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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 292 - 08/01/2015 Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009 Assinatura gratuita [email protected] ANO 07 Nº 292 08/01/2015 Extintores dobram de preço e somem Marcos Leandro/Tribuna Araraquara Denatran adia por três meses entrada em vigor de resolução, mas modelo esgota e nova remessa fica para daqui 240 dias Ministros criam grupo para discutir pagamentos do Seguro Defeso do pescador artesanal Decisão foi tomada esta manhã pelos ministros Manoel Dias, Carlos Gabas e Helder Barbalho do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, da Previdência Social, Car- los Eduardo Gabas e da Pesca e Aqui- cultura, Helder Barbalho, se reuniram na manhã desta quarta-feira, na sede do Mi- nistério do Trabalho e Emprego, em Bra- sília, para tratar do pagamento do Segu- ro Defeso do Pescador Artesanal. O be- nefício sofreu alterações com a publica- ção da Medida Provisória 665, de 30 de dezembro de 2014. Foi definida a criação de um grupo de trabalho, que vai anali- sar até a próxima sexta-feira (09) os im- pactos da medida junto à categoria dos pescadores artesanais e modelos para a operacionalização dos pagamentos que devem ser feitos nos próximos meses. O próximo encontro vai acontecer na sede do Ministério da Previdência Social, que ficou com a coordenação do grupo. Pelas novas regras, o pagamento do Seguro Defeso será efetuado ao traba- lhador que comprovar três anos de re- gistro como profissional, que comercia- lizou sua produção nos últimos 12 me- ses e exerce a atividade da pesca de for- ma exclusiva. A regra anterior previa a- penas um ano de registro profissional e a comprovação ou da comercialização ou do recolhimento previdenciário como pescador artesanal. A dedicação tam- bém não precisava ser exclusiva. O objetivo do governo, com a Medida Provisória, segundo lembrou o ministro Manoel Dias, é corrigir distorções e pre- servar todos os direitos do trabalhador, além do patrimônio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). De acordo com um levantamento do Governo Federal, foi identificado acúmulo de benefícios por pescadores que receberam o Seguro Defeso, que garante um salário mínimo para trabalhadores que exercem ativida- de de forma artesanal, durante o período em que a pesca é proibida, para garantir a reprodução das espécies. O estudo a- pontou ainda que existem problemas na concessão do benefício e insegurança jurídica, principalmente porque decisões judiciais têm estendido o benefício a não-pescadores. A expectativa do governo, ainda se- gundo o ministro, é fazer com que todos os trabalhadores que de fato tem direito recebam o benefício. Só deixarão de re- cebê-lo aqueles que não são pescadores e estão recebendo o benefício indevi- damente. As medidas também garan- tem a vedação de acúmulo de benefícios assistenciais e previdenciários de natu- reza continuada com o seguro defeso; a inclusão da carência de três anos a partir do registro do pescador; comprovação da comercialização da produção ou re- colhimento previdenciário, ambos pelo período mínimo de 12 meses ou período entre defesos, e a vedação do seguro aos familiares do pescador que não preen- cham as condições . Bombril é condenada a ressarcir cinco anos de salários de embaladora que não retornou ao trabalho após alta do INSS Publicado por Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região embaladora da Bombril conse- guiu obter na Justiça do Trabalho o di- reito a receber cinco anos de salários correspondentes ao período em que já havia recebido alta previdenciária, mas sem retornar ao trabalho. A decisão é do juiz substituto Geraldo Magela Melo, em sua atuação na 1ª Vara do Trabalho de Sete Lagoas. Para o magistrado, a recla- mada não poderia ter permitido essa si- tuação, devendo responder pelos danos materiais causados à trabalhadora. Admitida em 02/05/91, a reclamante relatou que foi acometida de LER em 10/ 06/98 e, por vários períodos consecuti- vos, esteve afastada do trabalho rece- bendo benefício previdenciário. O último deles terminou em 31/08/06. A partir de então, segundo a trabalhadora, começou sua peregrinação para recorrer da deci- são do INSS, que veio a indeferir o bene- fício já em 30/04/12, por perda da quali- dade de segurada. Ainda de acordo com a reclamante, não houve reabilitação profissional. A perícia médica determinada pelo juízo constatou o diagnóstico de patolo- gias ortopédicas, como bursite e tendini- te dos ombros, quadros intimamente li- gados ao diabetes. Contudo, a perita a- fastou a relação das patologias com as atividades da reclamante, informando não haver restrições funcionais. Ela con- siderou a trabalhadora apta para o tra- balho, assim como já havia feito o INSS. Ao examinar a farta documentação do processo, o juiz sentenciante não teve dúvidas de que a empresa sabia que o INSS havia considerado a reclamante apta. O magistrado lembrou, inclusive, que a decisão do órgão previdenciário tem presunção de legitimidade. Mesmo assim, o médico da empresa não autori- zou o retorno dela ao trabalho. Como ob- servou o magistrado, não houve tenta- tiva de readaptação profissional da recla- mante. O médico apontou apenas que ela teria que ficar de pé, com movimen- tos repetitivos. "Ora, se ele (médico do trabalho) entendia que a trabalhadora não deveria ficar em pé e realizar movimentos repetitivos, cabia à Em- presa providenciar outra atividade para rea- daptar a Autora, como portaria, telefonista, re- cepcionista ou qualquer outra atividade que fosse compatível com a capacidade laboral da Demandante", ponderou o julgador. No seu modo de entender, ao agir dessa forma, a re- clamada assumiu o risco de ter que arcar com os salários do período. Afinal, não havia como garantir que os recursos administrativos da reclamante seriam acatados pelo INSS. "A Reclamante não trabalhou porque a Ré não permitiu, inclusive até a pre- sente data não dispensou a Autora e nem determinou o retorno imediato ao traba- lho, o que já deveria ter feito", registrou o julgador na sentença. Diante desse quadro, decidiu condenar a empresa a pagar os salários referentes aos cinco anos anteriores à data do ajuizamento da reclamação, período não alcançado pela prescrição, excetuando-se um período em que a reclamante recebeu benefício em razão de insuficiência renal, também relacionada a diabetes. Na decisão, foi determinado que o salário mínimo legal seja observado no cálculo, uma vez que a reclamante não apresentou normas co- letivas da categoria que pudessem indi- car dados diferentes. A reclamada recorreu, mas o TRT manteve a decisão. No voto, os julgadores destacaram que, se a empregadora não desejava readaptar a empregada, deveria ela própria ter recorrido da decisão da autarquia. A colocação da em- pregada no que chamaram de "limbo jurídico", com impedimento de assumir suas funções, foi considerada inaceitável. Também ressalta- ram que a empresa pode buscar em ação pró- pria o devido ressarcimento contra a autar- quia. Os julgadores também lembraram que, nos termos do art. 4º da CLT, "Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do emprega- dor, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consigna- da". Para eles, esta é a situação, já que a em- presa não aceitou o retorno da empregada ao seu posto de . Fonte: UAI o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) tenha adiado por 90 dias a exigência do extintor de incêndio tipo ABC para carros no Brasil, o tempo pode não ser suficiente para suprir a de- manda pelo produto no país. O equipa- mento está em falta na maioria das cida- des brasileiras. Em Belo Horizonte, por exemplo, lojistas revelam que já foram informados sobre a possibilidade de re- posição em 240 dias (oito meses). Enquanto isso, a média de preço do item, que custava R$ 50 em dezembro, passou para R$ 100. Revendedores re- clamam que as fábricas nem atendem aos seus telefonemas e alguns dizem que deixaram de ganhar R$ 11 mil em uma semana devido à falta do extintor nas lojas. A frota nacional de automóveis, se- gundo os últimos dados do Denatran, é de 41 milhões. O órgão não tem uma es- timativa de quantos carros no Brasil pre- cisariam trocar o extintor de incêndio pelo tipo ABC, uma vez que, desde 2004, o mercado já vinha sendo avisado sobre a futura exigência do produto. A reso- lução 333, que institui a obrigatoriedade para o item em todos os veículos, foi pu- blicada em 2009 com vigência a partir de 1º de janeiro de 2015. Segundo a resolu- ção, o modelo de extintor anterior, o BC, fabricado até 2004, deveria ser substi- tuído. Publicado por Consultor Jurídico liberais, incluindo os ad- vogados, viraram o ano obrigados a i- dentificar os clientes pessoas físicas que pagarem por seus serviços. A regra está prevista na Instrução Normativa 1.531, da Receita Federal, que trata do uso do programa multiplataforma do Carnê- Leão do Imposto de Renda Pessoa Física de 2015. Segundo a Receita Federal, o progra- ma Recolhimento Mensal Obrigatório (Carnê-Leão) de 2015, que será disponi- bilizado ainda este mês, estará prepara- do para receber as informações e os da- dos podem ser exportados pelo contri- buinte que usar o programa Carnê-Leão 2015 para a declaração de rendimentos do Imposto de Renda Pessoa Física 2016. Na avaliação do advogado Jarbas Machioni, presidente da Comissão de Reforma Tributária da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, a mudança é difícil de ser executada. “Por melhor que seja a intenção da Receita, o problema é que se esquecem de que existe um mundo no qual pes- soas não tem um número de CPF, ou não é possível localizar ou obter essa in- formação. Há ainda pessoas que pagam o serviço com dinheiro de economia ou outro tipo de situação não prevista pela Receita. Essas situações não fazem par- te do mundo no qual os burocratas vi- vem”, criticou. Um condutor que comprou um veí- culo em 2004, por exemplo, deveria tro- car o aparelho em 2009 e, depois, em 2014. O cerco apertou agora em janeiro, quando passou a ser obrigatório o uso do produto, sob o risco do motorista ter o carro apreendido, levar uma multa de R$127,69 e mais cinco pontos na Car- teira Nacional de Habilitação (CNH). Mas, como motoristas de diversas re- giões do país relataram dificuldade para encontrar o equipamento à venda, na se- gunda-feira, o Ministério das Cidades a- nunciou o adiamento da entrada em vi- gor da lei para 90 dias. “Mas esse prazo não será suficiente”, decreta o dono da loja América Peças Acessórios, Ricardo Jairo. Segundo ele, desde o início de de- zembro está tentando contato com as distribuidoras e não tem um retorno. FÁBRICAS No mercado, as duas fá- bricas mais conhecidas é a Kidde e a Re- sil, ambas com sede em São Paulo. Se- gundo a gerente de marketing Kidde, Ro- berta Godoy, com a entrada da lei, houve um pico na procura pelo ABC em de- zembro, devido também às férias de fim de ano e a divulgação da lei. “Mas já es- tamos fazendo as nossas reposições aos distribuidores, não houve despreparo. Estamos investindo na nossa produ- ção há mais de três anos justamente pa- ra suprir a demanda”, afirmou. Porém, Roberta não garantiu a entrega dos ex- tintores antes da lei entrar em vigor no- Advogados estão obrigados a declarar CPF de todo cliente atendido Para ele, a norma também é inviável por conta da dificuldade em se inserir esses dados. "Com poucos clientes, tal- vez até se consiga cumprir a norma. Mas como faz quando se tem um número muito grande de clientes? Como se co- leta e se disponibiliza todo essa material para a Receita? Talvez a norma seja uma complicação desnecessária", pondera. Além dos advogados, se enquadram na nova norma os médicos, odontó- logos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogo e p- sicanalista. Pela instrução, os profissio- nais devem informar o CPF dos titulares do pagamento de cada serviço prestado. Malha fina: Segundo a Receita, o objetivo da medida é evitar a retenção de declarantes que preenchem corretamen- te o documento mas que, por terem feito pagamentos de valores significativos a pessoas físicas, podem ter de apresentar documentos comprobatórios ao Fisco. Além disso, o Fisco busca equiparar os profissionais liberais às pessoas jurídi- cas da área de saúde que são atualmente obrigadas a apresentar a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde ( ). Com informações da Agência Brasil. vamente. A Resil foi procurada, mas não deu retorno. Em nota, a Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos contra In- cêndio e Cilindros de Alta Pressão (Abiex), informou que o aumento do prazo se deve à escassez de produtos neste início de ano, uma vez que, no pe- ríodo de festas, a produção contou com um número menor de dias úteis. “Os fa- bricantes já trabalham em carga total no- vamente e acreditam que oferta e de- manda estarão normalizadas em todo o país bem antes do final do prazo extra”, diz o texto. Classificação A descrição ABC in- dica que um extintor pode combater as três classificações de incêndio, sendo “A” materiais sólidos, como plástico, borracha, madeira e/ou tecidos; “B”, lí- quidos inflamáveis, como gasolina, óleo, etanol e querosene; e “C” equipamentos elétricos energizados, como a bateria ou o alternador. O extintor anterior, do tipo BC, portanto, não é capaz de combater fogo oriundo de plástico, borracha, ma- deira etc. É obrigatório para automóveis, utilitários, caminhonetes, caminhões, triciclos automotores de cabine fechada, ônibus, veículos de transporte inflamá- vel e reboques com carga acima de 6 to- neladas. O peso do extintor varia de 1kg a 6kg, de acordo com o tamanho do . Em São Paulo bombeiro terá poder de polícia Pela nova lei, corporação poderá aplicar penalidades, inclusive multas. Código contra incêndios e emergências entra em vigor em seis meses. de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou nesta quarta-feira (7/01) a lei que dá poder de polícia aos bombeiros, permitindo aos integrantes da corporação a aplicação de penalida- des, inclusive multas. O texto aprovado institui o Código Estadual de Proteção Contra Incêndios e Emergências de São Paulo, que fortalece o poder do Corpo de Bombeiros para fis- calizar a segurança de imóveis e creden- ciar bombeiros civis e guarda-vidas. A mudança entra em vigor em seis meses. A medida permite que os bombeiros vistoriem locais sem que o proprietário solicite. Caso não esteja de acordo com as normas de prevenção contra incên- dios ou haja algum problema estrutural que comprometa a segurança, o dono do imóvel pode ser advertido, multado e ter o Auto de Vistoria do Corpo de Bom- beiros (AVCB) cassado. A nova lei também prevê a criação do Sistema de Serviço de Segurança contra Incêndios e Emergências. A medida per- mite aos bombeiros militares mobilizar e coordenar bombeiros civis, voluntários, brigadistas e guarda-vidas para atuar em casos de desastres naturais, desaba- mentos, incêndios e outras . “O Acidente e a Organização” Livro que todo prevencionista precisa ler Clique aqui e baixe o arquivo

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Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009

Assinatura gratuita

[email protected]

ANO 07

Nº 292

08/01/2015

Extintores dobram de preço e somem Marcos Leandro/Tribuna Araraquara

Denatran adia por três meses entrada em vigor de resolução, mas modelo esgota e nova remessa fica para daqui 240 dias

Ministros criam grupo para

discutir pagamentos do Seguro Defeso

do pescador artesanal

Decisão foi tomada esta manhã pelos ministros Manoel Dias, Carlos Gabas e Helder Barbalho

do Trabalho e Emprego,

Manoel Dias, da Previdência Social, Car-

los Eduardo Gabas e da Pesca e Aqui-

cultura, Helder Barbalho, se reuniram na

manhã desta quarta-feira, na sede do Mi-

nistério do Trabalho e Emprego, em Bra-

sília, para tratar do pagamento do Segu-

ro Defeso do Pescador Artesanal. O be-

nefício sofreu alterações com a publica-

ção da Medida Provisória 665, de 30 de

dezembro de 2014. Foi definida a criação

de um grupo de trabalho, que vai anali-

sar até a próxima sexta-feira (09) os im-

pactos da medida junto à categoria dos

pescadores artesanais e modelos para a

operacionalização dos pagamentos que

devem ser feitos nos próximos meses. O

próximo encontro vai acontecer na sede

do Ministério da Previdência Social, que

ficou com a coordenação do grupo.

Pelas novas regras, o pagamento do

Seguro Defeso será efetuado ao traba-

lhador que comprovar três anos de re-

gistro como profissional, que comercia-

lizou sua produção nos últimos 12 me-

ses e exerce a atividade da pesca de for-

ma exclusiva. A regra anterior previa a-

penas um ano de registro profissional e

a comprovação ou da comercialização

ou do recolhimento previdenciário como

pescador artesanal. A dedicação tam-

bém não precisava ser exclusiva.

O objetivo do governo, com a Medida

Provisória, segundo lembrou o ministro

Manoel Dias, é corrigir distorções e pre-

servar todos os direitos do trabalhador,

além do patrimônio do Fundo de Amparo

ao Trabalhador (FAT). De acordo com

um levantamento do Governo Federal,

foi identificado acúmulo de benefícios

por pescadores que receberam o Seguro

Defeso, que garante um salário mínimo

para trabalhadores que exercem ativida-

de de forma artesanal, durante o período

em que a pesca é proibida, para garantir

a reprodução das espécies. O estudo a-

pontou ainda que existem problemas na

concessão do benefício e insegurança

jurídica, principalmente porque decisões

judiciais têm estendido o benefício a

não-pescadores.

A expectativa do governo, ainda se-

gundo o ministro, é fazer com que todos

os trabalhadores que de fato tem direito

recebam o benefício. Só deixarão de re-

cebê-lo aqueles que não são pescadores

e estão recebendo o benefício indevi-

damente. As medidas também garan-

tem a vedação de acúmulo de benefícios

assistenciais e previdenciários de natu-

reza continuada com o seguro defeso; a

inclusão da carência de três anos a partir

do registro do pescador; comprovação

da comercialização da produção ou re-

colhimento previdenciário, ambos pelo

período mínimo de 12 meses ou período

entre defesos, e a vedação do seguro aos

familiares do pescador que não preen-

cham as condições .

Assessoria de Comunicação – MTE

Bombril é

condenada a ressarcir cinco anos

de salários de embaladora que não

retornou ao trabalho após alta do INSS

Publicado por Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

embaladora da Bombril conse-

guiu obter na Justiça do Trabalho o di-

reito a receber cinco anos de salários

correspondentes ao período em que já

havia recebido alta previdenciária, mas

sem retornar ao trabalho. A decisão é do

juiz substituto Geraldo Magela Melo, em

sua atuação na 1ª Vara do Trabalho de

Sete Lagoas. Para o magistrado, a recla-

mada não poderia ter permitido essa si-

tuação, devendo responder pelos danos

materiais causados à trabalhadora.

Admitida em 02/05/91, a reclamante

relatou que foi acometida de LER em 10/

06/98 e, por vários períodos consecuti-

vos, esteve afastada do trabalho rece-

bendo benefício previdenciário. O último

deles terminou em 31/08/06. A partir de

então, segundo a trabalhadora, começou

sua peregrinação para recorrer da deci-

são do INSS, que veio a indeferir o bene-

fício já em 30/04/12, por perda da quali-

dade de segurada. Ainda de acordo com

a reclamante, não houve reabilitação

profissional.

A perícia médica determinada pelo

juízo constatou o diagnóstico de patolo-

gias ortopédicas, como bursite e tendini-

te dos ombros, quadros intimamente li-

gados ao diabetes. Contudo, a perita a-

fastou a relação das patologias com as

atividades da reclamante, informando

não haver restrições funcionais. Ela con-

siderou a trabalhadora apta para o tra-

balho, assim como já havia feito o INSS.

Ao examinar a farta documentação

do processo, o juiz sentenciante não teve

dúvidas de que a empresa sabia que o

INSS havia considerado a reclamante

apta. O magistrado lembrou, inclusive,

que a decisão do órgão previdenciário

tem presunção de legitimidade. Mesmo

assim, o médico da empresa não autori-

zou o retorno dela ao trabalho. Como ob-

servou o magistrado, não houve tenta-

tiva de readaptação profissional da recla-

mante. O médico apontou apenas que

ela teria que ficar de pé, com movimen-

tos repetitivos. "Ora, se ele (médico do trabalho) entendia

que a trabalhadora não deveria ficar em pé e

realizar movimentos repetitivos, cabia à Em-

presa providenciar outra atividade para rea-

daptar a Autora, como portaria, telefonista, re-

cepcionista ou qualquer outra atividade que

fosse compatível com a capacidade laboral da

Demandante", ponderou o julgador. No seu

modo de entender, ao agir dessa forma, a re-

clamada assumiu o risco de ter que arcar com

os salários do período. Afinal, não havia como

garantir que os recursos administrativos da

reclamante seriam acatados pelo INSS.

"A Reclamante não trabalhou porque

a Ré não permitiu, inclusive até a pre-

sente data não dispensou a Autora e nem

determinou o retorno imediato ao traba-

lho, o que já deveria ter feito", registrou

o julgador na sentença. Diante desse

quadro, decidiu condenar a empresa a

pagar os salários referentes aos cinco

anos anteriores à data do ajuizamento da

reclamação, período não alcançado pela

prescrição, excetuando-se um período

em que a reclamante recebeu benefício

em razão de insuficiência renal, também

relacionada a diabetes. Na decisão, foi

determinado que o salário mínimo legal

seja observado no cálculo, uma vez que

a reclamante não apresentou normas co-

letivas da categoria que pudessem indi-

car dados diferentes. A reclamada recorreu, mas o TRT manteve

a decisão. No voto, os julgadores destacaram

que, se a empregadora não desejava readaptar

a empregada, deveria ela própria ter recorrido

da decisão da autarquia. A colocação da em-

pregada no que chamaram de "limbo jurídico",

com impedimento de assumir suas funções,

foi considerada inaceitável. Também ressalta-

ram que a empresa pode buscar em ação pró-

pria o devido ressarcimento contra a autar-

quia. Os julgadores também lembraram que,

nos termos do art. 4º da CLT, "Considera-se

como de serviço efetivo o período em que o

empregado esteja à disposição do emprega-

dor, aguardando ou executando ordens, salvo

disposição especial expressamente consigna-

da". Para eles, esta é a situação, já que a em-

presa não aceitou o retorno da empregada ao

seu posto de .

Fonte: UAI

o Departamento Nacional de

Trânsito (Denatran) tenha adiado por 90

dias a exigência do extintor de incêndio

tipo ABC para carros no Brasil, o tempo

pode não ser suficiente para suprir a de-

manda pelo produto no país. O equipa-

mento está em falta na maioria das cida-

des brasileiras. Em Belo Horizonte, por

exemplo, lojistas revelam que já foram

informados sobre a possibilidade de re-

posição em 240 dias (oito meses).

Enquanto isso, a média de preço do

item, que custava R$ 50 em dezembro,

passou para R$ 100. Revendedores re-

clamam que as fábricas nem atendem

aos seus telefonemas e alguns dizem

que deixaram de ganhar R$ 11 mil em

uma semana devido à falta do extintor

nas lojas.

A frota nacional de automóveis, se-

gundo os últimos dados do Denatran, é

de 41 milhões. O órgão não tem uma es-

timativa de quantos carros no Brasil pre-

cisariam trocar o extintor de incêndio

pelo tipo ABC, uma vez que, desde 2004,

o mercado já vinha sendo avisado sobre

a futura exigência do produto. A reso-

lução 333, que institui a obrigatoriedade

para o item em todos os veículos, foi pu-

blicada em 2009 com vigência a partir de

1º de janeiro de 2015. Segundo a resolu-

ção, o modelo de extintor anterior, o BC,

fabricado até 2004, deveria ser substi-

tuído.

Publicado por Consultor Jurídico

liberais, incluindo os ad-

vogados, viraram o ano obrigados a i-

dentificar os clientes pessoas físicas que

pagarem por seus serviços. A regra está

prevista na Instrução Normativa 1.531,

da Receita Federal, que trata do uso do

programa multiplataforma do Carnê-

Leão do Imposto de Renda Pessoa Física

de 2015.

Segundo a Receita Federal, o progra-

ma Recolhimento Mensal Obrigatório

(Carnê-Leão) de 2015, que será disponi-

bilizado ainda este mês, estará prepara-

do para receber as informações e os da-

dos podem ser exportados pelo contri-

buinte que usar o programa Carnê-Leão

2015 para a declaração de rendimentos

do Imposto de Renda Pessoa Física

2016.

Na avaliação do advogado Jarbas

Machioni, presidente da Comissão de

Reforma Tributária da seccional paulista

da Ordem dos Advogados do Brasil, a

mudança é difícil de ser executada.

“Por melhor que seja a intenção da

Receita, o problema é que se esquecem

de que existe um mundo no qual pes-

soas não tem um número de CPF, ou

não é possível localizar ou obter essa in-

formação. Há ainda pessoas que pagam

o serviço com dinheiro de economia ou

outro tipo de situação não prevista pela

Receita. Essas situações não fazem par-

te do mundo no qual os burocratas vi-

vem”, criticou.

Um condutor que comprou um veí-

culo em 2004, por exemplo, deveria tro-

car o aparelho em 2009 e, depois, em

2014. O cerco apertou agora em janeiro,

quando passou a ser obrigatório o uso

do produto, sob o risco do motorista ter

o carro apreendido, levar uma multa de

R$127,69 e mais cinco pontos na Car-

teira Nacional de Habilitação (CNH).

Mas, como motoristas de diversas re-

giões do país relataram dificuldade para

encontrar o equipamento à venda, na se-

gunda-feira, o Ministério das Cidades a-

nunciou o adiamento da entrada em vi-

gor da lei para 90 dias. “Mas esse prazo

não será suficiente”, decreta o dono da

loja América Peças Acessórios, Ricardo

Jairo. Segundo ele, desde o início de de-

zembro está tentando contato com as

distribuidoras e não tem um retorno.

FÁBRICAS No mercado, as duas fá-

bricas mais conhecidas é a Kidde e a Re-

sil, ambas com sede em São Paulo. Se-

gundo a gerente de marketing Kidde, Ro-

berta Godoy, com a entrada da lei, houve

um pico na procura pelo ABC em de-

zembro, devido também às férias de fim

de ano e a divulgação da lei. “Mas já es-

tamos fazendo as nossas reposições aos

distribuidores, não houve despreparo.

Estamos investindo na nossa produ-

ção há mais de três anos justamente pa-

ra suprir a demanda”, afirmou. Porém,

Roberta não garantiu a entrega dos ex-

tintores antes da lei entrar em vigor no-

Advogados estão obrigados a declarar CPF de todo cliente atendido

Para ele, a norma também é inviável

por conta da dificuldade em se inserir

esses dados. "Com poucos clientes, tal-

vez até se consiga cumprir a norma. Mas

como faz quando se tem um número

muito grande de clientes? Como se co-

leta e se disponibiliza todo essa material

para a Receita? Talvez a norma seja uma

complicação desnecessária", pondera.

Além dos advogados, se enquadram

na nova norma os médicos, odontó-

logos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas,

terapeutas ocupacionais, psicólogo e p-

sicanalista. Pela instrução, os profissio-

nais devem informar o CPF dos titulares

do pagamento de cada serviço prestado.

Malha fina: Segundo a Receita, o

objetivo da medida é evitar a retenção de

declarantes que preenchem corretamen-

te o documento mas que, por terem feito

pagamentos de valores significativos a

pessoas físicas, podem ter de apresentar

documentos comprobatórios ao Fisco.

Além disso, o Fisco busca equiparar os

profissionais liberais às pessoas jurídi-

cas da área de saúde que são atualmente

obrigadas a apresentar a Declaração de

Serviços Médicos e de Saúde ( ). Com informações da Agência Brasil.

vamente. A Resil foi procurada, mas não

deu retorno.

Em nota, a Associação Brasileira das

Indústrias de Equipamentos contra In-

cêndio e Cilindros de Alta Pressão

(Abiex), informou que o aumento do

prazo se deve à escassez de produtos

neste início de ano, uma vez que, no pe-

ríodo de festas, a produção contou com

um número menor de dias úteis. “Os fa-

bricantes já trabalham em carga total no-

vamente e acreditam que oferta e de-

manda estarão normalizadas em todo o

país bem antes do final do prazo extra”,

diz o texto.

Classificação A descrição ABC in-

dica que um extintor pode combater as

três classificações de incêndio, sendo

“A” materiais sólidos, como plástico,

borracha, madeira e/ou tecidos; “B”, lí-

quidos inflamáveis, como gasolina, óleo,

etanol e querosene; e “C” equipamentos

elétricos energizados, como a bateria ou

o alternador. O extintor anterior, do tipo

BC, portanto, não é capaz de combater

fogo oriundo de plástico, borracha, ma-

deira etc. É obrigatório para automóveis,

utilitários, caminhonetes, caminhões,

triciclos automotores de cabine fechada,

ônibus, veículos de transporte inflamá-

vel e reboques com carga acima de 6 to-

neladas. O peso do extintor varia de 1kg

a 6kg, de acordo com o tamanho do

.

Em São Paulo bombeiro terá

poder de polícia Pela nova lei, corporação poderá

aplicar penalidades, inclusive multas. Código contra incêndios e

emergências entra em vigor em seis meses.

de São Paulo, Geraldo

Alckmin, sancionou nesta quarta-feira

(7/01) a lei que dá poder de polícia aos

bombeiros, permitindo aos integrantes

da corporação a aplicação de penalida-

des, inclusive multas.

O texto aprovado institui o Código

Estadual de Proteção Contra Incêndios e

Emergências de São Paulo, que fortalece

o poder do Corpo de Bombeiros para fis-

calizar a segurança de imóveis e creden-

ciar bombeiros civis e guarda-vidas. A

mudança entra em vigor em seis meses.

A medida permite que os bombeiros

vistoriem locais sem que o proprietário

solicite. Caso não esteja de acordo com

as normas de prevenção contra incên-

dios ou haja algum problema estrutural

que comprometa a segurança, o dono

do imóvel pode ser advertido, multado e

ter o Auto de Vistoria do Corpo de Bom-

beiros (AVCB) cassado.

A nova lei também prevê a criação do

Sistema de Serviço de Segurança contra

Incêndios e Emergências. A medida per-

mite aos bombeiros militares mobilizar e

coordenar bombeiros civis, voluntários,

brigadistas e guarda-vidas para atuar em

casos de desastres naturais, desaba-

mentos, incêndios e outras

.

“O Acidente e a Organização”

Livro que todo prevencionista precisa ler

Clique aqui e baixe o arquivo

Page 2: Norminha Nº 292 - Masso · pagamentos do Seguro Defeso embaladora da Bombril conse ... pescadores artesanais e modelos para a operacionalização dos pagamentos que ... programa

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 292 - 08/01/2015 - Página 02

Curso Instrutor NR 35 no SINTESP

vagas limitadas a 25 alunos, o

SINTESP (Sindicato dos Técnicos de Se-

gurança do Trabalho do Estado de São

Paulo), tem programado para ser reali-

zado no período de 28 a 30 de janeiro de

2015, Curso de Instrutor de Segurança

em Trabalhos em Altura (NR 35).

Com carga horária de 21 horas, o

curso será aplicado por Marcos Vinicius

de Moraes, que é Técnico em Emergên-

cias, carreira direcionada na área de e-

mergências médicas, traumas, sinistros,

prevenção e combate a incêndios e aci-

dentes, especialização em atendimento

pré-hospitalar e remoção aéreo-terres-

tre, instrutor de sistemas NCS, AAOS,

AMA e ABPA.

Interessados devem obter informa-

ções detalhadas e inscrições pelo telefo-

ne (11) 3362-1104 – Ramal 38 ou pelo

e-mail [email protected]

O curso será realizado na Avenida

São João, 755, 3º andar, República, São

Paulo.

R$350,00 para associado em dia e

R$700,00 para demais .

Aluno processa professor por ter tomado celular em sala de aula

Eliezer Siqueira de Sousa Ju-

nior, da 1ª Vara Cível e Criminal de To-

bias Barreto, no interior do Sergipe, jul-

gou improcedente um pedido de indeni-

zação que um aluno pleiteava contra o

professor que tomou seu celular em sala

de aula.

De acordo com os autos, o educador

tomou o celular do aluno, pois este es-

tava ouvindo música com os fones de

ouvido durante a aula.

O estudante foi representado por sua

mãe, que pleiteou reparação por danos

morais diante do "sentimento de impo-

tência, revolta, além de um enorme des-

gaste físico e emocional".

Na negativa, o juiz afirmou que "o

professor é o indivíduo vocacionado a ti-

rar outro indivíduo das trevas da igno-

rância, da escuridão, para as luzes do

conhecimento, dignificando-o como

pessoa que pensa e existe"

O magistrado se solidarizou com o

professor e disse que "ensinar era um

sacerdócio e uma recompensa.

Hoje, parece um carma".

Eliezer Siqueira ainda considerou que

o aluno descumpriu uma norma do Con-

selho Municipal de Educação, que impe-

de a utilização de celular durante o ho-

rário de aula, além de desobedecer, rei-

teradamente, o comando do professor.

Ainda considerou que não houve aba-

lo moral, já que o estudante não utiliza o

celular para trabalhar, estudar ou qual-

quer outra atividade edificante.

E declarou:

"Julgar procedente esta demanda, é

desferir uma bofetada na reserva moral

e educacional deste país, privilegiando a

alienação e a contra educação, as nove-

las, os realitys shows, a ostentação, o

‘bullying intelectivo, o ócio improdutivo,

enfim, toda a massa intelectualmente

improdutiva que vem assolando os lares

do país, fazendo às vezes de educadores,

ensinando falsos valores e implodindo a

educação brasileira"

Por fim, o juiz ainda faz uma home-

nagem ao professor.

"No país que virou as costas para a

Educação e que faz apologia ao hedonis-

mo inconsequente, através de tantos ex-

pedientes alienantes, reverencio o verda-

deiro HERÓI NACIONAL, que enfrenta

todas as intempéries para exercer seu

‘múnus’ com altivez de caráter e senso

sacerdotal: o ."

Juíza determina reintegração e concede indenização a bancária com Síndrome de Burnout

Publicado por Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região - *publicada originalmente em 19/03/2014

da palavra inglesa bur-

nout para a língua portuguesa é algo co-

mo "queimar para fora"; "destruição pelo

fogo", "desgaste". Mas quando se trata

da Síndrome de Burnout a melhor expli-

cação mesmo é o esgotamento físico e

mental causado por excesso de trabalho

ou por estresse decorrente da atividade

profissional. Trata-se do nível mais de-

vastador do estresse. A doença, também

conhecida por Síndrome do Esgota-

mento Profissional, acomete muitos tra-

balhadores, mas ainda é pouco conheci-

da da maior parte da população brasi-

leira.

Na reclamação trabalhista submetida

à apreciação da juíza Adriana Goulart de

Sena Orsini, quando titular da 35ª Vara

do Trabalho de Belo Horizonte, a gerente

bancária alegou que passou a sofrer o

problema emocional em razão da forte

pressão para cumprir metas. Ela se in-

dignou com a conduta da instituição

bancária que, ao invés de rever os mé-

todos adotados, simplesmente a dispen-

sou. Por essa razão, a trabalhadora pro-

curou a Justiça do Trabalho pedindo, a-

lém da reintegração ao trabalho, ao fun-

damento de ser detentora de estabilida-

de provisória, uma indenização por da-

nos morais.

Ao analisar as provas, a julgadora deu

razão à reclamante. Com base na perícia

médica realizada, a magistrada não teve

dúvidas de que ela foi submetida a carga

excessiva de trabalho e desenvolveu do-

enças relacionadas ao trabalho. Por me-

io de testemunhas, a juíza tomou conhe-

cimento de que a agência onde a recla-

mante trabalhava buscava incessante-

mente figurar como a "melhor do país".

Para tanto, empregava métodos de pres-

são excessivos, sem se importar com as

consequências nefastas na saúde dos tra

pelo Professor Mário So-

bral Jr., o “Segurito” surgiu em Feverei-

ro de 2006 com objetivo de comple-

mentar as informações do curso de Téc-

nico de Segurança do Trabalho do IFAM

- Instituto Federal de Educação, Ciência

e Tecnologia do Amazonas em Manaus

(AM); porém de forma leve e com um

pouco de humor.

Como passar dos anos Sobral pas-

sou a enviar para os colegas de trabalho,

ex-alunos e demais prevencionistas in-

teressados.

Hoje o “Jornal Segurito” é enviado di-

retamente para um pouco mais de 8000

e-mails, fora a divulgação em sites, face-

book, linkedin e o compartilhamento en-

tre a comunidade prevencionista.

Interessados em receber as edições

do “Jornal Segurito” através do e-mail,

basta solicitar o envio para:

[email protected] ou

balhadores.

"As instituições financeiras já pos-

suem um ambiente de trabalho compe-

titivo, buscando atingir índices de lucro

cada vez maiores em um mercado glo-

balizado", ponderou a julgadora, desta-

cando que, no caso do processo, a pres-

são ia muito além do normal nesse tipo

mercado. Ela se surpreendeu ao ouvir de

uma testemunha que as metas estipu-

ladas à equipe da reclamante eram sim-

plesmente o dobro das estabelecidas pe-

lo próprio banco. "Um indicador confiá-

vel e objetivo da pesada carga de traba-

lho que a Autora estava submetida", fri-

sou na sentença.

As testemunhas atestaram ainda que

as cobranças feitas pelo gestor da equi-

pe eram atípicas e feitas de forma "a-

cintosa", segundo considerou a julga-

dora. Nesse sentido, a referência a fre-

quentes reuniões vexatórias, quando os

membros da equipe eram comparados,

sendo expostos aqueles que não atin-

giam o percentual estipulado. Ainda

conforme relatado, as metas eram esti-

puladas para a equipe. Se um empre-

gado não cumprisse a meta, o outro de-

veria suprir. Para a julgadora, o proce-

dimento acabava gerando cobrança recí-

proca entre os próprios componentes da

equipe.

As provas do processo mostraram

também que outros empregados adoe-

ceram ou utilizavam de medicamentos

contra transtornos emocionais. No caso

da reclamante, o perito diagnosticou as

seguintes doenças: transtorno de ajusta-

mento e problemas concernentes à or-

ganização do modo de vida, cujo código

está relacionado à síndrome do esgo-

tamento profissional ou burnout, con-

forme lista de Doenças Profissionais e

Relacionadas ao Trabalho (Ministério da

Saúde, Portaria 1339/1999).

"A Autora desenvolveu doença ocupa

“Segurito” completa 9 anos de informações e bom humor

Jornal virtual é editado pelo Professor Mário Sobral Jr. de Manaus (AM)

A foto abaixo ilustra a primeira edição do Jornal Segurito, editada em Fevereiro de 2006

Professor Mário Sobral Lr.

acessar www.jornalsegurito.com

Professor Mário, parabéns pelo exce-

lente trabalho que vem desenvolvendo e

publicando. Sua atitude enaltece a segu-

rança e saúde do trabalhador .

cional que guarda relação de causalidade

com a execução do contrato de emprego,

nos termos da Súmula 378, II do TST". Foi

como entendeu a juíza sentenciante, deci-

dindo assegurar à trabalhadora a estabili-

dade provisória pelo período de 12 meses

após a cessação do auxílio-doença, gozado

pela reclamante depois da dispensa. A ma-

gistrada considerou ilegal a dispensa, a-

plicando ao caso o artigo 118 da Lei 8.213/

91 ("O segurado que sofreu acidente do tra-

balho tem garantida, pelo prazo mínimo de

doze meses, a manutenção do seu contrato

de trabalho na empresa, após a cessação

do auxílio-doença acidentário, independen-

temente de percepção de auxílio-acidente").

E mais: a juíza chamou a atenção para a

forma incomum da dispensa, comunicada

por fax. Mais uma demonstração, segundo

ela, de que o réu queria mesmo se ver livre

da empregada o mais rápido possível. Ao

invés de encaminhar a trabalhadora ao IN-

SS quando surgiram os sintomas de adoe-

cimento ou mesmo prestar qualquer apoio,

tratou de dispensá-la por fax, o que a ma-

gistrada considerou absurdo.

Por tudo isso, a instituição bancária foi

condenada a reintegrar a reclamante em

atividade compatível com a anteriormente

exercida e, ainda, a pagar as verbas contra-

tuais do período após a dispensa, exce-

tuado o pagamento de salário pelo período

em que gozou de auxílio-doença, até a rein-

tegração ou até o final da estabilidade aci-

dentária.

A magistrada também condenou o re-

clamado ao pagamento de indenização por

dano moral, no valor de R$30.000, 00, pon-

derando que a perda da atividade profissio-

nal, a doença emocional adquirida e em tra-

tamento, geraram incertezas na vida da ge-

rente que, em momento algum, o réu pro-

curou amenizar. Ao contrário, mesmo após

o ajuizamento da reclamação foi necessá-

rio, por sucessivas vezes, recorrer ao juiz

para o cumprimento de um comando sim-

ples, como a assinatura da carteira de tra-

balho da gerente .

A quantidade de acidentes nas orga-

nizações é cada vez mais maior no Brasil

e no mundo. Dados da SUSEP nos mos-

tram que no período de 2003 até 2009 o

Sinistro Direto Anual em Riscos de En-

genharia tiveram um crescimento no

Brasil de 68%. O Acidente da British Pe-

troleum (BP) ocorrido em 2010 já é o

maior desastre ambiental da história dos

EUA, com prejuízos estimados que ultra-

passam a casa dos 30 bilhões de dóla-

res. Outro dado curioso é do número de

empresas que fecham a cada dia. No

Brasil, por exemplo, poucas são as em-

presas que têm vida longa, 27% delas

fecham no primeiro ano. Será que essas

empresas estão dando atenção especial

a um fator importante chamado Gestão

de Riscos?

Em 2009 foi publicada a norma ISO

31000 e no Brasil foi lançada em 30/11/

2009 a ABNT NBR ISO 31000 - Gestão

de Riscos, Princípios e Diretrizes. Ela

não tem finalidade de certificação, po-

rém é uma ferramenta que pode trazer

maiores diferenciais competitivos para

as empresas que utilizarem os seus con-

ceitos.

Quando o gerenciamento dos riscos

da organização for feito de forma inte-

grada e sistemática espera-se que os si-

nistros nas organizações diminuam. Se-

rá verdade? Só implementando os re-

quisitos da norma para saber. A minha

expectativa é que sim! Quando as pes-

soas definem a sua disposição a aceitar

determinados níveis de risco e avaliam

cada detalhe de uma operação, elas fi-

cam mais aptas a atingir os seus ob-

jetivos. Se muitos pequenos empreende-

dores conhecessem o processo de ges-

tão de riscos dessa norma, provável-

mente não teriam que fechar seus ne-

gócios nos primeiros anos de funciona-

mento.

Hoje vamos conhecer os princípios da gestão de riscos segundo a ABNT NBR ISO

31000.

Princípios da Gestão de Risco – Re-

quisito 3 - Para a gestão de riscos ser

eficaz, convém que uma organização,

em todos os níveis, atenda aos princí-

pios abaixo descritos.

a) A gestão de riscos cria e protege

valor.

A gestão de riscos contribui para a re-

alização dos objetivos e para a melhoria

do desempenho referente, por exemplo,

à segurança e saúde das pessoas, à se-

gurança, à conformidade legal e regula-

tória, à aceitação pública, à proteção do

meio ambiente, à qualidade do produto,

ao gerenciamento de projetos, à efi-

ciência nas operações, à governança e à

reputação.

b) A gestão de riscos é parte inte-

grante de todos os processos organi-

zacionais.

A gestão de riscos não é uma ativi-

dade autônoma separada das principais

atividades e processos da organização.

A gestão de riscos faz parte das res-

ponsabilidades da administração e é par-

te integrante de todos os processos or-

ganizacionais, incluindo o planejamento

estratégico e todos os processos de ges-

tão de projetos e gestão de mudanças.

c) A gestão de riscos é parte da toma-

da de decisões.

A gestão de riscos auxilia os toma-

dores de decisão a fazer escolhas cons-

cientes, priorizar ações e distinguir entre

formas alternativas de ação.

d) A gestão de riscos aborda expli-

citamente a incerteza.

Princípios de Gestão de Riscos ISO 31000

A gestão de riscos explicitamente le-

va em consideração a incerteza, a natu-

reza dessa incerteza, e como ela pode ser

tratada.

e) A gestão de riscos é sistemática,

estruturada e oportuna.

Uma abordagem sistemática, oportu-

na e estruturada para a gestão de riscos

contribui para a eficiência e para os re-

sultados consistentes, comparáveis e

confiáveis.

f) A gestão de riscos baseia-se nas

melhores informações disponíveis.

As entradas para o processo de ge-

renciar riscos são baseadas em fontes de

informação, tais como dados his-tóricos,

experiências, retroalimentação das

partes interessadas, observações,

previsões, e opiniões de especialistas.

Entretanto, convém que os tomadores de

decisão se informem e levem em con-

sideração quaisquer limitações dos da-

dos ou modelagem utilizados, ou a pos-

sibilidade de divergências entre espe-

cialistas.

g) A gestão de riscos é feita sob me-

dida.

A gestão de riscos está alinhada com

o contexto interno e externo da organi-

zação e com o perfil do risco.

h) A gestão de riscos considera fa-

tores humanos e culturais.

A gestão de riscos reconhece as ca-

pacidades, percepções e intenções do

pessoal interno e externo que podem fa-

cilitar ou dificultar a realização dos obje-

tivos da organização.

i) A gestão de riscos é transparente e

inclusiva.

O envolvimento apropriado e oportu-

no de partes interessadas e, em parti-

cular, dos tomadores de decisão em to-

dos os níveis da organização assegura

que a gestão de riscos permaneça perti-

nente e atualizada.

j) A gestão de riscos é dinâmica, inte-

rativa e capaz de reagir a mudanças.

A gestão de riscos continuamente

percebe e reage às mudanças. Na medi-

da em que acontecem eventos externos e

internos, o contexto e o conhecimento

modificam-se, o monitoramento e a aná-

lise crítica de riscos são realizados, no-

vos riscos surgem, alguns se modificam

e outros desaparecem.

k) A gestão de riscos facilita a me-

lhoria contínua da organização.

Convém que as organizações desen-

volvam e implementem estratégias para

melhorar a sua maturidade na gestão de

riscos juntamente com todos os demais

aspectos da sua organização.

Perceba que a Gestão de Riscos está

diretamente ligada aos objetivos de um

negócio. Estratégia e Risco em Geral são

dois termos que aparecem juntos. Qual o

risco de eu não atender o meu plano fi-

nanceiro? Qual o Risco de o meu projeto

atrasar? Qual o risco de um novo pro-

duto não atingir sucesso comercial?

Perceba também que ela deve estar

inserida nos processos organizacionais.

Assim como a qualidade não deve ser

vista como um processo a parte, e sim

parte integrante dos processos da orga-

nização a gestão de riscos também deve

ser "Total". Levar em conta os riscos du-

rante projetos e mudanças em situações

de trabalho pode contribuir para uma o-

peração mais segura e confiável. Exe-

cutar tarefas ciente dos riscos envol-

vidos também é fundamental para o su-

cesso no dia a dia, evitando acidentes,

baixa produtividade e impactos ambien-

tais.

Gerenciar riscos significa, não expor

o capital, não expor as pessoas e não

prejudicar o meio ambiente. Acredito que

quanto maior for o amadurecimento das

organizações nesse sentido maiores

serão as possibilidades de atingir seus

objetivos e se preparar para situações

críticas.

Fonte: Adaptado de www.qualiblog.com.br (José Ricardo Rigoni)

Uma ótima semana a todos e até a próxima!

Patrícia Milla Gouvêa

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 292 - 08/01/2015 - Página 03

Sociedade ganhou uma ótima ferramenta para a gestão de resíduos da construção civil

O final de 2014 foi coroado com uma

excelente iniciativa em prol da gestão

dos resíduos sólidos que vai significar,

especialmente, menos burocratização,

mais eficiência e transparência na ges-

tão dos resíduos de construção civil. Se-

gundo a assessoria da imprensa da CE-

TESB, essas são algumas das expecta-

tivas com o lançamento do SIGOR – Sis-

tema Estadual de Gerenciamento Online

de Resíduos Sólidos, que aconteceu dia

12 de dezembro, no auditório da Secre-

taria Estadual do Meio Ambiente e da

CETESB, na capital paulista, no bairro de

Pinheiros.

O SIGOR é uma ferramenta que auxi-

liará no gerenciamento das informações

referentes aos fluxos de resíduos sóli-

dos no estado de São Paulo, desde sua

geração até sua destinação final, incluin-

do o transporte e destinações interme-

diárias. É o resultado de um convênio fir-

mado entre o Estado de São Paulo, por

meio da SMA e da CETESB e o Sin-

dusCon-SP – Sindicato da Construção

Civil do Estado de São Paulo.

A construção civil e um dos setores que mais

cresce no pais

“É com grande honra e imensa satis-

fação para o SindusCon-SP termos con-

tribuído para chegarmos a este dia. A

parceria entre a SMA, a CETESB e o Sin-

dusCon-SP, que resultou na criação do

SIGOR, constitui um exemplo excelente

do ganho da sociedade quando governo

e iniciativa privada se unem em favor da

sustentabilidade na construção”, desta-

cou o presidente do SindusCon-SP, Jo-

sé Romeu Ferraz Neto.

O presidente da CETESB, Otavio Oka-

no, também enalteceu a iniciativa. “Ter o

SIGOR é, para a CETESB, de fundamen-

tal importância, uma vez que poderemos

fazer a gestão dos resíduos de constru-

ção civil de forma adequada, eficiente e

transparente. Este é um primeiro passo.

Com certeza, com o tempo, avançare-

mos para termos a certeza de que esta-

mos dando destino adequado a todos os

tipos de resíduos”.

O sistema envolve, além dos órgãos

estaduais, os municípios, os geradores,

os transportadores e as áreas de destino

de resíduos. Isso permitirá que estado,

municípios e setores da sociedade civil

tenham conhecimento e acompanhem a

situação dos resíduos sólidos. Também

permitirá a obtenção e armazenamento

de grande volume de informações em

banco de dados, de forma a subsidiar fu-

turas ações de controle e fiscalização,

planejamento, elaboração de políticas

públicas e estudos de viabilidade para os

investimentos necessários à melhoria da

gestão dos resíduos sólidos.

Rubens Rizek, secretário do Meio

Ambiente, na época, recordou: “Três

anos atrás, este momento de lança-

mento do SIGOR era sonhado por todos

nós. O sistema é tão inovador, que não

sabemos ao certo se o grande exemplo

dessa experiência é o SIGOR em si ou a

forma como ele foi construído. Isso já-

mais poderia ter acontecido sem a par-

ceria entre os setores público e privado.

Espero que esse modelo se reproduza

para os outros setores”. O secretário

ainda destacou a importância de se fazer

com que os resíduos da construção civil

sejam necessariamente reciclados: “de

um lado, a pressão sobre os recursos da

mineração, do outro, o grande volume

de resíduos da construção civil. A reci-

clagem desses resíduos precisa ser uma

coisa compulsória”.

Depois da cerimônia de abertura,

João Luiz Potenza, gerente do Departa-

mento de Políticas Públicas de Resíduos

Sólidos e Eficiência dos Recursos Natu-

rais da CETESB, apresentou a forma co-

mo o SIGOR foi desenvolvido, fez uma

demonstração sobre o funcionamento

do site do SIGOR e destacou o papel fun-

damental da equipe técnica que sempre

esteve por trás de todo o trabalho. Lilian

Sarrouf, coordenadora técnica do Comi-

tê de Meio Ambiente do SindusCon-SP,

apresentou, por sua vez, as funcionalida-

des do sistema SIGOR, enfatizando as

características do sistema para cada tipo

de usuário.

O SIGOR - Módulo Construção Civil

consiste em uma plataforma eletrônica

que ficará hospedada no site da CETESB

(www.cetesb.sp.gov.br/sigor). Por meio

dele, a CETESB e as prefeituras, poderão

validar os cadastros das áreas de desti-

nação e os Planos de Gerenciamento de

Resíduos elaborados pelos geradores,

propiciando agilidade e desburocratiza-

ção de procedimentos administrativos.

O sistema também possui uma funcio-

nalidade para a emissão de relatórios,

dentre os quais, o Sistema Declaratório

Anual, uma das exigências das Políticas

Nacional e Estadual de Resíduos Sóli-

dos.

Para a sociedade como um todo, o

site do SIGOR terá um papel fundamen-

tal na prestação de serviços, disponibili-

zará um amplo banco de dados com in-

formações como relação de transporta-

dores cadastrados nos municípios; rela-

ção de áreas de destinação por tipo de

resíduos que estão licenciadas a rece-

ber; legislação e normas referentes aos

resíduos de construção; manuais e pu-

blicações e divulgação de eventos e trei-

namentos. O “Fale conosco” do SIGOR

também permitirá o esclarecimento de

dúvidas e a orientação aos usuários do

sistema.

Histórico e próximos passos

No dia 5 de junho de 2014, foi assi-

nado pelo governador Geraldo Alckmin o

Decreto Estadual nº 60.520/2014 que

institui o SIGOR. Seu primeiro módulo,

referente a resíduos de construção civil,

foi estabelecido pela Resolução SMA nº

81, de 06 de outubro de 2014.

Em 2014, o Sistema esteve em fase

de teste no município de Santos. Ao lon-

go de 2015, ele será disponibilizado para

mais oito municípios: Campinas, Soro-

caba, São José do Rio Preto, São José

dos Campos, Ribeirão Preto, Presidente

Prudente, Bauru e Santo André.

A partir de 2016, o SIGOR – Módulo

Construção Civil será disponibilizado

gradualmente para todo o Estado. Em

momento oportuno, serão divulgadas as

condições de adesão.

Mais informações:

www.cetesb.sp.gov.br/sigor

A importância da reciclagem

O lançamento do SIGOR chega num

bom momento, pois não é de hoje que

os resíduos da construção civil são um

dos principais problemas para a adequa-

da gestão ambiental. Uma tese de douto-

rado da USP intitulada “A Formação da

Mineração Urbana no Brasil: Reciclagem

Estação da Luz, banda rio-pretense, abre a edição 2015 do Sonora

Unidade ainda traz Alex Sander para atividade sobre histórias em quadrinhos

(07/01) e nesta quinta-feira

(8/01), às 14h, na Sala de Uso Múltiplo,

Alex Sander conduz a oficina “QUA-

DRINHOS HÍBRIDOS: MÚSICA E LITE-

RATURA NAS HISTÓRIAS EM QUADRI-

NHOS AUTORAIS”. Alex trabalhará com

os participantes as três fases do pro-

cesso de composição. Influência: estilos

e autores que inspiram (literatura, mú-

sica e história em quadrinhos), o que es-

tes estilos e autores podem acrescentar

na maneira de ver e sentir a narrativa;

Inspiração: qual o sentimento que estes

estilos e influências trazem para quem

escreve a história e como eles podem

permeá-la; Construção: como organizar

estas ideias dentro dos universos das

histórias em quadrinhos autorais, com

seus signos, narrativas e traços. Vagas

limitadas. O curso é gratuito para o tra-

balhador do comércio de bens, serviços

e turismo matriculado e dependentes

(credencial plena), R$ 2,00 (estudantes,

menores de 18 anos, professores da re-

de pública municipal, estadual e federal,

maiores de 60 anos, aposentados e pes-

soas com deficiência) e R$ 5,00 (cre-

dencial atividades).

2015 será um ano cheio de feriados em dias úteis

Nove feriados importantes vão cair em dias da semana neste ano. Mas a folga que todo mun-do gosta pode ser bem ruim para a economia.

Por Renata Cafardo G1

feriado do ano caiu em um

dia útil e o ano de 2015 terá muitos mais.

Tem coisa melhor do que começar o ano

já sabendo que terá muitas folgas em

2015?

"Puxa vida. Se Deus quiser vou viajar

porque é a melhor coisa do mundo, é o

melhor investimento na minha opinião",

planeja a advogada Bianca Del Monaco.

"Descansar, passear bastante, andar

de bicicleta, né? O que a gente não fez

em 2014, fazer agora", diz a designer Ni-

na Campos Zambardino.

Pois é, este ano terá nove feriados

nacionais em dias úteis. Em 2014, foram

apenas seis (tem cidade que terá 12 feri-

ados “prolongado, a exemplo de Araça-

tuba, interior de São Paulo). O sofri-

mento maior foi no segundo semestre,

em que as folgas esperadas para dias

como o da Independência, Nossa Se-

nhora Aparecida e Finados caíram em

fins de semana. Em 2015, elas serão to-

das em segundas-feiras.

Mas a folga que todo mundo gosta,

não é boa para a economia. Indústria e

comércio fechados significam perdas no

PIB do país. Se 10% das empresas fica-

rem sem trabalhar, o Brasil vai perder R$

2,36 bilhões a cada feriado.

"Para o empresário, ele tem duas al-

ternativas: ou ele abre e arca com o cus-

to maior em termos de salário, ou ele fe-

DIA 8. Quinta:

O Sesc apresenta, pelo projeto Sala

Sesc de Cinema, ERA UMA VEZ EM NO-

VA YORK (The Immigrant), às 20h, no

Teatro da Unidade. Dirigido por James

Gray, o filme se passa em 1921, quando

as irmãs polonesas Magda e Ewa (Ma-

rion Cotillard) partem para Nova York,

em busca de uma vida melhor. Assim

que chegam, Magda fica doente e Ewa,

sem ter a quem recorrer, acaba nas

mãos do cafetão Bruno (Joaquin Phoe-

nix), que a explora em uma rede de pros-

tituição. A chegada do mágico Orlando,

primo de Bruno, mostra um novo cami-

nho para Ewa. Classificação indicativa:

14 anos.

ESTAÇÃO DA LUZ se apresenta às

21h30 no palco da Comedoria. A banda

rio-pretense resgata a essência do rock

psicodélico, folk e progressivo, com for-

te inspiração em nomes como Secos e

Molhados, Rita Lee e Os Mutantes, exe-

cutando versões de clássicos de artistas

nacionais e internacionais e também

músicas .

cha e aí a economia do país tende a per-

der porque não há produção naquele dia

ou principalmente pros setores que de-

pendem mais da mão de obra dentro da

fábrica como é o setor industrial", co-

menta Jaime Vasconcellos, assessor e-

conômico da Fecomércio-SP.

Mas uma padaria paulista investe nos

feriados e não fecha nunca. Era uma das

poucas abertas em São Paulo no dia 1º

de janeiro, na região da Avenida Paulista.

E o movimento nos feriados é até maior

do que em dias úteis.

"No feriado a gente recebe muito mais

pessoas. Vem muito turista, vem o pes-

soal de fora, e compensa. É bom, é mui-

to bom, a empresa fatura muito mais,

com certeza", conta Sérgio Gonçalves

Fernandes, gerente do estabelecimento.

Araçatuba

Ao contrário de 2014, em que os

feriados e os pontos facultativos, em sua

maioria, ocorreram em sábados e do-

mingos, 2015 terá 12 feriados com

“ponte” por caírem nas segundas, ter-

ças, quintas e sextas-feiras. Apenas o

aniversário da cidade, 2 de dezembro,

cai em dia útil, mas sem “ponte” por ser

uma quarta-feira. Se de um lado a in-

dústria e o comércio perdem, o setor de

turismo comemora, pois já sente au-

mento nas vendas de pacotes de .

de Resíduos da Construção e Demo-

lição”, do pesquisador Francisco Maria-

no Lima, do Centro de Tecnologia Mi-

neral (Cetem/MCTI), mostra que a maior

parte da produção de resíduos da cons-

trução civil e demolição (RCD) não é re-

ciclada. Segundo dados da tese, a in-

dústria da construção gerou, até o final

de 2013, cerca de 100 milhões de to-

neladas de entulho, sendo que 90 mi-

lhões são resíduos da construção e de-

molição.

Estudos mostram que maior parte dos resíduos da

construção civil não e reciclada

O estudo apresenta dois objetivos:

definir modelos dinâmicos para o geren-

ciamento dos resíduos de construção e

demolição (RCDs) em nível municipal,

visando aumentar a sustentabilidade da

indústria mineral e da construção civil; e

propõe uma conceituação para a indús-

tria recicladora emergente, com a cria-

ção de um subsetor industrial distinto,

pertencente à cadeia da construção civil.

A tese de Francisco Mariano venceu a

primeira edição do Prêmio Celso Ferraz

de Economia Mineral, promovido pela

revista Brasil Mineral e Signus Editora.

A reciclagem dos entulhos e uma das alternativas

para a conservação ambiental

A taxa de crescimento da construção

civil se elevou na última década, em mé-

dia 8,5% ao ano. Em 2000 o número de

demolições cresceu a taxas superiores

(não existem dados sobre demolições),

elevando a de geração de entulhos na

década a mais de 10% ao ano. Levando

em conta a geração média por habitante

de 0,5 t/ano, teríamos 70 milhões (em

2002) de RCD gerado. A uma taxa de

crescimento de 10% do entulho gerado,

teríamos a cada ano um acréscimo de 7

milhões de toneladas no estoque de

RCD.

Segundo informações divulgadas pe-

lo Cetem, a gestão do RCD, principal-

mente nos países em desenvolvimento,

tem mais do que uma interface com os

serviços públicos de coleta, descarte e,

eventualmente, reciclagem. No Brasil,

nossos municípios dependem do setor

público nesta área, que tende a diminuir

pela ação da indústria em paralelo à um-

dança da legislação nacional e aos pro-

cedimentos e normas municipais.

A maioria dos municípios não cum-

priu a Resolução Conama 307 de 2002.

O Rio de Janeiro, a segunda maior cida-

de do país, permitiu o descarte dos re-

síduos de construção e demolição até o

fechamento do Aterro Controlado do

Jardim Gramacho, em 2012. O Art. 13

vedava a disposição em aterros de resí-

duos domiciliares. Belo Horizonte, a ca-

pital mais avançada nesta área, alcançou

índice de 30% de tratamento dos resí-

duos gerados.

O sistema dava mostra de fraqueza e

esgotamento quando foi sancionada a

Lei 12.305, em 2010, que mudou o mar-

co regulatório com princípios moderni-

zantes como o do Poluidor Pagador e

que instituiu a Política Nacional de Resí-

duos Sólidos (PNRS), possibilitando o

uso de instrumentos econômicos para

aumentar a sustentabilidade da cadeia

da construção civil.

Vamos abordar mais sobre esse as-

sunto nos próximos artigos da Coluna

Ambiente Sustentável. Aguardem!

Santo André terá

capacitação didática

pedagógica para instrutores

como criar habilidade para de-

senvolver métodos de didática e de co-

municação, ferramentas indispensáveis

no auxílio da resolução de conflitos – in-

ternos e externos – nas organizações.

Aprenda também a criar percepções em

relação aos riscos nos diversos setores

de empresas.

O curso palestra será aplicado por

Misael José Pascoal, Técnico de Segu-

rança do Trabalho com mais de 30 anos

de experiência em diversas atividades

nos mais distintos ramos da indústria;

especialista com larga vivência em trei-

namentos, na indústria, comércio e ser-

viços, entre outros conhecimentos práti-

cos. Inscrições (11) 4438-3512 ou no e-

mail [email protected]

O curso será em Santo André

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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 04 - Norminha 292 - 08/01/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 292 – 08/01/2015 - Página 04

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feira [email protected]

Senac Votuporanga abre inscrições para cursos de 2015 Auxiliar de Escritório e Técnico em Informática já iniciam em fevereiro com vagas gratuitas

(SP) está com

inscrições abertas para os cursos do pri-

meiro semestre de 2015 e, dentre eles,

Auxiliar de Escritório e Técnico em Infor-

mática, que já se iniciam em fevereiro

com vagas gratuitas disponíveis pelo

Programa Senac de Gratuidade.

O curso de Auxiliar de Escritório pro-

porciona formação profissional inicial de

jovens em rotinas de escritório e fornece

conhecimentos básicos para uma atua-

ção proativa na busca de um emprego e

para o exercício de suas funções.

“Para tanto, o curso trata não apenas

das rotinas de escritório, mas também

do desenvolvimento de competências

em língua portuguesa e matemática, vi-

sando aprimorar seu domínio da comu-

nicação e permitir que o aluno assimile,

associe, compare e perceba as relações

que existem entre as operações mate-

máticas e o dia a dia”, explica Eliane Bal-

tazar Godoi, gerente do Senac Votupo-

Publicado por Consultor Jurídico Por Victor Hugo Criscuolo Boson

que estipula prazo prescricional

de 30 anos para recolhimento do FGTS

contraria a regra constitucional da pres-

crição trabalhista, que é de cinco anos.

Seguindo este entendimento, firmado

pelo ministro Gilmar Mendes, o Plenário

do Supremo Tribunal Federal julgou in-

constitucionais os artigos 23, § 5º, da Lei

8.036/1990 e 55 do Regulamento do

FGTS, na parte em que ressalvam o “pri-

vilégio do FGTS à prescrição trintenária”,

haja vista violarem o disposto no art. 7º,

XXIX, da Constituição de 1988.

O Recurso Extraordinário (RE) 709

212 foi interposto pelo Banco do Brasil.

Após o TST declarar ser “trintenária a

prescrição do direito de reclamar contra

o não recolhimento da contribuição para

o FGTS” (Súmula 362 do TST), o STF re-

formulou entendimento, consagrado há

anos por ele próprio e pelo TST, passan-

do a entender que o prazo prescricional

deve ser de cinco anos.

“Entendo que esta Corte deve, agora,

revisar o seu posicionamento anterior

para consignar, à luz da diretriz constitu-

cional encartada no inciso XXIX do art.

7º da CF, que o prazo prescricional apli-

cável à cobrança de valores não deposi-

tados no Fundo de Garantia por Tempo

de Serviço (FGTS) é quinquenal”, defen-

deu o ministro relator, Gilmar Mendes,

durante a sessão plenária do dia 13 de

novembro de 2014.

O relator destacou que o art. 7º, XXIX,

da Constituição é capaz de oferecer, na

sua literalidade, proteção eficaz aos in-

teresses dos trabalhadores, revelando-

se inadequado e desnecessário o esfor-

ço hermenêutico do Tribunal Superior

do Trabalho, no sentido da manutenção

da prescrição trintenária do FGTS após o

advento da Constituição de 1988.

Até aí, nada além de uma mudança no

marco temporal de prescrição do FGTS.

Ocorre que a referida decisão acaba por

se contrapor à forma como doutrina e

jurisprudência articulam hermenêutica-

mente os direitos trabalhistas previstos

no art. 7º e no próprio ordenamento jurí-

dico como um todo.

Há muito, o critério que orienta a hie-

rarquia das normas em direito do traba-

lho é o da norma mais favorável, cauda-

tário do princípio protetor ao polo hipos-

suficiente da relação empregatícia. É o

princípio da norma mais favorável o cri-

tério hermenêutico a indicar que aplicar-

se-á ao caso concreto sempre a norma

mais favorável ao empregado.

Em Direito do Trabalho, pela peculia-

ridade principiológica e teleológica do

ramo, o vértice da pirâmide normativa é

variável e mutável, não sendo, portanto,

a Constituição Federal, necessariamente,

o vértice. Ou seja, a pirâmide de Kelsen,

cujo ápice seria necessariamente a

Constituição, não explica a hierarquia

das fontes trabalhistas.

A regra é clara: a norma que disci-

plinar uma dada relação de modo mais

benéfico ao trabalhador, prevalecerá so-

bre as demais, independentemente da

sua topografia formal. Uma norma pre-

ranga.

O Técnico em Informática do Senac

capacita o aluno para trabalhar em em-

presas de tecnologia nos setores de ope-

ração e manutenção de micros, suporte

à informática, helpdesk, administrador

de redes, desenvolvimento de software e

websites ou, ainda, empreender em seu

próprio negócio.

O curso Técnico em Informática ini-

cia em 2 de fevereiro de 2015, com aulas

de segunda a quinta-feira, das 19h15 às

22h45. Já o Auxiliar de Escritório come-

ça em 23 de fevereiro, de segunda a sex-

ta-feira, das 13 às 17 horas.

Dentre as vagas, 41 são totalmente

gratuitas, ofertadas por meio do Progra-

ma Senac de Gratuidade. A missão do

Senac São Paulo é proporcionar o de-

senvolvimento de pessoas, por meio de

ações educacionais que estimulem o e-

xercício da cidadania e a atuação profis-

sional transformadora e empreendedora

Decisão que encurtou prazo para recolher FGTS impactará questões trabalhistas

vista em lei infraconstitucional, ou em

uma convenção coletiva da categoria,

por exemplo, poderá prevalecer sobre a

Constituição se for mais benéfica ao tra-

balhador.

O Tribunal Superior do Trabalho, pa-

cificamente, sempre reconheceu peso e

valor a referido princípio, valendo desta-

car a seguinte ementa da sua Sessão de

Dissídios Individuais 1:

O art. 7º, XXVIII, da Constituição da

República, ao garantir ao empregado o

pagamento de indenização pelos danos

materiais e morais sofridos em decor-

rência de acidente de trabalho, quando

presente o dolo ou a culpa do empre-

gador, conferiu ao trabalhador um míni-

mo de proteção, em face do referido a-

contecimento. Ou seja, não excluiu a

criação de outro sistema, ainda que fora

da legislação diretamente ligada ao Di-

reito do Trabalho, mais favorável aos

empregados. Conclusão diversa enseja-

ria o vilipêndio ao princípio da preva-

lência da norma mais benéfica, segundo

o qual, caracterizado o conflito entre es-

pécies normativas, prevalecerá aquela

que for mais benéfica ao empregado,

qualquer que seja a sua hierarquia.

Ocorre que o Pleno do Supremo Tri-

bunal Federal, ao tratar do prazo pres-

cricional do FGTS, preteriu a norma mais

benéfica, no caso o art. Da Lei 8.090/91,

que dispõe prescrição de 30 anos para o

FGTS, por entender que o art. 7º, XXIX,

da Constituição, que garante aos traba-

lhadores prazo prescricional de cinco

anos quanto aos créditos trabalhistas,

deve prevalecer, dada a natureza cons-

titucional desta norma. Ou seja, para o

STF, a norma menos vantajosa para o

trabalhador, porque de índole consti-

tucional, prevaleceu no caso concreto,

quebrando com a lógica do referenciado

princípio trabalhista da prevalência da

norma mais favorável.

E com esse entendimento o julgado

trouxe outra novidade. A doutrina sem-

pre indicou no sentido de que o rol de di-

reitos do art. 7º da Constituição Federal,

por força do seu caput, concerne a di-

reitos mínimos dos trabalhadores, inclu-

sa a prescrição mínima de cinco anos,

sendo possível que a legislação alargue

referidos direitos, que devem ser toma-

dos como mínimos, e não como máxi-

mos. Ou seja, não sendo direitos dos

empregadores, mas garantias dos traba-

lhadores, podem, sempre, ser objeto de

tratamento infraconstitucional in mellius

para o trabalhador.

O STF, no entanto, julgou contraria-

mente a referido entendimento, na medi-

da em que entendeu que a garantia ao

trabalhador da prescrição de cinco anos

não pode ser ampliada infraconstitucio-

nalmente, como feito pelos artigos 23, §

5º, da Lei 8.036/1990 e 55 do Regula-

mento do FGTS.

A ver como a jurisprudência dos tri-

bunais reagirá a essa nova tendência in-

terpretativa do STF, cujos parâmetros

hermenêuticos podem ter impactos não

apenas restritos à prescrição do FGTS,

mas a outros direitos .

de forma a contribuir para o bem-estar

da sociedade.

Para se candidatar a uma vaga gratui-

ta, o interessado deve ter renda familiar

per capita de até dois salários mínimos

federais (R$ 1.448). Alunos matricula-

dos no Senac podem solicitar uma bolsa

de estudos desde que o pedido não seja

para um curso igual ou no mesmo perío-

do da turma em andamento. A docu-

mentação para matrícula deve ser apre-

sentada em uma unidade da instituição

ou pelos Correios (cópias). As ins-

crições já podem ser realizadas no portal

do www.sp.senac.br/bolsasdeestudo e

encerram-se cinco dias úteis antes da

data de início dos cursos, ou quando as

turmas atingirem a relação de três can-

didatos por vaga; o que ocorrer pri-

meiro.

A unidade do Senac Votuporanga fica

na Rua Guaporé, 3221 – Nova Boa Vista.

telefone (17) .

Senac Birigui abre inscrições para cursos do

primeiro trimestre de

2015 São sete cursos disponíveis

com vagas gratuitas por meio do Programa Senac de

Gratuidade

(SP) está com ins-

crições abertas para os cursos de sua

programação do primeiro trimestre de

2015. São sete cursos, todos com início

para fevereiro, sendo dois técnicos e cin-

co capacitações.

De nível técnico, os cursos ofereci-

dos são Técnico em Administração e

Técnico em Logística, ambos com carga

horária de 800 horas. Já os cursos de

capacitação profissional variam de 160 a

200 horas, que são: Assistente de Ad-

ministração de Pessoal, Auxiliar Finan-

ceiro, Depilador, Manicure e Pedicure e

Operador de Computador.

Para se candidatar a uma vaga gra-

tuita, o interessado deve ter renda fami-

liar per capita de até dois salários míni-

mos federais (R$ 1.448). Alunos matri-

culados no Senac podem solicitar uma

bolsa de estudos desde que o pedido

não seja para um curso igual ou no mes-

mo período da turma em andamento. A

documentação para matrícula deve ser

apresentada em uma unidade da insti-

tuição ou pelos Correios (cópias). As

inscrições já podem ser realizadas no

portal www.sp.senac.br/bolsasdeestudo e

encerram-se cinco dias úteis antes da

data de início dos cursos, ou quando as

turmas atingirem a relação de três can-

didatos por vaga; o que ocorrer primeiro.

O Senac Birigui fica na Rua Bento da

Cruz, 284 - Jardim Nossa Senhora de Fá-

tima. Informações podem ser obtidas

pelo telefone (18) 3643-1650.

Confira as datas e horários dos cur-

sos:

Técnico em Administração

Início: 2/2/15 | Término: 23/6/16

Aulas: de segunda a sexta-feira, das

19h30 às 22h30

Técnico em Logística

Início: 2/2/15 | Término: 23/6/16

Aulas: de segunda a sexta-feira, das

19h30 às 22h30

Auxiliar Financeiro

Início: 3/2/15 | Término: 2/7/15

Aulas: terças e quintas-feiras, das 19h30

às 22h30

Operador de Computador

Início: 3/2/15 | Término: 2/7/15

Aulas: terças e quintas-feiras, das 8 às

12 horas

Assistente de Administração de Pessoal

Início: 4/2/15 | Término: 26/8/15

Aulas: segundas, quartas e sextas, das

19h30 ás 22h30

Manicure e Pedicure

Início: 2/3/15 | Término: 15/6/15

Aulas: segundas, quartas e sextas, das 8

às 12 horas

Depilador

Início: 3/3/15 | Término: 11/8/15

Aulas: terças e quintas-feiras, das 8 às

12 horas

Senac Birigui; Rua Bento da Cruz, 284 -

Jardim Nossa Senhora de Fátima

Informações: (18) 3643-1650

Inscrições: www.sp.senac.br/birigui

Há um mistério que intriga a maioria

dos seres racionais desse planeta: a falta

de controle sobre a nossa morte. Inte-

lectuais e poetas sempre manifestaram

sua admiração por este tema. Enxurra-

das histéricas de novas invenções tecno-

lógicas são nossas cúmplices no senti-

mento cego de poder e controle sobre

todas as coisas. Juntas e tacanhas con-

vivem a era do controle, a era touch, a

era glass e tantas outras histerias tecn-

ológicas, que nos fazem sentirmos capi-

tães das fragatas nas ondas da internet e

de nossas vidas.

O fato é que muita gente já morreu

alguma vez e nunca desconfiou disso.

Inclusive você, não obstante eu. Porque

a gente morre quando levanta da cama e

já corre para olhar o celular. Morre de

monotonia, de inércia, de marasmo, de

falta de sonhos e de sonhos não realiza-

dos. A gente morre de medo de por o de-

do em riste na cara do próprio medo e

de pegar a coragem e seguir caminhan-

do.

Morremos de medo de trocar hábi-

tos, de mudar de ideias, convicções, de

ver as coisas por outra perspectiva e da-

mos um repeat automático nos compor-

tamentos viciados e ranzinzas. Morre-

mos de medo de olhar para o espelho da

consciência e encarar os olhos nada a-

trativos das verdades de nossa alma,

pois os reflexos geralmente são indi-

gestos e desagradáveis. Morremos de

medo de colocar em pratos limpos as

mazelas de uma relação corroída, mas

sustentada, apesar do visível desgaste,

devido à insistência do amor que já não

é mais o mesmo, mas que poderia voltar

a ser ainda melhor se fossemos viscerais

e honestos com nós mesmo e com o

outro. Morremos na reincidência infinita

de conhecidos ranços e defeitos, dos

outros, e nossos. Morremos quando não

somos coerentes com o que sentimos.

Chico Buarque já cantava sobre o te-

ma em sua música Cotidiano: “Todo dia

ela faz tudo sempre igual, me acorda às

6 horas da manhã”. Também na música

Construção: “Beijou sua mulher como se

fosse lógico. Ergueu no patamar quatro

paredes flácidas. Sentou pra descansar

como se fosse um pássaro. E flutuou no

ar como se fosse um príncipe. E se aca-

bou no chão feito um pacote bêbado.

Morreu na contramão atrapalhando o sá-

bado”.

Na verdade, vivemos cercados de ó-

bitos commoditizados, sem cara nem

desejos. E não sabemos de que forma

CLIQUE AQUI FAÇA SUA INSCRIÇÃO

ENSAIO SOBRE NOSSAS PEQUENAS MORTES DIÁRIAS

sair de tão grande e paraplégica falta de

competência de atitudes. Morremos de

frio na alma e de falta de verdades. De a-

mor encoberto e não depurado pela falta

de coragem e por excesso de orgulho.

De afeto endurecido e estancado. De

gentileza não manifestada numa fala que

deveria ser doce. Morremos de egoísmo

e de falta de sensibilidade. Morremos de

silêncios e escapismos. Não botamos

para fora o que não nos agrada por medo

de julgamentos. Morremos de precon-

ceitos, de inveja, de ódios e opilações de

fígado. E juramos que esses sentimen-

tos, totalmente anti-civilizados e sem

elegância, se manifestam e pertencem

apenas aos outros. Também se morre de

arrogância, de presunção, de soberba.

Morre também quem permite que a

paixão morra no sexo e que faz amor fin-

gindo prazer, como quem come um mil

folhas com o nariz completamente entu-

pido.

Muita gente também morre de me-

diocridade. Pessoas que não são capa-

zes de reconhecer o valor e os grandes

feitos do outro. Sem saber que esta ati-

tude só demonstra sua fraqueza comis-

siva de alma e que a mediocridade anda

de mãos dadas com inveja. Muita gente

morre de orgulho e nunca pensa na pos-

sibilidade de ceder. Gente que nunca co-

nheceu a grandiosidade do ato de per-

doar, do conforto de um abraço de per-

dão e do discurso sem máscaras.

Urgente! É preciso ter coragem e for-

ça de personalidade para olhar para den-

tro de si e, identificar essas pequenas

mortes diárias. Fazer delas o combustí-

vel para catarses existenciais que me-

lhorem cada um como ser humano. Que

nos possibilite ver e ter uma vida com

mais honestidade, ética, sensibilidade,

poesia, densidade e amor. Ter a coragem

de trocar nossas pequenas mortes de

cada dia por sobressaltos cheios de co-

res, beijos úmidos e risadas altas, pron-

tas para ocupar os palcos de uma vida

mais verdadeira e se refestelarem soltas

ao sabor do vento sem nenhuma amarra

ou máscara. Vida longa e muito amor a

todos que se dispuserem ao desafio. (Roberta Simão)

Abraços, saúde e sucesso!

FÁBIO R. LAIS [email protected] www.facebook.com/fabio.lais.turnover

www.facebook.com/TurnoverConsultoria

Portaria 2.018/14 regula prazo para requisitos profissionais de Médicos do Trabalho

na última semana, a Portaria nº 2.018/14 trouxe, entre outros aspectos,

o prazo de quatro anos para que os médicos do trabalho integrantes do SESMT aten-

dam aos requisitos de formação e registro profissional exigidos na regulamentação da

atividade.

A mudança começou com a publicação da Portaria MTE 590, em abril deste ano,

que alterou o item 4.4.1 da Norma Regulamentadora nº 4 (Serviços Especializados em

Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT). Na ocasião, o texto

estabeleceu que os médicos integrantes do SESMT devem possuir formação e registro

profissional em conformidade com a regulamentação da profissão e os instrumentos

normativos emitidos pelo respectivo Conselho Profissional.

Desde o início, a Anamt se posicionou publicamente a favor da mudança por valo-

rizar a Medicina do Trabalho como especialidade médica devidamente reconhecida,

bem como pela defesa dos direitos adquiridos de médicos que já atuavam em SESMTs

e pela concessão de um prazo para adequação daqueles que não tinham seus direitos

.

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 292 - 08/01/2015 - Página 05

Coxinhas Funcionais

Ainda aproveitando este período de

festividades, e pensando sempre na sua

saúde caro leitor, segue hoje mais uma

sugestão de fazer a festa sem sair da li-

nha. A idéia vai a gradar a todos inclu-

sive a criançada: Coxinhas funcionais.

Diferentemente das receitas tradicio-

nais que tem base a farinha de trigo

branca, a coxinha funcional apresenta a

massa composta de batata doce, riquís-

sima em nutrientes sendo o melhor car-

boidrato de baixo índice glicêmico, com

grande destaque na sua forma de pre-

paro: Assada ou na panela Airfryer (efei-

to de fritura sem óleo). Confiram:

Ingredientes

3 colheres de sopa de batata doce cozida

e amassada

3 colheres de sopa grão de bico cozido

2 colheres de sopa farinha de Linhaça

Governo mantém todos os benefícios trabalhistas e fecha cerco a abusos e fraudes, diz Manoel Dias

Mudanças anunciadas no Seguro-Desemprego, Abono Salarial e outros benefícios

fiscal do governo é a

melhor forma de garantir a manutenção

das políticas públicas nos próximos

anos. Para o ministro do Trabalho e Em-

prego, Manoel Dias, esse é o objetivo

das medidas anunciadas nesta semana,

para fechar o cerco contra abusos e dis-

torções na concessão do seguro-de-

semprego e outros benefícios, gerando

economia estimada de R$ 18 bilhões em

recursos públicos.

Ao contrário do que tem sido veicu-

lado em alguns meios de comunicação,

o governo não acabou com qualquer be-

nefício. “As medidas visam assegurar o

patrimônio dos trabalhadores, represen-

tado pelo FAT (Fundo do Amparo ao Tra-

balhador), uma vez que elas buscam ga-

rantir direitos iguais para todos os tra-

balhadores”, afirmou o ministro. Ele

lembra que mudanças estão sendo dis-

cutidas pela pasta desde o ano passado,

quando começaram a ser identificados

os problemas.

De acordo com a regras anteriores e

se aproveitando delas, algumas pessoas

pediam demissão logo após completa-

rem o prazo exigido para, em seguida,

serem recontratadas com salário mais

baixo, sem carteira assinada, e continuar

recebendo o benefício. Essa prática, se-

gundo o ministro, constitui, além de má-

fé, uma injustiça com os trabalhadores

que recebem o mesmo benefício após

muitos anos de trabalho ou estão de fato

desempregados.

Esses abusos e fraudes turbinaram

as despesas com o Seguro Desemprego

em cerca de 10, 35% neste ano, de-

vendo chegar aos R$ 35,2 bilhões. Os

recursos para pagamento do auxílio vêm

do FAT, que pode amargar déficit de R$

12 bilhões neste ano.

No âmbito do próprio governo, o mi-

nistro lembra que, em 2011, a Contro-

ladoria Geral da União (CGU) identificou

o que 1.242 servidores receberam o se-

guro-desemprego ilegalmente. De acor-

do com a CGU, os pagamentos indevi-

dos envolveram o setor público e o pri-

vado. Em 2011, dos 7.168 milhões de

auxílios pagos, 53.903 foram indevidos,

gerando perdas de R$ 108,7 milhões.

Entre as regras anunciadas, está a e-

levação do prazo mínimo para receber o

seguro-desemprego. O benefício só será

pago após um ano e meio seguido de

trabalho, e não após seis meses, como é

hoje. Na segunda solicitação, o prazo e-

xigido de tempo trabalhado cai para 12

meses, e na terceira, para seis meses. A- lém disso, para receber o abono salarial,

a pessoa precisará ter trabalhado por

seis meses sem interrupção, e não por

apenas um mês como ocorre atualmen- te. O benefício será pago proporcional-

Dourada

1 colher de café de tempero completo

orgânico

100 g de peito de frango cozido e desfi-

ado já temperado

2 colheres de sopa de pasta Dijon de

Biomassa de Banana

Salsinha

Cebolinha

Sal Rosa

Pimenta do Reino

Modo de Preparo:

Tire as peles do grão de bico;

Amasse bem a batata e o grão de bico

até virar uma massa uniforme;

Misture o tempero completo, a salsi-

nha, a cebolinha, o sal e a pimenta do

reino até ficar uma massinha saborosa

(como já está tudo assado pode ir expe-

rimentando para ver se o tempero está

do seu gosto);

Misture a pasta Dijon, o frango e um

pouco de cebolinha picada;

Molde as coxinhas e recheie com o

frango

Passe na farinha de linhaça dourada;

Coloque na airfryer ou no forno com

fogo alto, pré-aquecido por 15 minutos

ou até dourar e ficar crocante por fora.

mente ao tempo trabalhado, assim como

ocorre com o décimo-terceiro salário.

Pescadores: O governo informou

nesta semana que também foi identifi-

cado acúmulo de benefícios com relação

ao Seguro Defeso, ma espécie de Segu-

ro-Desemprego do pescador artesanal.

Ele garante um salário mínimo para pes-

cadores que exercem atividade de forma

artesanal, durante o período em que a

pesca é proibida, para garantir a repro-

dução das espécies.

Segundo os dados do governo, exis-

tem problemas na sua concessão e inse-

gurança jurídica, principalmente porque

decisões judiciais têm estendido o bene-

fício a não-pescadores. O crescimento

injustificado do pagamento do benefício

também ocorreu por falta de critérios o-

bjetivos para a comprovação da habili-

tação. O governo destaca que todos os

pescadores continuarão a receber o De-

feso. Só deixarão de recebê-lo aqueles

que não são pescadores e estão rece-

bendo o benefício indevidamente.

Uma das medidas mais importantes

no setor foi a criação de um Comitê Ges-

tor do Seguro Defeso, a exemplo do que

ocorre em outros programas do gover-

no, além de atribuir a habilitação do be-

neficiário ao INSS. Para receber o segu-

ro-defeso, os pescadores artesanais de-

verão comprovar registro de três anos

de trabalho. O pescador também terá de

comprovar o pagamento da Previdência

por um ano e não poderá acumular ou-

tros benefícios.

As medidas são para garantir o bene-

fício exclusivamente a quem é de direito;

vedar acúmulo de benefícios assisten-

ciais e previdenciários de natureza conti-

nuada com o seguro defeso; incluir ca-

rência de três anos a partir do registro

do pescador; comprovar a comercia-

lização da produção ou recolhimento

Publicado por Ministério Da Previdência Social

da Previdência Social,

Trabalho e Emprego, Planejamento e Fa-

zenda anunciaram no último dia 30 de

dezembro de 2014, em entrevista coleti-

va, alterações na concessão dos benefí-

cios de pensão por morte e auxílio-doen-

ça. As mudanças estão na Medida Provi-

sória nº 664, publicada em edição extra

do Diário Oficial da União (DOU).

Com a medida, a pensão por morte,

por exemplo, passa a ter carência de 24

meses, ou seja, o benefício só será con-

cedido ao cônjuge, companheiro ou

companheira se o segurado, ao falecer,

tiver contribuído com a Previdência So-

cial por esse período mínimo. Antes, es-

se benefício não possuía nenhum perío-

do de carência, o beneficiário tinha o di-

reito de receber a pensão a partir de uma

única contribuição mensal do segurado.

O prazo para esta alteração entrar em vi-

gor é de 60 dias.

A nova medida não se aplica nos ca-

sos em que a morte do segurado decor-

rer de acidente de trabalho ou doença

profissional ou de trabalho. Também fi-

cam excluídos da nova regra os casos

em que o segurado estava, no momento

do óbito, recebendo auxílio-doença ou

qualquer espécie de aposentadoria.

A nova legislação também estipula

que só receberá a pensão o cônjuge,

companheiro ou companheira casados

ou em união estável há, pelo menos,

dois anos antes do óbito do segurado.

Essa regra não vale para o segurado que

falecer em decorrência de acidente ou

para casos de invalidez do cônjuge,

companheiro ou companheira após o

início do casamento ou união estável.

A forma de cálculo do valor mensal

da pensão por morte também mudou.

Os dependentes receberão uma parcela

de 50% do valor da aposentadoria que o

segurado recebia ou que teria direito se

estivesse aposentado por invalidez na

data do falecimento. Para cada de-

pendente, será acrescida uma parcela

individual de 10%, não reversível no ca-

so de perda da condição de dependente.

Em qualquer situação a pensão não

excederá a 100% do valor do benefício a

que o segurado teria direito.

Para o caso de filhos que se tornem

órfãos de pai e mãe, será acrescida uma

parcela de 10% no valor da pensão por

morte, rateada entre todos os filhos.

Nesse caso, o objetivo é garantir maior

previdenciário ambos pelo período míni-

mo de 12 meses ou período entre defe-

sos; vedar o seguro aos familiares do

pescador que não preencham as condi-

ções exigidas e o acúmulo de diferentes

defesos para receber o benefício.

Veja outras medidas contra os

abusos

O governo também mudou as regras

para a pensão por morte, que só valerão

para os benefícios concedidos a partir de

agora. Para os atuais beneficiários, não

háverá qualquer mudança.

Para que o dependente receba a pen-

são, o tempo de contribuição à Previdên-

cia será de dois anos. O tempo mínimo

de casamento ou união estável passa a

ser também de dois anos – atualmente,

não existe limite. O valor da pensão será

a metade do salário, mais 10% por de-

pendente. Está previsto o fim do benefí-

cio vitalício para cônjuges jovens, com

menos de 44 anos.

Os novos pagamentos de auxílio-do-

ença serão feitos após 30 dias de afas-

tamento, e não depois de 15 dias como

é atualmente.

O governo lembra que, segundo es-

tudos feitos pela Previdência Social com

uma amostra de 132 países, 78% deles

possuem alguma regra de carência para

esses benefícios.

Quanto ao valor do benefício, 82%

dos países adotam regra que limitam o

valor do benefício (taxa de reposição). E

77% estabelecem condicionalidades pa-

ra cônjuges e companheiros. Entre os

requisitos está a exigência de idade mí-

nima (41% dos países); o tempo mínimo

de casamento ou união estável (31% dos

países) e a cessação do benefício com

novo casamento (55% dos países). Do Blog do Planalto

Assessoria de Imprensa/MTE

Medida Provisória muda regras na concessão de benefícios previdenciários

proteção aos dependentes numa situa-

ção de desamparo provocado pela morte

dos pais.

Outra mudança prevista na Medida

Provisória se relaciona ao tempo de du-

ração do benefício de pensão por morte.

Agora, o benefício só será concedido de

maneira vitalícia para cônjuge, compa-

nheiro ou companheira que tenha sobre-

vida de até 35 anos – atualmente para o

beneficiário que tiver 44 anos ou mais.

Para os que tiverem mais de 35 e até 40

anos de sobrevida, o período de duração

da pensão passa a ser de 15 anos, con-

forme tabela publicada na Medida Provi-

sória.

Essa medida tem o intuito de estimu-

lar que o dependente jovem busque seu

ingresso no mercado de trabalho, evi-

tando o aumento de despesa nas contas

da Previdência para pessoas em plena

capacidade produtiva. Isso permite ain-

da que o recebimento de renda por pe-

ríodo determinado crie condições para o

desenvolvimento de alguma atividade

produtiva.

Auxílio-doença- Ainda na nova nor-

mativa, ficou instituída, com efeito ime-

diato, a exclusão do recebimento de pen-

são para o dependente condenado por

homicídio doloso que tenha resultado na

morte do segurado. Vale lembrar que as

regras para o benefício de pensão por

morte instituídas para o Regime Geral de

Previdência Social (RGPS) também pas-

sam a valer para os servidores públicos

dos Regimes Próprios de Previdência S-

ocial (RPPS), respeitadas as garantias

constitucionais previstas para servido-

res públicos.

Em relação ao auxílio-doença, foi es-

tabelecido um teto para o valor de be-

nefício. O valor do auxílio-doença será

limitado à média da soma dos 12 últimos

salários de contribuição, visando evitar

situações em que o valor do benefício

fica acima do último salário que o segu-

rado recebia, acarretando um desincen-

tivo para a volta ao trabalho.

O prazo para que o afastamento do

trabalho gere um auxílio-doença, pago

pelo INSS, passou de 15 para 30 dias.

Agora afastamentos de até 30 dias serão

de responsabilidade das empresas. O

objetivo é estimular às empresas a in-

vestir em saúde e segurança no trabalho.

As alterações para o auxílio-doença

passam a vigorar em até .

Por Francisco Mendes

ainda quando da minha

formação em técnico de segurança do

trabalho na minha pequena cidade. Na-

quele momento em que se findou o cur-

so, me veio à mente a possibilidade de

criar mecanismos para explorar tudo o

que foi visto no longo percurso como es-

tudante, e que de forma aguerrida impor

ao meu próximo que devíamos desper-

tar-nos para tais questões relativas à

saúde. É... Realmente um garoto sonha-

dor.

Formado no magistério desde 1995,

me veio à tona uma possibilidade de de-

senvolver em escolas alguns projetos

que possibilitariam uma junção entre e-

ducação e segurança do trabalho, o que

para mim era uma união extremamente

normal, mas que causava incongruência

no ponto de vista dos gestores educa-

cionais do município.

O primeiro passo seria a apresen-

tação do projeto para o executivo muni-

cipal, o que para mim era a oportunidade

certa frente à venda da “vida” através de

palestra em todas as instituições escola-

res. A proposta foi aceita com entusias-

mo e compreenderam que do filão riquí-

ssimo existente naquela temática pode-

ríamos despertar uma ótica voltada para

estas questões.

Fechamos todo aquele mês de março

e em meio ao afogadilho, preocupava-

me a escolha dos temas, afinal iriamos

trabalhar no que mais gostávamos, falar,

e falar bem.

Membro da Cipa que renunciou a mandato

não consegue estabilidade

Turma do Tribunal Superior

do Trabalho considerou válida a renúncia

expressa de um trabalhador ao exercício de

cargo em Comissão Interna de Prevenção

de Acidentes (CIPA), com a consequente

renúncia à estabilidade provisória, uma vez

que o fez em documento escrito e sem ví-

cios. Com isso, absolveu a Tondo S/A da

condenação ao pagamento de indenização

substitutiva por demiti-lo sem justa causa

no período de estabilidade.

Na ação trabalhista, ele reclamou o pa-

gamento de algumas verbas e alegou a nu-

lidade da demissão. Isso por que, segundo

ele, foi eleito vice-presidente da Cipa para o

biênio 2007/2008, ocupando a vice-presi-

dência, o que lhe garantiria estabilidade até

outubro de 2009, conforme o artigo 10,

inciso II, alínea a do Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias (ADCT). Desse

modo, pediu a reintegração ao emprego ou

indenização relativa ao período restante da

estabilidade, com o pagamento dos salá-

rios e vantagens.

O pedido de indenização estabilitária foi

julgado procedente pelo Tribunal Regional

do Trabalho da 4ª Região (RS), que enten-

deu que a garantia não transfere ao traba-

lhador a possibilidade de renúncia, princi-

palmente para fins de rescisão contratual.

Ao recorrer ao TST, a empresa argu-

mentou que a rescisão do contrato se deu

porque o trabalhador, "por sua livre inicia-

tiva, sem qualquer tipo de coação ou vício

de consentimento, procurou o departa-

mento de recursos humanos da empresa,

entregando manifestação escrita, com

ciência do sindicato, renunciando à estabi-

lidade no emprego alegando motivos parti-

culares".

Publicado por Tribunal Superior do Trabalho

Segurança e Saúde em escolas, experiência “in loco” Lembro-me da primeira semana que

de forma contumaz abordamos sobre

LER/DORT, em um ambiente onde edu-

cadores que ao mesmo tempo são cola-

boradores do estado, sofriam com dores

em regiões lombares e formigamentos

em membros superiores, e que de ma-

neira curiosa nos focava com interesse

surpreendente na condução do tema pe-

lo palrador.

Percebemos que houve naquele dia

uma preocupação com o assunto, de

maneira que passamos á muito do ho-

rário previsto. Pude observar a carência

de informação sobre Segurança e Saúde

naquele ambiente onde reina o “saber”.

Afinal! Instituições de ensino não abri-

gam colaboradores também? E se isso

fosse disseminado de modo mais didá-

tico compondo a grade. Um breve pen-

samento somente, mas não custava na-

da sonhar.

Caminhamos com os trabalhos e fo-

mos para ACIDENTES DOMESTICOS,

queríamos acima de tudo despertar não

somente no docente, mas também no

discente os riscos provenientes em cada

casa, e como se deveriam observar as

muitas condições e atitudes inseguras

nas residências. De forma tenaz compre-

enderam que atitudes e condições esta-

vam intrinsecamente ligadas ao compor-

tamento do ser humano em suas múlti-

plas facetas, foi mais um assunto para

resto daquela noite.

Encerramos com um pedido do Pre-

feito Municipal um dia antes da última a-

Apresente sua empresa neste espaço!

São mais de 200 mil pessoas que recebem Norminha toda

quinta-feira no seu e-mail

[email protected]

presentação. O chefe do executivo nos pe-

diu que falássemos da Norma Regulamen-

tadora 32 relativa às instituições de saúde,

e que todos os colaboradores desta área

iriam ser dispensados para apreciação da-

quele tema em especial.

Estávamos em uma escola, recebendo

médicos, enfermeiros e seus auxiliares jun-

tamente com professores e alunos em um

único momento. Devo confessar que na-

quele mês houve uma revolução no pensa-

mento de todos para estas questões relati-

vas à segurança. Permeamos por entre

conscientes de pais, filhos e trabalhadores

de uma comunidade carente por conheci-

mento.

Esta foi sem dúvida uma sensacional ex-

periência primaria acoplada aos meus co-

nhecimentos pedagógicos que de maneira

positiva favoreceu em muito o andamento

daquele projeto.

Compreendi que o conhecimento por

um tema especifico, não diminui em nada o

processo de construção intelectual de cada

ser, e que o local para o início desta for-

mação é justamente a escola, local do “sa-

ber” em todas as suas modalidades, formas

e dinamismos.

Francisco Mendes

Colaboração de Wesley Gaspar site SESMT AGORA

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 292 - 08/01/2015 - Página 06

do Sinait (Sindicato Na-

cional dos Auditores Fiscais do Traba-

lho) Rosa Maria Campos Jorge se reuniu

nesta terça-feira, 6 de janeiro, com o di-

retor de Departamento Trabalhista da A-

dvocacia Geral da União – AGU Mário

Luiz Guerreiro. O objetivo foi solicitar in-

tervenção e providências na tramitação

de duas ações judiciais, uma em Ron-

dônia e outra em Minas Gerais, referen-

tes à competência do Auditor-Fiscal do

Trabalho para embargar e interditar o-

bras e equipamentos.

Segundo Rosa Jorge, o Sinait defen-

de o reconhecimento desta competência

para que os superintendentes regionais

do Trabalho e Emprego não interfiram na

atuação de caráter técnico dos Audito-

res-Fiscais no ato de embargar e inter-

ditar ao constatar grave e iminente risco

aos trabalhadores. “Somos nós que ve-

rificamos as situações das empresas in

loco para que as providências sejam to-

madas”, ela completou.

A ação de MG teve recente movimen-

tação por meio da Apelação Cível que pe

de a manutenção da sentença que desau

Adicional de periculosidade

O adicional de periculosidade tem previsão legal no artigo 7, inciso XXII da Constituição Fede-ral, bem como na Consolidação das Leis Trabalhistas, artigo 193 e seguintes.

Por Valquiria Rocha Batista - DireitoNet

de periculosidade é um

valor devido ao empregado que presta

serviços em contato permanente com

elementos inflamáveis ou explosivos, na

forma da regulamentação aprovada pelo

Ministério do Trabalho e Emprego.

O adicional de periculosidade tem

previsão legal no artigo 7, inciso XXII da

Constituição Federal, bem como na Con-

solidação das Leis Trabalhistas, artigo

193 e seguintes, vejamos:

Artigo 7º (...) XXIII - Adicional de

remuneração para as atividades peno-sas, insalubres ou perigosas, na forma

da lei; Art. 193 - São consideradas ativida-des ou operações perigosas, na forma

da regulamentação aprovada pelo Minis-tério do Trabalho, aquelas que, por sua

natureza ou métodos de trabalho, impli-quem o contato permanente com infla-

máveis ou explosivos em condições de risco acentuado.

§ 1º - O trabalho em condições de Pe-riculosidade assegura ao empregado um

Adicional de 30% (trinta por cento) so-bre o salário sem os acréscimos result-

antes de gratificações, prêmios ou parti-cipações nos lucros da empresa.

§ 2º - O empregado poderá optar pelo Adicional de insalubridade que porven-tura lhe seja devido.

Com base nos artigos acima elenca-

dos, observamos que o trabalhador so-

mente terá direito ao recebimento do a-

dicional de periculosidade se preenchido

algumas condições estabelecidas pelo

Ministério do Trabalho, ou seja, se efeti-

vamente as atividades desempenhadas o

expõem ao contato permanente em ati-

vidades perigosas.

Isso quer dizer que quando um traba-

lhador exerce uma atividade que o expõe

a uma constante condição de risco de

morte, como, por exemplo, o contato

com substâncias inflamáveis, explosi-

vos, energia elétrica, radiação ionizante

ou substâncias radioativas, ele tem o di-

reito de receber, além do salário, o adi-

cional de periculosidade.

São exemplos de trabalhadores nes-

tas condições os frentistas de postos de

combustível, os operadores de distribui-

doras de gás e os trabalhadores no setor

de energia elétrica (quando há peri-

culosidade constante na função), entre

outros.

Vale lembrar que recentemente em

nossa legislação foram incluídas algu-

mas funções que são consideradas peri-

gosas, sendo:

Vigilantes e Seguranças - A Lei 12.

740, de 8 de dezembro de 2012, incluiu

como perigosa a atividade que expõe o

trabalhador, de forma permanente, a rou

FAÇA SUA INSCRIÇÃO CLICANDO AQUI

bos ou outro tipo de violência física em

atividades de segurança pessoal ou pa-

trimonial.

Motociclistas - Em 18 de junho de

2014, entrou em vigor a Lei 12.997, a-

crescentou o parágrafo 4º do artigo 193

da CLT, do qual dispõe que são consi-

deradas perigosas as atividades do tra-

balhador em motocicleta.

Diante do exposto, não restam dúvi-

das que o adicional de periculosidade só

gera direito ao recebimento enquanto o

trabalhador estiver exposto ao perigo,

sendo certo que caso a tarefa executada

deixe de oferecer o risco ou o tra-

balhador seja transferido de função, por

exemplo, ele deixa de receber o adi-

cional.

Nesse sentido, os nossos Tribunais

assim já decidiram:

PROCESSO: 0000156-10.2011.5.01.

0079 - ACÓRDÃO - 3ª TURMA – EMEN-

TA: ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.

HIPÓTESE DE CABIMENTO. Havendo

Prova de que os autores acionavam e-

quipamentos com tensão de suprimento

de até 440V, com risco elétrico, fazem

jus ao pagamento de adicional de peri-

culosidade.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. O

empregado que desenvolve suas ativi-

dades em edifício onde estão instalados

tanques para armazenamento de líquido

(óleo diesel) de forma irregular faz jus ao

adicional de periculosidade, sem restri-

ção quanto à área onde se encontram

confinados os tanques. Aplicável ao ca-

so a OJ 385 da SDI-I do C. TST. (TRT-2

- RO: 00024983320125020078 SP 000

24983320125020078 A28, Relator: RO-

SANA DE ALMEIDA BUONO, Data de Jul-

gamento: 16/09/2014, 3ª TURMA, Data

de Publicação: 23/09/2014)

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. A

Lei 7.369/85 e o Decreto 93.412/86 (re-

gulamentador) são aplicáveis a quem

trabalha em condições de risco equi-

parado ao dos eletricitários - ou seja que

opera sistema elétrico de potência –

conferindo a estes o direito ao adicional

de periculosidade. O artigo 1º da Lei 7.

369 /85 estabelece, como um dos re-

quisitos para se caracterizar o direito ao

adicional, as condições de periculosi-

dade em que são exercidas as atividades

e a interpretação do referido artigo não

implica em restringir o adicional de pe-

riculosidade somente aos empregados

que trabalham no setor de energia elé-

trica. (TRT-2 - RO: 26096620105020 SP

00026096620105020052 A28, Relator:

MARIA JOSÉ BIGHETTI ORDOÑO RE-

BELLO, Data de Julgamento: 18/02/

2014, 11ª TURMA, Data de Publicação:

)

Portaria proíbe entrada de

jovens menores de 16 anos em

promoções abertas ao

público

do jovem só será possível

se acompanhado dos pais ou responsá-

veis ou, ainda, com a devida autorização

dos mesmos

Os juízes de Direito da Infância e da

Juventude e os promotores de Justiça de

Defesa da Criança e do Adolescente das

Comarcas de João Pessoa, Cabedelo e

Lucena, no Estado da Paraíba, assina-

ram na tarde de sexta-feira (02) uma

portaria conjunta que proíbe a entrada de

menores de 16 anos de idade, desacom-

panhados dos pais ou responsável, em

bares, casas de espetáculos, bailes e

promoções dançantes abertos ao públi-

co em geral, shows, boates, danceterias

e congêneres.

A partir do dia 04 de janeiro (do-

mingo) uma equipe formada por agentes

da Justiça e do Ministério Público dará

início as fiscalizações nos locais onde já

é de costume ocorrer os denominados

shows de verão, nesse período de férias

escolar, na Capital e na região metropo-

litana, segundo informou a juíza Anto-

nieta Maroja, signatária da portaria.

De acordo com a portaria, a entrada e

permanência de adolescentes entre 16 e

18 anos de idade incompletos, desa-

companhados dos pais ou responsável,

em bares, casas de espetáculos, boates

e congêneres, depende de autorização

expressa de qualquer dos pais ou res-

ponsável legal que detenha sua guarda,

com firma reconhecida em Cartório, de-

vendo constar expressamente a data e o

local do evento para o qual é direcionada

a autorização.

Os menores de 16 anos de idade,

conforme a norma, somente ingressarão

nesses locais acompanhados dos pais

ou responsável legal. Já os jovens que

tiverem entre 16 e 18 anos de idade in-

completos podem ingressar sem a pre-

sença dos pais, desde que expressa-

mente autorizados.

Para promover a autorização, formu-

lários padronizados pela Justiça da In-

fância e da Juventude ficarão disponibi-

lizados aos pais e responsável legal, nas

Varas da Infância e da Juventude, nas

Promotorias de Justiça de Defesa da Cri-

ança e do Adolescente, nos Cartórios e

nos endereços eletrônicos do Tribunal

de Justiça do Estado da Paraíba

(tjpb.jus.br) e do Ministério Público do

Estado da Paraíba (mppb.mp.br). Para

ter validade, o documento precisa ter

firma .

Na íntegra, a portaria conjunta.

toriza o Auditor-Fiscal de embargar e in-

terditar. A apelação consta no processo

nº 0062745-77.2012.4.01.3800/JF-MG

em tramitação no Tribunal Regional Fe-

deral da 1ª Região. Já em Rondônia, o

Tribunal Regional do Trabalho da 14ª

Região manteve, após pedido de liminar

inaudita altera para (nº 00110153-92.

2014.5.14.0000), a decisão de que os

Auditores-Fiscais estão autorizados a re-

alizar atos de embargo e interdições, a-

lém de ordenar outras medidas de apli-

cação imediata.

No caso de MG, a Apelação Cível ainda

não foi distribuída. “Nosso interesse é que

a Apelação não se torne jurisprudência. Ca-

so contrário, será muito ruim para a classe

trabalhadora, que precisa ter sua integri-

dade física preservada”, argumentou a pre-

sidente do Sinait.

Rosa Jorge entregou a Mário Guerreiro

documentos referentes às ações. Ele afir-

mou que irá analisar a tramitação e tomará

as medidas cabíveis. A presidente do Sinait

reforçou que a entidade espera tratamento

prioritário à matéria para que a competên-

cia dos Auditores-Fiscais do Trabalho para

embargar e interditar em definitivo.

Olá amigo leitor, estamos em um no-

vo ano, em que renovam-se a energia e

a esperança em detrimento de realização

de sonhos, conquistas, resoluções de

problemas que ficaram pendentes do

ano anterior, mas que em 2015 poderão

ser solucionados, transformados em vi-

tórias trazendo-lhes alegrias e paz. No

entanto como estamos iniciando uma

nova etapa em nossas vidas, vejo que é

um momento muito oportuno para tam-

bém falarmos sobre mudança no con-

texto pessoal, mudanças internas e efeti-

vas para o caminhar mais fortalecido e

seguro.

O melhor momento para a transfor-

mação da vida é aquele em que você co-

meça a sentir a necessidade demudar.

Os obstáculos nos aborrecem, no entan-

to, representam possibilidade de conhe-

cimento, treinamento, aprendizado.

Nossas crises existenciais assustam,

mas é preciso estarmos preparados para

ouvir, sentir e ver o mundo, as pessoas

e as coisas, para podermos enfrentar,

com coragem, todo acontecimento, sa-

bendo avançar, recuar, prosseguir, des-

viar, sem nunca perdemos a fé em nós

mesmos.

Em muitos momentos a dor, a perda,

fazem parte de nossa vida, mas sem elas

nos seria impossível termos perspecti-

vas de mudança, nada mudaria, haveria

sempre estagnação.

Devemos considerar que todo nosso

crescimento é originado pela experiência

e, para obtermos o melhor, temos que

ter em mente que o autocontrole e o au-

toconhecimento são fundamentais para

o nosso equilíbrio interior.

Devemos também acreditar que a vi-

da não depende de sorte, mas da vonta-

de de vencer.No entanto mantenha sua

metas definidas e não perca o foco das

mesmas, pois para que o ano novo pos-

sa ser efetivo é preciso também nos pro-

pormos a coisas novas, realizações no-

vas, perspectivas novas, porém nos

mantermos fortalecidos em prol do al-

cance das mesmas, sabendo que nem

sempre será tão fácil conquistá-las, mas

impossível também não são.

Nossa força de vontade é capaz de

grandes realizações. Sempre existe lugar

e infinitas possibilidades para o homem

que se auto conhece, se autodisciplina,

pois saberá administrar com firmeza seu

interior, a sua vontade.

A capacidade de se auto conhecer su-

pera todas as crises existenciais, sendo

um desafio permanente se auto avaliar,

fazer autocrítica, pois requer concentra-

ção nos objetivos a alcançar.

Para sustentarmos o autoequilíbrio,

precisamos fortalecer em nossa cons-

ciência, as nossas convicções. Só assim

teremos maturidade, responsabilidade e

independência.

A vida é uma continuidade de expe-

riências e acontecimentos... Um proces-

so, “ad eternum”... Quantas vezes já ou-

MUDANÇA JÁ!!! vimos de pessoas mais velhas uma afir-

mação do tipo “... se eu soubesse o que

sei hoje quando tinha meus 25 anos,

minha vida teria sido diferente ...”

O que impede uma pessoa de mudar?

O que dificulta ou facilita sair de um es-

tado de desenvolvimento e ir a outro aci-

ma?

Mudar implica em transformar ... Im-

plica em sair de um ponto A e ir para um

ponto B!

Essa é a questão! De tempos em tem-

pos, nós sentimos a necessidade de sair

de uma fase e ir para outra, porém quan-

do somos adultos e mais racionais e e-

mocionais acabamos muitas vezes nos

“fixando” em determinadas situações

que já não nos trazem bons resultados,

no entanto temos dificuldades em operar

a mudança. Temos dificuldades em nos

transformar, em abandonar o ponto A e

ir para um ponto B.

O que nos prende numa situação que

não nos deixa mais feliz? Talvez um “cer-

to conforto” faça-nos mantermos numa

situação onde não estamos ganhando

nada, porém não nos arriscamos em

perder nada também. Seguindo essa ló-

gica de pensamento, além dessa “zona

de conforto” que possivelmente nos

mantêm no ponto A, chegamos à outra

questão, que são as perdas, ou desape-

gos, de coisas ou sentimentos ou pesso-

as que teremos que abrir mão pois já não

são mais necessárias ou úteis no ponto

B.

O quanto então, nos tornamos “viti-

mas” de nós próprios quando queremos

manter sob nosso controle coisas que

conquistamos em outro estágio de vida

mas que ainda queremos ter por perto

mesmo sabendo que não são mais tão

importantes nessa nova fase ou numa

nova situação? Podemos enxergar esse

comportamento como auto-sabotagem

ou como um ego controlador, ambos i-

rão manter a pessoa no mesmo lugar, e

dificultar a mudança. Abandonar um

comportamento, se desapegar de uma

situação ou pessoa, deixar de ser o que

é para ser diferente, implica em sentir

necessidade, em ter coragem, em vencer

os medos e os riscos da mudança.

Mudanças requerem além da neces-

sidade em si, a responsabilidade e deter-

minação em ir à busca dos próprios ob-

jetivos. Mudanças pedem coragem para

se desvencilhar do que está fácil e prá-

tico e desenvolver padrões novos, dife-

rentes, que implicam em vencer nossos

medos diante do que ainda não está bem

delineado, ou é incerto. Riscos são ne-

cessários em qualquer situação onde os

resultados já não são satisfatórios. E a

mudança é a condição necessária ao de-

senvolvimento e ao alcance dos nossos

objetivos e nossos sonhos!

Assim, o que você acha de sonhar

mais... arriscar mais... e mudar sempre?

Feliz 2015 a todos!!

Forte Abraço,

Drª Carina Almeida Ramos Medina Psicóloga Clínica e Organizacional.

Neuropsicóloga. Hipnoterapeuta.

Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de Casais.

Especialista em Reabilitação Neuropsicológica.

Personal e Executive Coaching.

www.centrodeterapiaaplicada.com.br

Piso nacional de professores sobe 13,01% e vai a R$ 1.917,78

da Educação (MEC) divulgou nota na noite desta terça-feira infor-

mando que o novo piso nacional dos professores será de R$ 1.917,78. O novo salário

passa a valer já a partir deste mês, com pagamento em fevereiro.

O aumento, de 13,01%, já havia sido estimado pela Confederação Nacional dos Mu-

nicípios (CNM), com base nos critérios que têm sido adotados pelo MEC. O novo

montante é relativo ao salário inicial dos professores de escola pública, com formação

de nível médio e jornada de trabalho de 40 horas semanais.

De acordo com a pasta, o novo valor foi definido após reuniões entre o novo minis-

tro da Educação, Cid Gomes, e representantes do Conselho Nacional de Secretários de

Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undi-

me) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

O piso salarial passou de R$ 950, em 2009, para R$ 1.024,67 em 2010, e para R$

1.187,14 em 2011, conforme valores informados no site do MEC. Em 2012, o valor vi-

gente era de R$ 1.451; em 2013, passou para R$ 1.567; e, em 2014, foi reajustado pa-

ra R$ 1.697,39. O maior reajuste foi de 22,22%, em . Com informações da Agência Brasil

Embargo e Interdição - Presidente do Sinait pede intervenção à AGU

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 292 - 08/01/2015 - Página 07

LOGÍSTICA EM CONSTRUÇÃO CIVIL

Logística em Construção Civil é o pro-

cesso de gerenciamento estratégico e raci-

onal de todo o fluxo logístico com foco na

cadeia de suprimentos da Construção Civil,

juntamente com as informações correlatas,

preservando a vida humana e respeitando

o meio ambiente. Objetivando ótima quali-

dade, custo baixo e retorno satisfatório pa-

ra a empresa, os prestadores de serviço, os

clientes e a sociedade, com segurança, sa-

úde e sustentabilidade.

A construção civil ao longo dos anos

não deu a devida importância à sua área de

manufatura – o canteiro de obras. A preo-

cupação dos gestores com o canteiro de o-

bras sempre foi relacionada aos aspectos

técnicos do projeto arquitetônico-estrutu-

ral, sem a merecida preocupação com des-

perdícios, prazos e retrabalhos, ou seja,

com o gerenciamento do fluxo de supri-

mentos. O capital das empresas foi sempre

empregado com investimentos na área téc-

nico-estrutural, percebendo-se uma gran-

de carência de recursos no desenvolvi-

mento de outras frentes que num primeiro

momento aparentam não impulsionar a

produção, entre elas a logística.

Mesmo com pesadas exigências pela

qualidade relacionadas ao consumidor,

ainda persistem os altos índices de desper-

dício e improvisação dentro dos canteiros

de obras da construção civil. A falta de mo-

dulação dos projetos ou de integração en-

tre projetos, a tecnologia de informação

pouco desenvolvida dentro do setor, a má

administração dos materiais, as deficiên-

cias de formação e qualificação de mão-de-

obra, as práticas construtivas não raciona-

lizadas e as alterações de projetos que o-

correm no transcorrer do sistema constru-

tivo, são as principais causas determinan-

tes desta situação que age de forma con-

tundente na redução do índice de produ-

tividade e aumento considerável dos cus-

tos de produção.

Diante disso, tudo que se relaciona a

perdas, desperdícios, prazos não cumpri-

dos, retrabalhos, etc. são basicamente vin-

culados à área de suprimentos, ou seja, à

administração da cadeia de suprimentos e,

por consequência, de uma gestão logística

pouco desenvolvida. Portanto, é indispen-

sável que a forma de gestão da produção

no seu ambiente produtivo seja encarada,

como um diferencial estratégico e, como

tal, mereça toda atenção técnica, gerencial

e administrativa.

Minha experiência como consumidor

nesse setor é ter vivido junto com amigos,

parentes e clientes a frustação e insatis-

fação de receber um imóvel diferente da-

quilo que foi acordado na planta, devido a

deficiência qualitativa da construtora cau-

sada pela incapacidade logística para aten-

der a demanda cíclica do canteiro de obras

dentro do prazo estipulado em contrato. Is-

so sem mencionar as obras públicas.

Então, a construção civil necessita de

uma melhoria contínua no seu processo

construtivo e nas condições gerenciais de

seus canteiros de obras. Deve ter como ob-

jetivos a agilização das atividades constru-

tivas, aumento da produtividade e do nível

de serviço e diminuição do desperdício,

não podendo esse objetivo ser confundido

unicamente com redução de custos. Pode-

rá haver certas situações em que o estudo

das operações logísticas apontará para o

aumento das despesas num determinado

setor, porém com redução de custos em

outros, de forma a encaminhar um produto

que atenda plenamente às necessidades

dos clientes, tanto em termos de qualidade

como de preço.

Portanto, acredito que devemos buscar

alternativas que venham possibilitar uma

melhoria contínua dentro desse setor in-

dustrial tão necessitado com relação aos

aspectos de produtividade e nível de servi-

ço. Essa busca concentrou-se basicamente

dentro da concepção logística que constitui

a ferramenta fundamental e impulsionado-

ra do desenvolvimento e do sucesso de to-

da indústria bem-sucedida.

“Em pastos verdejantes saciaremos

nossa fome de consumo e beberemos na

fonte da consultoria da vida.”

Vislumbre as possibilidades!

Ótimo final de semana e busque sempre

a excelência, principalmente no lazer.

Ramires Salsiano Escritor, Professor e Colunista

Consultor Empresarial e Palestrante Administrador, Mercadólogo, Especialista

em Logística www.admkt-log.com

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Como cai um avião

O avião é o meio de transporte mais seguro que existe. Mas algo sempre pode dar errado. Quais são os principais riscos de voar? E o que realmente pode acontecer durante um aci-dente?

Por Bruno Garattoni e Sylvia Estrella - Superinteressante

" passageiros, sejam bem-vindos. Em nome da SincereAir, a companhia

aérea que só fala a verdade, peço sua atenção para algumas instruções de segurança.

Primeiramente, gostaríamos de parabenizar os passageiros que estão sentados no

fundo da aeronave - em caso de emergência, sua chance de sobreviver será bem

maior. Durante a decolagem, o encosto de sua poltrona deverá ser mantido na posição

vertical. Isso porque, em nossa nova e moderna frota de aeronaves, as poltronas da

classe econômica são tão apertadas que impedem a evacuação da aeronave em caso

de emergência. Na verdade, se a segurança fosse nossa maior prioridade, colocaria-

mos todos os assentos virados para trás. Metade do ar dentro da cabine é reciclado,

o que nos ajuda a economizar combustível. Isso poderá reduzir a taxa de oxigênio no

seu sangue, mas não costuma ser perigoso - e geralmente causa uma agradável sono-

lência. Mantenha o cinto de segurança afivelado durante todo o voo - ou você poderá

ser vítima de turbulência, que é inofensiva para a aeronave, mas mata 25 passageiros

por ano. Lembramos também que o assento de sua poltrona é flutuante. Não que isso

tenha muita importância: a probabilidade de sobreviver a um pouso na água com um

avião grande é mínima (geralmente a aeronave explode ao bater na água). Obrigada

por terem escolhido a SincereAir, e tenham todos uma ótima viagem!"

Nenhuma empresa aérea revelaria verdades como essas. Afinal, mesmo que o

avião seja o meio de transporte mais seguro que existe, ele não é (nada é) 100% segu-

ro. A partir de uma série de estudos feitos por especialistas, chegamos às principais

causas de acidentes - e descobrimos fatos surpreendentes sobre cada uma delas. Pre-

pare-se para decolar (e cair).

Despressurização: Quando as máscaras caem.

Quanto mais alto você está, mais rarefeito é o ar. Com menos resistência do ar, o

avião consegue voar muito mais depressa - e gasta bem menos combustível. É por is-

so que os aviões comerciais voam bem alto, a 11 km de altura. O problema é que,

nessa altitude, a pressão atmosférica é muito baixa (veja no infográfico abaixo). Não

existe ar suficiente para respirar. Por isso, os aviões têm um sistema que comprime

o ar atmosférico e joga dentro da cabine: a pressurização. É uma tecnologia consa-

grada, que estreou na aviação comercial em 1938 (com o Boeing 307). Mas, como tu-

do na vida, pode falhar. Sabe quando a aeromoça diz que "em caso de despressuriza-

ção, máscaras de oxigênio cairão automaticamente"? Não assusta muito, né - parece

bem menos grave do que uma pane na turbina do avião, por exemplo. Ledo engano.

A despressurização pode matar, e rápido. Ao contrário do afogamento ou de outros

tipos de sufocação, aos quais é possível resistir por alguns minutos, uma despressu-

rização aguda faria você apagar em menos de 15 segundos. Em agosto de 2008, um

Boeing 737 da companhia Ryanair, que ia para Barcelona, sofreu despressurização

parcial da cabine. "Veio uma lufada de vento gelado e ficou incrivelmente frio. Parecia

que alguém tinha aberto a porta do avião", contou um dos passageiros ao jornal inglês

Daily Telegraph. Para piorar as coisas, nem todas as máscaras de oxigênio caíram au-

tomaticamente. E, das que caíram, várias não liberavam oxigênio. O que salvou os 168

passageiros é que o avião estava voando a 6,7 km de altura, mais baixo do que o nor-

mal, e isso permitiu que o piloto reduzisse rapidamente a altitude para 2,2 km, onde é

possível respirar sem máscara.

Falha estrutural (ou como a força G pode despedaçar a aeronave).

O avião pode perder uma asa, leme ou outra parte vital quando está no ar. Quase

sempre, o motivo é manutenção malfeita - a estrutura acumula desgaste até quebrar.

Mas isso também pode acontecer com aeronaves em perfeito estado. Se o piloto fizer

certas manobras, gera forças gravitacionais muito fortes - e a fuselagem arrebenta.

Foi o que aconteceu em 2001, com um Airbus A300 da American Airlines que decolou

de Nova York. O piloto pegou turbulência, se assustou e tentou estabilizar a aeronave

com movimentos normais, porém bruscos. O rabo do avião quebrou e o A300 caiu,

matando 260 pessoas. Pode parecer um caso extremo, mas a resistência dos aviões

à força G é uma preocupação central da indústria aeronáutica. Os jatos modernos têm

sistemas que avisam quando estão voando com ângulo, velocidade ou trajetórias que

possam colocar em risco a integridade da fuselagem. E a Boeing adiou o lançamento

de seu novo avião, o 787, para alterar o projeto dele (simulações indicaram que, du-

rante o voo, as asas poderiam sofrer forças G altas demais).

Pane nas turbinas: Acontece. Mas não pelo que você pensa.

O maior inimigo das turbinas não são as falhas mecânicas; são os pássaros. Entre

1990 e 2007, houve mais de 12 mil colisões entre aves e aviões. As turbinas são proje-

tadas para suportar alguns tipos de pássaro (veja abaixo), e isso é testado em labora-

tório com uma máquina, o "canhão de galinhas", que dispara frangos mortos contra

as turbinas a 400 km/h. Desde 1990, 312 turbinas foram completamente destruídas

em voo pelos pássaros. Se o avião perder um dos motores, consegue voar só com o

outro. Mas, se isso acontecer durante a decolagem, quando a aeronave está baixa e

lenta (90% dessas colisões acontecem a menos de 1 000 metros de altitude), ou se

os pássaros destruírem ambas as turbinas, as consequências podem ser dramáticas.

Como no incrível caso de um Airbus A320 da US Airways que perdeu os dois motores

logo após decolar de Nova York, em janeiro de 2009. Mesmo sem nenhuma propul-

são, o piloto conseguiu voar mais 6 minutos e levar o avião até o rio Hudson. Num

dos raríssimos casos de pouso bem-sucedido na água, ninguém morreu.

Falha nos computadores:

Sim, eles também se enganam. E quando isso acontece...

Os computadores de bordo são vitais na segurança de voo. Mas também podem

falhar. Como no caso do Airbus A330 - o mais computadorizado dos jatos atuais. Nos

últimos 12 meses, sete A330 enfrentaram uma situação crítica: partes do computador

de bordo desligaram ou apresentaram comportamento errôneo. Num desses casos, o

desfecho foi dramático (o voo da Air France que ia de São Paulo para Paris e caiu no

oceano Atlântico, matando 232 pessoas). Mas o problema não é exclusividade da Air-

bus. Em agosto de 2005, um Boeing 777 da Malaysia Airlines que decolou da Austrália

teve de retornar às pressas depois que, aos 18 minutos de voo, o piloto automático

começou a inclinar o avião de forma perigosa. Era um problema de software.

Erro humano: Na maior parte das vezes, o piloto tem (alguma) culpa.

Os acidentes aéreos são uma sequência de erros que se somam. E, em 60% dos

casos, essa equação inclui algum tipo de falha humana. A pior de todos os tempos

aconteceu em 27 de março de 1977. Foi na ilha de Tenerife, um enclave espanhol a

oeste da costa africana. Vários fatores se juntaram para produzir essa tragédia. Pri-

meiro: um atentado terrorista fechou o principal aeroporto de lá e fez com que todo o

tráfego aéreo fosse desviado para um aeroporto menor, Los Rodeos, que ficou sobre-

carregado e cheio de aviões parados no pátio. Entre eles, dois Boeing 747. Um vinha

de Amsterdã, o outro de Los Angeles. O avião americano solicitou autorização para

decolar. Quem estava no comando era o piloto Victor Grubbs, 57 anos e 21 mil horas

de voo. A torre de controle respondeu negando - era preciso esperar a saída do outro

747, o holandês, pilotado pelo comandante Jacob van Zanten. Zanten ficou impaciente,

porque sua tripulação já estava em serviço havia 9 horas. A torre de controle repo-

sicionou as ae­ronaves. O nevoeiro era muito forte e, por um erro de comunicação, o

avião americano foi parar no lugar errado. Ignorando instruções, o 747 holandês co-

meçou o procedimento de decolagem. Acelerou e bateu com tudo no outro avião, que

manobrava à frente. Foi o pior acidente da história, com 583 mortos.

Turbulência: Como o avião pode perder a sustentação no ar.

Turbulência não derruba avião. Os jatos modernos são projetados para resistir a

ela. Você já ouviu esse discurso? É uma meia-verdade. Um levantamento feito pela Fe-

deral Aviation Administration (FAA), agência do governo americano que estuda a

segurança no ar, revela que entre 1992 e 2001 houve 115 acidentes fatais em que a

turbulência esteve envolvida, deixando 251 mortos. Na maior parte dos casos, eram

aviões pequenos, mas também houve mortes em aeronaves comerciais - as vítimas

eram passageiros que estavam sem cinto de segurança, e por isso foram arremes-

sados contra o teto a até 100 km/h (velocidade suficiente para causar fratura no pes-

coço). Ou seja: em caso de turbulência, o maior perigo não é o avião cair. É você se

machucar porque está sem cinto. Os aviões têm instrumentos que permitem detectar

com antecedência as zonas turbulentas, dando tempo para desviar, mas isso nem

sempre é possível: existe um tipo de turbulência, a "de ar limpo", que não é captada

pelos instrumentos da aeronave. Felizmente, é rara: só causou 2,88% dos acidentes

fatais.

Pane hidráulica: Existe um encanamento que corre por toda a fuselagem. Se

ele furar, as consequências podem ser terríveis.

Os controles do avião dependem do sistema hidráulico - uma rede de canos que li-

ga o cockpit às partes móveis do avião. Esses canos estão cheios de fluido hidráulico,

uma espécie de óleo. Quando o piloto dá um comando (virar para a esquerda, por e-

xemplo), um sistema de bombas comprime esse óleo - e o deslocamento do líquido

movimenta as chamadas superfícies de controle. São as peças que controlam a trajeto-

ria do avião, como o leme e os flaps. O sistema hidráulico é tão importante, mas tão

importante, que os aviões modernos têm nada menos do que três: um principal e dois

de reserva. Por isso mesmo, a pane total é muito rara. Mas ela é o pior pesadelo dos

pilotos. "O treinamento para situações de pane hidráulica é muito frequente e exige

bastante dos pilotos", explica o comandante Leopoldo Lázaro. Se os 3 sistemas hidráu-

licos falharem, a aeronave perde totalmente o controle. E isso já aconteceu. Em julho

de 1989, um McDonnell Douglas DC-10 decolou de Denver com destino a Chicago.

Tudo corria bem até que a turbina superior, próxima à cauda do avião, explodiu. Esti-

lhaços do motor penetraram na fuselagem e cortaram os canos de todos os sistemas

hidráulicos. O avião não tinha como subir, descer, virar nem frear. Aí o comandante

Alfred Haynes, 58 anos e 37 mil horas de voo, realizou uma das maiores proezas da

história da aviação. Usando o único controle de potência das turbinas, o único que ain-

da funcionava no avião, conseguiu fazer um pouso de emergência. A aeronave explo-

diu, mas 185 dos 296 passageiros sobreviveram.

Meses de risco: Em quais épocas do ano acontecem mais acidentes*

Jan: 8,96% - Fev - 7,4% - Mar - 8,77% - Abr - 6% - Mai - 5,84% - Jun - 8,18%

Jul - 9,74% - Ago - 8,96% - Set - 9,55% - Out - 8,18% - Nov - 9,55% - Dez - 7,79%

* A soma não dá 100% devido a arredondamento. Fonte - Aircraft Crashes Record

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do trabalho, o acidente é um a-

contecimento que causa prejuízos a toda cole-

tividade. Além do trabalhador, que em alguns

casos chega a perder a vida, essa realidade ge-

ra perdas para a empresa, que deixa de contar

com aquela mão de obra, para a família e para

a sociedade como um todo, que aciona seu

sistema de socorro e garantias para dar o su-

porte ao profissional acidentado. Em razão da

quantidade de trabalhadores ainda na informa-

lidade, o número de ocorrências é sub-notifi-

cado e não é possível precisar com exatidão a

quantidade de pessoas que sofrem acidentes

de trabalho.

Em razão disso e com o intuito de ter uma

visão mais ampla e próxima da realidade dos

acidentes de trabalho nos Estados do Pará e

Amapá, o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª

Região lançou, em dezembro, no evento "A-

mazônia Rural - Trabalho Precário", o Apli-

cativo SimVida -TRT8 – sistema para mídias

Facebook terá novas regras de privacidade a partir do dia 30

Anúncios publicitários na página também sofrerão alterações de regras

Agência Brasil

do dia 30 deste mês, o Face-

book, maior rede social do mundo, vai

passar a adotar novas regras relaciona-

das à privacidade dos usuários e à oferta

de anúncios publicitários. A empresa po-

derá obter mais informações sobre

quem a acessa, a partir de dados coleta-

dos por produtos que também são do

Facebook, como Instagram e WhatsApp.

Até mesmo o nível de bateria do celular

e a força do sinal da operadora utilizada

serão conhecidos pelo Facebook.

Na página criada para explicar as no-

vas regras, o Facebook aponta que as

mudanças objetivam melhorar a expe-

riência dos usuários com a rede e ga-

rantir maior controle por parte deles. As-

sim, quem visualizar um anúncio poderá

saber os motivos para a publicidade ter

aparecido na sua página clicando na la-

teral da própria imagem. O internauta

também poderá se negar a receber in-

formações de determinados anuncian-

tes, ação que valerá tanto para o dispo-

sitivo que está usando naquele momento

quanto para os demais, como celulares,

tablets e computadores.

A mudança tornará a oferta de produ-

tos e serviços mais personalizada. A

principal ferramenta para isso está rela-

cionada à geolocalização: os check-ins

feitos pelos usuários quando estão em

ruas, estabelecimentos comerciais e ou-

tros locais poderão ser usados para o

Facebook mostrar informações de esta-

belecimentos e amigos próximos. Além

disso, a empresa está testando a opção

“comprar”, para que produtos sejam ad-

quiridos na própria rede.

Se, por um lado, as ferramentas po-

dem dar mais comodidade e facilidades

aos usuários, por outro, os limites para

o uso de dados pessoais e a garantia de

privacidade preocupam. “Você pensa

que está usando um serviço gratuito,

mas você é o produto que eles estão

vendendo, pois são as suas informações

que estão sendo comercializadas para

outras empresas”, diz o coordenador do

Intervozes, Pedro Ekman.

O Facebook tem acesso a cerca de 70

informações sobre os usuários, tais co-

mo cidade natal, páginas visitadas, vi-

sões religiosas e políticas, atividades re-

centes, dados de fotos (hora e local em

que foi feita, por exemplo), configu-

rações faciais, número de telefone, en-

dereço de IP, número de cartão de cré-

dito, idade, o que se olha na linha do

tempo de outras pessoas, as mensagens

trocadas, páginas que visita etc.

A partir disso, a empresa elabora o

perfil da pessoa e pode oferecer a ela

produtos, serviços e recursos que po-

dem interessá-la. Por outro lado, ela

vende esse pacote de dados para clien-

tes e parceiros. Segundo o Facebook, a

operação protege a identidade pessoal,

pois “somente fornecemos dados aos

nossos anunciantes parceiros e clientes

depois de removermos seu nome ou ou-

tras informações de identificação pes-

soal ou depois de combiná-las com da-

dos de outras pessoas de maneira que

não mais identifiquem você pessoal-

mente”.

Mesmo que as regras sejam desco-

nhecidas por parte das pessoas que

usam a rede, basta utilizá-la para gerar

móveis (tablets e smartphones) que permite a

realização do registro e do mapeamento de si-

tuações de risco ligados ao trabalho, nos Esta-

dos sob sua jurisdição.

De fácil manuseio, a ferramenta já está dis-

ponível por meio do endereço eletrônico

http://www.lablivre.org/trt8/ ou pelo Google

Play, ainda para uso exclusivo na plataforma

Android, e utiliza como princípio de ação a ho-

rizontalidade das relações e a mobilização co-

laborativa da sociedade, que abastece o siste-

ma com o informe das situações encontradas.

Iniciativa do Programa Trabalho Seguro na

8ª Região, coordenado pelo Desembargador

do Trabalho Walter Roberto Paro e pela Juíza

do Trabalho Titular da 7ª VT de Belém, Nazaré

Medeiros Rocha, o SimVida-TRT8 foi desen-

volvido em parceria com o Laboratório Experi-

mental de Tecnologias Livres (Lablivre), ligado

ao Projeto UFPA 2.0. Dedicado a realizar o ma-

peamento colaborativo, conforme explica Cláu

informações. A Declaração de Direitos e

Privacidade do Facebook, disponível no

site, diz que “quando você publica con-

teúdos ou informações usando a opção

Público, você está permitindo que todos,

incluindo pessoas fora do Facebook, a-

cessem e usem essas informações e as

associem a você”. Se desejar restringir

o acesso aos dados, o usuário deve al-

terar quem pode ver as suas ações na

rede ou desativar todos os aplicativos da

plataforma em suas Configurações de

Privacidade.

Com o Marco Civil da Internet, contu-

do, o uso desses dados passou a ser re-

grado. O marco garante a privacidade

dos usuários da internet, ao estabelecer

que informações pessoais e registros de

acesso só poderão ser vendidos se o u-

suário autorizar expressamente a opera-

ção comercial.

“Em qualquer operação de coleta, ar-

mazenamento, guarda e tratamento de

registros, de dados pessoais ou de co-

municações por provedores de conexão

e de aplicações de internet em que pelo

menos um desses atos ocorra em terri-

tório nacional, deverão ser obrigatória-

mente respeitados a legislação brasileira

e os direitos à privacidade, à proteção

dos dados pessoais e ao sigilo das co-

municações privadas e dos registros”,

diz a lei que ficou conhecida como a

Constituição da Internet.

Segundo Pedro Ekman, o Marco Civil

tornou ilegal o acesso às informações

privadas, como as mensagens trocadas

diretamente e privadamente entre usuá-

rios. “A gente tem que cobrar que os no-

vos termos do Marco Civil sejam de fato

executados, que as empresas tenham

que informar o que estão fazendo, que

não leiam as nossas mensagens priva-

das e que, ao encerrar a relação com

eles, eles excluam todos os dados que

foram coletados na rede”. Hoje, mesmo

que o usuário opte por sair do Facebook,

suas informações ficam armazenadas

por tempo indeterminado.

Privacidade total, contudo, não é

mais viável, na opinião de Pedro Ekman.

“No limite, as pessoas têm que ir para

outras redes sociais que não usam e

vendem seus dados”, opina Ekman, que

cita como alternativa a rede social Diás-

pora, plataforma livre que não guarda

dados dos usuários. Ele reconhece, con-

tudo, que poucas pessoas conhecem

plataformas diferentes.

“O problema é esse. A economia de

rede faz com que você esteja onde todo

mundo está. Eles buscam concentrar a

ação das pessoas em uma rede e não em

várias”, alerta.

Para quem não imagina mais o coti-

diano sem as redes sociais, a dica é co-

nhecer as regras, optar por alterar suas

configurações de privacidade e evitar se

expor em excesso. É o que diz o Instituto

Brasileiro de Defesa do Consumidor

(Idec), que criou uma página com dicas

de segurança. Cuidados com as senhas,

uso de criptografia, limpeza do histórico

do navegador e atenção na hora de li-

berar acesso aos dados por aplicativos

são algumas das ações que podem ser

feitas por um usuário qualquer, mesmo

sem conhecimentos aprofundados so-

bre a rede mundial de .

Aplicativo do TRT do Pará e Amapá permite o registro de riscos ao trabalhador

dio Alfonso, Coordenador do Lablivre, o apli-

cativo permite que qualquer pessoa faça um

registro fotográfico, que será geolocalizado e

criará um mapa sobre a situação do trabalho

inseguro na região. Um banco de dados será

abastecido e, por meio dele, será possível ter

a dimensão das áreas com maior incidência de

riscos ao trabalhador.

Esse aplicativo cria uma nova realidade pa-

ra o controle e mapeamento do acidente do

trabalho, conforme destaca a Juíza Titular do

Trabalho, Nazaré Rocha. "Com o SimVida, o

trabalhador deixa de ser um beneficiário de a-

ções de combate ao acidente do trabalho e

passa a ser um protagonista, e situações co-

mo as que não conseguem ser rapidamente a-

cessadas pelos órgãos de controle podem sair

da invisibilidade e isso independe de ocorrer

ou não uma relação formal de trabalho

. Fonte: TRT8 (PA/AP)

Senac Barretos

oferece 36 vagas gratuitas para

curso de Maquiador

São duas turmas disponíveis e as vagas gratuitas são

oferecidas pelo Programa Senac de Gratuidade

(SP) está com ins-

crições abertas para duas cursos do cur-

so de Maquiador, para início em feverei-

ro. São 44 vagas disponíveis, sendo 36

totalmente gratuitas pelo Programa Se-

nac de Gratuidade.

O curso tem ampla abrangência de á-

reas de atuação, pois capacita profissio-

nais para criarem e realizarem maquia-

gens de embelezamento para eventos

sociais, fotos, passarela, televisão e ci-

nema, valendo-se de técnicas e produtos

adequados, de conceitos de arte, moda,

estilo e beleza, visando a uma composi-

ção estética harmônica.

Com carga horária de 160 horas, o e-

gresso sai apto a propor soluções ade-

quadas e realizar os procedimentos ne-

cessários com segurança e confiança,

distinguindo os diversos cosméticos e e-

quipamentos disponíveis, para o desen-

volvimento de uma maquiagem que leve

em conta a harmonia do rosto com o to-

do.

Segundo o gerente do Senac Barre-

tos, Emerson Mello dos Santos, o pro-

fissional poderá atuar em salões de bele-

za, clínicas de estética, lojas de cosmé-

ticos ou projetos autônomos e em pro-

duções para passarela, fotografia, cine-

ma e TV.

"O mercado de trabalho atual, na área

de imagem pessoal e moda, vem se ex-

pandindo. O maquiador encontra lugar

hoje em diversos segmentos, antes me-

nos difundidos, como editorias e des-

files de moda, televisão, teatro e, inclu-

sive, no universo digital, além dos tradi-

cionais eventos sociais e profissionais.

O curso contribui para que o profissional

aja de forma empreendedora, liderando

projetos criativos e com qualidade técni-

ca, diferenciando-se no mercado com-

petitivo", explica Emerson.

Inscrições

A primeira turma do curso de Ma-

quiador inicia-se em 3 de fevereiro, com

aulas ministradas as terças e quartas-

feiras, das 13h30 às 17h30. Já a segun-

da turma inicia em 7 de fevereiro, mas as

aulas serão realizadas aos sábados, no

período da tarde, das 14 às 18 horas.

Dentre as vagas, 36 são totalmente

gratuitas por meio do Programa Senac

de Gratuidade. A missão do Senac São

Paulo é proporcionar o desenvolvimento

de pessoas, por meio de ações educa-

cionais que estimulem o exercício da

cidadania e a atuação profissional trans-

formadora e empreendedora, de forma a

contribuir para o bem-estar da socieda-

de. Para tanto, o programa contempla

pessoas com renda familiar per capita de

até dois salários mínimos federais e, pa-

ra participar, o candidato não pode ter

histórico de evasão ou reprovação por

faltas nos últimos dois anos como bol-

sista.

Para se inscrever, é só acessar o site

www.sp.senac.br/berretos, ou ir pes-

soalmente à unidade do Senac Barretos,

que fica na Avenida 21, nº. 087 – Centro.

Mais informações pelo telefone (17)

3312-3050.

Serviço:

Maquiador Turma A

Início: 3/2/15 | Término: 30/6/16

Aulas: terças e quartas-feiras, das 13h30

às 17h30

Turma B

Início: 7/2/15 | Término: 27/2/16

Aulas: aos sábados, das 8 às 12 horas

Unidade Senac Barretos

Endereço: Avenida 21, nº 087 – Centro

Informações: (17) 3312-3050

Inscrições: www.sp.senac.br/barretos

O homem foi contratado temporária-

mente em 3 de julho de 2008 para exer-

cer as funções de ajudante geral, cujas

atividades consistiam em limpar as gre-

lhas externas da caldeira e, nos interva-

los dessa operação, varrer o chão. O a-

cidente aconteceu três meses depois, no

dia 2 de outubro.

Segundo o processo, por determina-

ção do encarregado, o ajudante foi desi-

gnado para auxiliar o operador da caldei-

ra na limpeza do alimentador da referida

máquina. Foi a primeira vez que traba-

lhou nessa tarefa, sem qualquer treina-

mento ou orientação técnica de como

proceder. Ao limpar o segundo alimenta-

dor, teve “suas duas mãos amputadas,

com exceção do polegar da mão direita.

A empresa alegou que o funcionário

foi “convidado” a auxiliar o operador,

uma vez que este se encontrava sozinho.

O operador relatou que chegou a apre-

sentar os termos de segurança da má-

quina ao ajudante, lembrando que o grau

de perigo da máquina exigia o procedi-

mento de segurança a ser realizado.

Quando dirigiu-se ao quadro de energia,

que fica em um piso inferior, para desli-

ga-lo, ouviu os gritos do ajudante.

Em seu relato, o operador afirma ter

conhecimento que não era função do a-

judante fazer a limpeza daquela máqui-

na, pois ele era responsável por cuidar a-

penas da limpeza da base. Também sa-

bia que normalmente a limpeza da má-

quina é feita por duas pessoas, dois ope-

radores que ficam no mesmo turno, e

que os operadores são treinados em cur-

so e assistem palestras sobre segurança

do trabalho, no início da safra, no mo-

mento da admissão.

O juízo de primeira instância, Ismar

Cabral Menezes entendeu, por esse de-

poimento, que é totalmente impertinente

a afirmação da empresa de que no mo-

mento do acidente o reclamante estava

executando tarefas inerentes às suas

funções (serviços gerais). Menos ainda

de que o sinistro ocorreu por “ato inse-

guro” do empregado, resultando a culpa

concorrente da vítima.

A relatora do acórdão da 1ª Câmara,

desembargadora Thelma Helena Montei-

ro de Toledo Vieira, com o mesmo en-

tendimento da sentença, salientou que a

exposição do autor a situação de risco,

sem que fossem tomadas as devidas

precauções, caracteriza culpa, estando

correta a sentença que reconheceu a res-

ponsabilidade civil da reclamada.

A decisão não agradou à nenhuma

das partes. A empresa alegou a nulidade

do julgado por cerceamento de defesa

que, segundo ela, era a única pessoa que

realmente tinha conhecimento dos fatos

e cujo depoimento era pretendido para

demonstrar questões técnicas envolven-

do o local, atividades e exigências im-

postas ao trabalhador acerca da opera-

ção de ajudante de limpeza. Também

questionou a cumulação dos danos mo-

rais com os estéticos e negou sua res-

ponsabilidade pelo acidente de trabalho.

Contra a condenação de R$ 1 milhão

(sendo R$ 500 mil a título de danos mo-

rais e R$ 500 mil pelos danos estéticos),

a empresa pediu a redução para R$ 100

Trabalhador que perdeu as mãos deve receber indenização milionária de

usina de açúcar 1,5 milhão de indenização a um ajudante geral que teve as mãos

decepadas em um acidente de trabalho.

O valor refere-se a R$ 500 mil por danos morais, R$ 500 mil por danos estéticos, R$ 539 mil por danos materiais.

mil, e ainda se opôs à manutenção da tu-

tela antecipada que garante o tratamento

médico ao empregado acidentado.

Já o trabalhador pediu a majoração

do montante arbitrado, com a inclusão

do 13º salário no cálculo da indenização,

além dos gastos que serão suportados

pelo autor com a contratação de empre-

gados para auxiliá-lo nas atividades diá-

rias. Sua principal alegação é sobre a

condição socioeconômica da empresa,

capaz de suportar condenação em valo-

res mais expressivos que aqueles deferi-

dos. Ele considerou também a própria

incapacidade total e permanente para o

trabalho, em face das lesões causadas

pelo acidente.

No que se refere ao pedido do traba-

lhador, o acórdão reconheceu que não

podem ser acolhidas as alegações de a-

pelo do reclamante, porquanto a inclu-

são do 13º salário só é cabível no caso

do pensionamento e, conforme bem pro-

nunciou a origem, na apuração do valor

da indenização a ser paga de uma só vez

já está contemplada a hipótese de despe-

sas com auxiliares.

Do inconformismo do empregador, o

acórdão salientou que cabe ao juiz a con-

dução do processo, mediante a obser-

vância, dentre outros, do princípio da li-

vre apreciação da prova, insculpido no

artigo 131 do CPC, devendo ser indefe-

ridas diligências inúteis ao deslinde da

controvérsia, nos termos do artigo 765

do mesmo Código”. Quanto à cumulação

de danos morais com os estéticos, o a-

córdão buscou na doutrina do desem-

bargador Sebastião Geraldo de Oliveira,

adeixa espaço indiscutível para a inclu-

são do dano estético, conforme se apu-

rar no caso concreto” afirma que aci-

dentes de trabalho que acarretem algu-

ma deformação morfológica permanen-

te, gera o dano moral cumulado com o

dano estético, ou apenas o primeiro,

quando não ficar seqüela. A decisão tam-

bém foi baseada em jurisprudência do

STJ (Superior Tribunal de Justiça), sú-

mula 387 que diz ser lícita a cumulação

de dano estético e dano moral.

Quanto aos valores arbitrados, o a-

córdão observou que “a indenização pelo

dano moral e estético, dada sua peculiar

natureza, não pode ser ‘quantificada’”.

Porém, salientou que “é inegável que o

reclamante sofreu abalo ao seu patrimô-

nio subjetivo, que abrange direitos do

trabalhador constitucionalmente prote-

gidos (art. 5º, X, da Constituição da Re-

pública)”, e concluiu que tendo em vista

o porte econômico da reclamada, consi-

derou “correto o valor arbitrado na ori-

gem”.

O valor de R$ 538.837,80, referente à

indenização por danos morais foi calcu-

lada com base no último salário do tra-

balhador, e a expectativa de vida média

do brasileiro (72 anos), abrangendo o

pedido de perdas e danos, lucros ces-

santes e despesas com auxiliares. O va-

lor não foi considerado excessivo ou que

possa configurar enriquecimento ilícito

do trabalhador. O colegiado da 1ª Câmara manteve os

valores arbitrados pela 1ª Vara do Trabalho

de Jaboticabal. Publicado por Dr Sergio Angelotto Junior