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nº 12/2014 02 de abril de 2014.

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nº 12/201402 de abril de 2014.

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Sumário

SUMÁRIO........................................................................................................................................................... 2

1.00 ASSUNTOS CONTÁBEIS................................................................................................................................ 5

1.01 CONTABILIDADE..............................................................................................................................................5NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE Nº 100, DE 24 DE JANEIRO DE 2014-DOU de 25/03/2014 (nº 57, Seção 1, pág. 92).................................................................................................................................................5

Dispõe sobre a NBC PG 100 - Aplicação Geral aos Profissionais da Contabilidade............................................................5NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE Nº 200, DE 24 DE JANEIRO DE 2014-DOU de 25/03/2014 (nº 57, Seção 1, pág. 94)...............................................................................................................................................11

Dispõe sobre a NBC PG 200 - Contadores que Prestam Serviços (Contadores Externos)................................................11NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE Nº 300, DE 24 DE JANEIRO DE 2014-DOU de 25/03/2014 (nº 57, Seção 1, pág. 96)...............................................................................................................................................21

Dispõe sobre a NBC PG 300 - Contadores Empregados (Contadores Internos)...............................................................21

2.00 ASSUNTOS FEDERAIS................................................................................................................................. 25

2.04 LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA..............................................................................................25LEI Nº 15.369, DE 24 DE MARÇO DE 2014-DOE-SP de 25/03/2014 (nº 56, Seção I, pág. 1)...............................25

Altera a Lei nº 15.250, de 19 de dezembro de 2013, que revaloriza os pisos salariais mensais dos trabalhadores que especifica, instituídos pela Lei nº 12.640, de 11 de julho de 2007...................................................................................25

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 73, DE 27 DE MARÇO DE 2014-DOU de 28/03/2014 (nº 60, Seção 1, pág. 147). .25Altera dispositivos dos arts. 154 e 155 da Instrução Normativa nº 45 Pres/INSS, de 6 de agosto de 2010.....................25

2.06 SIMPLES NACIONAL.......................................................................................................................................26PORTARIA Nº 26, DE 24 DE MARÇO DE 2014-DOU de 25/03/2014 (nº 57, Seção 1, pág. 11)...........................26

Altera o Anexo da Portaria CGSN/SE nº 16, de 22 de julho de 2013, que define perfis e usuários do Sistema de Controle de Acesso às aplicações do Simples Nacional (ENTES-SINAC-P).......................................................................................26

2.09 OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS.......................................................................................................................26DECRETO Nº 8.212, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 24/03/2014 (nº 56, Seção 1, pág. 2)..........................26

Regulamenta o crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins de que tratam os art. 1º e art. 2º da Lei nº 12.859, de 10 de setembro de 2013, e a utilização pelas pessoas jurídicas importadoras ou produtoras de álcool dos créditos de que tratam o art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, o art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e o art. 15 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004....................................................................................................................................................................26

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 12, DE 25 DE MARÇO DE 2014-DOU de 27/03/2014 (nº 59, Seção 1, pág. 17).....................................................................................................................................................................28

Dispõe sobre o preenchimento da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais na versão "DCTF Mensal 2.5", quanto à prestação de informações relativas aos créditos da não cumulatividade da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, apurados a partir de janeiro de 2014..............................................................................................................28

3.00 ASSUNTOS ESTADUAIS.............................................................................................................................. 28

3.02 PROTOCOLOS E CONVENIOS ICMS.................................................................................................................28PROTOCOLO ICMS Nº 3, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 39).................28

Altera o Protocolo ICMS 66/09, que dispõe sobre a instituição do Sistema de Inteligência Fiscal (SIF) e intercâmbio de informações entre as unidades da Federação.................................................................................................................28

Protocolo ICMS nº 5, de 21.03.2014 - DOU de 26.03.2014................................................................................29Concede tratamento diferenciado na prestação de serviço de transporte e na armazenagem de Etanol Anidro Combustível - EAC - no sistema dutoviário......................................................................................................................29

PROTOCOLO ICMS Nº 8, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 45).................41Altera o Protocolo ICMS 37/13 que dispõe sobre a análise de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) ................41

PROTOCOLO ICMS Nº 9, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 45).................41Altera o Protocolo ICMS 41/06 que dispõe sobre a análise de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e sobre a apuração de irregularidade no funcionamento de ECF....................................................................................................42

PROTOCOLO ICMS Nº 11, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 47)...............42Altera o Protocolo ICMS 56/11 que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com colchoaria....................42

PROTOCOLO ICMS Nº 12, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 47)...............42

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Altera o Protocolo ICMS 58/11 que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com material de limpeza.....42PROTOCOLO ICMS Nº 14, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 48)...............44

Altera o Protocolo ICMS 57/11 que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos..............................................................................................................................44

PROTOCOLO ICMS Nº 15, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 48)...............48Altera o Protocolo ICMS 55/11 que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador........................................................................................................................48

PROTOCOLO ICMS Nº 16, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 50)...............50Altera o Protocolo ICMS 60/11 que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno................................................................................................................................50

PROTOCOLO ICMS Nº 17, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 50)...............51Altera o Protocolo ICMS 112/11 que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos....................................................................................................51

PROTOCOLO ICMS Nº 20, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 55)...............52Altera o Protocolo ICMS 171/2013 que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos..............................................................................................................................53

PROTOCOLO ICMS Nº 21, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 56)...............53Altera o Protocolo ICMS 03/11, que fixa o prazo para a obrigatoriedade da escrituração fiscal digital - EFD.................53

CONVÊNIO ICMS Nº 10, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 33).................54Altera e prorroga o Convênio ICMS 101/97, que concede isenção do ICMS nas operações com equipamentos e componentes para o aproveitamento das energias solar e eólica que especifica...........................................................54

CONVÊNIO ICMS Nº 12, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 34).................55Autoriza a concessão de isenção do ICMS na importação de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais, bem como suas partes e peças, destinados a integrar o ativo imobilizado do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI -, do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC - e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR..............................................................................................................................................................................55

CONVÊNIO ICMS Nº 23, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 36).................55Altera o Convênio ICMS 95/12, que dispõe sobre a concessão de redução de base de cálculo do ICMS nas saídas de veículos militares, peças, acessórios e outras mercadorias que especifica......................................................................55

CONVÊNIO ICMS Nº 24, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 36).................56Altera o Convênio ICMS 108/2012, que autoriza o Estado de São Paulo a dispensar ou reduzir multas e demais acréscimos legais mediante parcelamento de débitos fiscais relacionados com o ICM e o ICMS, na forma que especifica.........................................................................................................................................................................56

CONVÊNIO ICMS Nº 33, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 39).................56Altera o Convênio ICMS 51/00, que disciplina as operações com veículos automotores novos efetuadas por meio de faturamento direto para o consumidor...........................................................................................................................56

CONVÊNIO ICMS Nº 35, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 39).................57Altera o Convênio ICMS 15/08, que dispõe sobre normas e procedimentos relativos à análise de Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF) destinado a enviar comandos de funcionamento ao equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF)......57

CONVÊNIO ICMS Nº 36, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 39).................58Exclui unidades federadas do Convênio ICMS 59/11, que estabelece normas relativas ao equipamento Medidor Volumétrico de Combustíveis (MVC), às empresas interventoras e às empresas usuárias..............................................58

3.04 AJUSTE SINIEF...............................................................................................................................................58Ajuste SINIEF nº 1, de 21.03.2014 - DOU de 26.03.2014...................................................................................58

Altera o Convênio s/n°, de 15 de dezembro de 1970, que instituiu o Sistema Integrado de Informações Econômico-Fiscais - SINIEF, relativamente ao local de entrega da mercadoria..................................................................................58

AJUSTE SINIEF Nº 2, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 32).......................59Altera o Ajuste SINIEF 13/13, que estabelece procedimentos relacionados com a entrega de bens e mercadorias a terceiros, adquiridos por órgãos ou entidades da Administração Pública Direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como suas autarquias e fundações públicas..................................................................59

AJUSTE SINIEF Nº 3, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 32).......................59Altera o Convênio s/nº que instituiu o Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais - SINIEF, relativamente ao Anexo Código de Situação Tributária...................................................................................................59

AJUSTE SINIEF Nº 4, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 32).......................60Altera o Ajuste Sinief 07/05, que institui a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica.....60

AJUSTE SINIEF Nº 5, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 32).......................60Altera o Ajuste Sinief 07/05, que institui a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica.....60

AJUSTE SINIEF Nº 6, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 32).......................62

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Altera o Ajuste SINIEF 21/10, que institui o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e................................62AJUSTE SINIEF Nº 7, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 33).......................63

Altera o Ajuste SINIEF 09/07, que Institui o Conhecimento de Transporte Eletrônico e o Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico.........................................................................................................................63

AJUSTE SINIEF Nº 8, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 33).......................63Altera o Ajuste SINIEF 11/10 que autoriza as unidades federadas que identifica a instituir o Cupom Fiscal Eletrônico - CF-e e dispõe sobre a sua emissão por meio do Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico - SAT-CF-e..........................................................................................................................................................................63

3.09 OUTROS ASSUNTOS ESTADUAIS....................................................................................................................65PORTARIA CAT Nº 39, DE 24 DE MARÇO DE 2014-DOE-SP de 25/03/2014 (nº 56, Seção I, pág. 14).................65

Estabelece a base de cálculo na saída de produtos de colchoaria, a que se refere o artigo 313-Z2 do Regulamento do ICMS................................................................................................................................................................................65

PORTARIA CAT Nº 40, DE 24 DE MARÇO DE 2014-DOE-SP de 25/03/2014 (nº 56, Seção I, pág. 14).................66Estabelece a base de cálculo na saída dos materiais elétricos, a que se refere o artigo 313-Z18 do Regulamento do ICMS................................................................................................................................................................................66

Portaria CAT nº 41, de 25.03.2014 - DOE SP de 26.03.2014..............................................................................68Dispõe sobre a suspensão do distribuidor de combustíveis da condição de sujeito passivo por substituição tributária, em relação às operações com etanol hidratado combustível - EHC................................................................................68

5.00 ASSUNTOS DIVERSOS................................................................................................................................ 72

5.01 CEDFC--ARTIGOS / COMENTÁRIOS................................................................................................................72Como declarar a compra e a posse de imóveis no IR 2014................................................................................72Quota de aprendizes.........................................................................................................................................75Obrigatoriedade do SPED Contábil a partir de 2014 para as empresas do Lucro Presumido distribuidoras de lucros.................................................................................................................................................................76Reconhecido vínculo de emprego......................................................................................................................78Como descobrir o valor de uma empresa?........................................................................................................78e-Social, o calcanhar de Aquiles........................................................................................................................79Empregador pode pagar salário proporcional a doméstico que cumpre jornada reduzida...............................80Judiciário mantém demissão de gestantes........................................................................................................81Veja 10 erros ‘bobos’ na declaração do IR que podem levar à malha fina........................................................83Para equiparação salarial, o que vale é a função real exercida e não a registrada na carteira.........................84Qual o procedimento a ser adotado nas hipóteses de destaque de imposto a maior ou a menor na NF-e?.....85Sistema de dados trabalhistas mudará rotina das empresas............................................................................85Ministério regulará trabalho aos domingos......................................................................................................86eSocial: Governo negocia nova data para entrada de pequenas e médias.......................................................87CARF decide que sociedade optante do lucro presumido deve pagar contribuição...........................................89Esforços de empresa para cumprir a legislação são levados em conta para exclusão da multa fiscal..............90Empregado que negligenciou uso de EPI não consegue indenização por acidente de trabalho........................91DIRF – Confirmação de entrega e ocorrências...................................................................................................92

5.03 ASSUNTOS SOCIAIS........................................................................................................................................93FUTEBOL............................................................................................................................................................93

6.00 ASSUNTOS DE APOIO................................................................................................................................. 93

6.01 CURSOS CEPAEC............................................................................................................................................936.02 PALESTRAS.....................................................................................................................................................94

Título de texto...................................................................................................................................................94Subtítulo de texto............................................................................................................................................................94

6.03 GRUPOS DE ESTUDOS...................................................................................................................................94CEDFC Virtual migra para grupo no Facebook...................................................................................................94GRUPO ICMS.....................................................................................................................................................95

Às Terças Feiras:..............................................................................................................................................................95GRUP0 IRFS.......................................................................................................................................................95

Às Quintas Feiras:............................................................................................................................................................95

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A alegria evita mil males e prolonga a vida. (William Shakespeare)

1.00 ASSUNTOS CONTÁBEIS1.01 CONTABILIDADENORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE Nº 100, DE 24 DE JANEIRO DE 2014-DOU de 25/03/2014 (nº 57, Seção 1, pág. 92)Dispõe sobre a NBC PG 100 - Aplicação Geral aos Profissionais da Contabilidade.O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na alínea "f" do art. 6º do Decreto-Lei nº 9.295/46, alterado pela Lei nº 12.249/10, faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC): NBC PG 100 - APLICAÇÃO GERAL AOS PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE Seção 100 - Introdução e princípios éticos 100.1 Uma marca característica da profissão contábil é a aceitação da responsabilidade de agir no interesse público. Portanto, a responsabilidade do profissional da contabilidade não é exclusivamente satisfazer as necessidades do contratante. Ao agir no interesse público, o profissional da contabilidade deve observar e cumprir esta Norma. O não cumprimento de parte desta Norma por determinação legal ou regulamentar não desobriga o profissional do cumprimento daquilo que não for vedado.100.2 Esta Norma estabelece a estrutura conceitual que o profissional da contabilidade deve aplicar para:(a) identificar ameaças ao cumprimento dos princípios éticos;(b) avaliar a importância das ameaças identificadas; e(c)aplicar salvaguardas, quando necessário, para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável. As salvaguardas são necessárias quando o profissional da contabilidade avalia que as ameaças não estão em nível em que um terceiro com experiência, conhecimento e bom senso concluiria, ponderando todos os fatos e circunstâncias específicas disponíveis para o profissional da contabilidade naquele momento, que o cumprimento dos princípios éticos não está comprometido.O profissional da contabilidade deve usar julgamento profissional ao aplicar essa estrutura conceitual.100.3 As NBCs PG 200 e 300 descrevem como essa estrutura conceitual se aplica em determinadas situações específicas, fornecendo exemplos de salvaguardas que podem ser adequadas para tratar ameaças ao cumprimento dos princípios éticos. Além disso, descrevem situações em que não há salvaguardas disponíveis para tratar as ameaças e, consequentemente, a circunstância ou relacionamento que cria as ameaças deve ser evitado. A NBC PG 200 aplica-se ao profissional da contabilidade externo e a NBC PG 300 ao profissional da contabilidade interno, conforme definições desta Norma. O profissional da contabilidade externo também pode aplicar a NBC PG 300 para circunstâncias específicas.100.4 O uso da palavra "deve" nesta Norma impõe uma exigência ao profissional da contabilidade, pessoa física ou jurídica, de cumprir as disposições específicas. O cumprimento é exigido a menos que haja uma exceção permitida.Princípios éticos100.5 O profissional da contabilidade deve cumprir os seguintes princípios éticos:(a) Integridade - ser franco e honesto em todos os relacionamentos profissionais e comerciais.(b) Objetividade - não permitir que comportamento tendencioso, conflito de interesse ou influência indevida de outros afetem o julgamento profissional ou de negócio.

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(c) Competência profissional e devido zelo - manter o conhecimento e a habilidade profissionais no nível adequado para assegurar que clientes e/ou empregador recebam serviços profissionais competentes com base em desenvolvimentos atuais da prática, legislação e técnicas, e agir diligentemente e de acordo com as normas técnicas e profissionais aplicáveis.(d) Sigilo profissional - respeitar o sigilo das informações obtidas em decorrência de relacionamentos profissionais e comerciais e, portanto, não divulgar nenhuma dessas informações a terceiros, a menos que haja algum direito ou dever legal ou profissional de divulgação, nem usar as informações para obtenção de vantagem pessoal pelo profissional da contabilidade ou por terceiros.(e) Comportamento profissional - cumprir as leis e os regulamentos pertinentes e evitar qualquer ação que desacredite a profissão.Todos esses princípios éticos são discutidos mais detalhadamente nas Seções 110 a 150.Abordagem da estrutura conceitual100.6 As circunstâncias em que o profissional da contabilidade trabalha podem criar ameaças específicas ao cumprimento dos princípios éticos. É impossível definir todas as situações que criam ameaças ao cumprimento dos princípios éticos e especificar as medidas adequadas. Além disso, a natureza dos trabalhos e das designações de trabalho pode variar e, consequentemente, diferentes ameaças podem ser criadas, o que requer a aplicação de diferentes salvaguardas. Portanto, esta Norma estabelece uma estrutura conceitual que requer que o profissional da contabilidade identifique, avalie e trate as ameaças ao cumprimento dos princípios éticos. A abordagem da estrutura conceitual auxilia o profissional da contabilidade no cumprimento das exigências éticas desta Norma e da responsabilidade de agir no interesse público. Ela comporta muitas variações em circunstâncias que criam ameaças ao cumprimento dos princípios éticos e pode evitar que o profissional da contabilidade conclua que uma situação é permitida se não for especificamente proibida.100.7 Quando o profissional da contabilidade identificar ameaças ao cumprimento dos princípios éticos e, com base na avaliação dessas ameaças, concluir que elas não estão em nível aceitável, o profissional da contabilidade deve avaliar se as salvaguardas apropriadas estão disponíveis e podem ser aplicadas para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável. Ao fazer essa avaliação, o profissional da contabilidade deve efetuar julgamento profissional e levar em consideração se um terceiro com experiência, conhecimento e bom senso concluiria, ponderando todos os fatos e circunstâncias específicas disponíveis para o profissional da contabilidade naquele momento, que as ameaças seriam eliminadas ou reduzidas a um nível aceitável mediante a aplicação das salvaguardas, de modo que o cumprimento dos princípios éticos não esteja comprometido. 100.8 O profissional da contabilidade deve avaliar quaisquer ameaças ao cumprimento dos princípios éticos quando ele souber ou suspeitar da existência de circunstâncias ou relações que podem comprometer o cumprimento dos princípios éticos.100.9 O profissional da contabilidade deve levar em consideração os fatores qualitativos bem como os quantitativos ao avaliar a importância de uma ameaça. Ao aplicar a estrutura conceitual, o profissional da contabilidade pode encontrar situações em que as ameaças não podem ser eliminadas ou reduzidas a um nível aceitável, seja porque a ameaça é significativa, seja porque as salvaguardas adequadas não estão disponíveis ou não podem ser aplicadas. Nessas situações, o profissional da contabilidade deve declinar ou descontinuar o serviço profissional específico envolvido, ou, se necessário, renunciar ao trabalho (no caso de profissional da contabilidade externo) ou desligar-se da organização empregadora (no caso de profissional da contabilidade interno).100.10 As NBCs PA 290 e 291 contêm disposições que o profissional da contabilidade deve obedecer se ele encontrar um desvio de disposição sobre independência. Se o profissional da contabilidade identificar um desvio de qualquer outra disposição das normas profissionais, ele deve avaliar a importância do desvio e seu impacto na habilidade dele seguir os princípios éticos. O profissional da contabilidade deve tomar quaisquer ações que estejam disponíveis, o mais rápido possível, para

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resolver satisfatoriamente os efeitos do desvio. O profissional da contabilidade deve determinar se reporta ou não o desvio, por exemplo, àqueles que possam ter sido afetados por ele, órgão profissional, regulador competente ou autoridade de supervisão.100.11 Quando o profissional da contabilidade encontrar circunstâncias não usuais nas quais a aplicação de requisito específico resultaria em resultado desproporcional ou resultado que pode não ser de interesse público, recomenda-se que o profissional da contabilidade consulte o órgão profissional ou o órgão regulador competente. Ameaças e salvaguardas100.12 Ameaças podem ser criadas por ampla gama de relações e circunstâncias. Quando um relacionamento ou circunstância cria uma ameaça, essa ameaça pode comprometer o cumprimento dos princípios éticos por profissional da contabilidade. Uma circunstância ou relacionamento podem criar mais de uma ameaça, e uma ameaça pode afetar o cumprimento de mais de um princípio ético. As ameaças se enquadram em pelo menos uma das categorias a seguir:(a) ameaça de interesse próprio é a ameaça de que um interesse financeiro ou outro interesse influenciará de forma não apropriada o julgamento ou o comportamento do profissional da contabilidade;(b) ameaça de autorrevisão é a ameaça de que o profissional da contabilidade não avaliará apropriadamente os resultados de julgamento dado ou serviço prestado anteriormente por ele, ou por outra pessoa física ou jurídica a ele ligada direta ou indiretamente, na qual o profissional da contabilidade confia para formar um julgamento como parte da prestação do serviço;(c) ameaça de defesa de interesse do cliente é a ameaça de que o profissional da contabilidade promoverá ou defenderá a posição de seu cliente ou empregador a ponto em que a sua objetividade fique comprometida;(d) ameaça de familiaridade é a ameaça, devido a relacionamento longo ou próximo com o cliente ou empregador, de o profissional da contabilidade tornar-se solidário aos interesses dele ou aceitar seu trabalho sem muito questionamento; e(e) ameaça de intimidação é a ameaça de que o profissional da contabilidade será dissuadido de agir objetivamente em decorrência de pressões reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer influência indevida sobre o profissional da contabilidade.As NBCs PG 200 e 300 explicam como essas categorias de ameaças podem ser criadas por profissional da contabilidade externo e profissional da contabilidade interno, respectivamente. Os profissionais da contabilidade externos também podem aplicar a NBC PG 300 para circunstâncias específicas.100.13 Salvaguardas são ações ou outras medidas que podem eliminar ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável, e se enquadram em duas categorias amplas:(a) salvaguardas criadas pela profissão, pela legislação ou por regulamento; e(b) salvaguardas no ambiente de trabalho.100.14 As salvaguardas criadas pela profissão, pela legislação ou por regulamento incluem:(a) requisitos educacionais, de treinamento e de experiência para ingressar na profissão;(b) requisitos de desenvolvimento profissional contínuo;(c) regulamentos de governança corporativa;(d) normas profissionais;(e) monitoramento profissional ou regulatório e procedimentos disciplinares;(f) revisão externa por terceiro, legalmente autorizado, dos relatórios, de documentos, das comunicações ou das informações produzidas pelo profissional da contabilidade.100.15 As NBCs PG 200 e 300 discutem as salvaguardas no ambiente de trabalho para profissional da contabilidade externo e para profissional da contabilidade interno, respectivamente.

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100.16 Determinadas salvaguardas podem aumentar a probabilidade de identificar ou evitar comportamento antiético. Essas salvaguardas, que podem ser criadas pela profissão, pela legislação ou por regulamento ou por organização empregadora, incluem:(a)sistemas de reclamações eficazes e bem divulgados e monitorados pela organização empregadora, pela classe ou por órgão regulador, que permitem que colegas, empregadores e membros da sociedade chamem atenção para comportamentos não profissionais ou antiéticos;(b)obrigação explicitamente declarada de comunicar desvios de exigências éticas.Conflitos de interesse100.17 O profissional da contabilidade pode defrontar-se com um conflito de interesse quando empreender uma atividade profissional. Um conflito de interesse cria uma ameaça para outros princípios éticos. Tais ameaças podem ser criadas quando: o profissional da contabilidade empreende uma atividade profissional relacionada a uma questão particular para duas ou mais partes cujos interesses a respeito daquela questão estão em conflito; ou os interesses do profissional da contabilidade a respeito daquela questão particular e os interesses de uma parte para quem o contador profissional empreende uma atividade profissional relacionada àquela questão estão em conflito.100.18 As NBCs PG 200 e 300 discutem conflitos de interesse para profissional da contabilidade externo e para profissional da contabilidade interno, respectivamente.Solução de conflitos éticos100.19 O profissional da contabilidade pode ter que resolver um conflito para cumprir com os princípios éticos.100.20 Ao iniciar uma solução formal ou informal de conflito, os seguintes fatores, individualmente ou conjuntamente com outros fatores, podem ser relevantes para o processo de solução:(a) fatos pertinentes;(b) assuntos éticos envolvidos;(c) princípios éticos relacionados com o assunto em questão;(d)procedimentos internos estabelecidos; e(e) cursos de ação alternativos.Tendo considerado os fatores pertinentes, o profissional da contabilidade deve avaliar o curso de ação apropriado, ponderando as consequências de cada curso de ação possível. Se o assunto permanecer não resolvido, o profissional da contabilidade pode querer consultar outras pessoas apropriadas dentro da firma ou da organização empregadora para ajudar a chegar a uma solução.100.21 Quando um assunto envolver conflito com uma organização, ou dentro dela, o profissional da contabilidade deve avaliar se devem ser consultados os responsáveis pela governança da organização, como o conselho de administração ou o comitê de auditoria.100.22 Pode ser útil para o profissional da contabilidade documentar a essência do assunto, os detalhes de quaisquer discussões mantidas e as decisões tomadas em relação a esse assunto.100.23 Se um conflito significativo não puder ser resolvido, o profissional da contabilidade pode considerar obter assessoria profissional do órgão profissional competente ou de consultores jurídicos. O profissional da contabilidade pode geralmente obter orientação sobre assuntos éticos sem violar o sigilo profissional se o assunto for discutido com o Conselho Federal ou Regional de Contabilidade sem a identificação do cliente ou com consultor jurídico sob a proteção de sigilo legal. Inúmeros são os casos em que o profissional da contabilidade pode considerar obter assessoria jurídica. Por exemplo, o profissional da contabilidade pode ter identificado uma fraude, cuja comunicação pode violar a responsabilidade do profissional da contabilidade de respeitar o sigilo profissional. O profissional da contabilidade pode considerar obter assessoria jurídica nesse caso para avaliar se há exigência de comunicação.100.24 Se, depois de esgotar as possibilidades pertinentes, o conflito ético permanecer não resolvido, o profissional da contabilidade, quando possível, recusar-se-á em continuar associado com

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o assunto que cria o conflito. O profissional da contabilidade deve avaliar se, nas circunstâncias, é apropriado retirar-se da equipe de trabalho, da designação específica ou renunciar ao trabalho, à empresa ou à organização empregadora.100.25 Ao se comunicar com os responsáveis pela governança de acordo com as disposições desta Norma, o profissional da contabilidade ou a firma deve determinar, considerando a natureza e a importância das circunstâncias particulares e o assunto a ser comunicado, as pessoas apropriadas na estrutura de governança da entidade que devem ser comunicadas. Se o profissional da contabilidade ou a firma se comunica com um subgrupo da governança, por exemplo, o comitê de auditoria ou um indivíduo, o profissional da contabilidade ou a firma deve determinar se a comunicação com todos os responsáveis pela governança também é necessária para que sejam adequadamente informados.Seção 110 - Integridade110.1 O princípio de integridade impõe a todos os profissionais da contabilidade a obrigação de serem diretos e honestos em todos os relacionamentos profissionais e comerciais. Integridade implica, também, negociação justa e veracidade.110.2 O profissional da contabilidade não deve conscientemente participar dos relatórios, documentos, comunicações ou outras informações nas quais ele acredita que as informações:(a) contêm declaração materialmente falsa ou enganosa;(b) contêm declarações ou informações fornecidas de maneira leviana; ou(c) omitem ou ocultam informações que devem ser incluídas em casos em que essa omissão ou ocultação seja enganosa. Quando o profissional da contabilidade tomar ciência de que esteve associado com essas informações, ele deve tomar providências para desvincular-se dessas informações.110.3 O profissional da contabilidade não será considerado como tendo infringido o item 110.2 se ele fornecer relatório modificado em relação ao assunto contido no item 110.2.Seção 120 - Objetividade120.1 O princípio da objetividade impõe a todos os profissionais da contabilidade a obrigação de não comprometer seu julgamento profissional ou do negócio em decorrência de comportamento tendencioso, conflito de interesse ou influência indevida de outros.120.2 O profissional da contabilidade pode ser exposto a situações que podem prejudicar a objetividade. É impraticável definir e avaliar todas essas situações. O profissional da contabilidade não deve prestar um serviço profissional se uma circunstância ou relacionamento distorcerem ou influenciarem o seu julgamento profissional com relação a esse serviço.Seção 130 - Competência e zelo profissionais130.1 O princípio da competência e zelo profissionais impõe a todos os profissionais da contabilidade as seguintes obrigações: (a) manter o conhecimento e a habilidade profissionais no nível necessário para que clientes ou empregadores recebam serviço profissional adequado;(b) agir diligentemente de acordo com as normas técnicas e profissionais aplicáveis na prestação de serviços profissionais.130.2 A prestação de serviço profissional adequado requer o exercício de julgamento fundamentado ao aplicar o conhecimento e a habilidade profissionais na prestação desse serviço. A competência profissional pode ser dividida em duas fases distintas:(a) atingir a competência profissional; e(b) manter a competência profissional.130.3 A manutenção da competência profissional adequada requer a consciência permanente e o entendimento dos desenvolvimentos técnicos, profissionais e de negócios pertinentes. Os desenvolvimentos técnicos contínuos permitem que o profissional da contabilidade desenvolva e mantenha a capacitação para o desempenho adequado no ambiente profissional.

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130.4 Diligência abrange a responsabilidade de agir de forma cuidadosa, exaustiva e tempestiva, de acordo com a tarefa requisitada.130.5 O profissional da contabilidade deve tomar as providências adequadas para assegurar que os que estão trabalhando sob sua autoridade tenham treinamento e supervisão apropriados.130.6 Quando apropriado, o profissional da contabilidade deve informar os clientes, empregadores ou outros usuários de seus serviços profissionais sobre as limitações inerentes dos serviços.Seção 140 - Sigilo profissional140.1 O princípio do sigilo profissional impõe a todos os profissionais da contabilidade a obrigação de abster-se de:(a) divulgar fora da firma ou da organização empregadora informações sigilosas obtidas em decorrência de relacionamentos profissionais e comerciais, sem estar prévia e especificamente autorizado pelo cliente, por escrito, a menos que haja um direito ou dever legal ou profissional de divulgação; e(b) usar, para si ou para outrem, informações obtidas em decorrência de relacionamentos profissionais e comerciais para obtenção de vantagem pessoal.140.2 O profissional da contabilidade deve manter sigilo, inclusive no ambiente social, permanecendo alerta à possibilidade de divulgação involuntária de informações sigilosas de seus clientes, especialmente a colega de trabalho próximo ou a familiar próximo ou imediato.140.3 O profissional da contabilidade deve manter sigilo das informações divulgadas por cliente potencial ou empregador.140.4 O profissional da contabilidade deve manter sigilo das informações dentro da firma ou organização empregadora.140.5 O profissional da contabilidade deve tomar as providências adequadas para assegurar que o pessoal da sua equipe de trabalho, assim como as pessoas das quais são obtidas assessoria e assistência, também, respeitem o dever de sigilo do profissional da contabilidade.140.6 A necessidade de cumprir o princípio do sigilo profissional permanece mesmo após o término das relações entre o profissional da contabilidade e seu cliente ou empregador. Quando o profissional da contabilidade mudar de emprego ou obtiver novo cliente, ele pode usar sua experiência anterior. Contudo, ele não deve usar ou divulgar nenhuma informação confidencial obtida ou recebida em decorrência de relacionamento profissional ou comercial.140.7 A seguir, são apresentadas circunstâncias nas quais os profissionais da contabilidade são ou podem ser solicitados a divulgar informações confidenciais ou nas quais essa divulgação pode ser apropriada:(a) a divulgação é permitida por lei e autorizada pelo cliente ou empregador, por escrito;(b) a divulgação é exigida por lei;(c) há dever ou direito profissional de divulgação, quando não proibido por lei.140.7A O auditor independente, quando solicitado, por escrito e fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos Regionais de Contabilidade, deve exibir as informações obtidas durante o seu trabalho, incluindo a fase de pré-contratação dos serviços, a documentação, os papéis de trabalho e os relatórios.140.8 Ao decidir sobre a divulgação de informações sigilosas, os fatores pertinentes a serem considerados incluem:(a) se os interesses de terceiros, incluindo partes cujos interesses podem ser afetados, podem ser prejudicados se o cliente ou empregador consentir com a divulgação das informações pelo profissional da contabilidade;(b) se todas as informações relevantes são conhecidas e comprovadas, na medida praticável. Quando a situação envolver fatos não comprovados, informações incompletas ou conclusões não comprovadas, deve ser usado o julgamento profissional para avaliar o tipo de divulgação que deve ser feita, caso seja feita;

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(c) o tipo de comunicação que é esperado e para quem deve ser dirigida; e(d) se as partes para quem a comunicação é dirigida são as pessoas apropriadas para recebê-la.Seção 150 - Comportamento profissional150.1 O princípio do comportamento profissional impõe a todos os profissionais da contabilidade a obrigação de cumprir as leis e os regulamentos pertinentes e evitar qualquer ação que o profissional da contabilidade sabe ou deveria saber possa desacreditar a profissão. Isso inclui ações que um terceiro com experiência, conhecimento e bom senso concluiria, ponderando todos os fatos e circunstâncias específicas disponíveis para o profissional da contabilidade naquele momento, que poderiam afetar adversamente a boa reputação da profissão.150.2 Na divulgação comercial das pessoas e na promoção do seu trabalho, os profissionais da contabilidade não devem desprestigiar a profissão. Os profissionais da contabilidade devem ser honestos e verdadeiros e:(a) não fazer declarações exageradas sobre os serviços que podem oferecer, as qualificações que têm ou a experiência que obtiveram; ou(b) não fazer referências depreciativas ou comparações infundadas com o trabalho de outros profissionais da contabilidade.Esta Norma entra em vigor na data de sua publicação e revoga as Resoluções CFC nºs 781/95, 961/03, 965/03, 976/03, 1.023/05, 1.042/05, 1.100/07, publicadas no D.O.U., Seção I, de 10/4/95, 4/6/03, 17/6/03, 3/9/03, 9/5/05, 22/9/05 e 30/8/07, respectivamente. Esta Norma revoga também os itens 1.1, 1.3, 1.4, 1.5, 1.7, 1.10, 1.11 e 1.12, permanecendo em vigor apenas o item 1.9, da NBC P 1 - Normas Profissionais de Auditor Independente, aprovada pela Resolução CFC nº 821/97, publicada no D.O.U., Seção I, de 21/1/98.

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE Nº 200, DE 24 DE JANEIRO DE 2014-DOU de 25/03/2014 (nº 57, Seção 1, pág. 94)Dispõe sobre a NBC PG 200 - Contadores que Prestam Serviços (Contadores Externos).O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na alínea "f" do art. 6º do Decreto-Lei nº 9.295/46, alterado pela Lei nº 12.249/10, faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC):NBC PG 200 - CONTADORES QUE PRESTAM SERVIÇOS (CONTADORES EXTERNOS)Seção 200 - Introdução200.1 Esta Norma Descreve Como a Estrutura Conceitual Contida na Nbc Pg 100 Se Aplica a Determinadas Situações para Contadores Externos. Esta Norma não Descreve Todas as Circunstâncias e Relacionamentos que Podem Ser Encontradas por Contador Externo que Criam ou Podem Criar Ameaças ao Cumprimento dos Princípios Éticos.Portanto, o contador externo é incentivado a permanecer alerta a essas circunstâncias e relacionamentos. Esta Norma se aplica também aos Técnicos em Contabilidade, no que couber.Contador externo é o contador, independentemente de sua especialização (por exemplo, auditoria, impostos, consultoria ou perícia) em firma que presta serviços profissionais a clientes. O termo é também usado em referência a uma firma de auditores.200.2 O contador externo não deve conscientemente envolverse em qualquer negócio, ocupação ou atividade que prejudique ou possa prejudicar a integridade, a objetividade ou a boa reputação da profissão, sendo consequentemente incompatível com os princípios éticos.Ameaças e salvaguardas200.3 O cumprimento dos princípios éticos pode potencialmente ser ameaçado por ampla gama de circunstâncias e relacionamentos.

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A natureza e a importância das ameaças podem variar dependendo se o serviço é prestado a cliente de auditoria e se o cliente de auditoria é entidade de interesse público, ou a cliente de asseguração que não é cliente de auditoria, ou a cliente que não é de asseguração.As ameaças se enquadram em uma ou mais de uma das categorias a seguir:(a) interesse próprio;(b) autorrevisão;(c) defesa de interesse do cliente;(d) familiaridade; e(e) intimidação.Essas ameaças são discutidas adicionalmente na NBC TG 100.200.4 Exemplos de circunstâncias que criam ameaças de interesse próprio para o contador externo incluem: membro da equipe de trabalho ter interesse financeiro direto no cliente de asseguração; a firma depender significativamente dos honorários de um cliente; membro da equipe de trabalho ter relacionamento comercial próximo e significativo com cliente de asseguração; a firma estar preocupada com a possibilidade de perder um cliente significativo; membro da equipe de auditoria entrar em negociação de emprego com cliente de auditoria; o profissional, pessoa física ou jurídica, assinar contrato de honorários contingentes relacionado com trabalho de asseguração; contador externo descobrir erro significativo ao avaliar os resultados de serviço profissional anterior executado por membro da própria firma do contador externo.200.5 Exemplos de circunstâncias que criam ameaças de autorrevisão para o contador externo incluem: a firma emitir relatório de asseguração sobre a eficácia da operação de sistemas financeiros depois de planejar ou implementar os sistemas; a firma preparar os dados originais usados para gerar registros que são objeto do trabalho de asseguração; membro da equipe de trabalho ser, ou tiver sido recentemente, conselheiro ou diretor do cliente; membro da equipe de asseguração ser, ou tiver sido recentemente, contratado pelo cliente para exercer cargo que tenha influência significativa sobre o objeto do trabalho; a firma executar serviço para cliente de asseguração que afeta diretamente as informações sobre o objeto do trabalho de asseguração (por exemplo, serviço de contabilização e elaboração de demonstrações contábeis).200.6 Exemplos de circunstâncias que criam ameaças de defesa de interesse do cliente para o contador externo incluem: o profissional, pessoa física ou jurídica, promover venda de ações de cliente de auditoria; contador externo atuar como representante em defesa de cliente de auditoria em litígios ou disputas com terceiros.200.7 Exemplos de circunstâncias que criam ameaças de familiaridade para o contador externo incluem: membro da equipe de trabalho ter familiar próximo ou imediato que é conselheiro ou diretor do cliente; membro da equipe de trabalho ter familiar próximo ou imediato que é empregado do cliente em cargo que exerça influência significativa sobre o objeto do trabalho; conselheiro, diretor do cliente ou empregado em cargo que exerça influência significativa sobre o objeto do trabalho ter desempenhado recentemente a função de sócio do trabalho; contador externo que aceitar presentes ou tratamento preferencial do cliente, a menos que o valor seja insignificante ou sem importância; longa associação de pessoal sênior com cliente de asseguração.200.8 Exemplos de circunstâncias que criam ameaças de intimidação para o contador externo incluem: a firma ser ameaçada de ser dispensada do trabalho do cliente; o cliente de auditoria indicar que não contratará a firma para outro serviço planejado de não asseguração se ela continuar discordando do tratamento contábil do cliente para uma transação específica; a firma ser ameaçada de litígio pelo cliente; a firma ser pressionada a reduzir de forma não apropriada a extensão do trabalho executado para reduzir honorários; o contador externo se sentir pressionado a concordar com o julgamento de empregado do cliente porque o empregado tem mais conhecimento sobre o assunto em questão; o contador externo ser informado por sócio da firma de que uma promoção

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planejada não ocorrerá, a menos que ele concorde com o tratamento contábil inapropriado de cliente de auditoria.200.9 Salvaguardas que podem eliminar ou reduzir ameaças a um nível aceitável se enquadram em duas categorias amplas:(a) salvaguardas criadas pela profissão ou pela legislação; e(b) salvaguardas no ambiente de trabalho.Exemplos de salvaguardas criadas pela profissão ou pela legislação estão descritos no item 100.14 da NBC PG 100.200.10 O contador externo deve exercer julgamento para avaliar a melhor maneira de tratar as ameaças que não estão em nível aceitável, aplicando salvaguardas para eliminar a ameaça ou reduzi-la a um nível aceitável, terminar ou declinar o respectivo trabalho. Ao exercer esse julgamento, o profissional deve levar em consideração se um terceiro com experiência, conhecimento e bom senso concluiria, ponderando todos os fatos e circunstâncias específicas disponíveis para o contador externo naquele momento, que as ameaças seriam eliminadas ou reduzidas a um nível aceitável mediante a aplicação das salvaguardas, de modo que o cumprimento dos princípios éticos não esteja comprometido. Essa consideração será afetada por assuntos como a importância da ameaça, a natureza do trabalho e a estrutura da firma.200.11 No ambiente de trabalho, as salvaguardas pertinentes variam dependendo das circunstâncias. Salvaguardas no ambiente de trabalho compreendem salvaguardas que abrangem toda a firma e salvaguardas específicas do trabalho.200.12 Exemplos de salvaguardas que abrangem toda a firma no ambiente de trabalho incluem: liderança da firma que enfatizar a importância do cumprimento dos princípios éticos; liderança da firma que estabelecer a expectativa de que os membros da equipe de asseguração agirão no interesse público; políticas e procedimentos para implementar e monitorar controle de qualidade de trabalhos; políticas documentadas referentes à necessidade de identificar ameaças ao cumprimento dos princípios éticos, avaliar a importância dessas ameaças e aplicar salvaguardas para eliminar ou reduzi-las a um nível aceitável ou, quando as salvaguardas apropriadas não estiverem disponíveis ou não puderem ser aplicadas, terminar ou declinar o respectivo trabalho; políticas e procedimentos internos documentados que requererem o cumprimento dos princípios éticos; políticas e procedimentos que permitem a identificação de interesses ou relacionamentos entre a firma ou membros das equipes de trabalho e clientes; políticas e procedimentos para monitorar e, se necessário, administrar a independência profissional se houver dependência econômica em relação a um cliente; utilização de sócios e equipes de trabalho diferentes de níveis hierárquicos separados para a prestação de serviços que não forem de asseguração para um cliente de asseguração; políticas e procedimentos para proibir pessoas que não são membros da equipe de trabalho de influenciarem inapropriadamente o resultado do trabalho; comunicação tempestiva das políticas e procedimentos da firma, incluindo suas mudanças, a todos os sócios e a equipe profissional, e o treinamento e a educação adequados dessas políticas e procedimentos; indicação de membro da alta administração para ser responsável pela supervisão do funcionamento adequado do sistema de controle de qualidade da firma; informar os sócios e a equipe profissional dos clientes de asseguração e entidades relacionadas em relação à independência requerida; mecanismo disciplinar para promover o cumprimento das políticas e procedimentos; políticas e procedimentos editados para encorajar e autorizar o pessoal a comunicar aos níveis superiores, dentro da firma, qualquer assunto relacionado com o descumprimento dos princípios éticos.200.13 Exemplos de salvaguardas específicas do trabalho incluem: revisão do trabalho executado, realizada por outro contador externo que não estava envolvido com o serviço que não é de asseguração, ou de outra forma obter assessoria conforme necessário; revisão por outro contador externo, que não foi membro da equipe de asseguração, do trabalho executado ou de outra forma obter assessoria conforme necessário; consulta de terceiro independente, como comitê de

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conselheiros independentes, órgão regulador profissional ou outro contador externo; discussão de assuntos éticos com os responsáveis pela governança do cliente; divulgação para os responsáveis pela governança do cliente da natureza dos serviços prestados e da extensão dos honorários cobrados; envolvimento de outra firma para executar ou refazer parte do trabalho; rotação do pessoal sênior da equipe de asseguração.200.14 Dependendo da natureza do trabalho, o contador externo também pode confiar em salvaguardas que o cliente implementou.Entretanto, não é possível confiar somente nessas salvaguardas para reduzir as ameaças a um nível aceitável.200.15 Exemplos de salvaguardas nos sistemas e procedimentos do cliente incluem: o cliente requer que outras pessoas, que não a administração, ratifiquem ou aprovem a nomeação de contador para executar o trabalho; o cliente tem empregados qualificados com experiência e conhecimento para tomar decisões gerenciais; o cliente implementou procedimentos internos que permitam escolhas objetivas que autorizam trabalhos que não são de asseguração; o cliente tem estrutura de governança corporativa que prevê supervisão e comunicações adequadas referentes aos serviços da firma.Seção 210 - Nomeação de ProfissionaisAceitação do Cliente210.1 Antes de aceitar o relacionamento com novo cliente, o contador externo deve avaliar se a aceitação criaria quaisquer ameaças ao cumprimento dos princípios éticos. Podem ser criadas ameaças em potencial à integridade ou ao comportamento profissional em decorrência de, por exemplo, assuntos questionáveis associados ao cliente (seus proprietários, sua administração ou suas atividades).210.2 Os assuntos do cliente que, se conhecidos, poderiam ameaçar o cumprimento dos princípios éticos incluem, por exemplo, o envolvimento do cliente em supostas atividades ilegais (como lavagem de dinheiro), desonestidade ou práticas questionáveis de apresentação de relatórios financeiros.210.3 O contador externo deve avaliar a importância de quaisquer ameaças e aplicar salvaguardas quando necessário para eliminá-las ou reduzi-las a um nível aceitável.Exemplos dessas salvaguardas incluem: obtenção de conhecimento e entendimento do cliente, seus proprietários e os responsáveis por sua governança e atividades comerciais; ou representação do cliente de que irá aperfeiçoar as práticas ou os controles de governança corporativa.210.4 Quando não é possível reduzir as ameaças a um nível aceitável, o contador externo deve recusar-se a iniciar o relacionamento com o cliente.210.5 Recomenda-se que o contador externo revise periodicamente as decisões de aceitação para trabalhos de clientes recorrentes.Aceitação do trabalho210.6 Os princípios éticos de competência profissional e devido zelo impõem ao contador externo a obrigação de prestar somente os serviços que ele tiver competência para executar. Antes de aceitar um trabalho de cliente específico, o contador externo deve avaliar se a aceitação criaria quaisquer ameaças ao cumprimento dos princípios éticos. Por exemplo, a ameaça de interesse próprio à competência profissional e ao devido zelo é criada se a equipe de trabalho não tem, ou não pode obter, as competências necessárias para executar adequadamente o trabalho.210.7 O contador externo deve avaliar a importância de ameaças e aplicar salvaguardas, quando necessário, para eliminá-las ou reduzi-las a um nível aceitável. Exemplos dessas salvaguardas incluem: obtenção do entendimento apropriado da natureza do negócio do cliente, da complexidade de suas operações, dos requisitos específicos do trabalho e do objetivo, da natureza e do alcance do trabalho a ser executado; obtenção de conhecimento dos setores ou temas pertinentes; possuir ou obter experiência a respeito dos requisitos regulatórios ou em relação aos relatórios pertinentes;

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designação de pessoal em número suficiente com as competências necessárias; utilização de especialistas quando necessário; acordo para a execução do trabalho dentro de prazo realista; cumprimento de políticas e procedimentos de controle de qualidade projetados para fornecer segurança razoável de que trabalhos específicos são aceitos somente quando puderem ser executados adequadamente.210.8 Quando o contador externo pretende confiar na recomendação ou no trabalho de especialista, o contador externo deve avaliar se essa confiança é aceitável. Os fatores a serem considerados incluem: inexistência de evidência que impactem na reputação, especialização, recursos disponíveis e normas profissionais e éticas aplicáveis.Essas informações podem ser obtidas da associação anterior com o especialista ou por consulta de outras pessoas, ainda que verbais.Mudanças na nomeação profissional210.9 O contador externo que é solicitado a substituir outro contador externo, ou que está considerando oferecer-se para um trabalho atualmente executado por outro contador, deve avaliar se há alguma razão, seja profissional ou de outra natureza, para não aceitar o trabalho, como circunstâncias que criam ameaças ao cumprimento dos princípios éticos que não podem ser eliminadas ou reduzidas a um nível aceitável pela aplicação de salvaguardas. Por exemplo, pode haver ameaça à competência profissional e ao devido zelo se o contador, nessas circunstâncias, aceita o trabalho antes de solicitar e avaliar os esclarecimentos pertinentes.210.10 O contador externo deve avaliar a importância de quaisquer ameaças. Dependendo da natureza do trabalho, pode estabelecer comunicação direta com o contador externo atual para esclarecer os fatos e as circunstâncias relacionadas com a sua substituição para que possa decidir se seria apropriado aceitar o trabalho.Por exemplo, as razões aparentes para a mudança na nomeação podem não refletir completamente os fatos e podem indicar discordâncias com o contador externo atual que podem influenciar a decisão de aceitar a nomeação.210.11 Devem ser aplicadas salvaguardas quando necessário para eliminar quaisquer ameaças ou para reduzi-las a um nível aceitável.Exemplos dessas salvaguardas incluem: ao responder às solicitações de apresentação de proposta, mencionar na proposta que, antes de aceitar o trabalho, poderá ser solicitado esclarecimentos ao contador externo atual sobre eventuais razões profissionais ou outras razões pelas quais a nomeação não deve ser aceita; poder pedir ao contador externo atual que forneça informações conhecidas sobre quaisquer fatos ou circunstâncias que, no julgamento dele, o contador proposto precisa saber antes de decidir aceitar o trabalho; ou obter as informações necessárias de outras fontes.Quando as ameaças não podem ser eliminadas ou reduzidas a um nível aceitável mediante a aplicação de salvaguardas, o contador que pretende prestar serviços deve, a menos que esteja satisfeito sobre os fatos necessários por outros meios, declinar do trabalho.210.12 O contador externo pode ser solicitado a assumir um trabalho, que é complementar ou adicional ao trabalho do contador externo atual. Essas circunstâncias podem criar ameaças à competência profissional e ao devido zelo resultantes, por exemplo, da falta de informações ou de informações incompletas. A importância de quaisquer ameaças deve ser avaliada e salvaguardas devem ser aplicadas quando necessário para eliminar a ameaça ou reduzi-la a um nível aceitável. Um exemplo dessa salvaguarda é notificar o contador externo atual sobre o trabalho proposto, o que daria ao contador atual a oportunidade de fornecer quaisquer informações pertinentes necessárias para a correta condução do trabalho.210.13 O contador externo atual deve respeitar a confidencialidade.Se esse contador pode ou deve discutir os assuntos do cliente com o contador proposto depende da natureza do trabalho, e:(a) se foi obtida permissão do cliente para isso; ou

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(b) se houver exigências legais ou éticas.As circunstâncias nas quais os contadores externos são ou podem ser solicitados a divulgar informações confidenciais ou nas quais essa divulgação pode ser considerada apropriada estão especificadas na Seção 140 da NBC PG 100.210.14 O contador externo deve obter autorização por escrito do seu cliente, para iniciar a discussão com o contador externo atual.Uma vez obtida a permissão, o contador externo atual deve cumprir os regulamentos legais e outros regulamentos pertinentes que regem esses requisitos. Quando o contador externo atual fornece informações ao contador externo proposto, elas devem ser fidedignas, exatas e verdadeiras. Se o contador externo proposto não conseguir comunicarse com o contador externo atual, ele deve tomar as providências adequadas para obter informações sobre quaisquer possíveis ameaças por outros meios, tais como indagações a terceiros ou efetuar pesquisas do histórico da alta administração ou dos responsáveis pela governança do cliente.Seção 220 - Conflitos de Interesse220.1 o Contador Externo Pode Defrontar-Se com um Conflito de Interesse Quando Empreender um Serviço Profissional. um Conflito de Interesse Cria uma Ameaça à Objetividade e Pode Ameaçar Outros Princípios Éticos. Tais Ameaças Podem Ser Criadas Quando: o Contador Fornece um Serviço Profissional Relacionado a uma Questão Particular para Dois ou Mais Clientes Cujos Interesses a Respeito Daquela Questão Estão em Conflito; ou os Interesses do Contador a Respeito de uma Questão Particular e os Interesses do Cliente para Quem o Contador Fornece Serviços Profissionais Relacionados à Questão Estão em Conflito.O contador externo não deve permitir que um conflito de interesses comprometa seu julgamento profissional ou de negócios.Quando o serviço profissional é um serviço de asseguração, o cumprimento do princípio ético da objetividade também requer ser independente de clientes de asseguração de acordo com as NBCs PA 290 ou 291, conforme apropriado.220.2 Exemplos de situações nas quais podem surgir conflitos de interesses incluem: prestação de serviço de consultoria para cliente que busca adquirir cliente de auditoria da firma, onde a firma obteve informação confidencial durante o curso da auditoria que pode ser relevante para a transação; assessoria simultânea para dois clientes que competem para adquirir a mesma empresa, onde a assessoria pode ser relevante para as posições competitivas das partes; prestação de serviços tanto para o vendedor quanto para o comprador em relação à mesma transação; avaliação de ativos para duas partes que estão em posições contrárias em relação aos ativos; representação para dois clientes a respeito da mesma questão que estão em disputa legal entre si, como durante um divórcio ou dissolução de parceria; emissão de relatório de asseguração para licenciador sobre royalties devidos sob acordo de licença quando, ao mesmo tempo, assessora o licenciado na correção dos valores a serem pagos; assessoria a cliente para investir em negócio em que, por exemplo, o cônjuge do contador externo tem interesse financeiro; assessoria estratégica para cliente em sua posição competitiva ao mesmo tempo em que tem joint venture ou interesse similar com concorrente importante do cliente; assessoria a cliente na aquisição de negócio que a firma também está interessada em adquirir; assessoria a cliente na compra de produto ou serviço ao mesmo tempo em que possui acordo de royalty ou comissão com um dos potenciais vendedores daquele produto ou serviço.220.3 Quando identificar e avaliar os interesses e relacionamentos que podem criar conflito de interesses e executar salvaguardas, quando necessário, para eliminar ou reduzir qualquer ameaça ao cumprimento de princípios éticos a um nível aceitável, o contador externo deve exercer julgamento profissional e levar em consideração se um terceiro com experiência, conhecimento e bom senso, provavelmente concluiria, ponderando todos os fatos e circunstâncias específicas, que o cumprimento aos princípios éticos não está comprometido.

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220.4 Ao abordar conflitos de interesse, incluindo divulgar ou compartilhar informações dentro da firma ou rede e buscar orientação de terceiros, o contador externo deve permanecer alerta ao princípio ético da confidencialidade.220.5 Se a ameaça criada por conflito de interesse não está em nível aceitável, o contador externo deve aplicar salvaguardas para eliminá-la ou reduzi-la a um nível aceitável. Se as salvaguardas não podem reduzir a ameaça a um nível aceitável, o contador externo deve declinar da execução, ou deve descontinuar os serviços profissionais que resultariam em conflito de interesse; ou deve encerrar relacionamentos relevantes ou se desfazer de interesses pertinentes para eliminar ou reduzir a ameaça a um nível aceitável.220.6 Antes de aceitar trabalho ou relação de negócios com novo cliente, o contador externo deve tomar medidas razoáveis para identificar circunstâncias que possam criar conflitos de interesse, incluindo a identificação: da natureza de interesses relevantes e relacionamentos entre as partes envolvidas; e da natureza do serviço e suas implicações para partes relevantes.A natureza dos serviços, os interesses relevantes e relacionamentos podem mudar ao longo do curso do trabalho. Isto é particularmente verdadeiro quando o contador é requisitado para conduzir uma disputa em uma situação que pode se tornar litigiosa, mesmo que as partes com as quais o contador se compromete podem não estar inicialmente envolvidas em disputa. O contador externo deve permanecer alerta para tais mudanças com o propósito de identificar circunstâncias que possam criar conflito de interesse.220.7 Para o propósito de identificar interesses e relacionamentos que possam criar conflito de interesse, ter um processo eficaz de identificação de conflitos ajuda o contador externo a identificar reais ou potenciais conflitos de interesse antes de determinar se aceita o trabalho e ao longo do trabalho. Isso inclui questões identificadas por partes externas, por exemplo, clientes e potenciais clientes.Quanto mais cedo um conflito potencial é identificado, maior a probabilidade de o contador ser capaz de executar salvaguardas, quando necessário, para eliminar a ameaça à objetividade e quaisquer ameaças à obediência de outros princípios éticos, ou reduzi-las a níveis aceitáveis. O processo para identificar reais ou potenciais conflitos de interesse depende de fatores tais como: a natureza dos serviços profissionais prestados; o tamanho da firma; o tamanho e a natureza da base de clientes; a estrutura da firma, por exemplo, o número e a localização geográfica dos escritórios.220.8 Se a firma é parte de uma firma em rede, a identificação de conflitos deve incluir quaisquer conflitos de interesse que o contador externo tenha motivos para acreditar que existam ou possam advir graças aos interesses e relacionamentos da firma em rede.Medidas razoáveis para identificar tais interesses e relacionamentos envolvendo a firma em rede dependem de fatores como a natureza dos serviços profissionais prestados, os clientes servidos pela rede e a localização geográfica de todas as partes relevantes.220.9 Se um conflito de interesse é identificado, o contador externo deve avaliar: a importância de interesses ou relacionamentos relevantes; e a importância das ameaças criadas pela execução de serviços profissionais. Em geral, quanto mais direta a conexão entre o serviço profissional e a questão sobre a qual os interesses das partes estão em conflito, mais significante será a ameaça à objetividade e à obediência aos outros princípios éticos.220.10 O contador externo deve aplicar salvaguardas, quando necessário, para eliminar as ameaças à obediência aos princípios éticos criadas pelo conflito de interesse, ou reduzi-las a um nível aceitável. Exemplos de salvaguardas incluem: implementar mecanismos para prevenir divulgação não autorizada de informações confidenciais na prestação de serviços profissionais relacionados a uma questão particular para dois ou mais clientes cujos interesses a respeito daquela questão estejam em conflito.Isso pode incluir:

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? usar equipes de trabalho separadas com políticas claras e procedimentos sobre manutenção de confidencialidade;? criar áreas separadas para funções especializadas dentro da firma, o que pode agir como barreira para a passagem de informação confidencial de cliente de uma área para outra dentro da firma;? estabelecer políticas e procedimentos para limitar o acesso a arquivos de clientes, o uso de acordos de confidencialidade assinados por empregados e parceiros da firma e/ou separação física e eletrônica de informação confidencial; revisão regular da execução das salvaguardas por profissional sênior que não esteja envolvido na prestação dos serviços; ter contador, que não esteja envolvido na prestação do serviço nem seja afetado de outra maneira pelo conflito, revisando o trabalho efetuado para avaliar se os julgamentos e conclusões-chave são apropriados; consultar terceiros, como órgão profissional, assessoria jurídica ou outro contador.220.11 Além disso, geralmente é necessário comunicar a natureza do conflito de interesse e as salvaguardas relacionadas, se houver, a clientes afetados pelo conflito e, quando as salvaguardas forem necessárias para reduzir a ameaça a um nível aceitável, obter consentimento para executar os serviços profissionais. Comunicação e consentimento podem tomar formas diferentes, por exemplo: comunicação aos clientes de circunstâncias onde o contador, de acordo com a prática comercial comum, não presta serviços com exclusividade para um cliente (por exemplo, em serviço específico de setor específico de mercado) para que estes forneçam o seu consentimento.Esta comunicação pode, por exemplo, ser incluída nos termos e condições profissionais contidos na carta de contratação dos trabalhos; comunicação específica para clientes afetados pelas circunstâncias do conflito em particular, incluindo uma apresentação detalhada da situação e explicação abrangente de quaisquer salvaguardas planejadas e riscos envolvidos, suficiente para permitir que o cliente tome uma decisão consciente a respeito da questão e forneça o seu consentimento explícito; em certas circunstâncias, o consentimento pode ser implícito pela conduta do cliente, onde o contador tem evidências suficientes para concluir que os clientes conhecem a circunstância desde o início e aceitaram o conflito de interesse sem levantarem objeção à existência do conflito.O contador externo deve determinar se a natureza e importância do conflito de interesses é tal que comunicação específica e consentimento explícito são necessários. Para este propósito, o contador deve exercer julgamento profissional ao pesar o resultado da avaliação das circunstâncias que criam conflito de interesses, incluindo as partes que podem ser afetadas, a natureza das questões que podem surgir e o potencial para aquela questão em particular se desenvolver de maneira inesperada.220.12 Onde o contador externo tiver solicitado consentimento explícito de cliente e esse consentimento tiver sido recusado pelo cliente, o contador deve declinar do trabalho ou deve descontinuar serviços profissionais que resultariam em conflito de interesse; ou deve encerrar relacionamentos relevantes para eliminar a ameaça ou reduzi-la a um nível aceitável, de modo que o consentimento possa ser obtido, após aplicar quaisquer salvaguardas adicionais, se necessário.220.13 Quando a comunicação é verbal, ou o consentimento é verbal ou implícito, o contador externo é encorajado a documentar a natureza das circunstâncias que dão origem aos conflitos de interesse, as salvaguardas aplicadas para reduzir as ameaças a um nível aceitável e o consentimento obtido.220.14 Em certas circunstâncias, a comunicação específica com o propósito de obter consentimento explícito resultaria em quebra de confidencialidade. Exemplos de tais circunstâncias podem incluir: assessorar um cliente em conexão com uma aquisição hostil de outro cliente da firma; conduzir uma investigação forense para um cliente em conexão com um ato sob suspeita de fraude onde a firma tem informação confidencial obtida por meio da execução de serviços profissionais para outro cliente que pode estar envolvido na fraude.A firma não deve aceitar ou continuar o trabalho sob tais circunstâncias a não ser que as seguintes condições sejam atingidas: a firma não atua no papel de defensor para um cliente onde isto requeira

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que a firma assuma uma posição adversária contra o outro cliente a respeito da mesma questão; mecanismos específicos estão em vigor para prevenir divulgação de informação confidencial entre as equipes de trabalho servindo dois clientes; e a firma está convencida de que um terceiro com experiência, conhecimento e bom senso, provavelmente concluiria, ponderando todos os fatos e circunstâncias específicos do momento, que é apropriado para a firma aceitar ou continuar o trabalho porque uma restrição na habilidade da firma de prestar o serviço produziria um resultado adverso desproporcional para os clientes e outros terceiros pertinentes.O contador externo deve documentar a natureza das circunstâncias, incluindo o papel que o contador deve empreender, os mecanismos específicos em vigor para prevenir divulgação de informação entre as equipes de trabalho que servem aos dois clientes e a justificativa para a conclusão de que é adequado aceitar o trabalho.Seção 230 - Segunda Opinião230.1 Situações em que o Contador Externo é Solicitado a Fornecer uma Segunda Opinião sobre a Aplicação de Normas ou Princípios Contábeis, de Auditoria, de Apresentação de Relatórios ou Outros a Circunstâncias ou Transações Específicas por ou em Nome de Empresa ou Entidade que não é Cliente Existente Podem Criar Ameaças ao Cumprimento dos Princípios Éticos. por Exemplo, Pode Haver Ameaça à Competência Profissional e ao Devido Zelo em Circunstâncias em que a Segunda Opinião não For Baseada no Mesmo Conjunto de Fatos Disponibilizados ao Contador Externo que Forneceu a Primeira Opinião ou For Baseada em Evidência Inadequada. a Existência e a Importância de Qualquer Ameaça Dependem das Circunstâncias da Solicitação e de Todos os Outros Fatos e Premissas Disponíveis Relevantes para a Emissão de Julgamento Profissional.230.2 Quando solicitado a fornecer essa segunda opinião, o contador externo deve avaliar a importância de quaisquer ameaças e aplicar salvaguardas quando necessário para eliminá-las ou reduzi-las a um nível aceitável. Exemplos dessas salvaguardas incluem solicitar permissão ao cliente de contatar o contador externo que forneceu a primeira opinião, descrevendo nas comunicações com o cliente as limitações de qualquer opinião, e fornecendo cópia da opinião ao contador externo que forneceu a primeira opinião.230.3 Se a empresa ou a entidade que está solicitando a opinião não permitir a comunicação com o contador externo que forneceu a primeira opinião, o contador externo não deve fornecer a opinião solicitada.Seção 240 - Honorários e Outros Tipos de Remuneração 240.1 ao Entrar em Negociação sobre Serviços Profissionais, o Contador Externo Pode Cotar Qual Honorário é Considerado Adequado.O Fato de que um Contador Pode Cotar um Honorário Mais Baixo do que Outro não é Propriamente Antiético. Contudo, Pode Haver Ameaças ao Cumprimento dos Princípios Éticos Decorrentes do Nível de Honorários Cotados. por Exemplo, uma Ameaça de Interesse Próprio à Competência Profissional e ao Devido Zelo é Criada Se os Honorários Cotados Forem Tão Baixos que Possa Ser Difícil Executar o Trabalho de Acordo com as Normas Profissionais e Técnicas Aplicáveis pelo Referido Preço.240.2 A existência e a importância de quaisquer ameaças criadas dependem de fatores como o nível de honorários cotados e os serviços aos quais os honorários são aplicáveis. A importância de qualquer ameaça deve ser avaliada e salvaguardas devem ser aplicadas quando necessário para eliminar a ameaça ou reduzi-la a um nível aceitável. Exemplos dessas salvaguardas incluem: informar o cliente sobre os termos do trabalho e, especificamente, sobre a base em que os honorários são cobrados e quais serviços são cobertos pelos honorários cotados; definir tempo apropriado e pessoal qualificado para a tarefa.240.3 Honorários contingentes são amplamente utilizados para certos tipos de trabalhos que não são de asseguração (ver NBCs PA 290 e 291). Entretanto, eles podem criar ameaças ao cumprimento dos princípios éticos em determinadas circunstâncias. Eles podem criar ameaça de interesse próprio à objetividade. A existência e a importância dessas ameaças dependem de fatores que incluem: a

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natureza do trabalho; o intervalo de honorários possíveis; a base para determinação dos honorários; se o resultado da transação será revisado por terceiro independente.240.4 A importância de qualquer ameaça deve ser avaliada e salvaguardas devem ser aplicadas quando necessário para eliminá-las ou reduzi-las a um nível aceitável. Exemplos dessas salvaguardas incluem: contrato antecipado por escrito com o cliente sobre a base de remuneração; divulgação para os usuários previstos sobre o trabalho executado pelo contador externo e sobre a base de remuneração; políticas e procedimentos de controle de qualidade; revisão do trabalho executado pelo contador externo por terceiro independente.240.5 Em determinadas circunstâncias, o contador externo pode receber honorários ou comissão pela indicação de cliente. Por exemplo, quando o contador externo não prestar o serviço específico solicitado, ele pode receber honorários por indicar o seu cliente a outro contador externo ou a outro especialista. O contador externo pode receber comissão de terceiro (por exemplo, fornecedor de software) em relação à venda de produtos ou serviços a um cliente. A aceitação desses honorários ou dessas comissões por indicação cria ameaça de interesse próprio à objetividade e à competência profissional e ao devido zelo.240.6 O contador externo que pretende prestar serviços também pode oferecer honorários por conta da indicação de cliente quando, por exemplo, o cliente continuar sendo cliente de outro contador externo, mas necessitar de serviços de especialistas não oferecidos pelo atual contador. O pagamento desses honorários por indicação também cria ameaça de interesse próprio à objetividade e à competência profissional e ao devido zelo.240.7 A importância de qualquer ameaça deve ser avaliada e salvaguardas devem ser aplicadas quando necessário para eliminar a ameaça ou reduzi-la a um nível aceitável. Exemplos dessas salvaguardas incluem: comunicar o cliente de quaisquer acordos de pagamento de honorários por indicação a outro contador pelo trabalho indicado; comunicar o cliente de quaisquer acordos de recebimento de honorários por indicação por encaminhar o cliente a outro contador externo; obter concordância antecipada do cliente para acordos de comissão em relação à venda de produtos ou serviços ao cliente por terceiro.240.8 O contador externo pode comprar toda ou parte de outra firma com base em pagamentos que serão feitos aos proprietários anteriores da firma ou a seus herdeiros ou espólios. Esses pagamentos não são considerados comissões ou honorários por indicação para fins dos itens 240.5 a 240.7.Seção 250 - Divulgação Comercial de Serviços Profissionais 250.1 Quando o Contador Externo Procurar Novo Trabalho por Meio de Propaganda ou Outras Formas de Marketing, Pode Haver Ameaça ao Cumprimento dos Princípios Éticos. por Exemplo, Ameaça de Interesse Próprio ao Cumprimento do Princípio de Comportamento Profissional é Criada Se os Serviços, as Realizações ou os Produtos Forem Promovidos de Forma Inconsistente com Esse Princípio.250.2 o Contador Externo não Deve Desprestigiar a Profissão ao Fazer o Marketing dos Serviços Profissionais. os Contadores Externos Devem Ser Honestos e Verdadeiros e não:(a) fazer declarações exageradas sobre os serviços oferecidos, as qualificações que têm ou a experiência obtida; ou(b) fazer referências depreciativas ou comparações infundadas com o trabalho de outro profissional.Se o contador externo estiver em dúvida sobre se uma forma proposta de propaganda ou marketing é, ou não, apropriada, o contador externo deve consultar o Conselho Regional de Contabilidade, a que estiver jurisdicionado.Seção 260 - Presentes e Afins260.1 o Cliente Pode Oferecer Presentes e Afins ao Contador Externo, ou a Familiar Imediato ou Próximo. Essa Oferta Pode Criar Ameaças ao Cumprimento dos Princípios Éticos. por Exemplo, Pode Ser Criada Ameaça de Interesse Próprio ou Ameaça de Familiaridade à Objetividade Se o Presente de Cliente For Aceito pelo Contador Externo.

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Pode surgir ameaça de intimidação à objetividade como resultado da possibilidade de essas ofertas serem divulgadas.260.2 A existência e a importância de qualquer ameaça dependem da natureza, do valor e da intenção da oferta. Quando presentes ou afins forem oferecidos de forma que um terceiro com experiência, conhecimento e bom senso, ponderando todos os fatos e circunstâncias específicas, consideraria serem insignificantes ou sem importância, o contador externo pode concluir que a oferta está sendo feita no curso normal do negócio sem a intenção específica de influenciar a tomada de decisões ou obter informações. Nesses casos, o contador externo pode geralmente concluir que não há nenhuma ameaça significativa ao cumprimento dos princípios éticos.260.3 O contador externo deve avaliar a importância de quaisquer ameaças e aplicar salvaguardas quando necessário para eliminá-las ou reduzi-las a um nível aceitável. Quando as ameaças não podem ser eliminadas ou reduzidas a um nível aceitável mediante a aplicação de salvaguardas, o contador externo não deve aceitar essa oferta..Seção 270 - Custódia de Ativos de Clientes 270.1 o Contador Externo não Deve Assumir a Custódia de Numerários ou Outros Ativos de Clientes a Menos que Permitido por Lei e, em Caso Positivo, de Acordo com Quaisquer Obrigações Legais Adicionais Impostas ao Contador Externo que Detém Esses Ativos.270.2 a Detenção de Ativos do Cliente Cria Ameaças ao Cumprimento dos Princípios Éticos; por Exemplo, Há Ameaça de Interesse Próprio ao Comportamento Profissional e Possivelmente Ameaça de Interesse Próprio à Objetividade Decorrente da Detenção de Ativos do Cliente. Portanto, o Contador Externo, para Quem é Confiado Dinheiro (ou Outros Ativos) que Pertence a Outros, Deve:(a) manter esses ativos separadamente de ativos pessoais ou da firma;(b) usar esses ativos somente com a finalidade para a qual forem destinados;(c) estar pronto a qualquer tempo para prestar contas sobre esses ativos e sobre qualquer receita, dividendos ou ganhos gerados a quaisquer pessoas com direito a essa prestação de contas; e(d) cumprir todas as leis e os regulamentos relevantes para a detenção e contabilização desses ativos.270.3 Como parte dos procedimentos de aceitação de cliente e de trabalho para serviços que podem envolver a detenção de ativos de clientes, o contador externo deve fazer indagações apropriadas sobre a origem desses ativos e considerar as obrigações legais e regulatórias. Por exemplo, se os ativos fossem derivados de atividades ilegais, como lavagem de dinheiro, seria criada ameaça ao cumprimento dos princípios éticos. Nessas situações, o contador externo pode considerar buscar assessoria jurídica.Seção 280 - Objetividade em Todos os Serviços 280.1 o Contador Externo Deve Avaliar ao Prestar Qualquer Serviço Profissional Se Existem Ameaças ao Cumprimento do Princípio Ético de Objetividade Resultante de Interesses em Cliente ou Seus Conselheiros, Diretores ou Empregados, ou de Relacionamentos com Eles.Por Exemplo, Ameaça de Familiaridade ao Princípio de Objetividade Pode Ser Criada por Relacionamento Familiar ou Pessoal ou Comercial Próximo.280.2 O contador externo que prestar serviço de asseguração deve ser independente do cliente de asseguração. É necessária independência de pensamento e na aparência para permitir que o contador externo expresse sua conclusão e seja reconhecido por expressála de forma imparcial, sem conflito de interesse ou influência indevida de outros. As NBCs PA 290 e 291 fornecem orientação específica sobre requisitos de independência para contadores que atuam na prática da auditoria independente na execução de trabalhos de asseguração.280.3 A existência de ameaças de objetividade na prestação de qualquer serviço profissional depende das circunstâncias específicas do trabalho e da natureza do trabalho que o contador externo está executando.

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280.4 O contador externo deve avaliar a importância de quaisquer ameaças e aplicar salvaguardas quando necessário para eliminá-las ou reduzi-las a um nível aceitável. Exemplos dessas salvaguardas incluem: retirar-se da equipe de trabalho; procedimentos de supervisão; término da relação financeira ou comercial que está gerando a ameaça; discussão do assunto com níveis superiores da administração na firma; discussão do assunto com os responsáveis pela governança do cliente.Se as salvaguardas não puderem eliminar ou reduzir a ameaça a um nível aceitável, o contador externo deve recusar ou rescindir o respectivo contrato de trabalho.Esta Norma entra em vigor na data de sua publicação.

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE Nº 300, DE 24 DE JANEIRO DE 2014-DOU de 25/03/2014 (nº 57, Seção 1, pág. 96)Dispõe sobre a NBC PG 300 - Contadores Empregados (Contadores Internos).O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na alínea "f" do art. 6º do Decreto-Lei nº 9.295/46, alterado pela Lei nº 12.249/10, faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC):NBC PG 300 - CONTADORES EMPREGADOS (CONTADORES INTERNOS)Seção 300 - Introdução300.1 Esta Norma descreve como a estrutura conceitual contida na NBC PG 100 se aplica a determinadas situações para contadores que são empregados ou contratados (contadores internos).Esta Norma não descreve todas as circunstâncias e relacionamentosque podem ser encontradas pelo contador interno que criam ou podem criar ameaças ao cumprimento dos princípios éticos. Portanto, o contador interno deve ficar atento a essas circunstâncias e relacionamentos. Esta Norma se aplica também aos Técnicos em Contabilidade.Contador interno é o contador empregado ou contratado na função executiva (elaboração da contabilidade da entidade) ou não executiva, em áreas como comércio, indústria, serviços, setor público, educação, setor sem fins lucrativos, órgãos reguladores ou órgãos profissionais, ou contador contratado por essas entidades.300.2 Investidores, credores, empregadores e outros setores da comunidade, bem como governos e o público em geral, todos podem confiar no trabalho do contador interno. O contador interno pode ser o único responsável ou responsável em conjunto pela elaboração e divulgação de informações financeiras e outras informações, nas quais tanto as organizações contratantes quanto terceiros podem confiar. Eles podem ser responsáveis, também, por proporcionar uma administração financeira eficaz e consultoria competente sobre diversos assuntos relacionados com negócios.300.3 O contador interno pode ser empregado assalariado, sócio, conselheiro (executivo ou não executivo), sócio-diretor, voluntário ou alguém que trabalha para uma ou mais organizações contratantes. A forma legal do relacionamento com a organização empregadora, se houver, não tem qualquer relação com as responsabilidades éticas do contador.300.4 O contador interno tem a responsabilidade de apoiar os objetivos legítimos da organização que o contratou. Esta Norma não tem o intuito de impedir o contador interno de cumprir adequadamente sua responsabilidade, mas trata de circunstâncias em que o cumprimento dos princípios éticos pode estar comprometido.300.5 O contador interno pode ocupar alto cargo dentro da organização. Quanto mais alto o cargo, maior a capacidade e a oportunidade de influenciar eventos, práticas e atitudes. Espera-se, portanto, que o contador incentive uma cultura baseada na ética na organização empregadora que enfatize a importância que a alta administração deposita no comportamento ético.

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300.6 O contador interno não deve envolver-se em qualquer negócio, ocupação ou atividade que prejudique ou possa prejudicar a integridade, a objetividade ou a boa reputação da profissão, sendo consequentemente incompatível com os princípios éticos.300.7 O cumprimento dos princípios éticos pode potencialmente ser ameaçado por ampla gama de circunstâncias e relacionamentos. As ameaças se enquadram em uma ou mais das categorias a seguir:(a) interesse próprio;(b) autorrevisão;(c) defesa de interesse da organização empregadora;(d) familiaridade; e(e) intimidação.Essas ameaças são discutidas adicionalmente na NBC PG4 100.300.8 Exemplos de circunstâncias que podem criar ameaças de interesse próprio para o contador interno incluem: deter interesse financeiro na organização empregadora ou receber empréstimo ou garantia da organização empregadora;participar de acordos de remuneração de incentivos oferecidos pela organização empregadora;uso pessoal inadequado de bens corporativos;preocupação com a manutenção do emprego ou do contrato de prestação de serviços;pressão comercial externa à organização empregadora.300.9 Um exemplo de circunstância que cria ameaça de autorrevisão para o contador interno é definir o tratamento contábil apropriado para uma combinação de negócios após conduzir o estudo de viabilidade que fundamentou a decisão de aquisição.300.10 Ao apoiar as metas e os objetivos legítimos de suas organizações contratantes, os contadores internos podem promover a posição da organização, desde que quaisquer declarações feitas não sejam falsas nem enganosas. Essas ações geralmente não criariam ameaça de defesa de interesse da organização empregadora.300.11 Exemplos de circunstâncias que podem criar ameaças de familiaridade para o contador interno incluem:ser responsável pelos relatórios financeiros da organização empregadora quando familiar imediato ou próximo contratado pela entidade tomar decisões que afetam os relatórios financeiros da entidade;longa associação com contatos de negócios que influenciam decisões de negócios; eaceitar presente ou tratamento preferencial, a menos que o valor seja insignificante e sem importância.300.12 Exemplos de circunstâncias que podem criar ameaças de intimidação para o contador interno incluem:ameaça de demissão ou substituição do contador interno ou familiar próximo ou imediato por desacordo sobre a aplicação de princípio contábil ou sobre a maneira que as informações financeiras devem ser divulgadas;pessoa influente que tenta influenciar o processo de tomada de decisão, por exemplo, com relação à concessão de contratos ou à aplicação de princípio contábil.300.13 Salvaguardas que podem eliminar ou reduzir ameaças a um nível aceitável se enquadram em duas categorias:(a) salvaguardas criadas pela profissão, pela legislação ou por regulamento; e(b) salvaguardas no ambiente de trabalho.Exemplos de salvaguardas criadas pela profissão, pela legislação ou por regulamento estão detalhados no item 100.14 da NBC PG 100.300.14 Salvaguardas no ambiente de trabalho incluem:

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sistemas de supervisão corporativa ou outra estrutura de supervisão da organização empregadora; programas de ética e conduta da organização empregadora;procedimentos de recrutamento na organização empregadora que enfatizam a importância de utilizar pessoal competente altamente qualificado;sólidos controles internos;processos disciplinares apropriados;liderança que enfatiza a importância do comportamento ético e a expectativa de que os empregados atuarão de maneira ética;políticas e procedimentos para implementar e monitorar a qualidade do desempenho dos empregados;comunicação tempestiva das políticas e procedimentos da organização empregadora, incluindo quaisquer mudanças, a todos os empregados e treinamento e educação adequados dessas políticas e procedimentos;políticas e procedimentos para autorizar e encorajar os empregados para comunicar aos níveis superiores dentro da organização empregadora quaisquer assuntos éticos que lhes dizem respeito sem medo de represália; econsulta a outro contador competente.300.15 Quando o contador interno acreditar que o comportamento ou ações antiéticas de outros continuarão ocorrendo dentro da organização empregadora, o contador interno pode procurar assessoria jurídica. Em situações extremas em que todas as salvaguardas disponíveis forem esgotadas e não seja possível reduzir a ameaça a um nível aceitável, o contador interno pode concluir que é apropriado desligar-se da organização empregadora.Seção 310 - Conflitos de interesse310.1 O contador interno pode defrontar-se com um conflito de interesse quando empreender uma atividade profissional. Um conflito de interesse cria uma ameaça à objetividade e pode ameaçaroutros princípios éticos. Tais ameaças podem ser criadas quando:o contador realiza uma atividade profissional relacionada a uma questão em particular para duas ou mais partes cujos interesses a respeito daquela questão estão em conflito; ouos interesses do contador a respeito da questão em particular e os interesses da parte para quem o contador realiza atividades profissionais relacionadas à questão estão em conflito.Uma parte pode incluir organização empregadora, vendedor, cliente, credor, acionista ou outra parte.O contador não deve permitir que um conflito de interesse comprometa seu julgamento profissional ou de negócio.310.2 Exemplos de situações em que conflitos de interesses podem surgir incluem:atuar na posição de gerência ou governança para duas organizações empregadoras e adquirir informação confidencial de organização empregadora que poderia ser usada pelo contador para vantagem ou desvantagem de outra organização empregadora;exercer atividade profissional para cada uma de duas partes em uma sociedade empregando o contador para ajudá-las a dissolver a sociedade;preparar informação financeira para certos membros da administração da entidade que emprega o contador que estejam buscando empreender a aquisição da firma;ser responsável por selecionar fornecedor para a organização empregadora do contador quando parente imediato do contador puder se beneficiar financeiramente da transação;atuar na governança de organização empregadora que está aprovando certos investimentos para a companhia onde esses investimentos específicos aumentarão o valor da carteira pessoal de investimento do contador ou parente direto.310.3 Quando identificar e avaliar interesses e relacionamentos que podem gerar conflito de interesse, e implementar salvaguardas, quando necessário, para eliminar ou reduzir qualquer

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ameaça ao cumprimento dos princípios éticos a um nível aceitável, o contador interno deve exercer seu julgamento profissional e estar alerta a todos os interesses e relacionamentos que um terceiro com experiência, conhecimento e bom senso, provavelmente concluiria, ponderando todos os fatos e circunstâncias específicas no momento, que poderia comprometer os princípios éticos.310.4 Ao abordar um conflito de interesse, o contador interno é encorajado a buscar orientação dentro da organização empregadora ou de outros, tais como órgão profissional, assessoria jurídica ou outro contador. Quando fizer divulgações ou compartilhar informações dentro da organização empregadora, o contador deve se manter alerta ao princípio ético da confidencialidade.310.5 Se a ameaça criada por conflito de interesse não está em nível aceitável, o contador interno deve aplicar salvaguardas para eliminar a ameaça ou reduzi-la a um nível aceitável. Se as salvaguardas não puderem reduzir a ameaça a um nível aceitável, o contador deve declinar de executar ou descontinuar a atividade profissional que resultaria em conflito de interesse; ou deve encerrar os relacionamentos relevantes ou desfazer-se de interesses pertinentes para eliminar a ameaça ou reduzi-la a um nível aceitável.310.6 Ao identificar se um conflito de interesse existe ou pode ser criado, o contador interno deve tomar medidas razoáveis para determinar:a natureza dos relacionamentos e interesses relevantes entre as partes envolvidas; ea natureza da atividade e sua implicação para partes relevantes.A natureza das atividades e os interesses e as relações relevantes podem mudar ao longo do tempo. O contador deve permanecer alerta a tais mudanças com o propósito de identificar circunstâncias que possam gerar conflito de interesse.310.7 Se o conflito de interesse é identificado, o contador interno deve avaliar:a importância de relacionamentos

2.00 ASSUNTOS FEDERAIS2.04 LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIALEI Nº 15.369, DE 24 DE MARÇO DE 2014-DOE-SP de 25/03/2014 (nº 56, Seção I, pág. 1)Altera a Lei nº 15.250, de 19 de dezembro de 2013, que revaloriza os pisos salariais mensais dos trabalhadores que especifica, instituídos pela Lei nº 12.640, de 11 de julho de 2007.O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte Lei:Art. 1º - Fica acrescentado o inciso III ao artigo 1º da Lei nº 15.250 de 19 de dezembro de 2013, com a redação que segue:"Artigo 1º - .................................................................................................................................III - R$ 835,00 (oitocentos e trinta e cinco reais), para os administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica." (NR).Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, devendo produzir efeitos a partir de 1º de janeiro de 2014.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 73, DE 27 DE MARÇO DE 2014-DOU de 28/03/2014 (nº 60, Seção 1, pág. 147)

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Altera dispositivos dos arts. 154 e 155 da Instrução Normativa nº 45 Pres/INSS, de 6 de agosto de 2010.Fundamentação Legal:Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991;Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999; eAção Civil Pública nº 2009.71.00.004103-4.O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, no uso das atribuições que lhe confere o art. 26 do Anexo I do Decreto nº 7.556, de 24 de agosto de 2011, e considerando decisão judicial proferida nos autos da Ação Civil Pública nº 2009.71.00.004103-4, que determinou o cômputo do período de recebimento de benefício por incapacidade para fins de carência, se intercalado com períodos de atividade/contribuição, resolve:Art. 1º - Fica alterada a Instrução Normativa nº 45 Pres/INSS, de 6 de agosto de 2010, renumerando-se o parágrafo único e acrescentando-se os §§ 2º e 3º ao art. 154, que passa a vigorar com as seguintes modificações:"Art. 154 - ......................................................§ 1º - Para o empregado doméstico, a comprovação do efetivo recolhimento da primeira contribuição em dia será exigida apenas para a concessão de benefício em valor superior ao mínimo legal, na forma do art. 36 da Lei nº 8.213, de 1991.§ 2º - Por força de decisão judicial proferida na Ação Civil Pública nº 2009.71.00.004103-4, para benefícios requeridos a partir de 19 de setembro de 2011, fica garantido o cômputo, para fins de carência, do período em gozo de benefício por incapacidade, inclusive os decorrentes de acidente do trabalho, desde que intercalado com períodos de contribuição ou atividade.§ 3º - Para benefícios requeridos até 18 de setembro de 2011, somente contarão para carência os períodos de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez percebidos entre 1º de junho de 1973 a 30 de junho de 1975."Art. 2º - Revoga-se o inciso II do art. 155.Art. 3º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

2.06 SIMPLES NACIONALPORTARIA Nº 26, DE 24 DE MARÇO DE 2014-DOU de 25/03/2014 (nº 57, Seção 1, pág. 11)Altera o Anexo da Portaria CGSN/SE nº 16, de 22 de julho de 2013, que define perfis e usuários do Sistema de Controle de Acesso às aplicações do Simples Nacional (ENTES-SINAC-P).A SECRETARIA EXECUTIVA DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL, no uso da competência que lhe conferem os incisos VI e VII do art. 16 do Regimento Interno do Comitê Gestor do Simples Nacional, aprovado pela Resolução CGSN nº 1, de 19 de março de 2007, e tendo em vista o disposto no art. 137 da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011 e também as disposições constantes da Portaria SRF nº 450, de 28 de abril de 2004, e da Portaria SRF/Cotec nº 13, de 17 de março de 2010, Resolve:Art. 1º - O item 2.5 do Anexo da Portaria CGSN/SE nº 16, de 22 de julho de 2013, passa a vigorar com a seguinte redação:"2.5 - Perfil CONSULTAS................................................................................................2.5.3 - ...................................................................................................................................................................................g) consultar compensações efetuadas pelos contribuintes; h) consultar débitos passíveis de compensação." (NR)

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Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

2.09 OUTROS ASSUNTOS FEDERAISDECRETO Nº 8.212, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 24/03/2014 (nº 56, Seção 1, pág. 2)Regulamenta o crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins de que tratam os art. 1º e art. 2º da Lei nº 12.859, de 10 de setembro de 2013, e a utilização pelas pessoas jurídicas importadoras ou produtoras de álcool dos créditos de que tratam o art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, o art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e o art. 15 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004.A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput,inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no § 15 do art. 5º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, e nos arts. 1º a 3º da Lei nº 12.859, de 10 de setembro de 2013, decreta:Art. 1º - A pessoa jurídica importadora ou produtora de álcool, inclusive para fins carburantes, sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins poderá descontar das referidas contribuições, devidas em cada período de apuração, crédito presumido calculado sobre o volume mensal de venda no mercado interno do referido produto.§ 1º - O crédito presumido de que trata o caput poderá ser aproveitado em relação a vendas efetuadas até 31 de dezembro de 2016.§ 2º - O montante do crédito presumido a que se refere o caput será determinado mediante aplicação das seguintes alíquotas específicas:I - R$ 21,43 (vinte e um reais e quarenta e três centavos) por metro cúbico de álcool comercializado, em relação à Contribuição para o PIS/Pasep; eII - R$ 98,57 (noventa e oito reais e cinquenta e sete centavos) por metro cúbico de álcool comercializado, em relação à Cofins.§ 3º - As cooperativas de produtores de etanol responsáveis pelo recolhimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins nos termos do art. 66 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, são também responsáveis pela apuração do crédito presumido de que trata o caput, o qual será compensado com as contribuições devidas por suas cooperadas.§ 4º - O crédito presumido de que trata o caput não aproveitado em determinado mês poderá ser aproveitado nos meses subsequentes.§ 5º - O crédito presumido de que trata o caput somente poderá ser utilizado para dedução do valor devido de cada contribuição e não poderá ser objeto de ressarcimento ou compensação com outros tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.§ 6º - O disposto neste artigo não se aplica a operações que consistam em mera revenda de álcool adquirido no mercado interno.Art. 2º - As disposições do inciso I do § 2º e do § 5º do art. 1º da Lei nº 12.859, de 10 de setembro de 2013, tiveram aplicação restrita ao período compreendido entre 8 de maio e 31 de agosto de 2013.Art. 3º - O saldo de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurados pelas pessoas jurídicas importadoras ou produtoras de álcool na forma do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, existente em 8 de maio de 2013, poderá:I - ser compensado com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, observada a legislação aplicável à matéria; ouII - ser ressarcido em dinheiro, observada a legislação aplicável à matéria.

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Parágrafo único - O pedido de compensação ou de ressarcimento dos créditos de que trata o caput somente poderá ser efetuado:I - relativamente aos créditos apurados até 31 de dezembro de 2011, a partir da data de publicação deste Decreto; eII - relativamente aos créditos apurados no período compreendido entre 1º de janeiro de 2012 e 8 de maio de 2013, a partir de 1º de janeiro de 2015.Art. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que trata o art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002 do art. 1º na forma do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e do art. 15 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, acumulado ao final de cada trimestre do ano-calendário, poderá:I - ser compensado com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, observada a legislação específica aplicável à matéria; ouII - ser ressarcido em dinheiro, observada a legislação específica aplicável à matéria.Parágrafo único - O disposto no caput aplica-se exclusivamente:I - durante o prazo de que trata o § 1º do art. 1º; eII - ao saldo de créditos apurados em relação a custos, despesas e encargos vinculados à produção e à comercialização de álcool, inclusive para fins carburantes.Art. 5º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 12, DE 25 DE MARÇO DE 2014-DOU de 27/03/2014 (nº 59, Seção 1, pág. 17)Dispõe sobre o preenchimento da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais na versão "DCTF Mensal 2.5", quanto à prestação de informações relativas aos créditos da não cumulatividade da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, apurados a partir de janeiro de 2014.O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012 (1) , e tendo em vista o disposto no Ato Declaratório Executivo Corec nº 1, de 30 de janeiro de 2014 (2) , declara:Art. 1º - A pessoa jurídica que houver solicitado a compensação dos créditos da não cumulatividade da Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS)/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), apurados a partir de janeiro de 2014, com débitos próprios, relativos a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio de Declaração de Compensação (DCOMP) elaborada na versão 6.0 do programa Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP), aprovada pelo Ato Declaratório Executivo Corec nº 1, de 30 de janeiro de 2014, deverá informar esses valores na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) na versão "DCTF Mensal 2.5" sem efetuar a vinculação ao número da DCOMP.Parágrafo único - Na adoção do procedimento de que trata o caput, a RFB efetuará a vinculação automática dos créditos aos saldos a pagar dos débitos declarados na DCTF.Art. 2º - Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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3.00 ASSUNTOS ESTADUAIS3.02 PROTOCOLOS E CONVENIOS ICMSPROTOCOLO ICMS Nº 3, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 39)Altera o Protocolo ICMS 66/09, que dispõe sobre a instituição do Sistema de Inteligência Fiscal (SIF) e intercâmbio de informações entre as unidades da Federação.Os Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato do Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, o Distrito Federal, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Estado de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação e a Receita Federal do Brasil, neste ato representado pelo Secretário da Receita Federal do Brasil, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolvem celebrar o seguinte protocolo:Cláusula primeira - Os dispositivos a seguir indicados do Protocolo ICMS 66/09, de 3 de julho de 2009, passam a vigorar com as seguintes alterações:I - o caput da cláusula primeira:"Cláusula primeira - Fica instituído o Sistema de Inteligência Fiscal - SIF -, integrado pelas Unidades de Inteligência Fiscal - UnIF - da União, dos Estados e do Distrito Federal, signatários do presente protocolo, e orientado pela Doutrina de Inteligência Fiscal - DIF - definida no Anexo Único deste protocolo.";II - o § 1º da cláusula segunda:"§ 1º - Será formado grupo de trabalho específico para a criação, implantação e manutenção de portal na rede mundial de computadores - internet -, como forma de facilitar a consecução dos objetivos delineados neste protocolo.";III - o caput da cláusula quarta e seu § 1º:"Cláusula quarta - A coordenação do SIF será exercida por um representante de UnIF dele integrante ou por seu eventual substituto, de outra UnIF, eleitos para mandato de 2 (dois) anos, por maioria simples dos votos das UnIF presentes na reunião citada no § 1º desta cláusula, vedada a reeleição.§ 1º - Anualmente, deve ser realizada uma reunião para tratar de assuntos relacionados com a organização e o funcionamento do SIF, preferencialmente no mês de outubro, devendo os resultados serem registrados em documento próprio.";IV - do Anexo Único:a) o título:"ANEXO ÚNICODOUTRINA DE INTELIGÊNCIA FISCAL - DIF";b) as alíneas "c" e "d" que tratam das principais características da fraude fiscal estruturada, constantes do último parágrafo discursivo do subitem 1.1. Conceito do item 1. A ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA FISCAL:"Entende-se por fraude fiscal estruturada a de natureza penal tributária, cujas principais características são as seguintes:....................................................................................................c) operacionalizada com o emprego de diversos artifícios como dissimulação de atos e negócios, utilização de interpostas pessoas, falsificação de documentos, simulação de operações, blindagem patrimonial, operações artificiosas sem fundamentação econômica, utilização de paraísos fiscais, utilização abusiva de benefícios fiscais, utilização de empresas sem atividade econômica de fato para absorver eventuais responsabilizações, etc.;d) evidenciada pelo elevado potencial de lesividade ao erário, em benefício de um ou mais contribuintes ou de pessoas a eles vinculadas.";

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c) o subitem 3.2. Pedido de Coleta ou Busca do item 3.DOCUMENTOS DE INTELIGÊNCIA FISCAL:"3.2. Pedido de BuscaPedido de Busca é o documento por meio do qual uma UnIF solicita dados e/ou conhecimentos a outras Unidades de Inteligência.".Cláusula segunda - O Protocolo ICMS 66/09 passa a vigorar com o acréscimo do subitem 3.3. Relatório de Busca no item 3.DOCUMENTOS DE INTELIGÊNCIA FISCAL do Anexo Único, com a redação a seguir, ficando renumerados, respectivamente, para subitens 3.4. Ordem de Busca e 3.5. Relatório de Agente os atuais subitens 3.3. Ordem de Busca e 3.4. Relatório de Agente:"3.3. Relatório de BuscaDocumento utilizado pela UnIF demandada para formalizar resposta a um Pedido de Busca.".Cláusula terceira - O presente protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do mês subsequente ao de sua publicação.Protocolo ICMS nº 5, de 21.03.2014 - DOU de 26.03.2014Concede tratamento diferenciado na prestação de serviço de transporte e na armazenagem de Etanol Anidro Combustível - EAC - no sistema dutoviário. Os Estados de Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda e Receita,

Considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar nº 87/96, de 13 de setembro de 1996, resolvem celebrar o seguinte

PROTOCOLO

CAPÍTULO I

DA CONCESSÃO

Cláusula primeira . Acordam os Estados de Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo em conceder tratamento diferenciado para o cumprimento de obrigações tributárias na prestação de serviço de transporte e na armazenagem de etanol anidro combustível – EAC no sistema dutoviário.

§ 1º O tratamento diferenciado previsto no caput desta cláusula aplica-se aos estabelecimentos, situados nas unidades federadas relacionadas no caput, dos contribuintes prestadores de serviços de transporte e depositários que operarem no sistema dutoviário de EAC e seus depositantes relacionados em ato COTEPE/ICMS.

§ 2º A fruição do tratamento diferenciado de que trata este protocolo fica condicionada à apresentação, pelas pessoas relacionadas no § 1º, de sistema de controle de movimentação de EAC, a ser disponibilizado por meio da internet aos estados signatários, conforme definido em ato COTEPE/ICMS, sem prejuízo dos demais documentos exigidos.

§ 3º Os prestadores de serviços de transporte dutoviário e depositários de que trata o § 1º devem inscrever no Cadastro de Contribuintes do ICMS dos estados signatários deste protocolo cada um dos terminais de entrada e de saída de EAC do sistema, bem como cada um dos locais nos quais a mercadoria permanecer depositada.

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§ 4º A adoção do tratamento diferenciado estabelecido neste protocolo não dispensa a obrigatoriedade:

I - do prestador de serviço de transporte dutoviário e dos depositários da observância das demais obrigações tributárias previstas na legislação;

II - do cumprimento das obrigações tributárias principais e acessórias relativas à prestação de serviço transporte do EAC.

CAPÍTULO II

DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE DUTOVIÁRIO DE ETANOL ANIDRO COMBUSTÍVEL - EAC

Seção I

Da Contratação pelo Remetente do Etanol Anidro Combustível - EAC

Cláusula segunda . Na saída de EAC a ser transportado por sistema dutoviário, quando a prestação do serviço de transporte dutoviário for contratada pelo remetente da mercadoria, deverá ser por ele emitida Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, sem destaque do imposto, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação:

I - como destinatário, o estabelecimento do prestador dutoviário no qual se dará a saída do EAC do sistema;

II - como natureza da operação, "Remessa para Transporte por Sistema Dutoviário";

III - no campo CFOP, o código relativo a outras saídas de mercadoria ou prestações de serviço não especificados;

IV - no grupo "G - Identificação do Local de Entrega", a identificação do estabelecimento do prestador dutoviário no qual se dará a entrada do EAC no sistema.

Cláusula terceira . Na saída de EAC do sistema dutoviário, deverá ser emitida Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55:

I - pelo estabelecimento do prestador dutoviário no qual se dará a saída do sistema, sem destaque do imposto, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação:

a) como destinatário, o estabelecimento adquirente de EAC;

b) como natureza da operação, "Saída de EAC do Sistema Dutoviário";

c) no campo CFOP, o código relativo a outras saídas de mercadoria ou prestações de serviço não especificados;

d) no campo "Chave de Acesso da NF-e Referenciada", a indicação das chaves de acesso das notas fiscais emitidas na forma da cláusula segunda;

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e) identificar no grupo "F - Identificação do Local de Retirada", o remetente do EAC;

II - pelo remetente, relativa à operação, com destaque do imposto, se devido, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação:

a) como destinatário, o estabelecimento adquirente do EAC;

b) no campo "Chave de Acesso da NF-e Referenciada", a indicação da nota fiscal de que trata o inciso I;

c) no grupo "F - Identificação do Local de Retirada", a identificação do estabelecimento do prestador dutoviário no qual se dará a saída do EAC do sistema.

Parágrafo único. Na hipótese de o volume de EAC indicado na nota fiscal emitida na forma do inciso I do caput corresponder a apenas parte do volume constante das notas fiscais emitidas na forma da cláusula segunda, a nota fiscal prevista no inciso I do caput deve conter, no campo "Informações Complementares" do quadro "Dados Adicionais", o volume do EAC correspondente às respectivas frações além dos demais requisitos previstos.

Seção II

Da Contratação pelo Adquirente de Etanol Anidro Combustível - EAC

Cláusula quarta . Na saída de EAC a ser transportado por sistema dutoviário, quando a prestação do serviço de transporte dutoviário for contratada pelo adquirente do EAC, deverá ser por ele emitida Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, sem destaque do imposto, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação:

I - como destinatário, o estabelecimento do prestador dutoviário no qual se dará a saída do EAC do sistema;

II - como natureza da operação, "Remessa para Transporte por Sistema Dutoviário";

III - no campo CFOP, o código relativo a outras saídas de mercadoria ou prestações de serviço não especificados;

IV - no grupo "F - Identificação do Local de Retirada", o local no qual o EAC foi disponibilizado pelo remetente e retirado pelo adquirente;

V - no grupo "G - Identificação do Local de Entrega", a identificação do estabelecimento do prestador dutoviário no qual se dará a entrada do EAC no sistema;

VI - no campo "Chave de Acesso da NF-e Referenciada", a indicação da nota fiscal relativa à operação de saída do estabelecimento remetente.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, se o remetente tiver o dever contratual de entregar a mercadoria em terminal do sistema dutoviário, a nota fiscal por ele emitida, relativa à operação, deve indicar, no

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grupo "G - Identificação do Local de Entrega", o estabelecimento do prestador dutoviário no qual se dará a entrada do EAC no sistema.

§ 2º Na hipótese do § 1º a nota fiscal referida no caput pode ser emitida no dia útil subsequente ao da entrega do EAC no terminal do sistema dutoviário, totalizando todas as entregas de um mesmo remetente ocorridas naquele dia.

Cláusula quinta . Na saída do EAC do sistema dutoviário, deverá ser emitida Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, pelo estabelecimento do prestador dutoviário no qual se dará a saída do sistema, sem destaque do imposto, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação:

I - como destinatário, o adquirente do EAC;

II - como natureza da operação, "Saída de EAC do Sistema Dutoviário";

III - no campo CFOP, o código relativo a outras saídas de mercadoria ou prestações de serviço não especificados;

IV - no campo "Chave de Acesso da NF-e Referenciada", a indicação das chaves de acesso das notas fiscais emitidas na forma do caput da cláusula quarta.

Parágrafo único. Na hipótese de o volume de EAC indicado na nota fiscal emitida na forma desta cláusula corresponder a apenas parte do volume constante das notas fiscais emitidas na forma do caput da cláusula quarta, a nota fiscal prevista nesta cláusula deverá conter no campo "Informações Complementares" do quadro "Dados Adicionais" o volume do EAC correspondente às respectivas frações, além dos demais requisitos previstos.

CAPÍTULO III

DA ARMAZENAGEM DE ETANOL ANIDRO COMBUSTÍVEL - EAC - NO SISTEMA DUTOVIÁRIO

Seção I

Da Suspensão do Recolhimento do ICMS

Cláusula sexta . Fica suspenso, nas operações internas e interestaduais, o recolhimento do ICMS incidente na remessa de EAC para armazenagem no sistema dutoviário abrangido pelo tratamento diferenciado de que trata este protocolo, devendo ser efetivado no momento em que, após o retorno simbólico da mercadoria ao estabelecimento depositante, for promovida sua subsequente saída.

§ 1º A suspensão compreende:

I - a remessa do EAC com destino ao terminal de armazenagem do sistema dutoviário;

II - o retorno simbólico do EAC armazenado ao estabelecimento depositante.

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§ 2º Constitui condição da suspensão prevista nesta cláusula o retorno do EAC ao estabelecimento depositante, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da remessa para armazenagem.

§ 3º Decorrido o prazo de que trata o § 2º sem que ocorra o retorno do EAC, considerar-se-á descaracterizada a suspensão e ocorrido o fato gerador do imposto na data da operação de saída do remetente do EAC, sujeitando-se o contribuinte ao pagamento do imposto, juros de mora e demais acréscimos previstos na legislação.

Seção II

Da Remessa para Armazenagem pelo Depositante

Cláusula sétima . Na remessa de EAC para armazenagem no sistema dutoviário, deverá ser emitida, pelo estabelecimento depositante, Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, sem destaque do imposto, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação:

I - como destinatário, o estabelecimento do operador dutoviário no qual o EAC permanecerá armazenado;

II - como natureza da operação, "Remessa para Armazenagem de Combustível";

III - no campo "Informações Complementares" do quadro "Dados Adicionais" a indicação de que se trata de uma remessa para o sistema dutoviário com suspensão do recolhimento do ICMS, mencionando a cláusula sexta e o número deste protocolo;

IV - no grupo "G - Identificação do Local de Entrega", a identificação do estabelecimento do operador dutoviário no qual se dará a entrada do EAC no sistema.

Parágrafo único. Na hipótese de a remessa para armazenagem ser realizada por adquirente de EAC, a nota fiscal por ele emitida na forma do caput deverá conter também:

I - no grupo "Identificação do Local de Retirada", a identificação do local no qual o EAC foi retirado pelo adquirente;

II - no campo "Chave de Acesso da NF-e Referenciada", a indicação da nota fiscal relativa à operação praticada pelo estabelecimento remetente.

Cláusula oitava . Na saída do EAC armazenado no sistema dutoviário com destino a estabelecimento diverso do depositante, ainda que pertencente ao mesmo titular, deverá ser emitida, pelo estabelecimento depositante, Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, com destaque do imposto, se devido, contemplando o preenchimento do grupo "F - Identificação do Local de Retirada", com a identificação do estabelecimento do operador dutoviário no qual se dará a saída do EAC do sistema, além dos demais requisitos previstos na legislação.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, o estabelecimento do operador dutoviário no qual o EAC permaneceu armazenado, observado o disposto no § 4º da cláusula primeira, deverá emitir:

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I - Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, sem destaque do imposto, na qual constará, além dos demais requisitos:

a) como destinatário, o estabelecimento depositante;

b) como valores unitários, os constantes das notas fiscais de que trata a cláusula sétima;

c) como natureza da operação: "Retorno Simbólico de Combustível Recebido para Armazenagem";

d) no campo "Chave de Acesso da NF-e Referenciada", a indicação das chaves de acesso das notas fiscais emitidas na forma da cláusula sétima;

e) no campo "Informações Complementares" do quadro "Dados Adicionais", a indicação de que se trata de retorno simbólico do sistema dutoviário com suspensão do recolhimento do ICMS, mencionando a cláusula sexta e o número deste protocolo;

II - Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, sem destaque do imposto, na qual constará, além dos demais requisitos:

a) como destinatário, o estabelecimento destinatário;

b) como valor, o da nota fiscal de que trata o caput;

c) como natureza da operação: "Remessa por Conta e Ordem de Terceiros de Combustível Recebido para Armazenagem";

d) no campo "Chave de Acesso da NF-e Referenciada", a indicação da nota fiscal de que trata o caput.

§ 2º Na hipótese de o volume de EAC indicado na nota fiscal emitida na forma do inciso I do § 1º desta cláusula corresponder a apenas parte do volume constante das notas fiscais emitidas na forma da cláusula sétima, a informação de que trata a alínea "e" do inciso I do § 1º desta claúsula deverá conter o volume do EAC correspondente às respectivas frações.

Seção III

Da Remessa para Armazenagem por Conta e Ordem do Adquirente

Cláusula nona. Na saída de EAC para entrega em estabelecimento de operador dutoviário para armazenagem, por conta e ordem do adquirente da mercadoria, este é considerado depositante, devendo o remetente emitir Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, na qual constará, além dos demais requisitos:

I - o destaque do imposto, se devido;

II - como destinatário, o estabelecimento depositante;

III - no grupo "G - Identificação do Local de Entrega", a identificação do estabelecimento do operador dutoviário no qual se dará a entrada do EAC no sistema.

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Parágrafo único. O estabelecimento depositante deverá emitir Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação:

I - como destinatário, o estabelecimento do operador dutoviário no qual o EAC permanecerá armazenado;

II - como natureza da operação, "Remessa Simbólica para Armazenagem de EAC";

III - no campo CFOP, o código 5.949;

IV - no campo "Chave de Acesso da NF-e Referenciada", a indicação da nota fiscal de que trata o caput;

V - no campo "Informações Complementares" do quadro "Dados Adicionais" a indicação de que se trata de uma remessa simbólica para armazenagem de EAC para o sistema dutoviário com suspensão do recolhimento do ICMS, mencionando a cláusula sexta e o número deste protocolo.

Cláusula décima . Na saída do EAC armazenado no sistema dutoviário com destino a estabelecimento diverso do depositante, ainda que pertencente ao mesmo titular, deverá ser emitida, pelo estabelecimento depositante, Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, com destaque do imposto, se devido, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação, no grupo "F - Identificação do Local de Retirada", a identificação do estabelecimento do operador dutoviário no qual se dará a saída do EAC do sistema.

§ 1º Na hipótese desta cláusula, o estabelecimento do operador dutoviário no qual o EAC permaneceu armazenado, observado o disposto no § 4º da cláusula primeira, deverá emitir:

I - Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, sem destaque do imposto, na qual constará, além dos demais requisitos:

a) como destinatário, o estabelecimento depositante;

b) como valores unitários, os constantes das notas fiscais de que trata o parágrafo único da cláusula nona;

c) como natureza da operação: "Retorno Simbólico de EAC Recebido para Armazenagem";

d) no campo "Chave de Acesso da NF-e Referenciada", a indicação das chaves de acesso das notas fiscais emitidas na forma do parágrafo único da cláusula nona;

e) no campo "Informações Complementares" do quadro "Dados Adicionais", a indicação de que se trata de um retorno simbólico para armazenagem de EAC para o sistema dutoviário com suspensão do recolhimento do ICMS, mencionando a cláusula sexta e o número deste protocolo;

II - Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, sem destaque do imposto, na qual constará, além dos demais requisitos:

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a) como destinatário, o estabelecimento destinatário;

b) como valor, o da nota fiscal de que trata o caput;

c) como natureza da operação: "Remessa por Conta e Ordem de Terceiros de EAC Recebido para Armazenagem";

d) no campo "Chave de Acesso da NF-e Referenciada", a indicação da nota fiscal de que trata o caput.

§ 2º Na hipótese de o volume de EAC indicado na nota fiscal emitida na forma do inciso I do § 1º desta cláusula corresponder a apenas parte do volume constante das notas fiscais emitidas na forma do parágrafo único da cláusula nona, a informação de que trata a alínea "e" do inciso I do § 1º desta cláusula deverá conter a porcentagem ou volume do EAC correspondente às respectivas frações.

CAPÍTULO IV

DA TRANSMISSÃO DE PROPRIEDADE DE ETANOL ANIDRO COMBUSTÍVEL - EAC ARMAZENADO NO SISTEMA DUTOVIÁRIO

Cláusula décima primeira . Na hipótese de transmissão de propriedade de EAC, quando este permanecer armazenado no sistema dutoviário encerra-se a suspensão de que trata a cláusula sexta, devendo o estabelecimento depositante e transmitente, além das demais obrigações previstas na legislação, emitir Nota Fiscal Eletrônica - NFe, modelo 55, com destaque do imposto, se devido, na qual constará, além dos demais requisitos:

I - como destinatário, o estabelecimento adquirente;

II - no campo "Informações Complementares" do quadro "Dados Adicionais" a indicação de encontrar-se a mercadoria depositada em sistema dutoviário, com a identificação do estabelecimento do operador dutoviário no qual o EAC permaneceu armazenado.

Parágrafo único. Na hipótese desta cláusula:

I - o estabelecimento do operador dutoviário no qual o EAC permaneceu armazenado deverá emitir, observado o disposto no § 4º da cláusula primeira, Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, sem destaque do valor do imposto, na qual constará, além dos demais requisitos:

a) como destinatário, o estabelecimento depositante e transmitente;

b) como valores unitários, os das notas fiscais emitidas anteriormente pelo depositante e transmitente, relativas às operações que remeteram física ou simbolicamente o EAC para armazenagem;

c) como natureza da operação: "Retorno Simbólico de EAC Recebido para Armazenagem";

d) no campo "Chave de Acesso da NF-e Referenciada", a indicação das chaves de acesso das notas fiscais emitidas anteriormente pelo depositante e transmitente relativas às operações que remeteram física ou simbolicamente o EAC para armazenagem;

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II - o estabelecimento adquirente deverá emitir Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, sem destaque do valor do imposto, na qual constará, além dos demais requisitos:

a) como destinatário, o estabelecimento do operador dutoviário no qual o EAC permanecerá armazenado;

b) como natureza da operação, "Remessa Simbólica para Armazenagem de EAC";

c) no campo CFOP, o código 5.949.

CAPÍTULO V

DAS PERDAS DE ETANOL ANIDRO COMBUSTÍVEL - EAC NO SISTEMA DUTOVIÁRIO

Seção I

Da Perda Decorrente da Degradação por Interface

Cláusula décima . segunda Relativamente à perda decorrente da degradação por interface, assim entendida a transformação não intencional de EAC em etanol hidratado combustível - EHC ocorrida durante o transporte ou armazenagem em sistema dutoviário, o prestador do serviço de transporte ou depositário, operador do sistema dutoviário, deverá:

I - apurar diariamente o volume da transformação do EAC em EHC;

II - discriminar diariamente e individualmente de forma proporcional, o volume da transformação, considerando a quantidade remetida por contratante do serviço de transporte dutoviário ou armazenagem;

III - totalizar, mensalmente, o volume da transformação, com base na apuração diária correspondente ao período do dia 26 (vinte e seis) do mês anterior ao dia 25 (vinte e cinco) do mês atual, por contratante do serviço de transporte dutoviário ou armazenagem;

IV - emitir, até o último dia de cada mês, para cada contratante do serviço de transporte dutoviário ou armazenagem, Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, sem destaque do imposto, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação:

a) como destinatário, o contratante do serviço de transporte dutoviário ou depositante;

b) como valor, o valor do EAC transformado no período, considerando-se o valor unitário constante da nota fiscal que documentou a remessa física ou simbólica do EAC ao sistema;

c) como natureza da operação, "Devolução Simbólica - Perda de EAC Decorrente de Degradação por Interface";

d) no campo CFOP, o código relativo a outras saídas de mercadoria ou prestações de serviço não especificados.

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Parágrafo único. A nota fiscal prevista no inciso IV do caput deverá ser emitida pelo estabelecimento do operador dutoviário indicado como destinatário na nota fiscal que documentou a remessa física ou simbólica do EAC ao sistema.

Cláusula décima terceira . O contratante do serviço de transporte dutoviário ou depositante deverá emitir Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, sem destaque do imposto, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação:

I - como destinatário, o estabelecimento do operador dutoviário mencionado no parágrafo único da cláusula décima primeira;

II - como natureza da operação "Remessa Simbólica de EHC Resultante da Degradação por Interface";

III - no campo CFOP, o código relativo a outras saídas de mercadoria ou prestações de serviço não especificados.

Seção II

Das Perdas Gerais Ocorridas no Sistema Dutoviário

Cláusula décima quarta. Relativamente às perdas de EAC ocorridas durante o transporte ou armazenagem em sistema dutoviário, excetuada a hipótese de que trata a cláusula décima primeira, o prestador do serviço de transporte ou depositário, operador do sistema dutoviário, deverá:

I - apurar diariamente o volume das perdas de EAC no sistema;

II - discriminar diariamente e individualmente de forma proporcional, o volume das perdas, considerando a quantidade remetida por contratante do serviço de transporte dutoviário ou armazenagem;

III - totalizar, mensalmente, o volume das perdas, com base na apuração diária correspondente ao período do dia 26 (vinte e seis) do mês anterior ao dia 25 (vinte e cinco) do mês atual, por contratante do serviço de transporte dutoviário ou armazenagem;

IV - emitir, até o último dia de cada mês, para cada contratante do serviço de transporte dutoviário ou armazenagem, Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, sem destaque do imposto, na qual constará, além dos demais requisitos previstos na legislação:

a) como destinatário, o contratante do serviço de transporte dutoviário ou depositante;

b) como valor, o valor do EAC perdido no período, considerando-se o valor unitário constante da nota fiscal que documentou a remessa física ou simbólica do EAC ao sistema;

c) como natureza da operação, "Devolução Simbólica - Perda de EAC no Sistema Dutoviário";

d) no campo CFOP, o código relativo a outras saídas de mercadoria ou prestações de serviço não especificados.

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Parágrafo único. A nota fiscal prevista no inciso IV do caput será emitida pelo estabelecimento do operador dutoviário indicado como destinatário na nota fiscal que documentou a remessa física ou simbólica do EAC ao sistema.

Cláusula décima quinta . O contratante do serviço de transporte dutoviário ou depositante deverá lançar o valor do imposto relativo ao EAC perdido no sistema dutoviário diretamente no livro Registro de Apuração do ICMS - RAICMS, no quadro "Débito do Imposto - Outros Débitos", com a expressão "ICMS relativo à perda de EAC em sistema dutoviário".

§ 1º O lançamento de que trata o caput deverá ser realizado dentro do período da emissão da nota fiscal prevista no inciso IV da cláusula décima quarta.

§ 2º O imposto a ser lançado na forma do caput deverá ser calculado mediante a aplicação da alíquota prevista na legislação do Estado do contratante do serviço de transporte dutoviário ou depositante sobre o valor total constante da nota fiscal prevista no inciso IV da cláusula décima quarta.

§ 3º Alternativamente, ficam os estados signatários autorizados a exigir emissão de nota fiscal do estabelecimento do operador dutoviário, com débito do imposto, para registrar a perda de que trata o caput.

CAPÍTULO VI

DAS DEMAIS OBRIGAÇÕES

Cláusula décima sexta . Fica instituído o Sistema Nacional de Controle do Diferimento do Imposto nas Operações com EAC - NCODIF, de cadastramento obrigatório para os contribuintes remetentes e distribuidores destinatários que realizem operações de que trata este protocolo.

§ 1º Nas operações interestaduais com EAC, o contribuinte remetente deverá obter prévia autorização para emitir a NF-e, modelo 55, para acobertar a operação.

§ 2º A autorização de que trata esta cláusula será concedida, por meio do NCODIF, observando-se a quantidade apurada e fixada a pedido do estabelecimento do distribuidor interessado ou de ofício pela unidade federada do destinatário, limitada à quantidade de EAC necessária e suficiente para ser adicionada à gasolina "A" para as operações correntes ou para formação de estoque devidamente justificado, cujo ICMS tenha sido pago anteriormente por substituição tributária, para preparo de gasolina "C" pelo estabelecimento do distribuidor de combustíveis, com base no percentual de mistura fixado na legislação federal.

§ 3º O número da autorização obtida no NCODIF deverá constar da NF-e, modelo 55, no campo "Informações Complementares", com a expressão:"ICMS DIFERIDO - CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA DO PROTOCOLO ICMS ____/2014 – AUTORIZAÇÃO Nº____..", e no campo "Código de Autorização/Registro do CODIF".

§ 4º A autorização concedida pelo Fisco não tem efeito homologatório, devendo o estabelecimento do distribuidor de combustíveis comprovar, quando notificado, que efetivamente o EAC foi

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adicionado à gasolina "A", cujo imposto tenha sido pago anteriormente por substituição tributária, para preparo de gasolina "C", com base no percentual de mistura fixado na legislação federal.

§ 5º Na ausência da autorização pelo NCODIF o ICMS devido na operação deverá ser recolhido, em favor da unidade federada de origem do EAC, pelo estabelecimento distribuidor destinatário da mercadoria, em Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE, previamente à saída do EAC.

§ 6º A forma de cadastramento dos contribuintes, o funcionamento do sistema e demais especificações do NCODIF serão regulamentados por ato COTEPE.

Cláusula décima sétima . Nas operações interestaduais com EAC cujo transporte ou armazenagem seja realizado pelo sistema dutoviário, além das demais obrigações previstas na legislação, os prestadores de serviços de transporte e depositários deverão verificar o atendimento do disposto na cláusula décima sexta pelo remetente e pela distribuidora, e, se for o caso, a existência da GNRE correspondente ao recolhimento do ICMS em favor da unidade federada de origem.

Parágrafo único. A não observância do disposto nesta cláusula implica na responsabilidade solidária do transportador e do operador dutoviários, pelo pagamento do imposto devido nas respectivas operações dos remetentes, destinatários e depositantes.

CAPÍTULO VII

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASCláusula décima oitava . O prestador de serviço de transporte dutoviário deverá emitir o Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e, modelo 57, conforme legislação interna dos estados signatários deste protocolo. Parágrafo único. Na hipótese em que o prestador de serviço de transporte, detentor do tratamento diferenciado de que trata a cláusula primeira, prestar serviço na condição de Operador de Transporte Multimodal - OTM, ele deverá emitir o CT-e de que trata o caput, em substituição ao Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas - CTMC, até que sobrevenha legislação que discipline a emissão e armazenamento deste último documento em meio exclusivamente eletrônico.Cláusula décima nona . As exigências do prévio cadastramento do remetente e da distribuidora e da prévia autorização correspondente às operações, de que trata a cláusula décima sexta tem sua eficácia suspensa por 180 dias contados a partir da data da publicação deste protocolo. Cláusula vigésima . Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. Cláusula vigésima primeira . Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia útil do mês subsequente ao da publicação.

PROTOCOLO ICMS Nº 8, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 45)Altera o Protocolo ICMS 37/13 que dispõe sobre a análise de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) .Os Estados de Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Estado da Fazenda,

Page 42: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

de Receita e de Tributação, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no Convênio ICMS 137/06, de 15 de dezembro de 2006, resolvem celebrar o seguinte protocoloCláusula primeira - Ficam incluídos os Estados da Bahia e São Paulo, nas disposições do Protocolo ICMS 37/13, de 5 de abril de 2013.Cláusula segunda - O Modelo II do Anexo Único do Protocolo ICMS 37/13, passa a vigorar com a seguinte redação:"MODELO IIINDICAÇÃO DO COORDENADOR GERAL E DO COORDENADOR GERAL ADJUNTOCOORDENAÇÃO GERAL: Reinaldo Prado de Albuquerque Mello (SEFAZ-MS)COORDENAÇÃO GERAL ADJUNTA: José Galvone Scarpati Jr. (SEFAZ-ES)".Cláusula terceira - Fica acrescida a cláusula trigésima segunda-A ao Protocolo ICMS 37/13, com a seguinte redação:"Cláusula trigésima segunda-A O disposto neste protocolo aplica-se ao Estado de São Paulo apenas em relação às disposições pertinentes às revisões de modelos de ECF, fabricados sob a égide do Convênio ICMS 85/01, de 28 de setembro de 2001.".Cláusula quarta - Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao de sua publicação, exceto quanto à cláusula segunda que produzirá efeitos a partir de 11 de abril de 2014.

PROTOCOLO ICMS Nº 9, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 45)Altera o Protocolo ICMS 41/06 que dispõe sobre a análise de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e sobre a apuração de irregularidade no funcionamento de ECF.Os Estados de Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Estado da Fazenda, de Finanças e Tributação, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no Convênio ICMS 137/06, de 15 de dezembro de 2006, resolvem celebrar o seguinte protocoloCláusula primeira - A cláusula quadragésima primeira-E fica acrescida ao Protocolo ICMS 41/06, de 15 de dezembro de 2006, com a seguinte redação:"Cláusula quadragésima primeira-E - Este protocolo não se aplica aos Estados da Bahia, de São Paulo e de Tocantins.".Cláusula segunda - Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao de sua publicação.

PROTOCOLO ICMS Nº 11, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 47)Altera o Protocolo ICMS 56/11 que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com colchoaria.Os Estados do Amapá e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Receita e Fazenda, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº

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5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar nº 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte Protocolo:Cláusula primeira - O Anexo Único do Protocolo ICMS 56/11, de 11 de agosto de 2011, passa avigorar com a seguinte redação:"ANEXO ÚNICO

Item NBM/SH Descrição das mercadorias

1 9404.10.00 Suportes para camas (somiês), inclusive "Box"

2 9404.2 Colchões

3 9404.90.00 Travesseiros e pillow

Cláusula segunda - Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da publicação.

PROTOCOLO ICMS Nº 12, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 47)Altera o Protocolo ICMS 58/11 que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com material de limpeza.Os Estados do Amapá e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Receita e Fazenda, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar nº 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte Protocolo:Cláusula primeira - Os itens 5, 7, 9, 14, 15, 16, 19, 21, 23, 26, 27, 29, 32, 34 e 35 do Anexo Único do Protocolo ICMS 58/11, de 11 de agosto de 2011, passam a vigorar com a seguinte redação:"ANEXO ÚNICO

ITEM NCM/SH DESCRIÇÃO

5 3402.20.00 detergentes líquidos, exceto para lavar roupa

7 3402

outros agentes orgânicos de superfície (exceto sabões); preparações tensoativas, preparações para lavagem (incluídas as preparações auxiliares para lavagem) e preparações para limpeza (inclusive multiuso e limpadores), mesmo contendo sabão, exceto as da posição 34.01 e os produtos descritos nos itens 4, 5 e 5.1

9

3505.10.00, 3506.91.20, 3809.91.90, 3905.12.00

facilitadores e goma para passar roupa

14 2207 álcool etílico para limpeza

15 2710.12.90 óleo para conservação e limpeza de móveis e outros artigos de madeira

16

2801.10.00, 2828.10.00, 28.28, 2933.69.11, 2933.69.19, 3808.94

dicloro estabilizado; ácido tricloro isocianúrico; hipocloritos, hipoclorito de cálcio comercial, cloritos, hipobromitos, nas formas líquida, sólida, gasosa, em tabletes pó, granulado, pastilhas ou em tabletes e demais desinfetantes para uso em piscinas; cloradores flutuantes de qualquer tipo, tamanho ou composição

19 28.15 limpador abrasivo e/ou soda cáustica em forma ou embalagem para uso direto de conteúdo igual ou inferior a 25 litros ou 25 kg

21 2827.32.00, floculantes clarificantes, decantadores à base de cloretos, oxicloretos, hidrocloretos;

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2827.49.21, 2833.22.00, 2924.1

sulfatos de alumínio e outros sais de alumínio; todos na forma líquida, granulada, em pó, pastilhas, tabletes, todos utilizados em piscinas e em embalagem de conteúdo igual ou inferior a 25 litros ou 25 kg

23 2836.20.10, 2836.30.00, 2836.50.00

barrilha leve, carbonatos de sódio, carbonato de cálcio; hidrogeno carbonato de sódio ou bicarbonado de sódio; todos utilizados em piscinas e em embalagem de conteúdo igual ou inferior a 25 kg

26 2923.90.90 clarificante em embalagem de conteúdo igual ou inferior a 25 litros

27 2931.00.79, 2931.90.79 controlador de metais em embalagem de conteúdo igual ou inferior a 25 litros

29 3402.90.39 limpa-bordas em embalagem de conteúdo igual ou inferior a 25 litros

32

2815.30.00, 2842.10.90, 2922.13, 2923.90.90, 3808.92, 3808.93, 3808.94, 3808.99

algicidas; removedores de gordura e oleosidade, à base de sais, peróxido-sulfato de sódio ou potássio; todos utilizados em piscinas e em embalagens de conteúdo igual ou inferior a 25 litros

34 3824.90.49 produtos para limpeza pesada em embalagem de conteúdo igual ou inferior a 25 litros ou 25 kg

35

2806.10.20, 2807.00.10, 2809.20.1, 3824.90.79

redutor de pH: produtos em solução aquosa ou não, de ácidos clorídricos, sulfúrico, fosfórico, e outros redutores de pH da posição 3824.90.79, todos utilizados em piscinas e em embalagem de conteúdo igual ou inferior a 5 litros

"ANEXO ÚNICO

ITEM NCM/SH DESCRIÇÃO

5 3402.20.00 detergentes líquidos, exceto para lavar roupa

7 3402

outros agentes orgânicos de superfície (exceto sabões); preparações tensoativas, preparações para lavagem (incluídas as preparações auxiliares para lavagem) e preparações para limpeza (inclusive multiuso e limpadores), mesmo contendo sabão, exceto as da posição 34.01 e os produtos descritos nos itens 4, 5 e 5.1

9

3505.10.00, 3506.91.20, 3809.91.90, 3905.12.00

facilitadores e goma para passar roupa

14 2207 álcool etílico para limpeza

15 2710.12.90 óleo para conservação e limpeza de móveis e outros artigos de madeira

.".Cláusula segunda - Fica acrescentado o item 5.1 do Anexo Único do Protocolo ICMS 58/11, de 11 de agosto de 2011, com a seguinte redação:

ITEM NCM/SH DESCRIÇÃO

5.1 3402.20.00 detergente líquido para lavar roupa

.".Cláusula terceira - Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da publicação.

PROTOCOLO ICMS Nº 14, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 48)

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Altera o Protocolo ICMS 57/11 que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos.Os Estados do Amapá e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Receita e Fazenda, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar nº 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte protocoloCláusula primeira - O Anexo Único do Protocolo ICMS 57/11, de 11 de agosto de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:"ANEXO ÚNICO

ITEM NCM/SH DESCRIÇÃO

1 7321.11.00, 7321.81.00 e 321.90.00

Fogões de cozinha de uso doméstico e suas partes

2 8418.10.00 Combinações de refrigeradores e congeladores ("freezers"), munidos de portas exteriores separadas

3 8418.21.00 Refrigeradores do tipo doméstico, de compressão

4 8418.29.00 Outros refrigeradores do tipo doméstico

5 8418.30.00 Congeladores ("freezers") horizontais tipo arca, de capacidade não superior a 800 litros

6 8418.40.00 Congeladores ("freezers") verticais tipo armário, de capacidade não superior a 900 litros

7 8418.50.10 e 418.50.90 Outros congeladores ("freezers")

8 8418.69.9 Mini Adega e similares

9 8418.69.99 Máquinas para produção de gelo

10 8418.99.00 Partes dos Refrigeradores, Congeladores e Mini Adegas, descritos nos itens 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14

11 8421.12 Secadoras de roupa de uso doméstico

12 8421.19.90 Outras secadoras de roupas e centrífugas para uso doméstico

13 8418.69.31 Bebedouros refrigerados para água

14 8421.9 Partes das secadoras de roupas e centrífugas de uso doméstico e dos aparelhos para filtrar ou depurar água, descritos nos itens 17, 18 e 19

15 8422.11.00 e 422.90.10 Máquinas de lavar louça do tipo doméstico e suas partes

16 8443.31 Máquinas que executem pelo menos duas das seguintes funções: impressão, cópia ou transmissão de telecópia (fax), capazes de ser conectadas a uma máquina

17 8443.32 Outras impressoras, máquinas copiadoras e telecopiadores (fax), mesmo combinados entre si, capazes de ser conectados a uma máquina automática para processamento de dados ou a uma rede

18 8443.99 Outras máquinas e aparelhos de impressão por meio de blocos, cilindros e outros elementos de impressão da posição 84.42; e de outras impressoras, máquinas copiadoras e telecopiadores (fax), mesmo combinados entre si, suas partes e acessórios

19 8450.11.00 Máquinas de lavar roupa, mesmo com dispositivos de secagem, de uso doméstico, de capacidade não superior a 10 kg, em peso de roupa seca, inteiramente automáticas

20 8450.12.00 Outras máquinas de lavar roupa, mesmo com dispositivos de secagem, de uso doméstico, com secador centrífugo incorporado

21 8450.19.00 Outras máquinas de lavar roupa,mesmo com dispositivos de secagem, de uso doméstico

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22 8450.20 Máquinas de lavar roupa, mesmo com dispositivos de secagem, de uso doméstico, de capacidade superior a 10 kg, em peso de roupa seca

23 8450.90 Partes de máquinas de lavar roupa, mesmo com dispositivos de secagem, de uso doméstico

24 8451.21.00 Máquinas de secar de uso doméstico de capacidade não superior a 10kg, em peso de roupa seca

25 8451.29.90 Outras máquinas de secar de uso doméstico

26 8451.90 Partes de máquinas de secar de uso doméstico

27 8452.10.00 Máquinas de costura de uso doméstico

28 8471.30 Máquinas automáticas para processamento de dados, portáteis, de peso não superior a 10kg, contendo pelo menos uma unidade central de processamento, um teclado e uma tela

29 8471.4 Outras máquinas automáticas para processamento de dados

30 8471.50.10

Unidades de processamento, de pequena capacidade, exceto as das subposições 8471.41 ou 8471.49, podendo conter, no mesmo corpo, um ou dois dos seguintes tipos de unidades: unidade de memória, unidade de entrada e unidade de saída; baseadas em microprocessadores, com capacidade de instalação, dentro do mesmo gabinete, de unidades de memória da subposição 8471.70, podendo conter múltiplos conectores de expansão ("slots"), e valor FOB inferior ou igual a US$ 12.500,00, por unidade

31 8471.60.5 Unidades de entrada, exceto as das posições 8471.60.54

32 8471.60.90 Outras unidades de entrada ou de saída, podendo conter, no mesmo corpo, unidades de memória

33 8471.70 Unidades de memória

34 8471.90

Outras máquinas automáticas para processamento de dados e suas unidades; leitores magnéticos ou ópticos, máquinas para registrar dados em suporte sob forma codificada, e máquinas para processamento desses dados, não especificadas nem compreendidas em outras posições

35 8473.30 Partes e acessórios das máquinas da posição 84.71

36 8504.3 Outros transformadores, exceto os produtos classificados nas posições 8504.33.00 e 8504.34.00

37 8504.40.10 Carregadores de acumuladores

38 8504.40.40 Equipamentos de alimentação ininterrupta de energia (UPS ou "no break")

39 8508 Aspiradores

40 8509 Aparelhos eletromecânicos de motor elétrico incorporado, de uso doméstico e suas partes

41 8509.80.10 Enceradeiras

42 8516.10.00 Chaleiras elétricas

43 8516.40.00 Ferros elétricos de passar

44 8516.50.00 Fornos de microondas

45 8516.60.00 Outros fornos; fogareiros (incluídas as chapas de cocção), grelhas e assadeiras, exceto os portáteis

46 8516.60.00 Outros fornos; fogareiros (incluídas as chapas de cocção), grelhas e assadeiras, portáteis

47 8516.71.00 Outros aparelhos eletrotérmicos para uso doméstico - Cafeteiras

48 8516.72.00 Outros aparelhos eletrotérmicos para uso doméstico - Torradeiras

49 8516.79 Outros aparelhos eletrotérmicos para uso doméstico

50 8516.90.00 Partes das chaleiras, ferros, fornos e outros aparelhos eletrotérmicos da posição 85.16, descritos nos itens 52, 53, 54, 55, 56, 57 e 58

51 8517.11.00 Aparelhos telefônicos por fio com unidade auscultador- microfone sem fio

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52 8517.12 Telefones para redes celulares e para outras redes sem fio, exceto os de uso automotivo

53 8517.18.9 Outros aparelhos telefônicos

54 8517.62.5 Aparelhos para transmissão ou recepção de voz, imagem ou outros dados em rede com fio, exceto os das posições 85 17.62.51, 8517.62.52 e 8517.62.53

55 8518

Microfones e seus suportes; altofalantes, mesmo montados nos seus receptáculos, fones de ouvido (auscultadores), mesmo combinados com microfone e conjuntos ou sortidos constituídos por um microfone e um ou mais alto-falantes, amplificadores elétricos de audiofrequência, aparelhos elétricos de amplificação de som; suas partes e acessórios. Exceto os de uso automotivo.

56 8519, 8522 e 8527.1

Aparelhos de gravação de som; aparelhos de reprodução de som; aparelhos de gravação e de reprodução de som; partes e acessórios. Exceto os de uso automotivo; Aparelhos de radiodifusão suscetíveis de funcionarem sem fonte externa de energia.

57 8519.81.90 Outros aparelhos de gravação de som; aparelhos de reprodução de som; aparelhos de gravação e de reprodução de som; partes e acessórios. Exceto os de uso automotivo.

58 8521.90.90 Aparelhos videofônicos de gravação ou reprodução, exceto de uso automotivo

59 8523.51.10 Cartões de memória ("memory cards")

60 8523.52.00 Cartões inteligentes ("smart cards")

61 8525.80.29 Câmeras fotográficas digitais e câmeras de vídeo e suas partes

62 8527.9 Outros aparelhos receptores para radiodifusão, mesmo combinados num invólucro, com um aparelho de gravação ou de reprodução de som, ou com um relógio, inclusive caixa acústica para Home Theaters classificados na posição 8518

63 8528.49.29, 8528.59.20 e 8528.69

Monitores e projetores que não incorporem aparelhos receptores de televisão, policromáticos

64 8528.51.20 Outros monitores dos tipos utilizados exclusiva ou principalmente com uma máquina automática para processamento de dados da posição 84.71, policromáticos

65 8528.7 Aparelhos receptores de televisão, mesmo que incorporem um aparelho receptor de radiodifusão ou um aparelho de gravação ou reprodução de som ou de imagens - Televisores de CRT (tubo de raios catódicos).

66 8528.7 Aparelhos receptores de televisão, mesmo que incorporem um aparelho receptor de radiodifusão ou um aparelho de gravação ou reprodução de som ou de imagens - Televisores de LCD (Display de Cristal Líquido)

67 8528.7 Aparelhos receptores de televisão, mesmo que incorporem um aparelho receptor de radiodifusão ou um aparelho de gravação ou reprodução de som ou de imagens - Televisores de Plasma.

68 8528.7 Outros

69 9006.10 Câmeras fotográficas dos tipos utilizadas para preparação de clichês ou cilindros de impressão

70 9006.40.00 Câmeras fotográficas para filmes de revelação e copiagem instantâneas

71 9018.90.50 Aparelhos de diatermia

72 9019.10.00 Aparelhos de massagem

73 9032.89.11 Reguladores de voltagem eletrônicos

74 9504.50.00 Jogos de vídeo dos tipos utilizáveis com receptor de televisão

75 8517.62.1 Multiplexadores e concentradores

76 8517.62.22 Centrais automáticas privadas, de capacidade inferior ou igual a 25 ramais

77 8517.62.39 Outros aparelhos para comutação

78 8517.62.4 Roteadores digitais, em redes com ou sem fio

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79 8517.62.62 Aparelhos emissores com receptor incorporado de sistema troncalizado ("trunking"), de tecnologia celular

80 8517.62.9 Outros aparelhos de recepção, conversão e transmissão ou regeneração de voz, imagens ou outros dados, incluindo os aparelhos de comutação e roteamento

81 8517.70.21 Antenas próprias para telefones celulares portáteis, exceto as telescópicas

82 8214.90 e 8510 Aparelhos ou máquinas de barbear, máquinas de cortar o cabelo ou de tosquiar e aparelhos de depilar, e suas partes

83 8414.5 Ventiladores, exceto os produtos de uso agrícola

84 8414.60.00 Coifas com dimensão horizontal máxima não superior a 120 cm

85 8414.90.20 Partes de ventiladores ou coifas aspirantes

86 8415.10 e 8415.8 Máquinas e aparelhos de ar condicionado contendo um ventilador motorizado e dispositivos próprios para modificar a temperatura e a umidade, incluídos as máquinas e aparelhos em que a umidade não seja regulável separadamente e suas partes e peças

87 8415.10.11 Aparelhos de ar-condicionado tipo Split System (sistema com elementos separados) com unidade externa e interna

88 8415.10.19 Aparelhos de ar-condicionado com capacidade inferior ou igual a 30.000 frigorias/hora

89 8415.10.90 Aparelhos de ar-condicionado com capacidade acima de 30.000 frigorias/hora

90 8415.90.10 Unidades evaporadoras (internas) de aparelho de ar-condicionado do tipo Split System (sistema com elementos separados), com capacidade inferior ou igual a 30.000 frigorias/hora

91 8415.90.20 Unidades condensadoras (externas) de aparelho de ar-condicionado do tipo Split System (sistema com elementos separados), com capacidade inferior ou igual a 30.000 frigorias/hora

92 8421.21.00 Aparelhos elétricos para filtrar ou depurar água (purificadores de água refrigerados)

93 8424.30.10, 8424.30.90 e 424.90.90

Lavadora de alta pressão e suas partes

94 8467.21.00 Furadeiras elétricas

95 8516.2 Aparelhos elétricos para aquecimento de ambientes

96 8516.31.00 Secadores de cabelo

97 8516.32.00 Outros aparelhos para arranjos do cabelo

98 8518 Outros alto -falantes mesmo montados nos receptáculos para veículos automotivos

99 8518.50.00 Aparelhos elétricos de amplificação de som para veículos automotores

100 8527.21.90 e 521.90.90

Outros aparelhos receptores de radiodifusão que funcionem com fonte externa de energia; outros aparelhos videofônicos de gravação ou de reprodução, mesmo incorporando um receptor de sinais videofônicos, dos tipos utilizados exclusivamente em veículos automotores

101 8479.60.00 Climatizadores de ar

102 8415.90.90 Outras partes para máquinas e aparelhos de ar condicionado que contenham um ventilador motorizado e dispositivos próprios para modificar a temperatura e a umidade, incluindo as máquinas e aparelhos em que a umidade não seja regulável separadamente

.".Cláusula segunda - Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da publicação.

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PROTOCOLO ICMS Nº 15, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 48)

Altera o Protocolo ICMS 55/11 que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador.

Os Estados do Amapá e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Receita e Fazenda, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar nº 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte Protocolo

Cláusula primeira - O Anexo Único do Protocolo ICMS 55/11, de 11 de agosto de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação, incluindo-se o item 43:

"ANEXO ÚNICO

ITEM NCM/SH DESCRIÇÃO

1 1211.90.90 Henna (embalagens de conteúdo igual ou inferior a 200g)

2 2712.10.00 Vaselina

3 2814.20.00 Amoníaco em solução aquosa (amônia)

4 2847.00.00 Peróxido de hidrogênio (embalagens de conteúdo igual ou inferior a 500 ml

5 2914.1 Soluções à base de acetona, em embalagens de conteúdo igual ou inferior a 500 ml

6 3006.70.00 Lubrificação íntima

7 3301

Óleos essenciais (desterpenados ou não), incluídos os chamados "concretos" ou "absolutos"; resinóides; oleorresinas de extração; soluções concentradas de óleos essenciais em gorduras, em óleos fixos, em ceras ou em matérias análogas, obtidas por tratamento de flores através de substâncias gordas ou por maceração; subprodutos terpênicos residuais da desterpenação dos óleos essenciais; águas destiladas aromáticas e soluções aquosas de óleos essenciais, em embalagens de conteúdo igual ou inferior a 500 ml

8 3303.00.10 Perfumes (extratos)

9 3303.00.20 Águas-de-colônia

10 3304.10.00 Produtos de maquilagem para os lábios

11 3304.20.10 Sombra, delineador, lápis para sobrancelhas e rímel

12 3304.20.90 Outros produtos de maquilagem para os olhos

13 3304.30.00 Preparações para manicuros e pedicuros

14 3304.91.00 Pós, incluídos os compactos, para maquilagem

15 3304.99.10 Cremes de beleza, cremes nutritivos e loções tônicas

Page 50: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

16 3304.99.90 Outros produtos de beleza ou de maquilagem preparados e preparações para conservação ou cuidados da pele

17 3305.10.00 Xampus para o cabelo

18 3305.20.00 Preparações para ondulação ou alisamento, permanentes, dos cabelos

19 3305.30.00 Laquês para o cabelo

20 3305.90.00 Outras preparações capilares

21 3305.90.00 Tintura para o cabelo

22 3306.10.00 Dentifrícios

23 3306.20.00 Fios utilizados para limpar os espaços interdentais (fio dental)

24 3306.90.00 Outras preparações para higiene bucal ou dentária

25 3307.10.00 Preparações para barbear (antes, durante ou após)

26 3307.20.10 Desodorantes corporais e antiperspirantes, líquidos

27 3307.20.90 Outros desodorantes corporais e antiperspirantes

28 3307.30.00 Sais perfumados e outras preparações para banhos

29 3307.90.00 Outros produtos de perfumaria ou de toucador preparados

30 3307.90.00 Soluções para lentes de contato ou para olhos artificiais

31 3401.11.90 Sabões de toucador em barras, pedaços ou figuras moldados

32 3401.19.00 Outros sabões, produtos e preparações, em barras, pedaços ou figuras moldados, inclusive lenços umedecidos

33 3401.20.10 Sabões de toucador sob outras formas

34 3401.30.00 Produtos e preparações orgânicos tensoativos para lavagem da pele, na forma de líquido ou de creme, acondicionados para venda a retalho, mesmo contendo sabão

35 4014.90.10 Bolsa para gelo ou para água quente

36 4014.90.90 Chupetas e bicos para mamadeiras e chupetas

37 4202.1 Malas e maletas de toucador

38 4818.10.00 Papel higiênico - folha simples

39 4818.10.00 Papel higiênico - folha dupla e tripla

40 4818.20.00 Lenços (incluídos os de maquilagem) e toalhas de mão

41 4818.20.00 Papel toalha de uso institucional do tipo comercializado em rolos igual ou superior a 80 metros e do tipo comercializado em folhas intercaladas

42 4818.30.00 Toalhas e guardanapos de mesa

43 4818.90.90 Toalhas de cozinha

44 9619.00.00 Fraldas

45 9619.00.00 Tampões higiênicos

46 9619.00.00 Absorventes higiênicos externos

Page 51: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

47 5601.21.90 Hastes flexíveis (uso não medicinal)

48 5603.92.90 Sutiã descartável, assemelhados e papel para depilação

49 8203.20.90 Pinças para sobrancelhas

50 8214.10.00 Espátulas (artigos de cutelaria)

51 8214.20.00 Utensílios e sortidos de utensílios de manicuros ou de pedicuros (incluídas as limas para unhas)

52 9025.11.10 9025.19.90 Termômetros, inclusive o digital

53 9603.2 Escovas e pincéis de barba, escovas para cabelos, para cílios ou para unhas e outras escovas de toucador de pessoas, incluídas as que sejam partes de aparelhos, exceto escovas de dentes

54 9603.21.00 Escovas de dentes, incluídas as escovas para dentaduras

55 9603.30.00 Pincéis para aplicação de produtos cosméticos

56 9605.00.00 Sortidos de viagem, para toucador de pessoas para costura ou para limpeza de calçado ou de roupas

57 9615

Pentes, travessas para cabelo e artigos semelhantes; grampos (alfinetes) para cabelo; pinças (pinceguiches), onduladores, bobes (rolos) e artefatos semelhantes para penteados, e suas partes, exceto os da posição 8516 e suas partes

58 9616.20.00 Borlas ou esponjas para pós ou para aplicação de outros cosméticos ou de produtos de toucador

59

3923.30.00 3924.90.00 3924.10.00 4014.90.90 7010.20.00

Mamadeiras

.".

Cláusula segunda - Este Protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da publicação.

PROTOCOLO ICMS Nº 16, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 50)Altera o Protocolo ICMS 60/11 que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno.Os Estados do Amapá e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Receita e Fazenda, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar nº 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte ProtocoloCláusula primeira - Os itens 13, 54, 54.1, 62, 67 e 82 do Anexo Único do Protocolo ICMS 60/11, de 11 de agosto de 2011, passam a vigorar com a seguinte redação:

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ANEXO ÚNICO

Item NBM/SH Descrição das mercadorias

13 3925.10.0, 3925.90

Artefatos para apetrechamento de construções, de plásticos, não especificados nem compreendidos em outras posições, incluindo persianas, sancas, molduras, apliques e rosetas, telhas, cumeeiras, caixas d"água, caixilhos de polietileno e outros plásticos

54 7308.90.10 Barras próprias para construções, exceto vergalhões

54.1 7214.20.00 Vergalhões

62 73.10 Caixas diversas (tais como caixa de correio, de entrada de água, de energia, de instalação) de ferro ou aço, próprias para a construção civil

67 73.14 Telas metálicas, grades e redes, de fios de ferro ou aço, incluídas as pias, banheiras, lavatórios, cubas, mictórios, tanques e afins de ferro fundido, ferro ou aço

82 76.16, 8302.4

Outras guarnições, ferragens e artigos semelhantes de metais comuns, para construções, inclusive puxadores, exceto persianas de alumínio constantes do item 81

.".

Cláusula segunda - Fica acrescentado o item 92 ao Anexo Único do Protocolo ICMS 60/11, de 11 de agosto de 2011, com a seguinte redação:

Item NBM/SH Descrição das mercadorias

92 7608 Tubos de alumínio e suas ligas, para refrigeração e ar condicionado, de uso na construção civil

.".Cláusula terceira - Este Protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da publicação.

PROTOCOLO ICMS Nº 17, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 50)Altera o Protocolo ICMS 112/11 que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos.Os Estados do Amapá e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Receita e Fazenda, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar nº 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte ProtocoloCláusula primeira - O Anexo Único do Protocolo ICMS 112/11, de 11 de agosto de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:

ANEXO ÚNICOITEM DESCRIÇÃO NBM/SH 1 Aparelhos para filtrar ou depurar água - depuradores de água, exceto os 8421.21.00

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elétricos e os indicados no item 1.11.1 Aparelhos para filtrar ou depurar água - filtros de barro 8421.21.00

2 Concentradores de oxigênio por depuração do ar, com capacidade de saída inferior ou igual a 6 litros por minuto 8421.39.30

3 Balanças para pessoas, incluídas as balanças para bebês; balanças de uso doméstico 8423.10.00

4 Pistolas aerográficas e aparelhos semelhantes 8424.20.00

5 Máquinas e aparelhos de jato de água e vapor e aparelhos de jato semelhantes e suas partes, exceto lavadoras de alta pressão

8424.30.10,8424.30.90e 424.90.90

6Máquinas e aparelhos de impressão, por ofsete, dos tipos utilizados em escritórios, alimentados por folhas de formato não superior a 22cm x 36cm, quando não dobradas

8443.12.00

7Ferramentas pneumáticas, hidráulicas ou com motor (elétrico ou não elétrico) incorporado, de uso manual, exceto os produtos de uso agrícola

84.67

8 Maçaricos de uso manual e suas partes 8468.10.00e 468.90.10

9 Máquinas e aparelhos a gás e suas partes 8468.20.00e 468.90.90

10 Máquinas e aparelhos para soldadura forte ou fraca 8515.111 Máquinas e aparelhos para soldar metais por resistência 8515.2

12

Partes de máquinas e aparelhos para soldadura forte ou fraca da posição 8515.1, e de máquinas e aparelhos para soldar metais por resistência da posição 8515.2- Exceto dos produtos destinados à construção civil

8515.90

13 Talhas, cadernais e moitões 84.25

".Cláusula segunda - Este Protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da publicação.

PROTOCOLO ICMS Nº 20, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 55)Altera o Protocolo ICMS 171/2013 que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos.Os Estados do Mato Grosso e de São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Receita e Fazenda, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar nº 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97, de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte ProtocoloCláusula primeira - Os itens 10, 14, 50 e 83 do Anexo Único do Protocolo ICMS 171/13, de 6 de dezembro de 2013, passam a vigorar com a seguinte redação:

Page 54: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

ITEM DESCRIÇÃO NCM/SH

10 Partes dos Refrigeradores, Congeladores e Mini Adegas, descritos nos itens 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 8418.99.00

14Partes das secadoras de roupas e centrífugas de uso doméstico e dos aparelhos para filtrar ou depurar água, descritos nos itens 11, 12 e 92"

8421.9

50Partes das chaleiras, ferros, fornos e outros aparelhos eletrotérmicos da posição 85.16, descritos nos itens 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48 e 49"

8516.90.00

83 Ventiladores, exceto os produtos de uso agrícola. 8414.5

Cláusula segunda - Este Protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia útil do segundo mês subsequente ao da publicação.

PROTOCOLO ICMS Nº 21, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 56)Altera o Protocolo ICMS 03/11, que fixa o prazo para a obrigatoriedade da escrituração fiscal digital - EFD.Os Estados de Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários da Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação, reunidos em Brasília, (DF), no dia 29 de novembro de 2013, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, e no § 1º da cláusula terceira do Ajuste SINIEF nº 02/09, de 3 de abril de 2009, resolvem celebrar o seguinte ProtocoloCláusula primeira - O parágrafo único da cláusula terceira do Protocolo ICMS 03/11, de 1º de abril de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:"Cláusula terceira. [...]Parágrafo único - O disposto no caput desta cláusula, no que se refere aos arquivos do Convênio ICMS 57/95, somente se aplica:I - ao Estado do Rio de Janeiro a partir de 1º de julho de 2014;II - ao Estado de Roraima a partir de 1º de janeiro de 2015.".Cláusula segunda - Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, ficando convalidada a exigência dos arquivos previstos no Convênio ICMS 57/95, pelo Estado de Roraima, no período de 1º de janeiro de 2014 até a data de início de vigência deste Protocolo.

CONVÊNIO ICMS Nº 10, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 33)Altera e prorroga o Convênio ICMS 101/97, que concede isenção do ICMS nas operações com equipamentos e componentes para o aproveitamento das energias solar e eólica que especifica.

Page 55: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 153ª reunião ordinária, realizada em Teresina, PI, no dia 21 de março de 2014, tendo em vista o disposto na Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, resolve celebrar o seguinte Convênio:

Cláusula primeira - O inciso XIII do caput da cláusula primeira do Convênio ICMS 101/97, de 12 de dezembro de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação:

"XIII - partes e peças utilizadas:

a) exclusiva ou principalmente em aerogeradores, classificados no código 8502.31.00, em geradores fotovoltaicos, classificados nos códigos 8501.31.20, 8501.32.20, 8501.33.20 e 8501.34.20 - 8503.00.90;

b) em torres para suporte de energia eólica, classificadas no código 7308.20.00 - 7308.90.90;".

Cláusula segunda - Ficam acrescidos à cláusula primeira do Convênio ICMS 101/97 os incisos XVIII a XX do caput e o § 3º, com a seguinte redação:

"XVIII - conversor de frequencia de 1600 kVA e 620V - 8504.40.50;

XIX - fio retangular de cobre esmaltado 10 x 3,55mm - 8544.11.00; e

XX - barra de cobre 9,4 x 3,5mm - 8544.11.00.

.................................................................................................

§ 3º - O benefício previsto no caput somente se aplica aos produtos relacionados nos incisos XVIII a XX quando destinados à fabricação de Aerogeradores de Energia Eólica, classificados no código NCM 8502.31.00.".

Cláusula terceira - Ficam prorrogadas, até 31 de dezembro de 2021, as disposições contidas no Convênio ICMS 101/97.

Cláusula quarta - Este convênio entra em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao da ratificação.

CONVÊNIO ICMS Nº 12, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 34)Autoriza a concessão de isenção do ICMS na importação de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais, bem como suas partes e peças, destinados a integrar o ativo imobilizado do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI -, do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC - e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR.

Page 56: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 153ª reunião ordinária, realizada em Teresina, PI, no dia 21 de março de 2014, tendo um vista o disposto na Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, resolve celebrar o seguinte Convênio:

Cláusula primeira - Fica o Estado do Rio Grande do Sul autorizado a conceder isenção do ICMS na importação do exterior, desde que não exista similar produzido no país, de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais, bem como suas partes e peças, destinados a integrar o ativo imobilizado do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI -, do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC - e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR -, para uso exclusivo nas atividades de pesquisa, ensino e aprendizagem realizadas por essas entidades.

§ 1º - A comprovação da ausência de similaridade deve ser feita por laudo emitido por entidade representativa do setor produtivo de máquinas, aparelhos e equipamentos, com abrangência em todo território nacional, ou por órgão federal especializado.

§ 2º - A isenção será efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, à vista de requerimento da entidade interessada.

Cláusula segunda - A fruição do benefício previsto neste convênio poderá ser condicionada à prestação gratuita de serviços, até o valor equivalente ao imposto dispensado.

Cláusula terceira - Este convênio entra em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional, produzindo efeitos até 31 de dezembro de 2015.

CONVÊNIO ICMS Nº 23, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 36)Altera o Convênio ICMS 95/12, que dispõe sobre a concessão de redução de base de cálculo do ICMS nas saídas de veículos militares, peças, acessórios e outras mercadorias que especifica.O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 153ª reunião ordinária, realizada em Teresina, PI, no dia 21 de março de 2014, tendo em vista o disposto na Lei Complementar Federal nº 24, de 7 de janeiro de 1975, resolve celebrar o seguinte Convênio:

Cláusula primeira - Fica acrescentada a Cláusula Segunda-A ao Convênio ICMS 95/12, de 28 de setembro de 2012, com a seguinte redação:

"Cláusula segunda-A - Ficam os Estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul autorizados a não exigir o estorno do crédito fiscal, nos termos do art. 21 da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, nas operações de que trata este convênio.".

CONVÊNIO ICMS Nº 24, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 36)Altera o Convênio ICMS 108/2012, que autoriza o Estado de São Paulo a dispensar ou reduzir multas e demais acréscimos legais mediante parcelamento de débitos fiscais relacionados com o ICM e o ICMS, na forma que especifica.

Page 57: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 153ª reunião ordinária, realizada em Teresina, PI, no dia 21 de março de 2014, tendo em vista o disposto na Lei Complementar 24, de 7 de janeiro de 1975, resolve celebrar o seguinte Convênio:

Cláusula primeira - Ficam alterados os dispositivos a seguir indicados do Convênio ICMS 108/12, de 28 de setembro de 2012, que passam a vigorar com a seguinte redação:

I - a cláusula primeira:

"Cláusula primeira - Ficam os Estados do Mato Grosso e São Paulo autorizado a instituir programa de parcelamento de débitos fiscais relacionados com o ICM e o ICMS e dispensar ou reduzir suas multas e demais acréscimos legais, vencidos até 31 de dezembro de 2013, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive ajuizados, observadas as condições e limites estabelecidos neste convênio.

§ 1º - O débito será consolidado na data do pedido de ingresso no programa, com todos os acréscimos legais.

§ 2º - Poderão ser incluídos na consolidação os valores espontaneamente denunciados ou informados pelo contribuinte à repartição fazendária, decorrentes de infrações relacionadas a fatos geradores do ICM e do ICMS, ocorridos até 31 de dezembro de 2013.";

II - o § 2º da cláusula terceira:

"§ 2º - A legislação do Estado fixará o prazo máximo de opção do contribuinte, que não poderá exceder a 30 de junho de 2014.".

Cláusula segunda - Este Convênio entra em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional.

CONVÊNIO ICMS Nº 33, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 39)Altera o Convênio ICMS 51/00, que disciplina as operações com veículos automotores novos efetuadas por meio de faturamento direto para o consumidor.Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 153ª reunião ordinária, realizada em Teresina, PI, no dia 21 de março de 2014, tendo em vista o disposto no art. 9º da Lei Complementar nº 87/96, de 13 de setembro de 1996, e nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte Convênio:

Cláusula primeira - Ficam acrescidas as seguintes alíneas aos incisos I, II e III do parágrafo único da cláusula segunda do Convênio ICMS 51/00, de 15 de setembro de 2000, com as redações que se seguem:

I - ao inciso I:

"a.y) com alíquota do IPI de 39%, 31,75%.";

Page 58: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

II - ao inciso II:

"a.y) com alíquota do IPI de 39%, 56,57%.";

III - ao inciso III:

"a.p) com alíquota do IPI de 39%, 17,74%.".

Cláusula segunda - Fica convalidada a aplicação, no período de 1º de janeiro de 2014 até a data da publicação deste convênio, dos percentuais previstos nas alíneas "a.y" acrescidas aos incisos I e II e na alínea "a.p" acrescida ao inciso III do parágrafo único da cláusula segunda do Convênio ICMS 51/00, desde que observadas as suas demais normas.

Cláusula terceira - Este Convênio entra em vigor na data da sua publicação no Diário Oficial da União.

CONVÊNIO ICMS Nº 35, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 39)Altera o Convênio ICMS 15/08, que dispõe sobre normas e procedimentos relativos à análise de Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF) destinado a enviar comandos de funcionamento ao equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF).

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 153ª reunião ordinária, realizada em Teresina, PI, no dia 21 de março de 2014, tendo em vista o disposto nos art. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5172/66, de 25 de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte Convênio:

Cláusula primeira - Os dispositivos a seguir indicados do Convênio ICMS 15/08, de 4 de abril de 2008, passam a vigorar com a seguinte redação:

I - a alínea "a" do inciso II da cláusula nona:

"a) emitir Laudo de Análise Funcional de PAF-ECF em formato XML conforme especificação de leiaute constante de Ato COTEPE e a partir deste, em formato PDF, conforme modelo previsto no mesmo ato, numerado em conformidade com o disposto no § 3º, ambos assinados digitalmente pelo órgão técnico credenciado ou por representante legalmente constituído;";

II - o inciso II do § 2º da cláusula décima:

"II - no caso de laudo cujo despacho de registro já tenha sido publicado, não poderá ser cancelado, devendo-se, em caso de correção, emitir novo laudo com o mesmo numero de identificação do anterior acrescido após de "Rn", onde "n" representa o índice correspondente à correção efetuada, cujo arquivo também deverá ser enviado à Secretaria Executiva do CONFAZ e solicitada publicação de outro despacho para registro do novo laudo;".

Cláusula segunda - Ficam revogados os seguintes dispositivos do Convênio ICMS 15/08:

Page 59: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

I - o inciso IV da cláusula quinta;

II - o Anexo I;

III - o Anexo VIII.

Cláusula terceira - Este Convênio entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do mês subsequente ao de sua publicação.CONVÊNIO ICMS Nº 36, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 39)Exclui unidades federadas do Convênio ICMS 59/11, que estabelece normas relativas ao equipamento Medidor Volumétrico de Combustíveis (MVC), às empresas interventoras e às empresas usuárias.O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 153ª reunião ordinária, realizada em Teresina, PI, no dia 21 de março de 2014, tendo em vista o disposto nos artigos 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5172/66, de 25 de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte Convênio:

Cláusula primeira - Ficam os Estados do Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e São Paulo excluídos das disposições do Convênio ICMS 59/11, de 8 de julho de 2011.

Cláusula segunda - Este Convênio entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

3.04 AJUSTE SINIEFAjuste SINIEF nº 1, de 21.03.2014 - DOU de 26.03.2014Altera o Convênio s/n°, de 15 de dezembro de 1970, que instituiu o Sistema Integrado de Informações Econômico-Fiscais - SINIEF, relativamente ao local de entrega da mercadoria. O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 153ª reunião ordinária, realizada em Teresina, PI, no dia 21 de março de 2014, tendo em vista o disposto no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte:AJUSTECláusula Primeira . Ficam acrescidos os §§ 28 e 29 ao art. 19 do Convênio SINIEF S/N de 15 de dezembro de 1970, com a seguinte redação: "§ 28º Tratando-se de destinatário não contribuinte do imposto, a entrega da mercadoria em local situado na mesma unidade federada de destino poderá ser efetuada em qualquer de seus domicílios ou em domicílio de outra pessoa, desde que esta também não seja contribuinte do imposto e o local da efetiva entrega esteja expressamente indicado no documento fiscal relativo à operação.""§ 29º O disposto no parágrafo anterior não se aplica à mercadoria cuja entrega efetiva seja destinada a não contribuinte do imposto, situado ou domiciliado no Estado de Mato Grosso".Cláusula Segunda. Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos no primeiro dia do segundo mês subsequente ao da publicação.

AJUSTE SINIEF Nº 2, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 32)

Page 60: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

Altera o Ajuste SINIEF 13/13, que estabelece procedimentos relacionados com a entrega de bens e mercadorias a terceiros, adquiridos por órgãos ou entidades da Administração Pública Direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como suas autarquias e fundações públicas.

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 153ª reunião ordinária, realizada em Teresina, PI, no dia 21 de março de 2014, tendo em vista o disposto no art. 102 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte Ajuste:

Cláusula primeira - Os dispositivos a seguir indicados do Ajuste SINIEF 13, de 26 de julho de 2013, passam a vigorar com a seguinte redação:

I - a ementa:

"Estabelece procedimentos relacionados com a entrega de bens e mercadorias a terceiros, adquiridos por órgãos ou entidades da Administração Pública Direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como suas autarquias e fundações.";

II - a cláusula primeira:

"Cláusula primeira - A entrega de bens e mercadorias adquiridos por órgão ou entidade da Administração Pública Direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como suas autarquias e fundações, poderá ser feita diretamente a outros órgãos ou entidades, indicados pelo adquirente, observando-se o disposto neste ajuste.".

AJUSTE SINIEF Nº 3, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 32)

Altera o Convênio s/nº que instituiu o Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais - SINIEF, relativamente ao Anexo Código de Situação Tributária.

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 153ª reunião ordinária, realizada em Teresina, PI, no dia 21 de março de 2014, tendo em vista o disposto no art. 199 do Código Tributário Nacional, resolve celebrar o seguinte Ajuste:

Cláusula primeira - Fica revogado o § 12 do artigo 19 do Convênio S/Nº, de 15 de dezembro de 1970.

Cláusula segunda - Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

AJUSTE SINIEF Nº 4, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 32)

Page 61: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

Altera o Ajuste Sinief 07/05, que institui a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica.

O CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA FAZENDÁRIA - CONFAZ e a Secretaria da Receita Federal do Brasil, na 153ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária, realizada em Teresina, PI, no dia 21 de março de 2014, tendo em vista o disposto no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolvem celebrar o seguinte Ajuste:

Cláusula primeira - O inciso II do texto do primeiro parágrafo discursivo do título Obrigatoriedade do Registro de Eventos do Anexo II do Ajuste Sinief 07/05, de 30 de setembro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:

"II - acoberte operações com álcool para fins não combustíveis, transportado a granel, a partir de 1º de julho de 2014."

Cláusula segunda - Este Ajuste entra em vigor na data da sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da publicação.

AJUSTE SINIEF Nº 5, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 32)

Altera o Ajuste Sinief 07/05, que institui a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica.

O CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA FAZENDÁRIA - CONFAZ e a Secretaria da Receita Federal do Brasil, na 153ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária, realizada em Teresina, PI, no dia 21 de março de 2014, tendo em vista o disposto no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte Ajuste:

Cláusula primeira - Ficam alterados os §§ 15 e 16 da cláusula décima primeira do Ajuste Sinief 07/05, de 30 de setembro de 2005, que passarão a vigorar com a seguinte redação:

"§ 15 - No caso da NF-e modelo 65 serão admitidas, a critério de cada unidade federada, as seguintes alternativas de operação em contingência:

I - imprimir duas vias do Danfe-NFC-e em Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA), contendo a expressão "DANFE-NFC-e em Contingência - impresso em decorrência de problemas técnicos", observado o disposto em convênio específico, sendo que na hipótese de necessidade de vias adicionais a impressão poderá ser feita em qualquer tipo de papel;

II - transmitir Declaração Prévia de Emissão em Contingência - DPEC (NF-e), para a unidade federada autorizadora, nos termos da cláusula décima sétima-D, e imprimir pelo menos uma via do DANFE NFC-e que deverá conter a expressão "DANFE NFC-e impresso em contingência - DPEC regularmente recebido pela Administração Tributária autorizadora", presumindo-se inábil o Danfe impresso sem a regular recepção da DPEC pela unidade federada autorizadora;

Page 62: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

III - utilizar equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF ou Sistema Autenticador e Transmissor - SAT;

IV - efetuar geração prévia do documento fiscal eletrônico em contingência e autorização posterior, com prazo máximo de envio de até 24 (vinte e quatro) horas, conforme definições constantes no "Manual de Orientação do Contribuinte".";

"§ 16 - Na hipótese dos incisos I e II do § 15, o contribuinte deverá observar o que segue:

I - imediatamente após a cessação dos problemas técnicos que impediram a transmissão ou recepção do retorno da autorização da NF-e modelo 65, e até o prazo limite de 24 (vinte e quatro) horas contado a partir de sua emissão, o emitente deverá transmitir à administração tributária de sua jurisdição as NF-e geradas em contingência;

II - se a NF-e modelo 65, transmitida nos termos do inciso I deste parágrafo, vier a ser rejeitada pela administração tributária, o emitente deverá:

a) gerar novamente o arquivo com a mesma numeração e série, sanando a irregularidade desde que não se altere as variáveis que determinam o valor do imposto, a correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do destinatário e a data de emissão ou de saída;

b) solicitar Autorização de Uso da NF-e modelo 65;

c) imprimir o Danfe-NFC-e correspondente à NF-e modelo 65, autorizada, no mesmo tipo de papel utilizado para imprimir o - Danfe-NFC-e original;

III - as seguintes informações farão parte do arquivo da NFe modelo 65, devendo ser impressas no DANFE-NFC-e:

a) o motivo da entrada em contingência;

b) a data, hora com minutos e segundos do seu início;

IV - considera-se emitida a NF-e modelo 65 em contingência:

a) na hipótese dos incisos I do § 15, tendo como condição resolutória a sua autorização de uso, no momento da impressão do respectivo Danfe-NFC-e em contingência;

b) na hipótese do inciso II do § 15, no momento da regular recepção da DPEC pela unidade federada autorizadora, conforme previsto na cláusula décima sétima-D;

V - o Danfe-NFC-e emitido em contingência deverá ser mantido pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda de documentos fiscais;

VI - é vedada a reutilização, em contingência, de número de NF-e modelo 65, transmitida com tipo de emissão "Normal".".

Cláusula segunda - Fica acrescido o § 9º à cláusula décima sétima-D do Ajuste Sinief 07/05, com a seguinte redação:

Page 63: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

"§ 9º - Na hipótese de DPEC transmitida em virtude de contingência relacionada com a NF-e modelo 65, nos termos do inciso II do § 15 da cláusula décima primeira, a unidade federada autorizadora responsável pela sua recepção, deverá observar, no lugar da Receita Federal do Brasil, o disposto nos § § 2º, 3º, 4º, 7º e 8º desta cláusula."

Cláusula terceira - Este Ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da publicação.

AJUSTE SINIEF Nº 6, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 32)

Altera o Ajuste SINIEF 21/10, que institui o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e.

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ e a Secretaria da Receita Federal do Brasil, na 153ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, realizada em Teresina, PI, no dia 21 de março de 2014, tendo em vista o disposto no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolvem celebrar o seguinte Ajuste:

Cláusula primeira - O § 1º da cláusula quinta do Ajuste SINIEF 21/10, de 10 de dezembro de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:

"§ 1º - O contribuinte poderá adotar séries distintas para a emissão do MDF-e, designadas por algarismos arábicos, em ordem crescente, vedada a utilização de subsérie, observado o disposto no MOC.".

Cláusula segunda - Fica acrescentado o § 6º à cláusula terceira do Ajuste SINIEF 21/10 com a seguinte redação:

"§ 6º - Nos casos de subcontratação, o MDF-e deverá ser emitido exclusivamente pelo transportador responsável pelo gerenciamento deste serviço, assim entendido aquele que detenha as informações do veículo, da carga e sua documentação, do motorista e da logística do transporte.".

Cláusula terceira - Fica revogado o inciso IV da cláusula quinta do Ajuste SINIEF 21/10.

Cláusula quarta - Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente.

AJUSTE SINIEF Nº 7, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 33)

Altera o Ajuste SINIEF 09/07, que Institui o Conhecimento de Transporte Eletrônico e o Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico.

Page 64: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ e a Secretaria da Receita Federal do Brasil, na 153ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária, realizada em Teresina, PI, no dia 21 de março de 2014, tendo em vista o disposto no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolvem celebrar o seguinte Ajuste:

Cláusula primeira - O § 1º da cláusula décima primeira-A do Ajuste SINIEF 09/07, de 25 de outubro de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação:

"§ 1º - A Administração Tributária ou o tomador do serviço poderão solicitar ao transportador as impressões dos DACTE previamente dispensadas.".

Cláusula segunda - Ficam acrescidos os § § 7º e 8º à cláusula décima sexta do Ajuste SINIEF 09/07, com a seguinte redação:

"§ 7º - O arquivo eletrônico da CC-e, com a respectiva informação do registro do evento, deve ser disponibilizado pelo emitente ao tomador do serviço.

§ 8º - Fica vedada a utilização da Carta de Correção em papel para sanar erros em campos específicos do CT-e.".

Cláusula terceira - Este ajuste entra em vigor na data da sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da publicação.

AJUSTE SINIEF Nº 8, DE 21 DE MARÇO DE 2014-DOU de 26/03/2014 (nº 58, Seção 1, pág. 33)

Altera o Ajuste SINIEF 11/10 que autoriza as unidades federadas que identifica a instituir o Cupom Fiscal Eletrônico - CF-e e dispõe sobre a sua emissão por meio do Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico - SAT-CF-e.

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ e a Secretaria da Receita Federal do Brasil, na 153ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, realizada em Teresina, PI, em 21 de março de 2014, tendo em vista o disposto no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966) e nos art. 61, § 2º, e 63 da Lei Federal nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, resolvem celebrar o seguinte Ajuste:

Cláusula primeira - Fica alterada a redação dos seguintes dispositivos do Ajuste SINIEF 11/10, de 24 de setembro de 2010:

I - a cláusula primeira:

"Cláusula primeira - Ficam autorizados os Estados de Alagoas, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Sergipe, a instituir o Cupom Fiscal Eletrônico - SAT (CF-e-SAT), modelo 59, o qual será emitido pelos contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), em substituição à emissão dos seguintes documentos fiscais:

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I - Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, Modelo 2, de que tratam os incisos II e III do art. 6º do Convênio S/Nº, de 15 de dezembro de 1970, que serão denominados de CF-e-SAT - Cupom Fiscal;

II - Bilhete de Passagem Rodoviário, modelo 13, de que trata o inciso VIII do Convênio SINIEF 06/89, de 21 de fevereiro de 1989, sendo denominado de CF-e-SAT - Bilhete de Passagem Rodoviário;

III - Bilhete de Passagem Aquaviário, modelo 14, de que trata o inciso IX do Convênio SINIEF 06/89, de 21 de fevereiro de 1989, sendo denominado de CF-e-SAT - Bilhete de Passagem Aquaviário;

IV - Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem, modelo 15, de que trata o inciso X do Convênio SINIEF 06/89, de 21 de fevereiro de 1989, sendo denominado de CF-e-SAT - Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem;

V - Bilhete de Passagem Ferroviário, modelo 16, de que trata o inciso XI do Convênio SINIEF 06/89, de 21 de fevereiro de 1989, sendo denominado de CF-e-SAT - Bilhete de Passagem Ferroviário.

§ 1º - O CF-e-SAT será emitido por meio do Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico (SAT), mediante assinatura digital gerada com base em certificado digital atribuído ao contribuinte, de forma a garantir a sua validade jurídica.

§ 2º - O CF-e-SAT:

I - é um documento fiscal eletrônico cuja emissão e cujo armazenamento serão efetuados exclusivamente por meio eletrônico, tendo existência apenas digital;

II - considerar-se-á emitido a partir do momento em que o SAT gerar a assinatura digital do arquivo digital do CF-e-SAT, conforme previsto no inciso II do caput da cláusula terceira;

III - será considerado inidôneo, sem prejuízo das demais hipóteses previstas na legislação estadual:

a) a partir do momento em que se encerrar o prazo para transmissão do seu arquivo digital ao ambiente de processamento de dados do fisco, conforme periodicidade estabelecida na legislação estadual, sem que tenha sido expedida, pela autoridade fiscal competente, a confirmação eletrônica, endereçada ao respectivo contribuinte, de que o referido arquivo digital foi regularmente recepcionado;

b) ainda que regularmente emitido nos termos deste ajuste e das demais disposições da legislação tributária, quando a sua emissão ou utilização com dolo, fraude, simulação ou erro resultar na falta de pagamento do imposto ou em outra vantagem indevida em favor do contribuinte ou de terceiro;

IV - a critério da unidade federada, terá sua emissão vedada nas operações e prestações a seguir indicadas, devendo, em substituição, ser emitida Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55:

a) operações com veículos sujeitos a licenciamento por órgão oficial;

b) operações com mercadoria e prestações de serviços em que o destinatário ou o tomador do serviço seja órgão da Administração Pública;

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c) operações ou prestações com valor superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).

§ 3º - Salvo disposição em contrário prevista na legislação estadual, os contribuintes emitentes dos documentos numerados nos incisos I a V que estiverem obrigados a emiti-los pelo sistema SAT de que trata esse Ajuste não poderão emitir esses documentos fiscais por meio de equipamento ECF ou por qualquer outro meio.";

II - a cláusula quarta:

"Cláusula quarta - O contribuinte que estiver obrigado à emissão do CF-e-SAT deverá providenciar a impressão do extrato do CFe-SAT para ser entregue ao adquirente da mercadoria ou da prestação do serviço.".

Cláusula segunda - Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao de sua publicação.

3.09 OUTROS ASSUNTOS ESTADUAISPORTARIA CAT Nº 39, DE 24 DE MARÇO DE 2014-DOE-SP de 25/03/2014 (nº 56, Seção I, pág. 14)Estabelece a base de cálculo na saída de produtos de colchoaria, a que se refere o artigo 313-Z2 do Regulamento do ICMS.O Coordenador da Administração Tributária, tendo em vista o disposto nos artigos 28-A, 28-B e 28-C da Lei 6.374, de 01/03/1989, nos artigos 41, 313-Z1 e 313-Z2 do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30/11/2000, e considerando tratar-se de setor econômico cujas margens de valor agregado encontram-se em processo de revisão, expede, em caráter excepcional, a seguinte Portaria:Art. 1º - Passa a vigorar, com a redação que se segue, os seguintes dispositivos da Portaria CAT-153/12, de 13/12/2012:I - o caput do artigo 1º:"Artigo 1º - No período de 01/01/2013 a 31/05/2014, a base de cálculo para fins de retenção e pagamento do imposto relativo às saídas subsequentes das mercadorias arroladas no § 1º do artigo 313-Z1 do Regulamento do ICMS com destino a estabelecimento localizado em território paulista, será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor adicionado calculado mediante a multiplicação do preço praticado pelo Índice de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST relacionado no Anexo Único." (NR);II - o artigo 2º:"Artigo 2º - A partir de 01/06/2014, a base de cálculo para fins de retenção e pagamento do imposto relativo às saídas subseqüentes das mercadorias arroladas no § 1º do artigo 313-Z1 do RICMS, com destino a estabelecimento localizado em território paulista, será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor adicionado calculado mediante a multiplicação do preço praticado pelo Índice de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST.Parágrafo único - Para fins do disposto neste artigo, a Secretaria da Fazenda editará ato divulgando o IVA-ST que vigorará a partir de 01/06/2014." (NR).Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor em 01/04/2014

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PORTARIA CAT Nº 40, DE 24 DE MARÇO DE 2014-DOE-SP de 25/03/2014 (nº 56, Seção I, pág. 14)Estabelece a base de cálculo na saída dos materiais elétricos, a que se refere o artigo 313-Z18 do Regulamento do ICMS.O Coordenador da Administração Tributária, tendo em vista o disposto nos artigos 28-A, 28-B e 28-C da Lei 6.374, de 01/03/1989, nos artigos 41, 313-Z17 e 313-Z18 do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30/11/2000, expede a seguinte Portaria:Art. 1º - No período de 01/04/2014 a 31/12/2015, a base de cálculo para fins de retenção e pagamento do imposto relativo às saídas subseqüentes das mercadorias arroladas no § 1º do artigo 313-Z17 do RICMS, com destino a estabelecimento localizado em território paulista, será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor adicionado calculado mediante a multiplicação do preço praticado pelo Índice de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST relacionado no Anexo Único.Parágrafo único - Na hipótese de entrada de mercadoria proveniente de outra unidade da Federação cuja saída interna seja tributada com alíquota superior à alíquota interestadual aplicada pelo remetente, o estabelecimento destinatário paulista deverá utilizar o "IVA-ST ajustado", calculado pela seguinte fórmula:IVA-ST ajustado = [(1+IVA-ST original) x (1 - ALQ inter)/ (1 - ALQ intra)] -1, onde:1 - IVA-ST original é o IVA-ST aplicável na operação interna, conforme previsto no caput;2 - ALQ inter é a alíquota interestadual aplicada pelo remetente localizado em outra unidade da Federação;3 - ALQ intra é a alíquota aplicável à mercadoria neste Estado.Art. 2º - A partir de 01-01-2016, a base de cálculo para fins de retenção e pagamento do imposto relativo às saídas subseqüentes das mercadorias arroladas no § 1º do artigo 313- Z17 do RICMS, com destino a estabelecimento localizado em território paulista, será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor adicionado calculado mediante a multiplicação do preço praticado pelo Índice de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST.§ 1º - Para fins do disposto neste artigo, o IVA-ST será estabelecido mediante a adoção dos seguintes procedimentos:1 - a entidade representativa do setor deverá apresentar à Secretaria da Fazenda levantamento de preços com base em pesquisas realizadas por instituto de pesquisa de mercado de reputação idônea, nos termos dos artigos 43 e 44 do RICMS, observando o seguinte cronograma:a) até 31/03/2015, a comprovação da contratação da pesquisa de levantamento de preços;b) até 30/09/2015, a entrega do levantamento de preços;2 - deverá ser editada a legislação correspondente.§ 2º - Na hipótese de não cumprimento do prazo previsto na alínea "a" do item 1 do § 1º, a Secretaria da Fazenda poderá editar ato divulgando o IVA-ST que vigorará a partir de 01/01/2016.§ 3º - Em se tratando de entrada de mercadoria proveniente de outra unidade da Federação cuja saída interna seja tributada com alíquota superior à alíquota interestadual aplicada pelo remetente, o estabelecimento destinatário paulista deverá utilizar o "IVA-ST ajustado", calculado pela fórmula indicada no parágrafo único do artigo 1º.Art. 3º - Fica revogada, a partir de 01/04/2014, a Portaria CAT-120/12, de 27/08/2012.Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor em 01/04/2014.ANEXO ÚNICO -

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Item Descrição das mercadorias NCM IVA (%)

1 Eletrobombas submersíveis 8413.70.10 41

2

Transformadores, conversores, retificadores, bobinas de reatância e de auto-indução, exceto reatores para lâmpadas elétricas de descarga classificados na posição 8504.10.00, os produtos de uso automotivo e os descritos nos itens 28, 29 e 30 do § 1º do artigo 313-Z19

85.04 52

3Lanternas elétricas portáteis destinadas a funcionar por meio de sua própria fonte de energia (por exemplo: de pilhas, de acumuladores, de magnetos) - Exceto os aparelhos de iluminação utilizados em ciclos e automóveis

85.13 76

4Aquecedores elétricos de água, incluídos os de imersão, chuveiros ou duchas elétricos, torneiras elétricas, resistências de aquecimento, inclusive as de duchas e chuveiros elétricos e suas partes, exceto os produtos descritos no item 36 do § 1º do artigo 313-Z19

85.16 47

5

Aparelhos elétricos para telefonia; outros aparelhos para transmissão ou recepção de voz, imagens ou outros dados, incluídos os aparelhos para comunicação em redes por fio ou redes sem fio (tal como um rede local (LAN) ou uma rede de área estendida (WAN)) e suas partes - exceto os de uso automotivo e os das posições 8517.62.51, 8517.62.52 e 8517.62.53

85.17 59

5.1 Interfones, seus acessórios, tomadas e plugs 85.17 47

5.2 Outros aparelhos telefônicos e videofones, exceto telefone celular 8517.18.99 75

6 Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos aparelhos das posições 85.25 a 85.28 - Exceto as de uso automotivo 85.29 76

6.1 Antenas com refletor parabólico, exceto para telefone celular - Exceto as de uso automotivo 8529.10.11 75

6.2 Outras antenas, exceto para telefones celulares Exceto as de uso automotivo 8529.10.19 84

7Aparelhos elétricos de sinalização acústica ou visual (por exemplo, campainhas, sirenes, quadros indicadores, aparelhos de alarme para proteção contra roubo ou incêndio) - Exceto os produtos de uso automotivo

85.31 69

7.1 Aparelhos elétricos de alarme, para proteção contra roubo ou incêndio e aparelhos semelhantes, exceto para uso automotivo 8531.10 62

7.2 Outros aparelhos de sinalização acústica ou visual - Exceto os produtos de uso automotivo 8531.80.00 45

8 Condensadores elétricos, fixos, variáveis ou ajustáveis 85.32 75

9 Resistências elétricas (incluídos os reostatos e os potenciômetros) - Exceto de aquecimento 85.33 76

10 Circuitos impressos - Exceto os de uso automotivo 8534.00 76

11

Aparelhos para interrupção, seccionamento, proteção, derivação, ligação ou conexão de circuitos elétricos (por exemplo, interruptores, comutadores, corta-circuitos, pára-raios, limitadores de tensão, eliminadores de onda, tomadas de corrente e outros conectores, caixas de junção), para tensão superior a 1.000V Exceto os de uso automotivo

85.35 44

12

Aparelhos para interrupção, seccionamento, proteção, derivação, ligação ou conexão de circuitos elétricos (por exemplo, interruptores, comutadores, relés, corta- circuitos, eliminadores de onda, plugues e tomadas de corrente, suportes para lâmpadas e outros conectores, caixas de junção), para uma tensão não superior a 1.000V; conectores para fibras ópticas, feixes ou cabos de fibras ópticas - Exceto os de uso automotivo

85.36 42

13

Quadros, painéis, consoles, cabinas, armários e outros suportes com dois ou mais aparelhos das posições 85.35 ou 85.36, para comando elétrico ou distribuição de energia elétrica, incluídos os que incorporem instrumentos ou aparelhos do Capítulo 90 da NBM/SH, bem como os aparelhos de comando numérico

85.37 59

14 Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos aparelhos das posições 85.35, 85.36 ou 85.37 85.38 54

15 Diodos emissores de luz (LED) - Exceto diodos "laser" 8541.40.11, 8541.40.21,

65

Page 69: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

8541.40.22

16 Eletrificadores de cercas 8543.70.92 75

17 Cabos, tranças e semelhantes, de cobre, não isolados para usos elétricos - exceto para uso automotivo 7413.00.00 76

17.1

Fios, cabos (incluídos os cabos coaxiais) e outros condutores, isolados ou não, para usos elétricos (incluídos os de cobre ou alumínio, envernizados ou oxidados anodicamente), mesmo com peças de conexão, inclusive fios e cabos elétricos, para tensão não superior a 1000V, de uso na construção civil; fios e cabos telefônicos e para transmissão de dados; cabos de fibras ópticas, constituídos de fibras embainhadas individualmente, mesmo com condutores elétricos ou munidos de peças de conexão; cordas, cabos, tranças e semelhantes, de alumínio, não isolados para uso elétricos - Exceto para uso automotivo

85.44, 76.05, 76.14 42

18 Isoladores de qualquer matéria, para usos elétricos 85.46 84

19

Peças isolantes inteiramente de matérias isolantes, ou com simples peças metálicas de montagem (suportes roscados, por exemplo) incorporadas na massa, para máquinas, aparelhos e instalações elétricas; tubos isoladores e suas peças de ligação, de metais comuns, isolados interiormente

85.47 75

20Instrumentos e aparelhos para regulação ou controle, automáticos, suas partes e acessórios -exceto os classificados na posição 9032.89.2, os de uso automotivo e os produtos descritos no item 57 do § 1º do artigo 313-Z19

90.32, 9033.00.00 50

21 Aparelhos e instrumentos para medida ou controle da tensão, intensidade, resistência ou da potência, sem dispositivo registrador - Exceto os de uso automotivo 9030.3 69

22Analisadores lógicos de circuitos digitais, de espectro de frequência, frequencímetros, fasímetros, e outros instrumentos e aparelhos de controle de grandezas elétricas e detecção

9030.89 67

23Interruptores horários e outros aparelhos que permitam acionar um mecanismo em tempo determinado, munidos de maquinismo de aparelhos de relojoaria ou de motor síncrono

9107.00 49

24

Aparelhos de iluminação (incluídos os projetores) e suas partes, não especificados nem compreendidos em outras posições; anúncios, cartazes ou tabuletas e placas indicadoras luminosos, e artigos semelhantes, contendo uma fonte luminosa fixa permanente, e suas partes não especificadas nem compreendidas em outras posições

94.05 54

24.1Lustres e outros aparelhos elétricos de iluminação, próprios para serem suspensos ou fixados no teto ou na parede, exceto os dos tipos utilizados na iluminação pública, e suas partes

9405.10, 9405.9 48

24.2 Abajures de cabeceira, de escritório e lampadários de interior, elétricos e suas partes 9405.20.00, 9405.9 46

25 Demais mercadorias arroladas no § 1º do artigo 313- Z17 do Regulamento do ICMS 102

Portaria CAT nº 41, de 25.03.2014 - DOE SP de 26.03.2014Dispõe sobre a suspensão do distribuidor de combustíveis da condição de sujeito passivo por substituição tributária, em relação às operações com etanol hidratado combustível - EHC. O Coordenador da Administração Tributária, tendo em vista o disposto no artigo 418 do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30.11.2000, expede a seguinte portaria:Art. 1º O distribuidor de combustíveis, como tal definido e autorizado por órgão federal competente, localizado neste Estado, poderá ser suspenso da condição de sujeito passivo por substituição tributária, em relação às operações com etanol hidratado carburante - EHC, na hipótese de:

Page 70: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

I - existência de débito fiscal definitivamente constituído, relativo ao imposto devido por substituição tributária;II - prática de infração à legislação tributária que acarrete falta de pagamento do imposto devido por substituição tributária;III - descumprimento da disciplina de pagamento do imposto estabelecida para os distribuidores de combustíveis não credenciados nos termos do artigo 418-A do RICMS;IV - falta de entrega de Guia de Informação e Apuração do ICMS - GIA, ou entrega de Guia de Informação e Apuração do ICMS - GIA sem movimento, em período no qual tenha realizado operações sujeitas à retenção do imposto por substituição tributária;V - descumprimento da disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda relativa ao Cadastro de Contribuintes do ICMS.§ 1º Também poderão implicar a suspensão da condição de sujeito passivo por substituição tributária, sem prejuízo da instauração de Procedimento Administrativo de Cassação - PAC, Procedimento Administrativo de Constatação de Nulidade de Inscrição - PCN ou qualquer outro procedimento administrativo previsto na legislação:1. simulação de existência do estabelecimento ou da empresa;2. simulação do quadro societário da empresa;3. simulação da realização de operações;4. práticas sonegatórias que levem ao desequilíbrio concorrencial;5. falta de prestação de garantia ao cumprimento das obrigações tributárias, quando exigida.§ 2º Para fins do disposto no inciso I do "caput":1. considera-se definitivamente constituído o débito fiscal:a) inscrito em dívida ativa;b) declarado e não pago no vencimento;c) originado de lançamento de ofício do qual não caiba mais recurso administrativo e não pago no vencimento, sem prejuízo da aplicação do disposto no inciso II do "caput";d) objeto de parcelamento não celebrado ou rompido;2. não serão considerados os débitos:a) garantidos, a juízo da Procuradoria Geral do Estado, se inscritos em dívida ativa, ou a juízo do Coordenador da Administração Tributária, se ainda pendentes de inscrição em dívida ativa;b) objeto de parcelamento celebrado, que esteja sendo regularmente cumprido;c) cuja exigibilidade tenha sido suspensa por outro motivo previsto em lei.Art. 2º A decisão quanto à suspensão compete ao Delegado Regional Tributário em cuja área territorial estiver localizado:

I - o estabelecimento matriz do contribuinte, se estiver em território paulista;II - o estabelecimento principal do contribuinte no Estado de São Paulo, se a matriz estiver situada em outro Estado.§ 1º Para efeito do disposto no inciso II, considera-se estabelecimento principal aquele centralizador da apuração e do recolhimento do imposto ou, na inexistência deste, aquele que, no exercício anterior ao da decisão, tiver registrado o maior valor de saídas de etanol hidratado combustível - EHC.§ 2º A suspensão produzirá efeitos em relação a todos os estabelecimentos paulistas do contribuinte.Art. 3º Constatada a ocorrência de uma das hipóteses previstas no artigo 1º, a autoridade fiscal encaminhará proposta de suspensão ao Delegado Regional Tributário competente, que, concordando com os motivos da suspensão, determinará a notificação do contribuinte para apresentação de contrarrazões no prazo improrrogável de 7 (sete) dias. Art. 4º O contribuinte será notificado da decisão de suspensão por publicação no Diário Oficial do Estado.

Page 71: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

§ 1º A decisão produzirá efeitos a partir do segundo dia subsequente à data da publicação no Diário Oficial do Estado.§ 2º A relação dos distribuidores de combustíveis suspensos da condição de sujeito passivo por substituição tributária estará disponível para consulta no site da Secretaria da Fazenda, no endereço eletrônico http://www.fazenda.sp.gov.br.§ 3º Em caráter informativo, a Secretaria da Fazenda poderá comunicar a suspensão, por meio do Domicílio Eletrônico do Contribuinte - DEC, aos fornecedores paulistas de etanol hidratado combustível - EHC.Art. 5º Cada um dos estabelecimentos do distribuidor de combustíveis suspenso da condição de sujeito passivo por substituição tributária deverá: I - apurar o volume, em litros, de etanol hidratado combustível - EHC existente em estoque, em instalações de armazenamento próprias e de terceiros, no final do dia imediatamente anterior ao do início da vigência da suspensão;II - entregar, no posto fiscal de sua vinculação, dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis contados do início da vigência da suspensão, relatório discriminando as quantidades de etanol hidratado combustível - EHC por local de armazenamento, apuradas nos termos do inciso I;III - recolher, por meio de Guia de Arrecadação Estadual - GARE-ICMS, até o último dia do segundo mês subsequente ao início da vigência da suspensão, o imposto relativo às operações próprias e às operações subsequentes a serem realizadas com o etanol hidratado combustível - EHC existente em estoque, apurado nos termos do inciso I, com o código de receita 063-2 (outros recolhimentos especiais);IV - escriturar os livros fiscais, observando o disposto no § 3º;V - quando ocorrer a saída do etanol hidratado combustível - EHC existente em estoque no dia imediatamente anterior ao do início da vigência da suspensão, emitir documento fiscal e escriturar o livro Registro de Saídas conforme disposto nos artigos 274 e 278 do RICMS.§ 1º O valor imposto a ser recolhido será calculado mediante aplicação da fórmula I = Q x VMPE x (1 + MVAF) x ALQ - IC, onde:1. I = valor do imposto a ser recolhido;

2. Q = quantidade de etanol hidratado carburante - EHC, em litros, apurada nos termos do inciso I do "caput";3. VMPE = valor médio ponderado, por litro, das últimas entradas de etanol hidratado carburante - EHC, incluindo-se os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos suportados pelo contribuinte, Considerando as entradas que totalizam o volume existente em estoque;4. MVAF = margem de valor agregado aplicável às operações realizadas pelo fabricante de etanol hidratado carburante - EHC, divulgada mediante Ato COTEPE publicado no Diário Oficial da União;5. ALQ = alíquota aplicável;6. IC = imposto cobrado anteriormente nas operações com o etanol hidratado combustível - EHC em estoque, calculado mediante aplicação da fórmula IC = Q x VMPE x ALQ.§ 2º O cálculo do imposto a ser recolhido, efetuado nos termos do § 1º, deverá observar o disposto no § 2º do artigo 418 do Regulamento do ICMS.§ 3º O valor do imposto devido e recolhido nos termos do inciso III do "caput" será lançado no livro Registro de Apuração do ICMS - RAICMS do período em que ocorrer o efetivo recolhimento, com a correspondente transcrição na GIA, na folha de apuração do imposto devido por substituição tributária, observando-se o seguinte:1. no campo "Outros Débitos" do quadro "Débito do Imposto", com a expressão "Imposto devido por substituição tributária em relação ao estoque existente em __/__/__ - Portaria CAT XX/XXXX, artigo 5º";

Page 72: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados na ... · Web viewArt. 4º - O saldo credor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurado pela pessoa jurídica de que

2. no campo "Outros Créditos" do quadro "Crédito do Imposto", com a expressão "Imposto recolhido por substituição tributária em relação ao estoque existente em __/__/__ - Portaria XX/XXXX, artigo 5º".§ 4º Deverá ser efetuado o estorno do crédito relativo à entrada do etanol hidratado combustível - EHC existente em estoque no dia imediatamente anterior ao do início da vigência da suspensão, calculado nos termos do item 6 do § 1º deste artigo, mediante lançamento do valor no campo "Outros Débitos" do quadro "Débito do Imposto" do livro Registro de Apuração do ICMS - RAICMS, no período em que ocorrer a suspensão.§ 5º O disposto neste artigo aplica-se também ao etanol hidratado combustível - EHC que não esteja em estoque, na hipótese de sua saída do estabelecimento remetente ter ocorrido até o dia imediatamente anterior ao do início da vigência da suspensão e seu recebimento ter ocorrido após essa data.Art. 6º O distribuidor de combustíveis suspenso poderá pedir o restabelecimento da condição de sujeito passivo por substituição tributária, mediante apresentação de requerimento acompanhado de documentos comprobatórios da regularização dos motivos que ensejaram a suspensão, além da comprovação do cumprimento das obrigações previstas no artigo 5º. § 1º O requerimento deverá ser protocolizado no posto fiscal de vinculação do estabelecimento matriz ou estabelecimento principal do contribuinte, conforme definido no § 1º do artigo 2º.§ 2º O pedido de restabelecimento será decidido pelo Delegado Regional Tributário, sujeitando-se à prévia:1. análise da situação do contribuinte quanto aos motivos que ensejaram a suspensão e quanto às demais hipóteses de suspensão previstas no artigo 1º, devendo ser elaborado relatório circunstanciado pela equipe de fiscalização responsável pela análise, com proposta acerca do pedido;2. manifestação da Supervisão de Combustíveis da Diretoria Executiva da Administração Tributária - DEAT.§ 3º O contribuinte poderá ser notificado a apresentar documentos complementares para esclarecimento de fatos ou circunstâncias pertinentes ao processo.§ 4º O pedido será indeferido se for constatada a ocorrência de qualquer das hipóteses de suspensão previstas no artigo 1º ou de descumprimento do previsto no artigo 5º.§ 5º Na hipótese de deferimento do pedido de restabelecimento, serão observados, em relação à publicidade da decisão e ao prazo para que se iniciem seus efeitos, os mesmos critérios estabelecidos no artigo 4º.Art. 7º O distribuidor de combustíveis que tiver restabelecida sua condição de sujeito passivo por substituição tributária poderá creditar-se do valor do imposto anteriormente pago, nos termos da legislação aplicável, em relação ao etanol hidratado combustível - EHC existente em seu estoque no dia imediatamente anterior ao do início da vigência do restabelecimento, mediante autorização do Delegado Regional Tributário. § 1º Para obter a autorização referida no "caput", o contribuinte deverá apresentar, no posto fiscal de vinculação de cada estabelecimento, requerimento acompanhado de:1. relatório discriminando:a) o volume, em litros, de etanol hidratado combustível - EHC existente em estoque no final do dia imediatamente anterior ao do início da vigência do restabelecimento, em instalações de armazenamento próprias e de terceiros;b) o valor do imposto anteriormente cobrado sobre o etanol hidratado combustível - EHC existente em estoque, Considerando as últimas entradas do produto, que totalizem o volume existente em estoque, e especificando o valor relativo às operações próprias dos remetentes, o valor retido por substituição tributária pelos remetentes e, se for o caso, o valor recolhido antecipadamente pelo próprio contribuinte;

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2. comprovação, em relação às entradas provenientes de remetente não credenciado nos termos do artigo 418-A do RICMS, de que o recolhimento do imposto foi efetuado conforme disposto na alínea "b" do inciso III do artigo 418-B, no inciso II do artigo 418-C ou no inciso II do artigo 418-D do RICMS, conforme o caso.§ 2º O crédito, se autorizado, será lançado no livro Registro de Apuração do ICMS - RAICMS, com a correspondente transcrição na GIA, da seguinte forma:1. a parcela relativa às operações próprias dos remetentes será lançada no campo "Outros Créditos" do quadro "Crédito do Imposto" da folha de apuração das operações próprias, com a expressão "Imposto cobrado nas operações anteriores em relação ao estoque existente em __/__/__ - Portaria XX/XXXX, artigo 7º";2. a parcela retida por substituição tributária pelos remetentes ou recolhida antecipadamente pelo contribuinte será lançada no campo "Outros Créditos" do quadro "Crédito do Imposto" da folha de apuração do imposto devido por substituição tributária, com a expressão "Imposto retido por substituição tributária em relação ao estoque existente em __/__/__ - Portaria XX/XXXX, artigo 7º".Art. 8º Das decisões de que trata esta portaria cabe recurso ao Diretor Executivo da Administração Tributária, uma única vez e sem efeito suspensivo, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de publicação da decisão no Diário Oficial do Estado. Art. 9º Esta portaria entra em vigor em 01.04.2014.

5.00 ASSUNTOS DIVERSOS5.01 CEDFC--ARTIGOS / COMENTÁRIOSComo declarar a compra e a posse de imóveis no IR 2014

São Paulo – Compra, venda, doação e posse de imóveis devem ser informadas na declaração de imposto de renda, e isto inclui terrenos não construídos (terra nua).Leia Mais

Quem teve a posse, durante algum período de 2013, de imóveis ou terra nua em valor superior a 300 mil reais, aliás, fica obrigado a entregar a declaração de Imposto de renda 2014, ainda que não se enquadre em nenhuma outra regra de obrigatoriedade.

O imóvel que se possuía em 2013 deve ser informado na ficha de “Bens e Direitos” da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de renda sob o código específico, de acordo com o que consta na escritura.

Há opções para casa, apartamento, terreno, terra nua, galpão, loja, sala ou conjunto (salas ou conjuntos comerciais), construção e benfeitorias.

O contribuinte deve manter em mente que só deve declarar os valores que efetivamente pagou pelo imóvel até 31 de dezembro de 2013, o que pode incluir o Imposto de Transmissão de BensImóveis (ITBI), os juros do financiamento e uma eventual taxa de Corretagem que tenha sido paga por ele no ato da compra do imóvel.

Outras despesas que podem ser somadas ao valor do imóvel são as benfeitorias, isto é, eventuais reformas e melhorias realizadas no imóvel, desde que guardados todos os comprovantes. A construção de uma casa em um lote também se soma ao seu valor.

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As despesas que podem ser somadas ao valor do imóvel devem ser informadas na declaração referente ao ano em que elas ocorreram. Caso o contribuinte tenha se esquecido de fazê-lo, ele poderá acrescentá-las por meio de uma declaração retificadora referente ao ano em que as despesas ocorreram.

Ou seja, tirando esses gastos, o contribuinte não deve atualizar o valor do imóvel segundo a sua suposta valorização ou qualquer índice de inflação. Se o imóvel foi comprado em 2001 por 100.000 reais e hoje valeria 500.000 reais se fosse vendido, o valor declarado deve ser 100.000 reais.

No campo “Discriminação”, o contribuinte deve informar os dados do imóvel, se foi comprado ou doado, a data da compra ou da doação, quem foi o vendedor ou doador (com CNPJ ou CPF), se já está quitado, se foi financiado e onde e por qual linha de crédito, quantas parcelas já foram pagas e quantas restam a pagar.

O contribuinte também pode detalhar aí os tipos de gastos somados ao valor do imóvel e se houve benfeitorias, por exemplo.

Agora veja como declarar a compra e a posse de imóveis em cada caso:

Imóvel quitado, que o contribuinte já possuía e já declarava

Se o contribuinte já possuía e já declarava o imóvel antes de 2013, e não o vendeu nem fez benfeitorias nele em 2013, o correto é declarar o mesmo valor nas colunas “Situação em 31/12/2012” e “Situação em 31/12/2013”. Este valor deve incluir apenas o valor da escritura, acrescido de eventuais benfeitorias, ITBI, juros de financiamento e Corretagem arcada por ele.

Imóvel financiado que o contribuinte já declarava

Quem está financiando um imóvel só deve declarar os valores efetivamente desembolsados até cada data, e não o valor integral do bem. Assim, na coluna “Situação em 31/12/2012” devem constar os valores pagos até esta data; na coluna “Situação em 31/12/2013” devem constar os valores pagos até 31/12/2012 acrescidos da quantia desembolsada em 2013.

Esse processo deverá ser repetido ano a ano, até a completa quitação do bem. Quando isso ocorrer, o valor a ser declarado pelo imóvel será o total desembolsado ao longo dos anos de financiamento. Financiamentos de imóveis não devem ser declarados na ficha de “Dívidas e Ônus Reais”.

Imóvel comprado em 2013

Para imóveis adquiridos em 2013, quitados ou financiados, o procedimento é o mesmo descrito anteriormente. A diferença é que a coluna “Situação em 31/12/2012” ficará em branco. Lembre-se de que o ITBI e a Corretagem que tenham sido pagos pelo comprador em 2013 podem ser somados ao valor do imóvel na declaração de IR 2014.

Imóvel que contribuinte já possuía, mas que está declarando pela primeira vez

Pessoas que eram dependentes na declaração de outras pessoas ou que não eram obrigadas a declarar, mas que vão declarar por conta própria neste ano, devem informar os imóveis que, eventualmente, já fizessem parte de seu patrimônio antes de 2013.

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O procedimento para a declaração de imóveis é o mesmo já descrito, mas é importante lembrar que, como o imóvel já fazia parte do patrimônio da pessoa antes de 2013, a coluna “Situação em 31/12/2012” não deve ficar em branco. Ela deve ser preenchida com os valores desembolsados até então ou com o valor total do imóvel, conforme o caso.

Em tese, quem deixa de ter um dependente poderia simplesmente exclui-lo de sua declaração em 2014, junto com seus bens. Mas Rodrigo Paixão, coordenador de Imposto de renda de Pessoa Física da H&R Block, aconselha o antigo titular a sinalizar o fato em sua declaração.

Assim, se você tinha um dependente que possuía um imóvel, mas que vai declarar em separado no IR 2014, você deve informar o imóvel em questão em sua declaração de “Bens e Direitos” normalmente, declarando que o bem pertence a uma pessoa que está deixando de ser sua dependente.

Nesse caso, os campos “Situação em 31/12/2012” e “Situação em 31/12/2013” devem ficar em branco. “Costumo orientar meus clientes a fazerem isso para eles não se perderem e também para facilitar uma eventual Auditoria da Receita Federal”, diz Paixão.

Imóvel em nome de mais de uma pessoa

Imóveis adquiridos em nome de mais de uma pessoa devem ser declarados por todos os proprietários. O valor informado, portanto, deve ser aquele desembolsado por cada um, correspondente à sua parte no imóvel.

Por exemplo, no caso de duas irmãs, sendo que uma possui 40% e a outra tem 60% de um mesmo imóvel, cada uma vai declarar o valor na proporção da sua propriedade. A mesma regra se aplica para os casais unidos sob o regime de separação total de bens.

Imóveis em nome do casal

No caso de casais que declaram em separado, imóveis que são considerados Bens comuns podem tanto ser declarados por ambos – 50% para cada um – quanto constar integralmente na declaração de apenas um dos dois, ainda que esteja apenas no nome do outro.

No regime de comunhão parcial de bens, são considerados Bens comuns todos aqueles Bensadquiridos a título oneroso (com fruto do trabalho) por um dos dois membros do casal ou por ambos, durante a constância da união.

Já na comunhão total, todos os Bens são considerados comuns, inclusive aqueles anteriores à união.

Imóveis recebidos por doação

Donatário: Na declaração referente ao ano em que recebe a doação, deve informar o bem na ficha de “Bens e Direitos” e os dados do doador no campo “Discriminação”. No caso de uma doação recebida em 2013, por exemplo, a coluna referente a 2012 deve ficar em branco, e a coluna referente a 2013 deve ser preenchida com o valor do imóvel.

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O valor do imóvel doado deve também ser declarado na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, na linha 10 “Transferências Patrimoniais – Doações e Heranças”. Nos anos seguintes, essa ficha não precisa mais ser preenchida com essa informação. Basta manter as informações da ficha de “Bens e Direitos”.

Doador: Na declaração referente ao ano em que fez a doação, deve informar o bem doado na ficha de “Bens e Direitos” e os dados do donatário no campo “Discriminação”. No caso de uma doação feita em 2013, por exemplo, a coluna referente a 2012 deve ser preenchida com o valor do imóvel, e a coluna referente a 2013 deve ficar em branco.

A operação também deve ser informada na ficha “Doações Efetuadas”, discriminando-se o imóvel, seu valor e os dados do donatário. Nos anos seguintes, o doador já não precisa declarar mais nada referente ao imóvel doado, em nenhuma das duas fichas.

Reformas e melhorias no imóvel

Como regra geral, gastos com reformas e melhorias no imóvel, desde que guardados os comprovantes, podem ser acrescidos ao valor do bem.

Isso é benéfico para o contribuinte, pois ele aumenta o custo de aquisição do imóvel. Na hora de vendê-lo, a tributação vai incidir justamente sobre o ganho de capital, que é a diferença entre oPreço de venda e o custo de aquisição. E quanto menor essa diferença, menor o IR.

Benfeitorias realizadas no imóvel em 2013 devem ser informadas no campo “Discriminação”, junto com as demais informações sobre o imóvel. A coluna de 2012 deverá mostrar o valor do imóvel antes das reformas, e a coluna em 2013 deve apontar o valor do imóvel com o acréscimo das benfeitorias.

O código específico para benfeitorias, na declaração de “Bens e Direitos”, só deve ser usado para benfeitorias realizadas em imóveis adquiridos até 1988, diz Rodrigo Paixão, da H&R Block. Nesse caso, benfeitorias e imóvel são informados separadamente.

Fonte: Exame

Quota de aprendizes

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve decisão que condenou a Ligas de Alumínio (Liasa), de Pirapora (MG), a pagar R$ 15 mil de dano moral coletivo por ter descumprido o artigo 429 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que obriga as empresas a contratar jovens de 14 a 24 anos na condição de aprendizes, no percentual de 5% a 15% do total de seus trabalhadores.

Os ministros analisaram ação civil pública apresentada em junho de 2010 pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

Para o MPT, a empresa deveria manter, no mínimo, 40 jovens aprendizes. Por entender que a empresa não apresentou justificativas pertinentes para não cumprir a lei, o órgão requereu em juízo que a Liasa fosse obrigada a contratar aprendizes no percentual de, no mínimo,

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5% do total de trabalhadores com funções que demandam formação profissional e arcasse com R$ 100 mil de indenização. Ao julgar o caso, a Vara do Trabalho de Pirapora entendeu que a Liasa se recusou, de forma contumaz, a cumprir o percentual exigindo em lei para a contratação de aprendizes. Por tal razão, a condenou à obrigação de contratar e matricular aprendizes no percentual mínimo de 5% do total de trabalhadores, sob pena de multa de R$ 2 mil por descumprimento. Arbitrou, ainda, em R$ 15 mil a indenização a título de dano moral coletivo.

A sentença foi mantida em segunda instância. A empresa tentou, então, levar o caso para o TST, que negou provimento a seu agravo de instrumento. Fonte: Valor Online - 1301ª edição. São Paulo, 21 de Março de 2014

Obrigatoriedade do SPED Contábil a partir de 2014 para as empresas do Lucro Presumido distribuidoras de lucros

Obrigatoriedade do SPED Contábil a partir de 2014 para as empresas do Lucro Presumido distribuidoras de lucros ou dividendos isentos acima dos percentuais de presunção. Perfeita união entre a inteligência fiscal e a valorização da contabilidade.

Por: Wilson Gimenez Junior*

Algumas empresas optantes pelo lucro presumido negligenciam a escrituração contábil por força de um parágrafo único do Art. 45 da Lei nº 8.981 de 20/01/1995, que permite manter o livro caixa como forma precária de registrar a movimentação financeira de uma empresa em substituição à contabilidade.

No entanto, as pessoas jurídicas que adotam essa prática esquecem-se ou desconhecem que essa "suposta dispensa" não se aplica às empresas que distribuem lucros ou dividendos aos seus sócios ou acionistas acima dos limites impostos pelo regime do lucro presumido sem as incidências tributárias cabíveis, conforme o disposto na alínea II, do § 2º, do Art. 48, da IN nº 93/1997.

Além disso, também é ignorado vários outros dispositivos legais hierarquicamente superiores e que obrigam a manutenção da escrituração contábil para todas as empresas, conforme dispõe os artigos 1.078,1.179,1.180e1.181do Código Civil Brasileiro, o Art. 51, inc. II, ou no § 2º da Lei de Recuperação Judicial Nº 11.101-2005, o Art. 27 da Lei Complementar 123/06, sem falar em vários outros dispositivos previstos no regulamento da previdência social, resoluções publicadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, na exigência da apresentação das demonstrações contábeis em licitações, instituições financeiras, clientes e fornecedores, e ainda do valor imensurável que a contabilidade pode agregar à gestão das empresas.

Certamente a maioria das empresas optantes pelo lucro presumido que distribuem lucros acima dos limites previstos pela legislação sem o devido lastro da escrituração contábil ainda não foram

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surpreendidas e reprimidas pela fiscalização pelo fato dessa obrigação ser cumprida até 2013 em meio físico, cabendo somente ao próprio contribuinte a manutenção e guarda do livro diário e razão "em papel" para apresentação ao fisco quando solicitado.

Contudo, em razão da notória dificuldade e morosidade que a fiscalização teria se pretendesse auditar minuciosamente todos os lucros ou dividendos pagos pelos milhares de contribuintes optantes do lucro presumido, obviamente foram raros os casos noticiados pela imprensa de empresas visitadas e fiscalizadas pela Receita Federal do Brasil para exame da sua contabilidade a fim de verificar eventuais excessos de lucros pagos, sem estarem devidamente lastreados pela contabilidade.

Seguramente, essa ilusória "zona de conforto" encorajou essas empresas a não darem a devida importância a sua escrituração contábil no mesmo nível que é dispensado às obrigações tributárias periódicas exigidas pelos FISCOS municipal, estadual e federal, cuja falha no cumprimento prevê penalidades severas.

Felizmente, o mesmo órgão idealizador da hipótese de dispensa, no apagar das luzes de 2013, despertou para o fato da evidente possibilidade de existirem inúmeras irregularidades decorrentes do pagamento de lucros ou dividendos isentos do Imposto de Renda na Fonte e da respectiva contribuição previdenciária sem o devido respaldo contábil, assim como da óbvia complexidade que teria em fiscalizar esses incalculáveis casos em meio físico.

Sendo assim, decididamente publicou a Instrução Normativa RFB nº 1.420/13, que no seu tópico "II", do Art. 3o, determina às empresas do lucro presumido a obrigatoriedade a partir de 2014 de elaborar e transmitir a Escrituração Contábil Digital (ECD) nos casos de pagamento de lucros ou dividendos superiores aos percentuais de presunção, diminuída dos respectivos tributos federais.

É importante ressaltar que a obrigação da manutenção da contabilidade como embasamento da isenção tributária sobre a distribuição de lucros quando esses estão acima dos limites previstos pela legislação também se aplica às empresas do Simples Nacional, conforme dispõe o § 2º, do artigo 14, da Lei Complementar nº 123/2006, o que leva a crer que essa medida, ora destinada aos optantes do lucro presumido, também venha a se estender em breve aos optantes do Simples Nacional.

Assim, com a adoção dessa saudável medida, a RFB moderniza o seu procedimento fiscalizatório, elimina uma rotina medieval de impressão, encadernação e registro de livros "em papel", e ainda faz com que as empresas do lucro presumido, negligentes em relação a sua escrituração contábil, passem a colocar a sua contabilidade como uma prioridade absoluta, não só para utilização nas questões tributárias, mas, sobretudo, para a extração de preciosas informações que poderão servir de bússola aos respectivos responsáveis por tomadas de decisões, agregando muito valor à gestão dessas empresas e, simultaneamente, valorizando a importância da escrituração contábil e do profissional da contabilidade responsável e atento ao cumprimento criterioso das obrigações assumidas perante o seu contratante.

Wilson Gimenez Junior

Pós-graduado em Controladoria. Fundador e sócio-diretor executivo da Datamétodo Gestão Contábil S/S Ltda. Contador. Administrador de empresas. Articulista e palestrante.

Fonte: FISCOSOFT

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Reconhecido vínculo de empregoTrabalhadora tem reconhecido vínculo empregatício relativo ao período anterior ao registrado quando contratada sob a forma de pessoa jurídica –

Segundo a Desembargadora do Trabalho Cândida Alves Leão em acórdão da 10ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região:

"O fato de a trabalhadora ter laborado para a recorrente sob a forma de pessoa jurídica (...), em período anterior àquele registrado como empregada, por si só, não desqualifica a condição de empregada propriamente dita em relação àquela primeira fase de labor, se configurados os requisitos que tipificam a relação de emprego, constituindo-se, na verdade, mera forma de mascarar os aspectos reais que nortearam a relação mantida entre as partes.

Nestes termos o princípio da primazia da realidade que informa o Direito do Trabalho, de modo a fazer averiguar o contrato-realidade havido entre as partes independentemente de formalismos, princípio este "em razão do qual a relação objetiva evidenciada pelos fatos define a verdadeira relação jurídica estipulada pelos contratantes, ainda que sob capa simulada, não correspondente à realidade"

(Arnaldo Süssekind, in "Instituições de Direito do Trabalho", Editora LTr, 15ª edição, Volume I, pág. 136)." (Proc. 00023933920105020074 - Ac. 20140044285)

FONTE :Coordenadoria de Gestão Normativa e Jurisprudencial

Como descobrir o valor de uma empresa?

O valor de uma empresa não pode ser medido pelos imóveis e máquinas registrados na contabilidade. O valor real de uma empresa é a sua capacidade de gerar a riqueza nos próximos anosOs empresários e sócios em geral não estão preparados para vender a empresa ou sua participação nela. Por isso, é comum estabelecer um valor baseado em sentimentos pessoais, lembranças do passado - especificamente das dificuldades enfrentadas, horas de trabalho e dedicação para fazer a empresa crescer.

Glórias passadas não pagam contas atuais, portanto não entram na hora de valorar a empresa. É como querer obter mais dinheiro emprestado do banco enumerando ao gerente as realizações pessoais do passado. O que vale nesta hora são as garantias por meio de bens duráveis com valor de mercado.

Conhecer o lucro real da empresa é o ponto de partida para poder avaliar a empresa corretamente. Não importa se é pequena, média ou grande empresa, o fundamental é ter uma contabilidade organizada para ter os valores confiáveis. O que mais vale em uma empresa é a sua capacidade de geração de resultados nos próximos anos.

Conhecer o lucro não é só conhecer o montante do lucro. O fundamental é saber como ele é gerado para poder estimar os ganhos futuros. Faz-se uma projeção financeira baseada em parâmetros técnicos dos negócios futuros. Não se deve projetar os ganhos futuros baseados só no desempenho histórico da empresa, nem em sentimentos pessoais.

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O segundo aspecto a analisar é a real situação patrimonial da empresa. A situação patrimonial é o valor dos ativos permanentes, mais contas a receber, menos contas a pagar, pendências tributárias, passivos trabalhistas e passivos ocultos que não constam dos balanços patrimoniais.

Os ativos permanentes representam a parcela do capital investido do negócio. É composto de bens corpóreos ou tangíveis: imóveis, máquinas, veículos, e bens incorpóreos: marcas e patentes. Excetuando as indústrias, geralmente os valores dos bens corpóreos são pouco significativos e interferem pouco na geração de caixa.

Para algumas indústrias o processo de fabricação é o segredo do sucesso do negócio. Para esta situação é fundamental avaliar a capacidade dos seus ativos e gerar riqueza nos próximos anos. Se a empresa realizou e contabilizou a avaliação do valor justo, esta expectativa de geração de benefícios futuros dos ativos já está registrada na contabilidade na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial.

Existem atividades industriais em que o potencial de geração de caixa não está nos equipamentos e na tecnologia de fabricação. Como exemplo, podemos citar a indústria de produtos de limpeza. A marca representa o potencial de geração de receita e consequente o valor do negócio. Desta forma, há a necessidade de fazer a avaliação da marca para determinar o potencial de geração de receitas.

Em alguns ramos o que vale não são as máquinas, nem a marca. O que tem valor são patentes, ponto comercial, localização e atuação geográfica, condições privilegiadas de legislação, etc. Se outra empresa abrir o negócio vai ter sucesso. Portanto, o valor da empresa está limitado ao seu custo-benefício.

Alguns empresários tendem a supervalorizar a carteira de clientes. Cliente não pertence especificamente a uma empresa. Clientes são atraídos pela tradição da empresa no mercado, qualidade dos produtos ou serviços. Estes componentes já estão contemplados na avaliação da marca.

Um aspecto que a parte vendedora acaba ignorando é o levantamento dos passivos, sejam eles trabalhistas, tributários e até ocultos, os não registrados na contabilidade tais como multas rescisórias, pendências judiciais. Estes valores devem ser deduzidos do valor da empresa e sua análise ajuda a mostrar a verdadeira saúde financeira do empreendimento em questão.Orlando Norio, 24 de março de 2014

e-Social, o calcanhar de Aquiles

Por: Vicente Sevilha Junior (*)

O e-Social representa uma importante mudança na forma como as companhias vão se relacionar com os seus trabalhadores e com os órgãos federais.

Um aspecto muito interessante é que a novidade não introduz nenhuma modificação na legislação trabalhista, previdenciária ou do FGTS, mas dá ao governo, em diferentes áreas de atuação, a possibilidade de monitorar em tempo real se as empresas estão ou não cumprindo, ao pé da letra, as obrigações previstas em lei.

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Além disso, antes do e-Social as empresas mantinham cerca de cem dados de cada funcionário em seus sistemas, do nome completo ao número do CPF, entre outros.

Com o novo sistema, a quantidade salta para 160, pois passa a exigir informações, como a data de emissão do documento de identidade (R.G.), que se tornam obrigatórias para a transmissão do e-Social assim que entrar em vigor.

A transmissão das informações ao governo sobre cada funcionário deve ocorrer exclusivamente pelo novo sistema, e com prazos bastante rigorosos, sob pena de multa de até R$ 1,5 mil.

Outro ponto importantíssimo. Como a Receita Federal utiliza o CPF para identificar cada contribuinte, enquanto o Ministério do Trabalho e Emprego e a Caixa Econômica Federal valem-se do PIS, antes de iniciarem a utilização do e-Social, as empresas devem realizar o processo de "qualificação cadastral". Isto é, têm de fornecer por meio de arquivo eletrônico o nome completo e os números de cada um desses cadastros de identificação (CPF e PIS) de todos os integrantes da folha de pagamento.

Pode parecer simples, mas a ação vai gerar muitas inconsistências, especialmente em três aspectos.

É grande a quantidade de pessoas com mais de um número de PIS e, nesse caso, o sistema vai solicitar que a companhia as oriente a comparecer à Caixa Econômica federal para regularizar a situação, antes de iniciar o uso do e-Social. Há também trabalhadores que possuem mais de um CPF, sendo necessária a normalização junto à Receita Federal. E existem ainda as divergências de grafia do nome em cada cadastro.

Daí, mais uma vez é obrigatório se procurar o órgão competente para a correção do nome abreviado. Algo parecido vai ocorrer com aqueles que se casaram, mudaram o nome e não comunicaram a alteração às instituições federais. Parece muito tempo, mas com tantos desafios, é melhor começar já! (*) Vicente Sevilha Junior é CEO da Sevilha Contabilidade e autor do livro Empreendedorismo de Sucesso

Fonte: DCI – SP

Empregador pode pagar salário proporcional a doméstico que cumpre jornada reduzida

O salário-mínimo legal corresponde ao valor salarial mais baixo que se pode pagar a um empregado no mercado de trabalho brasileiro.

Desde a Constituição Federal de 1988 esse valor é fixado por lei. Ele pode ser calculado com base nas horas trabalhadas (salário-mínimo horário), à base do dia (salário-mínimo diário) ou ainda à base do mês (salário-mínimo mensal).

A 8ª Turma do TRT de Minas apreciou, recentemente, o recurso de uma empregada doméstica que pleiteava diferenças salariais ao fundamento de que recebia salário inferior ao mínimo legal. Ela

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alegou que era mensalista e, mesmo que fosse horista, considerando seis horas e meia de trabalho, de segunda a sábado, o valor recebido ficou aquém do mínimo.

Apreciando a questão, a juíza relatora convocada Ana Maria Amorim Rebouças, frisou que, embora o recebimento do salário-mínimo seja constitucionalmente assegurado (artigo 7º, inciso IV, da CR/88), sua interpretação deve levar em conta a duração semanal do trabalho de 44 horas e a diária de 8 horas, prevista no inciso XIII do mesmo artigo. "Logo, se a jornada é inferior à estipulada constitucionalmente, o salário pode ser pago de forma proporcional ao número de horas trabalhadas", explicou a relatora.

Constatando que a empregada trabalhava 36 horas semanais, já que tinha jornada de seis horas, de segunda a sábado, a relatora concluiu que o salário da trabalhadora pode ser estabelecido proporcionalmente à sua jornada, considerando o salário-mínimo vigente à época. No voto, foi citada decisão recente do TST nesse sentido.

Mas, no caso, valendo-se de simples cálculos matemáticos e comparando o salário pago pela empregadora e o efetivamente devido, a julgadora verificou a existência de diferenças em favor da empregada, que não recebeu o salário-mínimo de forma proporcional à jornada cumprida.

Acompanhando entendimento da relatora, a Turma deu provimento parcial ao recurso da empregada para deferir a ela diferenças salariais, com base no salário-mínimo da época, proporcional às 36 horas de trabalho semanais.

( 0000056-48.2013.5.03.0073 RO )

FONTE: TRT-MG

Judiciário mantém demissão de gestantes

Por Adriana Aguiar | De São Paulo

Fernando Cassar: empresa foi orientada a advertir a funcionária e reunir provasApesar da estabilidade prevista na Constituição Federal, a Justiça do Trabalho tem autorizado a demissão de gestantes em situações específicas.

Recentemente, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro manteve a dispensa por justa causa de uma grávida que faltava frequentemente ao trabalho sem justificativa. Já o Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou válida a demissão de uma terceirizada grávida por uma companhia de telefonia. Ela teria se aproveitado da função que exercia na empresa para prorrogar o vencimento de contas de telefone de sua mãe.

Decisões desse tipo, porém, são raras, pois as gestantes têm estabilidade assegurada pela Constituição, com exceção das demissões por justa causa.

Nesses casos, os motivos da dispensa devem ser bem embasados pelas companhias para que sejam aceitos pelo Judiciário.

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Empregados em geral podem ser demitidos por justa causa por diversos motivos, elencados no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Entre eles, por atos de improbidade, má conduta ou condenação criminal. O empregado que violar segredos da empresa, cometer atos de insubordinação ou abandonar o emprego também pode ser dispensado por justa causa.

No primeiro caso, a gestante foi dispensada pela rede de fast food onde trabalhava por desídia, ou seja, por agir com descaso e negligência no cumprimento das obrigações contratuais.

A empregada alegou no processo que, um dia após passar mal no trabalho, foi dispensada por justa causa pela gerente. Ao ter ciência da gravidez, entrou com uma ação judicial para pleitear a sua reintegração ou a indenização.

A juíza do trabalho convocada do TRT do Rio, Patricia Pellegrini Baptista da Silva, ao analisar as provas da empresa, considerou que a empregada foi punida antes da dispensa por meio de advertências e suspensão em consequência de faltas injustificadas.

A decisão ainda considerou que a maioria absoluta das faltas ao trabalho ocorreu antes da ciência da gravidez pela própria trabalhadora "o que afasta a hipótese de dispensa discriminatória e o direito à estabilidade pleiteada".

Tanto a primeira quanto a segunda instâncias mantiveram a demissão por justa, negando o pedido de reintegração e de indenização à trabalhadora.

Para o advogado que defende a rede de fast food, Fernando Cassar, do Cassar Advocacia, a demissão por justa causa não é de fácil aplicação na Justiça do Trabalho, sobretudo quando envolve gestantes. "A empresa que quiser aplicar a justa causa tem que estar amparada por uma série de medidas que comprovem a conduta do empregado", afirma.

Além disso, os motivos dependem de uma interpretação do juiz do caso. "Nenhuma estabilidade é absoluta. Por mais que a gestante esteja em uma condição que inspire mais cuidados, isso não dá o direito de faltar sem justificar", diz. No caso, segundo Cassar, a empresa foi orientada a advertir a funcionária e reunir provas para que a justa causa fosse comprovada.

Segundo a advogada Mayra Palópoli, do Palópoli & Albrecht Advogados, decisões a favor da manutenção da justa causa à gestante são incomuns. "São necessárias provas robustas para comprovar que a empregada está se valendo da sua estabilidade para não cumprir com suas obrigações", afirma.

Como o Tribunal Superior do Trabalho (TST) não pode rever provas, geralmente a Corte tem mantido a decisão de segunda instância.

Porém, recentemente, os ministros da 4ª Turma do TST consideraram válida a despedida por justa causa de uma terceirizada de uma empresa de telefonia, que teria se aproveitado da função na empresa para prorrogar o vencimento de faturas de telefone de sua mãe. A dispensa se deu quando a funcionária estava na sétima semana de gravidez.

No caso, os juízes de primeira e segunda instâncias de Minas Gerais não tinham considerado a falta como grave, que motivasse a justa causa, o que foi revertido no TST.

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A relatora do caso na 4ª Turma, ministra Maria de Assis Calsing, afirmou que a falta cometida pode ser considerada ato de improbidade, previsto no artigo 482 da CLT, grave o suficiente para justificar a penalidade aplicada.Valor Online - 1304ª edição. São Paulo, 25 de Março de 2014

Veja 10 erros ‘bobos’ na declaração do IR que podem levar à malha fina

Especialistas listaram ao G1 erros comuns que costumam ser cometidos.Exemplo é errar digitação de números ou não declarar todos rendimentos.

Com o começo do prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda à Receita Federal – que vai até dia 30 de abril – o G1 ouviu especialistas para listar 10 erros ‘bobos’ – errinhos comuns que costumam ser cometidos pelo contribuinte, mas que podem levar à malha fina.

Confira lista com dez deles para evitar possíveis dores de cabeça com o Fisco.

A relação foi elaborada com a ajuda do supervisor da área de IR da consultoria Coad, Ricardo Gutterres, do diretor-executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos, do advogado tributarista Samir Choaib e do diretor da Direto Contabilidade, Gestão e Consultoria, Silvinei Toffanin.

1 – Colocar números errados na declaração, como colocar um zero a mais, o que pode fazer a diferença entre R$ 1.000,00 e R$ 10.000,00. Além disso, no preenchimento, dependendo do teclado, o ponto é vírgula e vice-versa, o que leva o contribuinte a informar valores diferentes. O programa da declaração de imposto de renda não reconhece o ponto para separar os centavos. Deve ser utilizada a vírgula.

2 – Atualizar o valor dos bens (como automóveis ou imóveis) a preço de mercado, quando o correto é que os bens sejam declarados pelo custo de aquisição – o valor só deve ser alterado em caso de benfeitorias, reformas, etc, que acresçam valor ao bem.

3 – Não declarar rendimentos de dependentes. Todos os rendimentos (independentemente do valor) e bens da pessoa declarada como dependente devem ser declarados.

4 – Utilizar valores de despesas médicas sem comprovantes emitidos, inserir intervenções estéticas que não podem ser abatidas ou informar rendimentos isentos referentes à doença grave sem laudo médico que a comprove;

5 – Deixar de informar a parcela da aposentadoria e pensão que supere o limite isento. Os contribuintes que recebem benefícios de mais de uma fonte pagadora devem declarar na ficha de rendimentos isentos e não tributáveis apenas a parcela isenta anualmente fixada em lei. O valor excedente ao limite legal deve ser destacado e declarado como rendimento tributável.

6 – Esquecer de declarar rendimentos de todas as fontes pagadoras. Ainda que o contribuinte receba rendimentos tributáveis em caráter eventual, como aluguéis de imóveis, todos os rendimentos durante o ano devem ser declarados.

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7 – Informar no campo de pagamentos contribuições à previdência privada na modalidade Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), em vez das da modalidade Programa Gerador de Benefício Livre (PGBL) – única que permite a dedução das contribuições, no limite máximo de 12% da renda bruta anual.

8 – Declarar o valor total do bem adquirido por meio de financiamento na ficha de bens e direitos e o valor a ser pago na ficha de dívida e ônus, em vez de lançar na ficha de bens e direitos o valor das parcelas pagas

9 – Informar os alimentados como dependentes. Alimentandos são filhos de pais divorciados, separados judicialmente ou por escritura pública que recebem pensão alimentícia. O alimentando não pode ser considerado dependente na declaração do alimentante.

10 – Informar quaisquer doações como dedutíveis, em vez das que realmente podem ser deduzidas.

É possível reduzir o imposto de renda devido apenas valores destinados a fundos controlados pelos conselhos municipais, estaduais, distrital e nacional dos direitos da criança e do adolescente; fundos nacional, estaduais ou municipais do idoso; incentivo à cultura (mediante doações ou patrocínios a projetos aprovados pelo Ministério da Cultura ou pela Agência Nacional do Cinema); projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte; e incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas-PCD) ou ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon).

Fonte: G1 14/03/14 - Gabriela Gasparin Do G1, em São Paulo

Para equiparação salarial, o que vale é a função real exercida e não a registrada na carteira

Para ser cabível a equiparação salarial entre o empregado e o paradigma indicado deverão ser preenchidos os requisitos previstos no artigo 461 da CLT: mesmas atividades, com igual produtividade e perfeição técnica, na mesma localidade. E a diferença de tempo de serviço na função entre ambos não pode ser superior a dois anos. Mas, e quando o empregado executa, na prática, as mesmas tarefas que outro, mas o seu contrato de trabalho registra função diferente e, justamente por isso, ele tem remuneração inferior? Aí o que vai valer é a prova que o trabalhador consegue levar a Juízo: testemunhas, relatórios de tarefas ou outros documentos que possam formar no magistrado a convicção de que o trabalho executado por ambos era rigorosamente o mesmo - e com os requisitos do artigo 461 da CLT - embora, no papel, o registro esteja diferente.

Na 5ª Vara do Trabalho de Betim, o juiz Maurílio Brasil julgou um caso assim. O empregado ajuizou reclamação contra a sua ex-empregadora pleiteando o reconhecimento de equiparação salarial com o paradigma indicado, na forma do artigo 461 da CLT. A reclamada negou a identidade de funções entre o reclamante e o modelo, informando que o autor era auxiliar de mecânico, enquanto o paradigma, trabalhava como mecânico de máquinas pesadas.

Mas, ao confrontar as provas trazidas ao processo, o magistrado concluiu que o reclamante exercia as mesmas funções do paradigma. Isso ficou claro nos depoimentos das testemunhas, que permitiram verificar que eles trabalhavam como mecânicos de caminhão e de máquinas pesadas, sem qualquer distinção quanto ao equipamento, a capacidade e a produtividade. O julgador analisou

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as evoluções salariais e constatou que, a partir da data de admissão do paradigma, em 24/01/2011, houve nítida distinção salarial entre ele e o reclamante, apesar da identidade de funções. Além disso, como o reclamante foi admitido em 20/05/2010, não houve distinção de tempo de serviço superior a dois anos como fato impeditivo de equiparação salarial, nos termos do § 1º do artigo 461 da CLT, pois o paradigma foi admitido em 24/01/2011, ou seja, depois do reclamante.

Por esses fundamentos, o juiz deferiu ao reclamante as diferenças salariais pretendidas, considerando como devida a mesma evolução salarial do paradigma e salário-hora, a partir de 24/01/2011. Determinou, ainda, a retificação da Carteira de Trabalho e Previdência Social do reclamante com a correta evolução salarial e a função reconhecida. A reclamada recorreu, porém, a Turma deu provimento parcial ao recurso e manteve a decisão de 1º Grau quanto à equiparação salarial.

( 0001637-22.2012.5.03.0142 ED )Fonte: Tribunal Regional da 3° Região

Qual o procedimento a ser adotado nas hipóteses de destaque de imposto a maior ou a menor na NF-e?

O destaque do imposto a maior na NF-e pode ocorrer em razão de vários motivos, quando isso ocorrer a pessoa jurídica deverá efetuar a recusa da mercadoria. A recusa consiste em efetuar uma declaração no verso do DANFE informando o motivo dessa. Para que a recusa tenha validade não poderá haver nenhuma informação na NF-e sobre a data da entrada da mercadoria ou do recebimento.

Entretanto, caso a mercadoria já tenha sido recebida ou até mesmo vendida, o destinatário deverá emitir uma declaração para o fornecedor indicando o valor correto que foi considerado em seus registros fiscais. Dessa forma, tanto o crédito (se houver) quanto o pagamento deverão ser efetuados com base no valor correto.

Por outro lado, se tratando do destaque do imposto a menor, segundo a legislação o fornecedor deverá emitir nota fiscal complementar, a fim de tributar o valor antes não tributado.

Na NF-e deverá ser preenchido o campo “fiNFe” para indicação de que se trata de um documento complementar.

Deverá ser preenchido, ainda, o grupo de informações referenciadas para indicação da nota fiscal original que foi emitida a menor. Nesse caso, deverá ser criado um produto que pode ter como descrição “nota fiscal complementar”, devendo ser preenchidos todos os campos obrigatórios.Fonte: Systax

Sistema de dados trabalhistas mudará rotina das empresas

Você micro, pequeno e médio empresário, se ainda não o fez, é melhor separar uma hora do seu dia para entrar no site eSocial

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Você micro, pequeno e médio empresário, se ainda não o fez, é melhor separar uma hora do seu dia para entrar no site eSocial – projeto do governo que busca unificar o envio das informações trabalhistas pelo empregador. Porque, com certeza, sua rotina administrativa vai mudar nos próximos meses, e é melhor se preparar para não se enrolar na hora de fazer as declarações.

A partir de 30 de novembro, as microempresas e empresas de pequeno porte e os microempreendedores individuais (MEI) terão de enviar informações sobre seus funcionários por meio do eSocial. Isso inclui itens como admissão e demissão, pedido de licença, folha de pagamento, questões previdenciárias, alteração de salário e exposição a agentes nocivos. Os prazos foram escalonados: os produtos rurais já são obrigados desde 30 de abril e aquelas empresas tributadas pelo lucro real devem começar em outubro. Os empregadores de domésticas também têm de declarar.O projeto é uma ação conjunta da Caixa Econômica Federal, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério da Previdência, Ministério do Trabalho e Emprego e da Secretaria da Receita Federal do Brasil. O Ministério do Planejamento gerencia a condução do programa.

Diferentemente do modelo atual, em que o empregador prepara um arquivo e aplica as validações em um programa gerador de declaração (PGD) na sua própria máquina antes de transmitir, o eSocial fará todas as validações on-line, dispensando a utilização de um PGD para gerar e transmitir eventos.

O controle de acesso, para garantia do sigilo fiscal, será feito por meio de certificado digital para as empresas com mais de dois empregados. Para as demais, por meio de código de acesso. Nenhum empregador poderá acessar informação de outro e não será dado acesso a nenhuma outra pessoa física ou jurídica às informações, a não ser aos órgãos e entidades que participam do projeto e têm competência legal para exigir e acessar as informações.

As informações do empregador serão validadas com a base CNPJ ou CPF, conforme o caso. As informações dos trabalhadores, com o cadastro do CPF e o cadastro do CNIS.

O sistema não cria novos tributos, mas vai exigir um acompanhamento mais detido e detalhado das questões trabalhistas. Um funcionário contratado, por exemplo, só poderá exercer sua função se seus dados já tiverem sido enviados pela empresa.

Fonte: Terra Economia

Ministério regulará trabalho aos domingos

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está preparando uma instrução normativa para regulamentar a Portaria nº 375, publicada na segunda-feira. A norma trata dos requisitos necessários para estabelecimentos comerciais obterem autorização para o funcionamento aos domingos e feriados. A medida, que dentre outros pontos estabeleceu suspensão de autorização se houver irregularidades sobre jornada de trabalho, saúde e segurança nos últimos cinco anos, foi recebida com críticas pelo setor empresarial.

Ainda não há data para a publicação da instrução normativa, mas o secretário de inspeção do trabalho do MTE, Paulo Sergio de Almeida, esclarece de antemão que serão considerados como irregularidades os autos de infrações já lavrados. Esse é um dos pontos que causaram dúvidas entre advogados.

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Apesar das críticas, o secretário afirma que a intenção da Portaria nº 375 foi justamente de tornar o procedimento menos burocrático para companhias que precisam de autorização esporadicamente. "Essa portaria é um avanço, a medida que diminui a burocracia. Agora podemos acessar, por meio da tecnologia, todo o histórico da empresa, avaliar se há ou não irregularidades, e conceder a autorização com mais agilidade", diz.

O empregador que não tiver autos de infração registrados sobre jornada de trabalho, saúde ou segurança, nos últimos cinco anos, estará automaticamente autorizado, sem a necessidade de realização de inspeção fiscal prévia - o que antes da portaria era necessário. "Atendemos a uma demanda empresarial que reclamava da demora na inspeção prévia para a autorização", afirma Almeida.

Segundo o secretário, não procede a crítica de que a portaria dificultaria a concessão da permissão. O secretário diz que o fiscal já levava em consideração na inspeção prévia se a empresa apresentava irregularidades. E dessa forma, suspendia a autorização ou não a concedia para as companhias reincidentes, que descumprissem o mesmo item de segurança, saúde ou jornada de trabalho, como excesso de jornada ou não concessão de descanso semanal remunerado.

Para o secretário, a portaria só formalizou esse procedimento. "Nada impede, porém, que essa autorização seja novamente concedida após uma outra inspeção prévia que detecte que essas irregularidades foram sanadas."

Diante das críticas da Confederação Nacional da Industria (CNI) e também da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que nesse caso questiona a dispensa da inspeção prévia, o secretário afirma que está aberto ao diálogo. " É difícil agradar a todos em todos os pontos", diz. Almeida ressalta que chamou as entidades para conversar a respeito e que, ao entender que não haveria nenhuma grande questão, resolveu editar a portaria.

A portaria só tem validade para empresas que pedem autorização para serviços esporádicos aos domingos e feriados, segundo Almeida. A norma não vale para atividades consideradas essenciais, como hospitais, empresas de telefonia e hotéis que têm seu funcionamento regulamentado por decreto. Também não há impacto para o comércio, que possui lei específica prevendo o funcionamento aos domingos e feriados.

1307ª edição. São Paulo, 28 de Março de 2014 Valor Online

eSocial: Governo negocia nova data para entrada de pequenas e médias

Atual cronograma do projeto só determina o prazo para as empresas de lucro real, com receita acima de R$ 78 milhões por ano SÃO PAULO - O governo detalhou nesta quinta-feira, 27, o cronograma estimado para a implantação e início da obrigatoriedade do eSocial, sistema que unifica em um único ambiente online a prestação de informações fiscais, trabalhistas e previdenciárias das empresas para o governo.A data de início da obrigatoriedade do eSocial para pequenas e médias empresas agora está indefinida. Assim, a previsão de janeiro de 2015, divulgada na semana passada, deixa de valer.

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Já para as grandes empresas, com receita anual superior a R$ 78 milhões, a data estimada está mantida em outubro deste ano, conforme a estimativa divulgada na última semana.

De acordo com a Receita Federal, os órgãos envolvidos com o Comitê Gestor do Esocial e a Secretaria de Micro e Pequena Empresa da Presidência da República estão em negociação para definir uma nova data para a entrada obrigatória de empresas pequenas e médias no eSocial. Nessa lista estão as empresas que apuram lucro presumido, Simples Nacional, entidades imunes ou isentas, Microempreendedor Individual (MEI), produtores rurais e outros equiparados a empresas, como os autônomos.

Segundo a Secretaria de Micro e Pequena Empresa, as discussões envolvem a garantia de tratamento diferenciado para as MPEs no projeto do eSocial, com o objetivo de simplificar as obrigações exigidas. Em janeiro, o ministro Guilherme Afif Domingos, responsável pela secretaria, criticou o projeto e afirmou que o eSocial iria apenas digitalizar a burocracia.

À espera de uma portaria. A expectativa do empresariado, no entanto, ainda é pela divulgação oficial (via portaria interministerial) do cronograma e do manual que trará alterações nos layout do eSocial. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, esta portaria será divulgada "em breve". No início de abril, o Comitê Gestor do Esocial se reunirá em Brasília para discutir os pontos do projeto que têm sido mais criticados pelas empresas e definir um cronograma definitivo. Assim, a expectativa é de que a divulgação da portaria ocorra ainda em abril.

Representantes de grandes empresas pressionam o governo por um cronograma mais espaçado. Por isso, é possível que o prazo de outubro seja alterado. Vale lembrar que o eSocial não altera nenhuma legislação atual, mas sim obriga a prestação de contas em um único sistema online, com a promessa de facilitar o cumprimento de obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias e facilitar o controle e cruzamento de dados pelo governo.

Uma estimativa conservadora da Receita Federal prevê incremento anual de R$ 20 bilhões na arrecadação quando o eSocial estiver funcionando plenamente.

Dentro das empresas, o projeto envolve uma mudança cultural e de processos em várias áreas - como recursos humanos, tecnologia da informação, contabilidade, fiscal, segurança da informação, medicina do trabalho e jurídico.

De um universo de 12 milhões de contribuintes pessoa jurídica no cadastro da Receita Federal, a maioria tem até mil funcionários (54%). Grandes empresas com mais de 5 mil funcionários representam 24% e as empresas com entre mil e 5 mil empregados são 22% do total.

Datas. As fases do cronograma de implantação do eSocial foram detalhadas em apresentação do auditor-fiscal Paulo Roberto Magarotto em seminário promovido pelo Instituto Brasil de Executivos de Finanças (Ibef), em São Paulo. Magarotto assumiu a responsabilidade pela divulgação do eSocial no Estado de São Paulo recentemente.

Confira o cronograma estimado pela Receita Federal, divulgado nesta quinta-feira:

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Disponibilização do aplicativo para qualificação do cadastro dos trabalhadores existentes nas empresas - consulta de CPF, PIS/NIT e data de nascimento na base do sistema do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS): março 2014

Manual de especificação técnica do XML (layouts) e conexão webservice: abril 2014

Ambiente de testes para conexão webservice e recepção dos eventos iniciais (pré-produção): maio 2014

Ambiente de testes para conexão webservice e recepção do cadastramento inicial dos trabalhadores: julho 2014

Obrigatoriedade de prestar a informação via eSocial, módulo empregador doméstico: 120 dias após a publicação da regulamentação da Emenda Constitucional 72/2013 (a antiga PEC das domésticas).

Implantação do eSocial por fases para as empresas de lucro real: cadastramento inicial até 31 de outubro de 2014;

envio dos eventos mensais de folha e apuração dos tributos a partir da competência relativa a outubro de 2014; substituição da Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) a partir da competência relativa a janeiro de 2015.

Implantação do eSocial com recolhimento unificado para segurado especial e pequeno produtor rural: a partir de 1º de maio de 2014.

Implantação do eSocial por fases para o segundo grupo de empregadores: empresas de lucro presumido, Simples Nacional, entidades imunes ou isentas, MEI, produtores rurais e demais equiparados a empresas: cronograma em análise pelos ministérios e pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República.

Entes públicos: administração direta, autárquica e fundacional da União, Estados, Distrito Federal e Municípios: cadastramento inicial até 31 de janeiro de 2015; entrega da primeira competência do eSocial, relativa a janeiro de 2015, até 7 de fevereiro de 2015.

Substituição da DIRF, RAIS, CAGED e outras informações acessórias e entrada do módulo da reclamatória trabalhista: a partir de janeiro de 2015.

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,governo-negocia-nova-data-para-entrada-de-pequenas-e-medias-no-esocial,180604,0.htm Mariana Congo - O Estado de S. Paulo

CARF decide que sociedade optante do lucro presumido deve pagar contribuiçãoAs sociedades que optam pelo regime de tributação com base no lucro presumido devem manter escrituração contábil, exceto se, no decorrer do ano-calendário mantiverem livro caixa, no qual deverá estar escriturada toda a movimentação financeira, inclusive bancária.

A maioria das empresas que optam pelo lucro presumido preferem manter o livro caixa. Ocorre que, esta hipótese implica em desvantagem, pois, quando não há escrituração contábil, as sociedades ficam limitadas a distribuir lucros sem a incidência do IRRF e da contribuição previdenciária, apenas

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até o valor da base de cálculo do imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que está sujeita.

De fato, o lucro presumido é determinado aplicando-se sobre a receita bruta de vendas de mercadorias, produtos e da prestação de serviços, apurada alguns percentuais de 1,6%, 8%, 16% ou 32%, dependendo da atividade. Para verificar a parcela do lucro distribuível (nas sociedades que optam por não manter escrituração contábil), deve se calcular o lucro presumido e descontar os tributos (IRPJ, CSLL, PIS e Cofins). O resultado é o total permitido de lucros a distribuir. A parcela que for “distribuída” a maior nas sociedades que mantém apenas livro caixa, está sujeita à incidência do IRRF e contribuição previdenciária, pois é descaracterizada distribuição de lucros e passa a ser caracterizada como remuneração.

Vale dizer, a lei somente permite que a parcela de lucro excedente ao valor mencionado (percentual sobre o faturamento menos tributos devidos) seja distribuída se a empresa demonstrar, através de escrituração contábil feita com observância da lei comercial, que o lucro efetivo é maior que o determinado segundo as normas para apuração da base de cálculo do imposto, ou seja, o lucro presumido.

Pois bem, ao analisar um caso em que a empresa não mantinha escrituração contábil regular por meio dos livros Diário e Razão, com discriminação da remuneração decorrente do trabalho e da proveniente do capital social, o CARF entendeu que incide contribuição previdenciária sobre os valores pagos pela empresa a título de “distribuição”.

No acórdão se mencionou que “o fato que, verdadeiramente, importa destacar é apenas um: não foi comprovada a existência de lucro contábil acima do lucro apurado na sistemática do lucro presumido, razão pela qual foram tributados os valores pagos acima deste limite” (Processo 19515.004019/201033, Acórdão nº 2302002.887, 3ª Câmara/ 2ª Turma Ordinária)

De se notar que o CARF analisou o assunto pelo ângulo da contribuição previdenciária, mas igual raciocínio se aplica ao IRRF. Finalmente ressalto, que a partir de 2014, as empresas que adotam o lucro presumido devem tomar cuidados redobrados, pois nos termos do artigo 3º da IN RFB 1.420/2013, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem sem incidência do IRRF, parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições, ficam obrigadas a adotar a Escrituração Contábil Digital, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014. Isto vai facilitar a fiscalização e a Receita poderá identificar com maior facilidade situações irregulares.

Esforços de empresa para cumprir a legislação são levados em conta para exclusão da multa fiscal

O artigo 93 da Lei nº 8.213/1991 dispõe que as empresas com 100 ou mais empregados estão obrigadas a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com empregados reabilitados pelo INSS e/ou com deficiência. Se a empresa descumpre essa norma, ela pode ser autuada por fiscais do Ministério do Trabalho e será obrigada a pagar multa, além de ter seu nome inscrito na dívida ativa.

Foi o que aconteceu a uma construtora, autuada por falta de comprovação do preenchimento total de reserva legal por empregados com deficiência e/ou reabilitados pelo INSS.

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Após a autuação, a empresa ajuizou ação trabalhista contra a União Federal requerendo a suspensão de sua inscrição na dívida ativa, sob a alegação de que se esforçou para cumprir a lei, tendo feito várias publicações em jornais e colocado faixas nas ruas convocando pessoas com deficiência para fazer parte de sua equipe de trabalho. Mas, mesmo com tudo isso, só conseguiu preencher três vagas.

Ao julgar o caso na Vara do Trabalho de Santa Luzia, o juiz Antônio Carlos Rodrigues Filho, analisou o contrato social da empresa e apurou que ela atua no ramo da terraplenagem, pavimentação, saneamento, canalizações subterrâneas, locação de máquinas e equipamentos de terraplenagem e construção civil.

Ele destacou que as provas demonstraram o esforço da empresa para tentar cumprir o artigo 93 da Lei nº 8.213/1991, como publicações em jornais de grande circulação no Estado no dia 28/07/2010, em que oferecia vagas para deficientes físicos, bem como publicações em jornal local, no período de 17 a 31/01/2011. Um dos contratados, ouvido como testemunha, informou que soube da vaga através de sua mãe, que viu uma faixa na rua convocando pessoas com deficiência para trabalhar na empresa.

O juiz sentenciante destacou que a atividade da empresa reclamante dificulta a possibilidade de contratação de deficientes e habilitados em razão dos próprios riscos inerentes ao tipo de trabalho desempenhado por seus empregados, bem como a necessidade de capacitação profissional ou treinamento prévio para desempenhar as tarefas. E essa formação é praticamente inexistente no país, que carece de cursos que ofereçam essa formação técnico-profissional específica aos portadores de deficiência, para que estes possam ocupar essas vagas que vêm surgindo no mercado de trabalho em consequência da lei.

No entender do magistrado, não houve violação ao artigo 93 da Lei nº 8.213/1991, uma vez que a empresa comprovou as várias tentativas para atender à cota legal, não tendo contratado a cota mínima de empregados com deficiência ou reabilitados por motivos alheios à sua vontade, por absoluta falta de candidatos aptos a exercer as funções existentes em seu quadro social. Por essa razão julgou procedente o pedido e declarou inexigível a multa aplicada pelo descumprimento legal em questão, determinando a retirada do nome da empresa das inscrições da dívida ativa.

A União Federal recorreu, mas o TRT-MG manteve a decisão de 1º Grau. (0000324-36.2013.5.03.0095 AIRR).

Fonte: TRT/MG –

Empregado que negligenciou uso de EPI não consegue indenização por acidente de trabalho

A prevenção de acidentes de trabalho e desenvolvimento de doenças ocupacionais é obrigação do empregador, que deve fornecer e treinar os empregados sobre o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) específico para o exercício da atividade

A prevenção de acidentes de trabalho e desenvolvimento de doenças ocupacionais é obrigação do empregador, que deve fornecer e treinar os empregados sobre o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) específico para o exercício da atividade.

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Cabe ao patrão fiscalizar a utilização adequada dos equipamentos fornecidos e necessários à segurança, obrigando os empregados a fazer uso deles. É muito importante a conscientização sobre a importância dos EPIs para se tentar reduzir os acidentes do trabalho no Brasil, cujo número ainda é alarmante.

O crescente volume de reclamações trabalhistas ajuizadas perante a Justiça do Trabalho mineira, versando sobre responsabilidade civil por acidentes de trabalho, revela que ainda há muita resistência em cumprir as normas e segurança e proteção no ambiente do trabalho. Mas também há empresas que trilham caminho diverso e essa conduta no sentido do cumprimento da lei deve ser valorizada. Um exemplo disso foi o caso julgado pelo juiz Cléber José de Freitas, quando titular da 3ª Vara do Trabalho de Sete Lagoas. O empregado trabalhava no forno de uma siderúrgica quando sofreu um acidente. Ele pediu que a empregadora fosse condenada ao pagamento de indenização por danos morais e estéticos, por entender que ela teve culpa no ocorrido. Tudo porque ele não teria recebido treinamento para o exercício da função nem os equipamentos adequados. Mas não foi essa a situação que o juiz constatou ao analisar as provas.

A perícia apurou que o reclamante sofreu queimaduras no pé esquerdo ao retirar areia que havia ficado na bica de corrida de gusa com uma pá. A areia estava quente e entrou na botina dele. No laudo, o perito discriminou os EPIs necessários à proteção do trabalhador contra possíveis projeções de material quente, equipamentos esses que o reclamante reconheceu ter recebido, mas que informou ao perito ter retirado no momento do acidente. Segundo o perito, o empregado admitiu ter tirado até mesmo a perneira, que poderia ter evitado o contato direto com a areia quente.

Na audiência, o forneiro também reconheceu que recebeu diversos equipamentos de proteção. Uma testemunha indicada por ele disse quando o empregado entra na empresa, recebe treinamento do técnico de segurança em relação à função que vai exercer. Ele próprio foi admitido com experiência na função de forneiro, mas, mesmo assim, era constantemente orientado pelo supervisor. Outra testemunha falou que na hora do acidente o reclamante não estava usando perneira, mas que havia esse equipamento no local.

Já a testemunha apresentada pela ré, confirmou que a empresa fornece todos os EPIs necessários ao desempenho de cada função e exige o uso deles. Ela afirmou que nunca houve outro acidente como esse ocorrido com o reclamante. O juiz ainda encontrou nos autos a cópia de uma Ordem de Serviço da empresa assinada pelo reclamante, na qual o trabalhador é orientado quanto à proibição de deixar de usar o EPI na execução das atividades.

Além disso, conforme ponderou o julgador, o reclamante já vinha exercendo a função de forneiro desde janeiro de 2011, sendo que o acidente ocorreu em 13 de 2013. Para o magistrado, isso mostra que ele tinha experiência no exercício da função e sabia dos perigos a que se expunha caso não usasse os EPIs fornecidos."Ficou sobejamente provado que o autor recebeu o treinamento e os EPI necessários ao desempenho de suas funções. Ficou demonstrado, ainda, que, embora o reclamante tivesse plena consciência de que não poderia trabalhar sem os equipamentos de proteção individual, notadamente a perneira, agiu com imprudência e negligência ao retirá-lo", concluiu o juiz sentenciante.

Portanto, entendendo que a culpa do acidente foi exclusiva da vítima, o que afasta a responsabilidade do empregador, o magistrado julgou improcedente o pedido de indenização por danos morais e estéticos. O TRT mineiro confirmou a decisão.

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( 0000411-63.2013.5.03.0039 RO )

DIRF – Confirmação de entrega e ocorrências

Recebemos uma dica interessante do nosso colega Hélio Martinatti, que estamos compartilhando com você, caso ainda não tenha conhecimento, ou seja, é possível consultar o extrato da DIRF junto à Receita Federal, para confirmação de entrega e indicação de eventual ocorrência. Segue abaixo o link para consultar o extrato da DIRF:

http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATCTA/DIRF2003/Declarantes.APP/default.asp

Se houver alguma ocorrência, ela será informada no final do extrato:

“Atenção: Apesar de sua Dirf ter sido aceita, foram identificadas as seguintes ocorrências informativas. A solução dos problemas apontados evitará transtornos futuros para o declarante e para os beneficiários.”João Aleixo

5.03 ASSUNTOS SOCIAISFUTEBOL Horário: sábados as 11.40hs Quadra G2-Playboll - Barra Funda Endereço: Av. Nicolas Boer, 66-Barra Funda Sp-Telefone: 36115518

6.00 ASSUNTOS DE APOIO6.01 CURSOS CEPAEC

ABRIL/2014                     

DATA DESCRIÇÃO HORÁRIO SÓCIO NÃO SÓCIO C/H PROFESSOR

03 e 10 quinta MATEMATICA FINANCEIRA NO EXCEL E HP12C 09h30 às 18h30

Gratuita para associados

adimplentes e dependentes

R$ 310,00 8 Ivan Evangelista Glicerio

04 sexta Tributação na Fonte do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS 09h30 às 18h30 R$ 215,00 R$ 390,00 8 Wagner Mendes

04 sexta

As novas normas Contábeis Brasileiras Convergentes com os padrões

internacionais de contabilidade e o RTT/FCONT - (aplicável às S/A - LTDA -

ME/EPP)

09h30 às 18h30 R$ 215,00 R$ 390,00 8 Ivo Ribeiro Viana

05 e 12 sábado Básico de Departamento Pessoal 09h às 18h R$ 310,00 R$ 550,00 16 Myrian Bueno Quirino

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07 a 14 segunda a sexta

Analista de Folha de Pagamento - Normas Gerais - Preparação para

Escrituração Fiscal Digital da Folha de Pagamento - SPED EFD - Social

19h às 22h R$ 310,00 R$ 550,00 18 Myrian Bueno Quirino

08 terça EFD ICMS-nível 2- auditoria nos registros 09h30 às 16h30 R$ 140,00 R$ 250,00 6 Antonio Sergio de Oliveira

10 quinta Procedimentos para abertura de empresas - Informatizado 09h30 às 18h30 R$ 215,00 R$ 390,00 8 Francisco Motta da Silva

11 sexta E-Social 09h30 às 18h30 R$ 215,00 R$ 390,00 8 Myrian B. Quirino

16 quarta Tributos na nota fiscal 09h30 às 16h30 R$ 140,00 R$ 250,00 6 Antonio Sergio de Oliveira

16 quarta

PIS/PASEP e COFINS - Apuração, escrituração contábil e aproveitamento

dos cráditos fiscais (dedução e PER/DCOMP)

09h30 às 18h30 R$ 215,00 R$ 390,00 8 Ivo Ribeiro Viana

23 quarta Substituição tributária do ICMS 09h30 às 18h30 R$ 215,00 R$ 390,00 8 Antonio Sergio de Oliveira

23 quarta O NOVO IRPJ PARA O ANO 2014/2015 - MP Nº 627/2013 09h30 às 18h30 R$ 215,00 R$ 390,00 8 Lourivaldo Lopes

26 sábado

Desonerações da Folha de Pagamento "Contribuições Previdenciárias com base

no Faturação" atualizado com a Lei nº 12.715/12 e a MP nº 582/12 e Decreto nº

7.828/12

09h às 18h R$ 215,00 R$ 390,00 8 Myrian Bueno Quirino

26/04 e 03/05 sábado RETENÇÕES NA FONTE - ISS, INSS, IR e

PIS/COFINS/CSLL 09h às 18h R$ 310,00 R$ 550,00 16 Luiz Geraldo da Cunha

29 terça Básico de Assistente Fiscal (ICMS/IPI/ISS/PIS-COFINS/IRPJ e CSLL) 09h30 às 18h30 R$ 215,00 R$ 390,00 8 Ivo Ribeiro Viana

30 quarta EFD contribuições (PIS/COFINS/INSS) 09h30 às 18h30 R$ 215,00 R$ 390,00 8 Antonio Sergio de Oliveira

 

www.SINDCONTSP.org.br(11) 3224-5124 / 3224-5125

[email protected] / [email protected]                     

6.02 PALESTRASTítulo de textoSubtítulo de textoTexto

6.03 GRUPOS DE ESTUDOSCEDFC Virtual migra para grupo no Facebook

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A partir de agora, os profissionais da Contabilidade poderão interagir com especialistas e frequentadores do Centro de Estudos da Entidade, tornando as reuniões ainda mais produtivas e dinâmicas ao dar continuidade aos debates e estudos. O objetivo é fazer uma extensão online das reuniões realizadas semanalmente. Essa interatividade agrega ainda mais valor às reuniões, dando calor e vida aos debates com um número ainda maior de participantes, acrescentando inovação, informação e conhecimento.Visite a página do Centro de Estudos e Debates Fisco-Contábeis Virtual no Facebook.https://www.facebook.com/groups/1431282423776301/

GRUPO ICMSÀs Terças Feiras: Das 19h às 21h, no Salão Nobre “Frederico Hermann Júnior”, na sede social do SINDCONT-SP, localizada à Praça Ramos de Azevedo, 202 – Centro de São Paulo/SP. Informações: (11) 3224-5100.

GRUP0 IRFSÀs Quintas Feiras: Das 19h às 21h, no Salão Nobre “Frederico Hermann Júnior”, na sede social do SINDCONT-SP, localizada à Praça Ramos de Azevedo, 202 – Centro de São Paulo/SP. Informações: (11) 3224-5100.