal da seção transversal da barra em cm2; A área da seção transversal (A0, em cm2) da barra a ser emendada

será calculada pela expressão L

MAo •=

γ onde;

M = massa do segmento de barra de aço a ser emendado, em g;

L = comprimento do segmento de barra de aço a ser emendado, em cm; γ = massa específica do aço igual a 7,85 g/cm3.

d- Resultados

O certificado do ensaio deverá incluir:

• identificação dos lotes e corpos de prova; • resistência à ruptura de cada corpo de prova; • posicionamento do local de ruptura, indicando se esta se deu na

emenda ou fora dela.

9.4.4.4.5. Critérios de Aceitação

Para aceitação do lote de barras emendadas, a Fiscalização deverá verificar se houve atendimento aos requisitos descritos abaixo:

Os lotes de barras emendadas serão aceitos se a carga característica de ruptura do lote, resultar no mínimo igual a 1,2 vezes maior que a carga nominal de ruptura das barras não emendadas, determinada conforme o item 9.4.4.4.4 acima. Adicionalmente, o lote de emendas deverá apresentar carga característica de escoamento, no mínimo igual à carga nominal de escoamento das barras emendadas, também determinada conforme descrito no item 9.4.4.4.4 acima.

Todas as barras emendadas deverão apresentar ruptura fora da emenda.

Para emendas com luvas o valor total do deslizamento sob carga nominal de serviço, segundo a NBR-11561, não deverá superar a 0,1mm.

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O não atendimento destas exigências implicará na rejeição do lote ensaiado. Caso esta exigência não seja satisfeita, poder-se-á adotar o critério da contraprova, observando-se os seguintes planos de amostragem estabelecidos no quadro abaixo e relacionado com o plano descrito no item 9.4.4.4.4:

Plano de amostragem utilizado

Plano de amostragem a adotar na contraprova

1 2 3

1 1 2

Se qualquer resultado da contraprova não atender a exigência deste item todo o lote, referente ao plano de amostragem anterior ao de contraprova, será rejeitado.

9.4.4.4.6. Emendas de Telas de Aço Soldadas para Concreto Armado

As emendas de telas de aço soldadas deverão ser executadas, a menos que haja outra determinação estabelecida nos Desenhos de Projeto, somente por justaposição, observando que para as armaduras principais a emenda de 2 malhas é suficiente e que para as de distribuição a emenda seja obtida somente por 1 malha.

9.4.5. Sílica Ativa

9.4.5.1. A sílica ativa utilizada juntamente com o cimento Portland deverá

atender às exigências da NBR-13956, ser proveniente do processo de produção do sílicio metálico, ou de ligas de ferro sílicio em fornos elétricos, e ser fornecida em um dos seguintes estados e deverá ser de um dos seguintes tipos descritos a seguir:

a) Sílica ativa não densificada ou no estado natural: Material

proveniente diretamente do filtro coletor.

b) Sílica ativa densificada: Material submetido ao beneficiamento por aglomeração de partícula.

c) Sílica ativa na forma de lama: Suspensão aquosa de sílica ativa com teor de sólidos na lama 50% em massa.

9.4.6. Aditivos

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9.4.6.1. Visando a obtenção de concretos com o mínimo consumo de água, maior trabalhabilidade e maior impermeabilidade, poderão ser empregados aditivos redutores de água, tais como plastificantes e superplastificantes, de modo a atenderem as exigências particulares da sua execução. Aditivo incorporador de ar somente poderá ser empregado se houver autorização expressa da FISCALIZAÇÃO.

9.4.6.2. Os aditivos empregados não deverão apresentar teor de cloretos. 9.4.6.3. Toda adição deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO, devendo o seu

teor fixado com base na recomendação do fabricante, levando em conta as temperaturas do ambiente e de lançamento do concreto, o tipo de cimento e a avaliação do seu desempenho, a partir de misturas experimentais, tanto para aplicação dos concretos moldados no local ou pré-moldados.

9.4.6.4. Os ensaios de desempenho do aditivo deverão ser refeitos, sempre que

houver alteração em qualquer material utilizado na preparação do concreto, ou quando ocorrer dúvidas quanto à sua qualidade.

9.4.6.5. Os aditivos serão inspecionados na recepção, visando identificar o seu

tipo e se não há avarias nas embalagens que possam comprometer sua qualidade. Em seguida serão armazenados abrigados das intempéries, umidade e calor.

9.4.6.6. O armazenamento deverá possibilitar o uso do aditivo em ordem

cronológica de recebimento e fácil distinção entre os tipos, para evitar troca involuntária.

9.4.6.7. A coleta de amostras e os respectivos ensaios a executar, para cada lote e

tipo de aditivo, serão realizados conforme indicado na NBR-11768. 9.4.6.8. Para execução dos ensaios, de cada lote de, no máximo, 2000 kg, será

coletada uma amostra composta formada a partir de mistura e homogeneização de 4 amostras simples, de 1 kg cada.

9.4.6.9. Aditivos que tiverem idade superior a 6 meses de fabricação deverão ser

necessariamente reensaiados para verificação da sua eficiência. Caso o fabricante especifique tempo de armazenamento distinto de 6 meses, este prazo deverá ser considerado para os reensaios.

9.4.6.10. Os aditivos ensaiados deverão atender às exigências da NBR-11768.

9.4.7. Materiais para Juntas

9.4.7.1. Visando conferir estanqueidade às juntas, deverão ser utilizados, nas

posições indicadas nos Desenhos de Projeto, perfis elastoméricos

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extrudados vulcanizados NBR-12624 e vedajuntas pré-formados de cloreto de polivinila (PVC) de modo que atendam às exigências da NBR-8803.

9.4.7.2. Os perfis pré-formados deverão ser armazenados em locais ventilados,

abrigados da ação de raios solares e em quantidades de modo a atender às especificações dos Fabricantes. Não deverão ficar expostos ao intemperismo por mais de seis meses, sem que haja proteção adequada.

9.4.7.2.1. Para os perfis elastoméricos extrudados e vulcanizados deverá ser

coletada, de preferência no local de fabricação, uma amostra de 1,0 m para cada 200 m de comprimento de perfil com seção transversal de mesmas dimensões. À medida em que os resultados obtidos comprovem atendimento às especificações, a amostragem será reduzida a um exemplar para cada 300 m de perfil. No caso de emendas, deverá ser colhida uma amostra a cada 20 emendas ou fração, executadas na obra.

9.4.7.2.2. Para os vedajuntas pré-formados à base de PVC a cada lote de 60 m de

perfil acabado ou fração deverá ser coletada, preferencialmente no local de fabricação, uma amostra de 0,50 m para a execução dos ensaios.No caso de emendas, deverá ser tirada uma amostra ao acaso, a cada 20 emendas ou fração, executadas na obra. Cada amostra deverá ser tirada transversalmente à emenda e ser preparada de acordo com a NBR-8804.

9.4.7.2.3. Para os dois tipos de perfis pré-formados, se a amostragem e liberação

forem feitas no fornecedor, os lotes deverão seguir para a obra devidamente lacrados e com os correspondentes certificados dos ensaios. Neste caso, na obra será feita apenas a inspeção visual dos perfis, para verificar se as peças estão isentas de defeitos.

9.4.7.2.4. As amostras representativas dos lotes deverão ser submetidas a ensaios

que comprovem o atendimento às exigências especificadas nas tabelas no 1 e no 3 apresentadas a seguir:

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Tabela no1-Exigências para Perfil Elastomérico Extrudado e Vulcanizado (NBR 12624)

Ensaio Método Exigências

Identificação por Expectrofotome-tro de Raio-X

ASTM D-3677 Policloropreno

Tração NBR-7462 Tensão de ruptura > 12 MPa Alongamento de ruptura > 350 %

Dureza “Shore A”

NBR-7318 55 + 5 pontos

Envelhecimento em Estufa

NBR-6565 Variação máxima das propriedades: • Dureza Shore A: + 10 pontos

• Tensão de ruptura: - 20 %

• Alongamento de ruptura: - 25 %

Envelhecimento Acelerado em Ozônio

NBR-8360 (procedimento A)

Índice de retenção da qualidade > 100 %

Deformação Permanente à Compressão

NBR-10025 (procedimento B)

< 25 % da deformação imposta

Aderência ASTM D-429 (método A)

> 1,4 MPa

Resistência ao óleo no 1

ASTM D-471 Variação da dureza: - 5 a + 10 pontos Variação da tensão de ruptura < - 25 % Variação do alongamento de ruptura < - 40 % Variação do volume: - 10 a + 15 %

Resistência ao óleo no 3

ASTM D-471 Variação do volume < 80 %

Tabela no 2 - Exigências do Adesivo Epoxídico Utilizado para Fixação do Perfil

Elastomérico Extrudado e Vulcanizado

Ensaio Método Exigências Tempo de Vida (20oC) (1) > 40 minutos Resistência à tração ASTM

D-412 > 25 MPa

Resistência à Compressão ASTM D-395

> 55 MPa

Observação (1) tempo decorrido entre o instante que se iniciou a mistura da resina e do catalizador, até o instante em que ocorre a perda de fluidez e aumento da temperatura da mistura.

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Tabela no 3 - Exigências para Vedajuntas Pré-Formados à Base de Cloreto de Polivinila PVC

(NBR-8803)

Ensaio Conforme NBR-8804 Exigências Na Amostra Natural: • resistência à tração > 12 MPa • alongamento de ruptura > 280% • dureza “Shore A” 75 a 85 pontos Na Amostra Envelhecida (Extração Acelerada): • resistência à tração > 10,3 MPa • alongamento de ruptura > 260% • variação de dureza “Shore A” em relação ao resultado da amostra

natural -5 a +10 pontos

Após 7 Dias de Contato com Álcalis: • variação de massa -0,10% a +0,25%• variação da dureza “Shore A” em relação ao resultado da amostra

natural -5 a +5 pontos

9.4.7.3. Critérios de Aceitação

Os lotes dos perfis pré-formados e dos seus adesivos serão aceitos se atenderem aos itens contidos nas tabelas no 1 a no 3 e mais a seguinte: As emendas dos perfís elastoméricos vulcanizados e os vedajuntas de PVC deverão atender às seguintes exigências:

• perfil elastomérico extrudado e vulcanizado, a emenda será aceita se o

resultado do ensaio de tração, realizado na emenda, for igual a, no mínimo, 70% dos valores obtidos nos corpos de prova sem emenda.

• vedajuntas à base de borracha sintética, o lote representativo da emenda

será aceito se a resistência à tração do corpo de prova amostrado for maior ou igual a 7,0 MPa e se as partes que compõem a emenda correspondem a lote ou lotes previamente aprovados quanto aos requisitos especificados para o material. Caso não haja atendimento às exigências descritas acima, deverá ser feita nova amostragem para ensaio de contraprova. Nesta contraprova, o lote será aceito se forem atendidos os requisitos acima indicados. O não

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atendimento desta contraprova a qualquer requisito implicará na rejeição do lote.

9.5. Dosagem dos Concretos

9.5.1. As dosagens deverão ser experimentais, de modo a determinar traços de concreto que atendam às resistências características de fck > 20 MPa a fck > 30 MPa para as estruturas de concreto armado moldadas no local, para os elementos pré-moldados e pré-fabricados e, também, para os pavimentos e pisos industriais, conforme especificados nos Desenhos de Projeto. Adicionalmente, as composições deverão atender, também, à trabalhabilidade necessária à execução das estruturas, e à durabilidade da obra.

9.5.2. A dosagem experimental deverá ser efetuada atendendo a qualquer método que

correlacione resistência, durabilidade e relação água/cimento, tomando-se sempre em conta a trabalhabilidade específica para cada caso.

9.5.3. Os traços de concreto a serem utilizados nas construções deverão ser dosados

observando as seguintes exigências:

Tipo de

Concreto Resistência

Característica Consumo de

Cimento Relação

Água/Cimento Local de Aplicação

A1 fck = 10 MPa 160±10kg/m3 Sem exigência Concreto magro(regularização) A2 fck = 20 MPa 350±10kg/m3 ≤ 0,48 l/kg Blocos de fundações

A3 fck = 25MPa 360±10kg/m3 ≤ 0,45 l/kg Pilares, lajes, pisos industriais, canaletas e tanques revestidos

A4 fck = 25MPa 380±10kg/m3 ≤ 0,42(1) l/kg Pisos industriais sujeitos a ataque químico, tanques sem revestimento

A5 Fck = 30MPa 410±10kg/m3 ≤ 0,45 l/kg Pré-fabricados e pré-moldados A6 fctk = 4,5MPa 410±10kg/m3 ≤ 0,45 l/kg Pavimentos

Observações: (1) Este tipo de concreto incluirá 35±3kg/m3 de sílica ativa na mistura para

aumentar a impermeabilidade do concreto, uma vez que os mesmos não terão revestimento.

(2) Nas regiões onde as espessuras superam 0,80 m e a temperatura ambiente superar a 27oC a FISCALIZAÇÃO poderá, ainda, exigir a substituição de parte da água de amassamento por gelo em fragmentos, de modo que no lançamento o concreto apresente temperatura de 17+1oC.

9.5.4. A trabalhabilidade do concreto será comprovada através do acompanhamento do

seu desempenho em todas as etapas de produção. Ao concreto considerado trabalhável será associado índice de consistência, medido pelo abatimento do tronco de cone NBR-7223.

Para obtenção da trabalhabilidade exigida ao lançamento, todos os tipos de

concreto exigirão o emprego de aditivos plastificantes e superplastificantes, cujas

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quantidades deverão ser determinadas experimentalmente, antes do início da obra e submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

9.5.5. O agregado graúdo deverá apresentar dimensão máxima não maior que ¼ da

menor distância entre as faces da fôrma e ¾ do menor espaço livre entre as barras da armadura, quer nas camadas horizontais, como nas do plano vertical, e 1/3 da menor espessura da peça a concretar.

9.5.6. A resistência média de dosagem deverá ser determinada em função da resistência

característica de projeto, através da seguinte equação:

fcj = fck + 1,65 sd

onde:

• fcj = resistência média do concreto na idade de j dias.

• fck = resistência característica do concreto à compressão especificada no Projeto;

• sd = desvio padrão de dosagem fixado conforme a NBR 12655

9.6. DIRETRIZES PARA PRODUÇÃO DO CONCRETO

9.6.1. O Plano de Concretagem a ser elaborado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO deverá observar o seguinte:

• remoção através de raspagem ou jatos d’água sob pressão, de todas as

partículas de solo que estiverem em contato ou aderidas às superfícies de concreto que devam apresentar aderência entre camadas ou superfícies.

• limitação máxima das juntas de construção;

• nas paredes em contato com a água do lençol freático, as juntas de construção

deverão ser tratadas de forma a se tornarem estanques, providas de vedajuntas, ou outros dispositivos que contribuam para tal condição;

• concretagem simultânea do trecho inicial de 0,50 m de altura, das paredes que forem incorporadas às lajes de fundo;

• as juntas de construção horizontais das paredes deverão receber tratamento que as torne estanques, através da interposição de taliscas de madeiras nas fôrmas conforme ilustrado na figura abaixo;

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• as juntas verticais de dilatação deverão ser providas de vedajuntas e/ou perfís elásticos;

• cuidados a serem tomados com os vedajuntas, e peças embutidas;

• cuidados para minimizar os efeitos das retrações térmica e hidráulica;

• atendimento a notas específicas indicadas nos Desenhos de Projeto.

A aprovação do plano de concretagem pela FISCALIZAÇÃO, bem como a adoção das diretrizes por parte da CONTRATADA, não eximem a sua responsabilidade sobre a qualidade dos serviços executados.

9.6.2. Antes do início dos serviços, deverão ser aferidos os dispositivos de medida dos

materiais e quando da produção do concreto, deverá ser verificado:

• se os concretos produzidos no campo mantêm as mesmas características daqueles dosados em laboratório, através de medidas de consistência, massa específica da mistura fresca e acompanhamento visual nas etapas de transporte, lançamento e adensamento;

• se os equipamentos foram escolhidos e dimensionados adequadamente para os

serviços a serem executados;

• se as armaduras, os cobrimentos e as fôrmas estão conforme exigidos no Projeto.

9.6.3. Para os concretos preparados no próprio canteiro de obras, amassados com

betoneira estacionária, a ordem de introdução dos materiais no tambor deverá ser a seguinte:

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• parte da água de amassamento, antes da entrada do material seco;

• agregado graúdo, o cimento, a areia e o restante da água de amassamento.

9.6.4. Aditivos, quando utilizados, deverão ser adicionados à água em quantidades

corretas, lançando a mistura, conjuntamente no tambor da betoneira. Caso venha a ser utilizado aditivo superplastificante, sua adição ao concreto, misturado no local ou pré-misturado, poderá ser efetuada imediatamente antes do seu lançamento nas fôrmas.

9.6.5. O concreto dosado em central deverá obedecer ao disposto na NBR-7212.

9.6.6. Concreto parcialmente endurecido não deverá ser reaproveitado para nova mistura.

9.6.7. O concreto deverá ser transportado do seu local de mistura até o local de

colocação em intervalo de tempo de, no máximo, 90 minutos, empregando-se métodos que evitem a segregação dos agregados ou a perda de material, em especial o vazamento de nata de cimento ou argamassa. Os meios de transporte serão proporcionados pela CONTRATADA em condições adequadas ao ritmo de colocação, em consonância com as exigências do cronograma, orientados por programação cuidadosa que evite congestionamentos, perda de partidas e outros incidentes prejudiciais à qualidade dos concretos e ao andamento normal das obras.

9.6.8. Para o lançamento do concreto fresco nas fôrmas deverão ser observadas as

seguintes condições:

• temperatura inicial do concreto no lançamento: < 35oC

• altura máxima das camadas, a serem lançadas: 2,0 m

• intervalo de lançamento entre camadas: 3 dias

• superfície que receberá o concreto deverá estar limpa (isenta de lama ou outros materiais que comprometam a sua aderência) e saturada porém sem água livre na superfície.

9.6.9. Para atender à temperatura inicial especificada para o concreto, poderá ser

necessário o recurso a:

a- limitação da temperatura dos agregados, incluindo a sua molhagem nas pilhas; b- limitação da temperatura do cimento a 50oC; c- preparo e lançamento do concreto no período do dia em que a temperatura

ambiente seja mais baixa;

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d- substituição de parte da água por gelo em fragmentos.

9.6.10. Eventualmente, em função de condições específicas, a FISCALIZAÇÃO poderá vir a autorizar o lançamento do concreto com temperatura inicial superior a 35oC e, nestas condições, estabelecerá novas diretrizes para o plano de concretagem, envolvendo adaptação na altura das camadas e no intervalo de lançamento entre camadas sucessivas.

9.6.11. O concreto deverá ser colocado o mais perto possível da sua posição final, sem

segregação dos seus componentes, e deverá preencher todos os cantos de partes irregulares das fôrmas e fundações, e todos os espaços ao redor das armaduras e peças embutidas.

9.6.12. A descarga deverá ser regulada de tal forma a se obter subcamadas adensadas de

não mais que 0,50 m e, também, a se obter um mínimo de transporte lateral. 9.6.13. As superfícies das camadas que receberão concreto deverão ser mantidas na

condição de limpas, saturadas e isentas de água livre. Não será permitido molhar a superfície nas últimas 3 horas. Toda água livre deverá ser removida antes do lançamento do concreto.

9.6.14. Dever-se-á verificar, antes do lançamento, que não haja, nas fôrmas e

armaduras, qualquer tipo de resíduo remanescente da execução das fôrmas e colocação das armaduras.

9.6.15. Para o transporte e lançamento com equipamento de bombeamento, dever-se-á

limitar a perda da consistência a 40 mm, medida de acordo com a NBR-7223.

9.6.16. O adensamento do concreto será efetuado por vibradores de imersão, com freqüência mínima de 10.000 vpm e agulha com diâmetro de 35 a 90 mm.

9.6.17. Os vibradores deverão ser aplicados em pontos que distem entre si cerca de uma

vez e meia o seu raio de ação.

9.6.18. Deverá ser evitada a introdução da agulha do vibrador junto às fôrmas, bem como o contato prolongado da agulha dos vibradores com as barras da armadura.

9.6.19. Não será permitido o uso de vibrador para o espalhamento do concreto.

9.6.20. Completado o adensamento, a regularização superficial das lajes deverá iniciar

de imediato com auxílio de réguas vibratórias treliçadas ou equipamentos autopropelidos com nivelamento controlado a emissão de feixe de raios laser do tipo Laser Screed, sendo este último obrigatório para a execução do piso na área de enfardamento e estocagem. Particularmente para o topo das vigas, pilares e paredes o acabamento superficial será conferido por sarrafeamento e desempeno com madeira.

9.6.21. Não será admitida, sob nenhuma hipóteses, a molhagem da superfície do

concreto para facilitar o acabamento superficial. Também não serão autorizados

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serviços de concretagem e acabamento superficial sob qualquer intensidade de precipitação.

9.6.22. A cura deverá processar-se de modo que as peças não sofram distorções,

permaneçam livres de trincas ou fissuras e não introduzam esforços secundários nas estruturas. Os métodos de proteção e cura deverão ser apresentados à FISCALIZAÇÃO em tempo hábil para análise e prévia aprovação.

9.6.23. As superfícies de concreto deverão ser isentas de defeitos e apresentar

acabamento uniforme, de modo a compatibilizá-las à condição de concreto aparente, devendo enquadrar-se às tolerâncias dimensionais indicadas no Item 9.13 desta Especificação.

9.6.24 Caso as superfícies venham receber proteção superficial, como por exemplo

pinturas com verniz de base acrílica ou de poliuretano, as mesmas deverão ser regularizadas e lixadas.

9.6.25. As superfícies das lajes de concreto que, posteriormente, venham receber

material de acabamento complementar, deverão em função do tipo de utilização do ambiente receber um determinado tipo de acabamento.

9.7. Juntas

9.7.1. As juntas de dilatação serão dotadas, conforme indicado nos Desenhos de Projeto, de vedajuntas à base de PVC, de modo a garantir a sua estanqueidade, e/ou de perfis elastoméricos extrudados e vulcanizados.

9.7.1.1. Quando da utilização de vedajuntas à base de PVC, cuidados especiais deverão ser tomados para que seja mantida a posição correta do vedajunta durante a concretagem e para que o concreto envolva completamente as abas do vedajunta, entre eles os seguintes:

• fixar o vedajunta com auxílio de grampos ou estribos especiais, podendo-se

ancorá-lo nas barras da armadura ou nas fôrmas;

• não permitir a perfuração do vedajunta para a sua fixação;

• evitar lançar o concreto diretamente sobre o vedajunta para não deslocá-lo da sua posição, durante a concretagem;

• lançar o concreto ao lado do vedajunta e depois conduzi-lo a sua posição final,

de tal maneira a obter-se um preenchimento completo de ambos os lados da aba do vedajunta, pela vibração cuidadosa do concreto;

• proteger a aba livre do vedajunta contra a ação dos raios solares, quando for

prevista demora na sequência da concretagem por prazo superior a 30 dias;

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• proteger o vedajunta do contato com materiais oleosos, graxos, betuminosos ou solventes de plásticos que deformam a junta e prejudicam a aderência do concreto.

Os vedajuntas deverão ser contínuos. Sendo necessária a execução de emendas, estas deverão ser efetuadas por fusão e compressão do material, observando-se os seguintes critérios básicos:

• cortar as paredes em linha reta, de modo que os topos sejam coincidentes;

• pressionar os topos contra uma chapa metálica aquecida a 150oC;

• unir os topos e mantê-los unidos até que a emenda apresente resistência satisfatória;

• arrematar a emenda efetuada, nas duas faces, com uma espátula metálica

aquecida a 150oC;

• os perfis emendados deverão atender ao Item 9.5.7.3. desta Especificação

9.7.1.2. Para instalação dos perfis elastoméricos extrudados e vulcanizados, quando indicado nos Desenhos de Projeto, deverão ser observados os critérios básicos descritos a seguir:

• rigorosa preparação das paredes laterais do concreto (sede) na abertura da

junta, deixando-a nas dimensões especificadas nos Desenhos de Projeto e perfeitamente limpas;

• aplicação de adesivo epoxídico na sede da junta e no perfil, sob a forma de

“primer” líquido e pasta viscosa tixotrópica, de características tais que permitam perfeita adaptação à superfície de aplicação, além de preencher todos os vazios, depressões e pequenos defeitos eventualmente existentes na sede da junta;

• aplicação de injeção de ar comprimido, através de válvulas, na cavidade

interior da câmara elástica do selante, obrigando a junta a dilatar-se contra as paredes de concreto (sede), comprimindo o adesivo e garantindo a sua total aderência;

• remoção das válvulas de admissão de ar somente após a conclusão da

polimerização do adesivo.

As juntas de construção das estruturas de concreto deverão estar previstas no Plano de Concretagem, evitando-se, o quanto possível, juntas acidentais. Entende-se por junta acidental aquela que ocorre quando, devido à paralisação prevista ou imprevista na concretagem, o cimento do concreto, da última camada

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lançada, tenha iniciado a pega, não permitindo, portanto, que uma nova camada seja lançada e vibrada conjuntamente com ela.

Na retomada da concretagem, e para contribuir à aderência entre o concreto novo e o existente, as superfícies da junta deverão ser tratadas através de jatos d’água sob pressão não inferior a 20 MPa, até que seja eliminada a nata superficial de cimento, deixando os grãos miúdos parcialmente expostos. Alternativamente, poderão ser aplicados outros processos para a remoção da nata superficial de cimento, a saber:

• apicoamento manual;

• apicoamento mecânico, com auxílio de rebarbador de agulhas ou martelo pneumático.

As superfícies tratadas deverão ser lavadas e mantidas úmidas, porém sem água livre na superfície, até o instante da concretagem. As juntas de contração destinadas ao controle de fissuração, executadas onde indicado nos Desenhos de Projeto, deverão ser serradas com auxílio de disco diamantado com 3 mm de espessura. O corte deverá ser iniciado assim que a ação do disco de corte sobre o concreto não provoque esborcinamento da junta serrada. Esta operação deverá ocorrer entre 8 e 12 horas da execução do concreto em função da temperatura do ambiente. Depois de 24 horas da execução do concreto esta junta deverá ser alargada com disco diamantado de 6 mm de espessura e com profundidade equivalente entre 1/3 e ½ da espessura do pavimento executado.

9.8. Fôrmas e Escoramentos

9.8.1. As fôrmas deverão ser executadas em madeira plastificada ou revestidas com

material mais nobre, seguindo as indicações detalhadas nos Desenhos de Projeto. Deverão ser estanques, lisas, solidamente estruturadas e apoiadas, devendo sua liberação, para as concretagens, ser precedida de aprovação pela FISCALIZAÇÃO. Para os locais não sujeitos à visitação pública, onde não for exigido acabamento em concreto aparente, ou onde receberão revestimento, as fôrmas poderão ser de madeira sem revestimento, desde que recebam aprovação da FISCALIZAÇÃO.

9.8.2. As fôrmas deverão ser projetadas e construídas pela CONTRATADA, com

materiais apropriados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, devendo ser usadas onde sejam necessárias para confinar o concreto e moldá-lo nas linhas, dimensões e juntas exigidas. As fôrmas deverão ter resistência suficiente para suportar a

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pressão resultante do lançamento e vibração do concreto e deverão ser mantidas rigidamente em posição.

9.8.3. Para as vigas e lajes as fôrmas deverão ser executadas com contra-flecha, para

permitir que mesmo sob a ação de cargas permanentes as peças estruturais mantenham-se alinhadas conforme previsto no Projeto.

9.8.4. Na borda inferior de cada painel de fôrma, deverá ser aplicado material

compressivel e de facil remoção de modo a torná-los suficientemente estanques, para impedir a perda de pasta ou de argamassa do concreto. Esta, e outra vedação que seja necessária deverá ser feita com materiais aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

9.8.5. As fôrmas deverão apresentar geometria, alinhamentos e dimensões conforme

indicados nos Desenhos de Projeto, e de modo a permitir a construção dos elementos estruturais que resulte nas tolerâncias registradas no item 9.13 desta Especificação :

9.8.6. O projeto das fôrmas e de suas estruturas de sustentação é de responsabilidade da

CONTRATADA e deverá, adicionalmente, observar as seguintes diretrizes:

As fôrmas de passagem, nichos para chumbadores e os espaços para juntas de dilatação serão construídos com "STYROPOR" ou material similar que não absorva água e que possa ser removido, após a concretagem, com facilidade. As aberturas deverão ser construídas segundo o formato, alinhamento e nível indicado nos desenhos de execução e suficientemente rígidas para evitar deformação sob carga e vibração produzida pelo adensamento do concreto. Furos em lajes ou vigas que necessitam fôrmas especiais, serão mostrados em desenhos; os demais deverão obedecer aos respectivos desenhos padrão correspondentes.

9.8.7. A CONTRATADA deverá remeter à FISCALIZAÇÃO, no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes da execução de cada estrutura, os projetos de rigidez e estabilidade das fôrmas, dos escoramentos mais importantes e os planos de desforma e retirada do escoramento, quando não forem fixados nos Desenhos de Projeto, as diretrizes para tal condição.

Entretanto, a aprovação desses projetos e planos não eximirá a CONTRATADA de sua plena responsabilidade com relação a todos os aspectos envolvidos no Projeto e execução destes serviços.

9.8.8. A FISCALIZAÇÃO não liberará nenhuma concretagem sem que antes tenham

sido cumpridos os requisitos mínimos de limpeza, posicionamento de ferragens e outras peças embutidas, e aplicação de desmoldantes ou outros componentes antiadesivos na superfície das fôrmas em contato com o concreto.

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9.8.9. Os prendedores de fôrma deverão garantir o seu posicionamento nas diferentes etapas construtivas. Serão admitidos dispositivos que atravessem a seção transversal do concreto, desde que aprovados pela VCP.

9.8.10. Na ocasião em que o concreto for lançado nas fôrmas, as superfícies destas

últimas deverão estar isentas de incrustações de argamassa ou outro material estranho. Antes do concreto ser lançado, as superfícies das fôrmas deverão ser untadas com óleo mineral que efetivamente impeça a adesão e não manche a superfície do concreto. O óleo para fôrmas de madeira deverá ser do tipo mineral parafínico, claro refinado e puro. Todo o óleo para fôrma deverá ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Após o untamento, o óleo em excesso nas superfícies da fôrma deverá ser removido. A armadura de aço ou outras superfícies que requeiram aderência ao concreto deverão ser mantidas isentas de óleo.

9.8.11. Não será permitido o uso de óleo queimado aplicado às fôrmas ou outras

substâncias que comprometam o bom aspecto dos concretos aparentes.

9.9. Proteção e Cura

9.9.1. As superfícies de concreto não formadas deverão ser protegidas da ação do sol e dos ventos com auxílio de panos umedecidos aplicados sobre o concreto tão logo este ofereça resistência ao contato. Imediatamente após a execução do acabamento superficial do concreto aplicado nas lajes, a proteção superficial será conferida pela aplicação de película de cura química à base de PVA com consumo mínimo de 400 g/m2.

9.9.2. Para a proteção superficial não será admitido o emprego de filmes plásticos.

Deverá ser usada manta de poliéster não tecido (Bidim) contendo numa das faces filme de PVC perfurado, do tipo Curacrete, ou equivalente.

9.9.3. A cura do concreto deverá ser obrigatoriamente realizada por saturação durante 7

dias, para estruturas em contato com o solo e lajes planas que terão contato com água. Para as demais estruturas será admitida cura química, quando previamente autorizado pela VCP, e com responsabilidade da Contratada na recuperação de possíveis fissuras.

9.9.4. As lajes planas poderão ser curadas com lâmina d’água de no mínimo 8 cm,

durante 7 dias.

9.9.5. Para as paredes exclusivamente verticais, as fôrmas deverão ser deslocadas das superfícies do concreto após 12 horas da sua execução, desde que o concreto ofereça resistência para suportar o próprio peso. A cura úmida deverá ser iniciada imediatamente para contribuir na troca do calor gerado durante a hidratação do cimento minimizando, assim, os efeitos da retração térmica.

9.10. Critérios para Colocação das Armaduras

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9.10.1. As barras, fios e telas de aço para concreto armado deverão ser posicionados de acordo com os Desenhos de Projeto, obedecendo-se a categoria, bitola, quantidade, comprimento, dobramento e emendas.

9.10.2. As barras, fios ou telas não deverão apresentar fissuras ou esfoliações nas

posições de dobramento.

9.10.3. Deverão ser usados dispositivos que mantenham o cobrimento necessário da armadura, conforme indicado nos Desenhos de Projeto, tomando-se o cuidado no lançamento do concreto para não deslocá-los da sua posição correta.

9.10.4. Estes dispositivos deverão ser exclusivamente de PVC rígido. Porém, caso

sejam executados com argamassa, estes deverão ter formato de calota esférica e apresentar a seguinte composição, em massa, com os materiais secos e de mesma origem dos utilizados na preparação dos concretos:

• cimento Portland CP III; CP II-E ou F ou CP V:

1,00 kg

• areia natural quartzosa: 3,00 kg

• água: 0,45 kg

9.10.5. A variação no cobrimento da armadura deverá tender ao limite previsto no item 9.12.6. desta Especificação.

9.11. Desforma e Retirada do Escoramento

9.11.1. As fôrmas somente poderão ser removidas depois que o concreto tenha atingido

condições de trabalho sem a presença das mesmas, esta operação deverá ser realizada sem prejudicar a estrutura.

9.11.2. A retirada do escoramento dependerá dos requisitos de resistência e

deformabilidade especificados para a estrutura.

9.11.3. Nos casos em que não houver manifestação expressa nos Desenhos de Projeto os prazos para a remoção das fôrmas não poderão ser inferiores aos abaixo registrados e deverão ser previamente autorizados pela FISCALIZAÇÃO:

• lajes: 168 horas;

• camadas de pilares e paredes até 2,5 m: 12 horas, condicionado ao concreto oferecer resistência ao próprio peso da peça executada;

• demais estruturas: conforme indicação nos

Desenhos de Projeto ou

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conforme as diretrizes da NBR-6118.

9.11.4. Após a remoção das fôrmas ou da conclusão do período de cura, a

FISCALIZAÇÃO efetuará levantamento e mapeamento de eventuais imperfeições existentes e a CONTRATADA executará os devidos reparos, com o cuidado adicional de minimizar diferenças de tonalidade do concreto.

9.11.5. Concluída a execução do reparo, a FISCALIZAÇÃO analisará os serviços e

efetuará a liberação ou rejeição dos serviços.

9.12. Tolerâncias Dimensionais

9.12.1. As tolerâncias descritas e definidas a seguir são os desvios em relação aos

alinhamentos, níveis e dimensões indicados nos Desenhos de Projeto.

9.12.2. A CONTRATADA será responsável pela colocação das fôrmas dentro dos limites de tolerâncias especificadas, e pela sua manutenção dentro desses limites durante toda a sua utilização.

9.12.3. As peças que vierem a exceder os limites das tolerâncias deverão ser corrigidas

ou removidas e substituídas, conforme determinação da FISCALIZAÇÃO, e sem que haja ônus adicional para estes serviços.

9.12.4. Onde apropriado, as tolerâncias são indicadas, a seguir, são expressas em

valores absolutos que se somam às dimensões dadas. 9.12.4.1. Tolerâncias Topográficas nas Estruturas

• Desvio em Relação à Vertical

- Em linha e superfícies das paredes e pilares:

a- em 5 m: 5 mm b- em 10 m: 10 mm

• Desvio em Relação à Horizontal ou Inclinações Definidas nos Desenhos de

Projeto

- Em vigas e arestas: a- em 5 m: 10 mm b- em 10 m: 15 mm

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- Em vergas exteriores, parapeitos e outras linhas especiais: a- em 5 m: 5 mm b- em 10 m ou mais: 10 mm

• Desvio das Dimensões das Seções de Pilares e Vigas e na Espessura de

Lajes e Paredes

- para menos: 5 mm

- para mais: 10 mm

• Redução na Espessura

- 1 % da espessura indicada nos Desenhos de Projeto.

9.12.5. Os pisos das lajes com área superior a 20 m2, que não receberão tratamento

especial de revestimento e que se encontram indicados nos Desenhos de Projeto como tendo acabamento em concreto liso e desempenado, deverão ser regularizados com régua vibratória treliçada e acabados com alisadora mecânica dotada de 3 pás, acionada por motor elétrico, do tipo BG 25 da Dynapac ou similar. A planidade da superfície deverá ser controlada através da ASTM E-1155, observando os limites indicados nos Desenhos de Projeto.

9.12.6. O cobrimento relativo em qualquer ponto da armadura, não deverá ser inferior a

40 mm nas superfícies em contato com o solo, e 30 mm para as demais superfícies. A variação do cobrimento não poderá ser maior que 4 mm.

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9.13. Concretagem em Fases Subsequentes

9.13.1. Para a execução da concretagem em fases subsequentes, designadas nos

Desenhos de Projeto como sendo de segunda e/ou terceira fases, deverão ser tomados os seguintes cuidados, visando a monoliticidade e estanqueidade das estruturas:

a- A superfície da junta deverá estar bastante rugosa, firme e isenta de

materiais soltos, condição esta que poderá ser obtida com os serviços descritos no ítem 9.7 desta Especificação, ou pela inserção de tela de metal expandido do tipo “Déploye” quando da primeira concretagem;

b- As superfícies das tubulações acopladas às estruturas deverão também estar

rugosas, isentas de quaisquer materiais estranhos e deverão, preferivelmente, ser dotadas de flange para contribuir à ancoragem e dificultar a percolação d’água na interface tubo-concreto;

c- As fôrmas deverão ser cuidadosamente posicionadas e fixadas, de modo a

ficarem firmes e estanques. Em uma de suas faces, deverá ser deixada uma abertura com formato de “cachimbo” para execução da concretagem e para garantir o preenchimento completo do local;

d- Na região superior da junta de concretagem, deverão ser colocados tubos

plásticos para eventual execução de injeção (resina epoxídica), de modo a assegurar total estanqueidade da junta. Alternativamente poderá ser utilizada fôrma tipo cachimbo desde que o topo desta fique 20 cm acima da junta. A saliência resultante deverá ser removida após 48 horas da sua execução;

e- Antes do lançamento do concreto novo (2a ou 3a fase), ou da argamassa de

regularização, o concreto primário deverá apresentar-se saturado, porém isento de água livre na superfície;

f- Imediatamente antes do lançamento do concreto de 2a ou 3a fase, as

superfícies saturadas com água deverão receber pintura com calda de cimento CPIIF ou CPV, preparada com adesivo à base de resina acrílica na proporção de 1 parte de resina para 2 partes de cimento Portland;

g- O concreto secundário deverá apresentar a mesma composição que a do

concreto empregado na estrutura porém, a dimensão máxima do agregado graúdo deverá ser de 12,5 ou 19 mm, em função da dimensão e volume do espaço a preencher. O consumo de água no concreto deverá ser reduzido tanto quanto possível, sem prejuízo da consistência adequada ao serviço, recomendando-se, para tanto, o emprego de aditivos redutores de água e, eventualmente, a adição, no canteiro de obras, de aditivo superplastificante;

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h- O lançamento do concreto deverá ser feito em camadas de, no máximo, 30 cm, adensando-se cada uma cuidadosamente. A última camada deverá avançar aproximadamente 15 cm acima da junta superior, para prevenir a formação de vazios com a acomodação do concreto secundário;

i- Logo após a remoção das fôrmas, deverá ser aplicada cura úmida, contínua,

durante 7 dias; j- Assim que possível, dever-se-á proceder ao corte do concreto excedente,

executando o acabamento desejado.

k- Deverá ser verificada a estanqueidade do local e, se necessária, executada injeção de calda de cimento ou resina epoxídica de baixa viscosidade.

9.13.2. Nos locais onde existirem segmentos de armaduras de espera excedentes,

emergentes das lajes ou paredes, mesmo após concluídas as concretagens subsequentes, deverão ser cortados com auxílio de maçarico de oxi-acetileno a 0,05m abaixo da superfície do concreto.

9.13.3. Após o resfriamento das superfícies, as cavidades resultantes serão tamponadas

com argamassa industrial não retrátil, utilizando-se como ponte de aderência resina de base epóxidica.

9.14. Reparos

9.14.1. A CONTRATADA deverá atender a todas as indicações da FISCALIZAÇÃO e

do Projeto, relativamente à garantia da qualidade dos concretos por ela lançados. No caso de falha inadmissível de qualidade de estruturas ou peças, parcial ou totalmente concretadas, a CONTRATADA deverá providenciar medidas corretivas, compreendendo demolições, remoção do material demolido, recomposição de vazios, ninhos e porções estruturais, com emprego de enchimentos adequados de argamassa ou concreto, injeções e providências outras. Os procedimentos a serem adotados nesses trabalhos serão fixados pela FISCALIZAÇÃO, à vista de cada caso, e serão realizados sem ônus adicional.

9.14.2. Na execução destes serviços, deverão ser observadas as seguintes diretrizes:

• os reparos deverão ser iniciados nas primeiras 24 horas após a desforma, tão

logo a FISCALIZAÇÃO tenha realizado a inspeção das imperfeições na superfície;

• os reparos realizados sem a prévia liberação e acompanhamento da

FISCALIZAÇÃO, deverão ser removidos; o enchimento de falhas de concretagem (“bicheiras”), com argamassa ou concreto aplicados diretamente e sem tratamento prévio, não será admitido;

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• a área a receber o reparo deverá estar isenta de partículas soltas, saturada (exceto na hipótese do uso de adesivo à base de epóxi), com todo concreto suspeito removido, bem como parte do concreto são;

• a forma geométrica das cavidades de reparos deverá resultar em figura plana

e garantir o preenchimento sem dificuldade;

• para o enchimento das cavidades de reparos será admitido o uso de concreto ou argamassa de mesmo nível de resistência e durabilidade da estrutura ou “dry-pack” (argamassa seca socada), sendo a definição do material de enchimento função da natureza e dimensões do reparo, e será definido pela FISCALIZAÇÃO;

• a cura dos reparos deverá ser, pelo menos, tão rigorosa quanto a da estrutura

reparada;

• acabamento dos reparos não poderá apresentar saliências ou reentrâncias, devendo constituir continuidade com a superfície do concreto original e se enquadrar dentro das tolerâncias dimensionais especificadas;

• as rebarbas de nata ou argamassa deverão ser retiradas.

9.15 Diretrizes para Fixação de Máquinas e/ou Equipamentos

Para executar a fixação das máquinas e/ou equipamentos a serem instalados nas dependências da VCP, deverão ser observadas as diretrizes a seguir descritas: 9.15.1. Quando o tipo de fixação do equipamento ou componente é definido na etapa de

projeto, o chumbador utilizado deverá atender as recomendações do fabricante, e utilizar material equivalente ao do próprio equipamento, neste caso, estão incluídas as seguintes alternativas:

9.15.1.1. Ninchos no concreto, com preenchimento em Segunda etapa; 9.15.1.2. Chapas metálicas insertadas no concreto, com o chumbador soldado à mesma; 9.15.1.3 Chumbadores gabaritados e concretados durante a execução da base.

9.15.2. Quando o chumbador é aplicado à estruturas de concreto existentes, os

seguintes requisitos deverão ser atendidos: 9.15.2.1. O material do chumbador deverá ser equivalente ao material base do

equipamento ou componente a ser fixado;

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9.15.2.2. A fixação dos chumbadores aplicados a prédios administrativos, áreas de apoio (oficinas almoxarifados), prédios auxiliares (subestações, salas de compressores) poderá ser feita por expansão. Para as demais áreas, a fixação deverá ser, obrigatoriamente, feita com produto químico (chumbador químico);

9.15.2.3. Toda furação para instalação dos chumbadores (expansão ou químico) deverá

ser feita, obrigatoriamente, com furadeira elétrica, não se admitindo corte de nenhuma barra das armaduras do concreto.

9.15.2.4. Os furos abertos, integral ou parcialmente, e não utilizados, deverão ser,

obrigatoriamente, tamponados, de modo a recompor a integridade da estrutura empregando material, que será aprovado pela FISCALIZAÇÃO VCP.

9.16. Controle da Qualidade dos Materiais e da Execução das Estruturas

9.16.1. Com base nos requisitos estabelecidos nesta Especificação, será implantado e

executado pela CONTRATADA um programa de controle da qualidade dos materiais e da execução das estruturas, incluindo tolerâncias dimensionais, planos de amostragem, ensaios a executar e critérios de aceitação ou rejeição. O anexo no 1 contém a relação de itens que devem ser verificados durante os serviços de controle de qualidade.

9.16.2. A verificação do atendimento da resistência característica dos concretos

aplicados nas estruturas será efetuada nos termos da NBR-12655 da ABNT. Será considerado como aceito todo o lote de concreto que resultar fckest ≥ fck.

Não sendo verificado o atendimento à resistência característica do concreto, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir que se proceda aos procedimentos descritos na NBR-6118, que poderá incluir a extração de testemunhos do concreto das peças em questão, conforme a NBR-7680, ou até mesmo a execução de provas de carga conforme a NBR-9607.

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ANEXO NO1 – ITEMIZAÇÃO DO RELATÓRIO DE CONTROLE DE PRODUÇÃO DO CONCRETO

Central de Concreto

- Dispositivos de pesagem

- escalas das balanças;

- medidor de água;

- medidores de aditivo;

- medidor de umidade;

Nome do inspetor;

Data;

Local;

Identificação da obra.

Inspeção de Campo

- caminhão no, tipo de concreto, quantidade de viagens;

- horário e data;

- resistência média (fc28) obtida aos 28 dias;

- resistência característica (fck) exigida no projeto;

- área a concretar;

- temperatura do concreto e do ar;

- índice de consistência “Slump”;

- teor de ar incorporado;

- água adicionada no caminhão;

- nome do técnico;

- identificação dos corpos de prova.

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Registro dos Ensaios de Corpos de Prova

- identificação do local de aplicação;

- identificação do corpo de prova;

- registro da inspeção de campo;

- resultado da resistência do corpo de prova;

- descrição do tipo de ruptura;

- nome do técnico;

- data de ensaio;

- laboratório de ensaio;

- identificação da obra.

Relatório Mensal de Resistência do Concreto

- resistência média;

- desvio padrão;

- gráfico de evolução da resistência com a idade;

- nome do responsável;

- identificação do cliente.

Registro dos Ensaios de Agregados

- origem do material;

- amostragem / local e data;

- dimensão máxima do agregado graúdo;

- composição granulométrica;

- amostragem por dimensão;

- porcentagem retida e individual;

- faixas especificadas;

- módulo de finura;

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- umidade;

- total;

- absorção d’água;

- registro mensal;

- massa específica;

- material pulverulento;

- granulometria média;

- impureza orgânica;

- qualificação da jazida;

- perda por abrasão Los Angeles;

- sanidade ao sulfato de sódio;

- forma dos grãos;

- nome do técnico;

- data;

- ensaio realizado;

- identificação da obra;

Equipamento de Laboratório

- calibração do medidor do ar incorporado;

- calibração dos recipientes para determinação da massa unitária;

- calibração da balança de plataforma;

- calibração da máquina de ensaio de compressão;

- nome do técnico;

- data;

- identificação da obra.

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10. ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO OU PROTENDIDO PRÉ-

MOLDADO

10.1. Objetivo

Esta Especificação estabelece as condições técnicas a serem observadas na execução das estruturas de concreto armado ou protendido pré-moldadas, a serem construídas pela VCP, de modo a atender todos os requisitos necessários de estabilidade nas condições de carregamento previstas nos Desenhos dos Projetos Estruturais.

Referidas condições técnicas, abrangem:

• especificações dos materiais para a construção das estruturas de concreto protendido; • critério para obtenção das misturas de concreto; • procedimentos gerais a serem observados para a produção dos concretos; • procedimentos gerais a serem observados na colocação dos cabos, bainhas,

ancoragens e armaduras não protendidas;

• diretrizes para implantação do sistema de controle da qualidade dos materiais e das procedimentos de protensão.

A execução de outros tipos de concreto não estão considerados nesta Especificação e quando da sua execução deverão obedecer as exigências das Especificações da VCP que houver correspondência com o assunto.

10.2. Documentos de Referência

NBR-6118 – Projeto de estruturas de concreto - Procedimento NBR-7197 - Projeto de estruturas de concreto protendido NBR-7212 - Execução de concreto dosado em central. NBR-7681 - Calda de cimento para injeção NBR-8953 - Concreto para fins estruturais - classificação por grupos de resistência

NBR-9062 – Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-moldado

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NBR-10788 - Execução da injeção em concreto protendido com aderência posterior

NBR-10789 - Execução da protensão em concreto protendido com aderência posterior

NBR-12655 - Concreto - Preparo, Controle e Recebimento

10.3. Condições Gerais

Os trabalhos para execução das estruturas em concreto pré-moldado ou pré-formado armado ou protendido abrangerão:

• fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários ao

preparo dos concretos com características exigidas no Projeto, seu transporte, lançamento, adensamento, acabamento, proteção e cura tudo de acordo com planos de concretagem previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO;

• a execução, montagem e remoção de fôrmas e berços; • o fornecimento e a instalação das armaduras para concreto armado e das bainhas,

ancoragens passivas, clavetes, tubos para injeção com os seus purgadores e as ancoragens, a colocação dos fios ou cordoalhas de aço para concreto protendido nas bainhas, a armadura passiva, aterramento, barras ou ganchos de ancoragens, amarrações, travas e outras peças embutidas previstas no Projeto, inclusive as juntas construtivas e de dilatação;

• o fornecimento dos equipamentos, devidamente aferidos, necessários à aplicação das

forças de protensão nos cabos; • os cuidados necessários para limpeza, lançamento do concreto e tratamento das

juntas de concretagem; • as medidas necessárias ao atendimento às tolerâncias dimensionais; • a realização de ensaios de recebimento de materiais, o controle da execução e da

protensão das estruturas; • o fornecimento e a instalação dos insertos e chumbadores metálicos indicados nos

Desenhos de Projeto;

• o transporte, a movimentação e a montagem das peças pré-fabricadas; • a execução do preenchimento dos nichos de protensão dos cabos.

A critério da VCP, a CONTRATADA deverá prestar à FISCALIZAÇÃO, previamente ao início dos serviços, as seguintes informações:

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• sistemática de abastecimento, estocagem, manuseio e utilização dos materiais utilizados na preparação do concreto e/ou materiais incorporados às estruturas;

• sistemática e equipamentos que serão empregados na mistura dos componentes do

concreto; • localização dos estoques principais, e eventualmente secundários, de materiais e

meios de transporte a serem empregados.

Caso seja empregado o concreto dosado em central, fora do canteiro de obras, à FISCALIZAÇÃO deverá ser assegurado o direito de acesso aos locais de estocagem de materiais para inspeção e retirada de amostras.

À CONTRATADA será facultada a pré-seleção das fontes, tipos e marcas dos diversos materiais, cabendo, no entanto, à FISCALIZAÇÃO, a decisão final sobre a utilização dos mesmos, em cada empreendimento específico. Independentemente do eventual controle da qualidade de materiais e concretos exercido pela FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA deverá proceder ao controle de materiais componentes, a fim de assegurar a contínua obediência a esta Especificação. Além disso, se solicitada para tanto, a CONTRATADA deverá informar, antes do lançamento do concreto nas fôrmas, quais partidas de materiais que serão utilizadas, para que as mesmas sejam aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

10.4. Materiais para a Execução de Elementos Pré-Moldados ou Pré-Fabricados

Todos os materiais empregados deverão satisfazer os requisitos das especificações correspondentes, mencionadas, e só poderão ser usados na obra após sua aprovação pela FISCALIZAÇÃO, sendo o seu armazenamento feito em condições tais que: a) preservem as suas características e qualidades; b) permitam fácil inspeção, por parte da FISCALIZAÇÃO, a qualquer momento. As diretrizes para inspeção de recebimento, armazenamento, controle da qualidade e critérios de aceitaçãop e rejeição dos lotes dos materiais destinados à preparação do concreto, deverão estar de acordo com o descrito no item 9 desta especificação. Os casos omissos serão discriminados nesta Especificação.

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10.4.1. Cimento Portland (ver item 9.4.1. da NTI-CIV-019) 10.4.2. Agregados (ver item 9.4.2. da NTI-CIV-019) 10.4.3. Água (ver item 9.4.3. da NTI-CIV-019) 10.4.4. Barras, Fios e Telas de Aço Utilizados como Armadura Passiva (ver item 9.4.4.

da NTI-CIV-019) 10.4.5. Os fios e cordoalhas de aço que comporão os cabos de protensão destinados à

execução das armaduras de concreto protendido, nos seus diâmetros, número de fios (quando for o caso), classificação do aço e respectiva categoria, indicados nos Desenhos do Projeto, deverão atender ao disposto na NBR-7482 e na NBR-7843, respectivamente.

A liberação destes materiais por parte da FISCALIZAÇÃO, para uso na execução das armaduras de concreto protendido, será feita a partir da análise dos resultados dos ensaios executados comparando-os às exigências contidas nas respectivas especificações, associadas ao tipo de material que foi ensaiado.

10.4.6. Sílica Ativa (ver item 9.4.5. da NTI-CIV-019)

10.4.7. Aditivos (ver item 9.4.6. da NTI-CIV-019) 10.4.8. Materiais para Juntas de Dilatação ou de Construção (ver item 9.4.7. da

NTI-CIV-019)

10.5. Dosagem dos Concretos

10.5.1. As dosagens dos concretos deverão ser experimentais, de modo a determinar

traços de concreto que atendam às resistências características para as estruturas pré-moldadas ou pré-fabricadas de concreto armado ou protendido, conforme especificados nos Desenhos de Projeto.

Adicionalmente, as composições deverão atender, também, à trabalhabilidade necessária à execução das estruturas, e à durabilidade da obra, para o que deverão ser incluídas exigências relativas à consumos mínimos de cimento, relações máximas de água-cimento (x) e argamassa seca - concreto seco (As).

10.5.2. A dosagem experimental deverá ser efetuada atendendo a qualquer método que

correlacione resistência, durabilidade e relação água/cimento, tomando-se sempre em conta a trabalhabilidade específica para cada caso.

10.5.3. O concreto a ser utilizado para execução das estruturas pré-moldadas ou

pré-fabricadas de concreto armado ou protendido, deverá ser do tipo A5,

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conforme descrito no item 9.5.3. da NTI-CIV-019 e apresentar atendimento à resistência característica estabelecida nos Desenhos do Projeto. A sílica ativa poderá ser utilizada com a finalidade de melhorar a resistência do concreto, quando for o caso, como também o seu desempenho relativamente aos requisitos de durabilidade.

Quando a estrutura apresentar acabamento em concreto aparente, o teor de argamassa seca (As) do traço de concreto deverá resultar igual a 54+2% sendo :

x100m1a1As%

++

= , onde:

1 = massa unitária de cimento; a = massa de areia seca em relação à massa unitária de cimento; m = massa de areia+brita secas em relação à massa unitária de cimento. Os materiais utilizados na preparação do(s) concretos(s) deverão apresentar teor de cloretos, em quantidade tal, que em relação à massa de cimento do traço resulte teor total de Cl- solúvel em água não superior a 0,06%.

10.5.3.2. A trabalhabilidade do concreto será comprovada através do

acompanhamento do seu desempenho em todas as etapas de produção. Ao concreto considerado trabalhável será associado índice de consistência, medido pelo abatimento do tronco de cone NBR-7223.

10.5.3.3. O agregado graúdo deverá apresentar dimensão máxima não maior

que ¼ da menor distância entre as faces da fôrma e ¾ do menor espaço livre entre as barras da armadura, quer nas camadas horizontais, como nas do plano vertical, e 1/3 da menor espessura da peça a concretar.

10.5.4. A resistência média de dosagem deverá ser determinada em função da

resistência característica de Projeto, através da seguinte equação:

fcj = fck + 1,65 sd

onde:

• fcj = resistência média do concreto na idade de j dias.

• fck = resistência característica do concreto à compressão especificada no Projeto;

• sd = desvio padrão de dosagem NBR-12655;

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A composição das misturas de concreto poderá ser definida com base nos resultados iniciais obtidos aos 7 dias de idade, porém será apreciada definitivamente pela FISCALIZAÇÃO apenas quando da análise dos resultados de ensaios nas idades correspondentes às especificadas pelo Projeto. Neste ínterim, à medida em que dispuser de novos resultados, a CONTRATADA deverá encaminhá-los a FISCALIZAÇÃO para eventuais modificações.

Além disso, caso demonstrada no decorrer da construção, a necessidade ou a possibilidade de se modificar a composição das misturas, tais modificações poderão ser feitas apenas com a anuência da FISCALIZAÇÃO, e em nenhum caso, serão motivo de reivindicações por parte da CONTRATADA. A aprovação de misturas de concreto para emprego nas estruturas por parte da FISCALIZAÇÃO, não exime a CONTRATADA da responsabilidade quanto ao atendimento aos requisitos estabelecidos em Projeto.

10.6. Diretrizes para produção do Concreto

10.6.1. O Plano de Concretagem a ser elaborado pela CONTRATADA e aprovado pela

FISCALIZAÇÃO deverá observar o seguinte:

• remoção através de raspagem ou jatos d’água sob pressão, não inferior a 30 MPa, de todas as partículas que estiverem em contato com as superfícies de concreto endurecido que possam comprometer a aderência entre camadas ou superfícies;

• limitação máxima das juntas de construção; • cuidados para minimizar os efeitos das retrações térmica e hidráulica; • atendimento às notas específicas indicadas nos Desenhos de Projeto.

10.6.2. As recomendações a seguir são válidas tanto para o concreto produzido no

canteiro da obra quanto para o concreto pré-misturado, entregue na obra. Neste último caso, recomenda-se que a CONTRATADA, além da FISCALIZAÇÃO, mantenha elemento qualificado na Central, durante a produção, de modo a garantir a procedência e a uniformidade dos materiais.

Antes do início dos serviços, deverão ser aferidos os dispositivos de medida dos materiais e quando da produção do concreto, deverá ser verificado:

• se os concretos produzidos no campo mantêm as mesmas características

daqueles dosados em laboratório, através de medidas de consistência, massa específica da mistura fresca e acompanhamento visual nas etapas de transporte, lançamento e adensamento;

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• se os equipamentos foram escolhidos e dimensionados adequadamente para os

serviços a serem executados;

• se as armaduras e fôrmas estão conforme exigido nos Desenhos de Projeto;

• se as bainhas corrugadas estão bem fixadas para que não sofram deslocamentos quando do lançamento ou adensamento do concreto e dispostas com a geometria definida nos Desenhos do Projeto.

10.6.3. A ordem de introdução dos materiais no tambor da betoneira com capacidade

não superior a 0,75 m3, deverá ser a seguinte:

• parte da água de amassamento, antes da entrada do material seco;

• agregado graúdo, o cimento, a areia e o restante da água de amassamento.

10.6.4. Aditivos, quando utilizados, deverão ser adicionados à água em quantidades corretas, antes do lançamento desta no tambor da betoneira. Caso venha a ser utilizado aditivo superplastificante, sua adição ao concreto pré-misturado poderá ser efetuada, desde que devidamente autorizada pela FISCALIZAÇÃO, que tomará como referência o descrito no item 9.5.6. do item 9 da NTI-CIV-019.

10.6.5. Deverá ser preparado o volume de concreto em quantidade certa para o uso imediato. Concreto parcialmente endurecido não deverá ser reaproveitado para nova mistura.

10.6.6. O concreto dosado em central deverá obedecer ao disposto na NBR-7212.

10.6.7. O concreto deverá ser transportado do seu local de mistura até o local de colocação em intervalo de tempo de, no máximo, 90 minutos, empregando-se métodos que evitem a segregação dos agregados ou a perda de material, em especial o vazamento de nata de cimento ou argamassa. Os meios de transporte serão proporcionados pela CONTRATADA em condições adequadas ao ritmo de colocação, em consonância com as exigências do cronograma, orientados por programação cuidadosa que evite congestionamentos, perda de partidas e outros incidentes prejudiciais à qualidade dos concretos e ao andamento normal das obras.

Dependendo do método adotado pela CONTRATADA, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir o uso de aditivo retardador de pega nos concretos, ou ,ainda, a medida experimental do intervalo de tempo em que nas condições reais de transporte, o concreto permite a adoção de intervalo de tempo distinto.

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10.6.8. Previamente ao lançamento do concreto nas fôrmas, a FISCALIZAÇÃO deverá inspecionar as bainhas e demais acessórios embutidos a fim de verificar se os mesmos estão danificados, deslocados ou obstruídos. Somente após a FISCALIZAÇÃO ter efetuado a liberação é que o lançamento será iniciado.

10.6.9. Não havendo nenhuma exigência particularizada para o elemento estrutural a ser

concretado, relativamente à temperatura inicial de lançamento do concreto, deverão ser observadas as seguintes condições: • temperatura inicial do concreto no lançamento: < 30oC

• altura máxima das camadas: 2,0 m

• superfície que receberá o concreto deverá estar limpa (isenta de lama ou outros

materiais que comprometam a sua aderência) e saturada. A saturação se dará pela aplicação de água na superfície de modo contínuo durante pelo menos 6 horas.

Para atender à temperatura inicial exigida para o concreto, poderá ser necessário recorrer à:

a- limitação da temperatura dos agregados, incluindo a sua molhagem nas pilhas; b- limitação da temperatura do cimento a 50oC; c- preparo e lançamento do concreto no período do dia em que a temperatura

ambiente seja mais baixa; d- substituição de parte da água por gelo em fragmentos.

10.6.10. Eventualmente, em função de condições específicas, a FISCALIZAÇÃO poderá vir a autorizar o lançamento do concreto com temperatura inicial superior a 30oC e, nestas condições, estabelecerá novas diretrizes para o plano de concretagem, envolvendo adaptação na altura das camadas e no intervalo de lançamento entre camadas sucessivas.

10.6.11. Dever-se-á verificar, antes do lançamento, que não haja, nas fôrmas e

armaduras, qualquer tipo de resíduo remanescente da execução das fôrmas e colocação dos elementos embutidos.

10.6.12. Para o transporte e lançamento com equipamento de bombeamento, dever-se-á

limitar a perda da consistência do concreto a 40 mm, medida na descarga da tubulação do equipamento conforme a NBR-7223.

10.6.13. O adensamento do concreto será efetuado por vibradores de imersão, com

freqüência mínima de 10.000 vpm e agulha com diâmetro variando entre 35 a 90 mm em função das dimensões das peças a executar. O vibrador deverá trabalhar e ser movimentado verticalmente na massa do concreto, devendo ser introduzido

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rapidamente e retirado lentamente, revibrando o concreto da região superior do lance subjacente.

10.6.14. Durante a concretagem, a aplicação dos vibradores de imersão deverá ser feita

com cuidado, de modo a evitar danos às bainhas.

10.6.15. Na área em que o concreto de um lance se unir ao concreto lançado anteriormente, deverá ser efetuado um adensamento adicional, com o vibrador penetrando profundamente, a curtos intervalos, na parte superior da camada anterior e ao longo das áreas de contato. A concretagem de um lance só poderá ser iniciada quando o concreto do lance anterior estiver totalmente vibrado.

10.6.16. Os vibradores deverão ser aplicados em pontos que distem entre si cerca de

uma vez e meia o seu raio de ação. Deverá ser evitada a introdução da agulha do vibrador junto às fôrmas, bem como o contato prolongado da agulha dos vibradores com as barras da armadura. Não será permitido o uso de vibrador para o espalhamento do concreto.

10.6.17. A FISCALIZAÇÃO poderá exigir da CONTRATADA a revibração do

concreto nos locais em que julgar necessário. Especial atenção deverá ser dada ao adensamento do concreto junto às bainhas e particularmente ao redor das ancoragens, para que não ocorram vazios resultantes de concretos mau adensados, por se tratar de regiões de grande densidade de armaduras e sujeitas à grande concentração de tensões.

10.6.18. Completado o adensamento e a regularização superficial, dever-se-á proteger o

concreto das ações do sol e do vento com auxílio de panos umedecidos. Ocorrendo o início da pega do cimento do concreto, deverá ser iniciada a cura úmida contínua, estendendo-a por, no mínimo, 7 dias, podendo ser aumentado em função do tipo de peça a concretar e desde que determinado pela FISCALIZAÇÃO.

10.6.19. As peças retiradas dos seus moldes num prazo inferior a 7 dias deverão receber

cura úmida até completar 7 dias e deverá processar-se de modo que as peças não sofram distorções, permaneçam livres de trincas ou fissuras e não introduzam esforços secundários nas estruturas. Os métodos de proteção e cura que serão adotados pela CONTRATADA, deverão ser apresentados à FISCALIZAÇÃO em tempo hábil para análise e prévia aprovação.

10.6.20. A película de cura química deverá ser obrigatoriamente à base de PVA e será

utilizada, somente, como proteção da superfície de concreto, até que ocorra a pega do cimento do concreto e desde que aplicada com consumo de 400 g/m2. Em seguida, a cura deverá se processar com aplicação de água conforme descrito acima.

As superfícies de concreto deverão ser isentas de defeitos e apresentar acabamento uniforme, de modo a compatibilizá-las à condição de concreto aparente, devendo enquadrar-se às tolerâncias dimensionais indicadas no Item 10.16 desta Especificação.

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As superfícies que receberão proteção superficial, deverão ser regularizadas e lixadas, conforme indicado nos Desenhos do Projeto de Arquitetura, de acordo com o designado pela FISCALIZAÇÃO.

As superfícies das lajes de concreto que, posteriormente, receberão material de acabamento complementar ou pavimento rígido de concreto, deverão apresentar-se rugosas, irregulares e sem pasta de cimento.

Imediatamente após a conclusão do acabamento superficial, as bainhas deverão ser inspecionadas com vistas a se detetar possíveis obstruções, utilizando-se buchas ou no caso de cabos pré-enfiados, ar comprimido isento de óleo.

As extremidades das bainhas, tubos de injeção e respiros deverão ser fechados para impedir a entrada de água ou qualquer outro material estranho no seu interior.

10.6.26.Se os cabos já tiverem sido enfiados suas extremidades deverão ser protegidas

das intempéries por meio de cobertura impermeável.

10.7. JUNTAS (VER ITEM 9.7. Da NTI-CIV-019) 10.8. FÔRMAS (VER ITEM 9.8. da NTI-CIV-019)

10.8.1. Adicionalmente ao estabelecido no item 9.8. da NTI-CIV-019, as fôrmas

deverão ser posicionadas sobre as bases perfeitamente planas, rigidamente fixadas e devendo permitir que:

• Os planos de superfícies devam ser mantidos dentro das tolerâncias

dimensionais especificadas no item 10.16 desta Especificação;

• Os materiais utilizados na fôrma devam garantir as tolerâncias dimensionais da peça a ser moldada, em qualquer fase e condição de sua fabricação, durante o número de ciclos de reaproveitamento que se pretenda da fôrma;

• O arranjo físico de instalação das fôrmas deva prever as condições de acesso às mesmas nas várias fases de produção das peças.

10.8.2. A confecção e instalação das fôrmas deverão:

• Garantir sua estanqueidade. Em caso de formas desmontáveis, os painéis

deverão ser interligados utilizando-se tiras de borracha, espumas deformáveis ou outros materiais que garantam a estanqueidade da mesma sem provocar defeitos superficiais;

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• Garantir as dimensões da peça. Qualquer que seja o material utilizado, o mesmo deverá ser suficientemente rígido para garantir as dimensões da peça dentro das tolerâncias especificadas ou reforçado por nervuras e travamentos que levem ao mesmo fim;

• Prever a utilização de travamento e apoios que facilitem a montagem e alinhamento das formas e impeçam a deformação da mesma durante as fases de lançamento, adensamento e cura;

• Ser dimensionada para resistir, sem deformação apreciável, aos esforços

produzidos pelos cabos protendidos, no caso de serem utilizadas formas auto-portantes;

• Prever a fôrma de lançamento, adensamento e acabamento da peça a ser

moldada para que o processo construtivo e meios de travamento não interfiram com os mesmos;

• Prever dispositivos e métodos de fixação de "insertos" e machos de furos e

cavidades, de fôrma a garantir seu posicionamento durante a moldagem das peças;

• Prever que a fôrma não se deforme ou tenha suas dimensões alteradas

admitidas, por diferença de temperatura a que estará submetida em determinados tipos de curas - especialmente térmicas;

• Prever a instalação de contra-flechas conforme indicação nos Desenhos de Projeto, para que em serviço as peças resultem planas e alinhadas.

10.9. Critérios para Colocação das Armaduras

10.9.1. As bainhas deverão isolar os cabos do concreto. Em cabos com aderência

posterior deverão ser metálicas, galvanizadas, flexíveis e corrugadas. Em cabos retilíneos poderão ser usadas bainhas rígidas. As emendas das bainhas deverão ser feitas por meio de luvas apropriadas, com comprimento mínimo de 0,15 m para cada parte emendada, garantindo-lhe sua impermeabilidade por meios adequados. A estanqueidade das bainhas deverá ser verificada antes da concretagem, através da aplicação de água no seu interior até o completo preenchimento.

10.9.2. Quando da sua instalação, as bainhas deverão ser limpas interna e

externamente de modo a não apresentarem óleo ou graxa que possam prejudicar a sua aderência ao concreto e à calda de injeção.

10.9.3. Quando os cabos apresentarem curvatura, os pontos altos deverão ser dotados

de purgadores para contribuir que não ocorra a formação de bolsas de água ou de ar.

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10.9.4. A ligação entre as peças de ancoragem e as bainhas deverá garantir a estanqueidade necessária e evitar desvios angulares.

10.9.5. Durante a instalação das bainhas, os desvios dimensionais deverão ser no

máximo:

• variação no diâmetro (ovalização): (+) ou (-) 5 mm; • desvio linear em relação ao eixo de Projeto (planta): (+) ou (-) 10 mm; • desvio na vertical não será permitido; • desvio angular máximo referido ao eixo de Projeto: (+) ou (-) 0,5º.

10.9.6. As extremidades das bainhas a serem emendadas deverão ser limadas ou

desbastadas para remover as eventuais rebarbas de corte (superfície cortante) que poderão danificar as cordoalhas durante os trabalhos de enfiação ou protensão. Os mesmos cuidados deverão ser tomados nas extremidades que se conectarão com a ancoragem.

10.9.7. As entradas das bainhas nos nichos de ancoragem deverão ser devidamente

protegidas da contaminação de detritos ou outros materiais estranhos. 10.9.8. Deverão ser tomadas precauções para que os respiros atravessem as armaduras

e fretagens sem serem danificados ou dobrados. 10.9.9. Os respiros, assim como suas conexões, deverão ser dimensionados para

resistir, com segurança, a pressão máxima de injeção. Os respiros para reinjeção, quando definidos nos Desenhos de Projeto, deverão apresentar diâmetro interno de aproximadamente 12,5 mm. Os tubos plásticos para respiros deverão ser instalados com a utilização de luvas especiais, com respiro, e vedados com massa epoxídica, de tal maneira que resistiam à pressão de injeção.

10.9.10. Os respiros e tubos de injeção deverão ser identificados com os respectivos

cabos. O comprimento sobressaindo da superfície do concreto deverá ser de, no mínimo, 0,50m. Os respiros deverão ser instalados nos pontos identificados nos Desenhos de Projeto. As tubulações dos respiros deverão possuir um dispositivo de fechamento rápido ou possibilitarem o fechamento por dobramento ou estrangulamento.

10.9.11. As armaduras de protensão deverão ser armazenadas com cuidados especiais,

de modo a evitar-se oxidação acentuada. O local de armazenamento deverá ser abrigado da chuva e bem arejado.

10.9.12. O aço deverá ser colocado sobre estrados de madeira, ficando pelo menos 20

cm acima do solo. Essa exigência é válida tanto para o material, conforme fornecido pela usina, quanto para os cabos já confeccionados. A estocagem deverá se prolongar pelo menor tempo possível e será feita de modo a evitar-se a mistura de aços de diferentes procedências, partidas ou características.

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10.9.13. O aço de protensão deverá apresentar-se isento de sujeira, óleo, ou outras

substâncias estranhas. 10.9.14. As armaduras de protensão deverão ser colocadas nas posições indicadas nos

Desenhos de Projeto, com uma tolerância de 5 mm, para não modificar a distribuição das tensões na seção transversal do elemento e não provocar, atrito nas bainhas.

10.9.15. Cada cabo deverá ser constituído, obrigatoriamente, por fios ou cordoalhas

de uma mesma partida de aço. 10.9.16. As bainhas dos cabos deverão ser apoiadas a espaços regulares não

superiores a 1 metro, para evitar deformações, e seguir uma trajetória tal que não provoque dobras ou curvaturas localizadas.

10.9.17. A FISCALIZAÇÃO não autorizará o emprego de óleos nos cabos e só

poderá ser feito quando previsto no Projeto. 10.9.18. A colocação dos cabos na bainha, somente poderá ser feita antes da

concretagem se houver autorização expressa da FISCALIZAÇÃO, considerando-se que este procedimento expõe a armadura à corrosão, durante os períodos de concretagem, cura do concreto e eventuais paralisações da obra.

10.9.19. As ancoragens deverão ser empregadas isentas de sujeiras, óleos, graxas etc,

devendo, ainda, ser colocadas nas posições conforme discriminados nos Desenhos de Projeto, com tolerâncias de +5 milímetros. Nas ancoragens mortas em que a armadura se apoia em chapas metálicas, deverão ser eliminadas as folgas nas partes apoiadas.

10.9.20. No caso de utilização de ancoragem pré-cravada, deverão ser seguidas as

instruções do Fabricante para as operações de pré-cravação das cunhas individuais das cordoalhas, pois não poderá haver, em hipótese nenhuma, escorregamento da cordoalha durante a protensão.

10.9.21. As barras, fios e telas de aço utilizadas como armadura passiva deverão ser

posicionadas de acordo com os Desenhos de Projeto, obedecendo a categoria, bitola, quantidade, comprimento, dobramento e emendas. As barras, fios ou telas não deverão apresentar fissuras ou esfoliações nas posições de dobramento.

10.9.22. Deverão ser usados dispositivos que mantenham o cobrimento necessário da

armadura, conforme indicado nos Desenhos de Projeto, tomando-se o cuidado no lançamento do concreto para não deslocá-los da sua posição correta. Estes dispositivos deverão ser de material plástico (PVC) ou de argamassa. Caso estes dispositivos sejam executados com argamassa, sua

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fabricação deverá ser feita com antecedência ao uso de pelo menos 14 dias, ter formato de calota esférica e apresentar a seguinte composição, em massa, com os materiais secos e de mesma origem dos utilizados na preparação dos concretos:

• cimento Portland tipo V: 1,00 kg • areia natural quartzosa: 3,00 kg • água: 0,50 kg

10.9.23. A variação no cobrimento da armadura deverá atender ao limite previsto no

item 10.16.4.2. desta Especificação.

Na execução de emendas metálicas ou soldadas dever-se-á observar o disposto no item 9.4.4.4.da NTI-CIV-019.

10.10. Operação da Protensão

10.10.1. As operações de protensão deverão ser executadas de acordo com o

programa estabelecido no Projeto Executivo e somente serão iniciadas após aprovação do plano pela FISCALIZAÇÃO, devendo o concreto, nessa ocasião, ter atingido resistência mínima, maior ou igual àquela especificada nos Desenhos de Projeto.

10.10.2. Os dispositivos para aplicação da carga de protensão deverão ser

previamente examinados e testados, devendo ser providos de manômetros aferidos.

10.10.3. Os nichos deverão estar perfeitamente planos para o assentamento dos

macacos. Onde necessário, os defeitos serão corrigidos por meio de argamassa de cimento e areia com traço em volume 1:1.

10.10.4. Antes da protensão, dever-se-á verificar se os cabos se acham soltos dentro

de suas bainhas, e se estão adequadamente limpas as extremidades dos cabos e a superfície de apoio dos macacos.

10.10.5. Para todo cabo deverão ser preenchidas as tabelas, de modelo sugerido nos

anexos no 1 e no 2 e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, contendo informações sobre a pressão (ou a força de protensão), alongamentos obtidos em cada parcela de carga, perda de alongamento, módulo de elasticidade do aço empregado, identificação do cabo, alongamento total corrigido e ocorrências observadas durante a protensão.

10.10.6. A execução da protensão deverá ser realizada por pessoal especializado, e de

acordo com as especificações do fabricante dos equipamentos utilizados no sistema de protensão. A responsabilidade deste serviço caberá exclusivamente à CONTRATADA.

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10.10.7. Para o controle da protensão, se o módulo de elasticidade médio do cabo não

for igual ao da tabela de protensão, o alongamento teórico da tabela deverá ser corrigido, multiplicando seu valor por E1/E2, onde E1 e E2 são, respectivamente, os módulos de elasticidade previsto na tabela e do cabo.

10.10.8. Em cada peça protendida, o desvio médio de alongamento não poderá

superar a 5% e o desvio de alongamento de cada cabo deverá ter valor máximo de 10%.

10.10.9. Os serviços de injeção nas bainhas, o corte dos cabos, e a concretagem dos

nichos, não poderá ser efetuados antes do parecer e liberação da FISCALIZAÇÃO.

10.10.10. Se o alongamento Ao for atingido antes da pressão manométrica teórica Po,

a protensão poderá ser prosseguida desde que o alongamento não ultrapasse 1,05 Ao para uma pressão manométrica não inferior a 0,95 Po, ou seja:

• alongamento ≤ 1,05 • Ao e; • pressão manométrica ≥ 0,95 • Po.

10.10.11. Se a pressão manométrica atingir Po e o alongamento teórico não for atingido, a pressão poderá ser aumentada até o valor máximo de 1,05 Po, desde que a tensão no aço não seja superior a 0,77 fptk ou 0,86 fpyk (fptk é a resistência de ruptura do aço e fpyk é a resistência de escoamento do aço) e o alongamento corresponde será tolerado desde que não seja inferior a 0,95 do alongamento teórico previsto, ou seja:

• pressão manométrica ≤ 1,05 • Po e; • alongamento ≥ 0,95 • Ao.

10.10.12. Se estas condições não forem atendidas, a operação de protensão será

interrompida. Em ambos os casos deverão ser feitas as seguintes verificações preliminares:

• traçar o diagrama carga x deformação da operação de protensão

correspondente, comparando-o com o diagrama de ensaio do aço. Este diagrama permitirá, também, detetar medidas duvidosas, e efetuar a correção do alongamento inicial obtido entre as pressões 0 e 5,0 (ou 10,0) MPa;

• verificar a aferição de manômetros; • verificar o funcionamento do macaco, em vazio, e da bomba;

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• verificar se o cabo não está preso, movimentando-o dentro da bainha.

10.10.13. Se o alongamento desejado não for ainda obtido, dentro das tolerâncias estabelecidas anteriormente, não deverá ser feita nenhuma operação de cravação dos cabos e a CONTRATADA deverá apresentar uma solução de Projeto para aprovação da CONTRATANTE.

10.10.14. Para cada cabo deverá ser feita a medida de acomodação, após o alívio do

macaco na pressão aproximada de 5,0 (ou 10,0) MPa. 10.10.15. O controle da execução da protensão deverá ser executado de acordo com a

seqüência indicada nos Desenhos de Projeto e registradas nas fichas dos anexos no 1 e no 2. O anexo no 3 discrimina os termos adotados para protensão, nas tabelas dos anexos no 1 e no 2.

10.11. Corte dos Fios ou Cordoalhas

10.11.1. Se os resultados das operações de protensão estiverem de acordo com as

especificações e o Projeto Executivo, proceder-se-á ao corte das extremidades dos cabos que estão sobressaindo da ancoragem. O corte deverá ser executado com disco e o comprimento livre a ser considerado não poderá ser inferior aos valores mínimos especificados pelo processo de protensão utilizado. Em nenhuma hipótese este corte poderá ser feito com maçarico.

10.12. Injeção dos cabos

10.12.1. Depois de completada a protensão de cada peça e tendo sido alcançados os

valores de carga e alongamento especificados nos Desenhos de Projeto, deverá ser iniciada a operação de injeção, dentro de um prazo máximo de 8 dias, salvo se um maior prazo for autorizado pela FISCALIZAÇÃO.

10.12.2. Antes da injeção, os cabos deverão ser convenientemente lavados com água

sob pressão. Em seguida as cabeças dos cabos deverão ser vedadas com bastante cuidado, deixando as cordoalhas superiores com suas extremidades livres para permitir a passagem da água pelos espaços entre os fios.

10.12.3. Deverão ser tomados cuidados especiais a fim de se constatar o total

preenchimento da bainha, através do controle do volume injetado e da verificação do escoamento contínuo da calda pelos “purgadores”, com iguais características da calda injetada. Os equipamentos para injeção deverão ter potência suficiente para efetuar esta operação de modo contínuo e ser providos de manômetros aferidos para a leitura da pressão.

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10.12.4. A calda de injeção será composta, obrigatoriamente, com cimento tipo II F-32, sem a inclusão de aditivo expansor e deverá atender às exigências da NBR-7681.

10.12.5. Os dispositivos e equipamentos para a mistura da calda e para a injeção

deverão ser inspecionados e estar em condições de uso, antes de ser iniciada a injeção.

10.12.6. No caso de cabos com extremidades em desnível, dever-se-á injetar a calda

pela extremidade mais baixa. A progressão de injeção deverá ser acompanhada pelas leituras de pressões manométricas estabelecidas para cada cabo.

10.12.7. Qualquer anomalia na evolução da pressão poderá ser conseqüência tanto

da fuga da calda quanto de um entupimento. Caso isso ocorra, o cabo deverá ser imediatamente lavado com água, a partir do respiro de saída.

10.12.8. Os respiros deverão ser fechados na seqüência pré-estabelecida, quando for

verificado que a calda que escoa pelos mesmos não contém bolhas de ar e tem fluidez idêntica à da calda de entrada.

10.12.9. A operação de injeção deverá prosseguir até que o índice de fluidez da

calda, na saída da bainha, seja, no mínimo, igual ao da entrada. Para essa verificação deve-se deixar escoar pelos respiros uma certa quantidade de calda, geralmente da ordem de 20% do volume teórico do vazio da bainha. Este volume adicional deverá ser considerado quando da estimativa do volume a ser armazenado.

10.12.10. Após o fechamento dos respiros, a pressão de injeção deverá ser aumentada

em 0,2 MPa para eliminar a água e a calda rala através das cordoalhas superiores preparadas para esta operação (Efeito Chaminé). Esta pressão deverá ser mantida até que o volume de água diminua, aumentando, então, o incremento da pressão de 0,2 para 0,4 MPa. Não havendo saída da água pelas cordoalhas, o tubo de injeção poderá ser fechado e encerrada a operação.

10.12.11. Cada mistura deverá ter volume suficiente para injeção completa de um

cabo. Caldas estocadas por mais de 30 minutos, deverão ter suas características comprovadas antes da injeção.

10.12.12. O corte ou remoção dos respiros será efetuado somente após a pega da

calda, ou de preferência 24 horas após o término da injeção. 10.12.13. A injeção da calda deverá ser feita com auxílio de bomba elétrica dotada de

pistão ou parafuso (tipo Moyno) que exerça pressão de 1,75+0,25 MPa.

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10.12.14. Não será admitido o uso de bomba que promova a injeção de ar na calda ou mesmo o uso de ar comprimido para execução da injeção.

10.13. Desforma e Retirada da Peça do Molde

10.13.1. As fôrmas somente poderão ser removidas depois que o concreto tenha

atingido condições de trabalho sem a presença das mesmas, e esta operação deverá ser realizada sem prejudicar a peça pré-moldada ou pré-fabricada.

10.13.2. A retirada da peça do molde dependerá dos requisitos de resistência e

deformabilidade especificados para cada peça conforme as indicações do Projeto.

10.13.3. Imediatamente após a remoção das peças dos seus respectivos moldes, a

FISCALIZAÇÃO efetuará levantamento e mapeamento de eventuais imperfeições existentes, e a CONTRATADA executará os devidos reparos, com o cuidado adicional de minimizar diferenças de tonalidade do concreto.

10.13.4. Os orifícios deixados pelos prendedores de fôrmas na superfície do

concreto deverão ser imediatamente reparados com argamassa seca (“dry-pack”) utilizando-se a mesma porcentagem de cimento usada no concreto original, de modo a se obter uma coloração uniforme da peça.

10.13.5. Outros produtos, tais como resinas, epóxi ou poliester, poderão ser

utilizadas desde que previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO. 10.13.6. Caso seja utilizada argamassa seca, os orifícios deverão ser previamente

molhados com água limpa e a seguir a superfície interna impregnada com calda de cimento.

10.13.7. Concluída a execução do reparo, a FISCALIZAÇÃO analisará os serviços e

efetuará a liberação ou rejeição dos serviços. 10.13.8. As peças retiradas dos moldes deverão ser estocadas de modo a garantir as

condições de apoio das hipóteses de cálculo. 10.13.9. Como observação de ordem prática, deve-se considerar a estabilidade das

pilhas, examinando-se as condições do terreno onde a mesma será erguida, de forma a evitar-se recalques que comprometam sua estabilidade e segurança.

10.13.10. Peças de grandes dimensões e volumes devem ser estocadas sobre apoios

independentes, por razões de segurança à integridade das mesmas.

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10.14. Transporte das Peças Pré-Moldadas ou Pré-Fabricadas

10.14.1. O transporte das peças pré-moldadas ou pré-fabricadas do canteiro de

estocagem até o local de instalação deverá ser feito de modo a:

• Garantir as condições de apoio e estabilidade previstas em projeto; • Ser realizado de modo a não introduzir nas peças tensões não previstas

em seu cálculo; • Utilizar-se, quando necessário, de dispositivos que evitem danos ou

riscos à segurança das peças e de terceiros; • Ser realizado em seqüência tal que garanta a continuidade dos trabalhos

de montagem; • Ser feito em volume que garanta a utilização plena do equipamento de

montagem das obras.

10.14.2. Para tanto, deverão ser interpostos entre as peças, segmentos de madeira macia para evitar contato e quebra entre elas. Particularmente nos locais onde haverá contato das cordas de amarração das peças à carroceria dos caminhões, estes deverão receber contoneira de madeira para não danificar os cantos.

10.15. Montagem das Peças Pré-Moldadas ou Pré-Fabricadas

10.15.1. Às operações de montagem das peças pré-moldadas ou pré-fabricadas,

deverão ser feitas de modo a não introduzir esforços nas peças, a não provocar nenhum tipo de dano devendo, ainda o equipamento empregado para este tipo de serviço:

• Estar dimensionado para suportar as cargas que terá de elevar, dentro

dos fatores de segurança recomendados; • Ser verificado de modo a garantir a compatibilidade de resistência de

seus acessórios e elementos com as cargas máximas a serem elevadas, dentro do que prevêem as Normas Brasileiras;

• Dispor de balancins e/ou dispositivos que garantam a montagem das

peças sem produzir nas mesmas tensões não previstas em projeto; • Dispor de vigas-tesouras, também, com a função de impedir o

tombamento das mesmas durante o içamento e transporte. Neste último

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caso, recomenda-se o uso de guias metálicas nos balancins com pontos de fixação prendendo a parte central superior das vigas-tesouras;

• Ser operado por operários devidamente habilitados que não ponham em

risco a segurança do pessoal de montagem e a integridade das peças.

10.15.2. Adicionalmente a montagem deverá ser executada: • Segundo plano previamente fixado, de forma a se obter o máximo

rendimento e o mínimo de locomoções no canteiro de obras;

OBS.: Quando for necessário prévia estocagem, a mesma deve obedecer os requisitos já mencionados anteriormente.

• Através da localização dos pontos de levantamento dos pilares (ou

posicionamento dos blocos de fundação) por métodos que garantam as tolerâncias especificadas;

• Em seqüência tal que ser obtenha máximo rendimento do equipamento

envolvido. Aliás, tal seqüência deve orientar o programa de produção das peças na usina.

10.16. Tolerâncias Dimensionais

10.16.1. As tolerâncias descritas e definidas a seguir são os desvios em relação aos

alinhamentos, níveis e dimensões indicados nos Desenhos de Projeto. 10.16.2. A CONTRATADA será responsável pela colocação das fôrmas dentro dos

limites de tolerâncias especificadas e pela sua manutenção dentro desses limites durante toda a sua utilização.

10.16.3. As peças em concreto que vierem a exceder os limites das tolerâncias

deverão ser corrigidas ou removidas e substituídas, conforme determinação da FISCALIZAÇÃO e sem que haja ônus à VCP.

10.16.4. Onde apropriado, as tolerâncias são indicadas, a seguir, associadas a um

duplo sinal (mais ou menos) ou são expressas em valores absolutos que se somam às dimensões dadas.

10.16.4.1. Tolerâncias Topográficas nas Estruturas

• Desvio em Relação à Vertical - Em linha e superfícies das paredes e pilares:

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a- em 5 m: 5 mm b- em 10 m: 10 mm

• Desvio em Relação à Horizontal ou Inclinações Definidas nos Desenhos

de Projeto

- Em vigas e arestas: a- em 5 m: 10 mm b- em 10 m: 15 mm

- Em guarda-corpos, parapeitos, guarda-rodas e outras linhas especiais: a- em 5 m: 5 mm b- em 10 m ou mais: 10 mm

• Desvio das Dimensões das Seções de Pilares e Vigas e na Espessura de

Lajes e Paredes - para menos: 5 mm - para mais: 10 mm • Redução na Espessura - 1 % da espessura indicada nos Desenhos de Projeto.

10.16.4.2. Cobrimento da Armadura

O cobrimento relativo em qualquer ponto da armadura não deverá ser inferior a 30 mm.

A variação do cobrimento não poderá ser maior que 4 mm.

10.17. Embutidos

10.17.1. Todos os chumbadores de ancoragem e insertos metálicos a serem

embutidos no concreto deverão ser posicionados com precisão e de acordo com os Desenhos de Projeto, ou quando requerido pela FISCALIZAÇÃO, por meio de gabaritos adequados de modo que após a concretagem, fiquem alinhados com as peças às quais deverão ser ligados. Os eixos dos furos em tais gabaritos deverão estar de acordo com os eixos reais dos furos ou

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posicionados na placa base ou peça a ser fixada no concreto. Os furos nos gabaritos deverão ter o diâmetro nominal dos chumbadores ou parafusos, mais 5 (cinco) milímetros.

10.17.2. As referências ou marcas de coincidência, destinadas à colocação da peça a

ser instalada, deverão ser claramente indicadas em cada gabarito, de modo a facilitar a localização precisa dos chumbadores.

10.17.3. Todos os chumbadores deverão ser colocados nas suas posições definitivas

antes da concretagem. É terminantemente proibido inserir os chumbadores no concreto plástico, após a concretagem.

10.17.4. Na eventualidade de uma obstrução parcial ou total, a tubulação deverá ser

desobstruída ou substituída de maneira que satisfaça a FISCALIZAÇÃO. As extremidades abertas das tubulações deverão ser tamponadas ou protegidas adequadamente.

10.17.5. Quando da colocação da tubulação de drenagem do tipo de ponta e bolsa, o

fluxo deverá ser no sentido da bolsa para ponta em cada tubo e as juntas deverão ser vedadas conforme indicado nos Desenhos de Projeto de instalações hidráulicas.

10.17.6. Antes da sua instalação, os eletrodutos deverão ser inspecionados, devendo

ficar livres de qualquer obstrução, serem limpos e secos. Esta operação será executada por meio de mandril, e uma escova de arame circular (de tamanho adequado para o eletroduto) e de pano seco.

10.17.7. Os eletrodutos deverão ser protegidos para evitar a entrada de concreto ou

de outros materiais. 10.17.8. Onde os eletrodutos atravessarem juntas de dilatação ou contração deverão

ser instaladas juntas de expansão que suportem os deslocamentos das juntas conforme indicado nos Desenhos de Projeto ou solicitado pela FISCALIZAÇÃO.

10.18. Reparos

10.18.1. A CONTRATADA deverá atender a todas as indicações da

FISCALIZAÇÃO e do Projeto, relativamente à garantia da qualidade dos concretos por ela lançados. No caso de falha inadmissível de qualidade de estruturas ou peças, parcial ou totalmente concretadas, a CONTRATADA deverá providenciar medidas corretivas, compreendendo demolições, remoção do material demolido, recomposição de vazios, ninhos e porções estruturais, com emprego de enchimentos adequados de argamassa ou concreto, injeções e providências outras. Os procedimentos a serem adotados nesses trabalhos serão fixados pela FISCALIZAÇÃO, à vista de cada caso.

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10.18.2. Na execução destes serviços, deverão ser observadas as seguintes diretrizes:

• os reparos deverão ser iniciados nas primeiras 24 horas após a desforma,

tão logo a FISCALIZAÇÃO tenha realizado a inspeção das imperfeições na superfície;

• os reparos realizados sem a prévia liberação e acompanhamento da

FISCALIZAÇÃO, deverão ser removidos; o enchimento de falhas de concretagem (“bicheiras”), com argamassa ou concreto aplicados diretamente e sem tratamento prévio, não será admitido;

• a área a receber o reparo deverá estar isenta de partículas soltas, saturada

(exceto na hipótese do uso de adesivo à base de epóxi, quando será exigida a superfície completamente seca), com todo concreto suspeito removido, bem como parte do concreto são;

• a forma geométrica das cavidades de reparos deverá resultar em figura

plana e garantir o preenchimento sem dificuldade;

• para o enchimento das cavidades de reparos será admitido o uso de concreto ou argamassa de mesmo nível de resistência e durabilidade da estrutura ou “dry-pack” (argamassa seca socada), sendo a definição do material de enchimento função da natureza e dimensões do reparo;

• a cura dos reparos deverá ser, pelo menos, tão rigorosa quanto a da

estrutura reparada;

• acabamento dos reparos não poderá apresentar saliências ou reentrâncias, devendo constituir continuidade com a superfície do concreto original e se enquadrar dentro das tolerâncias dimensionais especificadas;

• as rebarbas de nata ou argamassa deverão ser retiradas.

Particularmente para os nichos de protensão, o seu tamponamento deverá ser efetuado com argamassa industrializada isenta de retração, do tipo Combextra GP, ou equivalente.

10.18.3. Para aproximar a coloração da mistura, a ser utilizada no preenchimento, à do concreto existente, a CONTRATADA deverá efetuar misturas experimentais com adição de diferentes teores de cimento Portland branco NBR-12989 e executar placas de 400 x 400 x 50 mm, para que depois de 14 dias da sua execução, a FISCALIZAÇÃO possa avaliar a tonalidade do concreto e efetuar a liberação sobre qual proporção utilizar.

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10.19. Diretrizes para Fixação de Máquinas e/ou Equipamentos

Para executar a fixação das máquinas e/ou equipamentos a serem instalados nas dependências da VCP, deverão ser observadas as diretrizes a seguir descritas: 10.19.1. Quando o tipo de fixação do equipamento ou componente é definido na etapa

de projeto, o chumbador utilizado deverá atender as recomendações do fabricante, e utilizar material equivalente ao do próprio equipamento, neste caso, estão incluídas as seguintes alternativas:

10.19.1.1. Ninchos no concreto, com preenchimento em Segunda etapa;

10.19.1.2. Chapas metálicas insertadas no concreto, com o chumbador soldado à

mesma; 10.19.1.3. Chumbadores gabaritados e concretados durante a execução da base.

10.19.2. Quando o chumbador é aplicado à estruturas de concreto existentes, os

seguintes requisitos deverão ser atendidos:

10.19.2.1. O material do chumbador deverá ser equivalente ao material base do equipamento ou componente a ser fixado;

10.19.2.2. A fixação dos chumbadores aplicados a prédios administrativos, áreas de

apoio (oficinas almoxarifados), prédios auxiliares (subestações, salas de compressores) poderá ser feita por expansão. Para as demais áreas, a fixação deverá ser, obrigatoriamente, feita com produto químico (chumbador químico);

10.19.2.3. Toda furação para instalação dos chumbadores (expansão ou químico)

deverá ser feita, obrigatoriamente, com furadeira elétrica, não se admitindo corte de nenhuma barra das armaduras do concreto.

10.19.2.4. Os furos abertos, integral ou parcialmente, e não utilizados, deverão ser,

obrigatoriamente, tamponados, de modo a recompor a integridade da estrutura empregando material, que será aprovado pela FISCALIZAÇÃO VCP.

10.20. Controle da Qualidade dos Materiais e da Execução das Peças Pré-Moldadas ou

Pré-Fabricadas

10.20.1. Com base nos requisitos estabelecidos nesta Especificação, será implantado

e executado pela CONTRATADA um programa de controle da qualidade dos materiais e da execução das estruturas, incluindo tolerâncias dimensionais, planos de amostragem, ensaios a executar e critérios de aceitação ou rejeição.

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10.20.2. A verificação do atendimento da resistência característica dos concretos aplicados nas estruturas será efetuada nos termos da NBR-12655.

ANEXO 1 - FICHA DE CONTROLE DA PROTENSÃO DO CABO

ELEMENTO ESTRUTURAL__________________________________ CABO No______________ IDENTIFICAÇÃO DO AÇOTIPO DO CABO____________________________________________ COMPR.___________ m Fio ______________________fck____________ MPa fcprot____________MPa TIPO DO MACACO_______________________ Cordoalha _________________Na____________ kN ÁREA DO PISTÃO (AP)_______________ m2 Corrida no _________________Na'____________ kN PERDAS NO EQUIPAMENTO____________ % Bobina no _________________Nao=Na+Na x % PERDAS NO EQUIPAMENTOPRESSÃO (1) = Nao=________=________ MPa Módulo de Elasticidade do açoNao___________ kN AP Teórico E1 _____________ MPaNa'o___________ kN PRESSÃO (2) = Na'o=________=________ MPa Real E2________________ MPaALONGAMENTO TEÓRICO CORRIGIDO: ___mm AP Módulo de Elasticidade do concreto

______________________ MPa

PRESSÃO LADO: LADO:

MANOMÉTRICA LEITURA ∆L LEITURA ∆L Σ∆L(MPa) (mm)

0101520253035404550

ALONGAMENTOPRESSÃO(1) MEDIDOPRESSÃO(2)PERDA DE CRAVAÇÃO FINAL

LOCAL/ DATAEMPRESA DE PROTENSÃO CONTRATADA SUPERVISÃO PROJETISTA FISCALIZAÇÃO

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MPa50

40

30

20

10

00 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 mm

ANEXO 2 - FICHA DE CONTROLE DA PROTENSÃO DA PEÇA

Elemento Estrutural:PROJETO OBRA

Cabo Compr. Seção de FORÇA (kN) ALONGAMENTO (mm) Discrepância ALONGAMENTO (mm) DiscrepânciaNo

(mm) Protensão Protensão Máxima Teórico corrigido Efetivo antes cravação % Teórico final corrigido Final após cravação %

Perda de cravação prevista no Projeto: ___________________ mm

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Anexo 3 - Termos Relacionados À Protensão

Elemento Estrutural Peça a ser protendida. Cabo Elemento constituído por fios ou cordoalhas de aço de acordo com as características mecânicas especificadas no Projeto. Número do Cabo Número definido no Projeto. Comprimento do Cabo Comprimento medido de ponto a ponto de aplicação da protensão, ou do ponto da aplicação da protensão à posição de ancoragem morta. Seção de Protensão Lado da peça (direito ou esquerdo) no qual deve ser colocado o equipamento de protensão. Força de Protensão - Na (kN) Força máxima permitida para o cabo. Somente pode ser utilizada caso o equipamento de protensão permita o alívio da força aplicada sem ocorrer a cravação. Força Máxima Corrigida - Nao (kN)

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Força de protensão Na acrescida de uma parcela devido às perdas do equipamento. Força Máxima Corrigida - Na’o (kN) Força máxima (Na’) acrescida de uma parcela devido à perda do equipamento. Pressão 1 (MPa) Pressão manométrica medida imediatamente antes da cravação do cabo e igual à força de protensão corrigida sobre a área do pistão do macaco de protensão. Pressão 2 (MPa) Pressão manométrica máxima permitida para o cabo, e igual à força máxima corrigida sobre a área do pistão do macaco de protensão. Alongamento Teórico (mm) Alongamento total do Projeto, calculado antes da cravação do cabo. Alongamento Teórico Corrigido (mm) Alongamento teórico multiplicado pela reação entre o módulo de elasticidade do aço admitido no Projeto e o módulo de elasticidade do aço ensaiado. Alongamento Teórico Final (mm) Alongamento teórico menos a perda da cravação prevista no Projeto. Alongamento Teórico Final Corrigido (mm) Alongamento teórico corrigido menos a perda da cravação. Alongamento Medido (mm) Valor do alongamento medido imediatamente antes da cravação do cabo. Perdas de Cravação (mm) Perdas devidas ao deslizamento das cunhas ou dos cones macho durante a cravação. Alongamento Final (mm) Valor do alongamento medido imediatamente após a cravação. Resistência de Protensão (MPa)

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Resistência característica do concreto fcprot necessária para se poder iniciar a protensão definida no Projeto. Discrepância antes da Cravação (%) Relação em porcentagem entre a (diferença do alongamento medido e o alongamento teórico corrigido) pelo (alongamento teórico final corrigido). Discrepância após a Cravação (%) Relação em porcentagem entre a(diferença do alongamento final e o alongamento teórico final corrigido) pelo (alongamento teórico final corrigido).

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11. PREPARO DE PASTAS E ARGAMASSAS

11.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para o PREPARO DE PASTAS E ARGAMASSAS, aplicáveis conforme as Especificações e as Condições Gerais, na execução dos seguintes tipos de serviços: • Imprimações, rejuntamentos, vedações, injeções, obturações de fissuras;

• Chapiscos de aderência;

• Contrapisos de regularização e nivelamento, preenchimento de cavidades, chumbamentos, assentamento de pré-moldados de cerâmica e concreto;

• Impermeabilizações (com adição de hidrófugos);

• Emboços;

• Rebocos;

• Assentamento de blocos de rocha e revestimentos protetores em pisos de pouco trânsito;

• Assentamento de alvenaria.

11.1.1. Proteções

Quando do emprego de pastas, argamassas ou adesivos em todo tipo de trabalho deverão ser instalados sistemas de proteção a serviços e áreas adjacentes, em especial quando se tratar de obras de metal e de superfícies acabadas, como de alumínio, pintura, revestimentos, madeira, tijolos, blocos de concreto e pedra aparentes etc.

11.2. Constituição de pastas e argamassas, materiais, fabricantes

A mistura dos componentes deverá ser executada exclusivamente com água potável NM-137.

11.2.1. Pastas comuns

As pastas são constituídas por um só aglomerante (cimento ou cal) amassadas com água limpa, sem inclusão de nenhum agregado.

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11.2.2. Argamassas comuns (preparadas na obra)

11.2.2.1. Argamassas simples

São constituídas por apenas um aglomerante (cimento ou cal) e um agregado (areia).

11.2.2.2. Argamassas mistas

São constituídas por dois aglomerantes (cimento e cal) e um agregado (areia), com ou sem aditivos.

11.2.2.3. Argamassas impermeáveis

São constituídas por uma argamassa de cimento e areia, com adição de um hidrófugo de massa, utilizado conforme instrução do Fabricante.

11.2.2.4. Argamassas de acabamento

As argamassas que, por si mesmas, constituírem material de acabamento, são tratadas na Especificação do próprio serviço.

11.2.2.5. Argamassas de regularização e nivelamento

Nos casos de argamassas formadoras de declividade, quando os desenhos do Projeto somente indicarem espessuras máximas e mínimas, a aplicação das argamassas se ajustará às declividades, mantendo superfícies planas, com acabamentos especificados para cada tipo de serviço em particular.

11.2.3. Argamassas Pré-preparadas

São argamassas já preparadas e desidratadas antes de seu fornecimento; para seu emprego é suficiente a mistura com água, nas proporções recomendadas pelos Fabricantes.

11.2.3.1. Argamassas pré-preparadas para assentamentos (de azulejos e ladrilhos

cerâmicos)

a) São argamassas constituídas por cimento Portland comum ou branco, inertes de granulometria controlada e adesivos solúveis;

NOTA: Não se incluem, entre estas argamassas, os adesivos destinados aos mesmos tipos de assentamento acima e indicados nas Especificações destes.

b) Fabricantes de argamassas pré-preparadas (assentamentos)

• “Votomassa” (Industrias Votorantim S.A.);

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• "Argamáxima" (de Incomed, Engenharia, Comércio e Indústria Santa Edwiges Ltda.);

• "Argamassa São Caetano" (de Cerâmica São Caetano S.A.);

• "Arga-Casa" (de Cerâmica Sul-Americana S.A.);

• "Argamassa Pivato" (de Indústria de Argamassa Pivato Ltda.);

• "Diplas" (de Texsa Brasileira Ltda.);

• "Argamassa Colante para Concreto Celular" (tipos "Painéis" ou "Blocos"), de Companhia Pumex de Concreto Celular.

11.2.3.2. Argamassas pré-preparadas para revestimento com "massa fina" (Reboco)

a) Como as argamassas para assentamentos, estas se compõem com

aglomerantes, inertes controlados granulometricamente e adesivos solúveis;

b) Fabricantes de argamassas pré-preparadas (Reboco)

• “Votomassa” (Industrias Votorantim S.A.);

• Argamassa "Reboquit" (de Argamassa Quartzolit S.A.);

• "Massa Fina T-41" (de Usina Fortaleza de Massa Fina Ltda.);

• "Revestin" para interiores (de Pancreto Materiais de Construções S.A.);

• "Revestec" para exteriores (de Pancreto Materiais de Construções S.A.);

• "Rebofix no 1" (de Argamassas Quartzolit S.A.) para interiores;

• "Rebofix no 2" (de Argamassas Quartzolit S.A.) para exteriores.

11.2.3.3. Argamassa pré-preparada para reboco sobre emboço (para pintura à base de epoxi)

• "Rebocret" (de Argamassas Quartzolit S.A.).

11.2.3.4. Argamassa pré-preparada para reboco de painéis de concreto celular (para pintura à base de PVA) • “Votomassa” (Industrias Votorantim S.A.);

• "Rebodur" (de Argamassas Quartzolit S.A.).

11.2.4. Argamassas para "Massa Única"

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• São assim denominadas as argamassas aplicadas em uma só demão, que desempenhará a função das duas camadas usuais: emboço e reboco.

11.2.4.1. Argamassas "massa única" preparadas na obra

São argamassas mistas de cimento, cal e areia, misturados nas proporções indicadas adiante (ver Tabela II no Item 11.4.4).

11.2.4.2. Argamassas pré-preparadas para "massa única"

a) Argamassas fornecidas prontas para uso, mediante mistura com água;

b) Fabricante • "Unimass" (de Pancreto S.A. Materiais de Construção).

11.2.4.3. Argamassas para "massa única", compostas com aditivos aglomerantes

• "Embocit" (de Argamassas Quartzolit S.A.).

11.2.5. Componentes das Pastas e Argamassas Comuns

a) Água, conforme a NM-137; b) Aglomerantes e agregados

• Cimento Portland comum, tipo I ou IS: NBR-5732; • Cimento Portland branco, tipo estrutural: NBR-12989; • Cimento Portland de alta resistência inicial, tipo V: NBR-5733; • Cal hidratada, para argamassa: NBR-7175; • Emulsão de betume asfáltico tipo "Emufal" (de Texsa Brasileira S.A.); ver

Especificação: Impermeabilização "Morter-Plás";

• Agregados, para argamassa e concreto: NBR-7211;

• Saibros áspero e macio, isento de matéria orgânica, podendo conter em massa 25% de argila (máx.) e 20% de areia (mín.);

• Vermiculite expandida (granulometria variável), massa unitária: 130

kg/m3.

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11.2.6. Hidrófugos de massa (emulsão pastosa impermeabilizante), ensaiados conforme a NBR-12190 - ABNT (Execução de impermeabilização na construção civil) NBR-9778 (Ensaio para determinação de absorção d'água)

• "Vedacit" (de Otto Baumgart S.A. Indústria e Comércio); • "Sika no 1" (da Sika S.A. Produtos Químicos para Construção); • "Relit" (de Recolast Industrial Ltda.); • "Copil PN" (de Incopil Produtos Impermeabilizantes); • "Durolit" (de Wolf-Hacker & Companhia Ltda.).

11.3. Amostras, Ensaios, Armazenamento

11.3.1. Amostras

Deverão ser fornecidas à CONTRATANTE, para exame e aprovação.

• Amostras de cada material, conforme as Normas e/ou Especificações (ABNT) aplicáveis.

11.3.2. Ensaios

Para Ensaios tecnológicos, mecânicos e de recebimento deverão ser obtidas amostras conforme critérios das Normas e/ou Especificações (ABNT) respectivas.

11.3.3. Armazenamento

Os materiais em geral deverão ser armazenados de acordo com sua natureza, conforme as Normas e/ou Especificações (ABNT) respectivas.

11.4 Preparo

11.4.1. Pasta de Cimento. Nata

As pastas e natas de cimento deverão ser preparadas manualmente, nas seguintes proporções:

• Pastas (massa plástica): adição de água a razão de 20% e 30% sobre o peso

do cimento;

• Natas (massa fluida): obtidas pela adição de água entre 20 e 30 vezes o peso do cimento.

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11.4.2. Argamassas

No preparo das argamassas, o grau de umidade do agregado deverá ser controlado: o peso da areia úmida não deverá ser maior que 5% do peso do material seco.

• O preparo poderá ser executado por um dos dois processos seguintes:

a) Mecanicamente

• De modo geral, o preparo deverá ser executado com equipamento eletromecânico (betoneiras);

• A mistura mecânica deverá ser efetuada, ininterruptamente, durante 3 (três) minutos, contados a partir do término do lançamento de todos os materiais (inclusive a água necessária à consistência desejada) ao interior da betoneira.

b) Manualmente

• O preparo manual deverá ser permitido quando a quantidade de argamassa a utilizar for pequena e não se justificar o preparo mecânico;

• Neste caso, o preparo deverá ser efetuado sobre tabuleiros ou superfícies lisas e planas, ambos isentos de manchas de óleos, graxas e de substâncias prejudiciais à natureza dos produtos;

• Os materiais deverão, primeiramente, ser misturados a seco, até a obtenção de mescla de coloração uniforme;

• Depois da adição de água, o amassamento da mistura deverá ser efetuado com os necessários cuidados para impedir-se a segregação dos materiais e a perda de água, até a obtenção de massa homogênea e de aspecto uniforme, bem como da consistência plástica desejada;

• O local de preparo deverá ser protegido contra a ação direta dos raios

solares, das chuvas e de vento.

11.4.2.1. Preparo de argamassas simples

a) De Cal

As argamassas de cal deverão ser preparadas antes da sua aplicação durante com pelo menos 4 (quatro) dias. Estas argamassas deverão ser preparadas independentemente da mistura com o cimento utilizado no preparo de argamassas mistas;

b) De Cimento

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As argamassas de cimento, em especial, deverão ser preparadas na medida das necessidades dos serviços a executar em cada etapa, para ser evitado o seu endurecimento antes do emprego.

11.4.2.2. Preparo de argamassas mistas (cimento e cal hidratada)

O cimento deverá ser misturado à argamassa simples de cal e areia, momentos antes do emprego.

11.4.32. Rejeição de Argamassas

a) Argamassas em geral

As argamassas caídas ao solo ou tiradas de revestimentos ou de qualquer outro tipo de serviço deverão ser rejeitadas, não se permitindo a adição de água para o aumento de plasticidade ou o reamassamento ; é também vedada a mistura de argamassas confeccionadas em ocasiões diversas ou locais diferentes.

b) Argamassas de cimento

As argamassas de cimento não utilizadas até 2 (duas) horas a contar do término de seu preparo deverão ser rejeitadas.

11.4.4. Dosagem

• Deverão ser rigorosamente observadas as dosagens especificadas adiante (Tabelas I e II);

• Não deverá ser alterada a proporção do conjunto de agregados em relação aos aglomerantes;

• As tabelas indicam diversas proporções (em volume) das misturas entre os componentes das pastas e argamassas comuns.

a) Tabela I (pastas)

TIPOS DE PASTAS

CIMENTO PORTLAND

COMUM BRANCO

ÁGUA % / PESO CIMENTO

USO

Cimento +

Água

P1

X

20% a 30%

Vedações de veios d'água; injeções e obturações de fissuras; pastas de imprimação

P2

X Rejuntamento (com ou

sem hidrófugos)

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b) Tabela II (argamassa)

TIPOS DE ARGAMASSA

AGLOMERANTES

AREIA LAVADA E PENEIRADA

ADIÇÃO USO

CIMENTO CAL HIDRAT.

GROSSA MÉDIA FINA

A1 1 1,5 Chapiscos de Aderência

S

A2

1

3

Contrapisos de regularização e nivelamento,

chumbamentos, preenchimentos, cavidades, pisos,

emboços

I

M A3 1 3 Hidrófugo de

massa Impermeabiliza-

ções

P

L A4 PRÉ-PREPARADAS Água Rebocos e massa

única

E

S

A5

1

8

Assentamentos de alvenaria de

pedras; revestimentos

protetores

A6

1

1 *

6

Assentamentos alvenaria tijolos e

blocos de concreto simples

e massa única

M

I

A6.1

PRÉ-PREPARADAS

Água

Assentamentos de concreto celular

S

T A7 1 2 9 Emboços (massa

grossa)

A

S A8 1 6 * 6 Reboco comum

preparado na obra

* Para massa única, cal em pó

NOTA: Argamassa "A.1": o seu traço poderá variar de 1:1,5 para 1:2 e 1:3, a critério da

CONTRATANTE e dependendo da rugosidade da superfície e do grau de aderência necessário.

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12. ARGAMASSAS DE ENCHIMENTO E NIVELAMENTO E ADESIVOS ESTRUTURAIS PARA ANCORAGEM

12.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos para utilização e preparo de argamassa para enchimentos e nivelamentos.

12.2. Utilização

Estas argamassas serão utilizadas no preenchimento de cavidades, nivelamento de superfícies de concreto em geral e de base para equipamentos ou estrutura metálica. As superfícies de concreto que irão receber argamassa de enchimento deverão ser cuidadosamente limpas, de modo a remover qualquer material estranho que venha a prejudicar a aderência entre a superfície de concreto e a argamassa. As superfícies que irão receber argamassa de nivelamento deverão, além disso, ser apicoadas para melhorar a aderência entre o concreto e a argamassa. Estando completamente limpas, as superfícies de concreto deverão ser mantidas permanentemente molhadas com água durante, pelo menos, as 24 horas que antecedem a aplicação da argamassa.

A argamassa de enchimento (ou nivelamento) deverá preencher inteiramente todos os espaços indicados nos desenhos (furos, reentrâncias etc.), sendo fortemente comprimida, a fim de se eliminar todos os poros que, eventualemente, se formarem no seu interior; para isso, deverão ser suficientemente plástica e de baixa retração. Após a aplicação, todas as superfícies da argamassa de enchimento deverão passar por um processo de cura por meio de água durante um período mínimo de 3 dias. As argamassas de enchimento e nivelamento só poderão receber carregamentos, pelo menos 72 horas após o término da aplicação. Toda a argamassa de enchimento e nivelamento que apresentar defeitos ou que tenha sido curada de maneira imprópria deverá ser removida e uma nova aplicação deverá ser feita, obedecendo-se a todas as prescrições anteriores.

12.3. Composições

12.3.1. Argamassa Tipo A (Comum)

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Esta argamassa será composta de cimento, areia e água, devendo apresentar resistência estrutural, no mínimo, igual à do concreto estrutural da base em que for aplicada. A proporção entre o cimento e areia variará de 1:1 a 1:3, em função da resistência característica exigida nos Desenhos de Projeto, que não deverá ser inferior a 30 MPa e a relação água/cimento não deverá ser superior a 0,50 l/kg.

A maior dimensão de grãos de areia não deverá ser maior que a metade da menor dimensão dos locais a serem preenchidos pela argamassa. A argamassa deverá conter a quantidade mínima de água, suficiente para permitir a aplicação e a compressão da mesma e deverá ser amassada, no máximo, 45 minutos antes de ser aplicada. Aplicação: nivelamento de superfície para apoio de peças pré-moldadas em geral (tampas de canaletas, vigas de rolamento etc.).

12.3.2. Argamassa Tipo B (Insenta de Retração)

Esta argamassa será utilizada quando não for admitida retração para mesma.

Poderão ser empregados os seguintes produtos:

• Masterflow 928, da Master Builders; • Fosgrout Mix da FOSROC • Sika-Grout, da Sika; • V-1 Grauth, da Otto Baumgart; • Outros produtos que apresentam características equivalentes aos citados acima.

Para a utilização dos produtos, seguir rigorosamente as instruções dos fabricantes.

Esta argamassa deverá apresentar resistência mínima à compressão aos 7 dias de 40 MPa, determinada de acordo com a NBR-7215.

No caso de necessidade de grauteamento com espessura acima de 6 cm ou no caso de cavidades poderá ser adicionado à argamassa, até 30% em massa de agregado graúdo, com dimensão máxima 12,5mm, lavado e sem água livre na superfície, diminuindo-se desta forma, o consumo do material, bem como a probabilidade do aparecimento de fissuras. Os traços a serem empregados, nestes casos, deverão seguir as recomendações do fabricante.

Aplicação: - "Grauteamento" de bases para apoio de equipamento ou estruturas

metálicas;

- Enchimento de nichos.

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As superfícies que receberão estes materiais deverão estar na condição de saturada superficialmente secas obtida pela permanência com água durante pelo menos 8 horas antes de grauteamento.

12.4 Adesivos Estruturais para Ancoragem

Estes adesivos deverão apresentar características tais que confiram grande resistência ao arrancamento de vergalhões, chumbadores, etc., quando inseridos em nichos previamente preenchidos com o mesmo.

Geralmente apresentam como componente uma resina epóxica ou de poliéster.

A superfície de concreto destinada a entrar em contato com o adesivo deverá estar totalmente seca e curada, livre de partículas soltas, poeira, nata de cimento ou manchas de óleo.

Deverão ser sempre utilizados produtos que apresentem pega normal (vedado o uso de produtos com pega rápida)

Poderão ser utilizados os seguintes produtos:

- Lokset MP da Fosroc

- Concressive 228 Poxy da MBT

- Adesivo para ancoragem da Hilti

Outros produtos que apresentem características equivalentes às dos produtos acima mencionados.

Para utilização dos produtos, seguir rigorosamente as instruções dos fabricantes.

Essa argamassa deverá apresentar resistência à compressão aos 7 dias de 65 MPa.

- Aplicação:

Ancoragem de vergalhões de aço para concreto armado

Ancoragem de chumbadores de aço para concreto armado

Na superfície de contato do concreto novo com o existente, quando indicado no projeto.

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13. ALVENARIA DE TIJOLOS COMUNS E LAMINADOS

13.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para a construção de paredes de ALVENARIA DE TIJOLOS COMUNS E LAMINADOS de barro cozido, de acordo com as seguintes Especificações:

• Preparo de argamassa; • Revestimentos de argamassa; impermeabilização de alicerces; • Calafetação e vedação; • Concreto e concreto armado; • Instalações elétricas e hidráulicas.

13.1.1. Aplica-se à execução dos seguintes serviços

• Parede de meio tijolo construída com tijolos comuns ou laminados, aparentes em ambas as faces;

• Parede de um tijolo constituída pela justaposição de duas paredes de meio tijolo paralelas e construídas com tijolos laminados aparentes em ambas as faces;

• Parede de um tijolo constituída de duas paredes de meio tijolo paralelas, sendo a externa de tijolo laminado aparente e a interna de tijolos comuns revestidos;

• Paredes de um e paredes de meio tijolo construídas com tijolos comuns e revestidas em ambas as faces;

• Colocação de insertos metálicos (marcos, contramarcos etc.);

• Reforço de alvenaria, inclusive vergas;

• Calafetação de juntas;

• Preparo e uso de argamassas comuns.

13.1.2. Limites da Especificação

Esta Especificação se limita à construção das paredes; não trata dos futuros e eventuais revestimentos.

13.1.3. Normas e Especificações Aplicáveis

• NBR-7170 (Tijolos maciço cerâmico para alvenaria)

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13.2. Materiais - Fabricantes Aprovados

13.2.1. Tijolos Comuns

a) Características

Maciços, de barro cozido, não vitrificados, com a marca do fabricante em uma face, formato regular, dimensões uniformes, de primeira qualidade, que atendam às exigências descritas na NBR-7170, com arestas vivas, retilíneas e vértices perfeitos; isentos de trincas, fissuras, empenamentos, distorções, corpos estranhos, sujeiras e manchas; compactos, de superfícies planas e rugosas, cor e textura homogêneas; com fratura de grão fino e fáceis de cortar; resistência à compressão compatível com o emprego; absorção máxima: 20% conforme a estabelece a NBR-7170.

b) Fabricantes

O Fabricante de tijolos comuns deverá ser selecionado pela CONTRATANTE, em um grupo de, pelo menos, 3 (três), indicado pela CONTRATADA.

13.2.2. Tijolos Laminados

a) Características

21 furos cilíndricos (∅ 1"), extrudados, de barro cozido, tamanho padrão "tipo 2" da ABNT: dimensões de 240 mm ± 5 mm x 115 mm ± 3 mm X 52 mm ± 2 mm; pouco porosos, baixa absorção, demais características conforme Item anterior.

b) Fabricantes

• Cerâmica Igaçaba S.A.; • Cerâmica Convenção de Itu S.A.; ou • Equivalente aprovado pela CONTRATANTE.

13.2.3. Componentes para Argamassa de Assentamento

• Cimento Portland tipo II ou tipo III conforme NBR-11578 ou NBR-5735,

respectivamente; • Agregados, conforme a NBR-7211; • Cal hidratada, conforme a NBR-7175; • Água, conforme a NM-137; • Barras e fios de aço para concreto, NBR-7480.

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13.2.4. Adesivos Epóxicos

• " Sidakur 31" ou “Sikadur 32" (de Sika S.A. Produtos Químicos para

Construção);

• "AD-54 - Base Epoxi" (de Dinamyk Engineering Ltda.);

• "RP.1 + PC.5" (de Pavisul S.A. Engenharia, Indústria e Comércio);

• "BR-7010" (de 3M do Brasil Ltda.);

• "Duropoxy MR" (de Wolf Hacker & Companhia Ltda.).

13.3. Amostras - Protótipos - Ensaios - Armazenamento

Deverão ser fornecidas as seguintes amostras:

13.3.1. Tijolos

• Comuns e laminados: 3 amostras, de cada tipo e Fabricante.

13.3.2. Adesivos Epóxicos

• Uma amostra de cada tipo e Fabricante (embalagem fechada).

13.3.3. Ensaios Tecnológicos

a) Para tijolos

Deverão ser realizados ensaios de:

• Recebimento: conforme a NBR-7170 - ABNT;

• Resistência à compressão- NBR-6460;

• Verificação de eflorescência (obrigatório para alvenaria aparente): os tijolos deverão ser colocados, com a maior dimensão a prumo, em recipiente de fundo chato; este deverá receber água até o nível de 10 mm a 12 mm; o líquido deverá ser renovado até total saturação das peças. Os lotes cujas amostras apresentam eflorescências, após secagem ao ar, deverão ser rejeitados.

b) Para os materiais em geral

Deverão ser ensaiados de acordo com as normas brasileiras e os resultados deverão atender às exigências das Especificações correspondentes.

13.3.4. Armazenamento

a) Dos materiais em geral

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Conforme recomendações do Fabricante;

b) Dos tijolos

Deverá ser executado em pilhas com altura máxima de 1,60 m e devidamente cobertas com plásticos ou encerados, quando ao ar livre.

13.4. Execução

13.4.1. Proteções

a) Gerais

Deverão ser providenciadas as devidas proteções e mantidas durante todo o andamento dos serviços;

b) Contra umidade

Deverá receber proteção contra umidade: toda alvenaria em contato direto com o solo e baldrames de concreto ou alvenaria, conforme a Especificação para Impermeabilização de Alicerces.

13.4.2. Elementos Embutidos

Para se evitarem cortes ou remendos na alvenaria construída, os dispositivos metálicos de fixação (grapas, contramarcos etc.) e as tubulações elétricas ou hidráulicas deverão ser chumbados à medida em que forem elevadas as paredes.

13.4.3. Reforços da Alvenaria

• Todas as paredes deverão, sempre que possível, ser encunhadas

superiormente, com cunhas de tijolos maciços assentes com argamassa tipo "A.2" (1:3);

• Todas as paredes com mais de 4,00 m de extensão e sem contraventamento deverão ser reforçadas com (2) duas barras de aço CA-50 ∅ 7 mm imersas na argamassa de assentamento ao longo de cada 10 (dez) fiadas;

• As barras de aço deverão ser ancoradas aos pilares de concreto, por meio de amarração a barras espera; estas deverão ser colocadas nas formas de estrutura, antes de concretagem ou ser introduzidas em orifícios posteriormente abertos no concreto dos pilares e a eles colados com adesivo epóxico; os orifícios deverão ser limpos (isentos de poeira e detritos) antes da colagem; deverá ser empregado um dos adesivos indicados no Item 13.2.4, rigorosamente de acordo com as instruções do Fabricante.

NOTA:

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No caso de estrutura metálica, as barras deverão ser fixadas (por solda) a grapas de aço, por sua vez soldadas às peças estruturais com solda elétrica.

13.4.4. Cortes

• A operação de corte deverá ser cuidadosa, ser feita com serra elétrica dotada de disco diamantado de modo que as peças obtidas sejam perfeitamente regulares;

• As dimensões e formato das peças cortadas deverão ser compatíveis com as finalidades.

13.4.5. Classificação dos Tijolos

• Os tijolos deverão ser classificados no canteiro de obras, de acordo com sua cor e tonalidade, dimensões, calibre e desempeno, por meio de gabaritos;

• Deverão ser rejeitadas as peças não aprovadas em Ensaios e aquelas discrepantes do Item 13.2.

13.4.6. Assentamento da Alvenaria

13.4.6.1. Argamassas

• O assentamento de alvenaria de baldrames deverá ser executado com argamassa "A.2" (1:3);

• A alvenaria de elevação deverá ser assente com argamassa "A.6" (1:1:6);

• Para chapiscos deverá ser utilizada argamassa "A.1" (1:1,5);

• Chumbamentos e preenchimentos deverão ser realizados com argamassa "A.2" (1:3);

• Rejuntamentos em alvenaria aparente deverão empregar argamassa de cimento, cal hidratada e areia fina (1:0,5:4, em volume);

• A argamassa de assentamento deverá recobrir inteiramente todas as superfícies de contato dos tijolos;

• Os excessos de argamassa refluentes das juntas deverão ser removidos enquanto frescos;

• As argamassas caídas ao solo ou retiradas da alvenaria deverão ser rejeitadas; é vedado o re-amassamento.

13.4.6.2. Juntas de assentamento

• Deverão ter espessura constante em todas as direções e comprimento;

• Espessura (em alvenaria revestida): 12 a 15 mm;

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• Espessura (em alvenaria aparente): 10 a 12 mm;

• Em um mesmo painel ou em painéis muito próximos de alvenaria aparente, o aspecto deverá ser o mais uniforme possível;

• As juntas verticais (fiadas alternadas), especialmente na alvenaria aparente, deverão situar-se numa mesma prumada;

• As horizontais, em todo tipo de alvenaria, deverão ser mantidas em absoluto nivelamento; este deverá ser retificado com freqüência.

13.4.6.3. Tipos de alvenaria

Paredes internas (½ tijolo; revestidas em ambas as faces): de tijolos comuns maciços;

13.4.6.4. Juntas

A alvenaria deverá apresentar juntas correspondentes às juntas estruturais; aquelas deverão ser calafetadas de acordo com a Especificação para Calafetação e Vedação.

13.4.6.5. Aparelhos da Alvenaria

• Paredes de ½ tijolo: aparelho corrido, amarração de meia peça;

• Paredes mistas de um tijolo, constituídas de duas paredes de ½ tijolo: aparelho corrido em ambas, com amarração de meia peça;

• Paredes de um tijolo para revestir em ambas as faces: construídas com tijolos comuns; aparelho "inglês".

13.4.6.6. Alterações na Alvenaria

Não deverá ser alterada a posição dos tijolos depois do início da pega da argamassa; em caso de modificação inevitável os tijolos (e eventualmente as adjacentes) deverão ser removidos, limpos e umedecidos, e recolocados com argamassa fresca.

13.4.6.7. Umedecimento dos tijolos

Todos os tijolos deverão encontrar-se úmidos no instante do assentamento.

13.4.6.8. Assentamento da primeira fiada

A primeira fiada deverá ser assente com argamassa abundante; espessura: 2 cm.

13.4.6.9. Chapisco sobre concreto

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Todas as superfícies de concreto, que venham a ter contato com a alvenaria, deverão ser abundantemente molhadas e chapiscadas com argamassa A.1" (1:1,5) antes do assentamento dos tijolos.

13.4.7. Elevação da Alvenaria

A elevação deverá iniciar-se somente depois de 7 (sete) dias a contar do término da impermeabilização dos baldrames (quando for o caso), depois de concluído o eventual chumbamento de barras de espera para vergalhões de reforço e executadas as demarcações de alinhamentos de paredes, inclusive aberturas para portas e janelas, rebaixos, saliências etc.

13.4.7.1. Prumo e alinhamento - Vigas contínuas

• As paredes deverão ser elevadas perfeitamente a prumo, nos alinhamentos demarcados;

• Os trechos de paredes construídas sobre vigas contínuas não deverão apresentar diferenças de altura, durante a elevação, maiores de 1,00 m entre vãos contíguos.

13.5. Proteção e Limpeza

• Após o término dos serviços, a alvenaria aparente deverá ser limpa com escovas de

cerdas duras (aço ou piaçava) apenas, ou com estas e detergentes neutros, a critério da CONTRATANTE;

• A limpeza final deverá ser executada com água limpa; é vedado o uso de substâncias ácidas ou cáusticas;

• Nenhum produto de limpeza deverá ser empregado sem prévia aprovação da CONTRATANTE.

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14. ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO VAZADOS

14.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para a construção de ALVENARIAS DE BLOCOS DE CONCRETO VAZADOS, de acordo com as Especificações:

• Preparo de argamassa; • Revestimentos de argamassa; • Impermeabilização de alicerces; • Calafetação e vedação; • Concreto e concreto armado; • Instalações elétricas e hidráulicas.

Todos os elementos de concreto para vedação ou estruturas, deverão atender a NBR 6136/94 e NBR 7173/82. • Alvenaria Interna Deverá ser utilizado blocos de concreto para utilização em fechamento e/ou aparente nas dimensões de 14x19x19 ou 14x19x39 com resistência mínima de 2,5 MPa. • Alvenaria Externa Deverá ser utilizado blocos de concreto de utilização estrutural nas dimensões 19x19x19 ou 19x19x39 e blocos canaleta nas mesmas dimensões, com resistência mínima de 4,5 MPa.

• Alvenaria Corta Fogo Deverá ser utilizado blocos de concreto de utilização estrutural nas dimensões 19x19x19 ou 19x19x39 e blocos canaleta nas mesmas dimensões, com resistência a tração mínima de 4,5 MPa.Preenchido com argamassa ou concreto, conforme especificação em projeto e/ou conforme a exigência mínima do tempo de resistência ao fogo.

14.2. Materiais

Os blocos serão ocos, de primeira qualidade, para acabamento revestido, de fabricante aprovado pela FISCALIZAÇÃO, dimensões padrão, novos, uniformes em coloração e textura.

Não serão aceitos blocos trincados, quebrados ou danificados de qualquer forma, assim

como blocos com menos de 30 dias de fabricação. Todas estas peças danificadas deverão ser rejeitadas.

As espessuras indicadas no projeto referem-se as paredes, depois de revestidas. Admite-se

no máximo uma variação de 2 (dois) mm com relação as espessuras projetadas.

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Se as dimensões dos blocos a empregar obrigarem a uma pequena alteração dessas

espessuras serão feitas as necessárias modificações nas plantas, após a consulta à FISCALIZAÇÃO.

Todo o transporte vertical e horizontal, carga, descarga e empilhamento dos blocos deverão

ser feitos cuidadosamente e a cargo da PROPONENTE. Os elementos de concreto deverão ser empilhados e estocados acima do chão, de preferência sobre estrados de madeira, em lugar seco, coberto e ventilado, evitando-se assim qualquer penetração de água ou umidade.

Submeter a utilização dos blocos no canteiro de obras à aprovação prévia por parte da

FISCALIZAÇÃO, à qual caberá verificar que as superfícies sejam perfeitas, limpas, sem quaisquer imperfeições.

Executar todas as aberturas e reentrâncias, vergas, molduras, fixação de grapas e parafusos

de ancoragem, como indicado nos desenhos e sempre que se façam necessárias. Elementos cortados não deverão ser usados sem autorização por escrito da

FISCALIZAÇÃO. Não usar peças de comprimento inferior a 10 cm nos cantos ou junto às aberturas.

O topo das alvenarias em construção deverá ser coberto durante a noite, em dias de chuva

ou durante eventuais interrupções dos trabalhos, com lona plástica, ou manta de polietileno ou qualquer outro material impermeável, recobrindo pelo menos 60 cm em cada lado das alvenarias.

Eventuais reforços horizontais e verticais deverão ser executados conforme forem

levantadas as alvenarias, aproveitando os orifícios verticais ou peças especiais de blocos em forma de "U" para os horizontais. Cuidar-se-á de que os elementos de aço fiquem completamente envolvidos na argamassa ou no concreto com uma cobertura mínima de 15 mm.

Cortar cuidadosamente os blocos para permitir a instalação de tomadas elétricas,

eletrodutos, encanamentos e acessórios e outras instalações mecânicas e elétricas, para o que as superfícies deverão ser previamente limpas de sujeira, pó, etc.

Paredes de alvenaria de blocos de concreto que estejam suportando vigas ou outras cargas

concentradas deverão ser executadas com blocos sólidos ou blocos preenchidos de concreto, formando faixas de pelo menos 40 cm de altura, exceto quando indicado de outra forma.

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Quando esses carregamentos ocorrerem na extremidade da parede os blocos sólidos deverão ser dispostos de forma escalonada, para melhor distribuição de esforços.

Vergas suportando paredes de alvenaria deverão ser assentadas sobre blocos maciços ou

preenchidos com concreto numa faixa com altura mínima de 20 cm e largura mínima igual à espessura da parede, salvo indicação contrária.

Vergas suportando paredes de alvenaria sobre vãos superiores a 4 m deverão ser apoiadas

sobre blocos sólidos numa faixa de altura igual à altura do vão, e numa largura mínima de 40 cm. Os blocos sólidos deverão ser adequadamente amarrados aos blocos furados.

As alvenarias a serem executadas em volta de elementos estruturais metálicos serão deixadas livres, sem nenhum contato, evitando assim rupturas ou trincas posteriores.

14.3. Juntas

A espessura das juntas terminadas verticais e horizontais será de 10 a 15 mm, porém constantes; as rebarbas serão tiradas a colher (ou no caso de parede à vista serão rebaixadas com ferro em baixo relevo), perfeitamente em linhas retas, horizontais contínuas e verticais descontínuas. As juntas de todas as alvenarias não revestidas deverão ser rebaixadas com acabamento côncavo. Antes do endurecimento da argamassa, as juntas deverão ser trabalhadas com instrumento curvo de dimensão maior do que a junta, aplicando-se força suficiente para pressionar a argamassa contra os tijolos, em ambos os lados da parede. Tapar, após a conclusão dos trabalhos de paredes revestidas, furos deixados por pregos durante o alinhamento.

14.4. Assentamento

Os blocos serão assentados, caso não haja indicação em contrário no projeto conforme, abaixo indicado.

A posição dos blocos não deverá ser mudada após o seu assentamento; caso seja mudada,

serão limpos e recolocados com argamassa fresca. Fornecer e assentar blocos de faces planas (blocos de arremates) nas extremidades dos

trechos de paredes compreendidas entre juntas de dilatação ou construção, de forma a assegurar uma perfeita aplicação do material de vedação.

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Em torno de aberturas de portas, deverá ser executadas uma moldura de + 40 cm, constituída de blocos preenchidos com concreto ou de blocos sólidos, tendo-se o cuidado de amarrá-los perfeitamente aos demais blocos comuns.

Para a perfeita aderência das alvenarias de blocos às superfícies de concreto a que se devem justapor, serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia traço 1:4 em volume. Além deste chapisco, o vínculo entre as alvenarias e pilares de concreto armado, será garantido, também com "esperas" de ferro de 8 mm a cada 3 fiadas, colocados após a concretagem. Serão executados furos conforme espaçamento acima e diâmetro de 3/8” preencher com: -Lokset MP da Fosroc -Concressive 228 Poxy da MBT -Adesivo para ancoragem da Hilti -Outros produtos que apresentem características equivalentes as dos produtos acima

mencionados.

A utilização dos produtos deverá seguir rigorosamente as especificações dos fabricantes. O assentamento será feito com argamassa de cimento e areia média peneirada, traço 1:3 em

volume, sem adição de cal. Para a mistura de argamassa de assentamento poderão ser utilizados, tanto misturadores

mecânicos quanto manuais. Não utilizar misturador mecânico contínuo de argamassa. No caso de ser utilizado misturador mecânico, este deverá ser limpo constantemente de

argamassa seca, sujeira, e ou materiais que possam comprometer a qualidade da mistura e esse material proveniente da limpeza dos misturadores deverá ter destino indicado pela FISCALIZAÇÃO.

A argamassa deverá apresentar resistência característica à compressão axial na idade de 28 dias fck = 7 MPa medida conforme a NBR-7215.

A aceitação da argamassa será feita nos termos do item 6 da NBR-8798 que define critérios de amostragem, de verificação associados a estimadores estatísticos para permitir a aceitação dos lotes.

14.5. Retoques e Arremates

Nos locais onde as juntas de alvenarias não estiverem totalmente preenchidas, deverão ser feitos retoques em argamassa fresca, se a argamassa da parede ainda estiver fresca e plástica.

Se, por acaso, forem necessários retoque após o endurecimento da argamassa, remover a

argamassa da junta até 1,5 cm de profundidade, umedecer completamente a junta e preencher novamente com argamassa fresca.

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Caso seja necessária a remoção de blocos de concreto depois da argamassa estar rígida, substituir toda a argamassa remanescente por argamassa fresca.

Deverão ser rigorosamente observados o alinhamento e o nível horizontal, assim como o prumo e o alinhamento vertical.

14.6. Recomendações e Limpeza Final

Caberá à CONTRATADA, após a execução das alvenarias, executar toda a limpeza que se faça necessária, assim como a remoção de eventuais manchas (se necessário), com sabão neutro e água limpa. Definir os critérios técnicos básicos para a construção de ALVENARIAS DE BLOCOS DE CONCRETO VAZADOS, de acordo com as Especificações:

• Preparo de argamassa; • Revestimentos de argamassa; • Impermeabilização de alicerces; • Calafetação e vedação; • Concreto e concreto armado; • Instalações elétricas e hidráulicas.

14.1.1. Aplica-se à execução dos seguintes serviços

• Paredes de um tijolo, construídas com blocos vazados de concreto;

• Colocação de insertos metálicos (marcos, contramarcos etc.);

• Reforço de alvenaria, inclusive vergas;

• Calafetação e juntas;

• Preparo e uso de argamassas comuns.

14.1.2. Limites da Especificação

Esta Especificação se limita à execução das paredes; não trata dos furos e eventuais revestimentos.

14.2. Materiais

Os blocos serão ocos, de primeira qualidade, para acabamento aparente, com dimensões padrão, novos, uniformes em colocação e textura e conforme locais e dimensões indicados no projeto, deverão ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO e atender às exigências da:

• NBR-7173 – se forem destinados a alvenaria sem função estrutural; • NBR-6136 – se forem destinados a alvenaria com função estrutural.

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Não serão aceitos blocos trincados, quebrados ou danificados de qualquer forma, assim como blocos com menos de 30 dias de fabricação. Todas as peças danificadas deverão ser rejeitadas.

As espessuras indicadas no projeto referem-se às paredes, depois de revestidas. Admite-se, no máximo, uma variação de 2 mm com relação às espessuras projetadas. Se as dimensões dos blocos a empregar obrigarem a uma pequena alteração dessas espessuras serão feitas as necessárias modificações nas plantas, após a consulta à FISCALIZAÇÃO. Todo o transporte vertical e horizontal, carga, descarga e empilhamento dos blocos deverão ser feitos cuidadosamente e a cargo da CONTRATADA. Os elementos de concreto deverão ser empilhados e estocados acima do chão, de preferência sobre estrados de madeira, em lugar seco, coberto e ventilado, evitando-se assim qualquer penetração de água ou umidade. Submeter a utilização dos blocos no canteiro de obras à aprovação prévia por parte da FISCALIZAÇÃO, à qual caberá verificar que as superfícies sejam perfeitas, limpas, sem quaisquer imperfeições. Executar todas as aberturas e reentrâncias, vergas, molduras, fixação de grapas e parafusos de ancoragem, como indicado nos desenhos e sempre que se façam necessárias. Elementos cortados não deverão ser usados sem autorização por escrito da FISCALIZAÇÃO. Não usar peças de comprimento inferior a 10 cm nos cantos ou junto às aberturas.

O topo das alvenarias em construção deverá ser coberto durante a noite, em dias de chuva ou durante eventuais interrupções dos trabalhos com lona plástica, manta de polietileno ou qualquer outro material impermeável, recobrindo pelo menos 60 cm em cada lado das alvenarias. Eventuais reforços horizontais e verticais deverão ser executados conforme forem levantadas as alvenarias, aproveitando os orifícios verticais ou peças especiais de blocos em forma de "U" para os horizontais. Cuidar-se-á de que os elementos de aço fiquem completamente envolvidos na argamassa ou no concreto com uma cobertura mínima de 15 mm. Quando as alvenarias forem apoiadas sobre perfis metálicos estruturais ou não (vigas, vergas, vigas de amarração etc.), pontaletes e contraventamentos deverão ser usados para evitar deslocamentos dos elementos, devendo ser retirados somente depois da parede ter atingido a sua resistência total.

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As alvenarias deverão ser executadas em seções separadas por juntas de construção (juntas de controle ou de dilatação), preenchidas com materiais elásticos de vedação e conforme indicado nos desenhos anexos. Cortar cuidadosamente os blocos para permitir a instalação de tomadas elétricas, eletrodutos, encanamentos com acessórios e outras instalações mecânicas e elétricas, para o que as superfícies deverão ser previamente limpas de sujeira, poeira etc.

Paredes de alvenaria de blocos de concreto que estejam suportando vigas ou outras cargas concentradas deverão ser executadas com blocos sólidos ou blocos preenchidos de concreto, formando faixas, pelo menos, 40 cm de altura e comprimento, exceto quando indicado de outra forma. Quando esses carregamentos ocorrerem na extremidade da parede os blocos sólidos deverão ser dispostos de forma escalonada, para melhor distribuição de esforços. Vergas suportando paredes de alvenaria deverão ser assentadas sobre blocos maciços ou preenchidos com concreto numa faixa de altura mínima de 10 cm e largura mínima igual à espessura da parede, salvo indicação contrária. Vergas suportando paredes de alvenaria sobre vãos superiores a 4 m deverão ser apoiadas sobre blocos sólidos numa faixa de altura igual à altura do vão e numa largura mínima de 40 cm. Os blocos sólidos deverão ser adequadamente amarrados aos blocos furados. As alvenarias a serem executadas em volta de elementos estruturais metálicos serão deixadas livres, sem nenhum contato, evitando assim rupturas ou trincas posteriores.

14.3. Juntas

A espessura das juntas terminadas verticais e horizontais será de 10 a 15 mm, porém constantes; as rebarbas serão tiradas a colher (ou no caso de parede à vista serão rebaixadas com ferro em baixo relevo), perfeitamente em linhas retas, horizontais contínuas e verticais descontínuas. As juntas de todas as alvenarias não revestidas deverão ser rebaixadas com acabamento côncavo. Antes do endurecimento da argamassa, as juntas deverão ser trabalhadas com instrumento curvo de dimensão maior do que a junta, aplicando-se força suficiente para pressionar a argamassa contra os tijolos, em ambos os lados da parede. Tapar, após a conclusão dos trabalhos de paredes revestidas, furos deixados por pregos durante o alinhamento.

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14.4. Assentamento

Os blocos serão assentados, caso não seja indicado em contrário no projeto, conforme abaixo indicado. A posição dos blocos não deverá ser mudada após o seu assentamento; caso seja mudada, serão limpos e recolocados com argamassa fresca.

Fornecer e assentar blocos de faces planas (blocos de arremates) nas extremidades dos trechos de paredes compreendidas entre juntas de dilatação ou construção, de forma a assegurar uma perfeita aplicação do material de vedação. Em torno de aberturas de portas deverá ser executada uma moldura de ± 40 cm, constituída de blocos preenchidos com concreto ou de blocos sólidos, tendo-se o cuidado de amarrá-los perfeitamente aos demais blocos comuns. Para a perfeita aderência das alvenarias de blocos às superfícies de concreto a que se devem justapor serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia traço 1:4 em volume. Além deste chapisco, o vínculo entre as alvenarias e pilares de concreto armado será garantido também com "esperas" de ferro de ∅ 8 mm a cada 2 (duas) fiadas, colocados após a concretagem. Serão executados furos conforme espaçamento acima e diâmetro de ∅ ½" , preencher com "Strutural Argamassa 105/A/B/C" da Ciba Geigy para posteriormente introduzir a ferragem de espera; a utilização do produto deverá seguir rigorosamente as especificações do fabricante. Ou posicionar os ferros de "espera" nas formas antes da concretagem. O assentamento será feito com argamassa de cimento e areia média peneirada, traço 1:3 em volume, sem adição de cal. Para a mistura da argamassa de assentamento poderão ser utilizados tanto misturadores mecânicos quanto manuais. Não utilizar misturador mecânico contínuo de argamassa.

No caso de ser utilizado misturador mecânico, este deverá ser limpo constantemente de argamassa seca, sujeira e outros materiais que possam comprometer a qualidade da mistura. A argamassa deverá apresentar resistência característica à compressão axial na idade de 28 dis fak = 7 MPa medida conforme a NBR-7215. A aceitação da argamassa será feita nos termos do item 6 da NBR-8798 que define critérios de amostragem, de verificação associados a estimadores estatísticos para permitir a aceitação dos lotes.

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14.5. Retoques e Arremates

Nos locais onde as juntas de alvenarias não estiverem totalmente preenchidas deverão ser feitos retoques em argamassa fresca, se a argamassa da parede ainda estiver fresca e plástica. Se, por acaso, forem necessários retoques após o endurecimento da argamassa, remover a argamassa da junta até 1,5 cm de profundidade, umedecer completamente a junta e preencher novamente com argamassa fresca. Caso seja necessária a remoção de blocos de concreto depois da argamassa estar rígida, substituir toda a argamassa remanescente por argamassa fresca.

Deverão ser rigorosamente observados o alinhamento e o nível horizontal, assim como o prumo e o alinhamento vertical.

14.6. Recomendações e Limpeza Final

Caberá à CONTRATADA, após a execução das alvenarias, executar toda a limpeza que se faça necessária, assim como a remoção de eventuais manchas (se necessário), com sabão neutro e água limpa.

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15. ALVENARIA DE TIJOLOS DE BARRO MACIÇOS À VISTA SEM REVESTIMENTO

15.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para a construção de paredes de ALVENARIA DE TIJOLOS COMUNS DE BARRO COZIDO, de acordo com as Especificações:

• Preparo de argamassa; • Impermeabilização de alicerces; • Calafetação e vedação; • Instalações elétricas e hidráulicas.

15.1.1. Aplica-se à execução dos seguintes serviços

• Parede de meio tijolos comuns, aparentes;

• Parede de um tijolo constituída pela justaposição de duas meias paredes paralelas e construídas com tijolos comuns aparentes em ambas as faces, com uma placa de isopor colocada entre elas, com espessura de 1 cm;

• Parede de um tijolo constituída de duas meias paredes justapostas, sendo a externa de tijolo comum aparente e a interna de tijolos comuns revestidos;

• Reforço de alvenaria, inclusive verga;

• Calafetação de juntas;

• Preparo e uso de argamassas comuns.

15.1.2. Limites da Especificação

Esta Especificação se limita à construção das paredes; não trata dos furos e eventuais revestimentos.

15.2. Materiais

As alvenarias serão executadas conforme especificado no projeto com as seguintes características:

• Tipo- Tijolo comum de barro maciço para alvenaria à vista sem revestimento,

atendendo as exigências da NBR-7170; • Dimensões - 20 cm x 10 cm x 5 cm;

• Qualidade - de 1a;

• Resistência à compressão - mínima 4,0 MPa - individual 2,0 MPa;

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• Tolerâncias dimensionais - + 3 mm e - 2 mm.

Os tijolos serão selecionados quanto a medidas, aspecto e cor de maneira a obter-se bom acabamento. As alvenarias terão as espessuras indicadas no projeto.

15.3. Execução

Os tijolos serão molhados antes da sua aplicação e assentados em fiadas perfeitamente nivelados, alinhados e aprumados. As superfícies dos tijolos que irão receber a argamassa deverão ser cuidadosamente limpas, de modo a se remover qualquer material estranho que venha a prejudicar a aderência entre a superfície do tijolo e a argamassa. As juntas terão a espessura de 10 a 15 mm, porém constantes, perfeitamente alinhadas e serão acabadas em baixo relevo, tipo meia cana, quando a alvenaria for aparente.

As alvenarias serão levantadas paulatina e uniformemente na altura, sem executar painéis e quinas isoladas. As interrupções inevitáveis serão feitas escalonadas e longe das quinas e encontros de paredes. O assentamento será com argamassa, traço 1:0,2:3,5, cimento, cal e areia fina peneirada. As faces aparentes deverão ficar limpas e sem salpicos ou manchas de cimento ou cal. A eventual limpeza e repasse das juntas deverão ser executados o mais prontamente possível após o assentamento dos tijolos. Para a aderência das alvenarias de tijolo às superfícies de concreto a que se devem justapor serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:4 em volume. Além deste chapisco, o vínculo entre as alvenarias e os pilaretes de concreto será garantido, com "esperas" de ferro de ∅ 8 mm a cada 60 cm, colocados após a concretagem. Serão executados furos conforme espaçamento acima e diâmetro de ∅ 3/8", preencher com:

-Lokset MP da Fosroc -Concressive 228 Poxy da MBT -Adesivo para ancoragem da Hilti Outros produtos que apresentem características equivalentes as dos produtos acima mencionados.

E posteriormente será introduzido a ferragem de espera; a utilização do produto deverá seguir rigorosamente as especificações do fabricante Todo o parapeito, platibanda, guarda-corpo e parede baixa de alvenaria não encunhados na parede superior deverão ser reforçados com cintas de concreto armado e pilares embutido, conforme detalhes constantes do projeto.

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Sobre os vãos das portas e janelas indicadas deverão ser construídas vergas de concreto armado, convenientemente dimensionadas, sendo que o sobrepasse além da medida do vão deverá ser de 250 mm. Essas vergas, quando apresentadas em alvenaria de tijolo aparente, deverão ser devidamente revestidas com o material original. As tubulações, quando embutidas nas alvenarias, serão montadas previamente para evitar posterior abertura de rasgos, sobretudo quando as posições forem horizontais.

15.4. Critérios de Tolerância

Na execução das alvenarias serão admitidas as seguintes variações máximas:

• Espessura da alvenaria ............................................................ ± 2 mm • Sinuosidade em comprimento medido de 2 m ......................... ± 6 mm • Curvatura a comprimento medido de 1 m ............................... ± 3 mm • Inclinação (fora do prumo) .................................................... ± 3 mm • Desvio do alinhamento entre pilares ou outras alvenarias ........ ± 10 mm

NOTA:

No caso de estrutura metálica, os vergalhões deverão ser fixados (por solda) a grapas de aço, por sua vez soldadas às peças estruturais; solda elétrica.

15.5. Modulação dos Painéis (alvenaria aparente)

• Antes do início dos serviços deverá ser calculada a modulação dos painéis para se

evitarem tijolos cortados inadequada ou desnecessariamente;

• As peças inevitavelmente cortadas não deverão ser menores que metade do tijolo;

• É vedado o emprego de peças rachadas ou emendadas.

15.6. Cortes

• A operação de corte deverá ser cuidadosa, de modo que as peças obtidas sejam

perfeitamente regulares;

• As dimensões e formato de peças cortadas deverão ser compatíveis com as finalidades.

15.7. Recomendações e Limpeza Final

Caberá à CONTRATADA, após a execução das alvenarias, executar toda a limpeza que se faça necessária, assim como a remoção de eventuais manchas com sabão neutro e água limpa.

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16. ALVENARIA DE BLOCOS DE VIDRO

16.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para a execução de ALVENARIA DE BLOCOS DE VIDRO.

16.2. Materiais

Blocos de Vidro, translúcidos. Dimensões: 20 x 20 x 9 cm Fabricante: Vitromatone ou equivalente A CONTRATADA deverá executar o assentamento conforme recomendação do fabricante; A CONTRATADA deverá fornecer amostras existentes no mercado, sempre de primeira qualidade, previamente selecionado para a FISCALIZAÇÃO com dimensões padrão, novos, uniformes em coloração e textura

Não serão aceitos blocos trincados, quebrados ou danificados de qualquer forma. Se as dimensões dos blocos a empregar obrigarem modificações nas plantas, as mesmas não poderão ser realizadas sem consultas à FISCALIZAÇÃO.

16.3. Juntas

A espessura das juntas terminadas verticais e horizontais serão de 8 a 12 mm, porém constantes. As rebarbas serão tiradas a colher, perfeitamente em linhas retas, horizontais e verticais contínuas.

16.4. Assentamento

Para o assentamento poderá ser utilizada argamassa pronta, fornecida ou recomendada pelo Fabricante ou Importador dos blocos; Deverá ser observada ferragem necessária tanto horizontal quanto verticalmente no assentamento dos blocos, para tanto em conta, especificações do fornecedor; Não será admitido de forma alguma modulação de meio bloco, ou seja, corte de peças a serem assentadas.

Deverão ser rigorosamente observados o alinhamento e o nível horizontal, assim como o prumo e o alinhamento vertical.

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16.5. Recomendações e Limpeza Final

Caberá à CONTRATADA, após a execução das alvenarias, executar toda a limpeza que se faça necessária, assim como a remoção de eventuais manchas (se necessário) com sabão neutro e água limpa, ou com material recomendado pelo fabricante.

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17. REVESTIMENTOS

17.1. Argamassa para Chapisco e Emboço

17.1.1. Materiais

Todos os materiais a serem empregados deverão obedecer às normas ABNT, tais como:

• NBR-5732 (cimento); • NBR-7211 (areia); • NBR-7175 e NBR-6453 (cal); • NM - 137 (água)

As superfícies a serem revestidas serão chapiscadas previamente com cimento e areia no traço 1:4. Emboço comum - Será uma camada de argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:4:12 em volume, executada após o chapisco completamente pego. Reboco – Deverá ser utilizado reboco industrializado, aplicado conforme recomendação do fabricante.

17.1.2. Execução

Condições Gerais:

Antes do início de qualquer serviço de revestimento, deverão ser testadas as canalizações

ou redes condutoras em geral. As superfícies à revestir serão limpas e molhadas antes de qualquer revestimento. As

superfícies de concreto a serem revestidas ou de ligação com alvenarias serão também previamente chapiscadas, assim como vergas pilaretes e fundo de vigas.

O emboço será aplicado após a completa pega do chapisco, colocados os batentes,

embutidas as canalizações e concluídas as coberturas. Terá a espessura de aproximadamente 1 cm, espessura que poderá variar em função de eventuais irregularidades das superfícies a revestir com variações mínimas e máximas entre 0,5 e 1,5 mm.

A aplicação do reboco não poderá apresentar ondulações ou trincas deverá ser

perfeitamente desempenado a feltro, aplicadas 24 horas após a execução do emboço.

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Os cantos externos vivos deverão ser protegidos com cantoneiras de alumínio tipo Neo-Rex MA-A6 ou equivalente aprovado previamente pela FISCALIZAÇÃO. 17.1.3. Preparo de Argamassas

As argamassas serão preparadas em local apropriado, manualmente ou em máquinas apropriadas.

As dosagens especificadas serão fielmente observadas, devendo-se empregar meios de medida que não acarretam erros superiores aos limites indicados: cimento e cal 3%; agregados 5%. A mistura dos elementos inertes (areia e cal) será feita de forma a torná-la inteiramente homogênea, sendo então adicionada a água pouco a pouco e na quantidade mínima necessária para obter a consistência plástica apropriada. Qualquer argamassa que apresentar vestígios de endurecimento será rejeitada e inutilizada, sendo expressamente vedado a sua reutilização ou amassamento. Argamassa retirada ou caída do revestimento em execução não poderá ser empregada novamente.

17.1.4. Recomendações Gerais

Todos os planos de paredes ou tetos deverão ser terminados no mesmo dia; quando isto não for possível cuidados adicionais deverão ser tomados para evitar a descontinuidade na superfície. Para todo e qualquer tipo de revestimento, as superfícies acabadas não poderão apresentar variações de plano além dos seguintes limites: +/- 1 mm em comprimento de 0,25 m. +/- 2 mm em comprimento de 1,00 m. +/- 3 mm em comprimento de 3,00 m.

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18. REVESTIMENTOS COM ARGAMASSAS

18.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para a execução de REVESTIMENTOS COM ARGAMASSAS, de acordo com os seguintes documentos:

• Preparo de argamassa; • Alvenaria de tijolos comuns ou laminados; • Alvenaria de blocos de concreto simples; • Alvenaria de painéis de concreto celular; • Projetos de instalações elétricas e hidráulicas; • Especificação para concreto e concreto armado.

Esta Especificação não trata da edificação dos elementos construtivos que deverão ser revestidos; limita-se a discriminar processos de aplicação de revestimentos de argamassas diversas, sobre superfície de alvenarias de tijolos de barro e de blocos de concreto simples, bem como de concreto armado e de painéis ou blocos de concreto celular.

18.2. Materiais - Fabricantes Aprovados

18.2.1. Componentes de argamassas comuns

Conforme a Especificação para Preparo de Argamassas.

18.2.2. Argamassas Pré-preparadas para reboco (massa fina)

• "Reboquit" (de Argamassas Quartzolit S.A.); • "Massa Fina T-41" (de Usina Fortaleza de Massa Fina Ltda.); • "Revestin" (de Pancreto Materiais de Construção S.A.); • "Revestec" (de Pancreto Materiais de Construção S.A.); • "Rebocret" (de Argamassas Quartzolit S.A.).

18.2.3. Massa Única Pré-preparada

• "Unimass" (de Pancreto Materiais de Construção S.A.).

18.2.4. Aditivos para Massa Única

• "Embocit" (de Argamassas Quartzolit S.A.).

18.2.5. Guarnições para Quinas de Paredes

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• Cantoneiras de alumínio, conforme "Modelo AM-A3" (de Néo-Rex do Brasil S.A.).

18.3. Amostras - Ensaios - Armazenamento - Assistência Técnica

18.3.1. Amostras

Deverão ser fornecidas à CONTRATANTE, para exame e aprovação.

a) Amostras de materiais

• Massa pré-preparada e aditivos para rebocos e massa única: amostras de cada um dos produtos indicados no Item 2.2, em embalagens fechadas e quantidades suficientes para execução de 1,50 m2 de revestimento sobre cada tipo de superfície a revestir;

• Guarnições de alumínio: 3 unidades com 30 cm de comprimento.

b) Amostras de campo

Para qualificação da mão-de-obra, do processo construtivo e dos materiais deverá ser executada, a critério da CONTRATANTE:

• Uma amostra para cada tipo de revestimento e produto aprovado, evidenciando a aplicação de guarnições de quinas; dimensões: (mín.) 1,50 m2.

18.3.2. Ensaios Tecnológicos

Realização: conforme normas ABNT.

18.3.3. Armazenamento

Deverão ser observadas as recomendações de cada um dos Fabricantes.

18.3.4. Assistência Técnica

Deverá ser requerida aos Fabricantes de produtos pré-preparados para revestimento, a prestação de ininterrupta assistência técnica durante todo o decorrer dos serviços.

18.4. Execução

18.4.1. Generalidades

a) Deverão ser providenciadas as seguintes proteções:

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• Os serviços de revestimentos deverão iniciar-se somente depois de concluídos os serviços de alvenaria, concreto, fixações e chumbamentos em geral etc., e antes dos revestimentos de pisos;

• Os revestimentos deverão ser aplicados, tanto quanto possível, sob proteção contra raios solares diretos, sob tempo firme e seco e temperatura ambiente não superior a 30oC à sombra;

• Nas interrupções por chuvas, os serviços em exteriores não abrigados deverão ser cobertos com lençol impermeável;

• Durante a execução e limpeza dos revestimentos, os artefatos metálicos próximos (alumínio anodizado, em especial) deverão ser protegidos contra choques, argamassas etc.;

• Os terminais hidráulicos e elétricos deverão ser previamente vedados ou cobertos;

• As superfícies aparentes ou com outros tipos de acabamentos que não sejam revestimentos de argamassa deverão ser protegidos;

• Elementos embutidos de fixação (grapas, chumbadores, contramarcos etc.) deverão receber proteção resistente.

b) Ventilação

As superfícies revestidas deverão ser fartamente ventiladas para secagem; ventilação natural em ambientes abertos e forçada em ambientes confinados.

c) Linearidade de cruzamentos

Deverá ser dado especial tratamento à linearidade das quinas e dos cruzamentos parede x parede e parede x teto;

• Tolerância (desvio da reta): 1 mm / 2,50 m.

d) Juntas estruturais de alvenaria ou concreto

• Não deverão ser preenchidas com argamassa;

• Deverão ser tratadas conforme a Especificação para Calafetação e Vedação ou de acordo com os desenhos do Projeto estrutural;

• Não deverão ser cobertas por nenhum tipo de revestimento rígido.

e) Condições das superfícies a revestir

Deverão ser perfeitamente planas, aprumadas, alinhadas (conforme desenhos), isentas de distorções, estáveis e resistentes, com cantos internos (e quinas) vivos e retilíneos, de acordo com as tolerâncias admissíveis.

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• Tolerância (desvio do plano) para o suporte (material a ser revestido): 10 mm / 2,50 m.

f) Correções das superfícies

• As correções eventualmente necessárias deverão ser executadas antes do início dos serviços;

• As eventuais cavidades dos suportes (pouco profundas e pouco extensas)

deverão ser raspadas e limpas (isentas de pó e detritos), molhadas com aguada forte de cimento e imediatamente preenchidas com argamassa "A.2" (1:3; superfície desempenada);

• As cavidades com mais de 3 cm de profundidade e muito extensas deverão ser encascadas com lascas de tijolo maciço assentes com argamassa "A.2" (1:3) depois de tratadas como no Item anterior; este processo (encasque) deverá ser previamente aprovado pela CONTRATANTE.

g) Elementos embutidos

Os insertos metálicos e as tubulações de eletricidade e hidráulica deverão achar-se perfeitamente fixados às respectivas posições; as últimas deverão ser aprovadas em testes de vazamento;

OBSERVAÇÃO:

A profundidade das bordas das caixas para interruptores e tomadas, registros de água e pontos de esgoto: deverão situar-se no mesmo plano de revestimento acabado; deverão servir de guias as faixas mestras do revestimento.

h) Preparo das superfícies

• Toda superfície muito lisa deverá ser raspada (alvenaria) ou apicoada (concreto), tornando-se bem rugosa;

• Em seguida deverá ser escovada, limpa (isenta de manchas de óleo, graxa etc.) e lavada com água limpa.

18.4.2. Aplicação dos Revestimentos

a) Preliminares

Toda superfície a ser revestida (alvenarias, concreto ou outro material) deverá ser abundantemente molhada com água limpa, antes da aplicação dos revestimentos de argamassa;

A superfície de qualquer camada de argamassa deverá ser abundantemente

molhada com água limpa, antes da aplicação da camada subsequente;

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Nenhuma camada de argamassa (chapisco, emboço ou reboco) deverá ser aplicada sobre outra, sem que esta esteja completamente curada e isenta de poeira, partículas soltas, cavidades e manchas de tintas, óleo ou graxa;

Cada camada deverá ser aplicada sem interrupção em um mesmo painel; na impossibilidade deste tipo de execução, a borda do revestimento com aguada forte de cimento, antes da continuação do serviço.

b) Os tipos de revestimentos (e respectivas espessuras) de cada tipo de

superfície deverão ser previamente verificados nos detalhes do Projeto.

18.4.3. Chapiscamento (aplicação de massa preparada na obra)

• O chapisco, constituído por uma camada de argamassa "A.1" (1:1,5)* com espessura aproximada de 5 mm deverá ser vigorosamente arremessado por meio de colher de pedreiro contra os paramentos abundante e obrigatoriamente molhados;

• A superfície da camada deverá resultar muito rugosa;

• A camada deverá ser curada durante 24 horas.

(*) Este traço poderá variar de 1:1,5 para 1:2 ou 1:3, conforme o grau de aderência necessário e a rugosidade da superfície. OBSERVAÇÃO:

a) Superfícies absorventes (hidrófilas)

Superfícies de tijolos de barro, de concreto e de concreto celular depois de raspadas, apicoadas ou escovadas deverão ser limpas, molhadas e chapiscadas.

b) Superfícies lisas de alvenaria de tijolos comuns ou laminados e concreto armado

Deverão, invariavelmente, ser chapiscadas depois de respectivamente

escovadas (escovas de aço), raspadas, apicoadas e abundante e obrigatoriamente molhadas.

c) Superfícies de concreto celular

Deverão receber a aplicação do emboço apenas quando se destinarem a revestimentos colados, como os de laminados melamínicos (Fórmica); em outros casos o reboco (pré-preparado) poderá ser diretamente aplicado sobre a camada de chapisco curado.

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d) Superfícies aparelhadas de paredes de blocos de concreto simples

As superfícies de paredes de blocos de qualidade especial, assentados com regularidade, não necessitarão ser chapiscadas nem emboçadas; os rebocos pré-preparados poderão ser diretamente aplicados sobre elas.

e) Suerfícies de concreto armado em contato com alvenarias (pilares,

vigas, lajes)

Deverão ser apicoadas, lavadas, abundante e obrigatoriamente molhadas e chapiscadas.

18.4.4. Emboço (aplicações de "massa grossa comum" e do tipo "massa única")

• Todo tipo de emboço deverá ser aplicado e comprimido sobre superfícies

chapiscadas curadas, abundante e obrigatoriamente molhadas.

18.4.4.1. Massa grossa comum (argamassa inteiramente preparada na obra conforme a Especificação para Preparo de Pastas e Argamassas) aplicável sobre superfícies de: alvenaria de tijolos de barro, concreto armado, paredes de blocos de concreto simples com paramento irregular e de painéis ou blocos de concreto celular.

• A composição e o traço desta argamassa deverão variar com o tipo de revestimento final (acabamento) a ser aplicado sobre sua superfície, como segue:

a) Emboço para servir de base (suporte) para outra camada de

argamassa (reboco) ou para revestimentos de azulejos ou outros materiais cerâmicos

• Deverá ser constituído por uma camada de argamassa "A.7" (1:2:9); espessura: 15 mm; acabamento: plano, relativamente áspero, simplesmente desempenado com réguas de madeira guiadas por faixas mistas verticais; tolerância (desvio do plano): 6 mm / 2,50 m; cura: 72 horas.

b) Emboço para servir de base para revestimentos aplicados com colas

(p.ex.: laminados melamínicos, carpetes sobre paredes)

• Deverá ser constituído por uma camada de argamassa "A.2" (1:3); espessura: 10 mm; acabamento: desempenado com desempenadeira de aço com bordas arredondadas e acamurçado com desempenadeira de feltro; tolerância (desvio do plano): 1 mm / 2,50 m; cura: 30 dias.

c) Emboço para servir de base para pintura com tintas à base de epóxi

• Deverá ser constituído por uma camada de argamassa "A.2" (1:3; cimento e areia média); espessura: 10 a 15 mm; acabamento: plano,

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acamurçado com desempenadeira de feltro; tolerância (desvio do plano): 1 mm / 2,50 m; cura: 30 dias.

18.4.4.2. Massa única (preparada na obra, com aditivos específicos ou pré-preparada

e simplesmente mesclada na obra)

• A "massa única", de apenas uma camada de emboço, em lugar das suas camadas usuais de massa grossa e massa fina deverá ser empregada no caso de ser expressamente indicada nos documentos do Projeto ou de acordo com o critério da CONTRATANTE.

a) Massa única preparada com aditivos (tipo "Embocit")

Deverá ser constituída por uma camada de argamassa composta com 20 kg de "Embocit" e 18 litros (uma lata) de areia média, lavada e peneirada, mesclada com a água necessária e de acordo com as instruções do Fabricante; espessuras: 10 a 20 mm quando aplicadas sobre superfícies obrigatoriamente chapiscadas de alvenaria de tijolos de barro, de concreto armado e de blocos de concreto celular; acabamento: desempenado feltrado; cura: 30 dias; tolerância (desvio do plano): 1 mm / 2,50 m;

A aplicação sobre superfícies de concreto armado poderá ser direta, sem chapisco, para argamassa com até 10 mm de espessura; para espessuras até 20 mm é necessário o chapisco;

As argamassas com "Embocit" deverão ser utilizadas até, no máximo, 3 (três) horas após o seu preparo.

b) Massa única pré-preparada (tipo "Unimass")

Deverá ser constituída por uma camada de argamassa pré-preparada, tipo "Unimass" (de Pancreto Materiais de Construção S.A.), simplesmente mesclada com água limpa até o estado pastoso; espessura total: 20mm, obtida pelo chapeamento de várias camadas superpostas; acabamento acamurçado liso-nata com aplicação de nata de cal sobre a superfície final e desempeno, de acordo com as instruções do Fabricante; tolerância (desvio do plano): 1 mm / 2,50 m.

18.4.5. Reboco (aplicações de "massa fina pré-preparada", do tipo "massa pronta")

• Todo tipo de reboco deverá ser aplicado sobre superfícies (de emboço

curado (Item 18.4.4.1 - "a") ou dos próprios materiais constituintes das paredes quando estes forem aparelhados), abundante e obrigatoriamente molhados;

• As massas finas pré-preparadas deverão receber na obra apenas a adição de

água limpa e ser misturadas (preferivelmente em equipamento mecânico) até atingirem a estado pastoso uniforme;

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• Não deverão receber nenhuma adição de cal ou de outro aglutinante;

• Após o preparo deverão permanecer em repouso durante, pelo menos, 24 horas para então receber nova adição de água e nova mistura antes do emprego;

• O preparo e o prazo para aplicação (vida útil) deverão obedecer às instruções dos Fabricantes;

• O reboco aplicado deverá ser curado, pelo menos, durante 30 (trinta) dias antes da pintura com tintas permeáveis;

• A pintura com tintas permeáveis deverá ser efetuada somente depois de 60 dias, no mínimo, após a aplicação.

18.4.5.1. Reboco aplicado sobre emboço curado para servir de base para pintura com

tintas à base de látex (PVA) (permeável) ou diretamente, sem chapisco, sobre superfícies aparelhadas de paredes de Blocos de concreto simples

• Deverá ser constituído por uma camada com espessuras uniformes,

estipuladas pelos Fabricantes. a) "Massa Fina T-41" (de Usina Fortaleza Indústria e Comércio de Massa

Fina Ltda.); espessura: 3 mm; acabamento desempenado com instrumento de madeira e acamurçado com desempenadeira feltrada ou de borracha ou, ainda, alisado com desempenadeiras de bordas arredondadas; cura para pintura: 30 dias;

b) "Revestin" (de Pancreto Materiais de Construção S.A.) para Interiores;

espessura: 2 mm; acabamento: desempenado com instrumentos de madeira e acamurçado com desempenadeira feltrada ou, ainda, alisado com aplicação de nata de cal logo após o desempeno com madeira e desempeno final; cura para pintura permeável: 30 dias; para tintas impermeáveis: 60 dias;

c) "Revestec" (de Pancreto Materiais de Construção S.A.) para Exteriores;

espessura: 4 mm (máx.); acabamento: com desempenadeira de madeira, logo em seguida à aplicação; é vedada a molhagem durante o desempeno; cura para pintura permeável: 30 dias;

d) "Rebofix no 1" (de Argamassa Quartzolit S.A.) aplicável sobre emboço

desempenado em interiores para pintura à base de PVA e acrílicas; espessura: de 3 a 5 mm; acabamento: desempenado acamurçado; cura para pintura: 20 dias;

e) "Rebofix no 2" (de Argamassa Quartzolit S.A.) para exteriores;

espessura: de 5 a 8 mm; outras características conforme a alínea "d".

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18.4.5.2. Reboco aplicado sobre emboço curado para servir de base para pintura com

tintas à base de epóxi

• "Rebocret" (de Argamassas Quartzolit S.A.); espessura uniforme de 5 a 7 mm; acabamento: desempenado fino, sendo contra-indicada à feltragem; cura para pintura: 30 dias; limite da aplicação: até 1,5 hora após o preparo.

18.4.5.3. Reboco para paredes de painéis de concreto celular para pintura com tintas à

base de látex PVA, aplicável diretamente sobre a superfície, sem chapisco ou emboço.

• "Rebodur" (de Argamassas Quartzolit S.A.); espessura: 3mm

aproximadamente; acabamento: desempenado acamurçado com desempenadeira de borracha; cura para pintura: 30 dias.

18.5. Reparos - Limpeza

• Após a conclusão dos serviços deverão ser executados os reparos eventualmente necessários e a limpeza das superfícies revestidas;

• As áreas adjacentes também deverão ser limpas e os equipamentos utilizados

deverão ser removidos;

• Os danos eventualmente causados a serviços adjacentes deverão ser reparados, sem ônus para a CONTRATANTE.

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19. REVESTIMENTO BARRA LISA

19.1 Pintura para Esmalte Sintético

19.1.1. Material

- Argamassa de cimento e areia fina peneirada no traço 1:3

19.1.2. Execução

A argamassa será aplicada até a altura e locais indicados no projeto, sobre o emboço previamente executado, com espessura de 5 a 7 mm, desempenada e queimada, para se obter uma superfície perfeitamente lisa.

Durante a execução serão feitas juntas de dilatação, a régua com a própria colher de pedreiro, no sentido vertical e espaçadas cada 75 cm ou com modulação especificada no projeto.

Depois que a superfície estiver completamente seca, deverá ser lixada a fim de receber pintura em esmalte sintético, conforme especificado no projeto.

19.2 Pintura em Epoxi

19.2.1. Material

- Emboço em cimento e areia traço 1:3, perfeitamente desempenado para receber massa niveladora.

19.2.2. Execução

O emboço será executado até a altura e locais indicados no projeto, sendo o acabamento perfeitamente desempenado.

Depois que a superfície estiver completamente seca, aplicar massa niveladora e lixamento para obter um acabamento final liso a fim de receber a pintura em epoxi, conforme especificado no projeto.

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20. REVESTIMENTO AZULEJO

20.1 Objetivo

Esta especificação tem por objetivo definir os critérios técnicos para assentamento de azulejos, conforme especificações de :

- Preparo de pastas e argamassas;

- Alvenarias de tijolos comuns de barro;

- Alvenarias de blocos vazados de concreto;

- Instalações hidráulicas;

- Projeto de instalações elétricas.

20.2 Material

- Dimensões - 15 x 15 cm;

- Cor - branco ou conforme indicado no projeto;

- Acabamento - liso, fosco (acetinado);

- Qualidade - extra;

- Fabricação - Incepa, Crecisa.

Os azulejos deverão ter o esmalte e vitrificação homogêneos, lisos, coloração uniforme sem diferença de tonalidade e superfície plana.

20.3 Transporte

Os azulejos deverão ser transportados e embalados de forma a manter a qualidade e integridade dos mesmos.

20.4 Estoque

Os azulejos deverão ser estocados de forma segura e em local coberto e livre de umidade.

20.5 Assentamento

Antes do início dos serviços deverão ser testadas todas as instalações hidráulicas embutidas afim de se verificar possíveis vazamentos.

Antes do assentamento, os azulejos serão revisados segundo a sua qualidade e dimensões; serão eliminadas todas as peças com imperfeições na superfície e no acabamento e as que apresentem diferenças de tamanho para mais ou para menos.

Nas divisões a meia altura quando indicada no projeto, o parâmetro terminará com uma fiada de azulejos inteiros, e a face superior da parede também será revestida com o mesmo material.

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Nas barras de azulejos que terminem antes do forro, o reboco restante deve ficar rente a superfície dos azulejos, separado por uma ranhura fina feita com colher no ato do remate superior.

O assentamento dos azulejos será feito de forma a que se obtenham juntas a prumo iguais de 3 mm. Não será aceita a colocação sem juntas, com os azulejos tocando-se uns aos outros.

As arestas salientes (verticais e horizontais) levarão cantoneiras de alumínio tipo Neorex AZ-A2 (ou equivalente aprovado).

Os azulejos serão assentados em fiadas horizontais e com juntas a nível e a prumo perfeitamente alinhadas de largura constante, de acordo com as seguintes especificações:

- Imersão na água 24 horas antes de sua aplicação;

- Chapisco na parede com traço 1:4 em volume;

- Emboço perfeitamente desempenado de argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:4:12, em volume, sobre o chapisco completamente seco;

- Molhar as paredes na ocasião do assentamento;

- O assentamento se fará sobre a superfície emboçada há pelo menos 48 horas, e a argamassa de assentamento será composta de cal e areia 1:4 em volume, com adição de cimento na proporção de 1:12 de argamassa em volume.

Os azulejos serão batidos até a perfeita acomodação, de forma a não ficarem ocos na argamassa de assentamento.

O rejuntamento será feito após 1 semana com pasta de cimento branco e alvaiade na proporção 3:1 em volume, juntas e bordas limpas e secas retirando-se os excessos de pasta.

Antes do rejuntamento deverá ser feita uma inspeção do serviço (a percussão) para verificação da existência de vazios sob os azulejos, devendo estes serem retirados e assentados novamente, as custas da CONTRATADA.

A superfície acabada deve ficar completamente plana e a prumo, sem rebarbas.

Poderá ser utilizada como argamassa de assentamento, a critério da FISCALIZAÇÃO, argamassa pronta tipo “São Caetano” ou equivalente aprovada; a sua aplicação obedecerá as recomendações do próprio fabricante.

Azulejos que forem cortados para passagem de canos, aparelhos sanitários ou qualquer outro motivo não poderão apresentar rachaduras ou emendas.

As bordas dos cortes serão esmerilhadas.

Ficará a cargo da FISCALIZAÇÃO a quantidade de material de reposição que deverá ser entregue à CONTRATANTE no final dos serviços, material esse que deverá ser entregue em caixas fechadas, etiquetadas com identificação do ambiente utilizado, cor, referência e lote de fabricação, sendo este do mesmo número daquele utilizado na execução dos trabalhos.

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21. CONTRAPISOS E TRATAMENTO DE JUNTAS ESTRUTURAIS

21.1 Objetivo

Esta especificação tem por objetivo definir os critérios técnicos básicos para execução de contrapisos de concreto e de argamassa, bem como de tratamento de juntas estruturais , de acordo com as Condições Gerais e as seguintes Especificações:

- Preparo de argamassas;

- Pisos em geral;

- Concreto e concreto armado;

- Calafetação e vedação.

21.1.1- Aplica-se à execução de contrapisos de concreto (lastros) lançados sobre a

superfície do solo e de contrapisos de regularização e nivelamento, lançados sobre lastros e lajes de concreto.

21.1.2- Antes do início dos serviços, deverão ser providenciadas proteções que

deverão ser mantidas durante todo o andamento dos serviços. 21.1.3- Normas e Especificações aplicáveis :

. NB-279 (Execução de impermeabilização na Construção Civil);

. DIN-1048 (Ensaio para determinação de absorção d’água).

21.2 Materiais e Fabricantes Aprovados

21.2.1-Componentes de concreto, concreto armado e argamassas:

a) Cimento Portland comum, conforme NBR-5732;

b) Cimento Portland de alta resistência inicial, conforme a NBR-5733;

c) Barras de fios de aço para concreto, conforme a NBR-7480;

d) Agregados, conforme a NBR-7211 (Ensaios de qualidade e impureza orgânica, conforme os Métodos NBR-7221e NBR-7220);

21.2.2- Hidrófugos de massa (emulsão pastosa impermeabilizante), ensaiados conforme a NB-279 (execução de impermeabilização na construção civil) e DIN-1048 (ensaio para determinação de absorção d’água):

a) “Vedacit” (de Otto Baumgart S.A. Indústria e Comércio);

b) “Sika n° 1” ( de Sika S.A. Produtos Químicos para Construção);

c) “Relit” (de Recolast Indústrias Ltda);

d) “Copil PN” (de Incopil Produtos Impermeabilizantes);

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e) “Durolit” (de Wolf Hacker & Companhia Ltda).

21.2.3- Selantes - Os materiais para calafetação e vedação deverão obedecer à

Especificação respectiva.

21.3 Amostras e Armazenamento

21.3.1- Generalidades - Deverão ser fornecidas amostras à CONTRATANTE para exame e aprovação.

- As amostras para recebimento e ensaios tecnológicos deverão ser retiradas dos lotes, de acordo com as respectivas Especificações ou Métodos da ABNT;

- As amostras de hidrófugos de massa deverão ser fornecidas em embalagens fechadas.

21.3.2- Armazenamento - Deverá ser executado de acordo conforme recomendações

do fabricante.

21.4 Execução

21.4.1-Contrapisos

21.4.1.1- Contrapisos de concreto (lastros)

- Deverão ser executados de acordo com a NBR-14931, a especificação para concreto e concreto armado e com o projeto estrutural;

- A base deverá achar-se perfeitamente compactada, antes do início dos serviços especificados neste trabalho;

- Os serviços embutidos na base, como drenagem, tubulações hidráulicas e elétricas, além de outros, deverão achar-se completos; as instalações hidráulicas deverão, comprovadamente, ter sido aprovadas em testes de vazamento;

- Os lastros deverão ser aplicados sobre uma camada de pedras britadas diretamente assente sobre a base compactada; esta camada de pedras que se destina à “quebra” do gradiente de umidade ascendente;

21.4.1.2- Contrapisos de regularização e nivelamento:

a) Generalidades - Deverão ser executados com argamassa “A.2” de cimento e areia média lavada e peneirada (proporção de 1:3) e aplicadas sobre lastro ou lajes de concreto armado.

Estas argamassas deverão ser aplicadas sobre superfície de lastros ou lajes previamente apicoadas ou raspadas para remoção de nata de cimento solidificada, de partículas soltas e de áreas superficiais em desagregação (ninhos).

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Além destas operações, as superfícies deverão ser perfeitamente varridas e lavadas.

NOTA:

As cavidades eventualmente verificadas nas superfícies dos lastros ou lajes deverão ser obturadas como segue :

- A cavidade deverá ser internamente raspada para tornar-se bem rugosa, limpa e lavada;

- em seguida, deverá ser inteiramente molhada com aguada forte de cimento;

- Enquanto a aguada se encontrar úmida (obrigatoriamente) a cavidade deverá ser preenchida com argamassa “A.2” (1:3), que em seguida deverá ser simplesmente desempenada com instrumento de madeira.

b) Aplicação da Argamassa (etapas)

No caso de argamassas formadoras de declividade, a sua aplicação se ajustará aos caimentos indicados no projeto, mantendo superfícies planas (ver item 11.2.2.5-NTI-CIV-019 - Preparo de Pastas e Argamassas).

- As superfícies de lastros ou lajes perfeitamente lavadas, deverão ser isentas de detritos de todo tipo de material, bem como de manchas de tintas, óleos e graxas;

- Procedendo o lançamento da argamassa, a superfície do lastro ou laje deverá ser abundantemente molhada com água limpa;

- Sobre a superfície obrigatoriamente molhada, deverá ser aplicada e vigorosamente esfregada com escovas ou vassouras de cerdas duras, uma camada fina 2 a 3 mm de Pasta “P.1” de aderência ;

- A argamassa de regularização e nivelamento deverá ser aplicada sobre a camada de pasta de aderência, enquanto esta se achar obrigatoriamente úmida;

- A superfície da camada de argamassa deverá ser desempenada (ou tratada) conforme o disposto em cada Especificação, de cada piso em particular.

NOTA:

- Nos casos de as argamassas de contrapiso se destinarem a servir de suporte para pisos sujeitos a freqüentes lavagens, elas deverão ser compostas com aditivos impermeabilizantes (ver item 21.2.2);

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- As juntas nos contrapisos deverão receber os tratamentos estabelecidos nas Especificações referentes a cada piso em particular, idem em relação aos desenhos do projeto.

21.4.2- Juntas Estruturais Deverão ser vedadas conforme o disposto no Projeto Estrutural.

a) As dimensões e formato das juntas estruturais não vedadas conforme o Projeto citado, deverão ser mantidos em toda a espessura (até a face acabada) dos revestimentos aplicados sobre lajes, lastros, pilares, colunas ou outras peças.

b) Deverão ser calafetadas de acordo com a Especificação para Calafetação e Vedação.

c) Não deverão ser preenchidas com materiais (concreto, argamassas, pastas) diferentes dos especificados para calafetação e apoios.

d) Não deverão ser cobertas ou revestidas com nenhuma espécie e material de revestimento rígido (concreto, argamassas, pastas, adesivos, ladrilhos, placas, lençóis ou mantas de certos tipos e composições, paredes de alvenaria ou de outros tipos, etc.).

21.4.3- Juntas das Camadas de Revestimentos (massa + acabamento) Deverão, obrigatoriamente, observar os requisitos do item anterior, bem como :

a) Obedecer às Especificações de cada revestimento em particular.

21.5 Reparos e Limpeza

- Após a execução de todo tipo de serviço, deverão ser executados os retoques ou reparos necessários;

- Deverá, então ser efetuada a limpeza geral, removendo-se todo detrito e equipamento.

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22. PISO - CIMENTADO DESEMPENADO

22.1 Objetivo

Esta especificação tem por objetivo definir os materiais e técnica de execução do piso cimentado desempenado.

22.2 Material

Argamassa de cimento e areia média no traço 1:3, espessura mínima de 3 cm e caimentos conforme indicado no projeto.

22.3 Execução

a) A superfície de concreto para receber a argamassa deverá estar totalmente limpa e isenta de nata de cimento, manchas de óleo, graxa, etc;

b) A argamassa será assentada diretamente sobre a laje de concreto estrutural, decorridas no máximo 24 horas de concretagem, estando o concreto ainda úmido. Não sendo possível a execução do piso nesse período, deverão ser tomadas precauções que permitem perfeita aderência do piso com o concreto, através da utilização de pega entre o concreto já executado e a argamassa, ou outro processo aprovado pela FISCALIZAÇÃO;

c) A superfície deverá ser molhada até a saturação de pelo menos 24 horas antes da execução do cimentado;

d) Após a aplicação, a argamassa será sarrafeada e batida, desempenada e levemente alisada, não sendo permitidas correções após o material começar a endurecer;

e) Deverão ser executadas juntas dividindo o piso em painéis de no máximo 10 m aproximado-se o possível da forma quadrada;

f) Deverão ser obedecidos os caimentos, bem como modulação e materiais para juntas, quando indicados no projeto;

g) As superfícies dos cimentados serão cuidadosamente curadas, sendo portanto, conservadas permanentemente úmidas durante um período de aproximadamente 7 dias após a sua execução;

h) Valem para este piso as mesmas precauções para argamassa de alta resistência;

i) A cor a ser utilizada neste cimentado será definida pela FISCALIZAÇÃO antes da execução do mesmo.

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23. PISO - CONCRETO DESEMPENADO

23.1. Objetivo

Definir critérios, método executivo e materiais para execução de pisos de concreto desempenado.

23.2. Esses pisos serão construídos em laje de concreto, apoiados sobre terreno devidamente

compactado, tendo lastro, brita, areia ou concreto magro, de acordo com espessuras e detalhes indicados no projeto.

A área a ser concretada deverá ser dividida em "panos" de, no máximo, 20 m2 aproximando-se o possível da forma quadrada, concretagem alternada, tipo "xadrez", conforme indicado no projeto e definidas por formas de madeira ou metálicas. Estas formas deverão possuir rigidez adequada para não permitir a deformação das mesmas até o final de concretagem e ter a face superior aparelhada para servir como guia para o acabamento do concreto. As juntas de dilatação e os ferros de transmissão (quando especificados) serão instalados, nivelados e alinhados.

O concreto a utilizar será dosado tendo em vista o módulo de ruptura à tração na flexão indicado no projeto. Serão observadas todas as normas usuais para dosagem lançamento e cura, empregadas para execução de pisos de concreto estrutural. O concreto será vibrado e sarrafeado durante a concretagem, não sendo permitida a adição de argamassa para efeito de dar acabamento. As falhas existentes deverão ser preenchidas com o próprio concreto ainda fresco. Onde houver indicação de drenos ou caimentos para escoamento de águas, estes serão anteriormente previstos já no assentamento das formas. A superfície será desempenada com desempenadeira de madeira e o acabamento final dado com desempenadeira metálica de feltro a fim de se obter o acabamento desejado.

Para se acelerar a produção fica a critério da CONTRATADA a utilização de equipamentos mecânicos, tais como réguas vibratórias e desempenadeiras rotativas mantendo-se, no entanto, o padrão de qualidade e acabamento. As juntas serão dos tipos indicados no projeto, podendo constituir-se de juntas de expansão, retração, articulação e construção. As juntas serão preenchidas com materiais adequados, definidos no projeto.

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A desforma, para posterior concretagem dos panos vizinhos, deverá ser efetuada com o máximo cuidado a fim de não danificar as arestas, não devendo ser efetuada em tempo inferior a 24 horas após a concretagem. Durante o período de cura o piso deverá ser conservado molhado e protegido com um colchão de areia ou lona plástica. O piso não deve ser liberado para tráfego antes do concreto atingir uma resistência compatível com a solicitação, sendo a CONTRATADA responsável por qualquer utilização indevida do mesmo.

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24. PISO DE LADRILHO CERÂMICO

24.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para execução de PISOS DE LADRILHOS CERÂMICOS, de acordo com as seguintes Especificações:

• Preparo de argamassa; • Calafetação e vedação; • Contrapisos e tratamento de juntas estruturais; • Concreto e concreto armado.

24.1.1. Aplica-se à execução de pisos e rodapés de ladrilhos cerâmicos, por meio de

dois processos opcionais: via úmida (com argamassa comum) e a seco (com argamassa pré-preparada ou adesivo).

24.1.2. Execução de contrapisos.

24.1.3. Os serviços deverão ser executados por ladrilheiros especializados.

24.2. Materiais - Fabricantes Aprovados

24.2.1. Ladrilhos e Rodapés Cerâmicos

a) Características

• Retangulares; dureza superficial: 7 (mohs); planos, lisos, arestas vivas e retilíneas; cantos vivos; formato regular; isentos de empenamentos; distorções, trincas, lascas, desbitolamento e de todo defeito prejudicial à durabilidade, resistência e aspecto;

• Cor: conforme amostras aprovadas e tabela de acabamentos; • Dimensões: conforme amostras aprovadas e tabela de acabamentos; • Tolerâncias dimensionais:

Empeno máximo admissível (tolerâncias); lados (côncavo: 0,3%; convexo: 0,5%); diagonais (côncavo: 0,2%; convexo: 0,4%); lados tortos ou de tamanhos diferentes: 0,5%.

b) Fabricantes

• A CONTRATADA deverá propor, para aprovação pela VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL S.A. o nome de, no mínimo, 03 (três) fornecedores.

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24.2.2. Argamassas e Adesivos

a) Argamassas comuns para assentamento via úmida: conforme a Especificação para Preparo de Pastas e Argamassas;

b) Argamassas pré-preparadas para assentamento a seco: constituídas por

cimento Portland, materiais inertes (de granulometria controlada) e adesivos solúveis; tipos:

• "Argamassa São Caetano" (de Cerâmica São Caetano S.A.);

• "Argacasa" (de Cerâmica Sul-Americana S.A.);

• "Argamáxima" (de Incomed - Engenharia Indústria e Comércio Santa Edwiges Ltda.).

Adesivo para assentamento a seco: • "Binda-Fix" (de Sika S.A. Produtos Químicos para Construção);

• "Kolablok" (de Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A.);

• "Rodhopás 508-D" (de Rhodia S.A.).

24.3. Amostras - Amostra de Campo - Ensaios - Armazenamento

24.3.1. Amostras de Materiais

Deverão ser fornecidas conforme as seguintes condições: a) Ladrilhos cerâmicos conforme o Item 2: 03 (três) unidades com dimensões

naturais de cada tipo, cor, acabamento e Fabricante; b) Rodapés cerâmicos: idem;

c) Argamassas pré-preparadas: 01 (uma) unidade, em embalagem fechada, de

cada tipo e Fabricante; d) Adesivos: idem.

24.3.2. Amostras de Campo

Antes do início dos serviços, a CONTRATADA deverá executar um painel-amostra de ladrilhado, com 1,50 m x 1,50 m.

• A amostra deverá evidenciar os detalhes de juntas gerais (com calafetação).

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24.3.3. Ensaios Tecnológicos

a) Ensaios de ladrilhos

São recomendáveis os seguintes (ABNT):

• De absorção de água: MB-848/75-ABNT;

• De resistência à abrasão: MB-849/75-ABNT;

• De determinação das dimensões da superfície e espessura: MB-850/75-ABNT;

• DIN-18155: Peso específico; resistência à flexão; dureza superficial; dilatação linear entre 20oC e 100oC; resistência à variação de temperatura a ácidos e lixívias; à luz e constância de cor

b) Para os materiais em geral

Deverão ser realizados de acordo com as respectivas Especificações ABNT.

24.3.4. Armazenamento

Deverá ser executado conforme as recomendações do Fabricante.

24.4. Execução

24.4.1. Proteções

• Artefatos metálicos adjacentes (alumínio, em especial) deverão ser

resguardados cuidadosamente contra respingos de argamassas ou adesivos.

24.4.2. Juntas

As juntas deverão, tanto quanto possível, ser paralelas às paredes dos compartimentos ou aos limites dos pisos externos.

a) Juntas estruturais • Não deverão ser preenchidas com argamassa ou cobertas por ladrilhos e

rodapés;

• Deverão ser calafetadas conforme a Especificação de Calafetação ou Vedação ou conforme detalhes do Projeto Estrutural.

b) Juntas entre ladrilhos (duas direções)

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As aberturas das juntas entre ladrilhos deverão ser as indicadas no seguinte quadro:

JUNTAS ENTRE PEÇAS

PEQUENAS (Até ≅ 15 X 15 cm)

ENTRE PEÇAS MÉDIAS

(Até ≅ 20 X 20 cm)

ENTRE PEÇAS GRANDES

(Até ≅ 20 X 30 cm) Interiores ao prédio 1 mm 1,5 mm 2 mm

Exteriores ao prédio 2 mm 2,5 mm 3 mm

c) Juntas gerais dos painéis ladrilhados O revestimento total (contrapiso + massa de assentamento + ladrilho) deverá

ser aplicado em painéis com juntas gerais conforme o quadro seguinte:

LOCALIZAÇÃO NO EDIFÍCIO

PROFUNDIDADE DA JUNTA

ABERTURAS MÍNIMAS

(mm)

ESPAÇAMENTO ENTRE JUNTAS

(máximo)

ÁREA MÁXIMA SEM

JUNTAS (m2)

Interiores Da face acabada

(ladrilho) à face do

8 mm

5,00 m

≅ 15,00

Exteriores Suporte (lastro ou laje) 10 mm 3,00 m ≅ 10,00

• Estas juntas deverão ser calafetadas de acordo com a Especificação para

Calafetação e Vedação;

• No perímetro dos pisos deverá existir uma junta ladrilho x parede de, pelo menos, 3 mm, respeitada a espessura do rodapé.

24.4.3. Modulação dos Painéis

• Antes do início dos serviços deverá ser calculada a modulação dos pisos para

se evitarem peças inadequadas ou desnecessariamente cortadas;

• As peças que, inevitavelmente, devam ser cortadas não deverão ser menores que ½ peça original;

• As peças cortadas deverão ser aplicadas, tanto quanto possível, na periferia dos compartimentos.

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24.4.4. Cortes

• Os cortes deverão cuidadosamente ser efetuados com serra elétrica (esmeril)

para que as peças obtidas sejam perfeitamente regulares; • As arestas deverão ser alisadas com esmeris;

• As dimensões e formato das peças cortadas deverão ser compatíveis com a finalidade, ajustando-se perfeitamente às adjacentes;

• As dimensões de orifícios ou cortes para passagem de terminais elétricos ou

hidráulicos não deverão ultrapassar os limites de recobrimento dos aparelhos ou dos acessórios (canoplas, espelhos, colares etc.);

• É vedado o emprego de peças rachadas, esburacadas ou emendadas.

24.4.5. Classificação dos Ladrilhos

• Os ladrilhos deverão ser classificados no canteiro de obras de acordo com sua tonalidade; a classificação por dimensões, calibragem e desempeno deverá ser feita por meio de gabaritos;

• Deverão ser rejeitadas as peças não aprovadas em ensaios (Item 24.3.3).

24.4.6. Assentamento dos Ladrilhos

24.4.6.1. Declividade

• Os pisos cerâmicos destinados a freqüentes lavagens deverão ser executados com a declividade de 1% (um por cento), no mínimo, em direção aos pontos de escoamento de água; quando situados em exteriores: idem.

24.4.6.2. Tolerâncias do revestimento de ladrilhos

• Linearidade (desvio do plano) do ladrilhado 1 mm / 2,50 m;

• Rebarbas: o desnível entre as extremidades de ladrilhos justapostos não deverá ultrapassar 0,5 mm.

24.4.6.3. Lavagem

Todas as peças deverão ser previamente lavadas e secas, qualquer que seja o processo de assentamento (seco ou úmido).

24.4.6.4. Aparelho (amarração)

• Os ladrilhos deverão ser assentes com juntas retilíneas, contínuas e alinhadas, salvo quando houver indicação especial e diversa nos desenhos do Projeto.

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24.4.6.5. Verificações prévias

• Antes do início da aplicação dos ladrilhos deverão ser verificadas as posições de painéis divisórios fixos, balcões, aparelhos sanitários etc., bem como os respectivos detalhes de fixação;

• Os elementos embutidos de fixação (grapas, chumbadores nos contrapisos etc.), bem como as tubulações (elétricas e hidráulicas) deverão achar-se rigidamente fixados em suas posições;

• As instalações hidráulicas deverão ser aprovadas em testes de vazamento;

• As bordas das caixas de eletricidade embutidas, bem como as de terminais de água, gás e esgoto deverão situar-se no mesmo plano da face acabada dos ladrilhos.

NOTA:

Deverá ser tomado especial cuidado quanto à espessura do contrapiso necessária para o embutimento de tomadas (elétricas ou telefônicas) eventualmente situadas no piso.

24.4.6.6. Início da colocação dos ladrilhos

• A colocação dos ladrilhos deverá partir dos eixos dos compartimentos ou das áreas externas.

24.4.7. Processos de Assentamento

24.4.7.1. 1a Alternativa: assentamento úmido

a) Generalidades

• O assentamento deverá ser executado com argamassa "A.2" (1:3);

• Durante as 12 horas precedentes à colocação, os ladrilhos deverão permanecer imersos em água limpa;

• As peças deverão ser aplicadas enquanto úmidas;

• A argamassa deverá recobrir inteiramente todas as superfícies de contato dos ladrilhos.

b) Aplicação dos ladrilhos

Deverá ser executada de acordo com as seguintes etapas:

• As superfícies de lajes ou lastros deverão ser apicoadas para remoção de nata de cimento solidificada e de partículas soltas;

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• Os resíduos deverão ser totalmente varridos e as superfícies inteiramente lavadas e regularizadas com argamassa "A.2";

• Sobre a superfície do suporte, abundantemente molhado, deverá ser aplicada (esfregada vigorosamente) uma camada de pasta fluida de cimento;

• Sobre a pasta, obrigatoriamente úmida, deverá ser estendida uma camada (contrapiso) de argamassa "A.2" (1:3; espessura: 2 cm) e, sobre esta, espargido cimento em pó na proporção de 1 litro / m2; em seguida, e imediatamente, cada ladrilho deverá ser aplicado, pressionado e percutido contra o suporte, respeitando-se o desnível de 1%, no mínimo, em direção aos pontos de escoamento de águas, nos locais frequentemente laváveis ou exteriores;

• Os excessos de argamassa refluentes das juntas deverão ser inteiramente removidos enquanto frescos, por meio de panos secos;

• Os ladrilhos deverão ser aplicados com ligeira movimentação (rotação) e percutidos com martelo de borracha.

c) Rejuntamento • Deverá ser executado com pasta fluida de cimento depois da raspagem e

limpeza das juntas. d) Rodapés • Deverão ser aplicados pelo mesmo processo naquilo em que este for

aplicável.

24.4.7.2. 2a Alternativa: assentamento a seco

• As peças deverão ser aplicadas completamente secas;

• O assentamento deverá ser executado com uma das argamassas pré-preparadas ou um dos adesivos indicados no Item 24.2.2, obedecendo as instruções dos respectivos Fabricantes.

OBSERVAÇÃO:

Neste caso, a fim de se regularizar as superfícies e estabelecer desníveis para escoamento de água deverá ser aplicada, sobre lajes ou lastros, uma camada de argamassa de contrapiso, como segue:

a) Aplicação do contrapiso

• Primeiramente, as superfícies de lajes deverão ser apicoadas;

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• Os resíduos de nata de cimento solidificada e outros detritos deverão ser varridos; as superfícies deverão ser retificadas, com preenchimento de cavidades (argamassa "A.2"; 1:3) e lavadas (isentas de manchas de graxa ou óleo);

• Sobre a superfície do suporte, abundamente molhada, deverá ser esfregada uma camada de pasta de cimento bastante fluida;

• Sobre a pasta, obrigatoriamente úmida, deverá ser aplicada uma camada de argamassa "A.2" (contrapiso) com 2 cm de espessura, no mínimo; esta argamassa deverá apresentar declividade de 1% em direção aos pontos de esgotamento de água; cura: 24 horas; tolerância (desvio do plano): 6 mm / 2,50 m; desempenado a régua de madeira.

b) Aplicação dos ladrilhos

• Antes do início do serviço deverá ser verificado o tempo de vida útil da argamassa pré-preparada ou do adesivo e calculada a área máxima a revestir em cada etapa;

• A argamassa ou o adesivo deverá recobrir toda a superfície do contrapiso a revestir em cada uma dessas etapas;

• Sobre o contrapiso limpo deverá ser aplicada uma fina camada de argamassa pré-preparada ou de adesivo (3 a 4 mm);

• A uniformização da espessura deverá ser executada com desempenadeira dentada;

• Cada ladrilho deverá ser, então, aplicado com leves movimentos de rotação e percutido com martelo de borracha; tolerância (desvio do plano): 1 mm / 2,50 m;

• Os excessos de argamassa ou adesivos refluentes das juntas deverão ser inteiramente removidos enquanto frescos, por meio de panos secos.

c) Rodapés

Deverão ser aplicados pelo mesmo processo naquilo em que este for aplicável.

d) Rejuntamento

Deverá ser executado com a própria argamassa ou o adesivo de assentamento depois da raspagem e limpeza das juntas e após 72 horas a contar do término do assentamento.

24.4.8. Vistoria Final

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Antes da entrega dos serviços, qualquer que tenha sido o processo de assentamento, todos os ladrilhos deverão ser percutidos; aqueles que denotarem mau assentamento deverão ser removidos e recolocados com massa fresca.

24.5. Proteção - Limpeza

• Após a conclusão do trabalho, o trânsito pelas áreas ladrilhadas deverá ser

interditado por sete dias, no mínimo; • As áreas revestidas deverão ser limpas; equipamentos, resíduos e detritos deverão

ser removidos; • É vedado o emprego de produtos cáusticos ou abrasivos; • Os detergentes a serem utilizados na limpeza deverão ser testados em pequenas áreas

do revestimento, a fim de que danos eventuais se restrinjam às superfícies de teste.

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25. PISO DE ARGAMASSAS DE ALTA RESISTÊNCIA

25.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para execução de PISOS DE ARGAMASSAS DE ALTA RESISTÊNCIA (A.R.), de acordo com as seguintes Especificações:

• Preparo de argamassa; • Calafetação e vedação; • Contrapisos e tratamento de juntas estruturais; • Concreto e concreto armado (Especificações e Projeto); • Instalações elétricas e hidráulicas (Especificações e Projetos).

25.1.1. Aplica-se a revestimentos de pisos em geral, pisos e espelhos de escadas e

execução de rodapés e soleiras, de acordo com os seguintes tipos de serviços:

a) Argamassa A.R. aplicada sobre lajes ou lastros de concreto existentes (curados);

b) Argamassa A.R. aplicada simultaneamente com o concreto de lastros ou lajes.

25.1.2. Serviços Incluídos

• Preparo e lançamento de argamassa de contrapiso;

• Preparo e lançamento de argamassa de A.R., guarnecimento de juntas de piso e acabamento das superfícies.

25.1.3. Serviços não Incluídos

• Compactação e drenagem do sub-solo; • Preparo e lançamento de concreto para lajes e lastros de concreto simples e

armado; calafetação e vedação de juntas estruturais.

25.1.4. Aplicadores

Os serviços deverão ser executados por Empresa Fabricante-Aplicadora especializada.

25.2. Materiais - Fabricantes Aprovados

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25.2.1. Argamassa de Alta Resistência (A.R.)

a) Características

Constituída de cimento Portland comum previamente tratado com plastificante (tipo "Plastiment VZ-pó", de Sika S.A. Produtos Químicos para Construção ou equivalente) e agregados de dureza elevada (Mohs: 7 a 9) contendo quartzo, diabase e 15% de óxido de alumínio; coloração: com pigmentos minerais (emprego na proporção de 20% do peso do cimento); cores e acabamentos: conforme tabela de acabamentos e amostras.

b) Fabricantes - Aplicadores

• "Korodur" (de Montana S.A. Indústria e Comércio); • "Oxicret" (de Cretox Ltda. Pisos de Alta Resistência); • "Granidur" (de Grani-Mat Comércio e Indústria Ltda.).

25.2.2. Juntas plásticas de PVC médio impacto, extrudadas, espessura: 3 mm a

4 mm fabricadas por:

• Pan-Plás Indústria e Comércio de Plásticos Ltda. (Campinas-SP); • Chammas Ltda.; • Plásticos Ibracil Ltda.; • Grani-Torre Indústria e Comércio Ltda.

25.2.3. Alternativa para Juntas

Barras chatas (latão, alumínio); espessura: 3 mm fabricadas por:

• "Artusi Metais não Ferrosos Ltda."; • "Siderinox Comércio e Indústria Ltda."; • "Indústria Mecânica Galvão Ltda.".

25.2.4. Componentes de Argamassas Comuns

• Cimento Portland comum; características conforme a NBR-5732-ABNT; • Agregados, conforme a NBR-7211, NBR-7220 e NBR-7221 - ABNT; • Água, conforme a NM-137ABNT.

25.3. Amostras - Desenhos de Fabricação - Ensaios - Armazenamento

Deverão ser fornecidos à CONTRATANTE para exame e aprovação.

25.3.1. Amostras

a) Amostras de materiais

• Pisos de A.R.: 03 (três) placas (dimensões 20 cm x 20 cm) de cada cor, granulometria, tipo de acabamento e espessura (para solicitação leve, média

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e pesada) indicados nas Tabelas de Acabamentos, bem como de cada Fabricante;

• Barras chatas para juntas: 03 (três) unidades de cada tipo (metálicas e plásticas); comprimento: 30 cm.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Composição de amostras aprovadas

Antes do início dos serviços, o Fabricante deverá fornecer, por escrito, a composição granulométrica, o(s) pigmento(s) empregado(s) e os tipos de rochas de que são obtidos os agregados componentes da(s) amostra(s) aprovada(s).

b) Amostras de campo

Para qualificação da mão-de-obra, do processo construtivo e dos materiais deverá ser executada (a critério da CONTRATANTE):

• Uma amostra com a cor, granulometria, acabamento e espessura definidos pela CONTRATANTE e/ou Tabela de Acabamentos e/ou amostra aprovada; dimensões: 1,50 m x 1,50 m (mín.); a amostra deverá ser executada com juntas plásticas e/ou metálicas ou com juntas secas, a critério da CONTRATANTE, entre painéis de piso; deverá evidenciar o acabamento de bordas do piso junto a juntas estruturais.

25.3.2. Desenhos de Fabricação

a) Deverão ser fornecidos à CONTRATANTE, para exame e aprovação, desenhos indicativos do seguinte:

• Dimensões moduladas dos painéis; • Espessura e acabamentos em cantos e quinas de escada; • Idem em soleiras e rodapés; • Detalhes de juntas entrepisos de A.R. e pisos de outras espécies. b) No caso de aberturas para portas, o alinhamento das juntas de pisos de

compartimentos adjacentes deverá ser cuidadosamente estudado, para perfeita continuidade das mesmas.

Antes do início dos serviços deverão ser identificados os locais destinados a pisos resistentes a solicitações leves e pesadas.

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25.3.3. Ensaios Tecnológicos

• Ensaios de resistência às sobrecargas previstas a abrasão, a óleos e corrosivos, bem como de permeabilidade para pisos e juntas (plástico ou metal).

25.3.4. Armazenamento

Deverá ser executado conforme recomendações do Fabricante.

25.3.5. Assistência Técnica

Deverá ser requerida ao Fabricante-Aplicador aprovado a prestação de assistência técnica durante todo o decorrer dos serviços.

25.4. Execução

25.4.1. Proteções

Deverão ser providenciadas as devidas proteções e mantidas durante todo o andamento dos serviços.

• Artefatos metálicos adjacentes (alumínio, em especial) deverão ser

cuidadosamente resguardados contra respingos de argamassa;

• Os equipamentos empregados na execução dos serviços deverão atender às sobrecargas previstas nos cálculos estruturais dos pavimentos.

25.4.2. Juntas

25.4.2.1. Tratamento de juntas estruturais (em concreto)

• Não deverão ser preenchidas com materiais estranhos;

• Deverão ser calafetadas conforme a Especificação para Calafetação e Vedação ou de acordo com o Projeto estrutural;

• Não deverão ser cobertas pelo contrapiso e/ou pela argamassa de A.R.

25.4.2.2. Juntas gerais do piso de argamassa A.R.

a) Caso de piso lançado sobre laje ou lastro existente

Além das juntas correspondentes às estruturais, os pisos deverão ser executados com:

• Juntas gerais de dilatação (estreitas) formando painéis quadrados (ou formato próximo); dimensões máximas: 3,50 m x 3,50 m;

• Juntas gerais do mesmo tipo anterior, na periferia do piso, situadas entre 10 cm a 20 cm das paredes, aproximadamente.

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OBSERVAÇÃO:

Estas juntas deverão ser guarnecidas com barras chatas de metal (latão, aço) ou plástico extrudado (PVC); espessura das barras: 3 a 4 mm.

b) Caso de piso lançado simultaneamente com lastro ou laje

Os pisos deverão ser executados com juntas secas, formando painéis quadrados (ou formato próximo) com dimensões máximas de 5,00 x 5,00 m.

25.4.2.3. Verificações e reparos (prévios)

a) Antes do início dos serviços deverão ser verificadas e imediatamente

reparadas as falhas eventuais dos serviços sob o piso, tais como:

• Drenagem do subsolo;

• Instalações elétricas e hidráulicas (estas deverão ser aprovadas em testes de vazamento);

• Compactação do solo;

• Lastros ou lajes-suporte existentes.

b) • Os elementos embutidos de fixação e apoio deverão achar-se rigidamente

chumbados em suas exatas posições;

• As faces de espelhos de tomadas elétricas deverão situar-se no mesmo plano do piso de A.R. (face acabada);

• As lajes ou lastros existentes deverão achar-se perfeitamente curados, secos, planos, estáveis, resistentes e sem cavidades profundas; linearidade: desvio do plano: 6 mm / 2,50 m;

• As juntas estruturais deverão ser devidamente definidas e protegidas.

c) • As eventuais cavidades do concreto deverão ser raspadas e limpas (poeira

e partículas soltas), molhadas com aguada forte de cimento e imediatamente preenchidas com argamassa "A.2" (1:3; superfície desempenada ao mesmo plano do suporte);

• Os insertos pouco firmes deverão ser retirados, limpos e recolocados com

argamassa "A.2" (1:3).

25.4.3. Aplicação dos Pisos de A.R.

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25.4.3.1. 1o Tipo: Piso A.R., com juntas plásticas ou metálicas, sobre lastros ou lajes existentes e curados (Item 1.1.a)

a) A superfície do suporte deverá ser inteiramente apicoada, tornando-se

rugosa e isenta de partículas soltas e nata de cimento solidificada; os detritos deverão ser varridos e a área lavada;

b) Em seguida, deverão ser demarcados os alinhamentos das barras para juntas e as cotas dos níveis acabados;

c) Sobre as superfícies limpas deverão ser chumbadas as barras com argamassa "A.2" (1:3; baixa relação água/cimento), dividindo os pisos em painéis; cura da argamassa: 36 horas; tolerância do alinhamento: 1 mm / 2,50 m;

d) O contrapiso deverá ser aplicado, depois de satisfeita a etapa anterior, com argamassa "A.2" (1:3), como segue:

• Primeiramente, a superfície limpa e rugosa do suporte deverá ser abundantemente molhada;

• Sobre a superfície obrigatoriamente úmida de painéis alternados deverá ser lançada e vigorosamente esfregada com vassouras ou escovas de cerdas duras, uma fina camada de Pasta P.1 de cimento Portland comum, bastante fluida;

• Sobre a pasta obrigatoriamente úmida deverá ser lançada uma camada de argamassa "A.2" (1:3; baixa relação água/cimento; menor espessura: 20 mm (pisos com declividade);

OBSERVAÇÕES:

• Quando os desenhos indicarem apenas espessuras máximas e mínimas, a argamassa deverá ajustar-se a elas, constituindo superfícies planas e com os acabamentos especificados; tolerância (desvio do plano): 6 mm / 2,50 m;

• Os pisos externos ou os frequentemente laváveis deverão ser executados com declividade de 1%, no mínimo, dirigida para os pontos de esgotamento;

• Quando não praticada previamente no suporte (laje, lastro) a declividade deverá ser executada no contrapiso de argamassa.

e) A espessura do contrapiso varia com a da argamassa de A.R. que também

varia com o tipo de trânsito, conforme o quadro seguinte:

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TRÂNSITO

SOLICITAÇÃO

ARGAMASSA

A.R. ESPESSURA (mm)

CONTRAPISO ESPESSURA

(mm) [*]

m

TOTAL

ESPESSURA (mm)

Rolando Leve 8 32 40

Deslizando Média 10 12

30 28 40

Golpes e Choques Pesada 15 25 40

[*] Estas espessuras são as mínimas recomendadas; poderão variar em função de

dispositivos elétricos ou hidráulicos imersos nos pisos (ver desenhos dos Projetos de Arquitetura e de Instalações).

f) Logo depois de lançada, a argamassa deverá ser sarrafeada com régua

rebaixada nas extremidades (altura do rebaixo, igual à espessura da argamassa A.R.), guiada pelas barras das juntas; acabamento: áspero.

• Em seguida ao sarrafeamento, a argamassa deverá ser chanfrada ao longo das barras

(chanfro: h = 1 cm x ι = 5 cm)

• Sobre o contrapiso, obrigatoriamente fresco e plástico, deverá ser lançada a argamassa A.R.;

• Espessura e tipo de solicitação (trânsito): ver tabela de acabamentos e desenhos;

• Acabamentos: ver Item 25.4.3.3 - tabela de acabamentos e desenhos;

• Cores: idem;

• As bolhas de, ar eventualmente formadas ao longo das juntas, deverão ser eliminadas com repetidos golpes de lâmina de colher de pedreiro;

• A argamassa A.R. deverá ser sarrafeada com réguas de madeira guiadas pelas barras das juntas;

• Depois de sarrafeada, a superfície deverá ser vibrada com régua vibratória mecânica e alisada com desempenadeira de aço com bordas redondas.

g) Cura

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A cura da argamassa A.R. varia com o tipo de acabamento especificado (ver desenhos)

• Caso de acabamento polido ou lixado (ver Item 25.4.3.3.a adiante).

Quarenta e oito horas após o alisamento, a superfície deverá ser coberta por uma camada de areia (3 cm), mantida úmida durante uma semana; depois desse período deverá ser feito o acabamento;

• Caso de acabamento antiderrapante (ver Item 25.4.3.3.b adiante).

A superfície deverá ser tratada imediatamente após o lançamento. A cura deverá ser iniciada depois de 48 horas após o acabamento.

25.4.3.2. 2o Tipo: Pisos de A.R. e lastros lançados simultaneamente (juntas secas)

a) Formas de madeira

• Inicialmente, sobre a base compactada, deverão ser montadas formas de sarrafos de madeira (2,5 cm), formando painéis quadrados (ou formato próximo) de 5,00 m x 5,00 m, no máximo;

b) Concretagem

• Cada etapa da concretagem deverá ser executada em painéis alternados, com concreto de: teor de cimento 350 kg/m3, baixo fator a/c, vibrado com régua vibradora; superfície sarrafeada com régua rebaixada nas pontas; acabamento áspero; espessuras e armadura conforme cálculo estrutural;

c) Argamassa A.R. (lançamento) • Deverá ser lançada imediatamente após o sarrafeamento e vibrada com

régua vibradora;

• Espessura: ver tabela de acabamento e desenhos;

• Traços do cimento + componentes A.R.: 1:2 para pisos internos; 1:3 para pisos externos;

• Cura: idêntica a dos pisos sobre lajes e lastros curados (ver Item 25.4.3.1.g);

d) Remoção das formas • As formas de madeira deverão ser removidas após a cura;

• Em seguida, as faces laterais dos painéis concretados deverão ser pintadas com tintas betuminosa (tipo "Neutrol 45", de Otto Baumgart) ou nata de cal;

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• Depois da secagem da pintura (24 horas) deverão ser concretados e curados os painéis restantes.

25.4.3.3. Acabamentos

Podem ser dois tipos: a) Polido, semi-polido ou lixado • Executado com pedras esmeris de carbureto de silício instaladas em

equipamento mecânico; • Lixado (pedra C.036 P.VGW - carborundum);

• Semi-polido (C.080 P.VGW depois da aplicação de C.036 P.VGW);

• Polido [*] (C.120 P.VGW depois da aplicação das anteriores) OBSERVAÇÕES:

• As pedras deverão operar sobre áreas molhadas; • É vedado o uso de areia como auxiliar de polimento;

• Nas superfícies curvas é permitido o polimento manual.

[*] Acabamento Polido Tipo Fino

Para este tipo deverão ser empregadas pedras esmeris até o tipo C.200 P.VGW após a aplicação das anteriores.

b) Antiderrapante

• Deverá ser iniciado entre 30 e 60 min após o lançamento da argamassa;

• Execução com auxílio de esponja de poliester expandido de células abertas, encharcada de água, utilizada para deixar salientes os agregados duros.

25.4.3.4. Enceramento e lustração (sobre pisos polidos e semi-polidos)

a) Enceramento (acabamento normal)

Após a limpeza e secagem prévias deverão ser aplicadas 2 (duas) demãos de cera líquida incolor (base: carnaúba "prime-yellow" com alto teor de sólidos), polidas, cada uma em particular, com enceradeira elétrica.

b) Lustração

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Após a limpeza e secagem prévias deverá ser aplicada uma solução de sal de azedas (ácido oxálico) por meio de boneca de pano.

25.5. Limpeza - Proteção

a) Limpeza • Após a conclusão dos serviços, as áreas revestidas com A.R. deverão ser limpas pelo

Fabricante-Aplicador ou pela Empreiteira, utilizando produtos recomendados por aquele;

• É vedado o emprego de materiais cáusticos. b) Proteção • Quando possível, o trânsito sobre as áreas deverá ser interditado até a conclusão

total da obra;

• Caso contrário, as áreas de circulação deverão ser restritas e delimitadas por barreiras, cavaletes ou outro tipo de separação; as áreas restantes deverão permanecer protegidas.

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26. PISO VINÍLICO

26.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para execução de PISOS VINÍLICOS, de acordo com as seguintes Especificações:

• NBR- 7374/87; • Preparo de argamassa; • Calafetação e vedação; • Contrapisos: aplicação; juntas estruturais: tratamento.

26.1.1. Aplica-se à execução de revestimentos de pisos com placas de Cloreto de

Polivinila (PVC), assentes sobre contrapiso desempenado, por meio de adesivo específico.

• Inclui-se a aplicação de rodapés do mesmo material, bem como a de guarnição para bordas de placas de piso (soleiras, degraus, bordas de juntas) e alisamento (tratamento eventual) da superfície do contrapiso.

26.1.2. Serviços não Incluídos

• Contrapiso (execução); • Calafetação e vedação: juntas estruturais.

26.2. Materiais - Fabricantes Aprovados

26.2.1. Placas Vinílicas

a) Características

Fabricadas a partir de liga termoplástica de copolímero de Cloreto de Vinila (PVC) com plastificantes, estabilizantes, pigmentos e cargas minerais; impermeáveis, não inflamáveis anti-estáticas, lisas, de bordas e arestas retilíneas e vivas, isentas de distorções ou empenamentos.

• Dimensões: 30 cm x 30 cm, aproximadamente, e 3 mm de espessura;

• Cor: conforme amostra aprovada.

b) Produtos - Fabricantes

"Paviflex" (Fademac S.A.) ou equivalente, aprovado pela CONTRATANTE.

26.2.2. Adesivos de Contato e Solventes Respectivos

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Deverão ser resistentes à água e umidade e produzidos pelo mesmo Fabricante das placas ou por ele recomendados; tipos:

• "PVF/C" (Fademac - Fábrica de Materiais de Construção S.A.) para placas "Paviflex" ou similar.

Os solventes deverão proceder dos mesmos Fabricantes de adesivos ou ser por eles recomendados.

26.2.3. Regularizador de Superfície para o Contrapiso

• "Vinamul" (Fademac S.A.) ou similar.

26.2.4. Guarnições para Bordas de Placas

• Largura: 32 mm, aproximadamente;

• Fabricação: de metal (latão ou alumínio);

• Fornecimento: pelo Fabricante de placas ou por fornecedor recomendado por ele.

26.3. Amostras - Amostras de Campo - Ensaios - Armazenamento - Assistência Técnica

26.3.1. Amostras de Materiais

Deverão ser fornecidas de cada tipo, cor e Fabricante.

• Placas: 04 (quatro) unidades; • Guarnições de bordas (plásticas ou metálicas): 03 (três) unidades; • Comprimento: 30 cm; • Adesivos de contato: 01 (uma) unidade (embalagem intacta).

26.3.2. Amostra de Campo

Deverá ser executada, a critério da CONTRATANTE:

• Uma amostra para cada tipo e cor de placa aprovados; dimensão: 1,50 m x 1,50 m.

26.3.3. Ensaios Tecnológicos

Deverão ser fornecidos Certificados de Ensaios recentes.

• De placas: ensaios de resistência a abrasão, óleos e corrosivos; flamabilidade e volatividade, flexibilidade, estabilidade dimensional, empenamento, permeabilidade;

• De adesivos: ensaio de adesividade (arrancamento).

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26.3.4. Armazenamento

Conforme as recomendações do Fabricante.

26.3.5. Assistência Técnica

Deverá ser requerida ao Fabricante a prestação de assistência técnica durante o decorrer dos serviços.

26.4. Execução

Os serviços de aplicação das placas deverão ser executados por Empresa especializada, indicada pelo Fabricante e aprovada pela CONTRATANTE.

26.4.1. Proteções

Deverão ser providenciadas as devidas proteções e mantidas durante todo o andamento dos serviços.

• A operação com adesivos e solventes deverá ser protegida contra emanações venenosas e incêndio.

26.4.2. Juntas

26.4.2.1. Tratamento de juntas estruturais (em concreto)

• Não deverão ser preenchidas com materiais estranhos;

• Deverão ser calafetadas conforme a Especificação para Calafetação e Vedação ou de acordo com o Projeto estrutural;

• Não deverão ser cobertas pelo contrapiso ou pelas placas vinílicas.

26.4.2.2. Juntas de placas

Deverão ser retilíneas em todas as direções:

• Tolerância de alinhamento: 1 mm / 2,50 m;

• Abertura: 0,5 mm, aproximadamente;

• Durante a aplicação as placas deverão justapor-se às anteriores sem forçá-las;

• Junto das paredes deverá ser prevista uma junta de, pelo menos, 2 mm.

26.4.2.3. Bordas de placas (em soleiras, degraus etc.)

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Quando não protegidas de outro modo (ver desenhos), as bordas junto aos degraus e soleiras construídas com outro material deverão ser guarnecidas com perfis pré-moldados de PVC ou material aprovado pela CONTRATANTE; largura: 32 mm (mín.).

26.4.3. Modulação dos Pisos

• Antes do início dos serviços deverá ser calculada a modulação dos pisos para se evitarem placas inadequadas ou desnecessariamente cortada;

• As placas, inevitavelmente cortadas, não deverão ser menores que 5 cm (largura);

• As placas cortadas (para modulação) deverão ser aplicadas simetricamente na periferia dos pisos ou de acordo com desenhos.

26.4.4. Cortes - Arremates

• Os cortes nas placas deverão ser precisos, sem rebarbas;

• As dimensões e formatos das peças cortadas e dos cortes (orifícios) deverão ser compatíveis com as finalidades;

• Os orifícios para elementos de fixação ou terminais hidráulicos, elétricos ou telefônicos deverão ser rematados por canoplas, colares ou espelhos.

26.4.5. Classificação das Placas

• As placas deverão ser classificadas, no canteiro de obras, pela cor e tonalidade, dimensões, calibre e desempeno: com gabaritos;

• Deverão ser rejeitadas as peças discrepantes do Item 26.2.1 ou não aprovadas em Ensaios;

• É vedado o emprego de placas defeituosas, rachadas ou emendadas.

26.4.6. Assentamento das Placas

• O assentamento deverá ser executado com placas absolutamente secas; • Todas as placas deverão ser previamente limpas e secas;

• O assentamento deverá ser executado com o adesivo indicado no Item 26.2.2;

NOTA:

Nos casos de aplicação de placas sobre outros tipos de suporte (metal, madeira etc.) deverá ser estudado o tipo do adesivo a utilizar, juntamente com o Fabricante de placas.

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• O contrapiso deverá achar-se perfeitamente curado, seco, plano, liso, nivelado, estável e resistente, sem cavidade; linearidade (desvio do plano): tolerância: 1 mm / 2,50 m;

• Os elementos embutidos, de fixação e apoio, deverão achar-se rigidamente fixados em suas exatas posições;

• As posições das tubulações hidráulicas, elétricas e telefônicas embutidas no piso deverão ser conferidas;

• Todos os serviços situados abaixo do nível do piso deverão achar-se concluídos e aprovados;

• As instalações hidráulicas deverão ser previamente testadas (vazamento);

• As faces de espelhos de tomadas elétricas deverão situar-se no mesmo plano do piso (face acabada).

26.4.7. Preparo das Superfícies (contrapiso)

a) Correções

• As cavidades eventuais deverão ser raspadas e limpas (poeira e partículas soltas), molhadas em aguada forte de cimento e imediatamente preenchidas com argamassa "A.2" (1:3; superfície desempenada no mesmo plano do contrapiso);

• Os insertos pouco firmes deverão ser retirados, limpos e recolocados com argamassa nova ("A.2"; 1:3).

b) Tratamento superficial do contrapiso: alisamento

Quando, após a execução dos reparos, houver necessidade de alisamento aprimorado da superfície do contrapiso deverão ser tomadas as seguintes providências:

• A superfície deverá ser previamente lavada, desengordurada e seca (tempo de secagem: 72 horas);

• Para o alisamento as superfícies, não perfeitamente lisas após o desempeno, deverão receber as demãos necessárias do regularizador de superfície aprovado pela CONTRATANTE;

• É vedado o uso de pó de cimento para a queima e alisamento da superfície.

c) Limpeza

• Em toda circunstância, com ou sem o alisamento (alínea "b" anterior), as superfícies deverão ser limpas e isentas de manchas de graxa, óleo e outras substâncias.

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26.4.8. Emprego de Adesivo

• O adesivo deverá ser usado sobre superfícies obrigatoriamente limpas e secas, rigorosamente de acordo com as instruções do Fabricante (tempo de pega, prazo para aplicação das placas etc.);

• Não deverá ser alterada a posição das placas após o início da pega do adesivo;

• Nos casos de alterações inevitáveis, cada peça (e eventualmente também as vizinhas) deverá ser removida, limpa e recolocada com adesivo fresco; o adesivo remanescente sobre o contrapiso e a placa deverá ser inteiramente eliminado com solventes específicos.

26.4.9. Aplicação das Placas

a) Juntas

• As juntas entre placas deverão ser alinhadas em duas direções perpendiculares;

• No caso de aberturas para portas, o alinhamento das juntas de pisos de compartimentos adjacentes deverá ser cuidadosamente estudado para perfeita continuidade das mesmas.

b) Etapas de execução

• Primeiramente, sobre o contrapiso limpo e seco, deverá ser aplicada uma fina camada (3 a 4 mm) de adesivo;

• A espessura deverá ser regularizada com desempenadeira dentada;

• Cada placa deverá ser aplicada e imediatamente percutida com martelo de borracha;

• O adesivo refluente das juntas deverá ser imediatamente removido (enquanto

fresco) com pano embebido em solventes específicos; • Os alinhamentos das juntas e a perpendicularidade entre elas deverão ser

retificados a cada 90 cm, aproximadamente; • Rebarbas: as bordas de placas contíguas deverão situar-se em um mesmo

nível, resultando superfícies lisas, sem saliências ou depressões; rebarba máxima admissível: 0,3 mm;

• Tolerância: (desvio do plano): 1 mm / 2,50 m.

26.4.10. Interdição do Acesso

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Imediatamente após o término dos serviços deverá ser interditado o acesso às áreas revestidas pelo prazo de 01 (uma) semana, no mínimo.

• Na impossibilidade de interdição, as áreas de trânsito permitido deverão ser delimitadas e protegidas até o final das obras.

26.5. Retoques - Limpeza - Reparos - Proteção

a) Retoques

O revestimento deverá ser inteira e perfeitamente retocado antes do início das operações de limpeza.

b) Lavagem

Depois de uma semana, a contar do término dos serviços de revestimento, este deverá ser lavado com detergentes neutros e secar inteiramente.

• Os detergentes a serem utilizados deverão ser testados em pequenas áreas do revestimento, a fim de que danos eventuais se restrinjam à superfície de teste.

c) Enceramento

Em seguida, a superfície deverá ser encerada com cera de carnaúba branca, em duas demãos; cada camada deverá receber o seu próprio polimento; a segunda demão deverá ser aplicada somente depois que a primeira estiver polida e seca:

• O uso de cera deverá obedecer as mesmas providências (teste) que o dos detergentes

(alínea "b" anterior);

• O enceramento deverá, sempre que possível, ser repetido. d) Limpeza final - Reparos Depois de concluídos os serviços, todos os detritos deverão ser removidos dos

locais; os danos eventualmente causados a serviços adjacentes deverão ser reparados, sem ônus para a CONTRATANTE.

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27. PISO - LAMINADO PLÁSTICO ANTIESTÁTICO

27.1. Material

Laminado plástico de alta pressão com núcleo fenólico e superfície melamínica, tipo piso "FORMIPLAC".

27.2. Características Gerais

Placas : 600 mm x 600 mm ou conforme indicado no projeto; Espessura : 2 mm; Acabamento : texturizado antiderrapante; Cor : conforme indicado no projeto.

27.3. Aplicação

O laminado plástico será aplicado em contrapiso de cimento e areia traço 1:3, sem uso de cal com acabamento liso, sem queimar.

É necessário que a superfície sobre a qual será aplicado o piso esteja absolutamente plana, sem qualquer irregularidade visível, portanto a CONTRATADA zelará para que esse serviço seja executado por mão-de-obra altamente especializada. Qualquer irregularidade que venha a ser constatada será corrigida a tempo, antes da aplicação do material. A aplicação do material só será iniciada quando a base supracitada se apresentar perfeitamente seca. Será utilizada Formicola para adesão das placas à superfície do contrapiso. Este serviço deverá ser executado conforme normas e instruções do Fabricante. As juntas terão largura constante de 2 MM e serão reajustadas com silicone conforme normas do Fabricante.

O acabamento e a limpeza serão feitos com pano limpo, água e sabão. Não será permitida a utilização de qualquer tipo de solvente.

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28. PISO DE BORRACHA SINTÉTICA

28.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para execução de pisos de PLACAS DE BORRACHA SINTÉTICA, de acordo com as seguintes Especificações:

• Preparo de argamassas comuns; • Calafetação e vedação; • Contrapisos e tratamento de juntas estruturais; • Concreto e concreto armado.

28.1.1. Aplica-se à execução de revestimentos de pisos, com emprego de Placas de

Borracha Sintética assentes com argamassa (em interiores ou exteriores) ou com adesivos (somente em interiores):

28.1.2. Execução de contrapisos.

28.1.3. Proteções

Durante todo o andamento dos serviços deverão ser mantidas proteções.

• Todos operadores com materiais voláteis (adesivos e solventes) deverão ser protegidos;

• Durante as operações com materiais voláteis deverão estes serem mantidos

afastados de chamas, centelhas e motores elétricos.

28.1.4. Assistência Técnica

Deverá ser requerida ao Fabricante de placas a prestação de assistência técnica durante o andamento dos serviços.

28.2. Materiais - Fabricantes Aprovados

28.2.1. Placas de Borracha Sintética Vulcanizada

28.2.1.1.Exigências

CARACTERÍSTICAS

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a) Índice de dureza Shore A (ASTM-D2240-64T): 90 a 95

b) Ensaio de Tração (MB-57/68-ABNT) • Tensão de ruptura ...................................................................... 30 kgf / cm2 • Alongamento à ruptura .............................................................. 160%

c) Ensaio de envelhecimento em estufa com circulação forçada de ar 70h/70oC (MB-394/67-ABNT)

• Variação de dureza Shore A ........................................................... + 2% • Variação de tensão de ruptura à tração ........................................... + 1% • Variação de alongamento de ruptura ............................................... 0

d) Ensaio de deformação permanente à compressão (MB-393, processo B, 22h/70oC com 25% de deformação imposta)

• Deformação percentual relativa à deformação imposta ..................... 40%

e) Ensaio de abrasão realizado com aparelho Du Pont durante 10 minutos, com abrasivo "3M ", 5/0-180, Óxido de Alumínio, camada fechada, papel peso "E"

• Densidade relativa 20 / 20oC ........................................................... 1,60 • Desgaste cm3 / cv / h ...................................................................... 1600

f) Ensaio de imersão em água, 70h em ebulição (ASTM-D471) • Variação em peso ........................................................................... 2% • Variação em volume ....................................................................... 4%

28.2.1.2. Tipos de placas

Os tipos deverão variar com os locais de emprego (internos ou externos abrigados e não abrigados) e com o processo de aplicação (com argamassa ou com adesivos), de acordo com a Tabela de Acabamentos e/ou desenhos do Projeto.

a) Placas para assentamento com argamassa, em interiores ou exteriores abrigados; providas de "garras" (reentrâncias) no verso (face de assentamento) e saliências circulares antiderrapantes na face acabada.

• Tipo "A.15 - Pastilhado Plurigoma" (de Plurigoma - Pisos de Borracha e

Plástico Ltda. ou similar, aprovado pela CONTRATANTE); dimensões: 500 mm x 500 mm x 9 mm; cor preta.

b) Placas para assentamento com argamassa, em exteriores não abrigados;

com "garras" no verso e saliências circulares na face acabada.

• Tipo "AI.15 - Pastilhado Plurigoma" (de Plurigoma Ltda.) ou similar, aprovado pela CONTRATANTE; dimensões: 500 mm x 500 mm x 15 mm; cor preta.

c) Rodapés para fixação com argamassa, com "garras" no verso e lisas na

face acabada; dimensões: altura de 75 mm; espessura de 9 mm.

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• Tipo "RCI75 - Plurigoma" (de Plurigoma Ltda. ou similar aprovado); cor preta.

NOTA:

Os rodapés poderão ser do tipo "Hospitalar" para fixação com argamassa, com garras no verso e lisas na face acabada; dimensões: 1.500 mm x 50 mm x 50 mm; espessura de 9 mm.

• Tipo "RCIH - Plurigoma d) Degraus para assentamento com argamassa, em escadas externas ou

internas sujeitas a freqüentes lavagens, deverão ser executados com as mesmas placas utilizadas nos pisos.

NOTA:

As quinas dos degraus deverão ser arrematadas com "Testeiras de Degraus para cimentar" (de Plurigoma Ltda. ou similar aprovado); dimensões: 1.500 mm x 60 mm x 30 mm; espessura de 9 mm.

• Tipo "TDCI - Plurigoma", cor preta.

e) Placas para fixação com adesivo, exclusivamente em interiores não sujeitos a lavagens ou umidade; lisas no verso e providas de saliências circulares antiderrapantes na face acabada.

• Tipo "G.13 - Pastilhado Gomaplac" (de Plurigoma Ltda. ou similar aprovado); dimensões: 333 mm x 333 mm x 4 mm; cor preta; ou

• Tipo "G.15 - Pastilhado"; dimensões: 500 mm x 500 mm x 5 mm; cor

preta; ou

• Tipo "G.16 - Pastilhado Gomaplac"; dimensões: 600 mm x 600 mm x 5 mm; cor preta.

f) Rodapés para fixação com adesivo, lisos em ambas as faces; espessura de

5 mm.

• Tipo "RCD.50 - Gomaplac" (de Plurigoma Ltda.); dimensões: altura 50 mm; cor preta; ou

• Tipo "RCD.75 - Gomaplac" (de Plurigoma Ltda.); dimensões: altura 75

mm; cor preta; ou • Tipo "RCD.100 - Gomaplac" (de Plurigoma Ltda.); dimensões: altura

100 mm; cor preta.

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g) Degraus para fixação com adesivos; lisos no verso e providos de saliências circulares antiderrapantes na face acabada.

• Tipo "G.13 - Pastilhado Gomaplac" (de Plurigoma Ltda.); dimensões: 333 mm x 333 mm x 30 mm; cor preta; ou

• Tipo "G.15 - PastilhadoGomaplac" (de Plurigoma Ltda.); dimensões: 500

mm x 440 mm x 30 mm; espessura de 5 mm; cor preta.

NOTA:

As quinas dos degraus deverão ser assentadas com "Testeiras de degraus para colar" (de Plurigoma Ltda.).

28.2.2. Adesivos a prova d'água para borracha e cimento

• Tipo "Pisocola" (de Plurigoma Pisos de Borracha e Plásticos Ltda.) ou similar

aprovado; ou • Tipo "EC-2140" (de 3M - Minnesota Manufatureira e Mercantil Ltda.); ou • Tipo "UNA" (de Indústria Química Una Ltda.); e • Tipo "Cascola" (de Alba-Adria Indústrias Químicas S.A.).

NOTA:

Os solventes deverão ser recomendados pelos Fabricantes de adesivos.

28.3. Amostras - Amostras de Campo - Ensaios - Armazenamento

28.3.1. Amostras de Materiais

Deverão ser fornecidas conforme as seguintes condições:

a) Placas conforme o Item 28.2.1: 03 (três) unidades com dimensões naturais,

de cada tipo; b) Rodapés e Testeiras: 01 (uma) unidade de cada tipo, com 1,00 m de

comprimento; c) Adesivos: 01 (uma) unidade, em embalagem fechada, de cada tipo e

Fabricante.

28.3.2. Amostras de Campo

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Antes do início dos serviços e a critério da CONTRATANTE, a Empreiteira deverá executar um painel- amostra de piso, com 1,50 m x 1,50 m.

• A amostra deverá evidenciar os detalhes de juntas gerais (com calafetação)

entre as placas e arremates de borda e rodapés.

28.3.3. Ensaios Tecnológicos

São recomendáveis os seguintes Ensaios:

• Abrasão, arrancamento, ataque de ácidos;

• Para os demais materiais deverão ser executados conforme as respectivas Especificações ABNT.

28.3.4. Armazenamento

Deverá ser executado conforme as recomendações do Fabricante tomando-se especiais providências quanto à proteção contra incêndio.

28.4. Execução

Os serviços deverão ser executados por Empresa Aplicadora especializada.

28.4.1. Bordas dos Pisos Revestidos

Quando não protegidos de outro modo, as bordas deverão ser guarnecidas com perfis de borracha sintética (tipo cantoneiras para degraus) ou gaxetas pré-moldadas de policloropreno (Neoprene) fabricáveis por:

• Indústria de Artefatos de Borracha "Kauchuk" Ltda.; • Borracha "Fides" Ltda.; • "Brasibor" Indústria de Artefatos de Borracha Ltda.

28.4.2. Juntas

a) Estruturais • Não deverão ser cobertas pelo piso de borracha nem por adesivos e

contrapisos; • Deverão ser tratadas conforme a Especificação para Contrapisos e

Tratamento de Juntas Estruturais ou de acordo com detalhes do Projeto Estrutural ou ainda vedadas conforme a Especificação para Calafetação e Vedação.

b) Juntas entre placas

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As juntas deverão, tanto quanto possível, ser paralelas às paredes ou aos limites dos pisos externos.

• Deverão ser retilíneas, contínuas e perpendiculares entre si; tolerância (desvio da reta): 1 mm / 2,50 m;

• Maior abertura: 1 mm, aproximadamente;

• O perímetro dos pisos, junto às paredes, deverá ser executado com junta de 2 a 3 mm de abertura;

• Nas aberturas para portas entre compartimentos, as juntas dos dois pisos deverão ser alinhadas e contínuas.

28.4.3. Modulação dos Pisos

• Antes do início dos serviços deverá ser calculada a modulação dos pisos para se evitarem placas cortadas desnecessariamente;

• As placas inevitavelmente cortadas não deverão ser menores que 5 cm (largura);

• As placas cortadas (para modulação) deverão ser aplicadas simetricamente na periferia dos pisos;

• É vedado o emprego de placas defeituosas, rachadas ou emendadas.

28.4.4. Cortes - Arremates

• Os cortes deverão ser precisos, sem rebarbas;

• As dimensões e formatos das peças cortadas e dos cortes (aberturas) deverão ser compatíveis com as finalidades;

• As aberturas para elementos de fixação ou terminais hidráulicos, elétricos ou telefônicos deverão ser rematadas por canoplas, colares ou espelhos.

28.4.5. Classificação das Placas

• As placas deverão ser classificadas, no canteiro de obras, pelas dimensões e calibre, com gabaritos;

• Deverão ser rejeitadas as peças discrepantes do especificado.

28.4.6. Limpeza e Secagem das Placas

• Todas as placas deverão ser previamente limpas e secas.

28.4.7. Assentamento das Placas

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As placas poderão ser aplicadas por dois diferentes processos após a execução das operações preliminares seguintes:

a) Vistoria prévia

• Toda a superfície do contrapiso deverá ser vistoriada; toda irregularidade deverá ser prontamente reparada.

b) Serviços embutidos

• Os serviços embutidos no contrapiso deverão achar-se inteiramente concluídos; as instalações hidráulicas deverão ser aprovadas em testes de vazamento.

c) Serviços de terceiros

• As eventuais divergências entre serviços já executados por terceiros nas áreas, objeto desta Especificação, e os serviços a executar deverão ser prontamente eliminadas.

28.4.7.1. Assentamento com argamassa (1o processo)

O assentamento deverá ser executado com argamassa "A.2" (1:3), de acordo com as seguintes etapas:

a) Preparo das superfícies a revestir

A superfície do contrapiso deverá ser inteiramente limpa e isenta de manchas de óleo ou graxa, bem como de partículas soltas de argamassa, poeira etc.

• Esta superfície deverá ser suficientemente rugosa;

• Deverá ser abundantemente molhada com água limpa no ato do assentamento das placas.

b) Colocação das placas

Sobre o verso das placas deverá ser aplicada, sob forte pressão (a fim de se preencher completamente as reentrâncias) uma camada de argamassa "A.2" (1:3), com espessura necessária ao nivelamento projetado.

• A argamassa deverá recobrir inteiramente todas as superfícies de contato das placas;

• Imediatamente após essa operação, as placas serão aplicadas sobre o

suporte, recebendo batidas a martelo de borracha para perfeita

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acomodação e fixação, tomando-se o cuidado de não forçar as peças adjacentes;

• Os excessos de argamassa refluentes das juntas deverão ser removidos enquanto frescos, com panos secos.

d) Rejuntamento • Deverá ser executado com pasta fluida de cimento depois da raspagem e

limpeza das juntas. e) Rodapés Deverão ser colocados pelo mesmo processo naquilo em que este for

aplicável. f) Vistoria final Antes da entrega dos serviços todas as placas deverão ser percutidas;

aquelas que denotarem mau assentamento deverão ser removidas e recolocadas com massa fresca.

28.4.7.2. Assentamento com adesivo (2o processo)

NOTA:

Este processo não deverá ser empregado para aplicações em exteriores ou locais sujeitos a lavagens freqüentes ou umidade.

O assentamento deverá ser executado com um dos adesivos indicados no Item 28.2.2.

a) Preparo das superfícies a revestir • O adesivo deverá ser usado sobre superfícies obrigatoriamente limpas e

secas, rigorosamente de acordo com as instruções do Fabricante (tempo de pega, prazo para aplicação das placas etc.);

• Deverá ser previamente verificado o tempo de pega e calculada a área máxima a revestir em cada etapa;

• Não deverá ser alterada a posição das placas após o início da pega do adesivo;

• Nos casos de alterações inevitáveis, cada peça (e eventualmente também as vizinhas) deverá ser removida, limpa e recolocada com adesivo fresco; o adesivo remanescente sobre o piso e a placa deverá ser inteiramente eliminado.

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b) Aplicação das placas Sobre o contrapiso seco deverá ser aplicada uma fina camada (3 a 4 mm)

de adesivo;

• A espessura deverá ser regularizada com desempenadeira dentada;

• Cada placa deverá ser aplicada sem forçar as adjacentes e imediatamente percutida com martelo de borracha;

• O adesivo refluente das juntas deverá ser imediatamente removido (enquanto fresco) com panos embebidos em solventes específicos;

c) Rebarbas

As bordas de placas contíguas deverão situar-se em um mesmo nível, resultando superfícies lisas, sem saliências ou depressões; rebarba máxima admissível: 0,3 mm.

d) Interdição

Imediatamente após o término dos serviços, o acesso às áreas revestidas deverá ser interditado pelo prazo de 01 (uma) semana, no mínimo.

28.5. Retoques - Limpeza - Reparos - Proteção

a) Retoques

O revestimento deverá ser inteira e perfeitamente retocado, antes do início das operações de limpeza.

b) Limpeza

Depois de uma semana, a contar do término dos serviços, os revestimentos (feitos com argamassa ou adesivos) deverão ser limpos com vassouras de piaçava.

c) Enceramento dos pisos com argamassa

Após a limpeza os pisos deverão ser encerados com 3 demãos de Cera Líquida "Plurigoma" de cor preta e polidos com enceradeira elétrica.

• Cada demão deverá ter seu próprio polimento. d) Enceramento dos pisos com adesivos

Deverá ser executado, primeiramente, com cera solúvel preta e, posteriormente, com cera incolor de carnaúba branca.

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O polimento deverá ser feito em cada uma das demãos por meio de enceradeira elétrica.

e) Freqüência do Enceramento

O enceramento, conforme a alínea "b" - deverá repetir-se sempre que possível. f) Limpeza final

Após o término dos serviços os pisos deverão ser inteiramente limpos; todo detrito e equipamento deverá ser removido.

• Os danos, eventualmente causados a serviços adjacentes, deverão ser reparados, sem ônus para a CONTRATANTE.

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29. PISO EPÓXI

29.1. Objetivo

Esta Especificação tem por objetivo estabelecer as condições técnicas a serem observadas no projeto, na execução e no controle da qualidade dos revestimentos de piso de base epoxídica que serão aplicados como camada de proteção das estruturas de concreto ou de aço, a serem construídas pela VCP, conforme indicado nos Desenhos de Projeto. Deverão ser obedecidas, além das condições aqui contidas, outras normas especiais, as recomendações dos Fabricantes e as exigências peculiares a cada caso.

29.2. Generalidades

29.2.1. Substrato

Denomina-se substrato as estruturas e peças em geral que serão protegidas pelos revestimentos de base epóxi. O substrato pode ser em aço ou concreto armado, protendido ou simples.

29.3. Condições Gerais

Os trabalhos de execução dos revestimentos de piso de base epoxídica das estruturas de concreto ou de aço abrangerão:

• fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários à

execução do revestimento de piso de epóxi, com as características exigidas no Projeto, seu transporte, assentamento, acabamento e o rejuntamento, tudo de acordo com o previsto nesta especificação e previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO;

• os cuidados necessários para limpeza do substrato, e aplicação do material de base

epóxi; • a realização de ensaios de recebimento de materiais e o controle da execução do

revestimento.

A critério da VCP, a CONTRATADA deverá prestar à FISCALIZAÇÃO, previamente ao início dos serviços, as seguintes informações:

• sistemática de abastecimento, estocagem, manuseio e utilização dos materiais

empregados na execução do piso epoxídico; • o critério de execução dos ensaios utilizado para o controle da qualidade dos

revestimentos de piso de base epóxi.

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Além disso, se solicitada para tanto, a CONTRATADA deverá informar, antes de iniciar os serviços de execução do revestimento de piso, quais partidas de materiais que serão utilizadas, para que as mesmas sejam aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

29.4. Normas, Especificações, Métodos Oficiais

Esta especificação vem completar as seguintes normas (especificações e métodos) da ABTN ou outra entidade de normalização em suas últimas edições:

NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento; NBR 5734 - Peneiras para ensaio com telas de tecido metálico - Especificação; NBR 7584 - Concreto endurecido, avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro da

reflexão - Método de ensaio; NBR 8621 - Tintas, determinação do volume dos sólidos - Método de esnsaio; NBR 9676 - Tintas - Determinação do poder de cobertura (opacidade) - Método de

ensaio; NBR 12042 - Materiais inorgânicos - Determinação do desgaste por abrasão -

Método de ensaio; ASTM C 267 - Test Method for Chemical-Resistance of Mortars, Grouts, and

Monolithic Surfacings; ASTM C 307 - Test Method for Tensile Strength of Chemical-Resistant Mortar,

Grouts, and Monolithic Surfacing; ASTM C 413 - Test Method for Absorption of Chemical-Resistant Mortar, Grouts, and

Monolithic Surfacing; ASTM C 579 - Test Method for Compressive Strength of Chemical-Resistant Mortar,

Grouts, Monolithic Surfacing and Polymer Concretes; ASTM C 580 - Test Method for Flexural Strength and Modulus of Elasticity of

Chemical-Resistant Mortar, Grouts, Monolithic Surfacing and Polymer Concretes;

ASTM D 4541 - Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portables

Adhesion-Testers; ASTM F 510 - Test Method for Resistance to Abrasion of Resilient Floor Coverings

Using na Abrather with a Grit Feed Method;

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BS 8204-2 - Screeds, doses and in situ floorings.

29.5. Tipos de Revestimentos

De uma maneira geral, os revestimentos possíveis de serem empregados conforme indicado nos Desenhos de Projeto, nas obras da VCP, podem ser classificados em:

29.5.1. Revestimento Monolítico (Conforme a NBR-14050)

29.5.1.1. Monolítico espatulado (Tipo 1)

Constituído por camadas de revestimento de alto desempenho (RAD) a base de resina epóxi, endurecedor e agregados minerais, aplicadas com espátula, sobre primer selador de base epóxi, com espessura compreendida entre 3mm e 10mm e acabamento superficial indicado nos Desenhos de Projeto.

29.5.1.2. Monolítico autonivelante (Tipo 2)

Constituído por uma única camada de revestimento de alto desempenho (RAD) à base de resina epóxi, endurecedor e agregados minerais, aplicada por espalhamento sobre primer selador de base epóxi, com espessura de 1,5mm a 6mm e tipo de acabamento superficial indicado nos Desenhos de Projeto.

29.5.1.3. Monolítico de camadas múltiplas (Tipo 3)

Constituído por camadas sucessivas de primer selador de base epóxi, espalhamento de agregados sobre a superfície impregnada com primer que após o endurecimento desta camada e a remoção do excesso de agregados, deverá receber repetidas vezes a aplicação de primer e agregados até completar a espessura estabelacida em Projeto de 1,5mm a 4,0mm e tipo de acabamento superficial áspero conforme indicado nos Desenhos de Projeto.

29.5.2. Revestimento por Pintura (Conforme a NBR-14050)

29.5.2.1. Pintura de baixa espessura (Tipo 4)

Constituído pela aplicação de camadas sucessivas de tinta de acabamento de base epóxi e endurecedor com ou sem solvente sobre primer, até atingir espessura especificada no Projeto, compreendida entre 0,1mm e 0,18mm. O acabamento superficial será dependente do tipo de acabamento do substrato.

29.5.2.2. Pintura de alta espessura (Tipo 4)

Constituído pela aplicação de camadas sucessivas de tinta de a

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cabamento de base epóxi e endurecedor sem solvente, sobre primer, até atingir espessura especificada no Projeto compreendida entre 0,20mm e 1,0mm. O acabamento superficial será dependente do tipo de acabamento do substrato.

29.6. Materiais

Os materiais empregados como revestimentos de piso de base epóxi possuem características próprias de resistências químicas, térmicas e mecânicas estabelecidas a seguir, e a sua aplicação deverá ser indicada nos Desenhos de Projeto.

29.6.1. Revestimento Monolítico e por Pintura

Os revestimentos contidos nesta especificação e designados por Tipos 1; 2; 3 e 4, serão considerados aprovados se houver atendimento aos valores contidos na tabela seguinte:

Requisitos Método de DimensãoEnsaio 1 2 3 4

Resistência ao impacto BS-8204 mm 0,30 0,25 0,20 n.a.Resistência à abrasão NBR-12042 mm 2,30 0,90 1,20 n.a.Resistência à abrasão Anexo A da mm 2,20 0,80 1,10 n.a.

NBR-14050Resistência à tração ASTM C 307 MPa 6,5 8,5 n.a. n.a.Resistência à compressão ASTM C 579 MPa 45 n.a.Resistência à flexão ASTM C 580 MPa 25 n.a.Resistência de aderência(1) (2) ou (3) MPa 3,0 (3)Consistência n.a. Seca Fluída Pintura n.a.Poder de cobertura NBR-9676 n.a. n.a. n.a. (7)Absorção ASTM C 413 % 1,0 0,30 0,25 0,20Sólidos por volume (baixa espessura) NBR-8621 % 75,00

(alta espessura) 100,00Resistência à abrasão Taber(4) ASTM F 510 9 0,30Resistência química(5) ASTM C 267 (6)Notas: (n.a.) - Não aplicável para este tipo de revestimento; (1) Aplicável quando o substrato é de concreto; (2) Ensaiado conforme o anexo C da NBR-14050;

(4) Características do ensaio: 1000 ciclos, massa aplicada 1000g, rolo abrasivo CS-17 e nível de sucção 100%; (5) Em função da multiplicidade ou concentração de ácidos; (6) Verificação da alteração da cor e aspecto superficial, limites de variação de volume e massa, limites de variação da resistência à compressão; (7) Valor acordado entre fabricante e usuário.

(3) Ensaiado conforme a ASTM D 4541;

n.a.

n.a.(7)

Exigências para o revestimento Tipo

202,5 (2)

40

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29.7. Condições do Substrato

29.7.1. Concreto

• O concreto para receber o revestimento anticorrosivo deverá ter sido executado há, pelo menos, 28 (vinte e oito) dias, sem o uso de agentes aceleradores.

• A resistência à compressão deverá ter sido atendida conforme exigido nos Desenhos de Projeto.

• A umidade não deve ultrapassar a 3%. Caso o concreto se encontre sobre água subterrânea será necessário um tratamento prévio de impermeabilização para se evitar problemas com infiltração.

• Não será permitida a utilização de formas muito lisas e de agentes desenformantes. As superfícies devem apresentar a aspereza do concreto desempenado a madeira.

• Devem ser evitadas deformações decorrentes de flexão, tração ou vibração.

• As estruturas deverão ser dimensionadas para evitar a fissuração causada pela retração e pelo assentamento (recalque diferencial).

• Caso se queira uma inclinação, a mesma deve ser preparada durante a construção. Para um perfeito escoamento é necessário um caimento de, no mínimo, 1,5%.

• Reboques e contrapisos de cal, bem como massas de acabamento não são permitidos.

• Evitar juntas de dilatação e de trabalho, sempre que possível. Caso contrário, um estudo criterioso deverá ser desenvolvido para cada caso específico.

• Cantos vivos deverão ser evitados. • Deverão ser removidos os resíduos soltos, contaminantes de superfície

(ninhos de agregados e natas de cimento), bem como obtido perfil de ancoragem necessário para a boa aderência do revestimento. Se necessário ou quando indicado no projeto, a superfície de concreto deverá ser jateada com areia. Se houver traços de óleo ou graxa, antes do jato, deverá ser efetuada uma limpeza local com solventes adequados.

29.7.2. Aço-Carbono

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• O acabamento em geral deverá ser isento de falhas, poros etc. e , especialmente, respingos de solda que podem ser evitados com o uso de pastas especiais removíveis por ocasião do jateamento.

• As soldas deverão ser sempre contínuas, livres de porosidade ou falhas, esmerilhadas e, preferencialmente, de topo.

• O cordão de solda de topo deverá ter uma altura máxima de 3/32", concordando suavemente com as superfícies soldadas (inclinação inferior a 1:8).

• Não serão permitidos cantos vivos, bem como superfícies rebitadas. Todos

os cantos côncavos ou convexos deverão ser esmerilhados para se obter um raio mínimo de 9,5mm.

• A superfície de aço-carbono deverá ser jateada com areia ou granalha,

acabamento ao metal branco, de acordo com os padrões visuais Sa 3 a Sa 2½ da Norma SIS 05-59 00, SP5 da SSPC ou NACE-1. Normalmente, o perfil de ancoragem deverá estar compreendido entre 50 e 75 micra, fundamental para uma perfeita aderência do revestimento.

29.8. Aplicação do Revestimento

Para garantia de aderência e desempenho do revestimento de base epóxi, a preparação da superfície, condições de aplicação, espessuras, bem como outras orientações indicadas nesta Especificação e nos boletins técnicos do Fabricante do revestimento deverão ser rigorosamente obedecidas.

29.8.1. Revestimento Monolítico

29.8.1.1. Revestimento Monolítico Espatulado (Tipo 1)

O piso a ser revestido deverá estar nivelado regularizado, limpo e dentro da faixa de umidade superficial especificada em Projeto, isento de pó ou contaminações. O primer deverá ser compatível com o substrato e suas condições superficiais.

Mediante a utilização de um pincel, esfregar fortemente contra o substrato, cobrindo uniformemente toda a área. Após a aplicação do primer e, ainda, quando este estiver pegajoso, espalhar o RAD com colher de pedreiro uniformemente na espessura especificada. Poderão ser utilizadas guias provisórias de madeira ou de metal, visando facilitar a aplicação do RAD, espaçando-as em no máximo 1,0m.

Espalhar uniformemente o RAD entre as guias.

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Compactar com a desempenadeira de madeira e dar acabamento com desempenadeira de aço, mantendo-a sempre limpa, comprimindo o RAD contra o substrato, de modo a compactar e dar à superfície o acabamento e espessura especificados no Projeto. Deverão ser utilizados misturadores mecânicos para se conseguir uma perfeita homogeneização da mistura. Deverão ser observados os seguintes prazos mínimos para a liberação ao uso dos pisos assim revestidos:

• 24h para tráfego leve; • 72h para tráfego pesado e intensas solicitações mecânicas; • 7 dias para exposição à água e produtos químicos.

29.8.1.2. Revestimento Monolítico Autonivelante (Tipo 2)

Este tipo de revestimento só poderá ser aplicado quando a temperatura ambiente estiver variando entre 12ºC e 35ºC. O piso deverá estar nivelado e regular, admitindo-se no máximo 3% de caimento.

Caso o substrato apresente irregularidade como ondulações ou imperfeições, estas deverão ser previamente corrigidas. Estando a superfície limpa e dentro da faixa de umidade superficial especificada em Projeto, isenta de pó ou contaminações, aplicar o primer selador compatível com o substrato e suas condições superficiais, mediante a utilização de pincel, esfregando-o fortemente contra o substrato, cobrindo uniformemente toda a área. Manter a camada de primer com a menor espessura possível e tomando-se o cuidado para que não haja empoçamento em áreas localizadas. Após o tempo de secagem do primer selador, espalha-se o revestimento com desempenadeira, distribuíndo-o de forma homogênea.

Deverá ser utilizado misturador mecânico para se conseguir uma perfeita homogenização da mistura. Distribuir o revestimento em pequenas circunferências ou em faixas lineares espaçadas de aproximadamente 15cm. Os pisos revestidos serão liberados nos seguintes prazos mínimos:

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• 24h para tráfego leve ou de pessoas; • 72h para tráfego pesado e intensas solicitações mecânicas, tais como

empilhadeiras e veículos; • 7 dias para exposição à água e produtos químicos.

29.8.1.3. Revestimento Monolítico de Múltiplas Camadas (Tipo 3)

O piso deverá estar nivelado regularizado, limpo e isento de nata de cimento, contaminações com óleo, graxa, pinturas ou revestimentos anteriormente aplicados. Caso o substrato apresente irregularidades como ondulações ou imperfeições, as mesmas deverão ser previamente corrigidas. Estando a superfície limpa e dentro da faixa de umidade superficial especificada em Projeto, isenta de pó ou contaminações, aplicar o primer selador e/ou camada base compatível com o substrato e suas condições. Imediatamente após deverão ser espalhados os agregados até a cobertura total da camada anteriormente aplicada. Após o endurecimento desta camada, remove-se o excesso de agregados e repetem-se as operações anteriores até a obtenção da espessura de revestimento especificada em Projeto, concluindo-se o revestimento com a aplicação da camada de acabamento.

Os pisos serão liberados para uso nos seguintes prazos mínimos:

• 24h para tráfego leve; • 72h para tráfego pesado e intensas solicitações mecânicas; • 7 dias para exposição à água e produtos químicos.

29.8.1.4. Revestimento por Pintura (Tipo 4)

Os substratos de concreto novo não deverão conter adições de cal, cloretos ou outros sais, recomendando-se apresentar resistência característica à compressão de no mínimo 20 MPa. Caso o substrato apresente irregularidades como ondulações ou imperfeições, estas deverão ser previamente corrigidas. Aplicar o primer especificado pelo fabricante sobre a superfície limpa e dentro da faixa de umidade superficial especificada em Projeto.

Observar os intervalos mínimos e máximos, recomendados pelo fabricante, para a aplicação das camadas de acabamento, a fim de se obter a espessura especificada em Projeto.

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Em áreas externas sujeitas à exposição de raios ultra-violeta ou temperatura elevada, o fabricante deverá ser consultado com relação à compatibilidade do produto. Os pisos assim tratados serão liberados para uso observando os seguintes prazos:

• 24h para tráfego leve; • 72h para tráfego pesado e intensas solicitações mecânicas; • 7 dias para exposição à água e produtos químicos.

29.8.2. Manuseio e Armazenagem

Todos os componentes deverão ser armazenados ao abrigo de intempéries, especialmente da exposição ao sol, que pode precipitar a polimerização de resinas sintéticas e de umidade.

Os prazos de validade fornecidos pelo Fabricante deverão ser observados. Caso estejam vencidos, o Fabricante deverá ser consultado sobre sua aplicação, de acordo com a FISCALIZAÇÃO.

29.8.3. Segurança

Os materiais usados em revestimentos de piso epoxídicos exigem cuidados específicos em seu manuseio, além daqueles contidos nas Normas de Segurança. É obrigatória a utilização de EPI's (Equipamentos de Proteção Individual) quando da manipulação dos referidos materiais.

29.9. Critérios para Aceitação dos Revestimentos

29.9.1. Revestimento Monolítico ou por Pintura

Os materiais a serem utilizados na execução dos revestimentos serão aceitos se atenderem às exigências contidas na tabela do item 29.6.1. desta Especificação. Quanto aos serviços, estes serão aceitos se atenderem ao imposto no item 10.3. da NBR-14050.

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30. PISO - CARPETE

30.1. Material

Carpete tipo agulhado ref. "Durafelt" ou equivalente. Espessura = 6 mm.

30.2. Características e Testes

O carpete deverá ter a sua camada superior formada por multifilamentos de polipropileno e nylon, com cores originais na própria fibra, imune às radiações ultravioletas (solares) sobre uma base constituída de feltro de poliester ou de fibras sintéticas.

O carpete deverá apresentar alta resistência ao desgaste, durabilidade de cor, ser incombustível, resistir a tingimentos ocasionais e aos detergentes de limpeza.

O material deverá ter sua qualidade comprovada através dos seguintes testes feitos pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas ou pelo Instituto Nacional de Tecnologia ou entidades congêneres, de reconhecida idoneidade:

• Ensaio de encolhimento • Ensaio de abrasão • Ensaio de incombustibilidade

Cor: conforme indicado no projeto.

30.3. Aplicação

A laje deverá ser previamente coberta com contrapiso, formando um enchimento com espessura indicada no projeto executivo, com espessura tal que seu nível acabado resulte 04 mm abaixo do nível de piso acabado indicado no projeto.

O contrapiso receberá acabamento a desempenadeira de feltro, de modo a obter-se superfície perfeitamente plana. Não será admitida a queima com cimento.

Estando o contrapiso perfeitamente limpo e seco serão aplicadas as mantas de carpete agulhado com, no mínimo, 2 m de largura mediante o uso de cola especial recomendada pelo Fabricante.

Deverão ser tomados cuidados na colagem, junto às bordas, para evitar o possível desprendimento do material e a ocorrência de não recobrimento.

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30.4. Critérios de Tolerância

O contrapiso deverá estar nivelado admitindo-se uma tolerância de 1 mm de desnível para uma distância de 2 m.

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31. PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS ANTICORROSIVOS

31.1. OBJETIVO

Esta Especificação tem por objetivo estabelecer as condições técnicas a serem observadas no projeto, na execução e no controle da qualidade dos revestimentos anticorrosivos a serem aplicados como camada de proteção das estruturas de concreto ou de aço, a serem construídas pela VCP, conforme indicado nos Desenhos de Projeto. Deverão ser obedecidas, além das condições aqui contidas, outras normas especiais, as recomendações dos Fabricantes e as exigências peculiares a cada caso.

31.2. Generalidades

31.2.1. Revestimentos Anticorrosivos

Os revestimentos anticorrosivos destinam-se a isolar, por barreira, o meio agressivo e o substrato onde serão assentados.

Deverão resistir às solicitações químicas, térmicas e mecânicas, tais como abrasão, ataques químicos, impacto, tensões por variação de temperatura etc. Os revestimentos anticorrosivos não têm função estrutural.

31.2.2. Substrato

Denomina-se substrato as estruturas e peças em geral que serão protegidas pelos revestimentos anticorrosivos. O substrato pode ser em aço ou concreto armado, protendido ou simples.

31.3. Condições Gerais

Os trabalhos de execução dos revestimentos anticorrosivos das estruturas de concreto ou de aço abrangerão:

• fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários à

execução da camada de proteção do substrato de concreto ou aço, com as características exigidas no Projeto, seu transporte, assentamento, acabamento e o rejuntamento, tudo de acordo com o previsto nesta especificação e previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO;

• os cuidados necessários para limpeza do substrato, lançamento do material de

revestimento ou da argamassa de assentamento;

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• o assentamento e o rejuntamento de lajotas quando for empregado lajotas cerâmicas como revestimento;

• a realização de ensaios de recebimento de materiais e o controle da execução do revestimento.

A critério da VCP, a CONTRATADA deverá prestar à FISCALIZAÇÃO, previamente ao início dos serviços, as seguintes informações:

• sistemática de abastecimento, estocagem, manuseio e utilização dos materiais

empregados na execução do revestimento anticorrosivo; • o critério de execução dos ensaios utilizado para o controle da qualidade dos

revestimentos anticorrosivos.

Além disso, se solicitada para tanto, a CONTRATADA deverá informar, antes de iniciar os serviços de execução das camadas de revestimento anticorrosivo, quais partidas de materiais que serão utilizadas, para que as mesmas sejam aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

31.4. Normas, Especificações, Métodos Oficiais

Esta especificação vem completar as seguintes normas (especificações e métodos) da ABTN ou outra entidade de normalização em suas últimas edições:

NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos; NBR 5734 - Peneiras para ensaio com telas de tecido metálico - Especificação; NBR 6114 - Peça refratária de faces planas, inspeção por atributos; NBR 7584 - Concreto endurecido, avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro

da reflexão - Método de ensaio; NBR 8383 - Amostragem de produtos refratários conformados - Inspeção por atributos

- Procedimento; NBR 8621 - Tintas, determinação do volume dos sólidos - Método de ensaio; NBR 9639 - Padiolas para transporte de materiais refratários - Padronização; NBR 9676 - Tintas - Determinação do poder de cobertura (opacidade) - Método de

ensaio; NBR 10358 - Materiais refratários para uso geral - Características gerais -

Especificação; NBR 12042 - Materiais inorgânicos - Determinação do desgaste por abrasão -

Método de ensaio; NBR 12601 - Materiais refratários - Formatos e dimensões - Padronização; ASTM C 267 - Test Method for Chemical-Resistance of Mortars, Grouts, and

Monolithic Surfacings; ASTM C 307 - Test Method for Tensile Strength of Chemical-Resistant Mortar,

Grouts, and Monolithic Surfacing; ASTM C 413 - Test Method for Absorption of Chemical-Resistant Mortar, Grouts, and

Monolithic Surfacing; ASTM C 579 - Test Method for Compressive Strength of Chemical-Resistant Mortar,

Grouts, Monolithic Surfacing and Polymer Concretes;

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ASTM C 580 - Test Method for Flexural Strength and Modulus of Elasticity of Chemical-Resistant Mortar, Grouts, Monolithic Surfacing and Polymer Concretes;

ASTM D 4541 - Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portables Adhesion-Testers;

ASTM F 510 - Test Method for Resistance to Abrasion of Resilient Floor Coverings Using na Abrather with a Grit Feed Method;

BS 8204-2 - Screeds, doses and in situ floorings.

31.5. Tipos De Revestimentos

De uma maneira geral, os revestimentos possíveis de serem empregados conforme indicado nos Desenhos de Projeto, nas obras da VCP, podem ser classificados em:

31.5.1. Revestimento Monolítico (Conforme a NBR-14050)

31.5.1.1. Monolítico espatulado (Tipo 1)

Constituído por camadas de revestimento de alto desempenho (RAD) a base de resina epóxi, endurecedor e agregados minerais, aplicadas com espátula, sobre primer selador de base epóxi, com espessura compreendida entre 3mm e 10mm e acabamento superficial indicado nos Desenhos de Projeto.

31.5.1.2. Monolítico autonivelante (Tipo 2)

Constituído por uma única camada de revestimento de alto desempenho (RAD) à base de resina epóxi, endurecedor e agregados minerais, aplicada por espalhamento sobre primer selador de base epóxi, com espessura de 1,5mm a 6mm e tipo de acabamento superficial indicado nos Desenhos de Projeto.

31.5.1.3. Monolítico de camadas múltiplas (Tipo 3)

Constituído por camadas sucessivas de primer selador de base epóxi, espalhamento de agregados sobre a superfície impregnada com primer que após o endurecimento desta camada e a remoção do excesso de agregados, deverá receber repetidas vezes a aplicação de primer e agregados até completar a espessura estabelacida em Projeto de 1,5mm a 4,0mm e tipo de acabamento superficial áspero conforme indicado no Projeto.

31.5.2. Revestimento por Pintura (Conforme a NBR-14050)

31.5.2.1. Pintura de baixa espessura (Tipo 4)

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Constituído pela aplicação de camadas sucessivas de tinta de acabamento de base epóxi e endurecedor com ou sem solvente sobre primer, até atingir espessura especificada no Projeto, compreendida entre 0,1mm e 0,18mm. O acabamento superficial será dependente do tipo de acabamento do substrato.

31.5.2.2. Pintura de alta espessura (Tipo 4)

Constituído pela aplicação de camadas sucessivas de tinta de acabamento de base epóxi e endurecedor sem solvente, sobre primer, até atingir espessura especificada no Projeto compreendida entre 0,20mm e 1,0mm. O acabamento superficial será dependente do tipo de acabamento do substrato.

31.5.3. Revestimento Monolítico Reforçado com Fibra de Vidro

Constituído pela aplicação em camadas sucessivas de resina éster-vinílica e manta ou escamas de fibra de vidro com espessura variando de 2 a 4mm.

31.5.4. Revestimento Conformado

Constituído por lajotas cerâmicas antiácida, assentadas com argamassa de cimento e areia ou argamassa antiácida à base de resinas sintéticas de base epóxi, poliester ou éster-vinílica, porém, sempre rejuntadas com resina sintética, conforme especificado no Projeto, com espessura compreendida entre 20mm e 40mm.

31.5.5. Revestimento em Alvenaria Autoportante

Constituído por tijolos anticorrosivos assentados e rejuntados com argamassas anticorrosivas à base de resinas sintéticas de base epóxi, poliester ou éster-vinílica, com espessura compreendida entre 50 mm e 300 mm.

31.6. Materiais

Os materiais empregados como revestimentos anticorrosivos possuem características próprias de resistências químicas, térmicas e mecânicas estabelecidas a seguir, e a sua aplicação deverá ser indicada nos Desenhos de Projeto.

Destacam-se a seguir os principais grupos de materiais.

31.6.1. Revestimento Monolítico e por Pintura

Os revestimentos contidos nesta especificação e designados por Tipos 1; 2; 3 e 4, serão considerados aprovados se houver atendimento aos valores contidos na tabela seguinte:

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31.6.1. Revestimento Monolítico Reforçado com Fibra de Vidro

A fibra de vidro empregada na composição da camada de revestimento deverá ser apresentada em véu de fibra de vidro C ou na forma de escamas de dimensão 3,0mm para aplicação na camada de base e 0,4mm para aplicação na camada de acabamento.

31.6.2. Placas Cerâmicas Conformadas

Os revestimentos conformados serão compostos a partir de placas cerâmicas antiácidas devendo apresentar tolerâncias, quanto a dimensões, paralelismo, empenos e/ou abaulamentos, trincas, lascamentos de cantos e/ou arestas, inclusões e/ou cavidades, rebarbas e deformações e/ou marcas de enforna, que atendam às exigências contidas na NBR-13318.

Adicionalmente, deverão atender a classe AT-2, conforme a NBR-10959, que estabelece resistência ao ataque de ácido sulfúrico, determinada conforme a NBR-9640, compreendida entre 0,6% e 2,0%.

Requisitos Método de DimensãoEnsaio 1 2 3 4

Resistência ao impacto BS-8204 mm 0,30 0,25 0,20 n.a.Resistência à abrasão NBR-12042 mm 2,30 0,90 1,20 n.a.Resistência à abrasão Anexo A da mm 2,20 0,80 1,10 n.a.

NBR-14050Resistência à tração ASTM C 307 MPa 6,5 8,5 n.a. n.a.Resistência à compressão ASTM C 579 MPa 45 n.a.Resistência à flexão ASTM C 580 MPa 25 n.a.Resistência de aderência(1) (2) ou (3) MPa 3,0 (3)Consistência n.a. Seca Fluída Pintura n.a.Poder de cobertura NBR-9676 n.a. n.a. n.a. (7)Absorção ASTM C 413 % 1,0 0,30 0,25 0,20Sólidos por volume (baixa espessura) NBR-8621 % 75,00

(alta espessura) 100,00Resistência à abrasão Taber(4) ASTM F 510 9 0,30Resistência química(5) ASTM C 267 (6)Notas: (n.a.) - Não aplicável para este tipo de revestimento; (1) Aplicável quando o substrato é de concreto; (2) Ensaiado conforme o anexo C da NBR-14050;

(4) Características do ensaio: 1000 ciclos, massa aplicada 1000g, rolo abrasivo CS-17 e nível de sucção 100%; (5) Em função da multiplicidade ou concentração de ácidos; (6) Verificação da alteração da cor e aspecto superficial, limites de variação de volume e massa, limites de variação da resistência à compressão; (7) Valor acordado entre fabricante e usuário.

(3) Ensaiado conforme a ASTM D 4541;

n.a.

n.a.(7)

Exigências para o revestimento Tipo

202,5 (2)

40

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As placas de revestimento cerâmico com características antiácidas deverão apresentar formatos de 240mm x 116m e espessura de 14mm a 30mm com processo de fabricação estrudado com mono queima, acabamento anti derrapante e mais as seguintes exigências:

Resistencia química: SiO2 55% ~ 65% Al2O3 15% ~ 20% Fe2O3 0,5% ~ 4,0 % Ti O2 0,5% ~ 1,5 % CaO 0,0% ~ 0,5% MgO 0,5% ~ 3,0% Na2O 0,0% ~ 0,5% K2O 2,0% ~ 3,0% Item Exigida (Norma) Recomendável Densidade aparente (NBR-6220) > 2,25 g/cm3 2,4 g/cm3 Porosidade aparente (NBR-6220) < 6% 2,5% Absorção de água (ISO 13006) < 3% < 3% Resistência à compressão >60 MPa >60 MPa Resistência à flexão >20 MPa >20 MPa Dureza MOHS > 6 Resistência ao ataque de ácido

DIN 51.102.1 < 0,1% DIN 51.102.2 < 4,0%

• Referência GAIL, linha Gressit, na cor bege, ref. 1773.

◊ Ref. 1114 - Espessura de 14 mm ◊ Ref. 1117 - Espessura de 17 mm ◊ Ref. 1130 - Espessura de 30 mm

31.6.4. Tijolos Anticorrosivos

São tijolos sílico-aluminosos especiais. As dimensões paralelas usuais são 229mm x 114mm, com espessura entre 32mm e 76mm e 240mm x 115mm, com espessura entre 20mm e 65mm.

Seu uso será feito onde for indicado nos Desenhos de Projeto e o revestimento anticorrosivo deverá ser auto portante e estável, inclusive para serviços com temperatura acima de 85 graus Celsius, devendo atender as seguintes propriedades:

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PROPRIEDADES NORMA EXIGÊNCIA UNIDADE

Densidade aparente NBR-6220 > 2,15 g/cm3 Porosidade aparente NBR-6220 < 6 % Absorção de água DIN 51.056 (Sec.5.2) < 6 % Resistência ao ataque ácido

DIN 51.102.1 DIN 51.102.2

< 0,1 < 4,0

% %

Módulo de elasticidade (E)

ASTM C 623-71 65 x 103 MPa

Resistência transversal DIN 51.090 25 a 30 MPa Resistência à compressão NBR-6224 > 40 MPa Resistência ao impacto - > 100 MPa Composição Química SiO2

Al2O3 Fe2O3

> 60 < 35 < 3

% % %

31.7. Condições do Substrato

A função do revestimento anticorrosivo é o estabelecimento de uma barreira entre o meio e a estrutura. Cabendo à estrutura assumir, em sua totalidade, as funções de sustentação (inclusive absorvendo as tensões resultantes de ações térmicas) e de estanqueidade.

Vasos e tanques deverão, obrigatoriamente, ter sua estanqueidade testada antes da aplicação dos revestimentos (teste hidrostático).

31.7.1. Concreto

• O concreto para receber o revestimento anticorrosivo deverá ter sido executado há, pelo menos, 28 (vinte e oito) dias, sem o uso de agentes aceleradores.

• A resistência à compressão deverá ter sido atendida conforme exigido nos Desenhos de Projeto.

• A umidade não deve ultrapassar a 3%. Caso o concreto se encontre sobre água subterrânea será necessário um tratamento prévio de impermeabilização para se evitar problemas com infiltração.

• Não será permitida a utilização de formas muito lisas e de agentes desenformantes. As superfícies devem apresentar a aspereza do concreto desempenado a madeira.

• Devem ser evitadas deformações decorrentes de flexão, tração ou vibração.

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• As estruturas deverão ser dimensionadas para evitar a fissuração causada pela retração e pelo assentamento (recalque diferencial).

• Caso se queira uma inclinação, a mesma deve ser preparada durante a construção. Para um perfeito escoamento é necessário um caimento de, no mínimo, 1,5%.

• Reboques e contrapisos de cal, bem como massas de acabamento não são permitidos.

• Evitar juntas de dilatação e de trabalho, sempre que possível. Caso contrário, um estudo criterioso deverá ser desenvolvido para cada caso específico.

• Cantos vivos deverão ser evitados.

• Deverão ser removidos os resíduos soltos, contaminantes de superfície

(ninhos de agregados e natas de cimento), bem como obtido perfil de ancoragem necessário para a boa aderência do revestimento. Se necessário ou quando indicado no projeto, a superfície de concreto deverá ser jateada com areia. Se houver traços de óleo ou graxa, antes do jato, deverá ser efetuada uma limpeza local com solventes adequados.

31.7.2. Aço-Carbono

• O acabamento em geral deverá ser isento de falhas, poros etc. e ,

especialmente, respingos de solda que podem ser evitados com o uso de pastas especiais removíveis por ocasião do jateamento.

• As soldas deverão ser sempre contínuas, livres de porosidade ou falhas, esmerilhadas e, preferencialmente, de topo.

• O cordão de solda de topo deverá ter uma altura máxima de 3/32", concordando suavemente com as superfícies soldadas (inclinação inferior a 1:8).

• Não serão permitidos cantos vivos, bem como superfícies rebitadas. Todos

os cantos côncavos ou convexos deverão ser esmerilhados para se obter um raio mínimo de 9,5mm.

• A superfície de aço-carbono deverá ser jateada com areia ou granalha,

acabamento ao metal branco, de acordo com os padrões visuais Sa 3 a Sa 2½ da Norma SIS 05-59 00, SP5 da SSPC ou NACE-1. Normalmente, o perfil de ancoragem deverá estar compreendido entre 50 e 75 micra, fundamental para uma perfeita aderência do revestimento.

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31.8. Aplicação do Revestimento

Para garantia de aderência e desempenho do revestimento anticorrosivo, a preparação da superfície, condições de aplicação, espessuras, bem como outras orientações indicadas nesta Especificação e nos boletins técnicos do Fabricante do revestimento deverão ser rigorosamente obedecidas.

31.8.1. Revestimento Monolítico

31.8.1.1. Revestimento Monolítico Espatulado (Tipo 1)

A superfície deverá estar nivelada e regular, limpa e dentro da faixa de umidade superficial especificada em Projeto, isenta de pó ou contaminações. O primer deverá ser compatível com o substrato e suas condições superficiais. Mediante a utilização de um pincel, esfregar fortemente contra o substrato, cobrindo uniformemente toda a área. Após a aplicação do primer e, ainda, quando este estiver pegajoso, espalhar o RAD com colher de pedreiro uniformemente na espessura especificada.

Poderão ser utilizadas guias provisórias de madeira ou de metal, visando facilitar a aplicação do RAD, espaçando-as em no máximo 1,0m. Espalhar uniformemente o RAD entre as guias.

Compactar com a desempenadeira de madeira e dar acabamento com desempenadeira de aço, mantendo-a sempre limpa, comprimindo o RAD contra o substrato, de modo a compactar e dar à superfície o acabamento e espessura especificados no Projeto. Deverão ser utilizados misturadores mecânicos para se conseguir uma perfeita homogeneização da mistura. Deverão ser observados os seguintes prazos mínimos para a liberação ao uso das áreas:

• 24h para tráfego leve; • 72h para tráfego pesado e intensas solicitações mecânicas; • 7 dias para exposição à água e produtos químicos.

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31.8.1.2. Revestimento Monolítico Autonivelante (Tipo 2)

Este tipo de revestimento só poderá ser aplicado quando a temperatura ambiente estiver variando entre 12ºC e 35ºC. A superfície deverá estar nivelada e regular, admitindo-se no máximo 3% de caimento. Caso o substrato apresente irregularidade como ondulações ou imperfeições, estas deverão ser previamente corrigidas. Estando a superfície limpa e dentro da faixa de umidade superficial especificada em Projeto, isenta de pó ou contaminações, aplicar o primer selador compatível com o substrato e suas condições superficiais, mediante a utilização de pincel, esfregando-o fortemente contra o substrato, cobrindo uniformemente toda a área.

Manter a camada de primer com a menor espessura possível e tomando-se o cuidado para que não haja empoçamento em áreas localizadas. Após o tempo de secagem do primer selador, espalha-se o revestimento com desempenadeira, distribuíndo-o de forma homogênea. Deverá ser utilizado misturador mecânico para se conseguir uma perfeita homogenização da mistura.

Distribuir o revestimento em pequenas circunferências ou em faixas lineares espaçadas de aproximadamente 15cm. Os pisos revestidos serão liberados nos seguintes prazos mínimos:

• 24h para tráfego leve ou de pessoas; • 72h para tráfego pesado e intensas solicitações mecânicas, tais como

empilhadeiras e veículos; • 7 dias para exposição à água e produtos químicos.

31.8.1.3. Revestimento Monolítico de Múltiplas Camadas (Tipo 3)

A superfície deverá estar nivelada e regular, limpa e isenta de nata de cimento, contaminações com óleo, graxa, pinturas ou revestimentos anteriormente aplicados. Caso o substrato apresente irregularidades como ondulações ou imperfeições, as mesmas deverão ser previamente corrigidas.

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Estando a superfície limpa e dentro da faixa de umidade superficial especificada em Projeto, isenta de pó ou contaminações, aplicar o primer selador e/ou camada base compatível com o substrato e suas condições.

Imediatamente após deverão ser espalhados os agregados até a cobertura total da camada anteriormente aplicada. Após o endurecimento desta camada, remove-se o excesso de agregados e repetem-se as operações anteriores até a obtenção da espessura de revestimento especificada em Projeto, concluindo-se o revestimento com a aplicação da camada de acabamento. As áreas serão liberadas para uso nos seguintes prazos mínimos:

• 24h para tráfego leve; • 72h para tráfego pesado e intensas solicitações mecânicas; • 7 dias para exposição à água e produtos químicos.

31.8.1.4. Revestimento por Pintura (Tipo 4)

Os substratos de concreto novo não deverão conter adições de cal, cloretos ou outros sais, recomendando-se apresentar resitência característica à compressão de 20 MPa. Caso o substrato apresente irregularidades como ondulações ou imperfeições, estas deverão ser previamente corrigidas. Aplicar o primer especificado pelo fabricante sobre a superfície limpa e dentro da faixa de umidade superficial especificada em Projeto. Observar os intervalos mínimos e máximos, recomendados pelo fabricante, para a aplicação das camadas de acabamento, a fim de se obter a espessura especificada em Projeto. Em áreas externas sujeitas à exposição de raios ultra-violeta ou temperatura elevada, o fabricante deverá ser consultado com relação à compatibilidade do produto.

As superfícies serão liberadas para uso observando os seguintes prazos: • 24h para tráfego leve; • 72h para tráfego pesado e intensas solicitações mecânicas; • 7 dias para exposição à água e produtos químicos.

31.8.1.5. Revestimento Reforçado com Fibra de Vidro

Quando utilizada a fibra de vidro na forma de véu, a sua aplicação deverá ser feita observando a seguinte seqüência:

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◊ Pintura primária à base de resina éster-vinílica seguida de chapisco com

quartzo; ◊ 02 (duas) camadas de manta de fibra de vidro seguida de 01 (uma) camada

de véu de acabamento (sintético ou de fibra de vidro C); ◊ Pintura de acabamento com resina à base de éster-vinílica.

Quando utilizada a fibra de vidro na forma de escamas, a sua aplicação deverá ser feita como segue:

◊ 02 (duas) camadas compostas de resina éster-vinílica e escamas de vidro

de 3,0mm, aplicadas através de desempenadeira e espátula, com espessura de 0,8 mm por camada;

◊ 02 (duas) demãos de acabamento composto de resina éster-vinílica reforçada com escamas de vidro 0,4mm, aplicadas através de trinchas e rolos, com espessura de 0,2 mm por camada.

Executadas com véu ou em escamas de fibra de vidro as superfícies serão liberadas para uso observando os seguintes prazos:

• 24h para tráfego leve; • 72h para tráfego pesado e intensas solicitações mecânicas; • 7 dias para exposição à água e produtos químicos.

31.8.2. Revestimento Conformado

31.8.2.1. Preparo das Argamassas

As argamassas de cimento e areia deverão ser preparadas pela mistura em volume de 1parte de cimento : 3 partes de areia e 0,40 partes de água.

Para as argamassas sintéticas as proporções indicadas pelos Fabricantes deverão ser observadas rigorosamente, não se permitindo alterações de dosagem para ajustes de trabalhabilidade. Os métodos de mistura também devem ser obedecidos. Para os dois casos deverá ser utilizada argamassadeira mecânica, permitindo-se o amassamento manual apenas para pequenas quantidades. Os intervalos de tempo entre o preparo e a aplicação serão específicos para cada produto.

31.8.2.2. Assentamento de Lajotas e Tijolos

Tanto as lajotas e tijolos como o substrato deverão ser preenchidos com argamassa, cuidando-se para o perfeito preenchimento sem a ocorrência de vazios.

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As peças deverão ser comprimidas para que se garanta um perfeito preenchimento, não havendo vazios.

Os excessos serão removidos. A espessura da argamassa será de acordo com a espessura da peça empregada e do produto de assentamento.

31.8.2.3. Rejuntamento de Lajotas e Tijolos

A largura das juntas não serão inferiores a 5 mm, sendo o ideal mantê-las entre 7 e 8 mm.

Sua profundidade será a mesma das lajotas. Não será permitindo que permaneça ou penetre argamassa do assentamento que não ofereça ancoragem ou prejudique a aderência do rejunte no material cerâmico.

As juntas deverão ter um perfil retangular e uniforme.

Os cuidados com a limpeza deverão ser observados.

31.8.2.4. Lajotas e Tijolos

As lajotas deverão ser cortados com serras especiais e não ajustadas com martelo.

Deverão ser evitadas modificações nos revestimentos após aplicados (abertura de furos, chumbamento de equipamentos etc.).

31.8.2.5. Manuseio e Armazenagem

Todos os componentes deverão ser armazenados ao abrigo de intempéries, especialmente da exposição ao sol, que pode precipitar a polimerização de resinas sintéticas e de umidade.

Os prazos de validade fornecidos pelo Fabricante deverão ser observados. Caso estejam vencidos, o Fabricante deverá ser consultado sobre sua aplicação, de acordo com a FISCALIZAÇÃO.

31.8.2.6. Segurança

Os materiais usados em revestimentos anticorrosivos, principalmente aqueles à base de resina sintética, exigem cuidados específicos em seu manuseio, além daqueles contidos nas Normas de Segurança. É obrigatória a utilização de EPI's (Equipamentos de Proteção Individual) quando da manipulação dos referidos materiais.

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31.9. Critérios para Aceitação dos Revestimentos

31.9.1. Revestimento Monolítico ou por Pintura

Os materiais a serem utilizados na execução dos revestimentos serão aceitos se atenderem às exigências contidas na tabela do item 31.6.1. desta Especificação ou através da FISCALIZAÇÃO baseada nas exigências das especificações do Fabricante. Quanto aos serviços, estes serão aceitos se atenderem ao imposto no item 10.3. da NBR-14050, ou se houver anuência da FISCALIZAÇÃO.

31.9.2. Revestimento Conformado

As lajotas cerâmicas antiácidas deverão atender às exigências da NBR-10358 associados às exigências contidas no item 31.6.3. desta Especificação.

31.9.3. Tijolos Cerâmicos

Os tijolos cerâmicos antiácidas deverão atender às exigências da NBR-10358 associados às exigências contidas no item 31.6.4. desta Especificação.

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32. PISO ELEVADO

32.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para fornecimento e instalação de PISOS ELEVADOS pré-fabricados, de acordo com os seguintes documentos:

• Preparo de argamassa; • Projeto para concreto e concreto armado; • Projeto de Instalações Elétricas: Bandejamento de cabos sob o piso elevado; • Especificação para Pisos Vinílicos; • Especificação para contrapiso.

32.1.1. Aplica-se à Fabricação e Instalação de Pisos Elevados para salas de

equipamentos de informática e elétrica.

32.1.2. Serviços não Incluídos

• Execução e acabamento de lajes ou lastros (subpiso) de apoio; • Instalações elétricas, bandejamento de cabos etc.

32.1.3. Normas e Especificações Aplicáveis

Deverão ser obedecidas as Normas da ABNT.

32.1.4. Assistência Técnica

Deverá ser requerida aos Fabricantes de Pisos Elevados durante a execução dos serviços. NOTA:

Coordenação da Assistência

A prestação de Assistência pelos Fabricantes deverá ser coordenada pela CONTRATADA.

32.2. Materiais - Fabricantes Aprovados

32.2.1. Sistemas de Pisos Elevados (Placas e Complementos)

• Pisoag Pisos Elevados; • Tate Pisos Elevados.; • CIBAM - Companhia Brasileira de Artefatos Metálicos S.A.

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32.2.2. Placas de Acabamento (Revestimento) e Adesivos Respectivos

Os pisos elevados deverão ser revestidos com placas de piso vinílico ou conforme indicado no Projeto.

32.2.3. Elementos de Fixação

• Pino Rosqueado, maciço em aço carbono SAE 1010/20 com rosca laminada ¾”

• Porca sextavada, maciça 28mm. estampada em aço carbono SAE 1010/20 com rosca interna ¾” e comprimento total de 1,5”.

32.2.4. Rodapés de Alumínio Anodizado, fornecidos pelo Fabricante de Pisos

Elevados, conforme modelos "SR-D4" (altura 60 mm x 10 mm de largura) ou "A-43" (altura 50 mm x 10 mm de largura) de "Sonafo - Sociedade Nacional de Materiais e Forjas".

32.2.5. Sistemas de Pisos Elevados

a) Fabricação

As placas dos pisos deverão ser fabricadas a partir de 2 (duas) chapas de aço soldadas entre si, por pontos, preenchidas com concreto celular.

b) Condições de fornecimento

Os componentes do sistema deverão ser fornecidos nas condições de seu acabamento final, com revestimento de placas vinílicas (Item 32.2.6), tratamentos antiferruginosos e pintura anti-ruído, executados na própria oficina de fabricação; sua montagem e instalação deverão realizar-se sem necessidade de outro tipo de beneficiamento.

c) Revestimento

A face superior das placas, destinada ao plano de piso propriamente dito, deverá ser revestida com placas vinílicas coladas com adesivos à prova d'água e compatíveis com os materiais a interligar (ver Item 32.2.6 adiante).

d) Guarnições

As quatro bordas de cada placa do piso deverão ser guarnecidas por gaxetas pré-moldadas de PVC rígido; as gaxetas deverão ser conjugadas a meia-esquadria nos vértices.

e) Dimensões

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As placas de aço deverão ser quadradas, com dimensões acabadas (sem guarnições) de 600 mm de lado e espessura de 34 mm, aproximadamente, ou conforme desenhos de fabricação aprovados.

f) Cor e textura das placas de revestimento: de acordo com a Tabela de

Acabamentos. g) Chapas de aço

As chapas de aço deverão ter as seguintes características: 1a A primeira, superior, sobre a qual deverá ser colado o revestimento final,

deverá ter a espessura de 2 mm. em aço carbono SAE 1010/20, de acordo com o Projeto aprovado.

Esta chapa deverá ser lisa e perfeitamente plana, devendo receber tratamento especial na face superior que assegure a perfeita aderência do material de revestimento.

2a A chapa inferior, estrutural, deverá ter a espessura de, aproximadamente,

2,00 mm em aço carbono SAE 1010/20 estampada em alvéolos e soldada a chapa superior. 3a Tratamento antiferruginoso e pintura

A face inferior das chapas, assim como o conjunto de ambas, deverá ser totalmente submetido a tratamento eletrolítico contra a oxidação e receber pinturas de fundo (antiferrugem) e de acabamento (antiacústica); esta deverá ter borracha como matéria-prima.

32.2.5.1. Conjunto de apoio e elevação dos pisos

• Deverá ser constituído por longarinas de aço galvanizado (sobre as quais deverão apoiar-se as placas de piso);

• Tais longarinas deverão ser conjugadas a longarinas complementares (superior e inferior) por meio de rebites de aço; deverão ser sustentadas por sapatas triangulares com seção transversal superior arredondada (semi-esférica) para regulagem do nivelamento dos pisos; deverão ser associadas a hastes rosqueadas, reguláveis para a elevação das placas em relação ao contrapiso de concreto; estes dispositivos também deverão ser de aço galvanizado e pintados com tintas antiferrugem.

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32.2.5.2. Longarinas

a) As longarinas principais e complementares deverão ser dobradas em forma de U e apresentar perfurações regularmente espaçadas para a tripla e simultânea ligação entre elas; suas dimensões deverão ser de acordo com as dimensões indicadas nos desenhos de fabricação aprovados e, quando não indicadas de modo diferente em virtude de compromissos estruturais, as seguintes:

• Espessura das chapas de aço galvanizadas a quente: no 13 USG (2,28 mm); largura total externa (seção transversal): 70,5 mm; altura das abas: 22 mm.

b) Longarinas de arremate inferior (dobradas, perfil "U") dotadas de orifícios centrais com gola dobrada (estampada) no mesmo sentido das abras dobradas para acoplamento da haste superior de sustentação, adiante descrita; os orifícios das golas deverão corresponder, com precisão, ao diâmetro externo da haste.

• As dimensões da longarina de arremate inferior deverão ser as seguintes:

Espessura da chapa de aço galvanizada: no 13 USG (2,28 mm); largura total externa: correspondente à largura total interna da longarina principal (~ 60,05 mm) à qual deverá ser encaixada; altura: correspondente à altura interna da longarina principal (~11,7 mm); orifício central: ∅ 18,8 mm.

c) Longarinas de reforço superior (dobradas, perfil "U"); espessura da chapa: no 19 USG (1,22 mm); largura total externa: 13 mm; altura total externa: 14 mm.

d) Observação

Cada uma das três longarinas citadas deverá apresentar perfurações regularmente espaçadas de 15 em 15 cm de eixo a eixo, intercorrespondentes, para interligação das três peças.

e) As três peças deverão ser rebitadas ou parafusadas entre si. Os rebites e os parafusos deverão ser de aço, sendo que estes deverão ser de cabeça chata, de fenda e auto-tarrachantes: ∅ 4,5 mm.

32.2.5.3. Haste de apoio e elevação

a) Deverá ser constituída por dois tubos cilíndricos denominados inferior e superior; o primeiro, que se destina a ser simplesmente apoiado à saliência semi-esférica da sapata de sustentação colocada sobre o contrapiso de concreto, deverá ser rosqueado internamente e apresentar estreitamento na extremidade superior, o qual deverá medir 2,5 cm de diâmetro externo. Suas dimensões deverão ser: diâmetro externo normal:

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26,8 mm; espessura da parede: 2,66 mm; altura: variável com a necessidade da elevação do nível do piso.

b) O segundo tubo (superior) deverá ser dotado de rosqueamento externo para se ajustar ao rosqueamento interior do outro tubo. Suas dimensões deverão ser: altura total: 120 mm; diâmetro externo: 21,3 mm.

c) Observação A limitação da altura da haste superior, emergente da haste inferior,

deverá ser fixada por meio de porca sextavada ∅ 20,6 mm e altura de 9,5 mm, aplicada de acordo com desenhos do projeto.

32.2.5.4. Sapatas triangulares de apoio

Deverão ser fabricadas com chapas estampadas de aço galvanizado no 13 USG (2,28 mm), triangulares (equiláteras de lado igual a 142 mm), saliência central semi-esférica com 17 mm de altura, altura total de 35 mm. Construídas de acordo com desenhos de fabricação aprovados.

32.2.5.5. Perfil de travamento

a) Deverá, da mesma forma que os demais perfis de chapas dobradas, ser

fabricado com chapa de aço galvanizado, perfil de acordo com desenhos do projeto executivo aprovado.

b) Suas dimensões aproximadas deverão ser: espessura no 19 USG; largura total externa: 40 mm. Altura total das abas laterais: 16 mm; largura das abas reentrantes: 9 mm.

c) O perfil de travamento deverá ser conectado a cada uma das hastes de apoio e elevação, por meio do dispositivo apresentado no Item seguinte a este.

32.2.5.6. Braçadeiras

a) Deverão ser fabricadas de acordo com os desenhos de fabricação

aprovados, em chapa de aço galvanizado no 16 (1,52 mm), com encaixes para fixação à chapa de travamento e dobradas (arredondadas) para justaposição às hastes de sustentação inferior e abas com orifícios para trespasse de parafusos ∅ 4,5 mm, com porca.

b) As braçadeiras deverão ser fabricadas em duas partes (peças) simétricas.

32.2.6. Alternativas para Revestimento de Placas

• Laminados Melamínicos; • Placas de Borracha Sintética.

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32.3. Amostras - Desenhos de Fabricação - Ensaios - Armazenamento

32.3.1. Amostras de Materiais

Deverão ser fornecidas as seguintes:

• Uma placa de piso; completa, com revestimento, conforme Especificação;

• Sistema completo de sustentação e elevação da placa-amostra;

• Acessórios de fixação (buchas, chumbadores etc.).

32.3.2. Desenhos de Fabricação

A CONTRATADA deverá providenciar a elaboração de Desenhos de Fabricação e Instalação dos Pisos Elevados, os quais, em tempo hábil, deverão ser submetidos à aprovação da CONTRATANTE.

32.3.3. Ensaios

Juntamente com as amostras deverão ser fornecidos Certificados dos seguintes Ensaios:

• Placas: ensaios de resistência à abrasão, óleos e corrosivos, flamabilidade, estabilidade dimensional, empenamento, permeabilidade;

• Sistema de pisos: ensaios de resistência às sobrecargas previstas para os locais, sendo observados cargas mínimas admissíveis de:

Carga Estática 1.300 Kg/m2; Carga de Impacto 53Kg; Peso do Conjunto 39Kg/m2.

32.3.4. Armazenamento

Conforme recomendações do Fabricante.

32.4. Instalação

32.4.1. Proteções

Deverão ser providenciadas as devidas proteções e mantidas durante todo o andamento dos serviços.

32.4.2. Etapas dos Serviços 32.4.2.1. Nivelamento

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O piso elevado deverá ser colocado nos níveis indicados nos desenhos do projeto devendo, em sua totalidade, constituir um único plano perfeitamente horizontal.

• De qualquer modo, porém, mesmo que sejam muito irregulares, o nível

do contrapiso e a sua superfície, a elevação do piso especificado deverá ser suficiente para a livre e desimpedida passagem de tubulações por debaixo dele (bandejamento de cabos).

32.4.2.2. Contrapiso de concreto (piso base)

Ver Especificação para Contrapisos.

• O contrapiso deverá ser constituído por uma camada de Argamassa "A.2"

(1:3); acabamento simplesmente desempenado com réguas de madeira; nivelamento: a superfície do contrapiso deverá ser perfeitamente nivelada; espessura: 3 cm; tolerância (desvio do plano): 1 mm / 2,50 m.

32.4.2.3. Colocação de dutos e bandejamento

• Após a conclusão dos serviços da etapa anterior (Item 32.4.2.2) deverão

ser dispostos o bandejamento dos cabos elétricos, as tubulações para instalações elétricas, hidráulicas e mecânicas, de acordo com os respectivos Projetos e Especificações.

32.4.2.4. Colocação do piso elevado

A colocação dos pisos deverá ser feita por Empresa-Instaladora especializada, de acordo com as instruções do Fabricante ou por ele próprio.

32.4.2.5. Colocação das tomadas de piso

As tomadas de eletricidade localizadas no piso elevado deverão ser fornecidas e aplicadas pelo Fabricante do mesmo, sendo devidamente protegidas externamente contra choques ou acidentes de qualquer natureza.

As tomadas deverão ser de modelos indicados no Projeto de Instalações correspondente.

32.4.2.6. Limpeza do piso-base (contrapiso)

Antes da colocação final das placas de piso deverá ser efetuada a limpeza artificial do contrapiso, dele removendo-se restos de materiais de qualquer espécie, poeira etc.

32.4.2.7. Colocação das placas de piso

• Após a limpeza citada no Item anterior, as placas deverão ser colocadas em seus respectivos lugares;

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• As bordas das placas deverão ser perfeitamente alinhadas entre si; quando o alinhamento ultrapassar vãos de portas, ele deverá ser rigorosamente respeitado e contínuo;

• As placas deverão ser colocadas de modo a permitir-se a sua fácil remoção; para esta operação deverá ser utilizado o "Equipamento Removedor a Vácuo", fornecido pelo Fabricante-Instalador do sistema de piso ou ganchos de barras redondas dobradas, especialmente fabricados para introdução em orifícios de pequeno diâmetro praticados nas placas removíveis (também fornecidos pelo Fabricante).

32.4.3. Rodapés

a) Quando necessária a colocação de rodapés, deverão ser utilizadas peças de

alumínio anodizado, com perfil padronizado fornecido pelo Fabricante-Instalador do Piso e aprovado pela CONTRATANTE (ver Item 32.2.4)

b) Os rodapés de alumínio deverão ser aplicados às paredes por meio de buchas expansíveis de "náilon" tipo "Fischer" (de Plásticos Fischer do Brasil S.A.) ou "Fixal" (de Fixal Indústria e Comércio de Equipamentos de Fixação Ltda.), modelo "S.6".

32.4.4. Aterramento dos Pisos

• Os pisos elevados deverão ser eletricamente aterrados em sua totalidade, a fim de que se transformem num único condutor;

• O aterramento deverá ser executado de acordo com as Especificações para Instalações Elétricas.

32.5. Limpeza - Reparos

Após a conclusão dos serviços especificados, a Empresa-Instaladora deverá efetuar total limpeza dos locais onde os mesmos tiverem sido realizados, removendo detritos de qualquer espécie e equipamentos que venham a prejudicar o desenvolvimento de serviços subsequentes.

• Os danos eventualmente causados a serviços adjacentes deverão ser imediatamente reparados.

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33. SOLEIRAS E RODAPÉS

33.1. Soleiras

Em princípio serão do mesmo material utilizado para os pisos. Deverão estar perfeitamente nivelados, não devendo existit ressaltos entre elas e os pisos. No caso de aberturas externas, com desnível, as soleiras deverão contar com pingadeiras. No caso de junção de materiais de pisos diferentes, a emenda será executada de forma a ficar sob a folha da porta, do lado interno da soleira.

33.2. Rodapés

Existirão onde indicados no projeto. Regra geral deverão ser do mesmo material usado nos pisos, na altura normal de 7 cm ou conforme indicado no projeto de Arquitetura.

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34. FORROS - BASE MINERAL

34.1. Material

• Placas de madeira mineralizada.

• Revestimento da face exposta em PVC rígido gravado, auto-extinguível.

• Padrão: texturizado, cor branca.

• Modulação: 1.250 mm x 635 mm x 15 mm ou conforme indicado no projeto.

• Fixação: perfis de aço carbono com pintura epóxi cor preta, sistema "T" ou conforme indicado no projeto.

• Tipo: Fibraroc ou Eucatex.

34.2. Execução

Os forros serão executados nos locais indicados no projeto através de mão-de-obra especializada, de preferência por firma indicada pelo Fornecedor. A sustentação dos painéis será feita por um entarugamento de perfis fornecido pelo Fabricante e de acordo com suas indicações. Esse entarugamento será sustentado por tirantes, conforme indicado no projeto. O forro será executado com juntas contínuas na modulação indicada. Está incluído o fornecimento das cantoneiras de arremates do forro junto às paredes, assim como os arames galvanizados no 14 - perna dupla de sustentação do forro falso, as presilhas de fixação e de travamento, as travessas e uniões principais etc.

O trabalho de montagem desse forro será executado observando-se rigorosamente as exigências de níveis, locação de luminárias, esquadro e as exigências técnicas do Fabricante. Faz parte do fornecimento e instalações todos os materiais necessários à perfeita execução dos serviços, bem como todos os arremates, vedações e os eventuais retoques de pintura que se façam necessários, tanto nos perfis como nas alvenarias laterais, após a fixação do forro e luminárias respectivas. Antes da execução do forro falso, a CONTRATADA deverá verificar, no local, as condições e dimensões dos vãos previstos, assim como de todos os desenhos do projeto. Entendem-se por condições: verificação de níveis, ausência de qualquer tipo

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de vazamento, goteira ou infiltração, execução prévia de todas as instalações previstas embutidas etc.

Deverá, ainda, a CONTRATADA fornecer, para verificação e aprovação da FISCALIZAÇÃO, amostras, desenhos detalhados de montagem e sustentação do forro, bem como sua compatibilização com sistemas instalados de ar condicionado, ventilação, iluminação etc.

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35. FORROS - FIBRA DE VIDRO

Nos locais indicados no projeto será colocado forro com as seguintes características:

35.1. Material

• Fibra de vidro aglomerada com resina sintética.

• Revestimento da face exposta em PVC rígido gravado, auto-extinguível.

• Padrão Glacial, cor branca.

• Modulação: 1.250 mm x 635 mm ou conforme indicado no projeto.

• Fixação: Perfis de alumínio anodizado ou com pintura epóxi, cor preta, conforme indicado no projeto.

• Tipo: Forrovid da Santa Marina.

• Densidade: K60 - espessura = 25 mm K100 - espessura = 20 mm conforme indicado no projeto.

35.2. Execução

Os forros serão fornecidos e montados pela CONTRATADA nos locais indicados no projeto através de mão-de-obra especializada. Farão parte do fornecimento todas as fixações e arremates que se façam necessários, assim como andaimes, suportes adicionais, escadas etc.

A sustentação dos painéis será feita através de perfis de alumínio fornecido pelo fabricante do forro e atirantados na estrutura metálica ou de concreto, conforme indicado em projeto.

Os trabalhos de montagem desses forros serão executados observando-se rigorosamente as exigências de níveis, locação de luminárias e difusores, esquadro e as exigências técnicas do Fabricante, não sendo permitido furar coberturas (fibrocimento, alumínio ou aço) ou dutos de ventilação para esse fim.

Esta incluso como parte dos serviços da CONTRATADA a instalação, corte e ajuste dos painéis adjacentes a aberturas de luminárias, difusores, grelhas de ventilação etc., assim como a coordenação dos serviços com os subempreiteiros de Instalações Mecânica, Eletricidade e Ventilação / Exaustão.

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36. GABINETES, TAMPÕES E METAIS

36.1. Materiais

• Gabinetes para pias

Serão com tampos e cubas em aço inox AISI 316, liga 18,8, chapa 16, acabamento polido e preenchidos com concreto, gabinetes de alvenaria de tijolos de barro comum revestidos internamente e externamente com azulejo branco 15 x 15. Portas com batentes de madeira nobre e as folhas de chapa de madeira compensada revestidas externamente com laminado melamínico, dobradiças de dupla ação e puxadores cromados.

• Tampos para laboratório

Serão com tampos e cubas em aço inox AISI 316, liga 18,8, chapa 16, acabamento polido e preenchidos com concreto; gabinetes com estrutura em perfis de alumínio e chapa de compensado revestido em ambos os lados com laminado melamínico.

• Metais

Serão de fabricação "Deca".

36.2. Especificações

• Torneiras para pias de cozinha com arejador tipo 1159, linha Marajó C-38.

• Torneiras para limpeza tipo 1153 com engate para mangueira, linha Marajó C-38.

36.3. Observações

Locação de peças e acessórios, bem como altura de colocação de acordo com o projeto e instruções do Fabricante.

Para todos os rejuntamentos das peças, tanto junto à parede como os pisos, usar argamassa de cimento branco e areia no traço 1:3. As peças que estiverem parcial ou totalmente embutidas terão sempre a borda superior coincidindo com as juntas horizontais dos azulejos. As peças em inox deverão ter caimentos para os ralos já previstos na fabricação dos mesmos, a fim de permitir o escoamento da água, evitando empoçamento.

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37. METAIS E APARELHOS SANITÁRIOS

37.1. Materiais

• Todos os materiais utilizados, os aparelhos sanitários de louça cerâmica e os metais,

serão de fabricação "Deca", exceto onde indicado.

• Louças na cor branco gelo, ref. G17.

• Metais cromados.

37.2. Especificações

• Lavatório de louça sem coluna tipo L710, tamanho 470 mm x 370 mm, fixador SP.7

e estabilizador SP.9, válvula de escoamento com ladrão (1"x 2.3/8").

• Bacia sanitária para uso com válvula de descarga tipo P.7, tubo de ligação com anel expansor TL.20. Fixação com 2 (dois) parafusos cromados 7/32"x 2.3/8" com arruelas e buchas S.8.

• Mictório com sifão de porcelana integrado mod. 007.051 com fixação e conexões 366-701 - cor branco - ref. 000 Celite.

• Papeleira de louça com rolantes tipo A.480.

• Cabide de louça duplo tipo A.600.

• Saboneteira de louça sem alça tipo A.180.

• Saboneteira líquida tipo "Las Vegas" - Lalekla.

• Porta-toalhas de papel tipo botão - Lalekla.

• Porta-toalhas de papel tipo Americano Elite - Lalekla.

• Espelhos 45 cm x 60 cm, planos de 5 mm de espessura, bisel estreito, fixados a requadros em alumínio anodizado fixados nas alvenarias com buchas de nylon ∅ 6 mm ref. Fischer conj. Tipo FU 6 x 35 PC.

• Válvula Hydra, tipo 2531 - "Deca".

• Torneiras para lavatório, linha Diplomata C48 - "Deca".

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• Ducha Higiênica manual linha Targa-C Activa com Registro – Ref. 1984C40- “Deca”.

37.3. Observações

Locação de peças e acessórios, bem como altura de colocação, de acordo com o projeto. Para todos os rejuntamentos das peças, tanto junto à paredes como a pisos, usar argamassa de cimento branco e areia no traço 1:3. Todas as louças, metais e acessórios serão instalados de acordo com o projeto e instrução do Fabricante e serão cuidadosamente verificadas antes da sua instalação ou fixação. As peças que estiverem parcial ou totalmente embutidas terão sempre a borda superior coincidindo com as juntas horizontais dos azulejos. Mictórios e lavatórios coletivos em aço inox AISI 316, liga 18,8, chapa 16, locação e as dimensões das peças conforme o projeto.

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38. ESQUADRIAS DE MADEIRA

38.1. Material

As madeiras empregadas na execução das portas e batentes respectivos serão de lei, de boa qualidade, como peroba, cedro, ipê e outras com as características destas, conforme especificadas no projeto.

As madeiras usadas deverão estar secas e isentas de defeitos, serradas e beneficiadas nas bitolas comerciais. Peças empenadas, descoladas, rachadas ou com lascas e outros defeitos serão sumariamente rejeitadas pela FISCALIZAÇÃO, devendo a CONTRATADA substituí-las sem qualquer ônus à CONTRATANTE.

38.2. Componentes das Esquadrias

38.2.1. Batentes

Os batentes, quando indicados no projeto em madeira, serão de peroba aparelhada para receber envernizamento, na espessura mínima de 45 mm e rebaixo de 10 mm, com largura igual à espessura da porta, acrescida de 2 mm. A largura dos batentes terá sempre a mesma espessura das paredes acabadas, salvo outras indicações do projeto. Serão fixadas nas alvenarias por meio de parafusos embutidos, executar um enchimento com cavilhas ou serragem da mesma madeira utilizada e cola branca (Cascola Branca Extra) para posterior lixamento e tratamento. Quando indicados em projeto batentes de alumínio ou ferro, os detalhes dos mesmos, bem como as amostras respectivas devem ser fornecidos à FISCALIZAÇÃO para a devida aprovação. Especial cuidado deve ser tomado prevendo reforços nas regiões de colocação das ferragens, bem como com o sistema de fixação e calafetação junto à alvenaria e/ou concreto.

38.2.2. Folha de Porta - Interna

As folhas serão do tipo compensadas, miolo cheio, com espessura mínima de 35 mm, revestidas com laminado melamínico em ambas as faces (Fórmica texturizada), inclusive encabeçamento, ou somente envernizadas conforme definição e indicação do projeto.

Quando a utilização de batentes em alumínio, as folhas serão revestidas com laminado melamínico em ambas as faces (Fórmica texturizada) e encabeçamento em alumínio anodizado ou com pintura epóxi, cor preta; conforme acabamento do batente indicado no projeto.

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Quando da utilização de batentes de madeira, as guarnições serão da mesma madeira do batente e pregadas a estes ao longo da junta com a parede com pregos sem cabeça. Terão dimensões de 50 mm x 15 mm devendo obedecer detalhe do projeto; somente os batentes envernizados terão a guarnição de madeira e os revestidos com laminados melamínicos a guarnição será do mesmo material e cor.

O acabamento dos batentes deverá ser igual ao das folhas.

As cores do revestimento melamínico serão definidas e indicadas no projeto.

38.2.3. Revestimento Melamínico

Para as portas de madeira indicadas no projeto a serem revestidas com Fórmica, a cola a ser usada será à prova d'água, de primeira qualidade tipo Rhodapás / Rhodia, Cascola / Alba ou equivalente, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Na aplicação da cola com espátula, tanto na superfície do laminado como do compensado, deverá ser deixado em tempo suficiente antes da junção final dos materiais para uma melhor colagem dos mesmos e segundo instruções do Fabricante, executando previamente uma limpeza com solvente apropriado nas faces das chapas. A pressão sobre as superfícies já colocadas deverá ser homogênea, indo do centro para as extremidades, efetuada com rolete manual sobre toda a área da placa, de forma a expulsar todo o ar existente entre a chapa e a superfície a ser revestida.

A estocagem das chapas será feita em lugar seco, coberto e ventilado. Serão intercaladas com ripas de 20 mm x 20 mm, de forma a permitir a livre circulação de ar entre as mesmas.

As chapas serão cuidadosamente cortadas com o emprego de serra circuladora apropriada.

As bordas de corte deverão apresentarem-se retas, lisas e sem quaisquer irregularidades.

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39. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

39.1. Material

Perfis

Serão em alumínio, liga 50-S, ASTM-6063-TS, série e tipo indicados no projeto, ref. Alcan ou equivalente. Contramarcos

Serão em perfis de alumínio, de acordo com as séries e tipos especificados. Acessórios

Em alumínio, conforme indicado no Projeto. Acabamento

• Anodizado na cor natural ou conforme indicado no Projeto, fosco, película anodica mínima 20 micrometros.

Vedação

Gaxetas de neoprene ou silicone, escovas de polipropileno e massa plástica.

39.2. Serviços

39.2.1. Na sua execução serão utilizados perfis adequados, devidamente encaixados

para atender a estabilidade e estanqueidade de cada tipo de esquadria, eliminando-se ao máximo a aplicação de parafusos, sendo os seus cantos a 45o, de alta rigidez e perfeito acabamento.

39.2.2. As guarnições e peças de arremate serão encaixadas a pressão, não sendo permitidos parafusos ou rebites aparentes.

39.2.3. Amostras dos materiais a serem utilizados serão submetidas previamente à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

39.2.4. Os caixilhos deverão ser executados por Fabricante aprovado pela

FISCALIZAÇÃO.

39.2.5. Todas as unidades dos caixilhos deverão ser adequadamente contraventadas e ancoradas. Os elementos que se façam necessários, não indicados nos desenhos ou especificações, deverão ser providenciados pela CONTRATADA, sem ônus para a CONTRATANTE.

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39.2.6. Todos os caixilhos deverão ser, antes da colocação, guardados em local coberto, seco e ventilado. Não será permitido, quando armazenados, o contato do alumínio com outros materiais.

39.2.7. Todas as unidades dos caixilhos, montantes verticais e outros elementos de

alumínio deverão ser completamente limpos de forma a apresentarem acabamento uniforme, sendo em seguida protegidas na fábrica com uma camada de vaselina líquida somente para anodizado, posteriormente embaladas com papel crepado e acondicionadas em caixas de papelão ou madeira para transporte.

39.2.8. A justaposição das folhas com as guarnições deverá ser estanques, de maneira

a evitar passagem de água e corrente de ar. As bordas das folhas móveis deverão justapor-se perfeitamente entre si e com as guarnições, através do sistema de mata juntas.

39.2.9. As esquadrias deverão ter dispositivo de drenagem de água que, porventura,

penetre no interior do perfil.

39.3. Medidas

39.3.1. Todas as medidas serão de responsabilidade da CONTRATADA e serão

tomadas no momento em que a obra ofereça condições para tanto.

39.4. Fornecimento

39.4.1. O fornecimento de esquadrias inclui fornecimento e colocação de contramarcos

(quando necessários), colocação das esquadrias, bem como acessórios ou qualquer tipo de suporte, tais como: tirantes, mãos francesas, travessas etc. Inclui também o fornecimento e execução de vedação no caixilho e de qualquer tipo de elemento que esteja ligado ao caixilho.

39.4.2. Ficará sob encargo da CONTRATADA submeter à FISCALIZAÇÃO os detalhes construtivos e de montagem das esquadrias de alumínio para a devida aprovação.

39.4.3. A aprovação dos detalhes pela CONTRATANTE não isenta a CONTRATADA da responsabilidade quanto ao desempenho final das esquadrias no tocante a rigidez dos componentes, estanqueidade, mecanismo de consumo etc.

39.5. Proteção e Isolamento

39.5.1. Todas as superfícies de alumínio anodizado que ficarem em contato com

alvenaria, concreto, perfis metálicos ou outros elementos não compatíveis com o alumínio devem ser isoladas do contato direto através de camada espessa de esmalte betuminoso resistente a alcalinos ou pintura à base de

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cromado de zinco ou madeira (ripas) ou outro material isolante aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Essa camada protetora deverá ser aplicada na fábrica, sempre que possível sobre a superfície completamente seca, antes da sua remessa à obra.

39.6. Calafetação

39.6.1. Na colocação dos caixilhos calafetar todas as juntas em torno do perímetro dos

caixilhos e as juntas entre os caixilhos e outros materiais. Aplicar mastique em todos os montantes verticais antes de colocar os mesmos na sua posição definitiva. Remover todos os excessos de mastique após a aplicação. O mastique a ser utilizado será à base de poliuretano Sikaflex IA da Sika ou equivalente, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Onde necessário, as esquadrias serão dotadas as gaxetas de neoprene ou silicone e/ou escovas de nylon, de acordo com o projeto. As gaxetas de fixação dos vidros deverão ser embutidos nos montantes e devem possibilitar que os mesmos flutuem sem pressão. As especificações de espessura, o recobrimento e dureza das gaxetas serão fornecidas pelo Fabricante do vidro devendo, contudo, ter corpo suficiente que permita o amortecimento das vibrações transmitidas pelo vidro aos montantes.

39.7. Critérios de Tolerâncias

As esquadrias deverão ser colocadas de maneira que o desvio não ultrapasse de ± 3 mm, tanto no nível horizontal como nas primadas verticais.

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40. ESQUADRIAS DE FERRO

40.1. Materiais

As esquadrias serão executadas com perfis laminados e chapas dobradas de ferro e obedecerão aos detalhes respectivos quanto às dimensões e funcionamento, bem como os tipos e bitolas de perfis indicados em projeto. Todas essas esquadrias serão fornecidas e montadas completas, incluindo dobradiças, fechos, baguetes, placas de arremates, contramarcos, vedações etc. Os batentes, contramarcos e montantes das portas (quando não indicadas em projeto) serão em chapa no 14; as folhas lisas das portas em chapa no 16.

40.2. Execução

As portas deverão ser devidamente reforçadas com perfilados metálicos na parte inferior de todos os cantos e nos locais de instalação das ferragens. Todas as partes móveis sujeitas a choques serão soldados, sendo que as guarnições fixas e as que não tomem parte do conjunto de resistência da esquadria poderão ser rebitadas ou parafusadas. Todas as peças desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão com mesmo acabamento das esquadrias. Os vidros serão assentados em gaxetas de neoprene ou silicone embutidas nos montantes, a fim de que os vidros não venham a ser afetados por pressões ou vibrações dos montantes (ver Especificação de vidro).

40.3. Colocação

As esquadrias serão fixadas por meio de parafusos nos contramarcos previamente colocados nos vãos. Serão devidamente nivelados, aprumados e vedados para garantir o perfeito funcionamento e estanqueidade. No caso de contramarcos, estes serão fixados às alvenarias por meio de grapas soldadas aos mesmos ou com buchas de nylon, sendo 02 (dois) o número mínimo de grapas de cada lado.

40.4. Acabamento

Portas externas

Com pintura epóxi poliuretano alifático sobre primer ou conforme especificado no Projeto.

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Portas internas

Com pintura epóxi isocianato e poliuretano sobre primer ou conforme especificado no Projeto. Caixilhos

Com pintura epóxi isocianato e poliuretano sobre primer ou conforme indicado no projeto.

Áreas eventualmente danificadas durante o transporte e/ou instalação deverão ser retocadas com a mesma tinta.

Quando indicado no projeto, os elementos metálicos serão galvanizados a fogo, película ≅ 80 micrometros.

40.5. Calafetação

Deixar na junta entre esquadrias e alvenaria, espaço suficiente (quando necessário) para calafetar com mastique tipo Sikaflex 1a / Sika ou equivalente, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Entre as folhas e a guarnição serão deixadas folgas necessárias ao perfeito funcionamento das partes móveis, de forma que, ressalvada a vedação, seja possível o funcionamento da esquadria sem esforço demasiado nem ruídos produzidos pelo atrito.

Os quadros serão esquadrejados, terão os ângulos ou linhas de emendas soldadas, limadas e esmerilhadas, sem rebarbas ou saliências de solda.

O peso das portas deverá ser uniformemente distribuído sobre as áreas dos batentes. Todas as portas com mais de 1,20 m de largura deverão ter elementos internos de reforço para as chapas das dobradiças.

Estes reforços poderão ser perfilados de ferro ou cantoneiras de chapa virada, nunca menores que 25 cm de comprimento, conforme aprovado pela FISCALIZAÇÃO, firmemente soldadas e distribuídas para suportar e dividir as cargas das dobradiças.

As soldas serão lixadas e aparelhadas nas superfícies visíveis de contato.

Os furos e pinos de rebites ou de parafusos serão escariados e as asperezas limadas.

Os furos para rebites ou parafusos com porca não deverão exceder de 1/16" o diâmetro dos mesmos. As esquadrias terão dispositivo que permita a drenagem de água que, porventura, possa penetrar no interior dos perfis.

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A justaposição da folha com as guarnições será estanque à água de chuva, não tendo frestas que permitam a passagem de corrente de ar. As uniões dos montantes laterais das folhas fixas com peitoris e vergas serão obrigatoriamente à prova d'água, assim como todas as juntas externas.

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41. ESQUADRIA DE FERRO - PORTA CORTA-FOGO

40.1. Material

As portas corta-fogo terão as seguintes características: • Espessura mínima - 45 mm

• Miolo - 03 (três) camadas, no mínimo, de tábuas de pinho de 1a qualidade, secas e tratadas com creosoto

• Revestimento - chapa de flandres no 26, em painéis de 350 mm x 450 mm, no máximo

• Batente - chapa de ferro no 16, fixado com grapas de ferro

• Ferragem - compatíveis com o tipo e funcionamento das portas

• Resistência ao fogo - mínima - 4 (quatro) horas

• Combustibilidade - nula

• Atóxica

• Fabricação: "Wormald-Resmat"

40.2. Execução

As portas corta-fogo serão fornecidas e instaladas conforme as instruções da EB-242 e EB-132 da ABNT.

O tipo da porta, sentido de abertura, acessórios de funcionamento obedecerão o projeto e o Fabricante terá de submeter os desenhos de fabricação para aprovação antes do início da execução.

Todas as medidas e quantidades serão de responsabilidade do Fornecedor e serão tomadas no momento em que a obra oferecer condições.

As portas deverão ser aprovadas pela ABNT, que fornecerá o selo de certificação.

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42. PORTAS TOLDO

Deverão ser fornecidos desenhos de fabricação mostrando os tipos de materiais, detalhes da instalação, acabamento, localização, fixação, ferragens, comandos e demais dados necessários para instalação e utilização das portas toldo. As portas devem ser fabricadas em chapa trapezoidal tipo UPK-40 da Perkron ou similar equivalente, pré-pintada de aço galvanizada de 0,65 mm de espessura e reforçada por aço laminado, perfilado. As portas devem resistir uma carga horizontal e uniforme de vento de 60 gk/m2. A deflexão deve ser menor de 1/200 do vão. A ondulação no lado exposto da porta deve ser em sentido vertical. Todas as peças metálicas devem ser galvanizadas a quente. A camada galvânica deve ter a espessura especificada na Norma ABNT no 7008. As portas devem receber uma demão de tinta anticorrosiva na cor padrão do Fabricante.

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43. FERRAGENS

43.1. Material

• Fabricação - "La Fonte" • Acabamento - Latão cromado • Qualidade - 1a

43.2. Geral

As ferragens deverão ser entregues no local da obra em perfeitas condições de acabamento e funcionamento.

A localização das fechaduras, fechos, puxadores, dobradiças e outras ferragens obedecerão a discriminação do projeto arquitetônico.

43.3. Aprovação e Fiscalização

Após a assinatura do contrato, caberá à CONTRATADA submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO relação completa de todas as ferragens especificadas com amostras respectivas. Nenhum item especificado deverá ser pedido, fabricado, comprado, entregue ou colocado até que a devida aprovação seja expedida pela FISCALIZAÇÃO. Uma vez concluídos todos os trabalhos de fornecimento e colocação de todas as ferragens, deverá ser feita pela FISCALIZAÇÃO uma verificação final para ver se todos os itens especificados foram atendidos. Deverá também verificar todos os ajustes finais necessários feitos pela CONTRATADA para garantir, assim, que as ferragens tenham sido instaladas, conforme especificado e estejam funcionando corretamente.

43.4. Requisitos e Obrigações da Contratada

43.4.1. As ferragens não especificadas, mas que se façam necessárias, deverão ser

providenciadas, tendo as mesmas características de qualidade, funcionamento, forma de acabamento das outras especificadas.

43.4.2. As ferragens fornecidas serão acompanhadas dos respectivos parafusos de 1a qualidade para a fixação em portas e esquadrias.

43.4.3. Providenciar todos os acessórios que se façam necessários, tais como: parafusos de rosca, buchas de expansão e reforços. Antes de encomendar o material ou materiais, caberá à CONTRATADA examinar cuidadosamente todas as indicações dos desenhos da fabricação para assegurar uma perfeita adequação do material que será encomendado, uma vez que a mesma (CONTRATADA) arcará com todas as despesas decorrentes da substituição por mau funcionamento.

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A CONTRATADA arcará igualmente com todas as despesas decorrentes de alterações ou retificações necessárias na instalação de qualquer tipo de ferragens.

Uma vez aprovada a relação por parte da FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA deverá encaminhar os modelos a todas as oficinas ou fábricas cujo trabalho dependa das mesmas.

43.4.4. Os vários tipos de ferragens deverão ser embalados separadamente e

etiquetados com o nome do Fabricante, o tipo, o código e o nome do item.

Cada pacote ou caixa será etiquetado com o mesmo número de lista de ferragens aprovada pela FISCALIZAÇÃO. Em cada caixa serão incluídos todos os parafusos necessários, chaves, instruções de montagem e desenhos do modelo.

43.4.5. As ferragens de fixação a elementos de madeira, tais como: pregos, parafusos, porcas, arruelas, grapas etc. deverão ser fornecidas como parte do serviço de marcenaria.

43.5. Colocação

43.5.1. Serão colocadas e fixadas de forma que os rebordos e os encaixes tenham a sua

forma exata, não sendo toleradas folgas que exijam emendas extremas, taliscas de madeira ou outros artifícios.

43.5.2. A distribuição das ferragens de fixação será feita de forma a impedir a

deformação das folhas onde estiverem fixadas. 43.5.3. O assentamento, colocação e fixação das ferragens será executado com precisão

de forma a não haver discrepância de posição ou diferenças de nível. 43.5.4. As ferragens de manobra, guia, fechamento ou guarnecimento de serralherias

deverão ser conforme projetado e onde não houverem detalhes, a CONTRATADA incluirá as ferragens necessárias para o perfeito funcionamento das esquadrias.

43.5.5. Dobradiças que estiverem adjacentes a acabamentos em alumínio deverão ser

de latão cromado ou aço inoxidável maciço, acabamento acetinado. Não será permitido o emprego de dobradiças de alumínio.

Portas de largura igual ou maior que 90 cm deverão ter dobradiças de altura não inferior a 12 cm. A largura das dobradiças deverá ser adequada às características do batente.

Fornecer 02 (duas) dobradiças para cada folha de porta de altura inferior a 1,50 m e 01 (uma) dobradiça adicional para cada 0,75 m adicionais na altura da porta.

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43.5.6. Proteção Final

Caberá à CONTRATADA zelar para que as ferragens já colocadas sejam protegidas contra eventuais danos, até que a obra esteja concluída. Para isto, todas as ferragens serão envoltas com papel crepe e fita adesiva, os quais, no final das obras, serão removidos, sendo as fechaduras e ferragens em geral entregues totalmente limpas à CONTRATANTE.

43.5.7. Mestragem

As fechaduras terão mestragem por áreas ou grupos que tenham as mesmas características, razão pela qual o Fabricante submeterá diretamente à apreciação prévia da FISCALIZAÇÃO, todo e qualquer sistema de mestragem a ser utilizado na obra, sem interferência da CONTRATADA.

Só após a prévia aprovação por parte da FISCALIZAÇÃO, as fechaduras estarão liberadas para mestragem ou colocação.

43.5.8. Identificação

No término dos serviços a CONTRATADA deverá entrega à CONTRATANTE as chaves devidamente identificadas, por local e por porta, a fim de permitir à CONTRATANTE a verificação de funcionamento das fechaduras, bem como facilitar o acondicionamento em arquivo com identificação.

43.7. Relação dos Conjuntos de Ferragens

Grupo I: Porta para box sanitário

• 01 peça - Targeta 719 AZ • 03 peças - Dobradiças 669 (tipo Palmela)

Grupo II: Porta para sanitário individual

• 01 peça - Fechadura CR 7070 ST/55 • 01 par - Maçaneta CR 234 • 01 par - Roseta CR 200 RB • 01 jogo - Tranqueta CR 200 TEB • 03 peças - Dobradiças - 80 (extra-forte com anéis)

Grupo III: Porta interna 1 folha

• 01 peça - Fechadura CR 1515 ST/55 • 01 par - Maçaneta CR 234 • 01 par - Roseta CR 200 RB • 01 par - Entrada CR 200 EB • 03 peças - Dobradiças - 80 (extra-forte com anéis)

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Grupo IV: Porta interna 2 folhas

• 01 peça - Fechadura CR 1515 ST/55 • 01 par - Maçaneta CR 234 • 01 par - Roseta CR 200 RB • 01 par - Entrada CR 200 EB • 06 peças - Dobradiças - 80 (extra-forte com anéis) • 01 peça - Fecho 400 x 0,40 x ¾" • 01 peça - Fecho 400 x 0,20 x ¾"

Grupo V: Porta externa de passagem 1 folha

• 01 peça - Fechadura CR 330 ST/55 • 01 par - Maçaneta CR 234 • 01 par - Roseta CR 203 RB • 03 peças - Dobradiças - 80 (extra-forte com anéis)

Grupo VI: Porta externa de passagem 2 folhas

• 01 peça - Fechadura CR 330 ST/55 • 01 par - Maçaneta CR 234 • 01 par - Roseta CR 203 RB • 06 peças - Dobradiças - 80 (extra-forte com anéis) • 01 peça - Fecho 400 x 0,40 x ¾" • 01 peça - Fecho 400 x 0,20 x ¾"

Grupo VII: Portas de correr

• 01 peça - Fechadura 1222/22 • 01 par - Concha 364

Grupo VIII: Porta vai-vem

• 01 folha - 03 peças dobradiças 5062 • 02 folhas - 06 peças dobradiças 5062

OBS.: Dobradiças vai-vem em latão cromado, ref. FAMA. Grupo IX: Porta de emergência

• 01 folha - 01 peça fechadura 3726 NT • 03 peças - Dobradiças 80 (extra forte com anéis) • 02 folhas - 01 peça fechadura 3726 NT x 3120 • 06 peças - Dobradiças 80 (extra-forte com anéis)

Grupo X: Portapara painel 1 folha

• 01 peça - Fechadura CR 5050

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• 01 par - Maçaneta CR 234 • 01 par - Roseta CR 200 RB • 03 peças - Dobradiças 563 (tipo palmela)

Grupo XI: Porta para painel 2 folhas

• 01 peça - Fechadura CR 5050 • 01 par - Maçaneta CR 234 • 01 par - Roseta CR 200 RB • 06 peças - Dobradiças 562 (tipo palmela • 01 peça - Fecho 400 x 0,20 x ¾" • 01 peça - Fecho 400 x 0,20 x ¾"

Grupo XII: Porta para Sanitários / Vestiários

• 02 peças - Puxador CR 030 • 03 peças - Dobradiça com mola no 421

NOTA: Usar mola fecha porta, ref. GEMICLO braços reguláveis tipo MA-110,

somente quando indicado em projeto.

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44. COBERTURAS E FECHAMENTOS LATERAIS E RUFOS

44.1. Cobertura e Fechamento Laterais

44.1.1. Material

Para cobertura - "KALHETÃO" Brasilit ou "CANALETE 90" Eternit ou chapas onduladas de fibrocimento, conforme indicado no projeto.

Para fechamento lateral - Chapas onduladas de fibrocimento, "KALHETÃO" Brasilit ou "CANALETE 90" Eternit, conforme projeto.

Espessura - 8 mm.

Comprimento e inclinação - conforme indicado no projeto.

As coberturas e fechamentos laterais com fibrocimento indicados no projeto terão as seguintes características:

Estão incluídos o fornecimento de todas as peças de complementação e arremates necessários, indicado ou não no projeto e apropriados para o tipo de telhas especificadas.

Farão parte também do fornecimento todos os rufos de fiberglass indicados no projeto e as respectivas fixações e calafetagens.

As ferragens e acessórios de fixação serão de aço inox AISI-304 e com pintura epóxi, isocianato e poliuretano alifático, cor cinza 294 - Munsel 0,84B - 6,06 / 1,27 - Pérola, ref. Sumathane 133-HB da Sumaré ou equivalente (01 demão - 100 micrometros) sobre primer epóxi, isocianato, ref. Sumadur SP-350 da Sumaré ou equivalente (01 demão - 25 micrometros). Serão dimensionados e fornecidos conforme normas e instruções do Fabricante.

44.1.2. Execução

Antes da execução dos serviços especificados caberá à CONTRATADA verificar o local e as condições da obra com que se relaciona o seu trabalho, bem como projeto estrutural e catálogos dos fornecedores para elaboração da lista de materiais, acessórios e ferragens de fixação.

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Qualquer dúvida, problema ou discrepância encontrados deverão ser notificados à FISCALIZAÇÃO, com a devida antecedência, a qual caberá determinar o procedimento a ser adotado. As coberturas deverão ser montadas conforme projeto no que se refere a comprimentos, sentido de locação, caimentos, recobrimento e arremates observando-se as instruções do Fabricante.

O transporte, carga, descarga, armazenamento e montagem deverão observar as instruções do Fabricante e serão efetuados às custas e sob a responsabilidade da CONTRATADA.

44.2. Rufos e Telhas de Fiberglass

44.2.1. Material - Fiberglass

Para rufos - em poliéster reforçado com fibra de vidro liso nas duas faces, espessura de 2 mm aproximadamente e pintura em epóxi, isocianato e poliuretano alifático. Para telhas - chapas de poliester reforçada com fibra de vidro, liso nas duas faces, cor branco leitoso ou opaco, espessura ≅ 2 mm. Prever na fabricação revestimento com resina poliuretânica alifática auto-extinguível. Fabricação - "Zenital" ou equivalente.

44.2.2. Fixação

Os rufos deverão ser fixados com bucha de nylon ∅ 6 mm a cada 50 cm, ref. Fischer conj. Tipo FU6 x 35PC, parafusos e arruelas com pintura epóxi.

Após a fixação, conforme detalhes do projeto, deverá ser aplicado mastique "Sikaflex 1A" sobre a cabeça do parafuso, bem como na junção do rufo com a parede, a fim de permitir calafetação perfeita.

Para melhor aderência do mastique as superfícies a serem calafetadas receberão pintura com primer de aderência Sikaprimer. A aplicação do mastique e do primer será executada conforme normas e instruções do Fabricante.

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45. DOMOS DE FIBERGLASS

45.1 Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para fabricação e instalação de DOMOS DE FIBERGLASS tipo “galeria”, de acordo com as Condições Gerais e as Especificações seguintes :

- Concreto e concreto armado;

- Estruturas metálicas e de madeira;

- Calafetação e vedação.

45.1.1. Aplicação à fabricação e instalação de domos sobre apoios estruturais metálicos,

de concreto armado ou madeira, conforme desenhos do projeto.

45.1.2. Fabricantes e Instaladores A fabricação e a instalação dos domos deverão ser executadas por empresas especializadas.

45.1.3. Assistência Técnica Deverá ser requerida ao fabricante a prestação de assistência técnica durante todo o decorrer dos serviços de instalação.

45.1.4. Proteções Gerais Deverão ser providenciadas e mantidas durante todo o andamento dos serviços. a) As áreas (pátios, corredores, terrenos, vizinhos, vias públicas) situadas sob os

locais de aplicação dos domos, deverão ser interditados por medida de segurança pessoal, de bens móveis e imóveis e de veículos.

45.2. Materiais e Fabricantes Aprovados

45.2.1. Domos de “Fiberglass”

a) Tipo: “galeria” (ou abóbada”); espessura mínima e constante 3 mm; seções transversal e longitudinal conforme desenho do Projeto, com abas perimetrais planas para recobrimento dos apoios e fixação a estes; o trecho abobadado deverá ser confeccionado com nervura de reforço estrutural situada no eixo transversal da peça. O domo deverá ser do tipo “sem ventilação” ou “com ventilação” , conforme desenhos do Projeto;

b) Cor: branco-leitoso, translúcidos ou de acordo com a tabela de acabamentos;

c) Deverão ser fabricados, em unidades inteiriças, com resina poliester não saturada dissolvida em Monômero de Estireno (tipo “Resana s.A. Indústrias

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Químicas” ou “Alpolit (R) UP 012” ou similar aprovado) e reforçada por fibras-de-vidro;

d) As fibras-de-vidro (tipo “Roving 823” de Oc Fibras Ltda), deverão ser homogeneamente misturadas e uniformemente dispersas na massa do termoplástico e a ele adicionadas na proporção de 25 a 30% do peso do mesmo;

e) A resina deverá receber, ainda, a adição de cargas inertes de agentes protetores contra a ação dos raios solares (hidroxibenzofenona ), bem como de retardador de chama (Alumina tri-hidratada ou similar recomendado pelo fabricante das peças de “fiberglass” e aprovado pela Contratante;

f) A face superior externa das peças deverá ser perfeitamente plana, lisa (sem ondulações ou rugosidades) e protegida contra intempérie, por uma camada de “Gel-coat”de resina poliester não saturada transparente, associada a agentes tixotrópicos;

g) As abas perimetrais deverão ser perfuradas, para introdução de parafusos de fixação, aproximadamente a cada 20 cm no eixo da aba;

h) O diâmetro dos furos deverá ser ligeiramente maior que os dos parafusos (3/8”) (motivo : variações térmicas).

45.2.2. Fabricantes

. Durana Técnica em Plásticos Ltda;

. Prefal Indústria de Produtos em Plásticos Reforçado Ltda;

. Cogumelo Indústria e Comércio Ltda.

. Engess Comércio e Indústria Ltda;

. Domoglass Indústria de Plásticos Ltda;

. Oc Fibras S.A.

45.2.3. Acessórios de Fixação

a) Isolantes : Barras de espuma elástica de poliuretano betumado, tipo

“Compriband” (de Indústria e Comércio Trorion S.A.) ou similar aprovado;

b) Chumbadores (caso de apoio estrutural de concreto armado) : Buchas plásticas (nylon) como parafuso resistente à oxidação, diâmetro 3/8” e arruela semi-esférica. Fabricantes :

. Plásticos “Fischer” do Brasil Ltda (Buchas Fischer);

. Fixal Indústria e Comércio de Equipamentos de Fixação Ltda (Bucha Fixal);

. Similar aprovado pela Contratante.

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c) Parafusos imunes à oxidação, com arruelas plásticas (caso de apoio estrutural de madeira);

d) Ganchos com roscas, de aço imune a oxidação (caso de apoio estrutural metálico).

Deverão ser detalhados e fornecidos pelo próprio fabricante de domos de “fiberglass”

e) Massa plástica de vedação. Fabricantes :

. Building Sealant 790 (Dow Corning do Brasil S.A.);

. Massa plástica Eternit (Eternit do Brasil S.A.);

. Massa plástica Brasilit (S.A. Tubos Brasilit);

. Similar aprovada pela Contratante.

f) Arruelas de neoprene (para parafusos diâmetro 3/8”) . Fabricantes :

- Borrastic Artefatos de Plásticos e Borracha Ltda;

- Kauchuc Indústria de Artefatos de Borracha Ltda;

- Similar aprovado pela Contratante.

NOTA:

• Pré-Montagem : O fabricante deverá efetuar, em suas oficinas, a pré-montagem dos elementos do sistema, para perfeito ajustamento das peças e maior facilidade de instalação na obra.

45.3 Amostras, Desenhos de Fabricação e Armazenamento

45.3.1. Amostras de materiais

Deverão ser fornecidas amostras dos acessórios de fabricação seguintes:

. Espuma elástica de poliuretano betumado;

. Buchas expansíveis de nylon com parafusos à prova de oxidação e arruela de neoprene;

. Massa plástica de vedação (uma unidade, em recipiente fechado).

45.3.2. Desenhos de Fabricação (Domos)

Deverão ser fornecidos desenhos de fabricação dos domos, observando-se que:

. Os detalhes de fixação e vedação deverão assegurar a perfeita estanqueidade do sistema, à penetração de água e pó, com emprego de massa plástica, adesivos para junções e parafusos com arruelas de borracha sintética;

. Os domos deverão ser fabricados em peças inteiriças, sem associação com peças de chapa metálica ou por solda para união entre trechos;

. Os desenhos executivos deverão basear-se nos desenhos do Projeto e nas dimensões previamente levantadas na obra pelo fabricante sob supervisão da

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CONTRATADA, à qual caberá total responsabilidade sobre a exatidão das medidas.

. Os adesivos para “Fiberglass” deverão ser especificados pelo fabricante de domos.

45.3.3. Armazenamento

a) Materiais em geral deverão ser armazenados conforme as recomendações do Fabricante.

b) Domos, seus acessórios e inflamáveis deverão ser armazenados com proteção contra incêndio.

45.4 Instalação

45.4.1. Generalidades :

. Todos os elementos deverão achar-se limpos e lisos, com cantos retos e alinhados e sem trincas;

. É vedado o emprego de peças empenadas, torcidas, emendadas ou de dimensões discrepantes das especificadas;

. Todos os orifícios eventualmente trespassados por parafusos de fixação serão vedados com massa plástica;

. O contato entre as superfícies de apoio do domo e o concreto deverá ser isolado por cordões de espuma plástica de poliuretano betumado;

. Deverão ser previstas medidas para preservação dos elementos dos sistema, isolada ou conjuntamente, contra os efeitos das variações de temperatura, distorções e rompimento de domos e seus complementos, bem como esforços exagerados nas peças de fixação.

45.4.2. Alinhamento:

Os domos deverão ser instalados com eixo longitudinal absolutamente retilíneo.

45.5 Proteção, Limpeza

. Após o término da instalação, deverão ser inteiramente limpos os locais de sua realização, os detritos e equipamentos deverão ser removidos;

. Na limpeza dos domos deverão ser empregados, somente, detergentes neutros e panos macios. É vedado o uso de materiais abrasivos.

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46. CALHAS DE FIBERGLASS

46.1 Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para fabricação, fornecimento e instalação de CALHAS DE FIBERGLASS, de acordo com os seguintes documentos :

- Projeto e Especificações para Estrutura Metálica ou de Concreto Armado, conforme indicado no projeto;

- Projeto e Especificações para Cobertura.

46.1.1. Fabricação

a) Aplica-se à fabricação e instalação de calhas fabricadas com resina termoestável (poliester) reforçada com fibras-de-vidro e moldadas de acordo com os perfis indicados nos desenhos do projeto.

46.1.2. Fabricantes e Instaladores

a) A fabricação e a instalação das calhas deverá ser executadas por empresas especializadas.

46.1.3. Assistência Técnica

a) Deverá ser requerida ao fabricante a prestação de assistência técnica durante todo o andamento dos serviços de instalação.

46.1.4. Proteções Gerais

Deverão ser providenciadas e mantidas durante todo o andamento dos serviços.

a) As áreas (pátios, corredores, terrenos vizinhos, vias públicas, etc.) situadas sob os locais de instalação das calhas, deverão ser interditadas por medida de segurança pessoal, de veículos e outros bens móveis ou imóveis.

46.1.5. Normas e Especificações Aplicáveis

. NB-599/77-ABNT (Força devida ao vendo em Edificações).

46.2 Materiais e Fabricantes Aprovados

46.2.1. Calhas de “Fiberglass’

a) Perfil conforme desenhos do projeto e desenhos de fabricação aprovados;

b) Espessura no mínimo 3 (três) mm;

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c) Comprimentos : as calhas deverão ser fabricadas em unidades inteiriças, sem emendas ou sobreposições longitudinais

d) Larguras : deverão ser perfeitamente correspondentes às indicadas nos desenhos;

e) Matéria-prima :

. As calhas deverão ser fabricadas com resina poliester não saturada, dissolvida em Monômero de Estireno (da Resana S.A. Indústrias Químicas ou Alba-Adria Indústrias Reunidas) e reforçada com fibra-de-vidro;

. As fibras-de-vidro (tipo “Roving 823” da Oc Fibras Ltda), deverão ser homogeneamente misturadas e uniformemente dispersas na massa do termoplástico e a ele adicionadas na proporção de 25% a 30% do peso do mesmo;

. A resina deverá receber, ainda, adição de cargas inertes de agentes protetores contra a ação dos raios solares (hidroxibenzofenona), bem como de retardador de chama (Alumina Tri-hidratada ou similar recomendado pelo fabricante das peças de “fiberglass” e aprovado pela Contratante;

. A face superior externa das calhas deverá ser perfeitamente lisa, sem ondulações ou rugosidades e protegida contra intempérie, por uma camada de ‘Gel-coat” de resina poliester não saturada;

. A camada de “Gel-coat” deverá ser conforme detalhes do projeto e tabela de acabamentos :

• Transparente, quando a calha, além de exercer a função de captadora de águas pluviais, proporcionar também iluminação zenital natural ou;

• Opaca, quando a função for simplesmente de calha de águas de chuvas.

. Cores : branco-leitoso, translúcidas ou de acordo com a tabela de acabamentos;

. As calhas destinadas, também, no trânsito de pessoas, para limpeza e manutenção da cobertura deverão ser projetadas e dimensionadas para resistirem às sobrecargas sobre elas incidentes, neste caso, a base das calhas poderá apoiar-se sobre soalho de tábuas macho-fêmeas de madeira (peroba ou canela) que, por sua vez, deverão ser suspensas, ou apoiadas, à estrutura da cobertura, por meio de cintamentos ou dispositivos de barras chatas de aço tratado contra a oxidação;

. Quando existirem alçapões para acesso às coberturas, estes deverão ser moldados na mesma operação de moldagem das calhas, constituindo com estas, um único corpo; os detalhes de fixação e abertura das tampas, deverão obedecer aos desenhos do projeto;

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. As abas laterais das calhas deverão ser moldadas de acordo com os desenhos do projeto, de modo a serem perfeitamente justapostas às chapas da cobertura (cimento-amianto, poliester e metal);

. As fixações das calhas, por suas abas, deverão ser aplicadas a cada 20 cm, no eixo destas;

. Os orifícios para trespasse de elementos metálicos de fixação deverão ter diâmetro ligeiramente superior aos dos fixadores, por motivo de variações térmicas.

f) Fabricantes:

- Cogumelo Indústria e Comércio Ltda;

- Durana técnica em Plásticos Ltda;

- Engess Comércio e Indústria Ltda

- Domoglass Indústria de Plásticos Ltda;

- Oc Fibras S.A.

. Prefal Ltda

46.2.2. Acessórios de Fixação

a) Isolantes : Barras de espuma elástica de poliuretano betumado, tipo “Compriband” (de Indústria e Comércio Trorion S.A.) ou similar aprovado pela Contratante;

b) Chumbadores (caso de apoio estrutural de concreto armado) : Buchas plásticas (nylon) como parafuso resistente à oxidação, diâmetro 3/8” e arruela semi-esférica. Fabricantes :

. Plásticos “Fischer” do Brasil Ltda (Buchas Fischer);

. Fixal Indústria e Comércio de Equipamentos de Fixação Ltda (Bucha Fixal);

. Similar aprovado pela Contratante.

c) Parafusos imunes à oxidação, com arruelas plásticas (caso de apoio estrutural de madeira);

d) Ganchos com roscas, de aço imune a oxidação (caso de apoio estrutural metálico).

Deverão ser detalhados e fornecidos pelo próprio fabricante de domos de “fiberglass”

e) Massa plástica de vedação. Fabricantes :

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. Building Sealant 790 (Dow Corning do Brasil S.A.);

. Massa plástica Eternit (Eternit do Brasil S.A.);

. Massa plástica Brasilit (S.A. Tubos Brasilit);

. Similar aprovada pela Contratante.

f) Arruelas de neoprene (para parafusos diâmetro 3/8”) . Fabricantes :

- Borrastic Artefatos de Plásticos e Borracha Ltda;

- Kauchuc Indústria de Artefatos de Borracha Ltda;

- Similar aprovado pela Contratante.

NOTA:

• Pré-Montagem : O fabricante deverá efetuar, em suas oficinas, a pré-montagem dos elementos do sistema, para perfeito ajustamento das peças e maior facilidade de instalação na obra.

46.3 Amostras, Desenhos de Fabricação e Armazenamento

46.3.1. Amostras de materiais

Deverão ser fornecidas amostras dos acessórios de fabricação seguintes:

. Espuma elástica de poliuretano betumado;

. Buchas expansíveis de nylon com parafusos à prova de oxidação e arruela de neoprene;

. Massa plástica de vedação (uma unidade, em recipiente fechado).

46.3.2. Desenhos de Fabricação (Calhas)

Deverão ser fornecidos, desenhos de fabricação dos domos, observando-se que:

. Os detalhes de fixação e vedação deverão assegurar a perfeita estanqueidade do sistema, à penetração de água e pó, com emprego de massa plástica, adesivos para junções e parafusos com arruelas de borracha sintética;

. As calhas deverão ser fabricadas em peças inteiriças, sem associação com peças de chapa metálica ou por solda para união entre trechos;

. Os desenhos executivos deverão basear-se nos desenhos do Projeto e nas dimensões previamente levantadas na obra pelo fabricante sob supervisão da CONTRATADA, à qual caberá total responsabilidade sobre a exatidão das medidas.

. Os adesivos para “Fiberglass” deverão especificados pelo fabricante de Calhas.

46.3.3. Armazenamento

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a) Materiais em geral deverão ser armazenados conforme recomendações do Fabricante.

b) Calhas, seus acessórios e inflamáveis deverão ser armazenados com proteção contra incêndio.

46.4 Instalação

46.4.1. Generalidades :

. Todos os elementos deverão achar-se limpos e lisos, com cantos retos e alinhados e sem trincas;

. É vedado o emprego de peças empenadas, torcidas, emendadas ou de dimensões discrepantes das especificadas;

. Todos os orifícios eventualmente trespassados por parafusos de fixação serão vedados com massa plástica;

. O contato entre as superfícies de apoio da calha e o concreto deverá ser isolado por cordões de espuma plástica de poliuretano betumado;

. Deverão ser previstas medidas para preservação dos elementos dos sistema, isolada ou conjuntamente, contra os efeitos das variações de temperatura, distorções e rompimento de domos e seus complementos, bem como esforços exagerados nas peças de fixação.

46.5 Proteção, Limpeza

. Após o término da instalação, deverão ser inteiramente limpos os locais de sua realização, os detritos e equipamentos deverão ser removidos;

. Na limpeza das calhas deverão ser empregados, somente, detergentes neutros e panos macios. É vedado o uso de materiais abrasivos.

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47. CALAFETAÇÃO E VEDAÇÃO

47.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para a construção de serviços de CALAFETAÇÃO E VEDAÇÃO, de acordo com as seguintes Especificações:

• Concreto e concreto armado; • Pisos em geral; • Contrapisos e tratamento de juntas estruturais; • Alvenaria de tijolos comuns e laminados; • Alvenaria de blocos de concreto simples; • Vidros e vidraçaria.

Aplica-se à: • Calafetação de juntas (sem movimentação) no interior de edificações;

• Vedação de juntas no exterior e edifícios e sujeitas à ação da intempérie, do calor solar, a movimentações extremas do substrato;

• Colocação de vidros e vedação de caixilhos.

47.1.2. Embalagens

a) Todos os materiais de calafetação e vedação deverão ser fornecidos em embalagens hermeticamente fechadas, a fim de se evitarem as alterações em presença do ar;

b) As embalagens deverão ser fechadas com etiquetas, nas quais deverão

achar-se assinaladas a data de fabricação dos produtos e respectivo tempo de vida útil;

c) Os produtos deverão ser entregues à obra, com suas embalagens invioladas,

com as quais deverão ser estocados.

• A abertura das embalagens deverá ser processada unicamente no instante do emprego dos materiais

47.1.3. Proteção dos Elementos Construtivos

Todos os elementos construtivos destinados à calafetação ou vedação deverão ser protegidos desde o término de sua construção até a aplicação dos materiais

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aqui especificados contra a contaminação por argamassas, tintas, óleos, graxas ou outras substâncias.

47.1.4. Proteções Gerais

Deverão ser executadas e mantidas durante todo o andamento.

47.1.5. Aos Operadores

Ver Item 47.4.5.5 adiante.

47.2. Materiais, Fabricantes Aprovados

Todos os materiais abaixo indicados deverão ser empregados de acordo com instruções dos respectivos Fabricantes.

OBSERVAÇÃO:

Juntamente com os materiais deverão ser fornecidos os seguintes dados relativos à cada um deles:

• Instruções dos Fabricantes relativas à limpeza, imprimação e aplicação dos produtos

para cada tipo de substrato em particular;

• Tipo de "primer" recomendado para cada tipo de produto e substrato;

• Recomendações, identificação, finalidade e condições de aplicação de materiais complementares eventualmente necessários a cada tipo de calafetador ou vedante e a cada substrato;

• Catálogos de todas as cores de cada produto fornecido pelos respectivos Fabricantes.

47.2.1. "Primers"

• Os "primers" para aplicação de calafetadores ou de vedantes poderão ser necessários conforme a natureza e destino daqueles materiais;

• Quando necessário o seu emprego, os "primers" deverão ser indicados pelos

Fabricantes dos materiais de calafetação e vedação, devendo ser dotados de propriedades que garantam a máxima aderência desses materiais.

NOTA:

• Quando, em virtude das características físico-químicas do calafetador ou vedante, for prescindível o emprego de "primers", o Fabricante deverá fornecer, por escrito, garantia desse fato.

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47.2.2. Calafetadores

• Destinam-se à calafetação das juntas de controle e dilatação em paredes

internas de alvenaria, juntas nas esquadrias, batentes de portas internas, vidros autoportantes etc., proteção de juntas sujeitas a movimentações extremas;

• Deverão ser fabricados com borracha, silicone ou "epoxi". a) Base borracha

• "Igas-Pistola" (Sika S.A. Produtos Químicos para Construção);

b) Base silicone

• "Rhordosil 3B" (Rhodia S.A., Indústrias Químicas e Têxteis); • "Dow-Corning 790" (Dow Corning do Brasil S.A.); • "Silogumi" (Megsa Ltda.); • "Durolastic Silicone" (Wolf Hacker Ltda.); • "Isojunx/DC" (Isoterma Ltda.).

OBSERVAÇÕES:

• Os mástiques silicônicos não deverão ser utilizados em ambientes completamente confinados, em virtude de requererem umidade atmosférica para sua cura;

• Não deverão, igualmente, ser aplicados em locais de contato direto com alimentos, nem receber pintura, por serem diferentes os coeficientes de distensão dos materiais (tintas e selantes).

c) Base "Epoxi"

Para calafetação de juntas entre aparelhos sanitários e paredes ou pisos, tampos de pias e bancadas, ralos etc., onde se visa perfeita impermeabilidade, deverão ser empregadas pastas à base de Epoxi:

• "Araldite" (de Brascola Ltda.); • "Durepoxy" (de Alba-Adria S.A.); • "BR-7010" (de 3 M do Brasil Ltda.).

47.2.3. Vedantes

• Destinam-se à vedação das juntas de controle e dilatação em paredes externas de alvenaria de tijolos ou blocos de concreto, das juntas horizontais e verticais de painéis pré-moldados de concreto armado, bem como das juntas nas esquadrias, batentes de portas externas etc., proteção de juntas localizadas no exterior de edifícios e sujeitas à ação da intempérie, do calor

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solar, às movimentações extremas do substrato e à vedação e colocação de vidros em caixilhos;

• Daverão ser fabricados à base de polissulfetos, poliuretano, asfaltos refinados somados a reforço de fibras minerais e de "Thiokol".

a) Base polissulfetos

• "Colma Junta + Colma Junta F" (Sika S.A.); • "Isojunx/EPC" e "Isojunx/WE" (Isoterma Ltda.).

b) Base poliuretano

• "Sikaflex 1A" (Sika S.A.).

Este produto não se presta à vedação de caixilhos e colocação de vidros nos mesmos.

c) Base asfalto reforçado

• "Igas P" (cinza) (Sika S.A.).

d) Para vedação de caixilhos e fixação de vidros pode ser também usado o seguinte produto à base de Thiokol:

• "Compound Junta" (Otto Baumgart, Indústria e Comércio S.A.).

47.2.4. Apoios para Calafetadores e Vedantes

• Os apoios (bases de assentamento) dos calafetadores ou vedantes deverão ser constituídos por materiais inertes, isentos de asfalto ou alcatrão (quer em sua composição, quer em seu eventual revestimento); não deverão liberar plastificantes ou solventes e não produzir manchas; não deverão ser empregadas, também, madeiras impregnadas ou resinas e borrachas não completamente vulcanizadas;

• Os materiais constituintes dos apoios deverão ser compatíveis com os de calafetação, vedação ou "primers", e recomendados pelos Fabricantes destes três produtos;

• Os apoios deverão ser resilientes, em forma de fitas, cordões ou tubos de polietileno, placas de isopor, tarugos de borracha esponjosa, assim como neoprene ou placas de lã-de-vidro (caso em que deverá ser empregado material antiaderente);

• O material básico dos apoios, assim como seu formato e dimensões deverá variar de acordo com o tipo da junta a ser protegida; de qualquer modo, porém, o diâmetro ou largura do apoio deverá ser 50% (cinquenta por cento) maior que a abertura da junta, de modo que ao ser introduzido permaneça firmemente comprimido entre as paredes laterais da mesma;

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• Nos casos de juntas de pequena profundidade, em que não for necessário o emprego de apoios, aquelas deverão ser recobertas por material antiaderente recomendado pelo Fabricante do calafetador ou vedante.

a) Polietileno em tubos (∅ até 1")

• "Spagflex Ltda." Materiais Isolantes;

b) Tarugos de borracha esponjosa e neoprene

• "Kautchuk Ltda." (Indústria de Artefatos de Borracha); • "Borrastic Ltda." (Indústria de Artefatos de Plásticos e Borracha); • Jeene.

c) Placas de lã-de-vidro

• "Companhia Vidraria Santa Marina S.A.".

d) Isopor (poliestireno expandido)

• "Isopor" (Indústria e Comércio de Plásticos Ltda.); • "Basf Brasileira" (Indústrias Químicas S.A.).

e) Polpa de madeira aglomerada, em placas

• "Eucatex S.A."

47.3. Amostras, Ensaios, Armazenamento

a) Amostras

Deverão ser fornecidas de cada tipo, cor e Fabricante, as seguintes:

• Amostras com aproximadamente 15 cm de comprimento, de cada tipo de material e respectiva cor, aplicado e já curado sobre peças fabricadas com os mesmos materiais (substratos) e dimensões a serem empregados na obra;

• Amostras de materiais para enchimento (apoios) e de materiais antiaderentes, recomendados pelos Fabricantes de calafetadores e vedantes.

b) Ensaios tecnológicos

• Os materiais deverão ser submetidos a testes, a fim de ser verificada a sua compatibilidade com as necessidades dos trabalhos e com a presente Especificação;

• Os materiais que não se revelarem compatíveis com as disposições especificadas ou com a natureza dos serviços deverão ser impugnados.

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c) Armazenamento

O armazenamento dos materiais deverá ser executado conforme abaixo: • Todos os produtos deverão ser armazenados com suas embalagens de fábrica

intactas; • Deverão ser tomados especiais cuidados quanto ao perigo de incêndio.

47.4. Execução

47.4.1. Generalidades e preliminares

• Todos os materiais para calafetação e vedação, em geral, inclusive seus complementos e acessórios, deverão ser preparados (quando necessário) e/ou aplicados de acordo com as recomendações dos respectivos Fabricantes;

• As cores dos materiais deverão ser compatíveis com as das superfícies adjacentes.

47.4.2. Vistoria

• A CONTRATADA deverá vistoriar todos os serviços já executados que devam ser calafetados ou vedados;

• No caso de se verificarem condições impeditivas dos trabalhos aqui especificados, A CONTRATADA deverá comunicar-se com a CONTRATANTE, por escrito, para tomada de providências.

47.4.3. Dimensões, Preparo e Limpeza das Juntas

47.4.3.1. Dimensões

• As dimensões das juntas deverão variar de acordo com sua localização e finalidade, dependendo da natureza dos materiais de seu contorno, da extensão dos movimentos dos mesmos e da elasticidade do mástique a ser empregado.

47.4.3.2. Preparo

De modo geral, as juntas deverão ser preparadas e preenchidas de acordo com os seguintes cuidados:

a) Juntas móveis estreitas em alvenaria ou concreto

Deverão ser abertas com um mínimo de 6 mm de largura e, no máximo, 6 mm de profundidade; em seguida deverão ser preenchidas com mástique recomendado;

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b) Juntas em concreto ou alvenaria, com 12 mm a 25 mm de largura

Deverão ser preparadas de maneira que a profundidade do mástique seja menor que a abertura da junta, na proporção de 1:2;

c) Juntas internas e externas

Suas larguras não deverão ser maiores que 20 mm e 25 mm, respectivamente;

d) Juntas em superfícies metálicas, de vidro e de materiais não porosos

em geral

A junta deverá ser preparada para que a profundidade seja igual à metade da largura da junta (proporção de 1:2) e nunca ultrapasse 12 mm;

e) Juntas de dilatação e contração em paredes de alvenaria e concreto

Deverão ser seladas com mástiques, externa e internamente, onde forem inacessíveis.

Neste caso, devem ser aplicados materiais antiaderentes antes do emprego dos mástiques.

47.4.3.3. Limpeza das juntas

• Antes do início dos serviços, as superfícies das juntas deverão ser perfeitamente limpas em toda a sua extensão, de modo a se tornarem isentas de substâncias estranhas como graxas, óleos, poeira, restos de argamassa, elementos soltos de alvenaria etc.;

• A limpeza deverá ser realizada por meio de escovas e solventes como

xilol, toluol ou metil-etil-quetone; as juntas com sobras de argamassas deverão ser limpas com espátulas de metal até a profundidade necessária para a aplicação de apoios e mástiques;

• A remoção de lacas e vernizes deverá ser feita com "thinner"; • As superfícies não porosas, como as de metais e vidros deverão ser limpas

mecânica ou quimicamente com os materiais, equipamentos e ferramentas indicadas anteriormente;

• As superfícies porosas, como as de concreto ou de tijolos deverão ser limpas por meio de esmeris de carborundum, por instrumentos abrasivos ou por soluções ácidas (ácido muriático a 5%);

• Os solventes utilizados devem ser tais que não deixem resíduos e sejam

capazes de remover as películas protetoras das superfícies metálicas sem danificá-las;

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• A remoção dos solventes deverá ser feita por meio de panos secos e limpos;

• A ferrugem eventualmente existente nos metais deverá ser previamente

removida; • Nos ambientes em que possa haver nova deposição de impurezas sobre as

superfícies já submetidas a limpeza, a CONTRATADA deverá providenciar a proteção das juntas, utilizando-se de fitas adesivas que deverão ser removidas somente na ocasião da operação de preenchimento das mesmas;

• Nos locais em que os mástiques extravasarem das juntas, afetando as

superfícies adjacentes, as faces destas, junto às bordas daquelas, deverão ser resguardadas em toda a extensão, por fitas adesivas que deverão ser retiradas somente depois da conclusão dos serviços de rejuntamento.

47.4.4. Preparo dos Materiais (Apoios, "Primers", Mástiques)

• Os materiais em geral deverão ser empregados conforme instrução do Fabricante;

• Não deverá ser efetuada nenhuma adição de substâncias diferentes das

indicadas pelo Fabricante, nem efetuar-se qualquer diluição ou modificação diversa das contidas nas instruções.

47.4.5. Aplicação dos Materiais

47.4.5.1. Apoios

• Os apoios deverão ser utilizados em juntas excessivamente profundas em relação às especificações para aplicação dos mástiques;

• Esses elementos de base se destinam, além disso, a uniformizar a

quantidade de mástique a ser empregado; • Os apoios deverão ser firmemente introduzidos nas juntas, utilizando-se

gabaritos correspondentes à profundidade desejada para os selantes.

47.4.5.2. "Primers"

• No caso de ser desejada a obtenção de um filete de selante com bordas perfeitamente retilíneas ou quando as superfícies adjacentes às bordas da junta forem muito porosas (bem como difíceis à limpeza e remoção do material de calafetação ou vedação) deverá ser aplicada (junto a essas mesmas bordas e depois da aplicação do "primer") uma fita adesiva de proteção. Esta deverá ser removida imediatamente após a colocação do material selante, de acordo com as instruções do Fabricante;

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• No caso do Fabricante não especificar o emprego do "primer" deverá ser

respeitado o disposto no Item 47.2.1 retro.

47.4.5.3. Selantes

• Calafetadores e os vedantes deverão ser aplicados somente depois do preparo, limpeza e absoluta secagem das juntas;

• Os materiais deverão ser aplicados por meio de equipamentos (pistolas e

bico) fornecidos pelos próprios Fabricantes; • Os mástiques deverão ser forçados vigorosamente contra as juntas, a fim

de que seja expelido todo o ar e de que o vão seja inteiramente preenchido em toda a sua largura e comprimento, e o material adira firmemente às superfícies.

47.4.5.4. Acabamento

• O acabamento da superfície do mástique deverá ser executado com ferramentas apropriadas (tubos rígidos, de plástico ou outros materiais) com as quais o material deverá ser forçado contra as paredes e fundo das juntas;

• Esta operação não deverá ser realizada com os dedos; • O acabamento dos mástiques deverá ser perfeitamente liso e uniforme,

isento de toda rugosidade; • Durante a aplicação do mástique deverão ser também efetuados todos os

reparos causados por imperícia na execução dos serviços; na mesma ocasião deverão ser removidos manchas e restos de mástiques e reparados os danos causados em serviços adjacentes.

47.4.5.5. Precauções

• Deverão ser tomados especiais cuidados para a proteção dos operadores dos serviços contra a ação tóxica eventualmente exercida pelos materiais utilizados;

• Os materiais deverão ser mantidos afastados de centelhas ou chamas.

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47.5. Limpeza, Reparos

• Após a conclusão dos serviços, a CONTRATADA deverá realizar a limpeza total nas superfícies adjacentes às juntas, nas superfícies próximas que tenham sofrido respingos de mástiques ou de outros produtos empregados nos trablhos de calafetação ou vedação e nas áreas onde os mesmos tenham sido realizados;

• Todo detrito ou equipamento deverá ser removido dos locais.

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48. IMPERMEABILIZAÇÃO DE ALICERCES

48.1. Objetivo

Definir os critérios básicos para execução de IMPERMEABILIZAÇÃO DE ALICERCES de alvenaria ou concreto armado, por meio de Revestimentos de Argamassa Impermeável, de acordo com as seguintes Especificações:

• Preparo de argamassas; • Alvenaria de blocos de concreto simples e de tijolo de barro; • Revestimentos de argamassa; • Concreto e concreto armado.

48.1.1. Aplica-se a revestimentos de superfícies, com argamassa impermeável protegida

por pintura impermeabilizante, visando a imunização de elementos construtivos contra a penetração ou infiltração (lateral ou ascendente) da umidade natural do solo.

48.1.2. Serviços Incluídos

• Impermeabilização de baldrames no respaldo de paredes.

48.1.3. Serviços Não Incluídos

• Construção de alvenaria e concreto.

48.1.4. Proteções

Deverão ser executadas.

48.1.5. Armazenamento

Deverá ser executado tomando-se precauções contra incêndio no armazenamento de materiais inflamáveis.

48.2. Materiais, Fabricantes Aprovados

Deverão ser fornecidos os seguintes materiais, cujo emprego deverá obedecer às instruções dos Fabricantes.

48.2.1. Hidrófugos de massa (emulsão pastosa impermeabilizante), ensaiados conforme

a NBR-11905 e NBR 10787 (Execução de impermeabilização na construção civil) e DIN-1048 (Ensaio para determinação de absorção d'água)

• "Vedacit" (de Otto Baumgart S.A. Indústria e Comércio); • "Sika no 1" (de Sika S.A. Produtos Químicos para Construção);

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• "Copil PN" (de Incopil S.A. Serviços Impermeabilizantes); • "Relit" (de Recolast Industrial Ltda.); • "Durolit" (de Wolf Hacker & Companhia Ltda.).

48.2.2. Tintas Betuminosas Hidrófugas e Quimicamente Inertes

• "Relisol" (de Recolast Industrial Ltda.); • "Neutrol 45" (de Otto Baumgart S.A. Indústria e Comércio); • "Palesit Líquido" (de Casa Hilpert S.A.); • "Inertol no 1" (de Casa Hilpert S.A.); • "Protex" (de Wolf Hacker & Companhia Ltda.); • "Igol T" (de Sika S.A. Produtos Químicos para Construção).

48.2.3. Componentes de Argamassa Comuns

• Cimento Portland comum; características conforme a EB-1/77.ABNT; • Agregados, conforme EB-4/39.ABNT; • Água, conforme NB-1/78.ABNT.

48.3. Amostras

Deverão ser fornecidas à CONTRATANTE, para exame e aprovação.

48.3.1. Amostras de Materiais

a) Componentes de argamassa comuns, conforme as respectivas EB; b) -Hidrófugos de massa: um exemplar de cada, em embalagens fechadas; - Tintas betuminosas: idem.

48.4. Execução

48.4.1. Proteções

Deverão ser providenciadas proteções, tomando-se especiais cuidados quanto à ventilação dos ambientes quando do emprego eventual do produto "Igol T", de Sika S.A.

48.4.2. Condições Atmosféricas

• Todo o serviço deverá ser realizado sob tempo firme e seco;

• Nenhum serviço de impermeabilização deverá ser realizado sob temperatura ambiente superior a 40oC à sombra;

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• Na eventual ocorrência de chuvas, os serviços ao ar livre deverão ser interrompidos e protegidos com lençol impermeável;

• Desde o início dos serviços até a cura completa dos materiais deverá ser interditado o trânsito sobre as áreas;

• Durante os serviços, os operadores não deverão usar calçados pesados.

48.4.3. Impermeabilização de Baldrames (Alvenaria / Concreto)

a) Os serviços consistirão na aplicação de duas camadas de argamassa impermeável sobre as superfícies dos baldrames abaixo indicadas; a superfície da segunda camada de argamassa deverá ser pintada com tinta impermeabilizante;

b) Cada etapa de cada demão de revestimento deverá ser executada, tanto quanto

possível, sem interrupção além das previstas; c) Nas interrupções imprevistas deverão ser satisfeitos os seguintes requisitos:

• A borda do revestimento interrompido deverá ser inteiramente raspada, tornando-se muito rugosa;

• A borda raspada deverá ser lavada e isenta de poeira e detritos; as áreas de chapisco deverão ser restauradas e curadas;

• Em seguida, a borda raspada e limpa deverá ser abundantemente molhada com aguada forte de cimento;

• Sobre a borda ainda (e obrigatoriamente) úmida deverá ser aplicada a

argamassa do revestimento restante, com as mesmas características da interrompida;

• A junta deverá ser recoberta por uma faixa da mesma argamassa, com 1,5 cm de espessura e largura de 30 cm (15 cm de cada lado).

48.4.3.1. Superfícies a revestir

Deverão ser revestidas em todo o comprimento:

• Toda a face superior dos baldrames;

• Parte da altura (faixas) das faces laterais;

• De modo geral, as faixas deverão recobrir 3 (três) ou mais fiadas (≅ 20 cm), conforme as posições relativas da face superior do baldrame e dos pisos adjacentes;

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OBSERVAÇÃO:

No caso de paredes de alvenaria aparente deverá ser criteriosamente verificada a posição das áreas impermeabilizantes que deverão ser pintadas, a fim de que não seja visível a pintura betuminosa.

48.4.3.2. Preparo das superfícies

• Os baldrames deverão achar-se perfeitamente curados e secos, planos, nivelados, estáveis, resistentes, sem orifícios e com superfícies sem cavidades ou saliências;

• As superfícies a revestir deverão ser inteiramente raspadas (caso de alvenaria) ou apicoadas (caso de concreto), tornando-se bem rugosas; deverão, em seguida, serem escovadas e lavadas, com eliminação de manchas de óleos ou graxas.

48.4.3.3. Aplicação de chapisco e argamassa impermeável

a) Aplicação do chapisco e primeira camada de argamassa

• Todas as áreas preparadas conforme os itens anteriores deverão ser

abundantemente molhadas e imediatamente chapiscadas com uma camada de argamassa "A.1" (1:1,5 ou 1:2, conforme a rugosidade da superfície); espessura: 0,5 cm, cura: 24 (vinte e quatro) horas; superfície final: muito rugosa;

• Depois da cura completa, o chapisco seco deverá ser abundantemente molhado e imediatamente revestido com a primeira camada de Argamassa impermeável "A.3" (1:3; com adição de hidrófugo de massa, rigorosamente de acordo com as instruções do Fabricante); espessura da camada (constante): 1,5 (um e meio) cm; cura: 72 9setenta e duas) horas; acabamento: simplesmente desempenado (áspero);

• As quinas e os cantos internos revestidos deverão ser arredondados (raio: 5 cm, no mínimo, mantida nas curvas a espessura da camada);

• As bordas das faixas do revestimento deverão ser arredondadas ou recortadas em bisel (ao longo de todo o comprimento), por meio da colher de pedreiro; estas operações deverão ser executadas na argamassa fresca.

b) Aplicação segunda camada de argamassa

Após a cura completa da primeira camada, sua superfície deverá ser

abundantemente molhada e revestida com nova camada de Argamassa impermeável (1:3; com adição de hidrófugo, conforme instruções do

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Fabricante); espessura da camada (constante): 1,5 (um e meio) cm; cura: 72 (setenta e duas) horas; acabamento: desempenado fino.

NOTA:

• As juntas de assentamento da primeira camada deverão ser largamente cobertas pela segunda camada, isto é, as juntas de cada uma das camadas não deverão ser coincidentes;

• A espessura total do revestimento deverá ser de aproximadamente 3 a 3,5 cm

48.4.3.4. Pintura impermeabilizante

• Deverá ser aplicada sobre toda a área revestida a partir de 72 (setenta e duas) horas após a conclusão do revestimento;

• Consistirá na aplicação de 3 (três) demãos abundantes de tinta betuminosa; cada demão deverá ser aplicada somente depois da completa secagem da anterior.

48.4.3.5. Proteções finais

Após a conclusão da pintura, os serviços deverão ser protegidos; o acesso aos locais deverá ser interditado até o início da elevação das paredes sobre os baldrames.

48.4.3.6. Início da elevação das paredes

A elevação da alvenaria respaldada nos baldrames deverá iniciar-se somente depois de 7 (sete) dias, a contar do término da impermeabilização.

48.5. Reparos, Limpeza

• Após a conclusão dos serviços deverão ser reparadas as falhas eventualmente existentes;

• As áreas do serviço (impermeabilizadas) e as áreas adjacentes deverão ser completamente limpas, com remoção dos dispositivos de proteção, dos equipamentos e de materiais residuais, de maneira a apresentarem condições de recebimento e de uso.

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49. IMPERMEABILIZAÇÃO DE LAJES DE COBERTURA COM MANTA

PRÉ-FORMADA DE BORRACHA SINTÉTICA

49.1. OBJETIVO

Esta Especificação estabelece as condições técnicas a serem observadas na execução dos serviços de impermeabilização de lajes de coberturas planas, horizontais ou inclinadas, empregando manta constituída por um dos materiais abaixo:

- pré-formadas de Policloropreno (BUTIL);

- pré-formadas de Etileno-Propileno-Dieno-Monômero (EPDM);

- Manta asfáltica modificada com Polímeros Plastoméricos ou elastoméricos.

As referidas condições técnicas incluem:

• Especificações técnicas dos materiais para a execução dos serviços de impermeabilização;

• Procedimentos gerais para inspeção, recebimento, amostragem e ensaios dos

materiais; • Seqüencial e procedimentos para a execução dos serviços de regularização das

superfícies, imprimação, berço amortecedor, impermeabilização propriamente dita, proteção mecânica e juntas;

• Controle da qualidade da execução e aceitação dos serviços.

49.2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

NBR-9229 - Mantas de butil para impermeabilização; NBR-9575 - Elaboração de projetos de impermeabilização;

NBR-11797 - Mantas de etileno-propileno-dieno-monômero (EPDM) para impermeabilização.

NBR-9952 – Manta asfáltica com armadura pra impermeabilização.

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49.3. Generalidades

A Contratada deverá apresentar o cronograma de entrega dos materiais e da sua aplicação, de modo a possibilitar a amostragem para execução dos ensaios necessários à comprovação da sua qualidade antes que sejam iniciados os serviços de impermeabilização. Os serviços de impermeabilização das lajes estruturais de concreto abrangerão:

• o fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários ao

preparo das superfícies dos concretos com características exigidas no Projeto; • os cuidados necessários para limpeza das superfícies; • o fornecimento de todos os materiais, equipamentos, mão-de-obra necessários à

execução dos serviços que integram o sistema de impermeabilização adotado nos Desenhos de Projeto;

• a execução dos serviços correspondentes ao sistema de impermeabilização adotado

nos Desenhos de Projeto; • a execução dos testes de estanqueidade indicados nesta Especificação;

• os cuidados necessários para manutenção da limpeza, controle de trânsito de pessoal

material e equipamento, estranhos aos serviços de impermeabilização, durante a sua execução;

• o cumprimento das normas de segurança no manuseio e guarda de materiais

combustíveis, tais como, solventes, adesivos, gases, relativamente ao fogo e explosão.

49.4. Materiais

Os materiais a seguir relacionados deverão atender às exigências de qualidade impostas nesta Especificação e estão apresentados na ordem em que serão utilizados. 49.4.1. Para execução das camadas de regularização, e de proteção mecânica nas

superfícies verticais, será utilizada argamassa constituída pela mistura em massa de 1 parte de cimento: 3 partes de areia seca lavada, com grãos de dimensão máxima 2,4mm, e 0,6 partes de solução aquosa de resina acrílica. A solução será obtida pela mistura de 1 parte de água e 1 parte de resina acrílica.

Para as superfícies horizontais será empregado concreto com consumo de cimento de 325 kg/m3 de concreto com a quantidade de brita composta pela mistura de 50% de brita 0 (12,5mm) e 50% de brita 1 (19mm).

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O cimento será do tipo CPII ou CPIII de modo a atender às exigências da NBR-11578 ou NBR-5735, respectivamente.

A areia deverá atender às exigências da NBR-7211 e a água às exigências da NM-137.

49.4.2. O berço amortecedor será constituído de emulsão asfáltica catiônica com carga de borracha moída, cujas exigências estão descritas no quadro no 1 a seguir:

Quadro no 1 - Exigências para a Emulsão Catiônica com Carga Propriedade Método de Ensaio Exigências Massa específica relativa 25oC/25oC 1150+50 Resíduo por evaporação > 60% Cinzas (sobre resíduo por evaporação) (1) < 30% Inflamabilidade sem ocorrência de ignição ou

fogo quando aquecida a 32oC Secagem total < 24 horas

Observação: (1) Ensaios executados conforme ASTM D-2939; (2) Amostragem conforme ASTM D-140.

49.4.3 Para imprimação será utilizada um Primer composto de asfaltos modificados,

plastificantes e solventes orgânicos, com características técnicas descritas no quadro nº 2. A aplicação será a frio com rolo de pintura ou trincha sobre a regularização limpa e seca.

Quadro nº 2 - Características técnicas:

Características Unidade Exigências Viscosidade Copo Ford 4 a 25 ºC Segundos 40-60 Não Voláteis a 120 ºC/3h% Massa 45-65 Massa Específica a 25/25 ºC --- Mín. 0,94 Secagem ao toque Minutos máx. 50

49.4.4. A impermeabilização deverá ser constituída por um dos materiais abaixo: - manta de policloropreno (butil); - manta de Etileno-Proprileno-Dieno-Monômero (EPDM)

- manta asfáltica com polímeros plastoméricos ou elastoméricos, estruturada com não-tecido de filamentos contínuos de Poliéster previamente estabilizado.

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As mantas Butil e EPDM serão aderidas ao substrato, aplicada sobre berço amortecedor, deverão ter espessura de no mínimo 1,0 mm. As mantas deverão apresentar as propriedades indicadas nos quadros nº 3 e 4. A Manta Asfáltica será aderida ao primer sobre a regularização, com auxílio da chama do maçarico. Suas propriedades estão indicadas no quadro 5.

49.4.3.O material impermeabilizante será constituído de manta de policloropreno (butil)

ou de Etileno-Proprileno-Dieno-Monômero (EPDM), aderida ao substrato, aplicada sobre berço amortecedor, ter espessura de no mínimo 1,0 mm e apresentar as propriedades indicadas nos quadros no 2 e no 3 da folha seguinte:

Quadro no 3 - Exigências para a Manta de Policloropreno (BUTIL)

Propriedade Método de Ensaio Exigências Identificação por Expectrofotometria no Infravermelho

ASTM D-3677 Policloropreno

Espessura DIN-53370 > 1,0 mm Dureza Shore A NBR-7318 60+5 pontos Densidade relativa a 23oC ASTM D-792 < 1,25 Porcentagem de elastômero ASTM D-297 > 50% Tensão de tração sem envelhecimento: módulo a 100% módulo a 300%

NBR-7462 > 2,0 MPa > 4,0 MPa

Tensão de ruptura à tração NBR-7462 > 7,5 MPa Alongamento de ruptura à tração NBR-7462 > 300% Envelhecimento em estufa (1) NBR-6565 (2) Absorção d’água após 70h ASTM D-471 > 0,15% Envelhecimento por ozônio (3) ASTM D-1149 (4) Carga de ruptura à tração da emenda NBR-7462 > 35N

Observações: (1) Duração do ensaio: 168 h com circulação forçada de ar a 80oC; (2) Os resultados dos ensaios deverão conduzir à obtenção de valores

superiores a 80% dos resultados obtidos no ensaio de tração sem envelhecimento;

(3) Duração do ensaio 336h, concentração de 100 ppcm com 20% de deformação; (4) Sem fendilhamento sob aumento de 7 vezes.

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Quadro no 4 - Exigências para a Manta de Etileno-Propileno-Dieno-Monômero (EPDM)

Propriedade Método de Ensaio Exigências Identificação por Expectrofotometria no Infravermelho

ASTM D-3677 EPDM

Espessura NBR-5698 > 1,0 mm Dureza Shore A NBR-7318 65+5 pontos Densidade relativa a 23oC ASTM D-297 (seção 15) < 1,25 Tensão de tração sem envelhecimento: módulo a 100% módulo a 300%

NBR-7462 > 2,0 MPa > 4,0 MPa

Tensão de ruptura à tração NBR-7462 > 7,5 MPa Alongamento de ruptura à tração NBR-7462 > 300% Envelhecimento em estufa (1) NBR-6565 (2) Absorção d’água ASTM D-471 0,20% Envelhecimento por ozônio (3) NBR-8060 (método A) (4) Carga de ruptura à tração da emenda NBR-7462 > 50N

Observações: (1) Duração do ensaio: 168 h com circulação forçada de ar a 80oC; (2) Os resultados dos ensaios deverão conduzir à obtenção de valores

superiores a 80% dos resultados obtidos no ensaio de tração sem envelhecimento;

(3) Duração do ensaio 168 h a 40oC, em concentração de 100 ppcm e 50% de alongamento; (4) 100% do índice de retenção da qualidade.

Quadro nº 5 - Exigências para a Manta Asfáltica com polímeros plastoméricos (PL) ou elastoméricos (EL), estruturada com não-tecido de filamentos contínuos de Poliéster previamente estabilizado.

Exigências Propriedade Método de Ensaio

PL EL Carga máx. ruptura longitudinal (mín.) NBR-9952 450 N/5cm 450 N/5cmCarga máx. ruptura transversal (mín.) NBR-9952 400 N/5cm 400 N/5cmAlongamento mínimo na longitudinal NBR-9952 30% 30% Alongamento mínimo na transversal NBR-9952 30% 30% Absorção d’água (máx.) NBR-9952 3% 3% Flexibilidade à baixa temperatura NBR-9952 -7 °C -7 °C Resistência ao impacto NBR-9952 4,90 J 4,90 J Resistência ao puncionamento estático NBR-9952 25 Kg 25 Kg Escorrimento ao calor (mín) NBR-9952 105 °C 95 °C Estabilidade dimensional (máx) NBR-9952 1% 1% Flexibilidade ao envelhecimento (mín) NBR-9952 < 5 °C < 5 °C Observações: (1) Após aplicação da manta, executar teste de estanqueidade por 72 horas.

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49.4.4. Face a grande circulação de pessoal para manutenção e instalação de máquinas e equipamentos nas lajes de cobertura, a proteção mecânica da impermeabilização, nas superfícies horizontais, será constituída por uma camada de concreto e na vertical por uma camada de argamassa composta conforme descrito no item 49.4.1, lançados sobre um geotextil não tecido de poliester de gramatura 300 g/m2, determinada conforme a NBR-12568.

49.4.5. A proteção mecânica das superfícies verticais com mais de 0,20 m de altura, deverá ser estruturada com tela metálica constituída de fio galvanizado BWG no 24, com abertura de malha hexagonal, de lado 12,5 mm.

49.4.6. As juntas de dilatação providas de perfil extrudado de PVC, na metade da altura

da laje, deverão ser seladas, na superfície a ser impermeabilizada, com perfil de elastômero vulcanizado que atenda às exigências da NBR-12624, contidas no quadro no 4 seguinte:

Quadro no 6: Exigências para Perfil Elastomérico Extrudado e Vulcanizado NBR-12624

Ensaio Método Exigências Identificação por Expectrofotome-tria no Infravermelho

ASTM D-3677 Policloropreno

Tração NBR-7462 Tensão de ruptura > 12 MPa Alongamento de ruptura > 350 %

Dureza “Shore A”

NBR-7318 55 + 5 pontos

Envelhecimento em Estufa

NBR-6565 Variação máxima das propriedades: � Dureza Shore A: + 10 pontos � Tensão de ruptura: - 20 % � Alongamento de ruptura: - 25 %

Envelhecimento Acelerado em Ozônio

NBR-8360 (procedimento A)

Índice de retenção da qualidade > 100 %

Deformação Permanente à Compressão

NBR-10025 (procedimento B)

< 25 % da deformação imposta

Aderência ASTM D-429 (método A)

> 1,4 MPa

Resistência ao óleo ASTM no 1

ASTM D-471 Variação da dureza: - 5 a + 10 pontos Variação da tensão de ruptura < - 25 % Variação do alongamento de ruptura < - 40 % Variação do volume: - 10 a + 15 %

Resistência ao óleo ASTM no 3

ASTM D-471 Variação do volume < 80 %

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Obs.:A dimensão do perfil será definida pela FISCALIZAÇÃO/Projeto, em função das dimensões reais da junta existente na obra.

49.5. Amostragem e Critérios ee Aceitação ou Rejeição dos Materiais

49.5.1. De cada partida recebida na obra, será constituído um lote e, de cada lote,

retirar-se-á uma amostra que será destinada à execução dos ensaios prescritos nos quadros de especificações no item 49.4. Os lotes serão aceitos se houver atendimento às exigências contidas nos referidos quadros.

49.5.2. Para cada 1000 m2 de manta butílica fornecida, ou fração, será colhida 1 amostra

de 1 m2.Caso o fornecimento seja superior a 1000 m2, a coleta da amostra de 1 m2 será feita a cada 2000 m2, ou fração.

Os lotes serão aceitos se houver atendimento às exigências registradas no quadro no 3 desta Especificação.

49.5.3. As amostras de manta de EPDM serão colhidas a partir de lotes formados

conforme descrito no item 49.5.2 acima, e serão submetidas aos ensaios de qualificação contidos no quadro nº 4 desta Especificação.

Os lotes serão aceitos se houver atendimento às exigências contidas no referido qua dro.

49.5.4. As amostras de manta asfáltica serão colhidas a partir de lotes formados conforme descrito no item 49.5.2 acima, e serão submetidas aos ensaios de qualificação contidos no quadro nº 5 desta Especificação.

Os lotes serão aceitos se houver atendimento às exigências contidas no referido quadro.

49.5.5. De cada lote de 200 m, ou fração, do perfil extrudado pré-formado, será coletada

uma amostra de 1 m de perfil para a execução dos ensaios de qualificação. Os lotes serão aceitos se houver atendimento às exigências registradas no quadro no 6 desta Especificação.

49.5.6. Serão executados ensaios no cimento, na areia e na água, somente se houver

suspeita da sua qualidade ou contaminação durante o transporte e armazenamento. Quando a FISCALIZAÇÃO julgar necessário, exigirá a elaboração de ensaios específicos, no cimento, na areia e na água, baseados nas exigências das respectivas especificações.

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49.5.7. Para todos os materiais, a critério da Fiscalização, a formação de lotes, a amostragem, a execução dos ensaios e a liberação dos materiais, poderá ser efetuada no próprio local de fabricação, desde que acompanhado por técnico designado para tal finalidade. Desta maneira, os lotes, assim liberados, deverão seguir para a obra devidamente lacrados e com os respectivos certificados de ensaio assinados pelo técnico responsável designado pela VCP.

Neste caso, na obra será feita somente inspeção visual dos materiais e a verificação dos resultados dos ensaios contidos no certificado de ensaio. O não atendimento aos requisitos exigidos para cada material, poderá exigir a execução de contraprova ou a recusa do material. Se qualquer resultado, no ensaio de contraprova, não atender às exigências estabelecidas o lote será totalmente recusado, devendo em seguida ser separado dos demais e imediatamente retirado da obra.

49.6. Procedimentos para aEexecução dos Serviços de Impermeabilização

49.6.1. Concluída a remoção de materiais diversos e eventual entulho resultante, as

superfícies a serem impermeabilizadas serão lavadas com jatos d’água, de pressão não inferior a 30 MPa, para remoção de todo o material solto que possa comprometer a aderência da camada de regularização à laje de concreto que será impermeabilizada.

Adicionalmente, será verificada qual a condição das inclinações existentes na estrutura para subsidiar a decisão sobre os procedimentos a adotar na execução da camada de regularização.

49.6.2. Para a sua aplicação deverão ser observados os critérios básicos descritos a

seguir:

• rigorosa preparação das paredes laterais do concreto (sede) na abertura da junta, deixando-a com dimensões regulares e perfeitamente limpas;

• aplicação de adesivo epoxídico na sede da junta e no perfil, sob a forma de

“primer” líquido e pasta viscosa tixotrópica, de características tais que permitam perfeita adaptação à superfície de aplicação, além de preencher todos os vazios, depressões e pequenos defeitos eventualmente existentes na sede da junta;

• aplicação de injeção de ar comprimido, através de válvulas, na cavidade

interior da câmara elástica do selante, obrigando a junta a dilatar-se contra as paredes de concreto (sede), comprimindo o adesivo e garantindo a sua total aderência;

• remoção das válvulas de admissão de ar somente após a conclusão da cura do

adesivo.

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49.6.3. Concluídos os serviços descritos em 49.6.1 e, onde necessário, os pertinentes ao

item 49.6.2, estando as superfícies perfeitamente limpas, saturadas de água, condição esta obtida pela molhagem contínua com água durante 6 horas, as superfícies serão umedecidas com solução aquosa de resina acrílica, diluída na proporção de 1:1 imediatamente antes do lançamento da argamassa de regularização.

Nos locais onde houver juntas da estrutura, após a sua selagem com perfil extrudado pré-formado, deverá ser executado reforço na manta, com faixas de manta com 15 e 25 cm de largura, sobrepostas conforme indica o detalhe no 1. As superfícies deverão ser regularizadas com declividade de 1%, para escoamento de águas pluviais, que por sua vez deverão ser direcionadas aos condutores.

A espessura mínima da camada de regularização deverá ser de 20 mm e apresentar acabamento superficial desempenado não queimado, porém sem grãos salientes que possam contribuir na perfuração da manta impermeabilizante. Todos os cantos e arestas deverão ser arredondados em formato de meia-cana, com raio mínimo de 50 mm, e as extremidades verticais das tubulações de drenagem, deverão estar 5 mm abaixo da face superior da camada de regularização, conforme ilustra o detalhe no 2. Concluída a pega do cimento da argamassa, aplicar cura úmida durante 3 dias consecutivos.

49.6.4. Sobre a superfície regularizada, e estando esta seca e sem água livre na superfície, aplicar:

- Para mantas butil ou EPDM aplicar emulsão asfáltica catiônica, com carga de borracha

moída, de modo a formar camada de 2 mm de espessura, tolerando-se, somente, variação para mais 1 mm.

- Para manta asfáltica aplicar a imprimação com Primer, utilizando um rolo ou uma trincha e aguardar a secagem por no mínimo 2 horas.

49.6.5. Para Fixação das Mantas 49.6.5.1 As mantas de butil ou EPDM, deverão ser fixadas ao substrato horizontal

com adesivo de contato de base asfáltica.

Nas superfícies verticais, para fixação da manta serão utilizadas 2 demãos de adesivo autovulcanizante, sendo que, na 2a demão será fixada fita de caldeação para posterior colagem da manta neste substrato.

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As emendas entre segmentos de mantas, deverão apresentar sobreposição de, no mínimo, 50 mm, utilizando-se como elemento de ligação, fita de caldeação e adesivo autovulcanizante. Nos cantos internos ou externos (encontros de duas paredes com a laje) e nas tubulações verticais de drenagem (ralos) deverão ser utilizados acessórios pré-fabricados de EPDM para contribuir na estanqueidade da estrutura a impermeabilizar. Na interface das superfícies horizontais impermeabilizadas/não impermeabilizadas, a manta deverá avançar pelo menos 0,50 m sobre a superfície não impermeabilizada. Nas lajes que apresentam vigas invertidas ou bordas salientes, a manta impermeabilizante será contínua e os cantos vivos serão reforçados com segmentos de manta, previamente à instalação da manta, conforme indica o detalhe no 3.

49.6.5.2 Para a aplicação de manta asfáltica posicionar no local desejado. Passar o maçarico em zig-zag sobre a manta e a imprimação até que o asfalto comece a brilhar e faça a aderência.

A aplicação deve ser iniciada fazendo-se arremates junto aos ralos. Aderindo-se a manta na parte interna deixando para fora 10 cm de manta, com o auxilio de um estilete cortar em tiras de 10 cm e fixar sobre a imprimação. Para arremates de tubos emergentes primeiramente corte um pedaço de manta com a largura um pouco superior a dimensão do perímetro do tubo, por aproximadamente 60cm. No sentido dos 60 cm, abrir tiras até a metade fixando-as com o maçarico sobre a imprimação. Para a sobreposição da segunda manta, desenrole toda a bobina fazendo com que ela fique paralela à primeira deixando 10 cm de sobreposição. Emrole a bobina novamente e inicia-se a aplicação, após a fixação fazer o biselamento. A colagem deve-se sempre ser iniciada dos ralos, (parte mais baixa), para as elevações mais elevadas até formar um rodapé de 10 cm. Sempre nas emendas das mantas fazer o arremate, (biselamento), com o auxilio de uma colher de pedreiro aquecida, derreter a extremidade da manta formando um chanfro e selando assim a manta superior com a manta inferior.

49.6.6. Todas as emendas de campo deverão ser testadas, ao longo da sua extensão, com

aplicação de jato de ar comprimido, utilizando-se bico de ar de 3 mm de diâmetro e pressão de 0,1 MPa (1kgf/cm2), após decorridas, no mínimo, 6 horas da sua execução.

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O teste será efetuado conforme ilustra o detalhe no 4, através do lançamento contínuo de jato de ar perpendicular à linha da emenda a ser testada.

A ocorrência de falhas nas emendas, caracterizada pelo estufamento da manta, exigirá as correções necessárias para garantia de sua estanqueidade, e a execução de reensaio da junta tratada.

49.6.7. Concluído o teste de ar e os eventuais reparos necessários, será efetuado, nas

áreas liberadas, o teste de estanqueidade da manta, que deverá ser executado conforme descrito a seguir:

• represar lâmina d’água de no mínimo 50 mm em áreas de, no máximo 200

m2, por um tempo mínimo de 72 horas seguidas; • identificar se há existência de vazamento e localizar o ponto de ocorrência; • corrigir o defeito, através da execução de sobreposição de faixas de manta

sobre a manta já instalada (manchão); • executar novo teste de ar e estanqueidade sobre a área reparada.

As áreas assim testadas, se aprovadas, ficarão liberadas para a execução da proteção mecânica.

49.6.8 Sobre a manta espalhar o geotextil de poliester não tecido e em seguida aplicar

camada de concreto composto com 50% de brita 0 e 50% de brita 1 e consumo de 325 kg de cimento por metro cúbico, para servir de proteção mecânica da impermeabilização, de modo que a espessura resultante não supere 70 mm

Essa camada de proteção da impermeabilização deverá ser executada em quadros de no máximo 2m x 2m, separados com taliscas de madeira ou isopor de espessura igual a 15mm, formando juntas para minimizar o empenamento restringido da camada de proteção mecânica, que normalmente estará sujeita a tráfego de pessoal para instalação e manutenção de equipamentos. Posteriormente, estas taliscas serão retiradas e os vazios resultantes preenchidos com mástique elástico à base de poliuretano, aplicado à frio. As placas de concreto com dimensões de 2m x 2m deverão ser armadas com telas soldadas do tipo Q 47 (∅ 3mm espaçados a cada 15cm). Estas juntas deverão ser coincidentes com as de dilatação da estrutura, quando houver. Nas superfícies verticais a proteção mecânica será feita com argamassa. Imediatamente antes do lançamento da argamassa, executar chapisco grosso para contribuir na aderência da camada de proteção ao substrato. Para superfícies verticais cuja altura supere 0,20 m, estruturar a argamassa com tela galvanizada, conforme descrito no item 49.4.5 desta Especificação.

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O canto formado no encontro das camadas de proteção mecânica horizontal e vertical deverá ser dotado de mástique elástico, para evitar o esmagamento da manta, provocado pela dilatação da argamassa devida à variação da temperatura. O detalhe no 5 ilustra o modo de instalação do mástique. Nos locais onde houver vigas invertidas, a proteção mecânica deverá ser estruturada com tela galvanizada e acompanhará o desenvolvimento da manta de impermeabilização.

49.7. Controle da Qualidade dos Materiais e Execução dos Serviços

Com base nos requisitos estabelecidos nesta Especificação, será implantado e executado pela FISCALIZAÇÃO, um programa de controle da qualidade dos materiais e da execução dos serviços de impermeabilização, incluindo planos de amostragem, ensaios a executar e critérios de aceitação ou rejeição dos materiais e serviços. A CONTRATADA deverá fornecer os serviços de apoio para facilitar o controle da qualidade, a ser realizado por parte da FISCALIZAÇÃO.

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Detalhe no 1

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Detalhe no 2

Detalhe no 3

Ar comprimido

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Detalhe no 4

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Detalhe no 5

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50. DIVISÓRIAS REVESTIDAS COM LAMINADO MELAMÍNICO

50.1. Material

Painel de madeira aglomerada com revestimento em laminado melamínico ref. Formiplac ou equivalente, acabamento fosco ZL, cor conforme indicado no projeto.

• Dimensões - modulação conforme projeto, espessura 3,6 cm. • Tipo - painéis cegos e/ou com vidro, conforme projeto. • Estrutura - perfis de alumínio estrudado, polido e anodizado na cor natural

acabamento fosco.

• Fixação - na parte inferior, dispositivos reguláveis que permitam o ajuste vertical e na parte superior buchas especiais que unam as paredes com o forro sem danificá-lo ou até o teto estrutural, quando for o caso.

• Rodapé - em perfis de alumínio anodizado, desmontáveis.

• Fabricante - DURATEX ou equivalente, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

50.2. Execução

Estão previstos no fornecimento todos os acessórios necessários para a montagem e bom acabamento dos painéis (rodapés, baguetes, ferragens, batentes, vidros etc.) Os painéis serão montados obedecendo as disposições do projeto e respeitando rigorosamente as normas e instruções do Fabricante. Os cortes das divisórias, quando necessários (fora da modulação), serão executados conforme indicado no projeto.

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51. DIVISÓRIAS REVESTIDAS COM CIMENTO AMIANTO

51.1. Material

Conforme locais indicados no projeto serão fornecidas e montadas completas divisórias modulares tipo "Wall", apresentando nas espessuras nominais de 4 cm e 5,5 cm e compostas de chapas de madeira revestidas em ambas as faces com resina fenólica e chapas lisas de cimento amianto. As divisórias tipo "Wall" serão de fabricação Wagner ou equivalente, aprovado previamente pela FISCALIZAÇÃO.

51.2. Execução

Estão incluídos no fornecimento todas as fixações em piso ou paredes que se fizerem necessárias e conforme instruções do Fabricante, assim como uniões entre chapas, batentes, montantes, revestimentos, vidros (quando indicados), juntas etc. e arremates junto a tomadas e comutadores.

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52. DIVISÓRIAS DE GRANILITE

52.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para execução de serviços de fabricação e instalação de PLACAS DIVISÓRIAS DE GRANILITE, de acordo com as seguintes Especificações:

• Alvenaria de tijolos de barro; • Alvenaria de blocos de concreto simples; • Portas de madeira; • Revestimentos de azulejos; • Revestimentos de argamassa; • Ferragens; • Revestimentos de pisos; • Concreto e concreto armado.

52.1.1. Aplica-se à fabricação e instalação de placas divisórias, perfis metálicos e

ferrragens, em compartimentos sanitários

• Os serviços deverão ser compatibilizados com a instalação de portas de madeira.

52.1.2. Serviços Não Incluídos

• Instalação de portas de madeira.

52.1.3. Embalagens

As placas de granilite deverão ser fornecidas em embalagens resistentes a choques e infiltrações de umidade.

52.1.4. Impugnação

Todo material que, no ato de sua entrega às obras ou no ato de seu emprego, se apresentar imperfeito ou com características discrepantes das especificadas, deverá ser rejeitada sem ônus para a CONTRATANTE.

52.2. Materiais, Fabricantes Aprovados

52.2.1. Materiais

a) Para placas de concreto armado e granilite

• Cimento Portland comum, conforme NBR-5732;

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• Cimento Portland branco, conforme NBR 12345; • Agregados para concreto, conforme NBR-7211; • Agregados para granilite: Mármore branco triturado, granas fina e muito

fina (no 0 e no 1); • Água, conforme NM-137; • Tela de aço soldada, tipo "Telcon Q.196" ou similar, conforme NBR-

7481.

b) Fabricantes de granilite

• A.Forlenza Ltda.; • Fablo - Mármores e Granitos Ltda.; • Grani-Mat - Indústria e Comércio de Materiais p/ Construção Ltda.

52.2.2. Acessórios Metálicos e Complementos

Ver desenhos.

• Ferragens para portas, conforme a Especificação para Ferragens;

• Dobradiças tipo "palmela H", piso solto, cromadas (conforme modelos da Metalúrgica La Fonte S.A.);

• Tranquetas de latão cromado, conforme modelos da Metalúrgica La Fonte S.A.;

• Buchas de náilon para fixação tipo "Fischer" (de Plásticos Fischer do Brasil S.A.) ou "Fixal" (de Fixal - Indústria e Comércio de Equipamentos para Fixação Ltda.);

• Perfilados de alumínio anodizado (espessura mínima 3 mm) de Alcan - Alumínio do Brasil S.A. ou similar aprovado;

• Parafusos de aço cadmiado cromado.

52.3. Amostras, Desenhos de Fabricação, Armazenamento

52.3.1. Amostras

Deverão ser fornecidas:

• Amostras de placas de granilite; cor, granulometria e acabamento, conforme especificado; espessura de 2 cm (no mínimo; sem armadura); demais dimensões: 20 cm X 20 cm;

• Cor: conforme especificado nos projetos.

NOTA:

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As amostras deverão ser acompanhadas de Especificação para sua fabricação, a granulometria dos agregados empregados, o tipo de rocha de cada um deles, as respectivas cores e os pigmentos utilizados para colorir o granilite.

• Amostras de cada ferragem especificada.

52.3.2. Desenhos de Fabricação, Especificações

a) Antes do início da fabricação das placas, o Fabricante deverá elaborar Desenhos e Especificações para Fabricação, Montagem e Instalação;

b) Os Desenhos e Especificações deverão indicar os materiais e seus complementos, suas dimensões longitudinais, transversais e espessuras, formatos, qualidade e destino, tipos de acabamento, junções e fixação a elementos construtivos adjacentes, sistemas de montagem, instalação e funcionamento dos conjuntos;

c) Antes de iniciar a elaboração dos Desenhos e Especificações o Fabricante deverá efetuar levantamento de medidas diretamente nas obras; as eventuais discrepâncias entre essas dimensões e as indicadas nos desenhos do Projeto de Arquitetura deverão ser prontamente comunicadas à CONTRATADA para providências;

d) Será de inteira responsabilidade do Fabricante, o desempenho correto dos materiais fornecidos e o conjunto construído com base nos Desenhos e Especificações por ele elaborados.

52.3.3. Armazenamento

Dos materiais em geral:

• As placas divisórias deverão ser armazenadas com apoio sobre sua maior dimensão, em posição próxima da vertical (ângulo de inclinação aproximado de 10o); as placas deverão repousar sobre calços de madeira dispostos a, aproximadamente, cada 50 cm; o isolamento entre as placas justapostas deverá ser executado com papel encorpado; sobreposição máxima de placas: 6 (seis); os grupos de placas armazenadas deverão ser cobertos com lençóis plásticos impermeáveis; os grupos deverão ser ventilados, apesar de cobertos.

52.4. Execução

Os serviços de fabricação deverão ser executados por Empresa especializada.

52.4.1. Assistência Técnica

Deverá ser requerida aos Fabricantes, a prestação de assistência técnica durante todo o andamento dos serviços de instalação.

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52.4.2. Proteções

Os serviços especificados e os adjacentes deverão ser protegidos.

52.4.3. Fabricação das Placas

• As placas divisórias deverão ser constituídas de concreto armado revestido em todas as faces, 6 (seis), com argamassa tipo granilite;

• Deverão ser fabricadas com concreto de 300 kg de cimento/cm3, armado com Tela pré-fabricada de malhas quadradas, tipo "Telcon Q-196" ou similar aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

• A espessura final das placas de Concreto armado deverá ser de 25 mm; a do revestimento de granilite deverá ser, em cada face, de 7,5 mm;

• A espessura final das placas divisórias deverá ser de 40 mm (exceto p/ divisórias de peças de mictórios cuja espessura final deverá ser de 30 mm); as placas deverão apresentar formato retangular, com arestas vivas e retilíneas; as outras dimensões deverão ser verificadas nos desenhos aprovados;

• Acabamento final: Polido e Lustrado;

• O granilite deverá ser fabricado com Argamassa de Cimento Portland Branco e Agregado de Mármore (granas: fina e muito fina), de traço 1:1, devendo a proporção de agregado na superfície ser de, no mínimo, 70%;

• Polimento superficial: efetuado com esmeris (carborundum) sucessivamente mais finos, desde o de no 80 até o de no 120;

• A superfície do granilite não deverá apresentar fissuras ou cavidades;

• A lustração da superfície deverá ser executada com Cera Virgem ou de Carnaúba Branca, aplicada em duas demãos; cada demão de cera deverá ter seu próprio polimento.

52.4.4. Instalação das Placas Divisórias

• Antes do início dos serviços de instalação deverão ser verificados os locais e

posições de aplicação das placas; toda discrepância com serviços adjacentes deverá ser comunicada por escrito à CONTRATADA para providências;

• A fixação das placas ao solo, às paredes vizinhas e a outras placas deverá ser feita por intermédio de encaixes, conforme desenhos;

• As placas deverão ser fixadas perfeitamente a prumo, nos alinhamentos previstos;

• O conjunto das instalações deverá ser absolutamente rígido e estável.

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52.5. Reparos, Limpeza

• Após a conclusão dos serviços, tanto os materiais empregados como as áreas

adjacentes deverão ser limpos, com remoção de todo detrito e equipamento que possa prejudicar o desenvolvimento normal de trabalhos subseqüentes;

• Deverão ser empregados detergentes neutros e isentos de abrasivos;

• Os detergentes a serem utilizados deverão ser testados em pequenas áreas das placas, a fim de que danos eventuais se restrinjam à superfície de teste;

• É vedado o emprego de lâminas metálicas, de vidro, lixas etc.;

• Durante a limpeza deverão ser efetuados os reparos eventualmente necessários; os danos eventualmente causados a serviços adjacentes deverão ser reparados, sem ônus para a CONTRATANTE.

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53. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

53.1. Objetivo

Definir os critérios básicos para execução dos serviços de INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS, de acordo com as seguintes Especificações:

• Alvenaria de tijolos de barro maciços; • Alvenaria de blocos de concreto; • Alvenaria de tijolos de barro à vista;

53.1.1. Aplica-se à fabricação e instalação de tubulações e acessórios para:

• Instalação de água potável fria; • Instalação de esgotos sanitários; • Instalação de águas pluviais.

53.1.2. Serviços Não Incluídos

• Execução de alvenarias; • Execução de pisos e lajes.

53.1.3. Embalagens

• As peças de metais, tais como torneiras, registros, válvulas etc. deverão ser embaladas de forma a ficarem protegidas contra danos e devidamente identificados;

• Os tubos e canos de PVC ou metal deverão ser transportados e armazenados de forma a manter sua integridade.

53.1.4. Impugnação

Todo material que, no ato de sua entrega às obras ou no ato de seu emprego, se apresentar imperfeito ou com características discrepantes das especificadas, deverá ser rejeitada sem ônus para a CONTRATANTE.

53.2. Instalações Hidráulicas

53.2.1. Condições Gerais

Esta especificação, salvo quando indicado em contrário nos desenhos do projeto, aplica-se aos seguintes sistemas prediais:

• Instalação de água potável fria; • Instalações de esgotos sanitários;

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• Instalações de água pluviais.

Caberá à CONTRATADA o fornecimento de todos os materiais e mão-de-obra necessários à execução completa das instalações, salvo casos pré-estabelecidos pela FISCALIZAÇÃO.

Quando existir necessidade de aplicação de outros materiais não constantes desta especificação ou dos desenhos e listas de projeto deverão os mesmos ser de qualidade igual ou superior aos substituídos e previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

Todas as tubulações, equipamentos e acessórios que compõem cada instalação, mesmo que vistoriados separadamente, só terão sua aceitação final quando da realização dos testes de toda a instalação e constatação do seu correto funcionamento, através da aceitação pela FISCALIZAÇÃO.

Os reparos, substituições e/ou modificações que se apresentem necessários para o correto funcionamento da instalação, solicitados pela FISCALIZAÇÃO, serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA.

Para materiais e serviços das instalações, além dos documentos e desenhos do projeto, deverão ser seguidas as normas:

• Instalações prediais de água fria (NBR 5626/ABNT); • Instalações prediais de esgotos sanitários (NBR 8160/ABNT); • Instalações prediais de águas pluviais (NB 611/ABNT).

Caberá à CONTRATADA após o término de cada instalação, a execução do cadastramento de todas as alterações introduzidas no projeto, aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

53.3. Características das Instalações

53.3.1. Instalações de Água Potável Fria

As instalações de água potável fria restringem-se a própria área do compartimento de uso e tem seu limite de escopo no ponto de interligação com o sistema industrial fornecido nos desenhos de projeto.

A alimentação da instalação será indireta com rede de distribuição pressurizada, alimentando caixas d'água. A pressão máxima estática prevista nos pontos de alimentação das instalações prediais será de 400 KPa.

53.3.2. Instalações de Esgotos Sanitários

As instalações de esgotos sanitários constarão na recolha dos mesmos nos pontos de origem e seu encaminhamento ao sistema externo da unidade, conforme indicado nos desenhos de projeto. O escopo dos serviços será até a

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última caixa de inspeção externa ao prédio, conforme indicado nos desenhos de projeto.

53.3.3. Instalações de Águas Pluviais

As instalações de águas pluviais constarão na recolha das mesmas nas calhas das coberturas das edificações através de bocais e seu encaminhamento ao sistema externo de drenagem da unidade, conforme indicado nos desenhos de projeto. O escopo dos serviços será até a última caixa de inspeção externa ao prédio, conforme indicado nos desenhos de projeto.

53.4. Especificações Técnicas de Louças, Materiais e Acessórios

53.4.1. Louças

As louças selecionadas pela Arquitetura, deverão atender às exigências da NBR-6452.

53.4.2. Materiais

Instalações de Água Potável Fria

a) As instalações de água potável fria embutidas serão executadas com:

• Tubulações e conexões de PVC soldável, de acordo com a NBR 5648 • Nos pontos de ligação com metais (roscas macho) deverão ser utilizadas

conexões solda x rosca com bucha de latão.

b) As instalações de água potável fria aparentes ou quando indicado em projeto serão executadas com:

• Tubulação de aço carbono galvanizado ASTM-A-106 Gr.B com costura, rosca BSP.

c) Os acessórios e metais a utilizar serão do tipo bruto ou cromado conforme a

referência nos seguintes modelos (os metais cromados serão especificados pela Arquitetura):

• Registro de gaveta, acabamento cromado;

• Registro de gaveta, acabamento cromado, referência 1502-B - "DECA";

• Registro de pressão, acabamento cromado;

• Torneira de pressão para pia com bica móvel e arejador, acabamento cromado;

• Torneira de pressão para lavatório, acabamento cromado;

• Torneira de bóia para caixa de água, acabamento bruto, referência 1350 - "DECA";

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• Torneira de pressão para uso geral com adaptador para mangueira, acabamento cromado;

• Torneira de pressão para pia, acabamento cromado;

• Aparelho misturador para pia, tipo parede, com bica móvel e arejador articulável, acabamento cromado;

• Tubo de ligação flexível para lavatório, comprimento 40 cm, acabamento cromado, referência 4606.190 - "DECA".

Instalações de Esgoto Sanitário

a) As instalações prediais de esgoto sanitário serão executadas, via de regra, com tubulações e conexões de PVC rígido para instalações prediais, conforme NBR 5688, referência TIGRE ou equivalente.

b) Os acessórios e metais a utilizar serão cromados nos seguintes modelos:

• Válvula de escoamento para lavatório, cuba ou pia sem ladrão, bitola 1"x 2", referência 1600 - "DECA";

• Válvula de escoamento para pia ou lavatório, acabamento cromado, com ladrão, bitola 1"x 2.3/8" referência 1603 - "DECA";

• Válvula de escoamento para pia americana, acabamento cromado, bitola 1.1/2"x 3.3/4" referência 1623 - "DECA";

• Sifão regulável para válvula de lavatório e pia, acabamento cromado, referência 1680 - "DECA".

Instalações de Águas Pluviais

As instalações de coleta de águas pluviais serão executadas (salvo anotação em contrário nos desenhos de projeto), com captação através de bocais de aço carbono galvanizado conforme padrão e condutores de ferro fundido dúctil, classe 1 MPa conforme NBR 8318, até as caixas de visita ou inspeção.

As redes subterrâneas internas aos prédios, interligando as diversas caixas de ligação serão de ferro fundido referência 1 MPa (NBR 8318) - Barbará para diâmetros até 250 mm e concreto armado, ponta e bolsa, junta rígida, classe CA-2 de acordo com a norma NBR 9794 da ABNT para diâmetros iguais ou superiores a 300 mm.

53.5. Especificações Técnicas dos Serviços

53.5.1. Instalações de Água Potável Fria

Para instalações em PVC rígido as conexões das tubulações serão realizadas através de solda, após perfeita limpeza das partes a ligar.

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Nas instalações com tubulações de aço carbono as conexões serão realizadas através de roscas que deverão, além da limpeza, se encontrar liberada de rebarbas, escórias e outros materiais estranhos.

As vedações serão executadas através de adesivo plástico as conexões soldadas e fita teflon para as conexões rosqueadas excluindo-se a utilização de qualquer outro tipo de vedante.

Os pontos de registros e ligações com aparelhos serão ancorados e resguardado o recobrimento necessário para a instalação de canoplas, volantes ou outros tipos de acabamento dos aparelhos a utilizar.

Não será permitida a utilização de alongamento para os acabamentos, salvo nos casos previamente autorizados pela FISCALIZAÇÃO.

Os eventuais alongamentos de canoplas, quando utilizados, serão da mesma qualidade e modelo das peças originais.

Todas as tubulações aparentes serão suportadas através de braçadeiras, conforme desenhos do projeto e/ou aprovação da FISCALIZAÇÃO.

53.5.2. Instalações de Esgotos Sanitários

As conexões das tubulações serão executadas através de ponta e bolsa, com anel de borracha, após perfeita limpeza das partes a ligar.

Todas as tubulações aparentes, embutidas em pisos ou enterradas devem ser instaladas de modo a garantir a permanência da sua declividade e alinhamento ao longo de toda a instalação.

Quando não indicado nos desenhos do projeto as tubulações deverão ser instaladas respeitando-se as seguintes declividades mínimas:

• Tubulações com DN = 40, 50 e 75 mm declividade 3% • Tubulações com DN = 100 mm declividade 2% • Tubulações de ventilação = declividade 1%

As instalações, quando aparentes, serão providas de inspeções do tipo plug ou flange cego ao término das principais linhas, de forma a garantir uma rápida e eficiente manutenção do sistema.

53.5.3. Instalações de Águas Pluviais

As instalações das tubulações serão executadas através de ponta e bolsa com anel de borracha, após perfeita limpeza das paredes dos tubos.

As tubulações enterradas com DN maior ou igual a 300 mm serão executadas com tubos de concreto armado ponta e bolsa, junta rígida, sendo as juntas confeccionadas com aniagem embebida em nata de cimento e rebatida. O

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capeamento será feito com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 em volume.

As escavações de valas serão de acordo com as dimensões, cotas e declividades indicadas nos desenhos de projeto.

O assentamento das tubulações será sempre realizado no sentido jusante para montante.

Após a conclusão dos serviços e testado o seu funcionamento, todas as tubulações e dispositivos serão limpos através de jatos de água.

53.6. Obras Complementares

Consideram-se obras complementares todos os serviços a realizar em alvenaria e/ou concreto ou outros materiais especificados que façam parte integrante das instalações. Caberá à CONTRATADA o fornecimento de todos os materiais e equipamentos necessários que seguirão as especificações do projeto e/ou recomendações da FISCALIZAÇÃO.

53.7. Testes em Tubulações

53.7.1. Condições Gerais

Após a instalação dos diversos sistemas serão os mesmos ensaiados para verificação de sua estanqueidade. Os testes seguirão a forma descrita nesta especificação e somente poderão ser realizados na presença da FISCALIZAÇÃO.

Os resultados dos ensaios serão documentados e remetidos à FISCALIZAÇÃO, ficando a cargo da CONTRATADA os equipamentos de testes.

Antes do início do ensaio será verificada a perfeita instalação das redes, acessórios, equipamentos e sua perfeita fixação ou ancoragem, conforme definido pelo projeto. Quando, por força maior, forem utilizadas ancoragens ou fixações provisórias, os resultados dos testes só serão liberados após a execução das definitivas e reteste na rede para verificação do funcionamento das fixações ou ancoragens.

Todas as tubulações em ensaio devem ter suas juntas expostas para permitir inspeção.

Caso sejam constatados vazamentos, estes terão de ser corrigidos e a tubulação testada novamente. A tubulação será aceita pela FISCALIZAÇÃO quando os resultados dos testes e a inspeção realizada indicarem não haver nenhum problema de estanqueidade.

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Fica a CONTRATADA obrigada a apresentar antecipadamente para aprovação da FISCALIZAÇÃO, o método de ensaio a ser utilizado, os equipamentos, os trechos que serão ensaiados e as adaptações provisórias na tubulação para acoplar o equipamento.

Qualquer medida diferente desta especificação, que possa ser tomada, deverá ser preenchida uma folha de teste com, no mínimo, as informações seguintes:

• Nome da Contratada; • Nome e cargo do responsável (da Contratada) pela execução do teste; • Data do teste; • Identificação da linha e trecho; • Fluido do teste; • Pressão; • Indicação dos equipamentos que serão testados; • Autorização da FISCALIZAÇÃO para a realização do teste; • Aprovação da FISCALIZAÇÃO ao teste efetuado; • Ocorrências e observações diversas

53.7.2. Testes

As tubulações sob pressão, ou sejam, sistema de distribuição de água fria potável e água quente potável serão, obrigatoriamente, ensaiados com água sob pressão.

As tubulações por gravidade do sistema predial de coleta de água pluvial será, obrigatoriamente, ensaiadas com fumaça, sendo optativo o ensaio com água para tubulações de ferro fundido.

As tubulações do sistema predial de coleta de esgoto sanitário serão ensaiadas com água antes da instalação dos aparelhos e com fumaça após a instalação dos aparelhos. Teste em Tubulação sob Pressão Interna de Água

Após concluídos todos os serviços, incluindo ancoragens, com todas as juntas da tubulação expostas será submetida a ensaio de estanqueidade durante 60 minutos, sob uma pressão de 6,0 kg/cm2 e após verificada o correto funcionamento de cada aparelho instalado. Durante o ensaio de estanqueidade não será permitida a queda de pressão, devendo para tanto a CONTRATADA realizar a eficiente purge de toda a instalação. O ensaio de estanqueidade propriamente dito terá início após constatado o eficiente funcionamento de todos os aparelhos instalados.

Como complementação dessas especificações deverão ser seguidas as diretrizes da Norma 5657 da ABNT (Verificação da Estanqueidade à Pressão Interna de Instalações Prediais de Água Fria) e da NBR 5658 da ABNT (Determinação das Condições de Funcionamento das Peças de Utilização de Instalação Predial de Água Fria).

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Teste em Tubulação por Gravidade

O teste de estanqueidade será executado com fumaça. Esta deve ser introduzida na tubulação através de obstrução previamente preparada. A fumaça deve ser continuamente introduzida até que se atinja uma pressão de 0,50 kg/cm2; esta pressão deve ser mantida para período mínimo de 30 minutos sem a introdução de fumaça adicional.

Especificamente para o sistema predial de coleta de esgoto sanitário o teste será efetuado em duas etapas:

• Antes da instalação dos aparelhos

Teste com água conforme descrito, com uma pressão de 2 kg/cm2; • Após a instalação dos aparelhos

Teste com fumaça conforme descrito, com uma pressão de 0,025 mca (neste caso, deverão também serem seguidas as especificações do Item 5.4.3 da Norma 8160 da ABNT - Instalação Predial de Esgoto Sanitário).

53.7.3. Desinfecção de Tubulações de Água Potável

Concluídos os trabalhos e antes de entrar em funcionamento, toda a instalação será limpa por circulação de água e esterilizada por meio de cloração, a tubulação deverá receber um fluxo de água limpa antes de ser colocada em serviço definitivo.

A cloração deve ser executada por pessoas experientes em manuseio de cloro e outros agentes esterilizantes. O processo completo de cloração deverá ser executado conforme as recomendações da Norma T 1.210 da CETESB.

O método de execução e a data do trabalho deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

53.8. Acabamento

Todas as instalações aparentes, acessórios e demais componentes passíveis de corrosão serão submetidos a pintura conforme especificação CONTRATANTE.

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53.9. Limpeza

Após a conclusão dos serviços, tanto os materiais empregados como as áreas adjacentes, deverão ser limpos com remoção de todo o detrito e equipamento que possa prejudicar o desenvolvimento normal dos trabalhos subseqüentes.

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54. VIDROS E VIDRAÇARIA

54.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para fornecimento e emprego de materiais, equipamentos e mão-de-obra destinados à execução de serviços de VIDRAÇARIA, de acordo com as seguintes Especificações:

• Esquadrias em geral; • Calafetação e vedação; • Especificações e Projetos de Estruturas (Concreto e Aço).

54.1.1. Aplica-se à colocação de vidros planos recozidos, em caixilhos de alumínio, de

chapas de aço dobradas, de madeira e de vidros temperados autoportantes. Para Vidros Isolantes: ver a respectiva Especificação.

54.1.2 Normas e Especificações Aplicáveis

Deverão ser obedecidas as Normas e Especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) abaixo indicadas:

a) NB-266/76 (Vidros - projeto e execução de envidraçamento na construção

civil); b) TB-88/75 (Vidro na construção civil); c) EB-92/55 (Vidro transparente comum); d) EB-97/55 (Vidros de segurança); e) MB-191R/55.ABNT (Métodos de Ensaio para Vidros de Segurança).

54.1.3 Proteções

a) As áreas (pátios, corredores, terrenos vizinhos, vias públicas) situadas sob locais em que se realize serviço de envidraçamento devem ser interditadas por medida de segurança pessoal, de veículos e outros bens móveis ou imóveis.

• Caso a interdição não seja possível, estes locais deverão ser adequadamente protegidos.

b) Quando existirem separações com chapas de vidro, cuja presença não seja

facilmente perceptível, deverá ser aplicada, sobre as mesmas, a necessária sinalização de alerta

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• Esta sinalização deverá ser feita por meio de fitas adesivas de cores claras;

• Não deverão ser usados materiais higroscópicos, como cal e alvaiade que provocam ataques à superfície das chapas de vidro.

54.1.4 Recebimento nas Obras

a) Os vidros deverão ser entregues ao canteiro de obras em embalagens apropriadas à sua proteção contra quebras, poeira, calor intenso, intempéries e tudo o que possa acarretar danos à sua superfície; estas embalagens deverão ser entregues invioladas.

b) Todo o material deverá ser examinado quando de sua entrega, devendo ser rejeitado aquele que apresente imperfeições ou discrepâncias em relação ao especificado (ver EB-92 e EB-97/55).

54.1.5 Serviços de Vidraçaria

Todos os serviços de instalação de vidraças deverá ser executado pelo Fabricante das mesmas ou por Empresa-Instaladora por ele recomendada. Dimensões das Vidraças

a) A determinação das exatas dimensões das vidraças deverá ser feita através de levantamento diretamente executado nas obras pelo Fabricante ou pela Empresa-Instaladora, sob a supervisão da Empreiteira Geral.

• As dimensões indicadas nos desenhos do Projeto de Arquitetura são apenas básicas, não devendo ser utilizadas para o dimensionamento executivo

54.2. Materiais, Fabricantes Aprovados

54.2.1 Vidros

54.2.1.1. Os vidros deverão ser fornecidos em quantidades suficientes para o

atendimento de quebras em nível normal

• Os vidros deverão, tanto quanto possível, ser fornecidos com suas dimensões exatas, procurando-se evitar seus cortes no canteiro de obras;

• Caberá à CONTRATADA total responsabilidade na reposição de vidros temperados, eventualmente fornecidos com dimensões incompatíveis com as posições a que se destinarem.

54.2.1.2. Etiquetas de identificação

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• Todas as vidraças deverão apresentar etiqueta colada, da qual conste a identificação do Fabricante, o tipo do vidro, sua espessura, cor e qualidade;

• Tal etiqueta deverá ser mantida intacta sobre a vidraça durante a instalação desta e até o término e aceitação geral dos serviços;

• Todos os demais componentes da instalação de vidraças deverão ser entregues ao canteiro de obras, em recipientes lacrados e etiquetados pelo Fabricante; os selos das embalagens deverão encontrar-se perfeitos.

54.2.1.3. Vidros comuns transparentes (conforme EB-92/55.ABNT)

• Deverão ser incolores, transparentes, polidos, com espessura de, no mínimo, 03 (três) milímetros para colocação em caixilhos; deverão ser fornecidos de acordo com as indicações do Projeto, dos Desenhos de fabricação e instalação e Especificações do Fabricante;

• Fabricados por: Companhia Vidraria Santa Marina S.A.

54.2.1.4. Vidros temperados (conforme EB-97/55.ABNT)

• Deverão ser incolores, transparentes, polidos, para instalações autoportantes; deverão ser fornecidos de acordo com as indicações do Projeto, dos Desenhos de fabricação e instalação e Especificações do Fabricante;

Fabricados por:

• Companhia Vidraçaria Santa Marina S.A.; • Cristais Santa Lúcia - Blindex Ltda.

54.2.2. Materiais de Vedação e Apoio

a) Selantes

• "Dow-Corning Building Sealant 790" (de Dow Corning do Brasil S.A.);

• "Rhodorsil 3B" (de Rhodia S.A. Indústrias Têxteis e Químicas);

• "Compound Junta" (de Otto Baumgart S.A. Ind. E Comércio);

• "Igas Pistola" (de Sika S.A. Produtos Químicos para Construção). Estes materiais deverão ser entregues à obra em recipientes herméticos e com etiquetas dos Fabricantes.

b) Gaxetas

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As gaxetas para assentamento dos vidros serão fabricadas com borracha sintética (Neoprene) dotada das propriedades físicas requeridas por sua finalidade.

• Deverão ser fabricadas com matéria-prima da melhor qualidade, procedente de Bayer do Brasil S.A. Indústrias Químicas ou de DuPont do Brasil S.A. Indústrias Químicas, sob rigoroso controle, a fim de serem evitados os problemas de encolhimento e ação do tempo;

• Deverão ser pré-moldadas de acordo com os perfis requeridos pelos diferentes caixilhos em que forem aplicadas;

• As gaxetas serão fabricadas em esquadrias completas, de cantos moldados e dimensões exatas para sua adaptação às chapas de vidro. Os cantos deverão ser moldados em 90o (noventa graus).

c) Os calços para instalação das vidraças deverão ser fabricadas com borracha

sintética (Neoprene); grau de dureza; 80 Shore A

• Os calços de borda adicionais, ou calços laterais, também deverão ser de Neoprene e seu grau de dureza deverá ser de 50 Shore A;

• Fabricados (Gaxetas e calços) por:

◊ Kauchuk Indústria de Artefatos de Borracha; ◊ Indústrias Químicas DuPont do Brasil S.A.; ◊ Borrastic - Artefatos de Plásticos e Borracha Ltda.

54.2.3. Ferragens para Vidros Autoportantes

Deverão ser de latão cromado, conforme modelos de "Santa Lúcia Blindex Ltda.".

54.2.4. Puxador

Deverá ser circular, de vidro incolor, 10 mm, conforme modelo fabricado por Cristais Santa Lúcia - Blindex Ltda.

54.3. Amostras, Desenhos de Fabricação, Armazenamento

54.3.1. Amostras de Materiais

a) 02 (duas) amostras de cada tipo de vidro (comum ou não) especificado, no tamanho de 30 cm X 30 cm;

b) Uma amostra de, no mínimo, 10 cm de comprimento de cada tipo de gaxeta de Neoprene a ser utilizado nos diferentes caixilhos;

c) Duas amostras de cada tipo de calço de Neoprene a ser utilizado para apoio das vidraças nos respectivos caixilhos.

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54.3.2. Ferragens para Vidros Autoportantes

Conforme indicado nos desenhos de Fabricação: uma amostra de cada.

54.3.3. Desenhos de Fabricação

Deverão ser fornecidos desenhos e especificações para fabricação e instalação das vidraças contendo recomendações das espessuras dos vidros.

54.3.4. Manipulação e Armazenamento

O armazenamento deverá ser executado de acordo com a Norma NB-226/75.ABNT.

• Deverá ser evitado todo contato entre os vidros e materiais abrasivos ou duros, capazes de causarem defeitos à superfície daqueles;

• O local de armazenamento dos vidros deverá ser abrigado de chuvas, umidade e calor intenso; o ambiente não deverá possibilitar a condensação da umidade entre as placas;

• As placas deverão ser empilhadas formando um ângulo de 6o (seis graus) com a vertical, sobre apoios (calços) de madeira. Cada calço distará do canto inferior das chapas, 1/10 da dimensão apoiada;

• As placas deverão ser separadas entre si por uma folha de papel neutro e deverão ser cobertas para evitar a infiltração de poeira entre elas.

54.3.4.1. Empilhamento

Não deverão ser empilhadas mais chapas de vidro por pilha do que a quantidade recomendada pelo Fabricante dos vidros.

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• O número de chapas por pilha é dado pela seguinte Tabela:

VIDRO COMUM (EB-92/55) (mm) MÁXIMO DE CHAPAS POR PILHA 2 3 4 5 6 7

7 / 8 8 / 9

9 / 10

100 65 50 40 30 25 25 20 20

VIDRO TEMPERADO (EB-97/55) (mm) MÁXIMO DE CHAPAS POR LINHA 4 5 6 7

7 / 8 8 / 9 9/ 10

70 60 50 40 35 30 25

54.4. Execução

a) Os serviços de vidraçaria deverão ser realizados pelo Fabricante ou por Empresa-

Instaladora especializada, por ele recomendada (ver Item 54.1.5), obedecendo às disposições de Normas e Especificações da ABNT;

b) Os vidros deverão ser empregados nos locais indicados nos desenhos do Projeto, de acordo com os tipos, marcas e espessuras especificados pelos desenhos de fabricação-instalação necessariamente fornecidos à CONTRATANTE, para exame e aprovação;

c) Assistência Técnica: deverá ser requerida ao Fabricante de vidros;

d) Antes do início dos serviços de fabricação, a Empreiteira deverá providenciar, junto ao Fabricante, o levantamento das dimensões dos vãos a envidraçar; as discrepâncias eventuais, quando da colocação dos vidros, deverão ser reparadas sem ônus à CONTRATANTE;

e) A inadequação, do ponto de vista da Empreiteira e/ou Instaladora, de qualquer tipo de vidro a qualquer tipo de vão, deverá ser comunicado à CONTRATANTE para tomada de providências;

f) Os vidros, assim como os perfis a que se destinarem, deverão ser limpos e secos antes de sua instalação; as superfícies deverão achar-se isentas de óleos, graxas e de materiais estranhos;

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g) Em caixilhos de alumínio, a película protetora deverá ser totalmente removida de suas superfícies em contato com vidros.

54.4.1. Colocação em Caixilhos de Alumínio, de Chapas de Aço e de Madeira com

Baguetes e Selantes (conforme o caso)

• Os vidros deverão ser colocados sobre 2 (dois) apoios, ou calços, de neoprene com grau de dureza 80 Shore A, colocados à distância de ¼ do vão, contada a partir dos cantos da placa;

• As bordas laterais e superior dos vidros também deverão receber espaçadores de neoprene, em número mínimo de 2 (dois) por lado e colocados à distância de 1/4 do comprimento da borda, contada a partir dos cantos da placa;

• Nos casos em que a distância entre os espaçadores for maior que 1,20 m deverá ser utilizada maior quantidade dessas peças de neoprene, com dureza entre 40 e 50 Shore A;

• Antes da colocação dos vidros dever-se-á selar cantos das esquadrias com

mástiques à base de silicone colocado com espátula; deverá então ser aplicado um cordão do mesmo material ao longo de todo o montante fixo do caixilho, na região em que deverá apoiar-se a vidraça;

• O mástique à base de silicone deverá ter cor cinza para vedação de caixilhos de alumínio anodizado na cor natural, ou cor compatível com as de caixilhos de outros tipos;

• Em seguida à colocação do cordão de selante, o vidro deverá ser fortemente pressionado contra ele, de modo a fazê-lo escoar-se para fora do montante fixo do caixilho, ficando a fita de mástique com espessura final mínima de 3 mm;

• Os baguetes removíveis deverão ser colocados sob pressão contra novo cordão de mástique colocado entre o vidro e eles; a pressão acarretará a expulsão do mástique excedente, restando uma fita de mástique com 2 mm de espessura, no mínimo;

• Em ambas as faces da placa de vidro deverão ser cortados os excessos de material vedante; posteriormente serão complementadas com espátula as eventuais falhas de material;

• A aplicação do mástique deverá obedecer às instruções de seu Fabricante.

54.4.2. Colocação em Caixilhos de Alumínio, com Gaxetas de Neoprene

• As gaxetas de neoprene deverão ser pré-moldadas, com perfis de acordo com os indicados nos desenhos de fabricação das esquadrias, e perfeitamente encaixadas nos perfis de alumínio;

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• Antes da colocação das gaxetas, os cantos das esquadrias deverão ser selados com mástiques à base de silicone, aplicado após a limpeza dos caixilhos;

• Nessa ocasião deverá ser aplicada, também, uma camada (1 mm de espessura) do mesmo selante sobre o encosto fixo do caixilho;

• Poderá ser utilizado um dos selantes indicados no Item 54.2.2 retro;

• Imediatamente após a aplicação do selante será colocada o chapa de vidro perfeitamente envolvida pela gaxeta que, por sua vez, deverá ser ajustada perfeitamente sob pressão ao caixilho para se obter vedação eficiente;

• Sobre o encosto da gaxeta de neoprene deverá ser aplicada nova camada de

selante, com espessura mínima de 1 (um) mm; sobre ela deverá ser colocada, sob leve pressão, o baguete;

• Deverá, então, ser executada a aplicação final de selante entre o baguete e o vidro, tomando-se especiais cuidados em relação aos cantos. Em seguida deverão ser totalmente removidos os excessos de selantes, tanto dos baguetes como do vidro; o corte dos excessos de massa de vedação deverá ser feito em perfil biselado, ficando a parte inferior alinhada com o baguete ou com o encosto fixo do caixilho.

OBSERVAÇÕES:

• As placas de vidro não deverão, em nenhum momento, ficar em contato direto com o caixilho;

• Quando forem utilizados parafusos para fixação dos baguetes, suas cabeças deverão ser planas e os orifícios para sua introdução deverão ser escariados.

54.4.3. Colocação de Vidros Autoportantes (temperados)

• A colocação deverá obedecer integralmente às Especificações do Fabricante de vidros temperados e às NB-226/75 e EB-97/55.ABNT;

• Em assentamentos com grampos ou prendedores não deverá haver contato entre essas peças e os vidros; entre as superfícies deverá ser colocado apoio de neoprene;

• Todos os cortes e furações das chapas de vidro temperado deverão ser executados em sua própria fábrica, antes da execução da têmpera;

• Deverão ser analisadas e confirmadas, pelo Fabricante, as espessuras, tolerâncias, detalhes de fixação, tratamento das bordas das chapas em função de seu destino, bem como detalhes de furação etc.

• Os desenhos de Fabricação, fornecidos pelo Fabricante, deverão conter os detalhes dos dispositivos de assentamento dos vidros temperados;

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• Deverão ser cuidadosamente verificadas a indeformabilidade e resistência dos elementos de sustentação do conjunto;

• Toda a serrralheria (elemento de fixação) deverá ser inoxidável ou imunizada contra a oxidação, por pintura ou capeamento eletrolítico;

• A espessura do vidro temperado deverá ser compatível com suas demais dimensões e com seu emprego;

• Os painéis de vidro temperado deverão ser reforçados (contraventados)

conforme sistema construtivo do Fabricante, sob sua responsabilidade;

• A aquisição dos vidros temperados deverá sujeitar-se à aprovação, pela CONTRATANTE, dos desenhos de Fabricação e Especificações elaborados pelo Fabricante.

54.4.4. Seccionamento dos Vidros

a) Os cortes dos vidros deverão ser cuidadosamente executados, a fim de que

estes apresentem contorno nítido e perfeitamente de acordo com o contorno dos encaixes e formato dos caixilhos ou vãos.

Não são permitidos os cortes, o uso de torquês, de lixas e de pedras abrasivas (carbureto de silício) para corrigir as dimensões;

b) As bordas das vidraças deverão ser lisas; as vidraças com bordas lascadas

não deverão ser instaladas, ressalvadas as condições estabelecidas nas Especificações da ABNT citadas no Item 54.1.2;

c) Os cortes das vidraças, caso o Fabricante não especifique diferentemente,

deverão ser executados para se obter uma folga em todo o perímetro de, pelo menos, 1 mm para cada 20 cm de comprimento da borda.

54.5. Proteção, Limpeza

a) Será atribuição da Empreiteira a perfeita limpeza dos envidraçados, após a sua colocação;

b) Nos casos comuns, a limpeza consistirá na lavagem com água morna, com sabão neutro ou detergente doméstico fraco, seguido de jato de água limpa e posterior secagem, que deverá ser feita com tecidos hidrófilos de consistência branda;

c) A limpeza deverá ser sempre feita de maneira a não prejudicar a estanqueidade e a estabilidade dos componentes de instalação da vidraça, quer por ação mecânica do equipamento, quer por ação físico-química dos materiais de limpeza;

d) É vedado o emprego de materiais abrasivos, lâminas para raspagem, gasolina ou querosene etc. para execução da limpeza.

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55. ESPELHOS PLANOS COM MOLDURA

55.1. Objetivo

Definir os critérios básicos para fornecimento e instalação de ESPELHOS PLANOS COM MOLDURAS, de acordo com as seguintes Especificações:

• Alvenarias de tijolos e de blocos de concreto simples; • Vidros e vidraçaria; • Revestimentos de argamassa; • Revestimento de azulejos.

55.1.1 Aplica-se à fabricação, à montagem e instalação de vidros espelhados e

molduras de perfil de alumínio, sobre requadros de madeira.

55.1.2 Normas e Especificações Aplicáveis

• EB-92/55.ABNT (vidro transparente comum); • PB-5/45.ABNT (madeira serrada e beneficiada); • NB-45/45.ABNT (parafusos e arestas para madeira).

54.1.3 Impugnaçãos

Deverão ser rejeitados os espelhos que apresentarem baixa refletividade, manchas de espelhação, deformações da imagem refletida, ondulações superficiais da chapa, deformações de formato, empenamento, defeitos de forma e anodização dos perfis de alumínio (moldura), bem como discrepâncias de qualquer item destas Especificações.

55.2. Materiais, Fabricantes Aprovados

55.2.1 Vidros Espelhados

a) Fabricação

• Os espelhos deverão ser fabricados a partir de chapas de vidro comum, plano, transparente, incolor, espesso 6 mm, liso e isento de defeitos, de acordo com a EB-92/55.ABNT;

• Dimensões: conforme desenhos do Projeto;

• A espelhação deverá ser obtida por meio de prateação com sais de AG depositados quimicamente sobre a superfície do vidro;

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• A proteção da camada prateada deverá ser exercida por um filme de cobre depositado galvanoplasticamente sobre ela, depois de perfeitamente seca;

• É vedado o emprego de verniz de bronze ou goma laca cor bronze, em substituição à cobertura de cobre;

• As arestas do vidro deverão ser preliminarmente chanfradas;

• As bordas das chapas espelhadas deverão ser protegidas por espessa camada de tinta elástica resistente e compatível com os materiais em contato (vidro espelhado X moldura de Al e requadro de madeira).

b) Fabricantes

• Indústria e Comércio de Artefatos de Vidro "Bibelar"; • Fábrica de Espelhos "São Pedro" S.A.; • Fábricas de Espelhos "Brasil" Ltda.; • Indústria de Espelhos "N.Sra. da Conceição" Ltda.; • Fábrica de Espelhos "Paraíso" Ltda.

c) Etiquetas, Embalagem

Cada espelho deverá ser fornecido com etiqueta adesiva que deverá ser removida somente após a instalação e inspeção das peças

Os espelhos deverão ser fornecidos com embalagens apropriadas à sua proteção contra acidentes e intempéries.

55.2.2. Requadros de Madeira

a) Os espelhos deverão ser assentes sobre requadros de sarrafos de peroba aparelhada e lisa, seção transversal 2 X 5 cm, tratados com imunizante fungicida à base de pentaclorofenol (tipo "Pentox", de Osmose-Pentox do Brasil S.A.) ou equivalente, aprovado pela CONTRATANTE.

• Os requadros deverão ser construídos de acordo com as dimensões e detalhes dos desenhos do Projeto;

• Deverão ser fixados às paredes por meio de parafusos (imunes à oxidação)

com buchas expansíveis de "náilon" (tipo "Fischer" ou "Fixal");

• Os orifícios para os parafusos deverão ser escariados para perfeito embutimento das cabeças; estas não deverão manter nenhum contato com o verso da chapa espelhada;

• As cavidades escariadas deverão ser calafetadas com mástique elástico tipo "Sikaflex 1.A" ou "Dow-Corning Building Sealant 790" ou equivalente aprovado pela CONTRATANTE para proteção das cabeças dos parafusos.

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b) Fabricantes

• Buchas expansíveis de "náilon" para broca ∅ 6 mm, com parafusos de

latão cabeça chata com fenda ∅ 5 mm X 45 mm; fabricados por:

◊ Plásticos "Fischer" do Brasil Ltda.; ◊ "Fixal" Ind. E Comércio de Equipamentos de Fixação Ltda.

• Mástiques selantes:

◊ "Sikaflex 1.A" (de Sika S.A. Produtos Químicos p/ Construção); ◊ "Building Sealant 790" (de Dow Corning do Brasil S.A.).

55.2.3. Molduras

a) O conjunto chapa espelhada + requadro deverá ser emoldurado com perfis de alumínio anodizado cortados em meia-esquadria; as bordas cortadas deverão ser alisadas para justaposição absolutamente perfeita entre os perfis (perpendiculares);

• As molduras deverão ser constituídas por Cantoneiras de alumínio anodizado na cor natural, seção 1" X 3/4" X 1/8", modelo "Alcan L.094" de Alcan Alumínio do Brasil S.A.;

• As molduras deverão ser fixadas ao requadro de madeira, por meio de parafusos de latão cromado, cabeça chata, com fenda ∅ 3/32" X 7/8".

NOTA: A cantoneira inferior das molduras deverá ser vazada com furos de ∅ 1/4", destinados ao escoamento da água de condensação eventualmente formada entre o alumínio, o vidro e a madeira.

55.3. Amostras, Protótipos

a) Amostras de cada um dos seguintes componentes:

• Parafusos cromados para fixação de molduras; • Buchas expansíveis de "náilon"; • Perfis de alumínio anodizado 1" X 3/4" X 1/8", "Alcan".

b) Protótipo

Deverá ser fornecido um protótipo montado dos espelhos, tamanho natural 60 cm X 45 cm (medidas externas).

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55.4. Instalação

A parede para a aplicação dos requadros deverá achar-se perfeitamente plana; qualquer discrepância deverá ser comunicada à CONTRATANTE para providências.

55.4.1. Etapas de Fixação

• Os requadros deverão ser fixados às paredes, nas posições e locais indicados nos desenhos, com nivelamento e prumo perfeitos;

• Os perfis horizontais de alumínio, superior e inferior, deverão ser fixados ao requadro, em posições que possibilitem o encaixe das chapas de vidro entre eles e as peças de madeira;

• Depois de introduzida a chapa no vão alumínio X madeira deverão ser fixados os perfis laterais, cuidando-se da perfeita justaposição nas meias esquadrias.

55.5. Limpeza e Proteção

• Após a conclusão dos serviços, a Empreiteira deverá proceder à completa limpeza dos locais onde os mesmos tiverem sido realizados;

• As cantoneiras dos espelhos deverão ser polidas com pasta de limpeza especial; os espelhos, lavados com detergentes neutros deverão ser polidos;

• As etiquetas de identificação deverão ser perfeitamente removidas;

• É vedado o emprego de materiais cáusticos ou abrasivos (lâminas metálicas, lixas etc.) na operação de limpeza.

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56. PINTURA GERAL

56.1. Generalidades

As pinturas serão executadas de acordo com os tipos, marcas e cores indicadas no projeto e conforme especificações e cujas amostras serão apresentadas previamente pela CONTRATADA para aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Os serviços incluem todo o fornecimento das pinturas indicadas, de toda a mão-de-obra necessária e sua conseqüente aplicação, assim como o fornecimento de todos os andaimes, estrados, escadas, panos, solventes, brochas, pincéis, corantes etc. que se façam necessários.

Todos os materiais serão de primeira qualidade, executados por pessoal de reconhecida capacidade, não sendo admitidos defeitos decorrentes da incompetência de mão-de-obra.

Todos os materiais serão entregues na obra nos recipientes originais do Fabricante com os rótulos intactos e os selos não quebrados, em quantidade suficiente para não atrasar os trabalhos. A definição das cores (quando não indicadas no projeto) será solicitada pela CONTRATADA junto à FISCALIZAÇÃO em tempo hábil, para evitar atrasos na entrega dos materiais na obra.

Para especificações de Pintura de Máquinas, Equipamentos vide NORMA INTERNA NTI-CIV-020-52.

56.2. Precauções Iniciais

Todas as superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas, isentas de poeiras, óleos, gorduras, graxas, argamassas etc. Quando indicado no projeto ou nas especificações específicas adiante utilizar para preparação prévia das superfícies a serem pintadas, jateando ao metal quase branco (Padrão Sa3).

As superfícies somente poderão ser pintadas quando completamente secas e limpas.

Para superfícies de alvenaria, manchas eventualmente existentes devido ao afloramento de sais e outros fatores deverão ser completamente removidas através de aplicação de agente neutralizante. Nas superfícies de blocos de concreto todas as saliências serão removidas e os buracos ou juntas preenchidos com argamassa. Os resíduos de lubrificantes de formas deverão ser completamente removidos. Marcas de formas e outras saliências deverão ser retiradas das superfícies de concreto. Poeira e partículas soltas deverão ser removidas.

Para superfícies metálicas, materiais cobertos por "primer" durante a fabricação serão limpos para remover sujeira, partículas finas de concreto, argamassa, corrosão etc. acumulados durante ou após a instalação. Superfícies de aço que receberão pintura e que apresentem pontos descobertos ou pontos enferrujados deverão ser limpas com escovas de aço ou palhas de aço e retocadas com o mesmo primer anticorrosivo

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utilizado, antes da aplicação da segunda camada de fundo na obra e as camadas de acabamento.

As superfícies de madeira próprias para envernizamento, exteriores ou interiores, deverão ser cuidadosamente preparadas. Todos os buracos de fixação deverão ser vedados com cavilhas ou serragem da mesma madeira utilizada e cola branca. Lixar toda a superfície até obter um aspecto uniforme e posterior acabamento com selador e verniz.

Ferragens, vidros, acessórios, luminárias, dutos diversos, altofalantes etc., já colocados, deverão ser removidos e recolocados após a pintura ou então adequadamente protegidos contra danos e manchas de tinta. Os pisos serão protegidos por panos ou coberturas adequadas.

Nos locais onde as paredes tenham que ser pintadas e encontrem a superfície do terreno, remover a terra junto à parede para expor a sua superfície. Limpar e pintar a parede, repondo a terra quando a pintura estiver seca.

Cuidados especiais serão tomados na diluição de solventes, a fim de não tornar as camadas aplicadas muito finas.

Em caso de tubulações, nenhuma pintura de fundo ou de acabamento poderá ser aplicada sem terem sido antes testadas hidrostaticamente. Não deverão ser pintadas também tubulações ou estruturas que estejam com temperaturas superiores a 50 graus Celsius, assim como as tubulações de cobre.

Aplicação

Os materiais a serem utilizados deverão estar completamente misturados e mantidos em consistência uniforme durante a sua aplicação. Só utilizar "thiner" ou aguarrás quando o seu uso for aprovado previamente pela FISCALIZAÇÃO, seguindo sempre as recomendações do Fabricante.

Caberá à CONTRATADA efetuar as suas custas todos os retoques na pintura que sejam necessários, após a colocação dos diversos acessórios (vidros, ferragens etc.) em peças ou superfícies danificadas ou estragadas durante as obras.

O uso de corantes, para se obter a cor desejada ou alterar a tonalidade, fica restrito à determinação e aprovação da FISCALIZAÇÃO. Armazenamento

Caberá à CONTRATADA providenciar todo o armazenamento das tintas e equipamentos a serem utilizados, em abrigo fora da construção, salvo indicação em contrário da FISCALIZAÇÃO. Caso seja utilizada alguma área ou recinto interno em qualquer área do prédio já construído ou existente, providenciar proteção adequada para pisos, paredes etc. Terminada a ocupação, esses recintos deverão ser deixados limpos, livres e em perfeitas condições.

Limpeza

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Todos os panos, trapos oleosos, estopas e outros elementos que possam ocasionar fogo deverão ser mantidos em recipientes de metal e removidos da construção diariamente; estes materiais, sob nenhum hipótese, poderão acumular-se. Serão tomadas as precauções necessárias para evitar combustão espontânea dos materiais a serem utilizados. Aprovação e Amostras

Nenhum material será pedido, entregue, comprado ou aplicado sem a autorização prévia da FISCALIZAÇÃO.

56.3. Pintura a Látex (Acrílica)

56.3.1. Material

Ref. Glassurit, linha Suvinil

Acabamento externo ou interno sobre Reboco: conf. indicado no projeto

• Suvinil massa acrílica;

• 1 demão de Suvinil Látex 100% Acrílico - acabamento semibrilho com diluição de 20% de água;

• 1 demão de Suvinil Látex 100% Acrílico - acabamento semibrilho com diluição de 10% de água.

Acabamento externo ou interno convencional sobre Reboco

• 1 demão de Suvinil Selador Acrílico com diluição de 10% de água; • 1 demão de Suvinil Látex 100% Acrílico semibrilho com diluição de 10% de

água.

Acabamento externo ou interno convencional sobre Reboco

• 1 demão de Suvinil Selador Acrílico com diluição de 10% de água;

• 1 demão de Suvinil Látex 100% Acrílico - acabamento semibrilho com diluição de 20% de água

• 1 demão de Suvinil Látex 100% Acrílico - acabamento semibrilho com diluição de 10% de água.

56.3.2. Condições Gerais

Pintura sobre reboco novo somente poderá ser executada quando o mesmo estiver seco e curado, cerca de 30 dias.

Os intervalos entre as demãos para uma perfeita secagem serão de 4 a 6 horas.

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Eventuais manchas de óleo, graxa ou mofo serão removidas com detergente à base de amônia e água a 5% ou com solvente do tipo 650-S18 da Glassurit ou equivalente aprovado.

Quando for indicado no projeto revestimento com massa corrida será executado conforme as seguintes indicações:

• 2 demãos de massa corrida aplicadas com desempenadeira ou espátula com

intervalo de 6 horas entre as demãos;

• Lixar com lixa d'água número 200 entre uma demão e outra;

• Lixar a última demão;

• Pintar com Suvinil Látex, conforme especificação acima, a superfície preparada com massa corrida;

• Se ainda persistir falhas ou defeitos na superfície da parede já preparada, estes deverão ser repassados com massa e o devido lixamento, antes do acabamento final da pintura.

56.4. Pintura - Esquadrias de Madeira

56.4.1. Material

Acabamento Semibrilho para Madeira - Esmalte:

• 1 demão de Suvinil Fundo Branco Fosco com diluição de até 25%;

• Suvinil Massa a Óleo para corrigir imperfeições;

• 2 demãos de Suvinil Esmalte Acetinado: ◊ 1a demão com diluição de até 15%; ◊ 2a demão com diluição de até 10%; ◊ Diluição com Suvinil Solvente 6870.

Acabamento Fosco para Madeira - Esmalte:

• 1 demão de Suvinil Fundo Branco Fosco com diluição de até 25%;

• Suvinil Massa a Óleo para corrigir imperfeições;

• 2 demãos de Suvinil Esmalte Sintético Fosco: ◊ 1a demão com diluição de até 15%; ◊ 2a demão com diluição de até 10%; ◊ Diluição com Suvinil Solvente 6870.

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56.4.2. Aplicação

Lixamento preliminar a seco com lixa número 1

Uma demão de selador Fundo Branco Fosco (2660-5197( Glassurit ou similar: com 24 horas para secagem.

Uma demão de Massa Corrida a espátula, bem calçada em todas as fendas, depressões e orifícios de pregos, ref. 6410-005, Glassurit ou similar: com 24 horas para secagem. Lixamento a seco com lixa número 1 ou 2 e subseqüentes limpezas com pano seco

Uma demão leve de massa corrigindo eventuais defeitos remanescentes, com secagem ao toque de 24 horas. Lixamento a seco com lixa número 00 e subseqüentes espanamentos e limpeza com pano

Duas demãos de acabamento final de esmalte sintético semibrilho, com uma espessura mínima de película seca por demão de 39 micrômetros.

56.5. Pintura - Antiferruginosa e Esmalte Sintético p/ Esquadrias de Ferro

56.5.1. Material

Acabamento Alto Brilho para esquadrias de ferro - Esmalte

• 1 demão de Suvinil Fundo Óxido de Ferro com diluição de até 15%;

• 2 demãos de Suvinil Esmalte Brilhante: ◊ 1a demão com diluição de até 15%; ◊ 2a demão com diluição de até 10%; ◊ Diluição com Suvinil Solvente 6870.

56.5.2. Geral

Caso a pintura de fundo dada nas esquadrias pelo serralheiro ou Fabricante, antes da sua remessa à obra esteja danificada ou defeituosa, retocar toda a área afetada, bem como em todas as áreas sem pintura e nos pontos de solda, utilizando para isto a mesma tinta anticorrosiva empregada na oficina.

Efetuar, em seguida, toda a remoção de eventuais pontos de ferrugem por processo mecânico (jato de areia, escova de aço etc.).

Não constituindo a demão de fundo anticorrosivo por si só, proteção suficiente dos elementos metálicos será vedado deixá-los expostos ao tempo por longo período, sem completar-se a pintura de acabamento.

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Quando isto ocorrer será necessário repetir o tratamento anticorrosivo após a completa remoção da pintura dada.

56.5.3. Aplicação na Obra

Uma demão de tinta anticorrosiva sobre a demão de fundo da fábrica, com uma espessura mínima de película seca de 40 micrômetros.

Duas demãos de acabamento em Esmalte Sintético Brilhante, com uma espessura mínima por demão de película seca de 30 micrômetros.

56.5.4. Retoques

No caso de portas e portões em chapas metálicas, principalmente nas regiões de parafusos e soldas, pequenos defeitos por ventura existentes após a primeira demão de pintura, deverão ser novamente lixados e retocados antes do acabamento final.

56.5.5. Cores

As cores serão definidas de comum acordo com a FISCALIZAÇÃO em tempo hábil para evitar atrasos no cronograma da obra.

56.6. Pintura - Epoxi em Paredes

56.6.1. Material

Esta especificação refere-se à aplicação de esmalte EPOXI em superfícies que estiverem indicadas no projeto, de fabricação de Tintas Sumaré ou equivalente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

56.6.2. Execução

Condições Gerais Deverão ser observadas as normas e recomendações do Fabricante aprovado, tanto no que se refere à aplicação como no preparo das superfícies a serem pintadas. A superfície de fundo deverá ser executada com argamassa fina de cimento e areia no traço 1:3, devendo a areia ser peneirada em malha 16 Eyler ou mais fina; ter ausências de qualquer infiltração de umidade; deve apresentar-se consistente sem fissuras, trincas, rachaduras ou quaisquer outras imperfeições, além de um aspecto geral homogêneo; ter ausência de graxas, óleo ou outras impurezas; não deve ser "queimada" com pó de cimento, isenta de cal.

A superfície de fundo deverá ter, no mínimo, 3 (três) semanas de cura e não apresentar qualquer vestígio de umidade.

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Preparação da Parede

A superfície deverá ser preparada com lixamento bem homogêneo em movimentos circulares.

Executar limpeza com escova de nylon ou raiz, sem provocar erosão na superfície da parede. Material a ser aplicado

Para ambientes de controle (estanques):

• Sumacril massa niveladora; • 2 demãos de Sumadur 288 Wb com diluição de 5% de água, espessura = 60

micrômetros/cada.

Para ambientes de serviços:

• 2 demãos de Sumadur 288 Wb com diluição de 5% de água, espessura = 60 micrômetros/cada.

As características exigíveis para o mesmo são as seguintes:

a) Tipo do catalisador amida;

b) Porcentagem mínima de sólidos = 34%;

c) Viscosidade = 85 a 90 UK;

d) (Pot life) - tempo de uso após catalisação, 36 horas a 25 graus;

e) Secagem ao toque 15 minutos, manuseio 90 minutos, definitivamente, cerca de 24 horas;

f) O esmalte, uma vez aplicado conforme estas especificações, satisfaz as seguintes características de resistência:

◊ Ausência de alteração na película quando submetido ao ensaio de exposição salina, segundo ASTM-117-61, 10 dias mínimo a temperatura ambiente;

◊ Ausência de alteração na película quando submetido ao ensaio de imersão em água destilada, segundo ASTM-570-64, 10 dias mínimo a temperatura ambiente;

◊ Coeficiente de abrasão mínimo 5.000 litros/mm quando submetido ao ensaio de abrasão, segundo ASTM-D968-51 nas condições ambientes.

Aplicação

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Aplicar a desempenadeira uma demão de Sumacril massa niveladora cuidando de preencher todas as irregularidades existentes. Lixar após 24 horas. Eliminar o pó.

Aplicar a rolo, pincel ou pistola duas ou mais demãos de Sumadur 288 WB com diluição de 5% de água, na cor e acabamento desejados, até atingir uma espessura, após completa cura, de, no mínimo, 120 micrômetros. Esperar 4 horas entre uma e outra demão.

O acabamento final, conforme indicado no projeto, apresentará leve textura (tipo "Casca de laranja") quando aplicado a rolo, e liso e vitrificado quando aplicado a pistola, porém não deverá reter fios de estopa ou pano quando passado sobre a superfície. A catalisação do esmalte Epoxi será feita da seguinte forma:

• Homogeneizar perfeitamente, por agitação, a base pigmentada;

• Adicionar o catalisador à base nas proporções acima indicadas, aos poucos e com agitação constante; agitar durante uns 30 segundos adicionais;

• Esperar, no mínimo, 20 minutos antes da diluição e aplicação. Agitar o esmalte de vez em quando para manter a perfeita homogeneização.

56.7. Pintura - Silicone para Concreto e Tijolo de Barro

56.7.1. Material

Silicone, ref. "Denver" ou equivalente.

56.7.2. Preparo das Superfícies

Concreto aparente: limpeza, estucagem das imperfeições, lixamento mecânico e limpeza final

Tijolo comum: lixar superficialmente e remover areias e excesso de rejuntamento.

As superfícies a serem protegidas não deverão, em nenhuma hipótese, receber tratamento de limpeza com ácidos ou detergentes.

A estucagem das imperfeições deverá ser executada em argamassa com adição de adesivos acrílicos e respeitando-se o mesmo traço utilizado para a confecção do concreto, a fim de manter a aparência final uniforme e com a mesma tonalidade.

56.7.3. Aplicação

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Deverão ser observadas as normas e recomendações do Fabricante aprovado, tanto no que se refere a aplicação como no preparo das superfícies a serem pintadas.

Deverá ser utilizado o "primer" recomendado pelo Fabricante do verniz, para cada tipo de substrato.

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57. LIMPEZA E VERIFICAÇÃO FINAL

57.1. Normas Gerais

A obra deverá ser mantida limpa, sendo feita limpeza diária e bota-fora semanal.

A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação. Deverão apresentar funcionamento perfeito todas as suas instalações, equipamentos e aparelhos, com as instalações definitivamente ligadas às redes (águas esgoto, água pluvial, água combate a incêndio etc.).

Todo o entulho deverá ser removido do terreno pela CONTRATADA, as suas expensas.

Serão lavados convenientemente e de acordo com as especificações, os pisos de cerâmica, cimento, bem como aparelhos sanitários, vidros, ferragens e metais, devendo ser removidos quaisquer vestígios de tintas, manchas e argamassa.

57.2. Procedimentos Usuais

57.2.1. Material Cerâmico

A limpeza de todas as superfícies revestidas ou pavimentadas com material cerâmico deverá ser feita com água e sabão, ou com o emprego de outros materiais de remoção, recomendados pelos fabricantes dos materiais de revestimento ou pavimentação.

Só deverão ser empregadas soluções de soda cáustica, potassa ou ácido clorídrico, numa proporção de uma parte de ácido para 3 a 6 partes de água, quando o material cerâmico, lavado com água e sabão, não ficar completamente limpo.

Após a aplicação de soluções químicas nos pisos cerâmicos ou revestimentos do mesmo material, os mesmos deverão ser lavados com adequada e abundante aplicação de água limpa.

57.2.2. Azulejos

Após a remoção de todos os salpicos de tinta ou argamassa deve-se proceder a uma lavagem com água e sabão neutro até a limpeza total das superfícies. Não será permitida a utilização de soluções de ácidos ou outros produtos que possam danificar o rejuntamento.

57.2.3. Granito

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As superfícies deverão ser lavadas, secas e enceradas com duas demãos de cera branca comum e, posteriormente, lustradas até ser atingido o brilho total. Não deverão ser aplicados agentes químicos.

57.2.4. De Cimentados Lisos ou Ásperos

As superfícies deverão ser limpas e lavadas com solução de ácido muriático, na proporção de uma parte de ácido para cinco partes de água.

Após aplicação do ácido deverá ser feita lavagem com água limpa em abundância.

57.2.5. Ferragens e Metais

Os metais cromados serão limpos com emprego de removedores adequados.

Para recuperação do brilho natural deverá, após a aplicação dos removedores, serem limpos a flanela.

57.2.6. Vidros

A limpeza de manchas e respingos de tintas deverá ser feita com removedor adequado e palha de aço fina, tomando-se as precauções necessárias, a fim de não danificar as partes pintadas das esquadrias e caixilhos.

57.2.7. De Aparelhos Sanitários

A limpeza será feita com lavagem dos aparelhos sanitários, assim como as peças de acabamento, com água e sabão, não sendo permitido o uso de água com solução de ácidos.

57.2.8. Ferragens de Esquadrias e Caixilhos

Todas as ferragens de esquadrias e caixilhos, tais como fechaduras, fechos, cremonas, dobradiças, trilhos, carretilhas e outros materiais deverão ser completamente limpos e livres de marcas e resíduos de construção, sendo devidamente lubrificadas as suas partes móveis de mecânicas, devendo apresentar os movimentos completamente livres.

57.2.9. Esquadrias de Madeira

Todas as superfícies de madeira serão limpas, removendo quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida das suas superfícies e, quando for o caso, retocadas no seu acabamento.

57.2.10.Pisos de Alta Resistência

As superfícies deverão ser limpas e lavadas com sabão neutro e totalmente isento de álcalis e ácidos.

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57.2.11.Aparelhos de Iluminação

Na limpeza de parelhos de iluminação deverão ser usadas palha de aço fina, solução fraca de soda cáustica ou de potássio e finalmente água e sabão, de forma a manter a integridade do acabamento dos aparelhos.

57.3. Arremates Finais e Testes de Funcionamento

57.3.1. Arremates Finais

Serão procedidos todos os serviços destinados aos arremates finais da obra para sua entrega em perfeito estado, tais como pinturas, revestimentos diversos e pavimentação.

Para cada item construtivo será empregada a técnica adequada, discriminada para os diversos estágios de construção.

57.3.2. Testes de Funcionamento

Serão procedidos testes para verificação de todos os aparelhos e equipamentos, constando-se o funcionamento normal das instalações de água e sanitárias, assim como as redes de incêndio e drenagem pluvial.

57.4. Desmontagem das Instalações Provisórias

Serão procedidos todos os trabalhos necessários às desmontagens de instalações provisórias que foram utilizadas na obra, como desmontagem das torres e andaimes, desmontagem de tapumes, barracões, depósitos e alojamentos. Será providenciada a arrumação do material possível para posterior utilização, tais como empilhamento de tábuas, convenientemente despregadas e livre de ferragens, classificação de tubulações remanescentes, arrumação do equipamento fixo desmontado, igualmente quanto à disposição, em local adequado, para remoção de todas as ferramentas e equipamentos auxiliares.

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58. RESERVATÓRIOS DE CONCRETO

Minimização da Ocorrência de Fissuras

58.1. Usar BRITA no 2 onde a armadura o permitir.

58.2. Usar cimento PORTLAND comum; não usar cimento POZOLÂNICO.

58.3. Usar baixo teor de cimento, por exemplo: 380 kg/m3, ou melhor, 350 kg/m3 , se

possível.

58.4. Usar redutor de água plastificante, por exemplo: CEMIX da Otto Baumgart ou PLASTIMENT BV-R-110 da SIKA, ou equivalente, de acordo com as instruções do Fabricante.

58.5. Iniciar a cura do concreto imediatamente após as concretagens, mantendo-o

continuamente molhado durante, no mínimo, sete dias.

58.6. Generalidades

É comum a ocorrência de fissuras de retração de secagem em reservatórios de concreto armado de certo porte.

Ciente deste fato, cabe a quem projetar um reservatório, cujo comprimento exceder, digamos, 8 m. emitir uma especificação contendo instruções para:

58.6.1. Minimizar a ocorrência de fissuras. 58.6.2. Reparar fissuras que, eventualmente, venham a ocorrer.

58.6.3. Impermeablizar as superfícies de concreto.

58.7. Em anexo encontram-se modelos destas especificações.

58.8. Reparo de Fissuras

Abrir um sulco em forma de "V" no longo das fissuras, tanto na face interna como na externa.

Remover todo o material solto com ar comprimido.

Aplicar um produto à base de poliuretano (epóxi) como, por exemplo:

58.8.1. ESCUTAN no 20 da Hey'Di;

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58.8.2. SIKAFLEX 1A na face interna e COLMADUR na face externa, ambos da SIKA;

58.8.3. COMPOUND INJEÇÃO da Otto Baumgart, ou equivalente, de acordo com as

instruções do Fabricante.

58.9. Reparo de Segregações

Retirar o material segregado até encontrar concreto são.

Remover todo o material solto, com ar comprimido.

Pintar com um produto à base de poliuretano (epóxi) como, por exemplo:

58.9.1. EMULSÃO ADESIVA KZ, da Hey'Di; 58.9.2. SIKADUR 31, da SIKA; 58.9.3. COMPOUND ADESIVO da Otto Baumgart, ou equivalente, de acordo com as

instruções do Fabricante.

Reconstituir a estrutura com concreto igual ao da concretagem original.

Após o reparo de eventuais fissuras e de eventuais segregações, impermeabilizar as faces internas do fundo e da paredes do reservatório com os produtos de um dos fabricantes abaixo indicados, ou equivalentes:

58.10. Cimento impermeabilizante K11, da Hey'Di.

58.11. Argamassa de cimento, com SIKA 1, 1 a 2 cm de espessura para regularização.

• Pintura com IGOLFLEX;

• Argamassa de cimento, com SIKA 1, 1 A 2 cm de espessura para proteção da pintura.

58.12. Pintura de Neutrol da Otto Baumgart.

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59. CERCAS DE TELAS DE ARAME COM MOURÕES TUBULARES DE AÇO GALVANIZADO

59.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para execução de CERCAS DE TELAS DE ARAME GALVANIZADO COM MOURÕES TUBULARES DE AÇO GALVANIZADO, de acordo com as seguintes Especificações:

• Concreto e concreto armado.

59.1.1. Aplica-se à construção de cercas de telas de fios trançados de arame galvanizado, com malhas losangulares ou quadradas, ancoradas em mourões tubulares de aço galvanizado implantados em blocos de concreto simples.

59.1.2. Serviços Não Incluídos

• Escavações para blocos e vigas de baldrame; • Execução de formas e armaduras para concreto armado; • Preparo e lançamento de concreto simples.

59.1.3. Proteções

Deverão ser mantidas durante todo o andamento dos serviços.

59.1.4. Assistência Técnica

Deverá ser requerida ao Fabricante a prestação de Assistência Técnica durante os serviços

59.1.5. Mão-de-obra

Os serviços de instalação deverão ser executados pelo próprio Fabricante ou por Empresa especializada por ele recomendada.

59.2. Materiais, Fabricantes Aprovados

59.2.1. Telas

a) Deverão ser fabricadas com Arames Lisos, de aço galvanizado a quente, não revestidos, de diâmetro no 10 BWG (∅ 3,42 mm), formando malhas quadradas de 2" X 2" (50,8 X 50,8 mm) de abertura, acabamentos superior e inferior Tipo "No 1 Standard (Pagé)";

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b) Tipos

• "Quadrangular Ciclon no 20" (de Pagé S.A. Ind. e Comércio); • "Trançada Quadrangular 2" (de Irmãos Zampese S.A.); ou • Similar aprovado.

59.2.2. Arames para Amarração das Telas aos Suportes Verticais

Arames trefilados lisos, de aço galvanizado em 2 camadas, não revestidos, diâmetro no 12 BWG (∅ 2,77 mm), tipo "Trefilado Belgo-Mineira" (da Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira), ou similar aprovado pela CONTRATANTE.

59.2.3. Arames para Reforço dos Bordos Superior e Inferior e à meia Altura das Telas

Arames trefilados lisos, de aço galvanizado em 2 camadas, não revestidos, diâmetro no 8 BWG (∅ 4,19 mm), tipo "Trefilado Belgo-Mineira" (da Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira), ou similar aprovado pela CONTRATANTE.

59.2.4. Arames Farpados

a) Fabricação

• Conforme a NBR 6317 (antiga EB-235/74.ABNT);

b) Características

• Deverão ser constituídos por cordoalhas com dois fios lisos de aço zincado, diâmetro no 16 BWG (∅ 1,60 mm), torcidos alternadamente entre cada par de farpas;

c) Tipos

• "Motto" (da Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira); ou • Similar aprovado.

59.2.5. Mourões (Postes) Tubulares de Aço Galvanizado

a) Tubos sem costura, de aço galvanizado, seção circular constante, ∅ 2"ou

1.1/2", conforme desenhos, "Schedule 40", constituídos por dois ramos retilíneos formando ângulo de 45o entre si; ramo menor, superior, inclinado

• Comprimento: do ramo maior: 1,80 m a 2,00 m, conforme desenhos; do menor: 35 cm;

• No ponto de união entre os ramos, os postes deverão ser providos de 2 luvas de 1.1/4" X 60 mm, soldadas para passagem de tubo de aço galvanizado sem costura ∅ 1"; próximo à extremidade oposta ao ramo inclinado e na posição exata indicada nos desenhos do Projeto; também deverão ser soldadas 2 luvas ∅ 1.1/4" X 60 mm em cada poste para

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fixação de tubos ∅ 1"; estas luvas inferiores constituem alternativa do Projeto (ver desenhos e Item 60.2.3, retro);

• Os ramos inclinados deverão apresentar 3 cantoneiras de aço galvanizado 3/4" X 3/4" X 1/8", soldadas, para fixação de fios de arame farpado.

b) Tipos

• "Pagé" (de Pagé S.A. Indústria e Comércio); • "Zampese" (de Irmãos Zampese S.A.); • Similar aprovado pela CONTRATANTE.

59.2.6. Postes de Estiramento (Esticadores) e Respectivas Escoras

Tubos com as mesmas características dos demais, porém providos de duas escoras constituídas por tubos de ∅ 2" ou 1/1/2", conforme desenhos; as escoras deverão ser soldadas aos postes, nas posições e inclinações indicadas em desenhos do Projeto.

• As soldagens, tanto na oficina de fabricação como no canteiro de obras deverão ser executadas com arco elétrico e eletrodos E.60 xx ou E.70 xx:

• As soldas deverão ser compactas, lisas, isentas de falhas, saliências ou depressões e limadas;

• Comprimentos: conforme desenhos aprovados;

• Fabricantes: "Pagé", "Zampese" ou similar aprovado.

59.3. Amostras, Desenhos de Instalação, Armazenamento

Deverão ser fornecidas as seguintes:

59.3.1. Amostras de Materiais

a) Telas

• 1,00 (um) m2, no mínimo, conforme o Item 2.1 de cada Fabricante;

b) Arames lisos

• Fio com 1,00 m, no mínimo, conforme Os Itens 2.2 e 2.3 de cada Fabricante;

c) Arames farpados

• Cordoalha com 1,00 m, no mínimo, conforme o Item 2.4 de cada Fabricante;

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d) Postes de linha, Postes esticadores e Escoras

• 1 unidade; de cada tipo e Fabricante;

e) Materiais para concreto e concreto armado

• Água, conforme a nm-137 ABNT; • Cimento Portland comum, conforme a NBR 5732 ABNT; • Agregados, conforme a NBR 7211 ABNT; • Barras e fios de aço para concreto, conforme a NBR 7480 ABNT.

59.3.2. Desenhos de Instalação

Antes do início da instalação das cercas, a Empresa Instaladora deverá fornecer à CONTRATANTE, para exame e aprovação, desenhos de execução.

59.3.3. Armazenamento

Deverá ser executado adequadamente e em local apropriado, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

59.4. Execução

59.4.1. Antes do início dos serviços, a Empresa-Instaladora deverá vistoriar os locais

de implantação das cercas; toda discrepância em relação ao Projeto deverá ser prontamente eliminada ou comunicada à CONTRATANTE para providências.

59.4.2. Demarcações, Escavações

• A perimetral do cercado e as posições de postes comuns e postes com escoras deverão ser demarcadas com precisão, de acordo com os dados dos desenhos do Projeto;

• Após o destocamento, a retificação e a limpeza do terreno, ao longo da perimetral deverão ser abertas as cavas para blocos de fundações; as cavas para blocos de postes deverão ser a prumo; as de escoras deverão ser inclinadas.

59.4.2.1. Espaçamentos

a) Mourões

Deverão ser implantados a cada 2,50 m.

b) Postes de estiramento

Deverão situar-se a cada 25,00 m.

NOTA:

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Nos pontos iniciais e finais dos trechos do alambrado deverão ser implantados postes esticadores com duas escoras.

• Deste modo, os suportes junto a portões deverão ser inteiramente independentes dos suportes destes.

59.4.2.2. Cavas

a) Dimensões

• As cavas abertas em terrenos consistentes deverão ter 1,00 m de profundidade e seção transversal de ∅ 40 cm;

• As abertas em terrenos pouco consistentes deverão ter dimensões compatíveis com as dos blocos para esse tipo de terreno que deverão ser dimensionados em função da resistência do solo e dos esforços atuantes sobre o alambrado; o dimensionamento deverá ser efetuado pela Empresa Instaladora, sob responsabilidade da CONTRATADA.

b) Apiloamento

Sobre o fundo das cavas deverá ser lançada uma camada de pedras britadas no 3 que deverá ser apiloada até a completa compactação do solo.

59.4.2.3. Blocos de fundação. Implantação dos suportes

a) Os blocos deverão ser executados com concreto simples de 300 kg cimento/m3;

b) A execução deverá seguir as etapas:

• Inicialmente, deverá ser lançada sobre o fundo apiloado uma camada de aproximadamente 20 cm de concreto; esta, depois de compactada, deverá servir de apoio para as bases dos postes;

• Em seguida, os postes deverão ser introduzidos nas cavas correspondentes, de maneira que seus ramos maiores apresentem um comprimento de 2,00 m fora do solo, mesmo quando os terrenos apresentarem declividade;

• O ramo maior dos postes e mourões deverá ser inserido 80 cm nos blocos de fundações;

• Depois de rigorosamente estabelecidos o alinhamento e o prumo de cada peça deverá ser completado, com concreto, o preenchimento de suas cavas. O concreto deverá ser socado à medida em que for sendo lançado e sua cura deverá durar 7 dias, no mínimo, antes da instalação das telas de arame.

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59.4.2.4. Fixação das Telas e dos Arames Farpados

• A tela de arame e os fios de arame farpado deverão ser amarrados a todos os postes;

• A borda superior da tela deverá ser colocada a 2,00 m de altura, em relação ao terreno adjacente; a borda inferior deverá situar-se, no máximo, a 5 cm do solo ou da face superior de viga baldrame (ver Item 59.4.2.5);

• Os fios de arame farpado deverão correr, em três linhas, sobre os ramos inclinados dos suportes de concreto armado;

• As amarrações deverão ser feitas por meio de arame trefilado, liso, de aço galvanizado em 2 camadas, não revestido, de diâmetro no 12 BWG;

• Cada arame de amarração deverá trespassar os furos de cada poste ou mourão, entremear-se com a tela e ser rigidamente torcido, por 5 voltas pelo menos, com sua outra extremidade;

• O entrelaçamento dos arames deverá ser feito no interior da área cercada;

• As pontas excedentes dos arames torcidos deverão ser cortadas rente às espiras e, estas, deverão ser dobradas e forçadas contra os suportes verticais;

• O estiramento das telas e arames deverá ser feito paulatinamente de mourão a mourão. O estiramento final deverá ser efetuado nos postes esticadores;

• As emendas entre as telas deverão ser efetuadas com os próprios fios que as compõem; deverá ser retirado o fio terminal vertical de um dos trechos de tela a ser emendado. Em seguida, aproximando-se entre si os dois trechos que se deseja unir, entremeiam-se as malhas terminais dos mesmos, empregando-se aquele fio anteriormente retirado;

• Os bordos superior e inferior das telas deverão ser reforçados por fios de arames passado por entremeio com os vértices das malhas situadas naquelas posições;

• O eixo longitudinal do telado também deverá receber reforço da mesma natureza (Ver Item 59.2.3).

59.4.2.5. Viga de baldrame

Quando indicado nos desenhos do Projeto, deverá ser construída ao longo das cercas e sob as mesmas uma viga de concreto armado ou de alvenaria de tijolos, de acordo com as respectivas especificações.

59.4.3. Pintura

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Deverá ser executada de acordo com a Especificação para Pintura para Construção Civil, com primer óxido de ferro e esmalte sintético brilhante.

59.5. Reparos, Retoques, Limpeza

• À medida em que for sendo completada a instalação de trechos de telas correspondentes à colocação de três postes esticadores sucessivos será efetuada a limpeza de todos os componentes do alambrado e da área em que tiverem sido realizados os serviços;

• Para a limpeza de todas as peças deverão ser utilizados somente detergentes neutros.

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60. CERCAS DE TELAS DE ARAME COM MOURÕES QUADRADOS DE CONCRETO ARMADO

60.1. Objetivo

Definir os critérios técnicos básicos para execução de CERCAS DE TELAS DE ARAME GALVANIZADO COM MOURÕES QUADRADOS DE CONCRETO ARMADO, de acordo com as seguintes Especificações:

• Concreto e concreto armado.

60.1.1. Aplica-se à construção de cercas de telas de fios trançados de arame galvanizado, com malhas losangulares ou quadradas, ancoradas em mourões quadrados de concreto armado implantados em blocos de concreto simples.

60.1.2. Serviços Não Incluídos

• Escavações para blocos e vigas de baldrame; • Execução de formas e armaduras para concreto armado; • Preparo e lançamento de concreto simples.

60.1.3. Proteções

Deverão ser mantidas durante todo o andamento dos serviços.

60.1.4. Assistência Técnica

Deverá ser requerida ao Fabricante a prestação de Assistência Técnica durante os serviços

60.1.5. Mão-de-obra

Os serviços de instalação deverão ser executados pelo próprio Fabricante ou por Empresa especializada por ele recomendada.

60.2. Materiais, Fabricantes Aprovados

60.2.1. Telas

a) Deverão ser fabricadas com Arames Lisos, de aço galvanizado a quente, não revestidos, de diâmetro no 10 BWG (∅ 3,42 mm), formando malhas quadradas de 2" X 2" (50,8 X 50,8 mm) de abertura, acabamentos superior e inferior Tipo "No 1 Standard (Pagé)";

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b) Tipos

• "Quadrangular Ciclon no 20" (de Pagé S.A. Ind. e Comércio); • "Trançada Quadrangular 2" (de Irmãos Zampese S.A.); ou • Similar aprovado.

60.2.2. Arames para Amarração das Telas aos Suportes Verticais

Arames trefilados lisos, de aço galvanizado em 2 camadas, não revestidos, diâmetro no 12 BWG (∅ 2,77 mm), tipo "Trefilado Belgo-Mineira" (da Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira), ou similar aprovado pela CONTRATANTE.

60.2.3. Arames para Reforço dos Bordos Superior e Inferior e à meia Altura das Telas

Arames trefilados lisos, de aço galvanizado em 2 camadas, não revestidos, diâmetro no 8 BWG (∅ 4,19 mm), tipo "Trefilado Belgo-Mineira" (da Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira), ou similar aprovado pela CONTRATANTE.

60.2.4. Arames Farpados

a) Fabricação

• Conforme NBR 6317 (antiga EB-235/74.ABNT);

b) Características

• Deverão ser constituídos por cordoalhas com dois fios lisos de aço zincado, diâmetro no 16 BWG (∅ 1,60 mm), torcidos alternadamente entre cada par de farpas;

c) Tipos

• "Motto" (da Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira); ou • Similar aprovado.

60.2.5. Mourões (Postes) Quadrados de Concreto Armado

a) Mourões quadrados em concreto armado com furos constituídos de dois ramos retilíneos formando ângulo de 45o entre si, ramo menor superior inclinado

• Ramo maior com comprimento variando de 2,40 a 2,60 m, conforme projeto;

• Ramo menor inclinado com comprimento de 0,40 m.

b) Fabricantes

• "Mourões Líder"; • "Mourões Celina"; • Outros aprovados pela CONTRATANTE.

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60.2.6. Mourões (postes) de Estiramento (Esticadores) e Respectivas Escoras

Mourões com as mesmas características dos demais, porém providos de apoios laterais para as duas escoras quadradas em concreto armado com o comprimento da parte reta variando entre 2,00 e 2,40 m, conforme o projeto, e a parte inclinada com comprimento de 15 cm e ângulo de 30º.

• Fabricantes

◊ "Mourões Líder"; ◊ "Mourões Celina"; ◊ Outros aprovados pela CONTRATANTE.

60.3. Amostras, Desenhos de Instalação, Armazenamento

Deverão ser fornecidas as seguintes:

60.3.1. Amostras de Materiais

a) Telas

• 1,00 (um) m2, no mínimo, conforme o Item 2.1 de cada Fabricante;

b) Arames lisos

• Fio com 1,00 m, no mínimo, conforme os Itens 2.2 e 2.3 de cada Fabricante;

c) Arames farpados

• Cordoalha com 1,00 m, no mínimo, conforme o Item 2.4 de cada Fabricante;

d) Postes de linha, Postes esticadores e Escoras

• 1 unidade; de cada tipo e Fabricante;

e) Materiais para concreto e concreto armado

• Água, conforme a nm 137 ABNT; • Cimento Portland comum, conforme a NBR 5732ABNT; • Agregados, conforme a NBR 7211 ABNT; • Barras e fios de aço para concreto, conforme nbr 7480.

60.3.2. Desenhos de Instalação

Antes do início da instalação das cercas, a Empresa Instaladora deverá fornecer à CONTRATANTE, para exame e aprovação, desenhos de execução.

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60.3.3. Armazenamento

Deverá ser executado adequadamente e em local apropriado, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

60.4. Execução

60.4.1. Antes do início dos serviços, a Empresa-Instaladora deverá vistoriar os locais de

implantação das cercas; toda discrepância em relação ao Projeto deverá ser prontamente eliminada ou comunicada à CONTRATANTE para providências.

60.4.2. Demarcações, Escavações

• A perimetral do cercado e as posições de postes comuns e postes com escoras deverão ser demarcadas com precisão, de acordo com os dados dos desenhos do Projeto;

• Após o destocamento, a retificação e a limpeza do terreno, ao longo da perimetral deverão ser abertas as cavas para blocos de fundações; as cavas para blocos de postes deverão ser a prumo; as de escoras deverão ser inclinadas.

60.4.2.1. Espaçamentos

a) Mourões

Deverão ser implantados a cada 2,50 m. b) Postes de estiramento

Deverão situar-se a cada 25,00 m.

NOTA:

Nos pontos iniciais e finais dos trechos do alambrado deverão ser implantados postes esticadores com duas escoras.

• Deste modo, os suportes junto a portões deverão ser inteiramente independentes dos suportes destes.

60.4.2.2. Cavas

a) Dimensões

• As cavas abertas em terrenos consistentes deverão ter 1,00 m de profundidade e seção transversal de ∅ 40 cm;

• As abertas em terrenos pouco consistentes deverão ter dimensões compatíveis com as dos blocos para esse tipo de terreno que deverão ser dimensionados em função da resistência do solo e dos esforços atuantes

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sobre o alambrado; o dimensionamento deverá ser efetuado pela Empresa Instaladora, sob responsabilidade da CONTRATADA.

b) Apiloamento

Sobre o fundo das cavas deverá ser lançada uma camada de pedras britadas no 3 que deverá ser apiloada até a completa compactação do solo.

60.4.2.3. Blocos de fundação. Implantação dos suportes

a) Os blocos deverão ser executados com concreto simples de 300 kg cimento/m3;

b) A execução deverá seguir as etapas:

• Inicialmente, deverá ser lançada sobre o fundo apiloado uma camada de aproximadamente 20 cm de concreto; esta, depois de compactada, deverá servir de apoio para as bases dos postes;

• Em seguida, os postes deverão ser introduzidos nas cavas correspondentes, de maneira que seus ramos maiores apresentem um comprimento de 2,00 m fora do solo, mesmo quando os terrenos apresentarem declividade;

• O ramo maior dos postes e mourões deverá ser inserido 80 cm nos blocos de fundações;

• Depois de rigorosamente estabelecidos o alinhamento e o prumo de cada peça deverá ser completado, com concreto, o preenchimento de suas cavas. O concreto deverá ser socado à medida em que for sendo lançado e sua cura deverá durar 7 dias, no mínimo, antes da instalação das telas de arame.

60.4.2.4. Fixação das Telas e dos Arames Farpados

• A tela de arame e os fios de arame farpado deverão ser amarrados a todos os postes;

• A borda superior da tela deverá ser colocada a 2,00 m de altura, em relação ao terreno adjacente; a borda inferior deverá situar-se, no máximo, a 5 cm do solo ou da face superior de viga baldrame (ver Item 60.4.2.5);

• Os fios de arame farpado deverão correr, em três linhas, sobre os ramos

inclinados dos suportes de concreto armado;

• As amarrações deverão ser feitas por meio de arame trefilado, liso, de aço galvanizado em 2 camadas, não revestido, de diâmetro no 12 BWG;

• Cada arame de amarração deverá trespassar os furos de cada poste ou mourão, entremear-se com a tela e ser rigidamente torcido, por 5 voltas pelo menos, com sua outra extremidade;

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• O entrelaçamento dos arames deverá ser feito no interior da área cercada;

• As pontas excedentes dos arames torcidos deverão ser cortadas rente às espiras e, estas, deverão ser dobradas e forçadas contra os suportes verticais;

• O estiramento das telas e arames deverá ser feito paulatinamente de mourão a mourão. O estiramento final deverá ser efetuado nos postes esticadores;

• As emendas entre as telas deverão ser efetuadas com os próprios fios que as compõem; deverá ser retirado o fio terminal vertical de um dos trechos de tela a ser emendado. Em seguida, aproximando-se entre si os dois trechos que se deseja unir, entremeiam-se as malhas terminais dos mesmos, empregando-se aquele fio anteriormente retirado;

• Os bordos superior e inferior das telas deverão ser reforçados por fios de arames passado por entremeio com os vértices das malhas situadas naquelas posições;

• O eixo longitudinal do telado também deverá receber reforço da mesma natureza (Ver Item 60.2.3).

60.4.2.5. Viga de baldrame

Quando indicado nos desenhos do Projeto, deverá ser construída ao longo das cercas e sob as mesmas uma viga de concreto armado ou de alvenaria de tijolos, de acordo com as respectivas especificações.

60.4.3. Pintura

Deverá ser executada de acordo com a Especificação para Pintura para Construção Civil, com latex PVA branco.

60.5. Reparos, Retoques, Limpeza

• À medida em que for sendo completada a instalação de trechos de telas correspondentes à colocação de três postes esticadores sucessivos será efetuada a limpeza de todos os componentes do alambrado e da área em que tiverem sido realizados os serviços;

• Para a limpeza de todas as peças deverão ser utilizados somente detergentes neutros.

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61. EXECUÇÃO DE RESERVATÓRIOS DE CONCRETO ARMADO

61.1. Objetivo

Esta Especificação estabelece as condições técnicas a serem observadas quando da execução de reservatórios de concreto armado a serem construídos para a VCP, de modo a atender todos os requisitos necessários de estabilidade nas condições de carregamento previstas nos Desenhos dos Projetos Estruturais e mais as de estanqueidade e durabilidade requeridas para uma estrutura simples. Referidas condições técnicas, abrangem:

• as especificações dos materiais para a construção do reservatório; • critério para obtenção das misturas de concreto; • os procedimentos gerais a serem observados para a produção dos concretos;

• as diretrizes para implantação do sistema de controle da qualidade dos materiais e do reservatório de concreto.

• Os procedimentos a serem seguido durante a cura do concreto.

A execução de outros tipos de concreto não estão considerados nesta Especificação e, quando da sua execução, deverão obedecer as exigências das Especificações da VCP que houver correspondência com o assunto.

61.2. Condições Gerais

Os trabalhos em concreto para execução das estruturas abrangerão:

• fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários ao

preparo dos concretos com características exigidas no Projeto, seu transporte, lançamento, adensamento, acabamento, proteção e cura tudo de acordo com planos de concretagem previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO;

• a execução, montagem e remoção de fôrmas e escoramentos;

• fornecimento e a colocação das armaduras de aço para concreto armado, barras ou

ganchos de ancoragens, amarrações, travas e outras peças embutidas previstas no Projeto, inclusive as juntas construtivas e de dilatação;

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• os cuidados necessários para limpeza, lançamento do concreto e tratamento das juntas de concretagem;

• as medidas necessárias ao atendimento às tolerâncias dimensionais; • a realização de ensaios de recebimento de materiais e o controle da execução das

estruturas de concreto. A critério da VCP, a CONTRATADA deverá prestar à FISCALIZAÇÃO, previamente ao início dos serviços, as seguintes informações:

• sistemática de abastecimento, estocagem, manuseio e utilização dos materiais utilizados na preparação do concreto e/ou materiais incorporados às estruturas;

• sistemática e equipamentos que serão empregados na mistura dos componentes do

concreto; • localização dos estoques principais, e eventualmente secundários, de materiais e

meios de transporte a serem empregados.

Caso seja empregado o concreto dosado em central, fora do canteiro de obras, à FISCALIZAÇÃO deverá ser assegurado o direito de acesso aos locais de estocagem de materiais para inspeção e retirada de amostras.

À CONTRATADA será facultada a pré-seleção das fontes, tipos e marcas dos diversos materiais, cabendo, no entanto, à FISCALIZAÇÃO, a decisão final sobre a utilização dos mesmos, em cada empreendimento específico. Independentemente do eventual controle da qualidade de materiais e concretos exercido pela FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA deverá proceder ao controle de materiais componentes, a fim de assegurar a contínua obediência a esta Especificação.

Além disso, se solicitada para tanto, a CONTRATADA deverá informar, antes do lançamento do concreto nas fôrmas, quais partidas de materiais que serão utilizadas, para que as mesmas sejam aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

61.3. Normas, Especificações e Métodos Oficiais

Esta Especificação vem complementar as seguintes normas (especificações e métodos) da ABNT em suas últimas edições:

NBR-5733 - Cimento Portland de alta resistência inicial; NBR-5734 - Peneiras para ensaio; NBR-5735 - Cimento Portland de alto forno; NBR-5736 - Cimento Portland pozolânico; NBR-5738 - Moldagem e cura de corpos de prova de concreto, cilíndricos ou

prismáticos;

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NBR-5739 - Ensaios de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto; NBR-5740 - Análise química de cimento Portland – disposições gerais; NBR-5741 - Cimento Portland – extração e preparação de amostras; NBR-5750 - Amostragem de concreto fresco produzido por betoneira; NBR-5916 - Junta de tela de aço soldada – Ensaio de resistência ao

cisalhamento; NBR-6118 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento; NBR-6122 - Projeto e execução de fundações; NBR-6152 - Materiais metálicos – Determinação das propriedades mecânicas à

tração; NBR-6153 - Produto metálico – Ensaio de dobramento semi-guiado; NBR-6230 - Ensaios físicos e mecânicos de madeiras; NBR-6465 - Agregados-determinação da abrasão “Los Angeles”; NBR-7190 - Cálculo e execução de estruturas de madeira; NBR-7203 - Madeira serrada e beneficiada; NBR-7211 - Agregados para concreto; NBR-7212 - Execução de concreto dosado em central; NBR-7215 - Ensaio de cimento Portland; NBR-7216 - Amostragem de agregados; NBR-7217 - Agregado-determinação da composição granulométrica; NBR-7218 - Agregado-determinação do teor de argila em torrões; NBR-7219 - Agregado-determinação do teor de materiais pulverulentos; NBR-7220 - Areia para concreto – Avaliação das impurezas orgânicas; NBR-7221 - Areia – ensaio de qualidade; NBR-7223 - Determinação da consistência do concreto pelo abatimento do

tronco do cone; NBR-7225 - Materiais de pedra e agregados naturais; NBR-7227 - Cimento Portland – Determinação de óxido de cálcio livre pelo

etileno glicol; NBR-7389 - Apreciação petrográfica de agregados; NBR-7477 - Determinação do coeficiente de conformação superficial de barras e

fios de aço destinados a armaduras de concreto armado; NBR-7480 - Barra e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado; NBR-7481 - Telas de aço soldada, para armadura de concreto; NBR-8803 - Perfil extrudado à base de cloreto de polivinila (PVC) para juntas de

estruturas de concreto; NBR-8804 - Perfil extrudado à base de elastômeros para juntas de estruturas de

concreto – Determinação de características físicas, extração acelerada e efeito de álcalis;

NBR-8953 - Concreto – classificação pela resistência à compressão de concreto para fins estruturais;

NBR-9607 - Prova de carga em estruturas de concreto armado e protendido; NBR-10908 - Aditivos para argamassa e concretos – ensaio de uniformidade; NBR-11580 - Determinação da água da pasta de consistência normal; NBR-11581 - Determinação dos tempos de pega; NBR-11768 - Aditivos para concreto de cimento Portland; NBR-12624 - Perfil de elastômero vulcanizado;

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NBR-12655 - Preparo, controle e recebimento de concreto; NBR-13956 - Sílica ativa para uso em cimento Portland, concreto, argamassa e

pasta de cimento Portland.

DIN-1048 ASTM-C-1260 - Portland Alkali Reactivity of Aggregates (Mortar - Bar Method) NM137 - Argamassa e Concreto – Água para amassamento e cura de

argamassa e concreto de cimento Portland. CETESB L1-007

61.4. Materiais

Todos os materiais empregados deverão satisfazer os requisitos das especificações correspondentes, mencionadas, e só poderão ser usados na obra após sua aprovação pela FISCALIZAÇÃO, sendo o seu armazenamento feito em condições tais que:

a) preservem as suas características e qualidades; b) permitam fácil inspeção, por parte da FISCALIZAÇÃO, a qualquer momento.

As diretrizes para inspeção de recebimento, armazenamento, controle da qualidade e critérios de aceitação e rejeição dos lotes dos materiais destinados à preparação do concreto, mencionados nesta Especificação, deverão estar de acordo com o descrito na especificação do item 9 da NTI-CIV-019. Os casos omissos serão discriminados nesta Especificação. 61.4.1 Cimento Portland a ser empregado na preparação dos reservatórios de concreto,

moldados no local, deverá ser do tipo III, classe 32, atendendo a NBR-5735 (ver item 9.4.1 da NTI-CIV-019), deverá apresentar as seguintes propriedades: • Calor de hidratação < 80 cal/g; • Finura específica < 3400 cm2/m • Teor de C3A <8%

61.4.2. Agregadps (ver item 9.4.2 da NTI-CIV-019); Para agregado graúdo utilizar areia média/grossa; é vedada a utilização de areia fina.

61.4.3. Água (ver item 9.4.3. da NTI-CIV-019) 61.4.4. Barras, Fios e Telas de Aço Utilizados como Armadura (ver item 9.4.4. da NTI-

CIV-019) 61.4.5. Sílica Ativa (ver item 9.4.5. da NTI-CIV-019) 61.4.6. Aditivos (ver item 9.4.6. da NTI-CIV-019)

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61.4.7. Materiais para Juntas de Dilatação ou de Construção (ver item 9.4.7. da NTI-CIV-019)

61.5. Dosagem dos Concretos

61.5.1. As dosagens dos concretos deverão ser experimentais, de modo a determinar traços de concreto que atendam às resistências características para os reservatórios de concreto armado, conforme especificados nos Desenhos de Projeto. Adicionalmente, as composições deverão atender, também, à trabalhabilidade necessária à execução das estruturas e à durabilidade da obra, para o que deverão ser incluídas exigências relativas à consumos mínimos de cimento, relações máximas de água-cimento (x) e de argamassa seca - concreto seco (As).

61.5.2. A dosagem experimental deverá ser efetuada atendendo a qualquer método que correlacione resistência, durabilidade e relação água/cimento, tomando-se sempre em conta a trabalhabilidade específica para cada caso.

61.5.3. O concreto a ser utilizado para execução dos reservatórios de concreto armado

deverá ser do tipo A4, conforme descrito no item 9.5.3. da NTI-CIV-019 e apresentar atendimento à resistência característica estabelecida nos Desenhos do Projeto. A sílica ativa será utilizada com a finalidade de melhorar a resistência do concreto, quando for o caso e, também, o seu desempenho relativamente aos requisitos de impermeabilidade e durabilidade.

Para contribuir na ausência de concretos com vazios, o teor de argamassa seca (As) do traço de concreto deverá resultar igual a 52+2% sendo:

x100m1a1As%

++

= , onde:

1 = massa unitária de cimento; a = massa de areia seca em relação à massa unitária de cimento; m = massa de areia+brita secas em relação à massa unitária de cimento. Os materiais utilizados na preparação do(s) concretos(s) deverão apresentar teor de cloretos, em quantidade tal, que em relação à massa de cimento do traço resulte teor total de Cl- solúvel em água não superior a 0,1%. A trabalhabilidade do concreto será comprovada através do acompanhamento do seu desempenho em todas as etapas de produção. Ao concreto considerado trabalhável será associado índice de consistência, medido pelo abatimento do tronco de cone NBR-7223. O agregado miúdo deverá ser constituído de areia média a grossa.

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O agregado graúdo deverá apresentar dimensão máxima não maior que ¼ da menor distância entre as faces da fôrma e ¾ do menor espaço livre entre as barras da armadura, quer nas camadas horizontais, como nas do plano vertical, e 1/3 da menor espessura da peça a concretar.

61.5.4. A resistência média de dosagem deverá ser determinada em função da

resistência característica de Projeto, através da seguinte equação:

fcj = fck + 1,65 sd onde: • fcj = resistência média do concreto na idade de j dias. • fck = resistência característica do concreto à compressão especificada no

Projeto; • sd = desvio padrão de dosagem NBR-12655;

A composição das misturas de concreto poderá ser definida com base nos resultados iniciais obtidos aos 7 dias de idade, porém será apreciada definitivamente pela FISCALIZAÇÃO apenas quando da análise dos resultados de ensaios nas idades correspondentes às especificadas pelo Projeto. Neste ínterim, à medida em que dispuser de novos resultados, a CONTRATADA deverá encaminhá-los a FISCALIZAÇÃO para eventuais modificações.

Além disso, caso demonstrada no decorrer da construção, a necessidade ou a possibilidade de se modificar a composição das misturas, tais modificações poderão ser feitas apenas com a anuência da FISCALIZAÇÃO, e em nenhum caso, serão motivo de reinvidicações por parte da CONTRATADA. Variação superior a 0,2, para mais ou para menos, no módulo de finura do agregado miúdo, em relação ao módulo de finura da amostra adotada no estudo de dosagem, exigirão ajustes nos traços dos concretos. A aprovação de misturas de concreto para emprego nas estruturas por parte da FISCALIZAÇÃO, não exime a CONTRATADA da responsabilidade quanto ao atendimento aos requisitos estabelecidos em Projeto.

61.6. Diretrizes para Produção do Concreto

61.6.1. O Plano de Concretagem a ser elaborado pela CONTRATADA e aprovado pela

FISCALIZAÇÃO deverá observar o seguinte:

• remoção através de raspagem ou jatos d’água sob pressão, não inferior a 30 MPa, de todas as partículas que estiverem em contato com as superfícies de concreto endurecido que possam comprometer a aderência entre camadas ou superfícies;

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• limitação máxima das juntas de construção;

• concretagem simultânea do trecho inicial de 0,50 m de altura, das paredes

que forem incorporadas às lajes de fundo; • nas lajes e paredes, as juntas de construção resultantes, deverão ser tratadas

de forma a se tornarem estanques e serão providas de vedajuntas, ou outros dispositivos que contribuam para tal condição, conforme ilustrado na figura no 1;

• as juntas de construção horizontais das paredes deverão receber tratamento

que contribuam para torná-las estanques, através da interposição de taliscas de madeiras nas fôrmas conforme ilustrado na figura no 2 abaixo:

Figura no 2 – Detalhes de Interposição de Talisca de Madeira nas

Fôrmas entre Camadas de Concretagem de Paredes.

• as juntas verticais de dilatação deverão ser providas de vedajuntas e/ou perfís elásticos;

• cuidados a serem tomados com os vedajuntas, e peças embutidas; • cuidados para minimizar os efeitos das retrações térmica e hidráulica; • atendimento a notas específicas indicadas nos Desenhos de Projeto.

61.6.2. As recomendações a seguir são válidas tanto para o concreto produzido no

canteiro da obra quanto para o concreto pré-misturado, entregue na obra. Neste último caso, recomenda-se que a CONTRATADA, além da FISCALIZAÇÃO, mantenha elemento qualificado na Central, durante a produção, de modo a garantir a procedência e a uniformidade dos materiais.

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Antes do início dos serviços, deverão ser aferidos os dispositivos de medida dos materiais e quando da produção do concreto, deverá ser verificado:

• se os concretos produzidos no campo mantêm as mesmas características

daqueles dosados em laboratório, através de medidas de consistência, massa específica da mistura fresca e acompanhamento visual nas etapas de transporte, lançamento e adensamento;

• se os equipamentos foram escolhidos e dimensionados adequadamente para

os serviços a serem executados; • se as armaduras e fôrmas estão conforme exigido nos Desenhos de Projeto;

61.6.3. A ordem de introdução dos materiais no tambor da betoneira com capacidade

não superior a 0,75 m3, deverá ser a seguinte:

• parte da água de amassamento, antes da entrada do material seco; • parte de agregado graúdo, o cimento, a areia e o restante da água de

amassamento e, finalmente, o restante do agregado graúdo.

61.6.4. Aditivos, quando utilizados, deverão ser adicionados à água em quantidades corretas, antes do lançamento desta no tambor da betoneira. Caso venha a ser utilizado aditivo superplastificante, sua adição ao concreto pré-misturado poderá ser efetuada, desde que devidamente autorizada pela FISCALIZAÇÃO, que tomará como referência o descrito no item 9.4.6. do item 9 da NTI-CIV-019.

61.6.5. Deverá ser preparado o volume de concreto em quantidade certa para o uso

imediato. Concreto parcialmente endurecido não deverá ser reaproveitado para nova mistura.

61.6.6. O concreto dosado em central deverá obedecer ao disposto na NBR-7212,

excetuado o intervalo admitido para o seu lançamento.

61.6.7. O concreto deverá ser transportado do seu local de mistura até o local de colocação em intervalo de tempo de, no máximo, 90 minutos, empregando-se métodos que evitem a segregação dos agregados ou a perda de material, em especial o vazamento de nata de cimento ou argamassa. Os meios de transporte serão proporcionados pela CONTRATADA em condições adequadas ao ritmo de colocação, em consonância com as exigências do cronograma, orientados por programação cuidadosa que evite congestionamentos, perda de partidas e outros incidentes prejudiciais à qualidade dos concretos e ao andamento normal das obras.

Dependendo do método adotado pela CONTRATADA, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir o uso de aditivo retardador de pega nos concretos ou, ainda, a

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medida experimental do intervalo de tempo em que nas condições reais de transporte, o concreto permite a adoção de intervalo de tempo distinto.

61.6.8. Previamente ao lançamento do concreto nas fôrmas, a FISCALIZAÇÃO deverá

inspecionar os acessórios embutidos a fim de verificar se os mesmos estão danificados, deslocados ou obstruídos. Somente após a FISCALIZAÇÃO ter efetuado a liberação é que o lançamento será iniciado.

61.6.9. Não havendo nenhuma exigência particularizada para o elemento estrutural a

ser concretado, relativamente à temperatura inicial de lançamento do concreto, deverão ser observadas as seguintes condições:

• temperatura inicial do concreto no lançamento: < 30oC • altura máxima das camadas: 2,0 m • superfície que receberá o concreto deverá estar limpa (isenta de lama ou

outros materiais que comprometam a sua aderência) e saturada. A saturação se dará pela aplicação de água na superfície de modo contínuo durante pelo menos 6 horas.

Para atender à temperatura inicial exigida para o concreto, poderá ser necessário recorrer à:

a- limitação da temperatura dos agregados, incluindo a sua molhagem nas

pilhas; b- limitação da temperatura do cimento a 50oC; c- preparo e lançamento do concreto no período do dia em que a temperatura

ambiente seja mais baixa; d- substituição de parte da água por gelo em fragmentos.

61.6.10. Eventualmente, em função de condições específicas, a FISCALIZAÇÃO

poderá vir a autorizar o lançamento do concreto com temperatura inicial superior a 30oC e, nestas condições, estabelecerá novas diretrizes para o plano de concretagem, envolvendo adaptação na altura das camadas e no intervalo de lançamento entre camadas sucessivas.

61.6.11. Dever-se-á verificar, antes do lançamento, que não haja, nas fôrmas e armaduras, qualquer tipo de resíduo remanescente da execução das fôrmas e colocação dos elementos embutidos.

61.6.12. Para o transporte e lançamento com equipamento de bombeamento, deverá ser

limitada a perda da consistência do concreto a 40 mm, medida na descarga da tubulação do equipamento conforme a NBR-7223.

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61.6.13. Não será admitido o lançamento do concreto sobre os vedajuntas contribuindo

assim para que não haja deslocamento ou dobramento da aba de ancoragem do perfil do concreto.

61.6.14. O adensamento do concreto será efetuado por vibradores de imersão, com freqüência mínima de 10.000 vpm e agulha com diâmetro variando entre 35 a 90 mm em função das dimensões das peças a executar. O vibrador deverá trabalhar e ser movimentado verticalmente na massa do concreto, devendo ser introduzido rapidamente e retirado lentamente, revibrando o concreto da região superior do lance subjacente.

61.6.15. Na área em que o concreto de um lance se unir ao concreto lançado

anteriormente, deverá ser efetuado um adensamento adicional, com o vibrador penetrando profundamente, a curtos intervalos, na parte superior da camada anterior e ao longo das áreas de contato. A concretagem de um lance só poderá ser iniciada quando o concreto do lance anterior estiver totalmente vibrado.

61.6.16. Os vibradores deverão ser aplicados em pontos que distem entre si cerca de

uma vez e meia o seu raio de ação. Deverá ser evitada a introdução da agulha do vibrador junto às fôrmas, bem como o contato prolongado da agulha dos vibradores com as barras da armadura. Não será permitido o uso de vibrador para o espalhamento do concreto.

61.6.17. A FISCALIZAÇÃO poderá exigir da CONTRATADA a revibração do

concreto nos locais em que julgar necessário. Especial atenção deverá ser dada ao adensamento do concreto em contato com os vedajuntas, para que não ocorram vazios resultantes de concretos mal adensados, por se tratar de regiões de grande densidade de armaduras e sujeitas à grande concentração de tensões.

61.6.18. Completado o adensamento e a regularização superficial, dever-se-á proteger o

concreto das ações do sol e do vento com auxílio de panos umedecidos. Ocorrendo o início da pega do cimento do concreto, deverá ser iniciada a cura úmida contínua, estendendo-a por, no mínimo, 7 dias, tempo este que poderá ser aumentado em função do tipo de peça a concretar e desde que determinado pela FISCALIZAÇÃO.

61.6.19. Os métodos de proteção e cura que serão adotados pela CONTRATADA,

deverão ser apresentados à FISCALIZAÇÃO em tempo hábil para análise e prévia aprovação.

61.6.20. A película de cura química deverá ser obrigatoriamente à base de borracha

clorada diluída em solvente, do tipo Mastercure 200 da MBTou equivalente, utilizando-a, somente, como proteção da superfície de concreto, até que ocorra a pega do cimento do concreto e desde que aplicada com consumo de 250 g/m2. Em seguida, a cura deverá se processar com aplicação de água conforme descrito em 61.6.18.

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61.6.21. As superfícies de concreto deverão ser isentas de defeitos e apresentar

acabamento uniforme, de modo a compatibilizá-las à condição de concreto aparente, devendo, ainda, enquadrar-se às tolerâncias dimensionais indicadas no Item 61.11 desta Especificação.

61.6.22. As superfícies de concreto que, posteriormente, receberão material de proteção

ou impermeabilização complementar deverão apresentar-se rugosas, irregulares e sem pasta de cimento.

61.7. Juntas (Ver Item 9.7 da NTI-CIV-019)

61.8. Fôrmas (Ver Item 9.8. da NTI-CIV-019)

61.8.1. Adicionalmente ao estabelecido no item 9.8. da NTI-CIV-019, as fôrmas

deverão ser executadas em madeira ou revestidas com material mais nobre. Ou ainda, ser estruturadas com perfis metálicos e complementadas com chapas de madeira compensada ou PVC rígido, seguindo as indicações detalhadas nos Desenhos de Projeto. Deverão ser estanques, lisas, solidamente estruturadas e apoiadas, devendo sua liberação, para as concretagens, ser precedida de aprovação pela Fiscalização. As chapas de madeira compensada deverão ser do tipo EX conforme definidas a NBR-9531 e plastificada do tipo P/A conforme estabelece a NBR-9532. Deverão, ainda, ser posicionadas e rigidamente fixadas, devendo permitir que:

• Os materiais utilizados na fôrma garantam as tolerâncias dimensionais da

peça a ser moldada, em qualquer fase e condição de sua fabricação, durante o número de ciclos de reaproveitamento que se pretenda da fôrma;

• O arranjo físico de instalação das fôrmas deverá prever as condições de

acesso às mesmas nas várias fases de produção das peças.

61.8.2. A confecção e instalação das fôrmas deverão:

• Garantir sua estanqueidade utilizando-se tiras de borracha, espumas deformáveis ou outros materiais que garantam a estanqueidade da mesma sem provocar defeitos superficiais;

• Garantir as dimensões da peça. Qualquer que seja o material utilizado, o

mesmo deverá ser suficientemente rígido para garantir as dimensões da peça dentro das tolerâncias especificadas ou reforçado por nervuras e travamentos que levem ao mesmo fim;

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• Prever a utilização de travamento e apoios que facilitem a montagem e alinhamento das formas e inpeçam a deformação da mesma durante as fases de lançamento, adensamento e cura;

• Prever o emprego de dispositivos que garantam a espessura das paredes sem que os mesmos atravessem a seção transversal da parede a ser concretada;

• Prever o modo de lançamento, adensamento e acabamento da peça a ser

moldada para que o processo construtivo e meios de travamento não interfiram com os mesmos;

61.9. Critérios para Colocação das Armaduras

61.9.1. As barras, fios e telas de aço utilizadas como armadura passiva deverão ser

posicionadas de acordo com os Desenhos de Projeto, obedecendo a categoria, bitola, quantidade, comprimento, dobramento e emendas. As barras, fios ou telas não deverão apresentar fissuras ou esfoliações nas posições de dobramento.

61.9.2. Deverão ser usados dispositivos que mantenham o cobrimento necessário da

armadura, conforme indicado nos Desenhos de Projeto, tomando-se o cuidado no lançamento do concreto para não deslocá-los da sua posição correta. Estes dispositivos deverão ser de material plástico (PVC) ou de argamassa. Caso estes dispositivos sejam executados com argamassa, sua fabricação deverá ser feita com antecedência ao uso de pelo menos 14 dias, ter formato de calota esférica e apresentar a seguinte composição, em massa, com os materiais secos e de mesma origem dos utilizados na preparação dos concretos:

• cimento Portland tipo CPIII: 1,00 kg • areia natural quartzosa: 3,00 kg • água: 0,50 kg

61.9.3. A variação no cobrimento da armadura deverá atender ao limite previsto no

item 61.11.4.2. desta Especificação.

Na execução de emendas metálicas ou soldadas dever-se-á observar o disposto no item 9.4.4.4.da NTI-CIV-019.

61.10. Desforma

As fôrmas somente poderão ser removidas depois que o concreto tenha atingido condições de trabalho sem a presença das mesmas, e esta operação deverá ser realizada sem prejudicar a aparência da peça executada, observando o prazo a seguir estipulado:

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• Camada de pilar e paredes até 2,5 m - 12 horas condicionado ao concreto oferecer resistência ao próprio peso.

61.11. Tolerâncias Dimensionais

61.11.1. As tolerâncias descritas e definidas a seguir são os desvios em relação aos

alinhamentos, níveis e dimensões indicados nos Desenhos de Projeto. 61.11.2. A CONTRATADA será responsável pela colocação das fôrmas dentro dos

limites de tolerâncias especificadas e pela sua manutenção dentro desses limites durante toda a sua utilização.

61.11.3. As peças em concreto que vierem a exceder os limites das tolerâncias

deverão ser corrigidas ou removidas e substituídas, conforme determinação da FISCALIZAÇÃO e sem que haja ônus à VCP.

61.11.4. Onde apropriado, as tolerâncias são indicadas, a seguir, associadas a um

duplo sinal (mais ou menos) ou são expressas em valores absolutos que se somam às dimensões dadas.

61.11.4.1. Tolerâncias Topográficas

• Desvio em Relação à Vertical

- Em linha e superfícies das paredes e pilares: a- em 5 m: 5 mm b- em 10 m: 10 mm

• Desvio em Relação à Horizontal ou Inclinações Definidas nos Desenhos

de Projeto

- Em vigas e arestas: a- em 5 m: 10 mm b- em 10 m: 15 mm

• Desvio das Dimensões das Seções de Pilares e na Espessura de Lajes e

Paredes

- para menos: 5 mm - para mais: 10 mm • Redução na Espessura

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- 1 % da espessura indicada nos Desenhos de Projeto.

61.11.4.2. Cobrimento da Armadura

O cobrimento relativo em qualquer ponto da armadura não deverá ser inferior a 30 mm.

A variação do cobrimento não poderá ser maior que 4 mm.

61.12. Embutidos

61.12.1. Todos os chumbadores de ancoragem e insertos metálicos a serem embutidos no concreto deverão ser posicionados com precisão e de acordo com os Desenhos de Projeto, ou quando requerido pela FISCALIZAÇÃO, por meio de gabaritos adequados de modo que após a concretagem, fiquem alinhados com as peças às quais deverão ser ligados. Os eixos dos furos em tais gabaritos deverão estar de acordo com os eixos reais dos furos ou posicionados na placa base ou peça a ser fixada no concreto. Os furos nos gabaritos deverão ter o diâmetro nominal dos chumbadores ou parafusos, mais 5 (cinco) milímetros.

61.12.2. As referências ou marcas de coincidência, destinadas à colocação da peça a

ser instalada, deverão ser claramente indicadas em cada gabarito, de modo a facilitar a localização precisa dos chumbadores.

61.12.3. Todos os chumbadores deverão ser colocados nas suas posições definitivas

antes da concretagem, observando as diretrizes contidas no item 9.15 da NTI-CIV-019 item 9. É terminantemente proibido inserir os chumbadores no concreto plástico, após a concretagem.

61.12.4. Quando da colocação da tubulação de drenagem do tipo de ponta e bolsa, o

fluxo deverá ser no sentido da bolsa para ponta em cada tubo e as juntas deverão ser vedadas conforme indicado nos Desenhos de Projeto de instalações hidráulicas.

61.13. Reparos

61.13.1. A CONTRATADA deverá atender a todas as indicações da

FISCALIZAÇÃO e do Projeto, relativamente à garantia da qualidade dos concretos por ela lançados. No caso de falha inadmissível de qualidade de estruturas ou peças, parcial ou totalmente concretadas, a CONTRATADA deverá providenciar medidas corretivas, compreendendo demolições, remoção do material demolido, recomposição de vazios, ninhos e porções estruturais, com emprego de enchimentos adequados de argamassa ou concreto, injeções e providências outras. Os procedimentos a serem adotados

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nesses trabalhos serão fixados pela FISCALIZAÇÃO, à vista de cada caso e serão realizados sem ônus à VCP.

61.13.2. Na execução destes serviços, deverão ser observadas as seguintes diretrizes:

• os reparos deverão ser iniciados nas primeiras 24 horas após a desforma,

tão logo a FISCALIZAÇÃO tenha realizado a inspeção das imperfeições na superfície;

• os reparos realizados sem a prévia liberação e acompanhamento da

FISCALIZAÇÃO, deverão ser removidos; o enchimento de falhas de concretagem (“bicheiras”), com argamassa ou concreto aplicados diretamente e sem tratamento prévio, não será admitido;

• a área a receber o reparo deverá estar isenta de partículas soltas, saturada

(exceto na hipótese do uso de adesivo à base de epóxi, quando será exigida a superfície completamente seca), com todo concreto suspeito removido, bem como parte do concreto são;

• a forma geométrica das cavidades de reparos deverá resultar em figura

plana e garantir o preenchimento sem dificuldade;

• para o enchimento das cavidades de reparos será admitido o uso de concreto ou argamassa de mesmo nível de resistência e durabilidade da estrutura ou “dry-pack” (argamassa seca socada), sendo a definição do material de enchimento função da natureza e dimensões do reparo;

• a cura dos reparos deverá ser, pelo menos, tão rigorosa quanto a da

estrutura reparada;

• acabamento dos reparos não poderá apresentar saliências ou reentrâncias, devendo constituir continuidade com a superfície do concreto original e se enquadrar dentro das tolerâncias dimensionais especificadas;

• as rebarbas de nata ou argamassa deverão ser retiradas.

61.14. Controle da Qualidade dos Materiais e da Execução dos Reservatórios

61.14.1. Com base nos requisitos estabelecidos nesta Especificação, será implantado e

executado pela CONTRATADA um programa de controle da qualidade dos materiais e da execução das estruturas, incluindo tolerâncias dimensionais, planos de amostragem, ensaios a executar e critérios de aceitação ou rejeição.

61.14.2. A verificação do atendimento da resistência característica dos concretos

aplicados nas estruturas será efetuada nos termos da NBR-12655 da ABNT.

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Será considerado como aceito todo o lote de concreto que resultar fckest ≥ fck.

Não sendo verificado o atendimento à resistência característica do concreto, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir que se proceda aos procedimentos descritos na NBR-6118, que poderá incluir a extração de testemunhos do concreto das peças em questão, conforme a NBR-7680, ou até mesmo a execução de provas de carga conforme a NBR-9607.

61.14.3. A aceitação do reservatório será feita somente após a conclusão do teste de

estanqueidade executado conforme as diretrizes da norma Cetesb para execução e controle da qualidade de reservatórios de água potável.

• Situação antes da concretagem

Observação: h l3 3

ou porém não superior a 200 mm.

• Situação depois da concretagem

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Figura no 1 - Detalhe de Execução de Junta em Laje ou Parede