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NTD-27 NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO Cabos de Alumínio Multiplexados Auto-Sustentados 0,6/1 kV Especificação

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NTD-27

NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO

Cabos de Alumínio MultiplexadosAuto-Sustentados 0,6/1 kV

Especificação

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NTD-27 DT/DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

1. OBJETIVO 1

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 2

3. DEFINIÇÕES 4

4. CONDIÇÕES GERAIS 4

4.1 Condições de Serviço 4

4.2 Tensões de Isolamento 4

4.3 Condições em Regime Permanente 4

4.4 Condições em Regime de Sobrecarga 4

4.5 Condições em Regime de Curto-Circuito 4

4.6 Condutor 4

4.7 Isolação 5

4.8 Reunião dos Condutores Fase e Neutro 5

4.9 Identificação dos Condutores Fase 5

4.10 Marcação do Cabo 5

4.11 Acondicionamento 6

4.12 Capacidade de Condução de Corrente 7

4.13 Garantia 7

5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 8

5.1 Condutor Fase 8

5.2 Condutor Neutro de Sustentação 8

5.3 Isolação 9

5.4 Passo de Reunião dos Condutores 9

6. INSPEÇÃO e ENSAIOS 10

6.1 Generalidades 10

6.2 Ensaios 11

6.3 Relação dos Ensaios e Verificações - Critérios de Amostragem 12

6.4 Descrição dos Ensaios 13

7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 17

7.1 Ensaios de Recebimento 17

7.2 Ensaios de Rotina 17

7.3 Ensaios Especiais 17

7.4 Recuperação de Lotes para a Inspeção 18

7.5 Relatórios dos Ensaios 18

ANEXO A TABELAS 19

TABELA 1 TEMPERATURA MÁXIMA DO CONDUTOR 19

TABELA 2 ESPESSURA DA ISOLAÇÃO E TENSÃO ELÉTRICA DE ENSAIO 19

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NTD-27 DT/DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

TABELA 3 PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS ESPECIAIS 20

TABELA 4 PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DERECEBIMENTO 20

TABELA 5 FATORES PARA CORREÇÃO DA RESISTÊNCIA DEISOLAMENTO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA 21

TABELA 6 REQUISITOS FÍSICOS DO COMPOSTO DE POLIETILENOTERMOFIXO (XLPE) DA ISOLAÇÃO 23

TABELA 7 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ELÉTRICAS DO CONDUTORFASE 24

TABELA 8 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ELÉTRICAS DO CONDUTORNEUTRO 24

TABELA 9 FORMAÇÃO E MASSAS APROXIMADAS DOS CABOS 25

ANEXO B QUADRO DE DADOS TÉCNICAS E CARACTERÍSTICASGARANTIDAS 26

ANEXO C COTAÇÃO DE ENSAIOS DE TIPO 27

ANEXO D DESENHO 1 EQUIPAMENTO DE ENSAIO DE RESISTÊNCIA ÀABRASÃO 28

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NTD-27 / DT - DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO 1

1. OBJETIVO

Esta norma fixa os critérios e as exigências técnicas mínimas relativas à fabricaçãoe recebimento de cabos de potência, de alumínio, multiplexados, auto-sustentados, isolados com polietileno termofixo (XLPE), para circuitos aéreos dedistribuição de energia, tensões 0,6/1 kV.

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2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta norma é necessário consultar:

NBR 5118 Fios de alumínio nus de seção circular para fins elétricos -Especificação.

NBR 5285 Fios de alumínio-liga, nus, de seção circular, para fins elétricos -Especificação.

NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributosProcedimento.

NBR 5456 Eletricidade geral - Terminologia.NBR 5471 Condutores elétricos - Terminologia.NBR 6238 Ensaios de envelhecimento acelerado para fios e cabos elétricos -

Método de ensaio.NBR 6241 Tração à ruptura em materiais isolantes e coberturas protetoras

extrudadas para fios e cabos elétricos - Método de ensaio.NBR 6242 Verificação dimensional de fios e cabos elétricos - Método de

ensaio.NBR 6251 Cabos de potência com isolação sólida extrudada para tensões de

(1 a 35) kV - Construção - Padronização.NBR 6252 Condutores de alumínio para cabos isolados - Padronização.NBR 6279 Características dimensionais de carretéis de madeira para cabos de

cobre - Padronização.NBR 6810 Fios e cabos elétricos - Tração à ruptura em componentes

metálicos - Método de ensaio.NBR 6813 Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento -

Método de ensaio.NBR 6814 Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica - Método de

ensaio.NBR 6815 Fios e cabos elétricos- Ensaio de determinação da resistividade em

componentes metálicos - Método de ensaio.NBR 6881 Fios e cabos elétricos de potência ou controle - Ensaio de tensão

elétrica - Método de ensaio.NBR 7040 Fios e cabos elétricos - Absorção de água - Método de ensaio.NBR 7042 Ensaio de retração ao calor para fios e cabos elétrico - Método de

ensaio.NBR 7103 Vergalhão de alumínio1350 para fins elétricos - Especificação.NBR 7104 Fios e cabos elétricos- Determinação do teor de negro de fumo e

conteúdo de componente mineral em polietileno - Método deensaio.

NBR 7271 Condutores de Alumínio para instalações aéreas com ou semcobertura protetora - Especificação.

NBR 7272 Condutor elétrico de alumínio - Ruptura e característicadimensional - Método de ensaio.

NBR 7292 Fios e cabos elétricos - Ensaio de determinação do grau dereticulação - Método de ensaio.

NBR 7293 Fios e cabos elétricos - Ensaio de fluidez - Método de ensaio.NBR 7312 Rolos de fios e cabos elétricos - Características dimensionais-

Padronização.NBR 8182 Cabos de potência multiplexados auto-sustentados com isolação

extrudada de PE ou XLPE, para tensões 0,6/1 kV - Especificação.

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NBR 10298 Cabos de alumínio-liga para linhas aéreas - Especificação.NBR 11137 Carretéis de madeira para acondicionamento de fios e cabos

elétricos - Dimensões e estruturas - Padronização.

IEC 207 Aluminium strand conductors.IEC 208 Aluminium alloy strand conductors.

Notas:1) A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas

será permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual ou melhorque as anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma.

2) No caso de outras normas serem usadas, elas devem ser mencionadas nosdocumentos de licitação e se julgar necessário, um exemplar de cadanorma deverá ser enviado à Celg.

3) Todas as normas referidas neste capítulo devem estar à disposição doinspetor da Celg no local da inspeção.

4) Esta norma foi baseada nos seguintes documentos:

NBR 8182 Cabos de potência multiplexados auto-sustentados com isolaçãosólida extrudada de polietileno termoplástico (PE) ou termofixo(XLPE) para tensões 0,6/1 kV.

NBR 10298 Cabos de alumínio-liga para linhas aéreas - Especificação.ABRADEE 18.21 Cabos de potência multiplexados auto-sustentados com

isolação sólida extrudada de polietileno termoplástico(PE) ou termofixo (XLPE) para tensões 0,6/1 kV.

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3. DEFINIÇÕES

Os termos técnicos utilizados nesta norma estão definidos nas NBR 5456, NBR5471 e NBR 6251.

4. CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Condições de Serviço

Os cabos devem ser projetados para trabalharem nas seguintes condições:

a) sistema trifásico a quatro fios, com neutro multiaterrado, 60 Hz, tensão fase-fase de 380 V;

b) temperatura ambiente variando de 0 a 40°C, com média diária de 35°C;c) umidade relativa do ar de até 100%;d) locais densamente arborizados onde os cabos poderão permanecer em contato

com galhos de árvores por longos períodos;e) exposição direta ao sol, chuva e poeira.

4.2 Tensões de Isolamento

Os cabos se caracterizam pelas tensões de isolamento Vo/V - 0,6/1 kV.

4.3 Condições em Regime Permanente

Em regime permanente, a temperatura no condutor não deve ultrapassar o valorindicado na Tabela 1.

4.4 Condições em Regime de Sobrecarga

Em regime de sobrecarga, a temperatura no condutor não deve ultrapassar ovalor indicado na Tabela 1. A operação neste regime não deve superar 100 horasdurante 12 meses consecutivos, nem superar 500 horas durante a vida do cabo.

4.5 Condições em Regime de Curto-Circuito

Em regime de curto-circuito a temperatura no condutor não deve ultrapassar ovalor indicado na Tabela 1. A duração neste regime não deve ser superior a 5segundos.

4.6 Condutor

4.6.1 Condutor Fase

O condutor fase deve ser constituído por um ou mais fios de alumínio nu duro,temperas H14, H16 ou H19.

A superfície do condutor de seção maciça e dos fios componentes do condutorencordoado não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias einclusões que comprometam o desempenho do condutor. O cabo pronto não deveapresentar falhas de encordoamento.

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4.6.2 Condutor Neutro de Sustentação

O condutor neutro de sustentação, dependendo da seção, deve ser fio (para seção10 mm2), cabo de alumínio CA (para seções 16 e 25 mm2) ou alumínio-liga (paraseções 35, 50 e 70 mm2).

4.7 Isolação

A isolação deve ser constituída por uma camada de polietileno termofixo(XLPE), de cor preta, contendo dispersão de negro de fumo.

A camada do material isolante aplicada sobre o condutor deve ser contínua,uniforme e homogênea ao longo de todo o comprimento do condutor.

A isolação deve ser facilmente removível e não aderente ao condutor.

4.8 Reunião dos Condutores Fase e Neutro

Os condutores fase devem ser torcidos helicoidalmente ao redor do mensageiro,com passo conveniente, conforme estabelecido em 5.4.

4.9 Identificação dos Condutores Fase

Nos cabos com mais de um condutor fase, estes devem ser identificados de formapermanente por intermédio de frisos ao longo do cabo, conforme descrito aseguir:

fase A: sem frisos;fase B: 1 friso;fase C: 2 frisos.

O condutor neutro, quando isolado, deve ser identificado de maneira a distinguí-lo dos condutores fase.

4.10 Marcação do Cabo

A superfície externa, de pelo menos um dos condutores fase, deve ser marcada aintervalos regulares de ± 500 mm, com os seguintes dizeres:

a) nome do fabricante;b) seções dos condutores fase e neutro em milímetros quadrados;c) identificação do material do condutor (alumínio) e da isolação (XLPE);d) tensão de isolamento (0,6/1 kV);e) ano de fabricação;f) NBR 8182.

Notas:1) Os cabos multiplexados auto-sustentados devem ser designados da

seguinte maneira:

N x 1 x S + S'

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onde:

N = número de condutores fase;S = seção transversal do condutor fase, em mm²;S' = seção transversal do condutor neutro, em mm².2) É facultativa a inclusão do nome comercial do produto,

preferencialmente após o nome do fabricante.3) A marcação do cabo não deve interferir na identificação das fases.

4.11 Acondicionamento

Os cabos devem ser acondicionados de maneira a ficarem protegidos durante otransporte, manuseio e armazenagem ao tempo. O acondicionamento pode ser emrolo ou carretel, conforme definido no CFM. O carretel deve ter resistênciaadequada e ser isento de defeitos que possam danificar o produto.

O acondicionamento em carretéis deve ser limitado a massa bruta de 500 kg e oacondicionamento em rolos limitado a 40 kg, para movimentação manual.

Quando não especificado em contrário pela Celg, permite-se uma tolerância de± 5% no comprimento. Adicionalmente, pode-se admitir que até 5% dos lancesde um lote de expedição sejam irregulares quanto ao comprimento, devendo ofabricante declarar o comprimento efetivo de cada unidade de expedição. Nestecaso cada lance deve ter no mínimo de 50% do comprimento do lance normal.

O carretel deve possuir dimensões de acordo com a NBR 11137 e os rolosconforme NBR 7312.

As extremidades dos cabos acondicionados em carretéis devem serconvenientemente seladas com capuzes de vedação ou com fita auto-aglomeranteresistente as intempéries, a fim de evitar a penetração de umidade durante omanuseio, transporte e armazenagem.

São permitidos, no máximo, dois lances contínuos de cabo no mesmo carretel.Nesse caso o lance menor deve ser acondicionado por último, sem qualquer tipode emenda ou amarração entre eles.

Externamente, os carretéis devem ser marcados em lugar visível, por intermédiode placas de alumínio anodizado, com caracteres indeléveis, fixadas nos doisdiscos, com as seguintes indicações:

a) nome e endereço do fabricante;b) nome Celg;c) número de condutores, seção nominal em mm²; material do condutor

(alumínio);d) material da isolação (XLPE) e tensão de isolamento (0,6/1 kV);e) número da NBR 8182;f) lance nominalg) número de lances;h) massa bruta e líquida em quilogramas;i) número do CFM;

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j) número de série do carretel;k) seta indicativa e a frase "Desenrole neste sentido"

Os rolos devem conter uma etiqueta em alumínio contendo as indicações deanteriormente citadas, com exceção das referentes às alíneas (j) e (m).

4.12 Capacidade de Condução de Corrente

O fabricante deve fornecer em sua proposta a capacidade nominal de condução decorrente de seus cabos, nas temperaturas de regime permanente e de sobrecarga,com o respectivo memorial de cálculo, bem como a temperatura de curto-circuito.

O cálculo deve ser baseado na metodologia da NBR 11301, adotando-se asseguintes condições ambientais:

- temperatura ambiente: 40oC;- velocidade do vento: nula;- intensidade de radiação solar: 1000 W/m2.

O fabricante deverá fornecer os fatores de correção da ampacidade paratemperaturas ambientes diferentes de 40oC, em degraus de 5oC na faixa de 20 a40oC, bem como os demais parâmetros adotados no seu cálculo.

4.13 Garantia

O fabricante deve dar garantia de 24 meses a partir da data de emissão da notafiscal ou de 18 meses de início de utilização, prevalecendo o que ocorrerprimeiro, contra qualquer defeito de material, fabricação e acondicionamento doscabos fornecidos, de acordo com os requisitos desta norma.Caso o fornecimento apresente defeito ou deixe de atender os requisitosapresentados pela Celg, um novo período de garantia de 12 meses de operaçãosatisfatória deverá entrar em vigor, para o lote em questão.

A garantia deve cobrir a reposição de qualquer cabo considerado defeituosodevido a eventuais deficiências em seu projeto, matéria-prima ou fabricação,durante a vigência do período de garantia.

As despesas com mão-de-obra decorrentes de retirada e instalação de cabos,comprovadamente com defeito de fabricação, bem como o transporte entrealmoxarifado Celg e fabricante correrão por conta deste

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5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Condutor Fase

O condutor de seção maciça ou os fios componentes do condutor encordoado,antes de serem submetidos às fases posteriores de fabricação, devem atender osrequisitos da NBR 5118, para fios de alumínio. Os valores mínimos de resistênciaà tração, para a tempera considerada, devem estar de acordo com a NBR 5118.

Os condutores devem ser do tipo CA, compactados e ter encordoamento classe 2,conforme NBR 6252.

As temperas devem ser H14, H16 ou H19, conforme NBR 5118.

A condutividade mínima deve ser de 61% IACS a 20°C.

As características dimensionais, elétricas e mecânicas dos condutores fase devemestar de acordo com a Tabela 7 e com a norma NBR 6252, classe 1, 2 ou 3.

5.2 Condutor Neutro de Sustentação

O condutor neutro de sustentação deve ser constituído por fios ou cabos dealumínio duro ou alumínio-liga.

Os condutores sólidos ou os fios componentes dos condutores encordoados,antes de serem submetidos às fases posteriores de fabricação e os condutores apósencordoamento, devem atender aos requisitos da NBR 5285.Os condutores sólidos devem ser limitados à seção nominal máxima de 10 mm².

Os condutores de alumínio-liga, quando encordoados, devem atender aosrequisitos da NBR 10298, ter seção mínima de 10 mm² e formações conformeTabela 8.

Quando o neutro for isolado, podem ser usadas formações combinadas paracordas de 19 fios. Neste caso, os diâmetros dos fios componentes não necessitamrespeitar tolerâncias estabelecidas na norma correspondente. A resistência elétricamáxima deve, entretanto, corresponder ao valor calculado para a formaçãosimples de mesma seção nominal.

Os fios de alumínio que formam o condutor neutro CA devem ter as seguintescaracterísticas:

a) resistência mínima à tração de acordo com a NBR 5118;b) têmpera dura (H19) de acordo com a NBR 5118;c) condutividade mínima de 61 % IACS a 20°C;d) resistividade de 0,028264 Ω.mm2/m a 20°C, conforme NBR 5118;d) estar de acordo com a Tabela 8;e) deve ter seção não compactada e encordoamento conforme a NBR 8182.

Os fios de alumínio-liga devem ser tratados termicamente e ter as seguintescaracterísticas:

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a) resistência mínima à tração de acordo com a NBR 5285;b) alongamento mínimo de 3% em 250 mm, de acordo com a NBR 5285;c) resistividade de 0,0328 Ω.mm2/m, de acordo com a NBR 5285;d) condutividade mínima de 52,50 IACS a 20°C;e) estar de acordo com a Tabela 8;f) deve ter seção não compactada e encordoamento conforme NBR 8182.

5.3 Isolação

A isolação deve ser constituída por composto termofixo à base de polietilenoreticulado (XLPE).

Os requisitos físicos da isolação devem estar de acordo com Tabela 6.

A isolação deve ser contínua e uniforme em toda sua extensão e isenta demateriais contaminantes e de porosidades visíveis com um aumento de até 5vezes.

A espessura nominal da isolação de cada condutor, inclusive do neutro quandoisolado, deve estar de acordo com os valores da Tabela 2.

A espessura média da isolação de cada condutor, em qualquer seção transversal,não deve ser inferior ao valor nominal especificado.

A espessura mínima da isolação, em um ponto qualquer de uma seção transversal,pode ser inferior ao valor nominal, contanto que a diferença não exceda 0,1 mm +10% do valor nominal especificado.

A espessura da isolação deve ser medida conforme NBR 6242.

5.4 Passo de Reunião dos Condutores

O passo de reunião dos condutores deve ser no máximo 60 vezes o diâmetro docondutor fase.

A verificação deve ser feita conforme NBR 6242.

Nota:Não devem ser considerados os comprimentos das extremidades quepossam apresentar alterações no passo de reunião.

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6. INSPEÇÃO E ENSAIOS

6.1 Generalidades

a) Os cabos deverão ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, na presença deinspetores credenciados pela Celg.

b) A Celg se reserva o direito de inspecionar e testar os cabos e o material utilizadodurante o período de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo emque julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aoslaboratórios e às instalações onde o material em questão estiver sendo fabricado,fornecendo as informações desejadas e realizando os ensaios necessários. Oinspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias primas ecomponentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) Antes de serem fornecidos os cabos, um protótipo de cada tipo deve ser aprovado,através da realização de todos os ensaios previstos no item 6.3.

d) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial outotalmente, a critério da Celg, se já existir um protótipo idêntico aprovado. Se osensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatóriocompleto de todos os ensaios previstos no item 6.3, com todas as informaçõesnecessárias, tais como métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventualdispensa destes ensaios pela Celg somente terá validade por escrito.

e) O fabricante deve dispor de pessoal e de aparelhagem próprios ou contratados,necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação deve haver aprovaçãoprévia da Celg).

f) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Celg o direito de se familiarizar, emdetalhe, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar todas asinstruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultadose, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquerensaio.

g) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc., devemter certificado de aferição emitido por órgão homologado pelo INMETRO eválidos por um período de, no máximo, 1 ano e por ocasião da inspeção, aindadentro do período de validade, podendo acarretar desqualificação do laboratório onão cumprimento dessa exigência.

h) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

- não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer o material de acordo comos requisitos desta norma;

- não invalida qualquer reclamação posterior da Celg a respeito da qualidade domaterial e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado esubmetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, emsua presença.

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Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma, o lotepode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.

i) Após a inspeção o fabricante deverá encaminhar à Celg, por lote ensaiado, umrelatório completo dos testes efetuados, em 1 via, devidamente assinado por ele epelo inspetor credenciado pela Celg.Este relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completoentendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores utilizadosnos testes e os resultados obtidos.

j) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem sersubstituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus paraa Celg.

k) Nenhuma modificação nos cabos pode ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem aaprovação da Celg. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todosos ensaios de tipo, na presença do inspetor da Celg, sem qualquer custo adicional.

l) A Celg poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos ensaiosde tipo para verificar se os cabos estão mantendo as características de projetopreestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

m) Lote para Ensaios

Para efeito de inspeção, os cabos deverão ser divididos em lotes, devendo osensaios serem feitos na presença do inspetor credenciado pela Celg.

n) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

o) A Celg se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes jáaprovados. Nesse caso as despesas serão de responsabilidade da Celg, se asunidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contráriocorrerão por conta do fabricante.

p) Os custos da visita do inspetor da Celg (locomoção, hospedagem, alimentação,homem-hora e administrativos) correrão por conta do fabricante nos seguintescasos:

- se na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiverpronto;

- se o laboratório de ensaio não atender às exigências de 6.1.e a 6.1.f;- se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, emlocalidade diferente da sua sede;

- se o material necessitar de reinspeção por motivo de recusa.

6.2 Ensaios

Os ensaios previstos nesta norma são os seguintes:

- ensaios de recebimento;- ensaios de tipo;

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- ensaios especiais.

6.3 Relação dos Ensaios - Critérios de Amostragem

6.3.1 Ensaios de Recebimento

Os ensaios de recebimento são:

a) inspeção visual segundo 6.4.1;b) verificação dimensional da construção do cabo, segundo Tabelas 7 e 8;c) ensaio de resistência elétrica a 20°C, segundo 6.4.2;d) ensaio de tensão elétrica, segundo 6.4.3;e) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, segundo 6.4.4.

6.3.2 Ensaios Especiais

Os ensaios especiais são:

a) ensaio de tensão elétrica de longa duração, segundo 6.4.6;b) ensaio de tração do composto da isolação, segundo Tabela 6, item 1;c) alongamento a quente do composto da isolação, segundo Tabela 6, item 2.

Os ensaios especiais devem ser feitos para ordens de compra que excedam 2 kmde cabo de mesma bitola e formação. Para ordens de compra com comprimentosde cabo inferior ao acima estabelecido, o fabricante deve fornecer, se solicitado,um certificado onde conste que o cabo cumpre os requisitos dos ensaios especiaisdesta norma.

O número de amostras requerido deve estar conforme Tabela 3.

A amostra é constituída por dois comprimentos suficientes de cabo, retirados dasextremidades de unidades quaisquer de expedição, após ter sido eliminada, senecessário, qualquer porção do cabo que tenha sofrido danos. Para o ensaio daalínea b de 6.3.2, a amostra é constituída por um único pedaço de cabo comcomprimento útil a ser ensaiado de, no mínimo, 5 metros.

6.3.3 Ensaios de Tipo

Os ensaios de tipo são:

a) ensaio de resistência de isolamento à temperatura máxima em regimepermanente, segundo 6.4.5;

b) ensaio de resistência à abrasão, segundo 6.4.8;c) ensaio para determinação do fator de correção da resistência de isolamento,

segundo 6.4.7.d) ensaio para determinação do teor de negro de fumo, segundo Tabela 6, item 5;e) ensaio de absorção de umidade, segundo Tabela 6, item 3;f) ensaio de retração da isolação ao calor, segundo Tabela 6, item 4;g) ensaios mecânicos e elétricos do condutor neutro.

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A amostra deve ser constituída por dois pedaços de cabo completo comcomprimento de 10 a 15 m, correspondentes à menor e maior seção de condutor,produzida pelo fabricante. Outras formações podem ser escolhidas medianteacordo prévio entre Celg e fabricante.

6.4 Descrição dos Ensaios

6.4.1 Inspeção Visual

Antes de qualquer ensaio deve ser realizada uma inspeção visual sobre todas asunidades de expedição, devendo ser verificados os seguintes itens:

a) características gerais do cabo;b) identificação conforme item 4.9;c) acondicionamento conforme item 4.11 ;d) marcação conforme item 4.10;e) acabamento.

Devem ser rejeitadas, de forma individual, as unidades de expedição que nãocumpram as condições anteriormente referidas.

6.4.2 Ensaio de Resistência Elétrica

A resistência elétrica máxima dos condutores fase, referida a 20°C e a umcomprimento de 1 km, deve estar conforme a NBR 6252, para condutores dealumínio.

A resistência elétrica máxima dos fios componentes ou a resistência elétricamáxima do condutor neutro de sustentação, referida a 20ºC e a um comprimentode 1 km, deve estar conforme:

a) NBR 5118, para condutor de alumínio duro de seção maciça;b) NBR 7271, para condutores encordoados de alumínio duro;c) NBR 5285, para condutor maciço de alumínio-liga;d) NBR 10298, para condutores encordoados de alumínio-liga.

O cabo deve ser ensaiado conforme NBR 6814.

6.4.3 Ensaio de Tensão Elétrica

O cabo quando submetido a tensão elétrica alternada, freqüência 48 a 62Hz, valor4 kV, não deve apresentar perfuração.

O tempo de aplicação de tensão deve ser de 5 minutos.

Os cabos com condutor neutro de sustentação isolado, devem ser ensaiados emágua. O tempo de imersão, antes do ensaio, não deve ser inferior a 1 hora e atensão elétrica deve ser aplicada entre cada condutor isolado e a água.

Os cabos com condutor neutro de sustentação não isolado devem ser ensaiados aseco. A tensão elétrica deve ser aplicada entre cada condutor fase e todos os

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outros condutores curto-circuitados e aterrados.

Em alternativa, os requisitos estabelecidos em 6.4.3, podem ser verificadosusando tensão elétrica contínua de valor igual a 9,6 kV, com tempo de duraçãode 5 minutos.

O cabo deve ser ensaiado conforme NBR 6881.

6.4.4 Resistência de Isolamento à Temperatura Ambiente

A resistência de isolamento dos condutores referida a 20°C e a um comprimentode 1 km, não deve ser inferior ao valor calculado com a seguinte fórmula:

dD

KiRi log.=

Onde:

Ri = resistência de isolamento em MΩ.km;ki = constante de isolamento igual a 3700 MΩ.km, para XLPE;D = diâmetro nominal sobre a isolação, em mm;d = diâmetro nominal sob a isolação, em mm.

A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétricacontínua de valor entre 300 e 500 V, aplicada por um período mínimo de 1minuto e máximo de 5 minutos.

A conexão do cabo ao instrumento de medida deve ser realizada de acordo com oindicado para o ensaio de tensão elétrica, conforme o tipo de construção do cabo.

O ensaio deve ser realizado após o ensaio de tensão elétrica, segundo 6.4.3. Nocaso de ter sido este ensaio realizado com tensão elétrica contínua, a medição daresistência de isolamento deve ser feita 24 horas após os condutores terem sidocurto-circuitados entre si e com a água ou a terra, se ensaiado conforme 6.4.3.

Quando a medição da resistência de isolamento for realizada em meio ambientecom temperatura diferente de 20°C, o valor obtido deve ser referido a estatemperatura utilizando os valores de correção dados na Tabela 5. O fabricantedeve fornecer previamente o coeficiente por ºC a ser utilizado, determinadoconforme 6.4.7.

O cabo deve ser ensaiado conforme NBR 6813.

6.4.5 Ensaio de Resistência de Isolamento à Temperatura Máxima em RegimePermanente.

A resistência de isolamento do condutor isolado a (90 ± 2)°C para XLPE,referida a um comprimento de 1 km, não deve ser inferior ao valor calculado coma fórmula dada em 6.4.4, tomando-se a constante de isolamento igual a 3,70MΩ.km.

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A temperatura no condutor deve ser obtida pela imersão da amostra em água, aqual deve ser mantida na água pelo menos por duas horas, à temperaturaespecificada, antes de se efetuar a medição.

A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétricacontínua, de valor entre 300 e 500 V, aplicada por um tempo mínimo de 1 minutoe máximo de 5 minutos.

O comprimento da amostra não deve ser inferior a 5 metros.

A amostra deve ser ensaiada conforme NBR 6813.

6.4.6 Ensaio de Tensão Elétrica de Longa Duração.

A amostra deve ser submetida a uma tensão elétrica alternada, entre 48 e 62 Hz,de 10 kV.

O tempo de aplicação da tensão elétrica deve ser de 30 minutos e o cabo nãodeve apresentar perfuração.

A amostra deve ficar imersa em água por um tempo não inferior a 24 horas, antesdo ensaio, e a tensão deve ser aplicada entre cada condutor isolado e a água.

O ensaio deve ser aplicado em um corpo-de-prova constituído por um cabocompleto com no mínimo 5 m de comprimento.

A amostra deve ser ensaiada conforme NBR 6881.

6.4.7 Ensaio para Determinação do Fator de Correção da Resistência de Isolamento

As amostras devem ser preparadas e ensaiadas conforme NBR 6813 e o fator decorreção de resistência de isolamento obtido deve ser aproximadamente igual aopreviamente fornecido pelo fabricante.

6.4.8 Ensaio de Resistência à Abrasão

Este ensaio é requerido para condutores fase e para o condutor neutro quandoeste for isolado.

O corpo de prova deve ser obtido retirando-se de um dos condutores do cabomultiplexado, uma amostra com comprimento de aproximadamente 750 mm. Estedeve ser retificado cuidadosamente. Em uma das extremidades a isolação deve serremovida de forma a permitir contato elétrico com a massa do aparelho de ensaio,conforme Desenho 1.

O equipamento de ensaio deve ser constituído por:

a) um rotor em gaiola de esquilo de 12 cm de diâmetro, em cuja periferia estãodispostas regularmente 12 barras de aço de seção circular de 12 mm dediâmetro (ver Desenho 1). As barras são fixadas solidamente sobre as duasfaces do rotor de modo a não poderem girar em torno de seu próprio eixo.

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A superfície das barras deve ter um grau de acabamento correspondente ausinagem obtida por torneamento com Ra = 1,5 µm;

b) fonte de tensão elétrica contínua;c) dispositivo de interrupção do circuito elétrico do rotor;d) contador de número de voltas.

O corpo de prova deve ser previamente condicionado à temperatura ambiente deensaio, por um período de 48 horas. Após as barras serem limpas, o corpo deprova deve ser colocado sobre o rotor de forma que a extremidade sem isolaçãoseja fixada horizontalmente. A outra extremidade deve ficar livre e portar umamassa de:

a) 3 kg para condutor de seção nominal igual ou inferior a 10 mm²;b) 5 kg para condutor de seção nominal superior a 10 mm².

Uma tensão elétrica contínua de aproximadamente 24 V, deve ser aplicada entreo condutor e o rotor com a finalidade de interromper o circuito de acionamentodo rotor no instante de ocorrência do curto-circuito. O rotor deve ser submetidoa um movimento circular uniforme com velocidade correspondente a 8 voltas porminuto em sentido horário, estando a parte fixa do corpo de prova a esquerda doobservador. Após as primeiras 420 voltas (aproximadamente 5000 barras), deveser feita uma limpeza a seco no corpo de prova e no rotor, prosseguindo-se oensaio logo após esta operação.

A resistência a abrasão do material isolante é considerada satisfatória se suportarum número igual ou superior a 20000 passagens de barras sem ocorrência decurto-circuito.

6.4.9 Ensaios Físicos do Composto de Isolação

Estes ensaios estão indicados na Tabela 6, com os respectivos requisitos emétodos de ensaio.

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7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

7.1 Ensaios de Recebimento

O tamanho da amostra e os critérios de aceitação e de rejeição para os ensaios derecebimento devem estar de acordo com a Tabela 4.

De cada carretel devem ser retirados corpos de prova do cabo completo, emnúmero e tamanho adequados à execução de todos os ensaios previstos.

A quantidade total de carretéis defeituosos deve ser levada à Tabela 4, quedefinirá a aceitação ou rejeição do lote.

7.2 Ensaios de Rotina

Sobre todas as unidades de expedição que tenham cumprido o estabelecido em7.1 devem ser aplicados os ensaios de recebimento dados em 6.3.1, aceitando-sesomente as unidades que satisfizerem os requisitos especificados.

Devem ser rejeitadas, de forma individual, as unidades de expedição que nãocumpram os requisitos dos referidos ensaios.

Se nos ensaios de verificação da construção do cabo, conforme 6.3.1.b,resultarem valores que não satisfaçam os requisitos especificados, dois novoscorpos-de-prova, com comprimento suficiente de cabo, devem ser retirados dasmesmas unidades de expedição e novamente efetuados os ensaios para os quais aamostra precedente foi insatisfatória. Os requisitos devem resultar satisfatórios emambos os corpos-de-prova, caso contrário, o lote do qual foi retirada a amostradeve ser rejeitado.

Para a inspeção podem ser adotados dois procedimentos:

a) acompanhamento por parte do inspetor dos ensaios de rotina realizados pelofabricante;

b) adoção de amostragem, por ocasião da apresentação do lote para inspeçãofinal, segundo critérios estabelecidos de comum acordo entre fabricante e Celgpor ocasião da confirmação da ordem de compra.

A aceitação deste procedimento não exime o fabricante de apresentar o relatóriodos ensaios de rotina.

7.3 Ensaios Especiais

Sobre as amostras obtidas conforme critério estabelecido em 6.3.2, devem seraplicados os ensaios especiais estabelecidos nesta mesma seção. Devem seraceitos os lotes que satisfizerem os requisitos especificados.

Se em qualquer dos ensaios especiais, com exceção do previsto em 6.3.2.a,resultarem valores que não satisfaçam os requisitos especificados, o lote do qualfoi retirada a amostra deve ser rejeitado.

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7.4 Recuperação de Lotes para Inspeção

O fabricante pode recompor um novo lote, por uma única vez, submetendo-se auma nova inspeção, após ter eliminado as unidades de expedição defeituosas. Emcaso de uma nova rejeição do lote, são aplicáveis as cláusulas contratuaispertinentes.

7.5 Relatórios dos Ensaios

O fornecedor deve remeter à Celg uma via dos relatórios dos ensaios efetuados,devidamente assinados pelo representante do fabricante e pelo inspetor da Celg.

Os relatórios de ensaios devem conter as indicações necessárias à sua perfeitacompreensão e interpretação, além dos requisitos mínimos relacionados a seguir:

a) nome do ensaio;b) nomes da Celg e do fornecedor;c) número e item do Contrato de Fornecimento de Material, emitido pela Celg;d) número da ordem de fabricação ou documento equivalente emitido pelo

fornecedor;e) data e local do ensaio;f) identificação e quantidade dos cabos submetidos a ensaio;g) descrição sumária do processo de ensaio, com constantes, métodos e

instrumentos empregados;h) valores obtidos no ensaio (em cada corpo-de-prova ensaiado);i) atestado dos resultados, informando de forma clara e explícita se o cabo

ensaiado passou ou não no ensaio;j) memória de cálculo com os respectivos resultados;k) nome e assinatura do inspetor da Celg e do responsável pelo ensaio.

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ANEXO A - TABELAS

TABELA 1

TEMPERATURA MÁXIMA DO CONDUTOR

Condições de OperaçãoTemperatura Máxima no Condutor

(°C)Cabo isolado com XLPE

Em regime permanente 90

Em regime de sobrecarga 130

Em regime de curto-circuito 250

TABELA 2

ESPESSURA DA ISOLAÇÃO E TENSÃO ELÉTRICA DE ENSAIO

Tensão de Ensaio em CA - kVSeção Nominal

(mm²)Espessura daIsolação (mm) Rotina

Especial e Tipoem Água

1016

1,2

25 1,43550

1,6

70 1,895120

2,0

4 10

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TABELA 3

PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS ESPECIAIS

Comprimento do Cabo (km)acima de até inclusive

Número de Amostras

2 10 110 20 220 30 330 40 440 50 5

Nota:Para ordens de compra com comprimentos de cabos superiores, o número deamostras adicionais pode ser previamente estabelecido na ordem de compra.Caso não seja estabelecido, deve se tomar 1 amostra a cada 10 km adicionais.

TABELA 4

PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO

- Regime de inspeção normal- Amostragem dupla- Nível de inspeção II- NQA = 4%

AmostraTamanho do Lote (*)

Seqüência TamanhoAc Re

até 25 - 3 0 11ª 8 0 2

26 a 902ª 8 1 21ª 13 0 3

91 a 1502ª 13 3 41ª 20 1 4

151 a 2802ª 20 4 5

(*) Número de carretéisAc = número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o loteRe = número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote

Procedimento para a amostragem dupla:

Inicialmente, ensaiar um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida naTabela 4.Se o número de unidades defeituosas encontradas estiver compreendido entre "Ac" e"Re" (excluídos estes valores), deve ser ensaiada a segunda amostra.O total de unidades defeituosas encontrado após ensaiadas as duas amostras deve sermenor ou igual ao maior "Ac" especificado.

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TABELA 5

FATORES PARA CORREÇÃO DA RESISTÊNCIA DEISOLAMENTO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA

Coeficiente/°CTempe-ratura(°C) 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14

56789

0,420,440,470,500,53

0,360,390,410,440,48

0,320,340,370,400,43

0,270,300,330,360,39

0,240,260,290,320,35

0,210,230,260,290,32

0,180,200,230,260,29

0,160,180,200,230,26

0,140,160,180,210,24

1011121314

0,560,590,630,670,70

0,510,540,580,620,67

0,460,500,540,580,63

0,420,460,500,550,60

0,390,420,470,510,56

0,350,390,430,480,53

0,320,360,400,450,51

0,290,330,380,430,48

0,270,310,350,400,46

1516171819

0,750,790,840,890,94

0,710,760,820,870,93

0,680,740,890,860,93

0,650,710,770,840,92

0,620,680,750,830,91

0,590,660,730,810,90

0,570,640,710,800,89

0,540,610,690,780,88

0,520,590,670,770,88

2021222324

1,001,061,121,191,26

1,001,071,141,231,31

1,001,081,171,261,36

1,001,091,191,301,41

1,001,101,211,331,46

1,001,111,231,371,52

1,001,121,251,401,57

1,001,131,281,441,63

1,001,141,301,481,69

2526272829

1,341,421,501,591,69

1,401,501,611,721,84

1,471,591,711,852,00

1,541,681,831,992,17

1,611,771,952,142,36

1,691,872,082,302,56

1,761,972,212,482,77

1,842,082,352,663,00

1,932,192,502,853,25

3031323334

1,791,902,012,132,26

1,972,102,252,412,58

2,162,332,522,722,94

2,372,582,813,073,34

2,592,853,143,453,80

2,843,153,503,884,31

3,113,483,904,364,89

3,393,844,334,905,53

3,714,234,825,496,26

353637383940

2,402,542,692,853,033,21

2,762,953,163,383,623,87

3,173,433,704,004,324,66

3,643,974,334,725,145,60

4,184,595,055,566,126,73

4,785,315,906,547,268,06

5,476,136,877,698,619,65

6,257,077,999,02

10,2011,52

7,148,149,28

10,5812,0613,74

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Continuação da TABELA 5

Coeficiente/°CTempe-ratura(°C) 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23

56799

0,120,140,160,190,21

0,110,130,150,170,20

0,090,110,130,150,18

0,080,100,120,140,16

0,070,090,100,120,15

0,060,080,090,110,13

0,060,070,080,100,12

0,050,060,080,090,11

0,040,060,070,080,10

1011121314

0,250,280,330,380,43

0,230,260,310,350,41

0,210,240,280,330,39

0,190,230,270,310,37

0,180,210,250,300,35

0,160,190,230,280,33

0,150,180,220,260,32

0,140,170,200,250,30

0,130,160,190,230,29

1516171819

0,500,570,660,760,87

0,480,550,640,740,86

0,460,530,620,730,85

0,440,520,610,720,85

0,420,500,590,710,84

0,400,480,580,690,83

0,390,470,560,680,83

0,370,450,550,670,82

0,360,440,540,660,81

2021222324

1,001,151,321,521,75

1,001,161,351,561,81

1,001,171,371,601,87

1,001,181,391,641,94

1,001,191,421,692,01

1,001,201,441,732,07

1,001,211,461,772,14

1,001,221,491,822,22

1,001,231,511,862,29

2526272829

2,012,312,663,063,52

2,102,442,833,283,80

2,192,573,003,514,11

2,292,703,193,764,44

2,392,843,384,024,79

2,492,993,584,305,16

2,593,143,804,595,56

2,703,304,024,915,99

2,823,464,265,246,44

3031323334

4,054,655,356.157,08

4,415,125,946,897,99

4,815,626,587,709,01

5,236,187,298,60

10,15

5,696,788,069,60

11,42

6,197,438,9210,7012,84

6,738,149,85

11,9214,42

7,308,9110,8713,2616,18

7,939,75

11,9914,7518,14

353637383940

8,149,36

10,7612,3814,2316,37

9,2710,7512,4714,4616,7819,46

10,5412,3314,4316,8819,7523,11

11,9714,1316,6719,6723,2127,39

13,5916,1719,2422,9027,2532,43

15,4118,4922,1926,6231,9538,34

17,4521,1125,5530,9137,4045,26

19,7424,0929,3835,8543,7453,36

22,3127,4533,7641,5251,0762,82

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TABELA 6

REQUISITOS FÍSICOS DO COMPOSTO DE POLIETILENOTERMOFIXO (XLPE) DA ISOLAÇÃO

ItemClassif.

dosensaios

Métodode Ensaio

Ensaio UnidadeRequisitos

XLPE

1 Ensaio de tração

1.1 NBR 6241Sem envelhecimento:- resistência à tração, mínimo- alongamento à ruptura, mínimo

MPa%

12,5200

1.2 NBR 6238

Após envelhecimento em estufa a arsem o condutor:- temperatura (tolerância ± 3°C)- duração- variação máxima (A)

°Cdias%

1357

25

1.3 NBR 6238

Após envelhecimento em estufa a arcom o condutor:- temperatura (tolerância ± 3°C)- duração- variação máxima (A)

°Cdias%

1507

30

1.4

Especial eTipo

NBR 6238

Após envelhecimento em estufa a arcom condutor, seguido de ensaio dedobramento (somente se 1.3 não forexeqüível):- temperatura (tolerância ± 3°C)- duração

0°Cdias

15010

2Especial e

TipoNBR 7292

Alongamento a quente:- temperatura (tolerância ± 3°C)- tempo sob carga- solicitação mecânica- máximo alongamento sob carga- máximo along. após resfriamento

0°Cmin.MPa

%%

20015

0,2017515

3 Tipo NBR 7040

Absorção de água:método gravimétrico:- duração da imersão- temperatura (tolerância ± 2°C)- var. máxima permissível de massa

dias°C

mg/cm²

14851

4 Tipo NBR 7042

Retração- temperatura (tolerância ± 3°C)- duração- retração máxima permissível

°Chora%

13014

5Especial e

TipoNBR 7104

Teor de negro de fumo- porcentagem mínima

% 2

(A) Variação: diferença entre o valor mediano de resistência à tração e alongamento àruptura, após envelhecimento e o valor mediano obtido sem envelhecimento, expressacomo porcentagem deste último.

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TABELA 7

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ELÉTRICAS DO CONDUTOR FASE

ItemSeção

Nominal(mm2)

Formação(Nº mínimo

de fios)

DiâmetroNominal doCondutor

(mm)

Espessurada Isolação

(mm)

ResistênciaElétrica

Máxima a20°C - CC

(ΩΩ/km)1 10 1 3,60 3,082 16 4,90

1,201,91

3 25 6,00 1,40 1,204 35 7,10 0,8685 50

7

8,201,60

0,6416 70 9,80 1,80 0,4437 95

1911,50 2,00 0,320

TABELA 8

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ELÉTRICAS DO CONDUTOR NEUTRO

Item TipoSeção

Nominal(mm2)

Formação(Nº mínimo

de fios)

DiâmetroNominal doCondutor

(mm)

ResistênciaElétrica

Máxima a20°C - CC

(ΩΩ/km)

Carga deRupturaMínima(daN)

1 10 1 4,10 3,08 1682 16 5,10 1,91 2693

CA25 6,20 1,20 420

4 35 7,50 0,97 11225 50

7

9,00 0,67 16406

CAL70 19 10,40 0,52 2060

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TABELA 9

FORMAÇÃO E MASSAS APROXIMADAS DOS CABOS

Formação do Cabo Tipo de Neutro Massa Aprox. (kg/km)

1 x 1 x 10 + 10 741 x 1 x 16 +16 1151 x 1x 25 + 25 1702 x 1 x 16 + 16 1852 x 1 x 25 + 25 2753 x 1 x 10 + 10 1653 x 1 x 16 + 16 2503 x 1 x 25 + 25

CA

4103 x 1 x 35 + 35 4903 x 1 x 35 + 50 6203 x 1 x 70 + 50 8903 x 1 x 95 + 70

CAL

1200

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ANEXO B

QUADRO DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS

CABO MULTIPLEXADO AUTO-SUSTENTADO

Nome do fabricante: _______________________________Numero da licitação: _______________________________

ITEM DESCRIÇÃOCARACTERÍSTICA

UNIDADE1 Tipo do cabo2 Condutores fase:

2.1 Seção nominal mm2

2.2 Numero de fios formadores2.3 Classe de encordoamento2.4 Diâmetro do condutor mm2.5 Diâmetro do cabo sobre a isolação mm2.6 Material da isolação2.7 Espessura da isolação mm2.8 Têmpera2.9 Resistência elétrica em cc a 20°C Ω/km2.10 Tensão de isolamento Vo/V kV2.11 Resistência de isolamento a 20°C MΩ.km2.12 Tensão aplicada em água 5 min. kV2.13 Temperaturas:

2.13.1 de operação em regime permanente °C2.13.2 de operação em regime de sobrecarga °C2.13.3 em regime de curto-circuito °C

3 Mensageiro3.1 Material3.2 Seção nominal mm2

3.3 Numero de fios formadores3.4 Diâmetro dos fios mm3.5 Diâmetro do condutor mm3.5 Classe de encordoamento3.6 Carga mínima de ruptura daN3.7 Resistência elétrica em cc a 20°C Ω/km4 Cabo completo:

4.1 Corrente nominal a 40°C (conforme item 4.12) A4.2 Massa kg/km4.3 Massa do cabo mais carretel kg4.4 Diâmetro externo mm4.5 Passo de encordoamento mm4.6 Lance nominal do cabo no carretel m

Quando solicitado nos documentos de licitação o fabricantedeve anexar à sua proposta cópias de todos os ensaiosconforme item 6.3, aplicados em cabos idênticos aos ofertados.Estes ensaios devem ser realizados em laboratório oficial ouacompanhados por inspetor da Celg

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ANEXO C

COTAÇÃO DE ENSAIOS DE TIPO

CABO MULTIPLEXADO AUTO-SUSTENTADO

Nome do fabricante: ________________________________Numero da licitação: ______________________________________

ITEM ENSAIO PREÇO (R$)1 Resistência de isolamento a 90°C2 Resistência à abrasão3 Determinação do fator de correção da resistência de isolamento4 Determinação do teor de negro do fumo5 Absorção de umidade6 Retração da isolação ao calor7 Mecânicos e elétricos do condutor neutro

Nota:Esses ensaios somente devem ser cotados quando solicitado nos documentos de licitação.

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