8/3/2019 notariado frequencia

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Noo de procurao Procurao o acto pelo qual algum atribui a outrem, voluntariamente, poderesrepresentativos. A palavra procurao tambm utilizada para designar o prprio documento em que a mesma secontm. Efeitos da representao O negcio jurdico realizado pelo representante em nome do representado, noslimites dos poderes que lhe competem, produz os seus efeitos na esfera jurdica deste ltimo. Atribuio dos poderes - Os poderes atribudos devem ser certos e determinados nos seguintes casos:

y Representao entre cnjuges no pode ter carcter geral, devendo os poderes ser especificadosclaramente (Ex.: Um dos cnjuges concede ao outro poderes para vender determinado prdio, ou paravenda de prdios que, data da procurao, possui em certa localidade).

y Procurao com poderes para doar O representado tem que determinar o objecto da doao, bemcomo designar a pessoa do donatrio.

y Negcio celebrado pelo representante consigo mesmo A celebrao do negcio tem que serespecificadamente consentida pelo representado, a no ser que o negcio, por sua natureza, exclua apossibilidade de um conflito de interesses.

y Procurao para casamento Apenas um dos cnjuges pode fazer-se representar por procurador,devendo a procurao individualizar o outro nubente e indicar a modalidade do casamento.

Forma Salvo disposio legal em contrrio, a procurao revestir a forma exigida para o negcio que oprocurador deva realizar. As procuraes que exijam interveno notarial podem ser lavradas por instrumento pblico, por documentoescrito e assinado pelo representado com reconhecimento presencial da letra e assinatura ou por documentoautenticado. As procuraes conferidas tambm no interesse do procurador ou de terceiro devem ser lavradas por

instrumento pblico cujo original arquivado no cartrio notarial.

y Pblico - se for escrito por Notrio no seu livro de notas, na presena de testemunhas e contendo asformalidades exigidas por lei;

y Cerrado - se for manuscrito e assinado pelo testador ou por outra pessoa a seu pedido, ou manuscritopor outra pessoa a pedido do testador e por este assinado. O testamento cerrado no pode ser feito porquem no saiba ou no possa ler. Ao Notrio compete a aprovao do testamento cerrado, ou seja,conferir-lhe autenticidade para que possa produzir os seus efeitos.

O testador pode, se for do seu interesse, depositar o seu testamento cerrado no Cartrio Notarial. Otestamento depositado pode ser retirado pelo testador ou por procurador com poderes especiais. QualquerCartrio Notarial competente para a abertura de testamentos cerrados. Todavia, se o testamento cerrado tiversido depositado, apenas poder proceder-se sua abertura no Cartrio onde se encontrar. Para a sua abertura, exigida a exibio da certido de narrativa do registo de bito (em caso de falecimento do testador), ou da

certido da deciso judicial que tenha ordenado a abertura (em caso de justificao de ausncia do testador).

Compra e venda e permuta de bens imvei

certido do teor da descrio predial e das inscries em vigor, passada pela conservatria do registo predialcom antecedncia no superior a seis meses ou, quanto a prdios situados em concelho onde tenha vigorado oregisto obrigatrio, caderneta predial actualizada;

caderneta predial actualizada ou certido do teor da inscrio matricial passada com antecedncia no superiora um ano ( A DGCI disponibilizou a possibilidade de obteno via Internet da caderneta predial de prdiosurbanos inscritos nas matrizes prediais;

no caso de prdio omisso, o duplicado da participao para a inscrio na matriz, que tenha aposto o recibo darepartio de finanas, com antecedncia no superior a um ano ou outro documento dela emanado, autenticado

com o respectivo selo branco;

declarao para liquidao do imposto municipal sobre as transmisses onerosas de imveis (IMT),acompanhada do correspondente comprovativo de cobrana. Havendo lugar a iseno deste imposto dependentede reconhecimento prvio, deve ser apresentado documento comprovativo desse reconhecimento.

tratando-se de compra e venda de prdio urbano ou fraco autnoma, deve ser exibida licena de utilizao ou,nos termos do artigo 2 do Decreto-Lei n 281/99, de 26 de Julho, licena de construo.

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