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A MANITOWOC CRANES MAGAZINE CONEXPO 2011 Prévia da feira Atualização técnica Motores Tier IV Reportagem Mineiros chilenos Novo Grove em operação Volume 10, edição 1 Março de 2011 Português do Brasil

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A M A N I T O W O C C R A N E S M A G A Z I N E

CONEXPO 2011Prévia da feira

Atualização técnica Motores Tier IV

ReportagemMineiros chilenos

Novo Grove em operação

Volume 10, edição 1Março de 2011 Português do Brasil

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Grove oferece novo nível de elevação

O GMK6300L apresenta a

mais poderosa lança de 80 m em seis eixos

O novo Grove GMK6300L oferece a combinação de lanças mais forte e mais longa em seis eixos. Capacidade excepcional de elevação e tempos de preparação rápidos tornam este guindaste ideal para uma grande variedade de usos, o que garante desempenho sem igual e versatilidade.

Vantagens do GMK6300L:

• Tabelas de carga que apresentam tremenda força com 80 m de alcance de lança principal

• Jib oscilante hidráulico de 37 m• Suspensão independente MEGATRAK e tração em todas as

rodas para um desempenho sem igual em estradas e fora delas• Transmissão Allison totalmente automática• Cinco posições de estabilizadores oferecem a maior flexibilidade

Entre em contato com o seu revendedor ou visite www.manitowoc.com

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Esta edição da Looking Up tem algo de histórico: é a primeira revista de nosso 10º volume. A Looking Up volume 1, edição 1 foi publicada em meados de 2002, apenas alguns meses depois que a Manitowoc adquiriu a Grove e pouco mais de um ano após a empresa ter adquirido a Potain. Com três marcas líderes de mercado sob um único teto, ficou claro que a empresa precisava de uma única plataforma para publicar suas histórias. Esse veículo era a Looking Up.

Como na Manitowoc, a equipe editorial da Looking Up sempre tenta manter a uniformidade naquilo que fazemos bem feito, buscando constantemente melhorias. Ao longo dos anos, ampliamos a revista; desenvolvemos assinaturas on-line; aumentamos nosso público leitor; disponibilizamos edições da revista on-line e atingimos novas regiões em novos idiomas.

Naturalmente, tudo isso não teria sentido sem nossos caros leitores: os

usuários, distribuidores e clientes da Manitowoc em todo o mundo. Uma das partes mais gratificantes na produção da Looking Up é ouvir as histórias variadas e interessantes de como os guindastes Manitowoc estão possibilitando projetos e mudando o mundo.

Esperamos estar fazendo um bom trabalho. É claro que para uma empresa desse porte, não é possível cobrir todos os assuntos de uma só vez, mas esperamos apresentar uma visão interessante. Caso você tenha alguma ideia para a revista ou queira nos dar sua opinião, adoraríamos receber seus comentários. O endereço para todos os contatos é [email protected].

Nesta edição, revisitamos a H&E Equipment Services nos EUA, uma empresa que foi destaque em uma de nossas primeiras edições. É interessante ver o que mudou, mas também o que não mudou. Haverá mais artigos desse tipo, rememorando os 10 volumes anteriores. Então, fique atento.

N e s t a e d i ç ã oC o m e n t á r i o

As cópias estão disponibilizadas gratuitamente para clientes, distribuidores, usuários finais e entusiastas de guindastes.

O material publicado na Looking Up é propriedade intelectual da

The Manitowoc Company, Inc. e não pode ser reproduzido sem autorização

prévia por escrito. A Looking Up é escrita e projetada por:

Março de 2011

Editor: Ingo Schiller

Editor-chefe: Ben Shaw

Editor executivo:Tom Cioni

Editor geral:Katie Propati

Editores colaboradores: Amanda Barbarossa

Carole Bolomier John Bittner

Chris Bratthauar Punitha Govindasamy

Leslie ShalabiStephen To

E-mail: [email protected]

Assinaturas:www.manitowoclookingup.com

Américas2401 S. 30th Street

PO Box 70, Manitowoc, WI 54221-0070, EUA

Tel: +1 920 684 6621 Fax: +1 920 683 6617

Europa, Oriente Médio e África

18, rue de Charbonnières – BP 173 69132 ECULLY Cedex – França

Tel: +33 (0)4 72 18 20 20 Fax: +33 (0)4 72 18 20 00

Ásia-Pacífico16F Xu Hui Yuan Building

1089 Zhongshan No.2 Road (S)Xangai 200030 China

Tel: +86 21 6457 0066

Fax: +86 21 6457 4955

www.manitowoc.com

Muitas de nossas marcas aparecem na Looking Up. Para simplificar o design, eles são exibidos sem seus símbolos sobrescritos ou subscritos. Os nomes mais comuns são: MANITOWOC®, NATIONAL CRANE®, MANITOWOC CRANE CARE®, MANITOWOC FINANCE®, GROvE®, POTAIN®, TWIN-LOCKTM, MEGATRAK®, MEGAFORMTM, EPIC®, CRANESTAR®, vISION CABTM, MAX-ERTM e RINGER®.

Como na Manitowoc, a equipe editorial da Looking Up sempre tenta manter a uniformidade naquilo que fazemos bem feito, buscando constantemente formas de melhorar.

B e m - v i n d o

Ben ShawEditor-chefe

SObRE A CApA:Um dos primeiros locais de trabalho do guindaste todo terreno Grove GMK6300L foi montar parte de uma turbina eólica em Mensinghausen, na Alemanha. Para obter mais informações, consulte a página 8.

Notícias .............................4Manitowoc ao redor do mundo.

Relatório do local de trabalho ........................8As primeiras impressões sobre o Grove GMK6300L.

Reportagem ....................10Nova estrutura de gerenciamento na Ásia.

Atualização técnica ........11O GTK1100 tem bom desempenho com vento.

Prévia da feira .................12O que você verá na CONEXPO 2011.

Perfil do revendedor .......14H&E Equipment Services nos EUA.

Crane Care ......................15Reparos rápidos em um guindaste móvel Grove na Austrália.

Relatório do local de trabalho ......................16Um guindaste de esteiras Manitowoc MLC100 na China.

Relatório do local de trabalho ......................18Seis guindastes Potain em operação em Nashville, Tennessee, EUA.

Reportagem ....................20Guindastes Grove ajudaram no resgate dos mineiros do Chile.

Atualização técnica ........21Nova tecnologia de motor em foco.

Reportagem ....................22Engenheiro da Manitowoc presente na Virginia Tech.

Reportagem ....................23Manitowoc na Conferência anual da CICA na Austrália.

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A TCO Equipamentos, uma empresa de equipamentos de construção com sede em Moçambique, encomendou sete guindastes todo terreno Grove. Os três primeiros chegaram no final de 2010, e a empresa os expôs na feira comercial local FACIM. Os guindastes em exibição no evento eram o GMK2035, o GMK3055 e o GMK5170. Completando o restante da encomenda da empresa está outro GMK2035 e um GMK3055, além de dois guindastes GMK4080-1.

Vitor Campos, gerente local de vendas da Manitowoc, informou que a empresa estava feliz por negociar com um dos principais fornecedores de equipamento do país.

“Estamos muito satisfeitos de fechar essa venda significativa com a TCO Equipamentos, que é uma locadora de destaque neste país”, declara. “Os guindastes todo terreno Grove GMK são

populares em toda a África, onde a suspensão patenteada Megatrak oferece recursos off-road excelentes. Esses guindastes, em Moçambique, trabalharão em diversos projetos em todo o país.”

A Manitowoc apresentou dois guindastes montados sobre caminhões Dongyue, o GT25-5A e o GT55, e o guindaste de esteiras Manitowoc MLC100 na bauma China 2010, em Xangai.

John Wheeler, vice-presidente executivo da China, disse que a Manitowoc teve como foco seu suporte e comprometimento com a China na feira.

“Muitas empresas começam a reconhecer o potencial do mercado chinês e estão instalando fábricas e escritórios de vendas e assistência aqui”, menciona. “A Manitowoc é diferente. Fabricamos e vendemos guindastes na China desde a década de 1980.”

O Dongyue GT55 é um novo guindaste e foi visto pela primeira vez na bauma China. O guindaste com capacidade de 55 t é o mais atual guindaste montado sobre caminhão da fábrica da Manitowoc em TaiAn, na China. O GT25-5A de 25 t de capacidade não era novidade na feira, mas é um dos modelos mais novos da marca, tendo sido lançado anteriormente em 2010.

O MLC100 é um guindaste de esteiras de 100 t de capacidade projetado pela Manitowoc na China e apresenta todas as estruturas e mecanismos de alta qualidade que os clientes esperam da Manitowoc. Um dos primeiros guindastes MLC100 foi utilizado em um projeto próximo a Zhangjiagang, onde foi usado para montagem de estruturas de aço e outras elevações na construção de prédios comerciais.

Wheeler disse que os recursos

da Manitowoc são um verdadeiro diferencial para os clientes de guindastes na China.

“Na Manitowoc, fazemos mais do que apenas fornecer guindastes”, afirmou. “Nossas equipes de assistência ajudam nossos clientes a obter o máximo de seus guindastes em termos de lucro e produtividade. Nossos clientes sabem que, com a Manitowoc, eles podem aumentar seu lucros, o que é a questão mais importante.”

Três guindastes todo terreno Grove, de uma encomenda de sete guindastes, chegam a Moçambique.

N o t í c i a s

Manitowoc na bauma China

Guindastes móveis em Moçambique

Trabalho de equipe em projeto eólicoA empresa locadora de guindastes da América do Norte Irving Equipment enviou um Manitowoc 16000 e um Manitowoc 888 de sua enorme frota para ajudar na elevação de 18 turbinas eólicas em um projeto em Nova Brunswick, no Canadá. Juntos, os guindastes de esteiras ajudaram a montar 18 turbinas Vestas V 90 com uma capacidade de geração de 3 MW.

O Manitowoc 888 colocou as pás, que pesavam 6,8 t, enquanto o Manitowoc 16000 elevou as seções da torre, as casas de máquinas e os cubos. Os dois guindastes foram alu-gados para o projeto pela empresa de energia elétrica TransAlta.

Doug Costello, gerente de vendas e de marketing da Irving Equipment, declarou que outro limite de seguran-ça foi imposto para todos os guin-dastes no projeto.

“O contratante impôs seu próprio fator de segurança para este projeto, exigindo que todos os guindastes trabalhassem a 85% de sua capaci-dade”, indica. “O 888 e o 16000 trabalharam bem juntos, e o projeto foi concluído sem incidentes.”

Um Manitowoc 888 eleva pás de turbina eólica em um projeto em Nova Brunswick, no Canadá.

O estande da Manitowoc na bauma China deu as boas-vindas a centenas de visitantes durante a feira.

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Dois guindastes Grove ajudam a remover uma ponte temporária em Concepción, no Chile.

N o t í c i a s

Mudança de gerência na América do Norte

Guindastes Grove no ChileExpansão de porto em portugal Ano passado, os guindastes todo

terreno Grove ajudaram com diver-sos trabalhos importantes no Chile. Em primeiro lugar, houve a repara-ção da catedral em Santiago; em seguida, o terremoto que atingiu o país em fevereiro, depois o resgate dos mineiros soterrados em Copiapó, em outubro. O último trabalho envolveu dois guindastes todo terreno GMK5220 removendo uma ponte temporária em Concepción que foi erguida após o terremoto de fevereiro.

Os dois guindastes, pertencen-tes à locadora Grúas Böhme, tra-balharam em conjunto para remo-ver a estrutura temporária para que o tráfego pudesse retornar à ponte original Llacolén Concepción, que havia sido repa-rada. O projeto foi considerado uma etapa significativa para a conclusão da reconstrução após o terremoto. O ministro de obras públicas do governo chileno, Hernán de Solminihac, esteve presente no içamento.

Os guindastes de esteiras Manitowoc forneceram trabalho de elevação essencial na expansão do Porto de Leixões, em Portugal. Os guindastes são de propriedade conjunta da Etermar e da CPTP.

O porto está situado na costa norte do país, na cidade de Matosinhos, próxima à segunda maior cidade de Portugal, Porto. O principal contratante no projeto foi a Administração dos Portos do Douro e Leixões, a proprie-tária do porto, que recorreu à Etermar e à CPTP para assumirem o trabalho.

Luis Adão, gerente do local de tra-balho no projeto do Porto de Leixões, disse que o trabalho foi muito adequa-do para as especialidades da Etermar e da CPTP.

“Este foi um grande projeto de infraestrutura, e nossas empresas estão entre as maiores e mais expe-rientes empreiteiras navais de Portugal”, afirmou. “As duas empresas construíram suas frotas confiando nos guindastes Manitowoc nos últimos anos, o que lhes traz a possibilidade de manter uma posição de liderança no mercado. Isso traz a possibilidade de as empresas assumirem esses tipos de projetos sem terem de alugar guindastes.”

Os três Manitowocs do projeto eram o modelo 16000, o modelo 2250

e o modelo 999. Os guindastes atua-ram em uma variedade de tarefas, como construir novas passarelas e cais para permitir que o porto pudesse acomodar navios de grande porte.

Todos os guindastes permanece-ram no projeto até o final de 2010.

Dave Hull, novo vice-presidente sênior de vendas e marketing da Manitowoc da América do Norte.

Um Manitowoc 16000 trabalhando em um projeto de expansão de porto em Portugal.

Dave Hull foi nomeado vice-presidente sênior de vendas e marketing da Manitowoc Cranes na América do Norte. Hull está subordinado a Larry Weyers, vice-presidente executivo da Manitowoc Cranes na região das Américas.

Weyers disse que experiência e habilidades de liderança prepararam Hull para sua nova função.

“Dave trabalha para a Manitowoc desde 1995 e ocupou

diversos cargos, tais como diretor de financiamento de operações comerciais, gerente geral da região da Austrália e, mais recentemente, vice-presidente de vendas de guindastes móveis e de treliça”, afirmou. “Essas experiências, seu foco no cliente e suas fortes habilidades de liderança contribuem para seu sucesso em sua nova função.”

Hull é responsável pela liderança dos empenhos de vendas

e marketing da Manitowoc Cranes na América do Norte. Isto inclui liderar o desenvolvimento de iniciativas estratégicas de vendas que ofereçam apoio a iniciativas e planos comerciais para fornecer soluções de elevação de última geração aos clientes da Manitowoc.

Ele substitui Ingo Schiller, que antes havia sido nomeado vice-presidente sênior de marketing mundial da empresa.

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Um dos guindastes Coles modelo 307M reformado pela Manitowoc Crane Care na instalação de Buckingham, no Reino Unido.

N o t í c i a s

Igo é excelente para ensinar

Sob o olhar atento de um instrutor, os alunos descarregam a última aquisição para a frota de guindastes da OETIO, o Potain Igo 36.

A cada ano, desde 1997, a Manitowoc Crane Care do Reino Unido recondiciona uma dezena de guindastes Coles modelo 307M para o Ministério da Defesa do governo do Reino Unido. No ano passado, esse número aumentou cerca de 50%.

O 307M é um guindaste com capacidade de 6,5 t que fica instalado no veículo de combate de infantaria.

Dave Borsberry, gerente de serviços técnicos da Manitowoc Crane Care do Reino Unido, disse que anos de serviço

confiável fez com que o cliente continuasse voltando para obter mais.

“O desempenho desses guindastes tem tido tanto êxito que, em vez de serem aposentados após sua vida útil de 10 anos, eles são trazidos de volta para reforma”, afirmou. “Alguns têm até mesmo operado por tanto tempo que já passaram por duas reformas. Nossa oficina de Buckingham tem total capacidade de efetuar o trabalho, e esperamos que este projeto continue futuramente.”

O Operating Engineers Training Institute de Ontario adquiriu um Potain Igo 36 para ajudar com o treinamento em seu curso de guin-dastes de torre automontáveis. O curso é novo e atende ao uso cada vez maior de guindastes de torre automontáveis no Canadá.

Dave Healey, diretor de treina-mento e operações do instituto, declarou que a seleção da Potain para o curso de treinamento foi natural.

“Escolhemos a Potain para nosso ambiente de treinamento porque segue o padrão do setor e é fácil de usar, o que a torna melhor para o treinamento”, justifica.

“Também gostamos da disponibili-dade imediata de peças e serviços por meio da Manitowoc Crane Care.”

O instituto está na linha de frente do treinamento e da habilitação de operadores na América do Norte há décadas e realiza um programa tre-mendamente proativo. O treinamen-to para guindastes de torre auto-montáveis no instituto está disponí-vel somente para quem tem licença para operar guindastes móveis ou de torre. Dentre os tópicos aborda-dos no curso, temos configuração, capacidade de suporte do solo, transporte, limitações e procedimen-to seguro de operação.

A JDL, uma nova feira cujo alvo é equipamento de elevação para o mercado francês, foi realizada pela segunda vez no final de 2010. A Manitowoc foi expositora com um estande e fez uso do evento para exibir guindastes Grove e Potain.

Christophe Simoncelli, gerente de vendas da área da Manitowoc, disse que os visitantes do evento estavam concentrados no setor de elevação.

“Encontramos muitos grandes clientes na JDL, como empreitei-ras e locadoras”, afirma. “A con-centração da feira era o setor de elevação, de modo que sabíamos que todos que estavam no evento

estavam interessados em guindastes.”

A Manitowoc exibiu o Igo T 130, da linha de guindastes de torre automontáveis, e também a nova cabine Ultraview e o guincho 75HPL30, da linha de guindastes de torre giratória. Dos guindastes móveis, o GMK4100L e o GMK3050-1, da linha de guindas-tes todo terreno, estavam presen-tes, juntamente com o guindaste compacto GCK3045 e o guindas-te industrial YB4409XL.

A JDL ocorreu nas dependên-cias da Disneylândia de Paris, bem nos arredores da capital francesa.

Uma seleção de guindastes das marcas da Manitowoc foi exposta na JDL, em Paris, França.

Manitowoc na feira de paris

O exército do Reino Unido continua com a Crane Care

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N o t í c i a s

A segunda maior aeronave do mundo, o avião de carga Antonov AN-124-100, efetuou oito viagens nos últimos meses para o Aeroporto Internacional de Harrisburg. O avião esteve pre-sente para coletar vários guindas-tes Grove, todos fabricados na fábrica da Manitowoc em Shady Grove, que fica nos arredores. O destino final dos guindastes

não foi revelado.O último guindaste a ser

enviado foi um RT700E de 55 t de capacidade para terrenos acidentados. Este é um dos guindastes para terrenos acidentados mais populares da Grove e tem uma lança principal de 33,5 m com a modelagem Megaform da Grove para obter maior rigidez. Levou cerca de

duas horas para carregar o guindaste juntamente com outros equipamentos.

Segundo o site local pennlive.com, o Antonov AN-124-100 é a maior aeronave a pousar no Aeroporto de Harrisburg em anos. A envergadura das asas do avião é o dobro da das aeronaves comerciais comuns e tem um peso de pouso de 330 t.

Um guindaste de esteiras Manitowoc 21000 com capacidade de 907 t chegou em Osborne, na Austrália Meridional, onde será usado pela ASC Pty Ltd. A empresa utilizará o guindaste na montagem de destróieres para combate antiaéreo da Marinha Real Australiana.

A construtora naval ASC adquiriu o guindaste em nome da AWD Alliance. O guindaste assumirá diversas tarefas, como a elevação de grandes blocos de casco de navio durante a construção de três navios de guerra avançados como parte do projeto.

Uma equipe de técnicos com grande experiência da Manitowoc

Crane Care viajou dos EUA e da Austrália e ficou três semanas supervisionando a montagem do guindaste e treinando a equipe local. O Manitowoc 21000 tem uma

área de base de 14,49 m x 14,02 m com um giro da parte traseira de 18 m quando trabalha com seu acessório MAX-ER de aumento de capacidade.

Um guindaste para terrenos acidentados Grove RT700E entra em uma aeronave Antonov no Aeroporto Internacional de Harrisburg, na Pensilvânia, EUA.

Um componente principal de uma plataforma de petróleo e gás toma forma com a ajuda dos guindastes de torre Potain em Nakhodka, na Rússia.

Ajuda a caminho A equipe da potain constrói plataforma de petróleo

Cinco guindastes de torre Potain estão ajudando a construir uma gran-de estrutura que faz parte de uma plataforma de petróleo no movimen-tado campo de Arkutun-Dagi, na Rússia, fora da costa da Ilha Sacalina. A gigante da construção Aker Solutions está construindo a maior subestrutura de concreto baseada na gravidade já feita na Rússia para o cliente Exxon Neftegas Ltd. A estrutura é feita de concreto e utilizará a gravidade e câmaras de água para dar apoio a uma platafor-ma para extração de petróleo e gás.

Os guindastes elevam moldes, barras de reforço, caçambas de con-creto, equipamento mecânico e tubu-lações. As cargas mais pesadas são as tubulações, que pesam até 8 t. Assim que terminar a construção da estrutura baseada em gravidade em sua doca seca em Nakhodka, ela será rebocada para seu local em alto mar, próximo ao nordeste de Sacalina.

Há quatro guindastes Potain MD 485 B no canteiro de Nakhodka mais um MDT 218 A da linha de guindas-tes sem parte superior de uso urba-no da Potain. Todos os guindastes pertencem à ZAO Rosdorsnabzhenie, proprietária da doca seca, que os está alugando para a Aker Solutions.

Para cumprir o prazo, os guindas-tes terão de finalizar seu trabalho até o fim de 2011.

Um Manitowoc 21000 enviado para a Austrália foi montado por uma equipe da Manitowoc Crane Care.

Modelo 21000 chega na Austrália

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R e l a t ó r i o d o l o c a l d e t r a b a l h o

Novo Grove em ação

Em um local próximo a Hannover, na Alemanha, um dos primeiros guindastes todo terreno Grove GMK6300L é levado ao trabalho.

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R e l a t ó r i o d o l o c a l d e t r a b a l h oR e l a t ó r i o d o l o c a l d e t r a b a l h o

O primeiro novo guindaste todo terreno GMK6300L da Grove está em atividade, ofe-recendo sua grande capacidade e excelente

mobilidade para ajudar as empreiteiras a montarem turbinas eólicas na Alemanha.

A locadora alemã Schuch está utilizando um GMK6300L para montar os primeiros estágios de uma turbina eólica em um local de Mensinghausen, próximo a Hannover.

Winnie Backer, operador do guindaste da Schuch, declarou que força e movimento foram duas das prin-cipais razões pelas quais o guindaste foi a escolha ideal para este trabalho.

“Este guindaste se mostrou perfeito para elevar as primeiras seções desta turbina eólica”, declarou. “Nós o escolhemos por ser muito forte e sabíamos que com a suspensão Megatrak seria fácil de mover no terreno acidentado. Outro excelente recurso é a disponibilidade do guindaste de ajustar seu próprio contrapeso, o que eliminou a necessidade de um guindaste auxiliar e tornou as coisas mais rápidas e menos caras para nosso cliente. Além disso, conseguimos guiar o guindaste no local de trabalho com todo o contrapeso conectado.”

O guindaste montou as seções de torre de uma turbina eólica Enercon E82, que tem uma potência de 2,5 MW. Para elevar as seções da torre, o GMK6300L estendeu sua lança principal a 31,5 m e trabalhou com seu contrapeso máximo de 92,5 t. Com essa configuração, o guindaste conseguiu erguer cargas de 74 t e colocá-las em um raio de 11,2 m.

Neste trabalho, o guindaste mostrou sua força tra-balhando com menor extensão de lança. Mas uma das vantagens mais significativas do GMK6300L é a excelente capacidade de elevação que ele oferece com uma lança principal completa de 80 m – a mais longa em um guindaste de 300 t de capacidade. A lança tem sete seções e apresenta fixação Twin-Lock e design patenteado Megaform, da Manitowoc, para

rigidez e capacidade otimizadas. Para um maior alcance, um jib de 37 m está dispo-

nível. A extensão máxima disponível é 117 m, e o guin-daste ainda consegue erguer impressionantes 2 t a essa altura. Também é oferecido um segundo jib, um jib para serviço pesado, com capacidade para 38 t, para capacidade de elevação superior a grandes alturas.

O GMK6300L é também o único guindaste entre seus concorrentes a oferecer transmissão completa-mente automática com conversor de torque, o que oferece desempenho sem igual. A transmissão Allison é uma solução de sistema de transmissão robusta, confiável e de preço acessível. Seus recursos são com-provados nas condições mais árduas, e os controles eletrônicos permitem que ela se adapte ao que está em seu entorno e forneça autodiagnóstico para uma manutenção mais fácil. Um retardador integral oferece frenagem aprimorada em declives e maior confiança para o operador ao mover um veículo pesado.

A transmissão Allison e o sistema Megatrak da Grove oferecem excelente deslocamento tanto na estrada quanto fora dela. O GMK6300L com tração em todas as rodas dispõe da mais avançada tecnolo-gia steer-by-wire no quinto e no sexto eixos. A tecno-logia steer-by-wire utiliza menos componentes, o que contribui para melhor uso de espaço e ângulos otimi-zados de direção, o que reduz o desgaste dos pneus.

Dentre outros recursos de design, há uma nova cabine para o transportador. Ela é semelhante aos guindastes todo terreno de quatro e cinco eixos da Grove, mas foi adaptada para se adequar ao trans-portador mais amplo do guindaste de seis eixos. Ela tem a capacidade de acomodar confortavelmente até três membros de equipe e tem posicionamento mais ergonômico dos instrumentos e controles. Visibilidade, aquecimento, ar-condicionado, aerodinâmica e redu-ção de ruído também foram todos aperfeiçoados.

Desde que o guindaste apareceu na bauma 2010 em Munique, na Alemanha, ele foi enviado às Américas e à Ásia, aparecendo no evento Crane Expo da Manitowoc nas instalações de Shady Grove, PA, EUA, em outubro, e no Crane Industry Council da Conferência Anual da Austrália, em Perth, Austrália Ocidental.

O guindaste que trabalha em Mensinghausen, na Alemanha, faz parte de um Programa de Pré-Produção da Manitowoc, no qual guindastes são monitorados atentamente e seu desempenho é ava-liado pela equipe de engenharia da Manitowoc. ◆

Novo Grove em açãoDesde sua estreia na bauma 2010, os primeiros guindastes Grove GMK6300L se mostraram fortes no trabalho, demonstrando suas capacidades. Reportagem de Ben Shaw.

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AManitowoc Cranes está reorganizando sua liderança sênior na Ásia-Pacífico à medida que a região fica cada vez mais importante para a

empresa. Gilles Martin, atual vice-presidente executivo da região, irá gerenciar todos os países, com exceção da China. John Wheeler foi indicado para a nova função de vice-presidente executivo da China.

Eric Etchart, presidente da Manitowoc Cranes, disse que as novas nomeações foram uma importante etapa, garantindo que os clientes sejam bem atendidos na região.

“A Ásia-Pacífico é uma região diversificada e complexa e também é o mercado que cresce mais rápido no mundo para vendas de guindastes”, afirma. “Decidimos ampliar nossos recursos de alta administração para oferecer à região a atenção que merece. A China, agora, é um mercado tão importante para nosso setor que achamos que precisa de um executivo sênior dedicado gerenciando as operações. John é um líder com muita experiência em nossa empresa e seu conhecimento e experiência serão de valor inestimável para desenvolver nossa presença na China.

“Gilles realizou um trabalho fantástico nos três anos em que trabalhou como vice-presidente executivo da Ásia-Pacífico. Agora, ele irá se concentrar apenas no mercado diversificado e crescente fora da China, onde nossa empresa tem presença considerável e onde prevemos uma quantidade maior de negociações futuramente. A Manitowoc, a partir de agora, se referirá a esta nova região como região Grande Ásia-Pacífico.”

Wheeler se mudou para Xangai devido à sua nova função e responderá diretamente a Etchart. Ele é bem conhecido no setor, sendo que antes ocupou diversos cargos na Manitowoc, tais como vice-presidente executivo da região das Américas e vice-presidente executivo de excelência operacional. A Manitowoc já está bem estabelecida na China, com uma fábrica de

guindastes de torre Potain e guindastes de esteiras Manitowoc em Zhangjiagang, além de uma de guindastes móveis Dongyue em TaiAn. A empresa também tem uma rede bem estabelecida de vendas e revendedores e assistência total ao cliente da Manitowoc Crane Care.

A tarefa de Wheeler será melhorar a posição da Manitowoc e buscar as oportunidades disponíveis na China. O país é, no momento, o maior mercado de guindastes, com a demanda ainda grande devido ao enorme número de obras de infraestrutura e construções em geral em andamento. Além de aumentar as oportunidades de vendas, Wheeler também acelerará as iniciativas de manufatura lean, qualidade e engenharia nas fábricas chinesas da Manitowoc.

Martin se mudará de Xangai para Cingapura e continuará respondendo a Etchart. A Manitowoc está prevendo crescimento em diversos países na área Grande Ásia-Pacífico, principalmente na Índia, Austrália e a região da Associação das Nações do Sudeste da Ásia. Martin utilizará seu conhecimento e sua experiência consideráveis desses mercados para buscar as muitas oportunidades de crescimento que existem. Ele continuará a gerenciar todas as atividades de marketing em sua região, garantindo que os clientes da Manitowoc aproveitem totalmente os benefícios de produtividade e lucratividade disponíveis por meio dos guindastes da empresa.

Além de gerenciar as operações de vendas e marketing, Martin também terá responsabilidade pela fábrica de guindastes de torre da Manitowoc em Pune, na Índia, e seu contrato de licença para guindastes para terrenos acidentados Grove com a TIL em Kolkata, na Índia. ◆

R e p o r t a g e m A t u a l i z a ç ã o t é c n i c a

Mercado diversificado exige liderança dedicadaDois líderes seniores da Manitowoc estão cuidando das atividades cada vez maiores da empresa na região da Ásia-Pacífico. Reportagem de Punitha Govindasamy.

Gilles Martin é indicado ao novo posto de vice-presidente executivo da Manitowoc na região Grande Ásia-Pacífico.

John Wheeler é designado ao novo posto de vice-presidente executivo da Manitowoc na China.

“A Ásia-Pacífico é diversificada e complexa, e também é o mercado que cresce mais rápido no mundo

para vendas de guindastes. Decidimos ampliar nossos recursos de alta

administração para oferecer à região a atenção que merece.”

Eric Etchart, presidente da Manitowoc Cranes

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A t u a l i z a ç ã o t é c n i c a

Um dos benefícios do design exclusivo do GTK1100 é sua capacidade de trabalhar com segurança em condições de muito

vento – em velocidades de vento até três vezes maiores do que as soluções de elevação alternativas. A última pesquisa publicada da GTK demonstra isso e confere atenção especial para a movimentação de elementos relativamente leves com amplas áreas de superfície, tais como a combinação de cubo e pás de turbinas eólicas.

Gerhard Kaupert, diretor de projetos técnicos da Manitowoc na Europa, Oriente Médio e África, disse que a pesquisa foi solicitada após diversas consultas de clientes.

“O retorno das empreiteiras nos alertou para o fato de que muitas empresas não têm consciência dos limites aplicáveis para velocidades do vento”, declarou. “Graças à sua própria natureza, as turbinas eólicas devem ser situadas em áreas com muito vento, mas isso traz um desafio, uma vez que geralmente há limites baixos de velocidade do vento para as operações ao movimentar componentes tais como as pás da turbina. Quando investigamos mais a fundo, descobrimos uma vantagem significativa para nosso GTK1100 em comparação a guindastes telescópicos móveis grandes.”

Aviso de velocidade do ventoAo movimentar cargas em geral, as empreiteiras de elevação devem levar em conta as condições do vento e somente prosseguir quando as velocidades estiverem abaixo do nível relevante. A velocidade do vento permitida é mostrada nas tabelas de carga de um guindaste. Em geral, no caso da maioria dos guindastes telescópicos com

sua lança significativamente expandida, o máximo gira em torno de 9 m/s. Devido ao design exclusivo do GTK1100, seu limite máximo de velocidade do vento em uma configuração equivalente é de 12 m/s, uma vantagem de 33%.

Kaupert disse que o GTK1100 pode oferecer esta melhor elevação devido a seu design rígido.

“O design do GTK1100, que eleva a superestrutura do guindaste, oferece maior rigidez do que os modelos tradicionais”, declara. “Temos condições de oferecer aos usuários uma velocidade de vento máxima para trabalho seguro de 12 m/s ao trabalhar em alturas superiores a 130 m.”

Cálculo de área de superfícieUma velocidade do vento máxima reduzida também deve ser aplicada para levar em

consideração a “área vélica” de um componente. A área vélica é a área de superfície máxima da carga exposta a forças do vento. Para cargas mais pesadas e densas, como a casa de máquinas de uma turbina, não há, em geral, nenhum problema. Porém, é necessária verificação especial para cargas com grandes áreas vélicas, tais como o cubo e as pás. Essas devem ser consideradas caso a caso. O cálculo dessas elevações é descrito, em geral, utilizando uma fórmula do manual do operador e as tabelas de carga. Infelizmente, esse processo não é tão usado quanto deveria e, em geral, os valores não são conhecidos ou fornecidos pelo fabricante dos guindastes.

A pesquisa da Manitowoc demonstra que, para uma turbina de 2,5 MW, elevar o conjunto de pás e cubo exige, em geral, uma redução da velocidade do vento para no máximo 6 m/s para o guindaste móvel comum trabalhando com cerca de 110 m de lança. Entretanto, usando os mesmos cálculos, a redução para o Grove GTK1100 reduz a velocidade máxima do vento para apenas 8 m/s – uma vantagem de 33%. Mesmo quando os valores variam entre fabricantes, utilizar cálculos semelhantes sempre tem como resultado uma vantagem de cerca de 33% para o GTK1100.

A Manitowoc forneceu guindastes Grove GTK1100 para a Europa, a China e a África do Sul. ◆

Projetado para o vento

O Grove GTK1100 consegue oferecer vantagens significativas sobre grandes guindastes móveis ao instalar combinações de cubo e pás em turbinas eólicas.

Em geral, as turbinas eólicas precisam ser montadas em locais remotos, tais como este local na Espanha.

A mais recente pesquisa da Manitowoc demonstra que, em média, o GTK1100 consegue trabalhar em velocidades do vento até 33% maiores do que os outros equipamentos. Reportagem de Carole Bolomier.

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Gu i a da f e i r a

Guindastes em exibição no estande da Manitowoc na feira comercial CONEXPO, em março de 2011,

destacarão as últimas inovações tecnológicas da empresa projetadas para ajudar os clientes a maximizar a produtividade e o lucro.

Larry Weyers, vice-presidente executivo da Manitowoc nas Américas, afirmou que vários guindastes serão novos para os visitantes na CONEXPO.

“Guindastes da Grove, Manitowoc, National Crane e Potain estarão em exibição em nosso estande e muitos estão aparecendo pela primeira vez para o público em geral na América do Norte”, disse ele. “Embora a demanda permaneça estacionada em vários setores, há algumas exceções notáveis, especialmente energia e infraestrutura. Os visitantes de nosso estande na CONEXPO verão alguns guindastes que são perfeitos para esses mercados.”

O maior guindaste do estande é o guindaste de esteiras Manitowoc 16000, que apresentará seu novo acessório para o setor de energia eólica. Esse guindaste tem sido uma das ferramentas preferidas para a montagem de turbinas eólicas na América do Norte nos

últimos anos. Com o advento de turbinas eólicas maiores, a empresa lançou o acessório que permite que os proprietários de modelos 16000 existentes elevem a próxima geração de

turbinas eólicas, sem precisar investir em um novo guindaste completo.

Da marca Grove, da Manitowoc, haverá um grande guindaste todo terreno, o GMK6300L. Esse guindaste tem um caminhão de seis eixos e uma lança principal de 80 m, a maior em sua classe. Outro guindaste da Grove fazendo sua estreia em feiras comerciais nos EUA é o RT9150E, o maior guindaste para terrenos acidentados em produção no mundo. Ele tem uma capacidade de 135 t e uma lança principal de 60 m.

O Potain MCT 88 também será exibido. Esse guindaste se caracteriza por sua capacidade de ser montado rapidamente e proporciona aos usuários a flexibilidade de diversas configurações para se adaptar a diferentes aplicações. O MCT 88 é o maior guindaste na linha City Topless com uma capacidade máxima de 5 t.

Outro produto da marca Potain no estande da Manitowoc é a cabine Ultra View, que estará posicionada ao nível do solo, permitindo que os visitantes tenham a sensação de observar em primeira mão sua excelente visibilidade, conforto e layout ergonômico.

Guindastes da linha de guindastes industriais YardBoss da Manitowoc e da linha de guindastes montados em caminhão da National Crane completam a oferta de produtos no estande da Manitowoc. O YB5520 é um novo guindaste da linha YardBoss, com uma capacidade máxima de 18 t.

Da National Crane, será exibido o guindaste montado em caminhão NBT55, de 50 t, que é o maior guindaste montado em caminhão da National Crane. Também estará em exibição pela primeira vez o NBT30H, um guindaste montado em caminhão de 27 t da National Crane.

A Manitowoc Crane Care também exibirá uma estrutura inferior completamente recondicionada de um guindaste de esteiras Manitowoc 888. Esse guindaste foi restaurado pela Manitowoc Crane Care em parceria com a H&E Equipment Services por meio do programa EnCORE Partners. Essa é uma das mais recentes iniciativas da Manitowoc para ajudar os clientes a reduzir o custo de propriedade.

Mais de 2000 expositores estarão presentes na CONEXPO, que acontece de 22 a 26 de março. ◆

Em março, em Las VegasGuindastes da linha completa da Manitowoc estarão expostos na CONEXPO, a maior feira comercial de construção da América do Norte, que ocorre a cada três anos em Las Vegas, Nevada, EUA. Reportagem de Chris Bratthauar.

O maior guindaste do estande da Manitowoc será o guindaste de esteiras modelo 16000, que apresentará seu novo acessório para energia eólica para instalação de turbinas eólicas.

“Embora a demanda permaneça estacionada em vários setores, há algumas exceções notáveis, especialmente energia e infraestrutura.

Os visitantes de nosso estande na CONEXPO verão alguns guindastes que são perfeitos para esses mercados.”

Larry Weyers, vice-presidente executivo da Manitowoc nas Américas

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Gu i a da f e i r a Gu i a da f e i r a

Fotografia do estande da Manitowoc na última CONEXPO, em 2008.

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P e r f i l d o r e v e n d e d o r C r a n e C a r e

Instalações da H&E Equipment Services em Houston, Texas, EUA.

Remembrando LookingUP

Logo que a Looking Up começou a ser publicada em 2002, um de seus primeiros artigos de Perfil do revendedor tratava da

recém-criada H&E Equipment Services, formada pela fusão da ICM Equipment e da Head & Engquist Equipment.

O negócio uniu dois dos maiores distribuidores de equipamentos da América do Norte e também criou a maior empresa de vendas de guindastes do continente. Essa empresa mostrou ser o ponto de vendas perfeito da Manitowoc, que, à época, havia recém-adquirido as marcas de guindastes móveis Grove e de guindastes de torre Potain.

Desde então, o crescimento na H&E foi contínuo, e, embora o mercado esteja menos aquecido no momento, a empresa continua focada em manter sua posição de líder no setor. John Brockway, vice-presidente de vendas de

guindastes da H&E Equipment Services, relatou que a expansão levou a empresa a algumas novas regiões.

“Ao longo desses últimos anos, a H&E penetrou em algumas novas áreas de mercado”, declara. “Apesar dos recentes desafios econômicos, temos a clara percepção de que estamos indo para o lugar certo com a Manitowoc.”

A H&E aumentou de 47 pontos de venda de serviço completo para 67 instalações desde 2002, ampliando sua oferta de produtos Manitowoc nos EUA. A empresa também abriu seu capital na NASDAQ em 2006 com uma oferta pública inicial de grande sucesso, o que possibilitou mais crescimento.

Mas Brockway declarou que a H&E fortaleceu suas operações não apenas na expansão.

“Na H&E, fizemos um grande investimento em treinamento e instalações para guindastes. Uma vez que os equipamentos se tornaram mais sofisticados, sentimos a necessidade de continuar”, declarou. “Acreditamos que temos o pessoal mais bem treinado, e nosso investimento em tempo e dinheiro paga dividendos com

nossos clientes, pois eles têm confiança em nossa capacidade de manter suas operações em funcionamento com eficiência.”

A parceria entre a Manitowoc e a H&E remonta a mais de 30 anos e continuou crescendo. As duas empresas têm uma excelente

compreensão uma da outra, o que acaba por beneficiar os usuários finais de guindastes.

Brockway disse que um desejo de se destacar foi vital para a Manitowoc e a H&E trabalharem tão bem em conjunto.

“Ao longo de nosso relacionamento com a Manitowoc, sempre fomos impelidos pelo mesmo desejo de excelência em tudo aquilo que fazemos”, afirma. “A Manitowoc dispõe de um produto de altíssima qualidade, e temos muita confiança em levar as

máquinas da empresa a nossos clientes, tanto do ponto de vista da qualidade da fabricação quanto da assistência da Manitowoc Crane Care.”

A H&E tem sua sede em Baton Rouge, Louisiana, e tem instalações de equipamentos em 24 estados em todo o território dos EUA. Mais informações em www.he-equipment.com. ◆

A H&E Equipment Services logrou grande crescimento desde sua última aparição na Looking Up em 2002. Reportagem de Tom Cioni.

John Brockway, vice-presidente de vendas de guindastes da H&E Equipment Services.

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P e r f i l d o r e v e n d e d o r C r a n e C a r e

Projetos vitais e prazos apertados significam que quando um guindaste é considerado não operacional, isso pode

ser um problema muito grande e muito caro. Após uma agenda de trabalho muito cheia,

um cliente australiano transportou seu guindaste todo terreno GMK5130-1 para outro trabalho e descobriu que a lança não estendia. Para o proprietário, a Membrey’s Transport & Crane Hire, isso era uma má notícia, uma vez que o guindaste é um dos mais populares de sua frota.

Craig Membrey, diretor-executivo da Membrey’s Transport & Crane Hire, disse que a empresa ligou para a Manitowoc Crane Care assim que ficou claro que havia um problema.

“Utilizávamos o GMK5130-1 para remover estacas do chão em um projeto de dessaliniza-ção em Wonthaggi”, afirma. “Ao irmos para o próximo trabalho, a lança não se estendia, de

modo que ligamos imediatamente para a Manitowoc Crane Care.”

Logo ficou aparente que não era um reparo fácil, uma vez que os técnicos da Crane Care não conseguiram resolver o problema por telefone. Uma investigação mais detalhada dentro da lança revelou a fonte do problema – as placas de desgaste haviam caído.

Craig Membrey deixou claro que queria que o guindaste voltasse ao trabalho na próxima segunda-feira, mesmo não tendo certeza de que isso poderia ser feito.

“No fundo, eu estava preocupado com o fato de o guindaste ficar inativo por várias semanas. Com nossa quantidade de trabalho, preciso dele funcionando”, revelou. “Garry Barker e David Tye, da Crane Care, foram fora de série. David é um dos sujeitos mais experientes em guindastes no mercado, e Garry tinha uma atitude tão positiva

que eu sabia que eles fariam um bom trabalho. Trabalharam sem parar, e, no final das contas, o guindaste estava de volta ao trabalho no início da tarde de segunda-feira.”

Embora a equipe da Crane Care tenha feito com que o guindaste voltasse ao trabalho em apenas alguns dias, o trabalho era muito mais complicado. Os parafusos da placa de desgaste haviam rompido um cabo elétrico dentro da lança. Isso significava que, além de recolocar as placas no lugar, a Crane Care também teve de instalar um cabo de substituição.

Desde que voltou ao trabalho, o GMK5130-1 foi utilizado em vários trabalhos em seu estado natal, Victoria, e em todo o país.

Craig Membrey disse que recuperar o GMK5130-1 para o trabalho tão rápido foi algo apropriado no que está se tornando um ano muito bom para a empresa.

“Estamos passando pelo ano mais agitado que já experimentamos”, afirma. “Temos muitos bons clientes, além de bons serviços e produtos. Temos uma boa reputação em Melbourne. Quanto a mim, tenho uma excelente equipe que me apoia e estou vivendo meu melhor momento.” ◆

A Manitowoc Crane Care ajudou a reparar um guindaste em uma sexta-feira para garantir que ele estivesse de volta ao trabalho na segunda-feira seguinte. Reportagem de Ben Shaw.

Serviço em dois dias

Craig Membrey, da Membrey’s Transport & Crane Hire, diante do Grove GMK5130-1 da empresa.

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O primeiro guindaste de esteiras da Manitowoc na China, o MLC100, foi utilizado em uma nova instalação de

produção industrial em Zhangjiagang, Província de Jiangsu, na China. O local situava-se a algumas centenas de metros da fábrica da Manitowoc em Zhangjiagang, onde a Manitowoc fabrica o MLC100 e diversos modelos da marca de guindastes de torre Potain da empresa.

A Xinqiao Construction Co., uma empreiteira com sede em Zhangjiagang, utilizou o guindaste para instalar várias colunas e estruturas de aço. As maiores cargas pesavam até 45 t, e o guindaste funcionou com 31 m de lança principal. O período de trabalho do guindaste se estendeu de novembro último a fevereiro, quando passou adiante para seu próximo trabalho.

Weijun Gu, diretor da empreiteira Xinqiao Construction Co., declarou que o guindaste trabalhou bem no local restrito de trabalho.

“Devido ao design do prédio, este era um local de trabalho muito compacto, mas não foi problema manobrar o MLC100, devido a seu giro da parte traseira, que requer muito pouco espaço”, afirmou. “Ele também é muito bem projetado e, de modo geral, ficamos muito satisfeitos com o desempenho.”

O MLC100 é o primeiro de uma nova linha de guindastes de esteiras da Manitowoc que são construídos na China. Ele tem capacidade de 100 t e uma lança principal máxima de 73 m. Estão disponíveis jibs fixos de até 24 m, e eles podem ser anexados a extensões de lança principal de até 58 m. A altura máxima possível da ponta é de 81,8 m.

O guindaste é movido por um motor Cummins QSL300 em conformidade com Tier III,

que gera 224 kW. O sistema hidráulico controlado pelo piloto se traduz em operação suave e controle preciso, de modo a aumentar a produtividade de elevação e facilitar operações seguras.

Como ocorre com outros guindastes de esteiras Manitowoc, deu-se grande ênfase em tornar o guindaste o mais fácil possível de transportar. O guindaste pode ser transportado em quatro caminhões quando for configurado

com sua lança de 70 m mais 24 m de jib fixo. O próximo guindaste da linha de produção da MLC será um modelo de 150 t, que a Manitowoc apresentará neste ano. Além disso, um trabalho de expansão está em andamento na fábrica da empresa em Zhangjiagang para maior produção de guindastes de esteiras. Um novo prédio está em construção para servir de base a todos as atividades de produção de guindastes de esteiras em Zhangjiagang. ◆

R e l a t ó r i o d o l o c a l d e t r a b a l h o

Guindastes da China em ação

A Manitowoc começou a construir guindastes de esteiras em sua instalação de Zhangjiagang, na China. Reportagem de Stephen To.

O guindaste operou com 31 m de lança principal.

Um guindaste de esteiras Manitowoc MLC100 opera para a empreiteira chinesa Xinqiao Construction Co. em um projeto em Zhangjiagang, na Província de Jiangsu.

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R e l a t ó r i o d o l o c a l d e t r a b a l h oR e l a t ó r i o d o l o c a l d e t r a b a l h o

Seis guindastes de torre Potain estão sendo utilizados para uma enorme operação de assentamento de concreto no novo

complexo do Music City Center em Nashville, Tennessee, EUA. O complexo é um centro de convenções que oferecerá cerca de 34 000 m2 de espaço para exposições quando abrir as portas.

A estrutura de concreto tem apenas cinco andares, mas se estende por um espaço equivalente a seis quarteirões. Com essa área para abranger, os guindastes de torre Potain eram uma escolha natural para auxiliar. Os guindastes foram fornecidos pela empresa locadora de guindastes AmQuip para a Ceco Concrete Construction, a empreiteira responsável por todo o trabalho com concreto no projeto.

Mike Dastrup, gerente auxiliar de distrito da Ceco Concrete Construction, disse que os guindastes Potain foram uma boa escolha.

“Os guindastes de torre são ideais para construções de concreto, uma vez que fornecem a velocidade e a capacidade necessárias”, afirma. “A AmQuip realizou um ótimo trabalho planejando as estruturas e alturas de cada guindaste, mas com seis guindastes trabalhando tão próximos, ainda temos de ter muito cuidado com nosso planejamento de elevação para garantir que tudo corra sem maiores problemas.”

Há cinco guindastes Potain MD 485 B mais um MDT 412 no trabalho do Music City Center. Os guindastes MD 485 B são configurados em

alturas que variam de 30 m a 58 m e todos têm jibs de 70 m instalados. O MDT 412 se ergue a 27 m e tem um jib de 60 m. A superestrutura de concreto na construção incluirá cinco andares de estacionamento e salas de reuniões. Em cima disso, estará o nível superior, que incluirá um piso de concreto pesado para alojar as exposições de convenções.

Trabalho pesadoBombas de concreto conseguem apenas alcançar o perímetro do projeto, de modo que os guindastes de torre Potain estão trabalhando com caçambas de 2,3 m3 para despejar a maior parte do concreto necessário. Cada caçamba pesa 6,8 t cheia, e os guindastes despejam 2676 m3 de

concreto por semana. Além de despejar concreto, os guindastes também movimentam as barras de aço de reforço necessárias e os moldes.

Dastrup disse que o projeto utilizou muito os guindastes.

“Até mesmo com seis guindastes de torre trabalhando com eficiência, as demandas de

A Ceco Concrete Construction recorreu a guindastes de torre Potain para ajudar na construção de um novo centro de convenções. Reportagem de Chris Bratthauar.

Os cinco guindastes de torre MD 485 B que trabalham no complexo Music City Center, em Nashville, Tennessee, EUA.

“Os guindastes de torre são ideais para construções de

concreto, uma vez que fornecem a velocidade e a capacidade

necessárias.” A AmQuip realizou um ótimo trabalho planejando

as estruturas e alturas de cada guindaste.“

Mike Dastrup, gerente auxiliar de distrito da Ceco Concrete Construction

Guindastes Potain trabalham juntos em grande obra

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elevação de nossas seis equipes responsáveis pelo concreto geralmente exigem maior tempo de elevação”, afirma. “Então, geralmente, também temos três ou quatro guindastes para terrenos acidentados no local. Isso gera um desafio para nós em termos de área de trabalho para cada guindaste, mas nossos operadores são muito

bons em se concentrar no que precisam fazer e em ignorar outras distrações.”

Assim que cada guindaste de torre tiver completado a superestrutura e sua seção do piso do salão de exposições, todos serão desmontados, menos dois. Isso permitirá que os guindastes de esteiras acessem o local e

comecem a trabalhar no teto de aço. Os dois guindastes de torre restantes serão utilizados para ajudar a assentar o aço sobre as áreas do salão de festas.

Todo o projeto tem previsão de conclusão em 2013, e estima-se que ocupará 111 000 m2 após seu término. ◆

R e l a t ó r i o d o l o c a l d e t r a b a l h oR e l a t ó r i o d o l o c a l d e t r a b a l h o

Os cinco guindastes de torre MD 485 B que trabalham no complexo Music City Center, em Nashville, Tennessee, EUA.

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R e p o r t a g e m

Apoio para resgate

Vários guindastes da Manitowoc foram res-ponsáveis por fornecer suporte durante o resgate dos 33 mineiros que ficaram soter-

rados em uma mina próxima a cidade de Copiapó, no Chile. O resgate despertou a atenção da mídia internacional, atraiu redes de televisão que trans-mitiram as cenas emocionantes quando cada mineiro alcançou a superfície suspensos por um tripé amarelo.

Por trás das câmeras, centenas de pessoas e equipamentos de suporte trabalharam sem tré-gua na preparação do resgate. Os equipamentos da Manitowoc incluíram um guindaste Grove GMK5130-2 para todos os terrenos e quatro -guindastes Grove para terrenos acidentados.

Burger Grúas, uma empresa locadora de guin-dastes com sede em Santiago, foi chamada pela Codelco, estatal produtora de cobre que liderou a operação de resgate, para ajudar no reforço do túnel de resgate. Burger enviou um guindaste Grove GMK5130-2 para todos os terrenos ao local do resgate.

Raúl Burger, proprietário da Burger Grúas, disse que a empresa compreendeu o tipo de trabalho envolvido de antemão.

“Sabíamos que havia uma grande possibilidade de uma tubulação de reforço precisar ser instalada no túnel de resgate”, declarou. “Essa tubulação era composta de cinco seções de tubos de 12 m, cada uma delas com 70 cm de diâmetro e pesando 5 toneladas.”

A equipe técnica de Burger chegou à mina em 4 de outubro do ano passado. O GMK5130-2 che-gou em 12 de outubro e permaneceu no local até 18 de outubro. Ele foi usado para ajudar a descar-regar caminhões e a montar um guindaste de esteiras. Burger tinha quatro pessoas trabalhando

no local em dois turnos 24 horas por dia.O guindaste GMK 5130-2 com capacidade

para 130 t possui uma lança principal de 60 m e, com seu jib oscilante hidráulico, pode elevar até 95 m.

A Vecchiola, uma empresa com sede em Copiapó especializada em serviços de suporte em minas, também foi chamada para auxiliar no resga-te. A empresa contava com quatro guindastes Grove para terrenos acidentados – dois RT760 e dois RT9100 e 18 pessoas, incluindo coordenado-res de movimentação e elevação de cargas, opera-dores e supervisores, trabalhando exaustivamente.

Descarga de componentesEdgar Vecchiola, diretor da empresa Vecchiola, disse que os guindastes para terrenos acidentados foram usados principalmente para descarregar os componentes das brocas utilizadas na operação.

“O RT760 ajudou a descarregar e a montar a broca de um dos planos de resgate,” disse ele. “E um dos RT9100 descarregou e montou uma broca de perfuração de poços de petróleo para um túnel de resgate secundário.”

A torre de perfuração que fazia parte do plano secundário de resgate chegou ao local em 42 caminhões. As peças foram descarregas em tempo recorde e a torre foi montada em 14 dias sem nenhum incidente.

Um dos guindastes RT760s da Vecchiola tam-bém foi usado para montar o famoso tripé que sustentou o guincho usado para içar os mineiros até a superfície. A equipe da Vecchiola também ajudou a descarregar e a montar o hospital móvel onde os mineiros receberam os primeiros atendi-mentos antes de serem levados a Copiapó.

A Burger e a Vecchiola estavam de plantão no local quando o resgate dos mineiros soterrados começou.

Burger comentou que se sentiu orgulhoso por sua empresa e seus funcionários estarem partici-pando de uma operação tão extraordinária.

“Foi uma semana tensa e cansativa na prepara-ção para a operação de resgate,” disse ele. “E foi extremamente gratificante quando o primeiro minei-ro foi retirado do túnel. Eu me senti muito orgulho-so pelos ótimos benefícios que nossos guindastes e funcionários trouxeram a essa operação.” ◆

Os guindastes Manitowoc forneceram funções de apoio vitais durante as operações de resgate de 33 mineiros que ficaram presos sob o solo em uma mina chilena. Reportagem de Chris Bratthauar.

Um RT9100 e um GMK5130-2 da Grove ajudaram a descarregar equipamentos e componentes utilizados nos esforços de resgate.

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Aquantidade de reengenharia necessária para incorporar os novos motores Tier 4i/Fase 3b e dispositivos de escape nos projetos de

guindastes não tem precedentes. Mas os enge-nheiros da Manitowoc, trabalhando em conjunto com fornecedores de motor, encararam o desafio.

Bob Satori, um gerente sênior de engenharia da Manitowoc, disse que a empresa vem se pre-parando para a nova legislação há algum tempo.

“Temos equipes completas de engenheiros que têm se concentrado exclusivamente nesse proble-ma desde janeiro de 2009”, afirma. “A partir de janeiro deste ano, estaremos em total conformida-de com todas as normas do setor. Mas não foi uma tarefa simples.”

“Em conformidade”, conforme é reconhecido pelas organizações de regulamentação, não signifi-ca necessariamente que cada guindaste que sai da fábrica terá um motor Tier 4i/Fase 3b. A Agência de Proteção ao Meio Ambiente dos EUA e a União Europeia, reconhecendo os desafios envolvidos na mudança para esses novos moto-res, instituíram os programas de transição Transition Program for Equipment Manufacturers e

Euro Flexibility. Esses programas permitem que os fabricantes de equipamentos originais continuem usando motores Tier 3/Fase 3a em uma pequena porcentagem de seus equipamentos e se qualifi-quem como em conformidade.

Isso ajuda os fabricantes de equipamentos ori-ginais, como a Manitowoc, a priorizar seu tempo e seus recursos de engenharia. Não ter de fornecer nova fonte de energia a cada produto ao mesmo tempo significa que o custo dessa reengenharia não foi transmitida para o cliente de uma só vez.

TecnologiaOs fornecedores de motores que a Manitowoc geralmente utiliza – a Cummins e a Mercedes – atingiram, cada um, níveis de emissão adequados usando diferentes tecnologias e sistemas.

A Cummins utiliza recirculação de gases de escape resfriados juntamente com filtros de parti-culado de diesel. Esses filtros serão localizados fora do motor, substituindo o silencioso típico. O grande problema de engenharia associado à solu-ção de gases de escape resfriados e filtros de par-ticulado de diesel é maior rejeição de calor do

motor em até 50%. Isso requer aumentos substan-ciais no radiador e nos sistema de arrefecimento do ar comprimido, o que aumenta o peso. O tamanho maior do sistema de arrefecimento junta-mente com os filtros de particulado de diesel cria um grande problema de configuração que deve ser tratado pelo engenheiro no projeto de instala-ção do motor Tier 4i/Fase 3b.

Isso é um desafio especial em guindastes todo terreno, onde o peso do veículo e o espaçamento dos eixos são grandes preocupações no que tange ao transporte em estradas. Mesmo em guin-dastes de esteiras, onde o peso extra é insignifi-cante em comparação ao peso geral do produto, os módulos de transporte podem ser afetados.

A outra tecnologia para redução de emissões é a redução catalítica seletiva, o que a Mercedes, outro dos principais fornecedores de motores da Manitowoc, está utilizando. Essa tecnologia exige o uso de fluido de escape de diesel, uma mistura de água/ureia, para ajudar a reduzir o NOx por meio de uma reação química. A tecnologia de redução catalítica seletiva exige a adição de um tanque de armazenamento desse fluido, sistema de abastecimento e um módulo de redução catalí-tica seletiva no fluxo de escape. Semelhante à solução de recirculação de gases de escapamen-to/filtro de particulado de diesel, isso aumenta o peso e exige mais espaço de instalação nos guindastes.

Mark Eben, gerente sênior de engenharia da Manitowoc, disse que, embora a tecnologia seja bem complicada, em geral, as diferenças não serão visíveis para o cliente.

“Os clientes podem notar uma ou duas chaves a mais na cabine e algumas luzes de aviso diferen-tes”, afirma. “Mas, em geral, o operador não verá nenhuma grande diferença no desempenho ou operação do guindaste.”

Em termos de manutenção e operação, há alguns intervalos de serviço diferentes necessários, e os motores precisarão operar com combustível de teor de enxofre ultrabaixo. Em mercados fora da América do Norte e da Europa, onde combustí-vel de teor de enxofre ultrabaixo ainda não está prontamente disponível, a Manitowoc oferecerá motores Tier 3 que não exijam o uso desse combustível. ◆

Uma imagem gerada por computador mostrando um pouco da nova tecnologia de motores.

R e p o r t a g e m A t u a l i z a ç ã o t é c n i c a

Liguem seus motoresA última versão de normas de emissões de motores entrou em vigor em janeiro, e a Manitowoc realizou uma grande quantidade de trabalho para garantir que a empresa esteja em conformidade. Reportagem de Leslie Shalabi.

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Scott Sanders, diretor de engenharia de guindastes para terrenos acidentados e guindastes montados em caminhões do

Centro de Projetos da Manitowoc, foi convidado a fazer uma apresentação em nome da empresa em uma prestigiosa conferência nos EUA. O evento foi organizado por um pequeno grupo de distintos professores universitários de construção e engenharia e ocorreu no Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia, em Blacksburg, Virginia, EUA.

Trabalhando em parceria com Aviad Shapira, professor do corpo docente de Engenharia Civil e Ambiental do Technion - Instituto de Tecnologia de Israel, foi desenvolvido um artigo técnico intitulado: Windmill erection and maintenance: challenges for crane design (Montagem e manutenção de aerogeradores: desafios para projetos de guindastes). Este artigo formou a base da apresentação de Sanders no Virginia Tech (e também será publicado em breve no Journal of Construction Engineering and Management).

Aviad Shapira disse que houve um processo seletivo para escolher os palestrantes da conferência.

“Esse foi um evento exclusivo, pois os palestrantes conseguiram apresentar apenas por meio de convites”, declarou. “Não ouve chamada aberta para artigos. A Manitowoc é bem conhecida como um líder na área de elevação, então era natural que eles devessem abordar um dos principais assuntos do setor.”

A apresentaçãoO artigo de Sanders abordou todos os aspectos de projetos de guindaste relacionados ao setor de energia eólica. Após analisar a demanda atual por energia eólica, tanto nos EUA quanto em outras regiões, Sanders explicou a composição mecânica de uma turbina eólica típica antes de apresentar as atuais opções de elevação utilizadas por empreiteiras na montagem de turbinas eólicas.

Para as empreiteiras, há uma série de fatores a serem levados em consideração ao instalar uma

turbina eólica, tais como local, condições de acesso, velocidades do vento e as especificações da engenharia de cada turbina. A análise dos guindastes que são utilizados atualmente para este trabalho focou em duas inovações recentes da Manitowoc: o GTK1100 e o acessório para energia eólica para o guindaste de esteiras modelo 16000.

Sanders disse que era uma honra apresentar a um grupo tão distinto.

“Aviad e eu trabalhamos por seis meses no artigo técnico e depois na apresentação”, declarou. “Após muito esforço, foi estimulante apresentar a algumas das mentes mais grandiosas da área de construção e mostrar a elas alguns exemplos palpáveis de como o setor de guindastes está enfrentando os desafios modernos de projeto. Nosso artigo teve boa recepção, e Aviad e eu ficamos muito satisfeitos com o resultado final.”

O evento foi patrocinado pela American Society of Civil Engineers e pela National Science Foundation. ◆

R e p o r t a g e m R e p o r t a g e m

Palestra universitáriaScott Sanders apresenta um trabalho sobre o setor de energia eólica no Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia, em Blacksburg, Virginia, EUA.

Em um encontro de algumas das melhores mentes da engenharia da América do Norte, a Manitowoc apresentou um artigo sobre o setor de energia eólica. Reportagem de Katie Propati.

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AManitowoc desfrutou de uma posição central na qualidade de patrocinadora especial da Conferência Anual de 2010

do Crane Industry Council da Austrália, realizada no final do ano passado em Perth, Austrália Ocidental. A empresa é um participante habitual do evento, mas a conferência do ano passado foi a primeira ocasião na qual assumiu a liderança como patrocinadora especial.

John Stewart, gerente geral em exercício da Manitowoc na Austrália e vice-presidente sênior de vendas e marketing da região Grande Ásia-Pacífico, disse que a empresa ficou orgulhosa de atuar como principal patrocinadora do prestigioso evento.

“Somos participantes habituais dessa conferência desde seus primórdios, e ela cresce e melhora a cada ano”, declarou. “A Manitowoc também está se fortalecendo na Austrália, e julgamos que apoiar a Conferência Anual da CICA na qualidade de patrocinadora especial demonstrou nosso comprometimento com este setor e com as pessoas envolvidas.”

Os participantes do evento assistiram a várias apresentações de vários assuntos do setor, como uma de Stewart sobre a importância do mercado australiano. Eles também assistiram a Eric Etchart, presidente e gerente geral da Manitowoc Cranes, que representou a empresa durante um debate de

fabricantes. Ele falou sobre vários assuntos, incluindo os mais recentes guindastes e tecnologias do setor. Além de ter representantes se apresentando durante a conferência, a Manitowoc também fez uso da CICA 2010 para executar uma sessão de treinamento sobre seu software de planejamento de elevação Compu-Crane.

Em uma pequena feira de produtos associada à conferência, a Manitowoc exibiu quatro guindastes móveis de sua marca Grove, incluindo o novo guindaste todo terreno GMK6300L de 300 t e lança principal de 80 m, a maior da classe. O guindaste aparecia pela primeira vez no mercado australiano.

Além disso, também foram exibidos o GMK5130-2, de 130 t, e o GMK5170, de 170 t, da linha de guindastes todo terreno, além do RT880, de 75 t, da linha de guindastes para terrenos acidentados.

O evento CICA de 2011 ocorrerá de 14 a 16 de setembro em Surfers Paradise, Queensland, Austrália. ◆

R e p o r t a g e m

Sucesso da CICA

A Manitowoc apresentou o guindaste todo terreno Grove GMK6300L durante a feira de produtos no Crane Industry Council da Conferência Anual da Austrália de 2010.

John Stewart, da Manitowoc, dirige-se aos representantes da Conferência Anual da CICA de 2010.

No final do ano passado, a Manitowoc desempenhou papel essencial no principal evento do setor de guindastes da Austrália. Reportagem de Punitha Govindasamy.

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