Minhas questões:

Divergências ficavam mais claras na questão do financiamento que, necessariamente, era prescedida pelo diagnóstico econômico dos autores.

Confusão, correlação, mito do desenolvimento, entre industrialização e desenvolvimento.

Proposta da aula.

1. Convergências e divergências entre os três expoentes do desenvolvimentosmo (Simonsen, Campos e Furtado).

2. Convergência e diverência entre os desenvolvimentistas e o pensamento Liberal.

Pontos essenciais:

Compartilham de uma grande ideia inicial: desenvolvimento só vira com o desenvolvimento de uma nova estrutura produtiva e reinserção do país na divisão internacional do trabalho.

As razões que levam à construção do grande quadro do desenvolvimentos são controversas e importantes. Furtado defende o planejamento mais integral devido à necessidade de uma mudança produtiva mais radical da estrutura produtiva. Campos localiza os setores específicos

Simonsen e Campos concordavam que exstia um grande contingente empregado na economia agrícola especializada. A industrialização viria no sentido de aproveitar melhor a mão de obra. Campos observava a industrialização como incremento de produtividade e eficiência na economia. Furtado buscava a estratégia de desenvolvimento no longo prazo, um processo contínuo ao longo do tempo.

Fatos que contribuiram para a industrialização sem estarem previstos por planejamento

Instrução 70 da sumoc estabelecendo as diversas categorias de taxas de câmbio. Protecionismo pelo encareciento do consumo via importações

Instrução 113 da sumoc ao estabelecer a importação de bens de capital sem cobertura cambial.

Os desequilíbrios de BP gerados pela fragilidade da estrutura produtiva e a débil inserção externa geraram as crises. Suas soluções, em grandes medidas, políticas de regime de câmbio as quais buscam superar crises. Colateramente, criava-se uma proteção cambial fundamental para a proteção da indústria.

Reflexão. É comum utilizar o desenvolvimentismo como desqualificação retórica.

Mudança na estrutura produtiva, especialmente pós ampliação de oferta e mudança produtiva, as interpretações tendem a mudar. Ocorre um afastamento generalizado das teses desustruturalistas, pois há uma subida na inflação sensível.

Recomendação: leitura do texto do Mauro.

O que é a leitura estruturalista da inflação?

É a leitura latino-americana, junto da teoria cepalina, que explica a inflação da américa latina diferente de desequilíbrio entre oferta e demanda, expansão dos meios fiscais ou pressões de demanda e custos. Furado faz a representação teórica da história. Dois blocos estruturais: transformação da estrutura produtiva ealgum outro que ele se perdeu. Há uma lógica interna muito forte na estrutura produtiva, responsável por tudo.

Comentário sobre isso da estrutura produtiva. A questão da distribuição de renda está na base do processo, ou não?

Problemas de uma economia agro-exportadora. Prolema de balanço de pagamentos e desvalorização da moeda é uma fonte sistemática de desvalorização da moeda. É a socialização dos prejuízos. O câmbio é o sistema de transferências destas perdas para a toda sociedade.

Teoria da poupança forçada: aumento de preços, aumenta o lucro. A propensão a poupar dos capitalistas é superior ao dos trabalhadores. Isso implicaria à elevação da poupança, via aumento do investimento. Ou seja, concentra renda para aumentar a poupança.

Crítica de Kaldor: o mecanismo tributário de poupança forçada é muito mais inteligênte do que o inflacionário, pois evita uma série de desequilíbrio macroeconômicos.

Argumentos básicos da visão estagcionista:

Para além da estagnação:

“A economia capitalista industrial brasileira vai bem e o povo vai mal.” Conceição e Serra demonstram que não é necessário que o crescimento encorpore o consumo de grande parte da população. O desenvolvimento capitalista da indústria do Brasil não

converge necessariamente com o processo de desenvolvimento econômico (em um sentido de Schumpeter da melhoria da qualidade de vida da população).

Existe um fio condutor do debate sobre o Brasil, sua estrutura produtiva, o que é o desenvolvimento e os desobramentos das questões distributivas.

Contudo, o fio, essa lógica de pensamento (nstituição), perde-se a relevância destes temas. O foco passa a questões como inflacionária e de eficiência. O esgotamento deste modo de desenvolvimento é o fato principal que promove a quebra no pensamento.

Provocação: O novo desenvolvimentismo que surge em 2005 e 2006 reafirma o papel-chave da indústria para o desenvolvimento econômico.

Ponto final.