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1 Novembro de 2018 Ano 3 Nº 35 • Novembro 2018 Página 7 Página 11 Monografia aborda certificação Bonsucro Página 6 Sistema de multiplicação de MPB Projeto escolar retrata cadeia da cana Foto: Ewerton Alves Novo formato do Concurso Calendário fortalece os conceitos do cooperativismo e do associativismo A forma lúdica de transmitir conceitos como associativismo, cooperativismo, educação financeira e papel do agronegócio deu certo. Estamos falando da ação conjunta entre Socicana, Sicoob Coopecredi e Coplana, ocorrida no dia 19 de outubro, em Guariba, e que envolveu crianças e adolescentes.

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1Novembro de 2018

Ano 3 • Nº 35 • Novembro 2018

Página 7 Página 11

Monografia abordacertificação Bonsucro

Página 6

Sistema de multiplicação de MPB

Projeto escolar retrata cadeia da cana

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Novo formato do Concurso Calendário fortalece os conceitos do cooperativismo e do associativismo

A forma lúdica de transmitir conceitos como associativismo, cooperativismo, educação financeira e papel do agronegócio deu certo. Estamos falando da ação conjunta entre Socicana, Sicoob Coopecredi

e Coplana, ocorrida no dia 19 de outubro, em Guariba, e que envolveu crianças e adolescentes.

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Expediente • Coplana - Cooperativa Agroindustrial - Diretoria: pres. - José Antonio de Souza Rossato Junior, vice-pres. - Bruno Rangel G. Martins e secretário - Francisco A. de Laurentiis Filho, superintendente - Mirela Gradim • Socicana - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba - Diretoria Executiva: Bruno Rangel Geraldo Martins, José Antonio de Souza Rossato Junior e Mauricio Palazzo Barbosa, superintendente - Rafael Bordonal Kalaki • Comitê de Comunicação - Carlos Eduardo Mucci, César Gonzales, Cezar Cimatti, Cristiane de Simone, Elaine Maduro, Eduardo Pacífico, Francisco Politi, Helton Bueno, José Marcelo Pacífico, Pablo Silva, Pedro Sgarbosa, Regiane Chianezi, Renata Montanari, Roberto Moraes, Valdeci da Silva • Produção - Neomarc Comunicação - Regiane Alves (Jorn. Resp., MTb 20.084), Renata Massafera (reportagens), Ewerton Alves (coordenação de projetos), Karlinhus Mozzambani (design e diagramação), Ana Paula Miani (coordenação de produção). • Contatos: [email protected], [email protected], [email protected]

Por 14 anos, a ilustração do calendário das entidades teve como base um concurso, em que eram selecionados dese-nhos e frases. Este trabalho vis-lumbrou sempre uma aproxima-ção com o público infantojuvenil, a partir da discussão de temas de interesse social, como sus-tentabilidade, agronegócio, vida financeira, entre outros. Ao longo dos anos, o então concurso mo-bilizou famílias inteiras, que fo-ram estimuladas a conversar so-bre os assuntos apresentados.

O ano de 2018 contou com inovações em um dia repleto de atividades, como exposições e jogos cooperativos, dos quais participaram estudantes de 8 a 14 anos - filhos, netos e sobri-nhos de associados e coopera-dos.

Para a criação dos desenhos e frases, que vão compor o ca-lendário das entidades em 2019, os participantes formaram as equipes: Cana, Amendoim, Cofri-nho, Laboratório, Dim dim e Reci-clagem, que trabalharam de for-ma cooperativa, sem os conven-cionais critérios de competição.

No começo do dia, as crian-ças e adolescentes foram rece-bidos com um café da manhã. Em seguida, o representante de cada entidade fez uma apre-

sentação sobre seu funcionamento, começando pelo presidente da Coplana, José Antonio Rossato Junior, que explicou os objetivos da Cooperativa.

Eduardo Mucci, gerente de Comunicação e Marketing da Socica-na, mostrou os serviços oferecidos pela Associação e explicou a im-portância deste trabalho.

Logo depois, a gerente de Suporte Organizacional do Sicoob Coo-pecredi, Renata Venturin de Miguel, deu detalhes sobre o que é a ins-tituição e como ela funciona.

Os participantes conheceram as instalações das três entidades,

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Cooperar para transformar: trabalho em cooperação foi o principal aprendizado do dia

Alunas da Escola Estadual Vereador Antônio Comar, de Dobrada/SP, apresentaram estudo sobre a cadeia produtiva do amendoim

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em Guariba, e tiveram informações sobre a Central de Recebimento de Embalagens de Defensivos, pri-meira unidade brasileira e que serviu de referência para a logística reversa no País. Outro momento importante foi a apresentação de alunas da Escola Estadual Vereador Antônio Comar, de Dobrada/SP, que fizeram um estudo sobre a cadeia produtiva do amendoim.

Depois de um dia de aprendizados e brincadei-ras dirigidas, chegou a hora da premiação. Como todo o trabalho foi feito de forma colaborativa, to-dos saíram vencedores. Cada participante ganhou um kit com brindes e uma Poupança Sicoob.

A mudança no formato marca uma nova fase da iniciativa, mais um avanço entre as ações de Responsabilidade Social da Socicana, Sicoob Co- opecredi e Coplana. A distribuição do Calendário 2019 será gratuita, como nos anos anteriores, e dirigida a associados, cooperados, fornecedores e parceiros.

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Jogos e brincadeiras para a compreensão do valor da cooperação

Na Socicana, a avaliação da qualidade da matéria-prima foi um dos destaques

Entre os temas do dia, estiveram agricultura, educação financeira e meio ambiente

O papel do cooperativismo de crédito foi tema da visita à matriz do Sicoob Coopecredi

Os participantes souberam como é o funcionamento das Cooperativas e da Associação

Comissão organizadora elaborou uma série de dinâmicas para interação das crianças e adolescentes

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Ácaros na cultura do amendoim foi o tema de três disserta-ções de mestrado da Faculdade de Ciências Agrárias e Veteriná-rias (FCAV) - Unesp Jaboticabal, sob orientação do Prof. Dr. Da-niel Júnior de Andrade, do Departamento de Fitossanidade. Os trabalhos dos pós-graduandos em Entomologia Agrícola, Cirano Cruz Melville, Fabiano Aparecido dos Santos e Yoandry Rodríguez Rivero foram motivados, segundo o professor, pela carência de informações nesta área, importância da cultura para a região e estrutura da FCAV para projetos ligados ao amendoim. “Tivemos a colaboração de produtores, cooperativas, empresas privadas, entre outros”, afirmou.

Durante os estudos foi avaliada a capacidade de colonização do ácaro-vermelho do amendoim, Tetranychus ogmophallos, em mais de 50 plantas daninhas comuns em áreas de produção de amendoim em rotação com a cana-de-açúcar. “Este trabalho foi importante para conhecimento dos hospedeiros deste ácaro e ali-nhamento de estratégias de controle desta praga, bem como de plantas daninhas. Ficou evidente que este ácaro tem hábito ali-mentar monófago, alimentando-se basicamente de plantas do gê-nero Arachis. Foi verificado que plantas de amendoim ‘tigueras’ são importantes como refúgio e abrigo para o ácaro-vermelho durante a entressafra, e estas plantas devem ser controladas para evitar infestações do ácaro nas safras subsequentes”, ressaltou.

José Marcelo Alves Pacífico, engenheiro agrônomo e gerente Técnico-Comercial de Insumos da Coplana e Guilherme Pongelu-ppe Patti, engenheiro agrônomo e gerente da Filial Taquaritinga, destacaram a relevância dos estudos para o cultivo, sujeito a vários tipo de estresse, seja por fatores de natureza biótica ou abiótica. “Entre os fatores bióticos que afetam o desenvolvimento das plan-tas, destaca-se a ocorrência de pragas e doenças que limitam a produtividade da cultura. O ácaro-vermelho é uma praga emer-gente, que vem causando prejuízos aos produtores de amendoim desde a safra 2008/2009. Até a realização da pesquisa pouco se sabia sobre o potencial e a capacidade de dispersão desta espécie de ácaro”, afirmam. A seguir, os técnicos destacam diversas con-clusões dos estudos. Conclusões em destaque • O ácaro-vermelho possui importância para a cultura do amen-doim, principalmente nos períodos de seca prolongada. No cam-

Ácaro-vermelho do amendoim: avanços no manejo

po, sua infestação inicia-se em pequenas reboleiras, dificultando o diagnóstico precoce da praga na área, sendo percebida, na maioria das vezes, quando já está bastante alta. Infesta principalmente as fo-lhas. Porém, é comum observá-lo nas hastes, principalmente quando a população está elevada. Além disso, um dos sinais mais característi-cos deste ácaro é a elevada quantidade de teia produzida (ANDRADE; MELVILLE; MICHELOTTO, 2016).• É conhecido como dispersão o conjunto de processos que possibi-litam a fixação de indivíduos de uma espécie em um local diferente daquele onde nasceram. A capacidade de dispersão de um determi-nado organismo é considerada fator chave para a sua sobrevivência. Os seres vivos procuram novas áreas quando há competição por es-paço e alimento, devido à elevação na densidade populacional. Ob-servou-se que as plantas espontâneas identificadas na área apontam não ser hospedeiras de ácaro-vermelho, com exceção do amendoim. Para algumas plantas com porte maior que o amendoim, como por exemplo, a cana-de-açúcar, observou-se que os ácaros migram em alta população para o ápice da planta na tentativa de dispersar-se. Isso pode ser um fator importante para dispersão do ácaro no campo em áreas de amendoim em rotação com a cana-de-açúcar. Além disso, as altas infestações de amendoim tiguera em cana-planta constituem o principal fator de dispersão e estabelecimento de ácaro-vermelho e outras pragas importantes do amendoim nas entressafras. • Ácaros tetraniquídeos podem se dispersar de forma ativa, através do seu próprio caminhamento (HUSSEY; PARR,1963; ALVES; CASARIN; OMOTO, 2005), por forese (transporte por outros organismos) (YANO, 2004) ou por dispersão aérea através das correntes de ar (OSAKABE et al., 2008). Neste contexto, um fator importante relacionado à disper-são aérea dos tetraniquídeos é a produção de teia (BELL et al., 2005). Para o ácaro-vermelho ocorre um deslocamento coletivo quando há um alto índice populacional promovendo o esgotamento de alimento. Este tipo de dispersão é chamado de “balonismo” (ballooning), que é comumente realizado pelos ácaros fêmeas que se apoiam nos pares de pernas posteriores e levantam a parte anterior do corpo, deixan-do-se levar pelo vento. Fêmeas de algumas espécies de tetraniquídeos ficam penduradas por fios de seda por elas produzidos, até que o vento atinja velocidade para que o fio de seda arrebente (MORAES; FLECHTMANN, 2008). • A dispersão pode ser um fator capaz de influenciar a evolução de re-

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sistência a produtos fitossanitários através da migração de populações já resistentes (FRAGOSO; GUEDES; LADEIRA, 2003). • O ácaro-vermelho forma colônias sobre as plantas com elevado nú-mero de indivíduos que ocupam ambos os lados das folhas, causando clorose e queda prematura de folhas (FERREIRA; FLECHTMANN, 1997). Com o aumento populacional, pode-se observar a formação de uma densa camada de teia que tem como funções proteger a colônia contra chuva e predadores, facilitar o encontro entre machos e fêmeas, assim como tem papel muito importante na dispersão da espécie (BELL et al., 2005; YANO, 2008). • O ácaro-vermelho também causa depreciação quantitativa e qualita-tiva na cultura do amendoim. Foi verificado por Lourenção et al. (2001) redução de até 76% na produtividade da cultura de amendoim em campos destinados à produção de sementes. As plantas, quando infes-

tadas nos primeiros estágios de desenvolvimento, não resistem ao ataque do ácaro-vermelho do amendoim, e quando a infestação ocorre aos 90 dias após a emergência pode haver redução de até 85% da produtividade (MELVILLE et al., 2018).• A velocidade do vento está diretamente relacionada com a dis-persão do ácaro-vermelho (quanto maior a velocidade do vento, maior será o número de ácaros deslocados e maior será a distân-cia).

Alertamos nossos cooperados produtores de amendoim, que havendo suspeita da ocorrência de ácaros em suas lavouras, pro-curem imediatamente o engenheiro agrônomo que o atende, para que seja orientado corretamente em relação ao controle. Nossos técnicos estão preparados para oferecer o devido atendimento.

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Mauro Alexandre Xavier; Marcos Guimarães de Andrade Landell; Gabriela Aferri; Rômulo Henrique Petri

Durante alguns séculos, foi utilizado, para a formação de viveiros, o plantio de cana picada, estrutura conhecida como rebolo no Nordeste, tolete e/ou olhadura na região Centro-Sul. Quando predominava o plantio manual em nossos canaviais, era comum usar como referência de 12 a 15 gemas/metro de sulco, como uma quantidade ideal para a constituição de um bom plantio, perfazendo um gasto de mudas na ordem 8 a 12 t/ha.

A partir da intensificação do plantio mecanizado, as falhas se tornaram mais frequentes e, para que não redundasse em prejuízos significativos na produtividade, a massa de “mudas” utilizadas se tornou muito alta, atingindo níveis superiores a 20 t/ha. Se uma tonelada de cana contém de 8.000 a 15.000 gemas, conclui-se que o número de gemas por metro de sulco situa-se entre 24 a 45 gemas, sendo, portanto, um gasto excessivo de colmos que poderiam futuramente ser destinados à indústria. Observa-se também que a prática da utilização de material de processamento industrial como “muda” aumenta o risco de difusão de pragas e doenças, dificultando o controle e piorando a qualidade do sistema de produção de cana-de-açúcar.

O Programa Cana do Instituto Agronômico e empresas multinacionais de insumos têm desenvolvido sistemas para reduzir a massa de MATERIAL DE PROPAGAÇÃO necessário para a multiplicação de novas tecnologias varietais. Em conjunto com cooperativas, associações de produtores, instituições de pesquisa e universidades, a equipe do PROGRAMA CANA IAC tem fomentado a valorização do resgate de utilização de material de propagação de alta qualidade no setor sucroenergético.

Uma das metas desses novos sistemas é aumentar a qualidade do processo e permitir a rápida incorporação dos ganhos produtivos. O sistema de Muda Pré-Brotada (MPB), tecnologia desenvolvida no Instituto Agronômico, IAC, vem contribuindo nesta direção, pois permite a redução da massa de material de propagação e o melhor controle na qualidade, incrementado vigor ao material de propagação, redundando em canaviais de excelente padrão clonal e, portanto, com maior homogeneidade.

Outro aspecto intrínseco ao sistema MPB é que a forma de distribuição espacial das mudas nas áreas de produção induz ao melhor

Sistema de multiplicação de cana-de-açúcar com uso de MPB: qualidade com simplicidade

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aproveitamento dos recursos hídricos e nutricionais, o que reduz a competição intraespecífica estabelecida em canaviais com excesso de mudas, situação bastante comum em áreas comerciais de plantio mecanizado.

A simplicidade da multiplicação associada às suas vantagens fez surgir uma série de multiplicadores do sistema. Se por um lado a disseminação dessa tecnologia é positiva pela perspectiva de incorporação rápida de suas vantagens, por outro lado é prudente e necessário chamar a atenção para alguns aspectos SIMPLES E ESSENCIAIS que devem ser preservados para que o sistema de mudas pré-brotadas, MPB, possa continuar contribuindo com o aumento da qualidade no processo de formação de áreas de multiplicação de cana-de-açúcar.1 - Origem do Material de Propagação: Deve ser priorizado o relacionamento formal com as Instituições obtentoras dos cultivares de cana-de-açúcar. 2 - Legislação e Normas de Produção e Comercialização: Antes de tomar a decisão por tornar-se um multiplicador comercial de mudas de cana-de-açúcar, procurar informações junto à Instituição responsável que é o Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). 3 - Treinamento e Capacitação Técnica das Equipes de Produção: O conhecimento sobre a parte biológica (planta), os manejos fitotécnicos e fitossanitários, bem como a atenção aos detalhes e aos pontos críticos do processo de produção são fundamentais para a preservação e ampliação da qualidade no sistema de multiplicação com mudas pré-brotadas.

A tão almejada “verticalização da produtividade agrícola”, para atingir os índices de “três dígitos”, passa pela base da muda de qualidade e a utilização de variedades com maior potencial biológico com adaptação a nichos edafoclimáticos específicos. Esses princípios irão auxiliar-nos no alcance de metas mais sustentáveis para o agronegócio da cana-de-açúcar.

Mauro Alexandre Xavier, Marcos Guimarães de Andrade Landell e Gabriela Aferri: Centro de Cana IAC, Ribeirão Preto/SP; Rômulo Henrique Petri - Fundação de Apoio

à Pesquisa Agrícola, Campinas/SP.

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7Novembro de 2018

“Estudo de Caso da Certifica-ção Bonsucro no Condomínio Agrícola Santa Izabel” é o título da monografia apresentada por Mariana Piedade Rodrigues para obtenção do título de bacharel em Ciências Econômicas da Es-cola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP Piracicaba). A monografia foi orientada pelo Prof. Dr. Carlos Eduardo de Frei-tas Vian e contou com o suporte da equipe da Socicana no forne-cimento de informações. Prova da qualidade do trabalho foi a aprovação da monografia com nota dez.

Mariana, que é filha e neta de associados da Socicana, con-ta que no início do de 2017 fez estágio de férias no Condomí-nio Agrícola Santa Izabel (CASI), quando entrou em contato com o tema da certificação que tinha acabado de ser obtida (novem-bro 2016). “Eu me interessei por este tema, pois um produtor de cana-de-açúcar obter a certifica-ção Bonsucro significa, em últi-

Filha e neta de produtores, Mariana Piedade Rodrigues defende sua dissertação com apoio do CASI e da Socicana

Monografia do curso de Economia da Esalq/USP aborda certificação Bonsucro

ma instância, que está de acordo com a legislação, que tem uma visão profissional dos negócios agrícolas, que se preocupa com o meio ambiente e com os cola-boradores. Em outras palavras, trata-se de um produtor que apli-ca na prática conceitos de sus-tentabilidade”, comentou Maria-na.

Ela estudou também o fato de produtores de cana-de-açú-car, juntamente com uma as-sociação, terem obtido uma certificação reconhecida como a Bonsucro sem estarem vin-culados a uma usina. “Além de ser um acontecimento recente, é um dos pioneiros no Brasil e no mundo. Gostaria que o meu trabalho ajudasse a difundir o processo de certificação realiza-do no CASI e na Socicana, pois pode ser utilizado como referên-cia a ser seguida por outros pro-dutores e associações que valo-rizem gestão e sustentabilidade. Também gostaria de valorizar não apenas o trabalho desem-

penhado pela equipe do CASI e da Socicana, mas a iniciativa e a maneira visionária de todas as pessoas envolvidas em pensar no desenvolvimento do produtor e do agronegócio”, ressaltou a autora da monografia.

Mariana acrescenta que es-tão aptos a obter uma certifica-ção como a Bonsucro produto-res que invistam, além da tecno-logia de produção, em gestão e sustentabilidade. “Vários benefí-cios foram observados no CASI após a obtenção da certificação: melhora na gestão da produção; aumento da motivação dos co-laboradores, por estarem exe-cutando as melhores práticas; melhora na imagem da empresa perante o mercado; maior con-fiança de instituições financeiras e maior poder de negociação”, elencou.

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Histórias de sucesso sempre contam com alguns ingredientes: dedicação, ousadia, foco e boas parcerias. Com o produtor Humber-to Francisco Nucci, o Chiquinho Nucci, não é diferente. Sua receita de êxito se deve justamente a estes itens, e a Coplana faz parte desta história. Outras parceiras são a Seara e a Matsuda, representadas pelo médico veterinário João Maurício do Nascimento Saad, que destaca o perfil visionário do produtor e sua habilidade para unir obje-tivos comuns. “Com parceria todos saem ganhando”, destaca João Maurício.

Chiquinho Nucci, que se tornou uma referência como empreen-dedor, acaba de aumentar o negócio de confinamento, que já estava sedimentado em Guaimbé (SP). Agora, a produção de gado ocupa também uma parte de sua propriedade em Taquaritinga (SP), com capacidade para 300 cabeças. “Meu pai sempre foi criador de gado. Já tivemos 3.800 matrizes, na Fazenda Califórnia, em Guaimbé, em uma grande área que em 2004 foi transformada em plantação de laranja. O espaço ficou apertado, e resolvemos partir para o confina-mento, para manter maior quantidade em uma área menor. Estamos hoje com duas mil cabeças de fêmeas”, contou o produtor.

O Recanto Califórnia, ou Chácara Califórnia, como também é co-nhecido, é uma propriedade em Taquaritinga considerada estratégi-ca pelo produtor. “O objetivo deste alqueire era só para instalar uma transportadora, mas eu quis aproveitar o espaço ocioso e fiz outro confinamento. Aqui, temos 250 cabeças de machos, ampliando para

Parcerias que geram histórias de sucesso

300, que é nossa capacidade”, contou Chiquinho Nucci.

Outro fato que surpreende é que além das culturas da cana, laranja e produção de gado, o empresário atua no mercado es-portivo e cultural. Ele é proprie-tário da Cia. de Rodeio Califórnia, uma das três maiores do Brasil. O cooperado da Coplana mostra que investir em vários segmen-tos, sempre tendo o agronegócio e a pecuária como bases, vale a pena.

E uma das iniciativas recen-tes na Chácara Califórnia foi novamente fruto de parceria. No dia 23 de outubro, a palestra ministrada pelo médico veteri-nário Arildo Gonçalves Padilha, especialista em nutrição animal, abordou o “Sistema de Confina-mento em Gado de Corte”, com destaque para a ração Vulcano, produzida pela Seara e comer-cializada pela Coplana.

A palestra teve como objetivo trazer informações relevantes sobre a produção de gado de corte e ferramentas que podem contribuir para melhores resulta-dos.

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O produtor Chiquinho Nucci e o veterinário João Maurício (Seara/Matsuda) no confinamento de Taquaritinga: parcerias estimuladas pela Coplana objetivam melhores resultados para a produção

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9Novembro de 2018

A Socicana disponibilizou mais uma importan-te ferramenta para a gestão da propriedade. Tra-ta-se da Planilha de Custos de Produção – Safra 2018/2019, criada pela Pecege, associação vincu-lada à Escola Superior de Agricultura Luiz de Quei-roz/USP.

A planilha foi desenvolvida a partir do painel de custos da região de Guariba, numa parceria com a Orplana (Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil) para o levantamento em 32 regiões produtoras. No caso de Guariba, os dados foram identificados a partir da realidade prá-tica de produtores associados à Socicana, o que permite maior fidelidade dos resultados.

O produtor poderá inserir informações de sua propriedade para avaliar os custos próprios, ob-ter indicadores operacionais e simular resultados

No último dia 31 de outubro, a RSB (Roundtable on Sustainable Biomaterials) divulgou em seu site a repercussão da visita feita, no mês de setembro, pela WWF (World Wildlife Fund) e outros parceiros, à Socicana e a propriedades de associados. O grupo veio conhecer os processos da produção de cana--de-açúcar da região. Com o título “RSB trabalha com o WWF para mostrar o poder da certificação de pequenos produtores em produção sustentável no Brasil”, a entidade destaca o valor da parceria e afirma que o projeto criou raízes em Guariba.

A RSB é uma organização internacional, inde-pendente, formada por diversas partes interes- sadas, que atua no desenvolvimento de uma nova bioeconomia. Oferece ferramentas e soluções

Custos de Produção 2018/2019

RSB divulga experiência da Socicana

Produtor descobre real resultado da produção a partir de planilha desenvolvida pelo Pecege

Sustentabilidade dos produtores é destaque internacional

financeiros, o que contribui para a tomada de de-cisão.

A planilha está disponível para download no site www.socicana.com.br. Para mais esclarecimen-tos, entre em contato com a Equipe Técnica da So-cicana, pelo telefone (16) 3251-9275.

para que produtores e indústrias possam contri-buir para o alcance dos objetivos do desenvolvi-mento sustentável. A parceira com a Socicana já resultou na certificação de produtores associados. O conteúdo completo está no site rsb.org.

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Pelo 13o ano consecutivo, produtores de grãos cooperados da Coplana realizaram doação ao Hospital de Amor, antes denominado Hospital de Câncer de Barretos, referência no Brasil e exterior pela qualidade da estrutura e tratamento.

No dia 2 de outubro, o presidente da Coopera-tiva, José Antonio Rossato Junior, e o vice-presi-dente Bruno Rangel Geraldo Martins estiverem no hospital para entregar o cheque de R$ 50.202,40 (cinquenta mil, duzentos e dois reais e quarenta centavos).

Ao longo dos últimos 13 anos, os produtores oferecem parte da matéria-prima, e a Cooperativa realiza a comercialização para reverter o valor em doação ao hospital. Neste período, o montante já soma, sem correções, R$ 933.190,12 (novecentos e trinta e três mil, cento e noventa reais e doze cen-tavos).

No dia da doação, Rossato Junior e Bruno Ran-gel foram recebidos pelo gerente de Captação de Recursos do Hospital, Antônio Zardini, que enfati-zou o conceito de humanização no atendimento, segundo ele, um dos fatores responsáveis pela re-cuperação dos pacientes. Ele lembrou de uma con-vicção do Dr. Paulo Prata, idealizador e fundador do

Hospital de Amor recebe nova doação de cooperados da CoplanaEm 13 anos, valor doado ultrapassa R$ 930 mil

Hospital, para quem o remédio não fazia efeito se o paciente não recebesse acolhimento.

Rossato falou de sua satisfação ao entregar o cheque, representando os cooperados de grãos. E lembrou, além da competência e estrutura, o dife-rencial humano do Hospital de Amor, que se tornou uma marca do atendimento. A mobilização da Co- operativa para esta causa leva em consideração, entre outros aspectos, o trabalho de excelência, o atendimento humanizado e a ajuda a milhares de pessoas de todo o Brasil. Mensalmente, o déficit do Hospital chega a R$ 20 milhões que precisam ser supridos por meio de doações.

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11Novembro de 2018

Exposição revela os benefícios da cana para a sociedade

"Cana-de-açúcar, nossa amiga": este é o nome do projeto coordenado pela professora de Ciên-cias, Cecília Fernanda Greggio Mariotto e pela coordenadora pedagógica Izabel Pacífico, da Esco-la Professora Izabel Sadalla Grispino, em Guariba, e que está concorrendo ao Prêmio “Agronegócio na Escola”. A escola ficou entre as seis finalistas do concurso promovido pela Associação Brasileira de Agronegócio da Região de Ribeirão Preto, Abag/RP. O objetivo principal é levar informação para os alunos e a sociedade sobre o atual manejo da cana-de-açúcar, que a transformou em uma das culturas mais sustentáveis do País. O projeto con-tou com a visitação de alunos de outras escolas, membros da Socicana e Coplana, além do prefeito municipal Dr. Francisco Dias Mançano Junior.

Segundo Cecília, o principal “pilar“ do trabalho selecionado entre outros 67, foi desmistificar a cultura. “Fizemos uma pesquisa com os alunos do nono ano e percebemos que quase 80% dos pais trabalham direta ou indiretamente em alguma atividade relacionada com a cana, ou o aluno tem alguém na família que também está atuando no setor. E ainda assim há conceitos errôneos sobre esta cultura, ou seja, a cana é um dos principais 'motores' da economia na nossa região e ainda é desconhecida.

Rafael Bordonal Kalaki, superintendente da So-cicana, falou da relevância da iniciativa. “É na es-cola que as crianças têm o primeiro contato com o setor, que geralmente é mal visto. Este tipo de tra-balho reverte a desinformação. Com a oficina, os estudantes mostraram não só os produtos, mas os benefícios ambientais, econômicos e sociais da cadeia produtiva. É um trabalho educacional que fortalece a imagem do setor, levando informação correta para a comunidade”, argumentou Rafael.

Roberto Rosa, representante da Abag/RP que

Escola de Guariba destaca a cadeia produtiva da cana-de-açúcar

foi conhecer o trabalho selecionado, concorda. “Muita gente ainda pensa que a produção de cana é vilã ambiental e não dá oportunidade para todos. Ao contrário, as empresas ligadas à cana absor-vem grande mão de obra, trabalham com susten-tabilidade, geram riqueza para a região."

O prefeito Dr. Francisco Mançano acompanhou cada etapa do trabalho, que constava de maque-tes do campo, indústria, explicações sobre pragas, controle biológico, rotação de culturas e mudas pré-brotadas. “Estão de parabéns. Conseguiram mostrar, com detalhes, um processo tão importan-te para a região”, concluiu.

O engenheiro agrônomo Victor Rigueto, da Co-plana, realizou uma palestra na escola, sobre o aproveitamento da matéria-prima. Falou do uso de subprodutos como vinhaça e torta de filtro como fertilizantes; do bagaço para a cogeração de energia elétrica; e da rotação de cultura com legu-minosas, como amendoim e soja, o que promove fixação de nitrogênio no solo. Ficou claro ainda que a cana é uma cultura com alta capacidade de "sequestrar" CO2 da atmosfera, contribuindo para reduzir o aquecimento global, além de contar com um bem sucedido controle biológico no combate a duas pragas de grande impacto, a broca e cigar-rinha.

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a par

tir de

Ago

sto.

ATR

PROV

ISÓRIO

SAF

RA 18

/19 -

135,8

8 KG.

ATR

PROV

ISÓRIO

SAF

RA 18

/19-

137,3

5 KG.

SAFR

A 17/

18SA

FRA 1

8/19

ABR

1,47

1,54

2,00

1,90

1,80

1,60

1,40

1,20

1,00

0,80

0,60

0,40

0,20 -

R$/LITRO

MAI

1,41

1,57

JUN

1,33

1,63

JUL

1,30

1,46

AGO

1,41

1,46

SET

1,44

1,68

OUT

1,53

1,79

NOV

1,65

DEZ

1,75

JAN

1,84

FEV

1,85

MAR

1,87

MESE

S DA S

AFRA

MESE

S DA S

AFRA

SAFR

A 17/

18SA

FRA 1

8/19

ABR

0,649

60,5

671

0,700

0,600

0,500

0,400

0,300

0,200

0,100 -

R$/KG

MAI

0,640

10,5

664

JUN

0,623

30,5

718

JUL

0,599

10,5

658

AGO

0,585

30,5

599

SET

0,575

50,5

638

OUT

0,571

00,5

664

NOV

0,571

9DE

Z0,5

769

JAN

0,581

5FE

V0,5

844

MAR

0,590

1

1,47

1,54

1,57

1,63

1,68

1,46

1,79

1,46

1,41

1,33

1,30

1,41

1,44

1,53

1,65

1,75

1,84

1,85

1,87

0,567

10,5

664

0,571

80,5

658

0,563

80,5

664

0,559

9

0,649

60,6

401

0,623

30,5

991

0,585

30,5

815

0,584

40,5

901

0,575

50,5

769

0,571

00,5

719

1ª Q A

BR11

6,79

112,0

7SA

FRA 1

7/18

SAFR

A 18/1

9

2ª Q A

BR11

5,05

116,6

0

1ª Q M

AI12

0,28

126,7

4

2ª Q M

AI12

3,10

129,8

2

1ª Q J

UN12

6,47

134,3

7

2ª Q J

UN13

1,39

140,1

6

1ª Q J

UL13

4,38

145,6

5

2ª Q J

UL13

9,88

147,1

9

1ª Q A

GO14

5,86

146,5

4

2ª Q A

GO14

5,48

147,0

1

1ª Q S

ET15

1,54

148,7

6

2ª Q S

ET15

3,76

145,0

1

1ª Q O

UT14

4,59

134,3

9

2ª Q O

UT14

1,98

127,7

4

1ª Q N

OV13

6,70

2ª Q N

OV

SAFR

A 17/

18SA

FRA 1

8/19

ATR

Evol

ução

do A

TR Q

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- Saf

ras 1

7/18

e 18

/19

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eros

do Se

tor

1ª Q A

BR11

8,92

120,4

7SA

FRA 1

7/18

SAFR

A 18/1

9

2ª Q A

BR12

0,48

122,6

2

1ª Q M

AI12

4,54

125,6

4

2ª Q M

AI12

7,46

130,5

4

1ª Q J

UN13

1,60

136,1

7

2ª Q J

UN13

6,33

138,3

1

1ª Q J

UL13

7,67

143,7

3

2ª Q J

UL14

0,65

151,7

0

1ª Q A

GO14

3,47

150,3

5

2ª Q A

GO14

6,43

150,7

1

1ª Q S

ET14

7,27

153,3

1

2ª Q S

ET15

1,89

149,6

2

1ª Q O

UT14

9,41

144,0

4

2ª Q O

UT14

8,75

136,1

8

1ª Q N

OV13

9,88

2ª Q N

OV12

9,63

SAFR

A 17/

18SA

FRA 1

8/19

ATR

170

160

150

140

130

120

110

100 90170

160

150

140

130

120

110

100 90

1ª Q A

BRSA

FRA 1

7/18

SAFR

A 18/1

9

2ª Q A

BR12

1,90

126,9

1

1ª Q M

AI12

7,35

128,1

3

2ª Q M

AI12

8,87

140,0

2

1ª Q J

UN13

3,63

138,1

4

2ª Q J

UN13

4,90

143,1

2

1ª Q J

UL13

7,87

147,1

7

2ª Q J

UL13

9,83

152,3

9

1ª Q A

GO14

4,16

150,8

0

2ª Q A

GO14

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152,9

2

1ª Q S

ET15

0,01

157,1

4

2ª Q S

ET15

2,97

150,7

1

1ª Q O

UT15

1,61

147,6

6

2ª Q O

UT14

6,02

142,2

4

1ª Q N

OV14

0,79

2ª Q N

OV

SAFR

A 17/

18SA

FRA 1

8/19

ATR

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18SA

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8/19

ABR

72,58

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100 80 60 40 20 -

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53,04

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OUT

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DEZ

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FEV

56,19

MAR

53,65

72,58

53,15

53,63

53,04

56,66

51,90

68,91

67,94

56,40

52,64

52,66

58,30

53,66

57,20

63,17

60,57

56,19

53,65

60,05

MESE

S DA S

AFRA

SAFR

A 17/

18SA

FRA 1

8/19

ABR

62,00

45,10

80,00

70,00

60,00

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

-

R$/SC

MAI

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JUN

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49,30

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AGO

46,31

45,13

SET

44,70

45,08

OUT

44,10

39,05

NOV

45,75

DEZ

46,83

JAN

45,76

FEV

45,06

MAR

45,83

62,00

45,10

45,13

45,08

39,05

45,98

44,97

46,23

60,88

56,83

49,30

46,31

46,83

44,70

44,10

45,75

45,76

45,06

45,83

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e: Cir

cular

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120,48

124,54

127,46

131,60

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137,67

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149,41

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139,88

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120,47

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116,60

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115,05

120,28

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126,47

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128,87

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137,87

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144,16

148,03

151,01

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151,61

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140,79

ATR

PROV

ISÓRIO

SAF

RA 18

/19-

133,0

0 KG.

170

160

150

140

130

120

110

100 90

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107,0

5SA

FRA 1

7/18

SAFR

A 18/1

9

2ª Q A

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115,8

6

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AI11

9,68

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5

2ª Q M

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127,6

3

1ª Q J

UN12

8,40

133,2

7

2ª Q J

UN12

8,36

139,4

8

1ª Q J

UL13

1,48

146,0

3

2ª Q J

UL13

8,01

150,3

0

1ª Q A

GO14

4,84

154,0

3

2ª Q A

GO14

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155,7

4

1ª Q S

ET15

5,30

155,1

7

2ª Q S

ET15

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151,3

7

1ª Q O

UT15

5,56

141,2

7

2ª Q O

UT14

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127,1

3

1ª Q N

OV13

6,46

2ª Q N

OV12

7,20

SAFR

A 17/

18SA

FRA 1

8/19

ATR

USIN

A PITA

NGUE

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144,84

146,79

155,30

159,82

155,56

148,99

136,46

127,20

136,17

138,31

143,73

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150,35

150,71

153,31

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147,19

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147,01

148,76

145,01

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127,74

115,86

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133,27

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146,03

150,30

154,03

155,74

155,17

151,37

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147,66

142,24

127,63

138,14

143,12

147,17

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150,80

152,92

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138,01

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136,18