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NOTÍCIAS CFA/CRAs ESPECIAL ANO XII, Nº 69, NOVEMBRO DE 2014 Nº 69 NBRA XXIII ENCONTRO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO

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N O T Í C I A S C F A / C R A s

E S P E C I A L

A N O X I I , N º 6 9 , N O V E M B R O D E 2 0 1 4

N º 6 9

NBRAX X I I I ENCONTRO BRASILEIRO

DE ADMINISTRAÇÃO

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Adm. Sebastião Luiz de MelloPresidente do CFA

Adm. Ilailson Silveira de Araújo Presidente do CRA-CE

d i to r i a l

Tecnologia e informação são fundamentais para que uma

organização continue competitiva e tenha sucesso nos ne-

gócios. Foi pensando nisso que o Encontro Brasileiro de

Administração (ENBRA) elaborou a programação da sua

XXIII montagem, sediada em Fortaleza no Ceará. “Gestão

da Inovação Tecnológica” foi o tema central da última edi-

ção do maior evento de Administração do Brasil.

Com 37 anos de existência, o ENBRA tem acrescido va-

lores que impulsionam o crescimento da Administra-

ção no país. Com a ideia de debater assuntos pertinentes

à profissão, o encontro surgiu em 1977 com formato de

evento itinerante. A cada dois anos o ENBRA é sediado

em um diferente Estado da Federação. Dessa forma, as

discussões fomentadas a cada edição não ficam restritas

apenas ao tema central, mas também abordam assuntos

regionalmente relevantes.

Trinta anos após ter sido sediado em Fortaleza, o Encontro

Brasileiro de Administração volta a capital cearense e, de

maneira muito perspicaz, separa uma parcela da sua pro-

gramação para discutir um grave problema local. A seca

no Nordeste foi assunto exclusivo do ultimo dia do XXIII

ENBRA. Muito se discutiu sobre as suas causas e, princi-

palmente, sobre as soluções que o profissional de Admi-nistração pode trazer por meio de uma gestão consciente e compromissada.

A edição desse ano recebeu cerca de 2 mil participantes lo-tando o Centro de Eventos do Ceará, espaço que recebeu o XXIII ENBRA. O evento foi considerado um sucesso do ponto de vista dos organizadores, dos participantes e da imprensa. Depoimentos publicados nos boletins distribuí-dos durante o encontro confirmam o êxito.

Organizado pelo Conselho Regional de Administração do Ceará (CRA-CE), com apoio do Conselho Federal de Ad-ministração (CFA), o XXIII ENBRA contou com ampla cobertura dos veículos de comunicação do Sistema CFA/CRAs. A Webrádio ADM esteve presente em todo o even-to com boletins diários. A equipe de imprensa da Câmara de Desenvolvimento Institucional (CDI) do CFA acompa-nhou o XXIII ENBRA desde a sua concepção até o último minuto de encontro.

O resultado da mais recente edição do Encontro Brasileiro de Administração pode ser conferido nesse boletim espe-cial. Portanto, desfrute dessa compilação de um conteúdo refinado, atual, profícuo e enriquecedor. Boa leitura!

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A N O X I I , N º 6 9 , N O V E M B R O D E 2 0 1 4E X P E D I E N T E N O T Í C I A S C F A / C R A s

C o n s e l h e i r o s F e d e r a i s d o C F A

2 0 1 3 / 2 0 1 4

C o m p o s i ç ã o d a s C â m a r a s

E s t r u t u r a A d m i n i s t r a t i v a

P r o d u ç ã o C D I

Presidente: Adm. Sebastião Luiz de Mello

Vice-Presidente: Adm. Sergio Pereira Lobo

ACALAPAMBACEDFESGOMAMTMSMGPAPBPRPEPIRJRNRSRORRSCSPSETO

Adm. João Coêlho da Silva NetoAdm. Armando Lôbo Pereira GomesAdm. José Celeste PinheiroAdm. Nelson Aniceto Fonseca RodriguesAdm. Ramiro Lubián CarbalhalAdm. Francisco Rogério CristinoAdm. Rui Ribeiro de AraujoAdm. Hercules da Silva FalcãoAdm. Dionizio Rodrigues NevesAdm. José Samuel de Miranda Melo JúniorAdm. Alaercio Soares MartinsAdm. Sebastião Luiz de MelloAdm. Gilmar Camargo de AlmeidaAdm. Aldemira Assis DragoAdm. Lúcio Flavio CostaAdm. Sergio Pereira LoboAdm. Joel Cavalcanti CostaAdm. Carlos Henrique Mendes da RochaAdm. Rui Otávio Bernardes de AndradeAdm. Ione Macedo de Medeiros SalemAdm. Valter Luiz de LemosAdm. Paulo César de Pereira DurandAdm. Carlos Augusto Matos de CarvalhoAdm. José Sebastião NunesAdm. Silvio Pires de PaulaAdm. Adelmo Santos PortoAdm. Renato Jayme da Silva

Supervisão geral: Adm. Douglas Evangelista NetoCoordenação Editorial: RP Renata Costa FerreiraProjeto gráfico/Diagramação:DG Herson Freitas e Uálace Guimarães

Jornalista responsável: Ana Graciele Gonçalves Reg. Prof. nº 7995-DFProdução de textos: Ana Graciele e Wellington Cruz (estagiário)Revisão: João FlorentinoFotos: CFA, Fotolia.com

Este boletim é uma publicação do Conselho Federal de Administração (CFA), sob a responsabilidade do diretor da CDI, Adm. Adelmo Santos Porto, da Coordenadora Técnica, RP Renata Costa Ferreira. A reprodução deste é permitida desde que citada a fonte.

Câmara de Administração e Finanças – CAFAdm. Ramiro Lubián Carbalhal - BA (Diretor)Adm. Lúcio Flávio Costa - PB (Vice-Diretor)Adm. Francisco Rogério Cristino - CE

Câmara de Fiscalização e Registro – CFRAdm. Rui Ribeiro de Araújo - DF (Diretor)Adm. Armando Lobo Pereira Gomes – AL (Vice-Diretor)Adm. Alaercio Soares Martins - MT

Câmara de Formação Profissional – CFPAdm. José Samuel de Miranda Melo Júnior - MA (Diretor)Adm. Aldemira Assis Drago - PA (Vice-Diretora)Adm. João Coelho da Silva Neto - AC

Câmara de Desenvolvimento Institucional – CDIAdm. Adelmo Santos Porto – SE (Diretor)Adm. Carlos Augusto Matos de Carvalho – RR (Vice-Diretor)Adm. Dionizio Rodrigues Neves – GO

Câmara de Relações Internacionais e Eventos – CRIEAdm. Carlos Henrique Mendes da Rocha - PI (Diretor)Adm. Nelson Aniceto Fonseca Rodrigues - AM (Vice-Diretor)Adm. Valter Luiz de Lemos - RS

Câmara de Estudos e Projetos Estratégicos – CEPEAdm. Rui Otávio Bernardes de Andrade - RJ (Diretor)Adm. Silvio Pires de Paula - SP (Vice-Diretor)Adm. Gilmar Camargo de Almeida - MG

Câmara de Gestão Pública – CGPAdm. Ione Macedo de Medeiros Salem – RN (Diretor)Adm. Hércules da Silva Falcão - ES (Vice-Diretor)Adm. Paulo César de Pereira Durand - RO

SuperintendenteAdm. Douglas Evangelista NetoAssessoria Especial da PresidênciaAdm. Ailema da Silva PucúAssessoria JurídicaAdv. Alberto Jorge Santiago CabralAssessoria Especial da AuditoriaCont. Helder Baptista da SilvaCoordenadoria Administrativa e FinanceiraAdm. Joaquim Luciano Gomes FariasCoordenadoria do Exercício ProfissionalAdm. Benedita Alves PimentelCoordenadoria de Formação ProfissionalAdm. Sueli Cristina Rodrigues de Moraes AlvesCoordenadoria de Desenvolvimento InstitucionalRP Renata Costa FerreiraCoordenadoria de Relações Internacionais e EventosAdm. Civaldo José GabrielCoordenadoria de Estudos e Projetos EstratégicosAdm. Juliana dos Reis CardosoCoordenadoria de Gestão PúblicaAdm. Rodrigo Neves MouraCoordenadoria de InformáticaJosé Carlos de Araújo FerreiraCoordenadoria de Recursos HumanosAdm. Isaias Alves Santos

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Evento reuniu 2 mil pessoasF o r t a l e z a - C E

Abertura do XXIII ENBRA reúne grande público em

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O XXIII Encontro Brasileiro de Administração (EN-BRA) começou no dia 28 de outubro. O evento é uma realização do Conselho Regional de Administração do Ceará (CRA-CE) em parceria com o Conselho Federal de Administração (CFA).

A solenidade de abertura contou com a presença do presidente do CFA, Adm. Sebastião Luiz de Mello; do presidente do CRA-CE, Adm. Ilaílson Araújo; do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza, Freitas Cordeiro; do assessor parlamen-tar, Tércio Dantas Tavares que, na oportunidade, representou o senador José Pimentel; do presiden-te da Federação Brasileira de Administração e do Sindicato dos Administradores do Estado do Ceará, Adm. Clóvis Matoso; do diretor de Relações Insti-tucionais da CONAJE, Adm. Carlos Ernesto Ho-landa de Albuquerque; do deputado estadual, Adm. Sérgio Aguiar; do coordenador geral da Federação da Associação dos Jovens Empresários do Ceará,

Daniel Furlani; do presidente do Centro Industrial do Ceará, José Dias; e do diretor de Integração da Associação dos Jovens Empresários de Fortaleza, Yuri Torquato.

Em seu discurso, o presidente do CFA destacou que o ENBRA é um evento que já existe há 37 anos e é, hoje, o grande pilar para o aperfeiçoamento da Administração. “Ao longo desses anos ele vem caminhando ladeado ao Sistema, participan-do de cada conquista do CFA e dos CRAs”, disse. Além disso, Sebastião Mello lembrou que a profissão completará, no pró-ximo ano, 50 anos de regulamentação. Ele fez um apanhado dos projetos que o CFA vem realizando destacando que, nesse quase meio século de existência, muitas foram as conquistas do Sistema CFA/CRAs.

“Hoje estamos aqui reunidos, prosseguindo com a caminha-da. O ENBRA é o maior evento da Administração brasileira. Aqui está a oportunidade da troca de experiência, do bom ne-tworking e da elucidação das novas ideias. O futuro da Admi-nistração é nossa responsabilidade”, defendeu o presidente do CFA.

Já o presidente do CRA-CE, Adm. Ilaílson Araújo, anfitrião do XXIII ENBRA, relembrou a importân-cia do papel do gestor para o desenvolvimento do País. “Cabe-nos, enquanto profissionais de gestão, propagar a eficácia da ciência da administração. E reconhecer o gestor moderno, voltado para as mais inovadoras técnicas de gestão com uso de tecnolo-gias de ponta é, antes de tudo, engrandecer o tema gestão”, afirmou.

O deputado estadual, Adm. Sérgio Aguiar falou so-bre a importância do evento. Ele parabenizou a iniciativa do CFA e do CRA-CE ressaltando que “os Conselhos fazem com que o Encontro ve-nha a ser verdadeiramente transformador de al-guns dos paradigmas encontrados na profissão de Administrador”.

Após a abertura, o público conferiu apresentação de maracatu.

Abertura do XXIII ENBRA reúne grande público emEvento reuniu 2 mil pessoas

Fortaleza-CE

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ADMsrecebem

CertificaçãoProfissional

durante oXXIII

ENBRA

O Conselho Regional de Admi-nistração do Ceará (CRA-CE) en-tregou as primeiras Certificações Profissionais em Recursos Huma-nos. A entrega aconteceu durante o XXIII ENBRA e os profissionais certificados são os Adms. Fran-cisco José Sampaio e Raimundo Nonato Souza Silva, ambos com atuação no interior do Ceará.

O programa de Certificação Pro-fissional do Sistema CFA/CRAs visa inserir no mercado profis-sionais capacitados, contribuindo para o fortalecimento da imagem e credibilidade da profissão pe-rante a sociedade. O interessado em obter a certificação deverá acessar o site http://www.cer-tificacao.cfa.org.br e realizar a inscrição, observando os re-quisitos estabelecidos no Edi-tal e no Regulamento da Certi-ficação.

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O CEO do Grupo Martins Comércio e Serviços de Distribui-ção S/A, Adm. Walter Faria, ministrou a palestra “Estraté-gias sustentáveis para a inovação, crescimento e lucrativida-de”. A apresentação lotou o auditório do Centro de Eventos do Ceará, onde aconteceu o XXIII Encontro Brasileiro de Administração.

Em sua palestra, Walter fez um resumo da sua vida profissio-nal contando o quanto cresceu desde que entrou no mercado de trabalho. O diretor de uma das maiores empresas do Brasil revela que no começo da carreira trabalhou como estoquista. “Comecei descarregando caminhão em uma loja de departa-mento em São Paulo”, contou. Em sua caminhada, passou por diversas empresas multinacionais mudando de cidade, e al-gumas vezes de país, 17 vezes.

Permeando o tema da palestra, o CEO do Grupo Martins dis-cursou sobre a importância das mudanças no dia a dia, tanto na empresa quanto na vida pessoal de cada um. “Nós temos que, cada vez, mais buscar trabalhar juntos. É um dependen-do do outro”, afirmou Walter, citando em seguida o conhecido dito popular “sozinho vamos mais rápido, porém juntos va-mos mais longe”.

Abordando planejamento, inovação e sustentabilidade, Wal-ter Faria trouxe o país como exemplo. Entre os slides apresen-tados na palestra, estavam capas de diferentes edições da re-vista inglesa The Economist. Uma das publicações expunha o crescimento que levou o Brasil à posição de sétima economia mundial, com a imagem do cristo redentor decolando como

um foguete. A outra mostrava o mesmo monumento nacio-nal, ainda como foguete, porém em queda. Era uma referên-cia a crise no país. A dura realidade divulgada pela imprensa inglesa, segundo o palestrante, é consequência de sucessivos erros de planejamento e inovação.

De acordo com Walter, apesar de o Brasil ter ascendido dos índices inflacionários de 20% no início da década de 1990 para figurar entre as dez maiores economias mundiais, ele es-tagnou. A falta de visão fez o país parar de inovar. “Não inves-timos em novas fontes de energia como a solar e a eólica, mes-mo tendo um potencial maior do que o da China, por exemplo, que é referência global em geração de energia solar”, afirmou. Ainda segundo o conferencista, esses desacertos fizeram a taxa de crescimento nacional cair para 0,02% ao ano.

Voltando ao assunto de recursos humanos - expressão que re-nomeou em sua empresa para “desenvolvimento humano” -, Walter deixou claro a necessidade no investimento em pesso-al. “A empresa é feita por pessoas, precisamos fazer com que nossos colaboradores estejam felizes com seu trabalho e que tenham perspectiva de evolução”, destacou.

Ao fim da apresentação, Walter Faria encorajou os presentes a se dedicarem e, basicamente, seguir o Ciclo PDCA (sigla em inglês para Planejar, Executar, Verificar e Agir). Ele ain-da abriu espaço para perguntas demandadas pelo público que foram prontamente respondidas.

CEO do Grupo Martins destaca papel do “Desenvolvimento

Humano”Walter Faria explicou importância de inovar para crescer investindo

nos recursos humanos

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O segundo dia do XXIII Encontro Brasileiro de Administração (ENBRA) começou com a palestra “Gestão do Conhecimento e Inovação: como gerir o conhecimento para inovar e liberar a criatividade”. O tema foi abordado pelo diretor de RH e Serviços ao Cliente da Azul Linhas Aéreas, Johannes Castellano, e teve a mediação do presidente do Centro Industrial do Ceará, Adm. José Dias de Vasconcelos.

Castellano iniciou sua apresentação falando um pouco da sua história de vida relembrando a morte do pai quando ainda era criança, passando pela fase em que cuidada da irmã com lesão cerebral até o dia em que ela faleceu, vinte dias depois do seu re-torno da missão religiosa que participou. Para ele, a experiência vivida no seio familiar foi fundamental para a sua formação pro-fissional. “Experiências humanas são muito bonitas. Levem isso em conta na vida de vocês”, pediu ao público.

Em seguida, ele falou da fusão da Azul Linhas Aéreas com a Trip, realizada com o objetivo de tornarem-se a terceira maior companhia aérea e uma das mais competitivas do Brasil. Criada para dar nova vida ao negócio, a fusão é uma estratégia que, nem

sempre, dá resultados. Para se ter ideia do risco, de acordo com levantamento realizado pela consultoria Deloitte Touche Tohmatsu, cerca de 50% das fusões e aquisições mundiais não foram bem-su-cedidas e somente 17% criaram valor com a integração.

Para não cometer erros que le-vam ao fracasso das uniões empresariais, a fusão da Azul com a Trip passou por várias fases: da euforia à incerteza, das longas reuniões para rea-linhamento das estratégias a preocupação da gestão de ta-lentos. Eles criaram uma nova marca, definiram a nova sede da empresa, analisaram as melhores práticas, fizeram um organograma e buscaram aprovação dos órgãos regula-dores. Além disso, fizeram uma pesquisa de cultura e clima organizacional que ajudou a ela-borar uma nova missão, visão e novos valores.

Segundo Johannes Castellano, a fusão entre a Azul e a Trip deixa muitas lições sobre gestão do conhecimento. “Para estimular a criatividade é preciso, antes de tudo, eliminar a cultura puniti-va”, alertou o palestrante. Citando como exemplo os acidentes aéreos, ele explicou que há muito que aprender com os erros e,

quando a gestão tende a punir quem errou, perde-se a oportuni-dade de evoluir.

Ele destacou, ainda, que após a fusão foi necessário investir em outros

veículos de comunicação que ajudaram a afastar boatos e a

construir um clima de con-fiança entre os colaborado-res. “Se você quer estimular a criatividade o melhor jei-to é oferecer um ambiente propício a experimentar, que permita ser criativo”,

afirmou.

Por fim, Castellano estimulou o público com uma atividade

reflexiva. Ao final, ele foi enfático: “Vocês fizeram o que eu fiz e não o

que eu pedi. Liderança é isso, é o exem-plo. Fora disso, é chefia e não é isso que que-

remos. Quer líderes fortes, busque pessoas com bons exemplos”, ensinou o palestrante.

O acordo de fusão das duas empresas foi assinado em 25 de maio de 2012. Atualmente, a companhia possui uma frota de 134 avi-ões, mais de 9.700 funcionários, 860 voos diários, servindo 103 destinos.

Lições da fusão entre Azul e Trip

União das empresas aéreas foi tema de palestra no XXIII ENBRA

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Pen-sar-co-mo

desig-ner

Impossível pensar em inovação sem falar do design thinking, processo que busca utilizar métodos e pro-cessos utilizados por designers. Para esclarecer o assunto, o XXIII Encontro Bra-sileiro de Adminis-tração, realizado em Fortaleza--CE, trouxe o sócio da MJV Te c n o l o g i a e Inovação, M a u r í c i o Vianna. Na oportunidade, ele apresen-tou a palestra “Como criar uma cultura voltada para a inovação e como li-bertá-la”.

Segundo o palestrante, é preciso o olhar do design na administração. Na resolução de problemas, ele reco-menda pensar diferente, olhando por outro ângulo. “A visualização é fun-damental em nosso trabalho”, disse. Nesse processo, o consultor explica que é preciso priorizar o trabalho

colaborativo em equipes multidisci-plinares em busca de soluções inova-

doras, recurso m u i t o

u s a d o por designers.

“Se queremos criar cultura da ino-vação, não basta ficar no âmbito das ideias; é preciso torná-las tangíveis”, afirmou o palestrante.

Em seguida, ele apresentou cases de sucesso da MJV Tecnologia e Inova-

ção. Um deles foi uma ação realizada no Rio de Janeiro para estimular os moradores a manter a cidade limpa. “Na gamificação usamos as mecâ-nicas dos jogos para envolver as pessoas na busca de solução de um problema”, explicou.

Além disso, por meio de vídeos apresentados pelo palestrante, o público conferiu como é a di-nâmica do design thinking. Foi possível compre-

ender, por exemplo, como funciona a empatia a colaboração e a tangibilização, pilares adota-dos pela MJV Tecnologia e Inovação.

Com relação à inovação, Maurício Vianna foi categórico. “A gestão da inovação passa pela experimentação. Mas, para isso, é preci-

so acontecer uma mudança de postura onde o erro passa a ser aceito pois, se no momento da experimentação acontecer um erro e cabeças ro-larem , o processo de inovação de criatividade é interrompido”, alertou encerrando palestra com um aviso: “O mundo não permite mais que seja-mos eficientes. Hoje precisamos ser diferentes”, declarou.

Por dentro do assunto – Quem quiser saber mais sobre design thinking pode consultar o livro “Design Thinking – Inovação em Ne-gócios”. O livro da MJV Tecnologia e Inova-ção está disponível para download no site http://livrodesignthinking.com.br/.

Palestra sobre inovação mostra ao público que é possível resolver

problemas com criatividade

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A dinâmica de mercado mudou. Os avanços tecnológicos deram uma nova cara a economia e, consequentemente, a Administração. Fusões e associativismos provam que a concorrência também ganhou nova cara. “Para ser com-petitivo é preciso inovar”, foi o que afirmou o empresário supermercadista Adm. Honório Pinheiro em palestra rea-lizada no XXIII ENBRA cujo tema central foi “Inovação no varejo”.

Honório começou a discursas parabenizando os organiza-dores do evento e agradecendo a oportunidade “sinto-me lisonjeado pelo convite”, disse o empresário. Em seguida falou brevemente sobre a sua formação e a dificuldade em cursar uma faculdade em sua época de universitário. “Pas-sei no vestibular de uma universidade particular, mas não tinha como pagar. Formei-me Administrador graças a uma bolsa de estudos”, lembra.

Segundo Pinheiro, os profissionais de Administração pre-cisam se valorizar e se unir. “Eventos como o XXIII EN-BRA são oportunidades preciosas para discutir essa neces-sidade”, frisou. O palestrante lembrou que os profissionais de Administração têm de compreender que, assim como a tecnologia, as relações mercadológicas evoluíram, passan-

do para um novo patamar. Hoje, empresas concorrentes, princi-palmente as pequenas, devem procurar uma forma de coopera-ção.

Descontraidamente o empresário comparou os supermercadis-tas aos banqueiros, “os dois profissionais se parecem, porém os banqueiros são bilionários e os supermercadistas quebrados”, brincou. A afirmação precedeu um dado real, o maior destaque em relação a utilização de tecnologia no varejo está com os su-permercadistas, do mesmo modo que banqueiros prescindem dos avanços tecnológicos.

“Os jovens se mostram desesperados mesmo com toda facilida-de que o avanço da tecnologia os proporciona. Eles não enten-dem que o diferencial está na inovação”, atestou o empresário. Segundo ele, o mesmo software utilizado nas redes de super-mercado Wall Mart, servem aos pequenos varejistas. A diferen-ça está na estratégia de uso desses recursos.

Por fim, Honório Pinheiro resumiu, em alguns passos, como ino-var com tecnologia o comércio varejista. De acordo com ele, os gestores devem buscar para as empresas uma nova postura fren-te a competitividade, receptividade a novas ideias, flexibilidade e estratégia de mudança de foco quando necessário.

Inovar para crescerEmpresário supermercadista discursou a respeito da criatividade e sagacidade

para inovar no comércio varejista usando a tecnologia

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A segunda palestra do terceiro dia do XXIII En-contro Brasileiro de Administração foi ministrada pelo vice-presidente executivo de Operações da Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A (Embra-er), Artur Coutinho. O tema central da apresenta-ção foi “antecipando transformações” e abordava maneiras de como as empresas devem manter-se atualizadas para serem competitivas.

Coutinho iniciou o seu discurso contando um pouco da história da Embraer, o seu funciona-mento e os métodos utilizados para que a empresa esteja sempre equiparada aos seus concorrentes.

Segundo o executivo, as organizações devem se reinventar sempre e, para isso, não é preciso, ne-cessariamente, criar algo completamente novo. “Inovação não se restringe ao inédito. Inovar é, também, trazer coisas novas que já existem para a realidade da empresa a fim de agregar valor”, explica Coutinho.

De acordo com o conferencista, existem três ní-veis de inovação: a espontânea que é a base e vem diretamente das pessoas – boa ideia, por exemplo; a estimulada por processos, caso do desafio inova em que propõe desafios na rede aberta da empre-sa e colhe sugestões de solução do problema; e o

terceiro nível, de responsabilidade da empresa, referente a cria-ção de novos produtos e/ou serviços.

“A atualização das empresas é essencial. Sem se modernizar, uma organização não vive mais do que 10 anos”, afirmou Artur Coutinho. A falta de inovação causa obsolescência de produtos que, por sua vez, serão cada vez mais difíceis de serem comer-cializados. Então a empresa é levada a falência em um espaço de tempo ditado pela velocidade de atualização da tecnologia.

“Quem define o novo produto é o mercado”, foi a frase mais categórica do executivo durante sua palestra. De acordo com ele, para criar um novo produto – o que deve acontecer ciclicamente – as corpora-ções devem consultar a necessidade do con-sumidor, mas não só isso. No contexto, citou o criador da Ford Motor Company, Henry Ford: “se perguntasse aos clientes o que queriam, eles responderiam ‘um cavalo mais rápido’”.

Por fim, Artur Coutinho elucidou que a inovação está diretamente ligada ao capital, entretanto não é só isso. Se a organização não for detentora de muito recurso, a criatividade e pró--atividade em gerar coisas novas é a saída. “Se não tiver dinheiro suficiente

Atualizar para não falirVice-presidente executivo da Embraer afirma que sem inovação uma empresa não vive mais do que 10 anos

procure alternativas criativas para fazer o novo. Sem inovar, a empresa perde sua sustentabilidade”, afirmou.

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Segundo estimativa da União Internacional de Teleco-municações (UIT), em 2025 o mundo terá mais de 100 bilhões de dispositivos móveis, dos quais 30 bilhões se-rão voltados para comunicação interpessoal como celu-lares, tablets, leitores eletrônicos e smartphones e mais de 70 bilhões serão dispositivos máquina a máquina. O dado foi apresentado pelo jornalista especializado em tecnologia, Ethevaldo Siqueira, durante a palestra que proferiu no terceiro dia do XXIII Encontro Brasileiro de Administração, em Fortaleza-CE.

Intitulada “Os dois lados na inovação tecnológica: como proteger o emprego e renda e os valores morais e éticos”, a palestra apresentada pelo conferencista abordou te-mas ligados a revolução da mobilidade 3.0. De acordo com Ethevaldo, é “necessário adequar as técnicas de administração aos processos de inovação tecnológica”.

Entre essas inovações estão as redes sociais que ajudam a conectar milhões de pessoas no mundo inteiro, prin-

cipalmente por meio dos smartphones. “O homem é um ser móvel. A informação também precisa ser

móvel e isso faz com que o ser humano neces-site estar conectado em qualquer lugar”, disse

o palestrante, comparando o celular ao cani-vete suíço.

Com o avanço da tecnologia móvel e da banda larga, as pessoas passaram a ter acesso a conteúdos, arquivos e progra-mas a qualquer hora e em qualquer lugar do mundo. Hoje é possível ler jornais do

mundo inteiro antes mesmo da edição impressa chegar a casa do assinante, por exemplo. Entretanto, a quantidade de infor-mações recebidas gera, segundo o palestrante, um grande de-safio: “Recebemos um tsunami de informações. É preciso ex-trair o que for útil dessa massa de dados”, reforçou Ethevaldo.

Além disso, as tecnologias estão permitindo democratizar o ensino no mundo por meio da educação a distância. Univer-sidades renomadas como Harvard e Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) já oferecem cursos gratuitos via in-ternet, iniciativa que possibilita compartilhar conhecimento e capacitar milhares de pessoas. A mobilidade 3.0 revolucio-nou, ainda, a forma como as reuniões são realizadas: não há mais necessidade de deslocamento, já que é possível tomar grandes decisões por meio de teleconferências.

Para Ethevaldo, é preciso se atualizar constantemente. “A empresa que não fizer isso, vai deixar de existir”, explica, lem-brando que o conselho vale também para a vida profissional de cada um, inclusive os profissionais de Administração. “O Administrador que não se atualizar entra em estado de ob-solescência. Torna-se descartável. A atualização de conheci-mento é um grande desafio para todos nós”, disse.

Ao final, o palestrante defendeu que a empresa do século 21 precisa “aceitar mais desafios e abraçar o imprevisível”. Ci-tando alguns questionamentos de que a tecnologia pode iso-lar as pessoas, ele explicou que nada em excesso pode levar a bons resultados. “A tecnologia, usada com bom senso, pode revolucionar não só a Administração, mas a vida”, ensinou Ethevaldo finalizando sua apresentação.

Avanço da tecnologia possibilita acesso a informações e conteúdos de qualquer lugar

do mundo

Comunicação sem fronteiras

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Foco. Assim se resume a última palestra do terceiro dia de encontro. Com o tema “Execução da estraté-gia – a inovação na fase da implantação”, o Diretor da Franklin Covey Business School, Valdemir Neri, deixou claro o que considera crucial para alcançar metas e alcançar resultados sólidos em uma organi-

zação.

Após ser apresentado e subir ao palco para falar a mais de 700 pessoas, Valdemir replicou uma frase intrigante,

“dizemos não para boas ideias todos os dias... assim, con-seguimos dedicar a uma boa ideia”. Essa frase é de autoria do

CEO da Apple, Tim Cook. O que Cook queria dizer, e o diretor da Franklin Covey conseguiu captar e transmitir ao seu público, é que sem foco não se chega a lugar algum.

Em uma hora de palestra com cases diversos, Neri “focou no FOCO”. Com essa visão explicou as etapas da inovação. “Pri-meiro passamos pela fase da idealização, momento em que surgem as novidades. Em seguida selecionamos algumas ideias para, por fim, implementá-las”, afirmou o palestrante.

Diretor de multinacional quebra o paradigma entre

necessidade e essencialidade

Primeiro o mais

importante

Dentre os cases citados estava o da agência espacial america-na NASA. Em 1958 a empresa tinha uma lista com oito metas a serem seguidas por todos os colaboradores da organização. No início da década seguinte, o então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy engavetou o documento e o substi-tuiu por uma meta única, chegar a lua até o fim dos anos 1960. Em 1969 a NASA levava a sua primeira tripulação a lua.

O exemplo da agência espacial americana é bastante emble-mático, pois ilustra a afirmação feita por Valdemir, “ao focar naquilo que é crucial e atingir este objetivo, todos os outros serão atingidos como consequência”. Após chegar a lua a NASA resolveu tirar suas antigas oito metas da gaveta, então se deram conta de que todas elas haviam sido cumpridas.

De acordo com Neri, duas forças conflitantes existem no mundo corporativo e nas rotinas de trabalho. De um lado o redemoinho, atividades gerenciais importantes que conso-mem muito tempo, mas impedem a criatividade. Do outro o processo criativo. “Não podemos deixar de lado as atividade que nos sugam o tempo, como ler e-mails, porque são essen-ciais a vida da empresa. Mas é extremamente necessário guardar cerca de 20% do tempo para o processo criativo”, afirma.

Encerrando a sua apresentação, Valdemir Neri usou as atri-buições dos controladores de voo como exemplo de foco no trabalho. “Eles ficam em frente a um monitor com centenas de aviões, todos são importantes, mas o que requer mais atenção é o mais próximo do pouso e é nesse que está o foco”, diz. E finaliza, “foco é uma questão de intencionalidade. Dife-rente das rotinas diárias, ele não vem até você”.

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A tarde do terceiro dia do XXIII Encontro Brasi-leiro de Administração (ENBRA) começou com talk show “A inovação em um mundo ligado por re-des: como colaborar com os clientes para inovar”. O tema foi discutido pelo jornalista Ethevaldo Si-queira e pelo professor da FGV-EAESP e da Mar-riott School of Management da Brigham Young University (BYU), Wagner Damiani.

O professor começou fazendo um breve retrospec-to do avanço da tecnologia na área da computação e o impacto que essa evolução vem causando na vida das pessoas. O histórico passou pela criação do primeiro computador até o recente Apple Wa-tch. Entretanto, Damiani alertou: “A tecnologia facilita a conexão com as pessoas mas é a troca de experiência que possibilita a inovação.”.

Na sequência, Ethevaldo citou outras áreas em que a tecnologia tem contribuído bastante como ener-gia e a automobilística. Ele citou, ainda, a evolução

das versões do Windows, mas fez uma crítica. “A evolução do software tem que levar em conta a humanização. Ela precisa fa-cilitar e não dificultar”, disse.

O jornalista relembrou pontos da palestra que proferiu duran-te o XXIII ENBRA, destacando o excesso de informação que há hoje em dia e a necessidade de se pensar a tecnologia do ponto de vista humanista.

Ethevaldo, além de jornalista, é escritor e consultor nas áreas de Telecomunicações, Tecnologia da Informação e Economia Digital, com diversas publicações e prêmios que o tornaram re-ferência na área. Foi colunista dessas especialidades do jornal O Estado de S. Paulo, da Revista Época e é atualmente comentaris-ta da Rádio CBN.

Já Wagner Damiani foi Visiting Professor na BYU, onde com-pletou seu pós doutorado, e Visiting Scholar na Universidade do Texas em Austin. É Doutor em Administração de Empresas pela FGV-EAESP (1997) e também estudou Contabilidade e Finan-ças em Stanford (2009).

Wagner Damiani e Ethevaldo Siqueira debateram os avanços na área tecnológica

Tecnologia foi tema de talk show

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Quem nunca ouviu falar em seca no sertão e na di-ficuldade em prover melhores condições de vida à população do semiárido? Foi justamente sobre esses assuntos que o ex-secretário de recursos hídricos do Ceará, Hypérides Macedo, falou na palestra de aber-tura do último dia do XXIII Encontro Brasileiro de Administração (ENBRA).

Primeiramente, Hypérides deu um panorama a res-peito da causa da seca. “O problema não é a falta de chuva. O nordeste faz parte de 25% das regiões do mundo com maior incidência pluvial”, afirmou o ex--secretário. A informação chocou o público, mas as elucidações do palestrante deixaram claro o porquê da afirmação.

Segundo Macedo, o solo nordestino é heterogêneo como um mosaico, diferente do cerrado que possui uma terra vermelha homogênea em toda extensão, por exemplo. Em algumas áreas o terreno é rochoso, praticamente impermeável, porém existem faixas de

terra fértil e absorsora de água.

“Os açudes são responsáveis por prover abas-tecimento de água nas regiões áridas do

nordeste”, informou o conferencista. Mas explicou em seguida, “no entanto, não

adianta levar água para ambientes de solo impróprio porque eles não produ-

zirão nada”. De acordo com ele, é preciso estudar o solo para administrar a distribuição de água.

Projetos como o da transposição do Rio São Fran-cisco e os de reforma agrária precisam ser revistos e melhores gerenciados. “São ideias boas e que podem funcionar se aplicadas da maneira corretar”, explicou Hypérides.

“Os estados fizeram estradas onde não tinha água, levaram água para onde não tinha solo agricultável e isso culminou em um desperdício de recursos e na não produtividade desejada”, comentou o palestran-te. E completou, “a reforma agrária, por sua vez, leva pessoas a regiões improdutivas. Isso gera atraso e prejuízo na vida dessas pessoas e do estado”.

Hypérides Macedo defende o uso eficaz dos recursos disponíveis para o combate a seca. Conforme expli-cado, os açudes devem ser alimentados por canais saídos de rios e riachos. Esses canais têm de levar a água por caminhos onde exista terra própria para agricultura.

Antes de encerrar a conferência, Macedo alertou para a necessidade de revisão da reforma agrária na região. “O ideal é que se levem família para áreas de solo bom e, juntamente com elas, leve a água por ca-nais e canaletas para produção e consumo”, encerrou.

Na visão do especialista em recursos hídricos, as dificuldades geradas pela seca no semiárido podem

ser sanadas com a boa administração da água

Seca pode ser problema

de gestão

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“Ciência, tecnologia e inovação: como mudar de rumo e de ideia” foi o tema do talk show apresentado pelo diretor do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará, Adm. Carlos Mota Lima e pelo ex-governador do Estado do Ceará, Gonzaga Mota na ma-nhã do último dia do XXIII Encontro Brasileiro de Administra-ção (ENBRA).

Para Gonzaga, a ciência, a tecnologia e a inovação ajudam a eli-minar a pobreza, a fome, as desigualdades sociais e regionais, en-tre outros. “Por outro lado, o referido trinômio possibilita a des-coberta de novos produtos, a melhoria da competitividade e da produtividade, a ampliação do emprego de mão-de-obra, novas oportunidades de investimento, métodos produtivos mais efica-zes. Enfim, conduz à melhoria da qualidade de vida das pessoas em todos os aspectos”, explicou.

O palestrante também abordou a questão educacional. Segundo ele, há no Brasil um consenso sobre a educação, mas a socieda-de quer que esses desafios sejam enfrentados com mais dispo-sição. “Resta, pois, o passo mais difícil – transformar a retórica em ações concretas e priorizar os investimentos na educação, nas múltiplas dimensões do acesso, equidade e qualidade o que estimulará as pesquisas científicas e tecnológicas, conduzindo, pois, a inovação”, esclareceu Gonzaga Mota.

A educação continuou em pauta na apresentação de Carlos Mota. O administrador enfatizou que a inovação sem metas

ousadas torna-se vazia. “Para inovar é preciso valorizar as ori-gens”, afirmou, citando casos de alunos do Ceará que vão estudar em outros estados e não voltam. “Nós, administradores, temos um papel estratégico para essa transformação. Mas não pode-mos cair no reducionismo”, defendeu.

Elevar o nível de competitividade, promover o avanço tecnoló-gico e melhorar a produtividade são os desafios apontados pelo palestrante, ressaltando o papel da educação nesse processo. “Por meio da educação cria-se um ambiente favorável para a ino-vação. Nosso desafio é oferecer uma educação que esteja apta a extrair o melhor de cada pessoa”, concluiu.

Ao final do talk show, Carlos Mota apresentou o livro “Inovan-do no Ceará - Conceitos e Ações do Programa Uniempre”. A obra relata a experiência do programa Uniempre ao longo de seus dois anos de atividade. Os planejamentos, metodologias, missões, articulações, projetos e propostas de ações estão regis-trados em 15 capítulos. O objetivo é compartilhar as vivências e parcerias ao longo do período, como, por exemplo, destacan-do o Mapeamento do Ecossistema de Inovação, Portal Uniem-pre e a colaboração internacional entre a academia e o setor produtivo. Interessado em conhecer a publicação pode clicar aqui para acessar a versão digital do livro.

Para saber mais

Palestrantes defendem que, para inovar é preciso, antes de tudo, investir em educação

Educação é a receita para inovação

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Abrindo a última tarde de encontro, subiram ao palco do XXIII ENBRA o Deputado Estadual do Ceará, Sérgio Aguiar, e o Minis-tro da Integração Nacional, Francisco Teixeira. O assunto abor-dado foi de extrema importância e pertinência para o momento vivido no país. “Seca: qual a modelagem organizacional e geren-cial requerida para amenizar e solucionar o problema” foi o tema da palestra.

Primeiro a falar ao público, o deputado Aguiar começou por lembrar que o antigo problema da seca já não é mais isolado em apenas uma região do Brasil. “Hoje a seca não se restringe ao nordeste. Como tem sido divulgado nos noticiários diariamen-te, São Paulo está enfrentando o mesmo problema atualmente”, lembrou o deputado.

O desenvolvimento humano sem a água torna-se precário, social e economicamente. Regiões do Ceará vivem uma estiagem de três anos e o governo tem buscado soluções. “O projeto ‘Cinturão das águas’ nasceu com o objetivo de realizar adução das águas do rio São Francisco para a maior parte do território cearense”, explica Sérgio Aguiar. A iniciativa do governo já conta com 66,1% das obras con-cluídas.

Logo após o pronunciamento do deputado, quem discursou foi o Ministro Francisco Teixeira. Ele lembrou que as dificuldades com a seca, e a tentativa de se conviver com ela, é pauta dos governos bra-sileiros desde o século XIX. “A seca faz parte da cultura do nordeste desde a época da colonização. No século retrasado já se procuravam em armazenar água do período chuvoso para suprir a época de es-tiagem”, comentou o Ministro.

Falando sobre o projeto do governo para lidar com a seca sem que ela prejudique a população, Francisco Teixeira afirmou que, só este ano, foram perfurados 366 poços artesianos benefician-do 500 mil cearenses. “A região aprendeu com as crises do pas-sado e hoje tem conseguido achar alternativas para superar o problema”, ponderou Teixeira.

A transposição do Rio São Francisco, um dos grandes projetos de ir-rigação do semiárido, tem previsão de conclusão para 2015. Segun-do o Ministro a iniciativa tem os seguintes objetivos estratégicos: superar as desigualdades regionais, ampliar e garantir a eficiência da irrigação, garantir segurança hídrica e erradicar a miséria.

Deputado estadual do Ceará e Ministro da Integração Nacional debatem os problemas e

soluções para as secas no semiárido

Seca: um problema

transponível

Ao fim da palestra, foi passado um vídeo mostrando a conclusão de uma etapa das obras de transposição do Rio São Francisco e a primeira passagem de água por aquelas adutoras. Após a apre-sentação, o Deputado e o Ministro abriram espaço para pergun-tas, esclarecendo dúvidas do público.

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O ex-ministro do Tribunal de Contas da União, Ubiratan Aguiar e o secretário de Fazenda do Estado do Ceará, João Marcos en-cerraram o último dia do XXIII Encontro Brasileiro de Admi-nistração (ENBRA). A palestra apresentada por eles tratou do assunto “Gestão corporativa pública: quais são os valores que influenciam fortemente o desenvolvimento e a modernidade da gestão pública”.

Antes de entrar no tema, Ubiratan fez um retrospecto da sua vida pública. “Hoje estou aqui para dividir com o público um pouco da minha experiência”, disse. Em seguida, ele lembrou que o país acabou de realizar eleições. Os eleitos para o Poder Execu-tivo vão montar suas novas equipes de governo. “Essas pessoas passaram por um curso de gestão?”, questionou o palestrante,

lembrando que essas equipes serão responsáveis pela ges-tão de recursos destinados a educação, saúde, segurança, entre outros.

Ubiratan ressaltou, ainda, que é preciso modernizar a ad-ministração. Na área pública, segundo ele, não há a mesma competitividade sadia comum no setor privado. Para ele, na gestão pública ainda permanece a burocratização dos pro-cessos, dificultado o crescimento e o amadurecimento do setor. “Quando tivermos uma gestão mais eficiente vamos conseguir eliminar as ervas daninhas da administração pública: a corrupção e o desperdício”, defendeu.

Por fim, ele se direcionou aos profissionais de Administra-ção. “O administrador precisa ser prestigiado, olhado como o vetor do desenvolvimento”, disse. O secretário de Fazen-da do Ceará também questionou a burocracia excessiva do país. Ele citou casos em que essa burocracia dificultou a compra de remédios, prejudicando o tratamento de saúde de pessoas que precisavam do medicamento. João Marcos chamou atenção também para a demora que há nos postos fiscais, prejudicando o transporte de mercadorias dentro do país. “Essa burocracia trava o desenvolvimento do Bra-sil. Hoje uma empresa leva quase 200 dias para se consti-tuir tamanha é a burocratização no processo de abertura de um negócio. Precisamos descontruir esse modelo e criar outros que vão trazer eficiência e diminuir o custo Brasil. A sociedade clama por essas mudanças”, disse.

Assunto foi amplamente debatido no XXIII ENBRA

Gestão pública em foco

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Terminou no dia 31 de outubro o XXIII Encontro Brasileiro de Administração (ENBRA). O evento, realizado pelo Conselho Regional de Administração do Ceará (CRA-CE) em parceria com o Conselho Federal de Administração (CFA), reuniu cerca de 2 mil pessoas nos quatro dias do Encontro.

De acordo com o presidente do CRA-CE, Adm. Ilaílson Araújo, o XXIII ENBRA foi um sucesso. “O resultado foi excelente. Para o CRA-CE, a resposta do público foi extremamente satisfatória”, avaliou.

Nesta edição do ENBRA o tema foi a “Gestão da Inovação Tecnológica”. O evento discutiu a produtividade e a qualida-de alcançada pelas organizações, públicas e privadas, com o avanço da tecnologia nos últimos 50 anos. “Alcançamos nos-so propósito de proporcionar aos profissionais e estudantes de Administração experiência transmitida por especialis-tas relacionadas às novas vertentes da profissão”, afirmou Ilaílson.

O presidente do CFA, Adm. Sebastião Luiz de Mello demons-trou alegria por estar em Fortaleza-CE, cidade que, segundo ele, “foi a capital da Administração durante a semana do evento”. Em seguida, convidou a todos a ficarem em pé para aplaudir o protagonista do XXIII ENBRA: o público. “Agradeço a partici-pação e o envolvimento de todos os profissionais e estudantes de Administração neste ENBRA. Mas o discurso sem o exemplo não é nada. Por isso, conclamamos todos os Administradores e estudantes a terem foco constante na profissão. Que possamos sair do Encontro com o compromisso de colocarmos em prática tudo que aprendemos nesses dias de evento”, desejou Sebastião Mello.

As discussões durante a semana do evento aconteceram por meio de conferências e talk shows. Com uma programação di-versificada, o XXIII ENBRA trouxe com renomados especialis-tas para falar sobre inovações tecnológicas, estratégias susten-táveis, gestão corporativa pública, seca, entre outros assuntos relacionados ao tema do Encontro.

Evento reuniu cerca de 2 mil pessoas entre estudantes e profissionais de Administração de diversos locais do Brasil

XXIII ENBRA é um sucesso

Carta - Ao final do evento, foi apresentada a “Carta de Fortaleza”. O documento aborda as propostas e ideias

discutidas durante o XXIII ENBRA. Um dos tópicos da Carta trata da importância do papel do Administrador

na inovação, conferindo a este profissional a compe-tência exclusiva para desenvolver as estratégias para promover a inovação e o crescimento das empresas.

Clique aqui e acesse a íntegra da Carta de Fortaleza.

O ENBRA é um evento itinerante, que percorre vários Es-tados da Federação a cada dois anos, patrocinado pelo Sis-tema CFA/CRAs. O evento voltou ao Ceará após 30 anos. Em 1984, o Estado sediou o V ENBRA, com a presença de 1.142 participantes inscritos, além de autoridades políticas da época como o governador Luiz Gonzaga Fonseca Mota.

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Como foi preparar o XXIII ENBRA?

Foi difícil, pois esse ano tivemos um período de Copa do Mundo, depois um período de eleições e a mídia toda voltada para esses eventos nacionais. Mesmo assim conseguimos realizar, com sucesso, o Encontro. Com sucesso de público, com palestrantes de grande nível, com o público elogiando bastante. Foi difícil no começo, mas graças a Deus estamos satisfeitos com o sucesso do evento.

Você finaliza o evento com a sensação de

dever cumprido?

Com certeza. O evento foi um sucesso e está todo mundo satisfeito com o resultado alcançado. Recebemos muitos elogios e isso, evidentemente, nos motiva e nos recompensa. Encerramos o XXIII ENBRA com chave de ouro e com a certeza absoluta que a missão que nos foi dada foi cumprida com êxito.

Conselheiro Regional do CRA-CE e membro da comissão organizadora do XXIII ENBRA

Adm. Carlos Ernesto

Entrevista

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“Minha expectativa é adquirir novos conhecimentos, ter mais contato com o mundo empresarial, aprender com os Administradores e ampliar meu network.” Artur Freitas, aluno do curso de Administração da Universidade Federal do Ceará e membro da Federação Nacional dos Estudantes de Administração (FENEAD)

“Adquirir conhecimento e muita experiência.” Andreia Santos, aluna do curso de Administração da Universidade Federal do Cariri

“Quero muito adquirir experiência e conhecer novas pessoas.” Jessika Almeida, aluna do curso de Administração da Universidade Federal do Cariri

“Já participei de outras edições do ENBRA. Nesta edição, estou com muita expectativa para o dia que vai falar sobre inovação, pois é um assunto que é novo para a academia. Mas acho que o evento merecia um grande nome na programação, além de ter mais cases de sucesso locais.” Sefisa Quixada, Administradora e professora da Universidade Estadual do Vale do Acaraú

Qual sua expectativa para o XXIII ENBRA?

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“O evento denota a importância da difusão do conhecimento com vistas a catalisação dos processos administrativos e melhoria das empresas.” Adm. Marcus Batista, vice-presidente da Federação Brasileira dos Administradores (FEBRAD)

“A administração passa por um momento de transformação e é necessário repensar o processo de inovação como um todo.” Adm. João Maurício (CRA-MA)

“Estou achando ótimo. Uma das palestras que mais se destacou foi a do Johannes. Achei muito interessante.” Fabrício Barbosa, estudante do curso de Administração do Instituto de Educação Superior da Paraíba (IESP)

“Estou achando os temas interessantes para o mercado de hoje. A organização está excelente.” Manoelle Brito, aluna do curso de Administração da Estácio FAP de Belém-PA

“O que mais me chamou a atenção foi a boa organização do evento. Achei a programação do segundo dia interessante, pois debateu assuntos que já fazem parte do meu cotidiano.” Cynthia Pereira, aluna do curso de Administração da Estácio FAP de Belém-PA

“O ENBRA reflete um momento importante do papel dos administradores nas organizações, além de servir como um fórum para reflexão das necessidades da nossa classe profissional.” Adm. Pierre Januária, presidente do Sindicato dos Administradores do Maranhão

O que você está achando do XXIII ENBRA?

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“Achei o evento muito rico em informações. Acrescentou muito no meu currículo.” Administradora Sandra Sales / Salvador-BA

“Essa é minha primeira experiência em eventos da Administração. Achei muito bom.” Clever Elieth, aluna angolana da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)

“Eu achei muito legal essa proposta de fazer um evento para falar sobre temas da Administração. Foi muito bom.” Débora Sales, estudante de Administração da Universidade Federal de Pernambuco

“Achei bastante proveitoso.”Sérgio Cardoso, aluno de Administração da UNIFACS / Salvador-BA

“Um grande evento. Nosso Encontro Brasileiro de Administração é uma grande oportunidade, o maior evento da categoria. Tivemos a felicidade de receber grandes palestrantes, presidentes de empresas, CEOs, ou seja, executivos principais dessas organizações trocando experiência, trazendo suas experiências e recebendo do público, também, essas respostas”.Carlos Alberto Ferreira Junior, Presidente do CRA-DF

“Gostei muito da estrutura do evento e dos palestrantes que nos passaram muito conhecimento” - Marcos Aurélio, estudante de administração da UNICEUMA de São Luís do Maranhão

O que você achou do XXIII ENBRA?

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“É um dos eventos mais organizados que já fui e o conteúdo é muito pertinente e atual”. Rubens Junior, estudante da Estácio FAP de Belém do Pará

“Eventos como esse nos dão uma excelente oportunidade de conhecimento sobre assuntos pouco discutidos na área”. Jessica Graziele, estudante da Faculdade Anhaguera de Fortaleza - Ceará

“Os assuntos discutidos referentes a inovação e, também, sobre a seca foram enriquecedores” Claudemir da Silva, estudante de administração da UNEB de Salvador - Bahia

“Achei as palestras muito interessantes na abordagem da inovação tecnológica”. Janiele Oliveira, estudante da FAINOR de Vitória da Conquista

“Momento oportuno para a disseminação da importância da inovação para a competitividade. A mais o destaque pertinente, a valorização da pessoa como condutora de todos os processos.” Administradora Conceição Araújo, representante do SINE/IDT

“Foi a primeira vez que participei do ENBRA. Desde o primeiro dia do evento percebi o nível dos palestrantes, o zelo da organização. Senti-me motivada com a palestra do Johannes, da Azul Linhas Aéreas, e do Walter Faria, da Martins, pois eles motivaram para a questão do valor humano nas organizações.” Administradora Allana Queiroz, Quixadá-CE

O que você achou do XXIII ENBRA?

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