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nº 35 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 06 de setembro de 2011 1 Notícias Federais Assuntos Econômicos.........................................................................................................2 Projeto aumenta preços mínimos do setor agropecuário ......................................................... 2 Projeto prevê identificação da operadora de telefonia antes da ligação .................................. 2 Projeto obriga Procons a fornecer documento que prove lesão ao consumidor ...................... 3 Tributos………………… ..........................................................................................................4 IPI para carro que não se enquadre em regra pode subir ......................................................... 4 Relações do Trabalho ........................................................................................................5 Protocolado projeto de lei sobre mudanças no processamento de recursos ao TST ................ 5 Proposta estabelece valores mínimos para bolsas de estágio ................................................... 6 Notícias Estaduais Assuntos Econômicos.........................................................................................................6 Desindustrialização é fruto da política cambial e juro alto ........................................................ 6 Projeto de Plauto que exige reserva de vagas para mulheres em obras tem emendas aprovadas pela CCJ ..................................................................................................................... 8 Empresários do setor hoteleiro apresentam proposta alternativa para cobrança de diárias ... 9 Texto da Lei de Inovação está pronto para envio à Assembleia................................................. 9 Meio Ambiente…………. ................................................................................... ……………….10 Novo Código Florestal voltará a ser discutido na Assembleia Legislativa ................................ 10 Paraná terá audiência sobre Plano Nacional de Resíduos ....................................................... 11

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nº 35 . ano VII .Departamento de Assuntos Legislativos. 06 de setembro de 2011

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Notícias Federais

Assuntos Econômicos .........................................................................................................2

Projeto aumenta preços mínimos do setor agropecuário ......................................................... 2

Projeto prevê identificação da operadora de telefonia antes da ligação .................................. 2

Projeto obriga Procons a fornecer documento que prove lesão ao consumidor ...................... 3

Tributos………………… ..........................................................................................................4

IPI para carro que não se enquadre em regra pode subir ......................................................... 4

Relações do Trabalho ........................................................................................................5

Protocolado projeto de lei sobre mudanças no processamento de recursos ao TST ................ 5

Proposta estabelece valores mínimos para bolsas de estágio ................................................... 6

Notícias Estaduais

Assuntos Econômicos .........................................................................................................6

Desindustrialização é fruto da política cambial e juro alto ........................................................ 6

Projeto de Plauto que exige reserva de vagas para mulheres em obras tem emendas

aprovadas pela CCJ ..................................................................................................................... 8

Empresários do setor hoteleiro apresentam proposta alternativa para cobrança de diárias ... 9

Texto da Lei de Inovação está pronto para envio à Assembleia................................................. 9

Meio Ambiente…………. ................................................................................... ……………….10

Novo Código Florestal voltará a ser discutido na Assembleia Legislativa ................................ 10

Paraná terá audiência sobre Plano Nacional de Resíduos ....................................................... 11

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Notícias Federais

Assuntos Econômicos

Política Agroindustrial

Projeto aumenta preços mínimos do setor agropecuário A Câmara analisa o Projeto de Lei 1008/11, do deputado Sandro Alex (PPS-PR), que inclui na política de preços mínimos dos produtos agropecuários e extrativistas o ressarcimento das despesas com limpeza e secagem. Atualmente, o preço mínimo cobre as despesas com sobretaxa e tarifa de armazenamento, classificação, reclassificação, análise, embalagem e ICMS incidente sobre a produção. O projeto altera o Decreto-Lei 79/66, que institui normas para a fixação de preços mínimos. O Conselho Monetário Nacional (CMN) define anualmente os preços mínimos dos produtos agrícolas, pecuários e da atividade extrativista, com base em proposta encaminhada ao Ministério da Fazenda pelo Ministério da Agricultura. A Política de Garantia de Preços Mínimos visa proteger a rentabilidade do produtor rural no período de excedente de oferta agrícola. Tramitação O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara de Notícias Direito do Consumidor

Projeto prevê identificação da operadora de telefonia antes da ligação

A Câmara analisa o Projeto de Lei 1081/11, do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB), que obriga as prestadoras do serviço de telefonia móvel a identificarem a operadora do telefone que recebe a ligação, antes de completada a chamada. O texto altera a Lei Geral de Telecomunicações (9.472/97). A proposta determina que essa identificação seja feita sem custos para o assinante. Pelo texto, as operadoras terão 6 meses para se adequar à norma.

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Portabilidade Romero Rodrigues lembra que antes as operadoras tinham prefixos exclusivos que permitiam identificá-las, mas com a portabilidade numérica (prática que, desde 2009, permite ao cliente manter o número do telefone, independentemente da empresa a que esteja vinculado), o consumidor não tem mais certeza de qual operadora pertence o número para o qual vai ligar. Em geral, o custo da ligação é mais alto quando a operadora destinatária é diferente. Tramitação O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Projeto obriga Procons a fornecer documento que prove lesão ao consumidor A Câmara analisa o Projeto de Lei 1018/11, do deputado Reguffe (PDT-DF), que obriga os órgãos de defesa do consumidor – federais, estaduais e municipais – a fornecer aos consumidores que os procurarem um documento que comprove o valor exato do prejuízo causado pela empresa denunciada, quando ficar provado que o consumidor foi lesado. Conforme a proposta, esse documento terá valor de título executivo extrajudicial. “De posse desse documento, o consumidor poderá ingressar com uma ação executiva na Justiça. Como se sabe, esse tipo de ação dá maior garantia quanto ao ressarcimento, uma vez que a empresa, primeiramente, deverá quitar seu débito com o consumidor, mesmo que em juízo, para depois poder questioná-lo”, disse o deputado. O projeto altera o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), ampliando as atribuições dos órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, e o Código de Processo Civil (Lei 5.869/73), atribuindo ao documento comprobatório da dívida o status de título extrajudicial. Tramitação O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição, Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Tributos

Impostos

IPI para carro que não se enquadre em regra pode subir O governo deve desistir de reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os carros conforme previsto na nova política industrial, o Plano Brasil Maior. O problema é a resistência das montadoras a se comprometerem com contrapartidas efetivas de inovação, agregação de conteúdo local e eficiência energética. A proposta agora é elevar o IPI de carros que não se enquadrarem nas regras do novo regime automotivo, que está sendo desenhado pelo governo e pelo setor privado. A medida funcionaria como proteção e atingiria em cheio os modelos importados. Em medida provisória publicada pela Receita Federal sobre o Brasil Maior, o governo previa reduzir o IPI para as montadoras até julho de 2016, desde que fossem obedecidas contrapartidas. O setor já havia sido beneficiado com redução de IPI para estimular a demanda na crise de 2008. A alíquota de IPI hoje varia conforme a potência dos carros: 7% para modelos populares, 13% a 15% para potência 1.0 a 2.0, e 25% para veículos acima de 2.0. Ainda não está definida de quanto seria a elevação do imposto. Segundo uma alta fonte do governo federal, a administração de Dilma está desistindo de reduzir o IPI porque as montadoras se recusam a assumir contrapartidas. Estão em discussão: estabelecer um porcentual do faturamento a ser investido em pesquisa e tecnologia; definir um índice de peças nacionais para os modelos de carros; e fixar uma meta de eficiência energética. Há um racha dentro do setor automotivo. Fiat, General Motors, Volkswagen e Ford preferem um regime restritivo, porque estão há bastante tempo no país e já utilizam mais de 90% de peças locais nos modelos mais vendidos. Já montadoras como Toyota, Citroën, Renault ou Nissan importam mais peças e querem um regime mais brando. Outro ponto que incomoda o governo é que as montadoras se recusam a repassar uma eventual redução de IPI para o consumidor como ocorreu na crise. “Se não repassarem, servirá apenas para elevar a margem de lucro”, diz a fonte. As montadoras argumentam que a desoneração visa a melhorar a competitividade, e não aumentar o consumo. Segundo um executivo do setor automotivo, as montadoras ainda lutam para convencer o governo a reduzir o IPI, em vez de elevar o imposto para quem ficar de fora. As empresas argumentam que mais imposto eleva a proteção, mas não aumenta a competitividade para fabricar no Brasil. Procurada, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que reúne as montadoras, não se manifestou.

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China Montadoras e governo só estão de acordo sobre o principal alvo da medida: os carros chineses. Mesmo que construam fábricas no país, como anunciaram, as marcas chinesas dificilmente vão agregar peças locais suficientes para se enquadrarem no novo regime automotivo. Uma fonte do setor de autopeças diz que o governo precisa arbitrar as diferenças e estabelecer uma exigência alta de conteúdo local. O pior cenário para as autopeças é a instalação de fábricas chinesas que disputem o mercado local e reduzam a utilização de peças brasileiras na frota. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: Gazeta do Povo

Relações do Trabalho

Protocolado projeto de lei sobre mudanças no processamento de recursos ao TST A introdução de alterações em diversos dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho relativos ao processamento de recursos para o Tribunal Superior do Trabalho é o ponto principal do Projeto de Lei nº 2214/2011, de autoria do deputado Valtenir Pereira, protocolado na Câmara dos Deputados. O PL 2214 reúne as sugestões apresentadas pelo Tribunal Superior do Trabalho com vistas ao aperfeiçoamento da legislação processual trabalhista, reunidas na Semana do TST, realizada em maio, e formalizadas na Resolução Administrativa nº 1451 do Órgão Especial do TST. O projeto busca promover atualizações e aperfeiçoamentos na sistemática atual dos recursos examinados pelo TST (embargos, recursos de revista e embargos declaratórios) e instituir medidas de celeridade para decisões em recursos cujos temas estejam superados pela jurisprudência pacífica dos Tribunais Superiores competentes. Cria, ainda, dispositivos normativos para impor sanções e coibir a interposição de recursos manifestamente protelatórios. O texto proposto atualiza o artigo 894 da CLT, que trata das hipóteses de cabimento de embargos, para incluir, entre elas, as decisões das Turmas do TST contrárias a súmulas vinculantes do STF. Acrescenta ainda a possibilidade de o relator denegar seguimento aos embargos nos casos de inadequação e de impor sanções nos casos em que há intuito protelatório, e prevê a possibilidade de recurso interno no TST para impugnação dessa decisão. No tocante ao artigo 896, que trata dos recursos de revista, a redação proposta acrescenta também a hipótese de contrariedade às sumulas vinculantes do STF e institui disposições normativas de pressupostos recursais consagrados pela jurisprudência do TST, como a obrigatoriedade de a parte indicar o trecho da decisão recorrida que contém o

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prequestionamento da matéria do recurso e a indicação explícita e fundamentada da lei ou jurisprudência alegadamente contrariada. Fonte: Blog RT

Proposta estabelece valores mínimos para bolsas de estágio

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 900/11, da deputada Nilda Gondim (PMDB-PB), que estabelece valores mínimos para as bolsas de estágio oferecidas a alunos dos três níveis de ensino. Conforme a proposta, que altera a Lei 11.788/08 (Lei do Estágio), os valores mensais das bolsas não poderão ser inferiores a:

Um salário mínimo no caso de estudantes da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, matriculados na modalidade de educação de jovens e adultos;

Um salário mínimo e meio para estudantes de nível médio; e

Dois salários mínimos para estudantes de nível superior. Sustento econômico A autora argumenta que a bolsa de estágio é não só uma atividade fundamental para a formação profissional dos cidadãos, em diferentes níveis de escolarização, mas também, em várias circunstâncias, um meio de sustento econômico para estudantes com poucos recursos para prosseguir seus estudos. Tramitação O projeto terá análise conclusiva das comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Notícias Estaduais

Assuntos Econômicos

Desindustrialização é fruto da política cambial e juro alto

O processo de desindustrialização em curso no Brasil decorre, principalmente, de dois fatores: o câmbio supervalorizado e a alta taxa de juros vigente. A análise foi consenso entre os especialistas reunidos na FIEP nesta sexta-feira(02) no seminário “A

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Desindustrialização do Brasil”, que teve a participação de grandes nomes da ciência econômica, como o ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira, o economista e sociólogo polonês Ignacy Sachs, além dos economistas Nelson Marconi, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP); José Oreiro Costa, da Universidade de Brasília (UnB), e Gilmar Lourenço, presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). “Perdemos para a China, não porque as empresas deles são mais eficientes, mas porque sua taxa de câmbio é muito favorável.”, observa Bresser-Pereira. Na sua avaliação, se estas duas questões fossem sanadas, boa parte do problema estaria resolvida. “Não totalmente, pois existe ainda a ‘doença holandesa’.”, afirma ele referindo-se ao conceito econômico aplicado aos países onde a abundância de recursos naturais leva ao declínio do setor de manufatura. Desta forma, o ex-ministro aprova a decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM) que esta semana reduziu em meio ponto percentual a taxa de juros. Segundo ele, esta foi uma decisão corajosa. “O governo deixou claro que é seu objetivo a convergência da taxa de juros para níveis internacionais.”, diz. Segundo ele, juros altos, além de aumentarem consequentemente a dívida pública, atraem capital estrangeiro, o que prejudica a manutenção de um câmbio favorável. Por outro lado, uma taxa menor permite que as empresas brasileiras captem financiamentos em melhores condições. Segundo dados da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em 1984 a participação do setor industrial na composição do Produto Interno Bruto (PIB) era de 35,9%. Em julho de 2011, esta participação era de apenas 15,8%. Segundo o economista Nelson Marconi, o quadro é ainda pior quando avançamos mais longe na história: “A participação da indústria no PIB brasileiro hoje é menor da que se registrava em 1947”, aponta. Este dado vai ao encontro do resultado do PIB do segundo trimestre de 2011 divulgado nesta sexta-feira (02) pelo IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre do ano, o PIB industrial cresceu apenas 0,2%, puxando para baixo o resultado total do período que foi de 0,8%. Na comparação com o segundo trimestre de 2010, o crescimento do PIB industrial foi de 1,7%. Para Bresser-Pereira, as baixas taxas de crescimento do país são “consequência de não se ter ajustado a economia quando isso era possível.” Na opinião do ex-ministro a indústria brasileira pode crescer fortemente nos próximos dois anos se ajustar sua taxa de juros e sua política cambial. “Se isso não acontecer, daqui a dois anos teremos outra crise.”, alerta. Infraestrutura – De acordo com os palestrantes, outro fator que mina a competitividade das indústrias brasileiras e eleva de modo geral o chamado “custo Brasil” é a infraestrutura deficiente, que aumenta os custos das operações industriais e de transporte. Para Gilmar Lourenço, do Ipardes, é necessário promover as reformas tributária, fiscal e trabalhista para que seja possível realizar os investimentos necessários nesta área. Na opinião de Bresser-Pereira, infraestrutura é papel do Estado, que deveria ter uma poupança pública maior para poder investir mais neste setor. “É uma área que não é controlada pelo mercado, então não há razão para ficar com o setor privado.”, avalia.

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Prematura – A desindustrialização é um fenômeno normal em qualquer economia, porém, no Brasil, assusta o fato dela surgir de forma tão prematura. A análise é do ex-ministro Bresser-Pereira, que aponta o caso de países da Europa, onde a desindustrialização vem como consequência da migração da mão de obra especializada para setores mais sofisticados do que a indústria, como consultorias, serviços tecnológicos e financeiros. Este, porém, não é o caso do Brasil, cujo diagnóstico da desindustrialização tem outros motivos, como o descompasso do câmbio e da taxa de juros em relação a outras economias. Para o ex-ministro, quando a desindustrialização é consequência de um maior refinamento das atividades econômicas, como no caso da Europa, é um processo sadio, mas quando isto acontece em uma economia emergente, antes da consolidação definitiva de seu parque industrial, é hora de corrigir os rumos. Fonte: FIEP

Projeto de Plauto que exige reserva de vagas para mulheres em obras tem emendas aprovadas pela CCJ

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), responsável pela análise de todas as matérias que tramitam na Assembleia Legislativa, aprovou nessa segunda-feira (5) as duas emendas apresentadas ao projeto de lei nº 162/2011, de autoria do deputado Plauto Miró (DEM), 1º secretário do Legislativo, que obriga a reserva de 5% de vagas de emprego para mulheres em obras de construção civil promovidas pelo Governo do Estado. Com isso, o projeto está apto a retornar para votação dos deputados, em Plenário, considerando as duas sugestões. Uma das emendas modificativas foi apresentada pela bancada do PT e sugere que a reserva de empregos para as mulheres seja de no mínimo 5% do total de vagas oferecidas na obra licitada. O deputado Fernando Scanavaca (PDT) apresentou um substitutivo geral que determina um percentual de contratações de acordo com o número de vagas ofertadas. Para obras que tenham de 100 a 200 vagas, a reserva deve ser de 2%; de 201 a 500 vagas, 3%; de 501 a 1000 vagas, 4%; e acima de 1001 vagas, 5%. O projeto de Plauto altera a Lei Estadual nº 15.608, de 16 de agosto de 2007, para garantir o benefício às mulheres. A proposição determina ainda que a obrigatoriedade da reserva de vagas conste em todos os editais de licitação e contratos diretos divulgados pelo Executivo para a realização de obras. Ampla discussão – Plauto Miró explica que, se for aprovado em todas as discussões pelos parlamentares e for sancionado pelo governador Beto Richa, o projeto obrigará que todas as empresas que ganharem licitações para obras de construção civil, realizadas pelo Governo do Estado, deverão reservar vagas por trabalhadores do sexo feminino. O deputado destacou que o projeto determina que a reserva de vagas é para cargos na área operacional, portanto, não se enquadram os empregos nos setores de limpeza, faxina e

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administrativo. Com o projeto, Plauto busca inserir as mulheres em um amplo setor econômico, visando impedir discriminações existentes nas contratações dos setores operacionais da construção civil e, consequentemente, a confirmação constitucional do princípio da igualdade material. Antes de ser votado em primeira discussão, o projeto já havia recebido parecer favorável das comissões de Constituição e Justiça; de Direitos Humanos e da Cidadania; de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Indústria e Comércio. Fonte: ALEP

Direito do Consumidor Empresários do setor hoteleiro apresentam proposta alternativa para cobrança de diárias

O projeto de lei do deputado Fabio Camargo (PTB) que regula o sistema de cobrança de diárias em hotéis no Paraná, que recebeu emenda de Plenário e em função disso voltou para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, não foi discutido durante reunião da CCJ realizada no dia 05/09/201, conforme pedido de adiamento do relator da matéria, deputado Evandro Júnior (PSDB). Enquanto isso, o deputado Fábio Camargo recebeu representantes do setor hoteleiro, que apresentaram proposta alternativa, prevendo a possibilidade do chek-in progressivo para os hóspedes. De acordo com a proposta dos empresários do ramo hoteleiro, o hóspede que saísse depois do meio-dia ou que tivesse o horário estendido para permanência no estabelecimento, ficaria sujeito a uma taxa de até 10% por hora do valor da diária cobrada. Se a permanência ultrapassar o tempo de 5 horas, pagaria meia diária, por exemplo. A medida já estaria sendo aplicada em estabelecimentos de hospedagem no estado da Bahia. Fonte: ALEP Fomento e Desenvolvimento Tecnológico

Texto da Lei de Inovação está pronto para envio à Assembleia

O texto do anteprojeto da Lei de Inovação do Paraná está pronto para ser enviado à Assembleia Legislativa. A minuta incorpora sugestões debatidas em audiências públicas e reuniões com representantes das universidades estaduais e também contribuições apresentadas durante a consulta pública, encerrada no último dia 31. Agora, o texto deverá ser validado pela Comissão de Ciência e Tecnologia – presidida pelo governador Beto Richa –, em reunião no próximo dia 14, e debatido, no dia 20, na Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia, antes de ser votado pelos deputados. O secretário de Estado, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, diz que a Lei de

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Inovação é uma prioridade para o Governo do Estado. “Trabalhamos em sinergia com a comunidade científica e recebemos sugestões pertinentes que melhoraram o texto inicial. Foi possível dar mais clareza a certos capítulos”, afirmou. A aprovação da lei acrescentará o Paraná ao grupo de 15 estados que já possuem leis de inovação, seguindo a lei federal, em vigor há oito anos. De acordo com o diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Júlio C. Felix – que coordenou o comitê responsável pela elaboração do texto –, o grupo analisou as leis implantadas nos outros Estados e corrigiu os problemas identificados. “Além das sugestões encaminhadas, nós aproveitamos as melhores práticas das leis em vigor, inclusive a instrução normativa do governo federal publicada recentemente, que disciplina os incentivos fiscais às atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica”, explicou Felix. Ele espera que a lei seja aprovada ainda em 2011. A nova lei paranaense prevê benefícios e valorização das pesquisas realizadas por professores e alunos das instituições de ensino superior, bem como incentivos às empresas que aplicarem métodos inovadores. Outro destaque da lei paranaense é a criação de instrumentos jurídico-administrativos para alocação de recursos em projetos financiados pelas agências federais de fomento. “Um dos pontos mais importantes é a definição dos recursos e regulamentação da relação do poder público e seus agentes de C&T com a iniciativa privada”, afirma o secretário. A regulamentação da atividade de pesquisador público nas atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), dando autonomia para a participação nos resultados, a garantia de recursos para PD&I e para projetos executados nas empresas privadas, que serão distribuídos por meio de editais, e o fortalecimento das entidades gestoras da propriedade intelectual são alguns itens contemplados pela lei. Fonte: Agência Estadual de Notícias - Paraná

Meio Ambiente

Novo Código Florestal voltará a ser discutido na Assembleia Legislativa A Comissão de Ecologia e Meio Ambiente (CEMA) da Assembleia Legislativa realizará no próximo dia 15 uma audiência pública para debater as propostas de alteração do Código Florestal brasileiro. O evento acontece no Plenarinho do Legislativo, a partir das 14 horas. Segundo o deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB), presidente da Comissão, ao analisar a reforma do Código Florestal é preciso ter ciência de que “preservação” e “produção” não podem ser pontos de vista dissociados. “É preciso preservar para poder produzir. Os ambientalistas não são contra a produção, eles querem a produção. Mas não a produção a qualquer custo, só para a próxima safra”, destaca.

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Cheida defende também o pagamento por serviços ambientais, com a remuneração de produtores rurais que mantiverem espaços de reserva ou proteção ambiental em suas propriedades. Além de Cheida, integram a Comissão de Ecologia e Meio Ambiente os deputados Rasca Rodrigues (PV), Cantora Mara Lima (PSDB), Elton Welter (PT), Hermas Brandão Júnior (PSB), Pedro Lupion (DEM) e Jonas Guimarães (PMDB). Fonte: ALEP Gestão de Resíduos Sólidos

Paraná terá audiência sobre Plano Nacional de Resíduos

A primeira versão do Plano Nacional de Resíduos Sólidos já está disponível para consulta pública na internet. Nos próximos três meses serão realizadas audiências públicas em todo o País para debater as diretrizes e metas do plano. Na região Sul, o Estado do Paraná foi escolhido para sediar a segunda audiência pública sobre o assunto. A audiência será em Curitiba, nos dias 4 e 5 de outubro. A ideia é ampliar o debate sobre as propostas, que refletem a integração entre os diversos setores da economia para conciliar o crescimento econômico com o desenvolvimento sustentável. O lançamento da consulta pública é mais um passo para cumprir o que prevê o Decreto 7.404, de 2010, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Jonel Iurk, diz que a erradicação dos lixões em todo território nacional até 2014 é uma determinação da lei ambiental e que o Estado já está desenvolvendo um trabalho minucioso com os 399 municípios paranaenses. Os gestores municipais responderão a um questionário sobre o assunto, a fim de traçar um panorama da situação atual do lixo no Estado. Com a implementação do Plano Nacional, a intenção é promover uma mudança conceitual dos padrões de consumo. O Ministério do Meio Ambiente quer mudar a maneira como a população se relaciona com os resíduos sólidos. Segundo Jonel Iurk, a ação do ministério visa também promover a inclusão social dos catadores que atuam como agentes ambientais. INSCRIÇÃO – A audiência pública está marcada para os dias 4 e 5 de outubro, no Parque Barigui. Serão debatidos seis temas: Resíduos Sólidos Urbanos e Catadores, Resíduos de Serviços de Saúde e Resíduos de Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários Resíduos Industriais, Resíduos de Mineração, Resíduos Agrosilvopastoris e Resíduos da Construção Civil. São 41 vagas, e para participar basta acessar o site da Secretaria do Meio Ambiente e clicar no banner referente ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). É necessário o preenchimento de um cadastro com dados pessoais. Em seguida basta selecionar a audiência referente ao Estado do Paraná. Após a realização desta etapa, o usuário deve

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clicar em “enviar” e automaticamente receberá o número de sua inscrição. O cadastro deve ser feito até o dia 30 de setembro de 2011. Fonte: Agência Estadual de Notícias - Paraná