nossa notícia - edição 05

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10 19 NOSSAS CIDADES Capitão Andrade é assim: jovem, charmosa e educada 17 O que o Leste de Minas tem de melhor Impresso Especial 9912282322/2011-DR/MG CM&D Editora Mkt Ltda CORREIOS Devolução Garantida CORREIOS ANO 1- EDIÇÃO 5 - NOVEMBRO 2011 Cuide-se! Projeto verão: dicas para ficar com o corpo em forma Os desafios da saúde no Leste de Minas 13 O tempo passa e uma saúde de qualidade continua sendo o principal desafio de todos os governantes. Procuramos saber o que falta para a saúde pública no Brasil ser tratada de forma intensiva e qual o futuro da saúde do Leste de Minas 7 21 NOSSOS TALENTOS Edmilson Duarte, um cantor divinense conhecido até nos ‘Estates’ ENCONTRO REGIONAL DE FOLCLORE Em clima de paz e nostalgia, festival resgata identidade regional BAILE DECOLORES Confira as fotos na página

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Em primeira mão, a edição 05 da Nossa Notícia, revista de periodicidade mensal e circulação no Leste de Minas. Nesta edição, os desafios da saúde, entrevista com o polêmico Senador Zezé Perrella, religiosidade, panorama político, Capitão Andrade e Edmilson Duarte, um artista divinense conhecido até nos 'Estates'. Boa leitura! Em tempo: A Nossa Notícia é uma publicação independente do Leste de Minas, com tiragem de 8.100 exemplares e circulação em quase 50 cidades da região. Contato: [email protected]

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Page 1: Nossa Notícia - Edição 05

10 19NOSSAS CIDADESCapitão Andrade é assim: jovem, charmosa e educada

17

O que o Leste de Minas tem de melhor

ImpressoEspecial

9912282322/2011-DR/MGCM&D Editora Mkt Ltda

CORREIOS

Devolução Garantida

CORREIOSANO 1- EDIÇÃO 5 - NOVEMBRO 2011

Cuide-se!Projeto verão: dicas para ficar com o corpo em forma

Os desafios da saúde no Leste de Minas

13O tempo passa e uma saúde de qualidade continua sendo o principal desafio de todos os governantes. Procuramos saber o que falta para a saúde pública no Brasil ser tratada de forma intensiva e qual o futuro da saúde do Leste de Minas

7 21NOSSOS TALENTOSEdmilson Duarte, um cantor divinense conhecido até nos ‘Estates’

ENCONTrO rEgIONAL DE FOLCLOrEEm clima de paz e nostalgia, festival resgata identidade regional

BAILE DECOLOrESConfira as fotos na página

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Capitão andrade segue CresCendo firme e forte, obrigado. A união entre Prefeitura, os nossos Deputados e os Governos de Minas e do Brasil já trouxe bons resultados para Capitão Andrade, como a pá-carregadeira, a ambulância e o ônibus escolar com 54 lugares. Além disso, inúmeros projetos e obras estão sendo executados, porque em Capitão Andrade é assim: sempre avançamos com união e respeito a você.

Pá-carregadeira - Destinação correta dos resíduos sólidosCarro pequeno - Mais um veículo novo para a frota da cidadeNova Ambulância - Mais segurança para quem precisa de socorroÔnibus Escolar 54 lugares - Transporte seguro para nossos estudantes

e vem mais por aí... aguardem!prefeituracapitaoandrade.com.br

Page 4: Nossa Notícia - Edição 05

13.537.044/0001-05Governador Valadares/MGCEP [email protected]

Editor e Diretor Executivo Daniel Carvalho CostaComunicólogoRegistro MTB 1.747 e 15.764

Diretora AdministrativaMediane Silva Ribeiro

Diretor ComercialCézar Ribeiro

redatoresDaniel CarvalhoFernando César Fortunato

Design GráficoEdson [email protected]@gmail.com(33) 9135.3054 / 3084.4201

revisorasJuliana Vilela e Amélia Carolina Vieira

COLABOrADOrES:

religiosidade

Pr. Eliabe Souza SoaresVinícius Freire CabralJosé Luciano Gabriel

Daniel Marinho Sessão Pipoca@daniel_marinho

Walber Cotta De olho no [email protected]

Mário Vilella A gula sem [email protected]

Júlio CézarCharges [email protected]

Andréia [email protected]

Circulação Açucena, Aimorés, Alpercata, Belo Oriente, Campanário, Capitão Andrade, Central de Minas, Conselheiro Pena, Cuparaque, Divino das Laranjeiras, Divinolândia de Minas, Engenheiro Caldas, Fernandes Tourinho, Frei Inocêncio, Galileia, Goiabeira, Gonzaga, Governador Valadares, Itabirinha, Itambacuri, Itanhomi, Ituêta, Jampruca, Mantena, Mathias Lobato, Mendes Pimentel, Naque, Nova Belém, Nova Módica, Periquito, Pescador, Resplendor, Santa Efigênia de Minas, São Félix de Minas, São Geraldo da Piedade, São Geraldo do Baixio, São João do Manteninha, São José do Divino, Sardoá, Sobrália, Tarumirim, Tumiritinga, Virginópolis e mais: Coroaci, Virgolândia e Santa Rita do Ituêto.

Tiragem 8.100 exemplaresPara anunciar com a gente... Mediane Ribeiro(33) 8407 1383

Daniel Carvalho(33) 8851 1810A Revista Nossa Notícia é uma publi-cação independente, com circulação em 46 municípios da região Leste de Minas Gerais. Seu objetivo é contribuir para o desenvolvimento regional, vei-culando notícias relevantes para o nosso leitor.

Os artigos e colunas editoriais que emitem opiniões, pontos de vistas e idéias são de inteira responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente o ponto de vista da revista. A publicação se reserva no direito de resumir cartas, artigos e ensaios para garantir a clareza e os padrões gráfico, ortográfico e editorial da revista.

Sumário

Nossos Bons Exemplos 6 e 7Uma Feira Diferente: economia, solidariedade e justiça

CHEGA! Caravana Contra a Pedofilia passou por Valadares

Resgate das nossas raízes no Encontro de Folclore de Penha do Cassiano

Nossos representantes 13Dos gramados de

Minas Gerais para o Senado Federal, o

polêmico Zezé Perrela

Panorama Político 9

Religiosidade 18Afinal, porquê Deus, que é tão bom, permite que os seres humanos sejam afetados pelo sofrimento?

Nesta edição, a Nossa Notícia apresenta a coluna ‘Religiosidade’, que se propõe a discutir democraticamente o fenômeno religioso e a relação das diversas religiões com temas do nosso dia a dia.

Educação, segurança pública e saúde são avaliadas no Brasil como as três políticas pú-blicas prioritárias, definindo o chamado ‘tripé’ de sustentação de qualquer ação Estatal. De fato, as três demandas sociais são fundamen-tais na medida em que emancipam, promo-vem e dão condições mínimas de o cidadão seguir dignamente na caminhada por cultura, esporte, habitação... O que já é suficiente para considerá-las prioritárias.

Cientes da importância de tais temáticas, tra-tamos de abordar a questão da saúde como capa nesta edição. A escolha do tema dá, no entan-to, uma infinidade de focos editoriais, fazendo com que a reportagem possa ser abordada sob diversos ângulos. Como sempre, escolhemos a ótica do bem: mais que apenas retratar a desgraça e o caos na saúde pública brasileira, buscamos as alternativas de melhoria e as ex-periências que estão dando certo, promovendo (ou prometendo) saúde à população.

É óbvio que a saúde pública do Brasil anda

de bengalas e nós, da mídia, temos o papel de contribuir para superar esta realidade. No en-tanto, existe muita coisa que está dando certo e merece ser ressaltada. A iminência de regu-lamentação da Emenda Constitucional 29, a construção de um novo hospital e a vinda de um curso de medicina são algumas das novidades que encontramos. Isso sem falar na redução da mortalidade infantil em Valadares e a brilhante experiência do Cisdoce, um consórcio de saúde composto por diversos municípios da região e que serviu de exemplo até para o Governo de Rondônia.

Além de reproduzir o discurso fácil, a crítica pela crítica, fizemos um raio-x da saúde na re-gião e, apesar de estar longe do ideal, o direito à saúde já não é mais um sonho distante da nossa realidade.

Editorial

O que o Leste de Minas tem de melhor

Esporte 16Briga pela Copa Assoleste está na reta final. Itabirinha é favorita entre titulares.

Corrida de cavalos em Valadares? Confira

Aurélio Cézar, Vicente de Paula e Luís DênisComo superá-los?

A Assoleste está (quase) de casa nova!

Sessão Pipoca 23

É um pássaro? É um avião?Não, são os super filmes da temporada!

Page 5: Nossa Notícia - Edição 05

Reserva dos Macacos

No último dia 26 de outubro, ado-lescentes do 7º e 8º anos, estudantes da Escola Municipal Ivo de Tassis deixa-ram os livros em casa e foram para uma aula prática no Parque dos Macacos, que fica na acolhedora cidade de Central de Minas (85 km de Valadares). O passeio foi organizado pelas professoras Cláudia Maciel (biologia) e Darla Christian (agro-ecologia), além de contar com o apoio da Polícia Militar de Meio Ambiente, através dos Sargentos Villela e Danilo.

Se sua escola também tem uma his-tória legal pra contar, entre em contato com a gente!

Page 6: Nossa Notícia - Edição 05

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Indiscutivelmente, a solidarieda-de sempre foi uma marca do bra-sileiro, algo que já está na alma do povo, mas que agora vem ganhan-do uma nova perspectiva, novos conceitos e espaços, os quais estão traduzindo-se em produtividade e, porque não dizer, em lucro. É den-tro dessa ótica que surgiu a Feira Regional de Economia Solidária, um jeito diferente de fazer atividade econômica de produção, oferta de serviços, comercialização, finanças ou consumo baseado na democra-cia e na cooperação.

O diferencial da Feira Regional de Economia Solidária é que os pro-dutos são de produção local, eco-logicamente corretos e, por si só,

não afetam o meio ambiente, não são transgênicos e nem beneficiam as grandes empresas. “A economia solidária é um movimento social que luta pela mudança da socie-dade, com uma forma diferente de desenvolvimento, baseado na soli-dariedade, na democracia, na coo-peração, na preservação ambiental e nos direitos humanos”, destacou o diretor de Fomento ao Trabalho da Prefeitura de Valadares, Renato Oliveira, que participa do Fórum.

Desde quando foi instituída, em 2003, já aconteceram sete edições da Feira Solidária na Praça dos Pio-neiros, em Valadares. Um espaço que agregou 45 empreendimentos, onde foram comercializados do mel

ao sabão. Do dia 10 a 12 de novem-bro, aconteceu mais uma edição da Feira em Valadares, que contou com participantes de toda a região.

Na feira, são comercializados sabão artesanal, artesanatos dos índios Pataxós de Açucena, pães, bolos, biscoitos, artesanatos em fibra, produtos da saúde alterna-tiva e ainda hortaliças e alimentos naturais, além de cachaça, rapa-dura, açúcar mascavo e doces de leite, produzidos por um grupo de Tumiritinga.

INCLuSãO SOCIALMuito mais que praticar apenas

uma economia, as feiras solidárias têm um papel importante de inclu-

são social. É assim com a associa-ção Rio Limpo, do bairro São Paulo, que produz sabão ecologicamente correto, usando óleo de frituras, que seria lançado em córregos e no rio Doce.

Por meio do Centro de Informa-ção e Assessoria Técnica (CIAAT), o técnico Yury Aranha de Olivei-ra acompanha a associação, que também participa da Feira desde a sua formação. “Nós enxergamos esses resultados muito além do fi-nanceiro. São pessoas que estavam em casa, às vezes depressivas, sem trabalho e, de repente, são inseri-das no meio social, no mercado de trabalho e acabam sendo donas do próprio negócio”, observou.

No último dia 20 de outubro, passou por Valadares a Caravana Todos Contra a Pedofilia, cujo ob-jetivo é despertar a sociedade para combater este problema, prevenin-do, reforçando a importância das denúncias e fortalecendo a capaci-dade de autodefesa das crianças. A campanha é realizada pelo Sest Senat, numa parceria com os se-nadores Magno Malta (ES) e Clésio Andrade (MG).

O evento teve início com uma blitz na BR 116. Os colaboradores

do Sest Senat, com o apoio da Po-lícia Rodoviária Federal, orientaram motoristas, distribuíram camisetas e panfletos sobre o tema. Mais tar-de, o senador Magno Malta; a pre-feita de Governador Valadares, Elisa Costa, e o promotor de justiça e coordenador da área de infância e juventude de Governador Valadares, Gustavo Leite, participaram do Fó-rum Todos Contra a Pedofilia, no auditório da Fundação Getúlio Var-gas. Na ocasião, as autoridades pre-sentes assinaram um documento,

reafirmando o compromisso de to-dos na luta contra a pedofilia.

A diretora da unidade do Sest Senat de Governador Valadares, Va-nessa Merlo, ressaltou que o Sest Senat continuará engajado na luta contra a pedofilia. Já o promotor Gustavo Leite, afirmou que a cada seis minutos uma criança sofre ofen-sa sexual no Brasil e o muro do si-lêncio familiar impede que se sai-bam desses casos rapidamente.

Com informações da Agência CNT de Notícias (Katiane Ribeiro)

Valadares recebeu

Caravana Contra

Pedofilia

Uma Feira diferente...Um espaço politicamente correto, que vai além dos interesses comerciais

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7Nossos Bons Exemplos

Quase 600 pessoas participaram de um Seminário realizado no úl-timo dia 28 de outubro, quando discutiram a educação pública no Leste de Minas. Na pauta, escola em tempo integral, educação no campo, rede tecnológica de ensino e educação superior. Organizado pelo Deputado Federal Leonardo Monteiro (PT), o Seminário foi pres-tigiado por gestores respeitados na área da educação, professores, alu-nos e representantes de várias ci-dades vizinhas, além de prefeitos e vereadores de toda a região.

Segundo o deputado, a educação é uma das políticas públicas mais importantes na sociedade, já que

“é um fator de libertação das pes-soas”. Para ele, é importante discu-tir este tema com a população, ava-liando as conquistas e corrigindo os erros.

Sonho antigo da nossa região, a vinda de uma universidade pública e gratuita foi bastante debatida no encontro, além da implantação dos pólos da Universidade Aberta do Brasil e do Instituto Federal Tecno-lógico (IFMG). Outro foco foi a es-cola integral, que Leonardo definiu como uma grande conquista.

Outro destaque foi a vinda de um Instituto Federal para Valadares, o qual já está funcionando. Apesar das conquistas, um grupo de estu-

dantes aproveitou o momento para protestar contra o atraso nas obras do campus, que já deveriam ter sido concluídas. “Conseguimos também ouvir a comunidade, tan-to os que estavam aplaudindo e sendo receptivos pelas conquistas, como aqueles que queriam fazer críticas em alguns pontos”.

PóLO EDuCACIONALAlém do IFMG (educação tecno-

lógica) e da UAB (educação à dis-tância)¸ Leonardo também infor-mou que já está garantida para Valadares a vinda de um pólo da

Universidade de Juiz de Fora (UFJF), que futuramente será transformado na Universidade do Leste de Minas. “No ano que vem já teremos ves-tibular e, dentro de quatro anos, serão 10 cursos oferecidos, entre eles o de medicina”, comemora.

NOVO VESTIBuLArPara os interessados em estudar

no IFMG, estão abertas as inscrições para o vestibular 2012, que vão até o dia 02 de dezembro pela internet.

Mais informações no site www.ifmg.edu.br ou pelo telefone 33 3271 3594.

População reúne-se para discutir educação

no Leste de Minas

Imagine uma pequena comuni-dade repleta de moradores orgulho-sos de sua cultura e outros tantos visitantes vindos de várias cidades da região só pra ver as danças, os grupos de caboclinhos, o congado, a marujada e os foliões que envol-veram as ruas em enormes cortejos inesquecíveis... Para comer, angu de milho verde e outras iguarias típicas da região, deliciadas ao som de vio-leiros, cantores e sanfoneiros, que animaram a festa durante a noite e fizeram a alegria dos amantes do verdadeiro do forró ‘arrastapé’ e ‘pé de serra’.

Para a galera mais jovem, sintoni-zada no mundo digital, o relato aci-ma pode não ter despertado muita

atenção, mas trechos dele fizeram parte da infância de grande parte dos moradores da nossa região, que não mediram esforços para, duran-te os dias de 14 a 16 de outubro, resgatar as origens e participar do 10º Encontro Regional de Folclore, um evento cultural que já tornou-se tradicional, recebendo grupos fol-clóricos de toda a região no distrito valadarense de Penha do Cassiano.

O evento possui, em sua essên-cia, o resgate da raiz cultural de nos-sa região, a qual corre o risco de ser perdida. Enquanto isso, os grandes eventos musicais, que atraem mul-tidões, estão crescendo e ocupan-do cada vez mais destaque. “É um projeto que nasceu para resgatar a

cultura regional e não deixar a nos-sa identidade se perder no tempo. Foi uma ação combinada de resga-te do nosso folclore e de incentivo para que os grupos voltassem a en-saiar enquanto os grandes mestres dos saberes estivessem vivos. Se você não tem a tradição oral, per-deu uma coisa que não se passa nem por escrita, nem por ensaio, nem teatralizando. É um produto da comunidade, é único!”, ressal-tou Fábio Brasileiro, Secretário de Cultura da Prefeitura de Valadares e responsável pelo evento.

Segundo Fábio, o que garantiu o sucesso do 10º Festival, como o maior e melhor de todos, foi a orga-nização em parceria com a comuni-

dade, num longo e intenso trabalho de dois meses, além da credibilida-de de reunir um grande número de apresentações, de várias cidades. “Tivemos ali vários violeiros de ní-vel nacional, além de grupos da área urbana, com características de música popular, como violeiros e sanfoneiros, que disputaram o troféu de melhores sanfoneiros”.

O evento contou com a partici-pação de grupos e visitantes de Vir-golândia, São Geraldo da Piedade, Coronel Fabriciano, Santa Efigênia, Tumiritinga, Periquito e até dos ín-dios Pataxós de Açucena. “Abrimos um leque fantástico para participa-ção regional e até estadual”, come-mora Fábio.

Em clima de paz, 10º Festival Regional de Folclore, em Penha do Cassiano, foi sucesso

Cultura regional em focoFo

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Fotos: DióFreitas

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9Panorama Político

Eles são respeitados pela forma como administraram os seus municípios e são re-conhecidos pela grande maioria da população – em alguns ca-sos, até pela oposição – como bons gestores públicos. Por um motivo ou outro, três pre-feitos na região destacaram-se acima da média ao longo dos últimos oito anos, garantindo uma avaliação positiva da po-pulação e deixando um enorme desafio para os prefeitos que assumirão suas vagas em 2013, já que eles não poderão mais ser candidatos. Afinal, como superar a gestão de Aurélio Cézar (PSDB), em Itabirinha; Vicente Germano (PMDB), em Fernandes Tourinho e Luís Dênis (PTB), em Tumiritinga?

Aurélio Cézar é daqueles que impuseram o ritmo da inicia-tiva privada (de onde saiu) ao serviço público, apesar das di-ferenças existentes entre esses setores. Enquanto Itabirinha consolidou-se como referência microrregional, a aprovação do prefeito é quase unânime, até mesmo entre a oposição. Comunicação eficiente (asses-soria profissional, investimento e até um programa na rádio apresentado pelo próprio pre-

feito), além de grandes obras, ajudaram a consolidar a ima-gem de Aurélio como um ex-celente líder, cotado inclusi-ve para candidato a Deputado Estadual em 2014. Força po-lítica não falta, já que ele é uma das principais lideranças do PSDB no Leste de Minas.

Já em Fernandes Tourinho, o prefeito Vicente garantiu um cuidado especial com a edu-cação e a saúde. A cidade foi a primeira do Brasil a criar a Bolsa-Universidade, projeto no qual a própria prefeitura in-veste entre R$ 130 e R$ 500 por mês nas despesas com o curso superior dos seus cida-dãos e já ajudou a formar mais de cem até hoje. Na saúde, além de cobrar qualidade no atendimento, Vicente garan-tiu um bom encaminhamento para quem precisa de trata-mento fora da cidade, como no Cisdoce, onde o morador de Fernandes Tourinho não paga nada para ser atendido em qualquer procedimento.

Passando por Tumiritinga, a marca de Luís está por todo lugar. Aliás, está por todas as ruas, já que na sua administra-ção a cidade alcançou 100% de pavimentação (inclusive do

distrito), uma das principais reivindicações do povo de qualquer cidade. Além dis-so, Luís também investiu no potencial turístico da cidade e conseguiu, através de sua influência junto a vários depu-tados, importantes emendas parlamentares que ultrapassa-ram o valor de R$ 1 milhão, recurso que está sendo inves-tido na revitalização da antiga Praia do Jaó. Esta obra pro-mete consolidar Tumiritinga como pólo turístico regional e inserir de vez o Carnajaó na agenda de eventos da região, gerando renda e orgulho para os moradores da cidade.

Os três prefeitos têm em co-mum gestões responsáveis, já que provaram que, apesar de serem municípios pequenos, é possível superar as adversi-dades e deixar as cidades me-lhores do que as receberam. Apesar da boa administração e de o ano que vem ser ano de eleições municipais, eles não poderão ser candidatos, pois Aurélio e Vicente somarão oito anos de Governo, enquanto Luís completará quase seis, já que ele era vice durante o pri-meiro mandato e assumiu a vaga do prefeito, que morreu.

A nova casa da Associação dos Municípios da Microrregião do Leste de Minas (Assoleste) já está em fase de acabamento. A obra é um sonho antigo dos prefeitos da região e está sendo realizada através de um convênio com o Governo de Minas, que transferiu R$ 800 mil para a construção da nova sede.

Jupiaci Ramalho, Secretário Executivo da Assoleste, destaca que todas as asso-

ciações de municípios de Minas foram be-neficiadas com recursos para construção. “O Governador Aécio foi quem aprovou o recurso e, agora, receberemos o Governador Anastasia no dia da inauguração”. Membros da Assoleste protocolaram o convite nas mãos do Governador e, agora, aguardam a disponibilidade de agenda para confir-marem a data.

Aurélio Cézar Donádia, Vicente de Paula e Luís Dênis

Como superá-los?

Nova sede da Assoleste está quase pronta

Segundo turno interessa a quem?

Governador Valadares vivencia uma possibilidade de segundo turno nas

próximas eleições municipais - e essa possibilidade não é tão remota como

alguns imaginam... Para termos segun-do turno, será preciso atingir a mar-

ca de 200 mil eleitores até meados de 2012. Isso porque a Lei Eleitoral leva em

conta o número de eleitores e não o número de votantes. Em Valadares, te-mos aproximadamente 194 mil eleito-

res, dos quais apenas 150 mil compare-ceram às urnas em 2010.

Os pequenos pré-candidatos que so-nham um dia governar Valadares são os mais interessados nesta mudança, pois

além de valorizarem os seus passes, ainda teriam mais condições de forma-rem chapas ‘alternativas’ com chances de vitória. Para os eleitores, não vejo benefício direto nenhum, já que três meses são mais que suficientes para

conhecer o perfil e propostas dos can-didatos valadarenses. Além de não pro-mover benefícios, vai trazer prejuízos:

um eventual segundo turno encareceria - e muito - as eleições municipais, além

de poluir ainda mais a cidade.

Nesta disputa contra o tempo, jovens de 16 e 17 anos são ‘o fiel da balan-

ça’, pois votam se quiserem. A Câmara de Vereadores está percorrendo es-colas e promovendo uma campanha

para incentivá-los a fazer o título. Resta saber se os jovens estão se preparando plenamente para exercerem o sublime

direito ao voto.

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Foto: Assoleste

Page 10: Nossa Notícia - Edição 05

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Capitão AndradeJovem, charmosa e educada

Quem caminha pelas ruas de Capitão Andrade logo impressio-na-se com o charme da pequena cidade, que mistura em sua es-sência o concreto da modernida-de e a natureza viva e preservada – combinação incomum na região. Belas casas, ruas limpas e um povo bastante prestativo dão ainda mais personalidade para esta cidade que, apesar dos seus vinte ani-

nhos, demonstra ser uma jovem cidade que já tem brilho próprio e não pretende ficar à margem de Tumiritinga e Itanhomi, outras duas belas cidades vizinhas.

Sombreada por uma imponen-te Pedra e banhada pelo córrego do Café, abundante na região, a jovem Capitão Andrade conta ain-da com uma bela lagoa ao lado dos prédios da Prefeitura e da Câ-mara de Vereadores, outros car-tões postais da cidade.

As belezas naturais misturam--se aos prédios públicos erguidos com bastante zelo (perceptível na riqueza de detalhes) e conserva-dos pela população, que com bas-tante cidadania e civilidade apro-

priou-se dos espaços com respeito e educação. É o caso dos edifícios dos Poderes Legislativo e Executivo, os quais prevalecem imponentes no topo da cidade, como que exercendo todo o po-der sobre ela. Soma-se a isso a Escola Municipal com seus belos e verdes jardins, além de outra obra em construção, a qual já pro-mete ser um verdadeiro centro de referência educacional na re-gião: o Pró-Infância, onde 250 crianças irão estudar. A obra tem previsão de término em março de 2012.

Nem o tempo nublado e a leve chuva conseguiram ofuscar a be-leza das praças da cidade, palcos

da diversão noturna e de muitas histórias. Quem nos conta um pouquinho destas histórias é um senhor alegre e muito simpático que, apesar da fragilidade dos 96 anos, recebeu nossa equipe com um sorriso no rosto e uma me-mória de dar inveja a muitos jo-vens. Senhor José Sales é o mo-rador mais idoso da cidade e, dizem por lá, tem a língua bas-tante afiada e um enorme senso de humor. “Aquela rua que desce direto ali chama Lilia de Sales, ho-menagem a minha mãe. Do lado de lá, colocaram o nome de José de Sales, meu nome”, contou ele, gesticulando com a segurança de quem fala do terreiro de casa.

NossasCidades

Anuncie com a gente(33) 3083.0088

Foto: Daniel Carvalho

Page 11: Nossa Notícia - Edição 05

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C A P I Tã O A N D r A D EData de emancipação: 27 de abril de 1992

Adjetivo pátrio: Capitão AndradenseDistância até...Governador Valadares: 47,6 KmBelo Horizonte: 365 Km

População em 2010: 4.925Homens 2.419 homensMulheres 2.506 mulheres

População urbana: 3.573 pessoasPopulação rural: 1.352 pessoas

Fonte: www.ibge.gov.br/cidades, em Capitão Andrade

Prefeitura Municipal de Capitão AndradeRua Messias Nogueira Da Silva, 500Contato: (33) 3231 9272 / 9124Prefeito: Josias Morini Mendonça (PDT)Vice: José Marcolino Rosa (PTB)Votação: 1639 votos

Câmara Municipal de VereadoresRua Messias Nogueira Da Silva, 510Contato: (33) 3231 9122

Presidente: Sebastião Moreira – Faustão (PMDB)Geraldo Deuzeni – PTBJoel Dias Rosa – PMDBJosé Faustino Braz – DEMMaria dos Santos – PPNicodemos Fernandes – PTOdorico de Souza – PMDBOtamário Antonio – PSDBRosânia Maria dos Santos – PTB

Fonte: http://www.tre-mg.jus.br e http://www.portalamm.org.br/2/a-associacao.aspx

Josias Morini, Prefeito de Capitão Andrade, é um exemplo de sucesso para os jovens da cidade, já que começou a trabalhar como ajudante de pedreiro e hoje é a maior autoridade da cidade. Ele fez questão de receber a nossa equipe e nomear um funcionário da Prefeitura para apresentar as belezas da cidade.

História

Duas gerações: Sr. José Sales e a neta Luíla. Ao todo, 7 filhos, 13 netos, 15 bisnetos e 1 tataraneto

Antes mesmo de ser questiona-do, Sr. José Sales foi logo pergun-tando: ‘não quer saber sobre o nome da cidade? De prontidão, respon-demos que sim e ele começou a narrar. “Na época, o prefeito de Itanhomi era o Messias Nogueira de Andrade. O Andrade velho era avô dele, homem muito respeitado lá dentro da cidade de Itanhomi, o

que ele falasse tava falado. Então, o neto dele botou o nome do avô no patrimônio aqui e aí ficou Capitão Andrade. Ele nem era capitão nem nada, era conhecido como ‘Capitão’ porque era respeitado”.

Logo tratamos de perguntar-lhe se ele teve a oportunidade de co-nhecer o senhor que deu nome ao lugar. “Conheci sim, era uma pes-

soa muito boa, agradável. Era mui-to alegre, muito bom”.

Senhor José Sales foi alfaiate na cidade e conta com orgulho que já costurou muito paletó e calça para os homens de Capitão Andrade, desde quando chegou na cidade, até há algum tempo atrás. “Quando eu vim pr’aqui, era mata pura. Lá embaixo tinha um patrimoniozi-nho, umas casinhas poucas, mui-to ruins. Aí eu mudei pra cá e bo-tei uma oficina de reparar roupa. Depois, foi crescendo, crescendo e melhorou”.

Erguido em 1950, o primeiro patrimônio histórico e cultural do município é a Capela Maria Teófila, que está situada no Córrego da Perdida, na zona rural de Capitão Andrade. Segundo moradores do córrego, a capela é uma homena-gem póstuma a uma jovem moça que morreu cedo e sozinha. Encontrada sozinha embaixo de uma árvore Pitombeira, ela foi en terrada ali mesmo. Posteriormente, o Senhor Belmiro Carrinho cercou o lugar e, a partir daí, surgiu a ideia de construir a Capela, inicialmen-te toda feita de madeira. Atualmente, o local é visitado por turistas que acreditam ser Maria Teófila capaz de interceder ao Criador no aten-dimento das preces.

Segundo documentos históricos da Prefeitura e, de acordo com o IBGE, a região onde localiza-se o município foi desbravada em 1897. O povoado surgiu com o nome de Cafezinho, devido a um córrego de onde fluía uma água de cor preta. Em 1962, Cafezinho foi elevado a distrito de Itanhomi, recebendo então

o nome de Capitão Andrade. Só em 27 de Abril de 1993, o distrito desmembrou-se de Itanhomi e finalmente conquistou o status de cidade, composta simplesmente pelo município sede e pelo Povoado de Bom Jesus da Vista Alegre, popularmente conhecido por “Córrego da Perdida”.

Contraste: Cada obra divide lugar com a paisagem local, em equilíbrio entre natureza e desenvolvimento

Festival da Galinha é tradição na cidade. Este ano, o convite para o evento foi bastante criativo, confeccionado pelos beneficiários do CRAS da cidade

Fotos: Daniel Carvalho

Foto: Daniel Carvalho

Foto: Cézar Ribeiro

Foto: Daniel Carvalho

Page 12: Nossa Notícia - Edição 05

12 Nossos Representantes

Senador Zezé Perrella

Nossa Notícia: Como o senhor encara o desafio de ser senador de Minas gerais, substituindo o ex-presidente Itamar Franco?

Zezé Perrella: Ser senador por Minas Gerais é uma grande hon-ra, que implica em trabalhar com determinação para obter conquis-tas que revertam em benefício do Estado e de sua população. Vou me dedicar integralmente ao cumpri-mento do mandato, e para isso me afastei da presidência do Cruzeiro.

Quanto ao saudoso senador Itamar Franco, o destino quis que eu viesse a substituir esse grande homem, para mim um exemplo e uma grande responsabilidade. Saberei cumprir meu dever tam-bém nesse particular.

E a sua relação com o Cruzeiro, como ficou depois do senhor assumir a cadeira no Senado?

Zezé Perrella: No final do ano, deixarei a presidência do Cruzeiro, depois de ter servido ao clube por quase 20 anos, a ele dedicando boa parte de minhas atividades. Decidi não concorrer a mais um período de presidente para po-der dedicar-me inteiramente ao

cumprimento do mandato de se-nador. Meu candidato foi eleito à presidência do Cruzeiro e dará se-guimento ao espírito inovador de nossa administração. Construímos sedes apropriadas às necessidades do clube e ganhamos uma grande quantidade de títulos. Foram 23 títulos em 16 anos.

Voltando na política, como tem sido a sua relação com os governos Dilma e Anastasia?

Zezé Perrella: Uma relação cons-trutiva, de modo a contribuirmos de forma solidária para o estudo e a solução dos problemas minei-ros e nacionais. Tenho ótimo re-lacionamento com o governador Anastasia, o qual vem destacan-do-se pelo êxito de sua adminis-tração. Em âmbito nacional, meu partido pertence à base de apoio da presidente Dilma, a qual tem se destacado por iniciativas sane-adoras na economia, no combate à inflação, que ameaça ressurgir e às irregularidades denunciadas, no sentido de manter a lisura na aplicação de recursos públicos. É da praxe da política mineira a con-vivência pacífica entre seus inte-grantes, tanto de oposição, como de situação.

O vale do rio Doce, na região Leste, reclama de estagnação econômica. O que pode ser feito para superar esta realidade?

Zezé Perrella: As dificuldades da região são conhecidas do governo estadual e planos de investimentos estão sendo desenvolvidos para uma rápida implantação. O que for necessário fazer na área federal terá minha participação direta nas negociações. Tanto em relação ao vale do Rio Doce, como em todo o território mineiro.

Os prefeitos das cidades do interior podem contar com o seu apoio para obter maiores fatias do bolo tributário e mais recursos para a saúde?

Zezé Perrella: Nas minhas viagens pelo interior, no meu gabinete em Brasília ou no meu escritório em Belo Horizonte, estarei sempre à disposição dos prefeitos, vereado-res, deputados, lideranças munici-pais e de comunidades do interior, para tratar dos temas de interesse de Minas e de nossa gente. As rei-vindicações podem ser enviadas a mim para que as encaminhemos e as defendamos nas esferas do

governo federal ou estadual.A saúde é para mim tema prio-

ritário até que os governos tenham condições efetivas de atender às necessidades de nossa população. O governo federal deve encontrar um meio de destinar mais recur-sos para a saúde e fiscalizar sua aplicação, a fim de que não haja desvios e prática de irregularidades. Não podemos admitir que brasilei-ros deixem de ser atendidos por hospitais e postos de saúde, sem remédios, sem médicos, sem am-bulâncias nem atendimento am-bulatorial.

Como a população mineira pode acompanhar o seu trabalho no Senado?

Zezé Perrella: A população pode e deve acompanhar o nosso tra-balho, através da cobertura diária efetuada pela TV Senado e pela Rádio Senado, através de correspon-dências enviadas ao meu gabinete, pelo correio ou pelo e-mail [email protected] e ainda por meio do meu site www.sena-do.gov.br/zezePerrella. É possível também o contato pelo twitter @senzezePerrella.

Ele dispensa apresentações e é velho conhecido dos mineiros, principalmente dos cruzeirenses. No entanto, o que poucos mineiros sabem é que o tão conhecido cartola do Cruzeiro agora também assina como senador, vaga que ele assumiu após o estado perder o ex-presidente Itamar Franco. Confira esta entrevista inédita com o saudoso Zezé Perrella.

NN

Foto: Paulo Sérgio Sabino

Page 13: Nossa Notícia - Edição 05

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No último dia 08, a presidente Dil-ma Rousseff fez um pronunciamen-to em rede nacional traçando um panorama da saúde pública no Bra-sil. Para variar, a situação não é nada boa. Dilma reconheceu que em to-dos os setores existem problemas, principalmente em relação ao nú-mero insuficiente de médicos, à falta de leitos, aos hospitais superlotados, enfim, à carência de uma política de saúde de qualidade através do Siste-ma Único de Saúde (SUS).

O pronunciamento da presidenta não foi ocasional. Sintonizada com a

discussão da 14ª Conferência Nacio-nal de Saúde (que ocorre ainda este ano em Brasília), Dilma remediou a situação prometendo que este qua-dro doentio tende a melhorar. O mo-mento nunca foi tão oportuno para isso: em outubro, o SUS completou 23 anos e, apesar dos pesares, é con-siderado referência mundial no aten-dimento à saúde pública. Para ter-se uma ideia, de acordo com balanço do Ministério da Saúde, todo mês o SUS faz mais de 100 milhões de con-sultas, um milhão de internações e três milhões de procedimentos mé-

dicos em todo o país.Até a Igreja Católica abraçou a te-

mática e, através da CNBB, definiu a saúde como foco da Campanha da Fraternidade 2012, com o lema “Fra-ternidade e saúde pública – Que a saúde se difunda sobre a terra!”, pautando a discussão dos movimen-tos sociais brasileiros.

A grande discussão da melhoria da saúde passa, naturalmente, pela questão do financiamento, já que não é possível aumentar a qualidade da saúde sem o aumento considerá-vel do financiamento. Mas de onde viria este dinheiro? A resposta pode estar relacionada à regulamentação da Emenda Constitucional 29, que já foi aprovada na Câmara Federal, mas ainda precisa ser aprovada no Senado. A regulamentação da emen-da irá definir o que é gasto com saú-de e qual percentual da arrecadação os Entes Federados deverão investir neste setor (no texto atual, os muni-

cípios deverão aplicar 15% de suas receitas em saúde, enquanto os esta-dos deverão aplicar 12% e o Gover-no Federal, 10%).

Isso é necessário porque, apesar do investimento em saúde ter au-mentado 120% durante o Governo Lula em relação ao Governo FHC (passando de R$ 165 para R$ 385 bilhões), o valor não passa de 2% do PIB brasileiro.

O tempo passa e uma saúde de qualidade continua sendo o principal desafio de todos os governantes. Procuramos saber o que falta para a saúde pública no Brasil ser tratada de forma intensiva e qual o futuro da saúde do Leste de Minas

os desafios da saúde no Leste mineiro

APESAr DO INVESTIMENTO EM SAúDE

TEr AuMENTADO 120% DurANTE O gOVErNO

LuLA EM rELAçãO AO gOVErNO FHC

(PASSANDO DE r$ 165 PArA r$ 385 BILHõES),

O VALOr NãO PASSA DE 2% DO PIB BrASILEIrO.

Page 14: Nossa Notícia - Edição 05

Investir no Hospital

Municipal ou construir um Hospital

Regional?

A sociedade civil, a igreja cató-lica e os nossos representantes políticos estão discutindo uma nova alternativa para a saúde pú-blica no Brasil. Na nossa região não é diferente. Por aqui, as au-toridades discutem o financiamen-to do Hospital Municipal de Vala-dares e a criação de outro hospital, este regional, construído pelo Governo de Minas.

Em setembro deste ano, o De-putado Estadual Bonifácio Mourão (PSDB) anunciou que o Governo de Minas irá construir um hospi-tal na região, investindo R$ 70 milhões. Na época, em entrevis-ta à Nossa Notícia, o Gerente Re-gional de Saúde, Augusto Barbo-sa, confirmou a informação e garantiu que o governo mineiro estaria trabalhando para começar a obra ainda em 2012. Para tan-to, garantiram que a Prefeitura de Juiz de Fora doou o projeto técnico do hospital de lá, econo-mizando no valor da obra e ace-lerando sua execução.

Segundo Mourão, pelo projeto, o hospital regional teria 250 leitos (podendo chegar a 450), com ca-pacidade para atender cerca de

60 municípios da região Leste. O prazo de conclusão da obra seria de dois anos.

Mas o que desperta polêmica são os altos custos de manuten-ção de um hospital regional, já que a cidade conta com um hos-pital municipal com grande infra-estrutura e potencial de cresci-mento. Neste sentido, o que seria melhor: construir um hospital re-gional ou investir e ampliar o hos-pital municipal de Valadares? Se-gundo Renato Fraga, Secretário de Saúde da cidade, hospitais re-gionais têm uma despesa em tor-no de R$ 12 milhões por mês, valor que Valadares não consegue absorver. “O município não terá condições de arcar com despesas dos dois hospitais na cidade”, co-mentou, ressaltando que alguns pontos ainda precisam ser discu-tidos antes da construção.

De fato, o Governo de Minas pretende investir na construção, mas não irá assumir sozinho o financiamento mensal das ativi-dades. Segundo Mourão, o hospi-tal regional será construído através de um consórcio entre os muni-cípios que serão beneficiados por

ele, contando com toda assistên-cia técnica, jurídica e de comuni-cação por conta do Estado, que repassará os recursos diretamen-te ao consórcio. A manutenção, no entanto, ficará por conta da União, do Estado e do município, cujos respectivos valores ainda serão discutidos.

Renato Fraga recebeu a equipe da Nossa Notícia e abriu as pla-nilhas do hospital municipal. Se-gundo ele, o hospital sobrevive com um recurso de R$ 3 milhões mensais, dos quais o Governo Fe-deral financia a metade (R$ 1,5 milhões), o Governo Estadual ou-tros R$ 400 mil, restando para o município investir os R$ 1,1 mi-lhão que faltam para fechar a con-ta. “Esses recursos são investidos na aquisição de material de con-sumo, medicamentos, pagamen-tos de funcionários, energia elé-trica, além de procedimentos que são realizados fora do município. São recursos insuficientes e com certeza precisamos de mais re-cursos para investir no hospital e garantir um atendimento à saúde com mais qualidade”, observou, acrescentando que Valadares aten-

de cerca de 45% da demanda re-gional, mas não recebe recurso suficiente para isso.

Apesar de todas as deficiências, o Hospital Municipal é um dos únicos do Leste mineiro que ain-da está funcionando, acolhendo, inclusive, a demanda de Hospitais da região que foram fechados dian-te de uma crise de financiamen-to.Além disso, existem experiên-cias que dão resultados e motivos para comemorar. De acordo com o Comitê de Mortalidade Materna e Infantil, Valadares registrou em 2010 o menor índice de mortali-dade infantil da sua história: 10,6 mortes para cada mil nascidos vivos, um recorde positivo.

E este índice tende a melhorar, pois em 2010 o Hospital Munici-pal de Valadares foi credenciado pelo Ministério da Saúde como hospital de referência em gesta-ção de alto risco, após a inaugu-ração da nova Unidade materno--infantil, que fica no terceiro andar do Hospital. O espaço conta com 37 leitos, um bloco cirúrgico pró-prio para partos e uma UTI neo-natal com nove leitos – a única da região.

Sonho antigo da região, o curso supe-rior de medicina parece estar mais perto do que se imagina, seja na esfera pública ou na esfera privada. “Estamos trazendo a universidade federal que oferecerá muitos cursos na área da saúde: odontologia, enfer-magem e medicina”, comemora o Deputado Federal Leonardo Monteiro (PT), referindo-se ao Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que está sendo construído em Valadares e já tem vestibular (para ou-tros cursos) marcado para o início de 2012. Paralelamente, a Universidade Vale do Rio Doce (Univale) também está buscando au-torização do MEC para ministrar o curso e promete em breve trazê-lo para a cidade.

Infelizmente, nem a UFJF nem a Univale marcaram data para o vestibular de medi-cina. Enquanto isso, Renato Fraga anun-

ciou que o Hospital Municipal já estará cre-denciado para funcionar como ‘residência médica’ aos alunos que vão especializar--se em clínica geral, pediatria e cirurgias a partir de 2012.

Renato Fraga destaca os conhecimentos científicos que serão compartilhados, a for-mação de grande número de profissionais, a melhoria no nível de trabalho da saúde e, principalmente, a melhoria na qualidade do atendimento à população. Já Leonardo Monteiro, ressaltou o papel dos alunos na melhoria da qualidade do atendimento. “O curso de medicina, seja público ou particular, vai contribuir muito para a gente melhorar a saúde na nossa região, porque os estu-dantes de medicina terão oportunidades de estágio e aulas práticas nos hospitais da nossa região”, enalteceu Leonardo.

Faculdade de medicina em Valadares. Sonho ou realidade?

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Apesar de tantos obstáculos, um consórcio vem destacando--se através de sua atuação na re-gião. Baseando-se no princípio da coletividade, pequenas cidades do Leste de Minas uniram-se em fa-vor da saúde dos seus cidadãos e o resultado foi o nascimento do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Doce – o Cisdoce, que há 15 anos comemora recor-des de atendimento e satisfação dos pacientes. “O segredo é a hu-manização do atendimento”, conta Mary Lannes, Secretária Executiva do consórcio desde 2001.

Quem financia as atividades do Cisdoce são as próprias prefeitu-ras, que transferem quantias men-sais para o consórcio. Municípios com até 10 mil habitantes pagam o valor mínimo (em torno de R$ 4 mil por mês) e têm direito a 40 consultas com oftalmologistas, 8 mamografias, 8 tomografias com-

putadorizadas, 8 eletroencefalogra-mas, dentistas, cirurgias de cata-rata, neurologistas e exames de ultrassonografias. “A maioria das prefeituras consorciadas nos fala que é quase impossível sobreviver sem o Cisdoce hoje”, exclama Mary.

Questionada sobre a possibilida-de de o consórcio fazer ‘milagre’ com o recurso – já que apenas as oito tomografias e ultrassonografias ultrapassam o valor de R$ 4 mil –, Mary explica a lógica do con-sórcio: “Atualmente, nós atende-mos 100 pacientes de manhã até 1 hora da tarde. Então, a demanda aqui é muito grande e a negocia-ção me favorece: o médico pode ir ao consultório particular e aten-der 10 pacientes, enquanto aqui consegue atender 100, porque eu tenho quem faz os serviços preli-minares (técnicos, enfermeiros) e otimizo o tempo dele. Nós também pagamos em dia, então eu consigo

bons preços pra tudo”. Os equipa-mentos adquiridos com recurso próprio ou através de deputados parceiros também barateiam as despesas com terceiros, completa.

“Viemos com o objetivo de ajudar as prefeituras a solucionar o problema da saúde, que é um caos no Brasil, não só na região de Valadares. É uma alternativa que deu certo através da humaniza-ção do tratamento dos pacientes. Se você descer e pesquisar, verá que estão todos satisfeitos”, co-memora Mary. De fato, passeando pelo Cisdoce, é possível perceber a acolhida fraterna e calorosa que Mary faz questão de proporcionar diariamente. Como os pacientes são de cidades vizinhas, um café reforçado é servido toda manhã. “Tem pessoas que saem de casa às 4h da manhã e nem tempo de coar café têm, então servimos café todos os dias”.

Erli Rodrigues, presidente do Conselho de Saúde de Valadares, defende que as Unidades de Saúde

funcionem 24 horas, evitando o congestionamento no

hospital municipal.

A experiência do CISDOCE

O segredo do sucesso: boa gestão e humanização do atendimento

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Por Walber Cotta*

Quando o nosso querido BRASIL foi escolhido para sediar a Copa do Mundo 2014, surgiu uma pergunta e muitas preocupações: seria a Copa motivo de alegria ou preocupação? Na minha humilde opinião, mais pre-ocupação do que alegria.

Afinal, será que temos condições de sediar um evento como esse? Po-demos confiar no Presidente da CBF? Estas e outras perguntas vão surgindo e a coisa complica um pou-quinho mais com as exigências – ab-surdas – feitas pela FIFA. Até uma Lei

foi criada para atendê-las! Acho que, para realizarmos uma boa copa, falta muita coisa, inclusive uma seleção de futebol que seja realmente nossa, não do presidente da CBF, que faz o que quer com ela, até marcar amisto-so com o Gabão num campo de vár-zea... Falta respeito com os atletas e com o povo brasileiro.

BrASILEIrãO 2011Faltando duas rodadas para o

fim do campeonato, Corinthians e Vasco disputam o tão sonhado títu-

lo. Fluminense, Internacional, Fi-gueirense, Flamengo e São Paulo brigam pelas vagas na libertadores: uma dessas equipes ficará de fora da competição.

A parte de baixo da tabela é a que mais nos interessa... Os clubes mi-neiros estão firmes lá embaixo, para a tristeza de Minas Gerais. O Galo conseguiu uma boa sequência de vi-tórias na reta final, livrando-se do re-baixamento com apenas mais uma vitória. A Raposa vive uma situação delicada, pois tem dois confrontos

diretos pela frente: será que o time celeste consegue escapar? Precisa-mos perguntar pro presidente Zezé Perrella, que vai ter muita coisa para explicar, caso a equipe caia pra 2ª di-visão do Brasileiro. Até agora, nossa maior tristeza é que, matematica-mente, o Coelho já esta rebaixado.

Só resta-nos aguardar a última ro-dada e torcer para termos represen-tantes de qualidade na série A do Brasileirão 2012.

[email protected] ou 88244404

Corrida de cavalos em Valadares

Valadares viveu uma experiência única, digna de grandes centros ou filmes europeus. É que a cidade ensaiou de forma pomposa a sua primeira corrida de cavalos, no Parque de Exposições. O evento ocorreu entre os dias 14 e 16 de outubro e contou com a par-ticipação de diversos apostadores da região.

Apesar de parecer novidade, a corrida de cavalos já é conhecida da nossa região. Através do prefeito de São Geraldo do Baixio, Léo Moreira, a modalidade esportiva foi introduzida nas festividades de aniver-sário da cidade. Foram três dias de evento em agos-to, marcando com sucesso o início desta história no Leste de Minas.

E se você pensa que apostar em corrida de cavalos é complicado, acertou! Nomes estrangeiros (Signed to Fly é o nome de um dos cavalos. Ele é filho da égua Holles Gfforte), várias categorias (de Pé Duro a Puro Sangue Inglês) e muito dinheiro. Em Valadares, as apostas mínimas foram de R$ 300, com premiação chegando a R$ 30 mil... Haja coração – e dinheiro!

Esportes

Após vencer a equipe de São José do Di-vino por 2 a 1, no último dia 15, o time titu-lar de Itabirinha consolidou o favoritismo na Copa Assoleste. O jogo aconteceu pela semi final e o time jogará por um empate no sá-bado (26) para conquistar uma vaga na final.

Vargem Grande empatou com Mantena (apesar de jogar em casa,) e agora precisa vencer fora de casa para conquistar uma vaga na final, que promete ser de muita

emoção, numa grande festa que está sendo preparada pela Associação dos Municípios da Microrregião Leste de Minas (Assoleste), organizadora da Copa, em parceria com o Governo de Minas.

Na categoria aspirantes, Central de Minas deu um show à parte e segue favorita. Man-tena, São José do Divino e Itabirinha ainda estão na disputa e também prometem lutar pelo título.

Itabirinha é favorita para faturar Copa Assoleste 2011

Page 17: Nossa Notícia - Edição 05

17Nossos

Edmilson Duarte

É difícil encontrar em São José do Divino alguém que não conhe-ça Edmilson Duarte. Empresário do ramo de hotelaria, sua pousada atrai turistas até de fora do país, os quais se encantam com a água pura, correndo na sombra da impo-nente Pedra Riscada, um enorme paredão rochoso de 1.260 metros. Contudo, o que chama mesmo a atenção na história de Edmilson e torna-a especial é a relação de amor que existe entre ele e sua terra na-tal, relação esta registrada em suas composições musicais.

Com seu estilo simples e dife-rente, Edmilson encanta as pes-soas pela naturalidade com que leva a vida. Apesar de ter nascido em Valadares, ele cresceu em São José do Divino, cidade da qual ele jura sentir orgulho e com a qual tem uma relação de amor. Depois de morar durante um tempo nos

Estados Unidos, Edmilson voltou a São José, trocando as facilidades da vida urbana por um aconchegante recanto interiorano.

As lembranças de sua época de estudante, as saudades que sentiu da terra natal enquanto esteve nos Estados Unidos e até uma declara-ção de amor a sua cidade de origem ganham vida na voz deste compo-sitor apaixonado por São José do Divino.

De onde vem a inspiração para compor?

Eu não sou daqueles composito-res muito românticos. A inspiração vem como uma mensagem e, se naquela hora eu não estiver com um papel e uma caneta, ela passa, vai embora e depois eu não consigo escrever mais.

E suas letras, falam de quê?

A minha música é uma po-esia... Eu falo de amor, de uma forma poética. Também falo da cultura regional. Inclusive, eu fiz uma música que se chama “Minha São José”, que foi aprovada pela Câmara de Vereadores e se tornou o hino do município.

É fácil a vida de um pequeno artista, de um compositor independente?

É difícil demais divulgar um pro-duto de qualidade. Até nas rádios do interior, se você não pagar, eles não rodam a sua música, indepen-dentemente se é boa ou ruim. Esta é a maior dificuldade de um artista independente. Se pra quem tem o nome reconhecido já é difícil, ima-gine pra nós, que estamos come-çando.

Fale um pouco dos seus Cd´s para a gente...

Gravei meu primeiro CD nos EUA, chamado ‘Mar de Minas’, só com composições regionais. O segundo, Edmilson Duarte Entre Amigos, eu gravei em Recife. Fui lá especialmente para gravar este CD, que tem a participação do Zé Geraldo, do Saulo Laranjeira e da Amelinha, que é ex-mulher do Zé Ramalho. Este último CD foi grava-do com toda qualidade que possa

existir, tanto material como huma-namente falando.

De todas as suas músicas, de quais você mais gosta?

Eu gosto muito do ‘Blues de Estudante’, que narra a trajetória daquele adolescente que sai de São José do Divino e vai para Valadares, que sofre muito de saudades, adap-tação de vida, distância dos pais... Aí ele fica aguardando os feriados para voltar pro interior de novo, pra passear.

E qual das suas músicas fez mais sucesso?

Tem uma que fez muito suces-so no nordeste, que gravei com a Amelinha, se chama “Fruta Pemporana”. É um xote.

Deixe uma mensagem para os nossos leitores que querem aventurar-se na música...

Eu costumo dizer que nunca é tarde para nada. Comecei a compor e cantar depois dos meus 27 anos de idade, quando eu achava que tudo já tinha se concretizado, que era tarde pra tudo... Nunca é tarde para quem quer começar, nunca é tarde e, como diria o filósofo, ‘o tempo não pára’: quando você me-nos espera, você já é um talento.

Foto: Produção CD

Page 18: Nossa Notícia - Edição 05

Afinal, por que Deus, que é tão bom, permite que os seres humanos sejam afetados pelo sofrimento?

Sofrimento é toda experiência individual ou coletiva que gera dor, angústia, sensações desagradáveis e até inexplicáveis. De algum modo, o sofrimento parece estar ligado à natureza humana e todos conhecem histórias de pessoas próximas ou distantes que sofrem ou sofreram

muito com alguma situação de doença, perda de ente querido prematuramente, etc.

Pensamento Católico Muitas são as situações que fazem o ser

humano sofrer: doenças, perdas de entes queridos, catástrofes, decepções, sonhos nun-ca alcançados...

Uma forma muito comum de encarar o sofrimento é atribuir sua causa ou culpa a alguém. Muitas vezes, em função de não ser fácil vivenciar com equilíbrio e sensatez as dores de uma ferida, justifica-se sua existên-cia com alguma explicação, que, na verdade, é uma forma de mascarar ou de anestesiar a dor sentida. Cria-se subterfúgio para não ser realista.

Evidentemente, nem todos os sofrimen-tos podem ser encarados da mesma forma. Para muitos deles, há explicação plausível, facilmente identificável. É necessário que se perceba isso, a fim de que cada situa-ção seja tratada de maneira adequada. Há uma gama infindável de sofrimentos que são causados pelas escolhas humanas; eles decorrem das opções direta ou indiretamen-te feitas pelas pessoas. Há, ainda, inúme-ras dores oriundas da natureza, tais como doenças e a própria morte.

Há outras situações que não são tão ób-vias e, portanto, não podem ser tratadas de maneira tão simples. Pode-se dizer que há situações que os sentidos e a razão humana não são capazes de, sozinhos, captar-lhes o sentido. Nesses momentos, pode-se re-correr à fé para compreender melhor cer-tas experiências.

À luz da fé, não se pode dizer que Deus deseja o sofrimento humano ou mesmo que Ele, de forma sádica, se realize ao ver o ho-mem sofrer. Ao contrário, O Deus de Jesus Cristo não quer e não precisa do sofrimen-to do homem. Jesus, no mistério da cruz e ressurreição, é o sacrifício perfeito e pleno.

Enfim, o homem pode usar pedagogica-mente o sofrimento para entender melhor e aproximar-se dos Planos de Deus, mas de um modo geral, o sofrimento decorre das esco-lhas humanas e da natureza e não deve ser atribuído à vontade de Deus, mas vivenciado como realidade inerente à natureza humana.

José Luciano Gabriel Professor

http://www.jlgabriel.blogspot.com/ [email protected]

Pensamento EvangélicoO sofrimento é um problema que afeta

todos os seres humanos. É uma realidadeirrefutável e irremediável, pois permeia to-

das as classes sociais. O que é o sofrimento? É qualquer experiência contraditória ao ideal de felicidade, associada com dor, tristeza, culpa, desprezo e etc... Experiências como injustiça social, pessoas morrendo em filas de hospi-tais, inúmeros desastres naturais, epidemias e calamidades; sem falar nas crianças que perderam sua inocência, vítimas da pedofilia e tantas outras são experiências que causam muita dor. Às vezes nos perguntamos como pode um Deus tão amoroso ser indiferente a situações de tamanha dor?

Para a teologia reformada, o sofrimento não é causado por Deus, nem é de sua res-ponsabilidade, mas resultado das decisões humanas. A criação foi perfeita. Deus não criou o homem para sofrer, nem mesmo com necessidade de sofrer. Ele idealizou um re-lacionamento harmônico com a humanida-de. O sofrimento foi apenas consequência direta da rebelião da humanidade, represen-tada em Adão. As escrituras afirmam que o sofrimento como consequência do pecado, não é pecado do individuo, mas o pecado na história da humanidade e da sociedade como um todo. Sua origem é sucintamente descrita pelo apostolo Paulo: “portanto, como por um homem entrou o pecado no mun-do, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”, (Rm 5.12).

Prova de que Deus não criou o homem para sofrer é que Ele providenciou um me-diador entre o Homem e Deus: Jesus Cristo, Seu Filho, que veio para nos livrar comple-tamente deste mundo de sofrimento para uma eternidade de gozo. “Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada”, (Rm. 8. 18). “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”, (Ap. 21.4).

Pr. Eliabe Souza SoaresPastor da 3a [email protected]

Pensamento EspíritaConsideremos que o universo, desde o

átomo ao arcanjo, trabalhe em perfeita har-monia, tal qual a perfeição de seu Criador.

Isaac Newton, ao estabelecer a 3ª Lei da Física, nos ensina que “a toda ação há sempre uma reação oposta e de igual in-tensidade”. Assim, tudo o que se afasta da harmonia universal, sofre os resultados da Lei Natural da causa que gera efeitos. A de-sarmonia gera o sofrimento - que é a mani-festação do desequilíbrio - e o desequilíbrio gera a dor que é o “convite” natural para se retornar ao equilíbrio.

Allan Kardec, ao codificar da Doutrina dos Espíritos, escreve em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, a questão do sofrimento huma-no na Terra, oferecendo-nos duas análises: a primeira é que seriam os sofrimentos gerados por causas anteriores à atual encarnação do espírito; ao passo que a segunda são os de causas atuais. Na primeira, o espírito recebe nova oportunidade da Justiça Divina, para re-ver e trabalhar o seu reequilíbrio individual em contato com aqueles com quem se de-sarmonizou – de inúmeras maneiras - numa encarnação passada. Na segunda, o espírito cria na encarnação presente as causas para o sofrimento, através de seus atos presentes.

Em João 9:1, veremos os discípulos per-guntando a Jesus sobre um cego de nascen-ça: “Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” E Jesus, demons-trando que o povo da época tinha conheci-mento sobre as vidas sucessivas do espírito, responde: “Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.” Como ele, sendo cego de nascença, poderia ter pecado para receber tal pena? O pecado só poderia acontecer se ele já houvesse vivido em outro momento anterior àquele. Então, em consequência do seus atos, teria nascido cego.

Vinicius Freire Cabral

Bancário e Produtor Cultural [email protected]

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A contagem regressiva para a chegada do verão já começou. Por isso, as academias co-meçam a ficar lotadas e os aparelhos para ati-vidades aeróbicas passam a ser disputados por muitos frequentadores. Isso acontece pelo fato de muitas pessoas já estarem preocupadas em perder as gordurinhas adquiridas no inverno e colocar o corpo em forma para aproveitar os dias de sol. O que muitos sabem (mas teimam em NÃO praticar), é a certeza de que o projeto verão deve ser iniciado no ano anterior. Assim, evitam-se os riscos do exagero na prática dos exercícios físicos em um tempo curto, em busca de resultados rápidos, mas que podem preju-dicar a saúde. Para ajudar, o personal trainer Carlos Klein dá algumas dicas para chegar à estação mais quente do ano com o corpo no lugar e, o mais importante, com saúde.

1) Quais as dicas para chegar ao verão com o corpo em forma?

A dica mais importante é começar agora. Não existe uma forma rápida e duradoura de mudar o corpo, pois ele é reflexo do estilo de vida. Se os hábitos não são adequados, não será um projeto verão de três meses que deixará alguém com aquele corpo sarado que sempre sonhou. Mudar o contorno corporal é um pro-cesso demorado, difícil e que requer esforço, tanto nos exercícios, quanto no controle da alimentação. Por isso, comece cuidando da saúde, incluindo no dia a dia hábitos saudá-veis, como alimentação equilibrada, rica em proteínas, vitaminas e fibras, sob a orientação de um nutricionista, além de manter a persis-tência e a constância nas atividades físicas.

2) Durante as atividades é melhor consumir água ou isotônico?

O isotônico é o melhor a ser consumido, por ter vantagens em relação à água. Ele contém alguns carboidratos eletrólitos que auxiliam

na hidratação e agem mais rapidamente do que a água .

3) Qual o melhor horário para a prática de atividades físicas nesta época do ano? Ou o horário não interfere?

O horário interfere e muito. Por isso, é ne-cessário evitar os horários de sol muito forte. Então, quem escolher o período da manhã, deve dar preferência à praticar a atividade física até as 8h30. Se optar pela tarde, o mais indicado é após as 17h. Nesses horários, a temperatu-ra mais amena propicia uma sessão de treino mais agradável e proveitosa, sem sofrimentos desnecessários em função do clima.

4) Assim como no inverno, o alongamento também é tão importante no verão? Por quê?

O alongamento e o aquecimento são de extrema importância para o bom funciona-mento do corpo durante a atividade física, independentemente da estação do ano. Não deixe de alongar-se antes do exercício, com movimentos lentos, que explorem toda a am-plitude das articulações, o chamado alonga-mento dinâmico. Logo após, faça de cinco a dez minutos de atividade aeróbica de baixa intensidade para complementar o aqueci-mento. Após terminar a atividade física, é necessário trazer o corpo de volta ao estado de repouso, de forma gradual. Para isso, faça mais cinco a dez minutos de exercícios de baixa intensidade, como por exemplo um trote leve e alongamentos.

Esporte

Projeto verão: dicas para ficar com o corpo em forma

Carlos Klein

Cuide-se!

Manter a saúde e os hábitos corretos durante o ano inteiro deve ser mais importante do que ter um contorno corporal na medida para o verão.

Carlos Klein é graduado em Educação Física pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU), e atua como Personal Trainer desde 2004.

http://www.melhoramiga.com.br/2011/09/projeto-verao-dicas-para-ficar-com-o-corpo-em-forma/

Foto: Banco de imagens

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LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA!!!!!

O nosso querido, eterno e sempre presidente fez a vida

de milhões de brasileiros mudar para melhor e fez o nosso país ser respeitado.

Agora, é nossa vez de retribuirmos com as nossas orações para que ele vença

mais essa batalha: a luta pela vida! Que Deus o abençoe,

nosso querido, amado e “eterno presidente”!

Flash de

OuroSEM FLASH’s

Zezé di Camargo e Luciano!Ridículas, as cenas vividas por essa dupla de “picolé de chuchu” nos últimos dias. Assisti à primeira

entrevista deles após o “mal-entendido” no programa

do Jô. Simplesmente deprimente! Fiquei

imaginando como estava o estômago do Jô, ao ouvir tanta baboseira, porque o meu, foi difícil de controlar.

Sem Flash

É fácil trocar as palavras... Difícil é interpretar os silêncios!É fácil caminhar lado a lado.... Difícil é saber como se encontrar!É fácil beijar o rosto... Difícil é chegar ao coração!É fácil apertar as mãos... Difícil é reter seu calor!É fácil sentir o amor... Difícil é conter a sua torrente!

Fernando PessoaUm grande abraço a todos!

Med Ribeiro

Meu homenageado do mês é uma pessoa muito, muito especial... Meu “MÉDICO DO CORAÇÃO”, o cardiologista Dr. Alexandre Becalle!! Médico respeitado, competente e amado por seus pacientes. Sempre atencioso e carinhoso, tem um jeitinho todo especial para cuidar do coração de cada um. Além de extremamente competente, ele também é um “muquequeiro” de mão cheia - faz uma Muqueca Capixaba como ninguém!!! Minhas queridas amigas: Lorena, Simone, Wagna, Sayonara, Patrícia

e Ana Regina, em dia de resenha e muito vinho na casa da Lílian.

VALADARES MAIS TRISTEMorreu no último dia 28 de outubro, Bruno Ferreguetti.

Bruno era sobrinho do meu querido amigo Dalmo Ferreguetti. Atualmente, Bruno residia em Juiz de Fora e gerenciava a agência do Itaú em Barroso. Valadares perdeu um filho e uma bela voz. Agora, Bruno irá cantar e encantar em outra dimensão. Meus sentimentos e abraços a toda sua família.

Descanse em paz, Bruno!

Uma oração urgente: ”Livra-me!

COLUNA DO LEITOR

“Livra-me”, esta é uma expressão presente em muitos trechos das Escrituras Sagradas. Todavia, por que tantas vezes é repetida? Será que realmente somos livres para fazer o que quisermos? Até onde estamos livres? Será que não precisamos de libertação em nossas vidas? Será que algo nos prende?

Certamente sim. Muitas vezes, nossa liber-dade é ilusória, pois na verdade estamos es-cravizados às circunstâncias e apenas o Filho de Deus pode acudir-nos e libertar-nos. Jesus mesmo disse em Jo 8.36: “se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. Jesus quer trazer alívio a sua alma, meu irmão (a); quer livrá-lo do mal, como enfatiza a oração que ele mesmo ensinou (Mt 6.13). Diga, ore

bem alto para o Senhor: Livra-me!

1) LIVRA-ME DOS MEUS INIMIGOS!O Salmo 143.9 diz: “Livra-me, SENHOR, dos

meus inimigos; pois em ti é que me refugio”. Quem é seu inimigo? É Satanás? O mundo? Será você mesmo? Não será sua inimiga aquela vontade louca de beber, fococar, fumar, men-tir, pecar... Não deixe as correntes do pecado amarrarem você! Clame ao Senhor: livra-me! Ele livrará, verdadeiramente serás livre!

2) LIVRA-ME DOS LÁBIOS MENTIROSOS!Outro Salmo, o 120, mostra a seguinte pe-

tição: “SENHOR, livra-me dos lábios mentiro-sos, da língua enganadora”. A língua é fogo! É mundo de iniquidade! Ela pode contaminar o corpo inteiro (Tg 3.6)! Lembre-se: entre as seis coisas que aborrecem o Senhor, a língua men-tirosa é uma delas (Pv 6.17). Peça a Deus que

livre você deste mal. Diga: “Livra-me, Senhor!” e Ele te livrará, verdadeiramente serás livre!

3) LIVRA-ME DO TREMEDAL DE LAMA!Essa expressão está localizada no Salmo

69.14: “Livra-me do tremedal, para que não me afunde; seja eu salvo dos que me odeiam e das profundezas das águas”. Esta expressão certamente quer nos dizer algo. Um tremedal é um pântano que, na Bíblia, é usado para ilus-trar o pecado e a degradação moral. Logo, a oração do salmista é: livra-me da degradação moral que me assedia! Por isso, não deixe de clamar pelo livramento do Senhor Jesus e ver-dadeiramente serás livre!

Diga hoje e agora: “Livra-me, Senhor!” Se você precisa libertar-se de algo, basta pedir.

Rev. Ângelo Vieira da SilvaPastor da 1ª Igreja Presbiteriana de Resplendor

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O dia 22 de outubro foi de agitação para o grupo Decolores, de Governador Valadares. A festa só terminou às 4h da manhã, após um repertório de músicas românticas, agitadas, anos 80 e até bateria de escola de samba.

Especial

Page 22: Nossa Notícia - Edição 05

Fotos e vídeos de aniversários,

casamentos, shows, formaturas e

eventos em geral.Contato (33) 9961 9114 -

8861 6092 / 8421 4530 ou - [email protected]

Andréia Carreiro

Conferência Sobre Transparência

A Ardoce promoveu uma bri-lhante Conferência Regional Sobre Transparência e Controle Social, even-to que reuniu pessoas de diversas cidades da região na belíssima sede da instituição, em Valadares. O even-to aconteceu no dia 26 de outubro e elegeu delegados para a etapa estadual, que acontecerá em 14 e 15 de março de 2012.

Louvor com Padre Robson

A chuva abençoou os fiéis que saíram de casa na tarde do dia 23 de outubro para celebrar com o ilustre Padre Robson, que veio direto de Goiás, da Basílica do Divino Pai Eterno. O evento reuniu mi-lhares de pessoas, que louvaram com emoção e alegria. Na oportunidade, o Padre Robson foi agraciado com o títu-lo de cidadão honorário de Valadares.

Page 23: Nossa Notícia - Edição 05

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Em Valadares

visite a

33 [email protected]

A gula sem pecado

Uma tendência que tomou o ci-nema no início da década passada e vem ganhando cada vez mais es-paço, são as adaptações em carne e osso dos heróis dos quadrinhos.

Muitos são conhecidos e bate-ram recordes de público, como Super-Homem, Batman e Homem Aranha. Outros não tão clássicos, como Wolverine e Homem de Ferro, caí-ram no gosto popular e já possuem franquias de sucesso.

Mas o inimigo nunca descansa e uma nova ameaça paira sobre a lo-cadora mais próxima. Será que nos-sos destemidos heróis conseguirão nos salvar das prateleiras de filmes enfadonhos?

Um sinal no céu indica que sim!Só neste mês, estão sendo lançadas

em DVD as bem-sucedidas adaptações de Thor, Capitão América, X-men: Primeira Classe e Lanterna Verde.

São superproduções que valem a pena conferir! Thor conta a história de um Deus mitológico, que foi ba-nido na Terra e torna-se protetor do planeta; Capitão América mostra a origem do super soldado, que luta com os aliados na guerra; X-Men: Primeira Classe leva-nos até onde

tudo começou no universo dos mutan-tes; e Lanterna Verde apresenta-nos os guardiões intergalácticos, capazes de materializar qualquer forma que lhes venha à cabeça.

Personagens carismáticos e enre-do envolvente fazem destes filmes diversão para toda a família, com a dose certa de humor, ação, romance e efeitos especiais impressionantes!

É interessante destacar que alguns deles possuem plano de fundo his-tórico, como Capitão América, que se passa durante a Segunda Guerra Mundial, ou X-Men, que narra os con-flitos da Guerra Fria; além das várias referências e ligações que os filmes têm entre si. Imperdível!

E é bom familiarizar-se logo com essa equipe, porque, ao que tudo indica, os superpoderes terão vida longa. Já estão previstas várias es-treias e continuações, entre elas Os Vingadores, Batman 3, Homem de Ferro 3; as novas versões de Super-Homem, Homem Aranha, e muito mais.

Agora, ninguém mais precisa ligar no SBT para saber a resposta da per-gunta: “Óh, e agora, quem poderá nos defender?”.

Como fazer

1 – Cozinhe a massa em água fervente e sal até ficar al dente. Enquanto isso, prepare o molho.

2 – Em uma panela, refogue a cebola na margarina e, quando murchar, adicione metade das raspas de limão. Mexa bem e despeje o vinho branco.

3 - Deixe evaporar um pouco, acrescente o creme de leite fresco e o parmesão. Reduza o fogo e ferva por cerca de 5 minutos.

4 – Acrescente o suco de limão, tempere com sal e pimenta do reino.

5 – Escorra o macarrão e misture o molho. Decore com o restante das raspas de limão.Sirva em seguida.

Dica do ChefPara acompanhar, sirva um filé de frango grelhado, bem dourado.

FETTuCCINI AO LIMãOIngredientes

500g de macarrão tipo fettuccine (Wilma)1 cebola média3 colheres (sopa) de margarina1 colher (chá) de raspas da casca de limão1/2 xícara (chá) de vinho branco seco2 xícaras (chá) de creme de leite fresco1/4 de xícara (chá) de queijo parmesão ralado4 colheres (sopa) de suco de limãosal e pimenta do reino a gosto

Super Filmes! (por Daniel Marinho)

É um pássaro? É um avião?Não, são os super filmes

da temporada!

PIADAS

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

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Origemda pala-vra "pa-çoca"

Jogo decartas

com doisbaralhos

Veículoreparadona oficina mecânica

Fim, eminglês

(?) de Ca-xias:Pa-trono doExército

Medroso;temeroso

Sensaçãode intenso

prazer

Bilhete,em inglês

(?) Mi-litello,atriz

brasileira

Escritor de "O

Aleph" e"Brida"

Dígrafode "carro"

Trans-portei

de voltaTodavia;porém

Assunto

Detectorde (?), dis-positivo de segurança

Muitobaixos Esmurra

OrlandoTeruz, pintor

brasileiro

Pastel de(?), doce português

Ente;criatura

Arma do Wolverine

(Cin.)

Estadonatal deSamuelRosa

Barco depasseiose regatas

AlbertEinstein,

físicoalemão

"(?) TheWay", su-cesso deSinatra

Mar, eminglês

Oswaldde An-drade,escritor

Roentgen(símbolo)

Que nãosofreu fe-rimento

Relatos dereuniõesOsso do

antebraço

Instigada

Delefazemparte

Vênus eUrano(Astr.)

Racional;coerenteGrandepedaço

Crime as-sociado àAl-Qaeda

Membra-na que

envolve opulmão(Anat.)

"(?) Senhor", filmecom Jim Carrey Máquina digital

usada em eleições

Circuito que controlaa execução de pro-gramas (Inform.)"Berço" de aves

S

E

R

3/all — end — sea. 4/card. 8/acirrada.

Nove filhosO marido, morrendo no leito do

hospital, pergunta:- Amor, dos nossos nove filhos,

o último é o único que diferente. Ele é filho de quem?

A esposa responde:- Esse é seu, meu bem...

Funcionário disputadoSegunda-feira, o funcionário che-

ga para o patrão e diz:- O senhor precisa me dar um

aumento! Tem quatro grandes com-panhias que estão atrás de mim.

Curioso, o patrão pergunta:- E por acaso eu posso saber

quais são?- Perfeitamente: a cia de água,

a cia de luz, a cia de telefone e a Fiat, querendo me tomar o carro.

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