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PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÂNIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE DIRETORIA DE ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE ATENÇÃO À SAÚDE NOTA TÉCNICA Nº 0001/2016 GERATP/DIRSAU/SUPGRA/SMS GOIÂNIA GERÊNCIA DE ATENÇÃO À SAÚDE Goiânia, 04 de fevereiro de 2016. ASSUNTO: Orientar e normatizar o atendimento de todos os casos de dengue nos serviços de atenção primária da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, baseado nas orientações e protocolos do Ministério da Saúde. 1. Doença febril aguda, a dengue pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria das pessoas se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave, podendo evoluir para o óbito. É a doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que se espalha mais rapidamente no mundo, sendo a mais importante arbovirose que afeta o ser humano, constituindo-se em sério problema de saúde pública nos países tropicais. 2. Para o enfretamento de períodos epidêmicos a Secretaria Municipal de Goiânia, em conjunto com o Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde, Organização Pan-americana de Saúde e Organização Mundial de Saúde, em 2012 e 2013, construíram um PLANO DE CONTIGÊNCIA DE ENFERTAMENTO DE EPIDEMIA DE DENGUE para o município de Goiânia, o qual tem como uma de suas principais características o estadiamento das ações, isso considerando uma série de indicadores entomológicos, epidemiológicos e/ou laboratoriais. O plano elaborado pela SMS-Goiânia contém os seguintes componentes: controle de vetores; assistência ao usuário; gestão; vigilância epidemiológica e laboratório; e comunicação e mobilização. 3. Definições 3.1 Caso Suspeito de Dengue: Pessoa que viva em área onde se registram casos de dengue, ou que tenha viajado nos últimos 14 dias para área com ocorrência de transmissão de dengue ou presença de Aedes Aegypti. Deve apresentar febre, usualmente entre 2 e 7 dias, duas ou mais das seguintes manifestações: náusea, vômitos, exantema, mialgias, artralgia; cefaleia, dor retro orbital; petequeias, prova do laço positiva e/ou leucopenia. Pode ser considerado caso suspeito toda criança proveniente de/ ou residente em área com transmissão de dengue, com quadro febril agudo, usualmente entre 2 e 7 dias, e sem foco de infecção aparente. 3.2 Dengue com Sinais de Alarme: É todo caso de dengue que, no período de defervescência da febre, apresenta um ou mais dos seguintes sinais de alarme: dor abdominal intensa e contínua, ou dor a palpação do abdome; vômitos persistentes; acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, derrame pericárdico); sangramento de mucosa ou outra hemorragia; letargia ou irritabilidade; hipotensão postural e/ou lipotimia; Hepatomegalia maior do que 2cm; aumento progressivo do hematócrito; queda abrupta das plaquetas. 3.3 Dengue Grave: é todo caso de dengue que apresente um ou mais dos resultados abaixo: Choque devido ao extravasamento grave de plasma evidenciado por taquicardia, extremidades frias e tempo de enchimento capilar igual ou maior a 3 segundos, pulso débil ou indetectável, pressão diferencial convergente ≤ 20mmHg; hipotensão arterial em fase tardia, acumulação de líquidos com insuficiência respiratória.

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Page 1: NOTA TÉCNICA Nº 0001/2016 GERATP/DIRSAU/SUPGRA/SMS … · Síndrome exantemática febril: rubéola, sarampo, escarlatina, eritema infeccioso, exantema súbito, enteroviroses, mononucleose

PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÂNIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE DIRETORIA DE ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

NOTA TÉCNICA Nº 0001/2016 GERATP/DIRSAU/SUPGRA/SMS GOIÂNIA

GERÊNCIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

Goiânia, 04 de fevereiro de 2016.

ASSUNTO: Orientar e normatizar o atendimento de todos os casos de dengue nos serviços de atenção primária da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, baseado nas orientações e protocolos do Ministério da Saúde.

1. Doença febril aguda, a dengue pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria das pessoas se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave, podendo evoluir para o óbito. É a doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que se espalha mais rapidamente no mundo, sendo a mais importante arbovirose que afeta o ser humano, constituindo-se em sério problema de saúde pública nos países tropicais. 2. Para o enfretamento de períodos epidêmicos a Secretaria Municipal de Goiânia, em conjunto com o Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde, Organização Pan-americana de Saúde e Organização Mundial de Saúde, em 2012 e 2013, construíram um PLANO DE CONTIGÊNCIA DE ENFERTAMENTO DE EPIDEMIA DE DENGUE para o município de Goiânia, o qual tem como uma de suas principais características o estadiamento das ações, isso considerando uma série de indicadores entomológicos, epidemiológicos e/ou laboratoriais. O plano elaborado pela SMS-Goiânia contém os seguintes componentes: controle de vetores; assistência ao usuário; gestão; vigilância epidemiológica e laboratório; e comunicação e mobilização. 3. Definições

3.1 Caso Suspeito de Dengue: Pessoa que viva em área onde se registram casos de dengue, ou que tenha viajado nos últimos 14 dias para área com ocorrência de transmissão de dengue ou presença de Aedes Aegypti. Deve apresentar febre, usualmente entre 2 e 7 dias, duas ou mais das seguintes manifestações: náusea, vômitos, exantema, mialgias, artralgia; cefaleia, dor retro orbital; petequeias, prova do laço positiva e/ou leucopenia. Pode ser considerado caso suspeito toda criança proveniente de/ ou residente em área com transmissão de dengue, com quadro febril agudo, usualmente entre 2 e 7 dias, e sem foco de infecção aparente.

3.2 Dengue com Sinais de Alarme: É todo caso de dengue que, no período de defervescência da febre, apresenta um ou mais dos seguintes sinais de alarme:

dor abdominal intensa e contínua, ou dor a palpação do abdome;

vômitos persistentes;

acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, derrame pericárdico);

sangramento de mucosa ou outra hemorragia;

letargia ou irritabilidade;

hipotensão postural e/ou lipotimia;

Hepatomegalia maior do que 2cm;

aumento progressivo do hematócrito;

queda abrupta das plaquetas. 3.3 Dengue Grave: é todo caso de dengue que apresente um ou mais dos resultados abaixo:

Choque – devido ao extravasamento grave de plasma evidenciado por taquicardia, extremidades frias e tempo de enchimento capilar igual ou maior a 3 segundos, pulso débil ou indetectável, pressão diferencial convergente ≤ 20mmHg; hipotensão arterial em fase tardia, acumulação de líquidos com insuficiência respiratória.

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Sangramento grave - segundo a avaliação do médico (exemplos: hematêmese, melena, metrorragia volumosa, sangramento do sistema nervoso central).

Comprometimento grave de órgãos - tais como: dano hepático importante (AST/ ALT>1.000), sistema nervoso central (alteração da consciência), coração (miocardite) ou outros órgãos.

3.4 Casos Confirmados laboratorialmente: é todo caso suspeito de dengue confirmado laboratorialmente – sorologia IgM, NS1 teste rápido ou ELISA, isolamento viral, PCR, imuno – histoquímica.

3.5 Casos Confirmados por critérios clinico epidemiológico: no curso de uma epidemia a confirmação pode ser feita pelo critério clinico epidemiológico, exceto nos primeiros casos da área, que deverão ter confirmação laboratorial.

3.6 Casos Descartados: Todo caso suspeito de dengue que possui um ou mais dos critérios a se Diagnóstico

laboratorial negativo. Deve-se confirmar se as amostras foram coletadas no período adequado.

Não tenha critério de vínculo clínico epidemiológico. Tenha diagnóstico laboratorial de outra entidade clínica. Seja um caso sem exame laboratorial, cujas investigações clínica e epidemiológica

são compatíveis com outras doenças. Os casos com resultados de isolamento viral, NS1, PCR negativos, mesmo sendo

coletas oportunas, não exclui dengue. Nesta situação, recomenda-se realizar 2ª amostra para sorologia e/ou confirmar/descartar após investigação clínica e epidemiológica utilizando o critério de confirmação/descarte: clinico epidemiológico (utilizar planilha de bairros com transmissão).

4 Como identificar um caso suspeito de dengue: a apresentação típica da dengue inclui a presença de febre há menos de sete (07) dias, acompanhada de pelo menos dois (02) dos seguintes sintomas:

Cefaleia

Dor retro orbitária

Mialgia

Artralgia

Prostração

Exantema

Náuseas ou vômitos

Leucopenia

Prova do laço positiva

Observações:

A febre é geralmente a primeira manifestação, com início repentino e temperatura superior a 38ºC. Apesar de a febre estar presente na grande maioria dos casos sintomáticos, alguns usuários podem apresentar início súbito dos outros sintomas, sem a presença de febre.

Ressalta-se que a avaliação clínica, estadiamento e manejo de usuários sem manifestação de quadro febril da doença não difere daquele preconizado para aqueles com a apresentação típica da doença.

O exantema em usuários com dengue é geralmente máculo-papular, aparecendo simultaneamente em diversas regiões do corpo, inclusive nas mãos, podendo ser pruriginoso e pode ter aspecto confluente.

Em crianças, a dengue pode se manifestar por meio de sintomas inespecíficos como dor abdominal, rubor facial, náuseas, vômitos, diarreia, anorexia e irritabilidade.

4.1 As etapas de atendimento inicial ao usuário com suspeita de dengue que devem ser seguidas: Ofertar soro de reidratação oral Pesquisar situações que aumentam o risco de evolução desfavorável (item 2.2) e ficar atento ao

diagnóstico diferencial (item 3.3) Pesquisar sinais e sintomas de alarme durante anamnese e exame físico (item 3.1);

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Pesquisar sinais de choque durante exame físico (item 3.2) Verificar: pressão arterial em duas posições (deitado/sentado e em pé); frequência do pulso;

temperatura axilar; peso corporal Realizar prova do laço, caso não haja hemorragia (QUADRO 01) Coletar sangue para sorologia e/ou isolamento viral no momento apropriado Se indicado, coletar sangue para realização do exame hemograma completo ou hemograma

123 (sem contagem diferencial) Preencher ficha de ATENDIMENTO EM DENGUE (ANEXO B) Preencher o CARTÃO DO USUÁRIO - ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL - DENGUE (ANEXO

C) Fazer notificação de todo caso suspeito, sempre em duas vias (ANEXO D).

4.2 Quais são as condições especiais que podem aumentar o risco de evolução desfavorável de um usuário com dengue?

Gestantes Crianças, menores de 02 anos Idosos Portadores das seguintes comorbidades com potencial de descompensação clínica: hipertensão

arterial sistêmica, cardiopatia, diabetes mellitus, asma, DPOC, doença hematológica (especialmente anemia falciforme) ou renal crônica, hepatopatia, doença gástricas (gastrite e úlcera) ou doença autoimune

Uso de anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários, imunossupressores e anti-inflamatórios Usuários em risco social: considerar as situações que podem comprometer a adesão do usuário

às recomendações de hidratação e/ou de acompanhamento clínico 4.3 Quais são os sinais/sintomas de alarme?

Dor abdominal intensa e contínua Vômitos persistentes Hipotensão postural - queda maior que 20 mmHg na PA sistólica ou 10 mmHg na PA diastólica

em um intervalo de até 3 minutos após o usuário se colocar de pé; Lipotimia; Hepatomegalia dolorosa Sangramento de mucosas (epistaxe, gengivorragia, hematêmese, melena, metrorragia) Sonolência ou irritabilidade Redução da diurese Diminuição repentina da temperatura corporal ou hipotermia Desconforto respiratório Derrames cavitários (pleural, pericárdico, peritoneal, outros) Queda abrupta de plaquetas ou contagem de plaquetas abaixo de 50.000/mm3 Elevação repentina de hematócrito acima de 10% do valor basal ou do valor de referência para

adultos e considerar valor basal de hematócrito para crianças. 4.4 Quais são os sinais/sintomas de choque?

Hipotensão arterial Pressão arterial convergente (PA diferencial < 20 mmHg) Extremidades frias e cianose Pulso rápido e fino (adultos e crianças acima de 10 anos: > 100 bpm; crianças entre 01 e 10

anos: > 120 bpm; recém-nascidos: > 160 bpm) Enchimento capilar lento (> 2 segundos)

4.5 Diagnóstico diferencial Síndrome febril: enteroviroses, influenza e outras viroses respiratórias, hepatites virais, malária,

febre tifóide, febre Chikungunya e outras arboviroses (oropouche);

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Síndrome exantemática febril: rubéola, sarampo, escarlatina, eritema infeccioso, exantema súbito, enteroviroses, mononucleose infecciosa, parvovirose, citomegalovirose, outras arboviroses (mayaro), farmacodermias, doença de Kawasaki, doença de Henoch-Schonlein etc;

Síndrome hemorrágica febril: hantavirose, febre amarela, leptospirose, malária grave, riquetsioses e púrpuras;

Síndrome dolorosa abdominal: apendicite, obstrução intestinal, abscesso hepático, abdome agudo, pneumonia, infecção urinária, colecistite aguda, etc;

Síndrome do choque: meningococcemia, septicemia, meningite por influenza tipo B, febre purpúrica brasileira, síndrome do choque tóxico e choque cardiogênico (miocardites);

Síndrome meníngea: meningites virais, meningite bacteriana e encefalite. 5 Confirmação e acompanhamento laboratorial: usuários com suspeita clínica de dengue devem realizar

exames para confirmação diagnóstica, segundo as orientações apresentadas a seguir: 5.1 Isolamento viral com NS1

Usuários devem estar do 1º ao 5º dia de sintomas; Pode ser solicitado por médicos, enfermeiros e biomédicos; Em períodos não epidêmicos, solicitar o exame de todos os casos; Em períodos epidêmicos, a quantidade de solicitações é orientada de acordo com a situação

epidemiológica e/ou a fase do Plano de Contingência Contra Dengue instalada no município; Somente coletado nos Centros de Atenção Integral a Saúde (CAIS), (Centro de Integral de

Atenção Médico Sanitário (CIAMS) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA). 5.2 NS1

Usuários com suspeita de dengue que estejam do 1º ao 5º dia de sintomas Pode ser solicitado por médicos, enfermeiros e biomédicos Em períodos não epidêmicos, solicitar o exame de todos os casos; Em períodos epidêmicos, a quantidade de solicitações é orientada de acordo com a situação

epidemiológica e/ou a fase do Plano de Contingência Contra Dengue instalada no município; Somente coletado nos CAIS, CIAMS e UPA

5.3 Sorologia Todos os usuários que estejam após o 7º dia de sintomas Pode ser solicitado por médicos, enfermeiros e biomédicos Em períodos não epidêmicos, solicitar o exame de todos os casos. Em períodos epidêmicos, a quantidade de solicitações é orientada de acordo com a situação

epidemiológica e/ou a fase do Plano de Contingência Contra Dengue instalada no município; Somente coletado nos CAIS, CIAMS, UPA.

5.4 Hemograma e hemograma 1, 2 e 3: o hemograma tem como finalidade principal avaliar o hematócrito, para identificação de hemoconcentração, que indica provável alteração de permeabilidade capilar (extravasamento plasmático), associado à gravidade, além de definir a necessidade de hidratação e resposta à terapia de reposição instituída. A queda de hematócrito pode sugerir hemorragias e a redução na contagem de plaquetas, principalmente quando se associando à elevação concomitante do hematócrito, podendo indicar risco aumentado de evolução desfavorável

Observações:

Os exames hemograma completo ou hemograma 1, 2 e 3 devem ser realizados em todos os usuários de acordo com a classificação clínica (FIGURA 02).

Tanto o profissional médico quanto o enfermeiro podem solicitar os exames de avaliação da gravidade da doença, de acordo com as orientações da FIGURA 02. A interpretação dos resultados, para fins de tomada de decisão clínica, deve ser realizada por profissional médico.

Devem ser coletados nos CAIS, CIAMS, UPA, CS e CSF. 6 Medicamentos para tratamento dengue: os medicamentos utilizados no tratamento da dengue são

aqueles que atuam combatendo os principais sintomas da doença, como os analgésicos, antitérmicos, antipruriginosos, antieméticos e reidratantes, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde. A

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Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia padronizou os seguintes medicamentos, apresentados no QUADRO 03. QUADRO 03 - Medicamentos básicos que devem ser mantidos nas Unidades para tratamento de dengue

MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO Soro Reidratação Oral Envelope Soro Fisiológico 0,9% 500 ml Frascos Soro Ringer 500 ml Frascos Soro Glicosado 5% 500 ml Frascos Dipirona sódica injetável Ampola Dipirona gotas Frasco Dipirona Comprimidos Cartela Hidroxizine Solução Oral Frascos Bromoprida ampola Ampola Bromoprida comprimido Comprimido Paracetamol gotas Frasco Paracetamol Comprimidos Cartela Ranitidina injetável Ampola Prometazina injetável Ampola Loratadina Comprimido Comprimido Glicose 50% Ampola

7 Atendimentos nas Unidades com serviços de Atenção Primária de Saúde 7.1.1 Acolhimento: Acolher, receber, dar atenção e garantir o acesso do usuário ao atendimento, o

usuário deve ser acolhido, independente da área adscrita. Deve ser executado por qualquer profissional dos serviços de Atenção Primária (Estratégia Saúde da Família, Ambulatórios de Atenção Primária, Equipe de Consultório na Rua e Serviço de Atenção Domiciliar): Gestor, Técnico em Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem, Enfermeiro, Médico, Cirurgião Dentista. Técnico em Saúde Bucal, Auxiliar de Saúde Bucal, Assistente Social, Farmacêutico, Auxiliar de Farmácia, Agente Social, Agente Comunitário de Saúde – ACS, Guarda Civil Metropolitano, Motorista, Servidores Administrativos, Serviços Gerais e/ou demais servidores lotados na unidade.

7.1.2 Recepção: os recepcionistas da unidade devem estar preparados para abordar os usuários em relação aos sinais e sintomas de dengue, em caso de relato destes sinais e sintomas deverá ser aberto ficha de ATENDIMENTO DENGUE (ANEXO B), nos casos de ser o primeiro atendimento na unidade, ou ficha de ACOMPANHAMENTO DENGUE (ANEXO E), no segundo atendimento, bem como incluir e/ou cadastrar o usuário no Sistema de Controle de Atendimento Ambulatorial (SICAA) e localizar o prontuário do usuário, afixando a ficha de ATENDIMENTO DENGUE ou de ACOMPANHAMENTO DENGUE. Esta função, preferencialmente, deverá ser executada por profissionais administrativos ou demais profissionais, exceto serviços gerais e Guarda Civil Metropolitano.

7.1.3 Escuta Qualificada: avaliar a necessidade de cuidados e definir prioridade no atendimento, pelo auxiliar de enfermagem ou técnico em enfermagem, enfermeiro, médico, cirurgião dentista ou gestor da unidade. Realizando os seguintes procedimentos:

7.1.4 Consulta de Enfermagem Anotar no prontuário/ficha do usuário as queixas, Verificar sinais vitais (temperatura axilar; frequência de pulso; aferição de pressão arterial

em duas posições - sentado, deitado e/ou em pé), Aferir de peso Realizar Prova do Laço, caso não haja hemorragia e oportunamente no 4º ao 7º dia Preencher notificação compulsória

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Preencher CARTÃO DO USUÁRIO - ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL - DENGUE; Iniciar a Terapia de Reidratação Oral Encaminhar: consulta médica, enfermagem e/ou outros serviços.

7.1.5 Consulta de Enfermagem: orientar, realizar, encaminhar, coletar e registrar a classificação de risco e manejo do usuário com suspeita de dengue de acordo com o Manual de Enfermagem (BRASIL, 2013). Procedimento a serem realizados:

Preencher fichas especificas de atendimento de dengue com: anamnese; exame físico; sinais de alarme; sinais de choque

Realizar Prova do Laço, caso não tenha sido realizada Estabelecer o estadiamento em GRUPO A, B, C, D (FIGURA 01 e 02) Solicitar exames laboratoriais específicos para dengue (sorologia, NS1, isolamento viral,

hemograma completo e hemograma 123) Realizar o tratamento para os usuários com estadiamento do GRUPO A e B (FIGURA 01 e

02). Iniciar e supervisionar hidratação oral para usuário classificado como GRUPO A e B (FIGURA

01 e 02). Preencher ficha de notificação compulsória, ficha de investigação e CARTÃO DE

ACOMPANHAMENTO DO USUÁRIO COM DENGUE. Encaminhar para consulta médica (FIGURA 02)

7.1.6 Consulta Médica: classificação de risco e manejo clínico do usuário em suspeita de dengue. Procedimento a serem realizados:

Preencher fichas especificas do atendimento de dengue com: anamnese; exame físico; sinais de alarme; sinais de choque

Realizar Prova do Laço, caso não tenha sido realizada Estabelecer o estadiamento em GRUPO A, B, C, D (FIGURA 01 e 02) Solicitar exames laboratoriais necessários (FIGUAR 01 e 02); Realizar tratamento de acordo com o estadiamento (FIGURA 01 e 02). Preencher ficha de notificação compulsória, ficha de investigação e CARTÃO DE

ACOMPANHAMENTO DO USUÁRIO COM DENGUE, Nos casos que seja necessário a hidratação oral, calcular o volume de líquidos a ser ingerido

pelo usuário, bem como, a distribuição entre Soro de Reidratação Oral e outros líquidos, por escrito e entregar ao usuário;

Encaminhar para serviço de urgência e/ou internação (FIGURA 01 e 02). 8. Condução dos casos (estadiamento, classificação de risco, fluxograma de tratamento, seguimento e critérios de alta): A classificação da dengue seguirá a recomendada pelo Ministério da Saúde (FIGURA 01 e 02). O usuário deve ser reclassificado a cada reavaliação clínica, pois a dengue é uma doença dinâmica. FIGURA 01 – Fluxograma de classificação de suspeito de dengue

8.1 Condução do GRUPO A: Os usuários estadiados como GRUPO A não necessitam realizar obrigatoriamente exames laboratoriais para avaliação da gravidade da dengue. Porém, para monitorização posterior e

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acompanhamento da evolução, é indispensável solicitar hemograma preferencialmente no início dos sintomas, tendo em vista que os mesmos podem apresentar piora clínica no curso da doença. Para os usuários estadiados como GRUPO A que não realizarem hemograma ou que, no caso de sua realização, não apresentarem valores que configurem sinais de alarme (item 3.1) proceder da seguinte forma:

o Acompanhamento ambulatorial; o Prescrever medicamentos segundo sintomas (analgésicos, antitérmicos, antieméticos

e/ou antipruriginosos); o Não utilizar salicilatos ou anti-inflamatórios não-esteroides; o Liberar o usuário para o domicílio com as seguintes orientações:

Hidratação oral (QUADRO 03);

Manter repouso;

Observar sinais de alarme e a procura imediata das unidades de urgência em caso de manifestações dos mesmos;

Retornar para reavaliação clínica entre o terceiro e sexto dia da doença;

Unidade de saúde de retorno. Preencher notificação e CARTÃO DE ACOMPANHAMENTO DO USUÁRIO COM DENGUE.

QUADRO 03 – HIDRATAÇÃO ORAL

Adultos: 60-80 ml/kg/dia

Crianças (< 13 anos de idade): orientar criança e o cuidador para hidratação, de preferência por via oral com volume de líquidos estimados de acordo com o peso (Regra de Holliday-Segar):

100 ml/kg/dia até 10 Kg de peso corporal

1.000 ml +50 ml/kg/dia para cada kg acima de 10 kg

1.500 ml + 20 ml/kg/d para cada kg de peso corporal acima de 20 Kg

Observação: acrescentar 50 a 100 ml (crianças menores de 2 anos) ou 100 a 200 ml (crianças maiores de 2 anos de idade) para eventuais perdas por vômitos e diarreia.

Oferecer 1/3 na forma de soro de reidratação oral e o restante ofertar água, sucos e chás.

Especificar em receituário ou receituário próprio o volume a ser ingerido,

Manter a hidratação durante todo o período febril e por até 48 horas após a defervescência da febre.

A alimentação não deve ser interrompida durante a hidratação, mas administrada de acordo com a aceitação do usuário.

O aleitamento materno dever ser mantido e estimulado.

8.2. Condução do GRUPO B

Todos os usuários estadiados como GRUPO B devem realizar hemograma completo no primeiro atendimento e o resultado deve ser avaliado nas próximas 4 a 6 horas.

Enquanto o usuário aguarda o resultado do hemograma, deve ser hidratado por via oral, de maneira supervisionada, preferencialmente na unidade de saúde, de acordo com as recomendações (QUADRO 03).

Administrar analgésicos e/ou antitérmicos, de acordo com a avaliação clínica; Se o usuário permanecer estável durante o período em que aguarda o resultado do exame, a

conduta será definida a partir da análise do resultado. Caso o usuário apresente sinais de alarme e/ou choque durante este período, conduzir como GRUPO C ou D.

Conduzir o caso de acordo com o resultado do exame abaixo: Hematócrito normal ou com aumento de no máximo 10% do valor basal e plaquetas >

50.000/mm3

Acompanhamento ambulatorial;

Prescrever medicamentos segundo sintomas (analgésicos, antitérmicos, antieméticos e/ou antipruriginosos);

Não utilizar salicilatos ou anti-inflamatórios não-esteroides;

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Liberar o usuário para o domicílio com as seguintes orientações: o Hidratação oral (QUADRO 03); o Repouso;

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FIGURA 02 – Fluxograma de classificação, estadiamento, tratamento, seguimento e critérios de alta

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o Observar sinais de alarme e a procura imediata das unidades de urgência em caso de manifestações dos mesmos;

o Retorno diário para reavaliação até o 7° dia de doença o Unidade de saúde de retorno;

Preencher ficha de notificação e avisar imediatamente a Vigilância, Preencher CARTÃO DE ACOMPANHAMENTO DO USUÁRIO COM DENGUE; Repetir hemograma com plaquetas nas consultas de retorno, de acordo com avaliação clínica. Orientar sobre limpeza domiciliar de criadouros do Aedes aegypti. Hematócrito com aumento acima de 10% do valor basal e/ou plaquetas < 50.000/mm3

Tratamento em leito de observação: hidratação oral supervisionada ou parenteral Adultos: 80ml/kg/dia, sendo 1/3 em administrados em 4 horas e na forma de

solução salina Crianças: hidratação oral 50 a 100 ml/kg em 4 horas

Hidratação venosa se necessário: soro fisiológico ou Ringer Lactato 40 ml/kg em 4 horas Reavaliação: clínica e do hematócrito em 4 horas (após etapa de hidratação)

Se houver redução do hematócrito e não houver sinais de alarme Hidratação domiciliar igual ao GRUPO A Acompanhamento ambulatorial; Prescrever medicamentos segundo sintomas (analgésicos, antitérmicos,

antieméticos e/ou antipruriginosos); Não utilizar salicilatos ou anti-inflamatórios não-esteroides; Liberar o usuário para o domicílio com as seguintes orientações:

o Hidratação oral (QUADRO 03); o Repouso; o Observar sinais de alarme e a procura imediata das unidades de

urgência em caso de manifestações dos mesmos; o Retorno diário para reavaliação até o 7° dia de doença o Unidade de saúde de retorno; o Preencher ficha de notificação e avisar imediatamente a Vigilância, o Preencher CARTÃO DE ACOMPANHAMENTO DO USUÁRIO COM

DENGUE; o Repetir hemograma com plaquetas nas consultas de retorno, de acordo

com avaliação clínica. o Orientar sobre limpeza domiciliar de criadouros do Aedes aegypti.

Se não houver redução do hematócrito ou se houver aparecimento de sinais de alarme

Conduzir conforme GRUPO C 8.4 Condução do GRUPO C:

Internar em leito de serviço hospitalar por no mínimo 24 horas. Preencher ficha de notificação e avisar imediatamente a Vigilância Epidemiológica, por

telefone. 8.5 Condução do GRUPO D:

Iniciar imediatamente hidratação parenteral e abordagem do choque. Internar em leito de terapia intermediária ou intensiva.

8.6 Particularidades no manejo clínico da gestante: O profissional de saúde deve estar mais atento à avaliação clínica inicial e ao acompanhamento,

devido às alterações fisiológicas da gravidez. Quando ocorre o extravasamento plasmático na grávida com dengue, suas manifestações tais como taquicardia, hipotensão postural e hemoconcentração podem demorar mais tempo para aparecer ou, se aparecerem, podem ser confundidas com alterações fisiológicas da gravidez.

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A dengue pode aumentar o risco de trabalho de parto prematuro, óbito fetal intra-uterino, sofrimento fetal agudo, bem como, as manifestações hemorrágicas podem se manifestar no primeiro dia da doença.

O comportamento fisiopatológico é semelhante àquele visto nos demais usuários com diagnóstico de dengue, o acompanhamento e tratamento da dengue na gestante é semelhante, porém devem ser manejadas clinicamente de acordo com o estadiamento clínico da dengue, realizando obrigatoriamente hemograma completo na avaliação inicial e os demais exames devem seguir as mesmas orientações que para os demais usuários.

Conforme recomendação do protocolo do Ministério da Saúde, a gestante que apresentar qualquer sinal de alarme ou de choque e que tiver indicação de reposição volêmica, deverá receber volume igual àquele prescrito aos demais usuários, de acordo com o estadiamento clínico. Devendo-se ter atenção redobrada para evitar a hiper-hidratação quando da reposição volêmica.

Considerando que o aumento do volume uterino, a partir da 20ª semana de gestação, leva a compressão da veia cava; toda gestante, quando deitada, deve ficar em decúbito lateral preferencialmente esquerdo.

Para o diagnóstico diferencial de dengue na gestação considera a pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e sepse, pois podem estar concomitantemente presentes com a infecção da dengue, agravando o quadro clínico.

As gestantes estadias como D, C e B, deste último que tenham alterações no exame de hemograma e plaquetas, devem ser encaminhadas para as unidades de urgência.

As gestantes do GRUPO B sem alterações nos exames laboratoriais podem ser acompanhadas ambulatoriamente, devendo ser orientadas em relação à hidratação oral vigorosa, sinais de alarme e a necessidade de reavaliação clínico-laboratorial diária nas unidades de saúde, até o 7° dia de doença.

9. Referências e Contra-referência O usuário deve ser reclassificado a cada reavaliação clínica, pois a dengue é uma doença

dinâmica. O fluxo de referência do usuário classificado pela unidade de saúde obedecerá ao

estadiamento A, B, C e D; Todos os usuários, com o CARTÃO DE ACOMPANHAMENTO DO USUÁRIO COM DENGUE,

deverão ser orientados a apresentá-lo na unidade de saúde onde continuará os atendimentos: o Os usuários estadiados como GRUPO A, que foram atendidos nas unidades de atenção

primaria, deverão continuar nos CS e CSF da sua área de abrangência nos próximos atendimentos;

o Os usuários estadiados como GRUPO A, que foram atendidos nas unidades de urgência, continuarão na unidade até melhora clínica com orientação e encaminhamento a unidade de atenção primária para os próximos atendimentos;

o Os usuários estadiados como GRUPO B, que foram atendidos nas unidades de urgência deverão continuar nestas unidades nos próximos atendimentos;

o Os usuários estadiados como GRUPO B, que foram atendidos nas unidades de atenção primária deverão ser referenciados para unidades com cadeira de hidratação endovenosa, caso a unidade não ofereça este serviço;

o Os usuários estadiados como GRUPO C, que foram atendidos em qualquer unidade de saúde, deverão ser encaminhados para a internação hospitalar, em ambulância adequada, via Central de Regulação;

o Os usuários estadiados como GRUPO D, atendidos em qualquer unidade de saúde, deverão ser encaminhados para leito de UTI, em ambulância adequada, via Central de Regulação;

o Os usuários classificados como GRUPO C ou D, após internação, deverão ser acompanhados nas unidades de urgência.

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As unidades de saúde que oferecem o serviço de hidratação venosa e não funcionam 24 horas (CS e CSF), deverão garantir a transferência do usuário para uma unidade de urgência antes do fechamento da unidade, via central de ambulância.

10. Critérios de Alta: os usuários precisam preencher todos os critérios abaixo: Melhora visível do quadro clínico; Mais de 24h afebril com hematócrito normal; Estabilização hemodinâmica durante 48 horas; Hematócrito normal e estável por 24 horas; Plaquetas em elevação ou >50.000/mm; Ausência de sintomas respiratórios; Derrames cavitários, quando presentes, em regressão e sem repercussão clínica.

11. Vigilância em Saúde Os instrumentos de coleta de dados (ficha de notificação e investigação) devem estar disponíveis

em todas as unidades de saúde públicas e privadas. Todos os campos devem ser preenchidos adequadamente, evitando utilizar o item “ignorado ou

em branco”. O campo referente ao distrito deve-se considerar o bairro de residência do usuário e não a unidade

de atendimento. Este campo preenchido adequadamente permite monitorar o padrão epidemiológico da doença por distrito sanitário, e consequentemente, maior êxito nas ações de controle vetorial.

Notificar 100 % dos casos que atendam os critérios de definição de casos suspeitos e enviar para o distrito, que deve inserir no SINAN.

Preencher adequadamente a ficha de investigação de 100% dos casos notificados, através das informações do usuário e/ou fichas de atendimento (a mesma permanece na unidade por 10 dias para registro de todas as informações);

Realizar busca ativa diária das fichas de atendimento para identificação dos casos suspeitos. Todos os óbitos devem ser notificados imediatamente à Vigilância Epidemiológica em até 24 horas

pelos telefones: FIXO 35243389/3381, FAX 35246331, CELULAR 84021922 (à noite, finais de semana e feriados) ou pelo e-notifica – www.saude.goiania.go.gov.br/comunicad_cievs.shtml e pela ficha de investigação, que deverá ser encaminhada diariamente ao distrito sanitário.

Disponibilizar cópia das fichas de atendimento dos casos graves que evoluírem para óbito para a equipe técnica da CDAT para investigação e conclusão oportuna (conforme solicitação via documento oficial).

11.1 Busca Ativa nas Unidades de Atenção Primária: a busca ativa é realizada aos usuários faltosos ao retorno para o acompanhamento do tratamento de dengue e/ou entrega do resultado da sorologia, por visita domiciliar ou contato telefônico, deve ser executado por todos os profissionais da Atenção Primária.

Verificar diariamente no livro de registro de usuários com dengue, aqueles que retornaram para acompanhamento de acordo com o estadiamento e o tratamento estabelecido;

Realizar a busca ativa dos usuários faltosos; Orientar ao usuário e seus familiares sobre a importância da adesão ao tratamento para se

evitar o agravamento da doença. 11.2 Bloqueio de área: É a visita a residência dos usuários que foram notificados nas unidades de saúde e aos seus vizinhos de quadra, para orientações sobre a dengue. 11.2.1 Agente Comunitário de Saúde

Visitar domiciliares às famílias de sua área adscrita e microáreas descobertas, conforme planejamento da unidade de saúde,

Realizar a busca dos focos do Aedes aegypti e orienta a sua eliminação; Comunicar diariamente ao ACE os domicílios que houver focos de grande porte ou de

grande número, não passíveis de remoção; Esclarecer a população sobre os sinais e sintomas da doença; Orientar o atendimento nas unidades de saúde;

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Procurar diariamente, na unidade de saúde, as notificações de dengue, para a realização do bloqueio de área.

11.2.2 O Agente de Combate a Endemias: Visitar os terrenos baldios, comércios e outras edificações, para busca de focos de

Aedes aegypti e sua eliminação; Orientar às famílias sobre o combate a dengue; Buscar focos, periodicamente por amostragem, em casas habitadas visitadas pelo ACS; Realizar visitas de bloqueio em todo território, principalmente, nas áreas onde não

houver ACS; Realizar combate químico e biológico, quando necessário.

Colaboração: Ana Lúcia Alves Carneiro da Silva, Adriana Magalhães da Silva, Carolina Dias de Araújo e Silva, Cristina Ferreira Lemos. Gysella Santana H. de Paiva, Jacqueline A. B. Leão Cordeiro, Laquime da Silva Prado Neta, Laura Branquinho, Letícia Ferrari Lemos Barros, Marcelo Musa Abed, Maria Tânia de Oliveira Barbosa, Mariane de Souza Benjamin Rocha, Mary Anne de Souza Alves França, Michelle N. Martins, Mirlene Guedes de Lima, Patrícia Antunes, Patrícia Belém Parreira, Rodolfo Amoedo, Taciana de Souza Araújo, Wanilda Nascimento Borges Souza.

Franscine Leão R. A. Pereira GERATP/DIRSAU/SUPGRA

Patrícia Antunes de Moraes DIRSAU/SUPGRA

Decreto nº 2164/2015

Cláudio Tavares S. de Souza

SUPGRA Decreto nº 2013/2015

12. Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 56 p. Il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica n.28, Volume I). BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea: queixas mais comuns na Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 290 p.:Il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica n.28, Volume II). BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 4.ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 80 p. ;il. BRASIL. Ministério da Saúde. Dengue: manual de enfermagem / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde; Secretaria de Atenção à Saúde. – 2.ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 64 p. ;il. GOIÁS. Secretária Estadual de Saúde. LACEN. Coordenação de Biologia Médica. Manual de Procedimentos: coleta, acondicionamento, transporte e rejeição de amostras biológicas. 2014. GOIÁS. Secretaria Estadual de Saúde. Superintendência de Vigilância em Saúde. Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis. Coordenação de Dengue. Nota Técnica Nº 01/2014. Goiânia: SES, 2014. APARECIDA DE GOIÂNIA. Secretaria Municipal de Saúde. Protocolo Municipal de Atendimento ao Paciente com Suspeita de Dengue: 2015. Aparecida de Goiânia: SMS, 2015. 32p.

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Atendimento de Dengue para períodos não epidêmicos e epidêmicos de

acordo com o PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ENFRENTAMENTO DE

EPIDEMIA DE DENGUE - Goiânia 2016

PER

ÍOD

O

SEM EPIDEMIA

COM EPIDEMIA

FASE I FASE II FASE III

AC

ESSO

Assegurar o acesso do usuário na rede de atenção, durante todo ano; Garantir acolhimento da demanda espontânea com atendimento por nível de prioridade (Caderno nº 28 do MS) nas unidades de atenção primária; Garantir acolhimento com classificação de risco em todas as unidades de urgência; O TELECONSULTA deverá direcionar os usuários com sintomas de dengue para as unidades de atenção primária mais próxima a sua residência.

Manter e reforçar as ações do período sem epidemia;

Manter FASE I; Rema-nejar recursos humanos e/ou estabelecer pagamento de horas extras, se necessário para as unidades com maior demanda;

Manter FASE II

AC

OM

PA

NH

AM

ENTO

Garantir o acompanhamento do usuário na rede durante todo ano; Preencher o CARTÃO DE ACOMPANHAMENTO DO USÚARIO COM SUSPEITA DE DENGUE, anotando o número da notificação e solicitando-o para os demais atendimentos (retorno, exames, medicamentos); Sensibilizar profissionais para oferta de soro de reidratação oral pelos usuários; Acompanhar os casos internados Realizar busca ativa diária das fichas de atendimento para identificação dos casos suspeitos. Fomentar junto à comunidade as ações de eliminação e remoção de criadouro. Visitas de controle de vetor pelos ACS em todas as residências da área de abrangência da unidade de saúde, e uma vez por semana em áreas descobertas. Colaborar e participar do processo de investigação óbitos suspeitos por dengue;

Manter e reforçar ações do período sem epidemia; Oferecer hidratação oral em todas as portas de entrada com a colocação de galões/jarras com soro nas recepções; Intensificar a busca ativa dos usuários em monitoramento nas unidades; Realizar bloqueio branco; Fortalecer as ações integradas com os CSF da aera delimitada definindo atribuições específicas de atuação;

Manter FASE I; Lotar médico assis-tencial nas uni-dades de ur-gência, exclusi-vamente, para atendimento e acompanha-mento dengue

Manter FASE II; Ampliar espaços para hidratação venosa nas unidades de saúde,

PER

ÍOD

O

SEM EPIDEMIA

COM EPIDEMIA

FASE I FASE II FASE III

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INTE

RN

ÃO

Internação de acordo com estadiamento do usuário, via central de regulação e em transporte adequado;

Internação de acordo com estadiamento do usuário, via central de regulação e em transporte adequado.

EXA

MES

ESP

ECIF

ICO

S

ISOLAMENTO VIRAL COM NS1 – 08 amostras por unida-de/mês, somente CAIS, CIAMS e UPA; NS1 – 100% dos casos suspeitos, somente CAIS, CIAMS e UPA; SOROLOGIA – 100% dos usuários suspeitos, todas as uni-dades.

ISOLAMENTO VIRAL COM NS1 – 08 amostras por unida-de/mês, somente CAIS, CIAMS e UPA; NS1 – para todos os casos com critérios de internação, casos graves e óbitos, somente CAIS, CIAMS e UPA; SOROLOGIA – 10% dos casos suspeitos por unidade/mês, somente CAIS, CIAMS e UPA.

FIC

HA

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NO

TIFI

CA

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O

100% dos casos suspeitos

FIC

HA

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ESTI

GA

ÇÃ

O

100% dos casos suspeitos

Usuários estadiados como GRUPO C e D; Usuários que iram realizar exames específicos (ISOLAMENTO VIRAL, NS1 e SOROLOGIA); Usuários com critérios de internação, casos graves e óbitos

NO

TIFI

CA

ÇÃ

O

DE

ÓB

ITO

Todos os óbitos devem ser notificados o Imediatamente à Vigilância Epidemiológica em até 24 horas pelos telefones: FIXO

35243389/3381, FAX 35246331, CELULAR 84021922 (à noite, finais de semana e feriados) ou pelo e-notifica – www.saude.goiania.go.gov.br/comunicad_cievs.shtml e

o Ficha de investigação, que deverá ser encaminhada diariamente ao distrito sanitário.

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FICHA DE ATENDIMENTO DENGUE – FRENTE E VERSO

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FICHA DE ATENDIMENTO DENGUE – VERSO

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CARTÃO DO USUÁRIO - ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL - DENGUE

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NOTIFICAÇÃO

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FICHA DE ACOMPANHAMENTO – FRENTE E VERSO

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FICHA DE ACOMPANHAMENTO DENGUE - VERSO

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FICHA DE INVESTIGAÇÃO DENGUE FRENTE E VERSO

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FICHA DE INVESTIGAÇÃO VERSO