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ANO 5 | Nr.53 MENSAL | 1 DE SETEMBRO | Diretor Fundador: Pedro Santos Pereira | Diretor: Filipe Esménio | Preço: 0.01€ ESCOLA SECUNDÁRIA DE SACAVÉM DE CARA LAVADA REGRESSO ÀS COLORS Págs. 11 a 14 Programa Colorful Communities investe em renovação com projeto de voluntariado. Distribuído no Concelho de Loures Escavações de emergÊncia em Bucelas Escavações de emergência em Bucelas revela necró- pole do século XVII. Entre os achados arqueológicos, estão até ao momento, 25 corpos de indivíduos que já foram exumados. Pág. 7 Câmara Planeia Infraestruturas A CML pretende desenvolver até 2030, no âmbi- to de um programa de revitalização da cidade, um Centro Cultural, um Estádio Municipal e um Interface de transportes. Pág. 10 Gesloures Treina Altos Qualificados Desportistas da Gesloures classificam-se brilhan- temente em provas nacionais e internacionais no âmbito das várias modalidades de natação. Pág. 15

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  • ANO 5 | Nr.53 MENSAL | 1 DE SETEMBRO | Diretor Fundador: Pedro Santos Pereira | Diretor: Filipe Esmnio | Preo: 0.01

    ESCOLA SECUNDRIA DE SACAVM DE CARA LAVADA

    REGRESSO S COLORS

    Pgs. 11 a 14Programa Colorful Communities investe em renovao com projeto de voluntariado.

    Distribudo no Concelho de Loures

    Escavaes de emergncia em BucelasEscavaes de emergncia em Bucelas revela necr-pole do sculo XVII. Entre os achados arqueolgicos, esto at ao momento, 25 corpos de indivduos que j foram exumados.

    Pg. 7

    Cmara Planeia InfraestruturasA CML pretende desenvolver at 2030, no mbi-to de um programa de revitalizao da cidade, um Centro Cultural, um Estdio Municipal e um Interface de transportes.

    Pg. 10

    Gesloures Treina Altos QualificadosDesportistas da Gesloures classificam-se brilhan-temente em provas nacionais e internacionais no mbito das vrias modalidades de natao.

    Pg. 15

  • EDITORIAL2 Notcias de

    (Not so) Silly Season

    L veio o nosso querido ms de Agosto com o carro atestado de malas e pernas besuntadas de bron-zeador que isto tem de durar. As frias so poucas e temos de aproveitar. Vamos rever famlia, amigos, conhe-cer gente nova, porque no?Queremos descansar, beber um copo, relaxar e muitas vezes esque-cemo-nos que o mundo no pra. Por isso fica aqui o meu agradeci-mento, em meu nome e em nome do Jornal de Loures:Obrigada aos Bombeiros de todo o pas que esto sempre alerta. Aos que vo do concelho de Loures ajudar os do Algarve e do Norte. Exemplos de dedicao e esforo. Muito obrigada por no descansarem enquanto esta-mos a curtir.Obrigada s avs e avs que ficam com as crianas para os pais pode-rem descansar e s babysitters que acompanham as famlias para ajuda-rem com a gesto diria. Obrigada aos campos de frias que tomaram conta dos pequenos, quan-do os pais tiveram que trabalhar.Obrigada a quem no descansou nos restaurantes, nos bares da praia, nas carripanas dos gelados e vendeu bolas de berlim na areia a escaldar. Obrigada ao DJ da festa ao pr do sol. Ao instrutor de Yoga e ao salva-vidas da piscina.Para que ns estejamos de frias h imensa gente que no est, no importa quantos graus esto l fora

    ou o bem que se est na praia. H arquelogos sentados no cho em Bucelas a pincelar caveiras do Sculo XVII (veja na pgina 7), h restauran-tes que no fecham para descanso semanal, provas de vinho a serem planeadas para os seus fins de tarde, pragas de bichos a serem controla-das e prevenidas, exposies, feiras

    e momentos culturais ao seu dispor e todo um concelho a girar nossa volta.Ah, e j agora, obrigada aos leitores que do feedback por e-mail. Gostamos tanto de ler a vossa opi-nio!!

    Bom regresso rotina.

    Diretor Fundador: Pedro Santos Pereira Diretor: Filipe Esmnio Chefe de Redao: Cristina Fialho Diretor Comercial Jos Chagas Gesto de Marketing e Publicidade Patrcia Carretas Colaboraes: ACES, Florbela Estvo, Gonalo Oliveira, Joana Leito, Joo Alexandre, Patrcia Duarte e Silva, Pedro Cabea, Ricardo Andrade, Rui Pinheiro, Vanessa Jesus Fotografia: Joo Pedro Domingos, Miguel Esteves e Nuno Luz Direo Comercial: [email protected] Ilustraes: Bruno Bengala Criatividade e Ima-gem: Nuno Luz Impresso: Grafedisport - Impresso e Artes Grficas, SA - Estrada Consiglieri Pedroso - 2745 Barcarena Tiragem: 15 000 Exemplares Periodicidade: Mensal Proprietrio: Filipe Esmnio CO: 202 206 700 Sede Social, de Redaco e Edio: Rua Jlio Dinis n. 6, 1. Dto. 2685-215 Portela LRS Tel: 21 945 65 14 E-mail: [email protected] Nr. de Registo ERC: 126 489 Depsito Legal n 378575/14Estatuto Editorial disponvel em: www.noticias-de-loures.pt

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    Notcias de Loures

    Geral 219 456 514 | [email protected]

    Comercial [email protected]

    Editorial [email protected]

    Filipe EsmnioDiretor

    Cristina FialhoChefe de Redao

    Mel de cicuta

    De volta escola a sorrir

    Com mais ou menos frias, em funo da carteira e da vida de cada um, uma certeza temos. Agora o regresso s aulas.Tudo muda para a criana, as dinmi-cas, a presena dos pais, os horrios, as rotinas.Muitas vezes mudam de escola e de amigos. preciso estar atento.Este momento, como muitos outros certo, implica uma forte ateno e pre-sena dos pais, e sempre que possvel uma preparao para que os pequenos no sofram stress e angstia.Frases como no quero ir escola devem ser levadas a srio e no apenas com o clssico tens de ir. preciso conversar, perceber o porqu e adequar os argumentos causa da questo.A mudana, essa para alm de causa de stress, interfere mesmo na concen-trao e na aprendizagem e, preciso ter calma. Dar tempo integrao e ajudar a criana para que esta acontea. Promover idas ao parque infantil com os colegas por exemplo, ou visitas a casa de uns e outros podem ajudar a estabe-lecer laos. A verdade que preciso foco e ateno nesta fase transitria.No basta perguntar Como correu a escola hoje? ou nem se deve pergun-tar, pelo menos de forma permanente e repetitiva. Esta repetio gera uma resposta tipo e banaliza a informao. O que queremos mesmo, saber o que se passa no dia a dia mas, acima de tudo, nas emoes dos nossos filhos.Reconhecer as emoes dos nossos filhos, contribuir para que eles se sin-tam seguros e relaxados connosco, sem esquecermos que temos de colocar-lhes limites saudveis. So pontos importan-tes para o equilbrio das crianas. E no se esquea, por favor, brinque com eles e d-lhes tempo para brincar. Brincar condio fundamental para ser srio, afirmava Arquimedes. E isto de rir, mesmo uma coisa muito sria.

    PS: Este artigo estupidamente escrito com o novo acordo ortogrfico.

  • BREVES 3Notcias de

    Visite o nosso concelho

    Controlo de pragas urbanas

    H Romaria em Loures

    Dos Romanos ao sc. XVIII a tem-tica do passeio agendado para dia 7 de setembro, onde poder visi-tar, entre outras coisas, a Estao Arqueolgica de Frielas e a Igreja de So Silvestre, em Unhos.Visite o nosso Concelho uma inicia-tiva da Cmara Municipal de Loures,

    cujo objetivo dar a conhecer os diversos pontos de interesse tursti-cos, histricos e patrimoniais deste territrio saloio.Faa j a sua inscrio na unidade de Turismo, localizada no Pavilho Multiusos do Parque Ado Barata, em Loures.

    O Municpio de Loures est a prosseguir com a campanha de controlo preventivo de pragas urbanas na via pblica e em edifcios municipais, nomeadamente em estabelecimentos escolares.Em setembro, ser tambm efetuada na Unio de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelao, seguindo-se, em outubro, Santo Anto e So Julio do Tojal, e as freguesias de Bucelas e de Fanhes. Em novembro, ser realizado um novo ciclo de campanhas de preveno. Tendo as condies climticas, nomeadamente o aumento da temperatura, influncia sobre o desenvolvimento das pragas urbanas, necessrio reforar a atua-o preventiva e curativa em alguns

    casos, relativamente a pragas de ratos, baratas, vespas, carraas, pulgas, mos-cas e mosquitos, entre outros. igual-mente importante que proprietrios ou arrendatrios de edifcios ou habitaes procedam aos tratamentos, em simult-neo com as campanhas municipais, de modo a potenciar o resultado final. Aps a interveno na freguesia de Lousa e na Unio de Freguesias de Sacavm e Prior Velho, a ao decorreu, ainda em agosto, na freguesia de Loures, nas unies de freguesias de Santo Antnio dos Cavaleiros e Frielas, Moscavide e Portela, e Santa Iria de Azia, So Joo da Talha e Bobadela.

    Comece o ms com uma romaria Lourense at Montemor. D a mo a este grupo e caminhe na paz mariana este agradvel percurso.

    Remoo de resduos no espao pblico

    O planeamento e gesto de res-duos no mbito das deposies ile-gais em espao pblico assumem um papel de relevo na estratgia ambiental do Municpio de Loures. A sua gesto adequada contribui para a preservao dos recursos naturais, quer ao nvel da preveno, quer atravs da reciclagem e valorizao.Os locais, alvo de constantes depo-sies ilegais em espao pblico, so georreferenciados e monito-rizados pela equipa de vigilncia ambiental da Cmara de Loures, em estreita colaborao com as foras de segurana do Concelho, desen-volvendo aes de fiscalizao em todo o territrio, com intuito de punio dos infratores e instaurao dos respetivos processos de con-

    traordenao ambiental.Estes locais so alvo de limpezas regulares, e espera-se contribuir para dissuadir os infratores que, repetidamente, abandonam os res-duos que tm um impacto ambien-tal negativo, aquando da impossibi-lidade da triagem e separao para valorizao, resultando no encami-nhamento para aterro. Neste senti-do, encontra-se em desenvolvimen-to um projeto, que tem por objetivo a diminuio de deposies ilegais e, consequentemente, a deposio em aterro, com obteno de benef-cios econmicos e ambientais.Mais um passo na defesa do ambien-te e na qualidade de vida dos mun-cipes.

    No primeiro semestre de 2018, o Municpio de Loures procedeu entrega de 20.160 kg de resduos de construo e demolio, 21.800 kg de pneus e 360 kg de para-choques, assegurando a sua recolha, transporte e encaminhamento para valorizao.

  • BREVES4 Notcias de

    Festival do Mel e produtos regionaisDe 7 a 9 de setembro participe no Festival do Mel e produtos regionais, que ter lugar no Parque Ado Barata, em Loures.Feira de mel, material apcola, produ-tos regionais, hidromel, cerveja de mel, palestras, workshops, degustaes, jogos tradicionais, msica e animao

    de rua, sero algumas das atraes deste festival, que de entrada livre.Resultante de um protocolo de coopera-o celebrado entre a Cmara Municipal de Loures e a Cooperativa Agrcola de Loures para a dinamizao da apicultura sustentvel no territrio, o Festival do Mel funcionar em diferentes horrios.

    A Galeria Municipal do Castelo de Pirescouxe, em Santa Iria de Azia, recebe, a partir de 1 de setembro, a exposio de pintura de Laurentino Cabao. O Municpio de Loures apre-senta a exposio Cores e Formas em Harmonia, de Laurentino Cabao, artista autodidata. Natural do Zambujal, Loures, Laurentino Cabao foi professor do ensino bsico, dedi-cando, paralelamente, grande parte

    da sua vida produo artstica e, em particular, pintura e escultura.A sua obra, repleta de luminosidade e cor, apresenta-nos cenas buclicas e imagens poticas, povoadas de figuras de trao fino e delicado. O esprito apaziguante e contemplati-vo, que imprime s suas obras, surge como contraponto ao mundo con-turbado em que hoje vivemos.

    Galardo de Mrito Empresarialedio de 2018J esto a decorrer as candida-turas para o Galardo de Mrito Empresarial edio de 2018. As empresas interessadas deve-ro formalizar a sua candidatura at dia 14 de setembro, Promovido pela Cmara Municipal de Loures, este Galardo visa pre-miar as entidades empresariais que contribuem para o desen-volvimento socioeconmico sus-tentvel do concelho, atravs da criao de riqueza, valor e empre-go, e que se destaquem, pela sua ao empresarial, nas reas da inovao, capacidade empreen-dedora e de internacionalizao, gesto responsvel dos recursos humanos, investimento, respon-sabilidade social, cooperao e dimenso ambiental.O regulamento e o formulrio de candidatura esto disponveis no site da Cmara Municipal de Loures.Aguarda-se ainda a data para a entrega dos prmios.As candidaturas podem ser feitas at dia 14 de setembro.

    Exposio Cores e Formas em Harmonia

    7 setembro18h00 s 24h00

    8 setembro10h00 s 24h00

    9 setembro10h00 s 21h00

  • Incndio em FrielasDia 19 de agosto, um incndio deflagrou na estrada militar em Camarate, perto da IKEA. O alerta foi dado s 18h46 e che-gou a mobilizar 76 bombeiros, apoiados por 21 veculos. O fogo teve uma frente ativa que foi dominada antes das 22h. Os Bombeiros de Loures foram acionados pelo Comando Distrital de Operaes de

    Socorro de Lisboa. No local, estiveram envolvidos 76 Bombeiros apoiados por 21 veculos dos quais 21 bom-beiros e 7 Veculos eram de Loures. Agradecimento espe-cial a todos os que arriscaram mais uma vez a vida pela segu-rana de todos: Bombeiros de Loures, Bombeiros Voluntrios de Fanhes; Bombeiros

    Voluntrios de Camarate; Bombeiros Voluntrios do Zambujal; Bombeiros Voluntrios de Sacavm; Voluntarios Pontinha; Bombeiros Pvoa de Santa Iria; Bombeiros Voluntrios Moscavide e Portela; Bombeiros Voluntrios de Odivelas.

    Campanha de recolha de sangueA Cmara Municipal de Loures vai promover, no dia 25 de setembro, mais uma campanha de recolha de sangue e registo de dadores de medula ssea. A iniciativa decorre das 9h s 13h, no Palcio dos Marqueses da Praia e Monforte, no Parque Ado Barata, em Loures.

    Para ser dador, tem de ter os seguintes requisitos: Ter idade compreendida entre os 18 e os 65 anos; Hbitos de vida saudveis, e peso acima de 50 quilos.

    Para ser dador de medula ssea, acrescem as seguintes condies: Idade entre os 18 e os 45 anos e, aps 1980; Nunca ter recebido transfuses.

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    BREVES 5Notcias de

  • LAZER6 Notcias de

    O calendrio de 2018 engloba no s a 5 Prova do Trofu de Turismo, mas tambm a 12 Prova do Campeonato Nacional. Pode construir o seu

    carrinho, ir apenas assistir ou alugar um veculo de rolamen-tos para fazer parte desta cor-rida, divertir-se nesta aventura moda antiga e passar um fim

    de semana diferente.Deixamos-lhe todo o planea-mento do circuito deste ano e algumas fotos para se inspirar.Deixe rolar...

    No prximo dia 16 de setembro o Circuito Nacional de Carrinhos de Rolamentos vai passar por Loures.Rui Pinheiro

    Socilogo

    Fora do CarreiroAgitaes

    Andam por a umas tantas agitaes, com tentativa de expresso nas redes sociais, mas com epicentro evidente em certos meios polticos. A insistncia no tema, a diversificao com comunicados partidrios, entrevistas encomendadas e outros rudos denunciadores em torno do tema, desde logo infundem fundadas suspeitas de que o que est por detrs, nada tem a ver com o que se apresenta na montra. Falo, claro est, no modernssimo tema dos monos, mons-tros ou volumosos algumas das expresses usadas para designar os materiais, mobilirios, colches e simi-lares, conforme a latitude e/ou longitude autrquica em que nos encontremos para os quais, de repente, acordou toda uma parte da classe poltica local que acabou de des-cobrir uma realidade que apenas esteve disfarada pela profunda crise que o pas atravessou nos anos da troika. No em Loures que o fenmeno est de volta, em todo o pas. A nossa circunstncia profissional que leva a percorrer amide toda a rea Metropolitana de Lisboa, bem como muitas outras zonas do pas, permitem afir-mar categoricamente que um problema generalizado. Portanto, o problema no Loures, o problema no so os SIMAR, o problema de fiscalizao, organizativo e cvico. A observao e a experincia de trabalho no sector dos resduos indicam-nos trs origens principais para os montes e montureiras e que pululam em terrenos expectantes, ber-mas das estradas e em torno dos contentores e eco-pontos:

    Resduos de todo o tipo resultantes de obras particula-res que so abandonados por pequenos empreiteiros;

    Mobilirio, colches, resduos verdes de podas e doms-ticos secos, por conduta pouco cvica dos cidados;

    Resduos slidos urbanos, ensacados e no ensacados que os muncipes abandonam deliberadamente nesses locais, por manifesta falta de respeito por si e pelos demais concidados.

    Obstar ao abandono do primeiro tipo de resduos care-ce de fiscalizao. Faam-se umas operaes stop s horas pertinentes quando as viaturas vm das obras noutros concelhos, principalmente de Lisboa e exi-jam-se as Guias de Acompanhamento de Resduos. No segundo e terceiro tipo de resduos so necessrias res-postas organizativas mais eficientes. Disponibilizar locais para deposio voluntria dos monos (gratuita ou no outra questo); uma recolha municipal organizada e forte-mente comunicada e uma sano social de todos os outros cidados que repudiem, advirtam e intervenham junto dos prevaricadores. mais cmodo alinhar numa reclamao difusa junto das entidades autrquicas, mas o problema est na conduta cvica e no na autarquia, seja ela qual for.Por fim, tentar tirar proveito desta situao anmala pela qual se em grande parte responsvel, para usar como arma de arremesso poltico ou tentar justificar outros propsitos mais obscuros, algo para o que o cidado contribuinte tem de estar atento para no comprar gato por lebre, pensando que so os seus interesses a ser defendidos, mas so outros quaisquer.

    Este colunista escreve em concordncia com o antigo acordo ortogrfico.

    Circuito Nacional de Carrinhos de Rolamentos Passa por LouresCRISTINA FIALHO

  • ATUALIDADE 7Notcias de

    As escavaes para a construo de um muro de supor-te de terras, em Bucelas, pararam em maio, devido descoberta de uma necrpole dos sculos XVII/XVIII.

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    Escavao de emergncia em Bucelas revela necrpole do sculo XVII

    A escavao arqueolgica de emergncia assim denomi-nada por decorrer em conse-quncia de obras que foram levadas a cabo naquele local no passado ms de maio veio trazer a pblico um achado com contornos de importncia para o patrimnio local.No local de pesquisa estava a ser construdo um muro para substituir outro que colap-sou, devido s ms condi-es meteorolgicas. Ao abrir uma vala, a descoberta de uma necrpole dos sculos XVII/XVIII obrigou a Cmara Municipal de Loures a aplicar medidas excecionais para o salvamento daquele patrim-nio arqueolgico.Existe aqui um grande poten-cial e no sabemos o que mais vamos encontrar.Florbela Estevo, tcnica da Cmara de Loures, responsvel pelos trabalhos arqueolgicos, explica que, apesar das sepul-taes encontradas remonta-rem aos sculos XVII e XVIII, indcios dados pelas faianas e outras cermicas encontra-das, esta antiga necrpole deve ocupar todo o Largo do Esprito Santo.Esta convico advm do facto de ali estar construda a Igreja Matriz de Bucelas, mas tam-bm porque, j no sculo XIV, tambm ali existiu a Capela do Esprito Santo, bem como um hospital medieval que estava anexo. E nessa altura as pes-soas eram enterradas den-tro das igrejas e no seu adro, considerado todo um campo santo.

    Portanto, j no perodo medie-val, havia, com certeza, enter-ramentos associados a estes espaos religiosos, esclarece Florbela Estevo. No entan-to, dados arqueologicamen-te comprovveis s temos aqueles que agora estamos a obter, pela primeira vez, com esta escavao, tendo a noo que estamos a intervir numa pequena parcela, que corres-ponde que vai ser destruda pelo muro. Esta apenas uma pequena janela que foi aber-ta sobre toda a realidade que temos no Largo.Para j no h data limite para concluso dos trabalhos at porque, de acordo com Florbela Estevo, existe aqui um grande potencial e no sabemos o que mais vamos encontrar.

    Conhecer melhor a histria local

    Entre os achados arqueolgi-cos, esto at ao momento, 25 corpos de indivduos que j foram exumados. Estas desco-bertas do-nos indcios sobre a utilizao do antigo cemitrio e sobre os rituais funerrios, per-mitindo conhecer as concees mentais da populao peran-te a morte, refere Nathalie Antunes Ferreira, antroploga e arqueloga, tambm respon-svel pelo decorrer dos traba-lhos. possvel perceber que so cristos, pois esto virados para nascente e deitados de costas para se levantarem no

    dia do juzo final.Permitem, ainda conhecer a biologia do esqueleto, ou seja, quantos indivduos do sexo masculino e feminino, de que estatura, quantas crian-as, se a mortalidade infantil era muito elevada, e perce-ber, igualmente, como vive-ram e a sua interao com o meio, se ficavam muitas vezes doentes, ou se, pelo contrrio, detinham um sistema imuni-trio forte, revela Nathalie. J possvel avanar com alguns dados: Dos 25 indivduos, 18 so no adultos, com menos de 20 anos. Existem, ainda dois com menos de dois meses, o que era normal para a poca, pois morriam muitas crianas ao nascer, explica a antrop-loga. Existem tambm jovens entre 15 e 16 anos, que prova-

    velmente morreram de doen-as infeciosas agudas porque no h marcas nos esqueletos.So poucas as pessoas ido-sas, o que demonstra que a longevidade no era eleva-da. Tambm h situaes que ainda no conseguimos iden-tificar, como o caso de dois indivduos que tm indcios de violncia. Fraturas, cries, perda de dentes e artroses, so comuns entre os ossrios encontrados.Nathalie Ferreira avana ainda que, a maior parte do sexo masculino, sendo que a deter-minao do sexo na criana muito difcil.Sabemos que os homens so maiores, mais robustos e com aros de insero muscular mais desenvolvidos. A arquitetura do crnio tambm diferente

    entre homens e mulheres, bem como o osso coxal, normal-mente mais desenvolvido nas mulheres.Para Florbela Estevo, esta informao que estamos a reunir extremamente impor-tante para completar a hist-ria local. Depois de todo o material levantado e recolhi-do, este seguir para o museu, onde prosseguiro os estudos. Iremos continuar, agora, com a investigao documental e anlises espaciais, divulgan-do as concluses junto da comunidade cientfica e no s. Existiro, com certeza, outras formas de divulgao, sejam exposies ou livros, de modo a que a histria da vila de Bucelas chegue a toda a populao, no s do conce-lho, como do Pas.

    FONTE: CM LOURES

  • ATUALIDADE8 Notcias de

    Apesar de ter sido a 1 de julho de 2003, por proposta do PCP, apro-vada pela Assembleia da Repblica a elevao da povoao a vila, esta deciso apenas constou em Dirio da Repblica dia 26 de agosto, data que marca esta celebrao.

    a histria do local

    Existe um documento do sc. XII, que assinala o povoamento de estrangeiros, referindo-se a So Joo da Talha com o nome de Sacavm Extra Muros.Em 1258 aparece o nome de Aldeia da Talha. Conhece-se tam-bm outro documento de 1288, no qual consta, pela primeira vez, a assinatura do proco de Talha e Sacavm. Em 1299, D. Dinis ofereceu sua filha o reguengo de Extra-Muros Talha. Em 1300, o Judeu Abrao plan-tou uma vinha l para a barca de Sacavm Talha. Em 1357, um soberano de Inglaterra escreveu uma carta sobre um navio portugus preso com pes-soas a bordo, sendo uma delas Pero Ris da Talha. Em 1371, D. Fernando ofereceu Talha, Frielas e Unhos, como pren-da de casamento sua filha, D. Leonor Teles. Em 1372, sabe-se que Gonalo

    Pires tem casas junto ao poo da praia (que Talha). Entre 1382 e 1385, h uma revolu-o na qual acontece a quitao de alguns direitos e concesso de alguns privilgios por D. Joo I. A 7 de Abril de 1385, D. Nuno lvares Pereira recebeu o reguen-go de Sacavm Extra Muros (Talha).Deste modo, o nome S. Joo da Talha resultou do nome da igreja, cujo padroeiro So Joo Baptista que se localizava num lugar conhecido por Talha. Por isso, com o aumento da populao neste lugar, e para melhor situar a igreja, passou a chamar-se So Joo do Lugar da Talha. Foi este nome que apareceu no manuscri-to do padre Filipe de Carvalho, no sc. XVIII. Mais tarde, o nome So Joo do lugar da Talha seria con-siderado demasiado longo, dando preferncia a So Joo da Talha,

    para simplificar. esta designao que hoje conhecemos.O sc. XV silencioso, no regis-tando acontecimentos relevantes na jovem freguesia. Em 1527, Talha tinha cerca de 200 habitantes. Em 1528 nasce na freguesia o padre Jesuta Vicente Rodrigues que se tornou um grande missionrio no Brasil, onde considerado o pri-meiro MestreEscola. Conhece-se um manuscrito que data de 1571, de Francisco de Holanda, pedindo ao Rei D. Sebastio para reedificar a antiga ponte romana. ainda no sculo XVI que Lisboa, capital do reino, afetada por uma peste devastadora que forou o Rei D. Manuel e a sua corte a refugiar-se na Talha. Deste modo, a presena da famlia real nesta freguesia deu origem construo da Ermida de Nossa Senhora dos Remdios, que ainda hoje existe, embora desfi-

    Num concelho onde podemos ir de A-dos-Ces at Cabea Alta, curiosa a origem dos nomes das terras, cidades e vilas de Loures.

    So Joo da Talha em FestaCRISTINA FIALHO

    OLH' PANTEO, IAI!!!!

    Vamos l ver se nos entendemos!...O dito cujo Panteo j vem de longe. Em 1836, o ento ministro Passos Manuel decreta a edificao de um Panteo Nacional mas sem local ainda escolhido. O Panteo Nacional des-tina-se a homenagear e a perpetuar a memria dos cidados portugueses que se distinguiram por servios prestados ao Pas, no exerccio de altos cargos pblicos, altos servios militares, na expanso da cultura portuguesa, na criao literria, cientfica e artstica ou na defesa dos valores da civilizao, em prol da dignificao da pessoa humana e da causa da liberdade.Mas s foi aberto ao pblico com esse esta-tuto depois de concludas as suas obras a 1 de Dezembro de 1966 com missa inaugural presi-dida pelo Cardeal Cerejeira e na presena do Presidente da Repblica Amrico Toms e do Presidente do Conselho Oliveira Salazar.As personalidades sepultadas so:Almeida Garrett (1797-1854), escritor e poltico;Amlia Rodrigues (1920-1999), fadista;Aquilino Ribeiro (1885-1963) escritor;Eusbio da Silva Ferreira (1942-2014), futebo-lista;Guerra Junqueiro (1850-1923), escritor;Humberto Delgado (1906-1965), opositor ao Estado Novo;Joo de Deus (1830-1896), escritor;Manuel de Arriaga (1840-1917), presidente da Repblica;scar Carmona (1869-1951), presidente da Repblica;Sidnio Pais (1872-1918), presidente da Repblica;Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004), escritora;Tefilo Braga (1843-1924), presidente da RepblicaE agora, umas almas peregrinas (SPA), coman-dadas por Jos Jorge Letria, antigo com-pagnon de route de Jos Afonso, Jos Mrio Branco, Fausto, Srgio Godinho e tantos outros, lembraram-se (SPA) sem consultar a famlia (deduzo) de apontar o dedo para Jos Afonso e lembrar o governo e restantes depu-tados da Assembleia da Repblica, que o Zeca devia ir para o Panteo Nacional, entre-tanto transformado em restaurante gourmet de festas de rissolinhos e croquetes e o Zeca (digo eu!), at podia ficar entalado ali entre a D. Amlia e o Eusbio. Mas que raio de lem-brana!!!!! Apesar de ter cantado com o Zeca numa infinidade de espectculos (e no sei se foram assim tantos!) e hoje em dia dizer, ele e muitos outros cantores e no cantores, que era e eram muuuuiiiiitooooo amigos do Zeca, nunca conheceram verdadeiramente o homem e o cidado chamado Jos Manuel Cerqueira Afonso dos Santos.Obrigado Zlia! Obrigado Pedro! Obrigado Francisco Fanhais!Obrigado por terem levantado a vossa voz contra esta enorme e suja ignomnia!

    MAIS TARDE, O NOME SO JOO DO LUGAR DA TALHA SERIA CONSIDERADO DEMASIADO LONGO, DANDO PREFERNCIA A SO JOO DA TALHA, PARA SIMPLIFICAR. ESTA DESIGNAO QUE HOJE CONHECEMOS.

    Gonalo OliveiraAtor

    Este colunista escreve em concordncia com o antigo acordo ortogrfico.

  • ATUALIDADE 9Notcias de

    So Joo da Talha em Festa

    gurada. Tambm no princpio do sc. XVII, isto , em 1609, os represen-tantes da Coroa fazem o mesmo: refugiam-se em Talha pela pure-za das suas guas. Tambm aqui possuiu capela Jorge de Barros (estando mesmo sepultado na Igreja de So Joo Baptista), um dos irmos do insigne humanista Joo de Barros.Situada perto da margem direita do rio Tejo, a Freguesia de So Joo da Talha encontra-se a cerca de treze quilmetros da sede do concelho, para este-sudeste, e a onze de Lisboa. A partir do sculo XIX, teve incio

    a industrializao do stio. Sabe-se que em 1840, So Joo da Talha, pertencia ao 3 Bairro de Lisboa, onde continuou at criao do concelho dos Olivais, em 1852, por decreto de 11 de Setembro, no qual foi integrada. No ano de 1880, So Joo da Talha composta pelas seguin-tes aldeias: Bobadela, Coreiceira, Talha Pequena, Vale de Figueira e, obviamente, So Joo da Talha.Com a criao do Concelho de Loures em 26 de Julho de 1886, foi includa nele. A 28 de Julho de 1896 Dirio do Governo N. 168, foi anexada Freguesia de Santa Iria de Azia, onde esteve

    integrada, at 1 de Maro de 1939, para efeitos administrativos.Sculo XX actualidadeA 1 de Maro 1939 foi reconstitu-da como Freguesia. Em 1989, em virtude do seu elevado cresci-mento demogrfico e econmi-co, o stio da Bobadela tornou-se uma freguesia autnoma, sepa-rando-se assim de So Joo da Talha, originando um decrscimo da populao. Em 1 de Julho de 2003, por pro-posta do PCP, foi aprovada pela Assembleia da Repblica a eleva-o da povoao a vila.

    Sabia que? uma povoao s pode ser elevada a vila se tiver:

    Mais de 3.000 eleitores, em aglomerado populacional contnuo

    Pelo menos metade dos seguintes equipamentos coletivos

    Posto de assistncia mdica

    Estao de CTT

    Casa do Povo, dos Pescadores, de espetculos, centro cultural ou outras coletividades

    Estabelecimento que ministre escolaridade obrigatria

    Farmcia

    Estabelecimentos comerciais e de hotelaria

    Transportes pblicos coletivos

    Agncia bancria

  • SOCIEDADE10 Notcias de

    Um Centro Cultural, Estdio Municipal e Interface de Transportes at 2030CRISTINA FIALHO

    Estas propostas fazem parte de um documento designado "Loures a cidade que quere-mos", que rene um conjun-to de "ideias para vrias zonas da sede do concelho, segun-do explicou o presidente da Cmara Municipal, Bernardino Soares."Trata-se de um conjunto de ideias, articuladas, que preten-demos para a concretizao da grande cidade de Loures, em diversas zonas e nas diferentes reas, nomeadamente ao nvel de novas vias, transportes, equipamentos coletivos, esta-cionamento e parques verdes. Loures tem muito potencial e esse potencial que queremos

    aproveitar", sublinhou.Bernardino Soares referiu que a interveno vai incidir em qua-tro reas da cidade, nomeada-mente nos terrenos do atual campo de futebol do Loures, no bairro das Sapateiras, na zona da Mealhada e na deno-minada Loures Nascente, que comea agora a ser projetada.Relativamente primeira rea de interveno, a ideia passa por transferir o atual campo de futebol do Loures para a urbanizao do Infantado com a construo de um estdio municipal e aproveitar os ter-renos em redor para criar mais oferta de habitao, comrcio, servios, zonas verdes, estacio-

    namento e percursos pedonais.Na segunda rea de interven-o, que abrange a zona das Sapateiras, onde est instala-da a biblioteca municipal, o objetivo passa por reabilitar dois edifcios, recentemente adquiridos pela autarquia, e ali instalar servios pblicos e habitao.Para esta zona prev-se, igual-mente, que venha a ser cons-truda uma via que ligar o Hospital Beatriz ngelo ao Jardim Municipal Rosa Bastos.Para a terceira rea de inter-veno, que coincide com a entrada sul da cidade, a inten-o a de criar uma frente de habitao e servios e pro-

    ceder ampliao do Parque Ado Barata (Parque da Cidade) at Quinta do Conventinho, onde est instalado o Museu Municipal de Loures.No entanto, ser na denomina-da Loures Nascente (traseiras da rua da Repblica, junto ao rio de Loures) que se perspe-tivam as maiores mudanas, uma vez que se pretende cons-truir naquela rea um Centro Cultural, um novo Interface de Transportes (com capacidade para receber o metro), uma zona de atividades econmicas e o Parque do Rio.Perspetivam-se, igualmente, alteraes no quarteiro do Cinema de Loures, na zona do

    Mercado com a reabilitao do edifcio e da praa envolven-te e a reabilitao do Edifcio 4 de Outubro, local onde foi implantada a Repblica (um dia antes).O presidente da Cmara de Loures sublinhou que, no caso dos equipamentos pblicos, a sua concretizao poder ser feita atravs do oramento municipal ou com recurso a fundos comunitrios, enquanto as reas de desenvolvimento urbanstico sero financiadas por investidores privados.Segundo dados da autarquia, na zona da cidade de Loures vivem cerca de 46 mil habi-tantes.

    A Cmara Municipal de Loures pretende desenvolver at 2030, no mbito de um programa de revitalizao da cidade, um Centro Cultural, um Estdio Municipal e um Interface de transportes.

    Para esta zona prev-se, igualmente, que venha a ser construda uma via que ligar o Hospital Beatriz ngelo ao Jardim Municipal Rosa Bastos.

    EDIFICIO 4 DE OUTUBRO

  • SOCIAL 11Notcias de

    PPG DYRUP patrocina programa COLORFUL COMMUNITIESTM na Escola Secundria de Sacavm

    Regresso s Colors

    O programa Colorful Communities disponibiliza voluntrios e tintas DYRUP, bem como um donati-vo financeiro de cerca de 26 mil euros, para dar cor e vida s comu-nidades onde a empresa est pre-sente em todo o mundo, como o caso de Sacavm, onde a PPG DYRUP tem uma fbrica de tin-tas, vernizes e produtos similares.Neste projeto, voluntrios da PPG e mais de 140 dos professores, assistentes operacionais, pais e alunos da escola dedicaram cerca de 1600 horas ao longo de 10 sba-dos a reabilitar a escola de 35 anos. A PPG doou mais de 26 mil euros para este projeto, incluindo 2250 litros de tintas DYRUP para interiores e exteriores da PPG e outros produtos de indstria.Os voluntrios pintaram o inte-rior dos pavilhes e salas de aula, a zona de convvio dos alunos, o ginsio e os espaos exterio-res para criar um ambiente mais acolhedor e alegre para os 1100 alunos, 120 docentes e 36 assis-tentes operacionais da escola. Foram realizadas outras ativida-des, nomeadamente, a substitui-o de equipamentos velhos tais como candeeiros, lmpadas, equi-pamentos desportivos, cacifos e estores, bem como a colocao de objetos decorativos e sinaltica nos edifcios.

    A empresa das tintas DYRUP, a PPG DYRUP patrocinou um projeto com o nome COLORFUL COMMUNITIES, que ajudou a reabilitar a Escola Secundria de Sacavm

    DESENVOLVIMENTO LOCAL DE BASE COMUNITRIA

    LOURES, MAFRA E SINTRA

    CANDIDATURAS A DECORRER

    10.2.1.3 DIVERSIFICAO DE ATIVIDADES NAS EXPLORAES AGRCOLAS

    10.2.1.4 CADEIAS CURTAS E MERCADOS LOCAIS

    10.2.1.5 PROMOO DE PRODUTOS DE QUALIDADE LOCAIS

    10.2.1.6 RENOVAO DE ALDEIAS (apenas no concelho de Mafra)

    At 28 de setembro de 2018

    Mais informaes em www.a2s.pt ou [email protected]

  • SOCIAL12 Notcias de

    O programa Colorful Communities permite-nos fazer a diferena na nossa comunidade e tirar partido do melhor que temos para ofere-cer - as nossas pessoas, o nosso conhecimento e os nossos produ-tos, afirmou Jos Pedro Barbosa, national director, architectural coatings and protective coatin-gs, Portugal. Estamos orgulho-sos do compromisso e dedicao

    dos nossos colaboradores que se voluntariaram de forma entusiasta para transformar esta escola num local mais alegre para os alunos e toda a comunidade escolar. uma verdadeira inspirao ver o que juntos conseguimos alcan-ar, afirmou Carina Gomes, human resources internal commu-nications, Iberia, e lder do projeto Colorful Communities. Foi uma

    longa jornada e estou muito agra-decida a todos os voluntrios que dedicaram o seu tempo pessoal para dar vida a esta escola. Agora que tudo terminou, muito grati-ficante ver os sorrisos dos alunos e professores, e saber que agora tm uma escola mais acolhedora e colorida e que a PPG fez parte dessa mudana positiva nas suas vidas.

    "Estamos orgulhosos do compromisso e dedicao dos nossos colaboradoresque se voluntariaram de forma entusiasta"

    Bailes de Vero

    Finda o vero, terminam as frias para milhares de portugueses, acaba o matar saudades da terra-me para muitos e muitos imigrantes que, ano aps ano, fazem questo de no perder a sua ligao ptria.Deixamos de ver as matrculas estrangeiras a inundar as estradas nacionais, de ouvir a nossa lngua com uma pronncia diferente (que no a brasileira) e entre palavras ale-ms, francesas ou outras que tais. Deixamos de ver o interior a ser temporariamente repovoado e velhas amizades a encontra-rem-se revivendo as memrias de infncia... dos que ficaram e dos que partiram.Termina a silly season na informao nacio-nal. Acaba a poca das festas e festarolas (mais ou menos, pois em Concelhos como Loures essas nunca podem acabar enquanto o objetivo for apostar no show off e no em medidas estruturantes imensamente neces-srias para termos um municpio moderno).Confesso que sou daqueles que adora estar a trabalhar enquanto decorrem os perodos de frias da maioria das pessoas e assistir a todos os pormenores do que aqui fui rela-tando nestas linhas.E tambm admito que, para mim, um dos grandes desafios do vero comea quando ele termina. O desafio de termos tudo para no apenas voltar normalidade mas, acima de tudo, para ter as baterias recarregadas de maneira a que consigamos fazer mais e melhor por aqueles que confiam naqueles que gerem o bem pblico.Para quem, como eu, tem funes (no executivas certo mas nem por isso menos importantes como alguns tentam fazer crer ao maltratar muitos dos autarcas no exe-cutivos do municpio de Loures) pblicas, o desafio deve ser estar com cada vez mais fora e procurar ter cada vez mais vontade de lutar por aquilo em que se acredita. Para quem se candidatou e assumiu certas obri-gaes (to importantes como os direitos) a postura deve ser de nunca se acomodar nem aceitar um autismo poltico, infeliz-mente to bem conhecido no nosso pas e nesta nossa terra. Para quem deu a cara por ideias, valores e princpios, o futuro s deve e pode ser carregado de uma firme vonta-de de estar sempre ao lado daqueles que realmente importam que so todos os por-tugueses no geral e no caso particular deste que vos escreve... de todos os lourenses.Por tudo isso e por mais inmeras razes ainda... entremos com fora na anteviso do ltimo trimestre de 2018 e, no meu caso, com a vontade de que, em Loures, com a poca estival tenha acabado mesmo o baile de vero!

    Ricardo AndradeComissrio de Bordo

  • SOCIAL 13Notcias de

    O programa Colorful Communities, a assinatura da iniciativa da PPG que visa apoiar, proteger e reabilitar as comu-nidades onde a PPG est presente em todo o mundo. Atravs do programa Colorful Communities, os voluntrios dedicados da PPG contribuem com o seu tempo e os produtos da PPG para ajudar a transformar os ativos da comunidade: desde pintar salas de aula, a trazer cor a uma maternida-de ou redesenhar um parque infantil. Desde 2015, a PPG j concluiu mais de 150 projetos Colorful Communities, fazendo a diferena na vida de mais de 4,5 milhes de pessoas em 29 pases.

    "Ao investir em projetos educacionais, estamos a fomentar o crescimento da mo de obra qualificada"

  • SOCIAL14 Notcias de

    Ao investir em projetos educacionais, estamos a fomentar o crescimento da mo de obra qualificada de hoje e o desen-volvimento dos futuros inovadores nos domnios relacionados com revestimentos e produo. Estamos igualmente a incen-tivar os colaboradores da PPG a reforar os seus esforos em causas que lhes so importantes, apoiando a sua iniciativa de voluntariado e donativos.

    "Estamos igualmente a incentivar os colaboradores da PPG a reforar os seus esforos"

  • DESPORTO 15Notcias de

    Gesloures a formar altos qualificadosA GesLoures anda a formar nadadores com muito boas qualificaes em provas nacionais e internacionais. Como exemplo disso mesmo: David Grachat, Daniel Videira e a equipa de Brbara Costa, Filipa Faria, Maria Do Carmo Queiroga, Cheila Vieira, Beatriz Gonalves, Filipa Coelho, Kika Fonseca, Bruna Garcia, Beatriz Gama e Mariana Teixeira.

    O atleta da GesLoures, David Grachat terminou em 5. com 4.27,39 na final dos 400m Livres.O nadador portugus assegu-rou a presena na final com um 2. lugar na segunda srie com 4.27,63, o quarto tempo entre os finalistas.

    Marco histrico para a Seleo de Natao Artstica de Portugal, final das equipas livres 75.900 Equipa composta pelas atletas: Brbara Costa, Filipa Faria, Maria Do Carmo Queiroga, Cheila Vieira, Beatriz Gonalves, Filipa Coelho, Kika Fonseca, Bruna Garcia, Beatriz Gama e Mariana Teixeira.

    DAVID GRACHAT

    WORLD PARA SWIMMING EUROPEAN CHAMPIONSHIPS DUBLIN 2018

    Seleo de Natao Artstica de Portugal

    O atleta, Daniel Videira, disputou a final da prova de 400m Livres, conquistando Medalha de Prata.

    DANIEL VIDEIRA

    IPC, WORLD PARA SWIMMING, EUROPEAN CHAMPIONSHIPS DUBLIN 2018

  • ATUALIDADE16 Notcias de

    Colunista do Notcias de Loures candidato presidncia do Sporting"Projeto e futuro" o lema da candidatura de Rui Jorge Rego, que aponta dez prioridades do seu projeto.

    1. A Direo pede ao Presidente da Assembleia Geral que elabore o projeto de reviso dos estatutos, com autonomia e independncia. O presidencialismo no faz sentido. preciso devolver autonomia a todos os rgos sociais do Clube.

    2. A Direo nomeia um Chairman para a SAD; profis-sional de topo com forte ligao ao Sporting. Zela pela eficcia e transparncia da gesto, mas tambm pelos valores do Clube.

    3. O Presidente do Clube lidera o Conselho de Administrao da SAD. Conduz o plano estratgico e representa o acionista maioritrio.

    4. O Presidente recruta para a SAD um CEO entre os melhores profissionais da indstria, com trs objeti-vos claros: ganhar ttulos, gerar lucros e globalizar o Sporting.

    5. Baixar custos e crescer a partir do patamar de sus-tentabilidade. As parcerias estratgicas permitem ao Sporting fazer mais e melhor, gastando menos.

    6. Ter os melhores jogadores. O plantel tem de inte-grar as promessas da formao e as estrelas contra-tadas com apoio dos parceiros. Isto reduz custos e aumenta a competitividade.

    7. Aumentar a receita, as redes de contactos e investir onde o Sporting pode crescer mais, e mais depressa. Criar uma plataforma internacional de negcios, com parceiros na China, Brasil e frica.

    8. Investir no scouting e na Academia, que tem perdi-do energia e competitividade. preciso rever o per-curso de afirmao dos jogadores e sua valorizao. A identidade formadora do Sporting o seu maior ativo nos mercados internacionais.

    9. Nas modalidades ditas amadoras, gerar oramen-tos acima dos 20 milhes de euros. preciso gesto profissional, alicerada nos mesmos princpios da SAD: formao; contas saudveis; internacionaliza-o; gesto e crescimento. Queremos mais moda-lidades, sucesso desportivo, mas tambm desporto para todos e servios para os scios, simpatizantes e cidados em geral.

    10. Realizar programas escolares, em Portugal e nas comunidades espalhadas pelo mundo, promovendo o Amor ao Sporting nas novas geraes em todas as geografias.

    Rui Jorge Rego, advogado e colunista do nosso Notcias de Loures, de 46 anos, foi j secretrio da Mesa da Assembleia-Geral do Sporting duran-te o mandato de Godinho Lopes, entre 2011 e 2013, e assume-se assim como candidato s eleies de setembro.

    CRISTINA FIALHO

  • CULTURA 17Notcias de

    Atlas de LouresNo site da CML podemos encontrar o projeto Atlas de Loures que, segundo Bernardino Soares: pretende ser um veculo informativo das diferentes dimenses e perspetivas do Municpio, de forma sintetizada.A sua publicao permite concentrar, num s lugar, muita da informao geogrfica existente, no s para um pblico-alvo especializado, mas sobretudo para o cidado em geral.Nos seus nove captulos, desenvolvidos em torno de temticas estruturantes como o territrio e as pes-soas, a economia e o desenvolvimento urbano, todos podem aceder a informao rigorosa e precisa sobre o concelho de Loures, distncia de um clique.Neste website pode encontrar mapas, estatsticas, dados sobre o concelho, entre outros. Vale a pena explorar

    Rua Combatentes da Grande Guerra, r/c, n4, 2670-426 LouresTel.: 219 828 820 Fax- 219 828 829 Email: [email protected] Web site: www.notarialuciaataide.pt

    A partir de 1 de setembro de 2018 possvel que duas pessoas se casem sem que se tornem herdeiras uma da outra. Basta que, renunciem reciprocamente condio de herdeiro legitimrio antes do casamento. Para concretizar a referida renncia necessrio que os nubentes antes de casar celebrem e assinem uma conveno antenupcial onde devem optar pelo regime de separao de bens, caso no se aplique o regime imperativo da separao de bens.

    O objetivo desta alterao, publicada no Dirio da Repblica no passado dia 14 de agosto, atravs do Lei n 48/2018, que alterou o Cdigo Civil, visa salvaguardar os interesses patrimoniais dos filhos de anteriores relaes evitando que estes dividam a herana com o novo cn-juge. Atualmente, com o casamento o cnjuge torna-se herdeiro, mesmo que seja convencionado o regime da separao de bens; o que implica que em caso de morte, os filhos de outros relacionamentos tenham de dividir a herana com o cnjuge sobrevivo.

    A mencionada renncia condio de herdeiro legitimrio pode ser convencionada mesmo que nenhum dos membros do casal tenha filhos de relaes anteriores.

    O referido diploma garante, tambm, que, em caso de morte, o cnjuge sobrevivo com mais de 65 anos de idade, tenha o direito de viver na casa de morada de famlia que seja bem prprio do falecido, como titular de um direito real de habitao e de um direito de uso do recheio. J no caso de o cnjuge sobrevivo ter menos de 65 anos de idade, ter o direito a ficar a residir na casa pelo prazo de cinco anos, podendo esse prazo ser prorrogado pelo tribunal em caso de uma especial situao de carncia em que o cnjuge sobrevivo se encontre. Para alm destes direitos, a lei garante a possibilidade do cnjuge sobrevivo ter direito de preferncia no caso de venda do imvel ou findo o referido prazo de 5 anos permanecer no imvel na qualidade de arrendatrio nas condies gerais de mercado.

    Aconselhe-se com o seu notrio se pretende realizar uma escritura pblica de conveno antenupcial, de forma a escolher o regime de bens para casamento ou renunciar condio de herdeiro legitimrio.

    Conveno Antenupcial Renncia recproca condio de herdeiro legitimrio

    Lcia AtadeNotria

  • Foi lanado no dia 24 de agosto o sexto lbum de originais dos nova iorquinos Interpol, intitu-lado Marauder.No rescaldo da comemorao dos 20 anos da edio do mar-cante lbum estreia Turn on the bright lights que incluiu uma tour, os Interpol solicita-ram os prstimos do creden-ciado produtor Dave Friddman, responsvel por alguns dos melhores discos dos lti-mos 20 anos, comeando pelos Mercury Rev de quem os Interpol se assumem fs, passando pelos Flaming Lips aos quais o produtor refe-rido como a pessoa capaz de rentabilizar na msica, tanta droga tomada, at aos mais recentes Tame Impala, MGMT, por exemplo.Dave Friddman decidiu gravar

    a banda diretamente em sis-tema analgico, a fita de duas polegadas e sem o recurso ao Protools, software standard da industria musical, para poder puxar ao mximo a crueza do som da banda no seu estado mais puro e menos trabalhado em estdio.A banda ensaiou forte, to forte que acabou por ser expulsa pela polcia, da sala de ensaios emprestada pelos Yeah Yeah Yeahs.Pela primeira vez Paul Banks, voz e guitarra dos Interpol, escreve sobre a sua prpria vida, as tendncias destruti-vas na passagem para a idade adulta e o assumir dos erros e perdas nas suas relaes amo-rosas.Ao escutarmos Marauder, este saqueador, com capa liga-

    da ao escndalo Watergate, percebemos a tenso atmos-frica da msica pelo lado mais obscuro dos Interpol. Nem sempre totalmente bem suce-dida e sem, talvez, o boost esperado das mos e cabea do produtor Dave Friddman. Segundo Daniel Kessler, o carismtico guitarrista da banda, Friddman tornou o som de guitarra muito mais direto e com um grande senti-do de urgncia e rudeza. Essa caracterstica ajuda a consoli-dar a ideia da banda que sem-pre pretendeu fazer grandes

    canes e reuni-las num todo para lhe conferir uma fora extraordinria.Na verdade, na nossa opinio no h uma marca to evi-dente em Marauder que o faa distinguir em absoluto de momentos de lbuns anterio-res onde a tal crueza e urgncia do som era j bem evidente. Digamos que se denota um conceito ao longo de todo o lbum, constitudo por 11 temas e 2 interldios, que o torna mais homogneo e esse ser por ventura o mrito e a mais valia emprestada pelo produtor

    Dave Friddman aos Interpol.Destacamos os temas If you really love nothing, Flight of fancy, Stay in touch, NYSMAW e Surveillance num bom trabalho geral mas com dificuldades de imposio ao vivo, considerando os temas clssicos e na nossa opinio a m escolha do single The Rover.Os Interpol tm uma exten-sa tour marcada a partir deste ms sem datas em Portugal, para j.Aguardemos para ver onde chega este saqueador.

    OPINIO 18 Notcias de

    Ninho de Cucos

    InterpolMarauder

    Joo AlexandreMsico e Autor

    Consultrio Informtico

    O meu telefone caiu na gua e agora? @

    Todos os dias h smartpho-nes que caiem gua e prin-cipalmente nestes dias de frias, bastante frequente a queda de telemveis no mar, na piscina ou em locais onde exista gua.Mas no desespere, pode ser que no tenha de comprar um telemvel novo.

    Quando o seu smartphone cair dentro de gua, use os seguintes mtodos para o tentar salvar:

    Passo 1Retirar da gua rapidamente e resistir tentao de ligar o telefone, caso faa isso pode-r causar um curto-circuito ao aparelho, e a j nada pode ser feito;

    Passo 2Retirar a bateria, abrir todos os dispositivos, remover tam-pas, cartes, e tudo que possa ser retirado ou aberto para secar melhor. (por exemplo, carto SIM, carto de memo-ria, etc.);

    Passo 3Agora que j retirou a bate-ria e o carto SIM, seque o aparelho e os seus acessrios imediatamente. Pode usar papel absorvente ou um pano macio. Se tiver mo, utili-ze um compressor de ar ou aspirador de p para retirar a maior parte da humidade.Importante: nunca usar seca-dor de cabelo ou algum tipo de mquina que provoque aquecimento ao aparelho, pois ele pode danificar os cir-cuitos por completo;

    Passo 4Agora que j tirou toda a gua visvel, o ideal que use algo que tire a humidade por com-pleto. A escolha mais simples arroz cru. Encha uma tigela at uma altura que o aparelho no fique visvel. Insira o apa-relho no interior do arroz e mude-o de posio algumas vezes (por exemplo de 6 em 6 horas), e deixe-o ficar no interior do arroz, pelo menos 24 horas.Se estiver preocupado com o p do arroz, outra alternativa o gel de slica. Mas nem sempre os temos em casa, em quantidade suficiente, e o ideal aqui ser o mais rpido possvel. Qumicos para reti-rar a humidade dos armrios tambm funcionam, tal como o carvo. Mas claramente o

    melhor e que causa menos dano ao telefone, o arroz;

    Passo 5No dia seguinte, retire o apa-relho da tigela e enrole-o em papel higinico ou algo que absorva gua para que con-siga visualizar a humidade. Deixe-o l de quatro a seis horas. Passado o perodo, se onde ele ficou, apresentar sinais de gua, repete nova-mente o processo a partir do passo 3;

    Passo 6Certo de que no haja mais nenhuma espcie de gua, chegou a hora de testar o telefone. Coloque a bateria, (sem colocar o carto SIM ou outros itens e tente liga-lo);

    Se ele ligar?timo, desligue-o, insira o

    carto SIM, e ligue-o nova-mente. Continua a ligar? Melhor ainda, insira agora tudo o resto e em princpio, j se safou.

    Se ele no ligar?Ligue-o com o carregador mas sem bateria. Se isso funcionar, provavelmente vai precisar de comprar uma bateria nova, pois este o item mais provvel de apre-sentar defeitos devido ao cur-to-circuito realizado quando o aparelho caiu na gua.Se nada funcionar, infeliz-mente vai ter de levar o seu aparelho a um tcnico espe-cializado.Espero que estas dicas o pos-sam ajudar a resolver este problema to frequente.

    Joo CalhaConsultor Informtico

  • So cada vez mais (re)conhecidas as dificuldades por que pas-sam os pais ou outros responsveis por crianas no que toca sua educao. A sociedade moderna exige cada vez mais dos pais, enquanto educadores, ao mesmo tempo que coloca barreiras sua participao plena na educao formal e infor-mal dos filhos (e.g. horrios de trabalho que dificultam uma satisfatria disponibilidade para a famlia). tambm um facto que, com alguma frequncia, os pais delegam na escola a sua responsabilidade, ou seja, atribuem escola um papel que, em primeira instncia, o seu.

    Entenda-se como educao de pais um conjunto de ativida-des educativas e de suporte que ajudem os pais ou futuros pais a compreenderem as suas prprias necessidades sociais, emo-cionais, psicolgicas e fsicas e as dos seus filhos e aumente a qualidade das relaes entre eles (Pugh et tal., 1997, citado por Gaspar, 2003, p.1)

    A educao parental assenta no pressuposto de que todos os pais e outros responsveis pela guarda das crianas querem o melhor para as suas crianas e que as educam como sabem e/ou podem, por isso trata-se de auxili-los na sua misso de educadores, fornecendo-lhes informao, orientao e supor-te. importante ajudar os pais a reconhecer que so eles os primeiros e principais agentes da socializao das crianas e que, consequentemente, as suas atitudes para com elas so determinantes para o seu desenvolvimento harmonioso.

    Uma das maiores perturbaes que ameaa as famlias neste incio de sculo o stress. Os pais tm profisses cada vez mais exigentes e as crianas parecem ser cada vez mais exigentes tambm. No existem regras mgicas ou solues milagrosas, mas algumas dicas podem, sem dvida, ajudar a transformar um dia potencialmente catico em algo mais agradvel. Muitas vezes uma das consequncias desta sociedade preo-cupada com o tempo a m reputao que o verbo brincar adquire.

    As opinies divergem sobre a importncia desta atividade intrnseca ao crescer. Mas o valor da herana associada ao brin-car incalculvel!

    As crianas precisam de dedicar mais tempo, no menos, a brincar, especialmente brincar ao faz de conta. Este tipo de brincadeira, mais ou menos livre, fundamental para o desen-volvimento do pensamento simblico, para a autorregulao e para a criatividade. Ao experimentarem uma variedade de smbolos, ideias e relaes, atravs da brincadeira, a criana est a desenvolver ferramentas que lhe sero muito teis para encarar os desafios futuros, nomeadamente a entrada para a escola. E, claro, os pais tm um papel fundamental nesta des-coberta do mundo faz de conta! Um verdadeiro ensaio para o mundo real!

    PSICOLOGIA 19Notcias de

    O que a educao parental?

    Patrcia Duarte e SilvaPsicloga Clnica

    @

  • SADE 20 Notcias de

    Com a aproximao do final das frias do vero tempo de pensar no regresso s aulasA Sade Escolar um pro-grama que abrange toda a populao escolar, coor-denado centralmente pela Direco Geral de Sade (DGS) e que tem como objectivo maior a preven-o da doena e promoo da sade nesta faixa et-ria, bem como nos diversos agentes envolvidos.Dentro deste contexto oportuno discutir temas relacionados com o regres-so s aulas. No mbito da preveno da doena abor-dar-se- o transporte esco-lar e a criana peo. Em rela-o promoo da sade sero discutidos os temas das mochilas, material esco-lar, lancheiras e termos bem como a alimentao saud-vel.

    Quais as regras a ter em conta em relao ao transporte escolar?

    O transporte escolar uma prioridade a ter em conta visto que ainda existe uma significativa taxa de sinis-tralidade rodoviria em Portugal. Os sistemas de reteno (vulgo cadeiri-nhas) so indispensveis e obrigatrios para trans-portar as crianas em segu-rana. As crianas com menos de 12 anos de idade e menos de 135 cm de altura so as principais visadas por este sistema de segurana devendo este ser adaptado altura e peso da crian-a. Para alm deste sistema deve associar-se sempre o cinto de segurana.

    Nas deslocaes o que fazer?

    Quando a criana se des-loca a p deve ter-se em ateno os potenciais peri-gos do percurso (traves-sia das passadeiras, entre outros) treinando a criana a evitar os mesmos. Deve-se ainda reforar as principais regras de segurana e trn-

    sito (olhar para os dois lados ao atravessar a passadeira/estrada; cumprir os sinais de trnsito; entre outros).

    Que cuidados deve ter ao escolher o material escolar?

    Na escolha do material escolar, a mochila assume o lugar de destaque. Como as crianas e jovens esto ainda em processo de cres-cimento apresentam um sistema musculoesqueltico imaturo que contribui para uma maior vulnerabilidade e para um aumento da inci-dncia de leses por sobre-carga. As principais carac-tersticas de uma mochila adequada so:- ser adequada estatura da criana;- no ser demasiado pesada quando vazia e quando com contedo no dever pesar mais do que 10% do peso corporal da criana;- ter alas largas e acolchoa-das no devendo ser trans-portada na mo ou num s ombro (por exemplo evitar mochilas tira-colo e regular a mochila acima da anca);Por fim, de preferncia adequado levar a criana no momento da compra para a experimentar.Em relao aos restantes materiais escolares, impor-tante realar que alguns materiais podem oferecer risco s crianas (materiais com txicos, risco de engas-gamento, entre outros). Por isso, deve-se preferir cane-tas e lpis sem aromas ou perfumes, sem tampas ou com tampas perfuradas (evitando risco de engasga-mento e asfixia). Nas rguas, esquadros e afins, deve-se verificar se a escala e os nmeros so legveis e pre-ferir material sem arestas cortantes. Actualmente no mercado existem opes que vo de encontro a um consumo sustentvel e ambientalmente consciente devendo preferir-se cader-nos e agendas com folhas recicladas, lpis produzidos com madeiras certificadas

    de reflorestamentos e cane-tas fabricadas com materiais biodegradveis.

    Que cuidados deve ter no acondicionamento das refei-es escolares?

    Caso opte por a criana levar almoo para a escola, assegurar que os alimentos sejam devidamente acon-dicionados devendo para o transporte dar preferncia a produtos que contenham a meno prprio para ali-mentos ou o seguinte sm-bolo:

    Ter ainda em ateno a rotu-lagem e seguindo sempre as instrues de conservao.Na escolha da ementa dar preferncia escolha de opes saudveis privile-giando o consumo de vege-tais, frutas, cereais, leite e gua, evitando doces e refri-gerantes.Mensagem a reter:Face ao aumento da longe-vidade da populao por-tuguesa, a sade escolar pode e deve promover inte-raes sociais e de partilha entre indivduos de idades distintas que valorizem os conhecimentos e saberes dos mais velhos, reconhe-am os diferentes valores culturais, enriqueam as trocas afectivas e conduzam a um envelhecimento activo e saudvel.

    Artigo redigido pelos mdi-cos internos do ano comum

    no mbito da sade pbli-ca:

    Ana VitorinoBruno Maurcio

    Pedro CarmoSob orientao da

    coordenadora da USP ACES Loures-Odivelas

    Dr Elvira Martins.

    (Os autores escrevem segundo o antigo

    acordo ortogrfico)

    A Sade Escolar no Regresso s Aulas

  • CULTURA 21Notcias de

    Na crnica de hoje no posso deixar de salientar um facto importante para todos aqueles que se interessam por patrim-nio, e que possivelmente pas-sou despercebido a alguns, o da abertura ao pblico, no in-cio de agosto, da biblioteca do Forte de Sacavm. Como sabido, o Forte fica localizado junto foz do rio Tranco, na urbanizao Real Forte. A men-cionada biblioteca pertence Direo Geral do Patrimnio Cultural, e possui informao especializada sobre patrimnio construdo, mas tambm sobre patrimnio mvel integrado, com relevo para aspetos como os da habitao, reabilitao urbana, conservao e restau-ro. Este equipamento cultural constitui uma referncia nacio-nal, nica no pas, na medida em que possui um fundo biblio-grfico especializado, funda-mental para todos os interes-sados em aprofundar questes alusivas a polticas patrimoniais e ordenamento urbano, bem como questes tcnicas rela-cionadas com o desenvolvi-mento de aes de salvaguar-da e proteo do patrimnio edificado e, tambm, do nosso patrimnio natural. Estamos, portanto, perante um organis-mo que representa um recurso essencial para a preservao da nossa histria e, claro, da educao patrimonial em geral.Se quando foi construdo, em 1875, o Forte de Sacavm fazia parte do Campo Entrincheirado de Lisboa, atualmente, apesar de ter perdido a sua funo militar, continua a desempe-nhar um papel protetor, na medida em que alberga e pre-serva um patrimnio de valor incomensurvel, o arquivo nacional onde est guardada a documentao e tudo o que diz respeito ao inventrio dos monumentos e obras pblicas do pas. Para cumprir uma misso to relevante, no final da dcada de 90 do sculo XX e duran-te o incio do sculo XXI, o Forte de Sacavm foi sujeito

    a grandes obras, interveno necessria de forma a torn-lo apto a cumprir criteriosamente a sua funo de arquivo nacio-nal de preciosa documentao. Assim, o seu interior foi alvo de restauro, conservao e rea-daptao, tendo sido a ins-talado o arquivo e inventrio da, agora extinta, Direo Geral dos Edifcios e Monumentos Nacionais (DGEMN). Recordo que este organismo foi um dos departamentos mais anti-gos concebidos para gerir o patrimnio em Portugal, pois que criado em 1929, e respon-svel por inmeras interven-es em monumentos portu-gueses. Alm de uma vasta biblioteca dedicada ao patrimnio, urba-nismo e habitao social, este edifcio alberga igualmente, como referido, o arquivo da antiga DGEMN, e ainda o arqui-vo de documentao fotogr-fica relativa aos museus, pal-cios e monumentos nacionais, e o esplio da Biblioteca da Ajuda e do Laboratrio Jos de Figueiredo.Estima-se que existam nesta instituio cerca de 12 quil-metros de documentao textual, entre processos de obras e processos adminis-trativos. Parte da informao

    j se encontra inventariada numa base documental digi-tal conhecida como SIPA, Sistema de Informao para o Patrimnio Arquitectnico, a qual est disponvel on-line no site www.monumentos.pt para todo o pblico interessado.Neste ms de setembro, entre os dias 28 e 30, comemora-se as Jornadas Europeias do Patrimnio, este ano subor-dinadas ao tema Partilhar Memrias. Nesse contexto, salientar, como aqui estou a fazer, a importncia documen-tal do arquivo e da bibliote-

    ca do Forte de Sacavm, esta ltima recentemente aber-ta ao pblico, como disse, um pequeno contributo para o esprito e objetivos dessas Jornadas, no sentido da valo-rizao do nosso patrimnio e das memrias a ele associadas.Ao finalizar esta crnica, des-taco uma iniciativa inserida no mbito das celebraes dessas Jornadas Europeias do Patrimnio, promovi-da pela Cmara Municipal de Loures, atravs do seu Museu de Cermica de Sacavm, e designada Os Dias da Memria.

    Durante os dias 20 e 21 deste ms, o museu estar aberto aos antigos trabalhadores das fbricas de Loures (tanto aque-las que ainda esto em labo-rao, como as que j desa-pareceram) que queiram par-tilhar, atravs de registo udio e vdeo, os seus testemunhos, enriquecendo assim o conhe-cimento do patrimnio indus-trial do concelho e das mui-tas vivncias a ele ligadas. Por isso, aqueles que me lerem e tenham histrias para contar, apaream por favor e deixem o seu testemunho.

    O arquivo e a biblioteca pblica do Forte de Sacavm

    Florbela EstvoArqueloga e museloga

    Paisagens e Patrimnios

  • LAZER 22 Notcias de

    Organizado pela Associao CLICK Positivo, cuja misso diminuir o nmero de ces e tutores que sofrem diariamente por no sabe-rem comunicar, por no se compreenderem e porque muitas pessoas ainda se encontram enredadas em mtodos de treino e educao que j se encontram ultrapassados e provados cientificamente como no sendo corretos, ade-quados ou mesmo agradveis para o animal, e que muitas vezes culminam em maus-tratos ou mesmo abandono dos animais, este um even-to solidrio, com o objectivo de divulgar e anga-riar donativos para as Associaes de Proteo e Resgate Animal presentes, destinado a pro-porcionar a todos os amantes de animais um domingo diferente, dando a conhecer as vrias reas em que os animais intervm, em que par-ticipam, e em que nos inspiram diariamente, com vrias atividades e muita animao! "Na primeira edio deste evento, em 2016, contmos com mais de 50 expositores e na segunda, em 2017, mais de 65, todos relaciona-dos com atividades, servios e produtos para animais. Durante o evento teremos um leque de demonstraes relacionadas com desportos e atividades desempenhadas por ces, bem como, ciclos de palestras dos mais variados temas, desde legislao aplicada aos ces, sade, treino e outros.Mais de 8.000 pessoas acompanhadas dos seus patudos visitaram o AnimalFest nas edies anteriores".

    O AnimalFest 2018 promete um leque de demonstraes relacionadas com des-portos e atividades desempenhadas por ces, bem como, ciclos de palestras dos mais variados temas, desde legislao aplicada aos ces, sade, treino e outros.

    AnimalFest 2018Leve o seu Copanheiro ao parque

    ENTRADA

    GRATUITApara humano

    s e patudos!

    permitida a entrada de c

    es com trela

    conforme legislao em vi

    gor.

    CRISTINA FIALHO

  • O que e como se transmite a Leucose Felina?

    A Leucose Felina uma doena infeciosa cau-sada pelo Felv (Feline Leukemia Virus) e trans-missvel atravs da saliva infetada quando os gatos se lambem uns aos outros, partilham pratos de comida e gua, ou lutam entre si na altura da reproduo.A Leucose Felina atualmente uma das doen-as infeciosas mais frequentes em gatos de rua, estimando-se que cerca de 15-20% da populao seja portadora do vrus.O vrus causa uma infeo fatal atravs do desenvolvimento de neoplasias (tumores) ma-lignas, ou depresso imunitria (sistema de defesa do organismo) que leva ao desenvolvi-mento de doenas secundrias.O vrus muito pouco resistente no meio am-biente, sobrevivendo apenas 1 ou 2 dias e fa-cilmente eliminado pelos detergentes usuais, da que o maior perigo de contgio seja pelo contacto direto entre gatos.

    Quais os sintomas da doena?

    A Leucose Felina uma doena crnica, isto , os gatos podem estar infetados e no apresentar sintomas durante meses ou anos servindo de fonte de contgio para os outros

    gatos com que contactam. A maioria dos ga-tos com infeo por Felv morre cerca de 2 a 3 anos aps a infeo, sendo as infees se-cundrias a causa mais frequente de morte nestes animais. Isto acontece por que o vrus destroi as defesas do organismo fazendo com que uma infeo ligeira para um gato saudvel, se torne um risco de vida para um animal com Leucose. Os gatos com Leucose podem apre-sentar abcessos recorrentes ou persistentes, infees crnicas da boca (periodontites e estomatites), doenas respiratrias crnicas, diarreias, perda de apetite, etc.O Felv provoca depresso da medula ssea onde so produzidos os glbulos vermelhos e brancos do sangue. A diminuio da produo de glbulos vermelhos leva a anemias que po-dem ser graves e a falta de glbulos brancos diminui brutalmente a capacidade de defesa do organismo perante as infees.

    Qual o tratamento da Leucose Felina?

    Infelizmente no existe tratamento para o Felv, apenas possvel controlar as infees secundrias recorrendo a antibiticos, contro-lar os sintomas secundrios da doena e por vezes quimioterapia para aumentar o tempo e qualidade de vida do gato com tumores induzi-dos pela Leucose Felina.

    Como posso evitar que o meu gato tenha Leucose?

    Existem testes sanguneos rpidos que per-mitem identificar se o seu gato est ou no infetado pelo Felv. recomendado que todos os gatos recm adquiridos sejam testados para a doena e sejam mantidos em quaren-tena (afastados do contacto com outros fe-linos) at serem dados como no portadores do vrus.

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    AS VACINAS ATUAIS SO MUITO EFICAZES NA PREVENO DA LEUCOSE FELINA, ESTANDO RECOMENDADA A VACINAO A PARTIR DAS 9 SEMANAS DE IDADE, SEGUIDA POR UM REFORO 3 A 4 SEMANAS MAIS TARDE E REFOROS ANUAIS.

    LEUCOSE FELINA(FELV)