noticiário 26 12 15

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Receitas do petróleo rendem a Macaé R$ 366 milhões em 2015 Arrecadação com royalties e Participação Especial registra um déficit total de cerca de R$ 172 milhões neste ano. Queda na cotação do barril no mercado internacional e crise da Petrobras geram prejuízo Localidades reservam belezas naturais e atrativos únicos em toda a região WANDERLEY GIL Distritos da Serra são opção de lazer para dias de descanso Uma arrecadação de R$ 366 mi- lhões e um rombo de R$ 172 milhões. Este é o cenário da participação das receitas do petróleo na arrecadação de Macaé em 2015. Os números configu- ram os efeitos da oscilação do mercado internacional e da crise institucional vivida pela Petrobras, que reflete di- retamente no mercado de óleo e gás brasileiro. O balanço do petróleo de Macaé pôde ser elaborado na última sexta-feira (18), a partir da liberação da última parcela de royalties - cerca de R$ 30 milhões - paga pela Secre- taria de Tesouro Nacional. A quantia depositada pela União nos cofres pú- blicos da Capital Nacional do Petróleo representa bem o comportamento de evolução de uma das mais importan- tes fontes tributárias do município e a que registrou o maior impacto no 'ano da crise'. De janeiro a dezembro deste ano, Macaé manteve uma média de ar- recadação de pouco mais de R$ 30 mi- lhões, o que representa também uma redução de cerca de R$ 15 milhões no comparativo frente o comportamento da geração de receitas de acordo com as atividades registradas na Bacia de Campos, no ano passado. Ao longo desses 12 meses de 2015, Macaé obteve em julho a maior parcela dos royalties, o que acompanhou a maior cotação do barril do petróleo alcançada no merca- do internacional neste ano. PÁG. 3 C om a chegada do verão, que começou nesta terça-feira (22), não são só as praias macaenses que atraem a população. Muita gente prefere aproveitar os dias ensolarados e quentes nos distritos da região ser- rana, que conta com rios e cachoeiras. Um dos mais procurados é o Sana, que é uma Área de Proteção Ambiental (APA). São mais de 15 cursos d'água a partir do Rio Sana. O mais famoso é o Córrego do Peito do Pombo, que forma um parque aquático natural. Esse pequeno pedaço em meio à Ma- ta Atlântica, localizado a mais de mil metros de altitude, é excelente para o turista que procura um lugar para relaxar. Porém, visando promover o turismo de maneira sustentável, o acesso ao local tem restrições e regras, previstas na resolução 004/2010 do Conselho Municipal de Meio Am- biente e Desenvolvimento Sustentá- vel (COMMADS). Entre as normas estão a quantidade máxima de pesso- as que podem ter acesso às cachoeiras - 400 por vez. PÁG. 2 TURISMO ECOLÓGICO NO VERÃO Obra de escola na Ajuda segue parada ÍNDICE TEMPO CIDADE EDUCAÇÃO Andamento de projeto é cobrado por moradores da localidade PÁG. 7 WANDERLEY GIL KANÁ MANHÃES Espaço fica localizado em ponto privilegiado no litoral da cidade Unidade estava prevista para ser entregue no ano passado Orla vira ponto de referência para lazer Espaço de Convivência atrai adultos e crianças na orla de Cavaleiros PÁG. 2 EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 38º C Mínima 23º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) GERAL EDUCAÇÃO POLÍTICA CADERNO DOIS Moradores de rua ocupam praça Matrícula na rede pública será em janeiro Mudança em regras pode alavancar setor Mulheres transformam dor em auxílio Praça Veríssimo de Melo registra problema social PÁG. 6 Processo garante vaga na rede municipal de ensino PÁG. 7 Operação do pré-sal pode incentivar atividades PÁG. 3 Apacam auxilia pacientes em tratamento CAPA CIDADE WANDERLEY GIL Incentivos podem reaquecer mercado POLÍTICA Se ainda não há novidades no âmbito federal, quanto a po- lítica de restruturação do mer- cado do petróleo, em Macaé a cadeia offshore iniciará 2016 com um alívio tributário na or- dem de R$ 16 milhões. Com a premissa de 'salvar empregos', o pacote de incentivos fiscais, baseado na isenção do Imposto Predial Territorial Urbano (IP- TU) e a redução da alíquota de 25% do Imposto Sobre Serviços (ISS), pode não ser a grande saí- da para a crise do mercado, mas torna-se a única novidade posi- tiva para a cadeia que há 40 anos atua no processo de exploração e produção do petróleo na Bacia de Campos. PÁG. 3 Vandré analisou medida O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ www.odebateon.com.br Macaé (RJ), sábado 26 de dezembro de 2015 Ano XL, Nº 8900 Fundador/Diretor: Oscar Pires facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon R$ 1,00 KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES GUARDA VAI AMPLIAR VAGAS EM PROJETOS START UP INICIARÁ INCUBAÇÃO DE IDEIAS NOVO DIRETOR APRESENTA METAS PARA O IFF MACAÉ POLÍCIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.5 EDUCAÇÃO, PÁG.7

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Page 1: Noticiário 26 12 15

Receitas do petróleo rendem a Macaé R$ 366 milhões em 2015Arrecadação com royalties e Participação Especial registra um déficit total de cerca de R$ 172 milhões neste ano. Queda na cotação do barril no mercado internacional e crise da Petrobras geram prejuízo

Localidades reservam belezas naturais e atrativos únicos em toda a região

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Distritos da Serra são opção de lazer para dias de descanso

Uma arrecadação de R$ 366 mi-lhões e um rombo de R$ 172 milhões. Este é o cenário da participação das receitas do petróleo na arrecadação de Macaé em 2015. Os números configu-ram os efeitos da oscilação do mercado internacional e da crise institucional

vivida pela Petrobras, que reflete di-retamente no mercado de óleo e gás brasileiro. O balanço do petróleo de Macaé pôde ser elaborado na última sexta-feira (18), a partir da liberação da última parcela de royalties - cerca de R$ 30 milhões - paga pela Secre-

taria de Tesouro Nacional. A quantia depositada pela União nos cofres pú-blicos da Capital Nacional do Petróleo representa bem o comportamento de evolução de uma das mais importan-tes fontes tributárias do município e a que registrou o maior impacto no 'ano

da crise'. De janeiro a dezembro deste ano, Macaé manteve uma média de ar-recadação de pouco mais de R$ 30 mi-lhões, o que representa também uma redução de cerca de R$ 15 milhões no comparativo frente o comportamento da geração de receitas de acordo com

as atividades registradas na Bacia de Campos, no ano passado. Ao longo desses 12 meses de 2015, Macaé obteve em julho a maior parcela dos royalties, o que acompanhou a maior cotação do barril do petróleo alcançada no merca-do internacional neste ano. PÁG. 3

Com a chegada do verão, que começou nesta terça-feira (22), não são só as praias macaenses

que atraem a população. Muita gente prefere aproveitar os dias ensolarados e quentes nos distritos da região ser-rana, que conta com rios e cachoeiras. Um dos mais procurados é o Sana, que é uma Área de Proteção Ambiental

(APA). São mais de 15 cursos d'água a partir do Rio Sana. O mais famoso é o Córrego do Peito do Pombo, que forma um parque aquático natural. Esse pequeno pedaço em meio à Ma-ta Atlântica, localizado a mais de mil metros de altitude, é excelente para o turista que procura um lugar para relaxar. Porém, visando promover

o turismo de maneira sustentável, o acesso ao local tem restrições e regras, previstas na resolução 004/2010 do Conselho Municipal de Meio Am-biente e Desenvolvimento Sustentá-vel (COMMADS). Entre as normas estão a quantidade máxima de pesso-as que podem ter acesso às cachoeiras - 400 por vez. PÁG. 2

TURISMO ECOLÓGICO NO VERÃO

Obra de escola na Ajuda segue parada

ÍNDICETEMPO

CIDADE EDUCAÇÃO

Andamento de projeto é cobrado por moradores da localidade PÁG. 7

WANDERLEY GIL KANÁ MANHÃES

Espaço fica localizado em ponto privilegiado no litoral da cidade Unidade estava prevista para ser entregue no ano passado

Orla vira ponto de referência para lazerEspaço de Convivência atrai adultos e crianças na orla de Cavaleiros PÁG. 2

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 38º CMínima 23º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

GERAL EDUCAÇÃO POLÍTICA CADERNO DOIS

Moradores de rua ocupam praça

Matrícula na rede pública será em janeiro

Mudança em regras pode alavancar setor

Mulheres transformam dor em auxílio

Praça Veríssimo de Melo registra problema social PÁG. 6

Processo garante vaga na rede municipal de ensino PÁG. 7

Operação do pré-sal pode incentivar atividades PÁG. 3

Apacam auxilia pacientes em tratamento CAPA

CIDADE

WANDERLEY GIL

Incentivos podem reaquecer mercado

POLÍTICA

Se ainda não há novidades no âmbito federal, quanto a po-lítica de restruturação do mer-cado do petróleo, em Macaé a cadeia offshore iniciará 2016 com um alívio tributário na or-dem de R$ 16 milhões. Com a premissa de 'salvar empregos', o pacote de incentivos fiscais, baseado na isenção do Imposto Predial Territorial Urbano (IP-TU) e a redução da alíquota de 25% do Imposto Sobre Serviços (ISS), pode não ser a grande saí-da para a crise do mercado, mas torna-se a única novidade posi-tiva para a cadeia que há 40 anos atua no processo de exploração e produção do petróleo na Bacia de Campos. PÁG. 3

Vandré analisou medida

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), sábado26 de dezembro de 2015Ano XL, Nº 8900Fundador/Diretor: Oscar Pires

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

R$ 1,00

KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES

GUARDA VAI AMPLIAR VAGAS EM PROJETOS

START UP INICIARÁ INCUBAÇÃO DE IDEIAS

NOVO DIRETOR APRESENTA METAS PARA O IFF MACAÉ

POLÍCIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.5 EDUCAÇÃO, PÁG.7

Page 2: Noticiário 26 12 15

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, sábado, 26 de dezembro de 2015

CidadeNOTA

Inscrição aberta para pré-vestibular gratuito. A Fundação Cecierj segue com inscrições abertas. São mais de 16 mil vagas em todo estado .

WANDERLEY GIL

Medidas têm como objetivo fazer uso sustentável do local e fomentar o turismo na região

CACHOEIRAS

Distritos da serra são opções para o verãoEm determinadas localidades, o turista deve estar atento às normas de visitaçãoMarianna [email protected]

Com a chegada do verão, que começou nesta terça-feira (22), não são só as

praias macaenses que atraem a população. Muita gente prefere aproveitar os dias ensolarados e quentes nos distritos da região serrana, que conta com rios e cachoeiras. Um dos mais procu-rados é o Sana, que é uma Área de Proteção Ambiental (APA).

São mais de 15 cursos d'água a partir do Rio Sana. O mais fa-moso é o Córrego do Peito do Pombo, que forma um parque aquático natural. Esse pequeno pedaço em meio à Mata Atlânti-

ca, localizado a mais de mil me-tros de altitude, é excelente para o turista que procura um lugar para relaxar.

Porém, visando promover o turismo de maneira sustentá-vel, o acesso ao local tem restri-ções e regras, previstas na reso-lução 004/2010 do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (COMMADS).

Entre as normas estão a quan-tidade máxima de pessoas que podem ter acesso às cachoeiras - 400 por vez.

Para visitar o local, os interes-sados devem fazer um cadastro na base operacional da secreta-ria de Ambiente, que fica situa-

da no local. Para realizar o re-gistro, o turista terá que fornecer dados, como nome, procedência e local da hospedagem. No ato, o inscrito receberá uma pulseira de identificação. As brancas permiti-rão o acesso ao Peito do Pombo, e as azuis às cachoeiras. A visitação será permitida todos os dias, de 8 às 18 horas. No caso de morado-res, eles não serão submetidos às regras, pois já foram cadastrados pela prefeitura.

De acordo com o Art. 2º da re-solução, a visitação nesse local só poderá ser feita através das trilhas já existentes, e obede-cerá as seguintes normas e cri-térios para uso das cachoeiras: não será permitida a prática de

qualquer tipo de esporte; não será permitido o tráfego de ve-ículos motorizados e bicicletas; não será permitido o acesso de animais domésticos.

Também será proibido o aces-so portando os seguintes obje-tos: isopores, caixas e similares que sirvam para acondicionar mercadorias e produtos; bebi-das alcoólicas; objetos de vidros;

aparelhos ou instrumentos que promovam sons; churrasquei-ras; barracas de acampamento; produtos que venham causar riscos de incêndio; óleos bron-zeadores.

Essa iniciativa foi desenvolvi-da pelo Conselho Gestor da APA do Sana, que é formado pelo poder público e sociedade civil organizada, e pela Coordenado-

ria APA do Sana, da secretaria de Ambiente, em parceria com a Fundação de Esporte e Turismo de Macaé (Fesportur), Defesa Civil e Guarda Ambiental.

O cuidado com o meio am-biente é obrigação de todos. Por isso, o telefone da Guarda Ambiental (22) 99701-9770 está disponível para denúncias 24 horas.

NORTE-SUL

Desrespeito em faixa exclusiva

Prestes a completar dois anos de implementada, a faixa do BRS (Bus Rapid Service) na Estrada Norte-Sul ainda é alvo de desrespeito. Mesmo com fiscalização, muitos conduto-res ainda insistem em transitar pela pista seletiva.

A pista da direita nessa via é exclusiva apenas para ônibus ou micro-ônibus do transporte pú-blico intramunicipal e intermu-nicipal, táxis com passageiros, transporte escolar legalizado e veículos utilizados por portado-res de deficiência ou dificulda-des de locomoção, autorizados pelo município de Macaé.

No caso de outros tipos de veí-culos, como os carros de passeio e motos, o acesso à faixa exclusi-va só poderá ser feito “para fins de conversão à direita no cru-zamento, acessar entradas de garagem existentes na mesma quadra ou acessar as baias de

Em caso de flagrante, condutor pode ser penalizado com multa de R$ 191,54

serviço existentes, obedecendo a sinalização que há em cada uma delas, sendo permitida a circulação em qualquer faixa de rolamento nos demais ho-rários”.

Apesar disso, mesmo com a fiscalização sendo feita, ainda é possível presenciar motoristas não autorizados transitando pe-la pista exclusiva. Essa semana, a nossa equipe de reportagem fez alguns flagrantes. Muitos deles chegam a transitar acima dos limites de velocidade per-mitidos na via.

Para quem ainda insiste em burlar a lei, a punição para es-se tipo de infração passou a ser ainda mais rigorosa em 2015. Esse ano foi sancionada a Lei Federal nº 13.153/2015, que al-tera alguns artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Uma dessas alterações é re-ferente ao Art. 184. A infração para quem transitar “na faixa ou via de trânsito exclusivo, regulamentada com circula-ção destinada aos veículos de transporte público coletivo de passageiros, salvo casos de

força-maior e com autorização do poder público competente, passou de leve para gravíssima."

Sendo assim, ao invés de ser penalizado com multa de R$ 53,20 e perda de três pontos na Carteira Nacional de Habilita-ção, o valor agora é de R$ 191,54 e sete pontos na CNH. Além dis-so, em caso de flagrante, o con-dutor poderá ter o veículo apre-endido pelo órgão fiscalizador.

Assim como vem sendo re-latado nas outras reportagens, apesar de a prefeitura informar que faz a fiscalização na via pa-ra tentar coibir ao máximo as irregularidades, e ainda existir sinalização, a colaboração dos condutores no respeito à faixa do BRS, assim como na obedi-ência aos limites máximos de-terminados são fundamentais para a segurança, ordem e flui-dez do tráfego no local.

A faixa exclusiva foi criada através do Decreto Municipal nº 245/2013. A medida foi im-plantada com a finalidade de melhorar o tráfego de transpor-tes coletivos na cidade.

MARIANNA (APAGAR PLACAS)

Desde 2015, esse tipo de infração passou a ser considerada gravíssima

CAVALEIROS

Orla vira ponto de referência no verão

O verão mal começou e o movimento no Espaço de Con-vivência do Cavaleiros só tem aumentado. Com apenas um ano de existência, o local virou o ponto preferido para aqueles que buscam qualidade de vida através da prática de atividades ao ar livre.

Além de uma academia, o espaço oferece aulas e diversas práticas esportivas. Entre as opções estão o funcional, dan-ça, pilates e o futebol. Entre os benefícios, as atividades físicas ajudam no combate ao stress, cansaço e sedentarismo. Além disso, quando a atividade é feita da maneira correta, ajuda a re-

Espaço de Convivência tem promovido a prática de atividades físicas

duzir as taxas de glicemia, co-lesterol, obesidade, e também promovem a socialização das pessoas.

Para quem quer participar, a programação do espaço é a seguinte: segundas e quartas-feiras, às 7h40, acontece a aula de funcional na areia, com a professora Josiane. No mesmo horário, também é oferecido o serviço de massoterapia. Na terça tem o professor Wander Passos, com aula de zumba, às 18h30, e nas sextas-feiras, a par-tir das 7h30, a professora Rena-ta Lobato dá mais exercícios de funcional.

Mas não é só o público adul-to que pode aproveitar. Para as crianças, existe um parquinho, que virou o “baixo bebê” maca-ense. Nos finais de semana, os pequenos contam com várias atrações, entre elas, os palhaços

da Companhia Chirulico. No último dia 20 foi realizada

a festa de Natal. O público mi-rim pôde ver de perto o Papai Noel e mostrar que solidarie-dade vem desde cedo, através da doação de brinquedos . Ao todo foram cerca de 100 brinquedos entregues para a ONG Casa do Abraço.

“Foram mais de 200 pessoas em clima de confraternização. Teve piscina de bolinha, pula-pula, entre outras brincadeiras. O Polo Gastronômico chegou junto e doou uma mesa de fru-tas. Essas parcerias são funda-mentais para a gente diversifi-car. Quero agradecer também à população que sempre che-ga junto, a Fesporte e o Hotel Comfort Suites. Essa festa supe-rou as nossas expectativas”, diz o coordenador do espaço, Jorge Pereira da Silva (Ben Johnson).

WANDERLEY GIL

Espaço fica localizado em ponto privilegiado no final da Praia dos Cavaleiros

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 26 de dezembro de 2015 3

PolíticaBALANÇO

Receitas do petróleo rendem a Macaé R$ 366 milhões em 2015Arrecadação com royalties e Participação Especial registra um déficit total de cerca de R$ 172 milhões neste ano

Márcio [email protected]

Uma arrecadação de R$ 366 milhões e um rombo de R$ 172 milhões. Este

é o cenário da participação das receitas do petróleo na arreca-dação de Macaé em 2015. Os números configuram os efeitos da oscilação do mercado inter-nacional e da crise institucional vivida pela Petrobras, que refle-te diretamente no mercado de óleo e gás brasileiro.

O balanço do petróleo de Macaé pôde ser elaborado na última sexta-feira (18), a partir da liberação da última parcela de royalties - cerca de R$ 30 mi-lhões - paga pela Secretaria de Tesouro Nacional.

A quantia depositada pela União nos cofres públicos da Capital Nacional do Petróleo re-presenta bem o comportamen-to de evolução de uma das mais importantes fontes tributárias do município e a que registrou o maior impacto no 'ano da crise'.

De janeiro a dezembro deste ano, Macaé manteve uma média de arrecadação de pouco mais de R$ 30 milhões, o que repre-senta também uma redução de cerca de R$ 15 milhões no comparativo frente o compor-tamento da geração de receitas de acordo com as atividades re-gistradas na Bacia de Campos, no ano passado.

Ao longo desses 12 meses de 2015, Macaé obteve em julho a maior parcela dos royalties, o que acompanhou a maior cota-ção do barril do petróleo alcan-çada no mercado internacional, neste ano.

A variação do preço de venda do óleo bruto produzido nas reservas brasileiras causou in-terferência também no volume de receitas geradas pelas cotas da Participação Especial, que alcançou em fevereiro o seu maior valor, ainda um reflexo

dos tempos de pujança regis-trados no ano passado.

No geral, Macaé manteve um déficit de R$ 14 milhões com as receitas do petróleo registrado por mês. O que significa dizer que a cidade perdeu, ou deixou de arrecadar, um total de R$ 172 milhões neste ano, representan-do assim o buraco orçamentário criado pela crise do petróleo, no país e no mundo.

Em valores, a maior perda de receitas do petróleo foi registra-da por Macaé em março, quan-do o repasse feito pela Secreta-ria de Tesouro Nacional (R$ 22 milhões) apresentou um déficit de R$ 19,5 milhões em relação ao valor estimado pela prefei-tura na Lei Orçamentária Anual (R$ 41 milhões).

Ao longo deste ano, o somató-rio dos repasses dos royalties do petróleo registrou uma queda de R$ 137 milhões na arrecada-ção municipal. Já com as quatro cotas da Participação Especial, Macaé deixou de arrecadar R$ 35 milhões.

A queda na geração das re-ceitas do petróleo configura o enfraquecimento orçamentá-rio do município em manter o alto investimento em obras de infraestrutura da cidade.

Segundo a legislação, a prefei-tura não pode aplicar os recur-sos dos royalties em serviços e contas de custeio.

MARIANNA FONTES

Apesar de crise, Macaé prevê arrecadar mais R$ 24 milhões com o petróleo no próximo ano

Mudança em regras do pré-sal ainda é meta de restruturação

FUTURO

A posição da Petrobras como operadora única do pré-sal se-gue como um ponto central de discussões sobre o futuro das operações do petróleo no país, e especialmente em Macaé.

No ano marcado pela desco-berta de esquemas de corrup-ção em série, um dos principais fatores para o enfraquecimento administrativo da companhia, a principal pauta defendida pe-las grandes empresas o¤shore sediadas no país seguiu estag-nada nas comissões do Senado Federal.

Diante também do resultado fracassado do leilão realiza-do pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em outubro deste ano, para a concessão de reservas do chamado 'pós-sal', a proposta de rever o posiciona-mento da Petrobras como prio-ritária na concessão de reservas do pré-sal torna-se latente, po-rém ainda não discutida de for-ma transparente pelo governo federal.

Posição da Petrobras como operadora única sinaliza retração de negócios em 2016

A briga pela elevação da competitividade do mercado do petróleo é defendida pela Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Om-petro), que tem dividido com instituições que representam as grandes empresas offshore o debate sobre a revisão das re-gras do pré-sal.

"Não adianta ter intocado um volume de reservas que podem reaquecer o mercado de óleo e gás. Há o interesse das grandes empresas do petróleo no pré-sal. Mas, com a atual regra de concessão, esta operação não se torna atrativa na questão com-petitiva", avaliação o presidente da Ompetro, Dr. Aluízio Júnior (PMDB), prefeito de Macaé.

A revisão das regras do pré-sal foi proposta por um projeto apresentado pelo senador José Serra (PSDB) ao Congresso Na-cional. Porém, diante da pressão exercida por grupos ligados ao governo federal, que levaram a discussão para o campo políti-co/partidário, a proposta segue emperrada nas Comissões Per-manentes da Casa.

Enquanto isso, a expectativa para 2017 é a política de desin-vestimento da Petrobras.

KANÁ MANHÃES

Proposta foi apresentada por Serra na Brasil Offshore deste ano

FRASE

“O pré-sal pode reaquecer o mercado do petróleo no país e também em Macaé”DR. ALUÍZIO, OMPETRO

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ESPERANÇA

Incentivos podem reaquecer mercado

Se ainda não há novidades no âmbito federal, quanto a po-lítica de restruturação do mer-cado do petróleo, em Macaé, a cadeia offshore iniciará 2016 com um alívio tributário na or-dem de R$ 16 milhões.

Com a premissa de 'salvar empregos', o pacote de incenti-vos fiscais, baseado na isenção do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e a redução da alíquota de 25% do Imposto Sobre Serviços (ISS), pode não ser a grande saída para a crise do mercado, mas torna-se a única novidade positiva para a cadeia que há 40 anos atua no proces-so de exploração e produção do petróleo na Bacia de Campos.

"Macaé cria um alívio tri-butário em meio a uma série de ajustes que o mercado vive atualmente. Associado a toda a infraestrutura que já possuímos para as operações offshore, o pacote de incentivos fiscais am-plia o potencial da cidade con-centrar as principais atividade de apoio à produção do petróleo nacional", destaca o secretário

Redução tributária pode amenizar efeitos da crise do petróleo no mercado local

municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnológico e Tu-rismo, Vandré Guimarães.

Se nos últimos anos, a relação entre o governo municipal e a indústria era essencial diante do progresso gerado pelo petróleo, hoje a divisão de estratégias fi-xadas em reaquecer o setor de óleo e gás é fundamental para o futuro da cidade.

"Esta é uma parceria que vem dando certo há muitos anos. Só que, na nossa gestão, a relação com a indústria é baseada no planejamento do futuro da cida-de e isso é fundamental", disse Vandré.

WANDERLEY GIL

Vandré Guimarães

Município afasta proposta de antecipação de receitasApesar da queda na arre-cadação das receitas do petró-leo - Royalties e Participação Especial - gerar um desfalque de mais de R$ 172 milhões nas contas do município neste ano, Macaé não deverá seguir o mesmo caminho que as cinco cidades do Norte Fluminense que recorreram à antecipação de receitas, com base nos repas-ses futuros das compensações oriundas das atividades realiza-das na Bacia de Campos.

A 'profecia' das perdas na ordem dos R$ 170 milhões, apontada por economistas que prestaram consultoria à Orga-nização dos Municípios Produ-tores de Petróleo (Ompetro) se cumpriu na cidade. No entanto, o governo municipal optou por buscar um caminho diferente para readequar as contas.

De acordo com o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2016, que vai ser votado na próxima semana pela Câmara, o índice de participação das recei-tas do petróleo na arrecadação prevista para o próximo ano caiu de 23% para 18%.

Com isso, o governo aposta no crescimento das chamadas receitas próprias, baseadas em impostos e taxas que dão base à manutenção de serviços e pro-gramas de custeio.

Para 2016, o governo preten-de arrecadar R$ 390 milhões com as receitas do petróleo, em um previsão bastante otimista.

PROGRESSÃO

Petróleo

● EM 2015 Macaé arrecadou cerca de R$ 366 milhões

● EM 2014 foram arrecadados R$ 547 milhões

● EM 2013 foram arrecadados 517 milhões

● EM 2012 foram arrecadados R$ 542 milhões

Meses Previsão Arrecadado DéficitJaneiro R$ 39.380.771,99 R$ 33.029.359,28 R$ 6.351.412,71

Fevereiro R$ 42.739.196,84 + R$ 12.519.597,03(Participação Especial)

R$ 30.177.439,84 + R$ 8.075.600,59(Participação Especial)

R$ 12.561.757,00 + R$ 4.486.156,41 (Participação Especial)

Março R$ 41.633.907,48 R$ 22.061.242,48 R$ 19.572.665,00

Abril R$ 39.334.481,15 R$ 25.406.194,59 R$ 13.928.286,56

Maio R$ 41.195.120,40 + R$ 11.875.696,48(Participação Especial)

R$ 30.177.439,84 + R$ 3.374.754,86 (Participação Especial)

R$ 11.017.680,56 + R$ 8.500.941,62(Participação Especial)

Junho R$ 37.685.405,93 R$ 29.698.176,10 R$ 7.987.229,83

Julho R$ 40.359.359,54 R$ 33.131.195,98 R$ 7.228.163,56

Agosto R$ 40.809.396,81 + R$ 14.158.177,93(Participação Especial)

R$ 29.720.005,78 +R$ 4.455.031,79(Participação Especial)

R$ 11.089.391,03 + R$ 9.703.146,14 (Participação Especial)

Setembro R$ 41.816.534,11 R$ 29.952.576,60 R$ 11.863.957,51

Outubro R$ 41.318.623,96 R$ 27.327.966,31 R$ 13.990.657,65

Novembro R$ 39.415.392,17R$ 14.506.528,56 (Participação Especial)

R$ 27.464.996,62R$ 1.914.879,42 (Participação Especial)

R$ 11.950.395,55R$ 12.591.649,14(Participação Especial)

Dezembro R$ 40.338.809,62 R$ 30.831.492,00 R$ 9.507.317,62

Total R$ 539.087.000,00 R$ 366.798.352,08 R$ 172.330.807,89

CENÁRIO

Balanço das receitas do petróleo de Macaé em 2015

Câmara vota nesta terça, dia 29, o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) do próximo ano

NOTA

Page 4: Noticiário 26 12 15

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, sábado, 26 de dezembro de 2015

OpiniãoNOTA

Seseg abre inscrições para curso Policiais civis e militares com escolaridade em nível médio ou superior e experiência profissional comprovada na área da saúde podem se inscrever.

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anda preocupa-da com a definição de doença mental contida na quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais - universalmente conhecido como DSM-5, que transforma o cérebro num disco rígido. Um computador sem alma, intoxicado, num mundo cada vez mais doente e que somente poderá ser salvo por remédios.

A lista da maldade e do sofrimento

A OMS alerta que não aceita a classi-ficação porque não é doença o que não pode ser caracterizado patologicamente, tem etiologia desconhecida, não possui pa-drão uniforme e não pode ser confirmado.

Como está, ninguém escapará da lista que vem aí. Quem não viveu alguma des-sas graves “doenças” psiquiátricas: abuso ou abstinência de substâncias, ansiedade, déficit de atenção, transtorno bipolar, confusão, desatenção, tendência à psicose, transtorno de personalidade, comporta-mento antissocial, apego reativo, amnésia, esquizofrenia e distúrbios diversos? São tantos os nomes das “doenças do nervo”, que viraram sinônimos de remédios e comportamentos. A sociedade precisa per-ceber a gravidade dessa epidemia que fez o mundo ter mais farmácias do que livrarias e que busca tratar pela psiquiatria todas as dificuldades e problemas que fazem parte da vida, criando, assim, novos doentes.

Desde o massacre na escola primária Sandy Hook, na cidadezinha americana de Newtown, Connecticut, a Associação Nacional dos Rifles (NRA), incapaz de con-tinuar defendendo a venda de armas sem restrição, esquentou o debate no país, ao pedir socorro à psiquiatria. Propôs, depois de dizer que “não é a arma que mata, mas quem puxa o gatilho”, a criação de uma lista nacional de doentes mentais, ou de quem alguma vez recorreu a serviços psi-quiátricos. Tal relação seria depositada nas lojas de armas e quem estivesse nela não poderia comprar. Quem disse que malda-de e egoísmo são doenças mentais? Quem acha que o doente mental criou a violência gratuita de nossa civilização?

Junte os ritmos cada vez mais velozes e insanos da vida diária a essa forte tradição que tem a medicina de “encaixar um sin-toma”, prescrever um remédio e mandar para o hospital, que iremos todos para as listas dos estigmatizados. Qual é a defini-ção precisa de transtorno mental? Perder um amor ou o emprego, sofrer um aciden-te, desviar-se na vida durante a juventude? Quem, um dia, não precisou de um pouco mais de atenção ou afeto, que vem pela vi-da pessoal, mas pode vir, também, através de terapias? E, por isso, é justo ir parar em

uma lista de tutelados? Quem pagará pela tragédia que o diagnóstico errado causa na vida das pessoas? Quem cuidará dos verda-deiros doentes?

O sofrimento de uns e a maldade de ou-tros são cada vez mais tratados como doen-ça. E o mal-estar diante do mundo é visto como um distúrbio psíquico que exige in-tervenção sanitária. A ambição grandiosa da psiquiatria está cada vez mais parecida com o sem limite do mercado financeiro e da política. Ao amedrontar e submeter pessoas pela criação de patologias, a socie-dade livra-se de enfrentar racionalmente crises e injustiças. Desiste de regras de entendimento coletivo, exercidas demo-craticamente, sem sujeição ao medo ou à sua manipulação. Não é pela medicina que enfrentaremos os graves problemas da violência. Nem basta relacionar sintomas para definir como transtorno qualquer manifestação da personalidade.

Quando a prática da medicina, subjuga-da à indústria de medicamentos, se oferece como panaceia, ficamos diante de uma ver-dadeira bomba embrulhada como se fosse terapia. Pior quando o diagnóstico médico converte-se em missão sanitária destinada a esconder hábitos e tarefas de uma socie-dade indiferente à vida dos outros. E que só vê as pessoas de maneira binária, como dois polos da vida do interesse: exitosas ou fracassadas.

As listas da sanidade ou da loucura são “inventários de cicatrizes”, vestígios de uma contabilidade que serve para afirmar o poder do Estado, cada vez mais uma orga-nização privada e das instituições coerciti-vas sobre a liberdade dos indivíduos. Uma vez nelas, ninguém se iluda que dali sairá, nem que elas serão usadas para outros fins além dos que se destinam. Há um lado sau-dável nas políticas de saúde quando aco-lhem com atenção, mas há um lado racista, que busca a marca humana do doente, para a discriminação.

Dar o nome de doença à indiferença social e somente ver a medicina como re-médio e hospital só aumenta a tragédia que é ver o sofrimento não gerar mais afeição.

Paulo Delgado é sociólogo

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CORPO DE BOMBEIROS 193

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Independente da religião ou crenças, o Natal ajuda a renovar as esperanças de qualquer cidadão que vive a expectativa de dias melhores, tanto para a sua família, quanto para a sua cidade. E em um ano marcado pelo turbilhão de efeitos das crises econômica, do petróleo e da Petrobras, o momento é de reflexão para Macaé que se prepara para encarar um novo ano cheio de desafios.

Esperanças

Para quem conseguiu sobre-viver à crise, mesmo registran-do sequelas, o otimismo passa a ser a palavra-chave para aque-les que apostam no potencial de Macaé em promover a restru-turação do mercado que ainda apresenta sintomas gerados pela instabilidade econômica e política global, além, é claro, da lama gerada pela corrupção sobre a Petrobras.

É certo que, apesar de tantas notícias ruins, Macaé foi capaz de apresentar uma alternativa viável para, pelo menos, a ma-nutenção do parque industrial do petróleo que se sustentou diante da retração de negócios e a política de desinvestimento prevista para o segmento de ex-ploração e de produção na Bacia de Campos.

Se daqui ainda são produ-zidos mais de 60% de todo o petróleo nacional, daqui surge também a principal palava-chave para a sustentabilidade da cadeia o§shore local: a redu-ção de custos. Baseado no pro-jeto sancionado pelo governo, a isenção de IPTU e a redução do ISS pode soar como uma

espécie de 'suicídio' para um município que vive o declínio das receitas de royalties da Participação Especial, outrora abundantes em função da de-pendência do mundo pela prin-cipal matriz energética global: o óleo e gás.

Sem sombra de dúvidas, o macaense é capaz de viver hoje uma esperança relativa à pre-servação do seu emprego den-tro da cadeia de fornecedores do petróleo, ou até mesmo a esperança do retorno do posto de trabalho encerrado diante do desequilíbrio gerado pelo pior momento desde o início do ciclo do petróleo no país, há pelo menos 40 anos.

Que as lições vividas em 2015 possam ser encaradas como o alicerce para a pavimentação de um novo caminho para Macaé, em 2016. E essa reflexão não se encaixa apenas para a situação econômica, já que, a partir des-te momento, a cidade já vive os ares do processo eleitoral que ocorrerá em outubro e que promete ser um dos mais duros dentro da história da Capital Nacional do Petróleo.

Potencial Apesar do atual cenário ruim do mercado do petróleo, Macaé ainda é vista como uma cidade com alto potencial de negó-cios, por diversos setores da economia do Estado. Prova disso é a estratégia de empresas baseadas na cidade do Rio de Janeiro que reforçaram ações voltadas a atrair a atenção do consumidor macaen-se que se mantém no topo regional entre a população que possui o maior poder aquisitivo no país.

LicençaA prefeitura vive a expectativa de destravar em ja-neiro o processo de licenciamento do projeto de construção do Arco Viário de Santa Tereza. Apesar da licitação para a realização da primeira fase do projeto já ter sido concluída, inclusive com a as-sinatura do contrato com a empresa vencedora, as intervenções ainda não possuem a autorização ambiental, que depende da análise do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Vale lembrar que as obras possuem a contrapartida do Estado.

Retorno Após a agitação registrada nos dias de vés-pera do Natal, entre a quarta-feira (23) e a quinta-feira (24), a Rodoviária de Macaé se prepara para registrar o movimento de retor-no das milhares de pessoas que deixaram a cidade nesta semana. Diante da atual infraes-trutura do terminal, será inevitável os transtor-nos para os passageiros, assim como para o trânsito situado ao redor dos locais de parada dos ônibus intermunicipais.

Rodoviária Falando em Rodoviária, a prefeitura já dá como certa a construção do novo terminal na região da Virgem Santa. Estima-se que o projeto seja executado pelo governo do Estado a partir de 2016, com verba reser-vada no orçamento da Coderte, autarquia responsável pela logística do transporte intermunicipal do governo estadual. Mas com a crise que se abateu sobre a gestão fica difícil acreditar que Pezão (PMDB) vai liberar o dinheiro para Macaé.

Alvos Além de ato de vandalismo, os abrigos de coletivos espalhados por vários pontos da cidade ainda são utilizados como outdoors, para divulgação de propagandas que vão, desde oportunidades de vendas, aluguéis e de empregos, até de relacionamentos pessoais. Esse tipo de exploração do espaço público é vedada pelo Código de Posturas da cidade. Porém, a regra acaba não sendo aplicada em virtude da falta de fiscalização.

Infraestrutura Falhas do passado fazem com que a cidade re-gistre atualmente sérios problemas difíceis de serem solucionados. Prova disso é a situação enfrentada por moradores de novos loteamen-tos, como os Jardins Franco, Plaza e Garden. Erguidos em área privada situada à margem da Avenida Industrial, os bairros não possuem a infraestrutura necessária para acomodar cerca de 10 mil famílias que hoje cobram do governo as obras e os serviços não feitos.

Obras Pelo visto, os moradores do Novo Cava-leiros, Bairro da Glória e São Marcos ainda sofrerão em 2016, os efeitos das obras da Odebrecht Ambiental, realizadas de acordo com a Parceria Pública Privada (PPP) do Es-goto. Esperadas para serem finalizadas em novembro deste ano, as intervenções execu-tadas na Rua Manoel Francisco Nunes ainda não possuem previsão de serem encerradas. Será que o planejamento de todo o projeto não está atrasado?

Guerra Não se pode esmorecer o espírito de união no combate ao grande vilão de Macaé neste ve-rão: o Aedes Aegypti. Diante do risco iminente de epidemia não só da dengue, mas da chi-kungunya e do zika, todos devem fazer a sua parte para eliminar o mosquito transmissor dessas doenças. A microcefalia é apenas uma das consequências da negligência do cidadão que não está atento às regras de eliminação de focos de proliferação do inseto.

RéveillonPassados os festejos do Natal surgem agora os preparativos para a celebração do Ré-veillon que pretende reunir um grande públi-co nas orlas das Praias dos Cavaleiros e do Pecado. É bom lembrar que só poderá montar barracas na beira da praia aqueles que solici-taram autorização junto ao setor de Posturas da prefeitura. A estrutura deve seguir também uma série de regras de segurança e de higie-ne, para não prejudicar a festa de ninguém.

Em função das obras da Odebrecht Ambiental, os acessos à Linha Verde e à Rodovia Amaral Peixoto seguem alterados. Motoristas devem ficar atentos às modificações promovidas pela secretaria municipal de Mobilidade Urbana.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 26 de dezembro de 2015 5

Economia

REDUÇÃO

Brasil fecha 130,6 mil postos de trabalho em novembro

O número de postos de tra-balho com carteira assinada fechados em novembro no pa-ís chegou a 130.629. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na última sexta-feira (18) pelo Ministé-rio do Trabalho e Previdência Social, o número representa uma queda de 0,32% no total de trabalhadores formais, em comparação com o resultado do mês anterior.

SAIBA MAIS

O Ministério do Trabalho

Número representa queda de 0,32% no total de trabalhadores formais no país

avalia que houve desacelera-ção no ritmo de queda de postos ocupados no mercado de traba-lho brasileiro. Em outubro, o número de empregos havia de-crescido 0,42% (169.131 postos a menos) em relação a setembro.

“Este comportamento pode ser justificado em razão, fun-damentalmente, do desempe-nho do setor do comércio (+ 52.592 postos), que apresen-tou o melhor resultado desde novembro de 2014 (+ 105.043 empregos). Contribuiu tam-bém para este quadro de arre-fecimento o setor de serviços que, embora tenha apresen-tado uma redução de 23.312 postos, obteve um resultado melhor que o aferido em ou-tubro último, quando a queda chegou a 46.246 postos”, infor-mou em nota.

No acumulado do ano, o ní-vel de emprego formal apre-senta um recuo de 945.363 postos de trabalho (-2,29%) e, nos últimos 12 meses, a va-riação negativa chega a 3,66% (-1.527.463 postos). O total do estoque de 40,26 milhões de empregos, registrado em novembro de 2015, ocupa a terceira posição no ranking da série histórica (iniciada em 1992), sendo inferior somente aos resultados de novembro de 2014 (41,79 milhões) e novem-bro de 2013 (41,29 milhões).

No recorte geográfico, os dados do Caged demonstram que houve redução no nível de emprego em todas as regiões do Brasil. Porém, quatro delas também sinalizam uma desa-celeração no ritmo de queda: Sudeste, Sul, Nordeste e Norte.

AGÊNCIA BRASIL

Dados mostram que houve desaceleração da economia nacional diante da crise

CRISE

Estado adia para janeiro de2016 pagamento de servidores

Os servidores públicos do estado do Rio de Janeiro só contarão com o salário de dezembro deste ano, em suas contas, a partir do dia 12 de ja-neiro do próximo ano. O adia-mento é relativo à dificuldade da gestão estadual fechar as contas no 'ano da crise'.

Em 2016, os pagamentos de todos os profissionais da ativa, inativos, aposentados e pensionistas serão compensa-dos no mês seguinte ao prazo inicial. Ou seja, o salário de ja-neiro só vai ser pago no dia 11 de fevereiro, e assim sequen-

Salário referente a dezembro só será liberado no dia 12 de janeiro do próximo ano

cialmente.A nova regra foi definida

pelas secretarias de Planeja-mento e Gestão e de Fazenda através de publicação regis-trada no Diário Oficial do úl-timo dia (18).

A Resolução Conjunta nº 485 dispõe sobre o Calendário de Pagamento dos servidores e militares ativos e inativos das Administrações Direta e Indireta do Poder Executivo, dos pensionistas previden-ciários do Estado do Rio de Janeiro e dos empregados das empresas públicas e so-ciedades de economia mista sob controle do Estado para o ano de 2016.

O primeiro pagamento de 2016 - referente a dezembro de 2015 - será realizado no

dia 12 de janeiro para servi-dores ativos e inativos das Administrações Direta e In-direta, além de pensionistas previdenciários do Estado. Já os empregados das empresas públicas e sociedades de eco-nomia mista receberão no dia 8 de janeiro.

Para consultar o calendário, basta acessar o Portal do Ser-vidor (www.servidor.rj.gov.br), clicar no menu “Calen-dário de Pagamento” e fazer o download do arquivo em PDF. O documento também está disponível no site da Se-plag (www.rj.gov.br/seplag) clicando em "Serviços" no menu à esquerda, depois em "Serviços para o Servidor Pú-blico" e, por fim, em calendá-rio de pagamento 2016.

KANÁ MANHÃES

Governador Pezão definiu novo sistema de pagamento para servidores do Estado

INCENTIVO

Start Up Macaé iniciará incubação de ideias a partir de janeiro de 2016Iniciativas empreendedoras passarão por processo de aperfeiçoamento e expansão junto ao IMCT

A Incubadora de Empre-endimentos Inovado-res será inaugurada em

Macaé no dia 19 de janeiro, às 15h, na sede do Instituto Ma-caé de Ciência & Tecnologia (IMCT), situado na Rua Alci-des da Conceição, 159, Novo Cavaleiros.

O instituto, desde a refor-ma administrativa deste ano, passou a ser o órgão municipal responsável pela elaboração, ordenação e desenvolvimen-to das políticas de ciência e tecnologia do município. Su-as ações se baseiam em três pilares: em primeiro lugar, a implantação do Parque Cien-tífico e Tecnológico - o Macaé Techno Park; em segundo, as políticas de popularização da ciência e, o terceiro pilar, as políticas de fomento ao desen-volvimento científico e tecno-lógico, fortalecendo as parce-rias com as universidades e incentivando atividades de pesquisa, ensino e extensão.

Neste fim de ano, foram lembrados os membros do Comitê Consultivo para Im-plantação do Parque Cientí-fico e Tecnológico de Macaé. Devido ao delicado momento econômico pelo qual o país

atravessa, o mercado tende a agir com cautela.

Entretanto, o presidente o IMCT, Joelson Tavares, enfatiza, especialmente aos membros do Comitê Con-sultivo que, em meio a esse cenário, o projeto do Parque Tecnológico continua sendo estratégico para o município. Ele frisa ainda que gostaria da participação de todos os integrantes nesse processo a partir do próximo ano.

- A estruturação do Macaé Techno Park vem sendo fei-ta em partes, com a criação do IMCT e com a instalação da Incubadora de Empre-endimentos Tecnológicos, na sede do próprio Institu-to. Selecionamos através de edital os quatro primeiros projetos a serem incubados e iniciaremos, efetivamente, a partir do dia 19 de janeiro. A Incubadora segue concomi-tante à política de fomento às ideias inovadoras, propondo dinamização e enraizamento de tecnologias locais. Inves-tindo em ciência e tecnologia de forma diversificada, hoje preparamos um futuro muito melhor para Macaé, salienta.

Não somente a Incubadora,

KANÁ MANHÃES

Joelson Tavares destaca passos de consolidação do Parque Científico e Tecnológico

mas outros importantes pas-sos estão sendo dados a cami-nho do Macaé Techno Park,

como o fortalecimento da par-ceria entre o IMCT e a UFRJ, e de igual forma com o Labora-

tório de Engenharia e Explora-ção de Petróleo (Lenep/Uenf ), que promoverá, já no início do

próximo ano, a formação dos primeiros Núcleos de Inova-ção Tecnológica (Nit's).

NOTA

Comércio à espera de clientes de última hora para elevar vendas. Otimistas, lojistas esperam alcançar mesmo patamar de vendas registrado em dezembro do ano passado.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, sábado, 26 de dezembro de 2015

PolíciaGUARDA MUNICIPAL

Programas recebem mais participantes em 2016Inscrições e avaliações já foram realizadas; convocações acontecem entre os meses de janeiro e fevereiro

Ludmila [email protected]

Os programas sociais da Guarda Municipal, da secretaria de Ordem

Pública, Guarda Mirim e Sê-nior, têm gerado diversas transformações nas vidas dos integrantes e familiares dos participantes do Projeto.

Para o ano de 2016, mais 50 idosos, que já realizaram a ins-crição e passaram pela avaliação social, serão chamados para tra-balhar na Serra. O coordenador dos Programas Sociais, Agente Rodrigues, informou que a pró-pria coordenadoria irá entrar em contato com os candidatos.

Já para a Guarda Mirim, ape-sar de todas as avaliações já te-rem sido realizadas, a coorde-nação só saberá quantas vagas estarão disponíveis no mês de janeiro, quando os participan-tes receberem os resultados finais da escola, já que um dos critérios para permanecer no Programa é o de não perder o ano. Por isso, até o final de ja-neiro, a coordenadoria deve estar divulgando uma lista com os nomes dos convocados para o ano seguinte.

SÊNIORO projeto conta hoje com a

participação de 200 idosos. O Programa foi implantado com apoio do Núcleo de Proteção ao Idoso, cumprindo, no âm-bito municipal, a política do

Estatuto do Idoso. Os guardas cumprem escala de seis horas diárias e recebem um salário mínimo, atuando como orien-tadores da população em locais como praças e no calçadão da Avenida Rui Barbosa, assim como nas escolas municipais. O pré-requisito básico do progra-ma é ter boa saúde e vontade de manter uma qualidade de vida ativa. Antes de ir para as ruas, os aprovados no Programa passam por curso de treinamento, com aulas de Relacionamento Inter-pessoal, Direito, Ordem Unida e Atividade Física. O principal objetivo do projeto é fazer com que o idoso volte a sentir-se útil, elevando sua autoestima. Além do trabalho, aulas, palestras, bingo, festival de piadas, festival dançante, festa junina, festival de poesias, olimpíadas, atendi-mento médico, odontológico e viagens fazem parte do dia a dia dos agentes da Guarda Sênior.

MIRIMO Programa da Guarda Mi-

rim foi criado por meio da lei municipal 2606/2005, e tem como objetivo formar jovens para o mercado de trabalho. Os jovens escolhidos vão atu-ar em diversas secretarias operacionais da prefeitura durante quatro horas diárias, fazendo jus a bolsa-auxílio de meio salário mínimo. As diretoras das escolas estão selecionando os melhores alunos do segundo segmen-

KANÁ MANHÃES

Idosos e jovens devem ser chamados pela coordenadoria da Guarda Municipal entre os meses de janeiro e fevereiro

to do Ensino Fundamental e que desejam participar.

A n t e s d e c o m e ç a r e m a atuar, os guardas mirins pas-sam por curso de três meses de duração, em horário al-ternativo ao da escola, com atividades de cunho social, educativo e esportivo, abran-

gendo aspectos de patriotis-mo, civismo, cidadania, meio ambiente e trânsito, além de campanhas educativas feitas pela corporação.

Para participar, os jovens precisam ter a renda mensal familiar inferior a três salá-rios mínimos. Eles devem

exercer as funções em órgãos públicos nos horários diver-gentes aos de aula. De acordo com o secretário de Educação, Guto Garcia, a parceria com a Guarda Municipal e Secre-taria de Ordem Pública será fundamental para oferecer novas perspectivas de vida

aos alunos. Para fazer parte da "Guarda

Mirim" os jovens devem estar matriculados na rede pública e serem devidamente aprova-dos nas unidades de ensino. Além disso, após a inscrição eles passam pela avaliação da Assistência Social.

Praça Veríssimo de Melo segue ocupada por pessoas em situação de ruaSOCIAL

A Praça Veríssimo de Me-lo é um patrimônio histórico da cidade. Surgiu em 1813, como parte das doações realizadas pela colônia portuguesa, para o recém-criado município de Ma-caé. Inicialmente era conheci-da como Largo da Alegria e, em 1886, ganha o seu status de Pra-ça Dona Isabel, passando a ser o 'point' da aristocracia local, que ali exibia suas grandezas.

Em meio ao crescimento e modernização da cidade, a praça vem mantendo suas ca-racterísticas históricas, apesar do seu abandono. No entanto, a população tem cobrado da prefeitura ações que resolvam o problema de pessoas em si-tuação de rua, já que elas vol-

População continua cobrando melhorias e mais operações de Choque de Ordem no local

taram a ocupar o espaço. “Certamente, estamos soli-

dários com essas pessoas. Mas não podemos aceitar ver um patrimônio histórico esqueci-do e abandonado, bem no co-ração de Macaé. Infelizmente, no meio desses moradores de rua existem dependentes quí-micos, traficantes disfarçados, alcoólatras, tem gente visando furtar para conseguir sustentar o vício, e assim por diante. Além do perigo, eles acabam fazendo baderna, deixam o local com mau cheiro. Há que se buscar uma solução. Tem que fazer o que foi feito no início do ano, visando manter a ordem e a fis-calização”, disse João Rômulo Oliveira, morador do Centro.

CHOQUE DE ORDEM

Em maio deste ano, a Guar-da Municipal (GM), com apoio do Grupo de Apoio Operacio-

WANDERLEY GIL

População cobra da Prefeitura ações para resolver o problema de insegurança e abandono na Praça Veríssimo de Melo

nal (GAOP), realizou algumas operações na cidade a fim de retomar espaços públicos, an-tes ocupados por pessoas em situação de rua ou com pro-blemas de desordem. As ações ganharam o nome de “Choque de Ordem” e o primeiro local a receber os agentes da guarda foi a Praça Veríssimo de Melo, que vinha há anos sofrendo com a presença de grupos con-sumindo drogas, o que causava desordem e baderna, além da retirada de muito entulho e li-xo deixados por essas pessoas. Após a ação, os guardas muni-cipais ficaram na Praça, a fim de coibir que os problemas voltassem a acontecer.

Contudo, apesar da presença de uma viatura da Guarda Mu-nicipal diariamente no local, a desordem e a aglomeração de pessoas em situação de rua voltaram a provocar as queixas costumeiras dos macaenses.

Aplicativo ajuda a recuperar veículos roubadosTECNOLOGIA

O aplicativo Sinesp Cida-dão, criado há dois anos pelo Ministério da Justiça já aju-dou a recuperar 168 mil veícu-los roubados ou furtados em todo o Brasil. Em Macaé, além da Polícia Militar, os agentes de trânsito da secretaria de Mobilidade Urbana fazem uso do aplicativo para consultar a situação dos veículos.

Com base em registros cri-minais, a ferramenta permite que a população identifique motos, carros e caminhões

Em dois anos, cerca de 160 mil veículos foram recuperados com auxilio da ferramenta

que tenham sido alvos de ban-didos e avise à polícia imedia-tamente, sem que a pessoa se identifique. O aplicativo é gratuito e pode ser baixado em celulares e tablets, pelas plataformas Android, IOS e Windows Phone, ou pode ser acessado por computadores. Depois de baixá-lo, é só digitar a placa de qualquer veículo. São mais de 390 milhões de consultas desde 2013.

Além de checar placas de veículos, o Sinesp Cidadão oferece outros serviços, como descobrir se há alguma ordem judicial contra uma pessoa. Basta digitar dados básicos, como nome e números de do-cumentos. Assim procedendo,

já foram cumpridos 25 mil mandados de prisão de pes-soas foragidas em pouco mais de um ano e meio de funcio-namento.

Durante a consulta, o apli-cativo informa se os dados digitados conferem com os do veículo, ou mesmo se há denúncia de que ele foi rou-bado. Nesse caso, a pessoa deve avisar sobre a situação à polícia para que profissionais apurem o caso. Não é preciso se identificar e a polícia não recomenda que usuários ten-tem abordar os suspeitos.

O Sinesp Cidadão é uma plataforma tecnológica sobre segurança pública, desenvol-vida pela Secretaria Nacional

KANÁ MANHÃES

Agentes de trânsito utilizam o aplicativo para consultar situação dos veículos

de Segurança Pública do Mi-nistério da Justiça (Senasp), em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

DENÚNCIAS

O telefone para contato da Polícia Militar é 2765-7296 e está à disposição da popu-lação 24 horas por dia para atender todos os chamados. Outro meio de passar infor-mação é pelo WhatsApp no número 98168-2344 ou por e-mail para: [email protected]. Além disso, qual-quer cidadão pode abordar um agente que esteja nas ruas fazendo patrulha.

NOTA

Movimento na rodoviária deve aumentar. Por conta disso, empresas estão criando esquema especial para o feriado

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 26 de dezembro de 2015 7

GeralNOTA

Atletas da Ascom se destacam em competições. Equipe encerra o ano com medalhas. Nas últimas semanas eles participaram de prova em Natividade e do Circuito Carioca.

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“Faz parte do nosso objetivo aumentar a visibilidade da inserção de estudantes no Campus e, consequentemente, no mundo do trabalho”, Marcos Cruz

CHAPÉU

Novo diretor do IFF Macaé fala de expectativasMarcos Antônio Cruz Moreira foi eleito com 41,33% dos votos válidos Juliane Reis [email protected]

No próximo ano letivo, o Instituto Federal Flu-minense (IFF) Cam-

pus Macaé vai passar a contar com novo diretor. O professor Marcos Antônio Cruz Moreira vai assumir a direção da Insti-tuição por quatro anos (2016 - 2020). As eleições foram rea-lizadas em todos os campi; em alguns deles, profissionais que já atuavam na gestão foram re-eleitos.

Em entrevista à redação do Jornal O DEBATE, Marcos - que atua na unidade como docente desde 1997 - desta-ca a importância do estudo para quem visa a inserção no mercado de trabalho, princi-palmente na área de ciência e tecnologia. “As unidades do IFF oferecem tal possibilida-de, e nosso objetivo é aumen-tar a visibilidade do instituto nessas áreas. E entre nossas

expectativas está a proposta de criar um curso de Enge-nharia no horário noturno para atender a demanda de público que trabalha durante o dia”, ressaltou.

Marcos destaca, ainda, que tanto a área da Engenharia quanto dos cursos técnicos fazem parte da meta de sua gestão, visando promover cada vez mais a qualificação profissional. “É uma forma de agregarmos valores aos nossos egressos e manter o nível de emprego em Macaé e Região. Por isso, faz parte do nosso ob-jetivo aumentar a visibilidade da inserção de estudantes no Campus e, consequentemen-te, no mundo do trabalho. Nossa proposta contempla também um maior investi-mento nos projetos científi-cos, de extensão e incentivo à pesquisa. As feiras são de fun-damental importância para mostrarmos os produtos pa-ra a sociedade de modo geral”,

destacou o novo coordenador. No próximo ano o Instituto

completa 23 anos em prol do ensino na conhecida Capital Nacional do Petróleo. Até es-se ano quem esteve à frente da Direção foi o professor Paulo Rogério. Ele assumiu a gestão em 2012, e na época falou de sua satisfação de pertencer aos quadros de uma instituição que prima pela qualidade dos serviços que presta.

Localizado às margens da Lagoa de Imboassica, contem-plada com a proximidade de empresas e multinacionais liga-das ao setor petrolífero, a insti-tuição (antigo CEFET Campos) atende à comunidade local e a municípios vizinhos.

Segundo dados históricos, em 1987, a Prefeitura de Ma-caé doou o terreno de 51 mil m2 e, após convênio firmado entre MEC/SETEC e a Petro-bras, iniciou-se a construção do prédio com total respon-sabilidade financeira dessa

estatal. No dia 29 de julho de 1993, o prédio foi inaugura-do e as atividades escolares iniciadas em 30 de agosto do mesmo ano.

Atualmente, as opções de cursos oferecidos na unidade são: Técnico Integrado (Téc-

nico Integrado em Eletrônica, Eletromecânica, Automação Industrial, Meio Ambiente), Técnico Integrado na moda-lidade EJA (Eletrotécnica na modalidade Proeja), Técni-co Subsequente (Eletrônica, Eletromecânica, Automa-

ção Industrial, Automação Industrial,Informática, Se-gurança do Trabalho e Meio Ambiente), Bacharelado (Engenharia de Controle e Automação) e Pós-graduação (Stricto Sensu em Engenharia Ambiental).

EDUCAÇÃO

Iniciada em 2011, obra de escola na Ajuda segue parada

A Escola Municipal de Educação Infantil da Ajuda é outra que deveria ter sido entregue este ano, e que es-tá abandonada. Em paralelo, os munícipes questionam a disponibilização de vagas nas unidades. A escola tem capa-cidade para atender 50 alunos com idade entre dois e cinco

Orçada em R$ 1.303.424,96, a unidade que deveria receber alunos está pichada e cercada de mato

anos, e deveria ter sido entre-gue em julho de 2014, mas de acordo com relatos, neste ano nada foi feito no local.

De acordo com a placa infor-mativa da obra (que havia no local), a construção teve início em 4 de novembro de 2011 e o valor de sua construção era de R$ 1.303.424,96. A obra era pa-ra ter sido entregue no último dia 4 de julho de 2014.

A unidade fica na Avenida Ari de Carvalho (antiga Aveni-da B). Segundo informações é uma obra do Pró-Infância do Governo Federal, e está sen-

do construída com recursos do Fundo Nacional de Desen-volvimento da Educação (FN-DE), Ministério da Educação (MEC), Banco do Brasil e Pre-feitura de Macaé.

A escola será dotada de hall, área de carga e descarga, ad-ministração, sala de diretoria, dois banheiros para funcio-nários, vestiário, banheiro adaptado para uso geral, área de serviço, depósito, copa, re-feitório, brinquedoteca, qua-tro salas de atividades, dois banheiros para alunos, pátio e área externa.

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A obra era para ter sido entregue em 2014. De acordo com relatos, este ano nada foi feito na unidade

EDUCAÇÃO

Matrícula na rede municipal será entre 12 e 15 de janeiro

Pais e responsáveis que realizaram a pré-matrícula na rede municipal de ensino de-vem ficar atentos ao período de confirmação da matrícula nas unidades. A relação com o nome dos alunos alocados se-rá divulgada no próximo dia 11, e o procedimento deverá

Foram disponibilizadas vagas para a educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos

ser feito entre os dias 12 e 15 de janeiro.

Foram disponibilizadas va-gas para as 106 unidades da rede para a educação infantil, ensino fundamental e educa-ção de jovens e adultos. Para a educação infantil, as opções são: Maternal (para crianças com dois anos completos ou a completar até 31/03/2016), Maternal II (para crianças com três anos completos ou a completar até 31/03/2016), Pré I (para crianças com qua-tro anos completos ou a com-pletar até o dia 31/03/2016) e Pré II (para crianças com cin-

co anos completos ou a com-pletar até 31/03/2016).

Já entre os dias 18 e 22 de janeiro será realizada a inscri-ção referente à segunda fase da pré-matrícula. A divulgação do resultado será feita no dia 1º de fevereiro e a matrícula deverá ser feita entre os dias 2 e 5 de fevereiro.

Vale lembrar que, de acordo com a Secretaria de Educação, na região Serrana não há neces-sidade de realização de pré-ma-trícula. Os interessados devem comparecer diretamente nas unidades entre os dias 11 e 15 de janeiro para efetuar a matrícula.

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A relação dos candidatos alocados será divulgada em 11 de janeiro

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INFRAESTRUTURA

Licitação da prefeitura prevê investimento de R$ 16 milhõesNovo Botafogo e Jardim Esperança irão receber obras de infraestrutura

Vinte mil moradores dos bairros Novo Botafogo e Jardim Esperança passa-

rão a contar com uma nova re-alidade. A prefeitura realizou na segunda-feira (21), a licitação para as obras de infraestrutura nesses locais. Seguindo a polí-tica de economicidade adotada pelo governo, a concorrência foi concluída com valor 32% menor daquele inicialmente estimado, gerando uma econo-mia de cerca de R$ 2,5 milhões.

Os bairros serão contempla-dos com obras de esgotamen-to sanitário, abastecimento, drenagem e pavimentação. A iniciativa segue outras inter-venções realizadas na cidade como Lagomar, Barramares e Parque Aeroporto. Desde 2013, a economia realizada nos pro-cessos de licitação somam R$ 78 milhões.

- Estamos avançando em mais uma etapa do nosso pro-jeto de melhorar a vida de nossa população. A obra atende uma necessidade antiga desses mo-radores e prioriza a utilização dos recursos em obras assim, que contribuem para a digni-dade das pessoas e é condição crucial do nosso governo - afir-mou o prefeito Dr. Aluízio.

De acordo com a Procurado-ria Geral de Licitações, Con-tratos e Convênios, a redução alcançada nessa licitação se-gue a filosofia implantada pelo

governo, que já permitiu uma economia em três anos de R$ 78.407.901,01. Entre as medidas adotadas estão o aumento da publicidade dos procedimentos licitatórios, o que possibilita um maior número de participações de empresas, ampliando a ofer-ta e alcance de menores preços.

A concorrência para as obras do Novo Botafogo e Jardim Es-perança foi feita em dois lotes. O primeiro, que contempla Novo Botafogo, permitiu uma economia de 5,59%, indo de R$ 9.017.409,46, valor estimado, para R$ 8.512.894,90. Já o de Jardim Esperança ficou 26,87%

abaixo do valor, reduzindo de R$ 7.619.776,29 (valor estima-do) para R$ 5.572.695,15 (valor contratado).

Após a etapa realizada nessa segunda-feira, há um prazo de cinco dias para a interposição de recursos. Encerradas to-das as fases processuais, após a assinatura do contrato, a es-timativa para realização das obras é de dez meses. Todas as informações sobre esta e ou-tras concorrências realizadas pela Prefeitura de Macaé estão disponíveis no Portal da Trans-parência, que pode ser acessado pelo site: macae.rj.gov.br.

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Licitação garante continuidade de obras de urbanização da Nova Holanda