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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BENTO GONÇALVES | NOVEMBRO DE 2016 | EDIÇÃO 184 | ANO 15 Novos desafios Nesta edição estreamos a nova logomarca do Jornal Integração da Serra. Também nessa edição, reportamos a trajetória de 15 anos da Empresa Jornalística Integração da Serra, festejada no último dia 19 de outubro, no Grande Hotel Dall´Onder, em caderno especial. Essa é a edição da equipe, dos colunistas e dos anunciantes que viabilizam a nossa proposta de jornalismo independente, de resgate histórico, com credibilidade, para você, leitor!!

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITABENTO GONÇALVES | NOVEMBRO DE 2016 | EDIÇÃO 184 | ANO 15

Novosdesafios

Nesta edição estreamos a nova logomarca do Jornal Integração da Serra. Também nessa edição, reportamos a trajetória de 15 anos da Empresa Jornalística Integração da Serra, festejada no último dia 19 de outubro, no Grande Hotel Dall´Onder, em caderno especial. Essa é a edição da equipe, dos colunistas e dos anunciantes que viabilizam a nossa proposta de jornalismo independente, de resgate histórico, com credibilidade, para você, leitor!!

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Página Dois JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | 3 de novembro de 2016

Os artigos publicados com assinatura são

de inteira responsabilidade do autor e

não traduzem, necessariamente, a opinião

do Jornal. Suas publicações obedecem ao

propósito de refletir as diversas tendências

e estimular o debate dos problemas de

interesse da sociedade. Por razões de clareza

ou espaço, os e-mails poderão ser publicados

resumidamente.

Editor de Fotografia: André PellizzariColaboradores e Colunistas: Aldacir Pancotto, Ancila Dall´Onder Zat, Bruno Nascimento, Ernani Cousandier, Padre Ezequiel Dal Pozzo, Paulo Capoani, Rogério Gava, Thompsson Didoné

Endereço: Rua Refatti, 101 - Maria Goretti - Bento Gonçalves - RS

Fone: (54) 3454.2018 / 3451.2500

E-mail: [email protected]

www.integracaodaserra.com.brFiliado à ADJORI

Periodicidade: MensalTiragem: 12.000 exemplaresCirculação: Na primeira semana de cada mês, em Bento Gonçalves, Santa Tereza, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira, São Pedro, Vale dos Vinhedos, São Valentim, Tuiuty e Faria LemosPropriedade: Empresa Jornalística Integração da Serra Ltda.Diretora e Jornalista responsável: Kátia Bortolini - MTB 8374Redação/Revisão: Janete NodariÁrea Comercial: Moacyr Rigatti e Sinval Gatto Jr.Diagramação: Vania Maria Basso

Fique Informado!Entretenimento, promoções,

músicas e muita notícia.

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CONTRATA-SE

AUXILIAR DE LANCHONETEPara o horário das 18 às 23h

Interessadas contatar fone (54) 9936.1889

a partir das 14 horas

Agradecemos as mensagens recebidas através de cartas, cartões e os abraços. Agradecemos tam-bém as centenas de manifestações de carinho, via Facebook.

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves (CDL-BG) para-beniza o Jornal integração da Serra pelos 15 anos de atuação e pelos relevantes serviços prestados à co-munidade bento-gonçalvense nesse período.

Ciente da importância de um jornalismo sério, ético e indepen-dente, a entidade aproveita o ensejo para desejar sucesso à equipe desse veículo de comunicação. Que esta nova etapa que inicia seja repleta de realizações e que as metas traçadas possam ser alcançadas. Vida longa!

Marcos CarbonePresidente CDL-BG

Continue buscando o sucesso, sempre com novos sonhos e desafios. Parabéns!

Orildes Lottici Presidente SEC/BG

Parabéns! A UCS FM deseja que continue sempre com esse sucesso!

Parabéns pelos 15 anos de suces-so e competência.

Karin Milani Zottis

Parabéns ao Jornal Integração da Serra pelos seus 15 anos.

Exemplo de periódico com trans-parência, informação e ética.

Felicidades aos amigos Katia Bortolini e Moacir Rigatti e sucesso na nova Revista, a “Íntegra”.

Filipe Toledo

No próximo dia 13 de novembro, a Paróquia Santo Antônio, de Bento Gon-çalves celebra a ordenação presbiteral do diácono Elton Marcelo Aristides, na-tural do município. A celebração ocorre a partir das 15 horas, na comunidade Santa Catarina, no bairro Licorsul, em Bento Gonçalves. Elton celebra sua pri-meira missa no Santuário Santo Antô-nio, no próximo dia 20 de novembro, às 10 horas. O diácono lembra que desde criança já queria ser padre.

Em 2005, iniciou os estudos na facul-dade de Jornalismo na UCS. Quatro anos

Felicitações15 anos

Diácono jornalista EltonAristides ordenado padre

depois, após trabalhar como repórter no Jornal Integração da Serra, ingressou no Seminário Maior São José, em Caxias, quando também iniciou os estudos da Filosofia. Em 2013 concluiu uma pós--graduação em Meios de Comunicação e Cultura, pela PUC de São Paulo. No ano passado formou-se em Teologia pela PUC do Rio Grande do Sul. Em novembro de 2015, ele recebeu a missão de auxiliar a Diocese como assessor de comunica-ção. Atualmente, ele também auxilia na Paróquia Santos Apóstolos, em Caxias do Sul.

Divulgação

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JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | 3 de novembro de 2016 Geral 3

O 7º Encontro da Gastronomia e Hotelaria, programado para 7 de no-vembro, terá novidades neste ano. Realizado pelo Sindicato Empresarial da Gastronomia e Hotelaria (SEGH) Região Uva e Vinho, em comemora-ção do Dia do Restauranteiro e Ho-teleiro, o evento ganhará uma Feira de Negócios, com a participação de expositores, que atuam no forneci-mento de produtos e serviços para o setor. O evento conta com o apoio da FBHA/CNC, Ibravin e Governo do Estado do RS/SEAPI, Ultragaz e Se-brae.

O objetivo é criar condições para que os empresários da região aces-sem novas tecnologias para qualifi-car seus negócios em diferentes áre-as, além de confraternizar. “É difícil para o nosso associado deslocar-se aos grandes centros, onde se con-centram as principais feiras do setor. Com esta ação, iniciamos o processo de trazer para perto do empresário produtos, serviços e tecnologia para ampliar a produtividade e rentabili-dade das operações”, argumenta o presidente do SEGH, João Leidens.

As atividades do Dia do Restau-ranteiro e Hoteleiro ocorrerão no Centro de Eventos Samuara Hotel, com o início da Feira de Negócios às 16h, e seguindo até 22h30. A progra-mação contempla pronunciamentos de lideranças, palestra do empresário Emílio Finger sobre o tema “Gestão com Coração” e coquetel de confra-

A ExpoBento - maior feira multissetorial do Bra-sil - ocorre de 08 a 18 de junho de 2017. A equipe responsável pela organização é composta por Roger Bellé, que assumiu a coordenação dos trabalhos, na condição de Diretor Geral. Sob sua liderança, tam-bém estão Daniel De Toni, Diretor de Serviços e Ali-mentação; Gabriel Poletto Luchese, Diretor Jurídico; Gianfranco Bellé, Diretor de Projetos; José Carlos Zortéa, na Comercialização; Leocir Glowacki, Diretor de Eventos; Alexandro Barreto, Diretor de Marketing e Caroline Morás Basso, Executiva-Financeira. O time de apoio conta com a auxiliar Administrativo, Patrí-cia Ferri; o assessor Industrial, Felipe José Trucolo, assessoria de Projetos, Beatriz Noskoski Carvalho; de Eventos e Serviços, Vânia Moura; de Comunicação e imprensa, Viviane Somacal e Bárbara Salvatti; de Pu-blicidade e Propaganda, Aliandro João Consoli.

A Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) de Bento Gonçalves, lançou quatro no-vos cursos e vai mudar o endereço da unidade para a rua 13 de maio, 1130, bairro Cidade Alta, em um prédio de cinco andares, com 3 mil metros qua-drados, onde funcionarão 25 salas de aula, laboratórios, biblioteca, setores administrativos e espaços de atendi-mento aos estudantes.

O diretor da FSG de Bento Gonçal-ves, Daniel Delucchi, destaca que o in-vestimento em uma nova infraestrutu-ra e na abertura de novos cursos está embasado em pesquisas realizadas na região. Ele acrescenta que na nova sede, com inauguração prevista para janeiro de 2017, a FSG em Bento Gon-

Equipe ExpoBento 2017

Faculdade da Serra Gaúchaexpande estrutura em Bento

Divulgação

çalves terá estrutura completa para atender aos dez cursos que a unidade oferece, dentre eles, Psicologia.

“O curso de Psicologia da FSG Ben-to terá a mesma qualidade de ensino do nosso curso de Caxias, que possui conceito máximo no Ministério da Educação, possui mais de 600 alunos e já formou ótimos profissionais”, enfati-za a coordenadora, Karine Callegari.

Outra novidade para o semestre é a graduação em Ciências Contábeis. A coordenadora, Priscila Bordin, salienta que o novo espaço irá propiciar o fun-cionamento de setores onde o estu-dante colocará em prática o aprendi-zado. É o caso do Escritório de Práticas Contábeis”, detalha Priscila.

SEGH promoveFeira de Negócios

ternização.O evento também tem o intuito

de comemorar e valorizar os associa-dos já que o Dia do Restauranteiro e Hoteleiro, transcorre em 9 de novem-bro, foi instituído no Rio Grande do Sul em 2006 por meio da lei número 12.483, de 11 de maio.

Para efetuar a inscrição basta acessar o site www.seghuvaevinho.com.br Mais informações: 3221-2666

SEGH REGIÃO UVA E VINHOO Sindicato Empresarial da Gas-

tronomia e Hotelaria Região Uva e Vinho tem base territorial em 19 mu-nicípios, representando aproximada-mente 1.900 estabelecimentos dos setores da gastronomia, hotelaria e do entretenimento. Fundado em 2 de março de 1948 como Associação Pro-fissional dos Proprietários de Hotéis e Similares de Caxias do Sul, ganhou carta sindical em 2 de agosto de 1948, passando a denominar-se Sindicato de Hotéis e Similares de Caxias do Sul.

A ampliação do nome para Sindi-cato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares e também a base territorial ocorreu em 30 de dezembro de 1977. Ao longo dos anos seguintes, a enti-dade reforçou sua base, alcançando 19 cidades. Em 2015, num processo de modernização e adequação às novas realidades, simplificou e passa ser SEGH - Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria Região Uva e Vinho.

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Festa de Cristo Rei JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | 3 de novembro de 20164

A Paróquia de Cristo Rei, de Bento Gonçalves, no próximo dia 20 de no-vembro promove a 70ª edição da Festa de Cristo Rei, padroeiro do bairro Cida-de Alta. A história do evento religioso se entrelaça com a de moradores do bairro nas décadas de 40 e 50. As pri-meiras edições da festa ocorreram na praça, ao ar livre. Jovens se encontra-vam na praça, na época denominada Daltro Filho, enfeitada com bandeiras coloridas, em brincadeiras e quermes-ses.

Era costume, na quermesse ves-pertina, os rapazes enviarem bilhe-tes para as moças, uma forma de ini-ciarem os namoros. A dona-de-casa, Lourdes Milani Taffarel relata que um

FESTA DE CRISTO REIHistórias da festa, fatos da paróquia e de moradores

grupo de amigas residentes no Ceará da Graciema, Vale dos Vinhedos, ia, aos domingos, a missas na Igreja, na Cida-de Alta, e não perdia a quermesse do dia da festa de Cristo Rei. “Na festa de 1959, conheci meu marido, Leonildo Taffarel (in memoriam). Ele integrava o coral e tocava trombone na banda do maestro Alfredo Fritolli. No decorrer da festa, recebi um bilhete dele pedindo qual era meu nome e se podíamos ir ao cinema. Eu respondi através de um amigo dele, que não poderia ir. No do-mingo seguinte, ele foi até o Ceará da Graciema assistir a um jogo de futebol e começamos a conversar. Posso dizer que formei uma família, com a bênção de Cristo Rei”, conta Dona Lourdes.

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Bilhetes enviados durante quer-messe na Festa de Cristo Rei na década de 1950 uniram Leonildo e Lourdes

Por Janete Nodari

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JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | 3 de novembro de 2016 Festa de Cristo Rei 5

20 de novembro9h 30 min - Missa Solene

11 h - Procissão motorizada até a comunidade N. Sra. Das Graças

12 h - Almoço Festivo - Salão 8 da Graciema

18 h - Missa de encerramento da festa - Ação de graças e apresen-tação dos festeiros 2017

19 h - Apresentação musical

Já na festa de 1981, foi reinaugurado o Altar Monumento. Uma obra de arte, moderna, que representa o lado humano de Cristo, visível e o lado divino, in-visível. O Altar Mor original, talhado em cedro, que remetia ao estilo gótico, foi destruído por um incêndio em 1980. Em uma carta transcrita no livro “Cidade Alta, raízes de um povo”, do jornalista Itacyr Giacomello, o então pároco, Ernesto Sbrissa relata que o Tabernáculo ficou totalmente destruído, tendo ficado intactas apenas as hóstias.

Torre foi inaugurada24 anos depois

Entre as 70 festas, a de 1978 foi marcante, pela conclusão da obra da torre da Igreja Cristo Rei, possibilitada pela transferência do Aeroclube Ben-to Gonçalves, do bairro Planalto, para o acesso a Linha Eulália. O ex-festeiro Aldino Troian lembra que a equipe de festeiros, liderada pelo padre Er-nesto Sbrissa, inaugurou oficialmente as obras de conclusão da torre, com

Altar Monumento

Cartazda Festa

2016É inspirado no logotipo do Ano da Misericórdia. Mise-ricórdia é o próprio nome de Deus: o rosto com o qual se revelou na antiga alian-ça e plenamente em Jesus Cristo. Por isso, Cristo rei é o Rosto da Misericórdia.

Tríduo12 de novembro, 18h, Igreja Matriz

13 de novembro, 18h, Igreja Matriz

18 de novembro, 16h, Igreja Matriz

Missa com os Jovens19 de novembro, 18h, Igreja Matriz

Dia festivo

Prog

ram

ação

descerramento da placa alusiva, na presença de autoridades. “Foram 24 anos aguardando esse momento. Pe-quenos aviões iniciavam a aterrissa-gem naquele ponto. Com o aeroporto transferido, pode-se finalizar a torre”, ressalta. Ele acrescenta que foram fei-tas diversas melhorias no prédio, entre elas um pórtico para embelezar a fren-te da igreja.

Reprodução Web

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A internet e a “minha pátria”

PadreEzequiel

[email protected]

Dal Pozzo

AncilaDall Onder

ProfessoraZat

palavra pátria, a “minha pátria” quer evocar um sen-timento de segurança e de pertença. Quando ex-pressamos o termo “pátria”, não só queremos nos referir ao nosso país, mas a uma realidade mais

próxima, ao nosso “ambiente de vida”, onde nos senti-mos bem, nos sentimos “em casa”, acolhidos e ampara-dos. Refere-se também ao lugar onde nascemos, onde crescemos. Ali estão nossas raízes. Ali despertamos uma carga emocional grande, porque nos sentimos amados. Ao lembrar, recuperamos as lembranças e experiências que nos construíram e que estão guardadas na memó-ria. As lembranças despertam uma saudade verdadeira.

A pátria ou o “ambiente de vida”, que para muitos lembra o “vilarejo”, a “comunidade paroquial”, o en-contro com os amigos, o jogo de bola, as criatividades

que criavam entretenimento, a conversa gratui-ta onde os jovens se sentiam ligados e amigos, onde nos sentíamos pertencer, nos últimos tem-pos mudou. Na atualidade a internet mudou o cenário. Os jovens e adolescentes, especialmen-te, vivem conectados. Uma frase que traduz a intensidade dessa conexão é: “estou online, logo eu sou”. Ou seja, o fato de estar se comunican-do pela internet e pelas redes sociais é o que dá aos jovens o sentido de pertença. Ficar sem a internet seria o mesmo que “ser anônimo”, “não ser conhecido e reconhecido”, é de certa forma, “uma experiência de nulidade e de morte”. Ali os jovens e adolescentes “criam o seu mundo”, para além do qual é difícil, muitas vezes, criar novos relacionamentos. A sua identidade se constrói a partir desse espaço e desses relacionamentos. Os jovens querem ser felizes. Para isso, precisam se sentir amados, aceitos, e acolhidos. A internet

Opinião JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | 3 de novembro de 20166

Práticas ambientais e educativas

ento Gonçalves tem sido sede de vários congres-sos em diferentes áreas da atividade humana. Num deles, um congressista da área de desen-volvimento urbano comentou ter caminhado por

várias ruas da cidade e, em suas observações, não ter visto papéis jogados no chão. Admirou-se por esse fato que denota educação ambiental. Se por um lado, não se observam papéis ou lixo jogado nas ruas, poderia--se dizer o mesmo das bitucas de cigarros? Após fumar, muitos fumantes acabam despejando as bitucas no meio ambiente. Parecem inofensivas, mas como não são biodegradáveis, se não forem descartadas correta-mente, podem levar até cinco anos para se decompor, se jogadas no asfalto. Elas contêm substâncias tóxicas, que prejudicam o solo, contaminam rios e córregos, en-topem tubulações e bueiros, tornando-se um fator que contribui para as enchentes, segundo Ecycle (2016).

Em 2012, Bello apontava a necessidade do descarte correto e a destinação das bitucas de cigarro para evitar os riscos que podem causar meio ambiente. Além disso, as bitucas de cigarro podem ser recicladas, transforma-das em matéria-prima, como papéis, artesanato, e até

dá a possibilidade de encontrar “pessoas afins”, “gente que pensa parecido comigo e que tem o meu jeito”. Isso, de certa forma é positivo, porque cria vínculos, conhecimentos e reconhecimentos. Um dos limites, porém, está na intensidade dos vínculos. Quão fortes e consistentes serão? Até quando se manterão virtual-mente? O que é preciso fazer para que se fortaleçam e tenham, de fato, “rosto e proximidade”?

É claro que a internet veio pra ficar. Não haverá retrocesso. O importante é observar se, em nossa co-nexão, não fugimos de “nossos ambientes de vida” próximos. Meus amigos estão sempre do outro lado e não “aqui” onde eu posso falar e olhar, tocar e abraçar. A pessoa altamente conectada corre o risco de perder oportunidades de relacionar-se com a pessoa que está na sua frente, ouvir e contar histórias, partilhar experi-ências e emoções, sentir a realidade que o toca no mo-mento em que está vivendo. Quem está “o tempo todo” conectado poderá viver essa duplicidade de ambiente. O “ambiente em que está situado com seu corpo” e o “ambiente em que está conectado virtualmente”. É cla-ro, que nos dois ambientes há vida. Isso não se pode ne-gar. Porém, existe uma intensidade diferente em cada realidade e ambiente.

O que dá para se perguntar, relacionando a ideia de “pátria” e os “novos relacionamentos”, a partir da inter-net, é o seguinte: será que as memórias de quem ex-perimentou a vida nos “relacionamentos concretos” se-rão as mesmas com os “relacionamentos virtuais”? Que experiências partilharão quem passa grande parte do seu tempo na internet, com relacionamentos virtuais? Será a internet o lugar de se “sentir em casa”, acolhido e amparado, compreendido e aceito? Que histórias irei contar a quem vier depois de mim?

mesmo, tecidos. Em algumas capitais, já possuem legis-lação específica para este tipo de descarte e, também se constatam algumas iniciativas em cidades, empresas e instituições que disponibilizam coletores relativos para esse resíduo. Essas práticas reduzem os efeitos da-nosos sobre o meio ambiente e constituem um gesto de educação ambiental.

Ao comentar este tema, ou seja, educação ambien-tal, não posso deixar de comentar a bela iniciativa de um grupo de estudantes do Curso Superior de Gestão Financeira da FSG que, ao fazerem um estudo sobre o descarte consciente, mobilizaram uma campanha entre seus colegas sobre os malefícios do fumo e a necessida-de do descarte correto das bitucas e, em seu projeto, desenvolveram um protótipo de coletor ou bituqueira, instalaram em local acessível, incentivando os fuman-tes ao descarte adequado das bitucas. Bela iniciativa! Que outras surjam na cidade, e possamos ler, em lugar de “não jogue cigarro no jardim”, a expressão: “jogue a bituca na bituqueira”. Um gesto que não significa incen-tivo ao fumo, mas sim, educação ambiental. A natureza agradece.

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JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | 3 de novembro de 2016 Agricultura 7

gênero APIS é formado por insetos (abelhas) que vivem sob uma forma bastante organizada e a sua família é dividida em três castas de indivíduos: uma rainha, 100 a 400 zangões e 50 a 70 mil abe-

lhas-operárias.Rainhas: origina-se de um ovo fecundado e recebe um tratamento

diferente quanto à alimentação, pois se alimenta toda a vida com geléia real, enquanto que as operárias só se alimentam com mel. Também pos-sui órgão de defesa.

É a única numa colônia, que se caracteriza morfologicamente por ser maior do que as demais. Possui asas menos desenvolvidas e não tem re-servatório de pólen nas patas, sendo também o único membro do enxa-me que apresenta o órgão reprodutor feminino desenvolvido, e portanto, é a mãe de todas as abelhas. O seu período de vida varia de 2 a 5 anos, produzindo aproximadamente 1000 ovos por dia.

Zangões: São responsáveis pela fecundação das rainhas virgens, podendo sentir o seu cheiro a uma distância de 3 quilômetros. Não pos-suem órgão de defesa. Os machos podem entrar em qualquer colmeia ao contrário das fêmeas. O zangão também tem a função de proteger a colmeia de outros insetos que possam ameaçá-la.

Além de serem bem recebidos em todas as colméias, comem abun-dantemente, causando prejuízo no estoque de mal. Sua única função é fertilizar a futura rainha da colônia ou rainha de outras colônias que se encontrem em vôo nupcial.

Operárias: apresentam o aparelho reprodutor atrofiado, não de-senvolvendo a atividade reprodutiva. Este tipo de abelha é responsável pela execução de todos os trabalhos dentro e fora da colmeia, que são realizadas instintivamente e de acordo com a idade. Em casos extremos esta casta põe óvulos, que originarão somente zangões.

No período de vida adulta, entre o 2º e o 42º dia, a abelha operária desempenha as seguintes funções:

l 2º ao 3º dia realiza a limpeza dos alvéolos e aquecimento das larvas;l 4º ao 12º dia: prepara o alimento para as larvas e produz a geléia

real para as novas rainhas;l 13º ao 18º dia: é responsável pela produção de cera para constru-

ção de favos, quando necessário. Nessa idade, as operárias apresentam grande desenvolvimento das glândulas ceríferas. Além disso, recebem e desidratam o néctar trazido pelas campeiras, elaborando o mel;

l 19º ao 21º dia: desenvolve a função de sentinela. Realizam a defesa da colmeia. Nessa fase, as operárias apresentam os órgãos de defesa bem desenvolvidos, com grande acúmulo de veneno. Da mesma forma, parti-cipam do controle da temperatura da colmeia;

l 21º ao 42º dia: realiza os serviços de campo, transportando néctar, água, pólen e própolis, quando são denominadas de campeiras;

l Após os 42 dias: depende do esgotamento físico, morre.Os indivíduos adultos se alimentam geralmente de néctar e são os

mais importantes agentes de polinização. Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e de néc-

tar. Ela faz em média 40 voos diários. Com a língua, as abelhas recolhem o néctar do fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada na garganta. Depois voltam à colmeia e o néctar vai passando de abelha em abelha. Desse modo a água que ele contém se evapora, ele engrossa e se transforma em mel.

Uma abelha produz cinco gramas de mel. Para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores.

Se nascem duas ou mais rainhas ao mesmo tempo, elas lutam até que sobre apenas uma.

As abelhas não fazem mal, fazem mel.

Aldacir H.Pancotto

Técnico AgrícolaEMATER/RS-ASCAR

Santa Tereza

A família dasabelhas melíferas A Tecnovitis 2017 - Feira de Tecno-

logia para a Viticultura, que ocorre de 6 a 8 de dezembro do próximo ano, no Vale dos Vinhedos, passou a fazer par-te do Calendário Oficial de Eventos de Bento Gonçalves. A programação da Feira envolve apresentação de tecno-logias, comercialização de produtos e serviços para o setor, testes práticos com produtos fitossanitários, dinâmi-ca com tratores, pulverizadores e ou-tros equipamentos, além de palestras técnicas e visita guiada ao parreiral modelo.

Para o presidente do Sindicato Rural da Serra Gaúcha, entidade pro-motora do evento, Elson Schneider, a cadeia produtiva da uva, tem mais um espaço oficial no município. “Quere-mos apresentar novas tecnologias e espaço para discutir e ampliar a legis-lação desde o comércio até a logística”, comenta Schneider.

Conforme ele, a Feira fazer parte do Calendário Oficial é uma grande conquista, além de facilitar a busca de apoio financeiro e institucional. O coordenador da Tecnovitis 2017, Clai-mar Zonta, afirma que as e expectati-vas para a feira 2017 são ótimas. “Está se desenhando boas safras pela fren-te e estamos contanto com empenho e comprometimento das entidades apoiadoras”, comenta.

O Secretário Municipal de Agri-cultura, Zelavir Giordani afirma que Integrar o calendário oficial dará ainda mais visibilidade a este evento, que é uma grande vitrine para os setores de tecnologia e viticultura. “Esse é um grande momento para troca de expe-riência e para aprimorar conhecimen-tos, buscando apresentar meios de facilitar o trabalho dos viticultores e

Tecnovitis integra calendáriooficial de eventos de Bento

Cristiane Grohe Genrich Arroyo

garantir a qualidade do produto”, des-taca o Secretário.

Segundo o prefeito, Guilherme Pa-sin, Bento Gonçalves é um município reconhecido nacional e internacio-nalmente pela realização de feiras e eventos. “E neste contexto, encaixa-se a Tecnovitis, uma feira direcionada ao setor vinícola, um dos principais de nossa economia”. Conforme Pasin, em sua segunda edição, que será realizada em 2017, a feira já passa a fazer parte do Calendário Oficial de Eventos do Município, o que dá a ela ainda mais credibilidade e visibilidade. “Nossa expectativa é de que a Tecnovitis se consolide e passe a ser referência para o setor vinícola no Brasil e no mundo”, afirma.

Coordenador da Tecnovitis 2017, Claimar Zonta

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Geral JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRA | 3 de novembro de 20168

Os colaboradores do Hospital Tac-chini participaram de ações de cons-cientização sobre o Outubro Rosa, mês que lembra o incentivo a exames para detecção precoce do câncer de mama.

Foram várias as ações, numa de-las tanto mulheres quanto homens participaram de sessões de fotos, uti-lizando lenços e turbantes na cor rosa, mostrando seu apoio ao movimento, organizado pelo SESMT e teve apoio da Tacchimed, através da Farmácia Tacchimed e do Serviço de Medicina Preventiva, além da CIHDOTT, comis-são que incentiva a doação de órgãos e tecidos para transplantes.

Colaboradores do Tacchini no Outubro RosaDivulgação Hospital Tacchini

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2 | Mosaico | Jornal Integração da Serra | 3 de novembro de 2016

Primeiras Palavras

RogérioGava

[email protected]

Zenão Ensina a Viverenão foi um sábio grego que viveu cerca de três séculos antes de Cristo. Orador de talento, ensi-nava ao ar livre, como era hábito à época. Tinha o costume de reunir seus alunos sob pórticos

recobertos de pinturas, construções comuns na Gré-cia daqueles tempos. Não demorou para que ele e seus discípulos passassem a ser conhecidos como estoicos, em grego, “aqueles do pórtico”.

Zenão logo ganhou fama e seguidores, encan-tados com o que o sábio ensinava. Até o imperador romano Marco Aurélio virou seu discípulo. Mas, afi-nal, o que pregava de tão sedutor esse bom filósofo? Algo muito simples, que todos sabemos, mas fre-quentemente esquecemos: que o homem é um ser atribulado ora pelos arrependimentos do passado, ora pelas preocupações com o futuro. E que, preso ao que passou e ao que está por vir, esquece do presente, o único lugar que realmente lhe pertence.

“Enquanto se espera viver, a vida passa”, dizia Sêneca, um dos maiores discípulos de Zenão. Ensinamento, que, quase dois mil anos depois, seria replicado pelo grande filósofo Pascal: “Jamais nos mantemos no tempo presente e por isso jamais vivemos, mas ape-nas esperamos viver.” Sábias pala-vras.

54 3452.4723 | [email protected] General Osório, 309 - Sala 904 - Centro - Bento Gonçalves - RS

Os ensinamentos dos estoicos continuam válidos hoje, porque fazem lembrar da fugacidade da vida. Da incerteza que paira sobre a existência de todos nós. Não nos deixam esquecer que o presente é, ao final, a única graça que temos. E que não convém desperdiçá--lo.

Isso não significa que devemos deletar o futuro de nossa vida, dando de ombros para o amanhã. A vida se constrói, também, sobre nossos planos. É preciso pensar no dia seguinte, por certo. Mas isso não de-manda adiar a felicidade, colocando a vida sempre em uma eterna espera. “Na véspera de não partir nunca pelo menos não há que se arrumar as malas”, disse o grande poeta Pessoa. Quantas vezes, pelo medo do futuro ou pela prisão do passado, deixamos de arrumar nossas bagagens e aproveitar a estrada do presente?

Zenão morreu aos 72 anos, na vida simples que sempre pregou. Nenhum dos escritos que deixou, so-breviveu. Mas seus ensinamentos, felizmente, passa-ram de geração em geração pela boca de outros filó-sofos. Ensinamentos que forjaram, ao longo do tempo, uma verdadeira sabedoria. Uma sabedoria que conti-nua a nos lembrar do valor do momento presente. Do inexorável curso do tempo que a tudo engole. Uma filo-sofia que segue sussurrando aos nossos ouvidos uma verdade tão singela quanto inescapável: cada segundo é, e será sempre, um eterno nunca mais.

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Dicas de FilmesPor Bruno Nascimento

Programe-se Mosaico | Jornal Integração da Serra | 3 de novembro | 3

A redação leu

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A MÁQUINADE CAMINHARAutor: Cristovão TezzaPáginas: 192Editora: RecordAno: 2016

Nascido para matarAno: 1987Título original: Full Metal JacketDireção: Stanley KubrickRoteiro: Stanley Kubrick, Michael Herr, Gustav Hasford (autor do livro adaptado “The Short--Timers”)Elenco: Matthew Modine, Adam Baldwin, Vincent D’Onofrio, R. Lee Ermey

A Máquina de Caminhar

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Livro que reúne as crônicas que o escritor curitibano, Cristo-vão Tezza, publicou no jornal paranaense Gazeta do Povo, por mais de seis anos. Obra que revela aos leitores uma faceta pou-co conhecida deste observador fino e bem-humorado do coti-diano. A “máquina de caminhar”, na verdade, é o segundo livro saído da contribuição de Tezza às páginas do jornal. São ao todo 64 crônicas, selecionadas por Christian Schwartz, que mostram o talento do autor em extrair da paisagem diária verdadeiras pé-rolas literárias. Livro imperdível para os amantes da crônica, este gênero literário tão brasileiro e cativante. Leitura de cabeceira.

Jovens fuzileiros navais treinam para lutar na Guerra do Vietnã com um único objetivo em mente: matar vietcongues. O treinamento é controlado pelo duro Sargento Hartmann que, através do sadismo, ensina seus homens a se-rem cruéis e impetuosos.

O filme é dividido em duas partes distintas, a primeira acompanhando o treinamento dos soldados e a segunda lidando com eles já na guerra. O período de treinamento existe para torná-los máquinas de matar que não hesitarão em assassinar seus inimigos. O contraste surge quando somos apresentados ao Vietnã, palco da guerra onde os soldados botarão em prática tudo o que aprenderam.

Stanley Kubrick cria uma narrativa única em filmes de guerra e nos dá uma perspectiva nunca antes vista no gênero, mostrando o im-pacto que o sistema de treinamento causa nos soldados através da comparação. O soldado é ensinado a matar e a considerar aquele cenário um parque de diversões onde ele tirará férias.

Mas o longa-metragem, através de uma suti-leza, nos mostra que talvez esse sistema não seja todo perfeito.

Nascido Para Matar é um dos filmes de guerra mais cultuados da história, mas que em sua época não foi reconhecido, por ter sido lançado somente em 1987 – quando a temá-tica já estava saturada. O perfeccionismo de Kubrick acabou gerando atrasos na obra, mas garantiu sua longevidade e importância cine-matográfica até os tempos atuais.

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SimpósioO quê - 4º Simpósio Internacional de Escultores em Bento Gonçalves Quando - 4 a 27 de novembroOnde - Rua Dr. Rolando Gudde

FestivalO quê - Festival do EspumanteQuando - 5 de novembro, das 18 às 23hOnde - Rua Cândido Costa, Bento Gonçalves

RunO quê - Sparkling Night RunQuando - 5 de novembro, das 20 às 23hOnde - Rua Marechal Deodoro

CháO quê - IX Chá Beneficente Rotary Club Mulheres da SerraQuando - 6 de novembro, 15hOnde - Grande Hotel Dall´Onder

Semana da Consciência NegraO quê - Abertura da Semana da Consciência Negra de Bento GonçalvesQuando - 11 de novembro, 19h30Onde - Casa das Artes

BingoO quê - Bingo Beneficente Lions Bento Gonçalves Fêmina e Lions Cidade do VinhoQuando - 11 de novembro, 20hOnde - Salão Paroquial Santo Antônio

EncontroO quê - Encontro dos formandos da Escola Técnica de Comércio de 1956 Quando - 12 de novembro, 11h30Onde - Casa Angelo, Distrito de São Pedro

CineSesc Horário - 20hLocal - Teatro do Sesc Bento GonçalvesEntrada franca PROGRAMAÇÃO08 de novembroFilme - Contos da Noite (2011)País de origem - FrançaTempo de duração - 84 minutosClassificação etária - Livre 22 de novembroFilme - As Férias do Pequeno Nicolau (2014)País de origem - FrançaTempo de duração - 97 minutosClassificação etária - Livre 29 de novembroFilme - Últimas ConversasPaís de origem - BrasilTempo de duração - 85 minutosClassificação etária - 12 anos

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4 | Mosaico | Jornal Integração da Serra | 3 de novembro de 2016

Por Janete Nodari

Integração - Por que você se dispôs a organizar o acervo do piloto Aristides Bertuol?

Mejolaro - Sempre fui muito li-gado a carros antigos “com história”. Por isso, tinha muita curiosidade em saber onde estava a carretera nº 4, de Bertuol. Num último treino, em 1958, ela capotou em São Paulo, e não se sabia mais dela. Sugeri a bus-ca do Chevrolet 1939, aos filhos de Aristides, Carlos e Paulo Bertuol (in memorian) que apoiaram a ideia. Em 1994, o Carlos e eu fomos informa-dos da existência de uma carretera em uma oficina na cidade de São Marcos. Achamos que era a mesma. Tinha todas as características de ser o Chevrolet 1939 adaptado para cor-ridas. Para tirar a dúvida, se realmen-te era o carro de corrida do Bertuol, os filhos me deram acesso a um baú de fotos, dois álbuns e recortes de jornais. Eu fiquei “louco”. No álbum, eles colocavam as fotos conforme

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Um presente paraos apaixonados por

automobilismo

O livro ‘Aristides Bertuol - o piloto da carretera nº 4’, que será lançado em Bento Gonçalves, com prefácio de Emerson Fittipaldi, é um presente para os apaixonados pelo automobi-lismo, como o engenheiro civil Gilber-to Mejolaro, idealizador e organizador do acervo de fotos e reportagens do piloto que forneceu subsídios para a obra. O livro será lançado neste dia 4 de novembro, às 19h30min, no Clu-be Aliança. Na ocasião, também será apresentado um vídeo inédito, de 1951, de uma corrida de Bertuol na carretera nº 4, com largada e chega-da em Bento Gonçalves. Neste ano, no dia 17 de outubro, completou-se um século de nascimento do piloto bento-gonçalvense.

os espaços e não por datas. Então, por hobby, fui fazendo um relatório técnico, separando, em envelopes, por provas que ele disputou. Quem largou na prova, datas, quem era o copiloto e assim por diante... Levei pra casa! Pesquisei tudo sobre a primeira e fui puxando a meada. Fo-ram cinco anos para organizar, “brin-cando”. Sempre dizia para a família: essa história merece um livro. Tem muito conteúdo. Os filhos esperaram o momento certo para lançar a obra. Se achou a equipe certa. O jorna-lista Fabiano Mazzotti veio no momento certo.

Integração - O que fez de Ber-tuol um piloto conhecido e admira-do? A população acompanhava in loco ou pelo rádio?

Mejolaro - Aquela época era a das rivalidades entre Ford e Chevro-let. Era como Grêmio e Internacional. A torcida se dividia. A Chevrolet ven-dia bem. O Bertuol foi uma das ban-deiras da Chevrolet no Brasil. Era um

nome muito conhecido no Rio Gran-de do Sul e em São Paulo. O único que foi campeão com carretera Che-vrolet. O povo ia às ruas. A primeira prova que passou por Bento Gonçal-ves foi em 1948. Nessa prova, a car-retera de Bertuol quebrou em Esteio.

Integração - Qual eram os mu-nicípios abrangidos pelas provas?

Mejolaro - Saíam de Porto Ale-gre, passavam pela barca de Gua-poré e iam a Passo Fundo, voltavam por Vacaria e Caxias do Sul. Quando largavam em Bento, seguiam a Pas-so Fundo. O eixo era Bento e Pas-so Fundo. Também havia um trajeto por Encantado. Tudo em estrada de chão. As cidades paravam por oca-sião das largadas e chegadas. No

noticiário dos jornais de Porto Ale-gre, o mesmo espaço destinado ao esporte era dado ao automobilismo.

Integração - Bento Gonçalves ficou conhecida por meio de Bertuol?

Mejolaro - Sim. Todos os pilotos colocavam o nome de sua cidade na barata. Os pilotos normalmente eram empresários bem sucedidos. Eles se empenhavam. Bento, em número de pilotos vencedores, ficava atrás so-mente de Porto Alegre.

Integração - A carretera nº 4 era preparada para as corridas em ofici-na local?

Mejolaro - Para as Mil Milhas a General Motors, solicitou que Bertuol enviasse a barata para São Paulo.

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Mosaico | Jornal Integração da Serra | 3 de novembro de 2016 | 5

Os apelidos “Intrepidante Aristides Bertuol”, “Ás do volante” e “El rojo” (no Uruguai)

O livroSegue o roteiro prova a prova disputadas pelo Bertuol. Relata fatos curio-sos, que ainda estão vivos na memória dos testemunhos do período glorioso das corridas de automóveis em estradas de chão, nas décadas de 1950 e 1960. Retrata o perfil de Bertuol como empresário e político. O filmeO filme é uma preciosidade. Mostra a largada e a chegada das carrete-ras, no centro de Bento, na única sinaleira que tinha na cidade (Marechal Deodoro e Saldanha Marinho). Também mostra um trecho de uma prova em Caxias do Sul.

A carreteraO termo carretera veio da Argentina, das corridas sendo disputadas em estradas de chão. Podia-se colocar qualquer motor em cima de carrete-ras. Por que Ford e Chevrolet? Porque eram as únicas marcas de veícu-los que fabricavam caminhões. O motor era de caminhão.

As vitórias Foram 14 vitórias, entre sete segundos lugares e seis, terceiros. Sua es-treia nas pistas ocorreu em 26 de setembro de 1948, na Copa Rio Gran-de do Sul. A primeira vitória ocorreu no IV Grande Prêmio Cidade de São Paulo, no Autódromo, em Interlagos.

DATAS E LOCAIS DE LANÇAMENTOS DO LIVRO 4 de novembro de 2016 - Sexta-feiraClube Aliança (Bento Gonçalves) 19h30minPreço promocional: R$ 50,00

9 de novembro de 2016 - Quarta-feira62ª Feira do Livro de Porto Alegre19 horasPreço: R$ 90,00

DADOS TÉCNICOSFormato: 25cm x 28cm (fechado), 25cm x 56cm (aberto) Páginas: 232Capa: duraMiolo: couchê fosco 150gr.

EQUIPE DE TRABALHOFabiano Mazzotti: proponente do projeto, redator e coordenador editorialGilberto Mejolaro: pesquisaMarli Cristina Tasca Marangoni: correção ortográfica Bacana Design: projeto gráficoErnani Cousandier Rodrigues: IlustraçõesÂngela Somacal e Fabiano Massutti: diagramação Eunice Pigozzo: bibliotecária responsávelViviane Somacal: coordenação de produçãoCarlos Bertuol: revisão histórica

Mais informações:Fabiano Mazzotti: (54) 9991 6778 - [email protected] Somacal: (54) 9972 1940 - [email protected]

‘Aristides Bertuol - o piloto da carretera nº 4’ é um projeto financiado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, com patrocínio de Bradesco, Geremia Redutores, Vinícola Salton e Meber Metais.

Caso contrário, tudo era feito em Bento Gonçalves, na oficina mecâni-ca na rua Barão do Rio Branco.

Integração - A personalidade de Bertuol?

Mejolaro - Ele tinha uma manei-ra de pilotar que empolgava. Ele não era de poupar o carro. Queria che-gar na frente. Pelas minhas pesqui-sas, foi o piloto de ponta que mais

se envolveu em acidentes. Ele tinha temperamento forte. Nas provas, ele se transformava numa pessoa ainda mais competitiva. Têm episódios, por exemplo, em que há muita dis-puta entre as associações de corre-dores. Essa é uma outra história... O projeto ficou na gaveta quase vinte anos. Agora, estamos ansiosos pelo livro. Bertuol é um ídolo do automo-bilismo nacional.

Gilberto Mejolaro organizou o acervo sobre a carreira de piloto de Aristides Bertuol

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6 | Mosaico | Jornal Integração da Serra | 3 de novembro de 2016

O bancário aposentado, Dirceu Fritolli, caminha em direção à porta de entrada de sua residência loca-lizada no bairro Centro, em Bento Gonçalves a passos firmes para quem vai completar 100 anos no próximo dia 10 de novembro. Ele vai comemorar a data, no próximo dia 12, com festa para familiares. Em sua rotina diária, Seu Fritolli lê jornais e revistas, assiste a documentários e campeonatos de tênis na televisão e interage com os bisnetos. São nove bisnetos e um a caminho. Netos, são dez. Além disso, ocupa-se com tra-balhos em uma pequena marcena-ria, no pátio da casa. Nos finais de semana, acompanhado da filha, vai ao sítio. Recentemente foi até a bei-ra do rio para ver o quanto as águas haviam subido. Também realizou uma viagem de três dias ao litoral gaúcho para conferir a reforma do telhado da casa de praia da família.

Seu Fritolli testemunhou as mu-danças do cenário urbano do municí-pio de Bento Gonçalves, sua cidade natal. Atravessou o Século Vinte com

A receita dalongevidade

Atividade física e mental é o segredo da longevidade de Dirceu Fritolli, que está completando 100 anos

uma bagagem de 49 anos como ban-cário. Some-se a isso mais 20 anos como gerente da extinta Casa Koff, convite que recebeu do amigo Willy Koff. Era para ficar três meses, fiquei 20 anos”, diz, com a experiência de quem soube lidar com as transfor-mações no comércio, no trabalho e no lazer. “Comecei a trabalhar aos 13 anos na agência local do Banco do Estado do Rio Grande do Sul. Nunca quis ser transferido, porque eu era o único filho homem – éramos em três, Marília e Vitória, minhas irmãs já falecidas. Eu tinha que ajudar meus pais”, relembra.

O trabalho como bancário agre-gava-se ao de comerciante. Ele e a esposa Elda Maria Arioli Fritoli tinham um armazém de secos e molhados na rua Assis Brasil. “Minha esposa Elda, já falecida, cuidava da parte dos armarinhos, com auxílio de uma das minhas irmãs”.

Esportista Seu Fritoli sempre aliou atividade

mental à física. Tenista premiado, ele esteve em quadra até os 84 anos. “Jogava um futebolzinho, mas o tênis me atraía mais”. Ele começou a jogar tênis em quadras públicas, situadas onde hoje é a praça Vicco Barbieri. Depois, continuou nas quadras do Clube Aliança. Ele lembra bem de seus parceiros de tênis, entre eles Aldo Valenti, Mário Mônaco e Tereza Pereira. As taças de campeonatos datam de 1950 e 1953.

Ator e exímio dançarinoSeu Fritolli também fazia parte

do grupo de teatro da Paróquia San-to Antônio. “Em 1938, me tornei ar-tista de teatro”, comenta. “Nós nos apresentávamos na Casa Canônica.

Inicialmente, quem nos dirigia era o D. Antônio Zattera. Depois, o tam-bém meu amigo Camilo Pasquetti foi diretor do grupo. Ensaiávamos dra-mas e comédias, conforme a épo-ca. A Elda, minha esposa, também participava. Nos conhecemos ainda crianças e, na juventude, começa-mos a namorar. “ Foram 68 anos de convivência, ao lado dos filhos, Ana Maria, Vânia (in memoriam), Bereni-ce e Dante Ângelo.

Exímio dançarino, ele e a espo-sa frequentavam os bailes do Clube Aliança. O álbum de fotos revela a harmonia do casal, participando de bailes à fantasia como era costume.

MemóriaConversando direitinho, com

uma pausa para uma aguinha, movi-do à alimentação natural, ele diz que a receita para chegar bem aos cem anos inclui alegria de viver, trabalho, atividade física e mental. A filha Bere-nice acrescenta à receita um grande amor à família.

Nos poucos momentos em que Seu Fritolli silenciava, ele estava pro-curando, na memória, um nome ou um fato. “Às vezes, a memória esca-pa, mas ela volta,” diz satisfeito. “O que me deixa em condições de rela-tar a minha vida é o gosto por tudo de bom que ela oferece”.

Um estilo de vida saudável, para obter longevidade, não inclui apenas cuidados com a alimentação e prática de atividade física ao longo da vida. Trabalhos realizados com população de centenários italianos mostraram que idosos que mantinham boa atividade mental viviam mais, quando comparados aos que apresentavam algum problema, como isolamento e falta de atividade intelectual.

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Mosaico | Jornal Integração da Serra | 3 de novembro de 2016 | 7

A bailarina de ballet clássico Laura Refat-ti, 15 anos, foi selecionada, no último dia 28, no teste de audição na Escola de ballet Vera Bublitz para a American Academy of Ballet de Nova York. O diretor da ABB Summer Scho-ol, Laurence Kaplan contemplou a estudante com Bolsa de Estudos especial para curso de férias em julho de 2017. O curso é minis-trado por professores dos Estados Unidos, França, Canadá e Rússia, entre outros países

Laura estuda ballet há nove anos. Come-çou com seis anos, no Projeto Coração Cida-dão e, com 12, foi para a Aplausos. “Sempre quis ser bailarina. Estou muito feliz pela opor-

Laura Refatti foi selecionada para curso na American Academy of Ballet de Nova York

tunidade de dar continuidade ao meu pro-jeto de vida”, salienta. Ela acrescenta que além de ansiosa e feliz, está se sentindo agradecida. “Aproveito a oportunidade para agradecer a dedicação dos professores Deisi Ceccagno, Cristian Bernich, Ed Pos-samai e Rosane Marchetto. Eles ajudaram muito no ensaio e na apresentação do Pro-jeto “Venere - Baile de Primavera”, que me credenciou para o curso, passando muito da experiência deles, na dança contempo-rânea”, pontua Laura. Ela acentua que “só a técnica não adianta, tem que dançar com a alma”.

“Tem que dançarcom a alma”

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8 | Mosaico | Jornal Integração da Serra | 3 de novembro de 2016

Programação19 de novembro9h - Workshop de culinária típica nigeriana com Chef Kayzee Abiodun Fashola Local - Senac Bento GonçalvesAtividade gratuita

20h - Show da banda Òséètúrá Africa’njazz Local - Sesc Bento GonçalvesIngresso - R$ 20

Direção e coordenação:Ìdòwú Akínrúlí

Produção:Alessandra Souza

Integrantes: André Brasill - GuitarraEttore Sanfelice - BaixoTomás Piccinini - Sax e Flauta transversalÌdòwú Akínrúlí (Akin) - BateriaAndressa Ferreira - PercussãoHodo Figueiredo - Berimbau e percussãoGilciene Medeiros Gil Africanamente - Berimbau e Percus-são

Mais informações:[email protected](54)99739978 / (51)81620852

Players e gamers de diversas cidades do Rio Grande do Sul estiveram em Bento Gonçalves para prestigiar a exibição da final do Mundial de League Of Legends. A exibição realiza-da, no último dia 26, na Sala Pública de Cinema da Fundação Casa das Artes reuniu, cerca de 70 aficionados aos jogos de videogame.

Essa foi a segunda vez que o município sediou a trans-missão de partidas de games. A primeira, realizada no último mês de agosto, reuniu cerca de 90 participantes para a trans-missão do International Wildcard Qualifier.

Para uma das organizadoras do evento, Rosângela Puci-ni, o município mostrou seu potencial para receber eventos do gênero. “Além de Bento Gonçalves, apenas Porto Alegre sedia transmissões dos jogos no Estado. Queremos ampliar esse mercado, tornando Bento, referência no Rio Grande do Sul e no país”, aposta ela.

O 3º Festival ÀKÓKÒ ÀWÒ DÚDÚ - Tempo da Pele Negra ocorre, no próximo dia 19 de novembro, em Bento Gonçal-ves.

O evento promove ações que inte-gram diversas linguagens artísticas e conhecimentos tendo como ponto de

Festival integra culturas de matriz africana e afro-brasileirapartida a cultura africana. Realizado pela ÌLÚ AKIN, desde 2013, o festival visa a participações e experiências com a cultu-ra de matriz africana e afro-brasileira, por meio da experimentação corporal, cantos, dança, toques, histórias, shows, oficinas, cinema e exposições.

Bento sedia transmissões ao vivodas finais do League Of Legends

Reprodução

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CADERNO ESPECIAL

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2 | CADERNO ESPECIAL

A Empresa Jornalística Integração da Serra recebeu, em 19 de outubro último, clientes, autoridades políticas e religiosas, representantes de sindi-catos patronais e de trabalhadores, de entidades, de assessorias e agências de comunicação, imprensa, colabo-radores, ex-colaboradores, familiares e amigos para comemorar seus 15 anos de existência, entre o Jornal de Pinto Bandeira e o Jornal Integração da Serra. O evento, que ocorreu no Salão Chardonnay do Grande Hotel Dall Onder, foi marcado por pronun-ciamentos, homenagens e apresen-tação da retrospectiva da trajetória do veículo. Também foi marcado pela apresentação do novo logotipo do Jornal Integração da Serra, do Gru-po Integração Mídia e do projeto da revista Íntegra, criados pela agência Asterisco 21.

Evento, que reuniu lideranças, foi marcado por confraternização,homenagens e apresentação de nova logotipia, entre outras novidades

“Saibam que, sem vocês, esta traje-tória exitosa não seria possível. Quinze anos passam rápido. Mas, celebrar esta data é acreditar que temos muito a realizar. É encarar desafios na certeza que se vai vencer. É buscar a inovação sempre e saber que é possível superar obstáculos. Quando acreditamos que estamos fazendo o melhor, celebrar 15 anos é valorizar tudo aquilo que nos eleva. É somar amigos, experiências e conquistas”, destaca da diretora do Jornal Integração da Serra, jornalista Kátia Bortolini.

Ela acrescenta que desde a primei-ra edição, publicada em 2001, como Jornal de Pinto Bandeira, até a edi-ção atual, o veículo sempre teve a ino-vação entre as suas principais carac-terísticas. “Na concepção do produto optamos pela circulação gratuita, para democratizar o acesso a informação e

aumentar a visibilidade de nossos par-ceiros comerciais. Em 2006, passamos a disponibilizar as edições na web”, acrescentou ela. Ressalta que, o veícu-lo iniciou direcionado as comunidades rurais de Pinto Bandeira, e após Monte Belo do Sul e Santa Tereza e, no decor-rer, ampliou sua circulação para a zona

urbana de Bento Gonçalves. “Hoje, nossa linha editorial continua focan-do os pequenos produtores rurais da região, entre os quais temos muitos leitores assíduos, e também fomenta o empreendedorismo, a educação, a saúde e as manifestações artísticas e culturais”.

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Festa de 15 anos do Integração

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4 | CADERNO ESPECIAL

O casal anfitrião Kátia Bortolini e Sandro Vaccaro

Karin Milani Zottis, Sidnei Stello e Kátia Bortolini

Componentes da Orquestra de Violinos do Instituto Tarcísio Michelon

Nati Vargas, Lucas de Lucca e Kátia Bortolini Claudete e André Pellizzari

Representando a Família Bortolini, Nelson Bortolini homenageia os 15 anos do Integração da Serra

Pronunciamento do prefeito Guilherme Pasin

Jomathan Zanotto, Patrícia Larentis, Kátia Bortolini, Lací Grechi, Lara Silva e Yuri Dorneles

Maikon Bessega e Eduardo Cavana Clarice e Rogério Gava

Felipe Machado e Fabiano MazzottiSimone e César Anderle

Juraci Spinelli e Cláudia Couto

Aldacir Pancotto, Moysés Michelon e Adenir Dallé

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CADERNO ESPECIAL | 5

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Moacyr Rigatti e Leandro MagnaguagnoConvidados ficaram sabendo em primeira mão das novidades

Moysés Michelon, Márcio Pilotti, Nei Vignatti e Zelavir Giordani

Giulia e Osmar Bottega Gustavo e Adail Rodrigues Moacyr Rigatti, Kátia Bortolini e Guilherme Pasin

Erni Ivo Lamb, Janete Nodari, Vania Maria Basso e Giovani Nunes

Flávia Maria Das Chagas Maccari e Ari Maccari

Nelsy e Nelson Bortolini Tatiane e Ernani Cousandier

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6 | CADERNO ESPECIAL

Equipe brinda os 15 anos do Integração da Serra

Élvio de Lima e Nelson Menegotto Natalina e Francisco Vaccaro

Rodrigo Parisotto e Bruno Rafael da Silva Amanda e Régis Genehr Ana e Gentil Santa Lúcia

Luís Carlos Bortolini, Gilmar Ferrari, Lorenzo Vaccaro, Kátia Bortolini, Sandro Vaccaro, Adrianade Oliveira Bortolini e Pietro de Oliveira Bortolini

Elton Aristides, Kátia Bortolini e José Stefanon

Laudir Piccoli e Gilberto Durante

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CADERNO ESPECIAL | 7

Roseli Dal Prá, Simone Cainelli Rossatoe Erica Cainelli

Kátia Bortolini e Felipe Toledo

Daniel Amadio, Mônica Lovera e Ieda Gava Alessandra Camila Felizardo e Edson José Lora

Joaquim Bertocco, Kátia, Moacyr e Alice Bertocco Flávio e Neiva da Silva, Ivete e Moacyr Rigatti

Jéssica Schmitt e Douglas Goin

Bruna Barbieri, Kátia Bortolini, Adonai Mattielo e Aline Festa

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Page 24: Novos - 67.23.254.1867.23.254.18/~integracaodaserr/edicoes_anteriores/pdfs/edicao_184.pdf · de lideranças, palestra do empresário Emílio Finger sobre o tema “Gestão com Coração”

Parabéns ao Integração

Com alegria, comemoramos os 15 anos do Jornal Integra-ção da Serra. Quem, como nós, acompanhou este jornal desde a sua fundação, sabe que ele veio para somar, acrescentar, enrique-cer a nossa comunidade.

Um veículo de comunicação tem o objetivo de informar, no-ticiar, integrar e auxiliar a crescer. Esse é o papel de uma imprensa livre e construtiva.

Ao longo do tempo, a im-prensa escrita e falada tem sem-pre apontado para a liberdade de expressão e manifestação, com imparcialidade, como meio mais seguro para chegar à verdade dos fatos.

Durante os 15 anos de sua existência, o Jornal Integração nos tem proporcionado muita satisfação, alegria, notícia, conhe-cimento, enlevo e progresso. Te-mos a certeza de que o fará muito e muito mais no futuro.

Antônio Carlos Koff

8 | CADERNO ESPECIAL

Alguns diriam que já estamos completando 15 anos. Outros, que estamos completando apenas 15 anos, e que talvez estejamos pas-sando pela adolescência. Como tudo na vida é um ponto de vista, o que importa é que estamos no caminho certo. Nesse tempo que pas-sou reportamos muitos fatos e histórias. Muita gente chegou e outros foram embora. Nesses 15 anos, mudamos de cara, subimos, corremos, descemos e continuamos andando. Acertamos, acertamos muito! Mas também erramos, pedimos desculpas e então, aprendemos. Penso que podemos nos considerar vencedores por estar, há 15 anos no mercado, com perfil editorial diferenciado, independente, sem cunho meramen-te mercantilista. O jornalismo pode mudar a história. O produto jornal é resultante de trabalho de equipe. Não é um sonho que se sonha só. A esta equipe, nossos sinceros agradecimentos. A alma do jornal está na vitalidade de seus repórteres na busca da informação exclusiva, na paixão pela profissão. Não se faz um bom jornalismo sem paixão. Essa paixão demonstrada por vários acadêmicos que estagiaram no nosso veículo, se traduziu na elaboração de matérias e perfis impactantes. Também contamos, nessa trajetória, com a colaboração de excelentes colunistas e articulistas.

Na sustentabilidade desse contexto, há os parceiros comerciais que viabilizam a proposta do Integração de circulação gratuita. Isso sem fa-lar do apoio de leitores que nos dão o respaldo emocional a cada elogio dado ao conteúdo editorial e a qualidade da impressão tornando a mis-são mais prazerosa. Assim o Integração chega aos 15 anos consolidado como um jornal sério, com acervo de conteúdos jornalísticos inéditos, que somaram no contexto regional. Também presente na web, através do facebook e de outros aplicativos. O Integração divulga notícias em tempo real, seguindo a mesma linha editorial do impresso mensal. A empresa jornalística integração da serra completa 15 anos com uma certeza: os impressos com conteúdo de qualidade não vão desaparecer como o rádio não desapareceu com o surgimento da televisão. Espe-ramos continuar, nos próximos anos, a surpreender com conteúdo de qualidade, a ajudar, com nosso trabalho, no desenvolvimento social, no registro de fatos e personalidades das cidades abrangidas pela circula-ção de nosso veículo.

Palavra da Direção

Diretora Kátia Bortolini em seu pronunciamento

O abraçofraterno do Diretor Comercial, Moacyr Rigatti

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