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Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi
NR – 2
e
NR -3
Curso:Tecnólogo em Gestão Ambiental
Professora: Raquel Simas Pereira Teixeira
Estabelece as situações em que
as empresas deverão solicitar ao
MTb a realização de inspeção
prévia em seus
estabelecimentos, bem como a
forma de sua realização.
INÍCIO DE ATIVIDADES
Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas
atividades, deverá solicitar aprovação de suas
instalações ao Órgão Regional do MTE.
O Órgão Regional do MTE, após realizar a
inspeção prévia, emitirá o Certificado de Aprovação
de Instalações – CAI.
IMPOSSIBILIDADE
DE INSPEÇÃO PRÉVIA
A empresa pode encaminhar ao Órgão Regional do
MTE uma declaração das instalações do
estabelecimento novo, que pode ser aceita pelo
referido órgão, para fins de fiscalização, quando não
for possível realizar a inspeção prévia antes do
estabelecimento iniciar suas atividades.
MODIFICAÇÕES
SUBSTANCIAIS – APROVAÇÃO
A empresa deve comunicar e solicitar a
aprovação do Órgão Regional do MTE, quando
ocorrer modificações substanciais nas
instalações e/ou nos equipamentos de seus
estabelecimentos.
GARANTIA DE INÍCIO DE
ATIVIDADES
A inspeção prévia e a declaração de instalações,
constituem os elementos capazes de assegurar que o
novo estabelecimento inicie suas atividades livre de
riscos de acidentes e/ou doenças do trabalho, razão
pela qual o estabelecimento que não atender ao
disposto naqueles itens fica sujeito ao impedimento de
seu funcionamento.
Estabelece as situações em que as empresas
se sujeitam a sofrer paralisação de seus
serviços, máquinas ou equipamentos, bem
como os procedimentos a serem observados,
pela fiscalização trabalhista, na adoção de tais
medidas punitivas no tocante à Segurança e a
Medicina do Trabalho.
Embargo e Interdição
São medidas de urgência, adotadas a partir da constatação
de situação de trabalho que caracterize risco grave e iminente
ao trabalhador.
Considera-se grave e iminente risco toda condição ou
situação de trabalho que possa causar acidente ou doença
relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do
trabalhador.
Embargo e Interdição
O conceito de risco grave e iminente deve ser feito com base
em critérios técnicos apresentados pelas NRs e documentos
complementares e não, apenas, em aspectos subjetivos de
risco do Auditor Fiscal do Trabalho (AFT).
Algumas NRs tornam explícitas as situações de risco grave e
iminente. Por exemplo, a NR 13, em relação às caldeiras e
vasos sob pressão e NR 15 com relação às atividades e
operações insalubres envolvendo ruído e calor.
Embargo e Interdição
Algumas situações de risco grave e iminente
podem ser identificadas pelo Auditor Fiscal do
Trabalho durante a fiscalização e representam perigo
imediato à integridade física do trabalhador.
Exemplo: a execução de serviços em altura sem o
devido cinto de segurança.
Embargo e Interdição
Outras situações de risco grave e iminente são
mais difíceis de serem observadas.
Exemplo: aquelas referentes à exposição aos
agentes físicos e químicos.
Embargo e Interdição
A interdição implica a paralisação total ou parcial do
estabelecimento, setor de serviço, máquina ou
equipamento.
O embargo implica a paralisação total ou parcial da
obra.
Embargo e Interdição
Durante a vigência da interdição ou do embargo, podem ser
desenvolvidas atividades necessárias à correção da situação de
grave e iminente risco, desde que adotadas medidas de
proteção adequadas dos trabalhadores envolvidos.
Durante a paralisação decorrente da imposição de interdição
ou embargo, os empregados devem receber os salários como
se estivessem em efetivo exercício.
Embargo e Interdição
A interdição ou o embargo poderá ser requerido
pelo Setor de Segurança e Medicina do Trabalho da
Delegacia Regional do Trabalho (DRT), pelo Auditor
Fiscal do Trabalho ou por entidade sindical.
As empresas poderão recorrer no prazo de 10
(dez) dias à Secretaria de Segurança e Medicina do
Trabalho (SSMT), à qual é facultado dar efeito
suspensivo.
Objetivo Principal do Trabalho de
Fiscalização do MTE
Verificar o cumprimento, por parte das empresas, da
legislação de proteção ao trabalhador, com o objetivo de
combater a informalidade no mercado de trabalho e garantir a
observância da legislação trabalhista.
O objetivo do Programa Segurança e Saúde no Trabalho do
governo federal é proteger a vida, promover a segurança e
saúde do trabalhador.
Princípio da Dupla Visita
Define que o trabalho dos Auditores Fiscais do Trabalho
(AFT) possui caráter educativo e punitivo.
A legislação destaca a necessidade de orientar a micro e
pequena empresa, sem prejuízo de sua ação específica de
fiscalização prevista na Lei no 9.841/99
O objetivo do Programa Segurança e Saúde no Trabalho do
governo federal é proteger a vida, promover a segurança e
saúde do trabalhador.
Auditores Fiscais
Os AFT têm o direito de ingressar nas dependências da
empresa, no que diz respeito ao objeto da fiscalização.
Havendo resistência, poderá o inspetor requisitar força policial
(Art. 630, § 8º, da CLT).
Nenhum AFT poderá exercer suas funções sem a sua carteira
de identidade fiscal, sem a qual não terá livre acesso às
dependências da empresa (CLT, Art. 630).
Auditores Fiscais
O Regulamento da Inspeção do Trabalho (RIT) determina
que, nos casos de grave e iminente risco à saúde e segurança
dos trabalhadores, o Auditor Fiscal do Trabalho atuará
independentemente de sua área de inspeção.
Isso significa a possibilidade de que um Auditor Fiscal do
Trabalho, devidamente identificado, lotado em um município
pode inspecionar e autuar uma empresa em outro município.
Multas
Está prevista imposição de multas administrativas
pela DRT, órgão regional do TEM.
Aquelas empresas que violarem as disposições
legais ou regulamentares, objeto da inspeção do
trabalho, ou se mostrarem negligentes na sua
aplicação, deixando de atender às advertências,
notificações ou sanções da autoridade competente,
poderão sofrer reiterada ação fiscal.
Fim!