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CIDADE WWW.ODEBATEON.COM.BR MACAÉ (RJ), DOMINGO, 10 E SEGUNDA-FEIRA, 11 DE NOVEMBRO DE 2013 ANO XXXVIII Nº 8739 FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO R$ 1,50 Barreto ganhará escola no próximo ano Previsão é de que a obra esteja concluída para receber turmas do Ensino Fundamental pág. 8 KANÁ MANHÃES Área nobre concentra problemas comuns à realidade de outros bairros da cidade. Prefeitura garante realização de projeto de revitalização do local pág. 11 PROJETOS BAIRROS EM DEBATE na terça-feira (12), o Orça- mento Participativo fará sua primeira reunião com os de- legados eleitos para a gestão de 2013-2015. O objetivo des- se primeiro contato é apre- sentar o regimento interno, informes gerais, além de, jun- to com os 56 eleitos, elaborar um calendário de ações até o final do ano e o envolvimento no O.P. Itinerante. pág. 13 Pesca predatória ameaça espécies Comércio já vive clima de Natal OP promove reunião com novos delegados Um dos períodos mais aguardados para o setor vare- jista, em função do volume de vendas, o Natal já está presen- te nas vitrines das lojas do Cal- çadão da Avenida Rui Barbosa. Para marcar o momento, even- tos estão sendo programados pelo setor, como a tradicional "Casa do Papai Noel", que será inaugurada pela Acim no próxi- mo dia 2 de dezembro. pág. 13 Pescadores e frequentadores do Arquipélago de Santana denunciaram prática que tem provocado a morte de espécies importantes para a fauna da região. Situação está sendo apurada pela secretaria do Ambiente pág. 5 Novo porto de R$ 1,5 bilhão pode operar a partir de agosto de 2016 Praia Campista busca obras para melhorar infraestrutura Previsão foi apresentada nesta semana pela Queiroz Galvão que prevê liberação de licenças para obras em janeiro de 2014 Ú nico projeto volta- do exclusivamente pa- ra atender ao segmento offshore, em meio a 17 propos- tas de empreendimentos marí- timos previstos para atender às demandas da região Sudeste do país, elaborado com o que há de mais avançado na tecnologia de operações marítimas, seguindo normas técnicas nacionais e Terlom é único projeto em implementação capaz de atender à demanda da exploração de petróleo na Bacia de Campos internacionais, o Terminal Por- tuário (Terpor), que engloba a construção do Terminal Logís- tico de Macé (Terlom) e toda a parte de infraestrutura adminis- trativa da base operacional, pode iniciar, de forma parcial, as suas operações a partir de agosto de 2016. A meta atende à demanda apresentada por petrolíferas em atuação na região. pág. 3 KANÁ MANHÃES Ruas do bairro apresentam problemas gerados pela formação de alagamentos durante o período das chuvas. Segurança no trânsito e reforma total do Parque da Cidade ainda fazem parte da lista de solicitações das famílias do local KANÁ MANHÃES Candidatos realizam vestibular na Salesiana candidatos à Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora - FSMA participam neste do- mingo do processo seletivo visando o ingresso na insti- tuição no próximo ano leti- vo. Os candidatos vão dispu- tar as vagas oferecidas para os diversos cursos que estão condicionados ao mínimo de 25 alunos para a abertura de turma. pág. 8 Base da economia macaen- se, o empreendedorismo vem sendo estimulado na cidade através de uma série de ações promovidas pelo Fumdec des- de o início do ano. Com uma interface direta à gestão municipal, a nova equipe ga- rante avanços que ampliarão ainda mais o alcance através da inauguração da Casa do Empreendedor, evento que marcará a programação em celebração à Semana Global do Empreendedorismo. pág. 6 Empreendedor em destaque KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES

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Page 1: Noticiario 10 11 13

CIDADE

WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), DOMINGO, 10 E SEGUNDA-FEIRA, 11 DE NOVEMBRO DE 2013 • ANO XXXVIII • Nº 8739 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,50

Barreto ganhará escola no próximo anoPrevisão é de que a obra esteja concluída para receber turmas do Ensino Fundamental pág. 8

KANÁ MANHÃES

Área nobre concentra problemas comuns à realidade de outros bairros da cidade. Prefeitura garante realização de projeto de revitalização do localpág. 11

PROJETOSBAIRROS EM DEBATE

na terça-feira (12), o Orça-mento Participativo fará sua primeira reunião com os de-legados eleitos para a gestão de 2013-2015. O objetivo des-se primeiro contato é apre-

sentar o regimento interno, informes gerais, além de, jun-to com os 56 eleitos, elaborar um calendário de ações até o final do ano e o envolvimento no O.P. Itinerante. pág. 13

Pesca predatória ameaça espécies

Comércio já vive clima de Natal

OP promove reunião com novos delegados

Um dos períodos mais aguardados para o setor vare-jista, em função do volume de vendas, o Natal já está presen-te nas vitrines das lojas do Cal-çadão da Avenida Rui Barbosa.

Para marcar o momento, even-tos estão sendo programados pelo setor, como a tradicional "Casa do Papai Noel", que será inaugurada pela Acim no próxi-mo dia 2 de dezembro. pág. 13

Pescadores e frequentadores do Arquipélago de Santana denunciaram prática que tem provocado a morte de espécies importantes para a fauna da região. Situação está sendo apurada pela secretaria do Ambiente pág. 5

Novo porto de R$ 1,5 bilhão pode operar a partir de agosto de 2016

Praia Campista busca obras para melhorar infraestrutura

Previsão foi apresentada nesta semana pela Queiroz Galvão que prevê liberação de licenças para obras em janeiro de 2014

Único projeto volta-do exclusivamente pa-ra atender ao segmento

offshore, em meio a 17 propos-tas de empreendimentos marí-timos previstos para atender às demandas da região Sudeste do país, elaborado com o que há de mais avançado na tecnologia de operações marítimas, seguindo normas técnicas nacionais e

Terlom é único projeto em implementação capaz de atender à demanda da exploração de petróleo na Bacia de Campos

internacionais, o Terminal Por-tuário (Terpor), que engloba a construção do Terminal Logís-tico de Macé (Terlom) e toda a parte de infraestrutura adminis-trativa da base operacional, pode iniciar, de forma parcial, as suas operações a partir de agosto de 2016. A meta atende à demanda apresentada por petrolíferas em atuação na região. pág. 3

KANÁ MANHÃES

Ruas do bairro apresentam problemas gerados pela formação de alagamentos durante o período das chuvas. Segurança no trânsito e reforma total do Parque da Cidade ainda fazem parte da lista de solicitações das famílias do local

KANÁ MANHÃES

Candidatos realizam vestibular na Salesianacandidatos à Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora - FSMA participam neste do-mingo do processo seletivo visando o ingresso na insti-tuição no próximo ano leti-vo. Os candidatos vão dispu-tar as vagas oferecidas para os diversos cursos que estão condicionados ao mínimo de 25 alunos para a abertura de turma. pág. 8

Base da economia macaen-se, o empreendedorismo vem sendo estimulado na cidade através de uma série de ações promovidas pelo Fumdec des-de o início do ano. Com uma interface direta à gestão municipal, a nova equipe ga-rante avanços que ampliarão ainda mais o alcance através da inauguração da Casa do Empreendedor, evento que marcará a programação em celebração à Semana Global do Empreendedorismo. pág. 6

Empreendedor em destaqueKANÁ MANHÃES

KANÁ MANHÃES

Page 2: Noticiario 10 11 13

2 MACAÉ, DOMINGO, 10 E SEGUNDA-FEIRA, 11 DE NOVEMBRO DE 2013

CidadeO DEBATE EM MEMÓRIAA seguir, as principais notícias veiculadas na edição de número 196 do jornal O DEBATE, que circulou 29 de outubro de 1980

SEMANA EM DEBATE

Falta de recursos deixa Barra sem esgoto

O prefeito Carlos Mussi esteve em reu-nião com moradores da rua Vanilde Na-talino Mattos, no Centro Comunitário da Barra de Macaé, acompanhado de fotó-grafo e assistente social da prefeitura. A representante e moradora da referida rua, dona Iracema, expôs a situação crítica em que se encontra aquela via, solicitando ao chefe do Executivo a construção de rede de esgoto, já que as fossas existentes estão transbordando. Foi ela quem fez a propos-ta ao prefeito para todos colaborarem na aquisição de manilhas, afirmando que to-dos se comprometeram a ajudar, porque se trata de benfeitoria coletiva.

* * *

População dos bairros reclama da Rede Ferroviária que impede passagens com manobras

Moradores dos bairros Visconde de Araújo e Miramar estão reclamando da Rede Ferroviária Federal e pretendem ini-ciar movimento colhendo assinaturas em memorial que será enviado ao diretor pre-sidente da empresa e ministro dos Trans-portes, solicitando aos representantes novo critério de manobras que são feitas na estação de Macaé, nos horários mais críticos, sempre no período da manhã, ho-rário de almoço e às 18h.

* * *

Coordenadoria de Saúde inaugurou consultório odontológico na Aroeira

Foi inaugurado no dia 27 de outubro con-sultório odontológico numa das salas de Es-cola Estadual Dr. Télio Barreto, localizado na Aroeira. Na solenidade inaugural, falaram: o Coordenador de Saúde das Baixadas Litorâ-neas, Dr. César Augusto Sabino de Azevedo; o diretor do Centro de Saúde, Dr. Carlos Al-berto Moreira Pinto; o vereador Malvino Or-bílio de Lima (autor da reivindicação), Waltair Fernandes Pinto e a diretora da instituição, a professora Cirlei Felix Monteiro. O coorde-nador de Saúde, em sua fala, declarou que estava cumprindo mais uma etapa de seu trabalho em disponibilizar consultório odon-tológico em todos os bairros, assim como nos distritos de Macaé.

NOTA

Obras da prefeitura transformam o Lagomar, bairro que mais cresce no município

BOPE invade Malvinas e Tropa de Choque fiscaliza acessos a Macaé

operação que reuniu mais de 60 agentes de segurança resultou

na prisão e apreensão de membros de facções criminosas que dispu-

tam o tráfico de drogas em comu-nidades carentes do município.

KANÁ MANHÃESSYLVIO SAVINO

Recadastro garante acesso a Passe Escolar

Devido a informações relativas a dificuldades enfrentadas por estudantes para ter acesso ao Passe Escolar, a Central da Gratuidade segue com atendimento aos alunos que foram remanejados de escola e fizeram o recadastro do passe escolar nos anos letivos ante-riores. O processo é necessário para que os cartões sejam ativados.

Licenciamento de obras do porto de R$ 1,5 bilhão em discussão na Firjan Conselho empresarial recebe representantes da empresa responsável pela implementação do projeto do Terminal Logístico de Macaé. Reunião pode garantir agilidade na tramitação que antecipa obras

passo fundamental para ga-rantir o atendimento adequado aos pacientes com câncer de Macaé, de-senvolvido através da parceria entre a prefeitura e o Instituto do Câncer, criando na cidade uma estrutura de serviço que servirá de modelo para outras cidades do país, profissionais da Saúde participaram ontem da I Oficina do Plano de Assistência On-cológica de Macaé, promovido no auditório do Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho.

Encontro aprimora serviço de oncologia

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MACAÉ, DOMINGO, 10 E SEGUNDA-FEIRA, 11 DE NOVEMBRO DE 2013 3

Política Prefeito Dr. Aluízio (PV) afirmou que obras de novo porto é prioridade para setor de infraestrutura

NOTA

Novo porto pode operar a partir de agosto de 2016

PROJETO

Obras de construção de terminal portuário offshore devem começar a partir de setembro do próximo ano, após liberação de licenças prévia e de instalaçãoMárcio [email protected]

Único projeto volta-do esclusivamente pa-ra atender ao segmento

offshore, em meio a 17 propos-tas de empreendimentos marí-timos previstos para atender as demandas da região Sudeste do país, elaborado com o que há de mais avançado na tecnologia de operações marítimas, seguindo normas técnicas nacionais e in-ternacionais, o Terminal Por-tuário (Terpor), que engloba a construção do Terminal Logís-tico de Macé (Terlom) e toda a parte de infraestrutura admi-nistrativa da base operacional, pode iniciar, de forma parcial, as suas operações a partir de agosto de 2016. A meta atende a demanda apresentada por pe-trolíferas em atuação na região da Bacia de Campos, em espe-cial, a Petrobras.

A previsão otimista foi esti-pulada pela equipe técnica que pertence ao braço empresarial da Queiroz Galvão responsável pela consolidação das obras do novo porto de Macaé, um inves-timento inicial de R$ 1,5 bilhão, que deve aumentar considera-velmente a medida que o proje-to ganhe força e estrutura.

Porém, para que a previsão

seja alcanlçada, a equipe da empresa precisa passar pelo processo que demanda maior tempo para o início das obras: a fase de licenciamento.

Preocupação apresentada pe-los empresários que compõem a Comissão Municipal da Firjan, que cedeu parte da reunião do conselho deste mês, para que a Queiroz Galvão pudesse escla-recer pontos sobre o processo, a tramitação de autorizações e análises fundamentais para que o projeto possa avançar para a parte de licenciamento já che-gou a órgãos importantes para a consolidação do porto.

Segundo a empresa, o projeto básico de construção do porto já foi elaborado e passou pelos tramites iniciais junto a Delega-cia da Capitania dos Portos de Macaé. O protocolo para análise foi registrado no último dia 30 de agosto.

O projeto, segundo a Queiroz Galvão, já foi protocolado tam-bém junto a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), no dia oito de março deste ano.

O projeto foi protocolado no dia 11 do mês passado junto a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), na sede do Rio de Janeiro. O procedimento é fundamental para a questão al-fandegária do porto.

KANÁ MANHÃES

Operações portuárias elevam potencial de Macaé

Estudos concluídos garantem audiênciapassada a fase inicial de tra-mitação do projeto básico do Terminal Portuário, outros dois procedimentos fundamentais a consolidação das obras já foi cumprido, de acordo com as informações repassadas pela Queiroz Galvão no novo encon-tro com a Comissão Municipal da Firjan.

Segundo a empresa, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) já foram entregues e ana-lisados pelo Instituto Estual do Ambiente (Inea). Os documentos estão disponíveis no site do órgão.

Esse procedimento abre pre-visão para a realização de outro

passo fundamental a consoli-dação das obras do porto: a re-alização da Audiência Pública junto a população macaense. De acordo com a expectativa da Queiroz Galvão, o encontro, com local e data a ser definido, deve acontecer até o primeiro semestre do próximo mês.

Esses serão os processos es-senciais para a consolidação do projeto executivo do Terminal Portuário, que deve ficar pronto até o fim deste ano.

A partir daí, a empresa busca-rá a consolidação de dois está-gios que antecedem a realização das obras: a liberação da Licen-ça Prévia (LP) e sequencialmen-

te a Licença de Instalação (LI).Dentro do cronograma apre-

sentado pela equipe da empresa a Comissão da Firjan, a expec-tativa é que a LP seja liberada pelo Inea até março de 2014, com uma projeção antecipada para janeiro do próximo mês.

Já a LI, que permitirá a reali-zação das obras efetivas de in-fraestrutura do porto, deve ser liberada em setembro de 2014.

De acordo com os represen-tantes da Queiroz Galvão, o pro-jeto do porto de Macaé foi cadas-trado junto ao sistema da Petro-bras em fevereiro deste ano.

O projeto também foi apre-sentado a presidente da estatal,

Graça Foster, que reconheceu o gargalo registrado atualmente nas operações do Porto de Im-betiba, utilizado com exclusivi-dade pela empresa.

Através da tecnologia empre-gada na elaboração do projeto, a equipe da Queiroz Galvão apontou que o porto terá condi-ções de operar, de forma inicial, em agosto de 2016, através da utilização de três dos 14 berços para atracagem de embarcações de grande porte.

A previsão total de conclusão das obras segue para 2017, com estimativa de operação total do Terminal Portuário em julho do mesmo ano.

WANDERLEY GIL

Porto atenderá demandas das Bacias de Campos e de Santos

a disponibilização da área de 400 mil metros quadrados situada na região do São José do Barreto, a localização privi-legiada de Macaé, atendendo demandas da Bacia de Campos e do norte da Bacia de Santos, e a expertise já concentrada na Capital Nacional do Petróleo, necessária aos avanços da in-dústria offshore, contam como os principais pontos favoráveis para que o projeto do porto da cidade seja encarado como prioridade para a exploração e a produção do petróleo no país.

Na questão de infraestrutu-ra, o projeto atende ao Plano Diretor do Município, além de contar com as expectativas de investimentos do governo mu-

nicipal em questões relativas a mobilidade que será exigida pelas operações portuárias.

A região para construção do porto oferece também uma retroária de mais de 200 mil metros quadrados, que será in-terligada ao terminal marítimo através da construção de um viaduto sobre a rodovia Amaral Peixoto (RJ 106).

Na questão da localização, en-fatizada pela equipe da Queiroz Galvão, está a proximidade com a BR 101 (10 quilômetro do tre-vo Norte), com o Aeroporto de Macaé (5 quilômetros), do Por-to de Imbetiba (8 quilômetros), do Terminal Cabiúnas (4 quilô-metros) e do Parque de Tubos (21 quilômetros)

Potencial atende demandas offshore

Geração de empregos na cidadeao defender a utilização da mão de obra local na constru-ção do Terminal Logístico de Macaé, a Comissão Municipal da Firjan reiterou a proposta apresentada pela equipe da Queiroz Galvão de criação de um Grupo de Trabalho que te-rá como objetivo estudar as de-mandas que serão geradas na fase de consolidação do projeto e preparar profissionais de Ma-caé para que possam preencher as vagas que serão geradas pelo terminal.

A estimativa apresentada pela empresa responsável pela con-solidação do projeto prevê que mais de 300 postos de trabalho serão gerados a partir da opera-ções do Terminal.

Porém, para evitar que essas vagas sejam ocupadas por pro-fissionais que cheguem de ou-tras cidades, reduzindo também os impactos sociais previstos para Macaé, o grupo se unirá a outras instituições importan-tes da cidade, como o Sistema Firjan, a Associação Comercial

e Industrial de Macaé (Acim), o Sebrae, entre outros, para proporcionar a qualificação de profissionais do município.

A Queiroz Galvão garantiu que a prioridade para a contra-ção da mão de obra que será uti-lizada nas obras do porto será para trabalhadores de Macaé, uma exigência solicitada tam-bém pelo governo municipal, principal parceiro e incentivar da consolidação do projeto de R$ 1,5 bilhão do novo porto para Macaé.

A reunião que marcou a apresentação do processo de tramitação do porto foi presi-dida pelo vice-presidente da Comissão Municipal da Firjan, Marcel Reid, com a presença do secretário municipal de De-senvolvimento Econômico e Social, Fernando César Barbosa e do subsecretário municipal de Indústria e Comércio, Rodrigo Romero.

Representantes de outras ins-tituições empresariais da cidade também estiveram presentes.

PONTODE VISTA

Há pelo menos dois anos, a Fe-deração da Indústria do Estado do Rio de Janeiro - FIRJAN, apresentou aos empresários e à classe política o projeto Decisão Rio, em que aponta os investimentos de grande porte em todo o território fluminense. Os inves-timentos planejados que saltam aos olhos de quem acompanha o processo de desenvolvimento previsto que vão desde a indústria de petróleo - incluin-do aí a Unidade de Negócios da Bacia de Campos da Petrobras que reviu a estimativa para US$ 236 bilhões de dólares e, ainda, a construção do Polo Petroquímico do Estado do Rio de Ja-neiro - Comperj, em Itaboraí - demons-tra que em todos os pontos, de norte a sul e de leste a oeste, o estado virou um grande canteiro de obras e as oportu-nidades são muitas. Excetuado agora o Super Porto do Açu, da LLX, do em-presário Eike Batista, cujas empresas Xis estão fazendo água, a região nor-te fluminense tendo como centro das atenções o município de Macaé que sedia as unidades da Petrobras, embo-ra a falta de planejamento regional de-monstre a falta de visão política, com o anúncio da exploração da camada de pré-sal, os investimentos continuam sendo anunciados e demonstrando claramente que, em poucos anos, a população poderá atingir mais de 1,5 milhão de habitantes, exigindo mais das administrações municipais e dos órgãos públicos em geral. A mobilida-de urbana, hoje sem alternativa por fal-ta de política pública capaz de atender às necessidades dos trabalhadores que passam a maior parte do tempo em deslocamento não só para os bair-ros distantes como também para os municípios vizinhos, está longe de ser alcançada. Antes conhecidos como “cidades-dormitórios”, acordaram e começaram a planejar zonas especiais de negócios com isenção de taxas e impostos, atraindo para elas grandes empresas prestadoras de serviços e, consequentemente, abrindo o mer-cado de trabalho nos mais diferentes setores da diversificada economia. No Sul do Estado, as montadoras im-pulsionam o crescimento. No Norte, Macaé incluída, passando por Rio

das Ostras, Carapebus, Quissamã e Campos. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, além das obras exigidas para a realização da Copa do Mundo, aliadas às das Olimpíadas de 2016, ala-vancam celeremente os investimentos, considerando ainda que o Comperj, em Itaboraí, está levando o município de Maricá a implantar um porto es-timado em R$ 5 bilhões e, fazendo o dever de casa de como deve ser bem administrado, já planejou a estratégia de mobilidade urbana com VLT e cria-ção de uma Companhia Municipal de Transportes. Há cerca de oito anos, o sonho de duplicação da Rodovia Amaral Peixoto entre Rio das Ostras e Macaé, promessa dos governos do Estado, das prefeituras de Macaé e também do município vizinho de Rio das Ostras que se tornou preferencial para residir e trabalhar por oferecer melhor qualidade de vida, não saiu do papel, mesmo a Petrobras coordenan-do o PRODESMAR, criado com esse objetivo. Enquanto em Macaé teremos a edificação de vários grandes hotéis e prédios residenciais, está sendo anun-ciado o lançamento do Alphamondo, a ser construído na área comercial no Alphaville. As incorporadoras Inter-Rio e Morocó, junto com a construtora Sinco Engenharia de São Paulo, desen-volveram o complexo empresarial de hotel e salas comerciais, localizado em um terreno de 23.192 m2 dentro do Al-phaville Rio Costa do Sol em Mar do Norte e que será administrado pela Rede Transamérica. O Alpha Mondo, será um mix de Business / Commerce e Hotel com 380 unidades hoteleiras de 22 a 30 m2 sob a administração da Transamerica Executive, 389 unidades comerciais de 24 a 31 m2, 8 lojas de 32/33 m2, e capacidade de estacio-namento para cerca de 700 veículos. Agora, imaginem, tudo isso, sem a duplicação da rodovia, o impacto que vai causar. A Firjan sugeriu um convê-nio intermunicipal para tratar de toda a interligação e ocupação do solo em todas as regiões, mas a classe política, simplesmente, fez ouvido de mercador e, cada vez mais, estaremos longe da tão sonhada mobilidade e qualidade de vida.

Com a massificação da informação através da internet, a chamada grande imprensa - jornais editados e impressos nas capitais dos estados - começaram a passar por uma série de mudanças e, acompanhando as transformações ocorridas em todo o mundo, plantaram a plataforma digital, proporcionando aos leitores de jornais e revistas impor-tantes, o acesso ao conteúdo, também, através de tablets e smartphones, qua-se em tempo real. Não só os grandes jornais como a televisão e o rádio, continuam o trabalho de manter fiéis os leitores, ouvintes e telespectadores, utilizando o canal das redes sociais. Nasceu daí, a importância da mídia regional. Os jornais do interior, aqueles que circulam em seu território, come-çaram a ser vistos como alternativas para atingir os objetivos dos anun-

ciantes e, principalmente, da classe política, econômica, social e principal porta-voz dos anseios da comunidade. O DEBATE fez a sua parte e em 2008 concluiu o projeto de modernização de toda sua estrutura, proporcionando a Macaé e aos municípios vizinhos, o que há de melhor em informação. Hoje (10), estará sendo encerrado em Armação dos Búzios, o XIVCongresso da Adjori-RJ e III Encontro Nacional da Adjori/Brasil, que desde sexta-feira é realizado para discutir o futuro da imprensa no interior. Além de figuras políticas importantes, Miguel Angelo Gobbi, presidente da ADJORI-Brasil, aborda o tema: “O Futuro dos Jornais do Interior dos Estados”, com a pre-sença de Fabrício Gonçalves Alves, Secretário de Comunicação Integrada da Secom da Presidência da República.

PONTADA

Desafio regional

Jornais do interior* * *

Que um grupo do ex-prefeito Riverton Mussi (PMDB) embarcou na nave de Garotinho (PR), e ele (Riverton), já anuncia sua pré-candidatura a deputado estadual, todos sabem e ele não nega. Que o irmão Adrian Mussi (PMDB), também será candidato à reeleição para deputado federal, também todos sabem. O que muitos não sabem, é o que conversaram o ex-prefeito Riverton Mussi e Dr. Aluízio (PV) num encontro a portas fechadas que durou mais de três horas.

Está mal explicada a história dos seguranças que encontraram na bancada da assistência da Câmara Municipal, uma bolsa contendo R$ 70 mil e mais US$ 30 mil, devolvidos com os documentos ao empresário ligado à área de turismo e que trabalha com câmbio. Ele (empresário) participou de uma audiência pública, mas não teve o nome revelado. As infor-mações correm de boca a boca de formas distorcidas. Seria bom o esclarecimento público.

Precisa ser esclarecida, afinal, o que é dever da Esane e o dever da Foz do Brasil que são responsáveis pelo sistema de esgotamento sanitário que se implanta na cidade após Parceria-Pública-Privada, conveniado com a prefeitura. Um cidadão chamou a Esane para resolver um problema do esgoto que retorna quando chove e os bueiros entopem. A Esane diz que é com a Foz, que informa, onde há ligação na rede pluvial, é com a Esane. Briga o mar com o rochedo...

Já que a preocupação é o transporte de massa, políticos e autoridades devem anotar na agenda. A Confederação Nacional da Indústria - CNI, promove, no dia 13 de novembro, no Windsor Atlântica Hotel, o seminário: “Desafios da Mobilidade Urbana no Brasil”. O debate é de grande importância para o país com o desafio de encontrar soluções. O que estão pensando os especialistas? Como enfrentar os problemas? Mobilidade, gestão, transportes, habitação e qualidade de vida estão na pauta.

Até domingo.

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4 MACAÉ, DOMINGO, 10 E SEGUNDA-FEIRA, 11 DE NOVEMBRO DE 2013

OpiniãoEDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

FOTO LEGENDA

PAINEL

EXPEDIENTE

Um dos principais alvos do conceito de compensação, defendi-do pela Constituição Federal, utilizado nas definições políticas para a distribuição das riquezas que ainda são alvo de disputa política entre as regiões mais importantes do país, o meio am-biente está longe de ser beneficiado pelos recursos gerados pela exploração e produção de petróleo na Bacia de Campos.

Em Ribeirão Preto está acontecendo uma expe-riência muito importante e que as autoridades li-gadas aos governos federal e estaduais deveriam prestar bastante atenção.

Futuro ameaçado

Biogás?

Apesar de há muito tem-po não sofrer impactos devastadores de erros de

cálculos e previsões relativas à perfuração e extração de petró-leo em águas cada vez mais pro-fundas, o meio ambiente é sim o mais prejudicado pela voracidade econômica gerada pela principal atividade financeira do país e do mundo, situação que pode estar li-gada a ignorância política e social.

Fonte da sobrevivência huma-na, os recursos naturais, prin-cipalmente os hídricos, sofrem com o atraso nos serviços que deveriam ser primordiais na uti-lização dos royalties do petróleo: o saneamento básico.

Diante do jargão político que afirma que “obras sob a terra não rendem votos”, o meio ambiente tenta sobreviver e se recuperar mesmo diante do processo intenso de despejo de lixos, entulhos e es-goto em rios, lagoas, canais, mar e cachoeira, recursos que garantiram à cidade o reconhecimento como Princesinha do Atlântico, apelido não reconhecido pela maior parte das pessoas que foram recebidas de braços abertos por Macaé.

Resultado da ganância polí-tica pelo poder e por dinheiro, o meio ambiente sofre também com a expansão imobiliária e o

crescimento populacional de-senfreado, que avança sobre áreas de preservação ambiental, como o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba.

Espécies da fauna e da flora que pertencem ao ecossistema lo-cal por muito tempo foram igno-rados, sem contar com qualquer tipo de projeto ou programa de recuperação real, desenvolvido pela iniciativa pública.

A ganância pelo poder reti-rou da população o direito de desfrutar um dos mais belos e importantes recursos hídricos da região, a Lagoa de Imboassi-ca, que ainda recebe diariamen-te toneladas de esgoto e outros materiais orgânicos produzidos por estabelecimentos comerciais, empresas e residências situados em vários bairros.Que essas ações, assim como os conceitos da sustentabilidade sirvam co-mo um marco de renovação dos conceitos e do posicionamento de todas as pessoas que possam lutar pela preservação das espécies do ecossistema local. Mais que uma questão de herança familiar, a proteção de árvores, animais, da água e da terra é uma responsa-bilidade que, no futuro não tão distante, pode pesar na sobrevi-vência da população da região.

A Estação de Tratamento de Esgoto daquela cida-de trata de 110 mil m³

de esgoto por dia, removendo 50 toneladas de carga orgâni-ca. Essa carga é utilizada para gerar biogás, mais de 8 mil m³ de gás por dia. O biogás aciona geradores que produzem 1,5 MW de potência através de dois motogeradores, que têm capacidade 752 KW cada. Isso tudo a um custo de apenas R$ 5 milhões. E funciona desde 2011, acumulando um bom tempo de experiência.

Considerando que Ribeirão Preto tem uma população de 650 mil pessoas, qualquer um pode ver o enorme potencial energético que tem o que hoje é um grande problema das ci-dades, o esgoto. Ademais, o des-pejo orgânico dos esgotos gera o metano de qualquer forma, um gás nocivo ao ambiente, vinte vezes pior que o gás carbônico no que concerne ao aquecimen-to global. Melhor gerá-lo sob controle e lucrar com isso.

No Brasil, há 90 cidades com mais de 300 mil habitantes. Considerando que o BNDES (Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social) financia tantos empreendimen-tos arriscados, poderia investir alguns bilhões de reais em pro-jetos similares.

Aliás, os próprios estados po-deriam organizar e incentivar iniciativas do tipo. No estado de São Paulo há 25 cidades com mais de 300 mil habitantes, to-talizando 24 milhões de pesso-as. No Rio de Janeiro, são nove cidades, totalizando 11 milhões de habitantes. Já em Minas Ge-rais, são oito cidades com quase seis milhões de pessoas. São 41 milhões de pessoas, com po-tencial para gerar, mantendo as proporções com o projeto exis-tente, quase 100 MW.

E o pior disso tudo é que não há novidade nenhuma. Quando eu era criança, há quase quarenta anos atrás, eu já sabia que chineses e indianos geravam biogás do esgoto em suas casas. E por que isso não acontece no pa-ís até hoje, tirando algumas iniciativas muito particu-lares? Não está na hora de senadores, deputados, polí-ticos de um modo geral fazer algo mais contundente?

E ainda há mais, agora em novembro, próximo a Ribeirão Preto, em Guatapará, começa a funcionar a primeira usina de biogás de lixo doméstico do interior do Estado. Na cidade é depositado o lixo gerado em 19 cidades da região, em média, 2,5 mil toneladas de lixo doméstico por dia. O gás metano liberado na decomposição do lixo gerará, através de três motogeradores, mais de 4 MW. Para 2016, po-derá chegar a 10 MW. O inves-timento foi de R$ 40 milhões.

Assim como as cisternas para o Nordeste brasileiro, de-veria haver uma política na-cional para esse tipo de inicia-tiva e por setor. Veja-se o setor agroindustrial, quanto dejeto orgânico não gera às indús-trias de laticínios, óleo vege-tal, restaurantes, matadouros e abatedouros? Muito biogás que poderia ser produzido lo-calmente para geração própria e da região de energia elétrica ou térmica, e os últimos cita-dos ainda geram sebo, gordu-ra e óleo usado que poderiam tornar-se biodiesel... Mas nada acontece porque as “otorida-des” preferem soja de agricul-tura familiar... Até quando?

Mario Eugenio SaturnoÉ Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

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GUIA DO LEITORTELEFONES ÚTEIS:POLÍCIA MILITAR: 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191

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DEFESA CIVIL: 199

POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330

DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326

DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320

DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262

HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061

AMPLA: 0800-28-00-120

CEDAE: 2772-5090

PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440

ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173

AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950

CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214

CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256

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TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100

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CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 plantão: 8837-4441

LançamentoA bancada governista na Câmara de Ve-

readores tem qualificado parlamentares que se posicionam contra propostas do Executivo como “candidatos a deputado estadual”. Nas últimas semanas, o grupo já “lançou” duas pré-candidaturas, a de Igor Sardinha (PT), assumidamente ve-reador de oposição, e Amaro Luiz (PSB), que declarou “não ter coleiras”, fazendo referência à sua atuação política em Ma-caé. Os nomes são ventilados a concorrer a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

AudiênciaNa próxima quarta-feira (13), às 19h, a

Câmara de Vereadores reunirá no plená-rio do Palácio Cláudio Moacyr de Aze-vedo nomes importantes relacionados a elaboração do projeto “Metrô-Macaé”, que resultou na aquisição das duas com-posições do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Entre os escalados a participar da Audiência Pública, que será presidida por Maxwell Vaz (PT), estão o ex-prefeito Riverton Mussi (PMDB) e o secretário es-tadual de Transporte, Júlio Lopes.

ParceriaO governo, em parceria com o Insti-

tuto do Câncer, tem trabalhado para de-senvolver em Macaé um projeto modelo de atendimento a pacientes oncológicos do município. A parceria consiste em preparar profissionais da saúde para se dedicarem a promover o acompa-nhamento humanizado de pessoas que precisam de total apoio para combater a enfermidade. O acolhimento da rede municipal também está sendo trabalha-da por representantes das duas partes.

SocialDesfecho de um caso registrado nesta

semana, onde um jovem foi vítima do trá-fico de drogas, representa uma parte evi-dente dos problemas sociais enfrentados por Macaé, ao longo da sua transformação em Capital Nacional do Petróleo. Mais que as ações das autoridades de segurança pú-blica, o caso específico alerta sobre a vul-nerabilidade dos jovens perante um jogo onde os entorpecentes acabam sendo a sentença de mortes prematuras. O gover-no, através da Assistência Social, também tem a sua parcela nesse trabalho.

SoluçãoGanha força em Macaé, e apoio políti-

co, a criação de um sistema alternativo de transporte público através da opera-ção de vans. Apesar de ser readequado, utilizando termos como “sustentabili-dade”, o projeto apresentado à popula-ção representa mais um modelo para a Mobilidade Urbana, que precisa ser lici-tado, seguindo todos os trâmites legais. Porém, ampliar o número de carros, mesmo sendo menores que os ônibus, pode interferir ainda mais no trânsito.

EmpreendedorO Fundo Municipal de Desenvolvi-

mento Econômico (Fumdec) promove, a partir do dia 25, a Semana do Empre-endedor. Para celebrar a data, o órgão promoverá uma série de atividades, entre elas, a divulgação, orientação e incentivo da ampliação do banco de fornecedores da prefeitura, que conta hoje com cerca de 150 cadastrados. O procedimento per-mitirá às empresas a participação na ro-dada de negócios, e pregões presenciais, que acontecerão ao decorrer da semana.

EscolaÉ destaque no cenário nacional o pro-

jeto desenvolvido pelo Sistema Firjan para a implantação, junto a Petrobras e a prefeitura, da Escola Sonda em Macaé. A unidade, que promoverá a formação de profissionais voltados a atividades necessárias a um dos prin-cipais procedimentos técnicos para a exploração e produção de petróleo na Bacia de Campos, aguarda apenas a li-beração do alvará para a realização das obras, em área situada no Condomínio Industrial Cabiúnas.

TrevoSeguindo o exemplo registrado na BR

101, políticos de Macaé poderiam defen-der junto ao governo do Estado a ela-boração e consolidação de um projeto que garanta a construção de um trevo no acesso entre a Rodovia Amaral Pei-xoto e a RJ 178, via que liga a Capital do Petróleo aos municípios de Quissamã e Carapebus. Devido a circulação intensa de veículos entre essas cidades, a reali-zação das obras garantiria maior segu-rança aos motoristas.

GestãoA falta de gestão na administração da Rodo-

viária de Macaé tem gerado uma série de trans-tornos à população. O descarte de lixo, produzi-do pelos estabelecimentos comerciais situados no local, ainda é feito sobre a calçada utilizada como ponto de ônibus para moradores da re-gião serrana de Macaé. Devido a falta de espaço dentro do pátio de manobra, ônibus param em ruas paralelas ao terminal, a Vereador Abreu Lima e a Vereador Manoel Braga, o que acaba travando o fluxo de carros em um dos pontos de maior circulação do trânsito da cidade.

Máquinas, pedras, armações de cimento e peças de aço ainda se misturam ao belo cenário de um dos cartões postais de Macaé, a Praia dos Cavaleiros. O andamento das obras de reforma do calçadão da orla, um investimento de mais de R$ 12 milhões, ainda muda a rotina dos moradores e frequentadores de um dos principais points de Macaé. A movimentação do local deve aumentar em função do verão e das festas de fim de ano.

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MACAÉ, DOMINGO, 10 E SEGUNDA-FEIRA, 11 DE NOVEMBRO DE 2013 5

PolíciaPesca predatória é flagrada no Arquipélago de Santana

CRIME AMBIENTAL

Após denúncias, governo através da secretaria de Meio Ambiente, encaminhou ofício à Coordenadoria de Biodiversidade da Marinha do BrasilBertha [email protected]

Catorze anos após a criação da Área de Pro-teção Ambiental (APA)

do Arquipélago de Santana, a pesca predatória ainda pode ser observada no local. Na úl-tima semana, flagrante de re-des de pesca irregularmente instaladas próximo a refúgios e áreas onde tartarugas mari-nhas e espécies em temporada de defeso, como a sardinha, por exemplo, se alimentam e repro-duzem, foram registrados. A secretaria de Meio Ambiente de Macaé também afirmou ter recebido denúncias apontando a pesca irregular.

O turismo está sendo preju-dicado com a prática crimino-sa bem como a beleza cênica do local. O Parque Municipal do Arquipélago de Santana (PMAS), distante cerca de 5 km do município de Macaé é composto pelas ilhas: San-tana, Francês, Ilhote do Sul e Ponta das Cavalas. Em 1989 foi criada a APA do Arquipélago de Santana, com o objetivo de resguardar o PMAS de impac-tos potenciais de atividades humanas e a proteção do meio ambiente. O arquipélago é tido por pesquisadores ambientais como local bastante rico em espécies bentônicas, que estão entre os ambientes marinhos

mais produtivos do planeta.De acordo com moradores

que praticam turismo e a pes-ca de mergulho no local, vários barcos fazem a pesca irregular da sardinha atualmente, utili-zando redes de arrasto de fun-do. De acordo com as denún-cias, o pescado é vendido em al-

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O Arquipélago de Sant'Anna é o único da costa fluminense que possui vestígio de civilização pré-histórica brasileira em ilha

to mar para ser utilizado como isca em plataformas de grande porte. Nem mesmo a unidade da Marinha do Brasil situada na Ilha de Santana, onde oficiais estão de prontidão durante 24 horas, inibe a ação irregular dos pescadores. Após quase sofrer um acidente por conta de uma

das redes que estão cercando o arquipélago, o macaense Már-cio Costa procurou a Capitania dos Portos para relatar a práti-ca irregular que vem ocorren-do no local. “Estava na minha lancha quando, de repente, minha mulher avistou a rede e consegui manobrar. Por pouco

não fui lançado em uma pedra. A prática além de ilegal põe em risco não só as espécies maríti-mas, como também a vida dos turistas. Ao retornar para o Iate Clube, encontrei alguns agen-tes da Capitania dos Portos e informei o ocorrido, mas para minha surpresa, eles disseram

que não poderiam autuar nem multar os pescadores pela pes-ca predatória e que somente dão conta dos embarques de forma irregular”, disse.

Outro turista informou ter procurado os oficiais da Ma-rinha na Ilha de Santana pa-ra alertar sobre as redes, mas nenhuma providência foi to-mada. “Eles me disseram que estão cansados de ver a prática, mas que não podem fazer nada porque é uma responsabilidade da prefeitura”, relatou o turista que não quis se identificar.

O Arquipélago de Sant'Anna é o único da costa fluminense que possui vestígio de civili-zação pré-histórica brasileira em ilha. A estimativa é que o arquipélago tenha 1.200 anos. As ilhas formam uma área de preservação ambiental e um parque municipal incluídos na Lei Orgânica do município.

Por meio de nota, a Prefei-tura de Macaé informou que a secretaria de Meio Ambiente já encaminhou ofício à Coor-denadoria de Biodiversidade da Marinha do Brasil, órgão competente para atuar nessa área. De acordo com a assesso-ria do governo, a secretaria de Ambiente aguarda o parecer da Marinha para que possam atuar em conjunto visando coibir a degradação ambiental e proteger os frequentadores das ilhas.

Alunos de Macaé criaram aplicativo de celular para ajudar a Polícia e o trânsito

SOLUÇÕES

Uma solução simples e mo-derna que promete ajudar a po-lícia e o trânsito: um aplicativo de celular para possibilitar que população use uma linha direta para fazer denúncias anônimas à Polícia. Esta é a idéia de um grupo de alunos da Escola Se-si Rio/Macaé participantes do projeto Desafio na Real, que tem como objetivo estimular a prática empreendedora en-tre os alunos do Ensino Médio das Escolas SESI Rio, através da criação de ações concretas que venham a impactar posi-

Estudantes do Sesi tiveram que identificar problemas sociais e planejar atividades para intervir na realidade a fim de transformá-la

tivamente a escola, o bairro e a cidade onde moram.

Para participar do projeto, os alunos tiveram que identificar problemas sociais e planejar atividades para intervir na re-alidade a fim de transformá-la. O problema encontrado na ci-dade de Macaé pelo grupo de alunos, Larissa Barcelos, Lidia Alves, Joyce Lima, Gabriel Al-meida e Gianlúca Dal Zuffo, foi a dificuldade encontrada pela população em se expor ou se dirigir ao batalhão para efetuar uma denúncia de trânsito junto a Polícia. O aplicativo de celular criado pelos alunos possui um GPS. Para usá-lo basta digitar o número da polícia ¨190¨, acres-centando o número do batalhão mais próximo, como por exem-plo, se fosse uma denuncia para o 32°BPM,o número digitado seria ¨19032¨ e assim fazer a

sua denuncia de uma maneira simples e ágil.

Os alunos da Escola Sesi-Rio/Macaé foram selecionados en-tre escolas de todo o Brasil e agora partem para a segunda fase do Desafio na Real, que acontece na sede do Sistema FIRJAN, no dia 11 de novembro. Caso eles vençam, visitarão vá-rias empresas tecnológicas para aprender mais sobre empreen-dedorismo.

WANDERLEY GIL

Estudantes da Escola Sesi-Rio/Macaé foram selecionados entre escolas de todo o Brasil e agora partem para a segunda fase do Desafio na Real

Taxistas e auxiliares devem se apresentar nesta segunda (14)

RECADASTRAMENTO

Os profissionais per-missionários do serviço de táxi de Macaé têm até segunda-feira (14) para re-alizar o recadastramento, que começou a ser feito no dia 14 de outubro. Para isso, motoristas e auxiliares que atuam nesta modalidade de transporte no município precisam se encaminhar à Secretaria de Mobilidade Urbana para apresentar os documentos necessários. Esta é a primeira vez que este levantamento é fei-to em Macaé e o objetivo deste registro é organizar, coordenar e fiscalizar o ser-viço de transporte por táxi, ampliando os mecanismos de controle de qualidade do serviço.

Para o recadastramento, os taxistas terão que apresen-

Para isso, profissionais que atuam nesta modalidade precisam se encaminhar à Secretaria de Mobilidade Urbana para apresentar os documentos necessários

tar uma série de documentos. São eles: Carteira de Identida-de (cópia autenticada); cartão de inscrição do contribuinte do Ministério da Fazenda - CIC (cópia autenticada); Car-teira Nacional de Habilitação - categoria B, C OU D (cópia autenticada); quitação com o serviço Militar e Eleitoral (có-pia e original); comprovante de inscrição e recolhimentos do INSS (cópia e original); duas fotos tamanho 3 x 4 (atualiza-das e coloridas); declaração de domicílio com comprovante (cópia); comprovante de ins-crição no cadastro de ISS ou certidão negativa de Débitos Fiscais, ambas do Município de Macaé (original) e declara-ção formal de que não exerce

atividade incompatível a de condutor do serviço de táxi.

Somente o titular poderá realizar o recadastramento. O atendimento é feito no setor de Cadastro e Vistoria que funcio-na no prédio da Secretaria de Mobilidade Urbana, localizado no Km 4 da Rodovia RJ-168, no bairro Virgem Santa.

Não há previsão de prorroga-ção do prazo para o recadastra-mento. Os taxistas e auxiliares que não comparecerem à Mo-bilidade Urbana para fazê-lo, o status das suas permissões será atualizado como “não utiliza-das”. Desta forma, as mesmas serão disponibilizadas em fu-turo lote de novas licitações para a prestação de serviços de táxi do município.

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6 MACAÉ, DOMINGO, 10 E SEGUNDA-FEIRA, 11 DE NOVEMBRO DE 2013

EconomiaQUESTÃO DE JUSTIÇ[email protected] Andrea Meirelles

Quando se fala em pensão ali-mentícia, logo se pensa nos alimen-tos que o pai pode prestar aos filhos, mas a jurisprudência e a imaginação dos postulantes, já trouxeram para apreciação do judiciário, casos dos mais esdrúxulos, desde a pensão pedida pela amante do falecido marido à viúva, até mesmo a pen-são para o cachorro que ficou sob a guarda da ex-mulher.

O caso inusitado da pensão para o cachorro aconteceu no Rio Grande do Sul, onde a ex-mulher permaneceu com a guarda dos cães do casal, já que o ex-marido não tinha local para mantê-los. A mulher ingressou

com uma ação judicial para pe-dir uma pensão para si e que para o ex-marido retirasse os cães da casa, ou então que fosse autorizada a doá-los. Embora a decisão do juiz tenha indeferido a pensão alimentícia à mulher, deferiu aos cães, o direito de receber 30 kg de ração por mês.

No caso da amante que pe-diu pensão a viúva, a alegação era que se o marido a mantinha em vida, os seus herdeiros ou sucessores deveriam continuar com esta obrigação após a sua morte. Casos bizarros a parte, não existe na lei nenhuma fór-mula matemática e absoluta.

Mitos e verdades sobre a pensão alimentícia

O artigo 2º da Lei 5.478/1968 prevê que “o credor, pessoalmen-te, ou por intermédio de advogado, dirigir-se-á ao juiz competente, qualificando-se, e exporá suas ne-cessidades, provando, apenas o pa-rentesco ou a obrigação de alimen-tar do devedor, indicando seu nome e sobrenome, residência ou local de trabalho, profissão e naturalidade, quanto ganha aproximadamen-te ou os recursos de que dispõe.”

A simples leitura do artigo ci-tado já demonstra que não há necessidade específica de uma

relação de parentesco, basta que se comprove a obrigação legal de alimentar. Havendo a necessidade do credor, e com-provada à obrigação do devedor, o juiz fixará, inicialmente de for-ma provisória, e depois de forma definitiva, a pensão alimentícia.

Portanto, é um mito imaginar que a pensão alimentícia só pode ser paga pelo pai. Aquele que pos-suir a guarda da criança, por exem-plo, terá o direito de acionar na justiça, tanto o pai, quanto a mãe, os irmãos e até mesmo os avós.

O que diz a lei 5.478/1968?

O valor da pensão levará em conta o padrão de vida dos envolvidos, a necessidade do devedor e a possibilidade do credor. As necessidades do alimentado devem ser su-pridas, mas nunca de forma a inviabilizar a subsistência do alimentante. Um caso nunca será igual a outro.

Normalmente a pensão alimentícia é paga em mo-

eda corrente. Fixado o valor mensal, este deve ser pago pessoalmente, ou através de um depósito em conta ou ainda pelo desconto em fo-lha de pagamento. Contudo, nada impede que o valor da pensão seja fixado em obri-gações, como por exemplo, através do pagamento inte-gral da mensalidade escolar, das despesas médicas, etc.

A lei ainda prevê a possi-bilidade de prisão civil do devedor, que poderá perma-necer preso por até sessen-ta dias, sendo que a prisão, não o eximirá do pagamento das parcelas que venceram e nem daquelas que ainda irão vencer da pensão alimentícia fixada por sentença.

Pode inclusive responder penalmente, já que é conside-rado crime “deixar, sem justa causa, de prover a subsistên-cia do cônjuge, ou de filho me-nor de 18 anos ou inapto para o trabalho ou de ascendente inválido ou valetudinário, não lhes proporcionando os recur-sos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimen-tícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar,

sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente gravemente enfermo”. Poden-do acarretar na detenção de um a quatro anos, e a fixação de multa de até dez salários mínimos (artigo 244 do Có-digo Penal).

Também incidirá na mes-ma pena, “quem, sendo solvente, frustra ou ilide, de qualquer modo, inclusive por abandono injustificado de emprego ou função, o pa-gamento de pensão alimen-tícia judicialmente acordada, fixada ou majorada” (artigo 244, parágrafo único do Código Penal). Como se vê, não é uma boa ideia optar voluntariamente por ficar desempregado para evitar o pagamento da pensão.

A decisão sobre a pensão alimentícia nunca será defi-nitiva, pois nunca transita em julgado por expressa dispo-sição legal (artigo 15 da lei

5478/1968). Pode a qualquer tempo ser revista, bastando para isso, que aconteça uma modificação na situação fi-nanceira dos interessados.

É um erro pensar que a pen-são cessa automaticamente quando o filho completa 18 anos. Comprovada a neces-sidade, a pensão poderá continuar, por exemplo, até o término de sua faculdade. Ou pode continuar de forma vitalícia, no caso deste pos-suir necessidades especiais.

O que se deve sempre levar em conta é o bom senso, de forma a nunca se permitir, o desamparo de uma pessoa necessitada. Ou então, que uma pessoa venha a se be-neficiar ilicitamente de outra. Nesta disputa, não deve haver vencedores, pois o melhor re-sultado é sempre o empate.

O valor da pensão é sempre igual e em moeda corrente?

Prisão civil do devedor

Da possibilidade de modificação do valor da pensão a qualquer tempo

Quando cessa o direito a pensão?

Fumdec organiza eventos para estimular empreendedorismo

EVENTO

Fundo Municipal promoverá incentivos para a formação de cadastro de fornecedores da prefeitura e rodada de negóciosMárcio [email protected]

Base da economia maca-ense, o empreendedoris-mo vem sendo estimulado

na cidade através de uma série de ações promovidas pelo Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social (Fumdec) desde o início do ano. Com uma interface direta à gestão munici-pal, a nova equipe garante avan-ços que ampliarão ainda mais o alcance através da inauguração da Casa do Empreendedor, institui-ção que concentrará representan-tes de vários setores da adminis-tração municipal, os quais juntos fomentarão a chegada de novos investimentos no município.

Volta a prestação de incentivos ao micro e pequeno empreende-dor, ao empreendedor individu-al e com capacidade de atender também à demanda oriunda do ambiente gerado pela evolu-ção da indústria do petróleo em Macaé, a inauguração da Casa do Empreendedor acontece no próximo dia 26, dentro da pro-gramação da Semana Global do Empreendedorismo, promovida pelo Fumdec.

“Esse, sem dúvidas, é um dos principais trabalhos desenvolvi-dos pela nossa equipe neste ano" declarou o presidente do Fumdec.

Além do Fumdec, participam também da criação da Casa do Empreendedor as secretarias

municipais de Fazenda, Meio Ambiente, Obras e Mobilidade Urbana, além da Vigilância Sani-tária, Corpo de Bombeiros e da Junta Comercial.

Através da atuação de repre-sentantes de setores como a se-cretaria de Fazenda, do Ambien-te, da Câmara Permanente de Gestão (CPG), da Procuradoria Geral do Município, e da sensi-bilidade do prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV), conseguimos desen-volver em Macaé um modelo que garantirá incentivos reais ao em-preendedorismo local”, apontou o presidente do Fumdec, Vandré Guimarães.

Dentro da programação da Se-mana do Empreendedor, que será

iniciada no dia 25, o Fundo Munici-pal de Desenvolvimento Econômi-co promoverá também o incentivo à ampliação do cadastro dos poten-ciais fornecedores da prefeitura.

“Atualmente possuímos 150 fornecedores cadastrados aptos a participar de processos realiza-dos pela prefeitura”, completou Vandré.

Além do cadastro, o Fumdec promoverá também uma Rodada de Negócios, onde os empreende-dores e fornecedores cadastrados na prefeitura poderão participar de processos elaborados de acor-do com as diretrizes da Lei Geral 123, aprovada pelo Legislativo municipal no ano passado, e re-gulamentada pelo novo governo,

através da atuação do Fumdec.A normativa estabelece um

processo mais simplificado e prioritário a empreendedores en-quadrados do sistema de micro, pequeno e individual, em pro-cessos realizados pela prefeitura com empenhos até R$ 80 mil.

“Estamos trabalhando para ga-rantir aos empreendedores do mu-nicípio incentivos para que possam se fortalecer, gerar empregos e contribuir com o desenvolvimento econômico e social do município. Essas e outras ações serão realiza-das pela nossa equipe, dentro de um entendimento firmado junto ao governo que busca ampliar a qualidade de vida da população”, afirmou Vandré.

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Equipe do Fumdec promove eventos para celebrar a Semana do Empreendedor

Segunda-feira › 25/11 - Abertura Oficial da Semana do Empreendedorismo Macaé › HORÁRIO: 09h |Local: FUMDEC | Endereço: Avenida Agenor Caldas nº 261 - Imbetiba - Ma-caé/RJ › 25/11 - Café da Manhã com Empresários › HORÁRIO: 09h30min|Local: FUMDEC | Endereço: Avenida Agenor Caldas nº 261 - Imbeti-ba - Macaé/RJ › 25/11 - Ação Integrada de Aten-dimento aos Empreendedores Individuais Formalizados em Macaé › HORÁRIO: 10h30min às 17h|Local: FUMDEC | Endereço: Avenida Agenor Caldas nº 261 - Imbetiba - Macaé/RJ › 25/11 - Abertura do Programa “Compra Mais” do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae - Capacitação ao Empresário (1ª Turma) - 1º Dia › HORÁRIO: 18h15min às 22h |Local:Junta Comer-cial do Estado do Rio de Janeiro - JUCERJA |Sala de TreinamentoEndereço:Avenida Rui Barbosa nº 270 - 4º Andar - Centro - Macaé/RJ - CEP| 27910-362

Terça-feira › 26/11 - Abertura do Programa “Compra Mais” do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae - Capacitação ao Servidor (1ª Turma) - 1º Dia › HORÁRIO: 08h às 18h |Local:Junta Comercial do Estado do Rio de Ja-neiro - JUCERJA |Sala de TreinamentoEndereço:Avenida Rui Barbosa nº 270 - 4º Andar - Centro - Macaé/RJ - CEP| 27910-362 › 26/11 - Inauguração da Casa do Empreendedor › HORÁRIO:10H |Local: FUMDEC | Endereço: Avenida Agenor

PROGRAMAÇÃO DA “SEMANA GLOBAL DE EMPREENDEDORISMO”

Caldas nº 261 - Imbetiba - Ma-caé/RJ › 26/11 - Início dos Atendimentos da Casa do Empreendedor › HORÁRIO: 13h |Local: FUMDEC | Endereço: Avenida Agenor Caldas nº 261 - Imbetiba - Ma-caé/RJ › 26/11 - Ação Integrada de Aten-dimento aos Empreendedores Individuais Formalizados em Macaé › HORÁRIO: 09h às 17h |Local: FUMDEC | Endereço: Avenida Agenor Caldas nº 261 - Imbeti-ba - Macaé/RJ › 26/11 - Oficinas SEI do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae (SEI: Empreender; SEI: Planejar; SEI: Comprar; SEI: Vender; SEI: Controlar Meu Dinheiro; SEI: Unir Forças para Melhorar. › HORÁRIO:15H às 17h|Local: FUMDEC | Endereço: Avenida Agenor Caldas nº 261 - Imbeti-ba - Macaé/RJ › 26/11 - Palestra “Formalização de Empresas” - Palestrante Dr. Luiz Carlos Duarte - Delega-do da 12ª Delegacia da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro - JUCERJA › HORÁRIO: 17h |Local:Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro - JUCERJA |Sala de Treinamento › ENDEREÇO:AVENIDA Rui Barbosa nº 270 - 4º Andar - Centro - Macaé/RJ - |CEP 27910-362

› 26/11 - Capacitação ao Empre-sário Programa “Compra Mais” do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae (1ª Turma) - 2º Dia › HORÁRIO: 18h15min às 22h |Local:Junta Comer-cial do Estado do Rio de Janeiro - JUCERJA |Sala de TreinamentoEndereço:Avenida Rui Barbosa nº 270 - 4º Andar - Centro - Macaé/RJ - |CEP 27910-362

Quarta-feira

› 27/11 - Capacitação ao Servidor - Programa “Compra Mais” do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae (1ª Turma) - 2º Dia › HORÁRIO: 08h às 18h |Local:Junta Comercial do Estado do Rio de Ja-neiro - JUCERJA |Sala de TreinamentoEndereço:Avenida Rui Barbosa nº 270 - 4º Andar - Centro - Macaé/RJ - CEP| 27910-362 › 27/11 - Oficinas SEI do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae (SEI: Empreender; SEI: Planejar; SEI: Comprar; SEI: Vender; SEI: Controlar Meu Dinheiro; SEI: Unir Forças para Melhorar. › HORÁRIO:15H às 17h|Local: FUMDEC | Endereço: Avenida Agenor Caldas nº 261 - Imbeti-ba - Macaé/RJ › 27/11 - Ação Integrada de Aten-dimento aos Empreendedores Individuais Formalizados em Macaé › HORÁRIO: 09h às 17h |Local: FUMDEC | Endereço: Avenida Agenor Caldas nº 261 - Imbeti-ba - Macaé/RJ › 27/11 - Capacitação ao Em-presário - Programa “Compra Mais” do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae (1ª Turma) - 3º Dia › HORÁRIO: 18h15min às 22h |Local:Junta Comer-cial do Estado do Rio de Janeiro - JUCERJA |Sala de TreinamentoEndereço:Avenida Rui Barbosa nº 270 - 4º Andar - Centro - Macaé/RJ - |CEP 27910-362

Quinta-feira › 28/11 - Capacitação ao Servidor - Programa “Compra Mais” do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae (1ª Turma) - 3º Dia › HORÁRIO: 08h às 18h |Local:Junta Comercial do Estado do Rio de Ja-

neiro - JUCERJA |Sala de TreinamentoEndereço:Avenida Rui Barbosa nº 270 - 4º Andar - Centro - Macaé/RJ - CEP| 27910-362 › 28/11 - Oficinas SEI do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae (SEI: Empreender; SEI: Planejar; SEI: Comprar; SEI: Vender; SEI: Controlar Meu Dinheiro; SEI: Unir Forças para Melhorar. › HORÁRIO:15H às 17h|Local: FUMDEC | Endereço: Avenida Agenor Caldas nº 261 - Imbeti-ba - Macaé/RJ › 28/11 - Capacitação ao Empre-sário Programa “Compra Mais” do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae (1ª Turma) - 4º Dia › HORÁRIO: 18h15min às 22h |Local:Junta Comer-cial do Estado do Rio de Janeiro - JUCERJA |Sala de TreinamentoEndereço:Avenida Rui Barbosa nº 270 - 4º Andar - Centro - Macaé/RJ - |CEP 27910-362

Sexta-feira › 29/11 - Oficinas SEI do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae (SEI: Empreender; SEI: Planejar; SEI: Comprar; SEI: Vender; SEI: Controlar Meu Dinheiro; SEI: Unir Forças para Melhorar. › HORÁRIO:15H às 17h|Local: FUMDEC | Endereço: Avenida Agenor Caldas nº 261 - Imbeti-ba - Macaé/RJ › 29/11 -Palestra “Ferramentas para Resolução de Problemas para as Micro e Pequenas Em-presas” - Palestrante Sr. Cyro Barretto - Consultor Corpora-tivo › HORÁRIO: 18h |Local: Auditório

do SENAI › 29/11 - Coquetel de Encerra-mento da Semana do Empreen-dedorismo › HORÁRIO:19H |Local:Auditório do SENAI

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Esporte

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Geral

No próximo ano Macaé passará a contar com mais uma escola

EXPECTATIVA

De acordo com a Prefeitura, a previsão é de que a obra esteja concluída para receber turmas do Ensino Fundamental no ano de 2014Juliane [email protected]

Ao que tudo indica, a par-tir do próximo ano Macaé passará a contar com mais

uma unidade de ensino. A previ-são, segundo a Prefeitura, é de que a obra de adequação do prédio que fica próximo ao Rodando Legal, no São José do Barreto seja concluí-da em 22 de janeiro de 2014 para receber turmas do Ensino Funda-mental (6º ao 9º ano) no início do próximo ano letivo.

Orçada em R$ 2.344,347,83, a obra teve início em 22 de julho de 2012. Segundo a Prefeitura, a ação vem ao encontro do compromisso

do governo municipal em ampliar o número de escolas no município, diminuindo o deslocamento dos alunos de casa até a escola. Com o funcionamento desta unidade se-rão beneficiados alunos morado-res do Barreto, Lagomar, Engenho da Praia e Cabiúnas.

A Prefeitura lembra ainda que somente este ano foram soma-das ao quadro da Educação cinco novas escolas. Só em julho, em meio ao aniversário de 200 anos da cidade foram entregues quatro obras deixadas inacabadas pelo governo anterior. As unidades contemplaram os moradores dos bairros Cajueiros, São José do Bar-reto, Vila Badejo e Horto.

Com essas inaugurações o mu-nicípio que contava com 105 es-colas passou a contar com 109. Na época dessas inaugurações a Pre-feitura disse também que o foco da gestão é trabalhar para que Macaé seja uma cidade melhor e somen-te se avança verdadeiramente por meio da Educação, por isso a prio-ridade é fazer com que os estudan-tes recebam uma Educação que ofereça cada vez mais qualidade e uma formação que os prepare para a busca de oportunidades e para o exercício da cidadania.

Ao todo são, aproximadamente, 35 mil alunos da educação infantil e dos ensinos fundamental e mé-dio matriculados na rede.

KANÁ MANHÃES

Previsão é de que a obra seja concluída em 22 de janeiro de 2014

Candidatos à Faculdade Salesiana fazem prova neste domingo

CURSO SUPERIOR

A avaliação será composta de 30 questões objetivas - 20 de conhecimentos gerais e 10 de matemática e uma redação

Candidatos à Fa-culdade Salesiana Maria Auxiliadora -

FSMA participam neste do-mingo do processo seletivo visando o ingresso na insti-tuição no próximo ano leti-vo. Os candidatos vão dispu-tar as vagas oferecidas para os cursos de Administração, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Psicologia, Engenharia da Computa-ção, Engenharia Ambiental, Engenharia Química e En-genharia de Produção com ênfase em Engenharia de Instalações no Mar.

A avaliação será compos-ta de 30 questões objetivas

- 20 de conhecimentos gerais e 10 de matemática - e uma re-dação. O resultado será divul-gado no dia 14 de novembro. No ato da prova, é necessário apresentar um documento de identificação oficial com foto, o comprovante de pagamento da taxa de inscrição e o cartão de confirmação, que poderá ser impresso no site.

Todos os cursos estão condi-cionados ao mínimo de 25 alu-nos para a abertura de turma e as aulas são realizadas em pe-ríodo noturno, no horário das 18h20 às 22h30. Ainda segundo o órgão, os alunos transferidos ou que já possuem curso su-perior (reingresso) têm 20%

de desconto sobre o valor da mensalidade e não precisam fazer vestibular, uma vez que já o fizeram anteriormente.

Recentemente o curso de Jornalismo oferecido pela ins-tituição recebeu nota 4 no Exa-me Nacional de Desempenho de Estudantes - Enade. Com essa nota a graduação ficou entre as melhores do país, in-clusive, de acordo com o setor de imprensa da instituição com nota superior a muitas univer-sidades públicas e particulares de renome. Já o curso de Pu-blicidade e Propaganda (PP) recebeu nota 3, ou seja, atende o referencial de qualidade re-querido pelo órgão.

KANÁ MANHÃES

Prova será aplicada às 9h e o resultado está previsto para o dia 14 de novembro

Brasil sobe em ranking de inglês, mas proficiência no país ainda é baixa

NOTA

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Faculdade Salesiana oferece vagas para professores

PROCESSO SELETIVO

Inscrições começam nesta segunda-feira e podem ser feitas até o próximo dia 25Juliane Reis / [email protected]

Interessados em lecio-nar na Faculdade Salesia-na Maria Auxiliadora de

Macaé - FSMA devem ficar atentos. A instituição de ensino superior está com inscrições abertas para processo seletivo de professores. As inscrições começam nesta segunda-feira (11) e podem ser feitas até o próximo dia 25 deste mês.

Para se inscrever, o interessa-do deve enviar um e-mail com o Currículo Lattes atualizado para [email protected]. É necessário infor-mar, no corpo do e-mail, quais as disciplinas pretendidas, te-lefone e e-mail de contato. O edital completo está disponível em www.fsma.edu.br

As vagas oferecidas são para as disciplinas de Programação de Microcontroladores e Mi-croprocessadores, Auditoria e Segurança de redes, Inteli-gência Artificial, Física, Jogos de Negócios, Fundamentos de Economia, Gestão de Pessoas, Marketing Avançado, Pesquisa Instrumental, Administração Financeira e Orçamentária, Cálculo Vetorial e Geometria Analítica Plana e Resistência dos Materiais.

O processo seletivo será re-alizado por meio de entrevis-ta e a prova de aula que serão marcadas a partir do dia 27 de novembro. Para concorrer às vagas, o candidato deve ter qualificação compatível com a disciplina pleiteada - preferen-cialmente mestrado ou douto-rado - e disponibilidade para o horário das aulas já definido pela instituição. Os cursos são noturnos e as aulas ministradas

no horário das 18h20 às 22h30. A seleção visa preencher as vagas em aberto e formar um cadastro reserva.

A seleção será conduzida por uma banca examinadora, que utilizará quatro instrumentos de avaliação: análise de cur-rículo, entrevista individu-al, análise do plano de aula e prova didática. Os candidatos poderão se inscrever em mais de uma disciplina, desde que apresentem qualificação pa-ra tal. A preferência é para aqueles que dominem maior número de assuntos e residam

em Macaé.De acordo com o setor de im-

prensa da instituição, o plano de aula deverá ser elaborado baseado na ementa da discipli-na desejada, que será enviada por e-mail no ato do agenda-mento da prova didática. A aula teste terá duração de 20 minutos e o tema será infor-mado juntamente com o envio da ementa solicitada.

Já o resultado final será obtido pela média das quatro avaliações. A entrevista, a aná-lise do plano de aula e a prova didática serão realizadas si-

multaneamente. Já a análise de currículo obedecerá aos se-guintes critérios: titulação, pu-blicações científicas em revis-tas indexadas ou apresentação de trabalhos em congressos de caráter acadêmico/científico nos três últimos anos, expe-riência docente e experiência profissional.

E os aprovados deverão apresentar toda a documen-tação comprobatória das in-formações mencionadas no currículo. Na impossibilidade de comprovação, a contratação não será realizada.

WANDERLEY GIL

A seleção visa preencher as vagas em aberto e formar um cadastro reserva e os aprovados vão lecionar na instituição no turno da noite

Cederj vai abrir inscrição para seleção de tutores

A Fundação Centro de Ci-ências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro / Fundação Cecierj, Consórcio Cederj vai abrir inscrição para concurso vi-sando à seleção de tutores presenciais e a distância. A iniciativa visa suprir as de-mandas dos cursos de gradu-ação do Consórcio Cederj no ano de 2014.

De acordo com o órgão, serão disponibilizadas vagas para preenchimento imediato e para cadastro de reserva. E

Edital estará disponível a partir desta segunda-feira em http://cederj.edu.br/fundacao

as vagas para cadastro de re-serva poderão ser convocadas em tempo breve, consideran-do a mobilidade de tutores no mês de janeiro.

O edital completo referen-te ao processo seletivo esta-rá disponível a partir desta segunda-feira (11) em http://cederj.edu.br/fundacao.

O Consórcio Cederj tem como objetivo oferecer edu-cação superior a distância (EAD), gratuita e de qualida-de, assim como promover a divulgação científica; propor-cionar a formação continuada de professores do ensino fun-damental, médio e superior; e promover a expansão e inte-riorização do ensino gratuito e de qualidade no Estado.

WANDERLEY GIL

Em Macaé, as atividades referentes ao Cederj são realizadas no IFF

OPORTUNIDADE

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BAIRROS EM DEBATE Praia Campista

Parte baixa da Praia Campista ainda sofre com problemas de infraestruturaEntre as reclamações estão os alagamentos, falta de sinalização e o Parque da CidadeMarianna [email protected]

“As diferenças não precisam significar divergências”. A

Praia Campista é um bairro que se divide em duas partes: a be-neficiada pelas obras de infra-estrutura (alta) e a que acumula todos os problemas possíveis (baixa). Por ser cortada pela Ro-dovia Amaral Peixoto (RJ-106), a sensação que dá é de que são dois lugares diferentes, mas na verdade são a mesma coisa.

Considerado um dos maio-res bairros de Macaé, a Praia Campista é conhecida por sua característica residen-cial e de paisagens urbanas como o Terminal da Petro-bras e o Farol Velho. Loca-lizado entre a Ponta de Im-betiba e a Praia dos Cavalei-ros, possui cerca de três mil metros de extensão de mar propício ao banho e tem esse nome devido à forte presen-

ça dos veranistas oriundos da cidade de Campos.

Mas a Praia Campista está

FOTOS KANÁ MANHÃES

Entre as melhorias mais aguardadas está a recuperação do Parque da Cidade

longe de ser somente isto. As-sim como todo grande bairro, passa por problemas que vêm

desagradando em geral seus moradores. Passa o tempo e as reclamações são as mesmas.

No topo da lista de reclama-ções os constantes alagamentos, o abandono do Parque da Cida-

de, assaltos e terrenos baldios, que acabam virando verdadei-ros lixões a céu aberto.

inaugurado em 2005, o Parque da Cidade tinha tudo para ser uma ótima opção de lazer para os mo-radores da Praia Campista e do entorno, mas, infelizmente, hoje ele é sinônimo de abandono, con-sequência de anos de descaso do poder público.

Esse ano, a prefeitura chegou a realizar alguns eventos no local, visando devolver a área para a po-pulação, porém muita coisa ain-da precisa ser feita para que esse espaço seja de fato revitalizado. Algumas áreas já recuperadas voltaram a ser alvo de vândalos.

“Dizem que esse ano o encon-tro de motociclistas será reali-zado aqui, só não sei como isso será feito. Está tudo abandonado, quebrado, sujo e pichado. Eu teria vergonha de receber pessoas do país inteiro em um espaço des-ses”, relata Roberta Lima.

Ao todo, são 75 mil metros qua-drados adquiridos pela adminis-

tração municipal e, na ocasião, foi reestruturado para receber a po-pulação macaense em busca de diversão e da prática de esportes.

No parque, há uma grande va-riedade de opções para o lazer que, em sua maioria, estão de-predados ou em péssimo estado de conservação.

Ao visitar o local, foi possível encontrar um lago, que hoje é um grande foco de contaminação de dengue. Durante a visita da equipe de Bairros em Debate ao local, foi encontrada uma grande quantidade de água parada, o que pode vir a se tornar um criadouro do mosquito Aedes Aegypti.

Além disso, uma concha acústi-ca para eventos, mesas para jogos, brinquedos, ciclovia, quadra de vôlei e praça de ginástica encon-tram-se totalmente abandonados.

Oito anos após a inauguração do parque, o cenário que deveria con-ter melhorias e aumento da deman-

da de frequentadores é outro: pou-cas pessoas utilizam a área por falta de segurança ou por problemas na manutenção dos brinquedos. A população se encontra frustrada, já que o espaço, além de totalmente inabitável, agora conta com a pre-sença de vândalos e usuários de drogas que se instalaram no local.

Segundo a prefeitura, o projeto de revitalização do Parque da Ci-dade está em estudos e iniciativas como o Festival de Rock, Festival de Cultura Urbana, Plantio de Mudas, Apresentação de Orques-tras, entre outros eventos realiza-dos no parque, contribuem para o bom funcionamento do local.

Além das diversas programa-ções culturais, a Guarda Munici-pal instalou uma base operacio-nal piloto no local, uma antiga reivindicação da associação de moradores. 90% do número de ocorrências diminuíram após a adoção dessa medida.

Parque da Cidade lidera lista de reclamações

Entre os problemas estão placas de mármore roubadas e brinquedos quebrados

Outra praça do bairro também sofre com abandonoa poucas quadras do Parque da Cidade, outra área de lazer também aguarda melhorias. Apesar de estar em situação menos crítica, a praça localiza-da na rua Otávio Laurindo de Azevedo tem deixado os mora-dores insatisfeitos.

Segundo eles, o parquinho

que existia no local foi retira-do há mais de dois anos. “Ti-raram o brinquedo, que estava em péssimas condições, po-rém não colocaram de volta. Ficou um espaço vazio, e as crianças sem opção para brin-car. A quadra também precisa trocar os alambrados, que es-

tão arrebentados. São peque-nas coisas, que quando juntas viram um problema grande”, explica Luciane Reis.

De acordo com o governo municipal, essa área será con-templada dentro do projeto de revitalização do Parque da Cidade.

Brinquedo foi retirado

há dois anos e até

hoje não foi recolocado

Moradores sofrem com alagamentos outro fato recorrente no bairro são os alagamentos que enchem as casas toda vez que chove na cidade. Os moradores relatam que a água fica na altura da cintura e invade as moradias, trazendo prejuízos e transtornos.

Uma das ruas mais críticas é a Otávio Laurindo de Azevedo, que apresenta mais de quatro pontos de alagamentos. “Tem alguns pontos que são certos alagar toda vez que chove. A rua tem subidas e descidas, o que forma uns vales, acumu-lando água. Aqui precisa ter um sistema de macrodrenagem. A água invade algumas casas, ge-rando prejuízos para os mora-dores. Sair de casas nesses dias só de barco, porque o acesso fica muito limitado”, lamenta Gabriel Prado.

A prefeitura explica que este assunto tem sido alvo da ação de uma força tarefa que vem atuando em toda a cidade, in-clusive na Praia Campista. A coordenação é da Empresa Pú-blica de Saneamento (Esane), que vem realizando a limpeza das galerias de águas pluviais.

Além da Esane, esse trabalho envolve ainda as secretarias de Limpeza Urbana, Obras e Mo-bilidade Urbana e atua de ma-neira contínua, para manter as galerias de águas pluviais, seus ramais, bueiros, canais e córre-gos, sempre limpos para mini-mizar o impacto das chuvas.

Essas ações foram planejadas a partir de um mapeamento dis-

ponibilizado pela Defesa Civil dos locais de alagamento e en-chentes que sempre ocorrem no município em ocasião de chuvas mais fortes. Essas infor-mações possibilitam que a força tarefa priorize os pontos onde os alagamentos são constantes, visando à limpeza e à desobs-trução das galerias desses locais antes do período das chuvas.

População pede redutor de velocidade próximo à escolaapesar de ter ruas tranquilas, alguns motoristas abusam do li-mite de velocidade, colocando em risco a vida das outras pessoas. Um desses exemplos fica na es-quina da rua Professor Gusmão, onde está localizado o Colégio Es-tadual Municipalizado Coquinho.

De acordo com os moradores, os motoristas correm pela via, que registra grande movimen-tação de estudantes, que cor-rem o risco de serem atropela-dos por conta da imprudência de algumas pessoas.

Outro ponto crítico é a es-quina das ruas Vereador Ce-nízio Vieira com a Professor Gusmão, onde há uma semana um caminhão colidiu com um motoqueiro. Segundo relato do motorista, ele estava trafegan-do pela preferencial, quando foi surpreendido pela moto em alta velocidade no cruzamento.

A prefeitura esclarece que, por meio de um estudo, foi diag-nosticado que diversos bairros

necessitam dos redutores, in-cluindo a Praia Campita, que receberá o equipamento após a realização dos processos legais já em andamento.

De acordo com o Art. 220 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), “deixar de reduzir a ve-locidade do veículo de forma

compatível com a segurança do trânsito nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros ou onde haja inten-sa movimentação de pedestres” é considerado uma infração gra-víssima. O infrator pode sofrer a penalidade de multa.

Sem sinalização, acidentes são frequentes nas ruas do bairro

Alagamentos ainda geram transtornospara os moradores em dias de chuva

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Ainda há tempo para ser sustentável?

MEIO AMBIENTE

Novo relatório do Worldwatch Institute reúne as opiniões e os caminhos apontados por alguns dos maiores pensadores mundiais sobre sustentabilidadeMartinho Santafé

A s u s t e n t a b i l i d a -de ainda é possível? Existe alguma forma

de ampliar a discussão sobre essa palavra tão distorcida atualmente, usada muitas ve-zes para adjetivar práticas que não têm nada (ou bem pouco) de sustentáveis? Esses são al-guns dos principais questio-namentos do relatório Estado do Mundo 2013 - a sustentabi-lidade ainda é possível? que foi lançado em São Paulo semana passada pelo Worldwatch Ins-titute Brasil (WWI).

O documento, que é publica-do pelo WWI anualmente des-de 1984, reúne uma coletânea de artigos de renomados pes-quisadores e líderes do campo da sustentabilidade, como Pa-van Sukhdev, Annie Leonard e Robert Engelman. “Vivemos

hoje na era do blablablá da sustentabilidade, uma pro-fusão cacofônica de usos da palavra sustentável para se referir a qualquer coisa entre ‘melhor para o meio ambien-te’ e ‘descolado’. Hoje, o termo sustentável é com frequência adotado por empresas em um comportamento frequente-mente denominado greenwa-shing”, critica Engelman no artigo “Além do blablablá da sustentabilidade”.

“Também precisamos pre-parar a esfera social para um futuro que pode oferecer difi-culdades e desafios além dos que quaisquer seres humanos já experimentaram anterior-mente”, acrescenta Robert En-gelman, presidente do WWI.

Para ele, o uso excessivo das palavras sustentável e sus-tentabilidade perde sentido e impacto. “Nos leva à crença

sonhadora de que todos nós - e tudo o que fazemos, compra-mos e usamos - somos capazes de durar para sempre, mundo sem fim, amém. Dificilmente esta é a realidade”, ressalta.

Para Engelman, precisamos “desesperadamente” - e já “estamos ficando sem tempo” - aprender a mudar nossa di-reção rumo à segurança para nós, nossos descendentes e pa-ra as outras espécies que são nossas únicas companheiras conhecidas no universo.

“E, enquanto enfrentamos essas difíceis tarefas, também precisamos preparar a esfe-ra social para um futuro que pode oferecer dificuldades e desafios além dos que quais-quer seres humanos já expe-rimentaram anteriormente. Podemos ter nisto, pelo menos, alguma esperança”, projeta o presidente do WWI.

DIVULGAÇÃO

Mais pessoas, menos recursosNas últimas duas décadas, o planeta ganhou 1,6 bilhão de novos habitantes. Até 2030, a estimativa é que 3 bilhões de pessoas entrarão na classe média. A consequência ime-diata desta ascensão social é o crescimento do consumo, da produção agropecuária e um inchaço ainda maior da popu-lação das grandes cidades. E os limites planetários, que já foram ultrapassados há algum tempo, serão ainda mais pres-sionados.

Compilados em um extenso e detalhado relatório, artigos de 17 grandes autoridades in-ternacionais sobre o tema dis-correm sobre o panorama atual da humanidade e o imediatis-mo necessário para reverter a situação. Estado do Mundo 2013 - A Sustentabilidade Ain-da é Possível? é a 30ª edição elaborada pelo Worldwatch Institute (WWI), que ganhou versão em português, lançada esta semana, em São Paulo, graças à parceria com o Insti-tuto Akatu.

O documento - já disponível em PDF no site da instituição - tem 243 páginas e reúne textos de Carl Folke, Annie Leonard, Robert Costanza, Pavan Sukh-dev e Tim Jackson, entre tan-tos outros nomes de peso nesse debate. Sukhdev e Jackson são autores de livros lançados pe-lo selo Planeta Sustentável: o primeiro escreveu Corporação 2020 e o segundo esteve pesso-almente em setembro no Brasil para lançar Prosperidade Sem Crescimento.

Para responder à pergunta "a sustentabilidade ainda é pos-sível? ", o relatório do WWI foi dividido em três seções. A primeira delas - A métrica da sustentabilidade - é dedicada ao uso abusivo dos recursos do planeta e traz como referência um conjunto de métricas já uti-lizadas em certos países.

Na segunda seção, intitu-lada Chegando à Verdadeira Sustentabilidade, os autores defendem ações, políticas e mudanças comportamentais e institucionais necessárias para

a economia sustentável. Pavan Sukhdev é um dos que falam sobre o tema, no artigo Trans-formando a Corporação num Vetor de Sustentabilidade. O economista afirma que o fra-casso dos esforços intergover-namentais aponta para a neces-sidade de reconhecimento do papel vital que o setor privado tem em determinar o direcio-namento econômico e o uso de recursos em escala global. "O mundo corporativo precisa ser trazido à mesa de negociações como administrador do plane-ta", diz.

Na última parte de Estado do Mundo 2013 - Abra em Caso de Emergência -, como o próprio título já revela, es-pecialistas falam sobre como enfrentar os problemas pro-vocados pelas mudanças cli-máticas, caso a transição para uma economia sustentável não seja feita a tempo. Discutem-se iniciativas e estratégias para mitigar as migrações do clima e fortalecer a resiliência das populações.

Limites já ultrapassadosJá a professora do Institu-to de Mudanças Climáticas da Universidade de Oxford, Kate Raworth, destaca no documen-to que o bem-estar humano de-pende de mantermos o uso total de recursos abaixo das frontei-ras críticas.

“Mas ele depende igualmente do direito de cada pessoa aos re-cursos de que necessita para le-var uma vida digna e com opor-tunidades”, pondera a também pesquisadora-sênior na Oxfam. Ela lembra que a maior fonte de

pressão sobre os limites plane-tários são os níveis excessivos de consumo dos 10% mais ricos da população mundial, que con-trolam 57% da renda do plane-ta. “Somente 11% da população global geram aproximadamente metade das emissões de CO2“, acrescenta.

O economista Pavan Sukh-dev, por sua vez, defende que as corporações possam de fato competir à base de inovação, conservação de recursos e sa-tisfação das demandas de múl-

tiplos públicos de interesse - em vez de na base de quem melhor consegue influenciar a regula-ção governamental, evitar im-postos e obter subsídios para atividades nocivas, otimizando o retorno aos acionistas. “Este novo modelo pode ser chama-do Corporação 2020, porque o ritmo em que nos aproximamos dos limites planetários sugere que 2020 é a data na qual este modelo precisará estar funcio-nando, para que não ultrapasse-mos os limites”, alerta.

Amazônia será maior afetadaNovo estudo publicado pela revista PNAS, da Acade-mia Nacional de Ciências dos EUA, alerta que a vegetação do sul da Amazônia tem um risco maior de mortalidade por cau-sa da seca do que avalia o mais recente relatório de mudanças climáticas da ONU.

As medições de chuva apontam que, desde 1979, a estação seca amazônica tem aumentado em uma sema-na por década, enquanto a temporada de queimadas também tem se estendido. O trabalho de Rong Fu, da Universidade do Texas, e sua equipe, contrasta fortemen-te com as previsões do painel climático da ONU, o IPCC, que considera que a estação

seca na floresta amazônica deverá estar no máximo 10 dias mais longa até o fim do século, mesmo nos cenários mais negativos.

Segundo Fu, a duração da estação de seca é o mais im-portante fator de controle da floresta. “Se ela for muito longa, a floresta não sobrevi-ve”, alerta o pesquisador. A estação de seca é importan-te porque o solo amazônico tem capacidade limitada de absorver água durante o pe-ríodo de chuvas, ou seja, a floresta tem um máximo de umidade de que disporá du-rante a estiagem.

Os autores acreditam que a mudança climática causada pelo homem é a explicação

mais provável para o aumen-to da estação seca na Amazô-nia, pois bloqueia a chegada de frentes frias subtropicais, que poderiam estimular a precipitação sobre a floresta, e, além disso, dificulta que o ar quente e seco próximo ao solo se misturar com massa frias e úmidas mais altas.

A Amazônia, em geral , costuma absorver carbono da atmosfera. No entanto, quando passa pro secas muito prolongadas, pode se tornar um ecossistema que libera carbono, contribuindo para o aquecimento global. Os pes-quisadores alertam que, com o aumento das estações secas, esse processo pode se tornar norma, em vez de se exceção.

Crescimento com bem estarDurante o lançamento do novo relatório do WWI, o sociólogo da Faculdade de Economia da USP, Ricardo Abramovay - primeiro autor do selo Planeta Sustentavel com o livro Muito Além da Economia Verde -, o diretor do WWI-Brasil, Eduardo Athay-de, e o diretor-presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar debateram a respeito dos prin-cipais assuntos levantados pela publicação.

Para Athayde, já existe base

científica para o desenvolvi-mento sustentável, o que ainda falta é colocar em prática mé-tricas. Ele também concorda que é preciso rever o papel das corporações e o Brasil tem protagonismo importan-tíssimo na nova realidade. "Já somos a 7ª economia do mun-do e temos ativos ambientais enormes", disse o diretor do WWI-Brasil.

Abramovay defendeu o cres-cimento econômico tendo como única finalidade o bem

estar da sociedade. O sociólo-go prega a chamada economia partilhada. "O uso partilhado substitui o privado. É a supres-são do indivual para que o co-letivo exista", afirmou.

Mattar, do Akatu, ressaltou como o indivíduo pode ter função transformadora na so-ciedade através do consumo consciente. "Ele não está sozi-nho, é exemplo para o grupo e tem o poder de mudar e es-timular hábitos ao seu redor", completou.

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MACAÉ, DOMINGO, 10 E SEGUNDA-FEIRA, 11 DE NOVEMBRO DE 2013 13

Campanha "Novembro Azul" acontece durante todo o mês de novembro

PREVENÇÃO

Com o objetivo de alertar os homens sobre o câncer de próstata, foi lançada a campanha "Novembro Azul" Tamara [email protected]

O câncer de prósta-ta é a segunda doença que mais atinge os ho-

mens em todo o mundo, per-dendo apenas para o câncer de pele. No Brasil, foi lançada a Campanha “Novembro Azul”, com o objetivo de alertar so-bre a doença. Os governantes das esferas públicas estadual e federal aderiram ao movimen-to. Os locais escolhidos estão iluminados com a cor azul, du-rante todo o mês. A idealização é da senadora Ana Amélia Le-mos (PP) e da deputada fede-ral, Rose de Freitas (PMDB). Em Macaé, nossa equipe de reportagem conversou com o conceituado médico oncoló-gico, Dr. Sávio Rangel Mussi Rocha, para esclarecer a reali-dade deste tipo de câncer.

Dr. Sávio Mussi é coordena-dor da implantação da Política de Atenção Oncológica Muni-cipal e diretor administrativo do Hospital São João Batista. Ele informou que no Brasil, no ano de 2012, foram estimados 60.180 casos novos de câncer da próstata.

“Esses números correspon-dem a um risco estimado de 62 casos novos a cada 100 mil homens”, disse o médico.

Ele pontuou que o único fa-tor de risco para o desenvolvi-mento do câncer da próstata é a idade.

“Aproximadamente 62% dos

KANÁ MANHÃES

Dr. Sávio Rangel Mussi Rocha esclarece as dúvidas sobre o câncer de próstata

casos de câncer da próstata diagnosticados no mundo, ata-cam homens com 65 anos ou acima desta idade", destacou.

Além disso, também são con-

siderados os fatores de risco: a raça/etnia e a história familiar do pai e do irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos de idade, que pode aumentar

o risco de três a 10 vezes em relação à população em geral e, podendo refletir tanto ca-racterísticas herdadas quanto estilos de vida compartilhados

entre os membros da família. Este tipo de câncer também é aproximadamente 1,6 vezes mais comum em homens ne-gros do que em homens bran-cos.

Dr. Sávio explicou as justifi-cativas que norteiam a detec-ção precoce do câncer da prós-tata, assim como de qualquer outra topografia, é que quanto mais cedo a doença for diag-nosticada, maiores serão as chances de cura, porém, com o câncer de próstata, pode-se reduzir os altos custos decor-rentes do tratamento do cân-cer nos homens com estados avançados.

“Um dos maiores desafios à detecção precoce deste câncer é a falta de conhecimentos so-bre a sua história natural”, des-tacou Dr. Sávio.

A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício exter-no do pênis.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da doença são: dor lombar, problemas de ereção, dor na bacia ou joelhos e sangramento pela uretra po-dem ser suspeitos. Caso haja suspeita, os exames indicados são toque retal e dosagem de uma proteína do sangue (PSA) através de exame de sangue.

Começa movimento na expectativa para o NatalNATAL

Além do comércio se en-contrar no clima de Natal, no Calçadão da Avenida Rui Bar-bosa, que é o principal movi-mento durante este período, a presidência da Acim (Associa-ção Comercial e Industrial de Macaé) anunciou, que no dia 02 de dezembro, vai promo-ver a quinta edição da “Casa do Papai Noel” .

No entanto, o bom velhi-nho chegará no dia 16 de de-zembro, onde permanecerá até o dia 23 de dezembro. Enquanto ele não chega, as crianças poderão visitar o espaço e escrever suas carti-nhas. O acontecimento será no Calçadão, em frente à ga-leria da Acim.

“Neste período, a intenção é de trazer o clima de Natal para o comércio, fomentar as ven-das e proporcionar momentos de alegrias para as crianças”, disse Evandro Cunha, atual presidente da Acim.

Evandro ressaltou que os

O comércio já está oferecendo aos consumidores uma farta variedade de presentes da data natalina

pequenos poderão tirar as fo-tos com o Papai Noel gratui-tamente.

Na edição do ano passado, a Casa do Papai Noel ACIM fez uma espécie de remontagem

dos anos anteriores. O local teve também um es-

paço interativo, para as crian-ças desenharem e escrever su-as cartas para o bom velhinho. Apenas na primeira semana

de visitação, a Casa atraiu a atenção de todos que transita-ram pelo Calçadão e as crian-ças ficaram muito felizes com o evento.

Denise Cunha disse que leva

CRÉDITO

As crianças poderão visitar a "Casa do Papai Noel", no dia 2 de dezembro

sua filha desde o lançamento do evento.

“Ela está muito ansiosa aguardando a Casa do Papai Noel. Acho muito importante essa realização para a felicida-

de das crianças”, disse.Angélica Ramos também

deu a sua opinião.“É uma época muito espera-

da. Minha família tem muitas crianças e sempre nos reuni-mos para levá-las ao local. É uma diversão muito grande”,

Rômulo Diogo e Cláudia Santos são casados há 12 anos. Dessa união, eles tiveram três filhos. Eles falaram que são proporcionados para as crian-ças momentos de profundas alegrias, ao lado do “bom ve-lhinho”.

Já Sara Ribeiro disse que adora as datas festivas, por causa das confraternizações.

“Em uma época de proble-mas em todo o país: sociais, políticos e econômicos, pes-soas de todos os estados brasi-leiros sempre esperam a épo-ca do Natal, porque é um cli-ma diferente, de amor, união e muita felicidade”, pontuou.

Felipe Costa revelou que na noite de Natal ele recebeu seu maior presente.

“Meu filho nasceu nesta data. Estamos preparando uma grande festa, onde será comemorado seu aniversário e a esperada confraternização deste dia”, disse.

OP promove reunião com novo delegadosORÇAMENTO

Nesta terça-feira (12), o Or-çamento Participativo fará sua primeira reunião com os delega-dos eleitos para a gestão de 2013-2015. O encontro acontecerá às 18h30, no Auditório do CEALO - antigo Hotel Ouro Negro, que fica na avenida Presidente Sodré, nº 466, 1º andar.

O objetivo desse primeiro conta-to é apresentar o regimento inter-no, informes gerais, além de, junto com os 56 eleitos, elaborar um ca-lendário de ações até o final do ano e o envolvimento no O.P. Itinerante.

O Coordenador do Orçamento Participativo, Fabrício Paes, res-saltou a importância da presença de todos.

“Este momento é importante para nos conhecermos melhor,

Equipe discutirá novas ações além da formação do calendário de plenárias

KANÁ MANHÃES

Programa é realizado através do trabalho do gabinete do vice-prefeito Danilo Funke (PT)

traçarmos os planos de execução e também entendermos o que cada setor realmente precisa”, finalizou.

Com o O.P. Itinerante e a votação pela internet, que entrará no ar esta semana, a população poderá tam-bém usar mais estes canais.

O vice-prefeito, Danilo Funke, explica os motivos de mais essas chances.

“Sabemos que nem todos pude-ram comparecer às plenárias, por isso decidimos que outras chances deveriam ser dadas. Esperamos que a população colabore e parti-cipe mais ativamente das decisões”, disse.

O Orçamento Participativo 2013-2015 passou por mudanças e, além das tradicionais plenárias nos setores, a chance de votação pela internet, votação através do O.P. Itinerante são novidades junto com o O.P. Jovem, que tem caráter deliberativo e visa orientar os jovens nas escolas sobre orça-mento público.

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Educação lança campanha de devolução de livros

CAMPANHA

Previsão é que mais de 95 mil exemplares sejam recuperados, para serem aplicados em 2014

“Devolver é le-gal”. Este é o no-me da campanha

que está acontecendo na rede municipal de ensino com o objetivo de sensibilizar a devo-lução do livro didático do 2º ao 5º anos de escolaridade. O ma-terial deve estar em bom estado para que outros alunos possam utilizá-los no ano letivo de 2014. A expectativa é que de um total de 95.798 livros didáticos haja a devolução de 95% do material. A proposta é que o material di-dático seja entregue até o dia 18 de dezembro pelos alunos da serra e área central.

O governo municipal segue os princípios legais da Funda-ção Nacional de Desenvolvi-mento da Educação (FNDE), em relação à utilização ade-quada, conservação e devolu-ção do livro didático. De acordo com a secretária de Educação, Lúcia Thomaz, a finalidade do ensino municipal é assegurar a prática de ações eficazes, co-mo campanhas de devolução e conscientização da comuni-dade escolar, que são condu-zidas pelo controle social dos programas do FNDE. A ação é coordenada pela subsecretaria de Ensino Fundamental, por meio da equipe do Livro Didá-tico da rede municipal.

Confeccionado com uma es-trutura física resistente, cada exemplar tem durabilidade prevista de três anos, ou seja, deve ser utilizado por três es-tudantes em três anos conse-cutivos. Para o envolvimento da comunidade escolar, a Co-ordenação do Livro Didático reuniu nesta sexta-feira (8)

os responsáveis, ou seja, os cuidadores do livro didático (que atuam nas bibliotecas e salas de leitura). Com isso, a finalidade é sensibilizar os alunos quanto à importância de preservar o livro escolar e, sobretudo, orientar aos profes-sores e gestores com relação ao seu recolhimento no prazo adequado.

Para a equipe da coordena-doria do Livro Didático, esta será uma forma de também

SECOM

A equipe pedagógica de Coordenação do Livro Didático está em fase de análise da demanda de livros didáticos

resgatar a cultura de devolu-ção dos livros para que outros alunos sejam beneficiados. “Pretendemos arrecadar o maior número de obras não consumíveis, ou seja, que o aluno não pode escrever para ser reutilizado por outros es-tudantes em anos posteriores. A expectativa é que todos os professores, pais e alunos se envolvam nesta campanha”, disse a coordenadora, Roze Thomaz.

Com isso, os próprios pro-fessores de turmas terão que adotar estratégias pedagógicas em prol da devolução. Entre as ações que poderão ser minis-tradas estão eventos específi-cos como “Dia D” da entrega do livro, reunião de pais ou trabalhos de pesquisa. Estas ações devem ser desenvolvidas pelos professores que ficarão responsáveis por entregar o material didático ao dirigen-te municipal. Diante disso, o

diretor deverá guardar o livro para ser utilizado no próximo ano letivo.

Segundo a secretária de Educação, o ensino municipal segue o Programa Nacional do Livro Didático que pre-vê fundamentos como con-tribuir no desenvolvimento cultural e intelectual dos alunos e reforçar a qualidade de ensino, levando coletâneas variadas e específicas a cada modalidade.

A devolução dos livros di-dáticos é obrigatória e está prevista na resolução 42 do FNDE. Antes da entrega, os pais ou responsáveis pe-los alunos do Ensino Funda-mental assinam um termo de compromisso para garantir a devolução do livro no fim do ano. Quanto aos alunos de En-sino Médio, eles mesmos as-sinam o termo. Cada unidade municipal deve ter a sua pró-pria política para sensibilizar os estudantes.

Novos- Já os alunos do 6º ao 9º anos ganharão novos livros didáticos para o ano le-tivo de 2014. O material com validade de três anos já está sendo distribuído pelo Minis-tério da Educação (MEC) por meio do FNDE.

Além disso, também para o ano de 2014, as turmas de 2º ao 5º anos e do Ensino Mé-dio também vão ganhar uma complementação de livros di-dáticos. A intenção é atender a demanda de novos estudan-tes que estão ingressando na rede municipal. A expectativa é que os novos livros e a com-plementação cheguem até o início do ano letivo.

A equipe pedagógica de Co-ordenação do Livro Didático está em fase de análise da de-manda de livros didáticos para o ano de 2014. O levantamento é baseado no quantitativo de turmas-alunos e livros novos que serão enviados pelo FN-DE, além da ação de remane-jamento antecipado (ou seja, troca de livros excedentes en-tre os professores das escolas municipais).

Reitor anuncia ampliação da UFF em Macaé UFF

A Universidade Federal Fluminense (UFF) vai expan-dir e fortalecer a universidade no campus Macaé, na Cidade Universitária, em parceria com a prefeitura, por meio da Fun-dação Educacional de Macaé (FUNEMAC). A proposta, jun-to ao Ministério da Educação (MEC), é criar mais dois cursos no município com interseções com Contabilidade, Admi-nistração e parte da gradua-ção em Direito. Além disso, o MEC vai liberar mais 23 vagas para docentes com dedicação exclusiva e 28 para técnico-administrativo da UFF-Ma-caé. Os anúncios foram feitos pelo reitor da UFF, Roberto de Souza Salles, durante reunião com o vice-presidente da FU-NEMAC, Carlos José Mattos de Andrade, e os alunos da

MEC vai liberar mais 23 vagas para docentes com dedicação exclusiva

universidade, na noite desta quinta-feira (7), no auditório Professor Cláudio Ulpiano.

Segundo ainda o reitor, a

consolidação da UFF-Macaé será definida em reunião en-tre o vice-reitor, Sidney Mello, e o prefeito Dr. Aluízio, na pró-

xima segunda-feira (11). E, no dia 25, todos os pró-reitores da universidade terão encon-tro com os alunos e professores

SECOM

Proposta é ampliar cursos no município e liberar mais 23 vagas para docentes e 28 para técnico-administrativo

da UFF para ouvir as reivindi-cações e apresentar as soluções das demandas.

- Queremos uma interiori-

zação enraizada da UFF em Macaé. Um dos caminhos é o concurso público que tem de ser local, para o desenvolvi-mento da universidade no mu-nicípio e região, disse o reitor. Ele informou que, atualmente, existem 29 vagas de docentes no campus, mas dessas, seis estão fora e terão de retornar à UFF-Macaé.

A reunião foi aberta para alunos fazerem perguntas e a principal reivindicação deles é a construção do bandejão. O vice-presidente da FUNE-MAC explicou que a UFRJ já tem projeto para construir o restaurante universitário que poderá ser compartilhado por todos no campi. O reitor, en-tão, disse que viabilizará junto à UFRJ a contrapartida da UFF para o bandejão. Enquanto isto, será estudada a possibilidade de liberar bolsa alimentação com número limitado de alu-nos. Eles têm outras reivindi-cações que serão analisadas com os pró-reitores.

Fiscalização reduz número de equinos soltos em ruasOPERAÇÃO

Desde o dia 21 de janeiro, quando a Prefeitura passou a fazer rondas semanais por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e também quinzenais com o refor-ço da equipe do Curral Associado de Itambi, o número de equinos apreendidos por estarem soltos em vias públicas reduziu em mais de oitenta por cento. Enquanto nas primeiras investidas em torno de dez animais eram capturados em cada busca, na sexta-feira (8), o saldo foi de apenas um. Mais de

Objetivos das apreensões são evitar acidentes de trânsito e também proteger a vida de animais

cento e setenta equinos já foram levados para a sede do Curral em Itaboraí de janeiro até este mês.

“A fiscalização efetiva e o traba-lho de conscientizar a população estão dando resultado. Os pro-prietários de animais de grande porte precisam manter seus ani-mais presos para que sejam evi-tados acidentes e principalmente a perda de vidas humanas. Preci-samos da colaboração de todos”, disse o coordenador do CCZ, Ra-mon Bouças.

Na sexta-feira, as equipes do CCZ e do Curral Associado de Itambi percorreram diversas áreas da cidade como as do entorno das Linhas Azul e Verde, da Rodovia Norte e Sul, nas proximidades da Lagoa de Imboassica; do Con-

domínio Boa vista, da Rodovia Amaral Peixoto até o terminal de Cabiúnas, do Morro de São Jorge e do Jardim Vitória.

Os objetivos das apreensões são evitar acidentes de trânsito e também proteger a vida de ani-mais de grande porte. Nessa ação atuam cerca de dez homens e são utilizados dois caminhões. Além da intensificação da fiscalização, os gestores do CCZ atribuem a queda deste número ao aumento do custo para resgatar os animais apreendidos.

Os animais recolhidos são le-vados para o Curral Associado de Itambi. Lá eles ficam abrigados por dez dias, onde fazem teste para anemia infecciosa equina (AIE). Os proprietários dos equi-

nos retirados das vias que deseja-rem recuperá-los devem reclamar sua posse em Itambi, custeando o frete para retornar a Macaé, pagando diária de trinta reais ao abrigo, além de multa, que este mês passou de cento e vinte reais para cento e cinquenta.

O Curral tem parceria com a Polícia Militar Rodoviária do Es-tado do Rio de Janeiro, Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Supervia e com outros sete mu-nicípios do estado.

Mais informações sobre o resga-te dos animais podem ser obtidas no CCZ, localizado na Rua Velho Campos, 1.038, no Centro, ou pelo telefone (22) 2772-6461. Este nú-mero é indicado ainda para denún-cias de animais soltos.

CRÉDITO

Mais de 170 equinos já foram levados para a sede do Curral em Itaboraí de janeiro até este mês

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Dr. Aluízio determina a reestruturação do IMMT

IMMT

Objetivo é contribuir com melhorias na qualidade de vida dos macaenses

O Instituto Macaé de Metrologia e Tec-nologia (IMMT) está

passando por uma série de reformas visando recuperar o seu papel de referência na certificação de equipamen-tos, pesquisas e consultoria. A reestruturação é voltada à cadeia produtiva do petróleo e ações que viabilizem me-lhorias na qualidade de vida da população macaense.

O órgão municipal foi cria-do em 2001 com foco princi-pal no atendimento à deman-da exponencial de calibração e ensaios de instrumentos, além ainda de prover solu-ções para a garantia da quali-dade industrial, com o intuito de manter-se como referên-cia no mercado da região.

Macaé, com a instalação do instituto, passou a ser o único município de médio porte no país que possui quatro laboratórios acre-ditados junto ao Inmetro (Instituto Nacional de Me-trologia, Normalização e Qualidade Industrial). O IMMT conta com outros laboratórios modernos, com equipamentos de tecnologia de ponta, técnicos especia-lizados e instalações de pa-drão internacional.

De acordo com Eduardo Neiva, presidente do IMMT, a reestruturação do órgão foi uma solicitação do pre-feito Dr. Aluízio, visando à garantia da contribuição do órgão na melhoria da quali-dade de vida dos moradores de Macaé.

“O prefeito Dr. Aluízio solicitou que reestruturás-semos o instituto, para ga-rantir a sua contribuição

no processo de melhoria da qualidade de vida na Capital Nacional do Petróleo”, disse Eduardo Neiva.

Com o objetivo de esta-belecer uma cooperação técnico-científica com pro-fessores pesquisadores, o IMMT formalizou uma par-ceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro

(UFRJ) campus Macaé. A parceria viabilizou a insta-lação de laboratórios para o desenvolvimento de pesqui-sas nas áreas biomédicas, de fármacos e medicamentos, de saúde e sociedade, reu-nindo professores da UFRJ e alunos bolsistas dos cursos de graduação instalados em Macaé.

Ensaio de equipamen-tos de medição, serviços de análise de água e calibração são outros serviços ofereci-dos pelo IMMT, o qual foi estrategicamente instalado junto às empresas offshore, objetivando se configurar como instituição científica e tecnológica local na Bacia de Campos.

DIVULGAÇÃO

“O prefeito Dr. Aluízio solicitou que reestruturássemos o instituto, para garantir a sua contribuição no processo de melhoria da qualidade de vida na Capital Nacional do Petróleo”, disse Eduardo Neiva

Balança comercial do Rio fecha com superávit

A balança comercial flu-minense fechou setembro com saldo positivo de US$ 583 milhões, segundo mês consecutivo de superávit. As exportações somaram US$ 2 bilhões, o segundo maior volume do ano, enquanto as importações registraram seu menor resultado: US$ 1,4 bi-lhão. Os dados são da edição de outubro do Rio Exporta, elaborado pelo Centro In-ternacional de Negócios, do Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).

Na comparação com se-tembro de 2012, no entanto,

Estudo aponta que exportações fluminenses somaram o segundo maior volume do ano: US$ 2 bilhões

tanto as exportações quanto as importações registraram queda, respectivamente, de 6,8% e 24%. A corrente de comércio do estado do Rio (US$ 3,4 bilhões) recuou 15% no mesmo período.

Nos primeiros nove meses do ano, o saldo é negativo, de US$ 1,9 bilhão, resultado do crescimento de 8,6% das importações fluminenses, especialmente pela compra de combustíveis e lubrifican-tes (8,6%) e de bens de capi-tal (14%). No mesmo perío-do, as exportações recuaram 33%, impactadas pelo fraco desempenho dos produtos básicos, especialmente pe-tróleo, já que a indústria Extrativa mineral (US$ 7,9 bilhões) vendeu nos primei-ros nove meses do ano ape-nas 55% do total exportado em 2012.

KANÁ MANHÃES

Indústria offshore se fortalece e contribui com a ampliação da economia no Estado

ECONOMIA

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