nova legislação da previdência

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Prefeitura Municipal de Cubatão Estado de São Paulo LEI Nº 3.316 DE 26 DE MAIO DE 2009 DISPÕE SOBRE A REESTRUTURAÇÃO DO FUNDO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE CUBATÃO “FUNPREVI”, ALTERA O PLANO DE CUSTEIO DO REGIME DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE CUBATÃO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. MARCIA ROSA DE MENDONÇA SILVA, Prefeita Municipal de Cubatão, faço saber, que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1º O equilíbrio financeiro e atuarial do Fundo de Previdência dos Servidores Municipais de Cubatão - “FUNPREVI”, instituído pela Lei Municipal nº 2.006, de 02 de dezembro de 1991, e reorganizado pela Lei Municipal nº 3.039, de 02 de dezembro de 2005, administrado e gerenciado pela Caixa de Previdência dos Servidores Municipais de Cubatão, dar-se-á por intermédio da segregação da massa de seus segurados, juntamente com a segregação do Fundo de Previdência, na forma estabelecida nesta Lei. Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - equilíbrio atuarial: a garantia de equivalência, a valor presente, entre o fluxo das receitas estimadas e as obrigações projetadas em longo prazo, apurada de forma atuarial; II - equilíbrio financeiro: a garantia de equivalência entre as receitas auferidas e as obrigações do Regime Próprio de Previdência dos Servidores - “RPPS”;

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Nova Legislação Da Previdência

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  • Prefeitura Municipal de Cubato Estado de So Paulo

    LEI N 3.316 DE 26 DE MAIO DE 2009

    DISPE SOBRE A REESTRUTURAO DO FUNDO DE PREVIDNCIA DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE CUBATO FUNPREVI, ALTERA O PLANO DE CUSTEIO DO REGIME DE PREVIDNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES PBLICOS DO MUNICPIO DE CUBATO, E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

    MARCIA ROSA DE MENDONA SILVA, Prefeita Municipal de Cubato, fao saber, que a Cmara Municipal decretou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

    Art. 1 O equilbrio financeiro e atuarial do Fundo de Previdncia dos

    Servidores Municipais de Cubato - FUNPREVI, institudo pela Lei Municipal n 2.006, de 02 de dezembro de 1991, e reorganizado pela Lei Municipal n 3.039, de 02 de dezembro de 2005, administrado e gerenciado pela Caixa de Previdncia dos Servidores Municipais de Cubato, dar-se- por intermdio da segregao da massa de seus segurados, juntamente com a segregao do Fundo de Previdncia, na forma estabelecida nesta Lei.

    Art. 2 Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    I - equilbrio atuarial: a garantia de equivalncia, a valor presente, entre o fluxo das receitas estimadas e as obrigaes projetadas em longo prazo, apurada de forma atuarial;

    II - equilbrio financeiro: a garantia de equivalncia entre as receitas

    auferidas e as obrigaes do Regime Prprio de Previdncia dos Servidores - RPPS;

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    III - plano de custeio: definio das fontes de recursos necessrias para o financiamento dos benefcios previdencirios e taxa de administrao, representadas pela alquota de contribuio previdenciria a ser paga pelo Municpio, atravs dos rgos dos Poderes Legislativo e Executivo, inclusive de suas autarquias e fundaes pblicas, e das contribuies obrigatrias dos segurados ativos, inativos e pensionistas, alm de outras receitas que forem atribudas ao RPPS, e aportes necessrios ao equilbrio financeiro e atuarial, com detalhamento do custo normal e suplementar;

    IV- recursos previdencirios: as contribuies e quaisquer valores,

    bens, direitos e ativos vinculados ao RPPS e seus rendimentos; V - aturio: profissional tcnico com formao acadmica em cincias

    atuariais, legalmente habilitado para o exerccio da profisso com registro no Instituto Brasileiro de Aturia;

    VI avaliao atuarial: estudo tcnico desenvolvido pelo aturio,

    baseado nas caractersticas biomtricas, demogrficas e econmicas da populao analisada, com o objetivo principal de estabelecer, de forma suficiente e adequada, os recursos necessrios para a garantia dos pagamentos dos benefcios previdencirios e demais despesas decorrentes;

    VII - regime financeiro de capitalizao: regime em que as

    contribuies estabelecidas no plano de custeio, a serem pagas pelo Municpio, atravs dos rgos dos Poderes Legislativo e Executivo, inclusive de suas autarquias e fundaes pblicas, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas, acrescidas ao patrimnio existente, s receitas por ele geradas e a outras espcies de aportes, sejam suficientes para a formao dos recursos garantidores cobertura dos compromissos futuros do plano de benefcios e da taxa de administrao;

    VIII regime financeiro de repartio de Capitais de cobertura: regime

    em que as contribuies estabelecidas no plano de custeio, a serem pagas pelo Municpio, atravs dos rgos dos Poderes Legislativo e Executivo, inclusive de suas autarquias e fundaes pblicas, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas, em determinado exerccio, sejam suficientes para a constituio das reservas matemticas dos benefcios iniciados por eventos que ocorram nesse mesmo exerccio, para a aposentadoria por invalidez e penso por

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    morte, admitindo-se a constituio de fundo de reserva previdencirio para oscilao de risco;

    IX - regime financeiro de repartio simples: regime em que as

    contribuies estabelecidas no plano de custeio, a serem pagas pelo Municpio, atravs dos rgos dos Poderes Legislativo e Executivo, inclusive de suas autarquias e fundaes pblicas, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas, em um determinado exerccio, sejam suficientes para o pagamento dos benefcios neste exerccio, sem o propsito de acumulao de recursos, admitindo-se a constituio de fundo de reserva previdencirio para oscilao de risco;

    X reserva matemtica: montante calculado atuarialmente, em

    determinada data, que expressa, em valor presente, o total dos recursos necessrios ao pagamento dos compromissos do plano de benefcios ao longo do tempo;

    XI regime prprio de previdncia dos servidores do Municpio de

    Cubato: o sistema de previdncia estabelecido no mbito municipal, atravs da Lei n 3.039, de 02 de dezembro de 2005, que assegure, pelo menos, os benefcios de aposentadoria e penso por morte, previstos na Constituio Federal;

    XII - taxa de administrao: o percentual destinado ao custeio das

    despesas correntes e de capital necessrias organizao e gesto do RPPS e ao funcionamento de sua unidade gestora;

    XIII - unidade gestora: a entidade que tenha por finalidade a

    administrao, o gerenciamento e a operacionalizao do RPPS, incluindo a arrecadao e gesto de recursos e fundos previdencirios, a concesso, o pagamento e a manuteno dos benefcios previdencirios;

    XIV - segregao da massa: a separao dos segurados vinculados ao RPPS em grupos distintos que integraro o Plano Financeiro e o Plano Previdencirio, objetivando o equilbrio financeiro e atuarial do FUNPREVI;

    XV - plano financeiro: sistema estruturado, com base no estudo atuarial,

    somente no caso de segregao da massa, em que as contribuies a serem pagas pelo Municpio, atravs dos rgos dos Poderes Legislativo e Executivo, inclusive de suas autarquias e fundaes

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    pblicas, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas vinculados so fixadas sem objetivo de acumulao de recursos, sendo as insuficincias aportadas pelo ente respectivo, admitida a constituio de fundo financeiro;

    XVI - plano previdencirio: sistema estruturado com a finalidade de

    acumulao de recursos para pagamento dos compromissos definidos no plano de benefcios do RPPS, sendo o seu plano de custeio calculado atuarialmente, segundo os conceitos dos regimes financeiros apontados pelo aturio responsvel;

    XVII passivo atuarial: representado pelo valor atual dos compromissos

    do Fundo de Previdncia com os servidores ativos, aposentados e pensionistas, menos o valor atual das receitas de contribuies dos segurados e dos empregadores;

    XVIII - dficit tcnico ou atuarial: o valor atual, calculado atuarialmente,

    dos compromissos presentes e futuros do plano de previdncia para com a massa de segurados na data da avaliao atuarial e se verifica quando o valor das reservas matemticas superior ao valor do patrimnio j constitudo;

    XIX - reserva matemtica: o montante calculado atuarialmente, em

    determinada data, que expressa, em valor presente, o total dos recursos necessrios ao pagamento do plano de benefcios ao longo do tempo.

    Art. 3 Os servidores ativos, aposentados e pensionistas ficam segregados em 3 (trs) massas, conforme segue:

    I - A primeira massa de segurados ser formada pelos inativos, seus dependentes e os pensionistas respectivos, cujos benefcios tenham sido concedido at 07 de dezembro de 1991, data da publicao da Lei que criou o FUNPREVI (Lei n 2006, de 02 de dezembro de 1991) e obedecer ao regime financeiro de repartio simples;

    II A segunda massa de segurados ser formada pelos inativos, seus

    dependentes e os pensionistas, cujos benefcios tenham sido concedidos aps 07 de dezembro de 1991, bem como pelos servidores ativos que tenham ingressado nos rgos dos Poderes

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    Executivo e Legislativo, inclusive nas suas autarquias e fundaes, at a data da vigncia desta Lei e obedecer aos regimes financeiros de capitalizao, repartio de capital de cobertura e repartio simples;

    III A terceira massa de segurados ser formada pelos servidores ativos de cargo efetivo que venham a ingressar no servio pblico municipal, a partir da data de vigncia desta Lei, suas aposentadorias e penses e obedecero aos regimes financeiros de capitalizao, repartio de capital de cobertura e repartio simples.

    Art. 4 Ficam criados, junto ao FUNPREVI, 2 (dois) Planos de Previdncia para a administrao de seus recursos financeiros, sem alterao dos benefcios previdencirios existentes, constituindo unidades oramentrias de sua unidade gestora, a saber:

    I Plano Financeiro; II Plano Previdencirio.

    Pargrafo nico O Plano Financeiro ser dividido em Plano Financeiro da Primeira Massa e Plano Financeiro da Segunda Massa, sendo que este ltimo ser constitudo de um Fundo de Reserva Previdencirio.

    Art. 5 O Plano Financeiro da Primeira Massa ser formado por uma conta corrente para atender s despesas previdencirias e administrativas do FUNPREVI com os segurados referidos no inciso I do artigo 3.

    1 - A conta corrente de que trata o caput receber:

    I - as contribuies mensais dos inativos e pensionistas, incidentes sobre a parcela dos proventos de aposentadoria e penso e sobre a gratificao natalina, que exceder o limite mximo estabelecido para os benefcios do Regime Geral de Previdncia Social de que trata o artigo 201 da Constituio Federal;

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    II a contribuio previdenciria compulsria dos Poderes Executivo e

    Legislativo, suas Autarquias e Fundaes, constituda de recursos do oramento desses rgos, em relao aos segurados;

    III as receitas oriundas da compensao previdenciria obtidas pela

    transferncia de entidades pblicas de previdncia federal, estadual ou municipal e do regime geral de previdncia social, em relao aos beneficirios da primeira massa;

    IV - os juros, a atualizao monetria e as multas por mora no pagamento

    de quantias devida previdncia municipal, em relao aos beneficirios da primeira massa;

    V - os valores repassados mensalmente pelo Tesouro ao FUNPREVI, para

    suprir a falta de recursos para pagamento da folha previdenciria, referentes parcela do passivo financeiro dos beneficirios da primeira massa.

    2 - Para a composio inicial da conta corrente de que trata o caput sero destinados do atual patrimnio do FUNPREVI recursos suficientes para o pagamento do primeiro benefcio previdencirio e despesas de administrao a ser realizado aps a edio da presente Lei.

    3 - Os pagamentos de valores decorrentes de eventuais decises

    judiciais definitivas originrias dos beneficirios de que trata o inciso I do artigo 3 sero suportados integralmente pelo Tesouro.

    Art. 6 O Plano Financeiro da Segunda Massa ser formado para atender s

    despesas previdencirias e administrativas do FUNPREVI com os segurados referidos no inciso II do artigo 3.

    1 - O Plano de que trata o caput composto:

    I - pelas contribuies mensais dos segurados ativos;

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    II - pelas contribuies mensais dos inativos e pensionistas, incidentes sobre a parcela dos proventos de aposentadoria e penso e sobre a gratificao natalina, que supere o limite mximo estabelecido para os benefcios do Regime Geral de Previdncia Social de que trata o artigo 201 da Constituio Federal;

    III - a contribuio previdenciria compulsria dos Poderes Executivo e

    Legislativo, suas Autarquias e Fundaes, constituda de recursos do oramento desses rgos, em relao aos segurados;

    IV pelas receitas oriundas da compensao previdenciria obtidas pela

    transferncia de entidades pblicas de previdncia federal, estadual ou municipal e do Regime Geral de Previdncia Social, em relao aos beneficirios da segunda massa;

    V pela atual reserva financeira e pelos investimentos patrimoniais do

    FUNPREVI, bem como do produto de rendimentos e acrscimos ou correes provenientes das aplicaes de seus recursos e da alienao de bens, excludo, desta, os recursos de que trata o pargrafo 2 do artigo anterior;

    VI pelos recursos repassados pelo Tesouro ao FUNPREVI, para

    pagamento de eventuais insuficincias financeiras a que se refere o artigo 15;

    VII pelos aportes para financiamento ou amortizao do dficit tcnico apurado atuarialmente;

    VIII pelas doaes, subvenes, legados e rendas eventuais, bens,

    direitos e ativos transferidos pelo Municpio ou por terceiros, devidamente incorporados;

    IX 40% (quarenta por cento) dos valores de repasse provenientes dos Termos Aditivos resultantes dos Contratos de Emprstimos celebrados entre a Prefeitura e a Caixa de Previdncia dos Servidores Municipais de Cubato, em 27 de setembro de 1996, em 27 de novembro de 1996 e em 22 de outubro de 1997;

    X pelos juros, a atualizao monetria e as multas por mora no

    pagamento de quantias devida previdncia municipal, em relao aos beneficirios da segunda massa;

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    XI pelas contribuies adicionais;

    XII outras receitas.

    2 - O repasse de que trata o inciso IX deste artigo servir para financiar ou amortizar o dficit tcnico.

    3 - Na apurao do passivo e do dficit autuarial sero considerados os

    valores dos aportes no repassados nos exerccios anteriores para financiamento do dficit tcnico.

    4 - Ficam destinados 8% (oito por cento) da atual reserva financeira do FUNPREVI para a composio inicial deste Plano, visando a garantia do pagamento dos benefcios previdencirios aos segurados de que trata o inciso II do artigo 3, excludo desta composio os recursos previstos no pargrafo 2 do artigo 5.

    5 - Havendo sobra de recursos do custeio das despesas, esta ser depositada junto ao Fundo de Reserva Previdencirio, mantendo-se na conta 1,7 (um inteiro e sete dcimos) do valor da folha previdenciria do ms anterior.

    Art. 7 O Fundo de Reserva Previdencirio, que somente poder ser

    utilizado para cobertura do plano financeiro da massa estabelecida no inciso II do artigo 3, ser composto por 92% (noventa e dois por cento) da atual reserva financeira do FUNPREVI, pelas sobras de recursos do sistema de repartio simples, quando houver, pela compensao previdenciria da segunda massa e por contribuies adicionais, excludos deste Fundo de Reserva os recursos previstos no pargrafo 2 do artigo 5.

    1 - No haver sada de recursos deste Fundo de Reserva Previdencirio at que a avaliao atuarial indique a sua necessidade ou demonstre que foi alcanado o equilbrio financeiro-atuarial.

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    2 - Quando alcanado o equilbrio financeiro-atuarial, este fundo de reserva previdencirio passar a cobrir as insuficincias financeiras de que trata o artigo 15.

    Art. 8 O Plano Previdencirio ser formado para atender s despesas previdencirias e administrativas dos segurados referidos no inciso III do artigo 3.

    Pargrafo nico. O Plano de que trata o caput composto:

    I - pelas contribuies mensais dos segurados ativos; II - pelas contribuies mensais dos inativos e pensionistas, incidentes

    sobre a parcela dos proventos de aposentadoria e penso e sobre a gratificao natalina, que supere o limite mximo estabelecido para os benefcios do Regime Geral de Previdncia Social de que trata o artigo 201 da Constituio Federal;

    III a contribuio previdenciria compulsria dos Poderes Executivo e

    Legislativo, suas Autarquias e Fundaes, constituda de recursos do oramento desses rgos, em relao aos segurados ativos, inativos e pensionistas;

    IV pelas receitas oriundas da compensao financeira obtidas pela

    transferncia de entidades pblicas de previdncia federal, estadual ou municipal e do Regime Geral de Previdncia Social;

    V pelos aportes para financiamento ou amortizao do dficit tcnico

    apurado atuarialmente; VI pelos recursos repassados pelo Tesouro ao FUNPREVI, para

    pagamento de eventuais insuficincias financeiras a que se refere o artigo 15;

    VII - pelas doaes, subvenes, legados e rendas eventuais, bens, direitos e ativos transferidos pelo Municpio ou por terceiros,

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    devidamente incorporados;

    VIII contribuies adicionais; IX - outras receitas.

    Art. 9 Fica vedada qualquer espcie de transferncia de segurados, recursos

    ou obrigaes entre o Plano Financeiro e o Plano Previdencirio, bem como a destinao de contribuies de um para o outro Plano.

    Art. 10 Os Planos criados para suportar a segregao das massas e do fundo de

    previdncia, nos termos desta Lei, tero seus recursos financeiros administrados separadamente, atravs da sua unidade gestora, que no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da publicao desta Lei, observadas as disposies do Ministrio da Previdncia e do Conselho Monetrio Nacional:

    I - implantar controle distinto de contas bancrias por massa, fundo, plano, poder ou rgo, com o fim especfico de recebimento das contribuies previdencirias dos segurados, dos pensionistas, da cota patronal e dos valores correspondentes cobertura de insuficincias financeiras e demais recursos;

    II - registrar contbil e individualmente as contribuies por massa, fundo,

    plano, poder ou rgo.

    Art. 11 Fica alterado o art. 1, da Lei Municipal n 3.039, de 02 de dezembro de 2005, passando este a vigorar com a seguinte redao:

    Art. 1 Fica reorganizado e mantido por esta Lei, o Fundo de Previdncia dos Servidores Municipais de Cubato, criado pela Lei n 2.006/91, constituindo-se este no Regime de Previdncia Social dos Servidores Municipais,administrado e gerenciado pela Caixa de Previdncia dos Servidores Municipais de Cubato, com observncia s peculiaridades dos planos financeiro e previdencirio, e, tem por finalidade assegurar, mediante contribuio, aos seus beneficirios meios de subsistncia por motivos de:

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    I - aposentadoria; II - penso por morte; III - salrio-famlia. Pargrafo nico - O Fundo de Previdncia dos Servidores

    Municipais de Cubato ser denominado pela sigla "FUNPREVI" (NR)

    Art. 12 Fica alterado o caput do art. 3, da Lei Municipal n 3.040, de 02 de dezembro de 2005, fixando-se nova contribuio mensal do segurado ativo, passando este a vigorar com a seguinte redao:

    Art. 3 A contribuio mensal do segurado ativo, para a manuteno do regime de previdncia de que trata esta Lei, corresponde alquota de 12,50% (doze vrgula cinquenta por cento) incidente sobre a base de clculo das contribuies, conforme previsto em Lei, como tambm sobre a gratificao natalina. (NR).

    Art. 13 Fica alterado o caput do art. 4, da Lei Municipal n 3.040, de 02 de dezembro de 2005, fixando-se nova contribuio mensal dos inativos e pensionistas, indistintamente, passando este a vigorar com a seguinte redao:

    Art. 4 A contribuio mensal dos inativos e pensionistas que, tendo cumprido todas as exigncias constitucionais e legais para a percepo dos benefcios previdencirios pagos pelo Fundo de Previdncia dos Servidores Municipais de Cubato, estejam ou venham a estar em gozo desses benefcios, corresponde a 12,50% (doze vrgula cinquenta por cento) incidentes estes sobre a parcela dos proventos de aposentadoria, penso e gratificao natalina que supere o limite mximo estabelecido para os benefcios do Regime Geral de Previdncia Social, de que trata o art. 201 da Constituio Federal, reajustvel em seus mesmos ndices e periodicidade(NR).

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    Art. 14 O Plano de Custeio do Regime de Previdncia Social dos servidores do Municpio de Cubato poder ser revisto de acordo com a ltima avaliao atuarial anual.

    Art. 15 A insuficincia financeira do plano financeiro e do plano previdencirio ser o resultado da diferena entre o montante das contribuies previdencirias dos servidores ativos, aposentados, pensionistas, patronais e demais repasses e receitas previstos nesta Lei e as respectivas despesas com pagamento de benefcios previdencirios e despesas administrativas.

    1 Ocorrendo insuficincia financeira, a responsabilidade pela complementao do custeio ser do Tesouro, devendo os recursos ser repassados at o 2 (segundo) dia til do ms subseqente ao da ocorrncia do respectivo fato gerador, os quais sero depositados em conta especfica, nos termos do art. 10.

    2 A insuficincia financeira decorrente da aplicao desta Lei, em

    cada exerccio, ter tratamento especfico na Lei de Diretrizes Oramentrias e na Lei Oramentria Anual, observando-se a ltima avaliao atuarial anual.

    Art. 16 No efetuado o repasse de que trata o pargrafo 1 do artigo 15, a insuficincia financeira ser suportada pelo Tesouro do Poder Executivo, cabendo-lhe adotar as medidas legais e administrativas contra o Poder ou entidade responsvel.

    Art. 17 O FUNPREVI manter, atravs de sua unidade gestora, sistema de

    ouvidoria para seus segurados e pensionistas. Art. 18 O Poder Executivo adotar as medidas necessrias para viabilizar, no

    prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data de vigncia desta Lei, a criao de uma entidade prpria e especfica de Previdncia ou a reestruturao da j existente, que se responsabilizar pela gesto administrativa e pelo gerenciamento do Regime Prprio de Previdncia Social do Municpio.

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    Art. 19 Para atendimento s despesas geradas com a execuo da presente lei no corrente exerccio fica o Poder Executivo autorizado a efetuar transferncia financeira ao Fundo de Previdncia dos Servidores Municipais de Cubato na importncia de R$ 4.200.000,00 (quatro milhes e duzentos mil reais).

    Art. 20 O valor da transferncia financeira autorizada pelo artigo anterior ser

    coberto, dentro das normas vigentes, com recursos oriundos da anulao abaixo discriminada:

    C.E.F.P. R$ 020810 13010008.1021 4490.51.00 Obras e Instalaes 4.200.000,00 Art. 21 As despesas decorrentes da execuo da presente lei devero constar

    das leis oramentrias para os prximos exerccios. Art. 22 Esta Lei entra em vigor 30 (trinta) dias aps a data de sua publicao,

    devendo neste mesmo prazo ser providenciada a separao oramentria, financeira e contbil dos recursos e obrigaes correspondentes, revogando-se as disposies em contrrio, em especial os artigos 39, 40 e 87 da Lei Municipal n 3.039, de 02 de dezembro de 2005, e pargrafo nico do artigo 7 da Lei Municipal n 3.040, de 02 de dezembro de 2005.

    PREFEITURA MUNICIPAL DE CUBATO EM 26 DE MAIO DE 2009

    476 da Fundao do Povoado 60 da Emancipao Poltica

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    MARCIA ROSA DE MENDONA SILVA Prefeita Municipal

    JOS EDUARDO LIMONGI FRANA GUILHERME Secretrio Municipal de Negcios Jurdicos

    Arq ADALBERTO FERREIRA DA SILVA Secretrio Municipal de Planejamento

    JULIANO DA SILVA GOULART Secretrio Municipal de Finanas

    HAROLDO DE OLIVEIRA SOUZA FILHO Secretrio Municipal de Administrao

    Processo Administrativo n 1571/2007. SEJUR/PGE/SEPLAN