nt-estrutura tarifaria modelo v9 light versao ap

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SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONÔMICA SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO Nota Técnica nº 332/2013-SRE-SRD/ANEEL Brasília, 31 de julho de 2013 TERCEIRO CICLO DE REVISÕES TARIFÁRIAS DAS CONCESSIONÁRIAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ESTRUTURA TARIFÁRIA LIGHT Serviços de Eletricidade S/A. AUDIÊNCIA PÚBLICA Agência Nacional de Energia Elétrica Superintendência de Regulação Econômica SGAN 603 / Módulo “I” – 1º andar CEP: 70830-030 – Brasília – DF Tel: + 55 61 2192-8695 Fax: + 55 61 2192-8679

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Nota Técnica

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  • S U P E R I N T E N D N C I A D E REGULAO ECONMICA

    S U P E R I N T E N D N C I A D E REGULAO DOS SERVIOS DE DI STRIBUIO

    Nota Tcnica n 332/2013-SRE-SRD/ANEEL Braslia, 31 de julho de 2013

    T E R C E I R O C I C L O D E R E V I S E S T A R I F R I A S D A S C O N C E S S I O N R I A S D E

    D I S T R I B U I O D E E N E R G I A E L T R I C A

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E S T R U T U R A T A R I F R I A

    L I G H T S e r v i o s d e E l e t r i c i d a d e S / A .

    AUDINCIA PBLICA

    Agncia Nacional de Energia Eltrica Superintendncia de Regulao Econmica SGAN 603 / Mdulo I 1 andar CEP: 70830-030 Braslia DF Tel: + 55 61 2192-8695 Fax: + 55 61 2192-8679

  • NDICE I - DO OBJETIVO ........................................................................................................................................................... 1 III - DA ANLISE ........................................................................................................................................................... 3

    III.1 - RESULTADOS.............................................................................................................................................. 3 III.2 DADOS DE ENTRADA .................................................................................................................................. 6 III.3 - TARIFAS DE REFERNCIA - TUSD ........................................................................................................... 7 III.4 - TARIFAS DE REFERNCIA - TE .............................................................................................................. 17 III.5 MERCADO DE REFERNCIA ..................................................................................................................... 18 III.6 TARIFAS DE APLICAO .......................................................................................................................... 18 III.7 - FLEXIBILIZAO DE PARMETROS DA ESTRUTURA TARIFRIA .................................................. 19 III.8 - IMPACTOS TARIFRIOS RELEVANTES ................................................................................................ 19 III.9 - TRANSIO DA APLICAO DA ESTRUTURA TARIFRIA ............................................................... 20 III.10 - CLCULO DA TUSD PARA CENTRAIS GERADORAS......................................................................... 21

    IV - DO FUNDAMENTO LEGAL ...................................................................................................................................... 21 V - DA CONCLUSO .................................................................................................................................................... 22 VI - DA RECOMENDAO ............................................................................................................................................ 22

  • Nota Tcnica no 332/2013SRE-SRD/ANEEL

    Em 31 de julho de 2013.

    Processos n. 48500.000237/2013-17 e 48500. 001517/2012-53 Assunto: Clculo da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuio TUSD e da Tarifa de Energia TE da LIGHT Servios de Eletricidade S/A. relativas ao Terceiro Ciclo de Revises Tarifrias Peridicas 3CRTP das concessionrias de distribuio de energia eltrica.

    I - DO OBJETIVO

    1. Submeter Audincia Pblica - AP a proposta de definio das Tarifas de Referncia e Aplicao da TUSD e TE, provenientes da reviso tarifria da LIGHT Servios de Eletricidade S/A relativas ao Terceiro Ciclo de Revises Tarifrias Peridicas 3CRTP. II - DOS FATOS

    2. O Mdulo 7 dos Procedimentos de Regulao Tarifria PRORET estabelece as metodologias aplicveis ao 3CRTP e, portanto, fundamenta os clculos apresentados na presente Nota Tcnica. Uma reviso conceitual das metodologias aplicveis, que vai alm do escopo do presente documento, pode ser feita a partir das seguintes referncias1:

    Resoluo Normativa n 464, de 22 de novembro de 2011; PRORET Mdulo 7:

    Submdulo 7.1 Procedimentos Gerais; Submdulo 7.2 Tarifas de Referncia; Submdulo 7.3 Tarifas de Aplicao; e

    Nota Tcnica n 311/2011-SRE-SRD/ANEEL, de 17 de novembro de 2011 Proposta Geral.

    1 Disponvel no endereo eletrnico da ANEEL na internet: http://www.aneel.gov.br/cedoc/bren2011464.pdf

  • (Fls. 2 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    3. O Contrato de Concesso n 01/96, que regula a explorao dos servios pblicos de distribuio de energia eltrica na rea de concesso da LIGHT Servios de Eletricidade S/A, estabelece o ciclo tarifrio da distribuidora cuja terceira reviso tarifria peridica deve ocorrer em 7 de novembro de 2013. 4. As metodologias aplicveis ao 3CRTP so definidas nos Mdulos 2 e 7 do PRORET que tratam, respectivamente, do clculo da reviso tarifria e da estrutura tarifria. Ambos os mdulos foram aprovados em novembro de 2011 por meio das Resolues Normativas REN n 457/2011 e n 464/2011, respectivamente.

    5. Complementarmente, os Mdulos 2, 6 e 7 dos Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional PRODIST regulamentam outras matrias afetas ao clculo da estrutura tarifria. 6. O Submdulo 10.1 do PRORET define a ordem, as condies de realizao, os requisitos de informaes e as obrigaes peridicas concernentes ao processo de reviso tarifria das distribuidoras e permissionrias de energia eltrica.

    7. Complementarmente, o Mdulo 6 do PRODIST define e detalha o fluxo de parte das informaes necessrias para o clculo da estrutura tarifria. 8. Com base no arcabouo regulatrio, os ofcios n 0114/2013-SRD/ANEEL, de 5 de maro de 2013, e n 330/2013-SRE/ANEEL, de 31 de julho de 2013, orientaram a forma de envio dos dados pela distribuidora. 9. A LIGHT protocolou os dados na ANEEL por meio das correspondncias:

    Dados da Campanha de Medidas, Custo Mdio e Consumidores A1: Carta FRS-075/13 de 13 de maio 2013; e Proposta de Flexibilizao: Cartas FRS 090/13, de 4 de junho de 2013 e FRF-024/13 12 de julho de 2013.

    10. Os dados de mercado foram obtidos por meio do Sistema de Acompanhamento de Informaes de Mercado para Regulao Econmica SAMP sendo o controle de atualizao dos dados feito no prprio aplicativo. Complementarmente, no 3CRTP, est sendo solicitado das distribuidoras o sistema de faturamento aberto por Unidade Consumidora. Nesse sentido, o mercado ora considerado pode ser alterado em razo das validaes que esto sendo feitas a partir dos dados desagregados. 11. Os demais dados, como os custos regulatrios considerados na construo das tarifas so obtidos do processo de definio do nvel tarifrio cujo processo e resultados esto detalhados na Nota Tcnica n 330/2013-SRE/ANEEL de 31 de julho de 2013. 12. Aps a descrio dos fatos passa-se anlise. A Seo seguinte inicia-se com a apresentao do impacto tarifrio a ser percebido pelos consumidores. Posteriormente, demonstram-se os dados de entrada para a construo das tarifas bem como o clculo das tarifas de Referncia e de Aplicao, alm do mercado de referncia ajustado. Por fim, so apresentados os parmetros flexibilizados para o

  • (Fls. 3 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    clculo da estrutura tarifria, impactos tarifrios relevantes e possvel transio para aplicao das novas tarifas. III - DA ANLISE III.1 - RESULTADOS 13. O resultado da reviso tarifria submetido Audincia Pblica da LIGHT resultar no efeito mdio a ser percebido por subgrupo tarifrio, conforme Tabela 1, considerando todo o mercado da distribuidora: consumidores, geradores e outras distribuidoras ou permissionrias.

    Tabela 1 Efeito mdio por Subgrupo Tarifrio

    Subgrupo Efeito Mdio (%) EFEITO MDIO PARA o Grupo A ( 2,3 kV) -6,70% A2 (88 kV a 138 kV) -10,62% A3a (30 kV a 44 kV) -2,72% A4 (2,4 a 25 kV) -6,01% AS (inferior a 2,3 kV subterrneo) 6,28% EFEITO MDIO PARA o Grupo B ( 2,3 kV) -1,48% B1 (Baixa Tenso Residencial e Baixa Renda) -3,28% B2 (Baixa Tenso - Rural) 2,64% B3 (Baixa Tenso Demais Classes) 1,90% B4 (Baixa Tenso Iluminao Pblica) 1,98%

    14. A Tabela 2 demonstra os efeitos mdios percebidos pelos consumidores cativos do Grupo A nas modalidades tarifrias Azul, Verde e Convencional.

    Tabela 2 Efeito Mdio Consumidor Cativo por Subgrupo Tarifrio e Modalidade do Grupo A Subgrupo Modalidade Efeito Mdio (%)

    A2 (88 kV a 138 kV) Azul -0,57%

    A3a (30 kV a 44 kV) Azul -4,13%

    Verde -1,46% Convencional -12,39%

    A4 (2,4 a 25 kV) Azul -6,76%

    Verde -4,30% Convencional -11,83%

    AS (inferior a 2,3 kV subterrneo)

    Azul 7,32% Verde 9,90%

    Convencional -2,09%

  • (Fls. 4 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    15. A Tabela 3 demonstra os efeitos mdios percebidos pelos consumidores Livres.

    Tabela 3 Efeito Mdio Consumidor Livre por Subgrupo Tarifrio do Grupo A

    Subgrupo Modalidade Efeito Mdio (%) A2 (88 kV a 138 kV) Azul -16,20% A3a (30 kV a 44 kV) Azul -4,01% A4 (2,4 a 25 kV) Azul -2,90%

    16. A Tabela 4 demonstra os efeitos mdios segregados em TUSD e TE do consumidor cativo por subgrupo e modalidade dos Grupos A e B.

    Tabela 4 Efeito Mdio TUSD e TE Consumidor Cativo por Subgrupo Tarifrio e Modalidade

    Subgrupo Modalidade Tarifa Efeito Mdio (%)

    A2 (88 kV a 138 kV) Azul TUSD -15,63% TE 5,29%

    A3a (30 kV a 44 kV)

    Azul TUSD -15,43% TE 5,12%

    Verde TUSD -9,86% TE 5,44%

    Convencional TUSD -23,74% TE 4,95%

    A4 (2,4 a 25 kV)

    Azul TUSD -19,34% TE 5,52%

    Verde TUSD -14,58% TE 5,75%

    Convencional TUSD -24,36% TE 4,95%

    AS (inferior a 2,3 kV subterrneo)

    Azul TUSD 8,55% TE 5,76%

    Verde TUSD 13,19% TE 5,74%

    Convencional TUSD -6,97%

    TE 4,95%

    B1 (< 2,3 kV - Residencial) Convencional TUSD -9,34% TE 5,03%

    B2 (< 2,3 kV - Rural) Convencional TUSD -3,75% TE 11,40% B3 (< 2,3 kV Demais Classes) Convencional

    TUSD -4,47% TE 10,64%

  • (Fls. 5 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    Subgrupo Modalidade Tarifa Efeito Mdio (%) B4 (< 2,3 kV Iluminao Pblica) Convencional

    TUSD -4,37% TE 10,70%

    17. A Tabela 5 apresenta as tarifas e as relaes entre as tarifas das modalidades convencional e horria Branca para o Grupo B para os subgrupos que existe a opo de escolha do consumidor.

    Tabela 5 Valores das Tarifas por modalidade - Grupo B

    Subgrupo Posto Tarifrio Tarifa

    Convencional Branca Variao R$/MWh R$/MWh %

    B1 (< 2,3 kV - Residencial)

    Ponta 303,77 623,80 105,36 Intermedirio 303,77 398,24 31,10 Fora Ponta 303,77 257,02 -15,36

    B2 (< 2,3 kV - Rural)

    Ponta 182,26 377,59 107,17% Intermedirio 182,26 240,93 32,19% Fora Ponta 182,26 154,87 -15,03%

    B3 (< 2,3 kV Demais Classes)

    Ponta 288,58 597,85 107,17% Intermedirio 288,58 381,48 32,19% Fora Ponta 288,58 245,22 -15,03%

    18. A Tabela 6 apresenta os valores das Bandeiras Tarifrias. Elas sero somadas TE, e, portanto, resultaro em percepes distintas de acordo com o subgrupo e modalidade tarifria devido a variao de valores da TUSD e da prpria TE. 19. Cabe observar que as bandeiras sero aplicadas, a ttulo educacional no ano de 2013, no alterando a fatura dos consumidores. Somente em 2014 elas sero aplicadas aos consumidores.

    Tabela 6 Valores das Bandeiras Tarifrias

    Valor da Bandeira (R$/MWh) Verde Amarela Vermelha

    0 15,00 30,00

    20. A Tabela 7 demonstra os efeitos mdios da TUSD para as modalidades Gerao e Distribuio.

  • (Fls. 6 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    Tabela 7 Efeito Mdio da TUSD para Modalidade Gerao e Distribuio Modalidade Efeito Mdio (%)

    Gerao 4,94% A2 (88 kV a 138 kV) 4,91% A4 (2,4 a 25 kV) 8,48% Distribuio -26,27% A2 (88 kV a 138 kV) -26,25% A4 (2,4 a 25 kV) -28,65%

    21. Os resultados apresentados nas tabelas anteriores, bem como as variaes por componente tarifrio TUSD Transporte, TUSD Perdas, TUSD Encargos, TE Energia Comprada, TE Transporte, TE Perdas, TE Encargos e outros detalhes podem ser obtidos nas Planilhas Microsoft Excel de Clculo das Tarifas de Referncias TR, e de Clculo e Abertura das Tarifas PCAT, disponibilizadas juntamente com a presente nota tcnica.

    III.2 DADOS DE ENTRADA

    22. Para obteno dos resultados apresentados anteriormente foram utilizados os seguintes dados de entrada:

    Tipo Detalhe Origem Processo utilizado

    Mercado

    Faturado (Demanda e Energia)

    SAMP Tarifas de Referncia e Tarifas de Aplicao

    Medido (Energia) Clculo de Perdas/Distribuidora Tarifas de

    Referncia/Custo Mdio

    Ativo Fsico Quantidade Distribuidora Custo Mdio Custo Distribuidora/ANEEL Custo Mdio

    Curvas de Carga Campanha de Medidas Distribuidora Tarifas de Referncia/Custo Mdio

    Fluxo de potncia Diagrama de fluxo simplificado Distribuidora Tarifas de

    Referncia/Custo Mdio Taxa Mdia de Perda para potncia mdia Fator de perdas de potncia

    Clculo de perdas Tarifas de Referncia

    Custos Regulatrios Discriminada por componente de custo Reviso Tarifria Definio do nvel

    tarifrio

    Tarifas de Referncia e de Aplicao

    Quadro 1 Resumo dos dados utilizados no processo

    23. Com base nessas informaes inicia-se o processo de construo das Tarifas de Referncia e de Aplicao.

  • (Fls. 7 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    III.3 - TARIFAS DE REFERNCIA - TUSD i. Clculo dos Custos Mdios 24. Para os Custos Marginais de Expanso por agrupamento (faixa de tenso), foram utilizados os Custos Mdios, obtidos por mdulos de equipamentos/obras, considerando a razo entre o custo total, obtido pelo produto dos custos unitrios e o quantitativo de cada mdulo, e o carregamento mdio dos mdulos, com base no sistema de distribuio existente. 25. O detalhamento do clculo dos custos mdios est descrito na Nota Tcnica n 311/2011-SRE/SRD-ANEEL e reproduzido na planilha disponibilizada. 26. Os grupos de mdulos de equipamentos/obras, considerados para cada agrupamento so:

    Agrupamentos AT-2 e AT-3:

    Extenso de linha AT; Clulas de linha AT; Conexo de trafo AT; e Capacidade instalada AT/AT;

    Agrupamento MT: Extenso de rede MT; Clulas de linha MT; Conexo de trafo MT; e Capacidade instalada AT/MT;

    Agrupamento BT:

    Extenso de rede BT; Posto de transformao MT/BT; e Capacidade instalada MT/BT.

    27. As Tabelas 8 e 9 listam os dados dos ativos fsicos dos mdulos de equipamentos/obras e seus respectivos custos unitrios mdios.

    Tabela 8 Ativos Subgrupo/Grupo

    ou Relao de Transformao

    Redes/Linhas Transformadores Capacidade instalada Bays de linha km quantidade MVA quantidade

    AT-2 2.112,30 271,00 AT-3 MT 22.264,26 2.378,00 BT 40.106,17

    MT/BT 84.563,00 9.019,25

  • (Fls. 8 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    Subgrupo/Grupo ou Relao de Transformao

    Redes/Linhas Transformadores Capacidade instalada Bays de linha km quantidade MVA quantidade

    AT-2/MT 268,00 9.046,30 AT-3/MT Tabela 9 Custos unitrios

    Subgrupo/Grupo ou Relao de Transformao

    Redes/Linhas Transformadores Capacidade instalada Bays

    de linha

    Bays de

    Conexo de trafo

    R$/km R$/posto R$/kVA R$/bay R$/bay Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural

    AT-2 1.171.420,36 744.354,17 308.298,07 AT-3 MT 66.455,88 53.560,68 91.958,16 88.467,52 BT 61.338,46 63.091,52

    MT/BT 3.426,41 4.440,59 82,81 192,54 AT-2/MT 157,62 AT-3/MT

    28. As demandas consideradas para os mdulos dos agrupamentos AT foram obtidas do diagrama unifilar simplificado de fluxo de potncia, mesmo dado utilizado no clculo da proporo de fluxo. Para os agrupamentos MT, a demanda considerada tem duas origens. Para os mdulos - clulas de linha MT, conexo de trafo MT, capacidade instalada AT/MT a demanda tambm ser aquela obtida no fluxo de potncia.

    Tabela 10 Fluxo de Demanda AT e AT/MT Subgrupo/Grupo

    ou Relao de Transformao

    Demanda (MW)

    Inj. AT-2 6.253,00 Inj. AT-3 0,00 Inj. MT 19,00

    AT-2/AT-3 0,00 AT-2/MT 4.838,98

    AT-3/AT-2 0,00 AT-3/MT 0,00 MT/AT-2 0,00 MT/AT-3 0,00

    29. Para os mdulos extenso de rede MT e todos os mdulos do agrupamento BT, as demandas foram obtidas pela energia que transita em cada nvel/transformao, definida no clculo das perdas tcnicas, e parmetros das curvas de carga da campanha de medidas.

  • (Fls. 9 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    30. Para o MT e BT a energia que transita nos nveis e transformaes deve ser rateada em urbana e rural por meio de dados de energia faturada no perodo de referncia. Deve-se considerar ainda a sazonalidade da energia ao longo do ano, obtidos pela relao da energia do ms de maior consumo pelo consumo mdio. Para a obteno da demanda, apura-se o fator de carga mdio para cada agrupamento, com base nas tipologias de carga, redes e injees obtidas pela campanha de medidas.

    Tabela 11 Energia anual total, fator de sazonalidade

    Subgrupo/Grupo Energia total que transita Fator de sazonalidade

    Fator de carga mdio MWh.ano

    MT Rural 602.843,10 1,1049 0,8103 Urbano 27.506.015,80

    BT Rural 415.506,11 1,1585 0,5245 Urbano 20.840.612,09 0,5966

    31. Os resultados dos custos mdios por agrupamentos esto indicados na Tabela 12.

    Tabela 12 Custos Mdios Agrupamento Custo Mdio R$/kW

    AT-2 72,52 AT-3 0,00 MT 110,19 BT 127,89

    ii. Clculo da Proporo de Fluxo 32. A proporo de fluxo obtida do diagrama unifilar simplificado do fluxo de potncia do sistema eltrico da distribuidora. Este foi construdo com base nas medies das fronteiras da rede da distribuidora no momento de carga mxima do sistema (injees), fornecida pela distribuidora e nas tipologias de carga e rede. A Nota Tcnica n 311/2011-SRE/SRD/ANEEL detalha a construo do diagrama unifilar simplificado de fluxo de potncia.

    33. A Tabela 13 apresenta os valores de proporo de fluxo total (proporo de fluxo direta mais proporo de fluxo indireta) entre os subgrupos tarifrios calculados para a LIGHT.

    Tabela 13 Proporo de Fluxo Total2

    2 Os relatrios do aplicativo CTR utilizados no clculo da Estrutura Vertical adota como terminologia do agrupamento MT (que agrega os subgrupos A4 e A3a) como A4, e do agrupamento BT (que agrega o grupo B e o subgrupo AS) como B, devido a limitaes no aplicativo.

  • (Fls. 10 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    Agrupamento A2 A3 MT BT AT-2 1,00 AT-3 0,00 0,00 MT 1,00 0,00 1,00 BT 1,00 0,00 1,00 1,00

    iii. Tipologias de cargas e redes

    34. As tipologias representam o comportamento dos consumidores e o carregamento das redes da distribuidora em anlise. 35. A LIGHT obteve um conjunto de curvas de carga de consumidores e de transformaes de tenso por meio da campanha de medidas. Posteriormente, realizou-se a agregao das curvas caractersticas para obteno da tipologia da carga, da rede e das injees. Essas tipologias foram obtidas por meio de tcnicas estatsticas de agrupamento. O relatrio fornecido pela distribuidora detalha a definio das tipologias. 36. Como parte do processo, as tipologias encaminhadas pela concessionria foram ajustadas ao mercado de referncia dos respectivos agrupamentos3.

    37. Os agregados das tipologias de carga por agrupamento j ajustados ao mercado esto apresentados nos Grficos 1 a 4 abaixo, que correspondem aos dados da Tabela 14.

    Tabela 14 Consumidores Tipo Agregados (MW) Hora Posto AT-2 AT-3

    MT BT TOTAL

    00:30 01:30 1 876,13 0,00 647,51 1.384,40 2.908,03 01:30 02:30 2 884,14 0,00 640,78 1.282,66 2.807,57 02:30 03:30 3 886,25 0,00 641,83 1.230,92 2.758,99 03:30 04:30 4 879,60 0,00 661,88 1.228,87 2.770,34 04:30 05:30 5 889,24 0,00 725,27 1.241,21 2.855,72 05:30 06:30 6 936,02 0,00 853,83 1.273,46 3.063,31 06:30 07:30 7 952,68 0,00 1.015,83 1.364,24 3.332,74 07:30 08:30 8 951,12 0,00 1.144,90 1.493,15 3.589,17 08:30 09:30 9 965,01 0,00 1.227,57 1.658,13 3.850,71 09:30 10:30 10 976,53 0,00 1.261,72 1.797,90 4.036,15 10:30 11:30 11 956,02 0,00 1.259,03 1.878,76 4.093,81 11:30 12:30 12 956,29 0,00 1.267,38 1.936,42 4.160,09 12:30 13:30 13 981,93 0,00 1.288,77 1.944,91 4.215,60 13:30 14:30 14 988,31 0,00 1.291,68 1.922,89 4.202,89 14:30 15:30 15 967,25 0,00 1.255,38 1.921,62 4.144,25 15:30 16:30 16 945,76 0,00 1.159,16 1.929,17 4.034,09 16:30 17:30 17 926,68 0,00 985,34 1.908,75 3.820,77 17:30 18:30 18 868,70 0,00 830,67 1.952,80 3.652,17

    3 Corresponde ao mercado do perodo de referncia. O perodo de referncia, por definio do PRORET, corresponde ao perodo de 12 meses imediatamente anteriores ao ms da reviso tarifria peridica.

  • (Fls. 11 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    Hora Posto AT-2 AT-3 MT BT TOTAL

    18:30 19:30 19 809,60 0,00 765,77 1.994,71 3.570,07 19:30 20:30 20 797,96 0,00 759,62 1.986,64 3.544,22 20:30 21:30 21 832,68 0,00 781,53 1.954,12 3.568,33 21:30 22:30 22 891,80 0,00 757,52 1.835,54 3.484,86 22:30 23:30 23 929,50 0,00 705,28 1.671,09 3.305,87 23:30 00:30 24 896,74 0,00 669,94 1.513,35 3.080,03

    Grfico 1 Consumidor-tipo AT-3 - Agregado

    Grfico 2 Consumidor-tipo MT - Agregado

    Grfico 3 Consumidor-tipo BT Agregado

    Grfico 4 Agregado Consumidores-tipo

    Definio dos postos tarifrios ponta, fora ponta e intermedirio 38. Os custos marginais de capacidade foram calculados para os postos tarifrios ponta e fora ponta, definidos na REN n 414/10:

    Horrio de ponta: perodo composto por 3 (trs) horas dirias consecutivas definidas pela distribuidora, considerando a curva de carga de seu sistema eltrico, aprovado pela ANEEL para toda a rea de concesso, com exceo feita aos sbados, domingos, tera-feira de carnaval, sexta-feira da Paixo, Corpus Christi e mais oito feriados nacionais; e

    Horrio fora de ponta: perodo composto pelo conjunto das horas dirias consecutivas e complementares quelas definidas no horrio de ponta.

  • (Fls. 12 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    39. A LIGHT informou que o horrio de ponta praticado atualmente o das 17h30 s 20h29 para o perodo fora do horrio de vero e das 18h30 s 21h29 para o perodo do horrio de vero e solicitou que fosse mantido, motivado pelo carregamento de seu sistema eltrico. 40. A anlise dos agregados de consumidores-tipo obtidos pela distribuidora atravs de campanha de medio e ilustrados anteriormente mostra que o horrio de ponta proposto pela distribuidora est coerente com as curvas de carga agregada de seu sistema eltrico, para o perodo fora do horrio de vero. Considerando que no horrio de vero a distribuidora informou que desloca o horrio de faturamento de seus consumidores, adequado que seja deslocada a durao do horrio de ponta, conforme tabela a seguir.

    Tabela 15 Postos tarifrios Posto Ponta Durante horrio de vero

    Fora do horrio de vero

    Incio 18h30 17h30 Fim 21h29 20h29

    41. Quanto ao posto intermedirio, aplicvel somente modalidade tarifria horria Branca do Grupo B, a distribuidora props a sua ocorrncia nos dois postos posteriores ponta. A justificativa para tal, como pode ser observado no Grfico 3, a utilizao da energia pelo consumidores de baixa tenso, num patamar elevado at as 22h30.

    iv. Fatores de Perdas de Potncia 42. O Fator de Perdas de Potncia fpp utilizado no clculo da estrutura vertical da Parcela B e da Tarifa de Referncia dos custos de uso dos sistemas de transmisso e de outras distribuidoras. 43. Utilizou-se a perda de potncia para a demanda mdia, calculada no processo definio dos ndices de perdas tcnicas, Mdulo 7 do PRODIST, como estimativa da taxa mdia de potncia. No caso do sistema de alta de tenso (SDAT), como no se calcula perdas de potncia para a demanda mdia durante o processo de clculo dos ndices de perdas, utiliza-se dos respectivos ndices de perdas de energia (perda mdia de potncia) e do CP (ndice que correlaciona perda mdia de potncia e perda de potncia para a demanda mdia) para o clculo da perda de potncia para a demanda mdia dos subgrupos pertencentes alta tenso AT. 44. A Tabela 16 lista os valores dos fatores de perdas de potncia calculados.

    Tabela 16 Fatores de Perdas de Potncia para demanda mdia Agrupamento AT-2 AT-3 MT BT

    AT-2 0,0150 AT-3 0,0000 0,0000 MT 0,0243 0,0000 0,0063 BT 0,0520 0,0000 0,0336 0,0161

    v. Estrutura Vertical

  • (Fls. 13 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    45. A Estrutura Vertical EV a proporo relativa entre os agrupamentos tarifrios, definidos por nveis de tenso (grupos e subgrupos tarifrios) utilizada na construo da componente tarifria TUSD-FIO B, referente aos custos de Parcela B da receita requerida de distribuio. 46. A EV foi obtida com base na repartio da receita terica entre os agrupamentos tarifrios (subgrupos/grupos) definidos de acordo com os nveis de tenso, proporcionais aos custos marginais de capacidade e ao mercado terico de demanda. Posteriormente, esses valores foram corrigidos considerando que uma parcela dos custos foi rateada de forma proporcional ao nmero de unidades consumidoras de cada agrupamento tarifrio. 47. No clculo da Estrutura Vertical das distribuidoras no terceiro ciclo de revises tarifrias, a ANEEL utilizar o aplicativo CTR, verso 2, em substituio ao aplicativo TARDIST utilizado at o segundo ciclo de revises tarifrias. 48. O CMC foi calculado por meio da ponderao do valor do custo marginal de expanso de cada subgrupo/grupo tarifrio (obtido por meio dos custos mdios) pela forma como o fluxo de potncia se distribui pelas redes (obtida por meio dos fatores de proporo de fluxo) e pela forma como os consumidores do sistema de distribuio utilizam as redes da distribuidora (obtida atravs dos fatores de responsabilidade de potncia). 49. A Responsabilidade de Potncia - RP introduz a sinalizao horria no clculo do custo marginal de capacidade do consumidor-tipo. Indica a participao, por posto tarifrio, de determinado consumidor-tipo na formao das demandas de ponta das redes que atendem o nvel de tenso de conexo do consumidor-tipo, bem como os nveis de tenso a montante. 50. A Responsabilidade de Potncia foi obtida por meio das tipologias de cargas, redes e injees, do fator de perdas de potncia e do fator de coincidncia dos consumidores-tipo nas pontas das redes-tipo. 51. A Estrutura Vertical resultante dos custos marginais de capacidade deve ser corrigida para ajustar os custos relacionados aos processos comerciais. Assim, uma parcela dos custos foi rateada de forma proporcional ao nmero de unidades consumidoras. Adicionalmente feito um ajuste para o mercado faturado.

    Tabela 17 Estrutura Vertical Agrupamento EV%

    AT-2 8,54% AT-3 0,00% MT 21,24% BT 70,22%

    vi. Tarifas de Referncia

  • (Fls. 14 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    52. As Tarifas de Referncia TR refletem a relatividade para os diversos subgrupos e modalidades tarifrias e so base de clculo das Tarifas de Aplicao, para cada um dos componentes de custo. 53. Cada componente da TUSD possui custos especficos, que so calculados como um selo, em R$/kW ou em R$/MWh, rateados de forma proporcional aos custos marginais de capacidade ou pela responsabilidade de custos de determinado subgrupo tarifrio. 54. As Tarifas de Referncia consideradas no clculo da TUSD esto detalhadas no Quadro 2.

    Agrupamento Definio Critrio de rateio

    TUSD Fio A

    Custo com o uso e a conexo s instalaes da Rede Bsica, Rede Bsica de Fronteira, e rede de

    distribuio de outras concessionrias. Responsabilidade de

    Custo (R$/kW)

    TUSD Fio B

    Remunerao dos ativos, quota de reintegrao decorrente da depreciao, custos operacionais.

    Custo Marginal (R$/kW)

    TUSD Perdas No Tcnicas

    Correspondente ao custo das perdas no tcnicas, em MWh, valorada pelo preo mdio de compra.

    % da receita de TUSD (R$/MWh)

    TUSD Perdas Tcnicas

    Custo das perdas tcnicas da distribuio, em MWh, valorada pelo preo mdio de compra.

    Perdas do Subgrupo Tarifrio (R$/MWh)

    TUSD Perdas RB / Distribuio

    Custo das perdas eltricas na Rede Bsica devido s perdas no sistema de distribuio

    Perdas do Subgrupo Tarifrio (R$/MWh)

    TUSD Encargos Custos dos Encargos Setoriais (RGR, P&D, TFSEE, ONS, CCC, CDE e PROINFA). Selo (R$/MWh)

    Quadro 2 Composio das TR da TUSD

    55. Obedecendo a sequncia de clculo, as Tarifas de Referncia so inicialmente calculadas segundo os critrios definidos na tabela anterior. Numa segunda etapa, estas tarifas so ajustadas segundo as modalidades tarifrias de cada subgrupo/grupo tarifrio, uma vez que cada modalidade tarifria possui caractersticas especficas de tarifao de acordo com os postos tarifrios e a forma de faturamento em demanda ou energia.

    a) Tarifas de Referncia TUSD Fio A

    56. As Tarifas de Referncia TUSD FIO A determinam as relatividades entre as tarifas dos agrupamentos tarifrios para recuperao dos custos incorridos pela distribuidora com o uso de ativos de propriedade de terceiros: rede bsica, rede bsica de fronteira, rede de outra distribuidora e conexo s instalaes de transmisso e distribuio. 57. A metodologia aplicada busca definir um critrio de alocao que leve em considerao a responsabilidade dos usurios na formao dos custos da TUSD FIO A, como definido no Submdulo 7.1 do PRORET, complementado pela Nota Tcnica n 311/2011-SRE/SRD/ANEEL.

    58. Os dados de curvas agregadas de carga e rede, fatores de perda de potncia, e propores de fluxo para o clculo das Tarifas de Referncia TUSD FIO A, so os mesmos utilizados no clculo das

  • (Fls. 15 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    Tarifas de Referncia TUSD FIO B. Na Tabela 18 so apresentados os valores dos fatores de coincidncia utilizados para determinao das Tarifas de Referncia TUSD FIO A.

    Tabela 18 Fatores de Coincidncia

    Agrupamento Fcoin PONTA Fcoin FORA PONTA AT-2 AT-3 MT BT AT-2 AT-3 MT BT AT-2 0,92 0,99 AT-3 MT 0,91 1,00 1,00 0,97 BT 1,00 0,98 1,00 1,00 0,98 1,00

    59. As Tarifas de Referncia TUSD FIO A da LIGHT, com seus respectivos componentes de custo, so mostradas na tabela a seguir.

    Tabela 19 Tarifas de Referncia TUSD FIO A (R$/kW)

    Agrupamento PONTA TOTAL FORA PONTA RB FR CUSD CCT RB FR CUSD CCT TOTAL AT-2 1,32 0,18 0,00 0,07 1,57 1,08 0,15 0,00 0,07 1,29 AT-3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 MT 1,32 0,18 0,00 0,07 1,57 1,09 0,15 0,00 0,07 1,31 BT 1,48 0,20 0,00 0,08 1,76 1,11 0,16 0,00 0,07 1,34

    b) Tarifas de Referncia TUSD Fio B

    60. Com base em todos os insumos apresentados, pode-se finalmente calcular as Tarifas de Referncia TUSD FIO B, que so obtidas por agrupamento e posto tarifrio de acordo com as equaes definidas no Submdulo 7.1 do PRORET. 61. O mercado de referncia de demanda para o Grupo A o mercado faturado, sendo este ajustado, com base no perfil tpico do agrupamento tarifrio, quando no existir a segregao ponta e fora de ponta. O mercado de referncia de demanda para o Grupo B baseia-se nas tipologias ajustadas ao mercado faturado. O mercado do subgrupo AS considerado como pertencente ao agrupamento BT. 62. A relao ponta/fora de ponta das Tarifas de Referncia TUSD FIO B de cada agrupamento tarifrio determinada de forma que seja alcanada a meta de relao ponta / fora de ponta da Tarifa de Referncia TUSD TRANSPORTE (FIO A + FIO B) apresentada na tabela 2 do Submdulo 7.2 do PRORET. 63. Outra condio que deve ser obedecida de que a relao ponta/fora ponta no poderia aumentar acima dos atuais valores durante o perodo de transio da TUST, evitando um indesejado efeito oscilatrio.

    64. A LIGHT apresentou proposta de relao ponta/fora ponta, unitria para o Grupo A, e igual para todos os subgrupos tarifrios de mdia e alta tenso. A proposta foi parcialmente aceita. Maiores detalhes no Item III. 7 Flexibilizao de Parmetros da Estrutura Tarifia.

  • (Fls. 16 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    Tabela 20: Relao ponta fora de ponta (RPFP) das tarifas de referncia da Tarifa de Referncia TUSD TRANSPORTE

    Agrupamento Atual (ltimo reajuste) RTP e reajustes subsequentes Meta

    AT-2 3,65 1,05 4,35 AT-3 0,00 0,00 3,65 MT 2,89 1,02 3,00 BT 2,14 2,14 5,00

    65. A Tabela 21 apresenta a TR TUSD FIO B.

    Tabela 21 TR TUSD FIO B Agrupamento TR TUSD FIO B (R$/kW) Ponta Fora Ponta

    AT-2 4,59 4,59 AT-3 MT 12,49 12,49 BT 31,65 14,28

    c) Tarifas de Referncia Perdas Tcnicas

    66. Os valores das Tarifas de Referncia Perdas Tcnicas foram obtidos atravs do fator de perdas de energia. O fator de perdas de energia fpe - aloca as perdas tcnicas entre os agrupamentos tarifrios de acordo com a contribuio de cada agrupamento nessas perdas. Os montantes de perdas tcnicas de energia por nvel e por transformao entre nveis, calculados conforme o Mdulo 7 do PRODIST, foram utilizados como insumos para o clculo do fpe. Essas Tarifas de Referncia foram definidas em R$/MWh. d) Tarifas de Referncia Encargos 67. A Tarifa de Referncia para a TUSD Encargos definida como valor unitrio 1, conforme definido no PRORET 7.2. e) Tarifas de Referncia Modalidades

    68. As Tarifas de Referncia TUSD TRANSPORTE, obtidas em R$/kW, foram utilizadas para o clculo da modalidade tarifria horria azul dos subgrupos do Grupo A. Para as demais modalidades dos subgrupos do Grupo A e para o Grupo B devem ser realizados ajustes. 69. Para a modalidade horria verde, a Tarifa de Referncia TUSD TRANSPORTE do posto ponta convertida para R$/MWh pelo Fator de Carga (FC) de cruzamento das retas tarifrias verde e azul.

  • (Fls. 17 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    70. O valor do fator de carga de cruzamento das retas tarifrias foi definido em 0,66, valor padro regulamentado no PRORET. 71. Para a modalidade convencional binmia do Grupo A, as Tarifas de Referncia TUSD TRANSPORTE ponta e fora de ponta foram convertidas para uma nica Tarifa de Referncia TUSD TRANSPORTE em R$/kW com base no perfil tpico de consumo da modalidade. 72. No caso da modalidade convencional monmia do Grupo B, as Tarifas de Referncia TUSD TRANSPORTE ponta e fora de ponta foram convertidas para uma Tarifa de Referncia em RS/MWh por meio do mercado de terico de demanda, obtido das tipologias, e do mercado de referncia de energia.

    73. As Tarifas de Referncia por subgrupo e modalidade tarifria esto detalhadas na planilha de clculo.

    74. A correlao entre os agrupamentos, adotados na construo das Tarifas de Referncia e os subgrupos/modalidades que possuem Tarifas de Aplicao calculadas esto descritas no quadro a seguir.

    Subgrupo/Grupo Agrupamento A2 AT-2 A3 AT-3 A3a MT A4 MT AS BT B BT

    Modalidade (Tarifa de Referncia)

    Modalidade (Tarifa de Aplicao)

    TLU tarifa de longa utilizao na ponta Tarifa horria Azul TCU tarifa de curta utilizao na ponta Tarifa horria Verde TCV tarifa convencional Tarifa convencional Binmia ou Monmia TB Tarifa horria Branca

    Quadro 3 Correlao Agrupamentos e Subgrupos/Modalidades III.4 - TARIFAS DE REFERNCIA - TE 75. A Tarifa de Referncia para a TE Energia Comprada definida conforme tabela abaixo.

    Tabela 22 Tarifas de Referncia TE - energia eltrica comprada para revenda. Posto/Modalidade TR - TE R$/MWh

    TR_ENP Energia posto ponta 1,72 TR_ENFP Energia posto fora ponta 1,00 TR_ENC Energia convencional 1,06

  • (Fls. 18 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    76. Para as funes de custo relativas TE Transporte, TE Perdas e TE Encargos a Tarifa de Referncia definida como valor unitrio 1, conforme definido no PRORET 7.2. 77. Por fim, ressalta-se que todas as Tarifas de Referncia constam nas guias TR TUSD e TR TE da planilha PCAT. III.5 MERCADO DE REFERNCIA 78. O mercado de referncia compreende os montantes de energia eltrica, de demanda de potncia e de uso do sistema de distribuio faturados no perodo de referncia4 a outras concessionrias e permissionrias de distribuio, consumidores, autoprodutores e centrais geradoras que faam uso do mesmo ponto de conexo para importar ou injetar energia eltrica, bem como pelos montantes de demanda de potncia contratada pelos demais geradores para uso do sistema de distribuio. 79. As planilhas disponibilizadas apresentam os valores por subgrupos, modalidades, classes e subclasses tarifrias. III.6 TARIFAS DE APLICAO 80. Antes da edio do Decreto 7.891, de 23 de janeiro de 2013, o clculo da Tarifa de Aplicao referente TUSD e TE adotava trs passos. Primeiro obter-se-ia a tarifa integral, posteriormente a base econmica e enfim a tarifa base financeira que ser utilizada para faturar as unidades consumidoras da distribuidora. O clculo da tarifa integral subsidiava o clculo dos subsdios compensados na estrutura tarifria. Agora, fundamentado no referido Decreto, este passo perde seu propsito com a retirada dos subsdios. O clculo passa a ter dois passos: base econmica e financeira. 81. Todas as tabelas com os clculos encontram-se na planilha PCAT. i. Clculo da TUSD e TE Base econmica

    82. Nesse caso emprega-se o mercado de referncia e os custos regulatrios deduzidos os valores recuperados pelos consumidores do subgrupo A1 no que se refere aos custos dos encargos de conexo, tanto na transmisso quanto na distribuio, e rede bsica, e pelas centrais de gerao de acordo com os respectivos componentes de custo incidentes tanto na TUSD como na TE. A planilha PCAT apresenta os valores deduzidos relativos a cada grupo de consumidores acima descrito. O mercado de cooperativas passa a ser agregado ao que referncia para clculo de subsdio. 83. H que ressaltar o tratamento diferenciado dado a TUSD perda no tcnica. Como definido no submdulo 7.3, deve-se distribuir o custo proporcionalmente distribuio de receita referente TUSD, excluindo o componente perdas no tcnicas. Com este valor calcula-se o valor desta componente da TUSD na forma de um selo em R$/MWh por nvel de tenso.

    4 O perodo de referncia, por definio do PRORET, corresponde ao perodo de 12 meses imediatamente anteriores ao ms da reviso tarifria peridica.

  • (Fls. 19 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    ii. Clculo da TUSD e TE Base financeira

    84. Por fim, as tarifas base financeira so obtidas pela multiplicao das tarifas base econmica por um fator de ajuste multiplicativo. Nesse caso, a determinao da constante efetuada pela relao entre os custos regulatrios acrescidos dos componentes de custo financeiro e o resultado da multiplicao do valor das tarifas base econmica pelo mercado ajustado. 85. Ressalta-se que os financeiros em termos de construo de tarifas esto sendo alocados em acordo com a natureza dos custos. Assim, dada a forma como apurado o financeiro aplicou-se a regra vigente de segreg-los em uma parcela TUSD e outra TE, criando um novo componente na base financeira retira-se somente o mercado de uso distribuio da contribuio por coerncia ao critrio vigente. III.7 - FLEXIBILIZAO DE PARMETROS DA ESTRUTURA TARIFRIA 86. O Submdulo 7.1 do PRORET estabelece que alguns parmetros da estrutura tarifria so passveis de flexibilizao em virtude de estudo fundamentado por parte da distribuidora. Neste contexto, a LIGHT apresentou proposta de alterao do horrio intermedirio, propondo sua ocorrncia nos dois postos tarifrios aps o posto ponta, e de valores das relaes ponta/fora de ponta da TUSD TRANSPORTE dos consumidores do Grupo A e do Grupo B. 87. A proposta da LIGHT para o Grupo A relao ponta/ fora ponta unitria da TUSD TRANSPORTE para o A2 e para a Mdia Tenso.

    88. Ao se simular tal proposta da LIGHT observa-se uma elevao da tarifa (R$/kW) fora ponta da modalidade tarifria azul. Dado que o efeito da reviso de diminuio da TUSD, a aplicao da relao unitria seria contrria a este efeito, ou seja, implicaria em aumento de custos para algumas unidades consumidores.

    89. Assim, optou-se por aceitar parcialmente a proposta da distribuidora. Diminui-se a relao ponta/fora ponta, mantendo-a o mesmo valor para a alta e mdia tenso, de tal modo que a tarifa fora ponta da modalidade azul no aumentasse. Com isso, a relao utilizada para o A2 e para a MT igual a 2.

    90. Com relao construo da tarifa branca a LIGHT props que o posto intermedirio fosse de duas horas posterior ao posto ponta, o que foi aceito, uma vez que o carregamento dos transformadores de distribuio continua elevado neste perodo.

    91. Ademais, a empresa props o mesmo valor para a relao ponta/ fora ponta e para a relao intermedirio/ fora ponta, o que resultaria em apenas dois postos tarifrios, transformando a durao do posto ponta para 5 horas. Tal proposta no foi acatada uma vez que os postos tarifrios devem ter diferenciao de tarifas entre eles e posto ponta deve ter durao de 3 horas. III.8 - IMPACTOS TARIFRIOS RELEVANTES

  • (Fls. 20 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    92. Uma vez delineado a forma de definio das Tarifas de Referncia e Aplicao da LIGHT e tendo em vista o impacto tarifrio apresentado em determinados subgrupos tarifrios, conforme tabela 23, faz-se necessrio tecer alguns comentrios a respeito dessa variao tarifria. Os efeitos abaixo demonstram quais seriam os efeitos caso no se aplique qualquer transio tarifria. So apresentados os efeitos globais, somente TUSD e somente TE.

    Tabela 23: Efeito mdio por Subgrupo Tarifrio

    Subgrupo Efeito Mdio (%) Efeito TUSD

    (%) Efeito TE

    (%) EFEITO MDIO PARA o Grupo A ( 2,3 kV) -7,99% -16,44% 4,12% A2 (88 a 138 kV) -11,72% -16,95% 3,89% A3a (30 a 44 kV) -4,12% -12,38% 3,93% A4 (2,4 a 25 kV) -7,36% -17,66% 4,18% AS (inferior a 2,3 kV subterrneo) 4,70% 5,12% 4,14% EFEITO MDIO PARA o Grupo B ( 2,3 kV) -0,73% -6,92% 7,76% B1 (Baixa Tenso Residencial e Baixa Renda) -4,54% -10,50% 3,64% B2 (Baixa Tenso - Rural) 18,19% 10,86% 28,25% B3 (Baixa Tenso Demais Classes) 5,87% -0,72% 14,92% B4 (Baixa Tenso Iluminao Pblica) 12,98% 5,97% 22,61% EFEITO MDIO TOTAL -3,26% -10,27% 7,72%

    93. Verifica-se uma alterao da Estrutura Vertical motivada pelos custos mdios apurados para o sistema de distribuio, que resultaram em: aumento para os subgrupos AS e reduo para os demais. 94. Convm destacar tambm a reduo da componente TUSD, em especial, devido reduo da Parcela B, resultado direto da aplicao das metodologias de reviso tarifria, que atenuou a atualizao da estrutura vertical. Por outro lado, verifica-se aumento da componente TE. 95. Ponto a considerar sobre a elevao da tarifa dos consumidores conectados no nvel de tenso AS que esta resultante da aglutinao dos custos mdios desse subgrupo ao B, compondo, para fins de clculo o agrupamento MT. At ento, o subgrupo AS, era calculado considerando uma proporo do Custo Marginal Mdio Brasil de 2002 do nvel de tenso A4.

    96. Por fim, a elevao tarifria percebida pelos subgrupos do Grupo B, em relao ao B1 Residencial, deve-se alterao da forma de clculo das tarifas dessas subclasses, conforme publicado no Submdulo 7.3 do PRORET. O mesmo submdulo dispe, ainda, que o ajuste nos nveis tarifrios da Baixa Tenso em relao tarifa residencial ser aplicada em todas as concessionrias do pas. III.9 - TRANSIO DA APLICAO DA ESTRUTURA TARIFRIA 97. Em funo dos impactos relevantes mencionados, prope-se aplicar uma transio na alterao das relatividades entre as tarifas dos subgrupos do Grupo B a fim de atender aos princpios de modicidade e estabilidade tarifria, em consonncia com os Submdulo 7.3, item 9 e Submdulo 7.1, item 14.4. A forma da transio do patamar vigente deve ser discutida em cada processo tarifrio e , portanto,

  • (Fls. 21 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    objeto da Audincia Pblica da reviso. A proposta apresentada considera um passo inicial, de forma a mitigar o impacto que seria percebido se a convergncia tarifria fosse completa. O prximo passo poder ser dado nos processos tarifrios seguintes, observando os critrios de convenincia, oportunidade e modicidade tarifria, chegando-se, ento, ao patamar de realinhamento tarifrio da BT apresentado no PRORET 7.3.

    98. Para esta reviso tarifria, adotou-se a seguinte transio par ao grupo B:

    Tabela 24 Relao das tarifas dos subgrupos do Grupo B com a B1 - Residencial

    Subgrupos Vigente Transio Proposta do Submdulo 7.3

    B2 - Rural 56,52% 60,00% 70% B2 - Cooperativas 45,16% 70,00% 70% B3 Demais Classes 90,17% 95,00% 100% B4a - Iluminao Pblica 46,45% 49,00% 55% B4b - Iluminao Pblica 50,99% 55,00% 60%

    99. Diante desses procedimentos o efeito mdio final por subgrupo/classe aquele definido na Tabela 1 desta Nota Tcnica. III.10 - CLCULO DA TUSD PARA CENTRAIS GERADORAS 100. Nos termos da regulamentao vigente, a Tarifa de Uso para Centrais Geradoras conectadas em tenso inferior a 88 kV ser aquela definida no ltimo reajuste, atualizada pelo ndice Geral de Preos de Mercado - IGP-M. 101. J para as centrais geradoras conectadas em nvel de tenso de 88 kV a 138 kV, a TUSDg ser nominal e definida na reviso tarifria com base na TUSDg de referncia homologada para o ciclo tarifrio. Esta atualizada pelo IGP-M, e aplicada, conforme o caso, a regra de transio e limitador tarifrio, nos termos da REN n 349/2009.

    102. Deve-se ainda considerar eventuais componentes financeiros s tarifas.

    103. O clculo da TUSDg se encontra na planilha PCAT. IV - DO FUNDAMENTO LEGAL 104. So fundamentos legais e infralegais:

    Lei n 9.074, de 7 de julho de 1995, art. 15, 6; Lei n 9427, de 26 de dezembro de 1996, art. 3 com redao pela Lei n 10.848 de 15 de maro de

    2004;

  • (Fls. 22 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    Decreto n 2.335, de 6 de outubro de 1997, Anexo I, art. 4, inciso X; Decreto n 4.562, de 31 de dezembro de 2002, art. 1, 1; Decreto n 7.891, de 23 de janeiro de 2013; Contrato de Concesso dos Servios Pblicos de Distribuio celebrado pela distribuidora; Resoluo Normativa ANEEL n 464 de 22 de novembro de 2011; Procedimentos de Regulao Tarifria PRORET; e Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional PRODIST.

    V - DA CONCLUSO 105. Esta Nota Tcnica apresentou o processo de construo da estrutura das tarifas da LIGHT Servios de Eletricidade, detalhando o clculo das Tarifas de Referncia e das Tarifas de Aplicao. 106. Ressalta-se que a empresa apresentou proposta de flexibilizao dos parmetros da estrutura tarifria, em especial nas relaes ponta/fora ponta e dos parmetros de construo da tarifa branca. 107. Ressalta-se ainda que diante dos efeitos tarifrios observados, foi aplicada uma transio na proposta de alterao das relatividades entre as tarifas dos subgrupos do Grupo B (B1, B2, B3, B4). 108. Os valores apresentados nesta nota tcnica foram calculados utilizando dados enviados pela distribuidora e outros dados de entradas definidos neste processo de reviso tarifria. Os resultados podem sofrer variaes durante o processo de reviso tarifria, haja vista as contribuies recebidas em Audincia Pblica e, ainda, em decorrncia da alterao dos dados e dos resultados da obteno dos custos regulatrios e de dados de entrada da estrutura tarifria.

    VI - DA RECOMENDAO 109. Recomenda-se a submisso desta Nota Tcnica para a Diretoria colegiada da ANEEL e posterior submisso Audincia Pblica para recebimento de contribuies dos agentes e da sociedade.

    ADRIANO ALMEIDA TRINDADE

    Analista Administrativo - SRE DIEGO LUS BRANCHER

    Especialista em Regulao - SRD

    De acordo

    DAVI ANTUNES LIMA

  • (Fls. 23 da Nota Tcnica no 332/2013-SRE-SRD/ANEEL, de 31/07/2013)

    * A Nota Tcnica um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decises da Agncia.

    Superintendente de Regulao Econmica SRE

    CARLOS ALBERTO CALIXTO MATTAR Superintendente de Regulao dos Servios de Distribuio SRD