bento gonÇalves, 21 de dezembro de 2012 | ediÇÃo...

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No Brasil, temos uma diversidade de espumantes. Acho difícil o consumidor não se apaixonar. O espumante é sensual, é um convite para as pessoas brindarem. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BENTO GONÇALVES, 21 DE DEZEMBRO DE 2012 | EDIÇÃO 139 Presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE) Luciano Vian fala sobre o reconhecimento do espumante brasileiro no cenário internacional No Brasil, temos uma diversidade de espumantes. Acho difícil o consumidor não se apaixonar. O espumante é sensual, é um convite para as pessoas brindarem.

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Page 1: BENTO GONÇALVES, 21 DE DEZEMBRO DE 2012 | EDIÇÃO 13967.23.254.18/~integracaodaserr/edicoes_anteriores/pdfs/edicao_139.pdf · causar contaminações (casse férrica) ao vinho, daí

No Brasil, temos uma diversidade de espumantes. Acho difícil o consumidor não se apaixonar. O espumante é sensual, é um convite para as pessoas brindarem.

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Presidente da Associação Brasileira de Enologia

(ABE)

Luciano Vianfala sobre o

reconhecimento do espumante brasileiro no

cenário internacional

No Brasil, temos uma diversidade de espumantes. Acho difícil o consumidor não se apaixonar. O espumante é sensual, é um convite para as pessoas brindarem.

Page 2: BENTO GONÇALVES, 21 DE DEZEMBRO DE 2012 | EDIÇÃO 13967.23.254.18/~integracaodaserr/edicoes_anteriores/pdfs/edicao_139.pdf · causar contaminações (casse férrica) ao vinho, daí

Kátia Bortolini

Por Kátia Bortolini e Janete Nodari

Integração - Em 2012, a indústria vitivinícola brasileira recebeu 251 premiações em concursos interna-cionais, sendo 65% delas exclusivos para espumantes. O que refletem estas distinções?

Vian - O Champagne, da França, é considerado o melhor do mundo. Depois, vem o Cava, da Espanha e em grande volume temos o Prosec-co, da Itália. O Brasil está elaborando produtos de grande qualidade. Os volumes são mais modestos, mas a tipicidade e a elegância dos espu-mantes brasileiros vem superando a cada ano a expectativa dos con-sumidores. A pioneira em elaborar espumantes no Brasil foi a Vinicola Armando Peterlongo em 1915. Na década de 70 surgiram a Georges Aubert, De Lantier e Chandon com aporte de tecnologia e metodologia de produção. Algumas empresas fortes dessa época que tínhamos no Brasil não perduraram e o produto espumante acabou declinando no conceito e no consumo. Há cerca de dez anos, resgatou-se a produção de espumantes, com uma diversidade de produtos que atende aos diferentes paladares, variando do frescor e aro-ma intenso do espumante moscatel a complexidade dos elaborados pelo processo champenoise.

Integração - O que motivou o resgate?

Vian - A necessidade mercado-lógica, aliada a aptidão natural para a produção de uvas. O resultado é um produto de qualidade, fineza e elegância. Outro fato que contribuiu

espumante brasileiro tem obtido reconhe-cimento no mercado internacional através de premiações em concursos e de matérias e indicações em publicações especializadas. Além disso, a bebida também tem sido a

responsável pela abertura de mercados para o vinho bra-sileiro em vários países do mundo. Entre eles, a China, com grande potencial de consumo. O enólogo Luciano Vian, que assume a presidência da Associação Brasileira de Enologia (ABE) no dia 1 de janeiro de 2013 conta o porquê. Filho dos agricultores Hilário e Santa Casagrande Vian, nasceu em 1 de fevereiro de 1972 em Fazenda Fialho, Guaporé, hoje pertencente a São Valentin do Sul. O primeiro contato com o vinho iniciou ainda no seu universo familiar, junta-mente com o avô. Sua irmã Kátia não seguiu nesse meio. Hoje, reside em Pinto Bandeira, com sua esposa Elisandra Grazioli. Em 1986, veio estudar Enologia em Bento Gon-çalves na Escola Agrotécnica Federal Presidente Juscelino Kubitschek, hoje, Instituto Federal Rio Grande do Sul (IFRS). Atualmente, cursa Administração na Faculdade Cenecista.

para o ressurgimento dos espu-mantes foi o ingresso do Brasil na Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV). Esse ingresso pos-sibilitou a participação em concur-sos internacionais, realizados sob a chancela da OIV, e o reconhecimento dos espumantes com premiações em vários certames realizados ao redor do mundo.

Integração - Por que espumante e não champanha?

Vian - Em função do ingresso do Brasil na OIV, que protege as denomi-nações de origem. Para exportarmos para países que tem o aval da OIV não podemos utilizar as denominações champagne, cava e prosecco, que são denominações de origem de regiões produtoras da França, da Espanha e da Itália. Acontece também com o Asti, agora Moscatel.

“Essa característica é nossa, é natural,

não podemos recriar essas condições, e essa

particularidade nos posiciona à frente na elaboração de vinhos

espumantes”.

Integração - Por que o espuman-te brasileiro tem qualidade reconhe-cida internacionalmente?

Vian - Pela boa adaptação das varietais Chardonnay e Pinnot Noir,

bases para o espumante na Serra Gaúcha. Além disso, nosso terroir, que engloba algumas características, como tipo de solo, clima, altitude, são excelentes para produção dessas uvas, apresentando um excelente equilíbrio entre a maturação e acidez, o que é de grande valor quando fala-mos em elaboração de espumantes.

Integração - Terroir é um con-ceito?

Vian - Sim. É um conceito de ori-gem francesa que remete a um espa-ço no qual está se desenvolvendo um conhecimento coletivo das interações entre o ambiente físico e biológico e as práticas enológicas aplicadas. O terroir proporciona características distintas aos produtos originários de determinada região.

Integração - Toda a região da

Serra Gaúcha é propícia ao cultivo das varietais para espumantes?

Vian - De maneira geral, regi-ões de maior altitude apresentam solos de PH mais baixo, não são tão férteis, possuem noite mais frias e consequentemente maior amplitu-de térmica, preservando assim uma maior acidez natural das uvas. Essa característica é nossa, é natural, não podemos recriar essas condições, e essa particularidade nos posiciona a frente na elaboração de vinhos espumantes. Dependendo da carac-terística do espumante que se quer produzir, algumas microrregiões podem se destacar em razão da tipi-cidade de seu terroir. É isso que nós enólogos precisamos buscar.

“As uvas Chardonnay e Pinnot Noir, nas últimas

safras, obtiveram valores bem acima da tabela

de preços mínimos estipulada pelo

governo federal”. Integração - Os viticultores estão

substituindo o cultivo de varietais destinadas a vinhos pelas utilizadas para espumantes?

Vian - Sim. Muitos. Em função de lei de mercado, de oferta e procura. As uvas Chardonnay e Pinnot Noir, nas últimas safras, obtiveram valores bem acima da tabela de preços mínimos estipulada pelo governo federal.

Integração - As exportações do setor vitivinícola brasileiro estão sen-do impulsionadas pelo espumante?

Vian - Sim. O espumante tem sido o ponto de partida para a negociação. Os vinhos não estão num patamar de preços competitivos internacio-nalmente. Temos excelentes vinhos, mas as condições de elaboração, necessidade de baixa produção por planta e envelhecimento em barris de carvalho são fatores que acrescem o custo. No quesito espumante, tanto na produção de uvas quanto na ela-boração do vinho, o processo natural nos favorece, chegando a um produto final de qualidade com menor custo, se comparado aos produtos aos quais compete internacionalmente pois apresenta fineza e elegância.

Espumante brasileiro despontaentre os melhores do mundo

Enólogo Luciano Vian, que assume a presidência da ABE em janeiro de 2013, diz o porquê

Enólogo Luciano Vian

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“Não existe fórmula para se elaborar um grande

vinho. O que existe é qualidade da matéria

prima uva, condições de trabalho na vinícola e muita dedicação por

parte do enólogo”.

Integração - De que outras for-mas o prestigio do espumante bra-sileiro no exterior está sendo men-surado?

Vian - Enólogos, enófilos e jorna-listas de vários países estão vindo ao Brasil para conhecer a bebida. Como exemplo pontual, esta programado para o próximo mês de janeiro, a vinda de Steven Spurrier, que entrou no comércio do vinho em Londres em 1964. Reconhecido pela famosa de-gustação de 1976, quando um vinho Chardonnay e outro vinho Cabernet Sauvignon, elaborados na Califórnia, foram colocados em uma degustação as cegas, obtendo pontuação acima de alguns dos vinhos mais prestigia-dos de Borgonha e Bordeaux. Fato que inspirou a produção do filme, “O Julgamento de Paris”. Spurrier já re-cebeu vários prêmios internacionais por escrever sobre vinhos.

Integração - Tradicionalmente o consumo de espumante no Brasil aumentava nas festas de final de ano. Continua assim?

Vian - Continua. Para este final de ano previsão é de acréscimo de consumo da bebida em cerca de 46% em relação ao mesmo período do anterior. Mas o acréscimo constante do consumo também está sendo ob-servado no dia a dia. No Brasil, temos uma diversidade de espumantes. Acho difícil o consumidor não se apai-xonar. O espumante é sensual, é um convite para as pessoas brindarem.

“Os espumantes e os brancos frisantes são os potenciais do setor vitivinícola do Brasil. Além do suco de uva, que também está em

evidência”.

Integração - O espumante tende a aumentar o consumo per capita de vinhos no Brasil?

Vian - Sim, acredito que em um curto espaço de tempo. Os espuman-tes estão conquistando novos admi-radores e se tornando indispensável para os consumidores tradicionais. Também acredito no aumento de consumo dos vinhos brancos e dos vinhos tipo frisantes. Os espumantes e os brancos frisantes são os poten-ciais do setor vitivinícola do Brasil. Além do suco de uva que também está em evidência.

Integração - A sua relação com o vinho é de família?

Vian - Sim. Venho de uma família de descendência italiana. Nasci na co-lônia, no interior. As tradições foram bastantes presentes em minha vida. Principalmente, com meus avós. Não se podia falar palavrão, rezava-se todo o final de tarde. Meu avô ajudava na igreja, desde de cedo teve um en-volvimento com a religiosidade, foi coroinha, fazia traduções das missas do latim para o português. Uma das fontes de renda da família, além dos grãos, era os seis hectares de parreiras. Eu sempre tive curiosidade sobre o vinho. Nos domingos, o meu avô misturava o vinho com água e açúcar, daí se podia beber. Confesso que, na minha infância, o meu maior pavor era que faltasse vinho na hora do jantar. Aos 7 anos de idade, eu era o encarregado de buscar vinho no porão, que era úmido e escuro.

Integração - Essa influência tem a ver com tua escolha profissional?

Vian - Sem dúvida, ao ver a de-dicação e a preocupação que meu pai tinha no momento da colheita. Dedicação maior ainda para elaborar um pequeno volume de vinho, que seria consumido durante o ano. Não podia sair errado. Caso acontecesse, ficaria sem vinho durante aquele ano. Lembro-me de um fato, meu pai tinha um balde, de uns 15 litros, feito de cobre, que só era usado para trasfegar o vinho, fora disso, não se podia usar aquele balde. Na época não entendia o porquê, hoje é fácil compreender. Como não existia vasilhame de plás-tico ou de inox, o normal era recipien-tes de lata ou ferro, o que poderia causar contaminações (casse férrica) ao vinho, daí o uso do cobre.

“Era uma tesoura que meu avô tinha passado para o meu pai. Foi bacana isso. Foi assim que comecei a

entender um pouco mais do cuidado que meus pais tinham. Esse cuidado é o que faz a diferença para se elaborar um grande

vinho”.

Integração - Quando tu falaste vou estudar em Bento, teus pais apoiaram?

Vian - Sim. Mas não foi fácil sair de perto da família, do convívio diário, e vir para o a cidade de Bento Gonçal-ves, estudar na Escola de Enologia, como era conhecida. Ao permanecer no internato, convivendo com pesso-as de diferentes municípios, alguns vindos de regiões bem mais distan-tes, rapidamente se aprende muitas coisas, inclusive as que não se deve.

Integração - Como foi esse pro-cesso?

Vian - Foi um pouco traumático, porque eu vinha de uma família cal-ma e a turma do internato aprontava muito. Os professores foram funda-mentais nesse processo. Recordo-me que em determinada ocasião, fomos

informados que teríamos que fazer a poda de parreiras do colégio. Fui para casa, meu pai me emprestou a tesoura, com uma série de recomen-dações. Estava achando inconvenien-te aparecer com aquela tesoura, que para mim era muito velha, até gasta pelo uso. Quando cheguei à escola, o professor elogiou, porque era de uma marca conceituada. Era uma tesoura que meu avô tinha passado para o meu pai. Foi bacana isso. Foi assim que comecei a entender um pouco mais do cuidado que meus pais tinham. Esse cuidado é o que faz a diferença para se elaborar um grande vinho.

“O setor do vinho mudou muito nos últimos cinco anos, empregando cada

vez mais o conceito de preservar o produto uva. Hoje, o enólogo não fica só na vinícola. Vai para o campo, acompanha

juntamente com a parte agrícola, a evolução

das uvas”.

Integração - Quando começaste a trabalhar na área?

Vian - Fiz meu estágio na Vinicola Forestier. Foi uma experiência muito valiosa, era uma multinacional. Migrei de um ambiente de escola, para ou-tro, altamente profissional. Eu dava um suporte para o laboratório, coletar amostras. Foi um período de bastante insegurança. Mas, logo passei a me comunicar com os enólogos mais antigos. A facilidade em fazer amigos é importante nessas horas. Lembro--me do operador da centrifuga, que era uma pessoa com a qual conversá-vamos muito. Ele estava na Forestier a alguns anos e havia passado por vários setores da empresa. Fiquei pra-ticamente um ano atuando na parte da vinícola, na elaboração, como ajudante de enólogo. Depois disso, surgiu a oportunidade de trabalhar na Don Giovanni.

Integração - Tu coordenas a produção?

Vian - Sim, hoje, sou enólogo res-ponsável. Somos em quatro colegas enólogos, Leofrâncis e Marina que tra-balham na área comercial e o Maciel que atua mais comigo na vinícola, em todas as partes do processo. Na parte vitícola da Don Giovanni, os foram plantadas variedades selecionadas, principalmente de Chardonnau e Pin-to Noir e os vinhedos reconvertidos para o sistema de condução em espal-deira. Em 2001 a Revista Gula elegeu com o Espumante Don Giovanni Brut como o melhor do Brasil. Foi a mola propulsora. Estávamos começando a elaboração de espumantes, éramos pouco reconhecidos junto aos con-sumidores. A distinção confirmou que essa seria nossa vocação.

Integração - Tu assumes a ABE para uma gestão de quanto tempo?

Vian - A eleição da Diretoria é fei-ta anualmente por Assembléia Geral de Eleição, com mandato de um ano, podendo ser aprovado, pelo Conse-lho Diretor, a gestão de mais um ano.

Integração - A associação tem quantos anos de existência?

Vian - 36 anos. Hoje são mais de 300 associados, de vários Estados do Brasil. Têm sucursais em Santa Catarina e Nordeste. A ABE promove eventos, como a Avaliação Nacional de Vinhos, onde em 2012, tivemos a vigésima edição. Na primeira edição, tínhamos aproximadamente 120 pes-soas participando, neste ano, foram mais de 800 pessoas, é um evento único, não existe no mundo uma degustação que agrupe tantas pes-soas degustando juntas. Também é a ABE quem promove o Concurso Internacional de Vinhos, o Concurso Nacional de Espumantes.

Integração - Qual a contribuição da ABE para o vinho brasileiro?

Vian - De grande importância. A associação promove simpósios com palestrantes internacionais, de gran-de conhecimento sobre o mundo vinícola, viabilizando novas experi-ências. A ABE também promove de-gustações temáticas, possibilitando aos associados, conhecer um pouco mais sobre um determinado vinho ou os vinhos produzidos em uma deter-minada região. As degustações são conduzidas por profissionais, tanto nacionais com internacionais, o que sempre aporta valioso conhecimento.

Integração - Projetos para a tua gestão frente à ABE?

Vian - Continuar promovendo a enologia e o Enólogo, bem como atu-ar no reconhecimento da profissão de Enólogo. Dar continuidade aos eventos já assumidos e reconhecidos pela ABE. Em 2013, teremos mais uma edição do Concurso do Espumante Brasileiro, 21ª edição da Avaliação Nacional de Vinhos. Promover ações para a aproximação entre enólogos e fornecedores do setor vinícola, pales-tras e simpósios de aperfeiçoamento.

O setor do vinho mudou muito, nos últimos cinco anos, empregando cada vez mais o conceito de preservar o produto uva. Hoje, o enólogo não fica só na vinícola. Vai para o campo, acompanha juntamente com a parte agrícola, a evolução das uvas. É pre-ciso que haja um estreitamento entre os setores. Não existe fórmula para se elaborar um grande vinho. O que existe é qualidade da matéria prima uva, condições de trabalho na vinícola e muita dedicação por parte do enó-logo. Temos muita tecnologia à nossa disposição, o que precisamos é apro-veitar da melhor maneira possível. Nem todos os processos são iguais, cada empresa é única, cabe ao enó-logo, adequar o processo para que dele se obtenha o melhor resultado possível. Isto requer conhecimento e feeling enológico, pois cada safra se apresenta de forma diferente. As condições não se repetem, esse é o desafio que nós enólogos temos que superar a cada novo ano.

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EsporteNo dia 28 de julho de 2012, o

Clube Esportivo foi campeão da Divisão de Acesso do Gauchão. O jogo foi realizado na Montanha dos Vinhedos contra o Passo Fundo. Foram 36 jogos, 20 vitórias, 10 em-pates e seis derrotas. Com o título, garantiu a volta para a primeira divisão do Gauchão

PolíticaNas eleições municipais do

dia 7 de outubro, Guilherme Pasin (PP), de 29 anos, se tornou o novo prefeito do município, derrotando o atual, Roberto Lunelli com uma diferença de 383 votos. Logo após a eleição, uma notícia abalou a cidade. O Ministério Público in-tensificou as investigações envol-vendo a administração do governo Lunelli, ocasião que descobriu um déficit de cerca de 40 milhões no orçamento do município, oca-sionado por gastos por despesas acima da receita.

Breve retrospectiva 2012Confira os principais fatos que marcaram o ano de 2012 em Bento Gonçalves

EconomiaBento Gonçalves foi eleita

pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a 15ª cidade mais desenvolvida do Brasil, e a primeira do Estado, em novembro de 2012.

A entidade avaliou a média entre educação, saúde, renda e emprego, com base no Índice Firjan de Desenvolvimento Muni-cipal (IFDM). Esse avaliador é uma espécie de Índice de Desenvolvi-mento Humano (IDH) calculado pela ONU.

Os dados se referem a 2010. O que foi levado em consideração:

l Emprego e renda: geração, estoque e salários médios dos empregos formais

l Educação: taxa de matrícu-la infantil, abandono, distorção idade-série, entre outros

l Saúde: número de consul-tas pré-natal, óbitos por causa mal definidas e óbitos infantis evitáveis.

PolíciaEm 2012, 17 pessoas foram as-

sassinadas no município de Bento Gonçalves. Três a mais do que no ano de 2011.

Até o último dia 20 de dezem-bro, a Polícia Rodoviária Estadual de Bento Gonçalves registrou 14 mortes em acidentes de trânsito de moradores de Bento Gonçalves. No ano de 2011, 19 pessoas, também moradoras do município, perderam a vida.

No início do ano, um atropela-mento abalou a cidade. No dia 11 de fevereiro, na Rua Herny Hugo Dreher, um veiculo Golf atropelou e matou a advogada Eliana Boniatti e feriu gravemente o arquiteto Eduardo Jaconi. No dia seguinte, o veiculo, de propriedade de Robson Poloni de Oliveira, foi entregue na Dele-gacia de Polícia. Depois de muita resistência da parte do jovem, ele foi preso, mas por força de Habeas Corpus, acabou sendo libertado. Em seu depoimento, o acusado negou estar dirigindo o veículo.

CulturaA 27ª Feira do Livro de Bento

Gonçalves ganhou atenção nacio-nal em maio de 2012. O prefeito Roberto Lunelli convidou o cantor e escritor Gabriel, O Pensador, para ser o patrono da feira.

O cachê, segundo a mídia, seria em torno de R$ 170 mil. A escolha gerou muita polêmica, mas, Gabriel acabou participando sem receber por isso. Em função da controvérsia, o cantor lançou uma nova música, denominada “Linhas Tortas”, que enfoca a po-lêmica e seu amor pela escrita.

No dia 28 de novembro de 2012 foi lançado o livro “Amém, Bento Gonçalves - Igrejas e Cape-las desta Terra”.

Os autores, o fotógrafo Fa-biano Mazzotti e o padre Izidoro Bigolin, uniram-se para produzir a obra, que conta com fotos de 83 igrejas e capelas localizadas no território de Bento Gonçalves.

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DistribuiçãoGRATUITA ANO 11 | Nº 139 | DEZEMBRO 2012 | JANEIRO 2013 | www.integracaodaserra.com.br

Editorial

Um minuto para o fim do mundo

Contracapa

Fatos que marcaramo município em 2012

Pit-stopA equipe do Jornal Integração da Serra vai desacelerar de 26 de dezembro de 2012 a 7de janeiro de 2013. Voltaremos a circular, com informações que

fazem a diferença, no início de fevereiro de 2013. Boas Festas!

É NatalAssim como hojeHá muitos séculos

Nascia o Menino DeusAqueles que aprenderam

A fazê-lo nascer e renascerespiritualmenteEm suas vidas

Podem sentir inteiramente sua,esta festa.

Em 2013, descubra a nova versão da vida!Boas festas!

Equipe do Jornal Integração da Serra

Mod

elo:

Sop

hie

Card

oso

O planeta ainda está de pé, e mui-tos estão caindo. Certas profecias são favoráveis para o ser - humano. Para dar valor às pessoas que amamos, para sorrir mais e aproveitar cada minuto. Em Bento Gonçalves, o caos instalou-se, as ruas estão diferentes e o ar está pesado. Porém, um novo ano chega para dar-nos uma lufada de ar fresco. Novos gestores, novos cami-nhos a serem tomados, mas antigos desejos de prosperidade.

Leia, nesta segunda edição de dezembro do Jornal Integração da Serra, a retrospectiva de um dos anos mais movimentados da história política de Bento Gonçalves. Confira

a mudança no comportamento de crianças através do esporte. Entenda o processo de bilhetagem eletrônica a vigorar em janeiro de 2013. Descubra o que move as atrizes Marciele, Regina e Nina, no especial Artistas.

Um ano inteiro se passou, e o que você fez? O que mudou em sua vida? Não deixe de viver intensamente e vá em busca de seus sonhos. Cada pessoa é um mundo, e que cada mundo seja especial e diferente, para que exista respeito e amor.

Nós do Jornal Integração da Serra, desejamos que no ano de 2013, você aproveite as 365 oportunidades de ser feliz.

Página 17

Decresce incidência de casos de Aids em Bento

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02 Jornal Integração da Serra | 21 de dezembro de 2012Opinião

Os artigos publicados com assinatura são

de inteira responsabilidade do autor

e não traduzem, necessariamente, a opinião

do Jornal. Suas publicações obedecem ao

propósito de refletir as diversas tendências

e estimular o debate dos problemas de in-

teresse da sociedade. Por razões de clareza

ou espaço, os e-mails poderão ser publicados

resumidamente.

Colaboradores e Colunistas: Janete Nodari, Ernani Cousandier, Paulo Capoani, Thompsson Didoné, Aldacir Pancotto, Marta Barbosa, Cristiane Grohe Genrich Arroyo, Sinval Gatto Jr, Bruna Bello

Endereço: Rua Refatti, 101 - Maria Goretti - Bento Gonçalves - RS

Fone: (54) 3454.2018 / 3451.2500

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Site: www.integracaodaserra.com.brFiliado à ADJORI.

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRAPeriodicidade: MensalTiragem: 12.000 exemplaresCirculação: Bento Gonçalves, Santa Tereza, Monte Belo do Sul,

Pinto Bandeira, São Pedro, Vale dos Vinhedos, São Valentim, Tuiuty e Faria Lemos.

Propriedade: Empresa Jornalística Integração da Serra Ltda.Diretora e Jornalista responsável: Kátia Bortolini - MTB 8374Área Comercial: Moacyr RigattiAdministrativo: Aline Festa

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Arrivederci

V

KátiaBortolini

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Agradeço, em meu nome e do professor Leonardo Araújo, a divulgação de nosso livro. Sucesso a todos por aí e parabéns pelo Jornal. Abraços!Rogério Gava, via email

O QUE MOVIMENTOU O FACEBOOK DO INTEGRAÇÃOl Entrevista com o promotor Alécio Silveira Nogueiral CPI das Finançasl Campanha doação de sanguel Acidente entre caminhão e ônibus de turismo na RST 470l Servidores públicos manifestam-se em frente à Câmaral Funcionários da construção morrem após entrar em fossol Novos secretários municipais

amos brindar a vida, vamos brindar o amor, vamos brindar 2013 com os espumantes bra-

sileiros que estão ganhando notoriedade no cenário internacional. Última edição do Jornal Integração da Serra em 2012. De 23 de dezembro de 2011 a 7 de janeiro de 2013, férias coletivas. Ufa, que bom, estou precisando vagabundear, no bom sentido. Sei que notícia não tira férias mas... sinceramente problema é dela. Penso que além de mim, outras milhares de pessoas também estão querendo aproveitar um pouco do dolce far niente, no bom talian. 2012, a exemplo de anos anteriores, passou voando.

Há muito me sinto “bem-vinda à idade adulta” quando lembro das horas de folga da infância e ado-lescência. Nos últimos anos, em função do excesso

de informações e talvez de trabalho, os dias estão passando ainda mais rápido. Menos mal que nesta era pós-moderna podemos projetar para a terceira idade a continuidade de viagens e festas. Gosto tanto de viajar como de participar de eventos com pessoas interes-santes, inteligentes. Procuro fazer ambas as coisas com frequência.

Para “a melhor idade” quero mais viagens de turis-mo, que no meu entender, é o melhor investimento depois do ensino. Terra, casa, carro, isto fica. A alma ou espírito leva o acréscimo ocasionado pela educação, música, viagens, leituras e, é claro, pelos bons convívios. Nossos leitores, colunistas e anunciantes já fazem parte deste circuito do bem que, em 2013, com certeza, será ampliado. Arrivederci.

Boas Festas!

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0321 de dezembro de 2012 | Jornal Integração da Serra Agricultura

Extensão ruralThompsson Benhur DidonéEnólogo EMATER - Bento Gonçalves

Que o seu Natal seja cheio de harmonia em companhia da família e dos amigos.

No dia 6 de dezembro é comemorado, em todo o país, o Dia Nacional da Extensão Rural. Nesse mesmo dia, no ano de 1948, foi fundada a Emater de Minas Gerais, a primeira experiência brasileira direcionada para a intro-dução de novas técnicas de agricultura e economia doméstica, de incentivo à organização e de aproximação do conhecimento gerado nos centros de ensino e de pesquisa aos produtores rurais. Hoje, a Extensão Rural desen-volve ações imprescindíveis para o desenvolvimento rural, ajudando a de-mocratizar espaços e validando os anseios das comunidades, além de levar a seus públicos prioritários - agricultores familiares, assentados da reforma agrária, descendentes de quilombos e pescadores artesanais - princípios de cidadania.

No Rio Grande do Sul, os serviços de assistência técnica e extensão rural oficial do Estado são prestados pela Emater/RS-Ascar desde a década de 1950. Atualmente, a Instituição atende a cerca de 280 mil famílias em 492 dos 496 municípios gaúchos. Para fazer com que o conhecimento chegue ao público assistido, a Instituição conta com a dedicação de 2.299 empregados com as mais diversas formações.

Hoje, a agricultura familiar é responsável por mais de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros, e os extensionistas rurais atuam, princi-palmente, na promoção deste setor, enfrentando os desafios da produção através de ações voltadas à cadeia produtiva em sua totalidade, ampliando as oportunidades e promovendo a melhoria da renda familiar no meio rural, sem perder de vista a necessidade cada vez mais premente de produção de alimentos saudáveis e sem a utilização de agrotóxicos.

Para o presidente da Emater/RS, Lino De David, o extensionista se soma, diariamente, com seus saberes e conhecimentos, à vida das famílias com quem trabalha e atua, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvi-mento e a melhoria das condições de vida das pessoas atendidas. “E neste momento, sem dúvida, há um resgate e a valorização do papel do extensio-nista, neste novo momento da Ater no Brasil. Isso porque o extensionista é um profissional que não mede esforços, nem dia e nem hora, na dedicação àqueles que são, não só seus assistidos, mas também amigos, parceiros e companheiros de lida no dia a dia”, destaca De David.

Em Bento Gonçalves a EMATER Municipal conta com uma equipe multi-disciplinar com Extensionistas Rurais nas Áreas de Bem-Estar Social, Médico--veterinário, Eng. Agrônomo, Enólogo, Assistente-Administrativo e Auxiliar de Serviços. Os trabalhos são desenvolvidos em convênio com a Prefeitura Municipal, tendo como parceria todas as entidades ligadas ao setor primá-rio, tais como Embrapa, STR, IFRS, Ibravin, UCS, Cooperativas,entre outros.

O trabalho da EMATER de Bento Gonçalves vêm sendo desenvolvido junto às famílias rurais e consumidores finais, desde 1956 e atende na Rua Marechal Floriano, 234, Centro.

Para mais informações, sobre Crédito Agrícola, Assistência Técnica e orientações tanto no setor agrícola ou pecuário, visite o Escritório da EMATER ou entre em contato pelo telefone 3452-2289.

A Companhia Nacional de Abasteci-mento (Conab/Dipai), vai comprar suco de uva integral e orgânico de agriculto-res familiares com o objetivo de auxiliar no escoamento dos estoques antes do início da colheita da próxima safra de uva. O diretor de Política Agrícola e In-formações da Conab, Silvio Isopo Porto, assinou, no último dia 17 de dezembro, um contrato para a aquisição do suco, num total de R$ 15 milhões, que será efetuada em duas etapas. Na primeira, serão investidos R$ 10 milhões. Na se-gunda, R$ 5 milhões.

A bebida será adquirida de agricul-tores que possuam o Documento de Aptidão ao Pronaf (DAP), limitado ao valor de R$ 8 mil por produtor. O suco será destinado ao uso na merenda es-

Getty Imagens

Inverno ameno antecipacolheita da safra da uva

Desde o último mês de novembro, algumas variedades de uvas, como a Niágara, estão sendo colhidas em Bento Gonçalves e região. A colheita da Vênus, que é uma variedade do cedo para consumo in natura, inclu-sive já encerrou. A safra precoce está relacionada à amenidade do inverno de 2012. Em Santa Tereza e nas partes baixas de Faria Lemos e Monte Belo do Sul, a Niágara começou a ser colhida no inicio de dezembro.

Segundo o técnico da EMATER, Aldacir Pancotto, nos pontos altos da serra, a safra também será adiantada. “O clima quente dos últimos dias ante-

cipa as fases da fruta, fazendo com que a parreira brote com mais facilidade”, acentua ele. Pancotto aposta em uma boa safra, com grau e sabor. De acordo com o técnico, normalmente o forte da colheita inicia em torno de 15 de fevereiro e segue até a metade do mês de março. “Mas, pelo clima, a safra 2013 deve iniciar ainda na última quinzena de janeiro, com a colheita da variedade Isabel”, acrescenta Pancotto.

A previsão é que a colheita 2012/2013, em Bento Gonçalves, gire em torno de 556 milhões de quilos, com uma quebra de 20% em relação a ante-rior que rendeu 696 milhões de quilos.

Conab vai investir R$ 15 milhões em suco de uva integral e orgânico

colar, a projetos de economia solidária e em programas de combate à fome do Governo Federal.

Benefícios do suco de uvaMuitos são os benefícios do suco

de uva. Como reforço alimentar das crianças em idade escolar, contribui com numerosas vitaminas e comple-xos minerais, entre eles o cálcio, ferro, potássio e as vitaminas B1, B2, B6 e B12. Além disso, o suco de uva é um valioso estimulante digestivo, por ace-lerar o metabolismo, eliminando do organismo o ácido úrico, causador da fadiga. Também ajuda a restabelecer o equilíbrio ácidoalcalino do organismo, necessário para um fornecimento cons-tante e prolongado de energia.

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04 Jornal Integração da Serra | 21 de dezembro de 2012Entidades

A campanha de prêmios Acelera Natal 2012, promovi-da pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves (CDL/BG) encerra na próxima terça-feira, 24, às 11h, quando acontecerá o sorteio na Via Del Vino. São os últimos dias que o consumidor tem para aproveitar a oportunidade e con-correr aos prêmios. Basta comprar nas lojas participantes, preencher o cupom e depositar nas urnas.

Desde o seu lançamento, no dia 15 de outubro, a cam-panha já distribuiu mais de 400 mil cupons. A expectativa é de que até o final da promoção esta quantidade ultrapasse meio milhão de cupons. A “Acelera Natal 2012” superou em 10% a campanha do ano passado em número de empresas participantes, passando de 160 para 179 lojas.

Com o objetivo de incrementar as vendas no período, a CDL/BG apostou no sorteio de cinco grandes prêmios: um automóvel 0 km, uma moto e três televisores. Os últimos dias que antecedem o Natal prometem ser de intensa movi-mentação para os consumidores, que procuram os melhores presentes. Por outro lado, os lojistas apostam no bom aten-dimento, diversidade de produtos e condições diferenciadas de pagamento. A projeção é de que o aumento nas vendas seja de 7% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Foram dois meses de campanha, e essa semana pro-mete ser especial. Após muito trabalho estamos confiantes em bater essa marca de meio milhão de cupons. Mesmo na reta final, o número de empresas também vem aumen-tando, o que demonstra que a promoção também agrega valor na hora da venda sendo mais um diferencial com forte apelo comercial”, destaca o diretor Executivo da entidade, Alexandre Grasselli.

O Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG) aderiu à mobili-zação liderada pela Associação das Entidades Representativas da Classe Empresarial da Serra Gaúcha (CICs Serra) para, através da exposição de outdoors nas rodovias estaduais, cobrar obras prometidas pelo governador Tarso Gen-ro. O movimento, formado pelas 11 associa-ções comerciais afiliadas a CICs Serra - Antônio Prado, Flores da Cunha, Casca, Farroupilha, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Garibaldi, Veranópolis, Nova Prata, Guaporé e Serafina Corrêa -, iniciou no último dia 17 de dezembro e prossegue segue até fevereiro de 2013. As placas colocadas em cada município chamam a atenção da sociedade e, principalmente, do

Classe empresarial da Serra cobra do Estado recuperação de estradas

Campanha “Acelera Natal”válida até 24 de dezembro

Governo Estadual, para o cumprimento do Contrato de Recuperação e Manutenção de Rodovias (Crema) da Serra, firmado em outu-bro de 2012, com o governador Tarso Genro.

O contrato, que prevê investimentos na ordem de R$ 150 milhões para recuperação e manutenção das estradas, nos próximos cinco anos, não contempla trechos impor-tantes para o escoamento da produção e tráfego na região, entre eles a RSCs 470, 421 e 453, e as RSs 446 e 122. Estão sendo utili-zadas duas abordagens. Uma delas expõe o estado das estradas não contempladas pelo Crema - em Antônio Prado, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Guaporé e Serafina Correa. A outra

que será atualizada semanalmente, lança contagem regressiva para o início das obras nos municípios de Nova Araçá, Veranópolis e Bento Gonçalves.

O presidente do CIC/BG, Jorda-no Zanesco, destaca a importância da união das entidades na represen-tatividade da região. “A Serra Gaúcha precisa ser ouvida e atendida. Nossa região tem forte representatividade econômica e social e não tem rece-bido a devida atenção que merece. Com esta iniciativa partimos, efeti-vamente, para a prática”.

Conceitocom

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0521 de dezembro de 2012 | Jornal Integração da Serra Empresas & Cia

A empresa LEX Empreendimentos Imobiliários completa 33 anos de ativi-dades no próximo dia 2 de janeiro, con-solidada como uma das maiores urba-nizadoras da Serra Gaúcha. A empresa, de Bento Gonçalves, é responsável pela implantação de dezenas de loteamen-tos residenciais e industriais em vários municípios da região Nordeste do Rio Grande do Sul. O fundador Ivo Siviero, conta atualmente com os filhos Ricar-do e Ivo Siviero Filho, para a expansão dos negócios da empresa e constante qualificação dos empreendimentos.

Há dois anos em nova sede, locali-

LEX Empreendimentos Imobiliários comemora 33 anosconsolidada como uma das maiores urbanizadoras da região

Sede da LEX Empreendimentos Imobiliários

zada no bairro Cidade Alta, na rua Dom José Barea, nº 11, a LEX Empreendi-mentos tem seu foco principal de atua-ção voltado à urbanização de áreas de terras, nas quais implanta loteamentos residenciais, condomínios horizontais de lotes e berçários industriais.

Os empreendimentos da LEX são projetados e realizados com recursos próprios. A empresa conta com uma equipe técnica com vasta experiência nas áreas de engenharia, topografia, ambiental e jurídica entre outras. Dispõe de completo e moderno ma-quinário pesado, necessário para a

implantação dos empreendimentos.O sócio diretor Ricardo Siviero

adianta que, em 2013, a empresa iniciará a implantação de empreendi-mentos em Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa e Nova Prata, além do primeiro loteamento da empresa em

Canoas. Ressalta ainda que no início de 2013 o site da LEX, reformulado, estará novamente disponível.De acordo com ele, a idoneidade e a competência que norteiam a condução dos negócios, justificam o slogan da LEX “Solidez em Urbanismo”.

Wagner Meneguzzi

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Cinema / Teatro06 Jornal Integração da Serra | 21 de dezembro de 2012

Para nós, a saudade não é mais sentimento, chega a ser uma dor física!O teu exemplo de vida, tua energia e alegria constante nos darão força para

suportar esta partida. Nós estamos pensando que Deus precisava de uma estrela com brilho diferente no céu, por isso a levou.

Você sempre estará conosco, afinal o amor não morre. Você é insubstituível, e mesmo que você esteja longe, sempre estaremos juntos.

Nós te amamos, muito, para sempre.

Saudades do teu marido Luiz Schröder, dos filhos Marcelo e Emiliana, genro Márcio Menegotto, nora Carla Sonza Schröder, dos netos Henrique Schröder Menegotto e Mateus Sonza Schröder, dos familiares e dos mui-

tos amigos que te amam.

A apresentação da peça teatral “Sonho de Um Imigrante” no teatro da Fundação Casa das Artes, de Bento Gonçalves no último dia 16 de dezem-bro foi prestigiada por mais de 400 pessoas. A peça, em dialeto “ talian” é encenada por artistas amadores do “Fratelli di Cuore”, de Monte Belo do Sul, com interpretações musicais do Ragazzi Dei Monti.

A encenação em Bento Gon-çalves marcou o final de uma turnê com apresentações em Veranópolis, Nova Roma do Sul, Cotiporã, Farrou-

Mãe e vó “Lidi”A saudade é uma constante, mas após três

anos nos adaptamos sem a tua presença física. Agora, são teus ensinamentos, na nossa memó-ria, que te deixam sempre presente no nosso dia a dia emocional. Grande legado. Ainda sonha-

mos muito contigo. Sonhos que acalentam nossa saudade.

Filhos, genro, nora, netos e demais fami-liares da inesquecível Lidia Refatti Bortolini

convidam para a missa de três anos de faleci-mento, no dia 23 de dezembro, às 19 horas, na

Igreja Matriz Santo Antônio.

Boca Migotto*

Bento Gonçalves talvez ainda não saiba, mas está nascendo, na região, um projeto inédito que já está chamando a atenção do Rio Grande do Sul. A pro-posta é uma iniciativa da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves e foi batizada como NAC - Núcleo de Produção Audiovisuais Cenecista. Consiste em um espaço voltado à capacitação de jovens para a produção audiovisual local. Para tanto, o Núcleo oferece um Curso de Extensão que ocorre todos os anos, de produção de documentários, além de fomentar ciclos de cinema com o objetivo de formar público mais crítico.

A iniciativa objetiva aproximar realizadores do público em geral e trazer para a pauta cultural a necessidade de reflexão sobre a construção da imagem. Também visa sinalizar a necessidade de se implantar iniciativas de viabilização e fomento para a produção audiovisual da região. São duas coisas diferentes, mas que se complementam. Uma é a produção local. Para produzir é preciso ter olhar crítico. É necessário que se assistam mais filmes para refletir sobre as diversas linguagens, estéticas e propostas audiovisuais as quais, não necessariamente, encontramos nas salas de cinema convencionais.

A base do NAC é a transformação sócio-cultural da região, através da ideia de que precisamos narrar nossas próprias histórias e preservar as nossas memórias. Para tanto, o professor Felipe Gue Martini, a monitora dos laboratórios Ana Cris Paulus e eu propomos o incentivo à produção de documentários em todas as suas etapas: pesquisa, roteiro, produção, direção, montagem, finalização, lançamento e divulgação. Os produtos do Curso de Extensão, dentro de Publicidade e Propa-ganda, os filmes “Gigante de Ferro “e “Eu sou mais eu” ganharam vida própria. Os participantes mostraram interesse em seguir produzindo. O resultado percebe--se facilmente. Bento Gonçalves está sendo citada em função desse projeto que, embora ainda embrionário, tem condições de ajudar a consolidar a cidade como um pólo de produção audiovisual no Rio Grande do Sul. Prova disso é que a TVE, no dia 18 de dezembro, gravou um programa especial reunindo representantes de Santa Maria, Pelotas, Caxias do Sul e Bento Gonçalves, para discutir as alternativas e dificuldades de se produzir cinema fora da grande Porto Alegre. O projeto do NAC chamou a atenção justamente pela sua formatação que aproxima a Faculdade Cenecista da comunidade e conta com o apoio de produtoras do mercado como Epifania Filmes e Som de Cinema, da capital.

A primeira produção realizada nesse sentido, uma co-produção entre NAC, Epifania Filmes e Som de Cinema, está em andamento com as gravações do docu-mentário Oficinas de Gaitas, que resgata a história dos acordeões, com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2013.

Bento Gonçalves é uma das poucas cidades capaz de fechar plenamente o ciclo audiovisual, uma vez que, muitas produções procuram a cidade como locação. A Bento Film Commission foi criada para dar suporte a isso.

Fernando Menegatti , José Stephanon, Ana Cris Paulus, Deise Chagas, Matheus Piccoli e Maisa Marson, são alguns jovens que passaram pelos Cursos de Produção de Documentário. Hoje seguem produzindo por conta e já foram convidados a participar de produções que buscaram Bento como locação. A minissérie interna-cional da RBS TV, Sapore d’Italia, de Rafael Ferretti e minha, o longa-metragem A Oeste do Fim do Mundo, de Paulo Nascimento e o longa-metragem Senhores da Guerra, do diretor e escritor Tabajara Ruas, são algumas grandes produções que foram rodadas no município com a participação desses jovens realizadores locais.

Esse projeto veio para ficar. Uma cidade como Bento Gonçalves depende da sua cultura e da sua memória. Ambas estão se perdendo e quando isso ocorrer de fato será catastrófico para o turismo. O NAC chegou para colaborar.

Interessados em participar podem entrar em contato através do e-mail [email protected], ou pelo telefone 54 3452 4422 com Ana Cris.

* Cineasta, professor da UNISINOS e da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, diretor, roteirista e produtor

Público lotou teatro da Casa das Artes para assistir peça teatral sobre a saga da imigração italiana

pilha, Nova Pádua, Flores da Cunha e Antônio Prado, patrocinada pela Companhia Energética Rio das Antas (Ceran), por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura. O roteiro e a trilha musical da peça são embasados na história da imigração italiana para o Sul do Brasil iniciada em 1875.

No decorrer da apresentação em Bento Gonçalves a emoção ficou visível em muitas pessoas da plateia através das lágrimas disfarçadamente enxugadas.

Kátia Bortolini

GEMMA MARIA TEREZAREINEDR SCHRÖDER

* 17/06/1941

+ 08/12/2012

Quanta falta você nos faz!

Incentivo ao cinema documentário

Boca com grupo que filmou o documentário “Oficina de Gaitas”

Divulgação

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Geral 0721 de dezembro de 2012 | Jornal Integração da Serra

A 4ª edição do Bento em Vin-dima 2013, evento que objetiva o acréscimo do fluxo turístico no período da colheita da uva, inicia no próximo dia 12 de janeiro e prossegue até 17 de março de 2013. Entre as atrações, jantar sob as estrelas com a participação de restaurantes do bairro Planalto e caminhada ecológica.

De acordo com a Secretaria de Turismo e o Bento Convention Bure-au, promotores do evento, a edição de 2012 atingiu as expectativas, por ter aumentado o número de turis-tas na cidade, nos meses de verão, em comparação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com os promotores, os reflexos foram percebidos nos setores do turismo, como restaurantes e vinícolas e na ocupação hoteleira, com acréscimo de 12,4% na ocupação dos leitos em relação ao mesmo período de 2011. Para o presidente do Bento Convention Bureau, Gilberto Du-rante, o Bento em Vindima contribui para a fixação da marca Bento Pura Inspiração no cenário turístico na-cional. “Ano a ano, o evento vem se tornando mais conhecido”.

A bilhetagem eletrônica para o transporte coletivo urbano de Bento Gonçalves, em fase experimental, será plenamente adotada no inicio de fevereiro do próximo ano, após o tér-mino da validade das passagens em papel, no dia 31 de janeiro de 2013. Através do decreto 7.698/11, de 12 de agosto de 2011, as empresas Trans-porte Coletivo Santo Antônio e Bento

Bilhetagem eletrônica no transporte urbano em 100% da frota a partir de fevereiro do próximo ano

Venda de passagens em papel encerrou no último dia 3 de dezembro

Transportes criaram a Associação de Transportes VINO, e o cartão que leva o mesmo nome. O Viagem Integrada por Ônibus, o VINO, funciona através de um cartão inteligente, onde são armazenados os valores correspon-dentes ao que o cliente adquiriu. Se-rão quatro tipos de cartões: benefício, estudante, vale-transporte e padrão, identificados com cores diferentes e imagens do município. Um chip instalado dentro do cartão eletrônico possibilita identificar a categoria do passageiro e o número de créditos. O passageiro deve passar o cartão em um equipamento chamado validador para a liberação do débito da tarifa e da catraca. Para os cartões benefício e estudante também é efetuada a confirmação através de biometria digital que deverá ser conferida no ato da passagem pela catraca. Poderá ser efetuado o eventual bloqueio de cartões extraviados ou roubados.

Os motoristas foram treinados para orientar o passageiro na nova

sistemática e receber os valores pagos em espécie dos que ainda não têm o cartão.

Manutenção do poder de compra

Em caso de reajuste tarifário, os créditos adquiridos poderão ser utili-zados em até 30 dias após o aumento, com o valor da tarifa antiga. Ao fim desse prazo, o equipamento passará a efetuar o débito da nova tarifa, sem nenhuma necessidade de procedi-mentos de troca automaticamente.

Vantagens do Cartão

Implantado em 100% da frota das duas empresas, representada por oitenta ônibus urbanos o VINO utiliza tecnologia avançada que fornece dados estatísticos diários sobre as viagens realizadas, o número de pas-sageiros transportados e gratuidades concedidas.

Esse é um dos modelos mais efi-cazes de controle e automação para ônibus entre todos os que operam no Brasil. Um dos principais motivos e vantagens da bilhetagem eletrônica é a diminuição da quantidade de di-nheiro circulando, o que proporciona maior segurança aos passageiros.

Informações

Para proporcionar melhor aten-dimento aos diversos clientes do sistema, o VINO disponibiliza uma Central de Atendimento ao Cliente, pelo e-mail [email protected] e a compra de vale transporte pela internet, no endereço www.cartaovino.com.br e www.vino.net.br. O cadastramento, aquisição dos cartões e recarga de créditos serão realizados exclusivamente na Cen-tral de Atendimento VINO localizada na Rua Barão do Rio Branco, 22 em frente ao terminal de ônibus na Praça Centenário.

4ª edição do Bento em Vindima

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Prazer em todos os detalhes

Jornal Integração da Serra | 21 de dezembro de 201208 SocialPor Janete [email protected]

Regina Zílio formou-se em Nutrição (CNEC) , no último

dia 15 de dezembro, e recebeu os parabéns dos pais Raul e

Janete, da mana Taís, familiares, namorado e amigos. Valeu!

Primeiro escalão da prefeitura de Bento Gonçalves a partir de 1 de janeiro de 2013, apresentado no último dia 19 de dezembro, no Hotel Villa Michelon: César Gabardo (Governo), Sidgrei Spassini (Procuradoria), Valdir Possamai (Obras),

Mauro Moro (Mobilidade), Rosali Fornazier (Habitação/Social), Roberto Cainelli (Administração), Neri Mazzochin (Desenvolvimento), Marcos Fracalossi (Finanças), João Marcelo Bertani (IPURB). Sentados: Thompson Didoné

(Agricultura), Jovino Nolasco (Cultura), Guilherme Pasin, prefeito eleito, Mário Gabardo, Vice-prefeito, Gustavo Spertotto (Esportes), Roberto Miele (Saúde) e Gilberto Durante (Turismo).

Roberto Cainelli Júnior marcou presença no coquetel de abertura do Bento em Vindima, no Hotel Villa Michelon, no último dia 10 de dezembro

Janete Nodari

Kátia Bortolini

Arquivo Pessoal

Gustavo Bottega

Andrey Arcari, Rafael Panazzolo e Alan Scomazzon no lançamento do 14º Censo Imobiliário de Bento Gonçalves

Feliz Natal!

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Social 0921 de dezembro de 2012 | Jornal Integração da Serra

Débora Zandonai

André Pellizzari/ Real Color FotografiasAndré Pellizzari/ Real Color Fotografias

André Pellizzari / Real Color Fotografias

Romantismo na união de Kelli Bianchi e Itamar Salvatti realizada em Pinto Bandeira, no último dia 1 de dezembro

Os noivos Helóice Chiesa e Dirceu Arcari brilharam no dia do sim, na Igreja Santo Antônio e na recepção no Clube São Bento

O brinde de Juliane Rossi e Alexandro Peruzzo no dia do casamento realizado na Igreja Cristo Rei, em 10 de novembro, com recepção no Ipiranga

Caroline Weirich, toda glamourosa, na festa de seus 15 anos, realizada no Clube Caça e Pesca

A simpatia dos aniversariantes de dezembro: Luís Carlos Bortolini (dia 08)e o filho Pietro (dia 18)

Kátia Bortolini

Feliz 2013!

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Fone/Fax (54) 3453.2922Rua Florianópolis, 569 - Botafogo - Bento Gonçalves - RS

l Caixa Federal l Sicredil Banco do Brasil l BVl Bradesco l BNDES

Ficou fácil construir e reformarfinanciamento até 94x

SimulaçãoFinanc Prest Valor mensalR$ 10.000,00 94 R$ 217,60R$ 15.000,00 94 R$ 326,40

Tchê e Tchó, no belo trabalho de Luciano Santos

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Tchê e Tchó, no belo trabalho de Luciano Santos

Fotos: Tatiane Cousandier

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Artistas Jornal Integração da Serra | 21 de dezembro de 201212

Por Janete Nodarioblogdajanete.blogspot.com

PersonagensOuvem-se muitos risos du-

rante todo o espetáculo com o desenrolar das histórias das per-sonagens: dona de casa, freira, cartomante, idosa, namoradeira e militante, inclusive, quando descem do palco para interagir com o público. É, nesse momen-to, que a capacidade interpreta-tiva e de improviso de cada uma delas torna-se visível. Dessa vez, teve até arremesso de calcinha e dança Gangnam style.

Em meio aos aplausos, as atrizes agradecem a presença, apresentam a equipe, na ilu-minação, Caroline Rosina e na sonoplastia, Maurício Polli. Após o espetáculo, dirigem-se à porta e abraçam todo o mundo. “Fa-zer rir também nos faz felizes!” enfatizam.

O texto da Tia Inez é de Marciele Scarton e Ivan Pedro Lazzarotto Machado. Os demais são de Regina Fernandez.

Comemorando três anos da peça teatral “Tudo vira

cena”, as atrizes Marciele Bertoldi Scarton e Regi-

na Fernandez subiram ao palco do SESC, em Bento

Gonçalves, no último dia 16 de dezembro. Desta vez,

com o acréscimo do talento da nova integrante do gru-po, Nina Picolli. Os dilemas femininos encenados com

uma boa dose de humor eletrizaram o público.

Um espetáculoe tanto!

NINA, REGINA E MARCIELEterapia do riso

Cultura é isso, diz a atriz Marcie-le, o encontro de forças de boas amigas para fazer acontecer. Com essa fala, no final da entrevista, que realizamos, a irreverência de Marciele junta-se à experiência de Regina e à jovialidade de Nina.

Sentadas no palco, agora com as cortinas fechadas, elas formam um grupo teatral bata-lhando para levar o gosto pela comédia à cidade e região. Estão gratificadas pelo prestígio do público. “O grupo complemen-ta e atualiza os textos a cada apresentação e também a partir da interação. Muitas coisas que estão, hoje, no texto, foram incor-poradas a partir de improvisos ,” diz Marciele.

Marciele é jornalista, atua com assessoria de imprensa, redação e publicações. É autora do livro Passo Velho, que resgatou a história do Vale do Rio Das Antas. Paralelamente a sua atividade profissional, concilia as apresentações teatrais e oficinas de teatro para crianças e adolescentes do Ponto De Cultura Renascer, em Tuiuty. Durante cinco anos (2004-2008) apre-sentou a esquete Bebi e Marieta, nos vagões da Maria Fumaça.

Regina é formada em Artes Cê-nicas (RJ). Atuou em diversas peças teatrais. Teve participação também em televisão: Malhação e Páginas Da Vida. Esteve na Organização do Festi-val Internacional de Teatro de Angra dos Reis-FITA em 2008. Participou da Família Oficina, grupo de teatro conceituado no Rio de Janeiro, codi-rigido por Érica Evantini e Bemvindo Sequeira, da Oficina de Teatro dos Atores de Laura, dirigido por Suzana Kruger, entre outras. Atualmente, ministra Oficina de Teatro na escola Medianeira e coordena o Parque Temático Epopéia Italiana.

Em 2011, Daiani Picolli, Nina, iniciou sua participação no Grupo Teatral “Tudo Vira Cena”. Aos 14 anos, já estava na oficina para iniciantes, na UCS-CARVI de Bento Gonçalves, ministrada pela atriz e diretora Mô-nica Blume.

Hoje, aos 20, Nina tem no currí-culo, cursos de preparação de voz, de danças, de expressão corporal, entre outros, e atuações cinematográficas como na série “Sapore D’Italia”, em maio de 2011 e no documentário: “Un Bacio su Cristo, il Santo su Pozzo.

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Fotos: Arquivo Pessoal

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Turismo 1321 de dezembro de 2012 | Jornal Integração da Serra

Ilustração: Ernani Cousandier

Viagens de presente

para noivos, formandos e

aniversariantesA Giordani tem a opção de

Lista de Presentes para noivos, formandos e aniversariantes. Os convidados têm esta opção de presentear com cotas rever-tidas em pacotes da agência, para destinos no Brasil e no mundo.

O cliente monta sua lista de presentes e estipula valores para as cotas, com nomes de variedades de vinho: Pinot Noir, Merlot, Malbec, Cabernet Sauvignon e Tannat. Ao adquirir a cota, o convidado recebe um cartão personalizado com a figura do vinho varietal para entregar aos noivos, formandos ou aniversariantes.

O destino pode ser definido antes ou depois do encerra-mento da lista.

Lua de mel em ParisCasal viveu momentos maravilhosos na “Cidade Luz”

Qual o casal que nunca sonhou passar a lua de mel em Paris? O sonho de muitos se tornou realidade para a advogada Juliana Ferrari, de 26 anos e para o também advogado Alex Jacson Carvalho, de 37 anos.

Depois de cinco anos de relacionamen-to, eles se casaram em novembro de 2012, e aproveitaram a Lista de Presentes da Giordani Agência de Viagens para a lua de mel na Euro-pa. Foram onze dias conhecendo as belezas de Lisboa, Londres e Paris.

“Visitar a Europa era um sonho acalentado há muito tempo. Quando comentei com a Julia-na sobre esta possibilidade, concordamos que a ocasião era a ideal, até mesmo porque Paris estava no roteiro, e nada mais romântico do que visitar a cidade em lua de mel”, conta Alex.

Ponte LarchevecheOutro momento inesquecível na viagem do casal foi quando

eles prenderam um cadeado na ponte Larcheveche em Paris. O rio Sena, que corta a cidade, tem muitas pontes. Uma delas é próxima a Catedral de Notre Dame e se chama Ponte Larcheveche. Nas gra-des dos dois lados da ponte, os casais apaixonados têm a tradição de prender um cadeado com seus nomes, para logo após jogar as chaves no Sena.

Segundo a lenda, enquanto o cadeado não se abrir, o amor do casal permanecerá. “Tinha milhares de cadeados presos, pouco lu-gar sobrando, mas conseguimos prender o nosso. Foi muito legal”, relembram eles. O cadeado personalizado com o nome de Alex e Juliana foi presente da Giordani para o casal.

Lua de mel em ParisAlex gostou mais do ótimo atendimento de

Londres e Juliana, ficou encantada com o roman-tismo de Paris, não faltou diversão e passeios para o casal.

“Em Londres, o povo é educado, a cidade é segura, limpa, mas o ponto turístico que mais gostamos de ter conhecido, foi a Torre Eiffel”, ressalta o advogado.

Rolling Stones

A banda de rock, Rolling Stones completou 50 anos de carreira em novembro de 2012. Para comemorar, Mick Jagger e sua turma fizeram uma turnê, que incluiu Londres justo nos dias que o casal estava na cidade.

Alex, grande fã da banda inglesa, comprou os ingressos alguns dias antes da viagem, e pôde conferir de perto o show de seus ídolos. “Encon-trei alguns brasileiros, e isso foi muito bom. O show foi emocionante. Apesar de terem quase 70 anos, eles pularam o show inteiro”, relata Alex.

Fotos: Arquivo Pessoal

Juliana e Alex encantaram-se com Paris

Casal prendendo o cadeado

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Patrimônio Cultural14 Jornal Integração da Serra | 21 de dezembro de 2012

Por Janete Nodari

A Arquiteta Urbanista Especialista em Patrimônio Cultural Urbano e Mestranda em Planejamento Urbano e Regional – PROPUR ( UFRGS), Mari-lei Piana Giordani esteve em Regua, Douro, Portugal, entre os dias 24 e 27 de outubro de 2012, para participar do 3º Seminário Internacional de Patrimônio Agroindustrial – Tradição & Inovação. O evento, que ocorre a cada dois anos, aborda os territórios vinícolas mundiais, suas identidades e patrimônio cultural. Ela foi a única representante do Brasil a fazer uma explanação sobre Paisagem Cultural Vinícola do Rio Grande do Sul.

Integração - Qual o objetivo de sua participação no seminário?

Marilei - Participei do evento, ocorrido no Museu do Douro, para palestrar sobre o artigo “Tradição e inovação na Produção Vinícola No Vale dos Vinhedos –Bento Gonçal-ves/RS-Brasil “. Escrevi esse artigo como parte da minha pesquisa de mestrado sobre a Paisagem Cultural Vinícola do Vale dos Vinhedos. Tam-bém foi uma forma de situar as pai-sagens culturais vinícolas brasileiras, num contexto mundial.

Integração - Qual o enfoque do artigo?

Marilei - Como preservar a pai-sagem cultural, representada pela

Um olhar sobre o “Douro”, em Portugal

arquitetura e agricultura, entre outras manifestações, em um território cer-tificado que também contemple os novos cultivos vinícolas. Na verdade, é o que precisamos: manter a paisagem cultural construída, não engessando a produção vinícola.

Integração - Como se pode fazer isso?

Marilei - Há maneiras de se produzir e manter a história e a iden-tidade cultural. Neste ponto é que entra o olhar e a abordagem técnica. Em visita à Região do Douro se pode observar que ela foi demarcada como Região Vinícola em 1756. Em razão da geografia íngreme, eles construíram

os socalcos - para nós seriam as taipas - e patamares, com aproveitamento do espaço para a produção vinícola. Tudo isto cria uma paisagem- singu-lar - e, é esta paisagem que também agrega valor aos seus produtos.

Integração - E em nossa região, quais as referências?

Marilei - Nós temos uma pai-sagem construída por mais de um século. O modo de fazer e produzir é o resultado da cultura dos homens e mulheres que a construíram. Se por várias razões, também climáticas, o modo de produção deve ser modi-ficado, não significa que devemos

destruir nosso território. Há manei-ras de adequar os novos modos de produção, preservando o território construído. O consórcio entre o cul-tivo e os plátanos, que temos aqui, é único no mundo.

Integração - Como então, con-tinuar produzindo e inovando com cultivos viníferas sem atingir o patri-mônio cultural?

Marilei - Têm várias maneiras, justamente para que o território continue na sua produção. O planeja-mento e ações focadas são essenciais, levando-se também em conta toda a questão turística. No momento, em que Bento Gonçalves é um dos 65 municípios Indutores do Turismo do Brasil, deve-se levar esta questão como primordial , preservando a área rural e urbana. O ônus e o bônus de-vem ser compartilhados por todos os habitantes e também pelas políticas públicas. Com esse “boom” econô-mico que está ocorrendo em Bento Gonçalves há mais de duas décadas, se observa uma destruição irreversí-vel do território e de sua cultura.

Integração - Qual é a identidade cultural da região?

Marilei - Nós temos a nossa identidade que é o reflexo da nossa cultura. Porque as representações, as construções urbanas e rurais refletem os materiais e o modo de vida dos habitantes do lugar, na época em que foi construído. Não podemos ser con-fundidos com outras regiões vinícolas mundiais. Nisto inclui-se prioritaria-mente o vinho , que deve ter a “cara” brasileira. Aí entra a preservação do Patrimônio Cultural. Foi exatamente isto que o arquiteto Carlos Fernando Delphin, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em visita a Bento Gonçalves no último dia 12 novembro deste ano sinalizou com veemência.

Integração - Algo a acrescentar?Marilei - Se o Douro - Portugal,

atualmente, é um território certifica-do é porque foi preservado por mais de 300 anos. Um dia, eles também começaram. Por aqui, há um grande trabalho a ser feito, priorizando a salvaguarda e a manutenção do que ainda existe do Patrimônio Cultural.

Arquiteta Marilei Piana Giordani

Arquivo Pessoal

Paisagem do Douro, Portugal

Arquivo Pessoal

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RioGrandedo SulGoverno do Estado

1521 de dezembro de 2012 | Jornal Integração da Serra

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Moda16 Jornal Integração da Serra | 21 de dezembro de 2012

Cristiane Grohe Genrich [email protected]

Há 14 anos proporcionando sorrisose confiabilidade, deseja a todos amigos, clientes e colaboradores um Feliz Natal e abençoado Ano Novo!

Todo ano é a mesma dúvida: qual a cor de roupa usar para a passagem do ano? O que vale realmente é a sua intenção quando usa determina cor, pois é isso que potencializa seu efeito. É possível passar a virada do ano com uma cor diferente, ou seguir a tradição e utilizar o branco, mas combinado com outras cores.

VERMELHO: É a cor das conquis-tas, das paixões e da sexualidade. Tam-bém é estimulante e impulsiona novos projetos e ideias. Se você quer iniciar o ano pensando em coisas novas ou buscando uma paixão arrebatadora, use no reveillon uma peça de roupa vermelha. Pode ser uma lingerie, um acessório ou um batom marcante. Para os homens, vale apostar em uma peça íntima nessa cor.

AMARELO: É a cor da inteligência e da criatividade. Também é ativado-ra e dinâmica, traz muitas ideias, e é bastante conhecida por simbolizar a prosperidade e o dinheiro. Se você precisa dessa energia em sua vida, quer passar a virada do ano com um vestido ou uma sandália nessa cor? Os homens podem apostar em uma bermuda dessa cor.

LARANJA: Se você quer que em 2013 você tenha mais coragem e ousadia, essa é a cor certa. Se anda precisando de uma forcinha extra para

Moda&Beleza

Para trabalhar no verãoSe a empresa onde você trabalha não exige traje social ou, pelo menos,

você tem a sexta-feira casual, quando pode deixar seu terno de lado e vestir algo menos sério, a combinação com calça, camisa e tênis pode parecer simples, mas vai deixá-lo com um ar respeitável, mesmo estando relaxado, basta usar os elementos certos.

Funciona bemA camisa em xadrez vichy - estampa xadrez com duas cores que pode se

apresentar nos mais variados tamanhos e combina com tecidos leves - é um dos grandes curingas deste verão, além de dar leveza ao look, sai da tradi-cional camisa branca, a calça em sarja é neutra mas tem o corte sequinho e moderno, o tênis casual em camurça preta combina e dá um ar de jovialidade ao resultado, o cinto em couro sempre é um ótimo arremate e a cor escolhida vai muito bem com a cor da calça e da camisa.

Não seria a mesma coisa se… Trocar a calça por um jeans, exagerando no casual, ou a camisa tivesse um xadrez maior, pelo mesmo motivo.

Experimente… Trocar o tênis por um sapato no mesmo material, mas talvez um marrom também surta efeito. A camisa deve ser manga longa, o calor não é problema, se estiver muito quente dobre a manga acima do cotovelo, fica até mais bacana que usar manga curta.

RessalvasAlgumas empresas têm um dress code até para a sexta-feira casual,

informe-se antes de aparecer usando um look mais ousado.Você tem dúvidas de moda ou maquiagem? Sem problemas! Nós pode-

mos dar uma forcinha. Escreva para o email [email protected].

Guarda-roupamasculino

Nós

Das

Gra

vata

sA influência das cores para iniciar 2013 de bem com a vida

se envolver em algum projeto ou situ-ação, use no reveillon uma blusa nessa cor, combinando com uma saia, calça ou bermuda branca.

VERDE: É a cor do equilíbrio. Acho que todos nós precisamos dessa cor, não é mesmo? Use roupa íntima ver-de, ou utilize na maquiagem tons de sombra verde claro e escuro.

AZUL: É a cor da paciência, harmo-nia e serenidade, além de tranquilizar o corpo e a mente. Ao usar o azul na virada do ano, a proposta é entrar no próximo ano de maneira zen, mais tranquila e sossegada.

VIOLETA OU LILÁS: É a cor da espiritualidade e da transformação. Quem busca momentos voltados ao autoconhecimento.

ROSA: Trabalha afetividade, amor, harmonia e união, ajudando no equi-líbrio dos relacionamentos pessoais. Essa cor deve ser usada principalmente por quem busca um relacionamento afetivo estável e duradouro.

BRANCO: Essa cor é sempre bem--vinda na virada do ano. A cor remete paz e é tradição para algumas pessoas.

Sinta no coração o que realmente está precisando mais para 2013 e aproveite as dicas das cores para o ano novo.

O mais importante é você se sentir bem com a produção que escolher.

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Saúde 21 de dezembro de 2012 | Jornal Integração da Serra 17

De março a novembro deste ano, foram registrados 29 novos casos de Aids em Bento Gonçalves. Segundo dados do Setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, a incidência de novos casos decresceu em relação aos anos anteriores. Em 1 de dezembro o combate à doença é ressaltado através do Dia Mundial de Combate a Síndrome de Imunodefi-ciência Adquirida, mais conhecida como AIDS. Em outubro de 1987, a Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), decidiu criar a data, que serve para reforçar a solidarie-dade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infec-tadas pelo HIV/Aids.

Em Bento Gonçalves, o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) juntamente com o Centro de Testa-gem e Aconselhamento (CTA), presta acompanhamento clínico, pediátrico, ginecológico, psicológico e de assis-tência social, a pacientes portadores do vírus HIV, causador da Aids, para portadores do município, e mais vinte cidades da região. O Centro também promove a distribuição gratuita de preservativos e anticoncepcionais e oferece apoio às vítimas de estupro ou abuso sexual. No período de 1986 a 2010, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) regis-trou em Bento Gonçalves 179 casos

Em 2012, diminuíram casos de Aids em Bentode Aids no sexo masculino, e 115 no feminino.

Entre 2000 a 2010, foram con-tabilizados 162 casos masculinos e 109 femininos, resultando numa incidência média de 29,9 a cada cem mil habitantes homens. Para mulhe-res, a média é 19,6 casos a cada cem mil habitantes.

Mais mulheres

Embora os homens ainda sejam os mais afetados pelo vírus, a saúde pública observa um aumento pro-gressivo no número de mulheres doentes. Entre a década de 90 e a primeira década de 2000, houve um aumento de 75,2% no número de casos femininos. No grupo masculino, este aumento foi na ordem de 10,1%.

Em Bento Gonçalves, entre ambos os sexos, a maior incidência da Aids, é entre 30 e 39 anos, representando 53,9 casos por cem mil habitantes.

Mortalidade

O primeiro caso de óbito pela doença de pessoa residente no mu-nicípio aconteceu no ano de 1997. A cada ano tem ocorrido cerca de cinco mortes pela Aids em Bento Gonçal-ves. Até 2010, foram contabilizados 75 óbitos.

Gestantes Infectadas

Com o objetivo de monitorar a disseminação da infecção pelo HIV em gestantes no país, o Ministério da Saúde instituiu a vigilância epide-miológica da gestante com sorologia positiva para o vírus da imunodefici-ência humana.

No município, o primeiro caso de gestante infectada foi notificado no ano 2001. Até 2010, foram conta-bilizadas 29. Os anos de 2006 e 2009 foram os que registraram o maior número de casos. Cinco casos em cada ano.

Segundo a enfermeira coorde-nadora do SAEM, Adriana Cirolini, gestantes soro positivo, iniciam tratamento nos três primeiros me-ses de gravidez, seguindo em todo o período de gestação. Depois do nascimento, a criança continua sendo medicada por 42 dias. “Após, o bebê é monitorado até os 18 meses de vida. Se até o final desse período, o resul-tado for negativo, a criança não corre o risco de ser soro positivo”, explica. Ela acrescenta que nos últimos dez anos em Bento Gonçalves, nenhuma criança, nascida de mães portadoras do vírus, foi diagnosticada sendo HIV positivo.

Rio Grande do Sul

Conforme dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgados no último dia 20 de novembro, a cidade de Porto Ale-gre foi a capital brasileira com maior incidência de casos de Aids no ano de 2011, com 71,6 casos a cada cem mil habitantes. O Rio Grande do Sul

também foi o primeiro no ranking dessa triste estatística, com 40,2 casos a cada cem mil. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 530 mil pessoas são portadoras da doença, entre elas 135 mil que não sabem, o que gera riscos, pela falta de tratamento e por não proteger ao parceiro na relação sexual.

O vírus

O vírus HIV é o causador da Aids e foi descoberto em 1979, pelo Instituto Pasteur, na França.

A Aids atua como um parasita ao se instalar em uma célula e age como um oportunista, baixando a imunidade das pessoas e deixando o organismo mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuber-culose ou câncer.

Informações

O Serviço de Atendimento Especializado e o Centro de Testagem e Aconselhamento - SAE/CTA está localizado na Rua Goiânia, 126 - esquina com Rua Salvador. Os telefones são: 3055.7307 / 3055.7308.

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Esportes18 Jornal Integração da Serra | 21 de dezembro de 2012

Por Bruna Bello

Um processo de ensino aplicado através da Prática do voleibol vem tornando mais disciplinados alunos de 07 a 17 anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Zambon Benini, localizada no bairro Vila Nova II, em Bento Gonçalves. De acordo com a diretoria Odete Maria Poloni Forti, anos atrás, a bola de futebol entregue na hora do intervalo, era motivo de brigas, machucados e bagunça. Ela afirma que hoje, dois anos após, a forma de ensino iniciada pelo professor Clemente Miez-nikowski modificou o comportamento dos alunos. Clemente leciona educação física para os alunos do ensino funda-mental desde março de 2010.

Em agosto do mesmo ano, iniciou o projeto vôlei, extracurricular, embasado em estratégias e práticas pedagógicas diferentes, para que todos os alunos tivessem a oportunidade de aprender o voleibol. Atualmente, o projeto abran-ge 50 crianças, em duas atividades semanais.

“O processo ajudou as crianças a se tornarem mais amigáveis e disci-plinadas, tanto no ambiente escolar, como em casa. Cada um respeita seu espaço, e o do colega. Como se fosse um efeito cascata”, ressalta a Diretora. Odete lembra que anteriormente, depois do intervalo, eram feitos cerca de 50 curativos. Acrescenta que hoje, varia entre um e dois. Ainda de acordo com Odete “mesmo aqueles que não frequentam as aulas, veem as atitudes dos alunos do projeto mudar e tomam como exemplo”. A Diretora declara que a mudança positiva dos alunos levou

A prática do voleibol contribuindo para a mudança de comportamento de estudantes

a Escola a abrir espaço para outros projetos.

O poder do esportePara a ex-diretora da Escola, Adria-

na Prohonoski, que viu de perto a dificuldade do processo em seu inicio, o projeto conseguiu unir a família com a escola.

“O esporte tem esse poder, de trazer a casa para dentro da escola”. Clemente comenta que a mudança demorou a ser aceita pelos alunos.

“Eles queriam jogar futebol, só isso. Agora, no final do intervalo eles mes-mos guardam os brinquedos e bolas antes de voltar para as salas de aula”, comemora. Ele acentua que a melhora na disciplina dos alunos não foi aciden-tal. “Antes de iniciar as aulas, o professor de educação física, pós-graduado em práticas pedagógicas e ex-atleta do

Bento Vôlei, Renato Acosta Duarte e eu montamos um procedimento padrão baseado na experiência e nos estudos de ambos”, acrescenta.

Clemente entende que para o alu-no vivenciar os valores do esporte e os praticá-los em outros ambientes como a escola e dentro da sua própria casa, é necessário que ela desenvolva o gosto pela prática desportiva, mas isso só acontece quando ela obtém sucesso. É no êxito em jogar que o aluno irá querer aprender sempre mais. “Assim como temos níveis de aprendizado diferentes nos esportes, temos na sala de aula. Através da nossa experiência percebe-mos que não se pode simplesmente dar aula para todos de forma igual”, ensina.

O professor do Bento Vôlei, e de tê-nis no Clube Caça e Pesca, Cauê Carlan, que ajuda a ministrar o projeto, afirma que esse processo de ensino pode ser

aplicado em outros esportes, com a mesma eficiência. “O que se aprende com esse projeto, vai para a vida. Você é disciplinado não só dentro da quadra, mas em todos os lugares” observa Carlan.

Já a professora Luciane Baccin salienta que os pais perceberam a mu-dança das crianças em casa. Ela afirma que o processo de ensino ministrado por Clemente refletiu nas suas pró-prias aulas. “Eu mesma coloquei um tênis, e fui praticar aulas de educação física ministrada pelo professor Cle-mente. Com o tempo fui ajudando ele a ensinar, porque dois professores juntos fazem mais do que apenas um”, ressalta ainda Luciane.

O Bento Vôlei adotou este proces-so e aplicou nos anos de 2011 e 2012 em seu projeto social. Como sempre foi uma característica do clube, através da filosofia que permeou a trajetória do professor Clemente, este processo pode além de formar atletas o que seria uma consequência, tem como grande desafio, o “ensinar a todos”. Para que os ensinamentos sejam levados para a vida, enquanto atleta ou cidadão. Esse processo é muito exigente para os professores, para aplicá-lo é necessário comprometi-mento, dedicação e tempo.

O livroO próximo passo de Clemente é

realizar o sonho de transformar este processo de ensino num livro. E para isso contou com a ajuda de Renato nos anos de 2008 e 2009. No momen-to, eles estão fazendo alguns estudos para publicá-lo.

Bruna Bello

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Esportes21 de dezembro de 2012 | Jornal Integração da Serra 19

Da arquibancadaCristiane Grohe Genrich [email protected]

O coração em uma caixaConfesso que nunca fui muito chegada em mudanças de casa.

Gosto das minhas coisas, das minhas bagunças, tudo nos seus devidos cantinhos. Mudar mexe com minha alma, tira meu conforto e faz com que eu reúna lembranças boas e ruins em várias caixas identificadas com canetas, para não perder nada. Ver o último Grenal no Olímpico, o último jogo naquele estádio de tantas histórias, fez com que eu chorasse como criança pequena, que perdeu os amigos da rua. Eu sei. Meu time do coração está de casa nova. Uma mansão. E lá vou eu com minha caixa de antigas memórias.

Preciso me adaptar aos novos cheiros, jeitos e conhecer a vizinhan-ça. Difícil pra quem gosta do conhecido, mas a festa de inauguração da Arena foi tão linda que mais lágrimas vieram aos olhos e um sorriso de felicidade grudou em mim. Quero encher outras caixas, com novos momentos, outras alegrias, desempacotar as do passado e fazer parte da casa nova. Ainda bem que os amigos vão junto, mesmo os colorados que por lá passarão para continuarmos os bate-bocas de vizinhos. Brigas boas, que terminam em paz, apertos de mãos, choros e gargalhadas. Já arrumei tudo e preparei o coração. Agora é lidar com a ansiedade da casa nova e a saudade da antiga.

O Clube Internacional de Porto Ale-gre irá ficar seis dias em pré-temporada no município. O time, comandado pelo técnico Dunga ficará hospedado no Ho-tel Dall’Onder. O jogo que os colorados disputarão no dia 27 de janeiro pelo Campeonato Gaúcho, será no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, contra o Ser Caxias.

A confirmação da estadia do time foi realizada por telefone. A partir do dia

Imagens Divulgação Grêmio

Estádio Olímpico

Arena do Grêmio

O Clube irá treinar nas instalações da Fundação Geremia

Internacional vem a Bento antes de iniciar o Gauchão

21 de janeiro, o clube estará treinando e concentrado na Serra.

Pré-temporadaA preparação para o Campeonato

Gaúcho 2013 está sendo coordenada pelo preparador técnico Paulo Paixão e será em duas etapas. A primeira ocorre de 6 a 20 de janeiro, na cidade de Gra-mado. Na segunda etapa, o time vem a Bento Gonçalves por seis dias.

Valdir Friolin

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Jornal Integração da Serra | 21 de dezembro de 201220