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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BENTO GONÇALVES, 01 DE AGOSTO DE 2011 Atual formação do Conselho de Administração do Tacchini, que vai inaugurar, em 20 de setembro deste ano, a primeira das sete etapas de expansão do Hospital RUA 13 DE MAIO | 383 | SALAS 01-02 B. GONÇALVES | TEL 54 3701 0783 OU À VISTA R$ 69,90

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Page 1: DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - 67.23.254.1867.23.254.18/~integracaodaserr/edicoes_anteriores/pdfs/edicao_122.pdf · o senhor trabalha no hospital Tac- ... 100 pessoas por dia. O espaço

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Atual formação do Conselho de Administração doTacchini, que vai inaugurar, em 20 de setembro deste ano, a primeira das sete etapas de expansão do Hospital

RUA 13 DE MAIO | 383 | SALAS 01-02B. GONÇALVES | TEL 54 3701 0783

OU À VISTA R$ 69,90

Page 2: DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - 67.23.254.1867.23.254.18/~integracaodaserr/edicoes_anteriores/pdfs/edicao_122.pdf · o senhor trabalha no hospital Tac- ... 100 pessoas por dia. O espaço

Depois de Bartholomeu Tacchini, médico italiano, que fundou o Hospital Tacchini e do Dr. Ervalino Bozzetto, um dos nomes mais lembrados da histó-ria da instituição é o de Armando Piletti. O administrador, natural de Bento Gonçalves, nos últimos 47 anos, tem sido o mais fiel escudeiro do hospital. É tido pelos membros do Conselho de Administração e pelos assessores como um homem de pouca vaidade, que enfrentou sozinho muitos problemas do hospital, mas sempre dividiu méritos por ocasião das conquistas. Piletti é graduado em Economia, tem especializações em Administração Hospitalar e Custos e Orçamentos, mais MBA sobre finanças avançadas. É casado com Ana Maria Dalla Corte e pai de Evandro, Guilherme e Marcelo.

Por solicitação de Piletti, a arte da sobrecapa que ilustra esta entrevista, de Ernani Cousandier, foi feita com imagens da atual formação do Conse-lho de Administração do Tacchini e das maquetes do plano de expansão do Hospital.

Integração - Há quantos anos o senhor trabalha no hospital Tac-chini?

Piletti - Está fazendo 47 anos.

Integração - Quantos anos tem o hospital?

Piletti - No dia 20 de setembro completa 87 anos.

Integração - O senhor sempre atuou como administrador?

Piletti - Posso dizer que dentro do hospital evoluí profissionalmente. Ao iniciar, em janeiro de 1965, foi com outra atividade. Somente em março de 1974, é que passei a ser administra-dor do hospital. Hoje, a denominação trocou, passa a ser superintendente geral. Tenho outro colega que faz parte da administração, no cargo de superintendente executivo. Mudou apenas a denominação de adminis-trador para superintendente geral, mas a função é a mesma.

Integração - O senhor acompa-nhou o crescimento do hospital?

Piletti - Sim, quando comecei a trabalhar, em janeiro de 1965, a estrutura física do Tacchini era repre-sentada pelos prédios com acesso na rua Saldanha Marinho. Os demais prédios foram construídos posterior-mente.

Integração - Hoje, qual é o total de área construída?

Piletti - São 19 mil e 500 metros quadrados de área construída.

Integração - O hospital conta com quantos leitos?

100 pessoas por dia. O espaço mí-nimo para o serviço de radioterapia é de 900 metros quadrados de área construída. O hospital atenderá na radioterapia a microrregião nordeste com, no mínimo, 60% do número de sessões através SUS. Hoje temos mais de 900 pessoas tratando tumores no Tacchini. Estima-se que 50% des-tas pessoas vão precisar, em algum momento, a critério médico, de um serviço de radioterapia. A Organiza-ção Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde estipulam que deve haver um equipamento de radioterapia para uma população de 600 mil ha-bitantes.

Integração - O prédio tem ca-racterísticas diferentes em função da radioatividade ?

Piletti - Sim. Em função do po-der da radioatividade, precisa de uma construção com características muito diferentes. Além disso, o equi-pamento de radioterapia pesa sete toneladas, mas não é por ser grande. O projeto tem que ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sani-tária (Anvisa) e Secretaria Estadual de Saúde, mas fundamentalmente quem da a palavra final é a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CENEN). Existem paredes onde o equipamen-to será instalado com uma estrutura de 1,5 metros a 2 metros de concreto de espessura. Também precisa de uma área grande para os serviços de apoio, que são salas de exames. Este serviço de radioterapia do Tacchini terá um diferencial muito importan-te, principalmente para as mulheres. Construímos junto a esse serviço uma área para cirurgias na qual se aplicará a radioterapia intraoperatória, me-diante orientação médica.

Integração - O que outros servi-ços o novo prédio abrigará?

Piletti - No primeiro subsolo será instalada quimioterapia. No térreo, uma farmácia diferenciada, que irá surpreender a população. Surpre-

Piletti - O Tacchini está com 330 leitos, entre eles, 16 leitos na UTI geral e 10, na UTI pediátrica e neo-natologia.

Integração - E está atendendo a demanda?

Piletti - Sim, com tranquilidade. Hoje, em média, o percentual de ocupação dos leitos durante o ano é de 74%. Além destes, temos leitos nas salas de observação do SUS e convênios. O hospital tem uma ca-pacidade instalada superior à medida da necessidade da população, se nós calcularmos pela média da demanda em todo o ano. Também trabalhamos com assistência domiciliar e medicina preventiva.

Integração - Dos 330 leitos, quantos são destinados aos pacientes do SUS?

Piletti - São destinados 200 leitos ao SUS. É sempre um percen-tual mínimo de 60% da capacidade instalada. Nos prédios com acesso pela Rua Saldanha Marinho, há 153 leitos.

Integração - Todos a estrutura física antiga é tombada pelo patri-mônio histórico?

Piletti - Não. Só os dois prédios que fazem frente para as ruas Salda-nha Marinho e Ramiro Barcelos. No futuro, esses prédios, de acordo com o programa de expansão do hospi-tal, serão utilizados para serviços de apoio, área administrativa, suporte de ensino e treinamento. E esse plano criado para os próximos 20 anos vai aumentar o número de leitos, que em

melhores condições de hoje, serão suficientes para atender à demanda com o crescimento da população.

Integração - Em que anos foram construídos esses prédios?

Piletti - Eles têm várias datas de construção. O prédio que está de frente para a rua Saldanha Marinho, foi iniciado em 1924, e concluído em 1927. O prédio que faz frente à Rua Ramiro Barcelos foi construído em 1931. Temos também outro prédio central, que é ligado a esses dois, que começou a ser feito na década de 40.

Integração - Qual é o total da área construída dos prédios históricos?

Piletti - Os prédios tombados tem cerca de mil metros quadrados de área construída.

“Este serviço de radioterapia do Tacchini

terá um diferencial muito importante,

principalmente para as mulheres”.

Integração - Quando iniciou o plano Tacchimed. Atualmente, são quantos associados?

Piletti - O Tacchimed comple-tou, em outubro de 2010, 30 anos de funcionamento. Nosso plano de saúde hoje tem 47 mil e 500 pessoas inscritas, sendo 34 mil de Bento Gon-çalves, e as outras 13.500, dos demais 30 municípios da região.

Integração - O que o Tacchi-med significa para a estrutura do hospital?

Piletti - Significa uma alternativa para o hospital, as pessoas e a comu-nidade, da seguinte forma. Com as mensalidades do Tacchimed, além de oferecer serviços aos seus inscritos, o hospital tem uma renda fixa mensal para poder manter o seu serviço diferenciado e realizar todos os inves-timentos programados. Então, o Tac-chimed é a principal fonte de recursos para que o hospital cresça e se de-senvolva. Fazendo o hospital crescer, ele cria condições para ter um grupo médico com recursos para prestar um atendimento diferenciado, um Corpo Clínico diferenciado e capaci-tado, como é. Hoje, temos atuando no hospital 220 médicos, na maioria das especificidades médicas. Não temos ainda transplantes e cirurgias cardíacas. Em razão da capacidade resolutiva do Tacchini, das 1400 inter-nações mensais, menos de meio por cento são encaminhadas a serviços de referência estadual. Atualmente, através da Assistência Domiciliar, o Tacchimed atende em casa mais de 300 pessoas que possuem doenças crônicas, e dificuldades de irem até o hospital.

Integração - Quanto foi investido pelo Tacchini na infraestrutura para o aparelho de radioterapia? O serviço vai abranger quantas pessoas?

Piletti - Foram 7 milhões de reais no prédio. A aquisição do aparelho de radioterapia foi feita com recursos do governo do estado. O equipamento instalado vai atender em média até

enderá pelo tamanho, diversificação de produtos, qualidade inovadora do atendimento, disponibilidade 24 horas e consultorias em outras áreas da saúde. O prédio foi projetado para ter dez pavimentos. No futuro, as consultas eletivas serão realizadas neste prédio. Pretendemos inaugurar a farmácia no próximo 20 de setem-bro, dia em que o hospital estará completando 87 anos.

“A previsão de tempo para a concretização

desse plano de expansão é de vinte anos”.

Integração - Existem outras me-lhorias programadas para este ano?

Piletti - Sim. Até dezembro deste ano já temos várias melhorias progra-madas na área da assistência. Uma delas é o serviço de radioterapia, que estará funcionando entre os meses de novembro e dezembro. Ainda para este ano teremos o serviço de ressonância magnética, o equipa-mento inclusive já foi adquirido. Será instalado na mesma área onde hoje temos a radiologia e a tomografia, no térreo do prédio que faz frente com a rua José Mário Mônaco. Ha-verá também a substituição de dois equipamentos antigos de radiologia, pelo sistema digital. As imagens dos exames serão impressas em CDs, com arquivo central. O médico poderá visualizar um maior número de apre-sentações destes exames, com mais informações. Faremos também outras melhorias internas importantes no atendimento. Haverá uma melhoria no atendimento, em toda dinâmica. Também até o final deste ano teremos um acréscimo de três leitos na UTI geral, passando de 16 para 19.

Integração – O serviço de ra-dioterapia e a nova farmácia fazem

parte da primeira etapa do plano de expansão. Ao todo, são sete etapas. O que será feito nas próximas?

Piletti - Ainda na etapa um, acontecerá a transferência do servi-ço de quimioterapia. Os pavimentos superiores da farmácia sediarão o serviço de fisioterapia a as consultas de atendimento. Na segunda etapa, desmancharemos três casas da rua Ramiro Barcelos, pertencentes ao hospital para construção de uma es-tacionamento com capacidade para 450 veículos. Na terceira etapa serão construídos pavimentos em cima das áreas de estacionamento para inter-nações pelo SUS. Na quarta etapa e quinta etapa serão feitos pavimentos para internações por convênios. Na sexta etapa, será aumentado o pré-dio da primeira, bem como a sétima etapa para mais serviços. Juntando então todas as etapas, no futuro será um conjunto de prédios. A previsão de tempo para a concretização desse plano de expansão é de vinte anos.

Integração - E os recursos para as obras, de onde virão?

Piletti - Projetamos crescimen-to de 7% ao ano para o plano de saúde Tachimed. Até o ano de 2020 teremos 95 mil inscritos. Buscare-mos recursos governamentais. Se não conseguirmos, faremos alguns financiamentos.

Integração - Este plano de ex-pansão foi projetado quando?

Piletti - Há dois anos. Quere-mos para o Tachini um crescimento ordenado, moderno, que atenda as necessidades da população na área da saúde.

Integração - Qual é a função do conselho de administração e desde quando ele existe?

Piletti - Existe desde a fundação do hospital. O conselho é o elo de integração do hospital com a comu-nidade. É o orientador e apoiador das ações do Hospital.

Integração - A prefeitura de Ben-to Gonçalves está investindo no Hos-pital do Trabalhador. De que forma essa ampliação na oferta de serviço hospitalar de baixa complexidade vai refletir no Tacchini?

Piletti - De forma muito positiva. A prefeitura já está oferecendo um óti-mo serviço de saúde pública, através das unidades e dos agentes de saúde. Penso que o poder público municipal está no caminho certo. Quanto me-lhor for o atendimento inicial, menor será a necessidade de novos leitos. A prefeitura está fazendo um belo trabalho na área da saúde pública. O Hospital do Trabalhador atenderá casos de menor complexidade. Abrirá espaço no Tacchini para aumentar os serviços de maior complexidade.

“A prefeitura já está oferecendo um ótimo

serviço de saúde pública, através das unidades e dos agentes de saúde”.

Integração - O Senhor enfrenta um tumor há três anos. Como está conseguindo conciliar trabalho com doença?

Piletti - Enfrento a doença com naturalidade, porque não sou a única pessoa que tem tumor. Hoje, o tumor é a segunda doença que mais cresce no Brasil. O importante é ter a cabeça bem orientada, tranquila e pensar que a cura está ao alcance de todos. E a melhor receita é se manter ocu-pado, continuar trabalhando, é claro, dentro da capacidade de cada um.

Integração - Como está a evolu-ção do quadro?

Piletti - Os exames feitos nos últi-mos doze meses estão normais.

Hospital Tacchini em fase de conclusão de parte da primeira de sete etapas de plano de expansão físicaNovidades são contadas pelo superintendente geral Armando Piletti que, há 47 anos, atua na instituição

Kátia Bortolini

Maquete da sétima etapa de expansão do Hospital Tacchini

Por Kátia Bortolini e Rodrigo De Marco

Matriz: Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 442 - Centro -Farroupilha -RSFone: 54 3268-3766 [email protected] 1: Rua Guia Lopes, 664 - Centro - Caxias do SulFone: 54 32230330 [email protected] 2: Av. Julio de Castilhos, 2928 - São Pelegrino - Caxias do SulFone 54 3225-6707 [email protected] 3: Rua Garibaldi, 791 - Centro - Caxias do Sul Fone: 54 3025-2999 [email protected] Itália: Pr. Com. Souza Gomes, 15 Bairro Tristeza - Porto AlegreFone 51 3311-1040www.confeitariaqdelicia.com.br

Agora é

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Depois de Bartholomeu Tacchini, médico italiano, que fundou o Hospital Tacchini e do Dr. Ervalino Bozzetto, um dos nomes mais lembrados da histó-ria da instituição é o de Armando Piletti. O administrador, natural de Bento Gonçalves, nos últimos 47 anos, tem sido o mais fiel escudeiro do hospital. É tido pelos membros do Conselho de Administração e pelos assessores como um homem de pouca vaidade, que enfrentou sozinho muitos problemas do hospital, mas sempre dividiu méritos por ocasião das conquistas. Piletti é graduado em Economia, tem especializações em Administração Hospitalar e Custos e Orçamentos, mais MBA sobre finanças avançadas. É casado com Ana Maria Dalla Corte e pai de Evandro, Guilherme e Marcelo.

Por solicitação de Piletti, a arte da sobrecapa que ilustra esta entrevista, de Ernani Cousandier, foi feita com imagens da atual formação do Conse-lho de Administração do Tacchini e das maquetes do plano de expansão do Hospital.

Integração - Há quantos anos o senhor trabalha no hospital Tac-chini?

Piletti - Está fazendo 47 anos.

Integração - Quantos anos tem o hospital?

Piletti - No dia 20 de setembro completa 87 anos.

Integração - O senhor sempre atuou como administrador?

Piletti - Posso dizer que dentro do hospital evoluí profissionalmente. Ao iniciar, em janeiro de 1965, foi com outra atividade. Somente em março de 1974, é que passei a ser administra-dor do hospital. Hoje, a denominação trocou, passa a ser superintendente geral. Tenho outro colega que faz parte da administração, no cargo de superintendente executivo. Mudou apenas a denominação de adminis-trador para superintendente geral, mas a função é a mesma.

Integração - O senhor acompa-nhou o crescimento do hospital?

Piletti - Sim, quando comecei a trabalhar, em janeiro de 1965, a estrutura física do Tacchini era repre-sentada pelos prédios com acesso na rua Saldanha Marinho. Os demais prédios foram construídos posterior-mente.

Integração - Hoje, qual é o total de área construída?

Piletti - São 19 mil e 500 metros quadrados de área construída.

Integração - O hospital conta com quantos leitos?

100 pessoas por dia. O espaço mí-nimo para o serviço de radioterapia é de 900 metros quadrados de área construída. O hospital atenderá na radioterapia a microrregião nordeste com, no mínimo, 60% do número de sessões através SUS. Hoje temos mais de 900 pessoas tratando tumores no Tacchini. Estima-se que 50% des-tas pessoas vão precisar, em algum momento, a critério médico, de um serviço de radioterapia. A Organiza-ção Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde estipulam que deve haver um equipamento de radioterapia para uma população de 600 mil ha-bitantes.

Integração - O prédio tem ca-racterísticas diferentes em função da radioatividade ?

Piletti - Sim. Em função do po-der da radioatividade, precisa de uma construção com características muito diferentes. Além disso, o equi-pamento de radioterapia pesa sete toneladas, mas não é por ser grande. O projeto tem que ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sani-tária (Anvisa) e Secretaria Estadual de Saúde, mas fundamentalmente quem da a palavra final é a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CENEN). Existem paredes onde o equipamen-to será instalado com uma estrutura de 1,5 metros a 2 metros de concreto de espessura. Também precisa de uma área grande para os serviços de apoio, que são salas de exames. Este serviço de radioterapia do Tacchini terá um diferencial muito importan-te, principalmente para as mulheres. Construímos junto a esse serviço uma área para cirurgias na qual se aplicará a radioterapia intraoperatória, me-diante orientação médica.

Integração - O que outros servi-ços o novo prédio abrigará?

Piletti - No primeiro subsolo será instalada quimioterapia. No térreo, uma farmácia diferenciada, que irá surpreender a população. Surpre-

Piletti - O Tacchini está com 330 leitos, entre eles, 16 leitos na UTI geral e 10, na UTI pediátrica e neo-natologia.

Integração - E está atendendo a demanda?

Piletti - Sim, com tranquilidade. Hoje, em média, o percentual de ocupação dos leitos durante o ano é de 74%. Além destes, temos leitos nas salas de observação do SUS e convênios. O hospital tem uma ca-pacidade instalada superior à medida da necessidade da população, se nós calcularmos pela média da demanda em todo o ano. Também trabalhamos com assistência domiciliar e medicina preventiva.

Integração - Dos 330 leitos, quantos são destinados aos pacientes do SUS?

Piletti - São destinados 200 leitos ao SUS. É sempre um percen-tual mínimo de 60% da capacidade instalada. Nos prédios com acesso pela Rua Saldanha Marinho, há 153 leitos.

Integração - Todos a estrutura física antiga é tombada pelo patri-mônio histórico?

Piletti - Não. Só os dois prédios que fazem frente para as ruas Salda-nha Marinho e Ramiro Barcelos. No futuro, esses prédios, de acordo com o programa de expansão do hospi-tal, serão utilizados para serviços de apoio, área administrativa, suporte de ensino e treinamento. E esse plano criado para os próximos 20 anos vai aumentar o número de leitos, que em

melhores condições de hoje, serão suficientes para atender à demanda com o crescimento da população.

Integração - Em que anos foram construídos esses prédios?

Piletti - Eles têm várias datas de construção. O prédio que está de frente para a rua Saldanha Marinho, foi iniciado em 1924, e concluído em 1927. O prédio que faz frente à Rua Ramiro Barcelos foi construído em 1931. Temos também outro prédio central, que é ligado a esses dois, que começou a ser feito na década de 40.

Integração - Qual é o total da área construída dos prédios históricos?

Piletti - Os prédios tombados tem cerca de mil metros quadrados de área construída.

“Este serviço de radioterapia do Tacchini

terá um diferencial muito importante,

principalmente para as mulheres”.

Integração - Quando iniciou o plano Tacchimed. Atualmente, são quantos associados?

Piletti - O Tacchimed comple-tou, em outubro de 2010, 30 anos de funcionamento. Nosso plano de saúde hoje tem 47 mil e 500 pessoas inscritas, sendo 34 mil de Bento Gon-çalves, e as outras 13.500, dos demais 30 municípios da região.

Integração - O que o Tacchi-med significa para a estrutura do hospital?

Piletti - Significa uma alternativa para o hospital, as pessoas e a comu-nidade, da seguinte forma. Com as mensalidades do Tacchimed, além de oferecer serviços aos seus inscritos, o hospital tem uma renda fixa mensal para poder manter o seu serviço diferenciado e realizar todos os inves-timentos programados. Então, o Tac-chimed é a principal fonte de recursos para que o hospital cresça e se de-senvolva. Fazendo o hospital crescer, ele cria condições para ter um grupo médico com recursos para prestar um atendimento diferenciado, um Corpo Clínico diferenciado e capaci-tado, como é. Hoje, temos atuando no hospital 220 médicos, na maioria das especificidades médicas. Não temos ainda transplantes e cirurgias cardíacas. Em razão da capacidade resolutiva do Tacchini, das 1400 inter-nações mensais, menos de meio por cento são encaminhadas a serviços de referência estadual. Atualmente, através da Assistência Domiciliar, o Tacchimed atende em casa mais de 300 pessoas que possuem doenças crônicas, e dificuldades de irem até o hospital.

Integração - Quanto foi investido pelo Tacchini na infraestrutura para o aparelho de radioterapia? O serviço vai abranger quantas pessoas?

Piletti - Foram 7 milhões de reais no prédio. A aquisição do aparelho de radioterapia foi feita com recursos do governo do estado. O equipamento instalado vai atender em média até

enderá pelo tamanho, diversificação de produtos, qualidade inovadora do atendimento, disponibilidade 24 horas e consultorias em outras áreas da saúde. O prédio foi projetado para ter dez pavimentos. No futuro, as consultas eletivas serão realizadas neste prédio. Pretendemos inaugurar a farmácia no próximo 20 de setem-bro, dia em que o hospital estará completando 87 anos.

“A previsão de tempo para a concretização

desse plano de expansão é de vinte anos”.

Integração - Existem outras me-lhorias programadas para este ano?

Piletti - Sim. Até dezembro deste ano já temos várias melhorias progra-madas na área da assistência. Uma delas é o serviço de radioterapia, que estará funcionando entre os meses de novembro e dezembro. Ainda para este ano teremos o serviço de ressonância magnética, o equipa-mento inclusive já foi adquirido. Será instalado na mesma área onde hoje temos a radiologia e a tomografia, no térreo do prédio que faz frente com a rua José Mário Mônaco. Ha-verá também a substituição de dois equipamentos antigos de radiologia, pelo sistema digital. As imagens dos exames serão impressas em CDs, com arquivo central. O médico poderá visualizar um maior número de apre-sentações destes exames, com mais informações. Faremos também outras melhorias internas importantes no atendimento. Haverá uma melhoria no atendimento, em toda dinâmica. Também até o final deste ano teremos um acréscimo de três leitos na UTI geral, passando de 16 para 19.

Integração – O serviço de ra-dioterapia e a nova farmácia fazem

parte da primeira etapa do plano de expansão. Ao todo, são sete etapas. O que será feito nas próximas?

Piletti - Ainda na etapa um, acontecerá a transferência do servi-ço de quimioterapia. Os pavimentos superiores da farmácia sediarão o serviço de fisioterapia a as consultas de atendimento. Na segunda etapa, desmancharemos três casas da rua Ramiro Barcelos, pertencentes ao hospital para construção de uma es-tacionamento com capacidade para 450 veículos. Na terceira etapa serão construídos pavimentos em cima das áreas de estacionamento para inter-nações pelo SUS. Na quarta etapa e quinta etapa serão feitos pavimentos para internações por convênios. Na sexta etapa, será aumentado o pré-dio da primeira, bem como a sétima etapa para mais serviços. Juntando então todas as etapas, no futuro será um conjunto de prédios. A previsão de tempo para a concretização desse plano de expansão é de vinte anos.

Integração - E os recursos para as obras, de onde virão?

Piletti - Projetamos crescimen-to de 7% ao ano para o plano de saúde Tachimed. Até o ano de 2020 teremos 95 mil inscritos. Buscare-mos recursos governamentais. Se não conseguirmos, faremos alguns financiamentos.

Integração - Este plano de ex-pansão foi projetado quando?

Piletti - Há dois anos. Quere-mos para o Tachini um crescimento ordenado, moderno, que atenda as necessidades da população na área da saúde.

Integração - Qual é a função do conselho de administração e desde quando ele existe?

Piletti - Existe desde a fundação do hospital. O conselho é o elo de integração do hospital com a comu-nidade. É o orientador e apoiador das ações do Hospital.

Integração - A prefeitura de Ben-to Gonçalves está investindo no Hos-pital do Trabalhador. De que forma essa ampliação na oferta de serviço hospitalar de baixa complexidade vai refletir no Tacchini?

Piletti - De forma muito positiva. A prefeitura já está oferecendo um óti-mo serviço de saúde pública, através das unidades e dos agentes de saúde. Penso que o poder público municipal está no caminho certo. Quanto me-lhor for o atendimento inicial, menor será a necessidade de novos leitos. A prefeitura está fazendo um belo trabalho na área da saúde pública. O Hospital do Trabalhador atenderá casos de menor complexidade. Abrirá espaço no Tacchini para aumentar os serviços de maior complexidade.

“A prefeitura já está oferecendo um ótimo

serviço de saúde pública, através das unidades e dos agentes de saúde”.

Integração - O Senhor enfrenta um tumor há três anos. Como está conseguindo conciliar trabalho com doença?

Piletti - Enfrento a doença com naturalidade, porque não sou a única pessoa que tem tumor. Hoje, o tumor é a segunda doença que mais cresce no Brasil. O importante é ter a cabeça bem orientada, tranquila e pensar que a cura está ao alcance de todos. E a melhor receita é se manter ocu-pado, continuar trabalhando, é claro, dentro da capacidade de cada um.

Integração - Como está a evolu-ção do quadro?

Piletti - Os exames feitos nos últi-mos doze meses estão normais.

Hospital Tacchini em fase de conclusão de parte da primeira de sete etapas de plano de expansão físicaNovidades são contadas pelo superintendente geral Armando Piletti que, há 47 anos, atua na instituição

Kátia Bortolini

Maquete da sétima etapa de expansão do Hospital Tacchini

Por Kátia Bortolini e Rodrigo De Marco

Matriz: Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 442 - Centro -Farroupilha -RSFone: 54 3268-3766 [email protected] 1: Rua Guia Lopes, 664 - Centro - Caxias do SulFone: 54 32230330 [email protected] 2: Av. Julio de Castilhos, 2928 - São Pelegrino - Caxias do SulFone 54 3225-6707 [email protected] 3: Rua Garibaldi, 791 - Centro - Caxias do Sul Fone: 54 3025-2999 [email protected] Itália: Pr. Com. Souza Gomes, 15 Bairro Tristeza - Porto AlegreFone 51 3311-1040www.confeitariaqdelicia.com.br

Agora é

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Pronunciamento da diretora do Jornal Integração da Serra, jornalista Kátia Bortolini, na abertura da exposição

“Boa noite a todos que nesta ocasião nos prestigiam com suas pre-senças. Hoje é dia do amigo. Que bom poder comemorar os dez anos do Jornal Integração da Serra entre amigos. Entre esses amigos, as pessoas que concederam entrevistas para as sobrecapas, todas muito especiais, uma vez que suas caricaturas, hoje aqui expostas, circularam, através de doze mil exemplares e em envio on line, na sede e interior dos municípios de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul e Santa Tereza. Nossa trajetória, que começou como Jornal de Pinto Bandeira, foi marcada por muitas mudanças e conquis-tas. No início, então com foco na área rural, inovamos através da distribuição gratuita. Nossa forma de circulação quebrou o paradigma segundo o qual o que é dado de graça não é valorizado. Fomos crescendo em tiragem e em abrangência e avançando para a zona urbana. Hoje, temos leitores cativos tanto nas áreas rurais como nas urbanas, dos quais muito nos orgulhamos. Nossa história de dez anos também foi marcada por outras inovações. Em 2008, nossas edições ganharam um diferencial, representado pela sobreca-pa com caricatura, ilustrando a principal entrevista, desenhada por Ernani Cousandier, que já participava da editoria do jornal com os quadrinhos dos personagens Tchê e Tchó. Interpretando tendências, fomos o primeiro jornal de Bento Gonçalves a ter site. Também saímos na frente com o envio na ínte-gra da edição on line cujo mailing, de mais de 30 mil endereços eletrônicos, cresce a cada dia. Vamos agora investir ainda mais nas redes sociais com notícias do cotidiano, mantendo na edição impressa o perfil jornal/revista, com matérias de fundo. Agradeço o apoio de minha família, da equipe e dos colunistas, sempre parceiros. Também agradeço aos leitores e anunciantes, que são nossa razão de existir. Obrigada”.

Encerra no próximo dia 8 de agosto, na Fundação Casa das Artes, a exposição de caricaturas das sobreca-pas das últimas 33 edições do Jornal Integração da Serra, comemorativa aos dez anos de circulação do perió-dico. As caricaturas são de autoria do artista Ernani Cousandier, articulista do Jornal Integração da Serra. A exposição foi aberta na noite de 20 de julho deste ano com a presença de personalidades entrevistadas para

Caricaturas das sobrecapas do Integração da Serra na Casa das ArtesExposição comemorativa aos dez anos do veículo iniciou em 20 de julho e encerra em 8 de agosto

as sobrecapas, colunistas, convidados e imprensa. Apesar da forte chuva registrada na noite de abertura da exposição, cerca de 80 pessoas se dispuseram a enfrentar o mau tempo para confraternizar com a equipe do jornal.

O coquetel servido, na ocasião, contou com o apoio da Cooperativa Santa Clara, Tecnovin, Cooperativa Vinícola Aurora, Cooperativa Viní-cola Pompéia, Padaria e Confeitaria

Brasil, Vinícola Valmarino, Vinícola Salvatti, Kidelizz e Moovie Play Fes-tas. A exposição pode ser visitada no terceiro andar da Casa das Artes de segunda a sexta-feira, das 8h15min às 11h30min e das 13h45min às 21

horas. Aos sábados, das 8h30min às 11h30min. Após o término da mos-tra, as 32 pessoas que prestaram as entrevistas relatando experiências serão presenteadas com o original da caricatura emoldurada.

Sílvia Protas

Coquetel de abertura da exposição foi bastante prestigiado

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ANO 10 | Nº 122 | JULHO / AGOSTO 2011 | www.integracaodaserra.com.brDistribuiçãoGRATUITA

Os valores da vidaEditorial

A maior herança que um pai pode legar a seus filhos são os valores trans-mitidos a partir de seu exemplo. Em reunião de pauta, nossos estagiários, se propuseram um desafio: buscar estes exemplos.

No Especial Pais, desta edição, você terá a oportunidade de conferir duas emocionantes histórias de “pães”, pais que são mães e criam seus filhos sozi-nhos. Acompanhe também a trajetória do maestro Geraldo Farina, um paizão musical.

Às vezes, a dedicação vai além do

núcleo familiar. É o caso do superin-tendente geral do Hospital Tacchini, Armando Piletti, há 47 anos, dedicando-se a essa instituição que é referência regional. Ele informa sobre os projetos do Tacchini para os próximos anos e, ainda, deixa-nos uma lição de vida na entrevista da sobrecapa.

E mais! O Jornal Integração da Serra recebeu muitos elogios pela iniciativa de comemorar dez anos de circulação com um evento cultural. Esse é o nosso foco. Essa é a nossa motiva-ção. Boa leitura!

Dia dos

PaisESPECIAL

Páginas 08 e 09

Bagaço de uva poderáser utilizado em bebidas lácteas e sucos de frutas

Página 03

Últimos dias paraCadastro Vitícola

Página 03

Descartede objetos

compromete futuros acervos

de museusPágina 15

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IntegraçãoIntegraçãoda Serra

na era digital

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02 Jornal Integração da Serra | 01 de agosto de 2011Opinião

Os artigos publicados com assinatura são

de inteira responsabilidade do autor

e não traduzem, necessariamente, a opinião

do Jornal. Suas publicações obedecem ao

propósito de refletir as diversas tendências

e estimular o debate dos problemas de in-

teresse da sociedade. Por razões de clareza

ou espaço, os e-mails poderão ser publicados

resumidamente.

Colaboradores e Colunistas: Rodrigo De Marco, Janete Nodari,Ernani Cousandier, Simone Serafini, Paulo Capoani, Breno Marzola, Thompsson Didoné, Aldacir Pancotto, Marta Barbosa, Silvio dos Santos, Cristiane Grohe, Márcia Spies,Sinval Gatto Jr. e Sílvia Protas

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JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRAPeriodicidade: MensalTiragem: 12.000 exemplaresCirculação: Bento Gonçalves, Santa Tereza, Monte Belo do Sul,

Pinto Bandeira, São Pedro, Vale dos Vinhedos, São Valentim, Tuiuty e Faria Lemos.

Propriedade: Empresa Jornalística Integração da Serra Ltda.Diretora e Jornalista responsável: Kátia Bortolini - MTB 8374Área Comercial: Moacyr RigattiAdministrativo: Bruna Barbieri

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PED

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Turismo sustentávelSimone M. SerafiniAdvogada | OAB 32072/RS

Escritório profissional na Galeria Solar, sala 14, Centro,

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Espaço do [email protected]

A capa ficou ótima mesmo (edição 121). Parabéns ao Ernani e a toda a equipe do Integração pelos 10 anos.Juraci Spinelli - Bento Gonçalves

Parabéns pela realização da Exposição de Caricaturas comemorativa aos dez anos do Jornal Integração da Serra.RobsonB - Bento Gonçalves

A Associação Bento-gonçalvense de Proteção ao Ambiente Natural (ABEPAN) cumprimenta o Jornal Integração da Serra pelos 10 anos de profícua existên-cia, extensivos à direção e colaboradores. Temos certeza de que esses 10 anos de trabalho e dedicação no processo de bem informar a sociedade contribuíram, significativamente, para o desenvolvimento de nossa região.Luiz Augusto Signor - PresidenteBento Gonçalves

Tive o privilégio de ter acesso à tese de conclusão de curso de especializa-ção de uma amiga, que escolheu como tema a sustentabilidade do turismo em Bento.

Bento Gonçalves é um dos mais importantes pólos de desenvolvi-mento turístico do Estado e do país. Nos últimos dez anos, a cidade teve o maior fluxo de turistas e isso cria uma expectativa quanto à manutenção e à inovação dos atrativos e dos produtos turísticos.

Será que estamos correspondendo? Será que temos infraestrutura necessá-ria para garantir o desenvolvimento do turismo com sustentabilidade? Temos pessoas preparadas para receber bem o turista?

O turismo utiliza muito os recursos naturais e, cada vez mais, são exigidas condições e melhorias para receber bem os visitantes. São necessárias propostas para amenizar os impactos, de maneira a conciliar a preservação da natureza com a expansão do turismo.

No trabalho impecável de conclu-são que li, foi enfatizada a necessidade de se construir uma cidade com quali-dade de vida e de iniciar urgentemen-te processos de aprimoramento das pessoas envolvidas com o turismo, replanejando a forma de pensar do poder público e dos empreendedores da cidade.

Aprender a atender os turistas, no meu ponto de vista, é primordial. Acho que falta treinamento, educação e boa vontade para atender bem o visitante. Como pode ser um pólo turístico, se os restaurantes fecham na segunda-feira à noite, levantam as cadeiras às 14 horas e, nas lojas, como aconteceu comigo, a

atendente, ao ser perguntada se havia um produto específico, me respondeu mascando chiclete de boca aberta e teclando no MSN: - É o que tem aí exposto...

Nem preciso dizer que virei as costas e nunca mais entrei naquele estabelecimento.

Garçons bem treinados, com unhas limpas e cabelo sem gordura, vestidos de forma conveniente e com asseio. Quero dizer, no uniforme não é neces-sário ter as manchas de cada molho que o restaurante oferece, o cardápio tem que estar escrito e não na roupa do garçom...

Nosso trânsito é outro caso de polícia. Confuso, desorganizado e com motoristas mal-educados e sem a me-nor noção de regras de trânsito.

Devemos aprender com quem sabe, imitar cidades que conseguem cativar os turistas de todas as idades, lugares e condições sociais, como Gra-mado, por exemplo.

Com a atividade produtiva do eno-turismo, a preservação das tradições e costumes dos imigrantes italianos, so-madas à cultura e ao trabalho do nosso povo, a vitivinicultura e as maravilhosas características naturais da região, com certeza, não será difícil tornar nossa cidade um grande pólo turístico.

Dados retirados do trabalho de conclusão de especialização em pla-nejamento e gestão estratégica de ORILDA MAZZOCHIN FOLETTO.

Mande sua dúvida ou pergunta para: [email protected].

Familiares do inesquecível João Troian convidampara a missa de quinze anos de falecimento, que será celebrada às 18 horas do dia 04 de agosto,

na Igreja Matriz Cristo Rei.

CONVITE PARA MISSA DE15 ANOS DE FALECIMENTO

JOÃO TROIAN

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0301 de agosto de 2011 | Jornal Integração da Serra Agricultura

Acontece no próximo dia 26 de agos-to, a 9ª edição da Premiação dos Melhores Vinhos e Espumantes de Garibaldi, na Associação dos Motoristas de Garibaldi, a partir das 20 horas. O jantar com os vinhos e espumantes premiados, reunirá enólogos, empresas e autoridades. A ava-liação aconteceu nos dias 18 a 23 de julho deste ano, com os produtos codificados.

A Embrapa Agroindústria de Alimen-tos (Rio de Janeiro, RJ) iniciou em maio deste ano atividades de pesquisa que visam extrair compostos bioativos do bagaço de uvas, como o resveratrol e ou-tras moléculas, que possam beneficiar a saúde. A proposta é desenvolver bebidas lácteas e sucos de frutas de interesse co-mercial e industrial com esses compostos funcionais.

Segundo a pesquisadora Lourdes Maria Correa Cabral, líder do projeto Ex-tração e uso de substâncias de interesse comercial e industrial a partir de copro-dutos gerados na produção de vinhos e suco de uva, o projeto vai trabalhar com resíduos do processamento de suco de uva, vinho tinto e vinho branco e também vai estudar a extração de óleo das semen-tes presentes no bagaço. Ela observa que o óleo da semente de uva tem alto valor agregado e é muito utilizado na indústria de cosméticos, cada vez mais interessa-da em usar ingredientes naturais, mas ainda não é extraído do resíduo da uva, sendo descartado, gerando poluição ambiental. Acrescenta que o projeto vai aperfeiçoar a técnica de separação da semente do bagaço e os processos de extração e refino do óleo da semente da uva, garantindo seu aproveitamento. “Os resíduos das vinícolas ganharão apro-veitamento econômico e os produtores,

Nenhuma família rural, rica ou pobre, de patrões ou empregados, devia prescindir de um colmeal, com abelhas a trabalhar para o seu interesse econômico, para as suas necessidades alimentares e para a conservação da saúde.

O mel é um alimento natural lí-quido viscoso e adocicado, produzido pelas abelhas melíferas a partir do néctar recolhido de flores e processado pelas enzimas digestivas desses insetos, sendo armazenado em favos em suas colméias para servir-lhes de alimento durante o inverno.

Além de ser utilizado como ado-çante natural, o mel sempre foi reco-nhecido como um alimento terapêu-tico devido às inúmeras substâncias contidas que possuem propriedades específicas. De um modo geral, o mel é constituído, na sua maior parte (cerca de 75%), por açúcares naturais (frutose

O mel Aldacir H. PancottoTécnico ASCAR/RS - EMATER - Monte Belo do Sul

Melhores Vinhos e Espumantes de GaribaldiParticiparam 50 degustadores, entre enólogos, confrarias e representantes da imprensa local, que analisaram 130 amostras na Associação Atlética Banco do Brasil, em Garibaldi.

O valor do convite é R$ 50,00 por pes-soa com vinhos e espumantes inclusos. Reservas na AVIGA pelo fone 3462.7228 ou e-mail [email protected].

e glicose), que são fonte de energia. O mel é também composto por água (cerca de 17%), por vitaminas B1, B2, B6, C, D e E, responsáveis pela transfor-mação dos nutrientes em energia e por sais minerais essenciais à saúde como cálcio, cobre, ferro, magnésio, fósforo, potássio, entre outros.

Até hoje, já foram identificadas mais de 180 substâncias diferentes no mel, sendo que algumas delas não exis-tem em nenhum outro alimento.

Existem razões especiais que fazem do mel um alimento excepcional. A principal delas é o trabalho que as abe-lhas fazem transformando e dividindo a sacarose contida no néctar das flores em açúcares simples como a frutose e glicose.

Como o mel é feitoO mel é produzido a partir do néc-

tar que a abelha absorve das flores. Por

meio da ação de enzimas, ele é trans-formado e regurgitado. As chamadas abelhas coletoras transportam esse líquido para outras abelhas, que estão à espera dentro da colmeia. Na colmeia, o néctar passa de abelha a abelha e vai sendo novamente digerido e regurgita-do, ficando cada vez mais desidratado, até chegar ao ponto de ter, no máximo, 20% de água.

Depois, o mel é armazenado em favos lacrados com fina camada de cera e maturada por cerca de quatro dias. O resultado desse trabalho todo é um produto com frutose, glicose, sacarose, proteínas, água, vitaminas e muitas outras substâncias.

A partir da maturação, o mel está pronto, tanto para o consumo da própria abelha quanto para o do ser humano.

Existem dezenas de variedades de mel de abelhas, que variam de acordo

com as espécies florais que forneceram o néctar e conforme as técnicas de pre-paração do mel. Dessa forma, variam de cor, aroma e sabor. Outra característica marcante em alguns méis é a consistên-cia líquida ou endurecida que poderá apresentar quando armazenado em recipiente, sendo de igual qualidade sob esse aspecto.

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a maioria dos méis puros, genuínos, acaba se cristalizando (açu-carando) com o tempo.

Há indivíduos que se queixam, dizendo que o mel produz ardor na faringe e no estômago ou outros in-convenientes. Os que não o toleram, a princípio, devem acostumar-se a usá-lo aos poucos. O consumo do mel só traz vantagens para a nossa saúde.

www.mundodastribos

Embrapa pesquisa compostos bioativos em bagaço deuva para utilização em bebidas lácteas e sucos de frutas

mais opções de renda”, ressalta. Ainda de acordo com a pesquisadora, na primeira fase, serão realizados estudos de extração de compostos com atividade biológica (bioativos) dos bagaços, por meio de extração com solvente e enzimática, e es-tudos de extração de óleo das sementes. “Pretende-se, no primeiro ano do projeto, otimizar o processo de extração no que diz respeito à atividade antioxidante em cada um dos extratos. Serão verificados o nível de atividade antioxidante e o teor de antocianinas, para saber qual é o mais interessante do ponto de vista funcional.Em uma segunda fase, as instituições par-ceiras vão realizar estudos e testes com os extratos e desenvolver os produtos”, adianta ela.

Participam do projeto pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho (Bento Gon-çalves, RS), Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE) e quatro grupos de pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Escola de Química, Grupo de Bioquímica Médica, Instituto de Microbiologia e Gru-po Ciência de Alimentos.

Além da parceria de instituições de ensino e pesquisa, o projeto conta com a participação da Cooperativa Vinícola Aurora e da Tecnovin, produtoras de vinhos e suco de uva com expressiva participação no mercado, com sede em Bento Gonçalves.

embrapa

Viticultores de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul e Santa Tereza, num total de 1.700 pequenos produtores, fizeram o Cadastro Vitícola deste ano, que iniciou no último dia 20 de junho e vai até o próximo dia 14 de agosto. O cadastro para esses três municípios está a cargo do Sindicato dos Traba-lhadores Rurais de Bento Gonçalves, com extensão de base em Monte Belo do Sul e Santa Tereza. Neste ano, o produtor também precisa apresen-tar um demonstrativo com todas as entregas efetuadas em vinícolas, por exigência da Embrapa Uva e Vinho.

Encerra no dia 14 de agostoprazo para Cadastro Vitícola

Os produtores que não realizarem o recadastramento dentro do prazo poderão ter multa a pagar quando forem efetuá-lo. Além disso, os que não fizerem o recadastramento, não poderão entregar a próxima safra nas cantinas. A previsão é que sejam feitos 2.604 recadastramentos vitícolas na região de Bento Gonçalves.

O horário de funcionamento do Sindicato dos Trabalhadores Rurais para o serviço de Cadastro Vitícola é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h e das 13h às 17h. Mais informações pelo fone (54) 3452.1744.

Bagaço de uvas poderá ser utilizado na elaboração de bebidas lácteas e sucos de frutas

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04 Jornal Integração da Serra | 01 de agosto de 2011Entidades

O Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG) está recolhendo assinaturas para um documento a ser entregue ao governo federal reivindicando a federalização da RSC 470 na Serra Gaúcha. O pedido so-licita que a estrada passe a ser adminis-trada pela União, o que projeta maiores expectativas de investimento. No trecho da Serra, a rodovia é estadual.

A meta do CIC é obter 50 mil assi-naturas em Bento Gonçalves. O objetivo global é conseguir um milhão de assi-naturas entre 30 municípios da região Nordeste do Estado a serem beneficia-dos com a alteração.

De acordo com o presidente do CIC/BG, Henrique Tecchio, passam anos, tro-cam governos estaduais – pelo menos quatro administrações - e a situação da RSC 470 na Serra Gaúcha é cada vez mais caótica. “Todo empenho das lideranças regionais não tem comovido os gover-nantes, que sempre encontram motivos para justificar a demora nas obras“. Por outro lado, outras regiões como a Meta-de Sul e as principais rodovias federais no Estado estão em obras”, enfatiza Tecchio. Na opinião dele, a Serra Gaúcha continua sozinha, mesmo sendo uma importante economia para o Estado.

O Mérito Lojista 2010 da Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gon-çalves (CDL/BG) será entregue na noite de 9 de agosto deste ano, a três empresários do varejo nas categorias Comércio, Serviços e Jovem Empre-endedor. No mesmo evento, também será comemorado o Dia do Comércio. O jantar-festivo, que deverá reunir mais de 200 profissionais do varejo, além de autoridades e imprensa, será realizado no Centro de Eventos Carmenére, no Dall’Onder Grande Hotel.

O Mérito Lojista, realizado desde 1989, já premiou 29 empresários. A dis-tinção é uma homenagem que a CDL/BG presta aqueles que se destacam pela sua trajetória, sempre levando em consideração a vontade de seus associados expressada através do voto. A presidente da CDL/BG, Helenir Bedin, ressalta a importância da participação dos associados no processo. “O Mérito Lojista se diferencia das demais distin-ções justamente por expressar o desejo

Mais de três mil sindicalistas, entre eles seis representantes do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ben-to Gonçalves (SEC-BG) – a presidente Orildes Maria Lottici, o secretário Geral, Sérgio Marino Ribeiro Neves e os dire-tores Gilson Antônio Faccin, Justino Natal Conte, Mauri Chaves de Escobar e Juliana Dal Pizzol, participaram, de 14 e 16 de julho, do 2º Congresso Nacio-nal da União Geral dos Trabalhadores (UGT), no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo.

O evento reuniu representantes de todos os estados brasileiros e de 28 países. O tema em debate, nesta edição, foi “Rumo à Sociedade de Conhecimento com Justiça Social”. As palestras focaram a necessidade da redução da jornada de trabalho, do fim do fator previdenciário e da manutenção e ampliação dos direitos trabalhistas, meio ambiente, educação

Orildes Lottici assume a Secretaria Nacional de Políticas Sociais da UGT

Mônica Rachele Lovera

e qualificação profissional, além de um melhor aproveitamento da globaliza-ção, entre outros.

No Congresso, também foi rea-lizada a eleição da nova diretoria da entidade. O presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah foi reeleito para um novo período de quatro anos. A presidente do SEC-BG, Orildes Maria Lottici, também per-manece na diretoria da terceira maior Central Sindical do Brasil, tendo assu-mido o cargo de Secretária Nacional de Políticas Sociais. “Estamos representan-do os mais de oito mil trabalhadores do setor, que fazem parte de nossa base territorial. Assim como sempre fizemos, na Diretoria Nacional da UGT, iremos atuar em prol do propósito a que fomos destinados, trabalhando para atender as necessidades básicas da população, em especial a mais carente”, enfatiza Orildes.

Orildes Maria Lottici permanece na diretoria da terceira maior Central Sindical do Brasil

CIC/BG está recolhendo assinaturas em prol da federalização da RSC 470

Movimento está acontecendo em 30 municípios da Serra Gaúcha

Para alcançar o número de assi-naturas, o CIC/BG está sensibilizando empresas, universidades e instituições a aderirem ao movimento. A tomada de decisão do abaixo-assinado foi esta-belecida em reunião da Associação das Entidades Representativas da Classe Em-presarial da Serra Gaúcha (CICS Serra). O grupo quer demonstrar a necessidade de maiores investimentos na rodovia – reparos, duplicação, asfaltamento -, assim como a insatisfação dos usuários em relação às suas condições. A rodo-via foi planejada como estrada federal, ligando Navegantes (SC) a Camaquã (RS). No entanto, de André da Rocha até a intersecção com a BR 290, próximo a Butiá e Arroio dos Ratos, a estrada é administrada pelo governo estadual. A RSC 470 é uma importante rodovia de escoamento da produção gaúcha, beneficia cerca de trinta municípios e liga o Porto de Itajaí, em Santa Catarina, ao Pólo Petroquímico e ao Porto de Rio Grande.

Além do abaixo-assinado, um docu-mento com a solicitação também será entregue ao Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que estará em Ve-ranópolis no dia 11 de agosto, acompa-nhado pelo governador Tarso Genro.

CDL/BG destaca três empresários do varejo com o Mérito Lojista

de seus associados. São os próprios lojistas que votam, e esta vontade é assegurada pela CDL, o que credibiliza ainda mais a homenagem”, destaca. Os ingressos para o jantar estão à venda na sede da CDL, na galeria Zanoni.

Liquidação RelâmpagoO Dia do Comércio não será co-

memorado apenas durante o evento. No dia 12 de agosto a CDL/BG estará promovendo uma grande liquidação relâmpago. A proposta está sendo apresentada a todo quadro social e a intenção é mobilizar os estabele-cimentos comerciais a praticarem descontos de até 70%. A promoção, válida somente para o dia 12, tem o objetivo de presentear o consumidor com ofertas especiais. O Dia do Comér-cio, instituído a partir de um projeto desenvolvido pelo então diretor de Marketing, Norberto de Barcellos, e aprovado pela Câmara de Vereadores, é hoje celebrado em todo o país.

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0501 de agosto de 2011 | Jornal Integração da Serra Empresas & Cia

Instituto Santo Antônio: 10 anos de atividades

Desenvolvendo soluções que vão além de peças de comunicação, a Olis-tica Agência de Comunicação chega ao mercado com a proposta de trabalhar com conceitos que gerem resultados, cuidando de todos os elementos que envolvem a imagem do cliente.

O nome Olistica tem sua raiz no idioma italiano. A escolha representa a origem dos sócios, os publicitários Daian Nodari e Fernando Assumpção, que possuem vasta experiência na cria-ção de campanhas publicitárias, como catálogos, folders e sites, entre outros. “Buscamos otimizar nosso trabalho contribuindo para a construção sólida da marca de nossos clientes, pensando em planejamentos de comunicação

Arvy inaugurou loja exclusiva em BentoBento Gonçalves esta contando com uma loja da marca Arvy, inaugurada

nos últimos dias 26 e 27 de julho. A loja, localizada na avenida Planalto, 935, bairro São Bento, é de propriedade de Dante Vieira Cordazzo e Erny Dreher Antinolfi, ambos com larga experiência no setor moveleiro. Esta é a sexta loja de móveis planejados da marca que entra em operação no país desde outubro do ano passado.

O Instituto Santo Antônio Pato-logia Médica completou dez anos de atividades, no último dia 30 de julho, comemorando crescente demanda de serviços. O diretor do estabelecimento, médico patologista Rogério Chultz salienta que o diferencial da empresa “é ver o paciente como um todo e não como o pedacinho de alguma biópsia”. Ele diz que entra em contato com os colegas médicos, perguntando o histórico clinico do paciente, para conseguir fazer um trabalho um pouco mais dinâmico e abrangente. “Muitas vezes se não tem isso, acaba dando

Mostra Guaporé em sua décima ediçãoO município de Guaporé, localizado a 65 quilômetros de Bento Gonçalves,

está promovendo a 10ª Mostra Guaporé, com desfiles e comercialização de joias e lingerie, principais produtos da economia do município. O evento, promovido nos dias 5,6 e 7 e 12,3 e 14 de agosto, no Centro Comercial Guaporé, também é marcado por atrações musicais. A Mostra Guaporé, que acontece anualmente numa promoção da Associação Guaporé Pró- Eventos tem agradado o público, pelo acesso a compras de lingerie e joias a valores promocionais. O horário de visitação é das 14h30min à 18h30min. Mais informações pelo site www.mostra-guapore.com.br.

Pedalando. É assim que o Vale dos Vinhedos vai celebrar a chegada de primavera 2011. E para aliar a beleza da estação com as atrações do roteiro nada melhor do que apostar em um novo trajeto, com pits stop em uma queijaria e vinícolas para degustações. O Passeio Ciclístico da Primavera, pro-movido pelo Hotel Villa Michelon, será no dia 25 de setembro, com concen-tração às 9h30min em frente à sede da Aprovale. Serão 5.300 metros passando pelas vinícolas Vallontano, Torcello e Al-maúnica, além da Queijaria Valbrenta, até chegar ao Villa Michelon.

Para proporcionar o contato com a natureza e divulgar as atrações do Vale dos Vinhedos, o Hotel Villa Michelon promove o passeio pelo segundo ano consecutivo. “O Vale é sinônimo de saú-de. Aqui o ar é mais puro, a paisagem alimenta o espírito, a tranquilidade dá folga para o agito dos grandes centros e, é claro, o vinho harmonizado com a boa gastronomia da região traz be-nefícios à saúde. Um passeio ciclístico, neste ambiente, é um tratamento re-vigorante”, garante o diretor do hotel, Moysés Michelon.

Também será possível interagir com os atrativos do roteiro, fazendo paradas para degustar vinhos, espu-mantes, suco de uva e queijos. No

Mais de 450 pessoas participaram do Encontro Regional da Família Borto-lini, promovido no último dia 31 de ju-lho, em Bento Gonçalves, no CTG Gau-dério Serrano. O evento organizado por famílias Bortolini de Bento Gonçalves, contou com a presença do prefeito de Bento Gonçalves, Roberto Lunelli e da primeira-dama Irmaci Lunelli.

A festa, coordenada por Nélson Bortolini, foi marcada por pronuncia-

Equipe do Instituto Santo Antônio Patologia Médica

um laudo insatisfatório, um exame com diagnóstico não muito especifi-co, porque não se tem uma discussão clinica de todo o quadro do paciente”, acrescenta. Chultz ressalta ainda que o instituto tem por norma resgatar a história clinica e andar sempre junto dela. O atendimento no Santo Antônio Patologia Médida é prestado de segun-da a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 13h30min às 18 horas. Aos sábados, das 8 às 12 horas. A empresa, situada na rua José Mário Mônaco, 349, sala 201, trabalha com vários convênios. Mais informações pelo fone 3055.3471.

Percorra o Vale dos Vinhedos de bikeno Passeio Ciclístico da Primavera

primeiro pit stop os ciclistas viverão a experiência de degustar espumantes da Vallontano Vinho Nobres, brindan-do a primavera. Ao lado, na queijaria Valbrenta, a degustação de queijos e suco de uva da Vinícola Torcello. Dali, eles seguem o trajeto parando na Viní-cola Almaúnica, onde poderão provar o Merlot Safra 2010, lembrando que os vinhos e espumantes poderão ser degustados apenas pelos adultos.

Cada participante receberá uma caixinha de Sucos Suvalan e uma garrafinha de água personalizada. A inscrição é gratuita e pode ser feita an-tecipadamente no Hotel Villa Michelon, na Escola Infoserv ou na Jamar Cia do Esporte, ou ainda, no local. O ponto de chegada será no Villa Michelon com distribuição de brindes e sorteio de uma bicicleta.

Gilmar Gomes

Uma nova visão em comunicação

Fernando Assumpção e Daian Nodari

Divulgação

com foco nos resultados”, diz Nodari. A agência está localizada na Rua Agnaldo da Silva Leal, 192 - Cidade Alta - Bento Gonçalves.Fone: 3702-1444 - www.olistica.com.br

Sandro Vaccaro

Encontro da Família Bortolinireuniu mais de 450 pessoas

mentos, apresentações de música e teatro, bingo e muitas confraterniza-ções, além de farta gastronomia. Tam-bém foi marcada pela divulgação do próximo Encontro Regional e da Festa Internacional.

O encontro acontecerá em Linha Vitória, interior de Garibaldi, em no-vembro deste ano e a festa, de 12 a 14 de outubro de 2012, na cidade de Passo Fundo.

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06

Você pode dizer que eu sou um sonhadormas eu não sou o único.““

Prazer em todos os detalhes

SocialJornal Integração da Serra | 01 de agosto de 2011

John LennonJornal Integração da Serra está comemorando seus 10 anos de

circulação, com Exposição de Caricaturas do artista Ernani Cousandier. O mostra iniciou no último dia 20, na Casa das Artes, com coquetel. A equipe do jornal recebeu convidados especiais.

Gilson e Giovana Medeiros, Andreia Biasoto, Nadir Zeni e Andreia de Deus e Tânia Reginatto Toniollo e Sadi Toniollo

Almir Dupont, Lúcia Conci, Eliana Passarin, Daniela Sandrin, Ernani Cousandier e Juliano Volpato

A advogada e colunista Simone Serafini

Tatiane Mocellin e Lia Cousandier Rodrigues

Sandro Vaccaro, Aldacir Pancotto, Paulo Capoani, Silvério Salvatti, que foi sobrecapa da edição nº 112,

e Thompson Didonè

Silvia Protas, Janete Nodari, Kátia Bortolini, Bruna Barbieri, Ernani Cousandier, Rodrigo De Marco e Sinval Gatto Júnior

O caricaturista Ernani Cousandier e a jornalistaKátia Bortolini, os donos da festa

Moacyr Rigatti e o casal Alice e Joaquim Bertocco

Fotos: Silvia Protas

Luís Carlos Bortolini

O

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Social 0701 de agosto de 2011 | Jornal Integração da Serra

[email protected]

JaneteNodari

André Sain

ntrevistados para as sobrecapas do Jornal

Integração, no período de 2008 a 2011, posaram junto aos quadros

Luiz Gustavo Dall´Agnol

E

Fotos: Silvia Protas

Móises Michelon Antônio Salton

Antônio Carlos Koff Anita Smalti

Pedro Júnior da Fontoura

Luiz Augusto Signor

14 de agosto - Dia dos Pais

Parabenizamos a todos os pais por esta data

tão importante!

Rogério Valduga

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Especial Dia dos Pais08 Jornal Integração da Serra | 01 de agosto de 2011

É a geração que participa da educação de seus filhos, assumindo também papéis até então restritos às mulheres.

Fala-se até no chamado “pãe”, o pai que cumpre as funções de mãe, por necessidade, ou para dividir momentos importantes com os filhos.

Acompanhe, neste especial, duas histórias de pais que assumiram integralmente suas famílias.

O advogado Dorvalino Mocellin, de 74 anos, ficou viúvo aos 43 anos. Criou seus oito filhos sozinho. Ele desempenhou as funções de pai e mãe. As três filhas mais velhas auxiliaram na criação dos filhos menores. Na época, elas tinham 18, 17 e 16 anos, mas o responsável por tudo e, principalmente pela parte financeira, era ele. Mocellin lembra que trabalhava, cursava faculdade de Direito e cuidava dos filhos. Segundo ele, a faculdade o ajudou muito a pensar em um futuro melhor. Foi no dia a dia que ele superou a perda, lutando muito para sustentar a todos, até os filhos começarem a trabalhar e auxiliar em casa. “Os primeiros anos foram terríveis”, ressalta Mocellin. Ele conta também que as pessoas tinham muito preconceito por ser uma família numerosa. Acrescenta que por este motivo muitos não se aproximavam deles. “Com isso a família acabou se unindo ainda mais”, observa. “ Nossa casa era financiada, e, aos poucos, consegui pagar. Como uma árvore que cresce devagar, um dia ela dá frutos”. Mocellin aconselha quem está em situação semelhante a não perder a esperança, acreditando na sua capacidade.

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Sílvia Protas

Dia dos

Pais

Afinal, que geração de pais é esta?

Pai encarou responsabilidadede criar seus oito filhos sozinho

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01 de agosto de 2011 | Jornal Integração da Serra Especial Dia dos Pais 09

O empresário Mauro Munari, 46 anos, é pai de Luccas, 13, e Arthur Cousandier Rodrigues Munari, 16 anos. Assumiu o papel de pai e mãe ao ficar viúvo, em 2004. “Há sete anos, minha esposa, Denise, faleceu, na época com 38 anos, vítima de um câncer de mama, o que no começo foi um grande golpe. O Luccas tinha 6 anos, e o Arthur tinha 9. É muito complicado lidar com a per-da. Por um tempo, foi muito difícil, dar a volta e assimilar tudo o que tinha acon-tecido. Eu tentei amenizar, explicando para meus filhos que a perda acontecia todos os dias, em alguma outra família também, sendo mãe, pai ou algum pa-rente querido, então trabalhei toda essa questão emocional com as crianças. Na época, tiveram acompanhamento psicológico”, conta Munari.

Ele acrescenta que são várias as fases e saber lidar com cada uma delas é essencial para ter uma relação harmo-niosa e saudável com os filhos. “É muito complicado fazer papel de pai e mãe ao mesmo tempo. Arrumar a casa, lavar e passar roupa, cozinhar. O Arthur, meu filho mais velho, trabalha de manhã até metade da tarde e à noite vai para a escola, e o Luccas estuda de manhã e na parte da tarde fica em casa ou vai na avó. E lidar com adolescentes sempre é complicado, porque há um conflito de gerações, é natural. E sendo seus filhos, é mais delicado ainda, porque como pai há o dever de auxiliar, dar ordens, mui-tas vezes contrariando a vontade deles”. Munari acentua que é importantíssimo tentar estar junto deles, sendo um ami-

O “pãe” de Luccas e Arthur

go. “Assumir uma família sem ter a mãe do lado é muito difícil, no meu caso eu tive a felicidade de ter ajuda tanto dos meus pais, quanto dos pais da Denise. Eles me deram muita força. E para quem talvez esteja passando por tudo o que passei, é importante que a pessoa pro-cure ajuda, busque um auxílio, isso é fundamental”, diz.

Para o empresário, proprietário da Orfano, o Dia dos Pais é uma data muito importante. “O dia dos pais é especial para mim, por toda essa condição de eu criar dois filhos sozinho, estar junto deles, protegendo-os. Para mim, é um sentimento muito forte, pelo fato de eu ser filho também, e saber que o que eu tenho, o que eu aprendi, foi com uma grande ajuda de meu pai. Hoje, entendo que mesmo tendo entrado em atrito diversas vezes com meu pai, na maioria das vezes, ele estava certo, porque os mais velhos têm experiência de vida”, finaliza.

Mauro Munari

Rodrigo De Marco

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Paizão Musical

Artistas12 Jornal Integração da Serra | 01 de agosto de 2011

Sob a batuta de Farina estão o Coro da Longevidade e Coral Me-dianeira de Veranópolis, Coral do Hospital Tacchini, Coral do Vale dos Vinhedos, Coro Caminhos de Pedra, Coral Nossa Sra. De Caravaggio, da Frinal, de Garibaldi, Coral Municipal de Nova Roma do Sul, Coral Trentini de Santo Antão, Grupos de Flautas de Faria Lemos e Santa Tereza. Com a vinda dos pontos de cultura, Farina também dá assessoria na técnica vocal e canto em Tuiuty.

Todas as segundas-feiras, o maes-tro ensaia em Veranópolis e Garibaldi. Na terça, é a vez das flautas de Faria Lemos e do Coral Tacchini, na quarta-feira, em Santa Tereza, e à noite, nos Caminhos de Pedra. Na quinta-feira, Farina trabalha em Tuiuty e Vale dos Vinhedos e, na sexta-feira, em Nova Roma do Sul. Na agenda, ainda há os ensaios, preparação de partituras e conceros, organização de repertório, solenização de missas, composição de arranjos... e ufa! Ouvir música erudita, popular, folclórica e ler, ler e ler. Afinal, o maestro não abre mão da leitura diária.

TrajetóriaFarina nasceu em Ibiraiaras e mu-

dou-se, ainda criança, para Nova Pra-ta. O primeiro contato com a música foi nos Seminários dos Capuchinhos em Vila Flores, Veranópolis e Ipê. “Pa-ralelo aos estudos, havia um tempo considerável para os aficcionados se dedicarem à música, especialmente ao canto coral”, lembra o maestro. Aos 20 anos, saiu do Seminário veio a Bento Gonçalves completar o Curso Clássico no Colégio Mestre Santa Bár-bara e Letras na FERVI. Foi contratado

Por Janete Nodariwww.oblogdajanete.blogspot.com

Maestro Geraldo Farina

O talento para a música já fazia parte da infância do maestro Geraldo Farina, 62 anos: o avô, o imigrante Giovanni Rigo cantava trechos de óperas. Farina, por sua vez, aos 17 anos, já estava à frente do Coral do Seminário Capuchinho Nossa Sra. de Fátima, de Ipê, regendo sua história. Casado com Leniz Sostizzo Farina, é pai de Marcus Vinicius, 35, Diogo, 33, Cassiano, 30, e Camila, 29 anos, e avô de Patrick, Luccas e Francisco. Conheça a trajetória desse paizão musical.

Janete NodariArquivo Pessoal

para lecionar Música em Guaporé. Ao conhecer a namorada Leniz , nas férias , em Nova Prata, optou por mo-rar naquela cidade. “Passei a estudar intensamente música. Estudei em Porto Alegre, Brasília e fiz vários cur-sos de extensão universitária na área da regência coral. Ao me aposentar do magistério, passei a me dedicar de corpo e alma ao canto coral, do qual sou convicto seguidor”, enfatiza.

Farina orgulha-se de ter fundado uma dezena de coros na região, nos municípios de Nova Prata, Veranópo-lis, Cotiporã, Vila Flores, Bento Gonçal-ves e Garibaldi. Dedica-se também à cultura italiana e demonstra orgulho por ter tido mestres como, o frei Rovi-lio Costa e o maestro italiano Giuliano Rinaldi. Em 1995, foi convidado por Tarcísio Michelon para assessorar a organização do Projeto Caminhos de Pedra. “Administrei os restauros e puxei a parte artística”, diz.

Vocação”Cuida bem do maestro”. Foi o

que pediram os integrantes do Coro da Longevidade de Veranópolis à esposa do maestro, Leniz. “Os co-ralistas não perdem um ensaio, é o programa da semana obrigatório. Já ficou comprovado que os participan-tes reduziram remédios e estão com a autoestima elevada”, diz Farina. Ele conta ainda que um dos coralistas, de 87 anos, mesmo de bengala, raramen-te falta aos ensaios e apresentações.

Família musical“Meus filhos foram criados em um

ambiente musical bastante intenso, ouvindo música erudita e popular e, frequentemente, me acompanhando

nos ensaios e apresentações, em meio a teclados, violão e palcos,” lembra Farina. Atualmente, Camila, Cassiano e Diogo formam o Acústico Farina e se apresentam em feiras, casamentos, festas, eventos diversos, bares, casas especializadas. “O que mais quero é que mantenham essa herança de família”.

Para os filhos, falar do pai é sim-ples e complicado ao mesmo tempo. “Simples, porque ele sempre nos amou, como se a vida dele só fizesse sentido a partir do momento em que se tornou pai. Ele nos ensinou valores como lealdade, companheirismo, so-lidariedade. É, também, complicado transcrever em palavras tudo o que ele representa para nós. Mais do que exemplo de homem trabalhador, que ama a vida e que sempre colocou a família como prioridade, é referência

em tudo o que fizemos até hoje e para tudo o que ainda faremos. Para encurtar a história, só temos a dizer: nós te amamos.”

[email protected]

Arquivo Pessoal

Marcos, Diogo, Camila, Cassiano e os pais Leniz e Geraldo

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01 de agosto de 2011 | Jornal Integração da Serra 13

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Geral14 Jornal Integração da Serra | 01 de agosto de 2011

A ONG Pequeno Grande Cam-peão, de Bento Gonçalves está pre-cisado de voluntários para trabalhar com crianças em oficinas de teatro, dança, artesanato, desenho, música e meio ambiente. A ONG é coordenada pelo industriário Jefferson Vidal, de 28 anos. Desde os 12 anos, Vidal trabalha com crianças.

“Na época, fazíamos palestras sobre trânsito e teatro, ajudávamos em panfletagem voltadas a causas sociais e distribuíamos mudas de árvores”, lembra Vidal. Ele acrescenta

Os voluntários Jéfferson Vidal e Ângela Scarton

Instituição Pequeno Grande Campeão ajudaas crianças e adolescentes através das artes

que a instituição foi criada em 15 de agosto de 2008, com o objetivo de ocupar as crianças e jovens, tirando-as das ruas. Atualmente, a ONG atua com crianças dos bairros Pomarosa, Progresso, Municipal, Eucaliptos, São Roque e Zatt.

A Pequeno Grande Campeão também arrecada e repassa donativos para famílias carentes. A instituição conta com brechó situado no centro, na rua Júlio de Castilhos, 251 - Sala 22, Ed. Regina Margheritta, que auxilia na manutenção da ONG e co-

ordena o Brique da Praça, que será retomado em 13 de agosto deste ano. O Brique, que acontece na praça Walter Galassi, reúne várias instituições que comercializam rou-pas, calçados, artesanato e brinquedos para a arre-cadação de fundos.

Além disso, o Brique serve para a divulgação de trabalhos sociais e co-mercialização de produ-tos artesanais. No evento acontecem apresentações de teatro e música. O valor para se inscrever é R$ 15 para instituições e R$ 20 pessoas físicas.

Interessados em tra-balhar como voluntário entrar em contato pelo fone (54)3453.7193 e pelo site http://pequenogran-decampeao.blogspot.com.

Sílvia Protas

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01 de agosto de 2011 | Jornal Integração da Serra Variedades 15

A turismóloga Vanessa Lerin e o jornalista José Martin Steffenon

Com o aumento de objetos descartáveis, pro-fissionais que trabalham com museus e história mostram preocupação ao pensar que, em alguns anos, não haverá objetos para mostrar como eram os costumes para as gerações futuras. É o caso da turismóloga Vanessa Lerin e do jornalista José Martin Steffenon que trabalham no Museu do Imi-grante, de Bento Gonçalves. De acordo com eles, o primeiro celular é exemplo de como as pessoas não guardam mais objetos. “Ninguém guardou, então já é uma perda de história. A facilidade de acesso é muito grande. Quando o celular estraga logo se compra um novo, as-sim perdendo um pedaço da história”, acrescenta Vanessa Lerin. De acordo com ela, os museus terão que se adaptar a novas maneiras de contar a história de suas regiões sem os objetos para exposição. Ela afirma que se houver peças para expor serão casos raros. O jornalista explica que uma das possibilidades é que os objetos não fazem mais par-te da identidade da pessoa, como antigamente.

Steffenon também res-salta que as fotografias físicas também estão desaparecen-do, em função das máquinas digitais. “Como não temos mais a obrigação de revelar os

As obras de restauro do Museu do Imigrante estão lentas por falta de verbas. De agosto de 2010, quando iniciou o processo, até agora, foi tro-cado apenas o telhado, que era o maior problema devido às infiltrações. O restauro está orçado em R$ 1,1 milhão, a ser captado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura (LIC) de apoios e de eventos. O que possibilitou o início da obra, de acordo com a turismóloga Vanessa Lerin, foram os eventos realizados para arrecadar fundos e o apoio da Se-cretaria Estadual de Cultura, do Sistema Estadual de Museus (SEM) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE).

O projeto de restauração, desenvolvido pela Fundação Casa das Artes, em parceria com a empresa Patrimonium Arquitetura e Restauro, contempla a incorporação de uma subcobertura metálica para isolamento do prédio em relação às chuvas, implantação de um sistema de drenagem de isolamento para águas do solo e a criação de um acesso especial através de rampa para porta-dores de necessidades especiais. A reforma inclui ainda modernização da infraestrutura elétrica, de telefonia, de segurança e de prevenção a incên-dios, além da remodelação da área de circulação e do acesso ao museu, que passará a ser feito pelos fundos, com um elevador panorâmico.

Os grafites feitos no tapume que isolam o museu em restauro foram feitos por desenhistas que participaram do Programa Arte no Verão, promovido em fevereiro deste ano pela Fundação Casa das Artes. A ideia foi embelezar a estrutura externa da obra, com o tema vindima.

Descarte de objetos ameaça perfil de museusConstatação é de profissionais da área

filmes para vê-las, não revelamos mais as fotos, às vezes, perdemos registros da nossa própria histó-ria”, complementa. O jornalista salienta ainda que a digitalização tirou uma certa magia das fotos e dos vídeos. “ Há facilidade de todos terem uma câmera em mãos. Assim, criam-se lacunas, a cada novo objeto, que pode substituir um outro mais antigo. Hoje manipulamos fotos, vídeos, e não sabemos mais o que é real ou não” constata Steffenon.

Na opinião de Vanessa e Steffenon, os museus terão que se adaptar, usando mídias para contar a história.

Sílvia Protas

Obras de restauro do Museu do Imigrante em ritmo lento

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Saúde16 Jornal Integração da Serra | 01 de agosto de 2011

Câncer de Mama: altaincidência na mulher gaúchaDr. Rogério ChultzMédico - Patologista

A Quiropraxia é uma profissão na área da saúde que enfoca a relação entre a coluna vertebral e o sistema nervoso e se dedica em diagnosticar, tratar e prevenir as disfunções do siste-ma neuro-músculo-esquelético.

Estabelecida em mais de 40 países e com mais de um século de história é a terceira maior profissão da área da saúde nos Estados Unidos, Canadá e Austrália, onde já faz parte do sistema público de saúde e hospitalar.

As principais queixas que podem ser tratadas com a Quiropraxia são: dores na coluna lombar; hérnias de disco, dor ciática; dores no pescoço; dor e tensão muscular; dores de cabeça; problemas nas articulações do ombro, joelho, cotovelo e punho; alterações posturais; LER e DORT; desconforto temporomandibular (ATM).

O quiropraxista tem um conheci-mento aprofundado da fisiologia e da anatomia do corpo humano, estando apto a tratar estas desordens de forma indolor e não-invasiva. O tratamento,

Bruna Carrer StefenonQuiropraxista | ABQ 0444Especialista em Cinesiologia Laboral

(54) 8149.1012Saldanha Marinho, 695, sala 502

Bruna Carrer StefenonQuiropraxista graduada pela Universidade Feevale

Saldanha Marinho, 695/502 - Bento Gonçalves - (54) 8149.1012 - [email protected]

Alívio de dores articulares semmedicamentos ou cirurgias

realizado através de técnicas de ajuste manual, sem o uso de medicamentos ou cirurgias, será proposto de acordo com a queixa e a condição de cada pessoa. Durante a consulta o paciente deverá contar sua história clínica e pas-sará por uma completa examinação.

A terapêutica deve ser intensiva e continuar até que o corpo seja capaz de manter seu funcionamento normal sem dor. A frequência das consultas dependerá de fatores como: estado da coluna, condição física, idade, sintomas, tempo de evolução do problema e inte-resse do paciente por seu tratamento.

Além de aliviar a dor, o tratamen-to quiroprático também normaliza o movimento articular, previne a con-centração de tecido cicatrizante e a rigidez crônica, restaura e mantém a flexibilidade de ligamentos e músculos, normaliza o tônus muscular e reduz os riscos de novas lesões e degeneração articular. Ligue, marque uma avaliação e se aproprie dos benefícios que a Qui-ropraxia pode trazer para sua vida!

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O dia 18 de julho foi o dia Estadual e Municipal de luta contra o câncer de mama, embora as chances de cura sejam grandes, o indíce de mortalida-de por câncer de mama é crescente, e por uma série de fatores que vão desde a desinformação até a falta de investimento na saúde pública. As estimativas para 2010 para o Brasil foram de 49.200 novos casos de cân-cer de mama, de acordo com o Inca, Instituto Nacional do Câncer. Assim como nos demais países em desen-volvimento, a sobrevida média após cinco anos é de 57%. O Rio Grande do Sul é um dos estados brasileiros com o maior número de casos e morte pela doença. Segundo o Inca, o câncer de mama é a maior causa de óbitos por câncer na população feminina, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos.

A doença no RSSegundo dados do Instituto

Nacional do Câncer (Inca), o Estado do Rio Grande do Sul é o terceiro em novos casos de câncer de mama no País, com 4.88 mil diagnósticos por ano - atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo. A cidade de Porto Alegre está numa situação ainda mais delicada: aparece em segundo no ranking brasileiro, com 950 casos por ano e uma média de 85,5 novos casos a cada 100 mil mulheres. A taxa de mortalidade entre as moradoras da capital foi de 16,9%% em 2006. Apesar disso, foi observada uma queda no número de casos entre as portoalegrenses entre 40 e 49 anos nos anos de 2006 e 2007 (de 30,36 incidências em 2006 para 17,94 a cada 100 mil habitantes).

SintomasO câncer de mama normalmente

não dói. A mulher pode sentir um nódulo (ou caroço) que anteriormen-te ela não sentia. Isso deve fazer ela

procurar o seu médico. O médico vai palpar as mamas, as axilas e a região do pescoço e clavículas e se sentir um nódulo na mama pedirá uma mamo-grafia. A mulher também pode notar uma deformidade na suas mamas, ou as mamas podem estar assimétricas. Ou ainda pode notar uma retração na pele ou um líquido sanguinolento saindo pelo mamilo. Nos casos mais adiantados pode aparecer uma “fe-rida” (ulceração) na pele com odor muito desagradável. No caso de car-cinoma inflamatório, a mama pode aumentar rapidamente de volume, ficando quente e vermelha.

Na maioria dos casos, a mulher é a responsável pela primeira suspeita de um câncer. É fundamental que ela conheça as suas mamas e saiba quando alguma coisa anormal está acontecendo. As mamas se modifi-cam ao longo do ciclo menstrual e ao longo da vida. Porém, alterações repentinas e sintomas como os rela-cionados acima devem fazer a mulher procurar o seu médico rapidamente. Só ele pode dizer se estas alterações podem ou não ser um câncer.

DiagnósticoA mamografia é um RX das ma-

mas. Este exame também é feito para detecção precoce do câncer quando a mulher faz o exame mesmo sem ter nenhum sintoma. Caso a mama seja muito densa, o médico também vai pedir uma ecografia das mamas. Se a mamografia mostra uma lesão sus-peita, o médico indicará uma biópsia, que pode ser feita por agulha fina ou por agulha grossa. Geralmente, esta biópsia é feita com a ajuda de uma ecografia para localizar bem o nódulo onde será coletado o material, se não for facilmente palpável. Após a cole-ta, o material é examinado por um médico patologista (exame anátomo-patológico), que definirá se esta lesão pode ser um câncer ou não.

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Saúde 1701 de agosto de 2011 | Jornal Integração da Serra

Por Rodrigo De [email protected]

A tatuagem, há muito tempo, deixou o cais dos portos e a margi-nalidade para cair no gosto popular. Hoje, é raro o jovem que não tenha al-guma tatuagem. O uso de tatuagem e piercing se tornou tão popular entre a juventude brasileira que ainda no sé-culo passado foi aprovada uma lei fe-deral para coibir o uso desses adornos em menores de 18 anos. Conforme a lei federal nº 2.907, de 25 de março de 1998, são proibidas a aplicação de tatuagens e a colocação de adornos que perfurem a pele ou membro do corpo humano em crianças e adoles-centes sem autorização dos pais ou responsáveis. Por falta de idade e per-missão ou de dinheiro, muitos jovens, fazem tatuagens caseiras, que podem deixar marcas irreversíveis no corpo. É o caso do comerciário Gabriel Bertol, de 26 anos. “Há cerca de quatro anos atrás resolvi fazer uma tatuagem, de maneira amadora. Desenvolvi uma máquina caseira feita com tubo de caneta, motor de rádio, pedaço de ferro e uma agulha de seringa descar-tável. Fiz e testei em mim, sem pensar nos riscos que eu corria em relação a doenças que poderia contrair. Hoje, sou totalmente contra essa prática, porque além de não ficar com boa qualidade, corre-se o risco de pegar doenças e infecções. Possuo 11 tatu-agens no corpo, sendo que nove são amadoras e duas profissionais. As que eu mesmo fiz, não estão boas. A tinta espalhou um pouco”, conta Bertol.

O tatuador da Rollins Tattoo, Ro-drigo Cenci Tedesco, diz que há uma grande procura de menores de idade que querem fazer sua primeira tatu-agem. “Porém, só posso tatuar esses jovens se eles possuírem uma autori-zação, do pai ou mãe, porque perante o juiz é o que vale, do contrário não sou autorizado. Uma autorização de um tio, padrinho, primo, não conta, tem que ser do pai ou da mãe”, explica Tedesco. Ele observa que muitos jovens, ao decidirem fazer uma tatuagem, não se im-portam muito com a ideia de procurar uma clínica especializada, onde podem contar com o equipamento necessário. Tedesco comenta que muitas pessoas acabam se tatuando em casa, às vezes, por não terem

Tatuagens migraram da marginalidade para o gosto popularProcedimento está tão popular, que muitos menores fazem tatuagens caseiras, ocasionando danos à pele

dinheiro para ir a um estúdio. “Eles usam objetos caseiros, ficando vul-neráveis a diversos tipos de doenças, além do desenho não possuir uma boa qualidade”, acrescenta.

Segundo Tedesco, que tem tatu-ado mais pessoas na faixa etária dos 20 aos 30 anos, a esterilização do equipamento é de suma importância. Acrescenta que o estúdio, no mínimo, deve possuir autoclave e ultrassom. Ele acentua que a utilização de ma-teriais descartáveis é obrigatória. “A higienização das mesas e do piso também é muito importante. Se a pessoa tiver algum tipo de alergia ou doença de pele, é importantíssi-mo que, antes de fazer a tatuagem, procure um dermatologista. Se tiver dúvidas referentes à sua saúde, que faça exames, para saber como está o organismo”, aconselha.

Conforme observa Tedesco, a preocupação com a estética está cada vez mais impregnada nos conceitos da sociedade e não há mais uma ida-de definida para embelezar o corpo. Ele relata que, além disso, muitas pes-soas estão fazendo tatuagens ligadas

a sentimentos. “Já tatuei senhoras de 80, até 90 anos. Muita delas registran-do histórias familiares, desenhando o retrato de filhos para fazer uma home-nagem. Isso é bem tocante. De certa forma, acabamos nos envolvendo na história da pessoa. É bem gratificante, porque o trabalho é feito com mais emoção”. Entre as muitas histórias de clientes que o emocionaram lembra a de uma senhora de 75 anos, que levou a família inteira para tatuar. “Ela entrou por último, acompanhada dos netos, e começou a chorar, todo mundo que estava na sala chorou, eu

Divulgação Rollins Tattoo

Fachada da Rollins Tattoo, na Avenida Planalto

Dermatologista lembra que tatuagemdeve ser feita para toda a vida

Se bater o arrependimento, é melhor que a tatuagem seja preta. De acordo com o médico dermatologista Breno Marzola, a remoção total das tatuagens profissionais coloridas é muito mais difícil e demorada, devido a maior quanti-dade de tinta empregada. “Muitas vezes requer vários tipos de laser e diversas sessões. O laser Nd YAG tem boa pigmentação nos pigmentos azul escuro e preto; o Nd YAG de frequência dobrada age na cor vermelha e razoavelmente na cor amarela; o de Corante Pulsado mostrou eficácia nas cores vermelhas, alaranjadas e amarelas; o Rubi Laser atua bem nas cores azul e preta; e o de Alexandrita nos pigmentos verde, azul e preto”, explica.

Segundo o dermatologista, as complicações mais frequentes dos trata-mentos de remoção de tatuagens com laser são os distúrbios de pigmentação, que resultam em manchas claras ou escuras, na maioria das vezes transitórias. Acrescenta que cicatrizes e reações alérgicas são muito raras. Ele explica que pode ocorrer o escurecimento da tinta, principalmente as que contêm pig-mentos de óxido de ferro e dióxido de titânio, quando irradiados com Rubi ou Alexandrita. “Lembre-se: quando fizer uma tatuagem deve ser para toda vida. Se um dia quiser removê-la, não será nada fácil”, alerta Marzola.

Já o presidente do Conselho Tutelar de Bento Gonçalves, Moacir Camerini, diz que alguns pais solicitam orientação ao órgão antes de permitir ou não a tatuagem e a colocação de piercing em seus filhos. Segundo ele, a decisão deve ser da própria família, levando em conta os cuidados com a higiene e os instru-mentos utilizados pelo profissional. “Aconselhamos os pais a acompanharem o processo para se certificarem que estão sendo tomados todos os cuidados necessários”, ressalta Camerini.

não me contive e chorei junto (risos), aí ela explicou que estava chorando porque todos os netos, bisnetos e filhos estavam ali reunidos”.

DurabilidadeConforme Tedesco, a tatuagem

preta dura mais tempo, mas depende bastante da pele da pessoa. “Às vezes, em cinco anos, a tatuagem está exce-lente, com coloração boa. Mas há pes-soas que, a cada dois anos, tem que dar uma retocada. É importantíssimo que, após fazer a tatuagem, se tome um certo cuidado, passando sempre um bloqueador para preservar o de-senho, as cores e manter seu brilho. Em caso de remoção, a colorida é mais complicada para tirar, porque possui tons diferentes”, explica. De acordo com Tedesco, quem deseja fazer sua primeira tatuagem, deve ter opinião própria sobre o desenho que quer fa-zer, não se importando com dicas de amigos, para evitar arrependimentos. “Eu sou da opinião que é sempre me-lhor fazer uma tatuagem sozinho ou, no máximo, acompanhado por uma pessoa. É bom que se faça o que vai ser legal hoje e também daqui a 20 anos ”. A Rollins Tattoo está situada em Bento Gonçalves, na avenida Planalto, 1165. Mais informações pelo telefone 3451.5396 ou pelo site www.rollinstattoo.com.br. A empresa está com promoção de piercings.

Rodrigo De Marco

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Educação18 Jornal Integração da Serra | 01 de agosto de 2011

A Escola Estadual de Ensino Funda-mental José Farina, do Bairro Licorsul, de Bento Gonçalves completará 50 anos de atividades no dia 18 de se-tembro deste ano. A programação do cinquentenário inicia no próximo dia 20 de agosto com o Festival de Coros Infantis. Na ocasião, será lançado o CD Ser Feliz, do Coro Infantil Escola José Farina, sob a regência do maestro Cel-so Fortes. O evento ocorrerá na Igreja Santa Catarina, do Bairro Licorsul.

Segundo a diretora da escola, Már-cia Lúcia Carrer Stefenon , a programa-ção culminará no dia 18 de setembro, com a celebração da missa em Ação de Graças e almoço festivo. Também está previsto para o dia 18 de setembro, du-

Janete Nodari

Escola José Farina comemora 50 anos de atividadesCinquentenário será marcado por lançamentos de livro e CD de coro infantil

rante as comemorações, o lançamento do livro que resgata a história dos 50 anos do educandário. A pesquisa histó-rica está sendo organizada pela profes-sora Terciane Luchese Morandi.

ValoresA escola conta com 240 alunos,

13 professores, uma secretária, uma merendeira e um servente. A diretora, há 10 anos no cargo e, há 25, na insti-tuição, diz que a escola é reconhecida pelas práticas pedagógicas inovadoras e diferenciadas. “Isso se dá, devido a participação atuante da comunidade em que a escola está inserida. Con-tamos com a participação de pais, responsáveis, parceiros e simpatizantes da comunidade do Bairro Licorsul. Esse

é o nosso diferencial. Se não fosse por eles, não teríamos condições de pro-porcionar esse ambiente qualificado a nossos alunos,”enfatiza Márcia Lúcia Carrer Stefenon. A diretora acentua que os excelentes resultados educacionais obtidos pela escola são resultantes de ações integradas com as famílias e a co-munidade. Ela acrescenta que o projeto pedagógico implementa valores como qualificação, valorização, respeito e participação.

dio foi construído em 1980 e inaugura-do no dia 7 de outubro de 1982. A partir de 2001, passou a chamar-se Escola Estadual de Ensino Fundamental José Farina. Possui seis salas de aula, secre-taria, sala digital, sala dos professores, lavanderia, horta fitoterápica e, em andamento, a construção da nova ala para a biblioteca. A vice-diretora Camila Chiossi Vilanova, na escola desde 2002, os alunos, professores, funcionários e pais sentem-se orgulhosos em fazer parte das comemorações dos 50 anos da escola.

Jonas Yunes

Apresentação do Coral Infantil José Farina na Câmara de Vereadores

Jonas Yunes

Direção e professores receberam Portaria de Louvor da Câmara de Vereadores pela passagem dos 50 anos

HistóriaO primeiro nome da

escola, em 1961, foi Grupo Escolar do Bair-ro Licorsul, por haver na comunidade uma indústria de bebidas chamada Licorsul. Em 1967, passou a cha-mar-se Grupo Escolar José Farina, em home-nagem ao imigrante italiano Cavalheiro José Farina. Após 12 anos, a escola passou a denominar-se Escola Estadual José Farina de 1ª a 4ª série. O atual pré-

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Esportes01 de agosto de 2011 | Jornal Integração da Serra

Da arquibancadaCristiane [email protected]

Você ainda torcepara a Seleção?

Ilustração: Márcia Guimarães Spies

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“Não torço para a Seleção Brasileira”. É uma frase que tenho ouvido com frequência de quem já torceu pela seleção canarinho, pintou o rosto nas cores da bandeira e deco-rou a casa em verde e amarelo em época de Copa do Mundo.

O que tenho visto são “narizes torcidos” para o time de Mano Menezes e uma enorme desconfiança por um time feito de jovens craques. Aliás, depois da Copa América, a imprensa fez questão de lembrar a pouca idade dos jogadores, a pressão e o tempo que eles precisam ter para ganhar confiança e experiência. Pode ser. Mas e o Pelé? O Ro-naldo Fenômeno? Ronaldo Gaúcho? Todos eles também tinham pouca idade e deram show na Seleção.

Faço parte do grupo que já não se entu-siasma tanto com a Seleção. E errar quatro pênaltis? Foi difícil de aceitar. Acho que de todos os times que vestiram o uniforme ama-relo que eu vi jogar, o que mais me motivou

Copa Expobento: Final adiada devido às fortes chuvas. De-cisão ficou para o próximo dia 7 de agosto. Certamente, vamos conhecer o grande campeão da 3ª Edição da Copa Expobento 2011, considerado a maior competição de Futebol Amador do Estado. Após 62 jogos e 228 gols, onde o invicto Panizzi Veículos/Shalon Pinturas/Transporte Cristófoli busca o título inédito, enquanto a Malharia Universal quer o bicampeonato. O jogo será no Complexo Esportivo do São Paulo do Bairro Borgo, com início do cerimonial de encerramento previsto para às 14h15min. Logo após, o grande jogo decisivo e as entregas das devidas premiações.

As Campanhas: Panizzi Veículos/Shalon Pinturas/Trans-porte Cristófoli: 09 Jogos | 07 Vitórias | 02 Empates | Nenhuma Derrota | 20 Gols Marcados | 03 Gols Sofridos | 21 Cartões Amarelos | Nenhum Cartão Vermelho | Artilheiro: Flavio Gre-selle com 06 gols. Malharia Universal: 09 Jogos | 06 Vitórias | 01 Empate | 02 Derrotas | 21 Gols Marcados | 07 Gols Sofridos | 29 Cartões Amarelos | 02 Cartões Vermelhos | Artilheiro: Rafael Fin com 10 gols.

Campeonato Distrital de Futebol de Campo: É assim que irá se chamar a próxima competição realizada pela prefeitura de Bento Gonçalves, através da Secretaria Municipal da Juventu-de, Esporte e Lazer (SEMJEL). Reuniram-se por diversas vezes, durante o último mês de julho, na SEMJEL, localizada junto ao Ginásio Municipal de Esportes, diversos representantes de agremiações do interior do município. Nas ocasiões, vários assuntos foram abordados, entre eles, a confirmação da parti-cipação dos quadros “A” , “B”, “Veteranos” e “Categorias de Base” , com datas marcadas para iniciar em 14 de agosto, fato este, que deixou a todos muito animados e satisfeitos. Jogos dos quadros “A” e “B” serão realizados aos domingos e Categorias Veteranos com rodadas duplas aos sábados à tarde. Nos próximos dias, novidades interessantes a respeito.

Copa Integração: Na presença de um público superior a 750 pessoas, iniciou no último dia 22 de julho a 10ª Copa Integração de Futsal de Pinto Bandeira, com a participação de dez equipes na Categoria principal (adulta) e quatro equipes nas Categorias Veteranos, oriundas de Pinto Bandeira e comu-nidades vizinhas. A cada ano, cresce o interesse das pequenas comunidades em poder ver suas equipes jogando e fazendo um bom “papel” na competição. As equipes, cada qual procu-rando fazer o seu melhor. Parabéns a todos os participantes, certamente veremos novamente, um campeonato disciplinado e empolgante como sempre tem sido.

Futsal I: Preparem-se... vem aí sim, o Campeonato Citadino de Futsal quadros “A” e “B” e Colonial de Futsal. Aguardem, será mantido contato com todos os participantes interessados. Mais informações na SEMJEL junto ao Ginásio Municipal, através dos fones 3055 7424 ou 3055 7421.

Mesatenista: A nossa bento-gonçalvense Rosângela Aze-vedo Dalcin, a qual é treinada pelo professor Luciano Possamai, conquistou no último mês de julho na seletiva realizada em São Paulo, capital a vaga para a disputa dos jogos Parapan-Ameri-canos de Guadalajara no México. Ela estará representando, não somente nosso município, mas sim o Brasil entre os dias 12 e 20 de novembro desse ano. Fica registrado toda nossa torcida....dá-lhe Rosângela... parabéns.

Esportivo: Vem aí a Copa RS, chamada Copa Dra. Laci Ughini. O Esportivo estará presente, terá que vir forte para essa “copinha”, pois além de estar se preparando para estar na “elite” do Futebol Gaúcho no próximo ano de 2012, terá uma grande oportunidade para motivar seu “torcedor” e convencê-lo a ir ao estádio torcer e prestigiar seu time do coração. Estamos todos na torcida... Força Esportivo...

foi o de 1994. A equipe de Parreira, com o polêmico Romário – mas de chutes quase sempre certeiros – e os inesquecíveis Taffarel, Branco, Aldair, Márcio Santos e Jorginho, Dun-ga, Mauro Silva, Zinho e Mazinho e Bebeto, mostraram nos Estados Unidos que, mesmo com decisão nos pênaltis, não faltavam garra e orgulho pela camisa. Hoje, a maior parte dos jogadores dá a sensação que se mexer em um fio de cabelo – que não pode ser modificado, a pedido de personal stylists, pode ser ruim para a imagem.

Vale mais uma conta bancária gorda do que a emoção de vestir a camisa de um país. Me parece que a desatualizada sou eu. O tem-po em que os jogadores esperavam ansiosos pela lista de convocados não emociona a eles tanto assim. E também torço o nariz e prefiro os jogos do campeonato brasileiro. Sauda-des do “Vai que é tua, Taffarel!”. Saudades de um olhar de quem tem orgulho de vestir a amarelinha.

Esportes da TerraSilvio dos Santos

Rua Gen. Góes Monteiro, 42 - CentroBento Gonçalves - RS - [email protected]: (54) 3701.2001/2002/2003

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Por Janete Nodariwww.oblogdajanete.blogspot.com

Cultura Jornal Integração da Serra | 01 de agosto de 201120

Nos dias 19 e 20 de julho de 2011, talentos brasileiros do contrabaixo reuniram-se na Casa das Artes em Bento Gonçalves. A cidade recebeu o IB&T Bass Festival Pezo Bass System.

Numa iniciativa do realizador do evento, Mauro Zini, os músicos Ale Carminatti Trio, Nenê Fragata, Filipe Marks, Henrique Fontoura, Adriano Giffoni, Banda Escola Play Music com Ronaldo Lobo, Cléber Viana Quarteto, Tiago Andreola, Joel Moncorvo e Celso Pixinga foram brindados com uma garrafa de vinho Valmarino com um diferencial: o rótulo foi uma criação do artista plástico Delmar Dal Piaz. Segundo o desenhista, a ilustração é uma homenagem aos baixistas brasileiros.

SESC, às 20 horas04/08 - Marcelo Delacroix MPB; 06/08 - Blackbirds Acústico 15 anos; 13/08

- Teatro adulto: comédia Fulano & Sicrano; 16/08 - Felinicias - Histórias de amores e clowns; 28/08 - Sobre saltos de scarpins - baseado na obra de David Coimbra

Nos anos 1950...Em janeiro de 1949, foi assina-

do o decreto de criação da Paró-quia de Cristo Rei, na Cidade Alta, em Bento Gonçalves. Foi nomeado como primeiro vigário, o Pe Rui Lo-renzi. Sob a liderança desse pároco, iniciaram-se as obras da Igreja, em setembro do mesmo ano, com pro-jeto de Bernardo Sartori em estilo gótico moderno. A responsabilida-de técnica foi do engenheiro Heitor Mazzini de Garibaldi.

Em 1951, a comunidade iniciou a colocação de tijolos. No ano seguin-te, houve a campanha das telhas. Em 1953, chegaram os quatro sinos. A Igreja Matriz Cristo Rei foi inaugurada em 1954. A decoração interna é de autoria de Emílio Zanon de Guaporé, sob patrocínio de Luiz Matheus Todeschini. Os vitrais, de Benta Schimidt de Porto Alegre. Quatro vitrais foram colocados em data posterior, em 1973, nas janelas das capelas à entrada da igreja e sobre o portal. (Fonte: Itacyr Luiz Giacomello)

Janete Nodari

O Fundo de Cultura foi implanta-do em 2010, e por obrigatoriedade, está vinculado ao decreto 7064, que diz respeito à entidade parceiras, e a Lei 4160, de auxílio financeiro, que beneficia somente pessoas jurídicas. A partir deste contexto, o Conselho Municipal de Cultura, a Secretaria da Cultura e o assessor jurídico Natalício Henz realizam uma série de estudos e discussões para que os projetos pos-sam ser encaminhados também por

Fundo Municipal de CulturaSecretaria estuda alteração da legislação para receber projetos de pessoas físicas

pessoas físicas. O secretário municipal de cultura, Juliano Volpato, salientou que no primeiro edital deste ano, dos quinze projetos inscritos, foram aprovados sete. Conforme Volpato, os recursos do fundo para o próximo edital, a ser lançado ainda neste ano, podem chegar a R$ 270 mil. Visando a qualificação dos projetos, a Secult irá oferecer oficinas gratuitas aos propo-nentes para elaboração e adequação dos projetos ao edital.

Memóriada Cidade

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HojeA Igreja Cristo Rei vai ganhar novas

cores. Dentro do projeto “Tudo de cor para Igreja Cristo Rei”, da PróCor Tintas, contando com o envolvimento da comunidade na escolha da cor. A mão-de-obra será custeada pela paróquia. Com obras em andamento na Praça Rui Lorenzi, (Praça das Rosas) por parte da prefeitura, foi viabilizada uma ação para dar nova cara à igreja.

A comunidade tem três opções de cores apresentadas pelo projeto que podem ser votadas via internet, no site da empresa (www.procortintas.com.br). Também serão colocadas urnas na igreja, escolas e estabelecimentos comerciais.

Apoio: Jornal Integração da Serra

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Rótulo para homenagear músicos

AGENDAPremiereNo dia 4 de agosto, às 19 horas, haverá a pré-estréia de Sapore D´Itália, no

cinema do Shopping L´América. A tão esperada série gravada em Bento Gonçal-ves e na Itália, irá ao ar, a partir do dia 20 de agosto, em cinco episódios, após o Jornal do Almoço, pela RBS TV. Atores, figurantes e equipe irão se reencontrar para a Premiere, nesta quinta-feira.

DegustaçãoBella Toscana Casa Boutique e Vinho Sul promovem degustação de vinhos,

no próximo dia 11 de agosto, às 18 horas, na loja, na Visconde de São Gabriel, Cidade Alta.