ntc903100_2011

Upload: arthur-dario

Post on 15-Oct-2015

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • NORMAS TCNICAS COPEL

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    NTC 903100

    Reviso: Junho / 2011

    Superintendncia Comercial de Distribuio Departamento de Medio e Perdas

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    APRESENTAO

    O Departamento de Medio e Perdas, SCD/DMEP, responsvel pela elaborao de normas tcnicas para o sistema de distribuio de energia eltrica. O objetivo definir as condies para atendimento s instalaes de unidades consumidoras atravs das redes de distribuio da Companhia Paranaense de Energia COPEL.

    A Norma Fornecimento em Tenso Primria de Distribuio estabelece padres construtivos que, associados s demais prescries, visam uniformizao de procedimentos e adoo de padres dentro das exigncias tcnicas e de segurana recomendadas pelas normas brasileiras.

    Esta norma pode ser adquirida nos escritrios das Superintendncias da COPEL ou pode ser consultada na pgina da Internet no endereo www.copel.com.

    Curitiba, 30 de junho de 2011.

    Carlos Roberto Vriesman Superintendente Comercial de Distribuio - SCD Diretoria de Distribuio DDI

    Companhia Paranaense de Energia Rua Jos Izidoro Biazetto, 158 Bl. C, Mossungu CEP 81200-240 Curitiba - PR

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina i

    NDICE 1. INTRODUO ..................................................................................................................... 1 2. TERMINOLOGIA E DEFINIES........................................................................................ 1

    2.1 Consumidor..................................................................................................................... 1 2.2 Unidade Consumidora .................................................................................................... 1 2.3 Entrada de Servio.......................................................................................................... 2 2.4 Ponto de Entrega ou Ponto de Conexo ........................................................................ 2 2.5 Ramal de Ligao Areo................................................................................................. 2 2.6 Ramal de Entrada Subterrneo ...................................................................................... 2 2.7 Ramal de Entrada em Baixa Tenso .............................................................................. 2 2.8 Limites da Propriedade ................................................................................................... 2 2.9 Poste da Derivao......................................................................................................... 2 2.10 Aterramento ................................................................................................................ 2 2.11 Sistema de Aterramento ............................................................................................. 2 2.12 Malha de Aterramento ................................................................................................ 2 2.13 Condutor de Proteo................................................................................................. 2 2.14 Caixa para Medidor..................................................................................................... 2 2.15 Disjuntor de Proteo ................................................................................................. 3 2.16 Caixa de Passagem.................................................................................................... 3 2.17 Caixa para Transformador de Corrente ...................................................................... 3 2.18 Caixa do Sistema de Proteo ................................................................................... 3 2.19 Quadro de Distribuio para Servios Auxiliares........................................................ 3 2.20 Rel de Proteo ........................................................................................................ 3 2.21 Poste Auxiliar .............................................................................................................. 3 2.22 Subestao................................................................................................................. 3

    2.22.1 Posto de Transformao...................................................................................... 3 2.22.2 Cabina de Alvenaria ............................................................................................. 3 2.22.3 Cabina Pr-fabricada Metlica............................................................................. 3 2.22.4 Cabina Pr-fabricada Mista.................................................................................. 3 2.22.5 Subestao ao Tempo.......................................................................................... 4

    2.23 Mdulo ........................................................................................................................ 4 2.23.1 Mdulo de Medio .............................................................................................. 4 2.23.2 Mdulo de Proteo ............................................................................................. 4 2.23.3 Mdulo de Transformao ................................................................................... 4

    2.24 Compartimento ........................................................................................................... 4 2.25 Diviso ........................................................................................................................ 4 2.26 Invlucro ..................................................................................................................... 4 2.27 Obturador.................................................................................................................... 4 2.28 Tenso Nominal.......................................................................................................... 4

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina ii

    2.29 Tenso de Fornecimento............................................................................................ 4 2.30 Condutor Isolado ........................................................................................................ 4 2.31 Cabo Isolado............................................................................................................... 5 2.32 Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) .......................................................... 5

    3. NORMAS MENCIONADAS .................................................................................................. 6 4. CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO .................................................................... 7

    4.1 Limites de Fornecimento................................................................................................. 7 4.2 Tipos de Fornecimento ................................................................................................... 7

    4.2.1 Tenso Nominal 13,8 kV Sistema Tringulo ................................................... 7 4.2.2 Tenso Nominal 34,5 kV Sistema Estrela ........................................................ 7

    4.3 Freqncia ...................................................................................................................... 8 4.4 Gerao Prpria.............................................................................................................. 8 4.5 Categorias de Atendimento............................................................................................. 8 4.6 Licena Ambiental........................................................................................................... 8 4.7 Fornecimento pela Rede Area de Mdia Tenso ......................................................... 8 4.8 Fornecimento por Rede Subterrnea.............................................................................. 8 4.9 Nveis de Tenso Admissveis ........................................................................................ 8 4.10 Revenda ou Fornecimento de Energia Eltrica a Terceiros ....................................... 8 4.11 Instalaes de Combate a Incndio ........................................................................... 9 4.12 Fator de Potncia ....................................................................................................... 9 4.13 Alterao da Potncia Instalada em Transformadores............................................... 9 4.14 Fornecimento dos Materiais da Entrada de Servio ................................................... 9 4.15 Conservao da Entrada de Servio ........................................................................ 10 4.16 Garantia do Acesso aos Equipamentos de Medio ................................................ 10 4.17 Sistema de Lacres da COPEL.................................................................................. 11 4.18 Travessia e/ou Ocupao de Faixas de Vias Pblicas............................................. 11 4.19 Fornecimento Provisrio ........................................................................................... 11 4.20 Obras Civis Prximas Rede de Distribuio .......................................................... 11

    4.20.1 Generalidades ..................................................................................................... 11 4.20.2 Responsabilidade do Executor da Obra........................................................... 12

    4.21 Apresentao de Projeto Eltrico ............................................................................. 12 4.22 Pedido de Vistoria e Ligao .................................................................................... 12 4.23 Orientao Tcnica................................................................................................... 13 4.24 Casos Omissos......................................................................................................... 13

    5. CARACTERSTICAS DAS ENTRADAS DE SERVIO...................................................... 14 5.1 Caractersticas dos Materiais........................................................................................ 14

    5.1.1 Caixas para Equipamentos de Medio ........................................................... 14 5.1.2 Equipamentos de Medio ................................................................................ 14 5.1.3 Transformadores ................................................................................................ 15

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina iii

    5.1.4 Isoladores............................................................................................................ 15 5.1.4.1 Isolador Pilar..... ....................................................................................... 15 5.1.4.2 Isolador de Ancoragem ............................................................................ 16 5.1.4.3 Isoladores de Pedestal............................................................................. 16 5.1.4.4 Isolador de Passagem ............................................................................. 16

    5.1.5 Terminaes ....................................................................................................... 16 5.1.6 Pra raios ............................................................................................................ 17 5.1.7 Chave Fusvel...................................................................................................... 17 5.1.8 Cruzetas .............................................................................................................. 17 5.1.9 Poste de Concreto .............................................................................................. 17 5.1.10 Disjuntores .......................................................................................................... 17 5.1.11 Chaves Seccionadoras ...................................................................................... 18 5.1.12 Transformadores de Proteo........................................................................... 20 5.1.13 Ramal de Ligao Areo .................................................................................... 22 5.1.14 Ramal de Entrada em Baixa Tenso ................................................................. 22 5.1.15 Ramal de Entrada Subterrneo ......................................................................... 24

    5.1.15.1 Instrues para preparao das Valas para instalao de Eletrodutos ... 25 5.1.16 Caixa de Passagem no Solo .............................................................................. 26 5.1.17 Caixas de Passagem suspensas ou embutidas .............................................. 26 5.1.18 Eletrodutos.......................................................................................................... 26

    5.2 Medio ........................................................................................................................ 27 5.2.1 Generalidades ..................................................................................................... 27 5.2.2 Tipos de Medio................................................................................................ 28 5.2.3 Localizao da Medio..................................................................................... 28 5.2.4 Compartilhamento de Unidades Consumidoras do Grupo A ......................... 29

    5.3 Caractersticas da Proteo.......................................................................................... 29 5.3.1 Proteo na Alta Tenso .................................................................................... 29

    5.3.1.1 Generalidades.......................................................................................... 29 5.3.1.2 Critrios e Definies ............................................................................... 30

    5.3.1.2.1 Rel Secundrio de Proteo........................................................... 32 5.3.1.2.2 Caixa do Sistema de Proteo ......................................................... 32

    5.3.2 Proteo na Baixa Tenso ................................................................................. 33 5.4 Subestaes ................................................................................................................. 33

    5.4.1 Posto de Transformao.................................................................................... 33 5.4.1.1 Generalidades.......................................................................................... 33

    5.4.2 Cabinas................................................................................................................ 34 5.4.2.1 Generalidades.......................................................................................... 34 5.4.2.2 Cabinas de Alvenaria ............................................................................... 37 5.4.2.3 Cabina Pr-Fabricada Metlica ou Mista ................................................. 39

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina iv

    5.4.3 Subestao ao Tempo........................................................................................ 41 5.5 Aterramento .................................................................................................................. 41

    6. TABELAS ........................................................................................................................... 43 6.1 Tabela 1 - Dimensionamento de Entradas de Servio em 13,8 kV .............................. 43 6.2 Tabela 2 - Dimensionamento de Entradas de Servio em 34,5 kV .............................. 44 6.3 Tabelas 3 - Dimensionamento de Elos fusveis, Fusveis HH e Barramentos ............ 45

    7. FIGURAS............................................................................................................................ 47 7.1 Figura 1 Ref. Item 4.2.1 - Sistema de Distribuio da Copel em 13,8 kV.................. 47 7.2 Figura 2 Ref. Item 4.2.2 - Sistema de Distribuio da Copel em 34,5 kV.................. 48 7.3 Figura 3 - Ref. Item 4.7 e 5 Componentes da Entrada de Servio ............................ 49 7.4 Figura 4 Ref. Item 4.20.1 - Obras Civis Prximas Rede de Distribuio................. 52 7.5 Figura 5 Ref. Item 4.20.1 Placas de Sinalizao .................................................... 52 7.6 Figura 6 Ref. Item 5.1.15 Afastamentos da rede em relao s edificaes.......... 53 7.7 Figura 7 Ref. Item 5 Tipos de Arranjos das Entradas de Servio ........................... 55 7.8 Figura 8 Ref. Item 5.1.17 Estruturas de Transio na Rede de Distribuio ......... 74 7.9 Figura 9 Ref. Item 5.1.17 Suportes para fixao de cabos, muflas e para raios ... 77 7.10 Figura 10 Ref. Item 5.1.17.1 Banco para o Eletroduto do Ramal de Entrada .... 78 7.11 Figura 11 Ref. Item 5.1.17.1 Banco com Eletroduto Reserva ............................ 79 7.12 Figura 12 Ref. Item 5.1.18 Detalhes Construtivos da Caixa de Passagem ........ 80 7.13 Figura 13 Ref. Item 5.1.18 Exemplos de Placas de Alerta ................................. 81 7.14 Figura 14 Ref. Item 5.2.1 Abrigo para Sistema de Medio ............................... 82 7.15 Figura 15 Ref. Item 5.2.1 Esquema de Ligao da Medio em B.T. ................ 84 7.16 Figura 16 Ref. Item 5.2.4 Compartilhamento de Transformador ......................... 87 7.17 Figura 17 Ref. Item 5.2.4 Compartilhamento de Subestao............................. 89 7.18 Figura 18 Ref. Item 5.3.1.1 Alternativas para a Instalao dos Para Raios ....... 90 7.19 Figura 19 Ref. Item 5.3.1.1 Caixa para Abrigar o Sistema de Proteo ............. 91 7.20 Figura 20 Ref. Item 5.3.1.1 .................................................................................... 92 7.21 Figura 21 Ref. Item 5.3.1.1 Diagrama do Circuito de Comando do Rel........... 93 7.22 Figura 22 Padres Construtivos de Posto de Transformao at 300 kVA........... 94 7.23 Figura 23 Ref. Item 5.4.2.1 Estrutura de Sada 13,8 e 34,5 kV ........................ 108 7.24 Figura 24 Ref. Item 5.4.2.2 Padro Construtivo para 13,8 kV .......................... 109 7.25 Figura 25 Ref. Item 5.4.2.2 - Padro Construtivo para 13,8 kV........................... 110 7.26 Figura 26 Ref. Item 5.4.2.2 - Padro Construtivo para 13,8 kV........................... 111 7.27 Figura 27 Ref. Item 5.4.2.2 - Padro Construtivo para 13,8 kV........................... 112 7.28 Figura 28 Ref. Item 5.4.2.2 - Padro Construtivo para 13,8 kV........................... 113 7.29 Figura 29 Ref. Item 5.4.2.2 - Padro Construtivo para 13,8 kV........................... 114 7.30 Figura 30 Ref. Item 5.4.2.2 - Padro Construtivo para 13,8 kV........................... 115 7.31 Figura 31 Ref. Item 5.4.2.2 - Padro Construtivo para 13,8 kV........................... 116 7.32 Figura 32 Ref. Item 5.4.2.2 .................................................................................. 117

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina v

    7.33 Figura 33 Ref. Item 5.4.2.2 .................................................................................. 118 7.34 Figura 34 Ref. Item 5.4.2.2 .................................................................................. 120 7.35 Figura 35 Ref. Item 5.4.2.2 - Padro Construtivo para 34,5 kV........................... 121 7.36 Figura 36 Ref. Item 5.4.2.2 - Padro Construtivo para 34,5 kV........................... 122 7.37 Figura 37 Ref. Item 5.4.2.2 - Padro Construtivo para 34,5 kV........................... 123 7.38 Figura 38 Ref. Item 5.4.2.2 - Padro Construtivo para 34,5 kV........................... 124 7.39 Figura 39 Ref. Item 5.4.2.2 - Padro Construtivo para 34,5 kV........................... 125 7.40 Figura 40 Ref. Item 5.4.2.2 - Padro Construtivo para 34,5 kV........................... 126 7.41 Figura 41 Ref. Item 5.4.2.2 - Padro Construtivo para 34,5 kV........................... 127 7.42 Figura 42 Ref. Item 5.4.2.2 Padro Construtivo para 34,5 kV .......................... 128 7.43 Figura 43 Ref. Item 5.4.2.2 Aterramento de Cercas ......................................... 129

    8. ANEXOS........................................................................................................................... 131 8.1 RELAO GERAL DE MATERIAIS PARA POSTOS DE TRANSFORMAO......... 131 8.2 RELAO GERAL DE MATERIAIS PARA CABINAS DE MEDIO E PROTEO 133

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 1

    1. INTRODUO Esta norma estabelece as condies gerais para o fornecimento de energia eltrica s instalaes de unidades consumidoras atendidas em tenses nominais de 13,8 kV e 34,5 kV, atravs das redes primrias de distribuio area pela Companhia Paranaense de Energia COPEL. Em qualquer tempo, esta norma poder ser modificada no todo ou em parte, por razes de ordem tcnica ou legal, motivo pelo qual os interessados devero, periodicamente, consultar a COPEL quanto a eventuais alteraes. As recomendaes contidas nesta norma no implicam em qualquer responsabilidade da COPEL com relao qualidade de materiais, proteo contra riscos e danos propriedade, ou ainda, segurana de terceiros. Havendo divergncias entre esta e as normas brasileiras, prevalecer sempre o contedo das normas brasileiras vigentes.

    Os profissionais envolvidos nas etapas de projeto, construo, montagem, operao e manuteno das instalaes eltricas ou quaisquer trabalhos realizados sob consulta a esta norma devero seguir as prescries da Norma Regulamentadora N 10 - Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade - e outras aplicveis, que fixam as condies mnimas exigveis para garantir a segurana das pessoas, trabalhadores e terceiros, nas atividades em instalaes eltricas. Esta norma aplicvel s instalaes novas, reformas e ampliaes das instalaes eltricas das entradas de servio de unidades consumidoras, no se aplicando s instalaes eltricas internas.

    2. TERMINOLOGIA E DEFINIES 2.1 Consumidor

    toda pessoa fsica ou jurdica, ou comunho de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar COPEL o fornecimento de energia eltrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigaes legais, regulamentares e contratuais.

    2.2 Unidade Consumidora Conjunto de instalaes e equipamentos eltricos caracterizado pelo recebimento de energia eltrica em um s ponto de entrega, com medio individualizada e correspondente a um nico consumidor.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 2

    2.3 Entrada de Servio Conjunto de materiais, equipamentos e acessrios situados a partir do ponto de conexo com a rede de distribuio da COPEL at a proteo geral da unidade consumidora, inclusive.

    2.4 Ponto de Entrega ou Ponto de Conexo Ponto de conexo do sistema eltrico da COPEL com as instalaes eltricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.

    2.5 Ramal de Ligao Areo Conjunto de condutores, conexes e acessrios desde a chave da derivao no poste da rede de distribuio at o ponto de entrega, fornecido e instalado pela Copel.

    2.6 Ramal de Entrada Subterrneo Conjunto de condutores, conexes e acessrios desde o ponto de entrega at a entrada da cabina, fornecido e instalado pelo consumidor.

    2.7 Ramal de Entrada em Baixa Tenso Conjunto de condutores, conexes e acessrios instalados a partir do secundrio do transformador at a proteo geral de BT.

    2.8 Limites da Propriedade So as demarcaes e delimitaes evidentes que separam a propriedade do consumidor da via pblica e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes pblicos.

    2.9 Poste da Derivao Poste da rede de distribuio da COPEL do qual deriva o ramal de ligao.

    2.10 Aterramento Ligao eltrica intencional e de baixa impedncia com a terra.

    2.11 Sistema de Aterramento Conjunto de todos os condutores e acessrios condutores com o qual constitudo um aterramento.

    2.12 Malha de Aterramento Eletrodo de aterramento constitudo por um conjunto de condutores nus interligados e enterrados no solo.

    2.13 Condutor de Proteo Condutor prescrito em certas medidas de proteo contra choques eltricos e destinado a interligar eletricamente massas de equipamentos e elementos no condutores.

    2.14 Caixa para Medidor Caixa, com tampa e dispositivos para lacre, destinada instalao de medidores e acessrios.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 3

    2.15 Disjuntor de Proteo Dispositivo de seccionamento, manual e automtico, destinado manobra e proteo contra sobrecorrente.

    2.16 Caixa de Passagem Caixa destinada a facilitar a instalao de condutores.

    2.17 Caixa para Transformador de Corrente Caixa com tampa e dispositivo para lacre, destinada instalao dos transformadores de corrente para medio.

    2.18 Caixa do Sistema de Proteo Caixa destinada exclusivamente instalao do rel secundrio e da fonte capacitiva.

    2.19 Quadro de Distribuio para Servios Auxiliares Quadro destinado instalao de equipamentos de comando e proteo dos circuitos de iluminao, aquecimento e tomadas.

    2.20 Rel de Proteo Rel secundrio destinado s funes de proteo da entrada de servio.

    2.21 Poste Auxiliar Poste situado na propriedade do consumidor com a finalidade de desviar, fixar, ancorar e/ou elevar o ramal de ligao e o ramal de entrada.

    2.22 Subestao Termo genrico para designar um agrupamento de equipamentos eltricos.

    2.22.1 Posto de Transformao Subestao contendo equipamentos instalados em poste e mureta destinados a medio, proteo e transformao de energia eltrica.

    2.22.2 Cabina de Alvenaria Cabina confeccionada em alvenaria ou concreto contendo equipamentos instalados em local abrigado destinados a medio, proteo e/ou transformao de energia eltrica.

    2.22.3 Cabina Pr-fabricada Metlica Cabina confeccionada em chapas metlicas (ao-carbono ou alumnio) contendo equipamentos instalados em local abrigado destinados a medio, proteo e/ou transformao de energia eltrica.

    2.22.4 Cabina Pr-fabricada Mista Cabina confeccionada em chapas metlicas (ao-carbono ou alumnio) e placas de concreto ou alvenaria, contendo equipamentos instalados em local abrigado destinados a medio, proteo e/ou transformao de energia eltrica.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 4

    2.22.5 Subestao ao Tempo Subestao contendo equipamentos instalados ao tempo destinados a medio, proteo e/ou transformao de energia eltrica.

    2.23 Mdulo Subdiviso da cabina destinada a abrigar os equipamentos especficos a uma funo. Os mdulos so denominados pela principal funo dos equipamentos neles contidos.

    2.23.1 Mdulo de Medio Parte da cabina onde esto localizados os equipamentos e acessrios para a medio de energia

    2.23.2 Mdulo de Proteo Parte da cabina onde esto localizados os equipamentos e acessrios para a proteo. 2.23.3 Mdulo de Transformao Parte da cabina onde esto localizados o transformador e acessrios.

    2.24 Compartimento Subdiviso destinada a abrigar parte dos equipamentos ou algum equipamento especfico do mdulo.

    2.25 Diviso Divisria que separa dois mdulos ou compartimentos.

    2.26 Invlucro Parte que envolve o conjunto de manobra e controle para impedir a aproximao acidental de pessoas s partes energizadas ou mveis nele contidas e para proteger os componentes internos contra efeitos externos.

    2.27 Obturador Dispositivo que na posio de servio encontra-se aberto para passagem das interligaes de uma parte extravel e que se fecha, automaticamente, aps a extrao do disjuntor, impedindo o acesso s partes energizadas.

    2.28 Tenso Nominal o valor eficaz da tenso pelo qual o sistema designado.

    2.29 Tenso de Fornecimento o valor constante do contrato de fornecimento firmado entre a Copel e o consumidor.

    2.30 Condutor Isolado o condutor coberto apenas pela isolao eltrica, sem proteo mecnica e/ou qumica adicional.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 5

    2.31 Cabo Isolado o condutor que apresenta camada para isolao eltrica e proteo mecnica e/ou qumica adicional, podendo ser unipolar ou multipolar.

    2.32 Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) A ART um instrumento legal, necessrio fiscalizao das atividades tcnico-profissionais, nos diversos empreendimentos sociais. De acordo com o Artigo 1 da Resoluo n 425/1998, do Confea, Todo contrato, escrito ou verbal, para a execuo de obras ou prestao de quaisquer servios referentes Engenharia, Arquitetura e Agronomia fica sujeito a Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART), no Conselho Regional em cuja jurisdio for exercida a respectiva atividade. Instituda tambm pela Lei Federal n 6496/1977, a ART caracteriza legalmente os direitos e obrigaes entre profissionais e usurios de seus servios tcnicos, alm de determinar a responsabilidade profissional por eventuais defeitos ou erros tcnicos.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 6

    3. NORMAS MENCIONADAS As normas relacionadas com a denominao NTC (Norma Tcnica COPEL), podero ser consultadas no site da COPEL, no endereo eletrnico www.copel.com. Resoluo ANEEL 414 Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica PRODIST MDULO 5 SISTEMAS DE MEDIO PRODIST MDULO 3 ACESSO AO SISTEMA DE DISTRIBUIO NTC 900100 Critrios para Apresentao de Projetos de Entrada de Servio NTC 900300 Instalaes de Combate a Incndio NTC 901110 Atendimento a Edificaes de Uso Coletivo NTC 903105 Gerao Prpria Exigncias e Orientaes NTC 910020 Transformadores de Distribuio - Uso Particular NTC 906600 Fornecimento Provisrio MIT 163104 Aterramento de Redes NTC 814950 P para solda exotrmica NTC 910100 Caixas para Equipamentos de Medio Centro de Medio Modulado NTC 917000 Eletroduto de PVC Rgido NTC 927105 Conexo do Condutor com a Haste de Aterramento da Entrada de Servio NTC 812094 Haste de Aterramento Zincada para Cerca NTC 812096 Haste de Aterramento de Ao Cobre, 2400 mm de comprimento NTC 812097 Haste de Aterramento de Ao Cobre, 3000 mm de comprimento NTC 813687 Duto Corrugado Flexvel para Instalao Subterrnea Dimetro 100 mm NTC 814903 Arame de Ao Zincado para Aterramento de Cerca NTC 814905 Seccionador Pr-Formado para Cerca de Arame Farpado NTC 814907 Seccionador Pr-Formado para Cerca de Arame Liso NTC 814912 Tampo para Caixa de Passagem com Caixilho de FF, 800 x 800 mm NTC 814920 Fita de Alerta para Instalao em Banco de Dutos NTC 841001 Projeto de Redes de Distribuio Urbana NBR 14039 Instalaes Eltricas em Mdia Tenso NBR 5410 Instalaes Eltricas em Baixa Tenso NBR IEC 60529 Graus de Proteo para Invlucros de Equipamentos Eltricos NBR IEC 62271-200 Conjunto de Manobra e Controle de Alta Tenso NR 10 Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 7

    4. CONDIES GERAIS DE FORNECIMENTO 4.1 Limites de Fornecimento

    a) O fornecimento ser efetuado em tenso primria de distribuio, quando a carga instalada na unidade consumidora for superior a 75 kW e a demanda de potncia contratada ou estimada pelo interessado for igual ou inferior a 2 500 kW.

    A Copel poder estabelecer a tenso de fornecimento, sem observar esses limites, quando a unidade consumidora incluir-se em casos previstos na legislao vigente.

    b) O fornecimento na tenso primria nominal de distribuio de 13,8 kV ser de acordo com as categorias de atendimento constantes na Tabela 1.

    c) O fornecimento na tenso primria nominal de distribuio de 34,5 kV ser de acordo com as categorias de atendimento constantes na Tabela 2.

    4.2 Tipos de Fornecimento

    4.2.1 Tenso Nominal 13,8 kV Sistema Tringulo

    a) Sistema trifsico, a trs condutores, em tringulo, tenso nominal de 13,8 kV e tenso de fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variaes percentuais permitida pela legislao vigente.

    b) Sistema monofsico, com dois condutores, tenso nominal de 13,8 kV e tenso de fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variaes percentuais permitida pela legislao vigente, sob consulta prvia Copel.

    c) As principais caractersticas do sistema de distribuio 13,8 kV podem ser verificadas na Figura 1.

    4.2.2 Tenso Nominal 34,5 kV Sistema Estrela

    a) Sistema trifsico a trs condutores, em estrela, neutro aterrado, tenso nominal de 34,5 kV e tenso de fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variaes percentuais permitida pela legislao vigente.

    b) Sistema monofsico com um condutor, neutro aterrado, tenso nominal de 34,5/3 kV e tenso de fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variaes percentuais permitida pela legislao vigente, sob consulta prvia Copel.

    c) As principais caractersticas do sistema de distribuio 34,5 kV podem ser verificadas na Figura 2.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 8

    4.3 Freqncia Em toda a rea de concesso da COPEL, o fornecimento ser na freqncia de 60Hz. 4.4 Gerao Prpria A utilizao de gerao prpria, com funcionamento em paralelismo ou de forma isolada, para suprimento de horrio de ponta ou em regime emergencial, estar condicionada a apresentao de projeto eltrico conforme a NTC 900100 e as orientaes e prescries da NTC 903105. 4.5 Categorias de Atendimento O dimensionamento mnimo da entrada de servio dever obedecer a uma das categorias das Tabelas 1 e 2. 4.6 Licena Ambiental As unidades consumidoras ou empreendimentos que possuam atividades consideradas potencialmente poluidoras e/ou situadas em reas consideradas de preservao ou conservao ambiental, de acordo com a Resoluo SEMA n 031 de 24/08/1998, art. 56, Resoluo CONAMA 237/97 de 19/12/1997, Resoluo 414 da ANEEL e de acordo com a relao das Tipologias de Atividades Potencialmente Impactantes emitida por rgo responsvel pela preservao do meio ambiente, devero apresentar documento em que conste a expressa liberao para ligao da energia eltrica solicitada. 4.7 Fornecimento pela Rede Area de Mdia Tenso Nos atendimentos a partir da rede area de mdia tenso, o ponto de entrega ser na conexo entre o ramal de ligao areo e o ramal de entrada. Quando o atendimento for atravs de ramal de ligao subterrneo, o ponto de entrega ser na conexo deste ramal com a chave de derivao ou com o condutor de interligao com esta chave. A Figura 3 apresenta a localizao do ponto de entrega para cada uma das situaes aqui mencionadas. 4.8 Fornecimento por Rede Subterrnea O atendimento atravs de rede subterrnea de distribuio ser objeto de norma especfica. 4.9 Nveis de Tenso Admissveis A COPEL fornecer energia eltrica at o ponto de entrega obedecendo aos limites admissveis pela legislao vigente. Aps o ponto de entrega, os nveis de queda de tenso devero obedecer a NBR 14039 e NBR 5410. 4.10 Revenda ou Fornecimento de Energia Eltrica a Terceiros vedado ao consumidor assumir os direitos da COPEL, estendendo ramais que se interliguem com instalaes de outrem , para o fornecimento de energia eltrica, ainda que gratuitamente.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 9

    4.11 Instalaes de Combate a Incndio Nos casos de construo de entrada de servio com previso para instalaes de combate a incndio, devero ser atendidas as prescries da NTC 900300. 4.12 Fator de Potncia a) Caber ao consumidor manter o fator de potncia de suas instalaes dentro dos limites

    estabelecidos pela legislao vigente. b) Caso seja constatado, com base em medio apropriada, fator de potncia inferior ao

    ndice estabelecido na legislao vigente, indutivo ou capacitivo, a COPEL poder efetuar a cobrana do adicional de acordo com a legislao.

    c) Ao consumidor caber providenciar as adaptaes necessrias para a correo do fator de potncia de suas instalaes eltricas.

    4.13 Alterao da Potncia Instalada em Transformadores Qualquer alterao da potncia instalada em transformadores da unidade consumidora implicar na apresentao prvia de projeto eltrico e vistoria da entrada de servio pela COPEL. A demanda mxima a ser contratada, em kW, dever ser compatvel com a potncia instalada, em transformadores, aprovada pela Copel. 4.14 Fornecimento dos Materiais da Entrada de Servio Os equipamentos de medio, os condutores do ramal de ligao areo e respectivos acessrios de conexo com o ramal de entrada sero fornecidos pela COPEL. Os demais materiais da entrada de servio sero fornecidos pelo consumidor, devendo estar de acordo com as Normas Brasileiras especficas e sujeitos, inclusive, aprovao da COPEL. a) COPEL caber o fornecimento e a instalao dos seguintes materiais e equipamentos

    necessrios ao atendimento: Chaves fusveis e materiais da derivao no poste da rede de distribuio; Condutores da derivao e suas conexes com a rede; Ramal de ligao at o ponto de entrega e as suas conexes com o ramal de entrada; Medidores, transformadores de corrente de medio, transformadores de potencial de

    medio, chaves de bloqueio, cabos blindados dos circuitos secundrios dos transformadores de medio e acessrios.

    b) Caber ao consumidor o fornecimento e a instalao dos materiais e equipamentos situados a partir do ponto de ancoragem do ramal de ligao e no fornecidos pela COPEL.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 10

    c) Nos atendimentos atravs de ramal de entrada subterrneo a partir do poste na rede da COPEL, os consumidores devero fornecer e instalar os seguintes componentes localizados na estrutura da derivao: Pra raios. Muflas terminais. Condutores, eletrodutos e caixa de passagem do ramal de entrada. Condutores, eletrodutos, conectores e eletrodos do sistema de aterramento. Cruzetas, suportes e ferragens para fixao das muflas, pra-raios e eletrodutos.

    d) Os materiais e equipamentos fornecidos pelo consumidor estaro sujeitos aprovao da COPEL e quando aplicvel, devero possuir caractersticas de acordo com as NTCs pertinentes.

    e) A instalao dos materiais relacionados no item 4.14.c, na estrutura da derivao na rede da COPEL, poder ser efetuada somente por empresa cadastrada para execuo de obras e servios na rede da Copel.

    4.15 Conservao da Entrada de Servio a) O consumidor ser responsvel, na qualidade de depositrio a ttulo gratuito, pela custdia

    dos equipamentos de medio da concessionria quando instalados no interior da unidade consumidora, ou, se por solicitao formal do consumidor, os equipamentos forem instalados em rea exterior da mesma.

    b) Os consumidores devero conservar em bom estado os materiais e equipamentos da entrada de servio.

    c) Caso seja constatada qualquer deficincia tcnica ou de segurana, ou em desacordo com esta norma, o consumidor ser notificado das irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos dentro do prazo fixado.

    d) As caixas de medio e os mdulos de medio das cabinas abrigadas so destinados exclusivamente aos equipamentos de medio ou outros autorizados pela COPEL. No sero aceitas derivaes para alimentao de quaisquer outras cargas ou equipamentos que no sejam os da medio da COPEL.

    4.16 Garantia do Acesso aos Equipamentos de Medio a) Os responsveis pelas unidades consumidoras devero disponibilizar local de livre e fcil

    acesso, com iluminao, ventilao e condies de segurana adequadas, destinado instalao dos equipamentos de medio.

    b) Os espaos destinados aos equipamentos de medio devero ser de uso exclusivo para tais fins, no sendo admitido utilizao para outras finalidades.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 11

    4.17 Sistema de Lacres da COPEL a) lacres instalados nas caixas dos equipamentos de medio da entrada de servio e da

    caixa do rel de proteo secundria podero ser rompidos ou retirados somente por empregados da COPEL, ou seus prepostos no exerccio das atividades pertinentes.

    b) A violao de selos e/ou lacres instalados pela COPEL, ser passvel de sanses estabelecidas na legislao vigente.

    4.18 Travessia e/ou Ocupao de Faixas de Vias Pblicas a) No ser permitida a ocupao de faixas de vias pblicas municipais para a construo de

    redes e/ou instalaes eltricas de propriedade particular. b) As travessias de redes eltricas de propriedade particular sobre ferrovias e vias pblicas

    estaduais e federais sero permitidas somente s concessionrias e permissionrias de energia eltrica.

    c) As travessias sobre estradas municipais e intermunicipais podero ser permitidas, a critrio da COPEL, aps a anlise de cada caso em particular.

    4.19 Fornecimento Provisrio a) Os atendimentos s unidades consumidoras com ligao provisria devero atender as prescries da NTC 906600.

    4.20 Obras Civis Prximas Rede de Distribuio As orientaes deste subitem devero ser observadas pelos responsveis por servios em obras civis executadas prximas a redes de distribuio da COPEL e visam atender s exigncias do Ministrio do Trabalho, de acordo com a Portaria nmero 3214 de 08 de junho de 1978, em sua Norma Regulamentadora NR-10 Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade.

    4.20.1 Generalidades a) Os executores de obras devero adotar medidas que evitem a aproximao de pessoas e

    objetos em relao s redes de distribuio. b) Os servios podero ser realizados sem proteo contra contatos acidentais, quando a

    distncia entre o local de trabalho e a projeo do condutor da rede de distribuio mais prximo for maior do que 5,0 m, conforme a Figura 4.

    c) Quando a distncia entre a projeo da rede e o local de trabalho for de 1,70 a 5,0 m, outras providncias, tais como o uso de tapumes, andaimes com anteparos, divisrias, telas e redes, devero ser tomadas. Esses recursos, alm de isolarem as reas de trabalho, devero ter caractersticas que impossibilitem a aproximao acidental de equipamentos, vergalhes, ferramentas e a queda de materiais (detritos, pedras, tijolos,

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 12

    madeiras, arames, tintas, etc.) sobre as redes de distribuio. d) Recomenda-se o emprego de sinalizao, conforme sugesto da Figura 5, para que os

    trabalhadores percebam que no local existe risco de acidente devido proximidade com os condutores da rede de distribuio.

    e) Devero ser evitadas as situaes em que o local de trabalho esteja com afastamento menor que 1,70 m em relao projeo da rede de distribuio. Quando existir essa condio, o interessado dever procurar uma unidade da COPEL para orientaes.

    f) No ser permitida a execuo de servios acima ou abaixo da rede de distribuio, na faixa compreendida pela sua projeo, conforme indicado na Figura 4.

    g) O afastamento mnimo entre condutores da rede de distribuio e edificaes dever ser conforme a Figura 6.

    h) Quando no for possvel obedecer s distncias definidas, ou j exista condio insegura no local, a COPEL dever ser necessariamente consultada.

    4.20.2 Responsabilidade do Executor da Obra Independente dos cuidados citados no item 4.20.1, recomendam-se as seguintes providncias por parte do executor da obra: a) Anlise de riscos com respeito ao desenvolvimento das etapas da construo, quanto a

    acidentes com as redes de distribuio. b) Anlise de riscos quando houver a utilizao de guindauto para a instalao do poste de

    entrada de servio. c) Anlise de riscos quando houver previso de execuo de concretagem utilizando

    caminhes betoneiras com dutos de elevao, em locais onde exista rede de distribuio. d) Adoo de medidas permanentes (cartazes, palestras, reunies de segurana), visando

    alertar e conscientizar os trabalhadores da obra quanto aos efeitos danosos e at fatais, causados pelos contatos acidentais com a rede de distribuio, divulgando, inclusive, a estatstica destes acidentes ocorridos na construo civil.

    e) Sempre que houver dvidas com relao a riscos com redes de distribuio ou transmisso, o executor da obra dever consultar a COPEL.

    4.21 Apresentao de Projeto Eltrico Para o atendimento a qualquer solicitao com fornecimento em mdia tenso ser necessria a apresentao de projeto da entrada de servio, de acordo com a NTC 900100.

    4.22 Pedido de Vistoria e Ligao a) Aps a execuo da entrada de servio, o interessado dever solicitar a vistoria das

    instalaes seguindo as orientaes constantes na carta de aprovao do projeto.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 13

    b) A ligao e o fornecimento somente sero efetivados aps a aprovao da vistoria. c) Durante a execuo da obra e/ou em qualquer tempo, se houver modificaes no projeto

    eltrico aprovado, este dever ser encaminhado COPEL para nova anlise. 4.23 Orientao Tcnica

    As reas tcnicas da COPEL esto disposio dos interessados para prestar quaisquer esclarecimentos julgados necessrios para o fornecimento de energia eltrica.

    4.24 Casos Omissos Os casos omissos nesta norma ou aqueles que, pelas caractersticas excepcionais, exijam estudos especiais, sero objeto de anlise e deciso por parte da COPEL.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 14

    5. CARACTERSTICAS DAS ENTRADAS DE SERVIO A identificao dos componentes das entradas de servio so apresentados na Figura 3 (Plantas 1,2 e 3) e os tipos de arranjo de entradas de servio so os definidos pelos desenhos esquemticos da Figura 7. a) Para cada propriedade, com uma ou mais unidades consumidoras, deve corresponder uma

    nica entrada de servio. As situaes especiais devero ser objeto de consulta prvia Copel.

    b) O atendimento a unidades consumidoras com dois ou mais centros de carga na mesma propriedade, situadas em rea rural, atravs de mais de uma entrada de servio com medies individuais para cada centro, depender de anlise especfica de cada caso por parte da COPEL, considerando razes tcnicas e econmicas que satisfaam as partes envolvidas.

    5.1 Caractersticas dos Materiais a) Os materiais e equipamentos a serem utilizados nas entradas de servio so os descritos no

    item 8, nas relaes de materiais correspondentes aos padres construtivos apresentados nesta norma.

    b) Os materiais utilizados para a montagem da entrada de servio sero de responsabilidade do proprietrio da obra e/ou responsvel tcnico.

    5.1.1 Caixas para Equipamentos de Medio a) As caixas para equipamentos de medio podero ser confeccionadas em chapa de ao-

    carbono, chapa de alumnio ou material polimrico, de acordo com as prescries da NTC 910100.

    b) As caixas para equipamentos de medio devero ser homologadas e provenientes de fabricantes cadastrados na COPEL.

    c) A homologao na COPEL no eximir fabricantes, comerciantes e instaladores de responsabilidades pela qualidade dos materiais aplicados na entrada de servio.

    d) Em localidades litorneas, as caixas devero ser confeccionadas em alumnio ou material polimrico.

    5.1.2 Equipamentos de Medio De acordo com a legislao vigente, os equipamentos destinados medio de energia, para fins de faturamento, sero especificados e fornecidos pela COPEL, cabendo ao consumidor preparar o local de instalao, conforme indicao nos padres construtivos ou em orientaes especficas.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 15

    5.1.3 Transformadores a) Os transformadores utilizados em entradas de servio devero seguir as caractersticas

    prescritas na NTC 910020 e atender as orientaes do Quadro 1.

    Quadro 1 Ligaes de Transformadores

    POTNCIA DE TRANSFORMAO At 1000kVA Maior que 1000kVA

    Tenso Nominal

    (kV)

    Tipo de Ncleo

    Primrio Secundrio Primrio Tercirio Secundrio

    13,8 Envolvido Tringulo Estrela c/

    Neutro

    Acessvel Tringulo -

    Estrela c/ Neutro

    Acessvel

    Envolvente

    (5 Colunas)

    Estrela c/ Neutro

    Aterrado

    Estrela c/ Neutro

    Acessvel

    Envolvido Zigue-zague

    c/ Neutro Aterrado

    Zigue-zague c/ Neutro

    Acessvel

    34,5

    Envolvido

    Estrela c/ isolamento pleno e neutro acessvel e bucha

    com classe de isolao igual ao das fases

    Tringulo Estrela c/

    Neutro

    Acessvel

    b) Os transformadores rebaixadores de 34,5/13,8kV, com qualquer potncia, devero possuir enrolamento primrio estrela com isolamento pleno e neutro acessvel com bucha com classe de isolao igual ao das fases e secundrio em tringulo, podendo ser de ncleo envolvido. recomendavel o uso de reator de aterramento no lado tringulo. Para maiores detalhes, ver item 5.3.1.2 (g).

    c) A COPEL dever ser previamente consultada sobre a possibilidade de utilizao de transformadores com esquemas de ligao diferentes dos indicados no quadro 1.

    d) Para qualquer esquema de ligao, o fluxo magntico de seqncia zero no deve circular pelo tanque do transformador. 5.1.4 Isoladores

    A altura do isolador deve garantir os afastamentos mnimos entre os condutores nus fase-fase e fase-terra conforme quadro 11

    5.1.4.1 Isolador Pilar Sero aceitos somente os isoladores tipo Pilar, de acordo com as caractersticas tcnicas

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 16

    prescritas na NTC 811556 (13,8 kV) e NTC 811557 (34,5 kV).

    5.1.4.2 Isolador de Ancoragem Os isoladores de ancoragem podero ser do tipo Basto, em porcelana ou material polimrico (NTC 811563 e NTC 811564), ou do tipo Disco, de Vidro Temperado (NTC 811562).

    Quadro 2 Caractersticas Eltricas e Construtivas dos Isoladores para aplicao em Entradas de Servio

    Obs.: NI valor de tenso de impulso atmosfrico (impulsiva de pico)

    5.1.4.3 Isoladores de Pedestal Sero aceitos isoladores tipo pedestal (suporte) para instalao em cabinas ou subestaes. No corpo do isolador ou em suas ferragens dever existir, no mnimo, gravao de forma indelvel da marca e classe de tenso de 15 kV ou 36 kV. 5.1.4.4 Isolador de Passagem Sero aceitos isoladores de passagem para instalao em cabinas de entradas de servio, devendo existir, no mnimo, gravao de forma indelvel da marca e classe de tenso de 15 kV ou 36 kV.

    5.1.5 Terminaes

    T e n s o N o m i n a l

    13,8 kV 34,5 kV

    Ambiente No Agressivo

    Ambiente Agressivo ou Litoral

    Ambiente No Agressivo

    Ambiente Agressivo ou Litoral

    Isolador Pilar

    Material Porcelana

    ou Polimrico Porcelana

    Porcelana ou Polimrico

    Porcelana

    Basto Porcelana

    ou Polimrico

    Porcelana ou Polimrico

    (prprio p/ Tenso Nominal 34,5 kV escoam. 700 mm)

    Porcelana ou Polimrico

    No Aplicado

    Isolador Ancoragem

    Disco Vidro Temperado (cadeia com no

    mnimo 2 discos)

    Vidro Temperado (cadeia com no mnimo

    3 discos)

    Vidro Temperado (cadeia com no

    mnimo 3 discos)

    Vidro Temperado (cadeia com no

    mnimo 4 discos)

    Nvel de Isolamento (N.I.) 110 kV 170 kV 170 kV 170 kV

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 17

    Sero aceitos somente Terminaes com as caractersticas tcnicas prescritas na NTC 815108.

    5.1.6 Pra raios Sero aceitos somente pra raios com as caractersticas tcnicas prescritas na NTC 811258 (15 kV para 13,8 kV) e na NTC 811261 (27 kV para 34,5 kV), para qualquer ambiente.

    5.1.7 Chave Fusvel Sero aceitos somente chaves fusveis com as caractersticas tcnicas prescritas na NTC 811234 (base de porcelana) e NTC 811237 (base polimrica). Para ambientes agressivos ou no litoral, na tenso nominal de 13,8 kV devero ser utilizadas chaves para tenso de 27 kV, de material polimrico ou porcelana. Para a tenso nominal de 34,5 kV, devero ser utilizadas chaves para tenso de 27 kV, somente de porcelana, para qualquer ambiente.

    5.1.8 Cruzetas Sero aceitas somente cruzetas de concreto com as caractersticas tcnicas prescritas na NTC 811503.

    5.1.9 Poste de Concreto Os postes de concreto armado seo duplo T devero possuir as mesmas caractersticas prescritas nas NTCs para cada tipo de poste, disponibilizadas no endereo eletrnico da Copel.

    5.1.10 Disjuntores Os disjuntores devero ser do tipo Tripolar, com isolamento a leo (PVO) ou outro meio normalizado, com dispositivo de abertura mecnica e eletricamente livre, velocidade do mecanismo de abertura e fechamento independente do operador, bobina de abertura, indicao de posio aberto e fechado, boto de desligamento, mecanismo de intertravamento mecnico (bloqueio tipo kirk). As posies aberto e fechado devem ser indicadas por meio de letras e cores, com a seguinte conveno:

    I - Vermelho: contatos fechados O - Verde: contatos abertos

    Os condutores ou barramentos provenientes da fonte devero sempre ser conectados nos bornes superiores de entrada do disjuntor. Os Quadros 3 e 4 mostram as principais caractersticas eltricas dos disjuntores para aplicao em 13,8 kV e 34,5 kV.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 18

    Quadro 3 Caractersticas do Disjuntor 13,8 kV para aplicao em Entradas de Servio

    Quadro 4 Caractersticas do Disjuntor 34,5 kV para aplicao em Entradas de Servio

    5.1.11 Chaves Seccionadoras

    As chaves seccionadoras destinadas utilizao em entradas de servio de unidades consumidoras devero possuir as seguintes caractersticas:

    Devem ser tripolar, com mecanismo de operao manual, provida de intertravamento mecnico (bloqueio tipo kirk), com indicador mecnico de posio "ABERTA" ou "FECHADA" no caso de contatos invisveis. O deslocamento mecnico vertical para baixo, da alavanca ou do punho de manobra, deve corresponder ao equipamento desligado. Os Quadros 5 e 6 mostram as principais caractersticas eltricas das Chaves Seccionadoras para aplicao em 13,8 kV e 34,5 kV.

    Uso Interno

    Tenso nominal 15 kV

    Corrente nominal (mnima) 400 A Freqncia nominal 60 Hz

    Capacidade nominal de interrupo em curto circuito (mnima) 10,5 kA Tenso suportvel nominal freqncia industrial durante 1 minuto (eficaz) 34 kV Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico (crista) 95 kV Tempo total de interrupo (8 ciclos em 60 Hz) 130 ms

    Uso Inter/exter Tenso nominal 36 kV Corrente nominal (mnima) 600 A Freqncia nominal 60 Hz Capacidade nominal de interrupo em curto-circuito (mnima) 8,37 kA Tenso suportvel nominal freqncia industrial durante 1 minuto (eficaz) 70 kV Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico (crista) 150 kV Tempo total de interrupo (8 ciclos em 60 Hz) 130 ms

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 19

    Quadro 5 Caractersticas da Chave Seccionadora 13,8 kV para Entradas de Servio

    Uso Interno Tenso nominal 15 kV Freqncia nominal 60 Hz Corrente nominal permanente (mnima) 400 A Corrente suportvel nominal de curta durao (It) 10,5 kA Durao nominal da It 3 s Valor de crista nominal da correntes suportvel (Id) 31,25 kA Tenso suport. nom. de impulso atmosfrico (crista): terra e entre plos 95 kV Tenso suport. nom. de impulso atmosfrico (crista): entre contatos abertos 110 kV Tenso suport. nom. freq. ind. durante 1 min (eficaz): terra e entre plos 36 kV Tenso suport. nom. freq. ind. durante 1 min (eficaz): entre contatos abertos 40 kV

    Quadro 6 Caractersticas da Chave Seccionadora 34,5 kV para Entradas de Servio

    Uso Interno Tenso nominal 36 kV Freqncia nominal 60 Hz Corrente nominal permanente (mnima) 400 A Corrente suportvel nominal de curta durao (It) 12,5 kA Durao nominal da It 3 s Valor de crista nominal da corrente suportvel (Id) 31,25 kA Tenso suport. nom. impulso atmosfrico.(crista): terra e entre plos 150 kV Tenso suport. nom. impulso atmosfrico.(crista): entre contatos abertos 170 kV Tenso suport. nom. freq. ind. durante 1 min (eficaz): terra e entre plos 80 kV Tenso suport. nom. freq. ind. durante 1 min (eficaz): entre contatos abertos 88 kV

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 20

    5.1.12 Transformadores de Proteo Os transformadores para instrumentos, necessrios aos servios de proteo, devero possuir as principais caractersticas apresentadas nos Quadros 7 e 8 (Transformadores de Potencial) e nos Quadros 9 e 10 (Transformadores de Corrente): Quadro 7 Caractersticas do Transformador de Potencial 13,8 kV, aplicao em Entrada de Servio

    Uso Interno Externo Tenso mxima 15 kV 15 kV Freqncia nominal 60 Hz 60 Hz Freqncia industrial / Nvel de isolamento 34/95 kV 34/110 kV

    Meio dieltrico Massa Isolante

    (Epxi) leo Isolante ou

    Resina Cicloaliftica Exatido * * Potncia trmica nominal * * Tenso primria nominal 13,8 kV 13,8 kV Relao nominal 120:1 120:1 Grupo de ligao 1 1

    Quadro 8 Caractersticas do Transformador de Potencial 34,5 kV aplicao em Entrada de Servio

    Uso Interno Externo Tenso mxima 38 kV 38 kV Freqncia nominal 60 Hz 60 Hz Freqncia industrial / Nvel de isolamento 70/150 kV 70/150 kV

    Meio dieltrico Massa Isolante

    (Epxi) leo Isolante ou

    Resina Cicloaliftica Exatido * * Potncia trmica nominal * * Tenso primria nominal 34,5/ 3 kV 34,5/ 3 kV Relao nominal 175:1 175:1 Grupo de ligao 2 2

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 21

    Quadro 9 Caractersticas do Transformador de Corrente 13,8 kV aplicao em Entradas de Servio

    Uso Interno Externo Tenso mxima 15 kV 15 kV Freqncia nominal 60 Hz 60 Hz Freqncia industrial / Nvel de isolamento 34 / 95 kV 34 / 110 kV

    Meio dieltrico Massa Isolante

    (Epxi) leo Isolante

    ou Resina Cicloaliftica Exatido 10% 10% Fator trmico nominal * * Corrente trmica nominal (Ith) * * Corrente dinmica nominal * * Corrente primria nominal (In) * * Corrente secundria nominal 5 A 5 A Fator de Sobre corrente (FS) 20xIn 20xIn

    Quadro 10 Caractersticas do Transformador de Corrente 34,5 kV aplicao em Entradas de Servio

    Uso Interno Externo Tenso mxima 38 kV 38 kV Freqncia nominal 60 Hz 60 Hz Freqncia Industrial / Nvel de isolamento 70 / 150 kV 70 / 150 kV

    Meio dieltrico Massa Isolante

    (Epxi) leo Isolante

    ou Resina Cicloaliftica Exatido 10% 10% Fator trmico nominal * * Corrente trmica nominal (Ith) * * Corrente dinmica nominal * * Corrente primria nominal (In) * * Corrente secundria nominal 5 A 5 A Fator de Sobre corrente (FS) 20xIn 20xIn

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 22

    5.1.13 Ramal de Ligao Areo

    O ramal de ligao areo poder ser usado apenas quando a cabina no fizer parte integrante da edificao. a) Os condutores podero ser nus ou protegidos, de cobre ou de alumnio. Para o

    atendimento a unidades consumidoras situadas nas regies litorneas devero ser obedecidas as prescries da NTC 841001.

    b) A seo mnima dever ser de: 35 mm2 para condutores de cobre 2 AWG para condutores de alumnio nu 35 mm2 para condutores de alumnio coberto

    c) Os condutores no podero passar sobre reas construdas. d) O trecho do ramal de ligao areo, dentro da propriedade, no poder exceder o limite de

    10 metros. e) Nas situaes em que a rede da Copel adentra a propriedade rural do interessado, o ramal

    de ligao ter um vo mximo de 50 m. f) Os condutores no podero passar sobre terrenos de terceiros. g) O afastamento mnimo entre os condutores e edificaes dever obedecer as condies

    apresentadas na Figura 6. h) O afastamento mnimo entre os condutores e a divisa lateral com terreno de terceiros no

    poder ser inferior a 1,5m na tenso 13,8 kV e 1,70 m na tenso 34,5 kV. i) No poder ser acessvel de janelas, sacadas, escadas, terraos, toldos, luminosos e

    placas de publicidade, entre outros. A distncia mnima dos condutores a qualquer desses pontos dever seguir as orientaes dos padres da Figura 6.

    j) Os condutores do ramal de ligao devero ser instalados de forma a permitir as seguintes distncias mnimas em relao ao solo, a 50C, medi das na vertical, observadas as exigncias dos poderes pblicos, para travessias sobre:

    Trilhos de estradas de ferro eletrificadas ou eletrificveis 12,0 m Trilhos de estradas de ferro no eletrificadas 9,0 m Rodovias 7,0 m Ruas, avenidas, vias exclusivas para pedestres e entradas para veculos 6,0 m

    5.1.14 Ramal de Entrada em Baixa Tenso a) Os cabos ou condutores fase e neutro do ramal de entrada podero ser de cobre ou

    alumnio, prprios para instalao em eletrodutos, conforme Tabelas 1 e 2.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 23

    b) Quando for utilizado condutores de alumnio, as conexes devero ser feitas com conectores terminais compresso, considerados apropriados para esta situao e a instalao e a manuteno devero ser realizadas por pessoas qualificadas.

    c) Os condutores instalados antes da medio devero ser inacessveis e abrigados em eletrodutos aparentes desde os terminais do transformador at a caixa dos transformadores de corrente. Os terminais secundrios do transformador sero protegidos por fitas de autofuso.

    d) No sero permitidas emendas nos cabos ou condutores do ramal de entrada. e) Dever haver continuidade do condutor neutro, sendo nele vedada a utilizao de qualquer

    dispositivo de interrupo. f) Os eletrodutos devero ser fixados ao poste por meio de arame de ao galvanizado, fitas

    de ao ou braadeiras galvanizadas. g) Nas extremidades superiores dos eletrodutos fixados nos postes dever ser instalado

    preferencialmente cabeote ou outro dispositivo para evitar a infiltrao de gua e proteo mecnica do isolamento dos condutores.

    h) Nas emendas dos eletrodutos devero ser utilizadas fitas plsticas ou silicone para vedao a fim de evitar a penetrao de gua.

    i) Os condutores instalados desde a bucha secundria do transformador at a proteo geral de BT, devem ser identificados pelas seguintes cores:

    Fase A: Amarela Fase B: Branca Fase C: Vermelha

    j) A identificao por cores poder ser com fitas isolantes coloridas ou a prpria isolao do condutor.

    k) O condutor neutro dever ser isolado e, quando identificado por sua isolao, ser na cor azul-clara.

    l) Quando forem usados condutores flexveis, estes devero ser providos de terminaes adequadas, para conexo aos transformadores de corrente e ao disjuntor de proteo de BT. No ser aceito o uso de solda a estanho nas terminaes dos condutores.

    m) As instalaes eltricas de Entradas de Servio novas, reformas ou alterao de categoria devero ser executadas com condutores certificados pelo INMETRO.

    n) O condutor neutro dever possuir seo mnima igual seo do condutor fase ou de acordo com a NBR 5410.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 24

    5.1.15 Ramal de Entrada Subterrneo a) Os condutores do ramal de entrada subterrneo devero ser de cobre ou de alumnio, com

    tenso de isolamento 12/20 kV, para a tenso nominal de 13,8 kV e 20/35 kV para a tenso nominal de 34,5 kV, prprios para instalao em locais no abrigados e sujeitos a umidade.

    b) O trecho do ramal de entrada subterrneo, dentro da propriedade, no poder exceder o limite de 10 metros.

    c) O ramal de entrada subterrneo derivado de rede compacta ou convencional, dever ser instalado conforme indicado nas Figura 8, desenhos A, B e C.

    d) O dimensionamento dos condutores do ramal de entrada dever ser em funo de: Potncia de transformao instalada. Corrente de curto-circuito. Caractersticas da proteo a ser utilizada.

    e) Em casos de manuteno sero permitidas emendas nos condutores. f) As emendas devero ser localizadas no interior de caixas de passagem. g) Considerando-se a possibilidade de avaria em um dos condutores no ramal de entrada,

    dever ser previsto um condutor de reserva com as terminaes montadas e com as mesmas caractersticas dos condutores em operao.

    h) As extremidades dos cabos devero ser protegidas com muflas terminais com forma e dimenses adequadas.

    i) Os condutores do ramal de entrada, as muflas e os pra raios, no interior das cabinas, devero ser fixados com suporte de acordo com a Figura 9.

    j) Recomenda-se uma sobra para cada condutor do ramal de entrada. k) Os condutores devero ser protegidos por meio de eletrodutos ao longo da descida do

    poste da derivao. Os condutores em trecho livre devero ser fixados ao poste com braadeira (NTC 811740) para suporte de cabos isolados conforme os desenhos A, B e C da Figura 8.

    l) As extremidades da blindagem dos condutores subterrneos devero ser aterradas no interior da cabina.

    m) A critrio do projetista, poder ser utilizado eletroduto reserva no trecho subterrneo do ramal de entrada.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 25

    n) Nos trechos em que o eletroduto do ramal de entrada estiver aparente, dever haver sinalizao atravs de placas de advertncia com os dizeres: Perigo de Morte, Alta Tenso(ver item 5.1.20.d).

    5.1.15.1 Instrues para preparao das Valas para instalao de Eletrodutos Para preparao da vala, instalao dos eletrodutos e reconstituio do passeio, devero ser

    observadas as seguintes instrues: a) Obteno, por parte do executor da obra, junto ao rgo municipal competente, de

    autorizao para abertura da vala no passeio. b) A interligao entre a caixa da base do poste e as demais caixas de passagem da entrada

    de servio ser feita atravs de eletroduto(s) conforme item 5.1.20. c) As valas devero ser abertas de acordo com as dimenses indicadas na Figura 10. d) O fundo da vala dever ser regular, fortemente compactado e coberto por uma camada de

    areia tambm compactada de 10 cm, ou de 15 cm caso apresente formao rochosa. e) Sobre a camada de areia compactada sero depositados o(s) eletroduto(s) com

    espaamentos conforme Figura 10 , com as luvas de emenda desencontradas quando se tratar de mais de uma linha, e com uma declividade de no mnimo 1% a partir do meio da linha para as caixas adjacentes.

    f) O(s) eletroduto(s) dever ser envolvido em nova camada de areia para o preenchimento dos espaos no interior da vala. Esta camada ter altura de 10 cm acima da parte superior do eletroduto e dever ser compactada com cuidado a fim de no danificar nem deslocar o(s) eletroduto(s). Sobre esta camada devero ser colocadas placas de concreto armado, construdas conforme indicado na Figura 10.

    g) Em alternativa ao item anterior, o(s) eletroduto(s) poder ser envelopados em concreto. h) Sobre as placas de concreto ou o envelopamento dever ser instalada fita de alerta

    conforme NTC 814920. i) Quando for utilizado duto reserva o banco ter as caractersticas da Figura 11. j) O fechamento da vala dever ser executado com o reaproveitamento do material escavado

    ou com outro recomendvel, isento de detritos e de matria orgnica, compactado em camadas de 20 cm.

    k) Aps o fechamento da vala, dever ser feita a reconstituio do passeio, observadas as orientaes do rgo municipal competente quanto ao material e execuo dos trabalhos.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 26

    5.1.16 Caixa de Passagem no Solo a) A caixa de passagem construda no passeio e prxima base do poste dever estar

    distanciada do mesmo em no mnimo 1 m. b) A caixa na base do poste e/ou as situadas antes da medio devero ter dimenses

    internas mnimas de 80x80x80 cm, fundo com pedra brita no 2 em camada de 10 cm ou em concreto com furo para drenagem. Devem ser construdas com tampa e aro de ferro fundido ou alumnio medindo 80x80 cm, com o logotipo e as palavras COPEL e ALTA TENSO e demais caractersticas conforme a NTC 814912, subtampa em chapa de alumnio espessura mnima 2 mm ou material polimrico, espessura mnima 3 mm. O dispositivo para lacre da subtampa poder ser do tipo sistema com chumbador ou no prprio aro de ferro fundido.

    c) Os detalhes construtivos so apresentados na Figura 12. d) A subtampa da caixa de passagem dever possuir ala para remoo. e) Quando a tampa no possuir os dizeres Alta Tenso, dever ser instalada na subtampa

    placa com os dizeres: Perigo de Morte, Alta Tenso e smbolo conforme Figura 13. f) A subtampa da caixa de passagem, no litoral, dever ser em chapa de alumnio com

    espessura mnima de 3 mm. g) Recomenda-se que as caixas de passagem instaladas em ramais alimentadores aps a

    medio tenham as mesmas caractersticas das caixas do ramal de ligao subterrneo, dispensando-se a subtampa metlica com dispositivo para lacre.

    5.1.17 Caixas de Passagem suspensas ou embutidas a) As caixas suspensas para a passagem dos condutores de mdia tenso devero ser

    fixadas pelo fundo ao teto ou parede, possurem tampa com dobradias, serem aterradas e suas dimenses e rigidez mecnica adequadas s suas finalidades.

    b) Dever ser fixada tampa placa de alerta com dizeres Perigo de Morte, Alta Tenso. c) Dever possuir na tampa dispositivo para lacre da Copel. d) Nos trechos verticais as caixas de passagem podero ser dotadas de suporte para fixao

    dos cabos. e) As caixas podero ser construdas em material metlico ou polimrico. Nas regies

    litorneas, o material metlico deve ser alumnio. 5.1.18 Eletrodutos

    a) O eletroduto do ramal de entrada, no poste da derivao da Copel, dever ser de ao zincado, de dimetro 100 mm, com 6 m de comprimento. Nas unidades consumidoras atendidas no litoral, o eletroduto dever ser de PVC rgido.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 27

    b) No poste localizado na propriedade do consumidor o eletroduto poder ser de PVC rgido. c) Nos trechos subterrneos, poder ser utilizado eletroduto de PVC rgido conforme a NTC

    813672 ou corrugado flexvel conforme a NTC 813687. d) Nos trechos em que o ramal de entrada estiver em eletrodutos aparentes, estes devero

    ser de ao galvanizado e identificados com placas de alerta com os dizeres: Perigo de Morte, Alta Tenso.

    e) Os eletrodutos que ficarem sujeitos a danos provenientes da passagem de cargas ou escavaes, devem ser adequadamente protegidos e identificados atravs da Fita de alerta. Como orientao, os bancos de eletrodutos podero ser feitos conforme Figura 10. Os eletrodutos devem apresentar o fundo em desnvel de modo a permitir o escoamento de gua para as caixas de passagem contguas.

    f) A curva na parte inferior do eletroduto poder ser efetuada com duto corrugado conforme a NTC 813694, sendo este conectado ao eletroduto de ao zincado atravs de luva adaptadora conforme a NTC 813698.

    g) O eletroduto metlico dever ser aterrado e fixado ao poste com de fita inoxidvel ou arame de ao galvanizado 14 BWG.

    h) Na descida do poste da derivao, a extremidade superior do eletroduto dever possuir massa de vedao e estar fixado conforme a Figura 8 desenhos A, B e C.

    i) A extremidade superior do eletroduto dever estar afastada, no mnimo, 50 cm da rede secundria da Copel.

    5.2 Medio 5.2.1 Generalidades

    a) O tipo de medio a ser empregado ser definido pela COPEL em funo das caractersticas gerais do atendimento.

    b) Quando a medio for em baixa tenso, esta dever ser instalada antes da proteo. c) As caixas de medio devem ser protegidas por abrigo, conforme os sugeridos na Figura

    14 desenhos A e B. d) O dimensionamento dos equipamentos de medio necessrios para cada tipo de

    atendimento esto indicados nas tabelas 1 e 2. e) As ligaes da medio devero ser efetuadas de acordo com os esquemas apresentados

    na Figuras 15 desenhos A, B e C. f) As caixas de medio, caixas de passagem, mdulos ou compartimentos situados em

    trechos de energia no medida e aqueles destinados instalao de equipamentos de

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 28

    medio, devero possuir dispositivos para lacre. g) A parte superior da caixa de medio dever ficar a uma altura de 1,70 m em relao ao

    piso acabado. h) Os cabos para interligao secundria do sistema de medio devero ser do tipo

    multipolar blindado, de cobre, sendo um cabo para o circuito de potencial e outro cabo para o circuito de corrente. A blindagem do cabo e os condutores no utilizados devem ser aterrados junto aos transformadores de medio.

    i) O eletroduto de proteo dos condutores para a medio poder ser de PVC rgido ou de ao zincado, dimetro nominal 50 mm, instalado de forma aparente.

    j) A caixa de medio dever ser instalada na parede do mdulo de medio. Em cubculos metlicos e cabinas pr-fabricadas, quando no for possvel, a caixa de medio dever ser instalada na parede mais prxima deste mdulo.

    k) Em instalaes com gerao prpria, dever ser instalada uma placa com os dizeres: Cuidado - Gerao Prpria, junto medio.

    5.2.2 Tipos de Medio Em instalaes com transformador nico, potncia de transformao igual ou inferior a 300 kVA e localizado at 10 m do alinhamento com a via pblica, a medio poder ser em baixa tenso. Nos demais casos, a medio ser em alta tenso. 5.2.3 Localizao da Medio a) A medio poder ser localizada conforme alternativas apresentadas na Figura 7. b) A medio dever ser localizada na propriedade do consumidor observando a distncia

    mxima de 10 metros em relao ao limite do terreno com a via pblica. O trecho do ramal de ligao areo ou ramal de entrada subterrneo, dentro da propriedade, no poder exceder o limite de 10 metros.

    c) A localizao da medio dever permitir livre e fcil acesso por pessoal e veculos da COPEL, em qualquer situao. O porto de acesso dever estar localizado prximo da medio.

    d) A medio dever ser instalada em local com boa iluminao e condies de segurana adequadas, no devendo ser instalada em locais como:

    recintos fechados escadarias e rampas dependncias sanitrias proximidades de mquinas, bombas, tanques e reservatrios locais sujeitos a gases corrosivos e inflamveis, inundaes, poeira, umidade,

    trepidao excessiva ou a abalroamento de veculos. e) Quando a medio for instalada em local de trnsito de veculos, dever ser provida de

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 29

    anteparo para proteo contra coliso. f) No local onde for instalada a medio, dever ser prevista a partir das caixas, uma

    distncia frontal livre de, no mnimo, 1,00 m. g) A COPEL reserva-se o direito de, em qualquer caso, indicar o local adequado para a

    localizao da medio. 5.2.4 Compartilhamento de Unidades Consumidoras do Grupo A

    a) O compartilhamento de apenas um transformador poder ser feito por consumidores do grupo A, da seguinte forma:

    Potncia do transformador at 300 kVA, de acordo com o Diagrama 1 da Figura 16; Potncia do transformador superior a 300 kVA, sendo cada unidade consumidora

    limitada em 300 kVA, de acordo com o Diagrama 2 da Figura 16. b) As unidades consumidoras devem estar localizadas em uma mesma propriedade ou em

    propriedades contguas, sendo vedada a utilizao de vias pblicas, de passagem area ou subterrnea e de propriedades de terceiros no envolvidos no referido compartilhamento.

    c) As unidades consumidoras devero possuir as suas instalaes eltricas e fsicas internas individualizadas e sem interligaes. Casos contrrios, sero caracterizados como deficincia tcnica e/ou revenda de energia eltrica e estaro sujeitos s sanes previstas na legislao vigente.

    d) Quando a subestao compartilhada possuir mais de um transformador, dever ser feito conforme a orientao do diagrama da Figura 17.

    e) Outras casos de compartilhamento no previstos nesta norma sero objeto de consulta prvia Copel.

    5.3 Caractersticas da Proteo 5.3.1 Proteo na Alta Tenso

    5.3.1.1 Generalidades a) A proteo geral da unidade consumidora dever permitir coordenao com as protees

    da rede Copel. b) Recomenda-se que a proteo geral da unidade consumidora seja dimensionada e

    ajustada de modo a permitir seletividade com os dispositivos de proteo da instalao; c) Os ajustes da proteo geral no podero ser alterados sem prvia aprovao da Copel. d) Para a proteo contra descargas atmosfricas e sobre tenses, a instalao da entrada

    de servio dever possuir para-raios, podendo ser instalados nas cruzetas ou diretamente na carcaa do transformador, conforme detalhe da instalao apresentado na Figura 18.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 30

    e) O(s) transformador(es) de potencial devem ser instalados antes do disjuntor geral. Caso o TP, alm de alimentar o sistema de proteo, seja tambm utilizado para alimentao de servios auxiliares, dever ser instalado antes da chave seccionadora geral da cabina.

    f) O transformador de potencial auxiliar no poder ser instalado no interior do mdulo de medio.

    g) Os transformadores de potencial e de corrente devem ser instalados sempre a montante do disjuntor geral, garantindo a proteo contra falhas do prprio disjuntor.

    h) Define-se como servios auxiliares o circuito de alimentao exclusivo para iluminao, tomadas e sistema de arrefecimento, no interior da cabina.

    i) Os circuitos de alimentao do sistema de proteo e para servios auxiliares devero ser distintos, protegidos no interior dos respectivos quadros, por disjuntores termomagnticos dimensionados de forma a no permitir sobrecarga no TP auxiliar.

    j) No circuito primrio do TP auxiliar no poder existir fusveis. 5.3.1.2 Critrios e Definies a) Os dispositivos de proteo da entrada de servio sero instalados de acordo com os tipos

    de atendimentos da Figuras 7. b) Em instalaes com transformador nico at 300 kVA, o dispositivo de manobra e proteo

    adotado poder ser: Chave fusvel na rede da Copel, quando a medio for em BT; Chave fusvel ou chave seccionadora com fusvel instalada na conexo de sada da

    medio, quando a medio for em AT. c) Nas instalaes com potncia de transformao de at 300 kVA, com mais de um

    transformador, dever ser instalado um dispositivo de manobra e proteo imediatamente aps a medio, podendo ser:

    chave seccionadora com abertura sob carga e fusvel;ou disjuntor acionado por rel secundrio.

    d) Nas instalaes com potncia de transformao superior a 300 kVA, a proteo geral dever ser feita atravs de disjuntor de mdia tenso com atuao comandada por rel secundrio (funes 50/51 e 50/51N).

    e) Os elos fusveis e fusveis HH (ACR) da entrada de servio devero ser dimensionados conforme Tabelas 3a e 3b. Os elos fusveis da derivao sero dimensionados e fornecidos pela Copel.

    f) Em instalaes abrigadas em 13,8 kV e 34,5 kV, com medio em alta tenso, a proteo geral dever ser instalada aps a medio.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 31

    g) Quando tratar-se de transformador com ligao do primrio em estrela-aterrado na tenso 34,5kV e o secundrio ligado em tringulo, protegido com disjuntor geral no lado 34,5kV, o projeto da instalao dever prever uma soluo de proteo que, nos defeitos fase-terra no lado tringulo isolado, atue a proteo, isolando o trecho com defeito. Recomenda-se a utilizao de reator de aterramento com rel de neutro, 3 TPs com secundrios ligados em delta-aberto com rel 59N ou outra soluo proposta pelo projetista.

    h) Os transformadores de potencial e de corrente, conectados aos rels secundrios, devem ser instalados montante do disjuntor a ser atuado.

    i) O sistema de proteo com rel secundrio dever ser dotado de duas fontes capacitivas, sendo uma para o circuito de trip do disjuntor e outra para alimentao auxiliar do rele, obedecendo aos seguintes critrios:

    possuir um boto que desconecte o capacitor da fonte do circuito de trip e acople-o a uma lmpada de sinalizao destinada a test-lo;

    quando faltar alimentao de corrente alternada, a fonte capacitiva de alimentao do rel dever manter energia armazenada em nvel satisfatrio para o funcionamento do rel at sua atuao.

    a fonte capacitiva para o circuito de trip dever suportar pelo menos duas aberturas seguidas sobre o disjuntor AT.

    j) Quando o ajuste do rel secundrio no proteger o transformador (curva de dano), recomenda-se proteg-lo atravs da instalao de fusvel de alta capacidade de ruptura (ACR/HH ou Elo Fusvel).

    k) A escolha dos fusveis ACR deve ser feita em funo do mltiplo 1,5 a 2,5 da corrente nominal do transformador a ser protegido. Para escolha do Elo Fusvel, este deve liberar a corrente de magnetizao do Transformador.

    l) Prximo aos dispositivos de operao das chaves seccionadoras sem carga, devero ser instaladas placas de advertncia com os seguintes dizeres:

    "ESTA CHAVE NO PODE SER MANOBRADA COM CARGA". m) Dever ser utilizado dispositivo de intertravamento mecnico entre o disjuntor de alta tenso

    e a chave seccionadora tripolar. n) A chave seccionadora poder ser dispensada caso o disjuntor seja do tipo extravel e exista

    um dispositivo que impea a sua extrao ou insero no circuito quando na posio fechado;

    o) As chaves usadas para proteo ou manobra, unipolares ou tripolares, devero ser ligadas de forma que quando abertas, as partes mveis fiquem desenergizadas.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 32

    p) Em nenhuma hiptese, os transformadores para instrumentos utilizados no sistema de medio para fins de faturamento podero ser utilizados para alimentao dos dispositivos de proteo ou quaisquer outros equipamentos estranhos ao sistema de medio;

    q) Nos casos em que haja cargas sensveis ou casos especiais que necessitem de proteo especfica atravs de rels de subtenso, sobretenso, falta de fase, inverso de fase entre outras funes, recomenda-se que estas protees sejam instaladas na rede secundria, junto carga que efetivamente exige este tipo de proteo.

    r) O responsvel tcnico dever seguir a NBR 14039 para a aplicao de outros critrios de proteo especficos no citados nesta norma. No caber Copel a anlise de outros dispositivos de proteo alm dos exigidos por esta norma.

    5.3.1.2.1 Rel Secundrio de Proteo O rel dever ser eletrnico microprocessado e atender s seguintes caractersticas bsicas: a) Conter as funes 50/51, 50/51N e 74 (superviso do circuito de trip) em uma nica pea; b) caso o rel no possua a funo 74; utilizar o circuito apresentado na figura 21 c) Ser providos de IHM (interface homem/mquina) para a parametrizao e verificao dos

    ajustes. d) Possuir dispositivos para lacres na tampa frontal de acesso IHM do rel; e) Disponibilizar atravs de indicao por LED ou display, no mnimo, os seguintes estados:

    abertura por fase 50/51F; abertura por neutro 50/51N;

    f) Possuir curvas-padro pr-ajustadas Normal Inversa, Muito Inversa e Extremamente Inversa, tanto para faltas entre fases como para faltas a terra. As curvas devem seguir o padro da norma IEC.

    g) Possuir funo de auto-check e contato de watch dog para sinalizao em caso de falha de funcionamento.

    5.3.1.2.2 Caixa do Sistema de Proteo O sistema de proteo dever possuir uma caixa conforme apresentada na Figura 19. A Figura 20 mostra o esquema trifilar de um rel. A caixa do sistema de proteo conter no mnimo: a) Componentes no interior da caixa:

    rel secundrio de proteo de sobrecorrente; fonte capacitiva para alimentao do rel e/ou do circuito de disparo (trip); disjuntor geral do circuito de alimentao; rels auxiliares K1 e K2 com bobinas de alta impedncia (acima de 8 k) e com 1

    contato reversvel ou 1 contato NA e 1 contato NF; dispositivo para monitoramento da continuidade do circuito de trip (funo 74),

    conforme Figura 21;

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO

    Pgina 33

    rgua de bornes para ligaes do circuito de proteo e bloco de aferio para conexo do circuito de corrente dos TCs;

    acessrios de montagem; b) Tampa com dispositivo para lacre e os seguintes itens acessveis externamente:

    Boto e lmpada teste da fonte capacitiva; Boto de disparo do disjuntor MT; Acionamento de reset na IHM do rel; Dispositivo para lacre de modo a impedir alteraes dos parmetros do rel (quando

    aplicvel); Plaquetas de metal, acrlico ou policarbonato, rebitadas ou parafusadas para

    identificar as sinalizaes e botoeiras. No sero aceitas etiquetas adesivas. 5.3.2 Proteo na Baixa Tenso

    a) A proteo geral em baixa tenso dever ter o dimensionamento compatvel com a potncia de transformao. Em caso de medio em AT, este dimensionamento ficar a cargo do responsvel tcnico.

    b) Nas instalaes com potncia de transformao igual ou inferior a 300 kVA e com medio em baixa tenso, a proteo geral dever ser efetuada atravs de disjuntor termomagntico.

    c) A proteo geral dever ser instalada aps a medio quando a unidade consumidora for com atendimento isolado.

    d) Quando houver unidades consumidoras compartilhando um nico transformador, o disjuntor geral de cada unidade consumidora dever ser instalado antes da medio.

    5.4 Subestaes 5.4.1 Posto de Transformao

    5.4.1.1 Generalidades a) O posto de transformao dever ser construdo com base nos padres construtivos

    apresentados na Figura 22. b) Ter medio em baixa tenso e dever ser localizado na propriedade do consumidor, de

    forma a permitir fcil acesso por pessoas e veculos e estar afastado no mximo 10 m do alinhamento da propriedade com a via pblica.

    c) O posto de transformao dever localizar-se o mais afastado possvel de central de gs, depsito de material combustvel, lixeira e locais de trfego de pessoas.

    d) Os equipamentos devero ser instalados nos postos de acordo com os diagramas unifilares apresentados na Figura 7.

  • NTC SCD / DMEP 903100

    Emis.: Junho/1979 Rev.:Junho/2011 Vers.:Junho/2011

    FORNECIMENTO EM TENSO PRIMRIA DE DISTRIBUIO