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NOSSAS PROPOSTAS PARA SÃO PAULO Fruto de pesquisa com as 15 Distritais da Capital e as regionais da Federação das Associações Comerciais do Estado Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo Palácio dos Bandeirantes

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Fruto de pesquisa com as 15 Distritais da Capital e as regionais da Federação das Associações Comerciais do Estado

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Page 1: Nossas propostas para São Paulo

NOSSASP R O P O S TA S

PA R ASÃO PAULO

Fruto de pesquisa com as15 Distritais da Capital

e as regionais daFederação das Associações

Comerciais do Estado

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Palácio dos Bandeirantes

Page 2: Nossas propostas para São Paulo

2 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

Page 3: Nossas propostas para São Paulo

3JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

Propostas para opróximo governador

É tradição das associações comerciais colaborarem com o Poder Público nãoapenas de suas localidades, como nos planos estadual e federal, ematividade permanente que visa contribuir para o desenvolvimento do País e

melhoria do padrão de vida de sua população. Com a realização das eleições nesteano, a FACESP - FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO ESTADO DESÃO PAULO considerou oportuno apresentar de forma sistematizada suaspropostas e reivindicações aos candidatos ao governo estadual, o que permitirá,inclusive, que se faça o acompanhamento das medidas adotadas pelo futurogovernante em relação aos temas sugeridos pelas entidades.

Graças à capilaridade da FACESP, o trabalho coordenado pelo professorRoberto Macedo consubstancia a visão das associações comerciais do Estado,obtidas através de questionários dirigidos, que foram respondidos por mais decem entidades, enfocando questões mais gerais e problemas específicos, apresentando uma escala deprioridades em relação a cada proposta. Também foi oferecido um espaço para que essas entidades não selimitassem a responder ao questionário, e apresentassem sua própria lista de necessidades e projetos deinteresse específico de suas localidades.

Refletindo as questões básicas das entidades do Interior nas respostas ao questionário, observa-se quea Saúde foi considerada a maior prioridade, seguida da Educação e da Segurança, enquanto as quinzesedes distritais da ACSP colocaram em primeiro lugar Educação, seguida da Saúde, Segurança eMobilidade Urbana. No tocante à Educação, o ensino técnico, tanto fundamental como superior, foi o maiordestaque tanto na Capital como no Interior.

Questões como a necessidade de fortalecer o empreendedorismo, burocracia excessiva e a elevadatributação foram comuns, sendo o principal questionamento ao ICMS e ao regime de “substituição tributária”,que desfigura a natureza do imposto de valor agregado e onera especialmente as empresas de menor porte.

As reivindicações voltadas para necessidades e projetos de interesses específicos das ACs do Interiorapresentam como destaque as estradas e rodovias, enquanto na Capital, o Metrô e a mobilidade urbana sãoas principais questões.

Ao elaborar o documento “Propostas para o Próximo Governador: Políticas Públicas e suas prioridadesna visão das Associações Comerciais”, a FACESP cumpre sua missão de defender os interesses da classeempresarial e sua função de órgão técnico e consultivo do Poder Público, sempre norteada pelo objetivomaior de contribuir para o progresso do Estado e do País.

Boa leitura.

Rogério AmatoPresidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e

da Federação das Associações Comerciais do Estado de SãoPaulo (FACESP), presidente-interino da Confederação dasAssociações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).

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Políticas públicas e suasprioridades na visão dasAssociações Comerciais

Page 4: Nossas propostas para São Paulo

4 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

Propostas para oPróximo Governador

PPG

Políticas Públicas e suas Prioridadesna Visão de Associações Filiadas

à FACESP - Federação das AssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo

Documento Apresentadoaos Candidatos a Governador

do Estado de São Paulo

São Paulo, agosto de 2014

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5JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

Introdução – Roberto Macedo, coordenador do projeto PPG

Sumário Executivo

CONTEÚDO

O projeto PPG: concepção e resultados

1. Natureza da pesquisa realizada e de seu questionário2. Resultados: a visão dos empresários de associações

comerciais do Interior2.1 Prioridades entre temas de interesse geral2.2 Prioridades entre subtemas dentro de cada tema2.3 Prioridades ligadas ao relacionamento das empresas

com o governo estadual

3. Resultados: a visão de empresários das Distritais da ACSPna Capital

3.1 Prioridades entre temas de interesse geral3.2 Prioridades entre subtemas dentro de cada tema3.3 Prioridades ligadas ao relacionamento das empresas

com o governo estadual

4. Resultados: necessidades e projetos de interesse específico4.1 De cada cidade e da região de Ribeirão Preto, na visão de

empresários de associações comerciais4.2 Necessidades e/ou projetos de interesse específico da Capital,

na visão de empresários das Distritais da ACSP4.3 Listas de necessidades e projetos específicos e de interesse

de localidades cujas associações participaram do projeto PPG

APÊNDICETabelas de correlações entre as respostas de associações comerciaisdo Interior e entre as respostas das Distritais regionais da ACSP

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6 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

INTRODUÇÃO

Este projeto nasceu de duas percepções.Primeira, a da enorme dimensão econômica epopulacional de São Paulo que justifica uma

visão especificamente focada neste Estado. Ele temdimensões maiores que a maioria dos países e porisso mesmo deve ser objeto de políticas públicasespecíficas e condizentes com essa dimensão.

Ligada a esta percepção está outra. Depesquisadores acadêmicos à opinião pública emgeral, é generalizada uma visão muito focada noque se passa na União e no que faz governo federal,negligenciando um indispensável foco tambémcom relação a este e outros Estados. Ademais,questões mais próximas do cidadão, como aeducação básica, a saúde, a segurança e amobilidade urbana e interurbana, entre outras,dependem muito da ação dos governos estaduais.

Estimulada por essas percepções, a Federaçãodas Associações Comerciais do Estado de SãoPaulo (FACESP) decidiu levar aos candidatos aogoverno do Estado uma visão dos empresários desuas associadas com relação a questões pertinentesàs políticas públicas pelas quais o eleito seráresponsável no período 2015-2018. No conjuntodessas questões foram incluídas as de interessegeral, como educação, saúde e segurança. E, demodo específico, aspectos subjacentes aorelacionamento das empresas e de seusempresários com o governo do Estado, como naárea tributária. A pesquisa também contemplouum espaço para que os empresários de associaçõesdo Interior e das Distritais da ACSP apresentassempor sua livre escolha uma relação de necessidades

Patrícia Cruz/LUZ

Roberto Macedo,coordenador do projeto PPG

e/ou projetos específicos de seu interesse e dasrespectivas localidades.

Para realizar a pesquisa, foi elaborado umquestionário distribuído às associadas da FACESPpara compor, por meio de suas respostas, oselementos dessa visão de seus empresários. E, oque é muito importante, sem seguir oprocedimento usual de apenas listar as questõesmais importantes, mas solicitando aosrespondentes que manifestassem suas prioridades.

Para apresentar outros detalhes de como apesquisa foi estruturada e os seus resultados, orelatório que se segue foi estruturado em quatroseções, além do Sumário Executivo e de umApêndice ao final do texto. O formato de resumotambém foi utilizado nos textos de todas as seçõespara facilitar a leitura dos mesmos. Nessesresumos são apresentadas algumas observaçõessobre os resultados, mas que não dispensam aprópria reflexão do leitor sobre o alcance, osignificado e as implicações dos mesmos emmatérias de políticas públicas estaduais.

A primeira seção mostra como a pesquisa foiestruturada em seus detalhes, em particular os doquestionário utilizado. A segunda apresenta, paraas cidades e associações comerciais do Interior doEstado, os resultados obtidos nas duas primeiraspartes do questionário, voltadas para as questõesgerais e para as específicas ao relacionamento dasempresas e seus empresários com o governo doEstado. A terceira apresenta resultados de idênticanatureza obtidos com o envio do mesmoquestionário às sedes Distritais da ACSP localizadas

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7JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

Paulo Pampolin/Hype

em várias áreas da Capital. A quarta seçãoapresenta, individualmente por cidades eassociações, bem como por Distritais regionais daACSP, a relação de necessidades e/ou projetos deinteresse específico em cada caso, inclusive umconjunto de projetos de alcance regional voltadopara a região de Ribeirão Preto (SP). Ao final, numApêndice, é apresentada parte das matrizes decoeficientes de correlação entre as respostasrecebidas quanto às duas primeiras partes doquestionário já citadas. No mesmo Apêndicetambém estão, nesse caso integralmente, as mesmasmatrizes para relativas Distritais da Capital.

Como coordenador do projeto PPG agradeço avaliosa colaboração de pessoas que também seenvolveram nos trabalhos desse projeto. Elasincluem diretores e funcionários das associaçõescomerciais do Interior e das Distritais da Capital queresponderam aos questionários da pesquisa,inclusive ao questionário-teste enviado a algumasdessas entidades. Em São Paulo, onde foramcentralizadas as demais atividades da mesma,cabem agradecimentos especiais a NatanaelMiranda dos Anjos, superintendente da FACESP,

Roberto Mateus Ordine, vice-presidente da ACSP, eCarlos Nabil Ghobril, chefe de gabinete dapresidência da mesma associação, que ajudaram aresolver vários problemas relativos ao andamentoda pesquisa.

Também agradeço aos economistas da ACSP,Marcel Solimeo e UIisses Ruiz de Gamboa, queleram o questionário-teste e apresentaramcomentários e sugestões. Ulisses foi também oresponsável pelo competente processamentoestatístico dos dados coletados. Na revista DigestoEconômico, Moisés Rabinovici, Diretor de Redação,e Carlos Ossamu, Editor, mais uma vezdemonstraram sua conhecida competência. IreneHaddad, Tatiana Ferreira do Carmo, Rejane da SilvaRibeiro e Ingrid Ranzani, da FACESP, auxiliarammuito na secretaria do projeto. Davi Gonçalves deAlmeida, gerente das 15 sedes Distritais da ACSP naCapital, se empenhou com 100% de sucesso emobter respondidos todos questionários enviados.Raquel Dell’Agli, aluna do curso de RelaçõesInternacionais da FAAP, e estagiária atuante noprojeto, também atuou em várias atividades domesmo. A todos, meu muitíssimo obrigado.

Congresso da Facesp 2013: estiveram presentes a presidente Dilma Rousseff (centro), o ministroGuilherme Afif Domingos (esq.) e o presidente da ACSP e Facesp Rogério Amato ( d i r. )

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8 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

SUMÁRIO EXECUTIVO

•O projeto PPG, de iniciativa da FACESP, tem comoobjetivo levar aos candidatos ao governo do Esta-do uma visão de empresários paulistas com rela-ção a questões pertinentes às políticas públicas pe-las quais o candidato eleito será responsável no pe-ríodo 2015-2018.

• No conjunto dessas questões foram incluídas as deinteresse geral, como saúde, educação, segurançae outras, tanto por parte dessas associações comodas cidades em que atuam. E, de modo específico,aspectos subjacentes ao relacionamento das em-presas e de seus empresários com o governo do Es-tado, como na área tributária, e dentro desta, comênfase no ICMS.

• A pesquisa também ofereceu um espaço para queas entidades apresentassem por sua livre escolhauma relação de necessidades e/ou projetos especí-ficos de interesse de suas localidades, sempre na vi-são dos empresários consultados.

• Para realizar a pesquisa, foi elaborado um ques-tionário para compor, por meio de suas respos-tas, os elementos dessa visão. E, o que é muitoimportante, sem seguir o procedimento usual deapenas listar as questões mais relevantes, massolicitando aos respondentes que diante de cadatema ou subtema manifestassem suas priorida-des, e sem repetição de prioridades de número 1,2, 3 ou qualquer outro.

• Quanto aos temas de interesse geral, os resultadosdão sustentação adicional a outras pesquisas, bemcomo a percepções, como as mostradas pelo noti-ciário em geral, de que os temas Saúde, Educação eSegurança são os de interesse prioritário.

• A pesquisa envolve 17 outros temas de interessegeral e seus 73 subtemas. E, ainda, 15 temas li-gados ao relacionamento de empresas e seus em-presários, juntamente com uma lista individua-lizada de necessidades ou projetos de interesseespecífico de 94 cidades do Interior e de todas as15 Distritais regionais associadas à ACSP na Ca-pital. Em razão dessa amplitude da pesquisa re-comenda-se atenção para seus muitos resulta-dos mostrados em 16 tabelas e 2 gráficos, que

também compõem o texto, inclusive seu Apên-dice, apresentados com breves comentários queresumem as conclusões.

• Apenas a título de exemplo de um desses deta-lhes, no tema Educação predomina no Interiorum interesse maior por ensino técnico, tanto denível médio, pelas Escolas Técnicas Estaduais(ETECs), como de nível superior, pelas Faculda-des de Tecnologia Estaduais (FATECs). Isto rela-tivamente ao ensino médio geral e ao ensino su-perior de idêntica natureza. Na Capital o inte-resse pelo ensino médio geral supera levementeo manifestado pelas ETECs, talvez pela maiordisponibilidade destas na mesma cidade, mas denovo a prioridade às FATECs se revela superiorà do ensino superior de alcance geral. Esses re-sultados dão sustentação a uma tendência demaior valorização do ensino técnico, que se for-talece com alcance nacional.

•Nas questões ligadas ao relacionamento das em-presas e de seus empresários com o governo doEstado, tanto no Interior como na Capital, pre-dominam as prioridades dadas a questões rela-tivas ao ICMS, mais especificamente o alto valorda carga tributária que ele impõe, o excesso deobrigações tributárias acessórias a essa carga, asmultas sem primeiro orientar e não multar, asdiferentes alíquotas interestaduais do ICMS, ovalor exorbitante das multas e o problema dasubstituição tributária no pagamento do mesmoimposto. A seriedade deste último problema éum tema recorrente nas reuniões de empresá-rios ligados às entidades da FACESP.

• As listas de necessidades e projetos específicosapresentadas individualmente pelas associa-ções do Interior e pelas Distritais da Capital, es-tão presentes na Seção 4. Para fins de análise deseu conteúdo, ele foi agregado em dois textos(Interior e Capital) e cada um foi submetido aum software que permite identificar as palavrasneles mais mencionadas. O maior número demenções é indicado pelo tamanho da fonte comque cada palavra surge num gráfico síntese queinclui um número pré-determinado de palavras,fixado em 50.

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9JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

• No gráfico relativo ao Interior, destacaram-se asmenções a rodovias, e várias referências a interes-ses educacionais, em particular no caso de FA-TECs, ETECs e da UNESP. Saúde, que nas respos-tas ao questionário teve maior prioridade queEducação, que aparece em seguida, com a mençãoda palavra Saúde e de Hospital.

• Segurança é mencionada sem grande destaque,mas como a saúde sua demanda é de caráter geral enão necessariamente expressa em projetos especí-ficos, ademais de o tema ter recebido a prioridademaior nas respostas aos questionários. Há tam-bém referência a água, e em questões tipicamenteeconômicas nota-se a presença dos termos indús-tria, incentivos e turismo.

• No gráfico relativo à Capital, o maior destaque épara o Metrô. Outras referências também apon-tam necessidades em matéria de transporte, co-mo esta última palavra, além de ônibus, estes

com destaque próximo ao do Metrô, e Trânsito.Segurança se destaca pelo próprio termo, e tam-bém pela referência a criminalidade e efetivo,que no detalhe das listas se refere ao policial.Educação surge pela menção de escolas e, comono Interior, de ETECs. Saúde nas referências ahospitais. A necessidade de água também é des-tacada. Termos como proteção e nascentes às ve-zes se combinam no texto original.

• Esses dois gráficos que sintetizam as muitas ne-cessidades e projetos listados são interessantes.Mas, não dispensam uma consulta às listagensindividuais aos seus detalhes por localidade. Sólistas individuais dão uma visão bem clara dequão amplo e complexo é o alcance do que apre-sentam, o que destaca o desafio que colocam pa-ra os gestores de políticas públicas que procu-ram informar e motivar, em particular aqueleque assumirá o governo do Estado de São Paulonos próximos quatro anos.

1. Natureza da pesquisa realizada e seu questionário

• Primeiro, definiu-se no âmbito da FACESP em SãoPaulo um elenco de questões formalizado inicial-mente na forma de um questionário-teste distri-buído a representantes de associações que compa-receram ao Congresso anual da entidade, realiza-do em outubro de 2013 na cidade de Campinas. Es-se questionário continha espaço para críticas esugestões quanto ao seu conteúdo.

• Recolhidas as respostas a esse questionário-teste,depois de algumas alterações no mesmo foi elabo-rado o questionário final remetido às associaçõescomerciais das cidades do Interior paulista e àsDistritais da ACSP na Capital. Ele se constitui dastrês partes já referidas na introdução a este rela-tório: questões de interesse geral como educação,saúde, segurança e outras; questões ligadas ao re-lacionamento das empresas e empresários com ogoverno do Estado, como a carga tributária e ou-tras; e um espaço aberto para referência a neces-sidades e/ou projetos específicos identificadospelas respondentes em suas cidades ou áreas deatuação na Capital. As questões ou temas de in-teresse geral foram analisados no seu conjunto etambém nos seus subtemas. Por exemplo, no casodo tema educação foi também solicitada a atri-buição de prioridades a seis subtemas: ensino

fundamental, ensino médio geral, ensino médioprofissionalizante, ensino superior em geral, en-sino superior profissionalizante e cursos gratui-tos de educação à distância.

• Para evitar repetição desnecessária, todos os te-mas e subtemas, bem como as questões ligadasao referido relacionamento de empresas e em-presários com o governo do Estado, serão lista-dos apenas duas vezes, nas três primeiras sub-seções das seções 2 e 3 deste relatório, onde sãoapresentadas vindas do Interior e da Capital,respectivamente.

• Para definição de prioridades, foi solicitada aatribuição do número 1 à considerada mais im-portante, 2 à segunda mais importante e assimpor diante, sem repetição de números na avalia-ção dos temas, dos respectivos subtemas e dasquestões envolvidas no citado relacionamentocomo governo do Estado.

•Para avaliar os resultados das respostas numéricasaos questionários foram escolhidos dois indicado-res. Primeiro, a média aritmética dos valores dasprioridades atribuídas. Por exemplo, a prioridademédia atribuída ao tema educação na sua avalia-

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10 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

ção relativamente aos demais temas. Nessas con-dições quanto menor o valor dessa média, maior aprioridade atribuída ao tema.

• Um segundo indicador é o coeficiente de varia-ção, que mede a dispersão entre as respostas a ca-da tema ou subtema. Ele é obtido dividindo-se odesvio-padrão das respostas pelo valor médio de-las. A fórmula do desvio-padrão é apresentadaabaixo (1). Como se percebe, o desvio entre cadaobservação e sua média é medido inicialmente aoquadrado, pois há desvios negativos e positivosque se compensariam parcial ou totalmente seadotada a média aritmética deles. Em seguida, afórmula toma a média desses desvios e calcula araiz quadra dela, para voltar à grandeza originalda variável analisada. Mas, essa grandeza depen-de da variável medida. Assim, os números atri-buídos às prioridades maiores terão valores indi-viduais ou médios menores do que os dos núme-ros relativos às prioridades maiores. Para permi-tir, por exemplo, a comparação da dispersão dasescolhas entre temas no coeficiente de variação odesvio-padrão de cada tema é dividido pela mé-dia das prioridades a ele atribuída, eliminando-se assim a distorção que viria se isto não fosse fei-to. Ou seja, isoladamente o desvio-padrão depen-de da grandeza da variável, prejudicando assim aavaliação da dispersão entre grandezas médiasde diferentes valores.

•Um exemplo, obtido da própria pesquisa, ajuda noentendimento do coeficiente de variação como in-dicativo da dispersão das respostas. Confrontadascom a escolha da prioridade a ser atribuída ao sub-tema Estádios entre três alternativas do tema Es-portes, todas as Distritais da Capital atribuíram-lhe o número 3, ou seja, a última prioridade. Comoresultado a média dos 15 valores dados pelas Dis-tritais foi 3 e tanto o desvio padrão como o coefi-ciente de variação tiveram valores iguais a zero.Ou seja, não houve qualquer dispersão entre asrespostas das várias Distritais.

• Nos resultados, o coeficiente de variação foi apre-sentado em porcentagem, ou seja, o quanto o des-vio padrão representa percentualmente da médiaa que se refere no cálculo desse coeficiente. Assim,

por exemplo, um coeficiente de variação com o va-lor 100 indica que ele é 100% da média, ou seja, temvalor igual a ela.

• Outra medida estatística calculada foram índicesde correlação entre as respostas dadas pelas dife-rentes associações de cidades do Interior e Distri-tais da Capital ao atribuírem prioridades confor-me o questionário. Resultados dessa medida serãoapresentados no Apêndice onde também será ex-plicado o índice utilizado nas medições.

• Os questionários foram respondidos voluntáriae aleatoriamente por 100 associações do Inte-rior, com participação de cidades grandes, pe-quenas e médias, dos quais 91 se revelaramaproveitáveis para a análise estatística, enquan-to que outros tiveram problemas de preenchi-mento não corrigidos até a conclusão da pesqui-sa. Considerado o universo de 382 associaçõesno Interior do Estado, esse número de respostasse revela uma amostra representativa, de 26,2%ou mais de um quarto do total.

• Para fins de comparação, as pesquisas eleitoraistrabalham com amostras estratificadas em tornode dois a três mil entrevistados, relativamente aum universo perto de 150 milhões de eleitores. Nocaso das Distritais da Capital, o número de respos-tas aproveitáveis alcançou 100%.

•Na apresentação das respostas, as prioridades entretemas de interesse geral vêm antes daquelas entreseis subtemas. Porém, o questionário foi distribuí-do com esses subtemas em primeiro lugar, enten-dendo-se que isto permitiria aos respondentes refle-tir sobre os detalhes dos vários temas, antes de de-finir prioridades entre estes últimos.

• Quanto à última parte do questionário, que soli-citou às associações do Interior e Distritais da Ca-pital a menção de necessidades e/ou projetos deseu interesse específico, essas respostas foramtranscritas individualmente na Seção 4 deste rela-tório e correspondem a um nível mais detalhadode seus interesses, como o de uma rodovia ligandoduas cidades que o texto menciona, ou a necessi-dade de pavimentação de uma já existente.

(1) O desvio-padrão é definido pela fórmula Ö[å(xi - xm)²/(n - 1)], onde Ö simboliza a operação de raiz-quadrada, åa soma das diferenças entre parênteses, nas quais são os valores assumidos individualmente pela variável xi co mi indo de 1 a n, este o número de observações, e xm é a média aritmética dos valores de x.

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11JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

2. A visão dos empresários de associações comerciais do Interior

2.1 Prioridades entre temas de interesse geral

• A Tabela 1 mostra o resultado das avaliações deprioridades entre 18 temas de interesse geral con-forme definidas por empresários de associaçõescomerciais do Interior. Saúde aparece como temade maior prioridade, seguido por Educação, Segu-rança Pública e serviços nesta mesma área.

• Esta escolha dos temas mais prioritários abrangeum conjunto que o noticiário, refletindo a avalia-ção da opinião pública em geral, coloca como osmais importantes com que a população se defron-ta. Como se verá na análise da Capital no capítuloseguinte desse relatório, nela a Educação vem emprimeiro lugar, seguida por Saúde e de novo surgea Segurança e seus serviços logo em seguida. Umaprovável razão da prioridade maior da Saúde noInterior é que nele a atenção à saúde ainda é geo-graficamente mais dispersa, e muitas cidades en-frentam o problema de não contar com atendi-mento especializado, este típico de cidades de

maior porte. A propósito, sabe-se também sermuito comum o uso de ambulâncias para trans-portar pacientes do Interior ao Hospital das Clíni-cas localizado na Capital. Assim, a pesquisa tam-bém mostra sua utilidade ao identificar priorida-des que podem variar entre temas na sua dicoto-mia Capital-Interior.

•Em seguida vêm os temas Atenção à Economia Lo-cal nos seus Aspectos Setoriais, InfraestruturaEconômica e Emprego, Relações do Trabalho eEmpreendedorismo, ficando claro a partir dasquatro primeiras prioridades os respondentes vol-taram-se para temas de seu interesse mais especí-fico como empresários, e beneficiando-se tambémde seu maior conhecimento da economia local.

• Questões com maior dimensão social, como aspriorizadas nas primeiras posições, são de novoretomadas em seguida: Infraestrutura Social, Sa-neamento Básico, Cultura e Assistência Social,mas já com médias que refletem prioridades bemdistantes das conferidas ao primeiro grupo, dis-crepância esta que se acentua nos demais temas in-cluídos na mesma tabela.

• Especificamente quanto aos quatro últimos, já sepode adiantar que também na Capital e conformea avaliação da ACSP, eles ficam nas últimas posi-ções, exceto que no Interior o tema Turismo fica àfrente das Telecomunicações, num pequeno indí-cio de que mais que na Capital, onde o turismo,principalmente o de negócios, é mais desenvolvi-do, o Interior coloca mais esperanças no desenvol-vimento desse setor, reforçada pelo fato de que suamédia no Interior foi de 12,76, comparativamente a14,27 na Capital. Quanto ao fato de que Telecomu-nicações não aparece com destaque, isto indica queo setor funciona relativamente bem, resultado deuma expansão muito forte depois de sua privati-zação, e também favorecida pelo forte avanço dastecnologias de informação e comunicação.

• Mas, nesse ponto é conveniente notar que a dis-persão entre as respostas aumenta significativa-mente a partir do meio da tabela e se acentua aoseu final, indicando assim que há maior unani-midade entre os respondentes na identificaçãodas primeiras prioridades, reforçando a sua in-dicação como tais.

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12 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

2.2 Prioridades entre subtemas dentrode cada tema

•ATabela 2 apresenta as prioridades atribuídas a 73subtemas cobertos pelos 18 temas, cujas priorida-des médias e respectivos coeficientes de variaçãoforam apresentados na subseção anterior. Nessatabela, a apresentação dos subtemas segue a or-dem de prioridade então dada aos mesmos. Os co-mentários serão limitados aos subtemas dos oitotemas considerados mais prioritários, todos commédias inferiores a 10.

• Na Saúde a avaliação das prioridades de seus sub-temas colocou em destaque o atendimento públicoem postos de saúde, bem como a necessidade dehospitais gerais, tanto pelo resultado das médiasde avaliação como pelo menor valor dos seus res-pectivos coeficientes de variação. Na outra ponta,o atendimento médico particular recebeu a menorprioridade, antecedido pelo SAMU, que assim pa-rece funcionar a contento, e pelos hospitais espe-cializados, com as cidades do Interior, várias delasde pequeno porte, provavelmente entendendoque eles só fazem sentido em cidades de portemaior e com atuação regional.

• Na Educação há uma novidade importante, já res-saltada anteriormente, de que a maior prioridade éatribuída ao ensino médio profissionalizante, se-guido do ensino fundamental e do ensino médio ge-ral. No nível superior, a prioridade ao profissiona-lizante também fica à frente do ensino superior ge-ral. Entende-se que não se trata apenas de um inte-resse maior naquele tipo ensino por parte deempresários que responderam ao questionário.Hoje, mesmo entre especialistas em educação e asociedade em geral vem crescendo a importânciado ensino profissionalizante de nível médio, prin-cipalmente pela perspectiva que ele oferece aos jo-vens de completar esse nível de ensino em condi-ções de melhor acesso ao mercado de trabalho, par-ticularmente naqueles casos em que não há interes-s e o u c o n d i ç õ e s e c o n ô m i c a s de c h e g a rimediatamente ao ensino superior.

• Na Segurança Pública desponta claramente comomaior prioridade o tema Tráfico de Drogas, tantopelo valor de sua média como pela menor variaçãoem torno dela. Roubos e furtos vêm em seguida, tal-vez refletindo a natureza empresarial dos respon-dentes, com latrocínios e homicídios ficando nos úl-

timos lugares, provavelmente porque a incidênciadesses tipos de crimes seja menor no Interior. Jáadiantando outro resultado, o das avaliações des-ses subtemas na Capital, nela eles ficam em terceiroe quarto lugares entre os seis, indicando maiorpreocupação com ambos nessa cidade.

• Quanto aos Serviços de Segurança Pública, a prio-ridade é claramente dada ao policiamento osten-sivo, novamente tanto pelo valor da sua média co-mo pelo seu coeficiente de variação. Seguem-se anecessidade de mais câmaras de segurança públi-ca nas cidades, também com um coeficiente de va-riação muito baixo, e o atendimento pelas autori-dades responsáveis pelo policiamento (Polícia Mi-litar, Delegacias de Polícia e Polícia Civil, nesta or-dem). O atendimento pelo Corpo de Bombeiros éconsiderado satisfatório e a Defesa Civil fica comoúltima prioridade, sendo que só costuma ser acio-nada em casos excepcionais.

• No tema Atenção à Economia Local nos seus As-pectos Setoriais, a prioridade maior foi atribuídaao Comércio, provavelmente refletindo a predo-minância dos empresários deste setor nas associa-ções comerciais. Mas, a diferença relativamente àindústria é pequena e há várias associações que seintitulam comerciais e industriais. Ademais, a dis-persão de opiniões é menor no caso da indústria doque no comércio, e essa dispersão aumenta na ava-liação da agricultura e, em maior grau na do setorserviços. Acrescente-se que na Subseção 4.1, emque as associações do Interior fazem referência anecessidades e/ou projetos de seus interesses es-pecíficos, a referência às indústria supera um pou-co as do comércio. Combinando-se com o referidoresultado da menor dispersão da avaliação da in-dústria este resultado confirma a antiga e dissemi-nada percepção desse setor como o mais impor-tante em termos de geração de emprego, renda earrecadação tributária.

• Na Infraestrutura Econômica, a maior prioridadedada às rodovias provavelmente reflete a preocu-pação do Interior com a sua mobilidade interurba-na. Essa prioridade maior atribuída às rodoviastransparece nas listagens de necessidades e proje-tos de interesse específico das cidades do Interior,a ser examinada na Subseção 4.1. Aeroportos e hi-drovias, recebem as últimas prioridades, mas deveser lembrado que talvez não sejam cabíveis em vá-rias cidades onde o questionário foi respondido.

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13JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

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14 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

• No tema Emprego, Relações do Trabalho e Em-preendedorismo, destaca-se a maior prioridadeatribuída aos programas de incentivo ao empre-endedorismo, atividade que vem atraindo cres-cente interesse no Brasil e no exterior. Entre ou-tras razões, porque as relações de emprego vêmse tornando menos estáveis, com mais mudançasao longo das carreiras, ao mesmo tempo em que ogrande avanço das tecnologias de informação ecomunicação amplia seu papel no atendimentode necessidades humanas e institucionais, o queocorre com menor dispêndio de capital e maiorespaço para iniciativas empresariais. A necessi-dade de agências do Banco do Povo foi colocadaem terceiro e último lugar entre as alternativasapresentadas, provavelmente porque não é de in-teresse da clientela respondente. Novos postos deatendimento ao trabalhador, por parte da Secre-taria Estadual de Emprego e Relações do Traba-

lho, ficaram numa posição intermediária, com ospróprios empregadores entendendo a sua impor-tância para seus empregados.

•Entre os subtemas de Infraestrutura Social a menorprioridade é dada ao apoio a projetos de maior mo-bilidade urbana, indicando que a preocupaçãocom o assunto ainda não se disseminou tanto pelascidades do Interior do Estado como na Capital, on-de aparece em primeiro lugar na análise da Sub-seção 3.2. Habitação e creches ficaram com as pri-meiras posições, nesta ordem.

2.3 Prioridades ligadas ao relacionamentodas empresas com o governo estadual

• A Tabela 3 apresenta essas prioridades, e as obser-vações que se seguem se limitarão às mais importan-tes. Percebe-se pela tabela que todos os seis temas

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considerados mais prioritários dizem respeito aoICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias eServiços). Ele volta a aparecer em 10º lugar, aindaque numa questão bem específica e menos conheci-da entre os empresários em geral.

• As distorções ligadas ao ICMS são tão conhecidascomo não resolvidas. Num artigo preparado paraedição de 2014 do projeto Propostas para o PróximoPresidente, que criado em 2010 pela ACSP tambéminspirou este PPG, ainda que noutro formato, o eco-nomista Clóvis Panzarini, conhecido especialistaem questões ligadas ao ICMS, assim resumiu suavisão desse imposto: “Espancado ao longo do tem-po pela ensandecida busca de arrecadação a qual-quer preço, o ICMS é hoje um poço de ineficiências.A adoção abusiva e sem qualquer critério da subs-tituição tributária, que o transformou em exótico“imposto monofásico sobre valor agregado” – uma

contradição em termos – somada à guerra fiscal, àguerra dos portos, à incidência sobre os bens de usoe consumo e de capital e até, por vias obscuras (nãodevolução de créditos acumulados), sobre as expor-tações, transformaram-no em indecifrável monstrocumulativo, ineficiente e complexo, que faz a ale-gria do competidor estrangeiro.”

•A referência a um espancamento do ICMS é inusi-tada, mas cabível em face de tantos e graves danosà natureza desse imposto. E mais: a crítica de Pan-zarini se estende a outros tributos e a contundênciado autor se manifesta pelo próprio título do seu ar-tigo: “Blac Blocs do Sistema Tributário” (Veja emPropostas para o Próximo Presidente, pág. 18, que fazparte desta edição especial). A reforma desse sistema,em particular do ICMS, não é apenas uma questãode interesse dos empresários. É de interesse nacio-nal em face dos danos que traz à economia brasi-leira e, em particular, à economia paulista, que, en-tre outros aspectos, é a mais afetada pela “guerrafiscal” em torno do mesmo imposto e envolvendovárias unidades da federação.

• A prioridade seguinte diz respeito à concorrênciadesleal que empresários do Interior sofrem porparte das “feiras da madrugada”, realizadas numhorário que dificulta a fiscalização. Seus responsá-veis não recolhem impostos de todo o tipo, e há for-te presença de produtos contrabandeados. Cons-tituem-se assim numa forma de concorrência pre-datória para os empresários locais ao lado do pre-juízo que trazem aos cofres públicos, inclusivemunicipais. O alto custo dos pedágios estaduaistambém se destaca e reclamações sobre o assuntoaparecem também nas Subseções 4.1 e 4.3.

• O item seguinte, de multiplicidade dos cadastrosempresariais das três esferas de governo (federal,estadual e municipal) felizmente tem agora pers-pectiva de solução, em face da recente aprovação noCongresso Nacional, por unanimidade, de projetode lei que modifica e amplia a Lei Geral da Micro ePequena Empresa, e que deverá vigorar a partir dejaneiro de 2015. Foi uma iniciativa do ministro Gui-lherme Afif, da Micro e Pequena Empresa, e incluialém dessa medida e outras a ampliação do Simplese a limitação da substituição tributária a 49 produ-tos e a fiscalização orientadora para essas empre-sas, antes de eventuais multas. Note-se que essasduas últimas medidas também integram com des-taque as prioridades da Tabela 3.

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16 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

3. A visão de empresários das Distritais da ACSP na Capital

3.1 Prioridades entre temas de interesse geral

• A Tabela 4 apresenta as prioridades entre osmesmos 18 temas de interesse geral apresenta-dos na Tabela 1 da Subseção 2.1, conforme iden-tificadas na Capital por empresários das Distri-tais da ACSP. Entre as duas tabelas, conforme jáassinalado nessa subseção, percebe-se uma mu-dança de posição entre as prioridades dos pri-meiros dois temas. Assim, na Tabela 4 a Educa-ção precede a Saúde enquanto que esta precediaaquela na Tabela 1. Uma das razões subjacente aessa diferença pode ser o fato de que no Interioras escolas públicas costumam funcionar me-lhor, com professores mais dedicados, ao mes-mo tempo em que há uma dificuldade maior norecurso a tratamentos de saúde especializados,em geral só disponíveis nos grandes centros ur-

banos, o que exige o transporte a esses centros,inclusive à Capital, também conforme já ressal-tado na mesma subseção.

• De novo a área de Segurança Pública se destaca,ocupando no Interior a terceira e a quarta posi-ção, como na Capital. Já o Saneamento Básico e aEnergia Elétrica recebem prioridades mais ele-vadas na Capital. No primeiro caso, entende-seque o problema se revela mais evidente na Ca-pital, como na poluição dos rios Pinheiros e Tie-tê e nas regiões da periferia, mas a maior priori-dade dada à Energia Elétrica na Capital carece deexplicação mesmo enquanto preliminar, comoas demais sugeridas neste relatório.

• O Interior e a Capital igualmente colocam em úl-timo plano os temas Turismo, Telecomunicações,Esportes e Problemas com Municípios Vizinhos,mas na Capital a ordem entre o primeiro e o se-gundo tema se inverte. Sobre essas temas, cabemde um modo geral os mesmos comentários apre-sentados quando da análise dos resultados da Ta-bela 1. No meio das duas tabelas, os vários temas,quando comparados pelas prioridades recebidasno interior e na Capital, mudam pouco de posi-ção, exceto no caso da Poluição Ambiental quesurge menos enfatizada na Tabela 1 do que na Ta-bela 4 (12ª e 9ª posições, respectivamente), coin-cidindo assim com a maior priorização do Sanea-mento Básico na Capital.

• Novamente a dispersão entre as respostas quantoàs prioridades aumenta significativamente a par-tir do meio da tabela e se acentua ao seu final, in-dicando outra coincidência, exceto no caso dosProblemas com Municípios Vizinhos, em últimolugar nas duas tabelas, mas com coeficiente de va-riação duas vezes maior no Interior, indicando queneste caso podem ocorrer problemas mais sériosem alguns municípios. Outra exceção é o caso doTurismo, cuja posição é um pouco mais prioritáriano Interior do que na Capital, o que já foi objeto decomentários na Subseção 2.1.

3.2 Prioridades entre subtemasdentro de cada tema

• As prioridades atribuídas dentro dos 18 temasabordados na seção anterior, ou seja, aos seus 73subtemas, apresentada na Tabela 5 seguindo amesma ordem de prioridade dos temas conforme aTabela 4. De novo os comentários serão limitadosaos subtemas correspondentes aos temas conside-

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rados mais prioritários. Nta última tabela foramnove os que alcançaram médias de prioridade comvalores inferiores a 10.

• Na Educação o ensino fundamental e o médio ge-ral ficam nas duas primeiras posições, nesta or-dem, não se repetindo, conforme já apontada, aprioridade mais alta dada pelas cidades do Inte-rior ao ensino médio profissionalizante emETECs, talvez porque esse ensino seja mais disse-minado na Capital enquanto aquelas cidades es-tariam revelando suas carências nessa área. Dequalquer forma, o ensino superior profissionali-zante, em FATECs fica, como no Interior, adiantedo ensino superior de caráter geral, que junto comos cursos gratuitos de educação à distância igual-mente se mantêm nas últimas prioridades.

• Na Saúde a atribuição de prioridades a seus sub-temas seguiu a mesma ordenação atribuída nas ci-dades do Interior, o que já foi objeto de comentáriona Subseção 2.2.

• No tema Segurança Pública e seus Problemas, naCapital como no interior o enfrentamento do trá-fico de drogas recebeu a maior prioridade, e a se-gunda, a questão dos roubos também teve avalia-ção também coincidente. A diferença mais im-portante ocorreu no caso dos latrocínios, que naCapital foi mais destacada, em terceiro lugar, en-quanto no Interior ficou em quinto e com acen-tuadas diferenças de médias (3,33 e 4,66, respec-tivamente) e de coeficientes de variação (174 e376, idem) bem significativas, provavelmente re-fletindo a maior incidência desse tipo de crime naCapital. Quanto aos serviços na mesma área, a or-denação de prioridades atribuída no Interiorcoincidiu com a da Capital.

• Dentro do tema Saneamento básico, a prioridadedada ao abastecimento de água é dominante nasduas áreas, seguindo-se a atribuída à coleta de es-gotos na Capital, com pontuações não muito dis-tantes do tratamento dos esgotos, que no Interioraparece em segundo lugar, mas com distância

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muito pequena relativamente à prioridade me-nor atribuída à coleta. Em ambas as regiões a des-poluição de rios fica em último lugar, mas comcoeficente de variação bem maior na Capital, re-velando-se assim bem menos consensual entresos respondentes da mesma cidade, talvez porquealgumas regiões sintam bem mais que outras agravidade do problema.

• Quanto à Energia Elétrica, na Subseção 2.2 foi as-sinalado que na Capital foi lhe atribuída priorida-de bem maior que no anterior. No exame dos seusdois subtemas verifica-se que na Capital a preocu-pação com o custo supera aquela com a disponi-bilidade, enquanto que no interior ocorre o contrá-rio, mas as diferenças de magnitude não são im-portantes. Como já foi assinalado na mesma Sub-seção, não se chegou a qualquer observaçãopertinente quanto à maior prioridade dada ao te-ma na Capital.

• Nos subtemas ligados à Infraestrutura Econô-mica surge uma diferença bem interessante,pois na Capital as ferrovias vieram em primeirolugar e as rodovias em segundo, enquanto queno interior verificou-se o contrário. Aeroportose hidrovias ocupam a terceira e quarta posiçõesnos dois casos. Em princípio, as rodovias seriammais importantes para o interior, pois sua popu-lação depende muito delas para a sua mobilida-de interurbana, na direção dos grandes centros eem particular da Capital. A menção prioritáriadas ferrovias na Capital talvez se explique por-que aí elas são mais integradas à cidade, em par-ticular os trens metropolitanos, que não foramexplicitados no questionário. E são também fon-te de problemas, pois há tempos se fala da neces-sidade de um anel ferroviário em torno da Capi-tal, onde trens de carga atravessam a cidade nadireção do porto de Santos e compartilham umtrecho de trilhos com o Metrô, no qual aqueles sópodem circular à noite.

• Dentro do tema Atenção à Economia nos seusAspectos Setoriais, Capital e Interior coincidemao atribuírem maior prioridade ao comércio eem seguida à indústria, o que já foi objeto de ob-servações na Subseção 2.2. Mas, quanto às posi-ções seguintes no Interior a agricultura precedeos serviços, enquanto que na Capital ocorre ocontrário, o que pode ser atribuído à notória im-portância maior dos serviços na Capital e da

Agricultura no interior. Constatações como essarefletem obviedades, mas, para quem pesquisa,por si mesma ela é um indicador de boa qualida-de das respostas, pois seria inexplicável se indi-cassem o contrário.

• No tema Poluição Ambiental, seus subtemas rece-bem a mesma ordem de priorização no Interior e naCapital, mas os coeficientes de variação são bemmaiores na Capital do que no Interior.

3.3 Prioridades ligadas ao relacionamentodas empresas com o governo estadual

• A Tabela 6 apresenta essas prioridades na ava-liação das Distritais da ACSP. Como anterior-mente, as observações que se seguem se limita-rão aos temas mais importantes, bem como às di-ferenças de priorização entre as respostas do In-

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terior e da Capital. Quanto aos sete primeirostemas que a Tabela 6 aponta como mais priori-tários, seis deles dizem respeito ao ICMS e quena Tabela 3, relativa ao Interior, ocuparam asseis primeiras posições e numa sequência bempróxima àquela com que aparecem na Tabela 6.O outro tema incluído entre os sete primeiros daTabela 6 e na quinta posição foi o alto custo dospedágios estaduais que na Tabela 3 ficou em oi-tavo. Trata-se de outro caso em que não foi en-contrada uma explicação plausível para essa di-ferença de avaliações.

•Na outra ponta da tabela, também há coincidên-cia na presença de temas ligados à DesenvolveSP em duas das três últimas posições, mas aMultiplicidade de Cadastros empresariais sur-ge incomodando muito mais os empresários doInterior do que da Capital (9ª e 14ª posições, res-pectivamente). Nas posições intermediárias,há diferentes avaliações ligadas à maior ou me-nor relevância de um ou outro tema na Capitalou no Interior. Assim, por exemplo, o tema fei-ras itinerantes ou “da madrugada” re c e b e

4. Resultados: Necessidades e/ou projetos de interesse específico

4.1 De cada cidade e da região deRibeirão Preto, na visão de empresáriosde associações comerciais

• Como assinalado na Seção 4, foi solicitado às vá-rias associações o preparo de uma lista de necessi-dades ou projetos de seu interesse específico cominteira liberdade de escolha, sem os limites defini-dos pelos temas e subtemas abordados pelo ques-tionário da pesquisa. Essas listas serão apresenta-das individualmente por cidades do Interior e, naCapital, pelas distritais da ACSP. Só assim serápossível conhecer essas diversas necessidades eprojetos, o que é interessante pela amplitude quealcançam e pelos detalhes que mostram.

• Mas, antes de apresentar essas listas e numa ten-tativa de apontar alguns aspectos que nelas sedestacam, optou-se por recorrer a um software,Wordle, que permite identificar as palavras quemais se repetem ao longo de um texto a ele sub-metido para contagem e apresentação dos resul-tados dessa identificação. Tal apresentação é fei-ta de forma gráfica e as palavras mais repetidas

maior prioridade no Interior do que na Capital.Em São Paulo existe uma dessas feiras, mas fun-ciona diariamente em local fixo, não sendo as-sim itinerante, e aparentemente não causam omesmo incômodo que no Interior elas trazempara os comerciantes.

• Quanto à prioridade bem maior que no Interiorconferida pelas distritais da Capital à necessida-de de posto fiscal nas respectivas regiões, pri-meiro cabe notar que o questionário das distri-tais fala em cidade, mas convencionou-se que asdistritais responderiam como se suas regiõesfossem cidades, e algumas daquelas têm tama-nho maior que muitas cidades. Segundo, na Ca-pital já existem seis postos fiscais da Secretariada Fazenda do Estado (dois no Butantã, um naLapa e outro na Lapa-Santana e dois na região daSé). Essa duplicidade de postos numa mesma re-gião aparentemente não agrada aos comercian-tes, pois a prioridade atribuída ao assunto suge-re que pretendem uma redistribuição ou amplia-ção desses postos de modo a levá-los também aoutras regiões da cidade.

aparecem em tamanho diretamente proporcio-nal à sua repetição.

• Nessa linha, optou-se escolher as 50 palavrasmais mencionadas no conjunto das 84 listas envia-das pelas associações do Interior depois de retira-das delas a menção à cidade e respectiva associa-ção. Idêntico procedimento foi adotado quantoàs 15 listas enviadas pelas Distritais da ACSP naCapital. O resultado da aplicação do Wordle e re-lativo às associações do Interior é apresentado napágina seguinte.

• Como se percebe, essa visão gráfica coloca em des-taque maior a palavra rodovia frequentementemencionada no contexto de alguma ação propostarelativamente a elas. Aliás, o gráfico coloca váriostermos ligados a ações de várias naturezas, comoconstrução, implantação, instalação, investimento,atendimento e melhorar, que já dão o tom das rei-vindicações apresentadas. Nota-se também quebasta uma palavra ser mencionada no plural paraque o software a distinga do respectivo singular.Junto com as rodovias um destaque ainda maior é

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dado às palavras cidade, municípios e Município,pois são frequentemente mencionadas nas referên-cias aos locais dos projetos e necessidades.

50 palavras mais citadas nas listagens denecessidades e projetos de interesseespecífico de associações comerciaisdo Interior do Estado e respectivas cidades

•Além das estradas destacam-se as várias referências ainteresses educacionais, em particular no caso deFATECs, ETECs e UNESP, e também a cursos, masdeve ser relevado o fato de que demandas educacio-nais costumam mencionar instituições já existentesnoutros lugares e bem conhecidas. Saúde, que nasrespostas ao questionário teve maior prioridade queeducação e obras ligadas à infraestrutura econômi-ca, inclusive rodovias, aparece em segundo planocom a menção da própria palavra e de hospital.

• Segurança é mencionada sem grande destaque, mastambém como a saúde sua demanda é de caráter ge-ral e não necessariamente expressa em projetos es-pecíficos, ademais de o tema já ter recebido a priori-dade maior nas respostas aos questionários. Há tam-bém referência a água, claramente uma necessidadeagravada pela sua escassez no momento. Em ques-tões tipicamente econômicas nota-se a presença dostermos indústria, Incentivo e incentivo, e turismo.Observando-se a listagem completa, às vezes termos

que aparecem no gráfico vieram de seu uso numaúnica necessidade apontada, como a de incentivospara atrair indústrias.

• Como se percebe, o software é útil na identificaçãode necessidades e projetos mencionados com maiorfrequência num texto e sua aplicação poderia ser es-tendida de várias formas. Como a de ampliar ou re-duzir o número de palavras apresentadas pelo grá-fico ou a retirar do texto original palavras como mu-nicípios, projetos e as que apenas denotam açõessem o seu objeto, como as já citadas.

• As listas de necessidades ou projetos de interesseespecífico individualizadas por cidades e associa-ções do Interior e Distritais da Capital são apresen-tadas na Subseção 4.3 com a listagem mais amplado Interior, totalizando 84 cidades, vindo em pri-meiro lugar. De novo é ressaltada a importância deexaminar essas listas nos seus detalhes, pois só as-sim se terá uma ideia mais precisa do grande alcan-ce das necessidades e projetos que mencionam,bem como da complexidade de formular políticaspúblicas para o atendimento do que foi listado.Antes disso, será apresentado na seção seguinte ográfico correspondente, no caso da Capital, àqueleque foi mostrado para o Interior nesta subseção.

4.2 Necessidades e/ou projetos de interesseespecífico da Capital, na visão de empresáriosdas Distritais da ACSP

• Neste caso, a aplicação do software Wordle apre-sentou o resultado gráfico apresentado na páginaseguinte. Nele também há várias referências aações sem menção do seu objeto, com destaque pa-ra o termo ampliação, e a duplicidade de palavraspor uso simultâneo de singular, plural e tambémde iniciais maiúsculas e minúsculas, como emAvenida e avenidas.

• Quanto ao objeto das necessidades ou projetos, omaior destaque é para o Metrô, o que não surpreendeem face do sério problema de mobilidade urbana en-frentado na Capital. Na mesma linha, outras referên-cias também apontam necessidades em matéria detransporte, como esta própria palavra, além de ôni-bus, com destaque próximo ao recebido pelo Metrô,e trânsito. Segurança se destaca pelo próprio termo, etambém pela referência a criminalidade e efetivo,que no detalhe das listas se refere ao policial. Educa-ção surge pela menção de escolas e, como no Interior,

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de ETECs, ainda que sem a mesma ênfase. Saúde nasreferências a hospitais. A necessidade de água tam-bém é destacada. Termos como proteção e nascentesàs vezes se combinam no texto original.

• Tanto este gráfico como o anterior relativo ao Inte-rior são interessantes. Mas, vale repetir, eles nãodispensam uma consulta às listagens individuaisdessas necessidades e projetos na sua especificida-de. Só essas listas dão uma visão mais clara de quãoamplo e complexo é o alcance do que apresentam, oque destaca o desafio que colocam para os gestoresde políticas públicas que procuram informar e mo-tivar, em particular aquele que assumir o governodo Estado de São Paulo nos próximos quatro anos.

• Na subseção seguinte todas as 99 listas recebidassão transcritas com a identificação individual deseus remetentes.

50 palavras mais citadas na relação dasnecessidades e projetos de interesse específicodas Sedes Distritais Regionais da ACSP

4.3 Listas de necessidades e projetos específicos ede interesse de localidades cujas associações par-ticiparam do projeto PPG

• Essas listas incluem inicialmente as apresentadasna Tabela 7, relativas a municípios do Interior, emordem alfabética, e respectivas associações. Foitambém incluído um conjunto de projetos relativosà região de Ribeirão Preto tomada no seu conjunto epreparado pelo Núcleo de Economia da AssociaçãoComercial e Industrial da mesma cidade. Além deapresentar projetos de alcance regional, essa listatambém é interessante por indicar que a estruturada FACESP também poderia ser utilizada, numafutura iniciativa da entidade, para mostrar uma vi-são empresarial de projetos e necessidades de alcan-ce regional ou de interesse comum de um númeromenor de municípios.

• A Tabela 8 replica a estrutura da Tabela 7 apresen-tando as listas relativas às Distritais regionais daCapital, integrantes da ACSP.

Tabela 7Cidades do Interior e suas Associações ComerciaisNecessidades e/ou Projetos de Interesse Específico

Inclusive da Região de Ribeirão Preto

Município: AG UA Í

Associação: Associação Comercial e Industrial deAg u a í

1. H ospital2. FAT E C

Município: AGUAS DE LINDÓIA

Associação: Associação Comercial Empresarial deÁguas de Lindóia

1. Instalação de ETECs2. FATEC e faculdades da Unesp em áreas comoAgronomia, Veterinária. Engenharia e Nutrição3. Ampliar a captação de água e aprimorar o despejode esgotos4. Recapagem e asfalto de estradas

Município: AMERIC ANA

Associação: Associação Comercial e Industrial deAmeric ana

1. Nova estação de captação de água

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Município: AMÉRICO BRASILENSE

Associação: Associação Comercial Industrial deAmérico Brasiliense

1. Transformar a cidade em comarca2. Cartório de registro de imóveis3. Criação de parque industrial4. Estação de tratamento de esgotos5. Duplicação da rodovia para a cidade vizinha6. Duplicação da rodovia que liga a usina de açúcar àSP 2557. Retirada de trilhos do centro da cidade8. Infraestrutura de galerias pluviais9. Loteamentos mais perto do centro, onde ainda hácultivo de cana de açúcar

Município: ANDR ADINA

Associação: Associação Comercial Industrial deAn d ra d i n a

1. UNESP2. FAT E C3. Aeropor to4. Melhor utilização da malha ferroviária, para escoarprodutos e até transporte de passageiros5. Melhor utilização da hidrovia Tietê-Paraná

Município: APIAÍ

Associação: Associação Comercial e Empresarial deAp i a í

1. Melhorias da rodovia SP 250 do Km 320 ao 220,trecho quase que intransitável.2. Construção de anel viário impedindo o trânsito decaminhões no centro da cidade.3. Posto de serviço da Receita Federal evitando odeslocamento dos munícipes às cidades vizinhas.4. Uma ou mais ETECs (Escolas Técnicas Estaduais)5. Ampliar o Judiciário, aumentando o número dej u í ze s.6. Melhorar acessos às rodovias7. Reduzir carga tributária

Município: BADY BASSITT

Associação: Associação Comercial e Empresarial deBady Bassit

1. É necessário investir em parques industriais2. Cursos profissionalizantes3. Mais creches4. Projetos com jovens5. Modificação no trânsito dentro da cidade e viasalternativas de fluxo para caminhões6. Criação com urgência de um centro de convençõespara realização de vários tipos de eventos.7. Criação de um conjunto poliesportivo8. Criação de um espaço para trabalhar com jovens9. Incubadora de empresas10. ETECs

Município: BATATA I S

Associação: Associação Comercial e Empresarial deB atatais

1. Reestruturação eficaz em busca de e impostos maisbaixos para que nossas empresas consigamsobreviver e quem sabe competir com outros países2. Uma adequação mais eficaz nas escolas trazendode volta o patriotismo de nossas crianças eadolescentes, que por tempo já perderam esteentusiasmo de ser um VERDADEIRO BRASILEIROdefronte à nossa BANDEIRA e costumes3. Mais eficácia na parte educacional melhorandoqualidade de professores com melhores remunerações4. Fortalecimento de cada região por segmento,assegurando sua permanência no mercado e com issorecolher seus tributos junto ao município5. Saúde: uma pessoa capacitada trabalhando erecebendo seu salário digno com certeza deixaria deprecisar tanto do Estado, podendo assim pagar a suaprópria consulta e seus exames, esvaziando o SUS,deixando-o realmente para quem dele necessita6. Necessidade de aumento no número de policiaismilitares, visando assim melhorar o policiamentopreventivo, além de instalação de câmeras dem o n i to ra m e nto7. Necessidade de instalação de uma FATEC em nossomunicípio8. Destinar recursos financeiros para concluirmostoda a estrutura de implantação do novo distritoi n d u s t ri a l9. Apoio para a criação da Escola Qualifica,construção de uma escola que será um Centro deAperfeiçoamento e qualificação profissional,oferecendo cursos profissionalizantes a todapopulação, trabalhando diretamente a inserção deseus alunos no mercado de trabalho10. Desenvolver, pelo governo do Estado, projetoseducacionais como forma de desenvolvimento cívicoe intelectual de nossas crianças e adolescentes

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24 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

Município: BAU RU

Associação: Associação Comercial e Industrial deB auru

1. Mais companhias aéreas para o aeroporto de Bauru2. Faculdade de Medicina3. Tratamento de esgoto4. Captação de água

Município: BIL AC

Associação: Associação Comercial Industrial de Bilac

1. ETECs para a formação profissional dos jovens,entrando assim com mais competitividade nomercado de trabalho.2. Projetos direcionados à qualificação de mão deobra para setores predominantes em nossa região(calçadista, agropecuária, alcooleiro etc).3. Intensificar e valorizar o comércio local, através decursos e recursos oriundos dos impostos pagos, paraeventuais promoções devido à grande concorrênciaexistente no mercado.4. Projeto abrangendo com mais intensidade osestágios aos para os jovens estudantes em diversasáreas profissionais.5. Projetos de lei para melhor amparar osempresários nas questões de inadimplência de seusc l i e nte s.

Município: BRAGANÇA PAULISTA

Associação: Associação Comercial Empresarial deBragança Paulista

1. Segurança pública: mais policiamento2. Melhor atendimento por parte da rede hospitalar(saúde )3. Melhorar a mobilidade urbana (transito)4. Escolas técnicas (implantação novos cursosp ro f i s s i o n a l i z a nte s )5. Escola Senac (Formação de mão de obra)6. Desenvolvimento do turismo regional

Município: B O I T U VA

Associação: Associação Comercial e Empresarial deB oituva

1. Posto de Poupatempo2. Parques para crianças3. Calçadas sem buracos4. ETECs5. FAT E C6. Mais rondas policiais7. Melhor atendimento nos postos de saúde8. Médicos capacitados para atender melhor ap opulação9. Mais centros de Zoonoses para cuidar melhor dosanimais de rua.10. Cre c h e s

Município: C AJATI

Associação: AECOM – Associação Empresarial eComercial de Cajati

1. Auto-estrada ligando a rodovia BR ao bairroCapitão Brás2. Instalação de um campus universitário3. Instalação de uma Delegacia Seccional de Polícia4. Instalação de um Fórum5. Alternativas de captação de água6. Melhorar o investimento agrícola no Vale doRibeira, visto que o setor representa mais de 50% dae co n o m i a .

Município: C AMPINAS

Associação: Associação Comercial e Industrial deCampinas - ACIC

1. Reestruturação do Sistema Hídrico para captação earmanezamento de água.2. Plano Plurianual de Mobilidade Urbana3. Implantação do VLT - Veículos Leves sobre Trilhos4. Criação de Estacionamentos Urbanos eSubterrâneos de por Parcerias Público-Privadas5. Otimização do acesso viário Centro - SítioAeroportuário de Viracopos.6. Reurbanização da área central da cidade,melhorando a atividade comercial e da reocupaçãohabitacional da mesma área.7. Simplificação do ambiente de negócios(desburocratização) tornando-o mais ágil et ra n s p a re nte8. Implantação de ciclovias

s

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9. Dar enfoque mais operacional ao processo deReciclagem de Resíduos Sólidos e Orgânicos nosmunicípios; pois é de vital interesse aos trêsprincipais segmentos da economia: indústria,comércio e serviços.10. Diante os atuais efeitos da estiagem que atinge oEstado, enfatizar a necessidade de ação imediata, pormeio de um plano de construção de represas paraampliar o armazenamento

s

Município: CAMPO LIMPO PAULISTA

Associação: Associação Comercial e Empresarial deCampo Limpo Paulista

1. Melhorias na segurança (monitoramento,ate n d i m e nto )2. Desburocratização do município para instalação denovas empresas3. Falta de " identidade visual" da cidade4. Investir no turismo da cidade5. Projetos de sustentabilidade para cidade6. Cidade carece de maiores investimentos nossetores de segurança, saúde e transporte7. Viabilizar maiores incentivos fiscais para atrairempresas de grande porte e indústrias

Município: CANDIDO MOTA

Associação: ACICAM - Associação Comercial Industrialde Candido Mota

1. Faculdade voltada para o agronegócio,considerando que já temos um Colégio TécnicoAgrícola e ETEC que servem a região, que carecetambém de uma universidade, importante paraatender às necessidades de formação de alunos daregião, diminuindo a emigração para outras cidades eoutros Estados.2. Aprovação e liberação pelo Governo Estadual deverba para construção ou reforma de prédiodestinado à criação de um Centro Cultural e outrassalas que abriguem a Associação Comercial eIndustrial de Cândido Mota e oficinas que permitirãoo repasse de conhecimentos específicos e odesenvolvimento de segmentos do varejo e dapequena indústria, além de cursos e palestras.3. Formalizar projeto para transformar a cidade deCândido Mota em Município Turístico aproveitando alâmina de água do Rio Paranapanema e a divisa como Estado do Paraná e os condomínios já instalados àsmargens desse rio e nas proximidades.4. Formalizar projeto para construção de umafaculdade de medicina veterinária aproveitandoterreno disponível dentro do Município de CândidoM ota.5. Formalizar projeto de compra de áreas quepermitam a implantação de um novo DistritoIndustrial, nas proximidades do Distrito de NovaAl ex a n d ri a .

6. Propiciar a implantação de projetos que sejamde incentivo à formação de crianças e adolescentes,em sintonia com os professores e direções dasEscolas, cobrando resultados positivos de acordo como projeto, objetivando a formação de cidadãos deb em.7. Criar em Cândido Mota uma unidade do AME –Ambulatório Médico de Especialidades ou HospitalEscola, pois não temos hospitais particulares ou doEstado para atendimento de muitos pacientes queretornam todos os dias ao Pronto Socorro ou sãotransportados para cidades maiores, dependendosempre da disponibilidade, ou agenda, ou espaço deambulâncias nem sempre adequadas ao atendimentoespecífico do paciente, o que reduziria seustranstornos e os gastos cobertos pelo município paraatender essa demanda.8. Criar um centro regional para formação de atletasem diversas áreas do esporte e melhor conduzir ostrabalhos dos atletas com premiações inclusive forado Brasil em algumas modalidades9. Criar projetos de incentivo à produção ruralfamiliar, já iniciada no município, e à formação de umcentro de captação, tratamento e estocagem,embalagem e distribuição/escoamento da produçãolocal/regional, como na área de peixes e derivados.10. Sinalizar adequadamente a entrada da cidade deCândido Mota revendo as placas instaladas na rodoviaRaposo Tavares, alguns quilômetros antes e próximasao distrito de Nova Alexandria, para facilitar alocalização da entrada de Cândido Mota para quemtrafega no sentido São Paulo para o interior.

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26 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

Município: CLEMENTINA

Associação: Associação Comercial e Industrial deCl e m e nt i n a

1. ETECs com curso de capacitação para os jovens debaixa renda2. Indústrias que tragam benefícios ao comercio local3. Instalação de unidade da Unesp em Agronomia eVe te ri n á ri a4. Ligação entre Clementina-SP a Gabriel Monteiro-SP5. Reflorestamento urbano6. Cursos profissionalizantes para atuar nas grandesindústrias e mercado local.

Município: CO R D E I R Ó P O L I S

Associação: Associação Comercial Industrial eAgropecuária de Cordeirópolis

1. Projetos para adolescentes em fase escolar sempoder trabalhar2. Projetos de prevenção de uso de drogas3. Incentivo à profissionalização

Município: DIVINOLÂNDIA

Associação: Associação Comercial e Industrial deD ivinolândia

1. Aumento repasse de recursos ao município2. Instalação de cursos técnicos profissionalizantesno CONDERG (Consórcio de Desenvolvimento daRegião de Governo)3. Incentivo a geração de empregos e renda4. Apoio à implantação de Distrito Industrial;5. Apoio aos agricultores;6. Instalação de centro de lazeres aos jovens ea d o l e s ce nte s

Município: D UA RT I N A

Associação: Associação Comercial e Industrial deDuar tina

1. Instalar agência do Poupatempo na cidade2. Atuação nas áreas de emprego, relações dotrabalho e empreendedorismo3. Construção de rodovias4. Incentivos a atletas5. Infraestrutura social (Habitação).6. Atenção a economia local nos seus aspectoss e to ri a i s7. Ensino médio profissionalizante por meio de ETECs8. Ensino superior profissionalizante por meio deFAT E C9. Cursos gratuitos de educação à distância

Município: FARTUR A

Associação: Associação Comercial e Industrial deFar tura

1. Faculdade - curso técnico com ênfase em comercio2. Menos impostos3. Incentivos às industrias4. Incentivo ao turismo5. Projeto para isenção de impostos nas promoçõesco l e t i va s6. Projeto de prevenção do uso de drogas7. Acolhimento dos dependentes químicos8. Projeto para diversificação e geração de emprego

Município: FERRAZ DE VASCONCELOS

Associação: Associação Comercial Industrial de Ferrazde Vasconcelos

1. Infraestrutura rodoviária: obras de ligações entrerodovias e o município

Município: FRANC A

Associação: Associação Comercial e Industrial deFranc a

1. Ativar aeroporto com voos regulares2. Reduzir pedágio para caminhões e ônibus3. Incentivos à exportação de calçados4. Incentivos à agroindústria5. Falta um Hospital das Clínicas6. Novos cursos na UNESP7. Apoio à Santa Casa e Alan Kardec8. Apoio às entidades assistenciais

Município: GETULINA

Associação: Associação Comercial de Getulina

1. Instalações de indústrias no município2. Convênios do Governo para assegurar mais verbaspara a Santa Casa local3. Agência da Caixa Econômica Federal4. Banco do Povo5. Usina de reciclagem6. Convênios para crianças como o do Projeto Guri

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27JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

Município: G UA R Á

Associação: Associação Comercial Empresarial deG uará

1. Investimento do governo estadual na implantaçãodo distrito empresarial2. Instalação de ETECs, em particular na área dem e t a l u rg i a3. Instalação de um pólo da Univesp – u n i ve r s i d a d evirtual do estado de são paulo4. Recursos para implantação de ciclovia de ligaçãodo conj. habitacional Jardim Anhanguera ao JardimAl vo ra d a5. Recursos para execução do plano de drenagemurbana

Município: GUAR ATINGUETÁ

Asso ciação: Associação Comercial Empresarial deG uaratinguetá

1. Implantação de ETECs2. Abertura de outros pólos industriais (em parceriacom município)3. Abertura de incubadora de negócios (em parceriacom município)4. Desenvolvimento do turismo regional5. Abertura de SESC

Município: HOLAMBR A

Associação: Associação comercial e Empresarial deH olambra

1. Fomento específico para a área de turismo2. Asfaltamento de estradas rurais: município écomposto por centenas de agricultores que sofremcom o escoamento da produção por estradas ruins.

Município: IGAR APAVA

Associação: Associação Comercial e Empresarial deI g a ra p ava

1. Saúde ( Santa Casa, Hospitais)2. FATEC e outras faculdades3. I n d ú s t ri a s4. L azer5. Cu l t u ra6. Pav i m e nt a ç ã o

Município: ILHA SOLTEIRA

Associação: Associação Comercial e Empresarial deIlha Solteira

1. Em parceria com a Prefeitura de Ilha Solteira, criarum Centro Regional para formação de atletas emdiversas áreas do Esporte2. E de extrema importância: em conjunto com aPrefeitura Municipal implantar Projeto Tecnológicoem nosso Município. Temos a Usina Hidroelétrica, aUNESP com Doutores capacitados na áreatecnológica. Aproveitamento dos formandos na áreade tecnologia deve ser em nosso Município e com acriação do Parque Tecnológico o Município sedesenvolveria e ficaria mais forte

M unicípio: I TA N H A É M

Associação: Associação Comercial, Agricola eIndustrial de Itanhaém

1. Aeroporto local precisa ter uso comercial2. Rodovia Itanhaém-Parelheiros-Rodoanel3. Duplicação da rodovia SP 55 – Manoel da Nobregaaté a BR 116 – Régis Bittencourt.

Município: I TA P E T I N I N G A

Associação: Associação Comercial de Itapetininga

1. Intervenção e auxilio governamental ao sistema desaúde2. Investimentos em segurança pública e ações decombate à criminalidade3. Criação de aterro sanitário4. Mudança das linhas férreas centrais para áreaexterna da cidade5. Redução das cargas tributárias e fiscais

M unicípio: ITAPIR A

Asso ciação: Associação Comercial e Empresarial deI tapira

1.criar um centro de convenções para realização deeventos de qualquer natureza que beneficiem apopulação local e regional.

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28 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

Município: I TAT I BA

Associação: Associação Industrial e Comercial deI tatiba

1. Duplicação da rodovia Alkindar MonteiroJunqueira ( Rodovia Itatiba - Bragança Paulista)2. Início imediato das obras da FATEC em Itatiba eampliação de cursos oferecidos.3. Recursos estaduais e ou federais para melhoria damobilidade urbana.4. Melhorias no ensino fundamental: período integralcom programas de capacitação de professores.5. Recursos humanos e materiais para a melhoria dosistema de Segurança Pública.

Município: JABOTIC ABAL

Associação: Associação Comercial e Industrial deJabotic abal

1. Finalização da duplicação da rodovia Faria Limaentre os municípios de Jaboticabal, Santa Ernestina,Guariba e Dobrada.2. Asfaltamento do aeroporto municipal deJaboticabal e sua possível regionalização.3. Desenvolvimento de programa visando melhoraproximação entre a UNESP de Jaboticabal e o setorprodutivo privado da região.4. Análise para melhor aproveitamento da UNESP deJaboticabal, implantando novos cursos superiores.5. Evolução do atual Super Acessa Jaboticabal paraum Poupa Tempo regional.

Município: JANDIR A

Associação: Associação Comercial Empresarial deJa n d i ra

1. H ospital2. Centro médico especializado3. Equipar melhor os centros de saúde4. Parques para crianças e idosos e centro deconvivência para idosos5. Equipar melhor a policia6. Posto poupa tempo7. Corpo de Bombeiros8. Hospital Infantil9. FATEC e faculdade da UNESP10. Laboratório de Análises Clínicas

Município: JAÚ

Associação: Associação Comercial e Industrial de Jaú

1. Duplicação rodovia Jaú - Barra Bonita2. Despoluição dos rios Dois Córregos e Mineiros doTiête (esgotos)3. Ampliar cursos da FATEC4. Duplicação da rodovia Jaú - Bariri5. Faculdade da UNESP

Município: LEME

Associação: Associação Comercial e Industrial de Leme

1. Construir nova unidade hospitalar no formato deHospital Escola, e que ofereça atendimento compadrão que inclua atendimento às especialidadesoferecidas nas unidades hospitalares de cidadesmaiores, reduzindo com isso os transtornos aospacientes e os vultosos gastos que oneram oM unicípio2. Aumentar o efetivo policial e implantar projeto demonitoramento, com colocação de câmeras empontos estratégicos da cidade3. Oferecer projeto e apoio para construção de centrode aperfeiçoamento e qualificação profissional, queofereça cursos profissionalizantes aos funcionários,como também treinamentos aos empresários, emtodos os segmentos econômicos: indústria, comércio,produção rural e de serviços4. Propiciar a implantação de projetos de incentivo eapoio à educação voltados para crianças eadolescentes, de forma a atuar como instrumentospara formação das crianças/adolescentes emadultos/cidadãos de bem5. Em parceria com as prefeituras de Leme e Região,formalizar projeto para transformar nossa região empólo industrial6. Criar em Leme um Centro Regional para formaçãode atletas em diversas áreas do esporte7. Em parceria com a prefeitura de Leme e cidades daregião, formalizar projeto para transformar essascidades em pólos turísticos8. Reativar Porto Seco que antes funcionava nacidade; modernizar o aeroporto local e oferecercondições de receber aeronaves de médio e grandepor te9. Proporcionar a criação de programas de incentivo àprodução rural familiar e formação de um centro deprodução, escoamento e distribuição da produçãoloc al

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29JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

10. Estabelecer projetos reaproveitamento dematerial reciclável em prol da comunidade local;incentivo e suporte ao estabelecimento decooperativas (centros de reciclagens) e práticas quegerem condições de desenvolvimento, cidadania erenda para as famílias locais de menor poderaquisitivo, de forma a oferecer a estas condiçõesdignas de qualidade de vida (proporcionando mão deobra para coletores, separadores, usinagem domaterial a ser reciclado e administradores destasco op erativas);

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Município: LIMEIR A

Associação: Associação Comercial e Industrial deL i m e i ra

1. Um aeroporto2. Estacionamentos verticais no centro da cidade3. Um centro de apoio completo para comerciantes eclientes no corredor comercial de joias e folheados4. Melhoria nas estradas que fazem divisa comL i m e i ra5. Melhoria nos acessos às fazendas históricas6. Instalação de um SESC7. Instalação de uma FATEC

Município: MAIRINQUE

Associação: Associação Comercial e Empresarial deM airique

1. Porto seco intermodal, aproveitando a logística dasrodovias Castelo Branco e Raposo Tavares.2. Reestruturar o antigo prédio da BeneficênciaHospitalar e reativar o sistema de saúde na cidade.3. Diante do grave problema com segurança em todasas cidades, aumentar o efetivo policial e de viaturasna cidade.4. Melhorar e muito nosso sistema de educação parapreparar melhor nossas crianças para um futurom e l h o r.5. Incentivo dos governos federais, estaduais emunicipais para que olhem o esporte como inclusãosocial em todos os sentidos.6. Como todos nos brasileiros queremos é um Brasilmais justo, com melhor distribuição de renda, saúdepara todos sem demagogia, e cabe o fechamento dastorneiras do desperdício e do desvio de verbaspublic as.7. Nós da ACEMK, como representantes de classetemos projetos voltados ao comércio local, por meiode campanhas sazonais, apoio ao comerciante nosetores jurídico, de marketing, levando aoconhecimento de todos os cursos profissionalizantesministrados pelos órgãos municipais, com parceriascom Sebrae e outras entidades, e trazendo para nossasede o comerciante e o empresário industrial para um"café bate papo", descontraído e buscando assimouvir cada setor, daí surgindo varias idéias quepodem e são aproveitadas no seu meio, pois ninguémmelhor que o próprio comerciante para expor seuproblemas e soluções. Então senhor futuroGovernador, as associações são também um elo entreo comércio e o governo que precisa de uma atençãoesp ecial.

Município: MIR ANDOPOLIS

Associação: Associação Comercial Industrial deM irandópolis

1. Viabilizar a instalação de indústrias para gerareme m p re g o s2. Viabilizar a agricultura3. Incentivo ao comércio com menores cargast ri b u t á ri a s4. Instalação de escolas técnicas e cursos superiores5. Melhorias nas estradas rurais para escoar aprodução de maneira rápida e com menores custos

Município: MOGI DAS CRUZES

Associação: Associação Comercial de Mogi das Cruzes

1. Investimento em um programa dedesenvolvimento cultural (integração em parques,museus, salão de eventos, centro culturais);2. Duplicar a rodovia Mogi-Bertioga3. Melhoria nas estradas municipais: Biritiba Mirim eG uararema;4. Duplicar Mogi-Dutra até Arujá;5. Melhoria na passagem de nível no centro da cidade6. Ampliar o atendimento da FATEC e ETECs7. Melhoria na qualidade do transporte ferroviárioque vem até Mogi das Cruzes (trem Espanhol que vaiaté Guaianazes com extensão até Mogi das Cruzes);8. Maior número de escolas em tempo integral

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30 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

Município: MOGI GUAÇU

Associação: Associação Comercial e Industrial de MogiG uaçu

1. Implantação de um porto seco nas imediações darodovia SP-3402. Instalação de um aeroporto nas proximidades darodovia SP-3403. Instalação de faculdades tecnológicas comincubadoras de empresas4. Projeto para efetiva instalação de câmeras demonitoramento de segurança na cidade5. Implantação de distritos industriais com infra-estrutura completa para pequenas e médiase m p re s a s

Município: MONTE AZUL PAULISTA

Associação: Associação Comercial e Industrial deMonte Azul Paulista

1. Ro dovias2. Instalação de indústrias3. Saneamento básico4. Combate às drogas5. S aúde6. Educ ação

Município: MONTE MOR

Associação: Associação Comercial e Industrial deMonte Mor

1. Saneamento Básico2. Geração de Emprego3. FAT E C4. Policiamento reforçado5. H ospitais

Município: NHANDEAR A

Associação: Associação Comercial e Industrial deN h a n d e a ra

1. Qualificação de mão de obra: necessidade deescola de ensino médio profissionalizante na cidade;2. Distrito Industrial: incentivo para implantação deempresas no Distrito Industrial da cidade;3. Saúde: ampliação do sistema de atendimento desaúde pública para oferecer mais especialidadesmédicas podendo evitar, assim, o deslocamento dapopulação para outras cidades;4. Segurança Pública: implantar câmeras desegurança pública na cidade para evitar os furtos àscasas, no comércio e aos veículos;5. Economia: incentivo para formalização deempresas para prestação de serviços

Município: PA L E S T I N A

Associação: Associação Comercial Industrial dePa l e s t i n a

1. Asfalto na estrada que liga o município comIbip oranga.2. Asfalto na estrada que liga o município com PontesG estal.3. Asfalto na estrada que liga o município comM irassolândia.4. Verba destinada ao turismo local5. Movimentos culturais6. Instalação de ETECs e FATEC

Município: PALMEIRA DO OESTE

Associação: Associação Comercial Industrial PalmeiraDo Oeste

1. Instalação de ETECs2. Instalação de faculdades públicas3. Usina de reciclagem de lixo4. Melhoria na iluminação

Município: PAR ANAPANEMA

Associação: Associação Comercial e Agropecuária dePa ra n a p a n e m a

1. Campus da Unesp com ênfase em agronomia2. Turismo: construção da ponte ligandoParanapanema a Itatinga3. Duplicação da rodovia Raposo Tavares (deItapetininga a Ourinhos)4. Saneamento básico (esgoto do bairro Serra daPrat a )5. Segurança publica (posto policial em Campos deH olambra)6. Asfalto na ligação entre Holambra II e Itaí paraescoamento da safra7. Criação da comarca de Paranapanema8. Recuperação das estradas rurais9. Construção de escolas para ensino em períodoi nte g ra l

Page 31: Nossas propostas para São Paulo

31JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

Município: PAU L Í N I A

Associação: Associação Comercial Industrial dePa u l í n i a

1. Revitalização da área central2. Criação de acesso para diminuição do fluxo deveículos do centro para os bairros São José e JoãoAra n h a3. Posto de guarda municipal do canteiro central daAv. José Paulino4. Instalação de ETECs e de faculdades

Município: PEDERNEIR AS

Associação: Associação Comercial de Pederneiras

1. Dar prioridade às obras da Hidrovia Tiete Paraná2. Tarifa especial de pedágios por quilômetrosutilizados3. Dar prioridade à proteção das nascentes e córregos4. Melhorar o combate aos mosquitos da dengue5. Melhorar a coleta de lixo6. Saneamento básico em toda região de Bauru7. Redução da maioridade penal para 12 anos8. Construção de mais presídios9. Revogar lei que permite saída temporária depresos, e acabar com as visitas íntimas.

Município: P E RU Í B E

Associação: Associação Comercial Empresarial dePeruíb e

1. S aúde2. S egurança3. H ospital4. Educ ação5. Fa c u l d a d e s6. L azer

Município: PIEDADE

Associação: Associação Comercial e Industrial dePi e d a d e

1. Duplicação da rodovia SP-79 - Piedade a Sorocaba2. Duplicação da rodovia SP-250 - Piedade a Ibiúna3. Tratamento de esgoto da zona rural4. Tornar entreposto local (Ceasinha) em regional5. Ampliar gradativamente o tempo de permanênciados alunos nas escolas6. Ampliar os cursos da ETEC para garantir o acesso àformação profissional em nível médio7. Criação da FATEC8. Elaborar e implementar programa habitacional emparceria com o Governo Estadual / CDHU

Município: PIRACIC ABA

Associação: ACIPI - Associação Comercial e Industrialde Piracicaba

1. Escritório Regional da Jucesp2. Faculdade de Medicina3. Aeroporto regional4. Hidrovia Tietê-Paraná / Barragem de Santa Mariada Serra5. Hospital regional6. Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari eJundiaí7. Captação de água do Rio Corumbataí para apopulação de Piracicaba

Município: PITANGUEIR AS

Associação: Associação Comercial e Industrial dePi t a n g u e i ra s

1. Liberação de recursos estaduais para a remoçãodos escombros da antiga ponte sobre o rio Mogi queligava Pitangueiras ao Bairro Vale do Mogi, econstrução de nova ponte.2. Retirada da praça do pedágio de Pitangueiras cominstalação em outro local, pois os munícipes dePitangueiras pagam pedágio para transitarem embairros, sítios e fazendas pertencentes do Município.3. Projeto para captação e tratamento de água do rioMogi para abastecer o município.

Page 32: Nossas propostas para São Paulo

32 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

Município: P O N TA L

Associação: Associação Comercial e Industrial dePo nt a l

1. Estação de Tratamento Água e Esgoto2. Parque Industrial ( Distrito Industrial )3. Instalação de ETECs e FATEC4. Faculdade de Agronomia, Veterinária, Engenhariae Agronegócios5. Segurança Pública ( Urbana e Rural )

Município: PORTO FERREIRA

Associação: Associação Comercial Empresarial dePorto Ferreira

1. Maiores investimentos para atrair indústrias para omunicípio2. Projetos que tragam qualificação profissional3. Projetos de educação ambiental4. Leis que tragam responsabilidades para o cidadãovisando uma cidade com sustentabilidade5. Projetos de educação no trânsito junto com oensino fundamental6. Projetos de integração de bairros visando resolveros problemas como um todo7. As soluções que temos que buscar devem estardiretamente relacionadas à educação do cidadãopara que tenhamos futuramente seres humanos comsaúde e consequentemente a qualidade de vida sejamelhor e o resultado será uma sociedade tambémcom sustentabilidade

Município: PRESIDENTE BERNARDES

Associação: Associação Comercial e EmpresarialPresidente Bernardes

1. Rodovia ligando Presidente Bernardes a SantoAn a s t á c i o.2. Instalação da FATEC de Veterinária

Município: PRESIDENTE PRUDENTE

Associação: Associação Comercial e Empresarial dePresidente Prudente

1. Reorganização e diminuição da quantidade depraças de pedágio de quatro para duas, no trecho deRegente Feijó a Presidente Epitácio.2. Pavimentação de aproximadamente 10 km entre oDistrito de Ameliópolis a Rio do Peixe, divisa doMunicípio de Presidente Prudente.3. Construção de um Terminal Portuário de cargas epassageiros, trimodal, em Rosana.4. Reimplantação do ramal ferroviário deDourados/Presidente Prudente/Rosana.5. Instalação de um Centro Tecnológico emPresidente Prudente.6. Implantação de novos cursos no campus da UNESPem Presidente Prudente, em áreas como Medicina,cujo projeto tramita na Assembléia Legislativa.7. Regularização das terras devolutas no Pontal doPa ra n a p a n e m a .8. Novos projetos não são autorizados mesmo compedido do prefeito da Cidade ou de deputadosatuantes na região.9. Incentivo fiscal na mesma proporção oferecidapelo governo de Mato Grosso do Sul, sobre o ICMS aser recolhido.10. Direcionar incentivos fiscais para que empresas seinstalem no Pontal do Paranapanema.

Outras observações:

. Após 30 anos de reivindicação, teremos uma estradaduplicada, da Capital a Presidente Epitácio, e não aauto-estrada (Castelo Branco). Transcorridos 30 anos, não se resolve o problemadas terras devolutas na região. Trata-se de região fortemente prejudicada pelaguerra fiscal e por sua localização, não temosinfraestrutura (ferrovia, hidrovia, rodovias eaeroporto) nem atrativos fiscais para que sejamosvistos como uma região de futuro promissor

Page 33: Nossas propostas para São Paulo

33JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

Município: PRESIDENTE VENCESLAU

Associação: Associação Comercial e Industrial dePresidente Venceslau

1. Incentivos fiscais (redução de ICMS entre outros)para municípios que são afetados diretamente pelaguerra fiscal com o Estado do Mato Grosso do Sul(ZPE - Bataguassu-MS) e do Estado do Paraná, bemcomo, onde possuam presídios, incentivando ainstalação de industrias nestes locais.2. Juros subsidiados (ZERO) para financiamentosempresariais pela Nossa Caixa Desenvolvimento eBNDES, para empresas que se instalem nosmunicipios compreendidos no Pontal doParanapanema, que possuam presídios em sua área3. Instalação de uma unidade do AME e UPA emPresidente Venceslau para atender os municipes e amicro região, bem como a instalação de um HospitalPenitenciário, haja vista que a região possui mais desete presidios em sua área.4. Juizes e Promotores devem residir nas cidades ondeexercem suas atividades. Não devem morar em grandescentros próximos, como Presidente Prudente, pois,assim, deixarão de conhecer a realidade e a sociedadedos municipios onde trabalham.5. Comando e Oficiais do Batalhão da Policia Militardevem residir nas cidades onde há presídios instaladossem residir em grandes centros próximos, onerando oscofres públicos e correndo risco no translado.6. Instalação de câmeras de segurança commonitoramento pelo Batalhão da Policia Militar, nasprincipais vias de acesso, nos municípios onde háp re s í d i o s.7. Desafetação em prol da iniciativa privada de áreasnão utilizadas pela ALL Logistica ou Rede FerroviariaFederal para criação de Distritos Industriais, bemcomo para as Associações Comerciais construíremseus prédios próprios.8. Reativação da malha ferroviária entre PresidenteEpitácio e São Paulo ou compensação financeira paraos municípios onde os trilhos foram retirados.9. Pavimentação asfáltica da rodovia General Euclidesde Oliveira Figueiredo (Rodovia Integração), entreDracena a Teodoro Sampaio, inclusive o acostamento, eda rodovia Assis Chateaubriand entre PresidentePrudente com a Divisa do Estado do Paraná, inclusivefaixa dupla e acostamento que não existem.10. Autorizar o SENAC (de Pres. Prudente) a atenderaos pedidos de cursos formulados por AssociaçõesComerciais, sem a obrigação de consultar o SindicatoPat ro n a l .

Município: Q UAT Á

Associação: Associação Comercial e Empresarial deQ uatá

1. Prolongamento da rodovia Castelo Branco atéQ uatá2. Mudança do trevo da cidade - o trevo atual éperigoso, e tem provocado vários acidentes comv í t i m a s.3. Investimento em projetos de contenção de erosão(Buracão do Maia) e escoamento das águas pluviais.4. Investimento em projetos de preservação deambiental em torno dos rios e nascentes.5. Investimento na ETEC para abertura de mais vagase incentivo a projetos científicos e instalação de umaFATEC nas áreas de agronegócio e engenharia.6. Investimento em projetos para incentivar opequeno produtor rural e o pequeno empreendedor(linhas de crédito e suporte técnico).7. Criação de Lei que autorize o Município a fazerlicitação com a participação somente das empresasestabelecidas no Município, no caso de pequenosmunicípios, sendo esta uma forma de implementar efomentar o comércio e o desenvolvimento deempresas locais.

M unicípio: R ANCHARIA

Associação: Associação Comercial Empresarial deR ancharia

1. Tu ri s m o2. Fa c u l d a d e s

Município: R E G I S T RO

Associação: Associação Comercial Industrial eAgropecuária de Registro

1. Trazer escolas, faculdades e universidades para omunicípio, tornando-o um centro de educação,2. Fazer com que o faturamento das grandes lojas derede seja efetuado no município3. Reforçar o projeto PROERD (Programa Educacionalde Resistência às Drogas) na prevenção contra drogas4. Tornar o 14º Batalhão da PM um centro estadual detreinamento de policiais5. Aumentar o efetivo de policiais no município,6. Implantar projeto de monitoramento de câmerasem pontos estratégicos da cidade7. Criação de programas de incentivo a produtoresrurais e vantagens em linhas de crédito.

Page 34: Nossas propostas para São Paulo

34 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

Município: RIBEIRÃO PIRES

Associação: Associação Comercial Industrial e Agrícolade Ribeirão Pires

1. Mais empregos na cidade2. Melhoria U R G E N T E das Escolas Estaduais tantona parte física como na qualidade do ensino3. Duplicação da rodovia Índio Tibiriçá4. Projetos e desenvolvimentos na área de turismo5. Faculdade da UNESP nas áreas de Tecnologia eTu ri s m o6. Centro esportivo multimodalidades7. Revitalização dos parques

Município: RIBEIRÃO PRETO

Associação: Associação Comercial e Industrial deRibeirão Preto

PROJETOS DE ALCANCE MUNICIPAL

1. Projeto de mobilidade urbana e de integração dacidade com investimentos em tecnologias modernasde transporte coletivo.2. Projeto municipal de resíduos sólidos, de acordocom a necessidade de gerenciamento dos resíduosgerados no meio urbano (responsabilidade dog e ra d o r ) .3. Projetos de integração intra, inter-regional e deestímulo ao desenvolvimento do comércio exterior(desenvolver as capacitações regionais).4. Projeto de renovação da matriz energética(baseado em fontes renováveis).5. Projeto de incentivo ao empreendedorismobaseado em tendências modernas de mercado( i n ova ç õ e s ) .6. Na área de saúde é preciso melhorar a gestão dosistema. A estrutura existente é boa, porém, acoordenação deixa a desejar. Temos diferentesunidades com objetivos distintos e que necessitamco-existir com um sistema único que permita a elastrocarem informações, especialmente a respeito dasnecessidades que surgem a cada momento por parteda população. Entendemos que a estrutura doshospitais é muito importante, tanto no aspecto geralcomo no específico, porém a descentralização dosistema a partir dos postos de saúde nos bairros devetrabalhar não só o atendimento, como também aprevenção através das unidades móveis (PSF-Programa de Saúde Familiar)

JFPimenta

Vista aérea da cidadede Ribeirão Preto: estedocumento traz umconjunto de projetos dealcance regional.

Page 35: Nossas propostas para São Paulo

35JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

R egião: Ribeirão Preto

Associação: Associação Comercial e Industrial deRibeirão Preto (Núcleo de Economia)

PROJETOS DE ALCANCE REGIONAL

1. Projeto de Internacionalização do Aeroporto LeiteLopes: esse projeto propiciará a oportunidade deintegração comercial para a região e dinamizará aexportações do município e das cidades adjacentesestimulando o desenvolvimento econômico dosm u n i c í p i o s.2. Projeto para Viabilização da Região Metropolitanade Ribeirão Preto: esse projeto é fundamental paraperpetuar o futuro econômico da região e éconsiderado prioridade, pois, a região apresentaelevada e crescente densidade demográfica,significativa conurbação, funções urbanas e regionaiscom alto grau de diversidade; e especialização eintegração socioeconômica.3. Projeto para Instalação de unidades da FATEC –Faculdade de Tecnologia de São Paulo em RibeirãoPreto e na região. Esse projeto se justifica visto queexiste a necessidade de qualificação da mão-de-obrapara atender diversos setores da economia emexpansão e para desenvolvimento sócio-educacionalda região como polo de excelência em educação deq u a l i d a d e.4. Projeto para Instalação de Universidade /Faculdade com foco em ciências exatas,especialmente nas áreas de TI-Tecnologia daInformação e em Engenharia nas suas diversasvertentes (civil, mecânica, elétrica etc).5. Projeto para Integração constante dasUniversidades existentes na região com o SetorPrivado visando aliar os conhecimentos teóricosexistentes no meio acadêmico as necessidades deaplicação das empresas. A justificativa desse projetoestá na necessidade de utilização das ferramentasdesenvolvidas nas universidades como forma defortalecer o mercado e profissionalizar a relaçãoentre as duas partes, ou seja, a busca pela valorizaçãodo profissional alavancada na profissionalização dosestudantes que adentram ao mercado de trabalho.6. Projeto para Integração regional e exploração detodos os recursos hídricos, culturais e históricos paraestímulo do Turismo na região. A justificativa desseprojeto assenta-se na necessidade de dinamizar edifundir o Turismo na região através da exploraçãodas riquezas naturais e da história e cultura existenteem nossa região.

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7. Projeto para estimular a criação de APL-Arranjos Produtivos Locais como forma de estimularas potencialidades existentes na região. Esse projetotem como fundamento a organização dos segmentoseconômicos que têm consistência e robustez atravésdo fortalecimento dos laços existentes e da criação denovas estruturas que possam servir de base para oapoio à atividade e a criação de identidade regional.Como forma de exemplificar, temos em RibeirãoPreto várias marcas de cervejas artesanais. Ofortalecimento desse setor através da criação de umAPL poderia servir de base para a criação de umroteiro turístico da cerveja na região.8. Projeto para atração de novas Indústrias para aregião de Ribeirão Preto. Esse projeto se justificavisto haver necessidade de geração de novosempregos e do incremento de valor agregado àgeração de riquezas na região.9. Projeto para incentivo ao investimento emtransporte ferroviário. A justificativa para esseprojeto passa pela busca de redução de custos emaior eficiência e eficácia junto ao transporte demercadorias e cargas, além de trazer alternativaspara as empresas ao utilizar o transporte em novosmo dais.

Definição de região: Utilizamos o conceito de RARP -Região administrativa de Ribeirão Preto visto que ascidades que participam da RA-11 (na conceituação daFACESP) não estão perfeitamente ligadas territorialmentefalando. Portanto, segue o nome das cidades e o mapa doque consideramos ser a região em destaque:

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36 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

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37JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

Município: RIO DAS PEDRAS

Associação: Associação Comercial e Industrial de Riodas Pedras

1. Câmeras de segurança na cidade2. Policiamento ostensivo3. Unidade de UTI Móvel pelo SUS4. FAT E C

Município: RIO CLARO

Associação: ACIRC - Associação Comercial e Industrialde Rio Claro

1. Construção de aeroporto regional como opção aViracopos para passageiros e cargas2. Construção de pavilhão para eventos - feiras eexposições ou mesmo eventos regionais.3. Apoio para a construção de um hospital regional4. Construção e instalação da segunda base do corpode bombeiros5. Construção de trevo de acesso à cidade (entradaterminal rodoviário)6. Transferir para a cidade a posse da florestaestadual Navarro de Andrade.7. Construção da unidade do Sesc

Município: PRIMAVERA - ROSANA

Associação: Associação Comercial e Empresarial dePrimavera e Rosana

1. Incentivo ao turismo local e revitalização de áreasu r b a n a s.2. Mais cursos superiores a serem instalados naUNESP, como Agronomia, Veterinária, Engenharia eD ireito.3. Programas de geração de emprego.4. Reativação do aeroporto5. Construção de porto intermodal6. Construção de ferrovia e/ou ponte para ligar osestados de SP, MS e PR

Município: SANTA GERTRUDES

Associação: Associação Comercial e Industrial deSanta Gertrudes

1. Criação de um batalhão da polícia militar nomunicípio e outras medidas de segurança, área emque a cidade tem uma das situações mais precárias doestado. Maior apoio à guarda municipal também éimpor tante.2. Também a saúde requer atenção especial, pois aregião tem muitos imigrantes que vêm e trazem suasfamílias para serem tratados na cidade3. Poluição é igualmente um problema muito sériopois a cidade é um polo ceramista4. Criação de FATEC e ETECs conforme a necessidadeocupacional do municipio5. Duplicação da rodovia Constantine Peruche (sp316) com acessos mais seguros6. Descontos no ICMS para empresas que fizeremdoações para hospitais e santas casas municipais

Município: SÃO JOÃO DA BOA VISTA

Associação: Associação Comercial e Empresarial deSão João da Boa Vista

1. Apoio governamental para instalação de faculdadena área de saúde regional, devido ao crescimento dosserviços nas cidades maiores da região de São Joãoda Boa Vista.2. Instalação de sistema monitoramento com câmerasde segurança nas principais ruas da cidade3. Implantação de UTI NEO NATAL no hospital local4. Redução nas tarifas de pedágio no eixo de S. João aSão Paulo5. Duplicação da rodovia entre as cidades de S. João eVargem Grande do Sul

Município: SÃO CARLOS

Associação: Associação Comercial e Industrial de SãoCa rl o s

1. Duplicação da rodovia SP 3182. Instalação do Aeroporto

Município: SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Associação: Acirp - Associação Comercial eEmpresarial de São José do Rio Preto

1. Anel rodoviário com duplicação da rodovia BR1532. Obras de mobilidade urbana com implantação demetrô de superfície e integração do sistema detransporte da região metropolitana3. Suporte à efetivação do Parque Tecnológico4. Centro de Convenções Regional5. Internacionalização do aeroporto de cargas

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38 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

Município: SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Associação: Associação Comercial e Industrial de SãoJosé dos Campos

1. O aeroporto de São José dos Campos estáemp errado2. Implantar transportes de massa intermunicipais,não poluentes e com qualidade;3. Continuidade nas ações da política de segurançapúblic a;4. Legislação especial para micro, pequenas e médiase m p re s a s,5. Modernização escolar com aplicação detecnologias de informação e comunicação e duraçãoco nt i n u a d a .

Município: SÃO PEDRO

Associação: Associação Comercial e Industrial de SãoPe d ro

1. Construção da barragem de múltiplo uso de SantaMaria da Serra2. Duplicação e anel de contorno da rodovia SP 304que liga São Pedro a Piracicaba3. Reforma e adaptação do centro de convenções eparque hipico de São Pedro4. Criação de um reservatório de água para abastecera São Pedro5. Possibilitar a acesso de 100% dos moradores aosaneamento básico6. Fortalecimento do aglomerado urbano dePiracicaba priorizando investimentos em infra-estutura e projetos regionais7. Criação de um anel viário rural, ligando através deestradas vicinais os municípios do aglomeradourbano de Piracicaba facilitando o escoamento daprodução e ajudando a melhorar a logística

Município: SAR APUÍ

Associação: Associação Comercial e Empresarial deS arapuí

1. Recondicionamento da rodovia que liga o trevo deAlambari com Sarapuí2. Maior patrulhamento policial na cidade com nomínimo quatro viaturas3. Construção de nova escola de ensino médio ef u n d a m e nt a l4. Presença de médico para atender a populaçãoprincipalmente em plantões noturnos5. Implantação de FATEC

Município: SEBASTIANÓPOLIS DO SUL

Associação: Associação Comercial de Sebastianópolisdo Sul

1. S aúde2. Transporte público3. E scola4. Estradas rurais5. Ro dovias6. E sgoto

Município: SERR ANA

Associação: Associação Comercial e Industrial deS errana

1. Geração de empregos através de instalação deindústrias/empresas com incentivos fiscais;2. Reativação da Usina Nova União Açúcar e Álcool3. Aumento do efetivo policial (Policia Militar)4. Rodoviária (conclusão de obras)5. Estação de tratamento de esgoto6. Clínica para tratamento drogas/entorpecentes7. Equipar a Santa Casa com aparelhos avançadospara diagnósticos precisos.

Município: SUZ ANO

Associação: Associação Comercial e Empresarial deS uzano

1. FAT E C2. Estrada intermunicipal entre Mogi das Cruzes eS uzano3. Faculdade pública4. Revitalização da malha central do comércio deS uzano5. Rodoviária intermunicipal6. Agências bancárias em bairros distantes ( Ex.:bairros Boa Vista e Palmeiras)

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39JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

Município: TAT U I

Associação: Associação Comercial e Empresarial deTat u i

1. Fazer desvio de caminhões na rodovia SP 127 paranão entrarem em Tatuí. Esperamos que façam poisem Tatuí o governador foi muito votado. Dizem já terum plano para isso, mas até agora não saiu nada.2. Mais empresas em que o povo tatuiano possat ra b a l h a r3. Faculdade do governo e não só particulares4. Investir mais em turismo, pois temos oconservatório mas faltam teatros5. Altos custos dos impostos no Estado6. O Conservatório (o maior da América Latina) eramelhor administrado anteriormente7. Policiamento tem que ser aumentado, pois Tatuícresceu muito e policiamento militar diminuiu;pagamos muitos impostos e não temos retorno.8. Combater o tráfico de drogas; temos muitas vilas ebairros comandadas pelo tráfico

Município: TIETÊ

Associação: Associação Comercial e Empresarial deTi e t ê

1. Troca de toda a tubulação do esgoto que passaabaixo do Lago da Serra2. Disponibilizar mais medicamentos para apopulação de baixa renda3. Habitação: disponibilizar a construção das casasp opulares4. Tratamento de esgoto5. Melhorar o policiamento na cidade

Município: U BAT U BA

Associação: Associação comercial e industrial deU b at u b a

1. Pelo fato da cidade ser uma Estância Turística, querecebe a população de quase todas as cidades doEstado em seu período de férias, entendemos quedeva receber um tratamento especial e diferenciadopor parte do Governo Estadual, no que se refere àinvestimentos na área de infraestrutura viária,pontos turísticos, infraestrutura hospitalar(construção de pronto socorro, disponibilização deUTI etc.) e de saneamento básico, para que omunicípio consiga atender a grande demanda geradanesse período e em feriados e outras oportunidades.

Município: U C H OA

Associação: ACEU Associação Comercial e Empresarialde Uchoa

1. Ligamento em asfalto do Bairro São Miguel àrodovia de Tabapuã2. Asfalto na rodovia que liga Cedral e Uchoa (estradade terra)3. Projetos de músicas e danças para crianças4. Reformar a Prefeitura Municipal5. Mais investimentos e capacitação de profissionaispara o esporte6. Trazer indústrias7. Falta serviço para a população8. Segurança: muitos roubos.9. Melhorar o atendimento do SUS

Município: U RU P Ê S

Associação: Associação Comercial e Empresarial deUrupês (ACIUR)

1. Anel viário ligando as vicinais que ligam Urupês aCatanduva e Urupês a Novo Horizonte, interligando-as à rodovia Roberto Mário Perosa (SP 379), o queseria importantíssimo para o município, visto que ofluxo de caminhões é muito grande e não há rotasalternativas nem ruas apropriadas na cidade para talf l u xo.2. Canalização dos córregos Santa Rosa e Guaripu,onde a erosão já está estragando ruas e causandoproblemas para os moradores da região.3. Pedágio na rodovia Comendador Chafik Saab naaltura de Elisiário precisa ser extinto ou que sejaobrigado a cuidar de todos os 35 km de pista queligam a vicinal entre Urupês a Catanduva, o que nãoacontece até o momento, só cuidam do trecho deElisiário, e é necessário uma fiscalização para eliminaressa dificuldade.4. Escolas profissionalizantes como ETECs paraincentivar a profissionalização dos nossos munícipes.5. Patrulha rural para auxiliar o trabalho dosprodutores rurais, incentivando o agronegócio commais de 800 propriedades rurais do município, na suagrande maioria pertencentes a agricultoresf a m i l i a re s.6. Implementos agrícolas para a Associação dosProdutores Rurais do município incentivando-osprincipalmente no cultivo de frutas: limão, laranja,goiaba e manga, entre outras.

Page 40: Nossas propostas para São Paulo

40 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

Município: VARGEM GRANDE DO SUL

Associação: Associação Comercial e Industrial deVargem Grande do Sul

1. Duplicar a rodovia que liga Vargem a São João daBoa Vista.2. Pavimentação asfáltica na estrada vicinal que liga omunicípio de Vargem Grande do Sul ao bairro deLagoa Branca, comarca de Casa Branca.3. Novo parque industrial para atrair indústrias paraVargem Grande do Sul.4. Faculdades para a cidade5. Melhorar sensivelmente a remuneração paga peloSUS6. Trazer a SABESP para a cidade, acabando com oamadorismo no serviço de água7. Trazer uma agência completa do INSS para ac i d a d e.8. Melhorar os cursos oferecidos na ETEC, comtreinamentos de profissionais aptos para trabalharem indústrias já existentes9. Acabar com a poluição dos resíduos da cana.10. Instalar na região uma estação de tratamento del i xo.

Município: VISTA ALEGRE DO ALTO

Associação: Associação Comercial Industrial e Rural deVista Alegre do Alto

1. Segurança: faltam mais policiais e recursos parap at ru l h a m e nto2. Educação: faltam incentivos a professores e alunos3. Saúde: nossa referência, Bebedouro, é muito fraca,precisa de melhorias urgentes.4. A lagoa de tratamento de esgotos de nossa cidadeé muito precária, o Estado devia investir na proteçãoa m b i e nt a l5. Os produtores rurais precisam de incentivosestaduais na compra de insumos e um controle deplantio para não sobrecarregar o mercado

Paulo Pampolin/Hype

Roberto Macedo (em pé)anunciou no Congresso

da Facesp o projeto PPG;ao lado, o presidente da

ACSP Rogério Amato.

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41JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

Segue-se a Tabela 8 da Capital e distritais da ACSP.

Tabela 8Capital e suas Distritais Regionais da ACSP

Necessidades e/ou Projetos de Interesse Específico

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital Centro

1. Região central: escolas de ensino fundamental,creches, hospitais públicos, para atender o projeto demoradia no centro2.Revitalização urbana, fim de calçadões voltando apassagem de veículos3. Modernização do comércio e incentivo aosempresários do Centro4. Modernização da iluminação na região central5. Mais segurança pública6. Coleta de lixo para reciclagem7.Saneamento básico8. Infraestrutura urbana9. Mobilidade urbana, com ênfase no Metrô10. Menos impostos, mais apoio ao micro e pequenoe m p re s á ri o

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital Centro-Sul

1. Ligação de Metrô aéreo entre os aeroportos deViracopos, Jundiaí, Congonhas e Guarulhos.2. Criação de linhas aéreas de Metrô nos corredoresda Capital bem como circulares, do Centro da Capitalaos bairros, o que facilitará transporte e reduzirámuito o congestionamento na Capital, bem como apoluição, com a redução do número de ônibus.3. Instalação de escolas de educação infantil, ensinofundamental e médio, com período integral,ocupando as crianças e jovens com atividadeseducacionais e esportivas, afastando-as dac ri m i n a l i d a d e.4. Instalação de Unidades de Pronto Atendimento 24horas nos bairros menos favorecidos e de populaçãoc arente.5. Instalação de centros esportivos nos bairros menosfavorecidos e da periferia, retirando jovens e adultosda ociosidade e afastando-os da criminalidade.6. Construção de presídios com celas para no máximo2 detentos e para apenas um, mais modernas eseguras, com monitoramento de primeiro mundo,com visitas apenas virtuais ou presenciais comseparação por vidro e comunicação via fone para osde maior periculosidade ou rebeldia7. Ao invés de transportar presidiários para osFóruns, inverter, levando os juízes as presídios,quando estes considerarem necessário, tendo comoresultado economia e disponibilidade maior deagentes para serviços de maior validade

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital Ipiranga

1. Reforma do Museu Paulista (Museu do Ipiranga)2. Poupatemp o3. ETECs4. Ampliação dos hospitais públicos5. Maior número de efetivos na segurança pública

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital Mooca

1. Maior quantidade de áreas verdes-parques2. Mais centros culturais3. Melhor planejamento no trânsito das vias deentrada e saída da cidade de São Paulo4. Maiores investimentos em transporte público

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital Nordeste

1. Ampliação de redes de creches2. Levar o Metrô à Vila Maria3. Melhoria do sistema viário na Vila Maria4. Ampliação e readequação do terminal de cargasFernão Dias5. Implantação da Unidade Básica Jardim Julieta6. Canalização dos córregos Paciência, Maria Paula eo u t ro s

Page 42: Nossas propostas para São Paulo

42 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital Noroeste

1. Trabalhar na eliminação da progressão continuadanas escolas estaduais, criando métodos pedagógicose de avaliação2. Combate mais ostensivo ao tráfico de drogas, poisos locais de venda hoje se estão mais pulverizados ese multiplicando3. Investimento massivo no Metrô e na CPTM,esquecendo qualquer apoio a projetosmegalomaníacos como o trem bala, por exemplo4. Ajuda às grandes cidades no desenvolvimento depolíticas de transporte alternativo5. Construção de pontes6. Mais avenidas principais7. Equipamentos de Cultura8. Centro de convenções

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital Norte

1. Proibição definitiva de mega eventos na PraçaHeróis da FEB, tendo em vista o direito de ir e vir dosmoradores da Zona Norte que ficam sem condiçõesde sair da região em virtude do trânsito caótico,destruição do patrimônio público, grande volume delixo, consumo de drogas e todo tipo de degradação2. Considerar como macroáreas de proteção integral:Parque Estadual da Cantareira, Horto Florestal, PedraBranca, área da Sabesp e reserva do Guaraú.3. Estabelecer como zonas de ocupação especial:Campo de Marte, Centro de Convenções e PóloCultural Esportivo Grande Otelo, Clube Esperia, AcreClube, Mirante de Santana e Estação Invernada.4. Levar o Metrô até o bairro do Jaçanã.5. Extensões e duplicações nas seguintes avenidas:Av. Braz Leme até a Av. Gal. Ataliba Leonel, Av. Dr.Antônio Maria de Laet até Rua Manoel Gaia, ligaçãoda Av. Cruzeiro do Sul até a Av. Engenheiro CaetanoAlvares, ampliação na largura da Av. Tucuruvi.6. Aumentar o efetivo policial tendo em vista ocrescimento da violência na região7. Criação de mais hospitais8. Melhorar as condições das escolas9. Desburocratizar os serviços nos órgãos estaduais ereduzir a carga tributária no Estado

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital Oeste

1. Ampliação das linhas de trem da CPTM2. Considerar linha em torno da cidade (margeando oro doanel)3. Mudança conceito e regras das linhas de ônibusurbanas, trabalhar o conceito de núcleo (centro) edividir a cidade em elos em torno do núcleo zonas 1,2, 3, 4, 5 etc. e dividir cada zona em uma determinadaquantidade de kilometragem que as linhas de ônibussupririam. Passagem seria cobrada de acordo comquantidade de zonas ultrapassadas para chegar nodestino. Cada grupo de linhas de ônibus deveriasuprir somente uma zona e dividir os elos empedaços. Assim teríamos rotas de ônibus mais curtas,mais freqüência de ônibus e maior mobilidadeurbana.4. Criar legislação que reduza carga tributária paraempresas, empresários e pessoas físicas queapresentarem projetos de redução de poluição emelhorias ambientais. Legislação com regras simplese padronizadas e formulários para apresentação dosprojetos. Iniciativa privada apresentaria o projetonos âmbitos municipal e/ou governamentalconforme o caso, comissão de aprovação decidiria em60 dias, aprovado o projeto seria automática;redução de carga fiscal, implementação eacompanhamento fiscalizados, penalização (multas)somente em caso de não implementação de acordocom projeto. Benefícios: investimentos que o estadoou município não tem recursos para fazer nem temequipe técnica, trazendo o desenvolvimentosustentável nessas duas esferas. Regras e formatoque permitam fluidez de ideias, ações e resultados.

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital Penha

1. S aúde2. S egurança3. Transpor tes4. Educ ação5. Assistência Social6. H abitação

Page 43: Nossas propostas para São Paulo

43JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital Pinheiros

1. Criação de polo tecnológico2. Novas ETECs e FATECs3. Mobilidade urbana4. Transportes públicos5. Pedágio urbano6. Aeropor tos

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital São Miguel

1. Ampliação da rede hospitalar2. Reestruturação das galerias pluviais do centro deSão Miguel Paulista3. Melhora da iluminação pública do bairro4. Instalação de uma unidade do SESC na região5. Instalação de uma unidade do POUPATEMPO nare g i ã o6. Diversificação de cursos das ETECs já existentes7. Diversificação de cursos das FATECs já existentes8. Sempre que um projeto governamental édesenvolvido os principais aspectos e dificuldades dapopulação são citados. Infelizmente, por motivosvariados, nem sempre todos são realizados,9. Os temas apresentados no questionário abrangemtodas as áreas, mas sabemos que a importância variade região para região. Que seja possível elaborarprojetos que consigam distinguir problemasregionais separadamente e garantir maior sucessonas resoluções dos mesmos.

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital Sudeste

1. Redução da perda de agua no abastecimento paraum dígito2. Programa de proteção das nascentes dos rios queabastem nosso sistema de captação de água3. Criar o projeto do produtor d'água no interior doE stado4. Aumentar a alíquota de isenção para deficientesfísicos na aquisição de veículos5. Redução da carga tributaria do IPVA e do ICMS6. Aumentar o efetivo da PM

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital Sudoeste

1. Instalação de mais bases fixas da PM em pontose s t rat é g i co s2. Poupa Tempo3. Ramal do Metrô Butantã - Cotia4. Ligação Raposo Tavares - Taboão da Serra

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital Sul

1. Transporte rodoviário cidade/aeroportoi nte rn a c i o n a l2. Tratamento definitivo de rios (Ex; Tamisa, Sena,Pi t t s b u rg h )3. Transporte Ferroviário Garça para o Porto deS antos4. Abertura de aeroportos particulares para aviaçãode pequeno porte5. Preservação de espaços turísticos6. Ampliação de espaços para feiras e congressos comfacilidades de acesso7. Ampliação do perímetro do Rodoanel para 70/ 80Km da capital, pois no projeto atual alguns trechossão de avenidas de deslocamento urbano

Município: São Paulo

Associação: ACSP – Distrital Tatuapé

1. Redirecionamento da rede de esgoto da região,tendo em vista o aumento da população e dee m p re e n d i m e nto s2. Melhoria no atendimento da segurança, visto que aregião passa por um grande aumento empresarial,populacional e de edificações3. Ampliação da malha viária para atendimento dademanda da mobilidade4. Prevenção da disponibilidade de água em face dogrande crescimento de demanda5. Programas de redução da criminalidade6. Programa de redução de perda de agua nad i s t ri b u i ç ã o7. Programa para o produtor de água para incentivara proteção às nascentes dos rios8. Despoluição dos rios a fim de termos outros meiosde captação de água

Page 44: Nossas propostas para São Paulo

44 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013

APÊNDICE

Correlações entre as respostas de associações doInterior e entre as respostas de distritais

• Para tanto foi calculado o índice de correlação deSpearman para obter uma visão dessa correlaçãotanto no âmbito das escolhas entre os temas de in-teresse geral como entre os temas ligados ao rela-cionamento de empresários com o Estado de SãoPaulo. Esse índice varia entre entre menos 1 e mais1. Por exemplo, se uma associação responde de for-ma idêntica à adotada por outra associação, a as-sociação é positiva e índice alcança o valor 1; se asprioridades de uma se revelam totalmente contrá-rias às da outra, a correlação será inversa e o índiceserá de menos 1; e se as respostas de uma foremcompletamente dispersas em relação às de outra, ovalor do índice será igual ou próximo de zero. Co-mo se verá nas tabelas a serem apresentadas, seusnúmeros são encimados diagonalmente por umasequência de valores iguais a 1, que indicam a cor-relação entre suas próprias respostas.

• Com este objetivo foram preparadas as seguintest ab e l a s :

Tabela A.1• Cidades do Interior do Estado e

suas Associações• Prioridades entre Temas• Parte da Matriz de Correlação entre

as Respostas

Tabela A.2• Cidades do Interior do Estado e

suas Associações• Prioridades no Relacionamento das Empresascom o Governo Estadual• Parte da Matriz de Correlação entre

as Respostas

Tabela A.3• Capital e Distritais da ACSP• Prioridades entre Temas• Matriz de Correlação entre as Respostas

Tabela A.4• Capital e Distritais da ACSP• Prioridades no Relacionamento das

Empresas com o Governo Estadual• Matriz de Correlação entre as Respostas

• As duas primeiras não apresentam integral-mente as respectivas matrizes, mas apenas umparte em cada caso, pois a matriz completa teria91 linhas e 91 colunas. Nas duas tabelas relativasàs distritais da ACSP na Capital, a matriz é apre-sentada integralmente, já que tem apenas 15 li-nhas e 15 colunas.

• Em síntese, os resultados mostram que no Inte-rior, conforme a Tabela 1, é forte e de sentido po-sitivo a correlação entre as respostas dadas pelasassociações na sua priorização aos temas de inte-resse geral. Os coeficientes apresentados são to-dos positivos e predominam os de valores iguaisou superiores a 0,5 conforme tarjados de amarelo.Na Tabela 2, que se refere à priorização dos te-mas relacionados especificamente com o relacio-namento das empresas do Interior com o governodo Estado, a correlação é predominantemente desentido positivo, com pouquíssimos valores ne-gativos, mas é menor do que na Tabela 1 c o n f o r-me se percebe pela menor presença de valoresiguais ou superiores a 0,5, tarjados de amarelo. Is-to indica que há menor unanimidade na avaliaçãodos temas da tabela.

• Na Capital, as correlações apresentadas nasduas tabelas são dominantemente de sentidopositivo. Mas, seus valores são mais fracos naTabela A.3 do que na Tabela A.4, ao contráriodo que aconteceu na comparação das tabelascorrespondentes às mesmas no caso do Interior.Isto revela um consenso maior na Capital comrelação aos temas ligados ao relacionamentodas empresas com o governo do Estado, prova-velmente como resultado de reuniões mais fre-qüentes dos dirigentes das distritais, todas loca-lizadas na Capital, para discutir esses temas, doque os encontros entre os dirigentes de diferen-tes associações do Interior. Por outro lado, aí serevela um consenso maior na priorização dos te-mas de interesse geral, conforme se percebe dacomparação entre as Tabelas A.1 e A. 3, commaior predominância de valores tarjados deamarelo na primeira.

Page 45: Nossas propostas para São Paulo

45JULHO/AGOSTO 2014 DIGESTO ECONÔMICO

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46 DIGESTO ECONÔMICO JANEIRO/FEVEREIRO 2013