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Departamento de Artes e Design Novas tecnologias digitais de manufatura, modelagem e captura de superfí- cies. Aluno: Tiago Henrique Gomes de Lima Orientador: Jorge Lopes Introdução O projeto trata de pesquisa, desenvolvimento e difusão através de tecnologias de mode- lagem tridimensional virtual, tecnologias de obtenção de superfícies 3D (sistemas de escane- amento 3D através de tecnologias a laser ou luz branca estruturada) e tecnologias de manufa- tura digital (impressoras 3D, sistemas de corte a laser e equipamentos CNC de remoção de materiais) existentes Núcleo de Experimentação Tridimensional do Departamento de Artes e Design - NEXT. O projeto consiste na construção de protótipos físicos desenvolvidos a partir de tecnologias de manufatura aditiva em diferentes materiais, e também no desenvolvimento das mesmas, inovação na área em solo nacional. Objetivos O projeto tem por objetivo viabilizar a utilização integrada do saber tecnológico em modelagem, captura e simulação tridimensional virtual e física. Com alguns dos focos sendo a utilização do braço Robô Kuka para funções de usinagem, desenvolvimento e o aprimoramen- to da primeira impressora 3D de material cerâmico no Brasil. Além do aprendizado e transfe- rência tecnológica sobre diversos equipamentos utilizados nos processos de impressão 3D e escaneamento 3D, e como usá-los para auxiliar na produção de novas tecnologias. Metodologia Os métodos propostos no presente projeto estão relacionados à obtenção de superfícies, para a representação 3D digital e para a representação física tridimensional de modelos e pro- tótipos. Com os avanços computacionais, novas possibilidades na transposição das idéias ge- radas no desenvolvimento de projetos para o meio virtual podem ser feitas com tecnologias digitais como a captura de imagens de superfícies através de scanners 3D (a laser ou luz bran- ca). Com esta tecnologia, o modelo físico construído por sistemas convencionais tem sua ge- ometria transferida para o computador através da captura digital da superfície, o que garante a fidelidade geométrica e dimensional desenvolvida pelo aluno / projetista / pesquisador e sua posterior manipulação. Esta manipulação pode passar por ajustes de superfície (malha poligo- nal), alterações de escala, mudança de cores, inserção de aplicações gráficas, animações e ou- tros. No desenvolvimento de projetos, após as alternativas serem modeladas em softwares de modelagem 3D e/ou capturadas através de scanners 3D, a etapa da materialização física será feita através de sistemas digitais automatizados que seguem genericamente dois processos básicos: 1 - por remoção de matéria prima através de frezadoras operadas por controle numé- rico computacional - CNC e corte a laser para superfícies bidimensionais (planas) em matéri- as primas diversas. 2 - por deposição de matérias primas diversas – tecnologias de manufatura aditiva conhecidas como Prototipagem Rápida. Importante salientar que ambos os sistemas se destacam pela precisão dimensional e velocidade de construção de modelos e protótipos com alta complexidade geométrica e são escolhidos conforme as características do produto a ser representado/simulado.

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  • Departamento de Artes e Design

    Novas tecnologias digitais de manufatura, modelagem e captura de superfí-cies.

    Aluno: Tiago Henrique Gomes de Lima 
Orientador: Jorge Lopes

    Introdução O projeto trata de pesquisa, desenvolvimento e difusão através de tecnologias de mode-

    lagem tridimensional virtual, tecnologias de obtenção de superfícies 3D (sistemas de escane-amento 3D através de tecnologias a laser ou luz branca estruturada) e tecnologias de manufa-tura digital (impressoras 3D, sistemas de corte a laser e equipamentos CNC de remoção de materiais) existentes Núcleo de Experimentação Tridimensional do Departamento de Artes e Design - NEXT. O projeto consiste na construção de protótipos físicos desenvolvidos a partir de tecnologias de manufatura aditiva em diferentes materiais, e também no desenvolvimento das mesmas, inovação na área em solo nacional.

    Objetivos O projeto tem por objetivo viabilizar a utilização integrada do saber tecnológico em

    modelagem, captura e simulação tridimensional virtual e física. Com alguns dos focos sendo a utilização do braço Robô Kuka para funções de usinagem, desenvolvimento e o aprimoramen-to da primeira impressora 3D de material cerâmico no Brasil. Além do aprendizado e transfe-rência tecnológica sobre diversos equipamentos utilizados nos processos de impressão 3D e escaneamento 3D, e como usá-los para auxiliar na produção de novas tecnologias.

    Metodologia Os métodos propostos no presente projeto estão relacionados à obtenção de superfícies,

    para a representação 3D digital e para a representação física tridimensional de modelos e pro-tótipos. Com os avanços computacionais, novas possibilidades na transposição das idéias ge-radas no desenvolvimento de projetos para o meio virtual podem ser feitas com tecnologias digitais como a captura de imagens de superfícies através de scanners 3D (a laser ou luz bran-ca). Com esta tecnologia, o modelo físico construído por sistemas convencionais tem sua ge-ometria transferida para o computador através da captura digital da superfície, o que garante a fidelidade geométrica e dimensional desenvolvida pelo aluno / projetista / pesquisador e sua posterior manipulação. Esta manipulação pode passar por ajustes de superfície (malha poligo-nal), alterações de escala, mudança de cores, inserção de aplicações gráficas, animações e ou-tros. No desenvolvimento de projetos, após as alternativas serem modeladas em softwares de modelagem 3D e/ou capturadas através de scanners 3D, a etapa da materialização física será feita através de sistemas digitais automatizados que seguem genericamente dois processos básicos: 1 - por remoção de matéria prima através de frezadoras operadas por controle numé-rico computacional - CNC e corte a laser para superfícies bidimensionais (planas) em matéri-as primas diversas. 2 - por deposição de matérias primas diversas – tecnologias de manufatura aditiva conhecidas como Prototipagem Rápida. Importante salientar que ambos os sistemas se destacam pela precisão dimensional e velocidade de construção de modelos e protótipos com alta complexidade geométrica e são escolhidos conforme as características do produto a ser representado/simulado.

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    Pesquisas desenvolvidas

    Um dos primeiros trabalhos realizados foi o desenvolvimento de apoios giratórios para teste com os recém-chegados, filamentos flexíveis paras as impressoras 3D. A flexibilidade veio a ser um problema nas impressoras pelo motivo das mesmas não conseguirem puxar o filamento para dentro da extrusora por falta de força já que na posição normal o filamento es-ticava antes de rodar sua base. A solução, foi modelar e imprimir no plástico PLA, suportes que pudessem ser acoplados na parte superior das máquinas, tornando possível a impressão, de maneira prática e que não dificultaria o transporte da máquina. 


    Conforme nossa experiência com este filamento flexível foi crescendo, passamos a imprimir modelos cada vez maiores, e, um dos problemas recorrentes é que como havia diver-sos fatores externos interferindo na hora da impressão, em vários momentos acontecia algum problema que arruinava o modelo no meio de sua confecção. Além do tempo gasto nesses modelos, o material era totalmente desperdiçado, por ser difícil de ser reciclado ele tinha que ser simplesmente descartado, gerando um grande problema para o laboratório uma vez que, o preço do material não era nada barato. Depois de algumas falhas, a solução foi achar a tempe-ratura ideal para que, com o auxilio da própria impressora 3D fosse possível cortar as partes defeituosas e recomeçar a impressão do ponto exato em que o erro havia ocorrido. Isso foi possível através de estudos de temperatura, e muitas simulações dentro do software até desco-brir a configuração perfeita para salvar o modelo com esse tipo de material.

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    Foram feitos também diversos modelos no braço robô Kuka, que está sendo usado como ferramenta de produção subtrativa, retirando mateiras através de fresas, usando como matéria prima em maioria P.U. e isopor de alta densidade. Cada um dos trabalhos teve uma importância na hora do aprendizado com a máquina e em descobrir limites no software para diferente formas e ângulos. Alguns usos foram, a confecção de 12 cabeças humanas em tama-nho real feitas em isopor, para a simular protótipos de capacetes em uso. Para esse trabalho foi necessário achar a configuração que tornasse possível a otimização e o uso consciente de cada ângulo e broca a ser usado pelo equipamento, visando que fossem terminadas no prazo.-Também foi utilizado para fazer o modelo do crânio, o scanner 3d Artec Eva, que serviu para adquirirmos o modelo exato de uma cabeça, no caso de um dos alunos da PUC, Yuri Murtas.

    O braço também foi utilizado em confecções para a equipe de aeromodelismo da PUC e para prototipar os modelos iniciais do trabalho da professorar Veronica Natividade, que acabou se tornando parte da entrada do consulado Geral de Portugal. O uso do braço foi essencial pois para esses materiais a tecnologia de prototipação tem que ser a subtrativa, e dos mecanismo atuais o braço robô se destaca por possuir um número maior de eixos, podendo fazer peças com maior nível de complexidade.

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    Meu projeto acabou seguindo para o caminho de impressão 3D em materiais não con-vencionais. Comecei a trabalhar com impressão 3D em materiais cerâmicos, como o barro. O primeiro trabalho foi aprender rapidamente a utilizar a máquina, visando a confecção de um maior número de vasos do mesmo tipo para a exposição de abertura do espaço “Marré de si” no Catete. O trabalho consistia em mostrar vantagem da impressora 3D em conseguir replicar a mesma forma diversas vezes sem diferenças gritantes entre elas, não importando o quão complexa seja a peça. Por fim, a exposição foi um sucesso, com mais de 55 vasos feitos, dando margem para que fossem realizados diversos testes com a escolha dos esmaltes e tipos de barro, e a partir desses testes selecionamos somente os melhores para ficar no estande de exposição.

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    Logo no inicio, vi que a máquina open-source feita anteriormente a minha chegada pelo labo-ratório, tinha muito potencial, mas, estava limitada por alguns fatores que são críticos na im-pressão 3D. O primeiro deles era que a definição da impressora não permitia que a máquina fizesse formas muito complexas ou com detalhes pequenos, então, o primeiro passo foi trocar o bico recomendado, por outros de diferentes diâmetros, alguns bicos testados eram de mer-cado e outros usinados sobre medida. Com bicos de mercado modificados consegui extrudar com uma qualidade visivelmente melhor, graças a nova habilidade de agora, possibilitando extrudar material com 1/5 do diâmetro do bico antigo, e com melhoras também refazendo a configuração da máquinas, consegui agora fazer formas 3D mais complexas, impossíveis de se fazer com a original, já que a altura de cada camada agora era também extremamente me-nor.

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    Utilizei mais regularmente o bico da impressora de 1/5 de diâmetro, por que o barro utilizado aqui, por ser um barro muito mais natural, tende a entupir o bico em partes mais arenosas, mas com esse tamanho conseguimos uma boa impressão sem que o barro entupa frequente-mente. Mas, esse não foi o mais longe que consegui, através de bicos usinados no torno me-cânico da PUC-Rio sob medida fiz peças com qualidade de impressão igual ao das impresso-ras de plástico FDM, utilizando bicos com os mesmos diâmetros dos utilizados pelas máqui-nas de plástico e com alturas de camadas alcançando as de máquinas profissionais utilizadas pelas grandes empresas, criando assim formas bem mais detalhadas e paredes muito mais fi-nas, mas infelizmente tornou-se comum que o bico entupisse com o barro que utilizamos, tor-nando assim eles inviáveis no para esse material.

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    Outro fator crítico, era o fato da impressora não conseguir gerar suportes funcionais para se-gurar parte das peças que tenham mais de 45º graus de inclinação, para esse problema cheguei à duas soluções, a primeira, foi usando uma configuração adulterada em que nas partes nor-mais da peça, a altura permanecia a mesma, e em áreas de “risco” onde há um ângulo impos-sível de se sustentar, eu modificava as linhas de código para que fica-se com menor distância entre as camadas, e com um auxílio de fontes de calor extremo, o barro endurecia o suficiente para se sustentar, com essa técnica, ergui peças com curvas de até 90º graus e sem marcas de suporte ao longo da mesma (diferentemente das impressoras comuns, que tendem sempre a deixar uma pequena marca aonde foi feito a retirada).

    A segunda solução, foi utilizada em casos um pouco mais complexos, como quando havia partes do protótipo com uma área inclinada acima de 45º graus maior do que a área com incli-nação aceitável, áreas em 90º com tamanho relativamente grande e em locais de maior evi-dencia e em casos que parte do modelo começasse separada do corpo principal e acima da primeira camada. Nesses casos, foram utilizados suportes feitos com o próprio material im-presso, que seguem a mesma lógica dos feitos na impressão 3D FDM em plásticos. No soft-ware de fatiamento são criados padrões que servem somente para segurar áreas mais inclina-das, impedindo erros na peça. Mas, no caso do barro, essa tarefa torna-se complicada, pois o mesmo é usado no suporte e na peça, que se misturam ao entrar em contato. A solução encon-trada foi utilizar formas de impossibilitar a mistura nas últimas camadas do suporte (conheci-das como roof), assim, mudei as linhas de código dessas camadas objetivando que eu soubes-

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    se exatamente quando começar a utilizar as técnicas. Na maioria dos casos, era feita nessa camada uma desidratação ou rasgos em sua parte posterior proporcionando quando a peça toda secava, que o suporte não grudasse na peça final, soltando-se dela sem dificuldade. Em outros casos, onde a área do suporte era mais simples, e não se estendia ao longo da peça, eram usados pedaços de materiais diversos pré confeccionados criando uma camada que im-pedia o contato dos dois materiais. Essa maneira não deixava nenhum tipo de marca e não ne-cessitava aquecimento (o que, feito em excesso na peça final, pode ocasionar rachaduras quando é levada ao forno), o único motivo de não ser sempre utilizada era, a sua não aplica-ção à suportes que acompanham algum tipo de curvatura, vindo a ser bem comum nesses ca-sos.


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    Outro fator era a quantidade de barro que poderia ser usada durante a impressão, como esse modelo depende de um tubo de barro preso a máquina, os objetos impressos tem seu tamanho limitado ao volume interno do tubo. Para conseguir fazer peças maiores realizei diversas me-didas nos tubos nos bicos e em cada tubo marquei a posição correta de onde ele deveria estar para que todos sempre ficassem da mesma altura, sendo possível que durante a impressão fos-se feita a troca de tubos, gerando peças com o tamanho do volume total de impressão da má-quina.

    Após as modificações, comecei a trabalhar em modelos tridimensionais que desafiassem o limite do equipamento, criando formas orgânicas, a partir de imagens geradas por algoritmos fractais, utilizando o programa ImageJ, que é regularmente usado na área de medicina. O re-sultado foi muito bem recebido no laboratório, e através de varias conversas com a ceramista Alice Felzenszwalb, foi desenvolvida uma linha de vasos, que seguia a linha de formas orgâ-nicas e formas facetadas. Essa coleção foi um dos grandes destaques na feira internacional de Design desse ano em Milão, apresentada no estande da Rio+Design 2017, e foi vista e apreci-ada por pessoas de todo o mundo.

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    Após o sucesso em Milão, o laboratório Next resolveu investir em um nova Impressora 3D de cerâmica que seria feita a partir de um impressora FDM, com o volume de impressão três ve-zes maior do que a que eu estava trabalhando no último ano. Essa impressora, apresenta sis-temas que resolvem alguns problemas que a antiga possuía, pois agora, o material é posto em um tubo externo de 6 litros, eliminando a necessidade de troca de material, e sua extrusora, tem a capacidade de travar a saída de barro evitando que ocorra “stringing” ( pontes de mate-

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    rial criadas na mudança de camadas) durante a impressão. Desta forma, esse novo equipamen-to é capaz de criar peças maiores e de melhor qualidade. O mesmo agora está montado e en-trando na fase de testes.

    Por fim, durante a montagem da nova máquina na qual, muito tempo tinha que ser esperado durante a impressão de peças de plástico para a mesma, aproveitei o tempo para realizar di-versos tipos de experiência, que serão mais explorados a frente na minha pesquisa, como: Uti-lizar estruturas insustentáveis em um modelo 3D fazendo com que partes suas fiquem caídas durante a impressão, criando formas únicas desse tipo de produção; usufruir de diversos tipo de barro no mesmo tubo, criando misturas que realçam após a queima; criando misturas de diferentes materiais recicláveis de forma que elas possam ser impressas, e ao secar fiquem rígidas.

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    Conclusões O projeto está sendo um enorme sucesso até agora, conseguimos utilizar o braço Kuka

    de uma maneira rápida, conseguindo fazer um trabalho de usinar 12 modelos de cabeças hu-manas em isopor de alta densidade em três dias. Implementamos técnicas na impressão de plástico que permitem, no caso da impressão de algum tipo erro, seja viável recuperar de onde o erro aconteceu, salvando diversos protótipos de alunos. Mas, o maior avanço foi no desenvolvimento e aprimoramento da impressora 3D de deposi-ção em materiais cerâmicos, depois de muito tempo estudando a máquina, foi possível reali-zar as seguintes inovações: 1-fazer mudanças significativas que a permitiram imprimir peças com a precisão similar a de uma impressora de plástico. 2-Conseguir implementar de maneira funcional nesse tipo de material o uso de suportes, que são cruciais para que a peça se sustente com angulações mais complexas. 3- Técnicas de adição de material durante a impressão (que antes era limitada ao tamanho do tubo em que se bota o material), proporcionando o surgi-mento de peças maiores. 4- A otimização da configuração da máquina, permitindo maior qua-lidade e complexidade de formas a serem impressas. A partir disso, foi possível fazer com o auxílio do escaner 3D “Artec Eva” e de programas de geração de modelos 3D a partir de imagens 2D geradas por algoritmos fractais, foi possível fazer uma coleção inteira de vasos com formas geradas inteiramente no meio virtual e impres-sas em cerâmica. É importante observar que, essa coleção foi um dos destaques na feira inter-nacional de Design desse ano em Milão, apresentada no estande da Rio+Design 2017.

    Referências CELANI, Gabriela. Prototipagem rápida e fabricação digital para arquitetura e construção. Cadernos de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Universidade Estadual de Campi-nas, 2008.

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    LIPSON, Hod ; KURMAN, Melba. Frabricated: the new Word of 3D printing. Indianápolis, Estados Unidos da América: Jonh Wiley & Sons, 2013.

    SANTOS, J. ; SILVA, J. V. L. ; FERREIRA, C. V. Exemplos de Aplicações da Prototipagem Rápida. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

    VOLPATO, Neri. Prototipagem rápida: tecnologias e aplicação. São Paulo: Edgard Blücher, 2007.