nota sobre o azimute 720 no correio do povo

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Nota de divulgação da palestra do dia 13 de maio de 2014 em Igrejinha. Azimute 720, a maior pesquisa de consumo de calçados femininos do Brasil.

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Page 1: Nota sobre o Azimute 720 no Correio do povo

4 ■ DOMINGO | 11 de maio de 2014 CORREIO DO POVO

“Prêmiodeeducação fiscal

Humberto GoulartTitular da Smic

Consumofemininodecalçados■ Estão abertas até 30 de maio as inscrições para a3ª edição do Prêmio Nacional de Educação Fiscal,que visa promover a discussão sobre a importânciasocial dos tributos e o acompanhamento dos gastospúblicos. São premiados os melhores projetos deeducação fiscal em atividade no país. Mais informa-ções: www.premioeducacaofiscal.com.br.

■ A Associação Brasileira das Indústrias e Calçados (Abi-calçados) e a Focal Pesquisas divulgam terça-feira, emIgrejinha, o Azimute 720, estudo sobre o consumo femini-no de calçados. A apresentação será feita pelo diretor daFocal, Gustavo Campos, às 19h30min, no Sindicato dasIndústrias de Calçados de Igrejinha. Confirmações viae-mail [email protected] ou (51) 3545-1274.

Precisamos demedidas urgentespara não travar odesenvolvimento.

[email protected]: Eugenio BortolonEditora assistente: Eloisa Kirsch

Alvarás caem71,5%emabrilLegislaçãoengessou licenciamento, criticaSmic

ESTRANGEIROS

Emissãode vistofacilita ingresso

Brasília — A presidente DilmaRousseff sancionou a lei que fa-cilita a emissão de vistos a es-trangeiros em visita ao Brasil ebeneficia 600 mil visitantes daCopa. Estarão dispensados os vi-sitantes que vêm a negócios,além de artistas e atletas, desdeque o país de origem desses via-jantes dê o mesmo tratamentoaos brasileiros. Para os demaisturistas, a novidade é fazer oprocedimentos pela Internet.

■ O diretor-presidente da Banri-sul Cartões, Bolivar Moura Neto,destacou, durante o 7˚ FórumInternacional de TI, na Capital, aatuação do banco em toda a ca-deia dos meios de pagamentoeletrônico. O Banrisul, afirmou, éemissor de cartões de crédito,tem bandeira própria — Banri-compras —, faz o credenciamen-to dos estabelecimentos comer-ciais e as transações dos cartõespela máquina da Vero.

Onúmero de alvarás emiti-dos pela Seção de Licen-ciamento de Atividades

da Secretaria Municipal da Pro-dução, Indústria e Comércio(Smic) caiu 71,49% em abril des-te ano ante os expedidos nomesmo período do ano passado.A informação foi divulgada pelosecretário da Pasta, HumbertoGoulart, na reunião da Comis-são de Saúde e Meio Ambienteda Câmara Municipal de PortoAlegre que discutiu a necessida-de de adequações na lei esta-dual que regula a segurança,prevenção e proteção contra in-cêndios no Estado (lei comple-mentar n˚ 14.476 de 26 de de-zembro de 2013). Essa legisla-ção, que teve origem no projetodo deputado estadual Adão Villa-verde, exige que todos os em-preendimentos pequenos, mé-dios ou grandes apresentem oAlvará de Prevenção e Proteçãocontra Incêndio (APPCI) do Cor-po de Bombeiros.

Goulart elogiou a iniciativada lei que vai ao encontro da po-sição da Prefeitura de Porto Ale-gre de garantir a proteção à vi-da em primeiro lugar, mas aler-tou para a necessidade de ajus-tes. “A legislação engessou o li-cenciamento da Smic e a cidadeestá parando. É preciso diferen-ciar pequenos, médios e gran-des negócios. Precisamos tomarmedidas urgentes, não podemostravar o desenvolvimento.”

O deputado Adão Villaverdeconsiderou que as opiniões deGoulart são convergentes e quehá necessidade de “fazer algu-mas correções no texto, adapta-ção da lei municipal e a regula-mentação da legislação”.

De janeiro a abril deste ano,houve uma queda significativana expedição de alvará em com-paração aos mesmos meses de2013: em janeiro, a diminuiçãofoi de 44,18%, em fevereiro, de60,65%, em março, de 68,84% eem abril chegou a 71,49%.

Banrisulpresentenomeioeletrônico

Rogério [email protected]

Apena de morte é proibida no Brasil pelaConstituição federal, que diz que “nãohaverá penas de morte, salvo em casos

de guerra declarada”. É uma cláusula pétreaque, segundo os juristas brasileiros, só poderáser abolida por uma nova Assembleia NacionalConstituinte ou, na pior das hipóteses, por umarevolução armada que derrube o governo eleitoe dite novas regras institucionais na marra. Co-mo os brasileiros hoje desfrutam de uma demo-cracia republicana, ninguém pode ser punidonum tribunal com a pena de morte, mesmo queo merecedor de uma punição capital seja umcriminoso cruel, um psicopata, uma ameaça àsociedade. Mas, na prática, não é bem assim.Isto é, em nosso cotidiano a pena de morte,mesmo sendo informal, faz parte dos “dispositi-vos constitucionais da bandidagem”. Os crimi-nosos do nosso dia a dia são juízes e carrascosde qualquer cidadão que ponha o nariz na rua.Se você não entregar o seu automóvel, porexemplo, para um assaltante, ele “julga” quehouve uma tentativa de reação e te “aplica” asentença de morte com um tiro na cabeça comose estivesse exercendo o seu (dele) direito deposse do bem que ele escolheu. A pena de mor-te também é aplicada no governo paralelo do

tráfico, especialmente quando o código do cri-me é violado ou ameaçado em sua estrutura. Omais recente exemplo de pena de morte aplica-da ocorreu nesta semana, depois do linchamen-to da dona de casa Fabiana Maria de Jesus, noúltimo sábado, em Guarujá (SP). Apontada co-mo uma suposta sequestradora de crianças, Fa-biana foi trucidada por uma pequena multidãoe a Polícia invadiu o bairro de Morrinhos nabusca dos assassinos. A presença policial res-tringiu o tráfico de drogas e os donos dos pon-tos de venda, prejudicados pela queda de seusnegócios, decidiram matar dois suspeitos quetambém teriam participado do linchamento. Oajudante de pedreiro Lucas Rogério Lopes con-fessou à Polícia que participou da barbárie,apontou dois outros agressores — “Alex e Pe-pe” —, mas já foi informando que ambos foramexecutados pelos traficantes do bairro. Há rela-tos dos investigadores policiais de que trafican-tes estariam aplicando castigos em moradoresde Morrinhos em represália ao espancamentode Fabiane. “Soube que muitas pessoas queparticiparam do linchamento fugiram do Guaru-já”, afirmou Lopes à Polícia. E é assim mesmo.Com a bandidagem não tem essa de “cláusulapétrea” contra a pena de morte.

Proporções brasileirasA bandidagem brasileira tem suas “re-

gras” e suas sentenças aplicadas no seuuniverso paralelo proporcionalmente in-verso à lentidão na punição dos crimino-sos que são julgados pela legislação donosso cotidiano.Glamour criminoso (1)

Até onde vai a nossa culpa (da impren-sa) pela impunidade dos criminosos? Tal-vez não tenhamos o poder de inocentá-losquando presos e julgados pelas nossasdulcíssimas leis, mas por que chamamosde “reação da comunidade” quando desor-deiros põem fogo em pneus e bloqueiamruas e estradas?

Glamour criminoso (2)Pessoas de bem, especialmente as mais humildes,

que vivem nessas comunidades não gostam de desor-dens e nem recebem a Polícia a tiros de fuzil. Trabalha-dores dessas localidades não têm arsenais em suas ca-sas e convivem apenas com a carência dos serviços pú-blicos essenciais.Glamour criminoso (3)

Territórios da paz ou comunidades pacificadas nãopassam de neologismos politicamente corretos que se in-serem num vocabulário irreal, mas carregado de um gla-mour semântico, sem qualquer identificação com o diaa dia de nossas favelas — o nome apropriado, verdadei-ro e doloroso endereço de quem acorda, sai para traba-lhar e volta para dormir. Permanentemente com medo.

JOÃO LUIS XAVIER

A pena de morte informal