nosso compromisso é apoiar os nossos professores. 01

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  • 7/30/2019 Nosso compromisso apoiar os nossos professores. 01

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    Nosso comprom isso deapo iar os pro fessores

    Elio E. Mller1

    Na foto, o pastor Kurt Benno Eckert e esposa, mais o catequista Elio E. Mllere o pastor Wilfried Hasenack e esposa Olga.

    1 Seminrio Catequtico da Parquia de So Pedro do Sul RS.17 a 19 de julho de 1969,

    organizado pelo P. Wilfried Hasenack e presbteros.

    Pastor Hasenack convidou a Equipe de Catequese da IECLB,

    integrada pelos estudantes catequistasHulda Hertel e Elio E. Mller,da Escola Nornal Evanglica de Ivoti.

    FOLHETO POPULAR

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    de Elio Eugenio Mller, 1974Reviso em 1999.

    Reservados todos os direitos ao autor.

    Novo endereo do autor:EUO EUGENIO MLLER

    Rua Guilherme Pugsley 2512, Ap 100380600-310 - Curitiba - PR

    Fone: (041) [email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    Preparativos para nosso servioem So Pedro do Sul RS.

    Foi gratificante sermos distinguido para integrar a Equipe deCatequese da IECLBpois este fato nos abriu as portas para importantesaprendizagens tericas e experincias prticas.

    A primeira oportunidade para colocar o p na estrada, ou melhor,de colocar os ps nos trilhos, em cima de um trem, chegou a mimatravs de uma solicitao feita pela Comunidade Evanglica de SoPedro do Sul.

    Quando apresentei o ofcio ao nosso diretor Professor HansGnther Naumann ele decidiu que eu integraria esta equipe. Ele falou: -

    Voc far dupla com a Irm Hulda Hertel que tem muito jeito para lidarcom o povo. E voc ter a oportunidade de mostrar se tambm sabelidar com o nosso povo, em particular do nosso magistrio.

    Sorri de modo maroto, pois, eu j lidara com todo o tipo depessoas, nas diferentes tarefas, enfrentadas nas diferentes fases davida. Eu havia sido balconista numa Farmcia, aos onze anos de idade.No jornal O Panambiense, da minha terra natal e, recentemente, noJornal O Observador, de Trs Passos RS, eu subira emresponsabilidades e tivera que conduzir o trabalho de reportagem diantede autoridades e do povo. Eu prestara o servio militar e fizera o Curso

    de Cabos Combatentes, em 1964 e chegara a tirar at o servio desargento de dia, em virtude do expurgo que ocorrera na poca, demilitares que haviam se envolvido com a atividade clandestina, nainteno de levar o Brasil a uma linha marxista. Na minha terra natal eutambm havia sido eleito presidente da Unio dos EstudantesSecundrios de Panambi UESP. O que mais eu poderia mencionar paracomprovar experincias j tidas em minha vida, no servio com opblico, com as mais diferentes pessoas imaginveis?

    Para mim coube a tarefa especfica de apresentar, no Seminrio

    de So Pedro do Sul, o novo material catequtico por ns elaborado, sobo ttulo E Vimos a Sua Glriae de fazer uma boa propaganda paradespertar vocaes para ingressarem em nossa Escola de Ivoti.

    Enquanto eu teria a tarefa de apresentar o nosso materialimpresso, a Irm se dedicaria a ensinar msicas novas, compilados porela num pequeno cancioneiro.

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    Meus preparativos para o Seminrio.Gastei um bom tempo para elaborar um texto especfico para a

    apresentao dos cadernos de catequese.

    A minha inteno era de criar um bom momento de reflexo sobrea realidade do professor em nossas escolas.

    Criei um slogan, com o intuito de tocar a Comunidade e com ainteno de incentivar os professores: Comunidade que apoia seusprofessores se beneficia a si mesma.

    Alm de consideraes sobre a situao do magistrio tambmelaborei um panfleto sob o ttulo:A Minha Escola em Ivoti.

    A MINHA ESCOLA EM IVOTI.HISTRICO

    A Escola Evanglica Normal e de Catequese de Ivoti surgiu em 1966,quando a Igreja decidiu tirar de So Leopoldo RS a antiga Escola Normal, de1909 e, que funcionava prximo da Rodoviria, junto ao Rio dos Sinos, reaque sofria muito com inundaes.

    LOCALIZAAO

    A nova Escola Normal e de Catequese foi construda em Ivoti, umapequena cidade de aproximadamente 12.000 habitantes, distante 50quilmetros de Porto Alegre em direo ao norte. Os prdios da Escolasituam-se no interior de um parque de 10 hectares, totalmente ajardinado,ao lado da Igreja Evanglica Trindade, da Comunidade Evanglica de Ivoti.

    TAREFA

    Como instituio da Igreja Evanglica de Confisso Luterana noBrasil - IECLB, a Escola Normal e de Catequese tem como tarefa formarjovens para o magistrio, para o ministrio do pastorado e para a catequese.Os ex-alunos tanto da Escola Normal Evanglica ENE, atuam nas maisdiversas comunidades, escolas particulares ou pblicas e outras instituiesdentro e fora da Igreja em todo o pas e at no exterior.

    Esta escola assumira conjuntamente com as demais escolasvinculadas ao Departamento de Educao da IECLB: "Como EscolaComunitria Evanglica buscamos o desenvolvimento do senso crtico, da

    criatividade e a integridade da pessoa, na dimenso da vocao para

    servir.

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    A PROPOSTA PEDAGGICA DA MINHA ESCOLA.

    A proposta pedaggica da minha escola de buscar uma claraidentidade luterana, dentro de um esprito de abertura, de ecumenismo e detolerncia.

    A minha escola est comprometida com as necessidades do povobrasileiro, numa viso scio-poltica e afinada com as prioridades da IECLB,na viso eclesial com o pleno desenvolvimento de todas as tarefas pastorais,desde a diaconia, a educao, a evangelizao, a catequese e o trabalhomissionrio.

    A proposta, conforme frisou o nosso primeiro pastor regionalAugusto Ernesto Kunert de sairmos do meio de nossos muros feitos com aspedras da nossa valiosa herana espiritual, trazida pelos imigrantes alemes,que aqui fixaram a Igreja Luterana, para agora nos abrirmos a todas as

    pessoas, sem distino de raa, lngua ou conotao cultural, portantoinseridos plenamente na nao brasileira.

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    Diretor Hans Gnther Naumanne sua esposa professora Ruth.

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    A viagem de trem.A irm Hulda Hertel e eu fomos feitos "dupla de catequese" para viajar a

    So Pedro do Sul para ajudar a conduzir o seminrio para professores,educadores e lideres de culto infantil e escola dominical, organizado pelo pastorWilfried Hasenack.

    Irm Hulda e eu tivemos que ir de trem.

    Eu nunca havia nem entrado num trem e no podia me imaginar comopoderia ser uma tal viagem.

    Era pleno inverno com noite bem fria e eu fui meio desprevenido, sem saberque dentro de um trem bem mais frio do que num nibus.

    Esqueci de levar roupa quente adequada, feita de l grossa, que fosse pelomenos mais quente. Na verdade eu no tivera at ento nenhum casaco grossoou algum bluso de l, que fosse mais consistente.

    O meu grande drama veio de noite, quando pensava em dormir um pouco.Eu no levara nem travesseiro e nem cobertor.

    Durante o sacolejar do trem, eu no conseguia dormir, e ficava matutandonos dissabores repentinos da vida, tremendo de frio.

    De repente senti que algo pesado era jogado sobre o meu corpo. Aliestava a Irm Hulda que viera ver como eu estava. Ela logo notou que eutiritava, sofrendo com o frio.

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    Ela disse: - "Elio, estou muito bem agasalhada com roupa de l, pois, mepreveni do frio. As diaconisas aprendem desde cedo que algum pode passarmuito frio, no inverno. Por isso, em nosso guarda roupa consta como item degrande valor, a nossa tradicional e grossa casaca de l.

    Ento a Irm me cobriu com aquele casaco azul das diaconisas e voltoupara o seu vago.

    Logo senti o calor tomar conta do meu corpo e assim consegui dormirmuito bem, naquela noite, de uma viagem que me parecia interminvel.

    O detalhe que na escurido no adianta olhar pela janela pois no hpaisagem vista.

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    A 2 turma de professores catequistas, a minha turma quefoi constituda em 1967 e se formaram em 1969.

    De p: Hugo Decker, Maidi Grasser, Lenir Heinen, Nair Weirich (Wallauer),Rudi Lagemann, Isolde Budke, Anelise Ramminger, Antnio Carlos

    Behrens e o prof. Hermedo Wagner.

    Sentados: Carlos Leonel Winter, Elio Eugnio Mller, Osvaldo Orleans,Hlio Adolfo Doss, Ijoni Jurema Spier(Michaelsen), Irno Prediger, Lori

    Fetter, lida Budke (Vollbrecht). Erni Vollbrecht, Clvis Nhr, Myrna EthelEngelmann (Nhr),

    Fomos sete colegas que receberam funes pastorais na IECLB,em virtude da falta de pastores j formados.

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    Algo das minhas experinciascomo catequista.

    Devo ao Diretor Naumann no apenas esta experincia da viagemde trem. Um outro dia ele me levara a Porto Alegre para andar de bondeeltrico.

    Havamos ido de nibus de Ivoti at a Rodoviria de Porto Alegre.L caminhamos um pouco at um ponto de parada do bonde, paraseguirmos rumo Grfica Concrdia, onde eram impressos os nossoscadernos de catequese, da Coleo E VIMOS A SUA GLRIA.

    O diretor desejava que doravante eu passasse a conduzir estes

    contatos com a Grfica para definir o nmero de exemplares a seremproduzidos e a preparao dos originais que devamos elaborar, paraserem impressos pelo novo sistema off-set que, afinal, eu j chegara aconhecer bastante bem em Panambi, no Jornal O Panambiense.

    Diretor Naumann fazia grandes elogios ao bonde, afirmando: - O bondeeltrico bom pois no polui, no danifica o calamento e no estraga o ar.

    Bonde eltrico andando, em Porto Alegre,do qual eu no tive a coragem de saltar.

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    Quando chegamos Capital a chuva principiou tornando tudoum pouco mais difcil pois no havamos levado guarda-chuvas.Naumann foi at a primeira loja e comprou dois, pois para chegarmosat a Grfica e Editora Concrdia teramos que caminhar algumasquadras, depois de descer do bonde.

    Quando chegamos at o ponto de descer do bonde Naumann falou: - Vamossaltar aqui...

    Olhei assustado e no consegui mais falar nada pois ele j saltava doveculo andando.Ordenei ao condutor: - Para a que eu no salto de bondeandando, nem lao.

    O condutor ralhou e falou palavres me chamando de maricas e afeminado, quemais parece uma madame...

    Mas ele parou e eu desci tranquilamente. Tive que caminhar uns 100metros para novamente conseguir reencontrar o diretor que j se mostravaaflito.

    Naumann respirou fundo e quis saber: -Voc me contou quefez o cursode cabo combatente e que at de caminho emmovimento vocs saltavam?.

    Fiz sinal afirmativo e depois expliquei: -Fizemos treinamento para isso,sim. Mas rolar do caminho em movimento eu aprendi afazer, mas saltar debonde andando com guarda-chuva na mo e diante de uma calada lisa emolhada, onde preciso cair em p e sair caminhando, isso eu no aprendi. Docaminho em movimento agente saa rolando sobre o solo e isso outra coisa,no ?

    O diretor ficou me olhando como que perscrutando o meu pensamento edeclarou enftico: - Isso verdade! Eu no me disporia a saltar de umcaminho em movimento, para rolar sobre o solo. So mesmo duas coisas bemdiferentes... Mas saltar de bonde andando, isto eu sei fazer bem, pois desde menino,quando vivi naCapital, aprendia fazer isso...

    .Aquele dia na Grfica foi muito proveitoso, pois, Naumann colocou-me

    em contato com o gerente do parque grfico bem como com o Diretor daEditora.Naquele dia ficara acertado que doravante eu haveria de manter oscontatos e acompanhar a publicao dos nossos cadernos de catequese.

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    A nossa chegada Comunidade deSo Pedro do Sul.

    Fomos recebidos festivamente pelo pastor Wilfried Hasenack e sua

    esposa Olga que j estavam nos aguardando, reunidos num enorme salolotado de professores e membros curiosos.

    Um dos palestrantes de peso j estava ali, o pastor Kurt Benno Eckertque haveria de falar sobre o tema: O nosso batismo, o batismo de nossosfilhos, assunto que tambm nos interessava muito.

    Eu j conhecera o pastor Kurt Benno Eckert e esposa, atuantesemCachoeira do Sul RS e que estiveram em Arroio do Tigre - RS, onde elese eu havamos sido padrinhos de batismo de Liane Cristina, filha do meu irmopastor Armindo.

    A dupla da Equipe de Catequese enviada pela IECLB foi festejada pelosparticipantes deste 1 Seminrio Catequtico de So Pedro do Sul.

    Em particular, os professores de escolas locais e os orientadores deCulto Infantil e Escola Dominical procuravam mais detalhes a respeito domaterial que estava sendo elaborado pela IECLB.

    Com certeza se tratava de algo indito, pois que escasso era o materialem lngua portuguesa e redigido de forma particular baseado de acordo com adoutrina luterana.

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    Irm Hulda e eu estvamos expostos como que em vitrine,observados com curiosidade em tudo o que fazamos e dizamos.

    Com satisfao eu explicava: - A minha av Luise Schumannnasceu em So Pedro do Sul no dia 18 de setembro de 1890 e aqui foibatizada. Os pais dela mudaram para Neu-Wrttemberg onde ela, anosdepois, casaria com o meu av Ernesto Leopoldo Guilherme Mller, umdos pioneiros colonizadores de PanambiRS.

    Irm Hulda incentivava tais dilogos e, sorrindo, fazia outrasperguntas a respeito dos meus antepassados que viveram em So Pedrodo Sul.

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    Irm Hulda Hertel, muito dinmica, animava os professores ensinando cnticose distribuindo seu hinrio mimeografado, para disponibilizar os textos.

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    Meu artigo dando destaque para o nosso slogan lanado em So Pedro do Sul:Comunidade, que auxilia seus professores, se beneficia a si mesma.

    Portanto foi, j desde o meu tempo de formao, que levantei bem altoestabandeira, do compromisso de apoiar os nossos professores.

    O artigo foi publicado em 31/08/1969 na ento Folha Dominical da IECLB, ondeno final enfatizava - A Comunidade, quando auxilia os seus professores, est sebeneficiando a si mesma e de forma bem direta, a seus filhos. Na sociedade atual, aeducao, que alm de favorecer, a longo prazo, um melhor padro de vida, um dosmelhores meios a contribuir para uma melhor qualificao profissional e adequadacompreenso do Evangelho.. Na poca, alm dos meus estudos, eu exercia a funo

    de coordenador da equipe de redao dos cadernos E Vimos a Sua Glria.( FaceMorena Elio Eugenio Mller pgina 308).

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    Formatura e envio emergencialpara uma Comunidade.

    No final de 1969 conclu os estudos na Escola de Ivoti.

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    Fui avisado pelo diretor Naumann que a IECLB necessitava dos meusservios, em carter emergencial no Litoral Norte do Rio Grande do Sul e opastor regional Augusto Ernesto Kunert efetivaria o meu envio ao vale do rioTrs Forquilhas, no dia 08.12.1969, e garantiu: - Depois de dois anos te traremosde volta, para So Leopoldo, para poderes continuar e concluir os estudos

    teolgicos.

    Eu procurei resistir ao mximo contra este envio em carteremergencial,insistindo que haviam me prometido um local de trabalho junto aoDepartamento de Catequese no programa de elaborao de material didtico,ao lado dos estudos na Faculdade de Teologia, no Morro do Espelho.

    Diretor Naumann era de outra opinio e dizia: - Bem podes praticar juntoa uma comunidade todas as tuas novas idias e l dentro de uma realidadebem concreta, continuar elaborando materiais que possam ser aproveitadospor ns e por toda a IECLB.

    .

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    Em dezembro de 1969 em Itati, eu, diante da casa pastoral velha,com o pastor Ernesto Fischer, no centro,

    tendo sua direita o pastor Kurt Benno Eckert.

    Novamente pastor Eckert tornar-se-ia, uma testemunha, que teve apossibilidade de observar o meu trabalho como estudante e, agora ver-me jogadonuma misso emergencial para suprir uma Comunidade da IECLB em dificuldade, fato

    agravado pela falta de pastores formados.ELIO EUGENIO MULLER

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    DEPOIMENTOS SOBRE ESTE FOLHETO,ENVIADOS A MIM POR COLEGAS:

    Boa Tarde, lio Eugnio Mller.

    Obrigado pelo interessante material que me enviaste. Somente agora caiu-me aficha. Sabia que o conhecia, mas no me lembrava onde e como.

    Ainda bem, o pastor Eberhard Jngel, alemo, em seu livro "Morte", afirma quea pessoa, aps dez anos, no mais a mesma. Todas suas clulas so regeneradas esubstitudas por clulas novas, o que traria profundas mudanas na aparncia.Portanmto, ficamos diferentes.

    ras da segunda turma de catequistas de Ivoti, o que no mudou e eu integrei aprimeira turma. Estvamos quase juntos.

    Obrigado pelo interessante material que me enviaste e pela bonita mensagem:Comunidade, que auxilia seus professores, se beneficia a si mesma. Pura verdade!

    Mas no levada a srio pelos governos de todos os tempos no Brasil.

    Comunidade, sociedade e professores precisam levantar a sua voz e exigireducao, sade e bem estar para todos os brasileiros. Precisam exigir o fim dacorrupo e uma distribuio justa dos bens materiais e imateriais deste pas. Afinal,

    pertencem a todos os brasileiros. Educao e sade tiram pessoas da pobreza e damisria.

    Caro lio, fico-lhe muito grato pela eterna amizade.Desejo-lhe muitas bnos e muitas alegrias como Capelo Militar do EB.

    Abraos,Herbert Carlos Lohmann

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    Elio Eugenio Mller