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NOSSO DESTINO: A RESSURREIÇÃO DO CORPO.

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NOSSO DESTINO: A RESSURREIÇÃO DO CORPO.

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O CÉU É UMA EXPERIÊNCIA CORPÓREA

Mt 22, 23-32

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I COR 2, 9-10

É como está escrito: Coisas que os olhos nãoviram, nem os ouvidos ouviram, nem o coraçãohumano imaginou (Is 64,4), tais são os bens queDeus tem preparado para aqueles que o amam.

Todavia, Deus no-las revelou pelo seu Espírito,porque o Espírito penetra tudo, mesmo asprofundezas de Deus.

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CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Desde o princípio, a fé cristã na ressurreiçãodeparou com incompreensões e oposições (572).«Não há ponto em que a fé cristã encontre maiscontradição do que o da ressurreição da carne»(573). É bastante comum a aceitação de que,depois da morte, a vida da pessoa humanacontinua de modo espiritual. Mas como acreditarque este corpo, tão manifestamente mortal, possaressuscitar para a vida eterna? (CIC 996)

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O QUE VIVEMOS HOJE

“Não faço o bem que quereria, mas o mal quenão quero. Ora, se faço o que não quero, já nãosou eu que faço, mas sim o pecado que em mimhabita. Encontro, pois, em mim esta lei: quandoquero fazer o bem, o que se me depara é o mal.Deleito-me na lei de Deus, no íntimo do meu ser.Sinto, porém, nos meus membros outra lei, queluta contra a lei do meu espírito e me prende àlei do pecado, que está nos meus membros.” (Rm7, 19 – 23)

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A RESSUREIÇÃO

... significa uma nova submissão do corpo ao espírito. (TdC 66)

... consistirá na perfeita participação de tudo o que é corporal no homem em tudo que é espiritual nele. (TdC 67)

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O CÉU É UMA EXPERIÊNCIA CORPÓREA

Na ressurreição o corpo voltará à perfeitaunidade e harmonia com o espírito: ohomem já não experimentará a oposiçãoentre o que nele é espiritual e o que écorpóreo. A "espiritualização" significa nãosó que o espírito dominará o corpo, mas,diria, que ele permeará inteiramente ocorpo, e que as forças do espíritopermearão as energias do corpo. (TdC 67)

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A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

A ressurreição, segundo as palavras deCristo referidas pelos Evangelhos, significanão só a recuperação da corporeidade e orestabelecimento da vida humana na suaintegridade, através da união do corpo eda alma, mas também um estadocompletamente novo da própria vidahumana. Encontramos a confirmação destenovo estado do corpo na ressurreição deCristo. (TdC 66)

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CRISTO NOS APONTA PARA O CASAMENTO FINAL

Lc 20, 34-35

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O CASAMENTO FINAL

As palavras "Não se casarão" parecem aomesmo tempo afirmar que os corpos humanos,que foram recuperados e também renovados naressurreição, preservarão seu específico carátermasculino ou feminino, e que o significado de serhomem ou mulher no corpo será constituído eentendido, no “outro mundo”, de modo diferentedaquilo que foi "desde o princípio" e depois emtoda a dimensão da existência terrena. (TdC 66)

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Essencial é a observação de que, na futuraressurreição, os homens, depois dereadquirirem os corpos na plenitude daperfeição própria da imagem esemelhança de Deus — depois de osreadquirirem na sua masculinidade efeminilidade — "não tomarão mulher nemmarido". (...) Como fica claro destaspalavras, o matrimônio, aquela união emque, como diz o Livro do Gênesis, "ohomem... se unirá a sua mulher e os doisserão uma só carne" (Gen 2,24) — uniãoprópria do homem desde o "princípio"—pertence exclusivamente "a este mundo".

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O matrimônio e a procriação nãoconstituem o futuro escatológico dohomem. Na ressurreição perdem, porassim dizer, a sua razão de ser. (TdC66)

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O CASAMENTO FINAL

Assim, portanto, a situação escatológica naqual "não se casarão" tem o seu sólidofundamento no estado futuro do sujeitopessoal, quando, como consequência davisão de Deus "face a face", nascerá neleum amor de tal profundidade e força deconcentração sobre o próprio Deus, queinundará completamente a sua inteirasubjetividade psicossomática. (TdC 68)

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A COMUNHÃO DOS SANTOS Ap 7, 14-15

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CIC #1045

Para o homem, esta consumação será a realizaçãofinal da unidade do género humano, querida porDeus desde a criação e da qual a Igreja peregrinaera «como que o sacramento» (643). Os queestiverem unidos a Cristo formarão a comunidadedos resgatados, a «Cidade santa de Deus» (Ap 21,2), a «Esposa do Cordeiro» (Ap 21, 9). Esta não maisserá atingida pelo pecado, pelas manchas (644),pelo amor próprio, que destroem e ferem acomunidade terrena dos homens. A visão beatífica,em que Deus Se manifestará aos eleitos de modoinesgotável, será a fonte inexaurível da felicidade,da paz e da mútua comunhão.

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A COMUNHÃO DOS SANTOS

Devemos pensar na realidade do"outro mundo" nas categorias daredescoberta de uma nova e perfeitasubjetividade de cada pessoa, e, aomesmo tempo, na redescoberta de umanova, perfeita intersubjetividade detodos. (TdC 68)

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A COMUNHÃO DOS SANTOS

Desse modo, essa realidade significa arealização verdadeira e definitiva dasubjetividade humana, e, nesta base, aplenitude definitiva do significado"esponsal" do corpo. (TdC 68)

O significado "esponsal" de ser um corposerá, portanto, realizado como umsignificado que é perfeitamente pessoal ecomunitário ao mesmo tempo. (TdC 69)

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A COMUNHÃO DOS SANTOS

Aquele perene significado do corpo humano (...)será então revelado de novo, e será revelado aomesmo tempo com tal simplicidade e esplendor,que todo participante do "outro mundo"encontrará, no seu corpo glorificado, a fonte daliberdade do dom. A perfeita "liberdade dosfilhos de Deus" alimentará, com aquele dom,também cada uma das comunhões que formarãoa grande comunidade da comunhão dos santos.(TdC 69)

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CELIBATO E ANTECIPAÇÃO DO REINO DOS CÉUS

Mt 19, 10-12

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O CELIBATO CRISTÃO

Em sua doutrina, a Igreja tem a convicção de queestas palavras não expressam um mandamentoque obriga a todos, mas um conselho que dizrespeito só a algumas pessoas: aquelasprecisamente que são capazes "de entender". Esão capazes "de entender" aqueles "a quem éconcedido". As palavras citadas indicam comclareza a importância da opção pessoal esimultaneamente da graça particular, isto é, dodom que o homem recebe para fazer tal opção.(TdC 73)

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O CELIBATO CRISTÃO

É um testemunho entre os homens queantecipa a vida no Reino dos Céus, onde oshomens não se casam e as mulheres não sedão em casamento.

Não é uma rejeição da sexualidade, massim nos aponta para o objetivo esignificado final da sexualidade.

Quem vive o celibato é chamado à viver aplenitude de sua masculinidade efeminilidade.

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UM PAI QUE ALIMENTA OS FILHOS

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UM PAI QUE ALIVIA AS

DORES E ACONSELHA

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IRMÃOS QUE VIVEM A RADICALIDADE DO EVANGELHO

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MÃES QUE DÃO AMOR E CARINHO

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MÃES QUE EDUCAM OS

FILHOS

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MULHERES QUE, COMO MARIA, ESCOLHERAM A MELHOR PARTE

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É UMA ANTECIPAÇÃO DO CÉU

“Na ressurreição dos mortos não terãomulher nem marido”. Quem vive ocelibato antecipa na Terra ocasamento final que todos viveremoscom Deus.