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6.» Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N.° 264

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29 de Abril de 1943

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A reunião realizada no ul-tuno domingo, no Jockey Clu-be Brasileiio, constituiu tãoexpressivo acontecimento so-ciai que, sem exagero, a co-locamos em igualdade comos grandes

"meetings" pa-ra a disputa do "Grande Pre-mio Brasil".

Todas as dependências doprado literalmente cheias ea presença do "grand monde''em peso, deu excepcional bri-lho ao dia do encerramen-to das comemorações, em ho-menagem ac Sr. Presiden-te da Republica, pela passa-gem do seu aniversário na-talicio.

Na tribuna de honra, ri-camente ornamentada, acha-vam-se presentes o represen-tante do Sr. Getulio Vargas,todos os Ministros de Esta-do, representantes do CorpoDiplomático e inúmeras pes-scas gradas.

Após a realização do páreo,o ilustre presidente do Jo-ckey Club, Ministro SalgadoFilho, acompanhado do re-presentante do Presidente daRepublica, do chanceler Os-waído Aranha e várias ai-tas autoridades, num gestocativante, compareceu á tti-buna reservada aos j ornaiis-tas, aos quais fez servir do-ces e "champagne".

Após conversar com os ra-pazes da imprensa, o Sr. Salga-do Filho, em breves palavras,elogiou a ação administra-tiva do Presidente da Repu-blica e saudou a imprensa,

tendo sido vivamente acla-mado.

A maior atração do^ esplen-dido programa o prêmio 19de Abril, na distancia de 2.000metros reunindo os melho-res parelheiros do turfe ca-rioca e paulista, proporcio-nou á enorme assistência umespetáculo de viva emoçãopelo desenrolar movimenta-do da carreira e pelo final vi-vãmente disputado, no qualvários animais, em luta re-nhida, empregaram-se a fun-do para a conquista do hon-roso prêmio.

Quando o "slorter" deuo "larga", em momento opor-tuno, todos os concurrentesemparelhados impunham um"trahv" veloz á carreira o qualfoi superado por Rockemoyque, na entrada reta foi su-bstituido por Lamento. Nasarquibancadas sociais surgemem luta Marconi e Albatroz,os quais se empregaram a fun-do até o disco quando o na-cional impos-sc a Marconi,por pequena diferença.

Outro páreo de grande sen-sação foi o_ Grande PrêmioOutono, primeira prova detríplice coroa, qvie reuniu osmelhores animais de 3 anose marcou a "repr'se" do va-lente "crack" Ark Royal.

Apesar do favoritismo doexcelente descendente de Ro-yal Dancer, favoritismo quese justificou pela sua brilhan-

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ARK ROYAL, vencedor do Clássico, Ou tom no, /." provade tríplice coroa.

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ALBATROZ, vencedor do pareô 19 de Abril.

\te fé de oficio nas pistas ca-rioca, as apostas foram dis-tribuidas com certo eqviili-brio, tendo atingido a' exce-pcioaal soma de 280.000 cru-zeiros. Saida ótima, e todosagrupados correram cerca de200 metros quando surgiuresolutamente na frente doconjunto pelotão o veloz Asai-fo firmando-se era segundoe terceiros próximos na es-petativa, Dampiar e e Marmore.

Ao contornarem a curvade chegada o pelotão se em-parelhou e surgiu no comando o valente Ai k Royal quesempre perseguido pelo 2."colocado Cavalgade venceubem a carreira. Iniciou a sé-rie de vencedores a n cionalDalita secundada pele. para-naense Ponta Grossa; o 2.°páreo foi vencido por Dyna-zita, conseguindo a 2.n colo-cação o potro Expedictüs. O7>.° párdeo venceu, de pontaa ponta, o cavalo Fazanello,colocando-se em 2." lugar ofavorito Dolguruki. 4,

Danai, no 4.° páreo, do "lar-

ga" á chegada, correu na fren-te vencendo com extrema fa-cilidade, conseguindo o 2.°lugar no final o pernambu-cano Morango. \

No 5.° páreo Baron justi-ficou plenamente o seu gran-de favoritismo vencendo opáreo com sobras para o seuprincipal ahtagonista Bim.

Finalmente o ultimo pá-reO do programa, após umairrovimentada troca de po-siçôes foi vencido, com bas-

í tante esforço por Rio Cascaque deixou a meio corpo o se-

t gundo colocado l)iagt>ras.I Excelente, sob todos os as-

pectos, a "sabatina" reali-zada pelo Jockey Club.

Todos os páreos foram dis-putàdos a contento, extra-ordinária a animação reinan-

' te e considerável movimen-II to de apostas foram os cara-iteristicos da reunião.

iNum > • match" ocasional,

- entre Ever Reayde e Sebeli-L ta, pela deserção dos demais

concuri entes, saiu vencedorcom facilidade o ClássicoCosta Ferraz, o L.° páreo doprograma, e lindos potros de! criição do saudoso "turfmen"Lineu de Paula Machado.

I4 No 3.° páreo o estreianteRegongo cruzou o disco em1." lugar clasxsificando-se em2.° lugar o uruguaio Atis.

^a No 4.° páreo Pancho nãoteve dificuldades em domi-nar os seus adversários, lo-grando secundá-lo o cavaloOdox.

*i Risonha no õ.° páreo domi-, nou no final seus adversários

tirando o 2.° lugar Borbatil.No 2.° páreo Mínuano ven-

ceu be*n a carreira dominan-do no final a 2.¦'• colocada Glo-rista.

^ No 6.° páreo Cina dominouem "cima" e vencedor o ca-valo Demo; no 7.° páreo o en-cabulado Criqui venceu a fa-vorita Acetona e finalmen-te no 8.° páreo o cavalo Peão,conseguiu a segunda^ vitó-ria consecutiva, dominandoConselho, no final.

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Adversários ontem,companheiros hojel

Mas ontem como hoje, Sastree Leonidas sempre abraçados !

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^-^ ^ c/ííWe maravilhosa, engalanada,

Q^O aguarda o choque entre os selecionados doJL^J^J-^ Brasii e da Argentina, em disputa da Copa

Roca. Antônio Sastre e Leonidas Silva, expressões legitimas

do "socer" continental, ladeiam o trojéo instituído pelo

saudoso homem político Júlio Roca.

Realmente, naquela época, que não vai muito longe, es-

ses artistas da esjera de couro, aguerridos adversários, no gra-

modo do estádio vascaino, fizeram cousas de deixar perplexa

a massa de oficio nados.

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-A ,- ,-í cap/ra/ <A> paíz, novamente em rebo-

U^A Uço esportivo. E' que em Álvaro Chaves,-*¦ S *-*J local onde os brasileiros levantaram o titulo

de campeão sul-americano de 1919 e 1922, vai haver o dueio

dos tricolores do Rio e de São Paulo. E aparecem também

aqueles mesmos atacantes, que ha quatro anos passados,,

foram os donos da "hinchada".

Com uma diferença, no entanto. Já não são mais os aguer- •

ridos adversários de 39. Hoje são companheiros de clube, lu-

tam para cobrir de glórias uma mesma bandeira.

O "Diamante Negro", lépido como um azougue, foi

uma das figuras impressionantes do gramado. Mesmo

bloqueado, pela "home-fleet", da retaguarda do campeão

carioca do Initium, o "cotored" demonstrou que ainda

possue as qualidades técnicas, que o tornaram digno su-

cessor de "Et Tigre".

Sastre, "et divino" patenteou que o tempo influiu mui-

to...Perdeu a vivacidade de outras épocas, mas continua se-

nhor dos mínimos segredos da "cancha".

E' bem possível que, com mais preparo fUico, o "M»*fft

que durante 13 anos foi figura obrigatória do scratch

portenho. possa ser elemento dos mais úteis ao clube ma,s que-

rido de São Paulo.

6.' Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N,° 264 i9 de Abril de 1943

BRILHANTE A LUTA¦ ¦ ¦

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Mais uma vez King em ação, uma bola que vera do alto, ameaçadora.Mas a defeza do São Paulo está toda apostos e... não ha de ser nado,..

O que eu vi no prelioentre tricolores cariocas

e paulistasEscreve Humberto Danin

Quem gosta do futebol, do bom futebol, p» rdeu uma ótima oportu-nidade de apreciá-lo, se não foi dia 21 ao estádio das Laranjeiras, assistirao prelio entre tricolores do Rio c São Paulo.

Na verdade, o esquadrão sanpaulino apresentou-se a essa tarde pon-do em movimento uma técnica apreciável, de passes medidos, combina-ção perfeita e muita harmonia.

Se não venceu a partida 6 porque, apesar de tudo isso, há dentro doseu quadro uma verdadeira disparidade de elementos que não se compre-ende num esquadrão de tão grande projeção. E' claro que Zarzur, gordocomo esta, cm fôrma precária, não pôde em absoluto arcar com a respon-sabüidadc de ser eixo de um quadro que tem obrigações as mais sérias pa-ra com o grande publico. Não se compreende mesmo que um time da cias-se do São Paulo apresente a lhe guarnecer o ultimo reduto um arqueiromedíocre, sem outras qualidades que não esmurrar valentemente o cou-ro, causador principal da derrota do seu clube. E que se submeta a fazeruma viagem de trem, a noite toda, chegar pela manhã aqui e logo apôso almoço ir enfrentar um conjunto categorizado como c o do Fluminen-se F. C. E* exclusivamente comércio ou dentro do futebol profissional oin-da dá margem para uns dez por cento de esporte verdadeiro?...

E assim sai de campo derrotado um time que apresentou um padrãotécnico muito superior ao adversário. E que nos deu oportunidade de re-vêr um Leonidas como sempre • quiz e aplaudiu a "hincha" carioca : no-tavell Porque, sem duvida, o grande espetáculo da tarde, o homem queapagou as atuações de todos os outros 21 jogadores, foi sem duvidado "Di-

amante Negro". Quem se lembrasse da sua ultima e péssima exibição aqui.preliando por esse mesmo São Paulo, frente ao mesmo clube, no mes-mo campo, mêses~atraz, não "acreditaria" na transformação cm cn-minho da completa fôrma anterior, que ele apresenta atualmente.

Foi um verdadeiro dinamo o plaier "colored". Desincumbíndo-sc óti-mamente da missão de comandar a linha adiantada do seu clube, a suafigura era ainda vista em toda parte. Onde necessário se tornasse guar-necer um setor que fracassava, uma linha que se partia, ali estava elepara reajustar a situação. Foi indiscutivelmente o maior homem em cam-po. o melhor elemento que aprescutaram ao publico ambos os tricolores.

O povo foi vêr Sastrc jogar. Se não se satisfez, também não se doce-pcionou. No primeiro tempo o veterano plaier argentino deu suas liçõesde futebol. Ainda lhe sobram qualidades que a gente sente ser para quemo "association" não tem segredos. Não está ainda de posse da sua alta fór-ma e o tempo já lhe tirou muito do ímpeto e da agressividade. Sim, masse não fora isso, ainda seria titular — não do São Paulo...

O Fluminense venceu porque o sevi quadro, aos poucos, volta a nian-ter aquela homogeneidade de atuação, aquele "élan" que o caraterizn,jogando do principio ao fim das partidas, no mesmo ritmo. Quando eradesigualdade de pontos no "placard", luta heroicamente pela vitória.Quando esta lhe sorri em primeiro lugar, trata de mantê-la, custe O quecustar.

Enganou-se sem duvida alguém que pensou Tim não voltar mais asua antiga e clássica fôrma, que o fez ura dos jogadores mais distingui-dos em todo o continente. Ainda não está o autêntico "El Peon" do está-dio Centenário. Mas em breve já o teremos o mesmo daquela época. Issoprevemos devido ás "performances" brilhantes que vem mantendo, comofrente ao São Paulo. Ora servindo a Carreiro ora a Maracaí, o simpáti-co "insider-left" fluminense se nos afigura o melhor elemento do quin-teto produtivo, inteligente e disposto, driblando, chutando, ameaçamdo c fazendo goal.

Afonsinho, muito dedicado, como sempre. 3.° béque. Técnica? Não.Bola prá frente e fé em Deus. Muita fé mesmo. O 4.° béque Spinelli, quesó no segundo tempo passou a ser centro-médio. Batatais — ótima co-locação, bastante golpe de vista, atuação que diríamos impecável se de-tendesse o pênalti batido por Leonidas que afinal — e esse foi o seu uni-co senão — não O fez como devia. Não é exigir muito como parece, por-que, na verdade, o arqueiro tricolor chegou a segurar o couro mas o fezalguns centímetros dentro das redes. Frango, portanto...

Cuidado com o esquadrão do São Paulo, que ao ajustar suas Unhas'será um perigoso adversário a qualquer conjunto. Já não falta muito. Bas-ta um pouco de individual pnra Zarzur. E um arqueiro que nao portou-ça á realeza, eme não seja King, Rei ou Barão. Que seja apenas isto» go-leirol

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29 d« Abril d« 1943 6#o An0 _ ESPORTE ILUSTRADO — N.° 264

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VENCEU O DO RIO, IMPONDO AO DE SÃOPAULO A MESMA CONTAGEM DA ÚLTIMAPELEJA QUE TRAVARAM: 3x1 ! — MAISTÉCNICA DA PARTE DOS PAULISTAS, MAISARDOR E C0MBATIV1DADE DOS CARIOCAS— O POVO FOI VER SASTRE JOGAR, MAS O

QUE VIU FOI LEONIDAS REAPARECER COMONOS SEUS ÁUREOS TEMPOS ! — TIM VOL-TA A SER "EL-PEON", GARANTINDO AOFLUMINENSE UMA OFENSIVA PODEROSA

Crônica de Ferraz Netto

Se existe na atualidade noBrasil um quadro de fute-boi que muita gente quer verjogar, esse quadro é sem du-vida alguma o do São Pau-Io F. C. Sim, de fato o São Pau-Io F. C, reunindo em seu ti-me uma qua atidade de "azes"famosos no pebol como Le-onidas, Luizinho, Noronha,Florindo, Zarzur, Remo e ou-tros, torna-se em autênticoesquadrão e inspira aos "fans"de futebol a vontade de vê-Io jogar. Ainda agora acabade contratar para melhorarsua linha dianteira una jo-gador de grandes qualidades.Trata-se de Sastre que per-tencevi até então ao Indepen-diente, de Buenos Aires. Umjogador por demais conhe-ciclo do publico brasileiro, quevárias vezes já o tem visto jo-

gar, seja como integrante doselecionado argentino ou se-ja como jogador do# Indepen-diente que já se exibiu no Bra-sil. Sastre foi sempre um gran-de jogador motivo por que acrônica esportiva internaci-onal teve sempre para comele os melhores elogios. Sas-tie figura entte os maioresplaiers que têm surgido emcanchas continentais. Donode uma habilidade única nomanejo da pelota, sabe darum grande valor ao quadroque integra.

A inclusão de Sastre no seiodo São Paulo despertou nopublico catioca a vontade deadmirã-'o novamente. O FUi-minense se encarregou de pro-percionar á gente de sua ter-ra essa satisfação. Entrou emnegociações com o tricolor ban-

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L*onidaS b.t«u o P.nalti • Batatais ainda tentou defendê-lo ma, o fez dentro do .eu arco. Foi o

único goal no Sao Paulo.

deirante e este gcntilmen-te aceitou a proposta, ruman-do para o Rio imeciatamen-te aqui chegando um tantocansado para jogar no mes-mo dia. No entretanto, issonão impediu que a partiuativesse um granoc brilhan-tismo. Jogaram bem os aoistricolores, uma partida emque a combatividade de par-te a parte e o ardor á luta fo-ram as principais caratens-ticas dos dois quaaros. O tn-color carioca, integrado de to-dos os seus titulai es, mclu-sive Spineli e Carreiro quemarcaram seu reaparecimen-to depois de um período deínatividade forçada, apresen-tou-se disposto a não dar aseu grande rival bandeiran-te a oportunidade de vencer.E se assim julgou, melhoradotou pois no final da pe-leja o marcador mostrava um3 a 1 justo c indiscuwivel. Ven-ceu bem o Fluminense e a vi-tória lhe coube como uma lu-va. Suas linhas gerais apre-sentaram-se firmes e harmo-niosas. Soube levar a parti-da num ritmo de ;ogo bemarticulado. Nos primeiros mi-nutos já conseguira o seu pn-meiro tento por intermédiode Tim que emendara umsem pulo". A seguir, o 5>aoPaulo reagiu e de um penalde Norival em Luizinho, Le-onidas assinalou o umeo ten-to de seu quadro aos 22 mi-nutos do primeiro tempo. Aos

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Leonidas chutou perigosamente. Sastrc e J>pincii, ac or ^ musica. E Norival p'ro que der c vier...

38 minutos da mesma faseo tricolor carioca dava cami-nho á sua vitória com umgoal de Maracai, que no segun-do período marcaria tam-bem o tento n.° 3 das suas ores, assegurando a vitória pa-ra o seu onze.

O São Paulo não desmen-tiu o que dele óe fala. Jogoubem, muito bem. ^ Apresen-tou-se com uma tática oe io-go diversa. A sua vanguar-da passava por modificaçõesconstantes. Ora, se via Sas-tre no comanao da ofensiva,ora era Leonidas, ou mesmoRemo ou Teixeirinha e ateLuizinho. Embora o tricolorpaulista usasse essa tática,isso não lhe deu grandes re-sultados, pois que a vigilan-cia da defesa contraria ou-de Renganeschi e Afonsinhoforam os principais e'cmen-tos, era sempre uma barrei-ra difícil de ser transposta.No primeiro período da lu-ta embora o Fluminense es-tivesse em vantagem no mar-

cador, o São Paulo teve grau-des oportunidades para mar-car, só não o conseguindo porabsoluta falta de sorte. Porduas vezes Leonidas e Lur-zinho enviaram o balão asnuvens o mesmo acontecen-do a Cascãc que errou um chu-te no momento preciso. O Flu-minense foi menos precisona ofensiva, mas nas vezesque tentou acertar o cami-nho das redes o fez com in-teiro sucesso, quando não en-contra va em Piolin e Flonn-do um sério obstáculo a trans-por. Não moaificou seu timee a vitória veio como lhe ca-bia por um quadro poten-te como é, que cada vez me-lhor impressiona pelas suasnovas atuações, deixando deser aquele quadro fraco e a-nemico" de um mês atraz.O Fluminense melhorou mui-to de uns tempos para cá eisso nos permite dizer quevoltou a ser um sério concer-rente ao titulo máximo do tu-tebol carioca. Com Spineli

novamente no centro da li-nha média, com Pedro Amo-rim novamente na ofensi-va e Tim desenvolvendo comCarreiro uma ótima produ-ção, está fadado a colher gran-de sucesso. Sua vitória sobreo São Paulo F. C. é o atestadodo que dizemos, pois que oFluminense não se intimidoufrente ao S. Paulo F. C. Igua-lou-se, a ele em poderio e con-seguiu a vitória nitiiamen-te, cheio de entusiasmo, for-ça de vontade e técnica.

Em resumo podemos di-zer que o embate travado emlaranjeiras foi excelente e opublico não teve a lamentaro tempo que perdeu em terido assisti-lo.

Para uma melhor noçãodo rendimento técnico dosdois quadros passamos a exa-minar a atuação de cada u ndos homens e campo. No ar-co do Fluminense Batataisnas vezes que interviu saiu-se bem. Chegou mesmo a de-fender o penal cobrado por

Leonidas mas fez com mfe-lícídade e deixou-se a boiaentrasse alguns centímetroscentro do arco. A calma, co-mo sempre, foi a sua cara-teristica principal. Norival tra-balhou bem rebatendo e apo-iando a linha média. Ren-ganeschi apareceu como umvalor saliente do Fluminen-se exeicendo sob o^ trio ata-cante contrário ótima mar-cação. Vicentini não estevemuito combativo como sem-pre, mas seu trabalho não che-gou a comprometer. Spinelifez uma boa partida. Lutoubem no primeiro tempo pa-ra no segundo melhorar ain-da mais. Afonsinho foi umoutro grande jogador embo-ra atuasse com as caráteris-ticas de zagueiro. Não deu"chance" a que Luizinho re-alizasse bom trabalho. Pe-dro Amoiim disputou umapartida regular. Soltou ai-guns "morteiros" que pas-

{Continá.. na pag. 21)

I PRA IRRADIARA' DOMINGO PRO XIMO. NA PALAVRD£ QDUVALDO GDZZI, 0 JDGO FLUMINENSE X BOTA FOGO

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29 da Abril de 1,943

ajoelhado na frente do seuguardião rebata francamén*te, Leonidas na corrida en-via o couro para as redes. De-pois deste tento cs tricoto-res animam-se, atacando ou-tra vez a cidadela de Chiqui-n/w, mas nada de prático con-sequem. Faltam poucos mi-natos para o final da parti-da, Pardal, como não podiadeixar de ser, entra desleal-meti te no arqueiro contra-rio e o juis expul.ut-o do gr a-mado. E, debaixo de inten-so nervosismo daA torcidastermina o renhido encontro.

Tecnicamente a partida a-gradou, houve lances de boa'feitura

técnica, muita mo-vimentação, c um espiritobem forte de luta, principal-mente da parte dos lusos.Seus jogadores defenderam-se como leões. Todos brilha-ram sem exceção. Foram unsbravos. ,

Na equípc tricolor òastreo renomado craque argen-tino estreiou. Desatnbicnta-do e além disso muito mar-cado pelos defensores con-trarios não poude ele démons-trar o que realmente vale.Eóperemos pelos próximo., jo-ijos para emitirmos nosso ju-izo a seu respeito. Os outrosintegrantes do quadro, den-tro do seu atuar costumei-ro. Na dtfesa Zézé Procópiomelhorou jemivelmente, No-rouba de tituido complc-lamente de fibra, não tirauma bola do adversário; Sil-

6,« Ano —ESPORTE ILUSTRADO — N.* 264

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Barbosa, defendendo acossado por Vaccaro.

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Ã5a </ey&r<i ^ (>Wa/t, wA o.r y/WâJ ^ Brandão Celestino t Plácido.

6/ Ano - tSPORTL flUSÍRADO — N.« 264 10 29 de Abril de 1943

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Outra jotogr afia de Saslre^Como sempre, acossado porAlberto, que foi o encarregado' da marcação do grande

"plai/er" platino.

va muito jraco. Não tem con-trole de bola nem noção depasse. O trio final bom. Nalinha dianteira notamo,, au-sencia completa de agressi-vidacle (com exceção de ÍjCO-nidas). Parece que os avan-te.* tricolores temem o con-tato do adversário.

Já dissemos diversas vezesque a classe só, sem ser acom-punhada de uma grande dosede espirito de luta, jamaisconsegue impor-se á energiae jibra de um quadro aindaque muito mais jraco tecni-camente. Será que cs inte-gr antes e dire tore,, do Clube

Contra d CASPÁQUEDA DOS CABELOS

mm:w\r^ltmm^''^k'f^fmmM'j^L. ^S

ALCXAnpW

Náo tem substitutoUSE £ NÀO MUDE

IEZA][«VIGOR

[{CABELOS

mais querido da cidade aindanão sabem desta "novidadevetusta"/

E o técnico? Dizem ser umsenhor chamado ConradoRoss. Si é o que eu vi dirigiu-do um treino do tricolor, po-der ei dele afirmar o .seguiu-te: é um "gajo" que nãoentende nada de futebol, quan-to mais os segredes de técni-co. F dizem que c/e é exigen-te em matéria <L remune-ração, rece bendo um, orde-nado exorbitante acompa-nfiado ainda de prêmios ex-trás por vitoria! Quem é quehesitaria em dizer-se téc-nico, diante de uns leigos detão boa vontade?...Ainda mais,outro dia jatando com umcolega, costumeiro aasísten-te dos treinos individuais doS. Paulo, afirmou que tema impressão, ao assistir ao„treinos, que aoZem vez de osjogadores se exercitarem, éo pretenso técnico quSm teconstitue {<dono da bola",Amido expansão aos seus ares

ujaroleiros" de craque do pas-sado,,.

OS 'OUTROS JOGOS

Cot in th ia/i.* 2 x Santos l

Local — Parque S. Jorge.Corinthiatis • Rato; Chi

co Preto c Beg tio mini; Jamgo,Brandão e Di/w; Jeronimo,Servitio, Geratdino, Milani <Hercules

Santos — Odair; A gala cAri Silva; Figueira, Gradin cAntero; Cláudio, Magnones,Mo tinha, Guilherme c Rui.

Arbitro '-- Victor Carralú,

bom.Renda - 63,820 cruzeiros.

PALMEIRAS / X IPIRANGA 0

Local Estádio do Paca-embú.

palmeiras - Oberdam; Ce-leslino e Junqueira; Bran-dão, Og e Gengo; Peixe, Vi-tadoniga, Cabeção, Lima eVaccaro.

IPIRANGA Barbosa; Lulu eSapo lio; Ortega, Hortencio cDel Ncro; Duzentos, Canho-to, Plácido, Magri e Rodri-gues.

Juiz J. Etzel, ação equi-librada.

Renda 123.430 cruzeiros.

JUVENTUS J X PORTUGUESASANT1STA 0

Local -~ Praça de Esportes"Ulrico Mursa", em Santos.

juvkntus Robertinho, Di"tão e Sordi; Laurindo, Ce-teste e Nico; Ferrari, Paulo,Cavaco, Caio c 7. ali,

PORTUGUESA SANTISTA — No-t>re, Ari Fernandes e Squar-za; Gatinho, Zé Luis e Inglês:Vega, Mo/an, Armandinho,Semba e Xavier.

Juiz, Carlos Monteiro, Ti-joio, Correto.

Renda - $.149 cruzeiros.

/TÔNICO ORIENTALnfto deve faltar notoucador de umasenhora elegante.EUe é a defesapermanente dacabellelra, contra

as caspas, aqueda do cabellcs

acalvlcle, ascans prematuras.

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Vemos Odiir rabatcnlo de soco, enquanto dyrtla, Servitio eGeratdino entram na jogada.

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Aqui . i^essSo nitida é cue Aimorf -J^ _ a traietória do couro"colete" em César... Santamaria está atento no lance e Zarcy

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¦jggMÊÊÊÊÊMlÊmWmmtm^mm.-- _, tc<* .^'orir rtti r^rjiáiifc'ii*fificr***'^ii'Étfiiái ¦ ¦KüíHí^mmé iMHtM><aittiBáMglafeB^S^^^Pj . ... I886m ^S!í ^ÊÊl^^^J^^ rtl.HlB - - BnPJllP ríííÊffl (jHara^^-^^^^^^ w**M - **" ^^'- ?B| Jkm* JÊm ik *'^B - ÍBT 1» s í\ I

NAfO fE DEI ?0U ffrfCFRENTE À ÂMEACÂ DO BOTAFOGO, QUE ChIgOU à LIDERAR A PARTIA POR 2x0. 0|Rü^j

COISEGUIRAM FIRMAR SEU JOGO, ALCANÇANDO NOS ÚLTIMOS MINUTOS DA CONTENDA U^J

Ip IBl- HONROSO IMPATE DE 3x3 1

O São Cristóvão, abatendo o Bangú por 4x2, firmou-se como lider absoluto da tabela do Municipal»

0 Canto do Rio perdeu sua invencibilidade frente ao Flamengo por 4x1 - Dificilmente sobrepu.au |

Vasco ao Bonsucesso por 2x1 - E o Fluminense impôs ao Madureira a contagem de 3x0| ,|

bate-ponto, fazer o 5.° "goal" do seu qua-dro. Não terminará assim a contenda, noentanto. O América estava disnosto a ven-der caro, como provam, a sua derrota. L selhe dessem oportunidade, iria a vitoria.Assim foi que Maneco, trcs minutos antesdo aspecto final, quando um assedio cons-tante fazia temer pela vitoria do Botatcgo,fez balançar pela ultima vez as reles deAimoré, conseguindo para os seus um em-pate que mais pareceu uma autentica vi-

E os aplausos de publico coroaram-lheesse feito ate o final da contenda, quandoo quadro do América veio agradecer asarquibancadas e gerais os incentivos recc-bidos. Quem chegasse nesse preciso mo-mento em Álvaro Chaves pod-na pergun-tar: O América venceu?... E toda gentelhe responderia: empatando com o Bota-fogo, como o fez, venceu uma grande par-tida!

0 JUIZ

Durval Caldeira não se mostrou á altu-ra do prelio. Foi inepto em permitir o jogoviolento e teve bastante sorte em que naose criassem situações graves para a suaatuação.

A bola veio ^è! jHHB^WW^^^*» '"SÍS^S^bSbÍtiUsou a avançada boiãfógutftnsej reoatenao -rç#p^gfgHeleno na mão* E Pascoal. parece dizer * *n*apfS&$£|

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OS ESQUADRÕES

PíípO'

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Sirst!

América x Botafogo, domingo ultimo, era a part^ida maisimportante da rodada do Torneio Municipal ™^f 1 *

^sim, ao gramado das Laranjeiras, onde o mesmo se travou,acorreu regular assistência, que deixou nas bilheterias a quan-tia de Cr. $ 29.874,00. E ninguém se arrependeu na certa, deter ido a Álvaro Chaves. Levava o Botafogo P«» «^ P£^^a necessidade urgente, para o seu conceito de grande clube, deuma vitória que fizesse esquecer de vez seu i»«so ™^iefrente ao modesto Canto do Rio, já em parte reabilitado pe-Ia "performance" realisada perante o campeão da cidade, com

quem empatara na ultima peleja, jogando, -^mtxvemrente, melhor. Além disso, tendo presente ao scratch , pcapn-meira vez, Mário Fortunato, seu novo entraineui m recem-chSíâdo da Argentina para exercer entre nós essa missão, com-

perfa aos rapazes da camisa alvi-negrademoustrar a todos eespecialmente a ele, quanto de produção é possível o con,un-toque está d'ora avante sob sua direção competente

Sim, Mário Fortunato, dessa maneira, saberia, vendo oconjunto em pugna tão aguerrida, capacitar-se do valor oselementos e tirar suas conclusões primeiras. Ao América,„Wo, invieto que era e que eontinua a ser »ot= ,não faltaram motivos para sempre e cada vez mais demons-trar que entusiasmo e galhardia sao as qualidades P» «^inais do seu conjunto e que Gentil Cardoso, seu categensado"coach-, sabe e muito bem ensinar a seus P^PiIos os mil euns pequenos segredos que levam seu clube a se opor ao ao-versario. seja este de categoria a mais elevada.

E assim se iniciou a pugna.De inicio refletiu-se a todos, nitida vitória dos botafoguen-

ses. Seu conjunto estava melhor homogeneisado, havia en-tendimento perfeito em suas linhas e as iniciativas promisso-ras IhTs pertenciam. Aos 9 minutos de jogo, então, com o "go-

II de Gonzalez, feito com uma virtuosidade que so um era-Sue de sua categoria é capaz de levar a efeito, ampliaram-se^Perspectivas. E' que se tem de levar em conta que,,quamdo a luta é aguerrida e encarniçada, quando o adversário do

Amér ca se apresenta credenciado para levai a melhor,sempreéo^conTuntb vermelho quem inicia a ofens va, quem vai aos ul-fi^os redutos dos contrários, quem vai impor o destemor e

í bravura de seus homens. Domingo ultimo, perdendo essaa uravur«i u.«- s»»-vac» ¥ç&s inJn~ mi» r. pcmianrao

o

t bravuia ut ^"^ parecer ã todos que o esquadrão

WS cresceufe tomou vulto quando Pirica, vinte mmutos

fcs o tento famoso de Gonzalez, fazia novamente balançar

as redes de Cabrita. Não pareceu sóm"catedráticos", aos aficionados. Pareequipe do Botafogo, porque as vezeschamado a intervir o fizera com seguraibem em fôrma, Santamaria era o mesdio e centro-médio, da equipe - Hee Lula aprovaram cem por cento. Conpossibilidades. E foi por isso talvez, qtarem quatro minutos para terminar \veitara uma errônea saida de Aimorénalar para suas cores, o primeiro tenminutos do protocolo vieram amam;mandados de César. E após eles, vierados para decidir a contenda. Viu-se enada viera arrefecer o animo dos rubrpoderio, de impor o se vi valor. Nadaeram decorridos quando César, espterra o goleiro botafoguense empataira brilhante.

Era o entusiasmo sadio e vibranípazes modestos que fazia ciente a u:do o quanto pôde a força de vontadecer. Enquanto isso, o América se desda vez mais se vem Impondo como uto, suava a camisa. Grita, mais atraz ita sua vigilância. De tal maneira, quechocar, violentamente, como dois aduma bola...Completamente cegos d.firmaráro-se aos poucos e com Itimanteira. Nesta, Maneco, um azougucombatividade, Geralclino e Esqueidinamites que explodiam a cada pasnegras. O Botafogo, no entanto, sabE continuadas eram as vezes que Sctrar como se joga o bom futebol.T||Iincursões perigosas dos contrários.c procurara Geninho c via então a ditrategista perigoso da sua vanguarc-aparecendo em sexi lugar apenas a lLula e Pirica faziam o que lhe estavao que está se passanco com o grandmo campeonato?

E fazendo o que podia, sem terse confiar, foi que o extrema direita

t?nte à assistência, aosceu também á própriaque Aimoré havia sidoiça, Caieira estava tam-imo de sempre ,n.ie"eno e Gonzalez, Pirica.'iaram demais nas suasue Esquerdinha, ao fal-

primeiro tempo, apro-do seu arco para assi-

to "americano". Os 10ir o entusiasmo dos co-m a campo os dois ban-ítão que o descanço emas, em fazer valer o seumenos de três minutosetacularmente, põe porido a partida de manei-

BOTAFOG? Aimoré; Caieira e Hernandez; Zarcy. Hé-tio e Santamaria; Lula, Pascoal, Heleno, Gonzalez e Pirica.e aanramaritt, luiu, * «.^««i,>-;-»—-'. - „ T

AMERICA • Cabrita; Osni e Grita; Itim, Domicio e La-

xixa; Oscar.'Geraldino, César, Mameco e Esquerdinha.

-IOS OUTROS JOGOS

FLAMENGO 4 x CANTO DO RIO 1

e de uma turma de ra-;n esquadrão categorisa-aliada ao desejo de ven-dobrava. Laxixa, que ca-m jogador de real méri-2 Osni mantinham aler-

certa vez chegaram a seversários, na disputa^ dee entusiasmo...Domicioguarnecia sua linha di-

e. César, todo ímpeto edinha eram verdadeiros.so, nas trincheiras «*\yi-ia reagir a esssa pressão,ntamaria vinha demons-!ra nele que esbarravamGonzalez se desdobraraira realidade de que o es-a não estava em campo>oa vontade de Pascoal...ao alcance mas Heleno...

e goleador do nosso ulti-

um meia em que podes-alvi-negro conseguiu num

Caiu a irlvencibilidade dos intervienses mteroienses frente„os rubros regros por essa contagem, no Municipal.

Juiz OuilheVme^ Gomes. Renda 18.01a cruzeiros.Campo SAo Cristóvão.

FLAMENGO- Jurandir, Domingos e Nilton; Biguá, Jai-me e Artigas; Nilo, Zizinho, Pirilo, Veve e Jarbas.

CANTO DO RIO Pedrinho; Gerson e Laranjeiras; Boii-

nha, Danilo e Alcebiades; Orlandmho, Ze Lmz, Mical, Ca-

rango e Noronha.

FLUMINENSE 3 | MADUREIRA 0

Juiz — Solou Ribeiro. Renda g 14.693 cruzeiros. Cam-

po - América.Nota pitoresca A vesperal dansante que se reahzava

nos salões de Campos Sales, teve que ser suspensa, pois queos "fcordes- da orquestra influíam na ."apitagem" do

|j|

Times: FLUMINENSE Gijo Norival e Renganeschi; Vi-

centiní?Spinelie Afonsinho; Pedro Amorim, Anito, Mara-

cai, Tim e Careca.MADUREIK%- Norival; Mário Brandão e iplJâpfÇfp

ves; Nilton e- Alegrete; Jorginho, Waldemar, Durval, Vald.r

e Dunga.SÃO CRISTÓVÃO 4 x BANGU 2

Este jogo terminou faltando 18 minutos para o tempo

comoleto. Motivo? Falta de bola para continuai a pugna. Ha-

v?rJuas no campo do Bonsucessc. onde a mesma se reabzou.

UmaUoa"Sa°tCoacoPmeu- e ^^^^ ^^S^Scisa. Que nos vale comentar esse desleixo....! oi

bola, a "bola" maior da cidade, nestes dias...

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JRiM^M.ii ¦¦ *',tó»- ' >"j!^fe^3if^3Bpfetn, ^â.'-^'*jul».j* â!^Ár "^feMmLr iJMm^mfSmllIffilittt'mw&ffiiii. mMttMfMtmSfáí^- '¦'¦•¦¦'. }''•

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Vencia> Botafogo por 2x0 (juando ESPORTE ILUSTRADO fotou este lance vendo-se Zarcy, Itim, Grita e PascoalNo fundo, Caieira policia César.

em ação.

I29 de Abril de 1943

José Augusto Brandão éum dos raros exemplos queo cronista esportivo e/ico/»-tra, para dar entusiasmo ásua pena quando deseja mos-trar ao publico que ainda exís-tem aqueles que mantêm acê-sa a chama sagrada do ver-dade iro cs por tis ta.

A primeira vez que vi Bran-dão jogar, joi para a Portu-guesa de Esportes, num jogocom o Corinthians Pau lis Iaseu atual clube. Isto já Joi háuns dez anos. Ao terminaro primeiro tempo da parti-da, vendo Brandão no vesti-ario, comentei com um ami-go que ele não agüentaria atéo final do jogo pois dava mos-trás de cansaço devido a ma-neira entusiástica como vi-nha jogando).

" Qual nada!reiterou o amigo. Ide jo-gará muito mais no segun-do tempo". E assim jo!, naverdade.

Gostei de Brandão, c as-sim ainda perito hoje, assimlambem pensam quantos co-n/ieccm esse digno esportis-ta que sempre aliou ás suasesp tendi as qualidade de jo-gador, um comportamentoexemplar dentro e fora dacancha e que vê, no aplausoda assistência, um estimu-lo e recompensa a seus es-forços, dispendidos na de-Jesa das cores do clube quelhe confiou o posto.

Brandão, a despeito doslongos anos nas lides espor-tivas, não tem nenhum "se-não" disciplifiar.

O comum dos jogadores,é conquistar simpatias dostorcedores do clube que dejen-de, porém Brandão conquis-tou mais : conquistou todoso.> brasileiros porque, quan-do por muitas vezes integroua seleção brasileira, como ain-

15 6.» Ano-ESPORTE ILUSlRADO — N.« 264

BRANDÃOUm exemplo de disciplina e cavalheirismo

De JANUÁRIO PASCOAL

^B<|.obmjL ¦'¦"**¦ .Hí'-!si s&saafej§'': íy$X '"¦ VsKgs ^* .vv''^.. ?Obv

da hoje o faz, soube ser o es-por lista legitimo, nas pugnas,empregou toda sua força mas-cuia, com lealdade esporti-va, e fora do campo obedeceuás determinações dos seuschefes, poupando-se e pre-parando-si para fazer sen-

tir aos adversários estrahgei-ros a fibra de brasilidade in-tegrada do espirito de luta.'Companheiro leal e amigode todos, impôs-se na admi-ração da totalidade dos pu-bticos para quem tem se exi-bidoj principalmente na Ar-

gentina, onde frequentemen-te seu nome e lembrado naimprensa, sempre com as me-lhores reje rendas,

Quando a seleção b r asile t-ra de futebol regressou daEuropa", depois do Campeã-nato Mundial, foram fato*inúmeros comentários e mui-tas foram as declarações.

Estávamos, porém, longedo local de ande o valioso ti-tiíln nos foi arrebatado...

Ou vimos "

en tão Brandão:falou-nos pouco, limitou-sea dizer que lodo o quadro ora-site iro togou bom futebol eque a lula foi dura, vencen-do os mais fortes e melhororqan isados. _

llá longos anos Brandãotem a primazia no sen postono seu clube, no "scraih" pau-lista, na seleção brasileira.Ainda jogará por muitos anosembora

'alguns "entendidos"considerem-no " velho . Elesabe manter-se jovem íevan-do a vida melódica que de-veria levar todo atleta.

Inteligente, sabe olhar pa-ra o dia de 'amanhã. Comoprofissional, depois de en-contrar o ambiente que lhecor. vinha no campeão do cen-tenario, não mais necessi-tou mudar de clube, pois- suaspretensões financeiras sãosem pre sa t isfe i tas.

Seu clube reconfiece e es-Uma seu valor e quando joinecessário d is pender aJfcalém das suas possibilida-iLs, lá estavam os corir.thia-nos prontos para, num ges-to liberal, contribuir espon-taticamente ajim de não vero grêmio das suas simpa-tias privado do concurso des-te esportista impar, exem-pio dos mais brilhantes nofutebol projissional de nos-sa terra.

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Ecos das corridas de autos na Quinta da Boa Vista'\

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6.- Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N.° 264 16 99 dftAbril de 1943

Resenha esportiva de{Colaboração do "Serviço de

Imprensa-Divutgação". sob osauspícios da "Eclética Mi-

S. A.")netra

Belo Eorixon teCom exceção

(S. I.apenas

D.)de

2 provas 400 metros na-do'de costas (Seniors) e 200metros nado de peito (Seni-

demais tenta-

an te-28 de1,20"

ors moças), astivas de "records" levadas aefeito petos nadadores do Mi-nas Tênis Cuibe na tarde dedomingo na piscina do Clu-be Atlético Mineiro, foramcoroadas de pleno êxito.

Manoel B. Ferreira, nos 100e 400 metros - nado de pei-to, seniors, melhorou os seustempos para 1,18"2\10, 6,10"2J10 cujas suas marcasrio res batidas em 27 emarço de 1943 eram de8110 e 6,22".

Para 1,34"4\10, Helena M.Amaral elevou o tempo de1,35"'3110, pertencente a Árido-e Araújo, desde 4 de mar-ço de 1943, dos 100 metros,nado de peito, seniors moças.

Sanzio V. Mendes, bateuo "record" dos 200 metros— nado de costas - seni—ors no tempo de 2,46"3\ 10, quepertencia a Fernando Tava-res Sabino, desde 22 de Ja-neíro de 1940 com o tempode 2,50"4\10.

Também o tempo dos4x100 metros nado livre, se-niors, foi superado por San-zio Mendes, Silvio P. Rodn-gues, Orlando M. Vieira e Ro-berto Quintino dos Santos,sendo o atual de 4,3t"Sjl0.A marca anterior dessa pro-va, 4,34" 1110 batida em 28 de

DO INTERIOR

XlJasminor; legitimo exemplo deverdadeiro amadorista t dosmelhores valores do jutebol de

S. João dei Rei; Minas.

março de 1943, pertencia aMauro Quintino dos Santos,Sanzio V. Mendes, OrlandoM. Vieira e Roberto Quin-tino dos Santos,

Foram homologados peloConselho Nacional de Des-portos, os Estatutos da Fe-deração Aquática Aline ira,cujodespacho saiu publicado no"Diário Ojicial" de > do cor-rente.

Com a colaboração de es-nortistas do Rio e de São Pau-Io, o Cambuquira 'Tênis Clu-be está realizando no cerren-te mês a.r Temporadas Des-por tivas de Cambuquira de1943, constantes de jogos detênis, voleibol í masculino ~jeminino), natação, hipismo,tênis, xadrez, damas, malha,tiro aos pombos e aos pato.s,nos dias compreendidos entre17 c 25 de Abril, em homen-age/n ao presidente Ge t a lioVargas.

Entre outros valores quetomarão parle nessas pro-vas esportivas, destaca-se ^ osnomes de Alcides Procopio,Manoel Fernandes c equipesdo Tijuca Tênis Clube, Var-ginhà T^nis Clube, Delega-ção San lista, Ojiciais e ca-

masdeles da Escola de deronáu-lica c Sargentos e Ojiciais do4." R.C.D. de Três Corações.

Foi assim organizado o pro-grama:

Dia 17 Sábado: Voleibolmasculino. Dia 18 DomigoVoleibol Jeminismo.

Dia 19 Segunda-JeiraMissa C impai, concurso hi-pico c exibição dos tenistasManoel Fernandes c AlcidesProcopio. Dia 20 Terça-jeira— Tenís. Dia 21 — Quarta-feira - Tênis e malha. Dias'22

e 23 Quinta e Sexta-jeiras — Xadrez, damas e te-nis de mesa. Dia 24 — Sa-bado Tiro aos pombos eaos patos. Dia 25 Domin-go Natação - Encerramen-to dos jestejos cm homena-gem ao Cheje da Nação.

A equipe de voleibol do Var-ginha T. C. cxcu/\.ionará a'Cambuquira

para tomar par-te nas festividades locai».

0 Minas Tcnts Clube e oPraia Clube de Uberlândia,Jar-s^-ão representar nas pro-vas aquáticas que se reali-zarão no Rio, nos dias 30 e 1.próximos cm disputas do tro-feu "SUcio Padilha".

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v.V' íwaÇtíS*'-'* t . . .- ¦•'...'.' .<."!,".'.¦ '¦-',¦¦>.'. .. . ->.-¦ .:.¦.'....-;-...'¦'¦:. ;¦¦¦¦•'

A mais alta expressão do futebol argentino na atualidade ~~ EpLATÈq,^am%o°docerta-

men de profissionais em 1942. Aquios vemos em grupo, titulares, suplentes e técnicos. Já por cinco vezes conseguiram o titulo máximo.

29 dií Abril d« 1943 17 ô.* Ano- tSPQKIt ILUblKADÜ — N.» VÔ4

FOI CM 193€Johnson, Fausto e o presidente do UruguayDe como Johnson mereceu o aperto de mão de Gabriel Terra —

copa do mundo e o cartaz de Fausto

De Isaac Amar, especialjpara ESPORTE ILUSTRADO

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Johnson, o massagista homenageado...

Mil novecentos e trinta!Montevidéu capital do

Pais aue por duas vezes já ha-via levantado os tilulos má-ximos em futebol mundial,exibindo-se em Paris e Ams-terdam. Um só pensamen-to domina o povo dessa Re-publica irmã: o realizaçãodo campeonato mundial defutebol, que coincidia com

</ inauguração dessa tnonu-mental praça de esportes queé o Estádio Centenário.

O "soccer" du velha Furo-pa compareceu com "teams"

adextrados. O futebol sul-americano, que já tinha o seuprestigio firmado cm 1924e 1928, tombem estava per-feitamente representado.

A equipe brasileira, embo-ra fosse a expressão da for-

çu máxima do "association",

pois fatores políticos impe-diram que o selecionado opa-recesse no estrangeiro comtodos os "azes", constituiuuma das atrações do certame.E' que os brasileiros sempreforam temíveis em compe-tíções tio violento desportobretão.

Surpresa, e daquelas, in-tretanto, eslava reservada pa-ro os nossos patrícios.

Debutando como franco fa-vorito contra a seleção ut-goslávia, inesperadamente, o"onze" patrício baqueia por2 x l.

Entretanto, um "player"

brasileiro polarisou as a ten-çÕes gerais da enorme tor-cida que, se desinteressou-do pela partida, passou a acom

X-X* XX* X'X-Xvv.'.v.¦.•¦•.

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Fawto dos S.vi tos j d um dos mais perfeito? centro-médios dopaiz. A "Miravilha Negra" por onde passou deixeu .sempre umrastro luminoso. No clichê aparece ao lido do antigo juiz SebastiãoCampos Cesario por ocasião de um treino do selecionado carioca.

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ô.« Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N.« 2Ó4 18 29 de Abril de 1943

0 "Dia do Fusileiro DesportistaBrilhantes as comemorações no quartel da Ilha das Cobiças

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Rcal^ou-sc sábado ultimo, com o brilhantismo que sempre o carateriza, o "Dia do Fuzileiro Desportista , no quartel dessa cor-poracão na Ilha dar Cobras. Após o garboso desfile em que tomaram parte os disciplinados esportistas do Regimento, ouviu-se apalavra do seu ilustre comandante, Almirante Mitciades Portela que disse entusiásticas e patrióticas palavras concernentes a data.

Ajeita terminou com a disputa de diversas provas esportivas, vendo-se na fotografia um aspecto da parada dos atletas.

nhar a conduta do sajidfwFausto dos Santos.

Tal joi a exibição do anti-

go "pivot" cruzmaitino, quea crônica esportiva e o povo,aclamaram-no como a "Nova

Maravilh a Negra''.Em toda a história espor-

tiva uruguaia, não há exem-pio igual ao obtido pelo sem-pre lembrado "azf'£da cons-telação utebolistica brasi--leira. De jato, o esguio "cen-

ter-halj" dentro do grama-do do Estádio Centenário, pa-recia algo sobrenatural. Do-minava a esfera de couro comin vu Igar e legane ia. Execu t a-va passes que pareciam tra-

çados debaixo de equaçõesqlgébricas. Encorajava os com-

panheiros; enfim, era o donodo campo.

Vinte e quatro horas apósa refrega, o "pivot colored"tornou-se o homem mais po-

pular na Pátria dos iri-eam-

peões mundiais do "soceer".

Os periódicos,, nas primei-ras páginas, em verso e pro-

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O ex-presidente uruguaio,sr. Gabriel Terra.

sa, comentavam a biografiaesportiva do maior centro-médio contitien tal.

As propostas para o enga-

jamenío dó afamado craqueem grêmios locais, aparece-ram a três por fdois.

A seleçãoJ>rasileira passoua ser convidada de honra pa-ra um sem numero de jes-tas e reuniões, inclusive vi-sita de cerimonia ao paláciopresidencial.

A' hora marcada, com o \-c-terano paredro Horácio Verneá frente, os "scratch meti"se achavam aguardando o mo-mento de serem apresenta-dos ao Senhor Presidente doUruguai.

Os minutos passam-se rá-pidos. Abram-se de par empar as portas do salão de re-eepeões. Aparece a figura ve-neranda do dirigente supre-mo dos destinos dessa Re-publica oriental.

Silêncio absoluto. A tttr-ma brasileira parece em ap-néia, pois não se ouve nemo respirar,

Ol/i a S. Exc. para os rapa-zes enj lie irados cm colunapar um; ignoram o que vaiacontecer. A ansiedade é gran-de!

0 Senhor Gabriel Terra,jixa um do grupo.

Com passo certo, encami-nha-se para Johnson atu-ai massagista do Flamengo,e que naquela ocasião jaziaparte da comitiva, como en-carregado de cuidar dos mus-culos dos craques. Estendea dextra para o nosso patri-cio, que mal se pôde conterda surpresa. E em tom aml-go, diz-lhe:

"Jluc/io gusto em co-nocer-lo, don Fausto".

Johnson, mal se pôde man-ter de pé.

Suor frio banha-lhe a facede êbano.

Os companheiros prevendouma possivel sincope, resol-vem ampará-lo ti tempo...

29 de Abril de 1943 19 ò.« Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N.» 264

0 festival esportivo de Esporte Ilustrado F.C.Domingo, 18, Esporte Ilustrado F.

C. levou a efeito um festival es-portivo no campo do Centro Espor-tivo de Amadores, na próspera es-tação de Cavalcante, na Linha- Au-xiliar. Apesar do mau tempo rei-nante na parte da manhã, não foipequena a assistência que afluiuao gremado do grêmio dirigido in-teligentemente pelo sr. Calomeni,prestigioso sportman, que alia àsfunções de presidente a de exce-lente foot-baller. Ao sr. Calomenideve Esporte Ilustrado em parte obrilho de sua festa. Foi ele incan-savel, acompanhando a todo mo-mento a comissão diretora do festi-vai, proporcionando à mesma to-das as facilidades paro o desen-rolar normal das partidas. Por inter-médio do sr. Calomeni a magníficasede do Centro Esportivo de Ama-dores foi posta à nossa disposição,sendo o seu excelente vestiárioufilisado por todos os quadros par-ticipentes do festival.

Por tudo isso, ficam aqui os agra-decimentos de Esporte Ilustrado F.C. ao sr. Calomeni e ao Centro Es-portivo de Amadores.

Antes de passarmos à aprecia-ção das partidas queremos agra-decer a todos os quadros que to-maram parte em nossa festa espor-Uva, pela conduta disciplinar dosmesmos, aliás o detalhe marcanteobservado em todas as pelejas.Muito embora cs partidas fossemardorosamente disputadas, todos os

Decorreram animadíssimos os encontros efetua-dos na cancha do Centro Esportivo de Amadores,

de Cavalcante.

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O quadro do Centro Esportivo de Amadores, vencedor das Taças"Humberto Danin" e "Esporte ilustrado".

jogadores, sem excepção, conduzi-ram-se com cavalheirismo, não ha-vendo a assinalar nenhuma faltaque os desabonassem.

Às equipes do Palacete, Azul eBranco, A. A. Casa Bruno e Cen-tro Esportivo de Amadores fazemosum agradecimento especial, peloesforço dispendido para a conquis-ta da 'Taça de Simpatia", porsorte adquirida pelo último dos gre-mios acima citados.

De acordo com o critério ante-riormente,adotado, qual o de pu-blicormos as fotos dos quadros quese empenhassem na conquista daTaça "Esporte Ilustrado", fica aquiestampado este merecido prêmio.

Dando cumprimento à primeiraparte do programa, o BarreírinhaF. C. sobrepujou o Tira-Teima por2x1, conquistando a Taça "Sylvio

Goulart".Na segunda prova o Rio F. C.

foi fácil vencedor da Taça "Anto-

nio Moreira, ainda por 2x1, tendocontra si dois goals injustamenteanulados.

Na prova principal da primeiraparte deírontarc-m-se o PalmeirasF. C. e o 11 Valentes. O primeirovenceu a Taça "Francisco Torres"por 3x0.

A Taça "Wenceslau Quintais"(Simpatia) foi conquistada pelo 11Valentes F. C.

Abrindo a segunda- porte o Es-tados Unidos F. C. foi vencedorW. O. da Taça "Napoleão Tejo".

Na segunda prova o team cá decasa venceu o Palacete F. C. por1x0. Cumpre-nos assinalar queeste resultado não é o reflexo doque foi a peleja. Com uma arbi-tragem mais feliz, o Palacete ven-cefia a Taça "Adalberto Mendes".Lamentamos o acidente ocasionalde que foi vítima o valente full-back do Palacete F. C.

Na penúltima prova o Rival F.C, da Penha, suplantou amplo-mente o Azul e Branco F. C, daPiedade, que se apresentou des-falcado de cinco dos seus melho-res elementos. Fez jús, portanto,o Rival F. C, à conquista da Taça

Ahxedo Coelho Muniz", uma ho-

DESPERTE R BILISDO SEU FÍGADO

I Saltará 6a Cam* Dtesesto oan TMtSeu Hgado deve produzir diária-

mente um litro de bilis. Se a bilis niocorre livremente, os alimento» niosão digeridos e apodrecem. Os gasesincham o estômago. Sobrevém a pri-são de vena-e. Você sente-se abandot como que envenenada rTudo iamargo e a vida é um martírio.o Uma simples evacuação não toca-ra a causa.Neste caso,as Pílulas Cartersão extraordinariamente eficazesJFa-zem correr esse litro de bilis e vocêsente-se disposto pai a tuda São sua-ves e, contudo, especialmente indi-cadas para fazer a bilis correr livre-mente. Peça as Pílulas Carter. Nãosceite outro produto. Prevo Cr. $ 3.0#

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A equipe do Palacete F. C. Não íoi feliz a turma de Vila Izabel, poisviu-se batida num jogo em que foi superior ao adversário.

Azul e Branco F. C. O quadro de Vital não esteve à altura do conceitoque goza, justificado pela ausência de alguns titulares.

nua quiloci ara domingo uma descrição perfeitado jogo FLUMINENSE x BOTAFOGO, na palavra de Oduvaldo Cozzi

6," Ano — ESPORTE ILUSTRADO - N.° 264 20 29 de Abril de 1943

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Entre os representantes e os capitães das duas equipes, apareceo sr. Mario de Oliveira Amaral, juiz da prova principal. A briosa rapaziada da A. A. Casa Bruno.

meriagém póstumo ao nosso sem-pre lembrado "Quebrado".

Para a prova principal da tardeesportiva, alinharam-se as equipesdo Centro Esportivo de Amadorese da A. A. Casa Bruno. Essa par-tida, dado o valor das duas equi-pes, era aguardada com justa an-siedade. E essa expectativa» justi-ficou-se plenamente. Não poderiaser mais íeiiz Esporte Ilustrado F.C. na escolha das equipes para asua Prova de Honra. Os dois qua-dros apresentaram um jogo vistoso,empenhando-se ativamente ambasas equipes para a consecução davitória. As suas linhas entendiam-se admiravelmente, pondo em pró-tica um sistema de passes rapi-díssimo. Se' bem atacava a CasaBruno, melhor se defendia o Con-tro, sobressaindo aí a figura doseu íull-back esquerdo.

O Centro abriu a contagem ea Casa Bruno igualou na primeira

CORRESPONDÊNCIA

PETROPOLITANO F. C. - PETRO-POLIS - Agradecemos a genti-leza de seus dirigentes con-vidando-nos para visitar esseclube e se não o fizemos é por-que o ofício-convite nos che-gou com bastante atraso, mui-tos dias após ás festas reali-zadas.

JOSÉ' RIBEIRO - PONTA GROSSA,E. DO PARANÁ'- Não nos é pos-sivel atender o que pede. ES-PORTE ILUSTRADO publica se-manalmente os lances daspartidas principais das ro-dadas e os respectivos times.Gratos ás suas expressões.

JOSÉ' MELO F1LH0-MANAUS,E.DO AMAZONAS - Prazeirosamen-te aceitamos suas propostas.Pôde enviar-nos não sómen-te as crônicas como boas fo-tografias. Aguardamos.

fase. No segundo período de lutaa Casa Bruno aumentou e o Cen-tro voltou a igualar. Depois deuma partida equilibradíssima, umtento de Edson, num golpe infeliz

do arqueiro contrário, deu ao Con-tro Esportivo de Amadores a vító-ria por três tentos a dois. Um em-

pate refletiria melhor o desenrolarda peleja.

A colocação dos clubes natabela do Municipal

Com a 3."* rodada disputada domingo ultimo, é esta a co-locação dos dijerentes clubes na tabela do Torneio Municipal,por pontos perdidos:

1.° lugar, são ciustovÃo, lider, s<.m ponto perdido.2.° — América, Wuminense e Flamengo, 1.3.° -— Canto do Rio, 2.4.° — Vasco, 3.3.° — Botajogo, 4.6.* — Madureira, Bonsucesso e Bangú, 6.

37 "goals"

Durante as três rodadas, registaram-se ao todo 57 "goals",assim distribuídos: Flamengo e Fluminense, 9 cada; tiotafo-go, Canto do Rio e São Cristóvão, 8; América, 7; Bangú, 3; l as-co e Madureira 2 c Bonsucesso, I. Na primeira rodada, 11, na2.% 20 e na 3:, 23 pontos. Como se vê, vem melhorando pro-gressivamente a produção dos nossos atacantes.

A PRÓXIMA RODADAPara o domingo estão assim classijicados os jogos da 4.'1

rodada do Municipal:na gávea, Canto do Rio x Vasco.NAS laranjeiras Flamengo x América {principal).em madureira — Bangú x Bonsucesso.EM S. JANUÁRIO — Botafogo x Fluminense.em campos sales — São Cristóvão x Madureira.

O CAMPEONATO PAULISTA DE FUTEBOLFoi o seguinte o resultado da rodada do Campeonato pau-

lista de jutebol projissional, disputada domingo ultimo navisinha capital: Portuguesa de Esportes O x Palmeiras O; Ipi-ranga 1 x Tabaquara O; Juventus 3 x S. P. R. 2; Comercia! 1x Portuguesa Sautista 1.

Leiam em nosso próximo numero os detalhes dessas par-tidas em correspondência especial do representante do esporteilustrado em São Paulo.

PHJI-S. DOMO

NA

Ficou assim o Centro Esportivode Amadores de posse, além daTaça "Esporte Ilustrado" (Simpatia),da Taça "Humberto Danin", umamerecida homenagem co Secratá-rio de nossa revista.

O êxito alcançado nesse festivalanima-nos a novos emprendimen-tos. A postos, pois, os clubes donosso Esporte Menor.

R. C.

ECOS DA 1.» TRAVESSIA DEJACAREI A NADO

Eoi realmente um acon-tecimento extraordinário navida esportiva de laçarei, aprova realísada no dia 11 pró-ximo findo. A's duas ho-ras da tarde, achavam-se nasproximidades da ponte Jo-cal, mais de quatro mil pes-soas. Todos esperavam cominteresse o momento sonsa-cional da chegada do primei-ro colocado.

Passados 40,1", entrega oseu numero ao Juiz, MárioMaciel, o campeão daque-Ia tarde de cinco mil metros,nado livre (Jacarei). Segun-do colocado: João Silva, Pi-racicaba com 44"; terceiro:José M. Herling, Piracicaba,com 44,1": quarto: José Be-lone, Piracicaba, com 45';quin-to: Archirnedes de Moraes,Jacarei, com 46'; sexto: JoãoB. de Souza, Jacarei, com 461"; sétimo: Raul Courrege,Piracicaba, com 46',2": oi-tavo: Laercio B. Moreira, Ja-caiei, com 47'; nono: Alva-ro de Moraes, Jacarei, com48\2".

O prêmio coletivo coubeá turma de Piracicaba...

A comissão contou com ovalioso concurso do Clube deRegatas de Piracicaba, do Clu-be Náutico de Mogi das Cru-zes e do Clube de Regatas "Ro-drigo Romeiro" de Pindamo-nhangaba.

JVALDO COZZ

W^^ÈfHp..'^SBP^^BjH^jBuíjifeJC' ¦* í^^ ^''-I^MMÊ^^w^MJÈMJ^^^MMy^. '-^Y. JBrSkCP^"*' * ~\i ^TflffBP*^bSSt ¦ '¦'¦í**?1^Tí-ív^'S^pt.¦.. a^^BSke'-." .9»:^^HBBw'"''^'"^?^-&>. "^^^RSHbT&^HHI B^B^RBhkxk^^u.. .j.^j.;-^MmEj»m*im«^.w*'»hBmBBBBBBBBBJ

^feBflf^ ' ^^ * ' ai ¦' ''ú^ã^MWMw^ ú ..i^Sm^M^MMS^y^gÊBWKt vM^mw^lÊÊÊÊBmilt!^^^^^ '< al£iÍBflB^R^MvBsru"Íf' y^feflptj^pwS^ í

Bm^^^iS^^Blg,j * "3*ç* ^ht ^bs " ,(jíbjb9Bv\jéíbhhBhwn£bV j^MBãBr^sa ' M^nE^^^^BBBB^^BlH^^^^BBa^BBttBaBBlC^ ^BVBHBBBBBjiBa^v ^S^^*^16 ^^ L^^uKt^SBB^B3Mn^h a\_ -^9 ÍHHsDe^ &^

Momento de pânico na defezu tricolor paulista. Anito e Spincli assaltara o reduto de King que se emprega a fundo. Guarnecendo as redes sanpaulinasestão Florindo e Zarzur, como outrora, no Vasco...

Fluminense x S.Paulo F. C.

(Continuação da pag. 6)

saram raspando as traves deKing. Foi sempre uni peii-go, que exigiu de Noronhaum especial trabalho. Ani-to mostrou-se apenas uni es-forçado. Maracai embora nãotivesse grande saliência mar-cou seus dois golzinhos. Timfei sem duvida a principal fi-gura do ataque carioca, comseus passes matemáticos eseus dribles científicos. Car-reiro teve altos e baixos mos-trando-se um tanto cansa-do, pois não vinha atuandoem partidas ha algumas se-manas.

No quadro do São PauioF. C. King nos pareceu na-da firme. Não segurou as bo-Ias como devia, fazendo mui-tas vezes o seu quadro sofrervários escanteios. Não lhe po-demos atribuir culpa nos ten-tes marcados, mas opinamosque não foram eles de tão di-ficil defesa. Pi oli 11 mostrou-se um zagueiro de grandesrecursos e dono de um espi-rito de luta excelente. Firmeme e arrojado, conciente epreciso. Florindo foi um ou-tro excelente valor, apareceu-cio mais no período comple-mentar. Hélio surgiu no pes-to oe Zézé Procópio por estese achar acamado em Sac Pau-Io. Teve um ótimo desem-penho e mostrou-se dono deapreciável fôlego. Zarzur de-

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King r«batsndo o couro de munrKcnço, como fez várias vezes, uma investida de Maracai. No lance Anitoguarnecido por Florindo

6.« Ano - ESPORTE ILUSTRADO - N.° 264 22

pois de muitos anos voltoua vestir novamente a cami-seta do Sao Paulo. Seu tra-balho foi bom, unicamen-te mostrando-se um cantopesado. Noronha adatou-semuito bem ao posto de me-dio esquerdo e seu trabalhopôde ser taxado de excelen-te. Lu'zinho teve alguns lan-ces em que teve saliência. Viu-se severamente marcado^ epor isso não realizou muito.Sastre mostrou-nos que ain-da é um granae "az". Fal-ta-lhe ainda um pouco maisde ambiente paia poder ren-der c que de fato póüe. Es-teve melhor no primeiro tem-pc. Leonidas teve um bom

trabalho lidando bem cema defesa e constituindo sem-pre um grande perigo. Estamais leve e consequentemen-te mais rápido. Fez uma par-tida brilhante. Remo bomno período que esteve em cam-po e Teixei rinha que o subs-tituiu mostrou-se também umótimo valor. Cascão substi-tuindo Pardal que está con-tundido teve um trabalho eti-ciente, mostrando-nc s queestá melhor do que ha 3 me-ses atraz quando o vimos jo-gar pela ultima vez.

0 ARBITRO

Coube a diicção da parti-

CIHTI ABERTAMU IIEU

PRESIDENTER

NOTA DA REDAÇÃO: A PRESENTE CARTA E' UMÍNDICE DA POPULARIDADE QUE GOZA "ESPORTE ILUS-TRADG" EM TODOS OS RECANTOS DO BRASIL. OS MAISL0NGIN0M0S. VEM-f 03 ELA DE CAXIAS NO ESTAD0 COMARANr ÃO E 0 SEU AUTOR, EM OUTRA QUE NOS ENVIA,D'7-NOS BEM QUE EMBORA LONGE DAS NOSSAS CANCHASE DO AMBIENTE ESPORTIVO DA METROP0Lr, VIVF A PARDO QUE AQUI SE PASSA MUITO E PRINCIPALM NT£ DF-VIDO A NOSSA REVISTA. CUMPRINDO 0 NOSSO PROGRA-MA, DE AQUI REGISTRAR AS OPINICTS QIE MEREÇAMSER DIVULGADAS, VENHAM DOS MAIS DISTANTES LUGA-RES. DAMO-LA HOJE A PUBLICO, COM A MELHOR SATIS-FACÃO.

"Sou um ilustre desconhecido para vossa senhoria. Alas,tenho credenciaes de ser um antigo americano, destes, que cm-bora não tenha ainda brancos os cabelos, contudo, pertenceá velha guarda americana, mas, a essa velha guarda de ano-nimos torcedores, que sofrem as maguas-e as amarguras, si-le neio somente, mas, com os corações eternamente "rubros"

e confiantes e com os olhos sempre voltados para a frente...E a minha simpatia pelo America veio, assim, acidental-

mente, quando ainda quase menino, isto em 1916, vi num ca-taloqo da "Casa Stamps", uma fotografia de seu team cam-talogtpeão do ano. Desde então aqueles jaquetas vermelhas não sa-hiram do meu pensamento. Alais tarde, já entendido nas cou-sas esportivas, joi aumentando a minha admiração pelo Ame-rica. Em 1929 ano de gloriosas recordações por sua brithan-tissima figura no campeonato do ano — correspondente queera, em São Luiz, do jornal " O Esporte", de Ivo Arruda, nãopoucos artigos escrevi sobre o America, o que mereceu de suadiretoria a atenção de um ojicio muito obsequioso, que me joidirigido e guardo com grande carinho. E nessa ocasião escre-via-me Ivo Arruda: seu nome já é bastante conhecido no Ame-rica, onde é admirado pelo entusiasmo de suas crônicas"'.

Nestes últimos anos a trajetória do "iioaso" querido clu-be sofreu um determinado colapso. Falou-se cm crise. Pare-ce mesmo, que ela veio ao noticiário como uma provocação áfibra americana. E agora em 1943 com um quadro de figurasquase apagadas no noticiário envolvente dos jornaes, prome-te o America rehabiiitar-se.

Dahi o motivo desta carta, senhor Presidente Antônio Ave-lar. O senhor joi, podemos dizer o oásis bendito.onde os ame-ricanos joram descançar das ameaças de uma insolação. Por-que o senhor, Presidente Avelar, é a tenacidade que não co-nhece ameaças, a persistência que não verga, o jerro que vi-bra ás pancadas jortes do malho. E os americanos confiamna sua orientação, no seu critério, na .sua honestidade e no seununca desmentido amor a essa bandeira de sangue.

Sede, presidente Avelar, da cátedra ae sua presidência, ohomem necessário, que os rapazes desconhecidos do notici-ario berrante do* jornaes reviverão no gramado os "fantasmas

rubros" de 1929... — CARLOS martins. — Caxias, Maranhão,abril, 1943".

Á mulher para tuaformosura... acre-anca para a saúdeehyglene...atodoo mundo para alimpeza o con-lorto, deve acon-

selhar-se o

SABONETEDE REUTER,como o melhor.

da ao Sr. Mario Viana. Seutrabalho não apresentou fa-lhas de grande monta. Api-tou um impedimento de Cas-cão que na verdade nao exis-tiu. No ma:*s andou muitobem, o que nos permivC di-zer que continuará merecen-ao a atenção e confiança dopublico de São Paulo.

OS QUADROS

FLUMINENSE F. C. Batatais;Norival e Renganeschi; Vi-centmi, Spir.eli e Afonsinho;Pedro Amorim, Anito, Ma-racai, Tim e Carreiro.

SÃO PAULO F. C. King;Piolin e Florindo; HeLo, Zar-zur e Noronha; Luizinho, Sas-tâ-e, Leonidas, Remo (depoisTeixeirinha) e Cascão.

A REKDA

A renda da partida foi deCr. $ 69.500,00, recorde da pre-sente temperada fV.teboiist*-ca.

29 de Abril de 1943

f^ * Ilwtr*Propr<edade da

COMPANHIA EDITORA AMERI-

CANA S. A.

QRATULIAN0 BRITO

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Este numero consta de 24 páginas

I

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De 10 às 12 horas e de 18 í\s 22 horas.As 19 e 50, Radio Esporte Nova Iguassú.

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PRA-9, o jogo FLUMINENSE x B0TAF0P61u

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29 de Abril d« 1943 25 6>. Ano-ESPORTE ILUSTRADO - N.« 264

AS CARREIRAS DE DOMINGO . ¦ ¦¦: yy

l.u pareô.

l.o Dalita.2.° P. grossa.

NI 2.° parco.

l.o Dinozit.2.° Expeditus.

3.° pareô.

l.° Fasanello.2." Dolguruki.

4.° pareô.

l.o Danaé.2.° Morongo.

5.° pareô.1.° Baron.2.o B. LM.

n¦¦y 6,° pareô.

l.o Ark Royal2." Cavalgado.

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7.° pareô.

l.o Albatroz.2.° Marconi.

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