noticiario 29 09 13

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POLÍTICA WWW.ODEBATEON.COM.BR MACAÉ (RJ), DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013 ANO XXXVIII Nº8203 FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO R$ 1,50 Legislativo promove debate sobre licenciamento Audiência Pública reunirá membros da Firjan, Acim e do governo municipal pág. 3 WANDERLEY GIL Ao registrar crescimento durante a chegada da "era do petróleo", bairro acolhe moradores de várias partes do país e recebe melhorias em infraestrutura pág. 9 ECONOMIA BAIRROS EM DEBATE termina neste domingo (29) o II Festival de Camarão, pro- movido pelo Polo Gastronômico Praia dos Cavaleiros de Macaé. O evento contou com pratos à ba- se de camarão a preços acessíveis para fomentar a economia local. O festival recebeu o apoio do Ma- caé Convention Visitors Bureau (Macaé CVB) e do Sebrae/RJ e já faz parte do calendário oficial de eventos da cidade. pág. 6 Telefonia lidera lista de reclamações Escola no Lagomar será entregue em 2014 Festival do Camarão movimenta a cidade Projeto iniciado em 2012, a construção de uma escola de ensino fundamental no Lago- mar deverá ser concluída no fim deste ano. Com isso, o iní- cio das atividades escolares na instituição só deverá ocorrer no próximo ano letivo, em 2014. Previsto para ser entregue até o fim do ano passado, o projeto passou pelo processo de audi- toria do novo governo. pág. 7 Mesmo recorrentes, problemas não são solucionados pelas operadoras pág. 6 Petróleo gera R$ 378 milhões a Macaé Parque Aeroporto registra expansão em meio a obras Apesar de registrar volume expressivo de arrecadação, percentual de recursos alcançado em setembro é inferior a 2012 S e por um lado, o repasse dos royalties do petróleo, liberado nesta semana pe- la Agência Nacional do Petróleo (ANP), representa um processo de recuperação na geração de receitas dos recursos que so- frem impactos com o processo de estagnação na produção do óleo bruto e do gás natural por parte da Petrobras, por outro, o Mesmo com receita do petróleo inferior ao obtido no ano passado, o total do município mantém projeção positiva valor obtido em setembro pelos cofres públicos não foram sufi- cientes para reduzir a diferença expressiva no montante acu- mulado neste ano, em relação ao volume de riquezas geradas pelo petróleo a Macaé em 2012. O saldo chega a ser R$ 32 mi- lhões inferior ao do ano passa- do. Os números foram consoli- dados nesta semana. pág. 3 WANDERLEY GIL Obras de cobertura de canais fazem parte da lista de intervenções realizadas pela prefeitura no bairro. Reforma de praças e o fim da emissão de esgoto no Canal Macaé- Campos são ações ainda aguardadas pelos moradores CRÉDITO Vereador atende a demanda do IFF representantes da secre- taria municipal de Mobilida- de Urbana, do Instituto Fede- ral Fluminense (IFF) e o ve- reador Luciano Diniz (PT) se reuniram nesta semana para discutir soluções para implan- tação de um novo itinerário do transporte público para aten- der aos alunos e profissionais que atuam na instituição. Uma nova rota foi definida. pág. 13 A greve dos bancários com- pletou dez dias neste domingo (29), sem sinal de negociações com a Fenaban, braço sindical da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). De acordo com o Sindicato dos Bancários de Ma- caé e Região (SEEB-MR), mais de 450 trabalhadores da categoria aderiram à greve nos municípios de Macaé, Carapebus, Quissa- mã e Conceição de Macabu. Com isso, cerca de 40 agências bancárias na região de base do sindicato estão fechadas . pág. 11 Greve afeta rotina da cidade KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES

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POLÍTICA

WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013 • ANO XXXVIII • Nº8203 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,50

Legislativo promove debate sobre licenciamentoAudiência Pública reunirá membros da Firjan, Acim e do governo municipal pág. 3

WANDERLEY GIL

Ao registrar crescimento durante a chegada da "era do petróleo", bairro acolhe moradores de várias partes do país e recebe melhorias em infraestrutura pág. 9

ECONOMIABAIRROS EM DEBATE

termina neste domingo (29) o II Festival de Camarão, pro-movido pelo Polo Gastronômico Praia dos Cavaleiros de Macaé. O evento contou com pratos à ba-se de camarão a preços acessíveis

para fomentar a economia local. O festival recebeu o apoio do Ma-caé Convention Visitors Bureau (Macaé CVB) e do Sebrae/RJ e já faz parte do calendário oficial de eventos da cidade. pág. 6

Telefonia lidera lista de reclamações

Escola no Lagomar será entregue em 2014

Festival do Camarão movimenta a cidade

Projeto iniciado em 2012, a construção de uma escola de ensino fundamental no Lago-mar deverá ser concluída no fim deste ano. Com isso, o iní-cio das atividades escolares na

instituição só deverá ocorrer no próximo ano letivo, em 2014. Previsto para ser entregue até o fim do ano passado, o projeto passou pelo processo de audi-toria do novo governo. pág. 7

Mesmo recorrentes, problemas não são solucionados pelas operadoras pág. 6

Petróleo gera R$ 378 milhões a Macaé

Parque Aeroporto registra expansão em meio a obras

Apesar de registrar volume expressivo de arrecadação, percentual de recursos alcançado em setembro é inferior a 2012

Se por um lado, o repasse dos royalties do petróleo, liberado nesta semana pe-

la Agência Nacional do Petróleo (ANP), representa um processo de recuperação na geração de receitas dos recursos que so-frem impactos com o processo de estagnação na produção do óleo bruto e do gás natural por parte da Petrobras, por outro, o

Mesmo com receita do petróleo inferior ao obtido no ano passado, o total do município mantém projeção positiva

valor obtido em setembro pelos cofres públicos não foram sufi-cientes para reduzir a diferença expressiva no montante acu-mulado neste ano, em relação ao volume de riquezas geradas pelo petróleo a Macaé em 2012. O saldo chega a ser R$ 32 mi-lhões inferior ao do ano passa-do. Os números foram consoli-dados nesta semana. pág. 3

WANDERLEY GIL

Obras de cobertura de canais fazem parte da lista de intervenções realizadas pela prefeitura no bairro. Reforma de praças e o fim da emissão de esgoto no Canal Macaé-Campos são ações ainda aguardadas pelos moradores

CRÉDITO

Vereador atende a demanda do IFFrepresentantes da secre-taria municipal de Mobilida-de Urbana, do Instituto Fede-ral Fluminense (IFF) e o ve-reador Luciano Diniz (PT) se reuniram nesta semana para discutir soluções para implan-tação de um novo itinerário do transporte público para aten-der aos alunos e profissionais que atuam na instituição. Uma nova rota foi definida. pág. 13

A greve dos bancários com-pletou dez dias neste domingo (29), sem sinal de negociações com a Fenaban, braço sindical da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). De acordo com o Sindicato dos Bancários de Ma-caé e Região (SEEB-MR), mais de 450 trabalhadores da categoria aderiram à greve nos municípios de Macaé, Carapebus, Quissa-mã e Conceição de Macabu. Com isso, cerca de 40 agências bancárias na região de base do sindicato estão fechadas . pág. 11

Greve afeta rotina da cidadeKANÁ MANHÃES

KANÁ MANHÃES

2 MACAÉ, DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013

CidadeNOTA

Mercado de Peixes: prefeitura apresenta projeto

SEMANA EM DEBATE

TRÂNSITO

Liberado tráfego na Estrada Norte/Sul

Construída com objetivo de ampliar a rota de deslocamento do tráfego pesado de veículos, que atende a demanda da indústria do petróleo, e redu-zir os impactos gerados no tráfego de milhares de veículos que circulam diariamente entre Macaé e Rio das Ostras, a Estrada Norte/Sul passou a inte-grar ontem o sistema viário de Macaé. Equipe da se-cretaria de Mobilidade Urbana orienta motoristas.

A beleza de várias espécies de plantas, de cores e formatos, tomou conta da Praça Veríssimo de Mello nesta semana, marcan-do o começo da décima segunda edição da Exposição de Flores de Holambra, promovida pelo Lions Clube Macaé. Aberto ontem ao público, o evento já faz parte do calendário oficial de Macaé.

CIDADE

Lions Clube Macaé abre XII Expo Flor

ESPORTE

Associação Matsuda é destaqueA Federação de Judô do

Estado do Rio de Janeiro (FJERJ) realizou nos dias 14 e 15 de setembro, mais uma etapa do circuito da IV Copa Capemisa, no ginásio Mi-écimo da Silva, em Campo Grande, no Rio de Janeiro. AAssociação Matsuda de Judô esteve presente no evento, através da participação de 16 atletas que conquistaram medalhas

O DEBATE EM MEMÓRIA

PolíticaEm jantar de congraçamento, realizado em

Niterói, composto por cerca de 700 pessoas, dentre as quais personalidades políticas como ex-senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores, jornalistas e represen-tantes de todas as classes sociais, foi lançada a candidatura do deputado macaense Cláudio Moacyr de Azevedo a vice-governador do Rio de Janeiro e seu companheiro de chapa, o de-putado federal Miro Teixeira.

O senador Humberto Lucena (PMDB/PB) teve aprovado o projeto de sua autoria, que au-menta o percentual de três para cinco por cento da receita municipal destinada ao pagamento dos parlamentares municipais, regentes em mu-nicípios com menos de duzentos mil habitantes.

* * *Educação

Mais de quarenta alunos das unidades esco-lares estaduais de Macaé e região participa-ram da I Feira Estudantil de Ciências, realizada no Maracanãzinho. Os alunos e professores que os acompanharam foram conduzidos ao Rio através de ônibus especial patrocinado pela Petrobras. Lá, os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer o Monumento aos Mortos da II Guerra, o Tivolli parque e o Jardim Zoológico.

O desenhista Maurício de Sousa recebeu prêmio da Câmara Municipal de São Paulo. A câmara legislativa outorgou ao desenhista a Medalha de Ouro da Cidade de São Paulo. O prêmio será entregue em sessão solene da câmara. Como parte da programação, haverá o seminário “História em Quadrinhos como fator cultural”.

* * *Cidade

O juiz José Banadian decretou a prisão do comerciante Jamil Gonçalves Pinto por ter ati-rado em oficiais de justiça. Há cerca de dois meses, quando o acusado foi visitado pelos

A seguir, as principais notícias veiculadas na edição de número 190 do jornal O DEBATE, que circulou dia 8 de outubro de 1980

oficiais de justiça Roberto Ferro de Moraes e Francisco Antônio Freitas Saraiva, os quais foram com o intuito de cumprir um mandado de execu-ção judicial no valor de Cr$3,3 mil, o comerciante pegou um revólver e atirou nos agentes da lei pelas costas, quando eles estavam indo embora. Ao olharem para trás, perceberam que o acusado os perseguia com uma arma na mão.

Após o registro da ocorrência pelas vítimas, o comerciante apresentou-se ao delegado Ro-berto Peixoto, que imediatamente o encami-nhou para ser ouvido em Cartório. O delegado decretou a prisão de Jamil Gonçalves Pinto, o qual foi conduzido à Penitenciária de Campos dos Goytacazes.

MACAÉ, DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013 3

Política Marcel Silvano (PT) vai promover no dia 1 de outubro Audiência Pública sobre política para idosos

NOTA

MÊS ROYALTIES ESPECIALJaneiro R$ 40.015.902,40Fevereiro R$ 42.172.465,72 R$ 14.384.364,60 Março R$ 41.912.115,00Abril R$ 35.923.773,21Maio R$ 35.829.397,76 R$ 11.773.877,66Junho R$ 32.677.718,33Julho R$ 35.638.783,66Agosto R$ 37.058.627,34 R$ 11.256.026,54Setembro R$ 39.872.426,98

ARRECADAÇÃO DE MACAÉ COM O PETRÓLEO EM 2013

MÊS ROYALTIES ESPECIALJaneiro R$ 37.405.707,37Fevereiro R$ 41.050.472,48 R$ 18.324.046,48 Março R$ 41.547.797,02Abril R$ 39.051.000,02Maio R$ 42.692.899,61 R$ 17.563.003,43Junho R$ 40.343.829,12Julho R$ 42.726.309,72Agosto R$ 36.129.284,41 R$ 16.529.298,71Setembro R$ 37.908.004,20

ARRECADAÇÃO DE MACAÉ COM O PETRÓLEO EM 2012

Macaé acumula neste mês R$ 378 milhões

PETRÓLEO

Apesar de viver momento de recuperação no recebimento de receitas do petróleo, município apresenta queda significativa na arrecadação em 2013Márcio [email protected]

Se por um lado, o repasse dos royalties do petróleo, liberado nesta semana

pela Agência Nacional do Pe-tróleo (ANP), representa um processo de recuperação na geração de receitas dos recur-sos que sofrem impactos com o processo de estagnação na produção do óleo bruto e do gás natural por parte da Petro-bras, por outro, o valor obtido em setembro pelos cofres públi-cos não foram suficientes para reduzir a diferença expressiva no montante acumulado neste ano, em relação ao volume de riquezas geradas pelo petróleo a Macaé em 2012. O saldo chega a ser R$ 32 milhões inferior ao do ano passado.

Apesar de não representar qualquer risco na expectativa do município, fechar 2013 com um orçamento total superior a R$ 2 bilhões, garantia que está embutida em ações planejadas pelo novo governo, como o Re-financiamento Municipal que visa recuperar cerca de R$ 40 milhões apenas neste ano, dos R$ 400 milhões identificados como dívida ativa do municí-pio, o saldo negativo em rela-ção aos recursos do petróleo,

registrados entre 2012 e 2013, representa um momento de preocupação em relação à in-dústria do petróleo.

Comparados, os números apontam diferenças significa-tivas nos montantes referentes aos nove repasses liberados pela ANP como royalties e dos três repasses depositados pelo órgão como compensação da Partici-pação Especial (PE).

No caso dos royalties, Ma-caé aponta uma diferença de R$ 17.754.093,55 entre os nove repasses de 2012 (R$ 358.855.303,95) e os de 2013 (R$ 341.101.210,40).

Já a Participação Especial apresenta uma diferença de R$ 15.002.079,82, entre os três re-passes de 2012 (52.416.348,62) e de 2013 (37.414.2687,80).

No total, a diferença entre os repasses dos dois anos é de R$ 32.756.173,37. Apesar de parecer difícil, o valor pode ser recupe-rado a partir da realização de medidas planejadas pela es-tatal brasileira para impulsio-nar a produção petrolífera do país. Entre tais medidas está a chegada da P-55 ao Campo do Roncador, na Bacia de Campos, nova plataforma construída pe-la Petrobras com objetivo de re-cuperar a curva de produção e manter o petróleo em alta.

O DEBATE

Recursos do petróleo devem aumentar com operação da P-55

Legislativo propõe discussão sobre proposta da Firjan

GESTÃO

ao protocolar, nesta sema-na, requerimento solicitando a disponibilização do plenário do Palácio Cláudio Moacyr de Azevedo para discutir a im-plantação de órgão municipal capaz de desburocratizar, com eficiência e transparência, o processo de análise de projetos e aprovação de processos cons-trutivos, a Câmara de Vereado-res entra na discussão relativa à estagnação de dois setores importantes para a economia municipal: a construção civil e a indústria do petróleo.

Ao considerar como perti-nente a pauta levantada pela Comissão Municipal da Fir-jan, apoiada pela Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim) e embasada em argumentos apresentados por construtores, engenheiros ci-vis, arquitetos e empresários que atuam no setor da cons-trução, o Legislativo munici-pal garante peso à proposta que pode colocar Macaé em ponto de destaque em todo o estado do Rio de Janeiro.

A desburocratização do sis-tema de análise de projetos e aprovação de projetos é tema do requerimento protocolado pelo primeiro vice-presidente da Câmara, Maxwell Vaz (PT), nesta semana, na secretaria do

Através de requerimento protocolado por Maxwell Vaz, plenário discutirá desburocratização

Legislativo. A proposta surgiu em meio ao debate ocorrido na última segunda-feira (23), na sala da diretoria da Acim, onde o modelo administrativo adota-do pela Prefeitura de São Pau-lo, integrando em um mesmo órgão todos os departamentos responsáveis por apurar o cum-primento da legislação e ade-quar propostas relativas à cons-trução de imóveis, foi apontado como o exemplo ideal que deve ser adotado em Macaé.

"Vamos analisar também os modelos administrativos que funcionam nas cidades do Rio de Janeiro e Vitória, atenden-

WANDERLEY GIL

Encontroentre Maxwell, Firjan, Acim e construtores foi realizado nesta semana

do a uma demanda pertinente apresentada pelo setor empre-sarial", apontou Maxwell.

Durante a reunião, efeitos ne-gativos gerados pela burocracia na tramitação dos processos, como a perda de R$ 10 milhões em investimentos por mês, de-vido à demora na análise de cer-ca de mil projetos mensais em Macaé, além de demissões e re-direcionamento de investimen-tos previstos por empresas da construção civil, foram coloca-dos à mesa, o que impulsiona a necessidade de um diálogo mais próximo ao governo municipal para estudar a viabilidade da

proposta do setor empresarial."A Audiência Pública tem

exatamente esta finalidade, reunir todos os envolvidos no tema para que possamos che-gar a uma proposta importante para Macaé. Vamos ouvir do governo a proposta relativa à ideia apresentada pelo setor empresarial, e de que forma ela pode ser viabilizada dentro do planejamento da gestão muni-cipal", apontou Maxwell.

A equipe da Prefeitura de São Paulo, que organizou a al-teração administrativa, também foi convidada para participar da Audiência Pública.

PONTODE VISTA

As manifestações espontâneas ocorridas em junho e que ainda re-percutem no cenário nacional, en-traram em banho maria por causa da ação dos vândalos, ou de grupos radicais que aproveitaram o momen-to para praticar ações de depredação do patrimônio público e privado, con-denadas pela maioria da população brasileira que assistiu, incrédula, o episódio final do julgamento dos re-cursos impetrados pelos muito bem pagos advogados dos réus do men-salão conquistando mais tempo para livrar os acusados da cadeia, lugar de pobre. Pelo menos, a estatística do sistema prisional do Estado do Rio demonstra que mais de 93% dos encarcerados são aqueles que não tiveram como pagar advogados ficando a cargo da defensoria pública o papel de fazer valer a Justiça. Do grupo, apenas 3% possuem curso de formação superior, alguns o ensino médio e a maioria sem formação escolar que tentam alguns através de correspondência encaminhada ao Supremo Tribunal Federal, defen-der suas próprias causas, cartas que não são sequer abertas ou lidas por algum membro do STF e retornam para o setor prisional, ou seja, não merecem pelo menos uma pequena análise do caso. Mas, por que abor-dar o tema? Simplesmente pelo fato de nas mesmas manifestações, antes de aceitos pela alta Corte os embar-gos infringentes que podem diminuir a pena dos réus políticos, ter ficado demonstrado que os participantes em sua maioria afirmavam não se sentir representados no governo e no Congresso Nacional, levando a clas-

se política a tomar algumas medidas paliativas mas, ainda, longe de atingir aos anseios dos manifestantes. Fal-tando poucos dias para a contagem regressiva de filiação partidária para que os postulantes a cargos nas elei-ções de 2014 possam concorrer, uma demonstração clara de que faltam lideranças políticas e programas par-tidários capazes de convencer o elei-torado a acreditar que o jogo político é sério, o Tribunal Superior Eleitoral registrou mais dois partidos políticos - agora são 32 - que vão ampliando o leque de benefícios pessoais, faltan-do ainda a decisão sobre a fundação do Rede Sustentabilidade, pelo qual pretende Marina Silva enfrentar no dia 5 de outubro de 2014, as mais importantes “feras” do mundo políti-co. Como o Fundo Partidário garante enorme volume de dinheiro para os conhecidos “partidos nanicos”, eles se prestam, também, a alugar a sigla com composições espúrias para am-pliar o horário gratuito na televisão e rádio dos mais poderosos, desequili-brando a disputa. Enfim, estão qua-se todos na “muda”, possivelmente imaginando como proporcionar à população, o que ela mais reivindi-ca, que é melhor serviço de saúde, educação, transporte, habitação, segurança, saneamento, meio am-biente, mobilidade urbana, dentre outros itens que vão se somando para formar a grande cascata capaz de, outra vez, acordar o movimento popular. E, surpresa maior, o enorme índice de votos nulos e brancos, pela insatisfação de uma reforma política séria capaz de barrar as falcatruas nos poderes Executivo e Legislativo.

Deste país, como Lula chegou a parafrasear, ou trazendo para perto de nós o refrão, nunca, na história de Macaé, os cidadãos que pagam religiosamente em dia os impostos, poderiam imaginar que, em apenas nove meses, a serem completados nesta segunda-feira, o município poderia atingir a arrecadação de R$ 1 bilhão e 600 milhões de reais, es-timando uma receita de R$ 2 bilhões e 100 milhões de reais até o final do ano, podendo ser maior o excesso. É dinheiro que não acaba mais, que pode e deve contribuir para melho-rar a qualidade de vida da popula-ção que continua reclamando da falta de água, saneamento, saúde, educação e... por aí vai. Com esse volume de dinheiro arrecadado, en-trando religiosamente nos cofres da prefeitura, daria para... Listar o que os expertises em economia imagi-nam, usando o impostômetro como fonte, no mínimo, poderia construir mais de 1.360 km asfaltado de es-tradas, comprar mais de 19.500 ambulâncias equipadas, construir 44.700 casas populares de 40 m2, pagar mais de 2 milhões e 307 mil salários mínimos, 104 meses a conta de luz de todos os brasileiros, cons-truir mais de 32 mil postos policiais equipados, contratar mais de 97 mil policiais por ano, comprar mais de 57

mil carros populares, construir mais de 113 mil salas de aulas equipadas, comprar mais de 782 mil TV de LCD, contratar mais de 117 mil professo-res do Ensino Fundamental por ano, construir mais de 5.430 postos de saúde equipados, plantar mais de 312 mil árvores e construir mais de 17 mil quilômetros de rede de esgoto, sem citar todos os exemplos compa-rados. Bem, só que quem está com a mão na massa pode saber mas, mesmo fiscalizados pelos Tribunais de Contas, não sabem dizer como o grande volume de dinheiro “escorre pelos ralos da corrupção ou compras superfaturadas”, como a todo ins-tante assistimos informações sem que os autores também do ”sone-gatômetro”, novo portal idealizado para mostrar outro lado da nossa moeda, sejam incomodados e es-capam da cadeia. Para quem gosta de fazer comparações, é só buscar na internet que encontra respostas sérias no portal da transparência. Por exemplo, como pode obras comple-mentares de asfaltamento de algu-mas ruas no Lagomar custarem mais de R$ 62 milhões, enquanto a obra de construção do trevo nas rodovias de Macaé-Glicério com a BR-101 que vai acabar com acidentes e mortes, ter custado apenas R$ 16 milhões? Como perguntar não ofende...

Mais um macaense nativo resolve entrar na briga para alçar voo na carreira política, desafiando os atuais detentores de cargos eletivos para demonstrar que política é coisa séria e pode fazer a diferença. Trata-se de Eduardo Neiva, matemático, funcionário da Petrobras e atualmente realizando um excelente trabalho no IMMT. Isto, se não cortarem sua asa.

O desafio político começa agora com a invasão de “candidatos de fora”, ou conhecidos como candidatos “Copa do Mundo” por só aparecerem de quatro em quatro anos, para dar palestras e partici-parem de movimentos casuísticos e preparados com esse objetivo. Um grupo de macaenses está ensaiando o “voto bairrista”, aquele que aconteceu e levou Dr. Aluízio a Brasília.

A jornalista Flávia Oliveira que assina a coluna Negócios & Cia, n´OGlobo, informou ontem: “A Rede Bourbon lança em Macaé o primeiro projeto no estado da Rio Hotel, nova marca do grupo. Aporte de R$ 100 milhões, terá 360 apartamentos e área de convenções com 900 m2. Abre em 2016. A Prêmio constrói. Há seis previstos no Brasil e no Paraguai”. Ainda vem mais por aí.

Grupo de Trabalho na Câmara dos Deputados vai apresentar projeto para nova regulamentação para telefonia celular, obrigando as ope-radoras de telefonia móvel a compartilhar sinal de antenas e torres de retransmissão, dando poder às prefeituras e determinar prédios e locais onde devem ser instaladas. Os condomínios não poderão mais vetar instalação de antenas de celular.

Até domingo.

PONTADA

Representação política

Nunca, na história...* * *

4 MACAÉ, DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013

OpiniãoEDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

FOTO LEGENDA

PAINEL

EXPEDIENTE

A oscilação da balança comercial brasileira, que sofre os efeitos da redução do processo de produção e exploração de petróleo na Bacia de Campos, tem gerado ondas não muito positivas também para as contas de Macaé. Porém, em meio à tempestade, a previsão de bonança para os próximos meses aponta uma possibilidade de recupe-ração. O jeito é esperar.

É impressionante a maré que o Brasil está vivendo. Desde o Mensalão, não se via tantos escândalos. E até escândalo "sexual".

Balança financeira

O País dos Escândalos

Os royalties passaram a ter peso efetivo da arreca-dação de Macaé há cerca

de 13 anos, quando os recursos oriundos do volume de produ-ção registrado pelas unidades de exploração operadas pela Petrobras e demais empresas petrolíferas, as quais atuam no litoral fluminense, passaram a ser a maior fonte de receita re-cebida pelos cofres públicos.

A importância desses recursos foi concretizada através da reali-zação de obras grandiosas, entre elas o Centro de Convenções Jor-nalista Roberto Marinho, o Giná-sio Poliesportivo, as unidades do Sistema Integrado de Transporte (SIT), o Hospital Público Muni-cipal (HPM), as Linhas Verde e Azul e o Parque da Cidade.

Porém, para que o planejamen-to do governo não ficasse atrelado apenas aos volumes de produção, Macaé desenvolveu um modelo próprio de tributação, identifi-cando um potencial ainda maior de receita através do ambiente fa-vorável de negócios gerado pela própria indústria do petróleo.

A partir daí, o município se viu em uma verdadeira trans-formação econômica, tendo o Imposto Sobre Serviços (ISS)

e o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), como uma das maiores fontes de recursos, cujas variáveis de cobrança po-deriam ser manipuladas, a par-tir da eficácia de tributação do próprio governo.

Ao longo dos últimos anos, o que se viu foi a redução gradativa do percentual de participação dos recursos oriundos do petróleo na arrecadação total do município, espaço ocupado pelas fontes pró-prias de receita.

Porém, através da aplicação do modelo administrativo voltado ao favorecimento político, bus-cando como base de sustentação a distribuição de cargos comis-sionados e assessorias, a máqui-na administrativa acabou ficando emperrada.

Hoje, no período em que o mu-nicípio registra recuperação no volume de recursos gerados pelo petróleo, o novo governo busca a readequação orçamentária, volta-da ao planejamento de melhoria da qualidade de vida.

Porém, os efeitos do mercado nacional e internacional preci-sam ser acompanhados, para que essa oscilação comercial não aca-be comprometendo as diretrizes do orçamento.

Nada de mais, ao contrário dos norte-americanos, os brasileiros não estão pre-

ocupados com a vida privada de presidentes, porém o ex-presi-dente Lula alçou sua "amiga" a um cargo importante, além de levá-la clandestina nas viagens em que a Primeira-Dama não acompanhava o presidente... Com dinheiro público, nem o brasileiro aceita, Sr. Lula!

Finalmente, a CGU (Controla-doria Geral da União), destituiu do serviço público a ex-chefe do gabinete regional da Presidência da República em São Paulo Rose-mary Noronha motivada por 11 irregularidades que ela cometeu, como o recebimento de propina e improbidade administrativa..

Assim Rosemary ficará, até que seu "amigo" Lula resolva o contrário.

No final de 2012, além de Ro-semary, a Polícia Federal desven-dou um esquema de venda de pareceres e tráfico de influência no governo. O esquema envol-via a ANA (Agência Nacional de Águas), a ANAC (Agência Na-cional de Aviação Civil) e a AGU (Advocacia Geral da União).

Os escândalos normais também atraem minha atenção. Já tem al-gum tempo que abro diariamente os jornais em busca de novidades no caso Siemens, em que o CA-DE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão do go-verno federal, vazou informações que comprometeriam o

governador Alckmin e o ex-governador Serra.

Estranho! Quando eu era do PT, divergíamos do PSDB, mas nunca julgamos estes ou o próprio FHC desonestos. Apesar das revistas "petistas", esse escândalo ainda não atingiu nem o primeiro esca-lão. Na verdade, o escândalo da hora foi a descoberta pelo Estadão que o presidente do CADE traba-lhou para deputado que denun-

ciou irregularidades e omitiu isso do currículo. De causar espécie...

Coincidentemente, as suspeitas de formação de cartel, superfatu-ramento e pagamento de propina, envolvem apenas os contratos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) do Estado de São Paulo. Os de-mais contratos, inclusive com o governo federal não foram vaza-dos... Ao menos o governador de São Paulo nomeou uma comissão externa para analisar o caso.

Os últimos dias ainda nos trouxeram um escândalo ver-gonhoso, um desviozinho no Ministério do Trabalho de R$ 400 milhões nos últimos cinco anos nos convênios que deve-riam reverter em benefícios aos trabalhadores.

Outro ministério que andou frequentando a imprensa foi o da Agricultura. O ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB), contratou por 5,5 mi-lhões de reais, sem licitação, uma entidade de aliados políticos para realizar concurso público na pas-ta. Há outras denúncias, como os da revista Veja, que mostram que isso é prática normal.

E completando, o pior escân-dalo: a Polícia Federal deflagrou operação que investiga esque-ma de desvio de recursos do Fome Zero, do governo federal. O governo compra alimentos produzidos por pequenos pro-dutores, sem a necessidade de licitação. E a produção é desti-nada a famílias

pobres. Literalmente, desvia-ram a comida de criancinhas pobres. Até agora, 58 pessoas foram indiciadas. Fracassa pela segunda vez... Como quase tudo nesse governo federal.

Mario Eugenio Saturno Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

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NOTA

KANÁ MANHÃES

MelhoriasApesar de ainda ser impactada pelo crescimento do número de veículos em circulação na região, a rodovia Amaral Peixoto (RJ 106), no trecho entre Macaé e Rio das Ostras, apresenta melhorias a partir da reforma e alargamento das vias, além da liberação do tráfego de veículos na Estrada Norte/Sul. A situação atual representa que, através da realização de medidas simples e vontade política, é possível promover ações que melhoram a rotina da população das duas cidades.

DuplicaçãoAs intervenções promovidas pela Prefeitura de Macaé nas últimas semanas, porém, não dimi-nuem a responsabilidade da gestão de Rio das Ostras e do governo do Estado de buscar um entendimento imediato para a realização das obras de duplicação da rodovia Amaral Peixoto. O projeto é aguardado há anos, apontado como a real solução para acabar com os congestio-namentos enfrentados pelos motoristas que cruzam diariamente as duas cidades.

DoaçõesA discussão levantada nesta semana, duran-te a terceira reunião do Parlamento Regional, precisa ser acompanhada também por repre-sentantes do governo municipal e do Estado. Além da necessidade de realização de campa-nhas de conscientização da população, sobre a importância da doação de sangue, o poder público precisa planejar também a ampliação das instalações do Hemocentro, o que possi-bilita a criação de um banco de sangue capaz de atender a demanda da cidade.

PanesCom a mudança do tempo, que ocasionou o registro de chuvas em Macaé nesta semana, diferentes áreas da cidade foram afetadas por corte de energia. Apesar de não promover prejuízos, as falhas no sistema implicam em transtornos aos usuários. O problema pode ser reflexo também das queimadas, que geram fu-ligens e outros detritos que causam problemas à rede de transmissão. Em alguns pontos é pos-sível identificar até curtos em fios.

RefinanciamentoFaltam três meses para o encerramento do prazo estabelecido pelo Refinanciamento Municipal, para que os contribuintes com dívidas junto à prefeitura possam parcelar seus débitos, de acor-do com uma planilha estabelecida pela secretaria municipal de Fazenda. O procedimento deve ser feito no departamento situado na sede adminis-trativa do poder Executivo, na avenida Presidente Sodré, no Centro. A ação visa reduzir a dívida ativa do município que soma mais de R$ 400 milhões.

Na frenteMacaé deve assumir a dianteira na disputa entre cidades como Cabo Frio, Angra dos Reis e Maricá, na atração de investimentos de empresas voltadas ao setor marítimo. O município busca, cada vez mais, a con-solidação do projeto Terminal Logístico de Macaé, que prevê a construção de um novo porto, de R$ 1,5 bilhão, no São José do Bar-reto. O Executivo já enviou ao Legislativo alteração no Código de Urbanismo especí-fica para esse setor.

RotativoEnquanto a regulamentação do Macaé Rotativo ainda não é finalizada, motoristas da cidade se viram como podem para garantir vagas de estacionamento em espaços públicos da cida-de. Tem gente “reservando” vagas em frente a estabelecimentos comerciais e residências situados no perímetro central da cidade, em pontos ao redor do Calçadão da Avenida Rui Barbosa. Ainda tem a presença dos flanelinhas que cobram caro pelo serviço de "vigia".

Nas ruasImpressiona o número expressivo de morado-res em situação de rua na cidade. Em meio às pessoas que buscam as ruas como moradia, existem também crianças, situação que deve ser acompanhada pelo Conselho Tutelar. O con-sumo de bebidas e cigarros é intenso, o que representa a necessidade de uma intervenção urgente por parte do poder público. E pensar que Macaé já foi referência no desenvolvimento de políticas públicas sociais, neste sentido.

RegulamentaçãoCom a regulamentação, neste mês, da Lei Geral que propõe o tratamento diferencia-do a micro e pequenos empreendedores, além dos empreendedores individuais, no acesso a processos licitatórios feitos pela prefeitura, como teto máximo de R$ 80 mil, o fomento deste setor, base da economia municipal, fica garantido. Com a atuação do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico (Fumdec), Macaé é pioneira a aderir a prática em toda a região.

Além das intervenções que garantem melhoria na qualidade das pistas, a rodovia Amaral Peixoto (RJ 106), no trecho situado entre a Lagoa de Imboassica e o Parque de Tubos merecia receber também um belo trabalho de remoção de matos e limpeza. A ação garantiria maior sensação de segurança aos condutores que trafegam pelo local, principalmente no período da noite.

Campanha 'Trânsito Amigo – Eu curto' encerra etapa com balanço positivo

tel/fax: (22) 2106-6060, acesse: http://www.odebateon.com.br/, e-mail: [email protected], comercial: Ligue (22) 2106-6060 - Ramal: 215, e-mail: [email protected], classificados: E-mail: [email protected]

GUIA DO LEITORTELEFONES ÚTEIS:POLÍCIA MILITAR: 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191

SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192

CORPO DE BOMBEIROS: 193

DEFESA CIVIL: 199

POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330

DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326

DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320

DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262

HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061

AMPLA: 0800-28-00-120

CEDAE: 2772-5090

PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440

ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173

AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950

CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214

CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256

CORREIOS - SEDE: 2759-2405

AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527

TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100

SEDEX: 2762-6438

CEG RIO: 0800-28-20-205

RADIO TAXI MACAÉ 27726058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 plantão: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 plantão: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 plantão: 8837-4441

MACAÉ, DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013 5

PolíciaJovem é morto a tiros no bairro Âncora

HOMICÍDIO

De acordo com a polícia, ainda não há pistas sobre quem teria efetuado os disparos

Bertha [email protected]

Mais um homicí-dio foi registrado no bairro Âncora,

em Rio das Ostras. O crime ocorreu na madrugada de ontem (28), por volta da 1h. Um jovem de 18 anos, iden-tificado pela polícia como Aislan Gomes da Silva, de 18 anos, foi assassinado a tiros, na Rua dos Cravos, próximo a um bar.

Ele foi encontrado ainda com vida por populares que acionaram a polícia. Segun-do informações, a Polícia Militar foi ao local para ve-rificar denúncia de disparo de arma de fogo e, quando chegou, encontrou a vítima caída no chão com o abdô-men perfurado.

Testemunhas contaram à polícia que um homem encapuzado desceu de um carro azul e disparou três tiros contra o jovem. Ape-nas um deles atingiu a ví-tima, que foi levada para o Pronto Socorro Municipal e chegou a dar entrada na sala de cirurgia por volta das 5h da manhã, mas não resistiu ao procedimento e faleceu.

O corpo do jovem foi en-caminhado para o Institu-to Médico Legal de Macaé (IML). O caso foi registrado

na 128ª Delegacia de Polícia de Rio das Ostras (DP) e es-tá sendo investigado pelos

agentes da Polícia Civil, que ainda não têm informações sobre o autor dos disparos.

De acordo com a Polícia Mi-litar, o jovem não possuía ne-nhuma passagem pela polícia.

DIVULGAÇÃO

A vítima chegou a dar entrada na sala de cirurgia do Pronto Socorro Municipal de Rio das Ostras, mas não resistiu ao procedimento e faleceu

RIO DAS OSTRAS

Assaltantes são presos após roubo

dois homens foram pre-sos na madrugada de on-tem (28), após praticarem um assalto na Avenida dos Bandeirantes, bairro Ouro Verde, em Rio das Ostras. O crime ocorreu por volta das 03h10, próximo à con-cessionária Automac. Uma viatura que fazia o patru-lhamento no local abor-dou a dupla e encontrou os documentos pessoais de outra pessoa.

Em seguida, a vítima, um

A dupla foi abordada por uma viatura da polícia após praticar o crime

homem de 49 anos, se apro-ximou dos policiais e infor-mou que havia sido roubado pelos suspeitos, que levaram sua carteira, a poucos me-tros daquele local.

Luciano da Silva Inácio, conhecido como “Lulu”, de 23 anos e Helton da Silva Macedo, de 18, receberam voz de prisão em flagrante e foram conduzidos para a 128ª Delegacia Policial de Rio das Ostras, onde foram autuados no artigo 157 (rou-bo) e permaneceram presos. Segundo a polícia, Luciano já possui passagem pela po-lícia pelo mesmo delito. Os pertences roubados foram devolvidos à vítima.

DIVULGAÇÃO

Suspeitos receberam voz de prisão em flagrante e foram conduzidos para a 128ª Delegacia Policial de Rio das Ostras

DIVULGAÇÃO

Após a vitória, o Macaé se manteve líder da Série C

Macaé faz dever de casa e vence o CRAC

ESPORTE

o macaé esporte sentiu no sábado (28) o gosto de ser líder do Grupo B da Série C do Cam-peonato Brasileiro de 2014 ao fazer o dever de casa e vencer o CRAC-GO por 2 a 1, na par-tida que aconteceu no Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo.

Contando com o importan-te apoio da torcida, o Alvianil Praiano entrou em campo de-terminado em manter a sequ-ência de nove jogos sem per-der no campeonato nacional, feito alcançado na campanha do ano passado.

Para garantir a sua, cada vez mais próxima, participação na segunda fase da Série C, o Ma-

Em jogo disputado, Alvianil Praiano marca 2 a 1 no Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo

caé contou com a atuação de destaque do elenco que, mesmo com a pressão da derrota para o CRAC, acontecida no último dia 4 de agosto, por 1 a 0, manteve a tática conduzida pelo técnico Gerson Andreotti, apresentada durante o treino de preparação nesta semana.

Em campo, o destaque do Macaé foi William, autor dos dois gols que garantiram a vitó-ria do Alvianil Praiano. O joga-dor abriu o placar da partida aos 41 minutos do primeiro tempo, e marcando o segundo aos qua-tro minutos do segundo tempo. O CRAC marcou com Heber.

Após a vitória, o Macaé se manteve líder da Série C, até os momentos anteriores ao jogo do Mogi Mirim que enfrentou o Madureira, tam-bém no sábado (28), às 19h, no interior paulista.

MacaéX CRAC› DATA: 28 de setembro› HORA: 16h› LOCAL: Estádio Cláudio Moacyr

de Azevedo› ÁRBITRO: Marielson Alves Silva

(BA)› AUXILIARES: Elicarlos Franco de

Oliveira (BA) e Fábio Faustino dos Santos (ES)

› MACAÉ: Luis Henrique; Valdir, Douglas, Laerte e Marco Goia-no; Gedeil, Lucas, Marcelo e Norton; Ziquinha e William. Técnico: Gérson Andreotti.

› CRAC: Adriano; Rodinei, Bruno Alves, Fábio Silva e Paulo Cé-sar; Didi, Washington, Willian Amendoim e Daniel; Heber e Naian. Técnico: Mauro Ovelha.

› ve se da pra puxar por aqui

FICHA TÉCNICA

6 MACAÉ, DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013

Economia Petrobras descarta aumento dos combustíveis no curto prazo

NOTA

QUESTÃO DE JUSTIÇ[email protected] Andrea Meirelles

Deve ter muita gente preocu-pada depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) mudou seu entendimento anterior, e de-terminou a limitação dos supersa-lários do Senado Federal ao teto constitucional, com a devolução da diferença aos cofres públicos dos valores recebidos indevidamente pelos servidores.

O artigo 37, inciso XI, da Cons-tituição, determina que a remune-ração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração dire-ta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes

da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, não pode exceder o subsídio de um Ministro do Supremo Tribunal Federal, o que hoje representa cerca de R$28 mil.

A mesma determinação incide para os detentores de mandato eletivo e demais agentes políticos. Nos município, o limite é o subsí-dio do prefeito, e nos Estados, o do governador. Para o cômputo deste teto remuneratório consideram-se “os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qual-quer outra natureza”.

Supersalários x teto constitucional

* * *

A auditoria realizada no TCUcompreendeu o período de 24/08/2009 a 31/03/2000, e visava verificar a legalidade dos valores pagos, o pagamento inde-vido de horas extras, a cumulação de adicionais e outras irregularida-des. O volume fiscalizado foi de 1,5 bilhão de reais, equivalente à folha anual de pagamento do Senado Fe-deral, à época da auditoria.

Decisões determinando a redu-ção de supersalários não são no-vidade nos Tribunais de Contas. Oque chamou a atenção, agora, foi a determinação de que 464 funcio-nários do Senado Federal devolvam cerca de 300 milhões para os cofres públicos. E para evitar que o Senado Federal descumpra a determinação, seus dirigentes podem ser multados em valores de até 40 mil reais.

A auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU)

* * *

Pela decisão, o Senado Fe-deral deve promover “admi-nistrativamente, em confor-midade com o art. 46 da Lei nº 8.112/1990, a cobrança das quantias indevidamente re-cebidas a maior, atualizadas monetariamente, em relação a todos os pagamentos irregu-lares apurados nestes autos, considerando a data do pre-sente acórdão para o cômputo do prazo prescricional de cinco anos, para o ressarcimento de todos os valores recebidos a maior” (2602/2013).

Outros itens do acórdão chamam a atenção pelo óbvio, como a determinação de que o Senado abstenha-se de pagar horas extras realizadas dentro da jornada normal. Ora, se o tra-balho foi feito dentro do período normal de trabalho, não pode ser considerado hora extra! Ou que os servidores com função de confiança, com jornada de 40 horas semanais, tenham controle de horário, condizente com a “integral dedicação ao serviço” de que trata o § 1º do art. 19 da Lei 8.112/1990;

A possibilidade de cobrança administrativa

Recentemente uma auditoria no Tribunal de Contas do Estado, órgão que fiscaliza os municípios, apontou irregularidades na folha de pagamento dos servidores de 88 dos 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro. Duque Caxias liderou a lista de problemas, pois a auditoria levantou que havia 67 casos de pagamento de salários para servidores já falecidos. E 119 ganhavam acima do teto.

Chamou a atenção o caso de um

funcionário que era lotado simul-taneamente em oito cidades. Ele recebia salários em Duque de Ca-xias, Belford Roxo, Araruama, Cabo Frio, Iguaba Grande, Maricá, Rio das Ostras e São Pedro da Aldeia.

Embora a decisão do TCU ainda possa ser revista pelo Judiciário, abre um precedente que poderá vir a ser adotado também pelos Tribunais de Contas dos Estados (TCE), tendo assim, reflexos nos municípios.

Em Macaé, o próprio Governo Municipal, através do Decreto 027/2013, determinou a realiza-ção de uma auditoria na folha de pagamento, a qual irá investigar irregularidades nas concessões de incorporações, gratificações, vantagens, direitos e pagamen-tos efetuados relativos ao último semestre de 2012.

A auditoria também irá veri-ficar o cumprimento da Lei da Responsabilidade Fiscal (LRF), e prevê no seu artigo 2º a “elabo-ração de estudo minucioso para promover a adequação e redu-ção da despesa de pessoal”. Já seu artigo 4º, parágrafo único, autoriza a Procuradoria Geral do Município a promover ações judiciais para ressarcimento e demais medidas cabíveis.

“Qualquer achado da auditoria ou tópico de risco será devida-

mente formalizado” e promovidas as medidas de regularização. As cópias dos procedimentos serão enviadas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Pú-blico do Estado do Rio de Janeiro (artigo 4º do Decreto 027/2013).

E, muito embora o Decreto te-nha limitado o período de análise ao último semestre de 2012, tal limitação não necessariamente precisa ser adotada pelo TCE. Ante a mudança de entendimento do Tribunal de Contas da União, nada impede que o Tribunal de Contas do Estado venha tam-bém a adotar a mesma medida para determinar a devolução, via administrativa, dos valores in-devidamente pagos nos últimos cinco anos.

A população macaense aguar-da ansiosa pelas cenas dos próxi-mos capítulos...

E no Tribunal de Contas do Estado?

A auditoria da folha de pagamento de Macaé

* * *

* * *

Consumidores reclamam da qualidade dos serviços prestados em Macaé

RELACIONAMENTO

Motivos das queixas são mau atendimento, produto ineficiente e cobranças indevidasPatricia [email protected]

As empresas deixam muito a desejar quando o assunto é qualidade.

Telefonia móvel e fixa, tv a cabo, internet, energia elétri-ca, água, esgoto, entre outros. Todos os setores de um modo geral são alvos de constantes reclamações da população de Macaé. Apesar de os produtos oferecidos serem bem dife-rentes, os motivos das queixas são sempre os mesmos: serviço ineficiente, mau atendimento e cobranças indevidas.

De acordo com o Procon-Macaé, a área de Serviços Es-senciais é a mais reclamada. A telefonia lidera o ranking, com 75% das queixas, em seguida estão os setores de água e es-goto, com 12%, energia, com 8%, e transporte e gás, com 5%. “Esses segmentos fazem parte dos serviços que são aqueles considerados neces-sários ao consumidor, ou seja, são os serviços indispensáveis que devem ser fornecidos com segurança, eficiência e qualidade”, explicou Dr. Eral-do Sant’Ana, coordenador do Procon-Macaé.

Apesar de serem serviços ti-dos como essenciais, as empre-sas estão deixando muito a de-sejar quando o assunto é qua-lidade. “Meu telefone fixo não estava funcionando. Liguei pa-ra a operadora e ela informou que eu tinha cancelado a mi-nha conta. Tentei argumentar que não tinha cancelado, mas a atendente parecia não querer entender. Ela disse que eu te-ria que fazer outra solicitação, mas que no momento não ha-via porta de entrada disponível na minha região para instalar a internet. Quer dizer, eu não cancelei o serviço, preciso do telefone e ninguém sabe me

explicar o que aconteceu”, contou a professora Tatiane.

“Estou sem internet há uma semana e a empresa não con-segue solucionar o meu pro-blema. Ontem, um técnico foi em casa, após eu ter ficado o dia todo esperando e sem tra-balhar, e disse que, como o problema estava na rua, uma equipe viria no final da tarde para verificar. Ninguém apa-receu. Liguei novamente e o atendente queria marcar outra visita de um técnico. Apesar de o problema ser na rua, ele que-ria que algum responsável es-tivesse presente. Só depois de eu gritar bastante, ele resolveu entender e mandar uma equi-pe. Estou esperando, pois até agora não adiantou nada”, dis-se o empresário Sérgio.

Além de pagar contas al-tíssimas, o consumidor ainda enfrenta uma briga com as empresas por querer um ser-

viço de qualidade. É raro ver alguém em Macaé que não tenha tido nenhum problema com companhias que prestam serviços essenciais.

A guerra de preços, descon-tos e novidades é enorme. Mas o objetivo deveria ser outro. A competitividade deveria ser por qualidade. Por isso, cabe à própria população brigar por ela, exigir isso das empresas e, sempre que não for atendido, encaminhar o problema aos órgãos competentes e fiscali-zadores.

Além das agências regulado-ras de cada setor, o consumi-dor que se sentir lesado, deve procurar o Procon-Macaé e relatar o problema ocorrido com a operadora ou qualquer outra empresa. O órgão fará uma espécie de “conciliação”, tentando solucionar o caso jun-to à companhia indicada. Caso não haja acordo, o consumidor

é encaminhado ao Juizado Es-pecial, para tentar reaver, na justiça, os danos sofridos.

A Coordenadoria Extraordi-nária de Defesa do Consumi-dor Procon funciona de segun-da a sexta-feira, das 8h às 17h, no subsolo do Paço Municipal, situado na Avenida Presiden-te Feliciano Sodré, nº 534, no Centro. Os telefones para contato são (22) 2772-4458 e 2772-4491.

WANDERLEY GIL

Serviços essenciais lideram os rankings de reclamações no Procon de Macaé

II Festival do Camarão de Macaé termina neste domingo

EVENTO

Termina neste domingo (29) o II Festival de Camarão, promovido pelo Polo Gastro-nômico Praia dos Cavaleiros de Macaé. O evento contou com pratos à base de camarão a preços acessíveis para fomen-tar a economia local. O festival recebeu o apoio do Macaé Convention Visitors Bureau (Macaé CVB) e do Sebrae/RJ.

Depois do Festival da Sardi-nha, realizado em abril deste ano, e do sucesso do Festival Macaé de Cultura e Gastrono-mia, a população e os turistas de Macaé puderam se deliciar, durante quatro dias, com as

Restaurantes do Polo Gastronômico Praia dos Cavaleiros de Macaé oferecem pratos com valores entre R$ 15,90 e R$ 50

KANÁ MANHÃES

Festival termina hoje e oferece pratos à base de camarão

Confira as 5 empresas mais reclamadas em Macaé:› 1 - Telemar (13,09%)› 2 - Ampla (5,04%)› 3 - Claro (4,66%)› 4 - Vivo (4,52%)› 5 - Banco Itaucard (4,22%)

SERVIÇO

› KONI - Sunomono com adicional de camarão (salada refrescante de pepino, harusame, kani e gergelim) e um Koni Ginger Chips (Koni de steelhead salmon, camarão, cream cheese, Philadelphia e chips de gengibre), acompanhado de

um refrigerante; › PARADA do Chopp - Camarão Oriental, preparado com limão, manteiga, cebola, vinho branco, curry, pápi, alho poró, purê de tomate, creme de leite, pimentão verde e vermelho. Acompanhado de arroz com shiitake e aipo;

› LUCCA Ristorante - Ravioli de camarão ao creme de tomate com manteiga; › TOKYO - Sashimi de camarão ao molho do cheff acompanhado de tempurá de legumes; › PICANHA do Zé - Risoto de camarão (camarões, cebola,

petit-pois, pimentão e arroz); › SEU Adonias - Camarão a Delícia (tortinha recheada com camarão, ameixa e creme de queijo); › LA Fazendinha - Gnocchi recheado de camarão ao molho velouté e raspas de limão siciliano.

SERVIÇO

Entre os pratos oferecidos durante o festival, os clientes puderam degustar camarão oriental, ravioli de camarão, risoto de camarão, entre outros. Confira o cardápio de alguns restaurantes participantes:

iguarias preparadas para o Fes-tival do Camarão.

Seguindo o mesmo método

do ano passado, o festival não teve preço padronizado e cada restaurante estipulou o valor

para seus respectivos pratos. Os preços variaram entre R$ 15,90 e R$ 50.

MACAÉ, DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013 7

GeralMoradores esperam inauguração de escola há dois anos

LAGOMAR

Prefeitura prevê funcionamento da unidade para o próximo semestre letivo. Em média 800 crianças serão contempladas Juliane Reis [email protected]

De acordo com o ca-pítulo IV do Estatu-to da Criança e Ado-

lescente (ECA), artigo 53, a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo pa-ra o exercício da cidadania e qualificação para o traba-lho, assegurando-se-lhes: igualdade de condições pa-ra o acesso e permanência na escola; direito de ser res-peitado por seus educadores; direito de contestar critérios avaliativos, podendo recor-rer às instâncias escolares superiores; direito de orga-nização e participação em entidades estudantis; e aces-so à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

Mas, no bairro Lagomar, considerado um dos maio-res do município, para os

pais que sonham com esse momento, a realidade atu-almente é outra. “Estamos desde 2011 aguardando a entrega dessa escola, e até agora nada. Enquanto isso, nossos filhos são obrigados a se deslocar para o Centro da cidade para estudar, pois a outra escola que tem aqui não atende toda a demanda”, disse uma mãe que preferiu não se identificar.

Orçada em quase R$ 1,5 milhão, instituição deveria ser inaugurada no início de 2011. Em recente entrevista à redação do Jornal O DE-BATE, um morador disse que quando foi morar no bairro em 2009, a unidade já estava sendo construída e a previsão era de que ela ficaria pronta em feverei-ro de 2011. O valor total da obra é de R$ 1.412.474,20. Em abril, nossa equipe este-ve no local, e foi constatado que estava completamente

abandonada. Já nesta sema-na, foi possível ver alguns profissionais na obra.

Segundo a prefeitura, a previsão é que para o início do primeiro semestre letivo, em fevereiro, a escola já es-teja em funcionamento com aulas do Ensino fundamen-tal (1º ao 5º ano/ média de 6 aos 13 anos), nos turnos da manhã e tarde, e à noite com o Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ao todo serão em média 800 alunos beneficiados.

Ainda de acordo com in-formações do órgão, a es-trutura da unidade contará com oito blocos, onde serão instaladas 10 salas de aula no térreo, sala de artes e atividades, laboratório de informática, biblioteca, au-ditório, refeitório, banhei-ros, prédio da diretoria e sala de professores, além de uma quadra poliesportiva e vestiários.

KANÁ MANHÃES

Previsão é de que a instituição seja entregue para atender a demanda do próximo semestre letivo

Estado garante construçãoe enquanto as obras do município seguem previs-tas para serem entregues no próximo ano, procurada pela redação do Jornal O Debate, a Secretaria de Educação de Estado (Seeduc) infor-mou que após a demanda de construção de uma escola em Macaé, foi realizado o projeto arquitetônico, ela-borada a proposta orçamen-tária e foi aberta a licitação. Ainda segundo o órgão, após

a conclusão desses trâmites, a escola começará a ser cons-truída ainda este ano e a pre-visão é que as obras sejam concluídas em 2014.

A unidade contará com 20 salas de aula, além de laboratórios de ciência e de informática, sala de artes, auditório, biblioteca e giná-sio. A princípio, a instituição funcionará em três turnos, atendendo a alunos do En-sino Médio regular. A uni-

dade terá capacidade para 800 alunos.

Caso sejam entregues no prazo previsto, ambas as ins-tituições vão garantir educa-ção a 1.600 alunos, já que ca-da uma tem capacidade para atender 800 alunos.

O anúncio da construção dessa unidade de ensino foi feita no segundo semestre de 2011 pelo governo municipal e reafirmada em 2012 pelo governador Sérgio Cabral.

V Semana de Integração AcadêmicaUFRJ

a universidade federal do Rio de Janeiro (UFRJ) campus Macaé Professor Aloísio Teixei-ra vai iniciar nesta segunda-fei-ra, 30, a V Semana de Integração Acadêmica (SIA). Os interessa-dos ainda podem se inscrever. O evento segue até o dia 4 de outubro e já faz parte do calen-dário acadêmico da instituição. No município, é organizado por docentes, técnicos-administra-tivos e discentes e gerenciado pela Coordenação de Extensão do campus. O encontro será no Núcleo em Ecologia e Desen-volvimento Socioambiental de Macaé (Nupem) e no Polo da Cidade Universitária.

A programação tem como finalidade proporcionar a interação entre alunos, pro-fessores, técnicos-adminis-trativos e pesquisadores, de modo a contribuir para a troca de saberes e estimular a pro-

Programação vai ser marcada pelo VII Fórum Científico da Bacia de Campos e a V Jornada de Pesquisa e Extensão

dução e divulgação científica e extensionista em Macaé e interior fluminense.

Com foco no atendimento aos anseios da comunidade acadêmi-ca, mas também da população, é aberta ao público externo e caracteriza-se pela realização de dois eventos concomitantemente: VII Fórum Científico da Bacia de Campos e a V Jornada de Pesqui-sa e Extensão da UFRJ-Macaé.

O evento será marcado por apresentação de trabalhos (orais e pôsteres) de iniciação científica, pós-graduação, ex-tensão e pré-iniciação cientí-fica (Sessão Cientista do Futu-ro) de alunos bolsistas ou não, internos ou externos, além ainda da apresentação de palestras e mesas-redondas de caráter multidisciplinar e científico pelos pesquisadores da UFRJ ou de outras institui-ções e atividades culturais.

Ao falar com a redação do Jornal O Debate, recentemen-te, a equipe organizadora do evento ressaltou que a Jorna-da de Pesquisa e extensão, vi-sa ainda assegurar um espaço para a exposição e a discus-

são dos trabalhos científicos, tecnológicos, artísticos e de extensão desenvolvidos no Campus UFRJ-Macaé e em outras instituições de ensino superior do município e re-gião, proporcionando, desse modo, a troca de experiências entre os alunos, professores, técnicos e pesquisadores en-volvidos em atividades de pesquisa e/ou de extensão.

“Para apresentar trabalhos, os alunos e/ou seus professo-res orientadores devem enviar um resumo dele. Este resumo é avaliado e, estando de acor-do com o edital da JPE, ele é aceito para ser apresentado. Já para assistir a apresentação de trabalhos, não é preciso se inscrever, basta comparecer ao evento”, informou a equipe.

A programação consiste nu-ma mesa de abertura do even-to e na apresentação dos tra-balhos, que será no dia 03 de outubro, e que serão avaliados por uma Comissão Científica que escolherá os melhores trabalhos de cada categoria.

Já o VII Fórum Científico da Bacia de Campos é orga-

DIVULGAÇÃO

O evento faz parte do calendário acadêmico. Atividades acontecerão no Nupem e na Cidade Universitária

nizado por alunos e direcio-nado a eles, com o intuito de prepará-los para a organiza-ção de eventos e, simultanea-

mente, enriquece a formação acadêmica, na medida em que se define pela oferta de minicursos extracurriculares

das mais diversas áreas do conhecimento, como Meio Ambiente, Educação, Saúde, Tecnologia, entre outros.

Últimos dias de inscrição para o Projovem OPORTUNIDADE

a prefeitura de Macaé, por meio de uma parceria com o governo federal, encerra nesta segunda-feira (30) as inscrições para o Programa Nacional de Inclusão de Jo-vens (Projovem Urbano). Ao todo são 600 vagas para os candidatos com idade entre 18 e 29 anos que saibam ler e escrever.

Além de oferecer a quali-ficação gratuita, o programa representa uma oportunida-de do aluno concluir o Ensino Fundamental pela Educação de Jovens e Adultos (EJA), e além disso oferece um auxílio

Interessados devem se inscrever até esta segunda-feira, dia 30

financeiro no valor de R$ 100 para os participantes. A bolsa mensal será disponibilizada, independente se o candidato estiver trabalhando ou não. Mas para recebê-la, é neces-sário que os alunos tenham 75% de frequência e entre-guem no mínimo 75% dos trabalhos solicitados.

Os locais para inscrição são: Colégio Estadual Municipali-zado Raul Veiga, em Glicério; Colégio Municipal Doutor Cláudio Moacyr de Azevedo, no Aeroporto; Colégio Mu-nicipal Engenho da Praia, no Engenho da Praia e Balneário Lagomar, no Lagomar. E cada núcleo vai contar com cinco turmas de 40 alunos.

No ato da inscrição os can-didatos podem optar pelos cursos nas áreas de aperfei-

çoamento ligadas à Indústria, Administração, Comércio e Serviço Hospitalar. As ativida-des terão duração de 18 meses e a previsão é que aconteçam no horário noturno.

O programa foi criado com o objetivo de elevar a esco-laridade de jovens com ida-de entre 18 e 29 anos, que saibam ler e escrever e não tenham concluído o Ensino Fundamental, visando à con-clusão desta etapa por meio da modalidade de Educação de Jovens e Adultos integra-da à qualificação profissional e o desenvolvimento de ações comunitárias com exercício da cidadania, na forma de curso, conforme previsto no art. 81 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assim é o Projovem Urbano.

ARQUIVO

Projeto visa qualificar os jovens com idade entre 18 e 29 anos

Palestra para economia de energia elétrica é oferecida no CRAS-Botafogo

EVENTO

8 MACAÉ, DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013

Geral FRASE DO DIA

“Mensalão é 'mais grave agressão' à democracia”

ROBERTO GURGEL, procurador-geral da República

MACAÉ, DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013 9

Devido à realização das obras de reforma e pavimentação na avenida Hildebrando Alves, a equipe do Aeroporto de Macaé defende a implantação de um radar eletrônico de velocidade no trecho próximo ao acesso do terminal, por onde circulam passageiros e funcionários.

REGISTRO

Parque Aeroporto: crescimento populacional em meio a mudançasUm dos maiores bairros de Macaé recebe hoje pacote de obras. Saneamento básico e segurança seguem na lista por melhoriasMárcio [email protected]

Em uma região destinada à criação de casas popula-res, construídas através da

política habitacional implantada pelo governo do Estado há cerca de 30 anos, Macaé viu surgir um dos bairros mais acolhedores, re-cebendo moradores que migra-ram de diversas partes do país em busca das oportunidades geradas pela indústria do petróleo. Apesar do fenômeno ser comum a todos os pontos da cidade, hoje vista co-mo a Capital Nacional do Petró-leo, o Parque Aeroporto carrega a singularidade de permanecer viva uma tradição que surgiu no período em que Macaé se tornou referência, no país e no mundo, em pujança econômica, através das riquezas geradas pela explo-ração do petróleo.

Criado a partir da constru-ção de mais de duas mil casas populares, que permitiram a chegada de famílias que viviam em antigos distritos de Macaé, como Quissamã, Carapebus e Conceição de Macabu, ao lon-go dos anos o Parque Aeropor-to foi o responsável por receber também novos macaenses que passaram a ocupar espaços de trabalho em setores inseridos na cadeia produtiva do petró-leo, pessoas que firmaram raí-zes, constituíram famílias e hoje contribuem com o crescimento da Capital Nacional do Petróleo.

"Cheguei aqui há 20 anos. Vim do Rio de Janeiro, depois de che-gar da Bahia, para trabalhar como professora. Me orgulho de morar na casa que construí, no bairro on-de ajudei a educar muitas crianças, jovens e adultos, onde criei meus filhos e onde ajudo a criar minha neta. Vi o bairro crescer e se desen-volver e se tornar tão importante como muitos outros pontos da ci-dade", relembrou a professora Ná-dia Sueli Santos Medeiros, 52 anos.

Por receber moradores de várias partes do país, a cultura popular é muito presente no cotidiano do bairro que recebe todas as semanas a Feira da In-tegração, estimulada pela Fun-dação Municipal de Desenvol-vimento Econômico (Fumdec).

Músicas de vários ritmos se mis-turam à rotina atribulada dos mora-dores do bairro que, de tão singular, parece possuir "vida própria".

"É muito bom morar no bair-ro. Aqui tem tudo, de super-mercado à padaria. O que falta mesmo é uma agência bancá-ria", apontou Nádia.

KANÁ MANHÃES

Registros retratam o cotidiano de um dos bairros mais tradicionais de Macaé que recebeu milhares de novos moradores ao longo dos últimos 30 anos

Canal corta o bairroem meio às singularidades que colocam o Parque Aero-porto em posição de destaque na história da Capital Nacional do Petróleo, a existência de um dos canais que, no passado, foi o responsável pelo desenvol-vimento econômico da região, marca também os impactos gerados pelo progresso, que mancharam as águas do Canal Macaé-Campos.

Não mais navegável, o Canal hoje recebe toneladas de mate-riais orgânicos produzidos por grande parte das residências situadas no Parque Aeroporto. A atual situação é apontada como exemplo pelos impactos, associados à má aplicação dos recursos destinados à compen-sação da exploração do petró-

leo, na rotina de Macaé."Realmente é lamentável a

situação do Canal. No passado, existia uma Estação de Tra-tamento de Esgoto aqui que impedia a emissão de esgoto nas águas. Porém, a unidade foi desativada e sucateada ao longo dos últimos oito anos, o que é terrível. É triste, mas essa história mancha o passado do nosso bairro e da nossa cidade", apontou a comerciante Arlete Pinheiro de Souza, que vive no Parque Aeroporto há 15 anos.

Dentro do planejamento da Parceria Pública Privada (PPP) estabelecida entre a prefeitura e a empresa Foz, o bairro será contemplado pelas obras que garantirão 100% do saneamen-to do município em cinco anos.

KANÁ MANHÃES

Imóveisconstruídos pela Cehab ainda não possuem escrituras definitivas

devido a sua importância, o Parque Aeroporto foi um dos primeiros bairros de Macaé a receber um pacote de interven-ções desenvolvidas pelo gover-no municipal neste ano.

Em julho, a prefeitura deu início ao trabalho de reforma e manutenção da cobertura dos valões das ruas paralelas à Rua 2. A previsão de conclusão é até o fim do ano.

O trabalho inclui urbanização do trecho da Rua 62 e cobertura e urbanização dos trechos das ruas 2 e 4 (que somam cerca de 1950 metros quadrados). De acordo o planejamento da obra, serão feitos canteiros, pavimen-tação e recuo para ônibus.

Entre os benefícios para a população estão o fim do mau cheiro, e a mudança do aspecto da margem. A praça sobre o va-lão da Avenida Tancredo Neves também passa por reforma, e será feito novo serviço de pai-sagismo. Os demais valões serão limpos e também passarão por trabalho paisagístico após a co-bertura.

Também neste ano, a prefei-tura providenciou a reforma de toda a extensão da avenida Hil-debrando Alves, desde o ponto próximo à sede do 32º Batalhão

de Polícia Militar (BPM) até o trevo que dá acesso à Avenida Industrial (que liga a RJ 106) e a Linha Azul.

As intervenções comtemplam reivindicações antigas dos mo-radores do bairro.

"Há muito tempo que o bairro não recebe obras de infraestru-tura. Carros e caminhões pesa-dos passam por aqui todos os dias. A manutenção precisa ser constante", disse Rita de Cássia,

Reforma de pista e tapagem de canaisKANÁ MANHÃES

Obras de reforma e recapeamento da avenida Hildebrando Alves garantiram melhorias no acesso ao bairro

Solicitação por reformaao viver atualmente o pro-cesso de melhorias na infraes-trutura do bairro, moradores do Parque Aeroporto aguardam, com expectativa, a reforma de áreas de lazer, com objetivo de garantir conforto e segurança principalmente para crianças.

"Os brinquedos do parquinho da Praça Principal precisam ser trocados. O piso também está

KANÁ MANHÃES

Brinquedos estão quebrados

com problemas, assim como a grade de proteção. As crianças gostam de brincar aqui", afirmou a dona-de-casa Andreia da Con-ceição, 25 anos, mãe de Emely, 4 anos, que brinca no local.

Além da área central do bair-ro, outras praças como a Vira-copos e da Associação de Mo-radores do Parque Aeroporto (Ampra) também precisam de reforma e manutenção.

"Aguardamos a realização desse projeto desde o ano pas-sado. Já solicitamos muito, mas as obras nunca aconteceram", afirmou Andreia.

A prefeitura informou que a reforma das praças do Parque Aeroporto estão dentro de uma programação de intervenções previstas pelo governo, e que deverão ser iniciadas ainda nes-te ano. O trabalho visa garantir qualidade de vida aos morado-res.

Regularização é esperadaao dar origem ao bairro, a construção de mais de duas mil casas populares, erguidas na década de 80 pela Companhia Estadual de Habitação (Cehab), garantiram um novo momento, de crescimento populacional, para todo o município.

Porém, ao longo desse tempo, a maior parte dos imóveis não recebeu, até hoje, as escritu-ras definitivas, o que atrapalha a comercialização de casas e

terrenos, processo em alta de-vido à valorização do bairro, e a demanda crescente de novos moradores.

A situação implica também em problemas, para a regula-rização de estabelecimentos comerciais que passaram a fun-cionar nos imóveis construídos pela companhia.

Essa questão está sendo trata-da pela Câmara de Vereadores, através da atuação do vereador

Julinho do Aeroporto (PPL), que também é morador do local.

"Já levamos esta demanda ao escritório da Cehab no Rio de Janeiro. A documentação está sendo analisada pela equipe do departamento. Vou solicitar tam-bém um apoio do governo para que o processo tramite de forma mais rápida", apontou o vereador.

Devido ao crescimento imo-biliário e populacional do muni-cípio, ao longo dos últimos anos, o Parque Aeroporto foi um dos principais bairros que recebeu milhares de novos moradores da Capital Nacional do Petróleo.

Com isso, o comércio local também ficou aquecido. Porém, a maioria dos estabelecimentos não possui alvará registrado na prefeitura, já que as escrituras definitivas dos imóveis ainda não foram liberadas.

“Existem pedidos para a li-beração de alvarás dos imóveis, porém, falta a escritura definiti-va para que todos sejam legali-zados", apontou o vereador.

KANÁ MANHÃES

CanalMacaé-Campos: história apagada em meio à poluição

BAIRROS EM DEBATE PARQUE AEROPORTO

10 Geral MACAÉ, DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013

IPCC confirma aquecimento global causado pelo homem

MEIO AMBIENTE

As emissões continuadas de gases do efeito estufa causarão ainda mais aquecimento e transformaçõesMartinho Santafé

Cientistas integran-tes do Grupo de Tra-balho I (GT I) do Pai-

nel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), da ONU, apresentaram sexta-feira (27) o relatório confir-mando que as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) resultantes das atividades humanas foram responsáveis por mais a metade da eleva-ção média da temperatura registrada entre 1951 e 2010. O documento foi divulgado

após quatro anos de elabora-ção, com o trabalho direto de 259 autores de 39 países, que contaram com a ajuda de mais de 50 mil comentários para avaliar 9200 estudos sobre as mudanças climáticas.

De acordo com o co-presiden-te do GT I, Thomas Stocker, as emissões continuadas de gases do efeito estufa causarão ainda mais aquecimento e transforma-ções em todos os componentes do sistema climático. “Limitar as mudanças climáticas exigi-rá uma redução substancial e sustentada dessas emissões. A

temperatura da superfície glo-bal para o fim do século XXI é projetada para provavelmente ultrapassar os 1,5ºC de aqueci-mento em relação ao período entre 1850 a 1900 em todos os cenários, menos o mais conser-vador, e ficar acima de 2ºC nos dois piores cenários”, afirmou.

O relatório afirma que essa elevação na temperatura, cau-sada pela maior concentração de GEEs na atmosfera em 800 mil anos, resultará em uma sé-rie de transformações em nosso planeta e na forma como acon-tecem os fenômenos climáticos.

DIVULGAÇÃO

Oceanos podem subir até 82 cmo relatório do IPCC consi-dera altamente provável que até o fim do século o nível dos oceanos suba entre 26 cm a 82 cm, causando impactos para cerca de 70% das regi-ões costeiras do planeta . A elevação entre 1900 e 2012 foi de 19 cm. “Com os ocea-nos se aquecendo, as geleiras e mantos de gelo reduzirão, significando que o nível glo-bal do mar continuará a subir, mas a uma taxa mais veloz do que a que vimos nos últimos 40 anos”, afirmou Qin Dahe, co-presidente do GT I.

A crescente acidificação tam-bém é um problema que tende a se agravar, sendo que, desde o início da Era Industrial, o pH da superfície dos oceanos subiu 0,1, com um aumento de 26%

na concentração de íons de hidrogênio. A acidificação é a principal responsável pelo pro-cesso de “branqueamento” dos recifes de coral. Sem os corais, todo o ecossistema marinho está em perigo.

Segundo o IPCC, nas últi-mas duas décadas, a Groelân-dia e a Antártica perderam massa de gelo, e praticamen-te todas as geleiras do planeta passaram pelo mesmo proces-so. A taxa de derretimento nas geleiras teria sido entre 91 a 361 gigatoneladas ao ano no período entre 1971 a 2009. Na Groenlândia, é muito prová-vel que a perda de gelo tenha acelerado recentemente, pas-sando de 34 gigatoneladas ao ano entre 1992 a 2001, para 215 gigatoneladas anuais en-

tre 2002 e 2011.“Observações das mudanças

no sistema climático são basea-das em linhas múltiplas de evi-dências. Nossa avaliação da ci-ência descobriu que a atmosfera e os oceanos estão mais quen-tes, que a quantidade de neve e gelo diminuiu, que o nível dos oceanos subiu e que a concen-tração dos gases do efeito estufa cresceu”, afirmou Dahe.

Durante a reunião desta se-mana em Estocolmo, na Su-écia, onde representantes de mais de uma centena de paí-ses participaram da discussão final para a elaboração deste sumário, muito foi falado da desaceleração do aquecimen-to global nos últimos 15 anos.

O texto final concorda que há um “hiato” na elevação das temperaturas, mas que de nenhuma forma isso compro-mete a tendência de "robusto aquecimento multi-decadal" já verificado e que deve prosse-guir no futuro.

“A temperatura da super-fície da Terra em cada uma das últimas três décadas foi sucessivamente mais quente do que qualquer década ante-rior desde 1850 no hemisfério Norte”, afirma o relatório. Va-riabilidade naturais podem ser a resposta para a desa-celaração temporária, entre elas a La Niña <http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias2/noticia=734999>.

DIVULGAÇÃO

Acordo climático é necessário O IPCC espera que, com essas novas informações, as Confe-rências das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Cli-máticas (COPs) e outros fóruns de negociações possam avançar mais rapidamente em direção a um acordo climático ambicioso.

“Este Sumário para os For-muladores de Políticas fornece um panorama importante da base científica das mudanças climáticas. É uma fundação sólida para considerações dos impactos das mudanças climá-ticas nos sistemas humanos e naturais e sobre as maneiras pa-ra lidarmos com esse desafio”, declarou Rajendra Pachauri, presidente do IPCC.

Para o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon,

o sumário é um alarme para os governos, que não têm se mos-trado suficientemente preocu-pados com as mudanças climá-ticas. "As informações estão aí. Agora precisamos agir."

Christiana Figueres, presi-dente da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mu-danças Climáticas (UNFCCC), reforçou a mensagem. "Para retirarmos a humanidade da zona de perigo, os governos precisam adotar ações ime-diatas e estabelecer um acor-do climático em 2015 que ajude a acelerar a resposta global às mudanças climáticas."

O documento também des-taca, infelizmente, que precisa-mos nos preparar para medidas de adaptação, já que muitas das

transformações do clima já são inevitáveis. “Como um resulta-do de nosso passado, presente e futuro esperado de emissões de CO2, estamos destinados a enfrentar as mudanças climá-ticas e seus efeitos por muitos séculos, mesmo se as emissões pararem”, alertou Stocker.

O “Sumário para os Formula-dores de Políticas” é um resumo do relatório “Mudanças Climáti-cas 2013 - As bases físicas cien-tíficas”, que será divulgado em fevereiro de 2014. O grande do-cumento síntese de todos os re-latórios dos Grupos de Trabalho do IPCC será a Quinta Avaliação (IPCC Fifth Assessment Report - AR5), que deve ser apresenta-da durante a COP 20, no final do ano que vem em Lima, no Peru.

Relatório repercute em todo o mundoa primeira parte <http://www.institutocarbonobra-sil.org.br/noticias2/noti-cia=735248> do tão esperado 5º Relatório do Painel Inter-governamental de Mudanças Climáticas (IPCC) foi lançada sexta-feira e promoveu uma no-va onda de declarações sobre o aquecimento global. O secretá-rio de Estado norte-americano, John Kerry, disse que, mais uma vez, a ciência se mostrou clara.

“Resumam o relatório do IPCC e é isso que vocês encontram: as mudanças climáticas são reais, estão acontecendo agora, os se-res humanos são a causa dessa transformação, e apenas a ação de seres humanos pode salvar o mundo dos piores impactos. Isso é ciência, esses são os fatos, e a ação é nossa única opção.”

Kerry também colocou que seu país está profundamente comprometido em combater

as mudanças climáticas e su-as consequências. “O que um país faz impacta os meios de sobrevivência das pessoas em outros lugares - e o que todos nós fizermos para combater as mudanças climáticas ago-ra determinará grandemente o tipo de planeta que deixa-remos para nossos filhos e netos”, acrescentou.

“Trabalharemos com nossos parceiros em todo o mundo

através de ações ambiciosas pa-ra reduzir as emissões, transfor-mar nossa economia energética e ajudar os mais vulneráveis a cooperarem com os efeitos das mudanças climáticas”, acres-centou Kerry.

O famoso meteorologista Michael Mann, conhecido principalmente pela seu grá-fico “Taco de Hóquei”, que demonstra o salto do aqueci-mento global no último século,

também apoiou o relatório, e pediu para que os céticos pa-rem de distorcer as evidências das mudanças climáticas.

“Acontece a cada seis anos mais ou menos: o IPCC publi-ca sua análise do atual estado do conhecimento científico em relação às mudanças cli-máticas antropogênicas. Essa avaliação é baseada em contri-buições de milhares de espe-cialistas do mundo todo atra-

vés de uma revisão exaustiva da literatura científica e um processo rigoroso e de vários anos de duração”, disse.

“Enquanto isso, no perío-do que antecede à publicação, grupos da frente da indústria dos combustíveis fósseis e seus defensores pagos se preparam para atacar e difamar o relató-rio, e para enganar e confundir o público sobre sua mensagem séria”, acrescentou.

para a líder da Iniciativa Global de Clima e Energia da rede WWF, Samantha Smith, o relatório traz clareza ainda maior sobre a gravidade e ur-gência do problema e a certeza inquestionável sobre suas cau-sas. “Mais de 800 cientistas do mundo todo contribuíram pa-ra escrever um relato científico convincente da situação do pla-neta. O relatório nos traz uma realidade aterradora - a Terra está se aquecendo a um ritmo alarmante e estas mudanças de temperatura já trazem con-sequências graves às pessoas e para o mundo”, afirma Saman-tha. “Nosso planeta envia um sinal de socorro muito claro, mas estamos ignorando por conta próprio o risco iminente. No entanto, se os governos agi-rem agora, de forma abrangente e imediata, poderão fazer algo para mudar a trajetória perigo-sa em que nos encontramos,” acrescenta.

Para ela, o setor de energia é o principal culpado pela mu-dança climática descontrola-da. “Mas ela também contém a solução para este desafio. A extração de combustíveis fós-seis também é cada vez mais o vetor para a perda direta de biodiversidade. Mas, por outro lado, a energia renovável, pro-

duzida em bases sustentáveis, pode ser uma solução direta e cada vez mais acessível e segu-ra, com muito menos impactos sociais e ambientais diretos”, conclui Samantha.

Para o WWF-Brasil, o lança-mento deste relatório ocorre em momento crítico paras as nego-ciações internacionais de clima. “Em menos de dois meses, en-traremos na 19ª Conferência das Partes da Convenção-Qua-dro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP19/UNFCCC), em Varsóvia, Polô-nia. É fundamental que os ne-gociadores ouçam o chamado da ciência à ação - o problema é gravíssimo, urgente e requer decisões e ações proporcionais, muito mais objetivas e enfáticas do que o ocorreu até o momen-to nas negociações de clima”, afirma Carlos Rittl, coordena-dor do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil. “Os governos de todos os países, incluindo o Brasil, pre-cisam enviar diplomatas com instruções claras para chegar a acordos ambiciosos, e não para criar obstáculos ou prevenir de-cisões duras”, acrescenta.

“Continuamos em um ar-cabouço de políticas de clima fragmentado, pouco coordena-do e cujos potenciais impactos

positivos para o clima do plane-ta sequer são sistematicamente monitorados. Enquanto isso, investimos trilhões de reais, sem nenhum ou com poucos critérios de sustentabilidade ou de baixas emissões de car-bono, em grandes projetos de infraestrutura, em planos para a expansão de energia baseada

em fontes fósseis e na expan-são do agronegócio”, destaca Rittl. “O recado da ciência está diante de nós. Nossos gover-nantes têm, portanto, que sair da zona de conforto, e passar a encarar as mudanças climá-ticas como um imenso desafio ao desenvolvimento do país”, conclui Rittl.

“O planeta está pedindo socorro”DIVULGAÇÃO

Brasil pode enfrentar aumento de até 7°C os modelos climáticos que avaliam a temperatura para todo o globo apontam para uma elevação muito pro-vável (probabilidade de mais de 90%) da temperatura em toda a América do Sul, com os valores mais altos para o sul da Amazônia.

A projeção é de um aumen-to da temperatura média de 0,5°C (centro-sul) a 1,5°C (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) no País até o final do século no cenário mais oti-mista de emissões de gases de efeito estufa; e de 3°C (sul e litoral do Nordeste) a 7°C (Amazônia) no pior cenário.

Também é provável (pro-babilidade de mais de 66%) que ondas de calor se tornem mais frequentes na Amazônia e no Nordeste. O IPCC afirma ainda que é muito provável que o nível de precipitação vai subir na bacia do Prata e cair no Nordeste e na porção oriental da Amazônia.

A tendência é a mesma apontada há pouco mais de duas semanas no 1º relató-rio nacional de avaliação dos impactos das mudan-ças climáticas no Brasil. O trabalho focado na nossa

realidade foi compilado pe-lo Painel Brasileiro de Mu-danças Climáticas, a versão nacional do IPCC.

“Os dois estudos vão na mesma linha. Talvez não nos mesmos números porque os modelos climáticos usados diferem um pouco, mas a ten-dência é a mesma”, comenta o pesquisador José Maren-go, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), membro tanto do IPCC quan-to do PBMC.

Ele lembra que há dois anos o Nordeste do País tem vivenciado uma de suas pio-res secas da história, even-to que, se levado em conta dentro de uma sequência de outros semelhantes, pode ser interpretado como um sinal de mudanças climáticas. “Só espero que os políticos consi-derem seriamente o que diz o relatório. Porque ele não é só um relatório, mas o estado da arte do que a ciência conhece sobre o problema. Ainda não é uma catástrofe, mas se nada for feito, as coisas podem pio-rar”, diz. “A pior coisa que os políticos podem fazer é igno-rar a ciência e ficar esperan-do que tragédias aconteçam.”

MACAÉ, DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013 Geral 11

Sem negociações, bancários continuam em greve em Macaé

PARALISAÇÃO

Febraban informou que aguarda uma posição do sindicato sobre a proposta global contendo um reajuste de 6,1%Patricia [email protected]

A greve dos bancários completou dez dias neste domingo (29), sem sinal

de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço sindical da Federação Bra-sileira de Bancos (Febraban). De acordo com o Sindicato dos Bancários de Macaé e Região (SEEB-MR), mais de 450 tra-balhadores da categoria aderi-ram à greve nos municípios de Macaé, Carapebus, Quissamã e Conceição de Macabu. Com isso, cerca de 40 agências ban-cárias na região de base do sin-dicato estão fechadas.

A decisão de paralisar as ati-vidades foi tomada pelo sindi-cato, após a categoria rejeitar a proposta da Fenaban de um re-ajuste salarial de 6,1%. Segundo o SEEB-MR, a Febraban não demonstrou nenhum interesse em negociar as reivindicações e, por isso, a greve será mantida por tempo indeterminado.

O sindicato destacou que o direito de greve é garantido pe-la lei nº 7.783/89. Assim, é con-siderada legítima a suspensão coletiva, temporária e pacífica total ou parcial da prestação dos serviços. No caso da categoria bancária, apenas a compensação de cheques, que é considerada uma atividade essencial, deve ser mantida. Os canais alterna-tivos, como caixas eletrônicos, estão com o acesso liberado para quem precisar utilizar.

Apesar das dificuldades que a população está enfrentando, o sindicato ressaltou que “a greve não é somente voltada para os in-teresses da categoria, mas tam-bém aos interesses dos clientes

e usuários das instituições, pois esses também são prejudicados com a falta de bancários no aten-dimento (o que excede o tempo de fila previsto em lei), juros e tarifas altíssimas”, causas estas, também defendidas pelos bancá-rios para melhoria.

Por meio de nota oficial en-viada à equipe de reportagem do jornal O DEBATE, a Fena-ban informou que tem com as lideranças sindicais uma práti-ca de negociação pautada pelo diálogo. A entidade reiterou que continua aberta a negociações e aguarda uma posição do sin-dicato sobre a proposta global contendo um reajuste de 6,1%, que corrigirá salários, pisos e benefícios. A proposta apresen-tada mantém a mesma fórmula de participação nos lucros, com correção dos valores fixos e de

tetos em 6,1%. Com isso, o piso salarial para bancários que exer-cem a função de caixa passará para R$ 2.182,36 para jornadas de seis horas. Entre outros be-nefícios, de acordo com a Fena-ban, estão previstos reajuste do

auxílio-refeição, que sobe para R$ 22,77 por dia, a cesta alimen-tação, que passa para R$ 390,36 por mês, além da 13ª cesta no mesmo valor e auxílio-creche mensal de R$ 324,89 por filho até 6 anos.

KANÁ MANHÃES

Bancários pedem por um aumento real do salário de 5% e melhores condições de trabalho

Orçamento Participativo elege novos delegados

Durante essa semana o programa Orçamento Parti-cipativo realizou as primei-ras plenárias, que elegeram os novos delegados e seus respectivos suplentes, os quais vão acompanhar e fis-calizar a execução das obras escolhidas pela população.

Ao todo foram eleitos 13 delegados dos setores Vinho e Marrom, que abrangem a região da Ajuda, Barra de Macaé e Aeroporto. Nas reu-niões, que aconteceram em escolas municipais, decidi-ram também quais as prio-ridades de cada localidade.

Os encontros contaram com o comparecimento em peso da população, que contribuiu apontando as de-mandas dos bairros partici-pantes.

O vice-prefeito e gestor do programa, Danilo Funke (PT), presente nas reuniões

Membros irão representar o Complexo da Ajuda, Barra de Macaé e o Parque Aeroporto

ressaltou a importância de uma política participativa, onde a população não depen-de de representantes para so-licitar a ação do governo.

Durante as plenárias, o coordenador do projeto, Fa-brício Paes, explicou para os presentes o objetivo do pro-grama.

“Esse é o espaço que o cidadão tem para definir o que ele considera priori-tário dentro da sua comu-nidade, sendo o delegado eleito a ponte entre as duas esferas. Além disso, ele tra-balha junto à equipe do OP, fiscalizando e, desta forma, contribuindo para uma me-lhor aplicação do dinheiro público”, declarou.

O público presente rece-beu um questionário onde apontaram as principais ne-cessidades dentro da comu-nidade, ao todo 250 preen-chidos. Nos questionários, os moradores puderam definir onde há maior necessidade de investimento, sendo pos-sível votar em várias verten-tes como: educação, saúde, lazer e saneamento básico.

DIVULGAÇÃO

O vice-prefeito e gestor do programa, Danilo Funke (PT), ressaltou a importância de uma política participativa

Principais reivindicações dos bancários:1. Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação);2. Piso: R$ 2.860,21;3. Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral;4. Fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações;5. Plano de Cargos, Carreiras e Salários para todos os bancários;6. Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;7. Igualdade de oportunidades para bancários, com a contratação de pelo menos 20% de negros;

SERVIÇO

ELEIÇÃO

12 MACAÉ, DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013

Geral FRASE DO DIA

“Mensalão é 'mais grave agressão' à democracia”

ROBERTO GURGEL, procurador-geral da República

MACAÉ, DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013 Geral 13

Indicações propõem benefícios para a Educação

EDUCAÇÃO

Aprovados pela Câmara o passe livre em ônibus para estudantes universitários e meia entrada para professores

Esta semana foram apro-vadas duas indicações, de autoria do vereador Guto

Garcia (PT), as quais propõem be-nefícios ao setor da rede municipal de ensino: o Passe Livre em ônibus para estudantes universitários e meia entrada para professores.

O projeto Passe Livre visa ofe-recer gratuidade de passagens de ônibus intermunicipais todos os dias da semana, para alunos das redes pública e privada de Ensino Superior, que residam e estudem dentro do município. Segundo o projeto, os custos seriam do Te-souro Municipal, que poderia

também receber aportes finan-ceiros do Estado e da União.

O pagamento de meia entrada aos professores das redes pública e privada concede o desconto de 50% na entrada de eventos cul-turais como espetáculos teatrais, eventos esportivos, cinemas, ex-posições, entre outros.

Guto Garcia explicou que um dos objetivos da proposta é fazer com que os professores sejam di-fusores de cultura, da arte, sendo um grande responsável pela cria-ção do gosto pela cultura entre crianças e adolescentes.

“A meia-entrada será uma

alternativa para estimular os professores a participar desses eventos. É preciso investir no educador para que ele esteja atualizado e inteirado no con-texto social e cultural do país, fazendo com que tenha mais embasamento para desenvol-ver as habilidades dos alunos em sala de aula. O estímulo com as atividades culturais possibilitará que o professor esteja preparado para rela-cionar o seu conteúdo com outros, praticando a interdis-ciplinaridade, fundamental no ensino”, finalizou.

WANDERLEY GIL

Vereador defendeu benefícios de incentivo a estudantes e professores

DIVULGAÇÃO

Reunião resultou na elaboração de novas rotas para atender alunos da instituição

Vereador atende a demanda de alunos do IFF

POLÍTICA

representantes da se-cretaria municipal de Mo-bilidade Urbana, do Instituto Federal Fluminense (IFF) e o vereador Luciano Diniz (PT) se reuniram nesta se-mana para discutir soluções para implantação de uma nova rota do transporte pú-blico para atender aos alunos e profissionais que atuam na instituição. Após a abertura da Estrada Norte/Sul, o iti-nerário foi alterado.

A demanda surgiu após a participação do vereador em reunião realizada com o

Luciano Diniz mobiliza encontro para solucionar deficiência no transporte

diretor da unidade, Paulo Ro-gério, para definição de outras pautas agendadas. Um grupo de alunos, juntamente com o diretor da unidade escolar, em busca de soluções para as dificuldades que vêm enfren-tando com relação ao sistema de transporte no local, soli-citaram a Luciano Diniz que intermediasse uma reunião junto à secretaria de Mobili-dade Urbana.

De acordo com os alunos e a direção da instituição, com a li-beração do tráfego na estrada, o acesso ao sistema de transporte foi dificultado, gerando trans-tornos para os alunos e mora-dores dos bairros adjacentes.

Atendendo à solicitação do vereador, a Mobilidade Urba-na apresentou a implantação

de duas linhas, que desde já beneficiarão todos os alunos do IFF e também os morado-res do Mirante da Lagoa e do Jardim Guanabara, melho-rando o acesso à unidade de ensino que hoje tem mais de 1500 alunos.

No encontro, os alunos solici-taram também a intervenção do gabinete do vereador para que outras questões como ilumina-ção pública, segurança, recu-peração das calçadas e limpeza urbana sejam solucionadas.

Participaram da reunião o ve-reador Luciano Diniz, diretor do IFF/Macaé, representantes da Mobilidade Urbana como o Coordenador de Transporte, o Fiscal de Transporte e o Coorde-nador de GPS, além de uma co-missão de alunos da instituição.

14 MACAÉ, DOMINGO, 29 E SEGUNDA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2013

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“Mensalão é 'mais grave agressão' à democracia”

ROBERTO GURGEL, procurador-geral da República