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Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial 2018 - Edição 95 - Ano 9 medicina LABORATORIAL Notícias 52º CBPC/ML Fóruns debatem segurança do paciente e ética. página 16 Workshop além-mar Programa de Indicadores realiza evento em Lisboa. página 19 Exames laboratoriais Artigo analisa sua importância no atendimento. página 14 PALC completa 20 anos como sinônimo de qualidade Programa tem reconhecimento internacional - Página 10

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Page 1: Notícias medicina LABORATORIAL · Exames laboratoriais Artigo analisa sua importância no atendimento. ... A voz da experiência Nova seção: conversa com patologistas clíinicos

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 95 - Ano 9| 2018 - Edição 95 - Ano 9| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 95 - Ano 9

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial 2018 - Edição 95 - Ano 9

medicinaLABORATORIAL

Notícias

52º CBPC/MLFóruns debatem segurança do paciente e ética. página 16

Workshop além-marPrograma de Indicadoresrealiza evento em Lisboa.página 19

Exames laboratoriaisArtigo analisa suaimportância no atendimento.página 14

PALC completa 20 anoscomo sinônimo de qualidade

Programa tem reconhecimento internacional - Página 10

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

Presidente:

Wilson [email protected]

Vice-presidente:

Gustavo Aguiar [email protected]

Diretor Administrativo e Financeiro:

Fábio Vasconcellos Brazã[email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Diretor de Comunicação e Marketing:

Carlos Alberto Mayora [email protected]

Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo S. Ferreira [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Guilherme F. [email protected]

Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Cesar Alex O. [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2018/2019

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 - Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Carlos Alberto Mayora AitaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramação

Rodrigo Paiva de MoraesColaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação

Publicidade:

[email protected] com a redação:

[email protected]

Médica fundada em 1944

Os associados são médicos patologistas clíni-cos e de outras especialidades, farmacêuti-cos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, téc-nicos e outros profissionais de laboratórios clínicos, estudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar laboratórios clí-nicos e empresas fabricantes e distribuido-ras de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios.

Sociedade de Especialidade

A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.

22Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.

22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.

21Ensino à distânciaSBPC/ML e Siemens Healthineersrenovam parceria.

20A voz da experiênciaNova seção: conversa compatologistas clíinicos experientes.

Dica do EspecialistaCitometria de fluxo: o que é esteexame e quando solicitá-lo.

6Formação de auditoresPALC faz dois cursos em São Paulo, um deles in company.

6 AcreditaçãoMais quatro laboratórios no Brasilrecebem selo do PALC.

AconteceuEventos com a participaçãode representantes da SBPC/ML.

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Workshop além-marPrograma de Indicadoresrealiza evento em Lisboa.página 19

Gestão do laboratórioCongresso discute uma novavisão para o setor. página 18

Exames laboratoriaisArtigo analisa sua importânciapara as decisões médicas. página 14

52º CBPC/MLFóruns debatem

segurança dopaciente e ética em

Medicina Diagnóstica. página 16

PALC completa 20 anos

como sinônimo de qualidadePrograma é referência no Brasil

e tem reconhecimento internacional.página 10

Reportagem de capa

Sumário

Cursos de Formação de

Auditor Interno da Qualidade Norma PALC 2016

Agenda de Eventos

.sbpc.org.br

Consulte a programação de cursos à distância no site do EAD e no portal da SBPC/ML.

A programação de 2018 de cursos e eventos da SBPC/ML será divulgada no início do ano.Consulte nossos veículos de comunicação.Aguarde!

3 a 5 de outubro

11º Congresso Paulista de Infectologia17 a 20 de outubroSão Paulo - SP

Baltimore - EUA

ASCP 2018

Consulte a programação no portal da SBPC/ML

www.sbpc.org.br

EM 2019

Carlos Alberto Mayora AitaEditor-chefe - [email protected]

Telefones:

Direto: (21) 3077-1400DDG: 0800 023 1575Fax:

(21) 2205-3386

Como encontrar a SBPC/ML:

Internet:

www.sbpc.org.brwww.labtestsonline.org.brwww.cbpcml.org.brwww.bibliotecasbpc.org.bread.sbpc.org.br

twitter:

twitter.com/sbpcml

facebook:

facebook.com/SBPCML

flickr:

flickr.com/sbpcml

linkedin:

sbpcml

youtube:

youtube.com/sbpcml

A reportagem principal nesta edição de “Notícias-Medicina Laboratorial”, que circula no 52º Congresso da SBPC/ML, destaca os 20 anos do Programa de Acre-ditação de Laboratórios Clínicos (PALC) da SBPC/ML. A iniciativa de lançá-lo foi considerada ousada na ocasião, mas o tempo e a realidade mostram que foi acertada. Naquela época, o conceito e a prática da qualidade em laboratórios clínicos brasileiros ainda engatinhava, mas já era imperioso que existissem nor-mas que os orientassem e os qualificassem nesse sentido.

Hoje, os laboratórios acreditados pelo PALC estão em todas as regiões geográfi-cas do país e realizam 1,4 bilhão dos exames processados no Brasil, que corres-ponde a cerca de 40% do total realizado por ano.

Respeitado e reconhecido pelos laboratórios e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o PALC também tem prestígio internacional, comprovado pela certificação obtida junto à The International Society for Quality in Healt-hcare (ISQua), a principal organização de âmbito mundial que promove a melhoria da qualidade e a segurança na prestação de serviços em saúde.

Ainda na área da qualidade, esta edição conta como foi o Workshop do Progra-ma de Indicadores Laboratoriais em Lisboa. Realizado em parceria com a Con-trollab, este é mais um Programa da SBPC/ML que tem reconhecimento além de nossas fronteiras — em anos anteriores houve workshops semelhantes no Uruguai e na Argentina.

Boa leitura a todos!

Por fim, parabenizamos os quatro novos laboratórios que receberam o selo do PALC. Eles passam a integra um grupo que investe na qualidade de seus proces-sos e têm como objetivo final oferecer maior segurança e tranquilidade ao médico que solicita exames e à população.

Neste número da revista iniciamos uma nova seção, na qual patologistas clíni-cos experientes falam sobre o que os levaram a escolher a especialidade e com-param como era a atividade laboratorial na época em que começaram com os tempos atuais. A primeira reportagem da seção é com a ex-presidente da SBPC/ML Marilene Melo.

Carta ao leitor

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 95 - Ano 9| 2018 - Edição 95 - Ano 9| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 95 - Ano 9

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

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Diretor Administrativo e Financeiro:

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Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Diretor de Comunicação e Marketing:

Carlos Alberto Mayora [email protected]

Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo S. Ferreira [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Guilherme F. [email protected]

Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Cesar Alex O. [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2018/2019

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 - Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Carlos Alberto Mayora AitaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramação

Rodrigo Paiva de MoraesColaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação

Publicidade:

[email protected] com a redação:

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Médica fundada em 1944

Os associados são médicos patologistas clíni-cos e de outras especialidades, farmacêuti-cos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, téc-nicos e outros profissionais de laboratórios clínicos, estudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar laboratórios clí-nicos e empresas fabricantes e distribuido-ras de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios.

Sociedade de Especialidade

A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.

22Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.

22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.

21Ensino à distânciaSBPC/ML e Siemens Healthineersrenovam parceria.

20A voz da experiênciaNova seção: conversa compatologistas clíinicos experientes.

Dica do EspecialistaCitometria de fluxo: o que é esteexame e quando solicitá-lo.

6Formação de auditoresPALC faz dois cursos em São Paulo, um deles in company.

6 AcreditaçãoMais quatro laboratórios no Brasilrecebem selo do PALC.

AconteceuEventos com a participaçãode representantes da SBPC/ML.

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Workshop além-marPrograma de Indicadoresrealiza evento em Lisboa.página 19

Gestão do laboratórioCongresso discute uma novavisão para o setor. página 18

Exames laboratoriaisArtigo analisa sua importânciapara as decisões médicas. página 14

52º CBPC/MLFóruns debatem

segurança dopaciente e ética em

Medicina Diagnóstica. página 16

PALC completa 20 anos

como sinônimo de qualidadePrograma é referência no Brasil

e tem reconhecimento internacional.página 10

Reportagem de capa

Sumário

Cursos de Formação de

Auditor Interno da Qualidade Norma PALC 2016

Agenda de Eventos

.sbpc.org.br

Consulte a programação de cursos à distância no site do EAD e no portal da SBPC/ML.

A programação de 2018 de cursos e eventos da SBPC/ML será divulgada no início do ano.Consulte nossos veículos de comunicação.Aguarde!

3 a 5 de outubro

11º Congresso Paulista de Infectologia17 a 20 de outubroSão Paulo - SP

Baltimore - EUA

ASCP 2018

Consulte a programação no portal da SBPC/ML

www.sbpc.org.br

EM 2019

Carlos Alberto Mayora AitaEditor-chefe - [email protected]

Telefones:

Direto: (21) 3077-1400DDG: 0800 023 1575Fax:

(21) 2205-3386

Como encontrar a SBPC/ML:

Internet:

www.sbpc.org.brwww.labtestsonline.org.brwww.cbpcml.org.brwww.bibliotecasbpc.org.bread.sbpc.org.br

twitter:

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linkedin:

sbpcml

youtube:

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A reportagem principal nesta edição de “Notícias-Medicina Laboratorial”, que circula no 52º Congresso da SBPC/ML, destaca os 20 anos do Programa de Acre-ditação de Laboratórios Clínicos (PALC) da SBPC/ML. A iniciativa de lançá-lo foi considerada ousada na ocasião, mas o tempo e a realidade mostram que foi acertada. Naquela época, o conceito e a prática da qualidade em laboratórios clínicos brasileiros ainda engatinhava, mas já era imperioso que existissem nor-mas que os orientassem e os qualificassem nesse sentido.

Hoje, os laboratórios acreditados pelo PALC estão em todas as regiões geográfi-cas do país e realizam 1,4 bilhão dos exames processados no Brasil, que corres-ponde a cerca de 40% do total realizado por ano.

Respeitado e reconhecido pelos laboratórios e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o PALC também tem prestígio internacional, comprovado pela certificação obtida junto à The International Society for Quality in Healt-hcare (ISQua), a principal organização de âmbito mundial que promove a melhoria da qualidade e a segurança na prestação de serviços em saúde.

Ainda na área da qualidade, esta edição conta como foi o Workshop do Progra-ma de Indicadores Laboratoriais em Lisboa. Realizado em parceria com a Con-trollab, este é mais um Programa da SBPC/ML que tem reconhecimento além de nossas fronteiras — em anos anteriores houve workshops semelhantes no Uruguai e na Argentina.

Boa leitura a todos!

Por fim, parabenizamos os quatro novos laboratórios que receberam o selo do PALC. Eles passam a integra um grupo que investe na qualidade de seus proces-sos e têm como objetivo final oferecer maior segurança e tranquilidade ao médico que solicita exames e à população.

Neste número da revista iniciamos uma nova seção, na qual patologistas clíni-cos experientes falam sobre o que os levaram a escolher a especialidade e com-param como era a atividade laboratorial na época em que começaram com os tempos atuais. A primeira reportagem da seção é com a ex-presidente da SBPC/ML Marilene Melo.

Carta ao leitor

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Page 4: Notícias medicina LABORATORIAL · Exames laboratoriais Artigo analisa sua importância no atendimento. ... A voz da experiência Nova seção: conversa com patologistas clíinicos

No dia 29 de junho a SBPC/ML homenageou Alice Meireles, que trabalhou na Sociedade por 39 anos, sempre com muito profissionalismo e dedicação. Até seu desligamento, Alice era a colaboradora há mais tempo em atividade, um exemplo de integridade e respeitada por toda a equipe e diretores que conviveram com ela. O presidente da

SBPC/ML, Wilson Shcolnik, a ex-presidente Marilene Melo e o presidente Regional no RJ Eduardo Emery destacaram a importância de seu trabalho e a confiança que sempre depositaram nela. A homenagem foi completada com um almoço em que participaram diretores, ex-presidentes e a equipe da SBPC/ML.

Homenagem merecida

Aconteceu . . .

Até a próxima edição!

Fui pessoalmente brindado com a oportunidade de ver de perto o amadurecimento do PALC. Espero que a bandeira da qualidade do trabalho laboratorial con-tinue tremulando nos laboratórios acreditados para o benefício da sociedade brasileira.

Tais conquistas não ocorreram por acaso. Houve grande esforço de auditores, gestores e, sobretudo, dos laboratórios que vêm confiando no PALC, pro-

movendo as adaptações necessárias às suas práticas para atendimento aos modernos requisitos da Nor-ma, de modo a garantir aos seus pacientes resulta-dos de exames confiáveis, que tragam valor para o cuidado com a saúde.

Há 20 anos, quando a SBPC/ML decidiu que deveria criar um programa brasileiro de acreditação, para evi-denciar a qualidade dos laboratórios clínicos, não poderíamos imaginar que a trajetória do PALC passa-ria por reconhecimentos hoje existentes: um de âmbi-to nacional, da ANS, agência reguladora ligada ao Ministério da Saúde; e outro de porte internacional, obtido pela conquista da certificação ISQua. Mas, aci-ma de tudo, o reconhecimento de pacientes e de médicos brasileiros, assim como de profissionais de saúde, é motivo de orgulho para todos nós.

Nada disso teria ocorrido sem o apoio incondicional e a colaboração das várias diretorias durante esse período e da equipe da SBPC/ML.

Começou há 20 anos

Canal Direto

Wilson ShcolnikPresidente - [email protected]

Alice Meireles com Marilene Melo (à esquerda), com Wilson Shcolnik (ao centro) e com a equipe, diretores e convidados

Foto

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arte

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BP

C/M

L

O presidente Regional da SBPC/ML no RJ, Eduardo Emery, representou a Sociedade na reunião do Conselho Delibe-rativo da Associação Médica Brasileira, realizada no dia 15 de junho, em Vitória (ES).

O diretor Administrativo-Financeiro, Fábio Brazão, par-ticipou como palestrante do 19º Congresso Médico Amazônico. Realizado em Belém (PA) de 23 a 25 de junho, com o tema central “Saúde, inovação científica e qualidade de vida”, o evento recebeu o apoio da SBPC/ML. Brazão apresentou palestra em uma mesa redonda sobre vitamina D.

Os membros do Comitê Científico de Educação em Patologia Clínica da SBPC/ML Eduardo Emery e Leonardo Vasconcellos participaram do 20º Congresso Gaúcho de Educação Médica, de 9 a 11 de agosto, na Univer-sidade do Vale do Taquari, em Lajeado (RS). Eles apresentaram palestras na mesa redonda “A importância da Patologia Clínica na formação do médico generalista”. O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e faculdades de medicina do RS.

Educação médica

Reunião da AMB

Congresso Amazônico

Saúde em foco

O presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, participou como palestrante e debatedor em um painel sobre o ponto de vista dos prestadores de serviços no evento “Complexo Econômico-Industrial da Saúde”, realizado no Rio de Janei-ro, no dia 4 de julho.

O Laboratório de Patologia Clínica do Hospital das Clínicas da Unicamp (SP) passa a ser o oitavo laboratório público brasileiro a receber o selo do PALC. No dia 13 de julho, o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, fez a entre-ga formal do certificado de acredita-ção. No evento, ele apresentou a pales-tra “Acreditação Laboratorial – Passa-do, presente e futuro”.

Acreditação PALC

Wilson Shcolnik e representantes da Unicamp. Entre eles, Célia Garlipp e Paula Bottini

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SB

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Eduardo Emery e o presidente da AMB, Lincoln Ferreira Wilson Shcolnik (à direita) representou a SBPC/ML

Fábio Brazão (à esquerda) participou de mesa redonda sobre vitamina D

Luiz Fernando Kehl (diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Vale do Taquari - Univates), Leonardo Vasconcellos (SBPC/ML), Sigisfredo Brenelli (ABEM),

Ney José Lazzari (Reitor da Univates) e Eduardo Emery (SBPC/ML)

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 95 - Ano 9| 2018 - Edição 95 - Ano 9| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 95 - Ano 9

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |4 5

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No dia 29 de junho a SBPC/ML homenageou Alice Meireles, que trabalhou na Sociedade por 39 anos, sempre com muito profissionalismo e dedicação. Até seu desligamento, Alice era a colaboradora há mais tempo em atividade, um exemplo de integridade e respeitada por toda a equipe e diretores que conviveram com ela. O presidente da

SBPC/ML, Wilson Shcolnik, a ex-presidente Marilene Melo e o presidente Regional no RJ Eduardo Emery destacaram a importância de seu trabalho e a confiança que sempre depositaram nela. A homenagem foi completada com um almoço em que participaram diretores, ex-presidentes e a equipe da SBPC/ML.

Homenagem merecida

Aconteceu . . .

Até a próxima edição!

Fui pessoalmente brindado com a oportunidade de ver de perto o amadurecimento do PALC. Espero que a bandeira da qualidade do trabalho laboratorial con-tinue tremulando nos laboratórios acreditados para o benefício da sociedade brasileira.

Tais conquistas não ocorreram por acaso. Houve grande esforço de auditores, gestores e, sobretudo, dos laboratórios que vêm confiando no PALC, pro-

movendo as adaptações necessárias às suas práticas para atendimento aos modernos requisitos da Nor-ma, de modo a garantir aos seus pacientes resulta-dos de exames confiáveis, que tragam valor para o cuidado com a saúde.

Há 20 anos, quando a SBPC/ML decidiu que deveria criar um programa brasileiro de acreditação, para evi-denciar a qualidade dos laboratórios clínicos, não poderíamos imaginar que a trajetória do PALC passa-ria por reconhecimentos hoje existentes: um de âmbi-to nacional, da ANS, agência reguladora ligada ao Ministério da Saúde; e outro de porte internacional, obtido pela conquista da certificação ISQua. Mas, aci-ma de tudo, o reconhecimento de pacientes e de médicos brasileiros, assim como de profissionais de saúde, é motivo de orgulho para todos nós.

Nada disso teria ocorrido sem o apoio incondicional e a colaboração das várias diretorias durante esse período e da equipe da SBPC/ML.

Começou há 20 anos

Canal Direto

Wilson ShcolnikPresidente - [email protected]

Alice Meireles com Marilene Melo (à esquerda), com Wilson Shcolnik (ao centro) e com a equipe, diretores e convidados

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O presidente Regional da SBPC/ML no RJ, Eduardo Emery, representou a Sociedade na reunião do Conselho Delibe-rativo da Associação Médica Brasileira, realizada no dia 15 de junho, em Vitória (ES).

O diretor Administrativo-Financeiro, Fábio Brazão, par-ticipou como palestrante do 19º Congresso Médico Amazônico. Realizado em Belém (PA) de 23 a 25 de junho, com o tema central “Saúde, inovação científica e qualidade de vida”, o evento recebeu o apoio da SBPC/ML. Brazão apresentou palestra em uma mesa redonda sobre vitamina D.

Os membros do Comitê Científico de Educação em Patologia Clínica da SBPC/ML Eduardo Emery e Leonardo Vasconcellos participaram do 20º Congresso Gaúcho de Educação Médica, de 9 a 11 de agosto, na Univer-sidade do Vale do Taquari, em Lajeado (RS). Eles apresentaram palestras na mesa redonda “A importância da Patologia Clínica na formação do médico generalista”. O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e faculdades de medicina do RS.

Educação médica

Reunião da AMB

Congresso Amazônico

Saúde em foco

O presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, participou como palestrante e debatedor em um painel sobre o ponto de vista dos prestadores de serviços no evento “Complexo Econômico-Industrial da Saúde”, realizado no Rio de Janei-ro, no dia 4 de julho.

O Laboratório de Patologia Clínica do Hospital das Clínicas da Unicamp (SP) passa a ser o oitavo laboratório público brasileiro a receber o selo do PALC. No dia 13 de julho, o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, fez a entre-ga formal do certificado de acredita-ção. No evento, ele apresentou a pales-tra “Acreditação Laboratorial – Passa-do, presente e futuro”.

Acreditação PALC

Wilson Shcolnik e representantes da Unicamp. Entre eles, Célia Garlipp e Paula Bottini

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Eduardo Emery e o presidente da AMB, Lincoln Ferreira Wilson Shcolnik (à direita) representou a SBPC/ML

Fábio Brazão (à esquerda) participou de mesa redonda sobre vitamina D

Luiz Fernando Kehl (diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Vale do Taquari - Univates), Leonardo Vasconcellos (SBPC/ML), Sigisfredo Brenelli (ABEM),

Ney José Lazzari (Reitor da Univates) e Eduardo Emery (SBPC/ML)

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

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Aulas e treinamentos

Em reunião com a equipe, foi explicado que, para a melhoria dos serviços e exigências do mercado, era necessário obter um selo de qualidade, e escolheram o PALC por sua credibilidade. “Houve aulas e treinamentos sobre a Norma e os processos a serem implantados”, conta Zanette.

Benefícios alcançados

Segundo a gerente da Qualidade do Sabin Medicina Diagnóstica de Londrina, Natália Almeida, a unidade realizou, nos últimos dois anos, ajustes nos processos para a adoção do PALC e, conse-quentemente, equiparação ao padrão de qualidade já adotado nas demais unidades do grupo. Segundo ela, as mudanças mais

relevantes foram a padronização e o gerenciamento efetivo dos processos laboratoriais. Foram realizadas mobilizações com os colaboradores, como capacitação sobre a norma, cursos de audi-tores internos.

Processo dinâmicoO processo de implantação do Sistema de Gestão da Qualidade na Divisão de Patologia Clínica do Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas, começou no final da década de 1990, com a elaboração dos primeiros procedimentos operacionais. Em 2014, com uma auditoria diagnóstica que mapeou os ajustes necessários em dife-rentes áreas, a unidade começou sua jornada para adequação ao PALC.

Mais quatro laboratórios receberam a acreditação PALC — Diag-nóstico Laboratório de Análises Clínicas, Florianópolis (SC); Labo-ratório do Hospital São Rafael, Salvador (BA); Sabin Medicina Diag-nóstica, Londrina (PR); e Divisão de Patologia Clínica do Hospital de Clínicas da Unicamp, Campinas (SP).

O diretor técnico, Magnun dos Santos, conta que, com a conclu-são do processo, em maio de 2017, foi possível notar mudanças nas padronizações técnicas e de processos, bem como na rastrea-bilidade dos procedimentos pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos. “Trata-se de um processo dinâmico, que obedece a um fluxo diário, que depende da participação de todos. Outra evi-dência relevante é o amadurecimento dos colaboradores em registrar as não conformidades, o que possibilitou a investigação dessas, a redução dos erros e a proposição de ações de melhorias, contribuindo para a qualidade da assistência prestada”.

O Diagnóstico Laboratório de Análises Clínicas atua há mais de 20 anos em Florianópolis. Segundo a coordenadora da Qualidade, Kênia Darós Zanette, o setor técnico foi uma das áreas que mais se movimentou durante os preparativos, com adequação de contro-les, registros e manutenção de equipamentos.

“Acreditamos que a efetividade das mudanças realizadas depen-dem do envolvimento e de mudança de comportamento de pes-soas, o que só conseguimos com sensibilização dos envolvidos. Contamos com o total engajamento e sinergia dos colaboradores e gestores”, ressalta.

A gestora do laboratório do Hospital São Rafael, Agnaluce More-ira, de Salvador, diz que mais de dez áreas da empresa se mobili-zaram para ajustar processos para viabilizar a acreditação. “Os principais benefícios alcançados foram o refinamento das espe-cificações analíticas, o benchmarking dos indicadores, o geren-ciamento do estresse dos colaboradores e a melhoria evidente do nosso Net Promoter Score (NPS) na avaliação de satisfação do cliente”, relata.

Mobilização dos colaboradores“A obtenção do selo PALC é a confirmação da qualidade dos ser-viços prestados e do cumprimento de missão do laboratório”, afirma a diretora técnica de Serviço Pré e Pós-Analítico, Cristina Cobra Azevedo.

Mais quatro laboratórios conquistam

acreditação PALC

PALC faz cursos de auditor em SP

Em maio, o PALC realizou mais um curso de formação de auditor interno da qualidade. Dessa vez, foi na cidade de São Paulo, entre os dias 16 e 18 daquele mês. Participaram 40 profissionais de labo-ratórios do Distrito Federal e sete estados – Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo. As palestrantes foram a gestora do PALC e coordenadora dos cur-sos, Carla Chaves, e a auditora Elaine Faria.

Carla Chaves explica que no curso são apresentados e debatidos cada um dos 17 itens e 166 subitens da Norma PALC 2016. Os parti-cipantes também recebem orientações sobre como implantar a norma no laboratório em que trabalham e auditá-lo.

Ente os dias 8 e 10 de agosto foi a vez de um curso in company – rea-lizado exclusivamente para uma instituição – no Hospital Albert Einstein, também na capital paulista. As palestrantes foram as auditoras do PALC Elaine Faria e Helinete Filgueiras.

No final, os alunos são submetidos a uma avaliação para mostrar os conhecimentos adquiridos durante os três dias do curso.

O curso é realizado ao longo do ano e é itinerante por cidades do Brasil. Seu objetivo é formar auditores do Sistema de Gestão da Qua-lidade dos laboratórios em relação aos requisitos da Norma PALC 2016. Destina-se a profissionais de laboratório de nível universitário ou técnico, incluindo os setores administrativos que participam ou participaram de auditorias.

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Aulas e treinamentos

Em reunião com a equipe, foi explicado que, para a melhoria dos serviços e exigências do mercado, era necessário obter um selo de qualidade, e escolheram o PALC por sua credibilidade. “Houve aulas e treinamentos sobre a Norma e os processos a serem implantados”, conta Zanette.

Benefícios alcançados

Segundo a gerente da Qualidade do Sabin Medicina Diagnóstica de Londrina, Natália Almeida, a unidade realizou, nos últimos dois anos, ajustes nos processos para a adoção do PALC e, conse-quentemente, equiparação ao padrão de qualidade já adotado nas demais unidades do grupo. Segundo ela, as mudanças mais

relevantes foram a padronização e o gerenciamento efetivo dos processos laboratoriais. Foram realizadas mobilizações com os colaboradores, como capacitação sobre a norma, cursos de audi-tores internos.

Processo dinâmicoO processo de implantação do Sistema de Gestão da Qualidade na Divisão de Patologia Clínica do Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas, começou no final da década de 1990, com a elaboração dos primeiros procedimentos operacionais. Em 2014, com uma auditoria diagnóstica que mapeou os ajustes necessários em dife-rentes áreas, a unidade começou sua jornada para adequação ao PALC.

Mais quatro laboratórios receberam a acreditação PALC — Diag-nóstico Laboratório de Análises Clínicas, Florianópolis (SC); Labo-ratório do Hospital São Rafael, Salvador (BA); Sabin Medicina Diag-nóstica, Londrina (PR); e Divisão de Patologia Clínica do Hospital de Clínicas da Unicamp, Campinas (SP).

O diretor técnico, Magnun dos Santos, conta que, com a conclu-são do processo, em maio de 2017, foi possível notar mudanças nas padronizações técnicas e de processos, bem como na rastrea-bilidade dos procedimentos pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos. “Trata-se de um processo dinâmico, que obedece a um fluxo diário, que depende da participação de todos. Outra evi-dência relevante é o amadurecimento dos colaboradores em registrar as não conformidades, o que possibilitou a investigação dessas, a redução dos erros e a proposição de ações de melhorias, contribuindo para a qualidade da assistência prestada”.

O Diagnóstico Laboratório de Análises Clínicas atua há mais de 20 anos em Florianópolis. Segundo a coordenadora da Qualidade, Kênia Darós Zanette, o setor técnico foi uma das áreas que mais se movimentou durante os preparativos, com adequação de contro-les, registros e manutenção de equipamentos.

“Acreditamos que a efetividade das mudanças realizadas depen-dem do envolvimento e de mudança de comportamento de pes-soas, o que só conseguimos com sensibilização dos envolvidos. Contamos com o total engajamento e sinergia dos colaboradores e gestores”, ressalta.

A gestora do laboratório do Hospital São Rafael, Agnaluce More-ira, de Salvador, diz que mais de dez áreas da empresa se mobili-zaram para ajustar processos para viabilizar a acreditação. “Os principais benefícios alcançados foram o refinamento das espe-cificações analíticas, o benchmarking dos indicadores, o geren-ciamento do estresse dos colaboradores e a melhoria evidente do nosso Net Promoter Score (NPS) na avaliação de satisfação do cliente”, relata.

Mobilização dos colaboradores“A obtenção do selo PALC é a confirmação da qualidade dos ser-viços prestados e do cumprimento de missão do laboratório”, afirma a diretora técnica de Serviço Pré e Pós-Analítico, Cristina Cobra Azevedo.

Mais quatro laboratórios conquistam

acreditação PALC

PALC faz cursos de auditor em SP

Em maio, o PALC realizou mais um curso de formação de auditor interno da qualidade. Dessa vez, foi na cidade de São Paulo, entre os dias 16 e 18 daquele mês. Participaram 40 profissionais de labo-ratórios do Distrito Federal e sete estados – Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo. As palestrantes foram a gestora do PALC e coordenadora dos cur-sos, Carla Chaves, e a auditora Elaine Faria.

Carla Chaves explica que no curso são apresentados e debatidos cada um dos 17 itens e 166 subitens da Norma PALC 2016. Os parti-cipantes também recebem orientações sobre como implantar a norma no laboratório em que trabalham e auditá-lo.

Ente os dias 8 e 10 de agosto foi a vez de um curso in company – rea-lizado exclusivamente para uma instituição – no Hospital Albert Einstein, também na capital paulista. As palestrantes foram as auditoras do PALC Elaine Faria e Helinete Filgueiras.

No final, os alunos são submetidos a uma avaliação para mostrar os conhecimentos adquiridos durante os três dias do curso.

O curso é realizado ao longo do ano e é itinerante por cidades do Brasil. Seu objetivo é formar auditores do Sistema de Gestão da Qua-lidade dos laboratórios em relação aos requisitos da Norma PALC 2016. Destina-se a profissionais de laboratório de nível universitário ou técnico, incluindo os setores administrativos que participam ou participaram de auditorias.

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Os princípios da citometria de fluxo tiveram início a partir de 1934, quando Andrew Moldovan desenvolveu o primeiro contador de células. Nesse contador, um tubo capilar, por onde passavam célu-las coradas, era acoplado um microscópio ótico no qual havia um detector fotoelétrico responsável por registrar a passagem de células de acordo com a luz recebida. Em 1949, Wallace Coulter desenvolveu um contador de células baseado na mudança de potencial que uma partícula produz no meio líquido. O grande avanço da citometria aconteceu com Crosland Taylor, que introdu-ziu a câmara de fluxo permitindo maior foco da fonte de luz. O uso da espectrofotometria (luz absorvida) para quantificar DNA e a medida multiparamétrica de luz dispersada foram introduzidas por Katmentsky, em 1965. Já em 1975, Kohler e Miltein introduzi-ram a tecnologia de anticorpos monoclonais, tornando possível a caracterização de tipos celulares e a definição de populações.

Citômetro de fluxo

O sistema de fluidos de um citômetro é responsável por transpor-tar as células a serem estudadas para o interior de um comparti-mento especial denominado câmara de fluxo, no qual, por meio de um fluxo contínuo de líquido, as células se alinham para a pas-sagem pelo feixe do laser (foco hidrodinâmico). Para que esse ali-nhamento ocorra é necessário que o sistema fluídico seja contro-lado por pressão de ar, fornecida por um compressor. A câmara de fluxo é revestida por um líquido (sheath fluid) que é controlado por pressão positiva. As células suspensas em meio liquido são introduzidas, também através de pressão, no centro da câmara de fluxo. Esse sistema permite que as células sejam encaminhadas isoladamente até o ponto de detecção do laser permitindo, assim, a análise individual das células.

Sistema ótico

Atualmente, o aumento na disponibilidade de anticorpos monoclo-nais e fluorocromos tem permitido maior variedade e detalhamento de características fenotípicas e funcionais celulares, e, consequente-mente, tem contribuído para o entendimento de processos fisiológi-cos e patológicos. Os citômetros de fluxo podem ser divididos basica-mente em três istemas: sistema fluídico, ótico e eletrônico.

O sistema ótico é responsável por gerar e coletar os sinais de luz. É um sistema composto por uma série de lentes e espelhos que cole-

tam a luz emitida pelos fluorocromos. Através de filtros óticos e espelhos, a luz emitida é direcionada e captada por tubos foto-multiplicadores (PMTs) que convertem os sinais luminosos em pul-sos elétricos. Além disso, o tamanho da célula é obtido através da dispersão frontal de luz (forward scatter – FSC) que é captada por detectores dispostos frontalmente ao laser. A complexida-de/granulosidade interna da célula é analisada através da disper-são lateral de luz (side scatter – SSC) que é medida através de detectores posicionados a um ângulo de 90° em relação ao feixe de luz do laser.

Sistema eletrônicoOs sinais elétricos gerados pelos PMTs são amplificados, converti-dos para a forma digital e enviados para um computador. A amos-tragem dos dados, as análises e a interpretação podem, então, serem realizadas através de softwares específicos.

Aplicações

É uma técnica amplamente utilizada na área de pesquisa, tais como avaliação da cinética celular, apoptose, proliferação celular, entre outras, sendo importante também na área da microbiologia e biotecnologia, auxiliando na contagem de células, detecção de novos vírus e micro-organismos. Outras áreas onde a citometria de fluxo também tem apresentado importância e crescimento é em estudos de melhoramento animal, como em ensaios de fertili-dade e sexagem de espermatozóides.

Sistema fluídico

A citometria de fluxo é uma ferramenta que permite a análise mul-tiparamétrica de características celulares com rapidez no proces-samento de um grande número de células. Tornou-se uma meto-dologia indispensável no diagnóstico, prognóstico e monitora-mento de processos e doenças imunológicas, assim como nas doenças oncohematológicas tais como leucemias agudas e crôni-cas, pesquisa de doença residual mínima, hemoglobinúria paro-xística noturna, discrasia de células plasmocitárias, auxilio na clas-sificação de linfomas não Hodgkin. É uma ferramenta comple-mentar no diagnostico de doenças plaquetárias. Além disso, é uma técnica especialmente indicada na quantificação de células CD34 positivas, fundamentais na viabilidade dos transplantes de medula óssea. O auxilio diagnóstico de imunodeficiências primá-rias e avaliação e acompanhamento das imunodeficiências adqui-ridas através das subpopulações linfocitárias também fazem parte da rotina de um laboratório de citometria de fluxo: exame de imu-nofenotipagem das subpopulações linfocitárias em sangue peri-férico nas imunodeficiências congênitas e adquiridas- Aids.

A citometria de fluxo é uma técnica utilizada para quantificar, carac-terizar e classificar tipos celulares e/ou partículas suspensas em um meio líquido. O citômetro de fluxo possui um sistema de detecção ótico-eletrônico que permite a análise de características físicas e/ou químicas de maneira simultânea. A análise permite auxiliar o diagnóstico e direcionar a terapêutica em diversas doenças.

Citometria de Fluxo - O que é e quando solicitar esse exame?

Laiz Cameirão BentoBiomédica. Mestre em Ciências da Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Analista de Laboratório Sênior do Setor de Citometria de Fluxo do Hospital Israelita Albert Einstein.

Nydia Strachman BacalMédica Hematologista e Patologista Clínica com MBA em Gestão de Saúde (Fundação Getúlio Vargas e Ibmec/Insper). Presidente do Centro de Hematologia de São Paulo e responsável pelos Setores de Citometria de Fluxo do Laboratório Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e Laboratório Clínico do Centro de Hematologia de São Paulo.

Dica do especialista

Artigo do Comitê Científico de Hematologia da SBPC/ML

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Os princípios da citometria de fluxo tiveram início a partir de 1934, quando Andrew Moldovan desenvolveu o primeiro contador de células. Nesse contador, um tubo capilar, por onde passavam célu-las coradas, era acoplado um microscópio ótico no qual havia um detector fotoelétrico responsável por registrar a passagem de células de acordo com a luz recebida. Em 1949, Wallace Coulter desenvolveu um contador de células baseado na mudança de potencial que uma partícula produz no meio líquido. O grande avanço da citometria aconteceu com Crosland Taylor, que introdu-ziu a câmara de fluxo permitindo maior foco da fonte de luz. O uso da espectrofotometria (luz absorvida) para quantificar DNA e a medida multiparamétrica de luz dispersada foram introduzidas por Katmentsky, em 1965. Já em 1975, Kohler e Miltein introduzi-ram a tecnologia de anticorpos monoclonais, tornando possível a caracterização de tipos celulares e a definição de populações.

Citômetro de fluxo

O sistema de fluidos de um citômetro é responsável por transpor-tar as células a serem estudadas para o interior de um comparti-mento especial denominado câmara de fluxo, no qual, por meio de um fluxo contínuo de líquido, as células se alinham para a pas-sagem pelo feixe do laser (foco hidrodinâmico). Para que esse ali-nhamento ocorra é necessário que o sistema fluídico seja contro-lado por pressão de ar, fornecida por um compressor. A câmara de fluxo é revestida por um líquido (sheath fluid) que é controlado por pressão positiva. As células suspensas em meio liquido são introduzidas, também através de pressão, no centro da câmara de fluxo. Esse sistema permite que as células sejam encaminhadas isoladamente até o ponto de detecção do laser permitindo, assim, a análise individual das células.

Sistema ótico

Atualmente, o aumento na disponibilidade de anticorpos monoclo-nais e fluorocromos tem permitido maior variedade e detalhamento de características fenotípicas e funcionais celulares, e, consequente-mente, tem contribuído para o entendimento de processos fisiológi-cos e patológicos. Os citômetros de fluxo podem ser divididos basica-mente em três istemas: sistema fluídico, ótico e eletrônico.

O sistema ótico é responsável por gerar e coletar os sinais de luz. É um sistema composto por uma série de lentes e espelhos que cole-

tam a luz emitida pelos fluorocromos. Através de filtros óticos e espelhos, a luz emitida é direcionada e captada por tubos foto-multiplicadores (PMTs) que convertem os sinais luminosos em pul-sos elétricos. Além disso, o tamanho da célula é obtido através da dispersão frontal de luz (forward scatter – FSC) que é captada por detectores dispostos frontalmente ao laser. A complexida-de/granulosidade interna da célula é analisada através da disper-são lateral de luz (side scatter – SSC) que é medida através de detectores posicionados a um ângulo de 90° em relação ao feixe de luz do laser.

Sistema eletrônicoOs sinais elétricos gerados pelos PMTs são amplificados, converti-dos para a forma digital e enviados para um computador. A amos-tragem dos dados, as análises e a interpretação podem, então, serem realizadas através de softwares específicos.

Aplicações

É uma técnica amplamente utilizada na área de pesquisa, tais como avaliação da cinética celular, apoptose, proliferação celular, entre outras, sendo importante também na área da microbiologia e biotecnologia, auxiliando na contagem de células, detecção de novos vírus e micro-organismos. Outras áreas onde a citometria de fluxo também tem apresentado importância e crescimento é em estudos de melhoramento animal, como em ensaios de fertili-dade e sexagem de espermatozóides.

Sistema fluídico

A citometria de fluxo é uma ferramenta que permite a análise mul-tiparamétrica de características celulares com rapidez no proces-samento de um grande número de células. Tornou-se uma meto-dologia indispensável no diagnóstico, prognóstico e monitora-mento de processos e doenças imunológicas, assim como nas doenças oncohematológicas tais como leucemias agudas e crôni-cas, pesquisa de doença residual mínima, hemoglobinúria paro-xística noturna, discrasia de células plasmocitárias, auxilio na clas-sificação de linfomas não Hodgkin. É uma ferramenta comple-mentar no diagnostico de doenças plaquetárias. Além disso, é uma técnica especialmente indicada na quantificação de células CD34 positivas, fundamentais na viabilidade dos transplantes de medula óssea. O auxilio diagnóstico de imunodeficiências primá-rias e avaliação e acompanhamento das imunodeficiências adqui-ridas através das subpopulações linfocitárias também fazem parte da rotina de um laboratório de citometria de fluxo: exame de imu-nofenotipagem das subpopulações linfocitárias em sangue peri-férico nas imunodeficiências congênitas e adquiridas- Aids.

A citometria de fluxo é uma técnica utilizada para quantificar, carac-terizar e classificar tipos celulares e/ou partículas suspensas em um meio líquido. O citômetro de fluxo possui um sistema de detecção ótico-eletrônico que permite a análise de características físicas e/ou químicas de maneira simultânea. A análise permite auxiliar o diagnóstico e direcionar a terapêutica em diversas doenças.

Citometria de Fluxo - O que é e quando solicitar esse exame?

Laiz Cameirão BentoBiomédica. Mestre em Ciências da Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Analista de Laboratório Sênior do Setor de Citometria de Fluxo do Hospital Israelita Albert Einstein.

Nydia Strachman BacalMédica Hematologista e Patologista Clínica com MBA em Gestão de Saúde (Fundação Getúlio Vargas e Ibmec/Insper). Presidente do Centro de Hematologia de São Paulo e responsável pelos Setores de Citometria de Fluxo do Laboratório Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e Laboratório Clínico do Centro de Hematologia de São Paulo.

Dica do especialista

Artigo do Comitê Científico de Hematologia da SBPC/ML

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 95 - Ano 9| 2018 - Edição 95 - Ano 9| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 95 - Ano 9

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

“É com muita alegria que a SBPC/ML comemora os 20 anos do PALC. Para mim, essa alegria é ainda maior porque tive a opor-tunidade de acompanhar o Programa de perto, desde o seu nascimento, e por ele ter recebido o apoio de tantos diretores da Sociedade e o reconhecimento dos laboratórios clínicos bra-sileiros”, comemora o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcol-nik.

“Foi descortinado para mim um universo de conhecimentos necessários para as boas práticas em patologia clínica que eu des-

A criação do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) foi aprovada na Assembleia Geral Ordinária da SBPC/ML de 6 de setembro de 1998, realizada no 32º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, no Rio de Janeiro, e divul-gado na edição novembro/dezembro daquele ano do jornal Pato-logia Clínica News, publicado na época pela SBPC/ML. O editorial, assinado pelo então presidente da Sociedade, José Carlos Lima, destaca que o PALC tem finalidade educativa, e não punitiva.

“Minha proposta inicial era criar três níveis de complexidade, a exemplo da Joint Commission International, com o segundo e o ter-ceiro níveis implantados depois”, conta Roth. Ele recorda que naquela época as operadoras de planos de saúde não reconheci-am o valor da acreditação de laboratórios clínicos.

Naquela época, ele alertava que a concorrência entre os laborató-rios não se dava apenas pelos preços dos serviços, mas também por exigências de consumidores e fontes pagadoras “no sentido de se obter dos laboratórios o compromisso com a qualidade”.

O ex-presidente da SBPC/ML José Carlos Lima conta que uma das premissas para a criação do Programa era que ele deveria priorizar a acreditação, a precisão do teste na área de laboratórios clínicos, em lugar da certificação (leia quadro “Acreditação e certificação”).

No começo daquele ano, na edição fevereiro/março, o jornal já havia comunicado que a SBPC/ML se preparava para lançar seu programa e que este contaria com “auditores habilitados a verifi-car, nos laboratórios interessados, a conformidade com as normas das Boas Práticas de Laboratórios Clínicos – BPLC, estabelecidas pela CTLE-04 - Comissão Técnica de Laboratórios de Ensaio de Aná-lises Clínicas e Patológicas, e reconhecidas pelo Inmetro”, como explica o autor do texto, o então secretário-geral da Sociedade, Wilson Shcolnik.

“O foco seria a precisão do resultado obtido por meio do controle rigoroso de todas as etapas do processamento da amostra. O foco da certificação era nas normas de procedimento”, recorda Lima.

“O PALC surgiu como uma iniciativa de garantia da qualidade e de estímulo à melhoria contínua nos laboratórios clínicos bra-sileiros. Desde seu lançamento, observamos uma mudança positiva na cultura e nas práticas dos laboratórios que, em sua maioria, precisaram se ‘reinventar’, capacitando seu pessoal e atualizando suas práticas”, diz o diretor de Acreditação e Quali-dade da SBPC/ML, Guilherme de Oliveira.

Acreditação

Ele diz que um dos incentivadores para que se criasse um progra-ma de acreditação laboratorial foi Evaldo Melo, que presidiu a SBPC/ML em dois mandatos — 1975/1977 e 1993/1995. Segundo José Carlos Lima, outro nome importante na história do PALC é o médico Erlo Roth. “Foi ele quem deu escopo ao processo de implantação”, explica.

Quando se decidiu montar o PALC, Roth foi contratado para estru-turar o Programa. Depois que este foi lançado atuou como seu coordenador nos primeiros anos.

Não bastava estruturar o Programa. Era preciso formar auditores e treiná-los. O primeiro curso de formação de auditores externos do PALC aconteceu em agosto de 1999, coordenado por Erlo Roth. Durante uma semana, 20 profissionais de laboratórios de diferen-tes estados e formação — médicos, biomédicos e farmacêuticos-bioquímicos — reuniram-se em um hotel no Rio de Janeiro e se debruçaram sobre normas do CAP, Inmetro e vigilância sanitária. Dessa imersão resultou a primeira norma PALC.

Atualmente, os laboratórios acreditados pelo PALC estão distribuí-dos por todas as regiões do país e realizam aproximadamente 1,4 bilhão de exames por ano que correspondem a cerca de 40% do total processado no Brasil.

Nascido no Brasil e radicado nos EUA, Erlo Roth aproximou-se da SBPC/ML em 1973, nos EUA, durante um congresso da American Society for Clinical Pathology (ASCP), quando conheceu Evaldo e Marilene Melo — ela presidiu a Sociedade na gestão 1985/1987. Esse primeiro contato rendeu um convite para que ele ministrasse cursos no Brasil sobre controle da qualidade em laboratórios. Pos-teriormente, ajudou a trazer representantes da ASCP e do College of American Pathologists (CAP) para apresentarem palestras em congressos da SBPC/ML.

Em 1999, os primeiros auditores formados pelo PALC começaram a auditar laboratórios. Pouco tempo depois foram emitidos os pri-meiros certificados do Programa para os laboratórios Santa Luzia, de Santa Catarina, Prevlab e Sancet, de São Paulo (leia quadro “Li-nha do tempo”).

Imersão em boas práticas

PALC completa 20 anos como sinônimo de qualidadePrograma da SBPC/ML é referência no Brasil e tem reconhecimento internacional

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conhecia e não tinham feito parte de minha formação”, recorda Luisane Vieira, que participou do curso. Ela atuou como auditora por vários anos, foi diretora de Acreditação da SBPC/ML no biê-nio 2006/2007 e atualmente é membro da Comissão de Acredi-tação de Laboratórios Clínicos (CALC).

“Somente a partir desse treinamento aprendemos a auditar. Nos cursos posteriores de formação de auditores, a SBPC/ML incluiu ferramentas, normas e posturas aprendidas nesse treinamen-to”, explica.

O presidente da SBPC/ML também destaca a criação, pela ANS, do Fator de Qualidade e a regulamentação que estimula a remu-neração diferenciada para prestadores que comprovam investi-mento na qualidade. O Fator deve ser aplicado ao índica de rea-juste estabelecido pela Agência para os contratos entre presta-dores e operadoras quando há previsão de livre negociação entre as partes como única forma de reajuste, e não se chega a um acordo dentro dos primeiros 90 dias no ano.

Reconhecimento internacional

“Nos últimos anos, a acreditação tem se consolidado como dife-rencial que identifica as instituições que oferecem seus serviços observando as melhores práticas do mercado”, acrescenta.

Iniciativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), como o Programa de Qualificação de Prestadores de Serviços de Saúde (Qualiss), procuram estimular a qualificação dos presta-dores e oferecer informações que permitam sua avaliação e esco-lha pelas operadoras e usuários de planos de saúde.

Incentivos à acreditação

De acordo com Wilson Shcolnik, o Qualiss possibilita o reconhe-cimento da acreditação laboratorial como um importante atri-buto da qualidade. “Na prática, os laboratórios acreditados rece-bem maior destaque nos materiais em que as operadoras divul-gam sua rede credenciada.

Após o curso, o passo seguinte era aplicar os conhecimentos adquiridos. Dois laboratórios que já possuíam certificação CAP — Santa Luzia, de Florianópolis, e Prevlab, de Piracicaba — cola-boraram e abriram as portas para que os auditores treinassem a aplicação da Norma. Estes mesmos laboratórios estão entre os primeiros a receber o certificado do PALC.

“Foi um aprendizado e tanto. Concordamos que sabíamos e conhecíamos bem a Norma, mas nenhum de nós tinha experiên-cia e postura como auditor. Faltava padronização”, conta Rafael Padovani, que também participou do curso e é um dos auditores mais experientes em atuação no PALC.

Para solucionar essa dificuldade, a SBPC/ML promoveu para eles um curso de auditor líder ISO, que Padovani considera um divisor de águas do Programa.

Segundo Guilherme de Oliveira, o mercado de saúde no Brasil oferece novos desafios para a qualidade, como a incorporação da análise de risco, segurança do paciente, um maior foco nos resultados dos sistemas de gestão da qualidade, gestão de melhorias e inovação e agilidade em responder a novas oportu-nidades e ameaças.

“O Qualiss e o Fator de Qualidade representam estímulos para que os laboratórios busquem a acreditação, pois este atributo certamente terá impacto em sua competitividade”, acrescenta o diretor de Acreditação e Qualidade.

Em 2016, a Norma PALC recebeu a certificação pela The Interna-tional Society for Quality in Healthcare (ISQua), a principal orga-nização de âmbito mundial que promove a melhoria da qualida-de e a segurança na prestação de serviços em saúde.

Segundo ele, é um reconhecimento internacional que premia o esforço de todos que têm contribuído e se dedicado à melhoria contínua e operação do PALC, desde que o Programa foi lança-do, como diretores da SBPC/ML, auditores, membros da CALC e colaboradores da Sociedade.

“O selo da ISQua reforça a posição de destaque do Programa da SBPC/ML como referência no Brasil. Representa os frutos de um trabalho consistente de incentivo à melhoria da qualidade dos serviços laboratoriais no país, com benefícios para a saúde da população”, afirma Wilson Shcolnik,

1998 Criação do PALC é aprovada em Assembleia Geral Ordinária da SBPC/ML, em 6 de setembro.

Linha do tempo

2001 Workshops de acreditação PALC em diversas cidades do Brasil.

2002 PALC tem mais de 60 laboratórios inscritos.

2006 Cursos ensinam como implantar o PALC na prática.

1992 Início do movimento hospitalar e bancos de sangue.

2000 PALC lança a Norma 2000 e acredita os primeiros laboratórios: Santa Luzia (SC), Prevlab e Sancet (SP).

1995 Comissão Técnica de Laboratórios de Ensaio de Análises Clínicas e Patológicas (CTLE-04), do Inmetro, com apoio da SBPC/ML e SBAC, publica a Norma das Boas Práticas de Laboratórios Clínicos – BPLC.

2003 Acordo para estabelecimento de regras de equivalência entre os programas de acreditação da SBPC/ML, SBAC e ONA.

2005 Anvisa publica RDC 302 e torna obrigatório laboratórios participarem de programa de proficiência.

2004 Lançamento da Norma PALC 2004, atualizada em relação a requisitos internacionais.

1999 Lançamento do Manual do Laboratório PALC e primeiras auditorias do Programa.

2007 Lançamento da Norma PALC 2007.

2008 Aos 10 anos, PALC destaca-se como o maior programa de acreditação laboratorial no Brasil.

2010 Lançamento da Norma 2010, com requisitos para Gestão de Riscos e da Segurança do Paciente.

2015 PALC é tema de artigo no American Journal of Medical Quality. ANS institui o Fator de Qualidade.

2018 Lançamento da Lista de Orientação em Diagnóstico Molecular 2018

2012 Workshops PALC orientam laboratórios.

2013 Norma PALC 2013 tem requisitos para Tecnologia da Informação.

2009 PALC atualiza Regulamento do Laboratório.

2016 Norma PALC 2016 inclui requisitos pioneiros na acreditação laboratorial no Brasil e recebe certificação da International Society for Quality in Healthcare (ISQua).

2011 ANS institui o Programa de Divulgação da Qualificação de Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar (Qualiss). Lançamento do Prêmio Dr. José Carlos Basques para Temas Livres no Congresso da SBPC/ML.

PALC completa 20 anos.

2014 PALC lança Certificado Digital para laboratórios acreditados. Começam os cursos de formação de auditor interno da qualidade segundo a Norma PALC

2017 ANS divulga laboratórios com acreditação.

Luisane Vieira: 2006/2007

Adagmar Andriolo: 1999/2001

2006/2007 e 2018/2019

Presidentes da SBPC/ML

Wilson Shcolnik:

Wilson Shcolnik:

Guilherme de Oliveira:

Paulo Azevedo: 2012/2013

Alvaro Martins: 2008/2009

Alex Galoro: 2016/2017

Armando Fonseca: 2002/2003

Paula Távora: 2014/2015

Diretores de Acreditação

José Carlos Lima: 1997/1999

Ulysses de Oliveira: 2004/2005

Carlos Ballarati: 2010/2011

2002/2003 e 2010/2017

2004/2005 e 2018/2019

Paula Távora: 2008/2009

Carla Chaves (Gestora Técnica): 2007/2009

a partir de 2009

Gerentes do PALCErlo Roth (Coordenador): 1999/2000Daisy Araújo (Gerente Técnico): 1999/2001

1999/2005Eduardo Sá (Gerente Técnico): 2001/2003

2003/2007Derliane Oliveira (Gerente Técnico):

Stélio Loureiro (Gerente Operacional):

Ismar Barbosa (Gerente Técnico):

Maria Fernandes: a partir de 1998Colaboradores da SBPC/ML no PALC

Rodrigues Pereira: 2015 a 2017Kátia Gonçalves: a partir de 2008

Rodrigues Pereira (Gestor Administrativo

e da Qualidade): a partir de 2018

Quem já passou pelo PALC

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

“É com muita alegria que a SBPC/ML comemora os 20 anos do PALC. Para mim, essa alegria é ainda maior porque tive a opor-tunidade de acompanhar o Programa de perto, desde o seu nascimento, e por ele ter recebido o apoio de tantos diretores da Sociedade e o reconhecimento dos laboratórios clínicos bra-sileiros”, comemora o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcol-nik.

“Foi descortinado para mim um universo de conhecimentos necessários para as boas práticas em patologia clínica que eu des-

A criação do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) foi aprovada na Assembleia Geral Ordinária da SBPC/ML de 6 de setembro de 1998, realizada no 32º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, no Rio de Janeiro, e divul-gado na edição novembro/dezembro daquele ano do jornal Pato-logia Clínica News, publicado na época pela SBPC/ML. O editorial, assinado pelo então presidente da Sociedade, José Carlos Lima, destaca que o PALC tem finalidade educativa, e não punitiva.

“Minha proposta inicial era criar três níveis de complexidade, a exemplo da Joint Commission International, com o segundo e o ter-ceiro níveis implantados depois”, conta Roth. Ele recorda que naquela época as operadoras de planos de saúde não reconheci-am o valor da acreditação de laboratórios clínicos.

Naquela época, ele alertava que a concorrência entre os laborató-rios não se dava apenas pelos preços dos serviços, mas também por exigências de consumidores e fontes pagadoras “no sentido de se obter dos laboratórios o compromisso com a qualidade”.

O ex-presidente da SBPC/ML José Carlos Lima conta que uma das premissas para a criação do Programa era que ele deveria priorizar a acreditação, a precisão do teste na área de laboratórios clínicos, em lugar da certificação (leia quadro “Acreditação e certificação”).

No começo daquele ano, na edição fevereiro/março, o jornal já havia comunicado que a SBPC/ML se preparava para lançar seu programa e que este contaria com “auditores habilitados a verifi-car, nos laboratórios interessados, a conformidade com as normas das Boas Práticas de Laboratórios Clínicos – BPLC, estabelecidas pela CTLE-04 - Comissão Técnica de Laboratórios de Ensaio de Aná-lises Clínicas e Patológicas, e reconhecidas pelo Inmetro”, como explica o autor do texto, o então secretário-geral da Sociedade, Wilson Shcolnik.

“O foco seria a precisão do resultado obtido por meio do controle rigoroso de todas as etapas do processamento da amostra. O foco da certificação era nas normas de procedimento”, recorda Lima.

“O PALC surgiu como uma iniciativa de garantia da qualidade e de estímulo à melhoria contínua nos laboratórios clínicos bra-sileiros. Desde seu lançamento, observamos uma mudança positiva na cultura e nas práticas dos laboratórios que, em sua maioria, precisaram se ‘reinventar’, capacitando seu pessoal e atualizando suas práticas”, diz o diretor de Acreditação e Quali-dade da SBPC/ML, Guilherme de Oliveira.

Acreditação

Ele diz que um dos incentivadores para que se criasse um progra-ma de acreditação laboratorial foi Evaldo Melo, que presidiu a SBPC/ML em dois mandatos — 1975/1977 e 1993/1995. Segundo José Carlos Lima, outro nome importante na história do PALC é o médico Erlo Roth. “Foi ele quem deu escopo ao processo de implantação”, explica.

Quando se decidiu montar o PALC, Roth foi contratado para estru-turar o Programa. Depois que este foi lançado atuou como seu coordenador nos primeiros anos.

Não bastava estruturar o Programa. Era preciso formar auditores e treiná-los. O primeiro curso de formação de auditores externos do PALC aconteceu em agosto de 1999, coordenado por Erlo Roth. Durante uma semana, 20 profissionais de laboratórios de diferen-tes estados e formação — médicos, biomédicos e farmacêuticos-bioquímicos — reuniram-se em um hotel no Rio de Janeiro e se debruçaram sobre normas do CAP, Inmetro e vigilância sanitária. Dessa imersão resultou a primeira norma PALC.

Atualmente, os laboratórios acreditados pelo PALC estão distribuí-dos por todas as regiões do país e realizam aproximadamente 1,4 bilhão de exames por ano que correspondem a cerca de 40% do total processado no Brasil.

Nascido no Brasil e radicado nos EUA, Erlo Roth aproximou-se da SBPC/ML em 1973, nos EUA, durante um congresso da American Society for Clinical Pathology (ASCP), quando conheceu Evaldo e Marilene Melo — ela presidiu a Sociedade na gestão 1985/1987. Esse primeiro contato rendeu um convite para que ele ministrasse cursos no Brasil sobre controle da qualidade em laboratórios. Pos-teriormente, ajudou a trazer representantes da ASCP e do College of American Pathologists (CAP) para apresentarem palestras em congressos da SBPC/ML.

Em 1999, os primeiros auditores formados pelo PALC começaram a auditar laboratórios. Pouco tempo depois foram emitidos os pri-meiros certificados do Programa para os laboratórios Santa Luzia, de Santa Catarina, Prevlab e Sancet, de São Paulo (leia quadro “Li-nha do tempo”).

Imersão em boas práticas

PALC completa 20 anos como sinônimo de qualidadePrograma da SBPC/ML é referência no Brasil e tem reconhecimento internacional

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conhecia e não tinham feito parte de minha formação”, recorda Luisane Vieira, que participou do curso. Ela atuou como auditora por vários anos, foi diretora de Acreditação da SBPC/ML no biê-nio 2006/2007 e atualmente é membro da Comissão de Acredi-tação de Laboratórios Clínicos (CALC).

“Somente a partir desse treinamento aprendemos a auditar. Nos cursos posteriores de formação de auditores, a SBPC/ML incluiu ferramentas, normas e posturas aprendidas nesse treinamen-to”, explica.

O presidente da SBPC/ML também destaca a criação, pela ANS, do Fator de Qualidade e a regulamentação que estimula a remu-neração diferenciada para prestadores que comprovam investi-mento na qualidade. O Fator deve ser aplicado ao índica de rea-juste estabelecido pela Agência para os contratos entre presta-dores e operadoras quando há previsão de livre negociação entre as partes como única forma de reajuste, e não se chega a um acordo dentro dos primeiros 90 dias no ano.

Reconhecimento internacional

“Nos últimos anos, a acreditação tem se consolidado como dife-rencial que identifica as instituições que oferecem seus serviços observando as melhores práticas do mercado”, acrescenta.

Iniciativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), como o Programa de Qualificação de Prestadores de Serviços de Saúde (Qualiss), procuram estimular a qualificação dos presta-dores e oferecer informações que permitam sua avaliação e esco-lha pelas operadoras e usuários de planos de saúde.

Incentivos à acreditação

De acordo com Wilson Shcolnik, o Qualiss possibilita o reconhe-cimento da acreditação laboratorial como um importante atri-buto da qualidade. “Na prática, os laboratórios acreditados rece-bem maior destaque nos materiais em que as operadoras divul-gam sua rede credenciada.

Após o curso, o passo seguinte era aplicar os conhecimentos adquiridos. Dois laboratórios que já possuíam certificação CAP — Santa Luzia, de Florianópolis, e Prevlab, de Piracicaba — cola-boraram e abriram as portas para que os auditores treinassem a aplicação da Norma. Estes mesmos laboratórios estão entre os primeiros a receber o certificado do PALC.

“Foi um aprendizado e tanto. Concordamos que sabíamos e conhecíamos bem a Norma, mas nenhum de nós tinha experiên-cia e postura como auditor. Faltava padronização”, conta Rafael Padovani, que também participou do curso e é um dos auditores mais experientes em atuação no PALC.

Para solucionar essa dificuldade, a SBPC/ML promoveu para eles um curso de auditor líder ISO, que Padovani considera um divisor de águas do Programa.

Segundo Guilherme de Oliveira, o mercado de saúde no Brasil oferece novos desafios para a qualidade, como a incorporação da análise de risco, segurança do paciente, um maior foco nos resultados dos sistemas de gestão da qualidade, gestão de melhorias e inovação e agilidade em responder a novas oportu-nidades e ameaças.

“O Qualiss e o Fator de Qualidade representam estímulos para que os laboratórios busquem a acreditação, pois este atributo certamente terá impacto em sua competitividade”, acrescenta o diretor de Acreditação e Qualidade.

Em 2016, a Norma PALC recebeu a certificação pela The Interna-tional Society for Quality in Healthcare (ISQua), a principal orga-nização de âmbito mundial que promove a melhoria da qualida-de e a segurança na prestação de serviços em saúde.

Segundo ele, é um reconhecimento internacional que premia o esforço de todos que têm contribuído e se dedicado à melhoria contínua e operação do PALC, desde que o Programa foi lança-do, como diretores da SBPC/ML, auditores, membros da CALC e colaboradores da Sociedade.

“O selo da ISQua reforça a posição de destaque do Programa da SBPC/ML como referência no Brasil. Representa os frutos de um trabalho consistente de incentivo à melhoria da qualidade dos serviços laboratoriais no país, com benefícios para a saúde da população”, afirma Wilson Shcolnik,

1998 Criação do PALC é aprovada em Assembleia Geral Ordinária da SBPC/ML, em 6 de setembro.

Linha do tempo

2001 Workshops de acreditação PALC em diversas cidades do Brasil.

2002 PALC tem mais de 60 laboratórios inscritos.

2006 Cursos ensinam como implantar o PALC na prática.

1992 Início do movimento hospitalar e bancos de sangue.

2000 PALC lança a Norma 2000 e acredita os primeiros laboratórios: Santa Luzia (SC), Prevlab e Sancet (SP).

1995 Comissão Técnica de Laboratórios de Ensaio de Análises Clínicas e Patológicas (CTLE-04), do Inmetro, com apoio da SBPC/ML e SBAC, publica a Norma das Boas Práticas de Laboratórios Clínicos – BPLC.

2003 Acordo para estabelecimento de regras de equivalência entre os programas de acreditação da SBPC/ML, SBAC e ONA.

2005 Anvisa publica RDC 302 e torna obrigatório laboratórios participarem de programa de proficiência.

2004 Lançamento da Norma PALC 2004, atualizada em relação a requisitos internacionais.

1999 Lançamento do Manual do Laboratório PALC e primeiras auditorias do Programa.

2007 Lançamento da Norma PALC 2007.

2008 Aos 10 anos, PALC destaca-se como o maior programa de acreditação laboratorial no Brasil.

2010 Lançamento da Norma 2010, com requisitos para Gestão de Riscos e da Segurança do Paciente.

2015 PALC é tema de artigo no American Journal of Medical Quality. ANS institui o Fator de Qualidade.

2018 Lançamento da Lista de Orientação em Diagnóstico Molecular 2018

2012 Workshops PALC orientam laboratórios.

2013 Norma PALC 2013 tem requisitos para Tecnologia da Informação.

2009 PALC atualiza Regulamento do Laboratório.

2016 Norma PALC 2016 inclui requisitos pioneiros na acreditação laboratorial no Brasil e recebe certificação da International Society for Quality in Healthcare (ISQua).

2011 ANS institui o Programa de Divulgação da Qualificação de Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar (Qualiss). Lançamento do Prêmio Dr. José Carlos Basques para Temas Livres no Congresso da SBPC/ML.

PALC completa 20 anos.

2014 PALC lança Certificado Digital para laboratórios acreditados. Começam os cursos de formação de auditor interno da qualidade segundo a Norma PALC

2017 ANS divulga laboratórios com acreditação.

Luisane Vieira: 2006/2007

Adagmar Andriolo: 1999/2001

2006/2007 e 2018/2019

Presidentes da SBPC/ML

Wilson Shcolnik:

Wilson Shcolnik:

Guilherme de Oliveira:

Paulo Azevedo: 2012/2013

Alvaro Martins: 2008/2009

Alex Galoro: 2016/2017

Armando Fonseca: 2002/2003

Paula Távora: 2014/2015

Diretores de Acreditação

José Carlos Lima: 1997/1999

Ulysses de Oliveira: 2004/2005

Carlos Ballarati: 2010/2011

2002/2003 e 2010/2017

2004/2005 e 2018/2019

Paula Távora: 2008/2009

Carla Chaves (Gestora Técnica): 2007/2009

a partir de 2009

Gerentes do PALCErlo Roth (Coordenador): 1999/2000Daisy Araújo (Gerente Técnico): 1999/2001

1999/2005Eduardo Sá (Gerente Técnico): 2001/2003

2003/2007Derliane Oliveira (Gerente Técnico):

Stélio Loureiro (Gerente Operacional):

Ismar Barbosa (Gerente Técnico):

Maria Fernandes: a partir de 1998Colaboradores da SBPC/ML no PALC

Rodrigues Pereira: 2015 a 2017Kátia Gonçalves: a partir de 2008

Rodrigues Pereira (Gestor Administrativo

e da Qualidade): a partir de 2018

Quem já passou pelo PALC

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

“Podemos considerar que o PALC vem cumprindo a missão que lhe foi delegada porque contribuiu para a mudança da cultura e da prática laboratorial no Bra-sil”, conclui o presidente da SBPC/ML.

“A acreditação pela ISQua é um dos grandes marcos na história do PALC porque evidencia a maturidade do Programa, que tem evoluído continuamente desde seu lançamento, sempre se atualizando frente às transformações do mercado de medicina laboratori-al. Para os laboratórios com PALC significa que seu sis-tema de gestão é acreditado por um padrão normati-vo reconhecido internacionalmente”, destaca Fer-nando Berlitz, membro da CALC e especialista em sis-temas de gestão da qualidade que liderou os prepara-tivos para a certificação ISQua.

Para Shcolnik, tudo isso representa um grande valor, pois o Programa traz benefícios diretos para os médi-cos, que amparam suas decisões em resultados de exames laboratoriais, e para seus pacientes.

Continuar a fazer parte da história do PALC é um grande prazer e um elixir que me torna uma profissional revigorada e sempre em busca de constantes inovações na área de gestão e qualidade. Costumo dizer que a qualidade só tem um início e nunca um fim.Agnaluce Moreira — Participou da primeira turma do PALC, em 1999, e permanece como auditora do Programa.

Estar presente há duas décadas no grupo de auditores do PALC representa a ampliação dos horizontes das boas práticas laboratoriais, dos avanços científicos e tecnológicos.Ana Cristina Oliveira Lima — Formada na primeira turma do PALC (1999), continua em atuação como auditora do Programa.

Pertencer ao quadro do PALC, seja como auditora, seja como Gestora Técnica, só tem me trazido grande e constante aprendizado, além de reconhecimento pelos profissionais. Faço esta gestão coordenando um time de 63 auditores do mais alto gabarito de conhecimento e postura, o que engrandece muito o Programa.

Trabalho há dez anos no PALC e desde o começo ele agrega para mim e me fez crescer como pessoa. Tenho um bom relacionamento com as equipes da qualidade dos laboratórios e uma afinidade muito grande com os auditores. O PALC me ajuda a ter uma visão mais ampla.

Carla Chaves — Gestora Técnica do PALC e auditora de 2004 a 2009.

Kátia Gonçalves — Colaboradora da SBPC/ML.

Trabalhar no PALC foi um aprendizado e continua a ser porque entrei em contato com assuntos relacionados aos laboratórios que, antes, eu não conhecia. Acrescentou muito na minha vida profissional porque tudo o que se aprende, acrescenta.Maria Fernandes — Colaboradora da SBPC/ML.

Ocupar esse cargo em um programa como o PALC é uma responsabilidade que me faz querer melhorar todos os dias. Contribuí na elaboração da Norma 2016 e na certificação internacional, o que é uma excelente oportunidade para qualquer profissional de saúde. Sinto-me honrado em fazer parte dessa história.Rodrigues Pereira — Gestor Administrativo e da Qualidade do PALC.

Trabalhar no PALC me permite conhecer laboratórios de todas as regiões do Brasil e de todos os portes. Como profissional, isso é importante porque posso contribuir com eles orientando e compartilhando conhecimentos.Roberto Joji Kimura — Participou da segunda turma de auditores, em 2001, e permanece como auditor PALC.

Acreditação & CertificaçãoFonte: Norma PALC 2016

Acreditação - Reconhecimento de competência técnica. Relaciona-se com tarefas técnicas específi-cas, tais como as de um laboratório de ensaio ou calibração, laboratórios de diagnósticos ou de um organismo de certificação ou inspeção, em que as normas específicas estabelecem o grau de compe-tência exigido.Certificação - Modelo pelo qual uma terceira parte dá garantia escrita de que um produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos especificados.

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“Podemos considerar que o PALC vem cumprindo a missão que lhe foi delegada porque contribuiu para a mudança da cultura e da prática laboratorial no Bra-sil”, conclui o presidente da SBPC/ML.

“A acreditação pela ISQua é um dos grandes marcos na história do PALC porque evidencia a maturidade do Programa, que tem evoluído continuamente desde seu lançamento, sempre se atualizando frente às transformações do mercado de medicina laboratori-al. Para os laboratórios com PALC significa que seu sis-tema de gestão é acreditado por um padrão normati-vo reconhecido internacionalmente”, destaca Fer-nando Berlitz, membro da CALC e especialista em sis-temas de gestão da qualidade que liderou os prepara-tivos para a certificação ISQua.

Para Shcolnik, tudo isso representa um grande valor, pois o Programa traz benefícios diretos para os médi-cos, que amparam suas decisões em resultados de exames laboratoriais, e para seus pacientes.

Continuar a fazer parte da história do PALC é um grande prazer e um elixir que me torna uma profissional revigorada e sempre em busca de constantes inovações na área de gestão e qualidade. Costumo dizer que a qualidade só tem um início e nunca um fim.Agnaluce Moreira — Participou da primeira turma do PALC, em 1999, e permanece como auditora do Programa.

Estar presente há duas décadas no grupo de auditores do PALC representa a ampliação dos horizontes das boas práticas laboratoriais, dos avanços científicos e tecnológicos.Ana Cristina Oliveira Lima — Formada na primeira turma do PALC (1999), continua em atuação como auditora do Programa.

Pertencer ao quadro do PALC, seja como auditora, seja como Gestora Técnica, só tem me trazido grande e constante aprendizado, além de reconhecimento pelos profissionais. Faço esta gestão coordenando um time de 63 auditores do mais alto gabarito de conhecimento e postura, o que engrandece muito o Programa.

Trabalho há dez anos no PALC e desde o começo ele agrega para mim e me fez crescer como pessoa. Tenho um bom relacionamento com as equipes da qualidade dos laboratórios e uma afinidade muito grande com os auditores. O PALC me ajuda a ter uma visão mais ampla.

Carla Chaves — Gestora Técnica do PALC e auditora de 2004 a 2009.

Kátia Gonçalves — Colaboradora da SBPC/ML.

Trabalhar no PALC foi um aprendizado e continua a ser porque entrei em contato com assuntos relacionados aos laboratórios que, antes, eu não conhecia. Acrescentou muito na minha vida profissional porque tudo o que se aprende, acrescenta.Maria Fernandes — Colaboradora da SBPC/ML.

Ocupar esse cargo em um programa como o PALC é uma responsabilidade que me faz querer melhorar todos os dias. Contribuí na elaboração da Norma 2016 e na certificação internacional, o que é uma excelente oportunidade para qualquer profissional de saúde. Sinto-me honrado em fazer parte dessa história.Rodrigues Pereira — Gestor Administrativo e da Qualidade do PALC.

Trabalhar no PALC me permite conhecer laboratórios de todas as regiões do Brasil e de todos os portes. Como profissional, isso é importante porque posso contribuir com eles orientando e compartilhando conhecimentos.Roberto Joji Kimura — Participou da segunda turma de auditores, em 2001, e permanece como auditor PALC.

Acreditação & CertificaçãoFonte: Norma PALC 2016

Acreditação - Reconhecimento de competência técnica. Relaciona-se com tarefas técnicas específi-cas, tais como as de um laboratório de ensaio ou calibração, laboratórios de diagnósticos ou de um organismo de certificação ou inspeção, em que as normas específicas estabelecem o grau de compe-tência exigido.Certificação - Modelo pelo qual uma terceira parte dá garantia escrita de que um produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos especificados.

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

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A seguir, leia o artigo na íntegra.

Essas questões são abordadas no artigo Exames Laboratoriais: necessidade ou desperdício?, do presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

A recente publicação pela Organização Mundial de Saúde (OMS) da primeira edição da Lista de Exames In vitro Essenciais – World Health Organization Model List of Essential In Vitro Diagnostics coloca em evidência, mais uma vez, a importância dos exames laboratoriais como ferramenta para as decisões médicas no atendimento aos pacientes.

Exames Laboratoriais:

Dr. Wilson Shcolnik - Presidente da SBPC/ML

necessidade ou desperdício?

Para médicos, pacientes e seus familiares, um dos momen-

tos mais delicados da assistência à saúde é o da definição

diagnóstica. Um diagnóstico correto é o primeiro passo para

se definir o tratamento apropriado. Bernard Lown, médico

professor emérito da Harvard School of Public Health, que

desenvolveu o desfibrilador cardíaco, e Prêmio Nobel da Paz

(1985), em 1999 afirmou que a história clínica, em 75% das

consultas, fornece informações suficientes para o diagnósti-

co, mesmo antes da realização do exame físico e da solicita-

ção de exames complementares.

No Brasil, o programa de acreditação de laboratórios clínicos

(PALC), lançado pela Sociedade Brasileira de Patologia Clíni-

ca/Medicina Laboratorial em 1998 e já reconhecido pela

Agência Nacional de Saúde (ANS), há anos já avalia a quali-

dade oferecida pelos laboratórios clínicos brasileiros, contri-

buindo para assegurar a confiabilidade dos seus resultados e

a segurança dos pacientes.

Nos últimos anos o número de queixas por erros diagnósti-

cos contra o sistema de saúde do Reino Unido cresceu 22%. É

sabido que diagnósticos tardios de doenças aumentam o ris-

co de disseminação e levam a complicações, tornando o tra-

tamento mais difícil. Médicos que trabalham em condições

de pressão podem perder preciosas informações durante a

coleta de dados clínicos mas, hoje, já podem dispor de

modernos exames complementares que auxiliam na rápida

definição de diagnósticos, prognósticos e até tratamentos.

Os gastos com exames laboratoriais representam apenas de

1,4% (Alemanha) e 2,3% (Estados Unidos) dos gastos totais do

sistema de saúde e estima-se que o laboratório clínico contri-

bua com cerca de 70% das informações utilizadas pelos médi-

cos em suas decisões. Meta-análise realizada ao longo de 15

anos revelou maior prevalência de subutilização (44,8%) do

que a superutilização (20%) de exames laboratoriais. Mais

que se preocupar com o volume, portanto, deve-se avaliar o

valor e os benefícios trazidos pelos exames laboratoriais.

Por isso deve ser saudada a recente publicação da primeira

edição da lista de exames laboratoriais essenciais, pela Orga-

nização Mundial da Saúde (OMS), onde estão destacados os

exames necessários para endereçar prioridades em saúde. A

lista, que teve como base diretrizes baseadas em evidências

científicas, contém exames que devem estar disponíveis em

ambientes de assistência primária à saúde, hospitais e em

laboratórios de referência.

A OMS pretende atualizar a lista anualmente, e a próxima

edição incluirá exames relacionados à resistência microbia-

na, surtos/emergências, doenças emergentes, negligencia-

das e sepse. Nas palavras do Dr. Tedros Ghebreyesus, diretor

da OMS, “ninguém deve sofrer ou morrer por causa da falta

de serviços diagnósticos ou por não ter acesso aos exames

mais indicados”.

No momento atual em que diferentes exames laboratoriais

já são oferecidos livremente em várias redes de farmácias

brasileiras, sem a devida regulação, cabe considerar o alerta

da OMS em relação à realização de exames: “isoladamente

eles não trarão os impactos desejados, sendo necessário

que o laboratório clínico que os realiza seja dotado de infra-

estrutura suficiente, mostre-se integrado, conectado, tenha

recursos humanos treinados e capacitados e sistemas de

garantia de qualidade implantados”.

Entretanto, segundo o relatório “Melhorando o Diagnóstico

na Assistência à Saúde” (Improving Diagnosis in Health

Care), publicado pelo Instituto de Medicina norte-

americano em 2015, o erro diagnóstico ainda representa um

aspecto crítico da assistência à saúde. Segundo essa publica-

ção, adultos norte-americanos serão vítimas de, ao menos,

um erro diagnóstico ao longo de sua vida, algumas vezes

com consequências devastadoras, e 5% de adultos que bus-

cam assistência ambulatorial experimentarão um erro diag-

nóstico, a metade com possibilidade de danos.

Exames laboratoriais: necessidade ou desperdício?

O documento da OMS (World Health Organization Model List of Essential In Vitro Diagnostics) pode ser consultado

e baixado em “pdf” na Biblioteca Digital SBPC/ML ( ), seção “Publicações”.bibliotecasbpc.org.br

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A seguir, leia o artigo na íntegra.

Essas questões são abordadas no artigo Exames Laboratoriais: necessidade ou desperdício?, do presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

A recente publicação pela Organização Mundial de Saúde (OMS) da primeira edição da Lista de Exames In vitro Essenciais – World Health Organization Model List of Essential In Vitro Diagnostics coloca em evidência, mais uma vez, a importância dos exames laboratoriais como ferramenta para as decisões médicas no atendimento aos pacientes.

Exames Laboratoriais:

Dr. Wilson Shcolnik - Presidente da SBPC/ML

necessidade ou desperdício?

Para médicos, pacientes e seus familiares, um dos momen-

tos mais delicados da assistência à saúde é o da definição

diagnóstica. Um diagnóstico correto é o primeiro passo para

se definir o tratamento apropriado. Bernard Lown, médico

professor emérito da Harvard School of Public Health, que

desenvolveu o desfibrilador cardíaco, e Prêmio Nobel da Paz

(1985), em 1999 afirmou que a história clínica, em 75% das

consultas, fornece informações suficientes para o diagnósti-

co, mesmo antes da realização do exame físico e da solicita-

ção de exames complementares.

No Brasil, o programa de acreditação de laboratórios clínicos

(PALC), lançado pela Sociedade Brasileira de Patologia Clíni-

ca/Medicina Laboratorial em 1998 e já reconhecido pela

Agência Nacional de Saúde (ANS), há anos já avalia a quali-

dade oferecida pelos laboratórios clínicos brasileiros, contri-

buindo para assegurar a confiabilidade dos seus resultados e

a segurança dos pacientes.

Nos últimos anos o número de queixas por erros diagnósti-

cos contra o sistema de saúde do Reino Unido cresceu 22%. É

sabido que diagnósticos tardios de doenças aumentam o ris-

co de disseminação e levam a complicações, tornando o tra-

tamento mais difícil. Médicos que trabalham em condições

de pressão podem perder preciosas informações durante a

coleta de dados clínicos mas, hoje, já podem dispor de

modernos exames complementares que auxiliam na rápida

definição de diagnósticos, prognósticos e até tratamentos.

Os gastos com exames laboratoriais representam apenas de

1,4% (Alemanha) e 2,3% (Estados Unidos) dos gastos totais do

sistema de saúde e estima-se que o laboratório clínico contri-

bua com cerca de 70% das informações utilizadas pelos médi-

cos em suas decisões. Meta-análise realizada ao longo de 15

anos revelou maior prevalência de subutilização (44,8%) do

que a superutilização (20%) de exames laboratoriais. Mais

que se preocupar com o volume, portanto, deve-se avaliar o

valor e os benefícios trazidos pelos exames laboratoriais.

Por isso deve ser saudada a recente publicação da primeira

edição da lista de exames laboratoriais essenciais, pela Orga-

nização Mundial da Saúde (OMS), onde estão destacados os

exames necessários para endereçar prioridades em saúde. A

lista, que teve como base diretrizes baseadas em evidências

científicas, contém exames que devem estar disponíveis em

ambientes de assistência primária à saúde, hospitais e em

laboratórios de referência.

A OMS pretende atualizar a lista anualmente, e a próxima

edição incluirá exames relacionados à resistência microbia-

na, surtos/emergências, doenças emergentes, negligencia-

das e sepse. Nas palavras do Dr. Tedros Ghebreyesus, diretor

da OMS, “ninguém deve sofrer ou morrer por causa da falta

de serviços diagnósticos ou por não ter acesso aos exames

mais indicados”.

No momento atual em que diferentes exames laboratoriais

já são oferecidos livremente em várias redes de farmácias

brasileiras, sem a devida regulação, cabe considerar o alerta

da OMS em relação à realização de exames: “isoladamente

eles não trarão os impactos desejados, sendo necessário

que o laboratório clínico que os realiza seja dotado de infra-

estrutura suficiente, mostre-se integrado, conectado, tenha

recursos humanos treinados e capacitados e sistemas de

garantia de qualidade implantados”.

Entretanto, segundo o relatório “Melhorando o Diagnóstico

na Assistência à Saúde” (Improving Diagnosis in Health

Care), publicado pelo Instituto de Medicina norte-

americano em 2015, o erro diagnóstico ainda representa um

aspecto crítico da assistência à saúde. Segundo essa publica-

ção, adultos norte-americanos serão vítimas de, ao menos,

um erro diagnóstico ao longo de sua vida, algumas vezes

com consequências devastadoras, e 5% de adultos que bus-

cam assistência ambulatorial experimentarão um erro diag-

nóstico, a metade com possibilidade de danos.

Exames laboratoriais: necessidade ou desperdício?

O documento da OMS (World Health Organization Model List of Essential In Vitro Diagnostics) pode ser consultado

e baixado em “pdf” na Biblioteca Digital SBPC/ML ( ), seção “Publicações”.bibliotecasbpc.org.br

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 95 - Ano 9| 2018 - Edição 95 - Ano 9| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 95 - Ano 9

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

O segundo fórum do dia acontece às 11h45, com o tema “Éti-ca em Medicina Diagnóstica”, mediado pelo presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik. Os palestrantes são o procura-

dor da República e coordenador da Operação Lava-Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, e o promotor de Justiça em São Paulo e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, Roberto Livianu.

Os debatedores convidados são Roberto Luiz D'Avilla, ex-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM); Ade-mar José de Oliveira Paes Jr, presidente da Associação Cata-rinense de Medicina (ACM); Luiz Fernando Barcelos, presi-dente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC); Claudia Cohn, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abra-med); e Carlos Eduardo Gouvêa, representante do Institu-to Ética Saúde (IES).

Ele acrescenta que os convidados são nomes de destaque em sua área de atuação. “Tenho certeza que esse fórum vai ficar na história dos congressos da SBPC/ML”, conclui.

As duas atividades que encerram a programação científica do 52º Congresso da SBPC/ML, no dia 28 de setembro, prome-tem ser motivo de muito assunto durante e depois do evento.

Como debatedores participam Ana Karina Costa, biomédica, coordenadora da Qualidade do Laboratório Lustosa (MG); Janaina Barrancos, enfermeira, gerente Corporativa de Pro-cessos de Enfermagem/Coleta no Grupo Fleury (SP); e Antô-nio Capone Neto, médico de Segurança do Paciente do Hos-pital Albert Einstein (SP).

O palestrante convidado é o médico Victor Grabois, presi-dente da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp). Ele é mestre em Saúde Coletiva IMS/UERJ, doutorando em Saúde Pública pela Esco-la Nacional de Saúde Pública/Fiocruz, coordenador Executi-vo do Proqualis e representante da Fiocruz no Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paci-ente (PNSP).

Ética em debate

“Ética é um tema que deve sempre orientar nossas ações, seja como profissional, seja como cidadão. Nos dias atuais, ela ganha uma importância ainda maior devido à realidade que vemos em nosso país, que afeta a todos. Como socieda-de médica e científica em Medicina Diagnóstica, a SBPC/ML entende a importância de debatê-la neste setor da Saúde tão importante para a população e para o Brasil e é o momento de discutirmos e encararmos de frente algumas práticas existentes em nossa área”, afirma o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

Às 10h da manhã acontece o Fórum “O impacto da Medicina Laboratorial na segurança do paciente”, com duração previs-ta de 1h30 e mediado pelo vice-presidente da SBPC/ML, Gus-tavo Campana.

Fóruns debatem segurança do paciente e ética

Os dois fóruns serão na sala 1 do Centro de Convenções de Florianópolis – CentroSul, no dia 28 de setembro, aberto a todos os participantes do 52º CBPC/ML.

Victor Grabois Deltan Dallagnol Roberto Livianu

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O segundo fórum do dia acontece às 11h45, com o tema “Éti-ca em Medicina Diagnóstica”, mediado pelo presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik. Os palestrantes são o procura-

dor da República e coordenador da Operação Lava-Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, e o promotor de Justiça em São Paulo e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, Roberto Livianu.

Os debatedores convidados são Roberto Luiz D'Avilla, ex-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM); Ade-mar José de Oliveira Paes Jr, presidente da Associação Cata-rinense de Medicina (ACM); Luiz Fernando Barcelos, presi-dente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC); Claudia Cohn, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abra-med); e Carlos Eduardo Gouvêa, representante do Institu-to Ética Saúde (IES).

Ele acrescenta que os convidados são nomes de destaque em sua área de atuação. “Tenho certeza que esse fórum vai ficar na história dos congressos da SBPC/ML”, conclui.

As duas atividades que encerram a programação científica do 52º Congresso da SBPC/ML, no dia 28 de setembro, prome-tem ser motivo de muito assunto durante e depois do evento.

Como debatedores participam Ana Karina Costa, biomédica, coordenadora da Qualidade do Laboratório Lustosa (MG); Janaina Barrancos, enfermeira, gerente Corporativa de Pro-cessos de Enfermagem/Coleta no Grupo Fleury (SP); e Antô-nio Capone Neto, médico de Segurança do Paciente do Hos-pital Albert Einstein (SP).

O palestrante convidado é o médico Victor Grabois, presi-dente da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp). Ele é mestre em Saúde Coletiva IMS/UERJ, doutorando em Saúde Pública pela Esco-la Nacional de Saúde Pública/Fiocruz, coordenador Executi-vo do Proqualis e representante da Fiocruz no Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paci-ente (PNSP).

Ética em debate

“Ética é um tema que deve sempre orientar nossas ações, seja como profissional, seja como cidadão. Nos dias atuais, ela ganha uma importância ainda maior devido à realidade que vemos em nosso país, que afeta a todos. Como socieda-de médica e científica em Medicina Diagnóstica, a SBPC/ML entende a importância de debatê-la neste setor da Saúde tão importante para a população e para o Brasil e é o momento de discutirmos e encararmos de frente algumas práticas existentes em nossa área”, afirma o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

Às 10h da manhã acontece o Fórum “O impacto da Medicina Laboratorial na segurança do paciente”, com duração previs-ta de 1h30 e mediado pelo vice-presidente da SBPC/ML, Gus-tavo Campana.

Fóruns debatem segurança do paciente e ética

Os dois fóruns serão na sala 1 do Centro de Convenções de Florianópolis – CentroSul, no dia 28 de setembro, aberto a todos os participantes do 52º CBPC/ML.

Victor Grabois Deltan Dallagnol Roberto Livianu

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

O congresso — foram abordados temas como sexualidade e identidade de gênero; governança; segurança do paciente; e novas tecnologias e proteção de dados — contou, em sua abertura, com a participação do presidente da SBPC/ML, Wil-son Shcolnik, do presidente do Iepas, José Carlos Barbério, do presidente da Fehoesp/Sindhosp, Yussif Ali Mere Jr., e do presidente da SBAC, Luiz Fernando Barcelos. Na plateia havia membros da SBPC/ML, que participaram dos debates.

Simultâneo à Hospitalar 2018, o 12º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos aconteceu em 23 de maio. Organizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na área da Saú-de (Iepas), o evento foi realizado em parceria com a SBPC/ML, Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saú-de (Fenaess) e Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Laboratórios e demais estabelecimentos de saúde do Estado de São Paulo (Sindhosp) e Confederação Nacional de Saúde (CNS).

Segurança do paciente

Governança

Sidney Ito, da KPMG Brazil and Suth América abordou os epi-sódios das empresas que “desaparecem” do mercado. “É preciso aprender com os tropeços. Analisar e comparar estes casos são exercícios fundamentais, mesmo sabendo que muitas encerram as atividades por fusões, aquisições e incorporações.”

Com o tema “A Gestão dos Riscos e Segurança do Paciente no Laboratório”, o painel trouxe dados sobre como lidar com erros e seus aprendizados. Para a consultora em siste-mas de gestão da qualidade e segurança do paciente em saúde da Moreira & Estrella, Elaine Faria, “o maior perigo que uma organização pode correr é não saber quais são os seus riscos”. Segundo ela, é fundamental considerar o fator humano.

Transgêneros e saúdeElaine Frade Costa, livre-docente da disciplina Endocrinolo-gia e Metabologia, falou sobre “Transgêneros - O que está causando para o setor laboratorial e para a sociedade em geral”.

No painel “Estruturação de um Sistema de Governança”, o presidente do Sindicato dos Laboratórios do Paraná, Carlos Roberto Audi Ayres, apontou a necessidade de investimen-tos neste campo. “As áreas comercial, administrativa, técni-ca, de tecnologia e outras, são todas fundamentais para o funcionamento da organização. Por isso, é também funda-mental que todas participem da governança”, afirmou.

Ela apresentou um panorama geral da legislação sobre o tema no país e ressaltou que ainda há muito preconceito, medo e desconhecimento das pessoas. “Para os laboratóri-os é fundamental incluir fichas com nome social e os demais dados biológicos e pessoais dos clientes.”

Inovação e novas tecnologiasO impacto da evolução tecnológica na atividade laboratorial foi um dos temas mais concorridos do evento. No painel que tratou do assunto, o diretor comercial da Z Life Care, Pedro Alvarez, destacou que a capacidade de processamento de dados já é maior que a capacidade de armazenamento de informações. “O pensamento digital é mais que urgente. A evolução tem acontecido de modo exponencial e, até 2050, os computadores serão capazes de pensar como um cérebro humano.”Com opinião semelhante, o CEO da Health Innova Hub, Fer-nando Cembranelli, acredita que os laboratórios precisam se preparar para automatizar seus serviços ao trabalhar em um ambiente totalmente digital. “A clínica do futuro não é a que tem o espaço mais bonito, mas sim aquela que transfor-mará seus processos com meios digitais.”Segundo a diretora de inovação e novos negócios do Institu-to para Inovação em Saúde I2H, Ingrid Paola Stoeckicht, “ino-var não pode se resumir a vender produtos e serviços, mas buscar soluções para tarefas que precisam ser realizadas.”O cardiologista e curador de healthcare da Cubo Healthcare, Thiago Julio, diz que “o processo de inovação também tem como objetivo criar novos negócios, melhorar eficiência, aumentar portfólio de investimento, oxigenar a cultura da organização, além de desenvolver branding e talentos”. Segundo a gerente de análises clínicas do Grupo Fleury, Fla-via Helena da Silva, “muita gente pensa que inovação acon-tece em algum lugar mágico escondido dentro da empresa, mas ela é desenvolvida o tempo todo, envolvendo todas as equipes, partilhando conteúdo e disseminando ideias.”

Perspectivas para o setor laboratorial

O presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, representou a Sociedade O ex-presidente da SBPC/ML Carlos Ballarati participou dos debates

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“Apoiar a expansão do Programa de Indicadores SBPC/ML-Controllab significa também cumprir com a nossa missão e entender nosso papel no ecossistema de saúde”, destaca o presidente da Shift, Marcelo Lorencin.

“O tema foi muito bem recebido. Embora estejam atualizados em relação às iniciativas na área da patologia clínica, não há um programa estruturado em Portugal sobre indicadores laboratoriais”, diz o presidente da SBPC/ML, Wil-son Shcolnik.

Nos dias 22 e 23 de junho, a SBPC/ML e a Controllab, em parceria com o Accre-ditation Pathways Institute (API), realizaram, em Lisboa, o Workshop de Indi-cadores Laboratoriais. Esta é mais uma das ações de expansão do Programa de Indicadores Laboratoriais da Qualidade.

O evento reuniu mais de 30 profissionais de laboratórios públicos e privados de Portugal e recebeu o apoio da Shift, Sociedade Portuguesa de Qualidade em Saúde, Sociedade Portuguesa de Patologia Clínica e Ordem dos Médicos de Portugal.

A programação abordou conceitos sobre a medição de desempenho com indi-cadores, benchmarking laboratorial, apresentação do Programa — com os resultados da harmonização internacional realizada em 2016/2017 — e tecno-logia da informação em laboratórios clínicos. No final, houve trabalho em gru-po para estudar aplicação e interpretação dos indicadores, com medidas cor-retivas e preventivas.

Segundo ele, o workshop deve resultar na adesão de laboratórios portugueses ao Programa, que reúne laboratórios da América Latina.

“Percebemos como estamos alinhados na forma de pensar nos processos labo-ratoriais, principalmente em relação ao gerenciamento e aos resultados que consideramos ideais, quando comparamos com o mercado”, avalia o gestor de Serviços da Controllab, Rafael Lopes.

“Não tenho dúvidas de que foi uma brilhante entrada no mercado europeu e uma demonstração de competência e inovação num momento em que o labo-ratório português busca ferramentas capazes de aprimorar sua competitivida-de”, afirma Carlos Hiran, do API .

Visita a laboratóriosNos dias que antecederam o workshop, os brasileiros visitaram dois laboratórios em Portugal. Em Lisboa, conheceram o Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa e o laboratório do Hospital de São Francisco Xavier. Em Almada, cidade vizinha à capital, visitaram as instalações do laboratório do Hospital Garcia de Orta.

Programa de Indicadores cruza o Atlântico

Rafael Lopes e Vinicius Biasoli (Controllab), Carlos Hiran (API), João Faro(diretor do laboratório do Hospital Garcia de Orta), Olga Carreiro (patologista clínica

do laboratório), Wilson Shcolnik (SBPC/ML) e Marcelo Lorencin (Shift)

Vinicius Biasoli, Wilson Shcolnik, Maria José Rego de Sousa (médicado Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa), Germano de Sousa(médico fundador e diretor do laboratório), Marcelo Lorencin e Rafael Lopes

Vinicius Biasoli (Controllab), Wilson Shcolnik (SBPC/ML), Marcelo Lorencin (Shift) e Carlos Hiran (API)

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O congresso — foram abordados temas como sexualidade e identidade de gênero; governança; segurança do paciente; e novas tecnologias e proteção de dados — contou, em sua abertura, com a participação do presidente da SBPC/ML, Wil-son Shcolnik, do presidente do Iepas, José Carlos Barbério, do presidente da Fehoesp/Sindhosp, Yussif Ali Mere Jr., e do presidente da SBAC, Luiz Fernando Barcelos. Na plateia havia membros da SBPC/ML, que participaram dos debates.

Simultâneo à Hospitalar 2018, o 12º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos aconteceu em 23 de maio. Organizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na área da Saú-de (Iepas), o evento foi realizado em parceria com a SBPC/ML, Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saú-de (Fenaess) e Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Laboratórios e demais estabelecimentos de saúde do Estado de São Paulo (Sindhosp) e Confederação Nacional de Saúde (CNS).

Segurança do paciente

Governança

Sidney Ito, da KPMG Brazil and Suth América abordou os epi-sódios das empresas que “desaparecem” do mercado. “É preciso aprender com os tropeços. Analisar e comparar estes casos são exercícios fundamentais, mesmo sabendo que muitas encerram as atividades por fusões, aquisições e incorporações.”

Com o tema “A Gestão dos Riscos e Segurança do Paciente no Laboratório”, o painel trouxe dados sobre como lidar com erros e seus aprendizados. Para a consultora em siste-mas de gestão da qualidade e segurança do paciente em saúde da Moreira & Estrella, Elaine Faria, “o maior perigo que uma organização pode correr é não saber quais são os seus riscos”. Segundo ela, é fundamental considerar o fator humano.

Transgêneros e saúdeElaine Frade Costa, livre-docente da disciplina Endocrinolo-gia e Metabologia, falou sobre “Transgêneros - O que está causando para o setor laboratorial e para a sociedade em geral”.

No painel “Estruturação de um Sistema de Governança”, o presidente do Sindicato dos Laboratórios do Paraná, Carlos Roberto Audi Ayres, apontou a necessidade de investimen-tos neste campo. “As áreas comercial, administrativa, técni-ca, de tecnologia e outras, são todas fundamentais para o funcionamento da organização. Por isso, é também funda-mental que todas participem da governança”, afirmou.

Ela apresentou um panorama geral da legislação sobre o tema no país e ressaltou que ainda há muito preconceito, medo e desconhecimento das pessoas. “Para os laboratóri-os é fundamental incluir fichas com nome social e os demais dados biológicos e pessoais dos clientes.”

Inovação e novas tecnologiasO impacto da evolução tecnológica na atividade laboratorial foi um dos temas mais concorridos do evento. No painel que tratou do assunto, o diretor comercial da Z Life Care, Pedro Alvarez, destacou que a capacidade de processamento de dados já é maior que a capacidade de armazenamento de informações. “O pensamento digital é mais que urgente. A evolução tem acontecido de modo exponencial e, até 2050, os computadores serão capazes de pensar como um cérebro humano.”Com opinião semelhante, o CEO da Health Innova Hub, Fer-nando Cembranelli, acredita que os laboratórios precisam se preparar para automatizar seus serviços ao trabalhar em um ambiente totalmente digital. “A clínica do futuro não é a que tem o espaço mais bonito, mas sim aquela que transfor-mará seus processos com meios digitais.”Segundo a diretora de inovação e novos negócios do Institu-to para Inovação em Saúde I2H, Ingrid Paola Stoeckicht, “ino-var não pode se resumir a vender produtos e serviços, mas buscar soluções para tarefas que precisam ser realizadas.”O cardiologista e curador de healthcare da Cubo Healthcare, Thiago Julio, diz que “o processo de inovação também tem como objetivo criar novos negócios, melhorar eficiência, aumentar portfólio de investimento, oxigenar a cultura da organização, além de desenvolver branding e talentos”. Segundo a gerente de análises clínicas do Grupo Fleury, Fla-via Helena da Silva, “muita gente pensa que inovação acon-tece em algum lugar mágico escondido dentro da empresa, mas ela é desenvolvida o tempo todo, envolvendo todas as equipes, partilhando conteúdo e disseminando ideias.”

Perspectivas para o setor laboratorial

O presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, representou a Sociedade O ex-presidente da SBPC/ML Carlos Ballarati participou dos debates

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“Apoiar a expansão do Programa de Indicadores SBPC/ML-Controllab significa também cumprir com a nossa missão e entender nosso papel no ecossistema de saúde”, destaca o presidente da Shift, Marcelo Lorencin.

“O tema foi muito bem recebido. Embora estejam atualizados em relação às iniciativas na área da patologia clínica, não há um programa estruturado em Portugal sobre indicadores laboratoriais”, diz o presidente da SBPC/ML, Wil-son Shcolnik.

Nos dias 22 e 23 de junho, a SBPC/ML e a Controllab, em parceria com o Accre-ditation Pathways Institute (API), realizaram, em Lisboa, o Workshop de Indi-cadores Laboratoriais. Esta é mais uma das ações de expansão do Programa de Indicadores Laboratoriais da Qualidade.

O evento reuniu mais de 30 profissionais de laboratórios públicos e privados de Portugal e recebeu o apoio da Shift, Sociedade Portuguesa de Qualidade em Saúde, Sociedade Portuguesa de Patologia Clínica e Ordem dos Médicos de Portugal.

A programação abordou conceitos sobre a medição de desempenho com indi-cadores, benchmarking laboratorial, apresentação do Programa — com os resultados da harmonização internacional realizada em 2016/2017 — e tecno-logia da informação em laboratórios clínicos. No final, houve trabalho em gru-po para estudar aplicação e interpretação dos indicadores, com medidas cor-retivas e preventivas.

Segundo ele, o workshop deve resultar na adesão de laboratórios portugueses ao Programa, que reúne laboratórios da América Latina.

“Percebemos como estamos alinhados na forma de pensar nos processos labo-ratoriais, principalmente em relação ao gerenciamento e aos resultados que consideramos ideais, quando comparamos com o mercado”, avalia o gestor de Serviços da Controllab, Rafael Lopes.

“Não tenho dúvidas de que foi uma brilhante entrada no mercado europeu e uma demonstração de competência e inovação num momento em que o labo-ratório português busca ferramentas capazes de aprimorar sua competitivida-de”, afirma Carlos Hiran, do API .

Visita a laboratóriosNos dias que antecederam o workshop, os brasileiros visitaram dois laboratórios em Portugal. Em Lisboa, conheceram o Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa e o laboratório do Hospital de São Francisco Xavier. Em Almada, cidade vizinha à capital, visitaram as instalações do laboratório do Hospital Garcia de Orta.

Programa de Indicadores cruza o Atlântico

Rafael Lopes e Vinicius Biasoli (Controllab), Carlos Hiran (API), João Faro(diretor do laboratório do Hospital Garcia de Orta), Olga Carreiro (patologista clínica

do laboratório), Wilson Shcolnik (SBPC/ML) e Marcelo Lorencin (Shift)

Vinicius Biasoli, Wilson Shcolnik, Maria José Rego de Sousa (médicado Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa), Germano de Sousa(médico fundador e diretor do laboratório), Marcelo Lorencin e Rafael Lopes

Vinicius Biasoli (Controllab), Wilson Shcolnik (SBPC/ML), Marcelo Lorencin (Shift) e Carlos Hiran (API)

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Notícias-Medicina Laboratorial:

Realizar exames proporcionava uma boa rentabilidade. Com o tempo, os valores deixaram de ser reajustados. Hoje , vejo tempos difíceis nessa área.

Naquela época, nos exames de radi-oimunoensaio, o SUS remunerava a

Medicina Nuclear com o dobro do valor da remuneração que havia para a Patologia Clínica, mas nós fazíamos o mesmo trabalho. Eu havia aproximado a SBPC/ML da Associação Paulista de Medicina, cujo presidente era Nelson Proença. Juntos, conseguimos que o SUS rea-justasse em 100% o valor da remu-neração para a Patologia Clínica.

Marilene Melo:

Marilene Melo:

Por que a Sra. escolheu a Patologia Clínica?

Notícias-Medicina Laboratorial:

Marilene Melo:

Pode citar uma ação importante em seu mandato na SBPC/ML?

Como era a Patologia Clínica quando a Sra. começou?

Fiz Residência em Pediatria no Hos-pital das Clínicas da USP, e depois, já no hospital, conheci Evaldo Melo, com quem me casei. Ele tinha um laboratório pequeno onde, junto com seus sócios, faziam pesquisas e exames, mas não tinham uma orga-nização gerencial. Passei a ajudá-lo e, com o crescimento do laboratório, dediquei-me integralmente a traba-lhar nele e deixei o hospital.

Notícias-Medicina Laboratorial:

Formada em medicina pela USP, a patologista clínica Marilene Melo pre-sidiu a SBPC/ML entre 1985 e 1987 — a primeira mulher a ocupar este cargo — e, depois, passou a fazer parte do Conselho Fiscal, onde está há cerca de 20 anos. Também foi presidente da Associação Latino-americana de Pato-logia Clínica/Medicina Laboratorial (ALAPAC/ML), da Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medici-na Laboratorial (WASPaLM) e da Asso-ciação Brasileira de Mulheres Médi-cas (ABMM), onde é a atual vice-presidente.

A programação de Ensino à Distância da SBPC/ML pode ser conferida em ead.sbpc.org.br.

Ela se refere ao modelo adotado este ano, com dois pales-trantes, que apresentam a visão clínica e a visão laboratori-

al do tema abordado. Outra novidade é que os vídeos são legendados em espanhol para alcançar um público ainda maior, que terão acesso a conteúdo de alto nível e as ten-dências do mercado diagnóstico.

“A parceria educacional que fizemos no ano passado com a SBPC/ML foi tão bem sucedida que decidimos não só repe-ti-la, mas ampliar a iniciativa, aumentando o leque de par-ticipantes”, explica Gisela Bozzo, gerente da área de Mar-keting Científico da Siemens Healthineers no Brasil.

A programação compreende três cursos no segundo semestre de 2018, todos com inscrição gratuita e transmis-são no portal de EAD da SBPC/ML (ead.sbpc.org.br). Após a transmissão, os cursos ficam disponíveis com acesso aberto na Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliote-casbpc.org.br) e no portal da Siemens Healthineers.

Continua este ano a parceria bem-sucedida iniciada em 2017 com a Siemens Healthineers para gravação e trans-missão de cursos de Ensino à Distância (EAD).

O diretor de Ensino da SBPC/ML, Carlos Eduardo Ferreira, destaca a importância da parceria, pois “viabiliza a disse-minação do conhecimento para os profissionais de Medici-na Laboratorial”.

Conversa com Marilene Melo

SBPC/ML renova parceria em EAD com Siemens Healthineers

202020 212121| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 95 - Ano 9| 2018 - Edição 95 - Ano 9| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 95 - Ano 9

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

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Notícias-Medicina Laboratorial:

Realizar exames proporcionava uma boa rentabilidade. Com o tempo, os valores deixaram de ser reajustados. Hoje , vejo tempos difíceis nessa área.

Naquela época, nos exames de radi-oimunoensaio, o SUS remunerava a

Medicina Nuclear com o dobro do valor da remuneração que havia para a Patologia Clínica, mas nós fazíamos o mesmo trabalho. Eu havia aproximado a SBPC/ML da Associação Paulista de Medicina, cujo presidente era Nelson Proença. Juntos, conseguimos que o SUS rea-justasse em 100% o valor da remu-neração para a Patologia Clínica.

Marilene Melo:

Marilene Melo:

Por que a Sra. escolheu a Patologia Clínica?

Notícias-Medicina Laboratorial:

Marilene Melo:

Pode citar uma ação importante em seu mandato na SBPC/ML?

Como era a Patologia Clínica quando a Sra. começou?

Fiz Residência em Pediatria no Hos-pital das Clínicas da USP, e depois, já no hospital, conheci Evaldo Melo, com quem me casei. Ele tinha um laboratório pequeno onde, junto com seus sócios, faziam pesquisas e exames, mas não tinham uma orga-nização gerencial. Passei a ajudá-lo e, com o crescimento do laboratório, dediquei-me integralmente a traba-lhar nele e deixei o hospital.

Notícias-Medicina Laboratorial:

Formada em medicina pela USP, a patologista clínica Marilene Melo pre-sidiu a SBPC/ML entre 1985 e 1987 — a primeira mulher a ocupar este cargo — e, depois, passou a fazer parte do Conselho Fiscal, onde está há cerca de 20 anos. Também foi presidente da Associação Latino-americana de Pato-logia Clínica/Medicina Laboratorial (ALAPAC/ML), da Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medici-na Laboratorial (WASPaLM) e da Asso-ciação Brasileira de Mulheres Médi-cas (ABMM), onde é a atual vice-presidente.

A programação de Ensino à Distância da SBPC/ML pode ser conferida em ead.sbpc.org.br.

Ela se refere ao modelo adotado este ano, com dois pales-trantes, que apresentam a visão clínica e a visão laboratori-

al do tema abordado. Outra novidade é que os vídeos são legendados em espanhol para alcançar um público ainda maior, que terão acesso a conteúdo de alto nível e as ten-dências do mercado diagnóstico.

“A parceria educacional que fizemos no ano passado com a SBPC/ML foi tão bem sucedida que decidimos não só repe-ti-la, mas ampliar a iniciativa, aumentando o leque de par-ticipantes”, explica Gisela Bozzo, gerente da área de Mar-keting Científico da Siemens Healthineers no Brasil.

A programação compreende três cursos no segundo semestre de 2018, todos com inscrição gratuita e transmis-são no portal de EAD da SBPC/ML (ead.sbpc.org.br). Após a transmissão, os cursos ficam disponíveis com acesso aberto na Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliote-casbpc.org.br) e no portal da Siemens Healthineers.

Continua este ano a parceria bem-sucedida iniciada em 2017 com a Siemens Healthineers para gravação e trans-missão de cursos de Ensino à Distância (EAD).

O diretor de Ensino da SBPC/ML, Carlos Eduardo Ferreira, destaca a importância da parceria, pois “viabiliza a disse-minação do conhecimento para os profissionais de Medici-na Laboratorial”.

Conversa com Marilene Melo

SBPC/ML renova parceria em EAD com Siemens Healthineers

202020 212121| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 95 - Ano 9| 2018 - Edição 95 - Ano 9| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 95 - Ano 9

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

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Esta seção é reservada para esclarecer suas dúvidas com nossos especialistas. As perguntas serão publicadas por ordem de chegadae podem ser editadas por motivo de espaço. Envie sua pergunta pelo Fale Conosco do portal da SBPC/ML em www.sbpc.org.br

A nicotina pode ser absorvida toda vez que se usa o tabaco, em qualquer uma de suas formas: fumado (como nos cigarros, charutos, cachimbos e narguilês), mascado (no hábito de mascar fumo) ou inalado na forma de rapé. Mesmo que a fumaça não seja inalada, o contato desta com a mucosa da boca é suficiente para haver absorção da nicotina. Assim sendo, não há forma segura ou isenta de risco no uso do tabaco. O exame pode ser feito a qualquer momento e não é necessário suspender o uso do tabaco.

Há exames laboratoriais que determinam se uma pessoa usou ou não nicotina. Chama-se cotinina — substância resultante do metabo-lismo da nicotina — e pode ser feito com amostra de sangue e urina. Porém, como não há nível seguro de uso dessa substância, qual-quer resultado observado é considerado como “excesso” de nicotina no corpo.

Técnicos de laboratório capacitados para essa finalidade estão habilitados para a leitura de esfregaços de sangue periférico. No en-tanto, devem ser supervisionados por profissionais com formação universitária.

E.V.Existe um exame toxicológico que detecta se o paciente faz uso em excesso de nicotina?

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 95 - Ano 9 |

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