noticiário 11 e 12 - 01 - 15

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 11 e segunda- feira, 12 de janeiro de 2015 Ano XXXIX, Nº 8603 Fundador/Diretor: Oscar Pires WANDERLEY GIL KANÁ MANHÃES facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon R$ 1,50 POLÍTICA CIDADE KANÁ MANHÃES Alunos dos cursos de Engenharia em aula no IMMT MP cita localização do Parque de Tubos IMMT traça metas para trabalhos em 2015 Base logística deve ser levada em consideração em critério operacional PÁG. 3 Instituto promove pesquisas importantes em vários setores do município PÁG. 11 ASSESSORIA Parque de Tubos é principal base logística da Petrobras WANDERLEY GIL WANDERLEY GIL KANÁ MANHÃES Projeto Botinho mantém tradição GERAL POLÍTICA Nesta segunda-feira (12), o Projeto Botinho 2015 comple- ta uma semana de práticas em Macaé. Durante três semanas seguidas, 600 crianças e ado- lescentes, entre sete e 17 anos, participam das atividades. A ini- ciativa é uma parceria do Corpo de Bombeiros com a CEDAE, e é realizada na cidade com o apoio da Fundação de Esporte e Tu- rismo de Macaé (Fesportur). Os trabalhos começaram na semana passada, na Praia dos Cavaleiros, e acontecem entre às 8h e 11h, de segunda à quinta- feira, no espaço de convivência da Praia dos Cavaleiros. Para o comandante do 9° GBM, te- nente-coronel Jorge Vincenzi, o aprendizado adquirido no pro- jeto não será esquecido. PÁG. 5 a secretaria de Agroe- conomia, em parceria com outros órgãos, como as secre- tarias de Ambiente e Limpeza Pública, realiza plantios de mudas pela cidade.Na manhã de ontem (9) foram plantadas 10 mudas de pitangueira na região da restinga da Praia do Pecado, próximo ao Espaço de Convivência na orla do Cava- leiros. PÁG. 11 Projeto reúne crianças Pavimentação de rua é aguardada por moradores Revisão de prazos de obras é essencial para indústria REFÚGIO SEM SERVIÇOS Proposta para agilizar o andamento das obras de duplicação no trecho Norte da BR 101 vai ser apresentada nesta semana pela Firjan durante encontro com membros da Autopista A Firjan, através da Re- presentação Regional Nor- te Fluminense e a Comissão Municipal, reedita nesta se- mana a iniciativa capitaneada no ano passado pela conselho empresarial que representa a Federação da Indústria do Rio de Janeiro, na Capital Nacional do Petróleo. E ao propor a re- visão do cronograma de obras de duplicação da BR 101, a ins- tituição, que representa o se- tor que mais investe no Estado, gerando uma expressiva con- tribuição pública, seja através de impostos, seja na criação de oportunidades de trabalho, re- assume um movimento neces- sário à superação dos desafios enfrentados atualmente pela economia fluminense, impul- sionada através das atividades que envolvem a cadeia produ- tiva do petróleo. Assim como ocorreu em janeiro do ano passado no auditório do Senai Macaé, os representantes da Firjan no Norte Fluminense se reúnem nesta quarta-feira (14), em Campos dos Goytaca- zes, com a direção da Autopista Fluminense para acompanhar as metas da concessionária em relação ao andamento das obras de duplicação. A reunião que acontece em Campos da- rá continuidade às demandas apresentadas pela Firjan, na reunião regional, sediada pe- la primeira vez por Macaé em janeiro do ano passado. PÁG. 3 No mesmo local onde grandes em- presas do país e do mundo se concen- tram e bilhões circulam todos os anos, alguns bairros ainda sofrem com a falta de serviços básicos. Um exemplo disso fica localizado em uma região a poucos minutos do Polo Offshore: o Vale En- cantado, pequeno espaço em meio a natureza, que concentra um dos IPTUs mais caros do município. Quem conhece de perto os problemas desse local acre- dita que de “encantado” só mesmo o no- me. Em 2013 o bairro começou a rece- ber obras de urbanização, que também contempla o Novo Cavaleiros e a Granja dos Cavaleiros. No início do segundo trimestre do ano passado, a prefeitura iniciou as ações na região que, segun- do ela, irão beneficiar cerca de 20 mil pessoas quando forem concluídas. Os moradores aguardam com expectativa os benefícios dos investimentos. PÁG. 9 De acordo com estudo apresentado pela Firjan em 2014, prazo para conclusão de obras em trecho de Macaé é 2016 Vale Encantado sofre com a falta de pavimentação, construções irregulares e buracos CIDADE ÍNDICE TEMPO EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 38º C Mínima 23º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) EDITORIA CIDADE GERAL CADERNO DOIS Projeto mapeia bioma da Mata Atlântica PM realiza blitz em vários pontos da região Pacientes com hepatite C terão novo medicamento Fé, amor a Deus e dedicação ao próximo Área abriga 35% das espécies de flora do país PÁG. 8 Trabalho visa fiscalizar locais estratégicos PÁG. 5 Anvisa libera remédios que ajudarão pacientes PÁG. 9 Igreja Restauração promoverá novo trabalho social CAPA BAIRROS EM DEBATE Cavaleiros recebe plantio de mudas WANDERLEY GIL KANÁ MANHÃES PAGAMENTO DO IPVA COMEÇA NO DIA 22 NÚMERO DE MORTES POR AFOGAMENTO CRESCE HPM E UFRJ PROMOVEM FORMAÇÃO DE MÉDICOS ECONOMIA, PÁG.6 POLÍCIA, PÁG.5 GERAL, PÁG.10

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Page 1: Noticiário 11 e 12 - 01 - 15

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), domingo, 11 e segunda-feira, 12 de janeiro de 2015Ano XXXIX, Nº 8603Fundador/Diretor: Oscar Pires

WANDERLEY GIL KANÁ MANHÃES

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

QUATRO LINHAS DE 10 CARACTERES

R$ 1,50

EDITORIA, PÁG.X EDITORIA, PÁG.X EDITORIA, PÁG.X

POLÍTICA CIDADEKANÁ MANHÃES

Alunos dos cursos de Engenharia em aula no IMMT

MP cita localização do Parque de Tubos

IMMT traça metas para trabalhos em 2015

Base logística deve ser levada em consideração em critério operacional PÁG. 3

Instituto promove pesquisas importantes em vários setores do município PÁG. 11

ASSESSORIA

Parque de Tubos é principal base logística da Petrobras

WANDERLEY GIL

WANDERLEY GIL

KANÁ MANHÃES

Projeto Botinho mantém tradição

GERALPOLÍTICA

Nesta segunda-feira (12), o Projeto Botinho 2015 comple-ta uma semana de práticas em Macaé. Durante três semanas seguidas, 600 crianças e ado-lescentes, entre sete e 17 anos, participam das atividades. A ini-ciativa é uma parceria do Corpo de Bombeiros com a CEDAE, e é realizada na cidade com o apoio da Fundação de Esporte e Tu-rismo de Macaé (Fesportur).

Os trabalhos começaram na semana passada, na Praia dos Cavaleiros, e acontecem entre às 8h e 11h, de segunda à quinta-feira, no espaço de convivência da Praia dos Cavaleiros. Para o comandante do 9° GBM, te-nente-coronel Jorge Vincenzi, o aprendizado adquirido no pro-jeto não será esquecido. PÁG. 5

a secretaria de Agroe-conomia, em parceria com outros órgãos, como as secre-tarias de Ambiente e Limpeza Pública, realiza plantios de mudas pela cidade.Na manhã de ontem (9) foram plantadas 10 mudas de pitangueira na região da restinga da Praia do Pecado, próximo ao Espaço de Convivência na orla do Cava-leiros. PÁG. 11

Projeto reúne crianças

Pavimentação de rua é aguardada por moradores

Revisão de prazos de obras é essencial para indústria

REFÚGIO SEM SERVIÇOS

Proposta para agilizar o andamento das obras de duplicação no trecho Norte da BR 101 vai ser apresentada nesta semana pela Firjan durante encontro com membros da Autopista

A Firjan, através da Re-presentação Regional Nor-te Fluminense e a Comissão Municipal, reedita nesta se-mana a iniciativa capitaneada no ano passado pela conselho empresarial que representa a Federação da Indústria do Rio de Janeiro, na Capital Nacional do Petróleo. E ao propor a re-visão do cronograma de obras de duplicação da BR 101, a ins-tituição, que representa o se-tor que mais investe no Estado, gerando uma expressiva con-tribuição pública, seja através de impostos, seja na criação de oportunidades de trabalho, re-assume um movimento neces-sário à superação dos desafios enfrentados atualmente pela economia fluminense, impul-sionada através das atividades que envolvem a cadeia produ-tiva do petróleo. Assim como ocorreu em janeiro do ano passado no auditório do Senai Macaé, os representantes da Firjan no Norte Fluminense se reúnem nesta quarta-feira (14), em Campos dos Goytaca-zes, com a direção da Autopista Fluminense para acompanhar as metas da concessionária em relação ao andamento das obras de duplicação. A reunião que acontece em Campos da-rá continuidade às demandas apresentadas pela Firjan, na reunião regional, sediada pe-la primeira vez por Macaé em janeiro do ano passado. PÁG. 3

No mesmo local onde grandes em-presas do país e do mundo se concen-tram e bilhões circulam todos os anos, alguns bairros ainda sofrem com a falta de serviços básicos. Um exemplo disso fica localizado em uma região a poucos minutos do Polo Offshore: o Vale En-cantado, pequeno espaço em meio a natureza, que concentra um dos IPTUs mais caros do município. Quem conhece de perto os problemas desse local acre-

dita que de “encantado” só mesmo o no-me. Em 2013 o bairro começou a rece-ber obras de urbanização, que também contempla o Novo Cavaleiros e a Granja dos Cavaleiros. No início do segundo trimestre do ano passado, a prefeitura iniciou as ações na região que, segun-do ela, irão beneficiar cerca de 20 mil pessoas quando forem concluídas. Os moradores aguardam com expectativa os benefícios dos investimentos. PÁG. 9

De acordo com estudo apresentado pela Firjan em 2014, prazo para conclusão de obras em trecho de Macaé é 2016

Vale Encantado sofre com a falta de pavimentação, construções irregulares e buracos

CIDADE

ÍNDICETEMPO EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 38º CMínima 23º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

EDITORIA CIDADE GERAL CADERNO DOIS

Projeto mapeia bioma da Mata Atlântica

PM realiza blitz em vários pontos da região

Pacientes com hepatite C terão novo medicamento

Fé, amor a Deus e dedicação ao próximo

Área abriga 35% das espécies de flora do país PÁG. 8

Trabalho visa fiscalizar locais estratégicos PÁG. 5

Anvisa libera remédios que ajudarão pacientes PÁG. 9

Igreja Restauração promoverá novo trabalho social CAPA

BAIRROS EM DEBATE

Cavaleiros recebe plantio de mudas

WANDERLEY GIL KANÁ MANHÃES

PAGAMENTO DO IPVA COMEÇA NO DIA 22

NÚMERO DE MORTES POR AFOGAMENTO CRESCE

HPM E UFRJ PROMOVEM FORMAÇÃO DE MÉDICOS

ECONOMIA, PÁG.6 POLÍCIA, PÁG.5 GERAL, PÁG.10

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé (RJ), domingo, 11 e segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

CidadeEDIÇÃO: 257 PUBLICAÇÃO: 03 DE JUNHO DE 1981

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIA

Aumenta número de incidentes nas praias

Controle de risco

Ministério Público identifica indícios de irregularidade em licitação da PetrobrasAo apontar indícios de irregularidades evidentes nos documentos apresentados pela Petrobras, em relação à licitação para operações por-tuárias de apoio logístico às atividades realizadas nas Ba-cias de Campos e do Espírito Santo, o Ministério Público Estadual emitiu manifestação favorável à manutenção da li-minar de suspensão da contra-tação, concedida pela 2ª Vara Cível de Macaé, com base na ação cautelar apresentada pe-la prefeitura do município ao questionar o critério de pon-deração que institui sobretaxa às empresas que optassem por prestar o serviço em terminal portuário situado na Capital Nacional do Petróleo.

O parecer, assinado pelo Promotor de Justiça Bruno Roberto Figueiredo Calvano, torna-se um dos principais ar-gumentos que reforçará o re-curso elaborado pela Procura-doria Geral do Município, a ser protocolado junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) na próxima terça-feira (13).

Com o objetivo de coi-bir algumas infrações no trânsito, a secretaria de Mobilidade Urbana vem implantando algumas medidas em todo o muni-cípio. Uma delas é a insta-lação de dispositivos que detectam os motoristas

que avançam o semáforo ou param sobre a faixa de pedestres. De acordo com a prefeitura, eles já foram distribuídos em 20 pontos da cidade e estão atual-mente em fase de teste. A partir do dia 15, passam a funcionar oficialmente.

Fechada hospedaria que funcionava como lenocídio na Praia de Imbetiba

Uma equipe de policiais chefiada pelo detetive Zilmar Borges Costa, Chefe da Seção de Apoio Ope-racional, após dar uma “batida” no Bar e Restauran-te Imbetiba, situado na Avenida Elias Agostinho nº 318, onde funcionava o antigo “Skylib”, fechou o estabelecimento comercial que usava o nome de “Hospedaria”. A blitz ocorreu às 16h e o encerra-mento das atividades deu-se porque seu proprie-tário infringiu as normas que estabelecia o alvará fornecido pela Prefeitura Municipal. Um dia antes, segundo informações, o principal responsável tinha sido levado pela Polícia Federal porque no local fun-cionava como lenocídio.

Jornais reúnem-se em Congresso e mostrama grande força da imprensa no interior

Presidido pelo diretor do Diário de Pe-trópolis, Jornalista Paulo Antonio Carneiro Dias, foi realizado naquela cidade serrana, nos dias 30 e 31 de maio, o I Congresso de Jornais do Interior do estado do Rio, reu-nindo representantes de mais de 40 órgãos de imprensa, além de agentes de publicida-de e outras personalidades.

O programa constou de palestras sobre os temas “Publicidade”, por João Batista da Silva; “Circulação e Administração”, pelo Secretário Geral da ABRAJORI, Luiz Paulleti; Sessão Ple-nária para votação das proposições e moções, Fundação da ADJORI-RJ, com aprovação dos Estatutos e eleição da primeira diretoria da Associação dos Jornais do Interior do Estado do Rio de Janeiro, que terá como sede a cidade de Niterói.

Moradores do Cavaleiros aprovam hoje estatuto da Associação

Dezenas de moradores dos bairros Cavaleiros, Glória, Praia Campista e Parque Caxias estarão reunidos hoje, quarta-feira, a partir das 20h30 na sede de praia do Tênis Clube, a fim de discutir e aprovarem os Estatudos da Associação de Mora-dores do Bairro Cavaleiros, que terá como objetivo reivindicar das autoridades municipais, estaduais e federais melhorias para aquelas localidades.

O assunto vem despertando interesse junto aos moradores e a maioria dos proprietários de imóveis praticamente deixou certas suas adesões ao movimento.

O comando do Corpo de Bom-beiros de Macaé divulgou o nú-mero de afogamentos que ocor-reram do início da alta temporada até agora. Mais de 670 ocorrên-cias foram registradas nas orlas das praias e lagoas de Macaé e Rio das Ostras, abrangidas pelo 9° GBM. Em quatro delas, as ví-timas não resistiram e faleceram. De acordo com a Corporação, apenas em janeiro, o número se refere a 250 pessoas resgatadas e um óbito registrado.

NOTA

Maioria dos brasileiros quer mudar de emprego em 2015, diz pesquisa.67,7% dos profissionais pretendem encontrar um novo trabalho neste ano

KANÁ MANHÃES

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 11 e segunda-feira, 12 de janeiro de 2015 3

PolíticaLOGÍSTICA

Revisão de prazos de obras é essencial para indústriaProposta para agilizar duplicação da BR 101 vai ser apresentada nesta semana pela Firjan durante encontro com a Autopista FluminenseMárcio [email protected]

A Firjan, através da Repre-sentação Regional Norte Fluminense e a Comis-

são Municipal, reedita nesta semana a iniciativa capitanea-da no ano passado pela conse-lho empresarial que representa a Federação da Indústria do Rio de Janeiro, na Capital Nacional do Petróleo.

E ao propor a revisão do cro-nograma de obras de duplicação da BR 101, a instituição, que re-presenta o setor que mais inves-te no Estado, gerando uma ex-pressiva contribuição pública, seja através de impostos, seja na criação de oportunidades de trabalho, reassume um movi-mento necessário à superação dos desafios enfrentados atu-almente pela economia flumi-nense, impulsionada através das atividades que envolvem a cadeia produtiva do petróleo.

Assim como ocorreu em ja-neiro do ano passado no audi-tório do Senai Macaé, os repre-sentantes da Firjan no Norte Fluminense se reúnem nesta quarta-feira (14), em Campos dos Goytacazes, com a direção da Autopista Fluminense para acompanhar as metas da con-cessionária em relação ao anda-mento das obras de duplicação.

"A Firjan busca garantir agi-lidade no andamento das obras que são essenciais para a eco-nomia de todos os municípios do Norte Fluminense. Essa demanda une empresários de Macaé e região", apontou o pre-sidente da Comissão Municipal da Firjan, Marcelo Reid.

Em três anos de discussões relativas a necessidade de reali-zação do projeto, lideranças em-presariais e políticas da região participaram de fóruns e audi-ências públicas que consegui-ram antecipar a execução das obras, dividir as intervenções

em fase e reeditar planejamen-tos relativos aos acessos dos municípios à rodovia federal.

"Das três fases de execução do projeto apenas o referente ao trecho entre Macaé e Casi-miro de Abreu ainda não saiu do papel. Vamos buscar junto a Autopista um cronograma real de realização das obras", apon-tou Merrel.

A reunião que acontece em Campos dará continuidade às demandas apresentadas pela Firjan, na reunião regional, se-diada pela primeira vez por Ma-caé em janeiro do ano passado.

No encontro, articulado pela Comissão Municipal, foi apre-sentado o estudo "BR 101 Nor-te - comparação entre crono-gramas e necessidade de obras na rodovia", elaborado pela Gerência de Competitividade Industrial e Investimentos da presidência da Firjan.

Na época a instituição propôs à Autopista o compartilhamen-

to de informações referentes ao projeto, com objetivo de elabo-rar uma planilha real sobre a realização das obras fundamen-tais à atual e à futura realidade social e econômica da região.

O estudo elaborado pela Fir-jan levou em consideração três aspectos importantes: a mobi-lidade de veículos registrada na rodovia, a segurança dos moto-ristas e o valor do frete cobrado pelas empresas de transporte de logística.

Após um ano, os mesmos da-dos levantados pela Firjan, que apontavam para 2016 o prazo para o encerramento das obras de duplicação no trecho entre Macaé e Casimiro de Abreu, serão novamente analisados.

"A BR 101 possui importância fundamental para a logística econômica regional. Precisa-mos garantir que a duplicação aconteça de forma mais rápida, oferecendo mais segurança e reduzindo custos", disse Merrel.

WANDERLEY GIL

De acordo com estudo apresentado pela Firjan em 2014, prazo para conclusão de obras em trecho de Macaé é para 2016

Posição do Parque de Tubos deve ser priorizada em custo operacional

LICITAÇÃO

Conforme mencionado pela Promotoria de Justiça Cível de Macaé, a localização do Parque de Tubos, a princi-pal base logística da Petrobras para as atividades realizadas na Bacia de Campos, deve ser leva-do em consideração no cálculo relativo ao critério operacional que dá base à licitação feita pe-la companhia para contratação de empresa que promova ope-rações portuárias na região. As regras estabelecidas pela com-panhia estão sendo questiona-das na justiça pela prefeitura de Macaé.

Baseada na análise feita pelo Ministério Público Estadual, a posição de Macaé seria a mais adequada para a prestação do serviço, previsto pela esta-

Localização da base logística é citada pelo MP ao apontar indícios de irregularidade

tal para ter início em 2016. O parecer foi apresentado pela Promotoria ao analisar a ação cautelar movida pela prefeitura ao contestar a aplicação de so-bretaxa de 17% às empresas que optassem por prestar o serviço com base na Capital Nacional do Petróleo.

No entanto, de acordo com o próprio Ministério Público, é necessária a análise de todo o processo administrativo re-ferente à licitação, documento que, segundo o parecer do ór-gão, ainda não foi apresentado, na íntegra, pela companhia.

O processo administrativo é cobrado também pela Procura-doria Geral da Prefeitura, atra-vés da ação cautelar e também de uma nova ação apresentada no último dia 7 à 2ª Vara Cível de Macaé.

Em nota divulgada na noite da última sexta-feira (9), a Pe-trobras informou que que toda a documentação requerida pelo

juízo, inclusive a cópia integral do procedimento licitatório pertinente, foi juntada aos autos

WANDERLEY GIL

Parque de Tubos é principal base logística da Petrobras

do processo no dia 12/12/2014, podendo tal documentação ser consultada em juízo.

O vereador Welberth Rezende (PPS) assumiu a primeira secretaria da Mesa Diretora

NOTA

PONTODE VISTA

No início desta semana o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) surpreendeu a classe política ao divulgar a Resolução publicada no último dia 30 de dezembro, apertando a fiscalização sobre as contas dos partidos políticos.

Como já divulgamos aqui, desde 2007 a descoberta da camada de pré-sal coloca o Brasil como uma das maiores reservas de petróleo do mundo, e Macaé no ápice, por se-diar todas as unidades da Petrobras que exploram o ouro negro na Bacia de Campos.

A prefeitura anunciou que vai asfaltar a Rua Teixeira de Gouveia passando pelo bairro Costa do Sol até o trevo da Petrobras. Asfalto liso é o que todo motorista quer. Mas, para fazer a obra, não deveria antes retirar os paralelepípedos, colocar rede de água pluvial mais larga para evitar enchentes? As ruas estão mais altas do que o meio fio. Qual a proteção dos pedestres?

Ainda vai dar o que falar a decisão da Petrobras de fazer uma licitação

para utilizar o estaleiro do Açu, de Eike Batista, alugado por uma empresa

por 15 anos por R$ 950 milhões que vai ganhar a licitação. O Ministério

Público Estadual se manifestou na ação cautelar e pediu a manutenção

da liminar “face aos indícios de irregularidades evidenciados nos autos”.

Até domingo.

O vereador Chico Machado que, na prática, poderia ter sido eleito deputado estadual se o ex-prefeito Riverton Mussi não tivesse “peitado” a decisão judicial que impugnou sua candidatura, tornando-o inelegível, tem enorme expectativa de assumir o cargo na Assembleia Legislativa. Domingos Brazão deverá ser conduzido para o Tribunal de Contas abrindo a vaga.

Políticos prestando contas...

E o porto, sai ou não?

Ficou determinado que os parti-dos políticos devem abrir três con-tas bancárias diferentes devendo os extratos eletrônicos da movimen-tação ser repassados mensalmente à Justiça Eleitoral, abrindo o sigilo das movimentações, ficando a car-go das instituições financeiras o re-passe dessas informações, seguin-do normas específicas do Banco Central, com as doações identifica-das de CPF ou CNPJ do doador. Se-rão três contas bancárias distintas, uma para o fundo partidário, outra para doações e a terceira relaciona-da a outros recursos. Ou seja, a pri-meira delas para gerir os recursos do Fundo Partidário que, no ano passado, distribuiu para os parti-dos políticos, nada mais, nada me-nos, do que R$ 308,2 milhões, dos quais o PT foi o maior beneficiado com R$ 50,3 milhões, o PMDB com R$ 35,9 milhões e o PSDB com R$ 33,9 milhões. Através da segunda conta, os partidos deverão infor-mar o movimento de doações de campanha. A terceira, destinada a outros recursos, relacionados a do-ações ou contribuições de pessoas

e empresas, sobras financeiras, co-mercialização de bens e produtos ou realização de eventos. E não há como escapar da malha fina do TSE porque as contas deverão ser cria-das por cada diretório dos partidos a nível nacional, estadual e muni-cipal. Quer dizer, a partir de agora, segundo o ministro Dias To®oli, a entrega de extratos mensais à Jus-tiça Eleitoral é o primeiro passo para permitir o acompanhamento on-line de todas as movimentações dos partidos. Porém, a publicação desses dados na internet depende-rá ainda da aprovação de uma lei no Congresso. Aquela história de fazer prestação de contas anuais, ou só de campanha, chegou ao fim. Sinal de que os partidos políticos deverão colocar no diretório filiado que entenda que política é coisa séria e não simplesmente comissões pro-visórias, já que as primeiras pres-tações de contas pelo novo sistema serão as do ano de 2015. Portanto, quem pretende ser candidato a ve-reador ou a prefeito, pode começar a pensar seriamente nas mudanças para não ter dor de cabeça.

Servindo de referência boa ou ruim, vem mostrando que a fal-ta de liderança e representação política acaba provocando situa-ções incomuns. Uma delas, e até a principal, a falta de um plano dire-tor que pudesse nortear o cresci-mento do município e, também, de um convênio intermunicipal para integrar ações planejadas para que o crescimento célere a que foi sub-metida a região, o “inchaço” desor-denado com ocupações irregulares de manguezais, áreas de restinga e terras públicas e privadas alvo de invasões, levasse a maioria da população a ter uma péssima qualidade de vida. Dois prefeitos - Alcides Ramos e Silvio Lopes - ten-taram de alguma forma minimizar alguns efeitos para melhorar a ci-dade. Mas a gestão descontinuada, de um e de outro, acabou gerando o caos de diversas formas, já que a exigência de serviços públicos e a falta da prática de políticas públi-cas que pudessem atender a rei-vindicação da população deixaram de cuidar do meio ambiente, do transporte, da habitação, da edu-cação, da saúde, e tantas outras, sem tempo de planejar a cidade

para o futuro. Até hoje, por exem-plo, todos sabiam que a construção de um terminal portuário era ne-cessária. As informações de todos os poderes e relatórios indicavam a necessidade do porto para a ex-ploração de petróleo na camada de pré-sal já que o atual sistema seria aproveitado. E também que o pla-nejamento estratégico da Infraero previa a construção de uma nova pista para aviões de grande porte. O tempo passou, cada qual cuidou do seu tempo, esquecendo de olhar o cenário por cima. Além da falta de espaços públicos, os serviços prestados à população continu-am deixando a desejar. Falta água, o sistema de esgoto ainda não existe, as obras públicas são quase uma maquiagem, apesar de muito caras, ruas e calçadas estreitas são desafios para a mobilidade e não se enxerga soluções a curto, médio ou longo prazo. Como a pergunta é se o porto sai ou não, depois da deci-são da Petrobras de contratar a empresa que alugou o estaleiro de Eike Batista em São João da Barra como berços para os rebocadores, dificilmente o terminal portuário será construído em Macaé.

PONTADA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé (RJ), domingo, 11 e segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Opinião

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Ao viver hoje no 'fio da navalha', todas as ações que envolvem a Petrobras são acompanhadas com lupa por representantes de empresas, profissionais técnicos e membros de uma infinidade de setores que compõem a rotina de milhares de pessoas concen-tradas na região chamada de “Emirado do Petróleo Brasileiro”.

A partir desta quinta-feira (15), 20 semáforos situados em pontos estratégicos do trânsito da cidade passaram a contar com o funcionamento do dispositivo que vai flagrar e multar motoristas que não respeitarem a sinalização. Os equipamentos estão em fase de teste e foram implantados pela secretaria municipal de Mobilidade Urbana com o objetivo de coibir infrações e melhorar o ritmo de deslocamento de veículos na cidade

Mantendo figuras cansativas e sem quaisquer brilhos den-tro daquilo que os órgãos governamentais se propõem, a Presidente Dilma Rousse� tomou posse no seu segundo mandato querendo transmitir ao povo brasileiro que, da-qui para a frente, tudo vai ser diferente, pois agora seu pro-jeto principal leva o nome de: “Brasil, Pátria Educadora”.

Influência arriscada

Ministério Ridículo

Mas será que essa influência arris-cada é entendida pela própria companhia?

Muito mais que os nomes e os proces-sos envolvidos nas denúncias de desvio de recursos e de conduta, em contratos assinados pela companhia com duas dezenas de empresas genuinamente brasileiras e de alcance internacional, o que espanta nos registros relativos aos escândalos de corrupção, tão bem apurados por veículos de comunica-ção, cujas informações abastecem o trabalho realizado pela justiça e pela Polícia Federal, é o fato de que a atitude de poucos ilustres, alçados a postos de comando importante da estatal que já foi o 'orgulho brasileiro', pode interferir diretamente na vida de pessoas que cir-culam pelas ruas de Macaé, a cidade que um dia se vangloriou por acompanhar a evolução tecnológica da petrolífera tupiniquim.

Ao longo dos últimos dois anos uma série de atitudes adotadas pela Petro-bras foram consideradas nocivas por setores da cidade que a recebeu de bra-ços abertos, assumindo a responsabili-dade de assumir o impacto necessário ao avanço planejado para a companhia que estampa as cores verde e amarela.

Nas últimas semanas, espaços no suntuoso prédio erguido no Novo Ca-valeiros, bairro que concentra o Polo O�shore, foram ocupados sem nenhu-ma grande cerimônia. Hoje, as insta-

lações que representaram no passado o início de uma nova era do petróleo passaram a ser o endereço de departa-mentos deslocados com o simples fato de “cumprir tabela”.

O vazio ao redor da construção repre-senta o retrocesso econômico gerado por uma decisão tomada, de cima para baixo, pela direção da companhia em não mais trazer para Macaé a sede da Unidade de Operações-Rio, grupo téc-nico responsável por gerenciar a parcela mais produtiva das reservas da Bacia de Campos.

Restaurantes não foram construídos, apartamentos em novos empreendi-mentos imobiliários não foram ven-didos, tudo em função de uma decisão sem explicações, sem aviso ao mercado macaense.

Meses depois estouraram os escân-dalos relativos a contratos firmados para a prestação de serviços que acontecem também na área de operação da Bacia de Campos, o berço do petróleo brasileiro. Apesar de não assumir, a situação de crise enfrentada pela companhia mexe, mais uma vez, com o cenário econômico da estatal.

Macaé não é o quintal da Bacia de Campos, mas sim a cidade que suporta a árdua tarefa de conviver, com os erros e os acertos, conduzidos pela compa-nhia que ainda não reconhece a sua importância para a Capital Nacional do Petróleo.

São 39 nomes que, na sua maio-ria, assumiram grandes desafios sem saberem, na verdade, quais

as suas tarefas principais. Se Dilma tivesse ouvido o Senador/Educador Cristóvão Buarque, tomaria um rumo bem diferente, salvando a área educa-cional de um possível desastre, quan-do ele disse: “A escola só existirá se o governante construí-la. O desenvolvi-mento intelectual de nossas crianças depende das condições criadas pelo Estado Nacional: escolas, livros, com-putadores e professores”.

Quem vai acreditar que um Pas-tor da Igreja Universal vá conduzir um Ministério dos Esportes, no ano em que o Brasil sedia as Olimpíadas, com um trabalho profícuo exigido pe-la pasta? Pelo menos, o ex-Ministro do setor, Aldo Rabelo, vinha dando conta da área. Trocado por George Hilton, do PRB, indicado por Marce-lo Crivella, vai ser duro para aguentar até o começo dos Jogos Olímpicos de 2016. Ministérios com nomes repeti-dos e que já deviam ser despedidos da vida pública voltam ao cenário para mostrarem que a Presidente não teve capacidade de formar uma equipe que honrasse as tradições de comandar bem com nomes qualificados.

Para que serve um Manoel Dias no Trabalho? Uma Ideli Salvatti nos Direitos Humanos? E a volta de Juca Ferreira na Cultura? A falta de cria-tividade é tão clara que a Presidente, mesmo jogando essa do nome do projeto para a educação, não tomou o devido cuidado de colocar na pas-ta um grande nome da educação no Brasil, achou por bem de nomear Cid Gomes, o irmão do destemperado Ci-ro Gomes, que vai virar chacota em pouco tempo. O Brasil inteiro já sabe do que precisa o setor e merecia um nome gabaritado para geri-lo.

É incrível, Getúlio Vargas, em 1930, usou os cinco maiores nomes de que o País dispunha para formar seu Mi-nistério: Afrânio de Mello Franco nas Relações Exteriores e Francisco Cam-pos na Educação. Fora isso, contava

com os talentos de Oswaldo Aranha e Maurício de Lacerda para também assessorá-lo. Os tempos mudaram, Fernando Henrique deixou o gover-no com 21 Ministérios, Lula passou para 35 e, Dilma chega a 39 com tantos Ministros inexpressivos que, na realidade, tirando meia dúzia, os que sobram, só deveriam ter guarida como Secretários de municípios do norte do Piauí.

Já que nomeou o filho de Jader Barbalho, Helder, para o Ministério da Pesca, a Presidente deveria fazer “o serviço completo”, nomeando também a filha de Sarney, Roseana, e o filho de Renan Calheiros, Renan Filho ou outro filho qualquer. Com 39 ou 41 Ministérios não mudaria mui-ta coisa e ficava tudo como era antes, Sarney, Jader e Renan comandando o Brasil. Claro que não precisava de nomes como os da era Vargas, nem sequer de um Santiago Dantas ou de um Celso Furtado dos tempos de Jango, mas apresentar essas pessoas sem quaisquer qualificações vai ser duro resistir.

Não tenham dúvidas, com esse Ministério, é mais um golpe que a democracia recebe no Brasil. É pre-ciso desmascarar essa falsa força em-preendida pelos petistas. Já passamos por um tempo em que os militares é que lideravam os golpes à democra-cia. Essa classe dominante articulada pelo petismo não abre brechas para um programa e uma política refor-mista. A questão se apresenta com-pletamente imprevista, pois, com essa gente comandando o País, não há como acontecer avanços. O Brasil vive numa situação de perplexidade. Os propósitos são conflitantes. O que quer Dilma, liderar o PT ou se livrar dos petistas? A grande verdade é que o PT e Dilma estão numa encruzilhada.

Um País de dimensões conti-nentais, como o nosso, tem que ser respeitado!

Célio Junger Vidaurre é cronista político

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Não assumiuA Petrobras não assumiu oficialmente que come-teu equívoco ao encaminhar para a redação de O DEBATE, nesta semana, resposta em relação a licitação para operações portuárias de apoio a atividades nas Bacias de Campos e do Espírito Santo. A referida contratação ainda encontra-se em processo na justiça, já que foi questionada pela prefeitura de Macaé em função do critério que impõe ao município uma sobretaxa de 17% para propostas de prestação do serviço.

Operações A situação é que a contratação deste serviço, que deve gerar um investimento de R$ 2 bilhões, é motivo de disputa entre São João da Barra, que conta com o Porto do Açu, e Macaé, que vive as vias de consolidação do Terminal Portuário (Tepor). A contratação envolve também os R$ 950 milhões investidos por uma empresa americana no Açu e os R$ 1,5 bilhão que serão aplicados no novo porto macaense. A decisão final caberá mesmo à justiça!

LicenciamentoEnredo para filme de ficção, o trâmite para a manifestação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) so-bre o licenciamento do Terminal Portuário de Macaé (Tepor) sofre influências que excedem a análise sobre os impactos ambientais do pro-jeto. Já foi comprovado que o novo porto não influenciará o ecossistema do Parque Nacional da Restinga de Jutubatiba. Mas a instituição responsável pela preservação da área quer mais detalhes sobre o empreendimento.

DuplicaçãoE por falar em licenciamento, o ICMBio também é responsável pela análise de um outro proje-to importante para Macaé fornecer a logística necessária para a cadeia produtiva do petróleo: a BR 101. Cabe ao instituto analisar o projeto das obras previstas para serem realizadas no trecho entre Macaé e Casimiro de Abreu, dando continuidade à terceira fase da duplicação da rodovia. O licenciamento segue estagnado há três anos.

CobrançaA revisão do cronograma da duplicação da BR 101 será cobrada pela Firjan, através da sua Represen-tação Regional no Norte Fluminense e a Comis-são Municipal, que promovem nesta quarta-feira (14) uma reunião com a Autopista Fluminense para tratar de temas relativos ao projeto. A ideia é garantir junto a concessionária mais empenho na realização do projeto no perímetro da rodovia compreendido entre Macaé e o Rio de Janeiro.

HídricoA Comissão Municipal da Firjan pretende dar continuidade ao acompanhamento das ações relativas à recuperação de nascentes que com-põem a Bacia Hidrográfica dos Rios Macaé e São Pedro. O objetivo é representar a preocu-pação da indústria, que consome o maior volu-me de água potável produzida na região, com o futuro dos recursos naturais essenciais também à rotina de quase 500 mil pessoas que vivem na região que concentra Macaé, Rio das Ostras e Nova Friburgo.

SegurançaMacaé e Rio das Ostras deverão ser os municí-pios gestores do Consórcio Regional da Segu-rança Pública e Defesa Civil, instituído através do protocolo de intenções publicado no ano passado pelo município. Ao possuir o maior potencial orçamentário, os municípios são se-des do 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e do destacamento que promove a formação de novos soldados. A atuação do Consórcio Regional ainda precisa ser regulamentada.

VotaçãoAntes mesmo de encerramento do recesso, os 17 vereadores que compõem a atual legislatura da Câmara de Vereadores deverão analisar a proposta da reforma administrativa, que está sendo promovida pela prefeitura. O parlamento será decisivo na aprovação do projeto que pre-tende reestruturar os setores que compõem a prefeitura, com foco principal de reduzir custos e promover o contingenciamento de receitas.

TCEO Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) iniciará nesta segunda-feira (12) auditoria no sistema de informáti-ca da RioCard. O procedimento será coor-denado pelo novo presidente da instituição, Jonas Lopes de Carvalho Junior. De acordo com o TCE, o sistema conta com subsídios do erário estadual da ordem de R$ 600 mi-lhões por ano. O trabalho tem como base analisar indícios de irregularidades no sis-tema.

EXPEDIENTE

PAINEL

GUIA DO LEITORPOLÍCIA MILITAR: 190POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192CORPO DE BOMBEIROS: 193DEFESA CIVIL: 199POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061AMPLA: 0800-28-00-120CEDAE: 2772-5090PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256CORREIOS - SEDE: 2759-2405AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100SEDEX: 2762-6438CEG RIO: 0800-28-20-205RADIO TAXI MACAÉ 27726058CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

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A inflação de janeiro deve ser um pouco mais alta que em alguns meses do ano passado, segundo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy

NOTA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 11 e segunda-feira, 12 de janeiro de 2015 5

Polícia

WANDERLEY GIL

Parte da fiscalização visa interceptar possíveis carregamentos de drogas e armas e a localização de foragidos da Justiça

RODANDO LEGAL

Operação Rodando Legal continua sendo realizada

Uma semana após as co-memorações do Ano Novo, a Polícia Militar continua dando prosseguimento às atividades da Operação Rodando Legal, que acontece especialmente nas cidades de Macaé e Rio das Ostras. Um dos principais ho-rários de realização é durante o horário de rush, já no fim do dia, seguindo até boa parte da noite.

O objetivo são as fiscalizações para interceptar possíveis car-regamentos de drogas e armas; localização de foragidos da Jus-tiça; flagrante de documentação

Um dos principais horários de atuação é durante a noite

do veículo atrasada e irregulari-dade nas carteiras de habilita-ção, entre outros.

Em Macaé, diversos pontos são considerados estratégicos para a ação. O planejamento promovido pelo Comando do 32° BPM, em conjunto com o Setor de Inteligência, é baseado em áreas consideradas ardilosas para fuga e rota alternativas de criminosos. Na cidade vizinha de Rio das Ostras, os princípios são os mesmos.

Até o fim da alta temporada, além da Operação Rodando Legal, outras operações estão programadas para acontecer, principalmente por causa do aumento populacional com a vinda de turistas.

OPERAÇÕES

Polícia Militar faz apreensão de drogas e produtos piratas

Entre a tarde de sexta-feira (9) e o início da madrugada de sábado (10), a Polícia Militar re-alizou três apreensões na região, sendo uma de drogas e duas de produtos piratas.

A primeira aconteceu em Ma-caé, no camelódromo ao lado da Rodoviária, onde foram apreen-didos 1.375 CDs e 3.473 DVDs. Segundo informações da polícia, uma equipe da P/2 foi até o lo-cal, onde encontrou na barraca do suspeito identificado como A. S. J., de 44 anos a quantidade de 280 CD’s e 636 DVD’s.

Já na unidade de outro suspei-to, identificado como R. P. M., de 25 anos, foram encontrados 149 CDs e 187 DVDs. Ainda durante a operação, também foram reco-lhidos 946 CDs e 2.650 DVDs em barracas cujos proprietários não foram localizados. Os dois sus-peitos foram encaminhados até a 123ª DP, sendo ouvidos e libe-rados pela Autoridade Policial.

Em Rio das Ostras, no Centro, também houve outra apreensão de produtos falsificados. Após determinação da 3ª Cia, a equipe foi até a Rodovia Amaral Peixoto (em frente ao banco HSBC), pa-ra verificar denúncia de que um homem, de camisa amarela, es-taria vendendo material pirata.

Ocorrências aconteceram em Macaé, Rio das Ostras e Conceição de Macabu

Após a verificação, foi com-provada a denúncia. Foram encontrados com L. F. S. P., de 24 anos, 50 CDs e 200 DVDs.O homem foi encaminhado à 128ª DP onde o material ficou apre-endido e o suspeito ouvido e liberado.

Já no início do sábado, a Polí-cia Militar realizou a apreensão de 17 sacolés de cocaína na Rua H, nº 05, Usina, Conceição de Macabu.

De acordo com a polícia, du-rante um patrulhamento no local, a equipe do GAT da 2ª CIA deparou-se com vários ho-mens, que ao avistarem a viatu-ra tentaram fugir, sendo que um deles, S. S. P. G., de 24 anos, que encontrava-se em uma moto-cicleta Honda CG de cor preta, placa LOY-2669, foi detido pelos policiais.

Após uma revista pessoal, os agentes não encontraram nada ilícito com ele. Contudo, ao ser questionado, o suspeito acabou confessando que estava no local para comprar os entorpecentes com os homens que fugiram.

Em seguida, foi feita uma re-vista em uma casa abandonada, em frente ao local onde eles es-tavam, sendo que a polícia teve êxito ao encontrar uma sacola contendo a droga. Diante dos fatos, o acusado foi encami-nhado até a 122ª DP onde, após ser ouvido pela Autoridade Po-licial, foi liberado, e o material apreendido.

Projeto Botinho completa nesta segunda (12) uma semana de atividades

PRAIA

Nesta segunda-feira (12), o Projeto Botinho 2015 comple-ta uma semana de práticas em Macaé. Durante três semanas seguidas, 600 crianças e ado-lescentes, entre sete e 17 anos, participam das atividades. A ini-ciativa é uma parceria do Corpo de Bombeiros com a CEDAE, e é realizada na cidade com o apoio da Fundação de Esporte e Tu-rismo de Macaé (Fesportur).

Os trabalhos começaram na semana passada, na Praia dos Cavaleiros, e acontecem entre às 8h e 11h, de segunda à quinta-feira, no espaço de convivência da Praia dos Cavaleiros. Para o comandante do 9° GBM, ten-tente-coronel Jorge Vincenzi, o aprendizado adquirido no pro-jeto não será apagado. "O que eles aprendem durante o proje-to é o que utilizamos no Corpo de Bombeiros. Crianças e jovens levam para os seus respectivos lares uma educação um pouco diferente da praticada na atuali-dade, mas que desde o início do século XX, vem sendo utilizada com êxito em escolas militares",

No total, 600 crianças e adolescentes se dividem em três categorias na Praia dos Cavaleiros

ressaltou o comandante.As turmas são divididas por

idade: Golfinho, para crianças de 7 a 10 anos; Moby Dick, de 11 a 14 anos; Tubarão, de 15 a 17 anos e a turma das Sereias des-tinada às mães dos alunos que desejam participar. E todos aprendem Natação, Técnicas de salvamento no mar, Ordem

KANÁ MANHÃES

Durante três semanas seguidas, 600 crianças e adolescentes, entre sete e 17 anos, participam das atividades

unida e Educação física (prática de corrida e atividades que ve-nham desenvolver a resistên-cia). O encerramento acontece no dia 23 de janeiro.

O projeto acontece anual-mente desde 1964, sem fins lucrativos e abrange todo o es-tado do Rio. Os participantes recebem orientações básicas

sobre os segredos dos mares, proporcionando uma convi-vência amistosa e segura com a natureza. Além das noções de segurança e a conscientização sobre a importância de preser-vação do meio ambiente, crian-ças e adolescentes têm contato com a disciplina e hierarquia que embasa o militarismo.

VERÃO

Número de mortes por afogamento já ultrapassa o de anos anterioresO último registro aconteceu em 2013; até agora, quatro pessoas já morreram

O verão 2014/2015 não ini-ciou com o pé direito. Em menos de um mês, qua-

tro mortes foram registradas em praias e lagoas de Macaé e Rio das Ostras. Todas as vítimas eram do sexo masculino, entre elas, um menino de apenas dez anos.

O caso mais recente acon-teceu na tarde da sexta-feira, dia 2, na Praia de Costa Azul, em Rio das Ostras, próximo ao emissário submarino. Banhistas que estavam próximos de onde aconteceu o acidente tentaram socorrer e reanimar o rapaz, que já estava em estado gravís-simo, enquanto aguardavam o resgate. Ele chegou a ser aten-dido no Hospital Municipal da Cidade, mas não resistiu. O Cor-po de Bombeiros informou que o local do afogamento costuma ser fiscalizado por guarda-vidas da prefeitura, contudo, somen-te os agentes da Corporação trabalhavam no momento. Por causa da distância que estavam em relação aos seus pontos de atuação, eles ainda tentaram, porém não conseguiram chegar a tempo de realizar o socorro.

Apenas no mês de dezembro, foram registrados os outros três óbitos por afogamento, sendo um na Praia dos Cavaleiros e dois em lagoas de Macaé. Em uma das situações, um menino de dez anos se afastou dos pais, que pescavam na Lagoa de Im-boassica e acabou se afogando. O corpo só foi encontrado no dia seguinte. O caso mais em-blemático foi o que envolveu um rapaz de 27 anos, morador de outro estado. Ele mergu-lhou na Praia dos Cavaleiros e não retornou à superfície. A operação promovida pelo Cor-

po de Bombeiros para resgatar o corpo durou seis dias e ele foi localizado na Praia de Unamar, em Cabo Frio, a cerca de 50 km de distância.

De acordo com o coman-dante do Corpo de Bombeiros do 9° GBM, tenente-coronel Jorge Vincenzi, a maior parte dos afogamentos acontece em decorrência de um tripé que en-globa os quesitos imprudência, imperícia e negligência, ligados diretamente ao impedimento ou não para que acidentes ocor-ram. “Esse tríplice conjunto é o responsável pelas situações que envolvem imprevistos. Em re-lação aos casos de afogamento, podemos classificar as pessoas como imprudentes, quando não possuem conhecimento da área em que estão ou da si-tuação em que estão inseridas; como negligentes, quando ne-gam a existência de normas de conduta e sinalizações de aviso nas praias, por exemplo; e, por

WANDERLEY GIL

Em menos de um mês, quatro mortes foram registradas em praias e lagoas de Macaé e Rio das Ostras

último, como imperitos, quan-do não possuem a capacidade de realizar determinada ação, como nadar, mas mesmo assim persistem”, afirmou Vincenzi.

Além desse tripé, outro fator que contribui fundamental-mente para as ocorrências é o consumo de bebidas alcoóli-cas. “A pessoa que ingere álcool

perde a capacidade de controlar seus reflexos corporais, colo-cando em risco a sua segurança. Alguém alcoolizado não possui o equilíbrio necessário para realizar certos movimentos e tem a sua visão e audição bas-tante comprometidas”, enfati-zou o comandante do Corpo de Bombeiros.

CRÉDITO

Para Vincenzi, a maior parte dos afogamentos acontece em decorrência de um tripé que engloba os quesitos imprudência, imperícia e negligência

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé (RJ), domingo, 11 e segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

EconomiaPROGRAMAÇÃO

Automóveis com placa “zero” começam a pagar IPVA dia 22Guia para Regularização de Débitos (GRD) ainda não está disponível para os contribuintes

Guilherme Magalhã[email protected]

Para quem ainda não se programou para pagar o IPVA deste ano, e tem

um automóvel com inicial de placa “zero”, é bom começar a adiantar a documentação e se organizar. Daqui duas semanas terá início o prazo, que fica aber-to por apenas quatro dias.

De acordo com a tabela de vencimentos do Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA) 2015, divulgada pela Secretaria de Estado da Fazenda, a primei-ra data referente ao imposto abrangerá também o pagamen-to em cota única.

DESCONTOS EM PAGAMENTOS ATRASADOS

Pensando em facilitar quem pretende começar 2015 com o pé direito e, principalmen-te, com as contas em dia, o governo do Estado abriu um programa de regularização fis-cal que possibilita, aos contri-buintes que estão com o IPVA atrasado até 2013, a oportu-nidade de acertar seus débi-tos pagando um valor menor

WANDERLEY GIL

De acordo com nova regra do Estado, pagamentos atrasados do imposto podem ser quitados sem multa até fevereiro

do que o montante da dívida, podendo parcelar em até três vezes. Porém, para ter direito à anistia das multas e juros, os proprietários de veículos pre-cisam quitar o IPVA referente a 2014. Somente assim, logo em seguida, as guias de reco-lhimento referentes às dívidas antigas estarão disponíveis.

O contribuinte que não fizer esse acerto prévio perderá direi-to à isenção fiscal, sendo resta-belecidos os valores de multa e juros integrais sobre os saldos ainda remanescentes, ficando inclusive sujeito à inscrição na dívida ativa.

CRONOGRAMA DE PAGAMENTOCarros de final "0" come-

çam a pagar o imposto no dia 22 de janeiro; final "1" em 26 de janeiro; final "2" em 28 de janeiro; final "3" a partir de 30 de janeiro; final "4" em 3 de fevereiro; final "5" em 5 de fevereiro; final "6" a partir de 9 de fevereiro; final "7" no dia 11 de fevereiro; e final "8" no dia 13 de fevereiro. Por fim, carros de placa final "9" começam a pagar o IPVA a partir de 19 de fevereiro.

Inflação dos alimentos em 10 anos chega a 100%, segundo IBGE. Comer fora de casa ficou 136,14% mais caro em dez anos

NOTA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 11 e segunda-feira, 12 de janeiro de 2015 7

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé (RJ), domingo, 11 e segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

QUESTÃODE JUSTIÇAAs novas regras da pensão por morte

A Tábua da Mortalidade do IBGE

A Medida Provisória 664/2014 alte-rou as regras vigentes para a concessão do benefício de pensão por morte da previdência social. A partir do próximo mês de março, o benefício previdenciá-rio só poderá ser concedido aos cônjuges, companheiros ou companheiras, que comprovarem ao menos dois anos de ca-samento ou união estável. Até então, não era necessária a constatação de nenhum período mínimo de relacionamento.

Naturalmente existem exceções a es-ta regra de dois anos, como acontece nos casos em que “o óbito do segurado seja decorrente de acidente posterior ao casa-mento ou ao início da união estável;” ou quando o cônjuge ou companheiro “for considerado incapaz ou insuscetível de reabilitação para o exercício da atividade remunerada que lhe garanta subsistên-cia” (Art. 74, parágrafo 2º, incisos I e II da Lei 8213/1991).

Conforme previsto pelo IBGE na Tábua da Mortalidade de 2013, a ex-pectativa média de vida para ambos os sexos é de 74 anos e 9 meses.

É bom frisar que existem variantes desta expectativa em razão de gênero, condições de vida, e região de mora-dia, as quais poderão aumentar ou reduzir. Por exemplo, tratando-se de gênero, a expectativa de vida do ho-mem é de 71,3 anos, enquanto que a da mulher é de 78,6 anos.

Embora existam todas estas va-riantes, a Tábua da Mortalidade que será utilizada é a geral de ambos os se-xos, com base nos dados de todo Bra-sil. A atualização é feita anualmente com base nos dados do ano anterior.

A boa notícia é que a expectativa de vida do brasileiro tem crescido. A má

notícia é que, infelizmente, a Tábua da Mortalidade adotada não distinguirá as características de nosso país conti-nental, equiparando um morador da Selva Amazônica a um cidadão que more no Sudeste, por exemplo, sem distinguir o clima, seu acesso à saúde ou alimentação. E por esta razão não refletirá a real situação de cada bene-ficiário.

A tabela com a proporcionalidade está disposta na nova legislação, e vai desde uma previsão de pensão por morte de somente 3 anos de duração, quando a expectativa de vida do côn-juge, companheiro ou companheira sobrevivente seja superior a 55 anos, até a previsão de sua vitaliciedade, quando a expectativa de vida do so-brevivente for inferior a 35 anos.

ANDREA MEIRELLES [email protected]

Redução do Valor do Benefício - proporcionalidade

Outra mudança significativa foi a redução no valor pago pela previdência social. A pensão passa a ser equivalente a 50% do salário-benefício a que o segu-rado falecido teria direito, acrescido de 10% por cada dependente, até o máxi-mo de 100% (Art.75 da Lei 8213/1991).

Mais grave é que a pensão, antes vi-talícia, passará a ser proporcionalmen-te reduzida conforme a expectativa de

vida do cônjuge, companheiro ou com-panheira sobrevivente. A expectativa de sobrevida será calculada de acordo com a Tábua Completa de Mortalida-de, referente a ambos os sexos, estabe-lecida pela Fundação Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística - IBGE. Como a Tábua é periodicamente reno-vada, valerá a vigente no momento do óbito do segurado.

Exigência de Tempo de ContribuiçãoSerá necessário comprovar o tempo

de contribuição mínima de 24 meses, à exceção dos casos em que o segura-do esteja em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez (Art. 25, IV da Lei 8.213/1991). Antes não havia tempo de carência, e o benefício previdenciário poderia ser concedido a partir de uma única contribuição men-

sal do segurado.A nova legislação fixa ainda que

não terá direito a receber a pensão por morte aquele que tenha sido condena-do pela prática de crime doloso, - ou se-ja, de forma intencional -, e que tenha resultado na morte do segurado. Afinal, não é justo que o assassino ainda seja beneficiado pela morte de sua vítima.

Congresso Nacional poderá ser determinanteA justificativa apresentada pelo

Governo Federal para as mudanças é a correção de distorções e redução das fraudes. Espera-se que, com isso, possa ser gerada uma economia de 18 bilhões só em 2015.

Contudo, só quem já percorreu uma verdadeira 'via crucis' para conseguir um benefício previdenciário sabe de sua dificuldade. As mudanças feitas nos últimos tempos não foram para melhor. Afinal, ainda no governo FHC, a implantação do famigerado Fator Previdenciário pela Lei 9.876/1999, e asalterações feitas pela Lei 9032/1995, que praticamente acabaram com a Aposentadoria Especial, tinham tam-

bém por “justificativa” a correção de distorções.

Certamente, equilibrar o déficit or-çamentário da Previdência Social não é tarefa fácil. Mas daí a reduzir direitos dos contribuintes são coisas bens dis-tintas. E se o problema são as fraudes, a solução seria uma maior fiscalização, e não a redução de direitos.

Cabe agora ao Congresso Nacional aprovar ou alterar as mudanças conti-das na Medida Provisória apresentada pelo Governo Federal. Espera-se que os Deputados Federais recém-empos-sados proponham emendas que pos-sam corrigir as distorções, essas sim verdadeiras, da nova legislação.

MEIO AMBIENTE

Projeto vai elaborar diagnóstico sobre bioma da Mata AtlânticaBioma é o mais ameaçado, desmatado e fragmentado do paísMartinho Santafé

A Mata Atlântica abriga 35% das espécies de flora já registradas no país (em torno de 20 mil),

bem como mais de duas mil espé-cies de fauna, entre aves, anfíbios, répteis, mamíferos e peixes. Apesar dessa riqueza, o bioma é o mais ame-açado, desmatado e fragmentado do país, com apenas 7% de sua cobertura original preservada.

Com o objetivo de proteger essa biodiversidade e propor ações efe-tivas de conservação, foi criado em Curitiba (PR) o Centro Integrado para a Conservação da Mata Atlân-tica - In Bio Veritas, em 2007. “A ideia surgiu do contato com outros pesquisadores, pois percebemos a la-cuna de conhecimento sobre a Mata Atlântica e a necessidade de articu-lar melhor as competências de cada um”, explica o pesquisador Ricardo Britez, responsável pelo projeto.

Fazem parte do Centro represen-tantes da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambien-tal (SPVS), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), do Museu de História Natural Karlsruhe (Alema-nha) e da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, instituição que também financia o projeto.

De acordo com Britez, percebeu-se que, para propor pesquisas e ações aplicadas à conservação da Mata Atlântica, era necessário fa-zer um levantamento completo das informações já disponibilizadas por outros estudos. Para tanto, foram definidas quatro frentes de trabalho que acontecem concomitantemente.

A primeira é a elaboração de um banco de dados das pesquisas reali-zadas no litoral paranaense, região delimitada inicialmente para a ela-boração do projeto, por ser muito importante para a conservação, visto que a região faz parte do maior rema-nescente contínuo de Mata Atlânti-ca do Brasil. “Está sendo resgatado tudo o que já foi estudado, onde foi pesquisado e se os materiais foram aplicados ou não”, comenta Britez. A ideia é, uma vez pronto, disponibi-lizar o banco de dados online. Até o momento já foram catalogados cerca de 1.100 projetos.

A segunda estratégia é a avaliação e compilação das pesquisas realiza-das exclusivamente em Unidades de Conservação (UCs) no litoral do Paraná. Nesse momento, estão sendo analisadas quais delas têm mais estudos, quais os temas mais abordados e quais necessitam de algum enfoque específico. “O obje-tivo desse diagnóstico de pesquisas é oferecer informações aos gestores das UCs para auxiliá-los na criação ou implementação dos planos de manejo”, ressalta o responsável téc-nico pelo projeto. O litoral do Paraná possui 19 unidades de conservação, sendo 13 delas na categoria de prote-ção integral, cujo objetivo principal é a conservação da biodiversidade.

O terceiro ponto é a definição de um protocolo de monitoramento da biodiversidade da Mata Atlântica, que é um manual de como se proce-der para monitorar a fauna e flora, estruturando o que se deve medir,

de que forma, o que avaliar e como informar os resultados. Ele tem sido feito por meio da análise de pesqui-sas, verificando o que já se tem de informação sobre o assunto. “Ainda não existe um formato estruturado de monitoramento, por isso estamos trabalhando para gerar esse protoco-lo que vai auxiliar bastante na con-servação da biodiversidade do bio-ma”, comenta Britez. Também será produzido um mapa da vegetação e uso do solo no litoral paranaense, comparando imagens de 2000/2001 com as dos anos 2010/2011. Assim, será verificado o status atual da con-servação da região, oferecendo um panorama de quais regiões são prio-ritárias para receberem pesquisas e ações de preservação.

A última etapa da pesquisa é defi-nir conteúdos programáticos para a realização de cursos de capacitação com base nas informações obtidas nas outras três linhas de ação do projeto. “Com 10 pesquisadores, temos grande expertise dentro do Centro para oferecer esse material com qualidade. Esperamos que gere mais conhecimento, conscientização e ações efetivas de conservação da biodiversidade desse bioma tão rico, complementando os esforços públi-cos”, conclui o pesquisador. O proje-to, que será concluído em setembro deste ano, tem como instituição res-ponsável a SPVS (PR).

LEVANTAMENTOS INÉDITOSE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA

Segundo a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nu-nes, o trabalho do In Bio Veritas é de grande relevância, pois transforma a informação científica em ação de conservação. “Os pesquisadores em-basam com dados técnicos as lacunas de conhecimento, produzindo levan-tamentos inéditos, além de orientar como essas informações devem ser aplicadas na prática”, ressalta. Ela explica ainda que essa é uma forma de aproximar o conhecimento das pessoas. “A forma científica de se expressar muitas vezes não é de fá-cil entendimento para a população. A divulgação desses dados facilitará essa comunicação, mostrando para a sociedade o que já foi feito e o que precisa ser mais estudado”, conclui.

IMPORTÂNCIA DAMATA ATLÂNTICA

A Mata Atlântica possui ampla distribuição, pois abrange boa parte do litoral brasileiro, estendendo-se desde o Rio Grande do Sul até o Piauí, além dos estados de Goiás, Minas Ge-rais e Mato Grosso do Sul. Por conta dessa distribuição, vivem em seu do-mínio cerca de 120 milhões de brasi-leiros, que geram aproximadamen-te 70% do PIB do país. Além disso, a região presta importantes serviços ambientais como a produção de água em quantidade e qualidade, a manutenção da fertilidade do solo, a regulação do clima, além de proteção de encostas, evitando a erosão.

Apesar dessas características im-portantes para a manutenção da vida no planeta, o bioma sofre di-versas ameaças, a exemplo da pres-são de setores como imobiliário e

agroindústria. A pesca predatória que gera desequilíbrio na biodiver-sidade marinha também é uma rea-lidade, além do desmatamento que aumenta a fragmentação da Mata Atlântica. Esse desmatamento reduz cada vez mais o espaço de ocorrência de espécies como mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia), jacutinga (Aburria jacutinga), onça-pintada (Panthera onca), papagaio-da-cara-roxa (Amazona brasiliensis).

MUNICÍPIOS QUE MAIS DESMATAM E MAIS PRESERVAMA MATA ATLÂNTICA

De acordo com a última estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em 2014, mais de 145 milhões de pessoas vivem nas 3.429 cidades abrangidas pela Lei da Mata Atlântica. Em outras palavras, isto significa que a quali-dade de vida de 72% da população brasileira depende diretamente dos serviços prestados por esse bioma, como a regulação do clima e o abas-tecimento de água.

Para avaliar a situação da vegeta-ção nativa desses municípios, a Fun-dação SOS Mata Atlântica e o Insti-tuto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apresentaram em dezembro os novos dados do Atlas dos Municí-pios da Mata Atlântica. A iniciativa monitora o bioma há 28 anos, tem o patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da empresa de ge-otecnologia Arcplan.

Segundo a diretora executiva da SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota, além da lista completa das cidades si-tuadas na área abrangida pela Lei da Mata Atlântica, o levantamento in-dica o ranking dos munícipios brasi-leiros com a maior área de vegetação nativa, aqueles que mais desmataram no período 2012-2013 e no período acumulado 2000-2013.

Os resultados estão agrupados num balanço nacional e rankings específicos para os 17 Estados abran-gidos pelo bioma: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Para-íba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

O levantamento indica que cinco dos 10 municípios que mais desma-taram a Mata Atlântica no Brasil no período 2012-2013 ficam em Minas Gerais, estado que lidera o ranking do desmatamento por cinco anos con-secutivos. No entanto, estão no Piauí as cidades que mais desmataram o bioma neste período - Manoel Emí-dio (PI), com 3.134 hectares (ha), e Alvorada do Gurguéia, com 2.491 ha.

A surpresa é que o Piauí começou a ser monitorado apenas no ano passa-do pelo Atlas, estreando já na lideran-ça dos maiores desmatadores. Outro detalhe é que esses dois municípios estão situados numa importante re-gião de expansão agrícola, portanto fica o alerta ao Governo do Estado, às prefeituras e ao Ministério Público local para verificar e intensificar a fiscalização nessas cidades.

Piauí, porém, também possui os dois municípios mais conservados do Brasil - Tamboril do Piauí e Guaribas

- ambos com 96% de vegetação natu-ral. O motivo é simples: essas cidades abrigam parte do Parque Nacional da Serra das Confusões, uma importan-te Unidade de Conservação (UC) da região. Outro município do Estado, João Costa, 4º lugar no ranking dos municípios que mais possuem flores-tas naturais, abriga parte do vizinho Parque Nacional da Serra da Capi-vara. Não poderíamos ter exemplo mais claro da relevância das UCs para a conservação das nossas florestas.

A mesma lógica se repete com as outras cidades apontadas como as mais conservadas. Bom Jardim da Serra (SC), 3ª colocada, abriga par-te do Parque Nacional de São Joa-quim, que também se estende pelo município de São Joaquim, o 10º mais conservado. Outros exemplos são: Caracol (PI), onde fica a sede do Parque Nacional da Serra das Con-fusões; Santana do Pirapama (MG), na região da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço; Buenópolis (MG), com o Parque Estadual da Serra do Cabral; e Guaraqueçaba, Guaratuba e Antonina, no leste do Paraná, que abrigam um conjunto de áreas protegidas.

PRÊMIO PARA INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL

Com foco na preservação dos recursos naturais e valorização da cidadania, a comissão organizadora do 3º Prêmio de Responsabilidade Socioambiental Bacia de Campos já começou a receber os projetos das seis categorias concorrentes (pe-quena, média e grande empresa, universidades e núcleos de pesqui-sa, organizações não governamen-tais e empreendedores sociais). Os vencedores serão conhecidos durante a VIII Feira de Responsa-bilidade Social Empresarial Bacia de Campos, que será realizada nos dias 26, 27 e 28 de maio próximo, no Clube Cidade do Sol.

O |Prêmio de RSA acontece a cada dois anos e tem por objetivo apoiar iniciativas sustentáveis inovadoras de empreendedores sociais, uni-versidades e núcleos de pesquisa, micro e pequenas, médias e gran-des empresas e organizações não governamentais (ONGs). Além dis-so, também visa incentivar ações de responsabilidade social e socioam-biental nas empresas, contribuindo para ampliar seu grau de legitimação junto às comunidades onde atuam.

A iniciativa da Revista Visão So-cioambiental pretende tornar os vencedores do Prêmio de RSA Bacia de Campos referências neste tipo de ação para outras instituições.

Haverá ainda o Prêmio Catego-ria Especial para personalidades que têm contribuído com ações de responsabilidade socioam-biental na região.

Poderão concorrer ao Prêmio de RSA Bacia de Campos pessoas e or-ganizações que apresentem iniciati-vas inovadoras em sustentabilidade, em seis categorias: micro e peque-nas empresas; médias empresas; grandes empresas; empreendedores Sociais; universidades e núcleos de pesquisa; e organizações não gover-namentais (ONG`s).

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 11 e segunda-feira, 12 de janeiro de 2015 9

BAIRROS EM DEBATE Vale Encantado

Pequeno espaço em meio a natureza convive com a falta de infraestruturaVale Encantado sofre com a falta de pavimentação, construções irregulares e buracosMarianna [email protected]

No mesmo local onde grandes empresas do país e do mundo se con-

centram e bilhões circulam todos os anos, alguns bairros ainda sofrem com a falta de serviços básicos. Um exemplo disso fica localizado em uma região a poucos minutos do Polo O�shore.

Essa semana o Bairros em Debate volta ao Vale Encanta-do, pequeno espaço em meio a natureza, que concentra um dos IPTUs mais caros do município. Quem conhece de perto os problemas desse local acredita que de “encantado” só mesmo o nome.

A nossa última visita ao lo-cal aconteceu em dezembro de 2013, um pouco antes do início das obras de urbaniza-

ção, que também contempla o Novo Cavaleiros e a Granja dos Cavaleiros. No início do segun-do trimestre do ano passado, a prefeitura começou as ações na região que, segundo ela, irão beneficiar cerca de 20 mil pes-soas quando forem concluídas.

Para isso estão sendo investi-dos mais de R$ 55 milhões em recursos para pavimentação de ruas e também na implantação de rede de esgoto, água e rede pluvial. Ao todo, serão 77 ruas contempladas, entre os tre-chos um (Novo Cavaleiros), dois (Granja dos Cavaleiros) e três (Vale Encantado). O pro-jeto conta com 10 bacias. Serão 55 quilômetros de pavimenta-ção, 23 quilômetros de rede de esgoto, 21,5 quilômetros de re-de de água e 21 quilômetros de rede de águas pluviais.

Mas segundo o relato dos moradores, nos últimos meses

FOTOS WANDERLEY GIL

Segundo a prefeitura, obras de urbanização devem ser retomadas em fevereiro

Invasões em meio a mata comprometem a preservaçãoDe acordo com a Lei Com-plementar n° 141/2010, a região do Vale Encantado é conside-rada uma Área de Preservação Ambiental (APA), constituindo assim uma unidade de conser-vação inserida no zoneamento urbano, sobre a qual se aplicam condições especiais para sua utilização.

O parágrafo 1° da lei ilustra que a APA do Vale Encantado é ca-racterizada por extensa área de terras privadas e públicas, com baixa densidade de ocupação, do-tada de atributos abióticos, bió-ticos e estéticos especialmente importantes para a qualidade de vida da população e de relevan-te interesse para preservação do

patrimônio natural e ambiental do Município.

Já o parágrafo 2° diz que para disciplinar e garantir a melhor ocupação dos imóveis integran-tes da APA Vale Encantado serão estabelecidas normas e restri-ções de uso e ocupação do solo, ou autorizada pelos órgãos mu-nicipais responsáveis à transfe-rência do potencial construtivo a terceiros, conforme dispuser regulamentação específica. Mas apesar disso, as invasões continuam avançando em meio a mata. Segundo a secretaria de Obras, houve uma ação conjun-ta no mês de Dezembro de 2014 com a secretaria de Ambiente, Obras e Ordem Pública. Nessa

ação foram retiradas cercas que dividiam irregularmente os lotes em área de proteção ambiental.

Ela enfatiza que o fiscal de obras da área em questão foi solicitado para que identificasse os lotes autuados e o respectivo IPTU para, através de proces-so administrativo, a secretaria de Fazenda informar os reais proprietários com endereço de correspondência, para que eles sejam responsabilizados pela construção irregular ou crime ambiental, se assim a PROGEM (Procuradoria Geral do Municí-pio) determinar. No momento ela aguarda o retorno do pro-cesso para tomar as medidas necessárias.

as obras seguem paralisadas. De acordo com o presidente da Associação de Moradores do Vale Encantado, Paulo Pier-santi, em uma conversa com um funcionário da secretaria de Obras do município, o mo-tivo seria problemas com a em-presa vencedora do consórcio.

“Ele me ressaltou que es-sa empresa não estava tendo bons resultados e por isso as obras foram paradas. Mas ele me garantiu que elas serão retomadas agora no início do ano. A secretaria de Obras tem sido muito solícita à nossa co-munidade”, relata.

De acordo com a secretaria de Obras, a empresa que ficou em segundo lugar assumirá o consórcio e, consequentemen-te, as obras a partir de feverei-ro. Ela acrescenta que a rede de esgotamento de águas pluviais já está concluída.

Única opção de lazer do bairro está ameaçada Assim como qualquer ou-tra Área de Proteção Ambiental (APA), quem for visitar a região do Vale Encantado, reduto de diver-sas plantas e espécies de animais, deve estar atento às normas que devem ser respeitadas.

É considerada uma APA as áre-as que abrigam espécies ameaça-das de extinção, raras, vulneráveis ou menos conhecidos da fauna e da flora, bem como aquelas que sirvam como local de pouso, ali-mentação ou reprodução.

Esta região atrai muitas pessoas em dias quentes que desejam um local tranquilo junto à natureza, para se refrescar nas margens do enorme lago que corta a região e até mesmo passar seus dias ao la-do da família e dos amigos. Mas, infelizmente, muita gente tem utilizado o espaço de maneira inadequada.

É comum flagrar resíduos co-mo latas de cerveja, garrafas pet, plásticos, entre outros objetos nas margens do lago. Além disso, res-tos de carvão queimado e tijolos

dão a entender que os frequenta-dores têm acendido churrasquei-ras no local, o que é proibido.

Além de ser um crime ambien-tal, a falta de conscientização eco-lógica de muitos gera impactos negativos para o homem e para os animais que vivem nessa região, como capivaras. Um pedaço de plástico, por exemplo, leva mais de 100 anos para se decompor no meio ambiente. Já a garrafa pet não tem um tempo definido para se autodecompor.

Segundo a resolução 008 do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (COMMADS), é “de responsabilidade de cada visitan-te o controle próprio dos resíduos gerados provenientes de qualquer material ou objeto descartável, as-sim como quaisquer outros obje-tos que produzam ou se transfor-mem em resíduos”.

De acordo com o Art. 3º, é proibido o ingresso na área de proteção às capivaras, portando objetos de vidro, aparelhos ou

instrumentos que promovam sons, churrasqueiras, barracas de acampamento, produtos que venham causar riscos de incêndio e óleos bronzeadores.

O banho no local é liberado, mas tudo dentro das normas. Já as atividades de caça, pesca e retirada de espécies da fauna e da flora ficam proibidas. Essa medida é fundamental para pre-servar essa área, que tem grande importância para toda popula-ção macaense.

De acordo com a secretaria de Ambiente, as denúncias devem ser encaminhadas para ela através do telefone 2762-4802. A ligação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 08 às 17h.

Apesar da legislação, o órgão ainda afirma que não é proibido uso de churrasqueiras, porém, são realizadas campanhas, como o "Verão Limpo", por exemplo, que visa conscientizar a população sobre a importância de manter o local limpo para a preservação do meio ambiente.

Área industrial sofre com os buracosA Avenida Aristeu Fer-reira da Silva corta os bairros do Novo Cavaleiros e do Vale Encantado. Quem passa por ali precisa ficar atento para não sofrer um acidente, tu-do isso por conta da grande quantidade de buracos que tem na pista.

A situação da avenida é con-sequência de anos de falta de investimentos. Para agravar ainda mais a situação, o fluxo intenso de caminhões, princi-palmente de carretas, contri-buem ainda mais para deterio-ração da pista.

Segundo a secretaria de Ma-

nutenção, equipe irá ao local, ainda esta semana, para re-solver a questão dos buracos, porém o Vale Encantado está sendo contemplado com obras de infraestrutura e urbaniza-ção. As obras já começaram e tem previsão de dois anos para serem concluídas.

Área de proteção segue ameaçada devido ao mau uso dos frequentadores

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ10 Macaé (RJ), domingo, 11 e segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Geral

Abapocom comemora inauguração da Casa do CurativoSAÚDE

Os pacientes portadores de feridas crônicas já estão re-cebendo tratamento na Casa do Curativo. O Programa de Pre-venção e Tratamento de lesões cutâneas tem como principal objetivo a educação do paciente, prevenindo o acontecimento de novas lesões, principalmente as dos pés nos pacientes com diabe-tes. A Associação Beneficente de Apoio e Assistência dos Portado-res de Câncer de Macaé e Região (Abapocam) é uma das institui-

Já em funcionamento, sede do Programa de Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas será inaugurada oficialmente dia 15 de janeiro

ções que comemora a abertura dessa Casa.

O programa é inovador e hoje não existe no município nenhum local semelhante com o serviço que será oferecido. Os pacientes que dependem do tratamento das lesões cutâneas procuram os hospitais ou postos próximos a suas residências, que normal-mente executam esse trabalho em salas de curativo.

O presidente da Abapocam, Antônio Mesquita de Castro, também conhecido como Toni-nho da Cocada, falou da impor-tância de um local específico para curativos em doentes crônicos.

“A Abapocam comemora essa inauguração, é uma vitória a Ca-sa do Curativo. Sendo da área de saúde, do Conselho Municipal, quero agradecer ao Prefeito, Dr. Aluízio e o Secretário de Saúde, Dr. Pedro Reis, por essa grande

obra. Nós da Abapocam estamos felizes e realizados com mais esse feito pela saúde do município. Ela também ajuda o nosso trabalho”, frisou Jorge.

A Abapocam foi criada em 14 de maio de 1974, mas só foi regis-trada em 2011. Atualmente presta assistência a cerca de 780 pessoas no município. Ela tem parceria com alguns setores públicos, co-mo, por exemplo, o Barracão da prefeitura, o Centro de Saúde Dr. Jorge Caldas e a Coordenadoria de Controle, Avaliação e Audito-ria (0800).

A população e empresários po-dem ajudar a associação através de doações (medicamentos, fral-das geriátricas, cadeiras de rodas, dinheiro, entre outras). Para co-laborar, a pessoa pode entrar em contato através do telefone: (22) 99704-6558.

O Programa de lesões, funcio-

Pacientes com hepatite C terão novo medicamentoSAÚDE

O medicamento Dacla-tasvir, usado no tratamento de pacientes com hepatite C, deve ser liberado em breve. A Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária (Anvisa), con-cluiu o processo de registro do medicamento que é consi-derado inovador e a autoriza-ção para uso do Daklinza será publicada no Diário Oficial da União. De acordo com o Mi-nistério da Saúde, os outros dois medicamentos, Sufosbir e Simeprevir, também trami-tam em regime de prioridade na Anvisa.

A liberação desse medica-

Anvisa libera o primeiro dos três medicamentos orais considerados inovadores no tratamento da doença

mento representa mais um avanço para pacientes e mé-dicos que tratam a doença. As evidências científicas apon-tam que os novos medicamen-tos apresentam um percentual maior de cura (até 90%), tem-po reduzido de tratamento, passa das 48 semanas atuais para 12 semanas de tratamen-to e a vantagem do uso oral. Vale ressaltar que esses medi-camentos também podem ser utilizados em pacientes que aguardam ou já realizaram transplante. São produtos de menor toxicidade, com menos efeitos colaterais.

Além disso, o Brasil será um dos primeiros países a usar essa nova tecnologia na rede pública de Saúde. A hepatite C acomete entre 1,4% e 1,7% da população, principalmente pessoas com idade a partir de 45 anos. Atualmente cerca de

KANÁ MANHÃES

Em Macaé programa disponibiliza gratuitamente o teste que diagnostica hepatite C

16 mil pessoas estão em tra-tamento para a Hepatite C no Sistema Único de Saúde (SUS).

Vale lembrar que em Ma-caé o Programa Municipal de DST/AIDS realiza gratuita-mente testes para hepatites B e C. O programa é considera-do referência em atendimento na região. Além dos testes de hepatites, a população pode realizar também a Testagem Rápida diagnóstica de HIV e teste de sífilis. O endereço fi-ca na Rua Velho Campos, 354, Centro.

HEPATITE CDe acordo com o Ministério

da Saúde, a hepatite C é cau-sada pelo vírus C (HCV). A transmissão se dá, dentre ou-tras formas, por meio de trans-fusão de sangue, compartilha-mento de material para uso de drogas, objetos de higiene pes-

na na Rua Visconde de Quissamã, esquina com Eusébio de Queiroz, na antiga casa que funcionava o Pronto Socorro Odontológico. O espaço físico do local conta com recepção, duas salas de curativo séptico, aquele que pode causar infecção e uma sala de curativo asséptico, que não causa infec-ção, consultório médico, sala de podologia, sala de avaliação dos pés e sala de preparo de material.

A Casa do Curativo tem equi-pe multidisciplinar formada por médico angiologista, dermatolo-gista, assistente social, podólogo e enfermeiro especializado no tratamento de lesões cutâneas. De acordo com Michelle Al-meida, enfermeira e gerente do Programa de Prevenção e Tra-tamento de Lesões Cutâneas, para tratamento destas lesões são utilizados produtos de alta tecnologia, inclusive importados.

MEDICINA

HPM e UFRJ promovem parceria para preparar novos médicosAlunos de medicina têm carga horária de 80% com aulas práticas nos hospitais públicos do municípioLudmila Fernandes [email protected]

Os alunos dos últimos pe-ríodos do curso de me-dicina da UFRJ, do cam-

pus de Macaé, possuem uma carga horária de 80% de aulas práticas, realizados dentro das unidades da rede municipal de Saúde.

A formação segue as dire-trizes do governo federal que preconiza a interação dos uni-versitários junto a hospitais, pronto-socorros e postos de saúde que promovem o aten-dimento direto à população. O programa prevê a participação dos alunos de medicina ainda em formação geral, chamados de internos, assim como os es-tudantes formados que buscam a especialização médica, através da residência.

De acordo com Dr. Irnak Marcelo Barbosa, coordenador do curso médico da UFRJ/Ma-caé, a participação desses alu-nos na rede municipal de Saúde, faz com que a população tenha um retorno em relação à quali-dade, atendimento e melhorias. Além disso, a recomendação hoje é que esse internato, possa

realizar um paralelismo entre o interno e o residente médico.

“O residente tem que sem-pre andar junto com o interno, é uma prática “ouro”, padrão. Ter um internato totalmente entrosado com a residência mé-dica é excelente para os envolvi-dos. Por isso, quando começou o internato aqui em agosto de 2014, já foi aberto um edital pa-ra residência médica, primeiro na especialidade clínica médica e depois na de pediatria”, disse.

Um dos requisitos para o programa de residência é o alo-jamento. Com isso, o HPM está finalizando, anexo ao hospital, um módulo habitacional estru-turado com ar condicionado e 14 acomodações. Este módulo será utilizado pelos residentes e pelos internos, que são, além dos servidores, os profissionais que dão plantão no hospital.

O Programa de Residência Médica é uma modalidade des-tinada a médicos sob a forma de curso de especialização. Funcio-na em instituições de saúde, sob a orientação de profissionais médicos de elevada qualifica-ção e está ligada ao Programa do Conselho Nacional de Residên-cia Médica. Já o internato, são

KANÁ MANHÃES

Dr. Irnak aponta como é vantajoso a integração dos alunos e dos residentes, dentro das redes de Saúde

graduandos do curso de medici-na, que participam de aulas prá-ticas dentro das redes públicas de Saúde. Para esses trabalhos é preciso os preceptores.

O preceptor é o profissional de saúde que aceita receber al-guns alunos do curso de medici-na para vivenciar o seu trabalho, assistindo a todos os procedi-mentos realizados por ele.

“É preciso ter esse perfil de ensinar e eles precisam passar por uma capacitação. Por isso, nós da UFRJ, com parceria da Prefeitura estamos organizan-do um curso para capacitar es-ses preceptores”, explicou Dr. Irnak.

Neste ano, o hospital estará abrindo oito vagas para especia-lização em clínica médica, cin-co para pediatras e cinco para cirurgia geral, ao todo serão 18 residentes atuando no hospital, sob a orientação de médicos de elevada qualificação profissio-nal.

O processo seletivo é aberto para todo o Brasil e é conside-rado o “padrão ouro” de espe-cialização médica. O número de vagas para residentes varia de acordo com o número de leitos que os hospitais dispõem.

soal como lâminas de barbear e depilar, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam na confecção de tatu-agem e colocação de piercings.

Estima-se que até 3% da po-pulação mundial pode ter tido infecção por esse vírus, o que corresponde a 185 milhões de pessoas. No Brasil, a preva-lência estimada do vírus na população é em torno de 1,4 a 1,7 milhão, principalmente na faixa dos 45 anos.

O Brasil é um dos únicos pa-íses em desenvolvimento no mundo que oferece diagnós-tico, testagem e tratamento universal para as hepatites virais, em sistemas públicos e gratuitos de saúde. A definição do tipo de tratamento a ser se-guido pelo paciente é feita pelo médico, de acordo com o está-gio da doença e as característi-cas de cada paciente.

KANÁ MANHÃES

Casa do Curativo é motivo de comemoração para os membros da Abapocam

Concursos previstos para 2015 devem oferecer 21,6 mil vagas.IBGE, INSS e PRF aguardam autorização para realizar seleções

NOTA

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), domingo, 11 e segunda-feira, 12 de janeiro de 2015 11

PITANGUEIRAS

Plantio de mudas é realizado na orla do CavaleirosAção foi promovida pela secretaria de Agroeconomia em parceria com a SelimpMarianna [email protected]

O ambiente urbano está per-dendo cada vez mais suas áreas verdes e se tornando

um acúmulo de concreto e polui-ção gerado pelas indústrias e pelos veículos, como ônibus e carros. Em Macaé, por exemplo, na zona urba-na, é comum ver construções subs-tituindo as áreas verdes. São raros os locais onde há uma concentração de árvores maior do que a de casas e prédios, como a região da Granja dos Cavaleiros e do Horto.

Na contramão disso, visando promover a qualidade de vida da população, a secretaria de Agroe-conomia, em parceria com outros órgãos, como as secretarias de Ambiente e Limpeza Pública, vem realizando plantios de mudas pela cidade.

Na manhã de ontem (9), foram plantadas 10 mudas de pitanguei-ra na região da restinga da Praia do Pecado, próximo ao Espaço de Con-vivência na orla do Cavaleiros. Essa ação foi feita em conjunto com uma equipe da Selimp.

“Esse plantio não está sendo fei-to apenas para embelezar a cidade, mas sim para promover mais sombra e pensando no meio ambiente. Isso faz parte do nosso trabalho de huma-nizar a cidade. E o que tem garantido o sucesso disso é a integração entre todos os órgãos do município. Essa é a grande mudança que tem sido fei-ta. Hoje estamos dando um pontapé inicial na primeira de muitas ações desse tipo em todo município”, en-fatizou o subsecretário de Agroeco-nomia, Marcelus Siqueira.

O subsecretário também expli-cou que está previsto para o início desse ano um grande plantio de mudas no entorno do Hospital Pú-blico de Macaé (HPM). “Essa ação será feita em parceria com a Sema e o hospital. Já foi feita uma vistoria técnica no local e foi agendado um segundo encontro para elaborar o plano de ação, que será dividido em etapas. A primeira delas está previs-ta para ser feita no estacionamen-to”, explicou.

O que poucos pensam é que, além de representar uma beleza cênica, as árvores podem trazer muitos be-nefícios, tanto econômicos quanto para a saúde e a qualidade de vida na Terra. Diante disso, é impor-tante preservar as áreas de mata e evitar retirar as árvores da cidade, pois elas vão muito além do que o conceito de gerar sombra.

A exposição ao sol durante o dia gera cansaço e desconfortos, po-dendo vir a trazer problemas mais graves, como o câncer de pele. Esse contato direto entre os raios ultra-violetas e o asfalto gera um efeito de estufa, aumentando a sensação térmica.

Uma cidade mais arborizada promove um aumento da umidade

relativa do ar. O ar seco é uma das maiores causas de problemas res-piratórios e de pele por permitir o acúmulo da poeira no ar, além de secar as vias respiratórias e ser um pesadelo para pessoas alérgicas. As árvores ajudam com a evaporação da água das folhas, o que ocasiona o aumento da umidade.

Elas também são consideradas um grande potencial para o traba-lho de remoção de partículas e ga-ses poluentes da atmosfera. Algu-mas espécies possuem a capacidade de filtrar compostos químicos po-luentes, como o dióxido de enxofre (SO2), o ozônio (O3) e o flúor, atra-vés de mecanismos fotossintéticos.

CORTAR ÁRVORES É CRIMEVale sempre lembrar a toda po-

pulação que quem deseja retirar uma árvore da sua residência ou terreno tem que pedir antes a auto-rização da secretaria de Ambiente. De acordo com o Art. 34 do Decre-to nº 3.179/99, “Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de orna-mentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia”, está sujeita à multa que pode chegar a R$ 500 por árvore.

KANÁ MANHÃES

Plantio foi feito durante a reinauguração das instalações da Escola de Surf

DESENVOLVIMENTO

Instituto Macaé de Metrologia e Tecnologia traça metas para 2015

Guilherme Magalhã[email protected]

De acordo com o diretor-presidente do Instituto Macaé de Metrologia e

Tecnologia (IMMT), Luiz Car-los da Silva Castro, em 2015, além de continuar prestando serviços ao atendimento de saúde do município, o órgão municipal também terá traçado entre suas metas principais a re-alização de diversas ações para a Prefeitura de Macaé e empresas prestadoras de serviços na área

Além de prosseguir no suporte à prefeitura e prestadoras de serviços, criação de laboratório para fomento à cadeia offshore está entre objetivos do órgão

do petróleo.“Este ano, nosso primeiro

objetivo traçado será o de cali-brar cerca de 500 instrumentos de pressão arterial dos postos de saúde do município. Ou-tra meta traçada por nós é dar prosseguimento ao trabalho de análise das águas nas escolas públicas municipais, tanto da área urbana quanto da região serrana do município. A ideia é garantir a qualidade da água e, consequentemente, a saúde dos alunos. Além disso, pretende-mos aumentar o atendimento de calibração dos audiômetros (aparelhos que medem a saúde auditiva) para o tratamento das necessidades das clínicas e em-presas prestadoras de serviços na área de saúde ocupacional”, explica Luiz.

Reafirmando parcerias, o Ins-tituto continuará realizando a disponibilização dos laborató-

rios para as aulas práticas dos alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) dos cursos de engenharias Mecâni-ca, Civil e de Produção, além dos estudantes de Farmácia.

Por fim existe ainda o obje-tivo de se estruturar um labo-ratório de corrosão e de solos para atender as demandas da prefeitura e do mercado, com foco de atendimento à cadeia oªshore, referente ao processo de pintura industrial (proteção e corrosão de tanques).

Atualmente os laboratórios do IMMT são de instrumenta-ção, calibração, medidas dimen-sionais, pressão, elétrica e meio ambiente.

O Instituto Macaé de Metro-logia e Tecnologia fica na rua Alcides da Conceição, 159, Novo Cavaleiros, Macaé - RJ. Outras informações pelo telefone: (22) 2791-3871.

KANÁ MANHÃES

Alunos dos cursos de Engenharia em aula no Instituto

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ12 Macaé (RJ), domingo, 11 e segunda-feira, 12 de janeiro de 2015