nr 15 frio e radiaçãoes

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NR 15

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1. NR - 15 - ANEXO 03 - LIMITES DE TOLERNCIA PARA EX-POSIO AO FRIO

Assessoria e Treinamento em Segurana Industrial S/C Ltda.

____________________________________________________________________________________

NR - 15 - LIMITES DE TOLERNCIA PARA EXPOSIO AO FRIO

1.1 Aspectos Legais: De acordo com a NR 15, Anexo 9, as atividades ou operaes executadas na interior de cmaras frigorficas ou em locais que apresentem condies similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteo adequada, sero consideradas insalubres em decorrncia de laudo de inspeo realizada no local de trabalho.

Portanto, est portaria no fixa temperaturas limites para a caracterizao da insalubridade, deixando a critrio tcnico do perito, quando da sua inspeo no local de trabalho.

O critrio adotado pela Fundacentro embasado em estudos e pesquisas bastante diversificados, tanto de mbito nacional como internacional, aquele que considera insalubre uma atividade ou operao quando esta for executada em desacordo com a tabela que segue. Esta tabela relaciona as faixas de temperaturas com tempos mximos de exposio.

A tabela fixa o tempo mximo de trabalho permitido a cada faixa de temperatura, desde que alternado com recuperao trmica em local fora do ambiente considerado frio.

Limites de tempo para exposio a baixas temperaturas para pessoas adequadamente vestidas para exposio ao frio.

Faixa de temperatura de bulbo seco (C)Mxima exposio diria permissvel para pessoas adequadamente vestidas para exposio ao Frio

15,0 a -17,9 (*)

12,0 a -17,9 (**)

10,0 a -17,9 (***)Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 horas e 40 minutos, sendo quatro perodos de 1 horas e 40 minutos alternados com 20 minutos de repouso e recuperao trmica, fora do ambiente frio.

-18,0 a -33,9Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas, alternando-se 1 hora de trabalho com 1 hora de repouso e recuperao trmica, fora do ambiente frio.

Faixa de temperatura de bulbo seco (C)Mxima exposio diria permissvel para pessoas adequadamente vestidas para exposio ao Frio

-34,0 a -56,9Tempo total de trabalho no ambiente frio de 1 hora, sendo dois perodos de 30 minutos com separao mnima de 4 horas para repouso e recuperao trmica, fora do ambiente frio.

-57,0 a -73,0Tempo total de trabalho no ambiente frio de 5 minutos, sendo o restante da jornada cumprida obrigatoriamente fora do ambiente frio.

Abaixo de -73,0No permitida exposio ao ambiente frio seja qual for a vestimenta utilizada.

(*)Faixa de temperatura vlida para trabalhos em zona climtica quente, de acordo com o mapa oficial do IBGE.

(**)Faixa de temperatura vlida para trabalhos em zona climtica subquente, de acordo com o mapa oficial do IBGE.

(***)Faixa de temperatura vlida para trabalhos em zona climtica mesotrmica, de acordo com o mapa oficial do IBGE.

NOTA: Os tempos de trabalho / repouso da tabela por ns sugerida esto compatveis com as exigncias legais constantes do Artigo 253 da CLT, que trata dos Servios Frigorficos.

Pela tabela constata-se que para Salvador as temperaturas superiores a 15 C no so consideradas frias, no necessitando portanto de alternncia de trabalho / repouso.

Quando a roupa de proteo necessria, esta variar conforme a temperatura de exposio. A Fundacentro da opinio que trabalhos executados em ambientes com temperaturas iguais ou superiores a 0 C no requisitam para o trabalhador vestimentas especiais. Mas recomenda-se o uso com base na tabela acima, devido a esta opinio no ser Legal e Oficial, alm de que ela varia de perito para perito.

As roupas de proteo necessrias seriam similares quelas utilizadas por qualquer indivduo em local de baixa temperatura ambiental.

1.2 Efeitos do Frio

s baixas temperaturas o corpo perde calor, o que eventualmente conduz a um decrscimo na temperatura corporal, a menos que alguns fatores compensativos entrem em jogo, tais como, o aumento do calor metabolicamente produzido e a diminuio da circulao perifrica, isto , uma menor quantidade de sangue levada para os vasos localizados logo abaixo da epiderme.

A ttulo ilustrativo a seguir cita-se algumas leses provocadas pelo frio:

Endurecimento dos membros;

Ps de imerso;

Ulceraes do frio;

Doenas no Sistema Respiratrio e Reumticas.

Alm desses fatores, o frio interfere decisivamente na eficincia do trabalho e na incidncia de acidentes.

A eficincia do trabalho afetada pela tremedeira, evidentemente tambm pelo considervel volume de roupas, luvas grossas e pelas paradas freqentes para esfregar os membros gelados.

A ocorrncia de acidentes devida principalmente pela perda da sensibilidade dos dedos das mos e da flexibilidade das juntas, o que ocorre a uma temperatura aproximada de 15 C ou abaixo (temperatura das mos). ANEXO N. 7

RADIAES NO IONIZANTES.1. Para os efeitos desta norma, so radiaes no-ionizantes as micro-ondas, ultravioletas e laser.

2. As operaes ou atividades que exponham os trabalhadores s radiaes no ionizantes, sem a proteo adequada, sero consideradas insalubres, em decorrncia de laudo de inspeo realizada no local de trabalho.

3. As atividades ou operaes que exponham os trabalhadores s radiaes da luz negra (ultravioleta na faixa - 400- 320 nanmetros) no sero consideradas insalubres.

ANEXO N. 5

RADIAES IONIZANTESNas atividades ou operaes onde trabalhadoras possam ser expostos a radiaes ionizantes, os limites de tolerncia, os princpios, as obrigaes e controles bsicos para a proteo do homem e do seu meio ambiente contra possveis efeitos indevidos causados pela radiao ionizante, so os constantes da Norma CNEN-NE-3.01: "Diretrizes Bsicas de Radioproteo", de julho de 1988, aprovada, em carter experimental, pela Resoluo CNEN n. 12/88, ou daquela que venha a substitu-la.

Portaria n 453, de 1 de junho de 1998 E CNEN-NN-3.01 DIRETRIZES BSICAS DE PROTEO RADIOLGICAArt. 1 Aprovar o Regulamento Tcnico "Diretrizes de Proteo Radiolgica em

Radiodiagnstico Mdico e Odontolgico", parte integrante desta Portaria, que estabelece os requisitos bsicos de proteo radiolgica em radiodiagnstico e disciplina a prtica com os raios-x para fins diagnsticos e intervencionistas, visando a defesa da sade dos pacientes, dos profissionais envolvidos e do pblico em geral.

PRINCPIOS BSICOS

2.1 Os princpios bsicos que regem este Regulamento so:

a) Justificao da prtica e das exposies mdicas individuais.

b) Otimizao da proteo radiolgica.

c) Limitao de doses individuais.

d) Preveno de acidentes.

JUSTIFICAO

2.2 A justificao o princpio bsico de proteo radiolgica que estabelece que nenhuma prtica ou fonte adiscrita a uma prtica deve ser autorizada a menos que produza suficiente benefcio para o indivduo exposto ou para a sociedade, de modo a compensar o detrimento que possa ser causado.

2.3 O princpio da justificao em medicina e odontologia deve ser aplicado considerando:

a) Que a exposio mdica deve resultar em um benefcio real para a sade do indivduo e/ou para sociedade, tendo em conta a totalidade dos benefcios potenciais em matria de diagnstico ou teraputica que dela decorram, em comparao com o detrimento que possa ser causado pela radiao ao indivduo.

b) A eficcia, os benefcios e riscos de tcnicas alternativas disponveis com o mesmo objetivo, mas que envolvam menos ou nenhuma exposio a radiaes ionizantes.

2.4 Na rea da sade existem dois nveis de justificao: justificao genrica da prtica e justificao da exposio individual do paciente em considerao.

a) Justificao genrica

(I) todos os novos tipos de prticas que envolvam exposies mdicas devem ser previamente justificadas antes de serem adotadas em geral.

(II) os tipos existentes de prticas devem ser revistos sempre que se adquiram novos dados significativos acerca de sua eficcia ou de suas consequncias.

b) Justificao da exposio individual

(I) todas as exposies mdicas devem ser justificadas individualmente, tendo em conta os objetivos especficos da exposio e as caractersticas do indivduo envolvido.

2.5 Fica proibida toda exposio que no possa ser justificada, incluindo:

a) Exposio deliberada de seres humanos aos raios-x diagnsticos com o objetivo nico de demonstrao, treinamento ou outros fins que contrariem o princpio da justificao.

b) Exames radiolgicos para fins empregatcios ou periciais, exceto quando as informaes a serem obtidas possam ser teis sade do indivduo examinado, ou para melhorar o estado de sade da populao.

c) Exames radiolgicos para rastreamento em massa de grupos populacionais, exceto quando o Ministrio da Sade julgar que as vantagens esperadas para os indivduos examinados e para a populao so suficientes para compensar o custo econmico e social, incluindo o detrimento radiolgico. Deve-se levar em conta, tambm, o potencial de deteco de doenas e a probabilidade de tratamento efetivo dos casos detectados.

Nacional de Sade.

e) Exames de rotina de trax para fins de internao hospitalar, exceto quando houver justificativa no contexto clnico, considerando-se os mtodos alternativos.OTIMIZAO DA PROTEO RADIOLGICA2.6 O princpio de otimizao estabelece que as instalaes e as prticas devem ser planejadas, implantadas e executadas de modo que a magnitude das doses individuais, o mero de pessoas expostas e a probabilidade de exposies acidentais sejam to baixos quanto razoavelmente exequveis, levando-se em conta fatores sociais e econmicos, alm das restries de dose aplicveis.

2.7 A otimizao da proteo deve ser aplicada em dois nveis, nos projetos e construes de equipamentos e instalaes, e nos procedimentos de trabalho.

2.8 No emprego das radiaes em medicina e odontologia, deve-se dar nfase otimizao da proteo nos procedimentos de trabalho, por possuir uma influncia direta na qualidade e segurana da assistncia aos pacientes.

2.9 As exposies mdicas de pacientes devem ser otimizadas ao valor mnimo necessrio para obteno do objetivo radiolgico (diagnstico e teraputico), compatvel com os padres aceitveis de qualidade de imagem. Para tanto, no processo de otimizao de exposies mdicas deve-se considerar:

a) A seleo adequada do equipamento e acessrios.

b) Os procedimentos de trabalho.

c) A garantia da qualidade.

d) Os nveis de referncia de radiodiagnstico para pacientes.

e) As restries de dose para indivduo que colabore, conscientemente e de livre vontade, fora do contexto de sua atividade profissional, no apoio e conforto de um paciente, durante a realizao do procedimento radiolgico.LIMITAO DE DOSES INDIVIDUAIS2.11 Os limites de doses individuais so valores de dose efetiva ou de dose equivalente, estabelecidos para exposio ocupacional e exposio do pblico decorrentes de prticas controladas, cujas magnitudes no devem ser excedidas.

2.12 Os limites de dose:

a) Incidem sobre o indivduo, considerando a totalidade das exposies decorrentes de todas as prticas a que ele possa estar exposto.

b) No se aplicam s exposies mdicas.

c) No devem ser considerados como uma fronteira entre "seguro" e "perigoso".

d) No devem ser utilizados como objetivo nos projetos de blindagem ou para avaliao de conformidade em levantamentos radiomtricos.

e) No so relevantes para as exposies potenciais.

2.13 Exposies ocupacionais

a) As exposies ocupacionais normais de cada indivduo, decorrentes de todas as prticas, devem ser controladas de modo que os valores dos limites estabelecidos na

Resoluo-CNEN n 12/88 no sejam excedidos. Nas prticas abrangidas por este

Regulamento, o controle deve ser realizado da seguinte forma:

(I) a dose efetiva mdia anual no deve exceder 20 mSv em qualquer perodo de 5 anos consecutivos, no podendo exceder 50 mSv em nenhum ano.

(II) a dose equivalente anual no deve exceder 500 mSv para extremidades e 150 mSv para o cristalino.

b) Para mulheres grvidas devem ser observados os seguintes requisitos adicionais, de modo a proteger o embrio ou feto:

(I) a gravidez deve ser notificada ao titular do servio to logo seja constatada;

(II) as condies de trabalho devem ser revistas para garantir que a dose na superfcie do abdmen no exceda 2 mSv durante todo o perodo restante da gravidez, tornando pouco provvel que a dose adicional no embrio ou feto exceda cerca de 1 mSv neste perodo.

c) Menores de 18 anos no podem trabalhar com raios-x diagnsticos, exceto em treinamentos.

d) Para estudantes com idade entre 16 e 18 anos, em estgio de treinamento profissional, as exposies devem ser controladas de modo que os seguintes valores no sejam excedidos:

(I) dose efetiva anual de 6 mSv ;

(II) dose equivalente anual de 150 mSv para extremidades e 50 mSv para o cristalino.

e) proibida a exposio ocupacional de menores de 16 anos.

2.14 As exposies normais de indivduos do pblico decorrentes de todas as prticas devem ser restringidas de modo que a dose efetiva anual no exceda 1 mSv.PREVENO DE ACIDENTES

2.15 No projeto e operao de equipamentos e de instalaes deve-se minimizar a probabilidade de ocorrncia de acidentes (exposies potenciais).

2.16 Deve-se desenvolver os meios e implementar as aes necessrias para minimizar a contribuio de erros humanos que levem ocorrncia de exposies acidentais.

ANEXO N. 14

AGENTES BIOLGICOS

Relao das atividades que envolvem agentes biolgicos, cuja insalubridade caracterizada pela avaliao qualitativa.

Insalubridade de grau mximo

Trabalho ou operaes, em contato permanente com:

- pacientes em isolamento por doenas infectocontagiosas, bem como objetos de seu uso, no previamente esterilizadas;

- carnes, glndulas, vsceras, sangue, ossos, couros, plos e dejees de animais portadores de doenas infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose);

- esgotos (galerias e tanques); e

- lixo urbano (coleta e industrializao).

Insalubridade de grau mdio

Trabalhos e operaes em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:

- hospitais, servios de emergncia, enfermarias, ambulatrios, postos de vacinao e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da sade humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, no previamente esterilizados);

- hospitais, ambulatrios, postos de vacinao e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);

- contato em laboratrios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;

- laboratrios de anlise clnica e histopatologia (aplica-se to-s ao pessoal tcnico);

- gabinetes de autpsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal tcnico);

- cemitrios (exumao de corpos);

- estbulos e cavalarias; e

- resduos de animais deteriorados.

ESTUDO DE CASO DADOS- Setor de trabalho: Frigorfico - Quantidade de trabalhadores: 05- Funes: Alimentadores de frigorifico - Identificao dos riscos em comum: Frio- Avaliao quantitativa: - 5 C - Forma de exposio: Intermitente em toda jornada - Populao exposta ao risco: 05 trabalhadores - Tempo de exposio ao risco do grupo: 8 horas de trabalho por dia1- ELABORAR LAUDO AMBIENTAL DIANTE DESSAS CONDIES:

EPC para frio/ EPIs utilizados /

Qual o tempo de trabalho e o tempo de descanso ideal para evitar o ambiente insalubre e as possveis doenas ocupacionais?2- Quais leses podem ser provocadas pelo frio?

3- Como a exposio ao frio pode influenciar na ocorrncia de acidentes?

4- Quais radiaes so consideradas no ionizantes e quais radiaes so consideradas ionizantes?

5- Como se justifica o uso da radiao ionizante em medicina e odontologia?

6- Explique o princpio de otimizao no uso da radiao ionizante:

7- Quais os procedimentos devem ser adotados em caso de gravidas expostas radiao ionizante?

8- Quais so os limites de tolerncia da radiao ionizante?

9- Como deve ser feita a preveno de acidentes no uso da radiao ionizante?

10- quais os equipamentos de proteo individual devero ser usados por trabalhadores expostos s radiaes ionizantes e no ionizantes?

11- Quais informaes deve conter o Plano de Proteo Radiolgica?

12- Quais so as obrigaes dos indivduos ocupacionalmente expostos referente radiao ionizante?

13- Porque menores de 18 anos no podem trabalhadores expostos s radiaes ionizantes e no ionizantes?

14- Nas atividades que envolvem agentes biolgicos, quando ser caracterizado insalubridade de grou mdio e grau mximo?

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