notas de aula refrigeracao

Upload: victor-almeida-bressiani

Post on 14-Apr-2018

269 views

Category:

Documents


8 download

TRANSCRIPT

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    1/159

    Notas de aula

    REFRIGERAO E ARCONDICIONADO

    Prof. Humberto A. Machado

    Departamento de Mecnica e Energia DME

    Faculdade de Tecnologia FAT

    UERJ Resende

    Maro de 2009

    (3a Edio revisada)

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    2/159

    1

    NOTA DO AUTOR

    Estas notas so um resumo para acompanhamento das aulas. Foram criadasespecificamente para a disciplina de Refrigerao do Curso de Engenharia deProduo/nfase Mecnica da FAT/UERJ.

    A 1a

    edio foi disponibilizada em maro de 2005. A 2a

    edio (maro de 2007) incluialgumas passagens novas, maior detalhamento em outras e reviso na soluo dosexerccios. A 3a edio, alm das modificaes anteriores, inclui um exerccio prtico declculo da carga trmica e dimensionamento de sistema de ar-condicionado. Paraacompanhamento do curso, tenha sempre em uso a edio mais recente.

    Em nenhum momento esta apostila pretende substituir os livros textos consagrados sobreo tema. Tambm no deve ser considerada roteiro para provas e exames nem dispensaa presena e a ateno ao contedo dado em sala. Sua funo unicamente fornecerum roteiro coerente com a seqncia didtica adotada.

    Para os alunos que desejem se aprofundar no tema, sugere-se consultar a bibliografiaselecionada.

    Resende, maro de 2009.

    Prof. Humberto A. MachadoDepartamento de Mecnica e Energia DME

    Faculdade de Tecnologia FATUniversidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    3/159

    2

    NDICE

    1. INTRODUO ................................................................................................................4

    1.1. HISTRICO ..................................................................................................................41.2. APLICAES DA REFRIGERAO ...................................................................................4

    1.3. O EFEITO DE REFRIGERAO ........................................................................................51.4. NOES DE CONFORTO TRMICO ..................................................................................51.5. SISTEMAS DE UNIDADES ...............................................................................................7

    2. PSICROMETRIA .............................................................................................................8

    2.1. INTRODUO ...............................................................................................................82.2. CARTA PSICROMTRICA................................................................................................82.3. UMIDADE RELATIVA ....................................................................................................102.4. UMIDADE ABSOLUTA...................................................................................................102.5. ENTALPIA ..................................................................................................................112.6. VOLUME ESPECFICO..................................................................................................12

    2.7. TRANSFERNCIA SIMULTNEA DE CALOR E MASSA ........................................................122.8. CALOR SENSVEL X CALOR LATENTE............................................................................132.9. SATURAO ADIABTICA E TEMPERATURA DE BULBO MIDO TERMODINMICA .................142.10. TERMMETRO DE BULBO MIDO ................................................................................152.11. PROCESSOS PSICROMTRICOS .................................................................................152.12. EXERCCIOS ............................................................................................................17

    3. ANLISE DO CICLO DE COMPRESSO DE VAPOR ................................................31

    3.1. SISTEMAS DE REFRIGERAO .....................................................................................313.2. O CICLO DE COMPRESSO A VAPOR.............................................................................323.3. MODIFICAES NO CICLO DE CARNOT .........................................................................36

    3.3.1. Compresso mida e seca ...............................................................................363.3.2. Processo de expanso .....................................................................................37

    3.4. CICLO PADRO DE COMPRESSO A VAPOR ...................................................................373.5. PROPRIEDADES DOS REFRIGERANTES .........................................................................383.6. DESEMPENHO DO CICLO PADRO DE COMPRESSO A VAPOR .........................................393.7. TROCADORES DE CALOR ............................................................................................403.8. O CICLO REAL DE COMPRESSO A VAPOR ....................................................................413.9. EXERCCIOS ..............................................................................................................42

    4. CLIMATIZAO ...........................................................................................................48

    4.1. INTRODUO .............................................................................................................48

    4.2. CLCULO DA CAPACIDADE DE REFRIGERAO EM UM SISTEMA DE ZONA SIMPLES ............484.3. CLASSIFICAO DOS SISTEMAS DE CLIMATIZAO.........................................................494.4. SISTEMAS DE REFRIGERAO DE ZONA SIMPLES ...........................................................50

    4.4.1. Condicionadores de ar de janela ......................................................................504.4.2. Sistemas tipo Self-contained ............................................................................504.4.3. Sistemas tipo splits...........................................................................................514.4.4. Sistemas tipo fan coil/chiller .............................................................................52

    5. COMPONENTES DO SISTEMA ...................................................................................54

    5.1. COMPRESSORES .......................................................................................................545.1.1. Compressores alternativos ...............................................................................555.1.2. Compressor rotativo .........................................................................................575.1.3. Compressores de parafuso ..............................................................................585.1.4. Compressores centrfugos................................................................................59

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    4/159

    3

    5.1.5. Compressor tipo Scroll (caracol).......................................................................605.2. EVAPORADORES ........................................................................................................615.3. CONDENSADORES .....................................................................................................655.4. TORRES DE RESFRIAMENTO E CONDENSADORES EVAPORATIVOS ..................................685.5. DISPOSITIVOS DE EXPANSO.......................................................................................705.6. LINHAS DE FLUIDO REFRIGERANTE...............................................................................74

    5.7. ACESSRIOS .............................................................................................................746. NOES DE PROJETO DE CLIMATIZAO.............................................................76

    6.1. PRINCPIOS ...............................................................................................................766.2. CONDIES DE PROJETO............................................................................................776.3. ESTIMATIVA DA CARGA TRMICA ..................................................................................79

    6.3.1. Parcelas da carga trmica ................................................................................806.3.2. Determinao da vazo total de insuflamento..................................................926.3.3. Armazenagem ..................................................................................................936.3.4. Zoneamento......................................................................................................946.3.5. Aquecimento.....................................................................................................95

    6.3.6. Sombreamento .................................................................................................956.4. EXEMPLO ..................................................................................................................97

    7. VENTILAO .............................................................................................................103

    7.1. DIMENSIONAMENTO DA REDE DE DUTOS.....................................................................1037.1.1. Arbitragem de velocidades .............................................................................1037.1.2. Mtodo de igual atrito .....................................................................................1057.1.3. Mtodo da recuperao de presso ...............................................................107

    7.2. ESTIMATIVA DA PERDA DE CARGA ..............................................................................1117.3. DISTRIBUIO DO AR ................................................................................................1187.4. VENTILADORES........................................................................................................124

    7.4.1. Ventiladores centrfugos e suas caractersticas .............................................1247.4.2. Leis dos Ventiladores .....................................................................................127

    7.5. EXEMPLO ................................................................................................................129

    8. REFRIGERANTES......................................................................................................133

    8.1. FLUIDOS PRIMRIOS E SECUNDRIOS.........................................................................1338.2. TIPOS DE REFRIGERANTES PRIMRIOS .......................................................................133

    BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................135

    ANEXO - PROPRIEDADES DO AR E DOS FLUIDOS REFRIGERANTES ...................136

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    5/159

    4

    1. INTRODUO

    1.1. Histrico

    Na antiguidade, a refrigerao j era utilizada no preparo de alimentos. Gregos eromanos usavam escravos para extrair a neve do topo de montanhas e armazena-

    la em buracos na terra, onde era posteriormente empregada no preparo dealimentos gelados.

    Em 1626, Francis Bacon verificou que as baixas temperaturas permitiam conservaralimentos, enterrando galinhas na neve. Com a inveno do microscpio, em 1683,foi possvel entender o mecanismo de deteriorao dos alimentos. As temperaturasabaixo de 10 C colocavam os microorganismos responsveis pela decomposioem estado de hibernao. Tal fato estimulou o comrcio de gelo natural, que eradistribudo atravs de longas distncias, em navios e carroas isoladas comserragem, e armazenado nas residncias em armrios isolados chamadosgeladeiras. O processo de congelamento substituiu em grande parte o salgamento

    e a defumao.

    Devido crescente demanda por gelo, e a dificuldade de sua distribuio, buscou-se uma alternativa para a produo de gelo artificial. Em 1755, Willian Cullenutilizou a evaporao de ter para congelar uma pequena poro de gua,baixando a presso para acelerar o processo. O sistema tinha a desvantagem denecessitar de reposio constante do ter. O problema foi resolvido cirando-se umcircuito fechado onde o ter vaporizado era comprimido para se condensarnovamente. Em 1834, Jacob Perkins patenteou o primeiro equipamento paraproduo de gelo. O primeiro sistema real de refrigerao foi construdo peloescocs James Harrison entre 1856 e 1857.

    Os progressos foram se sucedendo: o uso da amnia foi substitudo pelos CFCs, eo primeiro refrigerador domstico foi construdo nos anos de 1920. O primeiro Arcondicionado foi criado por Joseph McCreaty em 1897. Willis H. Carrier foi oprimeiro a conseguir o controle da temperatura e umidade em um ambiente, em1906.

    Depois da 2 Guerra Mundial, os equipamentos de refrigerao e condicionamentode ar se popularizaram. Atualmente, os principais campos de desenvolvimento dossistemas de refrigerao envolvem aspectos energticos (otimizao do uso de

    energia) e ambientais (substituio dos CFCs por fluidos no danosos camada deoznio). Tem havido um aumento intensivo no emprego da eletrnica nos sistemasde controle desses equipamentos.

    1.2. Aplicaes da refrigerao

    - Ar condicionado em edificaes de porte mdio e grande: prdios comerciais eresidenciais.

    - Climatizao de ambientes industriais: aquecimento e resfriamento localizado,

    laboratrios ambientais, grficas, txteis, processos de alta preciso, salas limpas,produtos fotogrficos, equipamentos eletrnicos, etc.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    6/159

    5

    - Ar condicionado residencial e veicular.

    - Armazenamento e distribuio de alimentos: por imerso, jato de ar, leito fluidilizadoou criogenia.

    - Processamento de alimentos.

    - Indstrias qumicas e de processos.

    - Produo de gases industriais.

    - Aplicaes especficas: bebedouros, desumidificadores, produo de gelo, etc.

    Figura 1.1. Vista em corte de um refrigerador domstico.

    1.3. O efeito de refrigerao

    A refrigerao consiste basicamente em retirar calor de um corpo e rejeita-lo para omeio ou outro corpo a uma temperatura maior. A 2 Lei da Termodinmica estabeleceque o calor s flui espontaneamente no sentido da menor temperatura. Assim, preciso adicionar trabalho, atravs de um processo qualquer, para a remoo do calor.Esse o princpio de todos os equipamentos de refrigerao.

    O corpo humano emprega o processo de evaporao para eliminar o excesso de calore controlar sua temperatura. Sabe-se que a evaporao da gua absorve muito mais

    calor do que o aquecimento da mesma quantidade de gua de 0

    o

    C a 100 C. Assim, ocorpo elimina gua na forma transpirao, que retira o calor ao evaporar-se. Veremosque o mesmo efeito empregado nos sistemas de refrigerao.

    1.4. Noes de conforto trmico

    Segundo a ASHRAE (1997), conforto trmico um estado de esprito que reflete asatisfao com o ambiente trmico que envolve uma pessoa.

    Segundo essa definio, o conforto trmico de um indivduo subjetivo. Num sistema

    de condicionamento de ar, deseja-se atender ao maior nmero de indivduos possvel.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    7/159

    6

    A sensao de conforto depende da facilidade com que o indivduo estabelece obalano trmico com o meio, para manter sua temperatura interna corporal em 37o C.

    Existem limites para a temperatura externa (da pele) e suor eliminado (mximo de 1litro por hora).

    Fatores de conforto trmico:

    - Individuais: atividade, vesturio.

    - Ambientais: temperatura do ar, temperatura mdia radiante, velocidade do ar,umidade relativa.

    A transferncia de calor pelo corpo se d de quatro formas distintas:

    Figura 1.2. Trocas trmicas entre o homem e o meio.

    - Conduo: usualmente desprezada.- Evaporao: pela exalao de vapor dgua, por perspirao insensvel e pelo

    suor.- Conveco- Radiao

    A avaliao dos ambientes feita atravs de ndices trmicos. Um dos primeiros foi atemperatura efetiva (TE). Foram estabelecidos ndices diretos, cujo principal foi

    adotado pela legislao brasileira sobre higiene e segurana do trabalho (NR 15), e o ndice de bulbo mido temperatura de globo, IBUTG. Na literatura internacional chamado WBGT(wet bulb globe temperature). A norma internacional para avaliaode ambientes temperaturas moderadas a ISO 7730.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    8/159

    7

    1.5. Sistemas de unidades

    So basicamente dois os sistemas de unidades usados atualmente: o sistema mtricoe o sistema ingls (ainda empregado nos Estados Unidos). Dentro do sistema mtrico,o mais difundido o sistema formado por grandezas fundamentais conhecido comoSistema Internacional de Unidades (SI). Nas tabelas abaixo, so sumarizadas algumas

    das unidades desses sistemas, que estaro presentes neste texto, e os fatores deconverso.

    Tabela 1.1. Unidades derivadas do SI para algumas grandezas.

    Tabela 1.2. Fatores de converso teis.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    9/159

    8

    2. PSICROMETRIA

    2.1. Introduo

    o estudo das misturas ar-vapor.

    Em condicionamento de ar, considera-se o ar uma mistura de ar seco e vapordgua, cuja quantidade pode variar de acordo com o processo, e que serdenominada de ar mido.

    2.2. Carta psicromtrica

    So cartas que relacionam as diversas propriedades do ar mido.

    A linhas de saturao corresponde ao lugar geomtrico dos pontos em queocorre condensao da gua no ar.

    A interao entre as molculas do ar e de gua considerada desprezvel parafins de clculo psicromtrico.

    Quando o ar se encontra sobre a linha de saturao, chamado ar saturado.Nesse caso, qualquer reduo da temperatura causar condensao da guanele contida.

    Na figura 2.1, se o ar se encontra inicialmente no ponto A, necessrio que suatemperatura se reduza at B para o incio da condensao. Nesse caso, TB chamadoponto de orvalho.

    Figura 2.1. A linha de saturao.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    10/159

    9

    Figura 2.2. A carta psicromtrica.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    11/159

    10

    2.3. Umidade relativa

    a razo entre a frao molar do vapor de gua no ar mido e a frao molar dovapor de gua no ar saturado mesma temperatura. Para gases perfeitos:

    Figura 2.3. Linha de umidade relativa.

    2.4. Umidade absoluta

    a massa de gua contida em 1 kg de ar seco. Para gases ideais:

    Para ar mido:

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    12/159

    11

    Figura 2.4. Umidade absoluta como ordenada.

    2.5. Entalpia

    a soma das entalpias do ar seco mais vapor de gua. A entalpia do ar seco calculada a partir de um estado de referncia (0o C) em que tem valor zero. O calorespecfico presso constante do ar seco aproximando para 1 kJ/kg.oC.

    A entalpia do vapor foi considerada na condio de saturao, embora provavelmenteo vapor estaja superaquecido devido baixa presso. A figura 2.5 mostra que essaaproximao no acarreta grandes erros.

    Figura 2.5. Diagrama de Mollier variao da entalpia do vapor dgua ao longo deuma isoterma.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    13/159

    12

    Figura 2.6. Linha isoentlpica.

    2.6. Volume especfico

    O volume especfico da mistura definido em funo do volume especfico do ar seco,uma vez que ar e vapor ocupam o mesmo volume simultaneamente. Para gs perfeito,

    temos:

    Figura 2.7. Linha de volume especfico constante.

    2.7. Transferncia simultnea de calor e massa

    Lei da linha reta: quando o ar transfere calor e massa (vapor dgua), o faz atravsde uma linha reta que tende para a temperatura da superfcie mida sobre a linha desaturao:

    Figura 2.8. Ar escoando sobre uma superfcie mida com transferncia de calor emassa.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    14/159

    13

    Figura 2.9. Lei da linha reta.

    Tal comportamento se deve ao fato do nmero de Lewis da gua seraproximadamente igual a 1.

    2.8. Calor sensvel x Calor Latente

    Quando ocorre transferncia simultnea de calor e massa de ou para o ar mido, ocalor trocado pode ser dividido em duas parcelas:

    Calor sensvel: associado variao de temperatura.

    Calor latente: associado mudana de fase, ou seja, variao do teor de umidadedo ar mido.

    Para um processo de troca de calor sofrido por uma determinada massa de ar mido,a quantidade de calor trocada ser dada pela variao de entalpia do ar:

    12 hhq =

    Aplicando a equao para o clculo da entalpia do ar mido, obtm-se

    ) )1gp2gp

    WhT.cWhT.cq ++=

    Reagrupando os termos, tem-se:

    ( )1g12g212p

    hWhWTTcq ++=

    que pode ser reescrita como:

    LS qqq +=

    onde:

    ( )12pS TTcq = (parcela de calor sensvel)

    1g12g2LhWhWq += (parcela de calor latente)

    Podemos definir o Fator de Calor Sensvel (FCS) como:

    FCS = qS/ q

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    15/159

    14

    O FCS corresponde inclinao da linha que representa a troca de calor na cartapsicromtrica.

    2.9. Saturao adiabtica e temperatura de bulbo mido termodinmica

    O processo mostrado a seguir realizado num saturador adiabtico:- As paredes do saturador so isoladas termicamente.- A gua dispersa na maior rea possvel.- A gua do reservatrio reposta e mantida temperatura constante,

    igual do reservatrio.- Dentro destas condies, a gua entra em equilbrio termodinmico com

    o ar.Uma vez atingido o regime permanente, a temperatura da gua chamadatemperatura de bulbo mido termodinmica ou temperatura de saturaoadiabtica.

    O balano trmico proporciona:

    Figura 2.10. Saturao adiabtica.

    Figura 2.11. Saturao adiabtica na carta psicromtrica.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    16/159

    15

    2.10. Termmetro de bulbo mido

    Obtm uma medida muito prxima da temperatura de saturao adiabtica, que podeser usada para a caracterizao de uma mistura ar-gua, uma vez que de fcilobteno.

    Figura 2.12. Processo de medio da temperatura de bulbo mido.

    2.11. Processos psicromtricos

    1. Resfriamento e aquecimento sensveis (com variao de temperatura):

    Figura 2.13. Aquecimento ou resfriamento sensvel.

    2. Umidificao:

    Figura 2.14. Processos de umidificao.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    17/159

    16

    3. Resfriamento e desumidificao: so realizados pela serpentina de resfriamento,e consistem na reduo da temperatura e da umidade do ar.

    Figura 2.15. Resfriamento e desumidificao.

    4. Desumidificao qumica: o vapor dgua absorvido por uma substnciahigorscpica.

    Figura 2.16. Desumidificao qumica.

    5. Mistura de duas correntes de ar: pela conservao da energia, temos,

    Pela conservao da massa, obtm-se:

    Figura 2.17. Mistura de correntes de ar.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    18/159

    17

    2.12. Exerccios

    1.

    2.

    3.

    4.

    5.

    6.

    7.

    8.

    -do na sada do desumi

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    19/159

    18

    observao: neste exerccio,Pa significa presso parcial do vapor dgua, e no presso do ar. Ou

    seja, a nomenclatura correta seriaPv.

    Soluo do exerccio 1

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    20/159

    19

    Soluo do exerccio 2

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    21/159

    20

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    22/159

    21

    Soluo do exerccio 3

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    23/159

    22

    Soluo do exerccio 4

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    24/159

    23

    m3/Kg

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    25/159

    24

    Soluo do exerccio 5

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    26/159

    25

    Soluo do exerccio 6

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    27/159

    26

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    28/159

    27

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    29/159

    28

    Soluo do exerccio 7

    7,47 kPa

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    30/159

    29

    Soluo do exerccio 8

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    31/159

    30

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    32/159

    31

    3. ANLISE DO CICLO DE COMPRESSO DE VAPOR

    3.1. Sistemas de refrigerao

    Sistema de Compresso de vapor: o mais empregado. O ciclo de operaesrealizadas mostrado na tabela abaixo.

    Figura 3.1. Ciclo de compresso de vapor.

    Sistema de refrigerao por absoro: o mais comum utiliza amnia (NH3) comofluido refrigerante e gua como absorvente. Tem a vantagem de utilizar energiatrmica quando a eletricidade no est disponvel ou tem custo elevado. No tempeas mveis, por isso silencioso e sem vibraes.

    Figura 3.2. Sistema de refrigerao por absoro tpico.

    Refrigerao termeltrica: funcionam a partir dos efeitos Seebeck/Peltier, em queuma corrente eltrica induzida por ou pode induzir uma diferena de temperaturaentre dois extremos de um condutor. o princpio usado nos termopares.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    33/159

    32

    3.2. O ciclo de compresso a vapor

    O ciclo motor de Carnot o ciclo mais eficiente que pode ser concebido para operarentre uma certa diferena de temperaturas, em virtude de ser constitudo apenas deprocessos reversveis.

    Figura 3.3. Motor trmico de Carnot.

    O ciclo de refrigerao de Carnot opera no sentido inverso. A finalidade do ciclo aextrao de calor da fonte de baixa temperatura para um reservatrio de altatemperatura. Os processos que ocorrem no ciclo so:

    1-2: compresso adiabtica2-3: rejeio isotrmica do calor3-4: expanso adiabtica

    4-5: absoro isotrmica do calor

    Figura 3.4. ciclo de refrigerao de Carnot.

    O desempenho de um ciclo de refrigerao medido pelo coeficiente de eficcia(CE):

    CE = ___refrigerao til___trabalho lquido

    O fluido de trabalho em um sistema de refrigerao chamado refrigerante.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    34/159

    33

    Figura 3.5. reas relativas ao ciclo de refrigerao de Carnot.

    3.5

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    35/159

    34

    onde:

    U coeficiente global de transferncia de calor (W/m2.K)

    A rea de troca (m2)

    t diferena de temperatura (K)

    Figura 3.6. Exigncias de temperatura impostas sobre um ciclo frigorfico.

    3.6

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    36/159

    35

    Figura 3.7. Ciclo de refrigerao de Carnot a gs.

    3.7

    3.8

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    37/159

    36

    3.3. Modificaes no ciclo de Carnot

    3.3.1. Compresso mida e seca

    Figura 3.8. Ciclo de refrigerao de Carnot para compresso mida.

    Figura 3.9. Ciclo de refrigerao de Carnot para compresso seca.

    3.9

    3.8

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    38/159

    37

    3.3.2. Processo de expanso

    3.4. Ciclo padro de compresso a vapor

    Figura 3.10. Ciclo padro de compresso vapor.

    3.10

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    39/159

    38

    3.5. Propriedades dos refrigerantes

    Figura 3.11. Diagrama presso-entalpia de um refrigerante.

    3.11

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    40/159

    39

    3.6. Desempenho do ciclo padro de compresso a vapor

    A figura a seguir mostra o aspecto do ciclo padro de compresso a vapor numdiagrama presso entalpia.

    Atravs deste diagrama, pode-se determinar os parmetros importantes do ciclo:

    - Trabalho de compresso:

    w = h1 h2

    - Taxa de rejeio de calor:

    qrejeitado = h3 h2

    - Efeito de refrigerao:

    qabsorvido = h1 h4.

    - vazo em volume de refrigerante por kW de refrigerao

    - potncia por kW de refrigerao:

    w.mW && =

    - capacidade de refrigerao:

    absorvidoR q.mQ && =

    obs: as variaes de energia cintica e potencial so desprezadas.

    Figura 3.12. Diagrama presso-entalpia e esquema do ciclo padro de compresso avapor.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    41/159

    40

    3.7. Trocadores de calor

    Alguns sistemas frigorficos utilizam trocadores de calor que resfriam o lquido sadodo condensador com o vapor que se dirige para o compressor, vindo do evaporador.

    Figura 3.13. Sistema frigorfico com trocador de calor para sub-resfriamento dolquido.

    Figura 3.14. Trocador de calor entre o gs de aspirao e o lquido sem a carcaa.

    3.14

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    42/159

    41

    3.8. O ciclo real de compresso a vapor

    Figura 3.15. Ciclo de compresso real comparado ao padro.

    3.15

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    43/159

    42

    3.9. Exerccios

    1.

    2.

    3.

    4.

    5.

    6.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    44/159

    43

    Ex. 1.

    Ex. 2.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    45/159

    44

    Ex. 3.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    46/159

    45

    Ex. 4.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    47/159

    46

    Ex. 5.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    48/159

    47

    Ex. 6.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    49/159

    48

    4. CLIMATIZAO

    4.1. Introduo

    Climatizar ambientes significa tratar simultaneamente a temperatura, umidade, purezae movimentao do ar em recintos fechados, no sentido de obter conforto trmico.

    Os sistemas de climatizao de zona simples atendem a apenas um recinto. Os dezona mltipla atendem vrios recintos simultaneamente, e exigem um projeto maisacurado.

    Um sistema de climatizao envolve o emprego de unidades de refrigerao, filtragem,circulao do ar, controle, etc. Na figura abaixo, mostrado o esquema de um sistemade zona simples. A taxa de renovao do ar interno controlada pela tomada de arexterno, e o ar retorno misturado com ar de renovao, para ento passar pelosprocessos de resfriamento, aquecimento ou desumidificao.

    Figura 4.1. Sistema de climatizao de zona simples.

    4.2. Clculo da capacidade de refrigerao em um sistema de zona simples

    Considere o sistema de refrigerao mostrado na figura 4.1. A carga trmica ( TQ& ) a

    taxa com o calor gerado ou absorvido pelo ambiente interno, e seu clculo ser vistono item 6.3. Para que o recinto (ambiente climatizado) mantenha sua temperatura

    constante, a taxa de absoro de calor deve ser a mesma que a de rejeio.A entalpia em 2 obtida a partir do estado do ar no recinto (dados do projeto). O ponto1 o estado do ar no ambiente externo, o que tambm definido como condio deprojeto (depende da localizao da edificao).

    A vazo de ar total m& obtida a partir do dados de projeto (item 6.3), assim como asfraes 1m& (ar de renovao) e 2m& (ar de retorno):

    mmm 21 &&& =+

    Para o clculo da entalpia em 4, aplicamos a 1a Lei da Termodinmica para umvolume de controle, considerando regime permanente e variaes desprezveis develocidade e altura do ar. Assim, temos no recinto:

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    50/159

    49

    ( )42T hhmQ = &&

    m

    Qhh T24

    &

    &

    =

    No clculo da carga trmica, so estimadas as parcelas de calor sensvel e latente(item 6.3), permitindo determinar o FCS. Aplicando as definies de calor sensvel elatente, possvel determinar a temperatura e umidade absoluta no ponto 4:

    T

    SS

    42

    42

    Q

    q.m

    q

    q

    hh

    TTFCS

    &

    &==

    =

    m

    Q.FCSTqTT T2S24

    &

    &

    ==

    m

    Q.FCS1q TL

    &

    &

    =

    ( )[ ]( )4v

    L22v4Th

    1qW.ThW =

    Com as fraes de vazo mssica e as entalpias em 1 e 2 conhecidas, possveldeterminar a entalpia em 3, a partir de uma mdia ponderada:

    mhmhmh 22113

    &&&

    +=

    Aplicando a 1a Lei serpentina de resfriamento, temos:

    )hh(mQ 34R = &&

    Note que, por uma questo de coerncia fsica, o resultado dever ser negativo, umavez que a Capacidade de refrigerao a taxa com que o calor rejeitado.

    4.3. Classificao dos sistemas de climatizao

    - Quanto utilizao: residencial, comercial, hospitalar, industrial ou automotivo.- Quanto capacidade: grande, mdio ou pequeno porte.- Quanto ao sistema de expanso: direta e indireta.

    Sistema de expanso direta: o ar a ser climatizado entra em contato direto comoevaporador.

    Sistema de expanso indireta: um fluido intermedirio, geralmente gua gelada,

    utilizado para resfriar o ar.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    51/159

    50

    4.4. Sistemas de refrigerao de zona simples

    4.4.1. Condicionadores de ar de janela

    Geralmente so instalados em paredes ou janelas em uma altura de 1,60 m. Acapacidade de resfriamento varia de 0,5 a 3,0 TR (tonelada de refrigerao). So

    basicamente para emprego em residncias ou escritrios. Jamis devem ser instaladosna parte inferior das paredes.

    Figura 4.2. Condicionador de janela.

    4.4.2. Sistemas tipo Self-contained

    So sistemas flexveis, de maior capacidade, para usos domsticos ou comerciais.Podem ser instalados diretamente no recinto a ser climatizado ou em casas demquina, contendo dutos de insuflamento.

    Figura 4.3. Condicionador tipo self-contained com rede de dutos.

    Podem ser fornecidos com condensao a ar ou a gua. O tipo com condensao a aracoplado utiliza um ventilador centrfugo para movimentar o ar entre as aletas docondensador e para retirar o calor do fluido refrigerante.

    No sistema com condensao a ar remoto a unidade evaporadora instalada nasproximidades ou no prprio local a ser condicionado, e a unidade condensadora instalada externamente ao ambiente. As duas unidades so ligadas por uma tubulaode cobre isolada termicamente.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    52/159

    51

    Figura 4.4. Sistema com condensao a ar remoto.

    O sistema com condensao a gua emprega uma torre de resfriamento de gua paraseu funcionamento. A gua aquecida que sai do condensador bombeada at a torre,sendo resfriada pelo ar atmosfrico.

    Figura 4.5. Sistema com condensao a gua.

    4.4.3. Sistemas tipo splits

    Esses sistemas so adaptveis ao ambiente, pois podem ser embutidos, e funcionamcom baixo nvel de rudo. O compressor fica na parte externa, junto ao condensador

    Figura 4.6. Instalao de um sistema split.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    53/159

    52

    O evaporador e ligado aos sistemas de compresso e condensao por tubos decobre. Assim, um condensador pode atender a vrios evaporadores.

    Figura 4.7. Bancada didtica de um condicionador tipo split.

    4.4.4. Sistemas tipo fan coil/chiller

    um sistema de expanso indireta com condensao a ar ou gua. O ambiente a serclimatizado troca calor com uma serpentina equipada com ventilador. Na serpentinacircula gua fira, proveniente do chiller. A gua entra a uma temperatura da ordem de7o C e sai por volta de 12o C. O calor absorvido pela gua eliminado no evaporador

    do chiller. O fluido refrigerante do chiller condensado atravs de gua proveniente deuma torre de resfriamento.

    Figura 4.8. Esquema de um sistema fan coil/chiller.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    54/159

    53

    Figura 4.9. Unidade resfriadora - chiller.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    55/159

    54

    5. COMPONENTES DO SISTEMA

    Os componentes bsicos de circuito de compresso vapor so mostrados na figura aseguir:

    Figura 5.1. Circuito de refrigerao.

    5.1. Compressores

    Funo: aumentar a presso do fluido.

    Compressores volumtricos ou de deslocamento positivo: o aumento depresso se d de forma parcialmente esttica, atravs da reduo do volumeocupado pelo vapor. So os mais empregados em refrigerao.

    Turbo - Compressores: o gs acelerado aps a passagem pelas palhetas.

    Hermticos: motor e compressor esto isolados na mesma carcaa, semacesso. o tipo comumente empregado em condicionadores de ar domsticos.

    Semi hermticos: motor e compressor esto na mesma carcaa, porm existeacesso.

    Aberto: motor e compressor esto separados.

    Pode existir mais de um estgio de compresso.

    Os compressores podem ser refrigerados gua ou a ar.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    56/159

    55

    5.1.1. Compressores alternativos

    Figura 5.2. Compressor alternativo.

    Figura 5.3. Funcionamento de um Compressor alternativo.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    57/159

    56

    Figura 5.5. Compressor hermtico.

    .

    Figura 5.4. Representao dos estgios de compresso.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    58/159

    57

    Figura 5.6. Compressor alternativo de amnia com 16 cilindros.

    Figura 5.7. Compressor semi-hermtico.

    5.1.2. Compressor rotativo

    Pode ser de palhetas simples ou mltiplas.

    Apresentam menor vibrao: ao empregados em aparelhos de janela comcapacidade superior a 12.000 BTU/h (aproximadamente 3,5 kW).

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    59/159

    58

    Figura 5.8. Compresso por pisto rolante.

    Figura 5.9. Compressor rotativo (de palhetas) em corte.

    5.1.3. Compressores de parafuso

    Menos peas sujeitas a desgaste.

    Maior razo de compresso.

    Estabilidade quanto aspirao de lquido.

    Figura 5.10. Compressor do tipo parafuso.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    60/159

    59

    Figura 5.11. Corte transversal dos rotores.

    Figura 5.12. Vista explodida dos principais componentes de um compressor parafuso.

    Figura 5.13. Um sistema compacto de resfriamento de gua com compressorparafuso.

    5.1.4. Compressores centrfugos

    Usado em sistemas de grande capacidade.

    Menor peso, mais compacto, menor vibrao.

    O desgaste s ocorre nos mancais principais.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    61/159

    60

    Figura 5.14. Compressor centrfugo.

    Figura 5.15. Sistema com compressor centrfugo.

    5.1.5. Compressor tipo Scroll (caracol)

    Ausncia de vlvulas de suco e descarga.

    Baixo rudo e vibrao

    So compactos, leves e de alta eficincia.

    Tem origem recente, e vem ganhado espao na rea de refrigerao.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    62/159

    61

    Figura 5.16. Funcionamento de um compressor caracol.

    5.2. Evaporadores

    Retiram calor do meio a ser refrigerado.

    Expanso direta: o calor retirado pelo fluido refrigerante.

    Expanso indireta: empregam serpentinas de gua gelada. Permitem acentralizao da produo de frio na casa de mquinas.

    Os tubos podem ser lisos ou possuir aletas externas ou internas.

    Figura 5.17. Evaporadores aletados para resfriamento e desumidificao.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    63/159

    62

    Figura 5.18. Evaporador do tipo tubo e carcaa.

    Figura 5.19. Evaporador seco controlado por vlvula de expanso.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    64/159

    63

    Figura 5.20. Evaporador tipo inundado.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    65/159

    64

    Figura 5.22. Variao das temperaturas no evaporador.

    Figura 5.23. Serpentina de resfriamento.

    Figura 5.21. Processo de trocas trmicas no evaporador.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    66/159

    65

    Figura 5.24. Um resfriador de lquido na qual o refrigerante se evapora dentro detubos aletados.

    5.3. Condensadores

    Figura 5.25. Condensador tipo duplo tubo.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    67/159

    66

    Figura 5.26. Condensador de casco e serpentina.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    68/159

    67

    Figura 5.27. Condensador resfriado gua do tipo multitubular em carcaa.

    Figura 5.28. Condensador resfriado a ar.

    Na tabela a seguir so listados alguns tipos de evaporadores e condensadores:

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    69/159

    68

    5.4. Torres de Resfriamento e Condensadores Evaporativos

    Figura 5.29. Torre de resfriamento tpica.

    Figura 5.30. Instalao de Torre de resfriamento.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    70/159

    69

    Figura 5.31. Esquema de enchimento do interior das torres de resfriamento.

    Condensadores evaporativos: composio de condensador e torre deresfriamento em uma s pea.

    5.31

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    71/159

    70

    Figura 5.32. Esquema de um condensador evaporativo.

    Figura 5.33. Seo das serpentinas de um condensador evaporativo.

    5.5. Dispositivos de expanso

    Controlam a quantidade de lquido no evaporador.

    Evitam que o vapor seja aspirado pelo compressor em temperatura excessiva.

    Impedem que o lquido seja aspirado pelo compressor.

    Tubo capilar: o dispositivo mais simples. O fluido perde presso devido ao atritocom as paredes do tubo, que podem chegar aos 0,6 mm de dimetro. O comprimentodo tubo depende do tipo de fluido e da razo de compresso do sistema. Necessita deum torque menor durante a partida do compressor.

    Vlvula de expanso direta: tambm camada de vlvula de expanso pressostticaou automtica. O elemento de comando pode ser uma membrana ou diafragma, oufole de fechamento hermtico.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    72/159

    71

    Figura 5.34. Vlvula de expanso termosttica.

    O funcionamento depende da diferena de presses na linha do evaporador eno ambiente.

    Vlvula de expanso termosttica: difere da anterior por possuir um bulbotrmico. mais empregada em instalaes comerciais e industriais.

    usada para regular o fluxo de refrigerante, garantindo a evaporao completana serpentina e mantendo um superaquecimento constante do vapor na sadada serpentina.

    O movimento do diafragma para baixo afasta a agulha. O contrrio estrangula

    a passagem de lquido. Com a temperatura, sobe a presso do bulbo (P b). Areduo da presso no evaporador (Pev) faz o diafragma desce, facilitando apassagem do lquido.

    Na figura abaixo, o ponto A a abertura original. Com o aumento da cargatrmica, a abertura passa para o ponto B. Com a diminuio, para o ponto C.

    Figura 5.35. Regulagem automtica da vlvula de expanso termosttica.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    73/159

    72

    Vlvulas de expanso direta com equalizao interna de presso: so indicadasquando a queda de presso ao longo do evaporador insignificante.

    Figura 5.36. Funcionamento de uma vlvula com equalizao interna de presso.

    Vlvulas de expanso termosttica com equalizao externa de presso: quando aqueda de presso por atrito no evaporador elevada. O que implica uma temperaturade saturao mais baixa na sada que na entrada. Nesse caso, para manter acondio de equilbrio, preciso um maior grau de superaquecimento, o que reduz area efetiva de resfriamento do evaporador, comprometendo a eficincia trmica.

    Na figura a seguir, mostrado um sistema com perda de carga no evaporador de 62kPa. A tabela indica o comportamento do sistema de acordo com abertura oufechamento da vlvula, e adio ou retirada de refrigerante.

    Figura 5.37. Funcionamento de uma vlvula com equalizao externa de presso.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    74/159

    73

    Exemplo de aplicao: considere R 12 circulando no sistema ilustrado na figura aseguir. Suponha que a presso do fluido refrigerante no ponto 2 seja 868 kPa. Oevaporador oferece uma perda de presso de 50 kPa. A vlvula provoca uma perdade presso de 600 kPa. A presso imposta pela mola de 60 kPa.

    a) qual o grau de superaquecimento na sada do evaporador quando se utiliza uma

    vlvula de expanso termosttica com equalizador interno de presso?b) qual o grau de superaquecimento na sada do evaporador quando se utiliza umavlvula de expanso termosttica com equalizador externo de presso?

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    75/159

    74

    5.6. Linhas de fluido refrigerante

    Proporcionam o trfego de fluido refrigerante entre os componentes.

    Devem ter baixa perda de carga.

    Em sistemas que utilizam compressores alternativos, sempre h circulao deleo. O projeto de linha deve prever o retorno do leo ao crter do compressor.

    A tubulao deve estar levemente inclinada no sentido do fluxo, o que ajuda ofluxo de leo na direo correta.

    Deve estar prevista a absoro de vibraes e curvas de compensao.

    5.7. Acessrios

    Termostato: indicam as variaes de temperatura e controlam contatos eltricos.

    Visor de lquido: indica a presena de vapor no condensado antes da vlvula de

    expanso.

    Figura 5.38. Alguns tipos de visores de lquido.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    76/159

    75

    Manmetro: usados para medir presso em pontos da linha.

    Figura 5.39.Manifoldutilizado em refrigerao e ar condicionado.

    Filtro secador: colocado na linha de lquido, serve para retirar a umidade do circuito.

    Vlvulas de servio, segurana e solenide: servem para fechar partes do circuitopara manuteno, evita o excesso de presso, e bloqueia o refrigerante na linha delquido antes da vlvula de expanso, para evitar retorno de refrigerante.

    Presostatos: o pressostato de alta desliga o sistema quando a presso de descarga excessiva. O pressostato de baixa desliga o sistema quando a presso de suco muito baixa. O pressostato de leo controla a presso de lubrificao do compressor.

    Outros acessrios: acumulador de suco, separador de leo, etc.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    77/159

    76

    6. NOES DE PROJETO DE CLIMATIZAO

    6.1. Princpios

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    78/159

    77

    6.2. Condies de projeto

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    79/159

    78

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    80/159

    79

    6.3. Estimativa da carga trmica

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    81/159

    80

    6.3.1. Parcelas da carga trmica

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    82/159

    81

    Tabela 6.1.

    6.1

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    83/159

    82

    Tabela 6.2.

    6.1

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    84/159

    83

    Figura 6.1. Insolao x orientao solar da parede.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    85/159

    84

    Tabela 6.3

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    86/159

    85

    Tabela 6.4

    Tabela 6.5

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    87/159

    86

    Tabela 6.6

    Tabela 6.7

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    88/159

    87

    Tabela 6.8

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    89/159

    88

    Tabela 6.9

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    90/159

    89

    6.11

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    91/159

    90

    Tabela 6.10.

    Tabela 6.11.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    92/159

    91

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    93/159

    92

    6.3.2. Determinao da vazo total de insuflamento

    Para a determinao da vazo total, necessrio conhecer a taxa de renovao, ou seja, a

    razo entre o ar de renovao (ventilao) e a vazo total insuflada no recinto (lembrando queparte de vazo ar recirculado).

    Em recintos ocupados por pessoas, a admisso de ar externo uma necessidade, como

    observado no item anterior (na seo infiltrao e ar de renovao). A ventilao responsvel por uma parte significativa da carga nos equipamentos de refrigerao. As taxas

    em cada recinto devem variar de acordo com sua ocupao (ex: se h fumantes ou no). Emalgumas aplicaes onde o condicionamento de ar se destina ao conforto, a vazo mnima de

    ar externo de 10 a 20 % da vazo total de ar insuflado. Em aplicaes especiais, como, por

    exemplo, salas de operao de hospitais e salas para cobaias, o ar insuflado inteiramenteexterno, sendo condicionado para satisfazer as condies internas especificadas, no havendo

    recirculao nesse caso.A recirculao de ar implica na necessidade de filtragem do mesmo. Assim, a taxa de

    recirculao pode ser definida pela eficincia do filtro. Segundo a norma ASHRAE:

    VR VVV&&& +=

    Onde:

    V& a vazo total de insuflamento (ponto 4 de um sistema de zona simples)

    RV& a vazo de recirculao

    VV& a vazo de ventilao (ar de renovao)

    E

    VVV min0R

    &&&

    =

    0V& a taxa de renovao prescrita para uma dada aplicao

    minV& a taxa mnima permissvel de renovao prescrita para uma dada aplicao

    E a eficincia do filtro, dada pela tabela 6.12

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    94/159

    93

    Tabela 6.12. Eficincia de remoo de poeiras (1m) segundo a ASHRAE.

    Uma vez determinada, a vazo total em volume pode ser convertida em vazo mssica e

    utilizada nos clculos de dimensionamento sistema (item 4.2).

    6.3.3. Armazenagem

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    95/159

    94

    6.3.4. Zoneamento

    Fi ura 6.2. Efeito do zoneamento.

    6.2

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    96/159

    95

    6.3.5. Aquecimento

    6.3.6. Sombreamento

    Figura 6.3.ngulos solares.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    97/159

    96

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    98/159

    97

    6.4. Exemplo

    Considere a edificao descrita a seguir. Pede-se:

    a) Clculo das carga trmica trmicas total, sensvel latente, FCS e zoneamento

    b) Caracterizao do estado do ar em cada ponto do sistema

    c) Dimensionamento do sistema de refrigerao (Capacidade de refrigerao e vazototal)

    Descrio da edificao:

    O prdio a ser condicionado uma edificao (v. croquis anexo) a ser usada nos perodosda manh e tarde (de 9:00 s 18:00) para atividades administrativas.

    Estimar o nmero de funcionrios e a iluminao necessria segundo as normas

    adequadas.

    Contabilize um computador por funcionrio.

    Localizao: Cidade do Rio de Janeiro (22o 54 36 s).

    O Teto uma laje de concreto com areia e brita, de 8 cm de espessura, coberta com umtelhado de telhas de cermica.

    As paredes (internas e externas) so de alvenaria, com 15 cm de espessura e altura de3m.

    As janelas so de vidro simples com sombreamento e cortinas internas.

    As portas so de madeira (para efeito de clculo, considerar como paredes).

    Levar em conta uma taxa de renovao de ar de 10%

    Iluminao com lmpadas fluorescentes.

    Desprezar infiltrao, sombreamento e armazenamento.

    Quaisquer informaes faltantes que se julgar necessrias podem ser estimadas eagregadas s informaes apresentadas no projeto original.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    99/159

    98

    Portas: 0,90 x 2,10 m

    Janelas: 1,50m de altura

    Basculante do banheiro: 0.5 m de altura

    Os dois escritrios tm as mesmas dimenses.

    A sala de reunies e a sala de direo tm as mesmas dimenses.

    10 m

    Sala da 2 m 1 mDireo (D)

    3 m 4 mBanheiro

    Sala de reunies (B)(R)

    Corredor (C)

    Escritrio (E1) Escritrio (E2)

    N16 m

    O L

    11 m S8 m 5 m

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    100/159

    99

    Soluo:

    Entradas do projeto:

    Ambiente externo (ponto 1 da Fig. 4.1): da Tabela I-A, Tbs = 35o C e Tbu = 26,5

    o C

    Ambiente interno (ponto 2 da Fig. 4.1): da Tabela III, considerando a finalidade conforto,e tirando a mdia do intervalo, temos Tbs = 24o C e = 50 %

    Carga interna da edificao:

    Ocupao: segundo a tabela 6.10, para escritrios, temos 6 pessoas/m2 (aplicado aosrecintos D, E1 e E2). Para salas de conferncia, 0,7 pessoas/m2. Ser considerada umaocupao de 1 pessoa para o banheiro e nenhuma no corredor.

    De acordo com a tabela 6.11, a taxa de metabolismo por pessoa de 113 kcal/h. Paraescritrios a 24o C (temperatura do ambiente interno), temos 61 kcal/h e 52 kcal/h para as

    parcelas de calor sensvel e latente, respectivamente. Aplicando o fator de converso de1,162 W/(kcal/h), essas taxas se tornam 131 W (metabolismo total) e 71 w/60 W (parcelasde calor sensvel/latente).

    Iluminao: considerando 40 W/m2, aplicado o multiplicador 1,25 para iluminao porlmpada fluorescente.

    Equipamentos: considerado 1 computador por funcionrio fixo (o que corresponde a 2funcionrios na sala da direo e 9 em cada escritrio). Se cada computador operar a 220V de tenso, com uma corrente de 1 A, a potncia dissipada ser considerada como 220V x 1 A = 220 W/computador;

    Recinto rea(m2)

    Ocupao(pessoas)

    CargaSensvel

    (W)

    CargaLatente

    (W)

    OcupaoCarga

    Total (W)

    Ilumi-nao(W)

    Equipa-mentos(comp.)

    Equip.(W)

    Total(W)

    D 12 2 142 120 262 600 2 440 1302R 12 17 1207 1020 2227 600 0 0 2827B 6 1 71 60 131 300 0 0 431C 20 0 0 0 0 1000 0 0 1000E1 55 9 639 540 1179 2750 9 1980 5909E2 55 9 639 540 1179 2750 9 1980 5909

    Total 160 38 2698 2280 4978 8000 20 4400 17378Carga externa da edificao:

    Coeficiente de transmisso:Da tabela 6.1, temos:Paredes (e portas ver enunciado): U = 2,5 W/m2.oCTelhado: U = 1,95 W/m2.oCDa tabela 6.2 Janelas: U = 6 W/m2.oC

    Superfcies opacas

    DTC das paredes: valor mximo (18 h), extrado da Tab. 6.8.DTC do telhado: valor mximo (17 h), extrado da Tab. 6.9.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    101/159

    100

    Parede rea

    Total(m2)

    reaOpaca(m2)

    reaJanela(m2)

    UW/m2.oC

    DTC(o C)

    DTCCorr.(o C)

    Carga(W)

    N 30 23,5 6,5 2,5 12,7 19,7 1157S 30 30 0 2,5 9,6 16,6 1245

    L 48 36 12 2,5 18 25 2250O 48 36 12 2.5 17 24 2160Telhado 160 160 0 1.95 37 44 13728Total 20540

    Superfcies transparentes:

    FGCI: valores mximos, extrados da Tab. 6.3.FCR: valores mximos, extrados da Tab. 6.6.CS: extrado da Tab. 6.7.

    Janela rea(m2)

    UW/m2.oC

    DT( C)

    Trans(W)

    FGCI

    FCR CS Insol(W)

    Carga(W)

    N 6,5 2,5 11 429 655 0,83 0,6 2120 2549S 0 2,5 11 0 199 0,89 0,6 0 0L 12 2,5 11 792 764 0,62 0,6 3410 4202O 12 2.5 11 792 764 0,81 0,6 4456 5248Total 2013 9986 11999

    Zoneamento

    A carga trmica externa distribuda no recinto proporcionalmente rea das paredes.Telhado e janelas daquele recinto.

    Se houvesse diferena de temperatura entre os recintos internos, a carga deveria ter sidocalculada.

    Recinto Cargainterna

    (W)

    rea(m2)

    Cargatelhado

    (W)

    reaopaca(m2)

    CargaParedes

    (W)

    reaTransp.

    (m2)

    CargaJanelas

    (W)

    Total(W)

    D 1302 12 1029,6 18.0 983,0 3,0 1176,5 4491,1R 2827 12 1029,6 9,0 443,0 3,0 1176,5 5476,1

    B 431 6 514,8 14,5 833,5 0,5 196,0 1975,3C 1000 20 1716,0 12,0 735,0 0,0 0,0 3451,0E1 5909 55 4719,0 36,0 1882,5 12,0 5248,0 17758,5E2 5909 55 4719,0 36,0 1935,0 12,0 4202,0 16765,0Total 17378 13728,0 6812,0 11999 49917,0

    Clculo da carga trmica:

    Carga trmica total:

    Carga interna + Carga externa (paredes) + Carga externa (janelas) =17378 W + 20540 W + 11999 W = 49917 W

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    102/159

    101

    Carga Trmica Latente: 2280 W

    Carga Trmica Sensvel: 47637 W

    FCS: 47637/49917 = 0,954

    Resposta do item (a): kW50QT =& ; kW3,2QL =& ; kW7,47QS =& ;FCS = 0,95

    Caracterizao dos estado do ar: os pontos do sistema so mostrados na Fig. 4.1

    Vazo mssica total: considerando 38 pessoas, e uma vazo de ar externo recomendadade 27 m3/h por pessoa (v. item 6.3.1, infiltrao e ar de renovao), temos que a vazo dear de renovao ser: 27 x 38 = 1026 m3/h, ou seja:

    s/m285,0V 3V =&

    com uma taxa de renovao de 10 %, temos:

    s/m57,2V 3R =&

    s/m85,2V 3=&

    Ponto 1:

    Ar externo, TBS1 = 35o C e TBU1 = 26,5

    o C

    W1 = 0,01856 kg-v/kg-ar secoh1 = 82,61 kJ/kgv1 = 0,898 m

    3/kg

    Ponto 2:

    Ar interno, TBS2 = 24o C e 2 = 0,5

    W2 = 0,00929 kg-v/kg-ar secoh2 = 47,65 kJ/kgv2 = 0,854 m

    3/kg

    Considerando as vazes estimadas para essas condies, possvel determinar asvazes mssicas a partir das propriedades do ponto 2:

    s/kg34,0kg/m854,0

    s/m285,0

    v

    Vmm

    3

    3

    2

    VV1 ====

    &

    &&

    s/kg0,3kg/m854,0

    s/m57,2

    v

    Vmm

    3

    3

    2

    RR'2 ====

    &

    &&

    s/kg34,3kg/m854,0

    s/m85,2

    v

    Vmmmm

    3

    3

    2

    432 ======&

    &&&&

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    103/159

    102

    Ponto 3:

    Mistura das correntes 1 e 2:

    W3 = 0,01023 kg-v/kg-ar secoh3 = 51,21 kJ/kg

    T3 = 25,1o

    C (0,13 % de erro, aplicando a mdia ponderada)v3 = 0,853 m3/kg

    Ponto 4:

    A partir da equao:

    )hh(mQ 42T = &&

    Obtm-se:

    h4 = 32,68 kJ/kg

    Com o valor de FCS, obtm-se:

    T4 = 9,7o C

    W4 =0,00912 kg-vapor/kg-ar seco

    v4 = 0,813 m3/kg

    Resposta do item (b): o estado do ar em cada ponto mostrado na tabela a seguir.

    Propriedade \ ponto 1 2 3 4T (O C) 35 24 25,1 9,7h (kJ/kg) 82,61 47,65 51,21 32,68W (kg-vapor/kg-ar seco) 0,01856 0,00929 0,01023 0,00912v (m3/kg) 0,0898 0,0854 0,858 0,813

    Dimensionamento do sistema

    A vazo total j foi determinada. Falta determinar a capacidade de refrigerao.

    )hh(mQ 34R = &&

    kW9,61)21,51kg/kJ68,32(s/kg34,3QR ==&

    Resposta do item (c):Vazo mssica total: 3,34 kg/sVazo volumtrica: 2,85 m3/sCapacidade de refrigerao: 62 kW

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    104/159

    103

    7. VENTILAO

    7.1. Dimensionamento da rede de dutos

    7.1.1. Arbitragem de velocidades

    Figura 7.1. Rede de dutos.

    7.1

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    105/159

    104

    Tabela 7.1.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    106/159

    105

    7.1.2. Mtodo de igual atrito

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    107/159

    106

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    108/159

    107

    7.1.3. Mtodo da recuperao de presso

    Tabela 7.2.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    109/159

    108

    Figura 7.2. Rede de dutos.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    110/159

    109

    Grfico 1 Relao L/Q

    Grfico 2 Velocidade do ar aps derivao

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    111/159

    110

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    112/159

    111

    7.2. Estimativa da perda de carga

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    113/159

    112

    Figura 7.3. baco de Moody

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    114/159

    113

    Figura 7.4. Determinao da rugosidade relativa em funo do dimetro e caractersticasdo tubo.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    115/159

    114

    Tabela 7.3.

    Tabela 7.4.

    Tabela 7.5.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    116/159

    115

    Tabela 7.6.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    117/159

    116

    Tabela 7.8.

    Tabela 7.7.

    Tabela 7.9.

    7.9

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    118/159

    117

    Tabela 7.10.

    Tabela 7.11.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    119/159

    118

    7.3. Distribuio do ar

    Grelhas de retorno

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    120/159

    119

    Bocas de insuflamento

    Figura 7.5. Difusor tpico.

    Figura 7.6. Insuflamento de ar em um ambiente.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    121/159

    120

    Figura 7.7. Algumas conseqncias da induo de ar externo..

    Figura 7.8. Queda de um jato de ar frio e desvio ao atingir um obstculo.

    Chapas galvanizadas

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    122/159

    121

    Tabela 7.12. Bitolas de chapas para a fabricao de dutos rgidos em sistemas debaixa presso (velocidades ata 10 m/s).

    Casa de mquinas

    Figura 7.9. Esquema de uma casa de mquinas.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    123/159

    122

    Isolamento da rede de dutos

    Figura 7.10. sistema de isolamento dos dutos.

    Suporte dos dutos

    Filtros

    7.13

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    124/159

    123

    Tabela 7.13. Resumo dos tipos de filtros para climatizao NB-10.

    Tomada de ar externo

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    125/159

    124

    Tabela 7.14. Resumo de alguns tamanhos comerciais de tomadas de ar externo.

    7.4. Ventiladores

    Uma vez que foi determinado o traado dos dutos e calculada a perda de carga, necessrio dimensionar o ventilador responsvel pela circulao do ar no sistema dedutos com a vazo desejada. O ventilador deve ser capaz de gerar um presso de sadasuperior queda de presso do ar nos dutos, desde a admisso at a exausto. O tipo

    mais comumente empregado de ventilador so os centrfugos. A seguir, sero vistosdetalhes do funcionamento, dimensionamento e ajustes dos ventiladores usados emcondicionamento de ar.

    7.4.1. Ventiladores centrfugos e suas caractersticas

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    126/159

    125

    Figura 7.11. Ventilador centrfugo.

    Figura 7.12. Caractersticas de desempenho de um ventilador centrfugo de pscurvas voltadas para a frente, com dimetro de roda e largura iguais a 270 mm, e

    dimenses do duto de sada de 0,517 por 0,289 mm.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    127/159

    126

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    128/159

    127

    7.4.2. Leis dos Ventiladores

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    129/159

    128

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    130/159

    129

    7.5. Exemplo

    A partir do exemplo 6.4, traar e dimensionar a tubulao de distribuio do ar. Calcular aperda de carga.

    Empregar o mtodo da arbitragem de velocidades.

    Supor que todas as grelhas tm profundidade de penetrao de 3m e perda de cargadesprezvel.

    Soluo: Uma distribuio possvel mostrada a seguir. Um self-containedde expansoindireta empregado, e a unidade de condensao colocada na face sul, de modo areduzir a insolao. Os quadrados brancos so as grelhas de insuflamento docorredor.Para o retorno sero empregadas grelhas nas portas dos recintos.

    10 m

    Sala da 2 m 1 mDireo (D)

    3 m 4 mBanheiro

    Sala de reunies (B)(R)

    Corredor (C)

    Escritrio (E1) Escritrio (E2)

    N16 m

    O L

    11 m 5 m S

    8 m

    SELFCONTAINED

    UNIDADE DECONDENSAO

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    131/159

    130

    Os componentes e dimenses da tubulao so marcados a seguir.

    De acordo com a tabela 7.1, na coluna Escolas, teatros e edifcios pblicos, asvelocidades recomendadas so:Duto principal: 5 a 6,5 m/s, mdia de 5,75 m/sRamais horizontais: 3 a 4,5 m/s, mdia de 3,75 m/sRamais verticais (no h no projeto)

    Para facilitar os clculos, adotaremos uma nica velocidade, mdia das mdias, de 4,75m/s, arredondando para 5 m/s. tal velocidade se encontra abaixo do mximo para ambosos casos. As vazes listadas so obtidas proporcionalmente carga trmica do recinto.Nos casos 5,6 e 7, como h duas grelhas em cada recinto, elas devero ser somadas

    para obter o total do recinto.

    Recinto Cargatrmica

    (W)

    VazoVolumtrica

    (m3/s)D 4491,1 0,256R 5476,1 0,313B 1975,3 0,113C 3451,0 0,197E1 17758,5 1,014

    E2 16765,0 0,95749917,0 2,85

    Admissoe

    Sadas

    VazoVolumtrica

    (m3/s)V1 2,850V2 0,113V3 0,313V4 0,256V5 0,479

    V6 0,507V7 0,099

    V4 V3 V2

    V1

    1 m

    3 m4 m

    5 m0,5 m

    2 m

    1 m

    3 m

    6 m

    5 m 2,5 m

    V6 V5

    V5V6

    V7

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    132/159

    131

    Com a velocidade fixada, possvel encontrar a rea da seo do tubo. Para odimensionamento dos tubos retangulares, ser considerada uma altura fixa de 30 cm. Emum projeto real, essa altura pode (ou deve) variar, para se adaptar utilizao ou manteruma razo de aspecto aceitvel. Uma vez fixada a altura, encontrada a largura do tubo.Na figura a seguir, os elementos so numerados para determinao de suascaractersticas.

    Tubos retos (perda de carga contnua)

    item Vazo(m3/s)

    Vel.(m/s)

    rea(m2)

    Altura(m)

    Largura(m)

    Dh(m)

    Re f L(m)

    P.C.(Pa)

    1 2.850 5 0.570 0.30 1.90 0.52 1.7x105 0.017 1.0 0.483 0.113 5 0.023 0.30 0.08 0.12 4 x 104 0.022 1.0 2.67

    4 2.737 5 0.547 0.30 1.82 0.52 1.6x105

    0.017 1.5 0.726 2.638 5 0.528 0.30 1.76 0.52 1.6x105 0.017 1.5 0.738 0.313 5 0.063 0.30 0.21 0.25 8 x 104 0.020 1.0 1.199 2.325 5 0.465 0.30 1.55 0.50 1.6x105 0.017 1.0 0.4911 0.353 5 0.071 0.30 0.24 0.26 8 x 104 0.020 2.5 2.7713 0.254 5 0.051 0.30 0.17 0.22 7 x 104 0.020 0.5 0.6815 0.254 5 0.051 0.30 0.17 0.22 7 x 104 0.020 1.0 1.3516 1.972 5 0.394 0.30 1.31 0.49 1.6x105 0.017 3.0 1.5318 0.479 5 0.096 0.30 0.32 0.31 1.0x105 0.019 2.0 1.8019 0.507 5 0.101 0.30 0.34 0.32 1.0x105 0.019 2.0 1.7520 0.986 5 0.197 0.30 0.66 0.41 1.3x105 0.018 6.0 3.8522 0.479 5 0.096 0.30 0.32 0.31 1.0x105 0.019 2.0 1.8023 0.507 5 0.101 0.30 0.34 0.32 1.0x105 0.019 2.0 1.75

    V4 V3 V2

    V1

    V6 V5

    V5V6

    V7

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    1112

    13

    14

    15

    16

    17

    18

    19

    20

    21

    2223

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    133/159

    132

    Para o clculo da perda de carga contnua (tubos retos), o nmero de Reynolds foi obtidoa partir de uma viscosidade cinemtica do ar de 15,7 x 10 -6 m2/s, utilizando o dimetrohidrulico dos tubos de seo retangular. A rugosidade relativa usada foi a do aocomercial (0,00015). A massa especfica foi baseada no estado do ar no ponto 2:

    = 1/v2= 1,171 kg/m3.

    Acessrios (perda de carga Localizada)

    item Tipo F Vel. deentrada

    (m/s)

    P.C.(Pa)

    2 Bifurcao 1,00 5 14,65 Grelha

    (ignorar)-

    7 Bifurcao 1,00 5 14,610 Bifurcao 1,00 5 14,612 Grelha

    (ignorar)-

    14 Curva 1,04 5 15,217 Bifurcao 1,00 5 14,621 Bifurcao 1,00 5 14,6

    Na curva 14 foi usado H/L de 2 (o mais prximo da razo correta, 1,77), considerandocanto vivo. Para as bifurcaes, assumiu-se que o fator de perda F unitrio, j que seuclculo depende do conhecimento detalhado de cada uma. Pode-se observar que asperdas em elementos localizados so bem maiores que nos tubos. Isso se deve ao

    pequeno comprimento dos mesmos.

    Agora, necessrio encontrar a sada que produzir a maior perda de carga. Em umprojeto real, necessrio calcular a perda de carga para todas as sadas. No nosso caso,as candidatas naturais so as sadas dos tubos 15, 22 e 23, que possuem as maioresextenses.

    Perda de carga em cada linha

    Item 1 2 4 5 6 7 9 10 11 12 13 14 15 TotalP. C 0,48 14,6 0,72 0 0,73 14,6 0,49 14,6 2,77 0 0,68 15,2 1,35 66,22

    Item 1 2 4 5 6 7 9 10 16 17 20 21 22 TotalP. C 0,48 14,6 0,72 0 0,73 14,6 0,49 14,6 1,53 14,6 3,85 14,6 1,80 82,60Item 1 2 4 5 6 7 9 10 16 17 20 21 23 TotalP. C 0,48 14,6 0,72 0 0,73 14,6 0,49 14,6 1,53 14,6 3,85 14,6 1,75 82,55Assim sendo, a maior perda de carga de 82,6 Pa. O ventilador selecionado deve supriressa diferena de presso para garantir a vazo prescrita na linha. Como as outrasramificaes tm perdas menores, suas vlvulas devero ser ajustadas para produzir asvazes desejadas.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    134/159

    133

    8. REFRIGERANTES

    8.1. Fluidos primrios e secundrios

    Fluidos primrios: so os fluidos usados no ciclo de compresso do vapor. Sero

    tratadas em detalhe na seo a seguir.

    Fluidos secundrios: transferem energia da substncia que est sendo refrigeradapara o evaporador de um sistema de refrigerao. No apresenta mudana defase: a absoro e rejeio de calor se do por mudana de temperatura.Exemplos: gua, anticongelantes (mais usados:propileno-glicol, etileno-glicol,cloreto de clcio) e salmouras.

    8.2. Tipos de refrigerantes primrios

    Hidrocarbonetos halogenados: so os CFCs. A nomenclatura segue o seguintepadro (ASHRAE):

    1 algarismo: nmero de tomos de carbono -1 (omitir o zero).

    2 algarismo: nmero de tomos de hidrognio +1.

    3 algarismo: nmero de tomos de flor.

    Misturas azeotrpicas: no podem ser separadas em seus componentes pordestilao, ou seja, evapora e se condensa como uma substncia simples.Exemplos: R500 e R502.

    Hidrocarbonetos: usados como refrigerantes nas indstrias petroqumicas.Exemplos: R50 (metano), R170 (etano), R290 (propano).

    Compostos inorgnicos: os principais tipos so listados abaixo.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    135/159

    134

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    136/159

    135

    BIBLIOGRAFIA

    American Society of Heating, Refrigerating and Air-conditioning Engineers, ASHRAEFundamentals Handbook, 1997.

    Creder, H., Instalaes de Ar Condicionado, LTC, 1985.

    Da Silva, J. G., Introduo Tecnologia da Refrigerao e da Climatizao,Artliber, 2004.

    Da Silva, R. B.,Ar Condicionado, EPUSP, 1968.

    Da Silva, R. B., Instalaes Frigorficas, EPUSP, 1979.

    Dossat, R. J., Princpios de Refrigerao, Hemus, 1980.

    Elonka, S. M., Minich, Q. W., Manual de Refrigerao e Ar Condicionado, McGraw-

    Hill, 1978.

    Jones, W. P., Engenharia do Ar Condicionado, Campus, 1983.

    Mesquita, A. L. S., Guimares, F. A., Nefussi, N., Engenharia de VentilaoIndustrial, CETESB, 1977.

    Stoecker, W. F., Jones, J. W., Refrigerao e Ar Condicionado, McGraw-Hill, 1985.Torreira, R. P., Isolamento Trmico Frio & Calor, Fulton, 1980.

    U.S. Navy Bureau of Naval Personnel Training, Refrigerao e Condicionamento deAr, Hemus, 1980.

    Van Wylen, G. J., Sonntag, R. E., Fundamentos da Termodinmica Clssica, 2edio, Edgard Blcher, 1976.

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    137/159

    136

    ANEXO - PROPRIEDADES DO AR E DOS FLUIDOS REFRIGERANTES

    Tabela A.1. Propriedades da gua saturadaTabela A.2. Propriedades do Ar mido presso atmosfricaTabela A.3. AmniaTabela A.4. R11

    Tabela A.5. R12Tabela A.6. R22 - saturadoTabela A.7. R22 superaquecidoTabela A.8. R-502Figura A.1. Amnia Diagrama P x hFigura A.2. R11 Diagrama P x hFigura A.3. R12 Diagrama P x hFigura A.4. R22 Diagrama P x hFigura A.5. R502 Diagrama P x h

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    138/159

    137

    Tabela A.1. Propriedades da gua saturada

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    139/159

    138

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    140/159

    139

    Tabela A.2. Propriedades do Ar mido presso atmosfrica 101.325 kPa

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    141/159

    140

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    142/159

    141

    Tabela A.3. Amnia

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    143/159

    142

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    144/159

    143

    Tabela A.4. R11

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    145/159

    144

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    146/159

    145

    Tabela A.5. R12

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    147/159

    146

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    148/159

    147

    Tabela A.6. R22 - saturado

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    149/159

    148

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    150/159

    149

    Tabela A.7. R22 superaquecido

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    151/159

    150

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    152/159

    151

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    153/159

    152

    Tabela A.8. R-502

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    154/159

    153

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    155/159

    154

    Figura A.1. Amnia Diagrama P x h

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    156/159

    155

    Figura A.2. R11 Diagrama P x h

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    157/159

    156

    Figura A.3. R12 Diagrama P x h

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    158/159

    157

    Figura A.4. R22 Diagrama P x h

  • 7/27/2019 Notas de Aula Refrigeracao

    159/159

    Figura A.5. R502 Diagrama P x h