notícia das gerais - nº 16

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Envelopamento autorizado, pode ser aberto pelo ECT. Os direitos das crianças e dos adolescentes Maria Céres Pimenta Spinola Castro fala sobre o assunto Pg. 3 Informativo da Associação Mineira de Municípios - Ano II - Nº16- Dezembro de 2010 Pg. 5 Reinclusão da partilha de royalties entre todos os estados e municípios PRÉ-SAL 1º Fórum Mineiro de Contabilidade PúbliCa Parceria entre AMM e CRC Pg. 8

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Informativo da Associação Mineira de Municípios de dezembro de 2010

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ECT.

Os direitosdas crianças e

dos adolescentesMaria Céres Pimenta Spinola Castro fala sobre o assunto

Pg. 3

Informativo da Associação Mineira de Municípios - Ano II - Nº16- Dezembro de 2010

Pg. 5

Reinclusão da partilha de royalties entre todos os estados e municípios

PRÉ-SAL

1º Fórum Mineiro de Contabilidade PúbliCa

Parceria entre AMM e CRCPg. 8

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Dezembro 2010Ex

PEd

iEn

tEdiretoria Executiva

José Milton de Carvalho RochaPresidente - prefeito de Conselheiro Lafaiete

Ângelo José Roncalli de Freitas1º Vice-presidente - prefeito de São Gonçalo do Pará

Marco Antônio Andrade2º Vice-presidente - prefeito de Ubaí

Acácio Mendes de Andrade3º Vice-presidente - prefeito de Passa Quatro

José Sacido Barcia Neto1º Secretário - prefeito de São Lourenço

Último Bitencourt de Freitas2º Secretário - prefeito de Monte Alegre de Minas

Aurélio Cezar Donádia Ferreira1º Tesoureiro - prefeito de Itabirinha

Paulo Cezar de Freitas2º Tesoureito - prefeito de Nova Serrana

Conselho FiscalLeonardo L. CamiloPrefeito de Santo Antônio do Monte

Paulo César SilvaPrefeito de Poços de Caldas

Yuri Vaz de OliveiraPrefeito de Carmo de Minas

SuplentesSônia Maria Coelho MilagresPrefeita de Senhora dos Remédios

Graciliano Garcia CopanemaPrefeito de Maravilhas

Marlon Aurélio GuimarãesPrefeito de Mateus Leme

SuperintendenteWaldir Salvador

Jornalista ResponsávelMarcela Matias - MTb 14039 -JP

ColaboraçãoCarlos HonoratoRodrigo Rodrigues - MTb 10575 -JP

diagramaçãoMútua ComunicaçãoImpressão: Gráfica FormatoTiragem: 6.000 exemplaresPeriodicidade: MensalDistribuição Gratuita

Associação Mineira de Municípios - AMMAv. Raja Gabáglia, 385 - Cidade Jardim - BH- Minas Gerais - Cep: 30380 - 103Tel.: (31) 2125 2400Fax: (31) 2125 2403E-mail: [email protected]

www.portalamm.org.br

Palavra do presidente

José Milton de Carvalho RochaPresidente da AMM e Prefeitode Conselheiro Lafaiete

2

Estamos encerrando mais um ano de muito trabalho a frente das prefeituras de Minas Gerais. Num momento como esse é inevitável fazermos uma parada para anali-sar como foi o ano de 2010 para as gestões municipais de nosso país. Cumprimos nosso papel de gestores responsáveis? Evoluímos, progredimos, aprimoramos, reciclamos, pro-movemos o desenvolvimento social e econô-mico de nossa população? Podemos ter, nes-se momento a sensação de dever cumprido? Tivemos as condições mínimas para nos sen-tirmos bem?

Na verdade esperávamos bem mais de 2010. Depois de um 2009 de tremenda cri-se econômica, iniciamos esse ano cheio de esperanças de que daqui para frente tudo ia ser diferente, e foi. O governo federal anun-ciou sucessivos recordes de arrecadação, o empresariado faturou como nunca, a gera-

ção de empregos prevista no país foi alcançada, o PIB é espetacular, e todos os demais indicadores econômicos apontam para uma economia revigorada e uma crise superada, já que esses indicadores já superam inclusive os de 2008, pré-crise.

Mas então de que estamos reclamando? O que há para se lamentar? E a resposta é simples: mais uma vez os entes mais demandados da Federação, os municípios, es-pecialmente os mais pobres, não participaram do novo tempo de fartura. Os impostos, abundantemente arrecadados e propagados também como resultado de uma competen-te política econômica, ficaram de novo barrados nos cofres do governo federal.

Descontando a inflação, a nossa receita com o FPM cresceu pouco mais de 1% e as nossas despesas básicas cresceram aproximadamente dez vezes mais que isso: salário mí-nimo, encargos, remédios, infraestrutura, educação, custeio e insumos essenciais à gestão pública municipal tiveram seus preços majorados e os municípios para fazer frente a isso, tiveram seus repasses congelados. Como diz a letra da compositor: que país é esse?

Ano de eleição presidencial e o que vimos de discursos e compromissos dos presiden-ciáveis com o real fortalecimento do municipalismo? Quais foram as propostas reais para melhorar as condições gerencias dos prefeitos? Tentamos de tudo: promovemos debate entre os candidatos no nosso Congresso Mineiro de Municípios, entregamos propostas aos presidenciáveis, fizemos jornais de apelo a EC 29 e ao pré-sal, fizemos anúncios em TV e jornais, participamos de inúmeras mobilizações em Brasília, e infelizmente nada de resultados concretos para os municípios brasileiros.

Mas, de certa forma, temos nossa parcela de culpa nesse quadro de desequilíbrio: nós não sabemos nos impor; não sabemos usar a força que temos; não conseguimos mostrar, mesmo que com rebeldia, que sem os municípios o nosso amado Brasil é apenas um contorno geográfico. Em épocas de eleições como as desse ano, muitos deixaram as relações pessoais terem mais peso do que as cobranças por resultados, lembraram mais das emendas parlamentares do que dos bons projetos de lei que nos dariam a indepen-dência das migalhas que recebemos às vezes como favor, deixaram de abrir os olhos das populações sobre quem realmente tem compromisso com elas.

Queremos acreditar que esse comportamento errôneo, com relação às nossas escolhas eleitorais e nossa condição de formadores de opinião, vai sendo mudado aos poucos, mas precisamos abrandar esse processo exigindo mais de quem nos tem oferecido tão pouco.

Precisamos começar a mudar essa cultura agora, perante os novos parlamentares e os novos governantes, que costumam nos dizer: estamos no primeiro ano de mandato e precisamos de um tempo para estruturarmos o governo. Nada disso, precisamos cobrar agora uma reestruturação do país, do pacto federativo, das relações entre os entes fe-derados, e aí talvez possamos, numa nova oportunidade como essa, ter a verdadeira e merecida sensação do dever cumprido, inclusive do nosso dever de eleger e cobrar dos eleitos, assim como nós prefeitos somos cobrados de quem nos elege.

Enfim prezados colegas prefeitos, quem sabe faz a hora não espera acontecer! Somos 853, somos Minas e juntos se soubermos cobrar, seremos muito mais!

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Dezembro 2010

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3

Maria Céres Pimenta Spinola Castro

Os direitos das crianças e dos adolescentes

tram, por exemplo, que as taxas de mortalidade infantil são mais elevadas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil quando comparadas com as taxas do Sul e do Sudeste.

Na análise da gestão de ações e programas sociais podemos observar soluções locais criativas e iniciativas de grande sensibilidade; entretanto, constatamos que muitas delas têm sido implementadas de forma pontu-al, comprometendo a continuidade de seus efeitos, reduzindo sua eficiência, eficácia e efetividade. Por outro lado, as políticas de atenção, educação e cuidado da criança e do adolescente são setoriais, tanto no que concerne ao financiamento, quanto nas atribuições e competências: saúde que pensa a saúde; educação que pensa a educa-ção; assistência que pensa ela mes-ma... e assim por diante. Reconhece-se que, em muitos aspectos, esta prática teve sua razão de ser; no entanto, ao fomentar o isolamento setorial, provo-ca excessiva fragmentação dos progra-mas desenvolvidos, gerando posturas concorrenciais, além de dispersão, la-cunas e superposição de recursos.

Torna-se urgente, portanto, o in-cremento e valorização de atitudes de cooperação entre as várias agendas, estratégias e atores, de forma a cons-truir políticas integradas que possam produzir programas e ações interseto-riais, otimizando os recursos existen-tes e potencializando seus resultados. Diante desse contexto, é necessário articular um conjunto de estratégias capaz de assegurar, com qualidade, a concretização dos direitos das crian-ças, dos adolescentes e de suas famí-lias, no que se refere ao acesso a pro-gramas e serviços sociais básicos de educação, saúde, assistência social, lazer e cultura.

tre Livre, abole a “roda dos expostos, apresenta sua melhor performance na segunda metade do século XX. Fazem parte deste período o estabelecimento dos direitos da criança na Constituição Federal, o debate e a promulgação de uma “carta de cidadania da criança brasileira” — o Estatuto da Criança e do Adolescente — em substituição ao Código do Menor, a formulação e apro-vação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e outros dispositi-vos legais que garantem nos setores da saúde, da justiça e da assistência um conjunto de direitos às crianças, aos adolescentes e suas famílias.

É importante conhecer quais são os direitos das crianças e dos adoles-centes para que possamos desenvol-ver ações que assegurem de fato seu exercício e sua ampliação. O primeiro desses direitos é o direito a ser crian-ça, o direito a ser adolescentes. Trata-se de ver, relacionar e afirmar a iden-tidade própria de indivíduo – criança ou adolescentes -, enquanto um ser único, que tem seu ritmo singular de desenvolvimento e que tem o direito de viver protegido, cuidado e amado. Mas para que isso aconteça é preci-so que outros direitos também sejam assegurados: direito à vida, à saúde, à alimentação; direito a um nome e ao registro civil; direito à educação, à liberdade, ao respeito e à dignidade; direito a brincar, de praticar esportes e de divertir-se; direito à cultura; direito a uma família; direito à proteção.

Entretanto, apesar das disposições legais e do fato das questões que en-volvem a atenção integral à criança e ao adolescente estarem altamente imbricadas, eles continuam sendo atendidos de forma insuficiente e de-sigual. Verificamos a veracidade dessa afirmação pelos estudos que mos-

Cora Coralina, uma poetisa nascida na Cidade de Goiás, em 1889, tema-tiza, no seu poema “Antigüidades”, a condição da criança na sociedade bra-sileira do final do século XIX.

Passados mais de cem anos, perce-bemos que, felizmente, essa condição experimentou grandes e significativas transformações. E, certamente, a mais importante delas foi o reconhecimento da criança e do adolescente como su-jeitos de direitos. Afinal, foi no século XX que se constituiu, como expressão emblemática do conjunto dos direitos humanos, o conceito do “direito a ter direitos”. Esse conceito busca expres-sar a condição essencial de cidadania dos sujeitos humanos como elemento fundamental da noção de direitos. Ser cidadão é condição indispensável para portar, exercer e criar direitos. Portan-to, conceber a criança e o adolescente como sujeitos de direitos é vê-los como um cidadão na sua condição etária sin-gular, no seu presente, como titulares de direitos e capazes de exercê-los.

Esta foi a trajetória da constituição dos direitos das crianças e dos adoles-centes brasileiros: saídos da condição de que “não valiam nada mesmo”, são inscritos, por força da luta social e dos esforço dos governos compro-metidos com esta causa, no terreno dos direitos. Esse longo e histórico caminho que promulga a Lei do Ven-

“Criança, no meu tempo de criança,não valia mesmo nada.A gente grande da casa

usava e abusavados pretensos direitos de educação

Por dá-cá-aquela-palha,ralhos e beliscão.

Palmatórias e chineladasnão faltavam.”

Graduada em Serviço Social, pela PUC-Minas (1970), Mestre em Educação, pela UFMG (1982) e Doutora em Ciências Sociais, pela UNICAMP (1994). É professora aposenta-da do Departamento de Comunicação da UFMG; membro da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD- 1988); membro da Comissão de Implantação do mestrado em Comunicação Social (1995),Vice-Presidente da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Comunicação Social (COMPÓS – 1996). Foi Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (1997-2000); Assessora Especial do Prefeito de Belo Horizonte (2001); Diretora de Divulgação e Comunicação Social da UFMG (2002-2009); Diretora de Comunicação do Instituto Inhotim (2009). Atualmente é Subsecretária de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais.

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Dezembro 2010AM

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DiA 15

• Último dia para o envio ao TCE do SISOBRAS - Sistema de Cadastro e Acompanhamento das Obras Pú-blicas. Informações do 3º quadrimestre (IN/TC 09/2003).

DiA 20

• Último dia para repasse dos recursos financeiros correspondentes às dotações orçamentárias da Câma-ra Municipal (art. 29-A, § 2º, inciso II c/c o art.168 da Constituição Federal).

DiA 30

• Último dia para publicação do Relatório Resumido de Execução Orçamentária – RREO do 6º Bimestre do exercício anterior (art. 165, § 3º da Constituição Federal e c/c art.52 da LRF)

• Último dia para publicação do Relatório de Gestão Fiscal – RGF do 2º Semestre do exercício anterior, para municípios com menos de 50.000 habitantes, optantes pelo regime semestral (art. 63, § 1º da LRF)

• Último dia para publicação do Relatório de Gestão Fiscal – RGF do 3º Quadrimestre do exercício an-terior, para municípios com mais de 50.000 habitantes e para os municípios com menos de 50.000 habitantes que não optaram pelo envio semestral (art. 54 e art. 55, § 2º da LRF ).

DiA 31

• Último dia para envio ao TCE do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamen-tária Anual - ícone “Legislação Municipal”.(Art. 29, § 4º, LRF)

Calendário Contábil

1520

3031

2011Janeiro

Gestão Compartilhada de Resíduos Sólidos

MAiS inFoRMAÇÕeSDepartamento de Meio AmbienteTelefone: (31) 2125 2418 (falar com Licínio Xavier)e-mail: [email protected]

complementação dos estudos rea-lizados pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), o qual versou sobre formas tecnicamente ideais de agrupamento de municípios para a gestão associada dos resíduos sóli-dos urbanos, chamados de “Arranjos Territoriais Ótimos”.

A arquitetura organizacional e as obrigações de cada parte envolvida ainda não estão definidas. Somente após a consolidação das informa-ções disponíveis acerca da situação dos resíduos sólidos em Minas Ge-rais, aliado ao mapeamento das op-ções tecnológicas para sua logística e destinação final, será possível ini-ciar as primeiras definições.

O envio das manifestações de in-teresse pode ser feito por intermédio do formulário elaborado pela AMM. O envio das manifestações não vincula os municípios, em nenhum caso, à futura participação no projeto.

Oprazo para envio do Procedi-mento de Manifestação de

Interesse (PMI) foi prorrogado para o dia 31 de março de 2011 (a data inicial era dia 1º de dezembro).

O PMI faz parte da Gestão Com-partilhada para a Destinação Final de Resíduos Sólidos Urbanos, uma iniciativa do Governo de Minas Ge-rais, motivado pela moção apresen-tada pela Associação Mineira de Municípios (AMM), durante o 27º Congresso Mineiro de Municípios, re-alizado em maio.

O PMI, entre outras finalidades, tem como objetivo verificar o inte-resse dos municípios mineiros em aderir ao projeto e sua atratividade frente às empresas privadas, bem como receber estudos, dados técni-cos e quaisquer outros levantamen-tos que possam contribuir com sua formatação.

O Procedimento representa uma

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Dezembro 2010

AMM

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Fundo SocialO parecer do relator, o deputa-

do Antonio Palocci (PT-SP), que ba-seou seu relatório no texto substi-tutivo aprovado do Senado, retirou o percentual de 5% do Fundo So-cial que seria destinado à Previ-dência Social.

“Se aprovássemos [da forma que veio do Senado], isso significaria que não restaria nada para o Fundo So-cial, que será um fundo vazio, sem recursos”, defendeu Palocci.

O ex-ministro da Fazenda tam-bém mudou no texto o que se refe-ria aos recursos destinados à área da educação. A proposta do Senado pedia que 50% da arrecadação feita pela União, e colocada no “caixa” do Fundo Social, fosse reservada para a área.

A mudança do relator prevê que não se mexa no “caixa” do Fundo, mas apenas no lucro que ele der ao ser investido. Neste caso, 50% dos lucros iriam para a área da educa-ção e, dentro deste montante, 80% devem ser investidos em educação básica e infantil. Outras áreas como Ciência e Tecnologia, Esportes, Meio Ambiente e Erradicação da Pobreza continuam a integrar a destinação da produção petrolífera, ainda sem definição de porcentagem de quanto cada setor deverá receber.

tro sobre o regime de partilha para os blocos do pré-sal e um terceiro que criava o Fundo Social. Também foram votados, e aprovados, os pro-jetos sobre a capitalização da Petro-bras e a criação de uma nova estatal para exploração do pré-sal.

Em plenário, os deputados gover-nistas tiveram um revés com a apro-vação da emenda dos deputados Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Humber-to Souto (PPS-MG) e Marcelo Castro (PMDB-PI) que beneficiava os esta-dos não-produtores de petróleo.

No Senado, o relator Romero Jucá (PMDB-RR) propôs um substitutivo que juntava dois projetos (o da par-tilha com o do Fundo Social). Em junho, a proposta foi alterada com a aprovação de uma emenda do se-nador Pedro Simon (PMDB-RS) –pró-xima da “emenda Ibsen”– que esta-belecia a distribuição dos royalties do petróleo entre todos os estados e municípios, estabelecendo ainda que a União compensaria os estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, que perderiam recur-sos com a nova divisão.

Nos cálculos do deputado Marcelo Castro, as mudanças fariam os recur-sos para o Rio de Janeiro cair de R$ 24 bilhões para R$ 680 milhões, enquanto o Piauí passaria a receber R$ 1 bilhão por ano, em vez de R$ 260 milhões.

ACâmara dos Deputados apro-vou na madrugada no dia 2

de dezembro a reinclusão da partilha de royalties entre todos os Estados e municípios no projeto do pré-sal. Mais cedo, os deputados aprovaram o projeto do marco regulatório que cria o Fundo Social e institui o mo-delo de partilha de todo o petróleo produzido no país.

O projeto vai agora para sanção presidencial, mas a expectativa dos parlamentares da base governista é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vete a questão dos royalties.

O projeto prevê que os royalties e participações especiais da explo-ração de petróleo destinadas aos estados e municípios produtores se-jam agora distribuídos entre todos os estados e municípios, segundo as re-gras do fundo de participação. O pro-jeto estabelece que a União compen-se as perdas de milhões de reais de arrecadação que teriam os estados e municípios produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo.

HistóricoO projeto do pré-sal tramitava no

Congresso desde setembro do ano passado. Em março deste ano, os deputados votaram três projetos: um que previa novos critérios de distri-buição dos royalties do petróleo, ou-

Pré-SalFONTE: UOL

Emenda 387 do deputado Federal Humberto Souto dá 1,4 a 81,3 milhões de reais para cada município de Minas

Considerando os índices do FPM e os 28% já licitados do pré-sal, as

tabelas abaixo mostram quanto cada município mineiro receberá em reais por ano. O primeiro quadro é o que prevê o projeto já aprovado, salvo emendas, que o Governo quer

manter. O outro, com valores bem maiores, vai passar a valer se os de-putados federais e senadores apro-varem a Emenda Humberto Souto/Ibsen Pinheiro:

Fonte: Site - www.humbertosouto.com.br

X

0,60,81,01,2

192.273,00256.364,00320.456,00384.547,00

264.632.800825.8

1,41,61,82,0

448.638,00572.729,00576.820,00640.912,00

2,22,42,62,8

3,03,23,43,6

705.003,00769.094,00833.185,00897.800,00

961.368,001.025.459,001.089.550,001.153.641,00

X

0,60,81,01,2

1.424.000,001.899.002,002.373.750,002.848.500,00

1.960.243.200825.8

1,41,61,82,0

3.323.250,003.798.000,004.272.750,004.747.500,00

2,22,42,62,8

3,03,23,43,6

5.222.250,005.697.000,006.171.750,006.646.500,00

7.121.250,007.596.000,008.070.750,008.545.500,00

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Dezembro 2010

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Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos

Foto: Guilherme Bergamini - ALMG

Postos de combustíveisvidenciem a instalação de um tanque de 15 mil litros de diesel (tanque mais bomba), não passível de licenciamen-to ambiental. A própria companhia se propõe a fazer a instalação, com custo zero para o município, que pa-garia somente pelo produto”, explica Marcelo Albano, assessor do Depar-tamento de Meio Ambiente.

De acordo com ele, essa provi-dência evitaria transtornos de abas-tecimento no caso de falha no posto existente naquela localidade. “Te-mos notícia de que em pelo menos um município mineiro houve proble-

Segundo levantamento do De-partamento de Meio Ambiente

da Associação Mineira de Municípios (AMM), 225 municípios de Minas Ge-rais possuem apenas um posto de combustível. Além de abastecer a po-pulação, cada estabelecimento é res-ponsável por atender a frota da pre-feitura local. Dessa forma, no caso de uma parada do posto por problemas técnicos, a população enfrentaria o caos de não ter combustível.

“A nossa proposta é propor aos prefeitos desses municípios que pro-

mas de abastecimento de combus-tível. Contudo, conhecemos compa-nhias que teriam todo interesse em manter parceria com os municípios”, informa Marcelo Albano.

MAiS inFoRMAÇÕeSDepartamento de Meio AmbienteTelefone: (31) 2125 2418 (falar com Licínio Xavier)e-mail: [email protected]

A Associação Mineira de Municí-pios (AMM) participou, no dia

22 de novembro, do seminário “Um Mundo para a Criança e o Adolescente do Semiárido Mineiro – Fortalecimento da Gestão Municipal”, promovido pelo Comitê Gestor Estadual para a Criança e o Adolescente do Semiárido Mineiro.

O evento foi realizado em Montes Claros e teve como objetivo fazer um levantamento das demandas para o aprimoramento das políticas públicas,

em busca das melhores condições de vida para criança e adolescente da re-gião semiárida de Minas Gerais.

“A participação da AMM no Comitê Estadual para a Criança e o Adolescen-te do Semiárido Mineiro é de extrema relevância, pois, devido à sua repre-sentatividade municipalista, poderá contribuir na articulação e mobilização dos municípios em prol de melhores condições de vida para criança e o adolescente daquela região”, comenta

Jussara Vieira, assessora do Departa-mento de Assistência Social da AMM, que compõe o Comitê juntamente com Sandra de Fátima Ferreira, do Departa-mento de Saúde.

O seminário contou ainda com a presença da secretária de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais, Ana Lúcia Almeida Gazzola, a subsecretária de Estado de Direitos Humanos, Maria Céres Pimenta Spí-nola Castro.

Seminário em Montes Claros

A Associação Mineira de Mu-nicípios participou no dia 1º

de dezembro, da XV Cúpula da Rede Mercocidades e da 58ª Reunião Ge-ral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). O evento aconteceu no Palá-cio das Artes, em Belo Horizonte, e teve como tema “Desafios e pers-pectiva para o desenvolvimento local e integração regional”.

A cerimônia de abertura contou com a presença de diversas autorida-des do Brasil e do exterior, entre as quais, Alberto Pinto Coelho, presiden-te da Assembleia Legislativa de Mi-nas Gerais e vice-governador eleito, Marcio Lacerda, prefeito de Belo Hori-zonte, João Coser, presidente da FNP e prefeito de Vitória-ES, o senador Eduardo Azeredo e o secretário-exe-cutivo do Mercocidades e prefeito de

Rosário (Argentina), Miguel Lifschitz.Para José Milton de Carvalho Ro-

cha, presidente da AMM e prefeito de Conselheiro Lafaiete, o evento é um momento oportuno para se discutir as questões municipalistas. “Estou satisfeito por estar aqui, porque é uma oportunidade para conhecermos a realidade dos municípios, discutir-mos políticas, prioridades e poder-mos trocar ideias e conhecimentos. Além disso, é uma ocasião para tra-zermos à tona pontos que interferem diretamente na vida dos cidadãos e buscarmos soluções para os proble-mas das cidades”, ressaltou.

O argentino Miguel Lifschitz sa-lientou que o encontro servirá, ain-da, para estabelecer intercâmbio entre as diversidades realidades das cidades sul-americanas. “Esta-

mos tendo a oportunidade de trocar experiências e promover boas práti-cas não somente no Mercosul como em toda a América Latina. É o mo-mento de firmarmos um marco de cooperação técnica sobre assuntos que interessam aos governos muni-cipais e aprofundar os processos de integração”, considerou o prefeito de Rosário.

O evento, que terminou no dia 3 de dezembro, teve como eixo temá-tico cidadania regional, desenvolvi-mento econômico e integração pro-dutiva e fronteiriça. Serão realizadas reuniões das unidades temáticas da Mercocidades, reuniões dos fóruns de secretários da FNP, palestras, mesas redondas, plenárias, visitas técnicas e, paralelamente, uma sé-rie de atividades complementares.

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7

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Dezembro 2010

forma mais adequada, mais correta de fazer a contabilidade pública do nosso município”, afirmou José Milton.

De acordo com Sandra Maria de Carvalho, o Conselho de Contabilidade sempre estará à disposição no que for necessário para que os profissionais en-volvidos nesta área de atuação estejam cada vez mais preparados para desem-penhar suas funções.

“O Conselho quer estabelecer o pri-meiro marco de uma parceria que espe-ramos ser duradoura e profícua para to-dos os gestores e para nós, contadores, que atuamos na contabilidade pública. Que este seja apenas o primeiro (evento) e vamos procurar formar um calendário para repetir este Fórum. O Conselho está à disposição para novas parcerias, novos cursos e capacitações e abre as portas para fazermos uma grande parceira, jun-to com a AMM, o TCE e todos os municí-pios mineiros”, declarou.

O conselheiro do TCE, Sebastião Helvécio, seguiu o mesmo raciocínio de Sandra. Para ele, somente com profis-sionais capacitados e cientes de suas responsabilidades, a excelência nas ad-ministrações públicas será alcançada.

“Tenho a certeza de que, com este Fórum, a AMM demonstra toda a sua preocupação com o que há de mais importante no exercício da gestão pú-blica. A Associação e o Conselho nunca devem se abdicar do direito e dessa

Fico feliz com o expressivo numero de representantes e ficaremos ainda mais satisfeitos com o resultado deste Fó-rum”, destacou o presidente da AMM.

De acordo com José Milton, é funda-mental trazer à tona o debate sobre a contabilidade pública, por entender que se trata de um dos alicerces da gestão pública. “A contabilidade pública mu-nicipal é uma coisa muito séria, muito importante. Se todos nós, prefeitos, ti-véssemos a noção do que representa o setor, daríamos ainda maior importância e dedicaríamos mais tempo a essa área. Porque, lá na frente, quando acontecem as dificuldades na prestação de contas, é que a gente percebe que tudo pode-ria ser diferente. A contabilidade, com certeza, é a maior prioridade que toda a equipe de governo deve ter. Pela experi-ência que estou vivenciando como pre-feito, tenho a convicção absoluta de que esse é o caminho”, considerou.

O presidente da AMM acrescentou que iniciativas como essa têm uma úni-ca finalidade: capacitar os gestores do Estado para que as margens de erro nas administrações reduzam cotidiana-mente. “Estamos nos informando para evitar erros, para que amanhã não te-nhamos o desprazer de constar uma ressalva na aprovação da conta dos municípios. É tão tranquilo ter as con-tas aprovadas sem irregularidade. Te-mos que buscar sempre a perfeição, a

Aconteceu, nos dias 24 e 25 de novembro o 1º Fórum Mineiro

de Contabilidade Pública Municipal, uma iniciativa da Associação Mineira de Municípios (AMM) em parceria com o Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRC-MG). A solenida-de de abertura contou com a presença do presidente da AMM, José Milton de Carvalho Rocha, da vice-presidente de Fiscalização do CRC, Sandra Maria de Carvalho, do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Sebastião Helvécio, do prefeito de Inha-pim, Grimaldo de Oliveira Bicalho, e da assessora do Departamento Contábil e Tributário da AMM, Analice Horta.

Com o auditório da Associação Mé-dica de Minas Gerais completamente tomado por gestores e contadores de todo o Estado, José Milton de Carvalho Rocha enalteceu a importância de a AMM se unir a órgãos respeitados para a discussão de um tema tão relevante para as administrações públicas.

“Em nome de todos os municípios, temos de agradecer ao Conselho de Contabilidade, uma instituição respei-tada pela sua credibilidade e compe-tência e por tudo que representa para o nosso Estado. Também é uma satis-fação que o Tribunal de Contas esteja presente, pois tem sido um grande par-ceiro dos municípios, com orientação, sempre presente levando informação.

8AM

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1ºFórum Mineiro de Contabilidade PúbliCa MuniCiPal

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Dezembro 2010

Para a professora, não deve haver diferença na teoria contábil a ser aplica-da no setor público. “Não muda nada. O que precisamos é especificar e adequá-la às exigências legais”, esclareceu.

À tarde, Maria da Conceição Barros de Rezende, diretora da Superinten-dência Central de Controladoria Geral, esclareceu questões relativas aos res-tos a pagar e sobre os novos cenários da contabilidade pública brasileira.

Segundo Maria da Conceição, no novo cenário da contabilidade pública, o restos a pagar continuará existindo “mas em 2013 o restos a pagar não processado não figurará no balanço pa-trimonial, pois sobre a ótica patrimonial isso não é responsabilidade da entida-de. Será considerado apenas como con-ta de controle orçamentário”, afirma.

Em seguida foi realizada a palestra Tomada de Conta Especial, pela técni-ca do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Valéria F. Silva.

“O maior volume de tomada de contas, hoje no TCE-MG, é decorrente de convênios. Existem irregularidades relacionadas à proposição, celebração, execução e prestação de contas”, lem-brou Valéria.

TCe lança SicomNo segundo dia do evento (25/11)

foi lançado o Sistema Informatizado de Contas dos Municípios (Sicom),

mente a contabilidade se resumia ao orçamento e ao sistema informatizado. Com o advento da Lei de Responsabili-dade Fiscal (LRF), o papel do contador ganhou fôlego e trouxe maior valoriza-ção ao papel da contabilidade e do pró-prio profissional.

“Estamos propondo um novo enca-minhamento da contabilidade aplicada ao setor público no Brasil. A contabi-lidade não mudou, o que já mudou é a forma de trabalhar, entender, usar e aplicá-la no setor público”, explicou.

Para ela, consolidar essa nova cul-tura é o objetivo a ser alcançado. “O desafio só será vencido quando com-preendermos a autonomia da ciência contábil. Quando compreendermos que o patrimônio é o centro da contabi-lidade, que as transações tanto na área pública quanto privada, têm que ter o tratamento cientifico, à luz da ciência contábil e não da lei”, apontou Sandra.

Já a professora Flávia Ferreira de Moura, da Secretaria do Tesouro Na-cional, abordou o tema “Receitas e Despesas – Aspectos Orçamentários e Contábeis. A exemplo dos demais par-ticipantes, Flávia elogiou a iniciativa da AMM. “Como contadora, fico feliz com a AMM em promover esse tipo de encon-tro. Isso facilita e valoriza a questão dos contadores municipais. Trabalhei cinco anos com municípios e conheço as di-ficuldades que vocês têm”, comentou.

grandeza profissional que exercem, preocupando-se sempre em exercê-la com autonomia”, elogiou.

Sebastião Helvécio lembrou que, nos dias atuais, a contabilidade pública assu-miu nova diretriz e cabe aos gestores e servidores públicos sedimentarem esse novo paradigma. “Esse novo encaminha-mento da contabilidade pública faz com que a visão patrimonial passe a ter su-premacia sobre a operacional, colocan-do o patrimônio público em primeiro lu-gar. Que todos os participantes possam voltar aos seus municípios com o espírito renovado para defender o interesse pú-blico”, conclamou o conselheiro.

Já o prefeito de Inhapim, Grimaldo de Oliveira Bicalho, destacou a iniciati-va da AMM. “Devemos salientar a im-portância da AMM, que, representando mais de 600 municípios do Estado, tem promovido cursos e capacitações, ali-nhando-os às novas tendências. Esses eventos são uma oportunidade para que nós, prefeitos, formemos equipes cada vez mais capacitadas e possamos elevar Minas Gerais e o Brasil a uma condição adequada para o crescimen-to”, considerou.

PalestrasNa manhã do primeiro dia, Sandra

Maria de Carvalho Campos falou so-bre “A Nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público”. Segundo ela, antiga-

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Contabilidade PúbliCa MuniCiPal

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ferramenta concebida pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Ge-rais (TCE-MG) para apoiar o controle externo da gestão dos recursos pú-blicos. A apresentação foi feita na abertura do segundo dia do Fórum Mineiro de Contabilidade Pública. A exemplo do que ocorreu na quarta-feira, 24, o auditório da Associação Médica de Minas Gerais ficou com-pletamente lotado.

De acordo com Cristina Márcia de Oliveira Mendonça, diretora de Controle Interno, e Sandro Miguez de Souza, assessor de Sistemas Informatizados, ambos do TCE-MG, o Sicom tem como principal obje-tivo reunir em uma única base de dados informações para o acompa-nhamento dinâmico das gestões.

“O Tribunal entende que é impor-tante trabalhar com a prevenção, assim como ocorre na medicina. O objetivo é acompanhar a gestão para prevenir e identificar as falhas no mo-mento em que elas aconteçam e não identificar o dano depois que ele ocor-re”, explicou Cristina.

Conforme informou Souza, o Si-com está em fase de implantação e, neste período, o TCE recebeu a contri-buição de várias pessoas para conce-ber uma ferramenta mais adequada. Segundo ele, a meta inicial é receber informações mensais no decorrer de 2011. “Nos dois primeiros módulos, queremos fazer o acompanhamen-to mensal da gestão, orientar ações pedagógicas para identificar padrões de falhas, minimizar a vulnerabilida-de das informações, reduzir o tempo de análise, agilizar a apuração dos índices constitucionais e subsidiar a emissão de parecer prévio”, adiantou o assessor.

Cristina lembrou ainda que a nova ferramenta atenderá às de-mandas do mundo atual. “O mais importante hoje é a transparência e o Sicom vai dar um passo impor-tante nesse compromisso de infor-mar. Quem detém informação, de-tém o poder em todos os níveis. Eu queria chamar a atenção de cada um para isso: no momento que possui a informação, o contador deve ser escutado, porque ele faz a diferença”, salientou.

Já Souza destacou que, além de contemplar as premissas que visam à excelência das administrações pú-blicas, o Sicom será um importante “parceiro” nessa missão. “Precisamos

identificar as falhas enquanto elas es-tão acontecendo. Esse é o grande ga-nho para nós, dos órgãos de controle, e para os gestores que estão execu-tando as tarefas”, considerou.

Palestras Convidado a falar sobre Orçamen-

to Público, o membro do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRC-MG), Nilton de Aquino Andrade, destacou a responsabilida-de que os gestores têm no momento de definir o como serão destinados os recursos públicos. De acordo com ele, o orçamento é o instrumento básico para viabilização das políticas públi-cas e implica na definição de progra-mas e ações a serem realizadas.

“Sabemos que os recursos são es-cassos e as demandas muito grandes. Por isso, precisamos trabalhar dentro dessa realidade. Temos um histórico para trabalhar e devemos lembrar que planejar o futuro é diferente de tentar adivinhá-lo. Quando avalio o planeja-mento consigo fazer as adequações necessárias”, ponderou.

Segundo ele, os gestores devem estar atentos ao que determina a lei nesse aspecto, para que não sofram sanções. “O orçamento precisa ter equilíbrio e, sobretudo, transparência. Alguns municípios fazem o orçamento entre quatro paredes e se ‘esquecem’ de apresentá-lo à população. Isso con-traria o que prevê a Lei de Responsa-bilidade Fiscal. Os gestores precisam verificar a legislação e cumpri-la. Dei-xar de cumprir a lei é improbidade administrativa e o prefeito pode ser cassado por isso”, alertou.

Além disso, Andrade reforçou a necessidade da capacitação permanente para que as tarefas sejam executadas de acordo com o que preceitua a legislação. “Pre-cisamos nos preparar no dia a dia e adquirir conhecimento. A AMM está sempre buscando fortalecer esse aprendizado em relação à ad-ministração pública, por meio de cursos, fóruns e capacitações para atender às demandas dos muni-cípios. Portanto, vamos explorar tudo isso que a Associação ofere-ce”, sugeriu Andrade.

Na parte da tarde Priscila Viana falou sobre o Controle Interno nas pre-feituras e Milton Mendes fez palestra sobre Bens Patrimoniais – Registro, Movimentação, Depreciação e Baixa.

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Em andamento aguardando posiciona-mento do governo do Estado e prefeituras.

6. Convênio UFMG / IPEAD – Em andamen-to aguardando adesão das prefeituras.

7. Implantação do Departamento de As-sistência Social – Implantado em Junho/2010.

Estúdio construído, equipamentos lici-tados em 22/11/10, previsão de lança-mento março/abril 2011.

4. Programa Pacto Institucional – Implan-tado e realizado em 23 e 24 de março/2010.

5. Programa Choque de Gestão Municipal –

1. Inauguração do Portal AMM – concluída - Maio/2010 – 27º Congresso AMM.

2. 27º Congresso Mineiro de Municípios - Gestão e Tecnologia Modernização e Resultados na Administração Pública - Realizado em Maio/2010.

3. TV AMM – Projeto em Execução.

Prestação de contasnente da AMM sempre que solicitada. A AMM é o orgulho de cada prefeito de Minas Gerais”, destacou José Sacido Barcia Neto, prefeito de São Lourenço.

“Quero agradecer a intervenção de AMM, que sempre nos atendeu quando precisamos”, acrescentou Luiz Antônio Pulcherio Lopes, prefeito de Várzea da Palma. “Temos que parabenizar a dire-toria pelo belo trabalho, sempre dando o devido suporte aos municípios”, com-plementou Raimundo Menezes, prefei-to de Ferros.

Para Aécio Silva Jardim, prefeito de Araçuaí, a cada dia os municípios mineiros têm que ter a consciência da relevância dos serviços prestados pela Associação e torná-la cada vez mais atuante. “Temos que entender que é melhor estar ao lado da AMM, pois ela é mais forte do que qualquer nome. Mesmo cansado da viagem, vale a pena estar aqui e concluir que o traba-lho é sério. Por isso, não abro mão da AMM”, salientou.

Já Marco Antônio Andrade, prefeito de Ubaí, ressaltou a importância de fa-zer parte desse movimento em prol dos municípios. “Parabenizo toda a equipe da AMM e digo que é um orgulho parti-cipar desta diretoria. Sou um entusiasta da causa municipalista e a Associação está sempre à disposição para lutar pe-los municípios”, reconheceu.

“Nosso papel é esse, pois temos legitimidade para cobrar e buscar par-cerias, sempre com independência. Afi-nal, nosso compromisso é com o muni-cipalismo”, agradeceu José Milton.

de Educação Geni Nunes (idealizadora dos cursos), o primeiro módulo será re-alizado em fevereiro de 2011. “Espero que Minas dê o exemplo para o Brasil. Decidimos começar aqui porque a Fun-dação é mineira e temos como parcei-ros a AMM e a Unimed-BH. Entende-mos que será uma boa oportunidade para os prefeitos, que precisam de co-ragem para enfrentar as coisas novas”, ressaltou Luziana.

Além disso, foi assinado um Termo de Cooperação Técnica entre a AMM e a Fundação Renato Azeredo (FRA) para a implementação do Choque de Gestão Municipal. O ato contou com a presen-ça do vice-presidente da FRA, Ramón Villar Paisal, e dos superintendentes Antônio Carlos Braga e Ana Cristina.

“O objetivo do acordo é instituir me-todologias para uma administração pú-blica focada em resultados para reduzir custos, aumentar receitas, melhorar os serviços e o consequente desenvol-vimento social”, explicou Renato Vale, representante da FRA.

ReconhecimentoAlguns dos prefeitos presentes na

reunião fizeram questão de enaltecer o trabalho da atual diretoria. “Gostaria de cumprimentar o José Milton e toda a AMM pela condução segura do desti-no dos municípios, principalmente nos momentos de turbulência, sempre com sabedoria e competência. E trago aqui o reconhecimento da minha equipe, onde 65% os profissionais são funcio-nários de carreira, pelo socorro perma-

A Associação Mineira de Municípios (AMM) realizou no dia 30 de novembro, a 2ª Reunião de Prestação de Contas e a 4ª Reunião Ordinária da Diretoria, com a presença de diretores executi-vos e regionais da Instituição. Durante o encontro, o presidente da AMM, José Milton de Carvalho Rocha, apresentou as principais realizações e feitos do seu mandato (biênio 2009/2011) como a implantação dos Departamentos de Assistência Social e Desenvolvimento Econômico, a criação do Centro de Qua-lificação para Gestão Pública (CQGP), do Portal AMM, ampliação e reforma da sede da Associação, entre outros.

José Milton destacou outras ações que serão implementadas brevemente. “Vamos inaugurar a TV AMM no primei-ro semestre de 2011 e os escritórios regionais Zona da Mata (Juiz de Fora), Vales do Jequitinhonha e Mucuri (Teófi-lo Otoni) e Sul de Minas (esta última em fase de pesquisa para definir a cidade mais adequada para atender o maior número de municípios e micros da re-gião)”, citou.

O presidente da Associação lem-brou ainda que, neste período, a AMM participou ativamente dos principais movimentos estaduais e nacionais sempre em busca de melhores condi-ções para que os gestores administrem seus municípios.

Durante a reunião foi apresentado o projeto para qualificação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) de Mi-nas Gerais a distância. De acordo com Luziana Lanna, diretora da Fundação

Metas cumpridas em 2010

Prestação de contas

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Dezembro 2010

Metas cumpridas em 2010 continuação

cursos de qualificação, inclusive com atendimento regional. Consolidado.

17. Participação efetiva nos grandes mo-vimentos estaduais e nacionais que buscam melhores condições de geren-ciamento para os municípios mineiros (marchas, aprovação de leis e emendas, ex. (EC 29 – Saúde). AMM esteve em Brasília inúmeras vezes, em reuni-ões, assembleias da CNM, mobi-lizações, marchas, esforços con-centrados. Somente para tratar da aprovação da EC 29 (saúde) e do PL do Pré-Sal, representantes da AMM foram nove vezes à capital federal.

18. Continuidade dos projetos de mo-dernização e melhoria do gerencia-mento/AMM: SIG AMM (terminar im-plantação) planejamento estratégico (contratado e elaborado).

Minas. Em fase de pesquisa para definição da cidade mais adequada para atender o maior número de mu-nicípios e micros do Sul de Minas.

13. Expansão das atividades e parcerias de serviços especializados: ISS Bancos, NF Eletrônica, digitalização de docu-mentos públicos, Diário Online, Integra-minas etc. Todos implantados.

14. Convênio Sindifisco - O Sindifisco desistiu da realização do convênio.

15. Intensificação de visitas técnicas às regionais e microrregionais do Estado. AMM viajou com toda a sua equi-pe técnica por diversas regiões e microrregiões do Estado, apresen-tando seus serviços e ministrando palestras.

16. CQGP – Suas atividades foram reali-zadas com apresentação de diversos

8. Implantação do Departamento de De-senvolvimento Econômico – Implanta-do em Novembro/2010.

9. Ampliação e modificação da sede da AMM para abrigar os novos departamen-tos, estúdio de TV, salão de reuniões, sala dos prefeitos e readequação dos departamentos já existentes, criação do Espaço Multiuso (tenda). Concluído.

10. Criação da Regional AMM nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (Teófilo Otoni). Imóvel alugado, implantação em anda-mento, previsão inauguração Janei-ro/Fevereiro 2011.

11. Criação da Regional AMM na Zona da Mata (Juiz de Fora). Aguardando a compra da nova sede da AMPAR, para instalação do Escritório Regio-nal AMM, Zona da Mata.

12. Criação da Regional AMM no Sul de

Metas a serem cumpridas em 2011senvolvimentos econômico, assistência social e captação de recursos;

8) Implantação do Choque de Gestão Mu-nicipal em parceria com a Fundação Renato Azeredo;

9) Aquisição das salas próprias do Centro de Qualificação para Gestão Pública e intensificação dos cursos ministrados pelo mesmo;

10) Convênio com Ipead para implan-tação do Banco de Preços Refe-renciais - OBS: a celebração desse convenio aguarda exclusivamente a adesão das prefeituras que foi dispo-nibilizado às mesmas desde a data de 04/10/2010, ofício 245/2010

11) IV Fórum Mineiro de Educação (setem-bro);

12) II Fórum Mineiro de Contabilidade Pública Municipal em parceria com o CRC (novembro);

13) Implantação do programa de capacita-ção de Agentes Comunitários de Saú-de em parceria com a Fundação Geni Nunes;

14) Implantação da Biblioteca Técnica da Gestão Municipal;

15) Elaboração e Confecção do –Minas de A a Z– Guia Mineiro de Municípios - 2011/2012;

16) Implantação do Escritório Regional AMM no Sul de Minas: Em fase de pesquisa para definição da cidade mais adequada para atender o maior número de municípios e microrregio-nais do Sul de Minas.

12/04/2011 – Teófilo Otoni26/04/2011 – Uberlândia

Além de apresentar o SICON, os even-tos serão uma oportunidade para aproxi-mar os agentes políticos e técnicos muni-cipais dos técnicos do Tribunal, unificando linguagens, esclarecendo dúvidas e pro-porcionando relacionamento de maior qualidade entre ambos;3) Inauguração da TV AMM (março/abril)

OBS: estúdio já construído e equipa-mentos licitados;

4) Implantação dos escritórios regionais: Mucuri / Jequitinhonha - imóvel lo-cado com previsão de inauguração janeiro; Zona da Mata - em parceria já formalizada com a AMPAR, aguar-dando mudança da micro para nova sede com previsão para primeiro tri-mestre; Sul de Minas - em parceria com a AMBASP;

5) 28º Congresso Mineiro de Municípios - A Comunicação como Ferramenta da Gestão Pública: feira, palestras mag-nas, salas técnicas e as inéditas ofici-nas de trabalho. (3, 4 e 5 de maio);

6) Entrega do Prêmio Mineiro de Boas Prá-ticas na Gestão Municipal ( 4 de maio);

7) Implantação dos encontros temáticos e atendimentos itinerantes da AMM nos escritórios regionais e micros. Palestras, debates e atendimentos sobre temas específicos tratados por cada departa-mento técnico da AMM: jurídico, contá-bil, economia; meio ambiente; saúde, educação, serviços especializados, de-

1) Pacto Institucional 2011 (março) (conti-nuidade aos temas iniciados em 2010 na busca do aprimoramento do rela-cionamento dos gestores municipais com MP / TCE / TCU / CGU;

2) Encontros Itinerantes com TCE para apresentação do SICOM - novo siste-ma de acompanhamento das contas das administrações municipais:Em 2010 a AMM através do Departa-

mento de Eventos, e em parceria com o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, estruturou seis eventos itinerantes para a apresentação do novo sistema de contas do Tribunal.

Atendendo as novas demandas im-postas pelo TCE-MG, e reforçando sua vocação de proporcionar aos municípios mineiros o acesso facilitado a mudanças e novas tecnologias, a AMM realizará em 2011 uma série de eventos. O calendá-rio prevê 06 encontros, com aproximada-mente 150 pessoas cada, abrangendo e atingindo todo o Estado. O objetivo é apro-ximar os municípios do Tribunal, dissemi-nar informações sobre o SICON – novo sistema de acompanhamento de contas entre Tribunal e municípios, estreitar o re-lacionamento entre os dois e reafirmar a característica de facilitadora que a AMM assumiu nos últimos tempos.os eventos acontecerão em:

15/03/2011 – Capitão Enéas22/03/2011 –Divinópolis 29/03/2011 – Varginha05/04/2011 – Juiz de Fora

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13Censo 2010 mudará a realidade financeira para 33 municípios na distribuição do Fundo de Participação em 2011Angélica Ferreti, Departamento de Economia

Com a divulgação oficial dos números do Censo, 10 mu-nicípios mineiros perderão e 23 ganharão com a variação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) depois da divulgação dos dados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A chefe da unidade estadual, Maria Antô-nia Esteves da Silva, fez um alerta aos prefeitos dizendo que “nos municípios mais desenvolvidos, como Belo Horizonte, a população vai parar de crescer e explica que a tendência é de que as cidades devem deixar de usar o FPM como prin-cipal fonte de receita”. A AMM ainda ressalta que é preciso rever o orçamento de 2011 já encaminhado para a câmara municipal entre os meses de agosto e setembro deste ano, pois com estas mudanças haverá impacto negativo na conta do FPM para aqueles que receberão menos do Fundo.

Os dados divulgados, mostram que o estado de Minas Gerais cresceu em população ao longo da década, com

Brasil

Sudeste

Minas GeraisFonte: IBGE - Censo 2010

População em 2000

169.799.170

72.412.411

17.891.494

População em 2010

190.732.694

80.353.724

19.595.309

Variação (%) 2010/2000

190.732.694

80.353.724

19.595.309

As cidades que perderam no coeficiente do FPM são: Araçuaí, Bela Vista de Minas, Berilo, Carbonita, Carmo do Paranaíba, Conceição da Aparecida, Dionísio, Matias Bar-bosa, Matias Cardoso e Ninheira, juntos deixarão de rece-ber no ano de 2011 R$ 6.651 milhões.

Situação

Aumento

Queda

Manteve

Total

População

245

608

0

853

% População

28,72%

71,28%

100,00%

FPM

23

10

820

853

Fpm %

2,70%

1,17%

96,13%

100%

uma variação de 9,52% em relação a 2000 – percentual abaixo do crescimento da população do Brasil que foi de 12,33% e da região sudeste 10,97%.

Com os números oficiais, dos 853 municípios de Minas Gerais 245 municípios tiveram aumento no número de ha-bitantes, o que corresponde a 28,72% dos municípios, 608 apresentaram queda perfazendo os 71,28%. Para o Fundo de Participação o resultado elevará para 23 municípios mi-neiros o coeficiente do FPM, reduzirá para 10 municípios a receita do Fundo e para os demais 820 não haverá mudan-ças do coeficiente em 2011.

As 23 que tiveram alteração posi-tiva no coeficiente vão ganhar mais recursos, são: Borda da Mata, Bue-nópolis, Caetanópolis, Carmópolis de Minas, Conselheiro Lafaiete, Corinto,

Guapé, Itabirito, Jaboticatubas, La-goa Santa,Miraí, Nova Serrana, Pou-so Alegre, Sacramento, Santa Rita do Sapucaí, Santa Vitória, São Geraldo, São Gonçalo do Sapucaí, São João

do Manhuaçu São Romão, Urucuia, Vespasiano e Visconde do Rio Bran-co, estas juntas receberão a mais R$55.959 milhões na conta do Fun-do de Participação em 2011.

OS 10 MUNICÍPIOS QUE TIVERAM ALTERAÇÃO/QUEDA DO COEFICIENTE DO FPM PARA 2011VARIAÇÃO DA RECEITA DO FPM DE 2010 PARA 2011

CoeFiCienTeS SeGUnDo PoPULAÇAo ( iBGe/2010 29/11/2010)

1 ARACUAI 37.388 36.041 1,80 1,60 R$ 11.293.086 R$ 11.047.617 (R$ 245.468)

2 BELA VISTA DE MINAS 10.333 10.012 0,80 0,60 R$ 5.019.149 R$ 4.208.616 (R$ 810.533)

3 BERILO 13.717 12.307 1,00 0,80 R$ 6.273.936 R$ 5.611.488 (R$ 662.448)

4 CARBONITA 10.783 9.158 0,80 0,60 R$ 5.019.149 R$ 4.208.616 (R$ 810.533)

5 CARMO DO PARANAIBA 32.059 29.752 1,60 1,40 R$ 10.038.298 R$ 9.820.104 (R$ 218.194)

6 CONCEICAO DA APARECIDA 10.771 9.814 0,80 0,60 R$ 5.019.149 R$ 4.208.616 (R$ 810.533)

7 DIONISIO 10.589 8.739 0,80 0,60 R$ 5.019.149 R$ 4.208.616 (R$ 810.533)

8 MATIAS BARBOSA 13.872 13.435 1,00 0,80 R$ 6.273.936 R$ 5.611.488 (R$ 662.448)

9 MATIAS CARDOSO 11.037 9.977 0,80 0,60 R$ 5.019.149 R$ 4.208.616 (R$ 810.533)

10 NINHEIRA 11.031 9.795 0,80 0,60 R$ 5.019.149 R$ 4.208.616 (R$ 810.533)

TOTAL R$ 63.994.152 R$ 57.342.395 (R$ 6.651.757)

UF Município

Pop. 2010 01.07.09

Pop. 2011 01.08.10

(Pubicação 30/11/2010)

Coef. 2010

Coef. 2011 Final

FPM Previsto 2010

FPM Previsão 2011

% Variação 2011/2010

Fonte:(Pop para 2010 )IBGE=Estimativa da Populaçao residente em 01/07/2009(1) Decisão Normativa- TCU nº 101 de 18 de novembro de 2009.(2) Censo 2010 final- IBGE 30/11/2010Elaboração AMM- Departamento de Economia

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Dezembro 2010ES

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Fonte:(Pop para 2010 )IBGE=Estimativa da Populaçao residente em 01/07/2009 (1) Decisão Normativa- TCU nº 101 de 18 de novembro de 2009. (2) Censo 2010 final- IBGE 30/11/2010Elaboração AMM- Departamento de Economia

OS 23 MUNICÍPIOS QUE TIVERAM AUMENTO NA POPULAÇÃO E TAMBÉM NO COEFICIENTE DO FPM PARA 2011

CoeFiCienTeS SeGUnDo PoPULAÇAo ( iBGe/2010 29/11/2010)

1 BORDA DA MATA 15.507 17.129 1,00 1,20 Aumento Aumento 10,46%

2 BUENOPOLIS 9.627 10.291 0,60 0,80 Aumento Aumento 6,90%

3 CAETANOPOLIS 10.040 10.227 0,60 0,80 Aumento Aumento 1,86%

4 CARMOPOLIS DE MINAS 16.624 17.050 1,00 1,20 Aumento Aumento 2,56%

5 CONSELHEIRO LAFAIETE 114.579 116.527 3,20 3,40 Aumento Aumento 1,70%

6 CORINTO 23.048 23.901 1,20 1,40 Aumento Aumento 3,70%

7 GUAPE 13.475 13.838 0,80 1,00 Aumento Aumento 2,69%

8 ITABIRITO 43.832 45.484 1,80 2,00 Aumento Aumento 3,77%

9 JABOTICATUBAS 16.513 17.119 1,00 1,20 Aumento Aumento 3,67%

10 LAGOA SANTA 48.213 52.526 2,00 2,20 Aumento Aumento 8,95%

11 MIRAI 13.502 13.800 0,80 1,00 Aumento Aumento 2,21%

12 NOVA SERRANA 67.967 73.719 2,40 2,60 Aumento Aumento 8,46%

13 POUSO ALEGRE 127.974 130.586 3,40 3,60 Aumento Aumento 2,04%

14 SACRAMENTO 23.112 23.880 1,20 1,40 Aumento Aumento 3,32%

15 SANTA RITA DO SAPUCAI 36.150 37.784 1,60 1,80 Aumento Aumento 4,52%

16 SANTA VITORIA 15.791 18.157 1,00 1,20 Aumento Aumento 14,98%

17 SAO GERALDO 9.846 10.246 0,60 0,80 Aumento Aumento 4,06%

18 SAO GONCALO DO SAPUCAI 23.627 23.909 1,20 1,40 Aumento Aumento 1,19%

19 SAO JOAO DO MANHUACU 9.881 10.245 0,60 0,80 Aumento Aumento 3,68%

20 SAO ROMAO 9.713 10.285 0,60 0,80 Aumento Aumento 5,89%

21 URUCUIA 12.203 13.605 0,80 1,00 Aumento Aumento 11,49%

22 VESPASIANO 101.846 104.612 3,00 3,20 Aumento Aumento 2,72%

23 VISCONDE DO RIO BRANCO 37.228 37.952 1,60 1,80 Aumento Aumento 1,94%

UF MunicípioPop. 2010 01.07.09

Pop. 2011 01.08.10

(Pubicação 30/11/2010

Coef. 2010 Final

Coef. 2011 Final

Situação População

Situação FPM% (População) 2010/2011

Fonte:(Pop para 2010 )IBGE=Estimativa da Populaçao residente em 01/07/2009(1) Decisão Normativa- TCU nº 101 de 18 de novembro de 2009.(2) Censo 2010 final- IBGE 30/11/2010Elaboração AMM- Departamento de Economia

OS 10 MUNICÍPIOS QUE TIVERAM A MAIOR VARIAÇÃO POSITIVA DA CONTAGEM DA POPULAÇÃO 2010.

CoeFiCienTeS SeGUnDo PoPULAÇAo ( iBGe/2010 29/11/2010)

1 CORONEL PACHECO 2.427 2.983 0,60 0,60 Aumento Manteve 22,91%

2 FORMOSO 6.857 8.173 0,60 0,60 Aumento Manteve 19,19%

3 RIO DO PRADO 4.412 5.213 0,60 0,60 Aumento Manteve 18,16%

4 URUANA DE MINAS 2.747 3.238 0,60 0,60 Aumento Manteve 17,87%

5 ARCEBURGO 8.253 9.509 0,60 0,60 Aumento Manteve 15,22%

6 SANTA VITORIA 15.791 18.157 1,00 1,20 Aumento Aumento 14,98%

7 PIRAJUBA 4.059 4.664 0,60 0,60 Aumento Manteve 14,91%

8 DELTA 7.210 8.107 0,60 0,60 Aumento Manteve 12,44%

9 PERDIGAO 7.961 8.912 0,60 0,60 Aumento Manteve 11,95%

10 FERNANDES TOURINHO 2.713 3.033 0,60 0,60 Aumento Manteve 11,80%

UF Município

Pop. 2010 01.07.09

Pop. 2011 01.08.10

(Pubicação 30/11/2010)

Coef. 2010

Coef. 2011 Final

Situação População

Situação FPM % (População) 2010/2011

Page 15: Notícia das Gerais - nº 16

Dezembro 2010

ESPE

CiAL

15

O repasse do FPM é feito com um critério baseado no número de habitantes de cada cidade. A Asso-ciação Mineira de Municípios já ha-via orientado os prefeitos que dis-cordassem dos dados a entrar com

processo administrativo no IBGE e pedir a revisão até o dia 24 de no-vembro. De acordo com as informa-ções do IBGE, aproximadamente 53 contestações foram recebidas na unidade de Minas Gerais.

Conforme os dados do Censo 2010, elaboramos de acordo com a tabela acima a variação da popu-lação e do coeficiente o FPM para o ano de 2011.

COM INFORMAÇÃO DA CNM

UF Município

Situação FPM % (População) 2010/2011

Fonte:(Pop para 2010 )IBGE=Estimativa da Populaçao residente em 01/07/2009 - (1) Decisão Normativa- TCU nº 101 de 18 de novembro de 2009. - (2) Censo 2010 final- IBGE 30/11/2010Elaboração AMM- Departamento de Economia

OS 10 MUNICÍPIOS QUE TIVERAM A MAIOR VARIAÇÃO NEGATIVA NA CONTAGEM DA POPULAÇÃO 2010.

CoeFiCienTeS SeGUnDo PoPULAÇAo ( iBGe/2010 29/11/2010)

1 OLARIA 2.479 1.981 0,60 0,60 Queda Manteve -20,09%

2 SANTA CRUZ DE SALINAS 5.466 4.397 0,60 0,60 Queda Manteve -19,56%

3 ANTONIO PRADO DE MINAS 2.070 1.673 0,60 0,60 Queda Manteve -19,18%

4 DIONISIO 10.589 8.739 0,80 0,60 Queda Queda -17,47%

5 OURO VERDE DE MINAS 7.215 6.021 0,60 0,60 Queda Manteve -16,55%

6 RIBEIRAO DAS NEVES 349.307 296.376 4,00 4,00 Queda Manteve -15,15%

7 CARBONITA 10.783 9.158 0,80 0,60 Queda Queda -15,07%

8 SANTA RITA DE JACUTINGA 5.869 4.996 0,60 0,60 Queda Manteve -14,87%

9 BETIM 441.748 377.547 4,00 4,00 Queda Manteve -14,53%

10 GUARANI 10.049 8.688 0,60 0,60 Queda Manteve -13,54%

Pop. 2010 01.07.09

Pop. 2011 01.08.10

(Pubicação 30/11/2010)

Coef. 2010

Coef. 2011 Final

Situação População

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