nós em notícia

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Este é o primeiro número do nosso/ vosso jornal. Pretendemos com ele que esta seja uma forma de olhar não só para a nossa escola e a sua comunidade, mas também para o mundo lá fora que nos rodeia. Neste número, por exemplo, mostramos o nosso orgulho nos alunos que lutam por obter bons resultados académicos (e conseguem!), homenageamos os docentes e a Srª D. Lurdes, que tanto deram à nossa escola e agora usufruem da sua merecida reforma, relembramos e reforçamos o valor da solidariedade e do voluntariado, através do exemplo de alguns dos nossos professores. E muito mais … Por isso, sentem-se comodamente e aproveitem para desfolhar e desfrutar deste exemplar. Agradecemos a todos os que colaboraram e colaborarão neste jornal e, especial- mente, à professora Sílvia Longle, que criou o logótipo do mesmo. Entretanto, se quiserem colaborar connosco, dar a vossa opinião e/ ou sugestão, podem fazê-lo enviando um mail para aqui: [email protected]. Até breve! Ana Martins e Ana Rodrigues Editorial Feira Saudável (Dia Mundial da Alimentação) No dia 16 de outubro de 2013, a Escola Secundária da Ramada foi invadida por um ambiente saudável e uma série de actividades alusivas à Alimentação Saudável. Visto que a taxa de jovens obesos em Portugal tem vindo a aumentar, iniciativas como esta podem vir a mudar os comportamentos alimentares de muitos jovens. Um dia com um balanço maioritariamente positivo, onde foi realçado o empe- nho de alunos na colaboração das atividades e a distribuição e venda de produtos natu- rais. Os alunos contaram com vegetais, frutos, compotas caseiras e até licores à base de frutos, que estiveram para venda neste dia. A ginástica aeróbica com a professora Ana Catarina Girão foi referida como uma atividade “gira para ver os nossos amigos a suar!”; amigos e não só! “É um orgulho ver os nossos alunos a aderirem a iniciativas como esta!” e “Está bem organizado, adoro as fotografias tiradas pelos alunos; porém, acho que deveria haver mais jogos e passatem- pos!” foram alguns dos muitos comentá- rios positivos de alunos e professores a este dia. Foi ainda realçada, pela maior parte dos nossos alunos, a hipótese de, neste dia, não haver aulas para poderem empenhar-se melhor nesta atividade. Será que isso será tido em conta para o ano? Paulo Ferreira, 9ºA Escola Secundária da Ramada Dezembro 2013 Ano 1 Número 1 Nós Em Notícia Nesta edição: A Nossa Escola 2 Dia do Diploma 3 Uma Experiência a Não Esquecer 4 À Conversa com … Márcia Palrão 5 Dia Internacional do Voluntário 6 Alguns dos Nossos Voluntários 7 Lá por fora... 8

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Jornal da Escola Secundária da Ramada Dezembro 2013

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Page 1: Nós em Notícia

Este é o primeiro número do nosso/ vosso jornal. Pretendemos com ele que esta

seja uma forma de olhar não só para a nossa escola e a sua comunidade, mas também para

o mundo lá fora que nos rodeia.

Neste número, por exemplo, mostramos o nosso orgulho nos alunos que lutam

por obter bons resultados académicos (e conseguem!), homenageamos os docentes e a Srª

D. Lurdes, que tanto deram à nossa escola e agora usufruem da sua merecida reforma,

relembramos e reforçamos o valor da solidariedade e do voluntariado, através do exemplo

de alguns dos nossos professores. E muito mais …

Por isso, sentem-se comodamente e aproveitem para desfolhar e desfrutar deste

exemplar.

Agradecemos a todos os que colaboraram e colaborarão neste jornal e, especial-

mente, à professora Sílvia Longle, que criou o logótipo do mesmo. Entretanto, se quiserem

colaborar connosco, dar a vossa opinião e/ ou sugestão, podem fazê-lo enviando um mail

para aqui: [email protected].

Até breve!

Ana Martins e Ana Rodrigues

Editorial

Feira Saudável (Dia Mundial da Alimentação)

No dia 16 de outubro de 2013, a Escola Secundária da Ramada foi invadida por

um ambiente saudável e uma série de actividades alusivas à Alimentação Saudável. Visto

que a taxa de jovens obesos em Portugal tem vindo a aumentar, iniciativas como esta

podem vir a mudar os comportamentos alimentares de muitos jovens.

Um dia com um balanço maioritariamente positivo, onde foi realçado o empe-

nho de alunos na colaboração das atividades e a distribuição e venda de produtos natu-

rais. Os alunos contaram com vegetais, frutos, compotas caseiras e até licores à base de

frutos, que estiveram para venda neste dia.

A ginástica aeróbica com a professora Ana

Catarina Girão foi referida como uma atividade “gira para ver os nossos amigos

a suar!”; amigos e não só!

“É um orgulho ver os nossos alunos a aderirem a iniciativas como esta!”

e “Está bem organizado, adoro as fotografias tiradas pelos alunos; porém, acho

que deveria haver mais jogos e passatem-

pos!” foram alguns dos muitos comentá-

rios positivos de alunos e professores a

este dia. Foi ainda realçada, pela maior parte dos nossos alunos, a hipótese de, neste

dia, não haver aulas para poderem empenhar-se melhor nesta atividade. Será que isso

será tido em conta para o ano?

Paulo Ferreira, 9ºA

Escola Secundária da Ramada

Dezembro 2013 Ano 1 Número 1

Nós Em Notícia

Nesta edição:

A Nossa Escola

2

Dia do Diploma 3

Uma Experiência a

Não Esquecer 4

À Conversa com …

Márcia Palrão 5

Dia Internacional do

Voluntário 6

Alguns dos Nossos

Voluntários 7

Lá por fora... 8

Page 2: Nós em Notícia

A história da Escola Secundária da Ramada poderá ilustrar a recente História da

democracia portuguesa. Construída à pressa no alto de um subúrbio de subúrbio, foi inau-

gurada com persianas, que se queriam exteriores, expostas às intempéries. As pastagens,

que à época rodeavam a escola, emprestavam um ar bucólico à envolvência sem qualquer

vislumbre de plano urbanístico: prédios de duvidosa arquitetura ao fundo, campos de cere-

ais abandonados, bairros de casas clandestinas.

Foi, justamente, no meio deste caos urbanístico que apressadamente se construí-

ram pavilhões semelhantes aos muitos que, por este país fora, foram edificados. Sem pavi-

lhão gimnodesportivo, com telhados de fibrocimento, sem vedação eficaz, a Escola abriu as

portas e partilhou o interior das suas salas com a lama envolvente. No entanto - e é nos

pormenores que muitas vezes reside o segredo de uma narrativa - tinha um moinho, por

sinal em ruínas, mas que, indubitavelmente, lhe pertencia.

Talvez seja na evidência deste moinho que resida a alegria com que se tem vindo a comemorar, aniversário a ani-

versário, a existência desta Escola. O recado do passado, dado por aquele testemunho silencioso, tem permitido a sereni-

dade necessária para que, a pouco e pouco, uma escola filha da mais estrita necessidade de massificação do ensino tenha

vindo a construir-se como um lugar onde se procura – tantas vezes contra ventos e marés – estimular o saber. Educar,

cultivar, promover a paz não têm sido meras declarações de intenção. Antes correspondem a um esforço consciente de

todos os que têm dedicado a sua vida à vida da Escola. Não é por acaso que esta é a Escola preferida pelos pais e educa-

dores residentes no Concelho de Odivelas. Não é fruto da sorte que todos quantos por ela têm passado a ela se sintam

ligados como se de um ente familiar se tratasse.

E, no entanto, se recuarmos no tempo, seria muito improvável que, um conjunto de blocos de cimento, um moi-

nho em ruínas e um grupo de funcionários e professores colocados por obrigação num lugar tão incaracterístico, fosse

possível a dignidade com que esta escola se tem vindo a definir. Esperemos, então, que um dia a História da democracia

portuguesa possa identificar-se com as linhas que hoje sobre ela se escrevem: que a pressa atabalhoada e sem plano, com

que muitas vezes se tem decidido neste país, possa ter um resultado feliz, justificado pela vontade de bem, presentificada

no modo como se deseja que a todos se permita a realização plena do humano. Mesmo que no início tudo pareça infor-

me, com seriedade, boa vontade e imaginação dignificar-se-á aquilo que, na sua origem, corresponde ao desejo de cumprir

o sonho de sermos pessoas melhores e capazes de contribuir para um mundo mais justo. Este tem sido o ingrediente se-

creto desta Escola que fica num dormitório superpovoado, cheia de gentes vindas de toda a parte, mostrando amiúde de-

senraizamento apenas colmatado pelas poucas instituições, entre as quais se destaca precisamente a Escola Secundária da

Ramada. Esta é a história de uma Escola que, por ter sido concebida para superar a ancestral iliteracia portuguesa, apren-

deu a saber gerir a realidade com os meios que foram surgindo, sabendo deles tirar partido. Essa é a lição que fundamenta

tantas outras que quotidianamente se oferecem e recebem, lição inspirada num moinho que não só contraria a quixotesca

ilusão de o combater, mas antes simboliza o bom senso de saber que o futuro só faz sentido se alicerçado na mensagem

da experiência daqueles que se esforçam por deixarem um legado de esperança aos que ainda não nasceram.

Que o país saia reforçado da atual crise de modo que se possa dar continuidade a uma das mais nobres atividades

humanas: o saber. Que a democracia portuguesa se inspire neste desejo de saber de forma que se vejam retiradas levian-

dades educativas, tais como obrigar a transformar o ato de aprender numa mera ocupação do tempo, onde nem a serie-

dade de brincar é permitida. Que a democracia portuguesa se mantenha vigorosa para que esta Escola possa continuar o

trabalho que tem vindo paulatinamente a desenvolver.

O Diretor

Edgar Abílio Oleiro

A Nossa Escola

Página 2

Nós Em Notícia

Page 3: Nós em Notícia

No passado dia 25 de novembro, pelas 18h30m, o Auditório da

nossa escola encheu-se de alunos, Encarregados de Educação, professores

e funcionários da Escola Secundária da Ramada para a Cerimónia do Dia

do Diploma.

O serão iniciou-se de forma animada, com a excelente represen-

tação teatral da peça A Birra do Morto levada a cena pelo grupo GTA-

AR.

Posteriormente, num ambiente de alegria e orgulho, o Diretor da escola procedeu à entrega dos prémios de

mérito referentes ao ano letivo de 2012-2013, atribuídos aos alunos que obtiveram médias iguais ou superiores a 4,5

(3ºciclo do Ensino Básico) e 17,5 (Ensino Secundário). Foram também entregues os diplomas (e uma pequena lembran-

ça) aos alunos que, no ano letivo transato, completaram o seu percurso formativo no Ensino Secundário Regular.

Mas não só de prémios e diplomas se fez a festa. Procedeu-se também a uma singela homenagem aos professo-

res recentemente reformados, assim como à Srª D. Lurdes, Chefe dos Assistentes Operacionais, pela grande dedicação

que votaram a esta escola.

Por fim, a cerimónia terminou num momento de convívio entre todos os presentes.

Parabéns e felicidades para todos !

Dia Do Diploma 2013

Página 3

Nós Em Notícia

Page 4: Nós em Notícia

No ano letivo passado, enquanto frequentava o 11º

ano, a minha professora de Inglês informou a turma acerca de

um Bootcamp (campo de férias), o qual tinha sido organizado

pela Embaixada dos Estados Unidos da América. Decidi arriscar

e inscrevi-me, pensando sempre que não iria ser uma das sele-

cionadas. Qual não foi o meu espanto quando recebi um e-mail

a confirmar que havia sido uma das escolhidas. Fiquei muito

entusiasmada e ansiosa para que o “Dia D” chegasse. Quando

isso aconteceu, eu estava com o coração nas mãos e muito

receosa, pois seria a primeira vez que iria estar tão longe dos meus pais durante uma semana inteira.

Fomos para a Academia de Campo, em Coruche. Na viagem, ao contrário do que eu pensava, rapidamente começámos a

confraternizar uns com os outros sem qualquer retração. O nosso grupo era constituído por pessoas de todo o país, desde o Porto

ao Algarve, até da Ilha da Madeira. Fazia também parte do grupo uma rapariga americana chamada Juliana Ramirez, vinda de Long Be-

ach. No decorrer de toda a semana, ela foi sempre muito simpática e foi com quem eu falei mais em Inglês, levando-me a ter conver-

sas espontâneas acerca de inúmeros assuntos da nossa idade.

Quando lá chegámos, conhecemos os nossos monitores, que eram portugueses (e as únicas pessoas com quem falávamos

em português), e estes informaram-nos acerca do regulamento do campo. Mais tarde, a Virgínia, a senhora responsável por tudo isto

ter sido possível, explicou-nos o porquê de termos sido convidados para lá estar e informou-nos acerca das atividades que iríamos

realizar durante toda a semana. Estas estiveram sempre intercaladas com as atividades organizadas pelos monitores do campo. Tínha-

mos alturas para “brincar” e outras para trabalhar. À noite realizávamos sempre as atividades da academia, as quais envolviam o con-

tacto com a natureza, como um Peddy Paper em grupo, com o auxílio de apenas uma lanterna, no meio do mato. Um pouco assusta-

dor de início, mas, ao mesmo tempo, uma lição de sobrevivência.

Ao longo da semana, foram várias as atividades desenvolvidas: fizemos escalada, cumprimos tarefas como dar banho aos ca-

valos e tratar da horta, conduzimos karts, andámos de bicicleta e de cavalo, jogámos tiro ao arco, entre outras. Num dos dias, a ma-

nhã foi toda ocupada com apresentações individuais, pois, no primeiro dia, a Virgínia atribuiu-nos um Estado Americano do qual tería-

mos que falar durante cinco minutos, tendo-nos dado informação acerca do mesmo. Eu tive de falar acerca do North Carolina. Fiquei

com o Estado que tem o meu nome!

O dia mais cansativo, mas, também, o mais marcante para mim, foi quando visitá-

mos as instalações da NATO (North Atlantic Treaty Organization). Falámos com

diversas pessoas que ali trabalham, que nos explicaram tudo o que envolvia o tra-

balho desta organização em Portugal. De seguida, fomos para a Embaixada Ameri-

cana, onde nos foi atribuída a responsabilidade de desenvolvermos trabalho volun-

tário em diferentes associações. Eu fiz parte do grupo que ajudou a associação

“CASA”.

Tive também oportunidade de aprender mais sobre o sistema educativo nos EUA

e descobri que nós, alunos portugueses, podemo-nos candidatar às universidades

americanas através de bolsas de estudo. Um dos alunos portugueses que ganhou

uma dessas bolsas foi-nos contar a sua experiência. Este falou em inglês e eu fiquei estupefacta com a sua fluência e pronúncia.

O penúltimo dia foi todo ele passado com o intuito de retratar um dos feriados mais importantes para os americanos, o 4 de

julho. Realizámos um “barbecue”, juntamente com dois “marines”, e conhecemos uma equipa portuguesa de futebol americano, cha-

mada Lisboa Navigators, com a qual aprendemos a jogar.

Por fim, o último dia chegou. Foi muito difícil despedirmo-nos

uns dos outros, até houve lágrimas! Esta experiência foi muito gratificante.

Tenho a agradecer muito à minha professora de Inglês, Ana Martins, por-

que sem ela isto não teria sido possível. Terei sempre na minha memória

todos os brilhantes momentos que experienciei. Será algo sempre a re-

cordar e que me fez crescer bastante como pessoa, quanto mais não seja

pelo sotaque com que fiquei, uma mistura dos sotaques alentejano, norte-

nho e madeirense. Já nem eu me percebia!

Carolina Rodrigues, 12ºC

Uma Experiência a Não Esquecer

Página 4

Nós Em Notícia

Page 5: Nós em Notícia

Quem são os elementos que constituem a actual Associação de Estudantes?

São cerca de 50 os elementos que constituem a atual Associação de Estudantes. Somos maioritariamente do 11ºano, mas

também temos alunos do 9º, do 10º e do 12º ano.

É verdade que somos muitos, mas também é verdade que a

união faz a força. E todos juntos iremos lutar por um futuro

melhor da nossa escola!

Porque decidiram formar uma lista para concorrer a

estas eleições?

Existiram muitas razões que estiveram ‘’por detrás’’ do facto

de nós termos decidido concorrer a estas eleições, mas tal-

vez a mais forte esteja relacionada com o facto de todos nós

termos considerado e chegado à conclusão que a nossa escola precisava de uma mudança… E, claramente, alguém que

estivesse disposto a marcar a diferença. Por isso, quem sabe, esse ‘’alguém’’ não possamos ser nós!

Qual é, na vossa opinião, o papel da Associação de Estudantes numa escola?

Na nossa opinião, o papel da Associação de Estudantes numa escola está diretamente relacionado com: tornar a escola

um lugar mais apelativo para os estudantes, isto é, fazer o possível para que todo o espaço escolar seja um lugar mais cati-

vante e interessante do que na realidade a maioria dos estudantes considera ser. Além disso, achamos também necessário

que uma Associação de Estudantes deve estar interessada em cooperar com a Direção, com os professores, com os auxi-

liares e com todos os estudantes sem qualquer exceção.

O que acham que podem fazer pelos estudantes?

Pelos estudantes da nossa escola ainda existe muito a fazer! Queremos que todos eles se orgulhem do facto de nos terem

escolhido para sermos a Associação de Estudantes da Escola Secundária da Ramada e, por isso, iremos esforçar-nos para

que isso aconteça. A verdade é que temos aptidão para conseguirmos alcançar as espectativas dos estudantes e sabemos

que jamais os iremos deixar mal. Vamos lutar para fazer exatamente aquilo que eles precisam! Se estão com dúvidas em

algumas matérias, nós arranjamos descontos para terem explicações ou quem sabe, até nós mesmos lhas poderemos dar?!

Este é apenas um vago exemplo, pois na realidade somos capazes de fazer muito mais!

Como tencionam estabelecer contacto e mantê-lo, por forma a incluir todos os alunos?

Durante estes dois anos de Associação de Estudantes, pensamos que a melhor forma de estabelecer contacto e mantê-lo,

por forma a incluir todos os alunos, é realizar atividades e, posteriormente, realizar inquéritos para saber qual a opinião

dos alunos quanto às mesmas. A verdade é que é muito importante para nós, enquanto Associação de Estudantes, estar-

mos sempre ‘’a par’’ das opiniões daqueles que nos rodeiam. A nossa Associação de Estudantes é, como o nome indica,

para os estudantes e, por isso mesmo, eles são a nossa grande preocupação!

Identifiquem 3 aspetos que considerem ser necessário melhorar na nossa escola.

Entre todos os aspetos que consideramos serem necessários melhorar na nossa escola, três deles são: a manutenção do

recinto escolar, dinamizar a relação entre professor e aluno através da realização de atividades que, muitas vezes, poderão

estar relacionadas com o programa das diversas disciplinas e, por último, mas não menos importante, a alteração de pe-

quenos aspetos da nossa própria escola que poderão torná-la um lugar mais cativante e apetecível para aprender. Na nos-

sa opinião, é necessário que os alunos se libertem daquela ideia que «A escola até era um lugar fixe se não houvesse au-

las!».

Quais as principais actividades que constam do vosso projecto?

Quando pensámos em candidatar-nos à Associação de Estudantes, pensámos num conjunto de projetos que iríamos de-

sempenhar ao longo dos dois anos, nomeadamente: torneios para dinamizar o desporto escolar, a Ramada League (ou

seja, uma espécie de torneio de futebol bastante apelativo), o famoso baile de finalistas, um baile de primavera, festas te-

máticas, criar uma rádio escolar, fazer sessões de cinema noturnas, workshops de moda, desporto e multimédia, aumentar

a divulgação do jornal escolar e dinamizar a relação entre aluno e professor. Tudo isto a pensar no melhor para os estu-

dantes da Escola Secundária da Ramada!

À Conversa com… Márcia Palrão, Presidente da AE

Página 5

Nós Em Notícia

Page 6: Nós em Notícia

Há vinte e cinco anos, a Organização das Nações Unidas decidiu que era

importante celebrar e relembrar o trabalho do voluntário e estabeleceu o dia 5 de

dezembro como Dia Internacional do Voluntário. Neste dia são realizadas várias

ações comunitárias e eventos de caridade com a finalidade de sensibilizar as pesso-

as para a prática do voluntariado, como forma de ajudar os mais necessitados e

promover contactos sociais, proporcionando bem-estar e uma fuga à vida quotidia-

na. Desde auxiliares hospitalares a cozinheiros sociais, passando por assistentes de

centros comunitários, o mundo do voluntário é um vasto e complexo universo de

entreajuda e solidariedade, onde existe um invulgar laço de fraternidade e dedicação. É esta inexplicável corrente que

garante que a máquina do voluntariado funcione e continue a chegar aos mais desfavorecidos, numa altura de grandes

dificuldades.

Podemos considerar o voluntário um herói dos tempos modernos, uma figura que resiste à avassaladora onda de

ilusões, enganos e indiferença de um mundo tecnologicamente evoluído, mas humanamente cego. O principal objetivo do

Dia Internacional do Voluntário é, exactamente, combater esta corrente, valorizando o trabalho das pessoas que abdi-

cam de parte do seu tempo e energia para o bem e

conforto dos outros. Só em Portugal, contam-se

cerca um milhão de voluntários e este número tem

vindo a aumentar. Aos poucos e poucos, as pesso-

as consciencializam-se e começam a auxiliar os

mais necessitados, formando uma rede mundial

baseada no espírito de ajuda, construindo um mun-

do cada vez melhor. Dê um pouco do seu tem-

po…

Pedro Pernica, 9ºB

Um dos meus lemas de vida é “faz aos outros o que gostarias que te fizessem a ti”.

Por esta razão, se a minha ajuda pode significar para outros melhoria da sua vida, de algum

modo, então só tenho de ajudar.

A participação cívica na vida em sociedade e na ajuda aos que precisam é um dever

de humanidade, pois todos fazemos parte de uma comunidade e todos temos de nos ajudar

uns aos outros. Há ainda a velha máxima, um pouco mais egoísta, que hoje ajudo o outro e,

amanhã, pode ser o outro a ajudar-me. Para além do dever cívico, o voluntariado dá uma

enorme satisfação pessoal de dever cumprido e de ajudar quem precisa. É um sentimento

de imensa realização pessoal e de satisfação por ver que o nosso pequenino esforço pode

ser fator de felicidade para outras pessoas, tantas vezes as mais fracas e desprotegidas da nossa sociedade tão desigual.

Sendo assim, colaboro, como voluntário, em duas instituições em Odivelas, o Movi-

mento Odivelas no Coração e a Universidade Sénior de Odivelas. No MOC participo nas

atividades de recolha de alimentos, quer do Banco Alimentar, quer na recolha própria do

MOC, à porta de supermercados. Ajudo ainda, uma vez por mês, a preparar os cabazes de

apoio alimentar que esta organização presta a mais de 130 famílias carenciadas na zona de

Odivelas. Na Universidade Sénior dou aulas de informática a seniores, uma vez por semana.

É um prazer ensinar informática a quem tem imensas dificuldades, até motoras, mas tem

uma enorme vontade de aprender.

5 de Dezembro — Dia Internacional do Voluntário

Alguns dos Voluntários da Nossa Escola

Página 6

Ano 1 Número 1

Professor Rui Lourenço

Page 7: Nós em Notícia

Sempre senti vontade de fazer voluntariado, sem saber muito bem em

que área, tinha simplesmente vontade de ajudar, pois, para mim, fazer

voluntariado é estar disponível para ajudar quem precisa de forma gratui-

ta.

Em 2008 surgiu a hipótese de concretizar esta minha vontade; contudo a

tomada de decisão e a sua concretização tornou-se para mim uma experi-

ência “radical”, pois envolvia abdicar de um merecido mês de férias e, por

outro lado, despender de um enorme esforço físico e emocional.

Parti com um grupo de dezanove pessoas, da comunidade Missionária Ver-

bum Dei, para Minas Gerais, onde ficámos uma semana numa favela (Vila

Ventosa) em Belo Horizonte e depois numa cidade do interior, Jequeri. Aqui poucas eram as estradas alcatroadas e o

número de carroças era maior que o dos automóveis.

Vivi durante este mês em casa de famílias locais que, apesar de muito pobres, me acolheram o melhor possível. Foram

muitas e variadas as experiências vividas durante este mês, mas todas elas muito enriquecedoras, tais como ações para

jovens sobre droga e sexualidade, várias dinâmicas nas escolas, visitas a famílias e às instituição sociais, e ainda o acordar

às 6h da manhã, porque o sol entrava pela janela que

não tinha estores, nem cortinados e batia nos olhos,

ou o duche com “fio” de água, ou as marcas das balas

visíveis nas portas….

Todas estas experiências que, ainda estão na minha

memória, influenciam, hoje, a minha maneira de viver

e vieram alterar a minha definição de voluntariado,

pois não é dar sem receber, mas receber muito mais

do que aquilo que se dá.

Sou voluntária numa associação de proteção de animais, a Associação Zoófi-

la Portuguesa.

Ser voluntária significa, no meu caso, disponi-

bilizar uma parte significativa do meu tempo para

ajudar seres indefesos, sem maldade e sem voz, víti-

mas da irresponsabilidade e da crueldade humana.

Faço-o sem contabilizar horas, tristezas ou outros

custos, porque não se trata de uma atitude calculista

de “dar e haver” mas somente de seguir a minha

consciência.

Ser voluntária faz-me sentir em comunhão com a natureza porque contri-

buo para devolver aos bichinhos a dignidade que lhes é devida, quase sempre es-

quecida.

Ser voluntária faz-me vibrar com a sua lealdade, gratidão, pureza e autenti-

cidade.

Ser voluntária é Apaixonante!

Página 7

Professora Isabel Cipriano

Professora Filipa Novaes

Nós Em Notícia

Page 8: Nós em Notícia

O Alquimista conta a história de Sophie e Josh Newman, gémeos de quinze anos. Como emprego de

verão, Sophie trabalha num café e Josh numa livraria.

Como num clássico livro de mistério e magia, algo lhes acontece: é que o patrão de Josh é o imortal Ni-

cholas Flamel, famoso em lendas por ter descoberto a receita para a imortalidade. O “mauzão” da histó-

ria é Dr.Dee, que, muito espantosamente, quer roubar o livro (o Codex) que contém a fórmula para

tornar uma pessoa imortal.

Batalhas mágicas, segredos e reviravoltas, e, claro, um pouco de “clichê” aqui e ali tornam este livro nu-

ma leitura interessante, mas que pode levar o leitor desatento a aborrecer-se facilmente, a querer pousar o livro se não for

fã de longas leituras.

Prós| Série misteriosa, sempre com segredos para revelar e reviravoltas inesperadas.

Contras| É normal o leitor perder-se no rumo da história e achar a própria aborrecida, podendo levar o possuidor do

livro a pô-lo de parte.

Título Original: The Secrets of the Immortal Nicholas Flamel, the Alchemyst

Autoria: Michael Scott

Editora: Gailivro

Colecção: Mil e Um Mundos Vasco Bento – 8ºH

Será possível construir uma casa de palha que resista ao sopro

do lobo? E uma máquina que desmascare as mentiras do Pinó-

quio? Teria a Branca de Neve um problema sério de despig-

mentação? Era uma vez… Ciência para quem gosta de his-

tórias é uma exposição interactiva de ciência e tecnologia que

explora fenómenos e conceitos das ciências naturais, como a

Física, a Química, a Matemática, a Geologia e a Biologia, mas

também das ciências sociais e de outras áreas do saber.

Era uma vez... Ciência para quem gosta de histórias foi inteiramente produzida pelo Pavilhão do Conhecimento com a

colaboração científica de várias instituições do ensino superior, como o Instituto Superior Técnico e o Centro de Investi-

gação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto.

Esta é uma exposição alegre, divertida e irreverente, com um sentido de humor que agrada a crianças e adultos. Por isso,

aproveita e vai até ao Pavilhão do Conhecimento e diverte-te!

Uma Exposição… Ciência e Contos Tradicionais

LÁ POR FORA...

Um Livro... Os Segredos do Imortal Nicholas Flamel: O Alquimista

O filme Mandela: Longo Caminho Para a Liberdade é baseado na biografia do antigo presiden-

te da África do Sul, Nelson Mandela, e relata a sua vida desde a infância, juventude, passando pelos

27 anos que esteve preso, até tornar-se o primeiro Presidente negro

que trabalhou duramente para reconstruir um país marcado, na altura,

pela segregação racial e pela política do Apartheid. Tendo em conta a

importância social e política a nível mundial que Nelson Mandela teve,

este é um filme que deves ver.

Outro filme a não perder é a continuação da aventura de Bilbo Baggins,

do feiticeiro Gandalf e dos treze anões, liderados por Thorin Escudo-de-

Carvalho, numa épica demanda para retomar a Montanha Solitária e o

reino perdido dos anões de Erebor em O Hobbit: A Desolação de

Smaug.

Seja qual for a tua escolha, bom cinema!

Dois Filmes… Aventura e Fantasia ou História e Biografia?