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O brasão episcopal recolhe no seu interior os símbolos que ex- pressam o ideal pastoral, missio- nário e espiritual do bispo eleito. Ao centro do mesmo pode-se ver o Tronco de Jessé, símbolo da história da salvação que atinge a sua plenitude em Cristo. É uma referência à profecia de Isaías: “Nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor” (Is 11,1). Podemos ver ali toda a genealogia de Jesus, o povo que lhe pertence e do qual nós fazemos parte. Pela graça de Cristo tornamo-nos mem- bros da família de Deus (Ef 2,19). Do lado esquerdo do tronco nasce o rebento ou broto vicejante, que se ergue verticalmente e se abre em flor. A Rosa que desponta do rebento e se eleva ao céu evoca a presença da Virgem Maria, Se- nhora da Piedade, “Rosa Branca e Imaculada”, padroeira de Minas e de Barbacena, mas também re- corda a Mãe de Maria, Sant’Ana, padroeira de Carandaí. Os dois nomes justapostos – Maria e Ana – nos remetem à Arquidiocese de Mariana, Igreja Primaz das Minas Gerais. O fundo azul indica a beleza da vida cristã que encontra sua má- xima expressão em Maria, Serva, Mãe e Discípula do Senhor. Na parte superior do brasão, à direita, vê-se uma Águia, símbolo de Cristo Ressuscitado e de sua fidelidade à sua Esposa, a Igreja. Assim como a águia a vida inteira tem um ninho só e nunca procura outro lugar para procriar seus fi- lhos, exatamente assim Cristo ama sua única Igreja. PARÓQUIA E SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Ano 12 - nº 143 Março de 2017 Barbacena - MG JORNAL SEJA SERVIÇO DE AMOR Este pássaro evoca a realidade do renascimento e da vida nova. Ele acompanha alguns Santos, seja pelo fato de serem santos e por isso terem alcançado as alturas, seja por sua sabedoria enquanto mestres, seja ainda pelo espírito contemplativo que os dis- tinguiram. No brasão episcopal, a águia nos remete ao discípulo amado, João Evangelista e ao Doutor da Igreja, Santo Agostinho e ao onomástico do bispo eleito. À esquerda vê-se uma Cruz Latina dourada da qual nasce o Cajado. A Cruz simboliza o sacrifício de Cristo que vivifica a Igreja. Ela é sinal da autodo- ação de Cristo, da qual nasce a missão pastoral dos membros do Colégio Apostólico. A divisa, abaixo do brasão, ostenta o lema episcopal “Sit amoris officium” que nasce do comentário ao Evangelho de João 21, 12-19, feito por Agos- tinho, no Discurso CXXIII.5 sobre “O colóquio emblemático de Cristo com Pedro”. Comen- Todos os dias, às 19h, Celebração Eucarística no Santuário. Dia 22 – Quarta-feira Participação: Comunidades de N. Srª Aparecida, Sta. Ifigênia e S. Jorge Dia 23 – Quinta-feira Participação: Comunidades de N. Srª. das Graças, Sta. Cecília e S. Cristóvão. Dia 24 – Sexta-feira Participação: Comunidades de N. Srª da Piedade, Rosário e S. Geraldo Dia 25 – Sábado 10h Ordenação Episcopal na Basílica de São José Dia 26 – Domingo 10h Celebração Eucarística no Santuário 19h Celebração Eucarística na Matriz de Sant’Ana em Carandaí TRÍDUO E ORDENAÇÃO EPISCOPAL DO MONS. GEOVANE tando esta perícope joanina assim se expressou o Doutor da Igreja: “Seja serviço de amor, apascentar o rebanho do Senhor”. O amor atinge a sua beleza e maturidade no serviço, e este por sua vez não será fecundo se não houver aquele amor que nos leva ao sacrifício de si mesmo pelo outro. O amor sem serviço é alienação, mas o serviço sem amor é escravidão. Mons. Geovane Luís da Silva Bispo Auxiliar Eleito de Belo Horizonte

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1JORNAL VOZ DA PADROEIRA • MARÇO / 2017

O brasão episcopal recolhe no seu interior os símbolos que ex-pressam o ideal pastoral, missio-nário e espiritual do bispo eleito.

Ao centro do mesmo pode-se ver o Tronco de Jessé, símbolo da história da salvação que atinge a sua plenitude em Cristo. É uma referência à profecia de Isaías: “Nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma fl or” (Is 11,1). Podemos ver ali toda a genealogia de Jesus, o povo que lhe pertence e do qual nós fazemos parte. Pela graça de Cristo tornamo-nos mem-

bros da família de Deus (Ef 2,19).Do lado esquerdo do tronco

nasce o rebento ou broto vicejante, que se ergue verticalmente e se abre em fl or. A Rosa que desponta do rebento e se eleva ao céu evoca a presença da Virgem Maria, Se-nhora da Piedade, “Rosa Branca e Imaculada”, padroeira de Minas e de Barbacena, mas também re-corda a Mãe de Maria, Sant’Ana, padroeira de Carandaí. Os dois nomes justapostos – Maria e Ana – nos remetem à Arquidiocese de Mariana, Igreja Primaz das Minas Gerais.

O fundo azul indica a beleza da vida cristã que encontra sua má-xima expressão em Maria, Serva, Mãe e Discípula do Senhor.

Na parte superior do brasão, à direita, vê-se uma Águia, símbolo de Cristo Ressuscitado e de sua fi delidade à sua Esposa, a Igreja. Assim como a águia a vida inteira tem um ninho só e nunca procura outro lugar para procriar seus fi -lhos, exatamente assim Cristo ama sua única Igreja.

PARÓQUIA E SANTUÁRIO

NOSSA SENHORA

DA PIEDADE

Ano 12 - nº 143 Março de 2017

Barbacena - MG

JOR

NAL

SEjA SERVIÇO DE AmOREste pássaro evoca a realidade

do renascimento e da vida nova. Ele acompanha alguns Santos, seja pelo fato de serem santos e por isso terem alcançado as alturas, seja por sua sabedoria enquanto mestres, seja ainda pelo espírito contemplativo que os dis-tinguiram. No brasão episcopal, a águia nos remete ao discípulo amado, João Evangelista e ao Doutor da Igreja, Santo Agostinho e ao onomástico do bispo eleito.

À esquerda vê-se uma Cruz Latina dourada da qual nasce o Cajado. A Cruz simboliza o sacrifício de Cristo que vivifi ca a Igreja. Ela é sinal da autodo-ação de Cristo, da qual nasce a missão pastoral dos membros do Colégio Apostólico.

A divisa, abaixo do brasão, ostenta o lema episcopal “Sit amoris offi cium” que nasce do comentário ao Evangelho de João 21, 12-19, feito por Agos-tinho, no Discurso CXXIII.5 sobre “O colóquio emblemático de Cristo com Pedro”. Comen-

Todos os dias, às 19h, Celebração Eucarística no Santuário.

Dia 22 – Quarta-feiraParticipação: Comunidades de N. Srª Aparecida, Sta. Ifi gênia e S. Jorge

Dia 23 – Quinta-feiraParticipação: Comunidades de N. Srª. das Graças, Sta. Cecília e S. Cristóvão.

Dia 24 – Sexta-feiraParticipação: Comunidades de N. Srª da Piedade, Rosário e S. Geraldo

Dia 25 – Sábado10h Ordenação Episcopal na Basílica de São José

Dia 26 – Domingo10h Celebração Eucarística no Santuário19h Celebração Eucarística na Matriz de Sant’Ana em Carandaí

TRÍDUO E ORDENAÇÃO EPISCOPAl DO mONS. GEOVANE

tando esta perícope joanina assim se expressou o Doutor da Igreja: “Seja serviço de amor, apascentar o rebanho do Senhor”. O amor atinge a sua beleza e maturidade no serviço, e este por sua vez não será fecundo se não houver aquele amor que nos leva ao sacrifício de si mesmo pelo outro. O amor sem serviço é alienação, mas o serviço sem amor é escravidão.

Mons. Geovane Luís da SilvaBispo Auxiliar Eleito de Belo

Horizonte

JORNAL VOz dA PAdROeiRA • mARçO / 20172

A Solenidade da Anunciação do Se-nhor é celebrada no dia 25 de Março. Essa solenidade nos recorda um fato muito importante narrado pelo Evangelista Lucas: o “Anjo Gabriel foi enviado à Virgem Maria para anunciá-la que havia sido escolhida, desde a eternidade, para ser a mãe do senhor.”

O motivo dominante da Liturgia dessa Festa é a entrega da oferta total a Deus. Jesus aparece unido à Maria não só na nar-ração evangélica de Lucas, mas também na profecia de Isaias 7,10-14: “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um Filho, que se chamará Emanuel”. Isaias, embora num contexto diferente, profetizou o pri-meiro anúncio da Encarnação do Verbo no seio de Maria. Em Hebreus 10, 5-7: “Eis que venho para fazer, ó Deus, tua vontade” exprime as disposições de Cristo e de sua Mãe intimamente unida numa idêntica atitude de oferta e aceitação.

O processo de salvação da humani-dade começou com um “sim”. E nós, no corre-corre do dia a dia, nem sempre te-mos consciência da força e do dinamismo que expressa e carrega o “sim” de Maria. Após a Anunciação ela encerra o diálogo determinada dizendo: “Eis aqui, a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” Lc 1,38. Essas palavras de Maria representam a mais eloquente expressão da atitude do ser humano diante de Deus, que expressam uma disponibilidade re-ceptiva, prontidão e serviço.

Maria é receptiva total, entrega incon-dicional, disponibilidade sem reservas ao plano salvífico de Deus, ao que Ele deseja realizar em sua vida. Sua resposta genero-sa é modelo perfeito de atitude de fé e de entrega a Ele. E diante da grandeza Divina em sua vida, ela reconhece sua pequenez num ato de fé e humildade. Fato importante do “sim” de Maria é que ela foi a primeira a crer em Cristo Filho de Deus que, por inexplicável mistério, estava tornando-se, em seu ventre sagrado, Jesus Cristo.

“Maria do sim, ensina-me a viver meu sim”.

Ira. Lucenir Fernandes - CDP

Nas curvas da vida, muitas vezes somos mal compreendidos, vítimas de injustiças, ingratidão, calúnias, traições, seja no seio da família, seja no trabalho ou na vida da comunida-de. E quando isto acontece, vários sentimentos negativos tomam conta de nossa alma. Queremos vingança, nos desesperamos, ficamos sofrendo e muitas vezes desejamos retribuir na mesma moeda, falamos coisas que de fato não sentimos e nosso co-ração é tomado de sentimentos ruins e a nossa paz interior fica totalmente abalada. E outras ve-zes passamos por um momento de luto, causado pela perda de um ente querido, pelo desfazimento de uma amizade ou pela perda da profissão. E quando isto acontece, somos acometidos de uma grande

Com o tema “Fraternidade: bio-mas brasileiros e defesa da vida” , e o lema “Cultivar e guardar a cria-ção”, a Campanha para a Quaresma em 2017, tem como objetivo geral: “Cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho”.

Bioma quer dizer uma “paisagem” que mostra uma unidade entre os diversos elementos da natureza. Um bioma é formado por todos os seres vivos de uma determi-nada região. Nosso país tem uma bela diversidade natural. A dimensão con-tinental do Brasil propicia essa diversidade e sub-mete as pessoas às suas possibilidades e benesses e também a dificuldades extremas e inevitáveis. De norte a sul o Brasil divide-se em paisagens va-riadas: Mata Atlântica, Cerrado, Pan-tanal, Amazônia, Pampa e Caatinga.

Ao abordarmos os biomas brasi-leiros, lembramos dos povos originá-rios que neles habitam e trazemos à meditação a obra benfazeja de Deus. A campanha deseja levar à admi-ração, para que todo o cristão seja um cultivador e guardador da obra criada. Tocados pela magnanimidade

e bondade dos biomas, seremos con-duzidos à conversão, isto é, a cultivar e a guardar.

A depredação dos biomas é a manifestação da crise ecológica que pede uma profunda conversão interior. Alguns cristãos, com o pretexto do realismo se omitem das preocupações com o meio ambiente. Outros são passivos, e tornam-se incoerentes, não se dispondo à mu-dança de hábitos.

A vivência da vocação de guardi-ões da obra de Deus não é item op-

cional nem um aspecto secundário da experiência cristã, mas parte essen-cial de uma existência virtuosa. Ao meditarmos e rezarmos os biomas e as pessoas que neles vivem é urgente que sejamos conduzidos a uma vida nova. Todos nós cristãos recebemos o dom da fé e, na fé, somos despertados e convidados ao hábito do cuidado e do cultivo, na dinâmica do amor, do respeito e da consciência fraterna e ambiental.

A RESTAURAÇÃO NA GRAÇA DE DEUS

E SPECIAL

B Em VIVEr

nos vem a força necessária que nos restaura e nos dá coragem para pros-seguir, para erguer a cabeça e para ver que a vida é bela e é o dom maior que recebemos de Deus. Claro que o momento do luto é doloroso, mas

ao sairmos dele percebemos um grande sentimento de liberdade e a força necessária para conti-nuarmos a caminhada. A Graça de Deus nos restaura e nos refaz, nos dá alento e força e nos dá a coragem necessária para perdoar quem nos ofendeu, para aplacar os ânimos e os corações mais inflamados e mais do que tudo, nos dá a coragem de nos des-culparmos com os outros. Que a

Graça de Deus nos restaure a cada dia para que nós possamos amar e viver sempre na presença do Senhor.

Kleber Camargo

F OrmAÇÃOCF 2017 - CUIDAR DA CRIAÇÃO“EIS QUE VENHO, Ó

DEUS, PARA FAZER TUA VONTADE”

Gestos concretos são necessários para que conversão consciente surja e os efeitos efetivos sejam sentidos. Ações que promovam um meio ambiente sustentável como incentivar projetos de lei que proíbam, por exemplo, o uso de agrotóxicos, cobrar dos políticos atenção aos malefícios que as queimadas e a poluição urbana provocam e incentivar a participação dos leigos nos Conselhos Municipais do Meio Ambiente.

Durante a Campanha da Fraterni-dade, iniciada na Quarta-feira de Cin-zas, podemos e devemos buscar viver

a experiência de uma espiritualidade fran-ciscana, de modo que se torne uma atitude comum e concreta para a vida. “São Francisco, o grande defensor do meio ambiente, nos ensina que a natureza

não pode ser manipulada muito menos tratada como objeto de lucro, pelo contrário, a natureza é a nossa irmã”.

Os biomas fazem parte do nosso relacionamento fraterno, daí a ne-cessidade de refletir cada vez mais a importância do pensamento coletivo, de uma responsabilidade assumida verdadeiramente com respeito ao próximo e à natureza, como princí-pios fundamentais de um bom cristão.

Rosa Cimino

tristeza, desânimo, falta de sono e apetite e principalmente falta de coragem para levantar diariamente e seguir a vida normalmente. Muitas vezes chegamos ao fundo do poço e a depressão invade o âmago de nosso

ser. Temos a impressão que só a morte pode curar tal ferida. E é exatamente neste momento que experimentamos a Graça de Deus em nossa vida. Dela

3JORNAL VOZ DA PADROEIRA • MARÇO / 2017

Celebrar é agradecer! Agradecer é voltar o nosso coração ao Pai de Misericórdia e Amor. Rendendo graças a Ele por tantos dons e be-nefícios operados na vida da nossa Paróquia, através da devoção a Nossa Senhora da Piedade.

Durante estes anos tivemos a graça da sua presença em nosso meio Monsenhor Geovane. Você nos liderou e participou conosco em varias realizações da paróquia, tais como: a criação e revitalização do Santuário e das comunidades de movimentos e pastorais, a realiza-ção de encontros e formações para agentes de pastoral e catequistas.

O zelo e o compromisso e a perfeição em desempenhar os tra-balhos na Paróquia encantava a to-dos, quantas obras foram realizadas com perfeição e com amor.

Sua alegria de anunciar e viver o Evangelho nos encantou. Temos a certeza que com o seu carisma e amor pelo Evangelho do Senhor curou muitos corações, pacifi cou muitas almas, reanimou muitos de nós, nos tornou mais vivos e mais atentos ao amor que Cristo nos en-sinou e nos pede para o vivermos.

É chegada a hora de lançar as redes para águas mais profundas, esse é o convite que feito. E como Maria disse seu sim. Um sim de ser-viço indo ao encontro das ovelhas

COmuNIdAdE VIVA A ÇÃO EVANgELIZAdOrA

Fundador: Pe. José Alvim BarrosoResponsável: Mons. Geovane Luís da SilvaRedação: Pe. Isauro Biazutti, Rosa Cimino, Irmã Lucenir Fernandes, Kleber Camargo, Heloisa Barbosa, Fátima Tostes, Dinair Augusta, Áurea Flisch, Elimar Johann.

R. Vigário Brito, 26 - Centro CEP 36200-004 (32) 3331-6530/0270 [email protected]

Diagramação e impressãoEditora Dom Viçoso 31 3557-1233Tiragem: 1.600 exemplaresPastoral do Dízimo

JORN

AL

MineiraCantina

do seu rebanho, para que nenhuma delas se perca.

Obediente a Palavra avança para águas mais profundas e para Deus muitos corações levar.

E vos darei pastores segundo o Meu coração» (Jer 3, 15). Com estas palavras do profeta Jeremias, Deus promete ao seu povo que ja-mais o deixará privado de pastores que o reúnam e guiem e console.

Assim como samaritanos, gos-taríamos de lhe dizer que fi casse aqui conosco. Mas a vontade de Deus é que esta mesma semente que o senhor trouxe para os nossos corações sejam também semeadas em outras terras, a lavoura de Deus cresce e os semeadores são levados por Ele a toda parte para semear a Palavra de Salvação.

Obrigado por seu carinho e sua dedicação ao povo da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade.

Não é uma despedida e sim um até breve, pois o cristão se encontra em cada eucaristia.

Aprendemos e aprendemos muito com você Monsenhor Geo-vane.

Em oração pedimos a Deus pela sua nova missão em novas terras e em novos corações.

Coragem!!!

Fátima Tostes

VIA – SACRATodas as sextas-feiras, após a missa das 19h, exercício piedoso

da Via-Sacra no Santuário. Contaremos com a participação de todos os movimentos e pastorais de nossa Paróquia.

NOVENA jUBIlAR Dia 15 de março, realizaremos a celebração mensal da Novena

Jubilar em honra a Nossa Senhora da Piedade. Visite o Santuário e participe da celebração eucarística e no-

vena: 07h, 15h e 19h.

ENCONTRO DE CASAIS Em ESTADO DE SEGUNDA UNIÃO

A Pastoral Familiar realizará no dia 5 de março, na Casa Dom Luciano, o encontro para casais em estado de segunda união.

AGRADECImENTO

R. Comendador João Fernandes, 51 • Centro Tel.: (32) 3333-7944 / (32) 3331-7656

JORNAL VOz dA PAdROeiRA • mARçO / 20174

L IturgIA E VIdA I grEJA-mÃE

AdvocAciA PrevidenciáriAdr. Francisco José Pupo nogueiraPensão, Revisão de Benefícios e Aposentarias

Recuros INSS -IPSEMG - Justiça FederalEscritório: Rua XV de Novembro, 169 - Sala 10

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Tels.: (32) 3333-0245 - Cel..: (32) 99983-3813

A cada ano, no dia vinte e cinco de março, a Igreja celebra a Anun-ciação do Senhor. A passagem do evangelho que narra esse aconte-cimento (Lc 1, 26-38) nos fala que Maria se coloca como serva do Senhor (v.38). Para o evangelista Lucas, o fato de Maria colocar-se como serva do Senhor, corresponde à definição do discípulo ideal, tanto que ele, ao longo do seu evangelho, coloca Maria entre “aqueles que escutam a palavra de Deus e a põe em prática” (Lc 8, 21).

G. Rossé na sua obra “O Evan-gelho de Lucas” escreve que Lucas não quer oferecer ao leitor a figura de uma mulher fora do comum entre os mortais, distante dos homens pelos seus méritos e os incontestáveis pri-vilégios, mas a “pobre” que recebe tudo de JHWH, aquela que soube ser o vazio que Deus pode preencher.

Ao se colocar como serva ou escrava do Senhor Maria sabia que o escravo não tem vontade própria, não escolhe trabalho, não pode sa-tisfazer seus gostos. Simplesmente tem que realizar a vontade do seu senhor. Acolher livremente a Pa-lavra no coração, na vida é uma

Um pouco sobre a história do canto litúrgico

Nos primeiros séculos da Igreja, os cristãos rejeitavam o acompanha-mento dos cantos por instrumentos. Entendia-se que o culto superior acontece unicamente pela voz dos fiéis. O principal instrumento é a própria voz da assembleia que canta o que ouviu, isto é, a Escritura; ou canta para melhor escutar. A Schola Cantorum (Escola dos Cantores) ficava na maioria das vezes, entre o presbitério e a nave da igreja.

Com o aparecimento do estilo bar-roco, o coro passa a ser uma tribuna elevada sobre a entrada principal da igreja. A nova posição traduz um dis-tanciamento entre o coral e o restante da assembleia.

O que estabelecem as normas atuais?

As instruções mais recentes re-lativas à música sacra não fornecem detalhes sobre o lugar onde devem estar os cantores e os instrumentos musicais. Na maioria das igrejas não existe um espaço projetado para eles.

Ainda que inexistam determi-nações concretas sobre o lugar dos cantores, as orientações insistem que

O lUGAR DO GRUPO DE CANTORES NO ESPAÇO DA IGREjA

Plano de Assistência Familiar

3362-5996

mARIA, SERVA HUmIlDE E FIEl AO SENHOR

grande lição que aprendemos com Maria. Que na disponibilidade total a Deus, cada um possa encontrar o verdadeiro sentido da vida e a razão de tudo aquilo que fizer de grande ou pequeno nesse mundo.

No cântico do Magnificat (Lc 1, 46-55), Maria declara com certeza que as palavras do anjo estão se realizando, pois, “Deus olhou para a humildade de sua serva”. Ela é a serva humilde. No texto grego, a pa-lavra tapeinôsis = humildade, indica um estado material de pobreza ou de humilhação. Na espiritualidade dos anawim = pobres, a palavra assumiu uma conotação religiosa, visto que o homem se encontra na condição de confiar totalmente em Deus. Maria se coloca, então, entre os “pobres de JHWH”. A humildade (tapeinôsis) de Maria não provém tanto da sua condição social, mas do seu estar “vazia” e, portanto, totalmente dis-ponível ao dom de Deus.

A Encíclica Redemptoris Mater, nº 1 nos diz que: “No acontecimento da Encarnação se encontram indis-soluvelmente ligados Cristo e Maria Santíssima”.

Pe. Isauro Santana Biazutti

a posição da escola de cantores na igreja deve deixar claro que a mes-ma faz parte da assembleia dos fiéis, mas que jamais deve estar situada no presbitério.

A Escola de Cantores terá um justo lugar assegurado a partir do seu papel no ministério da unidade e diversi-dade da Igreja. Se o sacrifício dos cristãos consiste em serem todos um único corpo de Cristo, o canto realiza essa unidade e diversidade de forma eficaz, transformando a voz de cada um na voz de toda a assembleia.

Na Instrução Musicam Sacram, os cantores receberam sua razão de ser: como membros da assembleia sua função é promover a participação de todos pelo canto.

Da Escola de Cantores fazem parte os instrumentistas, o grupo de vozes e o diretor(regente) de coral para dirigir e sustentar o canto do povo. Trata-se de uma pessoa que discretamente é referência para toda a assembleia.

Quanto aos instrumentos, pode-se afirmar que todo instrumento musi-cal pode servir à liturgia, desde que bem tocado e que cumpra a função de ecoar e apoiar a Palavra de Deus.

Elimar Johann

“Vós sois a trombeta, o saltério, a cítara, o tímpano, o coro, as cordas e o órgão”

(Santo Agostinho a respeito do canto na liturgia)