ntcb 02-10

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ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DIRETORIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO NORMA TÉCNICA DO CORPO DE BOMBEIROS Nº 02/2010 ___________________________________________________________________________________________________________ PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências Normativas e Bibliográficas 4 Definições 5 Irregularidades 6 Procedimentos 7 Prescrições diversas ANEXOS A Código das irregularidades B Termo de Notificação C Termo de Multa D Termo de Interdição E Termo de Embargo F Relatório de Desinterdição G Relatório de Desembargo H Requerimento de prazo I Inscrição INTERDITADO e EMBARGADO

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Norma Corpo de Bombeiro MT

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Page 1: NTCB 02-10

ESTADO DE MATO GROSSOSECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

CORPO DE BOMBEIROS MILITARDIRETORIA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

NORMA TÉCNICA DO CORPO DE BOMBEIROS Nº 02/2010___________________________________________________________________________________________________________

PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO

SUMÁRIO

1 Objetivo

2 Aplicação

3 Referências Normativas e Bibliográficas

4 Definições

5 Irregularidades

6 Procedimentos

7 Prescrições diversas

ANEXOS

A Código das irregularidades

B Termo de Notificação

C Termo de Multa

D Termo de Interdição

E Termo de Embargo

F Relatório de Desinterdição

G Relatório de Desembargo

H Requerimento de prazo

I Inscrição INTERDITADO e EMBARGADO

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Norma Técnica do Corpo de Bombeiros nº 02/2010 – Procedimentos de Fiscalização__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

1 OBJETIVOA presente Norma Técnica tem como objetivo estabelecer os critérios e os procedimentos para as ações de fiscalização do CBMMT nas edificações, instalações e locais de risco do Estado de Mato Grosso, em conformidade com a Lei nº 8.399/05, de 22/12/2005 – Legislação de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado de Mato Grosso.

2 APLICAÇÃOAplica-se a todas as edificações, instalações e locais de risco, bem como documentos relacionados com a segurança contra incêndio e pânico existentes no Estado de Mato Grosso.

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICASa) Constituição Federal da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988, § 5° do Artigo 144;

b) Constituição do Estado de Mato Grosso, de 05 de outubro de 1989, artigo 82;

c) Lei Complementar n° 371, de 26/11/2009, que dispõe sobre a Lei de Organização Básica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso;

d) Lei n° 8399, de 22/12/05, institui a Legislação de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado de Mato Grosso e estabelece outras providências;

e) Decreto Estadual n° 857, de 29/08/1984, que aprova as Especificações para a Instalação de Segurança Contra Incêndio em Mato Grosso;

f) Decreto Estadual n° 2.346, de 21/01/10, que regulamenta o exercício de fiscalização do CBMMT;

g) NTCB n° 01/08 – Procedimentos Administrativos, NTCB n° 07/09 – Carga de Incêndio e NTCB n° 39/06 – Cadastro e Credenciamento de empresas e responsáveis técnicos.

4 DEFINIÇÕESPara os efeitos desta Norma Técnica aplicam-se as definições constantes do Decreto Estadual n° 2.346, de 21/01/10 e da NTCB n° 04 – Terminologias e siglas de Segurança Contra Incêndio e Pânico.

5 PROCEDIMENTOS

5.1 Das irregularidades5.1.1 Fica estabelecido o conceito de irregularidade, para efeito desta Norma Técnica, o definido nos artigos 46 e 78 da Lei 8.399/05;

5.1.2 As irregularidades apontadas pela equipe de vistoriantes no Termo de Notificação são aquelas constantes no artigo 47 da Lei 8.399/05 e tipificadas através de códigos conforme Anexo A desta Norma.

5.2 Das vistorias técnicas5.2.1 As vistorias técnicas referem-se, especificamente, aos seguintes tipos de vistorias:

a) Vistorias solicitadas

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Norma Técnica do Corpo de Bombeiros nº 02/2010 – Procedimentos de Fiscalização__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

São vistorias técnicas requeridas pelo responsável pela edificação acerca das condições de segurança contra incêndio e pânico.

b) Vistorias mediante denúncia

São vistorias técnicas requeridas pelo usuário da edificação ou terceiros acerca da falta ou ameaça das condições de segurança contra incêndio e pânico. O vistoriante não deve se ater somente ao sistema de segurança contra incêndio e pânico denunciado, devendo ser verificados todos os demais sistemas presentes na edificação.

c) Vistorias inopinadas

São vistorias técnicas requeridas pela administração pública para levantamento das condições de segurança contra incêndio e pânico de uma determinada edificação.

5.2.2 As vistorias técnicas são inspeções visuais, com base em parâmetros técnicos, realizadas com ou sem uso de equipamentos de mensuração com o objetivo de atestar as condições de segurança contra incêndio e pânico dos estabelecimentos e atividades.

5.2.3 As vistorias técnicas devem ser realizadas por, no mínimo, 02 (dois) vistoriantes, bem como serem sempre acompanhadas pelo responsável pela edificação.

5.2.4 Os vistoriantes devem realizar as vistorias técnicas conduzidos pelas respectivas viaturas do CBMMT conforme a respectiva lotação do OST, não sendo permitido o uso de veículos não pertencentes à corporação.

5.2.5 Os vistoriantes devem estar fardados, quando investidos na função fiscalizadora, e se identificar pela carteira funcional.

5.2.6 As vistorias técnicas são motivadas por documentos padronizados, devidamente protocolizados e tramitados conforme requer os Órgãos de Serviços Técnicos, ou ainda por iniciativa da própria administração pública.

5.3 Dos Termos5.3.1 O auto de infração contido no Termo de Notificação é o campo onde o vistoriante irá registrar as irregularidades encontradas na vistoria técnica, tipificadas de acordo com seu código, especificado no Anexo A desta Norma.

5.3.2 Para o preenchimento do campo “Fatos que motivaram a lavratura do termo” o vistoriante relatará sucintamente um histórico dos documentos da fiscalização emitidos anteriormente para aquela edificação e as irregularidades apontadas no primeiro Termo de Notificação que não foram sanadas no ato da atual vistoria.

5.4 Da Interdição e do Embargo5.4.1 As vistorias técnicas serão realizadas pela equipe de vistoriantes independente de posto ou graduação, porém ao verificar que se faz necessária a interdição ou embargo do local, esta deverá acionar um oficial do OST ou que esteja de serviço para proceder o ato;

5.4.2 Caso seja constatada a necessidade de acionamento de reforço policial, o militar mais antigo deverá assim o fazer através do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública;

5.4.3 O acesso de pessoas dentro de edificação interditada será concedida pelos Órgãos de Serviços Técnicos, após análise da solicitação, por escrito, por parte do proprietário da edificação indicando a relação de pessoas, o horário e o motivo pelo qual essas pessoas estarão dentro da edificação;

5.4.4 Serão utilizadas fitas zebradas e cartazes em todos os acessos à edificação com o dizer “INTERDITADO” ou “EMBARGADO”, data e horário em que foi interditada ou embargada, conforme Anexo I.

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5.5 Da Desinterdição e Desembargo5.5.1 Quando forem sanadas as irregularidades apontadas no último termo emitido na edificação interditada ou embargada, o responsável pela edificação deverá informar à DSCIP e solicitar nova vistoria técnica. Caso não seja encontrada nenhuma irregularidade, será procedida a desinterdição ou desembargo;

5.5.2 A desinterdição ou desembargo será procedida quando forem sanadas, integralmente, as irregularidades apontadas no último termo emitido. Neste caso será emitido o Relatório de Desinterdição ou Desembargo;

5.5.3 Quando for realizado retorno de vistoria técnica, em virtude de emissão de Termo de Embargo ou Interdição, e for constatada a necessidade do desembargo ou desinterdição, a equipe de vistoriante deverá acionar um oficial do OST ou que esteja de serviço para proceder o ato.

5.6 Da cassação do APCIP5.6.1 Realizada segunda vistoria em edificação que possua Alvará vigente e constatada que não foram sanadas integralmente as irregularidades, o vistoriante deverá cassar o Alvará de Prevenção Contra Incêndio e Pânico da edificação tomando as providências previstas no artigo 19 do Decreto 2.346/10 e ainda recolher e fazer juntada do APCIP no processo correspondente;

5.6.2 Após findado o prazo estabelecido no segundo Termo de Notificação da edificação com APCIP cassado será realizada nova vistoria técnica. Caso tenha(m) sido sanada(s) integralmente a(s) irregularidade(s), o vistoriante fará constar em novo Termo de Notificação o atestado de conformidade com a Legislação;

5.6.3 O Alvará cassado perde sua validade. O responsável pela edificação deverá solicitar nova vistoria técnica, mediante requerimento e recolhimento de taxa referente ao serviço, para que seja emitido outro Alvará com nova data de validade.

6 Prescrições diversas6.1 São considerados requisitos mínimos de segurança para fins de celebração de Termo de Ajustamento de Conduta a edificação que possui as seguintes condições das medidas de segurança contra incêndio e pânico:a) Sistemas portáteis: deve ter quantidade mínima exigida em norma, instalados em altura correta, sinalizados e em condições de funcionamento;b) Sistemas fixos: quando já estiverem executados na edificação devem estar sinalizados e em condições de funcionamento, independente de dimensionamento;c) Rotas de fuga: devem estar completamente desobstruídas.

6.2 Os documentos de uso interno dos OSTs serão padronizados pela DSCIP através de instrução normativa;6.3 Os casos omissos desta norma serão resolvidos pelo Diretor de Segurança Contra Incêndio e Pânico.

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