novo contexto da cadeia de gás natural...strategy& | pwc apresentação final external_vff.pptx...
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Apresentação preliminar de
conclusões
Novo contexto da cadeia de gás natural
Setembro de 2016 Confidencial ABEGÁS
Preparado para a AbegásStrategy& | PwC Apresentação Final External_vff.pptx
O estudo buscou avaliar todo o setor de gás no Brasil e recebeu contribuições de ~40 entrevistados de toda a cadeia
1Setembro, 2016Confidential property
Framework para revisão do setor de gás natural no Brasil
Modelo setorial e regulatório
Casos internacionais
Oferta Demanda
Conceitos Básicos
do Modelo
Princípio
do modelo
Contexto e
Diagnóstico
Para o diagnóstico entrevistamos
~40 pessoas de toda a cadeia de valor
do setor, incluindo MME, ANEEL, EPE,
ANP, Petrobras, outros produtores,
TBG, IBP, ABIAPE, ABRACE, etc.
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100
1850 1900 1950 2000 2050 2100 2150
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erc
ad
o t
ota
l
2
O gás natural será a principal fonte de energia primária ainda neste século – acentuando a futura era dos gases energéticos
Revolução industrial Economia após2ª Guerra Mundial
Economia global do século XXI
Crescimento sustentáveleconomia do hidrogênio
Consumo atual
Gás natural/metano
Carvão e nuclear
Petróleo e hidrogênio
Consumo projetado
Gás natural/metano
Carvão e nuclear
Petróleo e hidrogênio
Sólidos
Líquidos
Metano
Gases
Hidrogênio
Metano
Petróleo e Líquido
de Gás Natural
Madeira e feno
Carvão e Nuclear
Petróleo e Hidrogênio
Petróleo
Óleo de
baleia
Crescimento econômico cada vez
mais sustentável(Menos centralizado)
“Gás de
Cidade”
Hidrogênio
Crescimento econômico não sustentável
(Centralizado, Tecnologias de capital intensivo)
Fontes: Análise Strategy&; IEA – Headline Global Energy Data; The Age of Energy Gases - Global Energy Systems Transition (Robert A. Hefner III, GHK Company, 2002);
A era dos gases energéticos – Transição do sistema global de energia
2013
Contexto e Diagnóstico
Setembro, 2016Confidential property
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Apesar do crescimento recente, a penetração do gás natural na matriz energética brasileira é ainda muito baixa
Participação do GN no consumo energético%, 2015
*Taxa Composta de Crescimento Anual
1) Geração de termelétricas convencionais (em Mwmédio ). 2) Inclui carvão vapor, carvão metalúrgico, urânio, outras não renováveis e outras renováveis; 3) Alguns países possuem
produção significativa de GN, porém consomem acima da produção e exigem a importação; 4) Historicamente importador, porém pode se tornar exportar devido ao shale gas
Fonte: MME – Resenha Energética Brasileira / Balanço Energético Nacional 2015, ONS, Enerdata, Análise Strategy&
3
200
250
300
150
100
50
0
4.4%
20152013201120092007200520032001
CAGR*01-15
2,1%
5,8%
4,7%
0,6%
7,1%
6,8%
Petróleo
Produtosda cana
Energiahidráulica
Gásnatural
Lenha
Outras2)
95%
Noruega
5%
Uzbequistão
36%
Emirados
Árabes
39%
EUA
21%
31%(4)
Espanha
China
80%
12%
UK
Chile
Suécia
17%
Itália
11%
2%
1o
2o
11o
14o
20o
38o
32o
28o
40o
42o
44o
Ranking
To
p 8
5%
do
ran
kin
g
Produção de energia primáriaEm MM tep
A redução do despacho térmico em 2016 - 36% menor que
2015 no primeiro semestre - deve
reduzir o participação do GN no consumo
energético para ~10%
Importadores de GN (3)
Exportadores de GN
O Brasil ainda tem uma penetração baixa do GN em
relação à outros países com características parecidas
Contexto e Diagnóstico
Setembro, 2016Confidential property
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A limitada concorrência na cadeia, aliada à ausência de políticas para o gás atrasam o desenvolvimento do setor
• A Petrobras tem grande participação em todo o supply (produção, importação e comercialização), limitando a competição da oferta e restringindo os investimentos na oferta de gás
• A comercialização do gás está concentrada na Petrobras – incluindo outros produtores
• Falta de continuidade na realização de leilões reduz a previsibilidade da E&P
• Produção de gás associada à extração do óleo requerendo lógica combinada entre os dois mercados para o desenvolvimento dos campos
4
Desafios e entraves para o desenvolvimento do setor
Escoamento e
processamento
• O acesso às rotas de escoamento é limitado aos proprietários, sem previsão de livre acesso de terceiros
• Restrição de acesso à infraestrutura de escoamento e processamento, desestimula a produção e comercialização direta do gás por outros produtores
Distribuição
• Regulação refletindo conjunturas locais em aspectos como eficiência, expansão e previsão de clientes livres
• Em muitos casos, ausência de um regulador independente que potencializa o desenvolvimento do mercados locais
Consumo /
demanda
• Histórico de precificação de combustíveis desalinhada em relação a parâmetros típicos de mercado, onde a comercialização pela Petrobras otimiza uma ampla cesta de produtos
Transporte e
armazenagem
• Acesso à capacidade ociosa previsto na regulação, porém ainda não plenamente aplicado na prática
• Falta de efetividade na aplicação da tarifa de transporte e de clareza na metodologia de formação das tarifas, apesar de serem homologada pela ANP
• Legislação específica para os dutos existentes (sem o acesso aberto) impacta a dinâmica competitiva na oferta e a disponibilização da capacidade ociosa
• Processo de planejamento da malha atravancando sua expansão
• Falta de investimentos na expansão da malha de transporte nos últimos anos
• Regras atuais de tributação dificultam o swap operacional, importante para um sistema integrado
Terminais de regaseificação
• Acesso aos terminais de regaseificação limitado aos proprietários, restringindo a possibilidade de diversificação da oferta de gás por meio da importação de GNL
NÃO EXAUSTIVA
Oferta de gás
natural
Contexto e Diagnóstico
Setembro, 2016Confidential property
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Neste momento a Petrobras está revendo sua atuação no setor de gás e devido a sua dominância acaba impactando todo o setor
Cadeia de valor do gás natural no Brasil Presença dos principais
agentes de mercado
Setembro, 2016Confidential property 5
Segmentos
Up
str
ea
mM
idS
trea
mD
ow
ns
tream
Supply
Processamento
Transporte &
Armazenagem Terminais de Armazenagem
Gasodutos de Transporte
Terminais de regaseificação
UPGN
E&P (produção local)
Gasodutos deEscoamento
Consumidores
Distribuição
Consumo
Inexistente no Brasil
Outros exploradores em sociedade com a
Petrobras concentram apenas 20%
da produção de gás
Escoamento, Processamento,
Transporte e Comercialização são
elos praticamente exclusivos
da Petrobras
Gasoduto Bolívia-Brasil
Importação de GNL
Distribuidoras em sociedade
com a Petrobras
Consumo da Petrobras via
UTEs, Refinarias, Fafen, etc
Importação da Bolívia
Rede de Distribuição
City Gate
Elos com possíveis mudanças na atuação da Petrobras
Nota: Consumidores inclui auto-produtores e auto-importadores
Contexto e Diagnóstico
Distribuidoras privadas
Distribuidoras de economia
mista
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Os benefícios decorrentes de um energético competitivo e sustentável são essenciais ao desenvolvimento do país
6
AutomotivoSetor
ElétricoIndustrial Residencial
Serviços e
Comercial
Menores emissões de gases estufa em relação a combustíveis fósseis
Maior confiabilidade de suprimento como fornecimento contínuo em relação a outros combustíveis
Maior segurança no uso sobre riscos de explosão em relação a combustíveis fósseis
Maior confiabilidade de despacho para termoelétricas em relação às fontes renováveis
Maior competitividade do setor em relaçãoa outros combustíveis fósseis
(2)
Benefícios do GN em relação a outros combustíveis e por aplicação
1) Residual Heating Fuel. (2) Competitividade de GN Residencial prejudicado pelo preço diferenciado de P13
Fontes: U.S. Energy Information Administration; ANP; Abegás; Clippings; Análises Strategy&
Emissões de CO2 por combustível(Kg CO2 / Milhão de BTU)
Aplicabilidade dos benefícios entre os segmentos
53
64
7379
95
-44.3%
Gás natural
GLPDieselCarvão OC1)
Contexto e Diagnóstico
Setembro, 2016Confidential property
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43
37
3127
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150
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205020452040203520302025
23
2020
18
2016
13
Por exemplo, a geração a gás natural traz previsibilidade a um sistema elétrico com cada vez mais fontes intermitentes
7
Fonte: Plano Decenal de Energia 2024, EPE, MME, Aneel (Banco de Informações de Geração), Entrevistas, Análise Strategy&
Hidroelétricas
Renováveis (solar, eólica e biomassa)
Gás natural
Outras térmicas
Nuclear
17% 25%Térmicas (total)
17% 34%Renováveis
65% 39%Hidroelétrica
(%) Participação na capacidade total
Projeções de capacidade instalada (em GW)
Geração a gás natural e previsibilidade
• Geração elétrica renovável implica em
menor previsibilidade de despacho,
exigindo que outras fontes complementem a
capacidade de geração elétrica
• A geração hidrelétrica tende a contar com
menor capacidade de armazenagem e se
mostrar mais suscetível às variações
sazonais
• A confiabilidade e a rapidez de despacho
das usinas eólicas ainda não foram
adequadamente testadas
• Desta forma, existe potencial para utilizar
geração elétrica com alta previsibilidade e
rapidez de despacho e próximo ao centro
de carga
Contexto e Diagnóstico
Setembro, 2016Confidential property
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No entanto, a introdução do gás com alta flexibilidade afetou seu potencial em relação a outros fontes para geração térmica
Uso do GN no sistema elétrico
• O gás natural foi originalmente concebido para aportar plantas ágeis, de média capacidade e próximas ao centro de consumo
• No entanto, o modelo adotado para seleção de novas usinas térmicas continha premissas otimistas,apontando baixa necessidade de despacho - favorecendo soluções menos eficientes e poluentes (p.ex. diesel e óleo combustível)
• Assim acabou-se incentivando o funcionamento do sistema com alta flexibilidade e alto custo variável (ex. térmicas a óleo, térmicas atreladas a GNL, etc.)
• Neste sentido, utilizou-se o gás natural como um seguro setorial, porém subaproveitando seu potencial como fonte limpa, barata, despachável, perto de centro de consumo e âncora de desenvolvimento
1) Média ponderada de todos os contratos de leilões de energia a partir de 2005
Fontes: EPE – Balanço Energético Nacional 2015; CCEE – Leilões de Energia
Capacidade instalada de geração térmica (Em GW)
8
2005
19.8
5.8
3.3
9.6
2006
20.4
5.8
3.7
9.8
2007
21.2
5.7
4.1
10.2
2008
23.0
6.3
5.1
10.4
2009
23.4
6.6
5.7
9.8
2010
29.7
8.7
7.9
11.3
2011
31.2
8.9
9.0
11.5
2012
32.8
9.5
9.9
11.4
2013
36.5
10.9
11.6
12.3
2014
37.8
11.1
12.3
12.6
Outras
Diesel, óleo combustível e carvão
Biomassa e lixivia
Gás natural7,5%
15,7%
3,1%
6,3%
CAGR(2005-2014)
0
100
200
300
+1%
20152014
+41%
201320112005 2006 2016
-1%-2%
+4%
+17%
2%
2007
+9%
OCCarvãoBiomassaGás Natural
Comparativo de fontes nos leilões de energia elétrica térmica (R$/MWh – Anos com contratação de térmicas a gás natural)
xx% Preço da geração a Gás Natural em relação a fonte mais competitiva no ano
Contexto e Diagnóstico
Setembro, 2016Confidential property
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171
28
172
26
168
24
159
22
159
20
145
18
134
16
124
14
125
12
110
10
105
130
67
28
20
131127118118
10493
83
19
34
30
84
6964
15
30
214
28
212
26
209
24
197
22
183
20
165
18
138
16
126
14
125
12
110
10
105 20
159
76
157
110
33
12830
142
97
154
85
19
36
30
84
6964
O salto esperado na produção local e alternativas atrativas de importação permitem oferta de 171-214 MM m³/dia em 2030 ...
Estimativa de oferta futura de gás natural no Brasil MM m³/dia
9
1) Aumento da capacidade de regaseificação considerando a implementação do projeto Porto de Sergipe, do grupo Genpower. 2) Demanda Média Atual: 80 MM m³/dia (Maio/16).
Cenário base Cenário agressivo
Demanda projetadaem 20162)
Demanda potencialem 2030
Evolução histórica
Acréscimo de14 MM m³/dia1) a partir
de 2020
Evolução histórica
Novas
Concessões
Produção
Pré-sal
Importação
Bolívia
Produção
Pós-sal
Oferta de Gás Natural em 2030
• Considerando a atividade de E&P
(pós e pré-sal) nos próximos anos a
produção nacional poderá atingir
entre 94,8–108,8 MM m³/dia
• Particularmente no pré-sal, dada a
natureza de gás associado, há
expectativas de oferta competitiva ...
• ... assim como, a possibilidade de
importar gás da Bolívia adicionaria
cerca de 20-30 MM m³/dia...
• ... além a capacidade de importação
de GNL poderia viabilizar mais 41-55
MM m³/día de gás natural
• Produção interna e importação
competitivas resultariam em
capacidade potencial de oferta em
2030 de 171 – 214 MM m³/dia (2-2,5
vezez a demanda atual)
Capacidade de
Importação de GNL
+~100% +~130%
Oferta
Setembro, 2016Confidential property
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Projeção do potencial de consumo de GN no Brasil (M m³/dia)
1) Incuii geração térmica informada por outros agentes como Auto-Produtor e Auto-Importador
Fontes: EPE – Balanço Energético Nacional 2015; EPE – Plano Nacional de Expansão de energia 2024; Cogen – “SP Cogen Master Plan 2020; ABIQUIM; Análise Strategy&
... sendo que o gás natural competitivo poderia destravar consumo potencial superior a 200 MM m³/dia em 2030
31
7
8
17
15
10
26
13
22
43
Total
(2016)
27
77
Refinarias e
FAFENS
Industrial
Geração de
Eletricidade1)
Cogeração
GNV
Residencial
e Comercial
Total
(2030)
209
Residencial
e comercial
113
GNV
17
Geração
distribuída (GN)
25
62
Geração
elétrica
31
Industrial
48
6
Ônibus ecaminhõesVeículosleves
CerâmicaQuímicaFerro e aço
Outros setores
Geraçãoelétrica
Industrial
Comercial
Venda de excedente
Comercial
ResidencialPrincipal combustível dos
processos de queima, sobretudo
em indústrias intensivas em
energia
Industrialização no Brasil de toda a importação de
metanol, amônia e ureia
Principal fonte de energia não
renovável, responsável por 2/3 da geração
térmica
Utilização de cogeração industrial e calor/frio comercial
para deslocar Energia Elétrica
Aumento da utilização na frota urbana de veículos leves para 18% da frota, com
participação relevante em veículos pesados
Gás natural massificado em centros urbanos
para uso comercial e residencial
+5,7% +11,5% +14,5%+5,6% +19,6% +7,4%
Metanol,Amônia e Ureia
Taxa Média de
Crescimento de Anual
2016 - 2030
+XX%
Demanda
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Outros países que evoluíram seu mercado de gás natural oferecem lições relevantes para o caso do Brasil
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Mercados em desenvolvimentoFoco na construção da infraestrutura
e na criação de mercados
Mercados em consolidaçãoFoco na consolidação do mercado e
ampliação da base de clientes
Mercados madurosFoco nas inovações, comercialização
e sofisticação das transações
• Marco regulatório foi fundamental no processo de liberalização do setor, definindo as diretrizes para o aumento competição e fortalecimento dos reguladores – os processos de liberalização do setor tiveram a revisão da regulação do setor como passo fundamental para aumentar a competição e acesso de terceiros à infraestrutura existente
• Políticas de governo, reguladores e organismos antitruste tiveram papel crítico no processo de liberalização do setor de gás, desenvolvimento e manutenção de um ambiente propício para a concorrência – instituições foram proativas no monitoramento do setor, desenvolvimento e aplicação das regulamentações e punições, quando necessário
• Mecanismos para incentivar a competição do setor no curto prazo foram amplamente utilizadas, especialmente na ampliação da oferta de gás e no transporte dutoviário – mecanismos como a limitação da participação de um único player, venda de gás e capacidade de transporte pelo incumbente foram importantes para incentivar o início da competição na oferta de gás e para sinalizar garantias de competição a outros investidores
• Tipicamente, a infraestrutura estava minimamente desenvolvida e exigiu apenas investimentos pontuais, focando o processo de liberalização na ampliação do mercado e da concorrência – investimentos em infraestrutura já haviam sido depreciados e o foco da liberalização foi no aumento da utilização da infraestrutura existente
Principais lições aprendidas dos casos internacionais na liberalização do setor de gás natural
Fonte: Análises Strategy&
Futuro?Hoje?
Casos internacionais
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A evolução para a fase de consolidação passa por iniciativas comuns no sentido de liberalização do mercado
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Evolução do mercado de gás natural e principais iniciativas – Casos internacionais
Mercados em desenvolvimento
Mercados em consolidação
Mercados maduros
Aumento da competição e atração de investimentos no setor
• Fim do monopólio das empresas estatais no upstream e na comercialização
• Venda da maior parte da participação estatal para o mercado no upstream e na comercialização
• Exigências para a redução domarket-share e limitando-ano futuro
– Venda de gás no poço
– Limite na importação
• Introdução de mecanismos de acesso a terceiros
• Aumento da transparência nas negocia-ções com publicação dos preços do GN e das tarifas de transporte
• Unbundle do transportador
Desenvolvimento da distribuição e do consumo
• Separação da atividade de comercialização até o cliente livre da atividade de distribuição
• Introdução do consumidor livre regional, evoluindo para o aumento da competição nacional entre fornecedores da molécula
• Criação de regulações e incentivos para aumentar a segurança de suprimento, produtividade, eficiênciae questões operacionais
Consolidação do ambiente de negociação
• Padronização dos contratos na compra-venda de gás natural e transporte com volumes e prazos pré-definidos
• Consolidação de pontos de balancea-mento e/ou hubs de negociação para aumentar a liquidez
• Desenvolvimento de uma plataforma digital integrada com os sistemas dos transportadores para comercialização da capacidade de transporte no mercado primário e secundário –sistema também integra múltiplos países na Europa
Aumento da competição e atração de investimentos no setor
Evolução do modelo de distribuição e do consumidor livre
Consolidação do ambiente
de negociação
Casos internacionais
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É fundamental que a proposta para um novo modelo setorial considere a cadeia como um todo, seguindo princípios de lógica de mercado e competição
• Propostas voltadas ao desenvolvimento da cadeia de gás como um todo, promovendo acesso, novos investimentos e eficiência
• Soluções buscam criar uma cadeia equilibrada e competitiva entre os diversos elos
• Modelo setorial e regulamentação devem promover a concorrência no suprimento e na comercialização – com acesso à infraestrutura
• Lógica de mercado para o desenvolvimento do setor deve ser complementada com planejamento que considere as externalidades do gás natural
• Foco no desenvolvimento do uso de Gás Natural onde houver sustentabilidade econômica e valor para a sociedade
13
Interdependência da cadeia de gás natural
E&P Transporte ConsumoEscoamento/
ProcessamentoDistribuição
Diretrizes para a orientação do trabalho
As propostas
abrangem todos os
elos da cadeia
Modelo setorial e regulatório
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As propostas visam desenvolver o mercado de gás natural, baseadas em competitividade e governança específica
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Pilares e macro-propostas para o novo modelo setorial para o gás natural
Estabelecimento da governança específica para o gás naturalFormalização de papéis e interfaces, envolvimento dos Estados em fóruns específicos e revisão do processo de planejamento da malha de transporte
Coordenação de políticas para expansão da oferta elétrica e geração distribuídaAumento da integração e coordenação entre o setor elétrico e o de gás natural, aumentando a eficiência na geração de energia para o país
Revisão de entraves tributáriosResolução de questões tributárias que impactam o setor, especialmente as regras que viabilizem o swap operacional, atingindo regras justas e claras para os stakeholders do setor
Efetivação de consumidores livresAmpliação dos grupos de consumidores considerados “livres” e com acesso a gás dos diferentes ofertantes
Estímulo à oferta de gás naturalAmpliação da diversidade das fontes da oferta de gás, viabilizando o suprimento em condições atrativas
Incentivos à expansãoe competitividade das distribuidoras Evolução das regulaçõesestaduais, incentivando aexpansão das redes dedistribuição e da eficiênciadas distribuidoras de gás
Nivelamento competitivo entre combustíveisEstímulos ao desenvolvimento da demanda de gás natural e da livre competição entre os combustíveis
Desenvolvimento do ambiente de negociaçãoEvolução do ambiente de negociação para um mercado organizado, maior transparência e facilidade de acesso
Aumento da competição na oferta de gásEstímulo para aumentar a competição na oferta de gás no setor
Viabilização do acesso e desenvolvimento da infraestruturaAmpliação do acesso por terceiros à infraestrutura existente e de novos desenvolvimentos, aumentando a concorrência no setorPilares e
Macro-
Propostas
Modelo setorial e regulatório
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Na governança busca-se a formalizar os papéis, aumentar o envolvimentos dos Estados e agilizar o planejamento
15
Fontes: Análises Strategy&
Propostas para o modelo futuro do setor
Estabelecimento da governança específica para o gás natural
• Formalização dos papéis e interfaces entre definição de políticas, planejamento, operação do sistema e regulação
• Fortalecimento do papel da ANP, em especial no tocante ao acesso à infraestrutura e supervisão da operação otimizada da malha de gás natural
• Envolvimento dos Estados em fóruns específicos de planejamento setorial
• Agilização do processo de planejamento da malha de transporte (PEMAT), conferindo maior agilidade às proposições pelo mercado (e aumentando a interface com o setor elétrico), sob responsabilidade da EPE
Modelo setorial e regulatório
EPE
Desenvolvimento do estudo da matriz energética para os próximos 10 anos, define estratégia
e leilões de geração e cogeração energética e deestudos de proposta para novos gasodutos de transporte
Mercado
Mercado
EPE
Mercado
Identificação de necessidade/oportunidade de expansão a malha
EPE
Op. independente
EPE
Op. independente
MME
MME inicia o Planejamento Decenal
Envio das informações do transporte de gás natural para a EPE
Coleta e estudo das visões do mercado para subsidiar o planejamento
Realização de estudos dos impactos de gargalos na infraestrutura atual
Plano anual indicativo para expansãoda malha de gasodutos de transporte
(elegibilidade deverá ser avaliada por chamada pública)
ANP
Chamada pública para identificação de demanda e alocação de capacidade de
todos os gasodutos propostosANP
Abertura do processo de licitação para
os novos gasodutos
Desenvolvimento de estudos e planejamento à EPE para revisão e sugestões indicativas
EPE revisa e envia sugestões de alteração com base no plano da matriz energética
Mercado avalia as sugestões da EPE e envia à ANP para abertura de chamada pública
Interface com o setor
elétrico
Novo processo
deve agilizar a
análise de
proposições
apresentadas pelo
mercado
Proposição de novos gasodutos
pelo mercado deve ser mais simples e menos burocrático
Setembro, 2016Confidential property
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A revisão das entraves tributários é fundamental para a consolidação de um sistema eficiente, em especial os entraves para o swap operacional
16
Modelo atual PropostasImpacto no modelo futuro
ICMS no swap operacional
• Tributação atual considera o fluxo físico do gás natural, potencialmente onerando de forma injusta alguns players quando comparado ao fluxo contratual (ex.: transações interestaduais podem ser tributadas como internas)
• Elaboração de regras específicas para o gás natural
no Confaz, estabelecendo a separação entre o fluxo contratual e físico
4
ICMS na importação de GNL
• Não é claro a competência tributárias entre os estados que recebem o GNL e os que recebem o gás natural após a regaiseficação
• Resolver o conflito de competência tributária por meio de alteração da Lei Complementar ou de Convênio (Confaz), definindo o Estado pela cobrança
• Também poderia aplicar a regra do ICMS para bens importados de 4% na saída do gás natural
3
ICMS do transporte de GN
• Atualmente o ICMS relativo ao transporte do GN é recolhido no estado de origem, porém alguns estados estão solicitando que uma parcela do imposto seja recolhido no destino
• Resolução dos conflitos de competência por meio de convênio entre os estados
3
Importação de GN da Bolívia
• ICMS da importação é recolhido no Mato Grosso do Sul e alguns estados de destino estão questionando se o recolhimento deveria ser realizar no destino
• Competência tributária deve ser resolvido por meio de convênio entre os estados
3
Acúmulo de crédito na revenda interestadual
• Alíquota do ICMS da importação do GNL é maior que a alíquota interestadual e implica em um crédito acumulado, aumentando o custo
• Diferimento ou isenção do ICMS na importação do GNL por meio de convênio ou norma interna
• Alternativamente, equiparar as alíquotas de entrada e saída
2
Benefícios fiscais
• Não aproveitamento de créditos fiscais dos elos anteriores da cadeia nos casos de benefícios fiscais, aumentando a carga tributária e reduzindo os benefícios (‘estorno dos créditos”)
• Prever a manutenção dos créditos nos casos de benefício fiscal, por meio de norma interna
1
Transporte na base de cálculo
• Não é claro se o valor do transporte deve ser incluído na base de cálculo, podendo implicar em multas pelos estados
• Editar norma interna ou convênio para retirar transporte na base de cálculo
0
Fonte: Nota técnica Abegás 01/2016 Alta BaixaCriticidade para o modelo futuro:
Propostas para o modelo futuro do setor
Revisão de entraves tributários• Resolução de questões tributárias que atualmente impactam o setor, bem como travam o desenvolvimento do modelo
futuro, visando clareza e equidade nas regras tributárias
Modelo setorial e regulatório
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Uma melhor coordenação com o setor elétrico gerará sinergias gerando benefícios a ambos setores
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Propostas para o modelo futuro do setor
Coordenação de políticas para expansão da oferta elétrica e geração distribuída
• Integração do planejamento da expansão dos setores elétrico e de gás natural (compatibilização dos
modelos de contratos de gás com os de geração; leilões de longo-prazo; incorporação de externalidades)
• Aperfeiçoamento de mecanismos de planejamento da matriz energética, precificando de forma
comparativa e isonômica o custo de geração das diferentes fontes de energia, buscando priorizar a mais
eficiente e econômica
• Revisão dos critérios de leilões de energia de forma a favorecer maior despacho das térmicas a gás e
consequentemente reduzir o custo de geração do sistema elétrico
• Revisão dos incentivos tarifários à geração das “fontes incentivadas”, particularmente para aquelas em
estágio avançado de amadurecimento (p.ex. Eólica)
• Incentivos para busca de maior eficiência nas térmicas atuais e futuras
• Aumento da visibilidade dos preços para a venda de energia de co-geração para a rede elétrica
• Realização de leilões para geração distribuída
• Adoção de valor de referência para a geração distribuída que remunere adequadamente os custos de
co-geração
Modelo setorial e regulatório
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Abertura da infraestrutura, ambiente de negociação e consumidores livres permitirão maior concorrência
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Propostas para o modelo futuro do setor
Viabilização do acesso e desenvolvimento da infraestrutura
• Previsão de acesso de terceiros à capacidade ociosa aos gasodutos de escoamento e UPGNs novos e existentes por meio de negociação entre as partes, prevendo a arbitragem da ANP caso não se tenha sucesso na fase de negociação
• Permissão de acesso de terceiros à capacidade ociosas dos terminais de regaseificação novos e existentes, com regras claras e explícitas do acesso
• Operação do sistema
– No período de transição, a função de coordenação operacional do sistema permanece atrelada às empresas transportadoras, sendo que serão assinados, com o aval da ANP, acordos de cooperação e contingências entre esses agentes
– No modelo futuro, quando o sistema atingir um maior grau de complexidade (número de transportadores superior a quatro com múltiplas entradas e saídas envolvendo múltiplas transportadoras), pode haver a necessidade que os agentes de mercado se combinem para coordenar de forma centralizada a operação do sistema de gasodutos, com governança dos próprios agentes e amparada por um grande "acordo de mercado"
• Harmonização de regras básicas entre os gasodutos de transporte (p.ex. unbundling; regras de acesso; precificação regulada e transparente; etc.), garantindo período de transição para gasodutos existentes, mesmo sob regime de autorização
Desenvolvimento do ambiente de negociação
• Registro e liquidação dos contratos
• No período de transição, o registro dos contratos de gás e capacidade de transporte deverão ser mantidos na ANP e a liquidação das transações deverá ser realizada diretamente entre as empresas
• No modelo futuro, com o maior número de operadores de gasodutos, vislumbra-se a criação de uma entidade para registro e liquidação dos acordos de compra/venda de gás natural e capacidade de transporte
• Criação de um hub virtual vinculado à compra de transporte, no médio-prazo, para facilitar o balanceamento do sistema, as negociações e padronizando os contratos
• Migração, no médio-prazo, do modelo de precificação postal para o modelo de entrada-saída no transporte dutoviário
Modelo setorial e regulatório
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A coordenação do sistema prevê um período de transição do para alcance do modelo futuro
Transporte dutoviário no modelo futuro
Coordenação do Sistema e Suprimento de Última Instância
• No período de transição, a função de coordenação operacional do sistema permanece atrelada às empresas transportadoras, sendo que serão assinados, com o aval da ANP, acordos de cooperação e contingências entre esses agentes
• No modelo futuro, quando o sistema atingir um maior grau de complexidade (número de transportadores superior a quatro com múltiplas entradas e saídas envolvendo múltiplas transportadoras), pode haver a necessidade que os agentes de mercado se combinem para coordenar de forma centralizada a operação do sistema de gasodutos, com governança dos próprios agentes e amparada por um grande "acordo de mercado"
– Suprimento de última instância nas situações de desbalanço da rede deverá ser garantido pela entidade independente por meio de acordo entre produtores com precificação pré-definida e/ou manter gás em armazenamento subterrâneo
MME/EPE
Licença de uso e operação:
Planejamentodo sistema:
• Múltiplos proprietários, unbundled da comercialização da molécula
Papéis e responsabilidades do ambiente de negociação
• No curto/médio-prazo, o ambiente de negociação deve evoluir para implementar características que facilitem a comercialização, competição e transparência entre os agentes nos mercados primários, secundários e de desbalanceamento
– Mercado Primário: Negociações bilaterais entre ofertantes e demandantes, sendo registradas pela ANP e liquidadas diretamente pelas empresas –operadores com visibilidade dos contratos e programações para fins de balanceamento
– Mercado Secundário: Inicialmente negociações bilaterais, evoluindo para uma plataforma online com anúncios de oferta de gás natural transparentes para todos os agentes – contratos deverão ser registrados, liquidados e publicados por entidade responsável
Operadores IndividuaisCoordenação do sistema:
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Governança da entidade independente pelos
agentes setoriais
Modelo setorial e regulatório
Entidade Independente
• Balanceamento do transporte do gás, operacionalizando o swap físico no ponto de balanceamento (complementada por outra atividade/ambiente em que se negociam contratos de diferentes durações e onde ocorrem contabilização e liquidações financeiras)
• Coordenação e monitoramento da pressão, injeções e retiradas de gás, garantindo o funcionamento de acordo com o planejamento
• Garantir acesso indiscriminado da capacidade entre carregadores, buscando a plena utilização e rentabilidade da infraestrutura
• Publicação das condições de acesso aos interessados e dos contratos firmados de acesso às capacidades
• Apoiar a EPE no planejamento da malha de gasodutos, suprindo informações da demanda/oferta de gás natural e simulando os impactos e gargalos na infraestrutura
Papéis e responsabilidades da coordenação do sistema
ANP
Supervisão e Fiscalização da Operação da Malha de Gás:
A evolução em direção ao modelo futuro pressupõe evolução um estágio de transição do setor
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A materialização da competição na oferta de gás é um pilar fundamental do modelo futuro
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Propostas para o modelo futuro do setor
Efetivação de consumidores livres
• Aplicação do principio da neutralidade do status do consumidor (livre ou regulado) na receita e rentabilidade do negócio de distribuição, resultando em tarifas de distribuição idênticas para ambos os tipos de consumidores
• Regulamentação da figura do cliente livre em todos os Estados
• Definição das regras, condições e prazos para a efetivação do consumidor livre
Aumento da competição na oferta de gás
• Proposição de incentivos para maior oferta por outros produtores, reduzindo a participação da Petrobras na comercialização e importação de gás natural
• Aplicação das tarifas de transporte dutoviário para todos os carregadores, independentemente do tipo de consumo ou carregador (ex: transporte de gás carregado pela Petrobras para consumo das Fafens)
• Redução dos contratos de transporte de forma proporcional à redução do volume comercializado pela Petrobras, com oferta da capacidade transporte aberta ao mercado
• Fortalecimento da ANP como regulador independente, com autonomia orçamentária e sem descontinuidade no apontamento de seus Diretores
• Estabelecimento de prazos-limite nos contratos de longa duração de gás natural, de forma a mitigar barreiras de entrada para novos players e estimular o mercado de curto/médio prazo
• Definição de reserva de capacidade de transporte para contratos de curto prazo (ex: 10% para contratos de até 1 ano)
• Desenvolvimento de garantias e mecanismos financeiros que aumentem a “bancabilidade” de investimentos em novas rotas de escoamento
• Promoção do desenvolvimento de soluções para o escoamento comum entre diferentes campos, inicialmente coordenados pelo regulador
Modelo setorial e regulatório
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O crescimento do mercado virá do estimulo à oferta locale nivelamento competitivo entre os combustíveis
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Propostas para o modelo futuro do setor
Estímulo à oferta de gás natural
• “Reabertura” do Upstream no Brasil:
– Flexibilização da obrigatoriedade da Petrobras como operador independente na província do Pré-sal
(PL 131/2015)
– Continuidade dos leilões de novas áreas exploratórias, tanto para gás associado quanto não associado
– Unitização de campos em diferentes regimes exploratórios
– Revisão das exigências de conteúdo local
– Renovação da REPETRO
• Desenvolvimento da regulação para armazenagem comercial e estratégica, permitindo o desenvolvimento do segmento e aumento da garantia de suprimento
• Incentivos para desenvolvimento da exploração de gás on-shore (convencional e não convencional)
• Destinação da renda resultante da comercialização do gás da partilha alocada à União para fomentar infraestrutura de escoamento, produção e transporte
Nivelamento competitivo entre combustíveis
• Implementação de mecanismos que garantam precificação de mercado entre os combustíveis, eliminando distorções ad hoc (p.ex. GLP, isonomia tributária, equalização dos subsídios/estímulos)
• Regulamentação que exija a adaptação / dimensionamento da infraestrutura de novos prédios para o gás natural
• Adoção de veículos pesados movidos a GNV em centros urbanos, implementando descontos nas alíquotas do IPVA e IPI
Modelo setorial e regulatório
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Propostas para o modelo futuro do setor
Incentivos à expansão e competitividade das distribuidoras
• Fortalecimento do regulador independente nos estados, promovendo a regulamentação econômica
que equilibre estímulos ao investimentos, inovação e melhoria de qualidade com a remuneração
adequada do capital empregado na atividade de distribuição de gás alinhado ao estágio de
desenvolvimento de cada concessão
• Considerações de soluções para interligação das redes de distribuição quando estas mostrarem-se mais
eficientes para o consumidor
• Estabelecimento de mecanismos regulatórios para acomodar variações nos custos que não estão sob
controle das distribuidoras (e.g.: variações do preço da molécula)
• Previsão pelo regulador de publicidade aos consumidores quanto à composição tarifária, separando os
custos da molécula, transporte, distribuição e tributos
As distribuidoras também deverão se adequar ao novo mercado de gás natural
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Modelo setorial e regulatório
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Consumo
Desta forma, no período de transição a coordenação do sistema é mantida nas empresas transportadoras
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Consumo(Consumidor Livre)
Termoelétricas
Indústrias
...
Ministério de Minas e EnergiaANP (Regulador) Estados
Residencial
Comercial
Indústrias
Fluxo Físico Fluxo Contratual
Acesso regulado e operadores unbundled
Produção
UPGNArmazenagem
Transparência na ociosidade e acesso
regulado com condições claras e explícitas
On-shore
EPE (Revisão do
Planejamento da Malha)
Continuidade dos leilões do pré-sal
Off-shore
Estímulo a novos
investimentos
Terminal de regaseificação
Transporte, Coordenação do
Sistema e Liquidação dos
Contratos
Acesso negociado com arbitragem pela ANP
Acesso negociado com arbitragem pela ANP
Importação
GNL
Gás Natural
via gasodutos
Renovação contratos com a
Bolívia por agentes dos
mercado
Unbundled
Suprimento da Última Instância
Comercialização Livre
Exclusividade na distribuição aos consumidores
Distribuição & Comercialização
Regulada
Com oferta competitiva e variedade de consumidores, o ambiente de
negociação deveria progredir para uma
estrutura mais avançada com novos agentes(ex: trader/broker)
Gasodutos deEscoamento
Modelo setorial e regulatório
Acordos Operativos
Operadores Individuais
Op. A Op. B Op. C ...
MODELO DE TRANSIÇÃOSupervisão e fiscalização da operação
Acordos para Registro e liquidação
Contratos de Carregamento e
Transporte
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Consumo
Já no modelo setorial futuro, a coordenação migrará para entidade independente governada pelos agentes do mercado
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Consumo(Consumidor Livre)
Termoelétricas
Indústrias
...
Ministério de Minas e EnergiaANP (Regulador) Estados
Residencial
Comercial
Indústrias
Fluxo Físico Fluxo Contratual
Acesso regulado e operadores unbundled
Produção
UPGNArmazenagem
Ambiente de Negociação
Transparência na ociosidade e acesso
regulado com condições claras e explícitas
On-shore
EPE (Revisão do
Planejamento da Malha)
Continuidade dos leilões do pré-sal
Off-shore
Estímulo a novos
investimentos
Terminal de regaseificação
Registro e liquidação
Contratos de Carregamento e Transporte
Transporte
Acesso negociado com arbitragem pela ANP
Acesso negociado com arbitragem pela ANP
Importação
GNL
Gás Natural
via gasodutos
Renovação contratos com a
Bolívia por agentes dos
mercado
Unbundled
Coordenação do Sistema
Comercialização Livre
Exclusividade na distribuição aos consumidores
Distribuição & Comercialização
Regulada
Com oferta competitiva e variedade de consumidores, o ambiente de
negociação deveria progredir para uma
estrutura mais avançada com novos agentes(ex: trader/broker)
Gasodutos deEscoamento
Modelo setorial e regulatório
Suprimento da Última Instância
Acordos de Mercado
Operadores Individuais
Op. A Op. B Op. C ...
Entidade Independete
Supervisão e fiscalização da operação
MODELO FUTURO
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Para que o potencial do setor de gás se materialize, é fundamental construir ambiente que favoreça investimentos na cadeia como um todo
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Principais investimentos para o setor do gás natural
1) Estimativas de investimentos na ampliação do escoamento offshore, incluindo rotas 3 e 4
2) Considera os investimentos históricos das distribuidoras. Cerca de R$1,5 Bi na expansão
de ~2,3 mil Km da rede entre 2013-2014
Fontes: Wood Mackenzie; Clippings; Análises Strategy&
Princípios para atrair investimentos
• Sólido marco regulatório do setor, oferecendo clareza e segurança jurídica sobre os direitos e deveres dos elos da cadeia em relação ao usos da infraestrutura e propriedades
• Transparência nas condições e relações comerciais entre os elos da cadeia
• Oportunidades e acessos não discriminatórios entre os investidores
• Priorização de decisões economicamente eficientes e com benefícios para o setor e sociedade
• Ambiente regulatório e econômico estável e previsível, permitindo projeções confiáveis de retorno e investimentos
Oferta de Gás Natural
Aumento da oferta de gás natural associado exigirá investimentos significativos em E&P, principalmente no
pré-sal (ex: BMC33 na Bacia de Campos)
Desenvolvimento de Novos Terminais de Regaseificação -investimento de aproximadamente US$ 0,3 Bilhão para
aumentar a capacidade em 14 MM m³/dia
Construção de novas UPGNs para processamento de Gás Natural escoado do Pré-sal de Santos na ordem de
US$ 1,5 Bilhões
Adição de cerca de 7.000 km, quase duplicando a malha atual de transporte dutoviário, exigindo investimentos de
aproximadamente US$ 10 Bilhões
Expansão da rede de distribuição com investimentos de aproximadamente US$ 5,5 Bilhões até 2030(2)
Armazenagem Comercial utilizando bacias sedimentares –investimentos em torno de US$ 2 Bilhões necessários para
garantir 2 semanas de consumo nacional
Novos Gasodutos de Escoamento: Bacia de Santos necessitará de cerca de 40 MM m³/dia de
escoamento em 2026 – investimentos de US$ 7 a 8 Bilhões incluindo Rota 3 e outra(s) Rotas adicionais
NÃO-EXAUSTIVO
Investimento estimado de aprox. US$ 27 Bilhões até 2030 gerando cerca de 15-20 mil empregos/ano
(não considera investimentos em E&P)
UPGN
Transporte
Distribuição
Estocagem
GNL
Escoamento
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