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UMA EXPERIÊNCIA COM AS
NOVAS METODOLOGIAS DE
HIGIENIZAÇÃO
PONTO DE PARTIDA 2008 - Necessidade de aquisição/renovação de equipamento para higiene de superfícies para serviço de Bloco Operatório
Hospital Amato Lusitano - Castelo Branco
CONDICIONANTES/CRITÉRIOS
DE ESCOLHA
1.Nível de higiene compatível - serviços
de risco
2.O factor tempo - produtividade hospitalar
3.Contenção de custos
4.Preocupações ambientais
1.PROMOVER NÍVEL DE HIGIENE
COMPATÍVEL COM UNIDADES DE
RISCO (1) Os microrganismos
Ambiente hospitalar – flora microbiana específica
Infecção Associada aos Cuidados de Saúde
CONTROLE DO AMBIENTE HOSPITALAR
Procedimentos efectuados;
O comportamento dos profissionais
A susceptibilidade do hospedeiro
O nível de higienização do ambiente
1.PROMOVER NÍVEL DE
HIGIENE COMPATÍVEL COM
UNIDADES DE RISCO (2) Actualidade
Instrumentos de monitorização da
qualidade/nível de higiene
Observação macroscópica directa -
avaliação visual
Bioluminescência ATP
2.O FACTOR TEMPO
PRODUÇÃO HOSPITALAR
Adaptar as metodologias de higiene ao
imperativo da produtividade hospitalar
Boa funcionalidade operativa
Equipamentos ergonómicos
3.CONTENÇÃO DOS CUSTOS
Promover o uso racional de consumíveis para redução de custos sem prejuízo da qualidade final:
Formação/utilizadores
Estabelecer perfis de consumo
Monitorizar o consumo
4.SER COMPATÍVEL COM AS
PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS (1)
Conciliar as práticas de higienização com as preocupações ambientais
Reduzir o consumo dos recursos energéticos
Usar produtos amigos do ambiente
RESUMO – PERCURSO Necessidade de aquisição/renovação de equipamento
para higiene de superfícies para serviços de risco do hospital: B.O;B.A
Envolvimento da CCI no processo
Análise de equipamentos, materiais e produtos para higienização existentes no mercado
Período de experiência com duas empresas
Avaliação da satisfação dos utilizadores(BO;BA;UCIP;DIÁLISE)
Aquisição dos equipamentos
Revisão das normas internas de higienização de superfícies
Formação
Implementação
Monitorização
SISTEMA DE DOIS PASSOS
1º PASSO-APLICAÇÃO DOS TENSIOACTIVOS
2º PASSO - EXTRACÇÃO DA CARGA BIOLÓGICA
E PARTÍCULAS DE SUJIDADE
APRESENTAÇÃO DO SISTEMA
DE LAVAGEM “DOIS PASSOS”
FILME
VANTAGENS (1)
Eficácia:
Permite uma utilização segura do detergente/desinfectante, uma vez que este não é contaminado pelas mopas ou panos, mantendo-se estável e na concentração desejável até ao final dos procedimentos
O procedimento promove o controle de infecção na medida em que diferentes materiais de limpeza são usados em diferentes áreas
AVALIAÇÃO
BIOLUMINESCÊNCIA ATP
AVALIAÇÃO
BIOLUMINESCÊNCIA ATP
VANTAGENS(2)
Rapidez:
O processo de descontaminação é feito
de uma vez só
No mesmo passo a lavagem e a
desinfecção
Maior celeridade no processo
Eliminadas tarefas morosas próprias de
equipamentos tradicionais
VANTAGENS (3)
Ergonomia e Segurança:
O equipamento - materiais de liga leve-
maior facilidade operacional
Os cabos extensíveis - procedimentos de
limpeza em segurança, principalmente em
locais mais altos inacessíveis
VANTAGENS (4)
Economia:
Diminuição acentuada dos custos com o
consumo de água
Controle dos consumíveis
Segurança ambiental:
Resposta às preocupações com os factores
ambientais, níveis muito baixos de consumo
de água
Permite o uso de produtos amigos do
ambiente
Anula a produção de efluentes contaminados
Fonte: ULSCB - Hospital Amato Lusitano
CONSUMOS DIÁRIOS
TRADICIONAL 2 PASSOS ∆%
ÁGUA ± 700 litros 40 litros -94%
DETERGENTES/
DESINFECTANTES
± 1,5 litros 1,5ml -99,9%
TEMPO DE EXECUÇÃO ± 20´ 10´ -50%
EFLUENTES ± 700 litros ± 0 litros
REPROCESSAMENTO
DOS MATERIAIS-ÁGUA
____ 124 litros/dia ____
∆%
ÁGUA - 42000 € -21,78%
ELECTRICIDADE 32000 € 10,24%
CONSUMÍVEIS -100 € -3.29 %
EFLUENTES
CONTAMINADOS - 36500 l -99,7 %
PRODUÇÃO
HOSPITALAR
(BO)
-68 -1,56%
CONSUMOS/CUSTOS/PRODUÇÃO
2008/2009
Fonte: ULSCB - Hospital Amato Lusitano
CONCLUSÃO
PRÁTICA ↑
CUSTOS →
SEGURANÇA AMBIENTAL ↑
VALORIZAÇÃO DA HIGIENE DE ESTRUTURAS ↑
OBRIGADA PELA
ATENÇÃO
Maria de Lourdes Reis
Maria de Lourdes Reis
BIBLIOGRAFIA
1.Recomendações para Controlo do Ambiente – Princípios Básicos, Instituto Dr.
Ricardo Jorge, 2007.
2.Ayliffe GAJ, Collins BJ e Taylor LJ (1982). Hospital Acquired Infection: principles and practice. John Wright & Sons, Bristol.
3.Dancer SJ. How do we assess hospital cleaning? A proposal for microbiological standards for surface hygiene in hospitals. (2004) JHI 56: 10-15
4.Dias, J. (2008). A higienização na indústria alimentar.
5..European Hygienic Engineering and Design Group (2004). EHEDG Glossary. Acedido emSet. 7, 2009, disponível em: http://www.ehedg.org/uploads/glossary.pdf
6.Baptista, P. & Linhares, M. (2005). Higiene e segurança alimentar na restauração - iniciação. Forvisão – Consultoria em Formação Integrada, S.A.
7.Higienização do ambiente nas unidades de saúde – Recomendações de boa prática, Instituto Dr. Ricardo Jorge, 2007.
8.Cleanliness Matters toolkit. Practical Guidance for Assessment of Standards of Environmental Cleanliness in HSS Trusts, September 2005 http://www.dhsspsni.gov.uk/facilities_management_cleanliness_matters_toolkit_sept05.pdf
9.Sehulster LM, Chinn RYW et al Guideline for Environmental Infection Control. Recommendations from CDC and the HICPAC www.cdc.gov/hicpac/pdf/guidelines/eic_in_HCF_03.pdf