nr-30 (anexo - plataformas)_2011
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ANEXO II DA NR-30
PLATAFORMAS E INSTALAES DE APOIO
Publicao D.O.U.
Portaria SIT n. 183, de 11 de maio de 2010 14/05/10
Atualizaes D.O.U.
Portaria SIT n. 200, de 20 de janeiro de 2011 21/01/11
1. DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICAO
1.1 Este Anexo estabelece os requisitos mnimos de segurana e sade no trabalho a bordo de plataformas e
instalaes de apoio empregadas com a finalidade de explorao e produo de petrleo e gs do subsolo marinho.
1.1.1 Para fins deste anexo o termo plataforma empregado no texto abrange as plataformas e suas instalaes de
apoio conforme definidos no glossrio.
1.2 As regras deste Anexo aplicam-se ao trabalho nas plataformas nacionais e estrangeiras, devidamente autorizadas
a operar em guas sob jurisdio nacional.
1.3 Aplicao do Anexo a Plataformas Existentes
1.3.1 Nas plataformas existentes ou afretadas ou em construo, de qualquer bandeira, onde a aplicao dos itens
deste Anexo gere a necessidade de modificaes estruturais incompatveis tecnicamente com as reas disponveis ou
que possam influenciar na segurana da plataforma, deve ser apresentado, pelo Operador da Instalao, projeto
tcnico ou soluo alternativa, com justificativa, para anlise e manifestao da autoridade competente.
1.3.1.1 A analise do projeto ou soluo alternativa a que se refere o item 1.3.1 pode ser feita de forma tripartite.
1.3.2 Plataformas com previso de operao temporria de at seis meses em guas sob jurisdio nacional e que
no tenham suas instalaes adequadas aos requisitos deste Anexo, devem atender a regras estabelecidas em
convenes internacionais, certificadas por sociedade classificadora.
1.3.2.1 Para a aplicao do disposto no item 1.3.2 a perodos consecutivos de operao de uma plataforma, o
intervalo entre eles no poder ser inferior a trs meses.
1.3.2.2 Havendo renovao ou nova contratao dentro do perodo de trs meses de que trata o item 1.3.2.1, aplica-
se a regra contida no item 1.3.1
2. DAS OBRIGAES GERAIS - RESPONSABILIDADES E COMPETNCIAS
2.1 Cabe ao Operador da Instalao:
I. cumprir e fazer cumprir o presente Anexo;
II. interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os trabalhadores a condies de risco grave e
iminente para a sua sade e segurana no trabalho;
III. fornecer s empresas contratadas as informaes sobre os riscos potenciais existentes na rea da plataforma em
que desenvolvem suas atividades;
IV. zelar pela segurana e sade dos trabalhadores e de terceiros que estejam a bordo.
V. prestar informaes solicitadas pelos rgos fiscalizadores;
VI. informar os trabalhadores sobre os riscos existentes no local de trabalho;
VII. fazer constar no contrato de servios celebrados com outras empresas a obrigatoriedade do cumprimento das
medidas de segurana e sade no trabalho previstas neste Anexo; e
VIII. garantir, pelos meios usuais de transporte e sem nus para o MTE, o acesso dos Auditores Fiscais do Trabalho
em servio plataforma, onde no houver concessionrias de servio pblico.
2.1.1 No caso de uma contratada transferir seus servios a terceiros, deve faz-lo somente com a expressa anuncia
do Operador da Instalao.
2.2 Cabe ao Operador da Concesso:
I. fazer constar no contrato, celebrado junto ao Operador da Instalao, a obrigatoriedade do cumprimento das
medidas de segurana e sade no trabalho especificadas no presente Anexo;
II. auditar, na forma prevista em sistema de gesto, o Operador da Instalao quanto s suas atribuies no
cumprimento do presente Anexo; e
III. prestar informaes solicitadas pelos rgos fiscalizadores.
2.3 Cabe ao Concessionrio:
I. nomear o Operador da Concesso; e
II. zelar pelo cumprimento do presente Anexo junto ao operador da concesso.
2.4 Cabe aos trabalhadores:
I. colaborar com o Operador da Instalao para o cumprimento das disposies legais e regulamentares, inclusive
nos procedimentos internos sobre segurana e sade no trabalho;
II. comunicar imediatamente ao seu superior hierrquico as situaes que considerem representar risco para sua
segurana e sade ou para a de terceiros; e
III. transportar para bordo os medicamentos, com prescrio mdica, indispensveis ou de uso contnuo.
3. DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES
3.1 So direitos dos trabalhadores:
I. suspender sua tarefa e informar imediatamente ao seu superior hierrquico para que sejam tomadas todas as
medidas de correo adequadas, quando tiver convico, fundamentada em seu treinamento e experincia, de
que exista grave e iminente risco para a sua segurana e sade ou para a de terceiros; e
II. ser informados sobre os riscos existentes no local de trabalho que possam afetar sua segurana e sade.
4. DA INSPEO PRVIA
4.1 Aplica-se s plataformas o que dispe a Norma Regulamentadora n. 2 (NR-2), com as alteraes que constam
deste item.
4.2 O Operador de Concesso ou o Operador de Instalao deve requerer ao Ministrio do Trabalho e Emprego, de
acordo com a NR-2, a inspeo prvia de plataforma que ir operar em guas sob jurisdio nacional.
4.3 Alm do disposto no inciso I do item 2.1 e III do item 2.2 deste Anexo, o Operador de Instalao ou o Operador
de Concesso pode encaminhar ao rgo Regional Competente do Ministrio do Trabalho e Emprego uma
Declarao da Instalao Martima, conforme modelo constante do Quadro I, para demonstrar que suas instalaes
atendem aos requisitos deste Anexo.
4.3.1 Esta Declarao ser aceita para fins de fiscalizao, quando no for possvel realizar a inspeo prvia antes
da plataforma ou da instalao de apoio iniciar suas atividades.
4.3.2 No caso de instalao de perfurao, esta Declarao deve ser entregue ao rgo regional do Ministrio do
Trabalho e Emprego at noventa dias antes do incio das atividades de perfurao em guas sob jurisdio nacional.
4.3.3 No caso de instalao de produo, esta declarao deve ser entregue ao rgo regional do Ministrio do
Trabalho e Emprego at cento e oitenta dias:
I. antes do final da ancoragem no local de operao, para instalaes flutuantes; e
II. antes do trmino da montagem no local de operao, para as instalaes fixas.
4.3.4 No caso de no ser possvel atender aos prazos acima, o operador de instalao poder apresentar justificativa
ao rgo regional do Ministrio do Trabalho e Emprego, o qual analisar a possibilidade de aceitar a documentao
em prazo menor, condicionando-se, neste caso, o incio das operaes realizao da inspeo prvia da instalao.
4.4 A entrega da documentao a que se refere o item 4.3 deve ser feita no protocolo geral da sede da
Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego - SRTE correspondente unidade da federao onde o
estabelecimento interessado est instalado.
4.5 No caso das instalaes de perfurao martima, o Operador de Instalao deve comunicar a ocorrncia de
mudana do Operador de Concesso, tomador de seus servios, ao rgo regional do Ministrio do Trabalho e
Emprego.
4.5.1 A situao indicada no item 4.5 no enseja necessidade de nova inspeo ou nova remessa de Declarao de
Instalao.
5. DOS SERVIOS ESPECIALIZADOS EM SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)
5.1 O Operador de Instalao e as empresas que prestem servios a bordo de plataformas devem dimensionar os
seus Servios Especializados em Segurana e Medicina do Trabalho - SESMT de acordo com o estabelecido na
Norma Regulamentadora n. 4 (NR-4), bem como devem atender, complementarmente, os seguintes requisitos:
I. em cada plataforma que possua nmero de trabalhadores embarcados acima de vinte e cinco, o Operador da
Instalao deve garantir a existncia, a bordo, de Tcnico de Segurana do Trabalho, na proporo de um por
grupo de cinquenta trabalhadores ou frao, considerando-se o nmero total de trabalhadores a bordo; e
II. as empresas que prestarem servios em plataformas mantendo a bordo um nmero de empregados acima de
cinquenta devem possuir no local Tcnico de Segurana do Trabalho, na proporo de um por grupo de
cinquenta empregados embarcados ou frao, durante o perodo de prestao do servio.
5.1.1 Os Tcnicos de Segurana do Trabalho que prestam servios a bordo de cada plataforma sero considerados
para efeito da composio do SESMT da empresa operadora de instalao ou prestadora de servios.
5.1.1.1 Os Tcnicos de Segurana do Trabalho de que trata o inciso II do item 5.1 sero considerados para os efeitos
do cumprimento do inciso I do item 5.1.
5.1.2 No caso de plataformas unidas por meio de pontes de interligao, permanentes ou provisrias, o conjunto
dessas plataformas considerado, para efeito de dimensionamento do nmero de Tcnicos de Segurana do
Trabalho a bordo, como uma nica plataforma.
5.1.3 Sempre que existam operaes de risco, independentemente do nmero de trabalhadores embarcados,
obrigatria a presena a bordo de, no mnimo, Tcnico de Segurana do Trabalho, sem prejuzo da presena de
outros profissionais de segurana do trabalho que possam ser designados para o servio.
5.1.4 O dimensionamento da quantidade de Tcnicos de Segurana do Trabalho a bordo baseado na mdia do
nmero de trabalhadores embarcados no trimestre que antecede o clculo.
6. DA COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES - CIPA EM PLATAFORMAS
6.1 As empresas responsveis pela operao de instalao e as empresas prestadoras de servio a bordo de
plataformas devem dimensionar sua(s) CIPA(s) obedecendo s regras especficas estabelecidas neste Anexo e,
complementarmente, naquilo que couber, ao disposto na Nor